Enciclopédia de João 16:1-33

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jo 16: 1

Versão Versículo
ARA Tenho-vos dito estas coisas para que não vos escandalizeis.
ARC TENHO-VOS dito estas coisas para que vos não escandalizeis.
TB Eu tenho dito essas coisas, para que não vos escandalizeis.
BGB Ταῦτα λελάληκα ὑμῖν ἵνα μὴ σκανδαλισθῆτε.
HD Tenho vos dito essas {coisas} para que não vos escandalizeis.
BKJ Estas coisas eu vos tenho dito para que não vos ofendais.
LTT Estas coisas tenho-vos dito a fim de que não sejais feitos- tropeçar- e- cair- em- armadilha.
BJ2 Digo-vos isto para que não vos escandalizeis.[v]
VULG Hæc locutus sum vobis, ut non scandalizemini.

jo 16: 2

Versão Versículo
ARA Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus.
ARC Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus.
TB Expulsar-vos-ão das sinagogas; ainda mais vem a hora em que todo o que vos mata julgará oferecer um culto a Deus.
BGB ἀποσυναγώγους ποιήσουσιν ὑμᾶς· ἀλλ’ ἔρχεται ὥρα ἵνα πᾶς ὁ ἀποκτείνας ὑμᾶς δόξῃ λατρείαν προσφέρειν τῷ θεῷ.
HD {Eles} vos expulsarão da sinagoga, mas vem a hora em que todo aquele que vos tenha matado suponha estar oferecendo serviço a Deus.
BKJ Eles vos expulsarão das sinagogas; sim, vem a hora em que todo o que vos matar julgará prestar um serviço a Deus.
LTT Para- fora- das sinagogas (os fariseus) ① vos porão; mais que isto, está chegando a hora, a fim de que todo aquele havendo-vos matado suponha através disso um serviço (de culto) estar- ofertando a Deus.
BJ2 Expulsar-vos-ão das sinagogas. E mais ainda: virá a hora em que aquele que vos matar julgará realizar um ato de culto a Deus.
VULG Absque synagogis facient vos : sed venit hora, ut omnis qui interficit vos arbitretur obsequium se præstare Deo.

jo 16: 3

Versão Versículo
ARA Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim.
ARC E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim.
TB Isso farão, porque não conheceram ao Pai, nem a mim.
BGB καὶ ταῦτα ποιήσουσιν ὅτι οὐκ ἔγνωσαν τὸν πατέρα οὐδὲ ἐμέ.
HD E farão essas {coisas} porque não conhecem o Pai nem a mim.
BKJ E essas coisas eles vos farão, porque não conheceram ao Pai, nem a mim.
LTT E estas coisas vos farão porque não conheceram o Pai, nem a Mim.
BJ2 E isso farão porque não reconheceram o Pai nem a mim.
VULG Et hæc facient vobis, quia non noverunt Patrem, neque me.

jo 16: 4

Versão Versículo
ARA Ora, estas coisas vos tenho dito para que, quando a hora chegar, vos recordeis de que eu vo-las disse. Não vo-las disse desde o princípio, porque eu estava convosco.
ARC Mas tenho-vos dito isto, a fim de que, quando chegar aquela hora, vos lembreis de que já vo-lo tinha dito; e eu não vos disse isto desde o princípio, porque estava convosco.
TB Ora, eu vos tenho dito essas coisas, para que, quando chegar aquela hora, vos lembreis de que eu vo-las disse. Não vo-las disse desde o princípio, porque estava convosco.
BGB ἀλλὰ ταῦτα λελάληκα ὑμῖν ἵνα ὅταν ἔλθῃ ἡ ὥρα ⸀αὐτῶν μνημονεύητε ⸁αὐτῶν ὅτι ἐγὼ εἶπον ὑμῖν. Ταῦτα δὲ ὑμῖν ἐξ ἀρχῆς οὐκ εἶπον, ὅτι μεθ’ ὑμῶν ἤμην.
HD Mas vos tenho falado essas {coisas} a fim de que, quando vier a hora delas, vos lembreis de que eu vos disse {a respeito} delas. Não vos disse essas {coisas} desde o princípio, porque {eu} estava convosco.
BKJ Mas tenho-vos dito estas coisas, para que, quando chegar aquela hora, vos lembreis de que eu vo-las tinha dito. Isto eu não vos disse no princípio, porque estava convosco.
LTT Mas estas coisas Eu vos tenho dito a fim de que, quando chegar aquela hora, vos lembreis de que Eu vos falei (a respeito) delas. E Eu não vos disse estas coisas desde o princípio, porque convosco Eu estava.
BJ2 Mas eu vos digo tais coisas para que, ao chegar a sua hora, vos lembreis de que eu vos havia dito. Não vos disse isso desde o princípio porque estava convosco.
VULG Sed hæc locutus sum vobis, ut cum venerit hora eorum, reminiscamini quia ego dixi vobis.

jo 16: 5

Versão Versículo
ARA Mas, agora, vou para junto daquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais?
ARC E agora vou para aquele que me enviou: e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais?
TB Agora, porém, vou para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais?
BGB νῦν δὲ ὑπάγω πρὸς τὸν πέμψαντά με καὶ οὐδεὶς ἐξ ὑμῶν ἐρωτᾷ με· Ποῦ ὑπάγεις;
HD Agora, porém, vou para aquele que me enviou, e nenhum de vós me interroga: Aonde vais?
BKJ Mas agora, eu vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: Para onde tu vais?
LTT Agora, porém, estou indo até Aquele (Deus- Pai) havendo-Me enviado. E nenhum de entre vós Me pergunta: 'Para onde estás Tu indo?'
BJ2 Agora, porém, vou para aquele que me enviou e nenhum de vós me pergunta: "Para onde vais?"
VULG Hæc autem vobis ab initio non dixi, quia vobiscum eram. Et nunc vado ad eum qui misit me ; et nemo ex vobis interrogat me : Quo vadis ?

jo 16: 6

Versão Versículo
ARA Pelo contrário, porque vos tenho dito estas coisas, a tristeza encheu o vosso coração.
ARC Antes, porque isto vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza,
TB Antes, porque vos tenho falado essas coisas, encheu-se o vosso coração de tristeza. Contudo, eu vos digo a verdade:
BGB ἀλλ’ ὅτι ταῦτα λελάληκα ὑμῖν ἡ λύπη πεπλήρωκεν ὑμῶν τὴν καρδίαν.
HD Todavia, porque vos falei essas {coisas}, a tristeza encheu o vosso coração.
BKJ Mas porque eu vos disse essas coisas, a tristeza encheu o vosso coração.
LTT Mas, porque estas coisas vos tenho dito, a tristeza tem enchido o vosso coração.
BJ2 Mas porque vos disse isso, a tristeza encheu vossos corações.
VULG sed quia hæc locutus sum vobis, tristitia implevit cor vestrum.

jo 16: 7

Versão Versículo
ARA Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.
ARC Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei.
TB convém-vos que eu vá. Pois, se eu não for, não virá a vós o Paráclito; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei.
BGB ἀλλ’ ἐγὼ τὴν ἀλήθειαν λέγω ὑμῖν, συμφέρει ὑμῖν ἵνα ἐγὼ ἀπέλθω. ἐὰν ⸀γὰρ μὴ ἀπέλθω, ὁ παράκλητος ⸂οὐ μὴ ἔλθῃ⸃ πρὸς ὑμᾶς· ἐὰν δὲ πορευθῶ, πέμψω αὐτὸν πρὸς ὑμᾶς.
HD Mas eu vos digo a verdade: É melhor para vós que eu vá. Pois, se eu não partir, o paracleto não vem para vós; se, porém, eu for, o enviarei para vós.
BKJ Todavia, digo-vos a verdade: Convém-vos que eu vá; porque se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, eu vo-lo enviarei.
LTT Todavia, a verdade Eu vos digo: que vos é necessário que Eu vá embora. Porque, se Eu não for embora, o Consolador- Ajudador ① não virá até vós; quando ②, porém, Eu partir, Eu O enviarei a vós outros;
BJ2 No entanto, eu vos digo a verdade: é de vosso interesse que eu parta, pois, se eu não for, o Paráclito não virá a vós. Mas se eu for, enviá-lo-ei a vós.
VULG Sed ego veritatem dico vobis : expedit vobis ut ego vadam : si enim non abiero, Paraclitus non veniet ad vos ; si autem abiero, mittam eum ad vos.

jo 16: 8

Versão Versículo
ARA Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo:
ARC E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.
TB Quando ele vier, convencerá o mundo de pecado, de justiça e de juízo;
BGB καὶ ἐλθὼν ἐκεῖνος ἐλέγξει τὸν κόσμον περὶ ἁμαρτίας καὶ περὶ δικαιοσύνης καὶ περὶ κρίσεως·
HD Quando ele vier, vai arguir o mundo a respeito do pecado, a respeito da justiça e a respeito do juízo.
BKJ E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo;
LTT E (o Consolador- Ajudador), (depois de) havendo Ele vindo, repreenderá o mundo concernente ao pecado, e concernente à justiça, e concernente ao julgamento.
BJ2 E quando ele vier, estabelecerá a culpabilidade do mundo[x] a respeito do pecado, da justiça e do julgamento:
VULG Et cum venerit ille, arguet mundum de peccato, et de justitia, et de judicio.

jo 16: 9

Versão Versículo
ARA do pecado, porque não creem em mim;
ARC Do pecado, porque não creem em mim;
TB de pecado, porque não creem em mim;
BGB περὶ ἁμαρτίας μέν, ὅτι οὐ πιστεύουσιν εἰς ἐμέ·
HD A respeito do pecado porque não creem em mim.
BKJ do pecado, porque eles não creem em mim;
LTT Concernente ao pecado, porque, em verdade, eles não creem para dentro de Mim;
BJ2 do pecado, porque não crêem em mim;[z]
VULG De peccato quidem, quia non crediderunt in me.

jo 16: 10

Versão Versículo
ARA da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais;
ARC Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;
TB de justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais;
BGB περὶ δικαιοσύνης δέ, ὅτι πρὸς τὸν ⸀πατέρα ὑπάγω καὶ οὐκέτι θεωρεῖτέ με·
HD A respeito da justiça porque estou indo para o Pai, e não mais me contemplareis.
BKJ da justiça, porque eu vou para meu Pai, e vós não me vereis mais;
LTT Concernente à justiça, porque Eu estou indo para o Meu Pai, e (então) não mais Me contemplais (atentamente, em detalhes);
BJ2 da justiça, porque vou para o Pai e não mais me vereis;[a]
VULG De justitia vero, quia ad Patrem vado, et jam non videbitis me.

jo 16: 11

Versão Versículo
ARA do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.
ARC E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.
TB de juízo, porque o príncipe deste mundo está julgado.
BGB περὶ δὲ κρίσεως, ὅτι ὁ ἄρχων τοῦ κόσμου τούτου κέκριται.
HD A respeito do juízo porque o líder deste mundo está julgado.
BKJ e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.
LTT E concernente ao julgamento, porque o príncipe deste mundo tem sido julgado.
BJ2 do julgamento, porque o Príncipe deste mundo está julgado.[b]
VULG De judicio autem, quia princeps hujus mundi jam judicatus est.

jo 16: 12

Versão Versículo
ARA Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora;
ARC Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.
TB Tenho ainda muito que vos dizer, mas não o podeis suportar agora;
BGB Ἔτι πολλὰ ἔχω ⸂ὑμῖν λέγειν⸃, ἀλλ’ οὐ δύνασθε βαστάζειν ἄρτι·
HD Ainda tenho muitas {coisas} para vos dizer, mas não podeis carregar agora.
BKJ Eu ainda tenho muitas coisas a vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.
LTT Ainda muitas coisas tenho para vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.
BJ2 Tenho ainda muito que vos dizer, mas não podeis agora suportar.
VULG Adhuc multa habeo vobis dicere, sed non potestis portare modo.

jo 16: 13

Versão Versículo
ARA quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.
ARC Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.
TB quando vier, porém, aquele Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que estão para vir.
BGB ὅταν δὲ ἔλθῃ ἐκεῖνος, τὸ πνεῦμα τῆς ἀληθείας, ὁδηγήσει ὑμᾶς ⸂ἐν τῇ ἀληθείᾳ πάσῃ⸃, οὐ γὰρ λαλήσει ἀφ’ ἑαυτοῦ, ἀλλ’ ὅσα ⸀ἀκούσει λαλήσει, καὶ τὰ ἐρχόμενα ἀναγγελεῖ ὑμῖν.
HD Quando, porém, aquele vier – o Espírito de Verdade – vos guiará em toda a Verdade, pois não falará de si mesmo, mas falará o quanto ele ouvir, e vos anunciará o que há de vir.
BKJ No entanto, quando ele, o Espírito da verdade vier, ele vos guiará em toda a verdade; porque ele não falará de si mesmo, mas tudo o que ele ouvir, isso ele dirá; e vos anunciará as coisas vindouras.
LTT Quando, porém, vier Aquele (o Espírito da verdade), Ele vos guiará para dentro de toda a verdade; porque não falará proveniente- de- junto- de Si mesmo, mas todas- e- quaisquer- palavras que ouça (de o Pai), falará; e vos anunciará as coisas estando vindo.
BJ2 Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à verdade plena, pois não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas futuras.[c]
VULG Cum autem venerit ille Spiritus veritatis, docebit vos omnem veritatem : non enim loquetur a semetipso, sed quæcumque audiet loquetur, et quæ ventura sunt annuntiabit vobis.

jo 16: 14

Versão Versículo
ARA Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.
ARC Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.
TB Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.
BGB ἐκεῖνος ἐμὲ δοξάσει, ὅτι ἐκ τοῦ ἐμοῦ λήμψεται καὶ ἀναγγελεῖ ὑμῖν.
HD Ele me glorificará porque receberá do que {é} meu, e vos anunciará.
BKJ Ele me glorificará; porque receberá do que é meu, e vo-lo mostrará.
LTT Ele Me glorificará, porque proveniente- de- dentro- do que é Meu receberá, e vos anunciará isto.
BJ2 Ele me glorificará porque receberá do que é meu e vos anunciará.
VULG Ille me clarificabit, quia de meo accipiet, et annuntiabit vobis.

jo 16: 15

Versão Versículo
ARA Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso é que vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.
ARC Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.
TB Tudo o que o Pai tem é meu; por isso eu vos disse que ele receberá do que é meu e vo-lo anunciará.
BGB πάντα ὅσα ἔχει ὁ πατὴρ ἐμά ἐστιν· διὰ τοῦτο εἶπον ὅτι ἐκ τοῦ ἐμοῦ λαμβάνει καὶ ἀναγγελεῖ ὑμῖν.
HD Tudo quanto o Pai possui é meu; por isso {eu} disse que {ele} está recebendo do que {é} meu e vos anunciará.
BKJ Todas as coisas que o Pai tem são minhas; portanto eu vos digo, que ele tomará do que é meu, e vo-lo mostrará.
LTT Todas as coisas, quantas tem o Pai, Minhas são; por causa disso disse-vos Eu que Ele (o Espírito da verdade) receberá proveniente- de- dentro- do que é Meu, e vos anunciará isto.
BJ2 Tudo o que o Pai tem é meu. Por isso vos disse: ele receberá do que é meu e vos anunciará.[d]
VULG Omnia quæcumque habet Pater, mea sunt. Propterea dixi : quia de meo accipiet, et annuntiabit vobis.

jo 16: 16

Versão Versículo
ARA Um pouco, e não mais me vereis; outra vez um pouco, e ver-me-eis.
ARC Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis; porquanto vou para o Pai.
TB Um pouco e já não me vereis, e outra vez um pouco e ver-me-eis.
BGB Μικρὸν καὶ ⸀οὐκέτι θεωρεῖτέ με, καὶ πάλιν μικρὸν καὶ ὄψεσθέ ⸀με.
HD Um pouco, e não mais me contemplais; novamente um pouco e me vereis.
BKJ Um pouco mais, e não me vereis; e novamente um pouco mais, e ver-me-eis, porque eu vou para o Pai.
LTT Um pouco de tempo, e (então) vós não Me contemplais (atentamente, em detalhes); e outra vez um pouco de tempo, então Me vereis; porquanto Eu estou indo em direção até ao Pai 847."
BJ2 Um pouco de tempo e já não me vereis, mais um pouco de tempo ainda e me vereis".[e]
VULG Modicum, et jam non videbitis me ; et iterum modicum, et videbitis me : quia vado ad Patrem.

jo 16: 17

Versão Versículo
ARA Então, alguns dos seus discípulos disseram uns aos outros: Que vem a ser isto que nos diz: Um pouco, e não mais me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis; e: Vou para o Pai?
ARC Então alguns dos seus discípulos disseram uns para os outros: Que é isto que nos diz? Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis; e: porquanto vou para o Pai?
TB Então alguns de seus discípulos perguntaram entre si: Que vem a ser isso que ele nos diz: Um pouco e já não me vereis, e outra vez um pouco e ver-me-eis; e: Porque eu vou para o Pai?
BGB εἶπαν οὖν ἐκ τῶν μαθητῶν αὐτοῦ πρὸς ἀλλήλους· Τί ἐστιν τοῦτο ὃ λέγει ἡμῖν· Μικρὸν καὶ οὐ θεωρεῖτέ με, καὶ πάλιν μικρὸν καὶ ὄψεσθέ με; καί· ⸀Ὅτι ὑπάγω πρὸς τὸν πατέρα;
HD Então disseram os seus discípulos uns aos outros: Que é isto que {ele} nos diz: “Um pouco, e não me contemplais; novamente um pouco e me vereis” e “vou para o Pai”?
BKJ Então, alguns dos seus discípulos disseram entre si: O que é isto que ele nos diz: Um pouco mais, e não me vereis; e novamente um pouco mais, e ver-me-eis; e: Porque eu vou para o Pai?
LTT Então disseram alguns provenientes- de- dentro- dos discípulos dEle (Jesus) (dirigindo-se) uns para os outros: "Que é isto que Ele nos diz? 'Um pouco de tempo, e (então) vós não Me contemplais (atentamente, em detalhes); e outra vez um pouco de tempo, então Me vereis'?; e: 'Porquanto Eu estou indo em direção até ao Pai'?
BJ2 Disseram entre si alguns de seus discípulos: "Que é isto que ele nos diz: "Um pouco e não me vereis e novamente um pouco e me vereis"? e "Vou para o Pai"?"
VULG Dixerunt ergo ex discipulis ejus ad invicem : Quid est hoc quod dicit nobis : Modicum, et non videbitis me ; et iterum modicum, et videbitis me, et quia vado ad Patrem ?

jo 16: 18

Versão Versículo
ARA Diziam, pois: Que vem a ser esse ? um pouco? Não compreendemos o que quer dizer.
ARC Diziam pois: Que quer dizer isto: Um pouco? não sabemos o que diz.
TB Diziam, pois: Que vem a ser esse “um pouco”? Não compreendemos o que está ele dizendo.
BGB ἔλεγον οὖν· ⸂Τί ἐστιν τοῦτο⸃ ὃ ⸀λέγει μικρόν; οὐκ οἴδαμεν τί λαλεῖ.
HD Então, diziam: Que é isto “um pouco”? Não sabemos o que fala.
BKJ Portanto, eles diziam: O que quer dizer isto: Um pouco mais? Nós não sabemos o que ele diz.
LTT Diziam, pois: "Que é isto que Ele diz, o 'um pouco de tempo'? Não temos sabido o que Ele diz."
BJ2 Eles diziam: "Que é "um pouco"?[f] Não sabemos de que fala".
VULG Dicebant ergo : Quid est hoc quod dicit : Modicum ? nescimus quid loquitur.

jo 16: 19

Versão Versículo
ARA Percebendo Jesus que desejavam interrogá-lo, perguntou-lhes: Indagais entre vós a respeito disto que vos disse: Um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis?
ARC Conheceu pois Jesus que o queriam interrogar, e disse-lhes: Indagais entre vós acerca disto que disse: Um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis?
TB Jesus, percebendo que desejavam interrogá-lo, perguntou-lhes: Indagais entre vós sobre o que vos disse: Um pouco e já não me vereis, e outra vez um pouco e ver-me-eis?
BGB ⸀ἔγνω Ἰησοῦς ὅτι ἤθελον αὐτὸν ἐρωτᾶν, καὶ εἶπεν αὐτοῖς· Περὶ τούτου ζητεῖτε μετ’ ἀλλήλων ὅτι εἶπον· Μικρὸν καὶ οὐ θεωρεῖτέ με, καὶ πάλιν μικρὸν καὶ ὄψεσθέ με;
HD Jesus percebeu que queriam interrogá-lo, e lhes disse: A respeito disso, buscais entre vós, porque {eu} disse “um pouco, e não me contemplais; novamente um pouco e me vereis”?
BKJ Ora, Jesus percebeu que o queriam interrogar e disse-lhes: Indagais entre vós acerca disto que eu disse: Um pouco mais, e não me vereis; e novamente um pouco mais, e ver-me-eis?
LTT Conheceu, pois, Jesus que eles O queriam interrogar, e lhes disse: "Porventura a respeito disto indagais entre vós mesmos, que Eu disse: 'Um pouco de tempo, e (então) vós não Me contemplais (atentamente, em detalhes), e outra vez um pouco de tempo, então Me vereis'?
BJ2 Compreendeu Jesus que queriam interrogá-lo e lhes disse: "Vós vos interrogais sobre o que eu disse: "Um pouco de tempo e já não me vereis, mais um pouco ainda e me vereis"?
VULG Cognovit autem Jesus, quia volebant eum interrogare, et dixit eis : De hoc quæritis inter vos quia dixi : Modicum, et non videbitis me ; et iterum modicum, et videbitis me.

jo 16: 20

Versão Versículo
ARA Em verdade, em verdade eu vos digo que chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
ARC Na verdade, na verdade vos digo que vós chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
TB Em verdade, em verdade vos digo que vós haveis de chorar e lamentar, mas o mundo há de regozijar-se; vós vos entristecereis, mas a vossa tristeza se tornará em gozo.
BGB ἀμὴν ἀμὴν λέγω ὑμῖν ὅτι κλαύσετε καὶ θρηνήσετε ὑμεῖς, ὁ δὲ κόσμος χαρήσεται· ⸀ὑμεῖς λυπηθήσεσθε, ἀλλ’ ἡ λύπη ὑμῶν εἰς χαρὰν γενήσεται.
HD Amém , amém vos digo que vós chorareis e entoareis lamentações; o mundo se alegrará, vós estareis entristecidos, mas a vossa tristeza se tornará alegria.
BKJ Na verdade, na verdade eu vos digo, que chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; e vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
LTT Em verdade, em verdade vos digo que vós chorareis e lamentareis, mas o mundo regozijará. E vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará para dentro de alegria.
BJ2 Em verdade, em verdade, vos digo: chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará. Vós vos entristecereis, mas a vossa tristeza se transformará em alegria.[g]
VULG Amen, amen dico vobis : quia plorabitis, et flebitis vos, mundus autem gaudebit ; vos autem contristabimini, sed tristitia vestra vertetur in gaudium.

jo 16: 21

Versão Versículo
ARA A mulher, quando está para dar à luz, tem tristeza, porque a sua hora é chegada; mas, depois de nascido o menino, já não se lembra da aflição, pelo prazer que tem de ter nascido ao mundo um homem.
ARC A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já se não lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo.
TB A mulher, quando dá à luz, enche-se de tristeza, porque chegou a sua hora; mas depois de nascida a criança, já não se lembra da aflição pelo gozo de haver um homem nascido ao mundo.
BGB ἡ γυνὴ ὅταν τίκτῃ λύπην ἔχει, ὅτι ἦλθεν ἡ ὥρα αὐτῆς· ὅταν δὲ γεννήσῃ τὸ παιδίον, οὐκέτι μνημονεύει τῆς θλίψεως διὰ τὴν χαρὰν ὅτι ἐγεννήθη ἄνθρωπος εἰς τὸν κόσμον.
HD A mulher, quando {esta prestes a} dar à luz, tem tristeza porque sua hora chegou; quando, porém, a criancinha é gerada não mais se lembra da provação , por causa da alegria, uma vez que foi gerado um ser humano para o mundo.
BKJ A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, logo após ela ter dado à luz a criança, já não se lembra da angústia, pela alegria de haver nascido um homem ao mundo.
LTT A mulher, enquanto ela dê à luz, dor tem, porque chegou a sua hora; depois, porém, de dar a criança à luz, não mais se lembra da aflição, por causa da alegria (que sente) porque foi nascido um homem para dentro do mundo.
BJ2 Quando a mulher está para dar à luz, entristece-se porque a sua hora chegou; quando, porém, dá à luz a criança ela já não se lembra dos sofrimentos,[h] pela alegria de ter vindo ao mundo um homem.
VULG Mulier cum parit, tristitiam habet, quia venit hora ejus ; cum autem pepererit puerum, jam non meminit pressuræ propter gaudium, quia natus est homo in mundum.

jo 16: 22

Versão Versículo
ARA Assim também agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar.
ARC Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará.
TB Assim também vós estais agora em tristeza; mas eu vos tornarei a ver, e o vosso coração se encherá de gozo, e esse gozo ninguém vo-lo tirará.
BGB καὶ ὑμεῖς οὖν ⸂νῦν μὲν λύπην⸃ ἔχετε· πάλιν δὲ ὄψομαι ὑμᾶς, καὶ χαρήσεται ὑμῶν ἡ καρδία, καὶ τὴν χαρὰν ὑμῶν οὐδεὶς ⸀αἴρει ἀφ’ ὑμῶν.
HD Assim, vós também, agora, tendes tristeza, mas vos verei novamente e o vosso coração se alegrará; e a vossa alegria ninguém tira de vós.
BKJ Agora portanto, vós tendes tristeza; mas eu vos verei novamente, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, nenhum homem vo-la tirará.
LTT Também vós, pois, tristeza, em verdade, agora tendes; outra vez, porém, Eu vos verei, e (então) regozijará o vosso coração, e o vosso gozo nenhum homem levanta- e- carrega para longe de vós.
BJ2 Também vós, agora, estais tristes; mas eu vos verei de novo e vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria.
VULG Et vos igitur nunc quidem tristitiam habetis, iterum autem videbo vos, et gaudebit cor vestrum : et gaudium vestrum nemo tollet a vobis.

jo 16: 23

Versão Versículo
ARA Naquele dia, nada me perguntareis. Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai, ele vo-la concederá em meu nome.
ARC E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.
TB Naquele dia nada me perguntareis. Em verdade, em verdade vos digo que, se pedirdes alguma coisa ao Pai, ele vo-la concederá em meu nome.
BGB καὶ ἐν ἐκείνῃ τῇ ἡμέρᾳ ἐμὲ οὐκ ἐρωτήσετε οὐδέν· ἀμὴν ἀμὴν λέγω ὑμῖν, ⸂ἄν τι⸃ αἰτήσητε τὸν πατέρα ⸂δώσει ὑμῖν ἐν τῷ ὀνόματί μου⸃.
HD Naquele dia, nada me perguntareis. Amém , amém vos digo: O que pedirdes ao Pai em meu nome, {ele} vos dará.
BKJ E naquele dia não me perguntareis nada. Na verdade, na verdade eu vos digo: Tudo quanto pedirdes a meu Pai em meu nome, ele vo-lo há de dar.
LTT E, naquele dia, nada Me perguntareis. Em verdade, em verdade vos digo ① que todas- e- quaisquer- coisas que vós pedirdes ao Meu Pai em o Meu nome, Ele vos dará.
BJ2 Nesse dia, nada me perguntareis. Em verdade, em verdade, vos digo: o que pedirdes ao Pai, ele vos dará em meu nome.
VULG Et in illo die me non rogabitis quidquam. Amen, amen dico vobis : si quid petieritis Patrem in nomine meo, dabit vobis.

jo 16: 24

Versão Versículo
ARA Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa.
ARC Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.
TB Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo seja completo.
BGB ἕως ἄρτι οὐκ ᾐτήσατε οὐδὲν ἐν τῷ ὀνόματί μου· αἰτεῖτε καὶ λήμψεσθε, ἵνα ἡ χαρὰ ὑμῶν ᾖ πεπληρωμένη.
HD Até agora, não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis a fim de que a vossa alegria esteja completa .
BKJ Até agora não pedistes nada em meu nome; pedi, e recebereis, para que a vossa alegria possa ser completa.
LTT Até agora, não pedistes nada em o Meu nome; pedi, e recebereis ①, a fim de que o vosso gozo esteja tendo sido completo.
BJ2 Até agora, nada pedistes em meu nome;[i] pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa.
VULG Usque modo non petistis quidquam in nomine meo : petite, et accipietis, ut gaudium vestrum sit plenum.

jo 16: 25

Versão Versículo
ARA Estas coisas vos tenho dito por meio de figuras; vem a hora em que não vos falarei por meio de comparações, mas vos falarei claramente a respeito do Pai.
ARC Disse-vos isto por parábolas: chega, porém, a hora em que vos não falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai.
TB Estas coisas vos tenho falado por figuras; vem a hora, em que não vos falarei mais por figuras, mas vos falarei abertamente acerca do Pai.
BGB Ταῦτα ἐν παροιμίαις λελάληκα ὑμῖν· ⸀ἔρχεται ὥρα ὅτε οὐκέτι ἐν παροιμίαις λαλήσω ὑμῖν ἀλλὰ παρρησίᾳ περὶ τοῦ πατρὸς ⸀ἀπαγγελῶ ὑμῖν.
HD {Eu} vos falei essas {coisas} por parábolas ; vem a hora em que não mais vos falarei por parábolas, mas vos relatarei abertamente a respeito do Pai.
BKJ Estas coisas eu vos tenho dito por provérbios; mas virá a hora em que eu não falarei mais por provérbios, mas abertamente eu vos falarei sobre o Pai.
LTT Estas coisas tenho-vos dito em provérbios; mas # está vindo a hora em que não mais vos falarei em parábolas, mas abertamente vos anunciarei concernente a o Pai.
BJ2 Disse-vos essas coisas por figuras. Chega a hora em que já não vos falarei em figuras, mas claramente vos falarei do Pai.[j]
VULG Hæc in proverbiis locutus sum vobis. Venit hora cum jam non in proverbiis loquar vobis, sed palam de Patre annuntiabo vobis :

jo 16: 26

Versão Versículo
ARA Naquele dia, pedireis em meu nome; e não vos digo que rogarei ao Pai por vós.
ARC Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai;
TB Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei ao Pai por vós;
BGB ἐν ἐκείνῃ τῇ ἡμέρᾳ ἐν τῷ ὀνόματί μου αἰτήσεσθε, καὶ οὐ λέγω ὑμῖν ὅτι ἐγὼ ἐρωτήσω τὸν πατέρα περὶ ὑμῶν·
HD Naquele dia pedireis em meu nome; e não vos digo que eu rogarei ao Pai por vós,
BKJ Naquele dia pedireis em meu nome; e não vos digo que eu rogarei ao Pai por vós;
LTT Naquele dia, em o Meu nome pedireis (a o Pai), e não vos digo que Eu rogarei a o Pai concernente a vós:
BJ2 Nesse dia, pedireis em meu nome e não vos digo que intervirei junto ao Pai por vós,[l]
VULG in illo die in nomine meo petetis : et non dico vobis quia ego rogabo Patrem de vobis :

jo 16: 27

Versão Versículo
ARA Porque o próprio Pai vos ama, visto que me tendes amado e tendes crido que eu vim da parte de Deus.
ARC Pois o mesmo Pai vos ama; visto como vós me amastes, e crestes que saí de Deus.
TB pois o Pai mesmo vos ama, visto que vós me tendes amado e crido que eu saí de Deus.
BGB αὐτὸς γὰρ ὁ πατὴρ φιλεῖ ὑμᾶς, ὅτι ὑμεῖς ἐμὲ πεφιλήκατε καὶ πεπιστεύκατε ὅτι ἐγὼ παρὰ τοῦ ⸀θεοῦ ἐξῆλθον.
HD pois o próprio Pai vos ama, porque me amastes e crestes que eu sai de Deus.
BKJ pois o próprio Pai vos ama, porque vós tens me amado, e tens acreditado que eu saí de Deus.
LTT Pois Ele mesmo, o Pai, vos ama, uma vez que vós Me tendes amado e tendes crido que Eu vim- para- fora proveniente- de- ao- lado- de Deus.
BJ2 pois o próprio Pai vos ama, porque me amastes e crestes que vim de Deus.
VULG ipse enim Pater amat vos, quia vos me amastis, et credidistis, quia ego a Deo exivi.

jo 16: 28

Versão Versículo
ARA Vim do Pai e entrei no mundo; todavia, deixo o mundo e vou para o Pai.
ARC Saí do Pai, e vim ao mundo: outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai.
TB Saí do Pai e vim ao mundo, outra vez deixo o mundo e volto para o Pai.
BGB ἐξῆλθον ⸀ἐκ τοῦ πατρὸς καὶ ἐλήλυθα εἰς τὸν κόσμον· πάλιν ἀφίημι τὸν κόσμον καὶ πορεύομαι πρὸς τὸν πατέρα.
HD {Eu} sai do Pai e vim para o mundo; agora, deixo o mundo e vou para o Pai.
BKJ Eu saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez eu deixo o mundo, e vou para o Pai.
LTT Eu vim- para- fora procedente- de- ao- lado- de o Pai, e tenho vindo para dentro do mundo; outra vez deixo o mundo, e estou indo (de volta) até ao Pai."
BJ2 Saí do Pai e vim ao mundo; de novo deixo o mundo e vou para o Pai".
VULG Exivi a Patre, et veni in mundum : iterum relinquo mundum, et vado ad Patrem.

jo 16: 29

Versão Versículo
ARA Disseram os seus discípulos: Agora é que falas claramente e não empregas nenhuma figura.
ARC Disseram-lhe os seus discípulos: Eis que agora falas abertamente, e não dizes parábola alguma.
TB Disseram seus discípulos: Agora é que falas abertamente e não usas mais de figuras.
BGB ⸀Λέγουσιν οἱ μαθηταὶ αὐτοῦ· Ἴδε νῦν ⸀ἐν παρρησίᾳ λαλεῖς, καὶ παροιμίαν οὐδεμίαν λέγεις.
HD Dizem os seus discípulos: Eis que agora falas abertamente, e falas sem nenhuma parábola.
BKJ Disseram-lhe os seus discípulos: Eis que agora falas abertamente, e não dizes provérbios.
LTT Dizem-Lhe os Seus discípulos: "Eis que agora falas abertamente, e nenhum provérbio dizes.
BJ2 Seus discípulos lhe dizem: "Eis que agora falas claramente, sem figuras!
VULG Dicunt ei discipuli ejus : Ecce nunc palam loqueris, et proverbium nullum dicis :

jo 16: 30

Versão Versículo
ARA Agora, vemos que sabes todas as coisas e não precisas de que alguém te pergunte; por isso, cremos que, de fato, vieste de Deus.
ARC Agora conhecemos que sabes tudo, e não hás mister de que alguém te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus.
TB Agora vemos que tu sabes todas as coisas, e que não precisas de ser interrogado; por isso cremos que saíste de Deus.
BGB νῦν οἴδαμεν ὅτι οἶδας πάντα καὶ οὐ χρείαν ἔχεις ἵνα τίς σε ἐρωτᾷ· ἐν τούτῳ πιστεύομεν ὅτι ἀπὸ θεοῦ ἐξῆλθες.
HD Agora entendemos que sabes todas {as coisas}, e não tens necessidade de que alguém te interrogue. Por isso, cremos que saíste de Deus.
BKJ Agora estamos certos de que tu sabes todas as coisas, e não necessitas de que algum homem te interrogue; por isso nós cremos que tu vieste de Deus.
LTT Agora temos conhecido que Tu tens conhecido todas as coisas, e que não tens necessidade de que algum homem Te peça- explicações. Nisto estamos crendo que Tu vieste- para- fora proveniente- de- junto- de Deus."
BJ2 Agora vemos que sabes tudo e não tens necessidade de que alguém te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus".
VULG nunc scimus quia scis omnia, et non opus est tibi ut quis te interroget : in hoc credimus quia a Deo existi.

jo 16: 31

Versão Versículo
ARA Respondeu-lhes Jesus: Credes agora?
ARC Respondeu-lhes Jesus: Credes agora?
TB Disse-lhes Jesus: Agora credes?
BGB ἀπεκρίθη ⸀αὐτοῖς Ἰησοῦς· Ἄρτι πιστεύετε;
HD Respondeu-lhes Jesus: Credes agora?
BKJ Respondeu-lhes Jesus: Agora vós credes?
LTT Respondeu-lhes Jesus: "Credes agora?
BJ2 Jesus lhes responde: "Credes agora?
VULG Respondit eis Jesus : Modo creditis ?

jo 16: 32

Versão Versículo
ARA Eis que vem a hora e já é chegada, em que sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só; contudo, não estou só, porque o Pai está comigo.
ARC Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos cada um para sua parte, e me deixareis só, mas não estou só, porque o Pai está comigo.
TB Eis que vem a hora e é já chegada, em que sereis espalhados cada um para o seu lado e me deixareis só; mas eu não estou só, porque o Pai está comigo.
BGB ἰδοὺ ἔρχεται ὥρα ⸀καὶ ἐλήλυθεν ἵνα σκορπισθῆτε ἕκαστος εἰς τὰ ἴδια κἀμὲ μόνον ἀφῆτε· καὶ οὐκ εἰμὶ μόνος, ὅτι ὁ πατὴρ μετ’ ἐμοῦ ἐστιν.
HD Eis que vem a hora, e chegou, para que sejais espalhados cada um para as próprias {coisas}, e me deixeis sozinho; mas não estou sozinho, porque o Pai está comigo.
BKJ Eis que vem a hora, sim, agora é chegada, em que vós sereis dispersos, cada homem para o que é seu, e me deixareis só; mas eu não estou só, porque o Pai está comigo.
LTT Eis, está vindo a hora (e agora ela tem chegado) a fim de que vós sejais dispersos cada um para as suas próprias coisas, e a Mim deixeis sozinho. E ,todavia, Eu não estou sozinho, porque o Pai coMigo está.
BJ2 Eis que chega a hora - e ela chegou - em que vos dispersareis, cada um para o seu lado, e me deixareis sozinho. Mas eu não estou só, porque o Pai está comigo.
VULG ecce venit hora, et jam venit, ut dispergamini unusquisque in propria, et me solum relinquatis : et non sum solus, quia Pater mecum est.

jo 16: 33

Versão Versículo
ARA Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
ARC Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.
TB Eu vos tenho falado essas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo; eu tenho vencido o mundo.
BGB ταῦτα λελάληκα ὑμῖν ἵνα ἐν ἐμοὶ εἰρήνην ἔχητε· ἐν τῷ κόσμῳ θλῖψιν ἔχετε, ἀλλὰ θαρσεῖτε, ἐγὼ νενίκηκα τὸν κόσμον.
HD Tenho vos falado essas {coisas} para que tenhais paz em mim. No mundo tereis provações ; mas animai-vos , eu venci o mundo.
BKJ Estas coisas eu vos tenho dito para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.
LTT Estas coisas vos tenho dito a fim de que, em Mim, paz tenhais. No mundo tereis # aflições, mas tende bom ânimo: Eu tenho vencido o mundo."
BJ2 Eu vos disse tais coisas para terdes paz em mim. No mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo!"
VULG Hæc locutus sum vobis, ut in me pacem habeatis. In mundo pressuram habebitis : sed confidite, ego vici mundum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:1

Mateus 11:6 E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim.
Mateus 13:21 mas não tem raiz em si mesmo; antes, é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se ofende;
Mateus 13:57 E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa.
Mateus 24:10 Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão.
Mateus 26:31 Então, Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim, porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão.
João 15:11 Tenho-vos dito isso para que a minha alegria permaneça em vós, e a vossa alegria seja completa.
João 15:18 Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim.
João 16:4 Mas tenho-vos dito isso, a fim de que, quando chegar aquela hora, vos lembreis de que já vo-lo tinha dito; e eu não vos disse isso desde o princípio, porque estava convosco.
Romanos 14:21 Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.
Filipenses 1:10 Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo,
I Pedro 2:8 e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:2

Isaías 65:5 E dizem: Retira-te, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. Estes são uma fumaça no meu nariz, um fogo que arde todo o dia.
Isaías 66:5 Ouvi a palavra do Senhor, vós que tremeis diante da sua palavra. Vossos irmãos, que vos aborrecem e que para longe vos lançam por amor do meu nome, dizem: O Senhor seja glorificado, para que vejamos a vossa alegria! Mas eles serão confundidos.
Mateus 10:28 E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.
Mateus 24:9 Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome.
Lucas 6:22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos aborrecerem, e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do Homem.
João 4:21 Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.
João 9:22 Seus pais disseram isso, porque temiam os judeus, porquanto já os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser ele o Cristo, fosse expulso da sinagoga.
João 9:34 Responderam eles e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados e nos ensinas a nós? E expulsaram-no.
João 12:42 Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.
Atos 5:33 Porém, ouvindo eles isto, se enfureceram e deliberaram matá-los.
Atos 6:13 Apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei;
Atos 7:56 e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus.
Atos 9:1 E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote
Atos 22:3 Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso para com Deus, como todos vós hoje sois.
Atos 22:19 E eu disse: Senhor, eles bem sabem que eu lançava na prisão e açoitava nas sinagogas os que criam em ti.
Atos 26:9 Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus, o Nazareno, devia eu praticar muitos atos,
Romanos 10:2 Porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento.
I Coríntios 4:13 somos blasfemados e rogamos; até ao presente, temos chegado a ser como o lixo deste mundo e como a escória de todos.
Gálatas 1:13 Porque já ouvistes qual foi antigamente a minha conduta no judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a assolava.
Filipenses 3:6 segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível.
Apocalipse 6:9 E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:3

Lucas 10:22 Tudo por meu Pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
João 8:19 Disseram-lhe, pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai.
João 8:55 E vós não o conheceis, mas eu conheço-o; e, se disser que não o conheço, serei mentiroso como vós; mas conheço-o e guardo a sua palavra.
João 15:21 Mas tudo isso vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.
João 15:23 Aquele que me aborrece aborrece também a meu Pai.
João 17:3 E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
João 17:25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
I Coríntios 2:8 a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.
II Coríntios 4:3 Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto,
II Tessalonicenses 1:8 como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo;
II Tessalonicenses 2:10 e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
I Timóteo 1:13 a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
I João 3:1 Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele.
I João 4:8 Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é 4amor.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:4

Isaías 41:22 Tragam e anunciem-nos as coisas que hão de acontecer; anunciai-nos as coisas passadas, para que atentemos para elas e saibamos o fim delas; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras.
Mateus 9:15 E disse-lhes Jesus: Podem, porventura, andar tristes os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias, porém, virão em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão.
Mateus 10:7 e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos céus.
Mateus 24:25 Eis que eu vo-lo tenho predito.
Marcos 2:19 E Jesus disse-lhes: Podem, porventura, os filhos das bodas jejuar, enquanto está com eles o esposo? Enquanto têm consigo o esposo, não podem jejuar.
Marcos 13:23 Mas vós vede; eis que de antemão vos tenho dito tudo.
Lucas 21:12 Mas, antes de todas essas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por amor do meu nome.
João 13:19 Desde agora, vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que eu sou.
João 14:29 Eu vo-lo disse, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
João 17:12 Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
Atos 9:16 E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.
Atos 20:23 senão o que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações.
II Pedro 1:14 sabendo que brevemente hei de deixar este meu tabernáculo, como também nosso Senhor Jesus Cristo já mo tem revelado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:5

João 6:62 Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do Homem para onde primeiro estava?
João 7:33 Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda um pouco de tempo estou convosco e, depois, vou para aquele que me enviou.
João 13:3 Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus,
João 13:36 Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Jesus lhe respondeu: Para onde eu vou não podes, agora, seguir-me, mas, depois, me seguirás.
João 14:4 Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho.
João 14:28 Ouvistes o que eu vos disse: vou e venho para vós. Se me amásseis, certamente, exultaríeis por ter dito: vou para o Pai, porque o Pai é maior do que eu.
João 16:10 da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;
João 16:16 Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis, porquanto vou para o Pai.
João 16:28 Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai.
João 17:4 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
João 17:13 Mas, agora, vou para ti e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
Efésios 4:7 Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.
Hebreus 1:3 O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas;
Hebreus 12:2 olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:6

Lucas 22:45 E, levantando-se da oração, foi ter com os seus discípulos e achou-os dormindo de tristeza.
Lucas 24:17 E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós e por que estais tristes?
João 14:1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
João 14:27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
João 16:20 Na verdade, na verdade vos digo que vós chorastes e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
João 20:11 E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:7

Salmos 68:18 Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens e até para os rebeldes, para que o Senhor Deus habitasse entre eles.
Lucas 4:25 Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome;
Lucas 9:27 E em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte até que vejam o Reino de Deus.
Lucas 24:49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
João 7:39 E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.
João 8:45 Mas porque vos digo a verdade, não me credes.
João 11:50 nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo e que não pereça toda a nação.
João 14:3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.
João 14:16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre,
João 14:26 Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
João 14:28 Ouvistes o que eu vos disse: vou e venho para vós. Se me amásseis, certamente, exultaríeis por ter dito: vou para o Pai, porque o Pai é maior do que eu.
João 15:26 Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.
Atos 1:4 E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.
Atos 2:33 De sorte que, exaltado pela destra de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.
Atos 10:34 E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas;
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
II Coríntios 4:17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente,
Efésios 4:8 Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:8

Zacarias 12:10 E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.
João 8:9 Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficaram só Jesus e a mulher, que estava no meio.
João 8:46 Quem dentre vós me convence de pecado? E, se vos digo a verdade, por que não credes?
Atos 2:37 Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos?
Atos 16:29 E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas.
I Coríntios 14:24 Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.
Judas 1:15 para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:9

Marcos 16:16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
João 3:18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
João 5:40 E não quereis vir a mim para terdes vida.
João 8:23 E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo.
João 8:42 Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente, me amaríeis, pois que eu saí e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.
João 12:47 E, se alguém ouvir as minhas palavras e não crer, eu não o julgo, porque eu vim não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.
João 15:22 Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas, agora, não têm desculpa do seu pecado.
Atos 2:22 Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis;
Atos 3:14 Mas vós negastes o Santo e o Justo e pedistes que se vos desse um homem homicida.
Atos 7:51 Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais.
Atos 26:9 Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus, o Nazareno, devia eu praticar muitos atos,
Romanos 3:19 Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
Romanos 7:9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;
I Tessalonicenses 2:15 os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens.
I Timóteo 1:13 a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
Hebreus 3:12 Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo.
Hebreus 10:28 Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:10

Isaías 42:21 O Senhor se agradava dele por amor da sua justiça; engrandeceu-o pela lei e o fez glorioso.
Isaías 45:24 De mim se dirá: Deveras no Senhor há justiça e força; até ele virão, mas serão envergonhados todos os que se irritarem contra ele.
Jeremias 23:5 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra.
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
João 3:14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado,
João 5:32 outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.
Atos 2:32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
Atos 3:14 Mas vós negastes o Santo e o Justo e pedistes que se vos desse um homem homicida.
Atos 7:52 A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas;
Atos 17:31 porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos.
Romanos 1:17 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
Romanos 3:21 Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas,
Romanos 5:17 Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
Romanos 8:33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Romanos 10:3 Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus.
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
I Coríntios 15:14 E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
II Coríntios 5:21 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
Gálatas 5:5 Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça.
Filipenses 3:7 Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
Hebreus 10:5 Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste;
I Pedro 3:18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:11

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Salmos 68:18 Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens e até para os rebeldes, para que o Senhor Deus habitasse entre eles.
Isaías 49:24 Tirar-se-ia a presa ao valente? Ou os presos justamente escapariam?
Mateus 12:18 Eis aqui o meu servo que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz; porei sobre ele o meu Espírito, e anunciará aos gentios o juízo.
Mateus 12:36 Mas eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no Dia do Juízo.
Lucas 10:18 E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu.
João 5:22 E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo,
João 12:31 Agora, é o juízo deste mundo; agora, será expulso o príncipe deste mundo.
João 14:30 Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo e nada tem em mim.
Atos 10:42 E nos mandou pregar ao povo e testificar que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos.
Atos 17:30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam,
Atos 24:25 E, tratando ele da justiça, e da temperança, e do Juízo vindouro, Félix, espavorido, respondeu: Por agora, vai-te, e, em tendo oportunidade, te chamarei;
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
Romanos 2:2 E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem.
Romanos 2:16 no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.
Romanos 14:10 Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
Romanos 16:20 E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!
I Coríntios 4:5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor.
I Coríntios 6:3 Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?
II Coríntios 4:4 nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
II Coríntios 5:10 Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.
Efésios 2:2 em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência;
Colossenses 2:15 E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.
Hebreus 2:14 E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo,
Hebreus 6:2 e da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.
Hebreus 9:27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo,
II Pedro 2:4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo;
II Pedro 3:7 Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios.
I João 3:8 Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
Apocalipse 1:7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!
Apocalipse 12:7 E houve batalha no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão; e batalhavam o dragão e os seus anjos,
Apocalipse 20:2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.
Apocalipse 20:10 E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:12

Marcos 4:33 E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, segundo o que podiam compreender.
João 14:30 Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo e nada tem em mim.
João 15:15 Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
Atos 1:3 aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus.
I Coríntios 3:1 E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo.
Hebreus 5:11 Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação, porquanto vos fizestes negligentes para ouvir.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:13

Joel 2:28 E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
João 3:32 E aquilo que ele viu e ouviu, isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho.
João 7:16 Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.
João 8:38 Eu falo do que vi junto de meu Pai, e vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.
João 12:49 Porque eu não tenho falado de mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar.
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
João 14:17 o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós.
João 14:26 Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
João 15:26 Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.
Atos 2:17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
Atos 11:28 E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César.
Atos 20:23 senão o que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações.
Atos 21:9 Tinha este quatro filhas donzelas, que profetizavam.
Atos 27:24 dizendo: Paulo, não temas! Importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo.
I Coríntios 2:10 Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.
Efésios 4:7 Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.
II Tessalonicenses 2:3 Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,
II Tessalonicenses 2:12 para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade.
I Timóteo 4:1 Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,
II Timóteo 3:1 Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;
II Pedro 2:1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
I João 2:20 E vós tendes a unção do Santo e sabeis tudo.
I João 2:27 E a unção que vós recebestes dele fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.
I João 4:6 Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.
Apocalipse 1:1 Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo,
Apocalipse 1:19 Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer:
Apocalipse 6:1 E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei e ouvi um dos quatro animais, que dizia, como em voz de trovão: Vem e vê!
Apocalipse 22:1 E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:14

Zacarias 12:10 E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.
João 7:39 E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.
João 15:26 Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.
João 16:9 do pecado, porque não creem em mim;
Atos 2:32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
Atos 4:10 seja conhecido de vós todos e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.
I Coríntios 2:8 a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.
I Coríntios 12:3 Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema! E ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo.
II Coríntios 3:14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido.
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
Gálatas 5:5 Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça.
I Pedro 1:10 Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada,
I Pedro 2:7 E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina;
I João 3:23 E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento.
I João 4:13 Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito,
I João 5:6 Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Apocalipse 19:10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:15

Mateus 11:27 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Mateus 28:18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Lucas 10:22 Tudo por meu Pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
João 3:35 O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas suas mãos.
João 10:29 Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai.
João 13:3 Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus,
João 17:2 assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.
João 17:10 E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado.
Colossenses 1:19 porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse
Colossenses 2:3 em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.
Colossenses 2:9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:16

Marcos 16:19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus.
João 7:33 Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda um pouco de tempo estou convosco e, depois, vou para aquele que me enviou.
João 12:35 Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo; andai enquanto tendes luz, para que as trevas vos não apanhem, pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
João 13:3 Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus,
João 13:33 Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis, e, como tinha dito aos judeus: para onde eu vou não podeis vós ir, eu vo-lo digo também agora.
João 14:18 Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
João 16:5 E, agora, vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais?
João 16:10 da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;
João 16:17 Então, alguns dos seus discípulos disseram uns para os outros: Que é isto que nos diz: Um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis; e: Porquanto vou para o Pai?
João 16:22 Assim também vós, agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, ninguém vo-la tirará.
João 16:28 Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai.
João 17:5 E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
João 17:13 Mas, agora, vou para ti e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
João 20:19 Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!
João 21:1 Depois disso, manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos, junto ao mar de Tiberíades; e manifestou-se assim:
Atos 1:3 aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus.
Atos 10:40 A este ressuscitou Deus ao terceiro dia e fez que se manifestasse,
I Coríntios 15:5 e que foi visto por Cefas e depois pelos doze.
Hebreus 12:2 olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:17

Marcos 9:10 E eles retiveram o caso entre si, perguntando uns aos outros que seria aquilo, ressuscitar dos mortos.
Marcos 9:32 Mas eles não entendiam esta palavra e receavam interrogá-lo.
Lucas 9:45 Mas eles não entendiam essa palavra, que lhes era encoberta, para que a não compreendessem; e temiam interrogá-lo acerca dessa palavra.
Lucas 18:34 E eles nada disso entendiam, e esta palavra lhes era encoberta, não percebendo o que se lhes dizia.
João 12:16 Os seus discípulos, porém, não entenderam isso no princípio; mas, quando Jesus foi glorificado, então, se lembraram de que isso estava escrito dele e que isso lhe fizeram.
João 14:5 Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho?
João 14:22 Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós e não ao mundo?
João 16:1 Tenho-vos dito essas coisas para que vos não escandalizeis.
João 16:5 E, agora, vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais?
João 16:16 Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis, porquanto vou para o Pai.
João 16:19 Conheceu, pois, Jesus que o queriam interrogar e disse-lhes: Indagais entre vós acerca disto que disse: um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:18

Mateus 16:9 Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos levantastes?
Lucas 24:25 E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
Hebreus 5:12 Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:19

Salmos 139:1 Senhor, tu me sondaste e me conheces.
Mateus 6:8 Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes.
Mateus 9:4 Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vosso coração?
Marcos 9:33 E chegou a Cafarnaum e, entrando em casa, perguntou-lhes: Que estáveis vós discutindo pelo caminho?
João 2:24 Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia
João 7:33 Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda um pouco de tempo estou convosco e, depois, vou para aquele que me enviou.
João 13:33 Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis, e, como tinha dito aos judeus: para onde eu vou não podeis vós ir, eu vo-lo digo também agora.
João 14:19 Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.
João 16:16 Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis, porquanto vou para o Pai.
João 16:30 Agora, conhecemos que sabes tudo e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso, cremos que saíste de Deus.
João 21:17 Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
Hebreus 4:13 E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.
Apocalipse 2:23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:20

Jó 20:5 o júbilo dos ímpios é breve, e a alegria dos hipócritas, apenas de um momento?
Salmos 30:5 Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida; o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.
Salmos 30:11 Tornaste o meu pranto em folguedo; tiraste o meu cilício e me cingiste de alegria;
Salmos 40:1 Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.
Salmos 97:11 A luz semeia-se para o justo, e a alegria, para os retos de coração.
Salmos 126:5 Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
Isaías 12:1 E dirás, naquele dia: Graças te dou, ó Senhor, porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste.
Isaías 25:8 Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Jeová as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o Senhor o disse.
Isaías 61:3 a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.
Isaías 66:5 Ouvi a palavra do Senhor, vós que tremeis diante da sua palavra. Vossos irmãos, que vos aborrecem e que para longe vos lançam por amor do meu nome, dizem: O Senhor seja glorificado, para que vejamos a vossa alegria! Mas eles serão confundidos.
Jeremias 31:9 Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho direito, em que não tropeçarão; porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito.
Jeremias 31:25 Porque satisfiz a alma cansada, e toda a alma entristecida saciei.
Mateus 5:4 bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Mateus 21:38 Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança.
Mateus 27:39 E os que passavam blasfemavam dele, meneando a cabeça
Mateus 27:62 E, no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos,
Marcos 14:72 E o galo cantou segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe tinha dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás tu. E, retirando-se dali, chorou.
Marcos 15:29 E os que passavam blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo: Ah! Tu que derribas o templo e, em três dias, o edificas!
Marcos 16:10 E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando.
Lucas 6:21 Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir.
Lucas 22:45 E, levantando-se da oração, foi ter com os seus discípulos e achou-os dormindo de tristeza.
Lucas 22:62 E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente.
Lucas 23:27 E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos e o lamentavam.
Lucas 23:47 E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo.
Lucas 24:17 E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós e por que estais tristes?
Lucas 24:21 E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas, agora, com tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.
João 16:6 Antes, porque isso vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza.
João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
João 19:25 E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.
João 20:20 E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.
Atos 2:46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Atos 5:41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.
Romanos 5:2 pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
Romanos 5:11 E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.
II Coríntios 6:10 como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo.
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
I Tessalonicenses 1:6 E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo,
II Tessalonicenses 2:16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
Tiago 1:2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações,
I Pedro 1:6 em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações,
Judas 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Apocalipse 7:14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Apocalipse 11:10 E os que habitam na terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a terra.
Apocalipse 18:7 Quanto ela se glorificou e em delícias esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto, porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, não sou viúva e não verei o pranto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:21

Gênesis 3:16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.
Gênesis 21:6 E disse Sara: Deus me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo.
Gênesis 30:23 E ela concebeu, e teve um filho, e disse: Tirou-me Deus a minha vergonha.
I Samuel 1:26 E disse ela: Ah! Meu senhor, viva a tua alma, meu senhor; eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, para orar ao Senhor.
Salmos 113:9 que faz com que a mulher estéril habite em família e seja alegre mãe de filhos? Louvai ao Senhor!
Isaías 13:8 E assombrar-se-ão, e apoderar-se-ão deles dores e ais, e se angustiarão como a mulher parturiente; cada um se espantará do seu próximo; o seu rosto será rosto flamejante.
Isaías 26:16 Senhor, no aperto, te visitaram; vindo sobre eles a tua correção, derramaram a sua oração secreta.
Jeremias 30:6 Perguntai, pois, e vede se um homem tem dores de parto. Por que, pois, vejo a cada homem com as mãos sobre os lombos, como a que está dando à luz? E por que se têm tornado macilentos todos os rostos?
Oséias 13:13 Dores de mulher de parto lhe virão; ele é um filho insensato, porque é tempo, e não está no lugar em que deve vir à luz.
Miquéias 4:10 Sofre dores e trabalhos, ó filha de Sião, como a que está de parto, porque agora sairás da cidade, e morarás no campo, e virás até Babilônia; ali, porém, serás livrada; ali te remirá o Senhor da mão de teus inimigos.
Lucas 1:57 E completou-se para Isabel o tempo de dar à luz, e teve um filho.
Gálatas 4:27 porque está escrito: Alegra-te, estéril, que não dás à luz, esforça-te e clama, tu que não estás de parto; porque os filhos da solitária são mais do que os da que tem marido.
I Tessalonicenses 5:3 Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão.
Apocalipse 12:2 E estava grávida e com dores de parto e gritava com ânsias de dar à luz.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:22

Jó 34:29 Se ele aquietar, quem, então, inquietará? Se encobrir o rosto, quem, então, o poderá contemplar, seja para com um povo, seja para com um homem só?
Salmos 146:2 Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto viver.
Isaías 12:2 Eis que Deus é a minha salvação; eu confiarei e não temerei porque o Senhor Jeová é a minha força e o meu cântico e se tornou a minha salvação.
Isaías 25:9 E, naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação, exultaremos e nos alegraremos.
Isaías 51:11 Assim, voltarão os resgatados do Senhor e virão a Sião com júbilo, e perpétua alegria haverá sobre a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, a tristeza e o gemido fugirão.
Isaías 54:7 Por um pequeno momento, te deixei, mas com grande misericórdia te recolherei;
Isaías 65:13 Pelo que assim diz o Senhor Jeová: Eis que os meus servos comerão, mas vós padecereis fome; eis que os meus servos beberão, mas vós tereis sede; eis que os meus servos se alegrarão, mas vós vos envergonhareis;
Isaías 65:18 Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que crio para Jerusalém alegria e para o seu povo, gozo.
Isaías 66:9 Abriria eu a madre e não geraria, diz o Senhor; geraria eu e fecharia a madre? ? diz o teu Deus.
Habacuque 3:17 Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,
Mateus 28:8 E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos.
Lucas 10:42 mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.
Lucas 16:25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado.
Lucas 19:26 Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver até o que tem lhe será tirado.
Lucas 24:41 E, não o crendo eles ainda por causa da alegria e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer?
Lucas 24:51 E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu.
João 4:14 mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.
João 14:1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
João 14:27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
João 16:6 Antes, porque isso vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza.
João 16:16 Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis, porquanto vou para o Pai.
João 16:20 Na verdade, na verdade vos digo que vós chorastes e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
João 20:19 Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!
João 21:7 Então, aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar.
Atos 2:46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Atos 5:41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.
Atos 13:52 E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo.
Atos 16:25 Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
Atos 20:23 senão o que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações.
Romanos 8:35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
I Tessalonicenses 3:7 por esta razão, irmãos, ficamos consolados acerca de vós, em toda a nossa aflição e necessidade, pela vossa fé,
II Tessalonicenses 2:16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
Hebreus 6:18 para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;
Hebreus 10:34 Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que, em vós mesmos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.
I Pedro 1:8 ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso,
I Pedro 4:13 mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:23

Isaías 65:24 E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei.
Mateus 7:7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Mateus 21:22 E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.
João 13:36 Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Jesus lhe respondeu: Para onde eu vou não podes, agora, seguir-me, mas, depois, me seguirás.
João 14:5 Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho?
João 14:13 E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
João 14:20 Naquele dia, conhecereis que estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós.
João 14:22 Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós e não ao mundo?
João 15:7 Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.
João 15:15 Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
João 16:19 Conheceu, pois, Jesus que o queriam interrogar e disse-lhes: Indagais entre vós acerca disto que disse: um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis?
João 16:26 Naquele dia, pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai,
João 16:30 Agora, conhecemos que sabes tudo e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso, cremos que saíste de Deus.
João 21:20 E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair?
Efésios 2:18 porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.
Efésios 3:14 Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
I Timóteo 2:5 Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem,
Hebreus 4:14 Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
Hebreus 7:25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
Hebreus 10:19 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus,
I João 2:1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.
I João 5:14 E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:24

Gênesis 32:9 Disse mais Jacó: Deus de meu pai Abraão e Deus de meu pai Isaque, ó Senhor, que me disseste: Torna à tua terra e à tua parentela, e far-te-ei bem;
I Reis 18:36 Sucedeu, pois, que, oferecendo-se a oferta de manjares, o profeta Elias se chegou e disse: Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra fiz todas estas coisas.
II Reis 19:15 E orou Ezequias perante o Senhor e disse: Ó Senhor, Deus de Israel, que habitas entre os querubins, tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra.
Mateus 6:9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.
Mateus 7:7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
João 3:29 Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já essa minha alegria está cumprida.
João 15:11 Tenho-vos dito isso para que a minha alegria permaneça em vós, e a vossa alegria seja completa.
João 16:23 E, naquele dia, nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.
Efésios 1:16 não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações,
I Tessalonicenses 3:11 Ora, o mesmo nosso Deus e Pai e nosso Senhor Jesus Cristo encaminhem a nossa viagem para vós.
II Tessalonicenses 1:2 graça e paz a vós, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
II Tessalonicenses 2:16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
Tiago 4:2 Cobiçais e nada tendes; sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar; combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis.
I João 1:3 o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.
II João 1:12 Tendo muito que escrever-vos, não quis fazê-lo com papel e tinta; mas espero ir ter convosco e falar de boca a boca, para que o nosso gozo seja cumprido.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:25

Salmos 49:4 Inclinarei os meus ouvidos a uma parábola; decifrarei o meu enigma na harpa.
Salmos 78:2 Abrirei a boca numa parábola; proporei enigmas da antiguidade,
Provérbios 1:6 para entender provérbios e sua interpretação, como também as palavras dos sábios e suas adivinhações.
Mateus 13:10 E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas?
Mateus 13:34 Tudo isso disse Jesus por parábolas à multidão e nada lhes falava sem parábolas,
Marcos 4:13 E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas?
João 10:6 Jesus disse-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que era que lhes dizia.
João 16:2 Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus.
João 16:12 Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.
João 16:16 Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis, porquanto vou para o Pai.
João 16:28 Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai.
Atos 2:33 De sorte que, exaltado pela destra de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.
II Coríntios 3:12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
II Coríntios 4:2 antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:26

João 14:16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre,
João 16:23 E, naquele dia, nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.
João 17:9 Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.
João 17:19 E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
João 17:24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me hás amado antes da criação do mundo.
Romanos 8:34 Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:27

Sofonias 3:17 O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo.
Mateus 10:37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
João 3:13 Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu.
João 7:29 Mas eu conheço-o, porque dele sou, e ele me enviou.
João 8:42 Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente, me amaríeis, pois que eu saí e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.
João 14:21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.
João 14:23 Jesus respondeu e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.
João 16:30 Agora, conhecemos que sabes tudo e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso, cremos que saíste de Deus.
João 17:7 Agora, já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti,
João 17:23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim.
João 17:25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
João 21:15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Romanos 8:3 Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne,
I Coríntios 15:47 O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.
I Coríntios 16:22 Se alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; maranata!
II Coríntios 5:14 Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram.
Gálatas 4:4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
Efésios 6:24 A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. Amém!
I Timóteo 1:15 Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
Hebreus 12:6 porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho.
I Pedro 1:8 ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso,
I João 4:19 Nós o amamos porque ele nos amou primeiro.
Judas 1:20 Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,
Apocalipse 3:9 Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás (aos que se dizem judeus e não são, mas mentem), eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.
Apocalipse 3:19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:28

Lucas 9:51 E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém.
Lucas 24:51 E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu.
João 8:14 Respondeu Jesus e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim e para onde vou; mas vós não sabeis de onde vim, nem para onde vou.
João 13:1 Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
João 13:3 Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus,
João 14:28 Ouvistes o que eu vos disse: vou e venho para vós. Se me amásseis, certamente, exultaríeis por ter dito: vou para o Pai, porque o Pai é maior do que eu.
João 16:5 E, agora, vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais?
João 16:16 Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis, porquanto vou para o Pai.
João 17:5 E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
João 17:11 E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
João 17:13 Mas, agora, vou para ti e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
Atos 1:9 E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:29

João 16:25 Disse-vos isso por parábolas; chega, porém, a hora em que vos não falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:30

João 5:20 Porque o Pai ama ao Filho e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis.
João 16:17 Então, alguns dos seus discípulos disseram uns para os outros: Que é isto que nos diz: Um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis; e: Porquanto vou para o Pai?
João 16:27 pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes e crestes que saí de Deus.
João 17:8 porque lhes dei as palavras que me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.
João 21:17 Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
Hebreus 4:13 E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:31

Lucas 9:44 Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos, porque o Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens.
João 13:38 Respondeu-lhe Jesus: Tu darás a tua vida por mim? Na verdade, na verdade te digo que não cantará o galo, enquanto me não tiveres negado três vezes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:32

Isaías 50:6 As costas dou aos que me ferem e a face, aos que me arrancam os cabelos; não escondo a face dos que me afrontam e me cospem.
Zacarias 13:7 Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos.
Mateus 26:31 Então, Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim, porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão.
Mateus 26:56 Mas tudo isso aconteceu para que se cumpram as Escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.
Marcos 14:27 E disse-lhes Jesus: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim, porque escrito está: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão.
Marcos 14:50 Então, deixando-o, todos fugiram.
João 4:21 Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.
João 4:23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
João 5:25 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.
João 5:28 Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.
João 8:16 E, se, na verdade, julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai, que me enviou.
João 8:29 E aquele que me enviou está comigo; o Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada.
João 12:23 E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do Homem há de ser glorificado.
João 14:10 Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
João 16:2 Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus.
João 16:25 Disse-vos isso por parábolas; chega, porém, a hora em que vos não falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai.
João 20:10 Tornaram, pois, os discípulos para casa.
Atos 8:1 E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto os apóstolos.
II Timóteo 4:16 Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:33

I Samuel 17:51 Pelo que correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha; e o matou e lhe cortou com ela a cabeça; vendo, então, os filisteus que o seu campeão era morto, fugiram.
Salmos 68:18 Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens e até para os rebeldes, para que o Senhor Deus habitasse entre eles.
Salmos 85:8 Escutarei o que Deus, o Senhor, disser; porque falará de paz ao seu povo e aos seus santos, contanto que não voltem à loucura.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Miquéias 5:5 E este será a nossa paz. Quando a Assíria vier à nossa terra e quando passar sobre os nossos palácios, levantaremos contra ela sete pastores e oito príncipes dentre os homens.
Lucas 2:14 Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!
Lucas 19:38 dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!
João 12:31 Agora, é o juízo deste mundo; agora, será expulso o príncipe deste mundo.
João 14:1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
João 14:27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
João 15:18 Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim.
João 16:11 e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.
Atos 9:31 Assim, pois, as igrejas em toda a Judeia, e Galileia, e Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo.
Atos 14:22 confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus.
Atos 23:11 E, na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo! Porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma.
Atos 27:22 Mas, agora, vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio.
Atos 27:25 Portanto, ó varões, tende bom ânimo! Porque creio em Deus que há de acontecer assim como a mim me foi dito.
Romanos 5:1 Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;
Romanos 8:36 Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro.
II Coríntios 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação,
II Coríntios 7:4 Grande é a ousadia da minha fala para convosco, e grande a minha jactância a respeito de vós; estou cheio de consolação e transbordante de gozo em todas as nossas tribulações.
II Coríntios 13:11 Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.
Gálatas 1:4 o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus, nosso Pai,
Gálatas 6:14 Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo.
Efésios 2:14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio,
Filipenses 4:7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.
Colossenses 1:20 e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.
I Tessalonicenses 3:4 pois, estando ainda convosco, vos predizíamos que havíamos de ser afligidos, como sucedeu, e vós o sabeis.
I Tessalonicenses 3:7 por esta razão, irmãos, ficamos consolados acerca de vós, em toda a nossa aflição e necessidade, pela vossa fé,
II Tessalonicenses 3:16 Ora, o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz de toda maneira. O Senhor seja com todos vós.
II Timóteo 3:12 E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.
Hebreus 7:2 a quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça e depois também rei de Salém, que é rei de paz;
Hebreus 11:25 escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado;
Hebreus 13:20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas,
I Pedro 5:9 ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.
I João 4:4 Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.
I João 5:4 Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
Apocalipse 3:21 Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono.
Apocalipse 7:14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Apocalipse 12:11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
João 16 : 1
escandalizeis
Lit. “fazer tropeçar; fazer vacilar ou errar; ser ofendido; estar chocado”. O Substantivo “skandalon” significa armadilha de molas ou qualquer obstáculo que faça alguém tropeçar; um impedimento; algo que cause estrago, destruição, miséria.

João 16 : 1
PARACLETO - parákletos
Lit. “parákletos”, alguém chamado ou enviado para prestar auxílio, consolar, confortar; defensor do réu (advogado); intercessor; alguém que exorta, instrui.

João 16 : 2
vos expulsarão da sinagoga
Lit. “farão de vós expulsos da sinagoga”.

João 16 : 2
oferecendo
Lit. “levar perante, levar para, oferecer, apresentar”.

João 16 : 2
serviço
Lit. “serviço (religioso, especialmente aqueles ligado ao culto no templo de Jerusalém); adoração, culto. Possível referência às oferendas de animais para serem sacrificados.

João 16 : 5
PARACLETO
παράκλητος - Lit. “parákletos”, alguém chamado ou enviado para prestar auxílio, consolar, confortar; defensor do réu (advogado); intercessor; alguém que exorta, instrui.

João 16 : 6
encheu
Lit. “encher, tornar cheio; completar; realizar, cumprir”.

João 16 : 7
É melhor
Lit. “é preferível, é melhor; é útil, proveitoso”.

João 16 : 8
vai arguir
Lit. “pôr à prova, testar, arguir; culpar, condenar; reprovar, repreender; disciplinar, castigar”.

João 16 : 11
líder
Lit. “comandante, chefe, líder, rei”. Na Atenas democrática, cada um dos nove governantes eleitos anualmente era chamado “arconte”.

João 16 : 12
carregar
Lit. “carregar, transportar, levar; sustentar; levantar, suspender (geralmente com o intuito de transportar)”.

João 16 : 13
anunciará
Lit. “trazer de volta (um relato, palavra), anunciar de novo; anunciar, relatar, declarar, expor, apresentar, ensinar (sentido religioso)”.

João 16 : 13
o que há de vir
Lit. “as {coisas} que vem”.

João 16 : 19
buscais
O verbo “buscar”, nesse trecho, está sendo utilizado no sentido do verbo hebraico “darash (interpretar, buscar o sentido), que caracteriza a singular e extraordinária maneira de lidar o povo hebreu com as Escrituras.

João 16 : 20
Amém
άμην (amém), transliteração do vocábulo hebraico אָמֵן Trata- se de um adjetivo verbal (ser firme, ser confiável). O vocábulo é frequentemente utilizado de forma idiomática (partícula adverbial) para expressar asserção, concordância, confirmação (realmente, verdadeiramente, de fato, certamente, isso mesmo, que assim seja). Ao redigirem o Novo Testamento, os evangelistas mantiveram a palavra no original, fazendo apenas a transliteração para o grego, razão pela qual também optamos por mantê-la intacta, sem tradução.

João 16 : 20
entoareis
Lit. “entoar canções típicas de um funeral, cantar canções fúnebres (lamentar)”.

João 16 : 21
provação
θλιψις - (thlipsis) Lit. “pressão, compressão (sentido estrito); aflição, tribulação, provação (sentido metafórico)”.

João 16 : 23
Amém
άμην (amém), transliteração do vocábulo hebraico אָמֵן Trata- se de um adjetivo verbal (ser firme, ser confiável). O vocábulo é frequentemente utilizado de forma idiomática (partícula adverbial) para expressar asserção, concordância, confirmação (realmente, verdadeiramente, de fato, certamente, isso mesmo, que assim seja). Ao redigirem o Novo Testamento, os evangelistas mantiveram a palavra no original, fazendo apenas a transliteração para o grego, razão pela qual também optamos por mantê-la intacta, sem tradução.

João 16 : 24
completa
Lit. “encher, tornar cheio; completar; realizar, cumprir”.

João 16 : 25
parábolas
Lit. “comparação, provérbio, parábola (Novo Testamento)”.

João 16 : 27
sai de
Lit. “de junto do”.

João 16 : 28
sai do
Lit. “de junto do”.

João 16 : 33
provações
Lit. “pressão, compressão (sentido estrito); aflição, tribulação, provação (sentido metafórico)”.

João 16 : 33
animai-vos
Lit. “Animo! Coragem!”. Verbo utilizado apenas no imperativo, com o sentido de ter coragem, bom ânimo, confiança, esperança.

João 16 : 33
venci
Lit. “vencer, conquistar; dominar, subjugar, submeter; prevalecer”. O termo é comumente utilizado em sua acepção técnica militar, fazendo referência ao ataque bem sucedido no qual o inimigo é completamente subjugado, vencido, dominado.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
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comp. Jo 9:22;Jo 12:42.


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 ①

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Beza, Stephanus, Complutense.


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Stephanus 1546, 1549, e 1550 errata; Vulgata, Tyndale, The Great Bible, Genebra 1557, têm o verbo no futuro.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS

A Transjordânia era relativamente pouco povoada no ponto onde Israel entrou na terra; contudo, parece ter sido ocupada por edomitas, moabitas, amonitas, amorreus e outras tribos. A Bíblia apresenta os três primeiros desses grupos como parentes distantes de Israel (Gn 19:37-38; 36.1,9; Dt2.2-23). Ao que parece, num primeiro momento não houve confronto entre esses grupos e os israelitas. No entanto, os temíveis reinos amorreus de Siom e Ogue representaram um desafio diferente.
A área dominada por Siom se estendia a leste do Jordão, desde o rio Jaboque, no norte, até Hesbom, a capital, no sul, abarcando uma região com muitas cidades grandes e pequenas. Mas, na época do Exodo, Siom havia ampliado seu domínio ainda mais para o sul, até o rio Arnom (Iz 11:18-20), e avancando assim em território moabita. De acordo com a narrativa bíblica, o itinerário dos israelitas os levou até o deserto de Quedemote e o lugar conhecido como Matana (Nm 21:18-19). Ao entrarem no território de Siom.
foi entregue ao monarca amorreu uma mensagem pedindo para passarem com segurança (Nm 21:21-22; Dt 2:26-29). Além de rejeitar firmemente o pedido, Siom reuniu suas tropas e as conduziu até Jaaz. Seguiu-se uma batalha em que suas forças foram totalmente destruídas e o próprio Siom foi morto (Nm 21:23-26; Dt 2:32-36). Como consequência, Israel assumiu o controle do território entre o rio Arnom e a região de Hesbom.
Após essa vitória, um contingente de tropas israelitas foi enviado ao norte para combater os amorreus que viviam em Jazer (Nm 21:32); as tropas conquistaram a cidade e avançaram mais para o norte, na direção de Basã. Essas manobras devem ter preocupado Ogue, rei de Basã, que enviou seu exército até Edrei, uma cidade-fortaleza da fronteira sul de seu reino (Nm 21:33-35; Dt 3:1-11; cp. Is 12:4). Mas de novo o exército israelita prevaleceu, destruindo Ogue e capturando seu território de 60 cidades e muitas aldeias sem muros. Assim, a maior parte do restante da Transjordânia - de Hesbom até o monte Hermom, no norte - foi subjugada pelas forças israelitas, que agora voltaram para acampar na planície de Moabe, em frente de Jericó. As vitórias sobre Siom e Ogue foram de grande importância. Do ponto de vista geográfico, o território transjordaniano conquistado entre o Arnom e o monte Hermom seria entregue às tribos israelitas de Rúben, Gade e Manassés do Leste (Is 13:8-33). Teologicamente, mais tarde as duas vitórias seriam descritas como um lembrete da identidade de aliança de Israel e da fidelidade de Deus em guardar a aliança (Dt 29:7-9; Ne 9:22: SI 135.11: 136.19,20). E, em termos estratégicos, o efeito dessas vitórias foi plantar medo no coração de alguns dos povos que restavam nas proximidades, mesmo antes de qualquer outro combate (Is 2:10-9.10).
Sem dúvida, essa perturbadora sequência de acontecimentos levou Balaque, rei de Moabe, a solicitar o serviço de Balaão, um vidente originário da longínqua Alta Mesopotâmia (Nm 22:1-6; cf. Dt 23:4). O rei queria obter dele um oráculo poderoso que diminuísse significativamente a ameaça israelita. Quando por fim Balaão consentiu, foi levado a vários cumes nas proximidades do monte Nebo (Nm 22:41-23.14.28). De um ponto assim elevado, que dava vista para as planícies de Moabe e os israelitas embaixo, Balaão tentou repetidas vezes pronunciar sua maldição, porém não conseguiu. Ao invés disso, pronunciou uma bênção sobre Israel (Nm 22:24)
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

jo 16:1
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 101
Página: 215
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Tenho-vos dito estas coisas, para que vos não escandalizeis.” — JESUS (Jo 16:1)


Antes de retornar às Esferas Resplandecentes, o Mestre Divino não nos deixou ao desamparo, quanto às advertências no trabalho a fazer.

Quando o espírito amadurecido na compreensão da obra redentora se entrega ao campo de serviço evangélico, não prescinde das informações prévias do Senhor.

É indispensável ouvi-las para que se não escandalize no quadro das obrigações comuns.

Esclareceu-nos a palavra do Mestre que, enquanto perdurasse a dominação da ignorância no mundo, os legítimos cultivadores dos princípios da renovação espiritual, por Ele trazidos, não seriam observados com simpatia. Seriam perseguidos sem tréguas pelas forças da sombra. Compareceriam a tribunais condenatórios para se inteirarem das falsas acusações dos que se encontram ainda incapacitados de maior entendimento. Suportariam remoques de familiares, estranhos à iluminação interior. Sofreriam a expulsão dos templos organizados pela pragmática das seitas literalistas. Escutariam libelos gratuitos das inteligências votadas ao escárnio das verdades divinas. Viveriam ao modo de ovelhas pacíficas entre lobos famulentos. Sustentariam guerra incessante contra o mal. Cairiam em ciladas torpes. Contemplariam o crescimento do joio ao lado do trigo. Identificariam o progresso efêmero dos ímpios. Carregariam consigo as marcas da cruz. Experimentariam a incompreensão de muitos. Sentiriam solidão nas horas graves. Veriam, de perto, a calúnia, a pedrada, a ingratidão…

O Mestre Divino, pois, não deixou os companheiros e continuadores desavisados.

Não oferecia a nenhum aprendiz, na Terra, a coroa de rosas sem espinhos. Prometeu-lhes luta edificante, trabalho educativo, situações retificadoras, ensejos de iluminação, através da grandeza do sacrifício que produz elevação e do espírito de serviço que estabelece luz e paz.

É importante, desse modo, para quantos amadureceram os raciocínios na luta terrestre, a viva recordação das advertências do Cristo, no setor da edificação evangélica, para que se não escandalizem nos testemunhos difíceis do plano individual.



jo 16:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 181
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Tenho-vos dito estas coisas, para que vos não escandalizeis.” — JESUS (Jo 16:1)


Antes de retornar às Esferas Resplandecentes, o Mestre Divino não nos deixou ao desamparo, quanto às advertências no trabalho a fazer.

Quando o espírito amadurecido na compreensão da obra redentora se entrega ao campo de serviço evangélico, não prescinde das informações prévias do Senhor.

É indispensável ouvi-las para que se não escandalize no quadro das obrigações comuns.

Esclareceu-nos a palavra do Mestre que, enquanto perdurasse a dominação da ignorância no mundo, os legítimos cultivadores dos princípios da renovação espiritual, por Ele trazidos, não seriam observados com simpatia. Seriam perseguidos sem tréguas pelas forças da sombra. Compareceriam a tribunais condenatórios para se inteirarem das falsas acusações dos que se encontram ainda incapacitados de maior entendimento. Suportariam remoques de familiares, estranhos à iluminação interior. Sofreriam a expulsão dos templos organizados pela pragmática das seitas literalistas. Escutariam libelos gratuitos das inteligências votadas ao escárnio das verdades divinas. Viveriam ao modo de ovelhas pacíficas entre lobos famulentos. Sustentariam guerra incessante contra o mal. Cairiam em ciladas torpes. Contemplariam o crescimento do joio ao lado do trigo. Identificariam o progresso efêmero dos ímpios. Carregariam consigo as marcas da cruz. Experimentariam a incompreensão de muitos. Sentiriam solidão nas horas graves. Veriam, de perto, a calúnia, a pedrada, a ingratidão…

O Mestre Divino, pois, não deixou os companheiros e continuadores desavisados.

Não oferecia a nenhum aprendiz, na Terra, a coroa de rosas sem espinhos. Prometeu-lhes luta edificante, trabalho educativo, situações retificadoras, ensejos de iluminação, através da grandeza do sacrifício que produz elevação e do espírito de serviço que estabelece luz e paz.

É importante, desse modo, para quantos amadureceram os raciocínios na luta terrestre, a viva recordação das advertências do Cristo, no setor da edificação evangélica, para que se não escandalizem nos testemunhos difíceis do plano individual.



jo 16:3
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 128
Página: 267
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E isto vos farão, porque não conhecem ao Pai nem a mim.” — JESUS (Jo 16:3)


Dolorosas perplexidades não raro assaltam os discípulos, inspirando-lhes interrogações.

Por que a desarmonia, em torno do esforço fraterno?

A jornada do bem encontra barreiras sombrias. Tenta-se o estabelecimento da luz, mas a treva penetra as estradas. Formulam-se projetos simples para a caridade que a má-fé procura perturbar ao primeiro impulso de realização.

Quase sempre, a demonstração destrutiva parte de homens assinalados pela posição de evidência, indicados pela força das circunstâncias para exercer a função de orientadores do pensamento geral. São esses que, na maioria das ocasiões, se arvoram em expositores de imposições e exigências descabidas.

O aprendiz sincero de Jesus, todavia, não deve perder tempo com interrogações e ansiedades que se não justificam.

O Mestre Divino esclareceu esse grande problema por antecipação.

A ignorância é a fonte comum do desequilíbrio. E se esse ou aquele grupo de criaturas busca impedir as manifestações do bem, é que desconhece, por enquanto, as bênçãos do Céu.

Nada mais que isto. É necessário, pois, esquecer as sombras que ainda dominam a maior parte dos setores terrestres, vivendo cada discípulo na luz que palpita no serviço do Senhor.



jo 16:13
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Página: 59
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” — PAULO (1co 5:6)


Ninguém vive só. Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais.

Nossos atos possuem linguagem positiva. Nossas palavras atuam a distância.

Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros. Ações e reações caracterizam-nos a marcha. É preciso saber, portanto, que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam.

Nossa conduta é um livro aberto.

Quantos de nossos gestos insignificantes alcançam o próximo, gerando inesperadas resoluções!

Quantas frases, aparentemente inexpressivas arrojadas de nossa boca, estabelecem grandes acontecimentos!

Cada dia, emitimos sugestões para o bem ou para o mal.

Dirigentes arrastam dirigidos. Servos inspiram administradores.

Qual é o caminho que a nossa atitude está indicando?

Um pouco de fermento leveda a massa toda. Não dispomos de recursos para analisar a extensão de nossa influência, mas podemos examinar-lhe a qualidade essencial.

Acautela-te, pois, com o alimento invisível que forneces às vidas que te rodeiam.

Desdobra-se-nos o destino em correntes de fluxo e refluxo. As forças que hoje se exteriorizam de nossa atividade voltarão ao centro de nossa atividade, amanhã.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1950 pela FEB e é a 108ª lição do livro “”


jo 16:13
Doutrina de Luz

Categoria: Livro Espírita
Ref: 6847
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Emmanuel


"Quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará em toda a Verdade". . .


Jesus – João: 16-13.


Não ignorava Jesus que a Sua Mensagem padeceria o assalto das trevas.


Sabia que ao contato da poeira terrestre, converter-se-ia a fonte da sublime revelação em viciada corrente.


Não desconhecia que os homens se Lhe apropriariam do verbo santificante para situá-lo a serviço de paixões subalternas.


Anteviu as multidões enganadas e sof redoras, para as quais não mais se multiplicaria o pão do amor puro, confundidas pela penúria e pela discórdia.


Ele que rogara: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei", pressentia as guerras de ódio que se desencadeariam na Terra, em nome do Evangelho Renovador.


E Ele que ensinara: "Perdoai setenta vezes sete", adivinhava que os homens acenderiam fogueiras de perseguição, trucidando-se reciprocamente, acreditando exaltar-Lhe a memória.


Quase ao despedir-se dos companheiros simples e fervorosos que o seguiriam mais tarde até à dilaceração e ao sacrifício, percebeu que os cérebros vigorosos da sombra viriam nos passos do tempo senhorear-Lhe o rebanho de corações singelos, estabelecendo entre eles dolorosa escravidão espiritual.


Previu que o nevoeiro da perturbação humana Lhe abafaria transitoriamente a Sementeira Divina e que, um dia, em Seu Nome, o forte oprimiria o fraco e o fraco revoltar-se-ia contra o forte, que muitos dos melhores trabalhadores do mundo coroar-se-iam de vaidade, à frente dos infelizes, e que os infelizes, sem exemplo para a regeneração necessária, desmandar-se-iam na loucura e na delinquência.


Foi por isso que, em marcha inquietante para o supremo testemunho de lealdade a Deus, apiedou-se de quantos Lhe estenderiam a Obra de Redenção e prometeu-lhes a vinda do Consolador – O Espírito da Verdade – que Lhe restabeleceria a esperança e aclararia a palavra.


Dezenove séculos caíram na cinza das horas e, fiel ao compromisso assumido, enviou Jesus à Terra o Explicador Anunciado na Doutrina Espírita, cuja bandeira libertadora vem partindo as algemas da incompreensão e do fanatismo no campo da Humanidade.


Eis porque, diante do primeiro centenário de "O Livros dos Espíritos", a chave sublime do Cristianismo Restaurado, reverenciamos Allan Kardec, o Apóstolo da Verdade e Mensageiro da Luz.






jo 16:20
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 93
Página: 201
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Mas a vossa tristeza se converterá em alegria.” — JESUS (Jo 16:20)


Nas horas que precederam a agonia da cruz, os discípulos não conseguiam disfarçar a dor, o desapontamento. Estavam tristes. Como pessoas humanas, não entendiam outras vitórias que não fossem as da Terra. Mas Jesus, com vigorosa serenidade, exortava-os: “Na verdade, na verdade, vos digo que vós chorareis e vos lamentareis; o mundo se alegrará e vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria.” (Jo 16:20)

Através de séculos, viu-se no Evangelho um conjunto de notícias dolorosas — um Salvador abnegado e puro conduzido ao madeiro destinado aos infames, discípulos debandados, perseguições sem conta, martírios e lágrimas para todos os seguidores…

No entanto, essa pesada bagagem de sofrimentos constitui os alicerces de uma vida superior, repleta de paz e alegria. Essas dores representam auxílio de Deus à terra estéril dos corações humanos. Chegam como adubo divino aos sentimentos das criaturas terrestres, para que de pântanos desprezados nasçam lírios de esperança.

Os inquietos salvadores da política e da ciência, na Crosta Planetária, receitam repouso e prazer a fim de que o espírito chore depois, por tempo indeterminado, atirado aos desvãos sombrios da consciência ferida pelas atitudes criminosas. Cristo, porém, evidenciando suprema sabedoria, ensinou a ordem natural para a aquisição das alegrias eternas, demonstrando que fornecer caprichos satisfeitos, sem advertência e medida, às criaturas do mundo, no presente estado evolutivo, é depor substâncias perigosas em mãos infantis. Por esse motivo, reservou trabalhos e sacrifícios aos companheiros amados, para que se não perdessem na ilusão e chegassem à vida real com valioso patrimônio de estáveis edificações.

Eis por que a alegria cristã não consta de prazeres da inconsciência, mas da sublime certeza de que todas as dores são caminhos para júbilos imortais.



jo 16:24
Livro da Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 62
Página: 171
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“… Pedi e recebereis…” — JESUS (Jo 16:24)


“Cumpre não confundir a fé com a presunção. A verdadeira fé se conjuga à humildade; aquele que a possui deposita mais confiança em Deus do que em si próprio, por saber que simples instrumento da vontade divina, nada pode sem Deus.” —


Sonhamos felicidade e queremos auxílio.

A Sabedoria do Universo, porém, colocou a vontade em nosso foro íntimo, à guisa de juiz supremo, a fim de que a vontade, em última instância, decida todas as questões que se nos referem à construção do destino.

Anelamos tranquilidade, alentamos nobres aspirações, aguardamos a concretização dos próprios desejos, traçamos votos de melhoria… E, a cada passo, surpreendemos o concurso indireto das circunstâncias a nos estenderem, de mil modos, o apoio certo da Providência Divina.

A assimilação, porém, de qualquer auxílio surge condicionada às nossas resoluções.

Escolas preparam.

Afeições protegem.

Simpatias defendem.

Favores escoram.

Conselhos avisam.

Dores advertem.

Dificuldades ensinam.

Obstáculos adestram.

Experiências educam.

Desencantos renovam.

Provações purificam.

A máquina da Eterna Beneficência funciona matematicamente, em nosso favor, através dos múltiplos instrumentos da vida, entretanto, as Leis Eternas não esperam colher autômato em consciência alguma. À face disso, embora consideremos com o Evangelho que toda boa dádiva procede originariamente de Deus, (Tg 1:17) transformar para o bem ou para o mal o amparo incessante que nos é concedido dependerá sempre de nós.




(Reformador, setembro 1964, p. 211)


jo 16:33
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 136
Página: 288
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Tende bom ânimo, eu venci o mundo.” — JESUS (Jo 16:33)


É importante enumerar algumas das circunstâncias difíceis em que se encontrava Jesus, quando asseverou perante os discípulos: “tende bom ânimo; eu venci o mundo.”

Ele era alguém que, na conceituação do mundo, não passava de vencido vulgar.

Sabia-se no momento de entrar em amarga solidão.

Confessava que fora incompreendido pelos homens aos quais se propusera servir.

Não ignorava que os adversários lhe haviam assaltado a comunidade em formação, através de um amigo invigilante.

Dirigia-se aos companheiros, anunciando que eles próprios seriam dispersos.

Falava, sem rebuços, da flagelação de que seria vítima.

Via-se malquisto pela maioria, perseguido, traído.

Não desconhecia que lhe envenenavam as intenções.

Certificara-se de que as pessoas mais altamente colocadas eram as primeiras a examinar o melhor processo de confundi-lo.

Percebera o ódio de que se tornara objeto, principalmente por parte daqueles que pretendiam açambarcar o nome de Deus, a serviço de interesses inferiores.

Reconhecia-se a poucos passos da morte, a que se inclinaria, condenado sem culpa. Entretanto, ele dizia: “tende bom ânimo; eu venci o mundo.”

Quando te encontres em crise, lembra-te do Mestre.

Subjugado, seria o conquistador inesquecível.

Batido, passaria à condição de senhor da vitória.

Assim ocorre, porque todos os construtores do aperfeiçoamento espiritual não estão na Terra para vencer no mundo, mas notadamente para vencer o mundo, em si mesmos, de modo a servirem ao mundo, sempre mais, e melhor.




(Reformador, maio 1963, p. 98)


jo 16:33
Hora Certa

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: 41
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“As ocorrências difíceis da vida terão, acaso, um momento previsto para emergirem dos arquivos do Tempo? Os acidentes e as desencarnações violentas serão esquematizados, segundo as dívidas das criaturas humanas em existências passadas e conforme o imperativo dos resgates respectivos no presente?”


Amigo, as suas perguntas são idênticas às indagações de numerosos companheiros, sugerindo-nos a imersão nos estudos do Karma ou lei de causa e efeito.

Entretanto, os princípios de causa e resultados, nas manifestações que lhes dizem respeito, sofrem muitos agravantes e atenuantes no transcurso dos dias, de acordo com as renovações ou desregramentos de cada companheiro da Humanidade, e isso nos exigiria tratados especiais, em torno do assunto, dos quais, aliás, já se incumbem nobres mentores da ascensão espiritual, reencarnados do mundo.

Nesse sentido, pedimos vênia aos amigos que nos aguardam a palavra para recorrermos às lições práticas da Natureza.

Toda semente que plantarmos nos responderá, em hora certa, com a produção que se lhe vincule à espécie. No entanto, ponderemos:

O tempo gasto pela bolota a fim de apresentar o carvalho nascente não é o mesmo despendido pela semente de laranjeira para mostrá-la no berço; a plantação da cidra não premia o pomicultor com os frutos esperados em processo idêntico ao da alface. No capítulo das flores, o bulbo da amarílis não entretece a auréola colorida que o distingue no mesmo número de semanas em que o plantio de cravos no-los oferece à contemplação.

Cada elemento do mundo vegetal tem a hora exata de se desenvolver, germinar, florir ou frutescer.


Este livro simples não tem a pretensão de resolver problemas de botânica. Todas as páginas que o constituem expressam a necessidade de preparar-se o coração, de modo a receber, com êxito, as sementes de amor e paz, luz e renovação que nos foram confiadas pelo Celeste Pomicultor, Jesus Cristo.

O lavrador limpa a eira, esmonda o solo, retira pedras e espinheiros, espalha adubos e promove a irrigação para que a lavoura produza a benefício da comunidade. Assim também ocorre a nós outros.

Para assimilarmos os ensinamentos de Jesus na gleba de nossas próprias almas, é preciso agir à maneira do lavrador. E as páginas despretensiosas deste volume representam unicamente o nosso esforço na preparação de nossos raciocínios e sentimentos para que as sementes do Evangelho do Senhor não hajam chegado até nós em vão.



Uberaba, 15 de Outubro de 1986.


jo 16:33
Abrigo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Se há crentes aguardando vida fácil, privilégios e favores na Terra, em nome do Evangelho, semelhante atitude deve correr à conta de si mesmos.

Jesus não prometeu prerrogativas aos seus continuadores.

O Mestre foi, aliás, muito claro, neste particular. Não estimulou a preguiça, nem criou falsas perspectivas no caminho do aprendizado. Asseverou que os discípulos e seguidores teriam aflições (Jo 16:33) e que o mundo lhes ofereceria ocasiões de luta, sem esquecer a recomendação de bom ânimo.


Seria inútil induzir-se alguém à coragem, nos lugares e situações onde fosse dispensável.

Se o Mestre aludiu tanta vez à necessidade de ânimo sadio, é que não ignorava a expressão gigantesca dos serviços que esperavam os colaboradores.

A experiência humana ainda é um conjunto de fortes atribulações que costumam multiplicar-se à medida que se nos eleve a compreensão.


O discípulo do Evangelho não deve esperar repouso, quando o Mestre continua absorvido no espírito de serviço. Para ele, férias e licenças na atividade habitual deveriam constituir cancelamento de oportunidades.

Alguns se queixam das perseguições, outros se alarmam, quando incompreendidos. Suas existências parecem ilhas de amargura e preocupação, cercadas de ondas revoltas do mundo.

Aqui, parentes humilham, acolá, fogem amigos.

A ironia perturba-os, a calúnia persegue-os.

Mas, justamente nesse quadro é que se verifica a promessa do Salvador.


Responsabilidades e compromissos envolvem sofrimentos e preocupações.

Certo, não pediríamos trabalho a Jesus, nem o receberíamos de sua bondade infinita, para fins de ociosidade ou brincadeira. Estamos em serviço e testemunho.

Aprendizes do Evangelho, encarnados ou desencarnados, teremos aflições nas Esferas terrestres; mas, tenhamos fé e bom ânimo, Jesus venceu o mundo.




Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas foi publicada em outubro de 1942 pela FEB no Reformador e é também a 102ª lição do 4º volume do  livro “”



Allan Kardec

jo 16:1
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Página: 373
Allan Kardec
Tendo vindo à sua terra natal, Jesus os instruía nas sinagogas, de sorte que, tomados de espanto, diziam: De onde lhe vieram essa sabedoria e esses milagres? – Não é o filho daquele carpinteiro? Não se chama Maria, sua mãe, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Suas irmãs não se acham todas entre nós? De onde então lhe vêm todas essas coisas? – E assim faziam dele objeto de escândalo. Mas Jesus lhes disse: Um profeta só não é honrado em sua terra e na sua casa. – E não fez lá muitos milagres devido à incredulidade deles. (São Mateus, 13:54 a 58.)

Diversos

jo 16:7
Doutrina e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Leitor amigo,

   Reflitamos.

E o Cristo nos afirma: “Se me dedicais amor, guardai os meus mandamentos; e eu pedirei a meu Pai, e Ele vos enviará um outro Consolador, a fim de que permaneça constantemente convosco. O Espírito de Verdade que o mundo não pode receber, porque não o vê e não o conhece. Mas, quanto a vós, vós o conhecereis porque permanecerá convosco e estará em vós. Entretanto, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as lições e vos fará relembrar tudo aquilo que vos tenho dito.” JESUS — João, Jo 14:15, Jo 15:26, Jo 16:7 e Jo 17:26.


Este livro, formado pelos seguidores fiéis de Jesus, domiciliados no Mais Além, é uma das realizações do Consolador que o Divino Mestre prometeu à Humanidade.

Recebamos os ensinamentos que este volume despretensioso nos oferece e assinalaremos a luz que a Doutrina do Cristo nos proporciona ao entendimento, de modo a que possamos seguir em paz, sem obstáculos e sem problemas nos caminhos de nossa própria vida.



Uberaba, 23 de Fevereiro de 1987.


jo 16:33
Amar e Servir

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Diversos

São aflitivas as notícias do mundo. Os meios de comunicação divulgam diariamente informes confrangedores. São catástrofes terríveis, crimes hediondos, injustiças clamorosas, epidemias implacáveis, conflitos inquietantes, fome, miséria, desperdícios. .


Não te deixes envenenar por essa devastadora aluvião de desequilíbrios. Não alimentes teu espírito com esses sombrios miasmas de perturbação.


Em meio a tantas más notícias, que correm mundo, Jesus nos oferece a sua Boa Nova, a Boa Notícia do Reino Divino do Amor e da Paz.


Banha o teu coração nessa fonte sublimal de força e de beleza. Retempera a tua alma ao contato dessa linfa de excelsas esperanças. Abre-te à claridade reconfortante dessa mensagem de ressurreição e de vida.


E quando sentires desabrochar em teu jardim interior as esplêndidas florações da alegria, e experimentares os frutos doces da fé que move montanhas, estende aos teus irmãos de jornada braços compassivos, doando compreensão e ajuda, fortaleza e bom ânimo.


Espalha por toda parte o perfume renovador do teu otimismo, a energia da tua confiança construtiva, a luz solar do teu entendimento irisado de verdade.


Sê, meu filho, semeador do bom ânimo e embaixador da fraternidade, em nome do Altíssimo, acendendo nas trevas do mundo o archote da salvação.


Verás que a luz espanca e vence a escuridão, e que o poder triunfante do Bem redime e salva sempre.


Letícia


jo 16:33
Cartas do Alto

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 44
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Você, meu amigo, se declara desalentado e assevera em desconsolo: “Estou positivamente vencido, sem estímulo para trabalhar. Sonhei a realização de tarefas sublimes e vejo tudo acabando em frustração. Depositei confiança e carinho em companheiros que me abandonaram, amigos outros me iludiram, largando-me em penosas experiências. Vivo sitiado pela incompreensão, batido no pó da dificuldade… Que fazer para revigorar-me, sobreviver?”

Não dispomos, caro irmão, de específico mais adequado para a cura do esmorecimento que a aplicação do Evangelho de Jesus, pois não foi ele mesmo, o divino Mestre, que nos advertiu: “Tende bom ânimo! Eu venci o mundo.”? (Jo 16:33)

Ainda assim, para a nossa reflexão, recordaremos uma fábula antiga que já ouvi de fontes diversas e que se nos adapta, proveitosamente, ao assunto.


Conta-se que o Espírito das Trevas, certa feita, deliberou efetuar uma liquidação na loja de sua propriedade, colocando à venda as ferramentas de sua atividade usual.

No balcão, desse modo, jaziam expostas muitas delas com os rótulos que as definiam: “Ódio”, “Maledicência”, “Desespero”, “Inveja”, “Crime”… Em meio de todas, uma, porém, se sobressaía, em dourado, na forma de cunha, com o nome “Desânimo”. Semelhante utensílio mostrava enorme desgaste, entretanto era marcado como sendo o mais caro de todos. E quando alguém indagou quanto ao motivo de preço tão alto o Espírito da Sombra respondeu, simplesmente: “Esta ferramenta é a que uso com mais facilidade e a que me serve muito mais que as outras, porque pouca gente sabe que ela me pertence. É por isso que abro com ela milhares de corações que não consigo descerrar com as outras. E uma vez que me vejo no íntimo dessa ou daquela pessoa posso manejar todas as demais, à vontade, conseguindo alcançar a realização de todos os meus intentos”.


Como vê, meu caro, estudemos essa fábula simples e procuremos pensar. 




Reformador — Fevereiro de 1971.


Também publicada no Brasil Espírita, informativo de divulgação das atividades do Conselho Federativo Nacional da FEB, de fevereiro de 1971, como suplemento da respectiva edição de Reformador.


jo 16:33
Escultores de Almas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Diversos

“Tende confiança. Eu venci o mundo.” Jesus — Jo 16:33.


Se provações te visitam, arrima-te na fé e atende as tarefas que te foram confiadas.

A Terra ainda não é um paraíso, conquanto as fontes e flores que a enriquecem.

O sofrimento está em nós e achamo-nos no presente estágio evolutivo, com bases nas tribulações de que necessitamos para a nossa própria renovação.

Disse-nos Jesus: “Tende confiança, eu venci o mundo.” (Jo 16:33)

Sabemos, porém, que a vitória do Senhor veio pela cruz em que foi imolado. Vencido, vencedor. Derrotado e triunfante.

Lembra-te disso e o sofrimento se te fará a véspera da alegria.



jo 16:33
Tende Bom Ânimo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Amigo leitor:

Ante as transformações da presente época de transição na Terra, não nos esqueçamos desta exortação do Divino Mestre:

— “Tende bom ânimo, eu venci o mundo…” (Jo 16:33)



Uberaba, 15 de fevereiro de 1987.



(Médium: Francisco Cândido Xavier)



Cairbar Schutel

jo 16:12
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3716
Capítulo: 66
Cairbar Schutel

“Todo o escriba instruído no Reino dos Céus é semelhante a um pai de família, que do seu tesouro tira coisas novas e velhas. "


(Mateus, XII, 52.)


Depois da exposição das sete parábolas comparativas ao Reino dos Céus e à sua aquisição. Jesus, para melhor gravar no Animo de seus discípulos a necessidade do estudo de toda a Religião e de toda a Filosofia em suas fases evolutivas do saber humano, comparou todos os fatos e teorias que deles ressaltam e a História registra com um tesouro, que um pai de família possui e onde existem moedas velhas e moedas novas, bens antigos, mas de valor, e bens de aquisição recente, constituindo todos o mesmo tesouro.


Há muita coisa velha que não se pode desprezar, assim como há muita coisa nova que não podemos pôr à margem, sem prejudicar nosso tesouro.


É assim a Religião.


Ela não consiste só nas aquisições do passado, mas na recepção dos fatos e ideias presentes e futuras, que a enriquecem.


A Religião de Jesus é uma religião de progresso, de evolução, e, não, de paralisação.


O próprio Cristo disse: “Muitas coisas tenho para vos dizer, mas não as podeis suportar agora; porém, quando vier o Espírito da Verdade, ele vos guiará em toda a verdade; vos fará lembrar tudo quanto vos tenho dito e vos anunciará as coisas que estão para vir. " (João, XVI, 12- 13) .


Aqueles que limitam a Religião a um artigo de fé ou a um dogma, desvirtuam os seus princípios, paralisam a sua marcha, extinguem, finalmente, a chama sagrada que deve sempre arder ao impulso de renovados combustíveis.


Nas Ciências, nas Artes, nas indústrias o homem progride não só mantendo os velhos conhecimentos que não são senão os elementos primordiais para novas formas que a eles se adaptam, como também pelas novas aquisições com que engrandecem o seu saber.


O mesmo se dá na Religião. A religião primitiva, revelada a Abraão, não prescrevia ordenação, mas se limitava a ensinar ao homem a existência do Deus único, ilimitado em atributos, Criador de tudo quanto existe.


A esta seguiu a doutrina do Sinai, que, confirmando a Primeira Revelação, ampliou seus ditames com as prescrições morais observadas no Decálogo. Entretanto, a religião não estancou aí o seu manancial, que se avolumava constantemente, pois a fonte viva da Revelação jorra sem cessar. E assim como à Revelação Abraâmica seguiu-se a Revelação Mosaica, à esta sucedeu a Revelação Cristã.


Quase dois mil anos depois de Moisés, veio o Revelador Vivo da Doutrina do Amor, que, longe de revogar esta lei, afirmou que lhe vinha dar cumprimento.


Tudo o que procede do Amor prevalece desde o começo e prevalecerá eternamente: é “palavra que não passa". Tudo o que não é do Amor, não pode fazer parte da lei e passará, assim como passa a erva e como passa tudo o que não é permanente.


O “escriba instruído no Reino dos Céus" sabe muito bem que no grande tesouro da Religião há moedas velhas e moedas novas de Amor, que constituem a sua riqueza; por isso, para beneficiar seus filhos, tira desse tesouro as moedas de que necessita e com as quais enriquece os que lhe estão sujeitos.


Não há religião cristalizada: a verdadeira Religião é progressiva. Aos velhos conhecimentos ajunta outros novos, à medida que, pelo nosso esforço, nos preparamos para recebê-los. Essa medida, a seu turno, dilata-

se com a nossa boa vontade, pelo estudo, pela pesquisa, pela investigação e por meio da prece, que nos põe em relação com os Espíritos Superiores encarregados de auxiliarem nossa evolução espiritual.


Não pode ser de outra forma, porque a Religião não se limita à Terra;


ela se estende a todos os mundos planetários e interplanetários, a todos os sóis, a todas as constelações e dilata-se pelo Universo inteiro, onde seres inteligentes vivem, estudam, amam e progridem!


Cada um tem o seu grau de evolução, que é tanto maior quanto mais intensa é a vontade, o desejo do estudo e do progresso, e ninguém pode assimilar conhecimentos superiores à sua inteligência e ao seu grau de cultura moral e espiritual.


Foi por isso que Jesus disse a seus discípulos, como se depara no capítulo XVI, 12, 13, de João: “Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que estão para vir. " Este trecho é característico e plenamente demonstrativo do que afirmamos: a Religião não é um punctum stans, uma divindade imóvel, mas sim um punctum fluens, fonte viva, que jorra incessantemente água pura e cristalina! E assim como as revelações não cessam: à Abraâmica sucedeu a Mosaica e a está a Cristã, a Revelação Espírita, que é a Revelação das Revelações, como complemento da Revelação Messiânica, vem trazer, aos homens, novos conhecimentos filosóficos, novos conhecimentos científicos, novos conhecimentos religiosos, todos oriundos dessa fonte, cujo manancial se tem mostrado inesgotável através dos séculos!


E o “escriba instruído no Reino dos Céus" sabe muito bem disso; por esse motivo, e também porque, cauteloso, não deixa de adquirir conhecimentos com os quais enriquece o seu tesouro, dele tira coisas novas e velhas, como faz o bom pai de família, para instruir aos que lhe estão afetos.



Honório Onofre de Abreu

jo 16:12
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 41
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

MT 23:3


PORTANTO, TUDO QUANTO VOS DISSEREM FAZEI E OBSERVAI, MAS NÃO FAÇAIS DE ACORDO COM SUAS OBRAS, POIS ELES DIZEM E NÃO FAZEM.

PORTANTO, TUDO QUANTO VOS DISSEREM FAZEI E OBSERVAI, - Em pauta, nesta passagem, a questão do ENSINO e da PRÁTICA. se o ensino adverte e orienta, descortinando horizontes novos à mente do aprendiz, somente a prática é capaz de consolidar a transformação do indivíduo, na grande subida vibratória rumo à perfeição.


As revelações sempre surgiram na Terra, oriundas dos territórios mais evolvidos da Vida Espiritual, sejam através dos profetas, dos filósofos, dos humanistas, dos artistas, dos religiosos et cetera, em várias culturas e regiões do Planeta (A Caminho da Luz, Capítulo 9, subtítulo A GÊNESE DAS CRENÇAS RELIGIOSAS), de modo que há uma unidade substancial das religiões, pois todas elas encontram sua gênese no augusto coração do Cristo - o Governador espiritual de nosso Orbe.


Os ensinos tomam formas e contornos segundo as épocas e os interesses culturais vigentes, mas, por expressarem a Verdade Divina, se refundem no tempo e tornam à sua beleza essencial, consoante Jesus no-la demonstrou, vivendo a Lei de Amor do Pai (O Livro dos Espíritos, questão 626; 1Co 3:2; Hb 6:1) .


MAS NÃO FAÇAIS DE ACORDO COM SUAS OBRAS, - O livre-arbítrio expressa o respeito do Criador em relação a seus filhos, e é pelo 122 seu uso irrefletido que os seres se equivocam, gerando malefícios para si e para seus semelhantes (O Consolador, questão 135). A mais alta aquisição íntima da criatura é o seu poder de decisão, pois destacando-se de grupos afins com os quais, em regime de comunhão compulsória e inconsciente, exercitou a sobrevivência elementar, desenvolvendo alicerces de projeção mental, passa a escolher e seguir o que lhe parece melhor. Essa autonomia se equilibra entre o que a criatura traz de experiência e diante do que observa e registra dos que seguem à sua frente. Por isso, as revelações sérias e bem fundamentadas em exemplos e testemunhos são caminhos de luz abertos aos homens (Fp 3:13-14).


POIS ELES DIZEM E NÃO FAZEM. - se Moisés abriu a era da consciência desperta para os homens, inaugurando, com a divulgação das TÁBUAS DA LEI, a fase de expiação e provas da Terra, em sentido universal, os que se apoderaram de seus méritos (sua CADEIRA, em simbologia de AUTORIDADE) não corresponderam, pois ambicionavam o PODER e a respeitabilidade do grande legislador (Mt 7:15-20; O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 21, item 7).


Quando a mensagem do Evangelho, à luz da Revelação Espírita, adentrar os corações humanos, o jogo das vaidades e das ambições indignas não mais encontrará almas incautas e despreparadas, pois a simplicidade do Mestre, em espírito e verdade, fará triunfar o sentimento verdadeiro da fé, na sua legítima expressão de fraternidade (O Livro dos Espíritos, questões 798 a 802; Jo 16:12-14).


jo 16:13
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 40
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

Todos os que estudamos os textos dos Evangelhos, dentro da lúcida expressão doutrinária do Espiritismo, logramos compreender a sublimidade do aspecto moral do Consolador Prometido, então em curso entre nós, graças ao esforço de Allan Kardec e de seus legítimos continuadores. É esse o fundamento da Terceira Revelação, e sua genuinidade nos remete aos padrões de pureza e simplicidade vividos por Jesus, aqui no planeta Terra.


O fenômeno evolutivo da consciência desperta faculta ao indivíduo uma autonomia de vida interior que o projeta a realizações de natureza coletiva, mas igualmente representa, justamente por conta da responsabilidade alcançada, um "laço de tropeço", que pode arrojálo aos despenhadeiros das trevas, exatamente por negligenciar ou conspurcar o que há de mais sagrado em seu coração.


Nesse movimento de despertamento íntimo e iluminação moral temos de salientar duas etapas: a que faz nascer o "Filho do homem" e a que delineia o "Espírito Santo". A primeira é a resultante do encontro com Jesus e Sua Mensagem: "Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e assim os inimigos do homem serão os seus familiares. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim" (MT 10:34-37). Nessa primeira vinda do Cristo, a criatura vai vivenciar os conflitos decorrentes do conhecimento superior, tendo em vista os hábitos baseados no egoísmo e no culto do interesse pessoal, mais exclusivista, que vão, por força dos condicionamentos implantados há milênios, aprisioná-la a si mesma, em sua visão estreita da vida e de seus "pseudodireitos". É a imagem utilizada por Jesus, quando fala do "clã personalista" daquele que "ama o pai ou a mãe", ou "o filho ou a filha mais do que a mim". Ou seja, aquele que argumenta e se prende aos interesses mais fechados de razão e sentimento, em linha direta de ancestralidade (pai e mãe), ou de descendência (filho ou filha), e mesmo em linha indireta de relação de conteúdos emocionais e de cálculo (sogra ou nora), não é digno do Cristo, pois, a partir da proposta do Mestre, trata-se de universalidade, pela qual a família é a cósmica, e não mais a do interesse pessoal e exclusivista.


Na segunda etapa, que se refere à "segunda vinda do Cristo" ("Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo na sua vinda" - 1 Coríntios 15:23), identificaremos a resultante de todo o trabalho de ajuste moral da criatura aos padrões do Evangelho laborada no dia a dia, com esforço e perseverança, quando geralmente se transformam dificuldades em oportunidades de elevação, assim como provações em testemunhos edificantes. Essa mudança de nível vibratório, graças à compreensão da Mensagem evangélica, que termina por desarticular o egoísmo, o orgulho, a vaidade e a indiferença, autoriza a vinda do Cristo num sentido dinâmico, operacional, definindo "os que são de Cristo", em espírito e verdade. Somente na "segunda vinda" é que Jesus torna-se o "pão da vida", o "Espírito de Verdade": "Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir" (JO 16:13). Nesse processo de afirmação da Verdade Divina em nós, surge o "Espírito Santo", que é a consagração do "Filho do homem", a renovação plena. Vamos identificar, nos vultos cristãos dos primeiros tempos, esse movimento de afirmação na Luz de Deus. Maria de Magdala, tocada pelo Amor de Jesus, abre mão de seus bens, escravos vida palaciana e faz-se uma mendiga do Senhor, passando a conviver com os leprosos. É essa "escrava" do Senhor, a qual teve a coragem de abrir mão das obsessões que a dominavam, que se torna a "mensageira da ressurreição". Saulo de Tarso, minado em suas reservas morais por circunstâncias que venceram seu orgulho e sua vaidade, converte-se ao Evangelho e transforma-se em Paulo. No entanto, é pela luta de afirmação, na humildade e na caridade, que Paulo proclama a vigência do "Espírito Santo" em si: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20).


Podemos entender, assim, por que motivo as grandes luzes acesas na alma podem converter-se em trevas, pois o desvio de uma alma, já experimentada no Amor do Pai, significa um grande dano moral para a "nuvem de testemunhas" (Hebreus 12:1) que a observam e gravitam em torno de seus movimentos evolutivos: "Vê, pois, que a luz que em ti há não sejam trevas" (LC 11:35). Para referência sobre o assunto analisemos o caso de Judas Iscariotes: "E, quando estavam assentados a comer, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me" (MC 14:18). E foi neste mesmo episódio que Pedro afirma fidelidade a Jesus, e conhecerá sua fragilidade, anunciada pelo Senhor: "Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei. Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás" (MT 26:33-34).


Indiscutivelmente, nossa ascensão espiritual vem se dando entre luzes e sombras, pois conhecer é abertura do campo mental, mas temos uma caminhada de afirmação dessas luzes que nos custa muito suor e tantas vezes lágrimas ardentes. Há grandes conversões à Luz que não se confirmam, e é por isso que existem legiões de Espíritos dotados de vasto conhecimento das Leis universais, senhores de muitas experiências reencarnatórias, que, no entanto, vivem nas regiões trevosas, assumindo o papel de "instrumentos de escândalo", na feição dos vingadores e justiceiros, impermeáveis à proposta do Amor com Jesus. São, na acepção moral do termo, a expressão do diabo, de Satanás, de Belzebu. Por efeito de nossas imperfeições e vícios, todos ainda temos parte com eles, pois representam a "mentira", a qual se opõe à "Verdade": "Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus" (JO 8:47).


Desse modo, torna-se compreensível que, na elaboração do "Filho do homem", ou seja, no processo de transformação moral, somos "perdoados" (movimento de adequação da consciência) se caímos, se nos equivocamos, se demonstramos um retorno aos padrões antigos por efeito de algum acontecimento inesperado, mas carregamos uma culpa superlativa, quando já experimentados e em ação sob a tutela do "Espírito Santo", que é a Verdade, a Virtude etc. : "E a todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem ser-lhe-á perdoada mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado" (LC 12:10).


O benfeitor Emmanuel, no livro Vida e sexo, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, explica que, por conta dos desvios no campo religioso e nas esferas do relacionamento sexual, quando se enganam pessoas de modo consciente e calculado, para auferir vantagens imediatas, sem a menor consideração para com os envolvidos assumem-se culpas e compromissos cármicos muito difíceis de serem resgatados, escravizando esses oportunistas a cirandas de expiações e provas muito áridas. É por efeito da compreensão mais dilatada da Lei de Amor e da missão do Cristo que pode ocorrer a "segunda morte". A primeira é fenômeno biológico para quem está na carne e se desprende dela, retornando à vida espiritual. É também, para o Espírito livre no Além, verdadeira morte o retomar o corpo para as experiências evolutivas na Crosta reduzindo suas potencialidades já adquiridas em tantas incursões na matéria. Todavia, a "segunda morte", assinalada pelo Evangelho, é fenômeno pertinente aos que negam a Luz já revelada de modo tão claro. Essa segunda morte pode representar a "perda" do perispírito quando a individualidade torna-se um corpo ovoide, conforme relatos do Espírito André Luiz, na obra mediúnica de Francisco Cândido Xavier, tanto quanto pode figurar a "queda" profunda nos desvãos da animalidade, quando, em revolta e negação, o Espírito converte-se em "anticristo", em "dragão" espiritual: "Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos" (Apocalipse 20:6).






FIM




Francisco Cândido Xavier

jo 16:13
Ceifa de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 35
Página: 129
Francisco Cândido Xavier
“Mas quando vier aquele Espírito de Verdade, ele vos guiará em toda a verdade… — JESUS (Jo 16:13)

De que maneira vencerá o Espiritismo os obstáculos que se lhe agigantam à frente? Há companheiros que indagam: — “Devemos disputar saliência política ou dominar a fortuna terrestre?” Enquanto isso, outros enfatizam a ilusória necessidade da guerra verbal a greis ou pessoas.

Dentro do assunto, no entanto, transcrevamos a , de “O Livro dos Espíritos”. Prudente e claro, Kardec formulou, aos orientadores espirituais de sua obra, a seguinte interrogação: “De que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso?” E, na lógica de sempre, eis que eles responderam:

“Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade, ele faz que os homens compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses. Deixando a vida futura de estar velada pela dúvida, o homem perceberá melhor que, por meio do presente, lhe é dado preparar o seu futuro. Abolindo os prejuízos de seitas, castas e cores, ensina aos homens a grande solidariedade que os há de unir como irmãos.”


Não nos iludamos, com respeito às nossas tarefas. Somos todos chamados pela Bênção do Cristo a fazer luz no mundo das consciências — a começar de nós mesmos —, dissipando as trevas do materialismo ao clarão da Verdade, não pelo espírito da força, mas pela força do espírito, a expressar-se em serviço, fraternidade, entendimento e educação.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1966 pela FEB e é a 6ª lição do livro “”



Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira

jo 16:13
Entre Irmãos de Outras Terras

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira

“Mas quando vier aquele Espírito de Verdade, ele vos guiará em toda a verdade…” — Jesus. (Jo 16:13.)


De que maneira vencerá o Espiritismo os obstáculos que se lhe agigantam à frente? Há companheiros que indagam: — “Devemos disputar saliência política ou dominar a fortuna terrestre?” Enquanto isso, outros enfatizam a ilusória necessidade da guerra verbal a greis ou pessoas.

Dentro do assunto, no entanto, transcrevamos a , de “O Livro dos Espíritos”. Prudente e claro, Kardec formulou, aos orientadores espirituais de sua obra, a seguinte interrogação: “De que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso?” E, na lógica de sempre, eis que eles responderam:

“Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade, ele faz que os homens compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses. Deixando a vida futura de estar velada pela dúvida, o homem perceberá melhor que, por meio do presente, lhe é dado preparar o seu futuro. Abolindo os prejuízos de seitas, castas e cores, ensina aos homens a grande solidariedade que os há de unir como irmãos.”


Não nos iludamos, com respeito às nossas tarefas. Somos todos chamados pela Bênção do Cristo a fazer luz no mundo das consciências — a começar de nós mesmos —, dissipando as trevas do materialismo ao clarão da Verdade, não pelo espírito da força, mas pela força do espírito, a expressar-se em serviço, fraternidade, entendimento e educação.




(Londres, Inglaterra, 10, Agosto, 1965.)

(Psicografado por Francisco C. Xavier.)


jo 16:20
Tempo e Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira

Minhas irmãs em Cristo.

Elevo o meu sincero voto à Mãe Excelsa de Jesus para que todos vossos corações experimentem o orvalho de seu amor desvelado e constante.

Nós, hoje, estudamos o Evangelho com lágrimas, no labor de nossa tenda humilde. Nossas lágrimas, contudo, não são as do mundo, que varrem as almas, como tempestades de fogo, no torvelinho das paixões. Foram para o nosso espírito a chuva benéfica que fecunda a terra dos sentimentos. Sentimos a união das esperanças em torno do Mestre Divino e recordamos a Sua infinita misericórdia. É o nosso regresso ao Seu aprisco de amor inesgotável; é a ânsia de integração na substância de Sua exemplificação imortal.

A igreja doméstica erige-se novamente no íntimo santuário dos nossos corações. As mulheres modernas, nossas pobres irmãs em humanidade, costumam perder-se na imitação falsa dos labores que Deus destinou aos homens, na constituição de seus deveres sagrados.

Em todos os lugares, há um apelo criminoso e uma sugestão infeliz para que o coração feminino perca as suas características de ternura. Em toda a parte, falsas ideologias concitam a mulher a realizações desesperadas. Generaliza-se o esquecimento de que a elas foi confiada a missão da vida, que, muitas vezes se executa em silêncio, como o trabalho do Todo-Poderoso, que todas as criaturas parecem ignorar.

Todas as edificações grandiosas do mundo pertencem a Deus e, apesar disso, somente os nomes transitórios de homens falíveis surgem na publicidade de cada dia, quando todas as boas dádivas representam uma real dispensação dos céus.

Em todos os tempos os homens fizeram as batalhas, destruindo os caminhos da vida, destruindo instituições ou intoxicando patrimônios, porém, a mulher, na excelsitude de sua tarefa, foi sempre a jardineira de Jesus, plantando as flores da vida sobre as devastações dos movimentos destruidores, como a primavera que enfeita de rosas uma casa desprezada, em dolorosas ruínas…

Irmãs muito amigas, nos espaços mais próximos da Terra, também existem colégios de preparação e de amor das almas femininas para a revelação permanente das glórias de Deus. Procuremos saturar o coração da prece e da vigilância Daquela que, em Nazaré, soube esperar os desígnios santos do Céu a Seu respeito.

Seu manto constelado de todas as virtudes se abre generosamente para nós como um pálio divino. Saibamos compreendê-la, desde a Manjedoura até o Calvário. Seu exemplo é a luz de todos os séculos para a missionária do Cristo no seu esforço de redenção.

Transformemos o lar no templo de cada hora, onde a fé seja um ensino de todos os instantes, a dor um motivo de resgate venturoso, a esperança uma aurora perene e o amor uma fonte daquela Água Viva que dessedenta toda sede do coração.

Que outras criaturas frágeis e pobres se façam ao mar revolto das ilusões e das amarguras que lhe são consequentes, que outras desfraldem bandeiras novas na estrada das experimentações inconvenientes e tristes!… Fiquemos nós com Jesus, colocando bem alto o Seu exemplo e o Seu amor.

Esta é a pobre lembrança de vossa irmã e serva muito humilde


Maria João de Deus

ANOTAÇÃO

MARIA JOÃO DE DEUS: BREVE NOTÍCIA DE UMA GRANDE ALMA


Maria João de Deus nasceu em S. Luzia do Rio das Velhas, Minas Gerais, filha de uma lavadeira humilde dessa histórica cidade. Nasceu pobre, filha de pobres e honrados pais e nunca pôde receber instrução maior que aquela que os humildes recebem, mormente naquele final do século passado, no interior das Alterosas.

Maria João de Deus — a mãezinha de nosso querido amigo e benfeitor Francisco Cândido Xavier, nosso amado, ternamente amado Chico, o Chico que nos ama a todos e a quem todos amamos…

Nos idos distantes de 1939, 1940… muitas coisas fiquei sabendo a respeito da mãezinha de nosso devotado companheiro. Ouvi-as dos lábios de sua filha mais velha, a carinhosa e inesquecível Bita. E também de outros filhos seus, — José Cândido, Luísa, Carmosina, Maria, Mundico… E ainda, entre lágrimas, do seu querido João Cândido, o papai do Chico…

Quando Maria João de Deus desencarnou, em Pedro Leopoldo, a 29 de setembro de 1915, nosso Chico estava por volta dos cinco anos de idade. Mas, ele se recorda — esplêndida e misteriosa memória mediúnica! — de pormenores a respeito de sua Mãezinha: a dizer-lhe, antes de deixar este mundo, “que iria fazer uma viagem… mas que voltaria”… Entre as lágrimas saudosas e os derradeiros conselhos, palavras entrecortadas pela agonia, a humilde lavadeira só partiu deste mundo quando pôde abençoar o último filho que estava tão longe e tardara a chegar…

O pequenino Chico nunca acreditou, guardando fielmente a palavra materna, nunca pôde acreditar em morte… Não, sua Mãezinha não morrera, embora os outros lho dissessem. Ela estava viajando, viajando para lugar distante, para curar-se da doença que a lançara ao leito doloroso… Mas, voltaria. Voltaria, sim. Ela prometeu voltar…

E voltou… Meses após, após tantas dores para todos da família, dores que são tidas por “infelicidades”, Maria João de Deus voltou…

As infelicidades se transformaram em bem-aventuranças, conforme Jesus Cristo nos ensina no Sermão da Montanha… Nem vale a pena lembrá-las, tão duras, tão amargas, tão diferentes do que podemos imaginar foram elas… Fazem lembrar as palavras dolentes de Leão Tolstói em : “Todas as família felizes se parecem entre si; as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira…”

Não se trata aqui de enfatizar a dor, nem de assumir masoquismos. Os sofistas podem entender de retórica ou gramática, mas não entendem o sofrimento humano. E as dores foram grandes, amaríssimas, singulares… Mas, como prometeu Jesus: “a vossa tristeza se converterá em alegria” (Jo 16:20), assim aconteceu. E aconteceu como não poderia deixar de acontecer: Maria João de Deus voltou, voltou “da viagem que iria fazer” e trouxe ao seu menino (de cinco anos, meu Deus!) as primeiras florações da mediunidade. Apareceu-lhe. Confortou-o. Iluminou-o… E o adorável menino foi crescendo, após as primícias espirituais de sua mãezinha… A criança foi crescendo e crescendo também os testemunhos da Vida Espiritual, as evidências do Mundo Maior, as realizações da tarefa mediúnica — extraordinária, consoladora, insofismável — a atravessar quase todo este século vinte, de ponta a ponta…

Quando o jovem Chico, já iluminado suficientemente pelas Bênçãos da Imortalidade, pediu à sua mãezinha que “lhe contasse as suas primeiras impressões da vida do outro mundo”, ela lhe prometeu que o faria oportunamente. E, mais uma vez, cumpriu sua palavra, escrevendo pelas mãos do filho querido, para ele e para todos nós, as lições magníficas que são as Cartas de uma Morta.


Um dia, eu quis conhecer a terra natal da Amiga querida. E passei por Santa Luzia do Rio das Velhas, embora rapidamente. Pude conhecer também, já em Pedro Leopoldo, a velha casa, o quarto humilde onde Maria João de Deus recebeu nos braços esta dádiva dos Céus, que é Francisco Cândido Xavier. Quantas ternas notícias, quantas confidências carinhosas, diante da casucha humilde!… E que surpresa e contentamento quando o Chico me disse da grande e generosa quota de tempo e de proteção que sua Mãezinha dedica à nossa Escola Jesus Cristo, de que seu filho é Presidente Honorário… E especialmente à Escola de Evangelho Maria João de Deus, filial de nossa Escola, na década de 40 no antigo Bairro de Bezamat, sob a direção de nossa confreira Cirene Batista, já desencarnada, e atualmente no lar humilde de Coralice Maria Cardoso de Souza, nossa querida Coral…

A admirável Mensagem de Maria João de Deus foi recebida na Escola Filial de Bezamat, na tarde de 28 de julho de 1940. Esse texto de profunda beleza espiritual, uma oferenda para sérias reflexões, foi psicografado no quarto e último dia da primeira viagem de Chico a Campos, em visita à Escola Jesus Cristo.

A carinhosa Mensagem fecha com chave de ouro esta antologia de páginas do Mundo Maior, psicografadas em Campos umas, outras dirigidas a confrades campistas e ainda outras ditadas por carinhosos Amigos Espirituais nascidos em Campos… É um florilégio de apenas algumas mensagens, dada a impossibilidade de publicar todas elas, ou um número maior…

Ao nosso valoroso irmão, a quem devemos estas mil outras dádivas do Céu, nosso comovido e intraduzível agradecimento, humildemente em nome de todos, pela palavra pobre de quem mal sabe rogar ao Divino Amigo que o abençoe hoje quanto ontem, agora e para todo o sempre, na Terra e no Céu…

Campos, 14 de julho de 1983.

Clovis Tavares


Honório Abreu

jo 16:13
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

Allan Kardec, no primeiro capítulo da obra A Gênese, demonstra a sublime natureza do Espiritismo, que cumpre, em tudo o que o constitui, a promessa de Jesus concernente à vinda do Consolador à Terra. E, nesse passo, não há dúvida quanto ao cumprimento de um ciclo evolutivo que se inicia com Moisés e culmina com a Revelação do Espírito de Verdade, ou o Espírito Santo que o Pai envia aos homens.


A geratriz da Vida está no poder criador do Pai, e toda a proposta crística, definida por João no Verbo do princípio (JO 1:1-5), guarda os fundamentos do Espírito de Verdade, que resume a pureza indissociável que tão somente o Amor define. Não dispondo dos sentidos próprios para "ver" Deus e comungar-Lhe os eternos dons na infinitude que os caracteriza, esbarramos, ainda que filosoficamente, nas expressões do Cristo Jesus, para balizamento ou ajuizamento de nossos processos intrínsecos, no plano da evolução cósmica. Inconscientemente, mas também de modo refletivo para alguns, os "filhos de Eva" - esse filtro oriundo da miscigenação de graus evolutivos, imprescindível à dinâmica do progresso e Lei Universal em todos os domínios da Criação - sentem o poder de Jesus que, ao formar o globo terreno sob os auspícios do Pai e tendo por apoio as plêiades afins, imprimiu e mantém, nas estruturas vibratórias desse Mundo, sua natureza divina, em harmonias e na ordem inviolável do Amor, em sublime reflexão do Pai.


A criatura encarnada ou mesmo a desencarnada, mas ainda incapaz de "ler" vibrações essenciais, se move consoante os desejos que lhe inflamam, e isso constitui o ego, a personalidade, a ilusão. Em plano externo de busca e movimento, mas também com identificação ou afinidade no plano interno para usufruto do que lhe seduz por fora, trabalha a instrumentalidade mental por milênios sucessivos, até que logre as sínteses evolutivas, ou seja, conquiste internamente os estados simplificados, mas riquíssimos de conteúdo, nas concepções de ordem moral, sem os exotismos da adoração externa que as religiões materializadas propõem por fator condicionante das almas aos propósitos divinos.


O Consolador, para muito além do alento, da esperança que refaz, do reconforto após desgastes e dores, significa efetivamente o religare.


O Espírito de Verdade, que pode ser compreendido por conjunto dos princípios da Vida e também pelo próprio Jesus que nos governa espiritualmente neste Mundo, resume todo o processo de depuração evolutiva que se dá através das vicissitudes e pelejas reencarnatórias, anunciando a imersão do Espírito na Verdade Divina, quando se liberta efetivamente das impressões materiais e se capacita a operar conscientemente sua marcha de aperfeiçoamento, com benefícios evidentes a toda ordem de Espíritos que se lhe colocam aquém das conquistas.


Exercitando-se filosoficamente e tendo por fecundação da mente os exercícios diários de ajuste pessoal às propostas captadas das experiências de melhor nível, o Espírito em pelejas reencarnatórias se elevará em ideais e submergirá em provas, para alcançar o equilíbrio das potências íntimas. Daí o Consolador por excelência, na feição do Cristo de Deus que esteve entre nós, assinalar: "Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós" (JO 14:18). Realmente, Jesus lançou mão da prerrogativa de um corpo físico, consoante a Codificação Espírita explicita sem rodeios, para fundar com seu imenso sacrifício a era do despertamento espiritual no Globo. E prometeu a vinda do Consolador, para que não ficássemos órfãos, ou seja, o Mestre "causou" no plano denso da matéria, imprimindo ao Mundo melhor noção do poder de Deus que Ele intermediava. Pouco depois, após o fluxo e refluxo das forças que lançou nos corações humanos e no meio ambiente, orquestrou do Alto os movimentos de expansão e recolhimento observados na História, para, em momento adequado, com relativo amadurecimento intelecto-moral de grupos capazes de liderar o processo evolutivo, permitir a chegada do Consolador em aspectos filosóficos e científicos, apontando, entre fatos e ensinos inteligentíssimos, a moral que constitui a Verdade, a imagem do Criador estampada nas fímbrias dos filhos convertidos ao Seu Amor. Aí está a segunda vinda do Mestre e Senhor de nossa evolução planetária.


Eis o Consolador, que "vos guiará em toda a Verdade" (JO 16:13).



Vinícius

jo 16:16
Nas Pegadas do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 89
Página: 201
Vinícius

Buscais a razão, a lógica e o raciocínio do amor? Perdeis o vosso tempo. O verdadeiro amor não tem lógica, nem razão, nem raciocínio consoante o critério humano.


Sua ação se opera à revelia da nossa razão.


O amor é soberano. Sempre que esse sentimento se manifesta sob o império da razão, acha-se constrangido e desnaturado. O amor puro não se reduz às restrições da lógica, nem tão-pouco às do raciocínio: é incoercível, sobrepuja a todos os demais atributos do espírito.


O amor humano não é ainda a expressão do verdadeiro amor, justamente porque age através da razão, porque obedece a motivos determinados. O amor divino paira acima da razão, desconhece motivos, desconhece raciocínios de qualquer espécie.


Jesus ensinou e exemplificou o amor divino. Eis o padrão de amor que ele nos apresenta: "Tendes ouvido o que dizem os homens: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo? Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos maldizem e perseguem para que vos torneis filhos de vosso Pai que está nos Céus, porque ele faz faz nascer o seu sol sobre bons e maus, e vir chuvas sobre justos e iníquos. Pois se saudardes e amardes somente os vossos irmãos, que fazeis de especial?


não fazem os gentios também o mesmo? Sede, logo, vós perfeitos, como vosso Pai celestial é perfeito. "

Qual a razão humana que nos aconselha a amar o inimigo, orar pelos que nos maldizem e perseguem? Onde a lógica deste preceito: Àquele que vos bater na face direita, oferecei-lhe também a esquerda? Onde o raciocínio desta ordenança: A quem tirar a tua capa dá-lhe também a túnica?


Tais mandamentos não se curvam à nossa lógica, nem à nossa razão, porque são mandamentos do amor, e o amor sobrepuja a todo o entendimento.


A fé do Crucificado importa mais numa questão de sentimento que de entendimento.


O Cristianismo é a revelação do amor. Jesus, o Verbo Encarnado revelando-nos a Divindade, nos faz sentir que, como disse João, Deus é amor.



Léon Denis

jo 16:16
Cristianismo e Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Léon Denis

O moderno espiritualismo, dissemo-lo, é uma nova forma da revelação eterna.


Para nós, revelação significa simplesmente ação de levantar um véu e descobrir coisas ocultas.


Neste ponto de vista, todas as ciências são revelações; há, porém, uma ainda mais alta das verdades morais que nos vêm por intermédio dos celestes missionários e, mais frequentemente, pelas aspirações da consciência.


Todos os tempos e todos os povos tiveram sua parcela de revelação. Esta não é, como alguns acreditam, um fato realizado em dada época, em determinado meio e para sempre. É perpétua, incessante; é obra do espírito humano em seus esforços para elevarse, sob a influência do espírito divino, ao conhecimento integral das coisas e das leis. Essa influência muitas vezes se produz sem que a perceba o homem. É mediante intervenções humanas que Deus age sobre a Humanidade, tanto no domínio dos fatos históricos, como no do pensamento e da Ciência.


À medida que se desenvolve a História, à medida que se estende através dos séculos à imensa caravana da Humanidade, uma luz mais viva se faz em nós e ao redor de nós. A Potência invisível que do seio dos espaços acompanha essa marcha, conforme o nosso grau de evolução e compreensão, oferece-nos novos dados sobre o problema da vida e do Universo.


As revelações dos séculos passados fizeram a sua obra. Todas realizaram um progresso, uma sobre as outras, assim assinalando períodos sucessivos da Humanidade; mas já não correspondem às necessidades da hora presente, porque a lei do progresso opera sem cessar e, à medida que o homem avança e se eleva, seus horizontes devem dilatar-se. Por isso uma dispensação mais completa do que as outras se efetua agora no mundo.


É necessário também recordar uma coisa, a saber: se cada época notável teve os seus reveladores; se espíritos eminentes vieram trazer aos homens, conforme os tempos e lugares, elementos de verdade e progresso, os germes por eles semeados ficaram estéreis, muitas vezes. Sua doutrinas, mal compreendidas, deram origem a religiões que se excluem e se condenam injustamente, porque todas são irmãs e repousam sobre duas bases comuns: Deus e a imortalidade. Cedo ou tarde, elas se fundirão em vasta unidade, quando as névoas que envolvem o pensamento humano se houverem dissipado ao sol brilhante da verdade.


Ao lado desses divinos mensageiros, muitos falsos profetas têm surgido. Pretensos reveladores têm querido impor-se às multidões; doutrinas confusas e contraditórias se têm divulgado em proveito aparente de alguns, mas realmente em prejuízo de todos.


É por isso, para evitar abusos tais, que a nova revelação reveste um caráter inteiramente diferente. Não é mais uma obra individual, nem se produz num meio circunscrito. É dada em todos os pontos do globo, aos que a procuram, por intermédio de pessoas de todas as idades, condições e nacionalidades, mediante inúmeras comunicações, cujo valor tem sido submetido à mais rigorosa verificação.


Obra dos grandes Espíritos do espaço, que vêm aos milhares instruir e moralizar a Humanidade, apresenta um cunho impessoal e universal. Sua missão é esclarecer, coordenar todas as revelações do passado, contidas nos livros sagrados das diversas raças humanas e veladas sob a parábola e o símbolo. A nova revelação, livre de qualquer forma material, manifesta-se diretamente à Humanidade, cuja evolução intelectual tornou-se apta para abordar os altos problemas do destino. Preparada pelo trabalho das ciências naturais, sobre as quais se apoia, e pelos conhecimentos lentamente adquiridos pelo espírito humano, fecunda esses trabalhos e conhecimentos e os liga por forte vínculo, formando um todo sólido.


A revelação cristã havia sucedido à revelação mosaica; a revelação dos Espíritos vem completá-la. O Cristo a anunciou, (Nota cxx: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique eternamente convosco o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê nem o conhece". (João, XVI, 16, 17)) e

pode-se acrescentar que ele próprio preside a esse novo surto do pensamento.


Como essa revelação não se efetua pelo veículo da ortodoxia, vemos combaterem-na as igrejas estabelecidas; o mesmo, porém, se deu com a revelação cristã, relativamente ao sacerdócio judaico. O clero se encontra hoje na mesma posição dos sacerdotes de Israel, há dois mil anos, a respeito do Cristianismo. Essa aproximação histórica deve fazê-lo refletir.


A nova revelação manifesta-se fora e acima das igrejas. Seu ensino dirige-se a todas as raças da Terra. Por toda parte os Espíritos proclamam os princípios em que ela se apoia. Por sobre todas as regiões do globo perpassa a grande voz que convida o homem a meditar em Deus e na vida futura. Acima das estéreis agitações e das discussões fúteis dos partidos, acima das lutas de interesse e do conflito das paixões, a voz profunda desce do espaço e vem oferecer a todos, com o ensinamento da Palavra, a divina esperança e a paz do coração.


É a revelação dos tempos preditos. Todos os ensinos do passado, parciais, restritos, limitados na ação que exerciam, são por ela ultrapassados, envolvidos. Ela utiliza os materiais acumulados; reúne-os, solidifica-os para formar um vasto edifício em que o pensamento, à vontade, possa expandir-se. Abre uma fase nova e decisiva à ascensão da Humanidade.


* * *

Não podemos, todavia, calar as inúmeras objeções que se levantaram contra a doutrina dos Espíritos. Malgrado o caráter imponente da nova revelação, muitos nela não viram mais que um sistema, uma teoria especulativa. Mesmo entre os que admitiam a realidade dos fenômenos, houve quem acusasse os espíritas de haver edificado sobre tais fatos uma doutrina prematura, assim restringindo o caráter positivo do moderno espiritualismo.


Os que empregam essa linguagem não compreenderam a verdadeira natureza do Espiritismo. Este não é, como pretendem, uma doutrina previamente elaborada e menos ainda uma teoria preconcebida; é apenas a consequência lógica dos fatos, o seu complemento necessário.


Há meio século, as comunicações estabelecidas com o mundo invisível não têm cessado de nos fornecer indicações, tão numerosas quão positivas, sobre as condições da vida nesse mundo.


Os Espíritos, nas mensagens que nos dão em abundância, mediante, quer a escrita automática, quer os ditados tipológicos, ou, ainda, no curso de palestras entretidas por via de incorporação; por todos os meios, enfim, ao seu alcance; os Espíritos, repetimo-lo, de todas as categorias, fazem descrições muito circunstânciadas do seu modo de existência depois da morte. Descrevem as impressões ou alegrias que experimentaram, conforme a sua norma de vida na Terra. De todas essas descrições, comparadas, cotejadas entre si, resulta um conhecimento muito claro da vida futura e das leis que a regem.


As Inteligências superiores, em suas relações mediúnicas com os homens, vêm completar essas indicações. Confirmam os ensinos ministrados pelos Espíritos menos adiantados; elevando-se a maior altura, expõem o seu modo de ver, as suas opiniões sobre todos os grandes problemas da vida e da morte, a evolução geral dos seres, as leis superiores do Universo. Todas essas revelações concordam e se unem para constituir uma filosofia admirável.


Acreditaram descobrir certas divergências de opiniões no ensino dos Espíritos; mas essas divergências são muito mais aparentes que reais. Consistem, as mais das vezes, na forma, na expressão das ideias e não afetam a própria essência do assunto. Elas se dissipam à luz de um amadurecido exame. Disso temos um exemplo no que se refere à doutrina das sucessivas reencarnações da alma.


Tem-se feito dessa questão uma arma contra o Espiritismo, porque certos Espíritos, em países anglo-saxônios, parecem negar a reencarnação das almas na Terra. Notaremos que, em toda parte, os Espíritos afirmam o princípio das existências sucessivas, com esta única reserva, no meio muito circunscrito de que falamos, de que a reencarnação se efetuaria, não na Terra, mas noutros mundos. Não há nisso, pois, senão uma diferença de lugar; o princípio permanece intacto.


Se os Espíritos, em alguns países eivados de tenazes preconceitos, entenderam dever passar em silêncio, ao começo, alguns pontos do seu ensino, não era isso, como eles mesmos o reconheceram, para contemporizar com certos preconceitos de raça ou de cor? O que bastaria para o provar é o número dos espiritualistas anti-reencarnacionistas, na América como na Inglaterra, a diminuir dia a dia, ao passo que o dos partidários da reencarnação não tem cessado de aumentar.


Os Espíritos que se manifestam, objeta-se ainda, não são todos de ordem elevada. Alguns patenteiam opiniões muito restritas, conhecimentos muito imperfeitos acerca de todas as coisas. Outros se mostram ainda imbuídos dos preconceitos terrestres, suas concepções apresentam o reflexo dos meios em que viveram aqui na Terra.


A morte não nos muda em quase nada, como dissemos. (Nota cxxi: Ver cap. IX.) Não se opera, em nossa infinita trajetória, transformação alguma brusca.


É lentamente, na sequência de numerosas existências, que o Espírito se liberta de suas paixões, de seus erros e fraquezas, e ascende para a sabedoria e para a luz.


Desse estado de coisas resulta, necessariamente, uma grande variedade, uma extrema diversidade de situações entre os invisíveis. As comunicações dos habitantes do espaço, como os seus autores, são de valor muito desigual e sujeitas à verificação.


Devem ser joeiradas pela razão e pelo bom senso.


Por isso, o moderno espiritualismo não dogmatiza nem se imobiliza. Não alimenta pretensão alguma à infalibilidade. Posto que superior aos que o precederam, o ensino espírita é progressivo como os próprios Espíritos. Ele se desenvolve e completa à medida que, com a experiência, se efetua o progresso nas duas humanidades, a da Terra e a do espaço - humanidades que se penetram mutuamente e das quais cada um de vós deve, alternativamente, fazer parte.


Os princípios do moderno espiritualismo foram expostos, estabelecidos, fixados por numerosos documentos, que emanavam das mais diversas fontes mediúnicas e apresentavam entre si perfeita concordância. Allan Kardec e, depois dele, todos os escritores espíritas, aplicaram-se a um longo e minucioso exame das comunicações de além-túmulo. Foi reunindo, coordenando o que estes tinham de comum, que eles acumularam os elementos de um ensino racional, que fornece satisfatória explicação de todos os problemas insolúveis antes dele. Esse ensino, além de tudo, é sempre verificável, pois que a fonte donde emana é inesgotável. A comunicação estabelecida entre os homens e os Espíritos é permanente e universal; ela se acentuará cada vez mais com os progressos da Humanidade.


Se é verdade que são numerosos, em torno de nós, os Espíritos tenebrosos e atrasados, é preciso não esquecer que as almas elevadas, descidas das esferas de luz, também vêm trazer à Terra esses sublimes ensinamentos, que, uma vez ouvidos, nunca mais esquecemos. Ninguém se poderia eximir à sua influência. Todos os que têm tido a fortuna de ouvir as suas instruções conservam por muito tempo a sua lembrança e impressão. É fácil compreender que a sua linguagem não é deste mundo, vem de regiões mais altas.


A esses radiantes Espíritos se associam, às vezes, as almas dos nossos parentes, dos que amamos neste mundo e a cuja sorte não podemos ficar indiferentes. Desde que aos nossos olhos se evidencia a identidade desses seres, tão caros para nós; desde que a sua personalidade se afirma por mil modos, não se nos desperta uma necessidade imperiosa de conhecer as condições de sua nova vida?


Como permanecer indiferentes, insensíveis à voz dos que nos embalaram, dos que, em seus braços nos acalentaram, foram a nossa carne e o nosso sangue? Esse afeto que nos une aos nossos mortos, esse sentimento que nos eleva acima da poeira terrestre e nos distingue do animal, não nos impõe o dever de piedosamente recolher, examinar e propagar tudo o que eles nos revelam relativamente a esses graves problemas do destino, suspensos há tantos séculos por sobre o pensamento humano?


Os que não querem ver no moderno espiritualismo senão o lado experimental, o fato físico, que desdenham as suas consequências, não preferem a casca à polpa da noz, a encadernação ao conteúdo do livro? Não desprezam o sábio conselho de Rabelais: "Parti o osso e sugai a medula"? É realmente uma substância fortificante esse ensino; cura-nos do terror da morte, apercebe-nos para as lutas fecundas, para a conquista das elevadas culminâncias intelectuais.


O Espiritismo tem um lado inteiramente científico; repousa sobre provas palpáveis, sobre fatos incontestáveis, mas são principalmente as suas consequências morais que interessam à grande maioria dos homens. A experimentação, a minuciosa análise dos fatos, não está ao alcance de todos. Quando mesmo não faltasse o tempo, seriam precisos os agentes, os meios de ação e de verificação. Os pequeninos, os humildes, os que constituem a massa popular, nem sempre dispõem do necessário para o estudo dos fenômenos, e são precisamente esses os que têm maior necessidade de conhecer todos os seus resultados, todo o seu alcance.


* * *

A doutrina dos Espíritos pode resumir-se em três pontos essenciais: a natureza do ser, os seus destinos, as leis superiores do Universo. Aborda-los-emos sucessivamente.


O estudo mais necessário, para nós, é o de nós mesmos. O que, antes de tudo, nos importa saber, é o que somos. Ora, de todos era esse o problema que mais obscuro permanecia até agora. Hoje, o conhecimento da natureza íntima do homem se destaca tão perfeitamente das comunicações ditadas pelos Espíritos, como da observação direta dos fenômenos do espiritismo, e do sonambulismo.


O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.


O corpo físico é perecível e se desagrega na morte; é um trajo vestido para a duração da viagem terrestre. O corpo fluídico é indestrutível, mas purifica-se e se eteriza com os progressos da alma, de que é invólucro inseparável, permanente. Deve ser considerado o verdadeiro corpo, o tipo da criação corporal, o esboço em que se desenvolve o plano da vida física. É nele que se modelam os órgãos, que as células se agrupam; é ele que lhes assegura o mecanismo funcional. O perispírito, ou corpo fluídico, é o agente de todas as manifestações da vida, tanto na Terra, para o homem, como no espaço, para o Espírito. Ele contém a soma de vitalidade necessária ao indivíduo para renascer e desenvolver-se.


Os conhecimentos acumulados no decurso das encarnações anteriores, as recordações das passadas existências se capitalizam e registram no perispírito. Isento das constantes mutações padecidas pelo corpo material, é ele a sede imperecível da memória e assegura a sua conservação.


O admirável plano da vida revela-se na constituição íntima do ser humano. Destinado a habitar, alternativamente, dois mundos diferentes, devia o seu organismo conter todos os elementos suscetíveis de o pôr em relação com esses mundos e neles facilitar a obra do seu progresso. Não somente os nossos sentidos atuais são chamados a desenvolver-se, mas ainda o perispírito encerra, além disso, os germes de novos sentidos que hão de desabrochar e se manifestar no decurso das futuras existências, dilatando cada vez mais o campo das nossas sensações.


Nossos modos de percepção acham-se em correlação com o grau do nosso adiantamento e em relação direta com o meio em que habitamos. Tudo se encadeia e se harmoniza na natureza física, como na ordem moral das coisas. Um organismo superior ao nosso não teria razão de ser no ambiente em que o homem vem ensaiar os primeiros passos, percorrer os primeiros estádios do seu infinito itinerário. Nossos sentidos são, porém, suscetíveis de aperfeiçoamento ilimitado. O homem atual possui todos os elementos da sua grandeza futura; em progressão crescente verá ele manifestarem-se, em torno de si, em todas as coisas, propriedades, qualidades que ainda lhe são desconhecidas. Aprenderá a conhecer potências, forças, cuja existência nem sequer suspeita, porque não há possibilidade de relações entre elas e o organismo imperfeito de que dispõe atualmente.


O estudo do perispírito nos revela, desde já, como pode o homem viver simultaneamente da vida física e da vida livre do espaço. Os fenômenos do sonambulismo, do desdobramento, da visão, da ação à distância, constituem outros tantos modos dessa vida exterior, de que não temos consciência alguma durante a vigília. O Espírito, na carne, é qual prisioneiro no cárcere; o estado de sonambulismo e de mediunidade o faz sair dela e lhe permite, mais ou menos, dilatar o círculo de suas percepções, conservando-o preso por um laço ao seu invólucro. A morte é a libertação integral.


A essas diversas formas da vida correspondem diversos graus de consciência e conhecimento, tanto mais elevados quanto mais livre e adiantado o Espírito na escala das perfeições.


É observando assiduamente esses vários aspectos da existência que se chegará ao perfeito conhecimento do ser. O homem deixará de ser para si mesmo um mistério vivo, já não será, como hoje, privado de noções exatas sobre a sua natureza íntima e o seu futuro.


A ciência oficial tem o dever de estudar as fontes profundas da vida; enquanto limitar suas observações ao corpo físico, que é simplesmente a sua manifestação exterior, superficial, a Fisiologia e a Medicina permanecerão, até certo ponto, impotentes e estéreis.


Vimos, por certas experiências de fotografias e de materialização, como o corpo fluídico emite vibrações, radiações variantes de forma e intensidade, conforme o estado mental do operador. É a demonstração positiva deste fato, afirmado pelas mensagens de além-túmulo: o poder de irradiação do Espírito e a extensão de suas percepções, são sempre proporcionais ao grau de sua elevação. A pureza, a transparência do invólucro fluídico são, no espaço, o irrefragável testemunho do valor da alma; a rarefação dos seus elementos constitutivos e a amplitude das suas vibrações aumentam com essa purificação. À medida que a moralidade se desenvolve, novas condições físicas se produzem no corpo fluídico.


Os pensamentos e os atos do indivíduo reagem constantemente sobre o seu invólucro e, conforme a sua natureza, o tornam mais denso ou mais sutil. O estudo perseverante, a prática do bem, o cumprimento do dever em todas as condições sociais, são outros tantos fatores que facilitam a ascensão da alma e aumentam o campo das sensações e a soma dos gozos. Mediante prolongado adestramento moral e intelectual, mediante existências meritórias, aspirações generosas e grandes sacrifícios, a irradiação do Espírito se dilata gradualmente; ativam-se as vibrações perispirituais; seu brilho se torna mais vivo, ao mesmo tempo em que diminui a densidade do invólucro.


Esses fenômenos se produzem em sentido inverso nos seres inclinados às paixões violentas ou aos prazeres sensuais; seu modo de vida determina no corpo fluídico um aumento de densidade, uma redução das velocidades vibratórias, donde resultam o obscurecimento dos sentidos e a diminuição das percepções na vida do espaço. Persistindo no mal, pode assim o Espírito vicioso fazer do seu organismo um verdadeiro túmulo, em que se encontre como que sepultado depois da morte, até nova encarnação.


Dependendo o poder, a felicidade e a irradiação do Espírito da purificação do seu invólucro, a qual é, de si mesma, a consequência do seu adiantamento moral, compreender-se-á então como o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. O homem prepara, com os seus atos, o próprio destino; a distribuição das faculdades e virtudes não é mais que o resultado matemático dos merecimentos, dos esforços e longos trabalhos de cada um de nós.


O homem possui dois corpos - dizíamos –; mas esses corpos não são mais que invólucros, revestimentos, um persistente e sutil, outro grosseiro e de efêmera duração. A alma do homem é que é o seu "eu" pensante e consciente.


Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro de vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela atua no mundo da matéria.


A morte é a operação mediante a qual esses elementos se separam. O corpo físico se desagrega e volta à terra. A alma, revestida de sua forma fluídica, encontra-se novamente livre, independente, tal como a si mesma se fez, moral e intelectualmente, no decurso das existências percorridas. A morte não a modifica, apenas lhe restitui, com a liberdade, a plenitude de suas faculdades, de seus conhecimentos, e a lembrança das encarnações anteriores.


Franqueia-lhe os domínios do espaço. O Espírito nele se precipita e se eleva, tanto mais alto quanto mais sutilizada é a sua essência, menos sobrecarregada dos impuros elementos que nela acumulam as paixões terrestres e os hábitos materiais.


Há, conseguintemente, para o Espírito humano, três estados de vida: a vida na carne, o estado de desprendimento ou desencarnação parcial durante o sono e a vida livre do espaço.


Esses estados correspondem aos meios em que a alma deve trabalhar, na sua constante progressão: o mundo material e o mundo fluídico, ou mundo superior. É percorrendo-os, através dos séculos sem fim, que ela chega à realização, em si e em torno de si, do belo, do bem, do verdadeiro, adquirindo o amor que a faz aproximar-se de Deus.


* * *

A lei do destino - as precedentes considerações no-la fazem compreender - consiste no desenvolvimento progressivo da alma, que edifica a sua personalidade moral e prepara, ela própria, o seu futuro; é a evolução racional de todos os seres partidos do mesmo ponto para atingirem as mesmas eminências, as mesmas perfeições.


Essa evolução se efetua, alternadamente, no espaço e na superfície dos mundos, através de inúmeras etapas, ligadas entre si pela lei de causa e efeito. A vida presente é, para cada qual, a herança do passado e a gestação do futuro. É uma escola e um campo de trabalho; a vida do espaço, que lhe sucede, é a sua resultante. O Espírito aí colhe, na luz, o que semeou na sombra e, muitas vezes, na dor.


O Espírito encontra-se no outro mundo com suas aquisições morais e intelectuais, seus predicados e defeitos, tendências, inclinações e afeições. O que somos moralmente neste mundo ainda o somos no outro; disso procede a nossa felicidade ou sofrimento.


Nossos gozos são tanto mais intensos quanto melhor nos preparamos para essa vida do espaço, onde o espírito é tudo e a matéria é nada, quase; onde já não há necessidades físicas a satisfazer, nem outras alegrias senão as do coração e da inteligência.


Para as almas inclinadas à materialidade, a vida do espaço é uma vida de privações e misérias; é a ausência de tudo o que lhes pode ser agradável. Os Espíritos que souberam emancipar-se dos hábitos materiais e viver pelas altas faculdades da alma, nele acham, ao contrário, um meio de acordo com as suas predileções, um vasto campo oferecido à sua atividade. Não há nisso, realmente, senão uma aplicação lógica da lei das atrações e afinidades, nada senão as consequências naturais dos nossos atos, que sobre nós recaem.


O desenvolvimento gradual do ser lhe engendra fontes cada vez mais abundantes de sensações e impressões. A cada triunfo sobre o mal, a cada novo progresso, estende-se o seu círculo de ação, o horizonte da vida se dilata. Depois das sombrias regiões terrestres em que imperam os vícios, as paixões e as violências, descerram-se para ele as profundezas estreladas, os mundos de luz com os seus deslumbramentos, os seus esplendores, as suas inebriantes harmonias. Após as vidas de provações, sacrifícios e lágrimas, a vida feliz, a alegria das divinas afeições, as missões abençoadas ao serviço do eterno Criador.


Ao contrário, o mau uso das faculdades, a reiterada fruição dos prazeres físicos, as satisfações egoísticas, nos restringem os horizontes, acumulam a sombra em nós e em torno de nós. Em tais condições, a vida no espaço não nos oferece mais que trevas, inquietações, torturas, com a visão confusa e vaga das almas felizes, o espetáculo de uma felicidade que não soubemos merecer.


A alma, depois de um estágio de repouso no espaço, renasce na condição humana; para ela traz as reservas e aquisições das vidas pregressas. Desse modo se explicam as desigualdades morais e intelectuais que diferenciam os habitantes do nosso mundo. A superioridade inata de certos homens procede de suas obras no passado. Nós somos Espíritos mais jovens, ou mais velhos; mais ou menos trabalhamos, mais ou menos adquirimos virtudes e saber.


Assim, a infinita variedade dos caracteres, das aptidões e das tendências deixa de ser um enigma.


Entretanto, a alma reencarnada nem sempre consegue utilizar, em toda a plenitude, os seus dons e faculdades. Dispõe aqui de um organismo imperfeitíssimo, de um cérebro que nenhuma das recordações de outrora registrou. Neles não pode encontrar todos os recursos necessários à manifestação de suas ocultas energias. Mas o passado permanece nela; suas intuições e tendências são disso uma revelação patente.


As faculdades inatas em certas crianças, os meninos prodígios: artistas, músicos, pintores, sábios, são luminosos testemunhos da evidência dessa lei. Também, às vezes, almas geniais e orgulhosas renascem em corpos enfermiços, sofredores, para humilhar-se e adquirir as virtudes que lhes faltavam: paciência, resignação, submissão.


Todas as existências penosas, as vidas de luta e sofrimento explicam-se pelas mesmas razões. São formas transitórias, mas necessárias, da vida imortal; cada alma as conhecerá por sua vez. A provação e o sofrimento são outros tantos meios de reparação, de educação, de elevação; é assim que o ser apaga um passado culposo e readquire o tempo perdido. É desse modo que os caracteres se retemperam, que se ganha experiência e o homem se prepara para novas ascensões. A alma que sofre procura Deus, lembra-se de o invocar e, por isso mesmo, aproxima-se dele.


Cada ser humano, regressando a este mundo, perde a lembrança do passado; este, fixado no perispírito, desaparece momentaneamente sob o invólucro carnal. Há nisso uma necessidade física, há também uma das condições morais da provação terrestre, que o Espírito vem novamente afrontar; restituído ao estado livre, desprendido da matéria, ele readquire a memória dos numerosos ciclos percorridos.


Esse olvido temporário de nossas anteriores existências, essas alternativas de luz e obscuridade que em nós se produzem, por estranhos que à primeira vista se afigurem, facilmente se explicam.


Se a memória atual não nos permite recordar os nossos verdes anos, não é mais de admirar que tenhamos esquecido vidas separadas entre si por uma longa permanência no espaço. Os estados de vigília e sono por que passamos, todos os dias, do mesmo modo que as experiências do sonambulismo e hipnotismo, provam que se pode momentaneamente esquecer a existência normal, sem perder com isso a personalidade. Eclipses da mesma natureza, relativamente às nossas passadas existências, nada têm de inverossímeis. Nossa memória se perde e readquire através do encadeamento das nossas vidas, como durante a sucessão dos dias e das noites que preenchem a existência atual.


Do ponto de vista moral, a recordação das vidas precedentes causaria, neste mundo, as mais graves perturbações. Todos os criminosos, renascidos para se resgatarem, seriam reconhecidos, repudiados, desprezados; eles próprios ficariam aterrados e como hipnotizados por suas recordações. A reparação do passado tornarse-ia impossível e a existência insuportável. O mesmo se daria em diferentes graus, com todos os que tivessem manchas no passado.


As recordações anteriores introduziriam na vida social motivos de ódio, elementos de discórdia, que agravariam a situação da Humanidade e impediriam, por irrealizável, qualquer melhoramento. O pesado fardo dos erros e dos crimes, a vista dos atos vergonhosos inscritos nas páginas da sua história, acabrunhariam a alma e lhe paralisariam a iniciativa. Nos do seu convívio poderia reconhecer inimigos, rivais, perseguidores; sentiria despertar e acenderem-se as más paixões que a sua nova vida tem por objetivo destruir ou, pelo menos, atenuar.


O conhecimento das passadas existências perpetuaria em nós, não somente a sucessão dos fatos que a compõem, como ainda os hábitos rotineiros, as opiniões acanhadas, as manias pueris, obstinadas, peculiares às diversas épocas, e que opõem grande obstáculo ao surto da Humanidade. Disso ainda se encontram indícios em muitos encarnados. Que seríamos sem o olvido que nos liberta momentaneamente desses estorvos e permite que uma nova educação nos reforme, nos prepare para tarefas mais elevadas?


Quando consideramos maduramente todas essas coisas, reconhecemos que o apagamento temporário do passado é indispensável à obra de reparação e que a Providência, privandonos, neste mundo, das nossas longínquas reminiscências, dispôs tudo com profunda sabedoria.


As almas se atraem em razão de suas afinidades, constituem grupos ou famílias cujos membros se acompanham e mutuamente se auxiliam através de sucessivas encarnações. Laços potentes as vinculam; inúmeras vidas transcorridas em comum lhes proporcionam essas similitudes de opiniões e de caráter, que em tantas famílias se observam. Há exceções. Certos Espíritos mudam às vezes de meio, para mais rapidamente progredir. Nisso, como em todos os atos importantes da vida, há uma parte reservada à vontade livre do indivíduo, que pode, numa certa medida e conforme o grau de elevação, escolher a condição em que renascerá; mas há também à parte do destino, ou da lei divina que, lá em cima, fixa a ordem dos renascimentos.


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A pluralidade das existências da alma e sua ascensão na escala dos mundos constituem o ponto essencial dos ensinos do moderno espiritualismo. Nós vivemos antes do nascimento e reviveremos depois da morte. Nossas vidas são paradas sucessivas da grande viagem que empreendemos em nosso itinerário para o bem, para a verdade, para a beleza eterna.


Com a doutrina das preexistências e das reencarnações, tudo se liga, se esclarece e compreende; a justiça divina se patenteia; a harmonia se estabelece no Universo e no destino.


A alma já não é formada com todas as peças por um Deus caprichoso, que distribui, ao acaso e bel-prazer, o vício ou a virtude, a imbecilidade ou o gênio. Criada simples e ignorante, ela se eleva pelas próprias obras, a si mesma se enriquece, colhendo no presente o que em vidas anteriores semeou. E continua semeando para as futuras encarnações.


A alma, por conseguinte, constrói o próprio destino; degrau a degrau, sobe do estado rudimentar e inferior à mais alta personalidade; da inconsciência do selvagem ao estado desses sublimes seres que iluminam a rota da História e passam pela Terra como lampejo divino.


Assim considerada, a reencarnação torna-se consoladora e fortificante verdade, um símbolo de paz entre os homens; a todos indica a senda do progresso, a grande equídeoss de um Deus que não pune eternamente, mas permite ao culpado resgatar-se pela dor.


Posto que inflexível, essa lei sabe proporcionar a reparação à falta e, depois do resgate, faculta a reabilitação. Fortalece a fraternidade humana, ensinando àqueles a quem pudessem causar estranheza as desigualdades sociais e as diferenças de condição, que os homens todos têm, realmente, a mesma origem e o mesmo futuro. Não há deserdados nem privilegiados, pois o resultado final será o mesmo para todos, desde que o saibam conquistar.


A lei de reencarnação põe um freio às paixões, mostrando as consequências dos nossos atos, das nossas palavras, dos nossos pensamentos a recaírem sobre a nossa vida atual e sobre as futuras vidas, nelas semeando germens de felicidade ou de infortúnio.


Graças a ela cada qual aprende a vigiar-se a si mesmo, a acautelarse, a preparar cuidadoso o seu futuro.


O homem que uma vez compreendeu toda a grandeza dessa doutrina, não mais poderá acusar Deus de injustiça e parcialidade.


Saberá que cada qual, no mundo, ocupa o seu lugar, que toda alma está sujeita às provações que mereceu ou desejou. Agradecerá ao Eterno o lhe proporcionar, com os renascimentos; o meio de reparar as faltas e adquirir, mediante trabalho constante, uma parcela do seu poder, um reflexo da sua sabedoria, uma centelha do seu amor.


Tal o destino da alma humana, nascida na fraqueza, na penúria das faculdades e dos meios de ação, mas chamada, elevando-se, a realizar a vida em si mesma, em toda a plenitude; a alcançar todas as riquezas da inteligência, todas as delicadezas do sentimento, tornando-se um dia colaboradora de Deus.


Essa a missão do ser e o seu grandioso objetivo: colaborador de Deus, isto é, destinado a realizar em torno de si, em missões cada vez mais grandiosas, a ordem, a justiça, a harmonia; a atrair seus irmãos inferiores, a conduzi-los às divinas eminências; a subir com eles, de esfera em esfera, para o supremo objetivo, para Deus - o Ser perfeito, lei viva e consciente do Universo, eterno foco de vida e de amor.


Essa participação na obra infinita é, de começo, assaz inconsciente; o ser colabora sem o saber e, às vezes, até sem o querer, na ordem universal; depois, à medida que percorre a rota, essa colaboração se torna cada vez mais consciente. Pouco a pouco a razão se lhe esclarece; a alma apreende a profunda harmonia das coisas, penetra as suas leis, a elas se associa intimamente por seus atos. Quanto mais se desenvolvem as suas faculdades e aumentam as suas qualidades afetivas, tanto mais se afirma e acentua a sua participação no divino concerto dos seres e dos mundos.


Essa ascensão da alma, edificando ela própria o seu futuro e conquistando os seus postos, esse espetáculo da vida individual e coletiva, prosseguindo de estádio em estádio, na superfície das terras do espaço, progredindo e aperfeiçoando-se sempre, a elevarse para Deus, melhor nos faz compreender a utilidade da lula, a necessidade da dor para a educação e purificação dos seres.


Todas as almas que vivem nas regiões materiais acham-se imersas numa espécie de letargia. A inteligência dormita entorpecida, ou, indiferente, flutua ao sabor de todos os ventos da paixão.


Muito poucas divisam a sua finalidade. É preciso, entretanto, que essas inteligências se descerrem às sensações do bem e do belo.


Devem todas atingir as mesmas culminâncias, desabrochar e expandir-se aos raios do sol divino. Ora, que seria uma existência única, isolada, para a realização de semelhante labor? Daí a necessidade das estâncias numerosas, das vidas de provações e dificuldades, a fim de que essas almas se acrisolem e as potências nelas adormecidas acordem e entrem em ação.


É com o aguilhão da luta e das necessidades, mediante as alternativas de dor e alegria, mediante os cuidados, pesares, remorsos de que se tece a vida humana; é através das quedas e reabilitações, recuos e ascensões, adejos em pleno azul e resvalamentos bruscos no abismo; é por todas essas formas que a alma se desenvolve, que as humanidades emergem da sua ganga de bestialidade e ignorância. Com o sofrimento as almas se apuram, se nobilitam e elevam à alta concepção das coisas e das leis, abrindose à piedade e à bondade.


Assim se resolve o problema do mal. O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. Não apreciamos esta senão depois de havermos dela sido privados; do mesmo modo, sem o sofrimento não poderíamos conhecer a alegria; sem a privação não poderíamos verdadeiramente saborear o bem adquirido, as satisfações obtidas.


Tudo se explica e se esclarece na obra divina, quando a contemplamos do alto. A lei do progresso rege a vida infinita e faz o esplendor do Universo. As lutas do Espírito contra a matéria, sua ascensão pela dor, tal a grandiosa epopeia que os céus contam à Terra e que a voz dos invisíveis repete a todos os que têm sede de verdade. É o ensino que é preciso difundir, a fim de que o encadeamento dos efeitos e das causas a todos se patenteie e, com ele, a solidariedade dos seres e o amor divino que envolve toda a Criação.


Assim encarado, não é o problema do destino mais que a aplicação lógica e a consagração dessa lei de evolução, cuja intuição confusa ou visão clara, conforme o seu estado de espírito, têm tido, em nossa época, tantos pensadores. É a lei superior que rege todas as coisas.


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O plano geral do Universo ficou manifesto na precedente exposição. Não temos mais que lhe precisar os pontos essenciais.


O ensino dos Espíritos, por toda parte, nos mostra a unidade de lei e substância. Em virtude dessa unidade, reinam na obra eterna a ordem e a harmonia. O invisível não se distingue do mundo visível, senão relativamente aos nossos sentidos. O invisível é a continuação, o prolongamento natural do visível. Em sua unidade, formam um todo inseparável; mas é no invisível que importa procurar o mundo das causas, o foco de todas as atividades, de todas as forças sutilíssimas do Cosmos.


A força ou energia, diz a Ciência, aciona a matéria e dirige os astros em seu curso. Que é a força? Segundo a nova revelação, é apenas o agente, o modo de ação de uma vontade superior. É o pensamento de Deus que imprime o movimento e a vida ao Universo.


Todos os que se têm desalterado na fonte do moderno espiritualismo sabem que os grandes Espíritos do espaço são unânimes em proclamar, em reconhecer a Suprema Inteligência que governa os mundos. Acrescentam eles que essa Inteligência se revela mais deslumbrante, à medida que galgam os degraus da vida espiritual.


Emitem-se concepções diversas, mais ou menos desenvolvidas, sobre o Ser divino; é porque os Espíritos, como os homens, não estão no mesmo grau de desenvolvimento, nem podem todos ter a mesma capacidade de apreciação.


Todos os escritores e filósofos espíritas, desde Allan Kardec até os nossos dias, afirmam a existência de uma Causa imanente no Universo. "Não há efeito sem causa - disse Allan Kardec - e todo efeito inteligente tem forçosamente uma causa inteligente. " É o axioma sobre o qual repousa integralmente o Espiritismo.


Aplicado às manifestações de além-túmulo, esse axioma demonstra a existência dos Espíritos. Do mesmo modo, se o aplicarmos ao estudo do mundo e das leis universais, ele demonstrará a necessidade de uma causa inteligente. Eis porque a existência de Deus constitui um dos pontos essenciais do ensino espírita.


Basta comprovar que há inteligência e consciência nos seres criados, para ficarmos certos de as encontrar na fonte criadora, nessa Unidade suprema que não é a causa primária, como dizem uns, nem uma causa final, como pensam outros, mas a Causa eternamente ativa, donde emana toda a vida.


A solidariedade que liga todos os seres não tem outro centro senão essa Unidade divina e universal; todas as relações vêm ter a ela, para nela fundir-se e harmonizar-se. Só por ela podemos conhecer o objetivo da vida e suas leis, pois que ela é a razão de ser e a lei viva do Universo. É, ao mesmo tempo, a base e sanção de toda a moral. Desde que estudamos o problema da outra vida, a situação do Espírito depois da morte, encontramo-nos em face de um estado de coisas regulado por uma lei de justiça, que por si mesma se aplica, sem tribunal nem julgamento, mas à qual não escapa um só dos nossos pensamentos, nenhum dos nossos atos. E essa lei, que revela uma Inteligência diretora do mundo moral, é ao mesmo tempo a fonte de toda a vida, de toda a luz, de toda a perfeição.


A ideia de lei é inseparável da ideia de inteligência. Sem essa noção, seriam destituídas de apoio as leis universais.


Falam-nos muitas vezes das leis cegas da Natureza. Que significa essa expressão? Leis cegas só poderiam agir ao acaso. O acaso é a ausência de plano, de direção inteligente, é a própria negação de toda lei. O acaso não pode produzir a unidade e a harmonia, mas unicamente a incoerência e a confusão. Uma lei só pode ser, portanto, a manifestação de uma soberana inteligência, obra de um pensamento superior. Só o pensamento pôde coordenar, dispor, combinar todas as coisas no Universo. E o pensamento exige a existência de um ser que fosse o seu autor.


As leis universais não poderiam repousar sobre uma coisa tão móvel e inconstante como o acaso. Devem necessariamente apoiarse num princípio imutável organizador e regulador. Privadas do concurso de uma vontade diretora, essas leis seriam cegas, como dizem os materialistas; andariam à matroca, já não seriam leis.


Tudo, as forças e os seres, as humanidades e os mundos, tudo é governado pela inteligência. A ordem e a majestade do Universo, a justiça, o amor, a liberdade, tudo repousa em leis eternas, e não há leis eternas sem uma razão superior, fonte de toda a lei. Por isso é que nenhum ser, nenhuma sociedade pode desenvolver-se e progredir sem a ideia de Deus, isto é, sem justiça nem amor, sem liberdade nem razão, porque Deus, representando a eternidade e a perfeição, é a base essencial de tudo o que faz a beleza, a grandeza da vida, a magnificência do Universo.


Muitos equívocos têm dividido o mundo a respeito de tais questões; o moderno espiritualismo os vem dissipar. Até agora procuravam os materialistas o segredo da vida universal onde ele não se encontra: nos efeitos; os cristãos, por seu lado, o procuravam fora da Natureza. Hoje compreendemos que a causa eterna do mundo não é exterior ao mundo, mas está dentro dele; ela lhe é a alma, o foco, como a nossa alma é em nós o foco da vida.


A ignorância destas coisas é a causa principal de nossos desacertos; é o que compele o homem e a sociedade à prática de atos cujas consequências acumuladas os esmagam.


Muitíssimo tempo se considerou a obra divina e as leis superiores sob o acanhado ponto de vista da vida presente e do mesquinho plano da Terra, sem compreender que é no encadeamento das vidas sucessivas e na coletividade dos mundos que se revelam a harmonia universal, a justiça absoluta e a grande lei da evolução dos seres para o Bem perfeito, que é Deus.


Não pode a obra divina ser medida, nem em relação ao tempo, nem à extensão. Ela se expande nos céus em feixes de sóis, e se revela, na Terra, tão admirável na humílima florinha, como nos gigantes das florestas. Deus é infinito; a Criação é eterna. Não se pode conceber a Criação oriunda do nada, porque o nada não existe. Deus nada poderia tirar de um nada impossível, nem criar coisa alguma fora da sua infinidade. A Criação é incessante; o Universo, imutável no seu todo, acha-se em via de transformação constante em suas partes.


Com todos os seus mundos visíveis e invisíveis, seus espaços celestes, suas populações planetárias e siderais, o Universo representa uma oficina imensa em que tudo o que se agita e respira trabalha na produção, na manutenção e no desenvolvimento da vida. Cada globo que rola na imensidade é a morada de uma sociedade humana. A Terra não passa de planeta dos mais mesquinhos da grande hierarquia dos mundos e a sociedade terrestre é das mais inferiores. Mas também ela se aperfeiçoará, nossa esfera se há de tornar em venturosa estância. Aspirações mais nobres encaminharão a Humanidade para a senda da renovação gradual e do progresso moral.


Tudo se transforma e se renova mediante o ritmo incessante da vida e da morte. Ao passo que se extinguem uns astros, outros surgem e brilham no âmbito dos espaços. Foi o que fez dizer ao poeta que há berços e túmulos no céu. Como o homem, os mundos nascem, vivem e morrem; os universos se dissolvem, todas as formas passam e se dissipam, mas a vida infinita subsiste em seu eterno esplendor.


Assim, também a cadeia de nossas existências desdobra, na continuidade dos séculos, os seus elos opacos ou brilhantes.


Sucedem-se os acontecimentos sem ligação aparente e, contudo, a indefectível justiça lhes determina o curso de conformidade com regras imutáveis. Tudo se liga, no domínio moral como na ordem material.


Um plano admirável se executa; só Deus lhe conhece o conjunto. Dele não divisamos mais que algumas linhas e já essa percepção é um deslumbramento. Nossa compreensão das coisas divinas crescerá com os nossos progressos, à proporção que as nossas faculdades e os nossos sentidos, avultando, nos descerrarem novas perspectivas para os mundos superiores.


Confrontai as concepções do passado: a Terra, centro do Universo, único planeta habitado; a única e breve existência do homem perdida no infinito dos tempos, e de acordo com o que tiver sido, é ele julgado e fixada a sua sorte por toda a eternidade; comparai-as com essa revelação dos espaços, com esse universo sem limites, povoado de sóis, com os seus cortejos de mundos secundários, as cidades, os povos, as inúmeras humanidades que os opulentam com as várias civilizações e as obras maravilhosas que o espírito aí cria! Considerai esse futuro da alma destinada a renascer, de vida em vida, nesses mundos, a galgá-los um a um, como degraus, em ascensão colossal, participando de estados sociais de tal modo superiores aos nossos que nada, em nossas débeis concepções terrestres, deles nos pode dar ideia! E a alma, em suas infinitas peregrinações, adquire sempre novas qualidades, capacidades crescentes, que a tornarão apta a desempenhar uma tarefa cada vez mais elevada.


Assim, nem eleitos, nem réprobos. A Humanidade não se divide em duas partes: os que se salvam e os que se perdem. O caminho da salvação pelo progresso é franqueado a todos. Todos o percorrem de estância em estância, de vida em vida; todos ascendem para a paz e a felicidade, mediante a provação e o trabalho. Todas as almas são perfectíveis e suscetíveis de educação; devem percorrer os mesmos caminhos e chegar da vida inferior à plenitude do conhecimento, da sabedoria e da virtude. Não são todas igualmente adiantadas, mas todas hão de subir, cedo ou tarde, as árduas encostas que levam às radiosas eminências banhadas da eterna luz.


O pensamento divino preside a essa obra majestosa; vela pela execução de suas leis, pela elevação da vida renascente. Acima de tudo, reina o Poder infinito, que anima com seu sopro e aquece em seu amor o Universo.


* * *

Muitos homens cerram a alma à concepção de Deus; recusam-se a ver, a admirar o eterno Poder que irradia através de toda a Natureza.


O Sol brilha à flor das águas, seus trêmulos raios acariciam a vaga adormecida. Do céu ilumina ele o mar tranquilo, projeta milhões de centelhas na coroa das vagas inquietas. Todo ser que se move no seio das águas o pode perceber. Basta-lhe fazer esforço para abandonar as profundezas e banhar-se nos seus raios. Se recusa, porém, a deixar o sombrio domicilio, se compraz em suas trevas, deixará por isso o raio de existir?


O mesmo sucede com o grande Foco divino. Sem o pensamento de Deus que ilumina as profundezas do Cosmos, sem essa luz imorredoura, tudo permaneceria imerso em trevas. Esse pensamento, porém, não aparece em todo o seu esplendor senão aos seres que se tornaram dignos de o compreender, àqueles cujo senso íntimo se descerrou à grande voz do infinito, a esse eterno sopro que perpassa nos mundos e fecunda as almas e os universos.


Deus, em sua pura essência, dizem os Espíritos, é qual oceano de chamas. Deus não tem forma, mas pode revestir uma para aparecer às almas elevadas. É a recompensa concedida às grandes dedicações, às existências de sacrifício e de renúncia. Há nisso uma espécie de materialização, bem diferente de tudo o que podemos imaginar. Mesmo sob esse aspecto sensível, a majestade de Deus é de tal ordem, que os Espíritos mais puros mal lhe podem suportar o brilho. Têm eles o privilégio de contemplar, sem véu, a Divindade, e declaram que a linguagem humana é paupérrima para permitir uma descrição, pálida que seja, do divino Foco.


Deus tudo vê, e tudo conhece, até os mais secretos pensamentos.


Como o Espírito está em todo o corpo, Deus está em todo o Universo, em relação com todos os elementos da Criação. Seu amor abrange e enlaça todos os seres, dos quais ele fez, chamando-os à vida, artífices da sua obra eterna. Sua solicitude se estende até os mais humildes e obscuros, porque todos são oriundos d"Ele. Por isso todos, em falta de uma inteligência superior e de uma razão exercitada, podem sentir e conhecer Deus pelas potências do coração.


O que acima de tudo caracteriza a alma humana é o sentimento.


É por ele que o homem se prende ao que é bom, belo e grande; ao que será o seu amparo na dúvida, a sua força na luta, a sua consolação na prova. E tudo isso revela Deus. O belo e o bom não se encontram em nós senão em grau limitado e parcial. Não podem existir senão sob a condição de volver a encontrar sua fonte, seu princípio, sua plenitude em um Ser que os possua no grau superior e infinito. Foi o que instintivamente sentiram todas as gerações, todas as multidões que repousam sob a poeira dos séculos, e foi por isso que os surtos dos seus pensamentos subiram, em todos os tempos, para esse Espírito divino que paira acima de todas as religiões e de todos os sistemas, para essa Alma do mundo, venerada sob tão diversos nomes. Causa única, de que tudo emana, para a qual tudo volta, eternamente.


Deus é a grande alma universal, de que toda alma humana é uma centelha, uma irradiação. Cada um de nós possui, em estado latente, forças emanadas do divino Foco e pode desenvolvê-las, unindo-se estreitamente à Causa de que é efeito. Mediante a elevação dos pensamentos para Deus, por meio da prece que brota das profundezas do ser e liga a Criatura ao Criador, produz-se uma penetração contínua, uma fecundação moral, uma expansão das riquezas que em nós jazem ocultas. Mas a alma humana ignora-se a si mesma; por falta de conhecimento e de vontade, deixa as suas capacidades interiores em letargo. Em lugar de dominar a matéria, deixa-se por ela frequentemente dominar; eis a fonte dos seus males, das suas fraquezas, das suas provações.


É por isso que o moderno espiritualismo vem dizer a todos: Homens, elevai-vos, pelo pensamento, acima das mundanas coisas; elevai-vos bastante alto para compreenderdes que sois filhos de Deus; bastante alto para sentirdes que estais ligados a Ele, à sua obra imensa, fadados a um destino em face do qual tudo mais é secundário. E esse destino é o ingresso na grande comunhão, na harmonia santa dos seres e dos mundos, a qual não se realiza senão em Deus, e por Deus unicamente!



Joanna de Ângelis

jo 16:22
Convites da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Página: 11
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

A constrição dos muitos problemas a pouco e pouco vem deixando ressaibos de amarguras e tens a impressão de que os melhores planos traçados nos painéis da esperança, agora são lembranças que a dura realidade venceu.


Tantos esforços demoradamente envidados parecem redundar em lamentáveis escombros.


A fortuna fácil que alguns amigos granjearam e o êxito na ribalta social por outros lobrigado, afirmam o que consideras o fracasso das tuas aspirações.


Na jornada quotidiana “marcas passos".


Na disputa das posições segues ladeira acima.


No círculo das amizades cais na “rampa do desprezo".


No reduto da família és um “estranho em casa".


Aguilhões e escolhos surgem, multiplicam-se e estás a ponto de desistir.


Mesmo assim, cultiva a alegria.


Sorri ante a dadivosa oportunidade de ascender em espírito, quando outros estacionam ou decaem.


Exulta por dispores do tesouro que é a oportunidade feliz de não apenas te libertares das dívidas como também granjeares títulos de enobrecimento interior.


Rejubila-te com a honra de liberar-te quando outros se comprometem.


Triunfos e lauréis são antes responsabilidades e empréstimos de que somente poucos, quase raros espíritos conseguem desincumbir-se sem gravames ou insucessos dolorosos.


O sol que oscula a fonte e rocia a pétala da rosa é o mesmo que aquece o charco e o transforma, em nome do Nosso Pai, como a dizer-nos que o Seu amor nos chega sempre em qualquer situação e lugar em que nos encontremos.


Recorda a promessa de Jesus de voltar a encontrar-se contigo, dando-te a alegria que ninguém poderá tomar.


Cultiva, assim, a alegria, que independe das coisas de fora, mas que nasce na fonte cantante e abençoada do solo do coração e verte linfa abundante como rio de paz, por todos os dias até a hora da libertação – começo feliz da via por onde seguirás na busca da ventura plena.


jo 16:33
Florações Evangélicas

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3317
Capítulo: 7
Página: 33
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Os teus são problemas iguais aos de todas as pessoas. Por mais te creias infeliz, há outros que jazem em grabatos de maiores dores ou que estão encurralados em sombras mais espessas. Mesmo que teimes em ignorar, desfilam ao teu lado na passarela da ilusão os campeões do infortúnio e brilham nas disputas sociais os ases do sofrimento sob cargas de desespero que não suportarias. Os teus são os problemas do quotidiano, que todos experimentam, mas que se avolumam e agravam por leviandade ou rebeldia da tua parte. Não desconheces que o renascimento é condição impostergável e que ele é exigido a todos os espíritos endividados para benefício deles mesmos. Ao revés de punição é precioso auxílio que lhes faculta liberação dos pesados débitos contraídos nos dias da ignorância. Nenhum de nós tem estado isento de ressarcir. . . Trânsfugas da reta conduta, somos o que merecemos. A exceção única é Jesus, nosso Modelo e Guia. Mesmo assim, Ele enfrentou problemas sobre problemas até o triunfo na Ressurreição.
* * *

A semente que se beneficia e se desdobra no solo fértil enfrenta o problema da terra que a esmaga. O rio cantarolante, que esparze linfa preciosa para a manutenção da vida, experimenta o problema do leito em que corre. A ave, que chilreia e adorna a natureza, padece o problema da subsistência e do agasalho. A flor, que aromatiza, sofre o problema do inseto que lhe suga a vitalidade e a fecunda com outro pólen. A vida em todas as manifestações é uma sucessão de testes e exames a que são submetidos os aprendizes da evolução.
* * *

Poupa os teus amigos à litania improdutiva dos teus problemas. Eles também os têm, conquanto não se queixem aos teus ouvidos. Medita as lições evangélicas e supera-te, banhando teu espírito no precioso lenitivo da mensagem sublime. Quando, porém, as tuas dificuldades se fizerem maiores e os teus problemas se tornarem mais difíceis de serem suportados, em atitude de respeito ao teu amigo ou irmão, busca narrá-los com seriedade, sem as complicações do pieguismo nem as rebeldias da alucinação, ouvindo-lhe, depois, os conselhos, as sugestões, as boas palavras. Se te convierem ou não as diretrizes recebidas toma o caminho que melhor te aprouver. Evita azorragar a bondade dos que te escutam com a imposição do que pensas ou a exigência do que desejas. Não desconsideres o teu interlocutor, gerando debate ou desídia. Teu ouvinte é, também — não te esqueças — alguém que luta e sofre sob maior quota de resignação e paciência, digno, portanto, de ser amado e acreditado por ti. Na via dolorosa, ante as mulheres que o choravam, Jesus advertiu: “Filhas de Jerusalém: não choreis por mim, mas chorai por vós mesmas e por vossos filhos. . . “, caracterizando a necessidade da reflexão e do robustecimento de ânimo de cada um para o invariável compromisso de enfrentar e liberar-se de problemas.


“No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo".

(João, 16:33)


“O Espiritismo dilata o pensamento e lhe rasga horizontes novos. Em vez dessa visão, acanhada e mesquinha, que o concentra na vida atual, que faz do instante que vivemos na Terra único e frágil eixo do porvir eterno, ele, o Espiritismo, mostra que essa vida não passa de um elo no harmonioso e magnífico conjunto da obra do Criador ".

(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 2º — Item 7)


jo 16:33
Psicologia da Gratidão

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Visitado pelos transtornos emocionais de qualquer etiologia -

ansiedade, anorexia, bulimia, distimia, medo, solidão, depressão, dentre outros -, o indivíduo debate-se em aflições íntimas sem a capacidade mental lúcida para discernir a melhor maneira de conduzir-se.


A queixa e a reclamação constituem-lhe bengalas psicológicas em que busca apoio para a manutenção do estado mórbido, inconscientemente reagindo às possibilidades de refazimento e recuperação.


O sofrimento decorrente atira-o ao abismo do egotismo e da autocomiseração, tornando-se incapaz de adotar a conduta afetiva indispensável para a vigência da gratidão, o que lhe caracteriza o primarismo emocional.


Havendo, no entanto, amadurecimento psicológico, apesar da injunção penosa, dá-se conta do empenho que lhe cumpre desenvolver, de modo que conquiste a harmonia, ora desorganizada.


O Self lúcido, sofrendo o impositivo da sombra, aturde-se, e o ego enfermo predomina, criando dificuldades para a recuperação da saúde emocional.


Graças ao desenvolvimento psicológico, o impositivo da disciplina moral e o cultivo dos hábitos saudáveis proporcionam a vitória sobre os transtornos emocionais, evitando que se instale a depressão com toda a carga de prejuízos que proporciona.


Os estímulos que defluem do hábito de pensar corretamente contribuem para a produção dos neurotransmissores do bem-estar e o Self termina superando as imposições malsãs, controlando o comportamento que restaura a saúde.


Nesse embate exitoso, o sentimento de gratidão exterioriza-se como significativas emoções de reconhecimento que facultam experiências psicológicas de plenitude.


Equivocadamente, se pensa em gratidão quando somente sucedem as ocorrências felizes, quando são recebidos benefícios de qualquer tipo, dando lugar à retribuição como maneira ética do bom proceder.


Não desmerecendo o seu valor significativo, defrontamos, no caso em tela, vestígios de egotismo, por significar reconhecimento pelo bem que ao ego foi oferecido, e não pelo prazer de ser-se agradecido.


A gratidão real e nobre vai além da retribuição gentil, afável e benéfica, manifestando-se também nas situações desagradáveis de dor, reafirmamos, de sombra, de enfrentamentos agressivos.


Diante das mais graves tragédias, sempre se encontram razões para as manifestações gratulatórias.


Situações funestas que surpreendem em clima de terror e de debilitação das forças morais podem ser encaradas com menos angústia se pensar-se que, estando-se vivo, sempre haverá como lhes diminuir as consequências perversas e cáusticas.


Enquanto se pode lutar, embora as circunstâncias negativas dispõe-se de possibilidades de futuro encan tamento e prazer, construindo-se novos fatores de alegria e de paz, superando a noite tempestuosa e encontrando o amanhecer benfazejo.


Situações que parecem insuportáveis, quais aquelas dos fenômenos sísmicos destrutivos, do terrorismo e de outros crimes hediondos, quem os sobrevive dispõe de recursos morais e emocionais para louvar e agradecer.


Isso porque, permanecendo a existência orgânica, dispõem-se de meios para se diminuir os danos e reiniciar-se experiências evolutivas, tendo em vista que a vida verdadeira encontra-se além das dimensões somáticas...


Ademais, a filosofia das vidas sucessivas leciona que tudo quanto acontece ao ser humano, especialmente no que diz respeito ao sofrimento, e não foi ele quem o provocou, procede-lhe do passado espiritual, sendo, portanto, para o seu próprio bem.


Quando Jesus enunciou que no mundo somente se teriam tribulações, não apresentou uma tese pessimista, mas realista, em razão do processo evolutivo em que estagiam os Espíritos no corpo físico domiciliados.


Complementando o ensinamento, ele aduziu: [... ] mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (Jo 16:33), demonstrando que o êxito é natural e inevitável se houver o empenho e a dedicação para consegui-lo.


Desse modo, em vez do receio e da rebeldia ante tais insucessos, a bênção da gratidão, porque a dor somente se expressa como investimento da vida em favor da plenitude do ser.


Nenhuma conquista ocorre sem o contributo do esforço, da temperança, da constância, do sacrifício.


A inquietação de um momento, examinada com cuidado e bom direcionamento, resulta na paz de outro instante.


Nos denominados livros sagrados de todas as religiões, que sempre exerceram um papel psicológico significativo no desenvolvimento das criaturas, à gratidão são reservados textos e páginas de conteúdo enriquecedor, envolvendo as emoções em encantamento e saúde, como resultado desse comportamento.


A Bíblia, por exemplo, é portadora de momentos ricos de exaltação ao sentimento gratulatório tanto no Velho como no Novo testamento.


O Livro de Jó, por exemplo, oferece o testemunho do amadurecimento psicológico de alguém que ama a Deus e que, mesmo sob o açodar das vicissitudes, O exalta e agradece a miséria, a enfermidade e a perda dos filhos, dos rebanhos, dos escravos e dos servos...


Essa conduta favoreceo com a restituição de tudo quanto se havia diluído durante o infausto período anterior...


Os Salmos cantam as glórias da vida e convocam ao júbilo perene, seja em qual condição esteja o ser humano.


...

E o Evangelho de Jesus é uma sinfonia de gratidão entoada em todas as fases do seu ministério.


Quando Ele enunciou que nos trazia boas-novas de alegria, propôsnos a felicidade, e esta, de imediato, adorna-se de gratidão.


O desenvolvimento emocional alarga os horizontes mentais do ser humano, contribuindo para a sua autor realização.


Nesse estágio, experiênciam-se conquistas íntimas relevantes: autoconsciência, tranquilidade, espírito de solidariedade, bem-estar e amor pleno.


Atingida essa faixa vibratória, pode-se viver no mundo sem as mesquinhezes do ego e suas deploráveis imposições: ciúme, insegurança, competição, medo e seus sequazes...


Nesse clima, o mal dos maus não faz nenhum mal, porque se lhe percebe o primarismo, a inferioridade, entendendo-o, desculpando-o e contribuindo para a sua erradicação.


A postura inevitável em circunstância desse porte não pode ser outra senão a da gratidão.


Ambições psicológicas e transtornos de conduta


Infelizmente, o ser humano atual renasce num contexto cultural imediatista, utilitarista, em que os valores reais são postos em plano secundário e é-lhe exigida a conquista daqueles que são de efêmera duração, porque pertencentes ao carreiro material.


A formação cultural e educacional centra-se especialmente na meta em que se destacam os triunfos de fora, as conquistas dos recursos que exaltam o ego, que o alienam, que entorpecem os melhores sentimentos de beleza e de amor, substituídos pelo poder e pelo ter, através de cujos significados acredita-se em vitória e triunfo social, econômico, político, religioso ou de outras denominações...


Raramente se pensa na construção interior saudável do ser que (re) inicia a jornada carnal, incutindo-lhe as propostas nobres da autor realização pelo bem, pelo reto cumprimento do dever, pelas aspirações da beleza, da harmonia e da imortalidade.


Tidos como de significação modesta, que se os podem reservar para a velhice ou para quando se instalem as doenças, tal filosofia da comodidade suplanta a busca do equilíbrio emocional e moral, porquanto se mantém no patamar dos prazeres sensoriais.


Perante esse comportamento, o egoísmo assinala o percurso da preparação do ser jovem, insculpindo-lhe na mente a necessidade de destacar-se na comunidade a qualquer preço, o que o perturba nesse período de formação da personalidade e da própria identidade, tomando como modelo o que chama a atenção: os comportamentos exóticos, alienantes, as paixões de imediatos efeitos, sem que os sentimentos educados possam fixar-se nos painéis dos hábitos para a construção da conduta do futuro.


Ressumam as culpas que lhe dormem no inconsciente e ressurgem as qualidades negativas, que deveriam ser corrigidas, mas que encontram campo para se expressar através da irresponsabilidade moral e comportamental em uma sociedade leniente, que tudo aceita, desde que esteja nos padrões do exibicionismo, da fama, da fortuna, da transitória mocidade do corpo e da sua estética...


Paralelamente, apresentam-se os vícios sociais como forma de participação dos grupos em que se movimenta, iniciando-se pelo tabaco, a seguir pelo álcool, quando não se apresentam simultaneamente, abrindo espaço para as drogas alucinógenas e de poder destrutivo dos neurônios, do discernimento, da saúde orgânica, emocional e mental.


Nessa conceituação, o importante é o prazer, e tudo se aceita como natural, normal, alegre, mesmo que seja à custa de substâncias químicas devastadoras e de comprometimentos sexuais desgastantes.


A cultura jaz permissiva e cruel, na qual a ética e a moral são tidas como amolecimento do caráter, debilidade mental, conflito de inferioridade com disfarces de pureza, em lamentável ironia contra os tesouros espirituais, únicos a proporcionarem saúde real e equilíbrio.


Lentamente, o exibicionismo do crime que se torna legal estimula ao desrespeito às leis da vida, quando os multiplicadores de opinião e pessoas ditas famosas, mais pela exuberância do desequilíbrio do que pela construção edificante, apresentam-se na mídia para narrar as experiências dolorosas dos abortos praticados, das traições conjugais, das mudanças de parceiro em adultérios chocantes ou relacionamentos múltiplos e promíscuos, como os novos padrões de conduta.


Marchando para a decrepitude que não demora para se lhes instalar no organismo gasto nas futilidades e na corrupção, subitamente se dão conta de que se encontram no exílio, ao abandono, no esquecimento, graças ao surgimento de outros biótipos mais ousados e paranoicos, experimentando remorso e fazendo lamentáveis quadros de depressão tardiamente...


À medida que a velhice lhes devora a vitalidade orgânica, e a morte se lhes avizinha, quando os não surpreende nas bacanais, nas overdoses, na luxúria e no despautério, desesperam-se e buscam novos escândalos para serem notícias que desapareceram da mídia que os explorou e consumiu, logo se apagando no silêncio do anonimato ou sendo estigmatizados pelos novos deuses de ocasião...


Nesse ínterim, manifestam-se os transtornos psicológicos, nas áreas da afetividade, da conduta, das emoções.


Sem as necessárias resistências morais para os enfrentamentos naturais que ocorrem com todos os seres vivos, apegam-se à negativa, posição cômoda para justificar a falta de valor íntimo, permitindo que a sombra lhes passe a governar os sentimentos angustiados.


Abre-se-lhes, então, a comporta emocional para a fuga psicológica e a transferência de responsabilidade para os outros, variando de algoz e sempre culminando no governo, em Cristo ou mesmo em Deus...


Essa conduta resulta da necessidade de realizar a compensação interna, libertando-se do autoenfrentamento para se transformar em vítima da família, da sociedade, da vida...


O significado da existência encontra-se também no transcurso em que se viaja na direção da meta colocada como determinante para o bemestar.


Nesse sentido, é necessário manter-se em atitude receptiva em relação aos dons do existir, retirando os melhores resultados de cada momento, sem angústia nem projeção para o objetivo pelo qual se luta.


Qualquer indivíduo que aspira ao bem e ao amor trabalha-se interiormente e recorre aos relacionamentos afetivos ou não, experimentando satisfação a cada momento, porque a experiência de ambos os sentimentos transforma-se em alegria de viver pelos conteúdos de que se revestem.


Há muita coisa no mundo da ilusão de que não se tem necessidade.


Nada obstante, o apego egoico às quinquilharias, às quais se atribui valor, atormentam o ser que as não possui, levando-o a uma permanente inquietação para aumentar a posse, acumulando inutilidades em detrimento dos bens internos que enriquecem a vida.


A preocupação em consumir é contínua, sem valorizar realmente as bênçãos de que se encontra investido na saúde, na lucidez mental, nos movimentos harmônicos, na afetividade compensadora.


Seria ideal que cada um que desperta para os bens imateriais possa afirmar, sorrindo: Quanta coisa eu já não necessito! Agradeço, portanto, a Deus, a dádiva de haver superado essa fase da minha existência.


Vencendo o conflito e o transtorno psicológico, a emoção gratulatória assoma e a satisfação existencial toma sentido no constructo pessoal.


Quando surgem os pródromos da gratidão, mesmo diante do que se considera falta ou insucesso, percebe-se a conquista da normalidade emocional e mental do indivíduo.


Anteriormente, as cidades celebrizavam-se pela presença das suas catedrais, cada qual mais suntuosa, demonstrando o poder e a grandeza da urbe.


Na atualidade, aqueles santuários vêm sendo substituídos pelos shoppings centers e pelos motéis atraentes e perversos...


Houve, de alguma sorte, a superação da beleza, da arte, da fé religiosa, mesmo que arbitrária anteriormente, para o consumismo, o tormento das aquisições e o relaxamento no prazer sexual de origem duvidosa e de efeitos perturbadores.


Em razão disso, surgem as crises, cada uma delas mais vigorosa, até o momento em que o indivíduo desperta para a mudança interior, agradecendo aquilo que lhe constituiu desventura e o despertou para a realidade.


Pessoas que tiveram morte clínica e retornaram, que estiveram a um passo da desencarnação por acidentes, que foram vítimas de ocorrências danosas, de perdas significativas, logo superado o período de aflição, mudam de conceituação a respeito da vida e dos seus valores.


Tornam-se agradecidas ao que lhes aconteceu.


Sonhos de felicidade e significado existencial


Conquistas e projetos de felicidade têm início no campo mental.


Razão por que a mente desempenha papel de alta relevância na construção dos valores humanos e do significado existencial.


É necessário sonhar, a fim de que as inspirações defluentes do amor possam transformar-se em realidade, enriquecendo a vida de atos dignificantes e saudáveis.


A conquista da felicidade depende de como se espera ser feliz, de quais os fatores que a proporcionam, da mais eficiente maneira de alcançá-la.


Desde que não se trate de uma aspiração do que é efêmero e logo se transforma, alterando completamente o seu sentido, é válido que o ser humano anele pela harmonia interior, pela aquisição do que lhe é necessário a uma existência honrada, desde o alimento que o nutre, às questões referentes à educação, à saúde, ao trabalho, ao repouso, mas também ao cultivo dos ideais de beleza que enriquecem o Espírito de estímulos para o prosseguimento das lutas edificantes.


Nessa busca de realização pessoal, base de sustentação para uma existência feliz, surge o desafio do significado existencial, no momento em que a sociedade experimenta a pandemia psicopatológica das vidas vazias.


Normalmente se acredita que a felicidade impõe como condição primordial o poder que facilita a aquisição de poder e de compra, bem como de todas as coisas que a complementam.


Nada obstante, o número de vidas perdidas no vazio existencial, porque assinaladas pelo tédio, pelo desinteresse, é mais expressivo entre os poderosos que buscam realização através de fugas psicológicas lamentáveis.


Em razão de lhes ser muito fácil conseguir tudo quanto lhes apraz, a pouco e pouco descobrem a perda do sentido existencial, porque o fixaram como efeito da posse.


Essa fuga psicológica, resultado do temor do autoenfrentamento, transforma-se em transtornos de conduta como irritabilidade, insatisfação, melancolia, solidão, por supor que todos quantos se lhes acercam estão mais interessados naquilo que têm do que neles mesmos, nos seus problemas, preocupações e afetividade, o que, de certo modo, infelizmente é quase sempre real...


Faz-se imprescindível, nesse momento, uma introspecção, uma análise íntima de como se encontra o indivíduo, procurando descobrir a maneira pela qual possa fruir de realização e de paz, tendo a coragem de realizar uma revisão de conceitos e entregar-se à nova busca.


A felicidade deve constituir o significado existencial, essa busca incessante do amor no sentido mais expressivo da palavra, a entrega afetiva em todas as maneiras de manifestar-se, facultando o preenchimento interior de alegrias e de esperanças, de belezas, de realizações relevantes, de emoções plenificadoras.


A intencional crença de que o amor sempre se vincula à satisfação sexual deve ceder lugar ao sentimento correto da afetividade ampla e sem tormentos da libido, expressando-se como intercâmbio de ternura, de equilíbrio emocional, de gratidão.


A gratidão é fundamental no comportamento do amor dirigido a Deus, à natureza e a todas as suas criaturas, animadas e inanimadas, sem e com a bênção do pensamento.


De imediato surge o trabalho que dignifica essa terapia que acalma, que produz a autor realização e que promove a sociedade, facultando o progresso sob todas as formas possíveis.


Quando o ser humano se dá conta do significado do trabalho na sua existência, amadurece psicologicamente e ama o labor, seja ele qual for, entregando-se sem paixão, mas também sem revolta ao mister de edificar.


Aquele que trabalha e retira do seu esforço a remuneração usufrui a satisfação compensatória da sua dedicação, enquanto experimenta o bem-estar que resulta do estado consciente de que é útil, de que produz benefícios para a Humanidade.


O trabalho apresenta-se-lhe também nesse caso como recurso psicoterapêutico para manter a harmonia interior, o prazer de contribuir positivamente pelo bem geral.


Oportunamente, dois homens dialogavam em uma via pavimentada de uma grande urbe.


Um deles era modesto operário semianalfabeto, enquanto o outro era um pensador de renome internacional.


Porque muito estimasse a companhia honrosa que lhe estava ao lado, o diligente trabalhador que não dispunha de títulos acadêmicos que impressionassem, mas que era amado pelos seus valores morais, num momento de entusiasmo durante o diálogo apontou para as lájeas do piso por onde seguiam e disse com incomum contentamento:

— Veja este piso.


Fui eu quem o pôs nesta rua, há alguns anos, quando trabalhava numa empresa que servia à Prefeitura local.


Nele havia um júbilo incomum, uma gratidão sem palavras pela oportunidade de haver trabalhado em algo que lhe proporcionava felicidade.


E, de fato, as lajes estavam muito bem colocadas, demonstrando a habilidade do obreiro que as arrumara no solo...


Realizado psicologicamente, o homem simples não tinha conflito existencial, porque a sua era uma jornada de trabalho e de amor ao que fazia, como corolário do amor que nutria pela família e por todos.


A sombra nele diluía-se suavemente no self consciente da sua realidade e dos seus limites.


Por outro lado, é comum pensar-se que um enfermo, alguém que experimentou um desastre emocional, outrem que se encontra sob o açodar de dores quase insuportáveis, mais alguém que padece a angústia da saudade de algum ser querido que foi arrebatado pela morte prematuramente, algumas vítimas de tragédias e mesmo alguns que permanecem imobilizados já não dispõem de um sentido existencial para continuarem vivendo.


Trata-se de um grande equívoco, porquanto o significado existencial paira acima de circunstâncias ditosas ou menos agradáveis, constituindo um desafio aos valores morais do indivíduo que, diante do denominado infortúnio, encontra uma razão pelo menos para suportar os sofrimentos e ultrapassá-los, considerando-os de grande utilidade para a sua realização interior e sublimação dos sentimentos.


Sentindo-se honrados pela situação de se tornarem modelos para outras pessoas menos resistentes ao sofrimento, transformam-se em expoentes da coragem, da permanência na situação em que se demoram, anelando o prosseguimento da vida física ou confiando nos resultados superiores decorrentes do comportamento depois do fenômeno morte, quando isso vier a dar-se.


Imortal, o ser psíquico transfere-se de uma para outra dimensão da vida, utilizando-se do corpo físico ou deixando-o, conduzindo as experiências valorosas ou degradantes da sua existência orgânica.


O significado, portanto, de uma existência madura psicologicamente amplia-se além da área fisiológica para prosseguir no rumo da imortalidade, na qual todos se encontram situados por condição da vida que deu origem.


Terminasse no corpo o significado existencial e todos os sacrifícios que engrandecem o ser humano perderiam completamente o seu sentido.


O sentimento predominante nessa como em outras circunstâncias logo se percebe: é o da gratidão, filha do amor, do trabalho e da resistência às situações penosas...


Sentimentos de mágoa e de desencanto


Existe, na criatura humana, um sentimento perverso e de autodestruição que a leva a guardar mágoas e desencantos, como se fossem importantes para o seu desenvolvimento existencial.


Certamente se trata de uma conduta masoquista, mediante a qual o indivíduo se transfere psicologicamente da alegria de ser para a satisfação de sofrer, assumindo uma atitude de vítima.


Não conseguindo, por debilidade de valores morais, superar as situações menos ditosas, acomoda-se na postura de sofredor, buscando sempre compaixão, quando deveria lutar para despertar o nobre sentimento do amor.


Numa longa existência é fácil perceber-se que as mágoas e os desencantos, porque muito comentados, tornam-se aparentemente mais numerosos do que os momentos de risos, de felicidade, de harmonia, de aspirações belas e generosas...


Não raro se observa que as pessoas preferem a chancela de não amadas à condição de pessoas amorosas.


Lamenta-se uma criatura de nunca haver vivenciado a felicidade, nada obstante casou-se, tornou-se mãe...


Se lhe disser que foi amada, talvez antes do casamento, e que também amou, mesmo depois, quando começaram as dificuldades, logo fugirá para a bengala psicológica, interrogando:

— Mas do que adiantou se logo mais vieram as decepções e chegaram as mágoas?


Afirmando-se-lhe que a felicidade de haver sido mãe, até mesmo sob o ponto de vista fisiológico, enriqueceu-na de momentos de júbilo e prazer, logo recorrerá ao falso mecanismo defensivo:

— Deus sabe quanto são ingratos e indiferentes esses ditos filhos...


Nessa conduta doentia, somente foram anotadas as angústias e frustrações, talvez proporcionadas por ela mesma.


Assim, o sentido existencial foi transformado em contínuo sofrimento, por causa da predominância do ego em todos os fenômenos da jornada.


O sofrimento desempenha um papel fundamental em todas as vidas, porque ninguém está isento da sua presença, em razão da transitoriedade da organização fisiológica.


O sofrimento, porém, poderá ser examinado sob dois pontos de vista: pelo ego assinalado por complexos inferiores e pelo self idealista.


O primeiro somente anotará desencanto e dor, porque os valoriza, sem a consciência de que esse fenômeno é perfeitamente normal e presente na estrutura orgânica de todas as formas vivas.


O segundo procurará extrair os melhores efeitos da reflexão durante a sua vigência, o significado moral, os recursos aplicados para superá-lo ou sofrê-lo sem a auréola do martírio, da projeção do ego renitente e doentio.


Não se faz necessária uma condição religiosa para esse comportamento, porque é também logoterapêutica, por proporcionar sentido existencial ao ser humano.


Muitas propostas filosóficas e psicológicas encontram-se enraizadas nos princípios religiosos mais antigos, que exerceram o papel dessas doutrinas antes que elas fossem formuladas.


Com o crescimento intelectual e tecnológico foram-se desdobrando, qual ocorreu, por exemplo, com a Psiquiatria que se ampliou na Psicologia, e esta se multiplicou em diversas escolas de comportamento, de terapia, de estruturação da psique e da personalidade.


Por tal motivo, aqueles que denominam a Psicologia como uma doutrina nova, resultado de elaboração algo recente, equivocam-se, porque os seus postulados modernos repousam em remotas religiões da Antiguidade tanto quanto nos postulados da Filosofia e das crenças populares de todos os tempos.


O ser humano é o enigma de si mesmo e, para melhor entendê-lo, sempre houve interesse de conseguir-se a sua interpretação.


As primeiras tentativas foram realizadas pelos filósofos que se depararam com o fenômeno da morte e passaram a buscar compreendêlo, para melhor decifrar os conflitos e os temores que se lhe instalavam.


Por outro lado, os denominados mortos sempre tiveram a preocupação de desmistificar a ocorrência apavorante, demonstrando a continuidade da vida em outras condições vibratórias.


Graças a esse interesse, surgiram as primeiras comunicações entre encarnados e desencarnados, que se não davam conta da magnitude dos eventos que lhes aconteciam na intimidade das furnas primitivas onde se refugiavam dos perigos...


O temor constituiu-lhes a primeira reação emocional ante o inusitado.


Para expulsar esses inesperados visitantes, que os assustavam, imaginaram as práticas exorcistas, através de tudo quanto a sua imaginação e sensibilidade acreditavam possuir poder mágico de os libertar daqueles que haviam desaparecido pela morte e, apesar disso, retornavam.


Nasceram, então, nessa fase, os cultos religiosos, alguns temíveis, consentâneos com o estágio antropológico em que se demoravam, sutilizando-se com o tempo até o momento em que foi possível a concepção dos recursos imateriais, de alto significado emocional, como a oração, a prática do bem, o sentimento de fraternidade aplicado em relação a todos, a ação nobre da caridade...


Apesar dessa formosa conquista psicológica, os atavismos perturbadores sempre ressumam no processo da evolução, sendo necessário que se os compreendam e os combatam, mediante o esforço da autoconfiança, da autor-responsabilidade, da auto iluminação.


A mágoa corrói os mecanismos eletrônicos do cérebro que passa a sofrer-lhe as ondas sucessivas de energia destrutiva, dando lugar a conexões distônicas no conjunto das reflexões e do comportamento, influenciando os sistemas nervosos simpático e parassimpático, ao lado de outros distúrbios.


O ressentimento, portanto, é ferrugem nas engrenagens da alma, que sempre necessitam do lubrificante da confiança e da alegria de viver, facultando bem-estar e harmonia pessoal.


Todo indivíduo lutador, que se mantém atento ao cumprimento dos deveres, com o tempo mental repleto de ideias edificantes e de preocupações positivas, dispõe de um arsenal de recursos para os enfrentamentos e as incompreensões que defronta pelo caminho.


Ninguém transita na Terra por caminhos sempre floridos e, mesmo quando existem muitas rosas, igualmente há inúmeros espinhos que possuem a finalidade especial de protegê-las.


Desejar-se uma existência física sempre risonha e fácil constitui imaturidade psicológica, estado de infância não vivida, que foi transferida para a idade adulta, porquanto em tudo e em todo lugar o processo de crescimento é como um contínuo parto que proporciona vida, mas que oferece também um quantum de dor.


Todos aqueles que atingiram as culminâncias do equilíbrio emocional e espiritual atravessaram regiões pantanosas de natureza moral entre amigos, correligionários e adversários, sem deixar-se permanecer nos redutos venenosos.


Igualmente venceram muitos desertos e experimentaram solidão e quase ficaram desamparados. No entanto, porque se mantiveram com o pensamento colocado no êxito e não apenas no caminho que deveriam percorrer, alcançaram os patamares róseos do sentido existencial, da vida plena, sem nenhum tipo de ressentimento, porque se deram conta de que a alegria sempre esteve presente durante o período áspero de esforço e de sacrifício.


Compreenderam que a semente que pretende ser árvore deve arrebentar-se para lograr o destino que lhe está reservado.


E, ao fazê-lo, veste-se de vitalidade e estua, crescendo e tornando-se bela, até o momento de explodir em flores e frutos, sementes e lenho a que se encontra destinada.


Assim também o ser humano, que necessita experimentar as transformações naturais que o arrancam do estágio de criança maltratada para a maturidade de adulto realizado.


Nesse processo está embutida a gratidão à vida e à oportunidade de ser pleno.


Terminasse no corpo o significado existencial e todos os sacrifícios que engrandecem o ser humano perderiam completamente o seu sentido.


O sentimento predominante nessa como em outras circunstâncias logo se percebe: é o da gratidão.



Amélia Rodrigues

jo 16:23
Mensagem do Amor Imortal (A)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Ante a turbamulta desordenada e sofredora, carregada de misérias e de sofrimentos sem consolo, Jesus orientava as mentes e confortava os corações, informando que Deus é o Excelso Pai.


Ninguém se encontra no mundo ao abandono, como fruto espúrio do acaso, da indiferença do Genitor Celeste.


A Sua propositura era e permanece com significado ímpar, em razão do poder de vinculação entre a criatura e o seu Criador.


O mesmo Sol que oscula o pântano aquece o grão que atende a fome e faz desabrochar o botão que guarda a flor, a fim de que o perfume viaje nos braços gentis da brisa. . . Esse mesmo Astro rei transforma o bago de uva em vinho bom, iluminando a choupana em trevas e adentrando-se no palácio festivo e adornado.


Esse Pai é o mesmo em relação aos bons que conseguiram avançar pelas estradas da evolução, assim como aos maus que permaneceram nas sombras densas da ignorância e do primarismo em que se aturdem, aguardando, misericordioso, o retorno dos filhos ao Seu incomensurável amor.


Muitos religiosos atormentados, d’Ele fizeram o Justiceiro, o General belicoso que marchava à frente de um exército para matar o oponente, o Juiz Inclemente; enquanto Jesus demonstrou a Sua bondade e excelsitude na própria conduta, a Ele submetendo-se e ensinando como servi-lO e senti-lO nos refolhos do coração e da alma.


Desse modo, o Pai faz tudo quanto é necessário para que o filho cresça e alcance a plenitude, mesmo que este não o deseje, preferindo deter-se nas trilhas sombrias da prepotência e da suprema inferioridade.


Era aquele um povo pastoril, rebelde, enriquecido de profetas não escutados, de reis-poetas, de reis-cantores, de reis-sábios, também sensuais e perversos, exibicionistas e despudorados. . .


Havia sobrevivido a vários cativeiros, tivera o seu templo destruído mais de uma vez e novamente erguido, fora submetido aos caprichos de outros povos que o exploraram e humilharam, exilando os seus filhos e poluindo as suas mulheres. . .


Fiel, no entanto, ao Deus único, conseguiu superar todas as injunções penosas, recomeçar a marcha sob calor sufocante, permanecer fiel às suas tradições, aguardar o Vingador, que lhe daria todas as glórias terrestres e um trono grandioso através do qual submeteria as demais nações terrestres.


Esse foi o seu ledo engano: a ambição de desmedido poder, que o levou a desconsiderar os outros povos, embriagando-se de orgulho e de prepotência, insensibilizando-se quanto aos demais membros da Humanidade, como se fosse especial e único, merecedor de tudo.


Jesus veio na sua raça, a fim de demonstrar que Deus é Pai de todos, aos quais ama com o mesmo enternecimento, não como um Senhor que ama aos seus subalternos, servos e escravos, com humilhação a eles imposta.


Esse Divino Genitor jamais ameaça nem castiga, absolvendo somente os criminosos que Lhe prestam culto, em detrimento dos cidadãos que ainda não O conhecem.


Ao apresentá-lO a Israel e, por extensão, à sociedade de todos os tempos, Jesus exalta-Lhe a paternidade sublime, facultando uma visão nova e justa em torno do Seu afeto por tudo e por todos.


Jesus glorifica-O em a Natureza, que transforma na Sua cátedra de ensino, que glorifica na condição de cenário onde se apresentam as Suas mercês, em todas as coisas simples e significativas, chamando a atenção para a magnitude do Cosmo e a grandeza das ignoradas expressões de vida invisíveis e vibrantes.


Em Seu nome falou aos deserdados do mundo com o mesmo encantamento com que o fez aos poderosos de um momento, atendendo ao pecador e miserável moral, quanto ao casto e puro discípulo da Sua Mensagem, honrou as espigas maduras do trigo, comendo-as num sábado, enquanto elogiou as minúsculas sementes de mostarda, usou o espelho das águas do mar calmo para refletir o azul turquesa dos céus claros das manhãs iluminadas na Galileia singela. . .


Ainda, em Seu nome, abençoou os campos verdes e a relva seca transformada em labareda, usou a imagem da serpente astuta e das pombas simplórias, das feras que têm os seus covis e das aves com os seus ninhos, dos lírios alvinitentes e dos pássaros cantores como se cada uma dessas mensagens vivas fosse uma nota retumbante da incomparável sinfonia que cantou aos ouvidos da Humanidade.


Tendo nascido entre pastores, fez-se Pastor das ovelhas humanas, entre as quais se escondiam cabritos e lobos disfarçados, amando-os, porém, a todos com a mesma ternura e informando que são filhos do mesmo Pai, sem nenhuma distinção, nem preconceito, nem julgamento antecipado.


Informou que o Pai jamais deixou os filhos sem notícias da Sua progenitura, o que realizou através de anjos, de profetas, de mensageiros de toda espécie, de acontecimentos grandiosos uns, delicados outros, de forma que ninguém jamais viesse a sentir-se órfão.


Enunciou sempre e sem cessar, exaltando o Pai e submetendo-se-Lhe à vontade:

(. . .) Ninguém vai ao Pai senão através de mim.


Venho em nome de meu Pai, para que tenhais vida, e vida em abundância.


Do dia e da hora ninguém sabe, nem o Filho, somente o Pai.


O Pai está em mim como eu estou n´Ele.


Meu Pai trabalha até hoje e eu também trabalho.


Dou a minha vida pela glória de meu Pai.


Eu e o Pai somos um.


Tudo o que pedirdes ao Pai, orando. . .


O Pai enviou-me. . .


Pai, em Tuas mãos entrego o meu Espírito. . .


Simplificar a complexidade da Progenitura Divina como o fez Jesus, a ninguém ocorreria realizá-lo, nem teria condições para tanto.


Ser filho de Deus é honra imerecida para todas as criaturas que ainda não O entendem, embora convidadas ao banquete de júbilos que lhes está reservado.


Todo empenho deve ser feito, a fim de corresponder à alta herança que lhe está destinada.


O ser humano aturde-se nestes, como aconteceu em outros dias do passado.


Há glória do poder terreno, sem correspondente moral.


As grandezas de fora se somam as misérias interiores do olvido ao bem, ao respeito pela vida, à oportunidade de desenvolvimento espiritual.


Existem triunfos retumbantes na cultura e na civilização hodierna, sem que haja deixado de haver os infortúnios resultantes do egoísmo e da hediondez, como a fome, as pandemias, as guerras, o terrorismo, as traições, as vinganças, os ódios, as perseguições terríveis, as discriminações. . .


Dois mil anos de Jesus em sementeira contínua e mui parcimoniosa colheita de frutos de fraternidade e de humildade.


Ele, porém, propôs, manso e humilde: Que brilhe a vossa luz!


Que todos saibam que sois meus discípulos, por muito vos amardes.


Vós sois o sal da Terra, que não deve perder o sabor.


Sede brandos e pacíficos.


Perdoai àquele que vos ofende. . .


Ao mesmo tempo, exclamou: Eu sou a luz do mundo.


Eu sou a porta das ovelhas.


Eu sou o bom Pastor.


Eu sou o caminho da verdade e da vida. . .


Eu sou o pão da vida.


Eu sou de cima.


Eu sou a ressurreição.


Eis o encanto do Pai e o canto do Fiiho descerrados para todos os tempos e todas as vidas.


Não há como equivocar-se aquele que deseja saber como encontrar a razão de existir, a forma como proceder, o caminho a percorrer.


Enquanto permanecer a sombra nos sentimentos humanos, sempre Ele estará aguardando em Luz.


Não resta outra alternativa, senão segui-lO.


Paramirim-BA, em 22. 07. 2008.


AMÉLIA RODRIGUES


jo 16:33
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
A emoção desbordava em lágrimas, enquanto sentada entrada do sepulcro aberto na rocha, conjecturava: que acontecera? Para onde O teriam levado e por que O trasladaram daqueles sítios, no silêncio da noite? [38]

A inquietação assumia proporções de desespero que a dominava lentamente.


O Sol irisava as nuvens pardacentas, e o vento frio sacudia as poucas anêmonas e raras rosas por entre os arbustos.


Na mente ecoavam, sonoras, as vozes dos mancebos de vestes alvas, que lhe disseram: — Não tenhas medo, pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou. . .


Ela cria que o Mestre, conforme dissera, ressuscitaria dos mortos.


Temia, no entanto, que os judeus houvessem roubado o corpo.


Atemorizadas, Joana de Cusa, Maria, mãe de Marcos, e as outras companheiras desceram à cidade para anunciar o desaparecimento do corpo do Rabi.


Pedro e João subiram o monte ansiosos e constataram os fatos: os lençóis com as substâncias aromáticas do embalsamamento no túmulo vazio, o lenço, a pedra afastada. . .


Estarrecidos, os dois discípulos retornaram à cidade, com as tristes novas; ela ficara chorando.


Os acontecimentos daqueles últimos dias foram muito dolorosos e surpreendentes. Não conseguia compreender nem concatenar os sucessos.


Uma saudade feita de pungente dor estrangulava-lhe o peito.


Foi muito rápido. Teve a impressão de uma aragem que perpassou levemente perfumada.


Voltou-se para trás e por entre as lágrimas viu, a poucos metros, um homem que lhe perguntou:

— Mulher, por que choras? Quem buscas? . . .


Aquela voz, aquele perfil! Não pôde concluir o raciocínio.


— Maria! . . .


— Raboni!


O deslumbramento dominou-a. O Mestre vivia e ali estava, radioso como a madrugada nascente!


— Não me detenhas! . . . vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu sigo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus!


A luz de ouro do amanhecer incidia sobre as suas vestes, que fulguravam, e miríades de pequeninos sóis pareciam incrustadas n’Ele.


Ficou esmagada de felicidade. Desejou traduzir com palavras as impressões incomparáveis como as dores vividas até há pouco. Não pôde fazê-lo; a voz estava morta na garganta hirta e constringida. — Vai para meus irmãos e dize-lhes. . . Reboava-lhe nos refolhos do Espírito.


Pôs-se de pé. Sorriu e, sem mais delongas, tomou o rumo da cidade que despertava, com a alma em cânticos de excelsa alegria.


O leve ar da manhã embalsamada com os últimos perfumes da quadra, o verde dos campos de Acra e Bezeta, a paisagem emoldurada de Sol com o píncaro dos montes debruado a ouro - eis a tela sublime em que Ele volvera.


Venceu a distância com febricidade e atingiu o cenáculo onde os companheiros se acolhiam constrangidos e receosos.


Pairavam no ambiente triste as sombras do desgosto.


Ela disse, logo que atravessou a porta, e sua voz cantava:

— Eu O vi, vi o Rabi! O Mestre voltou aos que O amam!


Sorria e chorava. Tartamudeando, com o rosto rubro pela emoção, prosseguiu:

— Mandou-me anunciá-lO aos seus irmãos. Elevar-se-á ao Pai.


Ouvi bem: Jesus vivei Todas as suas fibras tremiam, como se fossem disjuntar.


Sua voz vibrava harmonias que não encontravam receptividade no coração dos companheiros. Àqueles ela conhecia da convivência diária naquelas últimas semanas.


— Conta-me, filha — falou Maria, ansiosa, aquela que era mãe d’Ele. — Fala-me, tudo. Meu filho voltou?


A voz tremia de compreensível emotividade.


— Não o creio — bradou alguém dentre eles. — O Mestre morreu e deixou-nos nesta dificuldade, a sós. . . . Não creio na sua volta. Só mesmo vendo-O. . . .


Ela relanceou os olhos muito brilhantes pelo recinto, procurando o contraditor.


Ele avançou na sua direção, face contraída num rictos de ira e desencanto. Antes que ela dissesse algo, ele interpor-se, frente ao auditório perplexo, atônito e vociferou:

— Mesmo que Ele viesse. . .


Interrompeu-se numa pausa.


— . . . iria apresentar-se a quem? Certamente que a Simão que Ele elegera para conduzir-nos; ou a João, a quem sempre distinguiu com o Seu amor; ou à Sua mãe. . .


Transparecia no tom sarcástico e zombeteiro da palavra cortante todo o azedume do seu Espírito atormentado e infeliz.


E depois de pausa maior, ante a estupefação de todos:

— . . ., mas a ti Ele apareceu? Não, não o creio. Não creiamos. Não é possivel que Ele tenha aparecido exatamente a ela. Não estiveram outras no sepulcro? João e Pedro lã não foram? Por que a ela? . . .


Foi como uma chuva de gelo e mal-estar que caísse sobre todos.


Um silêncio incômodo invadiu a sala.


Ela recuou.


As indagações finais foram cruéis punhaladas. "A ti? " "Por que a ela? " Eram ácidos queimando e requeimando.


Mesmo assim, com grande esforço, vencendo o próprio sofrimento, retrucou com voz débil:

— E verdade! Mesmo que não o creias, eu O vi. Apesar da minha antiga e infeliz condição — balbuciou humilhada — a mim me apareceu há pouco o Rabi. . .


— Eu o creio, filha — acentuou a Sua saudosa mãe. — Secreto pressentimento diz-me que meu filho vive. Eu o creio, porque sei que a nossa dor e saudade estão com Ele, como a Sua saudade se demora em nós.


Envolveu-a docemente e procurou ouvi-la com atencioso carinho.


Mentalmente ela refez os caminhos percorridos — longos e tortuosos!


Muitas vezes a bofetada lhe estrugiria em plena face. Era mesmo natural que lhe duvidassem da palavra. Ela se sentia toda podridão.


Não fora o chamado do Rabi e estaria, talvez, na enxerga da infinita descompostura ou na total destruição. E muitas vezes, no futuro, verteria o pranto da recuperação, até às fezes, por ter sido louca.


E comum proclamar-se virtude, meditava, e impedir-lhe a propagação.


Quantas novas tentações procurava sublimar, só ela o sabia.


Facilmente se impreca contra o erro, mas bem poucos são aqueles que alongam as mãos convertidas em alavancas de soerguimento para ampararem as vítimas da ignorância e da criminalidade.


Não que desejasse justificar-se.


Sua conduta fora inclassificável. Ela fora abjeta, sim, reconhecia-o.


Em Magdala, seu nome e sua vila faziam parte integrante do roteiro de degradação da cidade.


Ali se estabelecera. . .


* * *

Magdala era um centro de comércio e indústria de muita prosperidade. Para lá acorriam mercadores e aventureiros de todo o Oriente. Reclinada sobre as bordas do mar, gozava de clima ameno e desfrutava de águas piscosas privilegiadas.


Estação de repouso, recebia viajantes ilustres e nobres gregos, romanos, babilônios, fenícios, medos, que lhe disputavam as amenidades, conseguindo negócios rendosos e prazeres fáceis.


Compreensivelmente afluíam, também, aventureiros e cortesãs de corpos cansados que exibiam em luxuosas residências a mercadoria do próprio sofrimento, em noites de orgia e loucura, no caminho da queda total nas valas morais.


Depois de dolorosas e rudes experiências, ela conseguira adquirir, na cidade famosa, luxuoso palacete, favorecido com jardins e pomar imenso onde sicômoros antigos e vetustos confraternizavam com plátanos, roseiras e madressilvas pequeninas.


Em sua casa recepcionava os homens mais requestados que transitavam pela urbe agitada.


Era muito jovem; o licor da mocidade corria capitoso e sedutor, atraindo compradores ricos que se disputavam a vaidade de consegui-lo.


A noite sempre lhe fora comparsa discreta, pois que, ao cair das sombras e ao acender das lâmpadas e tocheiros, a velha porta de carvalho, nos muros externos, dava acesso àqueles que, na via pública, por preconceitos e hipocrisia, exibiriam a honra de apedrejá-la logo houvesse ocasião. . .


Possuía na sua vivenda de linhas gregas, sóbrias, tudo quanto a ambição pode cobiçar: joias exóticas de alto preço, perfumes raros e essências originais em vasilhames de alabastro trabalhado, tapetes persas e babilônios, arcas abarrotadas de sedas e damascos, móveis de mogno artisticamente lavrados, moedas de todas as procedências, servos originários de vários países. . . . Tudo quanto a vaidade diz que produz felicidade. Mas não se sentia feliz nem ditosa.


Na imensa residência rica, cheia de preciosidades, sentia-se vazia, vulgar e atormentada.


A sua condição de mulher rica não lhe mudava o caráter infame de pobre meretriz, mercadora dos perfumes da ilusão.


Sofria indizível amargura.


Em longas e tristes noites de soledade, parecia escutar vozes zombeteiras que lhe chicanavam a desdita e quase sempre experimentava os incomparáveis tormentos da obsessão pertinaz na mente e carnes cansadas e doloridas.


Diziam-na endemoninhada e temia sê-lo.


As mulheres, talvez mais felizes, além de seus muros, invejavam-na, detestando-a ao mesmo tempo e os homens inquietavam-na, perseguindo-a.


Tinha ânsia de paz no imenso cairei do abismo das paixões aniquiladoras e desejava o amor - um estranho amor - um estranho amor que ambicionava secretamente, sem que o encontrasse.


O amor que conhecia era, em verdade, luxúria e dissabor.


Acreditava no amor que fosse feito de paz e ternura, doação plena e tranquilizante. Não esperava fruí-lo, todavia. Era sumamente infeliz e aguardava, um dia não muito longe, a selvajaria de algum guerreiro déspota impiedoso ou as pedras da falsa pudicícia, na praça. . .


De coração generoso, gostava de ajudar e por ser infeliz compreendia a dor dos sofredores e se apiedava da aflição dos desditosos. Suas mãos e dedos adereçados derramavam moedas e ofertavam pães, e se as portas da sua casa se fechavam frequentemente aos servos do prazer, seus servos tinham severas ordens de abri-las à dor e ao sofrimento que buscasse ajuda ou guarida.


Quando a serenidade lhe possuía a mente, voltava à infância risonha, como em sonhos e enlevos festivos, surpreendendo-se, depois, com a realidade causticante.


O nome d’Ele soava na acústica dos corações como a melodia suave de uma harpa tangida ao longe.


A dor foge, ao contato das suas mãos, e a luz dilata pupilas mortas; uma alegria espiritual invade aqueles que convivem com Ele e uma esperança estranha e doce empolga os corações, onde Ele se encontra — comentavam todas as vozes.


As servas falavam sobre Ele com estranho fascínio no olhar, antes mortiço e sem vitalidade. Chamavam-nO Libertador e completavam que não era um libertador comum, quais aqueles que prometem quebrar as algemas de ferro da escravidão política e social, mas um singular salvador, que oferecia paz perene e libertação total: tranquilidade e segurança íntima, independentes da situação física em que transitassem.


Nas praças ou nas praias, pelos caminhos as multidões seguiam-nO fascinadas, como se Ele exalasse felicidade, naqueles dias rudes de provanças e misérias.


Numa noite de perfumes primaveris, instada por uma serva de confiança, dedicada e fiel, permitiu um diálogo sobre Ele.


Trazia o coração opresso e sentia a álgida constrição das forças ignotas que lhe atenazavam o Espírito, perturbando-lhe a razão e amargurando-lhe as horas.


A jovem, que O escutara às vésperas, falou com desembaraço:

— Senhora, hoje Ele pernoita perto daqui, em Cafarnaum. Ide vê-lO, senhora!


A voz era quase súplice.


Dançavam-lhe na mente as fantasias do seu desespero, e assim mesmo, considerou:

— Receber-me-á, o teu Rabi? — Dissera com desprezo de si mesma. — Os Rabis são puros e detestam os infelizes, levantando a voz para ameaçar com castigos e punições aqueles que, iguais a mim, tombaram nas rampas da desgraça. . .


— O Rabi — esclareceu a jovem, entusiasta, — ama os sofredores e confabula com todos, informando que as impurezas muitas vezes estão ocultas e ninguém as vê, dignos todos, no entanto, de compreensão e ajuda.


— Mas, eu sou diferente. Tu sabes que sou. . . . Lágrimas fluíram quentes e confortadoras como há muito não expunha.


— Senhora, Ele diz que veio encontrar o que estava perdido.


— Sou uma condenada. . . dominada por Espíritos imundos!


— Ele é a Porta de redenção.


— Hã?. . .


— Vamos, senhora! Ele vos receberá!


A noite balouçava luzes miúdas no firmamento escuro, quando uma embarcação singrou as águas, no rumo de Cafarnaum.


O diálogo fora breve. Toda uma vida, porém, perpassou nele. . .


Ao retornar não era a mesma.


Estranha e poderosa transformação imprimira no seu íntimo, esperanças e ideais novos, dantes jamais sonhados.


Sentira-se morrer enquanto O ouvia e sentira-se viver enquanto retornava.


Na manhã seguinte Magdala soube, pasmada, a notícia da conversão da pecadora. Distribuíra tudo quanto possuía e, com o estritamente necessário, iniciara vida nova.


— Retornará — zombavam uns.


— Sempre foi louca! —, mofavam outros.


— A cidade não a perderá; voltará às noites de prazer! —, arrematavam os mais cínicos.


Transcorridos poucos dias. . .


* * *

Magdala era uma cidade paradoxal.


Rica e deslumbrante, hospedava esses caracteres exóticos e atrabiliários que pululam em todas as cidades de luxo e lazer, em todos os tempos.


Havia em Magdala um homem de hábitos estranhos. Chamava-se Simão e permitia-se o devaneio de recepcionar pessoas ilustres que transitavam pela urbe famosa. Simão era fariseu, tendo o orgulho de zelar pelas tradições e exibir a fortuna pessoal.


Pelo seu palacete passaram respeitáveis figuras das artes e do pensamento, gênios das guerras e das leis, sacerdotes e magos itinerantes. E os banquetes com que os homenageou, homenageando a si mesmo, foram comentados por toda a cidade dias a fio.


Simão, como todas as pessoas de Magdala, ouvira falar sobre Jesus. Empolgado com a notoriedade do Galileu, teve a ideia de recebê-lO em seu lar, apresentá-lO aos amigos, dialogar com Ele.


Talvez, pensava Simão, Ele fosse o Esperado Libertador, conforme lhe afiançara um rico mercador, e seria prudente ser-Lhe amigo para estar em triunfo à hora do seu triunfo; se fosse um Rabi autêntico, ser-lhe-ia honroso receber um homem santo, naqueles dias de franco profetismo em Israel.


Sabendo que o Mestre se encontrava perto de Magdala, enviou emissários com o convite auspicioso.


Tendo-o aceitado, no dia aprazado, o Rabi e dois discípulos, ante a curiosidade dos que acorreram à estrada por onde deveriam passar, chegaram à casa engalanada e foram recebidos com risos de júbilo e mal disfarçado motejo.


Introduzidos à intimidade doméstica, o repasto teve início.


Os divãs espalhados receberam os convidados confortavelmente e os servos, que conduziam as pequenas mesas com iguarias e frutos secos, puseram-se, obsequiosos, a servir.


Harpas dedilhadas suavemente enchiam a sala ampla, entre colunas esguias, de melodia triste.


O ar, porém, pesava.


Simão olhava de esguelha o Estranho que parecia distante.


Silêncio incômodo entre os convidados tornava a festa insípida, desagradável.


As motivações de palestras redundavam em respostas monossilábicas, sem interesse.


Quase ao fim do banquete, ouviram-se gritos e vozes em altercação violenta, quando, subitamente, irrompeu sala a dentro a figura desgrenhada e chorosa de estranha mulher.


Os cabelos desnastrados colavam-se à larga testa banhada de suor; os olhos brilhavam com intensidade, fora das órbitas; os zigomas salientes, corados, pareciam maçãs maduras; as vestes desalinhadas. . .


Ela olhou em derredor, como se procurasse alguém e, semienlouquecida, arrojou-se aos pés do Rabi, que permaneceu, impassível, na posição em que se encontrava.


Tudo fora tão rápido, que Simão hão tivera tempo de tomar qualquer atitude.


Estava estupefato! Conhecia, sim, aquela mulher. Visitara antes sua casa e lá participara de alguma noite orgíaca. . .


Estranha sensação visitou-o num átimo.


Suor frio e abundante começou a escorrer, desagradável.


Seu lar honrado acolhia uma mulher de má vida.


Desejou expulsá-la. Intentou mesmo fazê-lo. Temeu, porém.


Conhecia a coragem dela, a sua audácia, pois que se atrevera a chegar até ali. . .


Era Maria!


Transtornada pela vitória que experimentara desde o encontro com o Rabi, sentira-se liberta dos sete Espíritos demoníacos que a infelicitavam. Era outra, inteiramente renovada.


Quanto sofrerá sob o jugo deles!


Mortificações, desesperos sem nome, crises terríveis de languidez e pavor experimentara nas suas malhas cruéis.


Desde, porém, que os Seus olhos claros incidiram sobre ela, na noite que O fora ver, que se sentia libertada.


Uma alegria nova, como jamais dantes experimentara, dominou-lhe o Espírito aturdido e sofredor.


Sentia-se esperançada, embora recém-saída do pantanal.


Conjecturando, recordava-se das palavras d’Ele, no encontro inolvidável: "Há flores perfumadas e de brancura imaculada que espalham aroma sobre o lodo que lhes segura as raízes. . . " Refaria os caminhos. Lutaria!


Após libertar-se da canga da posse, desejou, publicamente, apresentar os sinais inequívocos do seu renascimento.


O banquete na casa de Simão, que ela conhecia, significava sua oportunidade.


Não trepidou. Poderia ser expulsa ou mesmo lapidada. Não tinha de que recear. Mesmo que fosse necessário resgatar com sangue suas culpas, estava disposta a lavar a própria vergonha.


Animada por tais pensamentos, seguiu arrebatada com a mente em febre de esperanças.


Ei-la, agora, ali. Todos a fitavam com desagrado.


As lágrimas saltavam-lhe dos olhos e caíam sobre os pés d’Ele.


Enxugava-os com a basta cabeleira. Quebrou o gargalo do vaso de alabastro que conduzia e derramou o unguento nos pés do Rabi, que foram balsamizados com piedoso carinho. O perfume de rara essência invadiu o recinto e ela prosseguiu repetindo generoso gesto.


Ele não dizia nada, como se nada sentisse.


O almoço foi encerrado friamente. Os demais convidados faziam questão de não ocultar o falso constrangimento.


Entre dentes e irado, Simão resmungava:

— Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que o tocou, pois é uma pecadora.


Jesus relanceou tranquilamente os olhos muito puros, e com serena entonação de voz, indagou:

— Simão, uma coisa tenho a dizer-te.


— Dize-a, Mestre.


Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos e outro cinquenta dinares. Não tendo eles com que pagar a dívida, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?


Simão sorriu pela primeira vez. Era astuto, hábil nos negócios.


Instado à conversação direta, respondeu com alegria:

— Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou.


— Julgaste bem.


O Rabi dirigiu à mulher sofredora e inquiriu Simão, outra vez:

— Vês esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e os enxugou com os seus cabelos. Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não cessa de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com unguento. . . . Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.


Simão estava estarrecido. Não compreendia aquelas palavras claras, talvez pelo impacto das desordenadas emoções que estrugiam no seu Espírito atormentado e pusilânime.


Abriu desmesuradamente os olhos e fitou o Rabi.


O Mestre pôs-se de pé e oferecendo as mãos à pecadora, falou com doçura:

— Os teus pecados te são perdoados. . . vai-te em paz!


Ela levantara-se de um salto, exuberante de felicidade, explodiu sonora gargalhada saiu, como chegara: a correr.


Desapareceu de Magdala.


Todas as tardes, porém, na multidão, ajudava crianças enfermas, oferecendo olhos a cegos e mãos a trôpegos, arrependida e ansiosa pela própria renovação total, pôs-se a seguir Jesus de cidade em cidade, por onde Ele fosse. . .


Há poucos dias entrara com os demais galileus, jubilosa, em Jerusalém.


Havia, porém, tanta tristeza n’Ele, ao cavalgar com o jumento, que se entristecera, também.


* * *

Continuou repassando os acontecimentos pela mente atribulada.


A denúncia de Judas, a prisão d’Ele, o julgamento arbitrário, a caminhada para o monte da Caveira. . .


Daria a vida para ter-Lhe diminuído os sofrimentos.


Quando, com as outras mulheres que O seguiam, O vira cair, correra a sustentá-lO.


Ele, estoico e sublime como sempre, lhes falou por entre lábios macerados e feridos:

— Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos. Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram! Direis aos montes: caí sobre nós; e aos outeiros: cobri-nos. Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?


Gargalhadas zombeteiras estrugiram na multidão. . .


Por fim a dolorosa hora da Cruz.


Ante as lágrimas de Sua Mãe, fizera o legado da fraternidade universal, entregando-a a João e este àquela.


Ele ficara no madeiro da infâmia.


Fitando-o exangue, já exânime, nos instantes extremos, receara enlouquecer de dor, ao lado de Sua Mãe, quando notou que a cruz, símbolo tradicional de punição, se tornava rota eloquente de sublimação, após Ele: uma ponte para a Imortalidade.


Quando a cabeça d’Ele pendeu, desejou cingir-lhe outra vez os pés e osculá-los com ternura, mas se sentiu imobilizada. . .


Abriu os olhos doridos de chorar ante as recordações.


— Bom ânimo, filha! — Falou ternamente a Mãe sublime. — As nossas dores estão com Ele.


— Eu O vi, mãe! —, gaguejou.


— Creio-o, filha. Creio, sim. Sei que meu filho vivei
* * *

Os dias passavam agora feitos de saudade e recordações. Voltou com os companheiros à Galileia franca e generosa, às águas inquietas do mar que Ele tanto amara.


A frase terrível, com que o companheiro invigilante a satirizara, continuava a persegui-la mentalmente.


Lá Ele reapareceu e falou longamente a todos, quase quinhentos, e concitando-os à pregação dos seus "ditos" e à edificação do Reino da Luz nas fronteiras do espírito.


Ide e pregai a todas as gentes. . .


No mundo só tereis aflições. . .


Lembrai-vos de mim, eu venci o mundo. . .


Eu vos mando como ovelhas mansas. . . " Soavam no ar os novos ensinos. . .


Ontem foram as notícias trazidas pelos jornaleiros dos caminhos de Emaús; hoje é a pesca incomparável. . . Ausente, Ele jamais estivera tão próximo, e continuava a inundar os corações com sua presença inconfundível.


Era o ministério que para eles começava. . .


Quarenta dias depois dos terríveis acontecimentos, Ele apareceu à sua Mãe e aos Onze, que estavam em Jerusalém, e levou-os até a Betânia. Todos O seguiram ansiosos, felizes, como nos dias idos. . .


Não era porém, a jornada, como outrora. Entre eles havia felicidade e também temor. A felicidade do reencontro e o temor da fraqueza de que deram mostras.


Chegando ao cume da montanha, com a cidade resplandecente aos seus pés, os companheiros perguntaram:

— Senhor, restaurarás Tu, neste tempo, o reino a Israel?


O Mestre olhou-os com aquela tristeza do passado.


Os amigos ainda não compreendiam qual era o Seu Reino, Reino sem dimensão geográfica nem política, a perder-se nas galáxias do firmamento. . .


Respondeu-lhes com o acento de excelsa compreensão:

— Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.


E, ante a muda interrogação de todos, acrescentou:

— Recebereis as virtudes do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia, Samaria, e até aos confins da Terra.


Todos estavam com os olhos fitos n’Ele e, só então, perceberam que Ele ascendia lentamente, as mãos voltadas para eles num gesto de afago, as vestes luminosas, até desaparecer nas alturas. . .


Depois de lutas tiranizantes consigo mesma, experimentou a soledade e o abandono, quando todos se foram a pregar e viver a Mensagem.


Estando a sós, a pervagar pelas praias longas que O recordavam, encontrou leprosos que vinham de longe a buscar socorro nas mãos d’Ele e, como chegassem tarde, abraçou-os como irmãos e partiu para o vale dos imundos, cantando salmodias de felicidade. . .


* * *

Rediviva desde quando O conhecera, ao morrer às portas da cidade de Éfeso, demandou a Vida nos braços de Jesus aquela, cuja experiência e amor total ao Mestre são lições vivas vencendo os séculos. . .






jo 16:33
Luz do Mundo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Aqueles eram sítios muito amados...


Buscara-os repetidamente para fruir a ternura do povo simples, acostumado ao pálio da esperança e sonhador ante as perspectivas de felicidade. Sofridos pela constrição contínua de fatores poderosos, cujas causas e razões lhes escapavam às mentes pouco afeitas a raciocínios mais profundos, refugiavam-se aquelas criaturas à sombra do amor, tornando-se afáveis e meigas. A generosidade que lhes era peculiar de todos se fazia conhecida. Ajudavam-se no infortúnio, sustentando-se uns aos outros nas dificuldades e compartiam os júbilos que os renovavam para prosseguir otimistas, conquanto as contínuas aflições, que não raro os surpreendiam.


As paisagens verdejantes em que as latadas floridas se destacavam exuberantes, falavam da fertilidade da terra, defendida pelas encostas dos outeiros e da cordilheira altaneira que vigiava do alto o horizonte visual sem fim...


Seus diálogos com os habitantes da Região eram feitos de delicada ternura e enriquecidos de promessas de ventura.


Ali, amavam-No todas as pessoas e desde as ressurreições de Lázaro, do filho da viúva de Naim mais se tornara valioso para todos o intercâmbio com aquele ameno Rabi.


Diferente de todos os que antes d"Ele passaram por aquelas plagas convidando ao Tora e à Vida, Ele assumia crescentes proporções sempre que considerado por quantos O conheciam.


N

"Ele havia inexplicável magia que comunicava paz, e, à Sua volta, ondas de júbilos explodiam na multidão, mesmo quando nada dizia. Os Seus silêncios, nas pausas naturais das palestras que proferia, revestiam-se de poderosa emanação de segurança interior, que igualmente impregnava os que O seguiam.


Nenhum semelhante ou jamais igual a Ele passara por Israel.


Incontestavelmente era o Enviado, o Libertador...


* * *

As convulsões festivas dos últimos dias, a ignominiosa tragédia da cruz e as notícias desconcertantes afetavam-nos vigorosamente.


Após a entrada gloriosa — e durante ela, não obstante a exaltação geral, Ele se apresentava triste, no animal que O conduzia, ao espoucar das emoções festivas — tudo se sombreara intempestivamente.


Nas informações retalhadas, em forma de comentários vexatórios, soubera-se da Sua prisão e logo do julgamento absurdo, que redundara na inqualificável crucificação...


A deserção dos amigos, a galhofa de que fora vítima pelos Seus beneficiários, o supremo abandono, a morte eram referências pronunciadas em voz dorida, recordando agonias que supliciavam todos com o ácido dos remorsos.


Ninguém sabia exatamente o que acontecera como ocorrera, porque se dera.


Não se habituaram sequer aos insucessos cruéis não despertaram ainda do torpor punitivo, angustiante, e novas, desconcertantes notícias inundavam os corações.


Ressurreição! — proclamava-se de boca a ouvido como se se temessem represálias das autoridades ou se se receassem as improcedências do acontecimento.


Viram Lázaro e outros, considerados mortos, sair, vitoriosamente da sepultura, continuando a viver desde então... Quantas outras realizações acompanharam!...


Já não importava o que fora ou não fora feito Amavam-No e gostariam de dizê-lo, ressarcindo o débito de amor e gratidão para com Ele...


Valorizavam-No agora muito mais, após O terem perdido.


Desse modo, receavam separar-se, para fruírem de qualquer aparecimento que ocorresse, renovando-lhes a coragem...


O pequeno rebanho se encontrava ansioso.


Os que foram aquinhoados com a Sua presença e escutaram Suas palavras revestiam-se de poderoso júbilo, insuperável. Iluminavam-se de estranha claridade quando narravam o acontecimento, fazendo que os ouvintes se empolgassem, participando da festa íntima que os inundava...


... E Ele aparecia e ressurgia...


As testemunhas insuspeitas se multiplicavam.


As asserções dos inimigos, denegrindo-Lhe o nome e afirmando que o Seu corpo fora roubado, — calúnias espalhadas desde as primeiras visões do Seu retorno —, quase acreditadas nos entrechoques dos acontecimentos passados, agora se diluíam e a fé, antes em tormento de saudade, clarificava, dominando todos.


Na sepultura vazia, no cenáculo, na estrada, na praia, ao lado dos amores e junto aos desconhecidos Ele se apresentou, participou de quefazeres e jornadeou em conversação amiga...


Vivia o Mestre! — proclamavam os corações confiantes, outra vez afervorados.


A vida triunfara da morte! — refletiam os que antes duvidavam.


Voltaram à Galileia, aos labores habituais e o canto das redes nas águas piscosas recordava ainda mais a Ausência.


A atmosfera de lembranças era uma dor e uma saudade em todos.


Nas encostas e nas planuras a sega se fizera e os feixes de erva e espinho esplendiam ao sol.


O céu muito azul e transparente espia e agasalha aqueles corações...


* * *

O entardecer se revestiu de tonalidades fortes e o leque de luz entornava tintas fulgurantes que transmitiam mística poesia à natureza.


Reuniram-se no ácume do outeiro sem qualquer delineamento anterior. Tinha-se a impressão de que desconhecida força arrastara-os até ali.


Saudades ignotas salmodiavam tristes cantatas naquelas almas que O conheceram e com Ele privaram antes...


Podia-se ouvir no silêncio geral que repentinamente se abateu, o pulsar rítmico da Natureza.


Refreando as emoções que o embargavam, João ergueu-se em destaque e imprimindo à voz juvenil canora entonação sumariou aqueles dias transatos, reportando-se às visões do retorno d"Ele...


Imensa ansiedade invadiu o cenário dourado da Terra.


Mães aconchegavam os filhos ao seio, esposos se davam as mãos que entrelaçavam promessas de fidelidade, anciães pressentiam a vitória da vida sobre as cinzas da sepultura...


E esperavam, ouvindo o canto do discípulo amado, não sabiam o que.


* * *

Numa pausa para melhor reflexão, o discípulo silenciou e todos os peitos, agora opressos, respiraram com dificuldade.


Ao lado, um pouco mais acima do solo atapetado pela relva, de costas para o disco solar em sangue e ouro, o Amigo apareceu, nimbado de incomparável beleza.


Houve um estremecimento generalizado, um frêmito que percorreu todos os presentes.


As lágrimas saltaram dos olhos desmesuradamente abertos. Os lábios da multidão se entreabriram mudos, pela inusitada emoção.


Sim, era Jesus!


As vestes pareciam flutuar incendiadas. O rosto adornado pela basta cabeleira flutuando no ar carreado, era do Amado, conquanto mais belo, mais diáfano...


— Eis-me que estou entre vós. Começou por dizer com a mesma entonação de outrora —. Paz seja convosco! (Mateus 28:16-20) As palavras sem queixas nem reprimendas bordavam-Lhe os lábios e caíam como gotas divinas sobre os corações, penetrando-os.


— Agora ao vosso lado outra vez e, logo mais, com meu Pai. Nunca, porém, me apartarei de vós, nem vos deixarei.


"Sois a terra generosa e eu sou a semente da vida. Se não morre o grão, não se enriquece a mesa de pão. Sem o solo a semente não sobrevive porque não se renova nem se multiplica e sem o grão a terra crestada é morta...


"Sois a minha paixão, a minha longa dor, o amor da minha vida. Eu sou a vossa esperança, o alento da vossa felicidade. Sem mim caminhareis em inquietação crescente. Sem vós sofrerei soledade.


"Vinde, novamente a mim, e deixai-me demorar em vós. "

As ansiedades generalizadas selaram com silêncio suas agonias.


Ele contemplou a multidão e viu o futuro: campos juncados de cadáveres e rios de sangue; paixões desenfreadas em carros de guerra e os abutres das pestes dizimando; os monstros do egoísmo e da insensatez dirigindo os corcéis do desespero e as dores superlativas vencendo... Muito ao longe, no futuro, porém, desenhava-se a Era do Consolador, o período de paz...


— "Amai-vos sempre, eu vos peço. Seja o vosso sinal o amor. Só o amor liberta o homem. Por muito amardes, sereis perdoados, amados, felizes!


"Amai a fonte, o solo, o animal, a vida em qualquer expressão, amai-vos uns aos outros... como eu vos tenho amado!


"Eu vos convido a descer aos homens e amá-los para subirdes aos Céus, amados. Todo aquele que desce para ajudar, eleva-se ajudado pelo auxílio dispensado.


"Por enquanto não sereis compreendidos nem amados... Ao contrário, sereis odiados e perseguidos. Vossos suores, lágrimas e sangue lavarão vossas culpas e prepararão vosso amanhã.


"Sereis tidos por endemoninhados e loucos, ultrajados nos mais caros anseios e esperanças por minha causa. Lembrai-vos de mim. Recordai: Eu venci o mundo! Não podereis vencer no mundo das ilusões e dos triunfos entre os homens de paixões.


"Vossos ideais, em nome do meu Nome, serão violados e confundidos, e vosso nome por amor ao meu, mil vezes pisoteado... Tende bom ânimo!


"Tudo passa: menos o amor.


"Na hora aziaga e nobre do testemunho, dizei: isto também passa. E alegrai-vos.


"Sois minhas ovelhas amadas e eu vos mando na direção dos lobos rapaces.


"Ide, semeadores, e não temais!


"Que medo podem fazer os que matam o corpo e nada mais conseguem, eles, que logo mais o perderão também?


"Não vos enganeis! Porfiai, mesmo quando aparentemente tudo estiver contra vós, prossegui. Estarei convosco até o fim dos séculos.


"Ignorados por todos, eu vos conhecerei; abandonados pela multidão, estarei convosco; perseguidos pelo mundo, e eu ao vosso lado.


"E quando chegar o vosso momento de retornar, tomar-vos-ei em minhas mãos e vos direi baixinho: entrai na vida, vós que fostes fieis até o fim, e alegrai-vos!


"Agora, ide, pregai e vivei o amor. Eu me vou, mas ficarei convosco!"

O céu estava engastado de estrelas preciosas no manto da noite e a lua em prata vestia a paisagem, confraternizando com o último ouro do poente no cabeço dos montes muito ao longe.


Lentamente viram-No ascender e perder-se no infinito das constelações como se fora uma gema a mais fulgindo no seu rastro luminoso, que ficara como ponte de luz da terra na direção do céu.


No imenso silêncio todos desceram o monte da Galileia bordado de loendros e ciprestes e refugiaram-se nas roupas da Humanidade dos tempos, desde então até hoje nos dias do Consolador, aqueles que O ouviram e seguirão marchando fiéis até amanhã, na direção da Era da paz e da felicidade por Ele prometida.



Irmão X

jo 16:33
Luz Acima

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Movimentam-se os gênios da sombra, no fundo vale humano…

São os milenários polvos da guerra e do arrasamento a se reerguerem da cinza dos séculos, ameaçando a civilização.

Invadem países e dominam povos, devoram lares e templos, escarnecem dos ideais superiores que alimentam a humanidade e separam irmãos com o gládio da morte.

Todavia, dos círculos escuros em que persevera a gritaria do mal, emerge a voz do Pastor Divino:

   “Eu, porém, vos digo:

   Sede misericordiosos. (Lc 6:36)

   Amai os vossos inimigos. (Mt 5:44)

   Bendizei os que vos maldizem. (Mt 5:44)

   Auxiliai os que vos odeiam. (Mt 5:44)

   Orai pelos que vos perseguem e caluniam. (Mt 5:44)

   Abençoai vossa cruz.

   Ao que vos obriga a seguir mil passos, marchai com ele dois mil. (Mt 5:41)

   Ao que pretenda contender convosco, por roubar-vos a túnica, dai-lhe também a capa.(Mt 5:40)

   Perseverai no bem até ao fim. (Mt 10:22)

   Tende bom ânimo!” (Jo 16:33)


Nos conflitos ideológicos da atualidade, as forças perturbadoras do ódio e da separatividade conclamam, enfurecidas, em todas as direções:

— Regressemos à barbárie! desçamos às trevas!…

Mas, atentos à celeste plataforma, os verdadeiros cristãos de todas as escolas e de todos os climas, de almas unidas em torno do Mestre, repetem, contemplando os clarões do mundo futuro:

Luz acima! Luz acima!…


(.Humberto de Campos)

Pedro Leopoldo, 14 de dezembro de 1947.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

jo 16:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 5
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 16:1-15


1. "Isso vos revelei, para que não sejais enganados.

2. Tomar-vos-ão excomungados, mas vem a hora em que todo o que vos mata, julgará oferecer culto a Deus.

3. E farão isso a vós, porque não conheceram o Pai nem a mim.

4. Mas eu vos disse essas coisas para que, todas as vezes que vier a hora deles, vos lembreis delas, pois eu vo-lo disse. Não vos revelei desde o princípio, porque estava convosco.

5. Agora, porém, vou para quem me enviou, e nenhum de vós me pergunta: Aonde vais?

6. Mas porque vos disse isso, a tristeza encheu vosso coração.

7. Mas eu vos digo a verdade: convém a vós que eu vá, porque se não for, o Advogado não virá a vós; se porém, eu for, o enviarei a vós.

8. E, tendo ele vindo, provará ao mundo a respeito do erro, a respeito do ajustamento, a respeito do discernimento:

9. a respeito do erro, porque não me foram fiéis;

10. a respeito do ajustamento, porque vou para o Pai e já não me vedes;

11. a respeito do discernimento, porque o dominador deste mundo foi reconhecido.

12. Ainda muitas coisas tendo que vos dizer, mas não podeis compreender agora.

13. Mas todas as vezes que vier aquele, o Espírito verdadeiro, ele vos conduzirá a toda verdade, pois não falará por si mesmo, mas falará tudo o que ouvir e vos anunciará o (que está) por vir.

14. Ele transubstanciará o Eu, porque tomará do que é meu e vos anunciará.

15. Tudo quanto tem o Pai é do Eu; por isso eu disse que recebe do que é meu e vos anunciará".



Os ensinos (lógoi) ditados pelo Cristo nesse último encontro, antes do grande passo iniciático que ia dar, traz revelações precisas e sérias a respeito da Vida Maior, com recomendações para o comportamento da Individualidade e dos cuidados que deve ter com a personagem. Diz o Mestre que o fez para evitar que fossem enganados pelo modo de agir do mundo, na sucessão dos séculos.


O único ponto a lamentar é que, embora claramente avisados, justamente os que se diziam discípulos do Cristo ou cristãos, passaram a agir eles à maneira do mundo. E a advertência de que os cristãos "seriam excomungados" foi posta em prática pelos que assumiram as rédeas do poder eclesiástico, que começaram, eles, a excomungar os verdadeiros discípulos do Mestre.


E a advertência de que "todo o que vos mata julgará oferecer culto a Deus" cumpriu-se à risca. Seu início está nos Atos dos Apóstolos, quando o Sinédrio, em Jerusalém, começa a perseguição religiosa (Ato 6:8 até 8:2; 9:1-2; 22:3ss e 26:9ss), e continuou depois com os romanos (cfr. Tácito, Annales, 15,44) e ainda prosseguiu durante mais de mil anos por obra da igreja de Roma (cfr. a História da Inquisição). E já no Middrash, ao comentar NM 25:3, está escrito: "quem derrama o sangue de um ímpio, deve considerar-se como se tivesse oferecido um sacrifício" (cfr. Strack e Billerberck, o. c., tomo 2, pág. 565).


O aviso é dado para que em todas as ocasiões em que se levantarem as perseguições, nos recordemos dessa advertência, que também já fora dada no "Sermão do Monte" (MT 5:10-12): "Felizes os que forem perseguidos por causa da perfeição, porque deles é o reino dos céus. Felizes sois quando vos injuriarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa: alegrai-vos e exultai, porque é grande vosso prêmio nos céus, pois assim perseguiram os profetas que existiram antes de vós" (Cfr. vol. 29, pág. 117).


Depois, para esclarecer melhor a lição, motiva a curiosidade deles: "nenhum de vós me pergunta aonde vou"? Ora, essa pergunta já fora anteriormente feita por duas vezes (por Pedro, em JO 13:36, e por Felipe, em JO 14:5). Aqui é uma insistência didática, para alertá-los quanto ao prosseguimento do ensino.


A partida corporalmente visível do Mestre entristece-os, pois não conseguem fazer substituir em seus corações o Cristo vivo, em lugar da matéria humana de Jesus. Mas é do interesse deles a partida.


Por que não poderia vir o Espírito verdadeiro, enquanto Jesus ali estivesse? Tomás de Aquino (S. Th. IIIa, q. 57, a. l, ad 3um) diz que se trata de uma condição de fé.


Mas lembremos de um pormenor: Cristo ali estava presente, na humanidade de Jesus Como O buscariam eles em si mesmos, se O tinham ali pertinho a conversar com eles? Daí as grandes realizações místicas, uma vez treinadas aos pés de um Mestre, deverem prosseguir com o discípulo afastado dele, a fim de experimentar sua força íntima.


O verbo elegein apresenta dois sentidos primordiais, sendo o primeiro mais amplamente empregado: "provar uma verdade"; deste decorre o segundo, como consequência inevitável: "provocar uma convic ção na mente do interlocutor" (o que não deixa de ser provar uma verdade que convença").


Aqui entramos em três pontos que precisam ser discutidos. As provas dadas referem-se a três assuntos que serão lançados ao longo dos séculos diante do "mundo", a fim de provar-lhe o erro tremendo em que labora.


As provas dirão respeito:
1. ao erro (perì hamartías), porque os próprios homens que se dizem cristãos não Lhe foram fiéis;

2. ao ajustamento (peri dikaiosynês) porque, indo para o Pai, já não será visto o Cristo através de Jesus, sendo indispensável o encontro com o Cristo interno de cada um, ajustando-se a criatura à Sua sintonia vibratória;

3. ao discernimento (perì kríseôs) porque o dominador (ho archôn) deste mundo foi discriminado, ou seja, reconhecido (kékretai de kríô), e apesar disso, os cristãos ainda o seguem totalmente enganados, sem discernir o caminho certo do errado. E então o Cristo, apesar de sacrificado, é o vitorioso (cfr. JO 3:15 e JO 12:31-32) e esmagará o dominador deste mundo (cfr. JO 12:31; JO 14:30; JO 16:11; 1JO, 2:13,14; 4:9 e 5:19).

Em relação aos verdadeiros discípulos, o Cristo lhes revelara tudo o que podiam suportar e compreender naquela ocasião (cfr. JO 15:15) mas "ainda tinha muitas coisas que dizer" (éti pollà échô humín légeín) que eles não entenderiam.


Essas coisas, eles as obteriam do Espírito verdadeiro, do Eu profundo, quando atingissem pessoalmente esse estágio evolutivo, pois o Eu, o Espírito, os guiaria a toda a Verdade" (eis tên alêtheían pâsan).


Essa é a construção que aparece nos códices A, B, K, Delta, Pi, Psi, e se encontra em Tertuliano, Basílio, Epifânio, Crisóstomo, Teodoro, Teodoreto, Eusébio, Cirilo de Jerusalém, Novaciano e Hilário, e mais testemunhos que trazem o acusativo, embora o verbo hodêgéô reja o dativo; e isso é o que explica a frase corrigida em áleph, D, I, W e theta, que trazem en têi alêtheíai pásei.


A afirmativa de 16:13 (confirmando 14:26) é a promessa de que toda a Verdade lhes será revelada pelo Eu profundo ou Espírito verdadeiro, que lembrará tudo o que já foi dito e ampliará essas verdades com conhecimentos mais profundos.


Aí temos, pois, a certeza de que a revelação não terminaria jamais, contrariando, portanto, frontalmente, o decreto do Concílio Vaticano I (cfr. E. D. n. º 1. 836) e o Decreto Lamentabili (cfr. E. D. n. º2. 021) que ensinaram, contra a afirmativa do Mestre, que "a revelação parou com a morte do último apóstolo". Ao contrário, diz o Cristo que "verdades novas" aparecerão, que não destruirão Seu ensino, antes, o confirmarão plenamente, pois tudo vem da mesma fonte, o Pai, quer o que nos foi dito pelo Cristo pela boca de Jesus (JO 7:17; 8. 26-40; 12:49 e 14:10), quer o que nos dirá o Espírito verdadeiro (JO 15:26).


Continuamos com a sublime lição, que cada vez mais aprofunda o assunto, explicando pormenores, penetrando profundidades místicas, elevando-se a altitudes divinas: só vão vê que não no queira.


O próprio Cristo, por meio de Jesus, e o próprio Eu de cada um de nós, pela voz silenciosa que em nosso âmago ressoa vibrante em ondas inaudíveis, avisa abertamente que todas as revelações que está fazendo têm a finalidade de evitar que sejamos enganados pelas vozes das sereias que nos convocam a unificar-nos com as coisas externas: uma igreja, uma imagem, uma bíblia, um médium, um Mestre.


Muitos engodos levantam-se ao longo de nossa caminhada, desviando-nos de nosso objetivo único: "uma só coisa é necessária" (LC 10:42), a interiorização que Maria de Betânia estava fazendo, buscando encontrar o Cristo dentro de si, enquanto permanecia sentada aos pés de Jesus.


Mas vem o aviso oportuníssimo: "sereis excomungados". Todo aquele que não quiser aderir "externamente" a uma igreja "externa", será excomungado por não conformar-se com as ordens emanadas das "autoridades", seguindo a maioria do rebanho. E mais que isso: será torturado e assassinado, buscando-se número de adeptos (quantidade) ao invés de elementos de alto valor intrínseco (qualidade).


Realmente, estes fariam sombra às autoridades com lindas vestes talares de seda e púrpura, cobrindo o vazio interior, quais "sepulcros caiados" (MT 23:27). E eles temem sempre perder as posições tão árdua e maquiavelicamente conseguidas.


Então, matem-se os verdadeiros cristãos "para maior glória de Deus", esse Deus que é propriedade deles, e que eles manobram a seu bel-prazer, decretando quem deve ir ou não para o "céu".


Tudo isto é feito, entretanto, porque eles desconhecem (não tem a gnose) do Pai nem do Filho, que falava através de Jesus e que poderia falar através deles, se Os conhecessem e se não estivessem tão absorvidos pelo barulho externo dos elogios mútuos, dos tambores da vaidade, das trombetas do orgulho e dos timbales do conhecimento.


O Cristo, para eles, ESTÁ MORTO. Tanto que só O representam, e só O mostram exânime e morto, pregado numa cruz, imóvel e calado, para que eles, "Seus representantes", possam manter-se nas cátedras, ditando normas, gozando a vida e recebendo as homenagens do povo e sobretudo dos governos.


Têm medo de deixar e propagar, entre o povo, o CRISTO VIVO, porque temem que, estando vivo, o Cristo fale diretamente às almas e eles percam o prestígio e sua "receita" diminua.


Mas eis que fomos avisados. E cada vez que olhamos esse comportamento esdrúxulo, devemos lembrarnos das palavras de advertência do Cristo em pessoa. Se ouvíssemos apenas nossa voz interna a esse respeito, poderíamos ter dúvidas se acaso não proviria ela do inimigo. Proferidas, porém, pelo Mestre dos mestres, temos a certeza de que vem do Pai.


* * *

Novamente recorda o Cristo que, com o sacrifício de Jesus na cruz, ao dar o quinto passo iniciático, Ele - o Cristo Cósmico, que Se revelava como Cristo Interno de Jesus - Se recolheria junto ao Pai; e instiga a atenção deles com a indagação: "E nenhum de vós me pergunta: aonde vais"? Depois assinala a tristeza que está morando no coração deles, pois não confiavam ainda no Cristo interno de cada um, e que Se manifestaria neles, o Espírito Verdadeiro, o Eu profundo. De fato, só teriam consciência plena dessa presença sublime, quando se retirasse da cena o intermediário visível e externo.


Portanto, é necessário e a eles convém que assim ocorra, pois se assim não acontecesse, nenhum deles conseguiria elevação pessoal, já que todos se encostariam em Jesus e Dele esperariam tudo.


Era preciso que Jesus saísse da presença física deles, como a ave que, ao ver os filhotes aptos a voar, se afasta do ninho, a fim de que, aguilhoados pela fome, eles levantem voo sozinhos na busca de alimento.


Saindo Jesus, cada um deles sentiria o aguilhão da fome espiritual, e então poderiam perceber em si mesmos a presença do Verdadeiro Espírito, o Advogado, que aprenderiam a chamar em seu socorro.


E quando tivessem alcançado esse ápice, em sua evolução humana, muita coisa seria compreendida, muita coisa que então não podia ainda ser dita, por falta de capacidade perceptora da parte deles e de experiência pessoal vivida.


Três coisas principais cita o Cristo, que acontecerão àqueles que tiverem obtido essa unificação crística: três coisas que realmente experimentaram todos os místicos, mesmo cristãos, mas que, ou se abstiveram de dizê-lo, ou tiveram a imprudência de revelá-lo. No primeiro caso, descobrimos que eles compreenderam essas três "provas" por meio de seu comportamento; no segundo, receberam o castigo do que falaram: foram sacrificados como hereges ou como apóstatas, pois jamais as autoridades eclesiásticas admitiram que alguém lhes dissesse que estavam laborando em erro.


Analisemos as provas que serão dadas:

1. ª - PROVARÁ AO MUNDO A RESPEITO DO ERRO, PORQUE NÃO FORAM FIÉIS AO CRISTO.


Essa revelação estarrecedora, que começaria a cumprir-se três séculos depois da ausência física de Jesus, é um dos pontos importantes e de maior eficiência se for compreendido, pois mostra ao cristão o caminho pelo qual pode libertar-se da escravidão a outros homens: "tereis a gnose da verdade, e a verdade vos libertará" (JO 8:32), deixando que o verdadeiro cristão experimente a "gloriosa liberdade dos Filhos de Deus" (RM 8:21), pois "Onde está o Espírito divino, aí está a liberdade" (2. ª Cor. 3:17). Qualquer jugo, de qualquer organização humana, eclesiástica, religiosa ou de qualquer natureza, cerceia a liberdade do cristão. Cada um tem que caminhar por si, livre, independente, absoluto, dentro da relatividade de seu plano evolutivo.


Ao encontrarmos, pois, o Cristo Cósmico, através de nosso Eu profundo ou Espírito verdadeiro, descobrimos o erro em que laboramos durante séculos ou milênios, em que vivemos mergulhados nas trevas da escravidão: vemos, em luz meridiana, que os que mais alto falam do Cristo, apregoando-se "cristãos" e "representantes do Cristo", não Lhe foram nem são fiéis, pois palmilham uma estrada falsa, que leva para longe da meta, pois carreia todos para fora de si mesmos, em atos externos, cultuando imagens, beijando os pés de "Santidades", extasiando-se diante de pompas coloridas e altissonantes, e esquecendo o local em que podemos encontrar facilmente o Cristo: no estábulo de nosso coração, cercado pelos animais de nossas paixões, ainda vivas e animalizadas.


Erro fatal, mas que tem a incomensurável virtude de fazer que os espíritos ainda não maduros, se vão acostumando aos atos de piedade, até que, pela experiência (pathê) viva em si mesmos, sintam no âmago de ser, qual o caminho certo da fidelidade total ao Cristo interno.


2. ª - PROVARA AO MUNDO A RESPEITO DO AJUSTAMENTO, POIS VOU PARA O PAI E JÁ NÃO ME VEDES


No vol. 29, pág. 122, demonstramos que o sentido de dikaiosyne não é apenas justiça, mas, nas lições iniciáticas de Jesus, é sobretudo AJUSTAMENTO. Modernamente, está generalizada a compreensão desta nossa afirmativa: uma sintonização bem JUSTA de nosso rádio receptor é aquela que se AJUSTA perfeitamente à frequência da onda da estação emissora, produzindo uma recepção em alta fidelidade. Assim, o ajustamento ao Cristo interno, pois a Ele devemos ajustar-nos como a mão na luva, como uma dentadura ao palato, como um parafuso à porca, como o êmbolo à seringa.


Esse ajustamento nosso ao Cristo interno é essencial, indispensável, insubstituível: porque, afastandose Jesus fisicamente e indo para o Pai o Cristo Nele manifestado, só com esse ajustamento perfeito podemos manter-nos na faixa vibratória certa, que nos revela a Verdade.


Embota durante milênios a humanidade, mesmo a dita "cristã", não tenha entendido isso, a verdade está clara e taxativa nas palavras do Mestre: bastaria atentar para o sentido místico dos termos empregados, ao invés de prender-se à letra gramatical usual no povo profano. Mas isso só é dado com a experiência vivida, como já o foi por tantos cristãos que, todavia, não tiveram a preocupação de explicálo, satisfazendo-se em viver o ensino para si mesmos. E com isso atingiram eles o ápice, mas o mundo profano continuou ignorando o sentido exato das palavras evangélicas.


3. ª - PROVARA AO MUNDO A RESPEITO DO DISCERNIMENTO, PORQUE O DOMINADOR


DÊSTE MUNDO FOI RECONHECIDO (ou discriminado). Ora, uma vez reconhecido o ditador do mundo, e discriminado o caminho certo do errado, não há desculpa para o lamentável engano que ainda predomina entre os cristãos. Sabem que o reino do antagonista é o mundo com suas vaidades e exterioridades; sabem que o corpo físico, ou melhor, a personagem intelectiva é o adversário mais ferrenho e rebelde do Espírito e, não obstante, deixam-se ludibriar pelos engodos do "Espírito mentiroso", e não seguem o "Espírito verdadeiro" que está no imo de cada um de nós. Mais: que é nosso verdadeiro EU.


Quando, pois, unificados com o Eu profundo, tivermos a certeza plena da Realidade do Todo, teremos a prova irrecusável de que só poderemos evoluir quando renunciarmos, até o âmago, às influências e encantos do "dominador deste mundo", que por nós já terá sido perfeitamente reconhecido: negaremos, então, a personagem transitória, tomaremos nossa cruz, e por ela elevaremos nossa consciência "atuar até a Individualidade eterna, aniquilando nosso eu pequeno e deixando que nosso verdadeiro Eu assuma o controle de tudo, sob a orientação do Cristo Interno. E então, mas só então, poderemos dizer que não é nosso eu pequeno que vive, mas é o Cristo que vive em nós (Cfr. GL 2:20).


Quanta coisa poderia ter sido ainda ensinada a nós pelo Cristo de Deus através de Jesus! Mas como pretendê-lo, se o atraso da humanidade era tão grande, que tudo foi interpretado mal pela maioria?


Daí ter que esperar o Espírito que as criaturas progredissem por meio do conhecimento científico, para então a elas novamente revelar-se em conceitos mais profundos e sólidos, como ocorreu, por exemplo, através da revelação que nos veio por meio de Pietro Ubaldi, na "Grande Síntese". Que teriam compreendido os discípulos de então, dessas verdades elevadas, baseadas numa ciência que só agora está sendo conquistada, vinte séculos depois deles?


Muitas coisas, sim, teria o Cristo que dizer através de Jesus. Mas não desanimemos: Ele no-las dirá por meio do Espírito verdadeiro, que é nosso Eu profundo, que "nos levará a toda a Verdade".


E isso, porque nosso Eu profundo "jamais falará por si mesmo - característica vaidosa do eu pequeno intelectualizado e cheio de empáfia - mas repetirá o que ouvir, revelando-nos o que virá".


O Cristo operará, em todos aqueles que a Ele se unificarem, uma transformação radical, uma troca de substância (transubstanciação) e o Eu profundo será unificado ao Cristo interno, e o Eu será transubstanciado na Divindade, e nos dirá o que tiver obtido diretamente do Cristo Cósmico e do Pai ou Verbo (o Som que dá a tônica para a existência dos universos no Todo e em suas partes infinitesimais. "Tudo o que o Pai tem, pertence também ao Eu". Essa revelação é uma das mais profundas e elevadas que nos foi até agora dada a conhecer. Mas pode compreender-se bem.


Sendo o Pai Aquele SOM que nos deu origem e ainda constitui a vibração que sustenta nossa vida, e sendo nós também uma vibração em processo de elevação lenta mas irresistível de subida de frequência, nós somos o Pai, porque somos Sua essência individuada e exteriorizada em nossa existência. E nada temos, que não seja o Pai em nós; e nada possui o Pai em Si, que não transmita a nós. E tudo isso, através do Cristo Cósmico, o Filho Unigênito, que constitui nossa essência profunda, já que o Cristo é, precisamente, o resultado vivo da vibração da Vida.


Então, tudo o que o Eu profundo trouxer à nossa mente, é recebido da tônica do Pai, através da vibração cristônica.


Que podemos ambicionar mais, na vida, do que atingir esse ápice divino?


jo 16:12
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 9
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 1:18-25

18. Ora, a. concepção de Jesus Cristo ocorreu desta maneira: sendo Maria, sua mãe, noiva de José, antes que se ajuntassem ela rol achada. grávida de um espírito santo.


19. E José, seu noivo, sendo reto e não querendo infamá-la. resolveu deixá-la secretamente.


20. Tendo, porém, meditado nessas coisas, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos dizendo: "José, filho de David, não temas receber em casa Maria como tua mulher, pois o que nela. foi gerado é de um espírito;


21. ela dará à luz um filho a. quem chamarás JESUS, porque ele salvará seu povo dos pecados deles".


22. Ora. tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que dissera o Senhor pelo profeta:


23. "eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho e ele será chamado Emanuel, que quer, dizer Deus conosco".


24. Tendo José despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu sua mulher.


25. e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de JESUS.


Encontramos duas narrativas a respeito do mesmo fato, em Mateus 1:18-3 e em Lucas 2:1-3.


Havendo diferença entre os dois textos, comentá-los-emos em separado.


Após a genealogia (que estudaremos depois), Mateus inicia: "ora, a concepção (ή γένεσις) de Jesus Cristo Ocorreu desta maneira". E passa a narrar.
Sendo Maria noiva (µνηστευθείσες; particípio aoristo passivo, noiva, prometida em casamento) de José, antes que se ajuntassem, ela se achou grávida de um espírito santo".
Os judeus distinguiam nitidamente o noivado e o casamento (DT 20:7), que o original grego distingue também com os verbos µνηστεύω (noivar), comprometer-se) e παραλαµβάνειν (receber em sua casa), o que tinha como resultado o "coabitar, morar juntos": σνυέρХοµαι.
Então, ainda durante o noivado, José verificou a gravidez (εύ-ρέθη έν γαστρι έХουσα). O fato só pode ter ocorrido depois que Maria regressou da casa de Isabel Ai’n-Karim, para sua aldeia de Nazaré. Mateus silencia a esse respeito, fazendo que o leitor suponha que eles normalmente habitavam em Belém.

Tanto que, mais tarde (2:23) diz que, quando José regressava do Egito para sua casa (Belém), ao saber que Arquelau, filho de Herodes, é que lá reinava, resolveu ir morar na Galileia, a conselho do anjo, na cidade de Nazaré, "para que o menino pudesse realizar a profecia e ser chamado nazareno". Portanto, para Mateus, Nazaré era um lugar ainda desconhecido de José e de Maria, ao passo que, par Lucas, Nazaré era a residência normal dos dois.


Mateus não fala da viagem de Maria. Mas José só podia "descobrir" a gravidez quando desta aparecessem sinais externos, o que só ocorre no 4. . º ou 5. . º mês, isto é, exatamente quando do regresso de Maria da casa de Isabel.


José é dito άνήρ de Maria. Essa palavra (tal como o latim vir) tem o sentido de "varão", em oposição a
γυνη (latim mulier). O termo άνθρωπος, correspondente ao latim homo), exprime genericamente o ser humano, macho ou fêmea indistintamente. José, pois, era o "homem" (que podia ser o noivo ou mari do) de Maria. Aqui trata-se evidentemente de noivo, pois ainda não se tinham casado, já que José não na havia levado para sua casa e não coabitara com ela.

Sendo bom, José não quis infamá-la. Os direitos dos noivos eram equiparados aos dos já casados, tanto que: a) a noiva infiel devia ser apedrejada, como se já fora esposa (DT 22:20-27); b) a noiva podia ser despedida com uma "carta de divórcio"; c) a criança nascida na época do noivado era considerada legítima; e d) se o noivo morria, ela era tratada como viúva, devendo, pela lei do "levirato" coabitar com o irmão do noivo, para que tivesse filhos dele.


Diz Mateus que José, na dúvida entre acusá-la perante o Sinédrio, difamando-a, ou repudiá-la com uma "carta de divórcio", optou pela segunda hipótese, pois para isso bastava uma carta assinada por ele diante de duas testemunhas, o que não provocava escândalo.


Tendo meditado nessas coisas e tomado sua resolução, deitou-se para dormir. Foi quando, em sonhos, recebeu a visita de um "anjo do Senhor" ou, na linguagem moderna, um "espírito bom". Aparece aqui a mediunidade "onírica’ ou de sonhos, confirmada como existente em José, logo a seguir, em mais quatro passos (2:12, 13, 19 e 22) . Parece que José só possuía esse tipo de sensibilidade psíquica. Mateus não revela o nome do espírito, em nenhum dos cinco trechos.


Nossa tradução do versículo 20 difere das traduções correntes, porque seguimos o texto original grego.


Assim: 1) em lugar de "pensava", colocamos "tendo meditado", tradução melhor para o particípio do aoristo ένθυµηθέντος; 2) "receber em casa" que exprime o ato do casamento, traduzindo παραλαβεϊ

ν; 3) "receber Maria como tua mulher", porque se trata da construção de "duplo acusativo" (por exemplo, receber alguém como hóspede); 4) "o que foi gerado nela é de um espírito", porque em grego não há artigo, (logo é indefinido) e nem sequer aparece o adjetivo "santo", que só foi introduzido no texto latino da Vulgata.


FIGURA "Revelação a José" Ao aceitar Maria sua noiva, embora já grávida de vários meses, como sua esposa, José assumia automaticamente a paternidade legal o nascituro.


O espírito que fala a José, no sonho, repete-lhe as palavras que Gabriel dissera a Maria, quanto ao menino, impondo-lhe o mesmo nome. E Mateus traz, em apoio, uma citação do profeta Isaías (Isaías 7:14).


A formula empregada por Mateus: "o que disse o Senhor pelo profeta", ou seja, "o que falou o espírito pelo órgão" (ץם״ך״) do profeta (em grego διά, em latim per) vem confirmar a tese da mediunidade, demonstrando que o "profeta", como intermediário ou médium, apenas serve de aparelho ou órgão de um espírito.

A profecia de Isaías afirma que "uma virgem conceberá e dará à luz um filho". O termo "virgem" merece estudado.


Em hebraico há duas palavras: betulân, que especificava a virgindade como certa; e almâh que exprimia uma oposição, sem garanti-la. Ora, Isaías escreve exatamente almáh. E verificamos que, em DT 22:23, a noiva, e mesmo a esposa recém-casada era chamada ne’arah betulâh.


Em grego a palavra παρθένος exprime o mesmo: virgem, mas em sentido genérico tanto que as moças noivas e também as recém-casadas eram assim chamadas, e isso na própria Bíblia (cfr. DT 22:23; 1 Reis 1:2; Ester 2:3). Em todas essas passagens, a palavra virgem designa a moça que e dada a alguém para deitar-se com ele, supondo-se que se trata de uma virgem, isto é, de moça ainda não ligada pelo casamento a um homem.

A mesma designação é atribuída a Maria, demonstrando que, ao lhe ser dada como noiva, era virgem, o que é natural e normal. No entanto, em nenhum local dos Evangelhos se diz, nem se supõe, que Maria continuou Virgem depois. Ela era virgem quando concebeu, o que de modo geral ocorre com todas as moças.


Esses nossos esclarecimentos não visam a diminuir o respeito e a veneração que todos temos pela Mãe Santíssima de Jesus, pois o fato da virgindade nenhuma importância apresenta diante da espiritualidade.


A IMPOSIÇÃO DIVINA do uso do sexo para manutenção e multiplicação de Sua criação, nos diversos estágios evolutivos (plantas, animais e homens) vem provar que o sexo é SANTO. Não podemos admitir que Deus, Sábio e Bom, tivesse imposto obrigatoriamente as Suas criaturas uma condição que, ao cumpri-la, as tornasse imperfeitas. Se no ato sexual houvesse uma leve imperfeição sequer, ou um sina1 de atraso espiritual, esse Deus seria monstruosamente mau, pois teria obrigado Sua criação a ser imperfeita e atrasada, afim de manter e multiplicar Suas obras. Portanto, compreendendo o ato sexual em si e a maternidade como perfeições altamente espiritualizantes (porque são o cumprimento de uma Lei Divina), achamos que Maria se engrandece perante Deus com a maternidade normal, porque assim dá demonstração de ser fiel e obediente cumpridora da Vontade Divina. Compreendendo bem esse problema, o jesuíta padre Teilhard de Chardin atribui à sexualidade um sentido cósmico e afirma qu "o mundo não se diviniza por supressões, mas por sublimação", e ainda: "que o homem e a mulher tanto mais se unirão a Deus, quanto mais se amarem", não vendo apenas "o objetivo admirável mas transitório da reprodução", mas "o de dar plena expansão à quantidade do amor, liberado do dever da reprodução". E diz claramente, sem subterfúgios: "a mulher é, para o homem, o termo susceptível de impulsionar esse progresso para a frente. Pela mulher, e só pela mulher, pode o homem escapar ao isolamento, no qual sua própria perfeição se arriscaria prendê-lo" (L’énergie humaine", édition Seujl, pág. 93 a 96). Realmente a união sexual dentro do amor é a imagem mais fiel da união do homem com a Divindade, e por isso os místicos denominam essa unificação do homem com Deus de "Esponsalício".


Na profecia de Isaías, o menino seria chamado ץמוד אב . Himmanu-El, que significa "Deus conosco", exprimindo a grande verdade de que Deus ESTA REALMENTE DENTRO DE NÓS, está CONOSCO.
Despertando de seu sono, José recebe Maria em sua casa, na qualidade de sua esposa, mas, atesta o evangelista, "não a conheceu até que ela deu à luz um filho". Nada pode deduzir-se, com segurança, do que ocorreu posteriormente ao nascimento do filho. A frase não no autoriza. As expressões latina donec, grega έώς ού, e hebraica ’ad ki, negam a ação até aquele momento, mas não obrigam a supor-se o contrário daí por diante. Por exemplo: "O corvo não regressou à arca até que as águas secassem" (GN 8:7) não obriga a acreditar que ele aí tenha regressado depois que se secaram. Então, o que ocorre depois não é afirmado.

Sob a figura dos fatos que narra, revela-nos Mateus o que normalmente ocorre com o intelecto (José) quando recebe o impacto da revelação por parte da intuição (Maria;): assusta-se, raciocina, pequire, medita, e não consegue ter outra saída senão a de recusar o que lhe traz a intuição.


Muito bem apresentado o fato, para descrever a luta intelectual das criaturas e sua resolução final: repudiar as "loucuras" da intuição. Na realidade, vemos, pela narrativa dos "fatos", que a intuição recebeu a revelação do espírito (Eu interno), ANTES de unir-se ao intelecto: foi ela a primeira a" conceber" a ideia. E a "concebeu" virginalmente, por obra do Espírito (Eu interno) e não por interm édio de outro qualquer homem.


No entanto, quando há real sinceridade intelectual (sendo "justo"), aparece um auxílio, e por vezes de modo imprevisto. Com José deu-se o fato fora do corpo denso. Quando à noite se achava o intelecto desprendido do cárcere da caixa craniana no cérebro, e portanto estando ampliada sua visão compreensiva, ele intelecto vê, e aceita, porque compreende que a intuição foi iluminada e concebeu "pelo espírito", e não por divagações traiçoeiras. Ao verificar esse fato de suma importância, o intelecto aceita unir-se à intuição, aceitá-la "como esposa" isto é, na maior intimidade e fusão de dois em um, até que possa nascer o fruto anunciado.


Todavia a união não é ainda total e perfeita. Só o será quando aparecer a realidade do filho; por isso diz o evangelista: "não a conheceu enquanto não lhe nasceu o filho". Só aí é que o intelecto se unifica à intuição, para que ambos usufruam da felicidade incomensurável da presença de "DEUS CONOSCO", do Cristo interno manifestado às criaturas.


Não há negar que os segredos revelados pelos Evangelhos, como por todos os livros sagrados da Humanidade, são feitos através de fatos reais e de narrativas maravilhosas. As palavras são escritas de tal forma, os pormenores descritos com tal cuidado, que o leitor desprevenido apenas lê e compreende o que está realmente escrito, e não avança para o sentido profundo e místico que essas palavras querem ensinar. Por isso Jesus ensinava "em parábolas", e seus discípulos lhe seguiram fielmente os ensinamentos, para que a profundidade dos conhecimentos não atordoasse nem atordoasse aqueles que "não podiam suportar" (JO 16:12), e pura que só fossem revelados quando "os tempos fossem chegados" (MT 24:33). Mas é mister não perder de vista que as palavras dele "são espírito e vida" (JO 6:63).


jo 16:12
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 9
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 13:34-35


34. Todas estas coisas falou Jesus ao povo em parábolas, e nada lhes falava senão em parábolas,


35. para que se cumprisse o que foi dito através do profeta: "abrirei em parábolas a minha boca, e divulgarei coisas ocultas desde a criação".


MC 4:33-34


33. E com muitas parábolas semelhantes dirigialhes a Palavra, conforme podiam compreendê-la;


34. e não lhes falava senão em parábolas; mas em particular explicava tudo a seus discípulos.


Foi nessa ocasião da "fala do Lago" de Genesaré, que Jesus iniciou seu ensino por meio de parábolas.


O evangelista explica a razão delas, num pequeno verso de ritmo binário, em que se afirma e se nega: tudo em parábolas, nada senão em parábolas. Ou seja, a predição mediúnica através do profeta, no Salmo 79 (vers. 2). O Salmo é citado no Velho Testamento como de autoria de Asaph, qualificado como profeta por 2CR. 28:30.


Marcos é mais explícito, afirmando que Jesus falava de acordo com a capacidade dos ouvintes, só explicando o sentido real a seus discípulos.


As anotações de Mateus e Marcos fazem uma revelação que já alguns comentadores perceberam. Pirot ("La Sainte Bible", tomo IX, pág. 451) escreve: "é preciso salientar a finalidade pedagógica das parábolas. Jesus a elas recorre diante do povo para dar seu ensinamento, tòn lógon, isto é, a doutrina concernente ao reino de Deus, e fê-lo por bondade, para colocar seu ensino ao alcance dos ouvintes, como o fez para seus apóstolos (JO 16:12) e como fará a seu exemplo, Paulo aos coríntios (1CO 3:2)".


Com efeito, tendo verificado que seu ensino, dado clara e abertamente no Sermão do Monte, não tinha atingido senão uma minoria (a parábola do semeador é uma justificativa disso, quando afirma que três quartas partes de Suas palavras caíram em terreno ruim e não produziram fruto), Jesus resolve modificar Sua didática.


O assunto a explicar, a doutrina do Lagos (ou Cristo Cósmico) e a necessidade do mergulho e da unifica ção com o Cristo interno, eram demais elevadas para as massas. A não-compreensão espantava os ouvintes e os afastava. Eles não tinham capacidade de penetrar os segredos "do reino", por se acharem em degrau evolutivo muito baixo.


Já falando em parábolas, o ensino era dado da mesma maneira, mas ia cilitava a percepção, como veremos adiante.


Aos discípulos, que tinham maior capacidade evolutiva de compreensão, era tudo explicado, embora, por vezes, não entendessem bem, e Jesus se queixa disso com certa decepção (MC 4:13).


jo 16:29
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 18
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 10:1-9


1. "Em verdade, em verdade vos digo: o que não entra pela porta do aprisco das ovelhas, mas sobe vindo de outro lugar, é ladrão e assaltante.

2. Mas o entra pelo porta, esse é pastor das ovelhas.

3. A este abre o porteiro e as ovelhas ouvem sua voz, e ele chama pelo nome suas ovelhas e as conduz para fora.

4. Cada vez que conduz para fora todas as suas, vai adiante delas e as ovelhas o seguem porque conhecem a voz dele.

5. Mas de modo algum seguirão o estranho, antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos".

6. Jesus disse esse provérbio, mas eles não compreenderam o que era que lhes falava.

7. Disse, então, Jesus de novo: "Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas.

8. Todos quantos vieram em meu lugar são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os ouviram.

9. Eu sou a porta: se alguém entrar por mim, será salvo, e entrará, sairá e achará pastagem".



O trecho que acabamos de ler, bem como o próximo, parecem ser a continuação da conversa de Jesus com o ex-cego e com seus discípulos. Após a simbologia dos cegos e videntes, vem o ensino que João resumiu, de como penetrar na Escola de Jesus, a "Assembleia do Caminho", e conseguir o ambicionado objetivo.


Inicia com uma parábola a que João chama um "provérbio" (paroimía) palavra que aparece aqui e mais duas vezes (JO 16:25 e JO 16:29). O termo "parábola" só é empregado nos três sinópticos (47 vezes) e na epístola aos hebreus (2 vezes), e nunca em João nem em Paulo.


Interessante observar que essa parábola é iniciada com a fórmula solene das grandes verdades: "amén, amén", o que levanta logo a suspeita de que se trata de profundíssimo ensino que João esquematizou em forma de parábola.


É uma comparação pastoril que opõe a situação do pastor num redil à do ladrão que vem roubar. Segundo o costume palestiniano da época, o rebanho era recolhido à noitinha num aprisco, cercado de muro baixo de pedras, enquanto os pastores iam dormir, só ficando de atalaia um porteiro. Pela manhãzinha vinham os pastores buscar suas ovelhas, o que faziam emitindo cada um seu grito gutural próprio. As ovelhas conheciam a voz de seu pastor e o seguiam para as pastagens frescas, grudadas a seus calcanhares. Era comum dar nomes aos principais animais do rebanho, as guias ou "madrinhas".


Já se qualquer estranho quisesse penetrar no cercado, tinha que pulá-lo, porque o porteiro não o deixaria entrar; e se o conseguisse, não adiantaria procurar imitar o grito do pastor, porque as ovelhas, não lhe reconhecendo a voz, não o seguiam e até fugiam, amedrontadas.


A palavra empregada, que acompanhando a tradição utilizamos na tradução como "ovelhas", é próbaton, que exprime qualquer animal de quatro patas (ou melhor, que caminhe para a frente), mas designa mais especialmente o gado lanígero (ovelhas, cordeiros, carneiros). Nada impede que se utilize a palavra "ovelhas".


Os discípulos não percebem a lição dessa parábola. Jesus a explica: "eu sou a porta das ovelhas"; só quem entrar por mim será salvo. A expressão "entrar e sair" é semítica, e manifesta a liberdade de ir e vir (cfr. NM 27:17; DT 31:2 e DT 31:1SM 17:15).


O vers. 8 é violento: pántes hósoi êlthon, "todos quantos vieram", prò einoú, "em meu lugar", kléptai eisin kaì lêptaí, (observemos a assonância, tanto mais que o kai era popularmente elidido na conversação) "são ladrões e assaltantes". A locução prò emoú pode ser interpretada como adjunto temporal, "antes de mim", ou como locativo, "em meu lugar", isto é, fazendo-se passar pelo Cristo. Talvez houvesse uma alusão aos que, havia pouco, se haviam dito "messias": JUDAS, o galileu (cfr. AT 5:37), natural de Gamala, que é chamado por Flávio Josefo ora Gaulonita (Ant. JD 18, 1, 1) ora o galileu (Ant. JD 18, 1, 6; 20, 5, 2; Bell. JD 2, 8, 1; 17, 8, 9; 7, 8, 1). Segundo esse historiador, foi ele o fundador da seita dos zelotes (designativo de Simão, um dos doze discípulos de Jesus, LC 6:15 e AT 1:13). Morreu em 6 A. D. em combate com os romanos; e TEUDAS (cfr. AT 5:36) só conhecido por essa citação, e que talvez seja o Simão citado por Flávio Josefo (Bell. JD 2, 4, 2; Ant. JD 17, 10, 6), assassinado pelas autoridades. Ambos combatiam o domínio romano, atribuindo-se as qualidades do messias.


Mas se a interpretação aceitar o "antes de mim", essa frase englobaria todos os profetas e avatares anteriores a Jesus o que não seria fácil de explicar. Donde talvez o melhor sentido seja "em meu lugar", o que seria confirmado por Mateus (24:24) e Marcos (Marcos 13:22), quando falam que outros pseudo-cristos aparecerão na Terra, os quais "enganariam até os escolhidos, se fosse possível".


Aqui se nos depara mais um ensinamento simbólico e iniciático.


Vejamos, primeiro, o simbolismo. Observemos que os elementos citados são: a porta, o aprisco, o pastor, o ladrão, as ovelhas, o porteiro, a voz e a pastagem.


Num plano restrito encontramos:

  • ovelhas - as células do corpo humano
  • aprisco - o corpo humano

  • ladrão - a matéria, as sensações, as emoções

  • porteiro - a intuição

  • pastor - o Pai

  • voz - a consciência

  • porta - o Cristo Interno

  • pastagens - a espiritualidade


A ação assim se desenrola: as ovelhas ou células do corpo humano, individuações conscientes que trabalham ativamente e sem descanso para ajudar a evolução do Espirito, vivem no aprisco do corpo das criaturas. Mas acontece que, por vezes, surgem os ladrões e assaltantes, que são as sensações, emoções e até o intelecto, que sobem vindo de outro lugar, isto é, do polo negativo do Antissistema, metaforicamente situado "em baixo". Daí ter sido usado o termo "sobem". Não podem entrar quando o porteiro, a intuição, lhes percebe as más intenções e proíbe o avanço. Às vezes, porém assaltam com violência atraindo-nos com desejos incontrolados (soberba, avareza, sensualidade, inveja, gula, ira e preguiça) que nos roubam a paz, turbam a visão e atrasam na caminhada evolutiva. Mas as ovelhas (células) ouvem a voz do Pastor, a voz silenciosa da consciência, o SOM do Pai que é o Bom Pastor, e que penetra em nós pela porta, que é o Cristo Interno. Essa porta não apenas serve de entrada para a orientação superior, como também é utilizada para a saída, a fim de que as células (e o homem) evoluam.


Só através do Cristo Interno, essa PORTA divina em nós, poderemos evoluir, alcançando as pastagens, a espiritualidade, e a liberdade de ir e vir, sem estar sujeitos ao ciclo fatal das reencarna ções compulsórias. Só por meio do Cristo Interno a criatura poderá elevar-se do astral ao mental e a outros planos superiores.


Num plano mais amplo, temos:

  • ovelhas - as criaturas humanas, células do corpo de Jesus;

  • aprisco - a humanidade do planeta Terra;

  • ladrão - elementos inferiores rebeldes, intelecto;

  • porteiro - intuição;

  • pastor - o Pai;

  • voz - Jesus;

  • porta - o Cristo;

  • pastagem - o planeta espiritualizado.


Já vimos que as células, individuações conscientes, evoluem gradativamente, passando pelo estágio animal até chegar, após milênios sem conta, ao estágio hominal. Firmemos bem o princípio de que as células são constituídas da parte física (corpo material), do etérico, do astral, do mental (concreto e abstrato), do psiquismo (ainda não é pneuma, Espírito, grau que o psiquismo atingirá somente quando chegar ao estágio hominal) e da Centelha Divina.


Aqui cabe mais um passo na explicação a respeito da Centelha Divina e da Mente, que dissemos estar.


no homem, "localizada" no coração. Como então, existe em cada célula? A Centelha divina, já o dissemos, (vol. 4) não se localiza, pois é infinita e não se destaca do Todo. O que existe no coração é o PONTO DE CONTATO, a "antena" que entra em sintonia com o Cristo. Na célula, como em tudo está toda a Divindade, a Centelha e a Mente, ou seja, cada célula tem seu PONTO DE CONTATO. Afirmamos que o homem é uma condensação da Centelha e da Mente: ora, "condensar" é reduzir, e não ampliar. A Centelha com sua Mente, infinitas ambas, se reduzem a um ponto material, mas permanecendo infinitas como a Divindade de que fazem parte e da qual não se destacam (nada se pode tirar nem acrescentar ao que é infinito). Portanto, a Centelha com sua Mente, no homem, permanecem infinitas, embora no "coração" haja um "ponto capaz de entrar em sintonia, de vibrar em uníssono, com a Divindade. Então, nossa Centelha e nossa Mente são infinitamente maiores que nosso próprio corpo, e o envolvem e se estendem ilimitadamente. Nós constituímos uma condensação material delas. Talvez um exemplo, dado por Sérgio Mondaíni, faça compreender bem a coisa. No Oceano Atlântico, formase, em determinado ponto, pequeno cristal de sal. É a condensação da água salgada, mas continua mergulhado no Oceano que o envolve e interpenetra. Nesse pequeno cristal de sal, existe um "ponto de contato" com o Oceano, e por isso dizemos que naquele ponto" se localiza, no cristal, o Oceano.


Assim acontece conosco. E tal como nesse pequeno cristal, endurecido, cristalizado, a água não pode movimentar-se à vontade, porque está "condensada em sólido", assim, em nós, a Centelha e a Mente não podem agir livremente, porque estão "condensadas" na matéria, e só podem agir através do cérebro físico material com seus neurônios. No entanto, nossa Mente continua infinita, UNA com o Cristo, apesar de nosso cérebro físico não ter conhecimento disso porque se "destacou" ou "se isolou" do conjunto, mesmo continuando mergulhado nele, tal como a cristalzinho de sal no Oceano Atlântico. O objetivo que procuramos é fazer que esse cristal novamente se desfaça e se perca no Oceano, ou seja, que aprendamos a superar nossa personagem física, para (através do ponto de contato do coração mas não nele) podermos novamente infinitizar-nos no Todo Infinito. Acreditamos que ficou tudo claro.


As células são, pois, seres verdadeiramente completos, a caminhar na escala evolutiva. As células físicas, que vemos em nosso corpo, são a materialização ou condensação (encarnação) de seres vivos, já animais, embora monocelulares, que se encontram nos primórdios da evolução.


Ora, desde que chegamos pelo menos, ao estágio hominal, as células que nos acompanham e ajudam na evolução, são AS MESMAS, até o final de nosso progresso. Não as mesmas fisicamente (a duração máxima da vida físico-material de uma célula é de sete anos, excetuadas as do sistema nervoso), mas mentalmente, pois quando perdem o corpo físico (desencarnam) adquirem outro (reencarnam) imedi ata e automaticamente, no mesmo local e com as mesmas funções. Poderão mudar de funções entre um desencarne nosso e outro (se largamos o corpo astral) a fim de irem treinando as diversas tarefas que lhes forem cometidas.


Daí termos aventado a hipótese (vol 1) de que a atual humanidade do planeta Terra é constituída das células já evoluídas ao estágio hominal, do corpo que serviu a Jesus em sua evolução há milhões de séculos ou milênios, e por isso foi ele o encarregado de construir este planeta como habitat de SUAS antigas células, para ajudar e dirigir a evolução dos que também O ajudaram a evoluir a seu tempo, e isso sob a orientação de Espíritos superiores a Ele (por exemplo, Melquisedec, cfr. HB 4:14; HB 5:6-10; 6:20 e cap. 7). Então, o planeta Terra é o aprisco em que se reúnem todas as suas ovelhas; mas os elementos inferiores, provenientes do Anti-sistema, com o intelecto ainda rebelde e não iluminado, procuram roubar essas ovelhas para outros caminhos tortuosos, apesar dos esforços do porteiro (intuição) que ouve a VOZ (SOM) do Pai, através dos avatares que nos mostram o caminho.


Ora, falando o Cristo Interno, diz-nos que é a PORT A. através da qual nos chega a Voz do Pastor (o Pai), e através da qual, pela união atingiremos a unificação e infinitização com o Pai, a perfeita SINTONIA com o SOM. Só com esse trabalho evolutivo, através do Cristo, conseguiremos a liberdade de ação espiritual e as pastagens, isto é, a vida liberta no planeta espiritualizado. Sem essa união através do Cristo, nada se conseguirá.


No campo da iniciação sabemos que há uma passagem estreita e difícil, que os Espíritos têm que atravessar para atingir o estágio superior. Há um ponto-chave, uma angustura, que é a passagem da personagem à individualidade, a perfeita metánoia ou mudança da mente ou pensamento, que deixa de agir através da mente concreta (intelecto) para fazê-lo diretamente por meio da mente abstrata (ou Mente), com o indispensável desapego total (ou o abandono, se necessário, na vida monacal) de todos os contatos inferiores (matéria, sensações, emoções, intelectualismo) que são definitivamente superados.


E só um meio existe de atravessar essa passagem estreita, conforme foi ensinado: "entrai pela porta estreita... poucos são os que a encontram" (MT 7:13-14) e "forcejai por entrar pela porta estreita, porque vos digo que muitos procurarão entrar e não serão capazes" (LC 13:24. cfr. vol. 2), Pois o Cristo é essa PORTA ESTREITA, mas segura e garantida. Se conseguirmos atravessá-la, teremos liberdade de entrar e sair e pastagens maravilhosas.


Realmente, a passagem através do Encontro com o Cristo Interno (que é também externo e infinito) é das mais difíceis de conseguir na senda evolutiva. Mas há que atravessar essa porta, para alcançar "o outro lado" das pastagens, para conseguirmos passar da matéria ao Espirito. E esse passo só o conseguiremos dar enquanto mergulhados na carne (o cuspo, misturado com a terra, é que possibilita a visão). Tentemos com todas as nossas forças e não desanimemos de tentá-lo, ainda que levemos nessa luta dez, vinte ou cinquenta encarnações.


jo 16:29
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 22
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 10:1-9


1. "Em verdade, em verdade vos digo: o que não entra pela porta do aprisco das ovelhas, mas sobe vindo de outro lugar, é ladrão e assaltante.

2. Mas o entra pelo porta, esse é pastor das ovelhas.

3. A este abre o porteiro e as ovelhas ouvem sua voz, e ele chama pelo nome suas ovelhas e as conduz para fora.

4. Cada vez que conduz para fora todas as suas, vai adiante delas e as ovelhas o seguem porque conhecem a voz dele.

5. Mas de modo algum seguirão o estranho, antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos".

6. Jesus disse esse provérbio, mas eles não compreenderam o que era que lhes falava.

7. Disse, então, Jesus de novo: "Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas.

8. Todos quantos vieram em meu lugar são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os ouviram.

9. Eu sou a porta: se alguém entrar por mim, será salvo, e entrará, sairá e achará pastagem".



O trecho que acabamos de ler, bem como o próximo, parecem ser a continuação da conversa de Jesus com o ex-cego e com seus discípulos. Após a simbologia dos cegos e videntes, vem o ensino que João resumiu, de como penetrar na Escola de Jesus, a "Assembleia do Caminho", e conseguir o ambicionado objetivo.


Inicia com uma parábola, a que João chama um "provérbio" (paroimía) palavra que aparece aqui e mais duas vezes (JO 16:25 e JO 16:29). O termo "parábola" só é empregado nos três sinópticos (47 vezes) e na epístola aos hebreus (2 vezes), e nunca em João nem em Paulo.


Interessante observar que essa parábola é iniciada com a fórmula solene das grandes verdades: "amén, amén", o que levanta logo a suspeita de que se trata de profundíssimo ensino que João esquematizou em forma de parábola.


É uma comparação pastoril que opõe a situação do pastor num redil à do ladrão que vem roubar. Segundo o costume palestiniano da época, o rebanho era recolhido à noitinha num aprisco, cercado de muro baixo de pedras, enquanto os pastores iam dormir, só ficando de atalaia um porteiro. Pela manhãzinha vinham os pastores buscar suas ovelhas, o que faziam emitindo cada um seu grito gutural próprio. As ovelhas conheciam a voz de seu pastor e o seguiam para as pastagens frescas, grudadas a seus calcanhares. Era comum dar nomes aos principais animais do rebanho, as guias ou "madrinhas".


Já se qualquer estranho quisesse penetrar no cercado, tinha que pulá-la porque o porteiro não o deixaria entrar; e se o conseguisse, não adiantaria procurar imitar o grito do pastor, porque as ovelhas, não lhe reconhecendo a voz, não o seguiam e até fugiam, amedrontadas.


A palavra empregada, que acompanhando a tradição utilizamos na tradução como "ovelhas", é próbaton, que exprime qualquer animal de quatro patas (ou melhor, que caminhe para a frente), mas designa mais especialmente o gado lanígero (ovelhas, cordeiro, carneiros). Nada impede que se utilize a palavr "ovelhas".


Os discípulos não percebem a lição dessa parábola. Jesus a explica: "eu sou a porta das ovelhas"; só quem entrar por mim será salvo. A expressão "entrar e sair" é semítica, e manifesta a liberdade de Ir e vir (cfr. NM 27:17; DT 31:2 e DT 31:1SM 17:15).


O vers. 8 é violento: pántes hósoi êlthon, "todos quantos vieram", prò emoú, "em meu lugar", kléptai eisin kaì lêptaí, (observemos a assonância, tanto mais que o kai era popularmente elidido na conversação)" são ladrões e assaltantes ". A locução prò emoú pode ser interpretada como adjunto temporal," antes de mim", ou como locativo, "em meu lugar", isto é, fazendo-se passar pelo Cristo. Talvez houvesse uma alusão aos que, havia pouco, se haviam dito "messias": JUDAS, o galileu (cfr. AT 5:37), natural de Gamala, que é chamado por Flávio Josefo ora Gaulonita (Ant. JD 18, 1, 1) ora o galileu (Ant. JD 18, 1, 6; 20, 5, 2; Bell. JD 2, 8, 1; 17, 8, 9; 7, 8, 1) . Segundo esse historiador, foi ele o fundador da seita dos zelotes (designativo de Simão, um dos doze discípulos de Jesus, LC 6:15 e AT 1:13). Morreu em 6 A. D. em combate com os romanos; e TEUDAS (cfr. AT 5:36) só conhecido por essa citação, e que talvez seja o Simão citado por Flávio Josefo (Bell. JD 2, 4, 2; Ant. JD 17, 10, 6), assassinado pelas autoridades. Ambos combatiam o domínio romano, atribuindo-se as qualidades do messias.


Mas se a interpretação aceitar o "antes de mim", essa frase englobaria todos os profetas e avatares anteriores a Jesus o que não seria fácil de explicar. Donde talvez o melhor sentido seja "em meu lugar", o que seria confirmado por Mateus (Mateus 24:24) e Marcos (Marcos 13:22), quando falam que outros pseudo-cristos aparecerão na Terra, os quais "enganariam até os escolhidos, se fosse possível".


Aqui se nos depara mais um ensinamento simbólico e iniciático.


Vejamos, primeiro, o simbolismo. Observemos que os elementos citados são: a porta, o aprisco, o pastor, o ladrão, as ovelhas, o porteiro, a voz e a pastagem.


Se é a mesma geração a culpada da morte de Abel e de todos os profetas; se é a mesma geração que estava ali com Jesus; e se é a mesma geração que estará na terra (não passará) quando vierem esses cataclismos finais, que poderemos concluir com segurança absoluta? Que essa geração está permanentemente na Terra, por meio das reencarnações sucessivas e solidárias umas às outras em que seus componentes se vêm aperfeiçoando e resgatando suas culpas até poderem ser aceitos no " reino".


Não cremos possível outra interpretação do texto, se o consideramos referente às personalidades terrenas; esta geração, esta mesma geração incrédula que estava ali presente com Jesus, e que era a mesma desde os tempos de Abel, ela não terminará de passar sobre o planeta Terra - findando o ciclo das reencarnaçõe " - sem que advenham as coisas preditas no passo que estudamos. Claro e evidente.


* * *

Vejamos, agora. outras opiniões, João Crisóstomo, Gregório Magno e Tomás de Aquino acham que essa "geração" se refere aos fiéis. Jerônimo, que se trata da humanidade ou, então, especificadamente dos judeus. L. Marchal (Evangile de S. LC in Pirot. vol. 10. pág, 251) escreve, refutando essas opiniões: " é inútil julgar que são designados pelo termo geneá quer os judeus, cuja raça não desapareceria antes do fim do mundo, quer os crentes, quer a humanidade em geral, sentidos que não se justificam absolutamente no Novo Testamento".


Entre os católicos, a ideia de atribuir geneá aos contemporâneos de Jesus foi, pela primeira vez, aventada por Tostat ("Commentárium in Matthaeum", 24:34, edição Colônia, 1613, tomo XI, 2. ª parte, pág. 525). Maldonado acusa-a de "Herética". Lagrange e Dom Calmet aceitam-na, mas a atribuem à destruição de Jerusalém. Orígenes (Patrol. Graeca, vol. 13. col. 1684) não admite que se refira aos contemporâneos.


Prat e Knabenbauer acham que se refere à nação judia.


* * *

"O céu e a Terra passarão" porque constituem coisas físicas materiais: o planeta Terra e a atmosfera (céu = ouranós) que o circunda. E aqui fica solenemente afirmado, pelo próprio Mestre, que ao falar Ele de "céu", não exprime o famoso "céu" eterno dos católicos, pois, segundo Ele, o céu também pas sará. Só o Espírito é real e eterno; tudo o que é material teve começo e por isso terá fim. E o "as palavras que não passarão" prende-se à doutrina, pois no original está lógoi, e não apenas rhêmata. Portanto, é mais a doutrina, o sentido interno dos ensinamentos, e não apenas as palavras em seu rumor externo. Sua "doutrina" não passará jamais. " Quanto ao dia e hora, ninguém sabe", diz Jesus, "nem os mensageiros dos céus (anjos ou Espíritos superiores) nem o Filho, só o Pai". O grande ponto de controvérsia é a expressão "nem o Filho".


O argumento favorece a teoria dos arianos, que afirmavam - tal como o próprio Jesus o disse - que o Filho era menor que o Pai (cfr. JO 14:28). Os opositores de Ario buscaram todos os argumentos possíveis para contornar a frase clara e taxativa do Mestre: eles tinham uma doutrina, e precisavam adaptar o ensino de Jesus à sua própria maneira de ver. Irineu, Atanásio, Gregório de Nissa, Cirilo de Alexandria, Teodoreto (a Escola Grega) afirmaram que, embora sabendo como "Deus", Jesus ignorava como "homem". Ambrósio, Jerônimo, Agostinho, Gregório Magno (a Escola Latina) e o grego João Crisóstomo são de opinião que, mesmo em sua humanidade, Jesus sabia, mas não Lhe competia revelar.


Lagrange (o. c. pág. 350) atribui ao Mestre uma "restrição mental" no melhor estilo: "Jesus sabe, mas como não tem a missão de revelá-lo, nesse sentido ignora"! Achamos indigno de um Mestre ensinar fazendo "restrições mentais", simples e "piedoso" eufemismo, para não dizer a realidade: dizendo MENTIRAS! A restrição mental é típica da "fase da astúcia" (cfr. Pietro Ubaldi, "Queda e Salvação", pág. 281ss) e Jesus está na fase superior do Perdão e do Amor, constituindo o "caminho da Verdade" (cfr. JO 14:6).


Vem então a comparação com os "dias de Noé", que chegaram de inopino, surpreendendo a todos.


As expressões "um é levado, o outro é deixado" (no presente do indicativo), não deixam clara a ideia.


Alguns autores interpretam que os bons serão levados para a reunião dos escolhidos. a exemplo do que ocorreu com as cinco virgens prudentes, tendo sido "deixadas" as imprevidentes. Nada se opõe, contudo, que os "deixados" na Terra sejam os bons, e os menos bons sejam "levados" para outros planetas mais atrasados.


Depois desse exemplo, vem o alerta: DESPERTAI!, no sentido de "acordar do sono", pois os verbos empregados são agrypneíte e grêgoreíte (observe-se que grêgoréô é um presente derivado do perfeito egrêgora, do verbo original egeírô, "despertar", ou "levantar-se da cama", também com frequência traduzido como "ressuscitar" nas edições vulgares) . Não usamos o verbo tradicionalmente empregado aqui: vigiai, porque - embora o latim vigilare signifique "despertar", e apesar de "estado de vigília" se oponha a "estado de sono" - o "vigiar" dá ideia, atualmente, de "olhar com atenção para ver quem venha", muitas vezes até chegando á colocar-se a mão em pala acima dos olhos, como natural mímica d "vigiar" ... Portanto, DESPERTAR é o que melhor exprime a ideias do texto original: é indispensável acordar, deixar de dormir, a fim de não perder o momento solene e precioso da chegada do Filho do Homem.


Vem a seguir o exemplo do homem que, ao viajar para o exterior (apódêmos) deixa a seus servos o poder (exousía), tendo cada um seu trabalho (érgon), sendo que ao porteiro é dada ordem de ficar acordado durante a noite, ainda que durma de dia, pois nas horas diurnas os outros servos estarão acordados para recebê-lo.


Marcos deixa claro isso, citando que o Senhor podia chegar a qualquer hora da noite. Os romanos, e também na Palestina durante o domínio romano que já durava a essa época mais de sessenta anos, dividiam o dia em 12 horas, sendo a primeira ao nascer do sol e a 12. ª ao pôr do sol. Aí começavam as "vigílias", que eram sempre quatro, logicamente mais curtas no verão e mais longas no inverno, observando-se o contrário nas horas diurnas. Só na primavera e no outono é que as noites se equilibravam com os dias. A primeira vigília era dita "noitinha" (opsé), a segunda "noite fechada" ou meia noite (mesonyktion), a terceira "o cantar do galo" (alektorophónías) e a quarta, "madrugada" ou "alvorada" (prôí). Pelas gravuras pode-se observar a diferença, mais ou menos, entre inverno e verão; a primeira gravura representa o outono e a primavera. que corresponde à divisão horária atual, medida por meios mecânicos.


O verbo usado por Lucas. "Estai atentos" (proséchete), é uma particularidade sua, pois só aparece aqui e em 12:1; 17:3 e em AT 5:5 e AT 20:28. Nesse evangelista lemos a recomendação de não beber demasiado, até atingir a embriagues (kraipáiê, hápax neotestamentário); nem procurar excitantes, naturais ou artificiais, que inebriem (méthê), pois se perderia o autocontrole; nem deixar-se levar pelas "preocupações da vida" (mérimna biôtikós), pois "aquele dia" caíra sobre a criatura como "uma rede" (hôs pagís). Além disso, é aconselhada a oração (deómenoi) para que possa "manter-se de pé" (staúênai) diante do Filho do Homem, sem fraquejar.


E Marcos, que dissera ter sido a conversa mantida entre o Mestre e os quatro discípulos, não esqueceu a recomendação final: "o que vos estou dizendo, digo a toda a humanidade: DESPERTAI"!


Quando o Encontro sublime está para realizar-se, o candidato percebe sinais precursores, que foram enigmaticamente citados nos passos que acabamos de ver. Equivalem a um renascer de folhas, quando o inverno acaba e principia a primavera; é o surgir inopinado do Homem Novo, que saira das cinzas do Homem Velho. Ao assinalar os tumultos íntimos, saberá o aspirante que "está próximo, às portas" o momento solene e inolvidável.


A seguir é-nos dada garantia de que neste mesmo ciclo de nossa evolução humana se dará esse minuto definitivo. Não importa que a Terra se esboroe e o céu se transmude totalmente, modificando-se os hemisférios celestes pela verticalização do eixo terrestre, devido a seu "movimento pendular", na expressão da geografia: o ensino crístico não se perderá, não falhará jamais.


Apesar de tudo, o momento preciso é absolutamente, totalmente desconhecido de todos: dos mensageiros, dos Mestres e até do Filho do Homem: só o Pai que habita no âmago de cada um SABE o momento exato em que poderá manifestar-Se à criatura humana. Da mesma forma que só o Pai - o Som ou Verbo Criador - é que SABE qual o momento exato em que deve fazer eclodir a pequenina semente debaixo da terra; só Ele, o Pai, SABE o instante preciso em que o óvulo deve ser fecundado pelo espermatozoide; só o Pai SABE o minuto certo em que a pupa deve transformar-se em borboleta; só o Pai SABE o segundo definitivo de impelir a avezita implume a romper a casca de seu ovo. O Pai, que está em tudo, que é a essência ultérrima de tudo, com Sua mente onipresente dirige tudo o que ocorre, até "um cabelo que cai da cabeça" (cfr. LC 21:18). Daí a verdade irrefutável de que "só o Pai SABE a respeito daquele dia e daquela hora".


A comparação encontrada pelo Cristo é feita com a ocorrência que sucedeu a Noé. Conforme vimos (vol. 6). Noé conseguiu passar da interpretação literal à alegórica (da "pedra" ou terra, à "água"), mas só percebeu o momento em que devia penetrar em seu íntimo ("entrar na arca") quando recebeu o "sinal" (sêmeion) do Cristo Interno. Tanto assim que vemos prosseguir a lição do Gênesis, que nos ensina que Noé expulsou de si toda a animalidade inferior, simbolizada no corvo (GN 8:7). Logo após, envia a paz à Terra, isto é, a pomba (Gén. 8:8) que regressou a ele, tendo sido recolhida com suas mãos: a Terra não era ainda digna de receber a paz (cfr. MT 10:13). Depois de SETE dias (ou períodos), novamente enviou a pomba, que regressou com um ramo de oliveira no bico, significando a disposição de a Terra receber a paz. Mais SETE dias ou períodos de espera, e novamente envia a paz à Terra ("minha paz vos deixo, minha paz vou dou", JO 14:27). Já fora por Noé penetrado o sentido alegórico das palavras (lógoi) do livro da vida; já conseguira renunciar definitivamente à animalidade inferior (corvo); já atingira o grau de pacificador (cfr. "Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus", MT 5:9). Faltavam ainda alguns passos. Noé sai da arca, de seu íntimo profundo, e recebe a bênção de Deus (Gén. 9:1), que com ele estabelece uma aliança, simbolizada no arco-íris (GN 9:17), a união do céu com a terra, do Espírito com a matéria: Noé descera à Terra, o" Verbo se fez carne" (JO 1:14). Chega então o momento de penetrar mais fundo em si mesmo: Noé planta a vinha e colhe a uva, representação iniciática das Escolas gregas. E segue adiante dentro do espírito da Escola Israelita: transforma a uva em vinho, como vemos feito por Abraão e por Jesus, e bebe desse vinho da sabedoria até inebriar-se, penetrando o estado místico profundo (GN 9:20), ficando nu, ou seja, despojado de tudo o que é material e vivendo apenas no espírito e para o espírito.


Houve, inegavelmente, falta de entendimento da lição sublime por parte dos comentadores antigos, que acrescentaram uma série de pormenores pitorescos nessa narrativa, e acabaram fazendo parte do próprio texto. Lições maravilhosas colhemos no Antigo Testamento, desde que o leiamos com os olhos do Espírito, e não nos prendamos à letra que atrofia todas as ideias elevadas, reduzindo-as aos limites da carne e do sangue.


Nesse exemplo está reafirmado, com pormenores típicos: a chegada do Filho do Homem é inesperada para todos os veículos, já que o único que SABE é o Pai (o Som ou Verbo Criador) que mantém viva a criatura, habitando em seu âmago; mas o Espírito, o Eu interno - Cristo individuado na criatura, "Filho" - embora não saiba o momento preciso, contudo sente a aproximação. Pode tentar avisar a seus veículos, sobretudo ao intelecto, mas este não lhe dá a mínima atenção. Tudo continua no mesmo teor de vida, até que chega de inopino o cataclismo máximo da existência, e tudo "é levado", enquanto Noé entra na arca. Os veículos, dirigidos pelo intelecto, prosseguem em sua vida normal, comendo, bebendo, mantendo relações sexuais, até que são surpreendidos por total modificação, desaparecendo diante da transformação fundamental - verdadeira transubstanciação - por que passa o ser.


Os exemplos dos "deixados" e dos "levados" servem para demonstrar que, para suceder esse nascimento, não é mister isolar-se no ermo, nem viver recluso em monastérios: na vida normal de trabalho da terra e do lar pode ocorrer isso com uma pessoa, enquanto a outra a seu lado nada percebe.


O aviso essencial, entretanto, é dado agora, com o imperativo "DESPERTAI, porque não sabeis em que dia vem vosso Senho". Observemos, de passagem, que é assinalado quase que pessoalmente: " vosso Senhor", que surgirá com toda a Sua substância e imponência do âmago mais profundo de cada um. E anotemos esse despertar, com toda a sua força e suas nuanças possíveis. Temos que ficar espiritualmente despertos, em estado "de vigília", fora do estado de sonolência inconsciente: e mais ainda: psiquicamente despertos, e não em transe mediúnico, mas em plena consciência atual vígil, a fim de perceber as minúcias de Seu nascimento em nós.


A recomendação é repisada, em Marcos: "que o Senhor, vindo de inopino, não os encontre dormindo"; também Lucas sublinha: "para que possais manter-vos de pé diante do Filho do Homem". Para isso, permanecer despertos, bem acordados, e orando, a fim de escapar incólumes às inevitáveis perturbações físicas, emocionais e psíquicas, prevalecendo sobre elas e dominando-as.


Nesse sentido, Lucas entra em pormenores: não apenas evitar o sono, mas também o coração pesado pelo muito beber; e mais ainda a excitação ansiosa de expectativa e as comuns angústias pelas preocupações transitórias da vida material.


Trata-se de tranquilo estado de alerta, na serenidade expectante de quem confia e SABE o que está para vir, pressentindo a aproximação da parusia. Todos os que SABEM o sentido dessa divina parusia do Filho do Homem, e a experimentaram, não se iludiram quanto ao sentido literal que era atribuído à frase, nem se decepcionaram com o "atraso" do regresso "físico" do Cristo ao mundo, já que conheciam perfeitamente que CRISTO jamais se afastou da humanidade, dirigindo-lhe os destinos e assistindoa carinhosamente, e vivendo no íntimo de cada criatura.


Deixamos para o fim a frase: "Não passará esta geração, até que tudo isso aconteça".


Outro sentido, totalmente diverso, surge dessa sentença: a individuação da Centelha provoca a criação de um ser que terá sua evolução ininterrupta, embora lenta, até os mais altos cimos. Essa "viagem evolutiva" constitui uma geração do ser, pois uma vez gerado, só pode encontrar um caminho: o de subida.


Compreendemos, então, que esta geração do espírito não terminará, não chegará ao fim, não atingirá a meta, sem que essas coisas anunciadas ocorram. Podem passar céus e terras, podem transferir-se as criaturas de um planeta a outro ou a outros, mudando de céus e de terras, mas sua geração só atingirá o alvo depois de haver experimentado tudo o que aqui se acha predito.


Verificamos que a interpretação espiritual se coloca muito acima da literal. Que importa ao Espírito eterno uma convulsão de seu planeta? Sim, poderá ela ocorrer, mas será sempre coisa de somenos importância para o Espírito, tal como seria a destruição de uma casa em relação do homem que nela habita: buscará outra. Daí não nos conformarmos em ver o Cristo de Deus preocupado com simples fatos materiais secundários e passageiros a predizer terremotos como qualquer geólogo diante de seu sismógrafo. Espírito de tal envergadura só podia preocupar-se com as coisas do Espírito, não com a matéria perecível.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
c. As Perseguições São Prometidas (Jo 16:1-4a). A frase freqüentemente repetida, Te-nho-vos dito essas coisas (1; Jo 14:25-15.11; 16.4,6,25,33), abre outra vez o tema das futuras perseguições. A razão para o aviso antecipado concedido aos discípulos é: para que vos não escandalizeis. A palavra traduzida como escandalizeis é skandalisthete, que significa "fazer com que seja pego ou caia, i.e., fazer pecar (o pecado pode consistir em uma quebra da lei moral, uma descrença ou a aceitação de falsos ensinos). A forma passiva pode também significar deixar que alguém seja levado a pecar, cair".' A tradu-ção da NASB apresenta: "que você seja impedido de tropeçar". Westcott diz que se trata da "imagem de tropeçar em algum obstáculo no caminho" (cf. Jo 9:22-34; Mt 15:12; Mac 4.17; 14.27,29; Lc 7:23-1 Jo 2:10).118 O aviso de perseguição (cf. Mt 5:11-12) era também uma advertência apropriada e necessária. Embora muito seja dito sobre a perseverança e o heroísmo dos primeiros cristãos, há evidências de que alguns caíram sob a pressão da perseguição. Plínio, o governador da Bitínia, examinou o povo para determinar se eles eram ou não cristãos. Ele escreveu para Trajano dizendo que alguns admitiram "ter sido cristãos, mas que o haviam deixado de ser há muitos anos, alguns há cerca de vinte anos"."9

Jesus foi específico e profético em sua declaração sobre o que aconteceria. Expul-sar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus (2). Sem dúvida, "eles" se referem aos judeus, e toda a declaração faz alusão "ao ódio assassino dos judeus".' A expulsão da sinagoga era temida por todo judeu devoto (Jo 9:22), e aqueles que confessavam a Cristo eram expulsos (9.34). Há um Midrash sobre Números 25:13 que declara: "Todo homem que derramar o sangue do ímpio será como alguém que oferece um sacrifício".' Pensava-se que a perseguição aos cristãos mesmo até a morte era um serviço, a oferta de um sacri-fício, a Deus (cf. Act 26:9-11). A razão para esta ação racionalizada e imoral da parte dos judeus já havia sido explicada pelo Senhor Jesus: não conheceram ao Pai nem a mim (3; Jo 15:21; cf. Lc 19:44). Dificilmente há uma desculpa por eles não o conhecerem, pois os judeus, de todos os povos, "deveriam conhecê-lo" (cf. Rm 9:4-5)."

Jesus teve um propósito especial ao revelar aos seus discípulos a futura persegui-ção. Aquele que conhece as dificuldades de antemão pode também preparar-se de ante-mão. Mas tenho-vos dito isso, a fim de que, quando chegar aquela hora [lit., "a hora deles"], vos lembreis de que já vo-lo tinha dito (4). "A frase 'chegar aquela hora', usada em outras passagens como uma referência à hora da crucificação (Jo 12:23-13.1; 16.32), está aqui estendida para incluir a hora da correspondente humilhação dos discípulos... Ele prediz a perseguição que eles sofrerão a fim de que a lembrança das suas palavras possa lhes proporcionar uma proteção adicionar.'

d. O Paracleto Prometido (16.4b-11). As advertências sobre as futuras persegui-ções e a promessa do Espírito Santo não foram concedidas aos discípulos no princípio porque Jesus estava com eles (4). Agora há motivos suficientes. Vou para aquele que me enviou (5). A ida de Jesus para o Pai é um tema que ocorre com freqüência nos últimos discursos (Jo 14:12-16.10,17,28). Anteriormente, os discípulos haviam per-guntado: "Para onde vais?" (Jo 13:36-14.5). Agora, no entanto, Jesus diz: e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais? Sobre esta falta de entendimento espiritual ou até mesmo curiosidade salutar, Strachan diz: "O mundo espiritual em que Jesus es-tava prestes a entrar era, contudo, irreal e incerto para os discípulos". Desse modo, aplicando isto à cena contemporânea, ele continua: "O interesse exclusivo, hoje, no Jesus histórico, como distinto do Senhor ressurrecto e assunto, ainda exemplifica esta recusa a fazer a pergunta que Ele desejava que os seus discípulos fizessem: Para onde vais?"'

Foi inevitável que, na reiteração de Jesus de sua breve partida, a tristeza' enches-se os corações dos discípulos (6). Todavia, apesar da tristeza, digo-vos a verdade (7; cf. Rm 9:1-1 Tm 2.7). Ele é a Verdade (14,6) e o que Ele diz é verdade (Jo 1:17-8.40, 45-46). A verdade é: que vos convém ["é para a vossa vantagem", Weymouth] que eu vá (7). Quais são exatamente as vantagens? Há pelo menos quatro.

Aqui vemos "A Maravilha do Espírito que Habita dentro de Nós". 1. Na pessoa de Jesus o Espírito estava com os discípulos. Agora, o Espírito estará dentro deles (14,17) ; íntimo, precioso, pessoal, Ele é o próprio sopro da vida espiritual. 2. A encarnação, por sua própria natureza, estava sujeita aos limites do espaço, do tempo e da morte (Fp 2:6-8). Mas a vinda do Espírito saltaria as fronteiras da Palestina e os limites dos 33 anos e meio do calendário. Através da vitória de Cristo (16.33; 1 Co 15.57), a morte não teria domínio sobre o Espírito universal e eternamente presente. Westcott comenta: "A retira-da de sua Presença corporeamente limitada preparou de modo necessário o caminho para o reconhecimento de uma Presença universal"." 3. Há aqueles que dizem: "Teria sido maravilhoso estar com Jesus naquela ocasião, i.e., quando Ele estava na terra". Bernard diz: "Há uma educação melhor no discipulado do que aquela que pode ser fornecida por um Mestre visível... O discípulo mais corajoso e mais perfeito é aquele que pode andar pela fé, e não somente por vista" (cf. Jo 20:29).' 4. A familiaridade e o conheci-mento ainda melhores acerca de Jesus e de suas palavras são garantidos através da vinda do Espírito. A ausência do Filho seria preenchida, porém, ainda mais importante, a sua presença se tornaria completa e significativa.

Avinda do Paracleto' depende da partida de Jesus. Assim, há a premissa: se eu for, enviar-vo-lo-ei (7). "Jesus será capaz de fazer todas as coisas, pois Ele mesmo estará agora vivendo no Espírito na presença do Pai, que é a fonte da missão do Espírito" (Jo 15:26).129

A obra do Espírito Santo, quando ele vier (lit., "aquele, ao vir", 8), é cuidadosa-mente exposta para que os discípulos a entendam. Ele convencerá ("condenará", ASV; "trará convicção", Weymouth; "convencerá", Phillips; "repreenderá", Tyndale). Nesta variedade de traduções, fica evidente que a palavra grega elegxei possui dois significados básicos: "convencer", no sentido de provar ou demonstrar, e "condenar", no sentido de reprovar, corrigir ou castigar."' "A palavra é quase equivalente à palavra "expor", que tem precisamente o mesmo duplo sentido: exibir para a apreciação pública, explicar, desmascarar, mostrar, expressar reprovacão".131

vimos como a obra do Espírito é o seu testemunho do Filho (Jo 15:26) — sua função de ensinar e lembrar as palavras e ensinos de Jesus (Jo 14:26) — e a força interior constante e permanente que Ele é para o crente (Jo 14:16-17)." Mas neste papel Ele alcança o lado exterior do círculo de crentes até o mundo (8). No entanto, observe que Ele alcança o mundo somente quando vem aos crentes. É operando através dos crentes que o Espírito está convencendo e condenando aqueles que não crêem, aqueles que estão em rebelião contra Deus. Ele os convence do pecado, da justiça, e do juízo.

Ele convence do pecado, porque não crêem em Jesus (9). Em seus ensinos, Jesus deixou claro que a recusa a crer nele é equivalente a morrer em pecado (Jo 8:24). Assim, o Espírito mostra o que o pecado é em sua essência. Ele é "o egoísmo que se coloca longe de Deus e, portanto, contra Ele. Não é definido por nenhuma regra limitada, mas expressa um espírito geral. Crer em Deus é adotar o princípio da auto-entrega a Deus. Não crer em Deus é romper com o aspecto legal de dever e serviço que envolve um completo mal-entendido da essência do pecado"." Bernard comenta: "Ele é a pedra de toque do caráter moral para discernir Deus em Cristo" (cf. Jo 3:18-36; 20:30-31; Atos 2:36-37; 1 Jo 5:10)."

Ele convence da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais (10). A palavra grega para "justiça", dikaiosune, só aparece aqui em João. É a qualidade do caráter moral que foi perfeitamente exibido em cada motivo e ato de Jesus, e que estava sempre de acordo com a vontade do Pai. "Jesus é o Justo (1 Jo 2:1), nenhum pecado pode ser encontrado nele (Jo 8:46-14.
30) "." Além disso, por causa da natureza e da vida sem pecado de Jesus, resta somente ao Espírito demonstrar e convencer os homens de que é possível viver uma vida justa neste mundo. "Esta revelação uma vez dada foi termina-da... Foi estabelecido, para todas as épocas, que através dela a estimativa de justiça de todos os homens poderia ser tentada"."

Ele convence do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado (11)." Estas palavras descrevem sucintamente a luta cósmica entre o bem e o mal, Deus e Satanás, ao passo que dão a certeza do triunfo final de Deus e do bem. O príncipe deste mundo é a personificação do mal (Jo 8:44-13.27; 1 Co 2.8; 1 Jo 3:12). Seu destino está selado, pois o juízo já foi decretado (cf. Jo 3:18-12.31; 16.33; Ef 2:2-10; 1 Jo 2:13-14). "O Diabo está lutando uma batalha perdida"."

Nesta seção, vemos "O Dom do Espírito Santo". 1. Ele é dado especialmente aos crentes que não podem ter a presença física de Jesus (4). 2. Sua vinda significa, para o cristão, mais do que ter conhecido Jesus na carne (5-7). 3. Quando Ele vier aos cristãos, Deus poderá ter a sua obra completa neste mundo (8-11).

e. "O Espirito da Verdade" (Jo 16:12-15). Jesus aproximava-se do final de suas conver-sas com os discípulos. Mesmo assim, Ele disse: Ainda tenho muito que vos dizer (12), indicando as inesgotáveis riquezas de sua sabedoria e verdade para os homens. Ao mes-mo tempo, Ele colocava um alicerce para a obra do Espírito da verdade (13) que viria. Além disso, havia o fato da incapacidade dos discípulos de compreenderem a verdade espiritual, ou de a "suportarem" ainda que a entendessem (13 33:36-37; 14.17; 15:4-5). Mas há um que vem para guiar os discípulos. Mas' quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade. A palavra grega para "guiará" é hodegesei e significa literalmente "conduzir ou guiar ao longo de um caminho". Assim, "Jesus é o Caminho em que os discípulos devem ser conduzidos pelo Espírito, e Ele também é a Verdade para a qual eles devem ser guiados"(cf. Nm 24:8; Dt 1:33; Sl 25:5-9; 143.10; Is 63:14).14' A expressão toda a verdade não faz alusão "a uma nova verdade adicional, mas... à verdade completa a respeito do que foi apresentado de forma concreta e concisa pelo Filho de Deus".' Fica também bastante claro, a partir do contexto, que a frase toda a verdade não deve ser interpretada para significar primeiramente as descobertas dos fatos científicos, ou ainda o conhecimento rapidamente expandido das obras de Deus na natureza, embora estes não devam ser excluídos (considere o testemunho do cientista negro, Dr. George Washington Carver, que simplesmente convidava Deus para ir com ele até o seu laboratório de pesquisa todas as manhãs). A direção do Espírito está, entretan-to, primeiramente relacionada com a obra, o ensino, a morte e a ressurreição de Jesus. Ele não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará [...] Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunci-ar (13-15). Hoskyns comenta: "O poder do Espírito não consiste em revelações secretas e místicas, mas na pregação externa do evangelho, que faz com que os homens se afastem do mundo com repugnância e liguem-se à Igreja"."

Nos versículos 12:15, vemos "A Direção do Espírito". 1. O Espírito Santo é concedido aos seguidores de Cristo como um Guia espiritual (13). 2. Suas revelações vêm quando estamos prontos para elas, dia a dia, ao invés de virem de uma só vez (12). 3. Não há reino da verdade fechado à possibilidade da direção do Espírito (13). 4. Sua direção sem-pre está em harmonia com os ensinos de Jesus (14-15). 5. Seguir a liderança do Espírito Santo sempre resulta em honra e glória refletidas sobre o nosso Senhor e Salvador (14).

f A Tristeza Transformada em Alegria (16:16-24). Em uma linguagem repetitiva e pouco velada, Jesus falou aos discípulos sobre a sua morte e ressurreição. Um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis, porquanto vou para o Pai (16). A frase e ver-me-eis deve referir-se às aparições pós-ressurreição de Jesus aos discípulos, mas foi provavelmente aplicável ao Pentecostes, como também à Parousia.143 A expressão um pouco sem dúvida alguma expressa a proximidade da Paixão e da Ressurreição (cf. Jo 7:33-13.33; 14.19). Pela primeira vez desde a colocação de Filipe em Jo 14:8, há uma pergunta entre os discípulos a respeito do significado da declaração de Jesus (17). Mesmo não falando abertamente, disseram: Que quer dizer isto: um pou-co? Não sabemos o que diz (18). Mas Jesus conhecia os seus homens (Jo 2:25) e o desejo que tinham de o interrogar (19). Pela quarta vez em 16-19, a declaração inicial de Jesus é dada — um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis (19). Em três delas, aparece o verbo "ver". Nestes três casos, o primeiro "ver" no grego é theoreite e o segundo é opsesthe. O primeiro tem uma grande variedade de significados, mas é usado principalmente no sentido de observar, perceber, olhar com os olhos físicos,' enquanto o segundo é usado por João como "a visão das realidades espirituais".' Assim, muito habilmente — pelo uso de palavras similares, contudo diferentes — ali é mostrado o movimento do Senhor, da encarnação até a ressurreição e glorificação. Isto também proporciona a base para a mudança da tristeza para a alegria.

Sabendo completamente o que aconteceria nas poucas horas seguintes, Jesus disse aos discípulos: Na verdade, na verdade vos digo que vós chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará (20). Os inimigos de Cristo estariam certos de que tinham vencido a batalha e se ocupariam em celebrar (por pouco tempo), enquanto os discípulos, certos de que tudo estava perdido, se ocupariam dos "prantos e lamentações sonoros habituais no oriente após uma morte".'

Para ilustrar o ponto de que há "beleza nas cinzas", alegria na tristeza para o verda-deiro discípulo, Jesus usou a figura de uma mulher dando à luz uma criança. A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já se não lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem [anthropos, "ser humano") no mundo (21).147 Da mesma forma que é chegada a hora da mulher, assim é a hora de Jesus (Jo 12:23-13.1). A questão de ambos é a nova vida. A dele é a vida da ressurreição, que trará alegria aos discípulos: mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, nin-guém vo-la tirará (22). "A alegria deles será estável... Eles terão inimigos, mas... seus inimigos não prevalecerão".'

Naquele dia, quando a alegria plena e permanente chegar aos discípulos, substitu-indo a sua tristeza, eles não perguntarão nada a Jesus ("não me farão nenhuma pergunta", NASB, 23; cf. vv. 17-19).A pergunta deles tomará outra forma: tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar. Muitos tradutores e alguns comentadores (Westcott, Macgregor) posicionam a frase em meu nome no final da sen-tença, onde o grego a coloca. Assim, "não só a oração é oferecida em nome de Cristo (24; 15.16), mas também a resposta é dada em seu nome".'

De uma maneira inigualável, a nova administração da oração que pertence à vida cheia do Espírito (23-24; 14:13 14:15-7) é a base para uma alegria que é completa (24). Esta é a oração que deve ser feita ao Pai (23) e pedida em nome de Jesus (24; cf. Jo 14:13-14, 26; 15.16; 16.26).1'

g. Vitória Assegurada (16:25-33). Pela sexta vez nos últimos discursos, a frase Dis-se-vos isso (25) é usada. Certamente algumas das palavras de Jesus foram proferidas por parábolas (figuras) — por exemplo, a videira (15:1-17) e a tristeza das dores de parto transformadas em alegria (16:16-24).151Mas chegaria o tempo (cf. v. 23, naquele dia) em que, em vez de parábolas, Ele abertamente falaria acerca do Pai (25). A palavra "falar" é apanggelo, no grego, e "marca a origem em vez do destino da mensagem". "2 A palavra "abertamente" é parresia, que significa "sinceridade, franqueza, clareza de discurso, que nada esconde e nada omite"."

Quando o crente ora em nome de Jesus, ele não deve fazê-lo com a idéia de que o Filho é o Intercessor que tem de rogar em favor do homem e aplacar a ira do Pai: não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai (26). A palavra grega para "rogar" é erotao; "Ela expressa um pedido feito com base na comunhão, e é usada no evangelho somente com relação às petições do Senhor".1' Há razão suficiente para a declaração de Jesus: pois o mesmo Pai vos ama (27). Observe a palavra enfática "mesmo". Não deve haver ne-nhum erro quanto ao amor do Pai por seus filhos. A razão para a certeza deste amor é: vós me amastes e credes que saí de Deus. "Ter crido nesta bênção é ter aceitado a mensagem central do evangelho"."5

Em quatro frases compactas, Jesus entregou aos discípulos a sua "biografia" com-pleta. Saí do Pai — sua preexistência; vim ao mundo — sua encarnação; deixo o mundo (lit., "estou partindo") — sua morte; vou para o Pai (lit., "estou indo") — sua ascensão (28). Aqui, os discípulos estavam persuadidos de que o discurso claro substitu-íra a parábola (29), e afirmaram a sua certeza de que Jesus sabia tudo (30; cf. 2.25), a ponto de "não ser mais necessária nenhuma pergunta" (30, Phillips).' Por isso (cf. 1 Jo 2:3-5; 3.16,19,24; 4:9-10,13 17:5-2) cremos que saíste de Deus. (30)

As observações finais nos discursos são simultaneamente um exame da fé dos discí-pulos e uma predição asseguradora da vitória certa sobre as forças do mal. O próprio Senhor Jesus respondeu a sua pergunta, dirigindo-se aos discípulos: Credes, agora? (31) Eles tinham afirmado a sua crença, mas ainda havia tempos de provação pela fren-te. Na melhor hipótese, a sua fé era instável. Jesus lhes disse que se aproximava a hora (32; cf. Jo 12:23-13.
1) em que eles seriam dispersos, cada um para sua casa, e o deixariam só. Contudo, apesar de sua fé vacilante e de seu próprio senso de serem deixados sozi-nhos, o Senhor assegurou-os da firmeza do Pai: Ele está comigo (32) — e também lhes prometeu a paz (33).1" Para estes discípulos inseguros e instáveis, viria uma nova paz que estaria em grande contraste com as aflições... no mundo (33). Esta paz viria de um conhecimento claro dos fatos que se lhes tornaram conhecidos através do Senhor Jesus, e de uma fé firme nele. Assim, Ele pôde lhes dizer, quando o seu ministério público parecia ter fracassado:' eu venci o mundo (33). O verbo grego para "venci" é nenikeka, no tempo verbal perfeito, e indica um estado presente que é o resultado de uma ação passada. A vitória final está garantida! O pronome "eu" é um ego enfático, e aqui mostra que é a própria vitória pessoal de Jesus sobre o mundo — descrença, rebelião, pecado, morte — a base para a garantia da vitória final. Portanto, tende bom ânimo.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de João Capítulo 16 versículo 2
Expulsarão das sinagogas:
Ver Jo 9:22,Jo 16:2 Conforme At 7:57-58.

Champlin - Comentários de João Capítulo 16 versículo 7
Consolador:
Ver Jo 14:16, Conforme Jo 20:22; At 1:8.

Champlin - Comentários de João Capítulo 16 versículo 9
Jo 3:19,Jo 3:36; Jo 12:37; Jo 15:22-24.

Champlin - Comentários de João Capítulo 16 versículo 11
O príncipe deste mundo:
Ver Jo 12:31, e conforme Cl 2:15.

Champlin - Comentários de João Capítulo 16 versículo 16
Ver-me-eis:
Ver Jo 14:3,

Champlin - Comentários de João Capítulo 16 versículo 21
Nas Escrituras é usado com freqüência o símbolo da iluminação (dar à luz) para designar os sofrimentos que precedem o início de algo muito importante, sobretudo do novo tempo inaugurado pelo Messias.

Champlin - Comentários de João Capítulo 16 versículo 22
Jo 15:11; Jo 17:13.

Champlin - Comentários de João Capítulo 16 versículo 23
Ver Jo 14:20,

Champlin - Comentários de João Capítulo 16 versículo 24
Jo 14:13-14; conforme Mt 7:7-11; Jc 1:5-6.

Champlin - Comentários de João Capítulo 16 versículo 28
Jo 13:2-4.

Champlin - Comentários de João Capítulo 16 versículo 32
Conforme Zc 13:7, onde diz que Deus ordena à espada que mate o pastor, isto é, o chefe, expondo assim o povo à prova final, da qual sairá um remanescente fiel (Zc 13:8-9).

Champlin - Comentários de João Capítulo 16 versículo 33
Conforme Rm 8:35-37; 1Jo 5:4-5; Ap 3:21; Ap 5:5; Ap 17:14.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
*

16:5

e nenhum de vós me pergunta. Embora Pedro tenha perguntado isto formalmente, e Tomé tenha feito praticamente o mesmo (13 36:14-5), suas perguntas tinham sido estimuladas mais pela perspectiva da partida de Jesus do que pelo desejo de saber a natureza e o significado da destinação de Jesus (v.6).

* 16:7

se eu não for. Ainda que as notícias da partida de Jesus perturbassem os discípulos, ela era necessária para que eles desfrutassem da permanente presença do Espírito.

* 16:8

convencerá o mundo do pecado. Esta é provavelmente não uma referência à convicção que leva ao arrependimento e à salvação, mas ao desmascaramento da inexcusável culpa da humanidade. Ver "Iluminação e Convicção", em 1Co 2:10.

* 16:9

do pecado. A incredulidade é um pecado especialmente sério.

* 16:11

do juízo. Satanás e todos os que ele governa serão finalmente condenados pela justiça divina, cujo veredito já foi apresentado.

* 16:13

ele vos guiará a toda verdade. Isto se refere à verdade a respeito de Deus, e não ao conhecimento temporal de todas as espécies. O Espírito guiou os escritores do Novo Testamento que prepararam a nova revelação escrita, que tomaria o seu lugar ao lado do Antigo Testamento. O Espírito lembrará os escritores do passado (14.26; os Evangelhos), interpretará o Evangelho para o presente (14.26; 15.26; Atos e Epístolas), e revelará coisas que ainda virão a acontecer (Ap 1:19).

* 16:14

Ele me glorificará. Desde que o plano da redenção está centrado em Cristo, este é o tema sobre o qual o Espírito concentrará o seu ensino (15.26).

* 16:16

Um pouco... um pouco. A primeira expressão refere-se indubitavelmente à crucificação, que tiraria Jesus de entre eles; a segunda, pode referir-se à ressurreição, à vinda do Espírito ou à Segunda Vinda de Cristo. A ressurreição se adequa melhor ao tempo imediato da profecia, a Segunda Vinda ajusta-se melhor ao pleno escopo da alegria referida.

* 16:17

Vou para o Pai. Os discípulos ligaram aquilo que Jesus disse no v. 10 com a afirmação do v. 16, e isso tornou mais difícil entender o sentido pretendido por Cristo, visto que uma afirmação se refere à Ascensão e a outra à Crucificação.

* 16:22

mas outra vez vos verei. Ver nota no v. 16.

e a vossa alegria ninguém poderá tirar. As bênçãos da redenção por Deus não podem ser canceladas por nenhum poder, humano ou satânico. O gracioso propósito de Deus assegura a continuação da alegria da salvação já neste mundo (10.28; Fp 1:6).

* 16:23

perguntareis... se pedirdes. Depois da Ascensão, os discípulos receberão a verdade revelada através do Espírito Santo. As orações serão dirigidas principalmente ao Pai, em nome de Cristo (num espírito de completo acordo com a vontade e propósitos de Cristo). Ver "Oração", em Lc 11:2.

* 16:24

Até agora. Suas orações eram demasiadamente tímidas à luz da salvação que eles iam logo conhecer.

* 16:26

e não vos digo que rogarei ao Pai por vós. Jesus não está dizendo que cessará de orar por eles (Rm 8:34; Hb 7:25; 1Jo 2:1). Ele está dizendo que os discípulos terão alcançado uma certa maturidade na oração, de modo que ele não necessitará de orar em lugar deles.

* 16:27

o próprio Pai vos ama. As Três Pessoas da Trindade estão unidas em seu amor pelos crentes (3.16). Os crentes respondem com fé e amor as três Pessoas da Trindade.

* 16:30

sabes todas as coisas. Só Deus é onisciente; os discípulos reconhecem a origem e a divindade de Cristo.

* 16:32

não estou só. Na maior parte de seus sofrimentos Cristo não estava sozinho. Mas seu clamor de dor "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mt 27:46; Mc 15:34) torna claro que Jesus suportou uma real separação do Pai. Este foi o climax daquilo que ele suportou como portador do nosso pecado.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
16.1-16 Nos últimos momentos com os discípulos, Jesus (1) advertiu-lhes da perseguição que viria, (2) disse-lhes onde, quando e por que se iria, e (3) assegurou-lhes que não os deixaria sozinhos, mas sim viria o Espírito. Jesus sabia o que lhes aguardava e não queria que a fé dos discípulos se comovesse nem destrua-se. Deus quer que saiba que não está sozinho. Conta com o Espírito Santo para lhe brindar consolo, lhe ensinar a verdade e ajudá-lo.

16:2 Saulo (que mais tarde se converteu no Paulo), sob a autoridade do supremo sacerdote percorria a terra procurando e perseguindo os cristãos. Estava convencido de que fazia o correto (At 9:1-2; At 26:9-11).

16:5 Apesar de que os discípulos perguntaram ao Jesus a respeito de sua morte (13 36:14-5), nunca questionaram seu significado. Principalmente se preocupavam com eles mesmos. Se Jesus se ia, o que aconteceria eles?

16:7 Se Jesus não tivesse levado a cabo a missão que deveu cumprir, não teria existido o evangelho. Se não tivesse morrido, não poderia ter limpo nossos pecados; não poderia ter ressuscitado nem derrotado à morte. Se não tivesse voltado para Pai, o Espírito Santo não teria podido vir. A presença de Cristo sobre a terra se limitava a um só sítio. Ir-se significava que poderia estar presente em todo mundo mediante o Espírito Santo.

16.8-11 E três tarefas importantes do Espírito Santo são: (1) convencer ao mundo de pecado e chamar o arrependimento, (2) revelar a norma de justiça de Deus a todo aquele que crie, porque Cristo já não estaria fisicamente presente na terra, e (3) demonstrar o julgamento de Cristo sobre Satanás.

16:9 Segundo o que diz Jesus, não acreditar no é pecado.

16.10, 11 A morte de Cristo na cruz pôs a nossa disposição uma relação pessoal com Deus. Quando confessamos nosso pecado, Deus nos declara justos e nos libera do castigo de nossos pecados.

16:13 A verdade a que nos guia o Espírito Santo é a verdade a respeito de Cristo. O Espírito também nos ajuda mediante paciente prática a discernir entre o bem e o mal.

16:13 Jesus disse que o Espírito Santo lhes diria "as coisas que terão que vir": a natureza de sua missão, a oposição a que se enfrentariam e o resultado final de seus esforços. Não entenderam por completo estas promessas até que o Espírito Santo veio depois da morte e ressurreição do Jesus. Então o Espírito Santo revelou verdades aos discípulos que eles escreveram nos livros que agora formam o Novo Testamento.

16:16 Jesus se referia a sua morte, para a qual solo faltavam umas horas, e a sua ressurreição três dias depois.

16:20 Que contraste entre os discípulos e o mundo! O mundo se regozijava enquanto os discípulos choravam, mas os discípulos o voltariam a ver (em três dias) e se regozijariam. Os valores do mundo freqüentemente se opõem aos valores de Deus. Isto pode fazer que os cristãos tenham a sensação de estar fora de ambiente. Mas mesmo que a vida seja difícil agora, um dia nos regozijaremos. Mantenha a vista posta no futuro e nas promessas de Deus!

16.23-27 Jesus fala de uma nova relação entre o crente e Deus. Antes, a gente se aproximava de Deus através dos sacerdotes. depois da ressurreição de Cristo, qualquer crente podia aproximar-se de Deus diretamente. nasceu um novo dia e agora todos os crentes são sacerdotes, falam com Deus pessoal e diretamente (veja-se Hb 10:19-23). Aproximamo-nos de Deus, não por mérito próprio, mas sim porque Jesus, nosso Supremo Sacerdote, tem-nos feito aceptos a Deus.

16:30 Os discípulos acreditaram as palavras do Jesus porque estavam convencidos de que O sabia tudo. Mas o que acreditavam sozinho era um primeiro passo para a grande fé que receberiam quando o Espírito Santo devesse viver neles.

16.31-33 Em nossa condição de cristãos, devêssemos saber que continuará a tensão com o mundo incrédulo que não se conforma a Cristo, nem a seu evangelho nem a seu povo. Ao mesmo tempo, podemos ter a expectativa de que nossa relação com Cristo produza paz e consolo porque conformamos ao.

16:32 Os discípulos se dispersaram depois da detenção do Jesus (veja-se Mc 14:50).

16:33 Essa noite, Jesus resumiu tudo o que lhes havia dito, enlaçando temas de 14:27-29; 16:1-4; e 16:9-11. Com estas palavras disse a seus discípulos que cobrassem ânimo. Apesar das lutas inevitáveis que deveriam enfrentar, não estariam sozinhos. Jesus tampouco abandona a nossas lutas. Se recordarmos que a vitória final já se obteve, podemos nos apropriar da paz de Cristo nos tempos mais difíceis.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
E. PROMESSA DE AMBOS perseguição e o Consolador (16: 1-33)

1 Estas coisas vos tenho falado a vós, para que vos não deve ser levado a tropeçar. 2 Eles vos expulsarão das sinagogas:. Na verdade, a hora vem, que todo aquele que tiver matado você deve pensar em que for oferecido o serviço a Deus 3 E estes coisas que eles vão fazer, porque não conheceram ao Pai nem a mim. 4 Mas estas coisas vos tenho dito para que, quando a sua hora chegou, vos lembreis deles, como que eu lhe disse. E essas coisas que eu não vos disse desde o início, porque eu estava com você. 5 Mas agora vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais? 6 Mas porque eu tenho dito estas coisas vos, se encheu de tristeza do seu coração. 7 Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; mas se eu for, eu vou vo-lo enviarei. 8 E ele, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo: 9 do pecado, porque não crêem em mim; 10 da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; 11 do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. 12 Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. 13 Quando vier, porém, o Espírito da Verdade, vier, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará de si mesmo;mas o que tudo quanto ele deve ouvir, estes falará por ele e vos anunciará as coisas que estão por vir. 14 Ele me glorificará, porque tomará do meu, e declarar que a vós. 15 Todas as coisas que o Pai tem é meu; por isso eu vos disse que ele tira da mina, e deve declarar que a vós. 16 Um pouco, e não me vereis mais; . e outra vez um pouco, e me vereis 17 Alguns dos seus discípulos disseram uns aos outros: Que é isto que nos diz? Um pouco, e não me eis; e outra vez um pouco, e me vereis: e, porque eu vou para o Pai 18 Diziam pois: Que é isto que diz: Um pouco? Nós não sabemos o que ele diz. 19 Jesus percebeu que o queriam interrogar, e disse-lhes: Não vos perguntar entre si mesmos em relação a este, que eu disse: Um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco tempo, e me vereis? 20 Em verdade, em verdade, eu vos digo que haveis de chorar e lamentar, mas o mundo se alegrará; vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria. 21 A mulher, quando é em trabalho de parto os pesares, porque sua hora chegou: mas quando ela dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo gozo de haver um homem nascido no mundo. 22 E vós, pois, agora, tendes tristeza; mas eu vai vê-lo novamente, e seu coração se alegrará, ea vossa alegria ninguém tira de você. 23 E naquele dia, vós me perguntar qualquer dúvida. Em verdade, em verdade eu vos digo: Se me pedirdes alguma coisa do Pai, ele vo-lo concederá em meu nome. 24 Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que a vossa alegria seja feita completo.

25 Estas coisas vos tenho falado a vós por enigmas: a hora vem, quando eu não mais vos falam por enigmas, mas deve dizer-lhe claramente do Pai. 26 Naquele dia pedireis em meu nome, e eu não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai; 27 para o mesmo Pai vos ama, porque vós vos amei, me, e creram que eu vim do Pai. 28 Saí do Pai, e estou veio ao mundo:. outra vez deixo o mundo e vou para o Pai 29 Seus discípulos disseram: Eis que agora tu fala abertamente, e sem dizer escuro. 30 Agora conhecemos que sabes todas as coisas, e não necessitas de que qualquer homem deve perguntar-te: por isso cremos que saíste de Dt 31:1. ). Tudo o que pode ser conhecido ou escrito sobre apóstolos do Novo Testamento, incluindo o apóstolo Paulo, foi somente o início das perseguições que enchem os anais da História da Igreja. Assim, não surgiu o provérbio: "O sangue dos mártires é a semente da igreja".

Neste capítulo, o Espírito Santo é, novamente, como no cap. Jo 14:1 , denominado o Espírito da verdade . Sua vinda será com a finalidade de conduzir os homens à verdade. Neste Ele não vai trabalhar de forma autônoma, mas atuará como representante de Cristo, como Cristo foi o representante do Pai. Sua revelação da verdade será verdade o que diz respeito a Cristo, que continuará a ser central para todo o sistema de verdade, mesmo depois de sua partida do mundo (v. Jo 16:14 ). Deus Pai nos passou as rédeas de redenção ao Filho, que estarão representados no mundo pelo Espírito Santo. Em todo o arranjo do Espírito Santo, embora o pronome masculino é usado, permanece anônimo, o servo de Cristo.

Muitas verdades maravilhosas surgir desta breve declaração sobre o Espírito Santo. Ele é o Paráclito, Aquele que fica ao lado do cristão, para reforçar, para defender seu caso, para interceder por ele e para ser seu advogado. Ele é tão verdadeiramente Deus como quer o Pai ou o Filho. O Pai é mais claramente conhecido por meio do Filho, enquanto o Espírito faz continuamente o Filho conhecido. Jesus, o Filho é a mais alta revelação de Deus, porque n'Ele Deus se encarnou. O que o Espírito revela é sempre verdade como ela é em Jesus Cristo. Os ditames da verdade Espírito nunca se contradizem já revelado em Cristo como Ele é descrito nas Escrituras. A negligência do estudo e compreensão da vida e os ensinamentos de Jesus, e uma confiança demasiado independente em cima de uma interpretação própria da voz interior , levou a muita confusão por parte de pessoas boas e ao fanatismo grave por parte de outros . João em sua Primeira Epístola adverte seus leitores para "provar os espíritos, se são de Deus" (1Jo 4:1 ), que significa verdade para bem viver e não para todos os curiosidade intelectual. E ele, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, e da justiça, e do juízo (v. Jo 16:8 ). Ele convencerá o mundo do mundo dos homens em suas atividades pecaminosas-indiretamente através do cristão; o mundo como tal, não pode receber o Espírito (Jo 14:17 ). Isto coloca uma grande responsabilidade sobre o cristão a ser o canal, um canal dinâmico activa entre o céu ea terra, entre Cristo e do mundo. O Espírito convence o mundo do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado (vv. Jo 16:9-11 ). Várias interpretações foram dadas estas três razões para a obra do Espírito. O significado pode ser entendido melhor contra o pano de fundo o conflito entre Jesus e os judeus. Eles não tinha acreditado quando Ele alegou Deus como seu Pai; ao contrário, eles condenaram por isso. A obra do Espírito Santo é para mostrar que eles e todos os que seguem o seu exemplo está errado; para condená-los do pecado da descrença e da rejeição de Jesus; para convencê-los de que Jesus estava certo ao afirmar ser o Filho de Deus. E a obra culminante do Espírito é pronunciar sobre si o juízo que havia pronunciado sobre Jesus, porque Jesus por todos os homens são julgados. Mesmo Satanás foi julgado ea sentença foi aprovada em cima dele. Jesus disse: "o príncipe deste mundo está chegando. Ele não tem poder sobre mim "( Jo 14:30 , RSV). Pela Sua morte e ressurreição de Jesus ganhou vitória eterna sobre Satanás, e ele continua a ser um inimigo derrotado para todos os que confiam em Cristo. A obra do Espírito é fazer com que os homens moralmente conscientes dessas verdades e assim preparar o coração para o Evangelho.

O discurso atual contém material excelente para a compreensão da doutrina da Trindade. Pai, Filho e Espírito são especificadas, cada um desempenhando um papel separado, ainda, ao mesmo misturaram-time, cada um, por vezes, jogando o papel do outro, em alguns aspectos. Em relação à partida de Jesus e da vinda do Espírito encontramos o que aparecer na superfície a ser conflitantes conceitos. Nas palavras de Jesus: "O Pai ... vos dará outro Consolador" (Jo 14:16 ); "Eu venho a vós" (Jo 14:18 ); "Meu Pai o amará, e nós viremos a ele, e faremos nele morada" (Jo 14:23 ); "O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome" (Jo 14:26 ); "Se eu for, eu vou vo-lo enviarei" (Jo 16:7 ). Este facto é a chave para a compreensão do problema. Deus revelou-se como Pai, como Filho e como Espírito. O Filho, Jesus, fez o conceito Pai familiar e introduziu o Espírito Santo, enquanto Ele lutou com os líderes religiosos de Seus dias para declarar e sustentar sua própria reivindicação de ser o Filho de Deus. A validade da crença em ambos, o Pai eo Espírito como doutrinas da fé cristã repousa sobre o fato de Cristo como Filho de Deus. A estrutura trinitária todo cai, se Jesus não ser divino; mas está, porque Ele é o Filho de Deus, ou Deus, o Filho. Trata-se, portanto, com três maneiras de conhecer a Deus: o conceito Pai, que torna o conceito Filho real e compreensível; a realidade do Filho encarnado; eo poder do Espírito Santo. E assim dizemos: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Um não é mais do que o outro Deus. Deus não pode ser considerado meramente a soma total dos três; é melhor dizer que é assim que Deus escolheu para ser conhecido pelo homem.

A expressão popular da Trindade tende a igualar a Deus com o Pai e para tornar o Filho e as revelações Espírito do Pai. Esta não é a verdadeira Trindade como está expresso no Novo Testamento. Além disso, há uma tendência a falar do Pai, do Filho e do Espírito como três pessoas, de tal forma que o resultado é um Tritheism (três Deuses), em vez de uma Trindade (três-em-um só Deus). O problema surgiu a partir de um mal-entendido ou reinterpretação em termos mais modernos da palavra Pessoa utilizado nos credos antigos. O Concílio de Constantinopla (553) usou a expressão "A trindade da mesma essência [a realidade], uma divindade em três ... pessoas." Esta é uma representação clara do uso da pessoa no seu contexto eclesiástico cedo. Ao comentar sobre este termo em relação ao Credo de Atanásio (373) Felipe Schaff diz: "O termo persona é tomado nem no velho sentido de uma mera forma de manifestação ... ... nem no sentido moderno de um Estado independente ... individual, mas em . uma sensação que fica entre as duas concepções "No que diz respeito a cristologia da Calcedônia Creed ele diz," Cristo não é um duplo ser, com duas pessoas "O Catecismo Padrão da Igreja Metodista pergunta:". A Trindade é um mistério incompreensível? Quanto à forma de existência que é, mas como um fato revelado que não é "Schaff cita Agostinho como dizendo:" Deus é maior e mais verdadeiro em nossos pensamentos que em nossas palavras.; ele é maior e mais verdadeira do que na realidade em nossos pensamentos. "

O material acaba de ser apresentado não pretende ser uma explicação completa, mas é oferecido no interesse da compreensão e apreciação. Podemos conhecer a Deus apenas como Ele se fez conhecido. Devemos começar com o filho de três Pai e Espírito-e nela encontramos uma maravilhosa unidade que conhecemos como Deus. Esta é a teologia da Trindade de João.

O ensino de Jesus a respeito de sua saída do mundo tinha uma referência dupla: à Sua morte e Sua ascensão. Sobre o primeiro, disse: Um pouco, e não me vereis mais; e outra vez um pouco, e me vereis (v. Jo 16:16 ). Quando os discípulos perguntaram o significado desta afirmação, Jesus começou a descrever Sua ida e volta sem usar os termos "Crucificação" e "Ressurreição", que era o que ele queria dizer. Vós chorar e lamentar, mas o mundo se alegrará; vós estar tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria (v. Jo 16:20 ). É evidente que Jesus estava falando da tristeza dos discípulos e da alegria dos judeus em sua morte, seguida pela alegria dos discípulos na ressurreição. Ele ilustrou ainda mais o seu significado em relação aos discípulos pelo caso da tristeza e dor do parto, que é sempre seguido pela alegria de uma nova vida começou. Nascimento e ressurreição são paralelas em que a vida é dada em ambas as experiências. No entanto, a alegria da ressurreição é maior do que a alegria do nascimento, pois é permanentementes vosso coração se alegrará, e vossa alegria ninguém tira de você (v. Jo 16:22 ). E então Jesus fez um pouco estranho, mas significativa, declaração: Naquele dia vós me perguntar qualquer dúvida. Mas se pedirdes alguma coisa do Pai, ele vo-lo concederá em meu nome (v. Jo 16:23 ). Muito pouca conversa entre Jesus e seus discípulos é registrado nos relatos evangélicos das aparições pós-ressurreição de Jesus. Nada é dito sobre a pessoa de Jesus, que tinha sido uma grande questão na mente de muitos e um problema em suas discussões com os fariseus. Ninguém perguntou-lhe essa pergunta depois da Ressurreição. Isso não quer dizer que a fé dos discípulos foi aperfeiçoado pela Ressurreição, mas não significam uma mudança de atitude da sua parte. "Quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram "( Mt 28:17 ). "Eles estavam apavorados e atemorizados, pensavam que viam um espírito" (Lc 24:37 ). "Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor "( Jo 21:12 ). Havia perguntas em suas mentes sobre muitas coisas, mas Jesus não respondeu a nenhuma delas. Ele procurou apenas fazê-los perceber que Ele estava vivo novamente (Lc 24:38 ). As questões precisavam ser feitas, no entanto, e eles seriam pediu repetidas vezes para que precisavam ser respondidas; mas eles seriam feitas de uma maneira nova-inquiridora do Pai, em nome de Jesus ao invés de pedir o próprio Jesus (Jo 16:23 ). O resultado final seria o mesmo, mesmo que ele não estaria presente na carne, por causa da Sua união com o Pai; apenas o procedimento seria diferente.

Admitindo-se que Ele estava falando em parábolas ou linguagem figurativa, deixando os discípulos de compreender o significado depois de sua morte e ressurreição, Jesus assumiu a segunda referência à sua partida do mundo, Seu retorno ao Pai. Desta vez, ele falou, não por meio de parábolas, mas em linguagem muito simples, e desta vez, não de Sua indo e voltando, mas de Sua vinda e Seu indo. Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, eu deixar o mundo, e vou para o Pai (v. Jo 16:28 ). Finalmente há amanheceu sobre as mentes dos discípulos a verdade que Ele havia sido declarando o tempo todo: Por isso cremos que saíste de Deus , eles disseram. Esta resposta, sempre tão sincero e significativo, lembra a ocasião da primeira Páscoa, quando "muitos acreditavam", mas Jesus não "confiar em si mesmo" para eles, porque Ele sabia das limitações da sua expressão de fé. Nesta ocasião, também, Jesus sabia que a fé dos discípulos era limitado e inseguro. Credes agora? Ele disse. E referindo-se novamente para a crucificação, Ele lhes disse que eles iriam abandonar Ele e Ele iria ser deixado sozinho, exceto pela presença do Pai. Mas o Pai nunca o abandonaria (v. Jo 16:32 ). Aqui encontram-se tanto um fato e uma verdade: a fé que João atribuído aos discípulos de Jesus durante Sua vida nunca foi mais do que poderia ser gerada pelos sinais que operou como revelações de Sua verdadeira Pessoa; e sua fé não ir mais longe até que o Espírito tinha sido dado.

Depois de ler que Jesus estava confiante de que o Pai nunca iria deixá-lo sozinho, não se encontra neste Evangelho a nona horas grito da cruz: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste" (Mt 27:46 ). Conceito da unidade de Jesus com Deus, o Pai de João era muito forte. Esta expressão é, provavelmente, mais figurativa do que real, Mateus utilizado e como Jesus pronunciou-lo, sendo indicativo da grande sensação de solidão que Jesus experimentou na hora em que a vida estava escorregando de seu corpo.

Neste grande discurso aos Seus discípulos, Jesus levou-os frente a frente com o fato de que seu ministério estava no fim, que a sua morte estava próxima e seria violento, que seria de esperar para realizar a obra, que tinha começado, e que teria a presença do Espírito Santo para guiá-los e ajudá-los. Ele não podia prometer-lhes um momento fácil, mas ele podia e fez incentivá-los a acreditar que para o sucesso no sentido mais profundo e mais espiritual da palavra. Estas coisas vos tenho falado a vós, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo - "ser encorajado" - Eu venci o mundo (v. Jo 16:33 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
Os discípulos não entendem por que Cristo tem de abandoná-los; assim, ele mostra-lhes que seu retorno para o Pai possibilita grandes bênçãos por causa da vinda do Espírito. Não se pode viver de forma cristã com a energia da carne. Para levar uma vida que glorifique Cristo, precisa-mos do Espírito de Deus. Nosso Se-nhor descreve como o Espírito opera por intermédio do crente.

  1. O Espírito condena o mundo (16:1-11)

O mundo não é amigo do cristão. Cristo advertiu os seus de que have-ría perseguição a fim de evitar que tropeçassem e caíssem quando ela viesse. O versículo 2 fala de um tipo de pessoa do qual Paulo, antes de sua conversão, é um bom exemplo. Cristo não lhes contou isso antes aos seus discípulos, porque estava com eles para protegê-los. Agora, ele dá- lhes essa Palavra com a finalidade de encorajá-los, pois está para deixá-los. Claro que Cristo já conversara com eles a respeito de perseguição (Mt 5:10-40), mas não explicara a origem (pessoas religiosas) e a razão (a igno-rância e o ódio do mundo) dela.

Agora, ele explica o trabalho que o Espírito fará no mundo por intermédio da igreja. O próprio fato de o Espírito estar no mundo repre-senta uma acusação contra o mun-do. Na verdade, Cristo devia estar no mundo reinando como Rei, mas este crucificou-o. Lembre-se que o Espírito vem para as pessoas de Deus, não para as do mundo per-dido (14:1 7). Ele está aqui e lembra a humanidade de seu pecado ter-rível. O Espírito condena o mundo de três formas:

  1. Pelo pecado (v. 9)

Esse é o pecado da descrença. O Espírito não condena o mundo dos pecados individuais, pois a consci-ência deve fazer isso (veja At 24:24-44).

  1. Pela justiça (v. 10)

Observe que isso não é a mesma coisa que injustiça, isto é, os peca-dos das almas perdidas. Cristo fala da condenação do mundo pelo Es-pírito, não do indivíduo descrente, embora haja uma aplicação pesso-al. A presença do Espírito no mundo comprova a justiça de Cristo, que re-tornou para o Pai. Cristo, enquanto esteve na terra, foi acusado de que-brar a lei, de ser um pecador e um impostor. No entanto, a presença do Espírito no mundo comprova que o Pai ressuscitou o Filho e recebeu-o de volta no céu.

  1. Pelo julgamento (v. 11)

Não confunda isso com o "Juízo vindouro" de At 24:25. Aqui, Cristo fala do julgamento na cruz, não de um julgamento futuro. Ele já falou de julgar Satanás e o mundo (12:31-32; veja também Cl 2:15). A presença do Espírito no mundo comprova que Satanás foi julgado e derrotado, ou ele estaria controlan-do o mundo.

Podemos aplicar esses três jul-gamentos ao descrente individual. O Espírito usa o testemunho cris-tão e a Palavra para convencer o cético a respeito de seu pecado de descrença, de sua necessidade de justiça e de que, já que pertence a Satanás, está do lado perdedor (Ef 2:1-49). Não há salvação sem a con-denação guiada pelo Espírito, pois ele usa a Palavra para condenar as almas perdidas.

  1. O Espírito instrui o cristão (16:12-15)

Provavelmente, os discípulos per-ceberam sua ignorância em relação à Palavra, e Cristo explicou-lhes o ministério de ensino do Espírito a fim de assegurá-los disso. Em 14:26 e 15:26, ele fala a respeito disso. A frase "não falará de si mesmo" (v. 13, NVI) não significa que o Espíri-to nunca fala nem chama a atenção para si mesmo. Ele escreveu a Bí-blia, e há centenas de referências a ele em suas páginas! A frase signifi-ca que o Espírito não ensinará o que lhe aprouver, mas seguirá a orien-tação do Pai e do Filho. O Espírito ensina-nos a verdade fundamentada na Palavra e glorifica a Cristo ao fa-zer isso. Guy King sugere três formas em que o Espírito glorifica a Cristo:

  1. ele escreveu um livro sobre ele;
  2. ele torna o crente igual a ele; (3) ele encontra uma noiva para ele.

O Espírito pode ensinar qual-quer cristão que se entrega a Cris-to. Para saber como Deus pode ensinar o cristão humilde, leia Sal-mos 119:97-104. A disposição para aprender e para viver a Palavra é mais importante que a idade, a ex-periência ou a instrução da pessoa.

  1. O Espírito encoraja o cristão (16:16-22)

Os discípulos sentiam-se muito per-turbados e desencorajados com o fato de Cristo deixá-los. O versícu-lo 16 parece paradoxal: "Um pouco, e não mais me vereis; outra vez um pouco, e ver-me-eis". Ele tem um significado duplo. Primeiro, eles o verão após a ressurreição e também quando o Espírito vier para habitar neles. Eles mudarão a visão física pela espiritual. Hoje, os crentes vêem Jesus (He 2:9) por meio da Palavra de Deus ensinada pelo Espírito.

Cristo compara seu sofrimento com o nascimento de uma criança: dor lancinante seguida de alegria. Is 53:11 afirma: "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma". Os discípulos chorarão e lamenta-rão, mas essa tristeza se transfor-mará em alegria. Nossa angústia e nosso sofrimento de hoje se trans-formarão em alegria quando Cristo retornar. Cristo dá o tipo de alegria que o mundo não pode tirar.

  1. O Espírito ajuda o cristão a orar (16:23-33)

É provável que "naquele dia" refi-ra-se ao dia em que o Espírito vier e iniciar seu ministério entre eles. Os discípulos estavam acostuma-dos a levar suas questões e necessi-dades pessoalmente a Cristo. Após seu retorno para o céu, ele enviou o Espírito para ajudá-los a orar (Rm 8:26-45) e instruiu-os a orar ao Pai. A oração da Bíblia é ao Pai, por in-termédio do Filho, e no Espírito. O Pai quer responder aos nossos pe-didos (v. 27), por isso Cristo não precisa rogar a ele em nosso favor (v. 26).

A oração é um tremendo pri-vilégio! Examine essas outras pala-vras de Cristo a respeito da oração: Jo 14:13-43; Jo 15:7; Jo 15:1 Jo 15:6. O cren-te cresce em sua vida de oração à medida que permite que o Espírito lhe ensine a Palavra, pois a oração e a Palavra andam juntas. Judas 20 ordena que "orjemos] no Espírito Santo". Hoje, muitas orações são da carne, pois pedem coisas que não estão de acordo com a vontade de Deus (Jc 4:1-59). É maravilhoso permitir que o Espírito determine os motivos de nossas orações (Rm 9:1-45). O Espírito conhece a mente do Pai e leva-nos a orar pelas coisas que ele quer nos dar. Diz-se com muito acerto que orar não é vencer a relutância de Deus, mas apegar-se à boa vontade dele.

O testemunho dos discípulos deve ter alegrado o coração de Cris-to, mas ele advertiu-os de que eles o deixariam só (v. 32). No fim, mesmo o Pai abandonou Cristo na cruz! Que bênção ouvir o Senhor dizer: "Ten-de bom ânimo" (v. 33). Ele transmite paz e alegria a seus seguidores mes-mo quando está para ser preso e cru-cificado! Ele garante-lhes sua vitória: "Eu venci o mundo" (v. 33).
O Espírito tem um ministério especial em nossa vida. Será que realmente permitimos que ele faça seu trabalho?


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
16.1 Escandalizeis. Lit. "tropeceis". Os discípulos não devem perder a coragem ao enfrentar as perseguições Judaicas (executadas "em nome de Deus", At 22:3, At 22:4)

16.3 Os salvos se distinguem do mundo pelo verdadeiro conhecimento de Deus (17,3) e de Sua vontade.
16.4 Hora (conforme Lc 22:53; Jo 17:1). A hora do Mundo perseguir os santos.

16.7 A conveniência da partida de Jesus para o Pai se percebe na formação do Corpo universal de Cristo por intermédio do Espírito Santo. O Consolador colocará à disposição dos crentes o amor e poder de Cristo como se Ele estivesse em toda parte junto com eles (Mt 18:20; Mt 28:20).

• N. Hom. 16:8-11 A Obra do Espírito é:
1) convencer o: mundo que o pecado fundamental é rejeitar a Cristo;
2) aplicar a justiça imputada pela morte e ressurreição de Cristo ao crente (Rm 4:25);
3) mostrar que o juízo que Cristo sofreu venceu a Satanás, o príncipe do mundo (33; 1Jo 5:0); c) profecia - "vos anunciará as coisas que hão de vir" (16.13).

16.13 Toda a verdade. Autenticidade de doutrina e prática se garantem pela revelação do Espírito por meio das Escrituras.

16.16 Jesus fala aqui de intervalo que passaria no túmulo e também do tempo entre a ascensão e a segunda vinda (17; Ap 3:11; Ap 22:7, Ap 22:12, Ap 22:20).

16,20 O mundo se alegraria com a morte de Cristo, mas a ressurreição e a segunda vinda transformarão essa alegria em tristeza (Ap 6:15-66). O contrário se dará com os filhos de Deus.

16.22 Vossa alegria. O gozo inabalável que domina o coração do crente é aquele que o Espírito suscita nesse coração (Gl 5:22).

16.23 Naquele dia se refere ao derramamento do Espírito no dia de Pentecostes. Então os discípulos passariam a depender completamente do Espírito.

16.25 Figuras. Conforme 10.6n. Vem a hora. Refere-se ao ensino de Jesus após a ressurreição (conforme Lc 24:27, Lc 24:45). Talvez haja também uma indicação para o ensino apostólico e profético do NT.

16.27 Vos amo (gr philei "tem afeição", "ser amigo"). Conforme 15:13 15:21-17n. O Pai ama a todos que amam ao Filho. Igualmente o Filho ama aqueles que amam a seus discípulos (Mt 25:31 ss)

16.28 A missão de Jesus foi revelar o Pai e compartilhar a vida eterna. Voltará para reinar sobre Sua Igreja (Ef 47:16).
16.30 Não precisas... pergunte. Conforme 2.25.

16.32 Dispersos. Conforme 6.66ss; Mt 26:31. A dispersão é conseqüência da incredulidade (cf. 14,1) e a falta de vigilância e oração (Mt 26:41; Mc 14:38). Paz vem pela fé (Fp 4:6, Fp 4:7, Fp 4:9).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33

5) Os discípulos, o mundo e o advogado (16:1-33)
v. 1 .para que vocês não venham a tropeçar. O tratamento que a jovem igreja receberia estava destinado a prover a causa mais forte de apostasia, como evidenciou a história da Igreja, v. 2. Vocês serão expulsos das sinagogas-, Conforme comentário Dt 9:22. O plural, como aqui na NVI, sugere que cada caso de expulsão será um ato direto de antagonismo, na experiência deles, contra Cristo (conforme 9.22). v. 4. a hora-, Conforme Lc 22:53. A hora do mundo vai chegar quando os homens descarregarem sua sede de vingança contra a Igreja de forma irrestrita, v. 5. nenhum de vocês me pergunta: “Para onde vais?”-. Tanto Pedro (conforme 13.36) quanto Tomé (conforme 14,5) já tinham de fato feito essa pergunta verbalmente. Mas aí foi em virtude do seu desânimo, mais do que em virtude de um real desejo de conhecer o destino de Jesus (conforme 14.6). v. 7. épara o bem de vocês que eu vou: Há um aspecto duplo nessas palavras. Em primeiro lugar, a partida de Cristo no corpo é tanto a condição necessária quanto a causa da união individual futura. Então, cada membro do seu corpo espiritual vai se tornar um santuário genuíno da divindade (conforme 1Co 3:16; 1Co 6:19). Em segundo lugar, será para a vantagem dos discípulos que o Espírito, quando for concedido, vai capacitar o ministério da Igreja, convencendo o mundo (conforme v. 8) com respeito ao seu estado diante de Deus.

v. 8. do pecado, da justiça e do juízo: O maior pecado é a incredulidade (v. 9). O retorno de Jesus ao Pai vai caracterizar a vindicação de sua vida justa aqui embaixo, e, visto que seu retorno ao Pai acontece via morte e ressurreição, ele pronuncia o juízo sobre o príncipe do mundo cujo domínio se mostra de forma mais clara na morte. Nessa sentença, está profetizado o poder espiritual da Igreja dentro do mundo e sobre ele. v. 13. ele os guiará a toda a verdade: Não vai haver nenhum princípio permanente ou fundamental que seja negligenciado no ministério do Espírito na 1greja, o que ouvir significa que o seu ministério sempre virá diretamente do Pai. o que está por vir. A profecia é uma função do Espírito. Isso não é meramente predição do futuro, próximo ou distante (Ap 1:1,Ap 1:19), mas um aspecto do ministério do Espírito como o penhor do que ainda está por vir. Há três funções do Espírito citadas nesse discurso (conforme 14.26; 16.13) em que as três fases da mensagem do NT parecem estar resumidas, isto é, história, doutrina e escatologia. v. 14. Ele me glorificará: O Espírito não usurpa a autoridade do Filho. Mas, visto que o Filho compartilha a autoridade do Pai na revelação, o Deus trino é retratado aqui em perfeita harmonia de operação. v. 16. um pouco mais, e me verão de novo:

As duas ocorrências de “um pouco mais” desse versículo podem ser entendidas como referência à mesma coisa. Há menos justificativa para entender a segunda como uma referência à parousia de Cristo. Se alguma coisa fosse distinguir as duas frases (gr. mikron), seria que João usa um verbo “ver” diferente em cada metade do versículo. O primeiro é seu uso normal do grego theorein, enquanto o segundo é o uso mais sugestivo do gr. opsesthai com sua inferência de visão beatífica (conforme 1.51; 3.35 e especialmente 11.40). Toda a declaração faz mais sentido quando compreendida como uma referência da passagem de Jesus da vista física e suas subseqüentes aparições pós-ressurreição. Sem dúvida, estamos corretos quando omitimos a primeira ocorrência de “porque vou para o Pai”, encontrada na ARC (conforme v. 17). No v. 17, os discípulos lembram a afirmação dos v. 5 e 10. Mas, quando Cristo reaparece, a sua tristeza certamente se transformará em alegria (v. 20; cf.

20.20). v. 22. ninguém lhes tirará essa alegria-. Assim como a nova vida dada por meio da geração e nascimento de uma criança enche a mãe com alegria mística, ajudando-a a vencer toda a aflição anterior, também a alegria da ressurreição, apesar de toda a perseguição do mundo, vai se tornar o fator principal na experiência cristã, v. 23. Naquele dia vocês não me perguntarão mais nada: “Perguntar” aqui parece ser usado de forma sinônima ao “perguntar” no v. 24, em que a afirmação se refere à aproximação direta de Deus que os crentes podem fazer à luz da exaltação do Filho. Se, por outro lado, há alguma diferença sutil de significado, a afirmação anterior se refere às perguntas angustiantes que foram se acumulando nos caps. 13—16, em contraste com as súplicas e orações que eles farão a partir de agora em nome de Jesus. A segunda metade do versículo seguinte poderia ser usada para endossar qualquer uma das duas interpretações do v. 23. v. 25. por meio de figuras (gr. en paroimiais)-. O texto da RSV poderia sugerir que Jesus está fazendo referência aos discursos do passado imediato. Mas a formulação pode bem significar que ele está falando do método de parábolas que ele empregava como um todo. A compreensão que eles tinham dessa mesma mensagem vai ser ampliada, em dias futuros, pela riqueza da experiência,

v. 27. o próprio Pai os ama: Conforme 15:12-17. Não se poderia dar maior ímpeto à oração do que essas palavras. Dessa forma singular, o Pai se torna conhecido, v. 28. Eu vim do Pai e entrei no mundo; agora dáxo o mundo e volto para o Pai\ A expressão Eu vim do Pai sugere que o v. 28a deveria estar ligado estreitamente com o v. 27b, continuando a afirmar o que os discípulos creram. Isso significaria, então, que os discípulos tinham aceito a missão divina de Jesus com todas as suas implicações. Se, no entanto, o v. 28 pode ser tomado separadamente do v. 27, torna-se uma cristalização da mensagem cristã. Em todo caso, essas palavras mostram quão aberta e francamente Jesus estava falando com os discípulos, v. 33. Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz: Jesus não está interessado somente em prevenir a aflição deles para quando estiverem diante dos trágicos eventos algumas horas depois. Antes, todo o discurso pascal, e especialmente o do presente capítulo (conforme 16.1), foi designado especificamente para acalmar esses discípulos medrosos diante da provocação. O mundo, como a grande arena exterior da experiência humana, vai se mover para cá e para lá; mas no centro — em mim — está a bússola segura e estável orientando a vida deles para a paz de Deus. E, visto que a vontade do mundo já se revelou, Jesus já o podia considerar derrotado em princípio. Resta apenas o seu amor que ele vai derramar em oração por seus amigos e pelo mundo que ele veio resgatar.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de João Capítulo 13 do versículo 31 até o 33

C. O Discurso no Cenáculo. 13 31:16-33'>13 31:16-33.

Estas palavras preciosas de Cristo foram pronunciadas à luz de sua iminente partida para o Pai e tinham em vista as condições sob as quais os discípulos do senhor teriam de prosseguir sem sua presença pessoal (Jo 16:4). Três linhas principais de ensinamentos discernem-se aqui:
1) ordens referentes à tarefa que estava diante dos discípulos, a qual foi um testemunho frutífero enlaçado e permeado pelo temor;
2) advertências referentes à oposição que teriam de enfrentar do mundo e Satanás; e principalmente
3) uma exposição das provisões divinas com as quais os discípulos seriam sustentados e triunfariam nos dias futuros. De vez em quando os ensinamentos do Senhor eram interrompidos por perguntas, mostrando que os discípulos tinham falta de entendimento em muitos pontos.


Moody - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 19 até o 20

19, 20. Reconhecendo seu desejo ardente de ter uma resposta ao problema do um pouco em sua dupla aplicação, Jesus ofereceu-se a dar a resposta, ainda que não a resposta precisa que eles esperavam. Mas ele mostrou o que aquele um pouco significaria para eles em cada exemplo. No primeiro, eles chorariam enquanto o mundo se regozijaria, pois a morte do Salvador produziria reações completamente diferentes, nos crentes e nas pessoas do mundo (cons. Ap 11:10). Mas essa mesma coisa que traria tristeza transformar-se-ia em uma ocasião de alegria quando os discípulos fossem capazes de ver a cruz à luz da Ressurreição, quando o segundo "um pouco" os surpreendesse.


Moody - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 26 até o 27

26, 27. No futuro, a oração seria realmente em nome de Cristo, mas não no sentido de que o Filho seria o caminho de vencer alguma espécie de hesitação ou resistência do Pai, a qual os crentes encontrariam de outro modo. Pelo contrário, o Pai os ama, e está pronto a recebê-los por causa da atitude deles para com o Seu amado Filho. Em contraste com o mundo, eles amaram e confiaram no Filho na qualidade de enviado de Deus.


Moody - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 29 até o 30

29, 30. Estimulados tanto pelo elogio à sua fé como pelo modo claro de Jesus se referir à Sua carreira, os discípulos imaginaram que estivessem desfrutando do mais alto conhecimento do Filho de Deus.


Moody - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 31 até o 32

31, 32. Mas um rude despertar estava a espera deles, seriam dispersos (quando Jesus fosse preso) e Ele seria deixado só, mas teria a ajuda do Pai.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de João Capítulo 16 versículo 12
Jo 16:12-Jesus revelou tudo a seus discípulos, ou reteve algumas coisas?

PROBLEMA: Jesus deixara os seus discípulos com a impressão de que ele lhes tinha dito tudo o que queria comunicar-lhes, quando disse: "tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer" (Jo 15:15). Entretanto, em Jo 16:12, ele revela: "Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora". Parece que essas declarações estão em conflito.

SOLUÇÃO: Alguns eruditos crêem que a primeira declaração é proléptica, antevendo no presente tudo o que ele lhes revelaria também no futuro. Nesse caso, o "muito" (de Jo 16:12) referir-se-ia ao que o Espírito Santo ainda teria de lhes ensinar (conforme Jo 16:13).

Entretanto, à luz do fato de que essas duas declarações acham-se no mesmo discurso, a última parece estar qualificando a primeira. Assim, a primeira declaração quer dizer: "tudo o que o Pai tem determinado para vocês no presente momento eu lhes tenho revelado". Em outras palavras, Jesus fielmente comunicou o que o Pai queria que eles soubessem, e no tempo em que o Pai queria que eles tomassem conhecimento.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33

58. O Espírito Santo convence o mundo (João 16:1-11)

"Estas coisas vos tenho dito para que possam ser mantidos de tropeçar. Eles vão fazer você párias da sinagoga, mas uma hora está chegando para todos que mata-lo a pensar que ele está oferecendo o serviço a Deus. Essas coisas que eles vão fazer, porque eles não conheceram ao Pai nem a mim. Mas essas coisas que eu vos tenho dito, para que quando sua hora chegar, você pode se lembrar que eu te disse um deles. Essas coisas que eu não disse para você no começo, porque Eu estava com você Mas agora vou para aquele que me enviou;. e nenhum de vós me pergunta: 'Onde você está indo? " . Mas porque eu vos disse estas coisas para você, a tristeza encheu seu coração Mas eu vos digo a verdade, é a sua vantagem que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas se eu for, eu vo-lo enviarei E Ele, quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo;. quanto ao pecado, porque não crêem em mim; e da justiça, porque eu vou para o Pai e você já não vê a mim; e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado ". (16: 1-11)

Os seguidores de Jesus Cristo sempre enfrentaram a hostilidade do mundo (um ponto que foi detalhada no capítulo 15 deste volume). Desde o início da Igreja, os apóstolos e aqueles intimamente associada com eles sofreu intensa perseguição. Eles foram ridicularizados, desprezados, denunciou, caçados, presos, espancados e presos. Muitos ainda pagou o preço final, dando suas vidas como mártires (a transliteração da palavra grega que significa "testemunhas") por causa de seu Salvador. Uma breve pesquisa de antiga tradição cristã revela que Pedro, André, Tiago, filho de Alfeu foram todos crucificado;Bartolomeu foi chicoteado até a morte e depois crucificado; Tiago, filho de Zebedeu, foi decapitado, como era Paulo; Tomé foi esfaqueado com lanças; Marcos foi arrastado até a morte pelas ruas de Alexandria; e Tiago, o meio-irmão de Jesus foi apedrejado por ordem do Sinédrio. Filipe também foi apedrejado até a morte. Outros, incluindo Mateus, Simão, o Zelote, Thaddeus, Timoteo, e Estevão, também foram mortos por seu compromisso inabalável com o Senhor. Como Clemente de Roma, um contemporâneo dos apóstolos que morreram cerca de AD 100, observou: "Através de inveja e ciúme, as maiores e mais justos pilares [da igreja] foram perseguidos e condenados à morte" ( Primeira Epístola de Clemente aos Corinthians, 5).

Nas gerações que se seguiram, a perseguição continuou. Sob os imperadores romanos dos três primeiros séculos, milhares de crentes fiéis foram presos, torturados e mortos. Um exemplo notável é a de Policarpo, o bispo de Esmirna idade. Cerca AD 160, ele foi preso por ser cristão, e em seguida, amarrado a uma estaca e queimados. Quando lhe pediram para negar a Cristo, Policarpo manteve-se firme."Oitenta e seis anos em que servi-Lo, e Ele nunca me fez qualquer lesão", ele respondeu resolutamente "Como então posso blasfemar meu Rei e meu Salvador?" ( Em relação ao martírio do Santo Policarpo,9). (Muito mais sobre a hostilidade da Roma Imperial em direção à igreja pode ser encontrada no capítulo 15 deste volume.)

A perseguição da verdadeira igreja voltou a atingir um passo de febre durante a Reforma Protestante. Consternado com a corrupção moral e doutrinária da Igreja Católica Romana e encorajado pelos ensinamentos claros da Escritura, os reformadores denunciaram o sistema católico de indulgências eo falso evangelho de obras justiça. A resposta do Roma foi cáustico e violento. Segundo o historiador protestante João Dowling, a Igreja Católica Romana condenado à morte mais de cinquenta milhões de "hereges" entre AD 606 (o nascimento do papado) e meados de 1800 ( History da catolicismo [New York: Edward Walker, 1845], 8: 541). Comentando sobre táticas assassinas de Roma, Martin Luther comentou: "Se a arte de hereges convincentes por fogo eram o caminho certo, em seguida, os executores seriam os médicos mais instruídos sobre a terra" ( Discurso à Nobreza Cristã da Nação Alemã, em Henry Clay Vedder, A Reforma na Alemanha [New York: Macmillan, 1914], 119).

Líderes piedosos como João Huss (c. 1369-1415), Hugh Latimer (c. 1485-1555), William Tyndale (1495-1536), Patrick Hamilton (1504-1
528) e George Wishart (1513-1
546) estão entre os martirizados pela fé. Quando a cadeia foi colocado em torno de João Huss, fixando-o para o jogo onde ele iria ser queimado, ele disse com um sorriso: "Meu Senhor Jesus Cristo foi amarrado com uma corrente mais forte do que isso por minha causa, e por que então eu deveria ter vergonha de este oxidado? " Quando perguntado se retratar, Huss recusou, dizendo: "O que eu ensinei com os meus lábios agora selar com o meu sangue" (João Fox, Livro dos Mártires de Fox [Filadélfia: JJ Woodward, 1830], 634). Ele morreu cantando um hino enquanto as chamas engoliu o corpo.

Em muitos lugares ao redor do mundo de hoje, os crentes continuam a enfrentar intensa perseguição. Controlados países muçulmanos são especialmente hostil em relação ao cristianismo (atualmente, especialmente no Oriente Médio e África), embora outras nações, como Estados comunistas também permanecem antagônicos. Embora os números exatos são difíceis de reconstruir, historiadores estimam o número de mártires cristãos no século passado para a casa das dezenas de milhões de pessoas. Um artigo de 1997 no New York Times informou que "mais cristãos morreram neste século simplesmente por serem cristãos do que nos primeiros séculos dezenove depois do nascimento de Cristo" (AM Rosenthal, "perseguindo os cristãos", New York Times, 11 de fevereiro de 1997, citando informações de Nina Shea, In do Leão Den [Nashville: Broadman & Holman, 1997]). Além disso, um número incalculável de crentes fiéis foram presos, espancados, ou de outra forma perseguidos curto da morte, tudo por conta de sua lealdade a Jesus Cristo.

O tema da perseguição, a qual Jesus introduzido em 15: 18-25, continua na seção do capítulo 16. abertura mas como ele tinha feito em 15: 26-27, o Senhor foi rápido para lembrar aos Seus discípulos que eles não teriam de enfrentar o hostilidade sozinho do mundo. O seu testemunho para o mundo seria acompanhada e capacitados pelo testemunho do Espírito Santo. O Espírito iria enfrentar o mundo, não só por testemunho a Jesus, mas também pela condenação pecadores de sua condição de coração verdadeiro. Porque o ajudante estava vindo para eles, os discípulos poderiam permanecer confiante, sabendo que, embora o sistema mundial seria sempre se opor a eles, muitos dentro desse sistema seria entregue a partir de sua escuridão e transferido para o reino da luz (conforme Cl 1:13 ).

Embora o conteúdo desta secção é semelhante ao do capítulo 15, há uma diferença subtil na ênfase. No capítulo 15, Jesus instruiu os discípulos sobre o que eles estavam a fazer (por exemplo, vv. 4,9,10,12,14,17-20). Mas no capítulo 16 Ele se concentrou no que Deus fizesse por eles através do poder habitação do Espírito Santo (eg, vv. 1-4,7,13-15). Ele iria consolar, fortalecer e ajudar os discípulos, no meio de seu conflito com o mundo. Como Leon Morris escreve:
A obra do Espírito Santo na igreja é feito no contexto de perseguição. O Espírito não é um guia e um ajudante para aqueles em um caminho reto perfeitamente capaz de gerir por conta própria. Ele vem para ajudar os homens apanhados no meio da batalha, e tentou além de suas forças. Jesus deixa bem claro que o caminho diante de seus seguidores é um disco e uma maneira difícil. ( O Evangelho Segundo João,O Novo Comentário Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1979], 692)

É a missão de ambos o Espírito Santo e os crentes a dar testemunho de Jesus (conforme 15: 26-27). O Espírito testifica aos crentes que o evangelho é verdadeiro (I João 2:20-21,1Jo 2:27; conforme 14:26; 16: 13-14), e, em seguida, capacita-los como eles proclamá-la para o mundo (At 1:8). Mais tarde naquela noite, quando Jesus foi preso, Sua previsão se concretizou:

Naquele tempo, Jesus disse à multidão: "Você saiu com espadas e varapaus para me prender, como faria a um salteador? Todo dia eu costumava sentar-se ensinando no templo e você não me prenderam. Mas tudo isso tem tomado coloque para cumprir as Escrituras dos profetas. " Então todos os discípulos o abandonaram e fugiram. (Mt 26:1) a uma promessa de rejeição e hostilidade.Este foi mais um em uma lista de coisas difíceis para eles acreditarem.

O Senhor continuou, descrevendo algumas das perseguições específica os discípulos teriam de enfrentar na próxima hora (um termo que no evangelho de João refere-se especialmente para os eventos relacionados com a morte, ressurreição e exaltação de Jesus [conforme 2: 4; 04:21 , 23; 5: 25,28; 07:30; 08:20; 12: 23,27; 13 1:16-25; 17: 1]). Para ser feitas párias da sinagoga significou muito mais do que apenas a ser proibidos de frequentar serviços religiosos. Aqueles que foram excomungados da sinagoga foram cortadas a partir de todos os aspectos religiosos, sociais e econômicas da sociedade judaica.Foram estigmatizados como traidores seu povo e seu Deus, e enfrentou a consequência provável de perder as duas de suas famílias e seus empregos. Não é de surpreender que está sendo unsynagogued foi muito temido (conforme 09:22; 12:42).

Mas ainda pior do que tal excomunhão, alguns dos seguidores de Cristo iria pagar com suas vidas (como foi observado anteriormente). Numa ironia amarga, os inimigos de Cristo, por vezes, acho que por matar cristãos que estão oferecendo o serviço a Deus (a palavra traduzida serviço é usada nas Escrituras para falar do culto, o culto ou [conforme Rm 9:4; conforme Fp 3:1; 1 Tm 1: 12-13. ).

Depois da conversão de Paulo, o inimigo se tornou o odiava; o caçador a caçado; e o perseguidor a perseguido. Em praticamente todas as cidades que visitou, Paulo enfrentou a oposição dos judeus, gentios, ou ambos, cumprindo assim a previsão do Senhor a respeito dele: "Eu vou mostrar a ele o quanto ele deve sofrer por causa do meu nome" (At 9:16). Em II Coríntios 11:22-27, o apóstolo resumidos como ele recebeu a "marca-marcas de Jesus" (Gl 6:17.) Que tão orgulhosamente deu:

São eles [os judaizantes falsos mestres] hebreus? Então estou I. São israelitas? Então estou I. Eles são descendentes de Abraão? Então estou I. Eles são servos de Cristo —I falam como se insano-I mais assim?; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. (2 Cor. 11: 22-27)

Como as pessoas poderiam aparentemente religiosas cometer tais atrocidades sob o disfarce de adorar a Deus? Essas coisas, Jesus explicou, eles vão fazer, porque eles não conheceram ao Pai nem a mim.Longe de servir a Deus, essas pessoas não em qualquer sentido conhecer o verdadeiro Deus ; ninguém que odeia Jesus Cristo ou Seus seguidores (1Jo 4:20; 1Jo 5:1; 1Jo 3:11Jo 3:1; Jo 14:7) . Deixar de conhecer a Deus é intencional, ignorância indesculpável (Rom. 1: 18-32), e aqueles que manifestá-lo não tem a vida eterna (conforme Rom. 10: 2-3).

No versículo 4 Jesus deu outra razão para a sua advertência aos discípulos. Estas coisas vos tenho dito para você, Ele lhes disse, de modo que quando sua hora chegar, você pode se lembrar que eu te disse um deles. A perseguição certamente viria, pois " todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos "(2Tm 3:12;. conforme At 14:22). Anos mais tarde, em sua primeira epístola, Pedro ecoou previsão do Senhor:

Amados, não se surpreender com o fogo ardente no meio de vós, que vem sobre vós para a sua análise, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; mas na medida em que você compartilha os sofrimentos de Cristo, manter a alegria, para que também, na revelação de sua glória, vos alegrais com exultação. (I Pedro 4:12-13)

Mas ao invés de destruir a fé dos discípulos, a hostilidade que enfrentavam seria realmente aprofundar e fortalecer sua determinação, ao verem a predição do Senhor cumpriu (conforme Jo 14:29).

Jesus não precisava de dizer estas palavras de advertência aos discípulos , no início, porque Ele estava com eles. Durante Seu ministério, o Senhor não só protegido seus discípulos, mas também suportou o peso de ataques, algo do mundo Ele em breve fazer novamente para a última hora (18: 8-9). Porque Jesus estava lá para receber os assaltos a Si mesmo e para protegê-los, os discípulos não tinha experimentado a força da oposição eles enfrentam agora na sua ausência. Em passagens como Mateus 5:10-12 e 10: 24-25, Jesus se referiu a perseguição em termos gerais. Mas agora que Sua morte foi apenas algumas horas os discípulos seriam deixados para enfrentar a fúria do ódio do mundo. Essa realidade é o que levou este aviso explícito.

Jesus nunca anotado sobre a verdade quando ele veio para contar o custo de ser seu discípulo. Em Lucas 9:23-24 Ele disse: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá, mas quem perder a sua vida. por amor de mim, ele é o único que vai salvá-lo. " Mais tarde, ele contou uma parábola que ilustra essa verdade:

Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo para ver se tem com que a acabar? Caso contrário, quando ele estabeleceu uma base e não a podendo acabar, todos os que observam que começam a zombar dele, dizendo: "Este homem começou a construir e não pôde acabar." Ou qual é o rei, quando ele sai ao encontro de outro rei na batalha, não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, ele envia uma delegação e pede condições de paz. Então, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios. (Lucas 14:28-33)

Cristo não oferecer Seus seguidores a maneira de conforto e facilidade, mas um caminho árduo e difícil. Embora o portão é pequeno e a estrada é estreita, é certamente vale a viagem extenuante, pois só "conduz à vida" e para a glória eterna (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.). Assim, Paulo pôde escrever, no meio da multidão de suas provações, "Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" (2Co 4:17).

A consolação dos Discípulos

Mas agora vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: 'Onde você está indo? " Mas porque eu vos disse estas coisas para você, a tristeza encheu seu coração. Mas eu vos digo a verdade, é a sua vantagem que eu vá; pois se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas se eu for, eu vo-lo enviarei. (16: 5-7)

Estes versos apresentar um nítido contraste entre o desprendimento completo de Jesus e do egoísmo absoluto dos discípulos. Como a cruz apareceu cada vez maior, que deveria ter sido confortando-o. Ele deveria ter sido o seu foco, uma vez que tinha chegado o momento para que ele cumpra sua missão e voltar para o Pai, que enviou -Lo.

Mas nenhum deles foi ainda preocupado o suficiente sobre o Senhor que lhe perguntassem: "Onde você está indo?" Embora ambos Pedro (13:
36) e Tomé (14:
5) lhe pediu mais cedo para onde estava indo, ponto do Senhor era que as suas perguntas refletiram uma preocupação para si e não uma preocupação para ele. Essas consultas anteriores eram mais de um protesto contra a Sua abandoná-los do que uma expressão de interesse genuíno no que ele estava prestes a experimentar. Como RCH Lenski explica:

Pergunta de Pedro em 13:36 era de um tipo diferente; era apenas uma exclamação egoísta que não queria ouvir falar de Jesus indo embora sozinho. E a afirmação de Tomé em 14: 5 não era nada, mas uma expressão de desânimo e apatia de espírito com o pensamento de Jesus 'indo embora, deixando os discípulos para seguir mais tarde uma forma que Tomé sentiu que ele não sabia. ( A Interpretação dos Evangelho de São João [repr .; Peabody, Mass .: Hendrickson, 1998], 1078-1079; conforme DA Carson, O Evangelho Segundo João, O Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 1991] , 532-33)

Porque Jesus tinha dito estas coisas (sobre a vinda perseguição) para eles, tristeza tinha enchido o coração dos discípulos. Seus pensamentos não estavam voltadas para o que este momento significa para Jesus, mas apenas sobre o que significava para eles. Mas em vez de serem consumidos com ansiedade, eles deveriam ter sido preenchido com alegria saber que a missão terrena de Jesus estava quase acabando e seu retorno à glória celestial próximo. Como ele já havia repreendeu-os: "Se você me amou, você teria se alegrou porque eu vou para o Pai" (14:28).

Na realidade, a tristeza dos discípulos era completamente injustificada. A verdade é que ele foi para a sua vantagem de que Jesus fosse embora. Obviamente, para além do propiciatório, a morte sacrificial de Jesus na cruz, não haveria expiação pelos seus pecados. Mas, além disso, se Jesus se não for, o Consolador (o Espírito Santo) que não vem para eles. Mas , se o Senhor deixou, Ele iria enviá-Lo paraeles. Jesus prometeu que quando o Espírito Santo veio, Ele lhes daria a vida eterna (7: 37-39), habitá-los (14: 16-17), instruí-los (e através deles todos os crentes [14:26]), capacitá-los no seu testemunho, e ativar para eles as promessas de Deus (ver 15: 26-27 e o comentário sobre esses versos no capítulo anterior deste volume).

Há pelo menos duas razões pelas quais o Espírito Santo não veio até depois da morte, ressurreição e ascensão de Cristo. Em primeiro lugar, o ministério do Espírito é revelar a pessoa e obra de Cristo. Isso não era totalmente possível até depois de Cristo terminou Sua obra de redenção na cruz e ascendeu à Sua glória no céu. Em segundo lugar, o Pai deu o Espírito para a igreja para reivindicar a fidelidade de Seu Filho na conclusão da obra da salvação em Sua morte e ressurreição (conforme Jo 7:39; Gl 3:14.). Em seu sermão no dia de Pentecostes, Pedro, depois de se referir à morte e ressurreição de Cristo (Atos 2:23-32), declarou: "Portanto, tendo sido exaltado à mão direita de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, que Ele derramou isto que você quer ver e ouvir "(v. 33).

A condenação pelo Espírito

E Ele, quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo; quanto ao pecado, porque não crêem em mim; e da justiça, porque vou para o Pai, e você já não vê Me;e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. (16: 8-11)

O Espírito Santo não faz ministro só aos crentes, mas também para o mundo incrédulo. Embora a palavra condenado judicialmente implica uma conotação negativa, teologicamente ministério de convencimento do Espírito é um passo extremamente positivo. Seu objetivo é trazer os pecadores a um conhecimento salvífico de Jesus Cristo.

Ninguém pode ser salvo sem condenação e regenerar a obra do Espírito. A Bíblia ensina que todas as pessoas são por natureza rebela contra Deus e hostil a Jesus Cristo. Eles são "mortos em [suas] delitos e pecados" (Ef 2:1). "E alienado e hostil em mente, envolvidos em atos malignos" (Cl 1:21); cegado por Satanás, para que eles não podem compreender a verdade espiritual (2Co 4:4). Nessa condição, eles são impotentes; eles são incapazes de acreditar na verdade e são mesmo culpados de suprimi-la (1 Rom:. 18-32). Em Jo 6:44 Jesus declarou: "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer". Em uma descrição gráfica da total incapacidade do homem decaído para buscar a Deus por conta própria, Paulo escreveu:

Não há justo, nem um sequer; não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há sequer um. A sua garganta é um sepulcro aberto, com as suas línguas manter enganando, o veneno de víbora está nos seus lábios; cuja boca está cheia de maldição e amargura; Os seus pés são ligeiros para derramar sangue, destruição e miséria estão em seus caminhos, e o caminho da paz eles não conheceram. Não há temor de Deus diante de seus olhos. (Rom. 3: 10-18)

O mundo odeia Jesus Cristo, porque pecaminosidade odeia justiça, imperfeição odeia perfeição, e "domínio das trevas" odeia "o reino do Seu Filho amado" (Cl 1:13; conforme Jo 3:19). É o ministério do Espírito Santo para penetrar corações mergulhados no pecado, para superar a resistência dos pecadores ao evangelho, e trazê-los por meio de salvar a fé no Senhor Jesus Cristo, para a comunhão com Deus.

Para isso, o Espírito deve quebrar o poder do pecado que escraviza as pessoas (Jo 8:34), e o amor de iniqüidade que os mantém em rebelião contra Deus. Jesus já havia dito aos discípulos que o Espírito-lhe testemunho para o mundo (15:26). Além disso testemunho externo, o Espírito também condena os corações dos pecadores. Quando Ele vier , no dia de Pentecostes, Jesus disse, o Espírito convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.

O início do ministério de economia do Espírito Santo para o perdido é revelada nesta palavra condenado. A palavra pode descrever condenação em sentido judicial, como um criminoso que for condenado por delitos (conforme o seu uso em Jc 2:9). É a missão do Espírito para apresentar a verdade sobre Jesus Cristo ao mundo (15:26); aqueles que rejeitam a verdade será considerado culpado e julgados pelo Filho e Pai (5: 22,27,30).

O Espírito Santo convence o mundo a respeito de três coisas: . pecado e da justiça e do juízo A forma singular de hamartias (PECADO) não se refere ao pecado em geral, mas especificamente para o pecado final de recusando-se a acreditar em Jesus Cristo. É que o pecado que, finalmente, condena as pessoas, uma vez que todos os outros são perdoados quando uma pessoa acredita Salvadora n'Ele (conforme Mt 12:31-32.). Em Jo 3:18 Jesus disse: "Quem crê Nele (Cristo) não é julgado;. Aquele que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" Em 5:40 Ele repreendeu aqueles que estavam "dispostos a chegar a [Ele], para que [eles podem] tem a vida." Ele avisou solenemente os judeus incrédulos: "Se você acredita que eu sou, morrereis nos vossos pecados" (Jo 8:24). O único problema que determina o destino eterno das pessoas é como eles reagem a ministério de convencimento do Espírito sobre o seu próprio pecado e da prestação de perdão pela graça através de Jesus Cristo.

Em segundo lugar, Jesus disse aos discípulos, "o Espírito Santo convence o mundo da justiça, porque vou para o Pai, e você já não vê Me. " A justiça aqui é o que pertence a Jesus Cristo, por natureza, como o santo Filho de Deus. Este é o outro lado do ponto anterior; Não só o incrédulos Espírito condenado de seu pecado, mas também da necessidade de ter a perfeita justiça de Cristo (conforme Mt 5:20, Mt 5:48).Quando a sua malícia em relação a Sua santidade sem pecado, o pecado é visto com mais verdade para o mal detestável que é. E o pecador é cara-a-cara com a impossibilidade de salvação por todo o esforço, o trabalho, ou a realização, ele pode fazer.

A declaração do Senhor, porque eu vou para o Pai, e você já não vê Me, fornece a prova suprema de sua justiça: Sua aceitação à presença do Pai. Hc 1:13 diz de Deus, "Seus olhos são tão puros para aprovar o mal, e você não pode olhar na maldade com favor." Quando o Pai "o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Fp 2:9; conforme Rom 3: 21-22; Rm 4:5; Rm 5:21; 1Co 1:301Co 1:30; 2Co 5:212Co 5:21)...Deus justifica os pecadores quando Ele responde seus pecados ter sido pago por morte de Cristo e a justiça de Cristo é creditado a eles por Sua graça.

Finalmente, o Espírito Santo convence o mundo do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. julgamentos do mundo estão erradas e mal, como foi supremamente demonstrado por sua rejeição do Filho de Deus. Mas, enquanto o mundo é incapaz de julgar com justiça (conforme 7:24), o Espírito sempre faz isso. Ele convence as pessoas de sua falsa avaliação de Jesus Cristo.

príncipe deste mundo é Satanás (12:31; 14:30; 1Jo 5:19). Ele tem já foram julgados e lançados do céu junto com o resto dos anjos que se rebelaram com ele (Apocalipse 12:7-9; conforme Lc 10:18). Ele foi totalmente derrotado na cruz (Cl 2:15; He 2:14; 1Jo 3:81Jo 3:8). Nesse meio tempo, ele vai sobre como o deus deste século, buscando capturar e devorar almas. A séria advertência para aqueles que abraçam o sistema mundial é que desde que seu governante não vai escapar do julgamento, tampouco se não se arrependerem. O destino do Diabo garante o julgamento de todo pecador impenitente.

Há apenas duas respostas possíveis para o trabalho de convencimento do Espírito: o arrependimento ou rejeição. Desde aqueles que rejeitam a convicção do Espírito virá hostilidade para com os seguidores de Cristo. O fim deles é a "destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder" (2Ts 1:9)

"Eu tenho muito mais coisas para dizer para você, mas você não pode suportar agora Mas quando Ele, o Espírito da verdade vier, Ele vos guiará a toda a verdade;. Pois Ele não falará por sua própria iniciativa, mas o que quer Ele ouve, Ele falará;. e Ele vai revelar a você o que está por vir Ele me glorificará, porque há de receber meu e vai divulgá-la a você Todas as coisas que o Pai tem é meu;. Por isso eu disse que Ele leva de Minas e vai divulgá-la a você. " (16: 12-15)

Apesar de ter vivido em uma época em que os livros foram escritos e laboriosamente copiados à mão, Salomão ainda observou que "a escrita de muitos livros é interminável" (Ec 12:12). Na era moderna de prensas de impressão de alta velocidade, o filete de livros publicados a cada ano tornou-se um torrent. Mas dos incontáveis ​​milhões de livros que foram escritos, a Bíblia permanece verdadeiramente única.Só ele é a Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito de Deus e investido com o poder ea autoridade de Deus. Como tal, é infalível, inerrante e autoritária, suficiente e eficaz. Salmos 19:7-11 declara da Palavra de Deus,

A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro e ilumina os olhos. O temor do Senhor é limpo, e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros; eles são inteiramente justos. Eles são mais desejáveis ​​do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel eo destilar dos favos. Além disso, por eles o teu servo é advertido; em os guardar há grande recompensa.

O valor da Bíblia é insuperável. Como a Palavra de Deus, é para ser acreditado (. Sl 119:42,Sl 119:67,Sl 119:101,Sl 119:105,Sl 119:133), estudou (Sl 119:1:.. Sl 119:169; 2Tm 2:152Tm 2:15), honrado (. Sl 119:38, Sl 119:140, Sl 119:162), e defendeu (Fp 1:16; 1Pe 3:151Pe 3:15; Jd 1:3; 2Cr 34:212Cr 34:21; 35:.. 2Cr 35:6; Is 1:10; Is 28:14; Jr 1:1; Jn 1:1; Mq 1:1; Rm 9:17 com Ex . 9:16; Gl 3:8) . Não só apóstolos considerar o Antigo Testamento como Escritura (conforme 3:18; 4:25; 8: 32,35; 17: 2,11; 18: 24,28; Rom 12; 4:. Rm 4:3; Rm 9:17 ; Rm 10:11; Rm 11:2; Gl 3:1,Gl 3:22; Gl 4:30; 1Tm 5:181Tm 5:18; 2Tm 3:162Tm 3:16; Jc 2:8; 1Pe 2:61Pe 2:6; conforme 2Sm 23:22Sm 23:2; Ez 11:5; Mc 12:36; At 28:25; He 1:1; He 9:8; 1 Pedro 1 : 10-11).

O Novo Testamento também atesta a sua própria inspiração. Em 1Tm 5:18 Paulo escreveu: "Porque a Escritura diz:" Você não deve focinho do boi quando debulha, "e" O trabalhador é digno do seu salário. "" A primeira citação é do Antigo Testamento (Deut . 25: 4). Mas a segunda, que Paulo também se refere como Escritura, é tirado de Lc 10:7). Pedro assim declarado escritos inspirados de Paulo para ser Escritura.

O próprio Paulo estava consciente de que o que ele escreveu em suas cartas inspiradas foi Escritura. "Se alguém pensa que ele é um profeta ou espiritual", ele desafiou o rebelde, indisciplinado Corinthians ", deixá-lo reconhecer que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor" (1Co 14:37;. Conforme 13 2:47-13:3'>2 Cor. 13 2:3; 1Ts 2:131Ts 2:13).. Mais cedo, nessa carta, Paulo havia escrito,

Agora nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que possamos conhecer as coisas dadas livremente a nós por Deus, que também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas em ensinadas pelo Espírito, combinando pensamentos espirituais com palavras espirituais. (2: 12-13)
O livro do Apocalipse afirma semelhante para ser inspirado por Deus. Em sua abertura versículo ele declara-se a ser "a Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos, as coisas que brevemente devem acontecer; e enviou e comunicada pelo seu anjo ao seu servo João "(1: 1). Na carta à igreja de Éfeso, o Senhor Jesus Cristo disse: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" (2: 7). Em 19: 9 um anjo declarou: "Estas são as verdadeiras palavras de Deus", enquanto em 21: 5, o próprio Deus reiterou que "estas palavras são fiéis e verdadeiras."
A Bíblia, em sua totalidade, de forma inequívoca afirma ser a Palavra de Deus. Mas pode-se verificar que o pedido? O apoio fatos podem ser empacotado para demonstrar que a Bíblia é divinamente inspirada? Para responder a essas perguntas, várias linhas de evidência pode ser pesquisada.
Em primeiro lugar, considero notável unidade da Bíblia. Críticos deliciar em apontar "buracos na trama" (inconsistências nas linhas da história) de filmes, programas de TV e novelas. Mas, embora a Bíblia foi escrita durante um período de cerca de 1.600 anos por quarenta ou mais autores humanos a partir de uma grande diversidade de backgrounds-incluindo reis, sacerdotes, médicos, pescadores, pastores, teólogos, estadistas, cobradores de impostos, soldados, escribas e os agricultores-it não contém "buracos na trama." Os fatos e verdades da Bíblia específicas são perfeitamente consistente do início ao fim, o que significa a veracidade da sua pretensão de ser de autoria do Deus onisciente e verdadeiro.

Um segundo argumento para a veracidade da Bíblia é a sua precisão científica Enquanto ele não tinha a intenção de ser um tratado científico, suas descrições de fatos observáveis ​​e processos naturais são totalmente precisos. Isso é óbvio, uma vez que o autor é também o criador de tudo que existe e sabe como as coisas realmente são. Por exemplo, Is 55:10 descreve o ciclo hidrológico: "A chuva ea neve descem do céu e para lá não tornam sem molhar a terra" (conforme 36:1 diz que Deus "tem inscrito um círculo na superfície das águas no limite da luz e da escuridão", descrevendo assim a Terra como um globo circular. Da mesma forma, 38:14 compara a terra para um selo cilíndrico rolou argila mole, indicando que ele gira sobre seu eixo, e Is 40:22 declara que Deus "fica acima do círculo da terra."

A Bíblia também registra verdades desconhecidas até o advento das descobertas científicas modernas. Gn 22:17 compara o número de estrelas para o número de grãos de areia na praia, enquanto Jeremias disse que há tantas estrelas que não podem ser contados (Jr 33:22). No entanto, menos de cinco mil estrelas são visíveis a olho-dificilmente um, incontável número esmagador nu. Mas o uso de modernos telescópios poderosos, os astrônomos estimam que existam pelo menos 100 bilhões de estrelas em nossa galáxia e bilhões mais em inúmeras outras galáxias.

A primeira e segunda leis da termodinâmica são fundamentais para toda a ciência. Mas, embora eles não foram formuladas até o início da revolução industrial, ambos estão implicados pela Escritura. A primeira lei estabelece que a energia é conservada; isto é, pode nem ser criada, ou destruída. Gênesis 2:2-3 dá a razão que a energia não pode ser criada: a atividade criadora de Deus cessou, enquanto seu trabalho de preservar a Sua criação (Cl 1:17; He 1:3). A desobediência de Adão e Eva não só mergulhou a raça humana para a ruína do pecado, mas também teve um efeito catastrófico sobre o universo físico. "A criação foi submetida à inutilidade", escreveu Paulo, "não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança ... Porque sabemos que toda a criação geme e sofre as dores de parto, até ao presente" (Rm 8:20). (Para mais exemplos de rigor científico da Bíblia, ver Henry M. Morris, a base bíblica para a ciência moderna [Grand Rapids: Baker, 1984]).

Exatidão histórica da Bíblia, repetidamente verificado por descobertas arqueológicas, oferece mais uma prova de sua veracidade. Um dos "resultados garantidos" do século XIX-racionalista bíblica maior crítica foi que os hititas, mencionado quase cinquenta vezes no Antigo Testamento, tinha na verdade nunca existiu. Descobertas arqueológicas desde então (incluindo a exumação de 10.000 tabletes de argila nas ruínas da cidade capital hitita), no entanto, revelaram grandes quantidades de informação sobre a sua história, cultura, religião e idioma. O Império Hitita, centrada na Ásia Menor, é agora conhecido por ter sido extensa, e poderoso o suficiente para ter desafiado Egito militarmente.

Céticos incrédulos afirmam que o livro de Daniel foi escrito durante o período dos Macabeus (século II AC ), depois de muitos dos eventos que profetiza já tinha ocorrido. Mas há várias cópias de Daniel entre os Manuscritos do Mar Morto (descobertos em Qumran), o mais antigo namoro com apenas cerca de meio século depois de os críticos alegam Daniel foi escrito. Assim, a data do segundo século para o livro torna-se insustentável, uma vez que a comunidade que produziu os Manuscritos do Mar Morto claramente considerado como um profeta Daniel em seus próprios escritos, algo que não teria feito se a meros 50 anos se passaram desde que o livro de Daniel foi escrita. A única conclusão razoável é que ela foi composta muito mais cedo (no século VI AC ). Comentando sobre as profecias de Daniel, especialista em linguagem formado em Harvard Gleason Archer explica,

A evidência lingüística de Qumran torna a explicação racional para Daniel não é sustentável [ou seja, que ele foi escrito tarde, no século II]. É difícil ver como qualquer estudioso pode defender este ponto de vista e manter a respeitabilidade intelectual. (Gleason L. Archer, Encyclopedia da Dificuldades da Bíblia [Grand Rapids: Zondervan, 1982], 24)

Resumindo a arqueologia contribuição tem feito para comprovar a exatidão histórica da Bíblia, o arqueólogo JA Thompson escreve:
É perfeitamente verdadeiro dizer que a arqueologia bíblica tem feito um grande negócio para corrigir a impressão de que estava no exterior no final do [XIX] século e no início da [XX] século, que a história bíblica foi de confiabilidade duvidosa em muitos lugares. Se uma impressão destaca-se mais claramente do que qualquer outra hoje, é que em todas as mãos a historicidade global da tradição do Antigo Testamento é admitido. Neste contexto, as palavras de WF Albright pode ser citado: "Não pode haver dúvida de que a arqueologia confirmou a historicidade substancial da tradição do Antigo Testamento". (A Bíblia e Arqueologia [. rev ed, Grand Rapids:. Eerdmans, 1987], 4-5)

Uma peça ainda mais dramática de evidências de que a Bíblia é a Palavra de Deus se cumpre a profecia. Nenhum ser humano pode prever os acontecimentos do futuro, mas os escritores da Bíblia previu eventos futuros com precisão detalhada que é impossível atribuir a mera percepção humana, a antecipação, ou coincidência. Odds astronómicas existem contra seu ser cumpridas por acaso; Ainda profecias bíblicas se tornar realidade. Entre eles estão as centenas de profecias do Velho Testamento cumpridas na vinda de Jesus Cristo. (Para um tratamento detalhado de profecias cumpridas nas Escrituras, ver Josh McDowell, Evidência que Exige um Veredito, Vol. 1 [San Bernardino, Calif .: Aqui está a Vida, 1986]; João Ankerberg et al., O Case for Jesus o Messias [ . Eugene, Oreg, Harvest House, 1989; Tiago E. Smith, O que a Bíblia ensina sobre o Prometido Messias [Nashville: Tomé Nelson, 1993]; e Alfred Edersheim, O Vida and Times de Jesus o Messias [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 2: 710-41).

Mas de toda a evidência que demonstra que a Bíblia é a Palavra de Deus, nenhuma é mais importante do que o testemunho do Senhor Jesus Cristo. Os documentos do Novo Testamento, contendo Seu testemunho são os documentos mais bem atestados de antiguidade. Há muito mais manuscritos antigos do Novo Testamento na existência hoje do que de qualquer outra escritura antiga, e o intervalo de tempo entre eles e os documentos originais é muito mais curto. Assim, "para ser cético em relação ao texto resultante dos livros do Novo Testamento é a de permitir que todos os da antiguidade clássica a escorregar no esquecimento, para não existem documentos do período antigo são bem atestada bibliograficamente como o Novo Testamento" (João Warwick Montgomery, História eo cristianismo[Downers Grove, Ill .: InterVarsity 1974], 29; conforme FF Bruce, Os documentos do Novo Testamento: Eles são de confiança? [Downers Grove Ill .: InterVarsity de 1973.]).

Como o Deus encarnado que não pode errar e só fala a verdade, (conforme Jo 5:18; Jo 8:58; 10: 30-33), Jesus estabeleceu a veracidade e autoridade das Escrituras. Citando-o mais de sessenta vezes, Ele ensinou que todo o Antigo Testamento é a infalível Palavra oficial de Deus. Ele declarou que "a Escritura não pode ser anulada" (Jo 10:35), e que "é mais fácil para o céu ea terra para passar longe do que por um golpe de uma letra da lei para falir" (Lc 16:17; cf . Mt 5:18). Jesus estava absolutamente certo de que "todas as coisas que estão escritas através dos profetas acerca do Filho do Homem vai ser realizado" (Lc 18:31; conforme Lc 24:44).

Cristo também confirmou a historicidade de inúmeras pessoas e acontecimentos do Antigo Testamento, incluindo "encontro com Deus na sarça ardente (Marcos 0:26), Moisés Moisés recebimento da Lei (Jo 7:19), o fornecimento de maná para Israel de Deus (João 6:31-32), a serpente de bronze, através da qual os israelitas eram curados de picada de cobra (Jo 3:14), a missão de Jonas a Nínive, inclusive o fato de ter sido engolido por uma grande criatura do mar (Matt. 12: 39-41) , a rainha da visita de Sabá a Salomão (Mt 12:42), o ministério de Elias para a viúva de Sarepta (Lc 4:25), e profecia de Daniel das setenta semanas (Mt 24:15). Jesus também acreditava que Genesis 1:11 registra eventos históricos reais, em contraste com muitas pessoas hoje que vêem esses capítulos como mito ou alegoria Ele ensinou que Adão e Eva foram criados no início da história (Mc 10:6.), A destruição de Sodoma (Lc 17:29), a morte da esposa de Lot (Lc 17:32), bem como a existência dos patriarcas (Mt 8:11; Jo 8:56).

Ou Jesus sabia que a Escritura era sem erro e disse que era, ou Ele não sabia, e disse que era quando ele não está; ou Ele sabia que não era livre de erro, e mentiu. No primeiro caso, Ele é Deus; no segundo caso, ele não é Deus; No terceiro caso, Ele é o diabo!
Mas Jesus fez mais do que apenas autenticar a revelação já dada no Antigo Testamento. Ele também prometeu revelar novas verdades aos discípulos por meio do Espírito Santo, cuja pós-Pentecostes ministério Ele vinha discutindo desde 15:26. Esta passagem, com a promessa de mais revelação dada pelo Espírito, é a pedra angular da mesma secção. Ele revela a necessidade, a extensão ea meta da revelação do Espírito Santo.

A Necessidade de Revelação do Espírito Santo

"Eu tenho muito mais coisas para dizer para você, mas você não as podeis suportar agora. (16:12)

À primeira vista, parece surpreendente que, após três anos de Jesus instrução intensiva ainda temos muito mais coisas a dizer para os discípulos (conforme Jo 21:25). E se Ele o fez, por que Ele não aproveitar esta oportunidade para dizer-lhes o que eles ainda precisava saber? A razão, como o Senhor passou a explicar, foi a de que eles não poderiam suportar essas verdades naquela época. Isso foi em parte porque eles foram superados com tristeza, porque Ele estava deixando-os (16: 6). A razão mais importante do que a sua tristeza, no entanto, foi a incapacidade dos discípulos de compreender o significado da cruz, a ressurreição ea ascensão antes que esses eventos ocorreram.

Como a maioria de seus compatriotas judeus, os discípulos viram o Messias como um libertador político e militar. Eles esperavam que Ele expulsou os odiados romanos, restaurar a soberania nacional de Israel, e trazer o reino messiânico com o cumprimento de todas as promessas do Antigo Testamento. Eles simplesmente não podia compreender o conceito de um Messias morrendo, que não veio para derrotar os romanos, mas para vencer o pecado ea morte.

Por exemplo, após a transfiguração ", como eles estavam descendo do monte, [Jesus] deu [Pedro, Tiago e João] ordens de não se relacionar com ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitou dos mortos. Eles apoderou-se que a declaração, discutindo uns com os outros o que ressuscitar dos mortos significava "(Marcos 9:9-10). Mais tarde nesse capítulo Jesus estava "ensinando a Seus discípulos e dizer-lhes: 'O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo;. E quando Ele foi morto, ele ressuscitará três dias depois' Mas eles não entendiam esta declaração, e eles estavam com medo de pedir a Ele "(vv. 31-32). No caminho para Jerusalém pela última vez, Jesus

tomou à parte os Doze e disse-lhes: "Eis que estamos subindo para Jerusalém, e todas as coisas que estão escritas através dos profetas acerca do Filho do Homem vai ser realizado. Para Ele será entregue aos gentios, e será ridicularizado e maltratado e cuspido, e depois de terem açoitou, eles vão matá-lo;. e ao terceiro dia Ele ressuscitará " Mas os discípulos não entenderam nada dessas coisas, e o significado desta declaração foi escondido deles, e eles não compreender as coisas que foram ditas. (Lucas 18:31-34)

Jesus previu sua ressurreição em João 2:15-21. Mas não foi até "Ele foi ressuscitado dentre os mortos, [que] os Seus discípulos lembraram-se de que Ele disse isso, e ... creram na Escritura e na palavra que Jesus tinha falado" (v 22; conforme 20: 9). . João 0:16 diz sobre a entrada triunfal: "Estas coisas Seus discípulos não entendiam no primeiro, mas quando Jesus foi glorificado, então se lembraram de que isto estava escrito dele, e que eles haviam feito essas coisas a Ele."

Jesus também não deu os discípulos outra revelação, porque além de habitação do Espírito, eles não tinham o poder tanto de entender e viver as implicações dessa revelação. Mas depois veio o Espírito Santo no dia de Pentecostes, os discípulos estavam prontos para receber a outra revelação de que precisavam.

A extensão da Revelação do Espírito Santo

Mas quando Ele, o Espírito da verdade vier, Ele vos guiará a toda a verdade; (16: 13a)

O agente de outra revelação de Cristo aos discípulos seria o Espírito da verdade. Além de ativar 'promessas nos discípulos, convencendo o mundo do pecado, e confortando Jesus Cristo seguidores, o Espírito também orientar os discípulos para toda a verdade . Essa promessa, como a Dt 14:26, refere-se a revelação sobrenatural do Espírito relativa pessoa e ensinamento de Cristo. Ele serve como pré-autenticação dos escritores do Novo Testamento do Senhor; do Espírito Santo, que inspirou o Antigo Testamento (veja a discussão acima), que também inspiram o Novo. Em I Coríntios 2:9-10 Paulo escreveu sobre a inspiração dos escritores do Novo Testamento do Espírito,

Assim como está escrito: "As coisas que o olho não viu eo ouvido não ouviu, e que não entraram no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que O amam." Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus.
Somente o Espírito Santo, pois Ele é Deus, sabe tudo o que Deus sabe, e, portanto, está qualificado para revelar a verdade divina para o homem.
Porque é impossível para o Espírito da verdade para inspirar erro, a Bíblia é inerrante (conforme Jo 17:17). Para argumentar o contrário é uma afronta à natureza santa de Deus, que a inspirou. Inspiração inclui toda a Escritura (2Tm 3:16), e se estende até as mesmas palavras usadas pelos escritores (1Co 2:13; conforme 2Sm 23:22Sm 23:2; conforme Dt 4:2; Prov. 30: 5-6.)

Porque Apocalipse descreve todo o movimento da história a partir do fim da era apostólica ao estado eterno, para adicionar a ele seria adicionar a Escritura:
As porções preditivos projectar a partir da vida de João todo o caminho para o estado eterno. Qualquer tipo de declaração profética iria invadir o domínio desta cobertura enquadra no conceito de adição ou subtração do conteúdo do Apocalipse. Assim, o último livro da Bíblia é também o produto final da profecia NT. Também marca o fechamento do cânon NT desde o dom profético foi o meio escolhido por Deus para comunicar os livros inspirados do cânone. (Robert L. Tomé, Apocalipse 8:22: Um comentário exegético [Chicago: Moody, 1995], 517)

Escritura foi dada "para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2Tm 3:17.); portanto, não há necessidade de qualquer outra revelação para substituir ou complementá-lo.

A promessa do Senhor que o Espírito vai guiar os crentes a toda a verdade tem a referência principal para os escritores do Novo Testamento. Mas também se estende em um sentido secundário para a obra do Espírito Santo de iluminação (conforme 1 Cor. 2: 10-16). Ele instrui e ensina os crentes a partir das Escrituras inspiradas, como João observa:

Mas você tem a unção do Santo, e todos vocês sabem .... Quanto a vós, a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é uma mentira, e assim como ela vos ensinou, você permanecer nele. (1Jo 2:20)

Isso não significa, é claro, eliminar a necessidade de o estudo diligente que é um pré-requisito para "maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2:15), especialmente porque há coisas "difíceis de entender, que os indoutos e distorça instável "(2Pe 3:16). Mas o estudo da Bíblia além de ser cheio do Espírito Santo (Ef 5:18) e andar no Espírito (Gl 5:16., Gl 5:25) é infrutífera.

O Objetivo da Revelação do Espírito

pois Ele não falará por sua própria iniciativa, mas o que Ele ouve, Ele vai falar; e Ele vai revelar a você o que está por vir. Ele me glorificará, porque há de receber meu e vai divulgá-la a você. Todas as coisas que o Pai tem é meu; por isso eu disse que Ele toma meu e vai divulgá-la a você "(16: 13b-15).

Durante Sua encarnação do Senhor Jesus Cristo não agiu por iniciativa própria, mas sempre fez a vontade do Pai (conforme Jo 5:19; Jo 7:16; 8: 26-29; Jo 14:10). Na unidade insondável da Trindade, o Espírito do mesmo modo não falará por sua própria iniciativa, mas o que Ele ouve, Ele vai falar. Assim como o Filho, o Espírito age sempre em completa harmonia com o Pai (conforme Rom. 8:26 —27). Assim, a liderança do Espírito Santo será sempre consistente com vontade revelada de Deus na Bíblia; Ele nunca vai levar ninguém a violar os princípios da Palavra de Deus. Quando ele fala, Ele fala através das Escrituras que Ele inspirou. Afinal, para "ser cheio do Espírito" (Ef 5:18.) Começa com deixar "a palavra de Cristo ricamente habitar com-in you" (Cl 3:17; compare Efésios 5:18-6: 9.com Cl 3:16-4: 1) uma vez que a "espada do Espírito" é a "palavra de Deus" (Ef 6:17; conforme Rm 8:1), o Espírito tem de trabalhar na vida das pessoas para que possam mudar seus pontos de vista tanto da Bíblia (a Palavra escrita) e Jesus Cristo (o Verbo encarnado). Essa obra soberana no coração e na mente convence os homens e mulheres que a Bíblia é de Deus, que todas as suas palavras são confiáveis, e que a sua mensagem sobre Jesus Cristo é, de fato, a boa notícia da salvação.

O verdadeiro crente ama a Palavra de Deus (conforme João 8:31-32.; Jo 14:15; 2Ts 2:102Ts 2:10; 1 João 5:2-3) e acredita que por causa da obra do Espírito Santo (1 Cor . 2: 4-5,14-16; conforme Mt 16:16-17; Jo 6:1; Gal. 1: 15-16). Evidências confirmar e validar esse dom divino da confiança na Sagrada Escritura.

60. Transformando tristeza em alegria (João 16:16-24)

"Um pouco mais, e você não verá mais Me; e outra vez um pouco, e você vai ver-me." Alguns de seus discípulos, em seguida, disseram uns aos outros: "O que é esta coisa que Ele está nos dizendo:" Um pouco, e você não vai me ver; e outra vez um pouco, e você vai ver-me ", e," porque eu ir para o Pai '? " Então, eles estavam dizendo: "Que é isso que Ele diz:" Um pouco mais '? Nós não sabemos o que Ele está falando. " Jesus sabia que eles queriam interrogá-lo, e disse-lhes: "Vocês estão juntos deliberar sobre o assunto, que eu disse:" Um pouco, e você não vai me ver, e outra vez um pouco, e você vai ver-me ? Em verdade, em verdade vos digo que, que você vai chorar e lamentar, mas o mundo se alegrará; você vai se lamentar, mas a vossa tristeza se converterá em alegria Sempre que uma mulher está em trabalho de parto ela tem dor, porque a sua hora. Chegou, mas quando ela dá à luz a criança, já não se lembra da aflição, porque a alegria que uma criança tenha nascido para o mundo Por isso você também tem dor agora;. mas vou vê-lo novamente, e seu coração alegrai-vos, e ninguém vai tirar a vossa alegria longe de você. Naquele dia você não vai questionar-me sobre qualquer coisa. verdade, em verdade vos digo que, se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, Ele vai dar a você . Até agora vocês pediram nada em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa ". (16: 16-24)

A maioria das pessoas pode suportar um julgamento se pode ver um fim. A falta de esperança é a agonia final do sofrimento, uma vez que "a esperança adiada entristece o coração" (Pv 13:12). No meio de sua ensaios Job lamentou: "Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, e chegam ao fim sem esperança .... Onde está agora a minha esperança? E quem respeita a minha esperança? ... Ele me quebra em todos os lados, e eu me vou; e Ele arrancou a minha esperança, como uma árvore "(7:6; 19:10). Durante um momento de grande turbulência pessoal, o salmista desafiou o seu coração com estas palavras: "Por que você está em desespero, ó minha alma? E por que tem de se tornar perturbada dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela ajuda da Sua presença "(Sl 42:5; Sl 119:76; conforme Sl 23:4,Sl 119:52; Isa . 12: 1; 40: 1; 49:13 51:3-12; 61: 2; 66:13; Mt 5:4). Deus conforta Seus filhos deprimidos (2Co 7:6 promessas ", certamente há um futuro, e sua esperança não será cortado "(conforme 24:14). Tais promessas em última análise apontam para o céu. Embora esta vida pode estar cheia de ensaios, os crentes podem esperar com confiança no descanso eterno que os espera após a morte (Ap 21:1-4; conforme Hb 4:9-11.). Apesar dos muitos sofrimentos que o apóstolo Paulo suportou (2 Cor. 11: 23-28), ele expressou sua perspectiva esperançosa com estas palavras: "Para momentânea luz aflição produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" (2Co 4:17; conforme 1 Tim. 4: 8-10)..

Durante os setenta anos de cativeiro na Babilônia (Jr 29:10; Dn 9:2). Em Jr 31:17 Ele acrescentou: "Há esperança para o teu futuro, diz o Senhor, e os seus filhos vão voltar ao seu próprio território! '" Durante o cativeiro recordando a compaixão de Deus deu a Jeremias esperança:

 

Disto me recordarei na minha mente,
Portanto, tenho esperança.
Misericórdias do Senhor, na verdade nunca cessam,
Porque as suas misericórdias nunca falham.
Renovam-se cada manhã;
Grande é a tua fidelidade.
"O Senhor é a minha parte", diz a minha alma,

"Portanto, eu tenho esperança Nele." (Lam. 3: 21-24)

 

Durante Sua encarnação, Jesus Cristo modelado a compaixão de Deus por ferir, entristecendo pessoas. Em Mt 15:32 "Jesus chamou os seus discípulos, e disse: 'Eu me sinto compaixão pelo povo, porque eles têm permanecido comigo há três dias, e não tem nada para comer, e eu não quero mandá-los embora com fome, pois poderia desmaiar no caminho "" movido de compaixão "com a situação dos dois cegos," Jesus tocou-lhes os olhos, e imediatamente recuperaram a vista e seguiu-o "(Mt 20:34.). Mc 1:41 registros que de novo ", movido de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou [um leproso], e disse-lhe: 'Estou disposto; será purificado." Mais tarde, no evangelho de Marcos, "Jesus ... serra uma grande multidão, e ele sentiu compaixão por eles, porque eram como ovelhas sem pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas "(6:34). Lucas 7:12-15 registra reação de compaixão do Senhor para a tragédia de uma viúva que acabara de perder seu único filho:

Agora, como Ele se aproximou da porta da cidade, um homem morto estava sendo realizado, o filho único de sua mãe, e ela era uma viúva; e uma multidão considerável da cidade estava com ela. Quando o Senhor a viu, sentiu compaixão por ela, e disse-lhe: "Não chores". E Ele veio e tocou no caixão; e os portadores chegou a um impasse. E Ele disse: "Jovem, eu te digo, levanta-te!" O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe.

Por causa do Seu amor perfeito e completo para os discípulos (13: 1), Jesus desinteressAdãoente (conforme Fl 2: 3-8.) Passou a maior parte desta última noite com eles confortando-os em sua tristeza (conforme 14: 1,18 —19,27; 15:11). Na verdade, eles deveriam ter sido confortando-Lo como Ele enfrentou o calvário da cruz, agora só uma questão de horas de distância Eles também devem ter ficado contente por ele, pois ele estava voltando para o seu lugar de glória na mão direita do Pai (Atos 2:32-33; At 5:31; 7: 55-56; Rm 8:34; Ef 1:20; Cl 3:1; He 1:3; He 10:12; He 12:2). Em vez disso, caracteristicamente visualizar eventos de sua própria perspectiva egocêntrica, os discípulos ficaram impressionados com a dor e uma sensação de perda iminente (conforme 16: 6).

Claro, eles devem ter pensado melhor. Em várias ocasiões, Jesus lhes tinha dito que ele um dia morrer e ressuscitar (Mt 12:39-40; Mt 16:21; Mt 20:19; Mc 8:31; Mc 9:31; Lc 9:22; Lc 18:33). Um dia, "enquanto eles estavam se reunindo na Galiléia, Jesus disse-lhes:" O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo, e Ele será levantado no terceiro dia "' (Mateus 17:22-23.). Enquanto na estrada para Jerusalém, Jesus disse de forma semelhante aos discípulos: "Eis que subimos a Jerusalém, eo Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e os escribas, e eles o condenarão à morte e entregá-lo . entregarão aos gentios Zombarão Ele e cuspir nele, e açoitá-lo e matá-lo, e três dias depois ele ressuscitará "(Marcos 10:33-34). Embora Jesus com freqüência em relação a notícia de que ele morreria com o fato de que Ele ressuscitaria, os discípulos não entender completamente o que a ressurreição significava até depois que ele ocorreu. Assim, quando predisse Sua ressurreição em Jo 2:19, não foi até depois "Ele foi ressuscitado dentre os mortos, [que] os Seus discípulos lembraram-se de que Ele disse isso, e creram na Escritura e na palavra que Jesus tinha dito" (Jo 2:22; conforme Lc 24:8 no capítulo 17 deste volume). Cristo veio para eles através do ministério do Espírito Santo, que é o "Espírito de Cristo" (Rm 8:9; 1Pe 1:111Pe 1:11.) E revela Cristo (13 43:16-15'>João 16:13-15). A presença do Senhor com o Seu povo através do Espírito é permanente, como Sua promessa: "Eis que estou convosco todos os dias" (Mt 28:20), indica. O envio do Espírito deveria ocorrer depois que Ele ascendeu ao lado direito do Pai; Era, ele disse, "porque eu vou para o Pai" (v. 17). Este defende o ponto de vista apenas declarou.

Perplexidade dos discípulos

Alguns de seus discípulos, em seguida, disseram uns aos outros: "O que é esta coisa que Ele está nos dizendo:" Um pouco, e você não vai me ver; e outra vez um pouco, e você vai ver-me ", e," porque eu ir para o Pai '? " Então, eles estavam dizendo: "Que é isso que Ele diz:" Um pouco mais '? Nós não sabemos o que Ele está falando. " Jesus sabia que eles queriam interrogá-lo, e disse-lhes: "Vocês estão juntos deliberar sobre o assunto, que eu disse:" Um pouco, e você não vai me ver, e outra vez um pouco, e você vai ver-me "? (16: 17-19)

Os discípulos não tinha sido ouvido desde então a pergunta de Judas em 14:22, mas a declaração enigmática de Jesus no versículo 16 assustou-los fora de seu silêncio. Recusando-se a interrogá-lo abertamente (conforme Marcos 9:31-32), talvez porque ele tinha acabado de lhes disse: "Eu tenho muito mais coisas para dizer para você, mas você não as podeis suportar agora" (v. 12), alguns dos Seus discípulos disseram então um para o outro: "O que é esta coisa que Ele está nos dizendo:" Um pouco, e você não vai me ver; e outra vez um pouco, e você vai ver-me ", e," porque eu vou para o Pai '? ... O que é isso que Ele diz: "Um pouco mais'? Nós não sabemos o que Ele está falando." Eles tiveram um tempo difícil o suficiente se confrontar com a realidade de que Jesus estava prestes a morrer (ver a exposição Dt 16:12 no capítulo 18 deste volume); Suas palavras, 'um pouco mais, e você não vai me ver; e outra vez um pouco, e você vai ver-me, ' deixou-as totalmente desnorteado.Somando-se a sua confusão foi a declaração do Senhor , porque eu vou para o Pai (conforme vv 5,10;. 7:33; 14:12, 28), parecia contraditório. O comentador suíço do século XIX Frederic Louis Godet apropriAdãoente resumidos perplexidade dos discípulos: ". Onde para nós todos é claro, para eles tudo era misteriosa Se Jesus deseja encontrou o reino messiânico, por que ir embora se ele não gostaria que,? por que voltar? " ( Comentário ao Evangelho de João [repr .; Grand Rapids: Kregel, 1978], 875).

Com Sua visão onisciente nos corações dos homens (conforme 1: 47-48; 2: 24-25; 4: 17-18.; 6:64; 21:17; 12:25 Matt; Lc 5:22; Lc 6:8.).

A parábola ilustrativa

Verdade, em verdade eu vos digo, que você vai chorar e lamentar, mas o mundo se alegrará; você vai se lamentar, mas a vossa tristeza se converterá em alegria. Sempre que uma mulher está em trabalho de parto ela tem dor, porque chegada a sua hora; mas quando ela dá à luz a criança, já não se lembra da aflição, porque a alegria que uma criança tenha nascido para o mundo. Portanto, você também tem dor agora; mas eu vos tornarei a ver, e seu coração se alegrará, e ninguém vai tirar a vossa alegria longe de você. (16: 20-22)

A frase solene amém amém (verdadeiramente, verdadeiramente) ressalta a importância de que o Senhor estava prestes a dizer para os discípulos (conforme v 23; 1:51; 3:. 3,5,11; 5: 19,24,25 ; 6: 26,32,47,53; 8: 34,51,58; 10: 1,7; 12:24; 13 16:20-21,38; 14:12; 21:18). Os seguidores de Jesus em breve iria chorar e lamentar sobre sua morte (conforme 20:11; Lucas 24:17-21), mas o mundo, os líderes judeus, ea nação apóstata que tão radicalmente contra Ele iria se alegrar.

Mas a alegria "inimigos de Cristo sobre a Sua morte seria de curta duração. Os líderes judeus haviam prometido zombeteiramente a acreditar em Jesus se Ele desceu da cruz (Mt 27:42). Mas quando Ele fez o milagre muito maior de ressuscitar dos mortos, eles se recusaram a acreditar. Em vez disso, eles rapidamente preparou uma conspiração para encobrir a ressurreição, subornar os soldados para espalhar a mentira de que o corpo de Jesus tinha sido roubado enquanto eles estavam dormindo (Mat. 28: 11-15). Em seguida, os líderes judeus tentou desesperAdãoente, mas inutilmente, para suprimir os apóstolos de pregar a ressurreição (Atos 4:1-21; 5: 17-18,27-42).

Enquanto a alegria do mundo sobre a morte de Cristo se voltaria para desânimo, justamente o oposto seria o caso com os discípulos. Seu sofrimento, Jesus garantiu-lhes, será transformado em alegria. O Senhor não estava dizendo que o evento que causa a sua tristeza seria substituído por um evento produzindo alegria, mas, sim, que o mesmo evento (a cruz) que causou o seu pranto seria a causa de sua alegria As sombras escuras da tristeza e dor expressos pela cruz fugiu antes que a luz brilhante e glorioso da ressurreição e da vinda do Espírito no dia de Pentecostes (Atos 2:4-47). Essa luz também fez com que os discípulos para ver a cruz em sua perspectiva correta, tornando-se uma fonte inesgotável de alegria para eles (conforme v 22;. At 13:52). Como Paulo exultou: "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo" (Gl 6:14). A cruz é fundamental para toda a alegria cristã, porque é a base da redenção.

Um exemplo vivo de um evento que, inicialmente, provoca dor, mas em última análise, traz alegria é o parto. A realidade que uma mulher em trabalho de parto ... ... tem dor decorre da maldição edênico que Deus pronunciou na véspera no rescaldo da queda. Gn 3:16 registra que "à mulher [Deus] disse: 'Eu multiplicarei grandemente a dor no parto, na dor darás à luz filhos'" (conforme Sl 48:6; Jr 6:24; Jr 22:23; Jr 49:24; Jr 50:43; Mq 4:1; Rm 14:17; 1 Tessalonicenses 1:... 1Ts 1:6) seria permanente. Nada pode desfazer a obra da graça operou na vida dos crentes através do poder da cruz.

A Santíssima Promise

"Naquele dia, você não vai questionar-me sobre qualquer coisa verdade, em verdade vos digo que, se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, Ele vai dar a você Até agora vocês pediram nada em meu nome..; perguntar e você receberá, para que a vossa alegria seja completa. " (16: 23-24)

No dia em que os discípulos ver novamente o Senhor (v. 23), e sua tristeza se transforma em alegria, eles não vão questionar a Ele sobre qualquer coisa. Isso sugere ainda que o dia não pode ser a ressurreição (conforme a discussão do v. 16, supra ). Os discípulos, sem dúvida, fez muitas perguntas durante os quarenta dias entre a ressurreição ea ascensão de que o Senhor gastos "falando das coisas concernentes ao reino de Deus" (At 1:3), sua relação com o Pai seja esclarecido (conforme João 14:8-9), e eles iriam perceber por que razão foi a sua vantagem para ele ir embora e enviar o Espírito (Jo 16:7 no capítulo 9 deste volume, a orar em nome de Jesus é não usar seu nome como uma fórmula, ritualisticamente tacheada no final de uma oração para garantir o seu sucesso. Pelo contrário, é para orar por aquilo que é consistente com a pessoa e vontade de Cristo, e afirmar sua completa dependência dEle para suprir todas as necessidades, com o objetivo de que Ele seja glorificado na resposta. Essa oração era novo para os discípulos, que até esse ponto tinha pediu nada em Jesus ' nome. Eles tinham ou pediram o próprio Jesus, ou orou ao Pai. Mas agora Jesus exortou-os, Peça e você receberá, em seguida, acrescentou a bendita promessa para que a vossa alegria seja completa. respondeu a oração, com base na obra consumada de Jesus Cristo e pulando de uma vida obediente (15: 10-11 ), é uma força poderosa para transformar a tristeza em alegria.

Mesmo em face de seus próprios sofrimentos inimagináveis, Jesus compassivamente rebateu a ansiedade de seus discípulos com conforto e esperança. Ele prometeu-lhes que a dor do momento resultaria em sua profunda alegria; e também assegurou-lhes que, embora ele estava indo embora, eles veriam novamente, logo na chegada do Espírito Santo. Embora Ele em breve subir para o Pai, Ele estaria com eles "sempre, até o fim dos tempos" (Mt 28:20).

61. Três Virtudes dos Cardeais cristãos (João 16:25-33)

"Estas coisas vos tenho dito para você em linguagem figurada; uma hora vem, quando eu não vou mais falar com você em linguagem figurada, mas irá dizer-lhe claramente do Pai Naquele dia pedireis em meu nome, e eu faço. Não digo que vou solicitar do Pai em seu nome;. para o próprio Pai vos ama, porque você amou-me e ter acreditado que eu saí do Pai Saí do Pai e vim ao mundo ; Eu estou deixando o mundo novamente e vou para o Pai ". Seus discípulos disseram: "Eis, agora Você está falando claramente e não estiver usando uma figura de linguagem Agora sabemos que Você sabe todas as coisas, e não têm necessidade para qualquer um a questionar Você;. Por isso cremos que saíste de Deus. " Jesus respondeu-lhes: "Vocês acreditam agora Eis que vem a hora, e já chegou, para você ser dispersos, cada um à sua própria casa, e para deixar-me sozinho,? E ainda assim eu não estou só, porque o Pai está comigo Estas coisas vos tenho dito, para que em mim tenhais paz no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo;.. Eu venci o mundo ". (16: 25-33)

Porque Deus é o Deus da verdade (Ex 34:6.) Que não pode mentir (Tt 1:2.), Segue-se que a Sua Palavra também é verdadeiro e livre de error— sendo absolutamente certo em todos os comandos e preciso em tudo o que descreve (Sl 119:1:. Sl 119:142; Jo 17:17). É verdade, não só quando se trate de questões espirituais e morais, mas também em matéria de ciência e história. O Deus que criou o universo (Gn 1:1) e que orquestra história humana para os Seus propósitos (Is 46:10; At 17:26) é o mesmo Deus que se revelou na Escrituras. Há, portanto, um campo unificado de conhecimento entre a revelação geral do Deus Criador encontrados no mundo natural (conforme Sl. 19: 1-6) e a revelação de Seu plano de salvação e julgamento encontrada na Bíblia (conforme Ps . 19: 7-10). Porque Deus é o seu autor, a Sua Palavra revela Sua perfeição e carrega a Sua autoridade, o que significa que a verdade que ela revela é absoluta.

Mas o pós-modernismo rejeita esse conceito. Um dos legados do racionalismo trabalhada pelos filósofos do Iluminismo foi a divisão artificial do reino da verdade em duas esferas completamente distintas.Por um lado, é o mundo dos fatos, de objetivo, de conhecimento público que é vinculativo para todos e é verificável racionalmente Por outro lado é o reino dos valores, que vistas pós-modernismo como assuntos particulares, subjetivas de preferência pessoal, não necessariamente racional nem verificável. O antigo reino engloba ciência, história, ea razão humana autônoma. Religião, a moral e as artes são relegados para o domínio privado de valores; eles são vistos como nada mais do que preferências culturalmente condicionados, sem direito a ser considerado objetivo ou universalmente vinculativo.
Este ponto de vista dividida de verdade criou uma esquizofrenia intelectual profundo no homem moderno. Naturalismo científico diz que ele não é nada mais do que uma máquina bioquímica sofisticado, com uma mente que não é nada mais do que um "três quilos de computador feito de carne", como disse um cientista. Mas essa noção não encontra ressonância na mente humana, porque os homens são feitos à imagem de Deus, e não pode viver de modo coerente com uma visão mecanicista materialista tal de si mesmos. Eles não podem deixar de se comportar como se as pessoas têm valor e dignidade, bem como a liberdade de fazer escolhas, mesmo que tais crenças contradizem sua visão de mundo naturalista. Como Nancy Pearcey explica,
O dilema pós-moderna pode ser resumida dizendo que a ética depende da realidade de algo que a ciência materialista declarou ser irreal ... . Essa é a tragédia da era pós-moderna: As coisas que mais importam na liberdade de vida e dignidade significando e significado-foram reduzidos a nada, mas ficções úteis. Wishful thinking. Misticismo irracional. ( total Verdade [Wheaton: Crossway, 2005], 107.110 em itálico no original.).

A consequência de tudo isso é um mundo sombrio de desesperança e desespero. As pessoas anseiam por muito significado, sentido e propósito em suas vidas que sua visão de mundo não pode lhes oferecer.Como resultado, eles recorrem a irracionais "saltos de fé", procurando desesperAdãoente por alguma experiência, sentimento, intuição, ou idéia para acreditar e para viver, para dar-lhes esperança e significado. Mas todos eles conseguem fazer é cortando fora de si "cisternas rotas, que não retêm as águas" (Jr 2:13). Os prazeres do mundo que buscam incansavelmente nunca pode satisfazê-los (conforme Ecl. 2: 1-26). A esperança real, a experiência do amor genuíno, e um verdadeiro senso de propósito na vida vem somente através de acreditar em "o evangelho da glória do Deus bendito" (1Tm 1:11).

Fé, esperança e amor são, portanto, fundamental para a fé cristã. É que a tríade de virtudes cristãs (conforme 1Co 13:13; 1 Tessalonicenses 1:.. 1Ts 1:3; 1Ts 5:8), "Pedro", falando para o resto ", disse-lhe:" Explique-nos a parábola '"(v. 15). Isso levou a repreensão do Senhor, "Você ainda está com falta de entendimento também?" (V. 16). Mateus 16 registra outro exemplo de sua incompreensão. Nessa ocasião, "os discípulos aproximaram-se do outro lado do mar, mas eles haviam esquecido de levar pão", um descuido que fez com que eles entendam mal advertência de Jesus: "Cuidado e guardai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus" (vv. 5-6). Falta o ponto inteiramente ", eles começaram a discutir isso entre si, dizendo:" Ele disse isso porque nós não trouxemos pão '"(v. 7). Repreendendo-os para a sua obtusidade, Jesus disse-lhes:

Vocês, homens de pouca fé, por que discutir entre vós que você não tem pão? Você ainda não entender ou lembrar os cinco pães para os cinco mil, e como cestas muitos completa você pegou? Nem dos sete pães para os quatro mil, e de quantos cestos completa você pegou? Como é que você não entende que eu não falar com você a respeito do pão? Mas cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus. (Vv. 8-11)
Foi só então que eles "entenderam que Ele não disse para ter cuidado com o fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus e saduceus" (v. 12).

Novamente ", como eles estavam descendo do monte [após a transfiguração], Ele deu [a Pedro, Tiago e João] ordens de não se relacionar com ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitou dos mortos. Eles apoderou-se que a declaração, discutindo uns com os outros o que ressuscitar dos mortos significava "(Marcos 9:9-10). Falando de sua morte iminente, Jesus disse aos discípulos: "O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo, e quando ele foi morto, ele ressuscitará três dias depois" (Mc 9:31). Não foi até Jesus "foi ressuscitado dentre os mortos [que] os Seus discípulos lembraram-se de que Ele disse isso, e ... creram na Escritura e na palavra que Jesus tinha falado" (v 22)..Além disso, eles não conseguiram entender o significado da entrada triunfal ", mas quando Jesus foi glorificado, então se lembraram de que isto estava escrito dele, e que eles haviam feito essas coisas para ele" (João 0:16). Apenas alguns momentos anteriores nessa mesma noite, os discípulos tinham sido confundido por Jesus declarações "," Um pouco, e você não vai me ver; e outra vez um pouco, e você vai ver-me ", e," porque eu .? ir para o Pai '"Então, eles estavam dizendo:" Que é isso que Ele diz: Um pouco' Nós não sabemos o que Ele está falando "(16: 17-18).

Em algumas ocasiões inicial falta de compreensão dos discípulos era devido ao fato de que o Senhor tinha falado com eles em linguagem figurada . Paroimia (linguagem figurada) refere-se a velada, apontou, enigmáticos, enigmático provérbios-afirmações de que o significado não é imediatamente aparente, mas deve ser diligentemente procurou para fora. O objetivo de tais ditos era judgmentally e misericordiosamente (conforme Lucas 12:47-48) velar a verdade dos incrédulos, que são cegos espiritualmente, como resultado de sua própria incredulidade e rebelião (conforme Mt 15:14; 23.: 16-26; Jo 9:1). Quando os discípulos perguntaram-Lhe: "Por que lhes falas em parábolas?" (Mt 13:10), Jesus respondeu:

Para você que foi concedido conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes foi concedido. Por que tem, dar-lhe mais será dado, e terá em abundância; mas quem não tem, até aquilo que tem lhe será tirado dele. Portanto eu lhes falo em parábolas; porque enquanto vendo, não vêem, e, ouvindo, não ouvem, nem entendem. Em seu caso, a profecia de Isaías está sendo cumprida, que diz: "Você vai continuar a audiência, mas não vai entender, você vai continuar a ver, mas não vai perceber, porque o coração deste povo tornou-se monótona, com os ouvidos eles quase não ouvir, e eles fecharam os olhos, caso contrário eles iriam ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, e entenda com o coração e retorno, e eu os cure. " (Vv 11-15;.. Conforme vv 34-35)

Até mesmo os discípulos, como mencionado acima, não conseguiu entender muito do ensinamento de Jesus até que Ele explicou a eles (conforme Mt 13:1 ; João 1:1-2,Jo 1:18; Jo 3:35; 5: 17-20,36-37,Jo 5:43; Jo 6:27,Jo 6:57; 8: 16-19,Jo 8:28,Jo 8:38,Jo 8:42, Jo 8:54; Jo 10:15,Jo 10:30,Jo 10:38; 12: 49-50; Jo 13:1,Jo 14:20,Jo 14:28,Jo 14:31; 15: 9-10,Jo 15:15; Jo 16:15, Jo 16:17: 5, Jo 16:21,24-25; Jo 20:21) e o amor do Pai por eles (conforme Jo 14:21, Jo 14:23; Jo 16:27; Rm 5:8; Gl 4:1; Hebreus 1:1-3; 1Jo 3:11Jo 3:1).

Naquele dia, Jesus prometeu, você vai pedir em meu nome, e eu não digo a você que eu vou solicitar do Pai em seu nome; para o próprio Pai vos ama, porque você me amou. Essa declaração esclarece o que significa orar em Jesus ' nome (conforme as exposições 13 5:14-14'>de 14: 13-14; Dt 15:16 e 16: 23-24 nos capítulos anteriores deste volume). Isso não significa que os crentes pedir a Jesus para solicitação do Pai em seu nome, como se o Pai eram indiferentes às suas solicitações. Se isso fosse tudo que orar em nome de Jesus significava, seria um privilégio inestimável. Mas o privilégio completo crentes têm é a de fazer seus pedidos diretamente ao Pai de acordo com a vontade do Filho. Eles têm esse privilégio, porque o próprio Pai ama -los, porque eles amaram Cristo-amor que eles demonstram através de sua obediência a Ele (Jo 3:36; 14:. Jo 14:21,Jo 14:23; He 5:9 ; 1 Pedro 1: 1-2 Para uma discussão aprofundada da relação de obediência à fé salvadora, ver meus livros. O Evangelho Segundo Jesus,rev ed [Grand Rapids: Zondervan, 1994], e.. O Evangelho Segundo o Apóstolos [Nashville: Tomé Nelson, 1993,2000]).

Uma das falsidades horrendas do catolicismo romano é que Deus é indiferente e cruel, Jesus está comprometida com a justiça, mas Maria é compassivo, como são os santos menores. Assim, para recorrer a eles é o melhor. Isso é uma mentira, uma vez que os crentes têm acesso direto a seu Pai, que os ama, porque eles estão em Jesus Cristo (1Jo 4:10), que também ama-los perfeitamente (Jo 13:1; Ef 2:18) .O autor de Hebreus exortou seus leitores,

Portanto, uma vez que temos um grande sumo sacerdote que penetrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Para não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas Aquele que foi tentado em todas as coisas como nós somos, mas sem pecado. Portanto, vamos aproximar-nos com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. (Heb. 4: 14-16)

 

Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele inaugurou para nós através do véu, isto é, pela sua carne, e uma vez que temos um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em plena certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, eo corpo lavado com água pura. (Heb. 10: 19-22)

O rasgar do véu em frente ao Santo dos Santos (Mt 27:51) simbolizava que o caminho para a presença de Deus está aberta através da morte de Cristo.

A doutrina bíblica do sacerdócio de todos os crentes (1Pe 2:9; Rm 8:34; Rm 7:25 Heb;. Conforme 1. João 2:1-2).

Como observado acima, o motivo do Pai por permitir que os crentes acesso a ele é que ele ama -los. ama traduz uma forma do verbo phileo , que é o amor de fundo, cuidar afeto. É o amor de emoção, o que é consistente com ágape , que é o amor da vontade. phileo descreve o amor dos pais por seus filhos e os filhos de seus pais (Mt 10:37) e de amigos para o outro (Jo 11:3). Deus ama ( ágape ) pecadores (Jo 3:16), mas expressa um carinho especial, paternal ( phileo ) para Seus filhos-tanto que Ele enviou Seu Filho para morrer como sacrifício pelos seus pecados (5 Rom:. 8; I João 4:9-10). Por causa do que eles podem corajosamente e sem medo entrar em Sua presença em total confiança, como crianças para as quais Ele se importa profundamente (conforme Rm 8:15; Gl 4:6; Mc 9:37; Jo 4:34; 5:. Jo 5:24,Jo 5:30; Jo 6:38,Jo 6:44; Jo 7:29; Jo 8:26, Jo 8:29; Jo 9:4; Jo 13:20; Jo 16:5,Jo 17:23) afirma a divindade de Cristo (Jo 1:1), e para além de abraçar essa doutrina, ninguém pode ser salvo . (Para uma defesa da divindade de Cristo, ver Jo 11:1 [Chicago: Moody, 2006], caps 1,15.). Jesus advertiu aqueles que o rejeitaram ", Por isso eu vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que Eu sou Ele [ie, o Senhor do Antigo Testamento;. Conforme Ex 3:14] você vai morrer em vossos pecados "(Jo 8:24). Para rejeitar a verdade bíblica de que Jesus Cristo é Deus em carne humana é acreditar em outro evangelho falso e condenatório (1 Gal: 6-9.). É para ser enganado por Satanás e "desviaram da simplicidade e pureza de devoção a Cristo" (2Co 11:3; 1Jo 4:3; Jo 9:29) e colocou-se sob o julgamento de Deus.

A razão pela qual Cristo veio ao mundo foi para fazer o trabalho de resgate. Antes de seu nascimento, o anjo disse a seu pai terreno, José, "[Maria] dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mt 1:21).. O Senhor definiu a sua missão, quando disse: "O Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 9:10), e "O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos "(Mt 20:28). Poucos dias anteriores à data da entrada triunfal de Jesus tinha dito: "Agora a minha alma está perturbada; e que direi: 'Pai, salva-me desta hora" Mas para este fim Eu vim para esta hora .... eu? não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo "(Jo 12:27).

O resto do Novo Testamento reafirma a verdade que Cristo veio para redimir os pecadores perdidos. João escreveu: "Por isso o amor de Deus se manifestou em nós, que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele .... Nós vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho para ser o Salvador do mundo "(1Jo 4:9). "É uma declaração de confiança, aceitação plena merecedores", afirmou Paulo ", que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores" (1Tm 1:15). Aos Gálatas, ele escreveu: "Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para que Ele possa remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos "(Gal. 4: 4-5).

A declaração do Senhor, eu estou deixando o mundo de novo e vou para o Pai, completa um resumo extremamente concisa do evangelho no versículo 28. Jesus, o Filho de Deus, foi enviado ao mundo pelo Pai para realizar a obra da redenção, e tendo feito isso, voltou ao seu lugar de glória com o Pai. Jesus desejava voltar para o Pai, e muitas vezes falou dele (por exemplo, Jo 7:33; Jo 14:12; Jo 16:5; Jo 17:11; conforme Jo 13:3; conforme v 31; Zc 13:1 ). Mas depois veio o espírito, os discípulos corajosamente proclamar a verdade sobre Jesus Cristo (por exemplo, Atos 2:22-36; 3: 12-26), apesar da feroz oposição (por exemplo, Atos 4:1-21; 5: 17-40 ).

Embora os discípulos iria deixar a Ele só, Jesus seria não estar sozinho em tudo, porque o Pai estava sempre com Ele (conforme 8,29) —exceto quando Ele estava levando o pecado na cruz. A realidade que Deus "fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21), fez com que Jesus gritar: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste? "(Mt 27:46). Naquele momento, "o Senhor agradou moê-lo" porque ele era "tornar [ndo] a si mesmo como uma oferta pela culpa" (Is 53:10). Assim, "Ele mesmo levou o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu" (12 v.) De tal forma que muitos têm sido justificadas porque Ele pagou o preço por suas iniqüidades (v. 11).

Esperança

Estas coisas vos tenho dito, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo. (16:33)

Compreender o amor de Deus e colocando sua fé nele-Os coisas de que Cristo tinha apenas falado com os discípulos-traz paz , apesar da hostilidade do mundo e do implacável tribulação que ele traz. Estas palavras foram ditas apenas uma noite depois de nosso Senhor tinha dito aos discípulos como muita tribulação não era para ser no mundo antes de seu retorno:

E Ele disse: "Veja por que você não está enganado;". O tempo está próximo "para muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou Ele', e, Não vá atrás deles Quando ouvirdes falar de guerras e tumultos, não vos assusteis;. Para estas coisas devem ocorrer primeiro, mas o fim não segue imediatamente "Então Ele continuou, dizendo-lhes:" Porquanto se levantará nação contra nação e reino contra reino, e haverá grandes terremotos, e em vários lugares pragas e fomes, e haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu Mas antes de todas essas coisas, e quando impuserem as mãos sobre você e vos perseguirão, entregando-vos. . às sinagogas e aos cárceres, levando-o à presença de reis e governadores, por causa do meu nome Ele vai levar a uma oportunidade para o seu testemunho Então, faça-se suas mentes não se preparar com antecedência para se defender;. para eu lhe darei a palavra e sabedoria que nenhum dos seus adversários será capaz de resistir ou refutar. Mas você vai ser traído até pelos pais, irmãos, parentes e amigos, e eles vão colocar alguns de vocês até a morte, e sereis odiados de todos por causa do meu nome. No entanto, não um fio de cabelo da vossa cabeça. Pela vossa constância que você vai ganhar suas vidas. Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, então reconhecer que sua desolação está próximo. Então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes, e aqueles que estão no meio da cidade deve sair, e aqueles que estão no país não deve entrar na cidade; porque estes são dias de vingança, para que todas as coisas que estão escritas serão cumpridas. Ai das que estiverem grávidas e das que estão amamentando bebês naqueles dias; pois haverá grande aflição na terra e ira contra este povo; e eles vão cair pelo fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; . e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem "(Lucas 21:8-24)

Ainda assim, em meio a tudo isso, os crentes vão desfrutar divina paz. Isso é motivo mais do que suficiente para tomar coragem e ter esperança. A esperança do crente está no Senhor (31:24 Pss; 38:15; 39: 7.; 42: 5,11; 43: 5; 62: 5; 71: 5; 130: 7; 146: 5; Lm 3:24; 1Tm 1:11Tm 1:1:.. Sl 119:49; Sl 130:5:.. Sl 119:166; Ef 1:18; Ef 4:4; He 1:1; He 9:26; 1Pe 2:241Pe 2:24; 1Jo 3:51Jo 3:5; 1 Cor. 15:. 1Co 15:26,54-55; 2Tm 1:102Tm 1:10), e Satanás (Gn 3:15; Cl 2:15; He 2:14; 1Jo 3:81Jo 3:8; 1 Jo 4:1; Ap 2:7,Ap 2:17,Ap 2:26; Ap 3:5,Ap 3:21; Ap 21:7).

Após a ressurreição ea vinda do Espírito no dia de Pentecostes, os discípulos seriam radicalmente transformado de homens de medo para homens de coragem. Embora eles abandonaram Jesus, na noite em que foi preso, eles corajosamente diante os líderes judeus menos de dois meses depois. Em Atos 2, os Doze (com Matthias substituir Judas 1scariotes) "todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem" (v. 4). Nada mais do que Pedro, que negou Cristo por três vezes (Marcos 14:66-72), assumiu publicamente "a sua posição com os onze, levantou a voz e declarou" às multidões em Jerusalém que se arrependessem (v 14;. conforme v. 42). Um pouco mais tarde, ele e João curaram um coxo no templo (At 3:6). Observando sua coragem, os líderes judeus ficaram admirados. "Agora, como eles observaram a confiança de Pedro e João e entendeu que eram homens iletrados e incultos, ficaram maravilhados" (v. 13).

Essa mesma coragem e ousadia sobrenatural se reflete nos exemplos de Estevão (Atos 7:54-60), Filipe (8: 5, 26-30), Ananias (9: 10-19), Barnabas (13:46), Silas (16:25), Apolo (18: 25-26), e Paulo (26: 19-21). Cheios do Espírito Santo e marcado por convicção pessoal, esses homens não foram intimidados pelas ameaças do mundo. Em vez disso, eles corajosamente proclamou a verdade do evangelho e se alegrou quando eles foram perseguidos (conforme 5:41), tendo por certo a promessa de que "maior é o que está em vós do que aquele que está no mundo" (1Jo 4:4). Eles não precisam temer a perseguição ou até mesmo a morte, porque sabem que "o Deus da esperança" (Rm 15:13). E Jesus Cristo ", a esperança da glória" (Cl 1:27; conforme 1Tm 1:11Tm 1:1).

Significativamente, as últimas palavras de Jesus aos seus discípulos no cenáculo, antes de Oração por eles e partir para Getsêmani, eram palavras de amor, fé e esperança. Em face de sua maior julgamento nos próximos dias, o Senhor lembrou-lhes essas três verdades fundamentais verdades que seria posteriormente marcam seus ministérios para o resto de suas vidas e também marcam todos os santos para segui-los. Após ter feito tudo que podia para prepará-los para o que estava prestes a acontecer, Jesus agora se transformou em oração ao Pai, sabendo que só ele poderia realmente proteger os discípulos nas horas seguintes.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33

João 16

Advertência e desafio — Jo 16:1-4a

Quando João escrevia seu Evangelho, era inevitável que alguns cristãos se apartassem porque a perseguição tinha caído sobre a Igreja. O Apocalipse condena os covardes e os incrédulos (Ap 21:8). Quando na época de Trajano, o governador da Bitínia, Plínio, interrogava as pessoas para averiguar se eram cristãos, escreveu ao

Imperador para dizer que alguns reconheciam "que foram cristãos mas que deixaram de sê-lo muitos anos antes, alguns fazia até vinte anos". Inclusive no meio do heroísmo da Igreja primitiva, houve pessoas cuja fé não foi o suficientemente forte para tolerar a perseguição e cuja fortaleza não foi bastante para permanecer no bom caminho

Jesus o previu e o advertiu antes que acontecesse. Não queria que ninguém pudesse dizer que não sabia o que lhe esperava ao tornar-se cristão.
Quando se perseguiu a Tyndale e seus inimigos queriam matá-lo porque buscava dar a Bíblia em inglês às pessoas, disse com toda calma: "Jamais esperei outra coisa." Jesus ofereceu a glória aos homens mas também lhes ofereceu uma cruz.
Fez referência a dois tipos de perseguições. Seriam excomungados das sinagogas. Isto era algo muito terrível para um judeu. A sinagoga, a casa de Deus, ocupava um lugar muito especial na vida dos judeus Alguns rabinos chegavam a afirmar que a oração não surtia efeito a menos que fosse pronunciada na sinagoga. Mas havia algo mais. Pode ser que um estudioso ou um teólogo de renome não necessite o contato com outras pessoas. Pode ser capaz de viver sozinho e isolado tendo por única companhia os grandes pensamentos e aventuras de sua mente. Mas os discípulos eram homens simples; necessitavam a camaradagem de seu próximo. Necessitavam da sinagoga e seu culto. Seria muito duro viver sozinhos, isolados, rechaçados por outros, sem que ninguém lhes abrisse as portas de seu casa.
Como dizia Joana d'Arc, às vezes os homens devem aprender que "é melhor estar sozinhos com Deus". Às vezes, a solidão entre os homens é o preço que se deve pagar para manter a amizade com Deus. Jesus disse que os homens pensariam que rendiam serviço a Deus ao matar a seus discípulos. A palavra que emprega para referir-se ao serviço é latreia e essa é a palavra que se usava para designar o serviço que oferecia o sacerdote no altar e no próprio de Deus. É o termo usual para referir-se ao serviço religioso, o serviço sagrado de Deus.

Uma das tragédias da religião é que com muita freqüência os homens criam que serviam a Deus ao perseguir àqueles que consideravam hereges. Ninguém creu servir a Deus de maneira mais autêntica que Paulo quando tentava eliminar o nome de Jesus e varrer a Igreja (Atos 26:9-11). Os torturadores e os juízes da Inquisição espanhola deixaram após si um nome odiado e desprezado. Entretanto, estavam absolutamente convencidos de que serviam a Deus ao torturar os "hereges" para que aceitassem o que eles denominavam a fé verdadeira. Segundo seu ponto de vista o que faziam não era nada menos que evitar que as pessoas fossem para o inferno.

"Liberdade", disse Madame Roland, "quantos crimes se cometeram em seu nome!" E isso também se aplica à religião. Como disse Jesus, acontece porque os homens não reconhecem a Deus nem a Jesus. A tragédia da Igreja é que com muita freqüência os homens trabalharam para propagar sua idéia da religião; creram que possuíam a exclusividade da verdade e a graça de Deus. O esmagador é que isso mesmo acontece em nossos dias. Isso é justamente o que constitui a barreira que impede que se unam as Igrejas. Sempre haverá perseguição, o que não significa necessariamente morte, tortura e execuções, mas a exclusão e o exílio da casa de Deus enquanto os homens creiam que é um só o caminho que conduz a Ele.
Não há dúvida de que Jesus sabia como tratar aos homens. O que dizia era o seguinte: "Ofereço-lhes a tarefa mais dura do mundo. Ofereço-lhes algo que destruirá seus corpos e lhes arrancará o coração. São vocês o suficientemente grandes para aceitá-la?"
Todo mundo conhece a proclama do Garibaldi a seus soldados depois do sítio de Roma em 1849: "Soldados, todos nossos esforços contra poderes superiores foram vãos. Não tenho nada a lhes oferecer senão de fome, sede, fadiga e morte; mas convoco a todos os que amam a seu país para que se unam a mim." E centenas deles se uniram a ele.
Quando os espanhóis empreenderam a conquista da América, Pizarro ofereceu uma opção a seus homens. Podiam escolher entre a riqueza do Peru com seus perigos ou a relativa pobreza do Panamá com sua segurança. Riscou uma linha na areia com a espada e disse: "Camaradas, daquele lado estão a pobreza, a fadiga, a nudez, a tormenta, a deserção e a morte; deste lado está o conforto. Ali está o Peru com suas riquezas; aqui está o Panamá com sua pobreza. Que cada um escolha o que convém mais a um bravo castelhano. No que a mim respeita, vou ao sul." Houve um momento de silêncio e dúvida. Logo, um velho piloto e doze soldados caminharam para o mesmo lado que Pizarro. Com eles começou o descobrimento e a conquista do Peru.

Jesus ofereceu e continua oferecendo, não o caminho à comodidade mas sim à glória. Ainda deseja homens que estejam dispostos a arriscar— se com os olhos bem abertos em seu nome.

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

João 16:4b-11

Os discípulos estavam afligidos e angustiados pela dor. A única coisa que sabiam era que perderiam a Jesus. Entretanto, Jesus lhes disse que, em última instância, isso era o melhor que lhes podia suceder porque quando Ele fosse embora viria o Espírito Santo, o Consolador. Enquanto Ele tivesse corpo não podiam levá-lo a todas partes, sempre deveriam despedir-se; enquanto tivesse corpo não podia chegar à mente, ao coração, convencer os homens do mundo inteiro, estava confinado pelas limitações humanas do espaço e do tempo. Pelo contrário, no Espírito não existiam as limitações. Em qualquer lugar que vá o homem, o Espírito o acompanha; o Espírito chama os homens em toda parte do mundo. A vinda do Espírito seria o cumprimento da promessa: “Eis que eu estou convosco todos os dias até o fim do mundo.” (Mt 28:20, TB). O Espírito seria uma companhia ininterrupta aos homens, e o seria para sempre. Daria ao pregador cristão poder e efetividade em qualquer lugar que falasse.

Aqui nos encontramos com uma síntese quase perfeita da obra do Espírito. Para referir-se a tal obra João emprega a palavra elegchein. Este termo não tem tradução exata em nenhuma palavra de nosso idioma. É empregada para referir-se ao interrogatório que se faz a uma testemunha, ou a alguém que é julgado ou a um opositor durante uma discussão. Sempre implica a idéia de interrogar alguém até que vê e reconhece seus enganos ou aceita o peso de algum argumento que não viu antes. Os gregos, por exemplo, costumam empregar esta palavra para referir-se à ação da consciência sobre a mente ou o coração de alguém. É evidente que tal interrogatório pode ter dois resultados: pode condenar o acusado pelo crime que cometeu ou pelo mal que fez, ou pode convencê-lo da debilidade de sua posição e a força da posição a qual se havia oposto até esse momento. Nesta passagem precisamos ter em mente ambos os sentidos: condenar e convencer. Agora vejamos o que diz Jesus que fará o Espírito Santo.

  1. O Espírito Santo condenará os homens por seu pecado. Quando os judeus crucificaram a Jesus não criam que cometiam pecado; pensavam que estavam servindo a Deus. Entretanto, quando, mais adiante, pregava-se a história dessa crucificação se compungiram de coração (At 2:37). Quando lhes foi apresentado o relato, eles tiveram repentinamente a terrível convicção de ter pecado, convenceram-se de que a crucificação foi o crime mais tremendo da história e que quem o provocou tinha sido seu pecado.

O que é o que dá ao homem o sentido do pecado? O que é o que faz com que o homem se sinta pequeno ao defrontar-se com a cruz?
Conta-se que um missionário relatava a história de Cristo em uma aldeia indígena utilizando slides projetados sobre a parede branqueada de uma das casas da aldeia. Quando passou a imagem da cruz um índio se adiantou, como se alguma força incontrolável o impulsionasse e exclamou: "Desce! Sou eu quem deveria estar ali, não você."
Não podemos conhecer nossa necessidade de um Salvador se carecermos do sentido de pecado. Por que a imagem de um homem crucificado como um criminoso faz dois mil anos na Palestina comove e abre os corações dos homens ao longo dos séculos até nossos dias? Essa

é a obra do Espírito Santo. A influência do Espírito Santo no coração do

*

homem o condena por seu pecado.

  1. O Espírito Santo convencerá os homens da justiça. O que significa isto? Seu significado se esclarece quando vemos que os homens se convencerão da justiça de Jesus Cristo. Crucificaram a Jesus como se fosse um criminoso. Julgaram-no, acharam-no culpado, os judeus o viram como um herege malvado e os romanos como um personagem perigoso. Deram-lhe o castigo que deviam padecer os piores criminosos, marcaram-no como um delinqüente e um inimigo de Deus. O que foi o que mudou as coisas? O que levou os homens verem o Filho de Deus nesse homem crucificado como sucedeu ao centurião (Mt 27:54) e a Paulo no caminho a Damasco (Atos 9:1-9)? Quando pensamos nisso, é surpreendente que os homens depositem sua confiança eterna em um criminoso judeu crucificado. O que é que convence os homens que este judeu crucificado é o Filho de Deus? Essa é a obra do Espírito Santo. É o Espírito Santo quem convence os homens da absoluta justiça de Cristo, apoiada pelo fato da ressurreição de Jesus e de sua volta ao Pai.
  2. O Espírito Santo convence os homens do juízo. Sobre a cruz está condenado, julgado e derrotado o mal. O que é o que nos faz sentir o que só podemos chamar o perigo de Deus? O que é que enfrenta o homem com a certeza do juízo? Por que o homem não tem que fazer o que quiser? O que é que o faz sentir seguro de que tem o juízo pela frente? Essa é a obra do Espírito Santo. O Espírito Santo é quem nos outorga a convicção interior e inamovível de que todos deveremos nos defrontar com o juízo de Deus.

É importante destacar que a versão inglesa que emprega Barclay diz que o Espírito Santo condena o mundo de pecado e o convence da justiça e do juízo. Tanto a versão Almeida atualizada (1995) como a Bíblia de Jerusalém falam, pelo contrário, de convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo. — Nota do tradutor.

(4) Entretanto, resta algo mais que João não menciona nesse momento. Uma vez que estamos condenados por nosso pecado, uma vez que nos convencemos da justiça de Jesus e do juízo por vir, o que é que nos faz sentir seguros de que na cruz de Cristo está nossa salvação e que com Cristo somos perdoados e nos salvamos do juízo? Essa também é a obra do Espírito Santo. O Espírito Santo é quem nos convence e nos faz sentir seguros de que nesta imagem crucificada também podemos encontrar a nosso Salvador e Senhor. O Espírito Santo nos condena por nosso pecado e nos convence de que temos um Salvador.

O ESPÍRITO DA VERDADE

João 16:12-15

Para Jesus, o Espírito Santo é o Espírito de verdade e sua obra suprema é levar a verdade de Deus aos homens. Temos um nome especial para denominar este ato de levar a verdade de Deus aos homens: chamamo-lo revelação. Não há nenhum outra passagem no Novo Testamento que nos mostre o que poderíamos denominar os princípios da revelação com maior clareza que este.

  1. A revelação por essência, é um processo progressivo. Jesus sabia muitas coisas mas não as podia dizer todas a seus discípulos nesse momento porque não eram capazes de recebê-las. Só se pode dizer a cada pessoa o que ela pode compreender. Todo ensino, toda revelação deve adequar-se à capacidade que cada um tem para recebê-la. Quando queremos ensinar álgebra a um menino não começamos pelo teorema dos binômios mas sim avançamos lentamente até ele. Não começamos com o complexo quando desejamos lhe ensinar geometria mas sim nos aproximamos do difícil de maneira gradual.

Quando ensinamos latim ou grego a um jovem não partimos das passagens mais difíceis para traduzir mas sim de orações fáceis e simples. O mesmo acontece com a revelação de Deus aos homens. É uma revelação gradual. Deus pode ensinar aos homens aquilo que são capazes de aprender. Este fato fundamental tem certas conseqüências.

  1. Explica as partes do Antigo Testamento que às vezes nos preocupam e desalentam. Nesse momento, essa era toda a verdade de Deus que os homens podiam entender. Tomemos um exemplo: em muitas passagens do Antigo Testamento se fala de fazer desaparecer os inimigos e destruir a fazenda e os homens, as mulheres e os meninos quando se conquista uma cidade. Por trás de todas estas passagens existe uma noção muito importante: a idéia de que Israel não devia correr o risco de manchar-se com alguma religião pagã e inferior. Antes de arriscar tal mancha e infecção, era preciso destruir aos que não adoravam o Deus verdadeiro. Quer dizer que os judeus tinham compreendido o fato de que era preciso proteger a qualquer preço a pureza da religião. Mas, nesse momento desejavam conservar essa pureza destruindo os infiéis. Quando veio Jesus, os homens compreenderam que a forma de conservar essa pureza era mediante a conversão dos pagãos, guiando-os para Deus. O povo do Antigo Testamento compreendeu uma grande verdade, mas só entendeu uma parte, uma faceta dessa verdade. Assim deve ser a revelação; Deus só pode revelar aquilo que o homem pode entender.
  2. É uma prova de que a revelação de Deus não tem fim. Um dos os enganos que estão acostumados a cometer os homens é identificar a revelação de Deus unicamente com a Bíblia. Isso significaria que a partir do ano 120 depois de Cristo, que foi quando se escreveu o último livro do Novo Testamento, Deus cessou que falar, que depois disso não houve mais revelação. O Espírito de Deus sempre está ativo, Deus sempre se revela a si mesmo. É certo que a verdade suprema e insuperável de Deus chegou em Jesus Cristo mas Jesus não é uma imagem de um livro, é uma pessoa viva e nEle continua a revelação de Deus. Deus continua nos guiando para que compreendamos cada vez mais o que significa Jesus. Deus não é um Deus que nos falou até o ano 120 e que agora permanece em silêncio. Continua revelando sua verdade aos homens.
  3. Veremos isso com toda clareza se pensarmos no segundo princípio da revelação que contém esta passagem. A revelação de Deus aos homens é uma revelação de toda a verdade, da verdade total. É muito incorreto pensar que a revelação de Deus se limita ao que poderíamos denominar a verdade teológica. Os teólogos e os pregadores não são as únicas pessoas inspiradas. Quando um poeta entrega aos homens uma grande mensagem empregando palavras que superam o passo do tempo, esse homem está inspirado.

Quando H. F. Lyte escreveu as palavras do Abide with me (Mora comigo) não sentia que as estivesse compondo, escrevia como se alguém as ditasse. Um grande músico trabalha sob uma inspiração. Quando Hãndel relata como escreveu o Coro de Aleluia para o Messias, afirma: "Vi que os céus se abriam e contemplei o grande Deus branco sentado sobre o trono."

Quando um cientista descobre algo que salvará as vidas dos homens e reduzirá seus sofrimentos, quando alguém descobre um novo tratamento, uma droga nova, que levará vida e esperança à humanidade que sofre, trata-se de uma revelação de Deus. De fato, acontece de maneira visível. Pode acontecer que alguém pensa e pensa, busca até o cansaço e experimenta uma e outra vez. Chega a um ponto morto. O pensamento humano não pode avançar mais. Chegou a uma porta fechada. E nesse momento a solução do problema ilumina sua mente. Não o pensou, foi dado. Quando seu pensamento tinha chegado ao limite, Deus entrou em sua mente. Seria algo ridículo pensar na revelação de Deus exclusivamente em termos teológicos. Toda verdade é a verdade de Deus e a revelação de toda verdade é obra do Espírito Santo.

  1. Isto nos leva a outro princípio da revelação. Tudo o que é revelado provém de Deus. Deus é tanto quem possui como quem dá toda verdade. A verdade não é um descobrimento dos homens, é um dom de Deus. É a verdade de Deus que o Espírito Santo nos entrega. A verdade não é algo que criamos mediante os processos do pensamento; é algo que já está ali esperando para ser descoberta, algo do qual nos apropriamos, mas não o criamos. Por trás de toda verdade está Deus.
  2. A revelação significa tomar as coisas de Jesus e revelar seu significado para nós. A grandeza de Jesus radica em sua inesgotabilidade. Ninguém compreendeu jamais tudo o que Jesus quis dizer. Ninguém pôde desentranhar todo o sentido de seus ensinos. Ninguém sabe o que significam para a vida e para a fé, para o indivíduo e para o mundo inteiro, para a sociedade e para o país. A revelação é um contínuo abrir do significado e o sentido de Jesus Cristo.

Essa é a essência da questão. A revelação não nos chega de nenhum livro, credo ou palavra impressa. Chega-nos mediante uma pessoa viva. Quanto mais perto de Jesus vivamos, mais o conheceremos. Quanto mais nos pareçamos com Ele, mais será o que nos possa dizer. Para desfrutar de sua revelação devemos aceitar sua autoridade. A submissão a Cristo e o conhecimento de Cristo vão de mãos dadas. Deus só pode revelar sua verdade ao homem que lhe pertence apesar de que às vezes alguém é um recipiente escolhido por Deus sem sabê-lo.

A TRISTEZA QUE SE CONVERTE EM ALEGRIA

João 16:16-24

Aqui Jesus dirige seu olhar mais além do momento presente rumo à idade nova que virá. Ao fazê-lo, faz uso de uma concepção que tinha raízes muito profundas no pensamento judeu. Os judeus criam que o tempo estava dividido em duas idades: a era e a era que estava por vir. A era atual era completamente má e estava condenada. A era que viria era a idade de ouro de Deus. Entre ambas foi, antes da chegada do Messias que traria a nova era, estava o Dia do Senhor. Seria um dia tremendo, o mundo se desintegraria, todas as coisas se convulsionariam e logo amanheceria a idade de ouro. Os judeus tinham o costume de chamar a esse tempo intermediário tremendo "o trabalho de parte dos dias do Messias".

Empregavam, de fato, a imagem da dor do parto que precede à chegada de toda vida nova ao mundo. O Antigo Testamento e a literatura escrita entre ambos os Testamentos estão infestados de imagens que descrevem esta época intermediária. “Eis que vem o Dia do SENHOR, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores” (Is 13:9). “Perturbem-se todos os moradores da terra, porque o Dia do SENHOR vem, já está próximo; dia de escuridade e densas trevas, dia de nuvens e negridão!” (Joel 2:1-2). "E a honra se tornará em vergonha e a força se humilhará e se destruirá a probidade e a beleza se converterá em fealdade" (2 Baruque 27). “Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão.” (2Pe 3:10). Essa era a imagem dos dores de parto da vinda do Messias.

Jesus conhecia as Escrituras; conhecia estas imagens; estavam presentes em sua mente e em sua memória. E agora dizia a seus discípulos: "Vou deixá-los, mas voltarei. Chegará o dia quando começar meu reino e chegar meu Reinado. Mas antes disso vocês terão que passar por coisas terríveis com um sofrimento semelhante a de dores de parto. Não obstante, se perseverarem com fé e passarem por esse tempo tremendo, as bênçãos serão preciosas." Depois disso, Jesus passou a esboçar a vida do cristão que suporta o sofrimento.

  1. O sofrimento se converterá em gozo. Pode chegar um momento em que ser cristão não parece produzir mais que dor enquanto pareceria que pertencer ao mundo só produz alegria. Mas chega um dia quando se invertem os papéis. A alegria despreocupada do mundo se converte em sofrimento e o aparente sofrimento do cristão se converte em alegria. O cristão sempre deve lembrar, quando sua fé lhe custa caro, que esse não é o fim de tudo, que depois da dor vem a alegria.
  2. Haverá duas coisas muito valiosas sobre esta alegria cristã.

(a) Ninguém poderá jamais tirá-la de nós. Será independente das contingências e as mudanças do mundo. Nenhuma atividade ou ataque do homem poderá tocá-la. É um fato muito certo que em todas as épocas, as pessoas que sofriam de maneira tremenda falaram de momentos doces passados com Cristo. A alegria que o mundo proporciona está à sua mercê. A alegria que brinda Jesus é independente de algo que possa fazer o mundo. Não depende do que este dá ou saca pois só depende da presença de Cristo e seu único fundamento é Deus.
(b) Será completa. O que caracteriza à vida é que em suas maiores alegrias sempre há um elemento de finitude. Sempre falta algo. Pode ser que de algum modo existe um sentimento de pesar ou a noção de que uma nuvem íntima pode arruiná-lo, ou que sempre tenhamos presente que não pode durar muito tempo. Na alegria cristã, a alegria da presença de Cristo e da vida vivida com Ele, não há nenhuma mistura, nenhum vestígio de imperfeição. É perfeita e completa.

  1. Na alegria cristã a pessoa se esquece da dor que a precedeu. A mãe se esquece da dor diante da maravilha de seu filho. O mártir esquece sua agonia na glória do céu. Se a fidelidade custar muito, o homem que a experimenta esquecerá seu preço na alegria de estar com Cristo para sempre e na alegria muito simples de ter-se demonstrado fiel.
  2. O conhecimento será total. Disse Jesus: “Naquele dia, nada me perguntareis”. Nesta vida sempre subsistem as perguntas sem resposta e os problemas sem solução. Em última instância, nesta vida sempre devemos partir pela fé e não pelo que vemos. Devemos aceitar constantemente coisas que não compreendemos. Só percebemos fragmentos da verdade e vemos esboços de Deus. Entretanto, na era por vir com Cristo conheceremos tudo. Quando estivermos totalmente com Cristo terminará o tempo das perguntas e chegará o momento das respostas.
  3. Haverá uma nova relação com Deus. Quando conhecemos real e verdadeiramente a Deus podemos ir a Ele e lhe pedir ou lhe perguntar algo. Sabemos que a porta está aberta, sabemos que é o Pai e que seu coração é todo amor. Somos como meninos que jamais duvidam de que seu pai se alegra ao vê-los e que podem falar com ele quanto queiram. Jesus diz que nessa relação pediremos algo.

Mas pensemo-lo em termos humanos, que são as únicas coisas que conhecemos. Quando um menino ama e confia em seu pai sabe muito bem que em alguma oportunidade seu pai não lhe satisfará algum pedido porque seu amor e seu conhecimento são superiores aos do menino. Podemos chegar a estabelecer uma relação tão íntima com Deus que podemos levar a Ele todas nossas coisas mas sempre devemos terminar nossa prece com estas palavras: "Faça-se a tua vontade."

  1. Essa nova relação é possível por intermédio de Jesus. Existe em seu nome. Devido a quem é Jesus e ao que Ele fez, nossa alegria é indestrutível e perfeita, nosso conhecimento é completo, um novo caminho se abre para o coração de Deus. Tudo o que temos veio a nós através de Jesus Cristo. Em seu nome pedimos e recebemos, aproximamo-nos e somos recebidos.

O ACESSO DIRETO

João 16:25-28

A versão Almeida Revista e Corrigida (1
995) diz que até agora Jesus falou com seus discípulos em parábolas. A palavra empregada é paroimia: Este termo se emprega para referir-se às parábolas de Jesus mas basicamente se refere a algo difícil de entender, algo cujo sentido está velado para o ouvinte casual, algo que exige reflexão para que se esclareça seu sentido. Pode-se usar, por exemplo, para referir-se às sentenças de sábios que são tão breves que a mente deve desentranhar suas poucas palavras plenas de sentido. Também se pode empregar para falar de uma adivinhação cujo sentido cada um deve averiguar como melhor possa. O que Jesus diz é o seguinte: "Até agora lhes dei chaves e indicações; estive dando a verdade coberta por um véu; disse coisas que vocês deviam pensar para descobrir seu sentido; mas agora direi a verdade sem rodeios." Então lhes diz diretamente que veio de Deus e que retomava para Ele. Eis aqui uma afirmação tremenda: Jesus assegura que não é senão o Filho de Deus e que para Ele a cruz não significa a morte como um criminoso mas o seu caminho de volta a Deus.

Mas logo Jesus diz algo que jamais devemos esquecer. Diz que podem aproximar-se diretamente a Deus porque Ele os ama. Afirma que Ele não precisa levar os pedidos dos discípulos a Deus: podem fazê-lo por si mesmos. Esta é a prova final de algo que nunca devemos esquecer. Estamos acostumados a pensar com muita freqüência em um Deus zangado e em um Jesus amável.
Muito freqüentemente se apresenta o que Jesus fez de maneira tal que parece que alguma atitude sua mudou a atitude de Deus para com os homens e o converteu em um Deus que ama em lugar de um Deus que julga. Mas aqui Jesus diz: "Podem ir a Deus porque Deus os ama" e o diz antes da cruz. Jesus não morreu para mudar a Deus e convertê-lo em amor; morreu para nos dizer que Deus é amor. Não veio porque Deus odiava tanto o mundo mas sim porque o amava tanto. Por trás de todas as coisas está o amor de Deus e nunca o teríamos sabido se Jesus não nos dissesse isso. Jesus trouxe aos homens o amor de Deus.

Diz-lhes que seu obra está concluída. Veio do Pai e agora, pelo caminho da cruz, volta para Pai. E fica aberto para todos os homens o caminho para Deus. Seu privilégio é tão imenso que Jesus não precisa levar as preces dos homens a Deus, podem levá-las eles próprios.

Quem ama a Cristo é amado por Deus.

CRISTO E SEUS DONS

João 16:29-33

Aqui vemos de uma maneira estranha como os discípulos terminaram rendendo-se a Jesus. De repente deram um salto e creram por completo porque, como eles mesmos disseram, deram-se conta de que Jesus não necessitava que ninguém lhe perguntasse nada. O que quiseram dizer com isso? Nos versículos 17:18 os encontramos discutindo as palavras de Jesus e intrigados sobre seu significado. A partir do versículo 19 Jesus começa a responder a suas perguntas sem lhes perguntar quais eram. Dito de outro modo, Jesus podia ler seus corações como se fossem um livro aberto. Essa é a razão pela qual creram nele: sentiram-se diante de alguém que sabia tudo a respeito deles antes de que o dissessem. Para Jesus, o coração dos homens estava totalmente aberto. Podia responder à pergunta não formulada e ocupar-se do problema não expresso.

Um viajante que passeava pela Escócia faz muito tempo descreveu a dois pregadores aos quais ouviu. Disse a respeito de um deles: "Mostrou-me a glória de Deus". Sobre o outro, comentou: "Mostrou-me todo meu coração". Jesus podia fazer ambas as coisas. Foi seu conhecimento de Deus e do coração humano o que convenceu a seus discípulos de que era o Filho de Deus. Ninguém conheceu jamais a Deus e aos homens como Jesus o fez.

Mas Jesus era realista. Disse-lhes que, apesar de sua crença, chegaria o momento quando o abandonariam. Possivelmente este é o aspecto mais extraordinário da personalidade de Jesus Conhecia a debilidade dos homens, sabia que fracassavam, sabia que o abandonariam na hora de maior necessidade e, apesar de tudo, os amava. E o mais maravilhoso é que continuava confiando neles. Conhecia o pior aspecto dos homens e entretanto continuava amando-os e confiando neles. É muito possível que uma pessoa perdoe a alguém e, apesar disso, deixe bem estabelecido que não está disposto a voltar a confiar nele. Jesus, pelo contrário, disse: "Sei que em sua debilidade vocês me abandonarão; entretanto, sei que serão conquistadores". Jamais viu o mundo tal combinação de confiança e perdão. Que lição encontramos nisto! Jesus nos ensina a perdoar e a confiar na pessoa que cometeu o engano.

Esta passagem estabelece com toda clareza quatro coisas sobre Jesus.

  1. A solidão de Jesus. Os homens o abandonariam. Não obstante, nunca estava sozinho porque tinha a Deus. Ninguém está sozinho em uma causa justa, sempre está com Deus. Ninguém é abandonado por completo, Deus nunca abandona o homem bom. É justamente em uma situação desse tipo quando percebemos o caráter precioso de Deus porque nunca nos damos conta do valor de um amigo até que o necessitamos como jamais necessitamos nada nem ninguém no mundo.
  2. O perdão de Jesus. Já refletimos sobre isto. Sabia que seus amigos o abandonariam e entretanto, não os sancionou antes de que o fizessem nem mostrou ressentimento depois. Amava os homens com todas as suas fraquezas; via os homens e os amava tal como eram. O amor deve ter os olhos bem abertos. Se idealizarmos a alguém, se cremos que não tem nenhum defeito, estamos condenados a nos sentir defraudados. Não devemos amar a uma pessoa ideal, mas à pessoa de carne e osso, tal como é.
  3. A simpatia de Jesus. Aqui há um versículo que, à primeira vista, parece estar fora de lugar: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim.” Quer indicar o seguinte: se Jesus não tivesse predito a fraqueza dos discípulos, quando estes percebessem mais tarde como lhe tinham falhado e abandonado poderiam ter caído no desespero mais total e absoluto. Entretanto, o advertiu antes de que acontecesse. É como se tivesse dito: "Sei o que acontecerá; digo-o agora, não devem pensar que sua infidelidade me produziu alguma surpresa. Sabia que aconteceria e isso não muda absolutamente o amor que sinto para com vocês. Quando pensarem nisso mais adiante não se desesperem." Aqui temos a piedade e o perdão divinos. Jesus não pensava na dor que sentiria pelo pecado dos homens mas sim no que experimentariam esses mesmos homens.

Às vezes significaria uma grande diferença que pensássemos menos na dor que outros nos infligiram e dedicássemos mais tempo a pensar em que medida o fato de nos haver ferido lhes produziu arrependimento e dor no coração.

  1. O dom de Jesus. E o dom de Jesus é a coragem e a conquista. Em muito pouco tempo se demonstraria algo irrefutável aos discípulos. Veriam que o mundo podia fazer todo o mal de que era capaz a Jesus e, apesar disso, não conseguiria vencê-lo. Veriam o mundo fazendo o pior possível na crucificação; veriam que Jesus seria invencível quando ressuscitasse. E Jesus diz: "O triunfo que obterei também pode ser o de vocês. O mundo me fez o pior e saí vitorioso. A vida pode fazer de vocês o pior e vocês também podem triunfar. Vocês também podem possuir a coragem e a conquista da cruz".

Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 16 versículo 2
os expulsarão da sinagoga: Ou: “os excomungarão; os banirão da sinagoga”. A palavra grega aposynágogos (lit.: “fora da sinagoga”) aparece apenas três vezes nas Escrituras: em Jo 9:22, em Jo 12:42 e aqui neste versículo. Uma pessoa que fosse expulsa da sinagoga seria desprezada e excluída do convívio social com outros judeus, e isso também poderia trazer graves problemas financeiros para a família. O principal objetivo das sinagogas era instruir. Mas, pelo visto, elas também serviam como tribunais locais que tinham a autoridade de aplicar punições, como açoitamento e excomunhão (expulsar alguém de uma comunidade religiosa). (Veja a nota de estudo em Mt 10:17.) As palavras de Jesus neste versículo eram um alerta sobre o que poderia acontecer com quem decidisse segui-lo. Jesus já tinha falado que o mundo odiaria seus seguidores, mas essa foi a primeira vez que ele disse que alguns deles chegariam a ser mortos.

um serviço sagrado: O substantivo grego usado aqui, latreía, se refere a um ato de adoração. Nas Escrituras Gregas Cristãs, esse substantivo é sempre usado com referência a serviço prestado a Deus. — Rm 9:4-12:1; Hb 9:1-6; para uma explicação sobre o verbo grego relacionado, latreúo, veja a nota de estudo em Lc 1:74.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 16 versículo 7
ajudador: Veja a nota de estudo em Jo 14:16.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 16 versículo 8
ele: Aqui, a palavra “ele” se refere ao “ajudador”, mencionado no versículo anterior. (Veja a nota de estudo em Jo 16:13.) Ao chamar o espírito santo de “ajudador”, Jesus usou uma figura de linguagem chamada personificação, que envolve falar de algo sem vida ou de um objeto como se fossem uma pessoa. Apesar de o espírito santo ser uma força, e não uma pessoa, Jesus falou que o ajudador iria ‘ensinar’, ‘dar testemunho’, ‘dar provas’, ‘guiar’, ‘falar’, ‘ouvir’ e ‘receber’. (Jo 14:26-15:26; 16:7-15) O espírito daria ao mundo provas convincentes do pecado porque tornaria evidente que o mundo não tinha fé no Filho de Deus. O espírito também daria provas convincentes da justiça porque o fato de Jesus ir para o céu provaria que ele era visto por Deus como justo. Além disso, o espírito mostraria por que o julgamento recebido por Satanás, “o governante deste mundo”, é merecido. (Jo 16:9-11) A palavra grega traduzida aqui como “dará . . . provas convincentes” é elégkho, que também é traduzida como “repreender”. — 1Tm 5:20; Tt 1:9.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 16 versículo 13
ele: Nos versículos 13:14, a palavra “ele” se refere ao “ajudador” mencionado em Jo 16:7. Jesus usou a expressão “o ajudador” para se referir ao “espírito santo”, que é uma força, não uma pessoa. Em grego, a palavra para “ajudador” é do gênero masculino, mas a palavra para “espírito santo” é do gênero neutro. — Veja a nota de estudo em Jo 14:16.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 16 versículo 20
o mundo: A palavra grega usada aqui é kósmos. Neste contexto, ela se refere à sociedade humana injusta afastada de Deus, ou seja, a todas as pessoas que não servem a Deus. — Compare com a nota de estudo em Jo 15:19.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 16 versículo 21
vindo ao mundo: Jesus usou o nascimento de um bebê para ilustrar como lágrimas e sofrimento poderiam ser ‘transformados em alegria’. (Jo 16:20) Ao dar à luz, a mulher passa por muitas dores. Mas, quando o filho nasce, a alegria que ela sente é tão grande que a faz esquecer a dor que sentiu. Neste contexto, a palavra “mundo” (em grego, kósmos) se refere à sociedade humana organizada, onde o bebê passa a viver. Na Bíblia, a palavra “mundo” às vezes tem esse sentido. — 1Co 14:10-1Tm 6:7; veja a nota de estudo em Lc 9:25.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 16 versículo 23
qualquer coisa: Além dos assuntos que Jesus mencionou na oração-modelo (Mt 6:9-13), as Escrituras falam sobre muitas outras coisas que afetam a vida dos servos de Deus e que podem ser incluídas em suas orações. Isso mostra que as orações pessoais podem incluir praticamente qualquer assunto. — Fp 4:6-1Pe 5:7; 1Jo 5:14.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 16 versículo 25
comparações: Ou: “figuras de linguagem; linguagem figurada”. — Veja a nota de estudo em Jo 10:6.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 16 versículo 27
ama vocês: Ou: “tem afeição por vocês”. O verbo grego filéo pode ser traduzido como “ter afeição”, “amar”, “gostar” e “beijar”. (Jo 12:25; Mt 23:6; Mc 14:44) Esse verbo muitas vezes descreve um forte apego, do tipo que verdadeiros amigos têm um pelo outro. Quando Jesus estava a caminho do túmulo de Lázaro e “começou a chorar”, as pessoas disseram: “Vejam como ele o amava [uma forma do verbo filéo]!” (Jo 11:35-36) Esse verbo também é usado para descrever o relacionamento achegado que costuma existir entre pais e filhos. (Mt 10:37) Além disso, como mostra este versículo, filéo é usado para falar do forte apego que Jeová tem por cada um dos seguidores de seu Filho e também para falar dos sentimentos que esses seguidores têm pelo Filho de Deus. Em Jo 5:20, esse mesmo verbo é usado para descrever o forte apego que o Pai tem pelo Filho.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 16 versículo 33
por meio de mim: Ou: “em união comigo”. A preposição grega en (traduzida aqui como “por meio de”) pode se referir a um meio para atingir um objetivo (“por meio de”) ou a uma relação de grande proximidade e união (“em união com”). — Veja a nota de estudo em Jo 10:38.

Eu venci o mundo: Neste contexto, a palavra grega kósmos (“mundo”) se refere à sociedade humana injusta afastada de Deus, ou seja, a todas as pessoas que não servem a Deus. Ela foi usada com um sentido parecido em Jo 12:31-15:19; 2Pe 2:5-3:6; 1Jo 2:15-17 e 5:19. As Escrituras deixam claro qual é a vontade de Deus. Mas, em geral, as pessoas desse “mundo” pensam e agem de uma maneira que vai contra a vontade dele. (1Jo 2:16) Na sua última noite antes de morrer, Jesus pôde dizer: “Eu venci o mundo.” Ele venceu o mundo porque não se tornou como o mundo; ele não permitiu que os pensamentos e as ações das pessoas do mundo tivessem qualquer influência sobre ele. A fé, a lealdade e a integridade de Jesus provaram que “o governante do mundo”, Satanás, não tinha “nenhum poder” sobre ele. (Veja a nota de estudo em Jo 14:30.) Na oração de Jesus registrada em Jo 17, ele disse que nem ele nem seus discípulos faziam parte do mundo. (Jo 17:15-16) E, quando estava sendo julgado pelo governante romano Pilatos, Jesus lhe disse: “Meu Reino não faz parte deste mundo.” (Jo 18:36) Mais de 60 anos depois do julgamento de Jesus, o apóstolo João foi inspirado a escrever: “Esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé.” — 1Jo 5:4-5.


Dicionário

Aflição

Dicionário Comum
substantivo feminino Condição de quem está aflito, angustiado, preocupado.
Sofrimento causado pelo desgosto.
Tristeza ocasionada por alguma dificuldade.
Excesso de preocupação; ansiedade, angústia.
Etimologia (origem da palavra aflição). Do latim offlictio.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] as aflições constituem fenômenos normais da maquinaria em que se transita, projetando para a realidade as construções mentais e emocionais edificadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

A Aflição, na essência, é reflexo intangível do mal forjado pela criatura que a experimenta, e todo mal representa vírus da alma, suscetível de alastrar-se ao modo de epidemia mental devastadora.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sê um reflexo do Cristo

[...] Às vezes, a aflição é véspera da felicidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 4

[...] é um incêndio que nos consome [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 37

Freqüentemente, aflição é a nossa própria ansiedade, respeitável mas inútil, projetada no futuro, mentalizando ocorrências menos felizes que, em muitos casos, não se verificam como supomos e, por vezes, nem chegam a surgir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 51

A aflição sem revolta é paz que nos redime. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Adversidades, catástrofes e sofrimentos, que por vezes duram muito tempo. Às vezes a aflição nos é imposta por outrem, outras vezes por nós mesmos e ainda em outros casos pelo próprio Deus.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
pesar, desgosto, mágoa, tristeza, pesadume (pesadumbre, espanhol), pesadelo, inquietação, agonia, consternação, opressão, angústia, amargura, ansiedade, transe, tormento, suplício, tortura, dor, sofrimento, padecimento, pena, tribulação, trabalhos, incômodos; aflito, pesaroso, desgostoso, magoado, triste, inquieto, agoniado, consternado, angustiado, amargurado, ansioso (ansiado), supliciado, atormentado, torturado, doloroso, dorido, dolorido, penalizado, atribulado, incomodado. – Aflição (de afligere (ad + fligere) “deitar por terra” é “grande incômodo moral, angústia que abate o espírito (diz Bruns.), que perturba a razão, e leva o aflito a obrar sem tino”... – Pesar é a “dor moral, o sentimento de tristeza (condolência) que nos causa uma notícia, um sucesso que não se esperava”. Também ficamos pesarosos (cheios de pesar) de não ter podido evitar um mal ou de não haver involuntariamente cumprido um dever. – Desgosto é o “mau grado que nos causa algum sucesso, ou, em geral, coisa que nos fere o coração”. Desgostoso é, no entanto, menos que pesaroso, pois indica apenas a falta de prazer, de boa vontade com que se faz, se recebe, se vê, etc. alguma coisa. – Mágoa é quase como desgosto; mas designa um desgosto ou pesar menos fundo, porém mais fino e talvez mais sincero. A criatura magoada, não só não sente prazer, mas está como revelando no semblante a tristeza, o desgosto, a saudade que sente. – Tristeza é o “estado de compunção em que se fica, muitas vezes por algum motivo que não é grande, ou mesmo sem motivo real e preciso”. Uma pessoa triste dá indício de que tem na alma preocupações que lhe toldam vida, ou que lhe alteram o humor normal. – Pesadume (ou pesadumbre, do espanhol) = “tristeza lamentosa, ligeira amargura”. “Nada viu que lhe aliviasse a saudade e pesadume”. (Fil. Elys., cit. Aul.). – Inquietação é menos que aflição: designa o “estado de espírito em que o medo, ou a desconfiança, ou a dúvida, etc., nos põe, tirando-nos a calma e o sossego. A pessoa inquieta sente-se preocupada com alguma coisa que lhe desagrada, e mostra-se um tanto ansiosa dessa preocupação. – Agonia (do grego agon “combate”) é propriamente a luta que o moribundo trava com a morte na hora extrema; e por extensão, é “toda ânsia que se pareça com essa aflição de morrer”. – Agoniado está quem sente ou parece sentir essa aflição de hora da morte. – Consternação é “a grande tristeza e desalento produzidos por alguma espantosa desgraça”. Quem está consternado mostra-se abatido de dor e de espanto, profundamente penalizado e inconsolável, ou pelo mal que aconteceu, ou pelo que receia venha a dar-se. – Opressão e angústia podem confundir-se; mas o segundo é mais forte. Opressão é, como definem os léxicos, a sensação desagradável que se experimenta respirando mal, ou por falta de ar, ou ar viciado, ou devido à moléstia que afete a função respiratória. Angústia é uma opressão tão forte e dolorosa, como se a pessoa angustiada tivesse impedida a respiração, numa aflição e ansiedade de quem se sentisse estrangular. – Amargura é dor mo- 130 Rocha Pombo ral acerbíssima, que aflige e angustia abalando e pungindo os mais nobres e santos afetos da pessoa amargurada. – Ansiedade, aqui, é o estado de quase opressão, de sofreguidão, de desejo inquieto e aflitivo em que fica a pessoa ansiosa, quer pelo receio de alguma desgraça, quer pela impaciência com que espera o que deseja. Entre ansioso e ansiado convém não esquecer que há esta diferença: o primeiro emprega-se no sentido moral: o segundo, no físico. “O doente está ansiado”. “A menina está ansiosa pelo noivo”. – Transe é como a crise, o momento mais duro dos trabalhos, das amarguras: momento que se deseja “passe logo” (de transeo... ire). – Tormento é a “dor e a inquietação ansiosa, causadas por sofrimento físico ou moral”. As dores do atormentado são dores que afligem e mortificam. – Suplício (do latim supplicium, no qual figura a raiz grega plek, sugestiva de “enleiar, transar”) era o tormento a que se submetia a vítima nos holocaustos, ou o incumbido de pedir aos deuses nas preces públicas. Hoje, é o sofrimento do que vai ser justiçado; e por extensão empregamos esta palavra suplício para designar padecimentos que se podem comparar aos de um condenado à morte. – Tortura (de torquere “dobrar, torcer, contrair”) significa “os tormentos a que se sujeitava o acusado quando não queria revelar alguma coisa que interessava à justiça”. Em sentido lato, torturado se sente aquele a quem se infligem duros constrangimentos, ou provações comparáveis à tortura. – Dor é “toda sensação que nos molesta, causada por alguma alteração traumática dos tecidos, ou por alguma pancada violenta; ou então devida a alguma anormalidade de funções de qualquer dos órgãos. Dor moral é a “comoção amarga, o sentimento de funda tristeza que nos vence a alma no meio dos contrastes da vida, ou causada pela consciência de algum mal que se fez, de algum bem que se perdeu, de alguma esperança que se extinguiu”. “Oh vós que passais pelo caminho – clamava o patriarca bíblico – atendei, e vede se há dor igual à minha dor!”... Os três adjetivos dolorido, dorido e doloroso confundem-se, e não seria fácil assinalar-lhes clara diferença. Quando muito, pode notar-se que doloroso quase que se emprega de preferência no sentido moral. (Não costumamos dizer, por exemplo: “tenho as mãos, a cabeça, ou os pés dolorosos, mas doloridos). – Dolorido emprega-se num e noutro sentido. (Almas doloridas, vozes doloridas; partes do corpo doloridas, juntas doloridas.) – Dorido diz mais “triste, magoado, sensibilizado”. (Doridos cantos; súplicas, preces, orações doridas). – Sofrimento é o mais genérico deste grupo, e exprime “todo gênero de provações, quer morais, quer físicas, ligeiras e vagas, ou longas e intensas”. – Padecimento é empregado na mesma acepção; deve notarse, no entanto, o seguinte: quem padece sofre os males com certa resignação, e talvez até com uma quase ufania de os padecer. Longe, pois, de significar, como querem alguns autores, apenas o sofrimento físico – o padecimento é uma forma estoica de sofrer as coisas que nos amarguram, os males, as dores, tanto morais como físicas, mas principalmente morais. É assim que na oração simbólica (o Credo) se diz que “... Jesus padeceu sob Pôncio Pilatos”... (e não – sofreu...). – Pena é “o sentimento de desgosto, de dó, que nos causa a desgraça, o sofrimento alheio”. É mais propriamente a manifestação da dor que a mesma dor; pois o penalizado mostra que avalia a dor do seu semelhante. – Tribulação é “trabalho aflitivo, tormento como castigo; flagelo, tortura”. O atribulado sente-se como que perseguido de aflições. – Trabalhos toma- -se aqui como significando “as contrariedades, as lidas e penas que se sofrem na vida, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 131 ou que se experimentam nalguma empresa”. – Incômodo (ou incômodos) é “a sensação de fadiga, de pesar, de cuidado ou de dor, com que a pessoa incomodada se sente inquieta, ou indisposta, triste e abatida”.
Fonte: Dicio

Agora

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Ainda

Dicionário Comum
advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Fonte: Priberam

Alegria

Dicionário Comum
substantivo feminino Estado de satisfação extrema; sentimento de contentamento ou de prazer excessivo: a alegria de ser feliz.
Circunstância ou situação feliz: é uma alegria tê-los em casa.
Condição de satisfação da pessoa que está contente, alegre.
Aquilo que causa contentamento ou prazer: seu projeto foi uma grande alegria para ele.
Ação de se divertir, de se entreter ou de alegrar alguém; divertimento.
Botânica Designação comum de gergelim (erva).
Botânica Aspecto comum de certas plantas, da família das amarantáceas, geralmente utilizadas como ornamentais ou para o consumo de suas folhas.
substantivo feminino plural [Popular] Alegrias. Designação comum atribuída aos testículos de animais.
Etimologia (origem da palavra alegria). Alegre + ia.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim alacritas ou alacer, que significa “animado”, “vivaz”, “contente” ou “ânimo leve”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário de Sinônimos
ledice, júbilo, exultação, regozijo, contentamento, jovialidade, alacridade, satisfação; alegre, ledo, jubiloso, exultante, contente, jovial, álacre, satisfeito. – Diz Roq. que “o contentamento é uma situação agradável do ânimo, causada, ou pelo bem que se possui, ou pelo gosto que se logra, ou pela satisfação de que se goza. Quando o contentamento se manifesta exteriormente nas ações ou nas palavras, é alegria. Pode, pois, uma pessoa estar contente, sem parecer alegre. Pode fingir-se a alegria, porque é demonstração exterior, e pertence à imaginação; não assim o contentamento, que é afeto interior, e pertence principalmente ao juízo e à reflexão. Diríamos que o contentamento é filosófico; a alegria, poética; aquele supõe igualdade e sossego de ânimo, tranquilidade de consciência; conduz à felicidade, e sempre a acompanha. Ao contrário, a alegria é desigual, buliçosa, e até imoderada, quiçá louca em seus transportes; muitas vezes prescinde da consciência, ou é surda a seus gritos, porque na embriaguez do espírito se deixa arrastar da força do prazer; não é a felicidade, nem a ela conduz, nem a acompanha. O homem alegre nem sempre é feliz; muitos há que sem mostrarem alegria gozam de felicidade. Um fausto sucesso, que interessa a toda uma nação, celebra-se com festas e regozijos, alegra ao público, e produz contentamento no ânimo dos que foram causa dele. Antes que o ardente licor, que dá alegria, fizesse seu efeito no moiro de Moçambique, já ele estava mui contente pelo acolhimento que lhe fazia o Gama, e muito mais pelo regalo com que o tratava, como diz o nosso poeta... – Fixada a diferença entre alegria e contentamento, não será difícil fixá-la entre outros dos vocábulos deste grupo; pois representando todos um estado agradável no espírito do homem, exprime cada um deles seu diferente grau ou circunstâncias”. – Ledice, ou ledica como diziam os antigos, é corrupção da palavra latina lœtitia, e eles a usavam em lugar de alegria: em Camões ainda é frequente o adjetivo ledo em lugar de alegre. Hoje, a palavra ledo é desusada, e só em poesia terá cabimento. Seria para desejar que o uso lhe desse a significação modificada que lhe atribui D. Fr. de S. Luiz, dizendo que é menos viva, mais suave, tranquila e serena que a alegria; mas não lhe achamos autoridade suficiente para a estimar como tal. – O júbilo é mais animado que a alegria, e mostra-se por sons, vozes, gritos de aclamação. A pessoa jubilosa mostra-se alvoroçada de alegria. – Exultação é o último grau da alegria, que, não cabendo no coração, rompe em saltos, danças, etc., segundo a força do verbo exultar, que é saltar de gozo, de alegria. Está exultante a criatura que parece ufana da sua felicidade ou da satisfação que tem. – Regozijo, como está dizendo a palavra, formada da partícula reduplicativa re e gozo, é alegria, ou gozo repetido ou prolongado; e quase sempre se aplica às demonstrações públicas de gosto e alegria, celebradas com festas, bailes, etc., em memória de faustos acontecimentos. – Jovialidade significa “disposição natural para a alegria ruidosa mais inocente, temperamento irrequieto, festivo, quase ufano da vida”. Há velhos joviais; mas a jovialidade só assenta nos moços. – Alacridade é a Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 157 “alegria aberta e serena, discreta e segura”. – Satisfação é “o estado de alma em que ficamos quando alguma coisa vem corresponder aos nossos desejos, aos nossos sentimentos”, etc.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] Alegria é saúde espiritual [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

Não te mergulhes na ilusória taça / Em que o vinho da carne se avoluma. / A alegria da Terra é cinza e bruma, / Mentirosa visão que brilha e passa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Não arruínes o bom humor de quem segue ao teu lado, porque a alegria é sempre um medicamento de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] a alegria é o nosso dever primordial, no desempenho de todos os deveres que a vida nos assinala.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] a alegria e a esperança, expressando créditos infinitos de Deus, são os motivos básicos da vida a erguer-se, cada momento, por sinfonia maravilhosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 66

Alegria serena, em marcha uniforme, é a norma ideal para atingir-se a meta colimada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Jesus foi otimista nas suas pregações, ensinando as criaturas a se alegrarem com a vida, reconciliando-se com DEUS através da prática de ações puras e da emissão de pensamentos nobres e renovadores. A alegria é índice de boa saúde espiritual. Quem ama a Deus não se entrega à tristeza, ao desânimo, à desesperança, porque estes três estados d’alma denunciam falta de fé, ausência de confiança nos desígnios do Pai que está nos Céus. O apóstolo Paulo afirmou que “os frutos do Espírito são amor, alegria e paz”. Na verdade, sem amor, sem alegria, sem paz, o Espírito não pode evoluir. [...] A sã alegria não espouca em gargalhadas perturbadoras e escandalosas. É discreta, deixa o coração confortado e o Espírito pode fruir suave tranqüilidade. Embeleza-se com sorrisos bondosos, onde brincam a tolerância e o amor. O Espiritismo, que é o Paracleto, o Consolador prometido por Jesus, é a religião do amor, da caridade, da paz, da justiça, da humildade, e, conseqüentemente, da alegria, porque, onde imperem sentimentos tão delicados, a alegria domina, visto estabelecer-se, aí, a vontade de Deus. [...] Jesus era alegre com dignidade. Possuía a alegria pura e santa que identificava Sua grandeza espiritual. A alegria é um estado que aproxima de Deus as criaturas, quando alicerçada na pureza de pensamento. É alegre, não aquele que gargalha por nonadas, mas o que, naturalmente, traz Deus no coração. Todos nós fomos criados para sermos felizes, embora a felicidade não seja, as mais das vezes, o que supomos. As dores que nos afligem são reflexos do mau emprego que temos feito do nosso livre-arbítrio. A tristeza pode ser conseqüente do vazio dos corações sem amor e sem fé. A alegria vive no íntimo do ser humano que ama o bem, com ele respondendo ao mal. [...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Alegria Emoção e estado de satisfação e felicidade (Sl 16:11); (Rm 14:17).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ama

Dicionário Comum
substantivo feminino Mulher que amamenta uma criança com a qual não possui uma relação de consanguinidade; ama de leite ou criadeira.
Por Extensão Babá que amamenta; ama-seca.
Por Extensão Aquela que, para os empregados, é responsável pela administração de uma casa que não lhe pertence; governanta.
Por Extensão Mulher que cuida da casa; dona de casa, patroa ou senhora.
Por Extensão Mulher responsável pelo cuidado de criança(s): babá.
Por Extensão Designação utilizada para se referir a qualquer tipo de criada.
[Por analogia] Mulher que realiza serviços domésticos para alguém que faz parte da nobreza; aia.
Etimologia (origem da palavra ama). Do latim amma.
substantivo feminino Botânica Tipo de arbusto, de origem brasileira, cujas folhas situadas na parte superior são ásperas, suas flores são grandes, normalmente roxas ou vermelhas, sendo muito utilizado para ornamentação.
Etimologia (origem da palavra ama). De origem questionável.
substantivo feminino Tipo de vaso em que se coloca o vinho.
Etimologia (origem da palavra ama). Do latim ama/hama.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Mulher que amamenta uma criança com a qual não possui uma relação de consanguinidade; ama de leite ou criadeira.
Por Extensão Babá que amamenta; ama-seca.
Por Extensão Aquela que, para os empregados, é responsável pela administração de uma casa que não lhe pertence; governanta.
Por Extensão Mulher que cuida da casa; dona de casa, patroa ou senhora.
Por Extensão Mulher responsável pelo cuidado de criança(s): babá.
Por Extensão Designação utilizada para se referir a qualquer tipo de criada.
[Por analogia] Mulher que realiza serviços domésticos para alguém que faz parte da nobreza; aia.
Etimologia (origem da palavra ama). Do latim amma.
substantivo feminino Botânica Tipo de arbusto, de origem brasileira, cujas folhas situadas na parte superior são ásperas, suas flores são grandes, normalmente roxas ou vermelhas, sendo muito utilizado para ornamentação.
Etimologia (origem da palavra ama). De origem questionável.
substantivo feminino Tipo de vaso em que se coloca o vinho.
Etimologia (origem da palavra ama). Do latim ama/hama.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ama Empregada que cuida das crianças em casa de família (2Sm 4:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Antes

Dicionário Comum
antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
Fonte: Priberam

Anunciar

Dicionário Comum
verbo transitivo Fazer saber, publicar, noticiar: anunciar uma boa notícia.
Fazer publicidade: anunciar novos produtos.
Predizer, profetizar, prever: anunciar o futuro.
verbo intransitivo Fazer anúncios, propaganda.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Divulgar, Fazer conhecer, Levar o conhecimento a mais pessoas. Anunciar a Jesus Cristo, dar conhecimento de suas palavras.
Fonte: Dicionário Adventista

Assim

Dicionário Comum
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Fonte: Priberam

Bom

Dicionário Comum
adjetivo Que tem o necessário para; que cumpre as exigências de: um bom carro; um bom trabalhador; um bom cidadão.
Que expressa bondade: um bom homem.
Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Bom V. RETIDÃO 1, (Sl 125:4); (Mt 5:45).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Casa

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

Fonte: febnet.org.br

Chega

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação do verbo chegar; ato de se aproximar, de atingir, de passar, de regressar: campanha contra a pobreza chega ao Brasil.
interjeição Basta; não é necessário ou preciso; demonstra que algo já é o suficiente: chega! Não aguento mais!
substantivo masculino e feminino Repreensão; chamada de atenção ou repreensão.
[Jurídico] Chegamento; citação enviada ao devedor para que ele se apresente em juízo; o valor que se paga.
Etimologia (origem da palavra chega). Forma regressiva de chegar.
Fonte: Priberam

Chegada

Dicionário Comum
chegada s. f. 1. Ato ou efeito de chegar. 2. Termo do movimento de ida ou vinda.
Fonte: Priberam

Chegar

Dicionário Comum
verbo intransitivo Atingir o fim de um movimento: a carta chegou; chegar ao cume da montanha.
Tornar-se real; acontecer, ocorrer: uma notícia boa nunca chega gratuitamente.
Ser mais que o necessário: não aguento mais suas críticas, chega!
Voltar após um tempo fora; regressar a um determinado lugar: sua irmã já chegou?
verbo intransitivo e transitivo indireto Ser suficiente; bastar: o dinheiro não chegou para as despesas.
Surgir o momento ou a oportunidade de fazer ou de realizar alguma coisa: o seu dia chegará; ainda não chegou a sua vez.
Figurado Alcançar determinado ponto, posição; elevar, ascender: chegar a ministro.
verbo transitivo direto Modificar ou alterar a posição de algo: chega esta televisão para trás.
Etimologia (origem da palavra chegar). Do latim plicare.
Fonte: Priberam

Coisas

Dicionário Comum
coisa | s. f. | s. f. pl.

coi·sa
(latim causa, -ae, causa, razão)
nome feminino

1. Objecto ou ser inanimado.

2. O que existe ou pode existir.

3. Negócio, facto.

4. Acontecimento.

5. Mistério.

6. Causa.

7. Espécie.

8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

9. [Informal] Órgão sexual feminino.

10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


coisas
nome feminino plural

13. Bens.


aqui há coisa
[Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

coisa alguma
O mesmo que nada.

coisa de
[Informal] Aproximadamente, cerca de.

coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

coisas da breca
[Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

coisas do arco-da-velha
[Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

coisas e loisas
[Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

como quem não quer a coisa
[Informal] Dissimuladamente.

fazer as coisas pela metade
[Informal] Não terminar aquilo que se começou.

mais coisa, menos coisa
[Informal] Aproximadamente.

não dizer coisa com coisa
[Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

não estar com coisas
[Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

ou coisa que o valha
[Informal] Ou algo parecido.

pôr-se com coisas
[Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

que coisa
[Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


Sinónimo Geral: COUSA

Fonte: Priberam

Como

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Consolador

Dicionário Comum
consolador (ô), adj. Que consola; consolativo. S. .M Aquele que consola.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Consolador Adjetivo empregado por Jesus para referir-se ao Espírito Santo (Jo 16:7ss.).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Consolador V. ADVOGADO (Jo 14:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
O Consolador, assim, personifica uma doutrina eminentemente consoladora, que, na época oportuna, viria trazer aos homens as consolações de que iriam precisar, pois não as encontrariam nas religiões materializadas erigidas à sombra da cruz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

É o Espiritismo, que se encontra na Terra para moralizar os homens, através do esclarecimento da verdade que liberta e salva. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 4

O consolador é o Espiritismo [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - Apresentação

[...] entre vós já se acha o Consolador Prometido – a Doutrina Espírita –, fonte abundante de todas as verdades que devem substituir o edifício carcomido das vossas crenças, mostrando-vos a rota segura, a porta estreita, o coração, a alma do Divino Mestre que, perdoando os vossos erros, vos cobre com o seu divino manto de amor, conduzindo-vos à felicidade suprema!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] que não é uma entidade, não é um profeta, não é um missionário, que é a essência mesma dos ensinos do Cristo, a virtude do Evangelho plantada no coração do homem, a produzir frutos pela exemplificação cotidiana.
Referencia: THIESEN, Francisco• (Comp•) No oásis de Ismael: ensinos e meditações• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - pt• 1, cap• 2

[...] significa a doutrina luminosa e santa de esperança de redenção suprema das almas [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - O Espiritismo no Brasil

[...] é a escola divina destinada ao levantamento das almas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

O Consolador é a onipresença de Jesus, na Terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 22

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
grego: advogado ou o que consola
Fonte: Dicionário Adventista

Coração

Dicionário Comum
substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).
Autor: César Vidal Manzanares

Criança

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Criança Nos evangelhos aparecem três palavras para referir-se às crianças.

1. Nepios. Criança de pouca idade, que ainda é amamentada e, por isso, símbolo dos simples que reconhecem a messianidade de Jesus (Mt 21:16ss.) e daqueles a quem o Pai se revela (Mt 11:25ss.).

2. Brefos. Criança ainda no ventre materno (Lc 1:41.
44) ou recém-nascida (Lc 2:12.16), exemplo daqueles que foram apresentados a Jesus (Lc 18:15).

3. Pais ou paidion. Criança de sete a catorze anos (Lc 1:59; 2,43; 8,51.54; 11,7) que Jesus apontou como símbolo do discípulo (Mt 18:3; 19,14), na medida em que tudo recebe como um dom e não como algo que mereça (Mc 10:15).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
As crianças são os seres que Deus manda a novas existências. Para que não lhe possam imputar excessiva severidade, dá-lhes Ele todos os aspectos da inocência. Ainda quando se trata de uma criança de maus pendores, cobrem-se-lhe as más ações com a capa da inconsciência. Essa inocência não constitui superioridade real com relação ao que eram antes, não. É a imagem do que deveriam ser [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 385

[...] a personalidade da criança alberga um Espírito reencarnante, com vastíssimo repositório de material psíquico, formado através da evolução da alma, ao passar, por eras incontáveis, pelos vastos reinos mineral, vegetal e animal. Essa evolução culminou com a espécie humana, mas não pára aí, estando destinada a atingir os níveis denominados angélicos. Sim, o Espiritismo ensina que a mente humana ainda está nos seus primórdios evolutivos e alberga em si as forças teleológicas que a impulsionarão para as culminâncias das consciências cósmicas, após milênios de futura evolução.
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 10

[...] As crianças são a esperança do mundo, a encarnação do progresso, uma vez que tenham quem as guie pela espinhosa senda da vida.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] A meninice é o símbolo da pureza, excetuados alguns espíritos rebeldes. As crianças, na sua generalidade, são as for mosas flores da vida. O delicado aroma de suas almas purifica a atmosfera deste mundo, infeccionada pelos vícios e crimes do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

À frase de Emmanuel: – “A criança é o futuro”, acrescentamos: – “Será o que dela fizermos, tornando-se o futuro que teremos”.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Conversa fraterna: Divaldo Franco no Conselho Federativo Nacional• Org• por Geraldo Campetti Sobrinho• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - q• 8

[...] um espírito em recomeço, momentaneamente em esquecimento das realizações positivas e negativas que traz das vidas pretéritas, empenhado na conquista da felicidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 23

A criança é um Espírito portador de muitas experiências transitando no reino infantil, com tendências boas e más, com equipamentos saudáveis ou não, muito necessitada de assistência continuada e de orientação incessante.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Violência humana

[...] Para nós, uma criança que sofre é um Espírito encarnado a expiar faltas cometidas em anterior existência. Uma criança que vem ao mundo, ainda que por efeito de um crime, é um Espírito criado desde muito tempo, que tenta o desempenho de nova tarefa e sofre nova prova. Uma criança que morre é um Espírito cujo envoltório se destrói e que procurará outro, seja aqui, seja algures, depois de ter sido para seus pais motivo da conquista de novos méritos, pelas aflições que lhes causou.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 11a efusão

A criança é o futuro da Doutrina Espírita. Cumpre-nos orientá-la muito seriamente, com o máximo de responsabilidade e critério doutrinário, a fim de que, em vez de espírita fiel e útil, não a tornemos espírita personalista e sofisticado com os ensinos adulterados que lhe fornecermos. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - O grande compromisso

[...] A criança é o símbolo da inocência. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

A criança é uma lúcida promessa, / Convidando-te ao templo do amor puro. / Em todo berço a vida recomeça, / Procurando a vitória do futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

Parece-me que a capacidade de aprender e a de idealizar, muito mais do que a ausência de impulsos sexuais, como querem alguns, é que tornaram a criança, aos olhos de Jesus, um modelo ideal para nos ensinar a abrir as portas do crescimento individual. A intenção de Jesus, ao apresentar-nos a criança por modelo, não era, portanto, recomendar a abstinência sexual como roteiro para o céu. Era, na verdade, mostrar-nos como cultivar um estado mental compatível com a aprendizagem do amor. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

[...] A criança é um Espírito reencarnado, possui uma extensa bagagem de conhecimentos e experiências e, além disso, sua ligação com os pais antecede o seu nascimento. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

[...] entendemos que a criança é um Espírito que possui seus próprios arquivos internos, compostos de experiências de muitas existências, somadas às impressões colhidas da psicosfera em que se encontra imersa na encarnação atual, psicosfera esta criada, predominantemente, pela qualidade dos pensamentos dos adultos que a rodeiam. Dessa ambiência invisível aos nossos olhos físicos, convém destacar a importância das energias que emanam dos pais, pela ligação psíquica forte que existe entre a criança e seus genitores.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

Segundo Emmanuel [O Consolador, q. 109], até aos sete anos de idade, o Espírito reencarnado se encontra em fase de adaptação à nova vida, e, por não existir uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica, é uma individualidade extremamente suscetível de receber as influências exteriores, a fim de consolidar os princípios renovadores para trilhar um caminho novo na vida. Daí a responsabilidade maior dos pais que precisam estar atentos às necessidades de seus filhos nessa fase. O que precisa ficar bem claro, contudo, é que não é a quantidade de tempo junto à criança que determina a qualidade do relacionamento com ela. A mãe que trabalha fora pode estabelecer uma relação rica e produtiva com seu filho, mesmo no limitado tempo que tem para estar com ele.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

A criança é a sementeira do porvir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A criança

A criança é o dia de amanhã, solicitando-nos concurso fraternal. Planta nascente – é a árvore do futuro, que produzirá segundo o nosso auxílio à sementeira. Livro em branco – exibirá, depois, aquilo que gravarmos agora nas páginas. Luz iniciante – brilhará no porvir, conforme o combustível que lhe ofertarmos ao coração. Barco frágil – realizará a travessia do oceano encapelado da Terra, de acordo com as instalações de resistência com que lhe enriquecermos a edificação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A criança

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Menino ou menina que está no período da infância, entre o nascimento e a puberdade.
Figurado Pessoa muito jovem; quem não atingiu a idade adulta.
Figurado Infantil; pessoa sem experiência; quem é ingênuo, inocente.
Filho ou filha de alguém: tenho três crianças.
adjetivo Que se comporta infantil e imaturamente: meu pai é muito criança.
Etimologia (origem da palavra criança). Criar + ança.
Fonte: Priberam

Dado

Dicionário Comum
substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
[Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.
Fonte: Priberam

Dar

Dicionário Comum
verbo bitransitivo Oferecer; entregar alguma coisa a alguém sem pedir nada em troca: deu comida ao mendigo.
Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram 45:000 pelo terreno.
Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
Estar infestado por: a fruta deu bolor.
verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
Emitir sons: deu berros.
Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
doar (dádiva, dote, dom; donativo, doação, dotação); oferecer, apresentar, entregar. – Conquanto na sua estrutura coincidam na mesma raiz (gr. do, que sugere ideia de “dom”) distinguem-se estes dois primeiros verbos do grupo essencialmente, como já eram distintos no latim, na acepção em que são considerados como sinônimos (dare e donare). – Dar é “passar a outrem a propriedade de alguma coisa, mas sem nenhuma formalidade, apenas entregando-lhe ou transmitindo-lhe a coisa que se dá”. – Doar é “dar com certas formalidades, mediante ato solene ou documento escrito, e ordinariamente para um fim determinado”. O que se dá é dádiva, dom, ou dote, ou dotação. Entre estas três palavras há, no entanto, distinção essencial, em certos casos pelo menos. O dom e a dádiva são graças que se fazem por munificência, pelo desejo de agradar, ou com o intuito de comover, ou de tornar feliz. – Dom é vocábulo mais extenso, e é com mais propriedade aplicado quando se quer designar “bens ou qualidades morais”; conquanto se empregue também para indicar dádiva, que se refere mais propriamente a coisas materiais. A inteligência, ou melhor, a fé, as grandes virtudes são dons celestes (não – dádivas). O lavrador tinha a boa colheita como dádiva de Ceres (não – dom). – Dote (do latim dos... tis, de dare), “além de significar dom, isto é, virtude, qualidade de espírito, ou mesmo predicado físico, é termo jurídico, significando “tudo que a mulher leva para a sociedade conjugal”. Entre dote e dotação, além da diferença que consiste em designar, a primeira a própria coisa com que se dota, e a segunda, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 329 a ação de dotar – há ainda uma distinção essencial, marcada pela propriedade que tem dotação de exprimir a “renda ou os fundos com que se beneficia uma instituição, um estabelecimento, ou mesmo um serviço público”. A dotação de uma igreja, de um hospital, do ensino primário (e não – o dote). – O que se doa é donativo ou doação. O donativo é uma dádiva, um presente feito por filantropia, por piedade, ou por outro qualquer nobre sentimento. A doação (além de ato ou ação de doar) é “um donativo feito solenemente, mediante escritura pública”; é o “contrato – define Aul. – por que alguém transfere a outrem gratuitamente uma parte ou a totalidade de seus bens presentes”. F. fez à Santa Casa a doação do seu palácio tal (não – donativo). “O rei, de visita à gloriosa província, distribuiu valiosos donativos pelas instituições de caridade” (não – doações). – Oferecer diz propriamente “apresentar alguma coisa a alguém com a intenção de dar-lhe”. Significa também “dedicar”; isto é, “apresentar como brinde, como oferta, ou oferenda”. Oferecer o braço a uma senhora; oferecer um livro a um amigo; oferecer a Deus um sacrifício. – Apresentar é “pôr alguma coisa na presença de alguém, oferecendo- -lha, ou mesmo pedindo-lhe apenas atenção para ela”. – Entregar é “passar a alguém a própria coisa que se lhe dá, ou que lhe pertence”. Entre dar e entregar há uma diferença que se marca deste modo: dar é uma ação livre; entregar é uma ação de dever.
Fonte: Dicio

Depois

Dicionário Comum
advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
Fonte: Dicio

Deus

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dia

Dicionário Bíblico
o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Discípulos

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

Autor: César Vidal Manzanares

Dispersos

Dicionário Comum
masc. pl. de disperso
masc. pl. part. pass. de dispersar

dis·per·so |é| |é|
(latim dispersus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Espalhado.

2. Disseminado.

3. Destroçado.

4. Posto em debandada.


dis·per·sar -
(disperso + -ar)
verbo transitivo

1. Proceder à dispersão de.

2. Causar dispersão.

3. Pôr em debandada.

verbo intransitivo e pronominal

4. Espalhar-se, ir cada qual para seu lado.

5. Debandar.

Fonte: Priberam

Dissê

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Priberam

Dito

Dicionário Comum
adjetivo Que se disse; mencionado, referido.
substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dito
1) Palavra (Nu 24:4)

2) PROVÉRBIO (Hc 2:6). 3 Notícia; rumor (Jo 21:23).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Diz

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Priberam

Dizer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.
Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
Fonte: Priberam

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Eis

Dicionário Comum
advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Então

Dicionário Comum
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Fonte: Priberam

Enviar

Dicionário Comum
verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
Arremessar, lançar: enviar a bola.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.
Fonte: Dicio

Espírito

Quem é quem na Bíblia?

Veja Espírito Santo.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Espírito Ver Alma.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

Fonte: Dicionário Adventista

Estou

Dicionário Comum
estou | interj.
1ª pess. sing. pres. ind. de estar

es·tou
(forma do verbo estar)
interjeição

[Portugal] Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica. = ALÔ, ESTÁ


es·tar -
(latim sto, stare, estar de pé, estar imóvel, ficar firme)
verbo copulativo

1. Achar-se em certas condições ou em determinado estado (ex.: a caixa está danificada; ele está uma pessoa diferente; estou sem paciência; está claro que há divergências entre nós).

2. Experimentar determinado sentimento (ex.: estou contente). = SENTIR-SE

3. Ter atingido um certo grau ou qualidade (ex.: a execução está perfeita; isto está uma porcaria).

4. Achar-se em certa colocação, posição ou postura, sujeita a alteração ou modificação (ex.: a equipa está em segundo lugar no campeonato; estou sentado porque esta menina cedeu-me o lugar).

5. Ter certo vestuário, ornamento ou acessório (ex.: os convivas estão em traje de gala).

6. Apresentar determinado estado de saúde (ex.: o paciente está pior; estou bem, obrigado; como está o seu marido?).

7. Sair pelo preço de ou ter um valor (ex.: a banana está a 2 euros; a despesa está em 1000 euros). = ATINGIR, CUSTAR, IMPORTAR

verbo transitivo

8. Achar-se, encontrar-se num dado momento ou num determinado espaço (ex.: estamos no início do ano lectivo; estávamos na rua e ouvimos o estrondo; vou estar por casa; estou em reunião).

9. Ter determinada localização (ex.: o Brasil está na América do Sul; o Funchal está a mais de 900 km de Lisboa). = FICAR, LOCALIZAR-SE, SITUAR-SE

10. Ter chegado a ou ter atingido determinada situação ou ocasião (ex.: estamos num ponto de viragem; estou com problemas; o carro está à venda).

11. Ser presente; marcar presença (ex.: não estava ninguém na sala). = COMPARECER

12. Ter uma relação afectiva ou sexual (ex.: estou com um namorado novo).

13. Haver, existir, verificar-se determinado estado (ex.: estão 29 graus à sombra; ainda está chuva?). [Verbo impessoal] = FAZER

14. Partilhar a mesma habitação (ex.: depois da separação dos pais, esteve vários anos com a avó). = COABITAR, MORAR, RESIDIR

15. Ter data marcada (ex.: a consulta está para dia 8).

16. Pertencer a um grupo, a uma corporação ou a uma classe especial (ex.: ele está nos bombeiros voluntários; estamos no partido há muito tempo). = INTEGRAR

17. Seguir uma carreira ou um percurso escolar ou profissional (ex.: ele está na função pública; esteve 30 anos na carreira diplomática; está em medicina).

18. Empregar-se ou ocupar-se durante certo tempo (ex.: estou num curso de especialização; o rapaz está num restaurante da praia).

19. Fazer viagem ou visita a (ex.: estivemos em Londres no mês passado). = VISITAR

20. Conversar com ou fazer companhia a (ex.: está com um cliente; ela esteve com uma amiga com quem não falava há anos).

21. Não desamparar; ficar ao lado ou a favor de (ex.: estou convosco nesta luta; estamos pelos mais fracos). = APOIAR

22. Ter vontade ou disposição (ex.: ele hoje não está para brincadeiras).

23. Ficar, permanecer ou esperar (ex.: eu estou aqui até vocês voltarem).

24. Depender (ex.: a decisão está no supervisor).

25. Ter o seu fundamento ou a sua base em (ex.: as qualidades estão nos gestos, não nas palavras; o problema está em conseguirmos cumprir o prazo). = CONSISTIR, RESIDIR

26. Ser próprio do caráter ou da natureza de (ex.: está nele ajudar as pessoas).

27. Condizer ou combinar bem ou mal, com alguma coisa (ex.: a roupa está-lhe bem; isto está aqui bem). = FICAR

28. [Pouco usado] Usa-se seguido de oração integrante introduzida pela conjunção que, para indicar uma opinião (ex.: estou que isto não é grave). = ACHAR, CRER, ENTENDER, JULGAR, PENSAR

verbo auxiliar

29. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: estavam a descansar; a reunião está decorrendo; não sei o que estarão a pensar; estava espalhando um boato; estariam a enganar alguém).

30. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar que algo se vai realizar (ex.: não sei o que está para vir; está para acontecer uma surpresa).

31. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar vontade ou intenção de realizar certo acto dentro de pouco tempo (ex.: ele hoje não está para brincadeiras; estou para ir ver a exposição há 2 meses).

32. Usa-se seguido da preposição por e infinitivo, para indicar que a acção não se realizou ainda (ex.: o trabalho está por fazer).

33. Usa-se seguido de particípio, para formar uma voz passiva cuja acção sofrida é geralmente permanente (ex.: o texto está escrito, agora é só rever; a derrota estava prevista).

nome masculino

34. Modo de ser num determinado momento. = CONDIÇÃO, ESTADO

35. A posição de imobilidade, a postura, a atitude.


está bem
Expressão usada para consentir, anuir, concordar (ex.: está bem, podem sair). = SIM

não estar nem aí
[Informal] Não ligar a ou não se interessar por algo (ex.: ele não está nem aí para os que os outros possam pensar).


Ver também dúvidas linguísticas: tá-se; tou/tô.
Fonte: Priberam

Expulsar

Dicionário Comum
verbo transitivo Repelir ou fazer sair à força alguém ou alguma coisa: expulsar um inimigo.
Desterrar, degredar, exilar: expulsaram-no do país.
[Medicina] Expelir, evacuar.
Fonte: Priberam

Faraó

Dicionário Bíblico
casa grande
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Título comumente utilizado na Bíblia para os reis do Egito, que significa “casa grande”. Existem evidências concretas de fontes egípcias de que a palavra “faraó” podia ser usada simplesmente como um título, como é encontrada freqüentemente na Bíblia. Vários faraós são mencionados nas Escrituras e muito raramente são identificados (Neco é identificado em II Reis 23:29-33 como o rei do Egito que matou o rei Josias). O primeiro faraó citado foi o encontrado por Abraão quando foi ao Egito e temeu pela própria segurança, por causa da esposa Sara (Gn 12:15-17; etc.). Outro muito proeminente foi o que reinou na época do nascimento de Moisés e tornou a vida dos israelitas insuportável. Nem sempre é possível identificar com certeza um faraó em particular, por meio da lista dos reis do Egito, principalmente porque não existem detalhes suficientes nas Escrituras ou porque os eventos registrados na Bíblia foram tão insignificantes para os egípcios que não foram registrados em seus anais.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Faraó [A Grande Casa] - Título que no Egito queria dizer “rei”. Oito faraós são mencionados nas seguintes passagens bíblicas:

1) (Gn 12:10-20:)

2) (Gen 39—50:
3) (Exo 1—15:
4) (1Cr 4:17) (RA), 18 (RC).

5) (1Rs 3:1); 9.16; 11.1,6) (2Rs 18:21:
7) (2Rs 23:29-35:)

8) (Jr 44:30);
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Farão

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de fazer; ato de realizar ou de possuir a vontade de desenvolver alguma coisa: eles farão a festa esta semana; os times farão amanhã o maior jogo do campeonato; alguns políticos farão promessas vãs.
Ação de alterar ou modificar a aparência de: eles farão mudanças na igreja.
Ato de desenvolver ou de realizar algum tipo de trabalho: eles farão o projeto.
Ação de alcançar certa idade: eles farão 30 anos amanhã!
Etimologia (origem da palavra farão). Forma regressiva de fazer.
Fonte: Priberam

Fazer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
Fonte: Priberam

Fim

Dicionário da FEB
O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
Parte que está no final de; final: fim de semana.
O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
Destino: o fim do homem.
expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
Fonte: Priberam

For

Dicionário Comum
substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.
Fonte: Priberam

Ha

Dicionário Bíblico
hebraico: calor, queimado
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Haver

Dicionário Comum
verbo impessoal Ter uma existência real ou abstrata; existir: há livros na sala.
Passar a existir num certo tempo; ocorrer: não houve aula hoje.
Ter passado ou ocorrido; decorrer: há dois dias parei de beber.
Estar presente num local ou circunstância; presenciar: havia uma pessoa na cozinha; havia muitos alunos na sala.
Ficar de sobra; restar: não havia o que fazer.
verbo transitivo direto Obter de volta; reaver: não conseguiu haver os discos roubados.
verbo pronominal Entrar em acordo com: ou paga suas contas ou vai se haver comigo!
substantivo masculino plural Reunião de bens ou propriedades; posses: os haveres do juiz.
Etimologia (origem da palavra haver). Do latim habere.
Fonte: Priberam

Homem

Dicionário da Bíblia de Almeida
Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Hora

Dicionário Bíblico
os antigos contavam o tempo desdeo nascer ao pôr do sol. o dia estava dividido em doze horas, que eram mais ou menos longas segundo a estação: e desta maneira a hora do verão era maior que a hora do inverno. Era, também, conhecida uma divisão do dia em três partes: manhã, meio-dia, e tarde (Sl 55:17). Entre os hebreus dividia-se a noite em primeira, segunda, e terceira vigília (Jz 7:19) – mas entre os romanos eram quatro as vigílias, e a estas se refere o N.T. (Mc 13:35). No N.T. temos também a divisão do dia em doze horas ou período’ (Mt 20:1-10Jo 11:9At 23:23), que começavam ao nascer do sol. (*veja Tempo.) Em muitas passagens emprega-se o termo hora para exprimir uma curta duração de tempo, ou mesmo uma determinação de tempo (Dn 3:6-15 – 4.33 – Mt 8:13 – 10.19). A freqüente frase ‘na mesma hora’ significa ‘imediatamente’ (Dn 5:5At 16:18).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
A palavra hora vem do latim hora, que, nesta língua, tinha o sentido amplo de tempo, época, estação. Anterior ao latim e ao grego, havia a raiz iora, com este mesmo sentido, da qual vem a palavra inglesa year, isto é, ano.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
expressão Hora de aperto. Momento difícil.
Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
Hora extrema. Hora da morte de alguém.
Hora h. Momento oportuno.
Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
expressão Hora de aperto. Momento difícil.
Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
Hora extrema. Hora da morte de alguém.
Hora h. Momento oportuno.
Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Hora 1. Curto espaço de tempo que não deve ser identificado com nossa atual divisão do tempo (Jo 5:35).

2. Momento concreto em que se dá um acontecimento (Mt 8:13; 9,22; Jo 4:21-23). Em sentido paradigmático, refere-se ao sacrifício de Jesus (Mt 26:45; Mc 14:35.41; Jo 2:4; 7,30; 8,20; 12,23.27; 13,1;17,1) ou à consumação da história por suas mãos (Mt 24:36.44.50; 25,13; Jo 5:25.28).

3. Divisão do dia. Do nascer do sol ao seu ocaso, contavam-se dez horas que, logicamente, variavam na duração, de acordo com o período do ano, podendo ser aumentada ou diminuída em onze minutos. A primeira hora correspondia às 6h (Mt 20:1; Lc 24:1; Jo 8:2); a terceira, às 9h (Mt 20:3; Mc 15:25); a sexta, às 12h (Mt 20:5; 27,45; Mc 15:33; Lc 23:44; Jo 4:6; 19,14); a nona, às 15h (Mt 27:46). Nos evangelhos, também se faz referência à sétima hora (
- 13h) (Jo 4:52); à décima (
- 18h) (Jo 1:39) e à undécima (
- 17h) (Mt 20:9).

Autor: César Vidal Manzanares

Interrogar

Dicionário Comum
verbo transitivo Fazer perguntas a alguém.
Figurado Consultar, sondar, examinar: interrogar a sua consciência.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Interrogar Perguntar (Jo 16:19).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Jesus

Dicionário Comum
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

Autor: César Vidal Manzanares

Julgado

Dicionário Comum
julgado adj. 1. Condenado ou absolvido por sentença; sentenciado. 2. Que foi objeto de julgamento. 3. Reputado. 4. Decidido pelo juiz ou tribunal. S. .M Sentença pronunciada pelo juiz.
Fonte: Priberam

Justiça

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:

1. A ação salvadora de Deus (Mt 3:15; 21,32), que se manifesta gratuita e imerecidamente (Mt 20ss.).

2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt

9,13; Mc 2:17; Lc 5:32).

3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt 6:1ss.), que não deve ter finalidades exibicionistas, que caracteriza os seguidores de Jesus (Mt 6:33) e é fruto do arrependimento. Tal como a praticam certos religiosos — como os escribas e fariseus — é insuficiente para se entrar no Reino dos Céus (Mt 5:20).

Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.

K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm 3:21-22), ajudando-os assim a dedicar-se em prol daquilo que ele declara justo (Rm 6:11-13).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Justiça
1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119:142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33:21); (Sl 96:13) como o seu próprio povo (Sl 50:5-7); (Is 28:17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10:17-18); (Sl 72:2)

2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3:21-26); (1Co 1:30); (2Co 5:21). 3 Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6:8); (Rom 6:13,19); Ef
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876

Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

[...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão

[...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] é fundamento do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17

[...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

[...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.
Fonte: Priberam

Juízo

Dicionário da Bíblia de Almeida
Juízo
1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl 97:2)

2) Sentença dada por Deus (Jr 48:47). 3 A palavra de Deus, suas leis e suas promessas (Sl 119:39).

4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl 1:5); (Mt 10:15); (At 24:25).

5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl 72:1); (Pv 21:3).

6) O próprio tribunal (Sl 112:5). 7)
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.
Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
[Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
[Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
[Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.
Fonte: Priberam

Luz

Dicionário Comum
substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
[Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
[Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
Furo que atravessa um instrumento.
[Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
[Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
Vir à luz. Ser publicado, revelado.
Século das Luzes. O século XVIII.
Dar à luz. Dar vida a um ser.
Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: amendoeira
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

[...] constitui o modo de transmissão da história universal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

[...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

L M
Referencia:

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Luz
1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).
Autor: César Vidal Manzanares

Matar

Dicionário Etimológico
de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
[Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
[Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.
Fonte: Priberam

Maís

Dicionário Comum
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Fonte: Priberam

Mesmo

Dicionário Comum
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Fonte: Priberam

Mulher

Dicionário Comum
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Mundo

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mundo
1) A terra (Sl 24:1).


2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


4) O universo (Rm 1:20).


5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Nascido

Dicionário Comum
adjetivo Que nasceu; dado à luz.
Etimologia (origem da palavra nascido). Particípio de nascer.
substantivo masculino [Regionalismo: Rio Grande do Sul] Variação de nascida. Bem nascido: de família honrada, ilustre, nobre; nascido para bem. Não ter nascido hoje: ser esperto, não se deixar enganar.
Fonte: Priberam

Nome

Dicionário Comum
substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Ouvido

Dicionário Comum
substantivo masculino Sentido pelo qual se percebem os sons; sentido da audição.
[Anatomia] Antigo órgão da audição, atualmente denominado por orelha.
[Música] Abertura no tampo dos instrumentos de corda ou orifício nos instrumentos de palheta.
[Música] Facilidade de fixar na memória peças musicais, ou de distinguir qualquer falta de afinação.
[Militar] Orifício usado para colocar pólvora em armas de fogo e de artilharia.
adjetivo Que se conseguiu ouvir, perceber pela audição: som ouvido.
locução adverbial De ouvido. Sem ter estudado, só por ter ouvido: aprender música de ouvido.
expressão Duro de ouvido. Diz-se de quem não ouve bem.
Entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não dar importância ao que ouve, não levar em conta, especialmente um conselho, advertência.
Fazer ouvidos de mercador. Fingir que não ouve; não atender ao que se pede ou pergunta.
Ser todo ouvidos. Prestar toda a atenção, ouvir atentamente.
Etimologia (origem da palavra ouvido). Do latim auditum.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Em diversos casos esta palavra é usada figuradamente como em Jr 6:10, onde ouvidos incircuncisos são ouvidos desatentos à Palavra de Deus. os ‘ouvidos abertos’ do salmo 34.15 significam que Deus presta constante atenção às orações do Seu povo, ao passo que a expressão ‘endurece-lhe os ouvidos’ (is 6:10) refere-se às almas desobedientes que não querem ouvir. Entre os judeus, o escravo que renunciava ao privilégio de poder libertar-se no ano sabático, tinha de sujeitar-se a ser a sua orelha furada com uma sovela pelo seu senhor, como sinal de perpétua escravidão. A cerimônia era realizada na presença de algum juiz, ou magistrado, e era um ato voluntário (Êx 21:5-6).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Os ouvidos são sentinelas do conhecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Ouvido Ver Escutar.
Autor: César Vidal Manzanares

Pai

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Parábola

Dicionário da FEB
Parábolas, como sabemos, são narrações alegóricas, encerrando doutrina moral.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola das bodas

[...] a parábola da semente lançada à terra é o emblema dos períodos que a humanidade terrena percorreu e transpôs na via do progresso, desde o aparecimento do homem na terra, assim como dos períodos que ela tem de percorrer e transpor para sua regeneração. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

As parábolas do Mestre Nazareno são lições imortais que nos ajudam a compreender a vida e cuja oportunidade e realidade poderemos constatar diariamente, nas peripécias da vida prática de cada um. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Panorama

P
Referencia:

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
É uma narrativa, imaginada ouverdadeira, que se apresenta com o fim de ensinar uma verdade. Difere do provérbio neste ponto: não é a sua apresentação tão concentrada como a daquele, contém mais pormenores, exigindo menor esforço mental para se compreender. E difere da alegoria, porque esta personifica atributos e as próprias qualidades, ao passo que a parábola nos faz ver as pessoas na sua maneira de proceder e de viver. E também difere da fábula, visto como aquela se limita ao que é humano e possível. No A.T. a narração de Jotào (Jz 9:8-15) é mais uma fábula do que uma parábola, mas a de Natã (2 Sm 12.1 a 4), e a de Joabe (14.5 a
7) são verdadeiros exemplos. Em is 5:1-6 temos a semi- parábola da vinha, e, em 28.24 a 28, a de várias operações da agricultura. o emprego contínuo que Jesus fez das parábolas está em perfeita concordância com o método de ensino ministrado ao povo no templo e na sinagoga. os escribas e os doutores da Lei faziam grande uso das parábolas e da linguagem figurada, para ilustração das suas homílias. Tais eram os Hagadote dos livros rabínicos. A parábola tantas vezes aproveitada por Jesus, no Seu ministério (Mc 4:34), servia para esclarecer os Seus ensinamentos, referindo-se à vida comum e aos interesses humanos, para patentear a natureza do Seu reino, e para experimentar a disposição dos Seus ouvintes (Mt 21:45Lc 20:19). As parábolas do Salvador diferem muito umas das outras. Algumas são breves e mais difíceis de compreender. Algumas ensinam uma simples lição moral, outras uma profunda verdade espiritual. Neander classificou as parábolas do Evangelho, tendo em consideração as verdades nelas ensinadas e a sua conexão com o reino de Jesus Cristo.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Parábola Este termo encerra diversos significados: pode ser uma comparação desenvolvida (daí “parábola” ou colocar em paralelo) e também designar formas literárias como a alegoria ou o enigma.

Nos evangelhos, a parábola é uma expressão de estilo proverbial (Mt 15:15; Lc 4:23; 5,36); é também uma narração comparativa em que todos os elementos são comuns e reais na vida cotidiana, mas que adquirem no texto um conteúdo simbólico. O evangelho de João emprega mais o termo paroimia ou comparação (Jo 16:25.29), que costuma ter forma alegórica (Jo 10:6; 15,1ss.).

C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; D. Flusser, Die rabbinischen Gleichnisse und der Gleichniserzähler Jesus, Berna 1981; J. Jeremias, Las parábolas...; Idem, Interpretación...; R. H. Stein, An Introduction to the Parables of Jesus, Filadélfia 1981; B. H. Young, Jesus and His Jewish Parables, Nova York 1989; D. Marguerat, Parábola, Estella 21994.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Comparação desenvolvida em uma história curta, cujos elementos são eventos e fatos da vida cotidiana e na qual se ilustra uma verdade moral ou espiritual: parábola do filho pródigo.
Geometria. Curva plana com os pontos estão igualmente distantes de um ponto fixo (foco) e de uma reta fixa (diretriz): fazer a bolinha descrever uma parábola.
Etimologia (origem da palavra parábola). Do grego parabolé.és.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Parábola Geralmente história curta e, às vezes, comparação, baseada em fatos reais com o fim de ensinar lições de sabedoria, de moral ou de religião. No AT encontram-se algumas parábolas: (2Sm 12:1-4); 14:6-7; (Is 5:1-7); (Ez 19:1-9); cap. 23; 24:1-14. São 44 as parábolas de Jesus registradas nos Evangelhos, alistadas a seguir em ordem alfabética: o administrador desonesto (Lc 16:1-9); o amigo importuno (Lc 11:5-8); as bodas (Mt 22:1-14); o bom samaritano (Lc 10:29-37); a casa vazia (Mt 12:43-45); coisas novas e velhas (Mt 13:51-52); o construtor de uma torre (Lc 14:28-30); o credor incompassivo (Mt 18:23-35); o dever dos servos (Lc 17:7-10); as dez virgens (Mt 25:1-13); os dois alicerces (Mt 7:24-27); os dois devedores (Lc 7:40-43); os dois filhos (Mt 21:28-32); a dracma perdida (Lc 15:8-10); o fariseu e o publicano (Lc 18:9-14); o fermento (Mt 13:33); a figueira (Mt 24:32-33); a figueira estéril (Lc 13:6-9); o filho pródigo (Lc 15:11-32); a grande ceia (Lc 14:15-24); jejum e casamento (Lc 5:33-35); o joio (Mt 13:24-30,36-43); o juiz iníquo (Lc 18:1-8); os lavradores maus (Mt 21:33-46); os meninos na praça (Mt 11:16-19); a ovelha perdida (Lc 15:3-7); o pai vigilante (Mt 24:42-44); a pedra rejeitada (Mt 21:42-44); a pérola (Mt 13:45-46); os prim
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Paz

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

[...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
Sossego; em que há silêncio e descanso.
Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
[Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
[Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
Fonte: Priberam

Pecado

Dicionário da FEB
Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45

[...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10

[...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

[...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl 51:2); (Rm 6:2), desobediência (He 2:2), transgressão (Sl 51:1); (He 2:2), iniqüidade (Sl 51:2); (Mt 7:23), mal, maldade, malignidade (Pv 17:11); (Rm 1:29), perversidade (Pv 6:14); (At 3:26), RA), rebelião, rebeldia (1Sm 15:23); (Jr 14:7), engano (Sf 1:9); (2Ts 2:10), injustiça (Jr 22:13); (Rm 1:18), erro, falta (Sl 19:12); (Rm 1:27), impiedade (Pv 8:7); (Rm 1:18), concupiscência (Is 57:5), RA; 1(Jo 2:16), depravidade, depravação (Eze 16:27,43), 58, RA). O pecado atinge toda a raça humana, a partir de Adão e Eva (Gn 3; (Rm 5:12). O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6:23). Da morte espiritual e eterna
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt 9:13; 19,17-19).

Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt 5:27ss.; 6,22ss.; 15,1-20) e chama o pecador à conversão (Lc 11:4; 15,1-32; 13,1ss.; 18,13), porque Deus perdoa todo pecado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, a atitude de resistência ao perdão de Deus, a única atitude que impede a pessoa de recebê-lo. Por amor ao pecador, Jesus acolhe-o (Mt 11:19; Lc 15:1ss.; 19,7) e se entrega à morte expiatória (Mt 26:28; Lc 24:47). Quem recebe esse perdão deve também saber perdoar os pecados dos outros (Mt 18:15.21; Lc 17:3ss.).

R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico

i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51:9) – em grego, hamartia (Rm 3:9), hamartêma 1Co 6:18). 2. A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1 Rs 17.18). 3. Há várias palavras que indicam a transgressão de uma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28:13 – is õ3,5) – em grego parabasis (‘transgressão’, Rm 4:15), paraptoma (‘delito’, Ef 2:5), anômia (‘iniqiiidade’, 1 Jo 3:4, onde se lê: ‘hamartia é anômia’), asebeia (‘impiedade’, 2 Tm 2.16). 4. imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1 Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13:27). 5. A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas pelo hebraico má”al (Js 22:22). 6. A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavra ãshãm (Pv 14:9). 7. o pecado é considerado como uma dívida na oração dominical, õpheilèma (Mt 6:12). iV Entre os grandes efeitos do pecado podem mencionar-se: l. o medo de Deus em contraste com o temor reverencioso e filial (Gn 3:10). 2. o endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Êx 7:13). A consunção da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumindo o corpo. 4. E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus (Gn 3:24Lv 13:46 – 2 Ts 1.9). *veja Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos, tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles – e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2 Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o A.T.como o N.T. claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de isaias, o sacrifício do Servo ideal nos patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. *veja também Jo 1:29Cl 1:21-22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5:1 – 1 Jo 1:9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e o seu templo (Hb 9:23-26) – e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1 Jo 1:7-9), embora, enquanto exista neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7:23Gl 5:17 – 1 Jo 1:10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, ‘porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’ (Mt 1:21).
Fonte: Dicionário Adventista

Pergunta

Dicionário Comum
substantivo feminino Frase com a qual se pretende interrogar, fazer uma interrogação; palavra usada para indagar ou questionar: ouviu a pergunta, mas não quis responder.
Pedido; indagação sobre algo, para pedir informação.
Questão proposta a alguém para que esta pessoa a responda: as perguntas do exame estavam dificílimas.
Pergunta retórica. Indagação ou questão que não busca uma resposta, mas pretende enfatizar uma ideia.
Gramática Coletivo: questionário.
Etimologia (origem da palavra pergunta). Forma regressiva de perguntar.
Fonte: Priberam

Porquanto

Dicionário Comum
conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
Fonte: Priberam

Prazer

Dicionário Comum
substantivo masculino Sensação agradável de contentamento ou de alegria, normalmente relacionada à satisfação de um desejo, vontade ou necessidade; divertimento, diversão.
Demonstração de afabilidade; cortesia: temos o prazer de lhe entregar este prêmio.
Sensação de satisfação sexual.
Ação de se divertir; em que há divertimento.
verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Provocar ou sentir uma sensação agradável.
Etimologia (origem da palavra prazer). Do latim placere.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] neste mundo é a fonte copiosa do sofrimento.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] o prazer, freqüentemente, é produção de angústia [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 4

Fonte: febnet.org.br

Principe

Dicionário Bíblico
Esta palavra é usada a respeito do chefe ou pessoa principal da família, ou da tribo, sendo também assim intitulados os primeiros sacerdotes da assembléia ou da sinagoga, e os principais dos filhos de Rúben, de Judá, e de outros (Gn 17:20 – 23.6 – 25.16 – Nm 1:16 – 16.2 – 34.18 e seguintes). É, também, aplicado ao soberano de um país e aos seus principais dignitários (Gn 12:15). Jesus Cristo é o ‘príncipe dos reis da terra’, porque manifesta superioridade em relação a todos, concedendo autoridade segundo acha conveniente (Ap 1:5). Ele é o ‘Príncipe da paz’, porque sob o seu governo há perfeita paz (is 9:6). o ‘príncipe deste mundo’ é o diabo, que se vangloria de ter todos os reinos do mundo à sua disposição (Jo 12:31 – 14.30 – 16.11).
Fonte: Dicionário Adventista

Princípio

Dicionário Comum
princípio s. .M 1. Momento em que uma coisa tem origem; começo. 2. Causa primária; razão, base. 3. Momento em que se faz alguma coisa pela primeira vez. 4. Regra, lei, preceito. 5. Ditame moral, sentença, máxima. 6. Teoria. 7. Quí.M e Far.M Substância química que figura numa mistura. S. .M pl. 1. Os antecedentes. 2. As primeiras épocas da vida. 3. Doutrinas fundamentais ou opiniões predominantes.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O começo; o que ocorre ou existe primeiro que os demais: princípio dos tempos.
Início de uma ação ou processo: no princípio do trabalho era mais feliz.
O que fundamenta ou pode ser usado para embasar algo; razão: em que princípio se baseia seu texto?
Informação básica e necessária que fundamenta uma seção de conhecimentos: princípios da matemática.
[Física] Lei de teor geral que exerce um papel importantíssimo na prática e desenvolvimento de uma teoria, a partir da qual outras se derivam.
[Lógica] Proposição imprescindível para que um raciocínio seja fundamentado.
[Filosofia] Razão ou efeito de uma ação; proposição usada numa dedução.
substantivo masculino plural Regra, norma moral: esse menino não tem princípios.
Etimologia (origem da palavra princípio). Do latim principium.ii.
Fonte: Priberam

Príncipe

Dicionário da Bíblia de Almeida
Príncipe
1) Alto funcionário; autoridade (Gn 12:15)

2) Comandante (Js 5:14). 3 Chefe (Nu 1:16); (Jo 12:31); (Ef 2:2).

4) Filho do rei (2Cr 11:22); 18.25, NTLH).

5) Jesus (Is 9:6); (At 5:31).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
Soberano ou regente de um principado.
Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
[Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
Soberano ou regente de um principado.
Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
[Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.
Fonte: Priberam

Quando

Dicionário Comum
advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
Fonte: Priberam

Receber

Dicionário Comum
verbo bitransitivo Aceitar o que é oferecido ou enviado: receber um presente, uma correspondência de alguém.
Ter comunicação de: receber notícias agradáveis da família.
Obter como recompensa, favor: receber um prêmio, um voto de louvor.
verbo transitivo direto Entrar na posse de; passar a possuir: receber uma herança.
[Jurídico] Recolher o que lhe é devido: receber uma herança, indenização.
Fazer cobranças; cobrar: mandei receber a conta.
Acolher como visita, hóspede; hospedar: receber em casa um amigo.
Ser alvo de; sofrer, suportar: recebeu pesada pena por seu crime.
Beneficiar-se de; tirar de: a Lua recebe do Sol a sua luz.
Aceitar sem contestar: receber uma notícia.
Religião Incorporar uma entidade do plano espiritual: receber um santo.
verbo transitivo direto e intransitivo Dar festas; fazer reuniões em casa para os amigos: receber convidados; esta família recebe com frequência.
expressão Religião Receber ordens. Tornar-se sacerdote.
Religião Receber batismo. Batizar-se.
Receber grau. Concluir um curso; diplomar-se, doutorar-se.
Receber em casamento ou em matrimônio. Contrair núpcias com alguém.
Etimologia (origem da palavra receber). Do latim recipere.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
receber
v. 1. tr. dir. Aceitar, tomar (presente ou pagamento). 2. tr. dir. Admitir. 3. tr. dir. Cobrar. 4. tr. dir. Entrar na posse de. 5. tr. dir. Obter por remessa. 6. tr. dir. Ser alvo de (homenagem, honras, sacrifícios etc.). 7. tr. dir. Conseguir ou obter o gozo de. 8. tr. dir. Obter por concessão legal, por despacho ou em virtude de um direito. 9. tr. dir. Fazer bom ou mau acolhimento a. 10. Intr. Dar recepções ou audiências; acolher visitas. 11. tr. dir. Ser vítima de; sofrer. 12. pron. Casar-se.
Fonte: Priberam

Sai

Dicionário Comum
substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
Nome de vários pássaros.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
Nome de vários pássaros.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
Nome de vários pássaros.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Líder de uma família de servidores do Santuário. Seus descendentes retornaram do exílio na Babilônia com Esdras e dedicaram-se ao trabalho no Templo (Ne 7:47; Ed 2:44).

Autor: Paul Gardner

Serviço

Dicionário Comum
substantivo masculino Ação ou efeito de servir.
Desempenho de funções obrigatórias; emprego, trabalho: saiu à procura de serviço.
Duração desse trabalho: tem dez anos de serviço na casa.
Local de trabalho: aparece só às vezes no serviço.
Produto da atividade do homem destinado à satisfação de necessidades humanas, mas que não apresenta o aspecto de um bem material (transporte, educação, pesquisa científica, assistência médica, jurídica, hospitalar etc.): o produto nacional bruto de um país é a soma dos bens e dos serviços criados por seus habitantes.
Organização de certas instituições públicas ou privadas, encarregada de uma função particular.
Etimologia (origem da palavra serviço). Do latim servitium, escravidão, obediência.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Convença-se, então, por isso. / Que você tem no serviço / O final da solidão.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 95

Serviço é trabalho no bem. É a dinamização da caridade e da compreensão. É a exteriorização do sentimento amoroso, na ajuda, de todas as formas imagináveis, ao nosso semelhante. O exemplo maior deixou-nos Jesus, em suas ações, ao mesmo tempo que declarava ter vindo para servir e não para ser servido. Para servir retamente precisamos compreender, aceitar e amar. A todas as horas deparamos com as oportunidades de servir. Não as aproveitamos porque ainda impera em nós o egoísmo, a chaga moral que precisa ser extirpada.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

Serviço desinteressado aos semelhantes é a melhor terapia ocupacional.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] O serviço para o bem é a mais rica fonte de saúde.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Alvorada cristã• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

O serviço é o melhor dissolvente de nossas mágoas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 4

[...] O serviço é a alma de nossas organizações [instituições espíritas], que se dirigem para o mundo regenerado, com vistas à Vida Eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O serviço é o caminho aberto a todas as criaturas, desde o verme até o anjo, na direção de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Desalento é negação / Acorda, avança, porfia! /Serviço de cada dia / É senda de perfeição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é a nossa bênção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

O serviço será sempre o grande renovador de nossa vida consciencial, habilitando-nos à experiência reconstrutiva, sob a inspiração de nosso Divino Mestre e Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Em todas as circunstâncias o serviço é o antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sirvamos sempre

[...] O serviço do bem é a muralha defensiva das tentações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 4

[...] é apanágio de todas as criaturas, terrestres e celestes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

Fonte: febnet.org.br

Suportar

Dicionário Comum
suportar
v. tr. dir. 1. Sustentar o peso de, ter sobre si. 2. Sofrer com paciência. 3. Fazer face a, resistir à ação enérgica de, ser firme diante de. 4. Acomodar-se a, admitir, achar tolerável. 5. Estar à prova de: S. críticas.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Resistir; aguentar algo doloroso; manter-se firme diante de uma situação desfavorável: suportava a dor; suportou a pobreza.
P.met. Tolerar; aceitar sem se opor: suportou as injúrias e não disse nada!
Aguentar; não ceder ao que está sobre: a coluna suporta o telhado.
Ter capacidade para transportar ou segurar: o caminhão suporta 200 quilos.
verbo transitivo direto e pronominal Aturar-se; ter um convívio pacífico: suportava o colega chato; nunca se deram bem, mas se suportavam.
Etimologia (origem da palavra suportar). Do latim supportare.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Rei do Egito (2Rs 17:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Fonte: Priberam

Tem

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Fonte: Priberam

Ter

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
Usufruir de determinado
(s): direito
(s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
Sentir: tinha muita fome!
Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

[...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

Fonte: febnet.org.br

Tinha

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tinha Doença da pele (Lv 13;
v. NTLH).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Tristes

Dicionário Comum
masc. e fem. pl. de triste

tris·te
(latim tristis, -e, triste, taciturno, sinistro, trágico, sombrio, medonho)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que aflige.

2. Que inspira tristeza.ALEGRE

3. Escuro e silencioso.

4. Penoso.

5. Falto de alegria.

6. Que habitualmente sente ou mostra tristeza. = SOMBRIO, SORUMBÁTICO, TACITURNOALEGRE, CONTENTE, FELIZ, FESTIVO, LEDO

7. Figurado Insignificante, miserável, ridículo.

nome de dois géneros

8. Pessoa digna de dó.

Fonte: Priberam

Tristeza

Dicionário Comum
substantivo feminino Qualidade ou condição de triste; falta de alegria; melancolia.
Caráter do que incita essa melancolia: a tristeza dos dias frios.
Sem alegria; falta de contentamento; esmorecimento.
Circunstância em que a condição melancólica ou de desânimo prevalece.
[Veterinária] Afecção febril proveniente da babésia; babesiose.
Etimologia (origem da palavra tristeza). Do latim tristia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] é nuvem nos olhos da saúde [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

Tristeza de todo instante é ferrugem nas engrenagens da alma. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 102

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
tristura. – A terminação eza, num grande número de vocábulos portugueses, exprime a noção abstrata da qualidade. Assim, por exemplo, barateza – exprime a qualidade do que é barato; firmeza – a Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 477 qualidade do que é firme; careza – do que é caro, etc. A terminação ura, em outro grande número de vocábulos portugueses, exprime o efeito, o resultado de alguma ação, operação, trabalho, etc. Assim, o efeito de escrever é a escritura; – do criar, a criatura; – do queimar, a queimadura; – do misturar, a mistura; – do pintar, a pintura, etc. À vista do que, tristeza exprime a qualidade que faz o homem triste; o afeto, a paixão, ou o estado de alma, a que damos este nome. Tristura parece que se refere mais propriamente aos efeitos desta paixão, e que envolve, com particular energia, os sinais externos, que a acompanham; significando uma tristeza pesada, íntima, profunda, que se manifesta fortemente no semblante, e em todo o hábito da pessoa. (Segundo S. Luiz.) 928 TRIUNFAL,triunfante. – Não é possível confundir estes dois adjetivos. Dizemos que o general, o rei, o herói entrou triunfante na cidade, ou saiu triunfante da luta; e que teve na cidade uma recepção triunfal; ou que fez uma viagem triunfal pelo país, ou uma entrada triunfal na cidade. Em nenhum desses casos poderíamos trocar, ou substituir um por outro os respetivos vocábulos. Não diríamos decerto que o herói entrou ou saiu triunfal; nem que teve uma recepção triunfante. Daí se vê que triunfante se refere propriamente ao triunfo, ao fato de haver triunfado; e que significa – que alcançou a vitória e goza do renome, do brilho que ela dá. E vê-se também que triunfal é o que é relativo ao triunfo, que lhe é próprio, que o indica e celebra; e quer dizer – “do triunfo, ou devido ao triunfador, próprio de quem triunfou”.
Fonte: Dicio

Vais

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de Ir

Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

Fonte: Priberam

Vem

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de vir
2ª pess. sing. imp. de vir
Será que queria dizer vêm?

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.
Fonte: Priberam

Ver

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
ver
v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
Fonte: Priberam

Verdade

Dicionário da FEB
Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Fonte: Priberam

Vez

Dicionário Comum
substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.
Fonte: Priberam

Vim

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pret. perf. ind. de vir

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.
Fonte: Priberam

Vir

Dicionário Comum
verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.
verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
Fonte: Priberam

Vira

Dicionário Comum
substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
Fonte: Priberam

Visto

Dicionário Comum
substantivo masculino Permissão; documento que permite a entrada e permanência num país estrangeiro, geralmente anexada ao passaporte.
Endosso; carimbo, selo ou assinatura que autenticam um documento como verdadeiro, após ser verificado por uma autoridade competente.
adjetivo Observado; que se viu, enxergou, observou: não tinha visto esse filme.
Considerado; que se tem em consideração.
Versado; conhecedor de um assunto: filósofo visto em metafísica.
locução conjuntiva Visto que. Uma vez que: não foi ao jogo, visto que não tinha dinheiro.
Visto como. Tendo em conta a maneira como: visto como se expressa, tem medo da censura.
Pelo visto. A partir do que é conhecido, daquilo que se tem conhecimento: pelo visto, ele não vai se casar.
Etimologia (origem da palavra visto). Do latim vistus; videre.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
visto adj. 1. Percebido pelo sentido da vista. 2. Aceito, recebido (bem ou mal). 3. Considerado, reputado. S. .M Abonação assinada por quem a concede, para tornar um ato autêntico ou válido.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
| adj. f.
| interj.
Será que queria dizer ou ?


adjectivo feminino
adjetivo feminino

de vão.



(forma do verbo ir)
interjeição

Exclamação usada para encorajamento ou incentivo (ex.: vá, vamos embora).

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
| adj. f.
| interj.
Será que queria dizer ou ?


adjectivo feminino
adjetivo feminino

de vão.



(forma do verbo ir)
interjeição

Exclamação usada para encorajamento ou incentivo (ex.: vá, vamos embora).

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino [Informal] Forma reduzida e afetuosa de chamar a mãe de qualquer um dos próprios pais; avó.
Por Extensão Usado informalmente para chamar ou se referir a mulher mais velha da qual não se conhece o nome: Vó, está se sentindo bem? - perguntou a enfermeira à idosa.
Etimologia (origem da palavra ). Forma aferética de avó.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino [Informal] Forma reduzida e afetuosa de chamar a mãe de qualquer um dos próprios pais; avó.
Por Extensão Usado informalmente para chamar ou se referir a mulher mais velha da qual não se conhece o nome: Vó, está se sentindo bem? - perguntou a enfermeira à idosa.
Etimologia (origem da palavra ). Forma aferética de avó.
Fonte: Priberam

ânimo

Dicionário Comum
substantivo masculino Condição do espírito; alma ou espírito.
Excesso de determinação diante de uma circunstância perigosa; coragem.
Que diz respeito ao temperamento; inerente à índole; gênio: ânimo pacífico.
Ação de manifestar sua própria vontade e/ou desejo; intento.
interjeição Em que há força; que expressa excesso de coragem; força: é preciso ânimo para superar as dificuldades.
Etimologia (origem da palavra ânimo). Do latim animus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
A palavra ânimo vem do latim animus, que significa a alma, os pensamentos.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
λαλέω ὑμῖν ταῦτα ἵνα μή ἵνα μή σκανδαλίζω
João 16: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Estas coisas eu vos tenho dito para que não vos ofendais.
João 16: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4624
skandalízō
σκανδαλίζω
parapeito
(a battlement)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

σκανδαλίζω


(G4624)
skandalízō (skan-dal-id'-zo)

4624 σκανδαλιζω skandalizo (“escandalizar”)

de 4625; TDNT - 7:339,1036; v

  1. colocar uma pedra de tropeço ou obstáculo no caminho, sobre o qual outro pode tropeçar e cair, metáf. ofender
    1. seduzir ao pecado
    2. fazer uma pessoa começar a desconfiar e abandonar alguém em quem deveria confiar e obedeçer
      1. provocar abandono
      2. estar ofendido com alguém, i.e., ver no outro o que eu desaprovo e me impede de reconhecer sua autoridade
      3. fazer alguém julgar desfavoravelmente ou injustamente a outro
    3. como aquele que tropeça ou cujos os pés ficam presos, se sente irritado
      1. deixar alguém irritado com algo
      2. tornar indignado
      3. estar aborrecido, indignado

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὑμᾶς ποιέω ἀποσυνάγωγος ἀλλά ἔρχομαι ὥρα ἵνα πᾶς ὑμᾶς ἀποκτείνω δοκέω προσφέρω λατρεία θεός
João 16: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Eles vos expulsarão das sinagogas; sim, vem a hora em que todo o que vos matar julgará prestar um serviço a Deus.
João 16: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1380
dokéō
δοκέω
uma cidade marítima da Fenícia próxima a Tiro (atual ’Jebeil’) conhecida pelos gregos
(of Gebal)
Substantivo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2999
latreía
λατρεία
um ribeiro que cruza a cadeia de montanhas de Gileade, e deságua no lado leste do
(of the Jabbok)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4374
prosphérō
προσφέρω
levar a, conduzir a
(they offered)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5610
hṓra
ὥρα
hora
(hour)
Substantivo - dativo feminino no singular
G615
apokteínō
ἀποκτείνω
matar o que seja de toda e qualquer maneira
(killing)
Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo
G656
aposynágōgos
ἀποσυνάγωγος
()


δοκέω


(G1380)
dokéō (dok-eh'-o)

1380 δοκεω dokeo

uma forma prolongada de um verbo primário, δοκω doko (usado apenas como substituto em certos tempos; cf a raíz de 1166) do mesmo significado; TDNT - 2:232,178; v

  1. ser da opinião de, pensar, supor
  2. parecer, ser considerado, reputado
  3. parece-me
    1. Penso, julgo
    2. Parece bom para, agradou a mim, eu determinei

Sinônimos ver verbete 5837


ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

λατρεία


(G2999)
latreía (lat-ri'-ah)

2999 λατρεια latreia

de 3000; TDNT - 4:58,503; n f

  1. serviço retribuído por salário
    1. qualquer serviço ou ministério: o serviço a Deus

      serviço e adoração a Deus de acordo com os requerimentos da lei levítica

      realizar serviços sagrados



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


προσφέρω


(G4374)
prosphérō (pros-fer'-o)

4374 προσφερω prosphero

de 4314 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:65,1252; v

  1. levar a, conduzir a
    1. alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa
    2. trazer um presente ou algo, alcançar ou pegar algo para alguém
    3. juntar
  2. ser impelido em direção a alguém, atacar, assaltar
    1. conduzir-se em direção a alguém, tratar ou lidar com alguém

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὥρα


(G5610)
hṓra (ho'-rah)

5610 ωρα hora

aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

  1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
    1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

      as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

      a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

      qualquer tempo definido, momento


ἀποκτείνω


(G615)
apokteínō (ap-ok-ti'-no)

615 αποκτεινω apokteino

de 575 e kteino (matar); v

  1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
    1. destruir, deixar perecer
  2. metáf. extinguir, abolir
    1. punir com a morte
    2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

ἀποσυνάγωγος


(G656)
aposynágōgos (ap-os-oon-ag'-o-gos)

656 αποσυναγωγος aposunagogos

de 575 e 4864; TDNT - 7:848,1107; adj

  1. excluído da assembléia santa dos israelitas, excomungado

ταῦτα ποιέω ὑμῖν ὅτι οὐ γινώσκω πατήρ οὐδέ ἐμέ
João 16: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E essas coisas eles vos farão, porque não conheceram ao Pai, nem a mim.
João 16: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1097
ginṓskō
γινώσκω
gastando adv de negação
(not)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3761
oudé
οὐδέ
nem / tampouco
(Nor)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular


γινώσκω


(G1097)
ginṓskō (ghin-oce'-ko)

1097 γινωσκω ginosko

forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

  1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
    1. tornar-se conhecido
  2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
    1. entender
    2. saber
  3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
  4. tornar-se conhecido de, conhecer

Sinônimos ver verbete 5825


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὐδέ


(G3761)
oudé (oo-deh')

3761 ουδε oude

de 3756 e 1161; conj

  1. e não, nem, também não, nem mesmo

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


ἀλλά ταῦτα ὑμῖν λαλέω ἵνα ὅταν ὥρα ἔρχομαι μνημονεύω ὅτι ἐγώ ὑμῖν αὐτός ἔπω οὐ ταῦτα ὑμῖν ἔπω ἐκ ἀρχή ὅτι ἤμην μετά ὑμῶν
João 16: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas tenho-vos dito estas coisas, para que, quando chegar aquela hora, vos lembreis de que eu vo-las tinha dito. Isto eu não vos disse no princípio, porque estava convosco.
João 16: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3421
mnēmoneúō
μνημονεύω
estar atento a, lembrar, trazer à mente
(remember)
Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3752
hótan
ὅταν
o 7o
(and Carcas)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5610
hṓra
ὥρα
hora
(hour)
Substantivo - dativo feminino no singular
G746
archḗ
ἀρχή
o antigo rei de Elasar, aliado de Quedorlaomer
(Arioch)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás

μνημονεύω


(G3421)
mnēmoneúō (mnay-mon-yoo'-o)

3421 μνημονευω mnemoneuo

de um derivado de 3420; TDNT - 4:682,596; v

  1. estar atento a, lembrar, trazer à mente
    1. pensar em e sentir por alguém ou algo
    2. manter na memória, guardar na mente

      fazer menção de



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅταν


(G3752)
hótan (hot'-an)

3752 οταν hotan

de 3753 e 302; partícula

  1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὥρα


(G5610)
hṓra (ho'-rah)

5610 ωρα hora

aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

  1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
    1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

      as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

      a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

      qualquer tempo definido, momento


ἀρχή


(G746)
archḗ (ar-khay')

746 αρχη arche

de 756; TDNT - 1:479,81; n f

  1. começo, origem
  2. a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
  3. aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
  4. a extremidade de uma coisa
    1. das extremidades de um navio
  5. o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
    1. de anjos e demônios

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέ νῦν ὑπάγω πρός μέ πέμπω καί οὐδείς ἐκ ὑμῶν μέ ἐρωτάω ποῦ ὑπάγω
João 16: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas agora, eu vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: Para onde tu vais?
João 16: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2065
erōtáō
ἐρωτάω
questionar
(implored)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3568
nŷn
νῦν
um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
(of Cush)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3762
oudeís
οὐδείς
uma habitante (mulher) do Carmelo
(Carmelitess)
Adjetivo
G3992
pémpō
πέμπω
enviar
(having sent)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
G4226
poû
ποῦ
onde
(Where)
Advérbio
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5217
hypágō
ὑπάγω
conduzir sob, trazer
(Get you away)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐρωτάω


(G2065)
erōtáō (er-o-tah'-o)

2065 ερωταω erotao

aparentemente de 2046 cf 2045; TDNT - 2:685,262; v

  1. questionar
  2. pedir
    1. requerer, pedir, rogar, implorar, suplicar

Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

νῦν


(G3568)
nŷn (noon)

3568 νυν nun

partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

  1. neste tempo, o presente, agora

Sinônimos ver verbete 5815



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐδείς


(G3762)
oudeís (oo-dice')

3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

de 3761 e 1520; pron

  1. ninguém, nada

πέμπω


(G3992)
pémpō (pem'-po)

3992 πεμπω pempo

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v

  1. enviar
    1. ordenar que algo seja levado a alguém
    2. enviar (empurrar ou inserir) algo para outro

Sinônimos ver verbete 5813


ποῦ


(G4226)
poû (poo)

4226 που pou

caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv

algum lugar

aproximadamente, quase

com numerais: mais ou menos, cerca de


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὑπάγω


(G5217)
hypágō (hoop-ag'-o)

5217 υπαγω hupago

de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

conduzir sob, trazer

retirar-se, ir embora, partir


ἀλλά ὅτι ὑμῖν λαλέω ταῦτα λύπη πληρόω ὑμῶν καρδία
João 16: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas porque eu vos disse essas coisas, a tristeza encheu o vosso coração.
João 16: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2588
kardía
καρδία
coração
(in heart)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3077
lýpē
λύπη
pai de Benaia, um guerreiro de Davi
(of Jehoiada)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4137
plēróō
πληρόω
tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
(might be fulfilled)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καρδία


(G2588)
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

λύπη


(G3077)
lýpē (loo'-pay)

3077 λυπη lupe

aparentemente um palavra raiz; TDNT - 4:313,540; n f

  1. tristeza, dor, angústia, aborrecimento, aflicão, pesar
    1. de lamentação de pessoas enlutadas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πληρόω


(G4137)
plēróō (play-ro'-o)

4137 πληροω pleroo

de 4134; TDNT - 6:286,867; v

  1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
      1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
  2. tornar pleno, i.e., completar
    1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
    2. consumar: um número
      1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
      2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
    3. efetuar, trazer à realização, realizar
      1. relativo a deveres: realizar, executar
      2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
      3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ἀλλά ἐγώ ὑμῖν λέγω ἀλήθεια συμφέρω ὑμῖν ἵνα ἐγώ ἀπέρχομαι γάρ ἐάν μή ἐάν μή ἀπέρχομαι παράκλητος οὐ ἔρχομαι πρός ὑμᾶς ἐάν δέ πορεύομαι αὐτός πρός ὑμᾶς πέμπω
João 16: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Todavia, digo-vos a verdade: Convém-vos que eu vá; porque se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, eu vo-lo enviarei.
João 16: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1437
eán
ἐάν
se
(if)
Conjunção
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G225
alḗtheia
ἀλήθεια
verdade
(truth)
Substantivo - dativo feminino no singular
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3875
paráklētos
παράκλητος
chamado, convocado a estar do lado de alguém, esp. convocado a ajudar alguém
(Helper)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3992
pémpō
πέμπω
enviar
(having sent)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
G4198
poreúomai
πορεύομαι
conduzir, transportar, transferir
(Having gone)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4851
symphérō
συμφέρω
carregar ou trazer junto
(it is better)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G565
apérchomai
ἀπέρχομαι
declaração, discurso, palavra
(to my speech)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐάν


(G1437)
eán (eh-an')

1437 εαν ean

de 1487 e 302; conj

  1. se, no caso de

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἀλήθεια


(G225)
alḗtheia (al-ay'-thi-a)

225 αληθεια aletheia

de 227; TDNT - 1:232,37; n f

  1. objetivamente
    1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
      1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
      2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
    2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
      1. na maior extensão
      2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
    3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
  2. subjetivamente
    1. verdade como excelência pessoal
      1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

παράκλητος


(G3875)
paráklētos (par-ak'-lay-tos)

3875 παρακλητος parakletos

palavra raiz; TDNT - 5:800,782; n m

  1. chamado, convocado a estar do lado de alguém, esp. convocado a ajudar alguém
    1. alguém que pleitea a causa de outro diante de um juiz, intercessor, conselheiro de defesa, assistente legal, advogado
    2. pessoa que pleitea a causa de outro com alguém, intercessor
      1. de Cristo em sua exaltação à mão direita de Deus, súplica a Deus, o Pai, pelo perdão de nossos pecados
    3. no sentido mais amplo, ajudador, amparador, assistente, alguém que presta socorro
      1. do Santo Espírito, destinado a tomar o lugar de Cristo com os apóstolos (depois de sua ascensão ao Pai), a conduzi-los a um conhecimento mais profundo da verdade evangélica, a dar-lhes a força divina necessária para capacitá-los a sofrer tentações e perseguições como representantes do reino divino

πέμπω


(G3992)
pémpō (pem'-po)

3992 πεμπω pempo

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v

  1. enviar
    1. ordenar que algo seja levado a alguém
    2. enviar (empurrar ou inserir) algo para outro

Sinônimos ver verbete 5813


πορεύομαι


(G4198)
poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

4198 πορευομαι poreuomai

voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

  1. conduzir, transportar, transferir
    1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
    2. partir desta vida
    3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
      1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

Sinônimos ver verbete 5818


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

συμφέρω


(G4851)
symphérō (soom-fer'-o)

4851 συμφερω sumphero

de 4862 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:69,1252; v

  1. carregar ou trazer junto
  2. levar juntamente com ou ao mesmo tempo
    1. carregar com outros
    2. recolher ou contribuir a fim de ajudar
    3. ajudar, ser produtivo, ser útil

ἀπέρχομαι


(G565)
apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

565 απερχομαι aperchomai

de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

  1. ir embora, partir
    1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
  2. passar, terminar, abandonar
    1. de deixar maldades e sofrimentos
    2. de coisas boas roubadas de alguém
    3. de um estado transitório das coisas

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἔρχομαι ἐκεῖνος ἐλέγχω κόσμος περί ἀμαρτία περί δικαιοσύνη καί περί κρίσις
João 16: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo;
João 16: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1343
dikaiosýnē
δικαιοσύνη
justiça
(righteousness)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1565
ekeînos
ἐκεῖνος
duro, estéril, ríspido, frio
(solitary)
Adjetivo
G1651
elénchō
ἐλέγχω
habitantes de Gesur
(of Geshuri)
Adjetivo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G2920
krísis
κρίσις
julgamento
(judgment)
Substantivo - dativo feminino no singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo


δικαιοσύνη


(G1343)
dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

1343 δικαιοσυνη dikaiosune

de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

  1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
    1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
    2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
  2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

ἐκεῖνος


(G1565)
ekeînos (ek-i'-nos)

1565 εκεινος ekeinos

de 1563; pron

  1. ele, ela, isto, etc.

ἐλέγχω


(G1651)
elénchō (el-eng'-kho)

1651 ελεγχω elegcho

de afinidade incerta; TDNT - 2:473,221; v

  1. sentenciar, refutar, confutar
    1. generalmente com implicação de vergonha em relação à pessoa sentenciada
    2. por meio de evidências condenatórias, trazer à luz, expor
  2. achar falta em, corrigir
    1. pela palavra
      1. repreender severamente, ralhar, admoestar, reprovar
      2. exigir prestacão de contas, mostrar para alguém sua falta, exigir uma explicação
    2. pela ação
      1. castigar, punir

Sinônimos ver verbete 5884


ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921


κρίσις


(G2920)
krísis (kree'-sis)

2920 κρισις krisis

talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:941,469; n f

  1. separação, divisão, repartição
    1. julgamento, debate
  2. seleção
  3. julgamento
    1. opinião ou decisião no tocante a algo
      1. esp. concernente à justiça e injustiça, certo ou errado
    2. sentença de condenação, julgamento condenatório, condenação e punição
  4. o colégio dos juízes (um tribunal de sete homens nas várias cidades da Palestina; distinto do Sinédrio, que tinha sua sede em Jerusalém)
  5. direito, justiça


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

περί ἀμαρτία μέν ὅτι οὐ πιστεύω εἰς ἐμέ
João 16: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

do pecado, porque eles não creem em mim;
João 16: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G3303
mén
μέν
realmente
(indeed)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G4100
pisteúō
πιστεύω
o que / aquilo
(what)
Pronome


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


μέν


(G3303)
mén (men)

3303 μεν men

partícula primária; partícula

  1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

πιστεύω


(G4100)
pisteúō (pist-yoo'-o)

4100 πιστευω pisteuo

de 4102; TDNT - 6:174,849; v

  1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
    1. de algo que se crê
      1. acreditar, ter confiança
    2. numa relação moral ou religiosa
      1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
      2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
    3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
  2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
    1. ser incumbido com algo

περί δέ δικαιοσύνη ὅτι ὑπάγω πρός μοῦ πατήρ καί οὐκέτι μέ θεωρέω ἔτι
João 16: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

da justiça, porque eu vou para meu Pai, e vós não me vereis mais;
João 16: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1343
dikaiosýnē
δικαιοσύνη
justiça
(righteousness)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2334
theōréō
θεωρέω
algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
(Havoth-jair)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3765
oukéti
οὐκέτι
não mais
(no longer)
Advérbio
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G5217
hypágō
ὑπάγω
conduzir sob, trazer
(Get you away)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δικαιοσύνη


(G1343)
dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

1343 δικαιοσυνη dikaiosune

de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

  1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
    1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
    2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
  2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

θεωρέω


(G2334)
theōréō (theh-o-reh'-o)

2334 θεωρεω theoreo

de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

  1. ser um espectador, ver, observar
    1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
      1. ver mentalmente, considerar
  2. ver
    1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
    2. discernir, distinguir
    3. averiguar, descobrir pela procura

Sinônimos ver verbete 5848


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐκέτι


(G3765)
oukéti (ook-et'-ee)

3765 ουκετι ouketi também (separadamente) ουκ ετι ouk eti

de 3756 e 2089; adv

  1. não mais, nem mais, já não mais

πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


ὑπάγω


(G5217)
hypágō (hoop-ag'-o)

5217 υπαγω hupago

de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

conduzir sob, trazer

retirar-se, ir embora, partir


περί δέ κρίσις ὅτι ἄρχων τούτου κόσμος κρίνω
João 16: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.
João 16: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G2919
krínō
κρίνω
separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
(to sue)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
G2920
krísis
κρίσις
julgamento
(judgment)
Substantivo - dativo feminino no singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G758
árchōn
ἄρχων
a nação Arã ou Síria
(and Aram)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921


κρίνω


(G2919)
krínō (kree'-no)

2919 κρινω krino

talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

  1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
  2. aprovar, estimar, preferir
  3. ser de opinião, julgar, pensar
  4. determinar, resolver, decretar
  5. julgar
    1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
      1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
    2. julgar, sujeitar à censura
      1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
  6. reinar, governar
    1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
  7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
    1. disputar
    2. num sentido forense
      1. recorrer à lei, processar judicialmente

κρίσις


(G2920)
krísis (kree'-sis)

2920 κρισις krisis

talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:941,469; n f

  1. separação, divisão, repartição
    1. julgamento, debate
  2. seleção
  3. julgamento
    1. opinião ou decisião no tocante a algo
      1. esp. concernente à justiça e injustiça, certo ou errado
    2. sentença de condenação, julgamento condenatório, condenação e punição
  4. o colégio dos juízes (um tribunal de sete homens nas várias cidades da Palestina; distinto do Sinédrio, que tinha sua sede em Jerusalém)
  5. direito, justiça


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

ἄρχων


(G758)
árchōn (ar'-khone)

758 αρχων archon

particípio presente de 757; TDNT - 1:488,81; n m

  1. governador, comandante, chefe, líder

ἔχω ἔτι πολύς λέγω ὑμῖν ἀλλά οὐ δύναμαι βαστάζω ἄρτι
João 16: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Eu ainda tenho muitas coisas a vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.
João 16: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G2089
éti
ἔτι
ainda
(any longer)
Advérbio
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G737
árti
ἄρτι
refeição, subsistência, ração
(And his allowance)
Substantivo
G941
bastázō
βαστάζω
pegar com as mãos
(to carry)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo


δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

ἔτι


(G2089)
éti (et'-ee)

2089 ετι eti

talvez semelhante a 2094; adv

  1. ainda
    1. de tempo
      1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
      2. de uma coisa que continua no presente
        1. até, agora
      3. com negativas
        1. não mais, já não
    2. de grau e crescimento
      1. até, ainda
      2. além, mais, além disso

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ἄρτι


(G737)
árti (ar'-tee)

737 αρτι arti

de um derivado de 142 (cf 740) através da idéia de suspensão; TDNT - 4:1106,658; adv

  1. agora mesmo, neste momento, imediatamente
  2. neste instante, neste exato momento, já

Sinônimos ver verbete 5815


βαστάζω


(G941)
bastázō (bas-tad'-zo)

941 βασταζω bastazo

talvez remotamente derivado da raíz de 939 (através da idéia de remoção); TDNT - 1:596,102; v

  1. pegar com as mãos
  2. pegar a fim de carregar ou levar, colocar sobre a si mesmo (algo) para ser carregado
    1. levar o que é duro de suportar
  3. levar, carregar
    1. levar consigo
    2. sustentar, i.e. apoiar, suportar
  4. levar, tirar

ὅταν ἔρχομαι δέ ἐκεῖνος πνεῦμα ἀλήθεια ὑμᾶς ὁδηγέω εἰς πᾶς ἀλήθεια γάρ οὐ λαλέω ἀπό ἑαυτού ἀλλά λαλέω ὅσος ἄν ἀκούω καί ὑμῖν ἀναγγέλλω ἔρχομαι
João 16: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

No entanto, quando ele, o Espírito da verdade vier, ele vos guiará em toda a verdade; porque ele não falará de si mesmo, mas tudo o que ele ouvir, isso ele dirá; e vos anunciará as coisas vindouras.
João 16: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1565
ekeînos
ἐκεῖνος
duro, estéril, ríspido, frio
(solitary)
Adjetivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G225
alḗtheia
ἀλήθεια
verdade
(truth)
Substantivo - dativo feminino no singular
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G312
anangéllō
ἀναγγέλλω
outro
(another)
Adjetivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3594
hodēgéō
ὁδηγέω
provavelmente uma estátua do deus assírio-babilônico do planeta Saturno, usada para
(Chiun)
Substantivo
G3745
hósos
ὅσος
(A
(and made a proclamation)
Verbo
G3752
hótan
ὅταν
o 7o
(and Carcas)
Substantivo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

ἐκεῖνος


(G1565)
ekeînos (ek-i'-nos)

1565 εκεινος ekeinos

de 1563; pron

  1. ele, ela, isto, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἀλήθεια


(G225)
alḗtheia (al-ay'-thi-a)

225 αληθεια aletheia

de 227; TDNT - 1:232,37; n f

  1. objetivamente
    1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
      1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
      2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
    2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
      1. na maior extensão
      2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
    3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
  2. subjetivamente
    1. verdade como excelência pessoal
      1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

ἀναγγέλλω


(G312)
anangéllō (an-ang-el'-lo)

312 αναγγελλω anaggello

de 303 e a raiz de 32; TDNT - 1:61,10; v

  1. anunciar, fazer conhecido
  2. reportar, trazer notícias, relatar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁδηγέω


(G3594)
hodēgéō (hod-ayg-eh'-o)

3594 οδηγεω hodegeo

de 3595; TDNT - 5:97,666; v

  1. ser um guia, seguir os passos de alguém, guiar
  2. ser um guia ou um professor
    1. dar orientação a

ὅσος


(G3745)
hósos (hos'-os)

3745 οσος hosos

pela reduplicação de 3739; pron

  1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

ὅταν


(G3752)
hótan (hot'-an)

3752 οταν hotan

de 3753 e 302; partícula

  1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

ἐκεῖνος ἐμέ δοξάζω ὅτι λαμβάνω ἐκ ἐμός καί ὑμῖν ἀναγγέλλω
João 16: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ele me glorificará; porque receberá do que é meu, e vo-lo mostrará.
João 16: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1392
doxázō
δοξάζω
pensar, supor, ser da opinião
(they should glorify)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 3ª pessoa do plural
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1565
ekeînos
ἐκεῖνος
duro, estéril, ríspido, frio
(solitary)
Adjetivo
G1699
emós
ἐμός
pastagem
(as in their pasture)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2983
lambánō
λαμβάνω
descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
(the Jebusites)
Substantivo
G312
anangéllō
ἀναγγέλλω
outro
(another)
Adjetivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


δοξάζω


(G1392)
doxázō (dox-ad'-zo)

1392 δοξαζω doxazo

de 1391; TDNT - 2:253,178; v

  1. pensar, supor, ser da opinião
  2. louvar, exaltar, magnificar, celebrar
  3. honrar, conferir honras a, ter em alta estima
  4. tornar glorioso, adornar com lustre, vestir com esplendor
    1. conceder glória a algo, tornar excelente
    2. tornar renomado, causar ser ilustre
      1. Tornar a dignidade e o valor de alguém ou de algo manifesto e conhecido

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐκεῖνος


(G1565)
ekeînos (ek-i'-nos)

1565 εκεινος ekeinos

de 1563; pron

  1. ele, ela, isto, etc.

ἐμός


(G1699)
emós (em-os')

1699 εμος emos

do caso oblíquo de 1473 (1698, 1700, 1691); pron

  1. meu, etc.

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λαμβάνω


(G2983)
lambánō (lam-ban'-o)

2983 λαμβανω lambano

forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

  1. pegar
    1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
      1. pegar algo para ser carregado
      2. levar sobre si mesmo
    2. pegar a fim de levar
      1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
    3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
      1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
        1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
      2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
      3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
      4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
      5. capturar, alcançar, lutar para obter
      6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
    4. pegar
      1. admitir, receber
      2. receber o que é oferecido
      3. não recusar ou rejeitar
      4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
      5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
    5. pegar, escolher, selecionar
    6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
  2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

Sinônimos ver verbete 5877


ἀναγγέλλω


(G312)
anangéllō (an-ang-el'-lo)

312 αναγγελλω anaggello

de 303 e a raiz de 32; TDNT - 1:61,10; v

  1. anunciar, fazer conhecido
  2. reportar, trazer notícias, relatar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

πᾶς ὅσος πατήρ ἔχω ἐστί ἐμός τοῦτο διά ἔπω ὅτι λαμβάνω ἐκ ἐμός καί ὑμῖν ἀναγγέλλω
João 16: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Todas as coisas que o Pai tem são minhas; portanto eu vos digo, que ele tomará do que é meu, e vo-lo mostrará.
João 16: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1699
emós
ἐμός
pastagem
(as in their pasture)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2983
lambánō
λαμβάνω
descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
(the Jebusites)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G312
anangéllō
ἀναγγέλλω
outro
(another)
Adjetivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3745
hósos
ὅσος
(A
(and made a proclamation)
Verbo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐμός


(G1699)
emós (em-os')

1699 εμος emos

do caso oblíquo de 1473 (1698, 1700, 1691); pron

  1. meu, etc.

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λαμβάνω


(G2983)
lambánō (lam-ban'-o)

2983 λαμβανω lambano

forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

  1. pegar
    1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
      1. pegar algo para ser carregado
      2. levar sobre si mesmo
    2. pegar a fim de levar
      1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
    3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
      1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
        1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
      2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
      3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
      4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
      5. capturar, alcançar, lutar para obter
      6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
    4. pegar
      1. admitir, receber
      2. receber o que é oferecido
      3. não recusar ou rejeitar
      4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
      5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
    5. pegar, escolher, selecionar
    6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
  2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

Sinônimos ver verbete 5877


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

ἀναγγέλλω


(G312)
anangéllō (an-ang-el'-lo)

312 αναγγελλω anaggello

de 303 e a raiz de 32; TDNT - 1:61,10; v

  1. anunciar, fazer conhecido
  2. reportar, trazer notícias, relatar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅσος


(G3745)
hósos (hos'-os)

3745 οσος hosos

pela reduplicação de 3739; pron

  1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

μικρόν καί οὐ μέ θεωρέω καί πάλιν μικρόν καί ὀπτάνομαι μέ
João 16: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Um pouco mais, e não me vereis; e novamente um pouco mais, e ver-me-eis, porque eu vou para o Pai.
João 16: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2334
theōréō
θεωρέω
algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
(Havoth-jair)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3398
mikrós
μικρός
o servo egípcio de Sesã, por volta da época de Eli, a quem seu mestre deu sua filha ou
(Jarha)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3765
oukéti
οὐκέτι
não mais
(no longer)
Advérbio
G3825
pálin
πάλιν
Seu coração
(his heart)
Substantivo
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G5217
hypágō
ὑπάγω
conduzir sob, trazer
(Get you away)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

θεωρέω


(G2334)
theōréō (theh-o-reh'-o)

2334 θεωρεω theoreo

de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

  1. ser um espectador, ver, observar
    1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
      1. ver mentalmente, considerar
  2. ver
    1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
    2. discernir, distinguir
    3. averiguar, descobrir pela procura

Sinônimos ver verbete 5848


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μικρός


(G3398)
mikrós (mik-ros')

3398 μικρος mikros

incluindo o comparativo μικροτερος mikroteros aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:648,593; adj

  1. pequeno, pouco
    1. de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
    2. de espaço
    3. de idade: menor por nascimento, mais moço
    4. de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
    5. de quantidade: i.e., número, soma
    6. de posição ou influência


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐκέτι


(G3765)
oukéti (ook-et'-ee)

3765 ουκετι ouketi também (separadamente) ουκ ετι ouk eti

de 3756 e 2089; adv

  1. não mais, nem mais, já não mais

πάλιν


(G3825)
pálin (pal'-in)

3825 παλιν palin

provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

  1. de novo, outra vez
    1. renovação ou repetição da ação
    2. outra vez, de novo

      outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

      por vez, por outro lado


πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


ὑπάγω


(G5217)
hypágō (hoop-ag'-o)

5217 υπαγω hupago

de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

conduzir sob, trazer

retirar-se, ir embora, partir


οὖν ἐκ αὐτός μαθητής ἔπω πρός ἀλλήλων τίς ἐστί τοῦτο λέγω ἡμῖν μικρόν καί οὐ μέ θεωρέω καί πάλιν μικρόν καί ὀπτάνομαι μέ καί ὅτι ἐγώ ὑπάγω πρός πατήρ
João 16: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Então, alguns dos seus discípulos disseram entre si: O que é isto que ele nos diz: Um pouco mais, e não me vereis; e novamente um pouco mais, e ver-me-eis; e: Porque eu vou para o Pai?
João 16: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2334
theōréō
θεωρέω
algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
(Havoth-jair)
Substantivo
G240
allḗlōn
ἀλλήλων
um outro
(one another)
Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3398
mikrós
μικρός
o servo egípcio de Sesã, por volta da época de Eli, a quem seu mestre deu sua filha ou
(Jarha)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3825
pálin
πάλιν
Seu coração
(his heart)
Substantivo
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5217
hypágō
ὑπάγω
conduzir sob, trazer
(Get you away)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

θεωρέω


(G2334)
theōréō (theh-o-reh'-o)

2334 θεωρεω theoreo

de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

  1. ser um espectador, ver, observar
    1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
      1. ver mentalmente, considerar
  2. ver
    1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
    2. discernir, distinguir
    3. averiguar, descobrir pela procura

Sinônimos ver verbete 5848


ἀλλήλων


(G240)
allḗlōn (al-lay'-lone)

240 αλληλων allelon

gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

  1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

μικρός


(G3398)
mikrós (mik-ros')

3398 μικρος mikros

incluindo o comparativo μικροτερος mikroteros aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:648,593; adj

  1. pequeno, pouco
    1. de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
    2. de espaço
    3. de idade: menor por nascimento, mais moço
    4. de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
    5. de quantidade: i.e., número, soma
    6. de posição ou influência


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πάλιν


(G3825)
pálin (pal'-in)

3825 παλιν palin

provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

  1. de novo, outra vez
    1. renovação ou repetição da ação
    2. outra vez, de novo

      outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

      por vez, por outro lado


πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ὑπάγω


(G5217)
hypágō (hoop-ag'-o)

5217 υπαγω hupago

de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

conduzir sob, trazer

retirar-se, ir embora, partir


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

λέγω οὖν τίς ἐστί τοῦτο λέγω μικρόν οὐ εἴδω τίς λαλέω
João 16: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Portanto, eles diziam: O que quer dizer isto: Um pouco mais? Nós não sabemos o que ele diz.
João 16: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3398
mikrós
μικρός
o servo egípcio de Sesã, por volta da época de Eli, a quem seu mestre deu sua filha ou
(Jarha)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular


εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μικρός


(G3398)
mikrós (mik-ros')

3398 μικρος mikros

incluindo o comparativo μικροτερος mikroteros aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:648,593; adj

  1. pequeno, pouco
    1. de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
    2. de espaço
    3. de idade: menor por nascimento, mais moço
    4. de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
    5. de quantidade: i.e., número, soma
    6. de posição ou influência


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

γινώσκω Ἰησοῦς ὅτι θέλω ἐρωτάω αὐτός ἔπω αὐτός ζητέω μετά ἀλλήλων περί τούτου ὅτι ἔπω μικρόν καί οὐ μέ θεωρέω καί πάλιν μικρόν καί ὀπτάνομαι μέ
João 16: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ora, Jesus percebeu que o queriam interrogar e disse-lhes: Indagais entre vós acerca disto que eu disse: Um pouco mais, e não me vereis; e novamente um pouco mais, e ver-me-eis?
João 16: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1097
ginṓskō
γινώσκω
gastando adv de negação
(not)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2065
erōtáō
ἐρωτάω
questionar
(implored)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G2212
zētéō
ζητέω
purificar, destilar, coar, refinar
(refined)
Verbo
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2334
theōréō
θεωρέω
algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
(Havoth-jair)
Substantivo
G240
allḗlōn
ἀλλήλων
um outro
(one another)
Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3398
mikrós
μικρός
o servo egípcio de Sesã, por volta da época de Eli, a quem seu mestre deu sua filha ou
(Jarha)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3825
pálin
πάλιν
Seu coração
(his heart)
Substantivo
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γινώσκω


(G1097)
ginṓskō (ghin-oce'-ko)

1097 γινωσκω ginosko

forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

  1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
    1. tornar-se conhecido
  2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
    1. entender
    2. saber
  3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
  4. tornar-se conhecido de, conhecer

Sinônimos ver verbete 5825


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐρωτάω


(G2065)
erōtáō (er-o-tah'-o)

2065 ερωταω erotao

aparentemente de 2046 cf 2045; TDNT - 2:685,262; v

  1. questionar
  2. pedir
    1. requerer, pedir, rogar, implorar, suplicar

Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


ζητέω


(G2212)
zētéō (dzay-teh'-o)

2212 ζητεω zeteo

de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

  1. procurar a fim de encontrar
    1. procurar algo
    2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
    3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
  2. procurar, i.e., requerer, exigir
    1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915


θεωρέω


(G2334)
theōréō (theh-o-reh'-o)

2334 θεωρεω theoreo

de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

  1. ser um espectador, ver, observar
    1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
      1. ver mentalmente, considerar
  2. ver
    1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
    2. discernir, distinguir
    3. averiguar, descobrir pela procura

Sinônimos ver verbete 5848


ἀλλήλων


(G240)
allḗlōn (al-lay'-lone)

240 αλληλων allelon

gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

  1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás

μικρός


(G3398)
mikrós (mik-ros')

3398 μικρος mikros

incluindo o comparativo μικροτερος mikroteros aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:648,593; adj

  1. pequeno, pouco
    1. de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
    2. de espaço
    3. de idade: menor por nascimento, mais moço
    4. de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
    5. de quantidade: i.e., número, soma
    6. de posição ou influência


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πάλιν


(G3825)
pálin (pal'-in)

3825 παλιν palin

provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

  1. de novo, outra vez
    1. renovação ou repetição da ação
    2. outra vez, de novo

      outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

      por vez, por outro lado


περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἀμήν ἀμήν λέγω ὑμῖν ὅτι κλαίω καί ὑμεῖς θρηνέω δέ κόσμος χαίρω δέ ὑμεῖς λυπέω ἀλλά ὑμῶν λύπη γίνομαι εἰς χαρά
João 16: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Na verdade, na verdade eu vos digo, que chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; e vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
João 16: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2354
thrēnéō
θρηνέω
um auxiliar importante de Moisés e Arão
(and Hur)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2799
klaíō
κλαίω
chorar, lamentar, enlutar
(weeping [for])
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G281
amḗn
ἀμήν
neto de Finéias
(And Ahiah)
Substantivo
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3076
lypéō
λυπέω
um sacerdote durante o sumo sacerdócio de Joiaquim que retornou com Zorobabel
(and Johanan)
Substantivo
G3077
lýpē
λύπη
pai de Benaia, um guerreiro de Davi
(of Jehoiada)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5463
chaírō
χαίρω
(Peal) fechar
(and has shut)
Verbo
G5479
chará
χαρά
alegria
(joy)
Substantivo - feminino acusativo singular


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

θρηνέω


(G2354)
thrēnéō (thray-neh'-o)

2354 θρηνεω threneo

de 2355; TDNT - 3:148,335; v

  1. lamentar, prantear
    1. de cantores de hinos fúnebres, [prantear]

      chorar, deplorar

Sinônimos ver verbete 5804 e 5932


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κλαίω


(G2799)
klaíō (klah'-yo)

2799 κλαιω klaio

de afinidade incerta; TDNT - 3:722,436; v

  1. chorar, lamentar, enlutar
    1. lamentação como o sinal de dor e aflição por algo significativo (i.e., pela dor e tristeza)
    2. daqueles que choram pelo morto

      chorar por, sentir profunda tristeza por, lamentar

Sinônimos ver verbete 5804


ἀμήν


(G281)
amḗn (am-ane')

281 αμην amen

de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

  1. firme
    1. metáf. fiel
  2. verdadeiramente, amém
    1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
    2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

λυπέω


(G3076)
lypéō (loo-peh'-o)

3076 λυπεω lupeo

de 3077; TDNT - 4:313,540; v

tornar triste

afetar com tristeza, causar aflição, magoar

afligir, ofender

tornar alguém preocupado, fazê-lo receoso

Sinônimos ver verbete 5932


λύπη


(G3077)
lýpē (loo'-pay)

3077 λυπη lupe

aparentemente um palavra raiz; TDNT - 4:313,540; n f

  1. tristeza, dor, angústia, aborrecimento, aflicão, pesar
    1. de lamentação de pessoas enlutadas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

χαίρω


(G5463)
chaírō (khah'-ee-ro)

5463 χαιρω chairo

verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

regozijar-se, estar contente

ficar extremamente alegre

  1. estar bem, ter sucesso
  2. em cumprimentos, saudação!
  3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar

χαρά


(G5479)
chará (khar-ah')

5479 χαρα chara

de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

  1. alegria, satisfação
    1. a alegria recebida de você
    2. causa ou ocasião de alegria
      1. de pessoas que são o prazer de alguém

γυνή ὅταν τίκτω ἔχω λύπη ὅτι αὐτός ὥρα ἔρχομαι δέ ὅταν γεννάω παιδίον οὐκέτι ἔτι μνημονεύω θλίψις διά χαρά ὅτι γεννάω εἰς κόσμος ἄνθρωπος
João 16: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

João 16: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1080
gennáō
γεννάω
(Pael) gastar, consumir
(shall wear out)
Verbo
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2347
thlîpsis
θλῖψις
tribulação
(tribulation)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G3077
lýpē
λύπη
pai de Benaia, um guerreiro de Davi
(of Jehoiada)
Substantivo
G3421
mnēmoneúō
μνημονεύω
estar atento a, lembrar, trazer à mente
(remember)
Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3752
hótan
ὅταν
o 7o
(and Carcas)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3765
oukéti
οὐκέτι
não mais
(no longer)
Advérbio
G3813
paidíon
παιδίον
criancinha, menino pequeno, menina pequena
(child)
Substantivo - neutro genitivo singular
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G5088
tíktō
τίκτω
apresentar, sustentar, produzir (fruta da semente)
(she will bear)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G5479
chará
χαρά
alegria
(joy)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5610
hṓra
ὥρα
hora
(hour)
Substantivo - dativo feminino no singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γεννάω


(G1080)
gennáō (ghen-nah'-o)

1080 γενναω gennao

de uma variação de 1085; TDNT - 1:665,114; v

  1. de homens que geraram filhos
    1. ser nascido
    2. ser procriado
      1. de mulheres que dão à luz a filhos
  2. metáf.
    1. gerar, fazer nascer, excitar
    2. na tradição judaica, de alguém que traz outros ao seu modo de vida, que converte alguém
    3. de Deus ao fazer Cristo seu filho
    4. de Deus ao transformar pessoas em seus filhos através da fé na obra de Cristo

γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

θλῖψις


(G2347)
thlîpsis (thlip'-sis)

2347 θλιψις thlipsis

de 2346; TDNT - 3:139,334; n f

ato de prensar, imprensar, pressão

metáf. opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas

Sinônimos ver verbete 5907


κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921


λύπη


(G3077)
lýpē (loo'-pay)

3077 λυπη lupe

aparentemente um palavra raiz; TDNT - 4:313,540; n f

  1. tristeza, dor, angústia, aborrecimento, aflicão, pesar
    1. de lamentação de pessoas enlutadas

μνημονεύω


(G3421)
mnēmoneúō (mnay-mon-yoo'-o)

3421 μνημονευω mnemoneuo

de um derivado de 3420; TDNT - 4:682,596; v

  1. estar atento a, lembrar, trazer à mente
    1. pensar em e sentir por alguém ou algo
    2. manter na memória, guardar na mente

      fazer menção de



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅταν


(G3752)
hótan (hot'-an)

3752 οταν hotan

de 3753 e 302; partícula

  1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐκέτι


(G3765)
oukéti (ook-et'-ee)

3765 ουκετι ouketi também (separadamente) ουκ ετι ouk eti

de 3756 e 2089; adv

  1. não mais, nem mais, já não mais

παιδίον


(G3813)
paidíon (pahee-dee'-on)

3813 παιδιον paidion

do dimin. de 3816; TDNT - 5:636,759; n n

  1. criancinha, menino pequeno, menina pequena
    1. infantes
    2. crianças, pequeninos
    3. infante
      1. de uma criança (menino) recentemente nascido
    4. de uma criança mais avançada; de uma criança com mais idade;
    5. metáf. crianças (como crianças) no intelecto

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

τίκτω


(G5088)
tíktō (tik'-to)

5088 τικτω tikto

forma fortalecida da palavra primária τεκω teko (que é usado somente como substituto de determinados tempos); v

  1. apresentar, sustentar, produzir (fruta da semente)
    1. do parto de uma mulher
    2. da terra que produz seu fruto
    3. metáf. gerar, dar à luz

χαρά


(G5479)
chará (khar-ah')

5479 χαρα chara

de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

  1. alegria, satisfação
    1. a alegria recebida de você
    2. causa ou ocasião de alegria
      1. de pessoas que são o prazer de alguém

ὥρα


(G5610)
hṓra (ho'-rah)

5610 ωρα hora

aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

  1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
    1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

      as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

      a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

      qualquer tempo definido, momento


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ὑμεῖς μέν καί νῦν οὖν ἔχω λύπη δέ πάλιν ὑμᾶς ὀπτάνομαι ὑμῶν καρδία χαίρω καί ὑμῶν χαρά οὐδείς αἴρω ἀπό ὑμῶν
João 16: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Agora portanto, vós tendes tristeza; mas eu vos verei novamente, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, nenhum homem vo-la tirará.
João 16: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G142
aírō
αἴρω
ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
(has become majestic)
Verbo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2588
kardía
καρδία
coração
(in heart)
Substantivo - dativo feminino no singular
G3077
lýpē
λύπη
pai de Benaia, um guerreiro de Davi
(of Jehoiada)
Substantivo
G3303
mén
μέν
realmente
(indeed)
Conjunção
G3568
nŷn
νῦν
um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
(of Cush)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3762
oudeís
οὐδείς
uma habitante (mulher) do Carmelo
(Carmelitess)
Adjetivo
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3825
pálin
πάλιν
Seu coração
(his heart)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5463
chaírō
χαίρω
(Peal) fechar
(and has shut)
Verbo
G5479
chará
χαρά
alegria
(joy)
Substantivo - feminino acusativo singular
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

αἴρω


(G142)
aírō (ah'-ee-ro)

142 αιρω airo

uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

  1. levantar, elevar, erguer
    1. levantar do chão, pegar: pedras
    2. erguer, elevar, levantar: a mão
    3. içar: um peixe
  2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
  3. levar embora o que foi levantado, levar
    1. mover de seu lugar
    2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
    3. remover
    4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
    5. apropriar-se do que é tomado
    6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
    7. levar e utilizar para alguma finalidade
    8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
    9. motivo para parar

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καρδία


(G2588)
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

λύπη


(G3077)
lýpē (loo'-pay)

3077 λυπη lupe

aparentemente um palavra raiz; TDNT - 4:313,540; n f

  1. tristeza, dor, angústia, aborrecimento, aflicão, pesar
    1. de lamentação de pessoas enlutadas

μέν


(G3303)
mén (men)

3303 μεν men

partícula primária; partícula

  1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

νῦν


(G3568)
nŷn (noon)

3568 νυν nun

partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

  1. neste tempo, o presente, agora

Sinônimos ver verbete 5815



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


οὐδείς


(G3762)
oudeís (oo-dice')

3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

de 3761 e 1520; pron

  1. ninguém, nada

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

πάλιν


(G3825)
pálin (pal'-in)

3825 παλιν palin

provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

  1. de novo, outra vez
    1. renovação ou repetição da ação
    2. outra vez, de novo

      outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

      por vez, por outro lado


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

χαίρω


(G5463)
chaírō (khah'-ee-ro)

5463 χαιρω chairo

verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

regozijar-se, estar contente

ficar extremamente alegre

  1. estar bem, ter sucesso
  2. em cumprimentos, saudação!
  3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar

χαρά


(G5479)
chará (khar-ah')

5479 χαρα chara

de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

  1. alegria, satisfação
    1. a alegria recebida de você
    2. causa ou ocasião de alegria
      1. de pessoas que são o prazer de alguém

ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

ἔν ἐκεῖνος ἡμέρα οὐδείς ἐμέ οὐ ἐρωτάω ἀμήν ἀμήν ὑμῖν λέγω ὅτι αἰτέω ὅσος ἄν πατήρ ὑμῖν δίδωμι ἔν μοῦ ὄνομα
João 16: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E naquele dia não me perguntareis nada. Na verdade, na verdade eu vos digo: Tudo quanto pedirdes a meu Pai em meu nome, ele vo-lo há de dar.
João 16: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G154
aitéō
αἰτέω
pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer
(asking of)
Verbo - particípio no presente Ativo - Dativo Masculino no Singular
G1565
ekeînos
ἐκεῖνος
duro, estéril, ríspido, frio
(solitary)
Adjetivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2065
erōtáō
ἐρωτάω
questionar
(implored)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G281
amḗn
ἀμήν
neto de Finéias
(And Ahiah)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G302
án
ἄν
um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
(the for Ahithophel)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3762
oudeís
οὐδείς
uma habitante (mulher) do Carmelo
(Carmelitess)
Adjetivo
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular


δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

αἰτέω


(G154)
aitéō (ahee-teh'-o)

154 αιτεω aiteo

de derivação incerta; TDNT - 1:191,30; v

  1. pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer

Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


ἐκεῖνος


(G1565)
ekeînos (ek-i'-nos)

1565 εκεινος ekeinos

de 1563; pron

  1. ele, ela, isto, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐρωτάω


(G2065)
erōtáō (er-o-tah'-o)

2065 ερωταω erotao

aparentemente de 2046 cf 2045; TDNT - 2:685,262; v

  1. questionar
  2. pedir
    1. requerer, pedir, rogar, implorar, suplicar

Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἀμήν


(G281)
amḗn (am-ane')

281 αμην amen

de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

  1. firme
    1. metáf. fiel
  2. verdadeiramente, amém
    1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
    2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

ἄν


(G302)
án (an)

302 αν an

uma partícula primária; partícula

  1. não tem um equivalente exato em Português


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὐδείς


(G3762)
oudeís (oo-dice')

3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

de 3761 e 1520; pron

  1. ninguém, nada

πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ἕως ἄρτι οὐ οὐδείς αἰτέω ἔν μοῦ ὄνομα αἰτέω καί λαμβάνω ἵνα ὑμῶν χαρά ὦ πληρόω
João 16: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Até agora não pedistes nada em meu nome; pedi, e recebereis, para que a vossa alegria possa ser completa.
João 16: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G154
aitéō
αἰτέω
pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer
(asking of)
Verbo - particípio no presente Ativo - Dativo Masculino no Singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2193
héōs
ἕως
extinguir, estar extinto, ser extinguido
(are extinct)
Verbo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2983
lambánō
λαμβάνω
descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
(the Jebusites)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3762
oudeís
οὐδείς
uma habitante (mulher) do Carmelo
(Carmelitess)
Adjetivo
G4137
plēróō
πληρόω
tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
(might be fulfilled)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5479
chará
χαρά
alegria
(joy)
Substantivo - feminino acusativo singular
G737
árti
ἄρτι
refeição, subsistência, ração
(And his allowance)
Substantivo


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

αἰτέω


(G154)
aitéō (ahee-teh'-o)

154 αιτεω aiteo

de derivação incerta; TDNT - 1:191,30; v

  1. pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer

Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἕως


(G2193)
héōs (heh'-oce)

2193 εως heos

de afinidade incerta; conj

  1. até, até que

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λαμβάνω


(G2983)
lambánō (lam-ban'-o)

2983 λαμβανω lambano

forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

  1. pegar
    1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
      1. pegar algo para ser carregado
      2. levar sobre si mesmo
    2. pegar a fim de levar
      1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
    3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
      1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
        1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
      2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
      3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
      4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
      5. capturar, alcançar, lutar para obter
      6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
    4. pegar
      1. admitir, receber
      2. receber o que é oferecido
      3. não recusar ou rejeitar
      4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
      5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
    5. pegar, escolher, selecionar
    6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
  2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

Sinônimos ver verbete 5877



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὐδείς


(G3762)
oudeís (oo-dice')

3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

de 3761 e 1520; pron

  1. ninguém, nada

πληρόω


(G4137)
plēróō (play-ro'-o)

4137 πληροω pleroo

de 4134; TDNT - 6:286,867; v

  1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
      1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
  2. tornar pleno, i.e., completar
    1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
    2. consumar: um número
      1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
      2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
    3. efetuar, trazer à realização, realizar
      1. relativo a deveres: realizar, executar
      2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
      3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

χαρά


(G5479)
chará (khar-ah')

5479 χαρα chara

de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

  1. alegria, satisfação
    1. a alegria recebida de você
    2. causa ou ocasião de alegria
      1. de pessoas que são o prazer de alguém

ἄρτι


(G737)
árti (ar'-tee)

737 αρτι arti

de um derivado de 142 (cf 740) através da idéia de suspensão; TDNT - 4:1106,658; adv

  1. agora mesmo, neste momento, imediatamente
  2. neste instante, neste exato momento, já

Sinônimos ver verbete 5815


ταῦτα ὑμῖν λαλέω ἔν παροιμία ἔρχομαι ὥρα ὅτε ἔτι οὐκέτι ὑμῖν λαλέω ἔν παροιμία ἀλλά ὑμῖν ἀναγγέλλω παρῥησία περί πατήρ
João 16: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Estas coisas eu vos tenho dito por provérbios; mas virá a hora em que eu não falarei mais por provérbios, mas abertamente eu vos falarei sobre o Pai.
João 16: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3753
hóte
ὅτε
quando
(when)
Advérbio
G3765
oukéti
οὐκέτι
não mais
(no longer)
Advérbio
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3942
paroimía
παροιμία
dito fora do curso usual ou que se desvia da forma usual de falar
(allegory)
Substantivo - feminino acusativo singular
G3954
parrhēsía
παῤῥησία
liberdade em falar, franqueza na fala
(plainly)
Substantivo - dativo feminino no singular
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G518
apangéllō
ἀπαγγέλλω
se
(If)
Conjunção
G5610
hṓra
ὥρα
hora
(hour)
Substantivo - dativo feminino no singular


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτε


(G3753)
hóte (hot'-eh)

3753 οτε hote

de 3739 e 5037; partícula

  1. quando, sempre que, enquanto, contanto que

οὐκέτι


(G3765)
oukéti (ook-et'-ee)

3765 ουκετι ouketi também (separadamente) ουκ ετι ouk eti

de 3756 e 2089; adv

  1. não mais, nem mais, já não mais

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

παροιμία


(G3942)
paroimía (par-oy-mee'-ah)

3942 παροιμια paroimia

de um composto de 3844 e talvez um derivado de 3633; TDNT - 5:854,790; n f

  1. dito fora do curso usual ou que se desvia da forma usual de falar
    1. dito corrente ou muito usado, provérbio
  2. qualquer dito enigmático que representa uma verdade didática
    1. esp. um dito simbólico ou figurativo
    2. fala ou discurso no qual algo é ilustrado pelo uso de símiles e comparações
    3. alegoria
      1. metáfora estendida e elaborada

παῤῥησία


(G3954)
parrhēsía (par-rhay-see'-ah)

3954 παρρησια parrhesia

de 3956 e um derivado de 4483; TDNT - 5:871,794; n f

  1. liberdade em falar, franqueza na fala
    1. abertamente, francamente, i.e, sem segredo
    2. sem abigüidade ou circunlocução
    3. sem o uso de figuras e comparações

      confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia, segurança

      comportamento pelo qual alguém se faz conspícuo ou assegura publicidade


πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ἀπαγγέλλω


(G518)
apangéllō (ap-ang-el'-lo)

518 απαγγελλω apaggello

de 575 e a raiz de 32; TDNT - 1:64,10; v

  1. trazer novidades (de uma pessoa ou uma coisa), produzir notícia, noticiar
  2. proclamar, tornar abertamente conhecido, declarar

ὥρα


(G5610)
hṓra (ho'-rah)

5610 ωρα hora

aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

  1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
    1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

      as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

      a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

      qualquer tempo definido, momento


ἔν ἐκεῖνος ἡμέρα αἰτέω ἔν μοῦ ὄνομα καί οὐ ὑμῖν λέγω ὅτι ἐγώ ἐρωτάω πατήρ περί ὑμῶν
João 16: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Naquele dia pedireis em meu nome; e não vos digo que eu rogarei ao Pai por vós;
João 16: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G154
aitéō
αἰτέω
pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer
(asking of)
Verbo - particípio no presente Ativo - Dativo Masculino no Singular
G1565
ekeînos
ἐκεῖνος
duro, estéril, ríspido, frio
(solitary)
Adjetivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2065
erōtáō
ἐρωτάω
questionar
(implored)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

αἰτέω


(G154)
aitéō (ahee-teh'-o)

154 αιτεω aiteo

de derivação incerta; TDNT - 1:191,30; v

  1. pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer

Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


ἐκεῖνος


(G1565)
ekeînos (ek-i'-nos)

1565 εκεινος ekeinos

de 1563; pron

  1. ele, ela, isto, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐρωτάω


(G2065)
erōtáō (er-o-tah'-o)

2065 ερωταω erotao

aparentemente de 2046 cf 2045; TDNT - 2:685,262; v

  1. questionar
  2. pedir
    1. requerer, pedir, rogar, implorar, suplicar

Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

João 16: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Pois Ele mesmo, o Pai, vos ama, uma vez que vós Me tendes amado e tendes crido que Eu vim- para- fora proveniente- de- ao- lado- de Deus.
João 16: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1831
exérchomai
ἐξέρχομαι
ir ou sair de
(will go forth)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3844
pará
παρά
de / a partir de / de / para
(of)
Preposição
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4100
pisteúō
πιστεύω
o que / aquilo
(what)
Pronome
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5368
philéō
φιλέω
amar
(they love)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐξέρχομαι


(G1831)
exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

1831 εξερχομαι exerchomai

de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

  1. ir ou sair de
    1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
      1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
      2. daqueles que são expelidos ou expulsos
  2. metáf.
    1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
    2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
    3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
    4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
    5. de coisas
      1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
      2. tornar-se conhecido, divulgado
      3. ser propagado, ser proclamado
      4. sair
        1. emitido seja do coração ou da boca
        2. fluir do corpo
        3. emanar, emitir
          1. usado de um brilho repentino de luz
          2. usado de algo que desaparece
          3. usado de uma esperança que desaparaceu

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

παρά


(G3844)
pará (par-ah')

3844 παρα para

palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

  1. de, em, por, ao lado de, perto

πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

πιστεύω


(G4100)
pisteúō (pist-yoo'-o)

4100 πιστευω pisteuo

de 4102; TDNT - 6:174,849; v

  1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
    1. de algo que se crê
      1. acreditar, ter confiança
    2. numa relação moral ou religiosa
      1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
      2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
    3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
  2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
    1. ser incumbido com algo

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

φιλέω


(G5368)
philéō (fil-eh'-o)

5368 φιλεω phileo

de 5384; TDNT - 9:114,1262; v

  1. amar
    1. aceitar
    2. gostar
    3. sancionar
    4. tratar carinhosamente ou cuidadosamente, dar as boas-vindas, favorecer
  2. mostrar sinais de amor
    1. beijar
  3. gostar de fazer
    1. estar acostumado, habituado a fazer

Sinônimos ver verbete 5914


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἐξέρχομαι παρά πατήρ καί ἔρχομαι εἰς κόσμος πάλιν ἀφίημι κόσμος καί πορεύομαι πρός πατήρ
João 16: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Eu saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez eu deixo o mundo, e vou para o Pai.
João 16: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1831
exérchomai
ἐξέρχομαι
ir ou sair de
(will go forth)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3825
pálin
πάλιν
Seu coração
(his heart)
Substantivo
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4198
poreúomai
πορεύομαι
conduzir, transportar, transferir
(Having gone)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G863
aphíēmi
ἀφίημι
um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
(the Ittai)
Substantivo


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐξέρχομαι


(G1831)
exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

1831 εξερχομαι exerchomai

de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

  1. ir ou sair de
    1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
      1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
      2. daqueles que são expelidos ou expulsos
  2. metáf.
    1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
    2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
    3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
    4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
    5. de coisas
      1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
      2. tornar-se conhecido, divulgado
      3. ser propagado, ser proclamado
      4. sair
        1. emitido seja do coração ou da boca
        2. fluir do corpo
        3. emanar, emitir
          1. usado de um brilho repentino de luz
          2. usado de algo que desaparece
          3. usado de uma esperança que desaparaceu

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πάλιν


(G3825)
pálin (pal'-in)

3825 παλιν palin

provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

  1. de novo, outra vez
    1. renovação ou repetição da ação
    2. outra vez, de novo

      outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

      por vez, por outro lado


πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

πορεύομαι


(G4198)
poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

4198 πορευομαι poreuomai

voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

  1. conduzir, transportar, transferir
    1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
    2. partir desta vida
    3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
      1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

Sinônimos ver verbete 5818


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


ἀφίημι


(G863)
aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

863 αφιημι aphiemi

de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

  1. enviar para outro lugar
    1. mandar ir embora ou partir
      1. de um marido que divorcia sua esposa
    2. enviar, deixar, expelir
    3. deixar ir, abandonar, não interferir
      1. negligenciar
      2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
        1. de professores, escritores e oradores
      3. omitir, negligenciar
    4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
    5. desistir, não guardar mais
  2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
  3. partir, deixar alguém
    1. a fim de ir para outro lugar
    2. deixar alguém
    3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
    4. desertar sem razão
    5. partir deixando algo para trás
    6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
    7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
    8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
    9. abandonar, deixar destituído

λέγω αὐτός αὐτός μαθητής νῦν ἴδε λαλέω παρῥησία καί οὐδείς λέγω παροιμία
João 16: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Disseram-lhe os seus discípulos: Eis que agora falas abertamente, e não dizes provérbios.
João 16: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3568
nŷn
νῦν
um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
(of Cush)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3762
oudeís
οὐδείς
uma habitante (mulher) do Carmelo
(Carmelitess)
Adjetivo
G3942
paroimía
παροιμία
dito fora do curso usual ou que se desvia da forma usual de falar
(allegory)
Substantivo - feminino acusativo singular
G3954
parrhēsía
παῤῥησία
liberdade em falar, franqueza na fala
(plainly)
Substantivo - dativo feminino no singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

νῦν


(G3568)
nŷn (noon)

3568 νυν nun

partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

  1. neste tempo, o presente, agora

Sinônimos ver verbete 5815



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


οὐδείς


(G3762)
oudeís (oo-dice')

3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

de 3761 e 1520; pron

  1. ninguém, nada

παροιμία


(G3942)
paroimía (par-oy-mee'-ah)

3942 παροιμια paroimia

de um composto de 3844 e talvez um derivado de 3633; TDNT - 5:854,790; n f

  1. dito fora do curso usual ou que se desvia da forma usual de falar
    1. dito corrente ou muito usado, provérbio
  2. qualquer dito enigmático que representa uma verdade didática
    1. esp. um dito simbólico ou figurativo
    2. fala ou discurso no qual algo é ilustrado pelo uso de símiles e comparações
    3. alegoria
      1. metáfora estendida e elaborada

παῤῥησία


(G3954)
parrhēsía (par-rhay-see'-ah)

3954 παρρησια parrhesia

de 3956 e um derivado de 4483; TDNT - 5:871,794; n f

  1. liberdade em falar, franqueza na fala
    1. abertamente, francamente, i.e, sem segredo
    2. sem abigüidade ou circunlocução
    3. sem o uso de figuras e comparações

      confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia, segurança

      comportamento pelo qual alguém se faz conspícuo ou assegura publicidade


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

νῦν εἴδω ὅτι εἴδω πᾶς καί οὐ ἔχω χρεία ἵνα τίς σέ ἐρωτάω ἔν τούτῳ πιστεύω ὅτι ἐξέρχομαι ἀπό θεός
João 16: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Agora estamos certos de que tu sabes todas as coisas, e não necessitas de que algum homem te interrogue; por isso nós cremos que tu vieste de Deus.
João 16: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1831
exérchomai
ἐξέρχομαι
ir ou sair de
(will go forth)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2065
erōtáō
ἐρωτάω
questionar
(implored)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3568
nŷn
νῦν
um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
(of Cush)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4100
pisteúō
πιστεύω
o que / aquilo
(what)
Pronome
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5532
chreía
χρεία
ser útil, ser proveitoso, ser benéfico
(wont)
Verbo
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio


εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐξέρχομαι


(G1831)
exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

1831 εξερχομαι exerchomai

de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

  1. ir ou sair de
    1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
      1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
      2. daqueles que são expelidos ou expulsos
  2. metáf.
    1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
    2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
    3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
    4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
    5. de coisas
      1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
      2. tornar-se conhecido, divulgado
      3. ser propagado, ser proclamado
      4. sair
        1. emitido seja do coração ou da boca
        2. fluir do corpo
        3. emanar, emitir
          1. usado de um brilho repentino de luz
          2. usado de algo que desaparece
          3. usado de uma esperança que desaparaceu

ἐρωτάω


(G2065)
erōtáō (er-o-tah'-o)

2065 ερωταω erotao

aparentemente de 2046 cf 2045; TDNT - 2:685,262; v

  1. questionar
  2. pedir
    1. requerer, pedir, rogar, implorar, suplicar

Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

νῦν


(G3568)
nŷn (noon)

3568 νυν nun

partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

  1. neste tempo, o presente, agora

Sinônimos ver verbete 5815


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πιστεύω


(G4100)
pisteúō (pist-yoo'-o)

4100 πιστευω pisteuo

de 4102; TDNT - 6:174,849; v

  1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
    1. de algo que se crê
      1. acreditar, ter confiança
    2. numa relação moral ou religiosa
      1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
      2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
    3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
  2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
    1. ser incumbido com algo

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

χρεία


(G5532)
chreía (khri'-ah)

5532 χρεια chreia

da raiz de 5530 ou 5534; n f

necessidade, carência

responsabilidade, negócio


ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

ἀποκρίνομαι αὐτός Ἰησοῦς πιστεύω ἄρτι
João 16: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Respondeu-lhes Jesus: Agora vós credes?
João 16: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G4100
pisteúō
πιστεύω
o que / aquilo
(what)
Pronome
G611
apokrínomai
ἀποκρίνομαι
respondendo
(answering)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
G737
árti
ἄρτι
refeição, subsistência, ração
(And his allowance)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


πιστεύω


(G4100)
pisteúō (pist-yoo'-o)

4100 πιστευω pisteuo

de 4102; TDNT - 6:174,849; v

  1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
    1. de algo que se crê
      1. acreditar, ter confiança
    2. numa relação moral ou religiosa
      1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
      2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
    3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
  2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
    1. ser incumbido com algo

ἀποκρίνομαι


(G611)
apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

611 αποκρινομαι apokrinomai

de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

  1. responder a uma questão proposta
  2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

ἄρτι


(G737)
árti (ar'-tee)

737 αρτι arti

de um derivado de 142 (cf 740) através da idéia de suspensão; TDNT - 4:1106,658; adv

  1. agora mesmo, neste momento, imediatamente
  2. neste instante, neste exato momento, já

Sinônimos ver verbete 5815


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἰδού ἔρχομαι ὥρα καί νῦν ἔρχομαι ἵνα σκορπίζω ἕκαστος εἰς ἴδιος καί ἐμέ ἀφίημι μόνος καί οὐ εἰμί μόνος ὅτι πατήρ ἐστί μετά ἐμοῦ
João 16: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Eis que vem a hora, sim, agora é chegada, em que vós sereis dispersos, cada homem para o que é seu, e me deixareis só; mas eu não estou só, porque o Pai está comigo.
João 16: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1538
hékastos
ἕκαστος
cabeça, eleição, crânio
(for every man)
Substantivo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2398
ídios
ἴδιος
pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
(from sinning)
Verbo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2504
kagṓ
κἀγώ
lombos
(from your loins)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3441
mónos
μόνος
()
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4650
skorpízō
σκορπίζω
espalhar
(scatters)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G5610
hṓra
ὥρα
hora
(hour)
Substantivo - dativo feminino no singular
G863
aphíēmi
ἀφίημι
um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
(the Ittai)
Substantivo


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἕκαστος


(G1538)
hékastos (hek'-as-tos)

1538 εκαστος hekastos

como se um superlativo de hekas (longe); adj

  1. cada, todo

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἴδιος


(G2398)
ídios (id'-ee-os)

2398 ιδιος idios

de afinidade incerta; adj

  1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

κἀγώ


(G2504)
kagṓ (kag-o')

2504 καγω kago

ou και εγω também o caso dativo καμοι kamoi, e acusativo καμε kame de 2532 e 1473; conj

e eu

eu também, bem como eu, eu da mesma forma, eu do mesmo modo

  1. até eu, até mesmo eu

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás

μόνος


(G3441)
mónos (mon'-os)

3441 μονος monos

provavelmente de 3306; adj

  1. sozinho (sem companhia), desamparado, destituído de ajuda, sozinho, único, somente


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

σκορπίζω


(G4650)
skorpízō (skor-pid'-zo)

4650 σκορπιζω skorpizo

aparentemente do mesmo que 4651 (da idéia de penetrar); TDNT - 7:418,1048; v

  1. espalhar
    1. daqueles que, afugentados, aterrorizados ou induzidos por outros impulsos, fogem em todas as direções
    2. jogar fora (o que os outros devem recolher para si mesmos), ou de alguém que dispensa bênçãos liberalmente

ὥρα


(G5610)
hṓra (ho'-rah)

5610 ωρα hora

aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

  1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
    1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

      as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

      a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

      qualquer tempo definido, momento


ἀφίημι


(G863)
aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

863 αφιημι aphiemi

de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

  1. enviar para outro lugar
    1. mandar ir embora ou partir
      1. de um marido que divorcia sua esposa
    2. enviar, deixar, expelir
    3. deixar ir, abandonar, não interferir
      1. negligenciar
      2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
        1. de professores, escritores e oradores
      3. omitir, negligenciar
    4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
    5. desistir, não guardar mais
  2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
  3. partir, deixar alguém
    1. a fim de ir para outro lugar
    2. deixar alguém
    3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
    4. desertar sem razão
    5. partir deixando algo para trás
    6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
    7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
    8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
    9. abandonar, deixar destituído

ταῦτα ὑμῖν λαλέω ἵνα ἔχω εἰρήνη ἔν ἐμοί ἔν κόσμος ἔχω ἔχω θλίψις ἀλλά θαρσέω ἐγώ νικάω κόσμος
João 16: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Estas coisas eu vos tenho dito para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.
João 16: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1515
eirḗnē
εἰρήνη
Paz
(peace)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2293
tharséō
θαρσέω
()
G2347
thlîpsis
θλῖψις
tribulação
(tribulation)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3528
nikáō
νικάω
(already)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰρήνη


(G1515)
eirḗnē (i-ray'-nay)

1515 ειρηνη eirene

provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

  1. estado de tranqüilidade nacional
    1. ausência da devastação e destruição da guerra
  2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
  3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
  4. da paz do Messias
    1. o caminho que leva à paz (salvação)
  5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
  6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

θαρσέω


(G2293)
tharséō (thar-seh'-o)

2293 θαρσεω tharseo

de 2294; TDNT - 3:25,315; v

  1. ter muita coragem, ser de bom ânimo

θλῖψις


(G2347)
thlîpsis (thlip'-sis)

2347 θλιψις thlipsis

de 2346; TDNT - 3:139,334; n f

ato de prensar, imprensar, pressão

metáf. opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas

Sinônimos ver verbete 5907


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921


λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

νικάω


(G3528)
nikáō (nik-ah'-o)

3528 νικαω nikao

de 3529; TDNT - 4:942,634; v

  1. conquistar
    1. levar à vitória, sair vitorioso
      1. de Cristo, vitorioso sobre seus inimigos
      2. de cristãos, que permanecem firmes na sua fé até a morte diante do poder de seus inimigos, tentações e perseguições
      3. quando alguém é processado pela lei, vencer o caso, manter a causa de alguém


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu