Enciclopédia de João 15:1-27
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Livros
- Caminho, Verdade e Vida
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Palavras de Vida Eterna
- Fonte Viva
- Pão Nosso
- Segue-me
- Doutrina de Luz
- A Caminho da luz
- Convivência
- Deus Conosco
- Entrevistas
- Harmonização
- Leis de Amor
- Mediunidade E Sintonia
- Novo Mundo
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos
- Paulo e Estêvão
- Cinquenta Anos Depois
- Vinha de Luz
- Livro da Esperança
- No Rumo da Felicidade
- Leis Morais da Vida
- Na Seara do Mestre
- Nas Pegadas do Mestre
- Luz Imperecível
- O Evangelho por Dentro
- Religião Cósmica
- As Chaves do Reino
- Educandário de Luz
- Através do Tempo
- Cartas do Coração
- Chico Xavier Pede Licença
- Doutrina e Vida
- Falando a Terra
- Novos Horizontes
- Palavras Sublimes
- Passos da Vida
- Registros Imortais
- Seguindo Juntos
- Relicário de Luz
- O Caminho do Reino
- Missionários da Luz
- Nosso Lar
- No mundo maior
- Os mensageiros
- Bezerra, Chico e Você
- Caderno de mensagens
- Doutrina-escola
- Chico Xavier - Mandato de Amor
- Evangelho em Casa (Novo Projeto)
- Amizade
- Histórias e Anotações [FEB]
- Mentores e Seareiros
- Vida e Caminho
- Excursão de Paz
- Na Hora do Testemunho
- Evangelho de Chico Xavier, O
- Palco Iluminado
- Pinga-Fogo
- Sementeira de Paz
- Trovas do Coração
- Luz do Mundo
- Trigo de Deus
- Boa Nova
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Sabedoria do Evangelho - Volume 2
- Sabedoria do Evangelho - Volume 6
- Sabedoria do Evangelho - Volume 8
- Sabedoria do Evangelho - Volume 1
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Caminhos do Amor, Os
- Chico no Monte Carmelo
- Comentários Bíblicos
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- Dicionário
- Strongs
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas da Bíblia Haroldo
- Notas LTT
- Mapas Históricos
- Livros
- Caminho, Verdade e Vida
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Palavras de Vida Eterna
- Fonte Viva
- Pão Nosso
- Segue-me
- Doutrina de Luz
- A Caminho da luz
- Convivência
- Deus Conosco
- Entrevistas
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- Dicionário
- Strongs
Perícope
jo 15: 1
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | EU SOU a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. |
| TB | Eu sou a verdadeira videira, e meu Pai é o viticultor. |
| BGB | Ἐγώ εἰμι ἡ ἄμπελος ἡ ἀληθινή, καὶ ὁ πατήρ μου ὁ γεωργός ἐστιν· |
| HD | Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. |
| BKJ | Eu sou a videira verdadeira, e o meu Pai é o lavrador. |
| LTT | |
| BJ2 | Eu sou a verdadeira videira |
| VULG |
jo 15: 2
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. |
| TB | Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e toda vara que dá fruto, ele a limpa, para que o dê mais abundante. |
| BGB | πᾶν κλῆμα ἐν ἐμοὶ μὴ φέρον καρπὸν αἴρει αὐτό, καὶ πᾶν τὸ καρπὸν φέρον καθαίρει αὐτὸ ἵνα ⸂καρπὸν πλείονα⸃ φέρῃ. |
| HD | Todo ramo em mim que não produz fruto, {ele} o tira; e todo aquele que produz fruto, {ele} o limpa, para que produza mais fruto. |
| BKJ | Todo ramo em mim que não dá fruto, ele tira, e todo ramo que carrega fruto, ele limpa, para que possa trazer mais fruto. |
| LTT | |
| BJ2 | Todo ramo em mim que não produz fruto |
| VULG | Omnem palmitem in me non ferentem fructum, tollet eum, et omnem qui fert fructum, purgabit eum, ut fructum plus afferat. |
jo 15: 3
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. |
| TB | Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado; |
| BGB | ἤδη ὑμεῖς καθαροί ἐστε διὰ τὸν λόγον ὃν λελάληκα ὑμῖν· |
| HD | Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado. |
| BKJ | Agora vós estais limpos pela palavra que eu vos disse. |
| LTT | |
| BJ2 | Vós já estais puros, |
| VULG | Jam vos mundi estis propter sermonem quem locutus sum vobis. |
jo 15: 4
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Estai em mim, e eu em vós: como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. |
| TB | permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como a vara não pode dar fruto de si mesma, se não permanecer na videira, assim nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. |
| BGB | μείνατε ἐν ἐμοί, κἀγὼ ἐν ὑμῖν. καθὼς τὸ κλῆμα οὐ δύναται καρπὸν φέρειν ἀφ’ ἑαυτοῦ ἐὰν μὴ ⸀μένῃ ἐν τῇ ἀμπέλῳ, οὕτως οὐδὲ ὑμεῖς ἐὰν μὴ ἐν ἐμοὶ ⸀μένητε. |
| HD | Permanecei em mim, e eu {permanecerei} em vós. Assim como o ramo não pode produzir fruto de si mesmo, se não permanece na videira, assim {também} nenhum de vós, se não permanecerdes em mim. |
| BKJ | Permanecei em mim, e eu em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, a não ser que permaneça na videira, assim também vós não podeis, a não ser que permaneçais em mim. |
| LTT | |
| BJ2 | Permanecei em mim, como eu em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanece na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim. |
| VULG | Manete in me, et ego in vobis. Sicut palmes non potest ferre fructum a semetipso, nisi manserit in vite, sic nec vos, nisi in me manseritis. |
jo 15: 5
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Eu sou a videira, vós as varas: quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. |
| TB | Eu sou a videira; vós sois as varas. Aquele que permanece em mim e no qual eu permaneço dá muito fruto, pois sem mim nada podeis fazer. |
| BGB | ἐγώ εἰμι ἡ ἄμπελος, ὑμεῖς τὰ κλήματα. ὁ μένων ἐν ἐμοὶ κἀγὼ ἐν αὐτῷ οὗτος φέρει καρπὸν πολύν, ὅτι χωρὶς ἐμοῦ οὐ δύνασθε ποιεῖν οὐδέν. |
| HD | Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto, porque sem mim não pode produzir nada. |
| BKJ | Eu sou a videira, vós sois os ramos; quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. |
| LTT | |
| BJ2 | Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim e eu nele produz muito fruto; porque, sem mim, nada podeis fazer. |
| VULG | Ego sum vitis, vos palmites : qui manet in me, et ego in eo, hic fert fructum multum, quia sine me nihil potestis facere. |
jo 15: 6
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. |
| TB | Se alguém não permanecer em mim, é lançado fora, como a vara, e seca-se; semelhantes varas são ajuntadas, lançadas no fogo e elas ardem. |
| BGB | ἐὰν μή τις ⸀μένῃ ἐν ἐμοί, ἐβλήθη ἔξω ὡς τὸ κλῆμα καὶ ἐξηράνθη, καὶ συνάγουσιν αὐτὰ καὶ εἰς τὸ πῦρ βάλλουσιν καὶ καίεται. |
| HD | Se alguém não permanece em mim, é lançado fora como o ramo: seca, recolhem-no, lançam-no no fogo e {ele} queima. |
| BKJ | Se alguém não permanece em mim, ele é lançado fora como um ramo, e murcha; e homens os recolhem, e os lançam no fogo, e eles são queimados. |
| LTT | |
| BJ2 | Se alguém não permanece em mim é lançado fora, como o ramo, e seca; tais ramos são recolhidos, lançados ao fogo e se queimam. |
| VULG | Si quis in me non manserit, mittetur foras sicut palmes, et arescet, et colligent eum, et in ignem mittent, et ardet. |
jo 15: 7
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. |
| TB | Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e ser-vos-á feito. |
| BGB | ἐὰν μείνητε ἐν ἐμοὶ καὶ τὰ ῥήματά μου ἐν ὑμῖν μείνῃ, ὃ ἐὰν θέλητε ⸀αἰτήσασθε καὶ γενήσεται ὑμῖν· |
| HD | Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos acontecerá. |
| BKJ | Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. |
| LTT | |
| BJ2 | Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vós o tereis. |
| VULG | Si manseritis in me, et verba mea in vobis manserint, quodcumque volueritis petetis, et fiet vobis. |
jo 15: 8
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. |
| TB | Nisso é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos. |
| BGB | ἐν τούτῳ ἐδοξάσθη ὁ πατήρ μου ἵνα καρπὸν πολὺν φέρητε καὶ ⸀γένησθε ἐμοὶ μαθηταί. |
| HD | Nisto foi glorificado meu Pai, para que estejais produzindo muito fruto e vos torneis meus discípulos. |
| BKJ | Nisto é glorificado o meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. |
| LTT | |
| BJ2 | Meu Pai é glorificado quando produzis muito fruto e vos tornais meus discípulos. |
| VULG | In hoc clarificatus est Pater meus, ut fructum plurimum afferatis, et efficiamini mei discipuli. |
jo 15: 9
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. |
| TB | Como o Pai me amou, assim também eu vos amei; permanecei no meu amor. |
| BGB | καθὼς ἠγάπησέν με ὁ πατήρ, κἀγὼ ⸂ὑμᾶς ἠγάπησα⸃, μείνατε ἐν τῇ ἀγάπῃ τῇ ἐμῇ. |
| HD | Assim como o Pai me amou, eu também vos amei. Permanecei no meu amor. |
| BKJ | Como o Pai me amou, assim também eu vos amei; permanecei no meu amor. |
| LTT | |
| BJ2 | Assim como o Pai me amou também eu vos amei. Permanecei em meu amor. |
| VULG |
jo 15: 10
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. |
| TB | Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. |
| BGB | ἐὰν τὰς ἐντολάς μου τηρήσητε, μενεῖτε ἐν τῇ ἀγάπῃ μου, καθὼς ἐγὼ ⸂τὰς ἐντολὰς τοῦ πατρός μου⸃ τετήρηκα καὶ μένω αὐτοῦ ἐν τῇ ἀγάπῃ. |
| HD | Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho observado os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. |
| BKJ | Se vós guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. |
| LTT | |
| BJ2 | Se observais meus mandamentos, permanecereis no meu amor, como eu guardei os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. |
| VULG | Si præcepta mea servaveritis, manebitis in dilectione mea, sicut et ego Patris mei præcepta servavi, et maneo in ejus dilectione. |
jo 15: 11
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo. |
| TB | Eu vos tenho dito essas coisas a fim de que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo. |
| BGB | ταῦτα λελάληκα ὑμῖν ἵνα ἡ χαρὰ ἡ ἐμὴ ἐν ὑμῖν ⸀ᾖ καὶ ἡ χαρὰ ὑμῶν πληρωθῇ. |
| HD | Tenho-vos falado essas {coisas} para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria se cumpra. |
| BKJ | Estas coisas vos tenho dito para que a minha alegria permaneça em vós, e para que a vossa alegria seja completa. |
| LTT | |
| BJ2 | Eu vos digo isso para que a minha alegria |
| VULG | Hæc locutus sum vobis : ut gaudium meum in vobis sit, et gaudium vestrum impleatur. |
jo 15: 12
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. |
| TB | Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei. |
| BGB | Αὕτη ἐστὶν ἡ ἐντολὴ ἡ ἐμὴ ἵνα ἀγαπᾶτε ἀλλήλους καθὼς ἠγάπησα ὑμᾶς· |
| HD | Este é o meu mandamento: Que ameis uns aos outros como {eu} vos amei. |
| BKJ | Este é meu mandamento: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. |
| LTT | |
| BJ2 | Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. |
| VULG | Hoc est præceptum meum, ut diligatis invicem, sicut dilexi vos. |
jo 15: 13
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. |
| TB | Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. |
| BGB | μείζονα ταύτης ἀγάπην οὐδεὶς ἔχει, ἵνα τις τὴν ψυχὴν αὐτοῦ θῇ ὑπὲρ τῶν φίλων αὐτοῦ. |
| HD | Ninguém tem maior amor do que este: ter alguém entregado sua vida por amor. |
| BKJ | Ninguém tem maior amor do que este, de algum homem entregar a sua vida pelos seus amigos. |
| LTT | |
| BJ2 | Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. |
| VULG | Majorem hac dilectionem nemo habet, ut animam suam ponat quis pro amicis suis. |
jo 15: 14
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. |
| TB | Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando. |
| BGB | ὑμεῖς φίλοι μού ἐστε ἐὰν ποιῆτε ⸀ἃ ἐγὼ ἐντέλλομαι ὑμῖν. |
| HD | Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos ordeno. |
| BKJ | Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. |
| LTT | |
| BJ2 | Vós sois meus amigos, se praticais o que vos mando. |
| VULG | Vos amici mei estis, si feceritis quæ ego præcipio vobis. |
jo 15: 15
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. |
| TB | Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque vos revelei tudo quanto ouvi de meu Pai. |
| BGB | οὐκέτι ⸂λέγω ὑμᾶς⸃ δούλους, ὅτι ὁ δοῦλος οὐκ οἶδεν τί ποιεῖ αὐτοῦ ὁ κύριος· ὑμᾶς δὲ εἴρηκα φίλους, ὅτι πάντα ἃ ἤκουσα παρὰ τοῦ πατρός μου ἐγνώρισα ὑμῖν. |
| HD | Não mais vos chamo de servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. {Eu} vos tenho chamado de amigos, porque todas {as coisas} que ouvi junto do meu Pai vos dei a conhecer. |
| BKJ | Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas eu tenho-vos chamado amigos, porque todas as coisas que eu ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. |
| LTT | |
| BJ2 | Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que seu senhor faz; mas eu vos chamo amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu vos dei a conhecer. |
| VULG | Jam non dicam vos servos : quia servus nescit quid faciat dominus ejus. Vos autem dixi amicos : quia omnia quæcumque audivi a Patre meo, nota feci vobis. |
jo 15: 16
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. |
| TB | Vós não me escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai, em meu nome, ele vo-lo conceda. |
| BGB | οὐχ ὑμεῖς με ἐξελέξασθε, ἀλλ’ ἐγὼ ἐξελεξάμην ὑμᾶς, καὶ ἔθηκα ὑμᾶς ἵνα ὑμεῖς ὑπάγητε καὶ καρπὸν φέρητε καὶ ὁ καρπὸς ὑμῶν μένῃ, ἵνα ὅ τι ἂν αἰτήσητε τὸν πατέρα ἐν τῷ ὀνόματί μου δῷ ὑμῖν. |
| HD | Vós não me escolhestes, mas eu vos escolhi; e vos constituí para que partais e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que aquilo que pedirdes ao Pai, em meu nome, {ele} vos dê. |
| BKJ | Não fostes vós que me escolhestes, mas eu escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis fruto, e para que o vosso fruto permaneça; para que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos dê. |
| LTT | |
| BJ2 | Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e produzirdes fruto e para que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome ele vos dê. |
| VULG | Non vos me elegistis, sed ego elegi vos, et posui vos ut eatis, et fructum afferatis, et fructus vester maneat : ut quodcumque petieritis Patrem in nomine meo, det vobis. |
jo 15: 17
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros. |
| TB | Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros. |
| BGB | ταῦτα ἐντέλλομαι ὑμῖν ἵνα ἀγαπᾶτε ἀλλήλους. |
| HD | Essas {coisas} ordeno a vós: que vos ameis uns aos outros. |
| BKJ | Estas coisas vos mando, que vos ameis uns aos outros. |
| LTT | |
| BJ2 | Isto vos mando: amai-vos uns aos outros. |
| VULG | Hæc mando vobis : ut diligatis invicem. |
jo 15: 18
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim. |
| TB | Se o mundo vos aborrece, sabei que primeiro do que a vós me tem aborrecido a mim. |
| BGB | Εἰ ὁ κόσμος ὑμᾶς μισεῖ, γινώσκετε ὅτι ἐμὲ πρῶτον ⸀ὑμῶν μεμίσηκεν. |
| HD | Se o mundo vos odeia, sabei que odiou a mim antes do que vós. |
| BKJ | Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou antes de odiar a vós. |
| LTT | |
| BJ2 | Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro, me odiou a mim. |
| VULG |
jo 15: 19
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos aborrece. |
| TB | Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, como não sois do mundo, antes, vos escolhi eu do mundo, por isso é que o mundo vos aborrece. |
| BGB | εἰ ἐκ τοῦ κόσμου ἦτε, ὁ κόσμος ἂν τὸ ἴδιον ἐφίλει· ὅτι δὲ ἐκ τοῦ κόσμου οὐκ ἐστέ, ἀλλ’ ἐγὼ ἐξελεξάμην ὑμᾶς ἐκ τοῦ κόσμου, διὰ τοῦτο μισεῖ ὑμᾶς ὁ κόσμος. |
| HD | Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que lhe é próprio; mas, porque não sois do mundo – ao contrário, eu vos escolhi do mundo –o mundo, por causa disso, vos odeia. |
| BKJ | Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. |
| LTT | |
| BJ2 | Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo e minha escolha vos separou do mundo, o mundo, por isso, vos odeia. |
| VULG | Si de mundo fuissetis, mundus quod suum erat diligeret : quia vero de mundo non estis, sed ego elegi vos de mundo, propterea odit vos mundus. |
jo 15: 20
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardarem a minha palavra, também guardarão a vossa. |
| TB | Lembrai-vos das palavras que eu vos disse: o servo não é maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também vos hão de perseguir a vós; se guardaram as minhas palavras, também hão de guardar as vossas. |
| BGB | μνημονεύετε τοῦ λόγου οὗ ἐγὼ εἶπον ὑμῖν· Οὐκ ἔστιν δοῦλος μείζων τοῦ κυρίου αὐτοῦ· εἰ ἐμὲ ἐδίωξαν, καὶ ὑμᾶς διώξουσιν· εἰ τὸν λόγον μου ἐτήρησαν, καὶ τὸν ὑμέτερον τηρήσουσιν. |
| HD | Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: O servo não é maior do que seu senhor. Se me perseguiram, também perseguirão a vós; se {eles} observarem a minha palavra, também observarão a vossa. |
| BKJ | Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: O servo não é maior do que o seu senhor. Se eles perseguiram a mim, também perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. |
| LTT | |
| BJ2 | Lembrai-vos da palavra que vos disse: O servo não é maior que seu senhor. Se eles me perseguiram, também vos perseguirão; se guardaram minha palavra, também guardarão a vossa. |
| VULG | Mementote sermonis mei, quem ego dixi vobis : non est servus major domino suo. Si me persecuti sunt, et vos persequentur ; si sermonem meum servaverunt, et vestrum servabunt. |
jo 15: 21
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome; porque não conhecem aquele que me enviou. |
| TB | Mas todas essas coisas vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. |
| BGB | ἀλλὰ ταῦτα πάντα ποιήσουσιν ⸂εἰς ὑμᾶς⸃ διὰ τὸ ὄνομά μου, ὅτι οὐκ οἴδασιν τὸν πέμψαντά με. |
| HD | Mas {eles} vos farão todas essas {coisas} por causa do meu nome, porque não sabem quem me enviou. |
| BKJ | Mas todas essas coisas vos farão por causa do meu nome, porque eles não conhecem aquele que me enviou. |
| LTT | |
| BJ2 | Mas tudo isso eles farão contra vós, por causa do meu nome, porque não conhecem quem me enviou. |
| VULG | Sed hæc omnia facient vobis propter nomen meum : quia nesciunt eum qui misit me. |
jo 15: 22
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado. |
| TB | Se eu não viera e não lhes falara, não teriam eles cometido pecado; agora, porém, não têm desculpa do seu pecado. |
| BGB | εἰ μὴ ἦλθον καὶ ἐλάλησα αὐτοῖς, ἁμαρτίαν οὐκ ⸀εἴχοσαν· νῦν δὲ πρόφασιν οὐκ ἔχουσιν περὶ τῆς ἁμαρτίας αὐτῶν. |
| HD | Se {eu} não tivesse vindo, nem tivesse vos falado, {eles} não teriam pecado. Agora, porém, {eles} não têm desculpa quanto ao pecado deles. |
| BKJ | Se eu não viera e nem lhes houvera falado, eles não teriam pecado; mas agora não têm capa para o seu pecado. |
| LTT | |
| BJ2 | Se eu não tivesse vindo e não lhes tivesse falado, não seriam culpados de pecado;mas agora não têm desculpa para o seu pecado. |
| VULG | Si non venissem, et locutus fuissem eis, peccatum non haberent : nunc autem excusationem non habent de peccato suo. |
jo 15: 23
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Aquele que me aborrece, aborrece também a meu Pai. |
| TB | Aquele que me aborrece aborrece também a meu Pai. |
| BGB | ὁ ἐμὲ μισῶν καὶ τὸν πατέρα μου μισεῖ. |
| HD | Quem me odeia, também odeia meu Pai. |
| BKJ | Aquele que me odeia, também odeia ao meu Pai. |
| LTT | |
| BJ2 | Quem me odeia, odeia também meu Pai. |
| VULG | Qui me odit, et Patrem meum odit. |
jo 15: 24
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Se eu entre eles não fizesse tais obras, quais nenhum outro têm feito, não teriam pecado; mas agora, viram-nas e me aborreceram a mim e a meu Pai. |
| TB | Se eu não tivesse feito entre eles tais obras, quais nenhum outro fez, não teriam cometido pecado; mas agora não somente têm eles visto, mas também aborrecido tanto a mim como a meu Pai. |
| BGB | εἰ τὰ ἔργα μὴ ἐποίησα ἐν αὐτοῖς ἃ οὐδεὶς ἄλλος ⸀ἐποίησεν, ἁμαρτίαν οὐκ ⸀εἴχοσαν· νῦν δὲ καὶ ἑωράκασιν καὶ μεμισήκασιν καὶ ἐμὲ καὶ τὸν πατέρα μου. |
| HD | Se {eu} não tivesse realizado as obras entre eles – as quais nenhum outro realizou – não teriam pecado. Agora, porém, tanto contemplaram quanto odiaram a mim e a meu Pai. |
| BKJ | Se entre eles eu não tivesse feito tais obras, as quais nenhum outro homem fez, eles não teriam pecado. Mas agora, tanto viram quanto odiaram, tanto a mim como ao meu Pai. |
| LTT | |
| BJ2 | Se eu não tivesse feito entre eles as obras que nenhum outro fez, não seriam culpados de pecado; mas eles viram e nos odeiam, a mim e ao Pai. |
| VULG | Si opera non fecissem in eis quæ nemo alius fecit, peccatum non haberent : nunc autem et viderunt, et oderunt et me, et Patrem meum. |
jo 15: 25
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Mas é para que se cumpra a palavra que está escrita na sua lei: Aborreceram-me sem causa. |
| TB | Mas isso é para que se cumpra a palavra que está escrita na sua Lei: Eles me aborreceram sem motivo. |
| BGB | ἀλλ’ ἵνα πληρωθῇ ὁ λόγος ὁ ⸂ἐν τῷ νόμῳ αὐτῶν γεγραμμένος⸃ ὅτι Ἐμίσησάν με δωρεάν. |
| HD | Mas é para que se cumpra o que está escrito na Lei deles: Odiaram-me gratuitamente. |
| BKJ | Mas isso aconteceu para que se cumpra a palavra que está escrita na sua lei: Eles me odiaram sem motivo. |
| LTT | |
| BJ2 | Mas é para que se cumpra a palavra escrita na sua Lei: Odiaram-me sem motivo. |
| VULG | Sed ut adimpleatur sermo, qui in lege eorum scriptus est : Quia odio habuerunt me gratis. |
jo 15: 26
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. |
| TB | Quando, porém, vier o Paráclito, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que procede do Pai, este dará testemunho de mim; |
| BGB | ⸀Ὅταν ἔλθῃ ὁ παράκλητος ὃν ἐγὼ πέμψω ὑμῖν παρὰ τοῦ πατρός, τὸ πνεῦμα τῆς ἀληθείας ὃ παρὰ τοῦ πατρὸς ἐκπορεύεται, ἐκεῖνος μαρτυρήσει περὶ ἐμοῦ· |
| HD | Quando vier o Paracleto , que eu vos enviarei da parte do Pai, o espírito da Verdade, que procede do Pai, esse testemunhará a meu respeito. |
| BKJ | Mas, quando vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim; |
| LTT | |
| BJ2 | Quando vier o Paráclito, que vos enviarei de junto do Pai, |
| VULG | Cum autem venerit Paraclitus, quem ego mittam vobis a Patre, Spiritum veritatis, qui a Patre procedit, ille testimonium perhibebit de me ; |
jo 15: 27
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio. |
| TB | e vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio. |
| BGB | καὶ ὑμεῖς δὲ μαρτυρεῖτε, ὅτι ἀπ’ ἀρχῆς μετ’ ἐμοῦ ἐστε. |
| HD | Testemunhai também vós, porque estais comigo desde o princípio. |
| BKJ | e vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio. |
| LTT | |
| BJ2 | E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio. |
| VULG | et vos testimonium perhibebitis, quia ab initio mecum estis. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 15:1
Referências Cruzadas
| Gênesis 49:10 | O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos. |
| Salmos 80:8 | Trouxeste uma vinha do Egito; lançaste fora as nações e a plantaste. |
| Cântico dos Cânticos 7:12 | Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se se abre a flor, se já brotam as romeiras; ali te darei o meu grande amor. |
| Cântico dos Cânticos 8:11 | Teve Salomão uma vinha em Baal-Hamom; entregou essa vinha a uns guardas; e cada um lhe trazia pelo seu fruto mil peças de prata. |
| Isaías 4:2 | Naquele dia, o Renovo do Senhor será cheio de beleza e de glória; e o fruto da terra, excelente e formoso para os que escaparem de Israel. |
| Isaías 5:1 | Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha em um outeiro fértil. |
| Isaías 27:2 | Naquele dia, haverá uma vinha de vinho tinto; cantai-lhe. |
| Isaías 60:21 | E todos os do teu povo serão justos, para sempre herdarão a terra; serão renovos por mim plantados, obra das minhas mãos, para que eu seja glorificado. |
| Isaías 61:3 | a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado. |
| Jeremias 2:21 | Eu mesmo te plantei como vide excelente, uma semente inteiramente fiel; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada, de vide estranha? |
| Jeremias 12:10 | Muitos pastores destruíram a minha vinha, pisaram o meu campo e tornaram em desolado deserto o meu campo desejado. |
| Ezequiel 15:2 | Filho do homem, que mais é a madeira da videira que qualquer outro, o sarmento que está entre as árvores do bosque? |
| Oséias 10:1 | Israel é uma vide frondosa; dá fruto para si mesmo; conforme a abundância do seu fruto, assim multiplicou os altares; conforme a bondade da terra, assim fizeram boas estátuas. |
| Zacarias 3:8 | Ouve, pois, Josué, sumo sacerdote, tu e os teus companheiros que se assentam diante de ti, porque são homens portentosos; eis que eu farei vir o meu servo, o Renovo. |
| Mateus 20:1 | |
| Mateus 21:33 | |
| Marcos 12:1 | E começou a falar-lhes por parábolas: |
| Lucas 13:6 | E dizia esta parábola: |
| João 1:9 | Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo, |
| João 1:17 | Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. |
| João 6:32 | Disse-lhes, pois, Jesus: |
| João 6:55 | |
| I Coríntios 3:9 | Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. |
| I João 2:8 | Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia. |
| Jó 17:9 | E o justo seguirá o seu caminho firmemente, e o puro de mãos irá crescendo em força. |
| Salmos 51:7 | Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. |
| Provérbios 4:18 | Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. |
| Isaías 27:9 | Por isso, se expiará a iniquidade de Jacó, e este será todo o fruto de se haver tirado o seu pecado; quando ele fizer a todas as pedras do altar como pedras de cal feitas em pedaços, os bosques e as imagens do sol não poderão ficar em pé. |
| Isaías 29:19 | E os mansos terão regozijo sobre regozijo no Senhor; e os necessitados entre os homens se alegrarão no Santo de Israel. |
| Oséias 6:3 | Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra. |
| Malaquias 3:3 | E assentar-se-á, afinando e purificando a prata; e purificará os filhos de Levi e os afinará como ouro e como prata; então, ao Senhor trarão ofertas em justiça. |
| Mateus 3:10 | E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo. |
| Mateus 3:12 | Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará. |
| Mateus 13:12 | |
| Mateus 13:33 | Outra parábola lhes disse: |
| Mateus 15:13 | Ele, porém, respondendo, disse: |
| Mateus 21:19 | E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: |
| Lucas 8:13 | |
| Lucas 13:7 | |
| João 15:8 | |
| João 15:16 | |
| João 17:12 | |
| Romanos 5:3 | E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência; |
| Romanos 8:28 | E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto. |
| I Coríntios 13:1 | Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. |
| II Coríntios 4:17 | Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente, |
| Gálatas 5:22 | Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. |
| Filipenses 1:9 | E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento. |
| Colossenses 1:5 | por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já, antes, ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, |
| I Tessalonicenses 5:23 | E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. |
| Tito 2:14 | o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. |
| Hebreus 6:7 | Porque a terra que embebe a chuva que muitas vezes cai sobre ela e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada recebe a bênção de Deus; |
| Hebreus 12:10 | Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. |
| Hebreus 12:15 | tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. |
| I João 2:19 | Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós. |
| Apocalipse 3:19 |
| João 13:10 | Disse-lhe Jesus: |
| João 17:17 | |
| Efésios 5:26 | para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, |
| I Pedro 1:22 | Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro; |
| Cântico dos Cânticos 8:5 | Quem é esta que sobe do deserto e vem encostada tão aprazivelmente ao seu amado? Debaixo de uma macieira te despertei, ali esteve tua mãe com dores; ali esteve com dores aquela que te deu à luz. |
| Isaías 27:10 | Porque a cidade forte está solitária, uma habitação rejeitada e abandonada como um deserto; ali, pastarão os bezerros, e ali se deitarão, e devorarão os seus ramos. |
| Ezequiel 15:2 | Filho do homem, que mais é a madeira da videira que qualquer outro, o sarmento que está entre as árvores do bosque? |
| Oséias 14:8 | Efraim dirá: Que mais tenho eu com os ídolos? Eu o tenho ouvido e isso considerarei; eu sou como a faia verde; de mim é achado o teu fruto. |
| Lucas 8:15 | |
| João 6:56 | |
| João 6:68 | Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna, |
| João 8:31 | Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: |
| João 14:20 | |
| João 15:5 | |
| João 17:23 | |
| Atos 11:23 | o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor. |
| Atos 14:22 | confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus. |
| Romanos 8:9 | Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. |
| II Coríntios 12:8 | Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim. |
| II Coríntios 13:5 | Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis, quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados. |
| Gálatas 2:20 | Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. |
| Efésios 3:17 | para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, |
| Filipenses 1:11 | cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. |
| Colossenses 1:23 | se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro. |
| Colossenses 1:27 | aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória; |
| Colossenses 2:6 | Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, |
| I Tessalonicenses 3:5 | Portanto, não podendo eu também esperar mais, mandei-o saber da vossa fé, temendo que o tentador vos tentasse, e o nosso trabalho viesse a ser inútil. |
| Hebreus 10:39 | Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que creem para a conservação da alma. |
| I João 2:6 | Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou. |
| I João 2:24 | Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai. |
| II João 1:9 | Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho. |
| Judas 1:20 | Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, |
| Provérbios 11:30 | O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é. |
| Oséias 4:8 | Alimentam-se do pecado do meu povo e da maldade dele têm desejo ardente. |
| Lucas 13:6 | E dizia esta parábola: |
| João 5:19 | Mas Jesus respondeu e disse-lhes: |
| João 9:33 | Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer. |
| João 12:24 | |
| João 15:16 | |
| Atos 4:12 | E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. |
| Romanos 6:22 | Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. |
| Romanos 7:4 | Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus. |
| Romanos 12:5 | assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. |
| I Coríntios 10:16 | Porventura, o cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo? |
| I Coríntios 12:12 | Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. |
| I Coríntios 12:27 | Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular. |
| II Coríntios 9:10 | Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; |
| II Coríntios 13:8 | Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade. |
| Gálatas 5:22 | Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. |
| Efésios 5:9 | (porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade), |
| Filipenses 1:11 | cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. |
| Filipenses 4:13 | Posso todas as coisas naquele que me fortalece. |
| Filipenses 4:17 | Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta. |
| Colossenses 1:6 | que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade; |
| Colossenses 1:10 | para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; |
| Tiago 1:17 | Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação. |
| I Pedro 2:4 | E, chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, |
| II Pedro 1:2 | graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor. |
| II Pedro 3:18 | antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém! |
| Jó 15:30 | Não escapará das trevas; a chama do fogo secará os seus renovos e, ao assopro da boca de Deus, desaparecerá. |
| Salmos 80:15 | e a videira que a tua destra plantou, e o sarmento que fortificaste para ti! |
| Isaías 14:19 | Mas tu és lançado da tua sepultura, como um renovo abominável, como uma veste de mortos atravessados à espada, como os que descem ao covil de pedras, como corpo morto e pisado. |
| Isaías 27:10 | Porque a cidade forte está solitária, uma habitação rejeitada e abandonada como um deserto; ali, pastarão os bezerros, e ali se deitarão, e devorarão os seus ramos. |
| Ezequiel 15:3 | Toma-se dele madeira, para fazer alguma obra? Ou toma-se dele alguma estaca, para se pendurar algum traste? |
| Ezequiel 17:9 | Dize: Assim diz o Senhor Jeová: Ela prosperará? Não lhe arrancará ele as suas raízes e não cortará o seu fruto, para que se seque? Em todas as folhas de seus renovos se secará; e, não com braço grande, nem com muita gente, será arrancada pelas suas raízes. |
| Ezequiel 19:12 | Mas foi arrancada com furor, foi abatida até à terra, e o vento oriental secou o seu fruto; quebraram-se e secaram-se as suas fortes varas, e o fogo as consumiu. |
| Mateus 3:10 | E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo. |
| Mateus 7:19 | |
| Mateus 13:41 | |
| Mateus 27:5 | E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar. |
| João 15:2 | |
| Hebreus 6:7 | Porque a terra que embebe a chuva que muitas vezes cai sobre ela e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada recebe a bênção de Deus; |
| Hebreus 10:27 | mas uma certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. |
| II Pedro 2:20 | Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. |
| I João 2:19 | Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós. |
| Judas 1:12 | Estes são manchas em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; |
| Apocalipse 20:15 | E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. |
| Apocalipse 21:8 | Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte. |
| Deuteronômio 6:6 | E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; |
| Jó 22:26 | Porque, então, te deleitarás no Todo-Poderoso e levantarás o teu rosto para Deus. |
| Jó 23:12 | Do preceito de seus lábios nunca me apartei e as palavras da sua boca prezei mais do que o meu alimento. |
| Salmos 37:4 | Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração. |
| Salmos 119:11 | Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. |
| Provérbios 4:4 | E ele ensinava-me e dizia-me: Retenha as minhas palavras o teu coração; guarda os meus mandamentos e vive. |
| Provérbios 10:24 | O temor do ímpio virá sobre ele, mas o desejo dos justos Deus o cumprirá. |
| Isaías 58:8 | Então, romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda. |
| Jeremias 15:16 | Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome me chamo, ó Senhor, Deus dos Exércitos. |
| Mateus 7:7 | |
| João 8:37 | |
| João 14:13 | |
| João 15:16 | |
| João 16:23 | |
| Gálatas 4:2 | Mas está debaixo de tutores e curadores até ao tempo determinado pelo pai. |
| Gálatas 5:16 | Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. |
| Colossenses 3:16 | A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração. |
| I João 2:14 | Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno. |
| I João 2:27 | E a unção que vós recebestes dele fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis. |
| I João 3:22 | e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista. |
| I João 5:14 | E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. |
| II João 1:1 | O ancião à senhora eleita e a seus filhos, aos quais amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade, |
| Salmos 92:12 | O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. |
| Isaías 60:21 | E todos os do teu povo serão justos, para sempre herdarão a terra; serão renovos por mim plantados, obra das minhas mãos, para que eu seja glorificado. |
| Isaías 61:3 | a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado. |
| Ageu 1:8 | Subi o monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei e eu serei glorificado, diz o Senhor. |
| Mateus 5:16 | |
| Mateus 5:44 | |
| Lucas 6:35 | |
| João 8:31 | Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: |
| João 13:35 | |
| João 15:5 | |
| I Coríntios 6:20 | Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. |
| I Coríntios 10:31 | Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus. |
| II Coríntios 9:10 | Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; |
| Filipenses 1:11 | cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. |
| Tito 2:5 | a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada. |
| Tito 2:10 | não defraudando; antes, mostrando toda a boa lealdade, para que, em tudo, sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador. |
| I Pedro 2:12 | tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no Dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem. |
| I Pedro 4:11 | Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém! |
| João 15:11 | |
| João 15:13 | |
| João 17:23 | |
| João 17:26 | |
| Efésios 3:18 | poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade |
| I João 2:28 | E agora, filhinhos, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e não sejamos confundidos por ele na sua vinda. |
| Judas 1:20 | Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, |
| Apocalipse 1:5 | e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, |
| Isaías 42:1 | Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios. |
| Mateus 3:15 | Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: |
| João 4:34 | Jesus disse-lhes: |
| João 8:29 | |
| João 12:49 | |
| João 14:15 | |
| João 14:21 | |
| João 14:31 | |
| João 17:4 | |
| I Coríntios 7:19 | A circuncisão é nada, e a incircuncisão nada é, mas, sim, a observância dos mandamentos de Deus. |
| I Tessalonicenses 4:1 | Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que continueis a progredir cada vez mais; |
| Hebreus 7:26 | Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus, |
| Hebreus 10:5 | Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste; |
| II Pedro 2:21 | Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado. |
| I João 2:1 | Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. |
| I João 2:5 | Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. |
| I João 3:21 | Amados, se o nosso coração nos não condena, temos confiança para com Deus; |
| I João 5:3 | Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados. |
| Apocalipse 22:14 | Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas. |
| Isaías 53:11 | O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si. |
| Isaías 62:4 | Nunca mais te chamarão Desamparada, nem a tua terra se denominará jamais Assolada; mas chamar-te-ão Hefzibá; e à tua terra, Beulá, porque o Senhor se agrada de ti; e com a tua terra o Senhor se casará. |
| Jeremias 32:41 | E alegrar-me-ei por causa deles, fazendo-lhes bem; e os plantarei nesta terra certamente, com todo o meu coração e com toda a minha alma. |
| Jeremias 33:9 | E esta cidade me servirá de nome de alegria, de louvor e de glória, entre todas as nações da terra que ouvirem todo o bem que eu lhe faço; e espantar-se-ão e perturbar-se-ão por causa de todo o bem e por causa de toda a paz que eu lhe dou. |
| Sofonias 3:17 | O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo. |
| Lucas 15:5 | |
| Lucas 15:9 | |
| Lucas 15:23 | |
| Lucas 15:32 | |
| João 3:29 | Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já essa minha alegria está cumprida. |
| João 16:24 | |
| João 16:33 | |
| João 17:13 | |
| Romanos 15:13 | Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo. |
| II Coríntios 1:24 | não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vosso gozo; porque pela fé estais em pé. |
| Efésios 5:18 | E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito, |
| Filipenses 1:25 | E, tendo esta confiança, sei que ficarei e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé, |
| I Tessalonicenses 5:16 | Regozijai-vos sempre. |
| I Pedro 1:8 | ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso, |
| I João 1:4 | Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra. |
| II João 1:12 | Tendo muito que escrever-vos, não quis fazê-lo com papel e tinta; mas espero ir ter convosco e falar de boca a boca, para que o nosso gozo seja cumprido. |
| João 13:34 | |
| Romanos 12:10 | Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. |
| Efésios 5:2 | e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. |
| I Tessalonicenses 3:12 | E o Senhor vos aumente e faça crescer em amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco; |
| I Tessalonicenses 4:9 | Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros; |
| II Tessalonicenses 1:3 | Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é de razão, porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros, |
| I Pedro 1:22 | Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro; |
| I Pedro 3:8 | E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis, |
| I Pedro 4:8 | Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados, |
| I João 2:7 | Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes. |
| I João 3:11 | Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. |
| I João 3:23 | E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento. |
| I João 4:21 | E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão. |
| João 10:11 | |
| João 10:15 | |
| Romanos 5:6 | Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. |
| Efésios 5:2 | e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. |
| I João 4:7 | Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. |
| II Crônicas 20:7 | Porventura, ó Deus nosso, não lançaste tu fora os moradores desta terra, de diante do teu povo de Israel, e não a deste à semente de Abraão, teu amigo, para sempre? |
| Cântico dos Cânticos 5:1 | Já vim para o meu jardim, irmã minha, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite. Comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados. |
| Isaías 41:8 | Mas tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi, semente de Abraão, meu amigo, |
| Mateus 12:50 | |
| Lucas 12:4 | |
| João 2:5 | Sua mãe disse aos empregados: Fazei tudo quanto ele vos disser. |
| João 13:17 | |
| João 14:15 | |
| João 14:21 | |
| João 14:28 | |
| Tiago 2:23 | e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. |
| I João 5:3 | Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados. |
| Gênesis 18:17 | E disse o Senhor: Ocultarei eu a Abraão o que faço, |
| II Reis 6:8 | E o rei da Síria fazia guerra a Israel; e consultou com os seus servos dizendo: Em tal e em tal lugar estará o meu acampamento. |
| Salmos 25:14 | O segredo do Senhor é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto. |
| Amós 3:7 | Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas. |
| Mateus 13:11 | Ele, respondendo, disse-lhes: |
| Lucas 10:23 | E, voltando-se para os discípulos, disse-lhes em particular: |
| João 4:19 | Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. |
| João 8:26 | |
| João 12:26 | |
| João 13:16 | |
| João 15:20 | |
| João 17:6 | |
| João 17:26 | |
| João 20:17 | Disse-lhe Jesus: |
| Atos 20:27 | porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. |
| Romanos 16:25 | Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, |
| I Coríntios 2:9 | Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam. |
| Gálatas 4:6 | E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. |
| Efésios 1:9 | descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, |
| Efésios 3:5 | o qual, noutros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens, como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas, |
| Colossenses 1:26 | o mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações e que, agora, foi manifesto aos seus santos; |
| Tiago 1:1 | Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas: saúde. |
| Tiago 2:23 | e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. |
| I Pedro 1:11 | indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir. |
| II Pedro 1:1 | Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo: |
| Judas 1:1 | Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, queridos em Deus Pai e conservados por Jesus Cristo: |
| Apocalipse 1:1 | Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo, |
| Gênesis 18:18 | visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? |
| Salmos 71:18 | Agora, também, quando estou velho e de cabelos brancos, não me desampares, ó Deus, até que tenha anunciado a tua força a esta geração, e o teu poder a todos os vindouros. |
| Salmos 78:4 | Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do Senhor, assim como a sua força e as maravilhas que fez. |
| Salmos 145:4 | Uma geração louvará as tuas obras à outra geração e anunciará as tuas proezas. |
| Provérbios 11:30 | O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é. |
| Isaías 27:6 | Dias virão em que Jacó lançará raízes, e florescerá e brotará Israel, e encherão de fruto a face do mundo. |
| Isaías 49:1 | Ouvi-me, ilhas, e escutai vós, povos de longe! O Senhor me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe, fez menção do meu nome. |
| Isaías 55:10 | Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, |
| Jeremias 1:5 | Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta. |
| Miquéias 5:7 | E estará o resto de Jacó no meio de muitos povos, como orvalho do Senhor, como chuvisco sobre a erva, que não espera pelo homem, nem aguarda filhos de homens. |
| Zacarias 1:4 | E não sejais como vossos pais, aos quais clamavam os primeiros profetas, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Convertei-vos, agora, dos vossos maus caminhos e das vossas más obras. Mas não ouviram, nem me escutaram, diz o Senhor. |
| Mateus 21:22 | |
| Mateus 28:18 | E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: |
| Marcos 16:15 | E disse-lhes: |
| Lucas 6:13 | E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos: |
| Lucas 24:47 | |
| João 6:70 | Respondeu-lhe Jesus: |
| João 13:18 | |
| João 14:13 | |
| João 15:7 | |
| João 15:19 | |
| João 16:23 | |
| João 20:21 | Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: |
| João 21:15 | E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: |
| Atos 1:8 | |
| Atos 1:24 | E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor do coração de todos, mostra qual destes dois tens escolhido, |
| Atos 9:15 | Disse-lhe, porém, o Senhor: |
| Atos 10:41 | não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dos mortos. |
| Atos 20:25 | E, agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o Reino de Deus, não vereis mais o meu rosto. |
| Atos 22:14 | E ele disse: O Deus de nossos pais de antemão te designou para que conheças a sua vontade, e vejas aquele Justo, e ouças a voz da sua boca. |
| Romanos 1:5 | pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome, |
| Romanos 1:13 | Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas até agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios. |
| Romanos 9:11 | porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), |
| Romanos 9:21 | Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? |
| Romanos 15:4 | Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança. |
| Romanos 15:15 | Mas, irmãos, em parte vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, pela graça que por Deus me foi dada, |
| I Coríntios 3:6 | Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. |
| I Coríntios 9:16 | Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho! |
| I Coríntios 10:11 | Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. |
| Gálatas 1:15 | Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça, |
| Efésios 2:10 | Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. |
| Colossenses 1:6 | que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade; |
| Colossenses 1:23 | se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro. |
| I Timóteo 2:7 | Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios, na fé e na verdade. |
| II Timóteo 1:11 | para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios; |
| II Timóteo 2:2 | E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. |
| II Timóteo 3:15 | E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. |
| Tito 1:5 | Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam e, de cidade em cidade, estabelecesses presbíteros, como já te mandei: |
| Hebreus 11:4 | Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala. |
| Tiago 3:18 | Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz. |
| I Pedro 1:14 | como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; |
| I Pedro 3:2 | considerando a vossa vida casta, em temor. |
| I Pedro 3:15 | antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós, |
| I João 4:10 | Nisto está 4o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. |
| I João 4:19 | Nós o amamos porque ele nos amou primeiro. |
| João 15:12 | |
| I Pedro 2:17 | Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai o rei. |
| I João 3:14 | Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece na morte. |
| I Reis 22:8 | Então, disse o rei de Israel a Josafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar ao Senhor; porém eu o aborreço, porque nunca profetiza de mim bem, mas só mal; este é Micaías, filho de Inlá. E disse Josafá: Não fale o rei assim. |
| Isaías 49:7 | Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que as nações abominam, ao servo dos que dominam: Os reis o verão e se levantarão; os príncipes diante de ti se inclinarão, por amor do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu. |
| Isaías 53:3 | Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. |
| Zacarias 11:8 | E destruí os três pastores num mês, porque se angustiou deles a minha alma, e também a sua alma teve fastio de mim. |
| Mateus 5:11 | |
| Mateus 10:22 | |
| Mateus 24:9 | |
| Marcos 13:13 | |
| Lucas 6:22 | |
| João 3:20 | |
| João 7:7 | |
| João 15:23 | |
| Hebreus 12:2 | olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. |
| Tiago 4:4 | Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. |
| I João 3:1 | Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele. |
| I João 3:3 | E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro. |
| I João 3:13 | Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos aborrece. |
| Lucas 6:32 | |
| João 15:16 | |
| João 17:14 | |
| Efésios 1:4 | como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor, |
| Efésios 2:2 | em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência; |
| Tito 3:3 | Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. |
| I Pedro 2:9 | Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; |
| I Pedro 4:3 | Porque é bastante que, no tempo passado da vida, fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borracheiras, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias; |
| I João 3:12 | Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas. |
| I João 4:4 | Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo. |
| I João 5:19 | Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno. |
| Apocalipse 12:9 | E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. |
| Apocalipse 12:17 | E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo. |
| Apocalipse 20:7 | E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão |
| I Samuel 8:7 | E disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te disser, pois não te tem rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado, para eu não reinar sobre ele. |
| Isaías 53:1 | Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor? |
| Ezequiel 3:7 | Mas a casa de Israel não te quererá dar ouvidos, porque não me querem dar ouvidos a mim; porque toda a casa de Israel é de rosto obstinado e dura de coração. |
| Mateus 10:24 | |
| Lucas 2:34 | E Simeão os abençoou e disse à Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel e para sinal que é contraditado |
| Lucas 6:40 | |
| João 5:16 | E, por essa causa, os judeus perseguiram Jesus e procuravam matá-lo, porque fazia essas coisas no sábado. |
| João 7:32 | Os fariseus ouviram que a multidão murmurava dele essas coisas; e os fariseus e os principais dos sacerdotes mandaram servidores para o prenderem. |
| João 8:51 | |
| João 8:59 | Então, pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou. |
| João 10:31 | Os judeus pegaram, então, outra vez, em pedras para o apedrejarem. |
| João 11:57 | Ora, os principais dos sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem para que, se alguém soubesse onde ele estava, o denunciasse, para o prenderem. |
| João 13:16 | |
| Atos 4:27 | Porque, verdadeiramente, contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, |
| Atos 7:52 | A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas; |
| I Coríntios 4:12 | e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos; somos injuriados e bendizemos; somos perseguidos e sofremos; |
| II Coríntios 4:9 | perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; |
| I Tessalonicenses 2:15 | os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens. |
| II Timóteo 3:12 | E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. |
| Salmos 69:7 | Porque por amor de ti tenho suportado afronta; a confusão cobriu o meu rosto. |
| Isaías 66:5 | Ouvi a palavra do Senhor, vós que tremeis diante da sua palavra. Vossos irmãos, que vos aborrecem e que para longe vos lançam por amor do meu nome, dizem: O Senhor seja glorificado, para que vejamos a vossa alegria! Mas eles serão confundidos. |
| Mateus 5:11 | |
| Mateus 10:18 | |
| Mateus 10:22 | |
| Mateus 10:39 | |
| Mateus 24:9 | |
| Lucas 6:22 | |
| João 8:19 | Disseram-lhe, pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: |
| João 8:54 | Jesus respondeu: |
| João 16:3 | |
| Atos 3:17 | E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, como também os vossos príncipes. |
| Atos 5:41 | Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus. |
| Atos 9:16 | |
| Atos 17:23 | porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: Ao Deus Desconhecido. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio. |
| Atos 28:25 | E, como ficaram entre si discordes, se despediram, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías, |
| Romanos 1:28 | E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; |
| I Coríntios 2:8 | a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória. |
| I Coríntios 15:34 | Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa. |
| II Coríntios 4:3 | Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, |
| II Tessalonicenses 1:8 | como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; |
| I Pedro 4:13 | mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis. |
| I João 2:3 | E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. |
| Apocalipse 2:3 |
| Ezequiel 2:5 | E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir (porque eles são casa rebelde), hão de saber que esteve no meio deles um profeta. |
| Ezequiel 33:31 | E eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza. |
| Lucas 12:46 | |
| João 3:18 | |
| João 9:41 | Disse-lhes Jesus: |
| João 12:48 | |
| João 19:11 | Respondeu Jesus: |
| Atos 17:30 | Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam, |
| Romanos 1:20 | Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; |
| Romanos 2:1 | Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo. |
| II Coríntios 2:14 | E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento. |
| Hebreus 6:4 | Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, |
| Tiago 4:17 | Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado. |
| I Pedro 2:16 | como livres e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus. |
| João 8:40 | |
| I João 2:23 | Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai; e aquele que confessa o Filho tem também o Pai. |
| II João 1:9 | Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho. |
| Êxodo 20:5 | Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem |
| Deuteronômio 5:9 | não te encurvarás a elas, nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais sobre os filhos, até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, |
| Salmos 81:15 | Os que aborrecem ao Senhor ter-se-lhe-iam sujeitado, e o tempo dele seria eterno. |
| Provérbios 8:36 | Mas o que pecar contra mim violentará a sua própria alma; todos os que me aborrecem amam a morte. |
| Mateus 9:33 | E, expulso o demônio, falou o mudo; e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel. |
| Mateus 11:5 | |
| Mateus 11:20 | Então, começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios o não se haverem arrependido, dizendo: |
| Mateus 21:32 | |
| Marcos 2:12 | E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos. |
| Lucas 10:12 | |
| Lucas 19:37 | E, quando já chegava perto da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto, |
| Lucas 24:19 | E ele lhes perguntou: |
| João 3:2 | Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. |
| João 5:36 | |
| João 6:36 | |
| João 7:31 | E muitos da multidão creram nele e diziam: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito? |
| João 9:32 | Desde o princípio do mundo, nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença. |
| João 10:32 | Respondeu-lhes Jesus: |
| João 10:37 | |
| João 11:47 | Depois, os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho e diziam: Que faremos? Porquanto este homem faz muitos sinais. |
| João 12:10 | E os principais dos sacerdotes tomaram deliberação para matar também a Lázaro, |
| João 12:37 | E, ainda que tivesse feito tantos sinais diante deles, não criam nele, |
| João 12:45 | |
| João 14:9 | Disse-lhe Jesus: |
| Atos 2:22 | Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; |
| Atos 10:38 | como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele. |
| Romanos 1:30 | sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe; |
| Romanos 8:7 | Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. |
| II Timóteo 3:4 | traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, |
| Hebreus 2:3 | como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram; |
| Tiago 4:4 | Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. |
| Salmos 7:4 | se paguei com o mal àquele que tinha paz comigo (antes, livrei ao que me oprimia sem causa); |
| Salmos 35:19 | Não se alegrem de mim os meus inimigos sem razão, nem pisquem os olhos aqueles que me aborrecem sem causa. |
| Salmos 69:4 | Aqueles que me aborrecem sem causa são mais do que os cabelos da minha cabeça; aqueles que procuram destruir-me sendo injustamente meus inimigos, são poderosos; então, restituí o que não furtei. |
| Salmos 109:3 | Eles me cercaram com palavras odiosas e pelejaram contra mim sem causa. |
| Mateus 10:8 | |
| Lucas 24:44 | E disse-lhes: |
| João 10:34 | Respondeu-lhes Jesus: |
| João 19:36 | Porque isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado. |
| Romanos 3:19 | Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. |
| Romanos 3:24 | sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, |
| II Coríntios 11:7 | Pequei, porventura, humilhando-me a mim mesmo, para que vós fôsseis exaltados, porque de graça vos anunciei o evangelho de Deus? |
| Gálatas 2:21 | Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde. |
| II Tessalonicenses 3:8 | nem, de graça, comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós; |
| Apocalipse 21:6 | E disse-me mais: Está cumprido; Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. |
| Apocalipse 22:17 | E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida. |
| Lucas 24:49 | |
| João 8:42 | Disse-lhes, pois, Jesus: |
| João 14:16 | |
| João 14:26 | |
| João 16:7 | |
| João 16:13 | |
| Atos 2:32 | Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. |
| Atos 5:32 | E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem. |
| Atos 15:8 | E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós; |
| I Coríntios 1:6 | (como foi mesmo o testemunho de Cristo confirmado entre vós). |
| Hebreus 2:4 | testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade? |
| I João 5:6 | Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade. |
| Apocalipse 22:1 | E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. |
| Marcos 1:1 | Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. |
| Lucas 1:2 | segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio e foram ministros da palavra, |
| Lucas 24:48 | |
| João 19:35 | E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro, e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais. |
| João 21:24 | Este é o discípulo que testifica dessas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. |
| Atos 1:8 | |
| Atos 1:21 | É necessário, pois, que, dos varões que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, |
| Atos 3:15 | E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que nós somos testemunhas. |
| Atos 4:20 | porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. |
| Atos 4:33 | E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. |
| Atos 10:39 | E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez, tanto na terra da Judeia como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando-o num madeiro. |
| Atos 13:31 | E ele, por muitos dias, foi visto pelos que subiram com ele da Galileia a Jerusalém, e são suas testemunhas para com o povo. |
| Atos 18:5 | Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado pela palavra, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo. |
| Atos 23:11 | E, na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: |
| I Pedro 5:1 | Aos presbíteros que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: |
| I Pedro 5:12 | Por Silvano, vosso fiel irmão, como cuido, escrevi abreviadamente, exortando e testificando que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes. |
| II Pedro 1:16 | Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade, |
| I João 1:1 | O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida |
| I João 4:14 | e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo. |
| Apocalipse 1:2 | o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. |
| Apocalipse 1:9 | Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo. |
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Notas de rodapé da LTT
Jo
Jo
- À luz do contexto local e toda a Bíblia, nada afeta o verdadeiro salvo, pertencente à dispensação das assembleias locais, quanto à segurança da salvação: a passagem se refere ao salvo FRUTIFICAR, testemunhar, ter maturidade cristã.
- Versos
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"então", olhando-se do ponto de visão do futuro ...
KJB.
Jo
KJB.
Jo
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A MORTE DE JESUS E O TÚMULO VAZIO
Os quatro evangelistas descrevem em detalhes os acontecimentos que antecederam a morte de Jesus. Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos saíram da cidade de Jerusalém, atravessaram o vale do Cedrom e se dirigiram ao bosque de oliveiras conhecido como jardim do Getsêmani. Foi nesse local que uma grande multidão armada com espadas e porretes, enviada pelos principais sacerdotes, prendeu Jesus depois de Judas tê-lo identificado!
JESUS É JULGADO
Jesus foi levado a Anás, o sogro de Caifás, o sumo sacerdote, e, em seguida, ao próprio Caifás e ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Decidiu-se que Jesus devia receber a pena capital, mas como não tinham autoridade para executar a sentença de morte em casos desse tipo, os líderes judeus enviaram Jesus a Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia de 26 a 36 d.C. Ao ficar sabendo que Jesus era da Galiléia, Pilatos se deu conta que o prisioneiro estava sob a jurisdição de Herodes Antipas e, assim, o enviou a Herodes, que se encontrava em Jerusalém na ocasião. Em 196l, arqueólogos italianos que estavam escavando um teatro construído por Herodes, o Grande, em Cesaréia, ao norte da atual Tel Aviv, encontraram um bloco de pedra calcária reutilizado, medindo 82 por 68 por 20 cm. No bloco, havia uma inscrição em latim, onde se podia ler na segunda linha:
...TIVSPILATVS"
e, na linha seguinte, o seu título:
Prefeito da Judeia. Ficou claro de imediato que a maior parte do nome de Pôncio Pilatos em latim havia sido preservada por acaso.
JESUS É CRUCIFICADO
Em resposta às exigências dos líderes judeus, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado. O local escolhido foi o Gólgota ("caveira" em aramaico). Os evangelistas consideram suficiente declarar: "Então, o crucificaram"." Não procuram descrever em detalhes a dor lancinante sofrida pelas vítimas da crucificação. Sem dúvida, seus leitores já haviam visto os condenados serem pregados pelos pulsos e pés a duas traves de madeira. A crucificação, talvez de origem fenícia, era uma forma de execução usada com frequência pelos romanos desde 200 a.C. m 71 a.C., o general romano Marco Lucínio Crasso mandou crucificar seis mil escravos rebeldes ao longo da via Ápia de Cápua até Roma.
Na cruz de Jesus havia uma inscrição em aramaico, latim e grego, informando que ele era o "Rei dos Judeus". De acordo com Mateus
Escavações realizadas em 1968 num cemitério antigo em Giv'at ha-Mivtar, ao norte de Jerusalém, revelaram algumas arcas de pedra calcária ou "ossuários" contendo os restos mortais de trinta e cinco indivíduos. Num dos ossuários, inscrito com o nome Yehohanan, havia restos do esqueleto de uma pessoa que morreu provavelmente com vinte e poucos anos de idade, vítima de crucificação no primeiro século d.C. Nos calcanhares de Yehohanan ainda estava cravado um único prego com 18 cm de comprimento. Quem remove Yehohanan da cruz concluiu que era mais fácil cortar os pés com o prego do que arrancar o prego cravado nos pés. Parece que Yehohanan foi pregado na cruz pelo antebraço, e não pela mão. Assim, sugere-se que a palavra normalmente traduzida por "mãos" em Lucas
"Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito."
João 19:28-30 Assim, nesta primeira Sexta-Feira Santa - provavelmente 14 de nisã, ou seja, sexta-feira, 3 de abril de 33 d.C. - por volta das 15 horas, no exato momento que os cordeiros pascais estavam sendo imolados, Jesus morreu. No caso de Yehohanan, o osso de sua canela direita foi estilhaçado por um golpe desferido para apressar sua morte. Com referência a Jesus, João registra: "Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados (...] chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. João 19.316 33-34a
A IMPORTÂNCIA DA MORTE DE JESUS
Os evangelistas registram um período de escuridão durante as últimas três horas que Jesus passou na cruz e descrevem em detalhes vários fenômenos ocorridos imediatamente depois da sua morte. O véu do templo se rasgou de alto a baixo em duas partes, a terra tremeu e as rochas se partiram, túmulos se abriram, e os corpos de muitos santos que haviam morrido foram ressuscitados. Os escritores das epístolas do Novo Testamento focalizam mais a teologia da morte de Jesus, seu lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado dos seres humanos e poder restaurá-los a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus" (1Pe
JESUS É SEPULTADO
Mateus
JESUS RESSUSCITA
No domingo começaram a circular relatos de que o túmulo estava vazio e Jesus estava vivo. Os líderes judeus pagaram aos guardas uma grande soma em dinheiro para dizer que os discípulos tinham vindo durante a note e levado o corpo." Porém, os boatos persistiram e os líderes judeus não conseguiram contê-los, pois para isso seria preciso mostrar o corpo de Jesus. Os discípulos desmoralizados foram transformados. Sete semanas depois da ressurreição de Jesus, Pedro estava proclamando a ressurreição de Cristo ousadamente no dia de Pentecostes: "Ao qual [...] Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At
O texto não parece ser um decreto imperial, mas sim, uma resposta oficial a um governador local que havia relatado ao imperador um caso específico de saque em túmulos. Ou esse tipo de crime havia acontecido em escala tão grande que era considerado digno da atenção do imperador, ou o acontecimento do qual o imperador foi informado foi extremamente incomum. A ameaça de aplicação da pena de morte, sem precedentes para esse crime no século I, mostra a gravidade da resposta do imperador.
Memo que a inscrição de Nazaré não tenha nenhuma relação com a morte e dita ressurreição de Jesus, torna muito menos provável a hipótese de que os discípulos removeram o corpo. O que os levaria a correr o risco de serem executados por saquearem um túmulo, num momento em que se encontravam profundamente desalentados com a morte de Jesus? E se os discípulos haviam roubado o corpo, por que as autoridades romanas não os julgaram e aplicaram a pena de morte?
O TÚMULO VAZIO DE JESUS
Sabemos pelo Novo Testamento que tanto o lugar onde Tesus foi crucificado quanto o lugar onde foi sepultado ficavam foram dos muros de Jerusalém, pois a lei judaica não permitia sepultamentos dentro da cidade. Os dois lugares propostos com mais freqüência para o túmulo vazio de lesus ficam ao norte da Terusalém do século I. O local chamado de "túmulo do jardim" só foi identificado no final do século XIX pelo general Charles Gordon. Usando como indicação a designação "lugar da caveira" e observando que duas cavernas num morro próximo pareciam as órbitas dos olhos de uma caveira, ele propôs 'um novo lugar para a crucificação que ficou conhecido como "Calvário de Gordon" O túmulo do iardim fica perto do Calvário de Gordon e fora do muro da Jerusalém moderna. A popularidade desse local se deve, em grande parte, à sua simplicidade serena. Porém, esse não pode ser o local do sepultamento de Jesus, pois não é um túmulo do século I. Na verdade, é bem mais antigo; pode ser datado do século VIII ou VIl a.C. Desde 326 d.C., o local do túmulo de lesus é marcado pela Igreja do Santo Sepulcro. Não há praticamente nenhum vestígio do túmulo original, pois este foi destruído em 1009 .C. pelo califa Hakim, considerado um louco. Porém, uma descrição feita por um peregrino francês chamado Arculf por volta de 680 .C., dando conta de que havia uma bancada que ia de uma extremidade à outra sem divisões, sobre a qual havia espaço suficiente para estender uma pessoa de costas, condiz com a forma dos túmulos mais sofisticados do século I. Um aspecto controverso é a posicão desse local, a saber, se ficava, de fato, fora do segundo muro no norte de Jerusalém. Nenhum vestígio desse segundo muro foi descoberto nessa parte da cidade, mas uma pedreira encontrada 40 m ao sul da Igreja do Santo Sepulcro e várias sepulturas nos arredores da igreja parecem indicar que esse lugar ficava ao norte do segundo muro de Terusalém e, portanto, fora da cidade. É possível, então, que o local seja autêntico.
A última semana da vida de Jesus
Os números referem-se, em ordem cronológica, aos acontecimentos da última semana da vida de jesus.
1) Jesus deixa Betânia e vai para Betfagé.
2) Montado num jumentinho, é aclamado pelas multidões.
3) Entra em Jerusalém em triunfo.
4) Purifica o templo.
5) No monte das Oliveiras, fala sobre a destruição vindoura de Jerusalém e sobre o fim dos tempos
6) Celebra a última ceia com seus discípulos.
7) Volta com seus discípulos para o monte das Oliveiras
8) É preso no jardim do Getsêmani
Referências
João 18:2-12
João 19.17
João 19.18
João 19.17
Hebreus
A Escrita
AS PRIMEIRAS FORMAS DE ESCRITAVimos anteriormente como a escrita surgiu de maneira quase simultânea no Egito e na Mesopotâmia por volta de 3100 .C. Nesses dois locais, usavam-se figuras para representar palavras. O estilo egípcio veio a ser conhecido como "hieroglífico" (um termo grego que significa " escrita sagrada"). Em sua forma clássica, correspondente a0 Médio Império Egípcio (2116-1795 aC.), empregava-se cerca de setecentos sinais. Essa forma era usada em monumentos e textos religiosos e podia ser escrita tanto da esquerda para a direita quanto da direita para a esquerda. Em 2500 a.C., os hieróglifos haviam dado origem a uma escrita cursiva simplificada (conhecida como "hierática", de um termo grego que significa "sacerdotal") usada para fins administrativos e comerciais. O registro era feito com tinta em papiro, da direita para a esquerda.
Na Mesopotâmia, a estilização das figuras ocorreu rapidamente, pois era impossível desenhar curvas com um estilo numa tábua de argila, o principal material usado para esse fim. O sistema de escrita desenvolvido, chamado de "cuneiforme" isto é, "em forma de cunha" era usado pelas línguas acádia e suméria e escrito da esquerda para a direita.
Tendo em vista a complexidade dos sistemas de escrita tanto no Egito quanto na Mesopotâmia, essa forma de registro era monopolizada por uma elite de escribas. Enquanto os hieróglifos se restringiram ao Egito, a escrita cuneiforme se expandiu além da Mesopotâmia, sendo usada para registrar línguas como o eblaíta na Síria, o elamita no sudoeste do Irá e o hitita, hurrita e urartiano na Turquia. Tabletes com escrita cuneiforme também foram encontrados em vários locais na Palestina. Parte do Épico de Gilgamés, por exemplo, foi descoberta em Megido.
O PRIMEIRO ALFABETO
Em 1999, arqueólogos encontraram em Wadi el- Hol, no Alto Egito, possivelmente as mais antigas inscrições alfabéticas. Datadas de 1900 a 1800 a.C., antecedem em dos séculos qualquer inscrição alfabética conhecida até então e, ao que parece, foram produzidas por mercenários ou mineiros migrants de língua semita que usaram figuras para retratar sons individuais correspondents a consoantes. Os exemplos mais antigos de alfabeto conhecidos até 1999 eram provenientes das minas egípcias de turquesa em Serabit el-Khadim (talvez o local chamado Dofca mencionado em Nm
A ESCRITA NO ANTIGO TESTAMENTO
É interessante observar que as evidências mais antigas de alfabetos são anteriores às duas datações do êxodo e provenientes do Egito e do Sinai, dois lugares estreitamente associados à vida de Moisés. Assim, não há motivo para duvidar da possibilidade de Moisés ter registrado a lei em escrita alfabética. Em várias ocasiões, Moisés foi instruído a escrever Josué pediu uma descrição por escrito das partes da terra prometida que ainda não haviam sido ocupadas por Israel e um jovem entregou por escrito para Gideão os nomes de 77 oficiais da cidade de Sucote. Israelitas comuns receberam a ordem de escrever os mandamentos do Senhor nos umbrais das casas e em suas portas.
A ESCRITA NO ISRAEL ANTIGO
Quatro fragmentos de cerâmica com inscrições provenientes de Laquis foram datados de c. 1250 a.C. Algumas das letras são reconhecíveis, mas nem todas podem ser compreendidas, pois os fragmentos foram danificados. Um óstraco (fragmento de cerâmica com inscrições) datado do século XII aC. foi encontrado em 1976 em Izbet Sarteh (talvez a cidade bíblica de Ebenézer). Esse fragmento medindo 8.8 cm por 15 cm contém 83 letras em cinco linhas quase apagadas e, até o presente, consideradas indecifráveis, apesar da quinta e última linha parecer um exercício de escrita do alfabeto da esquerda para a direita.
O "Calendário de Gezer", medindo 11 cm por 7 cm, encontrado em Gezer em 1908 e, atualmente, parte do acervo do museu arqueológico de Istambul, é datado de c. 925 a. C., talvez pouco depois da divisão de Israel em dois reinos, após a morte de Salomão. Escrito da direita para a esquerda e gravado em pedra calcária, parece ser o exercício escolar de um aluno e descreve o ano agrícola, começando com o outono.
Dois meses de armazenamento.
Dois meses de semeadura.
Dois meses de crescimento na primavera.
Um mês de tirar o linho.
Um mês de colheita da cevada.
Um mês de [colher] todo o resto.
Um mês de poda.
Um mês de frutas de verão.
Abias.
Não há como determinar se o calendário de Gezer foi escrito em hebraico, pois é igualmente possível que se trate de uma língua cananéia. Não obstante, evidencia a capacidade de ler e escrever dos povos da época. Sem dúvida, existiam escribas e secretários profissionais que atuavam na corte, no templo e, talvez, em bazares ou mercados onde atendiam à população em geral, como ainda acontece até hoje em alguns lugares do Oriente Próximo. Inscrições informais do período da monarquia de Israel, em alguns casos apenas nomes e notas curtas, foram encontradas em pelo menos 25 locais da Palestina. É pouco provável que tenham sido produzidas por escribas profissionais, sugerindo, portanto, que O conhecimento da escrita era amplamente difundido no Israel antigo. A maioria das inscrições hebraicas ainda existentes são datadas do período posterior a 750 a.C.Isto não significa, porém, que não estavam presentes em Israel muito tempo antes. Trata-se apenas da aplicação de um princípio arqueológico segundo o qual os artefatos do período imediatamente anterior a uma destruição podem ser encontrados em quantidade muito maior do que os de períodos anteriores. Ademais, a variedade de inscrições do período monárquico em Israel, desde textos inscritos em monumentos, cartas e selos, até nomes e listas riscados em vasos de cerâmica, sugerem o uso amplo da escrita.
A PROPAGAÇÃO DO ALFABETO
Depois de sua invenção, o alfabeto se propagou amplamente, muitas vezes em formas bastante adaptadas. O porto sírio de Ugarite usava um alfabeto cuneiforme com 29 letras em c. 1300 .C. Textos isolados escritos nesse alfabeto também foram encontrados em Taanaque, Tabor e Bete-Semes, na Palestina. Um alfabeto diferente com 29 letras começou a ser usado no sul da Arábia a partir do século IX a.C. No reinado de Dario I (522 486 a.C.), os persas criaram um alfabeto com 36 caracteres para registrar o persa antigo. A propagação rápida do aramaico nos 1mpérios Assírio, Babilônico e Persa se deve, em grande parte, ao uso da escrita alfabética semelhante àquela empregada hoje para registrar o hebraico. As 28 letras da escrita árabe são, em última análise, derivadas do nabateu, um estágio posterior da escrita aramaica. Provavelmente no século IX e, com certeza, no século VIII .C., os gregos haviam adotado o alfabeto fenício, transformando as consoantes desnecessárias à língua grega em vogais e, desse modo, permitindo aos escribas gregos registrar todos os sons de sua língua. Pouco tempo depois, os gregos padronizariam a direção de sua escrita da esquerda para a direita, ao contrário dos semitas que escreviam da direita para a esquerda. O alfabeto grego foi modificado posteriormente para registrar o copta (o estágio mais recente do egípcio) e algumas das línguas eslavas do leste europeu por meio do alfabeto cirílico. Uma forma do alfabeto dos gregos da Eubéia foi levada para o oeste e adotada pelos etruscos da Itália. Passou a ser usado com algumas modificações pelos romanos para escrever o latim e, por fim, todas as línguas da Europa ocidental, tornando-se a forma de escrita predominante em todo o mundo.
A expansão da escrita
A escrita é, sem dúvida, uma das maiores descobertas da humanidade. O mapa mostra vários locais 1mportantes para o desenvolvimento e expansão da escrita por todo o Oriente Próximo é além.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
| Não desprezes, no mundo, filha amada, Nosso caminho de aflitivas dores… Em nossa cruz de braços redentores Brilha a excelsa esperança da alvorada!… Cultiva sempre a Fé por onde fores E, ainda mesmo sozinha e fatigada, Serve à Glória do Bem na Grande Estrada, Onde o Amor guarda ocultos resplendores!… Hoje, louvo as angústias e as feridas Com que lavei meus erros de outras vidas, Aos teus sorrisos de consolação. E repito-te, em pranto de saudade — Deus te abençoe, meu anjo de bondade, Filha Querida do meu Coração!… |
— Soneto oferecido pelo poeta à irmã Julinha Kohleisen, de São Paulo.
Chico Xavier Pede Licença
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Contemplarás o mundo, sob o impacto do progresso, observando que no bojo da tempestade surge a presença do trabalho renovador.
Enquanto a ventania da transformação sopra furiosamente sobre a nave terrestre, alterando-lhe os rumos, guardarás lealdade à fé no Supremo Poder que lhe assinala os destinos.
Muitos viajores — nossos irmãos —, amedrontados diante da tormenta, perguntam por Deus, ao passo que outros se rendem à descrença, tentando aniquilar o tempo na embriaguez dos sentidos, como se o tempo pudesse acabar. Outros se recolhem à tristeza e ao desânimo, desistindo da luta construtiva a que foram chamados. E outros [muitos] ainda derivam para a fuga, acelerando os próprios passos, na direção da morte, qual se a morte não fosse a própria vida em si.
A nenhum deles reprovarás.
Cada um de nós vive nas dimensões do entendimento em que se nos caracteriza o modo de ser. E, na altura da visão espiritual a que a luz da verdade já te guindou, podes ser a compreensão de todos e o apoio fraternal para cada um.
Reconhecerás que a Universidade habilita o raciocínio para as glórias do cérebro, mas tão somente a escola da vida prepara o sentimento para as conquistas do coração.
Por isso mesmo, honorificarás a Ciência, sem menosprezo à consciência; estimarás a liberdade sem descurar da disciplina; entesourarás conhecimento, cultivando bondade; e situar-te-ás nas frentes da cultura, socorrendo, porém, quanto possível, as retaguardas do sofrimento.
Serás, enfim, o companheiro fiel do Cristo, a quem aceitamos por Mestre. E, na certeza de que Ele, o Senhor, está conosco hoje tanto quanto esteve ontem e tanto quanto está agora e estará para sempre, marcharemos juntos, a ouvir-Lhe, em qualquer circunstância, o apelo inesquecível: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. (Jo 15:12)
Chico Xavier na PUC
A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo conta com numerosos alunos espíritas, protestantes e de outros campos religiosos. Há muito que ela se enquadra na atualidade ecumênica. Mas, no processo em andamento de reforma universitária, os seus esforços vão se dirigindo, ultimamente, para uma abertura mais ampla. Prova disso é o curso sobre “Grupos religiosos e sua posição em face do homem brasileiro”, que a Cadeira de Problemas Filosóficos e Teológicos do Homem Contemporâneo está realizando. Dirige a cátedra o Padre Mauro Batista que conta com a colaboração do Padre Marcos Masetto e outros colegas, todos professores universitários.
O referido curso é dado ao Ciclo Básico da PUC. Esse ciclo se constitui dos alunos do primeiro ano de todas as seções, em número de três mil. Para falar sobre cada grupo religioso é escolhida, por indicação dos próprios grupos, uma pessoa bem integrada neles, tanto pelo conhecimento como pela vivência. Por indicação da Federação Espírita do Estado de São Paulo, o Prof. Herculano Pires incumbiu-se das seis aulas sobre Espiritismo que foram dadas nos dias 17 e 18 de novembro de 1971 nos períodos da manhã, da tarde e da noite. Cada aula destinava-se a quinhentos alunos e foi seguida de diálogo com o auditório. Duração média de duas horas, sempre acrescida de conversa pessoal do professor com os alunos cujas perguntas não puderam ser respondidas dentro do horário.
Expondo inicialmente a Doutrina Espírita, o Professor historiou o aparecimento e desenvolvimento do Espiritismo no Brasil, focalizou o conceito espírita do homem, sua historicidade e transcendência, tratando ainda das repercussões da atividade espírita no plano social e cultural do País. Entre as numerosas perguntas que os alunos formularam por escrito, destacaram-se as referentes à mediunidade, à reencarnação e às relações de Espiritismo e Parapsicologia. No tocante à mediunidade foi grande o interesse pelo caso Chico Xavier em seus vários aspectos.
A mensagem de Emmanuel, que Chico Xavier nos enviou, refere-se à função da Universidade na formação intelectual e acentua a importância da vida no preparo do coração. O que a PUC procura fazer, com essa nova iniciativa, é precisamente unir a Universidade à Escola da Vida, juntar aos benefícios da escolaridade o calor da vivência. O interesse dos alunos por Chico Xavier permitiu às aulas espíritas do curso uma tonalidade mais fortemente existencial. Chico é o exemplo concreto do homem como interexistente, do homem que vive entre duas formas ou Planos de existência.
Esta mensagem, diferindo na palavra marcada e [entre colchetes], foi publicada originalmente em 1971 pela FEB e é a 48ª lição do livro “”
Filhos, o Senhor nos abençoe.
Somos defrontados hoje por impositivos da fé que realmente se nos mostram por obrigações de caráter inadiável.
Achamo-nos, sem dúvida, à frente de um mundo — nossa casa — atravancado de problemas que a nós outros compete resolver.
Lutas, conflitos, dificuldades, desafios de variada espécie nos convidam à divulgação da Doutrina de Amor e Luz, a cujo engrandecimento estamos convocados, cada qual de nós na posição em que se encontra.
Por isso mesmo, já que estudais a virtude, reflitamos na expansão dos princípios espíritas evangélicos como sendo a demonstração generalizada e simples da virtude do Cristianismo Redivivo no Espiritismo, a porta libertadora de nossos corações no rumo da emancipação com o Cristo de Deus.
Entretanto, filhos, a divulgação a que nos reportamos será, sim, a da exposição verbal de nossas teses edificantes mas sobretudo a prática dos ensinamentos a que se nos afeiçoam ideia e coração.
Acrescentemos Espiritismo às nossas atividades cotidianas.
Mais amor no exercício de nossos deveres, mais luz em nossa palavra.
Em casa, aditemos Doutrina às nossas mínimas atitudes, a fim de que o lar se nos mantenha por santuário bendito do aperfeiçoamento espiritual a que nos empenhamos e, em nossos grupos de serviço, apliquemos Doutrina em nossos gestos mais obscuros, de vez que no instituto doméstico e em nossa equipe de trabalho é que surpreendemos os mais difíceis problemas de ordem espiritual para a iluminação do futuro.
Isso porque é no ambiente mais íntimo da experiência terrestre que acolhemos os laços mais sublimes do amor e os elos mais aflitivos das aversões que nós mesmos trazemos na bagagem de passadas reencarnações.
Do lar e do grupo social, seja esse grupo de caráter idealístico ou afetivo, na ação e na afinidade, é que nos afastamos para a Família Maior — a Humanidade — assim como a embarcação que se retira do cais, em demanda do mar alto.
Por esta razão, nessas duas escolas da alma é forçoso adestrar-nos em Doutrina Espírita, a fim de que a travessia da viagem na vida física se faça amparada no êxito necessário.
Enfim, traduzamos a nossa fé em trabalho incessante no Bem, desentranhemos as lições de Jesus, milenarmente arquivadas em nossa memória para o trato afetivo com as experiências do dia a dia, auxiliando-nos uns aos outros, através do perdão aprendido e sofrido e da tolerância trabalhada e esculpida no próprio esforço, reconhecendo que o outro é o nosso reflexo.
O próximo é o caminho e Jesus é a meta.
Sirvamo-nos. Ajudemo-nos. tão somente assim, ofereceremos substância às realizações espíritas-cristãs, à maneira do material que monumentaliza esse ou aquele plano de construção.
Atividade, mas não aquela atividade a que os nossos irmãos ainda sediados na rebeldia se referem nos apelos com que conclamam o Mundo à renovação.
Esforço em nós mesmos, para que a nossa fé se nos instale definitivamente na vida pessoal para que a felicidade não mais se erija em nós por mito que a desilusão quebra ou destrói.
Construamos Doutrina em nós e em nossas próprias existências, dando conta dos encargos que o Senhor nos reservou, tomando a compreensão e a bondade por diretrizes de cada dia.
Apenas assim — unicamente assim — faremos a divulgação do Espiritismo por Doutrina Perfeita, a destacar-se de nossas próprias imperfeições, a fim de que pelo trabalho e hoje, venhamos a alcançar com o Divino Mestre, a felicidade indestrutível pela vivência positiva e real da legenda que Ele mesmo, Jesus, nos deu a todas as criaturas na Terra, por divino roteiro indispensável à paz de cada um: (Jo 15:12) — “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”
O progresso do mentalismo abrirá, indubitavelmente, novos rumos à Medicina para engrandecimento do futuro humano.
O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do Espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
Avançando pesadamente, da animalidade para a humanidade, aumentamos o poder da consciência pela assimilação dos valores que a vida nos oferece, por intermédio do tempo e do trabalho; e, com esse poder armazenado na economia do próprio ser, manejamos o equipamento celular, com antecipado conhecimento de suas ações e reações, qualidades superiores ou idiossincrasias genéticas, para que nos ajustemos ao laborioso esforço da encarnação, dela retirando os proventos necessários.
À custa de insano trabalho, emerge a alma do passado obscuro, elevando-se para as zonas de equilíbrio e sublimação, deixando, porém, na retaguarda, verdadeiros mundos submersos, dos quais recebe apelos deprimentes, que, muita vez, a compelem à estagnação nas trevas.
Tudo é vibração, movimento, magnetismo e eletricidade, nos domínios quase desconhecidos da matéria e do Espírito, cujo ponto de interação estamos singularmente distantes de alcançar.
O homem, na estruturação fisiopsíquica, é uma grande bateria criando e acumulando cargas elétricas, com que influencia e é influenciado.
Todo sentimento é energia estática.
Todo pensamento é criação dinâmica.
Toda ação é arremesso, com todos os seus efeitos.
Cada individualidade, assim, conforme os sentimentos que nutre na estrutura espiritual e segundo os pensamentos que entretém na mente, atrai ou repele, constrói ou destrói, através das forças que emite nas obras, nas palavras, nas atitudes, com que se evidencia pela instrumentação mental que lhe é própria.
A saúde é questão de equilíbrio vibracional, de conformação de frequências. Naturalmente, enquanto na Terra, esse problema implica uma equação de vários parâmetros, quais sejam a respiração e a atividade, o banho e o alimento. Forçoso é, todavia, convir que as raízes morais são sempre os fatores de maior importância, não somente na vida normal, senão também, e em particular, nas horas conturbadas.
Cada alma vive carregada dos princípios eletromagnéticos gerados por ela mesma, projetando ondas que, na essência, são os fluidos positivos ou negativos com os quais jogamos no campo de atividades a que fomos chamados ou conduzidos.
Nossa mente vive cercada de forças complexas que procedem das constelações próximas e remotas, do Sol, da Lua, da própria Terra, dos nossos semelhantes e dos seres superiores e inferiores que partilham conosco a habitação coletiva.
Achamo-nos no Planeta, como que presos a poderoso ímã, desenvolvemos nossas virtudes potenciais, apuramos tendências e recolhemos as vantagens da educação espiritual; emitimos as irradiações que nos são peculiares e graças às quais somos aproveitados pelas Potências Sublimes, no serviço da Humanidade; entesouramos nossa riqueza futura, ou por ela nos castigamos a nós mesmos: são os choques de retorno, em cuja manifestação somos sempre vítimas das cargas asfixiantes que arremessamos, no espaço e no tempo, ferindo pessoas e coisas, na tentativa de quebra da Harmonia Divina.
Nossos sentimentos e pensamentos criam linhas de força e, destarte, conforme a nossa polaridade, ou se nos facilita a ascensão, que é luz, ou sofremos retardamento em níveis mais baixos, quais os apresenta o mundo terrestre, voluntário cárcere de sombra.
Tudo é santo nos círculos da Natureza, mas a inteligência que se elevou na escala do aperfeiçoamento moral não professará o magnetismo dos seres em movimentação primária, sem dano grave a si mesma.
A vida pede a nossa renovação permanente para chegarmos ao Sólio Divino, que lhe é meta fulgurante. Para isso é imprescindível aprender, transformar, agir e santificar, incessantemente, assimilando as ondas de vitalidade que nos cercam em nosso crescimento espiritual.
Confiarmo-nos a paixões bastardas será estabelecer linhas de forças repulsivas, que nos constrangem à demora na paisagem das sombras.
Acendermos a confiança e o entusiasmo na vitória do bem é formar linhas de forças atrativas, com as quais estruturamos para a nossa individualidade eterna um mundo vasto de felicidade, alegria e paz incessantes.
O homem é o distribuidor de cargas eletromagnéticas, geradas por ele mesmo, em toda parte. O equilíbrio, portanto, é questão de toda hora.
Examinado em seus aspectos reais, o corpo físico é uma grande república federativa, onde as células, diferenciadas pela especialização, agem sob o comando da mente. Esses indivíduos microscópicos requisitam, porém, incentivo, nutrição e amparo, a fim de viverem convenientemente, e possuem também o seu campo vibratório circunscrito, dependendo de estímulos dessa natureza para se enquadrarem na harmonia necessária.
A missão de curar, deste modo, é muito mais a ciência de equilibrar os movimentos oscilatórios que a de socorrer o veículo somático; e somos obrigados a considerar que, ainda quando praticamos a clínica ou a cirurgia, é imprescindível ponderar a modificação do tônus vibratório de imensas colônias de protozoários, através de cargas elétricas de produtos químicos ou de golpes renovadores do bisturi, se desejamos alcançar a almejada restauração.
Cada alma vive e respira na atmosfera mental que estabelece para si mesma, em qualquer distrito do Universo.
Purifiquemos o pensamento, encaminhando-o às zonas superiores do nosso idealismo, buscando, simultaneamente, materializá-lo no terreno chão da luta diária, criando novos motivos de felicidade, de confiança, de luz e de alegria, na esfera de nossas horas vulgares, e a harmonia será a resposta divina aos nossos empreendimentos.
Em baixo, a inteligência encarnada sofre a influência de pesado clima vibratório, em vastíssimo parque de contrastes e de experiências, na condição do aluno que se deve impor estudo e exercício para alcançar o conhecimento.
Em cima, resplandece a Lei Cósmica, retribuindo a cada criatura, no tempo e no espaço, conforme as próprias obras.
A ciência mental, com bases nos princípios que presidem à prosperidade do Espírito, será, no grande futuro, o alicerce da saúde humana.
Saudando, assim, o porvir da Humanidade, exaltemos o Médico Divino que, sem usar sequer uma gota de elixir da Terra, atuou na mente do mundo, legando-lhe a fonte renovadora do Evangelho, com o qual, na esteira infinita das reencarnações, gradualmente nos ajustamos aos deveres da fraternidade e do trabalho, na real aplicação do “amemo-nos uns aos outros”, (Jo 15:12) aprendendo a subir, vagarosamente embora, o monte da glorificação espiritual.
Retrato familiar: constante diálogo.
Presença fiel de pais e filhos que se reconhecem na extensão das responsabilidades familiares.
O pai não deixa de ser o Espírito protetor mesmo quando visualiza a carência suprida no seio familiar. O respeito e a amizade sacramentam o “amai-vos uns aos outros”, (Jo 15:12) consolidando o amor que reúne e ampara os envolvidos pelos laços da paternidade Divina. Deixa claramente, no seu despertar esta realidade, quando se viu capacitado para continuar empreendendo o relacionamento natural na visão de Espírito desencarnado.
Vejamos o que ele diz:
“Saiba que já consigo estar em sua companhia na orientação necessária aos filhos que prosseguem nas atividades que ainda me pertencem pelo coração. Os assuntos são muitos para serem enfeixados numa carta.”
José de Lima Géo, conhecido mais intimamente como Ourívio, envia sua carta assinando-a com o apelido que se tornou nome.
Fato a se notar:
Como poderia o médium Francisco Cândido Xavier ter conhecimento dessa alcunha se não teve, na oportunidade, qualquer contato com a família?
Estamos fazendo menção especial deste fato para que o leitor perceba o valor e a lisura dessa mediunidade. Ourívio não é um nome comum na classificação humana.
Mensagem 18 de setembro de 1988
Pais: Antonio Géo e Ana de Lima Géo
Esposa: Olga Carvalho Géo
Rua Marquês de Maricá, 229 — CEP 30350-070 — Belo Horizonte — MG.
Filhos: Toninho — Antonio de Lima Géo (des.) e José de Lima Géo
Sogro: João Vieira de Carvalho
Médicos da Família desencarnados: Sálvio Nunes, 5 anos antes de Antonio Géo. — Conor José de Siqueira, em acidente automobilístico quando em visita a um paciente.
Amigo da família: Joel Franco, companheiro de trabalho.
José de Lima Géo
Nascimento: 6 de janeiro de 1902
Desencarnação: 12 de abril de 1981
Querida Olga e José meu filho, Deus nos abençoe e proteja.
Não será difícil dirigir-lhes algumas palavras, porque, em verdade, já não sou um novato no intercâmbio espiritual.
Em todas as nossas reuniões de prece, ou em quase todas, tenho estado presente. Os comentários da “Mamãe Olga” me despertaram para as minhas necessidades, digo “Mamãe Olga” porque me sinto aqui com todos os meus filhos queridos, qual se estivesse mais numa festa em família para comemorar as minhas melhoras.
Querida Olga, o caminho de minha recuperação tem sido longo, como não poderia deixar de ser. A desencarnação não nos liberta dos obstáculos mentais de que somos portadores, e passei por uma revisão de aceitamento, cujos efeitos reconheço. Os nossos amigos Dr. Sálvio e o Conor com assessoria de Benfeitores diversos, qual seja o Joel que substituiu o pai na assistência ao meu reajustamento, significaram para mim verdadeiros ânimos a fim de que me retornasse qual sempre fui.
O nosso Toninho foi mais do que um filho para mim, de vez que velou em meu benefício até que a plena lucidez se me refizesse.
Assim que as melhoras chegaram, reconheci a extensão de meu débito para com você e com os nossos filhos que sempre se lembravam do pai amigo e necessitado de forças para refazer-se.
Querida Olga, continue… Você ficou com possibilidade de estender amparo espiritual em benefício de nós todos.
Saiba que já consigo estar em sua companhia na orientação necessária aos filhos que prosseguem nas atividades que ainda me pertencem pelo coração.
Os assuntos são muitos para serem enfeixados numa carta. Um dia, quem sabe? Voltarei ao lápis do nosso amigo Chico a fim de ampliar as minhas informações.
Todos os nossos amigos e familiares, inclusive seu querido pai João Carvalho, prosseguem trabalhando e fazendo o melhor que se lhes faz possível, em benefício dos que ficaram.
Todos os que amam foram premiados por Jesus com o trabalho em que se esmeram, especialmente pelos entes queridos que deixaram ilusão para quem acredita na morte como um bálsamo de inércia e a volta para cá, para a Vida Espiritual, onde tantas bênçãos e lições nos esperam.
Deus abençoará as suas realizações, à frente da família. Agora que conheço com mais segurança a companheira que Deus me concedeu, beijo-lhe as mãos com mais carinho e mais respeito, como se eu pudesse aumentar esses valores.
José, meu filho, você está amparado por muitos Amigos da Espiritualidade e seu pai e companheiro pede a Jesus para que você continue sempre feliz.
Olga, preciso terminar, mas creia que o ponto final de minhas notícias está muito longe do papel em que procuro configurá-lo.
Lembrança e gratidão a todos os corações que o Senhor nos confiou e receba o coração agradecido do esposo e companheiro, amigo e devedor que lhe pertence, diante de Deus, pelo coração.
Sempre o seu,
Meu caro Ismael, Jesus nos guarde os corações e nos ilumine os caminhos.
Não preciso repetir que estamos juntos. Vamos atravessando a região empedrada e obscura com a mesma coragem do início. Aliás, meu filho, cabe-me a alegria de registrar-te a fidelidade ao idealismo superior que abraçamos. Não recebeste, em vão, o agasalho que o Senhor te conferiu antes da tormenta. Tua alma tem sabido vestir a lã do Cordeiro divino para que o frio das provas não te enregele o coração. Rendamos graças e prossigamos!
No cascalho duro da subida longa, tens encontrado diamantes de grandeza singular. A fé viva, a esperança edificante, a espiritualidade mais digna são tesouros que hoje te felicitam com maior intensidade.
Esclarecida a continuidade de nossa comunhão no serviço redentor, voltemo-nos para a zona mais importante. Quero referir-me ao entusiasmo sublime que tens colocado . Estamos vivamente empenhados na extensão do ideal evangélico junto às agremiações doutrinárias de todo o Brasil.
Sabes, Ismael, que sou ainda um trabalhador excessivamente insignificante para comentar semelhante expectativa. Sou, porém, humilde porta-voz de muitos companheiros outros que acompanham a obra impessoal da Federação Espírita Brasileira a caminho de nossa integração em Jesus. É por isso que peço ao teu coração intensivo devotamento à causa que nos irmana os propósitos dentro da atividade evangelizadora.
A obra é imensa e suas características infinitas. Em toda parte surgem problemas fascinantes que não podemos e nem devemos menosprezar. A luta construtiva que o Mestre nos confere é sublime. Estejamos, assim, de alma aberta às correntes renovadoras que procuram moldar em nosso país a consciência cristã do Espiritismo salvador.
Tenho acompanhado teus passos à distância do ninho que nos oferece a visão do Cruzeiro estrelado e contigo observo a necessidade de valorizarmos o tempo na edificação do santuário vivo da fé. Um Espiritismo acadêmico, albergando inúmeras pretensões científicas, de bandeiras desfraldadas à investigação pura e simples, mas absolutamente fechado ao serviço de elevação dos sentimentos em favor da humanidade redimida num mundo melhor seria mera presunção humana, destinada a desaparecer como várias filosofias do passado que, possivelmente, terão entronizado a inteligência, mas amplamente distraídas da virtude. Reparei, em tua companhia, quão enorme é o serviço que o presente e o futuro nos reserva. Fujamos ao fenomenismo sem luz consciencial. Espiritismo que não espiritualize o homem pode ser um movimento admirável de ideaìs. Nunca representará, porém, a resposta do Céu às angústias da Terra, a solução divina aos enigmas humanos. Não. Nossos caminhos, se não podem suportar certas imposições da política vulgar, não se compadecem igualmente com as simples manifestações de intelectualidade de superfície. O esforço, Ismael, é mais profundo. Vem da lição viva do Cristo ao cerne de nós mesmos. Não estamos doutrinando por intermédio de cátedras brilhantes da ciência do mundo, nem dogmatizando com as escolas de religião organizada e sim vivendo uma renovação espiritual, indefinível e profunda, em face das ilações da vida eterna e de cujos imperativos não nos é dado fugir.
Em torno da obra de Ismael, no Brasil, cerremos fileiras, atendendo aos impositivos sagrados da tarefa! Permaneça a espiritualização com Jesus acima de qualquer doutrinação terrestre. Obra de elevar, de melhorar, esclarecer, ajudar, ensinar e amar sempre! Para esse fim, urge observarmos programas cada vez mais vastos de boa vontade fraternal! Sabemos que a unidade no campo interpretativo é, por enquanto, impossível. Cada homem possui sistema visual diferente, em nos referindo à ótica da alma, e será impraticável a padronização de pareceres na intimidade de nossos agrupamentos, subdivididos em cursos inúmeros de aprendizagem. Mas que nos reunamos na mesma empresa de amor fraterno para o esclarecimento construtivo, disseminando as sementes do bem na missão coletiva de socialização com o Evangelho do Mestre divino. Nada vale positivar a sobrevivência pessoal sem a transformação da criatura para a felicidade substancial. Indagar sobre as soluções dos problemas do destino e do ser, sem criar trabalho sólido de preparação do caminho e de melhoria da alma, seria agir às tontas, sem objetivos definidos.
Eis, pois, meu amigo, em traços gerais, a reafirmação de todos os projetos que os benfeitores espirituais, desde muito, traçaram ao Espiritismo através do Brasil que nos é tão caro ao espírito. Trabalhemos na condução de nosso idealismo que, invariavelmente, deve buscar as zonas mais altas da ação. Entrelacemos nossas mãos no abençoado ministério que nos identifica as esperanças e, acima de tudo, reajustemo-nos, com proveito, no divino espírito do imperativo imortal “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. (Jo 15:12)
A Estevina vem trabalhando ativamente ao teu lado e, com notável abnegação, vem preparando a Vadica para colaborar em tua tarefa de fraternidade com o Esperanto e com o Espiritismo.
Boa noite, meu filho! Quanto a tudo o mais convence-te de que caminhará contigo o teu de sempre,
Reformador — Junho de 1947.
Vadica: pessoa das relações de Ismael Gomes Braga, que naquela encarnação não havia se interessado por Espiritismo ou Esperanto. Segundo consta do original, a mensagem foi recebida em sessão particular com Ismael Gomes Braga. contudo não informa data e local da recepção.
Em todos os males que nos assoberbam a vida, apliquemos as indicações curativas do Evangelho.
Conflitos e queixas à frente do próximo:
— Amemo-nos uns aos outros, qual o Divino Mestre nos amou. (Jo 15:12)
Desinteligências em casa:
— Lembremo-nos de que se não procuramos compreender e nem amparar os que nos partilham o círculo doméstico, estaremos negando a própria fé. (1tm 5:8)
Provocações e insultos:
— Exoremos a Divina Misericórdia para quantos nos perseguem ou injuriam. (Mt 5:43)
Incompreensões no campo da convivência:
— Com quem nos exija a jornada de mil passos, caminhemos mais dois mil. (Mt 5:41)
Calúnias e sarcasmos:
— O Senhor recomenda se perdoe cada ofensa setenta vezes sete. (Mt 18:21)
Provas e contratempos:
— Orar sempre e trabalhar sem desânimo, na edificação do bem de todos. (Lc 18:1)
Perturbações íntimas:
— Onde colocamos os nossos interesses, aí se nos vincula o coração. (Mt 6:21)
Ocasiões de críticas e reproches:
— Com a medida que julgamos os outros, seremos julgados também nós. (Mt 7:2)
Reivindicações e reclamações:
— Busquemos o Reino de Deus e sua justiça e tudo mais de que necessitemos ser-nos-á acrescentado. (Mt 6:33)
Adversários ferrenhos ou implacáveis:
— Amemos os nossos inimigos, observando que lições nos trazem eles, a fim de que possamos aproveitá-las, porque, se amamos tão somente os que nos amam que haverá nisso demais? (Mt 5:44)
Arrastamentos e paixões:
— Vigiemos a nós mesmos para que não venhamos a resvalar para as margens da senda que nos cabe trilhar. (Mt 26:41)
Anseio de orientação e conselho:
— Tudo o que quisermos que os outros nos façam, façamos nós igualmente a eles. (Mt 7:12)
Provavelmente, na arena das inquietações e tribulações terrestres, terás tentado as mais diversas receitas, traçadas por autoridades humanas, à busca de equilíbrio e paz, segurança e felicidade, sem atingir os resultados a que aspiras… Entretanto, não esmoreças. Uma fórmula existe que jamais falha, na garantia de nosso próprio bem: experimenta Jesus.
Registros Imortais
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier
Diversos
12ª reunião | 10 de janeiro de 1957
: Arnaldo Rocha, Ênio Santos, Elza Vieira, Francisco Gonçalves, Geni Pena Xavier, Geraldo Benício Rocha, Antônio Inácio de Melo, Eunice Cerqueira, Edite Malaquias Xavier, Aderbal Nogueira Lima, , Áurea Gonçalves, Dayse Andrade Pastor Almeida, Lauro Pastor Almeida e Waldemar Silva.
Jesus esteja sempre conosco, meus queridos irmãos!
Sinto-me emocionado, profundamente comovido nesta hora de prece, em que devo comunicar-vos minha própria palavra. É que sou ainda simples companheiro vosso, trabalhando para combater e solver meus débitos do passado.
Graças, porém, ao nosso Mestre Jesus, estou igualmente com a mesma boa vontade, qual vos acontece na ação do meu próprio resgate.
É por isso que apenas vos posso oferecer meu convite de amor… Amor para com todos e para com nosso trabalho. E animo-me a formular semelhante apelo porque vos vejo com as medalhas luminosas do conhecimento superior, cujas irradiações atraem os Espíritos benevolentes e sábios que nos trazem mais amplas parcelas de amor de Jesus, com as quais, pouco a pouco, aprendemos a amar, sabendo amar.
Meus queridos irmãos, é assim que vos rogo estejamos sempre na dedicação e serviço ao próximo, no caminho e na boa vontade uns para com os outros, a fim de que permaneçamos no caminho do Senhor, que nos legou esta lição sublime: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. (Jo 15:12)
Comunicação recebida pelo médium Francisco Gonçalves, do Grupo Meimei, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
Meus filhos.
A reencarnação na Terra é caminho para a vitória da caridade que, em si mesma, representa o Divino Amor na base da vida.
O mundo é templo de caridade.
O corpo é o abrigo da caridade em que somos resguardados para servi-la.
O ar é fluido da caridade.
O pão é bênção da caridade.
A fonte é recurso da caridade.
O lar é instituto de caridade.
Em todos os dons da existência, surpreendemos o apoio da caridade para que aprendamos a estender caridade.
A família roga caridade.
O companheiro aguarda caridade.
O vizinho espera caridade.
O chefe reclama caridade.
O subordinado pede caridade.
O doente solicita caridade.
O ofensor exige caridade.
O irmão do caminho, seja ele quem for, passa por nós, buscando caridade.
Precisamos, assim, de caridade no sentimento e na ideia, na palavra e na atitude, na ação e no exemplo, constantemente, constantemente…
Se nos propomos seguir com Jesus, à procura dos Planos superiores, acomodemo-nos aos imperativos da caridade, em todas as circunstâncias, recordando que ele mesmo, o Divino Mestre, a fim de resumir todos os princípios da Sua doutrina libertadora, afirmou para os ouvidos de todos os séculos: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. (Jo 15:12)
Meu amigo:
Não tema, nem receie. O timoneiro do barco é o Senhor. Coloquemos sobre o leme as nossas mãos e esperemos, n’Ele.
O trabalho é delicado na administração, mas se a glória humana pertence àqueles que a procuram, a humildade divina é dos corações que a buscam.
Despreocupados do império do “eu”, alcançaremos o Reino de Deus.
O discípulo fiel não pede, nem rejeita. Aceita as determinações do Senhor, com deliberação ardente de obedecer para maior exaltação de quem tudo nos deu.
Continuemos, assim, de esperanças entrelaçadas.
O amor do amigo verdadeiro desce abaixo das raízes ou se eleva acima das estrelas. Por isso, o Mestre chamou “amigo” (Jo 15:15) aos aprendizes da hora primeira.
Nossa união tem imperativos a que não poderemos fugir. Subiremos com a graça celeste. Não descansaremos, até que todos respirem no cimo do monte.
O cascalho do personalismo excessivo ainda [é Jaks] o grande impedimento da jornada. Demora-se nas bases da senda e por isso mesmo nos dilacera [os pés]. Contudo, ainda que nossos pés sangrem na estrada, recordar-nos-emos de que Jesus lavou os pés dos discípulos e purificou-os. (Jo 13:12)
Haja mais amor nos corações para que o rio das dádivas transite no santuário, sem prejuízo do bem coletivo. Até mesmo para receber a felicidade é preciso preparação. Sem vaso adequado, os bens do Alto se contaminam com as perturbações do campo inferior, qual acontece à gota diamantina que se converte em lama quando cai na poeira da Terra.
Grande é a missão do templo [do bem]; e os irmãos que oficiam em seus altares não lhe podem esquecer as finalidades sublimes. “Muito se pedirá àquele que muito recebeu”. (Lc 12:48)
E o nosso grupo não se constituiu ao acaso. Trabalhemos servindo ao bem, com esquecimento de todo mal.
Atendamos, ainda e sempre, aos nossos deveres do primeiro instante, com lágrimas de alegria. Não nos arrependeremos de haver renunciado. E possuiremos conosco, mais tarde, o supremo júbilo de reconhecer quão doce é o jugo do Senhor, porquanto, em companhia d’Ele, muito leve e sublime é o peso de nossos pequeninos trabalhos na Causa da Humanidade.
Essa mensagem-orientação dirigida ao Sr. Jaks foi publicada nesse livro em 1ª instância pela FEB em 1962, mas passou por adaptações, como pode ser visto nas palavras marcadas e [entre colchetes]. Vide .
Honório Abreu
O Caminho do Reino
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu
Os estudos dos símbolos que enxameiam o Novo e o Antigo Testamentos são "chaves" preciosas da Sabedoria universal, e a Doutrina dos Espíritos, na atualidade do Mundo, faculta a seus adeptos e simpatizantes os mais refinados instrumentos que lhes permitem adentrar os meandros mais desafiadores desses códigos da Vida Espiritual.
Tudo o que é organizado pelo poder do espírito e é conhecido por matéria, seja a intimidade atômica, sejam as expressões estelares do Cosmos, são, com duração maior ou menor e com expressões mais densas ou sutis, formas didáticas e experimentais dos seres, filhos do Criador, em expansão de potencialidades, de modo que existem mas não se eternizam, tendo apenas a função do "laço que prende o espírito" (O Livro dos Espíritos, questão 22), ou seja, se mantêm enquanto dessas expressões materiais os seres delas necessitem para a consolidação de seus aprendizados e pela revelação ostensiva de seus poderes herdados do Pai e Criador. As sagas evolutivas já executadas no planeta Terra estão registradas na História que se passa de geração a geração e através dos mitos que enfeixam a sabedoria filosófica e o conteúdo moral de diversas civilizações pretéritas. Quando nos reportamos ao gigantesco trabalho que coube a Moisés, sintetizando os labores morais entre os povos antigos para recebimento da síntese que se registra em os "Dez Mandamentos", observamos que essa manifestação "exotérica" da Verdade, então franqueada a todos, tem sua expressão na assertiva de Jesus a Nicodemos: "E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado" (JO 3:14).
Na análise da "serpente", encontramos diversos textos entre o Novo e o Antigo Testamentos que a definem como o "interesse pessoal", filho do egoísmo: "Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?" (Gênesis 3:1). Indiscutivelmente, a "serpente" expressa o "fermento" que dá a dinâmica evolutiva pertinente a um mundo como a Terra, onde as individualidades exercitarão o seu livre-arbítrio, para implementação dos valores decorrentes dessa luta entre o que se quer (desejo) e a genuína percepção da ordem divina (Tiago 1:12-15). Essa serpente se tornou o "dragão" apontado pelo Apocalipse: "E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele" (Apocalipse 12:9). Quando se observa o domínio do mundo terreno pelos homens ainda inescrupulosos e marcados por interesses puramente materialistas, percebe-se que a expressão "dragão" representa a sofisticação em múltiplos sentidos dos ardis da serpente, mas é preciso compreender que as forças "draconianas", expressando uma potência dantes inimaginável do aparente "mal", em verdade dinamizam o trabalho consciencial das almas, que, rapidamente, pela intensidade dos processos de egoísmo e orgulho, saturam os corações, sublimando-lhes as aspirações de vida. É aí, devidamente experimentados e senhores de mais graves percepções da vida e do viver, que entendemos o trabalho do grande legislador hebreu, citado por Jesus ao falar do "Filho do Homem": "E Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando esse olhava para a serpente de metal, vivia" (Números 21:9).
Quando o Cristo assinala que, "como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna"(JO 3:14-15), reafirma o que já fora um labor experimental sob o guante da Lei antiga (livre-arbítrio como instrumento de consolidação de valores da alma, para amadurecimento de percepções anímicas), ou seja, sem que a renovação ou a transformação moral se erijam ("sejam levantadas") do íntimo da criatura que reencarna para se experimentar na matéria, não há domínio sobre as situações transitórias e sobre as imagens que são criadas, entre espaço e tempo, nesses circuitos de trabalho evolutivo em que nos inserimos por obra da infinita Bondade do Criador.
Quando o Amor, vivido por Jesus entre nós, se tornar a expressão de nossa verdade íntima, o "Filho do Homem" será levantado, como síntese de todos os nossos labores evolutivos, facultando-nos a vida eterna, a vida sem as "quebras" morais, que promovem sofrimento e desolação: "Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor" (JO 15:8-10).
André Luiz
Missionários da Luz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Página: -
Francisco Cândido Xavier
André Luiz
A conselho de orientadores experimentados, o agrupamento a que Alexandre emprestava preciosa colaboração reunia-se, em noites previamente determinadas, para atender aos casos de obsessão. Era necessário reduzir, tanto quanto possível, a heterogeneidade vibratória do ambiente, o que compelia a direção da casa a limitar o número de encarnados nos serviços de benefício espiritual.
Semelhante capítulo de nossas atividades impressionava-me fortemente, razão por que, depois de obter a permissão de Alexandre para acompanhá-lo ao trabalho, interroguei-o com a curiosidade de sempre:
— Todo obsidiado é um médium, na acepção legítima do termo?
O instrutor sorriu e considerou:
— Médiuns, meu amigo, inclusive nós outros, os desencarnados, todos o somos, em vista de sermos intermediários do bem que procede de Mais Alto, quando nos elevamos, ou portadores do mal, colhido nas Zonas Inferiores, quando caímos em desequilíbrio. O obsidiado, porém, acima de médium de energias perturbadas, é quase sempre um enfermo, representando uma legião de doentes invisíveis ao olhar humano. Por isto mesmo, constitui, em todas as circunstâncias, um caso especial, exigindo muita atenção, prudência e carinho.
Lembrando as conversações ouvidas entre os companheiros encarnados, cooperadores assíduos do esforço de Alexandre e outros instrutores, acrescentei:
— Pelo que me diz, compreendo as dificuldades que envolvem os problemas alusivos à cura; entretanto, recordo-me do otimismo com que nossos amigos comentam a posição dos obsidiados que serão trazidos a tratamento…
O generoso mentor fixou um sorriso paternal e observou:
— Eles, por enquanto, não podem ver senão o ato presente do drama multissecular de cada um. Não ponderam que obsidiado e obsessor são duas almas a chegarem de muito longe, extremamente ligadas nas perturbações que lhes são peculiares. Nossos irmãos na carne procedem acertadamente entregando-se ao trabalho com alegria, porque de todo esforço nobre resulta um bem que fica indestrutível na Esfera espiritual; no entanto, deveriam ser comedidos nas promessas de melhoras imediatas, no campo físico, e, de modo algum, deveriam formular julgamento prematuro em cada caso, porquanto é muito difícil identificar a verdadeira vítima com a visão circunscrita do corpo terrestre.
Depois de pequena pausa, continuou:
— Também observei o exagerado otimismo dos companheiros, vendo que alguns deles, mais levianos, chegavam a fazer promessas formais de cura às famílias dos enfermos. Claro que serão enormes os benefícios a serem colhidos pelos doentes; todavia, se devemos estimar o bom ânimo, cumpre-nos desaprovar o entusiasmo desequilibrado e sem rumo.
— Já conhece todos os casos? — indaguei.
— Todos, — respondeu Alexandre, sem hesitar. — Dos cinco que constituirão o motivo da próxima reunião, apenas uma jovem revela possibilidades de melhoras mais ou menos rápidas. Os demais comparecerão simplesmente para socorro, evitando agravo nas provas necessárias.
Considerando muito interessante a menção especial que se fazia, perguntei:
— Gozará a jovem de proteção diferente?
O instrutor sorriu e esclareceu:
— Não se trata de proteção, mas de esforço próprio. O obsidiado, além de enfermo, representante de outros enfermos, quase sempre é também uma criatura repleta de torturantes problemas espirituais. Se lhe falta vontade firme para a autoeducação, para a disciplina de si mesma, é quase certo que prolongará sua condição dolorosa além da morte. Que acontece a um homem indiferente ao governo do próprio lar? Indubitavelmente será assediado por mil e uma questões, no curso de cada dia, e acabará vencido, convertendo-se em joguete das circunstâncias. Imagine agora que esse homem indiferente esteja cercado de inimigos que ele mesmo criou, adversários que lhe espreitam os menores gestos, tomados de sinistros propósitos, na maioria das vezes… Se não desperta para as realidades da situação, empunhando as armas da resistência e valendo-se do auxílio exterior que lhe é prestado pelos amigos, é razoável que permaneça esmagado. Esta, a definição da maior percentagem dos casos espirituais de que estamos tratando. Não representa, porém, a característica exclusiva das obsessões de ordem geral. Existem igualmente os processos laboriosos de resgate, em que, depois de afastados os elementos da perturbação e da sombra, perseveram as situações expiatórias. Em todos os acontecimentos dessa espécie, porém, não se pode prescindir da adesão dos interessados diretos na cura. Se o obsidiado está satisfeito na posição de desequilíbrio, há que esperar o término de sua cegueira; a redução da rebeldia que lhe é própria ou o afastamento da ignorância que lhe oculta a compreensão da verdade. Ante obstáculos dessa natureza, embora sejamos chamados com fervor por aqueles que amam particularmente os enfermos, nada podemos fazer, senão semear o bem para a colheita do futuro, sem qualquer expectativa de proveito imediato.
O instrutor imprimiu ligeiro intervalo à conversação, e, porque visse minha necessidade de esclarecimento, prosseguiu:
— A jovem a que me referi está procurando a restauração das forças psíquicas, por si mesma; tem lutado incessantemente contra as investidas de entidades malignas, mobilizando todos os recursos de que dispõe no campo da prece, do autodomínio, da meditação. Não está esperando o milagre da cura sem esforço e, não obstante terrivelmente perseguida por seres inferiores, vem aproveitando toda espécie de ajuda que os amigos de nosso Plano projetam em seu círculo pessoal. A diferença, pois, entre ela e os outros, é a de que, empregando as próprias energias, entrará, embora vagarosamente, em contato com a nossa corrente auxiliadora, ao passo que os demais continuarão, ao que tudo faz crer, na impassibilidade dos que abandonam voluntariamente a luta edificante.
Compreendi a elucidação e esperei a noite de socorro aos obsidiados, como Alexandre designava esse gênero de serviço.
Não decorreram muitos dias e, em companhia do instrutor, penetrei, sumamente interessado, o conhecido recinto.
O pessoal estava agora reduzido. Em derredor da mesa, reuniam-se tão somente dois médiuns, seis irmãos experimentados no conhecimento e prática de problemas espirituais e os obsidiados em tratamento.
Os enfermos, em número de cinco, apresentavam características especiais. Dois deles, uma senhora relativamente jovem e um cavalheiro maduro, demonstravam enorme agitação; dois outros, ambos moços e irmãos pelo sangue, pareciam completamente imbecilizados, e, por último, observamos a jovem a que Alexandre se referira, que se controlava com esforço, ante o assédio de que era vítima.
As entidades inferiores que rodeavam os doentes compareciam em grande número. Nenhuma delas nos registrava a presença, em virtude do baixo padrão vibratório em que se mantinham, mas se sentiam à vontade, no contato com os companheiros encarnados. Permutavam impressões, entre si, com grande interesse, e através das conversações deixavam perceber seus terríveis projetos de ataque e vingança.
Seguia-lhes atentamente a movimentação, quando fui surpreendido com a chegada de dois amigos de nosso Plano, para os quais olharam os obsessores, com certo receio.
— São nossos intérpretes junto das entidades perseguidoras, — exclamou Alexandre, elucidando-me. — Em virtude da condição em que se encontram, podem ser percebidos por elas e manter estreita ligação conosco, ao mesmo tempo.
Assinalando a serenidade com que sorriam para nós, sem partilharem de entendimento direto com os instrutores de nossa Esfera, ali presentes, ouvi o meu orientador explicar:
— Já se encontram de posse das instruções precisas aos trabalhos da noite.
As criaturas desencarnadas, que se congregavam ali em dolorosa perturbação, retificaram, de algum modo, a linguagem que lhes era própria, ao avistarem os dois missionários. Verifiquei, pela modificação havida, que ambos eram já conhecidos de todas.
Um dos obsessores, evidentemente cruel, falou em tom discreto a um dos companheiros.
— Estão chegando os pregadores. Oxalá não nos venham com maiores exigências.
— Não sei o que desejam estes ministros respondeu o interlocutor, algo irônico, — porque, afinal de contas, conselho e água dão-se a quem pede.
— Parece-me que convidaram os da mesa a cansar-nos até ao esquecimento de nossos propósitos de fazer justiça pelas próprias mãos.
— Palavras o vento leva, — aduziu o outro.
A essa altura, os novos amigos entravam em palestra com as entidades da sombra. Um deles dirigiu-se a uma senhora desencarnada, em tristes condições, que se ligava a um dos obsidiados em posição de idiotia, e falou-lhe, bondoso:
— Com que então, minha irmã parece melhorada, mais forte! Ainda bem!
Ela explodiu em crise de pranto. Todavia, prosseguiu o missionário, sem qualquer inquietude:
— Acalme-se! A vingança agrava os crimes cometidos. Para restabelecer a felicidade perdida, minha amiga, é necessário esquecer todo o mal. Enquanto abrigar pensamentos de ódio, não poderá atingir as melhoras que deseja. A cólera perseverante constitui estado permanente de destruição. Não conseguirá articular os elementos da paz íntima, até que perdoe de coração.
— É quase impossível, — respondeu a interpelada, — este homem afrontou meu ideal de mulher, lançou-me à corrupção, escarneceu de minha sorte, transformou-me o destino em corrente de males. Não será justo que pague agora? Não apregoam que o Pai é justo? Eu não vejo, porém, o Pai, e preciso fazer justiça, usando minhas próprias forças.
E, porque o doutrinador desencarnado a fitasse, compadecido, murmurou:
— E se fosse o senhor a mulher? ponha-se no meu caso e pense como procederia. Prontificar-se-ia a desculpar os malvados que lhe atiraram lama ao coração? Cerraria as portas da memória, a ponto de anestesiar os mais belos sentimentos do caráter? Não acredito. O senhor reagiria como estou reagindo. Há condições para perdoar. E as condições que eu imponho, na qualidade de vítima, são as de que o meu verdugo experimente também o sarcasmo da sorte. Ele infelicitou-me e voltou ao mundo. Preparou-se para uma vida regalada de considerações sociais. Titulou-se para conquistar a estima alheia. E o que me deve? Também eu, noutro tempo, não era digna de respeito geral? Não me candidatara a uma existência laboriosa e honesta, com o firme propósito de servir a Deus?
Acompanhava a discussão com forte interesse, admirando o individualismo que caracteriza cada criatura, ainda mesmo além da morte do corpo.
O intérprete de nossa Esfera, contemplando-a, sem irritação, observou:
— Todas as suas considerações, minha amiga, são aparentemente muito respeitáveis. Todavia, em todos os desastres que nos ocorram, devemos examinar serenamente a percentagem de nossa coparticipação. Apenas em situações raríssimas, poderíamos exibir, de fato, o título de vítimas. Na maioria dos acontecimentos dessa natureza, porém, temos a nossa parte de culpa. Não podemos evitar que a ave de rapina, cruze os ares, sobre a nossa fronte, mas podemos impedir que faça ninho em nossa cabeça.
Nesse ponto, a interlocutora, parecendo melindrada, acentuou asperamente:
— Suas palavras são filhas da pregação religiosa, mas eu estou à procura da justiça…
E com riso irônico, terminava:
— Aliás, da justiça apregoada por Jesus.
O missionário não se exaltou ante o sarcasmo do gesto que acompanhou a observação ingrata e disse-lhe, bondoso:
— A justiça! Quantos crimes se praticam no mundo em seu nome! Quantos homens e mulheres, que, em procurando fazer justiça sobre si mesmos, nada mais fazem que incentivar a tirania do “eu”? Refere-se a irmã ao Divino Mestre. Que espécie de justiça reclamou o Senhor para Ele, quando vergava sobre a cruz? Nesse sentido, minha amiga, o Cristo nos deixou normas de que não deveremos esquecer. O Mestre mantinha-se vigilante em todos os atos alusivos à justiça para os outros. Defendeu os interesses espirituais da coletividade, até a suprema renunciação; entretanto, quando surgiu a ocasião do seu julgamento, guardou silêncio e conformação até ao fim. Naturalmente não desejou o Mestre, com semelhante atitude, desconsiderar o serviço sagrado dos juízes retos, no mundo carnal, mas preferiu adotá-la, estabelecendo o padrão de prudência para todos os discípulos de seu Evangelho, nas mais diferentes situações. Ao se tratar de interesses alheios, minha irmã, devemos ser rápidos na justificação legítima; entretanto, quando os assuntos difíceis e dolorosos nos envolvem o “eu”, convém moderar todos os impulsos de reivindicação. Nem sempre a nossa visão incompleta nos deixa perceber a altura da dívida que nos é própria. E, na dúvida, é lícita a abstenção. Acredita que Jesus tivesse algum débito para merecer a sentença condenatória? Ele conhecia o crime que se praticava, possuía sólidas razões para reclamar o socorro das leis; no entanto, preferiu silenciar e passar, esperando-nos no campo da compreensão legítima. É que o Mestre, acima do “olho por olho” das antigas disposições da lei, (Dt 19:21) ensinou o “amai-vos uns aos outros”, (Jo 13:34) praticando-o invariavelmente. Confirmou a legalidade da justiça, mas proclamou a divindade do amor. Demonstrou que será sempre heroísmo o ato de defender os que merecem, mas se absteve de fazer justiça a si mesmo, para que os aprendizes da sua doutrina estimassem a prudência humana e a fidelidade divina, nos problemas graves da personalidade, fugindo aos desvarios que as paixões do “eu” podem desencadear nos caminhos do mundo.
A interlocutora, em face da argumentação veemente e bela, emudeceu, fortemente impressionada.
E Alexandre, que seguia, também comovido, as explicações do intérprete, observou-me:
— O trabalho de esclarecimento espiritual, depois da morte, entre as criaturas, exige de nós outros muita atenção e carinho. É preciso saber semear na “terra abandonada” dos corações desiludidos, que se afastam da Crosta sob tempestades de ódio e angústia desconhecida. Diz o Livro Sagrado que no princípio era o Verbo… (Jo 1:1) Também aqui, diante do caos desolado dos Espíritos infelizes, é necessário utilizar o verbo no princípio da verdadeira iluminação. Não podemos criar sem amor, e somente quando nos preparamos devidamente, edificaremos com êxito para a vida eterna.
Silenciando a entidade que fora criteriosamente advertida, passei a observar a senhora, ainda jovem, que se mostrava sob irritação forte, no recinto, preocupando os amigos encarnados. Diversos perseguidores, invisíveis à perquirição terrestre, mantinham-se ao lado dela, impondo-lhe terríveis perturbações, mas de todos eles sobressaia um obsessor infeliz, de maneiras cruéis. Colara-se-lhe ao corpo, em toda a sua extensão, dominando-lhe todos os centros de energia orgânica. Identificava a luta da vítima, que buscava resistir, quase inutilmente.
Meu bondoso orientador percebeu-me a estranheza e explicou:
— Este, André, representa um caso de possessão completa.
E, dirigindo-se ao intérprete que argumentava momentos antes, recomendou-lhe estabelecer ligeiro diálogo com o perseguidor temível, para que eu ajuizasse quanto ao assunto.
Sentindo-se tocado pela destra carinhosa do nosso companheiro, o infortunado gritou:
— Não! Não! Não me venha ensinar o caminho do Céu! Conheço minha situação e ninguém pode deter o meu braço vingador!…
— Não desejamos forçá-lo, meu irmão, — acentuou o amigo com serenidade evangélica, — tranquilize-se! Enquanto alimentar propósitos de vingança, será castigado por si mesmo. Ninguém o molesta, senão a própria consciência; as algemas que o prendem à inquietude e à dor foram fabricadas pelas suas próprias mãos!
— Nunca! — Bradou o desventurado, — nunca! E ela?
Fez acompanhar a pergunta de horrível expressão e continuou:
— O senhor que prega a virtude justifica a escravidão de homens livres? Acredita no direito de construir senzalas para humilhar os filhos do mesmo Deus? Esta mulher foi perversa para nós todos. Além de meu esforço vingador, vibram de ódio outros corações que não a deixam descansar. Perseguí-la-emos onde for.
Esboçou um gesto sinistro e prosseguiu:
— Por simples capricho, ela vendeu minha esposa e meus filhos! Não é justo que sofra até que mos restitua? Será crível que Jesus, o Salvador por excelência, aplaudisse o cativeiro?
O nosso intérprete, muito calmo, obtemperou:
— O Mestre não aprovaria a escravidão; contudo, meu amigo, recomendou-nos o perdão recíproco, sem o qual nunca nos desvencilharemos do cipoal de nossas faltas. Qual de nós, antigos hóspedes da carne, conseguirá exibir um passado sem crimes? Neste momento, seus olhos revelam a culpa de uma irmã infeliz. Sua alma, entretanto, meu irmão, permanece desvairada pelo furacão da revolta. Sua memória está consequentemente desequilibrada e ainda não pode reapossar-se das lembranças totais que lhe dizem respeito. Não lhe sendo possível recordar o pretérito, com exatidão, não seria mais razoável esperar, em seu caso, pelo Justo Juiz? como julgar e executar alguém, pelas próprias mãos, se ainda não pode avaliar a extensão dos seus próprios débitos?
O revoltado parecia chocar-se ante os argumentos ouvidos, mas, longe de capitular em sua posição de perseguidor, respondeu asperamente:
— Para os mais fracos, suas observações serão valiosas. Não para mim, porém, que conheço as sutilezas dos pregadores de sua esfera. Não abandonarei meus propósitos. Minha situação não se resolverá com simples palavras.
Nosso companheiro, compreendendo o endurecimento do antagonista e apiedando-se-lhe da ignorância, continuou, em tom fraterno:
— Não se trata de sutileza e sim de bom senso. Aliás, não desejo retirar-lhe as razões de natureza individualista, mesmo porque vigorosos laços unem-lhe a influenciação à mente da vítima. Entretanto, apelo para os sentimentos nobres que ainda vibram em seu coração, fazendo-lhe reconhecer que, sem as desculpas recíprocas, não liquidaremos nossos débitos. Em geral, o credor exigente é cego para com os próprios compromissos. A sua reclamação, na essência, deve ser legítima; no entanto, é estranhável o seu processo de cobrança, no qual não descubro qualquer vantagem, visto que suas atividades de vingador, além de aprofundar suas chagas íntimas, tornam-no antipático aos olhos de todos os companheiros.
Ferido talvez, mais fundamente, em sua vaidade, o obsessor calou-se, enquanto o intérprete se voltava para nós outros, indagando de meu orientador quanto à conveniência de ajudar-se magneticamente ao infeliz, a fim de que as reminiscências dele pudessem abranger alguns quadros do passado distante.
Alexandre, todavia, considerou:
— Não seria oportuno dilatar-lhe as lembranças. Não conseguiria compreender. Antes de maior auxílio ao seu entendimento, é necessário que sofra.
Aproveitando a pausa mais longa que se fizera entre todos, observei detidamente a pobre obsidiada. Cercada de entidades agressivas, seu corpo tornara-se como que a habitação do perseguidor mais cruel. Ele ocupava-lhe o organismo desde o crânio até os pés, impondo-lhe tremendas reações em todos os centros de energia celular. Fios tenuíssimos, mas vigorosos, uniam-nos ambos, e, ao passo que o obsessor nos apresentava um quadro psicológico de satânica lucidez, a desventurada mulher mostrava aos colaboradores encarnados a imagem oposta, revelando angústia e inconsciência.
— “Salvem-me do demônio! Salvem-me do demônio! — Gritava sem cessar, comovendo os companheiros em torno da mesa humilde, — oh! Meu Deus, quando terminará meu suplício?”
Olhos desmesuradamente abertos, como a fixar os inimigos invisíveis à observação comum, bradava angustiosamente, após ligeiros instantes de silêncio:
— “Chegaram todos do inferno! Estão aqui! Estão aqui! Ai! Ai!”
Seus gemidos semelhavam-se a longos silvos estertorosos.
Atendendo-me à expectação, esclareceu o instrutor:
— Esta jovem senhora apresenta doloroso caso de possessão. Desde a infância, era perseguida pelos adversários tenazes de outro tempo. Na vida de solteira, porém, no ambiente de proteção dos pais, ela conseguiu, de algum modo, subtrair-se à integral influenciação dos inimigos persistentes, embora lhes sentisse a atuação de maneira menos perceptível. Sobrevindo, no entanto, as responsabilidades do matrimônio, em que, na maioria das vezes, a mulher recebe maior quinhão de sacrifícios, não pôde mais resistir. Logo após o nascimento do primeiro filhinho, caiu em prostração mais intensa, oferecendo oportunidade aos desalmados perseguidores e, desde então, experimenta penosas provas.
Ia expor novas questões que o assunto suscitava, mas o instrutor amigo fez-me ver que a reunião de auxílio, por parte dos encarnados, teria início naquele mesmo instante.
Precisávamos manter o concurso vigilante da fraternidade.
Observei, agradavelmente surpreendido, as emissões magnéticas dos que se reuniam ali, em tarefa de socorro, movidos pelo mais santo impulso de caridade redentora. Nossos técnicos em cooperação avançada valiam-se do fluxo abundante de forças benéficas, improvisando admiráveis recursos de assistência, não só aos obsidiados, mas também aos infelizes perseguidores.
De todos os enfermos psíquicos, somente a jovem resoluta a que nos referimos conseguia aproveitar nosso auxílio cem por cento. Identificava-lhe o valoroso esforço para reagir contra o assédio dos perigosos elementos que a cercavam. Envolvida na corrente de nossas vibrações fraternas, recuperara normalidade orgânica absoluta, embora em caráter temporário. Sentia-se tranquila, quase feliz.
Apesar de manter-se em trabalho ativo, Alexandre chamou-me a atenção, assinalando o fato.
— Esta irmã, — disse o orientador, — permanece, de fato, no caminho da cura. Percebeu a tempo que a medicação, qualquer que seja, não é tudo no problema da necessária restauração do equilíbrio físico. Já sabe que o socorro de nossa parte representa material que deve ser aproveitado pelo enfermo desejoso de restabelecer-se. Por isso mesmo, desenvolve toda a sua capacidade de resistência, colaborando conosco no interesse próprio. Observe.
Efetivamente, sentindo-se amparada pela nossa extensa rede de vibrações protetoras, a jovem emitia vigoroso fluxo de energias mentais, expelindo todas as ideias malsãs que os desventurados obsessores lhe haviam depositado na mente, absorvendo, em seguida, os pensamentos regeneradores e construtivos que a nossa influenciação lhe oferecia. Aprovando-me o minucioso exame com um gesto significativo, Alexandre tornou a dizer:
— Apenas o doente convertido voluntariamente em médico de si mesmo atinge a cura positiva. No doloroso quadro das obsessões, o princípio é análogo. Se a vítima capitula sem condições, ante o adversário, entrega-se-lhe totalmente e torna-se possessa, após transformar-se em autômato à mercê do perseguidor. Se possui vontade frágil e indecisa, habitua-se com a persistente atuação dos verdugos e vicia-se no círculo de irregularidades de muito difícil corrigenda, porquanto se converte, aos poucos, em pólos de vigorosa atração mental aos próprios algozes. Em tais casos, nossas atividades de assistência estão quase circunscritas a meros trabalhos de socorro, objetivando resultados longínquos. Quando encontramos, porém, o enfermo interessado na própria cura, valendo-se de nossos recursos para aplicá-los à edificação interna, então podemos prever triunfos imediatos.
Calando-se o instrutor, prossegui observando os serviços que se desenrolavam no recinto.
O doutrinador encarnado, companheiro de grande e bela sinceridade, era o centro dum quadro singular. Seu tórax convertera-se num foco irradiante, e cada palavra que lhe saía dos lábios semelhava-se a um jato de luz alcançando diretamente o alvo, fosse ele os ouvidos perturbados dos enfermos ou o coração dos perseguidores cruéis. Suas palavras eram, com efeito, de uma simplicidade encantadora, mas a substância sentimental de cada uma assombrava pela sublimidade, elevação e beleza.
Reparando-me a estupefação, Alexandre veio em meu socorro, esclarecendo:
— Estamos aqui numa escola espiritual. O doutrinador humano encarrega-se de transmitir as lições. Você pode registrar, porém, que, para ensinar com êxito, não basta conhecer as matérias do aprendizado e ministrá-las. Antes de tudo, é preciso senti-las e viver-lhes a substancialidade no coração. O homem que apregoa o bem deve praticá-lo, se não deseja que as suas palavras sejam carregadas pelo vento, como simples eco dum tambor vazio. O companheiro que ensina a virtude, vivendo-lhe as grandezas em si mesmo, tem o verbo carregado de magnetismo positivo, estabelecendo edificações espirituais nas almas que o ouvem. Sem essa característica, a doutrinação, quase sempre, é vã.
Vendo o quadro expressivo, analisado pelos esclarecimentos do instrutor, compreendi que o contágio pelo exemplo não constitui fenômeno puramente ideológico, mas, sim, que é um fato científico nas manifestações magnético-mentais.
Com exceção da pobre irmã, que se encontrava possessa, os demais obsidiados, naqueles momentos, ficavam livres da influência direta dos perseguidores; entretanto, menos a jovem que reagia valorosamente, os outros apresentavam singular inquietude, ansiosos de se reunirem de novo ao campo de atração dos algozes. Auxiliares nossos haviam arrebatado os verdugos, expulsando-os daqueles corpos enfermos e atormentados; todavia, os interessados nas melhoras fisicopsíquicas primavam pela ausência íntima, conservando-se a longa distância espiritual dos ensinamentos que o doutrinador encarnado, ao influxo dos mentores de Mais Alto, ministrava com admirável sentimento. A atitude deles era de insatisfação e ansiedade. Dir-se-ia que não suportavam a separação dos obsessores invisíveis. Habituado a enfermos que, pelo menos aparentemente, demonstravam desejo de cura, estranhei a posição mental daqueles que se reuniam em pequenino grupo, à nossa frente, tão lamentavelmente desinteressados do remédio que a Espiritualidade lhes oferecia, por amor.
Alexandre percebeu-me a surpresa e observou-me:
— Em geral, noventa por cento dos casos de obsessão que se verificam na Crosta, constituem problemas dolorosos e intricados. Quase sempre, o obsidiado padece de lastimável cegueira, com relação à própria enfermidade. E, porque não atende ao chamamento da verdade pela cristalização personalista, torna-se presa fácil e inconsciente, embora responsável, de perigosos inimigos das zonas de atividades grosseiras. Comumente, verificam-se casos dessa natureza, em vista de ligações vigorosas e profundas pela afetividade mal dirigida ou pelos detestáveis laços do ódio que, em todas as circunstâncias, é a confiança desequilibrada convertida em monstro.
O orientador amigo fez longa pausa, verificando os trabalhos em curso, mas como quem desejasse socorrer-me, com lições inesquecíveis na luta prática, prosseguiu, apesar das absorventes obrigações da hora:
— Por este motivo, André, ainda mesmo para o psiquiatra esclarecido à luz do Espiritismo cristão, a maioria dos casos desta ordem é francamente desconcertante. Em virtude dos ascendentes sentimentais, cada problema destes exige solução diferente. Além disso, importa notar que os nossos companheiros encarnados observam somente uma face da questão, quando cada processo desse teor se caracteriza por aspectos infinitos, com vistas ao passado dos protagonistas encarnados e desencarnados. Diante do obsidiado, fixam apenas um imperativo imediato — o afastamento do obsessor. Mas, como rebentar, de um instante para outro, algemas seculares, forjadas nos compromissos recíprocos da vida em comum? como separar seres que se agarram um ao outro, ansiosamente, por compreenderem que na dor de semelhante união permanece o preço do resgate indispensável? Efetivamente, não faltam os casos, raros embora, de libertação quase instantânea. Aí, porém, vemos o fim de laborioso processo redentor, ou então encontramos o doente que, de fato, faz violência a si mesmo, a fim de abreviar a cura necessária.
Examinando a extensão dos obstáculos ao restabelecimento completo dos enfermos psíquicos, considerei:
— Depreende-se então que…
Alexandre, porém, não me deixou terminar. Cortando-me a frase inoportuna, respondeu:
— Já sei o que vai dizer. Verificando as dificuldades que relaciono para o seu aprendizado natural, você pergunta se não será infrutífero o nosso trabalho e se não será melhor entregar o obsidiado à própria sorte. Esta observação, contudo, é um contrassenso. Se você estivesse na Terra, ainda na carne, e visse um filho amado, em condições pré-agônicas, totalmente desenganado pela medicina humana, teria coragem de abandoná-lo ao sabor das circunstâncias? Não confiaria nalgum recurso inesperado da Providência Divina? não aguardaria, ansioso, a manifestação favorável da Natureza? Quem está firmemente no âmago do coração de um homem, nosso irmão, para dizer, com certeza matemática, se ele vai reagir contra o mal ou deixar de faze-lo, se pretende o repouso ou o trabalho ativo? Não podemos, desse modo, mobilizar qualquer argumento intelectual para fugir ao nosso dever de assistência fraterna ao ignorante e sofredor. Urge atender à nossa parte de obrigação imediata, compreendendo que a construção do amor é também uma obra de tempo. Nenhuma palavra, nenhum gesto ou pensamento, nos serviços do bem, permanece perdido.
Compreendi a nobreza da observação e mantive-me em silêncio. E porque o meu orientador voltasse a cooperar ativamente nos trabalhos em andamento, passei a examinar os doentes psíquicos, enquanto o doutrinador terreno prosseguia em sua luminosa tarefa de evangelização.
A jovem que reagia contra a perigosa atuação dos habitantes das sombras, demonstrava regular normalidade em seu aparelho fisiológico. Semelhava-se a alguém que movimentava todas as possibilidades da defensiva para conservar intacto o equilíbrio da própria casa; entretanto, os demais exibiam lamentáveis condições orgânicas. A desventurada possessa apresentava sérias perturbações, desde o cérebro até os nervos lombares e sacros, demonstrando completa desorganização do centro da sensibilidade, além de lastimável relaxamento das fibras motoras. Tais desequilíbrios não se caracterizavam apenas no sistema nervoso, mas igualmente nas glândulas em geral e nos mais diversos órgãos. Nos demais obsidiados, os fenômenos de degradação física não eram menores. Dois deles revelavam estranhas intoxicações no fígado e rins. Outro mostrava singular desequilíbrio do coração e pulmões, tendendo à insuficiência cardíaca em conúbio com a pré-tuberculose avançada.
Enquanto examinava, atento, aqueles inquietantes quadros clínicos, o orientador encarnado da assembleia, fazendo-se intérprete de grandes benfeitores do nosso Plano de ação, espalhava o amor cristão e a sabedoria evangélica, a longos jorros, efetuando, com extrema fidelidade ao Cristo, a semeadura da caridade, da luz, do perdão.
Desejando a minha elevação nas atividades construtivas, Alexandre aproximou-se de mim e observou:
— Repare no serviço de fraternidade legítima. Não temos o milagre das transformações repentinas, nem a promoção imediata, aos Planos mais elevados, dos que se demoram no campo inferior. A tarefa é de sementeira, de cuidado, persistência e vigilância. Não se quebram grilhões de muitos séculos num instante, nem se edifica uma cidade num dia. É indispensável desgastar as algemas do mal, com perseverança, e praticar o bem, com ânimo evangélico.
Os serviços iam a termo.
Percebendo que o meu instrutor voltava à nossa conversação mais fácil, expus-lhe as minhas observações, perguntando, em seguida:
— Ante os distúrbios fisiológicos que me foi dado verificar nos enfermos psíquicos, devo considerá-los como doentes do corpo também?
— Perfeitamente, — asseverou o instrutor, — o desequilíbrio da mente pode determinar a perturbação geral das células orgânicas. É por este motivo que as obsessões, quase sempre, se acompanham de característicos muito dolorosos. As intoxicações da alma determinam as moléstias do corpo.
Antes que eu pudesse voltar a perguntas, percebi que a reunião estava sendo definitivamente encerrada, por parte dos amigos da Crosta. Interrompera-se a cadeia magnética defensiva. Notei, surpreendido, que a jovem resoluta e firme na fé alcançara melhoras consideráveis, enquanto a possessa ia retirar-se com a situação inalterada. Reparei os três outros enfermos. Tão logo se quebrou a corrente de vibrações benéficas, ali estabelecida, voltaram a atrair intensamente os verdugos invisíveis, a cuja influenciação se haviam habituado, demonstrando escasso aproveitamento.
Valendo-me da hora, acerquei-me de Alexandre, para não perder as suas lições alusivas ao assunto, e indaguei:
— Como atingir as conclusões finais, no tratamento aos obsidiados?
Ele sorriu e respondeu:
— Em todas as nossas atividades de socorro há sempre imenso proveito, ainda mesmo quando a sua extensão não seja perceptível ao olhar comum. E qualquer doente dessa natureza que se disponha a cooperar conosco, em benefício próprio, colaborando decididamente na restauração de suas atividades mentais, regenerando-se à luz da vida renovada no Cristo, pode esperar o restabelecimento da saúde relativa do corpo terrestre. Quando a criatura, todavia, roga a assistência de Jesus com os lábios, sem abrir o coração à influência divina, não deve aguardar milagres de nossa colaboração. Podemos ajudar, socorrer, contribuir, esclarecer; não é, porém, possível improvisar recursos, cuja organização é trabalho exclusivo dos interessados.
— Penaliza-me, porém, o quadro clínico dos obsidiados infelizes, — considerei, sob forte impressão. — Quão dolorosa a condição física de cada um!
— Sim, sim! — Revidou o instrutor, — o problema da responsabilidade não se circunscreve a palavras. É questão vital no caminho da vida. Preservando os seus filhos contra os perigos do rebaixamento, criou Deus o aparelhamento das luzes religiosas, acordando as almas para a glorificação imortal. Raros homens, entretanto, se dispõem a respeitar os desígnios da Religião, olvidando, voluntariamente, que as menores quedas e mínimas viciações ficam impressas na alma, exigindo retificação. Você está observando aqui alguns pobres obsidiados em processo positivo de tratamento, mas esquece que inúmeras criaturas, ainda na carne, não obstante informadas pela Religião quanto às necessidades do espírito, se deixam empolgar pelo apego vicioso ao campo de sensações de vária ordem, contraindo débitos, assumindo compromissos pesados e arrastando companheiros outros em suas aventuras menos dignas, forjando laços fortes para os dolorosos dramas de obsessão do futuro.
E, depois de sorrir paternalmente, acrescentou:
— Que deseja você? É certo que devemos trabalhar tanto quanto esteja ao nosso alcance, pelo bem do próximo; todavia, não podemos exonerar os nossos semelhantes das obrigações contraídas. O servo fiel não é aquele que chora ao contemplar as desventuras alheias, nem o que as observa, de modo impassível, a pretexto de não interferir no labor da justiça. O sentimentalismo doentio e a frieza correta não edificam o bem. O bom trabalhador é o que ajuda, sem fugir ao equilíbrio necessário, construindo todo o trabalho benéfico que esteja ao seu alcance, consciente de que o seu esforço traduz a Vontade Divina.
Alexandre não podia ser mais claro. Compreendi-lhe o esclarecimento instrutivo, mas, notando a saída dos enfermos, sob o amparo vigilante dos familiares, que os aguardavam à porta, voltei a indagar:
— Meu amigo, e se conseguíssemos o afastamento definitivo dos perseguidores implacáveis? Na qualidade de antigo médico do mundo, reconheço que estes doentes psíquicos não trazem as enfermidades, de que são portadores, circunscritas à mente. Com exceção da jovem que reage valorosamente, os demais revelam estranhos desequilíbrios do sistema nervoso, com distúrbios no coração, fígado, rins e pulmões. Admitamos que fosse obtida a conversão dos verdugos que os atormentam. Voltariam depois disto à normalidade orgânica, alcançariam o retorno à saúde completa?
Alexandre meditou alguns momentos, antes de responder, e asseverou, em seguida:
— André, o corpo de carne é como se fora um violino entregue ao artista, que, nesse caso, é o Espírito reencarnado. Torna-se indispensável preservar o instrumento dos animálculos destruidores e defendê-los contra ladrões. Observou a jovem que tudo faz por guardar-se do mal? Tem estado a cair sob os golpes dos perseguidores que lhe assediam impiedosamente o coração. Entretanto, como alguém que atravessa longa e perigosa senda sobre o abismo, confiante em Deus, ela tem recorrido à prece, incessantemente, estudando a si mesma e mobilizando as possibilidades de que dispõe para não perturbar a ordem dentro dela própria. Na tentação de que é vítima, tem essa irmã a provação que a redime. Ela, porém, com o heroísmo silencioso de seu trabalho, tem esclarecido os próprios perseguidores, compelindo-os à meditação e à disciplina. Segundo vê, essa lutadora sabe preservar o instrumento que lhe foi confiado e, convertida em doutrinadora dos verdugos, pelo exemplo de resistência ao mal, transforma os inimigos, iluminando a si mesma. Ante colaboração dessa natureza, temos o problema da cura altamente facilitado. Não se verificará, porém, o mesmo com aqueles que não se acautelam com a defesa do instrumento corporal. Entregue aos malfeitores, o violino simbólico a que nos referimos pode permanecer semidestruído. E, ainda que seja restituído ao legítimo possuidor, não pode atender ao trabalho da harmonia, com a mesma exatidão de outro tempo. Um stradivarius pode ser autêntico, mas não se fará sentir com as cordas rebentadas. Como vemos, os casos de obsessão apresentam complexidades naturais e, na solução deles, não podemos prescindir do concurso direto dos interessados.
— Compreendo! — Exclamei.
E, em virtude da pausa mais longa que o mentor imprimiu à conversação, obtemperei:
— Convenhamos, porém, que os perseguidores se convertam, que se afastem definitivamente do mau caminho, depois de seviciarem o organismo das vítimas, durante longo tempo… Nesse caso, não terão elas o restabelecimento imediato? não recuperarão o equilíbrio fisiológico integral?
Com a bondade que lhe é peculiar, Alexandre respondeu:
— Já observei acontecimentos dessa ordem e, quando se verificam, os antigos verdugos se transformam em amigos, ansiosos de reparar o mal praticado. Por vezes, conseguem, recebendo a ajuda dos Planos superiores, a restauração da harmonia orgânica naqueles que lhes suportaram a desumana influência; no entanto, na maioria dos casos, as vítimas não mais restabelecem o equilíbrio do corpo.
— E permanecem de saúde incompleta até ao sepulcro? — Perguntei, fortemente impressionado.
— Sim, — elucidou Alexandre, tranquilamente.
Observando-me, porém, o espanto enorme, o orientador acrescentou:
— Seu assombro prende-se ainda à deficiente análise humana. O perseguidor, reconhecido como tal, entre os companheiros encarnados, pode revelar modificações, mas talvez a suposta vítima não esteja convertida. Na obsessão, as dificuldades não são unilaterais. O eventual afastamento do perseguidor nem sempre significa a extinção da dívida. E, em qualquer parte do Universo, André, receberemos sempre de acordo com as nossas próprias obras. (Mt 16:27)
O assunto sugeria grandes e belas interrogações, mas exigências outras requisitavam-nos mais além.
Alexandre dispôs-se a partir, despedindo-se, afetuoso, dos cooperadores, e acompanhei-o, em silêncio, meditando na grandeza das mínimas disposições da Justiça Divina.
Nosso Lar
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
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Francisco Cândido Xavier
André Luiz
Terminada a oração, chamou-nos à mesa a dona da casa, servindo caldo reconfortante e frutas perfumadas, que mais pareciam concentrados de fluidos deliciosos. Eminentemente surpreendido, ouvi a senhora Laura observar com graça:
— Afinal, nossas refeições aqui são muito mais agradáveis que na Terra. Há residências, em “Nosso Lar” que as dispensam quase por completo; mas, nas zonas do Ministério do Auxílio, não podemos prescindir dos concentrados fluídicos, tendo em vista os serviços pesados que as circunstâncias impõem. Despendemos grande quantidade de energias. É necessário renovar provisões de força.
— Isso, porém, — ponderou uma das jovens, — não quer dizer que somente nós, os funcionários do Auxílio e da Regeneração, vivamos a depender de alimentos. Todos os Ministérios, inclusive o da União Divina, não os dispensam, diferindo apenas a feição substancial. Na Comunicação e no Esclarecimento há enorme dispêndio de frutos. Na Elevação o consumo de sucos e concentrados não é reduzido, e, na União Divina, os fenômenos de alimentação atingem o inimaginável.
Meu olhar indagador ia de Lísias para a Senhora Laura, ansioso de explicações imediatas. Sorriam todos da minha natural perplexidade, mas a mãe de Lísias veio ao encontro dos meus desejos, explicando:
— Nosso irmão talvez ainda ignore que o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. De quando em quando, recebemos em “Nosso Lar” grandes comissões de instrutores, que ministram ensinamentos relativos à nutrição espiritual. Todo sistema de alimentação, nas variadas Esferas da vida, tem no amor a base profunda (v. Jo 4:31). O alimento físico, mesmo aqui, propriamente considerado, é simples problema de materialidade transitória, como no caso dos veículos terrestres, necessitados de colaboração da graxa e do óleo. A alma, em si, apenas se nutre de amor. Quanto mais nos elevarmos no plano evolutivo da Criação, mais extensamente conheceremos essa verdade. Não lhe parece que o amor divino seja o cibo do Universo?
Tais elucidações confortavam-me sobremaneira. Percebendo-me a satisfação íntima, Lísias interveio, acentuando:
— Tudo se equilibra no amor infinito de Deus, e, quanto mais evolvido o ser criado, mais sutil o processo de alimentação. O verme, no subsolo do planeta, nutre-se essencialmente de terra. O grande animal colhe na planta os elementos de manutenção, a exemplo da criança sugando o seio materno. O homem colhe o fruto do vegetal, transforma-o segundo a exigência do paladar que lhe é próprio, e serve-se dele à mesa do lar. Nós outros, criaturas desencarnadas, necessitamos de substâncias suculentas, tendentes à condição fluídica, e o processo será cada vez mais delicado, à medida que se intensifique a ascensão individual.
— Não esqueçamos, todavia, a questão dos veículos, — acrescentou a senhora Laura, — porque, no fundo, o verme, o animal, o homem e nós, dependemos absolutamente do amor. Todos nos movemos nele e sem ele não teríamos existência.
— É extraordinário! — Aduzi, comovido.
— Não se lembra do ensino evangélico do “amai-vos uns aos outros”? (Jo 15:12) — Prosseguiu a mãe de Lísias atenciosa, — Jesus não preceituou esses princípios objetivando tão somente os casos de caridade, nos quais todos aprenderemos, mais dia menos dia, que a prática do bem constitui simples dever. Aconselhava-nos, igualmente, a nos alimentarmos uns aos outros, no campo da fraternidade e da simpatia. O homem encarnado saberá, mais tarde, que a conversação amiga, o gesto afetuoso, a bondade recíproca, a confiança mútua, a luz da compreensão, o interesse fraternal, — patrimônios que se derivam naturalmente do amor profundo, — constituem sólidos alimentos para a vida em si. Reencarnados na Terra, experimentamos grandes limitações; voltando para cá, entretanto, reconhecemos que toda a estabilidade da alegria é problema de alimentação puramente espiritual. Formam-se lares, vilas, cidades e nações em obediência a imperativos tais.
Recordei instintivamente as teorias do sexo, largamente divulgadas no mundo; mas, adivinhando-me talvez os pensamentos, a senhora Laura sentenciou:
— E ninguém diga que o fenômeno é simplesmente sexual. O sexo é manifestação sagrada desse amor universal e divino, mas é apenas uma expressão isolada do potencial infinito. Entre os casais mais espiritualizados, o carinho e a confiança, a dedicação e o entendimento mútuos permanecem muito acima da união física, reduzida, entre eles, a realização transitória. A permuta magnética é o fator que estabelece ritmo necessário à manifestação da harmonia. Para que se alimente a ventura, basta a presença e, às vezes, apenas a compreensão.
Valendo-se da pausa, Judite acrescentou:
— Aprendemos em “Nosso Lar” que a vida terrestre se equilibra no amor, sem que a maior parte dos homens se aperceba. Almas gêmeas, almas irmãs, almas afins, constituem pares e grupos numerosos. Unindo-se umas às outras, amparando-se mutuamente, conseguem equilíbrio no plano de redenção. Quando, porém, faltam companheiros, a criatura menos forte costuma sucumbir em meio da jornada.
— Como vê, meu amigo, — objetou Lísias contente, — ainda aqui é possível relembrar o Evangelho do Cristo. “Nem só de pão vive o homem.” (Mt 4:4)
Antes, porém, de se alinharem novas considerações, tiniu a campainha fortemente.
Levantou-se o enfermeiro para atender.
Dois rapazes de fino trato entraram na sala.
— Aqui tem, — disse Lísias, dirigindo-se a mim gentilmente, — nossos irmãos Polidoro e Estácio, companheiros de serviço no Ministério do Esclarecimento.
Saudações, abraços, alegria.
Decorridos momentos, a senhora Laura falou sorridente:
— Todos vocês trabalharam muito, hoje. Utilizaram o dia com proveito. Não estraguem o programa afetivo, por nossa causa. Não esqueçam a excursão ao Campo da Música.
Notando a preocupação de Lísias, advertiu a palavra materna:
— Vai, meu filho. Não faças Lascínia esperar tanto. Nosso irmão ficará em minha companhia, até que te possa acompanhar nesses entretenimentos.
— Não se incomode por mim, — exclamei, instintivamente.
A senhora Laura, porém, esboçou amável sorriso e respondeu:
— Não poderei compartilhar das alegrias do Campo, ainda hoje. Temos em casa minha neta convalescente, que voltou da Terra há poucos dias.
Saíram todos, em meio do júbilo geral. A dona da casa, fechando a porta, voltou-se para mim e explicou sorridente:
— Vão em busca do alimento a que nos referíamos. Os laços afetivos, aqui, são mais belos e mais fortes. O amor, meu amigo, é o pão divino das almas, o pábulo sublime dos corações.
Cibo. — S. m. Alimento. Lat. cibus.
Pábulo. — S. m. Alimento, sustento, comida, forragem, pasto. Lat. pabulum.
Estavam prestes a terminar minhas possibilidades de estudo, em companhia de Calderaro, quando, na véspera da prometida visita às cavernas do sofrimento, o estimado Assistente me convidou a ouvir a palavra do Instrutor Eusébio que, naquela noite, se dirigiria a algumas centenas de companheiros católicos-romanos e protestantes das Igrejas reformadas, ainda em trânsito nos serviços da Esfera carnal.
— São irmãos menos dogmáticos e mais liberais que, em momentos de sono, se tornam suscetíveis de nossa influência mais direta. Pelas virtudes de que são portadores, tornam-se dignos das diretrizes dos Planos mais altos.
Não ocultei a estranheza que me tomara de assalto ante a informação, mas Calderaro ajuntou sem demora:
— Importa compreender que a Proteção Divina desconhece privilégios. A graça celestial é como o fruto que sempre surge na fronde do esforço terrestre: onde houver colaboração digna do homem, aí se acha o amparo de Deus. Não é a confissão religiosa que nos interessa em sentido fundamental, senão a revelação de fé viva, a atitude positiva da alma na jornada de elevação. Claro é que as escolas da crença variam, situando-se cada uma em um círculo diferente. Quanto mais rudimentar é o curso de entendimento religioso, maior é a combatividade inferior, que traça fronteiras infelizes de opinião e acirra hostilidades deploráveis, como se Deus não passasse dum ditador em dificuldades para manter-se no poder. Constituindo o Espiritismo evangélico prodigioso núcleo de compreensão sublime, é razoável seja considerado uma escola cristã mais elevada e mais rica. Possuindo tamanhas bênçãos de conhecimento e de amor, cumpre-lhe estendê-las a todos os companheiros, ainda quando esses companheiros se mostrem rebeldes e ingratos em consequência da ignorância de que ainda não conseguiram afastar-se. A compaixão de Jesus poderia ser medida pelo estado de evolução daqueles que o seguiam de perto. Diante da mente encarcerada no vaidoso intelectualismo de muitas personalidades importantes de sua época, vemo-lo inflamado de energia divina; pelo contrário, em Jerusalém, no último dia, à frente do populacho exaltado e ignorante, arraigado embora aos princípios da crença, encontramo-lo silencioso e humilde, solicitando perdão para quantos o feriam.
Imprimindo inflexão mais carinhosa à palavra, acrescentou, bondoso:
— Não nos esqueçamos que, acima de tudo, nos empenhamos numa obra educativa. Salvar alguém, ou socorrê-lo, não significa subtrair o interessado à oportunidade de luta, de alçamento ou de edificação. Constitui amparo fraternal, para que desperte e se levante, entrando na posse do equilíbrio que caracteriza aquele que o ajudou. O Supremo Senhor não se compraz com o possuir filhos miseráveis e infelizes na Criação; espalha bênçãos e dons, riquezas e facilidades eternas a mancheias, esperando apenas que cada um de nós se disponha a reger com sabedoria o patrimônio próprio. Como vemos, todos os setores do serviço espiritual reclamam a divina assistência.
Antes de mais amplas elucidações referente ao assunto, alcançamos o campo tranquilo, onde o nobre emissário se fazia ouvir.
De relance, observei que a reunião, agora, não se assinalava por grande número de colegas encarnados, que ali se contavam por poucas centenas, assistidos por quantidade considerável de cooperadores da nossa Esfera de ação.
O luar balsamizava docemente o arvoredo, que se inclinava à passagem do favônio.
Imponente, pela claridade sublime que lhe aureolava a figura veneranda, Eusébio, ao que me pareceu, havia iniciado a preleção desde muito. Extasiados, os ouvintes registravam-lhe o verbo tocado de luz celestial, com pasmo indisfarçável a lhes alterar as fisionomias. Confundidos e ajoelhados, em grande número, na relva fresca, sentiam-se repentinamente transportados ao paraíso…
O Instrutor, envolvido em safirinos reflexos, falava com irresistível poder de atração:
— “Se o patrimônio da fé religiosa representa o indiscutível fator de equilíbrio mental do mundo, que fazeis de vosso tesouro, esquecendo-lhe a utilização, numa época em que a instabilidade e a incerteza vos ameaçam todas as instituições de ordem e de trabalho, de entendimento e de construção? Não vos assombra, porventura, acordando-vos a consciência, a borrasca renovadora que refunde princípios e nações? Supondes possível uma era de paz exterior, sem a preparação interior do homem no espírito de observância e aplicação das Leis Divinas? Por admitir semelhante contrassenso, a máquina, filha de vossa inteligência, vos anula as possibilidades de mais alta incursão no reino do Espírito Eterno.
“Ser cristão, outrora, simbolizava a escolha da experiência mais nobre, com o dever de exemplificar o padrão de conduta consagrado pelo Mestre Divino. Constituía ininterrupto combate ao mal com as armas do bem, manifestação ativa do amor contra o ódio, segurança de vitória da luz contra as sombras, triunfo inconteste da paz construtiva sobre a discórdia derruidora.
“Ante o moloque do Estado Romano, convertido em imperialismo e corrupção, os sectários do Evangelho não se expunham a polêmicas mordazes, não se enredavam nas teias do personalismo dissolvente, não dilapidavam possibilidades preciosas, a erigir fronteiras dogmáticas… Entreamavam-se em nome do Senhor, e ofereciam a própria vida, em penhor de gratidão Àquele que não trepidava em seguir para a Cruz, por amor a todos nós. Erguiam os seus mais sublimes santuários na comunhão com os princípios santificantes que os identificavam com o Salvador do Mundo. Sabiam perder vantagens transitórias, para conquistar os imperecíveis tesouros celestiais. Sacrificavam-se uns pelos outros, na viva demonstração do devotamento fraternal. Repartiam os sofrimentos e multiplicavam os júbilos entre si. Morriam em testemunhos angustiosos, para alcançar a vida eterna. Guerreavam os desequilíbrios de sua época e de seus contemporâneos, não a golpes de maldição, nem a fio de espada, mas pela prática da renunciação, submetendo-se a disciplinas cruéis e revelando, nas palavras, nos pensamentos e nos atos, a mensagem sublime do Mestre que lhes renovara os corações.
“Entretanto, herdeiros que sois daqueles heróis anônimos, que transitaram nas aflições, de espírito edificado nas promessas do Cristo, que fizestes vós da esperança transformadora, da confiança sem vacilação? Onde colocastes a fé viva que os vossos patriarcas adquiriram a preço de sangue e de lágrimas? Que é do espírito de fraternidade que assinalava os aprendizes da Boa-Nova? Enriquecidos pelas graças do Céu, pouco a pouco olvidastes as portas da Revelação Divina em troca das comodidades humanas.
“Construístes, entre vós mesmos, barreiras dificilmente transponíveis.
“Intoxica-vos o dogmatismo, corrompe-vos a secessão. Estreitas interpretações do Plano divino vos obscurecem os horizontes mentais.
“Abris hostilidade franca, em nome do Reino de Deus que significa amor universal e união eterna.
“Conspurcais a fonte das bênçãos, amaldiçoando-vos uns aos outros, invocando, para isso, o Príncipe da Paz, que, para ajudar-nos, não hesitou ante a própria morte afrontosa.
“A que delírio chegastes, estabelecendo mútua concorrência à imaginária obtenção de privilégios divinos?
“Antigamente, os companheiros do Cristo disputavam a oportunidade de servir; no entanto, na atualidade, procurais as mínimas ocasiões de serdes servidos.
“Reverenciais no Senhor a Luz dos Séculos, e mantendes-vos nas sombras do nefando egoísmo.
“Proclamais n’Ele a glória da paz, e incentivais a guerra fratricida, em que homens e instituições se trucidam reciprocamente.
“Recorreis ao Divino Mestre, centralizando em sua infinita bondade a fonte inesgotável do amor; entretanto, cultivais a desarmonia no recôndito do ser.
“Por que estranhas convicções supondes conquistar o paraíso, à força de afirmativas labiais?
“Esquecestes que o verbo, divino em seus fundamentos, é sempre criador? Como admitir a redenção ao preço de simples palavras a que nenhum significado objetivo emprestais pelas atitudes?
“Todavia, é imperioso reconhecer o caráter sublime de vossa tarefa no mundo.
“Jesus fundou a Religião do Amor Universal, que os sacerdotes políticos dividiram em várias escolas orientadas pelo sectarismo injustificável. Mau grado esse erro lastimável dos homens, a essência dos vossos princípios é aquela mesma que sustentou a coragem e a nobreza dos trabalhadores sacrificados nos primeiros dias do Cristianismo.
“Porque alguns missionários das verdades religiosas olvidassem a Paternidade Divina e se permitissem desmandos da autoridade, preferindo a opressão e a tirania, não sois menos responsáveis, agora, pelos sagrados depósitos que Jesus nos confiou, destinados aos serviços de elevação humana e de santificação da Terra.
“O Evangelho, em suas bases, guarda a beleza do primeiro dia. Sofisma algum conseguiu empanar o brilho de “amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”… (Jo 15:12)
“Perante os desafios do Céu, credes, acaso, servir a Deus, encarcerando os serviços da fé nos templos suntuosos? A pompa do culto exterior só faz realçar o desatino de vossas perigosas ilusões acerca da vida espiritual.
“Infrutífera seria a divina missão do Mestre, se a Boa-Nova permanecesse circunscrita às trincheiras sectárias, onde presunçosamente vos refugiais, com o objetivo de inflamar a execranda fogueira das hostilidades simuladamente cordiais.
“Não encontrastes outra fórmula de externar a crença, além da concorrência menos digna?
“Em vão ergueis castelos de opinião para o verbalismo sem obras, porque, se a morte surpreende o materialista revel, descortinando-lhe o realismo da vida, o túmulo abre também o tribunal da reta justiça a quantos se valeram da religião para melhor dissimular a indiferença que lhes povoa o mundo íntimo.
“Não julgueis esteja a fé consagrada ao menor esforço.
“Qual ocorre à ciência, a religião tem o seu trabalho específico no mundo. Força equilibrante do pensamento, seus servidores são chamados a colaborar na harmonia da mente humana.
“Na atuação da fé positiva reside a força reguladora das paixões, dos impulsos irresistíveis da animalidade de que todos emergimos no processo evolucionário que nos preside à existência.
“Jesus, por isto, não confinou seus ensinamentos ao círculo estreito dos templos de pedra… Reverenciou, em verdade, os monumentos que recordassem os “lugares santos da oração”, consagrados às manifestações superiores do espírito; entretanto, não se cristalizou nas atitudes adorativas: viveu conquistando amigos para o Reino do Céu.
“Não impôs aos seus seguidores normas rígidas de ação: pedia-lhes amor e entendimento, fé sincera e bom ânimo para os serviços edificantes.
“Aproximando-se de Madalena, não extravaga em baldas conversações: interessa-lhe o coração no sublime apostolado renovador. Visitando Zaqueu, abençoa-lhe o esforço nobre e construtivo. Dirigindo-se à mulher samaritana, não desce às contendas inúteis: impressiona-a pelo contato de sua alma divina, fazendo-a abandonar o velho cântaro da fantasia, para que busque as fontes eternas. Convivendo com cegos e leprosos, loucos e doentes de todos os matizes, exemplificou a vida social, baseada na fraternidade mais pura e nos mais elevados estímulos à santificação. Por fim, imolado na cruz, seus dois últimos companheiros eram ladrões confessos, aos quais não hesitou dirigir a palavra fraterna, inflamada de amor.
“Como invocar-lhe a nome para justificar os desvarios da separação por motivos de fé? Como apoiar-se no Amigo de Todos para deflagrar embates de opinião, acendendo fogueiras de ódio em prejuízo da solidariedade comum que Ele exemplificou até ao supremo sacrifício? Não será denegrir-lhe a memória, difundir a discórdia em seu nome?”
Notei que as palavras do orientador provocavam funda impressão. A maioria dos ouvintes chorava em comoção irrepressível, sentindo-se tocada pelo Juízo Celeste.
Eusébio, que mantinha presa a atenção geral, prosseguiu, impávido:
— “Não se vos reclama a transferência do depósito espiritual da crença veneranda. Em todos os setores, onde a sementeira do Cristo desabrocha, é possível honrar a Divina Lei, gravando-lhe os parágrafos sublimes no coração. O que se pede do vosso espírito de crença é o aproveitamento das bênçãos celestiais esparzidas sobre vós em caudalosas correntes de luz.
“Não limiteis, portanto, a demonstração da confiança no Altíssimo aos cerimoniais do culto externo. Varrei a indiferença que vos enregela as basílicas suntuosas. Convertamo-nos em verdadeiros irmãos uns dos outros. Transformemos a igreja no doce lar da família cristã, quaisquer que sejam as nossas interpretações. Esqueçamos a falsa afirmativa de que os tempos apostólicos passaram para sempre. Cada aprendiz do Evangelho guarda, na própria vida, um reduto destinado ao culto vivo do Divino Mestre, perante o qual escoa a multidão dos necessitados, todos os dias…
“Amando e socorrendo, crendo e agindo, Jesus amparou a mente desequilibrada do mundo greco-romano, infundindo-lhe vida nova, em favor da Humanidade mais feliz. Assim, igualmente, cada discípulo da fé redentora pode e deve cooperar no reerguimento dos irmãos frágeis e vacilantes.
“Fugi ao farisaísmo dos tempos modernos que se recusa ao auxílio fraternal, em nome do gênio satânico do cisma dogmático. Jesus nunca foi pregador da desarmonia, jamais endossou a vaidade petulante dos que pelos lábios se declaram puros, mantendo o coração atascado no lodo miasmático do orgulho e do egoísmo fatais!
“Mobilizemos nossa confiança no Todo-Misericordioso, dilatando-lhe o reino bendito de redenção.
“Aguardar o Céu, menosprezando a Terra, é obra de insensatez.
“Nenhum de nós peitará a Justiça Divina, embora permaneçais cultivando, muitas vezes, a ideia de um comércio ridículo com a Divindade.
“Se um lavrador jamais é postado sem obrigações diretas diante do matagal inculto ou do pântano perigoso, como permanecer sem deveres imediatos junto às paisagens de crime e treva, de inquietação e sofrimento?!…
“O irmão caído é nossa carga preciosa, a dificuldade é nosso incentivo santo, a dor nossa escola purificadora.
“Abracemo-nos, pois, uns aos outros, em nome do Cordeiro de Deus, que nos reformou a mente, alçando-a a Planos superiores pela ascensão gloriosa, através do sacrifício.
“Somente assim, meus amigos, é possível atender à elevada destinação que nos cabe.
“Diante do mundo periclitante, alucinado por ambições rasteiras e dominado pelo ódio e pela miséria, sequências das guerras incessantes e aniquiladoras, harmonizemo-nos em Jesus-Cristo, a fim de equilibrarmos a Esfera carnal.
“Sombras perturbadoras vagueiam em torno de vossos passos e de vossas instituições, em ronda sinistra.
“Evitai a subversão dos valores espirituais, afugentai as trevas que vos ameaçam as organizações político-religiosas. Temei a ciência que estadeie sem a sabedoria, livrai-vos do raciocínio que calcula sem amor, revisai a fé para que seus impulsos não se desordenem, à míngua de edificação.
“A Crosta da Terra é atualmente um campo de batalha mais áspera, mais dolorosa…
“Despertai a consciência adormecida e afeiçoai-vos à Lei Divina, olvidando o cativeiro multissecular da ilusão.
“A salvação é contínuo trabalho de renovação e de aprimoramento.
“Ao mundo atormentado proclamemos a nossa fé em Cristo Jesus para sempre!…”
Eusébio, ao terminar, estava aureolado de prodigiosas emissões de luz.
A assembleia prosternada mostrava semblantes lívidos de estupefação.
Enorme grupo de colaboradores de nosso Plano elevou a voz em harmonias, entoando comovente cântico de glorificação ao Supremo Senhor.
As melodiosas notas do hino perdiam-se, ao longe, no arvoredo distante, nas asas de suave brisa…
Terminados os serviços da reunião, reparei que os amigos encarnados, sob o amparo de colegas das nossas atividades socorristas, não se afastaram animados e otimistas, porque muitos deles, compreendendo, talvez com mais clareza, fora do veículo denso da experiência física, os erros da crença transviada, se retiravam cabisbaixos, soluçando…
[No há a descrição de outra reunião, no mesmo recinto natural.]
Poucas vezes, no Círculo carnal, tivera o prazer de assistir a reunião tão seleta.
Todos os lustres estavam magnificamente acesos e, lá fora, as grandes árvores, docemente agitadas pelo vento brando, pareciam refletir o clarão lunar. Pares graciosos passeavam ao longo da varanda e das escadarias extensas. O castelo enchera-se de alegria, com a crescente multiplicação de convidados. O administrador mostrava-se orgulhoso de confraternizar com os colaboradores diretos da sua obra, na recepção condigna aos amigos da colônia próxima. O júbilo transparecia em todos os rostos, e eu, observando a beleza do espetáculo, meditava na ventura da vida social, no ambiente daqueles que começavam a compreender e praticar o “amai-vos uns aos outros”, (Jo 15:12) distanciados da hipocrisia e das convenções aviltantes.
Conversávamos, animadamente, quando Alfredo nos convidou para o Salão de Música.
Houve geral contentamento. A senhora Bacelar, dando o braço à nobre Ismália, parecia encantada com a lembrança.
Dirigimo-nos para o grande recinto, prodigiosamente iluminado por luzes de um azul doce e brilhante. Deliciosa música embalava-nos a alma. Observei, então, que um coro de pequenos musicantes executava harmoniosa peça, ladeando um grande órgão, algo diferente dos que conhecemos na Terra. Oitenta crianças, meninos e meninas, surgiam, ali, num quadro vivo, encantador. Cinquenta tangiam instrumentos de corda e trinta conservavam-se, graciosamente, em posição de canto. Executavam, com maravilhosa perfeição, uma linda barcarola que eu nunca ouvira no mundo.
Comovidíssimo, ouvi o administrador explicar:
— As crianças do Posto são as nossas flores vivas. Dão-nos perfume, encantamento, alegria, suavizando-nos todos os trabalhos.
Abeiramo-nos do órgão, sentando-nos todos em confortáveis poltronas.
Quando as crianças terminaram, sob aplausos calorosos, Ismália pediu a Cecília executasse alguma coisa.
— Eu? — Disse a jovem, corando, — se a senhora vem das altas Esferas, onde a harmonia é santificada e pura, como poderei executar para os seus ouvidos?
— Não diga isso, Cecília, — tornou, sorridente, a generosa esposa do administrador, — a música elevada é sublime em toda parte. Vá, minha filha! Lembre-me o lar terreno nos dias mais belos!…
E, antes que a jovem Bacelar perguntasse qual a peça preferida, Ismália continuou:
— Os serviços musicais do Posto levam-me a recordar a velha Fazenda, quando voltava do Internato… Meus pais estimavam as composições europeias e, quase todas as noites, ensaiava ao piano..
E, fixando em Cecília os olhos úmidos e brilhantes, rematou:
— Sua mamãe deve lembrar comigo a música predileta de meu velho e carinhoso pai…
Notei que a senhora Bacelar disse alguma coisa à filha, em voz baixa, e vimos Cecília caminhar para o grande instrumento, sem hesitação. Com emoção indizível, ouvimo-la executar, magistralmente, a “Tocata e Fuga em Ré Menor”, de Bach, () acompanhada pelas crianças exultantes.
Fixei o rosto de Ismália, notando, pela luz do seu olhar, que seus pensamentos vagueavam longe, talvez em torno do antigo ninho doméstico. Vi-a enxugar as lágrimas discretas e abraçar Cecília carinhosamente, ao findar a execução.
— Agora, Cecília, cante alguma canção da própria alma! — Falou a nobre senhora com ternuras de mãe, — mostre-nos seu coração…
Os senhores Bacelar estavam satisfeitos e emocionados. Lia-se-lhes nos gestos o carinho com que acompanhavam os menores movimentos da filha.
A jovem sorriu, voltou ao teclado, mas permanecia, agora, fundamente transfigurada. Seu belo semblante parecia refletir alguma luz diferente, que vinha de mais alto. Começou a cantar, de maneira misteriosa e comovedora. A música parecia sair-lhe das profundezas do coração, mergulhando-nos em sublime emotividade. Procurei guardar as palavras da maravilhosa canção, mas seria impossível repeti-las integralmente no Círculo dos encarnados na Terra. A sombra da meia-noite não poderia traduzir o revérbero da aurora. Mas de algo me lembro, para registrar aqui, com a fidelidade de que é suscetível minha memória imperfeita.
Como se fora rodeada de claridades diversas daquela em que nos banhávamos, Cecília cantou com voz veludosa e cariciante:
“Guardei para os teus olhos As estrelas brilhantes do céu calmo… Guardei para tua alma Todos os lírios puros dos caminhos!… Amado meu, amado meu, Como é longa a viagem entre escolhos Neste oceano imenso da saudade, Ao sublime luar da eternidade!… Em vão, a fada Esperança Acende a luz dentro de mim… Porque te foste ao mundo, assim?! Volta, amado! Ainda mesmo Que as tuas mãos estejam frias E que teus pés sangrem de dor. Trago comigo o bálsamo, a ternura, Volta a mim, Vem respirar, de novo, no jardim Da imortal união!… Curarei tuas chagas de amargura, Dar-te-ei o roteiro para a estrada, Amarei os que amas, Para que me abençoes com o teu sorriso. Volta, amado! Esquece a dor e a sombra do passado, Volta, de novo, ao nosso paraíso!…” |
Quando desferiu as últimas notas, vi-lhe o semblante lavado em lágrimas, como se fora banhado em pérolas de luz. Observei que a senhora Bacelar, muitíssimo comovida, tocou de leve a mão de Ismália, e falou:
— Cecília nunca o esquece.
A esposa do administrador, mostrando-se extremamente sensibilizada, indagou:
— Não têm vocês novas notícias de Hermínio?
— O pobrezinho tem vivido de queda em queda, — esclareceu a nobre interlocutora, — e Cecília sabe que não poderá contar com ele, por muito tempo ainda, guardando, por esse motivo, muita mágoa íntima. Entretanto, nossa filha não desanima e trabalha, incessantemente, cheia de esperança.
Nesse momento, porém, a jovem regressava ao círculo familiar, enxugando os olhos.
A esposa de Alfredo abraçou-a e falou:
— Minhas felicitações! Não sabia que você progredira tanto na arte divina! E que bela canção!…
Cecília fez um gesto de timidez, beijou a mão da carinhosa amiga e retrucou:
— Perdoe-me, querida Ismália, meu coração permanece ainda muito ligado à Terra!…
Ismália, porém, de olhos úmidos e compreendendo-lhe o sofrimento íntimo, conchegou-a ao peito e murmurou:
— Devotar-se não é crime, minha boa Cecília. O amor é luz de Deus, ainda mesmo quando resplandeça no fundo do abismo.
Bezerra de Menezes
Bezerra, Chico e Você
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Bezerra de Menezes
Em verdade, encontramo-nos na oração, como quem se vê num ponto determinado de ação em que as vossas ansiedades nos interpelam os bons desejos.
Como nos seria grata a possibilidade de satisfazer-vos a todos, em vossas requisições afetivas!
Mães que buscais os filhos que a morte vos arrebatou ao carinho, pais que esperais por respostas à própria dor as mensagens dos entes queridos que vos antecederam na Vida Maior, esposas que a saudade marca, a fogo de lágrimas, tentando mitigar o próprio sofrimento com as palavras de companheiros trazidos à Espiritualidade quando mais necessitavam viver e amigos que suplicais o verbo de afeições aparentemente desaparecidas na voragem das grandes transformações!
Todos estais conosco, todos aguardais…
Entretanto, o ensinamento do Senhor é de vida eterna a concretizar-se em bênçãos de paz e felicidade, através do serviço ao próximo.
Relevai-nos se não podemos transgredir as leis vibratórias e os princípios cármicos que nos governam a todos, a fim de satisfazer-vos.
Asseguramo-vos, porém, que os nossos afetos nunca se extinguem.
Com o tempo e com a bênção do amor uns pelos outros dentro do tempo, todos nos reencontraremos para celebrar a união sem adeus.
Aguardemos trabalhando na construção do bem, na certeza de que no bem para os outros, surpreenderemos o nosso próprio bem.
As lições de sempre destacam o valor da verdade e da caridade, evidenciando a grandeza do “servir”, acima da luz relativa ao “conhecer”.
Todos, indistintamente, possuímos determinada parcela da verdade e nessa parcela do conhecimento superior ser-nos-á possível o insulamento nos pontos de vista que tantas vezes nos têm separado, nas leiras do tempo. Mas, a caridade é aquela força divina que nos desloca de nossas próprias torres individuais para a reunião sublime de uns para com os outros.
Detenhamo-nos em semelhante realidade para converter as horas de que dispomos em degraus para a Vida Maior, à busca dos entes que mais amamos.
Atravessamos na Terra momentos difíceis, no que tange aos valores espirituais, de vez que as agitações do ambiente humano nos concitam atestes de fraternidade e compreensão, em todos os momentos da vida.
Não nos iludamos.
Ontem separastes-vos das pessoas queridas hoje domiciliadas no Mais Além, amanhã sereis vós os companheiros que nos compartilharão as faixas de vida nova.
Elevemo-nos pela execução do programa do Cristo a que estamos chamados:
“Amai-vos uns aos outros como, eu vos amei.” (Jo 15:12)
Auxiliemos para sermos auxiliados.
Compreendamos para sermos compreendidos.
Atendamos aos recursos do coração para socorrer-nos uns aos outros.
Pacifiquemo-nos, por dentro, para tranquilizar a vida que se nos estende ao redor dos passos.
Se indagardes, ainda hoje, quanto à solução dos problemas que vos afligem a atualidade terrestre, a resposta-síntese ainda é aquela de há quase dois mil anos — “caridade de uns para com os outros”. (Jo 13:34)
Caridade que se vos expresse em respeito e entendimento fraternal no relacionamento de cada dia. Caridade que se torne gentileza diante da agressividade; paciência para com o desequilíbrio; fé viva perante as chamadas desilusões do caminho; otimismo à frente das provas; bênção para com todos aqueles que amaldiçoam; auxílio para com os mais jovens na experiência física, em forma de bondade e compreensão das lutas que porventura carreguem; reconforto em favor de quantos se vejam transitoriamente detidos na madureza avançada do corpo em marcha perante a renovação…
Caridade
dos que sabem, ajudando fraternalmente aos que ignoram;
dos que usufruem saúde corpórea diante de quantos se vejam corroídos pelos agentes da enfermidade;
dos mais fortes, sustentando os fracos e indecisos;
dos que entesouraram esperança em socorro dos que jazem exaustos nos problemas inquietantes da vida;
dos que podem distribuir, pelo menos, migalhas de auxílio, no amparo aos que se viram encarcerados em abatimento e penúria;
dos que são apoiados pela realização dos próprios ideais na sustentação dos que choram na angústia;
de todos os que podem auxiliar, desse ou daquele modo, para construir o Mundo Melhor.
Tão somente na caridade — luz divina — a fluir de nós na direção dos outros, conseguiremos melhorar o que somos e o que temos, para sermos o que nos cabe ser e alcançar os valores que desejamos.
Recordemos: O Cristo ressurgiu para que ressurjamos, ensinou para que aprendamos, amou-nos, tanto quanto nos ama sempre, para que saibamos realmente amar-nos mutuamente e veio até nós para que nos elevemos até Ele, conduzindo pelo amor os que nos compartilham a existência, na edificação da Terra mais feliz.
De mensagem recebida em 7.04.1973.
Autores diversos
Caderno de mensagens
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos
“NÓS NÃO SOMOS CORPO, SOMOS ESPÍRITO QUE USA O CORPO.”
Nós não somos corpo, somos Espírito que usa o corpo. Eu compreendo que aos 77 anos de idade, não posso ter um físico de 20. Eu estou doente pelo desgaste, pelo tempo. Dias atrás, um rapaz em Sorocaba parou o carro na rua e me perguntou: “Seu Chico Xavier, o senhor está doente?” Eu confirmei que tinha estado doente e ele continuou: “Que doença é a sua?” Eu falei: “São 77 anos”.
(risos) Esta me matou… (risos). Nunca me fizeram esta pergunta. Vocês querem que eu responda?
Vocês querem que eu responda sobre felicidade? Há pouco tempo um repórter gaúcho esteve aqui e me perguntou se eu era feliz. Respondi: “Sou muito feliz, porque tenho muita fé em Deus, muitos amigos e posso trabalhar, pouco, mas posso”. Já trabalhei no Ministério da Agricultura, sou aposentado há muitos anos e para mim o ano bissexto tinha 366 dias, porque a gente trabalhava num domingo para ter descanso no outro. Então sempre fui muito feliz, pois quanto mais você sofre, se é para o bem, isso é melhor. Eu tenho muitos amigos, eles sofrem e eu sofro com eles. Eu tenho parentes que sofrem, e tenho que sofrer; tenho quatro irmãs viúvas, tenho que sofrer com as lágrimas delas, embora nada tenha de comum com os maridos que elas perderam. E aquele repórter voltou a insistir: “E a outra felicidade? A felicidade, como a gente consegue?” Aí calei: “Se a pessoa vive numa festa, feliz em meio a coisas tristes, parece viver a felicidade dos bobos.”
O desespero é uma doença. E um povo desesperado, lesado por dificuldades enormes, pode enlouquecer, como qualquer indivíduo. Ele pode perder o seu próprio discernimento. Isso é lamentável, mas pode-se dizer que tudo decorre da ausência de educação, principalmente de formação religiosa.
Pretendo ir. Nós temos tantos amigos na Colônia Santa Marta que cada vez que eu vou, me envolvo em dois sentimentos contrários: a alegria de abraçar os que ainda encontro vivos e a tristeza de lembrar dos que eu já não posso encontrar mais. Mas se Deus quiser, eu irei a Goiânia visitar a Colônia Santa Marta. Porque eu não iria lá para visitar a Academia Goiana de Letras…
Eu respeito demais a literatura goiana e tenho uma admiração profunda pelas escritoras Rosarita Fleury e Nelly de Almeida. Admiração nascida do íntimo. O que eu poderia apresentar de novo na terra de Bernardo Élis? Mostrar um corpo que já está capengando, mostrar uma ruína humana? Há pouco tempo, um jornalista me disse: “Eu estou te procurando há quinze dias e somente agora te achei; mas achei uma ruína humana”. E eu falei: “Graças a Deus, porque o senhor me coloca no meu lugar próprio.”
De todos, o que eu prefiro é Paulo e Estêvão. Mas há um livro que me fala muito ao coração. É o Boa Nova, do Espírito de Humberto de Campos. São palestras de Jesus com os apóstolos.
A imprensa é a grande comunicadora. Sem a imprensa nós estaríamos em colinas e morros, com muito pouca diferença dos índios e primitivos. Agora, eu creio que a imprensa consciente deveria formar um conselho com seus próprios elementos, os mais responsáveis. Uma cúpula de seis homens ou mulheres para criticar e criar normas éticas. Somente assim se evitariam estes desatinos que nós estamos vendo. A censura oficial é inconcebível. Se a imprensa tivesse um conselho próprio, fora da autoridade ditatorial dos governantes, seria modificada para melhor.
Eu dou assistência a companheiros da periferia que sofrem grandes dificuldades. Sei que Uberaba é muito rica, mas nunca fui à casa de ninguém pedir nada. Levo o que tenho, ou aquilo que me colocam nas mãos. Então, conversando com irmãos em penúria, procuro amenizar a revolta deles, e não aumentá-la. Se a criança está doente e eu posso dar um remédio que não dependa de uma autoridade médica, faço o possível. Se o indigente morre e seus parentes não querem que vá para uma sala de anatomia, providencio o enterro. Agora, se nossos governantes tivessem amor e espírito de compreensão por seus governados, tudo seria modificado. Mas isso teria de começar de cima. Alguém me perguntou: “Chico, a assistência é serviço do governo. Por que você dá assistência”? Respondi: “Dou assistência como a pessoa que vê a casa do vizinho incendiada e, até que o corpo de bombeiros apareça, a casa já se foi (risos). Então, pelo menos um balde d’água eu tenho que carregar, não é?
A verdade é um veneno, nem Jesus Cristo quis defini-la. Quando Pilatos perguntou a Ele o que era a verdade, Ele ficou em silêncio. Se formos falar a verdade, na vida social, nós seremos considerados indesejáveis e loucos. Então eu acompanho a “avenida do contorno”. Começam a falar coisas pesadas, e eu respondo assim: “Bem, mas nós podemos estudar melhor a questão. Vamos analisar de outra forma.” Me perguntam qualquer coisa sobre as autoridades que estão governando o Brasil, eu não vou encontrar meios de defendê-las, mas explico… eles estão fazendo o possível…”
Isso mesmo. Nós precisamos do humorismo, ou entraremos num tal clima de tensão que nós, (como a Consuelo, muito bem afirmou), seremos considerados loucos. Muita gente diz: “Não se sabe se Chico é católico ou se é espírita”. Por que eu vou hostilizar a religião católica, que é a minha mãe espiritual? Eu não posso. Eu sou espírita há muito tempo, para ter esta pretensão e esta disposição de ir contra as ideias que minha mãe me deu, e que me servem até hoje. Ela me ensinou a pronunciar o nome de Deus ajoelhado. Olha, para pronunciar o nome de Deus de joelhos dói pra chuchu. Eu estou com este joelho doendo. Certa vez um irmão chegou aqui. Eram cinco horas da manhã, ele falou: “Você me desculpe por eu ter chegado a esta hora tão tardia”. E eu disse: “Não, você chegou muito cedo, pois o dia está amanhecendo.” (risos). Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest, ou grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros.” (Jo 15:12)
(Esta entrevista foi publicada pelo Anuário Espírita de 1993, Órgão do IDE (páginas 102 a 106), e é uma transcrição parcial da entrevista concedida por Chico Xavier aos jornalistas Consuelo Nasser (Presença) e Batista Custódio (Diário da Manhã). , Ano II, nº 14, Goiânia, GO, 1987)
Por ocasião deste Natal, quando tradicionalmente Francisco Cândido Xavier visita na Colônia Santa Marta o leprosário de Goiânia, uma surpresa lhe estará reservada. Por sugestão das acadêmicas Rosarita Fleury e Nelly Alves de Almeida e aprovado por unanimidade em outubro último, a Academia Goiana de Letras — AGL — conferiu a Chico Xavier, o título de membro honorário e correspondente da AGL em Uberaba.
A homenagem foi concedida porque o escritor mineiro, com a humildade e a simplicidade que lhe são características, já escreveu mais de 300 livros, traduzidos no mundo inteiro. Além disso, suas obras apresentam uma visão nova das pessoas e do mundo, através de uma refinada sensibilidade literária. (Nota da Revista Presença.)
Doutrina-escola
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos
O termo “religião”, no conceito popular, exprime “culto prestado à Divindade”. A palavra “culto” significa adoração e veneração. Cabe, entretanto, esclarecer que o Espiritismo, () desenvolvendo os ensinamentos do Cristianismo, é a religião natural e dinâmica da consciência, interessando sentimento e raciocínio, alma e vida, autêntica doutrina-escola, destinada à construção do Mundo Melhor, com bases na renovação e no aperfeiçoamento do espírito.
Por mostra do asserto, analisemos algumas conjugações de textos do “Evangelho de Jesus” e de “O Livro dos Espíritos”, primeiro tomo da Codificação Kardequiana:
Em “Novo Testamento”: Mateus, 12:50. (Mt 12:50)
Em “O Livro dos Espíritos”: Questão 803. ()
Tema: Humanidade.
Plano de estudos: Considerações em torno da igualdade de todas as criaturas, perante o Criador.
Em “Novo Testamento”: Marcos, 9:35. (Mc 9:35)
Em “O Livro dos Espíritos”: Questão 683. ()
Tema: Serviço.
Plano de estudos: Obrigação do trabalho individual para o bem de todos, conforme as possibilidades de cada um.
Em “Novo Testamento”: Lucas, 20:25. (Lc 20:25)
Em “O Livro dos Espíritos”: Questão 794. ()
Tema: Legalidade.
Plano de estudos: Acatamento às leis estabelecidas na Terra, segundo os ditames da evolução.
Em “Novo Testamento”: João, 3:3. (Jo 3:3)
Em “O Livro dos Espíritos”: Questão 171. ()
Tema: Reencarnação.
Plano de estudos: As vidas sucessivas, definindo oportunidades de progresso e elevação para todos os seres, diante da Justiça Divina.
Em “Novo Testamento”: Atos, 2:44. (At 2:44)
Em “O Livro dos Espíritos”: Questão 930. ()
Tema: Solidariedade.
Plano de estudos: Imperativo do amparo recíproco na vida social.
Em “Novo Testamento”: Lucas, 12:15. (Lc 12:15)
Em “O Livro dos Espíritos”: Questão 883. ()
Tema: Propriedade.
Plano de estudos: Legitimidade dos bens particulares, que devem ser usufruídos sem os abusos do egoísmo e da avareza.
Em “Novo Testamento”: Lucas, 24:36. (Lc 24:36)
Em “O Livro dos Espíritos”: Questão 525. ()
Tema: Comunicação dos Espíritos.
Plano de estudos: Intercâmbio constante entre os Espíritos encarnados e desencarnados.
Em “Novo Testamento”: João, 15:12. (Jo 15:12)
Em “O Livro dos Espíritos” Questão 886. ()
Tema: Caridade.
Plano de estudos: Impositivo da fraternidade, em todos os campos da inteligência.
Fácil verificar que o culto espírita não inclui qualquer nota de expectativa inoperante nos preceitos em que se define. Colocando-nos, pois, à frente da Religião do Amor e da Sabedoria, chamada a inscrever as Leis Divinas no âmago de nós mesmos, assimilemos as lições do Evangelho e da Codificação Kardequiana, para que se nos clareie o caminho e se nos consolide a responsabilidade de viver e de agir, na edificação de nossos próprios destinos.
Para isso, saibamos refletir e servir, raciocinar e estudar.
Essa mensagem foi publicada originalmente em setembro de 1989 pela editora GEEM e é a 19ª lição do livro “”.
Geraldo Lemos Neto
Chico Xavier - Mandato de Amor
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Autores Diversos
Geraldo Lemos Neto
No exato momento em que as forças vivas da família brasileira lembram o aniversário de cinquenta anos de labor mediúnico do nosso querido médium espírita Francisco Cândido Xavier, a se verificar em julho próximo, é justo que recordemos nosso encontro com o citado médium.
Procuraremos registrar aqui, com a maior fidelidade possível, o conteúdo desse encontro, o diálogo que mantivemos com vistas ao mais perfeito conhecimento por parte de quantos se interessam pelo assunto, assumindo nós, todavia, a responsabilidade do pensamento traduzido, a fim de evitar aborrecimentos ao nosso querido médium.
Inicialmente, nosso encontro foi uma resposta satisfatória a uma carta que lhe endereçamos, em que fazíamos uma apreciação crítica do movimento espírita em geral e do de unificação em particular, confiando-lhe, assim, as nossas preocupações doutrinárias.
Suas palavras ainda ressoam em nossa acústica doutrinária, convidando-nos a uma meditação séria em torno do Espiritismo, que revive o Cristianismo primitivo em sua simplicidade e que tem no “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15:12) a sua expressão máxima.
— Jarbas, amigo, precisamos conversar desapaixonadamente sobre o nosso movimento. É preciso que nós, os espíritas, compreendamos que não podemos nos distanciar do povo. É preciso fugir da tendência à elitização no seio do movimento espírita. É necessário que os dirigentes espíritas, principalmente os ligados aos órgãos unificadores, compreendam e sintam que o Espiritismo veio para o povo e com ele dialogar. É indispensável que estudemos a Doutrina Espírita junto com as massas, que amemos a todos os companheiros, mas sobretudo aos espíritas mais humildes social e intelectualmente falando, e deles nos aproximarmos com real espírito de compreensão e fraternidade. Se não nos precavermos, daqui a pouco teremos em nossas casas espíritas, apenas falando e explicando o Evangelho de Cristo, as pessoas laureadas por títulos acadêmicos ou intelectuais e confrades de posição social mais elevada. Mais do que justo evitarmos isso (repetiu várias vezes), a elitização no Espiritismo, isto é, a formação do “espírito de cúpula”, com a vocação de infalibilidade, em nossas organizações.
— Então, caro Chico, o problema não é de direção ou, melhor diríamos, de administração espírita?
— Não, o problema não é de direção ou administração em si, pois precisamos administrar até a nós mesmos, mas a maneira como a conduzem, isto é, a falta de maior aproximação com irmãos socialmente menos favorecidos, que equivale à ausência de amor, presente no excesso de rigorismo, de suposta pureza doutrinária, de formalismo por parte daqueles que são responsáveis pelas nossas instituições; é a preocupação excessiva com a parte material das instituições com a manutenção, por exemplo, de sócios contribuintes ao invés de sócios ou companheiros ligados pelos laços do trabalho, da responsabilidade, da fraternidade legítima; é a preocupação com o patrimônio material ao invés do espiritual e doutrinário; é a preocupação de inverter o processo de maior difusão do Espiritismo, fazendo-o partir de cima para baixo, da elite intelectualizada para as massas, exigindo-se dos companheiros em dificuldades materiais ou espirituais uma elevação ou um crescimento, sem apoio dos que foram chamados pela Doutrina Espírita a fim de ampará-los na formação gradativa.
Naquele instante, recordamos que Allan Kardec deixou bem claro na “” que o caminho da Nova Revelação seria de baixo para cima, das massas para a elite, porque “quando as ideias espíritas forem aceitas pelas massas, os sábios se renderão à evidência”.
Recordou, ainda, o dever imperioso de todos nós de evitar a deturpação da mensagem dos espíritos, como aconteceu com o Cristianismo oficializado por Constantino. A Doutrina dos Espíritos veio para restaurar o Cristianismo, mas na sua feição evangélica primitiva, entendendo-se que em Espiritismo Evangélico é respeitar e auxiliar, amparar e elevar sempre, entendendo-se que os melhores e os mais cultos são indicados a se fazer apoio de seus irmãos em condições difíceis para que se alteiem ao nível dos melhores e mais habilitados ao progresso.
Aí está a essência de nossa conversação. Nesse sentido, ressaltou muito bem o nosso irmão Salvador Gentile em “Anuário Espírita 1977”:
“Por mais respeitáveis os títulos acadêmicos que detenhamos, não hesitemos em nos confundir na multidão para aprender a viver, com ela, a grande mensagem”.
Depois deste diálogo, penetramos mais profundamente as palavras do Dr. Bezerra de Menezes em “Unificação, serviço urgente mas não apressado”: “É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos mensageiros divinos a Allan Kardec, sem compromissos, sem personalismo deprimente, sem pruridos de conquista e poderes terrestres transitórios”.
“Respeito a todas as criaturas, apreço a todas as autoridades, devotamento ao bem comum e instrução do povo, em todas as direções, sobre as verdades do espírito, imutáveis, eternas”.
“Nada que lembre castas, discriminações, evidências individuais, privilégios, imunidades, prioridades”.
“Amor de Jesus sobre todos, verdade de Kardec para todos”. Em essência, esse pensamento é repetido pelo mesmo espírito em mensagem que vai publicada noutro local de “O Triângulo Espírita”.
Emmanuel também é incisivo em “Aliança Espírita”: “Educarás ajudando e unirás compreendendo. Jesus não nos chamou para exercer a função de palmatórias na instituição universal do Evangelho, e, sim, foi categórico ao afirmar: Os meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem.” (Jo 13:35)
Cumpre-nos desta forma, meditar melhor a mensagem dos Espíritos, mas, sobretudo, aplicá-la em nosso movimento espírita, em nossas casas espíritas, e, principalmente, em nosso movimento de unificação, aplicação esta que vem sendo a tônica de toda a vida de nosso médium Chico Xavier. Aliás, ninguém mais do que ele viveu e vice o verdadeiro sentido da unificação e que é o retratado acima.
(Transcrito do Jornal “O Triângulo Espírita”, de 20 de março de 1977. Fonte: “O Espírita Mineiro”, número 171, fevereiro/abril de 1977.)
Meimei
Evangelho em Casa (Novo Projeto)
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Meimei
Praticas cultos diversos em casa, de maneira imperceptível.
O culto da limpeza.
O culto do pão.
O culto do carinho.
O culto da segurança.
O culto do bem-estar.
A higiene externa, entretanto, pode não incluir a pureza dos pensamentos.
Estômago farto nem sempre é conforto do espírito.
Carinho, em muitas circunstâncias, exprime apego sem ser amor.
Segurança financeira não é fortaleza intrínseca.
Bem-estar, muita vez, é provisória ilusão.
Se abraçaste realmente a Doutrina Espírita, não podes ignorar que o culto do Evangelho te ensinará a valorizar todos eles, porquanto, com o Cristo, a limpeza começa na consciência, o pão do conhecimento nutre a alma antes do corpo, a segurança é harmonia moral, o carinho é entendimento fraterno e o bem-estar é realmente a consagração de cada um ao bem de todos.
Pensando nisso, oferece-te Meimei as páginas deste livro.
Possa ele, pois, ajudar-te na formação do teu núcleo de Evangelho entre as paredes do próprio lar, porque, se a Doutrina Espírita é o Cristo em luz para a Humanidade, acima de tudo é a luz do Cristo no coração.
Uberaba, 10 de outubro de 1959.
Alguém hoje ainda talvez te procure pedindo auxílio.
Alguém que provavelmente não fale, mas trará nos olhos ou nos próprios atos a súplica de amparo que a palavra nem sempre diz.
Alguém que terá errado, a rogar-te um gesto de simpatia, a fim de retificar-se; que se vê sob o frio da angústia, esmolando segurança; que haverá perdido afeições inesquecíveis no nevoeiro da morte, a implorar te reconforto; que padecerá solidão, mendigando alguns momentos de companhia…
Não te afirmes incapaz, nem te digas inútil.
Auxilia como puderes. O Céu saberá usar-te.
Organiza as tuas prateleiras de bondade e serve esperança e coragem aos que te busquem apoio.
Oferece-te para o trabalho do bem, como te encontras e tal qual és, fazendo o melhor de ti.
Não temas.
Se desejas renovação e se tens fé, podes claramente entrar no serviço ao próximo, a colaborar no supermercado da luz, entregando as bênçãos de Deus.
Irmão X
Histórias e Anotações [FEB]
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Irmão X
Senhor! O Brasil é o Coração do Mundo e o coração nunca dorme. É a Pátria do Evangelho, é a Terra espiritual do testemunho.
Confiaste-lhe a Árvore de Teu Infinito Amor e no País da Fraternidade estenderam-se-lhe os ramos verdes e fartos, acolhendo as criaturas.
Abençoaste os que choram. O Brasil incorporou torturados e oprimidos de outras raças à sua família generosa.
Atendeste a injustiçados. O Brasil sempre abrigou os perseguidos, proporcionando-lhes vida nova.
Exaltaste os pacíficos. O Brasil exerceu, em todo tempo, a bondade e a tolerância, perdoando criminosos, anistiando rebeldes, esquecendo traições e calúnias, por acolher irmãos bem-amados.
Elevaste os limpos de coração. O Brasil nunca tingiu as mãos no sangue fratricida, nas horas culminantes de renovação política, aceitando-te os desígnios nos instantes solenes de sua história.
Determinaste que os homens se amem uns aos outros, como nos amaste. (Jo 15:12) O Brasil abriu suas portas de oito mil quilômetros de extensão à frente do mar e recebeu fraternalmente os filhos de todos os povos do globo, sem preconceitos de cor, de sangue, de nacionalidade, de religião.
Agora, Senhor, neste momento grave do mundo, o teu grande Brasil, nossa Pátria, foi chamado à defesa da verdade contra a mentira e a impostura.
Não te reclamamos a assistência necessária. Sabemos que tuas mãos misericordiosas pousam no leme, guiando aqueles que governam o destino dos filhos do Cruzeiro; mas, nesta hora de suprema determinação histórica, reafirmamos-te confiança e pedimos derrames tua luz em cada coração, em cada anseio materno, em cada recanto do lar, para que todo o Brasil compreenda que esta não é uma guerra de irmãos contra irmãos, porém, a da luz contra as sombras, da civilização contra a barbaria, do direito contra a força, do equilíbrio contra a demência.
Sabemos que preservarás a Pátria do Evangelho, desde o vale do Amazonas às coxilhas do Rio Grande, envolvendo-a nas dobras do pendão auriverde, em que colocaste um coração azul enfeitado de estrelas, símbolo de tuas sagradas esperanças; que irás de norte a sul, inspirando os que administram, orientando resoluções sábias, encorajando as mães, iluminando o conselho dos velhos, renovando energias da juventude, unificando o pensamento nacional. Entretanto, rogamos esclareças a todos os brasileiros, para que cada um se integre no espírito de serviço que dignifica o dever, a responsabilidade, o trabalho, a ordem e a disciplina. Auxilia-os a fazerem cessar neste momento as paixões, contendas, suspeitas, opiniões individualistas, interpretações políticas e sectarismos religiosos, a fim de que paire, acima das preocupações inferiores, a visão do Brasil imperecível, na integridade gloriosa dos bens que nos confiaste.
Nós, os “mortos” da Pátria, estamos igualmente de pé. Aqui nos encontramos para dizer aos nossos irmãos que a Vida Eterna resume as realidades sublimes e imortais, e que entrelaçaremos nossas mãos com as deles, nos testemunhos necessários.
Jesus, acrescenta valores aos nossos valores, como tens acrescentado confiança à nossa fé; ensina-nos a transportar a flâmula auriverde, do topo radiante dos mastros aos nossos corações, a fim de a içarmos bem alto no cimo da consciência.
Senhor, o Brasil permanece contigo, por expulsar do templo da vida os vendilhões do direito e da paz, e cada brasileiro reconhece que tu estás conosco, porque a tua cruz é símbolo de resistência heroica e porque sabemos que combates, desde o primeiro dia do Evangelho, na guerra do bem contra o mal, que ainda não terminou.
(.Humberto de Campos)
[Com o mesmo nome deste capítulo “De pé os mortos”, Humberto de Campos intitulou uma introdução à 2ª edição do Parnaso de Além-Túmulo, publicada em 1935]
Espíritos Diversos
Mentores e Seareiros
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
[Minha] irmã, que a Paz do Senhor nos felicite os corações.
Mediunidade com Jesus é serviço aos semelhantes.
Desenvolver esse recurso é, sobretudo, aprender a servir.
Aqui, alguém fala em nome dos Espíritos desencarnados; ali, um companheiro aplica energias curadoras; além, um cooperador ensina o roteiro da verdade; acolá, outrem enxuga as lágrimas do próximo, semeando consolações. Contudo, é o mesmo poder que opera em todos. (1co 12:4) É a divina inspiração do Cristo, dinamizada através de mil modos diferentes por reerguer-nos da condição de inferioridade ou de sofrimento ao título de herdeiros do Eterno Pai.
E nessa movimentação bendita de socorro e esclarecimento, não se reclama o título convencional do mundo qualquer que seja, porque a mediunidade cristã, em si, não colide com nenhuma posição social, constituindo fonte do Céu a derramar benefícios na Terra, por intermédio dos corações de boa vontade.
Em razão disso, antes de qualquer sondagem das forças psíquicas, no sentido de se lhes apreciar o desdobramento, vale mais a consagração do trabalhador à caridade legítima, em cujo exercício todas as realizações sublimes da alma podem ser encontradas.
Quem desejar a verdadeira felicidade, há de improvisar a felicidade dos outros; quem procure a consolação, para encontrá-la, deverá reconfortar os mais desditosos da humana experiência.
Dar para receber. Auxiliar para ser amparado.
Esclarecer para conquistar a sabedoria e devotar-se ao bem do próximo para alcançar a divindade do amor.
Eis a lei que impera, igualmente, no campo mediúnico, sem cuja observação, o colaborador da Nova Revelação não atravessa os pórticos das rudimentares noções de vida eterna.
Espírito algum construirá a escada de ascensão sem atenção às determinações do auxílio mútuo.
Nesse terreno, portanto, há muito que fazer nos círculos da Doutrina Cristã rediviva, porque não basta ser médium para honrar-se alguém com as bênçãos da luz, tanto quanto não vale possuir uma charrua perfeita, sem a sua aplicação no esforço da sementeira.
A tarefa pede fortaleza no serviço, com ternura no sentimento.
Sem um raciocínio amadurecido para superar a desaprovação provisória da ignorância e da incompreensão e sem as fibras harmoniosas do carinho fraterno para socorrê-las, com espírito de solidariedade real, é quase impraticável a jornada para a frente.
Os golpes da sombra martelam o trabalho iluminativo da mente por todos os flancos e imprescindível se torna ao instrumento humano das verdades divinas armar-se convenientemente na fé viva e na boa vontade incessante, a fim de satisfazer aos imperativos do ministério a que foi convocado.
Age, assim, com isenção de ânimo, sem desalento e sem inquietação, em teu apostolado de curar.
Estende as tuas mãos sobre os doentes que te busquem o concurso de irmã dos infortunados, convicta de que o Senhor é o Manancial de todas as bênçãos.
O lavrador semeia, mas é a bondade Divina que faz desabrochar a flor e preparar-se o fruto. É indispensável marchar de alma erguida para o Alto, vigiando, apesar das serpes e dos, espinhos que povoam o chão.
Diversos amigos se revelam interessados em tua tarefa de fraternidade e luz e não seria justo que a hesitação te paralisasse os impulsos mais nobres, tão somente porque a opinião do mundo te não entende os propósitos, nem os objetivos da esfera espiritual, de maneira imediata.
Não importa que o templo seja humilde e que os mensageiros compareçam na túnica de extrema simplicidade.
O Mestre Divino ensinava a verdade à frente de um lago e costumava ministrar os dons celestiais sob um teto emprestado; além disso, encontrou os companheiros mais abnegados e fiéis entre pescadores anônimos, integrados na vida singela da natureza.
Não te apoquentes, minha irmã, e segue com serenidade.
Claro está que ainda não temos seguidores leais do Senhor sem a cruz do sacrifício.
A mediunidade é um madeiro de espinhos dilacerantes, mas com o avanço da subida, calvário acima, os acúleos se transformaram em flores e os braços da cruz se convertem em asas de luz para a alma livre na eternidade.
Não desprezes a tua oportunidade de servir e prossegue de esperança robusta.
A carne é uma estrada breve. Aproveitemo-la sempre que possível na sublime sementeira da caridade perfeita.
Em suma, ser médium no roteiro cristão é dar de si mesmo em nome do Divino Mestre. E foi Ele que nos descerrou a realidade de que somente alcançam a vida verdadeira aqueles que sabem perder a existência em favor de todos os que se constituem seus tutelados e filhos de Deus na Terra. Segue, assim, para diante, amando e servindo.
Não nos deve preocupar a ausência de alheia compreensão. Antes de cogitarmos do problema de sermos amados, busquemos amar, conforme o Amigo Celeste nos ensinou. (Jo 15:12)
Que Ele nos proteja, nos fortifique e abençoe.
O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] é o mesmo da mensagem original publicada em 1952 pela LAKE e é a 28ª da 1ª Parte do livro “”
Vida e Caminho
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
[Minha irmã,] que a Paz do Senhor nos felicite os corações.
Mediunidade com Jesus é serviço aos semelhantes.
Desenvolver esse recurso é, sobretudo, aprender a servir.
Aqui, alguém fala em nome dos Espíritos desencarnados; ali, um companheiro aplica energias curadoras; além, um cooperador ensina o roteiro da verdade; acolá, outrem enxuga as lágrimas do próximo, semeando consolações.
Contudo, é o mesmo poder que opera em todos. (1co 12:4) É a divina inspiração do Cristo, dinamizada através de mil modos diferentes por reerguer-nos na condição de inferioridade ou de sofrimento ao título de herdeiros do Eterno Pai.
E nessa movimentação bendita de socorro e esclarecimento, não se reclama o título convencional do mundo qualquer que seja, porque a mediunidade cristã, em si, não colide cem nenhuma posição social, constituindo fonte do Céu a derramar benefícios na Terra, por intermédio dos corações de boa vontade.
Em razão disso, antes de qualquer sondagem das forças psíquicas, no sentido de se lhes apreciar o desdobramento, vale mais a consagração do trabalhador à caridade legítima, em cujo exercício todas as realizações sublimes da alma podem ser encontradas.
Quem desejar a verdadeira felicidade, há de improvisar a felicidade dos outros; quem procure a consolação, para encontrá-la, deverá reconfortar os mais desditosos da humana experiência.
Dar para receber.
Auxiliar para ser amparado.
Esclarecer para conquistar a sabedoria e devotar-se ao bem do próximo para alcançar a divindade do amor.
Eis a lei que impera igualmente no campo mediúnico, sem cuja observação, o colaborador da Nova Revelação não atravessa os pórticos das rudimentares noções de Vida Eterna.
Espírito algum construirá a escada de ascensão sem atender às determinações do auxílio mútuo.
Nesse terreno, portanto, há muito que fazer nos círculos da Doutrina Cristã rediviva, porque não basta ser médium para honrar-se alguém com as bênçãos da luz, tanto quanto não vale possuir uma charrua perfeita, sem a sua aplicação no esforço da sementeira.
A tarefa pede fortaleza no serviço com ternura no sentimento.
Sem um raciocínio amadurecido para superar a desaprovação provisória da ignorância e da incompreensão e sem as fibras harmoniosas do carinho fraterno, para socorrê-las, com espírito de solidariedade real, é quase impraticável a jornada para a frente.
Os golpes da sombra martelam o trabalho iluminativo da mente por todos os flancos e imprescindível se torna ao instrumento humano das Verdades Divinas armar-se convenientemente na fé viva e na boa vontade incessante, a fim de satisfazer aos imperativos do ministério a que foi convocado.
Age, assim, com isenção de ânimo, sem desalento e sem inquietação, em teu apostolado de curar.
Estende as tuas mãos sobre os doentes que te busquem o concurso de irmão dos infortunados convicto de que o Senhor é o Manancial de todas as Bênçãos.
O lavrador semeia, mas é a Bondade Divina que faz desabrochar a flor e preparar-se o fruto.
E indispensável marchar de alma erguida para o Alto, vigiando, embora as serpentes e os espinhos que povoam o chão.
Diversos amigos se revelam interessados em tua tarefa de fraternidade e luz e não seria justo que a hesitação te paralisasse os impulsos mais nobres, tão somente porque a opinião do mundo te não entende os propósitos, nem os objetivos da esfera espiritual, de maneira imediata.
Não importa que o templo seja humilde e que os mensageiros compareçam na túnica de extrema simplicidade.
O Mestre Divino ensinava a verdade à. frente de um lago e costumava administrar os dons celestiais sob um teto emprestado; além disso, encontrou os companheiros mais abençoados e fiéis entre pescadores anônimos, integrados na vida singela da natureza.
Não te apoquentes, meu irmão, e segue com serenidade.
Claro está que ainda não temos seguidores leais do Senhor sem a cruz do sacrifício.
A mediunidade é um madeiro de espinhos dilacerantes, mas com o avanço da subida, calvário acima, os acúleos se transformam em flores e os braços da cruz se convertem em asas de luz para a alma livre na Eternidade.
Não desprezes a tua oportunidade de servir e prossegue de esperança robusta.
A carne é uma estrada breve.
Aproveitemo-la sempre que possível na sublime sementeira da caridade perfeita.
Em suma, ser médium no roteiro cristão é dar de si mesmo em nome do Divino Mestre. E foi Ele que nos descerrou a realidade de que somente alcançam a vida verdadeira aqueles que sabem perder a existência em favor de todos os que se constituem seus tutelados e filhos de Deus na Terra
Segue, assim, [para diante] amando e servindo.
Não nos deve preocupar a ausência da alheia compreensão.
Antes de cogitarmos do problema de sermos amados, busquemos amar, conforme o Amigo Celeste nos ensinou. (Jo 15:12)
Que Ele nos proteja, nos fortifique e abençoe.
O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] é o mesmo da mensagem original publicada em 1952 pela LAKE e é a 28ª da 1ª Parte do livro “”
Excursão de Paz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Meu caro Jaks. Muita paz!
Não tema, nem receie. O timoneiro do barco é o Senhor. Coloquemos sobre o leme as nossas mãos e esperemos n’Ele.
O trabalho é delicado na administração, mas se a alegria humana pertence àqueles que a procuraram, a humildade divina é dos corações que a buscam. Despreocupados do império do “eu”, alcançaremos o Reino de Deus.
O discípulo fiel não pede, nem rejeita. Aceita as determinações do Senhor, com a deliberação ardente de obedecer para maior glória de Quem tudo nos deu.
Continuemos, assim, de esperanças entrelaçadas. O amor do amigo verdadeiro desce abaixo das raízes ou se eleva acima das estrelas. Por isto, o Mestre chamou amigos (Jo 15:15) aos aprendizes da hora primeira.
Nossa reunião tem imperativos a que não poderemos fugir. Subiremos com a graça celeste. Não descansaremos, até que todos respirem no cimo do monte. O cascalho do personalismo excessivo ainda é, Jaks, o grande impedimento da jornada. Demora-se nas bases da senda e por isto mesmo nos dilacera os pés. Contudo, ainda que nossos pés sangrem na estrada, recordar-nos-emos de que Jesus lavou os pés dos discípulos e purificou-os. (Jo 13:12)
Haja mais amor nos corações para que o rio das dádivas transite no santuário sem prejuízo ao bem coletivo.
Até mesmo para receber a felicidade é preciso preparação. Sem vaso adequado os bens do Alto se contaminam com as perturbações do campo inferior, qual acontece à gota diamantina que se converte em lama quando cai na poeira da Terra.
Grande é a missão do templo e os irmãos que oficiam em seus altares não lhe podem esquecer as finalidades sublimes. “Muito se pedirá daquele que muito recebeu.” (Lc 12:48)
E o nosso grupo não se constituiu ao acaso. Trabalhemos servindo ao bem com esquecimento de todo mal.
Atende, ainda e sempre, meu amigo, aos teus deveres do primeiro instante, com lágrimas de alegria. Não te arrependerás de haver renunciado. E sentirás conosco, mais tarde, o supremo júbilo, de reconhecer que doce é o jugo do Senhor e que em companhia d’Ele muito leve e sublime é o peso de nossos pequeninos trabalhos na Causa Humana.
O título entre parênteses é o mesmo da mensagem publicada em 1ª instância em 1962 pela FEB, é a 45ª lição do livro “”
Francisco Cândido Xavier e José Herculano Pires
Na Hora do Testemunho
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier e José Herculano Pires
Francisco Cândido Xavier e José Herculano Pires
Nossa reunião pública de 14 foi consagrada às comemorações do Natal. O Evangelho Segundo o Espiritismo ofereceu aos nossos estudos e reflexões o . Nossa amiga D. Maria Eunice Lucchesi, de São Paulo, comentou o texto com muito carinho e eficiência, lembrando a mensagem evangélica que a Doutrina Espírita encerra para o mundo.
Ao término de nossas tarefas, nossa irmã do Plano espiritual. Maria Dolores escreveu a mensagem que lhe envio, em plena lembrança do Cristo, nos dias presentes. Envia essa página na esperança de que possa figurar no “Diário de São Paulo” com os seus apontamentos.
Desde já muito agradeço a sua generosa cooperação de sempre ao prosseguimento de nossos estudos.
Senhor! Sabemos nós que nos disseste: “Amai-vos uns aos outros, Tal qual eu vos amei.” (Jo 15:12) Todos estamos certos quanto à lei. Que em ti refulge sob a luz celeste, — A luz do Eterno Amor! Entretanto, Senhor, Os nossos raciocínios De fé e aceitação Sempre desaparecem no barulho Da vaidade e do orgulho Em que nos mergulhamos com frequência, Ensombrando a existência Ao recusar-te o coração. É por isto, Jesus, Que te rogamos luz Para rever-te a vida e escutar-te os chamados Nos companheiros desesperançados, Nos últimos das filas Das multidões cansadas e intranquilas De que passamos ao redor, Das quais nos chamas à cooperação Por um mundo melhor. Sabemos que nos falas Através das crianças desnutridas, Das mães que lutam por alimentá-las. Dos enfermos que esperam A vaga do hospital, Dos irmãos outros de outros sanatórios, Daqueles nosocômios diferentes, Onde a justiça guarda os corações doentes Que pulsaram no bem, vezes e vezes. E atiraram-se ao mal… Temos nós a certeza De que nos buscas, dia a dia, Nos que esmorecem de tristeza, Dos que se vão na estrada escura e fria Da deserção que os desconforta, Naqueles cujo peito Inda nutre a esperança quase morta, De pés sangrando no caminho Das grandes provações… Conhecemos a luta em que te pões. Pedindo-nos concurso e entendimento, A fim de atenuar o sofrimento De tantos corações Atolados na sombra em velhos climas De rebeldia, angústia e indiferença, Companheiros dos quais nos aproximas Agora e em toda parte. A fim de interpretar-te A divina presença. É por isto, Senhor, que te imploramos: Faze-nos olvidar as bagatelas Entre as quais nos perdemos… Arreda-nos do passo todas elas De modo que possamos entender O serviço contigo por dever. Ajuda-nos. Senhor, A lembrar-te e a esquecer Tudo quanto se ligue a pensamento vão, Para que o nosso amor jamais se torça, Porque somente em ti, Jesus, existe a força Que nos leva a entregar-te o coração. |
Às vésperas do Natal, a poetisa Maria Dolores nos lembra o mandamento do amor. Se o houvéssemos obedecido, a Terra seria hoje um mundo tranquilo e feliz. Como não fomos capazes de segui-lo, vemo-nos envolvidos em lutas inglórias e submetidos a terríveis ameaças. Quando Jesus advertiu os discípulos contra o fermento dos fariseus, eles entenderam que o Mestre lhes falava de pão. Dois milênios depois fazemos o mesmo. O fermento do orgulho e da vaidade nos leva a desfigurar os seus ensinos e rejeitar as suas palavras. Somos alunos repetentes de muitos séculos!
O de O Evangelho Segundo o Espiritismo, citado por Chico Xavier, constitui-se de uma mensagem do Espírito da Verdade, que há mais de um século repetiu-nos, como porta-voz do Cristo, o seu ensino esquecido: “Espíritas, amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instrui-vos, eis o segundo”. A mensagem é dirigida aos espíritas, na era da razão, porque eles devem estar em condições de compreende-la.
Não basta amar, é preciso saber amar. Jesus não nos trouxe apenas o amor, mas também a verdade. Ensinou-nos a raciocinar, a buscar o sentido da vida, a não nos perdermos de novo nas trevas da vaidade farisaica. Por isso o Espírito da Verdade acentua: Instrui-vos!
O Espiritismo é a Renascença Cristã, segundo a bela definição de Emmanuel. Inicia na Terra uma fase nova da ilustração, do iluminismo, desalojando a nossa mente do fanatismo sectário. No Renascimento tivemos a iluminação das Ciências. No Espiritismo temes a iluminação da Verdade sob as luzes conjugadas da Ciência, da Filosofia e da Religião. Não temos o direito de nos perdermos de novo em jogos de palavras, como fizeram os sofistas gregos, os rabinos judeus, os clérigos medievais. Não temos o direito de corrigir os textos de Jesus e Kardec segundo a medida estreita da nossa miopia mental. Precisamos instruir-nos, libertar-nos dos preconceitos para não confundirmos o fermento do passado com o pão de cada dia que o padeiro nos entrega.
A prece de Maria Dolores é um convite de Natal à compreensão profunda das lições do Mestre, à rejeição das bagatelas entre as quais nos perdemos, como crianças que brincam com os seixos da praia sem compreender a extensão e a profundidade do mar.
Abençoada lição que nos dá a grande poetisa do Além! Deixemos de lado os bilros das palavras e cuidemos do sentido real das ensinos de Jesus, pondo-os em prática na realidade da vida. Neste Natal o Mestre nos olha compassivo, perguntando a si mesmo até quando continuaremos apegados à ilusão dos sofismas, tentando corrigir os seus ensinos.
Carlos Baccelli
O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros. (Jo 15:12)
Jair Presente
Palco Iluminado
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Jair Presente
Vocês não me conheceram Como eu era, como estava, Mas sabem por indução: Não passei de “pinta brava”. Caridade não preguei, Bem aos outros nunca fiz, Embora tivesse um pai Que me deu tudo o que eu quis. Dos passeios preferidos, Como ocorre a homem qualquer, O meu era ir à praça Sentir cheiro de mulher. Por isso, não posso agora Recolher-me em algum canto E rezar a “Ave Maria” Botando banca de santo. Mas posso trazer-vos hoje, Com meu coração feliz, Algo que Jesus nos diz, A maior dica da Lei, Que é: “amai-vos uns aos outros, Assim como vos amei”. (Jo 15:12) |
Francisco Cândido Xavier e Saulo Gomes
— Chico, tem aqui uma pergunta de dona Maria Lúcia Silva Guimarães, Av Tucuruvi, 763. Pergunta como se explica o homossexualismo e a perturbação no comportamento sexual, à luz da Doutrina Espírita.
— Temos tido alguns entendimentos com Espíritos amigos e notadamente com Emmanuel a esse respeito. O homossexualismo, tanto quanto a bissexualidade ou bissexualismo, como a assexualidade são condições da alma humana. Não devem ser interpretados como fenômenos espantosos, como fenômenos atacáveis pelo ridículo da humanidade. Tanto quanto acontece com a maioria que desfruta de uma sexualidade dita normal, aqueles que são portadores de sentimentos de homossexualidade ou bissexualidade são dignos do nosso maior respeito e acreditamos que o comportamento sexual da humanidade sofrerá, no futuro, revisões muito grandes, porque nós vamos catalogar do ponto de vista da Ciência todos aqueles que podem cooperar na procriação e todos aqueles que estão numa condição de esterilidade. A criatura humana não é só chamada à fecundidade física, mas também à fecundidade espiritual, transmitindo aos nossos filhos os valores do espírito de que sejamos portadores. Não nos referimos aqui aos problemas do desequilíbrio, nem aos problemas da chamada viciação nas relações humanas. Estamos nos referindo às condições da personalidade humana reencarnada, muitas vezes portadora de conflitos que dizem respeito seja à sua condição de alma em prova ou à sua condição de criatura em tarefa específica. De modo que o assunto merecerá muito estudo. Nós temos um problema em matéria de sexo na humanidade que precisaríamos considerar com bastante segurança e respeito recíproco. Vamos dizer: Se as potências do homem na visão, na audição, nos recursos imensos do cérebro, nos recursos gustativos, nas mãos, na tactividade com que as mãos executam trabalhos manuais, nos pés, se todas essas potências foram dadas ao homem para a educação, para o rendimento no bem, isto é, potências consagradas ao bem e à luz, em nome de Deus, seria o sexo em suas várias manifestações sentenciado às trevas?
— Dona Hilda Jorrad, da rua Major Diogo, 699, pergunta muito triste. Diz ela: “Perdi um filho há um ano. Choro muito. Quero saber se as minhas lágrimas estão prejudicando meu filho?”
— Quando as lágrimas nascem do nosso reconhecimento a Deus pelos benefícios que recebemos; quando as lágrimas refletem a nossa saudade tocada de esperança, os nossos amigos desencarnados nos dizem que as lágrimas fazem a eles muito bem, porque elas são luzes no caminho daqueles que são lembrados com imenso carinho. Mas quando as nossas lágrimas traduzem revolta de nossa parte diante dos desígnios divinos, que nós não podemos de imediato sondar, quando essas lágrimas retratam rebeldia, essas lágrimas prejudicam os desencarnados. Tanto quanto prejudicam os encarnados também.
— Carlos Alexandre Cavalieri está no auditório. Com base na sua explicação da criação de uma vida em tubo de ensaio pergunta: “1) Como se daria a ligação pelo Espírito; 2) O novo ser nasceria sem as neuroses provocadas por possíveis desentendimentos entre os pais; 3) Como se manifestaria o amor maternal e filial se ele se inicia normalmente na fase uterina?”
Chico Xavier — Os Espíritos amigos nos dizem que o problema, por exemplo, do complexo de Édipo e as derivações dele que nós chamamos de complexo de Electra, foram inicialmente estudados por Freud e que hoje são desenvolvidos por uma plêiade brilhante de cientistas da psiquiatria e da análise. Esses fenômenos podem ser perfeitamente estudados com muita segurança e com muito êxito à luz da reencarnação. E nós vamos compreender que precisamos hoje da psiquiatria e da análise porque as nossas ligações afetivas na Terra quase até agora têm sido filiadas a um amor muito selvagem. Nós nos queremos uns aos outros dentro, vamos dizer, das peias da consanguinidade ou das peias da afetividade com um espírito de egoísmo que vai ao superlativo da absorção, de modo que a psiquiatria e a análise vão nos ajudar no mundo, em nome da providência divina a nos estudarmos e a estudar esses vínculos para depois voltarmos a esses mesmos vínculos com um amor mais educado. Então se formos dignos de receber o tubo de ensaio como sendo um claustro materno estruturado pela Ciência, vamos esperar que no tubo de ensaio a reencarnação se faça com muito mais facilidade para as garantias de saúde do Espírito reencarnante, porque nós, como Espírito reencarnante na Terra, estaremos libertos de muitos traumas que acontecem em nossa condição de vida embrionária, quando na companhia mais íntima de nossa mãezinha sobre a Terra. Mas, a vinculação do amor não terminará nunca porque o amor é a presença de Deus. O amor continuará a nos unir, uns aos outros, para sempre e nós nos amaremos cada vez mais. Agora, vamos educar o amor porque não temos sabido amar uns aos outros conforme Jesus nos amou. (Jo 15:12)
Wanda Amorim Joviano
Sementeira de Paz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 31
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano
30/10/1946
Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, concedendo-lhes muita saúde e paz.
Estamos de novo oficiando . E nesse ofício, em que a prece se mistura ao caminho familiar, trago-lhes minhas felicitações pela excursão feliz que completaram. Não só pela parte material, mas também pelas aquisições do espírito. Vocês voltaram mais ricos de observações e amizades. Plantaram flores valiosas e colheram outras tantas no coração de muitos amigos novos. Sinto-me sinceramente satisfeito. Se, às vezes, é necessário esquivarmo-nos à vida social, em muitos casos é preciso iniciá-la e sustentá-la com as nossas melhores forças. Do que houver de menos agradável atrás dos bastidores, não percam tempo em examinar. A paisagem coletiva numa cidade grande oferece aspectos muito diversos entre si. E se em algumas ocasiões os amigos não podem corresponder integralmente à nossa expectativa isso deve ser debitado à luta constrangedora e áspera da vida humana, cabendo-nos o júbilo de agradecer a Deus as oportunidades com que fomos favorecidos. De qualquer modo, desejo que vocês conservem essas afeições que trouxeram tão vivas no espírito. Jesus foi o maior conquistador de amizades. E o Cristianismo reclama semelhante serviço como preciosa manifestação do amor. Sintonizemo-nos nos campos suscetíveis de engrandecimento espiritual de nossa vida e de nossa tarefa e esqueçamos os ângulos em que essa sintonia se faça menos desejável. No fim, teremos realizado o sublime serviço do amor com Jesus, na prática daquele “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. (Jo 15:12) Meus “parabéns”, desse modo, por todas as boas realizações que levaram a efeito no setor afetivo. Nada se perde. E temos a ganhar sempre e cada vez mais semeando a simpatia, a bondade e a compreensão.
Estou acompanhando paternalmente o seu novo caso, meu caro Rômulo, e examino as facetas difíceis do assunto pelas considerações honrosas que encerra. Trata-se, meu filho, de um problema no qual só me compete louvar a sua franqueza e sinceridade. Não posso ir ao extremo de uma opinião particularista, atentos, como nos achamos presentemente, à liberdade com que devemos reger o campo de nossas manifestações. Aprovo plenamente, contudo, o seu ponto de vista, não só pela continuidade de seu trabalho, mas pelo conteúdo de ideal que lhe assinala o espírito. Creio que, a esta altura de sua carreira, deve seu coração dispor do direito de escolha e observo com alegria sua renúncia ao “tablado funcional”, onde os mais altos cargos, consoante nossa posição evolutiva em coletividade, não são ainda, de maneira geral, ocupados pelos portadores dos princípios mais altos. A “jungle” humana [selva humana] não é mais campo de luta para a sua alma. Você já atravessou essa fase de combater o jaguar e eliminar as víboras que descansam na tocaia. Por isso, reparo com alegria suas conclusões íntimas e sua firme disposição de furtar-se ao espetáculo. Entretanto, considero que todas as suas experiências devem ser lembradas e movimentadas na defesa de sua escolha. Tenho companheiros aqui que consideram fatores decisivos de êxito, em qualquer missão elevada na esfera carnal, os “amigos frios e os inimigos apaixonados”. Enquanto os adversários fervorosos estão em campo de luta, o ideal pode ser defendido mais eficientemente, quando surgem, porém, os amigos incondicionais, é difícil defender a “chama sagrada”. O inimigo alimenta o combate que é sempre longo, mas o amigo traz muitas complicações. De qualquer modo, contudo, estarei com você em suas manifestações dos próximos dias, relativamente ao assunto.
Estou na sua situação, sem previsões e sem pareceres prévios. Vamos lutar, confiantes em que uma luz maior se fará sentir em nossos caminhos. Confiarei no Poder Maior. Aliás, venho observando essas movimentações de algum tempo a esta parte. Espero, porém, que o amparo do Alto nos auxilie a resolver pelo lado melhor, isto é, a defender seu parecer, a preservar seu trabalho e manter seu idealismo construtivo. Depois que a nossa embarcação atravessa determinadas linhas de batalha, não é aconselhável tornar ao “fogo cruzado” em alto mar. É preferível o serviço das âncoras com bons trabalhos e boas observações. Assim digo confirmando seus próprios estados d’alma, assegurando a você a continuidade de nossa identificação espiritual. Em face do exposto, conte comigo, onde você estiver. Seja o nosso programa segurança defensiva, sem ofensiva alguma, prudência amiga construindo o que for possível sem destruir possibilidades futuras, falar muito pouco e ouvir muito, e interessar os que nos ouçam na manutenção de nossos objetivos. Vamos confiar no Alto, seguindo para a frente.
Aproximando-nos do natalício do Roberto, a ele o meu grande abraço. Que Deus o ilumine e proteja, ampare e guie sempre.
Desejo-lhes, meus filhos, tudo o que existe de belo e bom. Você, Wanda, durante os próximos três dias, use os medicamentos que o nosso amigo vai indicar. Ajudarei você com os nossos recursos espirituais, através de passes.
Peço a Deus, nosso Pai, nos mantenha o clima da paz e da serenidade. Recebamos o Espírito Santo de conformidade com as lembranças de ontem, no culto evangélico. Ofereçamos ao Senhor um coração tranquilo para que as bênçãos dele nos tranquilizem. Esse o meu ardente desejo desta noite. Com um apertado abraço, cheio de afetuosas saudades, sou o papai que não os esquece,
Nota da organizadora: Roberto aniversariava na Terra em 7 de novembro . Contava, no ano de 1946, com 22 anos.
Francisco Cândido Xavier
Trovas do Coração
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Francisco Cândido Xavier
Cornélio Pires
Francisco Cândido Xavier
Saudade, tanta saudade!… Quem deixa as provas da vida, É que sabe como dói O tempo da despedida!… 2 RESUMO DA LEIVale a pena recordar Este resumo da Lei: “Amai-vos” — Disse Jesus — “Assim Como vos amei!…” (Jo 15:12) |
(5 de dezembro de 1996)
Amélia Rodrigues
Luz do Mundo
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Aqueles eram sítios muito amados...
Buscara-os repetidamente para fruir a ternura do povo simples, acostumado ao pálio da esperança e sonhador ante as perspectivas de felicidade. Sofridos pela constrição contínua de fatores poderosos, cujas causas e razões lhes escapavam às mentes pouco afeitas a raciocínios mais profundos, refugiavam-se aquelas criaturas à sombra do amor, tornando-se afáveis e meigas. A generosidade que lhes era peculiar de todos se fazia conhecida. Ajudavam-se no infortúnio, sustentando-se uns aos outros nas dificuldades e compartiam os júbilos que os renovavam para prosseguir otimistas, conquanto as contínuas aflições, que não raro os surpreendiam.
As paisagens verdejantes em que as latadas floridas se destacavam exuberantes, falavam da fertilidade da terra, defendida pelas encostas dos outeiros e da cordilheira altaneira que vigiava do alto o horizonte visual sem fim...
Seus diálogos com os habitantes da Região eram feitos de delicada ternura e enriquecidos de promessas de ventura.
Ali, amavam-No todas as pessoas e desde as ressurreições de Lázaro, do filho da viúva de Naim mais se tornara valioso para todos o intercâmbio com aquele ameno Rabi.
Diferente de todos os que antes d"Ele passaram por aquelas plagas convidando ao Tora e à Vida, Ele assumia crescentes proporções sempre que considerado por quantos O conheciam.
N
"Ele havia inexplicável magia que comunicava paz, e, à Sua volta, ondas de júbilos explodiam na multidão, mesmo quando nada dizia. Os Seus silêncios, nas pausas naturais das palestras que proferia, revestiam-se de poderosa emanação de segurança interior, que igualmente impregnava os que O seguiam.
Nenhum semelhante ou jamais igual a Ele passara por Israel.
Incontestavelmente era o Enviado, o Libertador...
As convulsões festivas dos últimos dias, a ignominiosa tragédia da cruz e as notícias desconcertantes afetavam-nos vigorosamente.
Após a entrada gloriosa — e durante ela, não obstante a exaltação geral, Ele se apresentava triste, no animal que O conduzia, ao espoucar das emoções festivas — tudo se sombreara intempestivamente.
Nas informações retalhadas, em forma de comentários vexatórios, soubera-se da Sua prisão e logo do julgamento absurdo, que redundara na inqualificável crucificação...
A deserção dos amigos, a galhofa de que fora vítima pelos Seus beneficiários, o supremo abandono, a morte eram referências pronunciadas em voz dorida, recordando agonias que supliciavam todos com o ácido dos remorsos.
Ninguém sabia exatamente o que acontecera como ocorrera, porque se dera.
Não se habituaram sequer aos insucessos cruéis não despertaram ainda do torpor punitivo, angustiante, e novas, desconcertantes notícias inundavam os corações.
Ressurreição! — proclamava-se de boca a ouvido como se se temessem represálias das autoridades ou se se receassem as improcedências do acontecimento.
Viram Lázaro e outros, considerados mortos, sair, vitoriosamente da sepultura, continuando a viver desde então... Quantas outras realizações acompanharam!...
Já não importava o que fora ou não fora feito Amavam-No e gostariam de dizê-lo, ressarcindo o débito de amor e gratidão para com Ele...
Valorizavam-No agora muito mais, após O terem perdido.
Desse modo, receavam separar-se, para fruírem de qualquer aparecimento que ocorresse, renovando-lhes a coragem...
O pequeno rebanho se encontrava ansioso.
Os que foram aquinhoados com a Sua presença e escutaram Suas palavras revestiam-se de poderoso júbilo, insuperável. Iluminavam-se de estranha claridade quando narravam o acontecimento, fazendo que os ouvintes se empolgassem, participando da festa íntima que os inundava...
... E Ele aparecia e ressurgia...
As testemunhas insuspeitas se multiplicavam.
As asserções dos inimigos, denegrindo-Lhe o nome e afirmando que o Seu corpo fora roubado, — calúnias espalhadas desde as primeiras visões do Seu retorno —, quase acreditadas nos entrechoques dos acontecimentos passados, agora se diluíam e a fé, antes em tormento de saudade, clarificava, dominando todos.
Na sepultura vazia, no cenáculo, na estrada, na praia, ao lado dos amores e junto aos desconhecidos Ele se apresentou, participou de quefazeres e jornadeou em conversação amiga...
Vivia o Mestre! — proclamavam os corações confiantes, outra vez afervorados.
A vida triunfara da morte! — refletiam os que antes duvidavam.
Voltaram à Galileia, aos labores habituais e o canto das redes nas águas piscosas recordava ainda mais a Ausência.
A atmosfera de lembranças era uma dor e uma saudade em todos.
Nas encostas e nas planuras a sega se fizera e os feixes de erva e espinho esplendiam ao sol.
O céu muito azul e transparente espia e agasalha aqueles corações...
O entardecer se revestiu de tonalidades fortes e o leque de luz entornava tintas fulgurantes que transmitiam mística poesia à natureza.
Reuniram-se no ácume do outeiro sem qualquer delineamento anterior. Tinha-se a impressão de que desconhecida força arrastara-os até ali.
Saudades ignotas salmodiavam tristes cantatas naquelas almas que O conheceram e com Ele privaram antes...
Podia-se ouvir no silêncio geral que repentinamente se abateu, o pulsar rítmico da Natureza.
Refreando as emoções que o embargavam, João ergueu-se em destaque e imprimindo à voz juvenil canora entonação sumariou aqueles dias transatos, reportando-se às visões do retorno d"Ele...
Imensa ansiedade invadiu o cenário dourado da Terra.
Mães aconchegavam os filhos ao seio, esposos se davam as mãos que entrelaçavam promessas de fidelidade, anciães pressentiam a vitória da vida sobre as cinzas da sepultura...
E esperavam, ouvindo o canto do discípulo amado, não sabiam o que.
Numa pausa para melhor reflexão, o discípulo silenciou e todos os peitos, agora opressos, respiraram com dificuldade.
Ao lado, um pouco mais acima do solo atapetado pela relva, de costas para o disco solar em sangue e ouro, o Amigo apareceu, nimbado de incomparável beleza.
Houve um estremecimento generalizado, um frêmito que percorreu todos os presentes.
As lágrimas saltaram dos olhos desmesuradamente abertos. Os lábios da multidão se entreabriram mudos, pela inusitada emoção.
Sim, era Jesus!
As vestes pareciam flutuar incendiadas. O rosto adornado pela basta cabeleira flutuando no ar carreado, era do Amado, conquanto mais belo, mais diáfano...
— Eis-me que estou entre vós. Começou por dizer com a mesma entonação de outrora —. Paz seja convosco! (Mateus 28:16-20) As palavras sem queixas nem reprimendas bordavam-Lhe os lábios e caíam como gotas divinas sobre os corações, penetrando-os.
— Agora ao vosso lado outra vez e, logo mais, com meu Pai. Nunca, porém, me apartarei de vós, nem vos deixarei.
"Sois a terra generosa e eu sou a semente da vida. Se não morre o grão, não se enriquece a mesa de pão. Sem o solo a semente não sobrevive porque não se renova nem se multiplica e sem o grão a terra crestada é morta...
"Sois a minha paixão, a minha longa dor, o amor da minha vida. Eu sou a vossa esperança, o alento da vossa felicidade. Sem mim caminhareis em inquietação crescente. Sem vós sofrerei soledade.
"Vinde, novamente a mim, e deixai-me demorar em vós. "
As ansiedades generalizadas selaram com silêncio suas agonias.
Ele contemplou a multidão e viu o futuro: campos juncados de cadáveres e rios de sangue; paixões desenfreadas em carros de guerra e os abutres das pestes dizimando; os monstros do egoísmo e da insensatez dirigindo os corcéis do desespero e as dores superlativas vencendo... Muito ao longe, no futuro, porém, desenhava-se a Era do Consolador, o período de paz...
— "Amai-vos sempre, eu vos peço. Seja o vosso sinal o amor. Só o amor liberta o homem. Por muito amardes, sereis perdoados, amados, felizes!
"Amai a fonte, o solo, o animal, a vida em qualquer expressão, amai-vos uns aos outros... como eu vos tenho amado!
"Eu vos convido a descer aos homens e amá-los para subirdes aos Céus, amados. Todo aquele que desce para ajudar, eleva-se ajudado pelo auxílio dispensado.
"Por enquanto não sereis compreendidos nem amados... Ao contrário, sereis odiados e perseguidos. Vossos suores, lágrimas e sangue lavarão vossas culpas e prepararão vosso amanhã.
"Sereis tidos por endemoninhados e loucos, ultrajados nos mais caros anseios e esperanças por minha causa. Lembrai-vos de mim. Recordai: Eu venci o mundo! Não podereis vencer no mundo das ilusões e dos triunfos entre os homens de paixões.
"Vossos ideais, em nome do meu Nome, serão violados e confundidos, e vosso nome por amor ao meu, mil vezes pisoteado... Tende bom ânimo!
"Tudo passa: menos o amor.
"Na hora aziaga e nobre do testemunho, dizei: isto também passa. E alegrai-vos.
"Sois minhas ovelhas amadas e eu vos mando na direção dos lobos rapaces.
"Ide, semeadores, e não temais!
"Que medo podem fazer os que matam o corpo e nada mais conseguem, eles, que logo mais o perderão também?
"Não vos enganeis! Porfiai, mesmo quando aparentemente tudo estiver contra vós, prossegui. Estarei convosco até o fim dos séculos.
"Ignorados por todos, eu vos conhecerei; abandonados pela multidão, estarei convosco; perseguidos pelo mundo, e eu ao vosso lado.
"E quando chegar o vosso momento de retornar, tomar-vos-ei em minhas mãos e vos direi baixinho: entrai na vida, vós que fostes fieis até o fim, e alegrai-vos!
"Agora, ide, pregai e vivei o amor. Eu me vou, mas ficarei convosco!"
O céu estava engastado de estrelas preciosas no manto da noite e a lua em prata vestia a paisagem, confraternizando com o último ouro do poente no cabeço dos montes muito ao longe.
Lentamente viram-No ascender e perder-se no infinito das constelações como se fora uma gema a mais fulgindo no seu rastro luminoso, que ficara como ponte de luz da terra na direção do céu.
No imenso silêncio todos desceram o monte da Galileia bordado de loendros e ciprestes e refugiaram-se nas roupas da Humanidade dos tempos, desde então até hoje nos dias do Consolador, aqueles que O ouviram e seguirão marchando fiéis até amanhã, na direção da Era da paz e da felicidade por Ele prometida.
Trigo de Deus
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 25
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Ainda predominavam nas almas saudosas a melancolia e a dor quase insuportável.
Não obstante os acontecimentos festivos mais recentes, pairavam nos seus corações e mentes as lembranças do Amado...
E verdade que Ele retornara do túmulo e dialogara com eles. Não, porém, como acontecera anteriormente.
A glória do reencontro parecia-lhes uma aquarela de luz na lembrança, enquanto aqueles dias, que precederam ao Calvário, eram toda uma sinfonia mística, a cantar na memória das suas recordações.
Nunca mais as suas seriam as mesmas vidas, nem eles voltariam a ser como antes.
Arrancados do anonimato e da simplicidade de homens do povo, eles se viram subitamente atirados ao torvelinho da grande revolução ideológica. É certo que não tinham dimensão da grandeza dos acontecimentos passados nem dos porvindouros. Apesar disso, podiam pressenti-los e temiam.
Permanecia naquela querida região a presença dEle, que impregnara o mar, suas cercanias, com o Seu sublime canto. Cada recanto e aldeia, cada cidade e lugar, possuíam marcas da Sua passagem, e as Suas pegadas se faziam visíveis no poviléu, nos aglomerados de pessoas, nos comentários gerais.
Retornando às atividades anteriores, sem terem ideia exata do que fazerem, os companheiros surpreendiam-se chorando, evocando os episódios que ali sucederam e deveríam abalar as estruturas da Humanidade, qual ocorreu depois.
Tentavam recordar cada fato e acontecimento, mantendo-Lhe viva a memória nos comentários incessantes, repassados de ternura e melancolia.
Jesus fora o divisor dos tempos e assinalaria de forma especial a Nova Era com a Sua mensagem.
Eles pescavam — narra João
* — e nada haviam conseguido.
Subitamente, um estranho, da praia sugeriu-lhes que atirassem as redes para o lado direito da barca, e, ao fazê-lo, por pouco não se romperam ao serem recolhidas.
Retiraram das águas calmas cento e cinqu
̈enta e três peixes grandes...
Imediatamente reconheceram o Mestre, que ali estava como no passado, vivo e estuante, sorrindo e jovial, superando todas as expectativas do desencanto pelo Seu desaparecimento, que ainda era comentado.
Almoçaram com a alacridade de outrora.
Ao terminar, à tarde, Ele assumiu a postura habitual e, acercando-se de Pedro, interrogou-o com doçura:
— Simão, filho de João, amas-me mais do que a estes?
A interrogação inesperada fulminou o amigo pescador, que se recordou das negações, envergonhando-se. Porém, honesto e firme, redargüiu:
— Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo.
A resposta soou como doce campana no ar.
O Mestre relanceou o olhar pelo grupo sorridente, ingênuo, e disse:
— Simão, apascenta os meus cordeiros.
Ato contínuo, indagou, com preocupação na voz:
— Simão, filho de João, amas-me?
Surpreso, o discípulo contestou:
— Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo.
Houve um silêncio rápido e profundo, após o que, pediu:
— Pastoreia as minhas ovelhas.
Suave música da natureza, trazida pela brisa do mar, parecia uma moldura de vibrações elevadas para a tela que formava o cenário do diálogo.
Por terceira vez, Ele inquiriu:
— Simão, filho de João, amas-me?
O discípulo, emocionado, chorou e ripostou:
— Senhor, Tu conheces todas as coisas, Tu sabes que Te amo. Por que me interrogas por três vezes?
— Se me amas, apascenta as minhas ovelhas.
Penetrando nos tempos do porvir, Jesus sabia das dificuldades para pastorear o rebanho; da diversidade de ovelhas a apascentar; das problemáticas de cada época; das defecções humanas... Mas era necessário resguardar os candidatos ao rebanho, e Simão, na primeira etapa, por amor, que é a sublime canção que Ele sempre entoara, deveria ser o condutor.
... E enquanto o silêncio se enriquecia de reflexões e visões de um longínquo futuro de bem-aventuranças, Jesus prosseguiu:
— Quando eras mais moço, tu te cingias e andavas por onde querias. Quando fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres...
Simão percebeu que seria conduzido ao matadouro por estranhas mãos. Isto, porém, não lhe importava naquele momento. O Mestre ali estava, e isto, sim, era-lhe tudo. Desejava sorver até a última gota a Sua presença.
Mas Ele prosseguiu falando, anunciando que João, o discípulo amado, não provaria da morte pelo martírio... Seria poupado por amar demais, porém os outros...
O amor supre todas as necessidades, elimina todos os erros, porque propicia renovação e reparação.
O amor é o perene amanhecer, após as sombras ameaçadoras.
A palavra de Jesus, na tônica do amor, é a canção sublime que embalou Sua época e até hoje constitui o apoio e a segurança das vidas que se lhe entregam em totalidade.
Simão reuniu as ovelhas, conduziu-as com carinho e compreendeu, afeiçoado, o ministério que lhe cumpria realizar.
Ao encerrar a jornada na cruz do martírio, pôde deixar por e com amor o rebanho unido, fiel, seguindo no rumo da Luz.
... — Sim, Senhor, eu Te amo.
— Então apascenta o meu rebanho...
(*) João 15:23 (Nota da Autora espiritual.)
FIM
Humberto de Campos
Boa Nova
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos
O manto da noite caía de leve sobre a paisagem de Cafarnaum e Jesus, depois de uma das grandes assembleias populares do lago, se recolhia à casa de em companhia do apóstolo. Com a sua palavra divina havia tecido luminosos comentários em torno dos mandamentos de ; Simão, no entanto, ia pensativo como se guardasse uma dúvida no coração.
Inquirido com bondade pelo Mestre, o apóstolo esclareceu:
— Senhor, em face dos vossos ensinamentos, como deveremos interpretar a vossa primeira manifestação, transformando a água em vinho, nas bodas de Caná? (Jo 2:1) Não se tratava de uma festa mundana? O vinho não iria cooperar para o desenvolvimento da embriaguez e da gula?
Jesus compreendeu o alcance da interpelação e sorriu.
— Simão — disse ele —, conheces a alegria de servir a um amigo?
Pedro não respondeu, pelo que o Mestre continuou:
— As bodas de Caná foram um símbolo da nossa união na Terra. O vinho, ali, foi bem o da alegria com que desejo selar a existência do Reino de Deus nos corações. Estou com os meus amigos e amo-os a todos. Os afetos dalma, Simão, são laços misteriosos que nos conduzem a Deus. Saibamos santificar a nossa afeição, proporcionando aos nossos amigos o máximo da alegria; seja o nosso coração uma sala iluminada onde eles se sintam tranquilos e ditosos. Tenhamos sempre júbilos novos que os reconfortem, nunca contaminemos a fonte de sua simpatia com a sombra dos pesares! As mais belas horas da vida são as que empregamos em amá-los, enriquecendo-lhes as satisfações íntimas.
Contudo, Simão Pedro, manifestando a estranheza que aquelas advertências lhe causavam, interpelou ainda o Mestre, com certa timidez:
— E como deveremos proceder quando os amigos não nos entendam, ou quando nos retribuam com ingratidão?
Jesus pôs nele o olhar lúcido e respondeu:
— Pedro, o amor verdadeiro e sincero nunca espera recompensas. A renúncia é o seu ponto de apoio, como o ato de dar é a essência de sua vida. A capacidade de sentir grandes afeições já é em si mesma um tesouro. A compreensão de um amigo deve ser para nós a maior recompensa. Todavia, quando a luz do entendimento tardar no espírito daqueles a quem amamos, deveremos lembrar-nos de que temos a sagrada compreensão de Deus, que nos conhece os propósitos mais puros. Ainda que todos os nossos amigos do mundo se convertessem, um dia, em nossos adversários, ou mesmo em nossos algozes, jamais nos poderiam privar da alegria infinita de lhes haver dado alguma coisa!…
E com o olhar absorto na paisagem crepuscular, onde vibravam sutis harmonias, Jesus ponderou, profeticamente: — O vinho de Caná poderá, um dia, transformar-se no vinagre da amargura; (Jo 19:29) contudo, sentirei, mesmo assim, júbilo em sorvê-lo, por minha dedicação aos que vim buscar para o amor do Todo-Poderoso.
Simão Pedro, ante a argumentação consoladora e amiga do Mestre, dissipou as suas derradeiras dúvidas, enquanto a noite se apoderava do ambiente, ocultando o conjunto das coisas no seu leque imenso de sombras.
Muito tempo ainda não decorrera sobre essa conversação, quando o Mestre, em seus ensinos, deixou perceber que todos os homens, que não estivessem decididos a colocar o Reino de Deus acima de pais, mães e irmãos terrestres, (Mt 10:37) não podiam ser seus discípulos.
No dia desses novos ensinamentos, terminados os labores evangélicos, o mesmo apóstolo interpelou o Senhor, na penumbra de suas expressões indecisas:
— Mestre, como conciliar estas palavras tão duras com as vossas anteriores observações, relativamente aos laços sagrados entre os que se estimam?!
Sem deixar transparecer nenhuma surpresa, Jesus esclareceu:
— Simão, a minha palavra não determina que o homem quebre os elos santos de sua vida; antes exalta os que tiverem a verdadeira fé para colocar o poder de Deus acima de todas as coisas e de todos os seres da criação infinita. Não constitui o amor dos pais uma lembrança da bondade permanente de Deus? Não representa o afeto dos filhos um suave perfume do coração?! Tenho dado aos meus discípulos o título de amigos, por ser o maior de todos.
O Evangelho — continuou o Mestre, estando o apóstolo a ouvi-lo atentamente — não pode condenar os laços de família, mas coloca acima deles o laço indestrutível da paternidade de Deus. O Reino do Céu no coração deve ser o tema central de nossa vida. Tudo mais é acessório. A família, no mundo, está igualmente subordinada aos imperativos dessa edificação. Já pensaste, Pedro, no supremo sacrifício de renunciar? Todos os homens sabem conservar, são raros os que sabem privar-se. Na construção do Reino de Deus, chega um instante de separação, que é necessário se saiba suportar com sincero desprendimento. E essa separação não é apenas a que se verifica pela morte do corpo, muitas vezes proveitosa e providencial, mas também a das posições estimáveis no mundo, a da família terrestre, a do viver nas paisagens queridas, ou, então, a de uma alma bem-amada que preferiu ficar, a distância, entre as flores venenosas de um dia!…
Ah! Simão, quão poucos sabem partir, por algum tempo, do lar tranquilo, ou dos braços adorados de uma afeição, por amor ao Reino que é o tabernáculo da vida eterna! Quão poucos saberão suportar a calúnia, o apodo, a indiferença, por desejarem permanecer dentro de suas criações individuais, cerrando ouvidos à advertência do Céu para que se afastem tranquilamente!… Como são raros os que sabem ceder e partir em silêncio, por amor ao Reino, esperando o instante em que Deus se pronuncia! Entretanto, Pedro, ninguém se edificará, sem conhecer essa virtude de saber renunciar com alegria, em obediência à vontade de Deus, no momento oportuno, compreendendo a sublimidade de seus desígnios. Por essa razão, os discípulos necessitam aprender a partir e a esperar onde as determinações de Deus os conduzam, porque a edificação do Reino do Céu no coração dos homens deve constituir a preocupação primeira, a aspiração mais nobre da alma, as esperanças centrais do Espírito!…
Ainda não havia anoitecido. Jesus, porém, deu por concluídas as suas explicações, enquanto as mãos calosas do apóstolo passavam, de leve, sobre os olhos úmidos.
Dando o testemunho real de seus ensinamentos, o Cristo soube ser, em todas as circunstâncias, o amigo fiel e dedicado. Nas elucidações de João, vemo-lo a exclamar: — “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; tenho-vos chamado amigos, porque vos revelei tudo quanto ouvi de meu Pai!” (Jo 15:15) E, na narrativa de Lucas, ouvimo-lo dizer, antes da hora extrema: — “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão.” (Lc 22:15)
Ninguém no mundo já conseguiu elevar, à altura em que o Senhor as colocou, a beleza e a amplitude dos elos afetivos, mesmo porque a sua obra inteira é a de reunir, pelo amor, todas as nações e todos os homens, no círculo divino da família universal. Mas, também, por demonstrar que o Reino de Deus deve constituir a preocupação primeira das almas, ninguém como ele soube retirar-se das posições, no instante oportuno, em obediência aos desígnios divinos. Depois da magnífica vitória da entrada em Jerusalém, (Mt 21:1) é traído por um dos discípulos amados; negam-no os seus seguidores e companheiros; suas ideias são tidas como perversoras e revolucionárias; é acusado como bandido e feiticeiro; sua morte passa por ser a de um ladrão.
Jesus, entretanto, ensina às criaturas, nessa hora suprema, a excelsa virtude de retirar-se com a solidão dos homens, mas com a proteção de Deus. Ele, que transformara toda a Galileia numa fonte divina; que se levantara com desassombro contra as hipocrisias do farisaísmo do tempo; que desapontara os cambistas, no próprio templo de Jerusalém, (Mt 21:12) como advogado enérgico e superior de todas as grandes causas da verdade e do bem, passa, no dia do Calvário, (Mt 27:1) em espetáculo para o povo, com a alma num maravilhoso e profundo silêncio. Sem proferir a mais leve acusação, caminha humilde, coroado de espinhos, sustendo nas mãos uma cana imunda à guisa de cetro, vestindo a túnica da ironia, sob as cusparadas dos populares exaltados, de faces sangrentas e passos vacilantes, sob o peso da cruz, vilipendiado, submisso.
No momento do Calvário, Jesus atravessa as ruas de Jerusalém, como se estivesse diante da humanidade inteira, sem queixar-se, ensinando a virtude da renúncia por amor do Reino de Deus, revelando por essa a sua derradeira lição.
(.Irmão X)
Cairbar Schutel
Parábolas e Ensinos de Jesus
Categoria: Livro Espírita
Ref: 3744
Capítulo: 98
Página: -
Cairbar Schutel
“Havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Ora, em Jerusalém, junto à porta das ovelhas, há um tanque, que em hebraico se chama Betsaida, o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia um grande número de enfermos, cegos, coxos, paralíticos, esperando que se movesse a água. Porque descia um anjo em certo tempo ao tanque, e agitava a água;
e o primeiro que entrava no tanque, depois de se mover a água, ficava curado de qualquer doença que tivesse. Achava-se ali um homem, que havia trinta e oito anos estava enfermo. Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim desde muito tempo, perguntou-lhe: Queres ficar são?
Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água for movida; mas enquanto eu vou, outro desce antes de mim. Disse-lhe Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda.
Imediatamente o homem ficou são, tomou o seu leito e começou a andar.
Era sábado aquele dia, pelo que disseram os Judeus ao que havia sido curado: Hoje é sábado, e não é lícito levar o teu leito. Ele respondeu: Aquele que me curou, esse mesmo me disse: Toma o teu leito e anda. Eles lhe perguntaram: quem é o homem que te disse: Toma o teu leito e anda?
Mas o que havia sido curado, não sabia quem era, porque Jesus se tinha retirado, por haver muita gente naquele lugar. Depois Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha, já estás são; não peques mais; para que te não suceda coisa pior. O homem foi dizer aos judeus que Jesus era quem o havia curado. Por isso os judeus perseguiram a Jesus, porque fazia estas coisas nos sábados. Mas Jesus disse-lhes: Meu Pai não cessa de agir até agora e eu também; por isso, pois, os judeus procuravam com maior ânsia tirar-lhe a vida, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. "
(João, V, 1-18.)
O progresso humano tem como base a Revelação. Ela a luz que em todos os tempos tem iluminado as gerações para que conheçam os esplendores divinos.
Sem Revelação não há Ciência, nem Arte; não há Filosofia, nem Religião.
Na infância do Espírito, a Revelação é como um véu que deixa passar unicamente uma certa porção de luz, para que não se lhe ofusque o entendimento; mas, à medida que o Espírito evolui; à proporção que a inteligência se desenvolve, o sentimento se aperfeiçoa e o Espírito cresce em conhecimentos, a Revelação lhe abre horizontes novos, auxiliando sua ascensão para a posse da liberdade total no seio dos espaços infinitos.
Se consultarmos a História da Ciência, veremos que os novos inventos e as novas descobertas são oriundos da revelação pessoal, cujo executor, Espírito missionário que aqui veio para tal fim, não é mais que um emissário do invisível que, no momento da realização de sua tarefa, é cercado dos Mensageiros da Imortalidade para o bom cumprimento da tarefa que veio desempenhar.
A navegação marítima e aérea; a locomoção terrestre pelo vapor e pela eletricidade, aí estão como provas do que dizemos, do progresso que nos anima bafejado pelo calor intenso da Revelação.
A Arte de hoje está mais aperfeiçoada que a de ontem.
Novos instrumentos têm facultado aos homens trabalho que ontem lhes seria impossivel executar.
O mesmo se vê na Filosofia e na Religião. Segundo a Lei Mosaica e o atraso daquela época, Deus vingava a iniquidade dos pais nos filhos até a 3a geração".
Por essa ocasião proclamava-se a lapidação de adúlteras na praça pública e prevalecia a lei da resistência: “dente por dente, olho por olho".
Depois, com a evolução religiosa, os profetas, sob o influxo da Revelação, ou seja, da comunicação dos Espíritos encarregados do progresso humano, projetaram mais intensamente a sua luz, até a recepção do Cristianismo, doutrina excelente que não se pode comparar ao Mosaísmo.
Daí a distinção da Velha e da Nova Dispensação: Antigo e Novo Testamento.
A Nova Dispensação marca uma nova era no mundo; pois, abolidos os artigos e parágrafos do Código Antigo, que lesavam a Lei do Perdão e da Caridade e proclamados estes Preceitos como único meio de salvação, deu-se Deus a conhecer na magnitude de seu amor, confirmando o que dissera pela boca do profeta: “Não quero a morte do ímpio, mas sim que o ímpio se converta e se salve. "
(Ezequiel, XVIII, 23.)
Na escala evolutiva dos conhecimentos religiosos, como em todas as manifestações do pensamento, a evolução, seja no terreno material ou no plano espiritual, não faz transições bruscas. Com muita razão disse o filósofo: Natura non facit saltus, “A Natureza não dá saltos".
A leitura da História Religiosa vem em apoio desta afirmação.
Na junção do Mosaísmo com o Cristianismo aparece a figura majestosa de João Batista, o maior dos Profetas, ora com o machado em punho a cortar pelas raízes as árvores estéreis, ora de pá, charrua e picareta, derrubando outeiros, arrasando montes, nivelando vales, de modo a aplainar veredas novas ao intelecto humano, onde a semente do Cristianismo deveria germinar, brotar, crescer, florescer e frutificar!
Entrelaçando num mesmo elo as verdades religiosas proclamadas na Antiga Lei com as erigidas pela Nova Lei, o Profeta separa e exclui, como quem separa o joio do trigo, as ideias nocivas ao desenvolvimento humano, para que possam prevalecer as verdades promissoras que o Cristo gravou nos corações dos que querem seguir seus passos amorosos.
Em torno dessas verdades se reuniram os humildes, os sedentos de justiça, os famintos de verdades novas, os sofredores vencidos ao peso do mundo, os aflitos a quem as trevas oprimiam a razão, os perseguidos por amor à Justiça, todos os que, extasiados ante a grande figura do Profeta, tomaram novas veredas, que deveriam conduzi-los a Jesus.
E foi para estes que o Mestre prometeu o galardão nos Céus; foi para estes que reservou as bem-aventuranças, inclusive a graça de serem chamados filhos de Deus, e de verem a Deus.
Enfim surgiu o Cristianismo, que apresenta uma concepção de moral inexcedível, embora no sentido filosófico e científico (pois o Cristianismo é Filosofia, Ciência e Religião). Mas o Cristo não disse tudo, dado o atraso do povo de então. Foi o que deu motivo à Terceira Revelação, a mais extraordinária e pujante manifestação da Vida na Eternidade.
A Humanidade não para a sua marcha e quando parece deter-se por um instante, as águas se agitam ao influxo dos anjos e os coxos continuam a caminhar em busca da perfeição!
Existia em Jerusalém uma fonte que o povo considerava milagrosa;
segundo acreditavam, periodicamente descia àquelas paragens um anjo, que movimentava as águas: o enfermo que se achasse no tanque no momento em que se movia a água, de lá saía completamente são.
Como é natural, uma romaria de estropiados procurava na água de Betsaida a cura para seus males.
Dentre um número avultado de coxos, cegos e paralíticos, que lá se achavam à espera que a água se moves-se, estava um homem que havia 38 anos ficara paralítico. Jesus, cujos olhares perscrutadores desciam aos foros mais recônditos da consciência humana, tomado de compaixão pelo mais enfermo de todos os doentes e o mais desprotegido que lá estava, e para dar um ensinamento que deveria repercutir através das gerações, sem aguardar a agitação das águas, ele próprio, revestido do poder que lhe vinha de Deus, deliberou curar o paralítico, cujos 38 anos haviam sido de martírio e, portanto, de reparação dos pecados que havia cometido. E com um gesto de generosidade se dirige ao enfermo e lhe diz: “Queres ficar são?" O doente, com sua crença infantil e sem conhecer aquele que consigo falava, lhe responde: “Senhor! Não tenho quem me ponha no tanque quando a água se mover. " Disse-lhe então Jesus: “Levanta-te, toma o teu leito e anda. " E imediatamente, ao influxo da Divina Palavra, a paralisia desapareceu; os membros desataram-se-lhe e o homem ficou são!
São muitos os ensinamentos que colhemos deste episódio. No primeiro realça o fato físico da cura, que ultrapassa todo o entendimento humano;
no segundo, o ensino moral que a Nova Revelação salienta e explica, tal como nenhuma outra filosofia é capaz de fazer.
A poderosa ação de Jesus, cuja autoridade sobre os Espíritos maléficos era extraordinária, aliada à manipulação dos fluidos atmosféricos convertidos em substância medicamentosa, explica a cura do enfermo há tantos anos paralítico.
A Fluidoterapia já representa hoje um papel de destaque na Medicina e os próprios médicos não desconhecem o seu valor, embora lhe dêem nomes novos, como sugestão, hipnotismo, etc. Esse método de curar foi usado pelos apóstolos e discípulos de Jesus, e os médiuns-curadores dele se utilizam, atualmente, com grande proveito.
O Espiritismo, revelando à Humanidade onde haurir as forças e consolações nas vicissitudes da vida, ensina que podemos perfeitamente, por intermédio dos mensageiros de Deus, conseguir a cura de nossos males.
Não há milagres nesta ordem de fatos, mas simplesmente fenômenos de uma natureza toda espiritual, que os inscientes não podem compreender por não se dedicarem ao estudo de suas leis e à investigação de sua origem.
Encarado pelo lado científico, o fato aí está, tal como narra o Evangelho, e em Ciência não é costume admitir-se unicamente palavras;
exigem-se fatos, e fatos que se possam verificar, como aconteceu ao do paralítico da piscina, o qual não passou despercebido aos sacerdotes do tempo de Jesus.
Encarando a narração do Evangelho pelo lado moral, perguntamos a nós mesmos: por que só um enfermo mereceu a graça de cura sem a agitação das águas, enquanto os outros permaneceram esperando o momento azado para entrar no tanque?
É que, sem dúvida, todos os que ali estavam, como acontece ainda hoje com a maioria dos enfermos que buscam as curas espíritas, buscavam unicamente a cura do corpo, a cura dos males físicos, enquanto que o paralítico provavelmente não só desejava a liberdade do corpo, como também a do Espírito.
A “água movida" poderia restabelecer o físico, mas, como matéria que é, não atingia a alma. É o que acontece às águas de várias fontes, mesmo do nosso país — Caldas, Lindóia, Caxambu, Cambuquira.
As nossas águas termais curam também os que têm dinheiro e que delas se abeiram em estações. Os que não o têm, ficam ao redor das piscinas sem terem quem os ponha nos tanques, ao moverem-se as águas, mas, muitas vezes, recebem do Alto a virtude que os liberta dos males. E assim como a água do Poço de Jacó não saciava e nunca saciou completamente a sede da samaritana, a água da piscina, a seu turno, não podia também curar completamente os enfermos; era uma cura aparente, exterior, que deixava os enfermos, sujeitos a moléstias ainda mais graves.
Mas o ponto principal do trecho evangélico é que, sem entrar na piscina, o paralítico havia 38 anos, ficou são.
Mas qual o motivo, já perguntamos, por que Jesus limitou a cura a um, quando tantos se achavam em redor da piscina? Seria porque Jesus não poderia ou não quereria curar os outros?
É, talvez, porque só o paralítico, pela sua crença estivesse apto a receber a cura, e os outros, não. É, com certeza, porque os outros não acreditavam que Jesus pudesse curá-los, e tivessem mais fé na água da piscina do que no Mestre; preferiam a água material à espiritual!
Pode ser ainda porque os demais, em grande atraso espiritual e moral, rejeitaram as exortações do Mestre, pois não era costume ir Jesus curando cegamente sem anunciar aos enfermos a Palavra da Vida.
Parece não haver dúvida sobre esta hipótese da exortação. As palavras do Mestre, ao encontrar-se ele com o paralítico no templo — “Olha, não peques mais para que te não suceda coisa pior", dão indício de que houve, por ocasião da cura, exposição doutrinária que enunciou o motivo da moléstia.
Ocorrendo a cura do paralítico num sábado, os Judeus, que eram fiéis observadores dos dias, das horas, das práticas exteriores e ritos de sua Igreja, revoltaram-se contra Jesus por haver “violado o sábado", e quiseram impedir o “curado" de levar sua cama. Mas os recém-sarado, sem obedecer ordens subalternas, limitou-se a responder: “Aquele que me curou, disse — Toma o teu leito e caminha. " “Ele me disse que caminhasse, eu não posso deixar de ouvir sua palavra para ouvir a vossa, que nunca teve poder de me curar, nem mesmo de me colocar no tanque quando a água se movia. " Voltando à recomendação de Jesus — “Olha, não peques mais para que não te aconteça coisa pior", parece querer o Mestre dizer ao paciente, como nos íamos referindo, que aquela enfermidade tinha por causa o pecado que ele cometera. Cessada que foi a ação do pecado, sob a palavra de Jesus, cessou imediatamente a moléstia, sendo restituída a liberdade ao doente.
Mas os judeus eram cegos de Espírito, não viam o que Jesus lhes mostrava; como acontece com a maioria da Humanidade atual, ainda semelhante a um rebanho de ovelhas cegas guiado por cegos, os judeus, em vez de aprenderem a lição que lhes era oferecida, deliberaram perseguir a Jesus, sob o pretexto de que ele curara num sábado!
Então o Mestre dirige-se animosamente a eles e diz-lhes: “O meu pai não cessa de agir", quer dizer: “O que está descrito na vossa Lei, que Deus descansou no 7o dia, após a criação do mundo, não é verdade, porque Deus, o meu Pai, trabalha sem cessar, e eu também trabalho sempre. " E assim, prodigalizando a todos os momentos de sua vida na Terra, lições substanciosas e edificantes aos que dele se acercavam, Jesus estabeleceu o amor a Deus e a Caridade, princípios básicos da Religião que devemos abraçar.
A RESSURREIÇÃO - O ESPÍRITO - A FÉ “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos, ouvirão a voz do Filho do Homem e sairão: os que fizeram o bem para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição do juízo. "
(João V, 28-29.)
“Quando vier o Espírito da Verdade, que procede do Pai, dará testemunho de mim, e vós também dareis porque estais comigo desde o começo. "
(João XV, 26-27.)
“Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações; e eu vos confiro domínio real, assim como meu pai mo conferiu, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos sentareis sobre tronos para julgardes as doze tribos de Israel. "
(Lucas, XXII, 28-30.)
“O Espírito é que vivifica, a carne para nada aproveita. "
(João, VI, 63.)
“Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a este sicômoro: arranca-te e transplanta-te no mar; e ele vos obedeceria. "
(Lucas, XVII, 6.)
Completara-se o período de 40 dias durante o qual Jesus, Senhor e Salvador nosso, depois da crucificação e morte de seu corpo, permanecera com seus discípulos, congregando-os num mesmo Espírito para que pudessem, Igreja Militante, dar começo à nobre missão que lhes havia sido outorgada.
As aparições diárias de Jesus àquela gente que deveria secundá-lo no ministério da Divina Lei, haviam abrasado seus corações; e seus suaves e edificantes ensinamentos, cheios de mansidão e humildade, tinham exaltado aquelas almas, elevando-as às culminâncias da espiritualidade, saneando-lhes o cérebro e preparando-os, vasos sagrados, para receber os Espíritos santificados pela sua Palavra, como antes lhes havia ele prometido, conforme narra o Evangelista João.
Tinha o Mestre de deixar a Terra, transpor os mundos que flutuam em derredor do Sol e elevar-se à sua suprema morada, para prosseguir na tarefa que Deus lhe confiara.
Avizinhava-se o momento da partida. Ele iria, mas com ampla liberdade de ação. Sempre que lhe aprouvesse viria observar o movimento que se teria de operar entre as “ovelhas desgarradas de Israel", as quais ele queria reconduzir ao “sagrado redil".
Ao dar-lhes suas últimas instruções, recomendou-lhes que não saíssem de Jerusalém, (Lucas, XXIV, 49), onde veriam o cumprimento da promessa de que lhes falara, e que era a comunhão com o Espírito.
Nesse ínterim, os discípulos o interrogaram a respeito do tempo em que o reinado de Deus viria estabelecer-se no mundo. Ao que lhes respondeu: “Não vos compete saber tempos nem épocas da transformação do mundo, mas sim serdes minhas testemunhas em toda a Terra, da Doutrina que ouvistes, para que o Espírito seja convosco. " Deveriam os discípulos identificar-se com o Espírito e conhecer o Espírito da Verdade, para, com justos motivos, anunciar às gentes, a Nova da Salvação que liberta-las-ia do mal.
Quem seria, pois, esse Espírito da Verdade, esse extraordinário Consolador que, portador de todos os dons e com todos os poderes, viria realizar tão grande missão?
Seria um ente singular, miraculoso, abstrato, sem significação decisiva e patente para os novos arautos, propulsores do progresso humano?
Certamente que não. O Espírito Santo, Espírito da Verdade. Espírito Consolador, conquanto representado em unidade a Ciência o Amor, a Filosofia, há de forçosamente constituir a coletividade de Espíritos evoluídos, não mais sujeitos às vicissitudes terrenas, e em completa harmonia de vistas para o bom exercício da alta missão que, de fato desempenharam e continuam a desempenhar.
O Espírito Santo não é um símbolo, uma entidade abstrata, misteriosa, mas as altas individualidades, os ilustres sábios e santos do Mundo Espiritual, que assumiram o encargo de executar a lei Divina, e o fazem aqui na Terra pelo ministério dos profetas, ou seja, pelos médiuns, porque profeta, na linguagem antiga, outra coisa não é senão médium.
O Evangelho emprega no singular a expressão Espírito Santo, não para designar uma pessoa, mas uma coletividade, como nós empregamos a palavra governo, para exprimir a junta governativa de um país ou de uma cidade.
Os discípulos que iam receber a investidura de Apóstolos, constituíam a Igreja Militante, isto é, a que age na Terra; assim como os Espíritos que compõem a unidade santificante, constituem a Igreja Triunfante.
De maneira que, em rigor, podemos afirmar que, atualmente, segundo se depreende do trecho, Pedro, Paulo, João, todos os Apóstolos e os chamados Santos que se distinguiram por suas virtudes, fazem parte dessa Unidade — Espírito Santo, assim como no tempo em que eles estavam no mundo, outros Espíritos Santos, do mundo Espiritual, vieram testemunharlhes e transmitir, por seu intermédio, as mensagens divinas que lhes cabia divulgar.
Mas, narram os Atos dos Apóstolos que, havendo Jesus concluído os ensinos preparatórios para que seus discípulos pudessem receber o Espírito, estes viram o Grande Messias, de volta à eterna morada, ir-se elevando aos ares até que desapareceu as olhos de todos.
Maravilhados com tão singular ascensão, cheios de alegria, admirados do extraordinário poder do Divino Mestre, eles se mantinham, olhos fitos no céu, quando foram atraídos por dois elevados Espíritos que, trajando vestiduras brancas, se puseram a seu lado, e lhes perguntaram: “Galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus que se elevou neste momento dentre vós para ser acolhido nos Céus, pela mesma maneira virá, quando precisar visitar a Terra. "
(Atos, I, 10-11)
Quantos fenômenos interessantes, quantos fatos espíritas de aparições, de comunicações, de visões, narra o Evangelho! Quantas provas de imortalidade deu o ilustre Nazareno a seus discípulos! Quantas luzes irradiam desta passagem que estamos estudando!
Como poderiam aparecer dois varões com vestiduras brancas, se não houvessem Espíritos no Espaço? Donde poderiam vir eles se não houvesse uma outra Vida além do túmulo? Como poderia Jesus ficar quarenta dias, depois de sua morte, com seus discípulos, se o homem fosse todo matéria?
E como poderia ele se elevar aos espaços se esse corpo, que sobrevive à morte corporal, não fosse de natureza espiritual, como o proclamou o Apóstolo dos Gentios! .
Foram esses fatos portentosos que ergueram os galileus conturbados pela morte de seu Mestre; foram essas aparições que os encheram de fé e fizeram que arrostassem todos os tropeços, afrontassem todos os suplícios, vencessem todas as barreiras! Foi o grito da Imortalidade que lhes despertou o raciocínio, venceu-lhes a timidez, vivificou-lhes o cérebro e o coração para que saíssem por toda parte a anunciar a todas as gentes, a Palavra do Deus Vivo, os esplendores da Vida Eterna!
Ao influxo de generosos sentimentos, cheios de vida, revestidos de energia, iluminados por essa Esperança que só a verdadeira Fé pode dar, é que eles, descendo do Monte das Oliveiras, onde haviam recebido as ordens do Filho de Deus, voltaram para Jerusalém, onde ficaram aguardando a recepção da ilustre visita do Espírito Consolador, para iniciarem a missão redentora que com tanta coragem desempenharam.
E, então, passaram, mais ou menos dez dias em profunda meditação, em fervorosas orações, mantendo, na doce calma do Cenáculo, os sentimentos da mais viva Fraternidade, que os envolvia com as meigas carícias dos olhares de Deus.
Dentre todos, além dos onze apóstolos, salientavam-se as santas mulheres, e o total formado era de 120 pessoas, que perseveraram unânimes em oração e recordando os altos ensinamentos que seu Mestre lhes legara.
A História do Cristianismo é a suave melodia que canta a glória desses acontecimentos maravilhosos de que nos falam as Escrituras, começados no Sinai e sancionados pelos reaparecimentos do Grande Enviado.
Quem estudar com boa vontade e critério, todo esse desenrolar de manifestações espíritas, todos esses fenômenos supra-sensíveis e supranormais relatados por todos os profetas e patriarcas referidos no Velho Testamento e referendados, no Novo, por uma soma não menos considerável de fatos, que estão em íntima ligação com o Mundo Espiritual; quem estudar com espírito desprevenido todas essas manifestações espíritas que tanta esperança nos vêm dar, não pode deixar de ter uma fé viva, robusta, inteligente, racional, de que o fim da Religião é preparar-nos, não só para a vida presente, como também e, especialmente, para a futura, onde, na Pátria Invisível, prosseguiremos nosso labor de aperfeiçoamento pua nos aproximarmos de Deus.
Justificada nesses princípios, nossa Fé se ergue poderosa, inabalável, semelhante àquela “casa construída sobre a rocha", lembrada na parábola.
É o sentimento da Imortalidade que nos anima, é a certeza da outra Vida que nos faz viver nesta com a fronte erguida, sem desfalecer, embora sangrando os pés por estradas pedregosas, dilacerando as carnes nos espinhos que tentam impedir nossa marcha triunfal para o Bem, para a Verdade, para Deus.
É, revestidos da Imortalidade, que singramos os mares borrascosos da adversidade em frágil batel, sem que ondas impetuosas nos afastem do norte da Vida.
Sem essas luzes que nos vêm do Além, sem essas claridades que surgem dos túmulos, sem esse poderoso farol habilmente manejado pelos Espíritos do Senhor, como poderíamos manter a estabilidade na Fé?
Sem dúvida alguma, o Espiritismo é a base em que se fundamenta essa crença que nos arrima e fortalece.
É ele ainda que nos ensina a benevolência, o amor, a humildade, o desapego aos bens do mundo; as altas lições de altruísmo, de abnegação que a Imortalidade nos impõe.
Como poderíamos, ante uma sociedade materializada e metalizada, renunciar a gozos, fortuna, posições, comodidades, se não tivéssemos a certeza das nossas convicções e se essas convicções não se assentassem em fatos positivos, palpáveis, visíveis, tangíveis que os Espíritos nos proporcionam?
Como poderíamos, nesta época de depressão moral que atravessamos, de mercancia vil, de rapina descarada, de toda sorte de baixezas, como poderíamos esforçar-nos para nos livrarmos da corrupção do século, até com prejuízo da nossa vida material?
Qual é o homem racional que, tendo certeza de que tudo acaba no túmulo, renuncia a fortuna, prazeres, bem-estar, em benefício de terceiros, em benefício de outros que terão também, forçosamente, como fim da existência, uma cova rasa no quadrado de um cemitério?
Qual é esse louco que, podendo comer, beber, folgar, alimentar-se do suco da vida, tendo certeza de que tudo termina com a morte, vai viver do bagaço, vai repartir o seu sangue com os maltrapilhos e párias que enchem as ruas e as praças?
Olhai as grandes catedrais com todas as suas pompas, perscruta seus sacerdotes, observa os felizes do mundo com suas comodidades, sua fortuna, inquiri suas crenças e vereis que a Fé não lhes anima o coração!
Saí pelas ruas, pelas praças, agitai a bandeira da imortalidade e vereis todos esses gozadores atirar sobre vós e o vosso estandarte, as mais duras imprecações, as mais loucas diatribes!
É que lhes falta a Fé para o raciocínio, falta-lhes o critério que nasce da mesma fé, falta-lhes a verdade para melhor se guiarem na trilha do dever imposto por Deus.
Entretanto, assim como pensam, agem. Só crêem nesta vida, aproveitam dela tudo o que ela tem de bom, porque, de fato, é irrisório e irracional sacrificar prazeres e comodidades para ter em recompensa as voragens do nada.
Sem a Fé, nenhum sentimento generoso poderá erguer a alma humana;
sem a Fé, nenhuma caridade, nenhuma esperança, nenhuma virtude pode nascer, crescer, florescer, frutificar na consciência dos homens.
A Fé é o principal motor da Religião, é o fator de todos os atos nobres, de todos os arroubos da alma, de todas as boas ações.
Ela remove todas as dificuldades para aquele que caminha para Deus;
brilha na inteligência como o Sol no espelho das águas; dignifica o homem, eleva-o, ilumina-o e o santifica!
Não há palavra que ocupe menor número de letras e mais saiba falar ao cérebro e ao coração.
Com uma só sílaba exprime tudo o de que necessita a criatura para conseguir a sua salvação.
Ter Fé é ter certeza nos nossos destinos imortais, é guiarmo-nos por essa estrada grandiosa, iluminada, que o Cristo nos legou.
Ter Fé é ser possuidor do maior tesouro que a alma humana pode adquirir na Terra.
Foi interpretando essa grande virtude, que Paulo dedicou toda a sua grande Epístola aos romanos à Fé, chegando a afirmar que todos os grandes da Antiguidade, pela Fé, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram as promessas, taparam as bocas aos leões, extinguiram a violência do fogo, evitaram o fio de espadas; de fracos se tornaram fortes, fizeram-se poderosos e puseram em fuga exércitos estrangeiros!
O Espiritismo vem fazer realçar estes três fatores do progresso humano: a Ressurreição, o Espírito e a Fé, como partes integrantes de um mesmo todo e Indispensáveis ao outro, testemunhos vivos que se afirmam e se completam.
Colunas principais do Cristianismo, são eles que nos dão a visão da Outra Vida, na qual colheremos os frutos do nosso trabalho, dos nossos esforços pelo nosso próprio aperfeiçoamento.
Referências em Outras Obras
CARLOS TORRES PASTORINO
Sabedoria do Evangelho - Volume 2
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 31
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 5:1-12
31. Vendo Jesus a multidão, subiu ao monte; e depois de sentar-se, aproximaram-se dele seus discípulos,
32. e, abrindo a boca, ele lhes ensinava, dizendo:
33. felizes os mendigos do Espírito, porque deles é o reino dos céus;
34. felizes os que choram, porque serão consolados;
35. felizes os mansos, porque eles herdarão a Terra;
36. felizes os famintos e sequiosos de perfeição, porque eles serão satisfeitos;
37. felizes os misericordiosos, porque eles obterão misericórdia;
38. felizes os limpos de coração, porque eles verão Deus;
39. felizes os pacificadores, porque eles serão chamados Filhos de Deus.
40. Felizes os que forem perseguidos por causa da perfeição, porque deles é o reino dos céus.
41. Felizes sois, quando vos injuriarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós minha causa;
42. alegrai-vos e exultai, porque é grande vosso prêmio nos céus, pois assim perseguiram aos profetas que existiram antes de vós.
Luc- 6:20-26
20. E tendo erguido os olhos para seus discípulos, disse: felizes os pobres, porque vosso é o reino de Deus
21. Felizes os que agora tendes fome, porque sereis fartos. Felizes os que agora chorais, porque rireis.
22. Felizes sois, quando os homens vos odiarem e quando vos excomungarem, vos ultrajarem e rejeitarem vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem
23. alegrai-vos e exultai nesse dia, pois grande é vosso prêmio no céu, porque assim seus pais fizeram aos profetas.
24. Mas ai de vós que sois ricos, porque já recebestes vossa consolação.
25. Ai de vós os que agora estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides, porque haveis de lamentar-vos e chorar,
26. Ai de vós quando vos louvarem os homens, porque assim seus pais fizeram aos falsos profetas.
Penetramos, agora, num capítulo da Boa Nova, que todo cristão deveria ler, de joelhos, diariamente, vivendo-o intensamente. Constitui um dos mais perfeitos, elevados e completos cursos de iniciação profunda. Se todos os livros de espiritualidade do mundo se perdessem, mas restasse apenas este trechos, bastaria ele para levar as criaturas à perfeição mais extremada, ao adeptado mais avançado, levandonos - se vivido integralmente - à libertação total dos ciclos reencarnatórios.
Diz-nos Mateus que Jesus "subiu ao monte" e lá falou: é a tradição de Jerusalém. Lucas, tradição de Antióquia, afirma que Jesus "desceu da montanha a um lugar plano" e aí ensinou o Contradição apenas aparente. Lucas dá-nos os pormenores, que Mateus resume. E absolutamente não se diz, no 3. º Evangelho, que Jesus desceu à planície mas apenas a "um lugar plano", provavelmente na encosta do monte ainda, onde deparou a multidão que o esperava. Atendeu-a, e depois falou.
O sentido profundo justifica plenamente as duas escrituras. Em Mateus, onde todo o discurso é dado seguidamente, Jesus fala no monte, elevadamente, para as individualidades, ao Espírito. Em Lucas, dirige-se Jesus às personalidades, facilita Seu ensino, DESCE a "um lugar plano". Observamos que as bem-aventuranças em Lucas se referem ao plano físico: os pobres, os que choram, os que têm fome, que sentem essas angústias na carne, no corpo denso, e o Mestre se refere exatamente à pobreza de dinheiro, às lágrimas das dores, à fome de comida. E logo a seguir, condena os ricos, os que estão fartos, os que riem, tudo na parte material, coisa que não vemos em Mateus. Este dá-nos a parte espiritual, com elevação (monte) extra-terrena: cada um interpreta o ensinamento segundo seu diferente ponto de vista: Mateus, segundo o Espírito, segundo a individualidade; Lucas segundo o corpo, a personalidade.
Daí ter escrito que Jesus DESCEU a um lugar plano.
Bastaria essa observação atenta, para convencer-nos, mesmo se não houvesse outras provas, que a linguagem dos Evangelhos tem profundo sentido simbólico e místico, embora os fatos narrados tenham realmente ocorrido no mundo físico; mas além da letra (que mata) temos que entender o Espírito (que vivifica).
Interpretemos, primeiro, o trecho de Lucas, subindo, em seguida, ao de Mateus.
LUCAS
Lucas apresenta-nos quatro bem-aventuranças e quatro condenações em paralelo, visando unicamente à personalidade humana em suas vidas sucessivas. Sabemos, com efeito, que, de modo geral, as encarna ções oferecem alternância de situações: os ricos renascem pobres, e vice-versa (cfr. 1SM 2:7-8), os caluniados renascem louvados e vice-versa. Essa ideia foi bem apreendida por Lucas, quando transcreveu em seu Evangelho o Cântico de Maria (Lc. 1:52-53).
Que não se referia a esta mesma vida de um só transcurso está claro, porque em uma mesma existência não se dão, absolutamente, tais transformações. E também não podia referir-se à vida "celestial" de um paraíso ou "céu" de espíritos, porque, uma vez lá, ninguém pensará em fartar-se de iguarias para vingarse da fome que aqui passou; e mesmo que aqui se tenha fartado, não ligará a menor importância à falta de alimentos físicos, desnecessários ao espírito. Logo, a única conclusão lógica aceitável racionalmente é a recompensa ou castigo que nos virão NESTA MESMA TERRA, numa vida posterior, com um corpo novo. E o ambiente antioqueno, todo ele reencarnacionista, compreenderia bem essas realidades.
As quatro oposições são as seguintes:
1) Felizes vós os mendigos, porque vosso é o reino de Deus.
Ai de vós os ricos, porque já fostes consolados.
2) Felizes vós que tendes fome sereis fartos. Ai de vós os fartos, porque tereis fome.
3) Felizes vós que chorais, porque rireis. Ai de vós que rides, porque chorareis.
4) Felizes quando fordes perseguidos, porque assim fizeram aos profetas Ai de vós quando vos louvarem porque assim fizeram aos falsos-profetas Se não entendêramos o sentido real da reencarnação, teríamos nesse resumo uma tirada demagógica, para conquistar simpatizantes e adeptos, pois são declarados felizes exatamente os da massa explorada e escravizada, enaltecendo-se como coisas ótimas a pobreza, a fome, a dor (doença) e a rejeição dos homens. E as ameaças atingem precisamente os elementos exploradores e gozadores: os ricos, os de mesa farta, os alegres (sadios) e os famosos.
De qualquer maneira, é uma versão personalística expressa para aqueles que ainda se apegam a seu eu pequenino e passageiro, julgando-o seu Eu real. É uma consolação interesseira, para aqueles que ainda dão valor ao que é externo a si mesmos: o consolo dos outros, a posse dos bens materiais ou não, uma boa mesa, e os elogios dos homens.
Para Lucas, neste passo, Deus é a Lei Justiceira que premia e pune, que dá e tira, tal como O concebem as personalidades presas ao transitório irreal de um mundo passageiro, do qual eles se acreditam "partes integrantes". Personalidades que ainda não se libertaram do apego à Terra, às condições exteriores de bem-estar financeiro, físico, emocional ou de apoio das outras criaturas.
Acredite ou não na reencarnação, a massa humana se encontra nesse estágio e busca ansiosamente essas mesmas coisas, por todos os meios, materiais e espirituais. Nada interessa ao rebanho senão, em primeiro lugar a saúde, depois o dinheiro para viver, a seguir a tranquilidade emocional (amores) e enfim a "boa cotação" na opinião pública. Esses são os pedidos mais frequentes e angustiosos, feitos nas preces dos crentes de todas as religiões.
MATEUS
Muito diferentes as palavras de Mateus. Transcrevendo os ensinamentos profundos de Jesus, relativos à individualidade - que não dá a menor importância a coisa alguma que venha de fora, que seja externo, quem presta a mínima atenção ao que dizem "os outros".
Os exegetas e hermeneutas buscam o número 7 nas bem-aventuranças, não conseguindo reduzi-las a esse número, nem mesmo reunindo duas em uma. Mas, realmente, as bem-aventuranças são apenas 7, já que as duas últimas vezes em que aparece a palavra "bem-aventurados" (felizes), estão fora da série, tratam de coisas externas, que não dependem da evolução interna da criatura. As sete primeiras referemse à evolução do homem, as duas últimas são acidentes que podem ocorrer e que também podem não ocorrer, o que nada tira nem acrescenta à evolução do indivíduo: representam elas provações exteriores, que experimentam e provam a legitimidade da evolução genuína.
PRIMEIRA - Uma variedade imensa de traduções tem sido dada às palavras de Mateus ptôchoi tôi pnéumati. Vamos analisá-las. O primeiro elemento, ptôchos, significa exatamente "aquele que caminha humilde a mendigar". Sua construção normal com acusativo de relação poderia significar o que costumam dar as traduções correntes: "mendigos (pobres, humildes) no (quanto ao) espírito".
Acontece, porém, que aí aparece construído com dativo, à semelhança de tapeinous tôi pnéumati (Salmo 34:18), "submissos ao Espírito"; ou zéôn tôi pneúmati (AT 18:25), "fervorosos para com Espírito"; ou hagía kai tôi sômati kai tôi pnéumati (1CO 7:34), "santos tanto para o corpo, como para com o espírito".
Após havermos considerado numerosas traduções, aceitamos a que propôs José de Oiticica. MENDIGOS DE ESPÍRITO, por ser mais conforme ao original grego, e por ser a mais lógica e racional; pois realmente são felizes aqueles que mendigam o Espírito; aqueles que, algemados ainda no cárcere da carne, buscam espiritualizar-se por todos os meios ao seu alcance, pedem, imploram, mendigam esse Espírito que neles reside, mas que tão oculto se acha.
SEGUNDA - Felizes os que choram, ansiosos em obter esse Espírito, embora presos às sensações. E choram porque sentem a dificuldade de libertar-se das provações e tentações a que os sentidos os arrastam.
Não se trata de chorar por chorar, que isso de nada adiantaria à evolução. Fora assim, os que vivem a lamentar-se da vida seriam os mais perfeitos... e aqueles que criam doenças e males imaginários, leva dos pela auto compaixão, para sobre si atraírem alheias atenções, palavras de conforto, estariam como elevados na linha evolutiva... Nada disso: as lágrimas enchem os olhos e sobretudo o coração diante do próprio atraso, diante da verificação de quanto ainda somos involuídos. E isso trar-nos-á a consolação de ver-nos finalmente libertados.
Não podemos admitir más interpretações em textos de tão alta espiritualidade, que trazem incontestável clareza na exposição de seu pensamento.
TERCEIRA - Salienta-se, a seguir, a mansidão ou humildade. a paciência ou doçura (pralís); e aos que assim forem é prometida, como herança, a Terra.
Já dizia Davi (Salmo 37:11) "os mansos herdarão a Terra e se deleitarão na abundância da paz". E mais tarde Isaías (Isaías 65:9) "meus escolhidos herdarão a Terra e meus servos nela habitarão". Também nos Provérbios 2:21-3 se diz: "porque os homens retos habitarão a Terra e os íntegros nela permanecer ão; mas os ímpios serão suprimidos da Terra e os pérfidos dela serão arrancados".
Há, pois, uma constante no pensamento do Antigo e do Novo Testamentos, nesse sentido: a Terra será o prêmio dos justos, que aí encontrarão a paz perfeita. Não se fala em herdar o "céu", no sentido moderno, mas A TERRA (tên gên), sem a menor possibilidade de interpretações malabaristas.
Que prêmio será esse? Será o apego à personalidade? ao corpo físico e às coisas físicas? Cremos que não.
Não é, evidentemente, nesta nossa vida atual, em pleno pólo negativo; mas num renascimento futuro ou, como disse Jesus textualmente, na reencarnação - en têi paliggenesía -, quando o Filho do Homem se sentar em seu trono de glória (MT 19-28).
A Terra, este mesmo planeta, transformado em planeta de paz (depois que dele tiverem sido expulsos todos os que buscam e causam guerras), conservará como seus habitantes, na evolução, aqueles que, com ela, tiverem também evoluído por meio da mansidão, da paciência, da doçura e da humildade.
QUARTA - Nesta bem-aventurança fala-se dos famintos e sequiosos de perfeição. Geralmente dikaios únê é traduzido por "justiça". Essa palavra, entretanto, permite uma incompreensão que falsearia o sentido original: como podem ser louvados os que exigem justiça, se logo após são ditos felizes os misericordiosos ? Uma coisa exclui a outra: ou justiça, ou misericórdia! Como teria podido Jesus contradizerse a tão curto intervalo ? Há de haver algum engano.
Ora, realmente o termo grego dikaiosúnê é derivado de dikaios, que exprime precisamente "o observador da regra, o justo, o reto, o honesto, ou, numa expressão mais exata ainda "o que se adapta às regras e conveniências", pois o termo primitivo dikê, donde todos os outros derivaram, significa REGRA.
Compreendemos, então, que o sentido (para coadunar-se com a bem-aventurança seguinte) só pode referir-se aos que aspiram ardente e sequiosamente à PERFEIÇÃO, ao AJUSTAMENTO de si mesmos às Leis divinas. Então é justiça no sentido de JUSTEZA (tal como o francês justice, no sentido de JUSTESSE).
Esses que são famintos desse ajustamento, hão de ser saciados em suas aspirações ardentes.
QUINTA - Nesta quinta, fala Jesus dos misericordiosos, daqueles que, segundo Paulo (CL 3:12) "se revestem das entranhas da misericórdia". É o oposto da "justiça". É o SERVIÇO no sentido mais amplo.
O serviço de quem se compadece daquele que erra, porque nele não vê maldade: vê apenas ignor ância e infantilidade.
Esses obterão misericórdia, porque sabem distribuir servindo sempre, sem jamais cogitar de merecimentos ou prêmios. É a misericórdia que tudo entrega à Vontade do Pai, e vai distribuindo bênção a mancheias sobre todos, indistintamente, incondicionalmente, ilimitadamente, amorosamente.
SEXTA - Fala-nos esta da limpeza do coração. Muitos interpretam-na como limpeza ou pureza no sentido de castidade, de não-contato sexual, atribuindo, a um acidente secundário, uma condição fundamental.
Não é isso: é pureza e limpeza no sentido de renúncia, de ausência total de apego, de nudez, porque nada possuímos de nosso: tudo pertence ao Pai, e nos é concedido por empréstimo temporário ("nada trouxemos para este mundo, e nada poderemos dele levar", 1TM 6:7); estamos limpos, estamos livres, estamos nus de posses, de apegos, e até mesmo de desejos, desligados inclusive de nossa própria personalidade.
A palavra Katharós tem um significado bem claro em grego: é tudo aquilo que é puro por não ter mistura, que é isento, desembaraçado, livre, limpo de qualquer agregação.
A expressão Katharoí têi Kardíai já aparece no Salmo 24:4 (que também traz o adjunto em dativo) e aí aparece no seguinte sentido: "quem subirá ao monte de YHVW e quem estará no santo lugar"? ou seja," quem obterá a realização elevada do encontro com o Cristo"? e a resposta diz: "aquele que é inocente (sem culpa) nas mãos (nos atos) e LIMPO DE CORAÇÃO", isto é, que em seus atos (mãos) e pensamentos (coração) não tem apego nem culpa, que não trai o amor de Deus (individualidades), desviandoo para amar as personalidades externas, passageiras e enganosas.
Essa mesma expressão é usada por Platão, no diálogo Crátilo (405 b), de que traduziremos o texto: "a purgação e a limpeza, seja da medicina seja da mediunidade, as fumigações de enxofre, seja por drogas medicinais ou por mediunismo, e também os banhos desse tipo e as aspersões, tudo isso tem um só e único poder: tornar o homem limpo, quer seja do corpo, quer seja de alma (Katharós katà sôma tò kai katà tên psuchén) ... Assim, esse espírito é o limpador, o lavador e libertador de semelhantes sujeiras (ou agregações que enfeiam)".
Nada se acena à castidade nem ao sexo, cuja união é uma ordem taxativa de Deus e da Natureza, sem o qual a obra divina não sobreviveria; logo é um ato SANTO e PURO.
Esses, que se libertaram até do eu pequenino, verão Deus (futuro de horáô), que é VER não só física, mas sobretudo espiritualmente: sentir, experimentar.
SÉTIMA - Ensina-nos a respeito dos pacificadores, ou, literalmente, dos "fazedores de paz", eirênopoi ós (substantivo que é um hapax na Bíblia); trata-se daquele que não somente TEM a paz, como também a distribui com suas vibrações de amor.
Esses serão chamados, porque realmente o são, Filhos de Deus, desse "Deus de Paz" de que nos fala Paulo (2CO 13:11), isto é, atingiram não apenas o encontro com o Cristo, mas a unificação permanente com Deus.
Passemos, agora, ao comentário esotérico, onde procuraremos penetrar não apenas o sentido profundo das palavras de Jesus, como também meditar a respeito de algumas das correspondências das bem-aventuranças com outros ensinamentos do próprio Jesus e de outros conhecimentos da realidade da vida. Será um resumo de estudo comparativo, que poderá ser multiplicado pelos leitores em suas meditações a respeito.
Vamos verificar que as sete bem-aventuranças dão os sete passos essenciais da evolução íntima de todas as criaturas, para atingir aquilo que Paulo afirma que TODOS DEVERÃO alcançar "até que todos cheguemos à unidade da convicção e do pleno conhecimento (pela vivência) do Filho de Deus, ao estado de Homem Perfeito, à medida da estatura da plenitude de Cristo (EF 4:13), ou seja, até que consigamos que o Cristo viva plenamente em nós, e nossa vida seja UNIFICADA à Dele.
1. º PASSO Plano: físico (mineral) Lei: Amor (coesão-repulsão) - Efeito: Consciência única.
Estado de consciência: sono profundo.
Expansão: apenas vibração.
Forças: materiais Cor: marron - Efeito: dinheiro, bens materiais, pompas.
Bem-aventurança: "Felizes os mendigos de espírito, porque deles é o reino do céus".
Cristo em relação ao plano: "Eu sou o Pão vivo" (JO 6:51) Prece: "Liberta-nos do mal" (da matéria, que é o pólo negativo, o satanás, o adversário do Espírito.
Todos aqueles que, mesmo ainda presos à matéria, já atingiram um grau evolutivo que os faz compreender a necessidade de passar do negativo ao positivo, da matéria ao Espirito (5º plano), começam a aborrecer a materialidade, com todo o seu cortejo de bens materiais, sensações, emoções; e então, mendigam o Espírito ansiosa e insistentemente, sentindo que, para eles, o único Pão vivo que vem do céu é o Cristo Interno, o Deus que habita em nós.
Ainda estão sujeitos às forças materiais, mas pedem para delas ser libertados, pois constituem elas "mal" para eles, o maior adversário (satanás ou diabo) do desenvolvimento interior espiritual.
Esses, não há dúvida, são os candidatos mais sérios ao "reino dos céus", que é justamente o "reino espiritual" acima do reino mineral, do reino vegetal, do reino animal, do reino hominal. E o reino espiritual ou celestial ou reino dos céus, quando atingido conscientemente, mesmo na permanência da criatura na matéria, traz a realização do objetivo máximo da evolução passar de um reino ao outro, desenvolvendo em si as forças superiores, pelo domínio das inferiores. Todo ensinamento de Jesus visou e visa a ensinar aos homens como abandonar o reino hominal para atingir o reino espiritual (ou dos céus ou de Deus): lição de como dar um passo a mais na estrada evolutiva, que Ele nos ensinou com palavras e sobretudo com Seu exemplo.
2. º PASSO Plano: etérico (vegetal) Lei: Verdade. - Efeito: Existência única.
Estado de consciência: sono sem sonhos.
Expansão: sensibilidade, sensações.
Forças: etéricas.
Cor: vermelho. - Efeito: fascinação, propaganda-hipnotismo" elementais, obsessões.
Bem-aventurança: "Felizes os que choram, porque serão consolados".
Cristo no plano: "Eu sou a Luz do mundo" (JO 8:12).
Prece: "Não nos induzas às provações".
Além da prisão na matéria, o "espírito", que compreendeu sua necessidade imperiosa de evoluir, procura libertar-se, também, das sensações causadas por forças externas; e chora pelo fato de ver-se ainda prisioneiro dos cincos sentidos limitadores, cinco portas por onde entram as "tentações", as provações, os sofrimentos que ainda lhe ferem a sensibilidade.
Para todos, as tentações ou provações, as dores e sofrimentos "físicos", são causados pelas forças etéricas (no sistema nervoso). Ora, todo esse complexo de forças em choques violentos traz lágrimas de angústia, na verificação da dificuldade (ou até, por vezes, da impossibilidade) de libertação imediata.
Nesse plano etérico manifestam-se os elementais, as obsessões tenazes, os assédios do hipnotismo coletivo de forças que vivem a sugestionar a humanidade, quer pela propaganda, quer pelas ideiasmatrizes que procuram amoldar a elas nosso intelecto, provenientes de elementos encarnados ou desencarnados.
Toda a humanidade, atualmente, se acha hipnotizada ou pelo menos sugestionada pela leitura, pela audição (de rádios), pela visão de imagens nas TVs, que impõem ideias, produtos, "slogans", pontos de vista, buscando desviar a criatura (tentá-la) para fazê-la sair da estrada certa da interiorização que a levaria à felicidade do encontro com o Cristo Interno, ao mergulho na Consciência Cósmica. Sente-se o homem "em trevas", sem saber por onde fugir a esse impiedoso cerco de forças violentas. E para estes é que o Cristo se apresenta: "Eu sou a Luz do mundo", desse mundo conturbado.
Então a prece que mais natural se expande de nosso coração, consiste nas palavras "Não nos induzas às provações", não nos leves, Pai a uma permanência demasiadamente longa nesse plano; e ao proferir essas palavras, as lágrimas saltam do coração para os olhos.
Mas ainda felizes os que choram essas lágrimas, porque ao menos compreenderam seu estado e, com essa compreensão, tem os meios de sair dele: esses, pois, serão consolados com a libertação dessas angústias torturantes mas, ao mesmo tempo, purificadoras.
3. º PASSO Plano: astral (animal) Lei : Justiça - Efeito: Exação única Estado de consciência : sono com sonhos.
Expansão: emoções.
Forças: animais.
Cor: amarelo - Efeito: concretização da Lei de Causa e Efeito (Carma).
Bem-aventurança: "Felizes os mansos, porque herdarão a Terra".
Cristo no plano: "Eu sou a Porta das ovelhas" (JO 10:9).
Prece: "desliga-nos de nossos débitos (cármicos), assim como desligamos aqueles que nos devem".
Além do corpo, além das sensações, o aspirante sente - à proporção que evolui - o atraso que lhe causam as emoções, manifestação puramente animal da alma. As emoções são movimentos anímicos entre os dois pólos extremos, o positivo (amor) e o negativo (ódio), com todos os matizes intermediários.
O que mais prende o "espírito" ao ciclo reencarnatório é exatamente a faixa emocional, que os nãoevolu ídos confundem com evolução, quando a experimentam em relação ao pólo positivo.
Explicamo-nos. O devoto, que sente emoção e chora ao orar; aquele que se emociona ao ver a dor alheia, sentindo-a em si; o amoroso que vibra emocionalmente diante da pessoa ou das pessoas amadas; o orador que derrama lágrimas emotivas ao narrar os sofrimentos de Jesus, e que comove o audit ório, arrastando-o à reforma mental; todos esses estão agindo no plano puramente animal, que é o das emoções. O amor, a caridade, a prece que Jesus ensinou não são manifestações emotivas: são espirituais, e só poderão ser puras, elevadas, divinas, quando nada mais tiverem de emotividade.
A libertação dessa emotividade, que tanto mal causa à humanidade, é obtida quando a criatura conquista a mansidão, a paciência, a resignação ativa, a conformação com tudo o que com ela ocorre.
Cristo, em relação a este plano, é a Porta das ovelhas, porque só através Dele podemos sair do plano animal (das ovelhas) e penetrar no reino hominal, subindo daí até o reino celestial ou divino.
A prece coincide perfeitamente: a lei do plano é a da Justiça, portanto Lei do Carma, de Causa e Efeito, que só age, (e só pode agir) no plano emocional. E por isso, a prece que Jesus ensinou é esta: "desliga-nos de nossos débitos (cármicos), assim como nós desligamos os que nos devem". O termo grego exprime: "resgatar, soltar, desligar, libertar". Mas a condição de obtermos isso (crf. MT 6:15)
é que de nossa parte também nos desliguemos dos outros. A tradução comum é "perdoar", que ainda supõe a emoção; o perdão dá a entender que a pessoa se sentiu "ofendida" e, depois, reagindo, vencendose a si mesma superiormente, concede com generosidade o perdão. Tudo no campo emotivo.
Nada disso ensinou Jesus. Mas era natural que a humanidade, que tantos séculos viveu e ainda vive às expensas das emoções, só pudesse entender nesse plano. Vendo melhor hoje, compreendemos que não é isso. Trata-se do desligamento, como tão bem exprime a palavra original grega. Nem a criatura se sente ofendida (porque nada atinge nosso Eu real), nem precisa perdoar, porque não se julga magoada: simplesmente SE DESLIGA, como se as ocorrências se tivessem passado com pessoas totalmente estranhas. O perdão ainda supõe, da parte de quem o dá, o sentimento emocional da vaidade. Ora, de fato, qualquer coisa que atinja nosso "eu" pequeno, só fere exatamente uma criatura "estranha", passageira e ilusória: porque se importar com isso o Eu Real inatingível? O que tem que fazer é DESLIGAR-
SE totalmente, para subir de plano, e não ficar preso a emoções várias, que só trazem perturbação.
Aqueles que, vencidas as emoções (todas, boas e más), conseguirem a mansidão mais absoluta, a inalterabilidade, esses herdarão a Terra, após sua "reencarnação".
4. º PASSO Plano: intelectual (homem) Lei: Liberdade. - Efeito: Poder de condicionamento Estado de consciência: semi-vigília.
Expansão: oposição entre eu e "não-eu"
Força: humanas.
Cor: verde. - Efeito: ensino intelectual.
Bem-aventurança: "Felizes os famintos e sequiosos de perfeição, porque serão fartos".
Cristo no plano: "Eu sou o Bom Pastor" (JO 10:11).
Prece: "dá-nos hoje nosso pão supersubstancial".
No plano intelectual já a criatura começa a ter capacidade de raciocínio, de discernimento, de escolha, de condicionamento da própria vida. Já opõe, pela divisão "satânica", o eu contra todo o resto do mundo, que é o não-eu. Entra no intelectualismo cerebral, querendo provas de tudo, indagando o porquê de tudo, e só aceitando o que o próprio cérebro tenha capacidade de compreender. Uma coisa evidente a um cérebro desenvolvido, pode constituir insondável mistério para outro que ainda se não desenvolveu.
Uma integral luminosidade clara a um matemático, é um emaranhado de letras escuras para o cérebro virgem nesse ramo (e muita gente nem mesmo entende o que significa á palavra "integral" que escrevemos acima...) . Então, há infinidade de estágios também neste plano.
A bem-aventurança explica-se perfeitamente: "felizes os famintos e sequiosos de perfeição, porque serão saciados". No plano em que vige a lei da Liberdade, são felizes precisamente os que buscam a perfeição, do caminho, e não a tortuosidade dos enganos; os que se esforçam em conformar-se, em ajustar-se ao Espírito reto, e não à matéria sinuosa (observe-se que a natureza física tem horror à linha reta perfeita).
Cristo, nesse plano, diz: "Eu sou o Bom Pastor", aquele que pode guiar seu rebanho com segurança e amor.
A prece é a mais necessária: "dá-nos hoje nosso pão supersubstancial, ou seja, o alimento básico que está acima da substância, que está no Espírito: a iluminação do intelecto.
5. º PASSO Plano: "espírito" (super-homem) Lei: Serviço - Efeito: Aperfeiçoamento contínuo.
Estado de consciência: vigília.
Expansão: compreensão do Eu real.
Forças: super-humanas.
Cor: azul. - Efeito: dedicação a Deus e às criaturas.
Bem aventurança: "Felizes os misericordiosos, porque obterão misericórdia".
Cristo no plano: "Eu sou a ressurreição da vida" (JO 11:25).
Prece: "seja feita a Tua vontade".
No quinto plano, a criatura já superou o intelecto, já ascendeu acima da personalidade dividida (egoísta), já compreendeu que seu Eu Real não é o quaternário inferior - pura manifestação temporária e ilusória de um Espírito eterno.
Logicamente, em vendo isso, percebe que só tem um caminho: o aperfeiçoamento contínuo, sem paradas, sem retrocessos.
Com essa percepção, dedica-se a Deus nas criaturas, e às criaturas de Deus, servindo-as com todas as suas forças.
Por isso a bem-aventurança diz: "felizes os misericordiosos, porque obterão misericórdia": quanto mais misericordioso na ajuda aos outros, mais as forças super-humanas o ajudarão.
A esse plano, Cristo revela-se: "Eu sou a ressurreição da vida". Por isso, os que estão nesse plano sabem que a vida não termina com o desfazimento da personalidade transitória; sabem que esta atual, sobre a Terra, não é vida, mas prisão, e que apenas estão manifestados temporariamente na matéria; sabem que no Cristo Interno eles têm o reerguimento da verdadeira vida, que temporariamente se encontra eclipsada pelo encarceramento no corpo denso. A vida real, que existe potencialmente em nós (embora abafada) se reerguerá porque o Cristo Interno, que somos Nós, é substancialmente o reerguimento, a ressurreição, o ressurgimento dessa vida.
A prece: "seja feita Tua vontade na Terra, tal como é feita nos céus" constitui uma aceitação plena e incondicional de nosso estágio terreno na cruz da carne. Pois a criatura já SABE qual seu Eu Real, e conhece a ilusão de seu eu terreno: pede, pois, que nesse eu terreno se realize em cheio, sem nenhuma limitação, tal como se realiza no plano espiritual (celeste).
6. º PASSO Plano: mental.
Lei: Perfeição. - Efeito: Harmonia integral.
Estado de consciência: visão direta.
Expansão: eu único em todos: fraternidade absoluta.
Forças: angélicas.
Cor: violeta. - Efeito: compreensão total, auto-sacrifício.
Bem-aventurança: "Felizes os limpos de coração, porque verão Deus".
Cristo no plano: "Eu sou o caminho da Verdade e da Vida" (JO 14:6) Prece: "Venha a nós T eu reino".
Neste sexto plano, o mental, a criatura já está iluminada (daí chamarem os hindus a este plano, "búdico"). O homem conquistou a perfeita paz interna, a harmonia integral no corpo e no espírito.
E compreendeu que seu Eu Real é único em todas as criaturas, pouco importando a manifestação externa e transitória que esse Eu Real assuma. As forças angélicas estão "a serviço" e com elas sintonizam aqueles que o atingiram: os místicos, de qualquer corrente, os verdadeiros vedantas. A cor violeta, representativa da mistura entre o rosa (devoção) e o azul claro (espiritualização), assinala a aura dessas criaturas que superaram a personalidade e vivem na individualidade.
Aí a compreensão da Vida é total. A verdade é sentida em toda a Sua amplitude. E o homem entregase ao sacrifício de si mesmo em benefício da coletividade, na maior das harmonias internas.
"Felizes os limpos de coração" corresponde exatamente a esse plano, já que a criatura que atingiu esse ponto está desapegada de tudo, tem o coração totalmente "limpo" e vazio, para nele abrigar apenas o Cristo Interno. Superou as emoções e ama sem mistura de emoção: ama integralmente, sem distinções, a todos e a tudo, pois sabe, por experiência pessoal, que o Eu é o mesmo em todos e em tudo, e portanto, todas as criaturas são um único Espírito (cfr. Ef. 4:4): Disse Cristo aos desse plano: Eu sou o caminho da Verdade e da Vida. Indicou-nos, com Seu exemplo, o caminho que todos temos que seguir para atingir a Vida e a Verdade, que Ele conhece porque já percorreu todos os estágios vitoriosamente. E só Ele, que sobrepujou todos os planos, pode trazer-nos essas elucidações com toda a segurança, não apenas com Suas palavras, como com Sua vivência perfeita, sublinhada pelo sacrifício total em benefício da humanidade.
Por isso pode bem dizer ser Ele, o Cristo Interno, manifestado em toda a Sua plenitude em Jesus, o Caminho da Verdade e da Vida.
A prece, "venha a nós Teu reino", expressa bem a ânsia que temos de penetrar nesse plano do reino espiritual, que é o reino do Pai, o reino divino.
7. º PASSO Plano: divino (átmico) Lei: Beleza. - Efeito: Contemplação absoluta.
Estado de consciência: integração e unificação (transubstanciação).
Expansão: fusão total em Deus e em Suas criaturas.
Forças: divinas.
Cor: dourada. - Efeito: Vida.
Bem-aventurança: "Felizes os pacificadores, porque serão Filhos de Deus".
Cristo no plano: "Eu sou a Videira e vós os ramos" (JO 15:1).
Prece: "Santificado seja Teu Nome".
Neste sétimo plano, divino; a lei que vige é a beleza (daí tanto atrair a todos a Beleza, em qualquer de seus graus e planos).
Neste ponto, já a união não é mais intermitente, sendo superada mesmo a visão direta. Já existe a contempla ção absoluta, constante, numa integração perfeita: é a unificação ("Eu e o Pai somos um", João,
10:30) e a criatura, através da vivência em Cristo, unifica-se e funde-se em todas as criaturas de qualquer plano.
A cor dourada exprime o resplendor da beleza, (daí exercer o ouro tanta atração em todos), onde agem forças divinas, que atuam e são atuadas pelos seres cristificados do sétimo plano. O efeito de tudo é a Vida em Deus, porque Deus passa a viver plenamente na criatura "nele habita toda a plenitude da Divindade" (CL 2:9) e "já não sou mais eu que vivo: é Cristo que vive em mim" (GL 2:20).
A bem-aventurança enaltece esses, que são os pacificadores, os que com sua simples presença, com a ação benéfica de sua aura, irradiam a paz, pacificando corações e pessoas. Esses pacificadores serão os chamados Filhos de Deus, pois só os Filhos de Deus são capazes de pacificar realmente, não com a paz externa, mas com a paz de Cristo: "a minha paz vos deixo, a minha paz vos dou: não a dou como a dá o mundo. Não se perturbe vosso coração" (JO 14:27).
Diz-nos Cristo nesse plano: "Eu sou a Videira e vós os ramos". E afirma a seguir que só podem ter Vida os ramos, enquanto estiverem "unidos" à videira. O vinho exprime, no simbolismo esotérico, o Espírito. Cristo faz aqui a revelação total: que é a Videira, senão a reunião total do tronco e dos ramos?
Cristo só estará integralizado quando a humanidade, de que Ele é a cabeça (EF 4:15) estiver toda unida a Ele, na unidade total e fundamental.
O nome é a representação externa da substância. Quando a humanidade, em todas as suas partes - que são a manifestação externa no Cristo Cósmico - estiver "santificada", então poderá o Cristo dizer realmente: " completei a obra que me confiaste para realizar" (JO 17:4), pois "não perdi nenhum dos que me deste" (JO 18:9). Esse é portanto o pedido da prece deste plano: que Teu nome, que Tuas manifesta ções, sejam santificadas.
Após a enumeração dos diversos passos no Caminho da Perfeição, o texto continua no mesmo tom.
Nada exige, no entanto, que estas últimas bem-aventuranças tenham sido proferidas na mesma ocasião, e nessa ordem: podem ter sido ensinadas em outro momento e acrescentadas aqui pelo evangelista, para continuar a série. Mas também podem ter sido ditadas em seguida às outras, sem que isso influa nos sete passos que atrás estudamos.
Firmemos, todavia, que as duas vezes seguintes, em que se repete a palavra "felizes", não fazem parte dos Sete Passos do Caminho da Perfeição: representam, porém, um corolário, um resultado fatal, inexor ável, que advirá a todos os que seguirem por essa estrada.
Todos, sem exceção, todos os que perlustrarem, ainda que apenas os primeiros passos na senda, serão perseguidos por causa da retidão de vida que assumiram. Felizes, contudo, serão; pois embora perseguidos
—e até mesmo porque perseguidos - mais depressa atingirão a meta. E também serão felizes os que forem injuriados, perseguidos e caluniados, já que isso ocorreu sistematicamente a todos os profetas (médiuns) que passaram pela Terra. Portanto, é normal que, no pólo negativo em que nos encontramos, recebamos malevolência em troca do bem que pretendamos distribuir.
Interessante observar que o termo grego traduzido por "injuriar" é oneidísôsin, formado de ónos, "burro" e de eídos, "figura", ou seja, "chamar de burro" . Realmente na grafite encontrada no Monte Palatino (e hoje conservada no Museu Kirscher, em Roma), vemos pregada à cruz uma personagem com cabeça de burro...
A interpretação profunda não difere muito da comum. Realmente, todos os que entram ou procuram entrar, pela estrada do aperfeiçoamento em busca do Cristo interior, encontram grandes dificuldades de todos os lados: da parte de outras criaturas (externas) e da parte de seus próprios veículos físicos inferiores. As dificuldades parecem, por vezes, insuperáveis. Daí ser chamada de "estrada estreita", porque realmente difícil: todos os atropelos investem contra aqueles que buscam destacar-se da craveira comum da humanidade, que forcejam por sair do pólo negativo, onde estamos presos há milênios.
Sabedoria do Evangelho - Volume 6
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 20:20-28
MC 10:35-45
Lucas (Lucas 18:34) salientara que os discípulos "nada haviam entendido e as palavras de Jesus permaneciam ocultas para eles, que não tiveram a gnose do que lhes dizia". Mateus e Marcos trazem, logo depois, a prova concreta da verdade dessa assertiva.
Mateus apresenta o episódio como provocado pela mãe de Tiago e de João, com uma circunlocução típica oriental, que designa a mãe pelos filhos: "veio a mãe dos filhos de Zebedeu com os filhos dela", ao invés do estilo direto: "veio a esposa de Zebedeu com seus filhos". Trata-se de Salomé, como sabemos por Marcos (Marcos 15:40) confrontado com Mateus (Mateus 27:56). Lagrange apresenta num artigo (cfr. "L’Ami du Clergé" de 1931, pág. 844) a hipótese de ser Salomé irmã de Maria mãe de Jesus, portanto sua tia.
Sendo seus primos, o sangue lhe dava o direito de primazia. Em nossa hipótese (vol. 3), demos Salomé como filha de Joana de Cuza, esta sim, irmã de Maria. Então Salomé seria sobrinha de Maria e prima em 1. º grau de Jesus (sua "irmã"), sendo Tiago e João "sobrinhos de Jesus", como filhos de sua "irmã"
Salomé. Então, sendo seus sobrinhos, a razão da consanguinidade continuava valendo. Além disso, Salomé como sua irmã, tinha essa liberdade, e se achava no direito de pedir, pois dera a Jesus seus dois filhos e ainda subvencionava com seu dinheiro as necessidades de Jesus e do Colégio apostólico (cfr. LC 8:3 e MC 15:41).
Como na resposta Jesus se dirige frontalmente aos dois, Marcos suprimiu a intervenção materna: realmente eles estavam de pleno acordo com o pedido, tanto que, a seu lado, aguardavam ansiosos a palavra de Jesus. A interferência materna foi apenas o "pistolão" para algo que eles esperavam obter.
Como pescadores eram humildes; mas elevados à categoria de discípulos e emissários da Boa-Nova, acende-se neles o fogo da ambição, que era justa, segundo eles, pois gozavam da maior intimidade de Jesus, que sempre os distinguia, destacando-os, juntamente com Pedro, dos demais companheiros, nos momentos mais solenes (cfr. Mat, 9:1; 17:1; MC 1:29; MC 5:37; MC 9:12; MC 14:33; LC 8:51). Tinham sido, também, açulados pela promessa de se sentarem todos nos doze "tronos", julgando Israel (MT 19:28), então queriam, como todo ser humano, ocupar os primeiros lugares (MT 23:6 e LC 14:8-10).
A cena é descrita com pormenores. Embora parente de Jesus, Salomé lhe reconhece o valor intrínseco e a grandeza, e prostra-se a Seus pés, permanecendo silenciosa e aguardando que o Mestre lhe dirija a palavra em primeiro lugar: "que queres"?
Em Marcos a resposta é dos dois: "Queremos" (thélomen) o que exprime um pedido categórico, não havendo qualquer dúvida nem hesitação quanto à obtenção daquilo que se pede: não é admitida sequer a hipótese de recusa : "queremos"!
Jesus não os condena, não os expulsa da Escola, não os apresenta à execração pública, não os excomunga; estabelece um diálogo amigável, em que lhes mostra o absurdo espiritual do pedido, valendose do episódio para mais uma lição. Delicadamente, porém, é taxativo na recusa. Sabe dizer um NÃO sem magoar, dando as razões da negativa, explicando o porquê é obrigado a não atender ao pedido: não depende dele. Mas não titubeia nem engana nem deixa no ar uma esperança inane.
Pelas expressões de Jesus, sente-se nas entrelinhas a tristeza de quem percebe não estar sendo entendido: "não sabeis o que pedis" Essa resposta lembra muito aquela frase proferida mais tarde, em outras circunstâncias: "Não sabem o que fazem"! (LC 23:34).
Indaga então diretamente: "podeis beber o cálice que estou para beber ou ser mergulhado no mergulho em que sou mergulhado"? A resposta demonstra toda a presunção dos que não sabem, toda a pretensão dos que que ignoram: "podemos"!
Jesus deve ter sorrido complacente diante dessa mescla de amor e de ambição, de disposição ao sacrif ício como meio de conquistar uma posição de relevo! Bem iguais a nós, esses privilegiados que seguiram Jesus: entusiasmo puro, apesar de nossa incapacidade!
Cálice (em grego potêrion, em hebraico kôs pode exprimir. no Antigo Testamento, por vezes, a alegria (cfr. SL 23:5; SL 116:13; Lament 4:21); mas quase sempre é figura de sofrimento (cfr. SL 75:8; 1s.
51:17,22; EZ 23:31-33).
Baptízein é um verbo que precisa ser bem estudado; as traduções correntes insistem em transliterar a palavra grega, falando em batismo e batizar, que assume novo significado pela evolução semântica, no decorrer dos séculos por influência dos ritos eclesiásticos e da linguagem litúrgica. Batismo tomou um sentido todo especial, atribuído ao Novo Testamento, apesar de ignorado em toda a literatura anterior e contemporânea dos apóstolos. Temos que interpretar o texto segundo a semântica da época, e não pelo sentido que a palavra veio a assumir séculos depois, por influências externas.
Estudemos o vocábulo no mais autorizado e recente dicionário ("A Greek English Lexicon", de Liddell
& Scott, revised by Henry Stuart Jones, Londres, 1966), in verbo (resumindo): "Baptizô, mergulhar, imergir: xíphos eis sphagên, "espada mergulhada na garganta" (Josefo Rell. Jud.
2. 18. 4): snáthion eis tò émbryon "espátula no recém-nascido" Soranus, médico do 2. º séc. A. C. 2. 63); na voz passiva: referindo-se à trepanação Galeno, 10, 447. Ainda: báptison seautòn eis thálassau e báptison Dionyson pros tên thálassan, "mergulhado no mar" (Plutarco 2. 166 a e 914 d); na voz passiva com o sentido de "ser afogado", Epicteto, Gnomologium 47. Baptízô tinà hypnôi, "mergulho algu ém no sono" (Anthologia Graeca, Evenus elegíaco do 5. º séc. A. C.) e hynnôi bebantisméns "mergulhado no sono letárgico" (Archígenes, 2. º séc., apud Aécio 63); baptízô eis anaisthesían kaì hypnon," mergulhado na anestesia e no sono " (Josefo, Ant. JD 10, 9, 4); psychê bebaptisménê lypêi" alma mergulhada na angústia" (Libânio sofista, 4. º séc. A. D., Orationes, 64,115)".
Paulo (Rom, 6:3-4) fala de outra espécie de batismo: "porventura ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, fomos mergulhados em sua morte? Fomos sepultados com ele na morte pelo mergulho, para que, como Cristo despertou dentre os mortos pela substância do Pai, assim nós andemos em vida nova".
Até agora tem sido interpretado este trecho como referente aos sofrimentos físicos de Tiago, decapitado em Jerusalém por Herodes Agripa no ano 44 (cfr. AT 12:2) e de João, que morreu de morte natural, segundo a tradição, mas foi mergulhado numa caldeira de óleo fervente diante da Porta Latina (Tertuliano, De Praescriptione, 36 Patrol. Lat. vol. 2, col, 49) e foi exilado na ilha de Patmos (Jerônimo, Patrol. Lat. vol. 26, col. 143).
As discussões maiores, todavia, se prendem à continuação. Pois Jesus confirma que eles beberão seu cálice e mergulharão no mesmo mergulho, mas NÃO CABE a Ele conceder o lugar à sua direita ou esquerda! Só o Pai! Como? Sendo Jesus DEUS, segundo o credo romano, sendo UM com o Pai, NÃO PODE resolver? Só o Pai; E Ele NÃO SABE? Não tem o poder nem o conhecimento do que se passaria no futuro? Por que confirmaria mais uma vez aqui que o Pai era maior que Ele (JO 14:28)?
Como só o Pai conhecia "o último dia" (MT 24:36). Como só o Pai conhecia "os tempos e os momentos" (AT 1:7). Como resolver essa dificuldade? Como uma "Pessoa" da Trindade poderá não ter conhecimento das coisas? Não são três "pessoas" mas UM SÓ DEUS?
Os comentadores discutem, porque estão certos de que o "lugar à direita e à esquerda" se situa NO CÉU. Knabenbauer escreve: neque Messias in terra versans primas in caelo sedes nunc petentibus quibusque assignare potest, ac si vellet Patris aeterni decretum mutare vel abrogare (Cursus Sacrae Scripturae, Paris, 1894, pág. 281), ou seja: "nem o Messias, estando na Terra, pode dar os primeiros lugares no Céu aos que agora pedem, como se pretendesse mudar ou ab-rogar o decreto do Pai eterno".
Outros seguem a mesma opinião, como Loisy, "Les Évangiles Synoptiques", 1908, tomo 2, página 238; Huby, "Êvangile selon Saint Marc", 1924, pág. 241; Lagrange, "L’Évangile selon Saint Marc", 1929,pág. 280, etc. etc.
Os séculos correram sobre as discussões infindáveis, sem que uma solução tivesse sido dada, até que no dia 5 de junho de 1918, após tão longa perplexidade, o "Santo Ofício" deu uma solução ao caso.
Disse que se tratava do que passaria a chamar-se, por uma "convenção teológica", uma APROPRIAÇÃO, ou seja: "além das operações estritamente trinitárias, todas as obras denominadas ad extra (isto é, "fora de Deus") são comuns às pessoas da Santíssima Trindade; mas a expressão corrente - fiel à iniciativa de Jesus - reserva e apropria a cada uma delas os atos exteriores que tem mais afinidade com suas relações hipostáticas".
Em outras palavras: embora a Trindade seja UM SÓ DEUS, no entanto, ao agir "para fora", ao Pai competem certos atos, outros ao Filho, e outros ao Espírito Santo. Não sabemos, todavia, como será possível a Deus agir "para fora", se Sua infinitude ocupa todo o infinito e mais além!
Os dois irmãos, portanto, pretendem apropriar-se dos dois primeiros lugares, sem pensar em André, que foi o primeiro chamado, nem em Pedro, que recebeu diante de todos as "chaves do reino". Como verificamos, a terrível ambição encontrou terreno propício e tentou levar à ruína a união dos membros do colégio apostólico, e isso ainda na presença física de Jesus! Que não haveria depois da ausência Dele?
Swete anota que os dez se indignaram, mas "pelas costas" dos dois, e não diante deles; e isto porque foi empregada pelo narrador a preposição perí, e não katá, que exprimiria a discussão face a face.
Há aqui outra variante. Nas traduções vulgares diz-se: "não me pertence concedê-lo, mas será dado àqueles para quem está destinado por meu Pai". No entanto, o verbo hetoimózô significa mais rigorosamente" preparar ". Ora, aí encontramos hétoímastai, perfeito passivo, 3. ª pessoa singular; portanto," foi preparado".
Jesus entra com a sublime lição da humildade e do serviço, que, infelizmente, ainda não aprendemos depois de dois mil anos: é a vitória através do serviço prestado aos semelhantes. O exemplo vivo e palpitante é o próprio caso Dele: "Vim" (êlthen) indica missão especial da encarnação (cfr. MC 1:38 e 2:17; e IS 52:13 a 53:12). E essa vinda especial foi para SERVIR (diakonêsai), e não para ser servido (diakonêthênai), fato que foi exaustivamente vivido pelo Mestre diante de Seus discípulos e em relação a eles.
O serviço é para libertação (lytron). Cabe-nos estudar o significado desse vocábulo. "Lytron" é, literalmente" meio-de-libertação", a que também se denomina "resgate". O resgate era a soma de dinheiro dada ao templo, ao juiz ou ao "senhor" para, com ela, libertar o escravo. O termo é empregado vinte vezes na Septuaginta (cfr. Hatche and Redpath, "Concordance to the Septuagint", in verbo) e corresponde a quatro palavras do texto hebraico massorético: a kôfer, seis vezes; a pidion e outros derivados de pâdâh, sete vezes; a ga"al ou ge"ullah, cinco vezes, e a mehhir, uma vez; exprime sempre a compensa ção, em dinheiro, para resgatar um homicídio ou uma ofensa grave, ou o preço pago por um objeto, ou o resgate de um escravo para comprar-lhe a liberdade. E a vigésima vez aparece em Números (Números 3:12) quando o termo lytron exprime a libertação por substituição: os levitas podiam servir de lytron, substituindo os primogênitos de Israel no serviço do Templo.
Temos, portanto, aí, a única vez em que lytron não é dinheiro, mas uma pessoa humana, que substitui outra, para libertá-la de uma obrigação imposta pela lei.
Em vista disso, a igreja romana interpretou a crucificação de Jesus como um resgate de sangue dado por Deus ao Diabo (!?), afim de comprar a liberdade dos homens! Confessemos que deve tratar-se de um deus mesquinho, pequenino, inferior ao "diabo", e de tal modo sujeito a seus caprichos, que foi constrangido a entregar seu próprio filho à morte para, com o derramamento de seu sangue, satisfazerlhe os instintos sanguinários; e o diabo então, ébrio de sangue, abriu a mão e permitiu (!) que Deus pudesse carregar para seu céu algumas das almas que lhe estavam sujeitas... Como foi possível que tantas pessoas inteligentes aceitassem uma teoria tão absurda durante tantos séculos? ... Isso poderia ocorrer com espíritos inferiores em relação a homens encarnados, como ainda hoje vemos em certos" terreiros" de criaturas fanatizadas, e como lemos também em Eusébio (Patrol. Graeca, vol. 21, col. 85) que transcreve uma notícia de Philon de Byblos, segundo o qual os reis fenícios, em caso de calamidade, sacrificavam seus filhos mais queridos para aplacar seu "deus", algum "exu" atrasadíssimo.
Monsenhor Pirot (o. c. vol. 9, pág. 530) diz textualmente: "entregando-se aos sofrimentos e à morte, é que Jesus pagará o resgate de nossa pobre humanidade, e assim a livrará do pecado que a havia escravizado ao demônio"!
Uma palavra ainda a respeito de polloí que, literalmente, significa "’muitos". Pergunta-se: por que resgate" de muitos" e não "de todos"? Alguns aduzem que, em vários pontos do Novo Testamento, o termo grego polloí corresponde ao hebraico rabbim, isto é, "todos" (em grego pántes), como em MT 20:28 e MT 26:28; em MC 14:24; em RM 5:12-19 e em IS 53:11-12).
Sabemos que (MT 1:21) foi dado ao menino o nome de Jesus, que significa "Salvador" porque libertar á "seu povo de seus erros"; e Ele próprio dirá que traz a libertação para os homens (LC 4:18).
Esta lição abrange vários tópicos:
- a) o exemplo a ser evitado, de aspirar, nem mesmo interior e subconscientemente, aos primeiros postos;
- b) a necessidade das provas pelas quais devem passar os candidatos à iniciação: "beber o cálice" e "ser mergulhados";
- c) a decisão, em última instância, cabe ao Pai, que é superior a Jesus (o qual, portanto, não é Deus no sentido absoluto, como pretendem os católicos romanos, ortodoxos e reformados);
- d) a diferença, mais uma vez sublinhada, entre personagem e individualidade, sendo que esta só evolui através da LEI DO SERVIÇO (5. º plano).
Vejamo-lo em ordem.
I - É próprio da personagem, com seu "eu" vaidoso e ambicioso, querer projetar-se acima dos outros, em emulação de orgulho e egoísmo. São estes os quatro vícios mais difíceis de desarraigar da personagem (cfr. Emmanuel, "Pensamento e Vida", cap. 24), e todos os quatro são produtos do intelecto separatista e antagonista da individualidade.
O pedido de Tiago (Jacó) e de João, utilizando-se do "pistolão" de sua mãe, é típico, e reflete o que se passa com todas as criaturas ainda hoje. Neste ponto, as seitas cristãs que se desligaram recentemente do catolicismo (reformados e espiritistas) fornecem exemplos frisantes.
Entre os primeiros, basta que alguém julgue descobrir nova interpretação de uma palavra da Bíblia, para criar mais uma ramificação, em que ele EVIDENTEMENTE será o primeiro, o "chefe".
O mesmo se dá entre os espiritistas. Pululam "centros" e "tendas" que nascem por impulso vaidoso de elementos que se desligam das sociedades a que pertenciam para fundar o SEU centro ou a SUA tenda: ou foram preteridos dos "primeiros lugares à direita e à esquerda" do ex-chefe; ou se julgam mais capazes de realização que aquele chefe que, segundo eles, não é dinâmico; ou discordam de alguma interpretação da doutrina; ou querem colocar em evidência o SEU "guia", que acham não estar sendo bastante "prestigiado" (quando não é o próprio "guia" (!) que quer aparecer mais, e incita o seu" aparelho" a fundar outro centro PARA Ele!); ou a criatura quer simplesmente colocar-se numa posição de destaque de que não desfrutava (embora jamais confesse essa razão); ou qualquer outro motivo, geralmente fútil e produto da vaidade, do orgulho, do egoísmo e da ambição. Competência? Cultura?
Adiantamento espiritual? Ora, o essencial é conquistar a posição de "chefe"! Há ainda muitos Tiagos e Joões, e também muitas Salomés, que buscam para seus filhos ou companheiros os primeiros lugares, e tanto os atenazam com suas palavras e reclamações, que acabam vencendo. Que se abram os olhos e se examinem as consciências, e os exemplos aparecerão por si mesmos.
Tudo isso é provocado pela ânsia do "eu" personalístico, de destacar-se da multidão anônima; daí as" diretorias" dos centros e associações serem constituídas de uma porção de NOMES, só para satisfazer à vaidade de seus portadores, embora estes nada façam e até, por vezes, atrapalhem os que fazem.
O Antissistema é essencialmente separatista e divisionista, e por isso o dizemos " satânico" (opositor).
II - As "provas" são indispensáveis para que as criaturas sejam aprovadas nos exames. E por isso Jesus salienta a ignorância revelada pelo pedido de quem queria os primeiros postos, sem ter ainda superado a" dificuldades do caminho: "não sabeis o que pedis"!
O cálice que deve beber o candidato é amargo: são as dores físicas, os sofrimentos morais, as angústias provocadas pela aniquilação da personalidade e pela destruição total do "eu" pequeno, que precisa morrer para que a individualidade cresça (cfr. JO 3:30); são as calúnias dos adversários e: , sobretudo, dos companheiros de ideal que o abandonam, com as desculpas mais absurdas, acusandoo de culpas inexistentes, embora possam "parecer" verdadeiras: mas sempre falando pelas costas, sem dar oportunidade ao acusado de defender-se: são os martírios que vêm rijos: as prisões materiais (raramente) mas sobretudo as morais: por laços familiares; as torturas físicas (raras, hoje), mas principalmente as do próprio homem, criadas pelo "eu" personalístico, que o incita a largar tudo e a trocar os sacrifícios por uma vida fácil e tranquila, que lhe é tão simples de obter...
Mas, além disso, há outra prova: o MERGULHO na "morte".
Conforme depreendemos do sentido de baptízô que estudamos, pode o vocábulo significar: mergulhar ou imergir na água; mergulhar uma espada no corpo de alguém; mergulhar uma faca para operar cirurgicamente; mergulhar alguém no sono letárgico, ou mergulhar na morte.
Podemos, pois, interpretar o mergulho a que Jesus se refere como sendo: o mergulho no "coração" para o encontro com o Cristo interno; o mergulho que Ele deu na atmosfera terrena, provindo de mundos muito superiores ao nosso; o mergulho no sono letárgico da "morte", para superação do quinto grau iniciático, do qual deveria regressar à vida, tal como ocorrera havia pouco com Lázaro; ou outro, que talvez ainda desconheçamos. Parece-nos que a referência se fez à iniciação.
Estariam os dois capacitados a realizar esse mergulho e voltar à vida, sem deixar que durante ele se rompesse o "cordão prateado"? Afoitamente responderam eles: "podemos"! Confiavam nas próprias forças. Mas era questão de tempo para preparar-se. João teve tempo, Tiago não... Com efeito, apenas doze anos depois dessa conversa, (em 42 A. D.) Tiago foi decapitado, não conseguindo, pois, evitar o rompimento do "umbigo fluídico". Mas João o conseguiu bem mais tarde, quando pode sair com vida (e Eusébio diz "rejuvenescido") da caldeira de óleo fervente, onde foi literalmente mergulhado.
A esse mergulho, então, parece-nos ter-se referido Jesus: mergulho na morte com regresso à vida, após o "sono letárgico" mais ou menos prolongado, que Ele realizaria pouco mais tarde.
Esse mergulho é essencial para dar ao iniciado o domínio sobre a morte (cfr. "a morte não dominará mais além dele", RM 6:9; "por último, porém, será destruída a morte", 1CO 15:26; "a morte foi absorvida pela vitória; onde está, ó morte, tua vitória? onde está, ó morte, teu estímulo"?, 1CO
15:54-55; "Feliz e santo é o que tem parte na primeira ressurreição: sobre estes a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele durante os mil anos": AP 20:6). De fato, a superação do quinto grau faz a criatura passar ao sexto, que é o sacerdócio (cfr. vol. 4).
Modernamente o sacerdócio é conferido por imposição das mãos, com rituais específicos, após longa preparação. No catolicismo, ainda hoje, percebemos muitos resquícios das iniciações antigas, como podemos verificar (e o experimentamos pessoalmente). Em outras organizações que "se" denominam" ordens iniciáticas", o sacerdócio é apenas um título pro forma, simples paródia para lisonjear a vaidade daqueles de quem os "Chefes" querem, em retribuição, receber também adulações, para se construírem fictício prestígio perante si mesmos.
O sacerdócio REAL só pode ser conferido após o mergulho REAL, efetivo e consciente, plenamente vitorioso, no reino da morte. Transe doloroso e arriscado para quem não esteja à altura: "podeis ser mergulhados no mergulho em que sou mergulhado"?
A morte, realizada em seu simulacro, no sono cataléptico era rito insubstituível no Egito, onde se utilizava, por exemplo, a Câmara do Rei, na" pirâmide de Quéops, para o que lá havia (e ainda hoje lá está), o sarcófago vazio, onde se deitavam os candidatos. Modernamente, Paul Brunton narra ter vivido pessoalmente essa experiência (in "Egito Secreto"). Também na Grécia os candidatos passavam por essa prova, sob a proteção de Hades e Proserpina, nos mistérios dionisíacos; assim era realizado em Roma (cfr. Vergílio, Eneida, canto VI e Plotino, Enéadas, sobretudo o canto V); assim se, fazia em todas as escolas antigas, como também, vimo-lo, ocorreu com Lázaro.
Superada essa morte, o vencedor recebia seu novo nome, o hierónymos (ou seja, hierós, "sagrado";
ónymos, "nome"), donde vem o nome "Jerônimo"; esse passava a ser seu nome sacerdotal, o qual, de modo geral, exprimia sua especialidade espiritual, intelectual ou artística; costume que ainda se conserva na igreja romana, sobretudo nas Ordens Monásticas (cfr. vol. 5, nota) (1). O catolicismo prepara para o sacerdócio com cerimônias que lembram e "imitam" a morte, da qual surge o candidato, após a "ordenação", como "homem novo" e muitas vezes com nome diferente.
(1) Veja-se, também, a esse respeito: Ephemerides Archeologicae, 1883, pág. 79; C. I. A., III, 900; Luciano, Lexiphanes, 10; Eunapio, In Maximo, pág. 52; Plutarco, De Sera Numinis Vindicta, 22.
III - Já vimos que Jesus, cônscio de Sua realidade, sempre se colocou em posição subalterna e submissa ao Pai, embora se afirmasse "unido a Ele e UNO com Ele" (JO 10:30, JO 10:38; 14:10, 11, 13;
16:15, etc. etc.) .
Vejamos rapidamente alguns trechos: "esta é a vontade do Pai que me enviou" (JO 6:40), logo vontade superior à Sua, e autoridade superior, pois só o superior pode "enviar" alguém; "falo como o Pai me ensinou" (JO 8:28), portanto, o inferior aprende com o superior, com quem sabe mais que ele; "o Pai me santificou" (JO 10. 36), o mais santo santifica o menos santo; "O Pai que me enviou, me ordenou" (JO 12:49), só um inferior recebe ordens e delegações do superior; "falo como o Pai me disse" (JO 12:50), aprendizado de quem sabe menos com quem sabe mais; "o Pai, em mim, faz ele mesmo as obras" (JO 14:11), logo, a própria força de Jesus provém do Pai, e reconhecidamente não é sua pessoal; "o Pai é maior que eu" (JO 14:28), sem necessidade de esclarecimentos; "como o Pai me ordenou, assim faço" (JO 14:31); "não beberei o cálice que o Pai me deu"? (JO 18:11), qual o inferior que pode dar um sofrimento a um superior? "como o Pai me enviou, assim vos envio" (JO 20:21); e mais: "Quem me julga é meu Pai" (JO 8:54); "meu Pai, que me deu, é maior que tudo" (JO 10:29); "eu sou a videira, meu Pai é o viticultor" (JO 15:1), portanto, o agricultor é superior à planta da qual cuida; "Pai, agradeço-te porque me ouviste" (JO 11:41), jamais um superior ora a um inferior, e se este cumpre uma "ordem" não precisa agradecer-lhe; "Pai, salva-me desta hora" (JO 12:27), um menor não tem autoridade para "salvar" um maior: sempre recorremos a quem está acima de nós; e mais: "Pai, afasta de mim este cálice" (MC 14:36); "Pai, se queres, afasta de mim este cálice" (LC 22:42); "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (LC 23:34), e porque, se fora Deus, não diria: "perdoo-lhes eu"? e o último ato de confiança e de entrega total: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito" (LC 23:46), etc.
Por tudo isso, vemos que Jesus sempre colocou o Pai acima Dele: "faça-se a tua vontade, e não a minha" (MT 26:42, LC 22:42). Logo, não se acredita nem quer fazer crer que seja o Deus Absoluto, como pretendeu torná-Lo o Concílio de Nicéia (ano 325), contra os "arianos", que eram, na realidade, os verdadeiros cristãos, e dos quais foram assassinados, em uma semana, só em Roma, mais de 30. 000, na perseguição que contra eles se levantou por parte dos "cristãos" romanos, que passaram a denominar-se "católicos".
Natural que, não sendo a autoridade suprema, nem devendo ocorrer as coisas com a simplicidade suposta pelos discípulos, no restrito cenário palestinense, não podia Jesus garantir coisa alguma quanto ao futuro. Daí não poder NINGUÉM garantir "lugares determinados" no fabuloso "céu", como pretenderam os papas católicos ao vender esses lugares a peso de ouro (o que provocou o protesto veemente de Lutero); nem mesmo ter autoridade para afirmar que A ou B são "santos" no "céu", como ainda hoje pretendem com as "canonizações". Julgam-se eles superiores ao próprio Jesus, que humilde e taxativamente asseverou: "não me compete, mas somente ao Pai"! A pretensão vaidosa dos homens não tem limites! ...
IV - A diferença entre a personagem dominadora e tirânica, representada pelo exemplo dos "governadores de povos" e dos "grandes", e a humildade serviçal da individualidade" é mais uma vez salientada.
Aqueles que seguem o Cristo, têm como essencial SERVIR ATRAVÉS DO AMOR e AMAR ATRAVÉS
DO SERVIÇO.
Essa é a realidade profunda que precisa encarnar em nós. Sem isso, nenhuma evolução é possível.
O próprio Jesus desceu à Terra para servir por amor. E esse amor foi levado aos extremos imagináveis, pois além do serviço que prestou à humanidade, "deu sua alma para libertação de muitos".
Esta é uma das lições mais sublimes que recebemos do Mestre.
Quem não liquidou seu personalismo e passou a "servir", em lugar de "ser servido", está fora da Senda.
DAR SUA ALMA, que as edições vulgares traduzem como "dar sua vida", tem sentido especial. O fato de "dar sua vida" (deixar que matem o corpo físico) é muito comum, é corriqueiro, e não apresenta nenhum significado especial, desde o soldado que "dá sua vida" para defender, muitas vezes, a ambição de seus chefes, até a mãe que "dá sua vida" para colocar mundo mais um filho de Deus; desde o fanático que "dá sua vida" para favorecer a um grupo revolucionário, até o cientista que também "dá sua vida" em benefício do progresso da humanidade; desde o mantenedor da ordem pública que "dá sua vida" para defender os cidadãos dos malfeitores, até o nadador, que "dá sua vida" para salvar um quase náufrago; muitas centenas de pessoas, a cada mês, dão suas vidas pelos mais diversos motivos, reais ou imaginários, bons ou maus, filantrópicos ou egoístas, materiais ou espirituais.
Ora, Jesus não deu apenas sua vida, o que seria pouca coisa, pois com o renascimento pode obter-se outro corpo, até bem melhor que o anterior que foi sacrificado.
Jesus deu SUA ALMA, Sua psychê, toda a Sua sensibilidade amorosa, num sacrifício inaudito, trazendoa de planos elevados, onde só encontrava a felicidade, para "mergulhar" na matéria grosseira de um planeta denso e atrasado, imergindo num oceano revolto de paixões agudas e descontroladas, tendo que manter-se ligado aos planos superiores para não sucumbir aos ataques mortíferos que contra Ele eram assacados. Sua aflição pode comparar-se, embora não dê ainda ideia perfeita, a um mergulhador que descesse até águas profundas do oceano, suportando a pressão incomensurável de muitas toneladas em cada centímetro quadrado do corpo. Pressão tão grande que sufoca, peso tão esmagador que oprime. Nem sempre o físico resiste. E quando essa pressão provém do plano astral, atingindo diretamente a psychê, a angústia é muito mais asfixiante, e só um ser excepcional poderá suportá-la sem fraquejar.
Jesus deu Sua psychê para libertação de muitos. Realmente, muitos aproveitaram o caminho que ele abriu. Todos, não. Quantos se extraviaram e se extraviam pelas estradas largas das ilusões, pelos campos abertos do prazer, aventurando-se no oceano amplo de mâyâ, sem sequer desconfiar que estão passeando às tontas, sem direção segura, e que não alcançarão a pleta neste eon; e quantos, também, despencam ladeira abaixo, aos trambolhões, arrastados pelas paixões que os enceguecem, pelos vícios que os ensurdecem, pela indiferença que os paralisa; e vão de roldão estatelar-se no fundo do abismo, devendo aguardar outras oportunidades: nesta, perderam a partida e não conseguiram a liberdade gloriosa dos Filhos de Deus.
Muitos, entretanto, já se libertaram. São os que se esquecem de si mesmos, os que deixam de existir e se transformam em pão, para alimentar a fome da humanidade: a fome física, a fome intelectual, a fome espiritual; e transubstanciam seu sangue em vinho de sabedoria, em vinho de santidade, em vinho de amor, para inebriar as criaturas com o misticismo puro da plenitude crística, pois apresentam a todos, como Mestre, apenas o Cristo de Deus, e desaparecem do cenário: sua personalidade morre, para surgir o Cristo em seu lugar; seu intelecto cala, para erguer-se a voz diáfana do Cristo; suas emoções apagam-se, para que só brilhe o amor do Cristo. E através deles, os homens comem o Pão Vivo descido do céu, que é o Cristo, e bebem o sangue da Nova Aliança, que é o Cristo, e retemperam suas energias e se alçam às culminâncias da perfeição, porque mergulham nas profundezas da humildade e do amor.
Essa é a libertação, que teve como lytron ("meio-de-libertação") a sublime psychê de Jesus. Para isso, Ele deu Sua psychê puríssima e santa; entregando-a à humanidade que O não entendeu... e quis assassiná-Lo, porque Ele falava uma linguagem incompreensível de liberdade, a linguagem da liberdade, a linguagem da paz, a linguagem da sabedoria e do amor.
Deu sua psychê generosa e amoravelmente, para ajudar a libertar os que eram DELE: células de Seu prístino corpo, que Lhe foram dadas pelo Pai, ao Qual Ele pediu que, onde Ele estivesse, estivessem também aqueles que Lhe foram doados (JO 17:24), para que o Todo se completasse, a cabeça e os membros (cfr. 1CO 12:27). A esse respeito já escrevemos (cfr. vol. 1 e vol. 5).
Sabedoria do Evangelho - Volume 8
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 15:1-17
Entramos com os capítulos 16 e 17, antes de apresentar os versículos 27 a 31 do capítulo 15, pois essa distribuição de matéria satisfaz à crítica interna plenamente e à sequência das palavras. Com efeito, logo após dizer: "Levantemo-nos, vamos daqui" (14:31) João prossegue: "Tendo dito isso, Jesus saiu com Seus discípulos", etc. (18:1). Não se compreenderia que, após aquela frase de fecho, ainda fossem proferidos 86 versículos.
Alguns comentadores (Maldonado, Shanz, Calmes, Knabenbauer, Tillmann) opinam que, após a despedida e a ordem de saída, ainda permaneceu o Mestre no Cenáculo, de pé, a conversar com os discípulos.
Outros (Godet, Fillion, Wescott, Sweet) julgam que todo o trecho (inclusive a prece do cap. 17?) foi proferido durante o trajeto para o monte das Oliveiras.
Um terceiro grupo (Spitta, Moffat, Bernard) propõe a seguinte ordem:
cap. 13- 1 a 31a
cap. 15- todo
cap. 16- todo
cap. 13- 31b a 38
cap. 14- 1 a 31
cap. 17- todo
Essa ordem não satisfaz, pois a prece não cabe depois da palavra de ordem da saída.
Outros há (Lepin, Durand, Lagrange, Lebretton, Huby) que sugerem que os capítulos 15 e 16 (por que não o 17?) foram acrescentados muito depois pelo evangelista.
Nem a ordem original, nem as quatro propostas, nos satisfazem. O hábito diuturno com os códices dos autores clássicos profanos revela-nos que, no primitivo códice de João, com o constante manuseio, pode ter saído de seu lugar uma folha solta, contendo 5 versículos (27 a 31), que foi colocada, por engano,
17 folhas antes, pois 17 folhas de 5 versículos perfazem exatamente 85 versículos. O engano tornou-se bem fácil, de vez que o versículo último do cap. 17, é o 26. º, assim como é o 26. º o último do cap. 14. Tendo em mãos os vers. 27 a 31, ao invés de colocar a folha no fim do cap. 17, esta foi inserida erradamente no fim do cap. 14.
"Mas - objetarão - naquela época o Novo Testamento não estava subdividido em versículos"! Lógico que nossa hipótese não é fundamentada na "numeração" dos versículos. Pois embora os unciais B (Vaticano 1209) do século 4. º e o CSI (Zacynthius) do 6. º já tenham divisões em seções, que eram denominadas
иεφάλαια ("Capítulos") maiores, com seus τίτλοι (títulos) menores; em Amônio (cerca de 220 A. D.) em sua concordância dos quatro Evangelhos os tenha dividido também em seções (chamadas ora perícopae, ora lectiones, ora cánones, ora capítula) e essas fossem bastante numerosas (Mateus tinha 355; MC 235; LC 343 e JO 232); embora Eusébio de Cesareia tenha completado o trabalho de Amônio em 340 mais ou menos (cfr. Patrol. Graeca vol. 22, col. 1277 a 1299); no entanto, a divisão atual em capítulos foi executada pela primeira vez pelo Cardeal Estêvão Langton (+ 1288) e melhorada em 1240 pelo Cardeal Hugo de Saint-Cher; mas os versículos só foram colocados, ainda na margem, pelo impressor Roberto Estienne, na edição greco-latina do Novo Testamento em 1555; e Teodoro de Beza, na edição de 1565, os introduziu no próprio texto.
Acontece, porém, que a numeração dos versículos nos ajuda a calcular o número de linhas de cada folha. E existe um testemunho insuspeito que, apesar de sozinho, nos vem apoiar a hipótese. Trata-se do papiro 66, do 29 século, possívelmente primeira cópia do manuscrito original no qual, segundo nossa hipótese, já se teria dado a colocação errada da folha já muito manuseada. Ora, ocorre que nesse papiro, atualmente na Biblioteca de Genebra, Cologny, sob a indicação P. Bodmer II, nós encontramos o Evangelho de João em dois blocos:
1. º) o que vai de JO 1:1 até 14:26;
2. º) o que vai de JO 14:27 até 21:25.
Conforme vemos, exatamente nesse ponto, entre os versículos 26 e 27 do capítulo 14, ocorre algo de anormal, a ponto de ter estabelecido dúvida na mente do copista, que resolveu assinalá-la na cópia: era a folha que devia estar no final do cap. 17 e que caíra de lá, tendo sido colocada, por engano, no final do cap. 14.
Em vista desses dados que, a nosso espírito, se afiguraram como perfeitamente possíveis, intimamente afastamos qualquer hesitação, e apresentamos a ordem modificada.
Interessante notar-se que, nestes capítulos (14 a 17) algumas palavras são insistentemente repetidas, como άγάπη (amor) quatro vezes; иαρπός (fruto) oito vezes; e µήνω (habitar ou permanecer morando) onze vezes.
No cap. 14 firma-se a ideia da fidelidade em relação aos mandamentos; no 15, salienta-se a ideia da perfeita união e da absoluta unificação da personagem com o Eu e, em consequência, com o Cristo interno; a seguir, é chamada nossa atenção para o ódio, que todo o que se uniu ao Cristo, no Sistema, receberia da parte das personagens do Antissistema.
Não se esqueça, o leitor, de comparar este trecho com o ensino sobre o "Pão Vivo", em JO 6:27-56 (cfr. vol. 3) e sobre a Transubstanciação (vol. 7).
No Antigo Testamento, a vinha é citada algumas vezes como o protótipo de Israel (cfr. IS 5:1; JR 2:21; EZ 15:1ss e 19:10ss; SL 80:8-13).
Nos Sinópticos aparece a vinha em parábolas (cfr. MT 20:1-16 e MT 21:33-46) e também temos o vinho na ceia de ação de graças (cfr. MT 26:29; MC 14:21 e LC 22:18).
Nos comentários desses trechos salientamos que o vinho simboliza a Sabedoria; e ainda no vol. 6 e no 7 mostramos que Noé, inebriado de Sabedoria, alcançou o conhecimento total e desnudou-se de tudo o que era externo, terreno ou não, de tal forma que sua sabedoria ficou patente aos olhos de todos. Não tendo capacidade, por involução (por ser o mais moço, isto é, o menos evoluído) de compreende-lo, seu filho Cam riu do pai, julgando-o bêbado e louco. Mas os outros dois, mais velhos (ou seja, mais evoluídos, porque espíritos mais antigos em sua individuação), Sem e Jafet, encobriram com o véu do ocultismo a sabedoria do pai, reservando-a aos olhos do vulgo. E eles mesmos, não tendo capacidade para alcançá-la, caminharam de costas, para nem sequer eles mesmos a descobrirem. Daí dizer o pai, que Cam seria inferior aos dois, e teria que sujeitar-se a eles.
Aqui é-nos apresentada, para estudo e meditação, a videira verdadeira (he ámpelos he alêthinê), ou seja, a única digna desse nome, porque é a única que vem representar o símbolo em toda a sua plenitude.
A videira expande-se em numerosos ramos e o agricultor está sempre atento aos brotos que surgem, aos ramos e racemos, aos que começam a secar, aos que não trazem "olhos" promissores de cacho. Os inúteis são cortados, para não absorverem a seiva que faria falta aos outros, e os portadores de frutos, ele os limpa, poda e ajeita, para que o fruto surja mais gordo e mais doce e sumulento.
Depois desse preâmbulo parabolístico, vem o Mestre à aplicação: "vós já estais purificados por meio do Logos que vos revelei", muito mais forte no original, que nas traduções vulgares: "pela palavra que vos falei".
A união nossa com o Cristo, em vista da comparação, demonstra que três condições são exigidas, segundo nos diz Bossuet ("Méditations sur L’Évangile", 2. ª parte, 1. º dia):
a) "que sejamos da mesma natureza, como os ramos o são da vinha;
b) que sejamos um só corpo com Ele; e
c) que Ele nos alimente com Sua seiva".
Esse ensino assemelha-se à figura do "Corpo místico" de que nos fala Paulo (1CO 12:12,27; CL 1:18 e EF 4:15).
No vers. 16, as duas orações finais estão ligadas entre si e dependem uma da outra: "a fim de que vades
... para que o Pai vos dê" (ϊνα ύµείς ύπάγητε ... ϊνα ό τι άν αίτητε ... δώ ύµϊ
ν).
A lição sobre o Eu profundo foi de molde a esclarecer plenamente os discípulos ali presentes e os que viessem após e tivessem a capacidade evolutiva bastante, para penetrar o ensino oculto pelo véu da letra morta. Aqui, pois, é dado um passo à frente: não bastará o conhecimento do Eu: é absolutamente indispensável que esse Eu permaneça em união total com o Cristo interno, sem o Qual nada se conseguirá na vida do Espírito, na VIDA IMANENTE (zôê aiónios).
Magnífica e insuperável a comparação escolhida, para exemplificar o que era e como devia realizarse essa união.
Já desde o início, ao invés de ser trazida à balha qualquer outra árvore, foi apresentada como modelo a videira, produtora da uva (Escola de Elêusis), matéria-prima do vinho, símbolo da sabedoria espiritual profunda que leva ao êxtase da contemplação: já aí tem os discípulos a força do simbolismo que leva à meditação.
Mas um ponto é salientado de início: se o Cristo é a Lideira, o Pai é o viticultor, ao passo que o ramo que aí surge é o Eu profundo de cada um. Então, já aqui não mais se dirige o Cristo às personagens: uma vez explicada a existência e a essência do Eu profundo, a este se dirige nosso único Mestre e Senhor.
E aqui temos a base da confirmação de toda a teoria que estamos expondo nestes volumes, desde o início: o PAI, Criador e sustentador, o CRISTO, resultado da criação do Pai ou Verbo, e o EU PROFUNDO, individuação da Centelha Crística, como o ramo o é da videira.
Da mesma forma, pois, que o ramo aparentemente se exterioriza do tronco, mas com ele continua constituindo um todo único e indivisível (se se destacar, seca e morre), assim o Eu profundo se individua, mas tem que permanecer ligado ao Cristo, para não cair no aniquilamento. A vida dos ramos é a mesma vida que circula no tronco; assim a vida do Eu profundo é a mesma vida do Cristo.
O ramo nasce do tronco, como o Eu profundo se constitui a partir da individuação de uma centelha do Cristo, que Dele não se destaca, não se desliga: a força cristônica que vivifica o Cristo, é a mesma que dá vida ao Eu: é o SOM ou Verbo divino (o viticultor) que tudo faz nascer e que tudo sustenta com Sua nota vibratória inaudível aos ouvidos humanos.
Se houver desligamento, a seiva não chega ao ramo, e este se tornará infrutífero. Assim o Eu profundo, destacado do Cristo, se torna improdutivo e é cortado e lançado ao fogo purificador, para que sejam queimados seus resíduos pelo sofrimento cármico e regenerador.
No entanto, quando e enquanto permanecer ligado ao Cristo, ipso facto se purifica, já não mais pelo fogo da dor, mas pelas chamas do amor. E uma vez que é vivificado pela fecundidade do amor, muito mais fruto produzirá. Essa purificação é feita "por meio do Logos que cos revelei", ou seja, pela intensidade altíssima do SOM (palavra). Hoje, com o progresso científico atingido pela humanidade, compreende-se a afirmativa. Já obtemos resultados maravilhosos por meio da produção do ultrassom, a vibrar acima da gama perceptível pela audição humana; se isso é conseguido pelo homem imperfeito ainda, com seus instrumentos eletrônicos primitivos, que força incalculável não terá o Logos divino, o Som incriado, para anular todas as vibrações baixas das frequências mais lentas da gama humana! E, ao lado de Jesus, veículo sublime em Quem estava patente e visivelmente manifestado o Cristo, a frequência vibratória devia ser elevadíssima; e para medi-la, nenhuma escala de milimicra seria suficiente! Se o corpo de Jesus não estivera preparado cuidadosamente, até sua contraparte dos veículos físicos materiais poderia ter sido destruída.
O Cristo Cósmico, ali presente e falando, podia afirmar tranquilamente, pela boca de Jesus: "EU sou a videira, vós os ramos". Compreendamos bem: não se tratava de Jesus e dos discípulos, mas do CRISTO: o Cristo é a videira e cada "Eu profundo", de cada um de nós, é um ramo do Cristo único e indivisível que está em todos e em tudo. Então, o "vós", aqui, é genérico, para toda a humanidade.
Cada um de nós, cada Eu profundo, é um ramo nascido e proveniente do Cristo e a Ele tem que permanecer unido, preso, ligado, para que possa produzir fruto.
Realmente, qualquer ramo que venha a ser destacado do tronco, murcha, estiola, seca e morre, perecendo com ele todos os brotos e frutos a ele apensos. Assim, a personagem que por seu intelectualismo vaidoso e recalcitrante se desliga do Cristo interno, prendendo-se às exterioridades, nada mais proveitoso produzirá para o Espírito: é o caso já citado (vol. 4) quando a individualidade abandona a personagem que se torna "animalizada" e "sem espírito", ou seja, destacada do Cristo.
E didaticamente repete o Cristo a afirmativa, para que se fixe na mente profunda: "Eu sou a videira vós os ramos". E insiste na necessidade da união: "Quem permanece em mim e eu nele, produz muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada". Verificamos que, sem a menor dúvida, não há melhor alegoria para ensinar-nos a fecundidade vitalizante da Divindade em nós.
A vida, que a humanidade vive em seu ramerrão diário, na conquista do pão para sustentar o corpo, das comodidades para confortar o duplo, dos prazeres para saciar as emoções, do estudo para enriquecer o intelecto, leva o homem a permanecer voltado para fora de si mesmo, à cata de complementos externos que preencham seu vazio interno. Encontra mil coisas em seu redor, que o desviam do roteiro certo e o fazem esquecido e despercebido do Eu profundo que, no entanto, é o único "caminho da Verdade e da Vida". Com esse tipo de existência, nada podemos conseguir para o Espírito, embora possa haver progresso material. Em outros termos: desligados do Cristo, podemos prosperar no Anti-
Sistema, mas não no Sistema; podemos ir longe para fora, mas não daremos um passo para dentro; fácil será exteriorizar-nos, mas não nos interiorizamos: nenhum ato evolutivo poderá ser feito por nós, se não estivermos unidos ao Cristo.
Daí tanto esforço e tantas obras realizadas pelas igrejas "cristãs", durante tantos séculos, não terem produzido uma espiritualização de massas no seio do povo; ao invés, com o aprimoramento intelectual e o avanço cultural, a população da Terra filiada a elas, vem dando cada vez menos importância aos problemas do Espírito (excetuando-se, evidentemente, casos esporádicos e honrosos) e ampliando sua ambição pelos bens terrenos.
Ao contrário, ligando-nos ao Cristo, unidos e unificados com Ele, frutos opimos colhe o Espírito em sua evolução própria e na ajuda à evolução da humanidade. Aos que se desligam, sucede como aos ramos: secam e são ajuntados e lançados ao fogo das reencarnações dolorosas e corretivas.
Outro resultado positivo é revelado aos que permanecem no Cristo, ao mesmo tempo em que Suas palavras (ou seja, Suas vibrações sonoras) permanecem na criatura: tudo o que se quiser pedir, acontecerá. Não há limitações de qualquer espécie. E explica-se: permanecendo na criatura a vibração sonora criadora do Logos, tudo poderá ser criado e produzido por essa criatura, até aquelas coisas que parecem impossíveis e milagrosas aos olhos dos homens comuns. Daí a grande força atuante daqueles que atingiram esse degrau sublime no cimo da escalada evolutiva humana, com total domínio sobre a natureza, quer material, quer astral, quer mental. Em todos os reinos manifesta-se o poder dessa criatura unificada com o Cristo, pois nela se expressa a vibração sonora do Verbo ou SOM criador em toda a Sua plenitude.
E chegamos a uma revelação estupefaciente: "Nisso se transubstancia meu Pai, para que produzais muito fruto e vos torneis meus discípulos". Então, não é apenas a vibração sonora em toda a Sua plenitude: é a própria essência do Logos Divino que se transubstancia na criatura! Daí a afirmativa: "Eu e o Pai somos UM". Já não é apenas o Cristo, mas o próprio Pai ou Verbo, que passa a constituir a substância íntima e profunda da criatura, com o fito de multiplicar os frutos espirituais, de tal forma que a criatura se torna, de fato, um discípulo digno do único Mestre, o Cristo (cfr. MT 23:8-10) e não apenas um aluno repetidor mecânico de Seus ensinos (cfr. Vol. 4).
Coisa muito séria é conseguir alguém atingir o grau de "discípulo" do Cristo, e muito rara na humanidade.
Embora para isso não seja mister que se esteja filiado a qualquer das igrejas cristãs, muito ao contrário. Gandhi, o Mahatma, constitui magnífico exemplo de discípulo integral do Cristo, em pleno século vinte. E poucos mais. Pouquíssimos. Efetivamente raríssimos os que negam a si mesmos, tomam sua cruz e palmilham a mesma estrada, colocando seus pés nas pegadas que o Cristo, através de Avatares como Jesus, deixam marcadas no solo do planeta, como reais seguidores-imitadores, que refletem, em sua vida, a vida crística; verdadeiros Manifestantes divinos, discípulos do Cristo, nas quais o Pai se transubstancia, unificando-se com eles pelo amor divino e total.
O amor desce a escala vibracional até englobar em Si a criatura, absorvendo-a integralmente, em Si mesmo, tal como o SOM absorve o Cristo, e o Cristo nos absorve a nós. A nós bastará permanecer ligados, unidos, sintonizados, unificados com o Cristo, mergulhados nele (cfr. RM 6:3 e GL 3:27), como peixes no oceano. Permanecer no Cristo, morar no Cristo, como o Cristo mora em nós, e exe cutar, em todos os atos de nossa vida, externa e interna, em atos, palavras e nos pensamentos mais ocultos, todas as Suas ordens Suas diretrizes, Seus conselhos. Assim faz Ele em relação ao Pai, e por isso permanece absorvido pelo Amor do Pai; assim temos nós que fazer, permanecendo absorvidos pelo Amor do Cristo, vivendo Nele como Ele vive no Pai, sintonizados no mesmo tom.
Esse ensino - diz-nos o próprio Cristo - nos é dado "para que Sua alegria esteja em nós". Observemos que o Cristo deseja alegria e não rostos soturnos, com que muitos pintam a piedade. Devoto parece ser, para muitos, sinônimo de luto e velório. Mas o Cristo ambiciona que Sua alegria, que a alegria crística, esteja EM NÓS, dentro de nós, em vibração magnífica de euforia e expansionismo do Espírito.
Alegria esfuziante e aberta, alegria tão bem definida e descrita na Nona Sinfonia de Beethoven.
Nada de tristezas e choros, pois o Cristo é alegria e quer que "nossa alegria se plenifique": alegria plena, sem peias, sem entraves, luminosa, sem sombras: esfuziante, sem traves: vibrante, sem distorções; constante, sem interrupções; acima das dores morais e físicas, superiores às injunções deficitárias e às incompreenções humanas, às perseguições e às calúnias. Alegria plena, total, integral, ilimitada, que só é conseguida no serviço incondicional e plenamente desinteressado, através do amor.
E chega a ordem final, taxativa, imperiosa, categórica, dada às individualidade, substituindo, só por si, os dez mandamentos que Moisés deu às personagens. Basta essa ordem, basta esse mandamento, para que todas as dez sejam dispensados, pois é suficiente o amor para cobrir a multidão dos erros que as personagens são tentadas a praticar.
Quem ama, não furta, não desobedece, não abandona seus pais, não cobiça bens alheios, não tira nada de ninguém: simplesmente AMA. Esse amor é doação integral, sem qualquer exigência de retribuição.
O modelo é dado em Jesus, o Manifestante crístico: amai-vos "tal como vos amei". E o exemplo explica qual é esse amor: por sua alma sobre seus amigos. Já fora dita essa frase: "Eu sou o bom pastor... o bom pastor põe sua alma sobre suas orelhas" (JO 10:11). Já falamos a respeito do sentido real da expressão, que é belíssima e profunda: dedicação total ao serviço com disposição até mesmo para dar sua vida pelos outros (cfr. 2CO 4:14, 15; 1JO, 3:16 e 1PE 2:21).
A afirmação "vós sois meus amigos" é subordinada à condição: "se fazeis o que vos ordeno". Entendese, portanto, que a recíproca é verdadeira: se não fizerdes o que vos ordeno, não sereis meus amigos.
E que ordena o Cristo? Na realidade, uma só coisa: "que vos ameis uns aos outros". Então, amor-doação, amor-sacrifício, amor através do serviço. E explica por que os categoriza como amigos: "o servo não sabe o que faz o senhor dele, mas vós sabeis tudo o que ouvi do Pai". Realmente, a amizade é um passo além, do amor, já que o amor só é REAL, quando está confundido com a amizade.
Como se explica a frase: "tudo o que ouvi de meu Pai vos dei a conhecer", diante da afirmativa posterior: "muito tenho que vos dizer, que não podeis compreender agora" (JO 16:12)? Parece-nos que se trata de um sentido lógico: tudo o que ouvi de meu Pai para revelar-vos, eu vos fiz conhecer; mas há muita coisa ainda que não compreendeis, pois só tereis alcance compreensivo mais tarde, após mais alguns séculos ou milênios de evolução. Não adianta querer explicar cálculo integral a um aluno do primário, ao qual, entretanto, se diz tudo o que se tem que dizer sem enganá-lo, mas não se pode "avançar o sinal". A seu tempo, quando o Espírito verdadeiro, o Eu profundo, estiver amadurecido pela unificação com o Cristo, então será possível perceber a totalidade complexa e profunda do ensino.
A anotação da escolha é taxativa e esclarecedora: "não vós me escolhestes, mas eu vos escolhi". Não é o discípulo que escolhe o Mestre, mas este que o escolhe, quando vê que está apto a ouvir suas lições e a praticar seus ensinos. Muita gente, ainda hoje, pretende escolher seu Mestre: um quer seguir Ramakrishna, outro Râmana Maharshi, outro Yogananda, outro Rudolf Steiner, outro Max Heindel.
Livres de fazê-lo. Mas será que esses Espíritos os aceitam como discípulos? Será que estes estão à altura de compreender seus ensinamentos e imitar suas vidas, seguindo-os passo a passo na senda evolutiva? O Mestre nos escolhe de acordo com nossa tônica vibratória, com o Raio a que pertencemos, aceitando-nos ou rejeitando-nos segundo nossa capacidade, analisada por meio de sua faculdade perceptiva.
Essa é uma das razões da perturbação de muitos espiritualistas, que peregrinam de centro em centro, de fraternidade em fraternidade, perlustrando as bancas de muitas "ordens" e não se fixando em nenhuma: pretendem eles escolher seu Mestre, de acordo com seu gosto personalístico, e só conseguem perturbar-se cada vez mais.
Como fazer, para saber se algum Mestre nos escolheu como discípulos? e para saber qual foi esse Mestre? O caminho é bastante fácil e seguro: dedique-se a criatura ao trabalho e ao serviço ao próximo durante todos os minutos de sua vida, e não se preocupe. Quando estiver "maduro", chegará a mão do Mestre carinhosa e o acolherá em seu grupo: será então o escolhido. O mais interessante é que a criatura só terá consciência disso muito mais tarde, anos depois. E então verificará que todo o trabalho anteriormente executado, e que ele acreditava ter sido feito por sua própria conta, já fora inspiração de seu Mestre, que o preparava para recebê-lo como discípulo. Naturalidade sem pretensões, trabalho sincero sem esperar retribuições, serviço desinteressado e intenso, mesmo naqueles setores que a humanidade reputa humildes são requisitos que revelarão o adiantamento espiritual da criatura.
A esses "amigos escolhidos", o Mestre envia ao mundo, para que produzam frutos, e frutos permanentes que não apodrecem. Frutos de teor elevado, de tal forma que o Pai possa dar-lhes tudo o que eles pedirem em nome de Cristo.
Tudo se encontra solidamente amarrado ao amor manifestado através do serviço e ao serviço realizado por amor.
E para fixação na memória do Espírito, e para que não houvesse distorções de seu novo mandamento, a ordem é repisada categoricamente: "Isso VOS ORDENO: que vos ameis uns aos outros"! Nada de perseguições entre os fiéis das diversas seitas cristãs, nada de brigas nem de emulações, nem ciúmes nem invejas, nem guerras-santas nem condenações verbais: AMOR!
Amai-vos uns aos outros, se quereis ser discípulos do Cristo!
Amai-vos uns aos outros, católicos e evangélicos!
Amai-vos uns aos outros, espíritas e evangélicos!
Amai-vos uns aos outros, católicos e espíritas!
Amai-vos uns aos outros, hindus e budistas!
Amai-vos uns aos outros, espíritas e umbandistas!
Amai-vos uns aos outros, teósofos e rosacruzes!
Amai-vos uns aos outros, é ORDEM de nosso Mestre!
Amai-vos uns aos outros!
Sabedoria do Evangelho - Volume 1
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 16
CARLOS TORRES PASTORINO
25. Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão, homem esse justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel, e estava sobre ele um espírito santo,
26. pelo qual espírito santo lhe fora revelado que não morreria antes de ver o Cristo do Senhor.
27. E com o espírito foi ao templo; e quando os pais trouxeram o menino Jesus, para fazer por este o que a lei ordenava,
28. Simeão tomou-o nos seus braços e louvou a Deus dizendo:
29. "Agora tu, Senhor, despedes em paz teu escravo, segundo tua palavra,
30. porque meus olhos já viram a salvação
31. que preparaste ante a face de todos os povos:
32. luz para revelação aos gentios, e glória de teu povo de Israel".
33. Seu pai e sua mãe maravilharam-se do que dele se dizia.
34. E Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: "Este é posto para queda e para levantamento de muitos em Israel. e para sinal de contradição,
35. (e também uma espada traspassará tua própria alma), para que os pensamentos de muitos corações sejam revelados".
Limita-se o evangelista a dizer que Simeão era "um homem justo e piedoso", nada mais esclarecendo a seu respeito. Entretanto, o "Evangelho de Nicodemos" (apócrifo) o chama "grande sacerdote" e a traição o situa como "muito idoso’, embora dizendo que é filho de Hillel (70 A. C. a 10 A. D.) e pai de Gamaliel, o que contradiria a tradição a idade provecta. Se aceitássemos essa versão, à época do nascimento e Jesus, Simeão teria de 40 a 50 anos, no máximo.
No versículo 25, Lucas assinala que Simeão aguardava a παρά-λεσιν, isto é, a "consolação" de Israel, como seus compatriotas. Todavia, sobre ele estava um espírito santo ou bom (em grego, sem artigo) o qual lhe revelou (observe que, na repetição, aparece o artigo, como se disséssemos em português: "vi UM- menino; O menino corria" ...) que não desencarnaria sem ver o Cristo de Deus.
Continua Lucas: "e com o espírito foi ao templo": иαί ήλθεν τώ πνεύµατι είς το ίερό
ν.
A expressão grega "no espírito" - já o vimos quando comentávamos LC 1:17 (veja pág., 32, 2. º parágrafo) - tem o sentido associativo ou de companhia. Devemos pois entender "ele foi COM O espírito"
ou "o espírito foi NELE para o templo".
Em sua outra obra importantíssima ("Analysis Philologica Novi Testamenti Graeci", editada pelo Pontifício Instituto Bíblico, Roma, 1960), o mesmo sacerdote jesuíta Zerwick diz que, neste passo, o en é causal, isto é: "foi ao templo por causa de um espírito", ou seja, "impelido por um espírito".
De qualquer modo, quer consideremos o en "associativo" (foi com um espírito) quer o aceitemos "causal" (foi impelido por um espírito), o sentido é o mesmo: trata-se de um fenômeno psíquico (mediunismo) em que se manifesta um espírito desencarnado a agir sobre Simeão, revelando-lhe o momento em que José e Maria levariam o menino Jesus ao templo, para que lá os encontrasse.
Prossegue Lucas (vers. 27): "ao levarem os pais o menino Jesus" confirmando que, a essa altura, já estavam casados, e portanto José reconhecera legalmente o filho como seu.
Para que fique bem claro o pensamento do jesuíta padre Maximiliano Zenwick, com o qual concordamos, porque esclarece o texto bíblico de acordo com nossa teoria citamos suas palavras originais, com a tradução ao lado: 117. Res alicius momenti est volentibus nobis intellegere, quomodo Paulus modo dicat nos in Christo (vel in Spiritu) esse, modo Christum (vel Spiritum) in nobis esse. De facto tam parva, ne dicam tam nulla, videtur ex mente Pauli distinctio esse inter otrumque modum dicendi, ut unum altero explicet et quasi definiat: R 8,9 "vos autem in carne non estis, sed in spiritu, si tamen spiritus Dei habitat in vobis".
Ergo, "in spiritu" est ille, in quo spiritus est, vel etiam - sicut Apostolus prosequitur - ille qui "spiritum habet": "si quis autem spiritus Christi non habet, hie non est eius". Etiam apud Io Dei (Christi) in nobis et nostra in Dei (Christo) permansio sunt ejusdem rei duo aspectus correlativi et inseparabiles ef I Io 10 4, 13, 15, 16; Io 6, 56; 15, 4, 5; Io 8, 44b de santana dicitur "in veritate non est, quia non est veritas in eo". Ita illud en (non sine influxu semitico) reducitur fere ad ideam generalem associationis vel comitatus, quam latine potius redimus pet praepositionem "cum": "homo cum spiritu immundo", "mulier cum fluxu sanguinis", (Graecitas Biblica, edita a Pontificio Instituto Bíblico, Romae, 1960).
É coisa de certa importância para nós compreender como Paulo ora diga estarmos nós em Cristo (no Espírito) ora Cristo (ou o Espírito) estar em nós. De fato parece ser pequena, para não dizer tão nula, a distinção na mente de Paulo entre um e outro modo de dizer, que explica um pelo outro e quase defina: "vós não estais na carne, mas no espírito, se é que o espírito de Deus habita em vós" (RM 8:9). Então "no espírito" está aquele em quem o espírito está, ou também -
como prossegue o Apóstolo - aquele que "tem o espírito "se alguém, todavia, não tem o espírito o Cristo, esse não é dele"
Também em João a permanência de Deus (Cristo) são dois aspectos correlativos e inseparáveis da mesma coisa. Cfr. I JO 4:13, JO 4:14, JO 4:16; JO 6:5, JO 15:4, 5; JO 8:44b diz-se de satanás: "não nele". Assim esse en (não sem influxo simita) reduz-se quase à ideia geral de associação ou companhia que melhor traduzimos em latim (em português) pela preposiçã "com": "homem com espírito imundo", "mulher com fluxo de sangue".
Simeão segura o menino em seus braços e entoa o "cântico" que é um dos mais belos. Dizendo-se "escravo" (δούλος), ele se dirige a Deus, dando-lhe o título de "Senhor dos escravos", ou seja, Δέσποτα, e diz-lhe que "agora pode libertá-lo, despedi-lo em paz, porque seus olhos contemplaram a salvação, preparada diante de todo o povo; e dá a Jesus o título de LUZ para a revelação (άποиάλυψις = levantamento de um véu) dos gentios e glória de Israel".
No versículo 33, Lucas dá a José, taxativamente, o título de PAI, revelando sua admiração, e a de Maria, diante do que estavam ouvindo.
Simeão (vers. 34), voltando-se para eles, os abençoa; e dirigindo-se a Maria, revela-lhe o que ocorrerá com o menino: "ele foi colocado (cfr. FP 1:16 e 1TS 3:3) para queda e levantamento (ressurreição) de muitos, provocando discussões e formando partidos pró e contra (cfr. IS 8:14-15), e que lhes revelara o "coração", isto é, o pensamento íntimo. Acrescenta a seguir que "uma espada de dor traspassará o coração de Maria": a dor de ver que seu filho seria recusado, não se lhe reconhecendo a missão divina, e depois caluniado, perseguido, surrado e assassinado.
Todas as vezes que uma criatura se alçou a essa elevação espiritual, encontra irmãos que lhe percebem a grandeza de alma, a profundidade do mergulho (batismo), a seriedade do contato. Homens ou mulheres, geralmente já bastante evoluídos ("de idade provecta") SENTEM e se tornam felizes por encontrar o novo Homem. Tomam o menino em seus braços - lindo eufemismo para exprimir a intimidade do amplexo - e louvam a misericórdia divina.
Sabem, também, e muitas vezes o dizem, que o espírito da criatura que teve o Sublime Encontro será
"traspassado por uma espada de dor", atacado pelos que ainda vivem para a matéria, sem sequer conhecerem que existe o Espírito, ou mesmo pelos que, teoricamente crendo na imortalidade, vivem enclausurados no dogmatismo estreito, julgando-se donos absolutos da verdade total, e perseguem os que "não lêem pela mesma cartilha". Maria sofreu, por parte do clero de sua época, ao ver seu filho assassinado; outros sofrerão a mesma coisa em tempos posteriores, porque os homens são os mesmo fanatizados, enquanto não descobrem a liberdade dos filhos de Deus. Ainda não aprenderam que "o Senhor é Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí HÁ LIBERDADE" (2CO 3:17). As perseguições vêm, não há duvidar. E a dor daquele que já viu, sentiu, "apalpou" a Realidade é imensa, ao verificar que os "cegos" que se debatem na angústia das ilusões não conseguem perceber e, por isso, não aceitam a palavra e o testemunho dos que "sabem".
Daí o silêncio de que se rodeiam os que têm esse contato: os capazes sabem, sem que ninguém lhos diga; aos outros, não adianta dizer: "não se dão pérolas a porcos nem coisas santas aos cães" (MT 7:6) O exemplo de Simeão e Ana é típico, para mostrar que os "capazes" sentem a verdade, ou por intuição própria ou pela revelação de espíritos amigos.
36. Havia também uma profetisa, de nome Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser (era ela de idade avançada, tendo vivido com seu marido sete anos, desde a sua virgindade)
37. viúva de oitenta e quatro anos, que não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações.
38. Esta, chegando na mesma hora deu graças a Deus e falou a respeito do menino a todos os que esperavam o resgate de Jerusalém.
39. Quando se tinham cumprido todos os preceitos de acordo com a lei do Senhor, regressaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
Aparece agora em cena outra figura, da qual o evangelista procura dar os traços mais característico.
Ana, filha de Fanuel, viúva de oitenta e quatro anos, que estivera casada apenas sete anos, e que permanecia no templo em jejuns e orações, como era hábito das pessoas piedosas, quando de idade provecta
(cfr, 1TM 5:5). Ana era médium (profetisa) e percebeu a identidade de quem ali se achava.
Dirigiu-se ao pequeno grupo que louvava a Deus e depois saiu a narrar a todos o aparecimento do Messias, tão ansiosamente aguardado.
Cumpridas as leis Mosaicas, a família regressa à sua cidade de Nazaré, na Galileia.
O caso de Ana chama-nos a atenção para a dedicação que, depois à e certa idade, as criaturas fazem de suas vidas a Deus. Embora durante a juventude vivam a "vida do mundo", depois de algum tempo, sentindo-lhe o vazio, se dedicam à vida de "orações e jejuns", aguardando o Messias. Todo o simbolismo da vinda do Messias é assim compreendido: é o nascimento do Cristo Interno (do Cristo de Deus) que vem resgatar "o povo de Israel", isto é, as criaturas que, mesmo pertencendo a Deus, estilo mergulhadas na matéria "combatendo a Deus" (sentido etimológico da palavra "Israel"). Aspiração comum a toda a humanidade, é mais sentida e mais forte depois que chegaram as desilusões da vida terrena, com o afastamento de tudo o que se tem de mais caro: bens, riquezas, situações, amores, mocidade, cultura. Quando tudo aparece realmente como é - ilusório - então o espírito se volta para Deus e fica ansiosamente aguardando o aparecimento do Messias DENTRO DE SI MESMO.
* *
Essa narração discorda da de Mateus que veremos a seguir. O que há de comum entre ambas é o nascimento em Belém e a posterior moradia em Nazaré, embora Lucas a coloque de imediato e Mateus a situe bem mais tarde.
No entanto, observamos que: a) Mateus ignora a homenagem dos pastores: a circuncisão, a purificação, a apresentação ao templo, o encontro com os dois profetas; b) Lucas desconhece a homenagem dos magos: o massacre das crianças, a fuga para o Egito.
A que atribuir essas divergências? à diversidade das fontes? Se a fonte de Lucas foi Maria, como admitir a omissão de fatos tão importantes?
E quando se terão realizado esses acontecimentos narrados por Mateus? Não há dúvida de que só depois da apresentação, porque nos quarenta dias entre esse fato e o nascimento, não haveria tempo, dado que Maria não poderia ter saído de casa.
Como conciliar o regresso a Nazaré, que em Lucas aparece natural (regressaram "para sua casa") e em Mateus como a ida a um lugar desconhecido, por indicação de um anjo?
As explicações simbólicas dar-nos-ão as razões.
O Eu Profundo ou Cristo Interno é o mesmo Cristo de Deus em todas as criaturas. Entretanto o caminho para alcançá-lo varia de pessoa a pessoa.
A experiência de um pode ilustrar o que com ele ocorreu, mas não pode ser tomada qual modelo a imitar, porque as estradas da periferia ao centro são tantas, quantos os raios possíveis dentro de um círculo.
Cada individualidade se plasmou através de milênios, na constituição dos próprios hábitos, diferentes dos demais. E a evolução conduzirá cada um por seu caminho especial. Não é de admirar, pois, que, escrevendo sobre o mesmo assunto, Lucas divirja de Mateus nos fatos, que, para o Espírito, pouca ou nenhuma importância têm. Não são livros "históricos" que estamos lendo, mas obras que ensinam, através dos fatos, realidades concretas e objetivas do modo pelo qual poderá alguém atingir Deus dentro de si.
Assim, Mateus escolhe fatos e narra acontecimentos que esclarecerão certos pormenores da árdua e longa busca do abismo do Eu, enquanto Lucas prefere outros que, embora levando ao mesmo objetivo, perlustram outras sendas.
Mais acidentado, porque mais externo e glorioso, em Mateus; mais sereno, porque mais interno e singelo, em Lucas. Mais "terreno" e "ativo" no primeiro (magos, massacre, fuga); mais "celestial" e" místico" no segundo (anjos, lei, templo, profetas).
Para o sentido esotérico e profundo, simbólico e místico, nada importam essas divergências superficiais de personalidade, e sim o significado oculto que se depreende das palavras veladas.
Verificamos, pois, que aquele que se aventura na estrada abismal que leva às profundidades altíssimas do Eu Supremo, pode trilhar várias sendas.
Uma (ensinada por Mateus) se dirige através do movimento personalístico, atraindo a atenção de magnatas e dignitários que se assustam com a novidade e começam a mover perseguições e a buscar a eliminação da nova força que, na sua humildade (a palha do presépio) ameaça a segurança dos tronos e os privilégios dos potentados. Há necessidade, então, de buscar-se um refúgio no silêncio da solidão, exilando-se para outros ambientes.
A outra (revelada por Lucas) caminha pelo lado mais ascético, menos mundano, e encontra na oração (anjos do Senhor, templo, profetismo ou psiquismo) a sua máxima expansão. Aí não há perseguições nem necessidade de fuga. A jornada é mais tranquila pelos atalhos do espírito, cortando-se logo o apego à matéria (circuncisão) e consagrando-se a vida a Deus (apresentação) onde se encontram o "arautos do céu" (médiuns ou profetas) que lhe apresentam palavras de conforto e de advertência.
Sabedoria do Evangelho - Volume 3
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 36
CARLOS TORRES PASTORINO
47. "Em verdade, em verdade vos digo: quem confia em mim tem a vida imanente:
48. eu sou o Pão da Vida.
49. Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram.
50. Este é o pão que desce do céu, para que qualquer um coma dele e não morra.
51. Eu sou o Pão Vivo que desci do céu: se alguém comer desse pão, viverá para a imanência. E mais, o pão que eu darei é minha carne, em lugar da vida do mundo".
52. Discutiam, então, os judeus uns com os outros, dizendo: "Como pode este dar-nos de comer sua carne"?
53. Respondeu-lhes Jesus: "Em verdade, em verdade vos digo: se não comeis a carne do filho do homem e não bebeis seu sangue, não tendes a Vida em vós.
54. Quem me saboreia a carne e me bebe o sangue, tem a vida imanente, e eu o elevarei na etapa final.
55. Porque minha carne é verdadeiramente alimento, e meu sangue verdadeiramente bebida.
56. Quem me saboreia a carne e me bebe o sangue, permanece em mim e eu nele.
57. Assim como o Pai que vive me enviou e eu vivo através do Pai, assim quem me saboreia, esse viverá também através de mim.
58. Este é o pão que desceu do céu; não é como o que comeram vossos pais, e morreram; quem saboreia este pão viverá para a imanência. "
51. Aqui a expressão varia. Não é mais "o pão da Vida", mas "o Pão Vivo", ou seja: ho ártos ho zôn, literalmente: "O PÃO, O QUE VIVE". Depois acrescenta: "é minha carne" (hê sárx mou estin) expressão muito mais forte do que se dissera "meu corpo" (sóma). Notemos a insistência de João (aqui e nos versículos 52, 53, 54, 55 e 56) em frisar bem que Jesus possuía realmente carne e sangue, e que portanto era um homem normal, e não apenas um fantasma, com o corpo fluídico.
A preposição hupér, quando construída com o genitivo, apresenta os significados usuais: 1 - sobre em cima de; 2 - por, ou para; 3 - em lugar de; 4 - por causa de; 5 - a respeito de. Ao transladá-la, neste trecho, para a Vulgata, Jerônimo usou a preposição latina PRO, que aceita os significados 2, 3 e 4, mas não o 1. º nem o 5. º. Temos, então, que limitar o sentido da frase a: 2 - a) PELA vida do mundo (em troca da...) ; 2 - b) PARA a vida do mundo (para vivificá-la); 3 - EM LUGAR DA vida do mundo (para substituí-la); 4- POR CAUSA DA vida do mundo (para que não morra). Por todo o contexto da aula, verificamos que cabem melhor os sentidos 2 e 3: PELA, EM TROCA DA, EM LUGAR DA, EM SUBSTITUIÇÃO A. Em nossa tradução, preferimos "em lugar da" porque apresenta maior clareza de sentido, sem perigo de ambiguidade.
O texto grego atestado por maior número de mss. (B, C, L, D, T, W) é: kaì ho ártos dè hòn egô dôsô hê sárx mou estin hupèr tês toú kósmou zôês. Literalmente na ordem grega: "o pão além disso que eu darei a minha carne é em lugar da vida do mundo". E, na ordem portuguesa : "e mais, o pão que eu darei é minha carne, em lugar da vida do mundo". Essa foi nossa tradução. Tertuliano, com o Códex Sinaíticus, desloca o adjunto adverbial para junto da oração adjetiva: "e o pão que eu darei, em lugar da vida do mundo, é minha carne". O Textus receptus supre o sentido, acrescentando uma segunda oração adjetiva: "o pão que eu darei é minha carne que eu darei pela vida do mundo".
53. Até aqui é usado sistematicamente o verbo defectivo phageín, sempre traduzido por "comer". Nos versículos 54, 56 e 57 é empregado trôgeín, que tem quase o mesmo sentido; alguma razão deve haver para essa troca de sinônimos. Beber é pípein, e sangue, haíma. 55. "Verdadeiramente", em ambas as repetições, é alêthôs, advérbio, nos mss. aleph, D, delta, theta, e Vulgata; ao passo que B, C, L, T, e W tem "verdadeira" (alêthês), adjetivo na forma feminina.
56. "Permanece" é o verbo ménei (cfr. latim manet). Veja a mesma afirmativa em JO 14:10, JO 14:20 e JO 14:1 JO 3:24 e JO 4:15-16.
57. O mesmo adjetivo usado para qualificar o pão, no vers. 51, é empregado aqui para qualificar o Pai: "o Pai Vivo" ou "que vive". "Eu vivo através do Pai" (zô dià tòn patéra), em que "através de" tem o sentido de "por meio de", melhor tradução do que simplesmente "por" ou "pelo", que apresentaria ambiguidade de sentido, podendo ser interpretado como "por causa do Pai". Ora, a preposição diá significa basicamente "através de"; e só secundariamente apresenta sentido causal.
58. Neste vers. há uma variação sinonímica entre os verbos: primeiro é empregado éphagon (comeram), ao passo que depois é usado trôgôn (saboreia). A expressão "para a imanência" tem, no original: eis tòn aiôna.
Assim como diante da Samaritana (a alma "vigilante") foi dito "Eu sou a Água Viva", expondo o primeiro passo do DESPERTAMENTO DO EU; e no trecho da cura da Hemorroíssa e da ressurreição da filha de Jairo, foi alertado sobre a VIA PURGATIVA; e no trecho que acabamos de comentar foi ensinada a VIA CONTEMPLATIVA, agora é-nos revelada a VIA UNITIVA, ou seja, o Cristo confirma que Deus habita em nós com Sua Essência; e não apenas em nós, mas "em todas as coisas" (cfr. Tom ás de Aquino, Summa Theológica, I, q. 8, art. 1: Deus est in ómnibus rebus... et intime... sicut agens adest ei in quod agit, isto é: "Deus está em todas as coisas... e intimamente... como o agente está naquilo em que age"). Vimos que "a vontade do Pai" é que O encontremos. Agora, veremos que temos que VIVER NELE, tal como Ele vive em nós, não apenas em perfeita união, mas em unificação total.
Então a aula prossegue no mesmo tom, que se eleva cada vez mais, até chegar ao clímax, que faz que os imaturos se afastem definitivamente. São dados os ensinos práticos de como obter essa unificação.
Vejamos.
47-48 O novo passo é iniciado ainda com a fórmula de garantia da veracidade: "Em verdade, em verdade vos digo". Sempre é repetida como prólogo de uma lição importante, de uma verdade fundamental.
Vem depois a afirmativa: "quem confia em mim (no Cristo Cósmico, que continua com a palavra) tem a Vida Imanente". E então reafirma solenemente: "Eu sou o Pão da Vida". A imagem do Pão é uma das mais felizes para ensinar a Via Unitiva.
49. Aparece depois uma comparação para introduzir, com melhor compreensão, a temática que será desenvolvida. Começa, pois, concedendo a veracidade da objeção formulada no vers. 31: "Vossos pais comeram o pão no deserto". Observemos que, se fora a personalidade de Jesus que falasse, teria dito: "nossos pais"; mas sendo o Cristo, não tem filiação humana, não tendo nascido "do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (JO 1:13). Observemos ainda que diz apenas "pão", e não como fora enunciado pelos objetantes: "pão vindo do céu". Concedida, em princípio, a objeção apresentada, é-lhe oposta, de imediato e contradita decepcionante: "mas morreram" ... A contra-argumentação é categórica, verdade irrespondível que não admite réplica.
50. E logo em contraposição do pão que não evita a morte, é apresentado aos discípulos o outro pão espiritual que, uma vez ingerido, lhe comunica, vida que não admite morte. O que mais assusta os circunstantes é que Jesus, após apresentar-se como sendo Ele o Pão que desce do céu, diz que se alguém comer desse pão não morrerá. Não tendo conhecimento de que era o Cristo que falava, julgavam ser a personalidade de Jesus que se propunha dar-se como alimento. Dai o qui-pro-quo terrível que os desorienta, que se agrava cada vez mais, e que o Cristo não se preocupa em desfazer.
Ao contrário: vai dando Sua lição superior, sem cuidar dos imaturos.
51. Fala o Cristo. "Eu sou o PÃO VIVO que desci do céu". Já não diz mais "o Pão da Vida", mas muito mais explicitamente, definindo Sua natureza: "o PÃO, O QUE VIVE" (ho ártos, ho zôn, com a mesma fórmula usada no vers. 57 "o PAI, 0 QUE VIVE, ho pátêr, ho zôn). É a repetição do mesmo conceito em outros termos mais precisos e profundos, numa didática perfeita, em que cada repetição acrescenta um pormenor, por vezes mínimo, mas trazendo sempre maior elucidação. E repisa: "se alguém comer deste Pão (que é Ele!) viverá para a imanência".
Como poderia dar-se isso? Não dando tempo nem para pensar, vem a frase chocante: "e mais, o Pão que eu darei é MINHA CARNE" ... e esclarece "em lugar da vida do mundo"! O ensino chegou à revela ção total da Verdade que constituía o objetivo da aula. Compreendamos bem o texto: para todos os que ainda vivem na personalidade, o eu é constituído por seu próprio corpo físico denso; então a substância deles, para eles, é a carne deles. Nesse sentido, diz o Cristo que o Pão é Sua Carne" isto é, Sua Substância; pois a substância do Cristo Cósmico é a substância última de todas as coisas, apenas numa vibração mais baixa, ou seja; na condensação da energia.
Exatamente esse pensamento é repetido por Agostinho que, em suas meditações, confessa ter percebido essa mesma voz do Cristo Interno: tamquam audírem vocem tuam de excelso: cibus sum gradium; cresce et manducabis me Nec tu me in te mutabis sicut cibum carnis tuae, sed tu mutáberis in me (Confiss. 7, 10, 16) ou seja: "como se eu ouvisse uma voz do alto: sou o alimento dos evoluídos; cresce e me comerás. E tu não me transformarás em ti como alimento de tua carne, mas tu te transformar ás em mim". A característica das criaturas geniais é dizerem bem e dizerem muito em poucas palavras.
Nessa frase de Agostinho está perfeitamente revelada a Cristificação da criatura, que se infinitiza, se eterniza? se deifica em contato com a Substância Divina, que está em todos e em cada um, pela unificação com o Cristo Interno, que é o Eu Profundo e verdadeiro, a Centelha Divina.
Tomás de Aquino explica o modo por que está em nós a essência de Deus (cfr. Summa Theol. I, q. 8, art. 3, ad primum, citado acima). Quanto à segunda parte da frase de Agostinho, é ela elucidada por Tomás de Aquino, que escreve: "Spiritualia cóntínent ea in quibus sunt, sicut ánima cóntinet corpus.
Unde et Deus est in rebus sicut cóntinens res. Támen, secundurn quamdam similitudinem corporalium, dicuntur omnia esse in Deo, in quanturn continentur ab ipso (Sum. . Theol. I, q. 8. art. I, ad 2 um), que significa: "as coisas espirituais contêm as coisas em que estão, como a alma contém o corpo. Donde também Deus está nas coisas corno contendo as coisas. Contudo, por uma espécie de semelhança com as coisas materiais, diz-se que todas as coisas estão em Deus, já que são contidas por Ele".
Em Sua lição, de que é o Pão Vivo o Cristo não quer deixar a menor dúvida de que o Pão de que Ele fala é "Sua CARNE", ou seja, Sua Substância aquela mesma substância divina que Ele nos dá na Vida Imanente, para substituir a vida do mundo, ou seja, em lugar da vida pequenina e transitória da personalidade.
52. Claro que nada disso foi compreendido pelos ouvintes, embora encontremos em Strack-Billerbeck (o. c., t. 2, pág. 485) que alguns deveriam ter entendido "comer e beber" como aplicados ao estudo da lei mosaica. Surgem então as discussões com os que entenderam que tudo devia ser interpretado literalmente. Vem a pergunta: "Como dará Ele de comer sua própria carne"? A hipótese antropof ágica foi rejeitada como absurda e inaceitável.
53. Diante de tal incompreensão, o Cristo nem procura explicar. Nem uma palavra é proferida em resposta à indagação angustiosa. De nada adianta perder tempo esclarecendo criaturas que não alcançam sequer a metáfora e o simbolismo, quanto mais o sentido protundo.
Então o Cristo resolve romper todas as barreiras e repetir Seu ensinamento, martelando na mesma tecla e acrescentando um pormenor horripilante para os israelitas: "Se não comeis a carne do Filho do Homem, e não bebeis seu sangue, não tendes a Vida em vós"! Ora, era terminante e severamente proibido "comer o sangue" dos animais, mesmo cozinhado (cfr. GN 9:4 e DT 12:16), porque aí mesmo se esclarece que "o sangue é a alma do ser vivente". Muito pior sena, portanto, a hipótese de beber o sangue cru, ainda quente, e não de um animal, mas de um ser humano...
Mas era exatamente isso que o Cristo ensinava e ensina-nos ainda: para ter a Vida Imanente é indispens ável COMER (assimilar a si) a carne (a substância viva) do Cristo Interno que é nossa vida; e além disso, BEBER (aspirar em si por sintonia vibratória perfeita) o Seu sangue (a alma, a parte mais espiritual Dele). De fato é assim: só nos unificaremos ao Eu Profundo no Esponsalício Místico, quando assimilarmos a nós a Substância e o Espírito do Cristo de Deus, que em nosso coração habita com toda a plenitude da Divindade.
54. E diante de um movimento de horror escandalizado, o Cristo repisa, já então mudando o verbo, para causar maior repulsa nos imaturos e mais acendrado amor nos evoluídos: "quem me saboreia a carne e me bebe o sangue tem a Vida Imanente, e eu o elevarei na etapa final". Só depois que o Espírito consegue essa unificação mística mas REAL, é que poderá atingir a etapa final da evolução. Sem o Encontro no "mergulho", sem a unificação com o Cristo Interno dentro de nós, não obteremos o "reino dos céus", não atingiremos a etapa fina! ("o último dia") de nossa subida para o Alto. E a razão disso é dada:
55. "Porque minha carne é verdadeiramente alimento e meu sangue é verdadeiramente bebida". Não são apenas símbolos: são realidades, embora não físicas e materiais, mas espirituais, porque todas as palavras do Cristo "são Espírito e são Vida" (vers. 63). Com efeito, nosso Eu Real não é constituído da carne do corpo físico denso, nem do sangue que circula em nossas veias: nosso EU REAL é constituído da substância mais íntima (a carne) e da vibração mais pura (o sangue) do Filho do Homem, do Cristo Interno, do Amado Divino. Então, essa essência de Deus em nós é que constitui o verdadeiro alimento e a verdadeira bebida da Vida Imanente.
56. E aqui chegamos ao ponto mais sublime do ensino sobre a Via Unitiva; temos a revelação plena da unificação com o Cristo; após mais uma repetição didática, para que não haja ambiguidade: "quem me saboreia (longamente, no mergulho interno) a carne e me bebe (a largos haustos, na oração) o sangue, PERMANECE EM MIM E EU NELE"! ... Esse maravilhoso ensino será ainda repetido pelo Cristo em JO 14:10-20; JO 15:4-5; 1 JO 3:24 e 4:15-16. Trata-se da unificação total, mútua, perfeita: vivemos na plenitude do Cristo e o Cristo vive em nós, como dizia Paulo: "não sou mais eu que vivo, o Cristo é que vive em mim" (GL 2:20).
Como não entender que toda essa magnífica e elevadíssima lição não se prende apenas a um simples ato externo da ingestão de uma hóstia de trigo? Seu sentido é muito mais profundo, mais belo, mais verdadeiro e mais sublime! Por que limitar um ensino de tal excelsitude a um pequeno e rápido rito exterior? Compreendamos o alcance maravilhoso da Palavra do Cristo em toda sua profundidade viva e real. Nenhum Avatar, nenhum místico, em qualquer época ou país, atingiu níveis tão elevados e sublimes de ensino.
57. Neste versículo volta o Mestre a insistir na união do Amado ao Amante: "assim como o Pai (o Verbo, o Som Criador) que vive, que é a Vida porque é Deus em Seu segundo aspecto, enviou a mim, o Cristo (o Amado), e eu, o Cristo, vivo por meio do Pai (através do Pai), assim quem me saboreia também viverá por meio de mim (através de mim)".
É perfeita a simbiose entre o Amante (Pai) e o Amado (Filho), e um vive pelo outro dentro do Amor (o Espírito Santo), que é o Absoluto, a Luz Incriada, o Sem Nome. Só quem saboreia o Cristo no mergulho, poderá viver através do Cristo, tal como o Cristo vive através do Pai que O enviou à matéria, na qualidade de Centelha Divina, para dar Vida ao mundo.
58. E como arremate da lição, volta às palavras iniciais, repetindo a tese que foi exuberante e exaustivamente provada: este é o pão que desce do céu e "que não é como o pão que comeram vossos pais e morreram: quem come este pão, viverá sempre na imanência".
Maravilhosa e sublime lição, que atinge as maiores altitudes místicas capazes de serem compreendidas no estágio hominal em que nos achamos!
Depois da aula virá uma explicação de grande importância reservada aos discípulos. Veremos.
Quem desejar conhecer a opinião dos místicos ocidentais a respeito da Via Unitiva, leia MYSTICISM, de Evelyn Undershill, cap. 10. º (da 2. ª part") pág. 413 a 443.
Sabedoria do Evangelho - Volume 5
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 16
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 8:31-59
Esta terceira palestra de Jesus - já agora no pátio do templo (único lugar que, por não estar terminada sua construção tinha pedras no chão para serem apanhadas) - dirige-se aos que nele acreditaram, convidandoos amorosamente a confiar Nele e a segui-Lo. Mas é rapidamente tumultuada pelos cépticos que só se fiam no próprio saber e alargam cada vez mais o abismo entre eles e o Mestre, que amorosamente lhes oferece a maior oportunidade de suas vidas. Neste trecho também fomos obrigados a afastar-nos das traduções comuns. Vejamos os versículos em que isso ocorre, procurando justificar nossa opinião.
Vs. 31 - Traduzimos logos por "ensino", e não "palavra", expressão fraca para corresponde, à força da frase e do resultado que promete.
Vs. 32 - Em lugar de "conhecereis", que dá ideia de simples informação intelectual externa que realmente e insuficiente para produzir o resultado prometido preferimos a expressão técnica "tereis a gnose", que exprime o conhecimento profundo e experimental-prático, vivido pela criatura (cfr. vol. 4). Só com a experiência viva é possível a libertação, jamais obtida com as simples leituras informativas, por mais claras e profundas que sejam.
Vs. 34 - A maioria dos códices adota a frase: "quem faz o erro, é escravo do erro". Esse final, todavia, não aparece em D, b, na versão siríaca sinaítica nem em Clemente de Alexandria, que tem apenas: "Quem faz o erro é escravo". Parece que o acréscimo foi trazido por comparação de RM 6:17-20. No encanto, só se desorienta quem ainda é escravo do Antissistema, ao passo que os filhos, unificados com o Cristo não mais se desorientam: são livres.
Vs. 35 - Preferimos traduzir tòn aiôna por "imanência" (cfr. vol 2), pois aqui não se trata de "tempo" nem de "duração", e sim de essência, de modo-de-ser. Deixamos de lado, então, tanto o "eterno", quanto o "para sempre" (que não são o sentido de aiôn), não entendendo mesmo nem o "ciclo" ou" eon". A distinção é feita entre a vida imanente na casa do coração, e a vida material voltada para fora: o escravo sai da casa do coração e fica na rua, vagueando ou errando de léu em léu. Disso foi imagem simbólica o fato narrado em Gênesis, nos cap. 16 e 21, quando também distingue Ismael, filho da escrava egípcia Hagar de Isaac, filho da livre Sarah. Embora fossem ambos da semente de Abraão, o filho livre, Isaac, permaneceu com o pai em casa, enquanto Ismael, filho da escrava (e portanto escravo) foi expulso para o deserto.
Vs. 37 - Em vez de traduzirmos hóti ho logos ho emós ou chôrei en humin, como em geral, por "porque minha palavra não cabe em vós" - expressão que, analisada, não tem sentido - preferimos dar a logos o significado de "ensino" e interpretar chôrei como "penetrar". Há, então, um sentido lógico e racional na frase: o ensino crístico não consegue atravessar a carapaça do conhecimento egoístico do intelecto para penetrar no coração dos ouvinte.
Vs. 38 - Há aí uma distinção sutil no original: a mesma preposição para é usada com o dativo tôi patrí, quando Jesus se refere a Seu Pai (vi junto a meu Pai), e com o genitivo toú patrós, quando fala do pai dos judeus (ouvistes de vosso pai) exprimindo proveniência. Os adjetivos "meu (Pai)", omitido em B, C L, e W, aparece em aleph, D, gama, delta, theta, a, b, c, e, f, ff2, na Vulgata e na versão siríaca curetoniana; assim "vosso (pai)", omitido em E eL, aparece em aleph, C, D, gama, delta, e vulgata.
Vs. 40 - Jesus se diz homem (e não Deus): "Quereis matar-me, a um homem que vos disse a verdade" (nyn dè zêteite me apokréinai ánthrôpon hòs tén alêtheian humin lelálêka).
Vs. 41 - Os ouvintes tomam a acusação como de idolatria, quando arguídos de terem outro pai (outro elohim), coisa que merecia o epíteto de filhos da prostituição" (cfr. Hoséa. 1:2 e 2:4).
Vs. 43 - Não tendo a capacidade iniciática de "ouvir a palavra" (akouein tòn logon), isto é, de perceber o ensino, nem sequer podem compreender a linguagem (ginôskein tên lalían) de Jesus. Era. com efeito, uma linguagem esotérica e alegórica simbólica e mística, só entendida dos preparados para recebê-la.
Vs. 44 - Ainda aqui diábolos é "o adversário" (cfr. vol. 1 e vol. 4). Este é um dos versículos aduzidos como defesa do ensino dualista de Jesus. No entanto, o dualismo aí é apenas aparente, constituindo simplesmente a distorsão causada pelo nosso mergulho na matéria, que interpreta as exterioridades da superfície como sendo a essência. Pelo que vimos estudando até aqui, verificamos que o ensino real de Jesus é MONISTA. O que aparece neste versículo é a teoria "dos opostos", pela qual todo polo positivo tem também seu polo negativo; mas a barra do ímã é uma só, UNA, embora de cada um de seus lados haja um polo: o positivo, o Sistema, Deus; e o negativo, o Antissistema, que é o adversário (Diabo) ou antagonista (Satanás); este porém, não é uma entidade à parte, com substância própria individual, mas somente a projeção do próprio Espírito na matéria. Então, a matéria é o próprio Espírito que se congelou, ao baixar as vibrações e adquirir um peso específico elevado, ficando prisioneiro dela, que lhe é o verdadeiro adversário. Opostos de qualidade, mas uma só substância; opostos de posições mas uma só essência; opostos de realidade; opostos de aparência, mas um só ser; opostos de pontos-devista, mas uma só verdade. A matéria e um prisma que bifurca num dualismo superficial e ilusório, o monismo essencial e verdadeiro do Espirito.
Afirma Jesus que o adversário (isto é, a matéria) é homicida desde o princípio. Realmente, sendo eterno, o Espírito não sabe o que seja morte nem desfazimento, características próprias da matéria. Então, desde o princípio (ap"archés) a matéria é homicida, porque faz o homem morrer fisicamente, fá-lo experimentar a desagradável sensação de perda e dissolução. E além de homicida, é mentiroso, porque na matéria não está a verdade, já que a matéria e ilusão (máyá) transitória, modificando-se constantemente, num equilíbrio instável de todas as suas células, que vivem em contínuas trocas metabólicas.
Vs. 48 - Traduzimos daimómon por "espírito" desencarnado. Era comum atribuir-se à influência de um espírito (geralmente obsessor, sentido constante de daimónion no Novo Testamento, cfr. vol. l) quaisquer incongruências no falar e conceitos que soassem absurdos. A acusação volta no vers. 52, como já fora feita anteriormente (JO 7:20).
Vs. 50 - Traduzimos dóxa como "reputação" (cfr. vol. 1), único sentido que encaixa perfeitamente no contexto. As palavras de Jesus valeram-Lhe a má reputação de obsidiado e samaritano (a esta Jesus não respondeu), e Ele limita-se a dizer que não Lhe interessa Sua reputação vinda de homens, pois só vale a opinião divina do Pai. O que realmente Lhe interessa é dizer a verdade, pensem os ouvintes o que quiserem a Seu respeito. Como vemos, traduzir aqui dóxa por "glória", não caberia absolutamente: Jesus nunca pareceu importar-se com essas vaidades humanas, próprias dos seres involuídos, que afanosamente buscam famas e glórias.
Vs. 51 - Aqui também nos afastamos das traduções vulgares. Achamos sem sentido a expressão "guardar minha palavra". Muito mais razoável "praticar meu ensino", perfeitamente justificado pelo original grego: tòn emòn lógon têrêsêi. A segunda parte: thánaton ou mê theôrêsêi eis tòn aiôna, "de modo algum verá a morte para a imanência". O sentido é real e lógico. O que não pode admitir-se é que o Mestre, que vem dando ensinamentos espirituais tão profundos, venha aqui prometer que, quem cumprir seus ensinos, não morrerá fisicamente! Que importa ao Espírito a morte do corpo? Lembramo-nos de Paulo a dizer (Filp. 1:21): "para mim, viver é Cristo, e morrer, uma vantagem"! Jesus jamais acenaria como prêmio a alguém, o ficar preso à matéria grosseira e inimiga durante toda a eternidade... Não sabemos como possa alguém perceber tão mal seus ensinos.
Vss. 52-53 - Mas os ouvintes entenderam exatamente isso: para eles o verdadeiro "eu" era o corpo físico.
Vs. 54 - Ainda aqui dóxa tem o mesmo sentido do vs. 50: reputação, opinião. Esse mesmo significado tem o verbo daí derivado, doxázô, que é opinar, estimar, avaliar, julgar". Não cabe aqui o sentido "glória".
O sentido é racional e claro: à pergunta deles "quem pensas ser" (literalmente, "quem te fazes", tína seautòn poieís), Jesus responde que não tem opinião a Seu respeito, que não se julga (doxázô) porque uma opinião Dele sobre Si mesmo de nada vale: o Pai é quem opina ou julga a Seu respeito.
Esse Pai, é Aquele exatamente que eles dizem ser nosso Deus.
Vs. 55 - Deixamos a oída o sentido real de "saber", isto é, "ter informação plena e correta de quem é o Pai". Mas, além desse saber, Jesus sublinha com ênfase: "e pratico seus ensinamentos" (kaì tón lógon autoú têrô). A tradução usual "guardo sua palavra" é fraca e sem sentido, nada diz de concreto. Essa que Ele tem, é uma certeza iniludível: se dissesse o contrário seria mentiroso como eles.
Vs. 56 - O original apresenta uma construção estranha: égalliásato hína ídêi tên hêméran tên emên, isto é, "alegrou-se para que visse meu dia". O sentido à essa cláusula final, iniciada por hína só pode ser interpretada por tratar-se de uma ação posterior, tanto que é repetida, logo a seguir, no passado: "viu e regozijou-se". Por isso traduzimo-la pelo sentido lógico: "alegrou-se na esperança de ver". O verbo agalliáô, só usado no presente e no aoristo, é um hápax do grego escriturístico (LXX e Novo Testamento). Essa "alegre esperança de ver" baseava-se, certo, na promessa (GN 12:3 e GN 22:18) de uma descendência de reis e nações.
Vs. 57 - "Ainda não tens cinquenta anos" significa cálculo por exagero (Jesus devia contar mais ou menos 36 anos) e não, como opinava Irineu, repetindo os presbíteros de Papias, que ele "tinha" mais ou menos 50 anos (cfr. adv. Haer. 2, 22, 5, 6; Patrol. Graeca vol. 6 col. 781 ss). Os dados de Lucas (3:23) são mais precisos. O verbo usado, eôrakas (em A, C, D) ou eôrakes (em B, W, theta) é lição melhor que eôrake (em aleph e na versão siríaca sinaítica). Com efeito, é mais compreensível a admiração de que Jesus, que ainda não tinha cinquenta anos, tivesse visto Abraão, do que este ter visto Jesus, o que poderia ter ocorrido na vida espiritual (opinião de Maldonado).
Vs. 58 - As traduções correntes trazem "antes que Abraão fosse (feito) eu sou". Ora, o original diz: prin Abraàm genésthai egô eimi, literalmente: "antes de Abraão nascer EU SOU" (genésthai é infinitivo presente da voz média). Há profunda diferença filosófica entre "ser feito" e "nascer": é feito ou criado aquilo que não existe; nasce na carne o espírito que já existe. Jesus declara categoricamente SER, antes que Abraão nascesse na matéria. Mas com isso confirma in totum sua asserção de ser YHWH.
Vs. 59 - Isso mesmo é que os ouvintes entendem, pois está escrito nos Salmos (Salmos 90:2) e nos provérbios, que YHWH é antes da constituição da Terra. E, segundo a prescrição do Levítico (Levítico 24:16) estava "blasfemando o nome de YHWH", merecendo por isso, a lapidação aí prescrita. Ora, o pátio do templo pelo testemunho de Flávio Josefo (Ant. JD 17, 9, 3) ainda não estava terminado, havendo pelo chão muitas pedras. Fácil apanhá-las para fazer cumprir a lei com as próprias mãos. Mas Jesus esconde-se (ekrybê) e sai do templo: não chegara ainda sua hora.
Nesta terceira palestra aos que Nele haviam acreditado, o Mestre lança amorável mas veemente convite para que viessem fazer parte de Sua "Assembleia do Caminho". A lição anterior é continuada, aprofundando-se os conceitos. Ocorreu, no entanto, que outros "judeus" (elementos religiosos, mas filiados a credos ortodoxos) se achavam presentes e começaram a lançar suas objeções de incredulidade, às quais o Cristo responde carinhosamente. Mas a Voz Espiritual proveniente da pureza diáfana do Sistema não consegue romper a armadura materialística dos que ainda pertenciam ao Anti Sistema. E, como é de hábito nesse pólo negativo, estes encerram qualquer discussão com a violência, e tentam apedrejá-Lo... Típico modo de agir de seres involuídos que, não tendo argumentos, recorrem à força física.
Vejamos o teor dos novos ensinamentos.
Inicialmente, garante que, só permanecendo na realização de Seus ensinos, é que se tornarão realmente Seus discípulos (cfr. JO 15:4 - JO 15:7 - 1JO 2:6 - 1JO 2:24 - 1JO 2:27 e 1JO 2:1JO 3:24); por esse caminho experimental, conseguirão a gnose da Verdade e esta os libertará do peso da matéria na roda das encarnações indefinidamente repetidas. A afirmativa constitui uma garantia que inclui uma promessa. Compreender e realizar o ensino do Cristo, quer manifestado em Jesus há dois mil anos, quer expresso por outros avatares, quer - e sobretudo - falando dentro de nós mesmos: essa é a condição do discipulato perfeito. Ninguém pode dizer-se "discípulo" se não tiver adotado o espírito de Sua Escola e de Seu Mestre (cfr. vol. 4). O aluno pode só aprender intelectualmente as teorias de uma doutrina e até retransmitílas bem aos outros, sem que, no entanto, essa doutrina se torne nele um modo-de-viver. O Discípulo, porém, é o que vive a doutrina, tendo a mesma vivência que o Mestre. Para ser discípulo de Cristo, indispensável é, pois, viver permanentemente, PERMANECER, em Seus ensinos, sem acréscimos nem omissões.
Essa vivência permanente levará à união e, portanto, à gnose experimental da Verdade, possibilitando dessa forma a progressiva libertação do kyklos anánké. É a "salvação" pelo conhecimento, pela sabedoria e pela experiência vivida, conceito fundamental da gnose. O mosaísmo apresenta a salvação por meio da obediência à lei; Paulo substitui a lei pela fé, tornando esta a base e a condição da salvação; mas através do místico João, sabemos que o Cristo, embora não tenha vindo abolir a lei, mas completála (MT 5:17; cfr. vol. 2); e ainda que exija a fé (MT 17:20; vol. 4), coloca acima de tudo uma condição mais elevada: a gnose, a experiência iniciática superior, como última fase para a salvação dos seres evoluídos. São três estágios que o homem atravessa em sua ascensão: a LEI do primarismo da hominização rebelde, onde predomina a sensação (2. º plano, lei da verdade); a FÉ no passo seguinte, onde a supremacia cabe às emoções (3. º plano, lei da justiça); e agora a gnose no plano do intelecto desenvolvido (4. ° plano lei da liberdade). Caminho longo, ascensão lenta, mas estrada segura e infalível. No entanto, os que ainda se encontram no primeiro estágio lutarão contra os do segundo, assim como estes e os do primeiro se unirão contra os que já estão no terceiro estágio. O catolicismo, sucessor direto do judaísmo, exige a obediência a suas determinações e preceitos dogmáticos, e anatematiza o protestantismo que atingiu o nível paulino da fé e do livre exame; mas os dois condenam as "heresias gnósticas" dos espiritualistas, que buscam a salvação pelo Estudo e pela compreensão da Verdade e pela prática experimental.
No campo iniciático, a frase do Cristo assume profundidade excepcional, pois constitui a garantia específica de que, estudando e praticando os ensinos do Deus em-nós (Immanu-El) e permanecendo na vivência de Sua mística, o iniciado atingirá a gnose plena da Verdade que é a unificação permanente com Deus, e se libertará totalmente das injunções do pólo negativo do Antissistema. E outro meio não existe, pois o Cristo - 3. º aspecto da Divindade - é o único Caminho da Verdade (que é o Pai) e da Vida (que é o Espírito Santo), como Ele mesmo o revelou (JO 14:16).
Como sempre ocorre nos agrupamentos humanos, os profanos, por estarem em seu ambiente, são mais audaciosos, porque donos da situação, e levantam mais a voz, ousando contradizer qualquer afirmativa que, pela aferição do gabarito intelectual puramente materialista de sua ignorância ultrapasse a capacidade de seu raciocínio. Senhores absolutos do terreno que lhes pertence (os do Sistema é que aqui na Terra estão fora de seu ambiente) não admitem autoridade maior que a sua, nem julgam possa haver ciência superior à que conhecem. Não entendem a lição, mas torcem o verdadeiro sentido das palavras espirituais para adaptá-las à sua concepção materializada da vida. Neste caso, interpretam a liberdade espiritual de que o Cristo falava, como oposição à escravidão dos corpos físicos; e, como descendentes de Abraão (valor máximo atribuído à personagem na herança do sangue) sabem que jamais foram escravos fisicamente.
Em seu teor elevado, vem o esclarecimento da palavra "liberdade" e daquilo que constitui a verdadeira escravidão, que não é a dos corpos materiais, mas a espiritual, causada pelo desvio do rumo correto, pela perda da rota pela desorientação que faz sair do caminho verdadeiro para a floresta das miragens e ilusões: todo aquele que se desvia da estrada-mestra se torna escravo das ilusões do caminho (sensações, emoções, intelectualismo superficial), pois "vagueia" (veja acima) por sendas que o prendem em seus tentáculos enganadores, desvirtuando a luz da verdade, que lhes aparece fracionada pelo prisma defeituoso da matéria.
A consequência é inevitável: quem vagueia por atalhos, não permanece na casa (na estrada-mestre segura) que é o coração onde habita o Cristo Imanente. Mas o filho, aquele que está permanentemente unido ao Pai, esse vive na imanência divina, sem jamais perder o Contato Sublime. Ora, se o filho, isto é, o Cristo, terceira manifestação divina existente dentro de cada um de nós, conseguir libertarnos dos desvios da ilusão, para trazer-nos ao caminho certo, no imo do coração, então haverá a conquista da liberdade espiritual (embora presos à matéria). Só é realmente livre das injunções satânicas (antagônicas, materiais) aquele que se unificar com o filho, numa total e perfeita simbiose (no sentido etimológico).
Volta-se, então, novamente para a objeção, respondendo agora à primeira parte. Admite saber que, fisicamente, eles são descendentes de Abraão por consanguinidade. Mas espiritualmente não o são, já que tem o senso do homicídio, típico do pólo negativo, procurando destruir o corpo material de seu emissário, Jesus, só porque o ensino crístico não consegue penetrar a capa grosseira de seus intelectos dominados pelo negativismo atrasado do Antissistema.
Aqui percebemos um "alerta" para todos nós, confirmando o "não deis pérolas aos porcos nem coisas santas aos cães" (MT 7:6; vol. 2): se Jesus, trazendo aos homens diretamente, numa filtragem perfeita, o ensino do Cristo de Deus, não conseguiu convencer seus ouvintes, não haveremos de ser nós a pretender convencer as massas da realidade. Aprendemos que, para sermos entendidos, não é mister evolução de nossa parte (podemos ser entendidos mesmo se involuídos), mas é essencial a evolução da parte dos ouvintes, pois só nesse estágio superior sentirão em si o eco daquilo que enunciamos. Portanto, também quando convencemos certas pessoas, com as nossas palavras ou exemplos, e as elevamos evolutivamente - mesmo nas Escolas iniciáticas isso não é obtido em virtude de nosso merecimento, porque sejamos evoluídos, mas porque os ouvintes, eles sim, estão maduros para sintonizar com as verdades que enunciamos, das quais somos meros intérpretes, e quantas vezes imperfeitos!
Vem então o testemunho do próprio Cristo: só fala o que viu junto ao Pai, vivendo a Seu lado, UNO com Ele; enquanto os que O contradizem obedecem a voz do pai deles, que é o adversário. O protesto é imediato e enérgico: "nosso pai é Abraão". E a resposta contundente: "se sois filhos de Abraão agi como vosso pai Abraão. Ora, pensais em destruir meu corpo, só porque falo a verdade. Abraão não faria jamais coisa semelhante", pois agia de conformidade com o sistema, ao passo que eles agem na tônica do Antissistema. Querem matar o "corpo" - Cristo o salienta com palavras claras - destruir "a um homem", não a Ele, o Cristo.
Feridos pela alusão a uma filiação espúria, reclamam para si também a paternidade divina, ao que o Mestre retruca com um argumento ad hominem: se filhos fossem de Deus, ouviriam a palavra de Deus. Mas a sintonia é diferente. A prova é de que, como personagens, são filhos do Antissistema (do adversário), tanto que nem podem entender a linguagem crística. Não há neles, ainda escravos dos elementos do quaternário inferior, a capacidade de instruir-se pelo "ensino ouvido" (lógos akoês).
Concluindo a argumentação, vem a declaração taxativa: "vós sois filhos do adversário".
Se houvesse necessidade de um texto evangélico para confirmar a revelação ubaldiana em "A Grande Síntese", em "Deus e Universo", em "O Sistema" e em "Queda e Salvação", nenhum outro melhor serviria que este. Cristo, a Centelha Divina dentro de cada criatura, provém diretamente de Deus, Pai do Espírito, de onde parte para construir a evolução dele, mergulhando na matéria; ai chegando, a Centelha se envolveu no corpo físico (átomo) e, de seu interior, provocou e impeliu a evolução da matéria, através do inorgânico, do orgânico (células), do vegetal, do animal, até chegar ao hominal e conquistar o intelecto racional; então, verdadeiramente as personagens, com seus corpos físico, etérico, astral e intelectual são filhos do adversário, isto é, filhos da matéria, antagônica (satânica, diabólica) ao Espirito, embora seja da mesma essência que este. O Espírito, filho do Sistema, de Deus; a personagem, com seus veículos, filha da matéria, do adversário. Exatamente como explicado com pormenores nos livros acima citados de Pietro Ubaldi.
Mas o Cristo continua com a mesma lógica irrespondível: "vosso pai era homicida desde o princípio".
De fato, a "morte", isto é, o desfazimento da forma, só se dá na matéria e nos planos inferiores a ela inerentes. O Espírito, filho ou procedente do Sistema, jamais morre. Os veículos inferiores e a personagem de que se reveste o Espírito (filhos ou provenientes do Antissistema) é que estão sujeitos às mutações, ao desfazimento e reconstruções intermitentes. Mais uma vez se confirma a tese: o Antisistema, adversário do sistema é homicida, porque coage o homem a submeter-se a morte.
Outro argumento reafirma a mesma tese: "não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele". Realmente, a Verdade é eterna e imutável: tudo o que é variável e mutável, está no pólo oposto da verdade, que se chama "mentira" (verdade invertida). Diz o Cristo: "Quando fala a mentira fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso como seu pai". Eis aí a teoria completa em poucas palavras incisivas e contundentes, embora com o linguajar possível naquela recuada época. Toda personagem, adversária da individualidade, fala a mentira, porque é mentirosa como seu pai, o Antissistema. E é mentirosa, porque sendo, se faz passar por coisa real; sendo mortal, busca uma imortalidade que não possui; sendo transitória, arroga-se uma perenidade falsa; sendo negativa, pretende ser juiz da positividade do Espírito, chegando por vezes ao cúmulo e negá-lo; sendo ignorante, julga-se dona do conhecimento. "Mentirosa como seu pai".
Mentirosa, também, porque em mutação contínua: o organismo vivo é um conjunto de variações e modificações no ritmo veloz dos segundos, em constantes trocas metabólicas internas e externas, com o ambiente que a circunda: nasce, alimenta-se, cresce, expele excrementos, multiplica-se ou divide-se e finalmente morre para logo adiante renascer, tudo ininterruptamente, sem parada nem repouso.
Nesse equilíbrio instável permanece a Vida estável (o Espírito); nessa matéria orgânica mutabilíssima (mentirosa) vive o Espírito permanente (verdadeiro). A personagem, filha do Antissistema adversário, é "mentirosa como seu pai". E "quando se lhe diz a verdade, não crê".
Por que não crer quando surge alguém que pode desafiar a humanidade a arguir-Lo de erro, e traz a Verdade? Precisamente porque, não sendo de Deus, do Sistema - mas ao invés filho do Antissistema, do adversário - jamais poderão as personagens "ouvir a palavra" de Deus. Posições contrárias.
Qualidades inconciliáveis. Verdade e mentira. Positivo e negativo. Amor e Ódio. Deus e adversário.
O inciso seguinte consiste num desaforo ilógico e na resposta insofismável. Não há obsessão: há a consciência da honra prestada ao Pai; ao passo que o fruto do Antissistema é desonrar ou desprezar o Espírito e tudo o que a ele se refira. Mas, para o Espirito, que importa a reputação, opinião ou o julgamento que dele façam as personagens ignorantes ainda? Basta-lhe a consciência tranquila e a aprovação divina. O recado estava dado até ai. Mas havia necessidade de entregar mais um ensino àqueles que confiavam, mais presentes, ou que confiariam, mais tarde.
"Em verdade, em verdade vos digo" - fórmula solene que sublinha ensinamento profundo e iniciático.
Ei-lo: "quem praticar meu ensino, de modo algum verá a morte para a imanência". A prática dos ensinamentos, a vivência da gnose, é sempre frisada pelo Cristo (cfr. JO 14:15-21, JO 14:23; 15:20 e 17:6).
Morte para a imanência, isto é, morte espiritual, que bem pode assim qualificar-se a separação do Contato Sublime com o Cristo. Quem puser rigorosamente em prática todos os ensinos do Cristo, com Ele se unificando na casa do coração, numa imanência perfeita, esse de modo algum experimentará a perda dessa prerrogativa da imanência, porque já foi absorvido totalmente pelo Cristo de Deus. Esse sentido espiritual procede. Absurdo seria, como anotamos acima, supor que o Cristo se referisse ao desfazimento sem importância de uma forma material transitória por sua própria natureza e constituição íntima. Interpretação mesquinha e materialista de uma sublime verdade espiritual. E esses intérpretes sempre esquecem que o Cristo avisou: "o Espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita" (JO 6:63), acrescentando logo a seguir: "As palavras que vos digo, são espírito e são vida".
Essa interpretação falsa e grosseiramente materialista, aceita por muitos hermeneutas, foi justamente a que deram aqueles ouvintes ignaros das grandes verdades espirituais. Tanto que eles desafiam o Cristo de Deus, ao perguntar-Lhe: "quem pensas ser"?
A resposta é uma lição de humildade para todos nós, que nos julgamos gênios, santos, iniciados, adeptos, reencarnação de figuras notáveis do passado, "qualquer opinião que eu tenha sobre mim mesmo nada vale: o Pai é Quem me julga". Quem é afinal esse Pai? o mesmo "que vós dizeis ser nosso Deus". Deus que eles não conhecem, pois o único deus que adoram são eles mesmos. Mas o Cristo SABE, tem a gnose do Pai, e cumpre na pratica todos os Seus ensinos.
Chega, neste ponto, o caso de Abraão, que em sua personagem viveu alegre na expectativa de ver a luz do Cristo. O testemunho de que o conseguiu é dado: "viu e regozijou-se". Também aqui os hermeneutas e exegetas só sabem ver a matéria, e imaginam que dia será esse: o da encarnação (Agostinho, Tomás de Aquino)? o da morte na matéria (João Crisóstomo, Amônio)? Ora, dia é LUZ: é o dia da realização interna, o dia do Encontro Sublime, o dia da unificação total. Abraão sai de sua terra e de sua gente (desliga-se de seus veículos inferiores, de seu corpo) e segue em frente para obedecer à vontade divina; cegamente cumpre a ordem da intuição (Sarah) e expulsa de si os vícios próprios da personagem (o filho de Hagar, a escrava); dispõe-se a sacrificar seu filho (que é sua alegria, Isaac) matando-o (destruindo seu corpo, seu filho único), mas é-lhe explicado que deve apenas sacrificar a parte animal de si mesmo (o cordeiro); tem o maravilhoso Encontro com Melquisedec, o rei do mundo, depois que consegue vencer os quatro reis (os quatro elementos inferiores: físico, etérico, astral, intelectual) que haviam aprisionado os cinco reis, por meio dos três aliados, e se prosterna diante do Rei do Mundo; depois da unificação, até o nome muda, de Abrão para Abraão; e tantos outros símbolos que aparecem nas entrelinhas do Gênesis. Realmente, Abraão viu o DIA, ou seja, a LUZ do Cristo.
A interpretação dos ouvintes volta a ser chã: entendem como sendo idade do corpo físico. Temos a impressão de que o Cristo se cansa dessas criancices e resolve acabar com as tolices das personagens ignorantes lançando-lhes uma resposta que as perturba e descontrola. Mas é a Verdade: "antes de Abraão nascer, EU SOU". É a eternidade sempre presente, diante da transitoriedade temporal de uma vida terrena; é o infinito que não pode comparar-se com o finito; é o ilimitado que não se prende em fronteiras; é a onisciência que anula a ignorância; é o Cristo de Deus, Deus Ele mesmo, que É, perante uma criatura que existiu.
Isso eles compreendem bem. Isso o Cristo falou claro. Mas como reação surge a violência que quer destruir... a matéria, mas que jamais atingirá o Espírito; quer aniquilar a forma, mas sem poder destruir a substância: quer fazer calar a voz produzida pelas cordas vocais, mas sem ter capacidade de eliminar o SOM (Lógos, Verbo, Palavra) que cria e movimenta os universos. Pigmeus impotentes que esbravejam contra o gigante; crianças pretensiosas que desejam apagar o sol com baldes d"água; seres humanos que pretendem fazer desaparecer a Divindade, destruindo-Lhe um templo; trevas que buscam eliminar a Luz, apagando uma vela; meninos da espiritualidade, sem conhecimento, nulos diante do sábio e filósofo, julgando acabar com a Sabedoria ao queimar um livro.
O Cristo esconde-se e sai do templo. Ainda aqui, há uma lição magnífica. Tentemos expô-la.
Assistimos ao trabalho da Individualidade para fazer evoluir a personagem, com seus veículos rebeldes, produto do Antissistema. A figuração do Cristo diante da multidão simboliza bem a individualidade a falar através da Consciência, para despertar a multidão de pequenos indivíduos, representados pelo governo central, que é o intelecto. Imbuído de todo negativismo antagônico, o intelecto leva a rejeitar as palavras da Verdade que para ela, basicamente situada no pólo oposto, soam falsas e absurdas.
O Espirito esforça-se por explicar, responde às dúvidas, esclarece os equívocos, todavia nada satisfaz ao intelecto insaciável de noções de seu plano, onde vê tudo distorcido pela refração que a matéria confere à ideia espiritual, quando esta penetra em seu meio de densidade mas pesada. Quando verifica que não tem argumentos capazes para rebater o que ouve, rebela-se definitivamente e interrompe qualquer ligação com o Eu interno, voltando-se para as coisas exteriores, supondo que a matéria (as pedras) possam anular a força do Espírito. Diante de tal atitude violenta e inconquistável, a individualidade esconde-se, isto é, volta a seu silêncio, abandonando a si mesma a personagem, e saí do templo, ou seja, larga a personagem e passa a viver no Grande-Todo, no UNO, indivisível, sem deixar contudo de vivificar e sustentar a vida daquela criatura mesma que a rejeitou com a violência.
Um dos casos, talvez, em que, temporária ou definitivamente, a Individualidade pode desprender-se da personagem que, por não querer aceitar de modo algum o ensino, continuará sozinha a trajetória (cfr. vol. 4), tornando-se "psíquica", mas "não tendo Espírito" (Judas, 19).
NOTA DO AUTOR
A partir deste ponto, podemos oferecer a nossos leitores bases mais seguras em nossa tradução do texto uriginal grego.
Até a página anterior, seguimos o NOVUM TESTAMENTUM GRAECE, de D. Eberhard Nestle e D. Erwin Nestle; o NOVI TESTAMENTI BIBLIA GRAECA ET LATINA, de J . M.
Bover; a "S. Bible Poliglotte" de Vigouroux; as versões da Escola Bíblica de Jerusalém, da Abadia de Maredsous, a "Versão Brasileira" a Vulgata de Wordsworth e White, e a Análise de Max Zerwick, que eram os textos mais bem informados (só nos faltava o texto de Merck, mas a edição de Bover o colaciona).
Agora, todavia, conseguimos receber o recentíssimo volume THE GREEK NEW TESTAMENT, de Kurt Aland (da Univ. de Munster, Westfalia), Matthew Black (da Univ. de St. Andrews), Bruce M. Metzger (da Univ. de Princeton) e Allen Wikgren (da Univ. de Chicago), com larga colaboração de especialistas de cada setor, de forma a ser um texto realmente autorizado.
A publicação foi feita em 1967, pelo United Bible Sccieties, de Londres (que reúne as Soc.
Bíblicas Americana, Inglesa Estrangeira, Escocesa, Neerlandesa e de Wurttemberg). Traz todas as variantes dos papiros, dos códices unciais, dos minúsculos, da ítala e da vulgata, dos lecionários, das versões antigas (siríacas, coptas, góticas, armênias, etiópicas, georgianas, núbias), dos Pais da Igreja, e de todos os editores, trazendo até as descobertas mais recentes nesse campo. Isso permite ao tradutor apoiar-se com maior segurança em seu trabalho, podendo analisar as variantes e avaliar os pesos de cada manuscrito ou tradução, tirando conclusões mais fiéis ao original.
daqui em diante, pois, seguiremos o texto grego dessa edição. E comprometemo-nos a REVER, à sua luz, e com os dados mais recentes, tudo o que até agora foi traduzido e publicado: qualquer novo testemunho que nos leve a modificar nossa opinião expendida, honestamente a divulgaremos oportunamente, para que continue, neste trabalho audaciosamente iniciado, a mesma qualidade básica essencial: honestidade sincera.
A tradução que sozinho empreendemos do original grego, sob nossa responsabilidade pessoal única, não se filia a nenhuma corrente religiosa antiga ou moderna. O que pretendemos é conseguir penetrar o sentido real, dentro do grego, transladando-o para o português, sem preocupação de concordar nem de discordar com quem quer que seja.
Também não pretendemos ser dogmáticos nem saber mais que outros, mas honestamente dizemos o que pensamos, como estudiosos, trazendo mais uma achega depois de quase cinquenta anos de estudos especializados nesta existência. Mas estamos dispostos a aceitar qualquer crítica e rever qualquer ponto que nos seja provado que foi mal interpretado por nós.
Só pedimos uma coisa: que nos seja reconhecida a honestidade com que trabalhamos e a sinceridade pessoal com que sentimos e nos expressamos.
Dalva Silva Souza
| E, atravessando a rua, amedrontada, ouvia As manchetes do dia. Alguém comunicava: os assaltantes Depredaram a casa, Em rápidos instantes; Depois, deixaram tudo em brasa. Os moradores de regresso Revoltaram se, em vão… Mais adiante, um amigo, Sem disfarçar a própria irritação, Dizia para outro: O meu bairro é um perigo… Ontem, presenciamos três assassinatos, Com agressões, injúrias, desacatos… Um passo acima, e uma senhora ao lado, Informava num grupo: O horrível acidente Que arrasou e feriu a tanta gente Foi simplesmente provocado. A polícia está certa… A pesquisa mais ampla foi aberta Para que se conheça os responsáveis. Além, um moço, por sinal, Exibia uma folha de jornal A expressar se com voz cansada e constrangida: — Minha noiva foi morta Pelas balas de alguém que a deixaram sem vida!… O meu sonho ruiu, falta-me a confiança, Não sei se penso em ódio ou se penso em vingança… Mais adiante ainda, um jovem comentava: — É um destino cruel que se grava na Terra, Tudo indica no mundo o início de outra guerra, Tão destrutiva quanto as que tivemos… Duras tribulações nos últimos extremos, Dolorosas visões, de batalha em batalha, Orfandade e viuvez, ao fragor da metralha!… Logo após, concluía em alta voz: — Que informações terríveis sobre nós!… Dominada de estranha sensação, Busquei, num parque amigo, a bênção da oração… Depois, fitei o sol do entardecer E o pranto de emoção Jorrou-me do mais íntimo do ser… Em meio de sublime encantamento, Notei num quadro magistral Que os pintores do Além Haviam desenhado em Pleno Azul A face do Senhor no firmamento… E sob aquele olhar magnânimo e profundo, Detido a contemplar os conflitos do mundo, Escreveram, em luz de etérea purpurina, A palavra do Cristo, em manchete divina: — Amados meus, por quê? Por que tanta discórdia e tanto sofrimento? Eu apenas vos disse: Eis que vos dou um novo mandamento, No resumo integral de toda a Lei: — “Amai-vos uns aos outros, tal qual eu vos amei”. (Jo 15:12) |
Marival Veloso de Matos (organizador)
Chico no Monte Carmelo
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 8
Marival Veloso de Matos (organizador)
Quanto seja possível, ainda mesmo, por alguns raros minutos durante o dia, atende ao culto do estudo nobilitante por simples obrigação. Faze-o, no entanto, com humildade e atenção, para que a indiferença te não encegueça e para que a vaidade se não imiscua em tuas disposições.
Distribui alimento e remédio, agasalho e conforto aos que choram desfalecentes na retaguarda, que a caridade é dever primordial a que ninguém pode fugir sem dano imprevisível, todavia, instruindo-te a preço de esforço próprio, ajuda o serviço da educação geral em favor de ti mesmo.
Alfabetiza alguém que espera pelo devotamento alheio, a fim de ler com desembaraço e auxilia a escola para que se mantenha por radiante farol a desintegrar o nevoeiro mental que arruína o mundo.
Compadece-te do estômago vazio de teu irmão em Humanidade, mas não lhe relegues o coração ao império da sombra.
Uma página consoladora, uma frase instrutiva, um opúsculo edificante e uma hora de conversação iluminativa realizam prodígios de felicidade e beleza, alegria e esperança.
Lembremo-nos de que, transcorridos quase vinte séculos sobre o Cristo na Manjedoura, ainda hoje, podemos encontrá-lo, palpitante e sublime, no templo do Evangelho em forma de livro.
Todos os grandes orientadores da Terra estão vivos no caminho comum, através do ensinamento que nos legaram.
Reverenciemos, desse modo, os livros nobilitantes que nos tragam à mente os reflexos da vida superior, a fim de que a nossa vocação para o bem não se perca no labirinto dos caprichos particulares.
A caridade levanta.
A educação ilumina.
O culto do estudo é força da ascensão espiritual, colocando-nos em sintonia com os Planos superiores, para que nos discipline o trabalho e se nos avive o discernimento.
Por esta razão, nos primórdios da Codificação Kardequiana, o Espírito da Verdade exortou-nos convincente:
— “Espíritas, amai-vos! — eis o primeiro ensino. Instrui-vos! eis o segundo.” ()
E foi talvez por isso que se o Senhor nos disse: — “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15:12) — advertiu-nos igualmente “Brilhe na terra a vossa luz.” (Mt 5:16)
(Mensagem psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião pública da noite de 24 de dezembro de 1958, no “Centro Espírita Luz e Caridade”, na cidade de Monte Carmelo — Minas Gerais).
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
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a. A Figura da Videira (Jo
Qualquer das situações acima poderia ter proporcionado a ocasião para este discur-so. No entanto, não havia necessidade para tal sugestão. A figura da videira ou vinha aparece freqüentemente no Antigo Testamento (Is
É contra este cenário que Jesus usou a figura Eu sou a videira verdadeira (1). Não deve haver engano sobre isto! Não é o sangue judeu, mas a fé em Jesus que constitui o caminho para a salvação de Deus. Se este discurso é melhor entendido nas sombras da santa Ceia e da cruz, então o fruto da videira, o cálice (cf. 6:55-56), e o sangue (Jo
A função de uma vinha é produzir frutos. A responsabilidade do lavrador (jardinei-ro) é cultivar videiras de qualidade, de forma que elas sejam produtivas. Para fazer isto, duas coisas são necessárias:
a) Toda vara em mim que não dá fruto, a tira (2; cf. Lc
b) E limpa [poda] toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto (2).91 É aqui que a ação do Pai "é revelada na purificação moral dos verdadeiros discípulos que estão em seu Filho... O Pai tira as varas inúteis, e limpa aquelas que dão fruto"."
Está claro que Jesus tinha em mente a idéia da purificação. Ele disse: Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado (3; cf. 13.10). A questão é: "Quando os discípulos foram limpos?" Westcott diz: "A obra espiritual representada por esta `purificação' foi completada potencialmente pelos apóstolos, os representantes da Igreja de Cristo. Ela deveria ser realizada por eles"." O registro indica que a purificação foi efetuada no Pentecostes (Atos
O aspecto positivo da purificação contínua é apresentado na figura de ligação da vara podada que dá fruto à videira. Por isso, temos o imperativo Estai em mim, com seu resultado e eu, em vós (4). O mandamento é apropriado, pois na esfera espiritual o ato de 'estar nele' não é mantido sem a constante e consciente vontade própria dos discípu-los".' Ao mesmo tempo, é por causa da capacitação do eu em vós que o crente é capaz de permanecer. Porque sem mim" nada podereis fazer (5)."
Se a impotência espiritual pertence àqueles que estão separados de Cristo, a gera-ção de frutos e a produtividade caracterizam aqueles que permanecem nele. Quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto (5; cf. 8,16). A razão de existência da Igreja é ser produtiva e dar fruto. "A igreja sem um senso de missão não é Igreja".1" O ato de "estar nele" é a base para uma vida de oração bem-sucedida e satisfatória, assim como é a base para se dar fruto. Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estive-rem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito (7; cf. Jo
A idéia de juízo também é apresentada na figura. Aquele que não está nele (i.e., aquele que por uma atitude ou ato voluntário corta-se a si mesmo da videira verdadeira) será lançado fora, como a vara, e secará (6). Westcott mostra que este definhar "não é uma conseqüência futura, como no juízo final, mas uma conseqüência inevitável da separação"?' No entanto, na frase seguinte há uma clara referência ao juízo e à separa-ção final, pois as varas secas são juntadas, lançadas no fogo e ardem (6). Neste univer-so, que tem a sua lei moral bem como as suas leis naturais, algo terrível acontece quando um homem se separa de Cristo (cf. 13.30; Mt
Há algumas qualidades significativas que caracterizam a videira frutífera. É o or-gulho do lavrador. Nisto é glorificado meu Pai: que deis muito fruto (8). Na videira, está também o teste do discipulado, pois dando muito fruto os crentes provarão ser dis-cípulos do Senhor (8).' No relacionamento lavrador-videira-vara, sugere-se com re-gularidade o tema recorrente da obediência amorosa. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor (9). A lógica da obediência amorosa é simples: 1. Tenho guardado os mandamentos de meu Pai. 2. Permaneço no seu amor. 3. Deveis guardar os meus mandamentos. 4. Permanecereis no meu amor (10). Hoskyns comenta: "A fidelidade em amor é provada e demonstrada através da obediência".'
Um outro tema retratado aqui é o da alegria. Certamente está sugerido que a videi-ra frutífera é uma alegria para o lavrador (8). Mas, igualmente importante, é o relacionamento da videira-vara que garante a comunicação da alegria para o crente. Tenho-vos dito isso para que a minha alegria [lit., "a alegria que é minha"] permaneça [gr., "esteja"] em vós, e a vossa alegria seja completa (11; cf. Jo
Em 5-8, Alexander Maclaren mostra "As Verdadeiras Varas da Videira Verdadeira". 1. A união com o nosso Senhor garante a geração de frutos (5) ; 2. O definhamento e a destruição vêm depois da separação dele (6) ; 3. A união com Cristo é a condição para termos os nossos desejos satisfeitos (7) ; 4. A união com Cristo traz glória a Deus e produz um discipulado crescente (8).
"Permanecer no Amor" é o tema que Alexander Maclaren encontra em 9-11. 1. O amor em que devemos permanecer (9) ; 2. A obediência pela qual devemos permanecer no amor de Cristo (10) ; 3. A alegria que segue a obediência (11).
Jesus reiterou o que chamou de "novo mandamento" (Jo
A base deste relacionamento de amizade não está no mérito nem no trabalho do homem. Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós (16). Não se deseja aqui negar ao homem a sua livre ação moral, mas afirmar que fora de Cristo o homem é impotente (15.1). Conseqüentemente, Cristo nos nomeou para que demos fru-to, e que este fruto permaneça (16). Westcott observa: "O poder do ofício dos apóstolos residia, para eles, no fato de que esta não fora uma escolha própria".' O homem auto-nomeado estará destinado a uma triste derrota quando tentar, fora de Cristo, produzir o fruto que permanece.
O tema principal e reiterado resume o ensino na figura da videira. Isto vos man-do: que vos ameis uns aos outros (17), "pois as varas não podem dar fruto se não estiverem ligadas à videira, e, da mesma forma, nenhum de nós poderá dar frutos sem o auxílio mútuo".'"
b. Os Discípulos e o Ódio do Mundo (Jo
Quando se trata de lealdade, não há meio termo. É uma questão de branco e preto. Não há uma cor cinza. Um homem é do mundo ou não é do mundo!
Não só os judeus odiavam a Jesus. Como Jesus disse, o mesmo ódio (tanto dos ju-deus como dos pagãos) estava acumulado sobre aqueles primeiros cristãos. Paulo foi odiado pelos judeus e sofreu muito nas mãos deles (2 Co 11.24). Os judeus espalharam uma propaganda difamatória entre os pagãos sobre os seguidores de Cristo, rotulando-os de:
a) revolucionários, por causa de sua recusa a adorar a César; b) canibais, por causa de sua prática de lembrar a morte do Senhor comendo o pão partido, como símbolo de seu corpo; c) incendiários, em razão de sua expectativa de que "a terra e também as obras nela contidas seriam queimadas" (2 Pe 3,10) ; d) imorais, relatando os banquetes de amor como orgias; e) desintegradores da família (em parte verdade) por causa da lealdade a Cristo, por parte de ao menos um único membro da família.'" Não é de admirar, portan-to, que o ódio dos judeus inflamasse os pagãos a perseguirem os cristãos. A própria inten-sidade com a qual o mundo perseguiu os seguidores de Jesus e o ódio implacável por seus amigos "é o sinal da veracidade desta amizade"."°
Há um resultado interessante para a proposição: Se a mim me perseguiram, tam-bém vos perseguirão a vós; se guardarem a minha palavra, também guardarão a vossa (20). "Os discípulos poderiam olhar para trás e discernir o que tinham de espe-rar: alguns seguidores corajosos, alguns ouvintes fiéis... [mas também algumas] multi-dões descuidadas e hostis"."'
O argumento agora muda. Jesus esteve dizendo que, uma vez que o odiava, o mundo também odiaria a seus discípulos. Agora, o mesmo tipo de argumento é aplicado ao ódio do mundo também ao Pai (23). A razão pela qual farão tudo isso é o seu nome ("por minha causa", RSV). Tudo isso vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou (21; cf. Jo
Não são somente as palavras de Jesus (22) que condenam o mundo, mas também as suas obras. Se eu, entre eles, não fizesse tais obras, quais nenhum outro têm feito, não teriam pecado (24). As obras que deveriam ter produzido a fé (Jo
Chegará um tempo, Jesus disse, quando haverá um amplo e verdadeiro testemunho dEle. As testemunhas são duas. A primeira é o Consolador, o Paracleto. Jesus o enviará aos discípulos da parte do Pai. Ele, o Paracleto, é o Espírito da verdade. Jesus disse: testificará de mim (26). O Paracleto é descrito como "aquele que procede do Pai". Esta frase tem sido chamada de "A Eterna Procedência". Ela gerou "disputas sem fim entre o oriente e o ocidente quanto à 'Procedência' do Espírito vindo do Filho bem como do Par.' Bernard sustenta que a frase "não se refere ao misterioso relacionamento entre as Pes-soas da santa Trindade, mas somente ao fato de que o Espírito... veio de Deus".'
Pode bem ser que a palavra grega parakletos (Paracleto) poderia ser traduzida como "advogado" neste contexto, pois ele é apresentado como aquele que testificará em favor de Jesus. Macgregor diz: "O Espírito é aquele que fará a igreja vencer em seu processo contra o mundo, e aparece como uma 'testemunha' decisiva para a defesa".'
A segunda testemunha deve consistir nos próprios discípulos. E vós também testificareis (27). Eles se colocam em uma posição excepcionalmente favorável para servirem de testemunhas, pois estiveram com Ele desde o princípio. Por isso, também se preparam para receber poder especial (Atos
Barclay sugere a partir desta passagem (15:26-27) três aspectos do testemunho cris-tão: 1. Vem a partir de uma longa comunhão e intimidade com Cristo (27) ; 2. Vem de uma convicção interior (26) ; 3. Profere um testemunho exterior (27).'
Champlin
Em grego, a mesma palavra transmite a idéia de podar e limpar.
Genebra
15.1-17
A união de Cristo, o Mediador, com seu povo redimido é retratada nas Escrituras de vários modos. Estes vários modos operam juntos na explicação da natureza deste relacionamento. Aí temos: a) o fundamento de uma construção (1Co
* 15:1
Eu sou a videira verdadeira. Como em outros lugares neste Evangelho, "verdadeira" significa "genuína". Jesus é a “videira” final e real, quando comparado a Israel, que era um tipo que prefigurava a realidade. Israel é chamado a "videira" de Deus ou "vinha" no Antigo Testamento (Sl
* 15:2
não der fruto. Nenhum ramo que está em Cristo pode ser totalmente infrutífero. Porém, todo ramo que pertence a Cristo produzirá fruto e sofrerá a poda necessária para aumentar. A falta de fruto descrita no Sl 80, Is
* 15:4
permanecei em mim. Jesus dá ênfase à permanência e constância em seu relacionamento com os discípulos. O verbo "permanecer" é repetido dez vezes nos vs. 4-10. A metáfora da vinha ilustra o ponto. Somente quando os nutrientes fluem livremente para os ramos, é que os frutos aparecem.
* 15:5
sem mim nada podeis fazer. A total incapacidade do pecador não regenerado torna a graça salvadora absolutamente necessária para o começo, desenvolvimento e finalização da salvação.
* 15:6
Se alguém não permanecer em mim. Os que não permanecem, mostram que nunca tiveram um relacionamento salvador com Cristo. Seu destino é descrito com a linguagem da perdição (cf. Mt
* 15:8
e assim vos tornareis meus discípulos. As obras referidas não são a base da nossa aceitação por parte de Deus, mas são o resultado da união salvífica com Cristo, recebida através da graça e não do mérito.
* 15:11
meu gozo. Muitos imaginam que a obediência a Cristo é algo extremamente pesado, porque exige submissão sacrificial e serviço (Rm
* 15:12
O meu mandamento. Ver nota em 13.34.
* 15:13
de dar alguém a própria vida. Rm
* 15:14
meus amigos. O teste da amizade com Cristo é a obediência.
* 15:15
Já não vos chamo servos. Não há nenhum registro anterior de Jesus chamando seus discípulos de "servos", exceto possivelmente 12.26. Contudo, Jesus tinha o direito de fazer isto, como ele tinha o direito de ser chamado "Senhor" (13.13). "Amigos" sugere um estreito relacionamento e a linguagem de fraternidade é mais estreita ainda (Hb
tudo... vos tenho dado a conhecer. Cristo não tinha uma revelação mais sublime reservada a um grupo íntimo, mas revelou-se aos discípulos indistintivamente.
* 15:16
Não fostes vós que me escolhestes a mim... eu vos escolhi a vós. Jesus não quer dizer que seus discípulos não exerceram vontade própria; realmente escolheram segui-lo. Mais do que isso, ele está indicando que a primeira iniciativa, a escolha original e salvadora, foi sua. Se ele não os tivesse escolhido, eles não o teriam escolhido. A referência imediata é para o serviço como apóstolos, porém o princípio se aplica a muitos outros aspectos, incluindo a eleição para a salvação (Ef
e vos designei. Isto também dá ênfase à atividade soberana de Deus, exercida sem violação do ato humano de decisão.
vades. Este verbo marca a direção do serviço cristão, como em Mt
fruto. A figura se refere à santificação individual (Gl
fruto permaneça. Uma característica distintiva do serviço cristão é que seus resultados têm significação eterna.
tudo quanto pedirdes... ele vo-lo conceda. A oração eficaz é acompanhada por obediência e identificação com a vontade de Deus (14.13, nota; Sl
* 15:17
que vos ameis uns aos outros. Repetida pela terceira vez neste episódio (v.12; 13.34).
* 15:18
o mundo. A oposição entre o mundo e os eleitos de Deus é afirmada nos mais fortes termos (14.17). O ódio do mundo não se deve àquilo que os discípulos fazem de errado, mas àquilo que eles fazem de certo.
* 15:22
pecado não teriam. O pecado aqui é o pecado específico do ódio a Jesus e àqueles que lhe pertencem, e não pecado no sentido geral (v.24).
* 15:25
na sua lei. Os que receberam a lei são condenados por ela. Esta citação é dos Salmos; "lei" refere-se ao Antigo Testamento em geral, mais do que exatamente ao Pentateuco (10.34, nota).
* 15:26
o Consolador. Ver nota em 14.16.
vos enviarei. Isto se refere à obra do Espírito Santo no plano da redenção e não ao seu relacionamento eterno dentro da Trindade.
* 15:27
porque estais comigo desde o princípio. Os apóstolos foram testemunhas oculares e, através da operação do Espírito Santo, eles proveriam o testemunho fundamental e autorizado de Cristo para a igreja (Lc
Matthew Henry
Wesley
Este capítulo tem uma ligação dupla com o que se passou antes, com a oração no capítulo anterior e com analogias de pão e água em capítulos anteriores. O objetivo aqui é um avanço sobre o que se passou antes, porque Jesus estava interessado no produto permanente e divulgação da nova vida vivida pelos discípulos. Ele seria deixá-los em breve. Qual seria, então acontecer com eles e com a mensagem que lhe fora confiada a eles? Era inevitável que ele deve proceder para utilizar o presente analogia da videira e dos ramos, ou um de natureza semelhante. Para o pão e água só pode sustentar-eles não podem se reproduzir. A videira com seus ramos é viva e tem o poder de produzir frutos, e por isso esta se torna uma ilustração mais completa da relação entre Cristo e os cristãos e as conseqüências do relacionamento. Rezar e fruitbearing estão intimamente relacionados aqui, o único que permanece em Cristo pede e recebe, e aquele que permanece nele, esse dá muito fruto.
Jesus é a videira , o cristão é o ramo , e que o Pai é o lavrador ou agricultor. Todo o processo de poda e descartando de ramos inúteis é descrito aqui e quase não precisa ser explicada porque o seu significado é tão óbvio. A ênfase principal é sobre o fato de que os homens não são objetos inanimados, mas estão vivendo, querendo, escolhendo, criaturas falíveis. Jesus sabia disso melhor do que ninguém. Ele tinha observado pessoas indo e vindo, agora crentes, agora enganadora, mutante como o vento e se deslocam com a multidão. Um de seus doze escolhidos tinha apenas decidiu renunciar a sua lealdade. O que agora dos onze restantes? A lição ensinada neste capítulo é forte e pontiagudo.
Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós (v. Jo
Esta teologia joanina é fortemente apoiada por Paulo; Deus "nos escolheu nele [Cristo] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor" (Ef
O fruto da qual Jesus falou é o amor. O que ele tinha feito para eles e também o Seu breve retorno morte na cruz-foi feito no amor. O fruto da vida cristã é o amor a Deus e amor para a humanidade. Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei (v. Jo
Jesus disse que o sucesso do Evangelho depende do fruto produzido por seus discípulos. Duas vezes nestes poucos versos ordenou a Seus discípulos a amar uns aos outros (vv. Jo
As experiências de Jesus em Seu ministério público tornou-se o padrão para a vida dos discípulos no mundo. O termo mundo , como o usado por João, tem vários significados. Pode significar a criação material, o mundo dos homens, ou que sistema ou sociedade que homens maus organizaram na ignorância ou em oposição às leis de Deus, incluindo os adeptos do sistema. Jesus tinha sido cumprida com o ódio ao judaísmo entrincheirados, que foi duplamente culpados do pecado, porque não só perpetua o mal contra Jesus, mas fê-lo em nome de sua santa religião. Mas não devemos culpar os judeus como sendo o único responsável pela morte de Jesus; nem podemos pensar que os outros não teria feito o mesmo se tivessem sido obrigados a fazer uma escolha na matéria. Homens de todas as nacionalidades são traí-Lo nos nossos dias, para todos que odeia a seu irmão, todo mundo que assassinatos e calúnias e rouba, tem uma quota de responsabilidade na morte de Cristo. A impressão pode vir a partir do estudo do Evangelho de João que os sumos sacerdotes e os fariseus eram o maior dos criminosos, porque eles foram os responsáveis por ter Jesus condenado. E de tal impressão que a igreja tem sido muitas vezes acaloradamente anti-semita, porque os judeus crucificaram Cristo. Mas deve-se lembrar que os evangelistas não comparar o povo judeu com outros povos para mostrar que eles eram mais mal. Os Evangelhos revelam o conflito entre os judeus e Jesus, mas eles também revelam que os não-judeus, dada a mesma chance, teria feito essencialmente o mesmo, embora talvez por razões diferentes. Podemos dizer isso do nosso conhecimento da natureza humana. A atitude de Jesus mesmo é a atitude exemplar: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc
É claro que os judeus eram do mundo que odiava Jesus e que também odiaria Seus seguidores. O ódio de Jesus também foi o ódio pelo pai. Era ódio de bondade, e verdade e do amor, o ódio de tudo o que Jesus representava. Jesus mostrou que a resposta ao ódio não deve ser mais ódio, mas o amor. "Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem" (Rom. 0:21 ).
Pecado contra o amor é pior do que o pecado contra a lei. O pecado imperdoável pode ser entendido ou identificado como o pecado contra o amor, o amor de Deus. Os discípulos estavam sem ser do mundo , porque Jesus os havia escolhido para fora do mundo . Foi a sua identidade com Ele, que traria o ódio deles nos dias que virão. Eles, como escravos de Cristo, não seria de esperar um tratamento mais favorável do que o mostrado seu Mestre: Um servo [escravo] não é maior do que o seu senhor (v. Jo
Em nenhum lugar que Jesus disse que seus discípulos estavam a odiar o mundo. João, em sua Primeira Epístola, exortou os cristãos a não amar o mundo (1Jo
Wiersbe
- Enviar o Espírito Santo (14:15-26)
Nesses próximos capítulos, Cristo tem muito a dizer a respeito do Espí-rito. Aqui, ele o chama de Consola-dor no estrito sentido da palavra. "A fim de que esteja para sempre con- vosco." A palavra "outro" significa "outro do mesmo tipo", pois o Es-pírito é Deus, da mesma forma que Cristo é Deus. O Espírito vivo nos discípulos toma o lugar do Salvador vivo que está ao lado dos discípu-los. Ele também é chamado de "Es-pírito da verdade". O Espírito usa a Palavra para condenar os pecadores e para orientar os santos, e a Pala-vra de Deus é a verdade (1 7:1 7). O mundo não pode receber o Espírito porque ele vem em resposta à fé.
Há muita discussão a respei-to do que Cristo quer dizer com "Voltarei para vós outros" (v. 18). Literalmente, significa: "Eu venho [presente] para vós". É provável que essa afirmação inclua diversas coi-sas: a volta de Cristo para os apósto-los após sua ressurreição; sua volta para eles por intermédio do Espírito; e sua vinda futura a fim de levá-los para o céu.
Nos versículos
- Garantir a paz que ele provê (14:27-31)
Como os discípulos precisavam de paz! A paz que Cristo dá não é como a do mundo, nem ele a dá da mesma forma que o mundo faz. A paz de Cristo repousa no âmago do coração, sempre nos satisfaz e dura para sempre, enquanto a do mundo é superficial, insatisfatória e temporária. A paz de Cristo mora no coração; a do mundo é exterior e aparente. Cristo, por meio de sua morte, ressurreição e ascensão, deu-nos "paz com Deus" (Rm
A frase "O Pai é maior do que eu" (v. 28) refere-se ao tempo que ele passou na terra. Ele, como Filho de Deus, é igual ao Pai; como Filho do Homem, em um corpo humano, ele foi obediente ao Pai, o qual deu a Cristo as palavras que disse e as obras que realizou (14:10,24).
Cristo derrotou Satanás, o cria-dor da confusão e do desassossego, ao morrer na cruz e voltar para o céu (v. 30). No versículo 31, Cristo assegura aos discípulos que a cruz é uma prova de seu amor pelo Pai a fim de que eles não pensem que sua morte é uma tragédia ou um en-gano. Ele morreu porque o Pai or-denou, e Cristo veio ao mundo para fazer a vontade do Pai.
Jo
Claro que Jesus se referia a todo o sistema da sociedade que se opõe a Cristo e ao Pai quando mencionou o "mundo". Ele compõe-se de pes-soas e organizações, de filosofias e objetivos que são anticristãos. Sa-tanás, o arquiinimigo de Cristo, é o príncipe "do mundo" (Jo
Os cristãos podem tornar-se mundanos, e eles fazem isso (como Ló) de forma gradual. Primeiro, fi-cam amigos do mundo (Jc 4:4); a seguir, amam o mundo (1 Jo
Nos versículos
Cristo citou Sl
Em suma, na primeira seção desse capítulo (vv. 1-11), o Senhor trata do relacionamento do cristão com Cristo. Nos versículos
Russell Shedd
15.1 Videira verdadeira. Israel era a videira de Deus no AT (Sl
- 2s) mas inclui também a evangelização (16). Corta (gr airei "tira", "separa"; conforme julgamento do israelita rebelde do AT em Lv
15.3 Produção maior de fruto vem do coração purificado pela Palavra.
• N. Hom. 15.4 Condições de Alta Produtividade:
1) Permanecer (gr meno, 14.
- 10n) em relação vital continuamente com Cristo.
2) Receber a disciplina das palavras de Cristo (3) aplicadas pelo Espírito (14.26).
3) Dependência total para com Cristo na comunhão e oração (5, 7).
15.5,6 O contraste entre as conseqüências de permanecer ou não na videira. • N. Hom. Três classes de ramos:
1) os que nada produzem (conforme Judas)
2) os que produzem algo mais sem disciplina (2; conforme Pedro); 3 os que produzem muito fruto (5).
15.7 As palavras vivas de Cristo comunicam Sua pessoa (5; conforme 17.14).
15.11 Permanecer em Cristo produz fruto (4); receber a mensagem de Cristo produz oração efetiva (7); obedecer as ordens de Cristo produz a maturidade (10) e alegria espiritual. O gozo de Cristo transparece no cumprimento da Sua missão redentora.
15.15 Servos (gr douloi "escravos”). A obediência do amigo emana de um amor voluntário. O escravo serve por exigência (Gl
15.24 Obras. As obras culminantes quais nenhum outro fez, foram a sua entrega à morte e a ressurreição. Por serem acontecimentos históricos de alcance universal, demonstram o amor redentor de Deus pelo mundo (3.16). O amor rejeitado se torna em ódio.
15.26.27 O cristão que dá testemunho se torna sócio do Espírito Santo que o capacita a dar uma visão convincente de Cristo
NVI F. F. Bruce
4) A união com Cristo e suas conse-qüências (15:1-27)
v. 1. Eu sou a videira verdadeira'. Alguns comentaristas situariam o discurso seguinte nas dependências do templo junto à porta do Lugar Santo, onde ficava uma videira de ouro, símbolo da vida de Israel (conforme Is
v. 5. Eu sou a videira; vocês são os ramos'. Cada membro de Cristo desfruta igualdade de condição e posição com todos os outros. Mas Cristo não se descreve como a haste principal. Ele é a videira. Cada ramo está incorporado nele. v. 7. pedirão o que quiserem, e lhes será concedido'. A união com Cristo é a base da oração. Essa oração, além do mais, vai ser eficaz. O que o membro quiser vai estar em conformidade com o que ele quer, visto que a sua união é completa. O ramo, porém, de acordo com a natureza das coisas, depende da videira, pois sua oração é um sinal dessa dependência, v. 8. assim serão meus discípulos-, Essas palavras não são um anticlímax. Antes, descrevem tudo que inclui o discipulado completo, v. 9. assim eu os amev. O aoristo aqui (gr. êgapêsa) denota uma ação completa. Não há restrição ao amor de Cristo. Na realidade da encarnação, está a totalidade do seu amor que ele concedeu generosamente a esses homens, v. 16. eu os escolhi'. A ARA traz “eu vos escolhi a vós outros e vos designei” (gr. ethèka). Ele os escolheu para serem seus amigos. I.e., a sua escolha foi motivada em primeiro lugar pelo desejo de tê-los (conforme Mc
v. 18. o mundo [...] antes me odiow. Não há sentimentos medianos que tornem a sorte deles suportável neste mundo. Jesus os adverte de que o amor dentro da Igreja vai encontrar um forte contraste lá fora. v. 20. Lembrem-se [...] que eu lhes disse: Nenhum escravo é maior do que o seu senhor. Conforme 13.16; lá foi uma lição de serviço e humildade; aqui se torna uma lição de perseverança. Mas o trabalho deles, como o do Senhor, vai dar frutos positivos e negativos. Se houver os que obedecem à palavra de Cristo, assim poderão esperar encontrar concordância com a sua mensagem aqui e ali. Mas a base da hostilidade do mundo (v. 21) vai ser a falta de conhecimento de Deus. v. 22. Agora, contudo, eles não têm desculpa para o seu pecado\ A obra de Jesus constituía a evidência da intervenção de Deus no mundo. Aqui, como em 14.11, está o apelo para uma forma inferior de evidência. Mas, não obstante, a verdadeira justiça é manifesta em Cristo. Os homens têm visto a forma correta de viver nele. Mas, mesmo assim, ainda não obedecem (conforme 20.29). v. 25. Odiaram-me sem razão-, Conforme Sl
Moody
12, 13. Eis aqui uma epitomização da obrigação do cristão. Não é mais uma advertência de guardar os mandamentos de Cristo para permanecer no Seu amor (v. 10). É antes uma injunção para concentração no mandamento do amor de uns aos outros.
Assim como eu vos amei. A medida do amor de Cristo pelos Seus é o auto-sacrifício, do qual eles se beneficiam (cons. I Jo
26, 27. Os discípulos não teriam de enfrentar o mundo sozinhos. Teriam um ajudador divino, o Espírito da verdade. Ele traria à baila a verdade sobre a condição pecadora dos homens e a verdade sobre Cristo, o remédio para esse pecado. O Espírito viria em dupla missão, por assim dizer, sendo enviado do Filho pelo Pai, a fim de testificar de Cristo (cons. Jo
Dúvidas
PROBLEMA: João descreve Jesus como sendo a videira, da qual os crentes são os ramos. Mas em outra passagem a Bíblia o chama de "raiz duma terra seca" (Is
SOLUÇÃO: Essas são duas apropriadas figuras de Cristo, cada uma descrevendo um aspecto diferente de seu ministério. No AT, Jesus foi uma raiz (fonte de vida) em relação à videira (Israel). Mas no NT, ele é a videira em que os crentes permanecem para ter vida espiritual (Jo
John MacArthur
54. A videira e dos ramos (João
"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor Toda vara em mim que não dá fruto, ele o corta;. E todo o que dá fruto, ele a limpa-lo para que dê mais fruto Vocês já estão limpos. por causa da palavra que vos tenho falado. Permanecei em Mim, e Eu em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim. Eu sou a videira, vós sois os ramos; quem permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois sem mim, nada podeis fazer Se alguém não permanecer em mim, ele é jogado fora como um ramo e seca;. e eles reuni-los, e lançá-los no fogo, e ardem. Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito para você. Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem . muito fruto, e assim sereis meus discípulos Assim como o Pai me amou, também eu vos amei: permanecei no meu amor Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor.; assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Estas coisas vos tenho dito para que a minha alegria esteja em vós, ea vossa alegria seja completa "(15: 1-11).
A Bíblia usa muitas analogias para descrever a relação de Deus com o Seu povo. Ele é o seu Pai (Mt
Relacionamento vital dos crentes com Jesus Cristo é descrita nesta passagem em outra analogia familiar Assim como um ramo depende inteiramente da videira para a vida, sustento, crescimento, e frutas, assim os crentes dependem completamente do Senhor divina como a fonte de sua vida espiritual e efeito. E assim como o ramo não pode dar fruto, se ele estiver conectado à videira, assim os crentes não pode dar fruto espiritual para além da sua comunhão vital com Cristo. Como Ele disse, no versículo 5, "Além de Mim, nada podeis fazer."
Jesus apresentou esta analogia aos Seus discípulos no Cenáculo, na noite antes de sua morte. Foi um momento de drama intenso. Um dos doze homens mais próximos a ele, Judas 1scariotes, se revelou ser um traidor. Por esta altura, Judas já havia deixado para vender para fora do Senhor para as autoridades judaicas e pôr em marcha os acontecimentos que levaram à prisão e assassinato (13
A verdade central do Senhor queria comunicar neste símbolo é a importância de permanecermos n'Ele (vv. 4,5,6,7,9,10). No sentido mais básico, se deve ou não uma pessoa permanece em Cristo revela se eles são salvos (vv. 2,6). Deve-se notar que este simples e, eu acho, premissa óbvia resgata o texto de muitos erros de interpretação desnecessários. E é somente com o grau redimidos permanecer em Cristo que eles podem dar fruto espiritual. Esses princípios serão mais plenamente desenvolvido na exposição que se segue.
Meno ("habitar") descreve algo que permanece onde está, continua em um estado fixo, ou perdura. Neste contexto, a palavra refere-se a manutenção de uma comunhão ininterrupta com Jesus Cristo. O mandamento do Senhor "Permanecei em Mim" (v. 4) é essencialmente um apelo a falsos discípulos de Cristo para se arrepender e expressam a verdadeira fé nEle. Serve também para encorajar os crentes genuínos para permanecermos nEle no máximo, mais profundo, mais completo sentido.
Sempre o mestre contador de histórias, Jesus teceu todas as figuras-chave de eventos daquela noite em sua analogia: Ele é a videira, o Pai o agricultor, os ramos que respeitam ilustrar as onze e todos os outros discípulos verdadeiros, e os ramos nonabiding retratar Judas e todos os outros falsos discípulos como ele. Uma última vez antes de sua morte, Jesus advertiu contra seguir o padrão de Judas. Ele desafiou todos os que afirmam crer nEle para demonstrar a veracidade de sua fé por meio de perseverança da fé Nele.
O Vine
Eu sou a videira verdadeira ... Eu sou a videira (vv. 1-A, 5-A)
Faladas, poucas horas antes de sua morte, esta é a última das sete "eu sou" declarações no Evangelho de João, os quais afirmam a divindade de Cristo (06:35; 08:12; 10: 7,9,11,14; 11: 25; 14: 6; conforme 8: 24,28,58; 13
Mas Israel provou ser uma infrutífera, vinha infiel. O Antigo Testamento, lamenta o fracasso de Israel para produzir bons frutos e alerta para julgamento iminente de Deus. Em Jr
Em nenhuma parte do Antigo Testamento é a rejeição de Israel infiel de gracioso, terno cuidado de Deus de maneira mais pungente do que descrito em Isaías
Deixe-me cantar-se agora para o meu bem-amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado possuía uma vinha numa colina fértil. Ele cavou tudo ao redor, removeu suas pedras, plantou-a de excelentes vides. E Ele construiu uma torre no meio dela e também escavou um lagar nele; Ele, então, espera-se produzir boas uvas, mas produziu apenas aqueles sem valor. "E agora, ó moradores de Jerusalém e homens de Judá, julgai entre mim ea minha vinha. Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu não tenha feito? Por que, quando eu esperava que produzir boas uvas se ele produzir ? bravas Então, agora deixe-me dizer o que eu vou fazer à minha vinha:. tirarei a sua sebe e será consumido; vou quebrar sua parede e será pisada eu tornarei em deserto; ele não será podada ou capinado, mas urzes e espinhos virão para cima. Eu também irá cobrar as nuvens que não derramem chuva sobre ela. " Pois a vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel e os homens de Judá Sua encantadora de plantas. Assim, Ele olhou para a justiça, mas eis que o derramamento de sangue; de justiça, mas eis que um grito de socorro.
Em Mateus
"Ouça a outra parábola. Havia um proprietário de terras que plantou uma vinha e colocar um muro em torno dele e cavou um lagar nele, e edificou uma torre, e arrendou-a a viticultores e fui em uma viagem. Quando a colheita tempo se aproximava, ele enviou seus escravos para os viticultores a receber a sua produzir os viticultores levou seus escravos e feriram um, mataram outro e apedrejaram um terceiro Enviou ainda um outro grupo de escravos maiores do que o primeiro;.. e eles fizeram a mesma coisa para eles. Mas depois ele enviou-lhes seu filho, dizendo: 'Eles vão respeitar o meu filho. " Mas quando os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: 'Este é o herdeiro;. Venham, vamos matá-lo e aproveitar a sua herança' Levaram-no e lançaram-no fora da vinha e mataram-no. Por isso, quando o dono da vinha, que fará àqueles lavradores? " Eles disseram-lhe: "Ele vai trazer esses desgraçados a um fim desgraçado, e vai alugar a vinha a outros lavradores que vão pagar-lhe os proventos em estações próprias." Jesus disse-lhes: "Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra angular, o que surgiu da parte do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos '? Por isso eu digo a você, o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzem o fruto dela ".
Apostasia de Israel fez uma videira vazio, e por um longo tempo desqualificado como o canal para as bênçãos de Deus. Essas bênçãos agora vêm apenas de união com Jesus Cristo, a videira verdadeira."Teologicamente, ponto de João é que Jesus desloca Israel como o foco do plano de salvação de Deus, com a implicação de que a fé em Jesus torna-se a característica decisiva para a adesão entre o povo de Deus "(Andreas J. Köstenberger, João, Baker Exegetical Comentário do Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 2004], 448).
Alethinos (Verdadeiro) se refere ao que é real como distinto de um tipo:;, perfeito como distinto do imperfeito, ou genuína em vez do que é falsificado (conforme 1 Ts 1 (conforme He 8:2 He 8:9:24.).: 9; 1Jo
O Viticultor
Meu Pai é o agricultor. (V. 1b)
Que Jesus designa o Pai como o agricultor ao atribuir mesmo o papel da videira é de forma alguma uma negação de sua divindade e plena igualdade com o Pai. Durante sua encarnação, sem diminuir sua divindade nem um pouco, Jesus voluntariamente assumiu um papel subordinado ao Pai (veja a discussão sobre 14:28 no capítulo 12 deste volume). Além disso, a ponto de a analogia não é definir a relação do Pai com o Filho, mas para enfatizar a atenção do Pai para a videira e os ramos.
Georgos (agricultor) refere-se a alguém que cultiva o solo; portanto, um fazendeiro (2Tm 2:6,Mt
Os ramos de videira
Toda vara em mim que não dá fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto, ele a limpa-lo para que dê mais fruto. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado com você.Permanecei em Mim, e Eu em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós sois os ramos; Aquele que permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto, pois sem mim, nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, é lançado fora, como um ramo e seca; e os colhem, e lançá-los no fogo, e ardem. Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito para você. Meu Pai é glorificado por este, em que deis muito fruto, e assim sereis meus discípulos. Assim como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecereis no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Estas coisas vos tenho dito para que a minha alegria esteja em vós, ea vossa alegria seja completa "(15: 2-11).
Como mencionado acima, os dois tipos de ramos representam os dois tipos de discípulos exteriormente professam a adesão a Jesus: os ramos genuínos que permanecemos nele, e os falsos ramos que não.
As Bênçãos de permanecer Ramos
todo o que dá fruto, ele a limpa-lo para que dê mais fruto. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado com você. Permanecei em Mim, e Eu em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós sois os ramos; Aquele que permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto, pois sem mim, nada podeis fazer .... Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito para você.Meu Pai é glorificado por este, em que deis muito fruto, e assim sereis meus discípulos. Assim como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecereis no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Estas coisas vos tenho dito para que a minha alegria esteja em vós, ea vossa alegria seja completa "(15: 2b-5,7-11).
Três marcas que distinguem os verdadeiros ramos destacam-se nesta analogia. Em primeiro lugar, eles carregam frutas (vv. 2,4,5,8). Essa característica define-los mais claramente além dos falsos ramos (conforme vv. 2,8). Em segundo lugar, eles também respeitar (permanecem; continuar) em de Cristo amor (9 v.). Finalmente, eles operam em plena cooperação com a fonte da vida, mantendo os seus mandamentos, seguindo o exemplo perfeito do Senhor Jesus Cristo, que sempre obedeceu ao Pai (v. 10). Como Jesus já havia dito aqueles que professavam a fé nEle: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (Jo
Mas isso não significa que aqueles que amam a Cristo sempre vai obedecer perfeitamente; há momentos em que nós cair em desobediência e não respeitar integralmente em Cristo. Paulo admoestou o Corinthians,
Eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a homens de carne, como a crianças em Cristo. Eu dei-lhes leite, alimentos não sólidos; para você ainda não foram capazes de recebê-la. Na verdade, mesmo agora você não ainda não estão em condições, porque ainda são carnais Para visto que há inveja e divisão entre vocês, você está carnal, e que você não agindo como mundanos? (1 Cor. 3: 1-3)
Jesus repreendeu a igreja de Éfeso por sua devoção diminuída a Ele: "tenho contra ti que abandonaste o teu primeiro amor" (Ap
Porque Ele quer que sejam espiritualmente produtivo, o pai toma todo o que dá fruto e ameixas-lo para que dê mais fruto. Poda
era ... uma parte essencial da prática vitícola do primeiro século, como é hoje. A primeira poda ocorreu na primavera, quando as videiras estavam em fase de floração. Isto envolveu quatro operações: (1) a remoção das dicas de cultivo de brotos vigorosos para que eles não crescem muito rapidamente; (2) cortar um ou dois metros a partir do final de crescente brotos para evitar brotos inteiras sendo arrancado pelo vento; (3) a remoção de alguns cachos de flores ou de uva, de modo que aqueles que ficaram poderia produzir mais e melhor qualidade dos frutos; e (4) a remoção de otários que surgiu a partir de baixo do chão ou do tronco e ramos principais de modo que a força da videira não foi aproveitado pelos otários. (Colin Kruse, O Evangelho Segundo João, Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 2003], 315)
O Pai poda os verdadeiros ramos, removendo qualquer coisa que possa minar sua energia espiritual e impedi-los de resultados frutíferos. Sua poda envolve cortar fora tudo o que limita a justiça, incluindo a disciplina que vem de ensaios, sofrimento e perseguição. O conhecimento de que o Pai usa a dor que os cristãos perdurar por seu bom final deve eliminar todo o medo, auto-piedade, e reclamando. O texto clássico em Hebreus lembra aqueles submetidos doloroso, chastening poda de Deus,
É para disciplina que perseverais; Deus vos trata como filhos; pois que filho há a quem o pai não corrige? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, então você está filhos ilegítimos e não filhos. Além disso, tínhamos pais terrenos que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo como bem lhes parecia, mas Ele nos disciplina para o nosso bem, para que possamos compartilhar Sua santidade. Toda disciplina no momento não parece ser alegre, mas de tristeza; ainda para aqueles que têm sido por ela exercitados, depois produz um fruto pacífico de justiça. (Hebreus
Em infinita sabedoria do Pai e controle absoluto, soberano de todas as circunstâncias da vida, ele "faz com que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm
Mas o sofrimento é apenas o cabo da faca do Pai; a lâmina é a Palavra de Deus. Vocês já estão limpos, Jesus disse aos discípulos verdadeiros onze, por causa da palavra que vos tenho falado com você.Porque eles tinham abraçado o evangelho através do ensinamento de Cristo, os onze tinham sido regenerados pelo Espírito Santo (conforme Jo
Deus usa a Sua Palavra como a faca de poda, porque "é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, e de juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e as intenções do coração "(He 4:12), mas ele usa a aflição para preparar seu povo para a poda da Palavra. O salmista afirmou a ligação entre aflição e de trabalho da Palavra em sua vida quando ele escreveu: "Antes de ser afligido andava errado, mas agora guardo a tua palavra .... É bom para mim que eu estava aflito, e me aprender seus estatutos "(Sl
As palavras do Senhor enfatizar duas verdades importantes sobre a conduta espiritual: Permanecei em Mim, e Eu em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós sois os ramos; Aquele que permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto, pois sem mim, nada podeis fazer. Em primeiro lugar, uma vez que todos os verdadeiros crentes, aqueles que respeitar em Cristo e Ele em si, vai dar frutos espirituais, não há tal coisa como um cristão infrutífera. João Batista desafiou seus ouvintes a "dar frutos dignos de arrependimento" (Mt
Em segundo lugar, os crentes não pode dar fruto por si próprios, porque, como Ele afirmou claramente, Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós sois os ramos; Aquele que permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto, pois sem mim, nada podeis fazer (conforme Os
Um equívoco popular equivale frutas com sucesso exterior. Por esse padrão comum, religião externa, justiça superficial, tendo uma grande igreja, um ministério popular, ou um programa de sucesso são considerados frutífera. Mas a Bíblia em nenhum lugar equivale a fruta com, comportamento externo superficial ou resultados, que enganadores e hipócritas, assim como cultos e religiões não-cristãs podem duplicar. Em vez disso, a Escritura define frutos em termos de qualidades espirituais. "O fruto do Espírito", Paulo lembrou aos gálatas, "é amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gl
Praise oferecido a Deus é também fruto. O escritor de Hebreus exorta os seus leitores, "Por Ele, em seguida, deixe-nos continuamente oferecer um sacrifício de louvor a Deus, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome" (He 13:15;. Conforme Is . 57:19; Os
Fruit também pode ser definida como um comportamento justo, honrando-santo Deus em geral. Tal conduta é "frutos dignos de arrependimento" (Mt
Finalmente, a Bíblia define como fruto converte ao evangelho e não o fruto artificial da superficiais "crentes", mas autênticos discípulos que permanecem na videira verdadeira. Referindo-se aos samaritanos que estavam próximos a Ele a partir da aldeia de Sicar, muitos dos quais iria acreditar Salvadora Nele (Jo
Em segundo lugar, a promessa é apenas para aqueles que respeitar in (ter uma união permanente com) Jesus Cristo. Deus não obrigar-se a responder às orações dos crentes, embora ele pode optar por fazê-lo se ele combina com Seus propósitos soberanos.
A condição final é que de Cristo palavras permanecerem em que a pessoa que fez o pedido. Words traduz a forma plural do substantivo Rhema , e refere-se às declarações individuais de Cristo. A promessa de oração respondida só vem para aqueles cujas vidas são controladas pelos comandos específicos da Palavra de Deus (conforme Sl
Jesus prometeu, ainda, que aqueles que permanecemos nele vai experimentar Seu amor. Assim como o Pai me amou, Ele disse: Eu também te amei; permanecereis no meu amor. A maneira de fazer isso é manter Seus mandamentos, assim como Ele manteve Sua mandamentos do Pai e permanece em Seu amor. justa obediência é a chave para experimentar a bênção de Deus.
A maior bênção, para que todo o resto contribuir, é a alegria plena e completa. O Senhor prometeu dar aos crentes Sua alegria -a alegria que Ele compartilha em comunhão íntima com o Pai. Estas coisas vos tenho dito para você, Jesus disse aos onze, para que a minha alegria esteja em vós, e que a vossa alegria seja completo. O Senhor prometeu que Sua própria alegria permeará e controlar a vida de quem anda em comunhão com Ele. Pouco tempo depois, Jesus reiterou esta promessa em Sua oração sacerdotal ao Pai: "Mas agora vou para ti; e isto falo no mundo, para que eles tenham a minha alegria completa em si mesmos" (Jo
A frase em mim , neste caso, não pode ter a conotação Pauline da união dos crentes com Cristo; que apenas descreve aqueles que exteriormente se ligam a Ele (conforme 13, Matt:. 20-22; Rom. 9: 6-8; 11: 16-24; 1Jo
Bem na sua presença foi o exemplo por excelência de um falso branch-Judas 1scariotes. Externamente, ele era indistinguível dos outros onze apóstolos-tanto que quando Jesus anunciou mais cedo naquela noite, "Em verdade, em verdade, eu vos digo que um de vós me trairá" (Jo
O destino final que aguarda os falsos ramos deve ser lançado no fogo ... e ... queimado. Em 13
A escolha que enfrenta cada pessoa é clara. Permanecer em Cristo como um verdadeiro discípulo vai produzir um comportamento justo e resultar em eterna alegria e bênção. Mas aqueles cuja profissão de fé é falsa, como Judas, será inútil e, finalmente, lançado no tormento eterno no inferno. Pronunciamento do Senhor preocupante acerca de Judas, "Ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido" (Mt
Se, depois de terem escapado das corrupções do mundo pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, ficam de novo envolvidos nelas e são superados, o último estado tornou-se pior para eles do que o primeiro. Por que seria melhor para eles não terem conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, a afastar-se do santo mandamento entregue a eles (II Pedro
55. Os Amigos de Jesus (João
"Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. No Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que seu mestre está fazendo;. mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer a você Você não me escolhestes a mim mas eu escolhi a vós, e vos designei para que você iria e deis fruto, eo vosso fruto permaneceria, de modo que tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele pode dar a você. " (15: 12-16)
Em um mundo inundado de relativismo, a Bíblia é única em sua clareza e autoridade onde muitas pessoas ver Palavra cinza de Deus fala em termos que são preto e branco. A Bíblia é absoluta e definitiva, e provocante, sem se preocupar com o politicamente correto e, portanto, sem medo de confrontar as pessoas com a realidade de sua condição. Como resultado, a Escritura faz grandes contrastes entre aqueles que são salvos e os que estão perdidos (Lc
Nesta passagem, Jesus introduz um outro aspecto deste contraste entre aqueles que são seus amigos, e aqueles que são amigos do mundo. A amizade com Jesus Cristo resulta em um relacionamento íntimo com Deus e traz "alegria indizível e cheia de glória" (1Pe
Esta breve passagem revela quatro características de amigos de Jesus: Eles são aqueles que se amam, obedecê-lo, conhecer a verdade divina, e foram especialmente escolhidos pelo próprio Senhor.
Os Amigos de Jesus amar uns aos outros
Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus Mends. (15: 12-13)
Pela segunda vez naquela noite no cenáculo, Jesus deu o mandamento que Seus seguidores devem amar uns aos outros (conforme 13:34). O amor é o cumprimento dos mandamentos que Jesus tinha que se refere o 15:10. Paulo expressou que mesmo princípio para os cristãos de Roma:
Devo nada a ninguém, exceto a amar uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. Para isso, "Não cometerás adultério, não haveis de assassinato, você deve não roubar, não cobiçarás", e se há algum outro mandamento, tudo se resume nesta palavra: "Amarás o teu próximo como a si mesmo . " O amor não pratica o mal contra o próximo; portanto, o amor é o cumprimento da lei. (13
Somente aqueles que permanecemos nele tem a capacidade de amar como Jesus amou divinamente. No novo nascimento, o "amor de Deus [foi] derramado em [seu] corações por meio do Espírito Santo, que foi dado a [eles]" (Rm
Por enquanto ainda éramos fracos, no momento certo, Cristo morreu pelos ímpios Porque dificilmente haverá quem morra por um justo; embora, talvez, para o bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.
Em uma declaração somente maravilhosamente concisa quinze palavras em grego text-Paulo resumidos expiação substitutiva de Cristo para os crentes: "Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado em nosso nome, para que nos tornássemos justiça de Deus nele" (2Co
Os Amigos de Jesus lhe obedecem
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. (15:14)
A essência do pecado é a rebelião contra a lei de Deus. Samuel repreendeu Saul por sua incapacidade de fazer o que Deus lhe havia ordenado: "Tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à voz do Senhor: Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, eo atender do que a gordura de carneiros "(1Sm
Porque todo o pecado é rebelião contra Deus, abandonando o pecado necessariamente implica obediência a Deus. Uma pessoa não pode se submeter a Deus e ao mesmo tempo se rebelar abertamente contra Ele; o mesmo a vida não pode ser caracterizada tanto por ilegalidade e obediência (1Jo
WE Vine aponta outra ligação entre fé e obediência:
Peitho [obedecer] e pisteuo , " para confiar ", estão intimamente relacionados etimologicamente; a diferença de significado é que a primeira implica a obediência a que é produzida por este último, cp. He 3:18, onde a desobediência dos israelitas é dito ser a evidência de sua incredulidade .... Quando um homem obedece a Deus que ele dá a única prova possível que, em seu coração, ele acredita que Deus .... peitho em NT sugere um resultado real e para fora da persuasão interior e consequente fé. ( Dicionário Expositivo de Vine do Antigo e Novo Testamento Words [Old Tappan, NJ: Revell, 1981], 3: 124)
Obediência, é claro, não ganhar a salvação. A salvação é unicamente "pela graça mediante a fé ... ... não como resultado de obras, para que ninguém se glorie" (Ef. 2: 8-9). Deus "nos salvou, e não com base em ações que nós temos feito em justiça, mas de acordo com a Sua misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo" (Tt
Os Amigos de Jesus conhecer a verdade divina
Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que seu mestre está fazendo; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer você. (15:15)
O termo escravos não têm muitas das conotações negativas na cultura judaica que ele faz hoje. Na verdade, algumas das figuras mais nobres do Antigo Testamento foram descritos como escravos (Heb. ebed) de Deus, incluindo Moisés (Nu 12:7.), Josué (Js
Esta frase é iluminado por um costume praticado nas quadras tanto dos imperadores romanos e dos reis no Oriente Médio. Nesses tribunais, havia um grupo muito seleto chamado os amigos do rei, ou os amigos do imperador. Em todas as vezes, eles tiveram acesso ao rei; eles ainda tinham o direito de ir para seu quarto no início do dia. Ele conversou com eles antes que ele conversou com seus generais, seus governantes e seus estadistas. Os amigos do rei eram aqueles que tinham o mais próximo e a ligação mais íntima com ele. ( O Evangelho de João, vol 2, A Bíblia de Estudo Nova Daily.. [Louisville: Westminster João Knox Press, 2001], 207-8 em itálico no original.)
É esse tipo de acesso íntimo que Jesus graciosamente concede aos Seus amigos. Porque eles são seus amigos, Jesus prometeu para compartilhar com os crentes todas as coisas que Ele tinha ouvido a partir doPai. Eles "Conhecereis a verdade, ea verdade vai fazer [eles] libertará" (Jo
Manifestei o teu nome aos homens que me deu fora do mundo; Eram teus e tu os deste a mim, e eles guardaram a tua palavra. Agora, eles vêm a saber que tudo que você tem me dado é o de ti; para as palavras que você me deu Eu dei a eles; e eles as receberam e verdadeiramente entendido que saí de ti, e creram que tu me enviaste.
Quando os discípulos perguntaram-Lhe: "Por que você fala a eles [as multidões] em parábolas?" (Mt
Os amigos de Jesus tem uma visão sobre "o mistério, que foi mantido em segredo por muito tempo épocas passadas, mas agora se manifesta, e pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, foi dado a conhecer a todas as nações , levando a obediência da fé "(Rom. 16: 25-26). O termo "mistério" no Novo Testamento se refere a coisas escondidas no passado, mas agora revelado por Jesus aos apóstolos, e através deles a todos os crentes. O Novo Testamento revela os mistérios do reino dos céus (Mt
Agora nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que possamos conhecer as coisas dadas livremente a nós por Deus, que também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas em ensinadas pelo Espírito, combinando pensamentos espirituais com palavras espirituais. Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura;e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele próprio é avaliado por ninguém. Para quem conheceu a mente do Senhor, que ele irá instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo. (1 Cor. 2: 12-16)
Os Amigos de Jesus foram especialmente escolhidos por ele
Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei para que você iria e deis fruto, eo vosso fruto permaneceria, de modo que tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele pode dar a você. (15:16)
Em uma reversão da prática judaica habitual (normalmente pretensos discípulos aproximaram de um rabino que queria seguir), os discípulos não escolher Jesus , mas Ele escolheu -los. O conhecimento de que Jesus escolheu -los (e, por extensão, todos os crentes) para salvação sem qualquer mérito próprio (v 19; Jo
Não só que Jesus escolheu os discípulos para a salvação, Ele também nomeou -os para o serviço. A palavra traduzida nomeado é uma forma do verbo tithemi , que tem aqui a conotação de ser separado ou ordenado para o serviço especial (conforme seu uso similar em At
Tendo escolhido e treinado os discípulos, Jesus ordenou-lhes para ir ao mundo, proclamar as boas notícias sobre ele, e dar frutos. A vida cristã não é um esporte espectador; Jesus não escolheu os crentes a ficar de braços cruzados enquanto o mundo continua em seu caminho para o inferno. Pelo contrário, o Seu mandamento explícito é: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei; e eis que eu estarei sempre convosco, até ao fim dos tempos "(Mt
Quando os crentes proclamar o evangelho, aqueles que respondem Salvadora para se tornar fruto que irá permanecer para sempre (conforme 04:36; Lc
.. "O que vos mando: que vos ameis uns aos outros Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era própria, mas porque você não é de do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: 'Um escravo não é maior que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa Mas todas essas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou Se eu.. não viera e não lhes falara, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado. Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai. Se eu não tivesse feito entre eles as obras que nenhum outro fez, que seria . não tem pecado, mas agora eles têm visto e odiado Eu e Meu Pai tão bem, mas eles têm feito isso para cumprir a palavra que está escrita na sua lei: Odiaram-me sem causa. "(15: 17— 25)
Desde o seu início no dia de Pentecostes, a Igreja de Jesus Cristo sempre enfrentou oposição. Depois que Pedro e João curaram dramaticamente um aleijado de nascença (Atos
Eventualmente, depois de uma viagem por mar angustiante e naufrágio (Atos
Assim como Paulo teve antes de sua conversão (At
Os romanos os cristãos perseguidos por várias razões. No início, eles viram o cristianismo como apenas mais uma seita judaica. Desde o judaísmo era uma religião legalmente tolerada ( religio licita ), os romanos deixaram os cristãos sozinho. Assim, quando os judeus em Corinto acusaram Paulo diante do procônsul romano Gallio, ele se recusou a intervir, considerando a questão uma disputa interna dentro do judaísmo (Atos
Eventualmente hostilidade dos judeus em direção aos cristãos e ao afluxo de gentios na igreja, levou os romanos a reconhecer o cristianismo como distinta do Judaísmo. Cristianismo tornou-se então uma religião ilegal, proscrito pelo governo romano. Além de status ilegal do cristianismo, vários fatores levaram perseguição romana. Politicamente, a fidelidade dos cristãos a Cristo acima César levantou suspeitas de que eles foram desleais ao Estado. Para manter o controle sobre o seu vasto império, os romanos necessário que a lealdade final de seus súditos ser ao imperador como a personificação do Estado romano. E uma vez que "houve uma união entre religião e Estado na Roma antiga ... recusa a adorar a deusa Roma ou o imperador divino constituído traição" (Howard F. Vos, Explorando História da Igreja[Nashville: Tomé Nelson, 1994],
26) . Porque os cristãos se recusaram a fazer o sacrifício necessário oferecido no culto ao imperador, eles eram vistos como traidores. Eles também proclamou o reino de Deus, o que fez com que os romanos a suspeitar-los de conspiração para derrubar o governo. Para evitar o assédio por funcionários do governo, os cristãos muitas vezes realizaram suas reuniões em segredo, e durante a noite. Isso aumentado as suspeitas dos romanos que foram para incubação uma trama anti-governar-ment. Para que os cristãos em geral se recusou a servir no exército romano também os levou a ser visto como desleal.
Os romanos também os cristãos perseguidos por motivos religiosos. Eles permitiram que seus súditos a adoração aos deuses que eles gostaram, contanto que eles também adoravam os deuses romanos. Mas os cristãos pregavam uma mensagem exclusiva que só há um só Deus e um só caminho da salvação. Isso, juntamente com os seus esforços evangelísticos para ganhar convertidos de outras religiões, foi contra a atmosfera predominante do pluralismo religioso. Os cristãos foram denunciados como ateus porque rejeitaram o panteão romano de deuses, e porque eles adoravam um Deus invisível, não um ídolo.O segredo das reuniões dos cristãos levou a escabrosos, falsos rumores de imoralidade. Mal-entendido sobre o que se entende por comer e beber os elementos durante a Ceia do Senhor levou a acusações de canibalismo. Prática dos cristãos de cumprimentar uns aos outros com ósculo santo (Rm
Socialmente os líderes da sociedade romana temia a influência dos cristãos sobre as classes mais baixas, de cujas fileiras da igreja atraiu muitos de seus membros (conforme 1Co
Fatores econômicos desempenhou um papel muitas vezes esquecido na perseguição dos primeiros crentes. Exorcismo de Paulo de um demônio de uma escrava cartomancia em Filipos causada seus senhores, enfurecidos com a perda das receitas que ela trouxe, para provocar a hostilidade contra ele (Atos
Por essas e outras razões, o cristianismo tornou-se um odiado e desprezado seita religiosa no Império Romano. Em sua carta ao imperador Trajano, Plínio desprezou o cristianismo como uma "superstição depravada e extravagante." Plínio passou a queixar-se que "o contágio dessa superstição [Cristianismo] não se espalhou apenas nas cidades, mas nas aldeias e distritos rurais, assim" (citado em Henry Bettenson, ed,. Documentos da Igreja Cristã [Londres: Oxford University Press, 1967],
4) .O historiador romano Tácito, um contemporâneo de Plínio, descreveu os cristãos como "uma classe odiada por suas abominações" (citado em Bettenson, Documentos , 2), enquanto Suetônio, outro contemporâneo de Plínio, negou-lhes como "um conjunto de homens que aderem a uma novela e superstição perniciosa" (citado em Bettenson, Documentos, 2).
A primeira perseguição oficial dos cristãos pelo governo romano veio durante o reinado do imperador Nero. Em julho de AD 64 um incêndio devastou Roma, destruir ou danificar grande parte da cidade.Rumores populares apontou a culpa para o fogo no Nero. Apesar dos rumores, provavelmente, não fosse verdade, Nero procurado bodes expiatórios para mudar a suspeita longe de si mesmo. Ele, portanto, culpou os cristãos, que já foram desprezadas pela população (como as aspas no parágrafo anterior indicam), e começou a persegui-los violentamente. Os cristãos foram presos, cruelmente torturado, lançados a animais selvagens, crucificado e queimado como tochas para iluminar jardins de Nero à noite. A perseguição oficial, aparentemente, foi confinado à vizinhança de Roma. Mas os ataques contra cristãos, sem dúvida, se espalhar, sem controle por parte das autoridades, para outras partes do império. Segundo a tradição, Pedro e Paulo foram martirizados durante a perseguição de Nero.
Três décadas mais tarde, durante o reinado do imperador Domiciano, outra perseguição patrocinada pelo governo dos cristãos estourou. Pouco se sabe sobre os detalhes, mas estendeu-se pela província da Ásia (Turquia moderna). O apóstolo João foi banido de Éfeso para a ilha de Patmos, e entre aqueles martirizados era um homem (provavelmente um pastor) chamado Antipas (Ap
No segundo século e na primeira metade do século III, a perseguição oficial dos cristãos era esporádica. Durante o reinado do imperador Trajano no início do segundo século, Plínio, na carta mencionado anteriormente, pediu Trajano como lidar com os cristãos em sua região. Trajano respondeu que eles não estavam a ser buscado, mas se acusado (Trajano instruído Plínio ignorar denúncias anônimas), deviam ser levados a julgamento. Aqueles que se recusaram a se retratar deviam ser punidos. Embora a política de Trajano não resultou em perseguição generalizada, que resultou no martírio de alguns, mais notavelmente o pai famoso igreja Inácio. Política de Trajano permaneceu em vigor por várias décadas, até o reinado de Marco Aurélio. Sob seu governo, o Estado tomou um papel mais activo na esmiuçando cristãos. Durante o seu reinado o famoso apologista cristão Justino Mártir foi executado, e uma perseguição selvagem irrompeu contra os cristãos em Lyons e Vienne na Gália (França moderna).
A primeira perseguição em todo o império da igreja ocorreu sob o imperador Décio em AD 250. Roma naquela época enfrentou grave (uma crise econômica e vários desastres naturais) e interna (incursões bárbaras) problemas externos. Decius estava convencido de que essas dificuldades resultaram da negligência dos antigos deuses de Roma. Ele emitiu um decreto exigindo que todos para oferecer um sacrifício aos deuses e ao imperador e obter um certificado que ateste que o tinham feito. Aqueles que se recusaram a prisão faced, prisão, tortura e execução. Felizmente para a igreja, a perseguição de Décio foi interrompida por sua morte em combate, em julho AD 251.
A perseguição final e mais violenta em todo o império da igreja começou em AD 303, durante o reinado de Diocleciano. Esta perseguição foi nada menos do que uma tentativa all-out para exterminar a fé cristã. Diocleciano emitiu uma série de decretos que ordenam que as igrejas ser destruída, todas as cópias da Bíblia ser queimado, e todos os cristãos oferecer sacrifícios aos deuses romanos, sob pena de morte. A perseguição diminuiu quando Constantino e seu co-imperador Licínio emitiu o Édito de Milão ( AD 313), concedendo a liberdade de culto para os membros de todas as religiões. Mas Licínio renegou o acordo e perseguição continuou em algumas partes do império. Não foi até Constantino tornou-se imperador único em AD 324 que a perseguição dos cristãos Roman encerrou permanentemente Sob a Igreja Católica Romana, que substituiu a Roma Imperial como o poder dominante durante a Idade Média, a perseguição começou de novo. Ironicamente, desta vez, a perseguição contra os verdadeiros crentes vieram aqueles que se chamou de "cristão". Os horrores da Inquisição, Massacre do Dia de São Bartolomeu, e os martírios de muitos crentes sintetizou o esforço da Igreja Romana para suprimir o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. Mais recentemente, os crentes foram brutalmente reprimidos por regimes comunistas e islâmicos. De fato, estima-se por ninguém menos que uma fonte católica romana que, em toda a história da igreja, cerca de 70 milhões de cristãos foram mortos por sua profissão de fé, com dois terços desses martírios que ocorram após o início do século XX século (Antonio Socci, I Nuovi Persequitati [O New Perseguida] (Casale Montferrato:.. Edizioni Piemme, 2
002) O número real é provavelmente muito maior o jornalista católico citadas nesta reportagem estima que uma média de 100 mil cristãos foram mortos a cada ano desde 1990.
Nesta passagem, o Senhor Jesus Cristo continuou seu discurso de despedida aos discípulos na noite antes de sua morte. Sua mensagem até esse ponto tinha sido um dos conforto e esperança. Ele já tinha tranquilizado os discípulos de Seu amor continuada para eles (cap.
13) e fez várias promessas magníficas para eles (cap. 14). Mas os discípulos ainda teria que enfrentar o hostil, rebelde, mundo que rejeita Cristo. O mundo odiaria e persegui-los, uma vez que tinha odiado e perseguido o seu Mestre; de frente para que a hostilidade é o custo de ser seu discípulo (13
Jesus em relação às promessas de conforto e bênção com um aviso para os discípulos da hostilidade que os aguardava. Em face do ódio do mundo, os discípulos precisam um do outro desesperAdãoente O Senhor, portanto, repetiu Sua instrução anterior, "O que vos mando: que vos ameis uns aos outros" (conforme v 12; 13
Esta passagem revela três razões pelas quais o mundo odeia os crentes: porque o mundo rejeita aqueles que não são parte dela, porque o mundo odiava Jesus, e porque o mundo não conhece a Deus.
O mundo rejeita aqueles que não fazem parte dela
Se o mundo vos odeia ... Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. (15: 18-A-19)
Kosmos (Mundo) refere-se, neste contexto, o mal, o sistema caído mundo composto de pessoas não regeneradas e controlado por Satanás (Jo
Embora os crentes vivem no mundo (conforme 1 Cor. 5: 9-10), devem se destacar a partir dele como uma acusação dela. Paulo cobrado aos filipenses: "Mostrai-vos a ser irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus acima de qualquer suspeita, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual aparecem como astros no mundo" (Fp
Enquanto as pessoas do mundo odiar aqueles que seguem Jesus Cristo, eles se amam. Os incrédulos são confortáveis e apoiam outros incrédulos. Se fôsseis do mundo, Jesus disse, o mundo amaria o seu próprio. A cláusula condicional no versículo 18 (Se o mundo vos odeia) expressa uma condição assumida como verdadeira. Esta cláusula condicional, no entanto, expressa uma condição assumida como Falsa; declaração do Senhor pode ser traduzido, "Se você fosse do mundo (e não são) ...." Se os discípulos sido parte do mundo, eles teriam experimentado o amor imperfeito que o mundo tem para o seu próprio. O amor é de phileo , que refere-se a "afeição natural e paixão, e não [ Ágape ], o alto inteligente amor,, proposital de um Estado ético "(RCH Lenski, A Interpretação dos Evangelho de São João[repr .; Peabody, Mass .: Hendrickson, 1998], 1055).
Os cristãos não fazem parte do mundo, porque Jesus escolheu -os para fora do mundo (conforme At
A doutrina da eleição silencia o orgulho humano. Paulo lembrava aos Efésios que Deus "nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele .... para o louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado "(Ef
O mundo odeia crentes, pois odiava Jesus Cristo
você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você .... Lembre-se da palavra que eu vos disse: 'Um escravo não é maior que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. (15: 18b, 20)
Os cristãos não devem se surpreender com a hostilidade do mundo em direção a eles, já que odiava Jesus (conforme 7: 7) antes de odiar -los (conforme 17:14). Esse ódio se manifestou em todo o evangelho de João. Em 5:16 "os judeus perseguiram a Jesus, porque fazia estas coisas no sábado"; no versículo 18 "os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus"; em 7: 1 "os judeus procuravam matá-lo"; no versículo 32 "os sumos sacerdotes e os fariseus mandaram guardas para prendê-lo"; em 8:59 e 10:31 "eles pegaram em pedras para lhe atirarem"; em 11: 47-53 eles planejaram matá-lo; eventualmente, eles prenderam, vencê-lo, açoitou, e crucificaram. Não é de admirar, então, que o escritor de Hebreus convocou seus leitores a "Considerai, pois aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo" (He 12:3); não tinham o direito de esperar melhor tratamento do mundo do que ele havia recebido. Se a mim me perseguiram, Jesus reiterou, também perseguirão vocês.Em Seu ministério, Jesus lhes disse: "Um discípulo não está acima do mestre, nem um escravo acima do seu mestre. É o suficiente para o discípulo que ele tornar-se como seu mestre, e o escravo como o seu senhor. Se chamaram o chefe da casa Belzebu, quanto mais eles vão difamar os membros de sua família! " (Mateus
Mas o quadro não foi totalmente negro; o Senhor passou a acrescentar, se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Como foi o caso com Jesus, a maioria iria rejeitar o ensinamento dos discípulos e persegui-los. Mas sempre haveria uma minoria (conforme Mt
O mundo odeia crentes, pois ele não sabe Deus
Mas todas estas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Se eu não tivesse vindo e falado com eles, eles não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado. Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai. Se eu não tivesse feito entre eles as obras que nenhum outro fez, não teriam pecado; mas agora eles têm visto e odiado Eu e Meu Pai também. Mas eles fizeram isso para cumprir a palavra que está escrita na sua lei: Odiaram-me sem causa "(15: 21-25).
As coisas que o mundo hostil vai fazer para os seguidores de Cristo não são destinadas apenas a eles; a perseguição que eles enfrentam é em última análise, para a Sua causa do nome. No Beatitudes Jesus disse: "Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por causa de mim" (Mt
Em última instância, o mundo vos odeia Jesus e Seus seguidores, pois não não conhecem aquele que enviou Ele. Porque "a mentalidade da carne é hostil para com Deus" (Rm
Por isso eu digo a você, qualquer pecado e blasfêmia serão perdoados pessoas, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém disser alguma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo nem no mundo vindouro. (Mateus
Enquanto que o pecado específico já não pode ser comprometida, uma vez que Jesus não está fisicamente presente na Terra, o princípio é o mesmo. Rejeição total em face da revelação total é imperdoável, já que não há mais nada a Deus para mostrar essas pessoas. Nas palavras sóbrias do escritor aos Hebreus,
Pois, no caso daqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram , é impossível renová-los novamente para arrependimento, visto que novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus e colocá-lo para abrir vergonha. (Hb
Apesar de seu zelo para fora (conforme Rm
Jesus enfatizou repetidamente a verdade que aquele que odeia Ele odeia o Pai. Para aqueles que ficaram indignados porque Ele chamou Deus, Seu Pai, Jesus respondeu: "Aquele que não honra o Filho não honra o Pai que o enviou" (Jo
57. O espírito Santo-Capacita Testemunhas(João
"Quando vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, que é o Espírito da verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de mim, e você vai testemunhar também, porque você tem sido comigo desde o começo. " (15: 26-27)
Como Ele reuniu com os discípulos, na noite antes da Sua morte, Jesus sabia que eles estavam cheios de tristeza e medo. Seu amor por ele era tão intensa que eles estavam convencidos de que preferia morrer com ele do que viver sem Ele. Quando Jesus previu que eles na realidade abandonar Ele (Mt
Mas, como Jesus predisse, os discípulos logo abandonou Ele, sendo superado por seu medo e tristeza (conforme Jo
Jesus começou por garantindo-lhes o Seu amor continua (cap. 13), que Ele ilustrada por lavar seus pés. Em seguida, no capítulo 14, Ele fez uma série de promessas magníficas, o que lhes garantiu que eles não possuem os recursos que precisavam depois ele foi embora. Mas o Senhor sabia que, apesar de seu amor para os discípulos e os recursos que Ele lhes prometeu, ainda teria que enfrentar a hostilidade do mundo Suas promessas para os discípulos, então, foram necessariamente relação com advertências sobre a perseguição que eles enfrentariam em seu nome (15: 18-25).
Mas os discípulos não teria que enfrentar a oposição do mundo em sua própria força. Nestes dois versículos Jesus reiterou sua promessa anterior (14: 16-17,26) que Ele enviaria o Espírito Santo para habitar e capacitá-los. A vinda do Espírito a certeza de que todas as promessas de Jesus seria cumprida. O resto do Novo Testamento ecoa esta mesma verdade, que as promessas feitas Cristo aos seus discípulos (e, por extensão, a todos os Seus seguidores) seria assegurada e ativado através do ministério do Espírito Santo.
Por exemplo, Jesus prometeu voltar e tirar sua própria para estar com Ele no céu (14: 1-6). Assim, os crentes podem aguardar com confiança a vida eterna com Cristo em glória ressuscitado. Descrevendo essa mesma realidade, Paulo escreveu em 2Co
Nele, você também, depois de ouvir a mensagem da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo também crido, fostes selados nEle com o Espírito Santo da promessa, que é dada como penhor da nossa herança, tendo em vista a a redenção da possessão de Deus, para o louvor da Sua glória
Mais cedo naquela noite o Senhor prometeu aos discípulos: "Em verdade em verdade, eu vos digo que aquele que crê em Mim, as obras que eu faço, ele vai fazer também, e maiores do que estas fará, porque eu vou para o Pai "(14:12). Em suas palavras finais antes de Sua ascensão, Jesus revelou a fonte do poder que permitiria crentes para fazer essas obras: "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós" (At
Em 13
Outra promessa reconfortante o Senhor fez aos discípulos foi que Ele eo Pai residiria neles:
"Eu não vou deixarei órfãos, voltarei para você Depois de algum tempo o mundo não vai mais ver-me, mas você vai ver-me;.. Porque eu vivo, vós também vivereis Naquele dia você vai saber que eu estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em ti Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda é aquele que Me ama;. e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei, e divulgará —me a ele ". Judas (não o Iscariotes) disse-lhe: "Senhor, o que então aconteceu que você está indo para divulgar-se a nós e não ao mundo?" Jesus respondeu, e disse-lhe: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada." (João
Essa promessa foi cumprida pela vinda do Espírito Santo, que, Jesus disse aos discípulos: "habita convosco e estará em vós" (Jo
O legado Cristo deu a igreja também inclui o poder de evangelizar o mundo. Isso, também, vem do Espírito. Como observado anteriormente, pouco antes de subir ao céu, Jesus prometeu aos discípulos: "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até mesmo para a parte mais remota da terra "(At
Em uma época de relativismo pós-moderno e ambiguidade, nada é mais necessário do que a apresentação clara para o mundo incrédulo da verdade absoluta de Deus, centrando-se no evangelho de Jesus Cristo. Para ter certeza, esta mensagem será geralmente recebido com hostilidade e oposição. O próprio Jesus disse que seria assim. No entanto, a fidelidade a Cristo exige que os crentes falam com ousadia e com convicção (conforme 13
Com toda a oração e Oração Pedido em todos os momentos no Espírito ... e orar em meu nome, que seja dada a mim no abrir da minha boca para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias; que em proclamar que eu possa falar dele livremente, como me convém falar. (Efésios
É claro que, se os crentes são enfrentar efetivamente o sistema mundial, eles não podem fazer parte dela. Embora eles estão no mundo, eles não devem ser "do mundo" (conforme Jo
Apesar da hostilidade do mundo, no entanto, os cristãos devem enfrentar o perdido com compaixão e amor do evangelho. Como Paulo aconselhou seu protegido Timóteo,
Servo do Senhor não convém contender, mas ser gentil com todos, apto para ensinar, paciente quando injustiçado, corrigindo com mansidão os que estão na oposição, se talvez Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem a verdade, e eles pode vir a seus sentidos e escapar da armadilha do diabo, tendo sido mantida em cativeiro por ele para fazer a sua vontade. (2 Tim. 2: 24-26)
O apóstolo Pedro ecoou essa mesma mentalidade quando escreveu estas palavras de instrução: "Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre pronto para fazer uma defesa a todo aquele que vos pedir a dar conta da esperança que há em vós, ainda com mansidão e respeito "(1Pe
Cristão Testemunha é do Pai
Quando vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, que é o Espírito da verdade, que procede do Pai (15: 26a)
A testemunha final para Jesus Cristo é Deus , o Pai (conforme 5:37; 6:27; 8:18), que testemunhou ao Filho de várias maneiras. Em primeiro lugar, Deus falou nas Escrituras Hebraicas (Heb 1: 1-2.) E o tema da Sua revelação é o Senhor Jesus Cristo. Em Jo
A segunda maneira, o Pai testemunhou ao Filho foi através do divino obras que Jesus fez. Em Jo
Declarações diretas do Pai também testemunhou ao Filho. No batismo de Cristo, e, novamente, na transfiguração, do Pai "voz dos céus disse: 'Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt
Finalmente o Pai testemunhou ao Filho enviando o Helper ... que é o Espírito da verdade, que procede do Pai. Em sua primeira epístola João escreveu: "É o Espírito que dá testemunho [de Jesus Cristo], porque o Espírito é a verdade "(1Jo
Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, testificando Deus com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade. (Heb. 2: 3-4)
Cristão Testemunha é sobre o Filho
Ele dará testemunho de mim (15: 26b)
Principal ministério do Espírito Santo para o mundo perdido é a testemunhar sobre Jesus. Da mesma forma, a mensagem da igreja não é ativismo político, a reforma social, psicológico ou auto-realização, mas Jesus Cristo. Em seu sermão no dia de Pentecostes, Pedro ousAdãoente declarou: "Esse Jesus, Deus ressuscitou novamente, para que todos nós somos testemunhas" (At
O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o numa cruz. Ele é o único a quem Deus exaltou a Sua mão direita como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados. E nós somos testemunhas destas coisas; e assim é o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem. (5: 30-32; conforme 10: 38-41; 13
Paulo escreveu aos Coríntios: "Eu decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado" (1Co
A pregação de Cristo e da cruz ainda é o poder de Deus para a salvação (1Co
Você acha que esses galileus eram mais pecadores que todos os outros galileus, por terem sofrido esse destino? Digo-vos que não, mas se não se arrependerem, todos vocês vão de igual modo perecereis. Ou você acha que aqueles dezoito sobre os quais a torre de Siloé caiu e matou deles eram culpados do que todos os homens que vivem em Jerusalém? Digo-vos que não, mas se não se arrependerem, todos vocês vão de igual modo perecereis. (13
Cristo também descreveu a alegria no céu que ocorre quando os pecadores se arrependam (Lc
A igreja primitiva obedeceu a ordem do Senhor e pregou uma mensagem de arrependimento. Na conclusão do primeiro sermão na história da igreja Pedro exortou seus ouvintes: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo" (At
A Bíblia exige que os pecadores ser quebrados sobre seu pecado e abandonar tudo para vir a Cristo (Lucas
Uma ilustração memorável da metodologia evangelística do Senhor em ação é o Seu encontro com um rico chefe da sinagoga, em Lucas
Mas, para sua tristeza (Mt
Como esse relato revela, longe de tentar remover obstáculos que podem dificultar o perdido de vir a Ele, Cristo, em vez levantou novas. O Senhor se recusou a ignorar as questões espirituais reais para uma questão de conveniência. A igreja não deve ignorá-los também. As pessoas são pecadores, de frente para o julgamento eterno de Deus, a menos que se arrependam e creiam única e submissa em Jesus Cristo para a salvação. Essas verdades não podem ser enfraquecido; o escândalo da cruz não pode ser removido (Gl
Cristão Testemunha é através Crentes
e você vai testemunhar também, porque você tem sido comigo desde o início. (15:27)
Os crentes são o último elo da cadeia de testemunha. Assim, Jesus, depois de descrever o testemunho do Espírito Santo, disse aos discípulos que você vai testemunhar também. Os dois são inseparáveis, uma vez que é o Espírito que permite aos crentes que testemunhar eficazmente ao mundo sobre Jesus Cristo. Então vital está capacitando do Espírito do testemunho cristão que o Senhor instruiu os discípulos a permanecer em Jerusalém até a vinda do Espírito no dia de Pentecostes (Lc
Os apóstolos foram qualificados para testemunhar sobre Cristo porque eles tinham estado com Ele desde o início de seu ministério terreno Quando a igreja primitiva procurou um substituto para Judas para preencher as fileiras dos apóstolos, Pedro disse que estavam reunidos,
Por isso, é necessário que os dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, começando com o batismo de João até o dia em que foi recebido em cima de nós e um deles se torne testemunha conosco da sua ressurreição. (Atos
Os cristãos hoje não são testemunhas de Jesus Cristo, como eram os apóstolos, mas eles são chamados a apontar as pessoas para as verdades sobre Ele revelou na Bíblia. Eles também podem demonstrar o poder da Sua vida de ressurreição em suas vidas (conforme Rm
Deus escolheu seu povo como um meio para atingir os eleitos entre os perdidos. A bendita verdade é que "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Rm
Como pois invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como poderão ouvir sem pregador? Como pregarão, se não forem enviados? Assim como está escrito: "Quão formosos são os pés dos que anunciam boas novas de coisas boas!" No entanto, eles não fez tudo acatar a boa notícia; pois 1saías diz: "Senhor, quem deu crédito à nossa pregação?" Assim, a fé vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo. (Vv. 14-17)
Barclay
A videira e os ramos — Jo
Tal como fazia com freqüência, nesta passagem Jesus trabalha com imagens e idéias que formavam parte da herança religiosa do povo judeu. No Antigo Testamento se faz referência a Israel uma e outra vez como a vinha ou a videira de Deus. Isaías apresenta uma grande imagem de Israel como a vinha de Deus. “A vinha do SENHOR dos Exércitos é a casa de Israel” (Is
Não obstante, Jesus se refere a si mesmo como a videira verdadeira, real, genuína. O que significado tem essa palavra, alethinos; verdadeiro, real, germino? Quer dizer o seguinte. Há um fato estranho no Antigo Testamento: nunca se usa o símbolo da videira sem que vá acompanhado pela idéia de degeneração. O que indica a imagem de Isaías é que a vinha se converteu em uma planta selvagem. Jeremias se queixa de que o povo se converteu em "sarmento de videira estranha". Oséias se queixa de que Israel é uma vinha vazia.
É como se Jesus tivesse dito o seguinte: "Vocês crêem que porque pertencem ao povo de Israel são um ramo na videira verdadeira de Deus. Vocês crêem que só porque são judeus e membros, segundo sua opinião, do povo eleito de Deus e devido a sua raça, nascimento e nacionalidade vocês são um ramo na videira de Deus. Mas a verdadeira videira não é o povo. Esta é uma videira degenerada, como perceberam todos os seus profetas. Eu sou a videira verdadeira. Não é o fato de ser judeu o que os salvará. A única coisa que pode salvá-los é manter uma comunhão íntima e viva comigo porque eu sou a videira de Deus. E vocês devem ser ramos unidos a mim."
Jesus estabelecia que o caminho rumo à salvação de Deus não passava pelo sangue judeu mas sim pela fé nEle. Nenhuma qualidade externa pode justificar a um homem perante Deus; a única coisa que pode fazê-lo é a amizade com Jesus.
A VIDEIRA E OS RAMOS
João
Quando Jesus traçou sua imagem da videira sabia do que estava falando. Havia vinhas por toda a Palestina. É uma planta que necessita muitos cuidados se quer obter fruta da melhor qualidade. Em geral é cultivada em terraços. O solo deve estar perfeitamente limpo. Às vezes é enredado em postes; em outros casos é deixado estender-se sobre o solo e sustentada por paus por baixos que terminam em bifurcação. Em outras, até cresce de ambos os lados das portas das casas. Mas em qualquer lugar que floresça necessita uma cuidadosa preparação do terreno. Cresce com grande rapidez e é necessário podar a de maneira drástica. É tão luxuriosa que os galhos se plantam a três metros e meio de distância porque cresce com muita celeridade. Uma vinha nova não era deixada a florescer durante os três primeiros anos. Cada ano era podava para que se desenvolvesse e conservasse a vitalidade e a energia. Quando está amadurecida é podada em dezembro e janeiro. Dá dois tipos de ramos: uns dão frutos e os outros não. Estes últimos são eliminados sem piedade nem consideração para que não privem à planta de nenhuma de força. A vinha nunca produzirá a colheita que é capaz de dar se não se leva a cabo esta poda drástica — e Jesus sabia.
Por outro lado, a madeira da videira tem a estranha característica de não servir absolutamente. É muito branda para algo que queira fazer com ela. Estava estabelecido que em certas épocas do ano o povo devia levar ofertas de madeira ao templo para os fogos dos sacrifícios nos altares. E a Lei determinava de maneira específica que não se devia levar madeira de videiras. Não servia para o fogo. A única coisa que se podia fazer com a madeira dos ramos podados era uma fogueira que a destruíra. Jesus o sabia e isso agrega algo à imagem que desenvolve.
Jesus diz que seus seguidores são iguais a estes ramos. Alguns são ramos formosos que produzem fruto, como Ele. Outros são inúteis porque não produzem fruto. Em quem pensava Jesus ao falar dos ramos que não dão fruto? Podemos dar duas respostas. Em primeiro lugar, pensava nos judeus. Eram ramos da videira de Deus. Acaso não era essa a imagem que tinham pintado os profetas, um após outro? Entretanto, negaram-se a ouvi-lo: negaram-se a aceitá-lo e por isso eram ramos podres e inúteis. Em segundo lugar, pensava em algo mais geral. Pensava naqueles cristãos cujo cristianismo consiste em profissão sem prática, em palavras sem atos. Pensava em cristãos que são ramos inúteis, só folhas sem frutos. E pensava naqueles cristãos que se converteram em apóstatas, que ouviram a mensagem, aceitaram-na e caíram a um flanco do caminho, que abandonaram a fé e traíram ao Mestre que uma vez tinham prometido servir.
De maneira que podemos ser ramos inúteis de três formas Podemos nos negar por completo a ouvir a Jesus. Podemos ouvi-lo e logo servi-lo da boca para fora sem demonstrar nossa devoção nos atos. Podemos aceitá-lo como Mestre e logo, diante das dificuldades que o caminho oferece, ou movidos pelo desejo de fazer nossa vontade e não a sua, podemos abandoná-lo Não obstante, devemos lembrar algo. Um princípio fundamental no Novo Testamento é que a inutilidade convida ao desastre. E o ramo sem fruto se dirige para a destruição.
A VIDEIRA E OS RAMOS
João
Nesta passagem se fala muito de permanecer em Cristo. O que quer dizer essa frase? É certo que tem um sentido místico; há um sentido místico no qual o cristão está em Cristo e Cristo está no cristão. Mas há muitos, possivelmente a maioria, que não são místicos e que nunca vivem esta experiência. Se somos assim não nos devemos reprovar. Há uma forma muito mais simples de ver isto e de experimentá-lo, e essa forma é acessível a todos.
Tomemos uma analogia humana. Todas as analogias são imperfeitas mas devemos trabalhar com idéias que já possuímos.
Suponhamos que uma pessoa, por si só, é débil. Suponhamos que caiu em tentação; agiu muito mal, encaminha-se para a degeneração da mente, do coração e da têmpera espiritual. Agora suponhamos que essa pessoa tem um amigo forte, que ama e se faz amar e suponhamos que este amigo forte resgata a pessoa em questão de sua situação degradada. Há uma só forma mediante a qual a pessoa mais fraca pode manter seu novo estado e permanecer no bom caminho. Deve manter-se em contato com seu amigo. Se o perder, o mais provável é que sua debilidade o vença; as velhas tentações voltarão a rondar a seu redor e cairá. Sua salvação radica no contato constante com a força de seu amigo.
Muitas vezes se levou a uma pessoa completamente perdida a viver com alguém reto. Enquanto permanecia nesse lar reto e perto da pessoa forte estava a salvo. Mas se esquecia tudo o que lhe tinha passado, se queria recuperar sua independência, se ia viver por seu conta, caía. Devia manter o contato com o bom para derrotar ao mau e o baixo.
Robertson de Brighton foi um pregador notável. Um comerciante tinha uma pequena loja e na habitação dos fundos guardava uma foto do Robertson porque era seu herói e sua inspiração. Quando se sentia tentado a fazer algo desonesto, corria à habitação e contemplava a foto do Robertson; então não podia levar a cabo esse ato indigno.
Quando se perguntou a Kingsley qual era o segredo de sua vida disse, referindo-se a F. D. Maurice: "Tive um amigo". O contato com a beleza o fez belo.
Permanecer em Cristo significa algo semelhante a isso. O segredo da vida de Jesus foi seu contato com Deus. Várias vezes se retirava a um lugar solitário para encontrar-se com Deus. Jesus sempre permanecia em Deus. O mesmo deve dar-se entre nós e Jesus. Devemos manter o contato com Ele. Não poderemos fazê-lo a menos que tomemos essa decisão e tomemos medidas necessárias. Não deve passar nenhum dia sem que pensemos em Jesus e sintamos sua presença.
Tomemos um só exemplo: orar à manhã, embora só seja durante escassos minutos, significa contar com um anti-séptico para o resto da jornada, pois não podemos sair da presença de Cristo e fazer coisas más. Para um punhado de nós, permanecer em Cristo será uma experiência mística que não poderemos expressar com palavras. Para a maioria significará um contato contínuo com Jesus Cristo. Significará organizar a vida, a oração, o silêncio de maneira tal que não chegará o dia em que tenhamos a oportunidade de esquecê-lo.
Por último, devemos notar que nesta passagem se estabelecem duas coisas sobre o bom discípulo. Em primeiro lugar, enriquece sua própria vida. Seu contato o converte em um ramo cheio de frutos. Em segundo lugar, dá glória a Deus. Ao contemplar sua vida, os pensamentos dos homens se voltam para Deus que o fez assim. Deus é glorificado, como Jesus indicou, quando produzimos muito fruto e quando demonstramos ser discípulos de Jesus. Sem dúvida, a maior glória da vida cristã é que, por meio de nossa vida e de nossa conduta, podemos dar glória a Deus.
A VIDA DOS ESCOLHIDOS DE JESUS
As palavras centrais desta passagem são aquelas nas quais Jesus diz que seus discípulos não o escolheram mas Ele é que escolheu os seus discípulos. Não somos nós que escolhemos a Deus mas é Deus que, em sua graça, aproximou-se de nós com um chamado e um oferecimento que brotam de seu amor.
O interessante desta passagem é que nos permite redigir uma lista das coisas para as quais fomos escolhidos e chamados.
- Fomos escolhidos para a alegria. Por mais duro que seja o caminho do cristão, tanto em seu transcurso como em seu ponto final é o caminho da alegria. Sempre se alegra ao agir bem. Se tivermos evadido alguma obrigação ou tarefa nos regozijamos quando por fim podemos cumpri-la. O cristão é um homem contente; é o cavaleiro sorridente de Cristo. Um cristão lúgubre é uma contradição de termos e não há nada na história religiosa que tenha sido mais prejudicial ao cristianismo que sua relação com as vestimentas negras e as caras compridas. É certo que o cristão é um pecador, mas é um pecador redimido: nisso consiste sua alegria. Como pode deixar um de ser feliz quando transita pelo caminho da vida com Jesus?
- Fomos escolhidos para o amor. Somos enviados ao mundo para nos amar uns aos outros. Às vezes vivemos como se fôssemos enviados ao mundo para competir com nosso próximo, para discutir ou até para brigar com outros. Mas o cristão é enviado ao mundo para que viva de maneira tal que demonstre o que significa amar o próximo. Aqui Jesus faz outra de suas afirmações fundamentais. Uma das coisas que instintivamente perguntamos a qualquer pessoa que nos exige um pouco de envergadura é: Que direito tem você para me pedir isso? De maneira que se perguntarmos a Jesus: Que direito tem de nos pedir que nos amemos uns aos outros? Sua resposta é: "Ninguém pode demonstrar maior amor que quem entrega sua vida por seus amigos, e isso foi o que eu fiz." Há muitos homens que do púlpito dizem a outros que se amem entre si quando toda sua vida mostra que jamais põem em prática seu próprio conselho. Jesus, pelo contrário, deu aos homens um mandamento que Ele tinha sido o primeiro em cumprir.
- Jesus nos chamou para ser seus amigos. Diz a seus homens que já não os chama servos, doulos: chama-os amigos. Agora, essa frase resultaria muito mais transcendental para aqueles que a ouviram pela primeira vez que para nós. O título doulos, o escravo, o servo de Deus não era, por certo, um título vergonhoso; de fato, indicava a maior das honras. Moisés era o doulos, o servo, o escravo de Deus (Dt
34: ); o mesmo era Josué (Js5 24: ) e Davi (Sl29 89: ). Paulo considerava que era uma honra usar esse título (Tt20 1: ) e o mesmo diz Tiago (Jc 1:1). Os homens mais excelsos do passado tinham sentido orgulho de considerar-se doulos de Deus. E Jesus diz: "Tenho algo maior ainda para vocês: já não são escravos, vocês são amigos.” O oferecimento de Cristo é uma bem-aventurança que nem sequer os homens maiores do passado tinham conhecido antes de que Jesus viesse ao mundo. Oferece uma intimidade com Deus que resultava impossível antes de sua vinda.1
Não obstante, a idéia de ser amigo de Deus também tem seus antecedentes. Abraão foi o amigo de Deus (Is
Jesus nos chamou para que fôssemos seus amigos e os amigos de Deus. Trata-se de um oferecimento tremendo. Significa que já não temos que contemplar a Deus, anelantes, à distância; não somos como escravos que não têm nenhum direito de aproximar-se de seus amos; não somos como uma multidão que só pode desfrutar de um olhar do rei ao passar em uma festividade especial e que se procurasse aproximar-se mais iria preso. Jesus fez o surpreendente: deu-nos esta intimidade com Deus de maneira tal que Deus já não é um estranho longínquo mas nosso íntimo amigo.
A VIDA DOS ESCOLHIDOS DE JESUS João
- Entretanto, Jesus não nos chamou nem nos escolheu unicamente para desfrutar de enormes privilégios. Chamou-nos para ser seus companheiros. O servo nunca podia ser um companheiro. A lei grega o descrevia como uma ferramenta viva. Seu amo nunca lhe fazia confidências; o servo devia fazer o que lhe ordenavam sem pedir razões nem explicações. Jesus, pelo contrário, disse-nos: "Vocês não são meus escravos; vocês são meus companheiros. Tenho-lhes dito tudo; tenho— lhes dito o que busco fazer e por que. Tenho-lhes dito tudo o que Deus me disse." Jesus nos conferiu a honra de nos tornar seus companheiros em sua tarefa.compartilhou suas idéias conosco, abriu-nos seu coração e nos contou seus planos, suas metas e suas ambições. A opção tremenda que temos pela frente é que podemos aceitar ou rechaçar acompanhar a Cristo em sua tarefa de conduzir o mundo para Deus.
- Jesus nos escolheu para ser embaixadores. “Eu vos escolhi a vós”, disse: “para que vades”. Não nos escolheu para que levássemos uma vida separada do mundo; escolheu-nos para representá-lo no mundo.
Quando um cavaleiro chegava a corte do Rei Artur não o fazia para passar o resto de seus dias em festas e camaradagem. Aproximava-se do rei dizendo: "Envia-me em alguma tarefa grande que possa fazer em nome da cavalaria e por ti." Jesus nos escolheu, em primeiro lugar, para entrar nele e logo para sair ao mundo. Esse deve ser o esquema e o ritmo de cada dia de nossa vida.
- Jesus nos escolheu para ser seus anunciadores. Escolheu-nos para sair e dar fruto e um fruto que permaneça, que supere o passado do tempo. A única forma de difundir o cristianismo é sendo cristão. A única maneira de trazer outros à fé cristã é mostrando o fruto da vida cristã. Jesus não nos envia para discutir com os homens a fim de que se unam ao cristianismo e muito menos a assustá-los com o mesmo fim, nem tampouco para falar sobre o cristianismo mas para atrair os homens para Ele, para viver o cristianismo de maneira tal que seus frutos sejam tão formosos que outros os desejem para si.
- Jesus nos escolheu para ser os membros privilegiados da família de Deus. Escolheu-nos para que seja o que for que peçamos ao Pai em seu nome nos seja concedido. Aqui voltamos a enfrentar uma dessas afirmações fundamentais sobre a oração que devemos compreender. Se olharmos esta frase sem cuidado, pareceria indicar que o cristão, o escolhido de Cristo, receberá tudo o que peça em oração. Já refletimos sobre isto mas convém que voltemos a fazê-lo.
O Novo Testamento estabelece algumas leis muito definitivas sobre a oração.
- A oração deve ser oração de fé (Jc 5:15). Quando a prece é uma formalidade, a mera repetição rotineira e convencional de frases feitas, não pode receber resposta. Quando não está inundada de esperança não pode ser efetiva. Não é de muito valor que alguém ore para mudar se não crer que é possível mudar. A fim de orar com poder a pessoa deve ter a certeza invencível do amor absoluto de Deus.
- A oração deve fazer-se em nome de Cristo. Não podemos orar por coisas que sabemos que Jesus não aceitaria. Não podemos orar para obter uma pessoa ou uma coisa proibidas; nem para que se cumpra alguma ambição pessoal se tal cumprimento implicar que alguém sofrerá ou será ferido. Não podemos orar em nome dAquele que é amor para nos vingar de nossos inimigos. Quando tentamos converter a oração em um instrumento que nos permita realizar nossas próprias ambições ou satisfazer nossos desejos, a prece não tem nenhum efeito porque não é autêntica.
- A oração deve dizer: ”Faça-se a tua vontade.” A primeira coisa que devemos fazer ao orar é nos dar conta de que jamais poderemos saber mais que Deus. A essência da oração não consiste em dizer a Deus: "Que se mude a tua vontade" mas sim "Faça-se a tua vontade." De maneira que com freqüência a verdadeira oração não deveria pedir que Deus nos envie as coisas que desejamos mas sim que nos permita aceitar aquelas coisas que Ele deseja.
- A oração jamais deve ser egoísta. Quase ao passar, Jesus disse algo muito esclarecedor. Disse que se duas pessoas ficavam de acordo para pedir algo em seu nome, ser-lhes-ia concedido (Mt
18: ). Não devemos tomar isto ao pé da letra porque isso significaria que se podemos mobilizar uma boa quantidade de gente para que ore por algo, nossa prece será concedida.19
O que significa é o seguinte: ninguém deve pensar exclusivamente em suas próprias necessidades ao orar. Tomemos o exemplo mais simples: alguém que quer sair de férias pode orar para que haja Sol enquanto o camponês roga que chova. Ao orar não devemos nos perguntar: “É pelo meu bem?” mas “É pelo bem de todos os homens?” A maior tentação que padecemos todos quando oramos é fazê-lo como se as únicas coisas que contam fôssemos nós mesmos. Uma oração assim não pode surtir efeito.
Jesus nos escolheu para que fôssemos membros privilegiados da família de Deus. Podemos e devemos levar tudo a Deus em oração. Mas uma vez que o fazemos, devemos aceitar, não a resposta que nosso conhecimento e nossa sabedoria limitados desejam, mas aquela resposta que Deus nos envia em sua sabedoria e seu amor perfeito. Quanto mais amemos a Deus, mais fácil nos será fazê-lo.
O ÓDIO DO MUNDO
João sempre vê as coisas em branco ou negro, sem matizes. Para ele há duas grandes entidades: a Igreja e o mundo. E não existe nenhum contato ou camaradagem entre ambos. Para João não é possível a neutralidade, a possibilidade intermédia, a solução de compromisso. Em sua opinião se trata do seguinte:
Fique daquele lado porque eu estou deste.
Tal como ele via as coisas o homem é do mundo ou de Cristo e não há um ponto intermediário.
Por outro lado, devemos ter em mente que nessa época a Igreja vivia sob a ameaça constante de uma perseguição. É bem verdade que se perseguia os cristãos por causa do nome de Cristo. Nesses tempos, o cristianismo como tal era algo ilícito. O magistrado não tinha necessidade de perguntar que crimes tinha cometido o acusado. Bastava— lhe perguntar se era cristão ou não e não importava que tipo de homem fosse ou o que tivesse feito ou deixado de fazer, se era cristão merecia a morte. João não ameaça com uma situação inexistente. Existia da maneira mais evidente e tremenda.
Há algo indubitável: nenhum cristão que se via envolto em uma perseguição podia alegar que não foi advertido. Jesus foi muito explícito sobre este tema. Disse a seus seguidores o que podiam esperar. “Estai vós de sobreaviso, porque vos entregarão aos tribunais e às sinagogas; sereis açoitados, e vos farão comparecer à presença de governadores e reis, por minha causa, para lhes servir de testemunho... Um irmão entregará à morte outro irmão, e o pai, ao filho; filhos haverá que se levantarão contra os progenitores e os matarão. Sereis odiados de todos por causa do meu nome” (13
Quando João escreveu seu Evangelho fazia muito tempo que tinha começado este ódio. Tácito falava de pessoas "odiadas por seu crimes àqueles que a chusma chama de cristãos". Suetônio se tinha referido a "uma raça de homens que pertencem a uma superstição nova e maligna".
Por que era tão cru este ódio? O governo romano odiava aos cristãos porque os considerava cidadãos desleais. A posição do governo era muito simples e muito compreensível. O Império era vasto, estendendo-se do Eufrates até a Grã-Bretanha, da Alemanha até o norte da África. Incluía em seu seio toda tipo de povos e países. Era necessário encontrar alguma idéia e força unificadora que amalgamasse esta massa heterogênea: foi encontrada no culto a César. É necessário compreender que este culto não se impôs, surgiu do próprio povo. Não foi elaborado pelo governo, o povo o produziu. Nos tempos antigos tinha existido a deusa Roma, o espírito de Roma. É fácil imaginar como o povo pôde ver esse espírito de Roma encarnado, simbolizado no imperador. Representava Roma, encarnava-a, o espírito de Roma encontrava seu lar e seu porto nele. É um grande engano considerar que os povos submetidos odiavam o governo de Roma; em sua grande maioria se sentiam enormemente agradecidos para com ele. Roma lhes levou a justiça e os libertou dos caprichos dos reis. Levou a paz e a prosperidade. Desapareceram os ladrões na terra e os piratas no mar. A pax romana, a paz romana, estendia-se pelo mundo inteiro.
Foi na Ásia Menor onde o povo ao pensar no César, o imperador, como o deus que encarnava a Roma e o fizeram em razão da imensa gratidão que sentiam para com ele pelas bênçãos que tinha deitado sobre eles. A princípio os 1mperadores tentaram impedir este culto e o desprezaram; insistiam em que eram homens e que não deviam ser adorados como deuses. Entretanto, viram que era impossível deter esse movimento. Em um princípio, limitaram-no aos asiáticos da Ásia Menor, de caráter fogoso, mas se difundiu por toda parte. Logo o governo viu que podia fazer uso dele. Aqui estava o princípio unificador que lhes fazia falta.
Assim, lentamente, chegou o dia quando cada habitante do Império devia queimar uma vez ao ano sua medida de incenso à deidade de César. Ao fazê-lo, demonstrava ser um cidadão leal de Roma. Recebia um certificado para testemunhar que tinha completado o requisito. Este era o costume, a prática e a convenção que fazia sentir a todos os homens que formavam parte de Roma e garantia sua lealdade ao Império.
Agora, Roma era tolerante ao máximo. Depois de queimar sua medida de incenso e dizer "César é o Senhor" a pessoa podia adorar ao deus que quisesse sempre que esse culto não afetasse à ordem pública e a decência. Mas isso era justamente o que se negavam a fazer os cristãos. Não estavam dispostos a chamar "Senhor" a homem algum. Jesus Cristo era o único Senhor. Negavam-se a obedecer a lei e por isso o governo romano os considerava perigosos e desleais.
O governo perseguia os cristãos porque estes insistiam em que não havia outro rei além de Cristo. Os cristãos sofreram perseguições porque davam o primeiro lugar a Cristo. Qualquer que faça algo semelhante sofre perseguição.
O ÓDIO DO MUNDO
João
Não só o governo perseguia os cristãos; a multidão os odiava. De onde vinha esse ódio? Devia-se a que as pessoas criam algumas coisas escandalosas a respeito dos cristãos Não há dúvida de que os judeus carregavam parte da responsabilidade pela propagação destas infâmias. Acontecia que os judeus tinham acesso aos ouvidos do governo. Bastam dois exemplos: o ator favorito de Nero, Alituro, e sua imperatriz prostituta, Popea, pertenciam à fé judia. Os judeus murmuravam as calúnias ao governo, sabendo muito bem que aram falsas. Propagavam— se quatro infâmias sobre os cristãos.
- Afirmava-se que eram insurretos. Já vimos a razão desta acusação. Era inútil e fútil que os cristãos assinalassem que eram os melhores cidadãos do país, que levavam vidas úteis e retas. O concreto era que se negavam a queimar a medida de incenso e dizer "César é Senhor" e portanto eram catalogados como perigosos e desleais.
- Dizia-se que eram canibais. Esta acusação provinha das palavras do sacramento. "Isto é meu corpo, que por vós é dado." "Isto é meu sangue da nova aliança." Baseando-se nestas palavras, não era difícil disseminar entre gente ignorante, disposta a crer o pior, o rumor calunioso de que as refeições particulares dos cristãos se baseavam no canibalismo. A acusação teve eco e não deve nos surpreender que o povo olhasse os cristãos com ódio.
- Afirmava-se que praticavam a imoralidade mais flagrante e promíscua. A refeição semanal dos cristãos se chamava Agape, a Festa do Amor. Na antiguidade, quando dois cristãos se encontravam se saudavam com o beijo da paz. Não era difícil difundir a teoria de que a Festa do Amor era uma orgia sexual cujo signo e símbolo era o beijo da paz. Era fácil torcer um título e um costume até convertê-los em uma acusação de imoralidade indiscriminada.
- Dizia-se que eram incendiários. Seu olhar estava posto na Segunda Vinda de Cristo. Relacionavam todas as imagens do Dia do Senhor que aparecem no Antigo Testamento com a Segunda Vinda de Cristo. Estas imagens prediziam a desintegração chamejante e a destruição do mundo. “os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão” (2Pe
3: ). Na época de Nero teve lugar o fogo desastroso que desolou a Roma. Era fácil relacionar o fogo com o povo que pregava sobre um fogo consumidor que destruiria ao mundo. Este era outro complô preparado para acusar os cristãos.10 - Faziam outra acusação mais. Esta quinta acusação tinha uma causa compreensível. Diziam que os cristãos "arruinavam as relações familiares", que dividiam as famílias, destroçavam os lares e provocavam a separação dos casamentos. Em certo sentido, isto era verdade. O cristianismo não devia trazer a paz mas sim a espada (Mt
10: ). Era costume ocorrer que a esposa se tornasse cristã mas seu marido não. Ou os filhos se tornavam cristãos e seus pais não. Nesses casos, os lares ficavam divididos e as famílias se separavam. Nesses tempos, o cristão devia amar mais a Cristo que a seus parentes mais próximos e queridos. Era certo que o cristianismo dividia as famílias e os lares.34
Estas eram as acusações que se divulgaram contra os cristãos; os judeus contribuíram para isso. Não deve nos surpreender que o cristão fosse um homem odiado por outros.
O ÓDIO DO MUNDO
João
Essas eram as causas que provocavam ódio nos primeiros tempos. Mas ainda é certo que o mundo pode odiar o cristão. Como já vimos, quando João fala do mundo se refere à sociedade humana que se organiza sem Deus. É inevitável que exista um abismo entre o homem que vê a Deus como a única realidade da vida e aquele para quem Deus é algo totalmente inadequado para a vida. Seja como for, a palavra tem certas características que sempre formam parte da situação humana.
- O mundo suspeita da gente que é diferente. Esta característica se nota nas coisas mais simples. Uma das coisas mais comuns no mundo atual é o guarda-chuva. Entretanto, quando Jonas Hanway tentou introduzi-lo na 1nglaterra e caminhou pela rua debaixo de um eles o atacaram com pedras e barro. De fato, perseguiram-no. Qualquer pessoa diferente, que usa roupas diferentes, que tem idéias diferentes é considerado suspeito imediatamente. Pode ser visto como um excêntrico, um louco ou um perigo, mas seja como for, a vida não lhe é muito agradável.
- O mundo sente um agudo rancor por aquelas pessoas cujas vidas o condenam. De fato, é perigoso ser bom.
O exemplo clássico disso é o que aconteceu ao Aristides em Atenas. Chamavam-no Aristides o Justo e entretanto o exilaram. Quando se perguntou a um cidadão por que tinha votado pelo exílio de Aristides, respondeu: "Porque estou cansado de ouvir chamá-lo de o Justo."
Essa foi a razão pela qual mataram a Sócrates; chamavam-no o mosquito grande humano. Obrigava constantemente os homens a pensar e a analisar-se a si mesmos e os homens odiavam isso; portanto, odiavam a Sócrates e o mataram. É difícil ter valores superiores aos do mundo e pô-los em prática. Na atualidade, pode-se perseguir a alguém que trabalha muito ou durante muito tempo.
- Para expressá-lo nos termos mais amplos: o mundo sempre suspeita da pessoa que não segue a corrente. O mundo gosta dos moldes: gosta de poder pôr uma etiqueta em cada pessoa, classificá-la e situá-la em um fichário. E qualquer que não entre nesse molde enfrentará problemas. Diz-se que se ficar uma galinha com características diferentes junto com um grupo de galinhas iguais entre si, estas bicarão à primeira até matá-la.
A exigência fundamental que se impõe ao cristão é que tenha a coragem de ser diferente de outros. Ser diferente é perigoso mas ninguém pode ser cristão a menos que aceite esse risco pois sempre haverá diferença entre o homem do mundo e o homem de Cristo.
CONHECIMENTO E RESPONSABILIDADE
Aqui Jesus volta para uma noção que nunca está muito longe de sua mente no Quarto Evangelho. É a convicção de que o conhecimento e o privilégio trazem responsabilidades. Até a vinda de Jesus, os homens nunca tiveram, em realidade, a oportunidade de conhecer completa e verdadeiramente a Deus. Jamais ouviram totalmente a voz de Deus e nunca viram uma demonstração do tipo de vida que Deus desejava que levassem. Não se podia culpá-los de serem como eram. Há coisas que se permitem em um menino mas não em um adulto porque o menino não sabe o que o adulto sabe. Há coisas que se permitem em alguém cujo ambiente familiar e educação foram maus e inadequados mas não são permissíveis em alguém que foi educado com todos os benefícios de um lar cristão porque a primeira pessoa nunca teve uma verdadeira oportunidade. Ninguém espera a mesma conduta num selvagem e num homem civilizado. Quanto maiores forem o conhecimento e os privilégios, maiores serão as responsabilidades.
Agora, Jesus fez duas coisas. Em primeiro lugar, mostrou o pecado. Disse aos homens quais eram as coisas que ofendiam a Deus e disse qual era o caminho que Deus queria que seguissem. Mostrou-lhes o caminho verdadeiro. Em segundo lugar, proporcionou o remédio para o pecado e o fez em um duplo sentido. Abriu o caminho para o perdão dos pecados anteriores e brindou a dinâmica e o poder que permitiria ao homem superar o pecado e fazer o bem. Estes foram os privilégios e o conhecimento que trouxe aos homens. Suponhamos que um homem fica doente e consulta o médico. Este diagnostica o mal e prescreve uma cura. Se o homem não presta atenção ao diagnóstico e não quer seguir as ordens do médico será o único culpado de sua morte ou dos problemas que se pressentem se continuar vivo. Isso foi o que fizeram os judeus. Tal como o via João, só tinham feito o que deles foi predito. O salmista disse em duas oportunidades: "... aborrecem-me sem causa" (Sl
Pode suceder que nós façamos o mesmo. Não há muitos homens ativamente hostis para com Jesus mas sim há muitos ainda que vivem como se Cristo não tivesse vindo ao mundo. Simplesmente não o têm em conta. Mas ninguém pode conhecer a vida neste mundo ou em um mundo por vir se não tiver em conta ao Senhor de toda vida boa.
TESTEMUNHA DIVINA E HUMANA
Aqui João emprega duas idéias que estão muito perto de seu coração e muito intimamente relacionadas em seu pensamento.
A primeira é o testemunho do Espírito Santo. O que quer dizer João quando fala do testemunho do Espírito Santo? Muito em breve voltaremos a ter a oportunidade de pensar nisto. No momento, vejamo-lo assim: quando nos é relatada a história de Jesus, quando nos é apresentada sua imagem, quando se nos expõem seus ensinos o que é o que nos faz sentir que esta imagem não é outra que a do Filho de Deus? O que é o que nos faz sentir instintivamente, como dizemos, que se trata de uma sabedoria divina? Essa reação da mente humana, essa resposta do coração do homem é a obra do Espírito Santo. O Espírito Santo em nosso interior é quem nos leva a dar uma resposta a Jesus Cristo.
A segunda é o testemunho que os homens devem dar de Cristo. “Vós”, disse Jesus a seus discípulos, “também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio”.
O testemunho cristão inclui três elementos.
- Surge de uma longa comunhão e amizade com Cristo. Os discípulos são testemunhas de Cristo porque estiveram com Ele desde o começo. A testemunha é o homem que diz a respeito de algo: "Isto é certo e eu sei.” Não pode haver testemunho sem experiência pessoal. Só podemos dar testemunho de Cristo quando estivemos com Ele.
- Brota de uma convicção interior. O acento da convicção interior pessoal é um dos mais inconfundíveis do mundo. Assim que uma pessoa começa a falar sabemos se crê ou não no que diz. Não pode haver um testemunho cristão efetivo sem esta convicção interior que acompanha a intimidade pessoal com Cristo.
- O testemunho cristão se manifesta no dar fé verbalmente. Uma testemunha não é só alguém que sabe que uma coisa determinada é verdadeira mas sim também está disposto a dizê-lo. A testemunha cristã é alguém que não só conhece Cristo mas também quer que outros o conheçam também.
Nosso privilégio e nossa tarefa é ser testemunhas de Cristo no mundo e não podemos sê-lo sem a intimidade pessoal, a convicção interior e o testemunho exterior de nossa fé.
Notas de Estudos jw.org
27) A palavra também é usada em sentido figurado para se referir a servos de Deus e de seu Filho, Jesus Cristo, quer sejam humanos (At
esse: O pronome grego que aparece aqui, ekeínos, é do gênero masculino e se refere à palavra grega para ajudador, que também é do gênero masculino. — Veja as notas de estudo em Jo
Dicionário
Agora
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Alegria
Circunstância ou situação feliz: é uma alegria tê-los em casa.
Condição de satisfação da pessoa que está contente, alegre.
Aquilo que causa contentamento ou prazer: seu projeto foi uma grande alegria para ele.
Ação de se divertir, de se entreter ou de alegrar alguém; divertimento.
Botânica Designação comum de gergelim (erva).
Botânica Aspecto comum de certas plantas, da família das amarantáceas, geralmente utilizadas como ornamentais ou para o consumo de suas folhas.
substantivo feminino plural [Popular] Alegrias. Designação comum atribuída aos testículos de animais.
Etimologia (origem da palavra alegria). Alegre + ia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
Não te mergulhes na ilusória taça / Em que o vinho da carne se avoluma. / A alegria da Terra é cinza e bruma, / Mentirosa visão que brilha e passa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Não arruínes o bom humor de quem segue ao teu lado, porque a alegria é sempre um medicamento de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
[...] a alegria é o nosso dever primordial, no desempenho de todos os deveres que a vida nos assinala.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] a alegria e a esperança, expressando créditos infinitos de Deus, são os motivos básicos da vida a erguer-se, cada momento, por sinfonia maravilhosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 66
Alegria serena, em marcha uniforme, é a norma ideal para atingir-se a meta colimada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jesus foi otimista nas suas pregações, ensinando as criaturas a se alegrarem com a vida, reconciliando-se com DEUS através da prática de ações puras e da emissão de pensamentos nobres e renovadores. A alegria é índice de boa saúde espiritual. Quem ama a Deus não se entrega à tristeza, ao desânimo, à desesperança, porque estes três estados d’alma denunciam falta de fé, ausência de confiança nos desígnios do Pai que está nos Céus. O apóstolo Paulo afirmou que “os frutos do Espírito são amor, alegria e paz”. Na verdade, sem amor, sem alegria, sem paz, o Espírito não pode evoluir. [...] A sã alegria não espouca em gargalhadas perturbadoras e escandalosas. É discreta, deixa o coração confortado e o Espírito pode fruir suave tranqüilidade. Embeleza-se com sorrisos bondosos, onde brincam a tolerância e o amor. O Espiritismo, que é o Paracleto, o Consolador prometido por Jesus, é a religião do amor, da caridade, da paz, da justiça, da humildade, e, conseqüentemente, da alegria, porque, onde imperem sentimentos tão delicados, a alegria domina, visto estabelecer-se, aí, a vontade de Deus. [...] Jesus era alegre com dignidade. Possuía a alegria pura e santa que identificava Sua grandeza espiritual. A alegria é um estado que aproxima de Deus as criaturas, quando alicerçada na pureza de pensamento. É alegre, não aquele que gargalha por nonadas, mas o que, naturalmente, traz Deus no coração. Todos nós fomos criados para sermos felizes, embora a felicidade não seja, as mais das vezes, o que supomos. As dores que nos afligem são reflexos do mau emprego que temos feito do nosso livre-arbítrio. A tristeza pode ser conseqüente do vazio dos corações sem amor e sem fé. A alegria vive no íntimo do ser humano que ama o bem, com ele respondendo ao mal. [...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida
Amigos
(latim amicus, -i)
1. Que ou quem sente amizade por ou está ligado por uma afeição recíproca a. = COMPANHEIRO ≠ INIMIGO
2. Que ou quem está em boas relações com outrem. ≠ INIMIGO
3. Que ou quem se interessa por algo ou é defensor de algo (ex.: amigo dos animais). = AMANTE, APRECIADOR
4. Pessoa à qual se está ligado por relação amorosa. = NAMORADO
5. Pessoa que vive maritalmente com outra. = AMANTE, AMÁSIO
6.
Pessoa que segue um partido ou uma
7. Forma de tratamento cordial (ex.: amigo, venha cá). = COMPANHEIRO
8. Que inspira simpatia, amizade ou confiança. = AMIGÁVEL, AMISTOSO, RECONFORTANTE, SIMPÁTICO
9. Que mantém relações diplomáticas amistosas (ex.: países amigos). = ALIADO ≠ INIMIGO
10. Que ajuda ou favorece. = FAVORÁVEL, PROPÍCIO ≠ CONTRÁRIO
amigo colorido
Pessoa com quem se tem relacionamento
amigo da onça
[Informal]
Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira.
amigo de Peniche
[Portugal]
Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira.
amigo do alheio
[Informal]
Ladrão.
amigo oculto
O mesmo que amigo secreto. (Confrontar: amigo-oculto.)
amigo secreto
Pessoa, num grupo de colegas, amigos ou familiares, que deverá, por sorteio e geralmente na época de Natal, oferecer um presente a alguém numa data combinada, sem que seja identificado antes dessa data. (Confrontar: amigo-secreto.)
=
AMIGO OCULTO
falso amigo
[Linguística]
[
fiel amigo
[Portugal, Informal]
Bacalhau usado na alimentação.
Amor
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8
[...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a
[...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei
[...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] é a Suprema Lei Divina [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] o único dogma de redenção: o Amor.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa
[...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49
[...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação
O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade
O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade
O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19
[...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9
[...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
[...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7
[...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3
[...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6
O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva
O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28
Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48
[...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4
[...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
[...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2
[...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5
O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14
A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor
O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor
O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu
[...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2
[...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2
O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor
[...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear
[...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho
Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31
[...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1
[...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1
O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14
[...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28
A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim
[...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude
[...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19
[...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15
[...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14
[...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
[...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7
[...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
[...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67
[...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
[...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13
[...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18
O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322
[...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31
O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30
Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor
[...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57
O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90
O amor, porém, é a luz inextinguível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162
Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77
Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78
[...] é a essência do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar
Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida
Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
Pessoa amada: coragem, meu amor!
Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
Amária
(latim amo, -are)
1. Ter amor a.
2. Gostar muito de (ex.: amei o filme). = APRECIAR
3. Estar apaixonado.
4. Ter relações sexuais.
Antes
Assim
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Causa
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15
Chamado
Como
Completa
Liturgia. Parte final das últimas orações que, segundo o cristianismo, deveriam ser realizadas durante o dia.
Última etapa referente às horas canônicas, oração realizada antes de dormir.
Etimologia (origem da palavra completa). Do latim completus.
Conhecer
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4
1) Saber; reconhecer; ter experiência de (Sl
2) COABITAR (Gn
v. N
Passar a ter consciência de: ela conhece bem as suas próprias limitações.
Ir ver (algo ou alguém); visitar: já conhecemos o antigo apartamento.
Ter sensação de pertencimento; fazer parte da família: o gato conhece o cheiro da dona.
Assimilar através dos sentidos ou da mente; perceber: não é possível conhecer o céu.
Ser alvo de; saber por sentir; experimentar: nunca conheceu o fracasso.
Ter sido avisado sobre a existência de algo ou de alguém: você conhece o professor?
Possuir provas sobre; aceitar: um diretor que conhece os procedimentos.
Acatar o poder ou autoridade de; obedecer: aquele menino não conhece castigos.
verbo transitivo indireto [Jurídico] Passar a ter o conhecimento sobre uma questão judicial, aceitando-a por ser capaz de julgá-la. (no caso de uma autoridade judicial).
verbo transitivo direto e pronominal Apresentar (uma pessoa ou coisa) a alguém: conhecemos a nova casa; conheceram-se num velório.
Conservar um relacionamento pessoal (familiar ou íntimo) com: nunca o conheci suficientemente; conhecemo-nos na escola.
Possuir uma relação de familiaridade com; saber: conhece o sistema de escrita Braille.
Etimologia (origem da palavra conhecer). Português antigo conhocer/ pelo latim cognoscere.
Consolador
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4
É o Espiritismo, que se encontra na Terra para moralizar os homens, através do esclarecimento da verdade que liberta e salva. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 4
O consolador é o Espiritismo [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - Apresentação
[...] entre vós já se acha o Consolador Prometido – a Doutrina Espírita –, fonte abundante de todas as verdades que devem substituir o edifício carcomido das vossas crenças, mostrando-vos a rota segura, a porta estreita, o coração, a alma do Divino Mestre que, perdoando os vossos erros, vos cobre com o seu divino manto de amor, conduzindo-vos à felicidade suprema!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] que não é uma entidade, não é um profeta, não é um missionário, que é a essência mesma dos ensinos do Cristo, a virtude do Evangelho plantada no coração do homem, a produzir frutos pela exemplificação cotidiana.
Referencia: THIESEN, Francisco• (Comp•) No oásis de Ismael: ensinos e meditações• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - pt• 1, cap• 2
[...] significa a doutrina luminosa e santa de esperança de redenção suprema das almas [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - O Espiritismo no Brasil
[...] é a escola divina destinada ao levantamento das almas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
O Consolador é a onipresença de Jesus, na Terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 22
Da
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Dar
Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram
Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
Estar infestado por: a fruta deu bolor.
verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
Emitir sons: deu berros.
Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.
De
Expressa uso, propósito, cargo, atividade, obrigação ou utilidade: creme de cabelo; escola de crianças; trabalho de especialistas.
Expressa condição, estado, circunstância: você está de repouso; andar de pé; estou de bem com ela.
Expressa origem, razão ou causa: dormiu de exaustão; morreu de fome.
Expressa um comportamento ou maneira de agir: não se arrepende de se exercitar.
Expressa valor, quantidade, preço: celular de 500 reais; apartamento de 100 metros; porta de trás.
Expressa maneira, recurso: viajamos de avião.
Expressa o conteúdo ou material usado para: blusa de lã; sapato de couro.
Expressa relação com: não me fale de seu passado.
Expressa uma qualidade própria de: comportamento de criança educada.
Expressa uma condição temporal, o tempo: morreu de manhã.
Gramática Numa comparação, destaca o segundo termo: gosta mais dela do que dele.
Gramática Formas contraídas da preposição "de": do, da, dele, dela, dum, duma, disto, disso, deste, desta, desse, dessa, daquele, daquela, daquilo, doutro, doutra, doutrem, daí, daqui, dali, dacolá e donde.
Não confundir com: dê.
Etimologia (origem da palavra de). Do latim de.
Expressa uso, propósito, cargo, atividade, obrigação ou utilidade: creme de cabelo; escola de crianças; trabalho de especialistas.
Expressa condição, estado, circunstância: você está de repouso; andar de pé; estou de bem com ela.
Expressa origem, razão ou causa: dormiu de exaustão; morreu de fome.
Expressa um comportamento ou maneira de agir: não se arrepende de se exercitar.
Expressa valor, quantidade, preço: celular de 500 reais; apartamento de 100 metros; porta de trás.
Expressa maneira, recurso: viajamos de avião.
Expressa o conteúdo ou material usado para: blusa de lã; sapato de couro.
Expressa relação com: não me fale de seu passado.
Expressa uma qualidade própria de: comportamento de criança educada.
Expressa uma condição temporal, o tempo: morreu de manhã.
Gramática Numa comparação, destaca o segundo termo: gosta mais dela do que dele.
Gramática Formas contraídas da preposição "de": do, da, dele, dela, dum, duma, disto, disso, deste, desta, desse, dessa, daquele, daquela, daquilo, doutro, doutra, doutrem, daí, daqui, dali, dacolá e donde.
Não confundir com: dê.
Etimologia (origem da palavra de). Do latim de.
Desculpa
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 14
Discípulos
Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc
Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo
Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt
E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Dito
1) Palavra (Nu 24:4)
2) PROVÉRBIO (Hc
substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
Dã
(Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn
Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs
Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn
E.M.
1) Um dos filhos de Jacó (Gn
2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz
E
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Enviar
Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
Arremessar, lançar: enviar a bola.
Era
Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
Erã
Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.
Escrita
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn
2) A essência da natureza divina (Jo
3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt
4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc
v. ANJO).
5) Princípio que norteia as pessoas (2Co
6) ESPÍRITO SANTO (Gl
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17
O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4
[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3
[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23
[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79
[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87
[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9
[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53
Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55
Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10
[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14
Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16
Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4
[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos
[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14
O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice
[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas
[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1
O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4
Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência
Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3
O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17
[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8
O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências
[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor
Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz
[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu
[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão
[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão
[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•
O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1
O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher
O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade
[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21
Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio
[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37
[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”
Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12
Veja Espírito Santo.
O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Falado
Jornal falado, informações difundidas em horas certas pelo rádio, ou pela televisão.
Faraó
Título comumente utilizado na Bíblia para os reis do Egito, que significa “casa grande”. Existem evidências concretas de fontes egípcias de que a palavra “faraó” podia ser usada simplesmente como um título, como é encontrada freqüentemente na Bíblia. Vários faraós são mencionados nas Escrituras e muito raramente são identificados (Neco é identificado em II Reis
P.D.G.
1) (Gn
2) (Gen 39—50:
3) (Exo 1—15:
4) (1Cr
5) (1Rs
7) (2Rs
8) (Jr
Farão
Ação de alterar ou modificar a aparência de: eles farão mudanças na igreja.
Ato de desenvolver ou de realizar algum tipo de trabalho: eles farão o projeto.
Ação de alcançar certa idade: eles farão 30 anos amanhã!
Etimologia (origem da palavra farão). Forma regressiva de fazer.
Faz
(latim facio, -ere)
1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR
2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR
3.
Realizar determinada
4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).
5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).
6. Compor (ex.: fazer versos).
7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).
8.
Praticar (ex.: ele faz
9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR
10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).
11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR
12. Ultimar, concluir.
13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR
14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).
15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).
16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR
17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).
18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR
19.
Trabalhar em determinada
20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).
21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER
22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR
23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER
24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR
25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).
26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]
27.
Seguido de certos
28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE
29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).
30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).
31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE
32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).
33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE
34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).
35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).
36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).
37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).
38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).
39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER
40.
Obra, trabalho,
fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.
fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo.
=
TENTAR
Dar motivos para algo.
fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).
não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.
tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.
Fazer
Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
Feito
Adulto: homem feito.
conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.
Fim
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -
Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
Parte que está no final de; final: fim de semana.
O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
Destino: o fim do homem.
expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
Fogo
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7
Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a
[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009
O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.
Fora
Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
Fruto
Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
[Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.
Fósseis
(origem controversa)
1. Abrir fossas ou fossos em.
2. Figurado Empregar-se em trabalhos grosseiros ou árduos.
3. Mexer, à procura de algo. = VASCULHAR
4. Bisbilhotar.
Lançado
Que acabou de ser inserido no mercado: o celular será lançado amanhã.
Arremeçado com a ajuda de um macanismo específico; atirado: foguete lançado no espaço.
Que se anotou num documento ou livro próprio; registrado: notas lançadas.
substantivo masculino Conteúdo do vômito; o que se vomitou; vômito.
Etimologia (origem da palavra lançado). Particípio de lançar.
Lavrador
Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex
2) PENTATEUCO (Lc
4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão
A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos
A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
Limpa
[Brasil] Monda.
[Popular] Saque completo, depredação.
Maior
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
Mandamento
1) Ordem divina a ser obedecida pelas pessoas que temem a Deus. Sinônimos bíblicos: lei, estatuto, preceito, testemunho, juízo, ensinamento, etc. (Lv
2) Ordem paterna ou materna (Pv
Mandamentos
Mando
Direito, arbítrio.
Ordem, mandado.
A mando de, por ordem de.
Direito, arbítrio.
Ordem, mandado.
A mando de, por ordem de.
Maís
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Mesmo
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Modo
Forma particular de agir, de se portar, de pensar, de falar ou de realizar algo: fazer as coisas ao seu modo; modo de uma receita; modo de falar.
Disposição específica que algo ocupa num espaço; posição.
Meio usado para obter, para alcançar ou para conseguir alguma coisa.
[Matemática] Raiz quadrada ou constante pela qual os logaritmos devem ser multiplicados, numa base, para obter outros em outra base; módulo.
[Filosofia] Forma de silogismo determinada pela quantidade e qualidade das proposições.
Geologia Composição mineralógica de uma rocha magmática.
Disposição de uma rocha magmática.
[Música] Disposição dos tons numa escala diatônica.
[Música] Padrão que impõe o ritmo que se segue de maneira repetida numa composição.
Gramática Variação verbal que indica o comportamento da pessoa que fala, em relação à ação que está anunciando.
[Jurídico] Maneira pela qual um ato ou contrato jurídico deve ser cumprido; cláusula que especifica essa maneira: modus.
substantivo masculino plural Jeito de se comportar; moderação, compostura: pessoa sem modos.
locução conjuntiva De modo que. De sorte que, de maneira que; logo.
locução prepositiva A modo de. Como; à guisa de.
Etimologia (origem da palavra modo). Do latim modus, “medida, modo”.
Mundo
1) A terra (Sl
2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs
3) A raça humana (Sl
4) O universo (Rm
5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo
6) Os habitantes do Império Romano (Lc
2. O lugar onde o ser humano habita (Mt
3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo
4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt
2) – e em Hebreus
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14
[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração
[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Nome
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os
Não
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Obras
(latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR
2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR
3. Operar.
4. Causar.
5. Proceder.
6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR
(latim opera, -ae, trabalho manual)
1. Produto de um agente.
2. Produção intelectual.
3. Manifestação dos sentimentos.
4. Edifício em construção.
5. Compostura, conserto.
6. Qualquer trabalho.
7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).
8.
[Popular]
obra de
Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7
obra de arte
[Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.
obra de fancaria
Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.
obras mortas
[Náutica]
Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.
obras vivas
[Náutica]
Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Pai
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12
Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46
[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Palavra
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Palavras
(latim parabola, -ae)
1.
[Linguística]
[
2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).
3. Afirmação ou manifestação verbal.
4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).
5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).
6. Doutrina, ensinamento.
7. Capacidade para falar ou discursar.
8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.
dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.
de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).
≠
SEM PALAVRA
de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras).
=
CALADO
≠
FALADOR
palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.
palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!).
=
PALAVRA
Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA
palavra gramatical
Gramática
Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.
palavra primitiva
Gramática
Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.
palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.
passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça.
=
DIFUNDIR, DIVULGAR
retirar a palavra
Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em
sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).
≠
DE PALAVRA
tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.
última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).
voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente.
=
DESDIZER-SE
Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE
(latim parabola, -ae)
1.
[Linguística]
[
2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).
3. Afirmação ou manifestação verbal.
4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).
5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).
6. Doutrina, ensinamento.
7. Capacidade para falar ou discursar.
8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.
dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.
de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).
≠
SEM PALAVRA
de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras).
=
CALADO
≠
FALADOR
palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.
palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!).
=
PALAVRA
Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA
palavra gramatical
Gramática
Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.
palavra primitiva
Gramática
Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.
palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.
passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça.
=
DIFUNDIR, DIVULGAR
retirar a palavra
Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em
sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).
≠
DE PALAVRA
tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.
última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).
voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente.
=
DESDIZER-SE
Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE
Parte
Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
[Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
Não confundir com: aparte.
Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
Pecado
Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt
R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...
i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45
[...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10
[...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão
[...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Pode
Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
Primeiro
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
Princípio
Início de uma ação ou processo: no princípio do trabalho era mais feliz.
O que fundamenta ou pode ser usado para embasar algo; razão: em que princípio se baseia seu texto?
Informação básica e necessária que fundamenta uma seção de conhecimentos: princípios da matemática.
[Física] Lei de teor geral que exerce um papel importantíssimo na prática e desenvolvimento de uma teoria, a partir da qual outras se derivam.
[Lógica] Proposição imprescindível para que um raciocínio seja fundamentado.
[Filosofia] Razão ou efeito de uma ação; proposição usada numa dedução.
substantivo masculino plural Regra, norma moral: esse menino não tem princípios.
Etimologia (origem da palavra princípio). Do latim principium.ii.
Quando
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Sabe
Ação de possuir capacidade ou habilidade para: o funcionário sabe trabalhar bem.
Ação de pressentir, de se convencer de: ninguém sabe o futuro da empresa.
Ação de ter certo sabor: a moqueca não sabe a peixe.
Etimologia (origem da palavra sabe). Forma Der. de saber.
Seja
Senhor
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Sera
Servo
1) Empregado (Mt
2) ESCRAVO (Gn
3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
Servos
(latim servus, -i, escravo)
1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.
2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor. ≠ SUSERANO
3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL
4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.
5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens. ≠ LIVRE
6. Que tem a condição de criado ou escravo.
7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.
Será
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn
Sois
Não confundir com: sóis.
Etimologia (origem da palavra sois). Forma Der. de ser.
Tais
[Informal] Aqueles que se destacam em relação aos demais; usado no sentido irônico: esses daí pensam que são os tais!
pronome Estes, esses, aqueles: nunca se recordava daqueles tais momentos.
Etimologia (origem da palavra tais). Plural de tal.
Tem
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Tira
Listra; ourela; correia.
Franja, renda.
Friso, filete.
[Comparativo] Pedaço ou tira de microfilme com uma ou mais imagens e identificação codificada.
substantivo masculino [Brasil] Agente de polícia, beleguim.
Vara
Antiga medida de comprimento equivalente a um metro e dez centímetros.
[Esporte] Haste longa e delgada usada em salto de altura.
Direito Cada uma das circunscrições judiciais presididas por um juiz de direito: vara criminal.
Direito Debaixo de vara, expressão que indica ser alguém compelido a atender mandado judicial.
Figurado Vara de condão, vara mágica a que se atribui o dom de fazer encantos ou sortilégios.
Vara de porcos, manada de gado suíno.
Estar ou meter-se em camisa de onze varas, encontrar-se ou envolver-se em grandes dificuldades.
Tremer como vara
(s): verde(s), estar tomado de grande medo.
1) Galho (Ez
2) Galho direito cortado de uma árvore ou arbusto e usado como símbolo de meio de destruição (Sl
Varas
1. Haste de árvore ou de arbusto.
2. Pau comprido e fino.
3. Varal.
4. Pau grosso ou viga que se avança na parte anterior do carro e ao qual se jungem os bois.
5. Haste do pendão.
6. Chibata; báculo; cajado.
7. Pau que serve de insígnia a juízes e vereadores.
8. Insígnia que empunha o juiz de confraria ou de irmandade.
9. Cada uma das hastes do pálio.
10. [Jurídico, Jurisprudência] Cada uma das circunscrições em que se dividem as comarcas de Lisboa e Porto e à qual preside um juiz de Direito.
11. [Jurídico, Jurisprudência] Cargo ou funções de juiz.
12.
Tufão ou furacão no mar das Índias, geralmente em
13. Figurado Poder, jurisdição.
14. Punição, castigo.
15. Conjunto de porcos. = PIARA, PORCADA
16. Antiga medida de comprimento, equivalente a 1,10 m.
17. [Por extensão] Medida, bitola.
18.
[Calão]
Órgão sexual masculino.
=
tremer como varas verdes
Tremer muito com medo.
vara de condão
Pequena vara, associada a poderes mágicos ou maravilhosos, que é acessório de prestidigitadores, fadas, feiticeiros e afins; varinha de condão.
vara de lagar
Tronco de árvore a prumo que espreme a azeitona.
1. Bater com vara.
2. Fazer encalhar, pôr em seco (a embarcação).
3. Atravessar.
4.
Furar;
5. Expulsar.
6. Aterrar; fulminar; encher de espanto.
7.
Ocupar determinado período de tempo fazendo alguma coisa (ex.: varou a noite
8. Dar em seco, encalhar; passar além.
9. [Brasil] Passar um rio.
Verdade
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628
[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux
O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade
[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3
[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17
[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças
[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193
Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv
2) Fidelidade (Gn
3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo
4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt
Verdadeira
1.
Conforme à verdade; que fala verdade; verídico; autêntico; genuíno; real;
2. A verdade.
3. O dever.
4. O mais seguro, o mais conveniente.
Vida
Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266
A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17
[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16
[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2
A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2
A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18
[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6
[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2
[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa
Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação
[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46
[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9
[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7
Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•
A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1
[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5
A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade
[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1
[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22
[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7
Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173
[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2
A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum
[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação
A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós
[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9
[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8
A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22
[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68
A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17
A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26
[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias
A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações
A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54
A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39
[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados
A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8
[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial
V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio
[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24
[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23
A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24
Videira
Botânica Designação comum atribuída às espécies do gênero Vitis, pertencentes à família das vitáceas cujos frutos (uvas) fermentados dão origem ao vinho ou são usados com outros propósitos; vide, vinha.
Religião No antigo testamento, representação alegórica do povo de Israel, criado por Deus para habitar as montanhas da Palestina.
Etimologia (origem da palavra videira). Vide + eira.
(5). e na de Jesus Cristo (Mc
2. Jesus é a videira verdadeira, a quem os fiéisdevem estar unidos para não perecerem (Jo
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γεωργός
(G1092)
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἀληθινός
(G228)
de 227; TDNT - 1:249,37; adj
- que tem não apenas o nome do objeto em consideração e semelhança com ele, mas que participa da essência do mesmo, correspondendo em todos os sentidos ao significado da idéia transmitida pelo nome. Real, genuíno, verdadeiro
- oposto ao que é fictício, imitação, imaginário, simulado ou pretendido
- contrasta a realidade com sua aparência
- oposto ao que é imperfeito, frágil, incerto
- verdadeiro, verídico, sincero
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἄμπελος
(G288)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
αἴρω
(G142)
uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v
- levantar, elevar, erguer
- levantar do chão, pegar: pedras
- erguer, elevar, levantar: a mão
- içar: um peixe
- tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
- levar embora o que foi levantado, levar
- mover de seu lugar
- cortar ou afastar o que está ligado a algo
- remover
- levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
- apropriar-se do que é tomado
- afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
- levar e utilizar para alguma finalidade
- tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
- motivo para parar
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐν
(G1722)
ἵνα
(G2443)
καθαίρω
(G2508)
de 2513; TDNT - 3:413,381; v
- limpar sujeira, impureza, etc
- podar árvores e videiras dos rebentos desnecessários
- metáf. de culpa, expiar
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καρπός
(G2590)
provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m
- fruta
- fruto das árvores, das vinhas; colheitas
- fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
- aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
- trabalho, ação, obra
- vantagem, proveito, utilidade
- louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
- recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna
κλῆμα
(G2814)
de 2806; TDNT - 3:757,441; n n
ramo novo e flexível
espec. broto ou ramo de uma videira, rebento da videira
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πλείων
(G4119)
comparativo de 4183; adj
- maior em quantidade
- a maior parte, muito mais
maior em qualidade, superior, mais excelente
φέρω
(G5342)
verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente,
1) carregar
- levar alguma carga
- levar consigo mesmo
- mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
- de pessoas conduzidas num navio pelo mar
- de uma rajada de vento, para impelir
- da mente, ser movido interiormente, estimulado
- carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
- de Cristo, o preservador do universo
- mudar para, adotar
- comunicar por anúncio, anunciar
- causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
- conduzir, guiar
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἤδη
(G2235)
καθαρός
(G2513)
de afinidade incerta; TDNT - 3:413,381; adj
- limpo, puro
- fisicamente
- purificado pelo fogo
- numa comparação, como uma vinha limpa pela poda e bem preparado para carregar de frutas
- num sentido levítico
- limpar, o uso do que não é proibido, que não torna impuro
- eticamente
- livre de desejo corrupto, de pecado e culpa
- livre de qualquer mistura com o que é falso; genuíno, sincero
- sem culpa, inocente
- limpo de culpa de algo
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
δύναμαι
(G1410)
de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v
- ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
- ser apto para fazer alguma coisa
- ser competente, forte e poderoso
ἑαυτοῦ
(G1438)
(incluindo todos os outros casos)
de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron
- ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐν
(G1722)
κἀγώ
(G2504)
καθώς
(G2531)
καρπός
(G2590)
provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m
- fruta
- fruto das árvores, das vinhas; colheitas
- fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
- aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
- trabalho, ação, obra
- vantagem, proveito, utilidade
- louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
- recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna
κλῆμα
(G2814)
de 2806; TDNT - 3:757,441; n n
ramo novo e flexível
espec. broto ou ramo de uma videira, rebento da videira
ἄμπελος
(G288)
μένω
(G3306)
palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v
- permanecer, ficar
- em referência a lugar
- permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
- não partir
- continuar a estar presente
- ser sustentado, mantido, continuamente
- em referência ao tempo
- continuar a ser, não perecer, durar, aturar
- de pessoas, sobreviver, viver
- em referência a estado ou condição
- permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente
esperar por, estar à espera de alguém
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὕτω
(G3779)
de 3778; adv
- deste modo, assim, desta maneira
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
φέρω
(G5342)
verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente,
1) carregar
- levar alguma carga
- levar consigo mesmo
- mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
- de pessoas conduzidas num navio pelo mar
- de uma rajada de vento, para impelir
- da mente, ser movido interiormente, estimulado
- carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
- de Cristo, o preservador do universo
- mudar para, adotar
- comunicar por anúncio, anunciar
- causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
- conduzir, guiar
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
δύναμαι
(G1410)
de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v
- ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
- ser apto para fazer alguma coisa
- ser competente, forte e poderoso
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
κἀγώ
(G2504)
καρπός
(G2590)
provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m
- fruta
- fruto das árvores, das vinhas; colheitas
- fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
- aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
- trabalho, ação, obra
- vantagem, proveito, utilidade
- louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
- recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna
κλῆμα
(G2814)
de 2806; TDNT - 3:757,441; n n
ramo novo e flexível
espec. broto ou ramo de uma videira, rebento da videira
ἄμπελος
(G288)
μένω
(G3306)
palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v
- permanecer, ficar
- em referência a lugar
- permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
- não partir
- continuar a estar presente
- ser sustentado, mantido, continuamente
- em referência ao tempo
- continuar a ser, não perecer, durar, aturar
- de pessoas, sobreviver, viver
- em referência a estado ou condição
- permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente
esperar por, estar à espera de alguém
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὐδείς
(G3762)
οὗτος
(G3778)
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
φέρω
(G5342)
verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente,
1) carregar
- levar alguma carga
- levar consigo mesmo
- mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
- de pessoas conduzidas num navio pelo mar
- de uma rajada de vento, para impelir
- da mente, ser movido interiormente, estimulado
- carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
- de Cristo, o preservador do universo
- mudar para, adotar
- comunicar por anúncio, anunciar
- causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
- conduzir, guiar
χωρίς
(G5565)
de 5561; adv
- separado, a parte
- sem algo
- ao lado
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐν
(G1722)
ἔξω
(G1854)
de 1537; TDNT - 2:575,240; adv
- fora, do lado de fora
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καίω
(G2545)
aparentemente, verbo primário; TDNT - 3:464,390; v
colocar fogo, iluminar, queimar
arder, consumir com o fogo
κλῆμα
(G2814)
de 2806; TDNT - 3:757,441; n n
ramo novo e flexível
espec. broto ou ramo de uma videira, rebento da videira
μένω
(G3306)
palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v
- permanecer, ficar
- em referência a lugar
- permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
- não partir
- continuar a estar presente
- ser sustentado, mantido, continuamente
- em referência ao tempo
- continuar a ser, não perecer, durar, aturar
- de pessoas, sobreviver, viver
- em referência a estado ou condição
- permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente
esperar por, estar à espera de alguém
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ξηραίνω
(G3583)
de 3584; v
- fazer seco, secar, murchar
- tornar seco, ser seco, estar murcho
- de plantas
- do amadurecimento de safras
- de fluidos
- dos membros do corpo
definhar, consumir-se, i.e., uma mão murcha
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πῦρ
(G4442)
palavra raiz; TDNT - 6:928,975; n n
- fogo
συνάγω
(G4863)
- reunir com
- retirar, recolher
- de peixes
- de uma rede na qual são pescados
- juntar, reunir, fazer encontrar-se
- juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
- reunir por meio de convocação
- estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
- trazer consigo
- para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter
τὶς
(G5100)
τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βάλλω
(G906)
uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v
- lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
- espalhar, lançar, arremessar
- entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
- de fluidos
- verter, lançar aos rios
- despejar
- meter, inserir
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
αἰτέω
(G154)
ἐν
(G1722)
θέλω
(G2309)
em tempos certos
- querer, ter em mente, pretender
- estar resolvido ou determinado, propor-se
- desejar, ter vontade de
- gostar
- gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
- ter prazer em, ter satisfação
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μένω
(G3306)
palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v
- permanecer, ficar
- em referência a lugar
- permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
- não partir
- continuar a estar presente
- ser sustentado, mantido, continuamente
- em referência ao tempo
- continuar a ser, não perecer, durar, aturar
- de pessoas, sobreviver, viver
- em referência a estado ou condição
- permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente
esperar por, estar à espera de alguém
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ῥῆμα
(G4487)
de 4483; TDNT - 4:69,505; n n
- aquilo que é ou foi proferido por viva voz, algo falado, palavra
- qualquer som produzido pela voz e que tem sentido definido
- fala, discurso
- o que alguém falou
- uma série de palavras reunidas em uma sentença (uma declaração da mente de alguém feita em palavras)
- expressão vocal
- qualquer dito em forma de mensagem, narrativa
- de acordo com alguma ocorrência
- assunto do discurso, objeto sobre o qual se fala
- na medida em que é um assunto de narração
- na medida em que é um assunto de comando
- assunto em disputa, caso em lei
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δοξάζω
(G1392)
de 1391; TDNT - 2:253,178; v
- pensar, supor, ser da opinião
- louvar, exaltar, magnificar, celebrar
- honrar, conferir honras a, ter em alta estima
- tornar glorioso, adornar com lustre, vestir com esplendor
- conceder glória a algo, tornar excelente
- tornar renomado, causar ser ilustre
- Tornar a dignidade e o valor de alguém ou de algo manifesto e conhecido
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐμός
(G1699)
ἐν
(G1722)
ἵνα
(G2443)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καρπός
(G2590)
provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m
- fruta
- fruto das árvores, das vinhas; colheitas
- fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
- aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
- trabalho, ação, obra
- vantagem, proveito, utilidade
- louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
- recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
φέρω
(G5342)
verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente,
1) carregar
- levar alguma carga
- levar consigo mesmo
- mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
- de pessoas conduzidas num navio pelo mar
- de uma rajada de vento, para impelir
- da mente, ser movido interiormente, estimulado
- carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
- de Cristo, o preservador do universo
- mudar para, adotar
- comunicar por anúncio, anunciar
- causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
- conduzir, guiar
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐμός
(G1699)
ἐν
(G1722)
ἀγαπάω
(G25)
κἀγώ
(G2504)
καθώς
(G2531)
ἀγάπη
(G26)
de 25; TDNT 1:21,5; n f
- amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
- banquetes de amor
μένω
(G3306)
palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v
- permanecer, ficar
- em referência a lugar
- permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
- não partir
- continuar a estar presente
- ser sustentado, mantido, continuamente
- em referência ao tempo
- continuar a ser, não perecer, durar, aturar
- de pessoas, sobreviver, viver
- em referência a estado ou condição
- permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente
esperar por, estar à espera de alguém
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐν
(G1722)
ἐντολή
(G1785)
de 1781; TDNT - 2:545,234; n f
- ordem, comando, dever, preceito, injunção
- aquilo que é prescrito para alguém em razão de seu ofício
- mandamento
- regra prescrita de acordo com o que um coisa é feita
- preceito relacionado com a linhagem, do preceito mosaico a respeito do sacerdócio
- eticamente usado dos mandamentos da lei mosaica ou da tradição judaica
καθώς
(G2531)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἀγάπη
(G26)
de 25; TDNT 1:21,5; n f
- amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
- banquetes de amor
μένω
(G3306)
palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v
- permanecer, ficar
- em referência a lugar
- permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
- não partir
- continuar a estar presente
- ser sustentado, mantido, continuamente
- em referência ao tempo
- continuar a ser, não perecer, durar, aturar
- de pessoas, sobreviver, viver
- em referência a estado ou condição
- permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente
esperar por, estar à espera de alguém
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
τηρέω
(G5083)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐμός
(G1699)
ἐν
(G1722)
ἵνα
(G2443)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
πληρόω
(G4137)
de 4134; TDNT - 6:286,867; v
- tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
- fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
- Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
- tornar pleno, i.e., completar
- preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
- consumar: um número
- fazer completo em cada particular, tornar perfeito
- levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
- efetuar, trazer à realização, realizar
- relativo a deveres: realizar, executar
- de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
- cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
χαρά
(G5479)
de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f
- alegria, satisfação
- a alegria recebida de você
- causa ou ocasião de alegria
- de pessoas que são o prazer de alguém
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐμός
(G1699)
ἐντολή
(G1785)
de 1781; TDNT - 2:545,234; n f
- ordem, comando, dever, preceito, injunção
- aquilo que é prescrito para alguém em razão de seu ofício
- mandamento
- regra prescrita de acordo com o que um coisa é feita
- preceito relacionado com a linhagem, do preceito mosaico a respeito do sacerdócio
- eticamente usado dos mandamentos da lei mosaica ou da tradição judaica
ἀλλήλων
(G240)
gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco
- um ao outro, reciprocamente, mutualmente
ἵνα
(G2443)
ἀγαπάω
(G25)
καθώς
(G2531)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ἵνα
(G2443)
ἀγάπη
(G26)
de 25; TDNT 1:21,5; n f
- amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
- banquetes de amor
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐδείς
(G3762)
οὗτος
(G3778)
τίθημι
(G5087)
forma prolongada de uma palavra primária
- colocar, pôr, estabelecer
- estabelecer ou colocar
- pôr em, deitar
- curvar
- dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
- guardar, economizar dinheiro
- servir algo para comer ou beber
- apresentar algo para ser explicado pelo discurso
- tornar
- fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
- colocar, fixar, estabelecer
- apresentar
- estabelecer, ordenar
τὶς
(G5100)
τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ὑπέρ
(G5228)
preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep
em benefício de, para a segurança de
acima, além, mais que
mais, além, acima
φίλος
(G5384)
palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj
- amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
- amigo
- sócio
- aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
- um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias
ψυχή
(G5590)
de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f
- respiração
- fôlego da vida
- força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
- de animais
- de pessoas
- vida
- aquilo no qual há vida
- ser vivo, alma vivente
- alma
- o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
- a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
- a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐντέλλομαι
(G1781)
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
φίλος
(G5384)
palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj
- amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
- amigo
- sócio
- aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
- um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias
γνωρίζω
(G1107)
de um derivado de 1097; TDNT - 1:718,119; v
- fazer conhecido
- tornar-se conhecido, ser reconhecido
- conhecer, obter conhecimento de, ter completo conhecimento de
- no grego antigo significa “obter conhecimento de” ou “ter completo conhecimento de”
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἐρέω
(G2046)
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὐκέτι
(G3765)
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}φίλος
(G5384)
palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj
- amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
- amigo
- sócio
- aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
- um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
αἰτέω
(G154)
ἐκλέγομαι
(G1586)
voz média de 1537 e 3004 (em seu sentido primário); TDNT - 4:144,505; v
- selecionar, escolher, selecionar ou escolher para si mesmo
- escolher entre muitos, como Jesus que escolheu seus discípulos
- escolher alguém para um ofício
- de Deus que escolhe quem ele julga digno de receber seus favores e separa do resto da humanidade para ser peculiarmente seu e para ser assistido continuamente pela sua graciosa supervisão
- i.e. os israelites
- de Deus Pai que escolhe os cristãos como aqueles que ele separa da multidão sem religião como seus amados, aos quais transformou, através da fé em Cristo, em cidadãos do reino messiânico: (Tg 2:5) de tal forma que o critério de escolha arraiga-se unicamente em Cristo e seus méritos
ἐν
(G1722)
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
ἵνα
(G2443)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καρπός
(G2590)
provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m
- fruta
- fruto das árvores, das vinhas; colheitas
- fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
- aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
- trabalho, ação, obra
- vantagem, proveito, utilidade
- louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
- recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna
ἄν
(G302)
uma partícula primária; partícula
- não tem um equivalente exato em Português
μένω
(G3306)
palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v
- permanecer, ficar
- em referência a lugar
- permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
- não partir
- continuar a estar presente
- ser sustentado, mantido, continuamente
- em referência ao tempo
- continuar a ser, não perecer, durar, aturar
- de pessoas, sobreviver, viver
- em referência a estado ou condição
- permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente
esperar por, estar à espera de alguém
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄνομα
(G3686)
de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n
nome: univ. de nomes próprios
o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém
pessoas reconhecidas pelo nome
a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίθημι
(G5087)
forma prolongada de uma palavra primária
- colocar, pôr, estabelecer
- estabelecer ou colocar
- pôr em, deitar
- curvar
- dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
- guardar, economizar dinheiro
- servir algo para comer ou beber
- apresentar algo para ser explicado pelo discurso
- tornar
- fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
- colocar, fixar, estabelecer
- apresentar
- estabelecer, ordenar
ὑπάγω
(G5217)
φέρω
(G5342)
verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente,
1) carregar
- levar alguma carga
- levar consigo mesmo
- mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
- de pessoas conduzidas num navio pelo mar
- de uma rajada de vento, para impelir
- da mente, ser movido interiormente, estimulado
- carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
- de Cristo, o preservador do universo
- mudar para, adotar
- comunicar por anúncio, anunciar
- causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
- conduzir, guiar
ἐντέλλομαι
(G1781)
ἀλλήλων
(G240)
gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco
- um ao outro, reciprocamente, mutualmente
ἵνα
(G2443)
ἀγαπάω
(G25)
οὗτος
(G3778)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
γινώσκω
(G1097)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v
- chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
- tornar-se conhecido
- conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
- entender
- saber
- expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
- tornar-se conhecido de, conhecer
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
κόσμος
(G2889)
provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m
- uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
- ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
- mundo, universo
- o círculo da terra, a terra
- os habitantes da terra, homens, a família humana
- a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
- afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
- totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
- qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
μισέω
(G3404)
da palavra primária misos (ódio); TDNT - 4:683,597; v
odiar, detestar, perseguir com ódio
ser odiado, detestado
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
πρῶτον
(G4412)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐκλέγομαι
(G1586)
voz média de 1537 e 3004 (em seu sentido primário); TDNT - 4:144,505; v
- selecionar, escolher, selecionar ou escolher para si mesmo
- escolher entre muitos, como Jesus que escolheu seus discípulos
- escolher alguém para um ofício
- de Deus que escolhe quem ele julga digno de receber seus favores e separa do resto da humanidade para ser peculiarmente seu e para ser assistido continuamente pela sua graciosa supervisão
- i.e. os israelites
- de Deus Pai que escolhe os cristãos como aqueles que ele separa da multidão sem religião como seus amados, aos quais transformou, através da fé em Cristo, em cidadãos do reino messiânico: (Tg 2:5) de tal forma que o critério de escolha arraiga-se unicamente em Cristo e seus méritos
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
ἴδιος
(G2398)
de afinidade incerta; adj
- que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo
κόσμος
(G2889)
provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m
- uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
- ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
- mundo, universo
- o círculo da terra, a terra
- os habitantes da terra, homens, a família humana
- a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
- afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
- totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
- qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
ἄν
(G302)
uma partícula primária; partícula
- não tem um equivalente exato em Português
μισέω
(G3404)
da palavra primária misos (ódio); TDNT - 4:683,597; v
odiar, detestar, perseguir com ódio
ser odiado, detestado
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὗτος
(G3778)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
διώκω
(G1377)
uma forma prolongada (e causativa) de um verbo primário dio (fugir; cf a raíz de 1169 e 1249); TDNT - 2:229,177; v
- fazer correr ou fugir, afugentar, escapar
- correr prontamente a fim de capturar um pessoa ou coisa, correr atrás
- correr com determinação: figurativamente de alguém que, numa corrida, dispara em direção ao ponto de chegada
- perseguir (de um modo hostil)
- de qualquer forma, seja qual seja, incomodar, preocupar, molestar alguém
- perseguir
- ser maltratado, sofrer perseguição por causa de algo
- sem a idéia de hostilidade, correr atrás, seguir após: alguém
- metáf., perseguir
- procurar ansiosamente, esforçar-se com todo o empenho para adquirir
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
μνημονεύω
(G3421)
de um derivado de 3420; TDNT - 4:682,596; v
- estar atento a, lembrar, trazer à mente
- pensar em e sentir por alguém ou algo
- manter na memória, guardar na mente
fazer menção de
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τηρέω
(G5083)
ὑμέτερος
(G5212)
de 5210; pron
- teu, vosso
- ser possuído por você
- ser determinado por você
- procede de você
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄνομα
(G3686)
de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n
nome: univ. de nomes próprios
o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém
pessoas reconhecidas pelo nome
a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὗτος
(G3778)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πέμπω
(G3992)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v
- enviar
- ordenar que algo seja levado a alguém
- enviar (empurrar ou inserir) algo para outro
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἁμαρτία
(G266)
de 264; TDNT - 1:267,44; n f
- equivalente a 264
- não ter parte em
- errar o alvo
- errar, estar errado
- errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
- desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
- aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
- coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
νῦν
(G3568)
partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv
- neste tempo, o presente, agora
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πρόφασις
(G4392)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μισέω
(G3404)
da palavra primária misos (ódio); TDNT - 4:683,597; v
odiar, detestar, perseguir com ódio
ser odiado, detestado
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
ἐν
(G1722)
ἔργον
(G2041)
de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n
- negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
- aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa
qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente
ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ἄλλος
(G243)
uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj
- outro, diferente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἁμαρτία
(G266)
de 264; TDNT - 1:267,44; n f
- equivalente a 264
- não ter parte em
- errar o alvo
- errar, estar errado
- errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
- desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
- aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
- coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
μισέω
(G3404)
da palavra primária misos (ódio); TDNT - 4:683,597; v
odiar, detestar, perseguir com ódio
ser odiado, detestado
νῦν
(G3568)
partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv
- neste tempo, o presente, agora
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὐδείς
(G3762)
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γράφω
(G1125)
palavra primária; TDNT - 1:742,128; v
- escrever, com referência à forma das letras
- delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
- escrever, com referência ao conteúdo do escrito
- expressar em caracteres escritos
- comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
- usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
- escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
- preencher com a escrita
- esboçar através da escrita, compor
δωρεάν
(G1432)
caso acusativo de 1431 como advérbio; TDNT - 2:167,166; adj
- gratuitamente, não merecido
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐν
(G1722)
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
ἵνα
(G2443)
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
μισέω
(G3404)
da palavra primária misos (ódio); TDNT - 4:683,597; v
odiar, detestar, perseguir com ódio
ser odiado, detestado
νόμος
(G3551)
da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m
- qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
- de qualquer lei
- uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
- pela observância do que é aprovado por Deus
- um preceito ou injunção
- a regra de ação prescrita pela razão
- da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
- a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
- o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
πληρόω
(G4137)
de 4134; TDNT - 6:286,867; v
- tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
- fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
- Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
- tornar pleno, i.e., completar
- preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
- consumar: um número
- fazer completo em cada particular, tornar perfeito
- levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
- efetuar, trazer à realização, realizar
- relativo a deveres: realizar, executar
- de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
- cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐκπορεύομαι
(G1607)
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἀλήθεια
(G225)
de 227; TDNT - 1:232,37; n f
- objetivamente
- que é verdade em qualquer assunto em consideração
- verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
- de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
- que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
- na maior extensão
- a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
- a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
- subjetivamente
- verdade como excelência pessoal
- sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano
μαρτυρέω
(G3140)
de 3144; TDNT - 4:474,564; v
- ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
- dar (não reter) testemunho
- proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
- conjurar, implorar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὅταν
(G3752)
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
παράκλητος
(G3875)
palavra raiz; TDNT - 5:800,782; n m
- chamado, convocado a estar do lado de alguém, esp. convocado a ajudar alguém
- alguém que pleitea a causa de outro diante de um juiz, intercessor, conselheiro de defesa, assistente legal, advogado
- pessoa que pleitea a causa de outro com alguém, intercessor
- de Cristo em sua exaltação à mão direita de Deus, súplica a Deus, o Pai, pelo perdão de nossos pecados
- no sentido mais amplo, ajudador, amparador, assistente, alguém que presta socorro
- do Santo Espírito, destinado a tomar o lugar de Cristo com os apóstolos (depois de sua ascensão ao Pai), a conduzi-los a um conhecimento mais profundo da verdade evangélica, a dar-lhes a força divina necessária para capacitá-los a sofrer tentações e perseguições como representantes do reino divino
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
πέμπω
(G3992)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v
- enviar
- ordenar que algo seja levado a alguém
- enviar (empurrar ou inserir) algo para outro
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πνεῦμα
(G4151)
de 4154; TDNT - 6:332,876; n n
- terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
- nunca mencionado como um força despersonalizada
- o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
- espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
- alma
- um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
- espírito que dá vida
- alma humana que partiu do corpo
- um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
- usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
- a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
- a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
- a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
- um movimento de ar (um sopro suave)
- do vento; daí, o vento em si mesmo
- respiração pelo nariz ou pela boca
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μαρτυρέω
(G3140)
de 3144; TDNT - 4:474,564; v
- ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
- dar (não reter) testemunho
- proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
- conjurar, implorar
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
ἀρχή
(G746)
de 756; TDNT - 1:479,81; n f
- começo, origem
- a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
- aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
- a extremidade de uma coisa
- das extremidades de um navio
- o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
- de anjos e demônios