Enciclopédia de Gálatas 6:1-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gl 6: 1

Versão Versículo
ARA Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.
ARC IRMÃOS, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.
TB Irmãos, se um homem for surpreendido em algum delito, vós, que sois espirituais, restaurai o tal num espírito de mansidão; e tu olha a ti mesmo, para que não sejas também tentado.
BGB Ἀδελφοί, ἐὰν καὶ προλημφθῇ ἄνθρωπος ἔν τινι παραπτώματι, ὑμεῖς οἱ πνευματικοὶ καταρτίζετε τὸν τοιοῦτον ἐν πνεύματι πραΰτητος, σκοπῶν σεαυτόν, μὴ καὶ σὺ πειρασθῇς.
BKJ Irmãos, se algum homem for surpreendido em uma falta, vós, que sois espirituais, restaurai o irmão no espírito de mansidão, considereis a vós mesmos para que também não sejais tentados.
LTT Ó irmãos, se até mesmo for- antes - apanhado 1332 um homem em alguma falta, vós, os que sois espirituais, restaurai o tal em espírito de mansidão (observando- em- minúcias- e- tomando- cuidados por ti mesmo, para que não, também tu, sejas tentado).
BJ2 Irmãos, caso alguém seja apanhado em falta, vós, os espirituais, corrigi esse tal com espírito de mansidão, cuidando de ti mesmo, para que também tu não sejas tentado.
VULG Fratres, etsi præoccupatus fuerit homo in aliquo delicto, vos, qui spirituales estis, hujusmodi instruite in spiritu lenitatis, considerans teipsum, ne et tu tenteris.

gl 6: 2

Versão Versículo
ARA Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.
ARC Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.
TB Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.
BGB ἀλλήλων τὰ βάρη βαστάζετε, καὶ οὕτως ⸀ἀναπληρώσετε τὸν νόμον τοῦ Χριστοῦ.
BKJ Carregai os fardos uns dos outros para que a lei de Cristo seja cumprida.
LTT Cada um (de vós) a (cada um de todos) os outros (irmãos) as cargas (destes) levai e, assim, cumpri vós a lei de o Cristo.
BJ2 Carregai o peso uns dos outros e assim cumprireis[e] a Lei de Cristo.
VULG Alter alterius onera portate, et sic adimplebitis legem Christi.

gl 6: 3

Versão Versículo
ARA Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana.
ARC Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.
TB Pois, se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.
BGB εἰ γὰρ δοκεῖ τις εἶναί τι μηδὲν ὤν, ⸂φρεναπατᾷ ἑαυτόν⸃·
BKJ Porque, se algum homem pensa ser alguma coisa, quando nada é, ele engana-se a si mesmo.
LTT Porque se supõe algum homem ser alguma coisa, nada sendo, a si mesmo engana.
BJ2 Se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana a si mesmo.
VULG Nam si quis existimat se aliquid esse, cum nihil sit, ipse se seducit.

gl 6: 4

Versão Versículo
ARA Mas prove cada um o seu labor e, então, terá motivo de gloriar-se unicamente em si e não em outro.
ARC Mas prove cada um a sua própria obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro.
TB Mas cada um prove a sua obra e, então, terá o seu motivo de glória em si mesmo somente e não em outrem;
BGB τὸ δὲ ἔργον ἑαυτοῦ δοκιμαζέτω ἕκαστος, καὶ τότε εἰς ἑαυτὸν μόνον τὸ καύχημα ἕξει καὶ οὐκ εἰς τὸν ἕτερον,
BKJ Porém, que cada homem prove sua própria obra, e então poderá gloriar-se em si mesmo, e não em outro.
LTT Mas a sua própria obra examine cada homem; e, então, quanto a si mesmo sozinho, a base- de- regozijar-se ① terá, e não quanto a outro homem;
BJ2 Cada um examine sua própria conduta, e então terá o de que se gloriar por si só e não por referência ao outro.
VULG Opus autem suum probet unusquisque, et sic in semetipso tantum gloriam habebit, et non in altero.

gl 6: 5

Versão Versículo
ARA Porque cada um levará o seu próprio fardo.
ARC Porque cada qual levará a sua própria carga.
TB pois cada um levará o seu próprio fardo.
BGB ἕκαστος γὰρ τὸ ἴδιον φορτίον βαστάσει.
BKJ Porque cada um deve carregar o seu próprio fardo.
LTT Porque cada homem à sua própria carga levará- sobre- si.
BJ2 Porque cada qual carregará o seu próprio fardo.
VULG Unusquisque enim onus suum portabit.

gl 6: 6

Versão Versículo
ARA Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui.
ARC E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui.
TB Mas aquele que é ensinado na palavra faça participante em todas as coisas boas aquele que o ensina.
BGB Κοινωνείτω δὲ ὁ κατηχούμενος τὸν λόγον τῷ κατηχοῦντι ἐν πᾶσιν ἀγαθοῖς.
BKJ Que aquele que está sendo instruído na palavra reparta todas as coisas boas àquele a quem ensina.
LTT E aquele que está sendo instruído na Palavra reparta (de todas as suas boas coisas) com aquele que o está instruindo.
BJ2 Quem está sendo instruído na palavra, torne participante em toda sorte de bens aquele que o instrui.
VULG Communicet autem is qui catechizatur verbo, ei qui se catechizat, in omnibus bonis.

gl 6: 7

Versão Versículo
ARA Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.
ARC Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
TB Não vos enganeis; de Deus não se zomba. Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.
BGB μὴ πλανᾶσθε, θεὸς οὐ μυκτηρίζεται· ὃ γὰρ ⸀ἐὰν σπείρῃ ἄνθρωπος, τοῦτο καὶ θερίσει·
BKJ Não vos enganeis; de Deus não se zomba; porque tudo o que o homem semear, isso também colherá.
LTT Não sejais enganados- feitos- extraviar: Deus não se deixa escarnecer. Porque toda- e- qualquer- coisa que semeie um homem, isso também ele ceifará.
BJ2 Não vos iludais; de Deus não se zomba. O que o homem semear, isso colherá:
VULG Nolite errare : Deus non irridetur.

gl 6: 8

Versão Versículo
ARA Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna.
ARC Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.
TB Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.
BGB ὅτι ὁ σπείρων εἰς τὴν σάρκα ἑαυτοῦ ἐκ τῆς σαρκὸς θερίσει φθοράν, ὁ δὲ σπείρων εἰς τὸ πνεῦμα ἐκ τοῦ πνεύματος θερίσει ζωὴν αἰώνιον.
BKJ Pois aquele que semeia na sua carne, da carne colherá a corrupção; mas aquele que semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna.
LTT Porque aquele que está semeando para a sua própria carne, proveniente- de- dentro- da carne colherá a corrupção; mas aquele semeando para o Espírito (Santo), proveniente- de- dentro- de o Espírito (Santo) colherá a vida que- dura- para- sempre.
BJ2 quem semear na sua carne, da carne colherá corrupção; quem semear no espírito, do espírito colherá a vida eterna.
VULG Quæ enim seminaverit homo, hæc et metet. Quoniam qui seminat in carne sua, de carne et metet corruptionem : qui autem seminat in spiritu, de spiritu metet vitam æternam.

gl 6: 9

Versão Versículo
ARA E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.
ARC E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.
TB Não nos desanimemos de fazer o bem; pois a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.
BGB τὸ δὲ καλὸν ποιοῦντες μὴ ⸀ἐγκακῶμεν, καιρῷ γὰρ ἰδίῳ θερίσομεν μὴ ἐκλυόμενοι.
BKJ E não nos cansemos de fazer o bem, porque na estação certa colheremos, se não desistirmos.
LTT E, no estar fazendo o bem, não nos desanimemos: porque, na devida estação, ceifaremos (não afrouxando- nós- as- forças) 1333.
BJ2 Não desanimemos na prática do bem, pois, se não desfalecermos, a seu tempo colheremos.
VULG Bonum autem facientes, non deficiamus : tempore enim suo metemus non deficientes.

gl 6: 10

Versão Versículo
ARA Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.
ARC Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.
TB Portanto, à medida que tivermos oportunidade, façamos o que é bom a todos os homens, mas, especialmente, aos que pertencem à família da fé.
BGB ἄρα οὖν ὡς καιρὸν ⸀ἔχομεν, ἐργαζώμεθα τὸ ἀγαθὸν πρὸς πάντας, μάλιστα δὲ πρὸς τοὺς οἰκείους τῆς πίστεως.
BKJ Por isso, enquanto temos a oportunidade, façamos o bem a todos os homens, mas particularmente àqueles que são domésticos na fé.
LTT Assim, pois, enquanto ocasião temos, que façamos o bem a todos; principalmente, porém, àqueles da família- casa de a Fé ①.
BJ2 Por conseguinte, enquanto temos tempo,[f] pratiquemos[g] o bem para com todos,[h] mas sobretudo para com os irmãos na fé.
VULG Ergo dum tempus habemus, operemur bonum ad omnes, maxime autem ad domesticos fidei.

gl 6: 11

Versão Versículo
ARA Vede com que letras grandes vos escrevi de meu próprio punho.
ARC Vede com que grandes letras vos escrevi por minha mão.
TB Vede com que letras grandes vos escrevo com a minha própria mão.
BGB Ἴδετε πηλίκοις ὑμῖν γράμμασιν ἔγραψα τῇ ἐμῇ χειρί.
BKJ Vede com que tamanho de letras vos escrevi com minha própria mão.
LTT Vede com que grandes letras vos escrevi com a minha própria mão.
BJ2 Vede com que letras grandes eu vos escrevo, de próprio punho.
VULG Videte qualibus litteris scripsi vobis mea manu.

gl 6: 12

Versão Versículo
ARA Todos os que querem ostentar-se na carne, esses vos constrangem a vos circuncidardes, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo.
ARC Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo.
TB Todos os que querem ostentar boa aparência na carne, estes vos obrigam a ser circuncidados, somente para que não sejam perseguidos por causa da cruz de Cristo.
BGB ὅσοι θέλουσιν εὐπροσωπῆσαι ἐν σαρκί, οὗτοι ἀναγκάζουσιν ὑμᾶς περιτέμνεσθαι, μόνον ⸀ἵνα τῷ σταυρῷ τοῦ ⸀Χριστοῦ ⸀μὴ διώκωνται·
BKJ Muitos desejam ser bem vistos na carne, eles vos constrangem a ser circuncidados, apenas para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo.
LTT Tantos quantos querem mostrar boa aparência na carne, esses vos constrangem a serdes circuncidados, somente para que, por causa da cruz de o Cristo, não sejam eles perseguidos.
BJ2 Os que querem fazer boa figura na carne são os que vos forçam a vos circuncidardes, só para não sofrerem perseguição por causa da cruz de Cristo.
VULG Quicumque enim volunt placere in carne, hi cogunt vos circumcidi, tantum ut crucis Christi persecutionem non patiantur.

gl 6: 13

Versão Versículo
ARA Pois nem mesmo aqueles que se deixam circuncidar guardam a lei; antes, querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne.
ARC Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne.
TB Pois nem mesmo aqueles que se deixam circuncidar guardam a Lei; antes, querem fazer-vos circuncidar para se gloriarem na vossa carne.
BGB οὐδὲ γὰρ οἱ ⸀περιτεμνόμενοι αὐτοὶ νόμον φυλάσσουσιν, ἀλλὰ θέλουσιν ὑμᾶς περιτέμνεσθαι ἵνα ἐν τῇ ὑμετέρᾳ σαρκὶ καυχήσωνται.
BKJ Porque nem mesmo eles que são circuncidados observam à lei; mas querem que vós sejais circuncidados, para que possam se gloriar em vossa carne.
LTT Porque nem ainda esses que estão sendo circuncidados, eles mesmos, à Lei guardam; mas desejam vós serdes circuncidados a fim de que, na vossa carne, eles se vangloriarem.
BJ2 Pois nem mesmo os que se fazem circuncidar observam a lei. Mas eles querem que vos circuncideis para se gloriarem na vossa carne.
VULG Neque enim qui circumciduntur, legem custodiunt : sed volunt vos circumcidi, ut in carne vestra glorientur.

gl 6: 14

Versão Versículo
ARA Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.
ARC Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.
TB Mas longe de mim esteja o gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo tem sido crucificado para mim, e eu, para o mundo.
BGB ἐμοὶ δὲ μὴ γένοιτο καυχᾶσθαι εἰ μὴ ἐν τῷ σταυρῷ τοῦ κυρίου ἡμῶν Ἰησοῦ Χριστοῦ, δι’ οὗ ἐμοὶ κόσμος ἐσταύρωται ⸀κἀγὼ κόσμῳ.
BKJ Porém, de maneira alguma eu devo me gloriar, exceto na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por quem o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.
LTT Quanto a mim, porém, nunca aconteça gloriar-me, exceto na cruz de o nosso Senhor Jesus Cristo, por- operação- de Quem, para mim, o mundo tem sido crucificado e eu para o mundo.
BJ2 Quanto a mim, não aconteça gloriar-me senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por quem o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.[j]
VULG Mihi autem absit gloriari, nisi in cruce Domini nostri Jesu Christi : per quem mihi mundus crucifixus est, et ego mundo.

gl 6: 15

Versão Versículo
ARA Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura.
ARC Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura.
TB Pois nem a circuncisão é coisa alguma nem a incircuncisão, mas o ser uma nova criação.
BGB ⸂οὔτε γὰρ⸃ περιτομή τί ⸀ἐστιν οὔτε ἀκροβυστία, ἀλλὰ καινὴ κτίσις.
BKJ Porque em Jesus Cristo, nem a circuncisão e nem incircuncisão de nada valem, mas uma nova criatura.
LTT Porque, em Cristo Jesus 1334, nem circuncisão poder (e valor) algum tem, nem incircuncisão (o tem), mas, sim, o ser uma nova criatura.
BJ2 De resto,[l] nem a circuncisão é alguma coisa, nem a incircuncisão, mas a nova criatura.
VULG In Christo enim Jesu neque circumcisio aliquid valet, neque præputium, sed nova creatura.

gl 6: 16

Versão Versículo
ARA E, a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus.
ARC E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus.
TB Quantos andarem por essa norma, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus.
BGB καὶ ὅσοι τῷ κανόνι τούτῳ στοιχήσουσιν, εἰρήνη ἐπ’ αὐτοὺς καὶ ἔλεος, καὶ ἐπὶ τὸν Ἰσραὴλ τοῦ θεοῦ.
BKJ E com todos os que andarem de acordo com esta regra, estejam sobre eles a paz e a misericórdia, e também sobre o Israel de Deus.
LTT E, a tantos quantos conforme esta régua- de- medir andarão ①, paz e misericórdia sejam sobre eles e também sobre o Israel que é propriedade- de Deus 1335.
BJ2 E a todos os que pautam sua conduta por esta norma, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus.[m]
VULG Et quicumque hanc regulam secuti fuerint, pax super illos, et misericordia, et super Israël Dei.

gl 6: 17

Versão Versículo
ARA Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus.
ARC Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.
TB Daqui em diante, ninguém me moleste; pois eu trago em meu corpo as marcas de Jesus.
BGB Τοῦ λοιποῦ κόπους μοι μηδεὶς παρεχέτω, ἐγὼ γὰρ τὰ στίγματα ⸀τοῦ Ἰησοῦ ἐν τῷ σώματί μου βαστάζω.
BKJ De agora em diante que nenhum homem me cause problema, porque trago em meu corpo as marcas do Senhor Jesus.
LTT Daqui em diante, golpeamentos sobre mim ninguém me dê 1336, porque, eu, as marcas 1337 de o Senhor 1338 Jesus no meu corpo levo.
BJ2 Doravante ninguém mais me moleste. Pois eu trago em meu corpo as marcas de Jesus.[n]
VULG De cetero, nemo mihi molestus sit : ego enim stigmata Domini Jesu in corpore meo porto.

gl 6: 18

Versão Versículo
ARA A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito. Amém!
ARC A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito. Amém.
TB A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito, irmãos. Amém.
BGB Ἡ χάρις τοῦ κυρίου ἡμῶν Ἰησοῦ Χριστοῦ μετὰ τοῦ πνεύματος ὑμῶν, ἀδελφοί· ἀμήν.
BKJ Irmãos, que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com vosso espírito. Amém (Aos Gálatas escrito desde Roma).
LTT A graça do nosso Senhor Jesus Cristo seja com o espíritO vosso, ó irmãos! Amém.
BJ2 Irmãos, que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com vosso espírito! Amém.
VULG Gratia Domini nostri Jesu Christi cum spiritu vestro, fratres. Amen.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:1

Gênesis 9:20 E começou Noé a ser lavrador da terra e plantou uma vinha.
Gênesis 12:11 E aconteceu que, chegando ele para entrar no Egito, disse a Sarai, sua mulher: Ora, bem sei que és mulher formosa à vista;
Números 20:10 E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes: porventura, tiraremos água desta rocha para vós?
II Samuel 11:2 E aconteceu, à hora da tarde, que Davi se levantou do seu leito, e andava passeando no terraço da casa real, e viu do terraço a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista.
Jó 4:3 Eis que ensinaste a muitos e esforçaste as mãos fracas.
Isaías 35:3 Confortai as mãos fracas e fortalecei os joelhos trementes.
Ezequiel 34:16 A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer, e a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com juízo.
Mateus 9:13 Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
Mateus 11:29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.
Mateus 18:12 Que vos parece? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventa e nove, em busca da que se desgarrou?
Mateus 26:69 Ora, Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu.
Mateus 26:75 E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente.
Lucas 15:4 Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la?
Lucas 15:22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés,
Romanos 8:6 Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.
Romanos 14:1 Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas.
Romanos 15:1 Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos.
I Coríntios 2:15 Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
I Coríntios 3:1 E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo.
I Coríntios 4:21 Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?
I Coríntios 7:5 Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência.
I Coríntios 10:12 Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia.
I Coríntios 14:37 Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.
II Coríntios 2:7 De maneira que, pelo contrário, deveis, antes, perdoar-lhe e consolá-lo, para que o tal não seja, de modo algum, devorado de demasiada tristeza.
II Coríntios 10:1 Além disso, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco;
Gálatas 2:11 E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível.
Gálatas 5:23 Contra essas coisas não há lei.
II Tessalonicenses 3:15 Todavia, não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão.
II Timóteo 2:25 instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade
Hebreus 12:13 e fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes, seja sarado.
Hebreus 13:3 Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo.
Tiago 3:2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo.
Tiago 3:13 Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria.
Tiago 5:19 Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter,
I Pedro 3:15 antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,
I João 5:16 Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore.
Judas 1:22 E apiedai-vos de alguns que estão duvidosos;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:2

Êxodo 23:5 Se vires o jumento daquele que te aborrece deitado debaixo da sua carga, deixarás, pois, de ajudá-lo? Certamente o ajudarás juntamente com ele.
Números 11:11 E disse Moisés ao Senhor: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, que pusesses sobre mim a carga de todo este povo?
Deuteronômio 1:12 Como suportaria eu sozinho as vossas moléstias, e as vossas cargas, e as vossas diferenças?
Isaías 58:6 Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e que despedaces todo o jugo?
Mateus 8:17 para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças.
Mateus 11:29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.
Lucas 11:46 E ele lhe disse: Ai de vós também, doutores da lei, que carregais os homens com cargas difíceis de transportar, e vós mesmos nem ainda com um dos vossos dedos tocais essas cargas!
João 13:14 Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros.
João 13:34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
João 15:12 O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
Romanos 8:2 Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
Romanos 15:1 Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos.
I Coríntios 9:21 Para os que estão sem lei, como se estivera sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.
Gálatas 5:13 Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.
Gálatas 6:5 Porque cada qual levará a sua própria carga.
I Tessalonicenses 5:14 Rogamo-vos também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos e sejais pacientes para com todos.
Tiago 2:8 Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.
I Pedro 2:24 levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
I João 2:8 Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia.
I João 4:21 E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:3

Provérbios 25:14 Como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba falsamente de dádivas.
Provérbios 26:12 Tens visto um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há no tolo do que nele.
Lucas 18:11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
Romanos 12:3 Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
Romanos 12:16 Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.
I Coríntios 3:18 Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.
I Coríntios 8:2 E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber.
I Coríntios 13:2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
II Coríntios 3:5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
II Coríntios 12:11 Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes; porque eu devia ser louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou.
Gálatas 2:6 E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram;
II Timóteo 3:13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
Tiago 1:22 E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.
Tiago 1:26 Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã.
I João 1:8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:4

Jó 13:15 Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo, os meus caminhos defenderei diante dele.
Salmos 26:2 Examina-me, Senhor, e prova-me; esquadrinha a minha mente e o meu coração.
Provérbios 14:14 Dos seus caminhos se fartará o infiel de coração, mas o homem bom se fartará de si mesmo.
Lucas 18:11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
I Coríntios 1:12 Quero dizer, com isso, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo.
I Coríntios 3:21 Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso:
I Coríntios 4:3 Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo.
I Coríntios 4:6 E eu, irmãos, apliquei essas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós, para que, em nós, aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro.
I Coríntios 11:28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice.
II Coríntios 1:12 Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco.
II Coríntios 11:12 Mas o que eu faço o farei para cortar ocasião aos que buscam ocasião, a fim de que, naquilo em que se gloriam, sejam achados assim como nós.
II Coríntios 13:5 Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis, quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.
Gálatas 6:13 Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne.
I João 3:19 E nisto conhecemos que somos da verdade e diante dele asseguraremos nosso coração;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:5

Isaías 3:10 Dizei aos justos que bem lhes irá, porque comerão do fruto das suas obras.
Jeremias 17:10 Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações.
Jeremias 32:19 grande em conselho e magnífico em obras; porque os teus olhos estão abertos sobre todos os caminhos dos filhos dos homens, para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas obras.
Ezequiel 18:4 Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá.
Mateus 16:27 Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e, então, dará a cada um segundo as suas obras.
Romanos 2:6 o qual recompensará cada um segundo as suas obras,
Romanos 14:10 Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
I Coríntios 3:8 Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho.
I Coríntios 4:5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor.
II Coríntios 5:10 Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.
Apocalipse 2:23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.
Apocalipse 20:12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
Apocalipse 22:12 E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:6

Deuteronômio 12:19 Guarda-te que não desampares o levita todos os teus dias na terra.
Mateus 10:10 nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão, porque digno é o operário do seu alimento.
Romanos 15:27 Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais.
I Coríntios 9:9 Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura, tem Deus cuidado dos bois?
I Timóteo 5:17 Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:7

Jó 4:8 Segundo eu tenho visto, os que lavram iniquidade e semeiam o mal segam isso mesmo.
Jó 13:8 Fareis aceitação da sua pessoa? Contendereis por Deus?
Jó 15:31 Não confie, pois, na vaidade enganando-se a si mesmo, porque a vaidade será a sua recompensa.
Provérbios 1:31 Portanto, comerão do fruto do seu caminho e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos.
Provérbios 6:14 Perversidade há no seu coração; todo o tempo maquina mal; anda semeando contendas.
Provérbios 6:19 e testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.
Provérbios 11:18 O ímpio recebe um salário enganoso, mas, para o que semeia justiça, haverá galardão certo.
Jeremias 37:9 Assim diz o Senhor: Não enganeis a vossa alma, dizendo: Sem dúvida, se irão os caldeus de nós; porque não se irão.
Oséias 8:7 Porque semearam ventos e segarão tormentas; não há seara; a erva não dará farinha; se a der, tragá-la-ão os estrangeiros.
Oséias 10:12 Semeai para vós em justiça, ceifai segundo a misericórdia; lavrai o campo de lavoura; porque é tempo de buscar o Senhor, até que venha, e chova a justiça sobre vós.
Obadias 1:3 A soberba do teu coração te enganou, como o que habita nas fendas das rochas, na sua alta morada, que diz no seu coração: Quem me derribará em terra?
Lucas 16:25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado.
Lucas 21:8 Disse, então, ele: Vede que não vos enganem, porque virão muitos em meu nome, dizendo: Sou eu, e o tempo está próximo; não vades, portanto, após eles.
Romanos 2:6 o qual recompensará cada um segundo as suas obras,
I Coríntios 3:18 Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
I Coríntios 15:33 Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.
II Coríntios 9:6 E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.
Gálatas 6:3 Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.
Efésios 5:6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
II Tessalonicenses 2:3 Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,
Tiago 1:22 E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.
Tiago 1:26 Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã.
I João 1:8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
I João 3:7 Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo.
Judas 1:18 os quais vos diziam que, no último tempo, haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:8

Jó 4:8 Segundo eu tenho visto, os que lavram iniquidade e semeiam o mal segam isso mesmo.
Salmos 126:5 Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
Provérbios 22:8 O que semear a perversidade segará males; e a vara da sua indignação falhará.
Eclesiastes 11:6 Pela manhã, semeia a tua semente e, à tarde, não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas.
Isaías 32:20 Bem-aventurados vós, que semeais sobre todas as águas e que dais liberdade ao pé do boi e do jumento.
Jeremias 12:13 Semearam trigo e segaram espinhos; cansaram-se, mas de nada se aproveitaram; estais envergonhados das vossas colheitas, por causa do ardor da ira do Senhor.
Oséias 8:7 Porque semearam ventos e segarão tormentas; não há seara; a erva não dará farinha; se a der, tragá-la-ão os estrangeiros.
Oséias 10:13 Lavrastes a impiedade, segastes a perversidade e comestes o fruto da mentira; porque confiaste no teu caminho, na multidão dos teus valentes.
Mateus 19:29 E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto e herdará a vida eterna.
Lucas 18:30 e não haja de receber muito mais neste mundo e, na idade vindoura, a vida eterna.
João 4:14 mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.
João 4:36 E o que ceifa recebe galardão e ajunta fruto para a vida eterna, para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem.
João 6:27 Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará, porque a este o Pai, Deus, o selou.
Romanos 6:13 nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
Romanos 6:21 E que fruto tínheis, então, das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.
Romanos 8:13 porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
Romanos 13:14 Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.
Gálatas 6:7 Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
I Timóteo 1:16 Mas, por isso, alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna.
Tito 3:7 para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.
Tiago 3:18 Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.
II Pedro 2:12 Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção,
II Pedro 2:19 prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.
Judas 1:21 conservai a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna.
Apocalipse 22:11 Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:9

Levítico 26:4 então, eu vos darei as vossas chuvas a seu tempo; e a terra dará a sua novidade, e a árvore do campo dará o seu fruto.
Deuteronômio 11:14 então, darei a chuva da vossa terra a seu tempo, a temporã e a serôdia, para que recolhas o teu cereal, e o teu mosto, e o teu azeite.
Salmos 104:27 Todos esperam de ti que lhes dês o seu sustento em tempo oportuno.
Salmos 145:15 Os olhos de todos esperam em ti, e tu lhes dás o seu mantimento a seu tempo.
Isaías 40:30 Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os jovens certamente cairão.
Sofonias 3:16 Naquele dia, se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se enfraqueçam as tuas mãos.
Malaquias 1:13 E dizeis: Eis aqui, que canseira! E o lançastes ao desprezo, diz o Senhor dos Exércitos: vós ofereceis o roubado, e o coxo, e o enfermo; assim fazeis a oferta; ser-me-á aceito isto de vossa mão? ? diz o Senhor.
Mateus 10:22 E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
Mateus 24:13 Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
Lucas 18:1 E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer,
Romanos 2:7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
I Coríntios 15:58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
II Coríntios 4:1 Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
II Coríntios 4:16 Por isso, não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
Efésios 3:13 Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória.
II Tessalonicenses 3:13 E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.
Hebreus 3:6 mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
Hebreus 3:14 Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.
Hebreus 10:35 Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão.
Hebreus 12:3 Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.
Hebreus 12:5 E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido;
Tiago 5:7 Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.
I Pedro 2:15 Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância dos homens loucos;
I Pedro 3:17 porque melhor é que padeçais fazendo o bem (se a vontade de Deus assim o quer) do que fazendo o mal.
I Pedro 4:19 Portanto, também os que padecem segundo a vontade de Deus encomendem-lhe a sua alma, como ao fiel Criador, fazendo o bem.
Apocalipse 2:3 e sofreste e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome e não te cansaste.
Apocalipse 2:7 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus.
Apocalipse 2:10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Apocalipse 2:17 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
Apocalipse 2:26 E ao que vencer e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,
Apocalipse 3:5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
Apocalipse 3:12 A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.
Apocalipse 3:21 Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:10

Salmos 37:3 Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente, serás alimentado.
Salmos 37:27 Aparta-te do mal e faze o bem; e terás morada para sempre.
Provérbios 3:27 Não detenhas dos seus donos o bem, estando na tua mão poder fazê-lo.
Eclesiastes 3:12 Já tenho conhecido que não há coisa melhor para eles do que se alegrarem e fazerem bem na sua vida;
Eclesiastes 9:10 Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma.
Mateus 5:43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo.
Mateus 10:25 Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo ser como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?
Mateus 12:50 porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai, que está nos céus, este é meu irmão, e irmã, e mãe.
Mateus 25:40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
Marcos 3:4 E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar? E eles calaram-se.
Lucas 6:35 Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.
João 9:4 Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
João 12:35 Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo; andai enquanto tendes luz, para que as trevas vos não apanhem, pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
Efésios 2:19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus;
Efésios 3:15 do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome,
Efésios 5:16 remindo o tempo, porquanto os dias são maus.
Filipenses 4:10 Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
Colossenses 4:5 Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo.
I Tessalonicenses 5:15 Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui, sempre, o bem, tanto uns para com os outros como para com todos.
I Timóteo 6:17 Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Tito 3:8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.
Hebreus 3:6 mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
Hebreus 6:10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.
Hebreus 13:16 E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada.
I João 3:13 Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos aborrece.
I João 5:1 Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido.
III Joao 1:5 Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos e para com os estranhos,
III Joao 1:11 Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz bem é de Deus; mas quem faz mal não tem visto a Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:11

Romanos 16:22 Eu, Tércio, que esta carta escrevi, vos saúdo no Senhor.
I Coríntios 16:21 Saudação da minha própria mão, de Paulo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:12

Mateus 6:2 Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mateus 6:5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mateus 6:16 E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mateus 23:5 E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens, pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes,
Mateus 23:28 Assim, também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.
Lucas 16:15 E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração, porque o que entre os homens é elevado perante Deus é abominação.
Lucas 20:47 que devoram as casas das viúvas, fazendo, por pretexto, largas orações. Estes receberão maior condenação.
João 7:18 Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.
Atos 15:1 Então, alguns que tinham descido da Judeia ensinavam assim os irmãos: Se vos não circuncidardes, conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos.
Atos 15:5 Alguns, porém, da seita dos fariseus que tinham crido se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés.
II Coríntios 10:12 Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas esses que se medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos estão sem entendimento.
II Coríntios 11:13 Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.
Gálatas 2:3 Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se.
Gálatas 2:14 Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?
Gálatas 5:11 Eu, porém, irmãos, se prego ainda a circuncisão, por que sou, pois, perseguido? Logo, o escândalo da cruz está aniquilado.
Gálatas 6:13 Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne.
Filipenses 1:15 Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa mente;
Filipenses 2:4 Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.
Filipenses 3:18 Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.
Colossenses 2:23 as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:13

Mateus 23:3 Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam.
Mateus 23:15 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.
Mateus 23:23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas.
Romanos 2:17 Eis que tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus;
Romanos 3:9 Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma! Pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado,
I Coríntios 3:21 Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso:
I Coríntios 5:6 Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?
II Coríntios 11:18 Pois que muitos se gloriam segundo a carne, eu também me gloriarei.
Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
II Pedro 2:19 prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:14

II Reis 14:9 Porém Jeoás, rei de Israel, enviou a Amazias, rei de Judá, dizendo: O cardo que está no Líbano enviou ao cedro que está no Líbano, dizendo: Dá tua filha por mulher a meu filho; mas os animais do campo, que estavam no Líbano, passaram e pisaram o cardo.
Jó 31:24 Se no ouro pus a minha esperança ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança;
Salmos 49:6 Aqueles que confiam na sua fazenda e se gloriam na multidão das suas riquezas,
Salmos 52:1 Por que te glorias na malícia, ó homem poderoso? Pois a bondade de Deus permanece continuamente.
Isaías 45:24 De mim se dirá: Deveras no Senhor há justiça e força; até ele virão, mas serão envergonhados todos os que se irritarem contra ele.
Jeremias 9:23 Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas.
Ezequiel 28:2 Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o Senhor Jeová: Visto como se eleva o teu coração, e dizes: Eu sou Deus e sobre a cadeira de Deus me assento no meio dos mares (sendo tu homem e não Deus); e estimas o teu coração como se fora o coração de Deus,
Daniel 4:30 falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?
Daniel 5:20 Mas, quando o seu coração se exalçou e o seu espírito se endureceu em soberba, foi derribado do seu trono real, e passou dele a sua glória.
Atos 20:23 senão o que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações.
Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
Romanos 3:4 De maneira nenhuma! Sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso, como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e venças quando fores julgado.
Romanos 6:2 De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
Romanos 6:6 sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.
I Coríntios 1:23 mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.
I Coríntios 1:29 para que nenhuma carne se glorie perante ele.
I Coríntios 2:2 Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.
I Coríntios 3:21 Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso:
I Coríntios 15:58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
II Coríntios 5:14 Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram.
II Coríntios 11:12 Mas o que eu faço o farei para cortar ocasião aos que buscam ocasião, a fim de que, naquilo em que se gloriam, sejam achados assim como nós.
II Coríntios 12:10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.
Gálatas 1:4 o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus, nosso Pai,
Gálatas 2:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
Gálatas 5:24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Filipenses 1:20 segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.
Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
Filipenses 3:7 Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.
Colossenses 3:1 Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
I João 2:15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
I João 5:4 Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:15

Romanos 2:28 Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne.
Romanos 8:1 Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.
I Coríntios 7:19 A circuncisão é nada, e a incircuncisão nada é, mas, sim, a observância dos mandamentos de Deus.
II Coríntios 5:17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
Gálatas 5:6 Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por amor.
Efésios 2:10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
Efésios 4:24 e vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade.
Colossenses 3:10 e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;
Apocalipse 21:5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:16

Números 6:23 Fala a Arão e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo-lhes:
I Crônicas 12:18 Então, entrou o Espírito em Amasai, chefe de trinta, e disse: Nós somos teus, ó Davi! E contigo estamos, ó filho de Jessé! Paz, paz seja contigo! E paz com quem te ajuda! Pois que teu Deus te ajuda. E Davi os recebeu e os fez capitães das tropas.
Salmos 73:1 Verdadeiramente, bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração.
Salmos 125:4 Faze bem, ó Senhor, aos bons e aos que são retos de coração.
Isaías 45:25 Mas no Senhor será justificada e se gloriará toda a descendência de Israel.
Oséias 1:10 Todavia, o número dos filhos de Israel será como a areia do mar, que não pode medir-se nem contar-se; e acontecerá que, no lugar onde se lhes dizia: Vós não sois meu povo, se lhes dirá: Vós sois filhos do Deus vivo.
João 1:47 Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.
João 14:27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Romanos 2:28 Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne.
Romanos 4:12 e fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas daquela fé de Abraão, nosso pai, que tivera na incircuncisão.
Romanos 9:6 Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas;
Gálatas 1:3 graça e paz, da parte de Deus Pai e da de nosso Senhor Jesus Cristo,
Gálatas 3:7 Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão.
Gálatas 3:29 E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa.
Gálatas 5:16 Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.
Gálatas 5:25 Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.
Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
Filipenses 3:16 Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo.
Filipenses 4:7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.
I Pedro 2:5 vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:17

Josué 7:25 E disse Josué: Por que nos turbaste? O Senhor te turbará a ti este dia. E todo o Israel o apedrejou com pedras, e os queimaram a fogo e os apedrejaram com pedras.
Isaías 44:5 Este dirá: Eu sou do Senhor; e aquele se chamará do nome de Jacó; e aquele outro escreverá com a mão: Eu sou do Senhor; e por sobrenome tomará o nome de Israel.
Atos 15:24 Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram a vossa alma (não lhes tendo nós dado mandamento),
II Coríntios 1:5 Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo.
II Coríntios 4:10 trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos.
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
Gálatas 1:7 o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.
Gálatas 5:11 Eu, porém, irmãos, se prego ainda a circuncisão, por que sou, pois, perseguido? Logo, o escândalo da cruz está aniquilado.
Colossenses 1:24 Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;
Hebreus 12:15 tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:18

Romanos 16:20 E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!
Romanos 16:23 Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, procurador da cidade, e também o irmão Quarto.
II Timóteo 4:22 O Senhor Jesus Cristo seja com o teu espírito. A graça seja convosco. Amém!
Apocalipse 22:21 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1332

Gl 6:1 "for- ANTES- apanhado": antes dele reagir e vencer a tentação em que caiu por não acautelar-se? Antes de fugir para- longe- dela? Antes do julgamento por Deus? Antes de eu e os seus irmãos também cairmos em alguma falha semelhante em gravidade? Ou, simplesmente, surpreendido?


 ①

regozijo, não orgulho, jactância, vanglória.


 1333

Gl 6:9 À luz do contexto local (e de toda a Bíblia), nada afeta o verdadeiro salvo, da dispensação das assembleias locais, quanto à segurança da salvação: a passagem se refere às RECOMPENSAS E GALARDÕES dos salvos.


 ①

corpo de toda a doutrina rigorosamente da Bíblia, notas Lc 18:8 e Jd 1:1.


 ①

 1336

Gl 6:17 "GOLPEAMENTOS": será que Paulo se refere aos golpes físicos que os judaizantes queriam lhe infligir, ou, figurativamente, a sofrimentos, aflições? Ou a novos chicoteamentos e apedrejamentos?


 1337

Gl 6:17 "MARCAS no meu corpo" é uma expressão frequentemente usada em referência às marcas que, às vezes, escravos / soldados tinham gravados (por cortes ou pelo fogo) sobre seus corpos, para indicar que eles eram propriedade de seus donos / comandantes. Será que Paulo se refere às cicatrizes das chicotadas e apedrejamentos que dantes recebera?


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

A MORTE DE JESUS E O TÚMULO VAZIO

33 d.C.
JESUS É PRESO
Os quatro evangelistas descrevem em detalhes os acontecimentos que antecederam a morte de Jesus. Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos saíram da cidade de Jerusalém, atravessaram o vale do Cedrom e se dirigiram ao bosque de oliveiras conhecido como jardim do Getsêmani. Foi nesse local que uma grande multidão armada com espadas e porretes, enviada pelos principais sacerdotes, prendeu Jesus depois de Judas tê-lo identificado!

JESUS É JULGADO
Jesus foi levado a Anás, o sogro de Caifás, o sumo sacerdote, e, em seguida, ao próprio Caifás e ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Decidiu-se que Jesus devia receber a pena capital, mas como não tinham autoridade para executar a sentença de morte em casos desse tipo, os líderes judeus enviaram Jesus a Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia de 26 a 36 d.C. Ao ficar sabendo que Jesus era da Galiléia, Pilatos se deu conta que o prisioneiro estava sob a jurisdição de Herodes Antipas e, assim, o enviou a Herodes, que se encontrava em Jerusalém na ocasião. Em 196l, arqueólogos italianos que estavam escavando um teatro construído por Herodes, o Grande, em Cesaréia, ao norte da atual Tel Aviv, encontraram um bloco de pedra calcária reutilizado, medindo 82 por 68 por 20 cm. No bloco, havia uma inscrição em latim, onde se podia ler na segunda linha:
...TIVSPILATVS"
e, na linha seguinte, o seu título:
Prefeito da Judeia. Ficou claro de imediato que a maior parte do nome de Pôncio Pilatos em latim havia sido preservada por acaso.

JESUS É CRUCIFICADO
Em resposta às exigências dos líderes judeus, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado. O local escolhido foi o Gólgota ("caveira" em aramaico). Os evangelistas consideram suficiente declarar: "Então, o crucificaram"." Não procuram descrever em detalhes a dor lancinante sofrida pelas vítimas da crucificação. Sem dúvida, seus leitores já haviam visto os condenados serem pregados pelos pulsos e pés a duas traves de madeira. A crucificação, talvez de origem fenícia, era uma forma de execução usada com frequência pelos romanos desde 200 a.C. m 71 a.C., o general romano Marco Lucínio Crasso mandou crucificar seis mil escravos rebeldes ao longo da via Ápia de Cápua até Roma.
Na cruz de Jesus havia uma inscrição em aramaico, latim e grego, informando que ele era o "Rei dos Judeus". De acordo com Mateus 27:37, essa placa foi colocada acima da sua cabeça, dando a entender que a forma tradicional da cruz é, de fato, correta.
Escavações realizadas em 1968 num cemitério antigo em Giv'at ha-Mivtar, ao norte de Jerusalém, revelaram algumas arcas de pedra calcária ou "ossuários" contendo os restos mortais de trinta e cinco indivíduos. Num dos ossuários, inscrito com o nome Yehohanan, havia restos do esqueleto de uma pessoa que morreu provavelmente com vinte e poucos anos de idade, vítima de crucificação no primeiro século d.C. Nos calcanhares de Yehohanan ainda estava cravado um único prego com 18 cm de comprimento. Quem remove Yehohanan da cruz concluiu que era mais fácil cortar os pés com o prego do que arrancar o prego cravado nos pés. Parece que Yehohanan foi pregado na cruz pelo antebraço, e não pela mão. Assim, sugere-se que a palavra normalmente traduzida por "mãos" em Lucas 24:39-40 e João 20.20,25,27 deve ser traduzida por "braços".
"Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito."
João 19:28-30 Assim, nesta primeira Sexta-Feira Santa - provavelmente 14 de nisã, ou seja, sexta-feira, 3 de abril de 33 d.C. - por volta das 15 horas, no exato momento que os cordeiros pascais estavam sendo imolados, Jesus morreu. No caso de Yehohanan, o osso de sua canela direita foi estilhaçado por um golpe desferido para apressar sua morte. Com referência a Jesus, João registra: "Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados (...] chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. João 19.316 33-34a

A IMPORTÂNCIA DA MORTE DE JESUS
Os evangelistas registram um período de escuridão durante as últimas três horas que Jesus passou na cruz e descrevem em detalhes vários fenômenos ocorridos imediatamente depois da sua morte. O véu do templo se rasgou de alto a baixo em duas partes, a terra tremeu e as rochas se partiram, túmulos se abriram, e os corpos de muitos santos que haviam morrido foram ressuscitados. Os escritores das epístolas do Novo Testamento focalizam mais a teologia da morte de Jesus, seu lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado dos seres humanos e poder restaurá-los a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus" (1Pe 3:18).

JESUS É SEPULTADO
Mateus 27:57-56 relata como, no fim da tarde de sexta-feira, José de Arimatéia obteve permissão de Pilatos para sepultar o corpo de Jesus. José era um dos discípulos ricos de Jesus. Ele possuía um túmulo no qual sepultou o corpo de Jesus. O corpo foi envolvido num pano limpo de linho e uma pedra foi colocada na entrada do túmulo. Mateus enfatiza que os romanos levaram a sério a declaração de Jesus de que ressuscitaria e, portanto, montaram guarda na entrada do túmulo e a selaram.

JESUS RESSUSCITA
No domingo começaram a circular relatos de que o túmulo estava vazio e Jesus estava vivo. Os líderes judeus pagaram aos guardas uma grande soma em dinheiro para dizer que os discípulos tinham vindo durante a note e levado o corpo." Porém, os boatos persistiram e os líderes judeus não conseguiram contê-los, pois para isso seria preciso mostrar o corpo de Jesus. Os discípulos desmoralizados foram transformados. Sete semanas depois da ressurreição de Jesus, Pedro estava proclamando a ressurreição de Cristo ousadamente no dia de Pentecostes: "Ao qual [...] Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At 2:24). Esses relatos se transformaram no cerne da fé dos milhões de cristãos ao longo de quase dois milênios. Nunca foram refutados de forma satisfatória nem receberam uma explicação lógica incontestável. Para alguns, uma inscrição supostamente de Nazaré, a cidade onde Jesus passou sua infância, pode ter sido a resposta de um imperador romano anônimo as acontecimentos subseqüentes à crucificação de Jesus e dita ressurreição. A pedra com 60 por 37,5 cm traz uma tradução do latim para o grego e a forma das letras indica uma data do século I. "Decreto de César. É minha vontade que túmulos e sepulturas [.….] permaneçam intocados para sempre [.…..] O respeito pelos que se encontram sepultados é de suma importância; ninguém deve perturbá-los de nenhum modo. Se alguém o fizer, exijo que seja executado por saquear túmulos" (linhas 1-2,5-6,17-22).
O texto não parece ser um decreto imperial, mas sim, uma resposta oficial a um governador local que havia relatado ao imperador um caso específico de saque em túmulos. Ou esse tipo de crime havia acontecido em escala tão grande que era considerado digno da atenção do imperador, ou o acontecimento do qual o imperador foi informado foi extremamente incomum. A ameaça de aplicação da pena de morte, sem precedentes para esse crime no século I, mostra a gravidade da resposta do imperador.
Memo que a inscrição de Nazaré não tenha nenhuma relação com a morte e dita ressurreição de Jesus, torna muito menos provável a hipótese de que os discípulos removeram o corpo. O que os levaria a correr o risco de serem executados por saquearem um túmulo, num momento em que se encontravam profundamente desalentados com a morte de Jesus? E se os discípulos haviam roubado o corpo, por que as autoridades romanas não os julgaram e aplicaram a pena de morte?

O TÚMULO VAZIO DE JESUS
Sabemos pelo Novo Testamento que tanto o lugar onde Tesus foi crucificado quanto o lugar onde foi sepultado ficavam foram dos muros de Jerusalém, pois a lei judaica não permitia sepultamentos dentro da cidade. Os dois lugares propostos com mais freqüência para o túmulo vazio de lesus ficam ao norte da Terusalém do século I. O local chamado de "túmulo do jardim" só foi identificado no final do século XIX pelo general Charles Gordon. Usando como indicação a designação "lugar da caveira" e observando que duas cavernas num morro próximo pareciam as órbitas dos olhos de uma caveira, ele propôs 'um novo lugar para a crucificação que ficou conhecido como "Calvário de Gordon" O túmulo do iardim fica perto do Calvário de Gordon e fora do muro da Jerusalém moderna. A popularidade desse local se deve, em grande parte, à sua simplicidade serena. Porém, esse não pode ser o local do sepultamento de Jesus, pois não é um túmulo do século I. Na verdade, é bem mais antigo; pode ser datado do século VIII ou VIl a.C. Desde 326 d.C., o local do túmulo de lesus é marcado pela Igreja do Santo Sepulcro. Não há praticamente nenhum vestígio do túmulo original, pois este foi destruído em 1009 .C. pelo califa Hakim, considerado um louco. Porém, uma descrição feita por um peregrino francês chamado Arculf por volta de 680 .C., dando conta de que havia uma bancada que ia de uma extremidade à outra sem divisões, sobre a qual havia espaço suficiente para estender uma pessoa de costas, condiz com a forma dos túmulos mais sofisticados do século I. Um aspecto controverso é a posicão desse local, a saber, se ficava, de fato, fora do segundo muro no norte de Jerusalém. Nenhum vestígio desse segundo muro foi descoberto nessa parte da cidade, mas uma pedreira encontrada 40 m ao sul da Igreja do Santo Sepulcro e várias sepulturas nos arredores da igreja parecem indicar que esse lugar ficava ao norte do segundo muro de Terusalém e, portanto, fora da cidade. É possível, então, que o local seja autêntico.

A última semana da vida de Jesus

Os números referem-se, em ordem cronológica, aos acontecimentos da última semana da vida de jesus.

Referências

Mateus 26:47-50;

Marcos 14:43-46;

Lucas 22:47-54;

João 18:2-12

Mateus 27:33

Marcos 15:22

João 19.17

Marcos 15:24

Lucas 23:33

João 19.18

Mateus 27:51-52

Mateus 28:13

João 19.17

Hebreus 13:12

A última semana da vida de Jesus
A última semana da vida de Jesus
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

gl 6:1
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 37
Página: 89
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, orientai-o com espírito de mansidão, velando por vós mesmos para que não sejais igualmente tentados.” — PAULO (Gl 6:1)


   Se tentamos orientar o irmão perdido nos cipoais do erro, com aguilhões de cólera, nada mais fazemos que lhe despertar a ira contra nós mesmos.

   Se lhe impusermos golpes, revidará com outros tantos.

   Se lhe destacamos as falhas, poderá salientar os nossos gestos menos felizes.

   Se opinamos para que sofra o mesmo mal com que feriu a outrem, apenas aumentamos a percentagem do mal, em derredor de nós.

   Se lhe aplaudimos a conduta errônea, aprovamos o crime.

   Se permanecemos indiferentes, sustentamos a perturbação.


Mas se tratarmos o erro do semelhante, como quem cogita de afastar a enfermidade de um amigo doente, estamos, na realidade, concretizando a obra regenerativa.

Nas horas difíceis, em que vemos um companheiro despenhar-se nas sombras interiores, não olvidemos que, para auxiliá-lo, é tão desaconselhável a condenação, quanto o elogio.

Se não é justo atirar petróleo às chamas, com o propósito de apagar a fogueira, ninguém cura chagas com a projeção de perfume.

Sejamos humanos, antes de tudo. Abeiremo-nos do companheiro infeliz, com os valores da compreensão e da fraternidade.

Ninguém perderá, exercendo o respeito que devemos a todas as criaturas e a todas as coisas.

Situemo-nos na posição do acusado e reflitamos se, nas condições dele, teríamos resistido às sugestões do mal.

Relacionemos as nossas vantagens e os prejuízos do próximo, com imparcialidade e boa intenção.

Toda vez que assim procedermos, o quadro se modifica nos mínimos aspectos.

De outro modo será sempre fácil zurzir e condenar, para cairmos, com certeza, nos mesmos delitos, quando formos, por nossa vez, visitados pela tentação.



gl 6:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



gl 6:4
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 82
Página: 181
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Mas prove cada um a sua própria obra e terá glória só em si mesmo e não noutro.” — PAULO (Gl 6:4)


Ainda mesmo que te sintas em lugar impróprio às tuas aptidões e mesmo que as tuas atividades pareçam sem qualquer importância, lembra-te de que a Lei do Senhor te coloca presentemente na condição em que podes produzir melhor e aprender com mais segurança.

Tens, assim, a tua obra particular e intransferível na execução do plano universal de Deus. Não aspires, desse modo, a assumir, de imediato, as responsabilidades daqueles que se encontram expostos à multidão, a pretexto de desempenhares mandato especial, ante a Providência Divina.

A tarefa de que te incumbes, nos últimos degraus ou no plano mais obscuro do lar, é de suma importância nos desígnios do Senhor. A folha de papel que te sai das mãos pode ser aquela em que se grafarão palavras destinadas ao consolo de toda a comunidade, e o menino que te obriga a pesadas noites de insônia pode trazer consigo o trabalho de auxílio providencial a um povo inteiro. A fonte que proteges, em muitas ocasiões, será o alimento para milhares de criaturas, e a árvore que plantas dar-te-á, talvez amanhã, o remédio de que precises.

Tua obra de hoje é o serviço que o Senhor te deu hoje a realizar. Faze-o do melhor modo, recordando que, apesar da grandeza divina do nosso Divino Mestre, foi ele, um dia, na Terra, humilde criança, constituindo obra de abnegação e de amor para os braços de pobre mãe, recolhida temporariamente à estrebaria, sem conforto e sem lar.




(Reformador, outubro 1960, página 220)


gl 6:5
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 56
Página: 149
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Em verdade vos digo que se dois dentre vós, sobre a Terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos Céus.” — JESUS (Mt 18:19)


Aceitar-nos na condição de obreiros chamados por Jesus a servir e servir.

Compreendermo-nos em lide como sendo uma só família na intimidade do lar, esquecendo-nos pelo rendimento da obra.

Acreditar — mas acreditar mesmo — que nada conseguiremos de bom, perante o Senhor, sem humildade e paciência, tolerância e compreensão, uns diante dos outros.

Situar a mente e o coração na lavoura do bem comum.

Fazer o que se deve, mas prestar apoio discreto e desinteressado aos companheiros na desincumbência das responsabilidades que lhes competem.

Associarmo-nos ao esforço geral do grupo no cumprimento do programa de ação, traçado a benefício do próximo, sem esperar pedidos ou requisições de concurso fraterno.

Observamos, todos nós, que nos achamos na Seara de Jesus, não porque aí estejam laços queridos ou almas abençoadas de nosso tesouro afetivo, a quem desejamos agradar e a quem realmente devemos ajudar, quanto nos seja possível, mas, acima de tudo, para trabalhar por nós e para nós mesmos, aproveitando as novas concessões que o Senhor nos fez por acréscimo de misericórdia, a fim de que se nos melhore o gabarito espiritual nos empreendimentos de resgate e elevação.

Caminhar para a frente, desculpando-nos com entendimento mútuo quanto às próprias fraquezas, sem melindres e sem queixas que apenas redundam em complicações e perda de tempo.

Agir e servir sem menosprezar as tarefas aparentemente pequeninas, como sejam: colaborar na limpeza, transmitir um recado, ouvir atenciosamente os irmãos mais necessitados que nós mesmos, ou socorrer uma criança.

Cada um de nós, na equipe de ação espírita, é peça importante nos mecanismos do bem.

Jamais esquecer-nos de que o maior gênio não consegue realizar-se sozinho e que, por isso mesmo, Jesus nos trouxe à edificação do Reino de Deus, valorizando o princípio da interdependência e a lei da cooperação.




(Reformador, setembro 1968, p. 197)


gl 6:8
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 53
Página: 117
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção.” — PAULO (Gl 6:8)


Plantaremos todos os dias. É da lei.

Até os inativos e ociosos estão cultivando o joio da imprevidência.

É necessário reconhecer, porém, que diariamente colheremos.

Há vegetais que produzem no curso de breves semanas, outros, no entanto, só revelam frutos na passagem laboriosa de muito tempo.

Em todas as épocas, a turba cria complicações de natureza material, acentuando o labirinto das reencarnações dolorosas, demorando-se nas dificuldades da decadência.

Ainda hoje, surgem os que pretendem curar a honra com o sangue alheio e lavar a injustiça com as represálias do crime. Daí, o ódio de ontem gerando as guerras de hoje, a ambição pessoal formando a miséria que há-de vir, os prazeres fáceis reclamando as retificações de amanhã.

Até hoje, decorridos mais de dezenove séculos sobre o Cristianismo, apenas alguns discípulos, de quando em quando, compreendem a necessidade da sementeira da luz espiritual em si mesmos, diferente de quantas se conhecem no mundo, e avançam a caminho do Mestre dos Mestres.

Se desejas, pois, meu amigo, plantar na Lavoura Divina, foge ao velho sistema de semeaduras na corrupção e ceifas na decadência. Cultiva o bem para a vida eterna.

Repara as multidões, encarceradas no antigo processo de se levantarem para o erro e caírem para a corrigenda, e segue rumo ao Senhor, organizando as próprias aquisições de dons imortais.



gl 6:8
Confia e Segue

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Todos estamos informados quanto às transformações em desenvolvimento na Terra.

E são muitas, quais sejam:

  o progresso industrial intensivo;

   as conquistas no reino atômico;

   as lutas de competição por mais eficiência no domínio das armas;

   a legalização do aborto, em muitos países;

   as pesquisas nas áreas genéticas;

   a delinquência juvenil, superando a criminalidade nos adultos;

   os excessos de liberdade sem disciplina e os chamados direitos sem obrigações que lhes correspondam;

   e a expansão da violência…


Todas essas transformações se processam, através do livre-arbítrio do homem que se orgulha da civilização que está inventando com o integral apoio da ciência materialista; entretanto, convém lembrar que Deus está em ação e de tudo o que a inteligência humana semear, no mundo que pertence a Deus; isso também ela ceifará. (Gl 6:8)



gl 6:9
Rumo Certo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Efetivamente não dispões do poder de improvisar a paz do mundo; entretanto, Deus já te concedeu a faculdade de renunciar à execução dos próprios desejos, em favor da tranquilidade desse ou daquele ente querido, que depende de tua abnegação para ser mais feliz.

Não consegues estabelecer o entendimento fraternal entre todas as comunidades a que te vinculas; no entanto, a Divina Providência já te honrou com a benção das palavras, no uso das quais podes entretecer a concórdia, no agrupamento de criaturas em que a vida te situou.

Não reténs o dom de te fazeres ouvir indefinidamente por todos, em todos os recantos do orbe, no levantamento do bem; todavia, a Sabedoria Infinita já te confiou o benefício das letras, com as quais podes gravar os teus pensamentos nobres, inspirando bondade e segurança em tuas áreas de ação.

Não tens contigo os elementos precisos para sustentar a harmonia, nos lugares onde a Humanidade surge ameaçada de caos e perturbação, mas o Amor Supremo já te entregou a possibilidade de manter a ordem, quando não seja dentro da própria casa, pelo menos no espaço diminuto em que te dedicas ao trato pessoal.

Não extinguirás a fome que ainda atormenta vastos setores da Terra, mas podes ceder um prato em auxílio de alguém.

Não curarás todas as enfermidades que flagelam largas regiões em todo o planeta; no entanto, podes ofertar, de quando em quando, uma hora de serviço no socorro aos doentes.

Não logras trazer o Sol para clarear os caminhos entenebrecidos durante a noite, mas podes acender uma vela e rechaçar a escuridão.

Realmente, por enquanto, nenhum de nós — os Espíritos em evolução na Terra — pode jactar-se de ser uma enciclopédia de talentos para realizar todas as operações do Bem Universal, ante as Leis de Deus, mas, ajustados às Leis de Deus, todos já, possuímos recursos para evolver na direção do Bem-Maior, fazendo o bem que podemos fazer. (Gl 6:9)



gl 6:10
Deus Conosco

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 254
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

14/04/1948


manter, pelo menos até junho, certa redução nos trabalhos psíquicos, quais sejam:

     — receituário compacto, reservando-se o trabalho aos “domésticos na fé”. (Gl 6:10)

     — contato de multidão em sessão pública, guardando-se as forças no serviço de oração e trabalho espiritual de caráter privado.


Estas medidas visam melhorar o nosso serviço de assistência mais eficiente ao seu campo orgânico, na restauração de certas zonas pulmonares ameaçadas. Convém, assim, limitar as atividades às horas normais de serviço comum em repartição com algum serviço espiritual de caráter inevitável, quando as visitas sejam efetivamente credoras de apelos ao Plano espiritual. À noite, quanto mais cedo possível, exceção feita às reuniões de quartas-feiras, onde esse trabalho nosso pode ser realizado, deve deitar-se ou sentar-se para que os cooperadores espirituais continuem o serviço de recomposições celulares nos alvéolos. Seu caso não tem maior importância, entretanto, é sempre melhor prevenir no lar que remediar no sanatório. Na prevenção, todos os amigos ajudam e na medicação muita gente determina. Será, assim, importante afastar-se um pouco das atividades públicas declaradas, com a inalação de todos os resíduos da multidão muito compacta, porque, por mais nos dediquemos à tarefa assistencial, o “vampirismo” é sempre grande. Esperamos uma boa restauração em poucas semanas, mas não podíamos deixar de prevenir com amor, evitando consequências desagradáveis. Havendo necessidade, vamos lutar de qualquer modo e todo soldado em batalha é sempre mais digno de consideração e louvor. Todavia, o movimento de peregrinação sem construção espiritual não se nos afigura trabalho que mereça o empenho de todas as nossas forças e possibilidades. A necessidade justa será atendida, porém combatamos um tanto a ociosidade espiritual e a viciação dos “pratos feitos”. Dos processos a serem usados, dar-nos-á o Senhor os recursos necessários, seja de um ou de outro modo. Mais algumas semanas e acreditamos esteja vencido o obstáculo. Desculpai-me a distância das linhas, contudo, a hora pede de nós outros explicações mais extensas. Que o Senhor nos favoreça a todos, são os votos do amigo e servo humilde,




Diversos

gl 6:5
Cartas do Coração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 32
Francisco Cândido Xavier
Diversos

   Muitas vezes, Senhor, brandindo a espada,

  Junquei o campo de amargosas dores,

  Estendendo medalhas e favores

  Sobre o sangue da presa abandonada.


   A golpes vis, assinalei a estrada

  Do meu carro de falsos resplendores

  E, buscando lauréis enganadores,

  Desci, gemendo, à sombra ilimitada…


   Mas, por lavar-me as trevas de outras vidas,

  Deste-me a cruz de pranto e de feridas

  No desprezado monte da aflição;


   E, hoje, na doce luz com que me afagas,

  Agradeço a lição de angústia e chagas

  Com que me deste a paz da redenção.




Andre Luiz

gl 6:7
Estude e Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
Andre Luiz
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —
O LIVRO DOS ESPÍRITOS —

Todos estamos situados em extenso parque de oportunidades para trabalho, renovação, desenvolvimento e melhoria. Dentre aquelas que segues no encalço, como sendo as que te respondem às melhores aspirações, detém, quanto possível, a oportunidade de auxiliar.

Tempo é comparável a solo. Serviço é plantação.

Ninguém vive deserdado da participação nas boas obras, de vez que todos retemos sobras de valores específicos da existência. Não somente disponibilidades de recursos materiais, mas também de tempo, conhecimento, amizade, influência.

Não percas por omissão. “Colherás o que semeias”, (Gl 6:7) velha verdade sempre nova.

Em todos os lugares, há quem te espere a cooperação. Aparentemente aqueles que te recorrem aos préstimos contam apenas com o apoio que lhes é necessário, seja um gesto de amparo substancial, uma nota de solidariedade, uma palavra de bom ânimo ou um aviso oportuno. Entretanto, não é só isso. A vida é troca incessante. Aqueles a quem proteges ser-te-ão protetores.

Socorres o pequenino desfalecente; é possível seja ele, mais tarde, o amigo prestimoso que te guarde a cabeceira no dia da enfermidade. O transeunte anônimo a quem prestas humilde favor pode ser em breve o elemento importante de que dependerás na solução de um problema.

O poder do amor, porém, se projeta mais longe. Doentes que sustentaste, nas fronteiras da morte, formarão entre os amigos que te assistem do Plano Espiritual. E ainda mesmo o auxílio desinteressado que levaste a corações empedernidos na delinquência, quando não consigas tocá-los de pronto, te granjeará a colaboração dos benfeitores que os amam, conquanto ignorados e desconhecidos.

Todos nós, os Espíritos em evolução no educandário do mundo, nos assemelhamos a viajores demandando eminências que nos conduzam à definitiva sublimação. Ninguém na Terra efetua viagem longa sem o auxílio de pontes, desde, o viaduto imponente à pinguela simples, para a travessia de barrancos, depressões, vales ou abismos. Por mais regular se nos mostre a jornada, chega sempre o instante em que precisaremos de alguém para transpor obstáculo ou perigo.

Construamos pontes de simpatia com o material da bondade. Hoje alguém surge, diante de nós, suplicando apoio. Amanhã, diante de alguém, surgiremos nós.



(Psicografia de Francisco C. Xavier)


TEMAS ESTUDADOS NESTE E NO PRÓXIMO CAPÍTULO

Auxílio mútuo — Cooperação no bem — Ensejo de trabalho — Força da bondade — Poder do amor — Tempo e serviço



Honório Onofre de Abreu

gl 6:7
Religião Cósmica

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
(Gálatas 6:7)

"O livre usufruto da Imortalidade, que é nossa herança divina, somente se dá sob a luz da consciência que desponta com o pensamento contínuo, quando o indivíduo, ainda acrisolado pela ilusão da matéria — essa túnica mutante que vem nos suportando no tempo, em mundos ainda de expressões inferiores, para imantação adequada de nosso ser em sua constituição externa e intermediária entre a essência e as cocriações infinitas —, inicia-se, por mais amplo alcance dessa consciência em despertamento, no universo das Causas, podendo "ler", pelo sentimento, as forças divinas que a tudo governam. Chamam isso de virtude ou valor moral. Mas é a identidade essencial da criatura que então passa a vibrar no Criador, através de obras que refletem, de algum modo, o Amor do Sempiterno... ".


Toda a obra de evolução significa a descoberta da Vida infinita em Deus, o Pai e Criador. São imensuráveis os recursos à disposição da criatura que, desde o berço, como Princípio Inteligente, até a fase consciente, na condição de Ser Inteligente da Criação, se move, em gravitações espetaculares, desde as mais rudes e concêntricas - como as que definem os reinos naturais da Terra, do mineral aos animais, que contêm ainda a força bruta e incapaz de sublimação –, até que, na condição de homem, essas potências se refinem, se aprimorem na denominada mente, para que haja filtragem inteligente das propostas e das condições existenciais. Ocorre aí, nessa fase humana, uma dupla função: a percepção mental da vida em dimensões múltiplas e o desenvolvimento dessa percepção, o que aprimora, alarga, aprofunda o poder "metabólico" do fulcro mental. Isso revela que só o trabalho, no sentido de experimentação, é que consolida entendimento e sensibilidade.


Quando pensamos que uma rocha contém inúmeros Princípios Inteligentes que lhe asseguram as formas e cores, a dureza e a impermeabilidade, devemos lembrar que, intelectualmente, as letras do alfabeto contêm o poder da arte da escrita inteligente, que se revelará pela habilidade e domínio dessas letras. Já os Seres inteligentes, os Espíritos, graduam-se em valores subjetivos, dando-lhes expressão humana na Terra. Basta lembrar que as leis que regem as sociedades são apenas conceitos morais, subjetivos e guardam um poder impressionante na contenção da barbárie e dos maus hábitos, para salvaguarda da comunidade de cada país ou região. Por essa análise, depreendemos o valor e o papel da Mensagem Evangélica trazida ao mundo por Jesus Cristo, como Lei de Amor em torno da qual todos gravitamos, para sublimar as propostas da Lei de Talião, o que foi proposto no Antigo Testamento.


Mas, se a vida que enxameia de valores e recursos o Universo guarda o poder de abrir caminhos e embalar anseios e clamores, o usufruto dela pode demonstrar, em mundos ainda marcados pelos desvios e pelo mal, um tipo de compensação estranha, que, no Espiritismo, denominamos obsessões. Estudamos com Paulo, o Apóstolo, que a Lei só existe para quem tem experiência somada, evolução consciente. Nas faixas mentais de menor expressão, quando a instintividade ou a viciação dos sentidos predominam, os Seres fazem o que querem e como querem — e não está errado, pois eles aprendem por consequência de suas ações e não operam ainda como os mais evoluídos, ou seja, aqueles regidos por princípios morais, por uma ética depreendida da somatória de suas reencarnações a se projetarem na ordem social em que se inserem.


No estudo das faixas de sombra ou de treva que vigem entre os encarnados e principalmente em zonas erráticas do mundo espiritual, vamos identificar as "compensações" vibratórias de mesmo teor e objetivo comum. Quando um criminoso confesso levanta a mão para ferir seus semelhantes, em verdade ele "sente" no objeto de sua maldade deliberada "alguém" que deve à Lei, ou seja, alguém que carrega na alma um delito que está em acordo com o golpe que lhe vão desferir. Essa verdade cósmica, expressando a Lei de Causa e Efeito, está bem resumida na saga de Caim, filho maldito de Adão e Eva, quando diz a Deus, após ter assassinado seu irmão: "Serei fugitivo e vagabundo na Terra, e todo aquele que me achar me matará... ".


Devemos salientar que, em mundos como a Terra, a virtude ainda é espancada, como se seus detentores fossem devedores comuns, mas, em verdade, eles dão testemunho de suas virtudes, consolidando-as em si enquanto - assim como o sândalo que, ferido pelo machado, o inunda de perfume - impregnam o psiquismo dos seus algozes, numa enxertia solidária e inexpugnável que assegura o determinismo da perfeição.



Francisco Cândido Xavier

gl 6:8
Sentinelas da Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier

“Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção”. — Paulo (Gl 6:8)


Plantaremos todos os dias.

É da Lei.

Até os inativos e os ociosos estão semeando escalracho da imprevidência.

[É] Necessário reconhecer, entretanto, que todos os dias colheremos.

sementes que produzem no curso de breves semanas, outras, todavia, queoferecem o fruto no breve decorrer dos séculos.

Em todos os tempos a multidão semeou complicações de natureza material, agravando a teia das reencarnações dolorosas, demorando-se no plano da decadência.

Ainda hoje, os que pretendem curar a honra com o sangue alheio e lavar a injustiça com as represálias do crime.

Daí o ódio de ontem gerando as guerras de hoje, a ambição pessoal formando a miséria que há de vir; os prazeres fáceis requisitando [as] retificações de amanhã.

Até o presente, [decorridos mais de dezenove séculos sobre o Cristianismo,] apenas alguns discípulos, de quando a quando, compreendem a necessidade da Semeadura Espiritual em si mesmos, diferentes de quantas se conhecem no mundo, e marcham no caminho do Mestre Supremo.

Se desejas [pois, meu amigo,] plantar na Lavoura Divina, foge ao velho sistema de semeadura na corrupção e ceifa na decadência.

Semeia para a Vida Eterna.

Repara as multidões encarceradas nesse antigo processo [de se levantarem para o erro e caírem para a corrigenda,] e segue para o Senhor, cuidando das próprias aquisições [de dons imortais].




O título da mensagem original é o que se encontra entre parênteses e seu conteúdo, diferindo bastante nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicado em 1951 pela FEB e é a 53ª lição do livro “”


gl 6:9
Caminho Espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier

“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.” — PAULO (Gl 6:9)


Confia em Deus.

Aceita no dever de cada dia a vontade do Senhor para as horas de hoje.

Não fujas da simplicidade.

Conserva a mente interessada no trabalho edificante.

Detém-te no “lado bom” das pessoas, das situações e das coisas.

Guarda o coração sem ressentimento.

Cria esperança e otimismo onde estiveres.

Reflete nas necessidades alheias, buscando suprimi-las ou atenuá-las.

Faze todo o bem que puderes, em favor dos outros, sem pedir remuneração.

Auxilia muito.

Espera pouco.

Serve sempre.

Espalha a felicidade no caminho alheio, quanto seja possível.


Experimentemos semelhantes conceitos na vida prática e adquiriremos a luminosa ciência de ser feliz.




(Reformador, agosto 1963, página 170)



Wanda Amorim Joviano

gl 6:18
Sementeira de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 211
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

19|12|1945


  Ao nosso amigo e irmão Rômulo Joviano


Emmanuel

  

Casimiro Cunha

  

Seggie

  

  

  

Arthur Joviano

  

João de .Deus Macário


Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

gl 6:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
C. EXEMPLOS PRÁTICOS DE AMOR, 6:1-10

1. Restaurando os Caídos (6:1-5)

Paulo exorta os irmãos espirituais a restaurarem todo aquele que for vencido pelo pecado. Os irmãos devem empreender esta ação em espírito de mansidão, porque eles também estão sujeitos às tentações. Este compartilhamento de cargas cumpre a lei do amor de Cristo. Todo indivíduo deve procurar ter uma avaliação verdadeira sobre si mesmo, tendo passado no teste das exigências de Deus. Esta, e não as falhas dos outros, é a única base apropriada de alegria. Cada um é responsável por sua vida.

a) Restauração em espírito de humildade (6.1). A prova mais clara de que as pessoas vivem pelo Espírito é a presença de amor (agape), que se manifesta ativamente na comu-nidade cujos membros se importam uns com os outros. Uma expressão prática dessa realidade é a restauração daqueles que caíram. Paulo escreve: Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa (1). Não se trata de descobrir pecados na vida das pessoas; significa: se alguém é pego em pecado sem saber que estava em pecado. Deus não quer que haja essa situação; e não há necessidade dessa correção, se o crente se vale dos recursos que Paulo acabara de descrever." Contudo, se ocorre a derrocada" espiritual, os que são espirituais (os que vivem pelo Espírito; cf. 1 Co 3,1) têm uma responsabilidade decisiva. Eles devem encaminhar o tal, ajudando-o em amor a corrigir o erro." O tempo presente indica que esta correção é um processo e não um ato momentâneo. Nem sempre pode ser realizada, mas o crente tem de tentar. É uma res-ponsabilidade delicada e difícil, a qual só pode ser cumprida com espírito de mansi-dão. Não há outra ocasião que esta atitude, que é combinação de força e suavidade, seja mais necessária que aqui; é o único espírito no qual a correção é possível. O objetivo é uma recuperação saudável. "A correção pode ser feita de modo a desencorajar completamente o indivíduo, levando-o à depressão e desespero; ou pode ser feita de modo a levantar o indi-víduo com a determinação de torná-lo melhor e com a esperança de sair-se bem."

Ao mesmo tempo, o homem espiritual tem em si motivo suficiente para ser manso: Olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado. Não significa só "pen-sar", mas "prestar atenção" ou até "tomar nota" (cf. Rm 16:17). Paulo se dirige intencio-nalmente à consciência individual, ti mesmo.'" Qualquer crente pode estar na condição de tentado ou sob prova.'" O verbo grego peiradzo (tentado) é usado pelo menos de dois modos diferentes no Novo Testamento. Descreve as condições que ocorrem inesperada-mente com o homem, sobre as quais ele tem pouco controle. Nestas circunstâncias, a promessa é de vitória (cf. 1 Co 10.13). Outras vezes, como neste caso, o homem é respon-sável por estar na situação (cf. Mt 6:13; Lc 22:40-46; 1 Co 7.5). Em tais ocasiões, o crente se entregou pelo menos parcialmente à tentação, sendo praticamente equivalente a pecar. É exatamente o ponto que Paulo quer chegar. O apóstolo não está falando sobre a possibilidade de ser tentado ou provado, mas de pecar. Ao procurar corrigir quem caiu, é atitude saudável lembrar: "Eis-me aqui pela graça de Deus".

b) Prova de obediência aos mandamentos de Cristo (6.2). Ajudar a restaurar o irmão caído é modo tangível de levar as cargas uns dos outros (2). O termo grego bare (car-gas) descreve uma carga pesada de qualquer tipo, mas aqui diz respeito especificamente a compartilhar o sofrimento e a vergonha daquele que fracassou espiritualmente. Faz parte do imperativo do amor, e obedecer este mandamento é cumprir a lei de Cristo. Paulo já dissera que o amor cumpre a lei; aqui ele acrescenta que esta é a lei de Cristo. É certo que o apóstolo se refere à lei conforme é interpretada por Cristo (ver comentários em 5.14).

Não há dúvida de que a maior prova do amor divino no mundo é quando um grupo de pessoas leva amorosamente as cargas uns dos outros, tomando parte no sofrimen-to como também no prazer (cf. Jo 13:35). Não há como falsificar este comportamento. Toda motivação meramente humana fracassa, sendo dissolvida pelos ácidos do ciúme e da desconfiança.

O verdadeiro amor deve ser recíproco; é a abertura do coração para dar e receber. Às vezes, é mais difícil receber amor que dar, sobretudo para aqueles cuja personalidade é naturalmente independente. Mas até esse tipo de temperamento tem de tornar-se ponto de disciplina espiritual. Não há outro modo de cumprir a lei de Cristo, exceto pelo compartilhamento do amor.

O sucesso de instituições e organizações como os Alcoólatras Anônimos demonstra a terapia do sofrimento compartilhado, quando quem ajuda e é ajudado acha a cura por dependência mútua. Ainda mais na comunhão cristã, o amor compartilhado mostra que é abençoadamente redentor.

  1. Atitudes que impedem a restauração (6.3). Paulo adverte contra a idéia de al-guém pensar ser alguma coisa (3). É perigosamente fácil o crente justificar-se quando vê o erro nos outros. Mas o crente que se consola ou se satisfaz comparando-se com pessoas que erraram acaba se identificando com aquele que engana-se a si mesmo. Não há indivíduo mais enganado do que quem se satisfaz consigo mesmo.

Este versículo não está ensinando que todos os homens não têm valor; que o homem não é nada, e quem pensa que é alguma coisa se engana. Não é esta a intenção de Paulo, como mostra claramente o versículo 4. Paulo está depreciando toda avaliação própria que esteja baseada em comparação com os outros, sobretudo com aqueles que caíram em pecado (cf. 2 Co 10.12).

  1. Responsabilidade pessoal (6.4,5). Prove cada um a sua própria obra (4) signi-fica: "Que cada pessoa examine 'sua própria conduta' " (NTLH), ou a obra de Deus nele. Paulo não está contrastando as obras humanas e a graça divina, mas está se referindo ao que o homem pode demonstrar em sua própria vida. Ainda é "Deus [...] o que opera em vós" (Fp 2:13). A ênfase de Paulo está no que o homem vê em si mesmo e não no que ele vê nos outros.

Tendo provado a sua obra, então o crente terá glória só em si mesmo (5). O signi-ficado de glória (kauchema) não é jactância, ostentação, mas exultação ou até grati-dão.' Quando posto à prova e aprovado, o homem é legitimamente abençoado.

Esta linha de argumentação leva Paulo à realidade da responsabilidade individual: Cada qual levará a sua própria carga (5). O apóstolo passa das obrigações sociais do cristão (2) para a responsabilidade que cada pessoa tem por sua alma. A ênfase cristã está na interação da responsabilidade social e individual, e não em uma com exclusão da outra. Na comunhão cristã, as cargas são compartilhadas uns com os outros em amor, mas há certa carga' que é peculiar ao próprio homem.

2. Fazendo o Bem para Todos (6:6-10)

Conforme Paulo foi ensinado, o crente é obrigado a compartilhar os bens com seus mestres. Os homens não devem se enganar, pensando que podem fugir das conseqüênci-as de suas escolhas. Não há como lograr Deus. O homem colhe o que semeia. Se semeou na carne, colhe corrupção; mas se semeou no Espírito, colhe vida eterna. Esta realidade motiva os que fazem o bem, pois a colheita da bondade virá, se eles não desistirem. Assim, sempre que houver oportunidade, o crente deve fazer o bem a todas as pessoas, particularmente aos membros da família da fé.

a) O sustento dos mestres (6.6). Vemos o amor cristão quando o crente se identifica atenciosamente com quem cai em pecado, e também quando compartilha mais extensa-mente na comunhão."' Este compartilhamento se manifesta na prática da relação do crente com o seu mestre: O que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui (6). O verbo grego hoinoneo (reparta) significa "com-partilhar" ou "participar" como parceiro.'" O homem de fé, tendo sido instruído no evan-gelho por seus mestres,' tinha a obrigação de compartilhar com eles todos os seus bens. A interpretação é que significa primariamente sustento material e financeiro."' Eles tinham de compartilhar as posses em troca do que haviam recebido (cf. Rm 15:27).

b) A certeza da colheita (6:7-10). No versículo 7, Paulo diz abruptamente: Não erreis: Deus não se deixa escarnecer. Evidentemente, os crentes que não sustentavam ade-quadamente seus mestres (6) pensavam que tal negligência era inconseqüente e desper-cebida por Deus. Paulo lhes garante que tal ação não ludibria' Deus. Eles estão somen-te se enganando.

Deus escreveu uma lei na constituição do universo que pode ser verificada de mil maneiras: Porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.' A natureza da colheita é determinada pela plantação. Já se disse que: "O homem é livre para esco-lher, mas não é livre para escolher as conseqüências do que escolhe". É fato sensato que até o perdão divino não altera totalmente esta lei. Quantas e quantas vezes o filho de Deus se aflige pela colheita contínua de oportunidades perdidas, influências nocivas, decisões egoístas ou libertinagens de outrora!

Nos versículos 6:10, vemos algumas das "Leis da Colheita da Vida". O pensamento chave é: Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará, 7:

1) É vantajoso o crente investir riqueza material em empreendimentos espirituais, 6;

2) Semear na carne significa decadência e morte, 8a;

3) Semear em Deus significa vida eterna, 8b;

4) Não deixe de fazer o que é bom — é desse lado que Deus está, 9,10 (A. F. Harper).

O princípio geral, meramente enunciado, tem ilustração específica. Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção (8). Embora Paulo refira-se ao mesmo contraste geral de carne e Espírito analisado no capítulo anterior (cf. 5:16-26),110 aqui ele modificou ligeiramente a ênfase pelo uso da metáfora da semeadura e colheita. Basicamente, ele está aludindo à colheita do tempo do fim conforme está relacionada com a semeadura vigente. Semear na carne significa viver pela carne, satisfazendo e cumprindo os desejos e tendências de modo não aprovado por Deus (ver comentários em 5.24). Semelhante vida só pode ocasionar a colheita final de corrupção. Além de cor-rupção, a palavra grega phthoran significa "ruína, destruição, desilusão, deterioração".111 Não haverá resultado de valor — somente perda total.

Entretanto, a certeza da colheita não se aplica somente ao mal! É igualmente verda-deira acerca do bem. O homem que semeia no Espírito é aquele que satisfaz seus desejos e tendências vivendo no Espírito. Ele ceifará a colheita gloriosa da vida eterna.

Paulo usa este princípio geral da certeza da colheita como meio de encorajamento: E não nos cansemos de fazer o bem (9). A expressão fazer o bem é tradução literal do original grego. Pelo contexto, diz respeito àqueles que restauram os caídos e ajudam a levar as cargas dos outros. De significação mais geral, é fazer o que sabemos que é certo, pouco importando o grau de dificuldade ou as exigências requeridas. No sentido mais amplo, é obedecermos a Deus e vivermos pelo Espírito. Todo aquele que assim faz não deve desanimar,' porque a seu tempo ceifaremos. A frase a seu tempo significa "no tempo próprio" (cf. Ec 3:1-8; 8.6).

Que fonte de bênçãos e encorajamento é esta promessa! A constituição do universo acha-se por trás dela. O Pai Celestial vê e sabe de tudo. Poucas coisas são mais difíceis que esperar, mas esta provação é transformada pela garantia da colheita.

Há apenas uma condição: Se não houvermos desfalecido (9). Significa desistir. Os homens fracassam, porque desistem e não porque são vencidos.

Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos (10). Confiante de que a colheita virá, o crente é motivado a mostrar sua fé fazendo o bem no tempo certo.' Há tempo de semear e tempo de colher (cf. Ec 3:2b). Esta condição por vezes é esque-cida, mas as sementes semeadas antes ou depois da estação própria não produzem colheita abundante.

O apóstolo acrescenta uma observação final de destaque: Principalmente aos domésticos da fé (10). Este pormenor indica que a preocupação primária de Paulo aqui são as necessidades físicas e não as necessidades espirituais dos homens. Os cris-tãos têm a obrigação especial de ajudar os irmãos que estiverem passando por privação física e material, sobretudo se tal condição foi ocasionada por discriminação religiosa. É bem possível que Paulo tivesse em mente as necessidades materiais dos mestres itinerantes (cf. 6.6).

SEÇÃO V

CONCLUSÃO

Gálatas 6. 11- 18

A. PALAVRAS FINAIS 6:11-17

Paulo encerra a epístola com letras grandes escritas de próprio punho Ele comen-ta que seus oponentes queriam circuncidar os gálatas somente por causa de aparência exterior, a fim de darem a impressão de que são ortodoxos e fugirem da perseguição causada pela cruz. Até estes próprios judaizantes não guardavam a lei, ao mesmo tem-po em que desejavam que os outros se submetessem ao rito da circuncisão para que eles tivessem a satisfação de se gloriar na carne circuncidada. Em contraste notável, Paulo recebe glória somente na cruz, na qual o mundo foi crucificado para ele e ele para o mundo. Nem a circuncisão nem incircuncisão têm valor algum, exceto ser nova criatura. Para aqueles que vivem por este padrão há paz e misericórdia, pois eles são o verdadeiro povo de Deus. Paulo solicita liberdade de mais aborrecimentos, porque o seu corpo trazia as marca de Cristo.

1. A Assinatura de Paulo (6,11)

Ao iniciar o encerramento da epístola, Paulo pegou a pena e escreveu: Vede com que grandes letras vos escrevi por minha mão (11). Não há absolutamente suges-tão de que ele estivesse se referindo a uma carta longa. O apóstolo chama a atenção para as letras enormes que ele está usando para escrever as palavras finais: "Eu vou escrever estas palavras finais com a minha própria letra. Vejam como preciso fazer estas letras grandes!". Esta ação tinha o propósito expresso de dar destaque ao escrever um resumo final dos seus argumentos contra os oponentes, acrescentando uma acusação decisória. Seria comparável ao tipo negrito usado hoje em dia para destacar palavra ou frases em livros, com a autenticação adicional da assinatura do escritor.

  1. A Acusação Franca (6.12,13)

O que Paulo insinuara cautelosamente (cf. 4.17,18; 5.11), agora declara abertamen-te: seus oponentes eram totalmente insinceros. Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo (12). Eles exigiam que os gálatas se circuncidassem por motivos dissimulados. Deste modo, eles manteriam a boa posição que detinham na comunidade judaica à custa dos convertidos de Paulo. Ele classifica semelhante egoísmo como estar na carne. Nestas referências à circuncisão, é óbvio que a carne dos convertidos está no fundo da mente de Paulo, mas em ambos os exemplos o apóstolo usa "carne" em referência ao modo de vida, contra o qual ele os advertira. Phillips interpreta boa aparência na carne por "um rosto simpático para o mundo" (CH). Para se gloriarem na vossa carne (13) é interpretado por "para que eles possam se gabar de terem colocado o sinal da circuncisão no corpo de vocês."

Ainda mais seriamente, os judaizantes são acusados de procurar fugir da perse-guição ocasionada pela cruz, obrigando a circuncisão dos gálatas. Era este o único motivo, e indica claramente que eles eram cristãos judeus. A perseguição provinha dos colegas judeus, de quem esperavam compensação pelo sucesso em colocar os convertidos pa-gãos sob a lei judaica. Não há evidência de que tal ardil tenha dado certo; provavel-mente fracassou.
A cruz não dá chance a acordos. Tem um estigma que requer aceitação (17). Quantas vezes, no decorrer dos séculos, os homens tentaram amenizá-la, mas não conseguiram! Ainda é a "rude cruz" que não pode ser camuflada ou falsificada.

A insinceridade dos judaizantes é mostrada nesta asserção, Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei (13). Esta tradução, dá a impres-são de que se refere aos próprios judaizantes. Isto está de acordo com o que Paulo afirma retoricamente em Romanos 2:17-24. Contudo, o particípio presente, "sendo circuncida-do", indica que Paulo se referia aos convertidos por esses mestres.' Tendo feito converti-dos, eles não exigiram que guardassem toda a lei (cf. 5.3), dando prova de que eles não eram motivados por zelo à lei, como indubitavelmente afirmavam. Pelo contrário, eles querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne. Aqui, gloria-rem (kauchaomai) é próximo do termo "ostentação", mas ainda com o pensamento subjacente de "exultação" (ver comentários em 6.4).

Paulo fez a mais devastadora acusação, fundamentada obviamente em muitas evi-dências conhecidas pelos gálatas. Poucas atitudes são mais repulsivas. Respeitamos o oponente, pouco importando quão extrema seja sua posição, se sabemos que ele é since-ro. Caso contrário, é difícil evitar o desprezo.

  1. A Glória de Jesus Cristo (6:14-16)

Como é inspirador o contraste do versículo 14! Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo. Usando sua exclamação exclu-siva, me genoito (longe esteja de mim; ver comentários em 2.17), Paulo confessa sua repulsa em gloriar-se em qualquer coisa, exceto na cruz. A antítese direta aos seus opo-nentes é surpreendente. Do que eles procuravam fugir ao preço da insinceridade é a base única de exultação do apóstolo.'

Ele tem boa razão pelo que se gloriar, porque é a cruz pela qual o mundo está crucificado para mim (14). Foi a cruz que revolucionara toda a sua vida. Como comen-tado anteriormente (ver comentários em 5.24, nota 87), foi o homem interior que morreu com Cristo, mas em conseqüência disso, o mundo pode ser descrito como crucificado para ele. O mundo ao qual Paulo se refere não era uma vida de pecado desenfreado, mas era sua herança judaica, a circuncisão e a justiça farisaica. Este "mundo lhe era antiga-mente uma realidade viva, incomensurável e tremenda. No favorecimento do mundo pendiam todas as suas esperanças; o seu desfavor significava ruína. Por conseguinte, ele era servo e escravo do mundo, e o mundo era seu senhor absoluto, imperioso e cruel. Este serviço era escravidão degradante e sem esperança. Mas agora, pela morte de Cristo na cruz, essa escravidão acabou para sempre".3

No sentido mais profundo, porém, a mudança ocorrera nele e não no mundo. Seu testemunho é: Eu fui crucificado para o mundo. Todo homem que não está em Cristo tem seu mundo, que é aquilo pelo qual ele vive, serve como escravo e, talvez, esteja disposto a morrer. Quando Cristo liberta a pessoa desta escravidão, aqueles que olham nunca a entendem totalmente. É porque eles não sabem a alegria que toma o interior daquele que pertence a Cristo. Não é maravilhoso que esta seja a única glória do crente?

Em seguida, Paulo repete sua convicção inequívoca (ver comentários em 5,6) de que, em Cristo Jesus,' nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma (15). O orgulho dos judeus (a circuncisão) e dos gentios (a incircuncisão) não tem ne-nhum valor; este tipo de orgulho é totalmente inútil em termos de salvação. Só uma coisa tem valor: Ser uma nova criatura. Eis o maior milagre conhecido por nós — o milagre da "nova criação".5 Pelo poder da cruz, Deus cria um novo homem.6

Como Paulo sempre deixa claro, o "novo homem" tem de viver e andar na vontade de Deus (cf. Cl 2:6). Este é o clímax de sua exortação (cf. 5:13-26; esp. v. 25). A todos quantos andarem (stoicheo, marcharem) conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles (16; ver comentários em 5.25). Neste caso, é viver de acordo com a "reta medida" (cf. 2 Co 10:13-16), que é pelo Espírito (cf. 5.25). Sobre todo o povo de Deus Paulo dá a bênção apostólica de paz (ver comentários em 1.3; 5,22) e misericórdia (cf. 1 Tm 1.2; 2 Tm 1.2).

A última frase do versículo 16 é incomum: E sobre o Israel de Deus. Há dúvidas quanto a quem se refere: só àqueles da herança judaica ou é um novo nome para a igreja cristã.' A última opção é a mais provável, porque, levando em conta o contexto preceden-te, dificilmente se esperaria que Paulo separasse os cristãos judeus com uma bênção especial. Há provas de que, na era apostólica, "novo Israel" se tornou nome favorito para referir-se à igreja (ver comentários em 3.8; Rm 2:28-29; 9:6-8).

4. As Marcas do Senhor Jesus (6,17)

Tendo dito tudo que queria, Paulo finaliza suas argumentações, dizendo: Desde agora, ninguém me inquiete (17). O apóstolo se consumira a serviço de Cristo e, em essência, pede que no futuro ele seja poupado dos insultos e embaraços de que é alvo por seus oponentes. A justificação para o pedido é: Trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus. A figura alude à prática prevalecente de marcar os escravos com ferro em brasa, identificando a quem pertenciam.' Paulo freqüentemente se identificava como escravo de Jesus Cristo; era sua ilustração favorita. As feridas e cicatrizes da batalha (cf. 2 Co 11:23-33) eram seu distintivo; seu corpo estava indelevelmente gravado com as marcas (lit., "estigma") do Senhor Jesus. Elas o marcavam como escravo em ação e não simplesmente em palavra; mas ele usava a identificação com alegria.

B. BÊNÇÃO APOSTÓLICA, 6.18

Só restava a despedida, a qual Paulo fez de modo tipicamente apostólico: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito. Estas não são palavras gratuitas, mas são oração sincera. Ninguém sabia melhor que ele que eles pre-cisavam dessa graça em cada momento da vida. Eles a possuiriam "no Espírito". Com significação profunda, a palavra final de Paulo para estes a quem ele teve de tratar com severidade era irmãos.' Embora usasse o termo muitas vezes, só aqui ele envolve uma bênção, dando garantia de seu amor intenso e permanente. Com o escritor, todos que lerem esta carta podem dizer: Amém!


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Gálatas Capítulo 6 versículo 1
Se alguém for surpreendido:
Outra tradução possível:
se alguém caiu.Gl 6:1 Mt 18:15-18; Jc 5:19-20.

Champlin - Comentários de Gálatas Capítulo 6 versículo 2
Conforme Rm 15:1. Cargas:
Ver Gl 6:5,Gl 6:2 A lei de Cristo:
Isto é, a lei do amor. Conforme Jo 13:34; Jo 15:12,Jo 15:17; 1Jo 3:23.

Champlin - Comentários de Gálatas Capítulo 6 versículo 5
Embora fardo seja traduzido por duas palavras diferentes no texto original dos vs. Gl 6:2 e 5, respectivamente, ambos os casos parecem se referir à difícil luta da vida e à debilidade humana que nos expõe à tentação. Em Gl 6:2, aconselha-se a compreensão e ajuda mútua frente às provas e faltas dos outros; em Gl 6:5, adverte-se que cada um é responsável pela sua própria conduta (v. Gl 6:7-9).

Champlin - Comentários de Gálatas Capítulo 6 versículo 6
Conforme Rm 15:27; 1Tm 5:17-18.

Champlin - Comentários de Gálatas Capítulo 6 versículo 7
Duas afirmações do tipo proverbial; o seu significado é explicado em Gl 6:8-10. Conforme Pv 22:8; Os 8:7.

Champlin - Comentários de Gálatas Capítulo 6 versículo 8
Gl 5:19-25; conforme também Rm 8:13.

Champlin - Comentários de Gálatas Capítulo 6 versículo 9
2Ts 3:13.

Champlin - Comentários de Gálatas Capítulo 6 versículo 11
Conforme 1Co 16:21. Segundo parece, Paulo ditou a carta até aqui; agora, ele a termina com uma súplica pessoal escrita de próprio punho. As letras grandes poderiam ser para sublinhar a sua importância ou, talvez, fossem simplesmente uma característica da maneira de escrever de Paulo.

Champlin - Comentários de Gálatas Capítulo 6 versículo 12
Conforme Gl 5:11.

Champlin - Comentários de Gálatas Capítulo 6 versículo 13
Conforme Gl 4:17.

Champlin - Comentários de Gálatas Capítulo 6 versículo 14
Na cruz do nosso Senhor Jesus Cristo:
Isto é, por intermédio do Senhor.Gl 6:14 1Co 2:2; Gl 2:19-20.

Champlin - Comentários de Gálatas Capítulo 6 versículo 15
Gl 5:6; conforme 1Co 7:19. Nova criatura:
Conforme 2Co 5:17.

Champlin - Comentários de Gálatas Capítulo 6 versículo 16
E sobre o Israel de Deus:
Alusão à Igreja na sua totalidade ou, possivelmente, àqueles israelitas que, pela fé em Cristo, fazem parte dela (Gl 3:7-9,Gl 3:14,Gl 3:29; conforme Rm 2:29; Rm 9:6-8).

Champlin - Comentários de Gálatas Capítulo 6 versículo 17
As marcas que Paulo tem no seu corpo são, provavelmente, as conseqüências dos sofrimentos que padeceu no seu trabalho apostólico (conforme 2Co 11:23-27), como participação nos próprios sofrimentos de Cristo (conforme 2Co 1:5; Cl 1:24). Alguns consideram que essas marcas comparam-se aqui às marcas que se colocavam nos escravos para indicar quem era o seu dono.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
6.1 vós... espirituais. Aqueles que são guiados pelo Espírito (5,25) devem estender a mão ao crente a quem o pecado enredou, mas devem ser cautelosos para, ao fazerem isso, não serem igualmente enredados pelo pecado.

6.2 a lei de Cristo. Requer amor não apenas ao próximo (5.14; Mt 22:39) mas também aos inimigos (Mt 5:43), tendo o amor de Deus como modelo.

6.4 prove cada um o seu labor. Paulo exorta os cristãos da Galácia a examinarem-se a si mesmos como indivíduos perante Deus ao invés de nutrirem falsa confiança com base em comparações relativas com outros (conforme 2Co 13:5, 6).

gloriar-se unicamente em si. Como Paulo esclarece em seguida, a razão para alguém “gloriar-se” não deve estar na sua obediência à lei. Enquanto os judaizantes “gloriavam-se” de seu sucesso na promoção legalista (v. 13), Paulo “gloria-se” somente na cruz de Cristo (v. 14; conforme 2Co 11:16-12.10).

6.5 fardo. Esse termo, no grego, é diferente daquele que, no v. 2, é traduzido como "cargas", assinalando uma mudança de metáfora. Paulo encorajava os cristãos a ajudar aos outros com as "cargas” (v. 2), que são a luta e a vitória contra as tentações. Aqui, porém, Paulo está dizendo que não devemos nos tornar orgulhosos julgando-nos melhores que os outros, pois somente Deus é nosso juiz.

6:10 A igreja tem a responsabilidade de ajudar a aliviar o sofrimento dos que estão fora de sua comunhão, mas tem especial responsabilidade de ajudar irmãos e irmãs em Cristo que estejam passando necessidade (1Ts 3:12).

6:11 Paulo ditava, algumas vezes, suas cartas a um secretário (Rm 16:22) mas geralmente escrevia ele mesmo a conclusão (1Co 16:21; Cl 4:18; 2Ts 3:17). As “letras grandes” a que se refere talvez indiquem que a sua vista estava enfraquecida (conforme 4.15).

6.12 circuncidardes. Ver nota em 2.3.

não serem perseguidos. É possível que os advogados da circuncisão na Galácia estivessem agindo sob pressão de nacionalistas judeus extremadamente zelosos da Judéia (4.17, nota).

6.14 gloriar-me... na cruz. Para um desenvolvimento mais detalhado desse conceito, ver 1Co 1:18-2.5.

6.15 circuncisão. Ver nota em 5.6.

nova criatura. A atividade do Espírito Santo na vida dos crentes reverte os efeitos da queda e produz um povo regenerado (2Co 5:17), que subseqüentemente ocupará o lugar que lhes pertence no novo céu e na nova terra (Ap 21:1).

6.16 Israel de Deus. Essa locução pode designar o povo de Deus recentemente constituído, do qual a marca de identificação é o Espírito Santo e não a circuncisão. Esse povo seria constituído de gentios e judeus. Mas também pode referir-se à “plenitude” de Israel, os eleitos da nação judaica por cuja salvação Paulo estava profundamente preocupado (conforme Rm 9:1-5; 11:12,26,31).

6.17 marcas. O termo grego designa o ferro em brasa utilizado para marcar um escravo como propriedade de determinado senhor. A mesma palavra também era empregada para designar a marca que os sacerdotes pagãos traziam para identificar o deus ao qual serviam. Paulo refere-se, com essa palavra, às cicatrizes adquiridas em sua atividade missionária (2Co 11:23-25). Essas cicatrizes eram as marcas que Paulo trazia como um escravo de Cristo (Rm 1:1; Fp 1:1; Tt 1:1).

6:18 Uma conclusão apropriada para a carta em que Paulo preocupa-se ao máximo com a graça de Deus. Essa bênção resume a esperança de Paulo de que, entre os gálatas, o evangelho da graça de Deus triunfará.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 23
6.1-8.39 Esta seção analisa a santificação: a mudança que Deus faz em nossas vidas quando crescemos em fé. O capítulo 6 explica que os crentes são livres do controle do pecado. O capítulo 7 se ocupa das dificuldades contínuas que os cristãos enfrentam com o pecado. O capítulo 8 descreve a forma em que podemos obter vitória sobre o pecado.

6.1, 2 Se a Deus adora perdoar, por que não lhe dar mais para perdoar? Se o perdão está garantido, podemos pecar tanto como queiramos? A resposta categórica do Paulo é: Em nenhuma maneira! Tal atitude, planejar de antemão aproveitar-se de Deus, é não entender a seriedade do pecado. O perdão de Deus não converte em menos sério o pecado. Pelo contrário, a morte de seu Filho pelo pecado mostra quão sério é. Jesus pagou com sua vida nosso perdão. A misericórdia de Deus não deve converter-se em desculpa para um estilo de vida negligente com lassidão moral.

6.1-4 Na igreja da época do Paulo, a imersão era a forma usual de batismo. Os novos cristãos se "sepultavam" por completo na água. Compreendiam que esta forma de batismo simbolizava a morte e sepultura da velha maneira de viver, seguida por uma ressurreição à vida com Cristo. Se pensarmos que nossa antiga vida pecaminosa está morta e sepultada, temos um motivo poderoso para resistir ao pecado. Podemos decidir conscientemente tratá-la como se estivesse morta. Logo podemos continuar desfrutando de nossa nova vida com Cristo. (se desejar mais informação a respeito deste conceito, vejam-se Gl 3:27 e Cl 2:12 e 3:1-4.)

6.5ss Podemos gozar de nossa nova vida em Cristo porque estamos unidos ao em sua morte e ressurreição. Nossos maus desejos, nossa escravidão ao pecado e nosso amor ao pecado morreram com O. Agora, unidos com O por fé em sua ressurreição, temos comunhão inquebrável com Deus e liberdade para resistir o pecado. se desejar mais informação a respeito da diferença entre a nova vida em Cristo e a natureza pecadora, leia-se Ef 4:21-24 e Cl 3:3-15.

6:6 O castigo do pecado e o poder que tinha sobre nossas vidas morreu com Cristo na cruz. Nosso "velho homem", cheio de pecado, morreu de uma vez por todas e agora estamos livres de seu poder. O "corpo do pecado" não é o humano, a não ser nossa natureza rebelde amante do pecado herdada do Adão. Apesar de que nosso corpo coopera voluntariamente com nossa natureza pecaminosa, não devemos por isso considerá-lo malvado. O que é mau é o pecado em nós. E o que se derrota é esse poder do pecado em ação em nossos corpos. Paulo acaba de estabelecer que a fé em Cristo nos declara absolvidos, "inocentes" ante Deus. Aqui Paulo enfatiza que já não necessitamos uma vida sob o poder do pecado. Deus não nos tira do mundo nem nos converte em robôs. Às vezes sentiremos desejos de pecar e algumas vezes o faremos. A diferença radica em que antes de ser salvos, fomos escravos de nossa natureza pecaminosa, mas agora podemos escolher viver para Cristo (veja-se Gl 2:20).

6:8 devido à morte e ressurreição de Cristo, seus seguidores não têm por que temer à morte. A segurança que nos dá nos permite desfrutar de companheirismo com O e fazer sua vontade. Isto se refletirá em todas nossas atividades: trabalho e adoração, distração, estudo bíblico, meditação e serviço a outros. Quando compreender que não teme à morte, experimentará um novo vigor na vida.

6:11 "Lhes considere mortos ao pecado" significa que devemos estimar nossa velha natureza pecadora como morta e surda ao pecado. devido a nossa união e identificação com Cristo, já não estamos atados a esses velhos motivos, desejos e metas. Assim nos consideremos segundo o que Deus tem feito em nós. Temos um novo começo e o Espírito Santo nos ajudará a nos transformar cada dia no que Cristo declarou que somos.

6.14, 15 Se já não estamos sob a Lei, a não ser a graça, temos liberdade para pecar e passar por cima os Dez Mandamentos? Paulo responde: "Em nenhuma maneira". Quando estávamos sob a Lei, o pecado era nosso amo. A Lei nem nos justificava nem nos ajudava a vencer o pecado. Mas agora que estamos unidos a Cristo, O é nosso Senhor e nos dá poder para fazer o bom e evitar o mau.

6.16-18 Em certos ofícios, um aprendiz recebe instrução de um "professor" que o prepara, modelo e lhe ensina os segredos de seu ofício. Todas as pessoas escolhem um professor e este o molda. Sem o Jesus, não teríamos opção; aprenderíamos a pecar e os resultados seriam culpa, sofrimento e separação de Deus. Graças ao Jesus, entretanto, podemos agora escolher a Deus como nosso Professor. lhe seguindo, desfrutaremos da nova vida e aprenderemos os caminhos do Reino. Continua com seu primeiro professor, o pecado? Ou é aprendiz de Deus?

6:17 Obedecer com todo o coração significa dar-se por inteiro a Deus, lhe amar "com todo seu coração, e com toda sua alma, e com toda sua mente" (Mt 22:37). Freqüentemente, nossos esforços por saber e obedecer os mandatos de Deus poderiam muito bem descrever-se como "ao meio coração". Como mede a proporção de obediência de seu coração? Deus deseja nos dar o poder para obedecer o de todo coração.

6:17 A "forma de doutrina" que lhes deu são as boas novas de que Jesus morreu por seus pecados e ressuscitou para lhes dar uma nova vida. Muitos acreditam que isto se refere à declaração de fé da igreja primitiva que aparece em 1Co 15:1-11.

6.19-22 É impossível ser neutro. Cada pessoa tem um amo: Deus ou o pecado. Um cristão não é alguém que não pode pecar, a não ser alguém que já não é escravo do pecado. Pertence a Deus.

6:23 Você tem a liberdade de escolher entre dois amos, mas não está em condições de regular as conseqüências de sua eleição. Cada um destes amos paga com sua moeda. O pagamento do pecado é morte. Isso é tudo o que pode esperar de uma vida sem Deus. O pagamento de Cristo é vida eterna: nova vida com Deus que começa na terra e contínua por sempre com Deus. Que eleição tem feito?

6:23 A vida eterna é um presente de Deus. Se for um presente, não podemos ganhá-lo nem pagar por ele. Seria insensato receber um presente por amor e oferecer pagá-lo. que recebe um presente não pode comprá-lo. O correto quando nos oferece um presente é aceitá-lo com agradecimento. Nossa salvação é um presente de Deus, não algo que temos feito nós (Ef 2:8-9). O nos salvou por sua misericórdia, não pelo que tenhamos feito (Tt_3:5). Devemos aceitar com ação de obrigado o presente que generosamente Deus não


Matthew Henry - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
6.1-3 Nenhum cristão deve pensar jamais que é totalmente independente e que não necessita a ajuda de outros, e ninguém deve pensar que foi excluído da tarefa de ajudar a outros. O corpo de Cristo, a Igreja, funciona só quando os membros trabalham juntos pelo bem-estar comum. Conhece alguém que necessita ajuda? Há algum irmão ou irmã em Cristo que requer correção ou ânimo? Humilde e gentilmente aproxime-se dessa pessoa (Jo 13:34-35).

6:4 Quando a gente faz o melhor, sente-se satisfeito dos resultados e não precisa comparar-se com outros. As pessoas fazem comparações por muitas razões. Alguns destacam as debilidades de outros a fim de sentir-se melhor consigo mesmo. Outros simplesmente querem assegurar-se que atuam bem. Quando estiver tentado a comparar-se, olhe ao Jesucristo. Seu exemplo o inspirará a que faça as coisas muito melhor, e sua aceitação carinhosa lhe será de consolo quando não obtiver seus objetivos.

6:6 Paulo insiste que cumpramos com nossa responsabilidade de satisfazer as necessidades materiais daqueles que nos ensinam (1Co 9:7-12). É fácil receber o benefício de um bom ensino bíblico e admirar a nossas líderes espirituais, passando por cima suas necessidades financeiras e físicas. Devemos cuidar deles, não a contra gosto ou com chateio, a não ser com um espírito generoso, como amostra de honra e avaliação por seus serviços (1Tm 5:17-18).

6.7, 8 Certamente seria surpreendente se você plantasse milho e brotassem cabaças. É uma lei da vida, tão espiritual como física, que um colhe o que semeia. Se a gente fofocar de seus amigos, perde-os. Cada ação tem resultados. Se você plantar para seus próprios desejos, colherá lamentos e maldade. Se planta para agradar a Deus, colherá gozo e vida eterna Que tipo de sementes está semeando?

6.9, 10 É desalentador fazer continuamente o bem e não receber nenhuma palavra de agradecimento ou ver resultados tangíveis. Paulo desafiou aos gálatas e nos desafia a seguir fazendo o bom e confiar a Deus os resultados. A seu tempo, colheremos bênções.

6:11 Até este momento, Paulo ditou a carta a um amanuense. Agora toma a pluma para escrever suas saudações pessoais e finais. O fez o mesmo em outras cartas também, para dar ênfase a suas palavras e assegurar que a letra era genuína.

6:13 Alguns dos judaizantes fizeram ênfase na circuncisão como prova de santidade, mas ignoravam as outras leis judias. A gente, com freqüência, escolhe certos princípios ou proibições e os convertem em varas para medir sua fé. Alguns podem rechaçar o alcoolismo mas ignoram a gulodice. Outros desprezam a promiscuidade mas toleram o prejuízo. A Bíblia nisto é integralmente nossa regra de fé e prática. Não podemos tomar e escolher os mandatos que seguiremos.

6:14 O mundo está cheio de incitações. Cada dia somos confrontados com pressões culturais sutis como também com propaganda abundante. A única forma de escapar destas influências destrutivas é pedir a Deus que nos ajude para morrer a elas, assim como Paulo o fez. Quanto dos interesses deste mundo lhe atraem? (vejam-se 2.20 e 5.24 para maior informação sobre este conceito).

6:15 É fácil ser apanhado pelo superficial. Tome cuidado com aqueles que fazem ênfase nas coisas que devêssemos ou que não devêssemos fazer, sem que mostre interesse pela condição interior do coração. Levar uma vida "boa", sem uma mudança interior, conduz a um caminhar espiritual vão e vazio. O que importa a Deus é que experimentemos uma mudança total do interior (2Co 5:17).

6:18 A epístola do Paulo aos Gálatas, declara com ênfase a liberdade do cristão. É indubitável que estes cristãos primitivos na Galacia, desejavam crescer na vida cristã, mas eram confundidos por aqueles que diziam que isto só se podia obter por meio do cumprimento de certas leis judias.

Quão estranho seria que um prisioneiro ao ser liberado desejasse retornar a sua cela e não queria ir-se! Que estranho seria que se solte a um animal de uma armadilha e que este retorne a ela! Quão triste é para um crente, ser liberado da escravidão do pecado, para retornar logo à conformidade rígida de normas e regulações estabelecidas!

Se você acreditar no Jesucristo, já foi liberado; em lugar de voltar para alguma forma de escravidão, seja o legalismo ou o pecado, use sua liberdade para viver para Cristo e lhe sirva como O.

NOSSOS MAUS DESEJOS 5ERSUS O FRUTO DO ESPIRITU

A vontade do Espírito Santo está em oposição constante a nossos desejos pecaminosos. Os dois estão em bandos opostos da batalha espiritual.

Nossos maus desejos são : O fruto do Espírito é:

Perversos Bom

Destrutivos Produtivo

Fácil de acender Difícil de acender-se

Difícil de sufocar Fácil de sufocar

Egocêntrico Abnegado

Opressivo e possessivo Liberador e educativo

Decadente Edificante

Pecaminoso Santo

Mortífero Vida abundante


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
C. uma expressão de liberdade através do serviço (6: 1-10)

1 Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi o tal com espírito de mansidão; olhando para ti mesmo, para que não sejas também tentado. 2 Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprir a lei de Cristo. 3 Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se. 4 Mas que cada homem provar sua própria obra, e então terá sua jactância a respeito de si mesmo, e não de seu vizinho. 5 Para cada homem levará o seu próprio fardo.

6 . Mas o que está sendo instruído na palavra, comunicar-lhe que ensina em todas as coisas boas 7 Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. 8 Porque o que semeia a sua própria carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito devem do Espírito colherá a vida eterna. 9 E não nos cansemos de fazer o bem.: porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido 10 Então, enquanto temos oportunidade, vamos nos trabalhar o que é bom para com todos, e especialmente para com os que são da família da fé.

O esforço humano e as obras não contam, mas de uma forma diferente do que os legalistas supostos. Boas obras não são o meio de salvação, mas a ocupação devotado dos já salvos. A liberdade é para ser expresso em serviço de amor a Deus e ao homem.Chegando a este serviço como filhos livres e adultos e não como escravos desinteressados, devemos servir melhor. Sem ética deve ser maior do que a do cristão. Fé trabalhar por amor não pode ser ultrapassado. Viver para Cristo produz melhores obras do que trabalhar para salvar a si mesmo. É a graça que dá vida que faz a diferença.

1. Helpfulness Humble Toward Todos (6: 1-5 ) . Se alguém tem de assumir responsabilidades, como todos devem, não deixe que o força ir para o peso inútil e opressivo de um legalismo impossível. Em vez disso, levantar os caídos. Se um homem for apanhado "em flagrante" em um pecado, assumir o seu fardo e demonstrar sua desenvoltura espiritual, fazendo todo o possível para restaurá-lo. Seus esforços humildes e gentis vai realizar mais do que você poderia ganhar por ganhar uma ação judicial contra ele. Por tendo um outro problemas, falhas e até mesmo os pecados de, você vai tornar o trabalho mais curta daquelas coisas que vos queria destruir. E, quem sabe, você pode precisar a mesma ajuda e perdão em algum momento quando a tentação assalta você!

Faça o que fizer, não ostentar, para além dos encargos normais da vida, o peso opressivo de um ego enorme. A superestimar sua própria importância é só para enganar a si mesmo por suas próprias fantasias (phrenapataō , uma palavra provável cunhado por Paulo). Você pode ser capaz de transportar carga ou de vida ou um ego pesado. Mas para transportar tanto vai quebrar você. Traga o ego abaixo do tamanho. Há responsabilidades incontornáveis ​​que vão com vida. Descarregá-las com toda a diligência. Teste a qualidade de seu próprio trabalho e melhorá-lo. Você não precisa ser um especialista em falhas de toda a gente. Construa a sua própria vida tão bem que vai ser uma fonte de satisfação para você como o passar dos anos. Porque em última análise, esta é a sua responsabilidade. No exército de Deus cada soldado deve levar seu próprio pacote, embora não deve ser frequentemente ajudar a mover o equipamento pesado. (Verso 2 usa uma palavra diferente para carga do que é usado no versículo 5 . Baré é uma carga pesada dos quais um pode ser demitido na ocasião, enquanto phortion é um termo comum para uma embalagem individual ou kit.)

2. Compartilhamento com os professores do Um (Gl 6:6 ) . O princípio de filhos livres em vez de trabalhadores escravos realiza a colheita. Nós não estão sob o chicote da escravidão e do medo. Como os agricultores gratuitos que escolher a semente e nós selecionamos o solo. A colheita em seguida, corresponde à finalidade e aos trabalhos. Nada muda isso. É uma lei inexorável de Deus que Ele "retribuirá a cada um segundo as suas obras" (Rm 2:6)

11 Vede com que grandes letras vos escrevo com minha própria Mc 12:1 Todos os que querem fazer um show de boa aparência na carne, eles obrigar você a ser circuncidado; só que eles não podem ser perseguidos por causa da cruz de Cristo. 13 Porque nem ainda os que recebem a circuncisão não se mantêm a lei; mas eles querem que vos circuncidados, para se gloriarem na vossa carne.

Neste ponto, Paulo tem a caneta de seu amanuense para completar a carta como uma garantia contra a falsificação. Muitas vezes, ele limitou-se a bênção final, talvez com uma única frase de exortação (II Tessalonicenses 3:17. , 18 ; 1Co 16:21. ; Cl 4:18). Aqui ele escreve um parágrafo inteiro e em letras maiores, sem dúvida, para dar ênfase. Ele deve fazer o seu ponto inconfundível e de seu próprio punho. Em poucas palavras, ele diz que o motivo do legalismo, como praticado pelos judaizantes, está tudo errado. Eles só querem tirar satisfação nos externos e desviar a atenção da cruz de Cristo, sobre o qual perseguição surge naturalmente. Se fossem realmente sincero sobre seu legalismo, eles iriam manter a lei com grande devoção a si mesmos. Mas essa não é a sua preocupação. Eles querem glória na vossa carne circuncidados, sendo elogiado por outros judeus para fazer conversos.

B. a verdadeira glória da cruz (Gl 6:14 , 15)

14 Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. 15 Pois não há nada a circuncisão, nem a incircuncisão, mas uma nova criatura .

Paulo se isenta de quaisquer motivos para se como manifestados pelos judaizantes. Há, em certo sentido, um desinteresse saudável no verdadeiro servo de Deus. Em última análise, ele busca apenas a glória de Deus. Ele não está preocupado principalmente com a "contagem narizes" ou "fazer um show de boa aparência na carne." Ele aprecia sinais da graça de Deus e fielmente trabalha para a fruta. Mas, depois de ter feito o seu melhor, sua única glória real não está em conformidade tudo e todos ao seu próprio padrão e propósito. Ele glórias somente na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo , pela qual o mundo perdeu o seu poder sobre ele e através do qual ele perdeu esse sentimento desesperado de bondage para qualquer coisa e tudo o mais, mas a vontade de Deus. A única coisa importante é a nova criatura que a cruz feita de ele e que ele vai fazer de tudo que ele pode persuadir a acreditar. Se ele pode ter certeza disto, a circuncisão, e todas as outras coisas externas vai tomar seu lugar de secundário ou mesmo de importância incidental como eles ajudar ou atrapalhar os homens à luz da cruz.

C. FINAL ADMOESTAÇÃO e bênção (6: 16-18)

16 E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz seja em cima deles, e misericórdia, e sobre o Israel de Deus.

17 agora ninguém me moleste; Pois dou-branded no meu corpo as marcas de Jesus.

18 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito, irmãos. Amém.

Esta regra resume a mensagem construtiva do livro. É a "linha" ou "canon" de verdade que se torna a norma ou padrão pelo qual a caminhada ("ordeira") do crente ele deveria aferido. Não é uma lista detalhada de regras legalistically interpretado. É uma filiação, manifestando a sua liberdade na devoção ao Pai e em uma determinação de ser e de fazer o que traria glória a Ele. Esta caminhada encontra o seu ponto de partida na cruz de Cristo e sua realização na nova criatura. Tudo deve ser medido por esta norma."É a norma para o que importa, pois o que é válido eo que não é, para o que deve ser aceito e o que deve ser rejeitado." A todos quantos andarem conforme esta regra, a paz esteja com eles, e misericórdia . Eles são o Israel de Deus em distinção do Israel segundo a carne.

Como Paulo começou com uma defesa de seu apostolado, ele fecha com um outro tal impulso. Pessoal, nota manuscrita de Paulo é: "Eu carrego a marca de cicatrizes propriedade-a batalha de Jesus de um soldado da cruz." Por implicação ele compara essas marcas da verdadeira devoção com as marcas horríveis de auto-mutilação realizadas pelos sacerdotes de Cybele e com a Judaistic glorying no rito externo da circuncisão. Ele chama os gálatas com as cores como um guerreiro experiente, que pode levar a vitória.

Depois de um ataque sem precedentes contra substitutos humanos para o modo divino de salvação, a prescrição de Paulo é simplesmente a graça para os irmãos. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito, irmãos. Amém .

Bibliografia

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
Nesse capítulo final, Paulo apresen-ta mais dois contrastes da vida cris-tã. Lembre-se que a vida espiritual descrita é a do crente que vive sob a graça, não sob a Lei. É uma vida de liberdade, não de escravidão (5:1- 15), e é vivida no Espírito, não na carne (5:16-26).

  1. Os outros, não o "eu" (6:1-10)

O crente obedece à lei do amor em Cristo. "Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros" Oo 13:34). O Espírito de Deus é de amor, pois o Senhor é amor. Quando andamos no Espírito, permitimos que ele ope-re por nosso intermédio para ajudar os outros, em vez de usar nossa li-berdade em Cristo para propósitos egoístas. "Outros" é a grande pala-vra do evangelho! Devemos seguir o exemplo de Jesus e viver pelos ou-tros. Desobrigação da Lei não quer dizer independência uns dos outros, pois pertencemos à mesma família e ministramos uns aos outros.

  1. Ajuda espiritual (vv. 1-5)

Suponha que um crente seja pego de repente pelo inimigo e caia em pecado. (Talvez a palavra "surpre-endido" sugira ser pego em peca-do por outros crentes.) Devemos ter uma atitude de julgamento e de condenação? Não, de forma algu-ma! Se formos espirituais (andamos no Espírito, somos guiados por ele e frutificamos por intermédio dele) tentaremos restaurar o caído. A pa-lavra grega para "restaurar" é o ter-mo médico usado para consertar, colocar no lugar um osso quebrado. Os cristãos são membros do corpo de Cristo, e um cristão em pecado enfraquece o corpo. Claro que de-vemos considerar as medidas disci-plinares esboçadas em Mt 18:0 afirma esse princípio de que, se recebemos bênçãos espirituais, temos a obriga-ção e o privilégio de compartilhar as bênçãos materiais que temos. "Seme[ar] para a [...] carne" quer dizer viver para a carne, investir tempo e dinheiro em coisas efême-ras; e "semear para o Espírito" quer dizer usar tempo e dinheiro em coi-sas eternas. Muitos cristãos se per-guntam por que não crescem em graça ou colhem frutos espirituais, embora usem seu tempo e dinheiro (e dinheiro é apenas tempo cunha-do que podemos gastar de novo) em coisas carnais. Sem dúvida, é preciso fé e paciência para semear para o Espírito, porém Deus prome-te a colheita na época adequada. A colheita espiritual leva tempo para crescer. Temos de ser semeadores fi-éis em nossas atividades.

  1. A glória de Deus, não a aprovação dos homens (6:11 -18)

Paulo tem a graça em mente no final da carta. O cristão que depende da graça, por intermédio do Espírito, sempre traz glória a Deus; o lega-lista que "pratica religião" ganha a aprovação dos homens. E incrível como o mundo honra as "pessoas religiosas" e odeia os cristãos dedi-cados!

Em geral, Paulo ditava a carta para um secretário e, no fim, acres-centava pessoalmente sua "assina-tura de graça" (1Co 16:21-46; Cl 4:18; 2Co 3:17-47). Aparentemen-te, ele escreveu de próprio punho a carta aos Gálatas e em letras gran-des por causa de seu problema na vista (veja Gl 4:15). A expressão "le-tras grandes" refere-se ao tamanho das letras, e não à quantidade de palavras, pois a carta é relativamen-te breve. Paulo não permite que sua deficiência física o impeça de obe-decer a Deus e de alertar seus ami-gos cristãos em relação aos perigos do legalismo.

Paulo afirma: "Todos os que querem ostentar-se na carne, es-ses vos constrangem a vos circun- cidardes, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. Pois nem mesmo aqueles que se deixam circuncidar guar-dam a lei" (v. 12,13a). Que cen-sura pungente! Esses judaizantes, como os fariseus da época de Cristo, atravessariam terras e ma-res para conseguir um converti-do (Mt 23:15), a fim de conseguir mais glória para seus nomes, não para ajudar o convertido. No en-tanto, Paulo não tem esse feitio, ele se gloriava na cruz e estava disposto a suportar toda vergonha e perseguição ligada à cruz. PauIo podia gloriar-se na cruz porque conhecia a pessoa, o propósito e o poder da cruz.

Paulo menciona, mais uma vez, a própria crucificação (6:14, veja 2:20). Salvação quer dizer que Cristo morreu por mim — substituição; santificação quer dizer que eu morri com Cristo — identificação. O apóstolo afirma: "Aqueles [...] antes, querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne. Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo". Na época de Paulo, a cruz era um instrumento vergonhoso de dor e morte; hoje, com freqüência, ela é uma peça polida de joalheria. O Espírito transforma a cruz em uma realidade na vida do cristão que vive pela graça, porém a religião transforma-a em símbolo.

O cristão pertence à "nova criação" (2Co 5:17), o verdadeiro "Israel de Deus" (v. 16). Isso não significa que a igreja do Novo Tes-tamento tomou o lugar do Israel do Antigo Testamento, pois, em Cristo, não há distinção de raças (3:28). Na verdade, Paulo diz que esses judaizantes não pertencem ao verdadeiro Israel, ao verdadeiro povo de Deus. Os gentios que re-cebem Cristo como Salvador não são filhos genéticos de Abraão, mas espirituais (3:7). Hoje, a igre-ja é o verdadeiro Israel de Deus, porque o povo antigo, em des-crença, foi temporariamente pos-to de lado e chamado de "Não- Meu-Povo" (Dn 1:9-28; Dn 2:23; Rm 9:25-45). Um dia, Israel se tornará o povo de Deus e herdará as pro-messas nacionais.

Devemos andar pela "regra" da graça e da nova criação em Cristo. Muitos cristãos bem-intencionados, porém ignorantes, andam conforme uma regra diferente e tentam trazer o reino ou reformar o mundo.
Paulo remove esses legalistas criadores de problemas com um movimento da pena. Ele escreve: "Pois nem a circuncisão é coisa al-guma [...] e [...] todos quantos an-darem de conformidade com esta regra [...] porque eu trago no corpo as marcas [estigmas] de Jesus". Isso quer dizer que ele tem cicatrizes no corpo que provam que sofreu reprovação por causa da cruz de Cristo, e não que tenha cinco fe-ridas no corpo semelhantes às de Jesus Cristo. Na época de Paulo, os homens estigmatizavam os solda-dos, os escravos e as pessoas que se dedicavam a um deus. Paulo era soldado, escravo e seguidor devo-tado de Cristo.
Ele encerra com uma bênção maravilhosa: "A graça de nosso Se-nhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito" (v. 18).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
6.2 Lei de Cristo. É uma referência ao "novo mandamento" (Jo 13:34; 1Jo 4:21) de amar uns aos outros. Esta lei abrange todo o fruto do Espírito (5.22,
23) e cumpre todo o dever do homem para com Deus e os homens (conforme 5.14 com Mt 22:37-40).

6:3-5 Não é bom comparar-se com outrem com o fim de gloriar-se nas suas faltas. No julgamento cada um levará o seu próprio fardo, isto é, será julgado com respeito àquilo que ele mesmo fez (conforme 2Co 5:10). O v. 2 fala de cargas que podemos ajudar o nosso irmão a levar (i.e., tristezas, calamidade, etc.); enquanto o v. 5, usando outra palavra no grego, refere-se ao fardo que não podemos compartilhar.

6.6 Os crentes têm uma obrigação material perante aqueles que os instruem em coisas espirituais.
6.8 Semeia para a... carne. São atos de satisfazer e agradar a si mesmo (Rm 15:1-45) que resultam na morte (Rm 6:23). Semeia para o Espírito, é obedecer ao Espírito Santo (Rm 8:14, Mt 28:20; 1Co 9:16).

6.11 Aparentemente, Paulo fazia uso de um amanuense (conforme 1Co 16:21; 2Ts 3:17) e escrevia a última saudação das suas cartas com sua própria mão. Possivelmente, a epístola aos crentes da Galácia foi toda ela escrita pela apóstolo.

6.17 Marcas de Jesus (conforme 2Co 11:23-47). São marcas provenientes da perseguição, em contraste com a marca da circuncisão imposta pelos judaizantes.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
Aqui estão as regras dóceis e amáveis que devem regulamentar as relações interpessoais. A ausência de egocentrismo, de preocupação com a minha própria dignidade e posição, deve ser contrabalançada por aquela preocupação verdadeira que me leva a colocar-me na posição do outro e agir para com o outro da mesma forma que eu gostaria que ele agisse para comigo (5.26—6.2). Contudo, esse esquecimento de si mesmo, esse pensamento não-egoísta a favor dos outros, pode ser esperado somente de alguém que aprendeu a viver consigo mesmo, a aceitar as suas próprias habilidades e chamado e o nicho em que os seus dons precisam situá-lo. Somente dessa forma pode um homem adquirir aquela profunda segurança e a confiança na responsabilidade assumida e conscientemente cumprida (6:3-5).
Finalmente, existe a ênfase na generosidade e na mordomia altruísta dos bens materiais. Cobrindo desde as necessidades de mestres (v. 6) (não somente mestres itinerantes, como os apóstolos, mas sempre que preciso e apropriado significa auxiliar nas necessidades de mestres locais, como os anciãos de At 14:23, na própria igreja), a preocupação cristã deve atingir toda a família da fé e depois todos (v. 10). E significativo que a exortação à semeadura e colheita apareça no centro desse texto, flanqueada dos dois lados por instruções acerca da bondade prática e do fazer o bem aos necessitados. Não podemos limitar o seu significado a só esse aspecto da vida cristã, mas, colocado como está, liga o “semear para o Espírito” de maneira inseparável e para sempre à expressão prática da misericórdia e da bondade cristã. Nesse contexto, então, a expressão [semeia] para a sua carne (v. 8) é duplamente significativa: não é meramente “carne” no sentido geral, mas também indulgência e prazer pessoal diante da necessidade dos outros.

[Observações:
1) A ternura expressa pelo termo irmãos no v. 1 é especialmente adequada à carta. Conforme 4:12-20; 5:7-12.


2)    v. 1. vocês, que são espirituais (hymeis hoi pneumaükoi) não é uma referência a uma classe especial de “homens espirituais” (“pneumáticos”), mas em potencial a todo crente que vive em conformidade com 5.25.


3)    v. 2. a lei de Cristo-, v.comentário de 5:13-15 e conforme Jc 2:8.


4)    Algumas versões (conforme ARC e ACF) introduzem uma dificuldade desnecessária nos v. 2,5 ao traduzir duas palavras gr. diferentes pela mesma palavra “carga” (a NVI traz respectivamente fardos e carga). Os versículos se referem, respectivamente, a provações ou dificuldades opressivas (v. 2) e responsabilidades devidas (v. 5).


5)    v. 7. zomba-, uma palavra notável que significa “levantar o nariz para” ou, de forma mais coloquial, “empinar o nariz para”.]

VI. CONCLUSÃO (6:11-18)
A argumentação terminou, e o apóstolo toma a pena do amanuense para acrescentar alguns parágrafos de próprio punho com suas letras grandes (será que isso ocorreu para ênfase, ou em virtude de dificuldades visuais [conforme 4:12-15], ou seria simplesmente uma referência bem-humorada a uma idiossincrasia?). Um pouco da dor do conflito retorna à sua mente (v. 12,13) apenas para provocar uma irrupção de lealdade que vai viver para sempre na hinódia cristã (v. 14). Paulo conclui a carta ao voltar a sua atenção novamente para aquele ato irresistível e soberano de Deus que havia transformado a sua vida e a vida de todo um mundo à sua volta: De nada vale ser circuncidado ou não. 0 que importa é ser uma nova criação.

O que significa o Israel de Deus (v. 16)? A idéia de que seja somente um remanescente fiel da etnia de Israel está fora de sintonia com a carta, embora possa ser uma referência generalizada, e não exclusiva, àqueles hebreus que, como o próprio Paulo, haviam obedecido à verdade em Cristo. Seria, então, a igreja? Em potencial, talvez. Entretanto, o conceito de uma igreja universal, mesmo que tenha surgido nas igrejas em geral, ainda é futuro no pensamento do próprio Paulo, um conceito a ser desenvolvido das sementes de pensamentos como as que temos esboçadas nessa carta, e que atingiriam completa maturidade somente em Efésios e Golossenses, escritas nos anos finais da sua vida (v. Hort, The Christian Ecclesia, caps. 7—9, esp. p. 148). Paulo também não usa o termo em outro texto acerca da igreja.

Quem, então, constitui o Israel de Deus? O próprio apóstolo dá a resposta: todos os que andam conforme essa regra, aqueles que, ao compartilharem a fé que Abraão tinha, se tornaram filhos de Abraão. Não podemos dar definição mais exata. Assim, temos o apóstolo com a única glória que ele desejava: no seu corpo estavam os stigmata (as marcas características) de Jesus. Só estamos começando a compreender a dívida que, por Deus, a história humana e nós temos para com ele em virtude de sua visão quase que solitária.

BIBLIOGRAFIA
Barrett, C. K. Freedom and Obligation. London, 1985.

Betz, H. D. Galatians. Hermeneia. Filadélfia, 1979. Bruce, F. F. The Epistle of Paul to the Galatians. New International Greek Testament Commentary. Exeter, 1982.

Burton, E. D. The Epistle to the Galatians. ICC. Edinburgh, 1921.

Calvin, J. Commentary on the Epistle of Paul to the Galatians, trad, de Pringle, Edinburgh, 1854 [Gálatas. São Paulo: Parakletos, 1998].

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Duncan, G. S. The Epistle of Paul to the Galatians. MNT. London, 1934.

Guthrie, D. Galatians. NCentB. London, 1969 [Gálatas; introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1988],

Hogg, C. F. & Vine, W. E. The Epistle of Paul the Apostle to the Galatians. London, 1922. Hunter, A. M. Galatians. Laymen’s Bible Commentaries. London, 1959.

Lake, K. The Earlier Epistles of St. Paul. London, 1911.

Lightfoot, J. B. Saint Paul's Epistle to the Galatians.

London, 1865; 1896, citação de nota final. Luther, M. Commentary on Saint Paul's Epistle to the Galatians, ed. de Middleton, reimpr., London, 1953. Ramsay, W. M. A Historical Commentary on St. Paul’s Epistle to the Galatians. London, 1899.

Ridderbos, H. St. Paul’s Epistle to the Churches of Galatia. NICNT. Grand Rapids, 1953.

Ropes, J. H. The Singular Problem of the Epistle to the Galatians. Cambridge, Mass., 1929.

Stott, J. R. W. The Message of Galatians. London, 1968 [AmensagemdeGálatas. 2. ed., São Paulo: ABU Editora, 1997]


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 5

1-5. Alguém. Algum homem com paixões como as de vocês e portanto sujeito à queda. For surpreendido, apanhado em flagrante. Falta deveria ser uma palavra mais forte (cons. Rm 5:15). Um santo que cometeu pecado necessita de restauração como também de perdão divino. Aquele que está qualificado a ajudá-lo é o espiritual, isto é, que possui em um notável grau o fruto do Espírito, especialmente o amor (Gl 5:22) pelo irmão em dificuldade e também mansidão (Gl 5:23), uma vez que ele também pode um dia cair no mesmo pecado e necessitar da mesma disposição amorosa. Um verdadeiro espírito de ajuda também deveria ser predominante em outros assuntos – levai as cargas uns dos outros (contraste com Lc 11:46). A lei de Moisés foi descrita como sendo uma carga (At 15:10), mas a lei de Cristo não é assim (1Co 5:3). Seu fardo é leve (Mt 11:30). Isso deixa livre o discípulo para ministrar ao seu próximo (Mc 10:43-45). A advertência no final de Gl 6:1 vai até Gl 6:3. A superavaliação do ego leva ao logro. Que um homem examine suas próprias obras. Se encontrar nelas alguma satisfação, então terá motivo de gloriar-se unicamente em si. Seus sentimentos serão de gratificação e satisfação e não de orgulho e superioridade sobre seus irmãos. Melhor que cada um se avalie imediatamente, preparando-se para o julgamento que o Senhor fará naquele dia quando cada um levará o seu próprio fardo. Ele será tido responsável pela sua própria vida e obra (Rm 14:12).


Moody - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 10

Gálatas 6

D. O Evangelho Praticado no Serviço. Gl 6:1-10.

Os cristãos têm ainda uma lei a cumprir, a lei de Cristo. Só podem cumpri-la no poder do Espírito, quando se servem mutuamente na comunhão da Igreja.


Moody - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 6 até o 10

6-10. Aqui o pensamento retorta ao levar das cargas uns dos outros, mas no setor específico da contribuição para o sustento da obra cristã (cons. lI Co. 11:9; 2Ts 3:8).


Moody - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 11 até o 15

E. O Evangelho Praticado em Separação do Mundo. Gl 6:11-15.

Paulo usa esta seção final para sublinhar alguns dos destaques dados nesta epístola como um todo, acentuando a centralidade e eficiência da cruz, e a divisão que cria entre os crentes e os homens do mundo.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Gálatas Capítulo 6 versículo 5
Gl 6:5 - Devemos levar as cargas dos outros, ou a nossa?


PROBLEMA:
Em Gaiatas Gl 6:2, Paulo exorta-nos dizendo: "Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo". Mas, poucos versículos depois, ele diz: "cada qual levará a sua própria carga" (v. Gl 6:5, SBTB).

SOLUÇÃO: A palavra "carga" tem um sentido diferente em cada caso. No primeiro versículo, Paulo recomenda simpatia pelos outros. No segundo, ele está falando de assumirmos responsabilidade por nós mesmos. Não há conflito algum entre sermos responsáveis por nossas próprias vidas e sermos colaboradores de outras pessoas.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 5
c) Carregando as cargas (Gl 6:1-48), vós, em cuja vida o fruto do Espírito, -do qual fruto faz parte a mansidão-está crescendo cada vez mais. Corrigi-o (1). Um verbo interessante, usado de várias maneiras no Novo Testamento. Nos clássicos é empregado para indicar o ajustamento de ossos fora de lugar; no Novo Testamento, porém, é usado para indicar equipamento e preparação (He 10:5; He 11:3), e o concerto de redes de pesca (Mt 4:21). É o verbo traduzido como "aperfeiçoe", em He 13:21 e 1Pe 5:10. O dano provocado no irmão faltoso, por causa de sua transgressão, deve ser reparado, e ele deve ser novamente posto em seu lugar no corpo de Cristo. Guarda-te (1). A exortação é dirigida à consciência de cada qual: que cada qual considerasse sua própria tendência e possibilidade de pecar, relembrando que algum dia talvez venham a necessitar do mesmo tratamento misericordioso. As cargas uns dos outros (2). A ênfase recai sobre uns dos outros; a auto-centralização é condenada. As cargas são o peso do pecado por causa do pecado que o irmão faltoso está carregando, bem como todos os outros pesos da tristeza e da preocupação que podem sobrecarregar os corações de nossos semelhantes. Aqui temos cargas melhores de serem carregadas que o peso da lei, e aqui temos a melhor de todas as leis que devemos cumprir, a lei de Cristo.

>Gl 6:3

Uma atitude mental inteiramente diferente é em seguida descrita no vers. 3, a atitude de reivindicar superioridade espiritual sobre um irmão caído. Tal atitude só pode ser assumida por alguém que iludiu a si mesmo. A si mesmo se engana (3); isto é, por suas próprias fantasias. O verbo grego ocorre somente nesta passagem no Novo Testamento, e o adjetivo correspondente ocorre em Tt 1:10. Todas as comparações entre nós mesmos e os outros devem cessar, e cada qual deveria ter como alvo fazer com que sua própria obra seja digna (4), e "então ele terá algo em que gloriar-se em sua própria conta, e não em comparação com seus semelhantes" (Moff.). Prove (4). Verbo empregado nos escritos clássicos para indicar a avaliação de metais e moedas. Ocorre nesse senso em Pv 17:3 (LXX) e em 1Pe 1:7. Com o sentido de examinar e testar ocorre também em 1Co 3:13; 1Co 11:28; 1Ts 5:21. Em outro (4); lit., "no outro"; algumas versões traduzem, "em seu próximo". Fardo (5). Palavra diferente da que aparece no vers. 2. A palavra empregada ali destaca o peso da carga; esta palavra simplesmente denota o fato que se trata de algo que deve ser transportado (phortion, do verbo phero, "eu carrego"). Para cada indivíduo há certa carga de responsabilidade pessoal que ele não pode transferir para ombros alheios, e, se ele devotar sua mente à mesma ele não terá nem o tempo nem a inclinação de comparar-se com os outros.


Francis Davidson - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 6 até o 10
d) Semeando e colhendo (Gl 6:6-10)

Sendo instruído (6). O termo grego deu origem às nossas palavras "catequizar" e "catecismo". A referência é ao ensino oral. Faça participante; lit., "compartilhe com". Cousas boas (6). Em Lc 12:18; Lc 16:25 essa expressão significa riquezas mundanas, e freqüentemente assim tem sido compreendida aqui; em outras palavras, julgam que Paulo estivesse exortando os crentes a doarem liberalmente para o sustento financeiro de seus mestres cristãos. Essa idéia talvez esteja incluída, mas a frase parece ser capaz de uma aplicação mais lata. Cada crente tem sua própria carga peculiar de responsabilidade que lhe cabe carregar, "mas" (conforme começa este versículo) que o tal não se esqueça do seguinte: que ele deve compartilhar com seu mestre em toda boa obra. Não vos enganeis (7); a mesma frase é empregada em 1Co 6:9; 1Co 15:33; Jc 1:16; lit., "não sejais desviados". Zomba (7). O verbo significa, literalmente, "virar o nariz desprezivelmente"; no Novo Testamento ocorre somente aqui; é de ocorrência freqüência na LXX (exemplo, Sl 80:6; Pv 15:20; Jr 20:7). Semear (7). Em 2Co 9:6 essa figura é empregada em conexão com o gasto de dinheiro, mas, novamente, uma aplicação mais lata está em vista aqui. Ninguém pode brincar com as leis de Deus; Ele não as alterará em nosso benefício. O que um homem colhe é o resultado inevitável do que ele semeia (cfr. 2Co 5:10). No vers. 8, a carne e o Espírito parecem ser considerados como canteiros, enquanto que a corrupção é contrastada com a vida eterna. Desde Rm 2:7 esta última, expressão parece incluir as idéias de "glória, honra e imortalidade"; cfr. 1Tm 6:19. Não nos cansemos de fazer o bem (9). A mesma exortação pode ser encontrada em 2Ts 3:13. O verbo sugere a idéia de desmaio, ou desânimo; é traduzido por "esmorecer" em Lc 18:1 e por "desfalecer" em 2Co 4:16; Ef 3:13. O bem (9), isto é, "fazer o que é bom" -tal é o "bem" sugerido nos vers. Gl 1:2, Gl 1:6, Gl 1:10. A aplicação, neste passo, é à melhor espécie de semeadura. A seu tempo (9); isto é, no tempo apropriado para a colheita, e não antes. A grande ocasião da colheita será na vinda do Senhor Jesus (cfr. Mt 13:39; Jc 5:7). Desfalecermos (9); um verbo usado em Mt 15:32 e Mc 8:3 para indicar exaustão física, e em He 12:3, He 12:5 para indicar relaxamento de esforço. Parece descrever aqui o colapso moral e espiritual que pode ser provocado pela aparente falta de resultados na obra cristã, ou por esperança adiada que chega ia adoecer o coração (Pv 13:12). Oportunidade (10); a mesma palavra que a traduzida como "tempo" no versículo anterior. Há um período próprio para a semeadura, e outro para a colheita; o que importa agora é que semeemos abundantemente. Aos da família da fé (10). Macgregor sugere, como tradução bastante literal, "as pessoas domésticas da fé", aquelas que, dentre os judeus ou gentios, entraram na casa de Deus através da porta da fé (At 14:27) e agora vivem ali, por uma fé semelhante à de Paulo (Gl 2:20); cfr. Ef 2:19.


Francis Davidson - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 11 até o 18
e) Conclusão (Gl 6:11-48; Fp 3:3; 1Pe 2:9-60. Temos aqui uma alusão aos Sl 125:5 e Sl 128:6.

>Gl 6:17

Ninguém me moleste (17). Os judaizantes haviam-no molestado gravemente. Mas agora ele esperava havê-los silenciado definitivamente. Havia provado inequivocamente que era um verdadeiro apóstolo de Cristo; se quisessem provas extras, era suficiente olharem para as cicatrizes (marcas) de seu corpo. "Trago no corpo as marcas de Jesus". O vocábulo grego traduzido por "marcas" é stigmata. Os escravos ocasionalmente eram marcados a ferro com o nome de seus senhores, e as pessoas dedicadas ao serviço de um deus eram também assim marcadas a ferro em brasa; desse modo, parece que Paulo reputava as cicatrizes que lhe tinham ficado no corpo, devido o apedrejamento que sofreu em Listra, no sul da Galácia (At 14), como prova certa e infalível de que era o escravo de Jesus, alguém que havia entrado na "comunhão dos seus sofrimentos" (Fp 3:10). Em suas cartas posteriores, Paulo freqüentemente se descreve como escravo de Cristo (Rm 1:1). Ele se gloriava em tais "marcas" e não na circuncisão. Irmãos (18). Ainda que não esteja indicado nesta versão, essa é a última palavra da epístola, a qual assim ocupa posição enfática. Paulo queria que os "gálatas insensatos" (Gl 3:1) compreendessem que, apesar de todas as coisas duras que lhes tinha escrito, continuavam sendo seus irmãos. Assim, nas palavras de Bengel, "a severidade da epístola, considerada como um todo, é abrandada".

ALEXANDER ROSS


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18

Pegá-lo

Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi o tal com espírito de mansidão; cada um que olha para si mesmo, para que você também tentado. (6: 1 )

A primeira responsabilidade de um crente espiritual que procura restaurar um irmão caído é ajudar a pegá-lo. Quando uma pessoa se depara, a sua primeira necessidade é a de levantar-se, e muitas vezes ele precisa de ajuda para fazê-lo. Uma parte integrante da disciplina na igreja, por isso, está a ajudar um irmão caído voltar em seus pés espiritual e moralmente.

Mesmo se alguém for surpreendido nalguma falta, ele merece ajuda e incentivo, bem como repreensão. Caught pode implicar que a pessoa foi realmente visto cometendo o delito, indicando que não havia dúvidas sobre sua culpa. Mas o verbo grego ( prolambanō ) permite também a idéia de ser o homem pego pela culpa própria, por assim dizer. Esse é o sentido da prestação Rei Tiago, "surpreendido nalguma falta", e parece apropriado neste contexto.

Esta interpretação também é suportado pelo uso de Paulo paraptōma ( culpa ), que tem a idéia básica de tropeçar ou cair. O homem não cometer o pecado com premeditação, mas sim deixar de ser por sua guarda ou, talvez, flerta com a tentação ele acha que pode suportar. Ou ele simplesmente tenta viver sua vida em seu próprio poder e falhar, a produção de uma obra da carne, em vez de o fruto do Espírito.

A responsabilidade pela disciplina dos que tropeçam, bem como para aqueles que cometem pecados mais graves, repousa sobre os ombros de membros da igreja que são espirituais . Espirituais crentes são aqueles que andam no Espírito, cheios do Espírito Santo, e manifestando o fruto de o Espírito, que, em virtude de sua força espiritual, são responsáveis ​​por aqueles que são carnais.

Deve notar-se que, enquanto que o vencimento é relativo, dependendo de uma progressão e crescimento, espiritualidade é uma realidade absoluta que não está relacionada com o crescimento. Em qualquer ponto na vida de um cristão, a partir do momento da sua salvação para sua glorificação, ele é ou espiritual, andando no Espírito, ou carnal, andando nas obras da carne. Maturidade é o efeito cumulativo dos momentos de espiritualidade. Mas qualquer crente, em qualquer ponto de seu crescimento à semelhança de Cristo, pode ser um espiritual crente que ajuda um crente pecadora que caiu para a carne.

O espiritual e moralmente forte têm a responsabilidade para o espiritual e moralmente fraco. "Nós, que somos fortes", diz Paulo, "devemos suportar as fraquezas dos que, sem força e não agradar a nós mesmos" ( Rm 15:1 ).

Não é que espirituais os crentes devem ser suspeito e curiosos. Essas são dificilmente qualidades de espiritualidade. Mas eles serão sensíveis ao pecado quando e onde ele pode aparecer dentro do corpo e deve estar preparado para lidar com isso da maneira a Palavra de Deus prescreve.

Quando os escribas e fariseus trouxeram a Jesus a mulher apanhada no ato de adultério, que o lembrou que a lei de Moisés exigia que ela fosse apedrejada até a morte. Em vez de responder, Jesus inclinou-se e começou a escrever nos pecados de areia, talvez, listando de que aqueles no meio da multidão eram culpados. "Quando eles persistiram em perguntar-lhe, endireitou-se, e disse-lhes:" Aquele que estiver sem pecado entre vós, que ele seja o primeiro a atirar uma pedra contra ela. " E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. E, ouvindo eles isto, começaram a sair, um a um, começando com os mais velhos. "Quando Jesus então lhe perguntou se algum dos seus acusadores tinha ficado para condená-la, ela respondeu: "Ninguém, Senhor. E Jesus disse: "Nem eu te condeno; vai sua maneira De agora em diante não peques mais." ( João 8:3-11 ).

Jesus não estava interessado em destruir a mulher, mas em ajudá-la, e que deve ser a atitude de seus seguidores em direção a outras pessoas, especialmente para com outros crentes.
Mandamento de Jesus "Não julgueis para que não sejais julgados" ( Mt 7:1 ) é freqüentemente usado pelos cristãos para se opor a disciplina na igreja e às vezes é citado por outsiders na oposição assumindo posições fortes da Igreja contra certos males. Como o contexto deixa claro, no entanto (ver vv. 3-5 ), Jesus estava falando, uma pessoa hipócrita condenando que atua como juiz, passando sentença sobre os outros, uma vez que ele vê apenas o melhor em si mesmo e o pior em todos outra coisa. Se tal pessoa confessa e ficar limpo do seu próprio pecado, o Senhor passou a dizer, então ele está qualificado para confrontar seu irmão com o propósito não para condenar, mas "para tirar o cisco do [seu] olho do irmão" ( v . 5 ). Ele é, então, espiritual e tem o direito e até mesmo obrigação de ajudar seu irmão superar uma transgressão .

Aviso semelhante de Tiago sobre julgar os outros também é usado frequentemente para se opor a disciplina. Mas novamente o contexto deixa claro que em seu ditado, "Quem és tu, que julgas o próximo?"Tiago não estava falando sobre a ajuda de um irmão de um pecado, mas sobre judgmentally falando condenação "contra um irmão" ( Tiago 4:11-12 ). Um cristão que "fala mal do irmão" tem o orgulho, a auto-justos, e cruel. Ele visa apenas a exaltar-se, empurrando para baixo os outros. A espiritual crente que humildemente busca restaurar um irmão pecador, no entanto, não está falando contra ele, mas servi-lo da melhor maneira possível.

Um pastor comentou certa vez: "Muitas vezes pensei que se eu cair em um paraptōma [ culpa ], eu vou Oração para que eu não caia nas mãos dos juízes censura, crítica na igreja. Deixe-me cair nas mãos de barkeepers, prostitutas, ou traficantes de drogas, porque essas pessoas da igreja iria me rasgar com seus longos, meneando, línguas fofoqueiras, me cortar em pedaços ".

Somente espirituais crentes têm a sabedoria ou o direito de disciplinar irmãos na fé, assim como só os crentes espirituais têm o direito de liderança na igreja ( 1 Tim. 3: 1-13 ; Tito 1:5-9 ). Diante de Deus, na verdade, eles não têm o direito de não disciplinar. Eles são comandados para restaurar o tal . Quando uma igreja está empenhada em restabelecer membros caídos, que está a caminho de ser pura e utilizável.

Katartizō (para restaurar ) significa, literalmente, para consertar ou reparar e às vezes era usado metaforicamente de restaurar a harmonia entre facções brigando em uma disputa. Foi usado também de fixar um osso quebrado ou colocando um membro deslocado de volta no lugar. Esse é o valor usado pelo escritor de Hebreus em chamar os crentes a "fortalecer as mãos que são fracos e os joelhos que são fracos, e fazei caminhos retos para os pés, para que o membro que é manco não pode ser posto para fora de conjunta, antes, seja curado "( Heb. 12: 12-13 ).

Espirituais crentes restaurar um crente caído em primeiro lugar, ajudando a reconhecer o seu trespasse como transgressão . Até que uma pessoa admite seu pecado, ele não pode ser ajudado com isso.Uma vez que ele fez isso, ele deve ser encorajados a confessar seu pecado diante de Deus e afastem-se dela em arrependimento, buscando sinceramente perdão de Deus.

Restauração de irmãos e irmãs caídos é sempre a ser feito em um espírito de mansidão , que é característica de quem anda pelo Espírito ( Gl 5:23. ). Um cristão que é crítico e crítico como ele tenta ajudar um irmão caído não mostra a graça de Cristo ou ajudar seu irmão, mas em vez depara-se.

Depois de uma igreja exerceu disciplina adequada, os membros devem "perdoar e conforto" aquele que foi disciplinado, "para que de alguma forma, um tal ser esmagada pela tristeza excessiva" ( 2Co 2:7 ).

Desde o cuidado cada um olhando para si mesmo, para que você também ser tentado , é evidente que até mesmo espirituais crentes podem tropeçar. Eles são feitos do mesmo material, como aqueles que têm caído. Porque a exortação à procura de si mesmo é tão vital, Paulo usa uma palavra forte ( skopeo , observar ou considerar) no tempo presente, em que salientou, a atenção diligente contínua para a sua própria pureza. Eles, também , poderia ser tentado e até mesmo cair no mesmo pecado para o qual eles disciplinados um irmão.

A atitude de cada cristão deve estar sempre a atitude de Jesus. E quando um crente precisa ajudar disciplina um irmão caído, ele deve pedir uma porção especial de amor e bondade de Cristo. Se o Pai não quer mesmo um de seus próprios a ser devastada ( Mt 18:14 ), e se "o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-los" ( Lc 9:56 ), como muito menos fazer Seus seguidores têm o direito de ser destrutivo ao invés de útil?

Segurá-lo

Levai as cargas uns dos outros, e, assim, cumprir a lei de Cristo. Porque, se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se. Mas prove cada um o seu próprio trabalho, e, em seguida, terá motivo para vangloriar-se em relação a si mesmo, e não em relação a outra. Para cada um levará a sua própria carga. ( 6: 2-5 )

A segunda responsabilidade de um crente espiritual que procura restaurar um irmão caído é para ajudar a segurá-lo uma vez que ele está de volta em seus pés. Não é suficiente simplesmente para ajudá-lo a se converter do seu pecado e, em seguida, deixá-lo sozinho. É logo após a vitória espiritual que Satanás muitas vezes faz com que seus ataques mais severos sobre os filhos de Deus.
Os cristãos são continuamente (presente) para carregar os fardos uns dos outros . urso tem o pensamento de levar com a resistência, e encargos é de Baros , que se refere a cargas pesadas que são difíceis de levantar e transportar. Usado metaforicamente, como aqui, ele representa qualquer dificuldade ou problema de uma pessoa tem problemas para lidar com. Neste contexto, a referência sugere encargos que tentam um crente pecar a cair de volta para a transgressão da qual ele acaba de ser entregue. A, oprimindo tentação persistente é um dos mais pesados ​​fardos que um cristão pode ter.

Para se libertar do pecado que não é sempre a ser libertado de sua tentação. O crente espiritual que realmente ama seu irmão e sinceramente quer restaurá-lo para um passeio pelo Espírito continuará a passar tempo com ele e fazer-se disponível para o conselho e encorajamento. A oração é a mais poderosa arma crentes têm em vencer o pecado e se opondo a Satanás, e nada ajuda a um irmão carregam seus fardos, tanto quanto a oração por ele e com ele.

O irmão que foi entregue a partir de uma transgressão tem a obrigação de deixar seus amigos espirituais ajudá-lo a carregar seu fardo. Não é espiritualidade, mas o orgulho que faz uma pessoa querer "ir sozinho." Tiago diz aos crentes para "confessar [seus] pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que [eles] podem ser curados" ( Jc 5:16 ). O próprio Deus é fonte final do crente de força, e nEle somos chamados a lançar nossos fardos ( Sl 5:22. ) e nossos cuidados ( 1Pe 5:7. ).

Quando os crentes suportar cargas uns dos outros, eles cumpram a lei de Cristo. Jesus disse: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei" ( Jo 13:34 ). A lei de Cristo é a lei do amor, que preenche todo o resto da lei de Deus ( Gl 5:14 ; Rm 13:8 ).

É uma filosofia equivocada e não bíblica que faz com que alguns pastores para pensar que não deve ficar muito perto de membros de sua congregação. É óbvio que eles nunca devem mostrar favoritismo, e não há perigo em se tornar muito envolvido nas relações sociais superficiais. Mas um pastor que não intimamente atender as pessoas sob seus cuidados não pode possivelmente ministrar a eles de forma eficaz.

Porque, se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, Paulo continua, engana-se. À primeira vista, essa afirmação parece um pouco fora do lugar. Mas, à luz da chamada para os crentes espirituais para restaurar pecando irmãos "em um espírito de mansidão" ( v. 1 ), a necessidade de tal advertência se torna aparente.

Uma das principais razões que muitos cristãos não se preocupam em ajudar outros cristãos é que eles se sentem superiores aos pecadores e erroneamente consideram-se espiritualmente algo quando a verdade é que eles são realmente nada . Como os fariseus, a sua preocupação não é para a verdadeira justiça que Deus dá e que só vem através da humildade (ver Mateus 5:3-8. ), mas para a sua própria justiça, que não tem parte no reino de Deus, ou o seu trabalho ( v. 20 ). Seu desejo não é ajudar um irmão de tropeço, mas para julgar e condenar. Na melhor das hipóteses, eles deixá-lo "ensopado em seu próprio suco," o pensamento, se não dizendo: "Ele se meteu nesta confusão; deixá-lo-se para fora."

A presunção pode coexistir com a moralidade para o exterior, mas não pode coexistir com a espiritualidade. Na verdade, a presunção é o pecado final, o primeiro na lista de coisas que Deus odeia ( Prov. 6: 16-17 ). O cristão que ele acha que é alguma coisa, não sendo nada precisa de ajuda para enfrentar seu próprio pecado antes que ele possa ser qualificado para ajudar qualquer outra pessoa fora de um pecado. Ele precisa primeiro a "tirar a trave do [seu] próprio olho" ( Mt 7:5 ).

Deus não faz grau na curva mas por seu próprio absolutos. Ele não se compara os crentes a outro, mas a Sua Divina padrões perfeitos de justiça. E se o Senhor não julga um crente por compará-lo com outros crentes, quanto menos um crente deve julgar a si mesmo dessa maneira? (Cf. 2Co 10:12 ).

Se não há razão para um crente jactância , ou júbilo, em relação a si mesmo , isto é, em relação ao que Deus tem feito em e por meio dele, é com base na sua fidelidade e obediência, e não na base do que ele pode ter feito em relação a , ou em relação a, outro. Se ele é realmente mais fiel e útil do que alguns de seus companheiros de fé, que é obra de Deus, não a sua própria.

Comando de Paulo para cada um para levar a sua própria carga parece contradizer o que ele acabou de dizer sobre rolamento fardos uns dos outros ( v. 2 ). Mas ele usa um termo diferente aqui. Phortion (carga ) refere-se a tudo o que é realizado, e não tem nenhuma conotação de dificuldade. Ele foi muitas vezes utilizado das obrigações gerais de vida que uma pessoa é responsável por suportar em sua própria .

Para um cristão, a carga pode se referir a "seus feitos no corpo, de acordo com o que ele tem feito, seja bom ou ruim", para os quais ele vai dar conta "diante do tribunal de Cristo" ( 2Co 5:10 ; 1 Cor. 3: 12-15 ). Sua carga também pode referir-se a cumprir a sua vocação pessoal e ministério para o Senhor. Jesus garante a seus seguidores que a "carga" [ phortion ] de serviço Ele dá-lhes "é leve" ( Mt 11:30). Em ambos os casos, cada crente é responsável perante o levará a sua própria carga , mesmo à luz um Cristo dá-lo, e para responder por sua fidelidade ao fazê-lo, quando ele enfrenta-lo.

Edificá-lo

E deixe aquele que está sendo instruído na palavra, faça participante de todas as coisas boas com aquele que o instrui. ( 6: 6 )

A terceira responsabilidade de um crente espiritual que procura restaurar um irmão caído é ajudar a construir-lo.
Como o versículo 3 , este versículo, à primeira vista não parece encaixar-se que Paulo está focando na passagem. A interpretação aparentemente óbvia, e aquele que é o mais comum, é que Paulo está exortando congregações para pagar seus pastores de forma justa. Mas, apesar de que o princípio é ensinado no Novo Testamento (ver, por exemplo, Lc 10:7 ), não parece ser o que Paulo está ensinando aqui. Ele acaba de falar sobre a restauração pecando irmãos, e em versos 7:8 ele fala sobre semear e colher na carne ou pelo Espírito. Não só isso, mas nenhuma menção é feita de apoio financeiro ou, necessariamente, de qualquer tipo de suporte material. As coisas boas podem incluir bens materiais, mas que não parece ser o sentido aqui.

O grego pode ser traduzido como "Aquele que recebe instrução share com ele que dá instrução em todas as boas coisas ", e tal prestação parece adequado.

Compartilhar é de koinōneō , que tem a idéia básica de compartilhar de forma igual. É a forma verbal do substantivo comumente traduzida como "comunhão". Paulo está falando sobre a mutualidade, e não de um partido ao serviço ou o fornecimento para o outro, mas de ambas as partes compartilhando juntos. O que é ensinado a palavra e aquele que ensina a ter uma bolsa comum e deve compartilhar todas as coisas boas juntos.

O termo mais comum para as coisas materiais que são favoráveis, ou bom, é kalos . Mas as coisas boas traduz o plural de agathos , que é usada no Novo Testamento, principalmente de excelência espiritual e moral. Paulo usa esta palavra para descrever o próprio evangelho, as "boas novas de coisas boas" ( Rm 10:15 ). O escritor de Hebreus usa-lo da mesma forma, de "as coisas boas que estão por vir", de que "Cristo veio como sumo sacerdote" ( He 9:11 ) e do qual a lei era "apenas uma sombra" ( 10: 1 ).

Sob essa interpretação, o compartilhamento de todas as coisas boas é o terceiro passo na restauração de um crente caído. O cristão espiritual que pegou e levantou seu irmão caído também constrói-lo empalavra , em cujo bom coisas eles comunhão juntos.

18. Semeando e colhendo ( Gálatas 6:7-10 )

Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Para aquele que semeia na sua carne será da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá a vida eterna. E não nos desanimamos em fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não se cansam. Portanto, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, e especialmente para aqueles que são da família da fé. ( 6: 7-10 )

O universo está sob o controle das leis invioláveis, como cientistas e outros homens aprenderam ao longo da história têm reconhecido. As ciências físicas são, em essência, o estudo dessas leis físicas. Além da operação consistente de leis absolutas, a ciência tal como a conhecemos não poderia existir.
Uma evidência da autoria divina da Bíblia é que, na medida em que ele toca em ciência, é sempre preciso, embora tenha sido escrito vários milênios antes de a maioria das verdades científicas que toca em humanamente foram descobertos. Só o Ser que fez o universo poderia ter dado informações aos autores humanos das Escrituras que foi infalivelmente consistente com todas as leis e comprovada fato da ciência.
O eminente geólogo Tiago Dwight Dale contou uma turma de formandos da Universidade de Yale, "Como você enfrenta problemas científicos, lembre-se que ... não há nada mais verdadeiro no universo do que as afirmações científicas na Palavra de Deus."
Os escritos sagrados dos hindus, budistas e outras religiões pagãs refletir e até mesmo ensinar as ideias mais bizarras sobre a natureza eo funcionamento do universo. A ciência nunca poderia ter se originado a partir de tais religiões, porque eles não têm noção do desígnio divino, ordem e operação. Sem exceção, suas cosmologias são construídos sobre o acaso cego ou os caprichos caprichosas de divindades humanóides. A idéia de um universo ordenado divinamente regulado por leis absolutas é completamente estranho para a maioria das suas crenças básicas.

A Bíblia, por outro lado, não só é preciso quando se relaciona fatos físicos, mas claramente ensina que o universo é ordenado e seguro, e não por acidente ou acaso, mas pelo projeto soberano e poder de Deus, seu Criador. Deus "estende o norte sobre o espaço vazio, e suspende a terra sobre o nada", declarou Job. "Ele envolve-se as águas em suas nuvens, ea nuvem não rasga debaixo delas ... Ele inscreveu um círculo sobre a superfície das águas, no limite da luz e da escuridão" ( 26:7-8 , 26:10 ). Muito antes de as viagens de Colombo e outros aventureiros provou a Terra era redonda, Isaías escreveu: "É Ele que fica acima da abóbada da terra" ( Is 40:22 ). O hebraico abraço ("cofre"), que, literalmente, refere-se a um círculo e é assim traduzido em muitas versões, também pode significar esfera. No entanto, a idéia de estar em volta da Terra, muito menos esférica e suspensa no espaço, era desconhecido do mundo antigo.

É manifestamente inconsistentes para os filósofos argumentam que não existem absolutos morais, quando tudo física que pode ser observado e medido é clara e inegável reguladas por leis-Apart absoluto e inviolável desde que mesmo o menor organismo ou subsistema em nossa vasta e intrincada universo não pode operar.
Mesmo os antigos gregos reconheceram que havia um padrão de certo e errado, um tipo básico de semeadura moral e colher. De acordo com a sua mitologia, a deusa Nêmesis procurou e castigado cada pessoa que se tornou extremamente orgulhoso e arrogante. Não importa o quanto eles poderiam tentar fugir dela, ela sempre encontrada suas vítimas e executado a frase.

A Bíblia elucida lei moral absoluta de forma muito clara e com freqüência. Por exemplo, Deus tinha "soberania concedida, grandeza, glória e majestade, a Nabucodonosor," mas por causa do orgulho arrogante do rei, o Senhor o depôs do trono e fê-lo tornar-se como um animal selvagem que comeram grama. "No entanto, você, seu filho", declarou Daniel antes de Belsazar, durante o grande banquete em Babilônia ", não humilharam seu coração, mesmo que você sabia de tudo isso, mas você tem exaltado-se contra o Senhor do céu; e trouxeram os vasos de sua casa antes de você, e você e seus nobres, suas esposas e suas concubinas foram beber vinho a partir deles, e você tem louvores aos deuses de prata e ouro, de bronze, ferro, madeira e pedra, que não vêem, ouvem ou compreender. Mas a Deus, em cuja mão está o fôlego de vida e seus caminhos, você não tem glorificado. " É por isso que "a mão foi enviado por Ele, e esta inscrição foi escrito", o profeta passou a explicar, uma inscrição, cuja interpretação foi: "Deus o teu reino e colocar um fim a isso ... você tem sido pesado na balança e achado deficiente ... o seu reino foi dividido e entregue aos medos e persas "( Dan. 5: 18-28 ).

O mundo moderno tem suas próprias Belshazzars. Ernest Hemingway se tornou famoso por esnobando o nariz para a moralidade e para Deus, declarando que sua própria vida se mostrou uma pessoa poderia fazer o que quisesse sem pagar as consequências. Como muitos outros antes e depois dele, ele considerou as ideias de que a Bíblia é antiquada e ultrapassada, completamente inútil para o homem moderno e um obstáculo para seu prazer e auto-realização. Leis morais eram para ele uma superstição religiosa que não tinham relevância. Em uma paródia zombando da Oração do Senhor, ele escreveu, "Nosso nada [em espanhol de" nada "] que estais no nada." Mas, em vez de provar a impunidade de infidelidade, o fim da vida de Hemingway provou a loucura de Deus zombando. Sua vida devassa o levou a tal desespero completo e desesperança que ele colocou uma bala na cabeça.
Outros autores famosos, como Sinclair Lewis e Oscar Wilde, que abertamente atacou o padrão moral divina e manuseou seus narizes em Deus, zombando de Sua Palavra e Sua lei foram, no entanto, sujeito a essa lei. Lewis morreu um alcoólatra patético em uma clínica de terceira categoria, na 1tália, e Wilde acabou um homossexual preso, em vergonha e desgraça. Perto do fim de sua vida, ele escreveu, "eu esqueci em algum lugar ao longo da linha que o que você está em segredo que você algum dia chorar em voz alta a partir do telhado."

Até os últimos dias não vai continuar a ser "escarnecedores, seguindo depois as suas ímpias concupiscências" ( Jd 1:18 ).

Em todas as suas dimensões, incluindo a moral e espiritual, o universo está estruturado em leis inexoráveis. Em Gálatas 6:7-10 , Paulo usa uma lei bem conhecida da botânica-que uma determinada semente pode reproduzir apenas a sua própria espécie, para ilustrar leis paralelas e igualmente invioláveis ​​de Deus nos reinos morais e espirituais.

Paulo foi concluída a apresentação de sua tese principal, que o legalismo, em particular o legalismo dos judaizantes, não tem parte ou no recebimento ou em viver a vida cristã. Depois de dar instruções para crentes espirituais para restaurar seus irmãos pecador que caíram para a carne, agora ele adverte algum dos irmãos caídos que pode presumir que a graça de Deus e se ressentem de ser repreendido e ofereceu ajuda.

Não se engane, ele adverte-os, Deus não se zomba . Deceived é de planaō , que tem o significado primário de desviando do caminho. Em parte, o apóstolo estava ligando em Gálatas equivocada de parar de ser enganado por outros, porque muitos deles tinham sido desviados, ou "A Feiticeira" ( 3: 1 ), pelos judaizantes em pensar que a obediência à lei mosaica representada especialmente pela circuncisão, era necessário para receber e viver a vida cristã ( 2: 15-21 ; 3: 2-3 ; 4: 8-11 ).

O grande perigo dos falsos mestres não é só no mal dos ensinamentos em si, mas no seu ser ensinada como verdade de Deus. Uma pessoa que ensina heresia em nome de Satanás, ou simplesmente com base em sua própria autoridade, raramente tem muita influência, especialmente na igreja. Ele sempre foi e continuará a ser falsos mestres que pretendem ensinar em nome de Deus que são os mais destrutivos. "Os homens maus e impostores irão proceder de mal a pior, enganando e sendo enganados" ( 2Tm 3:13 ). Durante os últimos dias, Jesus disse que tais professores enganosas vai multiplicar enormemente, tanto em número e influência. "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos" ( Mt 24:24 ).

É por essa razão que o ensino cuidadoso e consistente de todo o conselho da Palavra de Deus é tão importante, não só para a edificação da igreja, no Senhor, mas também para protegê-la contra a ser enfraquecido e destruídos. Um crente untaught é um crente fraco e, portanto, um crente vulnerável. Escritura não só é o alimento do crente, mas também a sua armadura ( Ef. 6: 10-17 ).

O enganador supremo, é claro, é Satanás, que, "sempre que ele profere mentira, fala ... de sua própria natureza, porque ele é um mentiroso, e pai da mentira" ( Jo 8:44 ). O Senhor assegura Seus filhos que a conquista de Satanás é certo, que "a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo [serão] precipitado na terra, e os seus anjos ... lançados com ele "( Ap 12:9 ).

Quando os crentes não conseguem reconhecer a realidade ou a gravidade do pecado em suas vidas, seus corações estão enganados e Deus está ... zombou . A segunda consequência é de longe o pior, porque isso equivale a tratar o Senhor com desprezo. zombado é de muktērizō , que literalmente significa transformar-se o nariz de um, e, portanto, ao desprezo ou desdém. Na passagem acima citada de sua primeira carta, João declara que para um cristão negar seu pecado é fazer de Deus um mentiroso ( 1Jo 1:10 ) e para zombar Sua santidade absoluta.

Para um crente pecar voluntariamente em qualquer forma e em qualquer grau, é negar o seu Senhor. Mas, para o pecado ao pensar que ele é de alguma forma imune a padrão de santidade de Deus é para zombar do Senhor e para imitar o mundo.

Em Gálatas 6:7 b -10, Paulo leva para casa o ponto de que mesmo os crentes podem se tornar culpado de zombando de Deus e que ser salvo não o isenta das consequências inexoráveis ​​da Sua lei da semeadura e da colheita. Depois de afirmar e explicar esta lei divina, em seguida, mostra como ele é espiritualmente cumprida e aplicada.

A Lei Divina Demonstrado

pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. ( 6: 7 b)

Em seu sentido literal, físico, que o direito rudimentar de agricultura é auto-evidente. É absolutamente universal, aplicando-se igualmente a todos os agricultores e jardineiro em todo tempo e lugar para os jovens e os velhos, os experientes e os inexperientes, os sábios e os tolos e os salvos e os perdidos. Ela é tão imparcial, previsível e imutável como a lei da gravidade. Não há exceções, e que a pessoa que planta a semente faz diferença nenhuma no funcionamento da lei. O que quer que ele semeia, isso também ceifará.

Ao chegar em casa depois das férias, a família descobriu uma planta grande, estranha prosperando no jardim. Ele provou ser um girassol gigante, que, como foi descoberto mais tarde, haviam sido plantados lá por um amigo como uma brincadeira. Apesar da nossa perplexidade, no entanto, a idéia nunca entrou em nossas mentes que a planta poderia de alguma forma surgiram a partir de uma cenoura, pepino, ou semente squash. Antes tínhamos a menor idéia de como a planta veio a ser no jardim, sabíamos que tinha crescido de uma semente de girassol e nenhum outro tipo. No mundo natural, os homens nunca questionar a lei da semeadura e da colheita.

Mas o princípio é tão verdade nos reinos morais e espirituais, embora o pecado dos homens e auto-engano, muitas vezes os impede de ver ou reconhecê-la. A Palavra de Deus é clara. "Aqueles que lavram iniquidade e aqueles que semeiam o mal colhê-la" ( 4:8 ; cf. Pv 11:18 ). Os ímpios "semeiam o vento, e eles colhe tempestades", enquanto que aqueles que "semear com vista a justiça, a colher de acordo com bondade" ( Os 8:7 ).

Em grande medida, o caráter de uma pessoa é o produto de sementes plantadas no início da sua vida. A criança que foi criada para ter o seu próprio caminho vai se transformar em um adulto que quer que o seu próprio caminho. Um escritor Inglês observou: "O que me impressiona mais e mais a cada dia é a permanência da vida cedo, a identidade entre a juventude e idade adulta. Todo hábito, bom e mau, daqueles primeiros anos parece ter afetado permanentemente toda a minha vida. A batalha é em grande parte vencida ou perdida antes que parece começar. "

Essa observação não é surpresa para a pessoa que conhece as Escrituras. "Ensina a criança no caminho em que deve andar", ele ensina, e "mesmo quando ele for velho, não se desviará dele" ( Pv 22:6 ). "Tu colocado nossas iniqüidades diante de ti, os nossos pecados ocultos, à luz da tua presença" ( Sl 90:8 ).

A lei da semeadura e da colheita não é contrariada pelo evangelho da graça. A lei da salvação em Jesus Cristo é, de fato, a manifestação final da referida lei. Jesus Cristo semeou justiça perfeita e vida eterna colheu, que Ele dá àqueles que confiam em seu trabalho terminado. O crente colhe a vida eterna porque, na fé, ele está unido com Cristo e com o que semeou e colheu em nome do homem.
Mas o crente não é, assim, isentos de todas as consequências da sua própria sementeira. Ele nunca vai colher as últimas conseqüências do pecado, que são a morte e juízo, porque o seu Senhor já colheu essas conseqüências para ele. Mas ele continua a colher as dores da alma terrena, feridas, vergonha e dor de seus pecados e insensatez. Lei de causa e efeito de Deus ainda opera na vida de seus filhos.

Um verdadeiro sentimento de culpa colheu do pecado é aliado e amigo de um crente. É a advertência de Deus que algo está errado. Quando atenderam, a verdadeira culpa é purificadora, porque impede uma pessoa de cometer um pecado ou, depois que ele cometeu, vai levá-lo ao arrependimento, em virtude dos quais o Senhor "é fiel e justo para perdoar [seus] pecados e limpar [ele] de toda injustiça "( 1Jo 1:9 ). Mas nesse meio tempo ele pode produzir todos os tipos de egoístas, desejos carnais que são contrárias à vontade e padrões de Deus e que se expressam em tudo, desde a imoralidade flagrante a fria indiferença às coisas do Senhor. A carne é a residência do pecado que ainda permanece na vida de um crente ( Rm 7:18 ). A pessoa que semeia na sua carne subserviente à sua maus desejos em vez de deixar o Espírito sujeitai-a. Ele se submete a suas paixões, em vez de superá-la.

O pecado em particular que Paulo trata tão fortemente ao longo desta carta é o pecado do legalismo, em especial a de os judaizantes heréticas, que minaram o evangelho da graça, colocando as obras humanas entre o sacrifício de Cristo e da salvação do homem. Porque que o pecado estava tão centrada em carne , levou a inúmeros outros pecados. Descobriu-se crentes de volta para os seus próprios recursos e poder, em que eles poderiam fazer nada, mas tropeçar de uma só ofensa para o outro, produzindo apenas os feitos de carne (ver 5: 19-21 ; 6: 1 ).

Corrupção é de phthora , que se refere à degeneração, indo de melhor para pior. Ele foi por vezes utilizado de alimentos deteriorados, que se transforma de que o que é benéfico para o que é prejudicial. As obras da carne são sempre corruptora e só pode fazer uma pessoa cada vez pior. A última palavra corrupção é a morte eterna, o salário do pecado ( Rm 6:23 ).

Apesar de sua confiança em Cristo salva-lo da morte espiritual, um crente pecar pode, no entanto ceifará a corrupção, sofrendo morte física e muitas outras conseqüências terrenas trágicos, como fizeram alguns dos Corinthians impenitente ( 1Co 11:30 ).

O líder evangélico britânico João R. W Stott tem escrito ", Toda vez que nós permitimos que nossa mente para abrigar um rancor, enfermeira uma queixa, entreter uma fantasia impuro, chafurdar na auto-piedade, estamos semeando a carne. Cada vez que perduram em má companhia, cuja influência insidiosa sabemos que não pode resistir, cada vez que deitar na cama, quando deveríamos estar-se e orando, cada vez que lemos literatura pornográfica, cada vez que tomar um risco que tensiona a nossa auto-controle estamos semeando, semeadura, plantio, a carne "( A Mensagem de Gálatas [Londres: Inter-Varsity, 1968], p.170).

Por outro lado, o crente que semeia no Espírito devem do Espírito colherá a vida eterna. O cristão que está preocupada com as coisas de Deus, em vez de as coisas de carne do mundo irá produzir o fruto do Espírito ( 5: 22— 23 ). Para semear para o Espírito é o mesmo que para andar pelo Espírito ( 5:16 ), a ser conduzido pelo Espírito ( 5:18 ), e para ser cheio do Espírito Santo ( Ef 5:18 ). É o mesmo que permanecer em Cristo e em Sua Palavra e ter Suas palavras permanecerem em nós ( Jo 8:31 ; Jo 15:7 ).

O produto de semear para o Espírito é a vida eterna. Não é que somente crentes cheios do Espírito ir para o céu. Cada crente vai para o céu, porque cada crente é sempre um filho de Deus e um cidadão do reino de Deus.

Em toda a Escritura, a vida eterna se refere principalmente à qualidade, e não duração. O crente começa a participar na vida eterna no momento em que ele confia em Jesus Cristo como Senhor e Salvador.Mas, assim como a sua vida sempre não refletem perfeitamente a justiça que ele tem diante de Deus em Cristo, nem que isso sempre refletem perfeitamente o eterno qualidade de vida que ele tem n'Ele.

Porque é externo , nenhum pecado na vida de um crente pode separá-lo de vida eterna , mas qualquer pecado em sua vida corrompe sua reflexão e fruição de que a vida eterna. É por isso que alguns cristãos estão entre os mais miserável, infeliz e miserável pessoas. Um crente persistentemente pecando por vezes pode ser mais miserável do que um incrédulo, simplesmente porque o seu pecado está em constante conflito com e guerreando contra sua nova natureza em Cristo. O pecador cristão tem uma batalha feroz dentro dele que um incrédulo nunca experimenta. O crente que semeia na sua carne não perde o Espírito , mas ele perde o fruto do Espírito, entre os quais estão o amor, alegria, paz e paciência ( 05:22 ). Davi não orou, "Restaurar a minha salvação para mim", mas, "Restitui-me a alegria da tua salvação" ( Sl 51:12 ).

Essa fruta representa todas as bênçãos de uma vida semeada ao Espírito , a vida que, na fidelidade e obediência, goza plenamente "toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" e "as riquezas da glória da sua herança nos santos" ( Ef 1:3 ).

A Lei Divina preenchidos

E não nos desanimamos em fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não se cansam. ( 6: 9 )

Para aqueles que andam e semear no Espírito, o fruto da paciência (veja 05:22 ) parece muitas vezes entre os mais evasivo. Depois de anos de serviço fiel, altruísta para o Senhor, um crente pode ter experimentado pouca evidência óbvia de a bênção do Senhor. Como Paulo, ele pode ter mais problemas, frustrações e perseguição no final de sua vida do que ele tinha quando ele era um novo crente.

O santo puritano João Brown escreveu: "Muitos cristãos são como filhos; eles iriam semear e colher no mesmo dia." É fácil tornar-se cansado de semeadura e estar ansioso para a colheita.

Perde coração é de enkakeō e se cansar é de ekluō . Ambos os termos levar as idéias de tornar-se exausto e desistir. Eles são o oposto de ser "firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" ( 1Co 15:58 ). Era contra a tentação de perder o ânimo e se cansam de que o escritor de Hebreus disse:

Portanto, uma vez que temos uma tão grande nuvem de testemunhas que nos cercam, vamos também deixar de lado todo embaraço, eo pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, fitando os olhos em Jesus , o autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que você não se cansem nem desanimem. ( Heb. 12: 1-3 )

Às vezes, é claro, o problema não é o cansaço espiritual, mas a preguiça espiritual, tornando-se cansado de não fazer nada ao invés de fazer o bem . Às vezes o problema é a hipocrisia espiritual, ouvindo e falando de servir ao Senhor, mas fazendo pouco dele (cf. Jc 1:22 ).

Mas quando um crente é genuinamente e persistentemente fiéis em fazer o bem, ele tem a garantia de Deus que , em devido tempo , ele deve colher . Como em relação a colher vida eterna ( v. 8 ), Paulo não está falando aqui sobre a salvação, mas cerca de bênção, e, finalmente, a recompensa eterna. Ele está dizendo que é possível servir a Deus por um longo tempo e, em seguida, a desistir e perder bênção aqui e premiar em glória. O apóstolo João advertiu: "Acautelai-vos, que você não pode perder o que temos feito, mas que você pode receber uma recompensa completa" ( 2Jo 1:8 ). Para a igreja de Corinto, ele disse,

Uma vez que temos este ministério, assim como alcançamos misericórdia, não desanimamos, pelo contrário, rejeitamos as coisas ocultas por causa da vergonha, não andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus, mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos a todos os homens de consciência diante de Deus ... Estamos aflitos em todos os sentidos, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo, ... sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco. ( 2 Cor. 4: 1-2 , 8-10 , 2Co 4:14 )

Paulo colheu bênção nesta vida, porque ele nunca desistiu. Ele chamou a Tessalônica crentes a sua "alegria ou coroa da salvação" ( 1Ts 2:19 ). No final de sua vida, ele poderia dizer: "Combati o bom combate, terminei o curso, eu guardei a fé; no futuro não está guardada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, o justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda "( 2 Tm 4: 7-8. ). A colheita é tanto nesta vida e na vida futura.

O Divino Direito Aplicado

Portanto, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, e especialmente para aqueles que são da família da fé. ( 06:10 )

Aqui está uma liminar final, prática que se passa com o princípio da semeadura e colheita, dado como um guia para os crentes em sua caminhada no Espírito.

Oportunidade traduz kairos , que literalmente se refere a um período fixo e distinto de tempo. A frase enquanto nós temos não se refere a oportunidades ocasionais que podem surgir na vida de um crente, mas ao total oportunidade de sua atual existência terrena. A idéia é, enquanto tivermos oportunidade durante a nossa vida na terra. Em outras palavras, a vida inteira de um crente é o seu único, mas limitada oportunidade de servir aos outros em nome do Senhor. A idéia também está implícito de buscar e até mesmo fazer particulares oportunidades dentro da oportunidade mais ampla de nosso tempo na terra. A exortação reflexiva, vamos fazer é de ergazomai , o que significa ser ativo, para trabalhar de forma eficaz e de forma diligente, e é aqui uma auto-Chamado a um grande esforço em aproveitar todas as oportunidades para semear para a glória de Deus.

Bom é de agathos e tem um artigo definido na frente dele em grego. Em outras palavras, Paulo está falando de um determinado bem , bom . É o agathos bondade de excelência moral e espiritual que é um fruto do Espírito ( 5:22 ), e não simplesmente Kalos bondade que é limitada a coisas físicas e temporais. É a bondade interna produzida pelo Espírito no coração dos crentes obedientes, que, em seguida, encontra expressão na bondade externa falada por sua boca e executada por suas mãos.

Também é bom que é inqualificável e irrestrita, para ser mostrado a todos os homens, incluindo os incrédulos. "Para tal é a vontade de Deus", disse Pedro, "que fazendo direito você pode emudecer a ignorância dos homens insensatos" ( 1Pe 2:15 ). Uma das melhores maneiras de frustrar as críticas do cristianismo é para os cristãos de fazer o bem para os incrédulos. Amar preocupação vai fazer mais para ganhar uma pessoa para Cristo do que o argumento mais cuidadosamente articulada. O coração de cada testemunho cristão deve ser bondade. "Em todas as coisas mostram-se a ser um exemplo de boas ações", Paulo admoestou Tito ", com pureza na doutrina, digno, som na fala que é irrepreensível, para que o adversário pode ser confundido, não tendo nada de ruim para dizem sobre nós "( Tito 2:7-8 ).Mais tarde, na mesma carta, Paulo diz: "Sobre essas coisas que eu quero que você fale com confiança, de modo que aqueles que acreditavam que Deus pode ter o cuidado de envolver-se em boas ações Essas coisas são boas e proveitosas para os homens." ( 3: 8 ).

Tão importante quanto fazer o bem para os incrédulos é, no entanto, é especialmente para ser demonstrado para aqueles que são da família da fé. O primeiro teste do nosso amor por Deus é o nosso amor por Seus outros filhos, nossos irmãos e irmãs em Cristo . "Nós sabemos que já passamos da morte para a vida", diz João, "porque amamos os irmãos" ( 1Jo 3:14 ). "Se alguém diz:" Eu amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não viu E temos este mandamento de. Ele, que aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão "( 4: 20-21 ).

Tal semeadura faz para colheita alegre, e é também testemunho dinâmico para aqueles salvação fora. Como tratamos uns aos outros é a nossa maior atração para um mundo em busca de amor, bondade e compaixão.

19. Glorificando-se a Carne ( Gálatas 6:11-13 )

Vede com que grandes letras Estou escrevendo para você com a minha própria mão. Aqueles que desejam fazer uma boa exibição na carne tentar obrigá-lo a ser circuncidados, simplesmente, que eles não podem ser perseguidos por causa da cruz de Cristo. Para aqueles que são circuncidados nem sequer manter a lei em si, mas eles querem que vos circuncidado, para que possam se orgulhar em sua carne. ( 6: 11-13 )

O fim da carta de Paulo às igrejas da Galácia tem o mesmo peso de gravidade, urgência e indignação como o resto. Tanto no início e no final ( 1: 3 ; 06:18 ), ele elogia os seus leitores a graça de Deus, e sua profunda preocupação com o bem-estar espiritual daqueles a quem ele escreve é evidente em toda a epístola. Mas ele não tem tempo para as comodidades pessoais encontrados na maioria de seus outros escritos. É quase como se o mensageiro estavam de pé na porta, esperando por Paulo para terminar de escrever para que ele pudesse apressar a carta em seu caminho.

Exceto para a bênção final ( v. 18 ), versículos 11 ao final são em grande parte uma salva de despedida contra os judaizantes, cujas atividades herética solicitado a letra em primeiro lugar. Eles estavam ensinando a espúria, feita pelo homem evangelho (que era o evangelho em absoluto, 1: 6-7 ) da salvação pelas obras e de viver sob o governo da lei em total contradição com o Evangelho divino da salvação pela graça e de estar por do Espírito que Paulo pregou quando ele ministrou na Galácia.

Essas duas abordagens para a salvação são os dois únicos que existem, as duas únicas formas de religião que o homem já conheceu. Há graça / fé / Espirito religião, conhecido como o cristianismo, e não há lei / trabalhos / carne religião, que identifica todo o resto. O caminho de Deus é o caminho da graça, trabalhando por meio da fé do homem na obra redentora de Jesus Cristo e do poder de sustentação do Espírito Santo. Todas as outras formas, não importa quão aparentemente diferentes, são uma tentativa de salvação pelas obras carnais da lei. É como se, na prateleira das religiões mundiais de mercado, existem centenas de pacotes atraentes, com uma grande variedade de formas, tamanhos, etiquetas, reclamações e preços. Mas dentro de todos eles é o mesmo de mau gosto serragem, nutritionless de retidão de obras. Estando sozinho, pouco atraente e repulsivo para o homem natural, é o evangelho, a única que contém alimentos real.
O caminho de Deus é o caminho da realização divina; todas as outras formas dependem de realização humana. Aqueles que seguem a religião de realização divina dizer: "Eu não posso realizar qualquer coisa no meu próprio poder ou bondade, e eu me jogar na misericórdia de Deus, confiando no sacrifício suficiente de Seu Filho em meu nome." Aqueles que seguem o caminho da realização humana, não importa o que sua embalagem pode ser, digamos, "No meu próprio mérito e no meu próprio poder eu posso me tornar aceitável a Deus e digno de um lugar no céu."
Antes de expor os motivos ímpios dos judaizantes na pregação do evangelho falso de realizações legalistas judeus, Paulo primeiro dá uma visão sobre seus próprios motivos piedosos em pregar o verdadeiro evangelho da graça divina.
Porque Paulo não explica o seu significado, o comentário Vede com que grandes letras Estou escrevendo para você com a minha própria mão não pode ser interpretada dogmaticamente. Como sempre, no entanto, a interpretação responsável coloca grande pressão sobre o contexto.

O que quer dizer com Paulo especificamente referindo-se a sua escrita em letras grandes com a sua própria mão , é razoável assumir seu ponto estava intimamente relacionado com o que ele estava falando nos versículos circundantes. Seria de esperar que o verso de se relacionar intimamente com sua advertência anterior para os cristãos a fazer o bem ( vv. 9-10 ), a sua seguinte aviso sobre a judaizantes ( vv. 12-15 ), ou a ambos os tópicos, como uma transição entre o dois.

Assim, a escrita de Paulo com letras grandes ... pode ter sido devido a uma combinação de razões. A primeira possibilidade é que ele usou letras grandes por causa de deficiência visual, uma aflição sugeriu nesta carta. Pouco tempo depois de falar de ter vindo para a Galácia com "uma doença física" ( 4:13 ), o apóstolo expressa sua gratidão a crentes de lá para a sua vontade de "ter arrancado [seus] olhos e deu-lhes [a ele]" ( v 15. ). Se o "espinho na carne" de Paulo ( 2Co 12:7. ; Cl 4:18 ; . 2Ts 3:172Ts 3:17 ), a fim de provar a autenticidade da carta. Durante o tempo da igreja primitiva, muitos documentos falsos circularam em nome dos apóstolos, a fim de ganhar credibilidade. Paulo referiu-se que a prática do engano quando ele advertiu os crentes de Tessalônica para não "ser rapidamente abalada a partir de [sua] compostura ou ser perturbado ou por um espírito ou uma mensagem ou uma carta como se a partir de [ele], no sentido de que o dia do Senhor [tinha] vir "( 2Ts 2:2 ), não teria hesitado em dizem que falam por Paulo, se isso iria servir o seu propósito. Paulo era, portanto, em causa não só que os crentes gálatas entender claramente o que ele estava escrevendo, mas que eles entendem claramente que ele era realmente o único que estava escrevendo.

Como já foi mencionado, é provável que Paulo escreveu toda a carta. Em todos os outros lugares no Novo Testamento, onde ele aparece, o aoristo indicativo ativo grego do grafo ( estou escrevendo ) refere-se a algo que já está escrito, não para algo ainda a ser escrito. Por isso, é possível traduzir a frase como: "Eu tenho escrito", caso em que se poderia referir-se a carta como um todo, ao invés de algumas letras finais que ele estava prestes a acrescentar sobre o fim.

Talvez Paulo estava ansioso para chegar a sua mensagem aos Gálatas, mas não tinha escriba disponíveis no momento. Ou, como já foi sugerido, por causa da gravidade da mensagem em si, ele pode ter querido fazer a carta mais pessoal escrevendo tudo isso, mesmo com suas limitações, em sua própria mão.

A maior parte da carta é gasto condenando os falsos ensinos dos judaizantes. Agora Paulo também condena os seus motivos para o ensino de sua perversão legalista do evangelho. Ele declara que eles foram motivados pelo orgulho religioso, por covardia, e pela hipocrisia.

Orgulho religioso

Aqueles que desejam fazer uma boa exibição na carne tentar obrigá-lo a ser circuncidados, ( 6:12 a)

Primeiro de todos os judaizantes foram motivados pelo orgulho religioso, um desejo de fazer uma boa exibição na carne . Aqui a carne tem referência às obras de sua humanidade e auto-esforço para além do Espírito. Eles não estavam preocupados em agradar a Deus por parte de dentro justiça, mas para impressionar outros homens pelo legalismo para fora.

Foi em relação a essas demonstrações de orgulho religioso que Jesus deu avisos repetidos no Sermão da Montanha. No que diz respeito a vida religiosa em geral, Ele disse: "Acautelai-vos de praticar a vossa justiça diante dos homens, para ser notado por eles, caso contrário não tereis recompensa junto de vosso Pai que está nos céus" ( Mt 6:1 ).

Em outra ocasião, Jesus contou uma parábola projetado especialmente para a "certas pessoas que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e viram os outros com desprezo." Ele falou de um fariseu que se levantou orgulhosamente no Templo e agradeceu a Deus por sua própria bondade e de um coletor de impostos que estava a alguma distância e estava muito envergonhado de seu pecado até mesmo a olhar para o céu, como na postura habitual oração. Em vez disso, ele batia no peito e suplicou a Deus por misericórdia. O desprezado publicano "desceu justificado para sua casa", declarou Jesus, ao passo que os fariseus altamente respeitados não o fizeram ( Lucas 18:9-14 ).

Foi contra líderes religiosos orgulhosos e arrogantes que Paulo advertiu: "Vede que ninguém vos faça presa por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" ( Cl 2:8 ).

Covardia

simplesmente que eles não podem ser perseguidos por causa da cruz de Cristo. ( 06:12 b)

Os judaizantes não só estavam orgulhosos, mas covarde. Defendiam o legalismo para proteger suas vidas e bem-estar material, bem como para alimentar seus egos carnais. Basta que eles não podem ser perseguidos exprime o seu motivo. Eles não estavam dispostos a pagar o preço de perseguição, a fim de ser identificado com Jesus Cristo. Eles usariam seu nome e participar de Sua igreja somente se não houve ofensa para aqueles ao seu redor. A maior parte desse crime poderia ser evitado se eles negaram o significado da morte de Cristo.

Desde o primeiro século, a cruz foi a insígnia reconhecido do cristianismo. Durante as perseguições romanas, o peixe tornou-se um sinal comum, mas apenas entre os próprios cristãos como um meio secreto de identificar um outro. O único sinal de que tem continuamente e universalmente representava a fé cristã é a cruz . Historiadores romanos Mesmo seculares, incluindo Tácito no primeiro século e Suetônio, no segundo século, vulgarmente designado por cristãos como os seguidores de um criminoso crucificado sob Pôncio Pilatos.

Crucificação não se originou com os romanos, mas foi aperfeiçoado por eles e foi, talvez, o meio mais cruéis e agonizantes de execução já foi inventadas. Foi criada não apenas para matar, o que pode ser feito mais facilmente em muitas outras maneiras, mas a degradar e humilhar. Foi geralmente reservada para os inimigos especiais do estado que foram executados publicamente como um impedimento à sedição, rebelião e outros delitos graves. Por causa de sua dor e crueldade incomum e prolongada nenhum cidadão romano podia ser executado por que isso significa.
No entanto, esse símbolo de um meio de horríveis de morte tornou-se para os cristãos o símbolo mais acarinhados da vida, porque Cristo sofreu e morreu na cruz como o sacrifício total e definitiva para salvá-los do pecado e da morte. Deus transformou a expressão mais medo do ódio do homem na mais bela expressão do Seu amor divino.

O livro de Gálatas foi chamado de "A crucificação Epístola", não só porque ele cita diretamente a cruz ou a crucificação cerca de sete vezes ( 2:20 ; 3: 1 ; 05:11 , 24 ; 06:12 , 14 [duas vezes]) mas porque a graça redentora de Deus, o tema da epístola, tornou-se eficaz para os homens apenas por meio da cruz de Cristo. O sinal da cruz os pontos para a graça.

Por essa razão, a cruz de Cristo sempre foi uma ofensa para as religiões de obras ", para os judeus uma pedra de tropeço, e aos gentios loucura" ( 1Co 1:23 ). Mesmo antes de Jesus foi crucificado, a idéia de Sua morte sacrificial era repugnante para muitos judeus que tinham mostrado interesse superficial em Seu ensino. Na sinagoga de Cafarnaum, ele declarou: "A minha carne é verdadeira comida eo meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Como o Pai, que vive, me enviou, e eu . vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim Este é o pão que desceu do céu; não como os vossos pais comeram, e morreram, o que come deste pão viverá eternamente "( João 6:55-58 ). Em resposta a essa "declaração difícil, ... muitos dos seus discípulos se retiraram e não andavam mais com ele" ( vv. 60 , 66 ).

Paulo refere-se aos "inimigos da cruz de Cristo" como aqueles "cujo fim é a perdição, cujo deus é o seu apetite, e cuja glória é para confusão deles, que defina as suas mentes nas coisas terrenas" ( Fp 3:18-19. ). Qualquer pessoa, seja religiosa ou não, nominalmente cristão ou pagão, que nega ou rejeita a suficiência do sacrifício de Cristo para a salvação dos homens é um inimigo da cruz.

Os judaizantes se identificaram com a igreja, mas não com a cruz e, portanto, não é verdadeiramente com Cristo. Eles reconheceram Jesus como o Messias e proclamou fidelidade a Ele, mas que não tiveram parte nele porque se recusaram a receber a Sua obra consumada na cruz em seu nome. Sua confiança estava em suas próprias obras humanas, representadas pela circuncisão, ao invés de prestação de salvação pela graça através do poder de Deus na cruz de Cristo. Eles queriam um Messias para livrá-los de seus opressores, mas não um Salvador para livrá-los da seus pecados. Eles podem lidar com isso por si mesmos, eles pensavam.

Quando usado em um (salvação) soteriological contexto, como aqui, a cruz não se refere aos pedaços de madeira sobre a qual Jesus foi pendurado, mas para toda a obra da redenção divina que Sua morte nacruz realizado. Não é o fato de que Jesus foi crucificado como um criminoso comum, que é o crime de cruz , mas a verdade da expiação substitutiva, que permite que não há lugar para o orgulho humano, status, ou conquista.

Porque, assim como os cristãos professos, eles continuaram a confiar em si mesmos, os judaizantes não tinha fidelidade a cruz de Cristo. A sua preocupação era com a sua segurança, não a sua salvação, e eles esperavam que a adesão a formas externas, como a circuncisão seria minimizar o ofensa a outros judeus e gentios e que, assim, dar-lhes proteção contra a perseguição . Ao ensinar a obediência à lei mosaica e o rito da circuncisão que esperavam para neutralizar as críticas, alienação e rejeição por parte de companheiros judeus. Um judeu que se tornou um cristão era frequentemente alvo de ostracismo social e da ruína financeira. Ele foi colocado para fora da sinagoga e muitas vezes fora de sua própria casa. Judeus companheiros se recusaram a fazer negócios com ele, e ele muitas vezes encontrado dificuldades para comprar comida e roupa, mesmo que tivesse dinheiro para pagar por eles.

Os judaizantes também esperava que identificando-se com a lei de Moisés iria ajudá-los a manter o status de proteção judeus então apreciado no Império Romano. Porque seu líder tinha sido crucificado sob a lei romana cristãos eram freqüentemente sob suspeita por oficiais romanos e, muitas vezes vítimas de assédio que os judeus não o fez.
Porque a obra redentora de cruz enfraquece todo sistema religioso humano de retidão de obras, é sempre um motivo de ofensa e perseguição . Quando Pedro e os outros apóstolos corajosamente pregado na cruz em Jerusalém, os líderes judeus foram "cortados para os vivos e foram com a intenção de matá-los" ( Atos 5:29-33 ). Ao longo do livro de Atos, os cristãos sofreram a oposição mais grave e perseguição quando proclamaram o poder da cruz . Os judaizantes não queria fazer parte de tal sofrimento, indicando que não tinha verdadeiro amor por Cristo e nenhum desejo de tomar as suas próprias cruzes e segui-Lo (ver Mt 10:38 ). Eles eram como a semente da parábola de nosso Senhor que foi semeado em solo rochoso e que representa aqueles que abandonam a verdade quando a perseguição vem (13 20:40-13:21'>Mat. 13 20:21 ).

Hipocrisia

Para aqueles que são circuncidados nem sequer manter a lei em si, mas eles querem que vos circuncidado, para que possam se orgulhar em sua carne. ( 06:13 )

A terceira razão os judaizantes gloried na carne era a sua hipocrisia. Hipocrisia é inseparável da covardia, porque se uma pessoa não tinham medo de que outras pessoas possam dizer ou fazer, ele não teria nenhum motivo para fingir ser algo que ele não é.
Os judaizantes que estavam circuncidados tinham nem mesmo sinceramente tentar viver de acordo com os padrões da Mosaic lei , muito menos pelo poder do Espírito Santo. Eles não eram mesmo os judeus honestos, muito menos cristãos genuínos, Paulo implica. Sua religião era puro fingimento, um display sham colocar no para o benefício de outros. Eles realizaram o fácil, a cirurgia para fora uns sobre os outros, mas nunca viveu o resto da lei de Deus.

Eles estavam muito preocupados em fazer prosélitos à sua forma pervertida do evangelho, que não foi simbolizado pelo batismo, mas a circuncisão. Eles querem que vos circuncidar, Paulo disse aos Gálatas, a fim de que eles possam se orgulhar em sua carne. Embora eles nunca manteve-o, os judaizantes zelosamente trabalhou para ganhar convertidos para a Lei , para que eles pudessem se gabar a sua eficácia na obtenção de prosélitos.

Desde o momento em que Caim ofereceu a sua oferta inaceitável para o Senhor, o homem tem usado a religião como uma capa para o seu pecado. Como os judaizantes demonstrar, é possível de ser extremamente ativo na igreja e ainda ser moralmente e espiritualmente corrupto. Em nenhum lugar é hipocrisia mais fácil ou mais perigoso do que na obra de Deus. E em nenhum lugar isso despertar sua ira mais de onde é praticada em Seu nome.

Dos "escribas e fariseus" que tinham "se sentaram na cadeira de Moisés," Jesus disse: "Portanto, tudo o que eles dizem, fazei e observai, mas não façais segundo as suas obras, pois eles dizem as coisas, e fazer não fazê-las e eles amarram cargas pesadas, e os põem aos ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los com tanto como um dedo "(. Mateus 23:2-4. ).

O maior fardo dos escribas e fariseus colocar aos ombros dos homens era o peso insuportável da salvação pelas obras. Por causa de sua hipocrisia, não era grande fardo para aqueles líderes religiosos, mas para o judeu consciente que era inimaginável frustrante e sem esperança. Ele encontrou-se sob as demandas implacáveis ​​da lei na lei, tradição na tradição, cerimônia sobre cerimônia de tantos deles que ele não podia sequer sabem sobre todos eles, muito menos mantê-los todos.
"Eles todas as suas obras a ser percebido pelos homens," Jesus continuou; "Para eles alargar os seus filactérios, e alongar as borlas das suas vestes. E eles adoram o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas, e respeitosas saudações nas praças, e que está sendo chamado pelos homens, o rabino" ( vv. 5-7 ). Eles fizeram todo o possível para chamar a atenção para si, gloriar-se no reconhecimento e elogios que recebeu por causa de suas posições, títulos e convertidos.

Eles honraram e agradou a si mesmos, mas desonrado e desagradou a Deus, que odeia o orgulho e ama a humildade. Portanto, "não ser chamados Rabi," Jesus disse a seus discípulos; "Porque um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos E não ninguém na terra chameis vosso pai;. Porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus E não ser chamados líderes;. Porque um só é o vosso Líder, que é , Cristo "( vv. 8-10 ). O maior entre os seguidores de Jesus Cristo são aqueles que, como servos ( v. 11 ), ajudar os outros a carregar os fardos.

Durante todo o resto do capítulo em Mateus Jesus continua a esfolar os escribas e fariseus por sua hipocrisia. Ele condena-los para exaltar-se, para fechar homens para fora do reino por seu legalismo, para fazer orações pretensiosos mas insinceros, para fazer brechas para escapar da detenção de votos, por ser meticuloso sobre o dízimo ervas, mas negligenciar a justiça, a misericórdia ea fidelidade, para tomando cuidado para aparecer limpo do lado de fora de suas vidas, mas de não ter nenhuma preocupação com a santidade interior, e para a construção de túmulos para os profetas haviam assassinados ( vv. 13-31 ). Todas essas idéias e atividades religiosas foram projetados para construir o orgulho ea tampa pecado, para se vangloriar em a carne.

Como o fim dos tempos se aproximam, a hipocrisia religiosa como qualquer outro pecado, vai aumentar. "Perceber isso", Paulo advertiu Timóteo ", que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis virão. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, presunçosos, soberbos, maldizentes, desobedientes aos pais, ingratos, profanos desamor, irreconciliáveis, mal-intencionados gossips, sem auto-controle, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo forma de piedade, embora tenham negado o seu poder "( 2Tm 3:1 ).

Cada pessoa é confrontada com a escolha entre as religiões malditos de realização humana e da verdade salvífica de realização divina em Jesus Cristo.


20. Glorificando-se na Cruz ( Gálatas 6:14-18 )

Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Pois nem é nada de circuncisão, nem a incircuncisão, mas uma nova criação. E quem vai caminhar por esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus.
De agora em diante ninguém causar problemas para mim, porque eu trago no meu corpo as marcas-marcas de Jesus.
A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito, irmãos. Amém. ( 
6: 14-18 )

Como mencionado no capítulo anterior , as duas únicas religiões básicos no mundo são a de realização divina e de realização humana. A religião de realização divina é o evangelho de Jesus Cristo, que, pela graça soberana de Deus, desde que para a redenção do homem por meio do sacrifício de si mesmo na cruz. A religião de realização humana engloba todas as outras religiões do mundo, que compartilham a base comum de retidão de obras, de tentar agradar a Deus por várias formas e métodos de mérito humano e esforço.

A religião de retidão de obras foi iniciado com a rebelião de Satanás contra Deus. Como Lúcifer, o mais alto dos anjos, ele tentou usurpar o trono ea glória de Deus por seus próprios esforços de criatura (verIsa. 14: 12-15 ; Lc 10:18 ). Foi com a atração de auto-esforço que ele tentou Eva, Adão e indiretamente, para comer o fruto proibido, enganando-os a pensar que por desobediência obstinado podiam arrancar divindade para si ( Gen. 3: 1-7 ). Era a mesma atração de esforço obstinado que levou Caim a oferecer seu próprio tipo de sacrifício para o Senhor e para oferecê-la em presunção em vez de fé ( 4: 3-7 ). Em cada caso, Deus rejeitou e condenou os esforços de auto-consciente de suas criaturas. Ele expulsou Satanás do céu, expulsou Adão e Eva do Jardim, e se recusou a aceitar o sacrifício de Caim infiel.

Se alguém estuda cuidadosamente as várias religiões e cultos do mundo, ele logo vai descobrir que, sem exceção, eles se baseiam em algum tipo de esforço humano e obras de justiça. E, sem exceção, todas as religiões e cultos que lidam com o sobrenatural traçar suas origens até os anjos, criaturas extraterrestres, ou outros seres espirituais. Por exemplo, o anjo Moroni disse ter apresentado o Livro de Mórmon em placas de ouro para José Smith; o anjo Gabriel supostamente ditou o Corão a Maomé; e foi em supostas revelações angélicas a Sra Herbert Armstrong que Armstrongism (a Igreja Mundial de Deus) foi fundada. Além disso, cada religião humana e cult nega a Trindade, nega a única divindade de Jesus entre os homens, e nega Sua expiação sacrificial única e completa para o pecado do homem.

Paulo fala de "falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar", ele continua a dizer "porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Portanto, não é de surpreender os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras "( 13 47:11-15'>II Coríntios 11:13-15. ).

Apenas centrada no graça, o cristianismo bíblico é de Deus. Qualquer outra forma de religião é de Satanás, inspirado por suas espíritos demoníacos, promovido pela sua mentira agentes humanos ( 1 Tim. 4: 1-2 ). e centrado em obras de justiça. Aqueles que confiam em Jesus Cristo e sua obra concluída da redenção são salvos, enquanto que aqueles que confiam em qualquer outro meio de salvação continuam perdidos. Eles "não conhecem a Deus e ... e não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus." Consequentemente, "estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder" ( II Tessalonicenses 1:8-9. ).

Antes da vinda do Messias à terra, judaísmo do Velho Testamento era a mais perfeita expressão da crença em Deus, porque estava fundada sobre a Sua Palavra revelada e apontou para a necessidade de um Salvador. Mas depois que o Messias poupança (Cristo) veio, o judaísmo não era mais válido aos olhos de Deus, e um judeu que rejeitaram a Cristo estava espiritualmente tão pagão quanto qualquer adorador Gentil de Astarte ou Zeus. Da mesma forma, os professos cristãos que, em nome de legalismo judaico procurou acrescentar esforço humano para a obra consumada de Cristo também eram inimigos ímpios de Deus. Tais eram os judaizantes da Galácia, que se vangloriou em sua carne ( Gl 6:13 ).

Mas longe esteja traduz me genoito , um negativo forte que carrega a idéia de impossibilidade virtual. Paulo usa a mesma frase várias vezes no livro de Romanos a rejeitar firmemente várias interpretações falsas do evangelho (ver 3: 4 , 6 , 31 ; 6: 2 , 15 ). Ele usa-lo aqui para dizer aos Gálatas, que era inconcebível para ele mesmo a pensar em ostentando em nada, mas a cruz de nosso Senhor Jesus Cristo .

Embora kauchaomai (a gabar ), muitas vezes refere-se a ostentação do mal (ver, por exemplo, 1Co 1:29. ; 1Co 3:21 ; Ef 2:9 , Rm 5:11 ("exultar") e Fp 3:3 ). Louvor de Paulo, por outro lado, foi na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo . Onde quer que fosse, Paulo "determinado a não saber nada ... a não ser Jesus Cristo, e este crucificado" ( 1Co 2:2 ). Cristãos honra e louvor a cruz , porque o sacrifício de Cristo não fornecida redenção e vida eterna, e é por isso que é o símbolo supremo do evangelho, a religião da realização divina.

Não importa quão boa seja uma pessoa relativamente consegue ser em seu próprio poder, ele está muito aquém da perfeição moral e espiritual absoluta de que Deus requer. Jesus disse que a exigência divina para os homens é de ser perfeito como Deus é perfeito ( Mt 5:48 ), e é só através da cruz que a perfeição divina é graciosamente disponibilizados para aqueles que acreditam e têm a perfeita justiça de Cristo . "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira de Deus por meio dele" ( Rom. 5 : 8-9 ).

O liberal que acredita na bondade inata do homem ou em sua capacidade de salvar a si mesmo tem grande dificuldade em mostrar a cruz como uma demonstração do amor de Deus. Se os homens fossem inerentemente bom ou se eles foram capazes de alcançar sua própria salvação, então a morte de Cristo na cruz foi uma farsa desperdício por parte de Deus. Para enviar um homem, para não mencionar o seu próprio Filho divino, uma morte tão horrível para salvar aqueles que não precisam ser salvos dificilmente teria sido um ato de amor. A cruz, então, ter sido uma peça cruel e sem sentido de pompa.
Se um homem estavam sentados com segurança em um cais e alguém pulou na água e se afogou em uma suposta tentativa de resgatá-lo, o ato seria considerado inútil e louco, não amoroso.

"Nisto consiste o amor", João explicou, "não fomos nós que amamos a Deus, mas que Ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados" ( 1Jo 4:10 ). Crucificação de Jesus foi necessário porque a humanidade não está sentado com segurança no cais da vida, mas é perdido no pecado e condenado à morte ( Rm 6:23 ). A crucificação era necessário, porque não havia outro caminho para o homem ser salvo. É o poder da cruz que purifica o homem do seu pecado e torna-lo apresentável para Deus. "Ele mesmo levou os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados" ( 1Pe 2:24. ).

Quando os homens se identificam com a morte de Cristo na cruz , Deus Pai identifica-los com a perfeita justiça de Seu Filho, cujo sangue foi derramado lá. "Agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estavam longe, foram aproximados pelo sangue de Cristo" ( Ef 2:13 ). Os crentes são "justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus exibido publicamente como propiciação em seu sangue pela fé" ( Romanos 3:24-25. ; cf. Rm 4:25 ; Rm 6:10 ; 1Co 15:31Co 15:3 ).

Não era que Paulo não tinha nada a glória no a partir do ponto de vista humano. Ele tinha muito mais para se orgulhar do que sobre os judaizantes (ver Gl 6:13 ). "Se alguém tem uma mente que confiar na carne", disse ele, "eu muito mais: circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; como a Lei, um fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível ". Mas, percebendo a inutilidade dessas coisas, ele continuou,

Todas as coisas que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, a fim de que eu possa ganhar a Cristo, e pode ser encontrado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé, para que eu possa conhecê-lo, eo poder da sua ressurreição. ( Fm 1:3 Paulo dá três razões para gloriar-se apenas na cruz de Jesus Cristo: a cruz tem o poder de homens livres da escravidão do mundo, ela tem o poder de fazer o que a carne não pode fazer, e tem o poder para trazer a salvação.

O Poder de homens livres da escravidão do mundo

pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. ( 06:14 b)

A primeira razão Paulo dá para o seu gloriar-se na cruz é o seu poder para libertá-lo da escravidão para o mundo do sistema do mal. O mundo se traduz kosmos (o oposto do kaos , de onde obtemos o Inglêscaos ) e fala de um sistema ordenado . Nossa palavra de cosméticos (derivado do kosmos ) tem o significado básico de encobrir transtorno com algo que traz ordem. No Novo Testamento, kosmos refere-se ao fim do sistema mundial mal governado por Satanás e seus agentes (ver Jo 12:31 ; Jo 14:30 ; 1Co 2:61Co 2:6; . Ef 2:2 ). De uma forma ou de outra, todo incrédulo é escrava às futilidades e frustrações do mundo .

A pessoa que pertence a Jesus Cristo, no entanto, é libertado do mal e desesperança do mundo. Ele sabe que seu passado, presente e futuros pecados estão perdoados através da morte de Cristo, para que sua vida atual é no cuidado e força do Espírito Santo, e que sua vida futura é tão segura nos céus, como se já estivesse lá. Tudo o que um crente tesouros em última análise está nos céus. Seu Pai celestial está lá, seu Salvador está lá, seu eterno lar está lá, e sua recompensa está aí. Suas maiores esperanças estão lá e, embora eles ainda estão a ser realizados, eles estão certos e garantidos pelo Senhor. "Aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus", declara Paulo ( Fp 1:6 ). Se uma pessoa é religioso ou ateu ou agnóstico, se não conhecem a Cristo, ele é cativo para o sistema satânico do mundo. Lembrando-los de suas vidas pré-cristãos, Paulo disse aos Efésios: "Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados , em que você anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. Entre eles também todos nós outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais "( Ef. 2: 1-3 ).

O mundo é corrupto ( 2Pe 1:4 ), e todos os que se identifica com esse sistema é corrupto e será julgado com ele. Mas o cristão está livre da corrupção e do julgamento do mundo. A idéia do mundo eo crente sendo crucificado uns aos outros significa que eles estão mortos para o outro. Como no caso da carne sendo crucificado ( 05:24 ), isso não significa que o mundo não tem mais influência sobre o crente, mas que o seu domínio está quebrado e ele não está mais em cativeiro total a ele. O golpe de morte tem sido tratado para o mundo do sistema, de modo que em breve não vai existir. Ele ainda está em vias de morrer, e ainda pode tocar o crente com a sua corrupção. No entretanto, a cidadania do cristão não está mais no mal mundial sistema, mas "nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da Sua glória, pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo "( Fp 3:20-21. ).

"Manifestei o teu nome aos homens que me deste para fora do mundo", Jesus orou ao Pai. "Eram teus e Tu lhes deste a mim, e eles têm guardado a tua palavra ... E eu não estou mais no mundo, e ainda que eles próprios estão no mundo, e eu venho a Ti Pai Santo, guarda-los. em teu nome, o nome que tu me deste, para que sejam um, como nós somos ... Eu não te peço para levá-los para fora do mundo, mas para mantê-los do mal. Eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo "( Jo 17:6 , 15-16 ).

A frase que o mundo está crucificado para mim também se refere a posição espiritual do crente diante de Deus, para o fato histórico de sua confiança em Cristo para a salvação e sua união espiritual com Cristo através da Sua morte na cruz. "Por que é nascido de Deus vence o mundo", João nos diz, "e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. E quem é aquele que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus? " ( I João 5:4-5 ). Quando uma pessoa recebe Jesus Cristo como Senhor e Salvador, o pecado torna-se um assunto morto, a lei torna-se um assunto morto, e o mundo se torna um assunto morto.

Em face do perigo específico dos judaizantes, Paulo estava dizendo, com efeito, "Essa parte do sistema de mundo chamado judaísmo está crucificado para mim e eu para o judaísmo. Ele está morto para mim e eu estou morto para ele. Nós não estamos mais ter qualquer parte em outro. " Qualquer que seja a manifestação particular do mundo sistema de uma pessoa é presa em, sua única saída é através da cruz do Senhor Jesus Cristo, pela qual ele se torna morto para sua antiga vida e sua antiga vida torna-se morto para ele. "O nosso homem velho foi crucificado com Ele, que o corpo do pecado seja desfeito, para que não devemos mais ser escravos do pecado; pois aquele que está morto está justificado do pecado" ( Rm 6:6-7. ).

A frase e eu para o mundo se relaciona com a vida prática do cristão diante de Deus. O crente fiel não tem interesse mais convincente nas coisas do mundo , embora ele ainda é vítima de suas concupiscências. Assim como eles tornaram-se mortos para ele, ele torna-se morto para eles. Obviamente, não faz sentido para associar com um cadáver, que é a razão pela qual Paulo pediu aos Colossenses: "Se você já morreram com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se você estivesse vivendo no mundo, você submeter-se de decretos, tais como, 'Não manuseie, não gosto, não toque! " (Que todos se referem a coisas destinadas a perecer com o uso) —em conformidade com os mandamentos e ensinamentos de homens? ... Se, em seguida, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à . destra de Deus Pensai nas coisas lá do alto, não nas coisas que estão na terra Porque vós morrestes ea vossa vida está escondida com Cristo em Deus "(. Colossenses 2:20-22 ; 3: 1-3 ).

O poder de fazer o que a Carne não pode fazer

Pois nem é nada de circuncisão, nem a incircuncisão, mas uma nova criação. ( 06:15 )

Em segundo lugar, Paulo se gloriava na cruz por causa de seu poder para fazer o que a carne, enfraquecido e corrompido pelo pecado, não pode fazer. Como judeu, ele tinha feito tudo o que estava em seu poder para agradar a Deus; mas ele descobriu que, em vez de agradar a Deus, ele estava realmente perseguindo o próprio Filho de Deus ( At 9:5 ) sobre a qual construir. O homem necessita de uma vida inteiramente nova, um novo nascimento, uma nova criação. "Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura" ( 2Co 5:17 ), apto para a comunhão com seu Pai celestial e para a cidadania em seu lar celestial.

O poder para trazer a salvação

E quem vai caminhar por esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus. ( 06:16 )

Em terceiro lugar, Paulo se gloriava na cruz, porque ele tem o poder de trazer a salvação para todos os que vão a pé por esta regra . Paulo aqui parece implicar um convite para os judaizantes e quaisquer outras pessoas que não conhecem a Jesus Cristo como Salvador. Eles não têm de permanecer perdidos e alienados de Deus. Pela fé em Cristo, eles também podiam caminhar por esta regra do evangelho.

"Porque Deus amou o mundo", declarou Jesus, "que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas que o mundo fosse salvo por Ele Aquele que nele crê não é julgado; mas quem não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus "(. João 3:16— 18 ). A condição para a salvação é a crença no Filho de Deus, e é uma condição que cada pessoa pode atender, se ele quiser, pois Deus fez a salvação à disposição de todos, sem exceção ", não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento "( 2Pe 3:9. ; cf . 1Tm 2:61Tm 2:6 ).

Os homens não podem alterar os termos da salvação, mas eles podem recusar os termos. E quando eles conscientemente recusar a oferta da salvação de Deus, o seu julgamento é maior do que se nunca tivessem ouvido o evangelho a todos. "Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?" ( He 10:29 ).

Kanon ( regra ) tem a idéia básica de medição e foi muitas vezes usado no sentido de um princípio ou norma. Para caminhar por esta regra é aceitar o evangelho de realização divina através do sacrifício de Cristo na cruz e andar pela fé no poder do Seu Espírito, e não pelo que vemos no poder da carne (cf. 5: 16-17 ; 2Co 5:7 ) e são "filhos da desobediência" ( Ef 2:2 e 9: 6-7 .

Em um aviso final, Paulo diz: De agora em diante ninguém causa problemas para mim, porque eu trago no meu corpo as marcas-marcas de Jesus. É possível que ele estava falando com alguns cristãos da Galácia que, embora os crentes genuínos, estavam no entanto, a ser influenciada pelo evangelho pervertido dos judaizantes. Eles não só estavam ajudando corromper as igrejas, mas estavam causando Paulo grande dificuldade e sofrimento.

Sem dúvida, muitos crentes na Galácia havia testemunhado Paulo de receber alguns dos os marca-marcas que traziam em seu corpo . Em Listra ele foi apedrejado, arrastado para fora da cidade, e deixado para morrer ( At 14:19 ). "Porque você sabe o quanto a minha fidelidade ao evangelho custou-me," Paulo perguntou: " Que ninguém causa problemas para mim . "

Também é possível Paulo estava falando para os incrédulos, especificamente os judaizantes. Judeus legalistas gostava de fazer pretensão de grande sacrifício pessoal e devoção, como através do uso, rostos sombrios longos quando eles jejuaram ( Mt 6:16 ). "Se você está impressionado com aflições corporais, por causa do Senhor", Paulo teria sido dizendo-lhes: "olhe para a marca-marcas de Jesus eu carrego comigo. "

Cada golpe que Paulo recebeu foi realmente um golpe contra Jesus , seu Mestre e Salvador. "Os sofrimentos de Cristo são nossos em abundância", disse ele ao Corinthians ( 2 Cor. 1: 5 ). O apóstolo foi "trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, que a vida de Jesus também [pode] se manifeste em [seu] corpo" ( 04:10 ). Para a igreja de Colossos, ele escreveu: "Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) para o preenchimento de suprir o que falta aos sofrimentos de Cristo" ( Cl . 01:24 ).

Sempre que um cristão é perseguido por sua fé, é realmente Cristo que está sendo perseguido por ele. Quando Paulo estava no caminho para Damasco para prender e aprisionar os cristãos, o Senhor disse-lhe: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" ( Atos 9:4 ). Porque Satanás e seu sistema mundial não pode mais afligem diretamente a Cristo, eles afligi-lo indiretamente por perseguir a igreja, Seu Corpo.

Em sua bênção final, Paulo faz uma declaração final da graça sobre a lei, a fé sobre as obras, a interna pela externa: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito, irmãos. Amém.

Em A Guerra Santa , João Bunyan fornece uma cena final dramática entre Emmanuel (Cristo) e os moradores da cidade de Alma Humana (você e eu). Emmanuel ajudou a repelir os Diabolonians (exército de Satanás), e agora ele está na praça da cidade dizendo-lhes como ficar livre das garras de Satanás. Emmanuel diz:

"Eu vos amei, Mansoul eu comprei pra você por um preço;. Um preço não de coisas corruptíveis, como prata ou ouro, mas a preço de sangue, o meu próprio sangue, o que eu derramei livremente para fazer minha, e conciliar você para o meu pai.
"E eu fiquei por você em sua apostasia, quando você era infiel, embora você não sabia. Eu estava lá. Fui eu quem fez o seu caminho escuro e amargo. Fui eu quem colocou o Sr. Divino-Fear para trabalhar. É Fui eu quem despertou consciência e entendimento e vontade. Fui eu quem fez você me procurar, e em encontrar-me, encontrar a sua própria saúde e felicidade.
"Nada pode feri-lo, mas o pecado, nada pode me lamentar, mas o pecado, nada pode fazer você cair diante de seus inimigos, mas o pecado, tenha cuidado com o pecado, minha Alma Humana.
"Eu ensinei-lhe assistir, a lutar, a orar, e para fazer a guerra contra seus inimigos; então agora eu ordeno que você acredite que meu amor é constante para você.

"O meu Mansoul, como eu tenho o meu coração, meu amor em cima de você!
"Mostre-me seu amor-e guarda-o, até que eu te levar para o reino de meu pai, onde não há mais tristeza, nem sofrimento, nem dor ... onde você nunca deve ter medo de novo ..."
Como Emmanuel monta afastado em seu carro, Consciência, Entendimento, e vai discutir o futuro e como eles vão ter que estar atentos para manter os Diabolonians na baía. A menos que eles dependem completamente Rei Shaddai (o Pai), Emmanuel (o Filho), eo Senhor Secretário alta (o Espírito Santo) que irá falhar e cair em mãos inimigas.
"Isso é muito melhor do que a liberdade que tinha antes?" pede Entendimento, referindo-se a dias antes Emmanuel tinha entrado em suas vidas.
"A liberdade que tinha antes era como-" Será que lutou por palavras ", como os pássaros que voam através de janelas quebradas in-and-out de um deserto sem rumo, indo a lugar nenhum voando casa."
"Você o ama, porque você tem que?" Entendimento da sondagem foi gentil; sua conversa era para reiterar a sua fé, e em sua fala que fortaleceu o outro.
"Eu não tenho que amá-lo", disse Will. "Eu sou livre. Ele sempre me deixou livre para fazer o que quiser."
"Então?"
"Eu o amo, porque eu quero", disse Will simplesmente "E eu nunca pode amá-lo o suficiente."
Isso é, essencialmente, a mensagem da epístola de Paulo aos crentes Gálatas e aos crentes de todas as épocas, a mensagem de que, porquanto temos confiado nele, Cristo nos libertou.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18

Gálatas 6

A carga que se deve levar — Gl 6:1-5

Paulo conhecia os problemas que surgem em cada sociedade cristã. O melhor dos homens pode dar um tropeção. A palavra que usa Paulo (paraptoma) não assinala o pecado deliberado mas sim o escorregão de um homem que caminha sobre gelo ou por um atalho perigoso. Agora, o perigo daqueles que são espirituais e se esforçam verdadeiramente por viver a fé cristã consiste em que se inclinam muito a julgar duramente os pecados alheios. Em muitas pessoas boas há uma atitude de dureza. Há muita gente boa a quem não se pode ir em busca de desabafo mediante o relato dos próprios fracassos, defeitos e enganos, pois o receberiam com fria antipatia. Mas Paulo diz que o cristão verdadeiro tem a obrigação de levantar o homem que dá um tropeção. A palavra traduzida restaurai-o é a comum para efetuar uma reparação. Também se usa para o trabalho do cirurgião que remove algum tumor do corpo ou engessa um membro quebrado. Toda a atmosfera do termo põe a ênfase não no castigo, mas na cura; a correção não se pensa como tristeza mas sim como emenda. E Paulo continua dizendo que quando vemos que alguém cai numa falta ou pecado faríamos bem em dizer: "Se não fosse pela graça de Deus, eu estaria na mesma situação."

Paulo continua reprovando a vaidade. Dá uma receita para evitá-la. Não devemos comparar nossos logros com as obras de nosso próximo; devemos considerar o que deveríamos e poderíamos ter feito se tivéssemos obtido nosso ideal supremo. Podemos nos alegrar por nossos êxitos se nos compararmos com outros; mas quando nos comparamos com o ideal desaparece todo motivo de vaidade.

Nesta passagem Paulo fala duas vezes de levar as cargas. Há um tipo de carga que provém das oportunidades e as mudanças da vida; sua origem é externa; o homem agüenta uma crise, uma situação de emergência ou uma tristeza. Cumpre-se a lei de Cristo ajudando a alguém que está acossado. Mas há uma carga que o homem deve agüentar por si mesmo. A palavra que Paulo usa aplica-se à mochila do soldado. Há um dever que ninguém pode cumprir por nós e uma tarefa da qual somos pessoalmente responsáveis. Há coisas que ninguém por melhor vontade que tenha pode fazer por nós, e que nós, por mais que o queiramos, não podemos depositar nos ombros de outrem.

NÃO FICAR ATRÁS

Gálatas 6:6-10

Aqui Paulo é extremamente prático.
A Igreja cristã tinha mestres. Naquela época havia nela uma participação verdadeiramente comunitária. A verdade era que nenhum cristão podia suportar o possuir muito enquanto outros tinham muito pouco. Assim, pois, Paulo diz: "Se um homem lhes ensina as verdades eternas então o mínimo que podem fazer é compartilhar com ele as coisas materiais que possuem".
Paulo passa então a afirmar uma dura verdade. Insiste em que no final da vida os pratos da balança se equilibrarão com escrupulosa justiça. Se alguém se deixa dominar pela parte baixa de sua natureza, no final de seus dias não poderá esperar outra coisa senão uma colheita de tribulações. Mas se se mantém no bom caminho fazendo sempre o bem, ainda que tenha que esperar durante muito tempo Deus enfim o recompensará. O cristianismo nunca eliminou a ameaça que se abate sobre a vida. Os gregos criam no Némesis: quando um homem agia mal era seguido pelo Némesis que, mais cedo ou mais tarde, alcançava-o. Toda a tragédia grega é um sermão sobre o texto "Aquele que faz paga". O que lembramos o suficiente é a verdade, bendita verdade, de que Deus pode perdoar e perdoa ao homem seus pecados; mas nem mesmo Deus pode eliminar as conseqüências do pecado. Se um homem pecar contra seu corpo, pagará com uma saúde arruinada, mesmo quando tenha sido perdoado. Se um homem pecar contra uma pessoa amada, mais cedo ou mais tarde haverá corações destroçados ainda que ele seja perdoado.

John B. Gough, o famoso orador em favor da temperança, que tinha vivido uma vida de vício em sua juventude, costumava admoestar dizendo: "As cicatrizes ficam".
E Orígenes, o grande erudito cristão que era universalista, cria que todos os homens se salvariam mas que ficariam as marcas do pecado.
Lembremos que não podemos negociar o perdão de Deus: há uma lei moral no universo e se alguém a quebrantar, poderá ser perdoado mas ele a quebranta com perigo para si mesmo.

Desta maneira Paulo termina lembrando a seus amigos que algumas vezes o dever e a tarefa da caridade e a generosidade pode ser cansativa e incômoda; mas o dever permanece e ninguém que alguma vez lançou o seu pão sobre as águas deixou de descobrir que algum dia voltava para ele.

PALAVRAS FINAIS

Gálatas 6:11-18

Em geral Paulo só adicionava sua assinatura nas cartas que ditava a seu amanuense. Mas no presente caso seu coração transborda de tanto amor e ansiedade para com os Gálatas que não pode senão redigir todo o parágrafo final. “Vede”, diz, “com que letras grandes vos escrevi de meu próprio punho”.

As letras grandes podem dever-se a três causas possíveis.

  1. Esta parte pôde ter sido escrito com letras grandes devido à sua importância; como se estivesse impresso com tipos maiores.
  2. A escritura grande podia também ser o resultado de Paulo não estar habituado a empunhar a pena; fazia o melhor que podia.
  3. Pode ser também que os olhos de Paulo se sentissem fracos ou que estivesse atormentado por uma grande dor de cabeça; e tudo o que podia fazer era escrever com a torpe caligrafia de quem logo que pode ver.

Mais uma vez volta para o centro do problema. Aqueles que querem que os Gálatas sejam circuncidados têm três razões.

  1. Que estes sejam libertados da perseguição. Os romanos reconheciam a religião judia; sua prática era permitida oficialmente. A circuncisão constituía a marca indiscutível do judeu. De modo que eles viam na circuncisão o salvo-conduto que dava segurança em caso de estalar a perseguição. A circuncisão os preservaria tanto do ódio dos judeus como da lei romana.
  2. Em última análise mediante a circuncisão e a observância das normas e prescrições da Lei estavam tentando fazer uma exibição que ganhasse a aprovação de Deus. Paulo estava absolutamente seguro de que nada que o homem faça pode merecer a salvação; assim novamente lhes aponta a cruz onde a graça e o amor de Deus se mostram com plenitude. Ameaça-os a que cessem com o intento de ganhar a salvação e a que confiem na graça que os amou de tal maneira.
  3. Aqueles que desejavam que os Gálatas se circuncidassem, eles próprios não observavam a Lei; ninguém pode observá-la em sua totalidade. O que queriam era gabar-se de que os Gálatas eram seus conversos e exibi-los como seus troféus. Queriam glorificar-se em seu poder sobre pessoas às quais tinham reduzido à sua própria escravidão legalista. E novamente Paulo deixa situado com toda a força de que é capaz, que nem a incircuncisão nem a incircuncisão têm importância; o que interessa é esse ato de fé e confiança em Cristo que abre ao homem uma nova vida e o faz uma nova criatura.

“Trago em meu corpo", diz Paulo, "as marcas do Senhor Jesus". Dois são os possíveis significados desta afirmação. Os estigmas sempre fascinaram os homens.

De Francisco de Assis conta-se que uma vez, estando jejuando no topo de uma montanha solitária creu ver o amor de Deus crucificado numa cruz que se estendia através do horizonte; ao contemplar esta cena uma espada de dor e piedade atravessou seu coração. A visão desapareceu paulatinamente e Francisco se relaxou, e logo — dizem — baixou a vista e eis aqui que as marcas dos pregos estavam em suas mãos! e as levou até o fim de seus dias. Não podemos dizer se se trata de um fato ou de uma lenda.
Há mais de uma coisa neste mundo que escapa à consideração dos filósofos. Alguns pensam que Paulo tinha passado realmente por uma experiência de crucificação com o Senhor que teria levado também a marca dos pregos em suas mãos. Com freqüência o amo marcava a seu escravo para mostrar que era de sua pertença. O que Paulo pensa com mais probabilidade é que as cicatrizes e marcas do que tinha sofrido por Cristo eram as que mostravam que era seu escravo.
Em último termo não usa sua autoridade apostólica como fundamento de sua apelação mas sim as feridas recebidas por amor a Cristo. Como o personagem de Bunyan, "Valente pela verdade", Paulo diz: "Levo comigo minhas marcas e cicatrizes para que dêem testemunho perante Aquele que me recompensará."
E assim, depois do ambiente de tormenta, de pressão e tensão da Carta vem a paz da bênção. Paulo disputou, reprovou e adulou; mas sua última palavra é GRAÇA, para ele a única coisa que interessa.


Dicionário

Agora

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Ainda

Dicionário Comum
advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Fonte: Priberam

Amém

Dicionário da Bíblia de Almeida
Amém Palavra hebraica que quer dizer “é assim” ou “assim seja”. Também pode ser traduzida por “certamente”, “de fato”, “com certeza” (Dt 27:15-26). É usada como um título para Cristo, que é a garantia de que Deus cumprirá as promessas que fez ao seu povo (Ap 3:14).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Amém Palavra hebraica que significa “em verdade” e que também pode ser traduzida por “assim seja” ou “assim é”. No caso de Jesus, ocasionalmente, pode anteceder declarações que realcem seu caráter de profeta.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Advérbio hebraico, formado de umaraiz, que significa ‘assegurar, firmar’, e por isso é empregado no sentido de confirmar o que outrem disse. Amém – assim seja. 1. No Antigo Testamento aceita e ratifica uma maldição (Nm 5:22Dt 27:15-26Ne 6:13), e uma ordem real (1 Rs 1,36) – e uma profecia (Jr 28:6) – e qualquer oração, especialmente no fim de uma doxologia (Ne 8:6) – e constitui resposta do povo às doxologias, que se acham depois dos primeiros quatro livros de salmos (41.13 72:19-89.62, 106.48 – *veja 1 Cr 16.36). Este costume passou dos serviços religiosos da sinagoga para o culto cristão. 2. No Novo Testamento:
(a): Emprega-se no culto público 1Co 14:16). A doxologia e o Amém que fecham a oração dominical em Mt 6:13 são, sem dúvida, devidos ao uso litúrgico da oração.
(b): Este modo de responder com Amém generalizou-se, para confirmar orações individuais e de ação de graças (Rm 1:25-9.6, 11.36 – Gl 6:18Ap 1:6-7, etc.)
(c): Jesus costumava, de um modo particular, empregar o mesmo termo, quando se tratava de chamar a atenção para assunto de especial solenidade: ‘em verdade vos digo’ (Jo 1:61) ou ‘em verdade, te digo’ (literalmente é Amém), o que ocorre umas trinta vezes em Mateus, treze vezes em Marcos, seis vezes em Lucas, e vinte e cinco vezes no quarto Evangelho.
(d): Em 2 Co 1.20 diz-se que se encontram em Cristo as promessas de Deus (Nele está o ‘sim’), e por meio Dele acham a sua confirmação e cumprimento (‘também por Ele é o amém’). No Ap 3:14 o próprio Salvador se chama ‘o Amém, a testemunha fiel e verdadeira’ (*veja is 65:16, liter. ‘Deus de Amém’). o uso da palavra nos serviços da sinagoga cedo foi transportado para os cultos da igreja cristã 1Co 14:16), e disso fazem menção os Pais, como Justino Mártir, Dionísio de Alexandria, Jerônimo e outros.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Do hebraico amen, que significa “verdade”, “espere por isso” ou “que assim seja”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
interjeição Assim seja; palavra de origem hebraica, usada na liturgia para expressar aprovação em relação a um texto de fé, normalmente no final das orações, preces: amém, disseram os fiéis.
substantivo masculino [Informal] Ação de concordar sem se questionar; consentimento ou aprovação: o diretor disse amém para o projeto!
Não confundir com "amem", de amar: que eles amem essa nova música.
Etimologia (origem da palavra amém). Do hebráico amén/ pelo latim amen.
Fonte: Priberam

Aparência

Dicionário Comum
substantivo feminino O que se mostra à primeira vista; exterioridade, aspecto: casa de bela aparência; é bom desconfiar das aparências.
Aspecto exterior que se parece com; probabilidade, verossimilhança: o fato contradiz todas as aparências.
O que se usa como disfarce; engano, ilusão: aparência de altruísmo.
[Filosofia] Aquilo que percebemos, por oposição à realidade em si, que nos escapa.
Etimologia (origem da palavra aparência). Do latim apparentia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
ar (ares), exterior, exterioridade, visos, mostra, aspeto, semblante. – Segundo Roq. – “a aparência é o efeito que produz a vista de uma coisa, e a ideia que nos resulta dela, pelo que é às vezes enganosa. Exterior é o que cada corpo mostra pela parte de fora: aplicado às pessoas, é o aspeto, maneiras, porte ou conduta que ela mostra exteriormente, e então se lhe chama exterioridade”. – O ar (ou os ares) com que uma pessoa se nos apresenta é o conjunto de tudo quanto da parte dessa pessoa nos impressiona à primeira vista: o semblante, os modos, os gestos, a voz, etc. – Visos quer dizer – aparência não clara, ou não definida: “o que ela diz tem visos de verdade” (tem aparências vagas, imprecisas de verdade): – Mostra, diz Lacerda, “é manifestação de uma coisa presente, da qual nos deixa ver apenas uma parte”. – Aspeto é a exterioridade que nos impressiona ao primeiro relance de olhos. – Semblante é o modo de ser da fisionomia humana: é, por assim dizer, o que quer que seja de acento espiritual que distingue uma fronte humana.
Fonte: Dicio

Assim

Dicionário Comum
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Fonte: Priberam

Bem

Dicionário Comum
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

Fonte: febnet.org.br

Boa

Dicionário Comum
substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
[Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
[Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
Fonte: Priberam

Boã

Quem é quem na Bíblia?

Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js 15:6; Js 18:17), um importante marco da fronteira entre Judá e Benjamim. Ele não é citado nas genealogias de Rúben.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
dedo polegar
Fonte: Dicionário Adventista

Carga

Dicionário Comum
substantivo feminino Carregamento; o que se consegue carregar ou transportar.
Por Extensão O que se transporta, bens ou mercadorias.
Por Extensão Quantidade excessiva de alguma coisa: carga tributária.
Figurado Fardo; o que pode representar uma enorme obrigação.
Figurado Aquilo que pode causar incômodo ou opressão.
Por Extensão Tubo de tinta usado para abastecer as canetas esferográficas.
Armamento. Munição ou explosivo; o que se utiliza para carregar uma arma de fogo; aquilo que pode ser usado para explodir alguma coisa.
[Física] O valor da força mecânica aplicada sobre um corpo.
Carga elétrica. Num sistema, a grandeza utilizada para medir a eletricidade.
Carga horária. A quantidade de horas que, estabelecida por lei ou por contrato, uma pessoa deve trabalhar.
Etimologia (origem da palavra carga). Forma regressiva de carregar; pelo latim carricare.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Carga V. FARDO (Is 14:25; Gl 6:5, RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Carregamento; o que se consegue carregar ou transportar.
Por Extensão O que se transporta, bens ou mercadorias.
Por Extensão Quantidade excessiva de alguma coisa: carga tributária.
Figurado Fardo; o que pode representar uma enorme obrigação.
Figurado Aquilo que pode causar incômodo ou opressão.
Por Extensão Tubo de tinta usado para abastecer as canetas esferográficas.
Armamento. Munição ou explosivo; o que se utiliza para carregar uma arma de fogo; aquilo que pode ser usado para explodir alguma coisa.
[Física] O valor da força mecânica aplicada sobre um corpo.
Carga elétrica. Num sistema, a grandeza utilizada para medir a eletricidade.
Carga horária. A quantidade de horas que, estabelecida por lei ou por contrato, uma pessoa deve trabalhar.
Etimologia (origem da palavra carga). Forma regressiva de carregar; pelo latim carricare.
Fonte: Priberam

Cargas

Dicionário Comum
fem. pl. de carga

car·ga
(origem controversa)
nome feminino

1. O que é transportado por pessoa, animal, veículo ou barco.

2. Acto de carregar.

3. O que pesa sobre outra coisa. = PESO

4. Figurado Grande quantidade.

5. Camada.

6. Gravame, opressão, embaraço.

7. Responsabilidade, encargo.

8. [Informal] Conjunto de pancadas dado a alguém como castigo ou maus-tratos. = SOVA, SURRA, TAREIA, TUNDA

9. Movimento violento de forças de autoridade sobre manifestante ou pessoas consideradas insubordinadas, geralmente para repor a ordem ou para dispersão (ex.: carga policial).

10. [Militar] Movimento impetuoso de um corpo de tropas sobre o inimigo.

11. [Armamento] Conjunto de pólvora e projécteis que proporciona um tiro.

12. Quantidade de combustível que se deita de uma vez no lume.

13. Quantidade de minério, de tijolo, etc., que se deita no forno.

14. [Electricidade] [Eletricidade] Acumulação de electricidade.

15. Untura cáustica para animais.


carga cerrada
[Militar] Descarga de muitas armas simultaneamente.

carga de água
Chuvada forte.

carga de ossos
Pessoa muito magra.

carga eléctrica
[Electricidade] [Eletricidade] Grandeza que é uma das propriedades fundamentais das partículas subatómicas, nomeadamente dos electrões, que caracteriza a interação electromagnética.

carga fiscal
Conjunto de impostos e taxas que devem ser pagar por uma pessoa ou entidade num período determinado.

por que carga de água
[Informal] Usa-se para questionar qual a singular ou estranha casualidade, razão de algo.

por que cargas de água
[Informal] O mesmo que por que carga de água.

Fonte: Priberam

Carne

Dicionário da FEB
A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Carne
1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
v. CARNAL).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Fonte: Priberam

Causa

Dicionário Comum
substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

Fonte: febnet.org.br

Chegar

Dicionário Comum
verbo intransitivo Atingir o fim de um movimento: a carta chegou; chegar ao cume da montanha.
Tornar-se real; acontecer, ocorrer: uma notícia boa nunca chega gratuitamente.
Ser mais que o necessário: não aguento mais suas críticas, chega!
Voltar após um tempo fora; regressar a um determinado lugar: sua irmã já chegou?
verbo intransitivo e transitivo indireto Ser suficiente; bastar: o dinheiro não chegou para as despesas.
Surgir o momento ou a oportunidade de fazer ou de realizar alguma coisa: o seu dia chegará; ainda não chegou a sua vez.
Figurado Alcançar determinado ponto, posição; elevar, ascender: chegar a ministro.
verbo transitivo direto Modificar ou alterar a posição de algo: chega esta televisão para trás.
Etimologia (origem da palavra chegar). Do latim plicare.
Fonte: Priberam

Circuncidar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Realizar circuncisão em: o médico vai ter de circuncidar seu paciente.
verbo pronominal Sujeitar-se à circuncisão: durante o ritual religioso precisou circuncidar-se.
Etimologia (origem da palavra circuncidar). Do latim circumcidere.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico

v. circuncisão.
Fonte: Dicionário Adventista

Circuncisão

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Circuncisão Remoção do excesso de prepúcio. Essa prática, conhecida em hebraico como “berit miláh” (aliança da circuncisão), é um dos mandamentos essenciais do judaísmo. Deve realizar-se no oitavo dia após o nascimento. Concluída a circuncisão, o menino recebia seu nome (ou nomes) hebraico. Os convertidos ao judaísmo deviam circuncidar-se e, em caso de já tê-lo feito, somente se lhes fazia brotar uma simbólica gota de sangue. Jesus foi circuncidado (Lc 1:21), mas o cristianismo posterior eximiu os convertidos desse rito e do cumprimento da Lei mosaica (At 15).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Circuncisão Cerimônia religiosa em que é cortada a pele, chamada prepúcio, que cobre a ponta do órgão sexual masculino. Os meninos israelitas eram circuncidados no oitavo dia após o seu nascimento. A circuncisão era sinal da ALIANÇA que Deus fez com o povo de Israel (Gn 17:9-14). No NT o termo às vezes é usado para designar os israelitas (Gl 2:8); (Cl 4:11);
v. NTLH). Outras vezes significa a circuncisão espiritual, que resulta numa nova natureza, a qual é livre do poder das paixões carnais e obediente a Deus (Jr 4:4); (Rm 2:29); (Cl 2:11); (Fhp
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Esta cerimônia foi ordenada por Deus a Abraão e seus descendentes, como sinal do Pacto estabelecido entre o Senhor e o povo escolhido. o rito fazia parte da herança comum a hebreus, cananeus e outras nações da antigüidade, constituindo uma notável exceção os filisteus, que são expressamente designados como incircuncisos (em 1 Sm freqüentes vezes). Era condição necessária na nacionalidade judaica. Toda criança de sexo masculino devia receber a cincuncisão, quando chegasse ao oitavo dia do seu nascimento. igualmente os escravos, quer nascidos em casa ou comprados tinham de ser circuncidados. Nenhum estrangeiro podia comer o cordeiro na celebração da Páscoa, a não ser que todos os varões da sua família fossem circuncidados, tornando-se então, de fato, judeu (Êx 12:48). A obrigação de serem circuncidados os gentios que se convertiam ao Cristianismo foi uma questão que se levantou na igreja apostólica, dando causa a grandes inquietações. A paz da igreja de Antioquia foi perturbada pelos mestres judaizantes, que diziam aos gentios convertidos: ‘Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos’ (At 15:1) – mas os apóstolos e presbíteros decidiram, em Jerusalém, que os gentios estavam inteiramente livres de toda obrigação a respeito de qualquer rito judaico (At 15:22-29). A maneira de pensar do Apóstolo Paulo, neste assunto, pode ver-se em Gl 5:6Rm 3:30-4.9 a 12 – 1 Co 7.18,19 – Fp 3:2 – e também em At 16:3 e Gl 2:3. Todavia, o Cristianismo apoderou-se do significado espiritual da circuncisão. A qualificação de ‘incircunciso’ era, no Antigo Testamento, aplicada aos lábios, aos ouvidos e aos corações (Êx 6:12Jr 6:10 – e Lv 26:41). Declara-se, no Novo Testamento, que a verdadeira circuncisão é ‘do coração, no espírito, não segundo a letra’ (Rm 2:29). São os cristãos que pela sua fé constituem a circuncisão no sentido espiritual (Fp 3:3, cp com Gl 2:11).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
do latim Circum, em redor, e Caedere, cortar. Cortar ao redor
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Retirada completa do prepúcio, da pele que protege a ponta, glande, do pênis, geralmente por razões religiosas ou por higiene; circuncisão masculina.
Religião Cerimônia religiosa que, sendo tradicional em determinadas culturas ou povos, tem a finalidade de remover o prepúcio como sinal de inclusão.
Religião A cerimônia em que se festeja a circuncisão de Jesus Cristo.
Por Extensão Em algumas culturas consideradas primitivas, a supressão ou retirada do clitóris e dos pequenos lábios do órgão genital de mulheres jovens; circuncisão feminina.
Etimologia (origem da palavra circuncisão). Do latim circuncisio.onis.
Fonte: Priberam

Coisa

Dicionário Comum
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Fonte: Priberam

Conforme

Dicionário Comum
adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.
Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
[Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”
Fonte: Dicio

Corpo

Dicionário da FEB
[...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

[...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

[...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

[...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

[...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

[...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

[...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

[...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

[...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

[...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

[...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

[...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

[...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

[...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

[...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

[...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

[...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

[...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

[...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

[...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

[...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

[...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

[...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

[...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

[...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

[...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
[Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
[Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
[Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
[Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
[Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
[Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
[Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
[Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
[Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
[Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
Fonte: Priberam

Corrupção

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação ou efeito de corromper, de adulterar o conteúdo original de algo.
Ação ou resultado de subornar, de oferecer dinheiro a uma ou várias pessoas, buscando obter algo em benefício próprio ou em nome de uma outra pessoa; suborno.
Utilização de recursos que, para ter acesso a informações confidenciais, podem ser usados em benefício próprio.
Alteração das propriedades originais de alguma coisa: corrupção de um livro.
Ação de decompor ou deteriorar; putrefação: corrupção das frutas.
Desvirtuamento de hábitos; devassidão de costumes; devassidão.
Etimologia (origem da palavra corrupção). Do latim corruptio.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Antes de designar a venda ilegal de favores por representantes do poder público, corrupção é deterioração, decomposição física, apodrecimento. "Corrupto" vem do latim corruptus, particípio de "corromper": é o corrompido, o podre, o que se deixou estragar.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da Bíblia de Almeida
Corrupção
1) Ato de CORROMPER; depravação (Ed 9:11; Jc 1:27; 2Pe 1:4).


2) Apodrecimento (Sl 16:10; 1Co 15:50).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Criatura

Dicionário da FEB
As criaturas são instrumentos de que Deus se serve para chegar aos fins que objetiva. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 728

[...] Todas as criaturas são filhas de Deus, portanto irmãs; assim, cor, posição social, religião não as devem separar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] Espíritos criados, todos provindos do mesmo princípio, tendo tido no ponto inicial a mesma origem, sendo todos filhos do Altíssimo, filhos de Deus, [...] todos irmãos entre si.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

Ainda mesmo por instantes, toda criatura ao exteriorizar-se, seja imaginando, falando ou agindo, em movimentação positiva, é um emissor atuante na vida, e, sempre que se interioriza, meditan do, observando ou obedecendo, de modo passivo, é um receptor em funcionamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

Toda criatura, em verdade, é uma planta espiritual, objeto de minucioso cuidado por parte do Divino Semeador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 78

Dos pés à cabeça e de braço a braço, cada criatura é um mundo por si, gravitando para determinadas metas evolutivas, em órbitas diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 47

Cada criatura é um mundo particular de trabalho e experiência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Criatura
1) Ser vivo (Ez 47:9); (Ap 5:13)

2) Pessoa (Mc 16:15).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
criatura s. f. 1. Coisa criada. 2. Todo ser criado. 3. Homem, por oposição a Deus.
Fonte: Priberam

Cristo

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

Fonte: febnet.org.br

Quem é quem na Bíblia?

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Ungido , (hebraico) – Messias.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Fonte: Priberam

Crucificado

Dicionário Comum
crucificado adj. Pregado na cruz; crucifixo. S. .M 1. O que padeceu o suplício da cruz. 2. Em sentido restrito, Jesus Cristo.
Fonte: Priberam

Cruz

Dicionário Comum
substantivo feminino Instrumento de tortura que, composto por dois pedaços grandes de madeira unidos de modo transversal, era utilizado para pregar as vítimas.
Religião Instrumento usado para torturar Jesus Cristo até a morte, tornando-se símbolo da religião cristã.
Religião Modo de benzedura feito com a mão cujos movimentos descrevem a forma de uma cruz.
Por Extensão Em que há excesso de sacrifício ou de dificuldade; experiência árdua e dificultosa.
Por Extensão O que se forma pela ação de cruzar uma coisa com outra; o que se pode assemelhar à cruz ou possuir esse formato.
Por Extensão Qualquer objeto que representa a cruz em que Jesus foi morto, sendo utilizado como forma de adoração.
Religião Designação da paixão e morte de Jesus Cristo.
Religião Designação do próprio cristianismo; geralmente grafado com a inicial maiúscula: o padre transmite a verdade da Cruz aos fiéis.
interjeição Modo de expressão que designa espanto, medo, asco, susto; neste sentido, deve ser utilizado somente no plural: cruzes, que horror!
substantivo feminino plural Designação comum dos quadris de alguém.
Gramática Forma Diminutiva Irregular: cruzeta.
Etimologia (origem da palavra cruz). Do latim crux.crucis.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
A palavra cruz, em grego staurós, designa o poste, o pau cravado verticalmente no chão, essa espécie de coluna à qual se prendiam os criminosos, expondo-os a ignomínia pública. A mesma raiz forma a palavra latina stipes crucis: o tronco da cruz. Em latim, a palavra stipes significa o tronco da árvore ou ainda estaca pontiaguda. No staurós era colocado o madeiro transversal dos supliciados, que Jesus carregou nos ombros.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
A crucificação era um método romano de execução, primeiramente reservado a escravos. Neste ato se combinavam os elementos de vergonha e tortura, e por isso este processo de justiçar os réus era olhado com o mais profundo horror. o castigo da crucificação começava com a flagelação, depois de o criminoso ter sido despojado dos seus vestidos. No azorrague muitas vezes os soldados fixavam pregos, pedaços de osso, e coisas semelhantes, podendo a tortura do açoitamento ser tão forte que às vezes o flagelado morria em conseqüência dos açoites. Geralmente a flagelação era efetuada estando o réu preso a uma coluna. No caso de Jesus, parece ter sido esse castigo infligido de modo brando, antes da sentença, com o fim de provocar a compaixão e conseguir isenção do novo atormentamento (Lc 23:22 – e Jo 19:1). Colocava-se, em geral, uma inscrição por cima da cabeça da pessoa (Mt 27:37Mc 15:26Lc 23:38Jo 19:19), em poucas palavras, exprimindo o seu crime. o criminoso levava a sua cruz ao lugar da execução. Jesus Cristo foi pregado na cruz, mas algumas vezes o paciente era apenas atado a esse instrumento de suplício, sendo certo que este último processo era considerado o mais penoso, visto como a agonia do criminoso era extraordinariamente prolongada. Entre os judeus, algumas vezes o corpo de um criminoso era dependurado numa árvore – mas não podia ficar ali durante a noite, porque era ‘maldito de Deus’, e contaminaria a terra (Dt 21:22-23). Paulo aplica esta passagem a Jesus na sua epístola aos Gl 3:13, e dela podem achar-se ecos em At. 5.30 e 10.39 etc.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cruz
1) Antigo instrumento de tortura e morte, formado por duas vigas, uma atravessada na outra, em que eram pregados ou amarrados os condenados. As cruzes eram de três feitios: em forma de xis, ou de tê maiúsculo, ou de sinal de somar, sendo mais longa a viga que ficava enterrada (Mc 15:30).


2) A morte de Cristo na cruz (1Co 1:17; Gl 6:14).


3) Disposição de sofrer por Cristo até a morte (Mt 16:24).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cruz Instrumento de execução, que consistia em um madeiro transversal colocado sobre uma estaca. Colocava-se o condenado com as mãos e os pés presos (bem amarrados, bem pregados) até que ocorresse a morte. Os romanos acrescentaram à estaca vertical um madeiro transversal denominado “patibulum”, podendo a cruz ser commissa (as estacas formavam um T) ou “immisa” (as estacas encontravam-se e fixavam-se em um encaixe adquirindo a forma de ?). Como símbolo religioso, a cruz foi usada antes de Jesus, como a cruz anj dos egípcios e, de fato, nenhuma igreja cristã cultuou-a antes do século V.

Em sentido simbólico, embora não plástico, o cristianismo primitivo concedeu-lhe imenso valor espiritual na medida em que refletia que a crucifixão de Jesus era o meio pelo qual toda a humanidade podia alcançar a redenção (1Co 1:77ss.; Gl 6:14). Essa doutrina retrocede ao próprio Jesus (Mc 10:45) que anunciara, em repetidas ocasiões, sua própria morte. Alguns autores consideram que a mencionada profecia realmente não foi formulada por Jesus, mas por seus seguidores após a sua execução (seria um vaticínio “ex eventu”), mas o caráter das fontes e a análise do texto em sua forma original obrigam a refutar esse ponto de vista.

Jesus previu sua morte, dotou-a de um significado de expiação e assim a enfrentou. Tomar a cruz diariamente (Lc 9:23) é condição indispensável para ser discípulo de Jesus.

O sentido dessa expressão — contra uma opinião errônea bastante generalizada — não é o cristão aceitar com resignação os infortúnios que lhe sobrevenham, mas, ao contrário, estar diariamente disposto a sacrificar sua vida para ser fiel a Jesus.

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; A. Toynbee (ed.), El crisol del cristianismo, Madri 1988; H. Schürmann, ¿Cómo entendió y vivió Jesús su muerte?, Salamanca 1982; J. Klausner, o. c.

Autor: César Vidal Manzanares

Deixa

Dicionário Comum
deixa s. f. 1. Ato ou efeito de deixar. 2. Legado. 3. Teatro. Última palavra ou últimas palavras de uma fala.
Fonte: Priberam

Desfalecido

Dicionário Comum
desfalecido adj. 1. Falto de forças; abatido. 2. Desmaiado.
Fonte: Priberam

Deus

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Domésticos

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Engana

Dicionário Comum
masc. sing. de enganir
3ª pess. sing. pres. ind. de enganar
2ª pess. sing. imp. de enganar

en·ga·nir
(origem obscura)
verbo intransitivo

Tolher-se ou encolher-se com frio.


en·ga·nar -
verbo intransitivo

1. Empregar enganos.

verbo transitivo

2. Iludir, lograr, induzir em erro.

3. Seduzir.

4. Pregar uma peça (por brincadeira).

5. Adormecer.

verbo pronominal

6. Cometer erro involuntário.

7. Errar.

8. Não acertar.

9. Iludir-se.

Fonte: Priberam

Enquanto

Dicionário Comum
conjunção Sempre que; quando: escuta música, enquanto estuda.
À medida que; à proporção que; ao passo que: fatigava-se, enquanto ouvia.
De certa maneira; como: enquanto ser humano, não deveria roubar.
Etimologia (origem da palavra enquanto). Da preposição em + quanto.
Fonte: Priberam

Então

Dicionário Comum
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Fonte: Priberam

Escarnecer

Dicionário Bíblico
Zombaria; escárnio
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Bíblico
de escarnir

v. tr. e int., fazer escárnio de; motejar; zombar; mofar; troçar; ludibriar.

Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Escarnecer Zombar (Pv 3:34); (At 17:32).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e transitivo indireto Fazer escárnio de algo ou alguém; zombar ou ridicularizar alguém ou alguma coisa: seus filhos a escarneceram.
Censurar sem piedade, ridicularizar ou zombar.
Fazer pouco de alguém - escarnir.
Etimologia (origem da palavra escarnecer). Escar(nir) + ecer.
Fonte: Priberam

Espírito

Dicionário Comum
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Veja Espírito Santo.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da FEB
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Espírito Ver Alma.
Autor: César Vidal Manzanares

Fazer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida

1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
v. CONVERSÃO).


3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
Fonte: Dicionário Adventista

Gloriar

Dicionário Comum
verbo transitivo Cobrir de glórias; glorificar.
verbo pronominal Envaidecer-se, ufanar-se, vangloriar-se.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Gloriar
1) Ter orgulho (Sl 106:47); (Rm 2:23); (Gl 6:14)

2) Falar com orgulho (Sl 34:2), RC).

3) Louvar (S
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Glória

Dicionário da Bíblia de Almeida
Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
Fonte: Dicio

Dicionário Bíblico
Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
Fonte: Priberam

Grandes

Dicionário Comum
masc. e fem. pl. de grande

gran·de
(latim grandis, -e)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que tem dimensões maiores do que o habitual (ex.: saco grande). = AVANTAJADOMIÚDO, PEQUENO, REDUZIDO

2. Cuja extensão é maior do que a média (ex.: rio grande). = COMPRIDO, EXTENSO, LONGOCURTO, PEQUENO

3. Que é maior do que aquilo que devia ser (ex.: o chapéu não me serve, é muito grande).PEQUENO

4. Que é de estatura acima da média (ex.: criança grande).PEQUENO

5. Que se desenvolveu oui cresceu (ex.: planta grande). = CRESCIDO, DESENVOLVIDO, MEDRADOPEQUENO

6. Que atingiu a maioridade (ex.: as pessoas grandes podem ser muito complicadas). = ADULTO, CRESCIDO

7. Que se prolonga no tempo; que dura bastante (ex.: dias grandes; férias grandes). = COMPRIDOBREVE, CURTO, EFÉMERO, FUGAZ

8. Que apresenta grande quantidade de algo (ex.: família grande). = NUMEROSO, QUANTIOSOPEQUENO

9. Que tem importância ou influência (ex.: um grande banqueiro). = IMPORTANTE, INFLUENTE, PODEROSO, PRESTIGIOSODESIMPORTANTE, INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, PEQUENO

10. Difícil, grave (ex.: um grande problema).INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, SIMPLES

11. Que é intenso, forte (ex.: um grande amor).FRACO, LEVE

12. [Pejorativo] Que é ou existe em elevado grau (ex.: grande mentiroso).

13. Que se destaca ou sobressai positivamente em relação a outros (ex.: grandes nomes do cinema). = EMINENTE, ILUSTRE, RESPEITÁVELDESCONHECIDO, IGNOTO, MODESTO

14. Que revela coragem, heroísmo (ex.: foi um grande bombeiro). = CORAJOSO, HERÓICO, VALENTECOBARDE, FRACO

15. Que mostra bondade ou generosidade (ex.: um grande coração). = BOM, BONDOSO, GENEROSO, MAGNÂNIMOMAU, MESQUINHO, RUIM, TORPE, VIL

16. Que é excessivo, exagerado (ex.: fugiram a grande velocidade). = ALTOBAIXO, REDUZIDO

17. Que tem muita qualidade ou muito valor (ex.: um grande filme). = EXCELENTE, EXTRAORDINÁRIO, FABULOSO, MAGNÍFICO, ÓPTIMOMAU, PÉSSIMO, RUIM

18. Que é considerável, importante (ex.: grande satisfação).

19. Que é composto por muitos elementos (ex.: grande comunidade de pescadores). = NUMEROSOPEQUENO, REDUZIDO

20. Que é relativo a uma cidade e às suas zonas periféricas (ex.: mapa da Grande São Paulo; região da Grande Lisboa). [Geralmente com inicial maiúscula.]

nome de dois géneros

21. Pessoa alta.

22. Indivíduo adulto. = CRESCIDOPEQUENO

23. Indivíduo com poder e influência.


à grande
Com largueza.

à grande e à francesa
De modo grandioso; com grande ostentação ou esplendor.

Fonte: Priberam

Graça

Dicionário Comum
substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] é a suprema expressão do amor de Deus.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Graça
1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

6) Beleza (Pv 31:30).

7) Bondade (Zc 12:10).

8) “De graça” é “sem
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Homem

Dicionário da Bíblia de Almeida
Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Instruído

Dicionário Comum
instruído adj. 1. Que se instruiu. 2. Que tem instrução. 3. Culto. 4. Informado, inteirado. 5. Esclarecido.
Fonte: Priberam

Irmãos

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Israel

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Jesus

Dicionário Comum
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

Autor: César Vidal Manzanares

Lei

Dicionário da Bíblia de Almeida
Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Lei Ver Torá.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Fonte: Priberam

Letras

Dicionário Comum
letra | s. f. | s. f. pl.
2ª pess. sing. pres. ind. de letrar

le·tra |ê| |ê|
(latim littera, -ae)
nome feminino

1. Carácter escrito, impresso ou gravado do alfabeto.

2. Forma que se dá à letra escrita.

3. Som representativo de uma letra.

4. O que está escrito; texto; sentido.

5. Tipo de caracteres de imprensa.

6. Poesia que acompanha música.

7. Parte literária de uma ópera.

8. Emblema, divisa, mote.

9. Letreiro, inscrição.

10. Documento representativo de dinheiro. (Também se diz letra de câmbio.)


letras
nome feminino plural

11. Literatura.

12. Carreira ou profissão literária.

13. Epístola, diploma.


à letra
Literalmente.

de letra
[Futebol] Que é feito passando a perna por trás do pé de apoio (ex.: golo de letra; passe de letra; remate de letra).

letra corrida
Letra fluente, traçada com firmeza e rapidamente.

letra de mão
Letra manuscrita.

letra de médico
Caligrafia de leitura difícil ou impossível.

letra de molde
Letra impressa.

letra dominical
Letra que, no calendário eclesiástico, designa o domingo.

letra redonda
Letra de molde; letra de imprensa.

letras humanas
Designação dada especialmente à gramática, à poesia e à literatura. = BELAS-LETRAS, HUMANIDADES

primeiras letras
Ensino primário elementar.

sagradas letras
Escritura Sagrada.

tirar de letra
[Brasil, Informal] Fazer algo facilmente.


le·trar -
(letra + -ar)
verbo transitivo e pronominal

1. Tornar(-se) letrado, culto.

2. [Música] Compor letra para uma música.

Fonte: Priberam

Longe

Dicionário Comum
advérbio A grande distância: 1.º no espaço: arma que atira longe; 2.º no tempo: remontar bem longe na história.
Figurado Ir longe, durar muito tempo; atingir alta posição.
Ver longe, ser dotado de grande capacidade para prever.
locução adverbial Ao longe, a grande distância: via-se o barco ao longe.
De longe, de grande distância: prever o perigo de longe.
De longe em longe, a longos intervalos.
locução prepositiva Longe de, a grande distância: morar longe da capital.
Fonte: Priberam

Mansidão

Dicionário Comum
substantivo feminino Característica ou condição do que é manso.
Que possui o gênio brando; que é suave e pacífico; de temperamento fácil; meiguice.
Falta de agitação; sem pressa; desprovido de inquietação; tranquilidade ou brandura.
Etimologia (origem da palavra mansidão). Manso + idão.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
É a força revestida de veludo. É a calma, a tranqüilidade e o equilíbrio emocional. A mansidão é necessária para agradar a Deus, para a convivência e para manter a paz.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mansidão Modo de agir pacífico e bondoso; delicadeza (Sf 2:3); (1Co 4:21).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mansidão Uma das qualidades específicas que se percebem na personalidade de Jesus (Mt 11:29). Essa palavra não deve ser identificada com o fatalismo, nem com a resignação, nem com a passividade. Pelo contrário: implica uma atitude positiva diante de Deus e dos seres humanos, como a manifestada por Jesus como Rei manso e humilde (Mt 21:5. Comp.com Zc 9:9ss.).
Autor: César Vidal Manzanares

Marcas

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de marcar
fem. pl. de marca

mar·car -
(marca + -ar)
verbo transitivo

1. Pôr marca em.

2. Assinalar, notar.

3. Fixar, determinar.

4. Indicar.

5. Enodoar.

6. Bordar marcas em roupa.

7. Contar pontos ou faltas no jogo.

8. [Desporto] Vigiar de perto um adversário para que não possa receber a bola facilmente (ex.: marcar um atacante).

9. [Marinha] Determinar a direcção em relação ao navio.

10. Indicar, numa coreografia, as evoluções a fazer (em quadrilha, contradança, etc.).

verbo transitivo e intransitivo

11. [Desporto] Pontuar ou marcar golo.

verbo intransitivo

12. Distinguir-se, sobressair; ter grande importância.


mar·ca 2
(finlandês markka)
nome feminino

Economia Antiga unidade monetária da Finlândia (código: FIM), substituída pelo euro. = MARCO


mar·ca 1
(germânico marka, sinal)
nome feminino

1. Acto ou efeito de marcar. = MARCAÇÃO

2. Sinal num objecto, para o fazer reconhecer.

3. Nódoa causada por uma contusão.

4. Sinal ou distintivo que por qualquer forma se imprime num corpo.

5. Impressão ou sensação deixada por alguma experiência.

6. Selo, chancela, carimbo.

7. Sinal que serve de assinatura.

8. [Ourivesaria] Sinal aplicado na avaliação de metais preciosos e jóias. = CONTRASTE

9. Vestígio que deixa no corpo uma lesão qualquer.

10. Cunho, instrumento de marcar.

11. Símbolo ou nome que identifica determinados produtos comerciais.

12. Empresa que detém o direito de fabricar ou comercializar esses produtos.

13. Botão que é forrado com tecido ou outro material.

14. Medida convencionada como referência. = BITOLA, CRAVEIRA, PADRÃO

15. Fronteira, limite.

16. Passo, movimento, posição ou evolução numa coreografia ou numa representação.

17. [Jogos] Peça para contar pontos no jogo. = TENTO

18. [Linguística] [Linguística] Particularidade cuja presença numa dada unidade linguística a opõe a outra unidade da mesma natureza (ex.: marca de feminino; marca de plural).

19. [Antigo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA


de marca
De importância, de distinção.

da marca de Judas
De pequena estatura.

marca de água
[Portugal] Marca feita por um conjunto de letras ou figuras dos moldes de certo tipo de papel, mais visível à contraluz. = FILIGRANA

marca registada
Nome ou símbolo que distingue determinado produto comercial e que está legalmente registado e é de utilização exclusiva do proprietário da marca, geralmente um fabricante.

marcas de registo
Linhas impressas mostrando a dimensão da página depois da impressão final. (Estas marcas podem ser usadas na ornamentação final.)

marcas de registos
Pequenas marcas, geralmente em forma de cruzes, utilizadas para o alinhamento de filmes.

passar das marcas
Ir além do limite das conveniências. = ABUSAR

Fonte: Priberam

Mesmo

Dicionário Comum
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Fonte: Priberam

Misericórdia

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34; Mc 9:22; Lc 10:33; 7,13 15:20) e, ocasionalmente, a fidelidade à Aliança. É este último sentido que explica, pelo menos em parte (comp. Jo 3:16), a busca do pecador por parte de Deus (Lc 1:54.72; Mt 5:7; 23,23). Deus é um Deus de misericórida (Lc 1:50) e essa virtude deve ser encontrada também nos discípulos de Jesus (Mt 9:13; 12,7; 18,23-35; Lc 6:36; 10,37).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Misericórdia
1) Bondade (Js 2:14, RA).


2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex 20:6; Nu 14:19, RA; Sl 4:1). Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos tempos (Sl 136, RA; Lc 1:50).


3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5:7; Jc 2:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.
Fonte: Dicionário Adventista

Mostrar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir, fazer ver; expor aos olhos: o filme mostra a atriz nua; mostrou ao pai o disco que ganhou; mostrou-se triste.
verbo transitivo direto e bitransitivo Dar provas de; tornar explícito, visível; demonstrar: o experimento mostra que ele estava errado; as estatísticas mostraram que é preciso se alimentar de modo saudável.
verbo transitivo direto e pronominal Expressar-se de maneira particular ou íntima; revelar ou revelar-se: suas pernas mostravam certo esgotamento; mostrava-se desorientado diante daqueles questionamentos.
verbo transitivo direto Assinalar ou indicar através de gestos, sinais ou vestígios; pontar: certas ossadas mostram a existência de vida em lugares remotos.
Aparentar: mostrava uma falsa felicidade.
expressão Figurado Mostrar com quantos paus se faz uma canoa. Demonstrar que se tem superioridade sobre alguém, vencê-lo, dando-lhe uma lição.
Etimologia (origem da palavra mostrar). Do latim monstrare.
Fonte: Priberam

Mundo

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mundo
1) A terra (Sl 24:1).


2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


4) O universo (Rm 1:20).


5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Mão

Dicionário Bíblico
As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
Autor: César Vidal Manzanares

Noutro

Dicionário Comum
contração No interior ou em cima de alguma coisa indeterminada: seu carro não está aqui, procure noutro lugar!
Gramática Contração formada pela junção da preposição em com o pronome indefinido outro: noutro trabalho; noutra vida; noutro momento.
Etimologia (origem da palavra noutro). Em + outro.
Fonte: Priberam

Nova

Dicionário Comum
substantivo feminino Novidade; notícia ou informação recente.
O que ocorreu há pouco tempo: nova licitação.
De pouca idade, tempo, uso: camisa nova.
Sem experiência: funcionária nova no cargo.
Estrela Nova. Designação da estrela cujo brilho se torna maior durante um tempo e depois volta ao brilho inicial.
Etimologia (origem da palavra nova). Feminino de novo.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Nova Notícia; NOVIDADE 1, (Lc 2:10).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Obra

Dicionário da FEB
ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
Referencia:

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Obra
1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
Edifício em construção.
[Popular] Excremento humano.
substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.
Fonte: Priberam

Ofensa

Dicionário da FEB
Toda ofensa – friamente exumada – é tão exclusivamente um arranhão provocado em nossa vaidade pessoal, alimento para o amor-próprio doentiamente acalentado, um convite para que o nosso orgulho venha a explodir ruidosamente.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Ofensa

[...] é fruto da ignorância ou, mais propriamente, da ausência de luz espiritual [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 58

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
ofensa s. f. 1. Lesão de fato ou por palavras; agravo, injúria, ultraje. 2. Teol. Pecado considerado como um ultraje a Deus. 3. Transgressão de norma, regra ou preceito de alguma arte ou doutrina. 4. Mágoa ou ressentimento da pessoa ofendida.
Fonte: Priberam

Palavra

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Paz

Dicionário Comum
substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
Sossego; em que há silêncio e descanso.
Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
[Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
[Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

[...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
Autor: César Vidal Manzanares

Própria

Dicionário Comum
adjetivo Relacionado ou pertencente a alguém: saiu em sua própria moto.
A mesma pessoa; em pessoa: pode falar comigo, sou a própria.
Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
Que pode ser utilizado para determinado propósito.
Em que há autenticidade; que é autêntico; verdadeira.
Etimologia (origem da palavra própria). Forma feminina de próprio.
Fonte: Priberam

Regra

Dicionário Comum
substantivo feminino Princípio que serve como padrão; norma, preceito.
Expressão de ordem; disciplina: uma casa com ordens.
Exemplo que se deve seguir; modelo: usei as regras do seu projeto.
Determinação legal; lei: seguia as regras da Constituição.
Em que há moderação, economia: empresa que gasta com regras.
Demonstração de prudência; cautela: dirigia com regras.
Estatuto ou prescrição de uma ordem religiosa; mandamento.
Linha escrita de uma a outra margem de lauda ou coluna.
Regra de três. Cálculo de um termo desconhecido por meio de três outros conhecidos, dois dos quais variam, seja em proporção direta, seja em proporção inversa.
Etimologia (origem da palavra regra). Do latim regula.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Regra
1) Norma (Is 28:10); (Gl 6:16)

2) No pl., MENSTRUAÇÃO (Gn 31:35), RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Seja

Dicionário Comum
seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
Fonte: Priberam

Semear

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Lançar sementes na terra para germinar: semear os campos; trabalhava semeando.
verbo intransitivo Buscar resultados; colher: trabalha agora para semear depois.
verbo transitivo direto Figurado Derramar aqui e ali; espalhar: semear benefícios.
Figurado Dispor sem ordem; entremear: semeava seus discursos com ironia.
Figurado Fazer divulgação de; divulgar, propagar, alastrar: semear boatos.
Figurado Preencher com; encher: semear cadáveres pelo campo de batalha.
Figurado Ser o motivo de; criar a partir de; promover, produzir: semear intrigas.
verbo bitransitivo Figurado Colocar por entre: semeava a leitura com fotografias.
expressão Quem semeia ventos colhe tempestades. Quem causa um mal será vítima de males maiores.
Etimologia (origem da palavra semear). Do latim seminare.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Semear Plantar semente (Sl 126:5; Mc 4:3).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Semeia

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de semear
2ª pess. sing. imp. de semear

se·me·ar -
(latim semino, -are, semear, produzir, procriar)
verbo transitivo

1. Deitar sementes em qualquer terra.

2. Fazer a sementeira de.

3. Figurado Derramar; espalhar.

4. Colocar por aqui e por ali, entremear.

5. Cobrir; juncar, alastrar.

6. Promover, fomentar, causar.

7. Infundir no ânimo.


mão de semear
A mão direita.

Fonte: Priberam

Senhor

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

Fonte: febnet.org.br

Ser

Dicionário Comum
verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

Fonte: febnet.org.br

Sim

Dicionário Comum
advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)
Fonte: Dicionário Adventista

Sois

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de expressar permanentemente uma condição, característica ou capacidade particular: vós sois o melhor amigo que tenho; sois o único Deus acima de todos os outros.
Não confundir com: sóis.
Etimologia (origem da palavra sois). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Somente

Dicionário Comum
advérbio Nada mais que: os produtos são entregues somente aos donos.
Exclusivamente, só: somente o prefeito foi favorável às demissões.
Apenas: falava somente português.
Etimologia (origem da palavra somente). Do latim feminino de solus - sola + mente.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
somente adv. Unicamente, apenas, só.
Fonte: Priberam

Surpreendido

Dicionário Comum
surpreendido adj. Perplexo, admirado; surpreso.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Rei do Egito (2Rs 17:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)
Fonte: Dicionário Adventista

Tal

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Pessoa sobre quem se fala, mas de nome ocultado: estava falando do tal que me criticou.
Uso Informal. Quem se destaca ou expressa talento em: se achava o tal, mas não sabia nada.
pronome Este, esse, aquele, aquilo: sempre se lembrava de tal situação; tal foi o projeto que realizamos.
Igual; que se assemelha a; de teor análogo: em tais momentos não há nada o que fazer.
Dado ou informação que se pretende dizer, mas que não é conhecida pelo falante: livro tal.
Informação utilizada quando se pretende generalizar: não há como combater a pobreza em tal país.
advérbio Assim; de determinado modo: tal se foram as oportunidades.
Que tal? Indica que alguém pediu uma opinião: Olha o meu vestido, que tal?
Um tal de. Expressão de desdém: apareceu aqui um tal de João.
De tal. Substitui um sobrenome que se desconhece: José de tal.
Etimologia (origem da palavra tal). Do latim talis.e.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
tal pron. 1. Igual, semelhante, análogo, tão bom, tão grande. 2. Este, aquele; um certo. 3. Isso, aquilo. S. .M e f. 1. Pessoa de mérito em qualquer coisa. 2. Pop. Pessoa que se julga ser a mais importante entre outras; o batuta, o notável. Adv. Assim mesmo.
Fonte: Priberam

Tem

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Fonte: Priberam

Tempo

Dicionário Bíblico
os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Tentado

Dicionário Comum
tentado adj. Atraído, seduzido.
Fonte: Priberam

Tera

Dicionário Comum
tera | s. m.
tera- | elem. de comp.
Será que queria dizer terá?

te·ra |é| |é|
(redução de terabyte)
nome masculino

[Informática] O mesmo que terabyte.


tera-
(inglês tera-, do grego téttara, tettarákonta, quatro [pois 1012=10004])
elemento de composição

Prefixo do Sistema Internacional que, colocado diante de uma unidade, a multiplica por 1012 (símbolo: T) (ex.: terabyte).


Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tera [Andarilho ?] - Pai de Abraão, Naor e Harã. De UR, na Caldéia, emigrou com seus filhos para HARÃ 2, (Gn 11:24-32); (Js 24:2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Terá

Quem é quem na Bíblia?

Vivia em Ur dos caldeus e era descendente de Sem (Gn 11:10-26; 1Cr 1:26). Foi pai de Abraão e filho de Naor. Seus outros filhos foram Harã e Naor (Gn 11:26-27). Harã, que morreu ainda jovem em Ur, tinha um filho chamado Ló, o sobrinho de Abraão que tempos depois o acompanhou na viagem para Canaã. Terá reuniu toda sua família, saiu de Ur e dirigiu-se para o Norte, através da região conhecida como “o crescente fértil”, que constitui o leito do rio Eufrates (v. 28). Quando, porém, chegou a um lugar chamado Harã, estabeleceu-se ali. Terá morreu naquele local, com 205 anos de idade (vv. 31,32). Posteriormente, Deus falou com Abraão e deu-lhe instruções para se dirigir a uma terra que no futuro seria dada aos seus descendentes.

Embora a viagem de Abraão para Canaã fosse claramente parte de seu compromisso de fé em Deus e obediência a um chamado divino, não existe indicação de que Terá também tenha recebido tal convocação. De fato, muito tempo mais tarde Josué lembrou ao povo de Israel que Terá vivia do outro lado do rio Eufrates e adorava “outros deuses”. A mudança de Abraão para Canaã certamente foi considerada como uma decisão deliberada, a fim de afastar-se do passado de idolatria (Js 24:2-15). Terá posteriormente foi mencionado na genealogia de Jesus apresentada no evangelho de Lucas (Lc 3:34). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
1. Pai de Abraão, Naor e Harã, sendo ele, por meio destes personagens, o tronco dos israelitas, ismaelitas, midianitas, moabitas e amonitas (Gn 11:24-32). Era um idólatra (Js 24:2), e habitava para além do Eufrates, em Ur dos Caldeus (Gn 11:28). Saiu Terá com Abraão, e Sara, e Ló (seu neto), de Ur dos Caldeus, ‘para ir à terra de Canaã – foram até Harã, onde ficaram’ (Gn 11:31). E em Harã ele morreu, à idade de 205 anos (Gn 11:32).
Fonte: Dicionário Adventista

Trago

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquilo que se bebe de uma vez só; gole: dá-me um trago do seu vinho.
Figurado Sensação desesperadora, de angústia, aflição, tormento.
Figurado Má sorte; azar, adversidade, infortúnio.
Etimologia (origem da palavra trago). Forma regressiva do verbo tragar.
substantivo masculino [Anatomia] Pequeno tubérculo ou saliência à entrada do ouvido externo, que se cobre de pelos na idade avançada.
Etimologia (origem da palavra trago). Do grego trágos; pelo latim científico tragus.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
sorvo, gole, hausto. – “Concordam estes vocábulos” – diz Bruns. em relação aos três primeiros – “na ideia que lhes é comum, de indicar a quantidade de líquido que de uma vez se mete na boca; cada um representa, porém, diferente gradação de tal ideia. O gole é a quantidade de líquido que se toma na boca com um só movimento de lábios, e sempre supõe a ideia acessória de que esse líquido vai ser engolido: um gole de vinho, de leite, etc. Não se toma, porém, um gole de gargarejo... O trago é um gole abundante de líquido não quente. (Sugere ideia da viva sensação que produz, quer seja má, quer seja boa. Tanto se diz – trago de fel, como – um trago delicioso.) Toma-se um trago de vinho, mas não – um trago de caldo. Sorvo é o que de uma vez se aspira com os lábios, particularmente de líquido quente; um sorvo de café”. – Hausto é o sorvo largo e cheio, que se toma com sofreguidão; o trago que se engole com esforço. Aspira-se a grandes haustos o ar da manhã. Toma-se aqui a largos haustos o elixir da vida.
Fonte: Dicio

Vida

Dicionário Comum
substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Fonte: febnet.org.br

Virtude

Dicionário Comum
substantivo feminino Boa conduta; em conformidade com o correto, aceitável ou esperado, segundo uma religião, moral, ética.
O que segue os preceitos do bem, de normas morais.
Uma característica moral própria: a virtude da solidariedade.
Efetivação dessa virtude: a virtude não o deixa corromper.
Qualquer característica boa ou aceitável: uma virtude patriótica.
Aptidão para realizar os próprios objetivos eficazmente, com conhecimento e mérito (usado no plural): um médico de muitas virtudes.
Qualidade própria para produzir certos efeitos; propriedade: só o homem tem a virtude de pensar.
Expressão da castidade feminina: sempre foi uma mulher que preservava sua virtude.
Modo de vida regrado e austero: um pai que se orgulha em virtude.
substantivo feminino plural Religião O segundo dos cinco coros que compõe a ordem dos anjos.
locução prepositiva Em virtude de. Pelo motivo de: em virtude do atraso, o show será cancelado.
Etimologia (origem da palavra virtude). Do latim virtus.utis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Disposição firme e constante para a pratica do bem; qualidade própria para produzir certos efeitos
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, V V são qualidades do homem virtuoso. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17, it• 8

Toda virtude tem seu mérito próprio, porque todas indicam progresso na senda do bem... Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores. A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 893

A melhor das virtudes é a que estiver fundada na caridade mais desinteressada.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

[...] A virtude é o conjunto de todas as qualidades essenciais do homem de bem. [...]
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 75

Compreendeis o que era a virtude que saía de Jesus. Eram os fluidos que, por ato de sua vontade e do seu poder magnético, ele dirigia sobre os doentes e notadamente sobre os que dele se aproximavam.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

[...] não é uma voz que fala, e, sim, um poder que irradia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

Virtude não é flor ornamental. É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

A virtude é divino passaporte para o paraíso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Conto simples

Virtude eleita e sublime / Que em solidão se consome / É diamante belo e frio / Que não nos sacia a fome.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

A virtude é sempre grande e venerável, mas não há de cristalizar-se à maneira de jóia rara sem proveito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 3

[...] Jesus ensinou a virtude como esporte da alma [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

[...] é sempre sublime e imorredoura aquisição do espírito nas estradas da vida, incorporada eternamente aos seus valores, conquistados pelo trabalho no esforço próprio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 253

Virtude é o resultado de experiências incomensuravelmente recapituladas na vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Virtude
1) Qualidade de excelência moral (Fp 4:8).


2) Poder (1Pe 2:9).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Gálatas 6: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ó irmãos, se até mesmo for- antes - apanhado 1332 um homem em alguma falta, vós, os que sois espirituais, restaurai o tal em espírito de mansidão (observando- em- minúcias- e- tomando- cuidados por ti mesmo, para que não, também tu, sejas tentado).
Gálatas 6: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1437
eán
ἐάν
se
(if)
Conjunção
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2675
katartízō
καταρτίζω
restituir, i.e. preparar, examinar, completar
(mending)
Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3900
paráptōma
παράπτωμα
cair ao lado ou próximo a algo
(trespasses)
Substantivo - neutro acusativo plural
G3985
peirázō
πειράζω
tentar para ver se algo pode ser feito
(to be tempted)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4152
pneumatikós
πνευματικός
relacionado ao espírito humano, ou alma racional, como a parte do homem que é
(spiritual)
Adjetivo - neutro acusativo singular
G4240
praÿtēs
πραΰτης
[e] gentileza
([and] gentleness)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4301
prolambánō
προλαμβάνω
tomar antes
(She came beforehand)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G4572
seautoû
σεαυτοῦ
um exilado dos filhos de Bani que mandou embora uma esposa estrangeira na época de
(Maadai)
Substantivo
G4648
skopéō
σκοπέω
neto de Saul e filho de Rispa, a filha de Aiá, concubina de Saul; ele e seu irmão Armoni
(Mephibosheth)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5108
toioûtos
τοιοῦτος
()
G80
adelphós
ἀδελφός
O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
(small dust)
Substantivo


ἐάν


(G1437)
eán (eh-an')

1437 εαν ean

de 1487 e 302; conj

  1. se, no caso de

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καταρτίζω


(G2675)
katartízō (kat-ar-tid'-zo)

2675 καταρτιζω katartizo

de 2596 e um derivado de 739; TDNT - 1:475,80; v

  1. restituir, i.e. preparar, examinar, completar
    1. emendar (o que estava quebrado ou rachado), reparar
      1. completar
    2. preparar, equipar, colocar em ordem, arranjar, ajustar
      1. preparar ou ajustar para si mesmo
    3. eticamente: fortalecer, aperfeiçoar, completar, tonar-se no que se deve ser

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


παράπτωμα


(G3900)
paráptōma (par-ap'-to-mah)

3900 παραπτωμα paraptoma

de 3895; TDNT - 6:170,846; n n

  1. cair ao lado ou próximo a algo
  2. deslize ou desvio da verdade e justiça
    1. pecado, delito

Sinônimos ver verbete 51


πειράζω


(G3985)
peirázō (pi-rad'-zo)

3985 πειραζω peirazo

de 3984; TDNT - 6:23,822; v

  1. tentar para ver se algo pode ser feito
    1. tentar, esforçar-se
  2. tentar, fazer uma experiência com, teste: com o propósito de apurar sua quantidade, ou o que ele pensa, ou como ele se comportará
    1. num bom sentido
    2. num mau sentido, testar alguém maliciosamente; pôr à prova seus sentimentos ou julgamentos com astúcia
    3. tentar ou testar a fé de alguém, virtude, caráter, pela incitação ao pecado
      1. instigar ao pecado, tentar
        1. das tentações do diabo
    4. o uso do AT
      1. de Deus: infligir males sobre alguém a fim de provar seu caráter e a firmeza de sua fé
      2. os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável
      3. pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


πνευματικός


(G4152)
pneumatikós (pnyoo-mat-ik-os')

4152 πνευματικος pneumatikos

de 4151; TDNT - 6:332,876; adj

  1. relacionado ao espírito humano, ou alma racional, como a parte do homem que é semelhante a Deus e serve como seu instrumento ou orgão
    1. aquilo que possue a natureza da alma racional
  2. que pertence ao espírito, ou um ser superior ao ser humano, contudo inferior a Deus
  3. que pertence ao Espírito Divino
    1. de Deus, o Espírito Santo
    2. alguém que está cheio e é governado pelo Espírito de Deus

      relativo ao vento ou à respiração; ventoso, exposto ao vento, que sopra


πραΰτης


(G4240)
praÿtēs (prah-oo'-tace)

4240 πραυτης prautes

de 4239; TDNT - 6:645,929; n f

  1. gentileza, bondade de espírito, humildade

προλαμβάνω


(G4301)
prolambánō (prol-am-ban'-o)

4301 προλαμβανω prolambano

de 4253 e 2983; TDNT - 4:14,495; v

  1. tomar antes
  2. antecipar, prevenir
  3. tomar alguém por prevenção (i.e., antes que possa fugir ou ocultar seu crime)
    1. surpreender, descobrir

ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

σεαυτοῦ


(G4572)
seautoû (seh-ow-too')

4572 σεαυτου seautou

caso genitivo de 4571 e 846; pron

  1. te, ti mesmo

σκοπέω


(G4648)
skopéō (skop-eh'-o)

4648 σκοπεω skopeo

de 4649; TDNT - 7:414,1047; v

olhar, observar, contemplar

marcar

fixar os olhos em alguém, dirigir a atenção para alguém

olhar para, prestar atênção em si mesmo

Sinônimos ver verbete 5822


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

τοιοῦτος


(G5108)
toioûtos (toy-oo'-tos)

5108 τοιουτος toioutos (inclui as outras inflexões)

de 5104 e 3778; adj

  1. como esse, desta espécie ou tipo

ἀδελφός


(G80)
adelphós (ad-el-fos')

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

TDNT 1:144,22; n m

  1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
  2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
  3. qualquer companheiro ou homem
  4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
  5. um associado no emprego ou escritório
  6. irmãos em Cristo
    1. seus irmãos pelo sangue
    2. todos os homens
    3. apóstolos
    4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

Gálatas 6: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Cada um (de vós) a (cada um de todos) os outros (irmãos) as cargas (destes) levai e, assim, cumpri vós a lei de o Cristo.
Gálatas 6: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G240
allḗlōn
ἀλλήλων
um outro
(one another)
Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3551
nómos
νόμος
lei
(law)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3779
hoútō
οὕτω
os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
(to the Chaldeans)
Substantivo
G378
anaplēróō
ἀναπληρόω
filho de Saul, rei de Israel por 7 anos enquanto Davi era rei sobre Judá; foi sucedido por
(Ish-bosheth)
Substantivo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G922
báros
βάρος
vazio, nulo, ermo
(and void)
Substantivo
G941
bastázō
βαστάζω
pegar com as mãos
(to carry)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo


ἀλλήλων


(G240)
allḗlōn (al-lay'-lone)

240 αλληλων allelon

gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

  1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

νόμος


(G3551)
nómos (nom'-os)

3551 νομος nomos

da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

  1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
    1. de qualquer lei
      1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
        1. pela observância do que é aprovado por Deus
      2. um preceito ou injunção
      3. a regra de ação prescrita pela razão
    2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
    3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
    4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

Sinônimos ver verbete 5918



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὕτω


(G3779)
hoútō (hoo'-to)

3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

de 3778; adv

  1. deste modo, assim, desta maneira

ἀναπληρόω


(G378)
anaplēróō (an-ap-lay-ro'-o)

378 αναπληροω anapleroo

de 303 e 4137; TDNT - 6:305,867; v

  1. encher completamente, tornar cheio, p.e. uma valeta
  2. abastecer, suprir

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


βάρος


(G922)
báros (bar'-os)

922 βαρος baros

provavelmente do mesmo que 939 (por meio da idéia de descer; cf 899); TDNT -

1:553,95; n n

  1. opressão, peso, carga, preocupação

Sinônimos ver verbete 5819


βαστάζω


(G941)
bastázō (bas-tad'-zo)

941 βασταζω bastazo

talvez remotamente derivado da raíz de 939 (através da idéia de remoção); TDNT - 1:596,102; v

  1. pegar com as mãos
  2. pegar a fim de carregar ou levar, colocar sobre a si mesmo (algo) para ser carregado
    1. levar o que é duro de suportar
  3. levar, carregar
    1. levar consigo
    2. sustentar, i.e. apoiar, suportar
  4. levar, tirar

Gálatas 6: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque se supõe algum homem ser alguma coisa, nada sendo, a si mesmo engana.
Gálatas 6: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1380
dokéō
δοκέω
uma cidade marítima da Fenícia próxima a Tiro (atual ’Jebeil’) conhecida pelos gregos
(of Gebal)
Substantivo
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G3367
mēdeís
μηδείς
Ninguém
(no one)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5422
phrenapatáō
φρεναπατάω
pôr abaixo, quebrar, atirar para baixo, derrubar, demolir, destruir, derrotar, arrancar
(you shall destroy)
Verbo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δοκέω


(G1380)
dokéō (dok-eh'-o)

1380 δοκεω dokeo

uma forma prolongada de um verbo primário, δοκω doko (usado apenas como substituto em certos tempos; cf a raíz de 1166) do mesmo significado; TDNT - 2:232,178; v

  1. ser da opinião de, pensar, supor
  2. parecer, ser considerado, reputado
  3. parece-me
    1. Penso, julgo
    2. Parece bom para, agradou a mim, eu determinei

Sinônimos ver verbete 5837


ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

μηδείς


(G3367)
mēdeís (may-dice')

3367 μηδεις medeis

incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

de 3361 e 1520; adj

  1. ninguém, nenhum, nada

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

φρεναπατάω


(G5422)
phrenapatáō (fren-ap-at-ah'-o)

5422 φρεναπαταω phrenapatao

de 5423; v

  1. enganar alguém de qualquer forma

Gálatas 6: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas a sua própria obra examine cada homem; e, então, quanto a si mesmo sozinho, a base- de- regozijar-se ① terá, e não quanto a outro homem;
Gálatas 6: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1381
dokimázō
δοκιμάζω
testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
(to discern)
Verbo - presente infinitivo ativo
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1538
hékastos
ἕκαστος
cabeça, eleição, crânio
(for every man)
Substantivo
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G2087
héteros
ἕτερος
o outro, próximo, diferente
(other)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2745
kaúchēma
καύχημα
aquilo do que alguém se gloria ou pode gloriar-se, motivo ou base para gloriar-se
(ground of boasting)
Substantivo - neutro acusativo singular
G3441
mónos
μόνος
()
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G5119
tóte
τότε
então
(Then)
Advérbio


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δοκιμάζω


(G1381)
dokimázō (dok-im-ad'-zo)

1381 δοκιμαζω dokimazo

de 1384; TDNT - 2:255,181; v

  1. testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
  2. reconhecer como genuíno depois de exame, aprovar, julgar valioso

ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἕκαστος


(G1538)
hékastos (hek'-as-tos)

1538 εκαστος hekastos

como se um superlativo de hekas (longe); adj

  1. cada, todo

ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


ἕτερος


(G2087)
héteros (het'-er-os)

2087 ετερος heteros

de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

  1. o outro, próximo, diferente
    1. para número
      1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
      2. o outro de dois
    2. para qualidade
      1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

Sinônimos ver verbete 5806


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καύχημα


(G2745)
kaúchēma (kow'-khay-mah)

2745 καυχημα kauchema

de 2744; TDNT - 3:645,423; n n

aquilo do que alguém se gloria ou pode gloriar-se, motivo ou base para gloriar-se

jactância ou vanglória


μόνος


(G3441)
mónos (mon'-os)

3441 μονος monos

provavelmente de 3306; adj

  1. sozinho (sem companhia), desamparado, destituído de ajuda, sozinho, único, somente


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

τότε


(G5119)
tóte (tot'-eh)

5119 τοτε tote

do (neutro de) 3588 e 3753; adv

então

naquele tempo


Gálatas 6: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque cada homem à sua própria carga levará- sobre- si.
Gálatas 6: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1538
hékastos
ἕκαστος
cabeça, eleição, crânio
(for every man)
Substantivo
G2398
ídios
ἴδιος
pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
(from sinning)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G5413
phortíon
φορτίον
derramar fora, pingo (ou chuva), ser derramado, ser despejado, ser derretido, ser fundido
(poured)
Verbo
G941
bastázō
βαστάζω
pegar com as mãos
(to carry)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἕκαστος


(G1538)
hékastos (hek'-as-tos)

1538 εκαστος hekastos

como se um superlativo de hekas (longe); adj

  1. cada, todo

ἴδιος


(G2398)
ídios (id'-ee-os)

2398 ιδιος idios

de afinidade incerta; adj

  1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


φορτίον


(G5413)
phortíon (for-tee'-on)

5413 φορτιον phortion

diminutivo de 5414; TDNT - 9:84,1252; n n

  1. carga, peso
    1. do frete ou carregamento de um navio
  2. metáf.
    1. de ritos fatigantes
    2. dos deveres que Cristo impôs aos seus seguidores. Jesus usa a palavra “carga” a fim de contrastá-la com os preceitos dos Fariseus, a observância dos quais era muito opressiva
    3. fraquezas da consciência que oprimem a alma

Sinônimos ver verbete 5819


βαστάζω


(G941)
bastázō (bas-tad'-zo)

941 βασταζω bastazo

talvez remotamente derivado da raíz de 939 (através da idéia de remoção); TDNT - 1:596,102; v

  1. pegar com as mãos
  2. pegar a fim de carregar ou levar, colocar sobre a si mesmo (algo) para ser carregado
    1. levar o que é duro de suportar
  3. levar, carregar
    1. levar consigo
    2. sustentar, i.e. apoiar, suportar
  4. levar, tirar

Gálatas 6: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E aquele que está sendo instruído na Palavra reparta (de todas as suas boas coisas) com aquele que o está instruindo.
Gálatas 6: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G18
agathós
ἀγαθός
de boa constituição ou natureza.
(good)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G2727
katēchéō
κατηχέω
anunciar, fazer soar, ressoar
(you were instructed)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 2ª pessoa do singular
G2841
koinōnéō
κοινωνέω
estar em comunhão com, tornar-se um participante, tornar-se um companheiro
(Contributing)
Verbo - particípio presente ativo - nominativo Masculino no Plural
G3056
lógos
λόγος
do ato de falar
(on account)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀγαθός


(G18)
agathós (ag-ath-os')

18 αγαθος agathos

uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

  1. de boa constituição ou natureza.
  2. útil, saudável
  3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
  4. excelente, distinto
  5. honesto, honrado

κατηχέω


(G2727)
katēchéō (kat-ay-kheh'-o)

2727 κατεχεω katecheo

de 2596 e 2279; TDNT - 3:638,422; v

  1. anunciar, fazer soar, ressoar
    1. atrair com o som ressoando, fascinar
  2. ensinar oralmente, instruir
  3. informar através de palavras
    1. estar oralmente informado

κοινωνέω


(G2841)
koinōnéō (koy-no-neh'-o)

2841 κοινωνεω koinoneo

de 2844; TDNT - 3:797,447; v

estar em comunhão com, tornar-se um participante, tornar-se um companheiro

entrar em comunhão, associar-se, tornar-se um participante ou companheiro


λόγος


(G3056)
lógos (log'-os)

3056 λογος logos

de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

  1. do ato de falar
    1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
    2. o que alguém disse
      1. palavra
      2. os ditos de Deus
      3. decreto, mandato ou ordem
      4. dos preceitos morais dados por Deus
      5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
      6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
    3. discurso
      1. o ato de falar, fala
      2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
      3. tipo ou estilo de fala
      4. discurso oral contínuo - instrução
    4. doutrina, ensino
    5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
    6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
    7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
  2. seu uso com respeito a MENTE em si
    1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
    2. conta, i.e., estima, consideração
    3. conta, i.e., cômputo, cálculo
    4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
    5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
      1. razão
    6. razão, causa, motivo

      Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


Gálatas 6: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Não sejais enganados- feitos- extraviar: Deus não se deixa escarnecer. Porque toda- e- qualquer- coisa que semeie um homem, isso também ele ceifará.
Gálatas 6: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1437
eán
ἐάν
se
(if)
Conjunção
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2325
therízō
θερίζω
ser culpado, tornar culpado
(then shall you make endanger)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3456
myktērízō
μυκτηρίζω
()
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4105
planáō
πλανάω
o antepassado de Semaías, o falso profeta que foi contratado contra Neemias por Tobias e
([was] Mehetabel)
Substantivo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G4687
speírō
σπείρω
mandamento
(my commands)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἐάν


(G1437)
eán (eh-an')

1437 εαν ean

de 1487 e 302; conj

  1. se, no caso de

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

θερίζω


(G2325)
therízō (ther-id'-zo)

2325 θεριζω therizo

de 2330 (no sentido de colheita); TDNT - 3:132,332; v

  1. colher, ceifar
  2. expressão proverbial para semeadura e colheita
  3. cortar, destruir
    1. como a colheita é cortada com uma foice

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

μυκτηρίζω


(G3456)
myktērízō (mook-tay-rid'-zo)

3456 μυκτηριζω mukterizo

de um derivado da raiz de 3455 (significa focinho, de onde um som grave, como um mugido, procede); TDNT - 4:796,614; v

voltar para cima o nariz ou zombar de

escarnecer, caçoar


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πλανάω


(G4105)
planáō (plan-ah'-o)

4105 πλαναω planao

de 4106; TDNT - 6:228,857; v

  1. fazer algo ou alguém se desviar, desviar do caminho reto
    1. perder-se, vagar, perambular
  2. metáf.
    1. desencaminhar da verdade, conduzir ao erro, enganar
    2. ser induzido ao erro
    3. ser desviado do caminho de virtude, perder-se, pecar
    4. desviar-se ou afastar-se da verdade
      1. de heréticos
    5. ser conduzido ao erro e pecado

ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

σπείρω


(G4687)
speírō (spi'-ro)

4687 σπειρω speiro

provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v

semear, espalhar, disseminar

metáf. de dizeres proverbiais


Gálatas 6: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque aquele que está semeando para a sua própria carne, proveniente- de- dentro- da carne colherá a corrupção; mas aquele semeando para o Espírito (Santo), proveniente- de- dentro- de o Espírito (Santo) colherá a vida que- dura- para- sempre.
Gálatas 6: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G166
aiṓnios
αἰώνιος
sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
(eternal)
Adjetivo - neutro acusativo singular
G2222
zōḗ
ζωή
pingar
([that] water)
Verbo
G2325
therízō
θερίζω
ser culpado, tornar culpado
(then shall you make endanger)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4561
sárx
σάρξ
carne
(flesh)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G4687
speírō
σπείρω
mandamento
(my commands)
Substantivo
G5356
phthorá
φθορά
inocência
(and innocence)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

αἰώνιος


(G166)
aiṓnios (ahee-o'-nee-os)

166 αιωνιος aionios

de 165; TDNT - 1:208,31; adj

  1. sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
  2. sem começo
  3. sem fim, nunca termina, eterno

Sinônimos ver verbete 5801


ζωή


(G2222)
zōḗ (dzo-ay')

2222 ζωη zoe

de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

  1. vida
    1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
    2. toda alma viva
  2. vida
    1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
    2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

Sinônimos ver verbete 5821


θερίζω


(G2325)
therízō (ther-id'-zo)

2325 θεριζω therizo

de 2330 (no sentido de colheita); TDNT - 3:132,332; v

  1. colher, ceifar
  2. expressão proverbial para semeadura e colheita
  3. cortar, destruir
    1. como a colheita é cortada com uma foice


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


σάρξ


(G4561)
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


σπείρω


(G4687)
speírō (spi'-ro)

4687 σπειρω speiro

provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v

semear, espalhar, disseminar

metáf. de dizeres proverbiais


φθορά


(G5356)
phthorá (fthor-ah')

5356 φθορα phthora

de 5351; TDNT - 9:93,1259; n f

  1. corrupção, destruição, aquilo que perece
    1. aquilo que está sujeito à corrupção, que é perecível
    2. no sentido cristão, sofrimento eterno no inferno

      no NT, num sentido ético, corrupção, i.e., decadência moral


Gálatas 6: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, no estar fazendo o bem, não nos desanimemos: porque, na devida estação, ceifaremos (não afrouxando- nós- as- forças) 1333.
Gálatas 6: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1573
ekkakéō
ἐκκακέω
()
G1590
eklýō
ἐκλύω
soltar, desprender, tornar livre
(they faint)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do plural
G2325
therízō
θερίζω
ser culpado, tornar culpado
(then shall you make endanger)
Verbo
G2398
ídios
ἴδιος
pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
(from sinning)
Verbo
G2540
kairós
καιρός
uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
(and Hammon)
Substantivo
G2570
kalós
καλός
bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso,
(good)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐκκακέω


(G1573)
ekkakéō (ek-kak-eh'-o)

1573 εκκακεω ekkakeo ou εγκακεω egkakeo

de 1537 e 2556; TDNT - 3:486,*; v

  1. estar completamente desanimado, estar esgotado, exausto

ἐκλύω


(G1590)
eklýō (ek-loo'-o)

1590 εκλυω ekluo

de 1537 e 3089; v

  1. soltar, desprender, tornar livre
  2. dissolver, metáf., afrouxar, relaxar, extenuar
    1. ter a força de alguém relaxada, estar esfraquecido até a exaustão, tornar-se fraco, tornarse cansativo, estar cansado
    2. desanimar, perder a esperança

θερίζω


(G2325)
therízō (ther-id'-zo)

2325 θεριζω therizo

de 2330 (no sentido de colheita); TDNT - 3:132,332; v

  1. colher, ceifar
  2. expressão proverbial para semeadura e colheita
  3. cortar, destruir
    1. como a colheita é cortada com uma foice

ἴδιος


(G2398)
ídios (id'-ee-os)

2398 ιδιος idios

de afinidade incerta; adj

  1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

καιρός


(G2540)
kairós (kahee-ros')

2540 καιρος kairos

de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

  1. medida exata
  2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
    1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
    2. tempo oportuno ou próprio
    3. tempo certo
    4. período limitado de tempo
    5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

Sinônimos ver verbete 5853


καλός


(G2570)
kalós (kal-os')

2570 καλος kalos

de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj

  1. bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
    1. bonito de olhar, bem formado, magnífico
    2. bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
      1. genuíno, aprovado
      2. precioso
      3. ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
      4. louvável, nobre
    3. bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
      1. moralmente bom, nobre
    4. digno de honra, que confere honra
    5. que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte

Sinônimos ver verbete 5893


μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


Gálatas 6: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Assim, pois, enquanto ocasião temos, que façamos o bem a todos; principalmente, porém, àqueles da família- casa de a Fé ①.
Gálatas 6: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G18
agathós
ἀγαθός
de boa constituição ou natureza.
(good)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G2038
ergázomai
ἐργάζομαι
trabalhar, labutar, fazer trabalho
(working)
Verbo - Presente do indicativo médio ou passivo - masculino vocativo Masculino no Plurak
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2540
kairós
καιρός
uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
(and Hammon)
Substantivo
G3122
málista
μάλιστα
um filho de Recabe, líder dos recabitas, na época de Jeú e Acabe
(Jonadab)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3609
oikeîos
οἰκεῖος
o 2o. filho de Davi com Abigail
(Chileab)
Substantivo
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G686
ára
ἄρα
guardar, poupar, acumular
(have laid up in store)
Verbo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἀγαθός


(G18)
agathós (ag-ath-os')

18 αγαθος agathos

uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

  1. de boa constituição ou natureza.
  2. útil, saudável
  3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
  4. excelente, distinto
  5. honesto, honrado

ἐργάζομαι


(G2038)
ergázomai (er-gad'-zom-ahee)

2038 εργαζομαι ergazomai

voz média de 2041; TDNT - 2:635,251; v

  1. trabalhar, labutar, fazer trabalho
  2. comerciar, ganhar pelo comércio, “fazer negócios”
  3. fazer, executar
    1. exercitar, realizar, empenhar-se
    2. fazer existir, produzir

      trabalhar para, ganhar pelo trabalho, adquirir


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καιρός


(G2540)
kairós (kahee-ros')

2540 καιρος kairos

de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

  1. medida exata
  2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
    1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
    2. tempo oportuno ou próprio
    3. tempo certo
    4. período limitado de tempo
    5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

Sinônimos ver verbete 5853


μάλιστα


(G3122)
málista (mal'-is-tah)

3122 μαλιστα malista

plural neutro do superlativo do advérbio aparentemente primário “mala” (muito); adv superlativo

  1. especialmente, principalmente, acima de tudo


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἰκεῖος


(G3609)
oikeîos (oy-ki'-os)

3609 οικειος oikeios

de 3624; TDNT - 5:134,674; adj

  1. que pertence a uma casa ou família, doméstico, íntimo
    1. que pertence ao lar, relacionado pelo sangue, parente
    2. que pertence a família de Deus
    3. que pertence, devoto a, adeptos de algo

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

ἄρα


(G686)
ára (ar'-ah)

686 αρα ara

provavelmente de 142 (devido a idéia de tirar uma conclusão); part

  1. portanto, assim, então, por isso

Gálatas 6: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Vede com que grandes letras vos escrevi com a minha própria mão.
Gálatas 6: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1121
grámma
γράμμα
crianças
(children)
Substantivo
G1125
gráphō
γράφω
Foi escrito
(it has been written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1699
emós
ἐμός
pastagem
(as in their pasture)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G4080
pēlíkos
πηλίκος
filho de Abraão com Quetura e progenitor da tribo dos midianitas ou árabes
(Midian)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5495
cheír
χείρ
mão
(hand)
Substantivo - dativo feminino no singular


γράμμα


(G1121)
grámma (gram'-mah)

1121 γραμμα gramma

de 1125; TDNT - 1:761,128; n n

  1. carta
  2. qualquer escrito; documento ou registro
    1. nota promissória, conta, carta de fiança, cálculo, declaração escrita de um débito
    2. carta, epístola
    3. escrituras sagradas (do AT)
  3. letras, i.e. aprendizagem
    1. de aprendizagem sagrada

γράφω


(G1125)
gráphō (graf'-o)

1125 γραφω grapho

palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

  1. escrever, com referência à forma das letras
    1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
  2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
    1. expressar em caracteres escritos
    2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
    3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
    4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
  3. preencher com a escrita
  4. esboçar através da escrita, compor

ἐμός


(G1699)
emós (em-os')

1699 εμος emos

do caso oblíquo de 1473 (1698, 1700, 1691); pron

  1. meu, etc.


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


πηλίκος


(G4080)
pēlíkos (pay-lee'-kos)

4080 πηλικος pelikos

forma quantitativa (feminino) da raiz de 4225; pron

  1. quão grande, quão largo
    1. numa referência material (que denota magnitude geométrica distinta da aritmética)
    2. num sentido ético: quão distinto

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

χείρ


(G5495)
cheír (khire)

5495 χειρ cheir

talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

  1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
  2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
    1. em criar o universo
    2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
    3. em castigar
    4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

Gálatas 6: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Tantos quantos querem mostrar boa aparência na carne, esses vos constrangem a serdes circuncidados, somente para que, por causa da cruz de o Cristo, não sejam eles perseguidos.
Gálatas 6: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1377
diṓkō
διώκω
rainha, dama
(the queen)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2146
euprosōpéō
εὐπροσωπέω
()
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G315
anankázō
ἀναγκάζω
forçar, compelir, empurrar para, obrigar
(he compelled)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3440
mónon
μόνον
o segundo filho de Saul com sua esposa Ainoã
(and Isui)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3745
hósos
ὅσος
(A
(and made a proclamation)
Verbo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4059
peritémnō
περιτέμνω
(Piel) fazer extensão, continuar
(and be gone)
Verbo
G4561
sárx
σάρξ
carne
(flesh)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G4716
staurós
σταυρός
cruz
(cross)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


διώκω


(G1377)
diṓkō (dee-o'-ko)

1377 διωκω dioko

uma forma prolongada (e causativa) de um verbo primário dio (fugir; cf a raíz de 1169 e 1249); TDNT - 2:229,177; v

  1. fazer correr ou fugir, afugentar, escapar
  2. correr prontamente a fim de capturar um pessoa ou coisa, correr atrás
    1. correr com determinação: figurativamente de alguém que, numa corrida, dispara em direção ao ponto de chegada
    2. perseguir (de um modo hostil)
  3. de qualquer forma, seja qual seja, incomodar, preocupar, molestar alguém
    1. perseguir
    2. ser maltratado, sofrer perseguição por causa de algo
  4. sem a idéia de hostilidade, correr atrás, seguir após: alguém
  5. metáf., perseguir
    1. procurar ansiosamente, esforçar-se com todo o empenho para adquirir

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

εὐπροσωπέω


(G2146)
euprosōpéō (yoo-pros-o-peh'-o)

2146 ευπροσωπεω euprosopeo

de um composto de 2095 e 4383; TDNT - 6:779,950; v

mostrar boa aparência

agradar


θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915


Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

ἀναγκάζω


(G315)
anankázō (an-ang-kad'-zo)

315 αναγκαζω anagkazo

de 318; TDNT - 1:344,55; v

  1. forçar, compelir, empurrar para, obrigar
    1. pela força, ameaças, etc.
    2. por força de contrato, petição, etc.
    3. por outros meios

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

μόνον


(G3440)
mónon (mon'-on)

3440 μονον monon

de 3441; adv n

  1. único, sozinho, apenas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅσος


(G3745)
hósos (hos'-os)

3745 οσος hosos

pela reduplicação de 3739; pron

  1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

περιτέμνω


(G4059)
peritémnō (per-ee-tem'-no)

4059 περιτεμνω peritemno

de 4012 e a raiz de 5114; TDNT - 6:72,831; v

  1. cortar ao redor
  2. circuncidar
    1. cortar o prepúcio (usado daquele bem conhecido rito pelo qual não apenas os filhos masculinos dos israelitas, ao oitavo dia após o nascimento, mas subseqüentemente também “prosélitos da justiça” eram consagrados ao Senhor e acrescentados ao número de seu povo)
    2. fazer-se cirncuncidar, apresentar-se para ser circuncidado, receber a circuncisão
    3. como pelo rito da circuncisão um homem era separado do mundo impuro e dedicado a

      Deus, a palavra passa a denotar a extinção de luxúria e a remoção de pecados


σάρξ


(G4561)
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


σταυρός


(G4716)
staurós (stow-ros')

4716 σταυρος stauros

da raiz de 2476; TDNT - 7:572,1071; n m

  1. cruz
    1. instrumento bem conhecido da mais cruel e ignominiosa punição, copiado pelos gregos e romanos dos fenícios. À cruz eram cravados entre os romanos, até o tempo de Constantino, o grande, os criminosos mais terríveis, particularmente os escravos mais desprezíveis, ladrões, autores e cúmplices de insurreições, e ocasionalmente nas províncias, por vontade arbitrária de governadores, também homens justos e pacíficos, e até mesmo cidadãos romanos
    2. crucificação à qual Cristo foi submetido

      “estaca” reta, esp. uma pontiaguda, usada como tal em grades ou cercas


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


Gálatas 6: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque nem ainda esses que estão sendo circuncidados, eles mesmos, à Lei guardam; mas desejam vós serdes circuncidados a fim de que, na vossa carne, eles se vangloriarem.
Gálatas 6: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2744
kaucháomai
καυχάομαι
gloriar-se (seja com ou sem razão)
(boast)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 2ª pessoa do singular
G3551
nómos
νόμος
lei
(law)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3761
oudé
οὐδέ
nem / tampouco
(Nor)
Conjunção
G4059
peritémnō
περιτέμνω
(Piel) fazer extensão, continuar
(and be gone)
Verbo
G4561
sárx
σάρξ
carne
(flesh)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5212
hyméteros
ὑμέτερος
teu, vosso
(yours)
Pronome pessoal / possessivo - nominativo feminino 2ª pessoa do plural
G5442
phylássō
φυλάσσω
guardar
(I have kept)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καυχάομαι


(G2744)
kaucháomai (kow-khah'-om-ahee)

2744 καυχαομαι kauchaomai

de alguma raiz (absoleta) semelhante àquela de aucheo (jactanciar-se) e 2172; TDNT - 3:645,423; v

gloriar-se (seja com ou sem razão)

gloriar-se por causa de algo

gloriar-se em algo


νόμος


(G3551)
nómos (nom'-os)

3551 νομος nomos

da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

  1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
    1. de qualquer lei
      1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
        1. pela observância do que é aprovado por Deus
      2. um preceito ou injunção
      3. a regra de ação prescrita pela razão
    2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
    3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
    4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

Sinônimos ver verbete 5918



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐδέ


(G3761)
oudé (oo-deh')

3761 ουδε oude

de 3756 e 1161; conj

  1. e não, nem, também não, nem mesmo

περιτέμνω


(G4059)
peritémnō (per-ee-tem'-no)

4059 περιτεμνω peritemno

de 4012 e a raiz de 5114; TDNT - 6:72,831; v

  1. cortar ao redor
  2. circuncidar
    1. cortar o prepúcio (usado daquele bem conhecido rito pelo qual não apenas os filhos masculinos dos israelitas, ao oitavo dia após o nascimento, mas subseqüentemente também “prosélitos da justiça” eram consagrados ao Senhor e acrescentados ao número de seu povo)
    2. fazer-se cirncuncidar, apresentar-se para ser circuncidado, receber a circuncisão
    3. como pelo rito da circuncisão um homem era separado do mundo impuro e dedicado a

      Deus, a palavra passa a denotar a extinção de luxúria e a remoção de pecados


σάρξ


(G4561)
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὑμέτερος


(G5212)
hyméteros (hoo-met'-er-os)

5212 υμετερος humeteros

de 5210; pron

  1. teu, vosso
    1. ser possuído por você
    2. ser determinado por você
    3. procede de você

φυλάσσω


(G5442)
phylássō (foo-las'-so)

5442 φυλασσω phulasso

provavelmente de 5443 pela idéia de isolamento; TDNT - 9:236,1280; v

  1. guardar
    1. vigiar, manter vigília
    2. guardar ou vigiar, manter o olhar sobre: para que não escape
    3. guardar uma pessoa (ou coisa) para que permaneça segura
      1. para que não sofra violência, ser despojado, etc.; proteger
      2. proteger alguém de uma pessoa ou coisa
      3. guardar de ser raptado, preservar seguro e sem distúrbio
      4. guardar de ser perdido ou de perecer
      5. guardar a si mesmo de algo
    4. guardar, i.e., importar-se com, tomar cuidado para não violar
      1. observar
  2. cuidar para não escapar
    1. prevenir, evitar a fuga de
    2. guardar para si (i.e., por segurança) de modo a não violar, i.e., guardar, observar (os preceitos da lei mosaica)

Sinônimos ver verbete 5874


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Gálatas 6: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Quanto a mim, porém, nunca aconteça gloriar-me, exceto na cruz de o nosso Senhor Jesus Cristo, por- operação- de Quem, para mim, o mundo tem sido crucificado e eu para o mundo.
Gálatas 6: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2504
kagṓ
κἀγώ
lombos
(from your loins)
Substantivo
G2744
kaucháomai
καυχάομαι
gloriar-se (seja com ou sem razão)
(boast)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 2ª pessoa do singular
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4716
staurós
σταυρός
cruz
(cross)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4717
stauróō
σταυρόω
fixar, fincar com estacas
(to crucify)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


κἀγώ


(G2504)
kagṓ (kag-o')

2504 καγω kago

ou και εγω também o caso dativo καμοι kamoi, e acusativo καμε kame de 2532 e 1473; conj

e eu

eu também, bem como eu, eu da mesma forma, eu do mesmo modo

  1. até eu, até mesmo eu

καυχάομαι


(G2744)
kaucháomai (kow-khah'-om-ahee)

2744 καυχαομαι kauchaomai

de alguma raiz (absoleta) semelhante àquela de aucheo (jactanciar-se) e 2172; TDNT - 3:645,423; v

gloriar-se (seja com ou sem razão)

gloriar-se por causa de algo

gloriar-se em algo


κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921


κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

σταυρός


(G4716)
staurós (stow-ros')

4716 σταυρος stauros

da raiz de 2476; TDNT - 7:572,1071; n m

  1. cruz
    1. instrumento bem conhecido da mais cruel e ignominiosa punição, copiado pelos gregos e romanos dos fenícios. À cruz eram cravados entre os romanos, até o tempo de Constantino, o grande, os criminosos mais terríveis, particularmente os escravos mais desprezíveis, ladrões, autores e cúmplices de insurreições, e ocasionalmente nas províncias, por vontade arbitrária de governadores, também homens justos e pacíficos, e até mesmo cidadãos romanos
    2. crucificação à qual Cristo foi submetido

      “estaca” reta, esp. uma pontiaguda, usada como tal em grades ou cercas


σταυρόω


(G4717)
stauróō (stow-ro'-o)

4717 σταυροω stauroo

de 4716; TDNT - 7:581,1071; v

  1. fixar, fincar com estacas
  2. fortificar com estacas fincadas
  3. crucificar
    1. crucificar alguém
    2. metáf. crucificar a carne, destruir totalmente seu poder (a natureza da figura implica que a destruição está ligada a dor intensa)

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


Gálatas 6: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque, em Cristo Jesus 1334, nem circuncisão poder (e valor) algum tem, nem incircuncisão (o tem), mas, sim, o ser uma nova criatura.
Gálatas 6: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G203
akrobystía
ἀκροβυστία
ter a prepúcio, incircunciso
(uncircumcision)
Substantivo - feminino acusativo singular
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2537
kainós
καινός
novo
(new)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G2937
ktísis
κτίσις
vaguear, desviar-se, vagar perdido, errar
(they have seduced)
Verbo
G3777
oúte
οὔτε
nenhum
(neither)
Conjunção
G4061
peritomḗ
περιτομή
circunciso
(circumcision)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἀκροβυστία


(G203)
akrobystía (ak-rob-oos-tee'-ah)

203 ακροβυστια akrobustia

de 206 e provavelmente uma forma modificada de posthe (o pênis ou orgão sexual masculino); TDNT - 1:225,36; n f

  1. ter a prepúcio, incircunciso
  2. um gentil, aquele que não pertence ao judaísmo
  3. uma condição na qual os desejos corruptos arraizados na carne não foram ainda extintos

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καινός


(G2537)
kainós (kahee-nos')

2537 καινος kainos

de afinidade incerta; TDNT - 3:447,388; adj

  1. novo
    1. com respeito à forma
      1. recentemente feito, fresco, recente, não usado, não surrado
    2. com respeito à substância
      1. de um novo tipo, sem precedente, novo, recente, incomum, desconhecido

Sinônimos ver verbete 5852 e 5935


κτίσις


(G2937)
ktísis (ktis'-is)

2937 κτισις ktisis

de 2936; TDNT - 3:1000,481; n f

  1. ato de fundar, estabelecer, construir, etc
    1. ato de criar, criação
    2. criação, i.e., coisa criada
      1. de coisas individuais, seres, uma criatura, uma criação
        1. algo criado
        2. de um uso rabínico (pela qual um homem convertido da idolatria para o judaísmo era chamado)
        3. soma ou totalidade das coisas criadas
    3. instituição, ordenança

οὔτε


(G3777)
oúte (oo'-teh)

3777 ουτε oute

de 3756 e 5037; adv

  1. nem, e não

περιτομή


(G4061)
peritomḗ (per-it-om-ay')

4061 περιτομη peritome

de 4059; TDNT - 6:72,831; n f

  1. circunciso
    1. ato ou rito de circuncisão, “os da circuncisão” é um termo usado para referir-se aos judeus
      1. de cristãos congregados de entre os judeus
      2. estado de circuncisão
    2. metáf.
      1. de cristãos separados da multidão impura e verdadeiramente consagrados a Deus
      2. extinção de paixões e a remoção de impureza espiritual

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

Gálatas 6: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, a tantos quantos conforme esta régua- de- medir andarão ①, paz e misericórdia sejam sobre eles e também sobre o Israel que é propriedade- de Deus 1335.
Gálatas 6: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1515
eirḗnē
εἰρήνη
Paz
(peace)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G1656
éleos
ἔλεος
(Pual) ter chovido sobre n m
(rained on)
Verbo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2474
Israḗl
Ἰσραήλ
nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
(Israel)
Substantivo - acusativo masculino singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2583
kanṓn
κανών
declinar, inclinar, acampar, curvar-se, pôr cerco a
(and pitched his tent)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3745
hósos
ὅσος
(A
(and made a proclamation)
Verbo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4748
stoichéō
στοιχέω
trabalho trançado, cabelos bem cuidados, cabelos bem penteados, trabalho de entrançador
(of well-set)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἰρήνη


(G1515)
eirḗnē (i-ray'-nay)

1515 ειρηνη eirene

provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

  1. estado de tranqüilidade nacional
    1. ausência da devastação e destruição da guerra
  2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
  3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
  4. da paz do Messias
    1. o caminho que leva à paz (salvação)
  5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
  6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

ἔλεος


(G1656)
éleos (el'-eh-os)

1656 ελεος eleos

de afinidade incerta; TDNT - 2:477,222; n n

  1. misericórdia: bondade e boa vontade ao miserável e ao aflito, associada ao desejo de ajudá-los
    1. de pessoa para pessoa: exercitar a virtude da misericórdia, mostrar-se misericordioso
    2. de Deus para os homens: em geral, providência; a misericórdia e clemência de Deus em prover e oferecer aos homens salvação em Cristo
    3. a misericórdia de Cristo, pela qual, em seu retorno para julgamento, Ele abençoará os verdadeiros cristãos com a vida eterna

Sinônimos ver verbete 5913


ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

Ἰσραήλ


(G2474)
Israḗl (is-rah-ale')

2474 Ισραηλ Israel

de origem hebraica 3478 ישראל; TDNT - 3:356,372; adj

Israel = “ele será um príncipe de Deus”

nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)

família ou descendentes de israel, a nação de Israel

cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κανών


(G2583)
kanṓn (kan-ohn')

2583 κανων kanon

de kane (uma cana reta, i.e. vara); TDNT - 3:596,414; n m

  1. vara ou pedaço de madeira roliça reta à qual algo era amarrado para mantê-lo reto
    1. usado para vários propósitos
      1. vara de medição, régua
      2. linha de carpinteiro ou fita de medir
      3. medida de um pulo, como nos jogos olímpicos
  2. espaço fixo ou limitado que define e delimita a esfera de influência de alguém
    1. a província designada a alguém
    2. a esfera de atividade de alguém

      metáf. qualquer regra ou padrão, princípio ou lei de investigação, julgamento, vida, ação



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅσος


(G3745)
hósos (hos'-os)

3745 οσος hosos

pela reduplicação de 3739; pron

  1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

στοιχέω


(G4748)
stoichéō (stoy-kheh'-o)

4748 στοιχεω stoicheo

de um derivado de steicho (alcançar em linha regular); TDNT - 7:666,1087; v

  1. andar numa fila como a marcha de um soldado, caminhar em ordem
    1. metáf. caminhar com prosperidade, acabar bem
  2. caminhar
    1. conduzir-se, viver

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Gálatas 6: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Daqui em diante, golpeamentos sobre mim ninguém me dê 1336, porque, eu, as marcas 1337 de o Senhor 1338 Jesus no meu corpo levo.
Gálatas 6: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2873
kópos
κόπος
abater, matar, matar cruelmente, matar impiedosamente
(and slay)
Verbo
G3064
loipoû
λοιποῦ
judeu
(the Jews)
Substantivo
G3367
mēdeís
μηδείς
Ninguém
(no one)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3930
paréchō
παρέχω
estender a mão, oferecer
(do you cause)
Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
G4742
stígma
στίγμα
local da extremidade da estrutura, escora de canto, lado interno da escora
(for the corners)
Substantivo
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G941
bastázō
βαστάζω
pegar com as mãos
(to carry)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


κόπος


(G2873)
kópos (kop'-os)

2873 κοπος kopos

de 2875; TDNT - 3:827,453; n m

  1. surra
  2. ato de bater no peito com aflição, tristeza
  3. labor
    1. aborrecimento
      1. causar aborrecimento a alguém, fazer trabalhar para ele
    2. intenso trabalho unido a aborrecimento e fadiga

Sinônimos ver verbete 5860 e 5936


λοιποῦ


(G3064)
loipoû (loy-poo')

3064 λοιπου loipou

caso genitivo singular do mesmo que 3062; adj

  1. daqui por diante, no futuro, doravante

μηδείς


(G3367)
mēdeís (may-dice')

3367 μηδεις medeis

incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

de 3361 e 1520; adj

  1. ninguém, nenhum, nada


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


παρέχω


(G3930)
paréchō (par-ekh'-o)

3930 παρεχω parecho

de 3844 e 2192; v

  1. estender a mão, oferecer
  2. mostrar, fornecer, suprir
  3. ser os autores de, ou fazer alguém ter
    1. dar, trazer, fazer a alguém algo favorável ou desfavorável, ocasionar
  4. oferecer, mostrar ou apresentar-se
  5. exibir ou mostrar-se
    1. doar ou proporcionar dos próprios recursos ou pelo próprio esforço

στίγμα


(G4742)
stígma (stig'-mah)

4742 στιγμα stigma

de uma palavra primária stizo (“fincar”, i.e., furar); TDNT - 7:657,1086; n n

  1. sinal perfurado ou marcado “a ferro e fogo” no corpo.

    De acordo com o antigo costume oriental, escravos e soldados levavam o nome ou o sinal de seu mestre ou comandante marcado ou perfurado (cortado) em seus corpos para indicar a que mestre ou general eles pertenciam. Alguns devotos marcavam a si mesmos desta forma com o símbolo de seus deuses


σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


βαστάζω


(G941)
bastázō (bas-tad'-zo)

941 βασταζω bastazo

talvez remotamente derivado da raíz de 939 (através da idéia de remoção); TDNT - 1:596,102; v

  1. pegar com as mãos
  2. pegar a fim de carregar ou levar, colocar sobre a si mesmo (algo) para ser carregado
    1. levar o que é duro de suportar
  3. levar, carregar
    1. levar consigo
    2. sustentar, i.e. apoiar, suportar
  4. levar, tirar

Gálatas 6: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

A graça do nosso Senhor Jesus Cristo seja com o espíritO vosso, ó irmãos! Amém.
Gálatas 6: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G281
amḗn
ἀμήν
neto de Finéias
(And Ahiah)
Substantivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5485
cháris
χάρις
graça
(favor)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G80
adelphós
ἀδελφός
O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
(small dust)
Substantivo


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


ἀμήν


(G281)
amḗn (am-ane')

281 αμην amen

de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

  1. firme
    1. metáf. fiel
  2. verdadeiramente, amém
    1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
    2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

χάρις


(G5485)
cháris (khar'-ece)

5485 χαρις charis

de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

  1. graça
    1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
  2. boa vontade, amável bondade, favor
    1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
  3. o que é devido à graça
    1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
    2. sinal ou prova da graça, benefício
      1. presente da graça
      2. privilégio, generosidade

        gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


ἀδελφός


(G80)
adelphós (ad-el-fos')

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

TDNT 1:144,22; n m

  1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
  2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
  3. qualquer companheiro ou homem
  4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
  5. um associado no emprego ou escritório
  6. irmãos em Cristo
    1. seus irmãos pelo sangue
    2. todos os homens
    3. apóstolos
    4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial