Enciclopédia de II Timóteo 1:1-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2tm 1: 1

Versão Versículo
ARA Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pela vontade de Deus, de conformidade com a promessa da vida que está em Cristo Jesus,
ARC PAULO, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus,
TB Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por vontade de Deus, segundo a promessa da vida que é em Cristo Jesus,
BGB Παῦλος ἀπόστολος ⸂Χριστοῦ Ἰησοῦ⸃ διὰ θελήματος θεοῦ κατ’ ἐπαγγελίαν ζωῆς τῆς ἐν Χριστῷ Ἰησοῦ
BKJ Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus,
LTT Paulo, um apóstolo de Jesus Cristo mediante a vontade de Deus, segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus,
BJ2 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por vontade de Deus, segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus,
VULG Paulus Apostolus Jesu Christi per voluntatem Dei, secundum promissionem vitæ, quæ est in Christo Jesu,

2tm 1: 2

Versão Versículo
ARA ao amado filho Timóteo, graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor.
ARC A Timóteo, meu amado filho: graça, misericórdia, e paz da parte de Deus Pai, e da de Cristo Jesus, Senhor nosso.
TB ao muito amado filho Timóteo: graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e da de Jesus Cristo, nosso Senhor.
BGB Τιμοθέῳ ἀγαπητῷ τέκνῳ· χάρις, ἔλεος, εἰρήνη ἀπὸ θεοῦ πατρὸς καὶ Χριστοῦ Ἰησοῦ τοῦ κυρίου ἡμῶν.
BKJ a Timóteo, meu amado filho: Graça, misericórdia e paz, da parte de Deus o Pai, e da de Cristo Jesus nosso Senhor.
LTT A Timóteo, meu filho amado: Graça, misericórdia, e paz, provenientes- de- junto- de Deus (o Pai) e de Cristo Jesus (o nosso Senhor).
BJ2 a Timóteo, meu filho amado: graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor.
VULG Timotheo carissimo filio : gratia, misericordia, pax a Deo Patre, et Christo Jesu Domino nostro.

2tm 1: 3

Versão Versículo
ARA Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com consciência pura, porque, sem cessar, me lembro de ti nas minhas orações, noite e dia.
ARC Dou graças a Deus, a quem desde os meus antepassados sirvo com uma consciência pura, de que sem cessar faço memória de ti nas minhas orações noite e dia;
TB Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados sirvo, com consciência pura, de que sem cessar, faço menção de ti em minhas súplicas, de noite e de dia,
BGB Χάριν ἔχω τῷ θεῷ, ᾧ λατρεύω ἀπὸ προγόνων ἐν καθαρᾷ συνειδήσει, ὡς ἀδιάλειπτον ἔχω τὴν περὶ σοῦ μνείαν ἐν ταῖς δεήσεσίν μου, νυκτὸς καὶ ἡμέρας
BKJ Dou graças a Deus, a quem sirvo desde os meus antepassados com uma consciência pura, porque sem cessar faço menção de ti nas minhas orações, noite e dia;
LTT Expresso eu toda a gratidão a Deus (a Quem, desde- junto- de (o exemplo de) os meus ancestrais, presto culto com uma consciência pura), como sem cessar tenho lembrança de ti nas minhas súplicas, noite e dia;
BJ2 Dou graças a Deus, a quem sirvo em continuidade com meus antepassados, com consciência pura, quando sem cessar, noite e dia, me recordo de ti em minhas orações.
VULG Gratias ago Deo, cui servio a progenitoribus in conscientia pura, quod sine intermissione habeam tui memoriam in orationibus meis, nocte ac die

2tm 1: 4

Versão Versículo
ARA Lembrado das tuas lágrimas, estou ansioso por ver-te, para que eu transborde de alegria
ARC Desejando muito ver-te, lembrando-me das tuas lágrimas, para me encher de gozo;
TB desejando ver-te, recordando-me das tuas lágrimas, para que o meu gozo seja completo;
BGB ἐπιποθῶν σε ἰδεῖν, μεμνημένος σου τῶν δακρύων, ἵνα χαρᾶς πληρωθῶ
BKJ desejando muito ver-te, lembrando-me das tuas lágrimas, para me encher de alegria;
LTT Intensamente desejando te ver (tendo eu sido lembrado das tuas lágrimas), a fim de que de gozo seja eu enchido,
BJ2 Lembrado de tuas lágrimas,[a] desejo ardentemente rever-te, para transbordar de alegria.
VULG desiderans te videre, memor lacrimarum tuarum, ut gaudio implear,

2tm 1: 5

Versão Versículo
ARA pela recordação que guardo de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Loide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também, em ti.
ARC Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Loide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti.
TB lembrando-me daquela fé não fingida que há em ti, a qual habitou primeiro em tua avó Loide e em tua mãe Eunice, e estou persuadido de que também, em ti.
BGB ὑπόμνησιν ⸀λαβὼν τῆς ἐν σοὶ ἀνυποκρίτου πίστεως, ἥτις ἐνῴκησεν πρῶτον ἐν τῇ μάμμῃ σου Λωΐδι καὶ τῇ μητρί σου Εὐνίκῃ, πέπεισμαι δὲ ὅτι καὶ ἐν σοί.
BKJ trazendo à memória a fé não fingida que há em ti, a qual habitou primeiro em tua avó Loide e em tua mãe Eunice, e estou convencido de que também habita em ti.
LTT Quando à lembrança recebendo eu da não fingida fé que há em ti, a qual habitou primeiramente na tua avó Lóide e na tua mãe Eunice, e tenho sido persuadido de que também habita em ti.
BJ2 Evoco a lembrança da fé sem hipocrisia que há em ti, a mesma que habitou primeiramente em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice e que, estou convencido, reside também em ti.
VULG recordationem accipiens ejus fidei, quæ est in te non ficta, quæ et habitavit primum in avia tua Loide, et matre tua Eunice, certus sum autem quod et in te.

2tm 1: 6

Versão Versículo
ARA Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos.
ARC Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos.
TB Por essa razão, te lembro que tornes a acender o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos.
BGB δι’ ἣν αἰτίαν ἀναμιμνῄσκω σε ἀναζωπυρεῖν τὸ χάρισμα τοῦ θεοῦ, ὅ ἐστιν ἐν σοὶ διὰ τῆς ἐπιθέσεως τῶν χειρῶν μου·
BKJ Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus, que está em ti pela imposição das minhas mãos.
LTT Por esta razão novamente te lembro para reavivares- as- chamas- do dom de Deus, o qual (dom) existe em ti através da imposição das minhas mãos 1484.
BJ2 Por este motivo, eu te exorto a reavivar o dom de Deus[c] que há em ti pela imposição das minhas mãos.
VULG Propter quam causam admoneo te ut resuscites gratiam Dei, quæ est in te per impositionem manuum mearum.

2tm 1: 7

Versão Versículo
ARA Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.
ARC Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.
TB Pois Deus não nos deu o espírito de timidez, mas de força, de amor e de prudência.
BGB οὐ γὰρ ἔδωκεν ἡμῖν ὁ θεὸς πνεῦμα δειλίας, ἀλλὰ δυνάμεως καὶ ἀγάπης καὶ σωφρονισμοῦ.
BKJ Deus não nos deu o espírito de medo, mas de poder, e de amor, e de uma mente sã.
LTT Porque não nos deu, Deus, um espírito de covardia, mas de fortaleza, e de amor 1485, e de sobriedade- autocontrole ①.
BJ2 Pois Deus não nos deu um espírito de medo, mas um espírito de força, de amor e de sobriedade.
VULG Non enim dedit nobis Deus spiritum timoris : sed virtutis, et dilectionis, et sobrietatis.

2tm 1: 8

Versão Versículo
ARA Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus,
ARC Portanto não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes participa das aflições do evangelho segundo o poder de Deus,
TB Não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, sofre comigo pelo evangelho segundo o poder de Deus,
BGB Μὴ οὖν ἐπαισχυνθῇς τὸ μαρτύριον τοῦ κυρίου ἡμῶν μηδὲ ἐμὲ τὸν δέσμιον αὐτοῦ, ἀλλὰ συγκακοπάθησον τῷ εὐαγγελίῳ κατὰ δύναμιν θεοῦ,
BKJ Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus;
LTT Portanto, que não te envergonhes do testemunho de ① o nosso Senhor (Jesus), nem de mim o prisioneiro- acorrentado ② dEle. Pelo contrário, participa- tu- juntamente- comigo- das- aflições em- prol- do evangelho (as boas novas), segundo o poder de Deus,
BJ2 Não te envergonhes, pois, de dar testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro; pelo contrário, participa do meu sofrimento pelo evangelho, confiando no poder de Deus,
VULG Noli itaque erubescere testimonium Domini nostri, neque me vinctum ejus : sed collabora Evangelio secundum virtutem Dei :

2tm 1: 9

Versão Versículo
ARA que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos,
ARC Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos;
TB que nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu propósito e segundo a graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos,
BGB τοῦ σώσαντος ἡμᾶς καὶ καλέσαντος κλήσει ἁγίᾳ, οὐ κατὰ τὰ ἔργα ἡμῶν ἀλλὰ κατὰ ἰδίαν πρόθεσιν καὶ χάριν, τὴν δοθεῖσαν ἡμῖν ἐν Χριστῷ Ἰησοῦ πρὸ χρόνων αἰωνίων,
BKJ que nos salvou e nos chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes do começo do mundo,
LTT Aquele (Deus) nos havendo salvado e nos havendo chamado com um santo chamamento; não segundo as nossas obras, mas segundo o Seu próprio propósito e graça, aquela (graça) nos havendo sido dada em Cristo Jesus antes do princípio dos tempos dos séculos,
BJ2 que nos salvou e nos chamou com uma vocação santa,[d] não em virtude de nossas obras, mas em virtude do seu próprio desígnio e graça. Essa graça, que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos,
VULG qui nos liberavit, et vocavit vocatione sua sancta, non secundum opera nostra, sed secundum propositum suum, et gratiam, quæ data est nobis in Christo Jesu ante tempora sæcularia.

2tm 1: 10

Versão Versículo
ARA e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho,
ARC E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho;
TB e que agora se manifestou pela vinda de nosso Salvador Cristo Jesus, que destruiu a morte e tirou à luz a vida e a imortalidade pelo evangelho,
BGB φανερωθεῖσαν δὲ νῦν διὰ τῆς ἐπιφανείας τοῦ σωτῆρος ἡμῶν ⸂Ἰησοῦ Χριστοῦ⸃, καταργήσαντος μὲν τὸν θάνατον φωτίσαντος δὲ ζωὴν καὶ ἀφθαρσίαν διὰ τοῦ εὐαγγελίου,
BKJ e que agora se faz manifesto, pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte e trouxe a vida e a imortalidade à luz por meio do evangelho,
LTT Havendo, porém, sido feita manifesta agora, por meio da manifestação do nosso Salvador Jesus Cristo, que é Aquele, em verdade, havendo abolido a morte 1486 e havendo- trazido- à- luz a vida e a imortalidade ①, por meio do evangelho (as boas novas).
BJ2 foi manifestada agora pela Aparição[e] de nosso Salvador, o Cristo Jesus. Ele não só destruiu a morte, mas também fez brilhar a vida e a imortalidade pelo evangelho,
VULG Manifestata est autem nunc per illuminationem Salvatoris nostri Jesu Christi, qui destruxit quidem mortem, illuminavit autem vitam, et incorruptionem per Evangelium :

2tm 1: 11

Versão Versículo
ARA para o qual eu fui designado pregador, apóstolo e mestre
ARC Para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios.
TB no qual eu fui constituído pregador, apóstolo e mestre.
BGB εἰς ὃ ἐτέθην ἐγὼ κῆρυξ καὶ ἀπόστολος καὶ ⸀διδάσκαλος.
BKJ para o que fui nomeado pregador, e apóstolo, e um mestre dos gentios;
LTT Para o qual (evangelho) fui eu constituído como um pregador, e um apóstolo, e um professor- mestre dos 1487 gentios 1488,
BJ2 para o qual eu fui constituído pregador, apóstolo e doutor.[f]
VULG in quo positus sum ego prædicator, et Apostolus, et magister gentium.

2tm 1: 12

Versão Versículo
ARA e, por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia.
ARC Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.
TB Por essa razão, sofro também essas coisas; mas não me envergonho, porque sei a quem tenho crido e estou persuadido de que ele pode guardar o meu depósito até aquele dia.
BGB δι’ ἣν αἰτίαν καὶ ταῦτα πάσχω, ἀλλ’ οὐκ ἐπαισχύνομαι, οἶδα γὰρ ᾧ πεπίστευκα, καὶ πέπεισμαι ὅτι δυνατός ἐστιν τὴν παραθήκην μου φυλάξαι εἰς ἐκείνην τὴν ἡμέραν.
BKJ por cuja causa sofro também estas coisas, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou convencido de que ele é poderoso para guardar o que tenho confiado nele até aquele dia.
LTT Por causa disso ① também estas coisas ② eu sofro. Mas não me envergonho, porque eu tenho sabido para dentro de Quem eu tenho crido, e tenho sido persuadido de que poderoso Ele é para, ao meu depósito- que- Lhe- confiei, guardar, para- o- propósito- de aquele dia.
BJ2 Eis por que sofro estas coisas.[g] Todavia não me envergonho, porque eu sei em quem coloquei a minha fé, e estou certo de que ele tem poder para guardar o meu depósito,[h] até aquele Dia.
VULG Ob quam causam etiam hæc patior, sed non confundor. Scio enim cui credidi, et certus sum quia potens est depositum meum servare in illum diem.

2tm 1: 13

Versão Versículo
ARA Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus.
ARC Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e na caridade que há em Cristo Jesus.
TB Conserva o modelo de sãs palavras que de mim ouviste na fé e no amor que há em Cristo Jesus.
BGB ὑποτύπωσιν ἔχε ὑγιαινόντων λόγων ὧν παρ’ ἐμοῦ ἤκουσας ἐν πίστει καὶ ἀγάπῃ τῇ ἐν Χριστῷ Ἰησοῦ·
BKJ Conserva o modelo das sãs palavras que tens ouvido de mim, na fé e no amor que há em Cristo Jesus.
LTT Retém tu o modelo- padrão das sãs palavras (as quais de- ao- lado- de mim ouviste), na fé e no amor que em Cristo Jesus.
BJ2 Toma por modelo as sãs palavras que de mim ouviste, com fé e com o amor que está em Cristo Jesus.
VULG Formam habe sanorum verborum, quæ a me audisti in fide, et in dilectione in Christo Jesu.

2tm 1: 14

Versão Versículo
ARA Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós.
ARC Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.
TB Guarda o bom depósito com o auxílio do Espírito Santo, que habita em nós.
BGB τὴν καλὴν παραθήκην φύλαξον διὰ πνεύματος ἁγίου τοῦ ἐνοικοῦντος ἐν ἡμῖν.
BKJ Guarda aquilo que a ti foi confiado pelo Espírito Santo que habita em nós.
LTT O bom depósito- confiado- à- tua- fidelidade guarda tu por- ação- de o Espírito Santo que está habitando dentro de nós.
BJ2 Guarda o bom depósito, por meio do Espírito Santo que habita em nós.
VULG Bonum depositum custodi per Spiritum Sanctum, qui habitat in nobis.

2tm 1: 15

Versão Versículo
ARA Estás ciente de que todos os da Ásia me abandonaram; dentre eles cito Fígelo e Hermógenes.
ARC Bem sabes isto, que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Figelo e Hermógenes.
TB Tu sabes isto: que me abandonaram todos os que estão na Ásia, do número dos quais é Fígelo e Hermógenes.
BGB Οἶδας τοῦτο ὅτι ἀπεστράφησάν με πάντες οἱ ἐν τῇ Ἀσίᾳ, ὧν ἐστιν Φύγελος καὶ Ἑρμογένης.
BKJ Bem sabes isto, que todos os que estão na Ásia se apartaram de mim; entre os quais estão Figelo e Hermógenes.
LTT Bem tens sabido isto: que voltaram- as- costas- e- se- apartaram- para- longe- de mim todos os que estão na Ásia; dos quais é Figelo, e é Hermógenes.
BJ2 Tu sabes que todos os da Ásia me abandonaram, dentre eles Figelo e Hermógenes.
VULG Scis hoc, quod aversi sunt a me omnes, qui in Asia sunt, ex quibus est Phigellus, et Hermogenes.

2tm 1: 16

Versão Versículo
ARA Conceda o Senhor misericórdia à casa de Onesíforo, porque, muitas vezes, me deu ânimo e nunca se envergonhou das minhas algemas;
ARC O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou, e não se envergonhou das minhas cadeias.
TB O Senhor use de misericórdia para com a família de Onesíforo, pois ele, muitas vezes, me consolou e não teve vergonha das minhas cadeias;
BGB δῴη ἔλεος ὁ κύριος τῷ Ὀνησιφόρου οἴκῳ, ὅτι πολλάκις με ἀνέψυξεν, καὶ τὴν ἅλυσίν μου οὐκ ἐπαισχύνθη·
BKJ O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me revigorou e não se envergonhou da minha cadeia;
LTT Que o Senhor (Jesus) conceda misericórdia à casa- família de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou, e das minhas correntes (de prisão) não se envergonhou 1489,
BJ2 Que o Senhor conceda misericórdia à família de Onesíforo, porque ele muitas vezes me confortou e não se envergonhou de minhas cadeias;
VULG Det misericordiam Dominus Onesiphori domui : quia sæpe me refrigeravit, et catenam meam non erubuit :

2tm 1: 17

Versão Versículo
ARA antes, tendo ele chegado a Roma, me procurou solicitamente até me encontrar.
ARC Antes, vindo ele a Roma, com muito cuidado me procurou e me achou.
TB antes, quando veio a Roma, me procurou diligentemente e me achou
BGB ἀλλὰ γενόμενος ἐν Ῥώμῃ ⸀σπουδαίως ἐζήτησέν με καὶ εὗρεν—
BKJ mas quando esteve em Roma, me procurou diligentemente e me achou.
LTT Mas, havendo ele chegado dentro de Roma, muito diligentemente procurou por mim, e me achou.
BJ2 ao contrário, quando chegou a Roma, me procurou solicitamente até me encontrar.
VULG sed cum Romam venisset, sollicite me quæsivit, et invenit.

2tm 1: 18

Versão Versículo
ARA O Senhor lhe conceda, naquele Dia, achar misericórdia da parte do Senhor. E tu sabes, melhor do que eu, quantos serviços me prestou ele em Éfeso.
ARC O Senhor lhe conceda que naquele dia ache misericórdia diante do Senhor. E, quanto me ajudou em Éfeso, melhor o sabes tu.
TB (que o Senhor lhe conceda a graça de achar misericórdia diante do Senhor naquele dia); e quanto serviço prestou em Éfeso, melhor o sabes tu.
BGB δῴη αὐτῷ ὁ κύριος εὑρεῖν ἔλεος παρὰ κυρίου ἐν ἐκείνῃ τῇ ἡμέρᾳ— καὶ ὅσα ἐν Ἐφέσῳ διηκόνησεν, βέλτιον σὺ γινώσκεις.
BKJ O Senhor lhe conceda que ache misericórdia diante do Senhor naquele dia. E, quantas coisas ele ministrou a mim em Éfeso, tu sabes muito bem.
LTT Que lhe conceda, o Senhor (Jesus), achar misericórdia proveniente- de- ao- lado- de o Senhor (Jesus), naquele dia ①. E quanto, em Éfeso, ele me # serviu, tu o sabes melhor (do que eu preciso dizer).
BJ2 Que o Senhor lhe conceda achar misericórdia junto ao Senhor[i] naquele Dia. Tu sabes, melhor do que eu, de todos os ser viços que me prestou em Éfeso.
VULG Det illi Dominus invenire misericordiam a Domino in illa die. Et quanta Ephesi ministravit mihi, tu melius nosti.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:1

João 5:24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
João 5:39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.
João 6:40 Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último Dia.
João 6:54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último Dia.
João 10:28 e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.
João 17:3 E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
Romanos 1:1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus,
Romanos 5:21 para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Romanos 6:23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
I Coríntios 1:1 Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus) e o irmão Sóstenes,
II Coríntios 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia:
II Coríntios 1:20 Porque todas quantas promessas há de Deus são nele sim; e por ele o Amém, para glória de Deus, por nós.
Efésios 3:6 a saber, que os gentios são coerdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;
I Timóteo 6:19 que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.
Tito 1:2 em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,
Hebreus 9:15 E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
II Pedro 1:3 Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude,
I João 2:25 E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.
I João 5:11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:2

Atos 16:1 E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego,
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Romanos 12:19 Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.
Filipenses 4:1 Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor, amados.
I Timóteo 1:2 a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da de Cristo Jesus, nosso Senhor.
II Timóteo 2:1 Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:3

Lucas 2:37 e era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.
Atos 22:3 Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso para com Deus, como todos vós hoje sois.
Atos 23:1 E, pondo Paulo os olhos no conselho, disse: Varões irmãos, até ao dia de hoje tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência.
Atos 24:14 Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas.
Atos 24:16 E, por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.
Atos 26:4 A minha vida, pois, desde a mocidade, qual haja sido, desde o princípio, em Jerusalém, entre os da minha nação, todos os judeus a sabem.
Atos 27:23 Porque, esta mesma noite, o anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo,
Romanos 1:8 Primeiramente, dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
Romanos 9:1 Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):
II Coríntios 1:12 Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco.
Gálatas 1:14 E, na minha nação, excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais.
Efésios 1:16 não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações,
I Tessalonicenses 1:2 Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações,
I Tessalonicenses 3:10 orando abundantemente dia e noite, para que possamos ver o vosso rosto e supramos o que falta à vossa fé?
I Timóteo 1:5 Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
I Timóteo 1:19 conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé.
II Timóteo 1:5 trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Loide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti.
II Timóteo 3:15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
Hebreus 13:8 Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:4

Salmos 126:5 Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
Isaías 61:3 a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.
Jeremias 31:13 Então, a virgem se alegrará na dança, e também os jovens e os velhos; e tornarei o seu pranto em alegria, e os consolarei, e transformarei em regozijo a sua tristeza.
João 16:22 Assim também vós, agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, ninguém vo-la tirará.
João 16:24 Até agora, nada pedistes em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria se cumpra.
Atos 20:19 servindo ao Senhor com toda a humildade e com muitas lágrimas e tentações que, pelas ciladas dos judeus, me sobrevieram;
Atos 20:31 Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós.
Atos 20:37 E levantou-se um grande pranto entre todos e, lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam,
Romanos 1:11 Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados,
Romanos 15:30 E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus,
Filipenses 1:8 Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo.
Filipenses 2:26 porquanto tinha muitas saudades de vós todos e estava muito angustiado de que tivésseis ouvido que ele estivera doente.
I Tessalonicenses 2:17 Nós, porém, irmãos, sendo privados de vós por um momento de tempo, de vista, mas não do coração, tanto mais procuramos com grande desejo ver o vosso rosto.
II Timóteo 4:9 Procura vir ter comigo depressa.
II Timóteo 4:21 Procura vir antes do inverno. Êubulo, e Pudente, e Lino, e Cláudia, e todos os irmãos te saúdam.
I João 1:4 Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra.
Apocalipse 7:17 porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda lágrima.
Apocalipse 21:4 E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:5

Salmos 17:1 Ouve, Senhor, a justiça e atende ao meu clamor; dá ouvidos à minha oração, que não é feita com lábios enganosos.
Salmos 18:44 Em ouvindo a minha voz, me obedecerão; os estranhos se submeterão a mim.
Salmos 22:10 Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe.
Salmos 66:3 Dizei a Deus: Quão terrível és tu nas tuas obras! Pela grandeza do teu poder se submeterão a ti os teus inimigos.
Salmos 77:6 De noite chamei à lembrança o meu cântico; meditei em meu coração, e o meu espírito investigou:
Salmos 81:15 Os que aborrecem ao Senhor ter-se-lhe-iam sujeitado, e o tempo dele seria eterno.
Salmos 86:16 Volta-te para mim e tem misericórdia de mim; dá a tua fortaleza ao teu servo e salva ao filho da tua serva.
Salmos 116:16 Ó Senhor, deveras sou teu servo; sou teu servo, filho da tua serva; soltaste as minhas ataduras.
Jeremias 3:10 E, contudo, nem por tudo isso voltou para mim a sua aleivosa irmã Judá com sincero coração, mas falsamente, diz o Senhor.
João 1:47 Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.
Atos 16:1 E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego,
Atos 26:26 Porque o rei, diante de quem falo com ousadia, sabe estas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto; porque isto não se fez em qualquer canto.
Romanos 4:21 e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer.
Romanos 8:38 Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Romanos 14:5 Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo.
Romanos 14:14 Eu sei e estou certo, no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda.
Romanos 15:14 Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros.
II Coríntios 6:6 na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido,
I Timóteo 1:5 Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
I Timóteo 4:6 Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.
II Timóteo 1:12 por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.
II Timóteo 3:15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
Hebreus 6:9 Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos.
Hebreus 11:13 Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
I Pedro 1:22 Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:6

Êxodo 35:26 E todas as mulheres cujo coração as moveu em sabedoria fiavam os pelos das cabras.
Êxodo 36:2 Porque Moisés chamara a Bezalel, e a Aoliabe, e a todo homem sábio de coração em cujo coração o Senhor tinha dado sabedoria, isto é, a todo aquele a quem o seu coração movera que se chegasse à obra para fazê-la.
Isaías 43:26 Procura lembrar-me; entremos em juízo juntamente; apresenta as tuas razões, para que te possa justificar.
Mateus 25:15 e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
Lucas 19:13 E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu venha.
Atos 8:17 Então, lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo.
Atos 19:6 E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam.
Romanos 12:6 De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
I Tessalonicenses 5:19 Não extingais o Espírito.
I Timóteo 4:6 Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.
I Timóteo 4:14 Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério.
II Timóteo 2:14 Traze estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes.
II Timóteo 4:2 que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Hebreus 6:2 e da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.
I Pedro 4:10 Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
II Pedro 1:12 Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais e estejais confirmados na presente verdade.
II Pedro 3:1 Amados, escrevo-vos, agora, esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso ânimo sincero,
Judas 1:5 Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não creram;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:7

Salmos 119:80 Seja reto o meu coração para com os teus estatutos, para que eu não seja confundido. Cafe.
Provérbios 2:7 Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; escudo é para os que caminham na sinceridade,
Provérbios 8:14 Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria; eu sou o entendimento, minha é a fortaleza.
Miquéias 3:8 Mas, decerto, eu sou cheio da força do Espírito do Senhor e cheio de juízo e de ânimo, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado.
Zacarias 4:6 E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.
Lucas 8:35 E saíram a ver o que tinha acontecido e vieram ter com Jesus. Acharam, então, o homem de quem haviam saído os demônios, vestido e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram.
Lucas 10:19 Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos fará dano algum.
Lucas 15:17 E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
Lucas 24:49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
João 14:27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
Atos 1:8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
Atos 6:8 E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
Atos 9:22 Saulo, porém, se esforçava muito mais e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que aquele era o Cristo.
Atos 10:38 como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
Atos 20:24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
Atos 21:13 Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
Atos 26:11 E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui.
Atos 26:25 Mas ele disse: Não deliro, ó potentíssimo Festo! Antes, digo palavras de verdade e de um são juízo.
Romanos 5:5 E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Romanos 8:15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
I Coríntios 2:4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder,
II Coríntios 5:13 Porque, se enlouquecemos, é para Deus; e, se conservamos o juízo, é para vós.
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Colossenses 1:8 o qual nos declarou também o vosso amor no Espírito.
Hebreus 2:15 e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.
I Pedro 1:22 Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro;
I João 4:18 No amor, não há temor; antes, o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:8

Salmos 19:7 A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices.
Salmos 119:46 Também falarei dos teus testemunhos perante os reis e não me envergonharei.
Isaías 8:20 À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.
Isaías 51:7 Ouvi-me, vós que conheceis a justiça, vós, povo, em cujo coração está a minha lei; não temais o opróbrio dos homens, nem vos turbeis pelas suas injúrias.
Marcos 8:38 Porquanto qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.
Lucas 9:26 Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos.
João 15:27 E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio.
João 19:35 E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro, e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais.
Atos 5:41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.
Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
Romanos 8:17 E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
Romanos 8:36 Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro.
Romanos 9:33 como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo; e todo aquele que crer nela não será confundido.
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
I Coríntios 1:6 (como foi mesmo o testemunho de Cristo confirmado entre vós).
I Coríntios 4:9 Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.
II Coríntios 6:7 na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda,
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
II Coríntios 12:9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
Efésios 3:1 Por esta causa, eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios,
Efésios 3:13 Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória.
Efésios 4:1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
Efésios 4:17 E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido,
Filipenses 1:7 Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
Filipenses 3:10 para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua morte;
Filipenses 4:13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
Colossenses 1:11 corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência e longanimidade, com gozo,
Colossenses 1:24 Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;
I Tessalonicenses 3:4 pois, estando ainda convosco, vos predizíamos que havíamos de ser afligidos, como sucedeu, e vós o sabeis.
I Timóteo 2:6 o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
II Timóteo 1:12 por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.
II Timóteo 1:16 O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou e não se envergonhou das minhas cadeias;
II Timóteo 2:3 Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
II Timóteo 2:9 pelo que sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
II Timóteo 2:11 Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos;
II Timóteo 4:5 Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
II Timóteo 4:17 Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão.
I Pedro 1:5 que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último tempo,
I Pedro 4:13 mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
I João 4:14 e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
I João 5:11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.
Judas 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Apocalipse 1:2 o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.
Apocalipse 1:9 Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo.
Apocalipse 12:11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte.
Apocalipse 19:10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:9

Deuteronômio 7:7 O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos,
Isaías 14:26 Este é o conselho que foi determinado sobre toda esta terra; e esta é a mão que está estendida sobre todas as nações.
Mateus 1:21 E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Mateus 11:25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
Lucas 10:21 Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.
João 6:37 Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
João 10:28 e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.
João 17:9 Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.
João 17:24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me hás amado antes da criação do mundo.
Atos 2:47 louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
Atos 15:18 que são conhecidas desde toda a eternidade.
Romanos 3:20 Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
Romanos 9:11 porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama),
Romanos 9:24 os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
Romanos 11:5 Assim, pois, também agora neste tempo ficou um resto, segundo a eleição da graça.
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
I Coríntios 1:18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
I Coríntios 3:21 Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso:
Efésios 1:3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo,
Efésios 1:9 descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,
Efésios 1:11 nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade,
Efésios 2:5 estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
Efésios 2:8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.
Efésios 3:11 segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor,
I Tessalonicenses 4:7 Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.
II Tessalonicenses 2:13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,
I Timóteo 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa,
Tito 1:2 em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,
Tito 3:4 Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens,
Hebreus 3:1 Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão,
I Pedro 1:15 mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver,
I Pedro 1:20 o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós;
I Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
I Pedro 2:20 Porque que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas, se fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus.
Apocalipse 13:8 E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
Apocalipse 17:8 A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão vendo a besta que era e já não é, mas que virá.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:10

Isaías 25:7 E destruirá, neste monte, a máscara do rosto com que todos os povos andam cobertos e o véu com que todas as nações se escondem.
Isaías 43:3 Porque eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador; dei o Egito por teu resgate, a Etiópia e Sebá, por ti.
Isaías 45:15 Verdadeiramente, tu és o Deus que te ocultas, o Deus de Israel, o Salvador.
Isaías 45:21 Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isso desde a antiguidade? Quem, desde então, o anunciou? Porventura, não sou eu, o Senhor? E não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador, não há fora de mim.
Isaías 60:2 Porque eis que as trevas cobriram a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti o Senhor virá surgindo, e a sua glória se verá sobre ti.
Oséias 13:14 Eu os remirei da violência do inferno e os resgatarei da morte; onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua perdição? O arrependimento será escondido de meus olhos.
Lucas 2:11 pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
Lucas 2:31 a qual tu preparaste perante a face de todos os povos,
Lucas 11:36 Se, pois, todo o teu corpo é luminoso, não tendo em trevas parte alguma, todo será luminoso, como quando a candeia te alumia com o seu resplendor.
Lucas 13:7 E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não o acho; corta-a. Por que ela ocupa ainda a terra inutilmente?
João 1:9 Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,
João 4:42 E diziam à mulher: Já não é pelo que disseste que nós cremos, porque nós mesmos o temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.
João 5:24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
João 5:40 E não quereis vir a mim para terdes vida.
João 11:25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
João 20:31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Atos 5:31 Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados.
Atos 13:23 Da descendência deste, conforme a promessa, levantou Deus a Jesus para Salvador de Israel,
Romanos 2:7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
Romanos 3:31 anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei.
Romanos 5:17 Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
Romanos 6:6 sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.
Romanos 16:26 mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé,
I Coríntios 4:5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor.
I Coríntios 15:26 Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.
I Coríntios 15:53 Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
II Coríntios 5:4 Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados, não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.
Gálatas 5:4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
Efésios 1:9 descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,
Efésios 1:18 tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos
Colossenses 1:26 o mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações e que, agora, foi manifesto aos seus santos;
II Tessalonicenses 2:8 e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
II Timóteo 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus,
Tito 1:3 mas, a seu tempo, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador,
Tito 2:11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
Tito 2:13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
Tito 3:4 Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens,
Hebreus 2:14 E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo,
Hebreus 10:32 Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições.
I Pedro 1:20 o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós;
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
II Pedro 1:3 Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude,
II Pedro 1:11 Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
II Pedro 2:20 Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro.
II Pedro 3:2 para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas e do mandamento do Senhor e Salvador, mediante os vossos apóstolos,
II Pedro 3:18 antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!
I João 1:2 (porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada),
I João 4:14 e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
Apocalipse 2:7 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus.
Apocalipse 18:1 E, depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder, e a terra foi iluminada com a sua glória.
Apocalipse 20:14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
Apocalipse 22:1 E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.
Apocalipse 22:14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.
Apocalipse 22:17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:11

Atos 9:15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
Efésios 3:7 do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder.
I Timóteo 1:7 querendo ser doutores da lei e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam.
I Timóteo 2:7 Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios, na fé e na verdade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:12

Salmos 9:10 E em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, nunca desamparaste os que te buscam.
Salmos 25:2 Deus meu, em ti confio; não me deixes confundido, nem que os meus inimigos triunfem sobre mim.
Salmos 31:5 Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me remiste, Senhor, Deus da verdade.
Salmos 56:9 Quando eu a ti clamar, então, retrocederão os meus inimigos; isto sei eu, porque Deus está comigo.
Isaías 12:2 Eis que Deus é a minha salvação; eu confiarei e não temerei porque o Senhor Jeová é a minha força e o meu cântico e se tornou a minha salvação.
Isaías 50:7 Porque o Senhor Jeová me ajuda, pelo que me não confundo; por isso, pus o rosto como um seixo e sei que não serei confundido.
Isaías 54:4 Não temas, porque não serás envergonhada; e não te envergonhes, porque não serás confundida; antes, te esquecerás da vergonha da tua mocidade e não te lembrarás mais do opróbrio da tua viuvez.
Naum 1:7 O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele.
Mateus 7:22 Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?
Mateus 12:21 E, no seu nome, os gentios esperarão.
Mateus 24:36 Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai.
Lucas 10:12 E digo-vos que mais tolerância haverá naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade.
Lucas 23:46 E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou.
João 6:39 E a vontade do Pai, que me enviou, é esta: que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último Dia.
João 6:44 Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último Dia.
João 10:28 e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.
João 17:11 E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
João 17:15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
Atos 7:59 E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
Atos 9:16 E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.
Atos 13:46 Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios.
Atos 13:50 Mas os judeus incitaram algumas mulheres religiosas e honestas, e os principais da cidade, e levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé, e os lançaram fora dos seus limites.
Atos 14:5 E, havendo um motim, tanto dos judeus como dos gentios com os seus principais, para os insultarem e apedrejarem,
Atos 21:13 Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
Atos 21:27 Quando os sete dias estavam quase a terminar, os judeus da Ásia, vendo-o no templo, alvoroçaram todo o povo e lançaram mão dele,
Atos 22:21 E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.
Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
Romanos 5:4 e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança.
Romanos 9:33 como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo; e todo aquele que crer nela não será confundido.
Romanos 15:12 E outra vez diz Isaías: Uma raiz em Jessé haverá, e, naquele que se levantar para reger os gentios, os gentios esperarão.
I Coríntios 3:13 a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.
Efésios 1:12 com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que primeiro esperamos em Cristo;
Efésios 3:1 Por esta causa, eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios,
Filipenses 1:20 segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.
Filipenses 3:8 E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo
Filipenses 3:10 para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua morte;
Filipenses 3:21 que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
I Tessalonicenses 2:16 E nos impedem de pregar aos gentios as palavras da salvação, a fim de encherem sempre a medida de seus pecados; mas a ira de Deus caiu sobre eles até ao fim.
I Tessalonicenses 5:4 Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão;
I Timóteo 6:20 Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência;
II Timóteo 1:8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,
II Timóteo 1:18 O Senhor lhe conceda que, naquele Dia, ache misericórdia diante do Senhor. E, quanto me ajudou em Éfeso, melhor o sabes tu.
II Timóteo 2:9 pelo que sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
II Timóteo 3:10 Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência,
II Timóteo 4:8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
II Timóteo 4:16 Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado.
Hebreus 2:18 Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.
Hebreus 7:25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
Hebreus 12:2 olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
I Pedro 1:5 que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último tempo,
I Pedro 1:20 o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós;
I Pedro 4:16 mas, se padece como cristão, não se envergonhe; antes, glorifique a Deus nesta parte.
I Pedro 4:19 Portanto, também os que padecem segundo a vontade de Deus encomendem-lhe a sua alma, como ao fiel Criador, fazendo o bem.
Judas 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:13

Provérbios 3:18 É árvore da vida para os que a seguram, e bem-aventurados são todos os que a retêm.
Provérbios 3:21 Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos; guarda a verdadeira sabedoria e o bom siso;
Provérbios 4:4 E ele ensinava-me e dizia-me: Retenha as minhas palavras o teu coração; guarda os meus mandamentos e vive.
Provérbios 4:13 Pega-te à correção e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida.
Provérbios 8:14 Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria; eu sou o entendimento, minha é a fortaleza.
Provérbios 23:23 Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, e a disciplina, e a prudência.
Romanos 2:20 instruidor dos néscios, mestre de crianças, que tens a forma da ciência e da verdade na lei;
Romanos 6:17 Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.
Filipenses 1:27 Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.
Filipenses 4:9 O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.
Colossenses 1:4 porquanto ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos;
I Tessalonicenses 5:21 Examinai tudo. Retende o bem.
I Timóteo 1:10 para os fornicadores, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros e para o que for contrário à sã doutrina,
I Timóteo 1:14 E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que há em Jesus Cristo.
I Timóteo 6:3 Se alguém ensina alguma outra doutrina e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade,
II Timóteo 1:14 Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.
II Timóteo 2:2 E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.
II Timóteo 3:14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido.
Tito 1:9 retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes.
Tito 2:1 Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.
Tito 2:8 linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós.
Hebreus 3:6 mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
Hebreus 4:14 Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
Hebreus 10:23 retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.
Judas 1:3 Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
Apocalipse 2:25 Mas o que tendes, retende-o até que eu venha.
Apocalipse 3:3 Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.
Apocalipse 3:11 Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:14

Lucas 16:11 Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?
João 14:17 o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós.
Romanos 3:2 Muita, em toda maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas.
Romanos 8:9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
Romanos 8:11 E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita.
Romanos 8:13 porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
I Coríntios 3:16 Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
I Coríntios 6:19 Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
I Coríntios 9:17 E, por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.
II Coríntios 5:16 Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não conhecemos desse modo.
II Coríntios 5:19 isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.
Gálatas 2:7 antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão
Efésios 2:22 no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito.
Efésios 5:18 E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito,
Colossenses 4:11 e Jesus, chamado Justo, os quais são da circuncisão; são estes unicamente os meus cooperadores no Reino de Deus e para mim têm sido consolação.
I Tessalonicenses 5:19 Não extingais o Espírito.
I Timóteo 1:11 conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado.
I Timóteo 6:20 Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência;
II Timóteo 1:12 por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.
II Timóteo 2:2 E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.
I Pedro 1:22 Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:15

Atos 16:6 E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia.
Atos 19:10 E durou isto por espaço de dois anos, de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, tanto judeus como gregos.
Atos 19:27 Não somente há o perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas também de que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram a ser destruída.
Atos 19:31 Também alguns dos principais da Ásia, que eram seus amigos, lhe rogaram que não se apresentasse no teatro.
Atos 20:16 Porque já Paulo tinha determinado passar adiante de Éfeso, para não gastar tempo na Ásia. Apressava-se, pois, para estar, se lhe fosse possível, em Jerusalém no dia de Pentecostes.
I Coríntios 16:19 As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áquila e Prisca, com a igreja que está em sua casa.
Filipenses 2:21 porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus.
II Timóteo 4:10 Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia.
II Timóteo 4:16 Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:16

Neemias 5:19 Lembra-te de mim para bem, ó meu Deus, e de tudo quanto fiz a este povo.
Neemias 13:14 (Por isto, Deus meu, lembra-te de mim e não risques as beneficências que eu fiz à Casa de meu Deus e às suas guardas.)
Neemias 13:22 Também disse aos levitas que se purificassem e viessem guardar as portas, para santificar o sábado. (Nisso também, Deus meu, lembra-te de mim; e perdoa-me segundo a abundância da tua benignidade.)
Neemias 13:31 como também para as ofertas da lenha em tempos determinados e para as primícias. Lembra-te de mim, Deus meu, para o bem.
Salmos 18:25 Com o benigno te mostrarás benigno; e com o homem sincero te mostrarás sincero;
Salmos 37:26 Compadece-se sempre, e empresta, e a sua descendência é abençoada.
Mateus 5:7 bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Mateus 10:41 Quem recebe um profeta na qualidade de profeta receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo.
Mateus 25:35 porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
Atos 28:20 Por esta causa vos chamei, para vos ver e falar; porque pela esperança de Israel estou com esta cadeia.
I Coríntios 16:18 Porque recrearam o meu espírito e o vosso. Reconhecei, pois, aos tais.
II Coríntios 9:12 Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a Deus,
Efésios 6:20 pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.
II Timóteo 1:8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,
II Timóteo 1:18 O Senhor lhe conceda que, naquele Dia, ache misericórdia diante do Senhor. E, quanto me ajudou em Éfeso, melhor o sabes tu.
II Timóteo 4:19 Saúda a Prisca, e a Áquila, e à casa de Onesíforo.
Hebreus 6:10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.
Hebreus 10:34 Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que, em vós mesmos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:17

Atos 28:30 E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara e recebia todos quantos vinham vê-lo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:18

I Reis 17:20 E clamou ao Senhor e disse: Ó Senhor, meu Deus, também até a esta viúva, com quem eu moro, afligiste, matando-lhe seu filho?
Salmos 130:3 Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá?
Mateus 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Lucas 1:72 e para manifestar misericórdia a nossos pais, e para lembrar-se do seu santo concerto
Lucas 1:78 pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou,
Lucas 8:3 e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas.
Atos 19:1 E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos,
Romanos 3:23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,
Romanos 9:15 Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.
I Coríntios 16:8 Ficarei, porém, em Éfeso até ao Pentecostes;
II Coríntios 9:1 Quanto à administração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos,
Efésios 2:4 Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
I Tessalonicenses 2:19 Porque qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda?
I Timóteo 1:3 Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina,
II Timóteo 1:12 por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.
II Timóteo 1:16 O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou e não se envergonhou das minhas cadeias;
II Timóteo 4:12 Também enviei Tíquico a Éfeso.
Hebreus 6:10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.
I Pedro 1:10 Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada,
Apocalipse 2:1 Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1484

2Tm 1:6 "reavivares- as- chamas- do dom de Deus... imposição das MINHAS mãos": a imposição (do tipo que publicamente concede saúde ou um dom) foi secundada por todos os anciãos daquela assembleia local 1Tm 4:14, mas sempre foi feita somente na presença de um dos 13 apóstolos e 70 discípulos http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/So83ApostEDiscTiveramDonsSinais-Helio.htm. Imposição (do tipo de mero sinal de identificação com a pessoa) talvez possa ser feita hoje, com muito cuidado para não ser interpretada como nada mais que isso. http://www.bible-facts.info/artigos/coloquemmaos.htm.


 1485

2Tm 1:7 "amor": primeiramente a Deus, secundariamente aos irmãos e a todas as pessoas.


 ①

 ①

"de": "procedente de" ou "a respeito de".


 ②

Paulo estava acorrentado, no seu 2o. aprisionamento em Roma.


 1486

2Tm 1:10 "HAVENDO ABOLIDO A MORTE": judicialmente, a morte foi abolida na crucificação e ressurreição de o Senhor Jesus Cristo. Experiencialmente, em termos pessoais, a minha morte espiritual e a minha morte eterna pessoal foram abolidas na minha salvação, e a minha morte física será abolida na glorificação do meu corpo no dia do Arrebatamento. Em termos universais (para toda a criação), a morte física será abolida depois do Milênio, no Julgamento Final de todos os perdidos, diante do Trono Branco, em preparação para o início do estado final de toda a criação. Comp. 1Co 15:26 vs. Ap 21:4.


 ①

ou incorruptibilidade.


 1487

2Tm 1:11 "DOS GENTIOS": este genitivo não significa que Paulo era propriedade dos gentios, nem que era da descendência dos gentios, mas, sim, que era um apóstolo com ministério específico ENTRE E PARA O BENEFÍCIO DE os gentios.


 ①

pelo fato de ter sido constituído pregador e apóstolo e professor- mestre dos gentios, v. 2Tm 1:11.


 ②

perseguição, prisão, seus perigos e sofrimentos.


 #

KJB, Vulgata.


 ①

o dia do julgamento só dos crentes da dispensação das assembleias, só para galardoamento, 1Co 3.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO

48-95 d.C.
CARTAS DO IMPÉRIO ROMANO
Várias cartas do Império Romano foram preservadas. Além das cartas dos estadistas romanos Cícero (106-46 a.C.) e Plínio (61-112 d.C.), foram encontrados, entre outros registros escritos, os papiros de Oxyrhynchus (atual Behnesa), no Egito, e tábuas para escrever de Vindolanda (Chesterholm), próximo ao muro de Adriano, no norte da Inglaterra. Muitas das cartas encontradas no Egito foram escritas em grego comum, usado por homens e mulheres do povo na região oriental do Império Romano. Estas cartas esclarecem diversas palavras e expressões empregadas pelos autores das 21 cartas preservadas do Novo Testamento

As CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
As 21 cartas do Novo Testamento foram escritas por apóstolos e outros líderes da igreja para indivíduos e igrejas. As cartas às sete igrejas da província da Asia também se encontram preservadas no livro de Apocalipse. O conjunto mais extenso de escritos desse tipo é constituído pelas cartas de Paulo. Os apóstolos Pedro e João escreveram duas e três cartas, respectivamente. Apesar da identidade exata de Tiago e Judas ser incerta, é bastante provável que ambos fossem irmãos de Jesus. O escritor da carta aos Hebreus não se identifica; uma vez que critérios estilísticos parecem eliminar Paulo como possível autor, há quem sugira Barnabé ou Apolo.' Hebreus é o texto mais artístico do Novo Testamento e segue o padrão definido pelos retóricos gregos. Várias cartas do Novo Testamento não eram apenas missivas, mas sim, "epístolas", um novo tipo de literatura bíblica em que as doutrinas centrais da fé cristã são apresentadas de forma detalhada e bem argumentada.

AS CARTAS DE PAULO
Nas Bíblias modernas, as cartas de Paulo (com exceção de sua carta aos gálatas) são apresentadas numa ordem decrescente de extensão que não corresponde à sequência histórica.


OUTRAS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
É mais difícil estabelecer uma ordem cronológica para as outras cartas do Novo Testamento. A mais antiga provavelmente é a de Tiago, escrita antes de 50 d.C., e as mais recentes, as três de João, escritas, talvez, entre 85 e 95 d.C. Somente I Pedro especifica os locais de destino: "Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" (1Pe 1:1), todos locais na atual Turquia. Somente João traz o nome de um destinatário: "Ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade" (3jo 1). O grego de II Pedro é considerado, com frequência, inferior ao de I Pedro, mas é interessante observar que, em sua primeira carta, Pedro diz ter contado com a ajuda de Silas. As cartas do Novo Testamento são de importância inestimável, pois é em suas linhas que as doutrinas da fé cristã encontram sua expressão mais clara e detalhada.

Onde as cartas de Paulo foram escritas
Onde as cartas de Paulo foram escritas
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

A PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO: CHIPRE E ÁSIA MENOR

(47-48 d.C.)
ANTIOQUIA, NO ORONTES
Antioquia, uma cidade junto ao rio Orontes, chamada hoje de Antaquia (ou Antakya), no sudeste da Turquia, era uma grande cidade cosmopolita. Havia sido fundada por Seleuco I, em c. 300 a.C., e o nome era homenagem a Antíoco, o pai de Seleuco I. Nesse lugar os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez.' De lá, como Lucas, o autor de Atos dos Apóstolos registra, Saulo e Barnabé iniciarem sua primeira viagem missionária ao mundo gentio. Grande parte da cidade antiga de Antioquia foi destruída num terremoto em 526 d.C., mas o aqueduto de Trajano (98-117 .C.) e mosaicos de várias casas luxuosas sobreviveram. O museu de Antakya possui a segunda maior coleção de mosaicos romanos do mundo.
Em 47 d.C., Saulo e Barnabé, comissionados pelo grupo de líderes de várias origens étnicas da igreja de Antioquia, partiram de Selêucia (ad Pieria), o porto de Antioquia e atual vila de Cevlik, rumo a Chipre. A obra arquitetônica mais interessante da cidade, um aqueduto subterrâneo dos imperadores Tito e Vespasiano, foi construída várias décadas depois da visita de Saulo e Barnabé.

CHIPRE
Conhecida no Antigo Testamento como Elisá, Chipre era a terra natal de Barnabé. Saulo e Barnabé chegaram a Salamina, do lado leste da ilha, onde pregaram aos judeus nas sinagogas. Um teatro e um ginásio romano do século I ainda podem ser vistos naquele lugar. Os dois missionários viajaram pela ilha até chegar a Pafos, na costa oeste. Esta cidade era a capital administrativa do procônsul romano Sérgio Paulo. Foi nesse local que Saulo, agora chamado pelo nome romano de Paulo, confrontou um mágico chamado Barjesus ou Elimas e usou o poder de Deus para cegá-lo temporariamente. Admirado com os Paulo, Antioquia de Pisídia era uma colônia romana (Caesarea Antiocheia) e, portanto, abrigava um contingente de soldados aposentados que haviam se assentado ali a receberem terras e a cidadania romana. Em seu primeiro sábado naquele local, Paulo se dirigiu à sinagoga para levar sua mensagem primeiramente aos judeus. No sábado seguinte quase todos os habitantes da cidade compareceram para ouvir a palavra do Senhor e, tomados de inveja, os judeus levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé e os expulsaram de lá. Sacudindo simbolicamente a pó dos pés para mostrar que haviam se eximido de qualquer responsabilidade, Paulo e Barnabé deixaram a cidade e viajaram cerca de 120 km até Icônio, atravessando os montes Sultan.

ICÔNICO, LISTRA E DERBE
Pouca coisa sobreviveu do passado romano de Icônio, a atual cidade turca de Konya, situada junto a uma planície fértil. Mais uma vez, houve oposição e, ao serem informados de uma intriga contra eles, Paulo e Barnabé fugiram para as cidades de Listra e Derbe, na Licaônia. Listra (perto da atual Hatunsaray) era uma colônia romana a cerca de 30 km de Icônio (Konya), separada desta pelos montes da região. Em Listra Paulo curou um homem paralítico de nascença. Aclamados como os deuses Hermes e Zeus, Paulo e Barnabé tiveram grande dificuldade em impedir a multidão de adorá-los. Voltaram a enfrentar oposição quando alguns judeus de Antioquia e Icônio granjearam o apoio da multidão. Paulo foi apedrejado e arrastado para fora da cidade, tido como morto. Mas, quando os discípulos estavam reunidos ao seu redor, o apóstolo se levantou e voltou à cidade. No dia seguinte, ele e Barnabé partiram para Derbe, identificada por uma inscrição como Kerti Höyük, a cerca de 100 km de Listra. Paulo pregou em Derbe e fez muitos discípulos. Em seguida, os missionários voltaram às cidades que haviam se mostrado hostis, Listra, Icônio e Antioquia, para fortalecer os discípulos e incentivá-los a permanecerem firmes na fé.
Posteriormente, voltaram a Perge e, de lá, parà Atália, a atual cidade turca de Antália, de onde navegaram, supostamente passando por Selêucia, de volta a Antioquia no Orontes. Lucas registra: "Ali chegados, reunida a igreja, relataram quantas coisas fizera Deus com eles e como abrira aos gentios a porta da fé" (At 14:27).

Referências:

Atos 11:26

Atos 4:36

Atos 13:5

Atos 13:13

Atos 14:5-6

A primeira viagem de Paulo O mapa indica o itinerário da primeira viagem de Paulo (com Barnabé) entre 47-48 d.C., saindo de Antioquia, junto ao Orontes, passando por Chipre, até Derbe, no sul da Turquia.
A primeira viagem de Paulo O mapa indica o itinerário da primeira viagem de Paulo (com Barnabé) entre 47-48 d.C., saindo de Antioquia, junto ao Orontes, passando por Chipre, até Derbe, no sul da Turquia.
Aqueduto em Antioquia da Pisídia (Yalvaç).
Aqueduto em Antioquia da Pisídia (Yalvaç).
Mosaico representando Oceano, filho de Urano. Datado do século II d.C. de Antaquia, Turquia,
Mosaico representando Oceano, filho de Urano. Datado do século II d.C. de Antaquia, Turquia,
Odeão (auditório ao ar-livre), em Pafos, Chipre.
Odeão (auditório ao ar-livre), em Pafos, Chipre.

ROMA

56 d.C.
PAULO E PEDRO EM ROMA
Em 57 d.C., durante sua estadia em Corinto, Paulo escreveu aos cristãos de Roma. Passaram-se mais três anos até que ele pudesse visitá-los. O apóstolo permaneceu dois anos em Roma (60-62 d.C.) sob prisão domiciliar' e é provável que tenha ficado preso novamente durante o governo do imperador Nero (66-67 d.C.), quando escreveu II Timóteo, sua última carta. De acordo com a tradição, Paulo foi decapitado em Roma, junto à Via Ostia. A Igreja das Três Fontes, próxima ao terceiro marco miliário, indica o local de sua execução, e a Basílica de São Paulo fora dos Muros, cerca de 1,5 km mais próxima da cidade, marca o local de seu sepultamento. A tradição também afirma que Pedro teve um fim semelhante, mas foi crucificado.° A Basílica de São Pedro, igreja mundialmente famosa no monte do Vaticano, marca o lugar tradicional de seu sepultamento.

ROMA NO TEMPO DE PAULO
Roma se desenvolveu nas imediações do primeiro ponto de travessia do rio Tibre, a cerca de 20 km do mar. Sete colinas - Capitolina, Palatina, Quirinal, Viminal, Esquilina, Celia e Aventina- foram circundadas pelo "muro de Sérvio", datado do século IV a.C., encerrando uma área de 426 hectares. Apesar de um incêndio ter destruído metade do centro de Roma em 64 d.C., vários monumentos existentes no tempo de Paulo sobreviveram, ainda que nem sempre em sua forma original.
O foro de Roma, antigo mercado da cidade, com cerca de 175 m de comprimento por 60 m de largura, ficava num vale entre cinco das sete colinas. A medida que a cidade foi crescendo, as lojas foram transferidas para outros lugares e o foro adquiriu um papel cerimonial. Foi ornamentado com estátuas e colunas comemorativas de vitórias e cercado de pórticos e colunatas. O primeiro foro foi expandido com o acréscimo dos foros de César e Augusto. Ruínas de vários templos ainda podem ser vistas. O mausoléu de Augusto, um cilindro de pedra gigantesco com 88 m de diâmetro e 44 m de altura, com árvores ao redor e uma estátua de bronze de Augusto no alto, se encontra parcialmente preservado junto ao rio Tibre, no norte da cidade. Augusto se gabou de ter encontrado Roma construída com tijolos e tê-la deixado construída com mármore.
O teatro de Marcelo, datado de 23-13 a.C. tinha capacidade para cerca de onze mil espectadores. Dois de seus três andares ainda se encontram parcialmente preservados. O Circus Maximus ocupava o espaço entre as colinas Palatina e Aventina. Construído por Júlio César em 46 a.C., recebeu ampliações posteriores e chegou a ter mais de 600 m de comprimento, mais de 200 m de largura e capacidade para duzentas e cinquenta e cinco mil pessoas. No final da pista de corrida ficava a spin ao redor da qual quatro quadrigas percorriam sete voltas (8,4 km). No século IV, o centro da spina recebeu o obelisco de granito vermelho de Ramsés II (1279-1213 a.C.), um monumento com 32 m de altura, hoje na Piazza del Popolo. Algumas pontes romanas construídas sobre o rio Tibre, como Sublicius, Fabricius e Mulvius, ainda estão em uso hoje em dia.
Catorze aquedutos traziam para a cidade diariamente cerca de um bilhão de litros de água. O grande Aqua Claudia, iniciado em 38 d. C., trazia para Roma água de Subiaco, a 72 km da cidade. Alguns dos arcos que ainda restam dessa construção têm mais de 30 m de altura. Um enorme alojamento de tijolos foi construído para a guarda pretoriana na parte nordeste da cidade. De acordo com registros do início do século IV, Roma possuía 1.797 casas particulares e 46.602 conjuntos habitacionais ou insulae. Partes de vários deles ainda podem ser vistos hoe em dia. Os prédios desses conjuntos eram construídos com cinco ou mais andares, até que Augusto limitou sua altura em 20 m e Nero baixou essa altura máxima para 18 m.° Construídos em concreto revestido com tijolos, muitos dos prédios tinham sacadas em todo o seu redor. Várias janelas grandes se abriam para a rua e para um átrio ou abertura central que permitia a entrada de luz. Uma vez que o vidro era um material raro, é provável que as janelas fossem fechadas com venezianas de madeira. Os moradores dos andares superiores não tinham água e os banhos e latrinas eram comunitários. Em geral, o nível térreo era ocupado por lojas e, como não é de surpreender, os incêndios não eram uma ocorrência rara. Vários túmulos fora da cidade foram preservados. Talvez o mais notável seja a pirâmide de Gaio Céstio, datado de 12 a.C., uma estrutura de concreto revestida de mármore branco.

ROMA DEPOIS DE PAULO
Muitas das construções mais importantes de Roma, como os balneários de Caracala, Diocleciano e Constantino, o mausoléu de Adriano (Castelo de Santo Ângelo), as colunas de Trajano e Marco Aurélio e os arcos de Tito, Septímio Severo e Constantino, são posteriores à visita de Paulo à cidade. Três dessas construções são dignas de comentários mais detalhados. O Coliseu, um enorme anfiteatro elíptico medindo 189 m por 156 m no vale entre as colinas Esquilina e Celia, foi construído entre 70 e 80 d.C. e podia abrigar mais de cinquenta mil pessoas. O anfiteatro possuía 76 entradas e foi inaugurado com cem dias de jogos, nos quais, em apenas um dia, foram usados cinco mil animais para entreter os espectadores. Também era palco de competições de gladiadores e simulações de batalhas navais. O fato de muitos cristãos term sido martirizados nesse local garantiu sua preservação pela igreja católica. O Panteão, datado de 120-124 d.C., era um templo circular dedicado a todos os deuses, construído em concreto revestido de tijolos, com 43 m de altura e diâmetro. O ambiente é iluminado pela luz natural que entra por uma abertura circular com 8 m de diâmetro no meio da cúpula. Durante o império, Roma se expandiu muito além dos muros de 10 km de extensão construídos no século IV a.C. Mas foi só em 271 .C., depois de uma incursão de tribos germânicas no vale do Pó, que o imperador Aureliano ordenou a construção de muros novos. Com 3,5 m de espessura e construídos em concreto revestido com tijolos, esses muros levaram dez anos para serem concluídos. Com uma extensão total de 19 km, possuíam dezoito portas principais e uma torre quadrada a cada 30 m. Esses muros cercavam uma área de 1.372 hectares.

A CAPITAL DO IMPÉRIO
Roma era a capital de um império que, no século II d.C., se estendia da muralha de Adriano, no norte da Inglaterra, até o rio Eufrates, no leste da Turquia, e do rio Danúbio ao deserto do Saara. Calcula-se que o império possuía 50 a 60 milhões de habitantes, talvez um quinto ou um sexto da população do mundo na época. Em seu auge, a população de Roma pode ter chegado a um milhão, dos quais quatrocentos mil eram escravos. Em 20 a.C., Augusto colocou um marco de miliário dourado no foro romano. Na realidade, o marco era uma coluna de pedra decorada com placas de bronze banhado a ouro com inscrições
registrando a distância entre Roma e as principais cidades do império. Roma era o centro de um sistema viário cont mais de 85.000 km de estradas. Produtos de todas as partes do império e de outros lugares podiam ser encontrados em Roma. Silos gigantescos foram construídos a região sul da cidade, junto ao rio Tibre, para armazenar cereais do Egito. Calcula-se que Roma consumia, por ano, cerca de 150.000 toneladas de cereais, 75 milhões de litros de vinho e 20 milhões de litros de azeite que era usado para fins alimentares e para iluminação. Perto do Tibre, uma oitava colina (Monte Testaccio) com 30 m de altura e 800 m de diâmetro foi criada com ânforas (recipientes de azeite) quebradas. Calcula-se que a colina é formada por 53 milhões de ânforas despedaças, com capacidade total para 2 bilhões de litros de azeite.

ALÉM DE ROMA: A NOVA JERUSALÉM
O apóstolo João foi exilado na ilha grega de Patmos, provavelmente durante o governo do imperador romano Domiciano (81-96 d.C.). No livro de Apocalipse, João fornece uma descrição detalhada de produtos comercializados em Roma: "Mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho finíssimo, de púrpura, de seda, de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, todo gênero de objeto de marfim, toda qualidade de móvel de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore; e canela de cheiro, especiarias, incenso, unguento, bálsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo, gado e ovelhas; e de cavalos, de carros, de escravos e até almas humanas" (Ap 18:12-13).
A cidade em sua descrição é chamada de "Babilônia", da qual o juízo vem em uma só hora. Não se sabe ao certo se João estava se referindo especificamente a Roma, porém uma referência às sete colinas (ou "montes") em Apocalipse 17:9 dá espaço para esta suposição. Pode ser mais provável que, em última análise, o apóstolo esteja antevendo a queda de todo o sistema mundial. Não há dúvida que João olha além de Roma e vislumbra a substituta da Babilônia, a Nova Jerusalém. "Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada" (Ap 21:22-23).

 

Referências:

Atos 28:16-30

Apocalipse 18:10

Planta urbana de Roma Capital do império, Roma tinha cerca de um milhão de habitantes.
Planta urbana de Roma Capital do império, Roma tinha cerca de um milhão de habitantes.
O fórum romano; ao fundo, o Coliseu.
O fórum romano; ao fundo, o Coliseu.

AS SETE IGREJAS DA ASIA: ÉFESO, ESMIRNA E PÉRGAMO

Final do século I d.C.
JOÃO EM PATMOS
O escritor do livro de Apocalipse é identificado, em geral, como o apóstolo João. Ele escreveu enquanto se encontrava exilado na pequena ilha egéia de Patmos. "Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus" (Ap 1:9).
Essa ilha, que fica a cerca de 60 km da costa da Turquia, provavelmente era usada pelos romanos como colônia penal. João é instruído a registrar sua visão num rolo e enviá-lo às sete igrejas da província romana da Asia: Efeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia." Seguem-se, então, sete cartas as quais o Senhor Jesus ressurreto se dirige ao anjo de cada igreja.
Par alguns, ao falar ao anjo da igreja, ele está se dirigindo ao seu líder, mas, como a liderança das igrejas do Novo Testamento era exercida por um grupo, e não um indivíduo, parece mais provável que o anjo seja uma personificação da igreja como um todo, pois, como fica claro, João espera que suas cartas produzam mudanças na vida espiritual de seus ouvintes.
Devemos lembrar que ao se dirigir às sete igrejas o Senhor ressurreto está, por meio de João, se dirigindo a pessoas, e não a edifícios ou instituições. Não há nenhum vestígio dos lugares em que os cristãos do tempo de João se reuniam e não devemos esperar nenhuma descoberta nesse sentido. Vemos na carta de Paulo a Filemom que uma igreja se reunia na casa de Filemom.

ÉFESO
O Senhor ressurreto começa elogiando a igreja em Éfeso. Louva-os por seu trabalho árduo, perseverança e intolerância aos falsos profetas, talvez membros de uma seta perniciosa não identificada, os nicolaítas aos quais Apocalipse 2:6 faz referência.
"Tenho, porém, contra ti [diz o Senhor ressurreto] que. abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a tie moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.
Apocalipse 2:4-5
Consideramos anteriormente o papel de Éfeso as viagens de Paulo.

ESMIRNA
Em seguida, o Senhor se dirige à igreja em Esmirna. Como Éfeso, Esmirna fica junto ao mar e possui uma longa história. É possível que seja Tishmurna, cidade mencionada em tabletes da colônia assíria de Kanesh, na região central da Turquia, que interrompeu seu comércio em c. 1780 a.C. O Senhor também louva a igreja de Esmirna, mas adverte seus membros acerca da perseguição vindoura, exortando-os a serem fiéis até à morte, pois receberão a coroa da vida.
Esmirna é a atual cidade turca de Izmir, situada na ponta do golfo de Izmir, com 50 km de extensão, onde se encontra um porto importante. As ruínas mais impressionantes da cidade são as do mercado (ou ágora) com seu conjunto de galerias subterrâneas, construído na metade do século II, destruído por um terremoto em 178 d.C. e reconstruído por ordem de Faustina, esposa do imperador romano Marco Aurélio.

PÉRGAMO
A terceira igreja, em Pérgamo, ficava no interior, onde se localiza hoje a cidade turca de Bérgama. A cidadela de Pérgamo foi construída sobre um monte de forma cônica que se eleva cerca de 300 m acima do vale ao seu redor. A cidadela abrigava o palácio e o arsenal dos reis da dinastia atálida dos séculos 1ll e Il a.C. Em Pérgamo também ficava a famosa biblioteca fundada no início do reinado de Eumenes II (197-159 a.C.) que continha cerca de duzentos mil rolos. Havia uma rivalidade intensa entre Pérgamo e a famosa biblioteca de Alexandria, no Egito, fundada por Ptolomeu I em c. 295 d.C. Quando os governantes do Egito helenista proibiram a exportação de papiro, Pérgamo desenvolveu seu próprio material de escrita a partir da pele de ovelhas, bodes e outros animais, que era transformada em folhas finas que eram polidas com óxido de cálcio. Por causa de Pérgamo, esse material veio a ser chamado de "pergaminho".
Antônio saqueou a biblioteca de Pérgamo e entregou seu acervo como presente a Cleópatra em 41 a.C. para repor os livros da biblioteca de Alexandria, incendiada durante a campanha de Júlio César5 Em 133 a.C. Átalo III morreu sem filhos e deixou todo o seu reino como herança para os romanos, então em ascensão. Eles o transformaram a capital de uma província imperial recém-constituída, chamada de Ásia. O centro administrativo da Ásia permaneceu em Pérgamo até ser transferido para Éfeso por Adriano em c. 129 d.C.
O teatro de Pérgamo foi construído durante o reinado de Eumenes II (197-159 d.C.). Escavado na encosta de um monte, abrigava dez mil espectadores em oitenta fileiras de assentos e era o teatro mais íngreme do mundo antigo.
Na cidadela ficava o famoso altar de Zeus, construído por Eumenes II para comemorar a vitória de Átalo I em 230 a.C. sobre os invasores gauleses (talvez os antepassados dos gálatas do Novo Testamento). A estrutura de 36 m por 34 m com um friso de 120 m de extensão e 2,3 m de altura no qual se pode ver gigantes e deuses guerreando foi reconstruída no Museu do Estado em Berlim. No meio da cidade moderna encontra-se um edifício estranhamente parecido com uma estação de trem vitoriana: o Kizil avlu, "pátio vermelho", uma construção enorme de tijolos vermelhos dedicada ao deus egípcio Serápis.
Datada do início do século Il, era revestida de mármore de várias cores e é a maior construção da antiguidade ainda existente na província da Ásia. O rio Selinus (Bergama Cayi) passa por baixo da área do templo, que mede 200 m por 100 m, em dois aquedutos subterrâneos.
Há quem identifique esse templo com o "trono de Satanás" mencionado por João em Apocalipse 2:13, mas ele ainda não existia no tempo de João.
Outros propõem que o trono de Satanás é o altar de Zeus. E mais provável que se trate de uma referência mais geral à cidade como um todo, pois Pérgamo era o centro oficial do culto ao imperador na Ásia e o local do primeiro templo erigido para Roma e Augusto em 29 a.C

Referências:

Apocalipse 1:10-11
Filemon 2
Apocalipse 2:10

Planta urbana de Pergamo Pérgamo é uma cidade construída em vários níveis. Sua acrópole cônica é cerca de 300 metros mais alta do que o vale ao redor. O rio Selinus corre no vale e passa por baixo do templo de Serápis, construído no século Il d.C.
Planta urbana de Pergamo Pérgamo é uma cidade construída em vários níveis. Sua acrópole cônica é cerca de 300 metros mais alta do que o vale ao redor. O rio Selinus corre no vale e passa por baixo do templo de Serápis, construído no século Il d.C.
Ilha de Patmos, na Grécia, onde o apóstolo João foi exilado e recebeu a visão de Apocalipse
Ilha de Patmos, na Grécia, onde o apóstolo João foi exilado e recebeu a visão de Apocalipse
Biblioteca de Celso, governador romano da Ásia; localizada em Éfeso, datada de 110 d.C. e extensamente restaurada
Biblioteca de Celso, governador romano da Ásia; localizada em Éfeso, datada de 110 d.C. e extensamente restaurada
As sete igrejas da província romana da Ásia
As sete igrejas da província romana da Ásia
Teatro de Pérgamo. O altar de Zeus ficava embaixo da árvore que aparece na parte superior da fotografia
Teatro de Pérgamo. O altar de Zeus ficava embaixo da árvore que aparece na parte superior da fotografia

A TERCEIRA VIAGEM DE PAULO: ÉFESO

52-55 a.C.
PAULO CHEGA A ÉFESO
De Corinto, Paulo atravessou o mar Egeu e chegou a Éfeso, onde fez, no máximo, uma visita rápida. De acordo com Lucas, o escritor de Atos dos Apóstolos, Paulo estava a caminho de Cesaréia e, de lá, planejava regressar à igreja de Antioquia, de onde havia partido. Cumprindo sua promessa, Paulo viajou por terra e voltou a Éfeso onde, durante três meses, argumentou de forma convincente acerca do reino de Deus na sinagoga. Por fim, Paulo deixou a sinagoga e, levando seus discípulos consigo, passou dois anos e meio realizando estudos diários na escola de Tirano. De acordo com um manuscrito de Atos 19:9, Paulo usava a escola entre as 11 e 16 horas. Nesse horário mais quente do dia, muitos habitantes da cidade se recolhiam para descansar e Paulo aproveitava a escola vazia para promover o reino de Deus.

ÉFESO
A história de Efeso é extremamente antiga. É possível que fosse a cidade de Apasa, mencionada em textos hititas do segundo milênio a.C. No tempo de Paulo, era um porto importante com mais de trezentos mil habitantes. Hoje em dia, as ruínas de Éfeso se encontram cerca de 10 km para o interior, mas mesmo no tempo de Paulo as embarcações tinham de navegar por águas rasas para entrar no porto cada vez mais assoreado.
Efeso era conhecida por seu tempo à deusa Artemis (Diana), uma das sete maravilhas do mundo antigo. O templo original de 560 a.C. foi reconstruído entre 334 e 250 a.C. depois de um incêndio em 356 a.C. Media 104 m de comprimento por 50 m de largura e possuía 127 colunas jônicas de mármore, cada uma com 17,4 m de altura e 1,5 m de diâmetro. O local permaneceu soterrado sob lama aluvial até 1874, quando o escavador inglês J. T. Wood usou indicações de uma inscrição antiga para encontrar o templo. Hoje, o lugar ocupado pelo templo é uma região alagadiça que sore inundações frequentes. Apenas uma coluna foi restaurada parcialmente.

PAULO EM ÉFESO
De acordo com Lucas, a estadia de Paulo em Efeso foi particularmente produtiva. Até os lenços e aventais tocados pelo apóstolo eram usados para curar os enfermos. Os praticantes de artes mágicas levaram seus livros para serem queimados em praça pública, destruindo rolos num valor total de 50.000 denários, sendo que um denário correspondia aproximadamente ao salário de um dia.
Liderados por um ourives chamado Demétrio, que ficou assustado com a queda na venda de réplicas do templo feitas de prata, os devotos de Ártemis promoveram uma revolta contra Paulo no teatro da cidade. No tempo de Paulo, o teatro, construído durante o governo de Cláudio (41-54 .C.), era um pouco menor do que sua forma atual com 66 fileiras de assentos, um palco de 25 por 40 m e capacidade para vinte e quatro mil pessoas. A confusão nesse teatro é um dos raros acontecimentos bíblicos que podem ser relacionados a um lugar ainda existente nos dias de hoje. Durante duas horas, o local ecoou com os gritos de "Grande é a Diana dos efésios!" (At 19:34).
Uma inscrição encontrada no balneário de Escolástica (c. 100 d.C.) menciona um oficial chamado asiarca (governante da Asia), o termo usado por Lucas em Atos 19:31 para um conselho local constituído de homens ricos e influentes. O escrivão de Efeso lembrou os efésios que sua cidade era "a guardiã do templo da grande Diana"." Outra inscrição na qual Éfeso é descrita como "guardiã" de Ártemis mostra que Lucas usou um termo local apropriado.

AS RUÍNAS DE ÉFESO
As ruínas da cidade são extraordinárias. Pode-se ver várias casas de efésios abastados datadas do século I que foram ampliadas posteriormente. A linha da Via Arcádia, assim chamada em homenagem ao imperador romano Arcádio (395-408 d.C.), que se estende por 600 m do teatro até o porto, conhecida desde o período helenístico, apesar do monumento com quatro colunas na metade do caminho ser do reinado de Justiniano (527-565 a.C.). Arcádio instalou cem postes com lâmpadas para iluminar a rua de 11 m de largura. Outras construções também são posteriores ao tempo de Paulo, como o ginásio e os balneários do porto, datados do final do século I.
A biblioteca de Tibério Júlio Celso Polemeano, governador da Asia e primeiro grego a ser nomeado para o senado romano, é datada de 110 .C. e sua fachada com 11 por 16,7 m foi amplamente restaurada. As colunas coríntias centrais e seus capitéis são maiores do que os das extremidades. Celso se encontra sepultado num sarcófago de mármore debaixo da ala oeste da biblioteca.

Referências:

Atos 18:18-22

Atos 19:12-19

Atos 19:35

Estátua da deusa Artemis com vários seios, datada do século I d.C.
Estátua da deusa Artemis com vários seios, datada do século I d.C.
Reconstituição de Éfeso mostrando o templo da deusa Ártemis e a Via Arcádia que ligava o teatro ao porto.
Reconstituição de Éfeso mostrando o templo da deusa Ártemis e a Via Arcádia que ligava o teatro ao porto.
Vista aérea das ruinas de Éfeso.
Vista aérea das ruinas de Éfeso.
Éfeso, na época do império romano
Éfeso, na época do império romano
Éfeso, vista do Grande Teatro
Éfeso, vista do Grande Teatro

A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO: ATENAS E CORINTO

49-52 d.C.
ATENAS
Em Atos dos Apóstolos, Lucas registra que Paulo, continuando a viagem pela Grécia sozinho, chegou a Atenas, uma cidade de passado ilustre, em 49 d.C. Atenas havia liderado a resistência grega as invasores persas em 490- 479 .C. Os grandes templos da Acrópole que os persas haviam destruído tinham sido reconstruídos e estavam de pé há quase cinco séculos quando Paulo chegou. A construção mais importante era o Parthenon. um templo com 69 m de comprimento e 31 m de largura dedicado à deusa Atena. As linhas verticais desse templo dórico tão famoso são, na verdade, ligeiramente curvas, um efeito conhecido como entasis, que resulta numa sensação de maior leveza. Atenas era a cidade que havia abrigado os grandes dramaturgos Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Aristófanes, bem como os filósofos ilustres Platão e Aristóteles. Era conhecida como uma cidade universitária, Paulo ficou profundamente indignado com a idolatria dos atenienses. Um grupo de estóicos e epicures começou uma discussão com o apóstolo e ele foi levado ao famoso conselho do Areópago que, em outros tempos, havia governado a cidade. Na época de Paulo, o conselho não se reunia mais na colina do Areópago, a oeste da Acrópole e sul da ágora (mercado), mas no Pórtico Real, na extremidade noroeste da ágora, e sua autoridade se restringia a questões religiosas e morais. Paulo havia visto um altar com a inscrição AO DEUS DESCONHECIDO e usou-a como tema de seu discurso aos membros do conselho. O apóstolo parece ter escolhido esse tema de forma deliberada. Diógenes Laércio, um escritor grego do século III, registra uma praga que começou a assolar a cidade durante a quadragésima sexta Olimpíada. ou seja, em 595-592 a.C Imaginando que alum deus desconhecido estivesse irado, o poeta grego Epimênides (cuias palavras "pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" Paulo cita em At 17:28) tomou ovelhas pretas e brancas, levou-as ao Areóvago e as deixou andar por onde quisessem, instruindo seus aiudantes a marcar o lugar onde cada uma se deitasse e oferecer ali um sacrifício à divindade local. Altares sem um nome inscrito foram levantados. sacrifícios foram oferecidos e a praga foi detida de imediato. poupando a cidade.
Outros dois escritores se referem a "deuses desconhecidos" Pausânias, um escritor que relatou suas viagens no final do século Il d. C. afirma que Atenas possuía "altares a deuses de nome desconhecido", e Flávio Filostrato escreveu no início do século III d. C. que Atenas possuía "altares levantados em homenagem a divindades desconhecidas". Em ambos os casos, a palavra usada para "desconhecido(as)" é a mesma empregada por Lucas em Atos 17:23. Sem dúvida, Paulo estava se referindo à Acrópole, e talvez até pudesse vê-la de onde se encontrava, quando disse: "O Deus que fez o mundo [...] não habita em santuários feitos por mãos humanas" (At 17:24). Em Atos 17:34, Lucas observa que' "alguns homens se agregaram a ele [Paulo] e cream", dentre eles, Dionísio, um membro do Areópago. Fica claro, porém, que o impacto da visita de Paulo foi pequeno e discreto.

CORINTO
Paulo seguiu viagem para Corinto, onde "encontrou certo judeu chamado Aquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher" (At 18:1-2). A cidade de Corinto ficava num lugar estratégico do istmo do Peloponeso. Possuía dois portos, Cencréia, no golfo Sarônico, 14 km a leste, e Lechaeum, no golfo de Corinto, 2,5 km a oeste. Os navios eram levados de um porto ao outro, através do istmo, sobre plataformas que passavam por um caminho calçado de pedras chamado Diolcos. Corinto era a capital da província romana da Acaia (região sul da Grécia), uma colônia romana e cidade portuária cosmopolita conhecida por sua imoralidade. Calcula-se que duzentas e cinquenta mil pessoas lives e quatrocentos mil escravos moravam em Corinto. Na topografia da cidade destaca-se o Acrocorinto, uma grande rocha plana com 556 m de altura que constituía a acrópole. De acordo com o registro de Lucas, Paulo passou um ano e meio em Corinto, trabalhando na confecção de tendas e ensinando a palavra de Deus. Sofreu oposição intensa dos judeus que o levaram à presença de Gálio, o procônsul romano da Acaia. Esse encontro permite datar a estadia de Paulo em Corinto de forma precisa por meio de uma inscrição encontrada em Delfos, na região central da Grécia, que menciona Gálio, o procônsul da Acaia.
Gálio (Lucius Junius Annaeus Gallo) nasceu em Córdoba, Espanha, e era irmão do filósofo Sêneca. A inscrição encontrada em Delfos é constituída de quatro fragmentos, mas é possível restaurar grande parte do seu texto através da analogia com inscrições semelhantes que seguem um estilo convencional. Contém a transcrição de uma carta em cuja sexta linha o imperador Cláudio descreve Gálio como "meu amigo e procônsul (da Acaia)". Gálio ocupou esse cargo na Acaia durante a vigésima sexta aclamação de Cláudio como imperador. Uma inscrição na Porta Maggiore em Roma indica que a vigésima sétima aclamação teve início em 1 de agosto de 52 d.C., de modo que a vigésima sexta aclamação corresponde os primeiros sete meses de 52 d.C. Uma vez que os pro cônsules eram empossados em 1 de julho, o mandato de Gálio teve início em 1 de julho de 51 d.C. Essa informação nos ajuda a situar a segunda viagem de Paulo dentro da cronologia de Atos dos Apóstolos e também a datar a redação das duas cartas de Paulo à igreja de Tessalônica, uma vez que ele escreveu 1 e II Tessalonicenses durante sua estadia em Corinto, em 51-52 d.C. Na ágora de Corinto, ainda se pode ver o tribunal do procônsul, diante do qual Paulo certamente compareceu, com uma inscrição que remonta ao século II d. C. Esse é o tribunal mencionado em Atos 18:12. Também se encontram preservados o odeão (auditório ao ar livre) e várias lojas antigas. Uma antiga verga de pedra com uma inscrição em grego encontrada na 5ia Lechaeum, em Corinto, diz: "Sinagoga dos hebreus". Suas letras apontam para uma data posterior ao tempo de Paulo, mas talvez a peça indique o local da sinagoga que Paulo visitou. Depois de passar um ano e meio em Corinto, Paulo navegou para Éfeso, na atual Turquia.

Paulo cita os filósofos gregos
Em seu discurso no Areópago, Paulo citou dois filósofos gregos: "Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (At 17:28) Atribuído a Epimênides pelo Bispo Ishodad (c. 850 d.C.)
"Porque dele também somos geração" (At 17:28)
Arato de Soli, Phenomena 5a

 

Referências:

Atos 17:16

Atos 17:22-23

Atos 18:11

Atos 18:4-7

Atos 18:19

Planta urbana de Atenas Quando foi visita por Paulo em 49 d.C., Atenas era uma cidade famosa por sua cultura e centros de estudo. Seus muros cercavam uma área urbana de 223 hectares.
Planta urbana de Atenas Quando foi visita por Paulo em 49 d.C., Atenas era uma cidade famosa por sua cultura e centros de estudo. Seus muros cercavam uma área urbana de 223 hectares.
Planta urbana de Corinto No tempo de Paulo, Corinto era uma cidade portuária cosmopolita e capital da província romana da Acaia.
Planta urbana de Corinto No tempo de Paulo, Corinto era uma cidade portuária cosmopolita e capital da província romana da Acaia.
Viagem de Paulo a Atenas e Corinto O mapa mostra o itinerário de parte da segunda viagem de Paulo a Atenas e Corinto
Viagem de Paulo a Atenas e Corinto O mapa mostra o itinerário de parte da segunda viagem de Paulo a Atenas e Corinto
Vista das ruínas do templo de Apolo, datado do século VI a.C. Ao fundo, o Acrocorinto
Vista das ruínas do templo de Apolo, datado do século VI a.C. Ao fundo, o Acrocorinto
A Acrópole, vista do Areópago, era o centro religioso de Atenas na antiguidade, um lugar repleto de templos, incluindo o Partenom, dedicado à deusa Atena e construído entre 447 e 438 a.C.
A Acrópole, vista do Areópago, era o centro religioso de Atenas na antiguidade, um lugar repleto de templos, incluindo o Partenom, dedicado à deusa Atena e construído entre 447 e 438 a.C.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

2tm 1:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 77
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ali permaneceram evangelizando. — (At 14:7)


[…] Após viagem penosíssima, chegaram à pequena cidade, num crepúsculo pardacento. Estavam exaustos.


A irmã de Onesíforo,  no entanto, foi pródiga em gentilezas. Velha viúva de um grego abastado, Lóide morava em companhia de sua filha Eunice, igualmente viúva, e de seu neto , cuja inteligência e generosos sentimentos de menino constituíam o maior encanto das duas senhoras. Os mensageiros da Boa Nova foram recebidos nesse lar com inequívocas provas de simpatia. O inexcedível carinho dessa família foi um bálsamo confortador para ambos. Conforme seu hábito, Paulo referiu-se na primeira oportunidade ao desejo imenso de trabalhar, durante o tempo de sua permanência em Listra, de modo a não se tornar passível de maledicência ou crítica, mas a dona da casa opôs-se terminantemente. Seriam seus hóspedes. Bastava a recomendação de Onesíforo para que ficassem tranquilos. Além disso, explicava: Listra era uma cidade muito pobre, possuía apenas duas tendas humildes, onde nunca se faziam tapetes.


Paulo estava muito sensibilizado com o acolhimento carinhoso. Na mesma noite da chegada, observou a ternura com que Timóteo, tendo pouco mais de treze anos, tomava os pergaminhos da Lei de Moisés e os Escritos Sagrados dos Profetas. Deixou o Apóstolo que as duas senhoras comentassem as revelações em companhia do mesmo, até que fosse chamado a intervir. Quando tal se deu, aproveitou o ensejo para fazer a primeira apresentação do Cristo ao coração enlevado dos ouvintes. Tão logo começou a falar, observou a profunda impressão das duas mulheres, cujos olhos brilhavam enternecidos; mas o pequeno Timóteo ouvia-o com tais demonstrações de interesse que, muitas vezes, lhe acariciou a fronte pensativa.

Os parentes de Onesíforo receberam a Boa Nova com júbilos infinitos. No dia imediato não se falou de outra coisa. O rapaz fazia interrogações de toda espécie. O Apóstolo, porém, atendia-o com alegria e interesse fraternais.


Durante três dias os missionários entregaram-se a caricioso descanso das energias físicas. Paulo aproveitou a ocasião para conversar largamente com Timóteo, junto do grande curral onde as cabras se recolhiam.

Somente no sábado, procuraram tomar contato mais íntimo com a população. Listra estava cheia das mais estranhas lendas e crendices. As famílias judaicas eram muito raras e o povo simplório aceitava como verdades todos os símbolos mitológicos. A cidade não possuía sinagoga, mas um pequeno templo consagrado a Júpiter,  que os camponeses aceitavam como o pai absoluto dos deuses do Olimpo. Havia um culto organizado. As reuniões efetuavam-se periodicamente, os sacrifícios eram numerosos.




Dentre os eventos em Listra, um destaca-se em importância: o encontro de Paulo com o jovem Timóteo, narrado apenas por Emmanuel. Timóteo é um personagem que será citado pelo autor de Atos pela primeira vez no At 16:1, onde registra-se o seu caráter diferenciado e sua associação a Paulo e Silas. Esse encontro não é, de acordo com o autor espiritual, o primeiro, sendo este o que ocorreu anos antes nos episódios suscintamente registrados em At 14:7. Nesse sentido, a adesão de Timóteo ao grupo de divulgadores representaria a colheita da atenção e dedicação despendidas por Paulo a um jovem adolescente. O zelo do Apóstolo dos Gentios pela juventude é aqui demonstrado e o resultado é que Timóteo se tornaria um dos mais importantes colabores de Paulo, sendo destinatário de duas das imortais cartas redigidas por Paulo (1tm 1:1 e 2tm 1:1 Timóteo). A relevância desses fatos fez com que a equipe optasse por incluir, na referência existente à permanência de Paulo em Listra, todos esses acontecimentos.


(Paulo e Estêvão, FEB Editora., pp. 323 e 324. Indicadores 104 a 107)


2tm 1:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



2tm 1:6
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Página: 71
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Por isso te lembro despertes o dom de Deus que existe em ti.” — PAULO (2tm 1:6)


É indispensável muito esforço de vontade para não nos perdermos indefinidamente na sombra dos impulsos primitivistas.

À frente dos milênios passados, em nosso campo evolutivo, somos suscetíveis de longa permanência nos resvaladouros do erro, cristalizando atitudes em desacordo com as Leis Eternas.

Para que não nos demoremos no fundo dos precipícios, temos ao nosso dispor a luz da Revelação Divina, dádiva do Alto, que, em hipótese alguma, devemos permitir se extinga em nós.

Em face da extensa e pesada bagagem de nossas necessidades de regeneração e aperfeiçoamento, as tentações para o desvio surgem com esmagadora percentagem sobre as sugestões de prosseguimento no caminho reto, dentro da ascensão espiritual.

Nas menores atividades da luta humana, o aprendiz é influenciado a permanecer às escuras.

Nas palestras comuns, cercam-no insinuações caluniosas e descabidas. Nos pensamentos habituais, recebe mil e um convites desordenados das zonas inferiores. Nas aplicações da justiça, é compelido a difíceis recapitulações, em virtude do demasiado individualismo do pretérito que procura perpetuar-se. Nas ações de trabalho, em obediência às determinações da vida, é, muita vez, levado a buscar descanso indevido. Até mesmo na alimentação do corpo é conduzido a perigosas convocações ao desequilíbrio.

Por essa razão, Paulo aconselhava ao companheiro não olvidasse a necessidade de acordar o “dom de Deus”, no altar do coração.

Que o homem sofrerá tentações, que cairá muitas vezes, que se afligirá com decepções e desânimos, na estrada iluminativa, não padece dúvida para nenhum de nós, irmãos mais velhos em experiência maior; entretanto, é imprescindível marcharmos de alma desperta, na posição de reerguimento e reedificação, sempre que necessário.

Que as sombras do passado nos fustiguem, mas que jamais nos esqueçamos de reacender a própria luz.



2tm 1:7
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 84
Página: 184
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, de amor e de moderação.” — PAULO (2tm 1:7)


Realmente, não foi o Pai Excelso quem nos instilou o espírito do medo. Ao revés disso, conferiu-nos largamente a fortaleza, o amor e a moderação.

Todos somos, assim, dotados de recursos para desenvolver, ao infinito, os dons divinos da fortaleza que é valor moral, do amor que é serviço incessante no bem e da moderação que define equilíbrio.

Entretanto, à maneira do operário que foge à máquina, acreditando receber impunemente o salário da oficina, sem o suor do trabalho, desertamos da responsabilidade, supondo obter sem paga os benefícios da vida, sem o esforço do próprio burilamento. O operário, nessas circunstâncias, ganha vantagens materiais; contudo, na intimidade, permanece no nível da incompetência; e nós outros, em semelhante atitude, podemos desfrutar considerações do plano terrestre, mas, por dentro, estacamos na sombra da ignorância.

É por isso que geramos, em nosso prejuízo, o clima do medo, em que os monstros do egoísmo e da discórdia, do desespero e da crueldade se desenvolvem, tanto quanto a cultura de várias enfermidades prolifera na podridão.

Não te percas, desse modo, nas ideias enquistantes ou destruidoras do medo, capazes de operar a ruína dos melhores impulsos, porque, se utilizas a fortaleza, o amor e a moderação talentos de que o Senhor te investiu em favor do próprio aperfeiçoamento —, seguirás para diante, na Terra e além da Terra, com a luz do coração e a paz da consciência.




(Reformador, novembro 1960, página 248)


2tm 1:13
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 97
Página: 205
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Conserva o modelo das sãs palavras.” — PAULO (2tm 1:13)


Distribui os recursos que a Providência te encaminhou às mãos operosas, todavia, não te esqueças de que a palavra confortadora ao aflito representa serviço direto de teu coração na sementeira do bem.

O pão do corpo é uma esmola pela qual sempre receberás a justa recompensa, mas o sorriso amigo é uma bênção para a eternidade.

Envia mensageiros ao socorro fraternal, contudo, não deixes, pelo menos uma vez por outra, de visitar o irmão doente e ouvi-lo em pessoa.

A expedição de auxílio é uma gentileza que te angariará simpatia, no entanto, a intervenção direta no amparo ao necessitado conferir-te-á preparação espiritual à frente das próprias lutas.

Sobe à tribuna e ensina o caminho redentor aos semelhantes; todavia, interrompe as preleções, de vez em quando, a fim de assinalar o lamento de um companheiro na experiência humana, ainda mesmo quando se trata de um filho do desespero ou da ignorância, para que não percas o senso das proporções em tua marcha.

Cultiva as flores do jardim particular de tuas afeições mais queridas, porque, sem o canteiro de experimentação, é muito difícil atender à lavoura nobre e intensiva, mas não fujas sistematicamente à floresta humana, com receio dos vermes e monstros que a povoam, porquanto é imprescindível te prepares a avançar, mais tarde, dentro dela.

Nos círculos da vida, não olvides a necessidade do ensinamento gravado em ti mesmo.

Assim como não podes tomar alimento individual, através de um substituto, e nem podes aprender a lição, guardando-lhe os caracteres na memória alheia, não conseguirás comparecer, ante as Forças Supremas da Sabedoria e do Amor, com realizações e vitórias que não tenham sido vividas e conquistadas por ti mesmo. “Conserva”, pois, contigo, “o modelo das sãs palavras”.




Francisco Cândido Xavier

2tm 1:6
Benção de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Página: 43
Francisco Cândido Xavier

“Por este motivo te lembro que despertes o dom de Deus, que existe em ti, pela imposição de minhas mãos.” — PAULO (2tm 1:6)


Numerosos os companheiros que pagam ou reclamam concurso alheio para que se lhes desenvolvam determinadas qualidades espirituais. Ginásticas, regimes dietéticos, penitências, austeridades místicas…

Sem dúvida, semelhantes processos de educação do corpo e da mente valem por precioso concurso ao despertamento da vida interior, sempre que empregados de intenção e pensamento voltados para os interesses superiores do Espírito. Mas não bastam.

A palavra do Evangelho, através do apóstolo Paulo, é suficientemente esclarecedora. Ele se reporta à colaboração dos passes magnéticos, ministrados por ele mesmo, em favor do discípulo; entretanto, não o exonera da obrigação de acordar, em si e por si próprio, os talentos de que é portador.

O convívio com um amigo da altura moral do convertido de Damasco, as preces e ensinamentos do lar, os apelos doutrinários e o amparo externo constantemente recebido não desligavam Timóteo do dever de estudar e aprender, trabalhar e servir, a fim de burilar os seus dons de alma e acioná-los na construção da própria felicidade pela extensão do bem.


Pensemos nisso e saibamos receber reconhecidamente os auxílios que a bondade alheia nos proporcione, aproveitando-os em nosso benefício, mas lembrando sempre que o autoaperfeiçoamento, para que a luz do Senhor se nos retrate no coração e na vida, será resultado de esforço nosso, ação individual de que não poderemos fugir.




(Reformador, maio 1965, página 98)



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

2tm 1:9
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 3:16-21


16. Deus teve, pois, tanta predileção pelo mundo, que deu seu Filho, o Unigênito, para que todo o que nele crê, ao invés de perder-se, tenha a vida imanente.


17. Pois Deus não enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja preservado por meio dele.


18. Quem nele crê não é julgado; o que não crê, já está julgado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus.


19. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois eram más suas obras,


20. porque todo o que faz coisas inferiores aborrece a luz, e não vem para a luz, para que suas obras não sejam inculpadas;


21. mas aquele que faz a verdade, chega-se para a luz, para que sejam manifestadas suas obras, porque foram feitas em Deus.


Neste ponto, o evangelista toma a palavra para comentar os ensinos de Jesus a Nicodemos. Os verbos são empregados agora no passado, e suas primeiras palavras ουτως γαρ são as que geralmente iniciam seus comentários pessoais (cfr. 2:25; 4:8; 5:13, 20; 6:6, 33; 13:11).
Convida-nos João a buscar a razão íntima dos ensinamentos: o amor de Deus, que é universal, e não apenas restrito aos elementos de uma determinada religião: Deus ama O MUNDO τον κοσµον.
Interessante observar o verbo utilizado no início do versículo. Em grego há três verbos que exprime "amar" : φιλειν, que é "amar de amizade, querer bem"; εραν, que significa "amar de amor, apaixonarse"; e αγαπειν que quer dizer "amar com preferência, ter predileção por". Neste trecho, é empregado esse último: "ter predileção ou carinho especial pelo mundo".

Tanto assim, que (oração consecutiva) deu seu Filho, aquele Filho Unigênito que é a própria manifesta ção divina nos universos ilimitados, o Cristo C6smco, para que "todo aquele que nele crê", e que viva a sua vida, não se perca. mas obtenha uma vida divina IMANENTE na perfeita união.


VIDA "ETERNA" = VIDA IMANENTE


A tradução corrente das palavras gregas ξωη αιωνιος é "VIDA ETERNA".

No entanto, essa interpretação não nos parece correta. Senão vejamos.


1. º - Se esse fora o sentido: "quem crer nele terá a vida eterna, isto significaria que, quem não cresse não teria a vida eterna, e portanto deveria ter seu "espírito" destruído, aniquilado (morte do espírito).


Mesmo se admitíssemos o "castigo eterno" (absurdo inconcebível), mesmo assim o espírito teria a vida eterna, embora não crendo em Jesus. Então, que "promessa" seria essa, que vantagem traria o fato de crer em Cristo?


2. º - Poderia admitir-se que Jesus aceitava, com isso, a doutrina dos fariseus, tão bem esplanada por Josefo (Ant. Jud. 18, 1, 3): "Os fariseus acreditam que possuem um vigor imortal e os virtuosos terão o poder de ressuscitar e viver de novo"; e mais (Bell. Jud. 2, 5, 11): "Ensinam os fariseus que as almas são imortais; que as almas dos justos passam, depois desta vida, para outros corpos, e as dos maus sofrem tormentos eternamente". Quando fala do suicídio, repete essa mesma teoria (Bell. Jud. 2, 5, 14): "Os corpos de todos os homens são, sem dúvida, mortais e feitos de matéria corruptível; mas a alma é sempre imortal e é uma partícula de Deus, que habita em nossos corpos... Recordam (os fariseus) que todos os espíritos puros, quando partem desta vida, obtêm um lugar mais santo no céu, donde, no transcurso dos tempos, são novamente enviados em corpos puros; ao passo que as almas dos que cometeram sua auto-destruição, são condenadas à região tenebrosa do hades".


Realmente, em linhas gerais, os livros do Novo Testamento confirmam e reproduzem as crenças dos fariseus. Mas não é só isso que está na promessa, pois isso seria obtido mesmo sem crer em Jesus, por qualquer fariseu sincero.


A solenidade da repetição dessa promessa, feita 45 vezes em o Novo Testamento, sobretudo por João (25 vezes), por Paulo (9 vezes), por Lucas Ev. e At. (5 vezes), por Mateus (3 vezes), por Marcos (2 vezes) e por Judas (1 vez), parece exprimir algo mais profundo e de grande importância.


Tentemos compreender, pesquisando o sentido do adjetivo empregado, assim como do substantivo do qual se originou.


O substantivo que exprime ETERNO, em grego, é άίδιος assim definido por Platão (Definições, 411a):
τό иατά πάντα Χρόνον иαί πρότερον όν иαί νύν µή έφθαρµένον, ou seja, "o que é anterior, e através de todo o tempo e agora, não podendo ser destruído".

Em outras palavras: "o que não tem princípio nem fim".


O advérbio άεί (sempre) também é colocado com a ideia de eternidade: ό άεί Χρόνος = o tempo eterno (Platão, Fedon, 103e).
Outro substantivo αίών - que é correntemente traduzido como "eterno" - aparece assim definido por Aristóteles: το τέλος τό πε ριέиον τόν τής έиάστου ζωής Χρόνον ... αίών έиάστου иέиλεται (Arist., Do Céu, 1,9,15), isto é: "o período que abarca o tempo da vida de cada um, chama-se o "aiôn" dele (a permanência na Terra).

Realmente, "aiôn" tem seu paralelo em latim aiuom (aevum), que deu, em português, a palavra "evo".


Desse substantivo originou-se o adjetivo αίώνιος, ος, ογ a que o "Greek-English Lexicon" (Oxford) dá os seguintes sentidos (jamais aparecendo "eterno", que realmente não tinha): " I - uma vida, a vida de alguém (sentido mais comum nos poetas) cfr. Homero, Odisseia, 5:160; Ilíada, 5:685 e 24:725;

Herodoto, 1, 32; Ésquilo, Prometeu, 862; Eumênides, 315; Sófocles, Ajax, 645.


2. uma época, uma geração, cfr. Ésquilo, Tebas, 744: Demócrito, 295, 2 ; Platão, Axíolos, 370 c.


3. uma parte da vida, cfr. Eurípedes, Andrômaca, 1215.


II - 1. longo espaço de tempo, uma idade (lat. aevum) cfr. Menandro, Incert 7; usado especialmente com preposiçõe "pelas idades, pelas gerações" ; cfr. Hesiodo, Teogonia, 609; Ésquilo, Suplicantes, 582 e 574; Agamemnon, 554; Platão, Timeu 37 d; Aristóteles, do Céu, 1. 19. 14; Licurgo, 155, 42; Filon, 2. 608.


2. um espaço de tempo claramente definido e destacado, uma era, uma idade. período, o "mundo presente" em oposição ao" mundo futuro"; cfr. MT 13:22; LC 16:8. Nesse sentido também usado no plural cfr. Romanos, 1:25: Filipenses, 4:20;


Efésios, 3:9; 1 Coríntios 2:7 e 1 Coríntios 2:1 Coríntios 10:11. etc. ".


Ora, "eterno" é filosoficamente, outra coisa; é o QUE ESTA FORA do tempo, como diz Aristóteles (Física, 4. 12, 221 b) : ώστε φανερόν ότι τά άεί όντα,ή άεί όντα, ούи έστιν έν Χρόνω: ού γάρ περιέΧεται
ύπό Χρόνον, ούδε µετρείται τό εί-ναι αύτών ύπό τού Χρόνου: σηµείον δέ τούτου ότι ούδε πάσΧει ούδεν ύπό τού Χρόνου ώς ούи όντα ένΧρόνω - que significa: "Vê-se, portanto, que os seres eternos, enquanto seres eternos, não estão no tempo, porque o tempo não os envolve, nem mede a existência deles; a prova é que o tempo não tem efeito sobre eles, porque eles não estão no tempo".

Quando se fala de "eterno" em grego, são as palavras que aparecem.


Mas há um trecho importante de Platão (Timeu, 37 e 38) em que sentimos bem a diferença entre αιδιος e αιωνιος . Vamos citá-lo na íntegra e no original, para bem compreender-se o sentido, e para quc os conhecedores controlem a veracidade do que afirmamos.
Ώς δέ иινηθέν αύτό иαί ζών ένόησεν τών άϊδίων θεών γεγο-νός άγαλµα ό γεννήσας πατήρ, ήγάσθη τε
иαί εύφρανθείς έτι δή µάλλον όµοιον πρός τό παράδειγµα έπενόησεν άπεργάσασθαι. Κα-θάπερ ούν αύτό τυγχάνει ζώον άίδιον όν,иαί τόδε τό πάν ούτως είς δύναµιν έπεχείρξσε τοίούτον άποτελεϊν. Н µέν ούν τού ζώ-ου φύσις έτύγχανεν ουσα αίώνιος, иαί τούτο µέν δή τώ γεννετώ παντελώς προσαπτειν ούи ή δυνατονúείиώ δ’έπενόει иίνητόν τί να αίώνος ποιήσαι, иαί διαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος
αίώνος έν ένί иατ’διαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος αίώνος έν ένί иατ’άριθµόν ίούσαν αίώνιον είиόνα, τούτον όν δή χρονον ώνοµάиαµεν. Нµέρας γάρ иαρ иαί νύиτας иαί µήνας иαί ένιαυτούς, ούи όντας πρίν ουρανον γενέσθαι, τόδε άµα έиείνω συνισταµένω τήν γένεσιν αύτών µηχανάται-ταΰτα δέ πάντα µέ-ρη χρόνου, иαί τό τ’ήν τό τ’έσται χρόνου γεγονότα είδη, & δή φέροντες λανθάνοµεν έπί τήν άίδιον αύσίαν ούи όρθώς. Λέγοµεν γάρ δή ώς ήν έστιν τε иαί έσται, τή δέ τό έστιν µόνον иατά τόν άγηθή λόγον προσήиει, τό δέ ήύ τό τ’έσται περί τήν έν χρόνω γένεσιν ίοϋσαν πρέπει λέγεσθαι-
иινήσεις γάρ έστον, τό δέ άέί иατά ταύτα έχον άиινήτως ούτε πρεσβύτερον ούτε νεώτε-ρον προσήиει γίγνεσθαι διά χρόνου ούδε γενέσθαι ποτέ ούδέ γε γονέναι νϋν ούδ’ είς αύθις έσεσθαι, τό παράπαν τε ούδέν όσα γε-νεσις τοϊς έν αίσθήσει φεροµένοις προσήψενάλλά χρόνου ταϋτα αίώνα µιµουµένου иαί
иατ’άριθµόν иυиλουµένου γέγονεν είδη-иαί πρός τούτοις έτι τά τοιάδε, τό τε γεγονός είναι γεγονός
иαί τό γιγνόµενον είναι γιγνόµενον, έτι τε τό γενεσοµενον εί-ναι γενεσοµενον иαί τό µή όν µή όν είναι, ών ούδέν άиριβές λέγοµεν ... χρόνος δ’ ούν µετ’ ούρανοϋ γέγονεν, άµα ίνα γεννη-θέντες άµα
иαί λυθώσιν, άν ποτε λύσις τις αύτών γίγνηται, иαί иατά τό παράδειγµα τής διαιωνίας φύσεως, ίν’ ώς όµοιότατος, αύ τώ иατά δύναµιν ή τό µέν γάρ δή παράδειγµα πάντα αίώνά έσ-τιν όν, ό δ’ αύ διά τέλους τόν άπαντα χρονον γεγονώς τε иαί ών иαί έσοµενος.
Eis a tradução literal, em que traduzimos αιωνιος por "permanente", para compreendermos bem as diferenças. Platão explica, pela boca de Timeu, qual a diferença entre eternidade e tempo, e fala na criação do tempo juntamente com o "céu", isto é, com a abóbada celeste. Esclarece que a eternidade é estável, imóvel, permanente em realidade, ao passo que o tempo imita essa permanência. com uma" permanência " relativa. Eis o texto: " Quando então o Pai Genitor percebeu que este (mundo), que foi a joia dos deuses eternos, se movia e vivia, ficou admirado e, alegrando-se, concebeu elaborá-lo ainda mais semelhante ao modelo. E como ele é um Vivente Eterno, e este é O TODO, empreendeu aperfeiçoá-lo dentro do possível. Sendo porém permanente a natureza do Vivente, não seria possível em vista disso igualar totalmente a ela o que teve princípio. Doutro lado, tinha feito uma imagem móvel do permanente e, organizando juntamente o céu, faz uma imagem permanente ritmada segundo o número, de acordo com a permanência imutável do UM, e isto é o que chamamos tempo.

Com efeito, não existindo os dias, as noites, os meses e os anos antes de ter sido produzido o céu, ele os produziu então juntamente com a constituição do mesmo. Todas essas coisas, porém, são parte do tempo, e o passado e o futuro são aspectos do tempo que evolui, e não percebemos que (falamos) impropriamente quando os aplicamos à essência eterna. Com efeito, dizemos que (ela) "era", "é" e "será"; mas uma única palavra verdadeiramente lhe convém: "é"; "era" e "será" só devem ser ditos a respeito da evolução que se processa no tempo, porque são movimentos; o eterno, porém, sendo imutável, não cabe (ser) mais velho, nem mais moço, nem evoluir através do tempo, nem ter aparecido outrora, nem ter acabado de aparecer agora, nem retroceder, nem (ter) qualquer qualidade que a evolução atribuiu às coisas que são percebidas, porque estes são aspectos pertencentes ao tempo, que imita a permanência e que gira segundo o número.


Além disso, estas outras expressões "o evoluído é (como se fora) mesmo evoluído", "o que evoluirá, evoluirá mesmo", "o não-ser é mesmo não-ser", são expressões inexatas... Então, o tempo evolui com o céu, para que, tendo nascido juntos, juntos também sejam dissolvidos – caso um dia se dê a dissolução dos mesmos - e (o tempo foi feito) segundo o modelo da natureza permanente, para que seja o mais semelhante possível a ela. Com efeito, o modelo é todo permanente, mas este (o tempo) é para sempre um tempo inteiro de passado, presente e futuro".


Agora vejamos o emprego dessas palavras em o Novo Testamento.


I - O substantivo αιδιος só aparece duas vezes:

1) na Epístola de Paulo aos Romanos (Romanos 1:20) "o Poder e a Divindade dele são eternos".


2) na Epístola de Judas (6-7), numa frase que é iniciada dizendo que Jesus salvou do Egito os israelitas (logo, sentido simbólico), e prossegue: "prendeu os anjos nos cárceres eternos sob a treva; Sodoma e Gomorra suportando a justiça do fogo permanente".


II - O substantivo αιων aparece 120 vezes, empregado com os sentidos: a) os séculos, isto é, uma época, um lapso de tempo (92 vezes);

MT 6:13; MT 21:19; MC 3:29; MC 11:14; Lc. 1:33. 55, 70; JO 4:14; 8:35 (2x), 51; 52; 10:28; 11:26; 12:34;


13:8; 14:6; AT 3:21; AT 15:18; RM 1:25;, 9:5; 11:36; 16:27; 1CO 2:7; 1CO 8:13; 1CO 10:11; 2CO 9:9; 2CO 11:31;


GL 1:5; EF 2:7; EF 3:9, EF 11:21 (2x); FP 4:20 (2x); CL 1:26; 1TM 1:17 (3x); 2TM 4:18 (2x); HB 1:2, HB 1:8 (2x); 5:6; 6:20; 7:17, 21, 24, 28; 11:13; 13:8, 21 (2x); 1PE 1:25; 1PE 4:11 (2x); 5:11 (2x); 1 JO
2:17; 2 JO 2; Jud. 13, 25 (2x); AP 1:6 (2x), 18 (2x); 4:9 (2x); 10 (2x); 5:13 (2x); 7:12 (2x); 10:6

(2x); 11:15 (2x); 14:11 (2x); 15:3, 7 (2x); 19:3 (2x); 20:10 (2x); 22:5 (2x).


b) o século, com o significado de "o mundo material" (em oposição ao mundo espiritual), ou com o sentido de "uma geração" – 28 vezes: MT 12:32; MT 13:22, MT 13:39, MT 13:40. 49; 24:3; 21:20; MC 4:19; MC 10:30; Lc. 16:8; 18:30; 20:34,35; RM 12:2; 1CO 1:20; 1CO 2:6 (2x), 8; 3:18; 2CO 4:4; EF 1:21; EF 2:2; 1TM 6:17; 2 Tim. - 4:20; TT 2:12; HB 6:5;


9:26; 1PE 3:18.


III - o adjetivo αιωνιος é empregado, ao lado de vários substantivos, qualificando-os, em 72 lugares: Uma única vez aparece com o sentido que pode ser interpretado como "eterno", usado por Paulo, em Romanos (Romanos 16:26) ao lado do substantivo "Deus" : Κατ’επιταγεν του αιωνιου θεου (segundo o preceito do Deus sempiterno), em oposição ao que escreve na 2. ª Coríntios (os 4:4) : o θεος του αιωνιος τουτου "o deus deste século", isto é, deste mundo.

Eis os sentidos : a) futuro, ou seja, no século ou na época vindoura, na vida seguinte, 19 vezes: MT 18:8; MT 25:41; MT 25:46; MC 3:29; LC 16:9; RM 16:25; 2 Th. 1:9; 2:16; 2TM 2:10; HB 5:9;


6:2; 9:12, 14, 15; 13:20; 1PE 5:10; 2PE 1:11; Jud. 7; Ap. 14:16.


b) permanente ou perene, no sentido de durar muito tempo, quase um século, 5 vezes:

2CO 4:17, 2CO 4:18; 5:1; 1TM 6:16; Film. 15.


c) os tempos atuais, ou seja, este século, 2 vezes:

2TM 1:9; TT 1:2.


d) com o substantivo VIDA (cujo sentido estudaremos agora), 45 vezes: MT 19:16, MT 19:29; 25:46; MC 10:17, MC 10:30; Lc. 10:25; 18:18. 30; AT 13:46 48; JO 3:15, 16, 36; 4:14,36;


5:24,39; 6:27, 40,47, 51, 54. 58, 68; 10:28; 12:25, 50; 17:2, 3; RM 2:7; RM 5:21; RM 6:22, RM 6:23; GL 6:8; 1 Tim. 1:16; 6:12; TT 1:2; TT 3:7; 1 JO 1:2; 2:25; 3:15; 5:11, 13, 20; Jud. 21.


O sentido de ζωή αίώνιος é dado pelo próprio Jesus, no evangelho de João, que é o que emprega mais vezes a expressão (25 vezes, contra 20 em todos os demais livros do novo Testamento). Lemos aí:
αύτη δέ έστιν ή αίώνιος ζωή, ϊνα γινώσиωσιν σέ, τόν µόνον άληθινόν θεόν, иαί όν άπέστειλας
‘Ιησοϋν χριστόν ou seja, "a vida IMANENTE é esta: 1) que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e

2) a quem enviaste, Jesus Cristo".


Por aí verificamos que a ζωήûαίώνιος NÃO É uma vida QUE DURA ETERNAMENTE (todas as vidas têm essa qualidade); não se refere à DURAÇÃO da vida, mas a uma QUALIDADE ESPECIFICA, que reside no CONHECIMENTO DA VERDADE TEOLÓGICA. E, ao conhecer essa verdade, haverá então a unificação total com o Cristo (cfr. JO 17:11,21,22), que dá a IMANÊNCIA perfeita, que resultar á na liberdade (cfr. JO 8:32) dos filhos de Deus (cfr. RM 8:21), que existe onde está o Espírito do Cristo (cfr. 1CO 10:29).
Paulo também explica qual a origem dessa VIDA IMANENTE, quando esclarece aos Romanos (Romanos 6:23):
τά γάρ όψώνα τής άµαρ-τίας θάνατος, τό δέ χαρισµα τοϋ θεοϋ ζωή αίώνιος, έν χριστώ ‘Ιησοϋ τώ
иυρίω ήµώ

ν isto é, "o salário do erro é a morte, a recompensa de Deus é a VIDA PERMANENTE em Cristo Jesus, o Senhor nosso".


Depois de tudo isso, podemos perceber a profundidade do sentido de "zoé aiónios".


É a VIDA PERMANENTE ou IMANENTE EM CRISTO. Em outros termos, é a união total do "eu" pequeno com o EU profundo, do "espírito" personalístico, com o Espírito ou Individualidade. A crença em Cristo, baseada no CONHECIMENTO e na CONVICÇÃO (fé), produzirá seus efeitos com a "nega ção da personalidade" (cfr. MT 16:24), que fica absorvida pela individualidade, pelo Cristo, que passa a "viver em nós" (cfr. GL 2:20 e GL 2:2CO 13:5). É o MERGULHO na Divindade, na qual nos dissolvemos, e isso se realiza através do Cristo.


Pelo oposição dos termos, salienta-se o significado: o erro nos trouxe a condição de encarnados, sujeitos à morte, e por isso o "salário do erro é o a morte". Mas a recompensa de Deus é o tirar-nos, quando nós o quisermos (por nosso esforço), desse cativeiro, dando-nos a VIDA IMANENTE de unifica ção com o Cristo, não mais sujeita a reencarnações e à morte.


Concluindo, pois, temos que "zoé aiónios": a) não pode ser vida "eterna" (como duração), de que todos participam; b) não pode ser vida "futura" (como reencarnação) porque todos os espíritos a vivem; c) não pode ser a vida "espiritual" (do "espírito") porque todos a têm, na alegria ou na dor.


Então, resta que é uma vida diferente dessas todas.


Por isso, compreendemos que só pode ser a vida NO REINO DE DEUS ou no REINO DOS CÉUS, que é a VIDA IMANENTE em Cristo.


Portanto, o melhor adjetivo para traduzir "aiónios", quando ao lado do substantivo VIDA, é IMANENTE, embora essa tradução não se encontre nos dicionários de grego.


No entanto, o sentido cabe perfeitamente. O latim manere significa "ficar". Com o preverbo PER, dá ideia de tempo ou duração; com o preverbo IN, exprime penetração, interiorização, união interna e íntima, "dentro de". Os dois são, pois, um mesmo verbo: MANERE, formando dois compostos: PERmanere e INmanere; e os sentidos também correspondem: a PERmanência é "ficar durante algum tempo" e a Imanência é "ficar dentro de", ou "penetrar em algo e lá permanecer".


Passemos ao versículo 17. Afirma o evangelista que Deus enviou seu Filho NÃO para julgar o mundo, mas para encaminhá-lo na direção certa.


Parece, à primeira vista, haver contradição entre essa frase e o que se diz logo adiante (5:22): "o Pai a ninguém julga, mas entregou todo julgamento ao Filho", acrescentando-se (5:27) : "Ele Lhe deu o poder de julgar, porque é Filho do Homem". Também em Mateus se descreve o Filho a julgar 25:31-3.


Entretanto, a contradição é mais aparente que real. Uma coisa é dizer que "o Filho julgará", ou "que o julgamento Lhe foi entregue", e outra, totalmente diferente, é dizer que foi essa a CAUSA da descida do Filho. Neste passo que comentamos, afirma-se que a RAZÃO de Sua vinda NÃO FOI o julgamento da humanidade (embora isto Lhe tenha sido colocado nas mãos), mas a missão de tirar a humanidade do caminho errado (αφεσις αµαρτιων) para orientá-la pelo caminho certo (σω-ζειν), isto é, para "preserv á-la" ou "salvá-la".

O sentido dos versículos seguintes (18-21) é bastante claro na sua interpretação literal, não carecendo de comentários.


Nesse trecho verificamos que mais clara se torna a linguagem mística de João.


O mundo - expresso pela palavra "cosmo (que significa "ordem" ou "harmonia do universo") - é a manifestação visível do Cristo Cósmico, ou seja, do "Filho Unigênito". Portanto, a própria exterioriza ção do Cosmo é, já de per si, uma doação que o Pai faz de seu "FILHO UNIGÊNITO".


Recordemos. Já falamos que Deus é O ESPÍRITO (JO 4:24), isto é, O AMOR, o qual, ao expandirse e manifestar-se, assume a atitude de PAI, ou VERBO (Logos, Palavra) isto é, O AMANTE, e que o resultado de sua manifestação ou exteriorização é O FILHO, que é o Universo em sua totalidade absoluta, e que, portanto, é realmente UNIGÊNITO, ou seja, o AMADO.


Por tudo isso, vemos que o CRISTO (CÓSMICO) é o FILHO UNIGÊNITO que está dentro de todos (sendo então chamado CRISTO INTERNO ou mônada divina).


Ora, todos aqueles espíritos que, por sua evolução, chegam a compreender, a buscar e a conseguir a Consciência Cósmica (ou consciência do Cristo Cósmico) também denominada União com o Cristo Interno - porque acreditaram nas palavras do Manifestante divino esses conseguirão a VIDA IMANENTE, a vida UNA com a Divindade que está em todos e em tudo, vida que flui internamente de dentro deles como fonte de água viva (cfr. JO 4:14). Esses não mais "se perderão" na ilusão da mat éria "satânica" ou opositora, a ela regressando constantemente vida após vida, mas empreenderão o caminho libertador da evolução sem fim.


E Jesus, o maior Manifestante da Divindade entre as criaturas terrenas - a quem Bahá’u’lláh denomin "Sua Santidade o Espírito" não veio para julgar os homens: apontou o caminho com Suas palavras e, muito mais, com Seus exemplos. Mas deixou as criaturas livres para escolher a estrada longa ou curta, larga ou estreita. A finalidade de Sua encarnação foi, apenas, conservar ou preservar o mundo, dando-lhe Seus exemplos, ensinando-lhe Sua doutrina, e derramando sobre o globo terrestre o Seu sangue vivificador.


No entanto, aqueles que não creem e se apegam à matéria (ao opositor ou satanás) já se julgam a si mesmos por sua própria atitude; ao renegar o Espírito ("mas aquele que se rebelar contra o Espírito, o Santo, não será libertado nem neste século (aiõni) nem no futuro", MT 12:33, cfr. MC 3:29 e LC 12:10) renunciam espontaneamente à evolução e, nem nesta encarnação nem na próxima, poder ão ser libertados do carma. Com efeito, a base ou o barema do julgamento é que a Luz Cristônica baixou até o mundo na Manifestação de Jesus; mas os homens preferiram as trevas à Luz. E justificase a preferência: suas obras (de separatismo, sectarismo, divisão, concorrência, egoísmo, ambição material, ódios, etc.) são más, ou seja, não sintonizam com o Amor que é Deus. Já aqueles que agem e vivem a Verdade, se aproximam vibracionalmente da Luz e deixam que suas obras se manifestem, porque, sendo realizadas em união total com o Amor (com Deus), são obras boas.


Mas, por que diz "crer NO NOME do Unigênito Filho de Deus" (vers. 18) ? O nome é a identificação da essência que se manifesta. Trata-se, portanto, de crer na manifestação do Filho de Deus, que é a Força Crística exteriorizada nos Universos (cfr. "seja santificado o Teu Nome", MT 6:9) a ela unindose a criatura através da "infinitização" própria, realizando a "consciência cósmica". O "nome" exprime, pois, a realidade mesma do Cristo divino que está em nós.



Diversos

2tm 1:12
Caravana do Amor - Caminho e Direção

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 0
Celso de Almeida Afonso
Diversos

Leitor amigo.

Quantos corações encontres neste livro constituem uma caravana — a caravana do amor que vence a morte.

Aqui identificamos entes amados que alinham notícias da renovação diferente que foram chamados a viver; almas abençoadas que volvem de longe, consolando aos que ficaram no mundo físico; seres inesquecíveis que ressurgem do nevoeiro da Grande Mudança, evidenciando a continuidade de suas aspirações e ideais na Vida Maior; Espíritos abnegados que desenvolvem notas e instruções para os familiares, que aguardarão, um dia, no Mais Além, entre a saudade e a esperança…

Observa, prezado leitor, os companheiros que desfilam neste volume despretensioso e reconhecerás que nos achamos à frente de uma caravana de viajores queridos, movida pela fé em Jesus, que retorna ao campo físico para reafirmar que o amor nunca morre e que a alma é imortal.



Uberaba, 8 de junho de 1985.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ÁSIA

Atualmente: ÁSIA
Continente asiático
Mapa Bíblico de ÁSIA


ÉFESO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.933, Longitude:27.367)
Nome Atual: Selçuk (próx.)
Nome Grego: Ἔφεσος
Atualmente: Turquia
Capital da província da Ásia Menor. Suas ruínas ainda mostram a grandiosidade dessa cidade em outros tempos. O apóstolo Paulo ensinou nesta cidade durante dois anos em sua segunda viagem missionária. Atos 19:26. Segundo a tradição, o apóstolo João passou os últimos anos de sua vida neste lugar.
Mapa Bíblico de ÉFESO


ROMA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:41.9, Longitude:12.5)
Nome Atual: Roma
Nome Grego: Ῥώμη
Atualmente: Itália
Cidade que por muitos séculos foi capital política e cultural do mundo. Atualmente é a capital da Itália Essa civilização desenvolveu-se a partir de uma cidade fundada em 753 a.C. Roma tornou-se a capital de um grande e poderoso império, que derrotou os gregos e dominou toda a Europa. As cidades romanas floresceram em todo o império, com a ajuda de um eficiente sistema de comunicação e de comércio que chegava até a Índia, na Ásia.
Mapa Bíblico de ROMA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Introdução ao Livro de II Timóteo
As EPÍSTOLAS PASTORAIS

A Primeira e a Segunda Epístolas a

TIMÓTEO

A Epístola a

TITO

Introdução

A PRIMEIRA E A SEGUNDA EPÍSTOLAS A TIMÓTEO E A EPÍSTOLA A TITO
A. Epístolas Pastorais

Estes escritos conhecidos por "Epístolas Pastorais", compreendendo a Primeira e a Segunda Epístola a Timóteo e a Epístola a Tito, diferem consideravelmente dos outros escritos atribuídos a Paulo em dois pontos: os destinatários são pessoas e o estilo é pre-dominantemente pastoral. Todas as outras epístolas de Paulo, com exceção da Epístola a Filemom, são dirigidas a igrejas e, na maioria dos casos, são exemplos do trabalho do pastor-presidente em aconselhar, exortar e disciplinar o rebanho sobre o qual tem super-visão. Mas as Epístolas Pastorais são dirigidas a pessoas que são pastores. Estas cartas são exemplos do trabalho supervisor do pastor-presidente que se dirige aos que são pas-tores-assistentes. Esta distinção é fator básico para determinar as características das Epístolas Pastorais, ação que tem provocado muito debate entre os estudiosos e levanta-do a idéia de que estas cartas não são da lavra de Paulo.

A designação "pastorais", apesar de sua conveniência óbvia, não foi aplicada a estas cartas desde tempos imemoriais, mas é de origem relativamente recente. E verdade que Tomás de Aquino (século XIII) foi o primeiro a mencionar esse termo denominativo, mas foi só no início do século XVIII que as cartas receberam o nome de "Epístolas Pastorais". Esta maneira de referir-se a elas tornou-se habitual quando esta designação foi adotada pelo afamado comentarista Dean Alford, em 1849.

O nome apelativo "pastorais" é apropriado dentro de certos limites. O tema central das cartas é o que veio ser chamado "cura das almas", visto que era esse ministério que estava sendo feito em Éfeso e Creta por, respectivamente, Timóteo e Tito. Paulo está aconselhando, avisando, exortando e incentivando seus filhos no evangelho, os quais agora são seus assistentes no pastoreio das igrejas. Pela riqueza do seu conhecimento da fé e por sua experiência em lidar com pessoas e igrejas de tipos diversos, ele dá a estes jovens ministros advertências e orientações. Mas as Epístolas Pastorais possuem a limi-tação de não serem "manuais de teologia pastoral", para usar a frase de Donald Guthrie.' Muitos dos tópicos essenciais a tais manuais estão omitidos destas cartas. Elas lidam vigorosamente apenas com alguns dos assuntos enfrentados por um pastor — assuntos que eram de suma importância para essas igrejas em particular, e nada mais. Na verda-de, estas cartas visam, com toda a probabilidade, apenas complementar a instrução oral do apóstolo dada a estes jovens ministros. Este fato deve ser mantido em mente ao ler-mos qualquer uma das cartas de Paulo, sobretudo às dirigidas a igrejas que o próprio Paulo fundou. Por trás da instrução teológica e religiosa nas epístolas há a pregação extensa do apóstolo, e por trás de muitas análises aparentemente incompletas nas epís-tolas devemos presumir que houve um conjunto de ensino coerente dado pelo apóstolo em discurso oral.

Embora as Epístolas Pastorais sejam limitadas na área que abrangem, resta o fato de que o conteúdo ajusta-se perfeitamente ao campo da teologia pastoral, tornando ade-quada a designação "pastorais".

B. Autoria

  • A Interpretação Tradicional
  • A interpretação de que Paulo é o autor destas epístolas não deve ser empurrada para o lado como algo insignificante. As epístolas reivindicam a autora paulina, fato declarado abertamente na saudação de cada carta; e apesar da tendência atual de desconsiderar tal evidência, o ônus da prova ainda fica com os que menosprezam essa informação. No lado da autenticidade destas epístolas está o fato de que, desde os dias mais antigos da igreja, elas são` reputadas obra de Paulo. Alfred Plummer coloca a idéia objetivamente com estas palavras: "As evidências concernentes à aceitação geral de que elas são da autoria de Paulo são abundantes e positivas, e vêm desde os tempos anti-gos".2 É significativo que a autoria paulina começou a ser questionada somente no início do século XVII. Guthrie foi extraordinariamente objetivo quando disse: "Se a base da objeção [à autoria paulina] é tão forte quanto afirmam [seus proponentes], tem de haver alguma razão adequada para explicar a falta extraordinária de discernimento por parte dos estudiosos cristãos no transcurso de um período tão longo".3

  • O Ataque à Autoria Paulina
  • Apesar da força convincente das evidências que indica a autoria paulina destas car-tas, certos expositores insistem em provar que estas evidências não são dignas de confi-ança. O ataque na autenticidade das Epístolas Pastorais é efetivado em, pelo menos, quatro frentes:

    1) A dificuldade em ajustá-las à carreira de Paulo conforme nos mostram a literatura do Novo Testamento;

    2) a incompatibilidade dessas cartas com a organiza-ção das igrejas segundo se acredita ter existido durante a vida de Paulo;

    3) os temas doutrinários das Epístolas Pastorais que, dizem, diferem radicalmente dos ensinos nas outras epístolas de Paulo; e

    4) as supostas diferenças de vocabulário existentes entre as Epístolas Pastorais e as cartas de Paulo às igrejas.

    a) O primeiro ataque é o problema histórico: Como estas cartas se ajustam ao que conhecemos da carreira de Paulo? Nosso conhecimento dessa carreira baseia-se em grande parte em At, com material suplementar valioso derivado dos próprios escritos de Paulo. Não nos esqueçamos, porém, que Atos não afirma ser uma biografia de Paulo. Na verdade, Saulo de Tarso (como era inicialmente conhecido em Atos) só é men-cionado depois de Atos 7:58. A história da sua surpreendente conversão a Cristo é narra-da no capítulo 9; e sua plena aceitação como líder cristão não ocorre até os capítulos 11 e 13. Não há a mínima tentativa de informar o leitor sobre sua infância e mocidade. Sua presença proeminente em cena durante o desenrolar de Atos deve-se ao fato de que o seu ministério era o mais excelente de qualquer um dos apóstolos e de que Lucas, o autor de Atos, era participante de grande parte da atividade de Paulo. Lucas conclui sua narrati-va de Paulo quase tão abruptamente quanto a começou, deixando o apóstolo na decisão de sua primeira prisão em Roma — encarceramento que terminou com sua absolvição. Não há evidência em Atos de que a morte de Paulo tenha ocorrido logo depois dos acon-tecimentos ali narrados.

    Os oponentes da autoria paulina das Epístolas Pastorais argumentam que "é impos-sível encaixar estas epístolas na estrutura da história de Atos".4 Se houvesse evidências de que os acontecimentos finais relatados em Atos coincidissem com os acontecimentos finais da vida de Paulo, esta seria realmente uma objeção fatal. Mas não há tais evidên-cias e basear argumentos somente no silêncio de Atos sobre os anos finais da vida do apóstolo é construir argumentações em fundamentação arenosa.

    É muito provável que o apóstolo foi absolvido e liberto da primeira prisão em Roma e desfrutou alguns anos de liberdade e liderança cristã. E há motivos para crer que, em suas novas atividades, ele tenha realizado o grande desejo de visitar a Espanha (Rm 15:28). W. J. Lowstuter resume o assunto: "Não há razão válida que negue a libertação e não existe prova que a conteste. As Epístolas Pastorais pressupõem uma libertação. Isto nos permite manusear muito razoavelmente as diversas referências históricas que, do contrário, seriam muito difíceis de explicar. Em liberdade, ele visitou suas antigas igre-jas, renovou contatos com antigos trabalhos, abriu novos trabalhos em Creta, Dalmácia e Gália, planejou passar o inverno em Nicópolis, deixou a capa e livros em Trôade [ver Mapa 1] para lhe serem enviados pouco tempo depois ao ser lançado novamente na pri-são, e de um segundo aprisionamento em Roma escrever que sua carreira estava comple-ta e o seu caso não tinha esperança segundo os tribunais imperiais".5

    b) O segundo ataque à autenticidade das Epístolas Pastorais se prende ao problema eclesiástico: a pretensa incompatibilidade destas epístolas com a organização da igreja do século I. Dizem que as Epístolas Pastorais exprimem um estado organizacional avan-çado na igreja que, por definição, só poderia existir em meado do século II. As orientações dadas nestas epístolas concernentes à nomeação de bispos e diáconos e as qualificações estabelecidas para estes ofícios, a autoridade que Timóteo e Tito tinham para designar tais obreiros eclesiásticos, e o destaque que os anciãos (presbíteros) têm como guardiões e portadores da tradição são fatores, conforme argumentam, que indicam um período consideravelmente mais tardio que a época de Paulo. Além disso, as heresias contra as quais soam notas de advertência são, ao que parece, heresias gnósticas que se tornaram verdadeiramente ameaçadoras apenas no século II.

    Em resposta ao ataque, destaquemos que desde o mais antigo período do seu minis-tério Paulo se preocupava com a decência e a ordem nas igrejas que ele fundara. Lucas relata esse fato já na primeira viagem missionária, quando escreve que Paulo e Barnabé "[elegeram] anciãos em cada igreja" (At 14:23). Ao escrever a saudação aos crentes filipenses, Paulo a endereça "a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos" (Fp 1:1)..A preocupação de Paulo com as diversas ordens ministeri-ais é muito evidente em passagens como Efésios 4:11-12.

    O Novo Testamento dá impressivo testemunho do fato de que anciãos, bispos e diáconos estavam entre os mais antigos obreiros da igreja infante. Edwin Hatch entende que a organização das igrejas primitivas seguiu padrões que se tornaram comuns na organização das sociedades seculares. Ele disse: "Cada uma das associações, quer políti-ca ou religiosa, que enxameava o império tinha seu comitê de oficiais. Era, portanto, antecedentemente provável [...] que quando os gentios aceitaram o cristianismo e passa-ram a ser suficientemente numerosos numa cidade, eles exigiram algum tipo de organi-zação e que tal organização tomaria a forma que prevaleceu; essa organização não seria inteiramente (se é que seria) monárquica, nem inteiramente, embora essencialmente, democrática, mas haveria um executivo permanente composto de uma pluralidade de pessoas".6 Esta tendência evidencia-se na nomeação de Paulo de anciãos nas igrejas que ele organizou. Evidencia-se também no fato de que o presidente deste grupo de anciãos, o responsável financeiro e espiritual da igreja local, era conhecido em grego por episcopos ("bispo"). Seu dever, entre outros, era manter a integridade fiscal da igreja local. Consi-derando que a igreja tinha funções caridosas e religiosas, inclusive muitos em suas posi-ções estavam em necessidade medonha, a custódia dos fundos benevolentes da igreja era uma responsabilidade majoritária; e tal responsabilidade era da alçada do bispo.

    Para distribuir estes fundos aos necessitados, o bispo tinha ao seu lado um grupo de obreiros conhecido em grego por diakonoi ("diáconos"). O diaconato, que mais tarde foi estabelecido na igreja primitiva, foi claramente antecipado nos tempos do Novo Testa-mento quando os apóstolos em Jerusalém designaram "sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria", cujo dever era cuidar do "ministério cotidiano" de ajudar os necessitados(At 6:1-3). No fim das contas, era a prática na igreja que a distribuição desta ajuda fosse tarefa dos diáconos, enquanto que a responsabilidade fi-nal pertencia ao bispo, que agia como presidente e agente do presbitério da igreja. É verdade que ao longo dos séculos 2 e III estes ofícios sofreram mudanças significativas na igreja. Mas permanece o fato de que tais ofícios existiam nos dias do Novo Testamento e que os deveres ligados a eles eram essencialmente iguais em épocas posteriores. Por-tanto, o tipo de organização eclesiástica que as Epístolas Pastorais exprimem não nos leva necessariamente para além do período de Paulo.

    c) A terceira frente na qual os críticos atacam a autoria paulina é a doutrinária: Há diferenças doutrinárias radicais entre estas epístolas e os escritos mais antigos de Pau-lo, a ponto de tornar insustentável a interpretação de que as Epístolas Pastorais são obra de Paulo? Os que se apóiam nesse argumento para negar a autoria paulina citam o fato de que as doutrinas características do apóstolo, como "a paternidade de Deus" e "a união mística do crente com Cristo", ou a expressão exclusiva do apóstolo "em Cristo", não ocorrem nas Epístolas Pastorais. E o que aconteceu com o conceito paulino do Espí-rito Santo?, perguntam.

    Para responder ao ataque, ressaltemos que o propósito do apóstolo ao escrever as Epístolas Pastorais difere do propósito em quaisquer dos seus escritos anteriores. Nas primeiras epístolas, ele escreve como evangelista e mestre, e também como pastor do rebanho. Seu método é, em alguns casos, teológico (como em Romanos), corretivo (como nas epístolas a Corinto), preocupado em remover concepções errôneas perigosas (como nas epístolas a Tessalônica) e sempre exortativo. Mas nas Epístolas Pastorais, ele está bem afastado da responsabilidade pastoral. São jovens que estão liderando as tropas de combate da fé, e o papel de Paulo acha-se mais no campo da estratégia e direção. É verdade que ele se preocupa com a integridade da doutrina, como convém a "Paulo, o velho", quando escreve para homens de menos idade. É verdade que "a fé" veio a caracte-rizar a mensagem cristã e que declarações formalizadas de fé ocorrem nas Epístolas Pastorais com mais notabilidade do que nas cartas mais antigas de Paulo. Mas estas manifestam a situação variável nas igrejas e no empreendimento cristão total, bem como as mudanças psicológicas que acompanhavam o apóstolo à medida que avançava em anos. Em vista de todas estas considerações, é nada mais que implicância negar com base em diferenças doutrinárias a autoria do apóstolo destas cartas obviamente paulinas.

    Mas devemos enfrentar a questão no que tange às heresias contra as quais as Epís-tolas Pastorais emitem um sinal de perigo: Estes falsos ensinos pertencem necessaria-mente, como alegram certos comentaristas, ao período do século II e não ao do século I? Alfred Plummer fez um estudo cuidadoso do ensino que Paulo procura refutar. É assim que ele analisa:


    1) A heresia é de caráter judaico. Seus promotores `[querem] ser doutores da lei' (1 Tm 1.7). Entre eles há 'os da circuncisão' (Tt 1:10). Fundamentam-se em `fábulas judaicas' (Tt 1:14). As questões que levantam são 'debates acerca da lei' (Tt 3:9).

    2) A heresia também dá indicações de ser de caráter gnóstico. As passagens de I Timóteo 1:3-4 e Tito 1:14-3.9 nos informam que são 'fábulas' e 'genealogias'. Tra-tam-se de 'vãs contendas' (1 Tm 1.6), 'contendas de palavras' (1 Tm 6,4) e 'clamores vãos' (1 Tm 6.20). Ela ensina um asceticismo antinatural e em desacordo com as Escrituras (1 Tm 4.3,8). É a 'falsamente chamada ciência [gnosis]' (1 Tm 6.20).7

    Plummer cita Godet que observa que houve três fases distintas na relação entre o judaísmo e o cristianismo no século I. A primeira foi o período quando o judaísmo estava fora da igreja e lhe era oposto ao ponto de blasfêmia. A segunda fase foi o período quando o judaísmo procurou invadir a igreja, visando inserir a lei mosaica nela. A última fase foi o período quando o judaísmo se tornou uma heresia dentro da igreja. Neste terceiro período, declara Godet, "há revelações fingidas sobre nomes e genealogias de anjos; há o estabeleci-mento de regras ascéticas absurdas como deliberações de perfeição, ao mesmo tempo em que a imoralidade ousada deforma a vida mar.' É esta terceira fase que nos confronta nas Epístolas Pastorais, fase que obviamente ocorreu quando ainda o apóstolo estava vivo. Só nos resta concluir que, quaisquer que tenham sido as mudanças ocorridas na heresia gnóstica em anos subseqüentes, vemos essa heresia claramente prenunciada nos anos finais da vida do apóstolo e claramente desmascarada por ele nas Epístolas Pastorais.

    d) A quarta e última frente na qual a batalha se deu é a lingüística: As diferenças de vocabulário existentes entre as Epístolas Pastorais e as cartas de Paulo às igrejas são suficientes para enfraquecer a tese de que as Epístolas Pastorais são de origem paulina? Aqui o assunto gira em torno da ocorrência de uns 175 hápax (palavras que aparecem pela primeira vez na obra de um autor) nas três Epístolas Pastorais. Os críticos alegam que estas palavras são próprias do século II; caso esta alegação se comprove, mostra que a autoria é posterior aos dias de Paulo.

    A pesquisa descobriu que a linguagem das Epístolas Pastorais não contém nenhu-ma palavra que não ocorra em outro lugar na literatura cristã e secular de meado do século I; e quase a metade das palavras supostamente novas consta na Septuaginta (c. 200 a.C.). Estas alegações e outras semelhantes se baseiam na opinião de que a capaci-dade mental de Paulo não lhe dá nenhum crédito. Sua personalidade era fundamental e imaginativa, em concordância com as mudanças inerentes à influência crescente do cris-tianismo que invadia o mundo gentio, e inteiramente ciente dos perigos para a fé que tomava parte nessas mudanças. Falando objetivamente, N. J. D. White observa que "é provável que alguém assim sofra mudanças de perspectiva mental e seja possuído por novos ideais e concepções a ponto de desnortear as pessoas de mentes menos ágeis. E é lógico que isso exige novos pensamentos para a expressão de palavras e frases para as quais ninguém antes tivera uso. No caso de Paulo, esta não é suposição imaginária. A diferença entre o Paulo de Filipenses e o Paulo de I Timóteo não é maior que, talvez não tão grande quanto, entre o Paulo de Tessalonicenses e o Paulo de Efésios".9

    Isto não dizer que o apóstolo foi pessoalmente responsável por cada palavra empre-gada nestas epístolas ou, no que toca ao assunto, em qualquer uma de suas epístolas. J. N. D. Kelly' sugeriu que o fato de Paulo depender de um amanuense pode ter sido con-sideravelmente bem maior nas circunstâncias sob as quais as Epístolas Pastorais foram produzidas, e que isto explica facilmente as variações de estilo e vocabulário que os críti-cos crêem terem descoberto. Mas aceitar essa idéia de modo nenhum põe em dúvida a autenticidade destas epístolas.

    Esta rápida revisão das evidências pertinentes à autoria das Epístolas Pastorais deflagra a conclusão de que estas cartas são realmente da lavra de Paulo. O autor é um Paulo idoso e que enfrenta perigo mortal, inteiramente convicto de que o seu ministério se aproxima do fim e de que a tocha deve ser passada para mãos mais jovens e mais robustas. Mas a sua visão da meta do cristianismo não está de forma alguma obscureci-da e o seu compromisso com a tarefa cristã não diminuiu.

    C. Destinatário e Propósito

    O fato de as Epístolas Pastorais serem dirigidas a indivíduos e não a uma igreja ou grupo de igrejas as distingue de modo exclusivo nos escritos paulinos Timóteo e Tito eram jovens que mantinham lugar de extrema comunhão e ternura na confiança e senti-mento do apóstolo. Paulo os colocara, respectivamente, em Éfeso e Creta (ver Mapa 1), onde estavam assumindo a pesada responsabilidade de dirigir estas igrejas cristãs. Em ambas as situações, a igreja era uma pequena ilha de cristãos transformados cercada por vasto oceano de paganismo e corrupção moral. Manter a integridade do movimento cristão no meio desses ambientes era tarefa colossal. Paulo não conseguiu liberar a men-te e o coração dos acontecimentos que estavam ocorrendo nestes campos de batalha. Seu plano era uma viagem que o pusesse ao alcance destes dois pastores-assistentes a fim de vê-los para motivá-los e aconselhá-los. Mas algumas questões eram muito urgentes para esperar entrevistas pessoais e sobre estes assuntos ele dá conselhos escritos. Há bispos e

    diáconos a serem nomeados, os quais devem ser homens de integridade peculiar. Há falsos ensinos que ameaçam a unidade da fé, e o apóstolo se empenha em fazer o que puder para manter a visão dos seus jovens assistentes em foco nítido. Na segunda carta a Timóteo ele enfrenta o fato de que lhe resta pouco tempo de vida. Ele deixa com Timó-teo a confissão final de sua firme confiança em Cristo e a certeza de que, mesmo que o estado lhe destrua o corpo, não lhe debilitará a visão do futuro glorioso.

    D. Data Provável

    Estas epístolas foram escritas depois da libertação de Paulo da primeira prisão em Roma, libertação que provavelmente se deu em 61 ou 62 d.C. A tradição afirma que o apóstolo foi martirizado em 67 ou 68 d.C. As datas terminais desse período final na vida de Paulo são, assim, estabelecidas com um grau justo de certeza. Durante este período foram escritas as Epístolas Pastorais nesta ordem: I Timóteo, Tito e II Timóteo. A despei-to de certa discordância entre os peritos, esta é a seqüência provável.

    Logo após ser liberto, Paulo voltou a fazer campanhas por seu Cristo, embora só possamos conjeturar suas idas e vindas. É claro que Timóteo e Tito foram comissionados a servir na função de pastores, um em Éfeso e o outro em Creta. Entre suas novas res-ponsabilidades incluíam-se a seleção e nomeação de ministros para essas igrejas, o desmascaramento e erradicação das tendências heréticas, a direção e disciplina da fé e a conduta destes novos cristãos. As cartas de I Timóteo e Tito foram escritas durante o intervalo de liberdade que Paulo desfrutou entre as duas prisões romanas, talvez em 63 e 64 d.C., respectivamente. A carta de II Timóteo foi escrita durante a prisão final do apóstolo, cujo resultado ficava cada vez mais nítido, desta forma fixando a data em 66 ou 67 d.C. Temos aqui o que diríamos adequadamente que é a última vontade e testamento do grande apóstolo, o homem a quem Deissmann descreve como "o primeiro depois de Cristo" no começo da igreja cristã.


    Beacon - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    SEÇÃO

    SAUDAÇÃO

    II Timóteo 1:1,2

    Notamos diferença marcante quando passamos de I Timóteo para II Timóteo. A situ-ação de Paulo mudou claramente para pior. Ele não é mais um homem livre fazendo planos para o futuro, com a mente repleta de altas expectativas. Agora ele é prisioneiro sem esperança humana. Não há prospecto de absolvição final, senão a resignação à pena de morte inevitável. Contudo, não há diferença no poder de recuperação espiritual do apóstolo, pois seu espírito indomável se eleva acima do que teria sido humor desespera-damente tenebroso. A fé de Paulo está sob a maior prova e mostra-se totalmente adequa-da. Há implicações emocionais que podem ser claramente detectadas, implicações que sua situação trágica não podia deixar de produzir. A carta é uma mensagem de adeus de alguém que sabe que a morte está muito próxima.

    A. O ESCRITOR, 1.1

    Paulo ainda é um homem engajado numa missão divinamente designada. Seu corpo está em cadeias, e a liberdade de movimento não lhe pertence mais, porém ele ainda é apóstolo de Cristo: Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, segun-do a promessa da vida que está em Cristo Jesus (1). A expressão pela vontade de Deus tem autêntico tom paulino, pois é assim que ele descreve o seu chamado em II Coríntios, Efésios e Colossenses. A frase segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus é digna de nota por duas razões. Paulo sente-se portador de uma mensa-gem vivificadora, cuja significação de modo algum é depreciada pelo fato de seu portador designado estar sob sentença de morte. Temos aqui um paradoxo que só os remidos en-tendem. A mensagem é significativa, porque traz a inconfundível assinatura paulina na expressão que está em Cristo Jesus. O princípio básico do misticismo de Paulo encon-tra-se no conceito "em Cristo", e esta é uma ressonância óbvia desse conceito nas Epísto-las Pastorais. Esforços valorosos têm sido feitos para provar que há um significado total-mente diferente aqui do que a expressão transmite nas outras cartas paulinas, mas foram todos inúteis. De acordo com Kelly, tais teorias não recebem "apoio de uma passa-gem como esta, em que o senso místico 'em união com Cristo' seja completamente ade-quado e as alternativas propostas são forçadas e antinaturais".1

    B. O DESTINATÁRIO, 1.2

    A Timóteo, meu amado filho: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai, e da de Cristo Jesus, Senhor nosso (2). A nota de afeto que soa na referência de Paulo meu amado filho é mais forte e mais emocionante que a descrição em I Timóteo 1:2. Isso revela a consideração afetuosa e carinhosa que o apóstolo sentia por seu filho favorito no evangelho. A tríade na bênção paulina graça, misericórdia e paz é repeti-ção exata da primeira carta (1 Tm 1.2). Como destaca M. P. Noyes: "Hoje, as palavras deste versículo são freqüentemente usadas como bênção no encerramento de um culto na igreja ou de uma reunião religiosa".2

    SEÇÃO II

    TRIBUTO À ANTIGA FÉ DE TIMÓTEO

    II Timóteo 1:3-5

    A. A PREOCUPAÇÃO PELO BEM-ESTAR DE TIMÓTEO, 1.3,4

    Era habitual nas cartas dos tempos antigos colocar, imediatamente depois da sau-dação, expressões de preocupação pelo bem-estar do destinatário. Em geral, Paulo segue esta convenção, embora por alguma razão, dentre as três Epístolas Pastorais só aqui ele o fez: Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura, porque sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia (3). O apóstolo está falando de seu histórico até certo ponto totalmente diferente do que escreveu na primeira carta. Lá (1 Tm 1.13), ele diz que outrora era "blasfemo, -e perseguidor, e opressor", ao passo que aqui ele fala em servir ao Deus dos seus antepassados com uma consciência boa. Estas duas atitudes não são mutua-mente excludentes. Na primeira carta, ele estava pensando em sua oposição a Cristo, a quem, até que os seus olhos se abriram, ele considerava impostor. Nesta carta, ele admi-te que houve em sua vida certa continuidade entre judaísmo e cristianismo. Ainda que reconhecesse as fraquezas inerentes ao judaísmo sem o seu cumprimento em Cristo, ele nunca deixou de apreciar os valores permanentes de sua herança. Esta verdade se mos-tra claramente em Romanos 9:3-5 e novamente em Filipenses 3:4-6.

    O apóstolo nos dá quase que casualmente um vislumbre da intensidade e continui-dade de sua vida de oração. Timóteo é levado ao trono da graça noite e dia (3). Paulo declara o mesmo fato concernente às suas igrejas e companheiros no evangelho. Como é ampla a solidariedade e como é grande a preocupação de alguém que tinha responsabilidade tão constante! Chegamos a pensar que entre as pressões da vida prisional ele tenha querido dar uma pausa nessa tremenda responsabilidade. Contudo, sua responsabilida-de pela obra de Deus é ainda maior que antes, agora que a voz pregadora fora silenciada.

    Vemos claramente o profundo sentimento do apóstolo por Timóteo e a grande soli-dão de sua situação: Desejando muito ver-te... para me encher de gozo (4). Paulo era uma pessoa que tinha saudades de seus amigos e que se sentia confortado e forta-lecido com a solidariedade e entendimento de seus companheiros em Cristo. Encontra-mos essa atitude repetidamente nesta carta; por exemplo, em 4.9: "Procura vir ter comigo depressa"; e em 4.21: "Procura vir antes do inverno". Suas cartas às igrejas também contêm expressões de afeto a indivíduos a quem ele nomeia. Não há palavras que expressem a preciosidade de companheirismo dessa qualidade, o qual só ocorre no contexto da fé cristã.

    O apóstolo recorda a aflição de Timóteo na despedida da última vez que se viram: Lembrando-me das tuas lágrimas (4). O texto não diz quando isso ocorreu, mas pode-ria ter sido a ocasião em que Paulo foi encarcerado pela segunda vez e levado para Roma para o aprisionamento final. Ver de novo o jovem Timóteo, como diz esta versão, "torna minha felicidade completa" (NEB; cf. BAB, NVI).

    B. A HERANÇA DE TIMÓTEO, 1.5

    Neste momento, Paulo lembra a herança de fé de Timóteo: Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti (5). Ao falar da fé não fingida de Timóteo, o apóstolo não está pensando na fé que "é dom de Deus" (Ef 2:8), mas na reação ao amor de Deus em Cristo que fluía espontaneamente do coração de Timóteo. Esta mesma reação caracterizou a atitude da mãe e da avó do jovem. Talvez isso queira dizer que a avó Lóide foi o primeiro membro da família a aceitar Cristo como Salvador e Senhor, e que ela foi instrumento para levar os demais membros a aceitar a fé cristã. Ou, como é mais provável, Paulo está se referindo à atitude de fideli-dade e devoção religiosa que vinham caracterizando a família de Timóteo por, no míni-mo, três gerações, começando no judaísmo e atingindo sua plenitude e desenvolvimento no reconhecimento de Cristo Jesus como Messias e Senhor. No versículo 3, Paulo falou com apreço de um histórico semelhante a este sobre sua própria vida. Paulo e Timóteo tinham crescido entre os judeus da Dispersão que estavam "esperando a consolação de Israel" (Lc 2:25) e a acharam em Jesus.

    SEÇÃO III

    PAULO ANIMA TIMÓTEO

    II Timóteo 1:6-14

    A. DESPERTE o DOM DE DEUS QUE EXISTE EM VOCÊ, 1.6,7

    Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos (6). Phillips traduz as palavras por este motivo assim: "por causa dessa fé" (CH). Isso dá a entender que é a confiança resoluta de Paulo na realidade da devoção de Timóteo a Cristo que ocasiona a exortação: Despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos. Em I Timóteo 4:14, o apóstolo expressa de forma negativa este mesmo conselho: "Não desprezes o dom que há em ti". Esta é urna necessidade perene no coração de todos os cristãos, sobretudo daqueles que são promovidos à posição de líderes na igreja. Corremos o perigo constante de nosso ardor diminuir e de nossos passos afrouxarem. Precisamos renovar periodica-mente nosso compromisso e reafirmar nossa lealdade; "ponhas em chamas o dom de Deus" (NEB; cf. NVI). Este é o significado básico de despertamento, o qual tem de ocor-rer periodicamente em todos nós.

    A alusão à imposição das minhas mãos (6) mostra que Paulo tem em mente as qualificações divinamente dadas a Timóteo para a obra do ministério. Se estas qualifica-ções não foram dadas no culto de ordenação, foram certamente afinadas e postas em evidência nessa experiência.

    No versículo 7, Paulo destaca pelo menos uma parte deste dom espiritual: Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de modera-ção (7). Esta tradução é boa: "Pois o espírito que Deus nos deu não é espírito covarde, mas de inspirar força, amor e autodisciplina" (NEB). Não temos justificativa em presu-mir, como fazem alguns, que Timóteo estivera desempenhando o papel de covarde em seu trabalho em Éfeso, pelo que está sendo categoricamente repreendido. Na verdade, Paulo é gentil em sua repreensão, não usando o pronome "te", mas nos, como se se incluísse com Timóteo. A tarefa que Timóteo foi chamado a fazer pode ter exigido quali-dades que não eram inatas a alguém de índole calma, mas que devem ser desenvolvidas para que a obra de Deus prospere. Um espírito de ousadia santa é a ordem do dia; uma força vigorosa, um amor que é de qualidade e origem divinas e um autodomínio que torna o espírito submisso a Deus, o dominador do corpo.

    B. SEJA DESTEMIDO EM SEU TRABALHO, 1:8-10

    Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu (8). Este sentimento incipiente de vergonha concernente ao testemunho de Cristo pode não fazer parte da experiência de alguém tipicamente extro-vertido. Mas para pessoas naturalmente tímidas, como Timóteo evidentemente era, pode ser penosa prova de lealdade. Paulo exorta a Timóteo a livrar-se disso resolutamente. A propensão a ter vergonha de Paulo, o prisioneiro de Deus, pode advir do fato de que o apóstolo fora inserido no rol dos criminosos e agora sentia o peso cruel da justiça pagã. Além disso, o cristianismo estava vivendo sob condições novas e perigosas. Já não era tolerado como antes, mas era considerado (equivocadamente, claro) como inimigo do estado. Dar testemunho franco e aberto da fé que alguém tivesse em Cristo poderia pôr a vida em risco de quem o desse. Testemunhar destemidamente exigia coragem de deter-minado tipo. Paulo manda Timóteo não recuar: Antes, participa das aflições do evan-gelho, segundo o poder de Deus (8). Esta ordem significa, literalmente, "tomar parte nos maus-tratos de outrem".1 E Paulo lhe garante que ele suportará "com a força que vem de Deus" (NTLH; cf. CH).

    Os versículos .9 e 10 fazem um resumo paulino tipicamente do milagre da graça divina que Deus revelou na obra de redenção em Cristo: "Deus" (NTLH) nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tem-pos dos séculos (9). Já é um fato realizado que Deus nos salvou. Esta é a posição segura do verdadeiro cristão. A salvação, neste sentido, não é transferida para o futuro distante, mas é a experiência atual do crente. Não obstante, há um propósito crescente na misericórdia de Deus e um crescimento na graça que levam a um enriquecimento contínuo dessa experiência. Deus nos chamou com uma santa vocação. Isto significa mais que uma santidade existente só de nome ou que é meramente imputada ao crente pela santidade suprema de Deus; significa que o crente é liberto dos seus pecados e da culpa e poder que neles há. A vocação de Deus é a uma experiência e vida que acarreta numa consagração completa, da parte do crente, e numa limpeza interior completa, da parte de Deus. Mas Paulo avisa imediatamente que isto não é segundo as nossas obras, pois estas são totalmente indignas. Mas é segundo o próprio propósito e gra-ça de Deus. A iniciativa é de Deus neste assunto. É ele que nos desperta de nossa morte no pecado e nos chama à santidade; e é através de suas intercessões pelo seu Espírito que o aceitamos — aceitação que é possibilitada unicamente por sua graça capacitadora. O milagre da transformação humana é totalmente proveniente de Deus, embora nosso consentimento em total liberdade seja essencial para a sua realização. E tudo isto per-tence aos conselhos e propósitos eternos de Deus, uma misericórdia que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos (9; ou "antes do início dos tempos", CH; cf. BV, NTLH).

    O versículo 10 revela que a resolução de Deus redimir e salvar os homens do pecado é manifesta, agora, pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo. O plano de salvação de Deus não é uma reflexão tardia ou plano emergencial encontrado pelo Cria-dor depois que outros planos fracassaram. A entrada de Deus na história por meio de Cristo é um cumprimento no tempo certo do grande desígnio de Deus Todo-poderoso concebido na eternidade.

    A vinda de Cristo representa- uma invasão no tempo pela eternidade, uma escatologia realizada, como C. H. Dodd2 a concebeu; um desfrute nesta vida atual das "virtudes do século futuro" (Hb 6:5). Paulo afirma, por conseguinte, que Jesus aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho (8). Esta é afirma-ção surpreendente, e de certo modo estranha na boca de alguém que está a ponto de morrer! (cf. 4:6-9). Em que sentido ousamos crer que Cristo aboliu a morte? Simpson diz que o verbo grego traduzido por aboliu, conforme Paulo o empregou, "significa fazer nugatório, frustrar, anular, desmantelar"? Repare nesta tradução: "Jesus Cristo [...] quebrou o poder da morte" (BV; cf. NTLH, NVI). A própria vitória de nosso Senhor sobre a morte privou-a de qualquer terror que ela tivesse, de cujo fato o testemunho triunfante de Paulo nesta carta é prova clara. Porque Cristo trilhou este caminho an-tes de nós, não precisamos temer em segui-lo. Não só a morte foi abolida, mas a vida e a incorrupção foram trazidas à plena luz e colocadas ao alcance da fé. Temos aqui uma mistura estranha, mas sublime, de dois mundos. A vida diz respeito ao tempo, enquanto que a incorrupção pertence à eternidade; mas, por Cristo, ambas são pos-tas ao nosso alcance aqui e agora.

    C. A PRÓPRIA DESIGNAÇÃO DE PAULO, 1.11,12

    Temos de admitir que o versículo 11 pertence gramaticalmente ao versículo 10. Con-tudo, no versículo 11 a direção do pensamento de Paulo muda de uma avaliação sublime da obra da graça de Deus para a sua responsabilidade a essa obra: Para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor ("mestre", AEC, BAB, CH, NTLH, NVI, RA) dos gentios (11). Os termos pregador, apóstolo e doutor talvez tivessem diferen-ciações claras na igreja primitiva, mas Paulo não está pensando em tais distinções quan-do cita estes termos no esforço de mostrar a magnitude de sua tarefa como arauto do evangelho de Cristo. Sua confiança na designação divina para esta tarefa nunca vacilou. Em certa passagem ele chega a afirmar que mesmo antes de nascer ele foi escolhido de Deus para este ministério (G11.15). Se o seu sentimento de missão fosse vacilar, segura-mente seria nas circunstâncias atuais: prisioneiro e, quase certo, condenado à morte. Contudo, sua consciência vocacional é tão radiantemente clara nestas circunstâncias quanto em tempos mais propícios.

    O apóstolo admite francamente que foi sua lealdade inflexível ao chamado de Deus que lhe ocasionou essas atuais dificuldades: Por cuja causa padeço também isto (12). O verdadeiro segredo de sua fortaleza acha-se na confissão magnífica da certeza que se segue imediatamente: Porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é podero-so para guardar o meu depósito até àquele Dia (12). É digno de nota que neste teste-munho Paulo use em quem e não "no que". O que ele está confessando não é mera assina-tura a uma proposta, mas amor e lealdade a uma Pessoa. Esta é uma característica essen-cial da fé cristã. Não é suficiente termos um credo pessoal relativo a Cristo, por mais importante que isso seja no seu devido lugar. Tem de haver uma comunhão de amor com uma Pessoa — ninguém mais que Jesus — para que nossa fé seja verdadeiramente cristã.

    Concernente à certeza de Paulo de que Cristo pode guardar aquilo que lhe foi depo-sitado, encontramos certa ambigüidade no original grego. As palavras o meu depósito são tradução literal do termo grego; e esta é uma palavra que ocorre freqüentemente nas Epístolas Pastorais. Exceto aqui, sempre se refere à mensagem cristã que foi depositada ou entregue a Paulo e Timóteo. Este depósito pode significar "o que lhe confiei" (NVI) ou "aquilo que ele me confiou" (NTLH). Pelo original grego cabem ambos os significados. Considerando que qualquer interpretação é correta, o leitor faz a sua escolha.

    Esta incerteza de interpretação, porém, tem solução. É provável que o coração devo-to dos cristãos de todas as eras recebe maior consolo e autoconfiança na tradução mais conhecida: Eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia. Nas crises de nossa experiência da graça de Deus, quando colocamos o futuro desconhecido à disposição da vontade de Deus, nossa alma se consola e se fortalece na certeza do poder mantenedor de Deus. E nos momentos em que a obediência é difícil e o caminho à frente está encoberto em escuridão e incerte-za, encontramos nessa certeza a força para prosseguir sem transigir ou hesitar. O gran-de testemunho de Paulo torna-se um brado de ânimo ao espírito extremamente provado e um dos textos mais queridos e amados do Novo Testamento.

    D. A IMPORTÂNCIA DO ENSINO SADIO, 1.13,14

    Agora Paulo dedica-se à exortação relativa à integridade da mensagem cristã que Timóteo recebeu: Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e na caridade ("no amor", ACF, AEC, BAB, CH, NTLH) que há em Cristo Jesus (13). Esta é uma passagem que os proponentes de uma data recente destas cartas e da autoria não-paulina se agarram com avidez. Superficialmente, a exortação parece vaga-mente de época posterior, quando fórmulas de credo se tornaram questão de maior im-portância. Mas o apóstolo não está exigindo adesão servil à fórmula de palavras fixas e aceitas, na qual as palavras por si só expressem a fé ortodoxa. Como ressalta Kelly: "Paulo não está dizendo que Timóteo deva reproduzir seu ensino palavra por palavra. [...] O termo grego traduzido por 'modelo' denota o croqui ou projeto básico usado por um artista ou, na literatura, o rascunho rudimentar que forma a base para uma exposição mais ampla".4 Não era a responsabilidade de Timóteo "papaguear" a mensagem do seu mentor apostólico, mas falar a palavra de Deus com plena liberdade, ao mesmo tempo em que cuida para que a autenticidade da mensagem cristã não sofra mudanças.

    A mesma observação é feita mais inteiramente no versículo 14: Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós. Moffatt traduz este versículo as-sim: "Mantém intactas as grandes certezas de tua fé, pela ajuda do Espírito Santo que mora em nós". Ao falar assim, o apóstolo reconhece uma das grandes verdades da expe-riência cristã: que o Espírito Santo que habita em nosso coração é o grande Conserva-dor da ortodoxia. Os períodos na vida da igreja em que o Espírito Santo esteve eviden-temente presente em poder sumamente vivificador também foram os períodos em que a verdade foi pregada com pureza e poder. Estas duas realidades são inseparáveis e sem-pre têm de permanecer assim.

    SEÇÃO IV

    LEALDADE E INFIDELIDADE

    II Timóteo 1:15-18

    A. Fusos AMIGOS, 1:15

    A firme confiança em Deus, da qual o apóstolo tem falado, e a devoção a Cristo e sua igreja, que ele e Timóteo têm em comum, suscita em Paulo recordações dolo-rosas e infelizes de sofrimentos causados por falsos amigos: Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes. A Ásia mencionada aqui é a província romana da Ásia, cuja capi-tal era Éfeso (ver Mapa 1). É evidente que no tempo de extrema necessidade do apóstolo, provavelmente quando ele foi encarcerado pelas autoridades romanas, muitos de quem ele tinha razões para esperar amizade e assistência contentaram-se covardemente em abandoná-lo ao seu destino. Esse abandono não significa que essas igrejas repudiaram totalmente a autoridade apostólica de Paulo; nem o uso que o apóstolo faz da palavra todos quer dizer que ele não teve nenhum amigo corajoso. Dois homens de quem ele esperava certa medida de ajuda foram Fígelo e Hermógenes, os quais se afastaram dele. Paulo não está reprovando-os, mas in-forma o que já era fato notório. Kelly traduz as palavras iniciais do versículo 15 assim: "Tu deves estar ciente" (cf. RA). Se Timóteo estava bem informado sobre esta falta de coragem dos dois homens nomeados, então provavelmente era assunto de conhecimento geral.

    B. UM VERDADEIRO AMIGO, 1:16-18

    Nesse contexto, a lealdade e cuidado de Onesíforo se destacam em cores fortes e vívidas, e Paulo lhe expressa gratidão eterna por isso: O Senhor conceda misericór-dia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou ("reanimou", BAB, CH, NVI; cf. NTLH, RA) e não se envergonhou das minhas cadeias (16). O fato de o apóstolo falar da casa (ou "família", BJ, NTLH) de Onesíforo dá a entender que, quan-do Paulo estava escrevendo esta carta, Onesíforo já havia morrido. Certos intérpretes chegam a ponto de acreditar que ele morreu por agir como amigo de Paulo. Seja como for, a amizade fiel e a fraternidade cristã deste homem reanimaram o apóstolo muitas ve-zes (Moffatt traduz assim: "ele me deu forças").

    O versículo 17 elucida até que ponto Onesíforo estava disposto a ir para ajudar Paulo: Antes, vindo ele a Roma, com muito cuidado me procurou e me achou.

    Podemos apenas imaginar o que deve ter significado para o apóstolo, que definhava na prisão, ver um rosto conhecido e amigável. Há algo extremamente comovedor quando Paulo declara que Onesíforo com muito cuidado me procurou e me achou (17). P. N. Harrison escreve que "há uma história dramática por trás do registro suscito, mas su-gestivo, que Paulo faz dessa procura em Roma. Temos um vislumbre de alguém de rosto determinado em meio de multidão aglomerada, e seguimos com interesse cada vez maior este estrangeiro proveniente do distante litoral do mar Egeu, enquanto ele se enfia pelo labirinto de ruas desconhecidas, batendo em muitas portas, checando toda pista, avisa-do dos riscos que corre, mas não demovido de sua busca; até que numa prisão obscura uma voz conhecida o cumprimenta, e ele encontra Paulo preso a um soldado romano".' Não admira que Paulo sentisse gratidão tão profunda por esse exemplo de fraternidade cristã!

    No versículo 18, o apóstolo expande sua bênção: O Senhor lhe conceda que, na-quele Dia, ache misericórdia diante do Senhor. E, quanto me ajudou em Éfeso, melhor o sabes tu. A expressão naquele Dia refere-se evidentemente ao Dia do Julga-mento.

    Este versículo apresenta um problema para muitos intérpretes, porque, na suposi-ção de que Onesíforo tenha morrido antes da escrita da carta, o linguajar do apóstolo parece uma oração pelos mortos. Na verdade, este assunto não merece a quantidade de atenção que recebeu. Como destaca Kelly: "A oração em questão [...] é sumamente geral, equivalendo apenas à recomendação do falecido à misericórdia divina".2 Este problema desaparece completamente se aceitarmos a interpretação de E. K. Simpson de que Onesíforo não estava morto, mas longe da família e provavelmente ainda em Roma, tendo adiado sua volta para casa por ter-se preocupado com o amado apóstolo.'


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de II Timóteo
    Introdução ao Livro Data e lugar de redação Esta Segunda Epístola a Timóteo (= 2Tm), discípulo e colaborador de Paulo, tem uma entonação especialmente dramática. Segundo alguns interpretam os testemunhos que encontramos na própria carta, a sua redação pode situar-se na época de Nero, por volta dos anos 66 ou 67, quando o apóstolo se encontrava preso em Roma (2Tm 2:9; conforme 2Tm 1:8,2Tm 1:16-17). Já anteriormente havia passado dois anos na prisão, na capital do império; mas foram dois anos de prisão atenuada, de um regime aberto que, inclusive, lhe permitia dispor de casa independente (At 28:30). Depois disso, parece que foi posto em liberdade e que, durante algum tempo, pôde dedicar-se novamente ao seu trabalho de apostolado na Macedônia, Creta, Ásia Menor e outros lugares. Paulo encarcerado Mais tarde, Paulo voltou a ser preso; mas esta vez, conforme é referido em II Timóteo, a situação era bastante diferente. Ele mesmo diz que as condições do seu cativeiro eram agora tão duras, que, inclusive, o tratavam “como malfeitor” (2Tm 2:9), o que significa, entre outros males, que estava sujeito a “algemas” (2Tm 1:16). E o término previsível das suas expectativas para si era o de uma execução em breve: Porque “estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado” (2Tm 4:6-8). À gravidade dessa situação pessoal do apóstolo haveria que ser acrescida uma grande tristeza, causada pelo mau comportamento de alguns, como Demas e Alexandre, o latoeiro (2Tm 4:10,2Tm 4:14) e, por ver-se esquecido por outros em circunstâncias muito difíceis e angustiantes (2Tm 4:16). É provável, além do mais, que a sua saúde estivesse debilitada na prisão e que necessitasse da indispensável roupa de frio (2Tm 4:13). Tudo isso lhe ocorria quando somente tinha Lucas ao seu lado (2Tm 4:11), pois os seus outros colaboradores se achavam ausentes de Roma, dedicados ao cumprimento das suas respectivas tarefas e ministérios. Esse desfavorável acúmulo de circunstâncias explica a insistência com que Paulo roga a Timóteo: “Procura vir ter comigo depressa” (2Tm 4:9), “Apressa-te a vir antes do inverno” (2Tm 4:21). Sobre o destinatário, ver a Introdução a I Timóteo. Propósito Da presente epístola, a última do apóstolo, se tem dito que representa o seu testamento espiritual. Nela, exorta o seu “amado filho Timóteo” (2Tm 1:2) a manter-se fiel e a não envergonhar-se de ser testemunha de Jesus Cristo (2Tm 1:6-13). E o encarrega de anunciar com diligência o evangelho (2Tm 3:14-2), de admoestar com prudência os crentes (2Tm 2:14), de corrigi-los com humildade (2Tm 2:24-25) e de estar disposto a fazer frente às dificuldades “como bom soldado de Cristo Jesus” (2Tm 2:3. Conforme 2Tm 2:9; 2Tm 3:12; 2Tm 4:5). A epístola também previne Timóteo contra condutas desviadas que algum dia poderiam chegar a introduzir-se na igreja, quando pessoas, “tendo forma de piedade” (2Tm 3:5), “homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé” (2Tm 3:8), “se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2Tm 4:4). Diante do previsível final próximo da sua vida (2Tm 4:6-8), o apóstolo aconselha o seu discípulo sobre o melhor cumprimento da responsabilidade pastoral de que o havia incumbido: “que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos” (2Tm 1:6); “fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus” (2Tm 2:1); “faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério” (2Tm 4:5). A carta é concluída com uma série de instruções, lembranças pessoais e saudações. Esboço: Prólogo (2Tm 1:1-5) 1. Exortação a permanecer fiel e guardar a fé (2Tm 1:6-18) 2. Um bom soldado de Jesus Cristo (2Tm 2:1-13) 3. Um obreiro aprovado (2Tm 2:14-26) 4. Caráter dos homens nos últimos dias (2Tm 3:1-17) 5. Pregação da palavra (2Tm 4:1-8) 6. Instruções pessoais (2Tm 4:9-18) Epílogo (2Tm 4:19-22)

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 1
    A epístola inicia com a saudação de costume (ver Rm 1:1-7, e a Introdução às Epístolas).

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 2
    Timóteo:
    Conforme 1Tm 1:2.

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 3
    Ao dar graças a Deus (ver Rm 1:8-15,) pela fé do companheiro Timóteo, o autor estabelece a base para os conselhos que continua a lhe dar.

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 4
    Possível alusão à ocasião narrada em At 20:36-38 ou, melhor, às lágrimas que acompanhariam o fervoroso labor de Timóteo durante o seu trabalho (conforme as lágrimas de Paulo mesmo em At 20:19,At 20:31).

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 5
    At 16:1. A mãe e a avó de Timóteo eram judias e o haviam educado na esperança messiânica, baseando-se nas Escrituras (2Tm 3:15). At 16:1 indica que a mãe havia se tornado cristã.

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 6
    Sobre a imposição das mãos, ver 1Tm 4:14,

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 7
    Conforme Rm 8:15. Moderação:
    Também pode ser traduzido por bom juízo.

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 8
    Seu encarcerado:
    Isto é, por causa do Senhor. Ver Ef 3:1. Aqui, se alude à prisão de Paulo em Roma (ver 2Tm 1:16-17,).

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 9
    Tt 3:5; conforme Rm 3:27-28; Rm 4:2,Rm 4:5; Gl 2:16; Ef 2:8-9. Os vs. 2Tm 1:9-10 são um pequeno resumo do evangelho; conforme 2Tm 2:8; At 2:36; ver 1Co 15:4,

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 10
    1Co 15:54-57; conforme He 2:14.

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 11
    Para o qual:
    Isto é, o evangelho (v. 2Tm 1:10). Ver 2Tm 1:9,; conforme 1Tm 1:11.1Tm 1:11 Em diversos manuscritos aparece:
    dos gentios.1Tm 1:11 Conforme 1Tm 2:7.

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 12
    Rm 1:16-17; conforme Mc 8:38; 1Co 1:18,1Co 1:23-24.2Tm 1:12 Aquele Dia:
    O do juízo final. O meu depósito:
    Isto é, o que me foi entregue. A palavra depósito sugere um tesouro confiado a alguém para que o guarde fielmente até que o dono peça. Conforme Cl 4:17. Outra tradução possível:
    o que eu entreguei para ele. Em vista do uso da palavra em 2Tm 1:14 e em 1Tm 6:20, a primeira tradução parece preferível.

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 13
    Sãs palavras:
    Expressão característica das cartas pastorais; ver 1Tm 1:10,

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 14
    O bom depósito:
    Isto é, a sã doutrina. Ver 1Tm 6:20, e 2Tm 1:12,

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 15
    Ásia:
    Província romana situada no que hoje é a parte ocidental da Turquia; a sua capital era Éfeso. Me abandonaram:
    Possivelmente, se trate de alguns cristãos da Ásia que estiveram em Roma e que, podendo ter atendido a Paulo na prisão, não o fizeram. Conforme 2Tm 4:10-12. Sobre Fígelo e Hermógenes não há mais referências.

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 16
    Onesíforo:
    Sem dúvida, um cristão de Éfeso, mencionado apenas aqui e em 2Tm 4:19.

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 17
    Isto dá a entender que a carta foi escrita na prisão de Roma (2Tm 2:9).

    Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 18
    Naquele Dia:
    O do juízo.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Introdução ao Livro de II Timóteo
    A Segunda Epístola do Apóstolo Paulo a

    TIMÓTEO

    Autor A segunda carta a Timóteo foi escrita por Paulo. Ver “Introdução a I Timóteo: Autor”.

    Data e Ocasião Embora não apareça em último lugar na seção das cartas de Paulo no Novo Testamento, II Timóteo é a última carta escrita pôr Paulo. Ele preparou-a depois de sua quarta viagem missionária, provavelmente entre 64 e 68 d.C. Ver “Introdução a I Timóteo: Data e Ocasião”.

    Paulo escreveu II Timóteo durante seu segundo aprisionamento em Roma (1.8; 2.9). A razão e o lugar onde foi preso, não se sabe. Paulo não tinha recebido nenhum apoio em sua audiência preliminar (4.16). Seu julgamento ainda esperava por ele, mas ele sabia que terminaria por ser executado (4.6). A maioria de seus amigos acharam conveniente estar em outros lugares (4.10,11). Ele tinha sido perturbado pelas atitudes de Figelo e Hermógenes (1.15,16) e de Alexandre o latoeiro (4.14), muito embora um cristão chamado Onesíforo tivesse sido um encorajamento para ele (1.16,17).

    Timóteo ainda estava em Éfeso (4.19), onde Paulo o havia previamente deixado (1Tm 1:3), e onde o falso ensinamento, ao qual Paulo tinha se dirigido na primeira carta a Timóteo, continuava sendo um problema (2.17,18; 3:1-8). Lembrando-se de sua duradoura amizade, Paulo desejava ver Timóteo uma última vez antes de sua morte (1.4).

    Paulo parece ter escrito II Timóteo com dois propósitos em mente. Primeiro, ele solicita a presença de Timóteo em Roma (4.9,21), fornecendo instruções a respeito de quem e o que (4.11-13) trazer com ele. Segundo, ele quer fornecer a Timóteo uma carta final de encorajamento pessoal em seu ministério (1.5-14; 2:1-16, 22-26; 3.10 - 4.5)

    Características e Temas Ambas as cartas de Paulo a Timóteo fornecem importantes informações contextuais sobre o jovem protegido do apóstolo. Esta segunda carta cita sua mãe (Eunice) e sua avó (Loide), identificando a ambas como cristãs (1.5). Fala do treinamento de Timóteo, desde cedo, nas Escrituras (3,15) e inclui uma provável referência a sua ordenação (1.6 conforme 2.2).

    Também como a carta anterior, II Timóteo exibe um a forte preocupação pela sã doutrina (1.13 14:2-2; 4,3) e contém maravilhosas meditações sobre a graça de Deus.(1.9-11)., a fidelidade de Cristo (2.11-13) e a natureza e função das Escrituras (3.15-17). Há afirmações da salvação pela graça (1.9), da eleição (1.9; 2.10,19) e da divina inspiração das Escrituras (3.16). II Timóteo também afirma a ressurreição (2,8) e a Segunda Vinda (4.1,8) de Cristo.

    Como a última das cartas de Paulo, II Timóteo fornece um importante retrato final de Paulo. Sua situação era desoladora. Ele não podia mais ansiar por um ministério frutífero (conforme Fp 1. 22-26) e a maioria de seus amigos o havia deixado (4.10,11). Ainda assim, Paulo permanecia confiante. Ele não estava envergonhado de sofrer pelo Evangelho (1,12) e estava disposto a tudo suportar por causa dos eleitos (2.10). Ele sabia que tinha sido fiel a Cristo (4,7) e que Cristo é fiel. (1.12; 2.13). Paulo tinha confiança que Aquele que no passado o havia livrado da morte (3.11; 4,17) o resgataria através da morte para a vida eterna (4.8,18).


    Dificuldades Interpretativas Havia falsa doutrina em Éfeso, que Paulo descreveu como provenientes de dentro da igreja (2Tm 2.18; 4:4; 1Tm 1:6,19; 4:1; 6:10,21). Era caracterizado como uma preocupação com fábulas ou mitos (4.4; 1Tm 1:4; 4:7), genealogias (1Tm 1:4), contendas de palavras (2.14,23; 1Tm 6:4), controvérsias (1Tm 1.4; 6:4), conhecimento (1Tm 6:20) loquacidade frívola (1Tm 1:6) e caráter ímpio (2.16; 1Tm 6:20). As falsas doutrinas incluem a proibição do casamento e de certos alimentos (1Tm 4.3) e a crença que a ressurreição já acontecera (2.18). Aqueles que ensinavam estas falsas doutrinas também procuravam interpretar a lei judaica. (1Tm 1:7) e por conseguinte colocavam restrições na oração (1Tm 2:1-7).

    Líderes específicos do movimento incluíam Himeneu (2.17; 1Tm 1:20), Alexandre (1Tm 1:20) e Fileto (2.17). Alguns que buscavam posições de liderança no movimento assim o faziam por ganho financeiro (1Tm 6. 5,10). Havia dissensões entre os falsos mestres (1Tm 6. 4,5) e parecem ter sido particularmente efetivos em enganar as mulheres da igreja (3.6,7; 1Tm 2:14; 5.11-15), talvez oferecendo-lhes posições de liderança (1Tm 2:11,12)

    Algumas destas características — ensinos doutrinários específicos, o interesse em mitos e genealogias, e a preocupação por “conhecimento” (em grego, gnosis) — sugere que o falso ensino em Éfeso pode ter sido uma forma primitiva de Gnosticismo, um movimento herético que se tornou um forte competidor do desenvolvimento da igreja no segundo e terceiro séculos. Contudo, alguns dos mais característicos aspectos do Gnosticismo posterior estão faltando, e alguns afirmam que o movimento pode ser explicado em termos de influências judaicas e helenistas. Estas duas sugestões não devem ser vistas como contraditórias, pois o próprio Gnosticismo era um produto tanto das idéias judaicas quanto das helenistas. Mas a natureza exata do falso ensino em Éfeso permanece evasiva.

    Esboço de 2 Timóteo

    I. Saudações e ações de graças (1.1-5)

    II. Exortações à ousadia e à fidelidade (1.6 - 2,13)
    A. Não te envergonhes do aprisionamento de Paulo (1.6.14)
    B. Exemplos de infidelidade e de fidelidade (1.15.18)
    C. Sê forte e persevera na graça (2.1-13)
    III. O problema dos falsos mestres (2.14-26)
    A. Fidelidade à face dos falsos mestres (2.14-26)
    B. O impacto dos falsos mestres (3.1-9)
    C. Permanece naquilo que aprendeste (3.10-17)
    D. Encargo final para o ministério (4.1-5)
    IV. Relacionamento pessoal de Paulo com Timóteo (4.9-18)
    A. A morte iminente de Paulo (4.6-8)
    B. Instruções finais a Timóteo (4.9-18)
    1. Pedido para Timóteo vir a Roma (4.9-13)
    2. Advertência contra Alexandre o latoeiro (4.14,15)
    3. A situação legal de Paulo e sua confiança (4.16-18)
    V. Conclusão (4.19-22)
    A. Saudações finais e informações (4.19-21)
    B. Bênção (4.22)





    O Ministério de Timóteo (4.5)

    Timóteo precisa...

    Porque...

    Participar no sofrimento pelo evangelho (1.8; 2.3)

    Através de tal participação, outros serão salvos (2.10)

    Continuar na sã doutrina (1.13 2:15)

    A falsa doutrina espalha-se e leva à impiedade (2.16,17)

    Fugir das paixões da mocidade (2.22)

    Ele precisa ser purificado e separado para o uso do Mestre (2.21)

    Evitar as contendas (2.23-25)

    Ele precisa brandamente levar outros à verdade (2.24-26)

    Militantemente pregar o evangelho (4.2)

    Grande apostasia está vindo (4.3,4)


    Genebra - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    * 1.1,2. Saudação inicial, incluindo remetente, destinatários e bênção.

    * 1.1 apóstolo de Cristo Jesus. Alguém enviado como representante oficial de Cristo (2Co 1:1, nota).

    pela vontade de Deus. Paulo identifica aquele que o comissionou (1Co 1.1,2; 2Co 1:1; Ef 1.1; Cl 1.1).

    de conformidade com a promessa da vida que está em Cristo Jesus. O papel do apóstolo é proclamar a vida que está em Cristo (1Tm 1.16, nota).

    * 1.2 amado filho. Ver Introdução a I Timóteo: Data e Ocasião; 1Co 4.17

    (conforme 1Tm 1.2).

    graça... nosso Senhor. Ver nota em 1Tm 1:2.

    * 1:3-5. Como na maioria de suas cartas (com exceção de Gálatas, I Timóteo e Tito), após a saudação, Paulo segue com palavras de ação de graças a Deus pelos destinatários da carta. Aqui ele enfoca o seu relacionamento com Timóteo e sua confiança na fé que Timóteo demonstra ter.

    * 1.4 Lembrado das tuas lágrimas. Provavelmente Timóteo derramou lágrimas na última vez que Paulo o deixou.

    estou ansioso por ver-te. Paulo antecipa seu pedido feito em 4.9, 21.

    * 1.5 Lóide... Eunice. Essas mulheres são mencionadas somente aqui no Novo Testamento. Ver Introdução a I Timóteo: Data e Ocasião.

    * 1:6-14. Paulo se dirige ao corpo da carta. Ao encorajar Timóteo à ousadia e fidelidade, Paulo discute o evangelho e seu próprio papel na proclamação do mesmo.

    * 1.6 reavives o dom de Deus. Essa forte expressão sugere que Timóteo estava sendo menos convincente do que deveria no uso do dom espiritual que Deus lhe havia dado.

    imposição das minhas mãos. Ver nota em 1Tm 1.18.

    * 1.7 espírito de covardia. Essa forte expressão era necessária por causa da timidez natural de Timóteo e da gravidade de sua situação.

    * 1.8 seu encarcerado, que sou eu. Paulo está aprisionado em Roma (2.9; Introdução: Data e Ocasião).

    * 1.9 com santa vocação. O alvo da eleição e do chamado de Deus é a santificação do seu povo (Ef 1.4).

    não... graça. Essa é uma maravilhosa afirmação que a salvação é pela graça, não por mérito humano (Ef 2.8,9).

    conforme a sua própria determinação. O decreto de Deus da redenção está baseado exclusivamente no seu próprio propósito e prazer bondoso. Em outros lugares, esse propósito divino é identificado como misericórdia (Tt 3:5) e amor (Ef 1.4,5).

    antes dos tempos eternos. Uma afirmação que o decreto divino da redenção através de Cristo é desde a eternidade (Ef 1.4; Tt 1:2; 1 Pe 1.20; Ap 13.8).

    * 1.10 nosso Salvador Cristo Jesus. Cristo é o mediador da aliança da graça (Tt 1:4; 2:13 e 3.6).

    o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade. Isto é, através de sua morte e ressurreição (Hb 2.14,15; Ap 1.18).

    * 1.11 pregador. Ver 1Tm 2.7.

    * 1.12 estou sofrendo. Paulo está na prisão (v. 8; 2.9).

    não me envergonho. Tendo exortado a Timóteo a não se envergonhar de falar de Cristo (v. 8), Paulo se apresenta como um modelo de ousadia diante de sofrimentos (2.8-10; 3.10,11).

    aquele Dia. Dia do juízo (v. 18; 4.8).

    * 1.13 sãs palavras. Esse tema perpassa todas as cartas pastorais (1Tm 1.10, nota).

    * 1.14 Guarda o bom depósito. Ver nota em 1Tm 6.20.

    * 1:15-18. A preocupação de Paulo que Timóteo permaneça fiel levou-o a mostrar exemplos específicos de infidelidade e fidelidade.

    * 1.15 todos. Paulo provavelmente está escrevendo com exagero intencional para certificar-se que seus leitores percebam a extensão da deslealdade.

    Ásia. Uma província romana que cruza o mar Egeu desde a Grécia até parte da atual Turquia ocidental. Éfeso, onde Timóteo servia como representante de Paulo, era a cidade principal dessa província.

    Figelo e Hermógenes. Não são mencionados em nenhum outro lugar do Novo Testamento. Provavelmente Paulo menciona-os porque contava com o apoio deles.

    * 1.16 Onesíforo. Membro da igreja de Éfeso que se distinguiu por sua lealdade a Paulo (v. 18; conforme 4.19).

    * 1.17 tendo ele chegado a Roma. Onesíforo pode ter ido a Roma a fim de ajudar Paulo.

    * 1.18 naquele Dia. O dia do juízo (v. 12; 4.8).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Introdução ao Livro de II Timóteo
    II Timóteo

    Esboço

    I. INTRODUÇÃO (2Tm 1:1)

    A. Saudação (1: 1-2)

    B. Ação de Graças (1: 3-5)

    . II exortações à ministerial FIRMEZA (2Tm 1:6)

    B. Coragem: a enfrentar o sofrimento (1: 8-12)

    C. Fidelity: ao padrão de sã doutrina (1: 13-18)

    . 1 A verdade cristã é uma Trust (1: 13-14)

    . 2 A triste aviso e um Exemplo Bright (1: 15-18)

    D. Força: Encontrado no Power of Grace (2Tm 2:1)

    . 1 Um soldado, livre de Entanglements (2: 3-4)

    2. Um atleta: Mastery of Self e lutando legal (2Tm 2:5)

    . 5 a perspectiva de um futuro glorioso (2: 11-13)

    III. exortações a doutrinária SOLIDEZ (2Tm 2:14)

    B. procurar ser um Workman Aprovado (2: 15-21)

    1. Justamente Manuseio da Palavra da Verdade (2Tm 2:15)

    . 2 evitando cuidadosamente Discussões Destrutivos (2: 16-18)

    3. Descansar firmemente na Fundação Divine (2Tm 2:19)

    . 4 Preparado para toda boa obra (2: 20-21)

    C. Coisas a evitar e Coisas para Cultive (2: 22-23)

    1. fugir dos desejos, e segue a justiça (2Tm 2:22)

    2. Cuidado Contra Idle Curiosity (2Tm 2:23)

    D. O Espírito que deve reger Ministros (2: 24-26)

    E. Guarda Contra Moral Deterioração (3: 1-9)

    . 1 Grievous tempos se avizinham (2Tm 3:1)

    . 3 Ilustrações de Vida de Enganadores (3: 8-9)

    F. Abide Loyal to the Truth (3: 10-13)

    . 1 Lealdade O sofrimento de Paulo Envolva (3: 10-11)

    . 2 "O sofrimento é a sorte de todos os crentes" (3: 12-13)

    G. As Sagradas Escrituras: o homem de Recursos de Deus (3: 14-17)

    H. carga de Paulo final: "Prega a Palavra" (4: 1-5)

    . 1 A necessidade é urgente (4: 1-2)

    . 2 abandono da verdade está previsto (4: 3-5)

    I. Um Testemunho Triumphant (4: 6-8)

    1. No patamar de Eternity (2Tm 4:6)

    A. Desejo de Presença de Timóteo (2Tm 4:9)

    C. o manto ... os livros ... os pergaminhos (2Tm 4:13)

    D. Cuidado com o latoeiro (4: 14-15)

    V. deserta, mas não sozinho (2Tm 4:16)

    A. A primeira defesa (2Tm 4:16)

    B. A Presença que fortaleceu (2Tm 4:17)

    C. Blessed Assurance para o Futuro (2Tm 4:18)

    VI. SAUDAÇÕES DE PAULO FINAIS pessoal (2Tm 4:19)

    VII. PAULO DA ÚLTIMA BÊNÇÃO (2Tm 4:22)

    Introdução

    Esta é a última carta de Paulo, escritas durante a sua segunda prisão em Roma, provavelmente cerca de AD 66 ou 67. É geralmente admitiu que, antes de sua prisão e esta prisão Paulo tinha resolvido Timotéo como superintendente do trabalho em Éfeso e Tito como o superintendente de o trabalho em Creta, e tinha escrito I Timóteo e Tito. Sua segunda prisão romana era muito mais curto e mais grave do que o registrado em Atos 28 . É evidente que Paulo percebeu que esta prisão seria só terminou com a sua morte. Daí o seu martírio iminente ofusca esta epístola. De acordo com Hiebert: "Constitui morrendo testemunho de Paulo e seu apelo de despedida para seu amado filho no Evangelho. Ele também tem sido chamado de última vontade e testamento de Paulo a Timóteo, e através dele para a Igreja. "

    Esta é uma carta muito pessoal e sensível. A sua natureza torna tal. Seu estilo é abrupta e fortemente emocional e cheia de lembranças vivas do passado e de preocupação preocupados com o futuro. O bispo de Durham (Inglaterra), citado por WS Hottel, diz: ". O coração do escritor bate na escrita" Esta carta, como o último de qualquer grande homem, seria dada uma atenção particular e muito estimado e admirado por aqueles que amei o Apóstolo. Aqui, num contexto de apostasia, como ele enfrenta a morte e eternidade, Paulo deixou de lado todas as questões secundárias e chegou a enfrentar verdades eternas, e dirigiu mais instruções a Timóteo. Este apelo do Apóstolo a seu filho na fé a firmeza no ministério, apesar da negação da fé por apóstatas e a deserção de alguns de seus ex-devotos, tem um grande significado para os cristãos hoje. "A Epístola, tempo ... que serve o seu propósito imediato, está por todas as idades, como a carga morrendo de Paulo para o ministério cristão, para advertir, orientar, e para inspirá-los na mais nobre das vocações terrenas."

    Nota: Para passagens em II Timóteo que são idênticos àqueles em I Timóteo o leitor será encaminhado para o seu tratamento em I Timóteo.


    Wesley - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    I. INTRODUÇÃO (II Tessalonicenses 1:1-2.)

    1 Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo; 2 Graça e paz da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.

    A. A saudação

    Paulo novamente associa Silvano e Timóteo com ele mesmo na abordagem da igreja dos tessalonicenses . Mais uma vez, ele enfatiza o fato de que esta igreja está posicionado na parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo . E, como antes, ele reza para que Deus a graça (charis) e paz (eirenes) pode ser a sua porção. É claro que é assumido que Paulo, que escreveu o primeiro, também escreveu a segunda dessas cartas à igreja em Tessalônica. Esta carta foi enviada de Corinto ou vizinhança um pouco mais tarde do que o seu antecessor, provavelmente no final AD 51.

    B. os novos problemas

    A primeira carta de Paulo não resolver todas as questões da igreja em Tessalônica. Nesta carta, vemos que tanto o bem eo mal são um pouco mais desenvolvido do que na epístola anterior. A igreja cresceu, mas também encontrou novo e maior oposição.Enquanto isso, Paulo encontra-se em perigo pessoal e pede aos irmãos que orem por ele, que a palavra do Senhor seja glorificado ... e para que sejamos livres de homens perversos e maus (3: 1-2 ). Alguns se atreveram a desafiar a sua autoridade como apóstolo, e, portanto, nesta carta, encontramos diretrizes para a disciplina de elementos desordenados dentro da congregação (2Tm 3:6 ). Além disso, o tom desta carta é um pouco mais firme, talvez um pouco mais acentuada do que o primeiro. Esta carta também é mais breve, fato que levou alguns estudiosos a supor que havia agora duas igrejas na cidade, um

    Gentile igreja à qual Primeira Tessalonicenses foi enviada, e uma igreja judaica à qual Segunda Tessalonicenses foi abordada. Não há nenhuma evidência real para uma hipótese tão gratuita.

    C. ao propósito do escritor

    A segunda epístola foi evidentemente escrito para corrigir erros de nascentes que surgiram desde a primeira foi enviado. Há evidências, também, do crescimento da igreja na graça e na fé, apesar de aprofundamento perseguição. Mas o objetivo imediato desta carta é vindicação de Paulo contra as calúnias dos seus inimigos. Além disso, podemos acrescentar que ele é realmente uma extensão de seu objetivo original, ou seja, mais esclarecimentos sobre a grande verdade da volta do Senhor, e as responsabilidades do crente, tendo em vista que o evento se aproxima. Por uma questão de fato, alguns insistiram em que Cristo já havia retornado, e até mesmo cartas supostamente forjado para expor opiniões mudaram de Paulo sobre a segunda vinda. Mas Paulo nunca se atreve a fixar datas ou a nomear tempos e as estações, nem ele, de fato, nunca autorizou ninguém a fazê-lo em seu nome. Aqui ele se abstém de datas, que fixa, e claramente afirma que Cristo ainda não voltou; de fato, ele diz que o retorno de nosso Senhor não ocorrerá até que certos eventos têm vindo a passar.

    II. LUZ ADICIONAIS SOBRE RETORNO DO SENHOR (II Tessalonicenses 1:3-12.)

    A. gratidão pela fé ea fidelidade (1: 3-6)

    3 Estamos obrigados a dar sempre graças a Deus por vós, irmãos, mesmo como é justo, para que a vossa fé cresce muitíssimo eo amor de cada um de vocês todos em direção ao outro transborda; 4 para que nós mesmos nos gloriamos de você nas igrejas de Deus por causa da vossa paciência e fé em todas as perseguições e aflições que suportais; 5 , que é uma prova clara do justo juízo de Deus; a fim de que sejais havidos por dignos do reino de Deus, pelo qual também padeceis; 6 se é que isso é uma coisa justa com Deus para recompensar aflição para eles que afligir você,

    O cumprimento apostólica é quase idêntica à da primeira carta. Em ambos os casos, a igreja está environed em Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo . Por esta igreja, Paulo pode vislumbrar nenhum maior legado que o dom de Deus de graça e paz .

    A fé crescente da igreja naturalmente alegra o coração do apóstolo, como faz também o seu amor Abundante. A palavra abundam no versículo 3 significa literalmente crescendo além da medida. Ação de Graças é adequada em todos os tempos (conforme Sl 34:1 ). Nosso Senhor previamente avisado aos seus discípulos que "no mundo tereis aflições" (Jo 16:33 ); e em confirmar a fé dos jovens crentes o apóstolo lembrou-lhes que "através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" (At 14:22 ).

    Os sofrimentos do povo de Deus e a prosperidade temporária dos ímpios servir como uma prévia de seu justos julgamentos que virá em breve, em que as perdas e os ganhos serão revertidos, em que os ímpios serão punidos e os justos serão recompensados.

    B. JULGAMENTO DE APROXIMAÇÃO (1: 7-9)

    7 ea vós, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando a revelação do Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder em chama de fogo, 8 vingança renderização para os que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus: 9 os quais sofrerão punição, até mesmo a destruição eterna da face do Senhor e da glória do seu poder,

    No versículo 1 , observamos que vem é descrito como uma revelação (de nosso Senhor apokalupsis ), ou um "lançamento", obviamente, uma referência a esse aspecto da Sua vinda, quando Ele aparece como justo Juiz. Ele será acompanhado por seus anjos poderosos, para julgar os ímpios, aqueles que não conhecem a Deus e não obedecem ao evangelho . Aqui Paulo prevê julgamento divino contra tanto a ignorância dos gentios ea desobediência dos judeus. Ambos permanecem culpados e condenados diante de Deus, absolutamente indesculpável (conforme Rm 3:1 , Rm 3:23 ). Ambas as aulas serão colocados face a face com Ele que é "um fogo consumidor" (Hb. 0:29 ).

    Sofrer o castigo (v. 2Tm 1:9) é derivado de um verbo antigo que significava "a pagar uma multa, para receber a justiça direito." Nos clássicos gregos este termo freqüentemente aparece como "pagar a pena." Mas isso não é uma pena ordinária. Paulo declara que esta pena envolve a destruição eterna uma frase que não aparece em outras partes do Novo Testamento, mas é usado nos apócrifos (4 Macc. 10:15 ), onde a destruição eterna do tirano Antíoco Epifânio é anunciada. Ao contrário da opinião corrente em certos setores hoje, a palavra "destruição"

    não significa aqui aniquilação, mas, como Paulo passa a mostrar, a separação da face do Senhor e da glória do seu poder, e uma eternidade de miséria, como se abateu sobre Antíoco Epifânio.

    A palavra eterna em si significa "idade-long." Vincent afirma que a frase eterna destruição é um lembrete solene da "cessação de funções, em um determinado ponto do tempo, daqueles que não obedecem ao evangelho da presença e glória de Cristo." E Clarke conclui: "Não é a aniquilação , por seu ser continua; e como a destruição é eterno , é uma eterna continuidade e presença de mal considerável , e ausência de todo o bem . "

    C. GOLO DA Deus da glória (1: 10-12)

    10 quando ele vier para ser glorificado nos seus santos e para ser admirado em todos os que crêem (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós) naquele dia. 11 Para que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra todo desejo de bondade e toda obra de fé, com poder; 12 que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.

    A vinda de Cristo assinalará um evento distinto na história da humanidade. A tenso indica claramente um acontecimento no tempo. E Sua vinda como Juiz vai coincidir com o lançamento ou a revelação do versículo 7 . Por um lado, nosso Senhor virá para serglorificado nos seus santos , a glória que há de surpreender e superar até mesmo os redimidos; por outro lado, essa revelação vai trazer apenas julgamento e terror sobre os ímpios. É uma das maravilhas que ultrapassam da graça divina que o nosso glorioso Senhor, na sua vinda, e, em seguida, ao longo dos séculos dos séculos, vai mostrar "a suprema riqueza da sua graça", e revelam a "múltiplas, o multiforme sabedoria de Deus "em e através desse corpo conhecida como a Igreja (conforme Ef 2:6. ; Ef 3:10 ).

    Mais uma vez Paulo segue ação de graças com fervorosa oração para a posterior realização do propósito de Deus. Em nenhum momento o Apóstolo assumir que os Tessalonicenses ter chegado em espírito no ponto de ! ne plus ultra Aqui ele faz três pedidos definitivos em seu nome: em primeiro lugar, para que possam ser contabilizados digno de sua vocação como santos; segundo, que eles podem cumprir todo desejo de bondade e toda obra de fé, com poder ; e terceiro, que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós nele . Foi Paulo assombrado pelo medo de que os tessalonicenses pode até ainda provar indigno de sua vocação celestial? Aqui ele obviamente tinha em mente aqueles a quem ele tão fortemente advertiu em sua primeira carta, os desocupados e os intrometidos. De qualquer forma, Paulo implica que a falha não deve ocorrer, e ele emprega oração fervorosa como os meios para garantir sua aceitação diante de Deus. Paulo evidentemente olha além chamada inicial de Deus, como em 1Co 1:26 e Rm 11:29 , para o resultado final dessa chamada, como em Fp 3:14 e Hebreus 3:1 . Ambos os aspectos são aqui implícita no chamado dos irmãos de Deus. Além disso, Paulo ora para que o propósito de Deus em todos os seus múltiplos aspectos e dimensões podem ser realized- cumprir todos os desejos -em a vida desses crentes; e todos com vista para a maior glória de nosso Senhor Jesus .


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Introdução ao Livro de II Timóteo
    II Timóteo

    Esboço

    1. O apelo pastoral (1)
    2. O lembrete do chamado de Deus (1:1 -6)
    3. O recurso da graça de Deus (1:7-11)
    4. A recompensa no trono de Deus (1:12-18)
    5. O apelo prático (2)
    6. Como perseverar no sofrimento (2:1-13)
    7. Faz parte de nosso chamado (2:1 -7)
    8. E um privilégio que Cristo nos concede (2:8-13)
    9. Como lidar com os falsos mestres (2:14-23)
    10. Compartilhar a Palavra de forma correta (2:14-15)
    11. Rejeitar as mentiras e os falatórios (2:16-18)
    12. Buscar o viver devoto (2:19-23)
    13. Como apaziguar os problemas da igreja (2:24-26)
    14. O apelo profético (3)
    15. Explicação do futuro (3:1 -9)
    16. Exemplo do passado (3:10-13)
    17. Exortação para o presente (3:14-17)
    18. O apelo pessoal (4)
    19. "Prega a Palavra!" (4:1-4)
    20. "Cumpre cabalmente o teu ministério!" (4:5-8)
    21. "Procura vir ter comigo depressa!" (4:9-18)
    22. Saúda meus amigos em Cristo! (4:19-22)

    I. Histórico

    Não temos detalhes da primeira viagem de Paulo após a libertação de seu pri-meiro aprisionamento em Roma. Tt 3:12 sugere que ele visitou Nicópolis. Desse local, deve ter visitado Trôade, onde, por causa de sua rápida partida, esqueceu, com seu anfitrião Carpo, a capa, os livros e os pergaminhos (2Tm 4:13). Não sabemos como nem onde ele foi preso de novo. Sabemos que Nero iniciou uma terrível persegui-ção contra os cristãos e que o segun-do encarceramento de Paulo foi bem diferente do primeiro (At 28:0 é o mesmo homem de At 19:33, então pode ser que a prisão de Paulo tenha acontecido em Éfeso ou próximo de lá. Paulo mencio-nou as "ciladas dos judeus" (At 20:19), quando conversou com os presbíteros efésios, e, talvez, Alexandre, o latoeiro, estivesse envolvido nessas ciladas. Al-guns estudiosos acham que Alexandre tinha ligação com a associação dos fa-bricantes de ídolos e que não aprovara o fato de Paulo ter conseguido escapar de Éfeso da primeira vez.

    Timóteo não era mais o líder de Éfeso; Tíquico tomara o seu lugar (4:12). Aparentemente, Timóteo tra-balhava como ministro e evangelista itinerante na região circunvizinha de Éfeso. Paulo esperava que Timóteo fos-se a Roma, porque sabia que ele esta-ria em Trôade (4:
    13) e em Éfeso (1:16-

    1. . Essas cidades ficavam na estrada para Roma.
    2. Propósito

    Essa carta é muito pessoal. Paulo es-tava sozinho em Roma à espera do julgamento e, sem dúvida, da morte. Ele ansiava por ver seu filho Timóteo e encorajá-lo para assumir o lugar dele, Paulo, no ministério do evange-lho. Paulo vê apostasia e derrota em todo lugar. O dr. Sidlow Baxter, em seu livro Explore the Book [Explore o livro], menciona que o "alguns" de 1 Timóteo viraram "todos" em II Timóteo. O tema da primeira carta é: "desviando-se algumas pessoas" (1:6); "alguns [...] vieram a naufragar na fé" (1:19); "algumas se desviaram, seguindo a Satanás" (5:15); "alguns [...] se desviaram da fé" (6:10); "al-guns [...] se desviaram da fé" (6:21). Todavia, em II Timóteo lemos: "todos me abandonaram" (1:15); "todos me desampararam" (4:16, ARC). As igrejas estavam se desviando da fé, e Pau-lo incitava o jovem Timóteo a ser fiel ao seu chamado e cumprir seu minis-tério. Os sentimentos e as preocupa-ções pessoais desse grande apóstolo permeiam as exortações dessa carta. Essa carta não é um "canto de cisne" de derrota; é um hino de vitória!

    Se acompanharmos a divisão de capftulos da Bíblia, encontraremos quatro apelos de Paulo a Timóteo a fim de encorajá-lo a ser um ministro fiel, apesar das condições adversas. No capítulo 1, Paulo, no apelo pasto-ral, lembra Timóteo de seu chamado para o ministério e as responsabilida-des e os privilégios inerentes a isso. O capítulo 2 apresenta o apelo prático em que o apóstolo tenta resolver al-guns problemas do jovem ministro: a perseguição que ele sofre por causa do evangelho, os falsos mestres e as dificuldades da igreja. No capítulo 3, Paulo usa o apelo profético para ex-plicar o curso dos acontecimentos e a importância de manter-se firme na Pa-lavra. Por fim, o capítulo 4 apresenta o apelo pessoal do apóstolo maduro em que recomenda que Timóteo perma-neça fiel porque ele (Paulo) logo será executado. Ele não quer que Timóteo se transforme em outro Demas.


    Wiersbe - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    Começamos a entender os proble-mas desse jovem ministro ao ler as duas cartas de Paulo para ele. Timó-teo hesita em encarar os assuntos de forma direta e em tomar decisões em relação a eles de acordo com a Palavra de Deus. Havia "temor" (co-vardia) na vida dele, talvez o tipo de medo que "arma ciladas" (Pv 29:25). Com certeza, ele enfrentava as tentações comuns aos jovens e sentia-se inadequado para a tarefa. Paulo compartilhou cinco verdades magníficas com Timóteo a fim de confortá-lo e ajudá-lo a cumprir sua tarefa.

    I. O amigo que ora (1:1-5)

    Paulo enfrentava martírio e ainda encontrava tempo para orar por Ti-móteo! Ao compararmos 1 Timó-teo 1:1 2Tm 1:1, vemos que Paulo, ao encarar a morte, pen-sa sobre "promessa da vida que está em Cristo Jesus" — e que promessa maravilhosa! Ele assegura Timóteo de seu amor, de suas orações e das boas recordações que, dia e noite, tem dele.

    Ele lembra a Timóteo que ha-via muito a agradecer, apesar dos problemas que enfrenta. Lembra-o de sua herança de devoção e da fé que Deus deu a ele, Timóteo, para a vida diária e para o serviço cristão, e não apenas para sua própria salva-ção. Não sabemos se, nessa época, os entes queridos de Timóteo ainda viviam, mas, se viviam, com certe-za, oravam por ele. E uma bênção ter amigos que oram! E encorajador orar pelos outros e ajudá-los na vida espiritual. Veja1Sm 12:23.

    1. O dom magnífico (1:6-7)

    Um dos problemas de Timóteo era a covardia, a timidez em enfrentar os problemas e fazer o trabalho de Deus. Provavelmente, sua juventu-de contribuía para isso (1Tm 4:12). Paulo lembra aTimóteo que este está negligenciando o dom que Deus lhe deu (1Tm 4:14) e que precisa avivá- lo, da mesma forma que se abana a brasa para reavivar o fogo que mor-re. Paulo não sugere que Timóteo possa perder sua salvação, pois isso é impossível, mas que perdia o fer-vor pelo Senhor e o entusiasmo no trabalho de Deus.

    No versículo 7, Paulo refere- se ao Espírito Santo. O Espírito não gera temor em nós (veja Rm 8:15), e sim força, amor e moderação (dis-ciplina, autocontrole). Todo cristão precisa ter as três coisas. O Espíri-to Santo é a força da nossa vida (At 1:8; Ef 3:20-49; Fp 4:13). Paulo usa a palavra "poder" em todas as suas cartas, exceto na para Filemom. O Espírito também nos dá amor, pois o amor é fruto dele (Gl 5:22). Nosso amor por Cristo, pela Palavra, pelos outros crentes e pelo perdido deve vir do Espírito (Rm 5:5). O Espírito também nos dá disciplina e mode-ração, e isso possibilita que não se-jamos pegos por nossos sentimentos ou pelas circunstâncias com facili-dade. Temos paz e equilíbrio quan-do o Espírito está no controle, e o temor e a covardia desvanecem-se. Veja At 4:1-44 e atente para o ver-sículo 13.

    1. O chamado santo (1:8-11)

    Os efésios sabiam que Timóteo era amigo e colaborador de Paulo, mas, agora, o apóstolo era um prisionei-ro romano! Paulo admoesta: "Não te envergonhes, portanto, do teste-munho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos so-frimentos, a favor do evangelho, se-gundo o poder de Deus". Quando os cristãos sofrem, o fazem com Cristo (Fp 3:10). O mesmo poder que nos salva, nos fortalece para a batalha. Paulo enfatiza que nosso chamado se deve à graça do Senhor, nós não merecemos ser salvos. Não temos o direito de desistir ou de reclamar se Deus permite que soframos depois de nos dar uma salvação tão ma-ravilhosa! Paulo adverte que Deus tem um propósito em mente e que devemos permitir que ele realize seu propósito.

    O maravilhoso propósito de Deus no evangelho estava escondi-do em eras passadas, mas foi revela-do agora. No versículo 10, o termo "destruiu" significa "sem efeito, mi-tigado". Deus não eliminou a morte por intermédio da cruz, pois as pes-soas ainda morrem. Ele mitigou-a — abrandou-a — para o crente. Cristo trouxe à luz a vida e a incorrupção (a condição de não morrer nunca). No Antigo Testamento, essas dou-trinas "estavam nas sombras", mas devemos evitar construir uma dou-trina da imortalidade, da morte ou da ressurreição apenas fundamen-tada em passagens do Antigo Tes-tamento. Muitas seitas falsas usam Jó, Eclesiastes e alguns salmos para defender doutrinas estranhas como a da alma adormecida.

    1. O Salvador fiel (1:12-14)

    É encorajador saber que Cristo é fiel e capaz de guardar os seus! Paulo não "espera" nem "pensa" que sabe; ele tem convicção e afirma: "Sei em quem tenho crido". O versículo 12 dá margem a duas interpretações, e, talvez, Paulo quisesse abranger as duas. Paulo diz que sabe que pode confiar em Cristo para guardar a ele e a sua alma, mas também diz que sabe que Cristo o capacitará a per-manecer no que ele designou para Paulo. "Estou certo de que ele é po-deroso para guardar o meu depósito até aquele Dia". Cristo designara o evangelho para Paulo (1Tm 1:11), e este sabia que ele o capacitaria para

    guardá-lo e mantê-lo (1Tm 6:20; 2Tm 4:7). Reveja 1Tm 1:1-54.

    No versículo 13, a palavra "pa-drão" significa "esboço". A igreja tinha um padrão de doutrina sã, e era pecado desviar-se dele. Timóteo devia manter-se firme no esboço bá-sico da doutrina por intermédio do poder do Espírito (v. 14). Os versí-culos 12:14 são paralelos: Cristo, em glória, guarda o que damos a ele, e o Espírito, na terra, ajuda-nos a guardar o que Cristo nos deu!

    1. O exemplo piedoso (1:15-18)

    Todos os que estão na Ásia aban-donaram Paulo (veja também 4:16). Os dois homens dos quais cita os nomes deviam ser membros da igreja efésia, e Timóteo devia conhecê-los pessoalmente. Toda-via, houve um, Onesíforo, que per-maneceu fiel ("muitas vezes ele me reanimou", NVI). Provavelmente, esse homem piedoso foi diácono em Éfeso, pois o versículo 18 afir-ma: "E tu sabes, melhor do que eu, quantos serviços me prestou ele em Éfeso" [a palavra "serviços" de-riva do grego diakonos].

    Esse homem foi a Roma, procu-rou Paulo e serviu-o sem temor ou vergonha. "Nunca se envergonhou das minhas algemas" (v. 16). Que exemplo para Timóteo seguir e to-dos nós também! Eis um diácono da igreja que mostra mais fervor, amor e coragem que seu pastor!
    Observe que Onesíforo estava em Roma (v. 17). Aparentemente, ele já não estava mais lá e, talvez, estivesse voltando para Éfeso. Tal-vez ele tenha levado essa carta para Timóteo. De qualquer forma, no versículo 16, Paulo saúda a família desse diácono. Ensinar, como fazem alguns, que Onesíforo tinha morrido e que as palavras de Paulo, no versí-culo 18, são uma oração pelo morto é distorcer as Escrituras. Sem dúvi-da, Paulo nunca ensinou os crentes a orar pelos mortos e, além disso, não temos nenhuma evidência de que ele tivesse morrido.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Introdução ao Livro de II Timóteo
    Segunda Epístola de Paulo a Timóteo

    Análise

    Cronologicamente, II Timóteo é a última das três epístolas pastorais. Respira uma atmosfera diferente das duas primeiras.
    Em I Timóteo e em Tito, Paulo estava livre para fazer planos sobre viagens e para locomover-se à vontade. Nesta epístola, entretanto; encontrava-se aprisionado e o seu fim aproximava-se rapidamente (4.6). Onde Paulo teria sido aprisionado pela segunda vez e com que razão, não se sabe. Ele escreveu II Timóteo, aparentemente estando em Roma, onde aguardava sua execução. Todos os colegas haviam-no esquecido, com exceção de Lucas. Ansiava por Timóteo, que provavelmente se achava em Éfeso para vir a Roma antes do inverno. Entretanto, estava ainda mais preocupado, em vista de suas, próprias circunstâncias, que Timóteo cumprisse o ministério para o qual fora chamado. O conteúdo da epístola é rico e variado e inclui certo número de tocantes apelos, especialmente em vista da situação de Paulo. Quatro incumbências específicas são endereçadas a Timóteo e que se referem primariamente à sua vida pessoal como ministro. A ameaça do ensinamento falso aparece com proeminência nesta epístola como também em I Timóteo.

    Autor

    O problema da autoria é discutido na introdução a I Timóteo. As circunstâncias do escritor, a teologia o vocabulário e o estilo revelam que todas as três epístolas pastorais foram escritas pelo mesmo indivíduo. Se Paulo escreveu I Timóteo, então também é o autor de 2 Timóteo. Visto que esta epístola foi escrita pouco antes de sua morte, então 64 d.C. é a data provável.


    Russell Shedd - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    1.1 Promessa da vida. Esta é a qualificação do apóstolo e o fundamento do seu apostolado. Vida... em Cristo. Termos inseparáveis nas cartas do apóstolo Paulo, como em Gl 2:20. A vida começa com Cristo já no presente, conforme v. 10 e 1Tm 4:8.

    1.2 Amado. Uma emoção intensificada pela firmeza e pela fidelidade de Timóteo. Conforme Fp 2:20-50) e a herança eterna (At 20:32). Aquele Dia. É o Dia do Senhor, 1.18; 4.8; 2 Ts 1.10.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Introdução ao Livro de II Timóteo
    II Timóteo
    (Ver introdução de 1ªTimóteo)

    ANÁLISE

    I. SAUDAÇÕES (1.1,2)

    II. ENCORAJAMENTO A TIMÓTEO (1:3-18)


    1)    Reacender o dom (1:3-7)

    2)    Compartilhar no sofrimento (1:8-14)

    3)    Prestar atenção em exemplos, bons e maus (1:15-18)

    III. ORIENTAÇÕES A TIMÓTEO (2:1-26)


    1)    O chamado à perseverança (2:1-13)

    2)    O chamado à concentração no que é essencial (2:14-26)

    W. OS ÚLTIMOS DIAS (3:1-17)


    1)    Suas características (3:1-9)

    2)    A proteção de Timóteo (3:10-17)

    V INSTRUÇÕES FINAIS (4:1-22)


    1)    Uma exortação solene (4:1-5)

    2)    As circunstâncias e perspectivas de

    3)    Saudações finais (4:19-22)


    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    I. SAUDAÇÕES (1.1,2)

    De acordo com o costume da época e com a maioria das cartas do NT, esta carta começa com o nome do autor, o do destinatário e uma saudação. Com relação a si mesmo, Paulo faz menção do seu apostolado, pois é a base da autoridade que ele exerce. Ele se apressa em acrescentar, no entanto, que esse apostolado é pela vontade de Deus. Não foi ele quem se designou a essa posição, nem foi eleito por outros, tampouco o apostolado era seu por direito hereditário. Além de olhar em retrospectiva para a sua designação para o apostolado, ele também declara que o seu objeto é a promessa da vida que está em Cristo Jesus.

    Timóteo é saudado carinhosamente como meu amado filho. Isso vem do fato de que ele foi levado à fé por intermédio de Paulo; além disso, a passagem do tempo forjou um vínculo profundo de amizade entre os dois homens, que foi reforçado ainda pela extensa comunhão na obra de Deus. A saudação que Paulo envia é idêntica a lTm 1.2.

    II. ENCORAJAMENTO A TIMÓTEO (1.3-18)


    1) Reacender o dom (1:3-7)

    Parece possível que a idade e o conhecimento de que a morte não pode mais estar muito longe se combinem para evocar na mente de Paulo idéias do passado, embora a memória, para ele, não seja mera indulgência nostálgica. Torna-se a causa da gratidão e a razão para a oração. Sua própria herança é motivo de gratidão a Deus, e ele encontra um paralelo disso na experiência de Timóteo. Para Paulo, o passado contribuiu com o exemplo dos seus antepassados que serviram a Deus com a consciência limpa-, para Timóteo, o pano de fundo era o de uma mãe piedosa, como também da avó, em cujas vidas brilhava uma fê não fingida. Paulo não despreza a vida religiosa dos seus antepassados. Não tão iluminados quanto ele, mesmo assim foram fiéis à luz que tinham, e essa luz era como os primeiros raios da alvorada anunciando o nascer do sol da justiça que tinha agora iluminado o mundo. Da mesma forma, a que havia em Lóide e Eunke pode inicialmente ter sido judaica, e não cristã, mas tinha evidenciado o fundamento, para elas, como para Timóteo mais tarde, daquilo que torna “sábio para a salvação” (3.15). A oração constante por Timóteo a que o apóstolo se dedica acrescenta fervor enquanto ele lembra das lágrimas que seu colega derramou quando se separaram da última vez. Essas lágrimas refletem, em certa medida, a emoção mais evidente, ou não suprimida, daquele dia. Mas elas também retratam uma personalidade sensível e afetuosa. Um reencontro com Timóteo só traria alegria, e assim Paulo espera e ora por esse encontro noite e dia (conforme 4.9,21).

    Mais uma lembrança vem do tempo em que Timóteo foi comissionado para a obra de Deus (v.comentário de lTm 1.18; 4.14). Foi naquela ocasião que Paulo indicou publicamente sua unidade com Timóteo na dedicação deste para o chamado de Deus, ao participar da imposição das [...] mãos. Gomo resposta a esse ato, Deus tinha conferido a Timóteo um dom (charisma), uma capacitação espiritual. “Deus nunca comissiona uma pessoa para uma tarefa sem conferir um dom especial adequado a ela” (Guthrie). Agora ele recebe a exortação de manter viva a chama desse dom. O dom básico foi conferido, mas precisa ser desenvolvido. A indiferença ou o medo poderiam conduzir à chama baixa, e assim ele é lembrado de que Deus não nos deu espírito de covardia. Nessas palavras, Paulo ministra de forma atenciosa a censura mais sutil, suavizada ainda mais pela sua escolha do pronome nos. Ao contrário, ele continua, o espírito é de poder, a força para executar a tarefa designada; de amor, sem o qual todo o serviço é sem valor; e de equilíbrio, um aspecto essencial a todos que querem influenciar outras pessoas para Deus.


    2) Compartilhar no sofrimento (1:8-14)
    A timidez pode facilmente degenerar para a covardia que se expressa na relutância de testificar ou sofrer a favor do evangelho, ou de ser identificado com o apóstolo encarcerado. A expressão de testemunhar do Senhor destaca o testemunho dado — a mensagem em si. Envergonhar-se da mensagem conduziria ao fracasso no testemunho, mas ele pode contar sempre com o fortalecimento interior por meio do poder de Deus. Nos versículos que seguem, são apresentadas razões por que ninguém nunca precisa se envergonhar desse evangelho (v. 9,10). O próprio Paulo não se envergonhou (v. 11,12), e Timóteo também não precisa (v. 13,14).

    v. 9,10. A sua própria experiência do evangelho e do poder de Deus tinha significado salvação (conforme Rm 1:16), uma salvação que tanto os libertou do passado quanto os conduziu a uma nova vida de santidade, pois o seu chamado é de urna santa vocação. Essas são bênçãos que não surgem de esforços próprios, mas do propósito de Deus que está centrado em Cristo Jesus “antes da criação do mundo” (conforme Ef 1:4). Esse propósito de graça, ele afirma, tem sido revelado e, finalmente, cumprido pela manifestação de nosso Salvador, Cristo Jesus. Foi por meio da manifestação (epiphaneia) dele na encarnação que a obra pôde ser realizada e que, de uma vez, tomou inoperante a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade. Sua morte anulou para o crente o poder e o aguilhão da morte (conforme He 2:14He 2:15; lGo 15.56,57) e vai finalmente anulá-los completamente (lGo 15.26). A ressurreição dele não somente trouxe do domínio da obscuridade a verdade da vida e imortalidade (conforme as idéias um tanto sombrias encontradas no AT acerca desse assunto), mas é em si o fundamento para a admissão nessa vida. A visão exaltada que Paulo tem do evangelho, sua origem, resultados e realizações conferem apoio consistente para o seu apelo: não se envergonhe de testemunhar.

    v. 11,12. Ele mesmo não tem se envergonhado desse evangelho. Ele foi apontado pregador dessa mensagem, ou seja, para anunciar, e também apóstolo, para declarar com autoridade, e ainda mestre, para instruir nessas doutrinas a todos (v.comentário de lTm 2.7). Embora isso tivesse significado muito sofrimento, não há ressentimento ou lamento, mas somente confiança alegre naquele que ele passou a conhecer intimamente e em quem veio a confiar, porque [...] estou bem certo, Paulo exclama, de que ele êpoderoso para guardar.... A expressão até aquele dia é uma referência ao dia da avaliação e recompensa (conforme 1Co 3:13). Está dividido o apoio às variantes o que lhe confiei e “o que foi confiado a mim” (RSV). As outras ocorrências de parathékê, em lTm

    6.20 (v.comentário) e no v. 14 do presente capítulo, sugerem a segunda como a melhor leitura. Qualquer uma seria legítima; tomadas juntas, representam os dois lados de uma negociação. A verdade e a propagação dela, junto com o dom necessário concedido por Deus, englobam o que Deus havia confiado a Paulo; para que isso seja bem protegido, ele confia tudo a Deus. A exortação de Paulo (v. 8) foi reforçada, antes pelo seu conceito de evangelho, e agora pelo seu próprio exemplo.
    v. 13,14. Ao declarar a mensagem, Timóteo deve ter diante de si o ensino de Paulo. Ele não precisa repeti-lo como um papagaio nem imitar de forma servil o seu modo de apresentação, mas, mesmo expressando-o com suas próprias palavras, deve limitar-se à sã doutrina (conforme 4.3; lTm 1.10; 6.3; Tt 1:9Tt 2:1). modelo (hipotypõsis): “esboço em linhas gerais” (J. N. D. Kelly). Isso constitui o “depósito” da verdade, e precisa ser guardado pelo poder do Espírito Santo que habita em nós. Mas os seus inimigos não são só exteriores, pois a falta de fé e amor por parte dele o tornaria vulnerável à acusação de hipocrisia. A verdade que não é transmitida com fé e amor em Cristo Jesus permanece inaceitável.


    3) Prestar atenção em exemplos, bons e maus (1:15-18)

    Timóteo, além de não se envergonhar de testemunhar do Senhor, também não deve se envergonhar de Paulo por este estar preso. Um espírito de temor com freqüência se manifesta na falta de disposição de se associar com o povo de Deus, embora poucos pudessem ser tão caracterizados como persona non grata como Paulo diante das autoridades dos seus dias. São dados dois exemplos, e o primeiro é dos que falharam nessa questão. As palavras me abandonaram sugerem que a deserção era em relação a Paulo pessoalmente, e seria injusto imaginar uma apostasia em massa. Talvez as dificuldades que o apóstolo estava enfrentando o conduziram a olhar a situação do lado sombrio segundo o qual todos tinham agido assim, e ele parece particularmente desconcertado quanto à presença de Fígelo e Her-mógenes entre eles. Talvez tinha esperado um tratamento melhor por parte deles.

    Para contrastar, ele apresenta a lealdade de Onesíforo. Provavelmente Paulo e Timóteo tinham se beneficiado da ministração de Onesíforo em Efeso (v. 18b), mas tinha sido uma coisa ele auxiliá-los lá, e outra totalmente diferente identificar-se com Paulo em Roma. Não tendo ilusão alguma acerca do perigo muito real incluído nisso, mesmo assim agiu com coragem. Parece que foi com dificuldade que finalmente conseguiu achar Paulo (v. 17), mas ele estava determinado a encontrá-lo e, tendo feito isso, mostrou que não tinha vergonha alguma das correntes de Paulo, muitas vezes me reanimou-. E o tributo do apóstolo veterano a esse viajante desconhecido. Misericórdia agora sobre sua família (v. 16), e misericórdia sobre Onesíforo naquele dia (v. 18, conforme v. 12) é a oração de Paulo que expressa seu desejo. As referências à sua casa no v. 16 e em 4.19, e à misericórdia [...] naquele dia levaram alguns estudiosos a conjecturar que Onesíforo estivesse morto na época em que a carta foi escrita, enquanto outros chegaram ao ponto de elaborar sobre esse fundamento frágil argumentos a favor da oração pelos mortos. Mas o fato é que a lembrança dessa corajosa amizade ainda comove Paulo e fornece exatamente o exemplo de que ele precisa para ilustrar o seu apelo a Timóteo.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 1

    INTRODUÇÃO

    Na segunda epístola de Paulo "ao seu amado filho", ele parece seguir essencialmente o mesmo padrão literário da primeira. Desta vez aparece em sua forma mais simples possível, isto é, uru solene desafio em duas partes, ligadas entre si por um hino. Tudo está prefaciado por urna saudação e ação de graças, e foi concluído com observações pessoais e urna oração. Novamente toda a estrutura tem a intenção de realçar o grande hino de verdade doutrinária que aparece no centro (2Tm 2:11-13). O ponto principal sobre o qual a estrutura se move é a apresentação que Paulo faz do Evangelho como um depósito a ser preservado, guardado com carinho e confiado a homens fiéis. Suas palavras ganham solenidade e peso peculiar porque foram aS últimas a saírem da sua pena; ele escreveu sabendo que sua "partida" estava "próxima".

    COMENTÁRIO

    2Tm 1:1, 2Tm 1:2.

    1. Os assuntos especiais apresentados com brevidade e concisão são os seguintes:
    1) O apostolado de Paulo oriundo em Cristo Jesus;
    2) que isto aconteceu através da vontade de Deus;
    3) que o seu apostolado foi de acordo com a promessa divina de vida em Cristo Jesus. Em 1Tm 1:1 encontramos a expressão, "Senhor Jesus Cristo, esperança nossa". Aqui ela é a promessa de vida que está em Cristo Jesus. Em Tito as idéias são expressas mais elaboradamente (Tt 1:2). A evidência sobrenatural e confirmação no apostolado de Paulo corresponde ao fato da promessa nas Escrituras.


    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 2

    2. Deus Pai e Cristo Jesus nosso Senhor são a única fonte da graça, misericórdia e paz. Misericórdia foi acrescentada só nas Epístolas Pastorais, ao que parece para encorajar o amado filho de Paulo, Timóteo, e seu "verdadeiro filho, segundo a fé comum", Tito (veja Tt 1:4 e coment. sobre 1Tm 1:1, 1Tm 1:2).


    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 3

    3. Deus, a quem, desde os meus antepassados sirvo. Paulo conhecia pelo menos duas gerações anteriores que foram intensamente leais à fé, em paralelo à menção subseqüente de duas gerações de antepassados piedosos no caso de Timóteo (v. 5). É um encorajamento saber que não seguimos a fábulas; a fé permaneceu e deu seus frutos. Com consciência pura. Veja observações sobre 1Tm 1:5, 1Tm 1:19; 1Tm 3:9; 1Tm 4:2. A palavra grega é um complemento exato do latim, consciência, "saber com", um conhecimento partilhado. É a consciência que temos de nós mesmos em todos os relacionamentos da vida, especialmente relacionamentos éticos. Temos idéia do que é certo e errado; e quando percebemos essa realidade e seus direitos sobre nós, e não obedecemos, nossas almas estão em guerra consigo e com a lei de Deus, conforme descrito em Rm 7:1).

    Dou graças a Deus. A coisa que Paulo agradece é a fé sincera de Timóteo, sua mãe e avó. As cláusulas intermediárias apresentam as demais circunstâncias que deram lugar à gratidão de Paulo. A frase transborde de alegria foi colocada por Paulo entre a idéia das lágrimas de Timóteo e da idéia de sua fé sincera. As lágrimas foram lágrimas de amor e lealdade a Paulo e ao Senhor, e por isso constituíram motivo de alegria que levou o apóstolo a render profundas graças a Deus pela fé genuína expressa nas lágrimas.


    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 3 até o 5

    B. Ação de Graças pela Fé de Timóteo. 2Tm 1:3-5.

    Só em Gálatas e Tito é que Paulo omite a ação de graças formal ou o elogio.


    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 4

    4. Ilustrações Pessoais de Lealdade e Oposição. 2Tm 1:15-18.

    Aqui estão exemplos daqueles que ajudaram e daqueles que se opuseram ao grande apóstolo. Servem de advertência e estímulo a Timóteo. O método de Paulo foi igual em 1Tm 1:19, 1Tm 1:20.


    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 6 até o 7

    C. Lembrete da Responsabilidade do Evangelho. 2Tm 1:6-18.


    1) O Dom de Deus. 2Tm 1:6,2Tm 1:7.

    A seqüência dos pensamentos no versículo 5 no que se refere à fé, e a menção feita ao espírito no versículo 7 indicam que o dom do versículo 6 é o Espírito Santo, ou algum aspecto especial de Seu trabalho. Isto explicaria a referência de Paulo ao conferimento do dom pela imposição de suas mãos. O Espírito Santo em manifestações especiais era dado pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17; At 19:6). Reavives. Use o dom, desenvolvendo a atividade apropriada dentro do ministério. Covardia. Rm 8:15 é o comentário sobre este pensamento (cons. He 2:15; 1Pe 3:14; I Jo 4:18). Moderação. Esta e palavras relacionadas são especialmente freqüentes nas Pastorais (1Tm 2:9,1Tm 2:15; 1Tm 3:2; Tt 2:2, Tt 2:4-6.

    No texto grego estes versículos são um movimento contínuo de pensamentos em uma sentença. Os quatro imperativos neste e no próximo desafio contêm o ponto principal do lembrete de Paulo a Timóteo: Não se envergonhe (v. 8); Seja participante (v. 8); Mantém (v. 13); Guarde o depósito (v. 14). A exposição do Evangelho nos versículos 9:12 dá a base para estas exortações. O testemunho de nosso Senhor é o Evangelho que Ele deu à Sua Igreja. Os sofrimentos que a propagação do Evangelho acarreta devem ser suportadas no poder de Deus.


    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 9

    9. Salvar e chamar são atividades paralelas do Espírito Santo. Que nos foi dada. Aqui, como sempre, a referência de Paulo à predestinação tem a intenção de fortalecer e confortar. Os eternos propósitos de Deus não falharão.


    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 10

    10. Manifestada. É a Sua graça (o dom da vida) que é nossa no seu propósito desde a eternidade, e a qual agora se manifestou na obra salvadora de Cristo. A mesma palavra, que implica em "ficar inteiramente revelada", foi usada em Rm 3:21 e Rm 16:26.


    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 11

    11. Para o qual refere-se ao Evangelho, do qual Paulo era um apóstolo encarregado.


    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 12

    12. Por isso. Por causa da incumbência do Senhor. Estas coisas. Prisão e cadeias. Podemos, sem nos envergonhar, suportar quaisquer circunstâncias injustas e adversas se soubermos que em todas elas o Senhor está guardando o nosso depósito: isto é, o Evangelho que Ele nos confiou. Estou certo. Esta passagem é um paralelo íntimo com a exposição que Paulo faz da experiência de Abraão em Rm 4:21.


    3) Desafio a que se Apegue ao Modelo das Palavras Sãs. 2Tm 1:13, 2Tm 1:14.

    Paulo reitera a necessidade de colocar o esboço básico da doutrina em uma forma concreta, facilmente lembrável (cons. Rm 6:17).


    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 13

    13. Mantém o padrão das sãs palavras, ou o esboço da doutrina. A confissão da fé era característica da Igreja desde os tempos mais remotos, e logo foi elaborada no Credo Apostólico. Em Cristo e no seu Espírito estão a fé (plenitude) e o amor que garantem a manutenção da fé.


    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 14

    14. Bom depósito. A mesma palavra usada no versículo 12 e em Lv 6:2,Lv 6:4, na LXX. O Espírito guardará o depósito. A conexão íntima da obra de Cristo e a do Espírito está evidente aqui como em outros pontos das cartas de Paulo (Rm 8:9-11; 2Co 3:17, 2Co 3:18).


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 10
    2Tm 1:10 - Se Jesus destruiu a morte, por que ainda morremos?


    PROBLEMA:
    Paulo afirma nesse texto que Cristo "não só destruiu a morte; como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o Evangelho". Mas a morte não foi destruída, pois "a morte passou a todos os homens" (Rm 5:12), e "aos homens está ordenado morrerem uma só vez" (He 9:27).

    SOLUÇÃO: Em primeiro lugar, Cristo não destruiu a morte física imediatamente, mas pela sua morte e ressurreição ela será finalrnente abolida. Cristo foi o primeiro a experimentar a ressurreição num corpo imortal (1Co 15:20) - o resto da humanidade vai experimentar isso mais tarde, na sua segunda vinda (1Co 15:50-56).

    Segundo, Cristo destruiu a morte oficialmente quando ele mesmo a derrotou, pela ressurreição. Entretanto, a morte física não estará de fato completamente abolida até que ele volte, quando "se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória" (1Co 15:54). Paulo acrescenta, ainda: "O último inimigo a ser destruído é a morte" (1Co 15:26).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Introdução ao Livro de II Timóteo
    AS EPÍSTOLAS A TIMÓTEO E A TITO

    INTRODUÇÃO

    I. AUTORIA

    Em contraste com a Epístola aos Hebreus, que não traz no texto nenhuma indicação clara do seu autor, estas três epístolas declaram abertamente terem sido escritas pelo apóstolo Paulo. Há evidência externa, primitiva e bastante forte, em apoio disto, não havendo evidência igual contra esse fato. A incerteza de hoje em dia sobre este ponto deve-se inteiramente a considerações internas e teóricas: estas considerações são de pouco proveito, visto não levarem a uma conclusão e apenas criarem hesitação e desconfiança. Embora o seu tema e, ainda mais, o seu vocabulário possam usar-se em argumento contra a possibilidade da autoria de Paulo, nenhum desses raciocínios é decisivo. Muito ainda se pode dizer sobre o outro lado da questão, e muitos eruditos de responsabilidade têm ainda aceitado a autoria paulina. Parece-nos, pois, mais prudente que façamos o mesmo, sem tentar dizer, pormenorizadamente, tudo quanto pode ser dito de ambos os lados; tal discussão não é a finalidade precípua deste comentário.

    As próprias epístolas não somente endossam esta atitude, como também exortam com instância que não nos demos a debates que não produzem efeitos satisfatórios, e que não somente não trazem benefícios positivos, como podem servir para minar em alguns a sua fé. (Ver 1Tm 1:4; 1Tm 6:20-54; Tt 3:9). Tais epístolas apresentam de igual modo, incidentalmente, muitos traços pessoais que assentam em Paulo e se apropriam às suas circunstâncias, de modo que não podem deixar de ser genuínas. Sobretudo, documentos que se apresentam como canônicos, mas que não o são, cedo deixarão de ser considerados como tais, como registos divinamente inspirados do ensino apostólico; e, por conseqüência, quem quer que alimente tais dúvidas sobre estas epístolas faria melhor se deixasse de fazer comentários pormenorizados em torno da permanente significação cristã das mesmas. Seria melhor que omitissem tais documentos do seu Cânon atuante das Escrituras, até que as dúvidas se lhes dissipassem e eles estivessem mais bem persuadidos do assunto. Quanto a nós, aceitamo-las como paulinas, e desejamos com o auxílio de Deus procurar entendê-las deste modo.

    II. DATA

    Concorda-se geralmente ser impossível colocar estas epístolas nos limites da vida de Paulo, segundo a conhecemos dos At. Para que tenham explicação, elas requerem a aceitação da hipótese, da qual com efeito fornecem a evidência mais decisiva, de que Paulo foi solto da prisão referida no fim dos Atos (cfr. Fp 2:24; Fm 1:22; 2Tm 3:1) de que essa espécie de mal recrudescerá cada vez mais à medida que esta dispensação avançar para o seu fim. Pela linguagem pitoresca da parábola de Cristo, sabia-se que na igreja visível o joio haveria de surgir em meio ao trigo, e que ambos amadureceriam e se desenvolveriam amplamente, até ocorrer a inevitável separação, rejeição e colheita do dia do juízo.

    Estas epístolas particulares deixam claro que esse mal irromperá de dentro da igreja professa, quando os homens cessarem de prestar à verdade uma lealdade cordial, obediência submissa e consciente, voltando-se eles a inquirições que só geram presunção e desassossego espiritual, antes que fé e firmeza na piedade. Tais questões são em si mesmas tolas e sem proveito; e enredam aqueles que as procuram com viva irreverência. As lucubrações deles conduzem alguns à pretensão arrogante de uma falsa ciência, no fundamento da qual se opõem à verdade e abandonam a atitude simples de fé na mesma. E assim se tornam de mente corrompida, faltos de entendimento, morbidamente absorvidos numa espécie de investigação e controvérsia que só produz contenda. Ver 1Tm 1:4-54, 1Tm 1:19; 1Tm 3:9; 1Tm 6:3, 1Tm 6:5, 1Tm 6:20-54, Tt 1:14, Tt 1:16; Tt 3:9-56.

    É característico de tais homens substituírem a Palavra e o propósito revelado de Deus pelas fantasias e mandamentos de homens. Por exemplo, requerem a renúncia do casamento e a abstinência de certos alimentos, quando Deus, que criou todas as coisas, criou também tais alimentos para serem usados no espírito de oração agradecida (1Tm 4:3-54). Ora, por pensarem que o corpo humano é por demais material e, pois, bastante mau para ter um destino eterno na ressurreição, asseveram que esta ressurreição de que trata a fé cristã é um avivamento espiritual que já ocorreu (2Tm 2:18). Pior ainda, tais pessoas não só se tornam insensíveis à verdade, como no fim se tornarão vítimas de espíritos enganadores e suas doutrinas perversas (1Tm 4:1-54). Semelhante mal propaga-se danosamente como moléstia maligna, e requer nada menos do que completo afastamento dele (2Tm 2:16-55).

    Esses que resistem à verdade estão além do alcance da redenção (Tt 1:15-56). No interesse do bem-estar espiritual dos verdadeiros crentes, os tais devem ser veementemente repreendidos e, se recusam ouvir, devem ser rejeitados de todo (Tt 3:10-56). Por outro lado, os que foram desencaminhados por eles e se deixaram prender pelas astúcias do diabo, necessitam de ser tratados com simpatia e paciência, a fim de serem recuperados para o verdadeiro serviço do Senhor (2Tm 2:24-55). Num e noutro caso não adiantam discussões cara a cara. A melhor resposta e antídoto para tal situação é uma exposição positiva da verdade.

    V. DESENVOLVIMENTO DE FORMAS DE DOUTRINA CRISTÃ E DE ORDEM ECLESIÁSTICA

    Nestas epístolas há sinais significativos de um processo de desenvolvimento. O conteúdo da fé condensa-se claramente em breves sumários confessionais, muitas vezes de tal modo compostos que apresentam um desafio moral. Assim é que encontramos numerosas "declarações fiéis" (1Tm 1:15-54; 1Tm 2:3-54); sobre Cristo como o único Mediador entre Deus e os homens; sobre Sua Pessoa e obra; sobre Sua humanidade e Sua morte, como preço de resgate, único e todo-suficiente meio de redenção, renovação espiritual e consagração a Deus e a Seu serviço (ver 1Tm 1:1; 1Tm 2:5-54; Tt 3:5-56).

    Há evidências de culto congregacional com ordem e mais bem regulamentado, o que se nota nas referências ao lugar necessário da leitura da Palavra de Deus, da exortação e do ensino (1Tm 4:13), das súplicas, orações, intercessões, ações de graças (1Tm 2:1). Há indícios de hinos, de fragmentos de credo e de liturgia, de doxologias (ver 1Tm 3:16; 1Tm 6:13-54; 2Tm 2:8, 2Tm 2:11, 2Tm 2:13; 2Tm 4:1; Tt 2:11-56; Tt 3:4-56). Dá-se orientação para a designação adequada de pessoas que sirvam na superintendência e no ministério, no cuidado pastoral e na exposição da Palavra; faz-se um aviso claro e circunstanciado do perigo que existe nas nomeações apressadas e imprudentes. Cada congregação local ou igreja é reconhecida como família de Deus, destinada por Deus para ser guardiã e testemunha da verdade. Tais congregações ficarão firmes e fiéis em face de perigos de dentro e de fora se somente prestarem diligente atenção a esse procedimento adequado (1Tm 3:15). Todavia, sublinhando toda essa orientação detalhada e expressa predominantemente na mesma, está a percepção de que o que mais importa, sobretudo, não é o sistema, e sim o homem; a ênfase principal não é feita ao ofício ou às formas, mas ao genuíno caráter cristão e à conduta coerente.


    Francis Davidson - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 2
    I. COMUNICAÇÃO PESSOAL E SAUDAÇÃO2Tm 1:1-55 e Tt 1:1-56. Era característico de Paulo atribuir seu apostolado à vontade de Deus (cfr. o vers. inicial Dt 1:0, Gl 1:15-48). Ao amado filho Timóteo (2); uma afetuosa indicação de íntima associação, particularmente como líder e seguidor na obra de Deus (cfr. 1Co 4:17). Paulo freqüentemente se dirigia assim a seus convertidos; ver 1Co 4:14-46; Gl 4:19; Fm 10.

    Francis Davidson - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 3 até o 5

    Francis Davidson - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 6 até o 14
    III. NECESSIDADE DE CORAGEM E FIDELIDADE2Tm 1:6-55. Seu encarcerado (8); isto é, por ação do Senhor; cfr. Ef 3:1; Fm 1:9; Ef 2:8-49. Antes dos tempos eternos (9), esta tradução segue o grego bem de perto; cfr. Tt 1:2; Rm 16:25. Destruiu a morte (10); isto é, aboliu-a, nulificou-a como poder dominante sobre os homens; o termo grego, katargein, significa "tornar inoperante". A vida e a imortalidade; a última palavra indica o caráter da primeira isto é, vida completamente isenta de destruição. Tenho crido (12). O tempo verbal perfeito, no grego, é usado aqui para dar a entender uma atitude continua de confiança conseqüente de sua adoção decisiva. Meu depósito (12); visto que a mesma palavra grega claramente se refere, em 2Tm 1:14 (cfr. 1Tm 6:20) ao "depósito" do Evangelho, o depósito confiado às mãos do despenseiro, é mais apropriado o sentido que esta versão acertadamente lhe dá. Porém, a interpretação de outras versões, como "o que lhe entreguei", é igualmente possível. Uma asseveração da parte de Paulo, sobre a expectativa de sua salvação final (cfr. 1Ts 5:23) se adapta ao contexto. Seu emprego dos termos "guardar" e "depósito" talvez tenha sugerido um novo emprego, com um sentido contrastado, em 2Tm 1:14.

    Francis Davidson - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 15 até o 18
    IV. PAULO LOUVA A DEVOÇÃO DE ONESÍFORO 2Tm 1:15-18

    Paulo reforça seu apelo para que Timóteo não tenha vergonha do Evangelho e do apóstolo deste (2Tm 1:8) numa época de perseguições, relembrando-lhe tanto os muitos que se haviam envergonhado de associar-se abertamente a Paulo, o prisioneiro, como também certa pessoa que disso não se envergonhou, notabilizando-se. Visto que Onesíforo havia demonstrado tal bondade para Paulo, na necessidade do apóstolo, este agora orava ao Senhor que recompensasse Onesíforo, mostrando-se misericordioso tanto à sua família como a ele mesmo, no vindouro dia do julgamento e da recompensa divinos. Me abandonaram (15); um decisivo ato de repúdio; haviam negado a Paulo. Em contraste, Onesíforo não apenas reconheceu e ajudou a Paulo após seu aprisionamento, porém, mais tarde, quando chegou a Roma, esforçou-se extraordinariamente para encontrar Paulo (o que aparentemente não foi tarefa fácil) a fim de outra vez encorajá-lo (16-17). O próprio Timóteo tinha conhecimento dos muitos ministérios realizados por Onesíforo em Éfeso (18). Acompanhando o original e certas versões, deve-se eliminar a palavra "me", neste versículo. Onesíforo aparece aqui como alguém que estava separado de sua família, ou por motivo de estar ausente de casa, ou, mui provavelmente, por motivo de falecimento (cfr. 2Tm 4:19). Isso não significa, no entanto, que Paulo estivesse orando a favor de seu presente bem estar como morto, uma prática inteiramente sem base nas Escrituras. A oração diz respeito não ao estado intermediário de todos, e, sim, à conduta nesta existência, bem como à recompensa no futuro dia de julgamento. Portanto, tal desejo que Onesíforo recebesse adequada e apropriada recompensa, é um desejo que pode ser igualmente expresso a favor dos vivos ou dos mortos, pois está em plena harmonia com o claro ensino de nosso Senhor e do Novo Testamento. Ver Mt 10:33; Mc 8:38; e comparar e contrastar com 2Tm 4:14.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Introdução ao Livro de II Timóteo

    II Timóteo

     

    Introdução

    Autoria

    Alguns críticos questionam a autoria de Paulo desta segunda carta, argumentando que, em uma mensagem tão íntimo, ele não se preocupou em enfatizar seu apostolado, que Timoteo nunca teria questionado. Mas Paulo menciona muitas verdades nesta epístola que Timóteo já sabia e acreditava firmemente. Ele confirmou o seu apostolado, por escrito, a fim de fortalecer e incentivar seu jovem amigo sitiada e, por vezes, covardes e embasar a autoridade de liderança e ensino de Timóteo.
    Esta carta tem sido chamado de última vontade e testamento de Paulo. Ele sabia que o momento da sua partida estava perto (4: 6), que o seu ministério terreno e vida foram logo ao fim.

    Fundo

    Alguns anos antes ( AD 64), Nero ordenou o incêndio de sua própria cidade capital de Roma, que se queimou furiosamente durante seis dias e noites. Não só os barracos de madeira dos pobres, mas também as mansões de pedra dos ricos, os enormes edifícios públicos, e da magnífica templos pagãos e santuários foram destruídos. O historiador romano Tácito escreveu: "Mas todos os esforços humanos, todos os presentes caros do imperador e os propiciações dos deuses não banir a crença sinistra que o incêndio foi o resultado de uma ordem de Nero. Conseqüentemente, para se livrar do relatório, Nero prendeu a culpa e infligiu as torturas a maioria em uma classe odiada por suas abominações, chamados de cristãos pelo povo ".

    Durante a primeira prisão de Paulo em Roma, ele estava sob prisão domiciliar. Dentro desses limites, ele aparentemente estava livre para os visitantes e para pregar e ensinar (Atos 28:30-31). Mas pelo tempo de esta carta, há cerca de cinco ou seis anos mais tarde ( A . D . 66), ele estava em cadeias (2Tm 1:16.), definhando em uma prisão romana e tratado como um criminoso (2:
    9) —com pouco de luz para ler ou escrever por, sem saneamento, e nenhuma perspectiva de alívio, exceto pela morte. Considerando que, em sua primeira prisão ele teve uma medida de conforto e foi concedido um pouco de liberdade, ele agora estava confinado em um calabouço úmido e talvez lotado. É notável que, além de assistir aos seus companheiros de prisão, ele foi capaz de escrever cartas.

    Pior do que isso, porém, ele foi tragicamente abandonado por todos na Ásia Menor (1:15; 4:16), mas Onesíforo (1:16), e só Lucas estava com ele (4:11). O apóstolo perdoou livremente os desertores, dizendo: "Que isto não ser imputadas a eles" (4:16), mas a sua ingratidão covarde deve tê-lo trazido muita dor e decepção. Tal como o seu Senhor, ele foi abandonado por aqueles que ele tinha servido e mais amava. Ele levou muitos deles para o Senhor e alimentou-os não só como um apóstolo, mas como um pai espiritual e amigo.
    A igreja de Éfeso tinha caído ainda mais em teologia corrupto e comportamento ímpio. Os líderes da Igreja, incluindo Timoteo até certo ponto, eram ainda mais fraco e menos eficaz do que quando I Timóteo foi escrito. A heresia, a apostasia, e até mesmo perseguição tornou-se mais destrutivo.

    Essa situação, bem como o abandono pela maioria de seus amigos, fez anseio de Paulo para ver Timoteo particularmente pungente, e ele duas vezes implora-lhe para "fazer todos os esforços para vir" e vê-lo em breve (2Tm 4:9) .

    Mensagem

    Paulo estava passando o manto do ministério para o seu filho na fé e instou-o a perseverar na força e fidelidade (2: 1). Ele também entendeu que, apesar de solidez de Timóteo na doutrina e piedade pessoal, ele era propenso a vacilar. Ele, portanto, lembrou-lhe que "Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, amor e disciplina" e carinhosamente lhe ordenou "não [a] ser envergonhes do testemunho de nosso Senhor," para "manter o padrão de som palavras que você já ouviu falar de mim, na fé e no amor que há em Cristo Jesus ", a" guarda, por meio do Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que foi confiado a você "," ser Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade, "para" fugir das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor ea paz ", e para evitar ser pego em" tola e especulações ignorantes "(2 Tim 1: 7-8, 13 55:1-14'>13-14; 2Tm 2:15, 22-23.).

    Paulo queria que Timóteo para compreender plenamente que ele (Timóteo), como o próprio apóstolo, estava sob compulsão divina como um ministro de Jesus Cristo (conforme 1Co 9:16). Suas últimas palavras a Timóteo incluem alguns elogios, mas muitas admoestações, incluindo alguns vinte e cinco imperativos de comando vários deles acima citados. Nove dos imperativos estão no capítulo 4, de longe, a parte mais pessoal da epístola. Paulo queria que Timóteo a entender que não se tratava apenas sugestões de um amigo e conselheiro amoroso, mas foram divinamente inspirado comandos de um apóstolo do Senhor Jesus Cristo.

    No seu propósito mais amplo, a epístola é uma chamada para cada crente para buscar força e buscar fidelidade no serviço espiritual.


    John MacArthur - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

    1. Motivando um filho espiritual (II Timóteo 1:1-5)

    Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, segundo a promessa da vida em Cristo Jesus, a Timóteo, meu amado filho: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor.
    Agradeço a Deus, a quem sirvo com a consciência limpa a forma como os meus antepassados ​​fizeram, como eu sempre lembro de você em minhas orações, noite e dia, desejando vê-lo, mesmo se bem me lembro suas lágrimas, para que eu possa ser preenchido com alegria. Pois eu sou consciente da fé sincera dentro de você, que primeiro habitou em tua avó Loide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que ele está em você também. (1: 1-5)

    Como mencionado na introdução, a instrução primária de Paulo a Timóteo começa com o versículo 6 do capítulo 1. Os cinco primeiros versos são motivacional e constituem um belo e comovente saudação a do apóstolo amado filho na fé. No entanto, mesmo esses comentários muito pessoais refletem princípios não é pertinente apenas para discipulado de Paulo a Timóteo, mas também para os pais cristãos, professores da escola dominical, líderes juvenis, pastores, conselheiros, vizinhos e amigos-para qualquer crente que está ajudando a outra crescer em direção à maturidade em Jesus Cristo e eficácia no ministério.

    Estes seis implícita, mas facilmente discernível, princípios de motivação são: autoridade (1: 1- - 2a) (v. 3b), o altruísmo (v. 2b), apreciação (v. 3-A), recurso, afeto (v. 4), e afirmação (v. 5).

    Autoridade

    Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, segundo a promessa da vida em Cristo Jesus, a Timóteo, meu amado filho: (1: 1-2a)

    O primeiro princípio da motivação piedosa e bem sucedido é o da autoridade, como pode ser visto na declaração de abertura por Paulo que ele era um apóstolo de Cristo Jesus. Como explicado na introdução, o apostolado de Paulo já foi bem compreendida por Timoteo. Menciona-se aqui a título de lembrete de que, apesar de seu relacionamento próximo e amoroso, Paulo classificado acima Timóteo em autoridade espiritual, porque ele trouxe a Palavra do Senhor e estava escrevendo nessa qualidade.

    A intimidade não impede a autoridade. A relação de amor que os pais têm com seus filhos, não se opõe a sua autoridade sobre seus filhos. A relação pai-filho do amor sem autoridade é condenado a tragédia para toda a família. Não importa o quão cordial pode existir uma relação de trabalho, uma empresa não pode ter sucesso se os funcionários se recusam a reconhecer e se submeter à autoridade do empregador sobre eles.
    Embora eles compartilhavam uma amizade profunda, saudação amorosa de Paulo a Timóteo realizado todo o peso do seu apostolado. Apostolos ( apóstolo ) significa uma literalmente que é enviado para fora, "um mensageiro", como às vezes é traduzida (ver, por exemplo, 2Co 8:23;. Fp 2:25). Mas, no Novo Testamento, mais comumente carrega a conotação de embaixador, um representante que carrega com ele a autoridade do que ele representa. Ele é usado nesse sentido do Jesus chamou doze discípulos durante Seu ministério terreno (Lc 6:13; Lc 9:10) e de Paulo, a quem Cristo chamou do céu depois de Sua ascensão (ver Atos 9:3-15; 22: 6 —14; 13 44:26-18'>26: 13-18). O Senhor usou a forma verbal de si mesmo, como "Jesus Cristo, a quem Tu [o Pai] enviaste [ apostello ] "(Jo 17:3) e "tenham em abundância" (10:10). Aqueles que afirmam que a promessa pela fé pode reclamar com Paulo que Cristo " é a nossa vida "(Cl 3:4). Falando de verdadeiros filhos de Deus, sejam judeus ou gentios, Paulo assegurou aos crentes de Filipos: "Nós somos a verdadeira circuncisão, que adoram [ Latreuo ] no Espírito de Deus, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne "(Fp . 3: 3).

    Como o apóstolo envelhecimento estava à beira da morte, ele poderia testemunhar que sua consciência não acusar ou condenar. Sua culpa foi perdoado, e sua devoção indiviso. "Após o auto-exame cuidadoso", disse ele, na verdade, "Eu posso dizer com sinceridade que, embora eu não sou perfeito, estou vivendo em santidade diante do Senhor". Ele queria que Timóteo não ter nenhuma dúvida de que ele suportou suas aflições presentes físicos, como ele teve inúmeros outros, por causa de sua fidelidade inabalável ao Senhor, e não como uma consequência do infiel, vida ímpios.

    Embora até mesmo o crente mais espiritual não pode conhecer seu próprio coração com certeza ou completo entendimento, não só é possível, mas espera-se que, como Paulo, todos os cristãos têm a consciência limpa. Esta era uma questão vital para Paulo, que muitas vezes refere-se a sua consciência . Ao defender-se contra os ataques que encontram-se que ele experimentou em Corinto, ele respondeu com um apelo ao mais alto tribunal humano, a consciência. Sua defesa foi: "Porque a nossa confiança orgulhoso é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e especialmente para você" (. 2Co 1:12; conforme At 23:1.). Por conseguinte, parece mais provável que ele estava se referindo aos patriarcas, profetas, e outros santos do Antigo Testamento. Também é possível que ele tinha em mente os outros apóstolos e os muitos outros crentes piedosos na igreja primitiva que o precederam na fé.

    Apelação

    como eu sempre lembro de você em minhas orações, noite e dia, (1: 3b)

    Um quarto elemento de motivação era constante apelo de Paulo para o Senhor, em nome de Timóteo. É difícil imaginar a força e incentivo que a intercessão de Paulo deu a seu jovem amigo como ele ministrava em Éfeso e outras partes da Ásia Menor, sem a companhia de Paulo.
    O advérbio adialeiptos ( constantemente ) refere-se ao que é incessante, sem interrupção. Podemos ter certeza de que a frase de Paulo Eu sempre lembro de você não era exagero. O apóstolo tinha usado a mesma palavra em exortar os crentes de Tessalônica a "orar sem cessar "(1Ts 5:17, grifo do autor), e ele próprio era acostumado a fazer nem menos. Ele já tinha assegurado os fiéis de suas orações incessantes e preocupação para eles (1: 2-3). Usando a mesma palavra, ele assegurou a igreja em Roma que "Deus, a quem sirvo em meu espírito, no pregação do evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós, nas minhas orações "( Rom. 1: 9-10, ênfase adicionada). Ele deu a garantia semelhante aos crentes de Corinto (1Co 1:4.), Em Colossos (Cl 1:3). Mais tarde, em que evangelho a palavra é usada para os discípulos de João Batista, que se dizia que "muitas vezes rápidos e oferecem orações" (5:33). Foi usado por Paulo de sua "oração a Deus" para a salvação de seus irmãos israelitas (Rm 10:1 ).

    À primeira vista, a referência a noite eo dia parece redundante e um tanto inadequado. Parece redundante porque, por definição, constantemente significa em torno do relógio, e inadequado porque é provável que Paulo e seus companheiros de prisão não podia distinguir uma hora a partir de outro naquela masmorra. Mas, sem dúvida, usou a frase noite e dia no caminho muitas vezes é usado hoje, como uma figura de linguagem que expressa a continuidade. Ele simplesmente queria reforçar a sua devoção a Timóteo.

    Não há melhor maneira de motivar os outros crentes a considerar a sua prestação de contas a ser fiel e para mover seus corações no serviço de Cristo do que para mantê-los continuamente diante do Senhor em oração e para dizer-lhes isso.

    Afeição

    saudade de vê-lo, mesmo se bem me lembro suas lágrimas, para que eu possa ser preenchido com alegria. (1: 4)

    O quinto princípio para motivar os outros crentes, especialmente aqueles que podem ser discipulado, é amá-los e expressar afeto genuíno para eles. Paulo perdeu muito companheirismo de Timóteo e estava ansioso para ver ele. Longing é de epipotheō , um verbo que denota intenso desejo ou anseio. Mais tarde, na carta que ele reflete o mesmo desejo doendo, implorando a Timóteo: "Faça todo o esforço para vir para mim em breve" (4: 9), e "Quando você vem trazer a capa que deixei em Trôade de Carpo ... [e ] fazer todo esforço para vir antes do inverno "(vv. 13, 21).

    Lembro-me de suas lágrimas, o apóstolo diz, talvez referindo-se a seu tempo da última partida, na sequência de uma breve visita a Éfeso algum tempo depois de escrever sua primeira carta a Timóteo e antes que ele foi preso em Nicópolis e feito prisioneiro a Roma. Paulo tinha uma ligação semelhante com os anciãos de Éfeso. Quando saíram para encontrá-lo na praia perto de Mileto ", ele se ajoelhou e orou com todos eles. E eles começaram a chorar alto e abraçou Paulo, e beijou-o repetidamente, de luto, especialmente sobre a palavra que dissera, que eles deve ver seu rosto não mais "(Atos 20:36-38).

    Embora, sem dúvida, percebi que ele nunca pôde ver Timoteo novamente, mesmo a perspectiva remota de uma tal reunião preenchido Paulo com alegria. Sabendo profundo amor e desejo do apóstolo vê-lo novamente, certamente cheio Timoteo com alegria, bem e inspirou ainda maior compromisso de seguir em os passos de seu amado professor e amigo.

    Afirmação

    Pois eu sou consciente da fé sincera dentro de você, que primeiro habitou em tua avó Loide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que ele está em você também. (1: 5)

    O último princípio da motivação Paulo alude é o da afirmação. Nos dois versículos anteriores Paulo menciona sua lembrança Timoteo em oração e recordando as suas lágrimas. Agora, novamente ele reflete sobre sua ligação íntima, desta vez sendo consciente da fé sincera dentro de Timoteo.

    Anupokritos ( sincero ) é uma palavra composta, composto por um prefixo negativo ligado a hupokritēs , a partir do qual nós temos a palavra Inglês obviamente relacionado hipócrita. de Timóteo  estava completamente genuína, sem hipocrisia, sem pretensão ou engano. Em sua carta anterior a Timóteo, Paulo havia escrito: "O objetivo da instrução é o amor de um coração puro, de uma boa consciência, e um sincero [ anupokritos fé] "(1Tm 1:5, grifo do autor). Tiago usou-o como a qualificação final de "a sabedoria de cima [que] é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem vacilar, sem hipocrisia "(Jc 3:17, ênfase adicionada).

    Timóteo teve uma herança de fé sincera no prazo de [ele], que primeiro habitou em [sua] avó Loide, e [sua] mãe Eunice. A referência a Lois e Eunice sugere que Paulo sabia que aquelas mulheres pessoalmente e, talvez, era instrumental, juntamente com Barnabé , a ganhá-los para Cristo durante a sua primeira viagem missionária, que o tinha levado, através da área de casa de Timóteo da Galácia (veja 13 13:44-14:21'>Atos 13:13-14: 21). Eles provavelmente eram crentes judeus, sob o Antiga Aliança que imediatamente recebeu Jesus como o Messias, Salvador e Senhor, quando ouvi pela primeira vez o evangelho dos lábios de Paulo. Até o momento da segunda viagem de Paulo, as mulheres haviam levado seu neto e filho ao Senhor, e ele já havia se tornado "bem falado pelos irmãos que estavam em Listra e Icônio" (At 16:2).

    Alguns anos atrás, eu estava envolvido em uma discussão a respeito da escolha de um homem para assumir a liderança de uma organização cristã conhecida. Ao olhar para a lista de clientes potenciais, eu comentei que era interessante que cada um desses homens tinha um pastor piedoso para um pai. O Senhor tem, é claro, levantou muitos líderes fiéis, incluindo Paulo, de famílias ímpios e até mesmo ateus. Mas uma alta porcentagem dos grandes homens ao longo da história da igreja vieram de lares cristãos. O pai de Timóteo era um gentio descrente (At 16:3)

    E por esta razão que eu lembrá-lo para acender de novo o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, amor e disciplina. Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro; mas comigo os meus sofrimentos do evangelho segundo o poder de Deus, que nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade, mas agora foi revelado pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual destruiu a morte, e trouxe vida e imortalidade à luz através do evangelho, para o qual fui constituído pregador, apóstolo e um professor.Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido e estou convencido de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia. Manter o padrão das sãs palavras que você ouviu de mim, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Guarda, por meio do Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que foi confiado a você.
    Você está ciente do fato de que todos os que estão na Ásia se afastou de mim, entre os quais estão Phygelus e Hermógenes. O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo porque muitas vezes ele me recreou, e não se envergonhou das minhas cadeias; mas quando estava em Roma, ele procurou ansiosamente para mim, e me encontrou-o Senhor lhe conceda encontrar misericórdia do Senhor naquele dia, e você sabe muito bem o que os serviços que prestou em Éfeso. (1: 6-18)

    Durante a Rebelião Boxer (1899-1900), extremos nacionalistas chineses fomentou uma campanha de terror contra funcionários de governos estrangeiros, os missionários cristãos, e até mesmo os cristãos chineses. Depois eles cercaram uma certa estação da missão, eles selaram todas as saídas, exceto um. Eles colocaram uma cruz no chão em frente ao portão se abriu e disse que os missionários e estudantes que qualquer um que andou fora e pisado a cruz seria poupado. Segundo relatos, os primeiros sete estudantes que partiram pisoteadas na cruz e foram enviados em seu caminho. A oitava estudante, uma jovem, aproximou-se da cruz, se ajoelhou, rezou para a força, cuidadosamente caminhou ao redor da cruz, e foi imediatamente morto a tiros. Os restantes 92 alunos, reforçada pelo exemplo de coragem da garota, também andou ao redor da cruz para a morte.

    A segunda seção do II Timóteo 1:6-18 enfoca os crentes "não ter vergonha de Jesus Cristo. Paulo funda este apelo sobre as motivações para servir a Cristo, ele tem apresentado nos versículos 1:5. Esses seis motivações eram para gerar em Timóteo a atitude generalizada de não ter vergonha do Senhor Jesus Cristo, a atitude subjacente que é indispensável para um ministério eficaz no reino. A expressão positiva de que a atitude é corajoso, testemunha sem remorso para e obediência a Ele, não importa o que o custo ou as conseqüências. É a atitude que se recusa a equivocar-se, vacilar ou comprometer e que não hesita em ser conflituosa quando necessário.

    Davi expressa a atitude de testemunho corajoso com estas palavras: ". Tenho proclamado boas-novas de justiça na grande congregação; eis que não vai restringir os meus lábios, ó Senhor, tu sabes que eu não ter escondido tua justiça dentro do meu coração, eu falaram de tua fidelidade ea tua salvação; não escondi tua benignidade ea tua verdade da grande congregação "(Sl 40:9-10.). Ele sempre fala para o Senhor sem restrição ou reserva. Outro salmista declarou: "A minha boca falará da tua justiça e da tua salvação todo o dia, porque eu não sei a soma deles, virei com as grandes obras do Senhor Deus;. Farei menção da tua justiça , Tua alone "(Sl 71:15-16.). Ainda outro salmista declarou: "Eu também falarei dos teus testemunhos perante os reis, e não será confundido" (119 Ps: 46.). Nada pode deter o compromisso daqueles santos para falar de graça e justiça de Deus.

    Não importa o quão talentoso, uma pessoa pode ser, ou como bem treinado, biblicamente letrado, astuto, ou articulada, e não importa muita oportunidade ou privilégio que ele pode ter, se ele não tem coragem e compromisso espiritual, ele não vai falar e agir de forma eficaz para o Senhor.
    Paulo está chamando para um nível de compromisso que diz: "Eu não me importo com o que o mundo pensa, diz ou faz. Eu sei o que Deus ordenou para me ser e de fazer, e é isso que eu determinar, por Sua poder, de ser e de fazer. O que quer que as conseqüências, eu corajosamente vai ficar para Cristo ". O apóstolo menciona especificamente esse tema três vezes nesta passagem (vv. 8, 12, 16), porque é o coração de sua mensagem para o jovem pastor Timóteo. É um apelo para ele ter, um compromisso inabalável intransigente para proclamar Jesus Cristo, independentemente do perigo ou dificuldade.
    Como cristãos, a maioria de nós deve confessar a ter vergonha do Senhor em algum momento ou outro, com medo do que as pessoas possam pensar e de como as suas opiniões podem afetar nossa popularidade na escola, a nossa posição social, ou o nosso sucesso nos negócios.Talvez nós ficamos com medo que eles me pergunto por que o nosso estilo de vida é muitas vezes incompatível com a nossa fé. No entanto, devemos também confessar que os riscos que enfrentamos foram muito menos graves do que as Timoteo enfrentado, que incluiu perseguição física, prisão e possível morte.

    O exemplo mais conhecido no Novo Testamento de ter vergonha de Cristo é a negação de Pedro, durante o julgamento de Jesus diante do sumo sacerdote Caifás e ao Sinédrio, o Conselho Judaico. Todos os discípulos fugiram quando Jesus foi preso no Jardim do Getsêmani (Mt 26:56), mas Pedro voltou e seguiu "Ele a uma distância até o pátio do sumo sacerdote" (v. 58). Enquanto espera lá, ele três vezes negou ser discípulo de Jesus ou até mesmo conhecê-Lo (vv. 70-74). Assim que um galo cantou, "Pedro se lembrou da palavra que Jesus tinha dito:" Antes que o galo cante, tu me negará três vezes. " E ele saiu e chorou amargamente "(v. 75).

    Esse relato vívido faz negação de Pedro um alvo fácil para qualquer reprovação. Mas, como mencionado acima, cada cristão sabe que ele, também, por vezes, tem sido culpado de negar o Senhor, embora talvez não tão publicamente ou de forma dramática. A verdade incentivando que ganhamos com a experiência de Pedro é que, assim como nós podemos ter vergonha do Senhor, como ele era, também podemos ser perdoados e restaurados pelo Senhor como ele era. Quando, depois da ressurreição, Pedro três vezes afirmada amor por Ele, Jesus três vezes reconheceu que o amor era verdadeiro, embora fraco, e Ele cobrado Pedro com cuidado do seu rebanho, a Igreja (João 21:15-17). Algumas semanas mais tarde, durante a festa de Pentecostes, Pedro destemidamente proclamou diante de uma grande multidão em Jerusalém,

    "Homens de Israel, ouçam estas palavras: Jesus, o Nazareno, homem aprovado por Deus com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou através dele no meio de vós, como vós mesmos sabeis-este, entregue pelo predeterminado plano e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte. E Deus O ressuscitou novamente, pondo fim à agonia da morte, uma vez que era impossível para ele, a ser realizada em sua poder. "... E com muitas outras palavras que ele solenemente testemunhou e continuou exortando-os, dizendo:" Salvai-vos desta geração perversa! " Então, os que receberam a sua palavra foram batizados; e adicionaram-se naquele dia cerca de três mil almas. (Atos 2:22-24, 40-41)

    Pedro continuou a pregar o evangelho em Jerusalém, sem compromisso e sem medo. Pedro foi levado perante o mesmo Conselho, onde o seu Senhor foi falsamente acusado e fora da qual ele havia negaram. Mas nesta ocasião Pedro era um homem diferente. Quando ele foi ordenado a parar de pregar, ele declarou com João, "se é justo aos olhos de Deus que lhe dê ouvidos a vós do que a Deus, você é o juiz, porque nós não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos" (Atos 4:19-20).

    Tal como acontece com Pedro, é somente quando passamos de vergonha e medo de convicção ardente e forte compromisso que nós tornar-se útil no serviço do Senhor.
    É possível que Timoteo tinha-se tornado um pouco medroso ou apático em seu ministério. As dificuldades e oposição que ele encontrou em Éfeso, tanto de dentro e fora da igreja ali, pode ter tomado um pedágio em sua coragem. Seu fogo espiritual pode ter arrefecido. Nesta segunda carta a Timóteo, Paulo dá apenas um elogio, dizendo: "Estou consciente da fé sincera dentro de vós" (1: 5). O restante da carta é dedicada à exortação. Embora ele não acusa Timoteo do pecado, ele dá muitas admoestações (ver 1: 8; 1:13 2:1-15, 22; 4: 1-2, 4: 5).

    Durante Seu ministério terreno, Jesus deixou claro o custo do discipulado para aqueles que são fiéis e sem vergonha. "Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens," Ele disse: "Eu também o confessarei diante de meu Pai que está nos céus" (Mt 10:32). Ele, então, dá o inverso preocupante dessa promessa: "Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus" (v 33).. No relato de Marcos, Jesus falou a mesma verdade ainda mais pungente: "Porque, quem se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos "(Mc 8:38).

    Uma pessoa que se recusa a proclamar abertamente Jesus Cristo como Senhor e Salvador dá provas de que ele não pertence a Cristo, não importa o pedido for feito por ser cristão. O verdadeiro discipulado é caro. Um cristão nominal que não vai mesmo "confessar [Jesus] diante dos homens" certamente não vai pagar o preço que fiel, discipulado contínuo pode incorrer. "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim", disse Jesus, "e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e siga-Me depois é não é digno de mim Quem acha a sua vida, perdê-la, e quem perder a sua vida por minha causa achá-la "(Mat. 10: 37-39).. A marca de um verdadeiro seguidor de Cristo é vontade de colocar sua própria vida em risco. A partir da perspectiva da eternidade, no entanto, que é um pequeno preço. "Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" Jesus perguntou retoricamente: "Porque o que dará o homem em troca da sua alma?" (Marcos 8:36-37).

    A palavra Inglês mártir traduz o grego Martur , que significa simplesmente testemunha. Mas porque tantos cristãos primitivos pagos pelo seu testemunho com a própria vida, mártir eventualmente adquirida que significado especial.

    O custo do discipulado não começou com os santos do Novo Testamento. Inúmeros santos sob a Antiga Aliança, e mesmo antes da Antiga Aliança, de boa vontade e de bom grado sofreu por causa de sua fé inabalável no Senhor. Consequentemente, "Deus não se envergonha de ser chamado o seu Deus" (He 11:16). Alguns "foram torturados, não aceitando o seu lançamento, a fim de que eles possam obter uma melhor ressurreição;. E outros experimentaram escárnios e açoites, sim, também cadeias e prisões Eles foram apedrejados, serrados ao meio, eles foram tentados, eles foram condenado à morte com a espada; andaram de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos e montanhas e cavernas e buracos no chão "(11 : 35-38).

    Como os santos, o grande reformador João Hus não tinha vergonha do seu Senhor e por isso pagou o preço físico final. Em 1415, quando ele era um pastor, em Praga, esta "estrela da manhã da Reforma", como ele é muitas vezes chamado, foi preso, condenado e sentenciado a queimar na fogueira por pregar o verdadeiro evangelho. Quando as chamas tragado seu corpo, ele citou o Sl 25:2.). Para aqueles que tiveram a bênção imensurável de ouvir o caminho da salvação, de ter "conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo", ainda se recusam a confiar nele ", o último estado tornou-se pior para eles do que o primeiro. Para isso seria melhor para eles não terem conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, a afastar-se do santo mandamento que lhes "(2Pe 2:21).

    É característica da pessoa não salva de que se envergonhar de Cristo ", porque a mente posta na carne é inimizade contra Deus, pois não sujeitar-se à lei de Deus, pois não é mesmo capaz de fazê-lo" (Rm . 8: 7; conforme 5:10; Cl 2:21). Portanto, quando um crente se envergonhar de Cristo, ele está agindo como um incrédulo. A vergonha que marca a alma descrente nunca devem marcar um cristão, mas tragicamente às vezes acontece. A vergonha pode ser óbvia e pública ou pode ser sutil e privado, mas o Senhor sempre sabe disso e se entristece.

    O escritor de Hebreus nos lembra que "convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e por meio de quem são todas as coisas, em trazendo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse o autor da salvação deles por meio de sofrimentos. Pois tanto o que santifica como aqueles que são santificados, vêm todos de um só, razão pela qual ele não se envergonha de lhes chamar irmãos "(Hb 2:10-11.). Citando o magnífico salmo messiânico 22, ele reforça que a verdade, dizendo: "Eu vou proclamar o teu nome a meus irmãos" (v. 12). O Senhor nos redimiu através do Seu sofrimento, através do qual Ele se tornou "pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21). Ele "entregou a si mesmo por nossos pecados, para que Ele possa nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de nosso Deus e Pai" (Gl 1:4) chamar, mesmo quando estamos com vergonha de chamá-lo Senhor.

    Falando diretamente a Timóteo, e, indiretamente, a todos os crentes, Paulo apresenta oito meio pelo qual um cristão pode proteger contra ter vergonha de Cristo. São eles: renovar o seu dom (1: 6); considerar a sua recursos (v. 7); aceitar o seu sofrimento (v 8a.); lembre-se o seu chamado (vv 8b-10.); realizar o seu dever (vv 11-12a.); confiar em sua segurança (v 12b.); afirmar a sua doutrina (vv 13-14.); e escolher seus associados (vv. 15-18).

    Renove o seu Presente

    E por esta razão que eu lembrá-lo para acender de novo o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. (1: 6)

    Como já mencionado, parece provável que fervor e devoção de Timoteo tinha arrefecido em algum grau. Primeira admoestação de Paulo, portanto, era para este jovem pastor de renovar seu compromisso divinamente inspirada de proclamar e defender o evangelho e para pastorear fielmente os crentes Deus confiado aos seus cuidados.

    Por esta razão, refere-se à "fé sincera dentro" Timoteo elogiado no verso anterior. O produto da fé sincera é fiel serviço, eo coração de serviço fiel está ministrando o nosso presente, sem reservas, pois o Senhor, o dom que Ele distribui "para cada um individualmente como quer" (1Co 12:11). Além de ministrar o nosso presente no serviço do Senhor, nossa vida na terra é inútil. O nosso único objectivo, como cristãos, é obedecer e servir ao Senhor pelo dom com o qual Ele nos abençoou com exclusividade cada um de nós, para que o corpo seja edificado para ser eficaz na evangelização.

    Paulo queria lembrar Timoteo de algo que ele já sabia. Anazpureō ( para kindle de novo ) significa literalmente "para manter o fogo vivo", para atiçar as brasas em chamas e não deixá-los morrer. Ele carrega a mesma idéia de constância como faz a declaração do apóstolo: "Eu morro todos os dias" (1Co 15:31). Precisamos continuamente enterrar vontade própria, a fim de permitir que continuamente o Espírito Santo de Cristo para trabalhar a Sua vontade através de nós. Assim como cada crente, como Paulo, precisa acordar todos os dias e enterrar auto, cada crente também precisa de cada dia para continuamente kindle de novo o dom de Deus que recebeu. A expressão negativa do comando é "Não extingais o Espírito" (1Ts 5:19). Sob a orientação do Espírito, e em Seu poder, temos de exercer regularmente o dom que recebemos de Deus, para que não se atrofia por falta de cuidados e desuso.

    Presente traduz o carisma , o que denota uma expressão específica do Charis ("graça") e, portanto, carrega a idéia de um dom da graça. Refere-se às categorias gerais de dons espirituais que Paulo explica em Romanos 12 e I Coríntios 12. Deus soberanamente concede essas capacitações sobre os crentes de acordo com sua própria vontade divina, totalmente à parte de qualquer mérito pessoal, qualificação, ou buscando. Por isso, "uma vez que temos dons [ charismata , plural de carisma ] que diferem de acordo com a graça [ charis ] que nos foi dado ", Paulo admoestou os crentes em Roma," deixar que cada exercê-los em conformidade "(Rm 12:6).. Em ambos os casos, os apóstolos estão falando da única dons espirituais de cada crente, o que pode abranger vários dons específicos.

    Superdotação divina do crente é inseparável de sua vocação divina. Na salvação, presentes de carência de cada cristão é concedida a ele exclusivamente para equipá-lo para servir a Deus na área ou áreas de ministério específico para o qual ele foi chamado. Os presentes graça são capacitações divinas para o serviço eficaz do Senhor. Superdotação de Timóteo preparou-o não só para pregar e ensinar, mas também para "fazer o trabalho de um evangelista, [de modo a] cumprir o seu ministério" (2Tm 4:5), e "de acordo com as profecias feitas anteriormente acerca de vós" (1Tm 1:18).

    Mas admoestação básica de Paulo a Timóteo, e para cada crente, permanece inalterada. Superdotação Divino deve ser continuamente reacendeu, ventilou-se em chamas, a fim de que Cristo possa funcionar plenamente a Sua vontade para nós e através de nós. O próprio fato de que nós temos dons de Deus exige a sua utilização plena e constante. E o fato de que cada crente tem um dom concedido por Deus significa que cada crente tem um ministério divinamente equipada.

    Quaisquer que sejam os dons específicos nosso superdotação pode abraçar, eles estão continuamente a ser exercido no poder de Deus para a extensão do seu reino, para a construção de sua igreja, e para a glória do Seu nome. Se um crente tem o dom de profecia, deve ser exercida "de acordo com a medida da fé; se o serviço, seja em ministrar; se é ensinar, em seu ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte , com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria "(Rm 12:6-8.). E em todos os casos, ele não deve ser "ficando para trás em diligência, [mas ser] fervorosos no espírito, servindo ao Senhor" (v. 11).

    Embora o presente de Timoteo foi dada a ele por Deus através do Espírito Santo e colocado dentro dele, não poderia tornar-se evidente ou começar a funcionar até que ele foi contratado para ministrar. Em um semelhante, embora não como uma maneira única, cada crente deve genuinamente e sem reservas a dedicar-se ao serviço do Senhor na energia do Espírito antes de sua superdotação pode se tornar verdadeiramente evidente ou eficaz. Quando o desejo do nosso coração é agradar ao Senhor, o Senhor nos guiará por esse desejo em áreas específicas do serviço para o qual Ele nos presenteou. O Senhor não zombar de Seus filhos. Ele amorosamente concede desejos que correspondem aos Seus dons.
    Quando começamos a funcionar na área em que Deus nos presenteou, nossa ousadia em seu serviço vai crescer, porque sabemos que estamos a fazer o que Ele nos designou, e equipado para fazer. Nada dá um crente mais coragem e mais proteção de se envergonharem de Cristo do que saber que ele está na vontade do Senhor e está operando seu dom no poder do Espírito Santo.

    Considere seus recursos

    Porque Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, amor e disciplina. (1: 7)

    Um segundo meios para se proteger contra ter vergonha de Cristo é a de considerar os nossos recursos divinos. O verbo grego ( didomi ) atrás não tenha dado está no aoristo indicativo tensa, mostrando passado ativa concluída ação. Deus já nos providenciou os recursos.

    O Senhor pode recusar ajuda especial até que tenhamos necessidade especial. Jesus disse aos Doze: "Quando vos entregarem, não ficar ansioso sobre como ou o que você vai falar;. Para ele será dado naquela hora o que haveis de falar Porque não sois vós que falais, mas é o Espírito de vosso Pai é que fala em vós "(Mt 10:19-20.). Mas Deus providenciou tudo o que precisamos para todos os dias de vida e serviço fiel quando no princípio cremos.

    A partir de uma perspectiva negativa, podemos ter certeza de que qualquer espírito de timidez que possamos ter não é de Deus. Ambos os testamentos falar de um medo adequado e apropriado de Deus, no sentido de admiração e reverência. Mas deilia é um tímido, covarde, medo vergonhoso que é gerada pelo caráter fraco, egoísta. O Senhor nunca é responsável pela nossa covardia, a nossa falta de confiança, ou nosso ser vergonhoso Dele. O substantivo deilia ( timidez ) é usado somente aqui no Novo Testamento e, ao contrário, o termo mais comum, por medo ( Phobos ), carrega um significado geralmente negativo.

    Os recursos que temos do nosso Pai celestial são poder, amor e disciplina. Quando estamos vacilando e apreensivo, podemos ter certeza de que é porque nosso foco é em nós mesmos e nossos próprios recursos humanos, em vez de o Senhor e Seus recursos divinos disponíveis.

    Dunamis ( poder ) denota grande força ou energia, e é o termo de que cheguemos a dinâmica e dinamite. Ele também traz a conotação de energia eficaz, produtivo, e não no que é cru e desenfreado. Deus nos dá o Seu poder para que nós para ser eficaz em seu serviço. Paulo não orou para que os crentes em Éfeso pode ser dado poder divino, mas que eles possam estar cientes do poder divino que já possuía. "Rezo para que os olhos do vosso coração seja iluminado", escreveu ele, "para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos, e qual é a superação grandeza do seu poder para nós que cremos. Estes são, de acordo com a operação da força do seu poder, que Ele trouxe em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais "( Ef. 1: 18-20). Através de Cristo, temos o recurso do próprio sobrenatural de Deus poder, o próprio poder Ele costumava levantar Cristo dentre os mortos.

    Embora santos do Antigo Testamento não foram habitados pelo Espírito Santo no mesmo grau de plenitude que os crentes do Novo Testamento são (conforme Jo 14:17), eles não têm o recurso do Espírito de Deus fornecendo ajuda divina como eles viveram e serviram. Eles entenderam, como Zacarias declarou a Zorobabel, que sua força não era por humanos "'pode nem ... poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos" (Zc 4:6). É o "amor sincero dos irmãos" pelo qual "fervorosamente se amam de coração" (1Pe 1:22), o "perfeito amor [que] lança fora o medo" (1Jo 4:18). É o amor que afirma, sem reservas ou hesitação: "Se vivemos, vivemos para o Senhor, ou se morremos, morremos para o Senhor, por isso, se vivemos ou morramos, somos do Senhor" (Rm 14:8).

    Nossas vidas espirituais são medidos com precisão por nosso amor. Se o nosso primeiro amor é para si mesmo, a nossa vida vai centrar-se na busca de nosso próprio bem-estar, os nossos próprios objetivos, o nosso próprio conforto e sucesso. Não vamos nos sacrificar para os outros ou até mesmo para o Senhor. Mas se ama com o amor que Deus oferece, a nossa vida vai centrar-se em agradá-Lo e em buscar o bem-estar dos outros, especialmente outros cristãos. O amor divino é o primeiro fruto do Espírito, e manifesta-se quando nós "vivemos pelo Espírito [e] ... andar pelo Espírito" (Gl 5:22., Gl 5:25).

    Sōphronismos ( disciplina ) tem o significado literal de uma mente seguro e som, mas também carrega a idéia de um adicional, disciplinada e mente devidamente priorizadas auto-controlado. Deus-dada disciplina permite que os crentes a controlar todos os elementos de suas vidas, seja ela positiva ou negativa. Permite-lhes a experiência de sucesso sem se tornar orgulhoso e sofrer falha, sem se tornar amargo e sem esperança. A vida disciplinada é a vida divinamente ordenada, em que a sabedoria divina é aplicada a todas as situações.

    Em sua carta à igreja de Roma, Paulo usa a forma verbal do termo, advertindo: "Eu digo a cada um dentre vós que não pense mais alto de si mesmo além do que convém pensar, mas pensar de modo a ter bom senso [ sōphrone ], como Deus repartiu a cada um uma medida de fé "(Rm 12:3).

    A grande triunvirato de poder espiritual, amor e disciplina pertencem a cada crente. Estes não são dons naturais. Nós não nascemos com eles, e eles não podem ser aprendidas em sala de aula ou desenvolvido a partir da experiência. Eles não são o resultado de herança ou ambiente ou instrução. Mas todos os crentes possuem essas maravilhosas, dadas por Deus dotes: poder, para ser eficaz em seu serviço; amor, para ter a atitude correta para com Ele e outros; e disciplina, para se concentrar e aplicar cada parte de nossas vidas de acordo com a Sua vontade.

    Quando esses dons estão todos presentes, resultados maravilhosos ocorrer. Nenhuma afirmação melhor afirmar essa realidade pode ser encontrada do que na carta de Paulo à igreja de Éfeso, a quem ele disse:
    Por esta razão, me ponho de joelhos diante do Pai, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, para que Ele vos conceda, de acordo com as riquezas da sua glória, para ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no interior homem; para que Cristo habite em seu coração por meio da fé; e que você, estando arraigados e alicerçados em amor, pode ser capaz de compreender, com todos os santos, qual seja a largura, comprimento e altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus por todas as gerações para todo o sempre. Amém. (Ef. 3: 14-21; grifo do autor)

    Aceite seu sofrimento

    Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro; mas comigo os meus sofrimentos pelo evangelho (1: 8-A)

    Um terceiro meio para se proteger contra ter vergonha de Cristo está aceitando as consequências de ser fiel. Consequentemente, Paulo aconselhou Timóteo a preparar-se para o engano, a animosidade e rejeição.

    Por isso se refere ao dom divino concedido e recursos Paulo acabou mencionado nos dois versículos anteriores. "À luz dessas bênçãos imensuráveis", o apóstolo estava dizendo: "você não tem motivos para se envergonhar do testemunho de nosso Senhor, ou de [Paulo] Seu prisioneiro. Não tenha medo de citar o nome de Cristo ou a ser conhecido como meu amigo e companheiro de ministro ".

    No momento esta carta foi escrita, provavelmente em UM . D . 66, ser cristão não só trouxe a crítica quase universal, mas frequentemente a perseguição, a prisão (como Paulo foi, então, experimentar), e até mesmo a morte. Para ser associado com o Senhor, ou com Paulo, seu encarcerado, pode ser caro ao extremo. É interessante e significativo que o apóstolo não se considerava principalmente para ser um prisioneiro de Roma, mas em vez dele, ou seja, do Senhor Jesus Cristo, que tinha o controle soberano de sua vida. Ele poderia dizer: "Eu carrego no meu corpo as marcas-marcas de Jesus" (Gl 6:17).

    Mas sendo um prisioneiro não resultou apenas da sua fidelidade a Cristo, mas também resultou na promoção da causa de Cristo. Ele disse à igreja em Éfeso, "Eu, Paulo, [sou] o prisioneiro de Cristo Jesus por amor de vós, os gentios" (Ef 3:1.).

    Paulo não iria pedir a Timóteo para fazer o que ele não faria isso. Junte-se a mim, disse ele, em sofrimento para o evangelho (conforme 2: 3). Junte-se a ... no sofrimento traduz o, composto única palavra grega sunkakopatheō , que aqui é um imperativo ativo. Paulo exortou Timóteo a partilhar o seu próprio maior desejo, o seu propósito supremo na vida: "sei [Cristo], e do poder da sua ressurreição, ea comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com sua morte" (Fp 3:10). .

    É importante notar que Paulo está falando sobre o sofrimento por causa do evangelho, não sobre o sofrimento punição por nossos pecados. Devemos dar "nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja desacreditado" (2Co 6:3).Em vez disso, "Que aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus", Pedro passou a dizer, "confiar as suas almas ao fiel Criador, fazendo o que é certo" (v. 19).

    Mas quando vivemos uma vida moral divina antes de nossa família, os nossos colegas, nossos colegas de trabalho, ou nossos vizinhos, podemos esperar que a hostilidade de uma forma ou de outra, porque a sua imoralidade e impiedade será mais evidente, por contraste. Quando nos confrontamos com seu pecado e testemunhar a sua necessidade de arrependimento e salvação, vamos ser ressentido.

    Mais tarde nesta carta, Paulo ecoa promessa de Jesus de que "no mundo tereis aflições" (Jo 16:33), garantindo a Timóteo que, "de fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3:12). O sofrimento é o custo inevitável de uma vida piedosa.

    Mas o sofrimento de Cristo é mais um privilégio do que um sacrifício, mais uma bênção do que um calvário. "Mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé", ele disse aos crentes de Filipos: "Alegro-me e compartilhar minha alegria com todos vós" (Fp 2:17). Ele podia dizer com honestidade humilde ", em tudo [estamos], nós nos recomendamos como servos de Deus, em grande resistência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas insônia, em fome, na pureza, na ciência, na paciência, na bondade, no Espírito Santo, no amor verdadeiro, na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça para a mão direita e à esquerda "(2 Cor. 6: 4-7).

    Devemos compartilhar essa atitude altruísta com Paulo e com os apóstolos em Jerusalém, que "seguiram o seu caminho a partir da presença do [judaica] Conselho, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome" (At 5:41 ).

    Lembre-se de sua chamada

    de acordo com o poder de Deus, que nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade, mas agora foi revelado pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual destruiu a morte, e trouxe vida e imortalidade à luz através do evangelho, (1: 8b-10)

    Um quarto meios para se proteger contra ter vergonha de Cristo é simplesmente para lembrar a nossa santa vocação de nosso Pai Celestial, que, como Paulo acaba de declarar, compartilha Seu poder divino com os Seus filhos.
    Estes poucos versos são de um estudo da soteriologia, a doutrina da salvação, em miniatura. O apóstolo não era, é claro, ensinando Timoteo novas verdades, mas simplesmente lembrando-o do cardeal, verdades conhecidas do evangelho, verdades que devem motivar cada crente a fidelidade, para testemunho corajoso e viver para Jesus Cristo.

    Lembrando estas verdades e colocando a nossa confiança em Deus, que lhes deu-nos a "andar de modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; reforçada com todo o poder, de acordo com seu poder glorioso, para a consecução de toda firmeza e paciência "(Col. 1: 10-11).

    Por causa do poder de Deus, podemos dizer com Paulo: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece" (Fp 4:13). Podemos testemunhar com Pedro que "são protegidos pelo poder de Deus mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo" (1Pe 1:5).

    De Deus o poder nem sempre se manifesta em nossas vidas de maneiras óbvias. Quando Paulo havia orado três vezes que Deus iria remover uma certa aflição, "um espinho na carne, um mensageiro de Satanás para buffet" dele, Deus respondeu: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2 Cor. 12: 7-8). Sem hesitação ou decepção, Paulo respondeu: "De boa vontade, pois, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim. Por isso, estou bem contente com fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, pelo amor de Cristo, pois, quando sou fraco, então é que sou forte "(vv 9-10.).

    Nosso amoroso Pai celestial é disposto e "capaz de manter [us] de tropeçar, e para fazer [us] ficar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria" (Jd 1:24).

    Deus soberanamente projetado salvação, e Ele soberanamente inicia, sustenta e completa a salvação. Ele nos perdoou, justificou-nos, e nos libertou do pecado e de Satanás, da morte e do inferno. Em todos os sentidos e em todos os tensa-passado, presente e futuro a Deus é o nosso Salvador.

    Esse é um tema importante nas cartas pastorais. O Todo-Poderoso é freqüentemente chamado Salvador (1Tm 1:1; 1Tm 4:10; Tt 1:3; Tt 3:4; Tt 1:4; Tt 3:6; 1Tm 4:10; 2 Tm 2:.. 8-10; Tito 2:11-14; 3: 4-7 ).

    O Deus que nos salvou também nos chamou com, ou para, uma santa vocação. Paulo não está falando de incrédulos chamado de Deus ao arrependimento e à salvação, mas de Sua eficaz, economizando chamada de crentes, aqueles que foram salvos, para uma vida santa e, finalmente, para a santidade eterna e perfeita (conforme 1Jo 3:2, Jo 6:44; conforme Fm 1:6.)

    Deus "nos escolheu nele [Cristo] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele" (Ef 1:4). Ele nos escolheu e nos amou ", de acordo com o eterno propósito que Ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Ef 3:11).

    Mas este plano divino de toda a eternidade só agora foi revelado pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual destruiu a morte, e trouxe vida e imortalidade à luz através do evangelho. maioria das vezes no Novo Testamento (ver, por exemplo, 1Tm 6:14; 2Tm 4:12Tm 4:1; Tt 2:13), epiphaneia ( aparecer ) refere-se a segunda vinda de Cristo. Mas aqui, obviamente, refere-se a sua primeira vinda, quando Ele destruiu a morte.

    Katargeō ( abolir ) significa literalmente tornar inoperante. Não é que a morte não existe mais ou que os crentes são prometeu fuga dele, a menos que sejam arrebatados. Mas, para os crentes, a morte não é mais uma ameaça, já não um inimigo, não o fim. Citando primeiro de Is 25:8, Paulo exultava: "Quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então virão sobre a palavra que está escrita, 'Morte foi tragada pela morte vitória O, onde está a tua vitória ó morte, onde está o teu aguilhão '"(1 Cor. 15: 54-55).?. "Desde então, os filhos participam da carne e do sangue", o escritor de Hebreus explica: "Ele mesmo [Cristo] do mesmo modo também participou da mesma, que por sua morte, tornar impotente aquele que tinha o poder da morte, isto é, o dMal "(He 2:14).

    Mais do que simplesmente abolir a morte, na Sua primeira aparição Cristo trouxe vida e imortalidade à luz através do evangelho. Não foi até o Filho de Deus se encarnou em Jesus Cristo, que Deus escolheu para revelar toda a verdade sobre eterna vida e imortalidade. Trazê-los aos meios de luz tornando-os conhecidos. Essa é a nossa área de especialização. Sabemos que a realidade incomensurável de eterna, a existência imortal. Essa também é a nossa alegria e esperança em Cristo.

    Realize Seu Dever

    para o qual fui constituído pregador, apóstolo e um professor. Por esta razão sofro também estas coisas, (1: 11-12a)

    Para ilustrar os próximos dois meios de se proteger contra ter vergonha de Cristo, Paulo chama de sua própria vida e ministério. O primeiro desses dois meios é perceber o dever de um, sobre o qual Paulo teve o mais forte convicção pessoal. Usando as mesmas palavras (no texto grego) como ele tinha em sua primeira carta (1Tm 2:7). Pelo menos duas vezes, Paulo testemunhou publicamente a esse chamado, em primeiro lugar nos degraus do quartel do exército romano diante de uma grande multidão em Jerusalém (Atos 22:3-21) e, alguns anos depois, diante do governador romano Festus, o rei Agripa e sua esposa Berenice em Cesaréia (Atos 26:2-23).

    Saul, como Paulo era conhecido antes de sua conversão, não tinha planos de se tornar um cristão. Quando ele encontrou pela primeira vez Cristo, ele foi o principal perseguidor da Igreja infantil (ver Atos 8:1-9: 2). Nem, após sua conversão, foi seu próprio plano, ou qualquer outro plano humano, para que ele seja um embaixador especial para Jesus Cristo. Na praia perto Mileto, ele lembrou aos anciãos de Éfeso que recebeu seu ministério exclusivamente "do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus" (At 20:24; conforme Cl 1:25 ). Em sua primeira carta à igreja de Corinto, ele afirmou que a verdade, em termos ainda mais fortes. "Porque, se anuncio o evangelho, não tenho nada a gabar-se de", disse ele; "Porque eu sou sob compulsão, porque ai de mim se eu não anunciar o Evangelho" (1Co 9:16.).

    Paulo primeiro menciona sua comissão como um pregador, como um proclamador, ou arauto, que oficialmente e publicamente anuncia uma mensagem em nome de um caso governante-in de Paulo, o Senhor Jesus Cristo. Ele também foi contratado como um apóstolo "de Cristo Jesus por vontade de Deus" (2Tm 1:11Tm 1:1). Falando com sarcasmo sobre certos "falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo, [que] se disfarçam como servos da justiça" (vv. 14-15), ele perguntou retoricamente,

    Eles são servos de Cristo? (Falo como se insano) eu ainda mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. (Vv 23-27; cf.. 6: 4-10)

    Ministério fiel no serviço do Senhor é sempre agridoce. Ele traz sofrimento e alegria, decepção e gratidão. É como o pequeno livro que representa julgamento que levou João "fora de mão do anjo, e comi-o, e era na minha boca doce como o mel, e quando eu tinha comido, o meu ventre ficou amargo" (Ap 10:10 ).

    Mas, para Paulo, como deveria ser para cada crente, o sofrimento era um pequeno preço a pagar, porque a sua alegria sempre superado seu sofrimento, e sua satisfação sempre superaram as suas decepções. "Para mim, o viver é Cristo", alegrou-se ", e morrer é lucro" (Fm 1:21)."Mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé", ele testemunhou mais tarde, nessa carta, "Alegro-me e compartilhar minha alegria com todos vós" (2:17). Ele deu testemunho semelhante aos crentes de Colossos, dizendo: "Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) em encher o que está faltando na de Cristo aflições "(Cl 1:24). O pior sofrimento que aguentar não é comparável à nossa futura glória (Rm 8:18).

    Charles Spurgeon deu uma ilustração vívida da satisfação primordial que vem de altruísta, o serviço dos deuses.
    Um homem deve levar um balde de água na cabeça e ser muito cansado com o peso; mas esse mesmo homem quando ele mergulha no mar devem ter mil baldes na cabeça sem perceber o seu peso, porque ele está no elemento e inteiramente o rodeia. Os deveres de santidade são muito cansativo para homens que não estão no elemento de santidade; mas quando uma vez que esses homens são lançados no elemento de graça, então eles suportar dez vezes mais, e não sentem o peso, mas são atualizados, assim, com alegria indizível.

    Dever pode trazer a dor mais profunda ou a maior alegria. Dever espiritual insatisfeito traz insatisfação incalculável, pesar e angústia, não importa o quão fácil pode ser infidelidade. Por outro lado, o dever cumprido espiritual traz satisfação e felicidade indizível, qualquer que seja o custo de fidelidade. O cristão que é obediente ao seu dever sob o Senhor pode dizer com Pedro: "Se alguém sofre como cristão, que ele não sentir vergonha, mas em que o nome glorifique a Deus" (1Pe 4:16).

    Confie a sua segurança

    mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido e estou convencido de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia. (1: 12b)

    Resumindo seu depoimento anterior, e novamente usando sua própria experiência, Paulo dá um sexto meios para se proteger contra ter vergonha de Cristo: confiando na segurança espiritual.
    Paulo era não se envergonha de seu Senhor, pois, diz ele, eu sei em quem tenho crido. Oida (saber) carrega a idéia de saber com certeza. Ele é usado com freqüência no Novo Testamento de Deus do próprio conhecimento e do homem de conhecer por revelação direta de Deus ou por uma experiência pessoal. No Sermão da Montanha, Jesus usou esse verbo em assegurar seus ouvintes: "Seu Pai sabe do que você precisa, antes de vós lho pedirdes" (Mt 6:8).

    Estou convencido, ele testemunha, que Ele [Deus] é capaz [ dunatos , lit., é poderoso o suficiente] para guardar o que lhe foi confiada. Phulassō (para se proteger) foi um termo militar usado de um soldado de guarda, que era responsável com a própria vida para proteger o que foi confiado aos seus cuidados. Ele estava convencido não só por promessas divinas, mas também pela fidelidade constante de Deus, já exibiu a ele em tal medida que ele pudesse testemunhar a partir de encontros pessoais e experiência. Ele perguntou retoricamente,

    Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Assim como está escrito: "Por amor de ti somos ser condenado à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro." Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rom. 8: 35-39)

    Paulo confiou sua segurança absoluta em Deus. Ele tinha sido através de anos de incansáveis ​​tentações, provas e testes, oportunidades e dificuldades. Ele tinha visto o poder de Deus no trabalho novo e de novo, tanto nele e em torno dele. Ele tinha visto o Senhor salvar e curar e proteger e orientar e incentivar (conforme 2 Tim. 4: 14-18). Ele havia encontrado pessoalmente Cristo na estrada de Damasco e foi "arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, que o homem não é permitido falar .... E por causa da suprema grandeza das revelações, por esta razão, a manter-me de exaltar a mim mesmo, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás para me esbofetear-to me impedir de exaltar a mim mesmo! " (2Co 12:4).

    Sua confiança não veio de um credo ou um sistema teológico ou de uma denominação ou uma ordenação. Ele veio apenas a partir de um relacionamento íntimo e ininterrupta com Deus, a quem ele deu a sua vida sem reservas, passando sobre a sua missão divina, sem preocupação com seu próprio bem-estar, a segurança, ou a vida. Sem a menor reserva, todas essas coisas foram confiadas a Ele até aquele dia. Seu único "ambição, seja em casa ou ausente, [era] para ser agradável a Ele" (2Co 5:9.); para o dia vai mostrá-lo, porque é para ser revelado com fogo, e o fogo em si vai testar a qualidade do trabalho de cada homem "(1Co 3:13.), a fim de" que cada um pode ser recompensado por suas obras no corpo, de acordo com o que ele fez, seja bom ou bad "(2Co 5:10).

    Como Pedro, Paulo sabia com certeza perfeito que ele foi "protegido pelo poder de Deus através da fé para uma [concluído] salvação preparada para se revelar no último tempo" (1Pe 1:5). Quando a nossa vida pertence a Jesus Cristo, nada neste mundo, nem mesmo todos os demônios do inferno ou o próprio Satanás, pode nos tocar!

    Afirme sua Doutrina

    Manter o padrão das sãs palavras que você ouviu de mim, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Guarda, por meio do Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que foi confiado a você. (1: 13-14)

    Um sétimo guarda contra ter vergonha de Cristo está afirmando e sustentando doutrina correta. Embora a nossa confiança final é no próprio Cristo, a Sua verdade também é de grande importância. Ele é, de fato, absolutamente necessário para uma vida fiel, bem como para a segurança da nossa segurança. Se nós pertencemos a Cristo, que será seguro, mas se negligenciarmos a sua verdade, a nossa confiança em que a segurança vai minguar. Muitos cristãos, talvez a maioria, não têm a coragem de suas convicções, simplesmente porque eles não têm convicções claras. Antes de colocar sua vida em risco para o que você acredita, você deve acreditar.

    Durante uma entrevista de rádio, alguns anos atrás, eu disse: "O que é particularmente trágico sobre os muitos escândalos que assolam o evAngelicalalismo hoje é o fato de que muitas igrejas, e por isso muitas pessoas que se dizem cristãs, têm pouca preocupação com a verdade bíblica e padrões bíblicos de viver. Em nome do amor, compreensão e paz dentro da Igreja e com a sociedade, quase qualquer teologia é aceita, ou pelo menos não desafiado, não importa o quanto ele pode contradizer a Escritura. "

    Grande parte da igreja professa é ateológico, isto é, sem quaisquer convicções teológicas significativas. Como o mundo à sua volta, muitas pessoas que passam pelo nome de Cristo acreditam que para manter e ensinar doutrinas absolutas é ser sem amor, antagônicos, e até mesmo "anticristão". Eles se encaixam descrição de Paulo sobre aqueles nos últimos dias, que "não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, e vai voltando às fábulas "(2 Tim. 4: 3-4). Quando você examinar aqueles que hoje ridicularizar doutrina, você descobre que eles são também, como aqueles nos últimos dias que Paulo diz "serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, presunçosos, soberbos, maldizentes, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, irreconciliáveis, caluniadoras, sem auto-controle, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo forma de piedade, embora tenham negado seu poder .... [Eles são] sempre aprendendo e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade "(2 Tim. 3: 2-5, 2Tm 3:7). Sã doutrina leva a uma vida santa, e a ausência dele para estar profano.

    Padrão traduz hupotupōsis , que foi usado de esboço de um escritor ou esboço de um artista, que estabeleceu as diretrizes e normas para a obra concluída. O cristão padrão é a Palavra de Deus, que engloba as sãs palavras que você já ouviu falar de mim [Paulo], apóstolo de Jesus Cristo. Nas Escrituras temos própria verdade e padrões de Deus, tudo o que precisamos ou deveria querer ter. É a verdade só divinamente inspirada, divinamente revelado, absoluto, único, perfeito e suficiente. Nele encontra-se todo o necessário para a salvação e para viver a vida salva. Mais tarde nesta carta Paulo recomenda a Timóteo, dizendo: "Desde a infância sabes as sagradas letras, que são capazes de dar-lhe a sabedoria que conduz à salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra "(2 Tm 3: 15-17.).

    Coragem no ministério cristão, assim como na vida cristã em geral, não é possível para além de fortes convicções bíblicas. Mas Paulo dá equilíbrio necessário para o seu advogado. Convicções fortes estão a ser realizada e ensinou na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Quando defendemos a Palavra de Deus, um espírito sem amor hipócrita, a controvérsia resultante e oposição não são causados ​​inteiramente pela ofensa de a própria verdade, mas também pela maneira ofensiva e não espiritual em que proclamá-la. Estamos a defender a Palavra de Deus na fé,isto é, com a atitude certa de confiança para com Deus; e devemos defendê-la no amor, com a atitude certa de bondade e compaixão para com os incrédulos e para os crentes mal ensinados e imaturos. "Falando a verdade em amor, estamos a crescer em todos os aspectos para ele, que é a cabeça, Cristo" (Ef 4:15). Embora não deve ter uma dúvida ou uma ortodoxia morta, nem deveríamos ter um sem amor, frio e insensível ortodoxia.

    O Santo Espírito de habitando em todos os crentes é uma doutrina fundamental do Novo Testamento. Pouco antes de sua crucificação, Jesus prometeu aos discípulos: "Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; que é o Espírito da verdade" (João 14:16-17). Imediatamente antes de Sua ascensão Ele prometeu mais uma vez, "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais remota da terra" (At 1:8; conforme 1Co 6:19).

    Portanto, assim como Deus tem poder para guardar o que temos confiado a Ele (v. 12), Ele também dá -nos poder para proteger, por meio do Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que Ele tem confiado a nós. Teólogos diria que este descreve ambos os lados da nossa segurança, o poder de Deus e manter a perseverança do Espírito energizado dos santos. No final da carta anterior, Paulo deu uma ordem similar: "Ó Timóteo, guarda o que foi confiado a você", especificamente advertindo-o para evitar a "tagarelice mundana e vazia e os argumentos contraditórias do que é falsamente chamado 'conhecimento'" (1Tm 6:20).

    O depósito de nossas vidas com Deus é segura. A questão é: quão seguro é o seu depósito de verdade com a gente? Faculdades cristãs, seminários, pastores e outros líderes da igreja que se desviam da Escritura, desertar para "outro evangelho" e "querendo perverter o evangelho de Cristo" (Gal. 1: 6-7), vai enfrentar um terrível dia do ajuste de contas diante de Deus. A responsabilidade mais solene que qualquer crente tem, especialmente aqueles que o Senhor chamou para serem pregadores e professores, é defender e defender a integridade da Sua Palavra.

    Escolha seus associados

    Você está ciente do fato de que todos os que estão na Ásia se afastou de mim, entre os quais estão Phygelus e Hermógenes. O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo porque muitas vezes ele me recreou, e não se envergonhou das minhas cadeias; mas quando estava em Roma, ele procurou ansiosamente para mim, e me encontrou-o Senhor lhe conceda encontrar misericórdia do Senhor naquele dia, e você sabe muito bem o que os serviços que prestou em Éfeso. (1: 15-18)

    Um oitavo meios para se proteger contra ter vergonha de Cristo é a de escolher cuidadosamente um de associados, um meio que Paulo aqui implica. Nestes quatro versos ele contrasta colegas de trabalho que estavam me envergonho do evangelho com aqueles que não foram.

    "Não se engane", advertiu a igreja de Corinto; "As más companhias corrompem os bons costumes" (1Co 15:33). Se associarmos com os cristãos espiritualmente corajosas, a nossa própria coragem será reforçada. Por outro lado, se associar com aqueles que têm vergonha de Cristo e Seu evangelho, que em breve será manchada por essa vergonha.

    O primeiro grupo Paulo menciona incluídos todos os que estão na Ásia [que] se afastou dele. Eles tinham vergonha de Paulo, porque eles eram envergonho do evangelho que ele pregou e defendeu, e eles se tornaram ainda mais envergonhado e com medo quando ele foi preso por causa da fé (conforme v. 8). Timoteo estava ciente de [que] verdade, porque ele tinha sido pastoreando alguns anos em Éfeso, uma cidade na província romana da Ásia. Uma vez que Paulo estava preso, muitos dos homens que estavam com ele, incluindo todos os que [estavam] na Ásia, tinham medo de ser considerado culpado por associação. Porque a sua primeira prioridade era a auto-preservação, eles não tinham mais nada a ver com o apóstolo, que não só havia ministrado com eles, mas para eles.

    Para ser rejeitada pelo mundo não é agradável, mas a ser abandonado por colegas de trabalho no serviço de Cristo é particularmente doloroso. Para que aqueles que você gastou sua vida alimentando espiritualmente se afastar de você, e às vezes até mesmo contra você, é de partir o coração ao extremo.

    Paulo tinha se dado sem reservas a esses homens da Ásia. Como os crentes gálatas, eles eram filhos espirituais de Paulo, com quem ele estaria em "trabalho até que Cristo [foi] formada em" eles (Gl 4:19). Não era de admirar que ele expressou no início desta segunda epístola seu profundo desejo de ver Timoteo, um dos poucos que não tinham o abandonaram (2Tm 1:4).

    O segundo grupo Paulo menciona está em contraste gritante com o grupo da Ásia. Paulo terminou a sua repreensão daqueles homens nomeando nomes, e ele começa estO elogio também nomeando um nome. Ele ora, o Senhor conceda misericórdia para [os da] casa de Onesíforo, que, como Phygelus e Hermógenes, eram conhecidos por Timoteo. Porque Paulo pede a Timóteo para cumprimentá-los (4:19), esta família, obviamente, viveu em ou perto de Éfeso.

    Onesíforo tinha amizade com Paulo, enquanto ele estava na prisão. Ele muitas vezes refrigerados Paulo e não tinha medo de suas correntes, isto é, do seu ser um prisioneiro. Ele visitou regularmente o apóstolo envelhecimento e ministrou às suas necessidades, sem medo e sem vergonha. Quando esse amigo veio primeiro a Roma, talvez a negócios, ele ansiosamente procurou Paulo até que ele encontrou ele, sugerindo que a pesquisa envolveu um tempo considerável, esforço e possivelmente perigo.

    Em profunda gratidão, Paulo novamente ora para que o Senhor [seria] conceder a ele para encontrar a misericórdia do Senhor naquele dia, no mesmo dia do julgamento dos crentes para as obras que ele mencionou no versículo 12 e refere-se novamente em 4: 8. A devoção de Onesíforo para Paulo tinha começado muitos anos antes. Ele provou sua coragem e fidelidade pelos serviços que prestou em Éfeso, quando o apóstolo ministrou lá.

    Como Onesíforo, Martin Luther, o instrumento principal de Deus na Reforma, possuía tal coragem piedosamente em grande abundância. Um biógrafo, Roland Bainton, escreve sobre ele: "Lutero tinha o rosto para ir a Jerusalém e que não seria desviaram Ele entraria Worms embora houvesse tantos demônios como telhas nos telhados .... Ele ignorou todos. considerações humanas e atirou-se totalmente a Deus "( Here I Stand: A Vida da Martin Luther [New York: Abingdon, 1950], 181).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Introdução ao Livro de II Timóteo

    2 TIMÓTEO

    ÍNDICE

    2 TIMOTHY

    WILLIAM BARCLAY

    Título original em inglês: The Second Letter to Timothy

    Tradução: Carlos Biagini





    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay

    Introduz

    e

    interpreta

    a

    totalidade

    dos

    livros

    do

    NOVO TESTAMENTO. Desde Mateus até o Apocalipse William Barclay explica, relaciona, dá exemplos, ilustra e aplica cada passagem, sendo sempre fiel e claro, singelo e profundo. Temos nesta série, por fim, um instrumento ideal para todos aqueles que desejem conhecer melhor as Escrituras. O respeito do autor para a Revelação Bíblica, sua sólida fundamentação, na doutrina tradicional e sempre nova da igreja, sua incrível capacidade para aplicar ao dia de hoje a mensagem, fazem que esta coleção ofereça a todos como uma magnífica promessa.

    PARA QUE CONHEÇAMOS MELHOR A CRISTO O AMEMOS COM AMOR MAIS 5ERDADEIRO E O SIGAMOS COM MAIOR EMPENHO

    ÍNDICE

    Prefácio Introdução Geral

    Introdução às Cartas Paulinas Introdução às Cartas Pastorais

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    PREFÁCIO A 1 TIMÓTEO, 2 TIMÓTEO, TITO E FILEMOM

    Devo começar este Prefácio como tive que fazê-lo com todos os desta série de livros, expressando minha sincera gratidão à Junta de Publicações da Igreja da Escócia por me permitir, em primeiro lugar, começar com esta série de estudos e logo continuar com elas. Faltam-me palavras para agradecer em especial ao Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., D.D., convocador da Junta, e ao Rev. A. McCosh, M.A., S.T.M., encarregado de publicações, por sua paciência e alento constantes.

    Este volume tem como fim comentar a Primeira e Segunda Epístolas de Timóteo e a de Tito, que são conhecidas geralmente como Epístolas Pastorais, e a única carta pertencente à correspondência privada de Paulo que se encontrou, dirigida a Filemom.

    As Epístolas Pastorais foram infelizmente menosprezadas pelos leitores comuns da Bíblia. Mas são de grande interesse, devido ao fato de que nenhuma outra Carta no Novo Testamento nos dá uma imagem tão

    vívida da Igreja em crescimento. Nelas vemos os problemas de uma Igreja que é uma pequena ilha de cristianismo num mar de paganismo; e também vemos, como em nenhum outro lugar, os primeiros começos de

    seu ministério. Estas Cartas são interessantes por si mesmas, e quanto mais as estudamos, mais atrativas são. Foram descritas como sub— apostólicas, falou-se delas como a segunda geração do cristianismo, ou

    até dizer que estão por debaixo do nível das Cartas escritas durante o emocionante começo da Igreja. Mas o fato é que justamente por terem

    sido escritas quando a Igreja se estava convertendo numa instituição, falam-nos mais diretamente à nossa situação e condição.

    As Epístolas Pastorais foram afortunadas em seus Comentários. Existem vários volumes de importância realizados sobre o texto em

    grego. O de Walter Lock en el International Critical Commentary é um monumento de erudição inteligente e sóbria. O escrito por Sir Robert Falconer é-o menos, mas muito iluminado e comprimido numa extensão menor. O recente Comentário de E. K. Simpson está escrito com

    energia e com um domínio do vocabulário grego helenista que lhe assegurará um lugar entre os grandes Comentários. O trabalho realizado por P. N. Harrison representa toda uma vida de dedicação, e nenhum é

    melhor se quer examinar a linguagem das Cartas. Com respeito ao texto em inglês não se pode desprezar o velho Comentário de A. E. Humphreys na Bíblia de Cambridge. O Comentário bastante recente de

    B. S. Easton é excelente, em especial no que respeita ao significado das palavras. O realizado por E. F. Brown no Westminster Commentary é um volume único. Tem-se dito sempre que as Epístolas Pastorais são as mais

    úteis para o missionário moderno, devido ao fato de que descrevem a mesma situação das Igrejas jovens de hoje. E. F. Brown foi por muitos anos missionário na Índia, e várias vezes refere-se a paralelos modernos

    muito interessantes e adaptados às situações das Pastorais. De todos este Comentários é o mais útil para o pregador. O volume escrito por E. F. Scott no Moffatt Commentary é muito útil.

    Para mim as Epístolas Pastorais foram, ao menos até certo ponto,

    uma nova descoberta. Trabalhar nelas foi uma experiência absorvente; e oro para que este livro faça algo por reviver naqueles que o leiam os problemas e heroísmo da Igreja primitiva.

    Como já dissemos, Filemom é a única Carta pessoal de Paulo que ficou. Apesar de ser uma Carta muito breve, foi bendita em seus Comentários. Quase sempre a inclui em Comentários com Cartas mais

    longas. No caso de J. B. Lightfoot, ele a inclui com Colossenses. No

    International Critical Commentary está incluída com Filipenses, e é

    escrita por M. R. Vincent. No Moffatt Commentary está incluída com Colossenses e Efésios, e o comentarista é E. F. Scott. No Novo Testamento Grego de Cambridge está incluída com o comentário de C.

    F. D. Moule de Colossenses. Em todos os casos o encanto e beleza desta Carta obteve o melhor de seus comentaristas.

    A obra de E. J. Goodspeed baseado em Filemom é de uma

    importância especial, e a pode encontrar em seu Introducción al Nuevo Testamento. Suas conclusões foram estudadas e seguidas pelo C. L.

    Mitten. Também é importante Philemon among the Letters of Paul, por John Knox.

    Tão

    curta

    como

    é,

    não

    nenhuma

    outra

    Carta

    no

    Novo

    Testamento que como Filemom nos leve tão perto do coração de Paulo.

    É minha esperança que por meio do estudo destas Cartas possamos obter uma nova visão da Igreja e uma nova perspectiva da mente e o

    coração de Paulo.

    Trinity College, Glasgow,

    maio de 1956.

    William Barclay.

    INTRODUÇÃO GERAL

    Pode dizer-se sem faltar à verdade literal, que esta série de Comentários bíblicos começou quase acidentalmente. Uma série de estudos bíblicos que estava usando a Igreja de Escócia (Presbiteriana) esgotou-se, e se necessitava outra para substituí-la, de maneira imediata. Fui solicitado a escrever um volume sobre Atos e, naquele momento, minha intenção não era comentar o resto do Novo Testamento. Mas os volumes foram surgindo, até que o encargo original se converteu na idéia de completar o Comentário de todo o Novo Testamento.

    Resulta-me impossível deixar passar outra edição destes livros sem expressar minha mais profunda e sincera gratidão à Comissão de Publicações da Igreja de Escócia por me haver outorgado o privilégio de começar esta série e depois continuar até completá-la. E em particular desejo expressar minha enorme dívida de gratidão ao presidente da comissão, o Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., M.A., D.D., e ao secretário e administrador desse organismo editar, o Rev. Andrew McCosh, M.A., S.T.M., por seu constante estímulo e sua sempre presente simpatia e ajuda.

    Quando já se publicaram vários destes volumes, nos ocorreu a idéia de completar a série. O propósito é fazer que os resultados do estudo

    erudito das Escrituras possam estar ao alcance do leitor não especializado, em uma forma tal que não se requeiram estudos teológicos para compreendê-los; e também se deseja fazer que os ensinos dos livros

    do Novo Testamento sejam pertinentes à vida e ao trabalho do homem contemporâneo. O propósito de toda esta série poderia resumir-se nas palavras da famosa oração de Richard Chichester: procuram fazer que

    Jesus Cristo seja conhecido de maneira mais clara por todos os homens e mulheres, que Ele seja amado mais entranhadamente e que seja seguido mais de perto. Minha própria oração é que de alguma maneira meu

    trabalho possa contribuir para que tudo isto seja possível.

    INTRODUÇÃO ÀS CARTAS DE PAULO

    As cartas de Paulo

    No Novo Testamento não há outra série de documentos mais interessante que as cartas de Paulo. Isto se deve a que de todas as formas literárias, a carta é a mais pessoal. Demétrio, um dos críticos literários gregos mais antigos, escreveu uma vez: "Todos revelamos nossa alma nas cartas. É possível discernir o caráter do escritor em qualquer outro

    tipo de escrito, mas em nenhum tão claramente como nas epístolas" (Demétrio, On Style, 227).

    Justamente pelo fato de Paulo nos deixar tantas cartas, sentimos que o conhecemos tão bem. Nelas abriu sua mente e seu coração àqueles que

    tanto amava; e nelas, até o dia de hoje, podemos ver essa grande inteligência abordando os problemas da Igreja primitiva, e podemos sentir esse grande coração pulsando com o amor pelos homens, mesmo que estivessem desorientados e equivocados.

    A dificuldade das cartas

    E entretanto, é certo que não há nada tão difícil como compreender uma carta. Demétrio (em On Style,
    223) cita um dito do Artimón, que compilou as cartas do Aristóteles. Dizia Artimón que uma carta deveria ser escrita na mesma forma que um diálogo, devido a que considerava que uma carta era um dos lados de um diálogo. Dizendo o de maneira mais moderna, ler uma carta é como escutar a uma só das pessoas que tomam parte em uma conversação telefônica. De modo que quando lemos as cartas de Paulo freqüentemente nos encontramos com uma dificuldade: não possuímos a carta que ele estava respondendo; não conhecemos totalmente as circunstâncias que estava enfrentando; só da carta podemos deduzir a situação que lhe deu origem. Sempre, ao ler estas cartas, nos apresenta um problema dobro: devemos compreender a carta, e está o problema anterior de que não a entenderemos se não captarmos a situação que a motivou. Devemos tratar continuamente de reconstruir a situação que nos esclareça carta.

    As cartas antigas

    É uma grande lástima que se chamasse epístolas às cartas de Paulo. São cartas no sentido mais literal da palavra. Uma das maiores chaves na interpretação do Novo Testamento foi o descobrimento e a publicação

    dos papiros. No mundo antigo o papiro era utilizado para escrever a maioria dos documentos. Estava composto de tiras da medula de um junco que crescia nas ribeiras do Nilo. Estas tiras ficavam uma sobre a outra para formar uma substância muito parecida com nosso papel de envolver. As areias do deserto do Egito eram ideais para a preservação do papiro, porque apesar de ser muito frágil, podia durar eternamente se não fosse atingido pela umidade. De modo que das montanhas de escombros egípcios os arqueólogos resgataram literalmente centenas de documentos, contratos de casamento, acordos legais, inquéritos governamentais, e, o que é mais interessante, centenas de cartas particulares. Quando as lemos vemos que todas elas respondiam a um modelo determinado; e vemos que as cartas de Paulo reproduzem exata e precisamente tal modelo. Aqui apresentamos uma dessas cartas antigas. Pertence a um soldado, chamado Apion, que a dirige a seu pai Epímaco. Escrevia de Miseno para dizer a seu pai que chegou a salvo depois de uma viagem tormentosa.

    "Apion envia suas saudações mais quentes a seu pai e senhor Epímaco. Rogo acima de tudo que esteja bem e são; e que. tudo parta bem para ti, minha irmã e sua filha, e meu irmão. Agradeço a meu Senhor Serapi [seu Deus] que me tenha salvado a vida quando estava em perigo no mar. logo que cheguei ao Miseno obtive meu pagamento pela viagem —três moedas de ouro. Vai muito bem. portanto te rogo, querido pai, que me escreva, em primeiro lugar para me fazer saber que tal está, me dar notícias de meus irmãos e em terceiro lugar, me permita te beijar a mão, porque me criaste muito bem, e porque, espero, se Deus quiser, me promova logo. Envio minhas quentes saudações a Capito, a meus irmãos, a Serenila e a meus amigos. Envio a você um quadro de minha pessoa pintado pelo Euctemo. Meu nome militar é Antônio Máximo. Rogo por sua saúde. Sereno, o filho de Agato Daimón, e Turvo, o filho do Galiano, enviam saudações. (G. Milligan, Seleções de um papiro grego, 36).

    Apion jamais pensou que estaríamos lendo sua carta a seu pai mil e oitocentos anos depois de havê-la escrito. Ela mostra o pouco que muda a natureza humana. O jovem espera que ser logo ascendido. Certamente

    Serenila era a noiva que tinha deixado em sua cidade. Envia á sua família o que na antiguidade equivalia a uma fotografia. Esta carta se divide em várias seções.

    1. Há uma saudação.
    2. Roga-se pela saúde dos destinatários.
    3. Agradece-se aos deuses.
    4. Há o conteúdo especial.
    5. Finalmente, as saudações especiais e os pessoais.

    Virtualmente cada uma das cartas de Paulo se divide exatamente nas mesmas seções. as consideremos com respeito às cartas do apóstolo.

    1. A saudação: Rm 1:1; 1Co 1:11Co 1:1; 2Co 1:12Co 1:1;

    Gl 1:1; Ef 1:1; Fp 1:1; Comesse guloseimas 1:1-2; 1

    Tessalonicenses 2Tm 1:1; 2Ts 1:1.

    1. A oração: em todos os casos Paulo ora pedindo a graça de Deus para com a gente a que escreve: Rm 1:7; 1Co 1:3; 2

    Coríntios 2Tm 1:2; Gl 1:3; Ef 1:2; Fp 1:3; Cl 1:2;

    1. Tessalonicenses 2Tm 1:3; 2Ts 1:3.
    2. O agradecimento: Rm 1:8; 1Co 1:41Co 1:4; 2Co 1:3

    Ef 1:3; Fp 1:3; 1 Tessalonicenses 2Tm 1:3; 2Ts 1:2.

    1. O conteúdo especial: o corpo principal da carta constitui o conteúdo especial.
    2. Saudações especiais e pessoais: Romanos 16; 1Co 16:19;
    3. Coríntios 1Co 13:13; Filipenses 4:21-22; Colossenses 4:12-15; 1

    Tessalonicenses 5:26.

    É evidente que quando Paulo escrevia suas cartas o fazia segundo a forma em que todos faziam. Deissmann, o grande erudito, disse a respeito destas cartas: "Diferem das mensagens achadas nos papiros do Egito não como cartas, mas somente em que foram escritas por Paulo." Quando as lemos encontramos que não estamos diante de exercícios acadêmicos e tratados teológicos, mas diante de documentos humanos escritos por um amigo a seus amigos.

    A situação imediata

    Com bem poucas exceções Paulo escreveu suas cartas para enfrentar uma situação imediata. Não são tratados em que Paulo se sentou a escrever na paz e no silêncio de seu estudo. Havia uma situação ameaçadora em Corinto, Galácia, Filipos ou Tessalônica. E escreveu para enfrentá-la. Ao escrever, não pensava em nós absolutamente; só tinha posta sua mente nas pessoas a quem se dirigia. Deissmann escreve: "Paulo não pensava em acrescentar nada às já extensas epístolas dos judeus; e menos em enriquecer a literatura sagrada de sua nação... Não pressentia o importante lugar que suas palavras ocupariam na história universal; nem sequer que existiriam na geração seguinte, e muito menos que algum dia as pessoas as considerariam como Sagradas Escrituras."

    Sempre devemos lembrar que não porque algo se refira a uma situação imediata tem que ser de valor transitivo. Todos os grandes

    cantos de amor foram escritos para uma só pessoa, mas todo mundo adora. Justamente pelo fato de as cartas de Paulo serem escritas para

    enfrentar uma situação ameaçadora ou uma necessidade clamorosa ainda têm vida. E porque a necessidade e a situação humanas não mudam, Deus nos fala hoje através delas.

    A palavra falada

    Devemos notar mais uma coisa nestas cartas. Paulo fez o que a maioria das pessoas faziam em seus dias. Normalmente ele não escrevia suas cartas; ditava-as e logo colocava sua assinatura autenticando-as. Hoje sabemos o nome das pessoas que escreveram as cartas. Em Rm 16:22, Tércio, o secretário, inclui suas saudações antes de finalizar a carta. Em 1Co 16:21 Paulo diz: “A saudação, escrevo-a eu, Paulo, de próprio punho.” Ou seja: Esta é minha própria assinatura, meu autógrafo, para que possam estar seguros de que a carta provém de mim. (Ver Cl 4:18; 2Co 3:172Co 3:17.)

    Isto explica muitas coisas. Às vezes é muito difícil entender a Paulo, porque suas orações começam e não terminam nunca; sua gramática falha e suas frases se confundem. Não devemos pensar que Paulo se sentou tranqüilo diante de um escritório, e burilou cada uma das frases que escreveu. Devemos imaginá-lo caminhando de um lado para outro numa pequena habitação, pronunciando uma corrente de palavras, enquanto seu secretário se apressava a escrevê-las. Quando Paulo compunha suas cartas, tinha em mente a imagem das pessoas às quais escrevia, e entornava seu coração em palavras que fluíam uma após outra em seu desejo de ajudar. As cartas de Paulo não são produtos acadêmicos e cuidadosos, escritos no isolamento do estudo de um erudito; são correntes de palavras vitais, que vivem e fluem diretamente de seu coração ao dos amigos aos quais escrevia.

    INTRODUÇÃO ÀS CARTAS PASTORAIS

    Cartas pessoais

    1 e II Timóteo e Tito se consideraram sempre um grupo separado de Cartas, distintas das outras Epístolas de Paulo. A razão mais óbvia é que só elas, junto com a pequena Carta a Filemom, estão dirigidas a pessoas, enquanto que o resto das Cartas paulinas o estão a Igrejas. O Cânon Muratoriano, que foi a primeira preparada oficial dos livros do Novo Testamento, diz que foram escritas "como expressão do sentimento e afeto pessoal". São Cartas privadas mais que públicas.

    Cartas

    eclesiásticas

    Mas logo se começou a ver, que apesar de que à primeira vista são Cartas pessoais e privadas, têm um significado e uma importância que vão mais além da mera referência pessoal. Em 1Tm 3:15 destaca-se o fim destas Cartas. São dirigidas a Timóteo para que “se eu tardar,

    fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade”. Estas Cartas foram escritas para assinalar a conduta própria daqueles que vivem na casa de Deus. De modo que, então, compreendeu-se que estas Cartas não só têm um significado pessoal, mas também têm o que se poderia chamar um significado eclesiástico. Assim, pois, o Cânon Muratoriano diz referindo-se a elas, que apesar de serem Cartas pessoais, escritas com afeto pessoal, "são ainda consideradas com respeito pela Igreja Católica, e na confecção da disciplina eclesiástica". Tertuliano disse que Paulo escreveu: "Duas cartas a Timóteo e uma a Tito, com respeito ao estado da Igreja (de ecclesiastico statu)". Não nos surpreende então que o primeiro nome que se lhes desse fora o de Cartas Pontifícias. Este tipo de cartas estão escritas pelo pontifex, o sacerdote, aquele que controla a Igreja.

    Cartas

    pastorais

    Mas pouco a pouco começaram a adquirir o nome pelo qual ainda são conhecidas — As Epístolas Pastorais. São Tomás de Aquino em 1274, escrevendo a respeito de 1 Timóteo disse: "Esta carta é como se fosse uma regra pastoral que o Apóstolo deu a Timóteo." Em sua Introdução à segunda Carta, escreve: "Na primeira Carta dá a Timóteo instruções sobre o ordem eclesiástica; na segunda refere-se ao cuidado pastoral que deve ser tão grande para estar dispostos a aceitar o martírio pelo cuidado do rebanho. Mas esta designação realmente se afirmou a partir do ano 1726, quando um grande erudito chamado Paul Anton deu uma série de conferências famosas a respeito delas, as quais chamou Epístolas Pastorais.

    Estas Cartas, pois, referem-se ao cuidado e organização da Igreja e do rebanho de Deus; dizem aos homens como devem comportar-se na

    comunidade de Deus; instrui-lhes a respeito de como administrá-la,

    como devem ser os líderes e pastores, e como enfrentar as ameaças que põem em perigo a pureza da fé e a vida cristãs.

    A Igreja em crescimento

    O interesse principal destas Cartas está em que nelas achamos um quadro da Igreja nascente como em nenhum outro lugar. Nessa época a Igreja era uma ilha num mar de paganismo. As mais perigosas infecções a ameaçavam por todos os lados. Seus integrantes estavam a um passo de sua origem e antecedentes pagãos. Teria sido muito fácil para eles escorregar e reincidir no estilo de vida pagão do qual provinham. Uma atmosfera poluente os rodeava. Algo muito interessante e significativo é que os missionários nos dizem que de todas as Cartas as Epístolas Pastorais falam mais diretamente à situação das Igrejas jovens. A situação que se expõe nestas Cartas se revalida diariamente na Índia, na África e na China. Estas Cartas não podem perder nunca seu interesse porque nelas vemos, como em nenhum outro lugar, os problemas que continuamente acossam a Igreja em crescimento.

    Antecedentes eclesiásticos das Pastorais

    Mas desde o princípio estas Cartas apresentaram problemas para os estudiosos do Novo Testamento. Muitos têm sentido que, tal como estão, não podem proceder diretamente da mão e da pena de Paulo. Este sentimento não é novo e pode comprovar do fato que Marcion, quem, apesar de ser herege, e ser primeiro em fazer uma lista dos livros do Novo Testamento, não as incluiu entre as Cartas de Paulo. Vejamos o que é o que faz duvidar de que provenham diretamente da mão de Paulo.

    Nestas Cartas nos confrontamos com a imagem de uma Igreja que conta com uma organização eclesiástica bastante desenvolvida. Há

    anciãos

    (1

    Timóteo

    5:1,

    17-19;

    Tito

    Fm 1:1:Fm 1:5-7);

    bispos,

    ou

    superintendentes ou supervisores (1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:7-16); há

    diáconos (1 Timóteo 3:8-13). Lendo 1 Timóteo 5:17-18 nos inteiramos de que nessa época os presbíteros eram funcionários assalariados. Os anciãos que dirigiam bem deviam ser tidos em conta para lhes pagar um salário dobrado, como teria que traduzir-se, e se insiste a Igreja a lembrar que todo trabalhador merece seu pagamento. Vê-se ao menos o começo da ordem das viúvas que chegou a ser tão importante mais adiante na 1greja primitiva (1 Timóteo 5:2-16). Existe claramente dentro da Igreja uma estrutura bastante elaborada, que para alguns é muito para pertencer aos primeiros tempos em que Paulo viveu e trabalhou. Pareceria como se a Igreja tivesse dado os primeiros passos para chegar a ser a instituição altamente organizada que foi mais tarde e que é hoje.

    O período dos credos

    Até diz-se que nestas Cartas podemos ver o surgimento do período dos credos. A palavra mudou seu significado. Nos primeiros tempos, nas Cartas mais importantes de Paulo, fé sempre quis dizer numa pessoa; é a união pessoal mais íntima possível em amor, confiança, obediência com relação a Jesus Cristo. Mais tarde se converteu em num credo; chegou a ser a aceitação de certas doutrinas. Diz-se que nas Epístolas Pastorais podemos ver o surgimento desta mudança. Mais adiante virão homens que se separarão da fé e darão lugar às doutrinas de demônios (1Tm 4:11Tm 4:1).

    Um bom servo de Jesus Cristo deve alimentar-se com as palavras da e da boa doutrina (1Tm 4:61Tm 4:6). Os hereges são homens de

    mentes corruptas réprobas quanto à (2Tm 3:8). A tarefa de Tito é a de repreender os homens para que sejam sãos na fé (Tt 1:13). Isto se

    nota especialmente numa expressão que é peculiar às Pastorais. Timóteo vê-se obrigado a reter "o bom depósito que habita em nós" (2Tm 1:142Tm 1:14). A palavra paratheke que é utilizada nesta passagem significa

    depósito, no sentido de um depósito que se confiou a um banqueiro ou a alguém para que o guarde. É algo que, característica e essencialmente,

    foi confiado e que deve ser devolvido ou entregue absolutamente inalterado. O que quer dizer que se acentua a ortodoxia. Em lugar de ser uma relação próxima e pessoal com Jesus Cristo, como o era nos emocionantes e vibrantes dias da Igreja primitiva, a fé se converteu na aceitação de um credo ortodoxo. Ainda se sustenta que nas Pastorais nos encontramos com os ecos e fragmentos dos credos mais primitivos:

    “Deus foi manifestado em corpo, Justificado no Espírito,

    Visto pelos anjos, Pregado entre as nações,

    Crido no mundo,

    Recebido na glória.”

    (1Tm 3:161Tm 3:16, NVI).

    Isto indubitavelmente parece um fragmento de um credo para ser recitado e repetido.

    “Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho” (2Tm 2:82Tm 2:8). Isto

    parece lembrar uma oração de um credo aceito.

    Dentro das Pastorais indubitavelmente há indicações de que começaram os dias da insistência na ortodoxia e na aceitação de credos,

    e que começaram a murchar-se os dias da primeira emocionante descoberta pessoal de Cristo.

    Uma heresia perigosa

    É evidente que no primeiro plano da situação em que se escreveram as Pastorais havia uma perigosa heresia que estava ameaçando o bem— estar da Igreja cristã. Se podemos distinguir os distintos rasgos característicos dessa heresia, poderemos chegar a identificá-la.

    Caracterizava-se por um intelectualismo especulativo. Questionava (1Tm 1:41Tm 1:4); os que estavam envolvidos deliravam a respeito de

    questões (1Tm 6:41Tm 6:4); tinha a ver com questões néscias e insensatas

    (2Tm 2:232Tm 2:23); deviam-se evitar estas questões (Tt 3:9). A palavra que em todos os casos se usa para questões é ekzetesis, que significa discussão especulativa. Esta heresia era obviamente o campo dos jogos intelectuais, ou melhor dizendo, os pseudo-intelectuais da Igreja.

    Outra característica era a vaidade. O herege é vaidoso, apesar de que na realidade não sabe nada (1Tm 6:41Tm 6:4). Existem indicações de que estes intelectuais se localizavam num plano acima dos cristãos comuns; na verdade, poderiam ter dito que a salvação total estava fora do alcance do homem comum e só aberta para eles. Há momentos em que as Epístolas Pastorais sublinham a palavra todos de uma maneira muito significativa. A graça de Deus, que traz salvação, manifestou-se a todos os homens (Tt 2:11). A vontade de Deus é que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade (1Tm 2:41Tm 2:4). Os intelectuais tratavam de que as maiores bênçãos do cristianismo fossem possessão exclusiva de uns poucos escolhidos; e, em contradição a essa exclusividade, a verdadeira fé dá ênfase ao amor de Deus que abrange tudo.

    Dentro dessa heresia havia duas tendências opostas. Havia uma tendência ao ascetismo. Os hereges tentavam estabelecer leis especiais com respeito às comidas, esquecendo que tudo o que Deus criou é bom (1 Timóteo 4:4-5). Enumeravam muitas coisas que consideravam impuras, esquecendo-se de que para os puros todas as coisas são puras (Tt 1:15). Não é totalmente impossível que considerassem o sexo como algo sujo e que desprezassem o casamento, e até tentassem persuadir os que estavam casados a renunciarem a ele, porque em Tt 2:4 se afirma que os deveres singelos da vida conjugal estão vinculados ao cristão.

    Mas também é evidente que esta heresia terminava na imoralidade. Os hereges até invadiam as casas e induziam a mulheres fracas e

    insensatas à concupiscência e aos desejos carnais (2Tm 3:62Tm 3:6). Caracterizavam-se pela luxúria (2Tm 4:3). Professavam conhecer a

    Deus, mas eles próprios eram abomináveis (Tt 1:16). Estes hereges saíam para impor-se às pessoas, trabalhar para seu próprio proveito e

    fazer dinheiro com seus falsos ensinos. Para eles, obter lucros tinha a ver com a piedade (1Tm 6:51Tm 6:5); e ensinavam e enganavam para conseguir um lucro sujo (Tt 1:11). Por um lado esta heresia dava lugar a um ascetismo que não era cristão e por outro, produzia uma imoralidade que tampouco o era.

    Esta heresia estava caracterizada por palavras, lendas e genealogias. Estava cheia de conversas vãs e de argumentos inúteis (1Tm 6:201Tm 6:20). Produzia genealogias intermináveis (1Tm 1:4: Tito

    2Tm 3:9). Também mitos e fábulas (1Tm 1:4; Tt 1:14).

    Em alguns aspectos e até certo ponto estava vinculada com o

    legalismo judeu. Entre seus devotos estavam os que pertenciam à circuncisão (Tt 1:10). A finalidade dos hereges era o ser mestre da Lei

    (1Tm 1:7). Inculcavam às pessoas fábulas judias e mandamentos de homens (Tt 1:14).

    Finalmente, estes hereges negavam a ressurreição do corpo. Diziam que qualquer ressurreição que o homem fosse experimentar já tinha sido efetuada com antecedência (2Tm 2:18). Esta

    provavelmente seja uma referência aos que sustentavam que não existia a ressurreição do corpo, e que o cristão experimentava uma ressurreição espiritual na experiência do batismo, quando morria com Cristo e

    ressuscitava novamente com Ele (Rm 6:4).

    Os primórdios do gnosticismo

    Existe então alguma heresia que abranja todo este material? Sim, e seu nome foi gnosticismo. Seu pensamento básico é que tudo é essencialmente mau e que só o espírito é bom. Esta crença tinha diversas conseqüências.

    O gnóstico cria que a matéria é tão eterna como Deus; e que quando Deus criou o mundo, teve que utilizar essa matéria essencialmente má.

    Isto teve conseqüências muito importantes para o pensamento. Significava que para eles Deus não era nem podia ser o criador direto do

    mundo. Para tocar essa matéria imperfeita tinha enviado uma série de emanações — que chamavam éons — cada vez mais afastadas do, até que no final obteve uma emanação ou éon tão distante que pôde manipular a matéria e criar o mundo. De modo que entre Deus e o homem se estendia uma escada e uma série de emanações. Cada uma delas tinha seu nome e sua genealogia. Assim, pois, o gnosticismo contava literalmente com intermináveis fábulas e genealogias. Se o homem queria chegar alguma vez a Deus tinha que subir por essa escada de emanações; e para obtê-lo necessitava um conhecimento especial que incluía toda classe de contra-senhas para poder passar cada degrau. Só uma pessoa de alto calibre intelectual podia ter esperança de adquirir esse conhecimento, conhecer as contra-senhas e chegar dessa maneira a Deus. A pessoa comum nunca podia escalar mais além dos degraus mais baixos do caminho em direção a Deus. Estava atada à Terra, e só o intelectual podia dominar essas especulações e adquirir o conhecimento e chegar a Deus.

    O que é pior, se a matéria era má em sua totalidade, então o corpo também o era. Disso surgem duas possíveis conseqüências opostas. Ou o

    corpo deve ser combatido, submetido, desprezado, tido em menos, o que resultava num ascetismo rigoroso, no qual se eliminavam dentro do

    possível todas as necessidades corporais, e se destruíam no possível todos os instintos, em especial o instinto sexual; ou, se o corpo for totalmente mau, podia-se sustentar que não importava o que se fizesse com ele; portanto seus instintos, desejos e luxúria podiam fartar-se e

    saciar-se e libertar-se, porque o corpo não tinha importância. O gnóstico portanto, convertia-se ou num asceta, ou num homem para quem a moral deixava de ter significação.

    E mais ainda, se o corpo for mau, então evidentemente não pode haver tal coisa como a ressurreição do corpo. Os gnósticos esperavam a destruição do corpo e não sua ressurreição.

    É evidente que isto encaixa acertadamente na situação das Epístolas Pastorais. No gnosticismo vemos o intelectualismo, a soberba intelectual,

    as fábulas e as genealogias, o ascetismo e a imoralidade, a negativa de contemplar a possibilidade de uma ressurreição corporal, que são todos elementos da heresia contra a qual foram escritas as Epístolas Pastorais.

    Falta localizar um só elemento desta heresia: o judaísmo e o legalismo de que falam estas Cartas. Mas isso também encontrou seu

    lugar. Algumas vezes o gnosticismo e o judaísmo davam-se as mãos, e conformavam o que se poderia chamar uma aliança profana. Já assinalamos que os gnósticos insistiam em que para ascender a escada

    até Deus era preciso um conhecimento muito especial; e que alguns deles sustentavam que para levar uma boa vida era essencial um ascetismo estrito. Alguns judeus proclamavam que precisamente a Lei judia e suas

    normas sobre os mantimentos proviam esse conhecimento especial e esse necessário ascetismo; de modo que houve momentos em que o judaísmo e o gnosticismo iam de mãos dadas.

    É evidente que a heresia que está no pano de fundo das Epístolas Pastorais é o gnosticismo. E há alguns que utilizaram este mesmo fato para tentar provar que Paulo não pôde havê-las escrito, porque, dizem, o

    gnosticismo não apareceu até muito mais tarde. É bem verdade que os grandes sistemas formais desta crença, conectados com nomes como Valentin e Basilides, não surgiram até o século II; mas estas grandes

    figuras só sistematizaram o que já existia. As idéias básicas estavam na atmosfera que rodeava a Igreja primitiva, já nos dias de Paulo. É fácil ver seu atrativo, e também é fácil ver que, se tivessem tido a oportunidade de florescer e desenvolver-se sem vigilância, poderiam ter transformado o

    cristianismo numa filosofia especulativa e destroçado a religião cristã. É fácil ver que ao enfrentar o gnosticismo a Igreja estava enfrentando um dos maiores perigos que ameaçaram a fé cristã.

    A linguagem das Pastorais

    Mas o argumento mais poderoso contra a origem paulina, vindo direto das Pastorais, é um fato que aparece muito claro na versão grega,

    mas não nas traduções. O número total de palavras nelas é de 902, das quais 54 são nomes próprios; e destas 902 palavras não menos de 306 nunca aparecem em outras Cartas de Paulo. Isto seria 36 por cento, ou seja que mais de um terço de seu vocabulário está totalmente ausente do que aparece nas outras Cartas de Paulo. O que é pior, 175 palavras destas Epístolas não aparecem em nenhuma outra parte do Novo Testamento. Por outro lado, é justo dizer que nas Epístolas Pastorais há 50 palavras que aparecem nas outras Cartas de Paulo, mas em nenhum outro lugar do Novo Testamento. Além disso, é certo que quando as outras Cartas de Paulo e as Pastorais dizem a mesma coisa o fazem de diferente maneira, utilizando palavras e expressões distintas para expressar a mesma idéia.

    Também muitas das palavras favoritas de Paulo estão ausentes por completo das Pastorais. A palavra stauros (cruz) e stauroun (crucificar) aparecem 27 vezes nas outras Cartas de Paulo, e nunca nas Pastorais. Eleutheria e as palavras afins que têm que ver com liberdade aparecem 29 vezes nas outras Cartas de Paulo, e nunca nas Pastorais. Huios, que significa filho, e huiothesia, que significa adoção, aparecem 46 vezes nas outras Cartas e nunca nestas.

    Mais ainda, o grego é um idioma que tem muitas pequenas palavras chamadas partículas e enclíticas. Algumas vezes indicam um tom de

    voz. Todas as orações gregas estão unidas à oração que as precede, e estas pequenas palavras intraduzíveis são as uniões. Dessas partículas, enclíticos, preposições e pronomes, aparecem 112 nas outras Cartas de Paulo, que as utiliza um total de 932 vezes, mas não aparecem nunca

    nas Pastorais.

    Claramente aqui há algo que deve ser explicado. Devido à força do vocabulário e ao estilo, encontramos difícil crer que Paulo escreveu as Epístolas Pastorais no mesmo sentido em que escreveu suas outras Cartas.

    A atividade de Paulo nas Pastorais

    Mas talvez a dificuldade mais óbvia é que estas Cartas mostram a Paulo ocupado em atividades que não têm capacidade em sua vida tal como a conhecemos através do livro dos Atos. Claramente conduziu uma missão a Creta (Tt 1:5). E se propõe passar um inverno em Nicópolis que está no Epiro (Tt 3:12). É claro que na vida de Paulo tal como a conhecemos não há capacidade para esta missão e este inverno. Mas bem pode ser que justamente aqui tenhamos tropeçado com a solução do problema.

    Libertou-se a Paulo de seu encarceramento em Roma?

    Façamos uma pausa para resumir. Vimos que a organização da Igreja nas Pastorais é mais elaborada que em qualquer outra das Cartas de Paulo. Vimos que a ênfase na ortodoxia e em guardar o que se nos deu em custódia pareceria pertencer a uma segunda ou terceira geração de cristãos, quando a emoção da nova descoberta está desaparecendo, e quando a Igreja está a caminho de transformar-se numa instituição. Vemos que Paulo é descrito levando a cabo missões que não têm capacidade no esquema de sua vida que conhecemos através de Atos. Mas o estranho a respeito deste último livro é que deixa nas trevas tudo o que aconteceu a Paulo em Roma. Termina dizendo que Paulo viveu por dois anos numa espécie de semi-cativeiro pregando o evangelho abertamente e sem impedimento (Atos 28:30-31). Mas Atos não nos diz como terminou seu cativeiro, se terminou com a soltura de Paulo ou se foi condenado e executado. É certo que a crença geral é que terminou com sua morte, mas existe uma corrente de tradição, que não se pode desprezar, que nos diz que terminou com sua libertação que durou por dois ou três anos mais, voltando a ser encarcerado e executado finalmente em torno do ano 67 d.C.

    Consideremos esta questão, porque é de grande interesse. Não poderemos chegar a uma resposta segura, mas ao menos podemos investigar — ainda que fiquemos com a incógnita.

    Em primeiro lugar, é evidente que quando Paulo estava detento em Roma não considerava impossível sua soltura; em realidade pareceria

    como se a esperasse. Quando escreve aos filipenses do cárcere, diz-lhes que nesse momento envia a Timóteo, e logo continua: “E estou persuadido no Senhor de que também eu mesmo, brevemente, irei”

    (Fp 2:24). Quando escreveu a Filemom, enviando de volta o Onésimo, diz: “E, ao mesmo tempo, prepara-me também pousada, pois espero que, por vossas orações, vos serei restituído” (Filemom 22).

    Claramente Paulo estava preparado para ser libertado, quer o tenha sido quer não.

    Em segundo lugar, lembremos um plano que Paulo tinha muito

    perto de seu coração. Antes de ir a Jerusalém na viagem em que foi detido, escreveu à Igreja de Roma, e nessa Carta estava planejando uma visita a Espanha. Escreve: “Quando em viagem para a Espanha, pois espero que, de passagem, estarei convosco...”, “...passando por vós, irei à Espanha” (Rm 15:24,Rm 15:28). Nesse momento projetava visitar a Espanha e de passagem ir a Roma. Realizou alguma vez esta visita?

    Clemente de Roma, quando escreveu à Igreja de Corinto em cerca do ano 90 d.C, disse que Paulo tinha pregado o evangelho no Este e no Oeste; que tinha instruído a todo mundo (o Império romano) na verdade; e que foi à extremidade (terma, o término) do Ocidente antes de seu martírio. O que quis dizer Clemente ao referir-se à extremidade do Ocidente? Clemente escrevia de Roma, e para qualquer pessoa nessa cidade a extremidade do Ocidente não podia ser mais que a Espanha. Certamente parece que Clemente cria que Paulo tinha chegado a Espanha.

    O maior de todos os historiadores primitivos da Igreja foi Eusébio. Em seu relato da vida de Paulo escreve: "Lucas, que escreveu os Atos

    dos Apóstolos, terminou sua história dizendo que Paulo viveu dois anos

    completos em Roma como prisioneiro, e que pregou a palavra de Deus sem impedimentos. Então, depois de ter feito sua defesa, diz-se que o apóstolo saiu mais uma vez em seu ministério da pregação, e que ao voltar para a mesma cidade pela segunda vez, sofreu o martírio" (Eusébio, História Eclesiástica 2,22.2). Não diz nada a respeito da Espanha, mas conhece a história dá que Paulo tinha sido libertado de seu primeiro encarceramento em Roma.

    O Cânon Muratoriano, a primeira lista dos Livros do Novo Testamento, descreve o plano de Lucas ao escrever os Atos: "Lucas

    relatou o Teófilo fatos dos quais ele foi testemunha ocular, como também, num lugar à parte, evidentemente declara o martírio de Pedro

    (provavelmente se refira a Lucas 22:31-33); mas omite a viagem de Paulo de Roma a Espanha." Evidentemente o Cânon Muratoriano conhecia esta viagem do apóstolo.

    No século V dois dos grandes pais do cristianismo afirmam a existência da viagem de Paulo a Espanha. Crisóstomo em seu sermão sobre 2Tm 4:202Tm 4:20 diz: "São Paulo depois de sua estada em Roma

    partiu rumo a Espanha." São Jerônimo em seu Catálogo de escritores diz que Paulo "foi despedido por Nero para que pregasse o evangelho de Cristo no Ocidente".

    Sem dúvida alguma existe uma corrente da tradição que sustenta que Paulo viajou a Espanha.

    Este é um assunto sobre o qual teremos que tomar nossa própria decisão. O que nos faz duvidar da historicidade da viagem de Paulo a

    Espanha é que nesse país não há nem existiu nunca, tradição alguma de que Paulo trabalhasse, e pregasse ali; não existem histórias a respeito dele, nem lugares que tenham que ver com o seu nome. Seria realmente

    estranho que se tivesse apagado totalmente a lembrança dessa visita. Bem pode ter sido que toda a história a respeito da soltura e da viagem de Paulo ao ocidente surgisse simplesmente como uma dedução da

    intenção expressa por Paulo de visitar a Espanha em Romanos 15. Em termos gerais pode-se afirmar que a maioria dos estudiosos do Novo

    Testamento não pensam que Paulo tenha sido liberto da prisão; o consenso geral opina que a única coisa que livrou a Paulo do cárcere foi a morte.

    Paulo e as Epístolas Pastorais

    O que podemos dizer então a respeito da conexão de Paulo com estas Cartas? Se podemos aceitar a tradição da libertação de Paulo, e seu retorno à pregação e ao ensino, e de sua morte ao redor do ano 67 d.C., então poderemos crer que as Cartas tal como são provêm de sua mão. Mas, se não cremos nisso — e as evidências são em quase sua totalidade contrárias — diremos então que as Epístolas Pastorais não têm nada que ver com Paulo? Devemos lembrar que o mundo antigo não pensava nestas coisas da mesma maneira que nós. Não veria nada de mal em que se enviasse uma carta utilizando o nome de um grande mestre, se estava seguro de que a carta dizia as mesmas coisas que esse mestre teria dito sob as circunstâncias contemporâneas. Era algo natural e possível que um discípulo escrevesse no nome de seu mestre. Ninguém, nem no mundo nem dentro da Igreja, teria visto mal que diante de uma nova e ameaçadora situação um discípulo de Paulo a enfrentasse escrevendo em seu nome. Pensar que é algo falsificado é não compreender absolutamente a mentalidade do mundo antigo. Acaso vamos, então, ir completamente ao outro extremo e dizer que algum discípulo de Paulo enviou esta Carta em seu nome muitos anos depois de sua morte, e num momento em que a Igreja estava muito mais organizada que durante a vida de Paulo?

    A nosso entender, isso é precisamente o que não podemos dizer. É bastante incrível que um discípulo pusesse na boca de Paulo a afirmação

    de ser o primeiro dos pecadores (1Tm 1:151Tm 1:15). A tendência de um discípulo seria dar ênfase à santidade de Paulo, e não falar a respeito de

    seus pecados. Também é bastante incrível que qualquer que escrevesse no nome de Paulo desse a Timóteo o conselho simples e cotidiano de

    beber um pouco de vinho por causa de sua saúde (1Tm 5:231Tm 5:23). O texto de 2 Timóteo 4 é tão pessoal e tão cheio de detalhes íntimos e carinhosos, que ninguém a não ser Paulo pôde havê-lo escrito.

    Onde está a solução então? Bem pode ter sucedido algo como o seguinte. É óbvio que muitas das Cartas de Paulo se perderam.

    Evidentemente, além de suas importantes Cartas públicas, Paulo deve ter tido uma contínua correspondência privada e dela só possuímos uma Carta, a pequena Epístola a Filemom. Só ela escapou à destruição que é

    o destino de toda correspondência privada. Agora, pode ter acontecido que em tempos posteriores alguns fragmentos da correspondência de Paulo estivesse em mãos de algum mestre cristão. Este viu que a Igreja

    de seus dias e de sua localidade de Éfeso estava ameaçada por todos os lados. Havia heresias tanto dentro como fora dela. Ameaçava-a a queda de seu alto nível de pureza e verdade. Estava-se degenerando a qualidade

    de seus membros e de seus funcionários. Este mestre tinha em sua posse pequenas Cartas de Paulo que diziam exatamente as coisas que deviam ser ditas, mas, tal como estavam, eram muito breves e fragmentárias para

    ser publicadas. De modo que tomou e amplificou, dando-lhes uma significação suprema para sua própria situação e as enviou à Igreja.

    Nas Epístolas Pastorais ainda estamos ouvindo a voz de Paulo, e

    muitas vezes a ouvimos falar com uma intimidade pessoal única, mas pensamos que a forma das Cartas deve-se a um mestre cristão que evocou a ajuda e o espírito de Paulo quando a Igreja de seus dias necessitava a guia que só Paulo poderia ter-lhe dado.


    Barclay - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

    II Timóteo 1

    A glória e o privilégio de um apóstolo — 2Tm 1:1-7).

    Nunca saberemos o que aconteceu exatamente; mas na hora de necessidade de Israel se manifestou esta tremenda epifaneia de Deus.

    Quando Judas Macabeu e seu pequeno exército se viram confrontados com o poder de Nicanor, oraram: "Tu, Soberano, enviaste o teu anjo a Ezequias, rei do Judá, que deu morte a uns cento e oitenta e cinco mil

    homens do exército de Senaqueribe (ver II Reis 19:35-36); agora também Senhor dos céus, envia um anjo bom diante de nós para infundir o temor e o espanto. Que o poder de teu braço fira os que vieram blasfemando

    para atacar o teu povo santo!"

    E logo a história prossegue: "Enquanto o povo de Nicanor avançava aos som de trombetas e cantos de guerra, os homens de Judas deram combate ao inimigo entre invocações e preces. Lutando com as mãos, mas orando a Deus em seu coração, abateram não menos de trinta e cinco mil homens, alegrando-se muito pela epifaneia de Deus" (2 Macabeus 15:22-27). Mais uma vez não sabemos o que aconteceu, mas mais uma vez Deus fez uma aparição grande e salvadora para seu povo. De modo que para o judeu a palavra epifaneia denotava a intervenção de Deus para resgatar e salvar.

    Para os gregos esta era uma palavra igualmente grandiosa. chamava-se epifaneia à ascensão do imperador a seu trono. Era sua

    manifestação. Todo imperador chegava ao trono com grandes esperança; sua chegada era saudada como o amanhecer de um novo e precioso dia, de grandes bênçãos por vir.

    O evangelho foi plenamente manifestado com a epifaneia de Jesus; e a mesma palavra mostra que Jesus era a grande intervenção e manifestação salvadora de Deus no mundo; e que a vinda de Jesus foi o

    começo de sua ascensão ao trono que finalmente seria o trono do Reino de Deus.

    A CONFIANÇA HUMANA E DIVINA

    2 Timóteo 1:12-14

    Esta passagem utiliza uma palavra grega muito vívida num muito

    sugestivo duplo sentido. Paulo fala daquilo que ele confiou a Deus; e insiste com Timóteo a proteger a confiança que Deus depositou nele. Em ambos os casos a palavra em grego é paratheke. Paratheke significa um depósito entregue sob a confiança de alguém. Uma pessoa podia depositar algo com um amigo em que podia confiar; podia depositar algo para que fosse guardado para seus filhos e seus seres queridos; podia depositar suas riquezas num tempero para protegê-las, porque os templos eram os bancos e caixas de segurança do mundo antigo. Em cada caso

    algo confiado e depositado era um paratheke. No mundo antigo não havia dever mais sagrado que o de proteger estes depósitos e devolvê-los quando os requeria.

    Há uma famosa história grega que relata quão sagrada era esta confiança (Heródoto 6:89; Juvenal, Sátiras, 13 199:208). Os espartanos

    eram famosos por sua honra e honestidade estritas. Certo homem de Mileto foi a um tal Glauco de Esparta. Disse que tinha escutado relatórios tão grandiosos da honestidade dos espartanos que desejava

    depositar seu dinheiro em poder de Glauco, até que ele ou seus herdeiros o reclamassem novamente. entregavam-se e recebiam certos símbolos, e tarjas para identificar à verdadeira pessoa que reclamasse no momento

    de fazê-lo. Passaram os anos; morreu o homem de Mileto; seus filhos foram a Esparta ver Glauco, mostraram as tarjas que os identificavam, e pediram que lhes devolvessem o dinheiro depositado. Mas Glauco disse

    que não lembrava jamais ter recebido esse dinheiro. Os filhos de Mileto foram embora tristes; mas Glauco foi ao famoso oráculo do Delfos para ver o que devia fazer, se devia admitir tê-lo recebido ou se, como a lei

    grega lhe permitia fazê-lo, jurar que não sabia nada a respeito dele, porque os gregos aceitavam esse tipo de juramento como certo. O oráculo respondeu:

    No presente seria melhor, oh Glauco, fazer o que desejas, Jurar para prevalecer, e aproveitar o dinheiro

    Jura então — a morte é o destino até daqueles que nunca juraram falsamente.

    Não obstante o deus do Juramento tem um filho que não tem nome nem pés nem mãos;

    De força poderosa, chega à vingança e some na destruição a todos os que pertencem à raça ou à casa do homem

    que cometeu perjúrio.

    Mas os homens que mantêm seus juramentos deixam detrás eles uma florescente descendência"

    Glauco compreendeu; o oráculo estava dizendo-lhe que se desejava

    um lucro momentâneo, devia pagar o depósito; mas tal negocio

    inevitavelmente lhe traria perdição eterna. Glauco rogou ao oráculo que perdoasse sua pergunta; mas a resposta foi que ter tentado ao deus era tão mau como ter cometido o fato. Mandou buscar os homens de Mileto e lhes devolveu o dinheiro.

    Então Heródoto continua dizendo: "Glauco neste mundo não tem um único descendente; nem se conhece nenhuma família como dele; sua raiz e seus ramos foram tiradas de Esparta. É bom então quando se realizou uma promessa, nem sequer duvidar em pensamento a respeito de seu cumprimento." Para os gregos, algo confiado, um depósito, um paratheke era algo completamente sagrado.

    Paulo diz que tem seu depósito em Deus. Quer dizer que confiou tanto sua tarefa como sua vida a Deus. Pareceria que foi cortado na

    metade de sua carreira. Terminar como um criminoso numa cárcere de Roma poderia parecer como se fosse desfeito todo o seu trabalho. Mas

    Paulo tinha semeado sua semente e pregado seu evangelho, e deixava o resultado nas mãos de Deus. Poderia parecer que este era o fim de Paulo; mas ele tinha confiado sua vida a Deus; e estava seguro de que na vida e

    na morte estava salvo.

    Por que estava tão seguro? Porque sabia em quem tinha crido. Devemos notar e lembrar sempre que Paulo não diz que sabia o que era

    o que cria. A segurança de Paulo não provinha do conhecimento intelectual de um credo ou de uma teologia; provinha do conhecimento pessoal de Deus. Conhecia a Deus pessoalmente; conhecia-o intimamente; sabia como era Deus em amor e em poder; e para Paulo era

    incrível e inconcebível que Deus falhasse com ele ou o traísse. Se trabalhamos honestamente, se fizemos o melhor que podíamos fazer, não importa quão magros nos pareçam, podemos tomar essa tarefa e esse

    esforço e deixar o resultado e o êxito a Deus. Não importa se vivemos ou morremos, podemos confiar nossa vida a Deus. Com Ele a vida está a salvo neste ou em qualquer outro mundo, porque nada pode nos separar

    do amor de Deus em Jesus Cristo nosso Senhor.

    A CONFIANÇA HUMANA E DIVINA

    2 Timóteo 1:12-14 (continuação)

    Mas este assunto da confiança tem outra cara. Há outra paratheke. Paulo insiste com Timóteo a proteger e manter incorrupto o depósito que

    Deus lhe confiou. Não só pomos nossa confiança em Deus: Deus também confia em nós. Não está longe do pensamento do Novo Testamento a idéia da dependência divina dos homens. Quando Deus

    quer que se faça algo, tem que encontrar o homem que o leve a cabo. Se Deus quiser que se ensine a um menino, que se leve uma mensagem, que se pregue um sermão, que encontre um afastado, que se console uma

    pessoa decaída, que se cure a um doente, tem que encontrar algum agente e algum instrumento para realizar sua tarefa.

    A confiança que Deus tinha depositado particularmente em Timóteo era a de fiscalizar e edificar a Igreja. Se Timóteo verdadeiramente ia

    cumprir essa confiança tinha que fazer determinadas coisas.

    1. Tinha que manter a forma das sãs palavras. Isto quer dizer que devia vigiar a manutenção da crença cristã em toda sua pureza, e que as

    idéias falsas, equivocadas e errôneas não entrassem nela; que os grandes princípios da fé se mantivessem incorruptos. Isto não quer dizer que na 1greja cristã não deve haver pensamentos novos, idéias,

    desenvolvimentos na doutrina e a fé. Significa sim que há certas grandes verdades cristãs que devem preservar-se intactas. E pode ser que a grande verdade cristã que devia permanecer para sempre estivesse

    resumida no credo da Igreja primitiva: "Jesus Cristo é o Senhor" (Fp 2:11). Qualquer teologia que busque tirar Jesus do nicho mais alto ou tirar seu lugar único no plano da redenção e da salvação está

    necessariamente equivocada. A Igreja cristã não deve estar nunca reafirmando sua fé, mas sim deve reafirmar a fé em Cristo.

    1. Nunca deve fraquejar na . Aqui a palavra fé esconde dois significados em sua entranha.

    1. Dá a idéia de fidelidade e lealdade. O líder cristão deve ser para sempre fiel e leal a Jesus Cristo. Nunca deve envergonhar-se de demonstrar de quem é e a quem serve. Nunca deve temer estar junto a seu Mestre e Salvador que aceitou a Cruz por ele. A fidelidade é a virtude mais antiga e essencial do mundo.
    2. Mas a fé também encerra a idéia de esperança. O cristão nunca deve perder seu esperança em Deus; nunca deve cair num pessimismo cansado e resignado. Nunca deve se desesperar. No coração de um

    cristão não deve haver nem falta de esperança, nem pessimismo, nem desespero, nem por si mesmo nem pelo mundo.

    1. Seu amor não deve fraquejar nunca. Amar os homens é vê-los

    como Deus os vê. É negar-se a outra coisa que buscar seu mais alto bem— estar. É enfrentar a amargura com o perdão. É enfrentar o ódio com o amor. É enfrentar a indiferença com a paixão chamejante que não pode ser apagada, nem sufocada, nem obscurecida. O amor cristão busca insistentemente amar os homens como Deus os ama, e amar a outros como Deus nos amou primeiro .

    OS MUITOS INFIÉIS E O ÚNICO FIEL

    2 Timóteo 1:15-18

    Esta é uma passagem em que se combinam a dor e a alegria. No final sucedeu com Paulo o mesmo que sucedeu com Jesus, seu Mestre. Seus amigos o traíram e fugiram. No Novo Testamento Ásia não é o

    continente da Ásia, mas sim a província romana de Ásia que abrangia a parte oeste da Ásia Menor. Sua capital era a cidade de Éfeso. Quando Paulo caiu prisioneiro seus amigos o abandonaram. O mais provável é

    que o tenham deixado por medo. Os romanos nunca teriam procedido contra Paulo, baseando-se numa acusação puramente religiosa; os judeus deveram ter convencido os romanos de que Paulo era um perigoso alvoroçador e perturbador da paz pública. Não havia dúvida de que

    finalmente Paulo seria aprisionado com uma acusação política. Era

    perigoso ser amigo de um homem semelhante; e na hora de necessidade os amigos de Ásia abandonaram a Paulo porque temiam por sua própria segurança.

    Mas apesar de que outros temessem e desertassem, um homem foi fiel até o fim. Seu nome era Onesíforo, nome que significa proveitoso.

    Outros podiam envergonhar-se ou temer reconhecer que conheciam Paulo, mas Onesíforo não.

    P. N. Harrison escreveu uma descrição vivida da busca de Paulo

    realizada pelo Onesíforo em Roma:

    "Parece-nos ver em meio de uma multidão movediça, um rosto decidido, e seguir com agudo interesse a esse estranho das longínquas costas do Egeu, enquanto atravessa o labirinto de ruas desconhecidas, chamando muitas portas, seguindo todas as pistas, advertido dos riscos que corre mas sem afastar-se de sua finalidade; até que em alguma escura casa-prisão uma voz conhecida o saúda, e descobre a Paulo encadeado a um soldado romano. Tendo encontrado o caminho, Onesíforo não se contenta realizando uma só visita, mas sim, fazendo honra a seu nome, demonstra ser incansável em seus serviços. Outros fugiram da ameaça e ignomínia dessas cadeias; mas este visitante considera que o privilégio supremo de sua vida é compartilhar com esse criminoso a recriminação da cruz. Chega a conhecer a série de labirintos (das ruas de Roma) como se fossem sua própria Éfeso".

    Não há dúvida que, quando Onesíforo buscou Paulo e foi visitá-lo várias vezes, estava expondo sua vida. Era perigoso perguntar onde se podia encontrar a determinado delinqüente, e era ainda mais perigoso continuar visitando-o; mas isso foi o que Onesíforo fez.

    Várias vezes a Bíblia nos confronta face a face com uma pergunta que é muito real para cada um de nós. Várias vezes a Bíblia apresenta e

    saca um personagem do cenário da história com uma só frase. Hermógenes e Fígelo: não sabemos nada a respeito deles mais além de

    seus nomes e o fato de que traíram a Paulo e o abandonaram. Onesíforo: não sabemos nada dele, exceto que em sua lealdade a Paulo arriscou — ou talvez perdeu a vida. Hermógenes e Fígelo passam à história

    marcados como desertores; Onesíforo aparece como um amigo que esteve mais próximo que um irmão. Se nós fôssemos descritos numa só sentença, qual seria? Um veredicto de uma sentença sobre nossas vidas seria o veredicto de traidor ou o de discípulo fiel?

    Antes de deixarmos esta passagem devemos notar que num aspecto particular é um centro de polêmica. Cada um ao ler esta passagem deve formar sua própria opinião, mas há muitos que consideram que a implicação desta passagem é que Onesíforo morreu. Paulo ora em primeiro lugar pela família de Onesíforo.

    Há muitos que asseguram que esta passagem implica muito definidamente que Onesíforo tinha morrido, e que talvez sua fidelidade a

    Paulo foi o que lhe custou a vida. Agora, se Onesíforo morreu, esta passagem mostraria a Paulo orando pelos mortos, pois ora para que Onesíforo encontre misericórdia no último e grande dia. As orações

    pelos mortos são um problema muito discutido. Não tentamos discutir o assunto aqui, mas podemos assinalar que para os judeus não eram desconhecidas.

    Nos dias das guerras dos macabeus houve uma batalha entre as tropas de Judas Macabeu e o exército de Górgias, o governador de Iduméia. Finalizou com uma vitória de Judas Macabeu. Depois da

    batalha os judeus estavam juntando os cadáveres dos que tinham caído no campo de luta. Em cada um deles encontraram "objetos consagrados aos ídolos da Yamnia que a Lei proíbe aos judeus". O que se quer dizer é que os soldados judeus que tinham morrido levavam consigo amuletos

    pagãos num intento supersticioso de proteger suas vidas. A história continua dizendo que todos os que foram mortos levavam esse amuleto, e assinala que devido a isso tinham sido mortos. Ao ver isto, Judas e toda

    seu povo oraram para que o pecado desses homens "ficasse completamente apagado". Judas então arrecadou dinheiro e fez uma oferenda pelos pecados daqueles que tinham caído porque criam que, ao

    haver ressurreição, não era supérfluo "rogar pelos mortos". De modo que a história termina dizendo de Judas Macabeu: "Por isso mandou fazer este sacrifício expiatório em favor dos mortos para que ficassem libertados do pecado" (2 Macabeus 12:39-45).

    É evidente que Paulo tinha sido criado com a crença de que as orações pelos mortos não eram algo odioso, mas sim belo. Este é um

    tema pelo qual houve muitas vezes longas e amargas disputas; mas podemos e devemos assinalar isto: se amamos a uma pessoa com todo nosso coração, e se a lembrança dessa pessoa não está nunca ausente de nossas mentes e lembrança, então, sem nos importar o que diga o

    intelecto de um teólogo, o instinto de nossos corações é lembrar a tal pessoa em nossas orações, já seja que estejam neste mundo ou no outro.


    Dicionário

    Agora

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Amado

    Dicionário Comum
    adjetivo Do que se gosta em excesso; que é alvo de amor; diz-se da pessoa que se amou muito.
    substantivo masculino Pessoa que é muito querida; quem é objeto de amor.
    Etimologia (origem da palavra amado). Part. de amar.
    Fonte: Priberam

    Amor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
    Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
    Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
    Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
    Pessoa amada: coragem, meu amor!
    Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
    Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
    Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
    Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
    Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
    Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
    Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
    Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
    Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim, amare, amor.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

    [...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

    [...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

    [...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] é a Suprema Lei Divina [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] o único dogma de redenção: o Amor.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

    [...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

    [...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

    [...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

    [...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    [...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

    [...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

    [...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

    O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

    O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

    Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

    [...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

    [...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    [...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

    [...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
    Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

    O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
    Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

    A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

    O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

    O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

    [...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    [...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

    O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

    [...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

    [...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

    Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

    [...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    [...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

    [...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

    A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

    [...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

    [...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

    [...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

    [...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    [...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    [...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    [...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

    [...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    [...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

    [...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

    O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

    [...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

    O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

    Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

    [...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

    O amor, porém, é a luz inextinguível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

    Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

    Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

    [...] é a essência do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

    Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Amor Ver Ágape, Sexo.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Aparição

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato de aparecer; aparecimento.
    Manifestação súbita de um ser ou de um objeto: a aparição da Virgem; a aparição de um cometa.
    Figurado Origem, princípio.
    Presença momentânea: fez algumas aparições no recinto.
    Visão, espectro, fantasma.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] como é formado de substância etérea, o Espírito, em certos casos, pode, por ato da sua vontade, fazê-lo passar por uma modificação molecular que o torna momentaneamente visível. É assim que se produzem as aparições [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14, it• 35

    As aparições propriamente ditas se dão quando o vidente se acha em estado de vigília e no gozo da plena e inteira liberdade das suas faculdades. Apresentam-se, em geral, sob uma forma vaporosa e diáfana, às vezes vaga e imprecisa. A princípio é, quase sempre, uma claridade esbranquiçada, cujos contornos pouco a pouco se vão desenhando. Doutras vezes, as formas se mostram nitidamente acentuadas, distinguindo-se os menores traços da fisionomia, a ponto de se tornar possível fazer-se da aparição uma descrição completa. Os ademanes, o aspecto, são semelhantes aos que tinha o Espírito quando vivo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 102

    O Espírito que quer ou pode realizar uma aparição toma por vezes uma forma ainda mais precisa, de semelhança perfeita com um sólido corpo humano, de sorte a causar ilusão completa e dar a crer que está ali um ser corpóreo.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Manifestações dos Espíritos

    Ainda que invisível para nós no estado normal, o perispírito é matéria etérea. Em certos casos, o Espírito pode fazê-lo sofrer uma espécie de modificação molecular que o torna visível e mesmo tangível; é como se produzem as aparições – fenômeno que não é mais extraordinário que o do vapor que, invisível quando muito rarefeito, se torna visível por condensação.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 28

    Fonte: febnet.org.br

    Apóstolo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cada um dos doze discípulos de Cristo, encarregados de pregar o Evangelho, os ensinamentos de Jesus.
    Missionário que deixa as vontades de lado para viver em função de propagar sua fé; pregador, missionário.
    Figurado Quem se dedica à propagação e defesa de uma doutrina: apóstolo do socialismo.
    expressão Ato dos apóstolos. O credo.
    Príncipe dos apóstolos. São Pedro.
    Apóstolo dos gentios ou dos pagãos. São Paulo.
    Etimologia (origem da palavra apóstolo). Do grego apóstolos.ou, "enviado".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra significa mais do que ‘mensageiro’: a sua significado literal é a de ‘enviado’, dando a idéia de ser representada a pessoa que manda. o apóstolo é um enviado, um delegado, um embaixador.
    i. Nos Evangelhos. S. Lucas diz-nos que o nome apóstolos foi dado aos doze por Jesus Cristo (6.13), e em mais quatro passagens o emprega a respeito dos discípulos (9.10, 17.5, 22.14, 24.10). Em cada um dos outros Evangelhos o termo ocorre uma só vez (Mt 10:2Mc 6:30Jo 13:16). Nos Atos e Epístolas, especialmente nos escritos de S. Paulo, é freqüente. A razão é clara: Jesus chamou alguns ‘discípulos’ para, de perto, viverem com Ele e irem aprendendo a Palavra do Evangelho, mas sempre com o fim de enviá-los por toda parte como Seus representantes. Daqui se depreende que as idéias essenciais do apostolado devem ser compreendidas em todas as relações do Mestre com os doze, embora o nome pertença propriamente aos casos em que o discípulo vai numa missão a qualquer ponto, quer para tratar de serviços temporais durante a vida de Cristo, quer para sustentar a obra evangélica depois da Sua morte. A idéia vem expressa com verdadeiro conhecimento e precisão de frase em S. Marcos, quando ali se diz que ‘chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele. Então designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar’ (Mc 3:13-14). Na significação do verbo enviar está incluída a de apóstolo (grego apostello). o estudo primário da significação de ‘apóstolo’, com base nos Evangelhos, deve efetuar-se em volta destes três pontos: chamada, educação, missão. Basta indicar aqui algumas das feições de cada especialidade, como se acha na simples e primitiva narração do Evangelho de Marcos
    (a): A Chamada. o primeiro ato do ministério público de Jesus Cristo é a chamada de Simão e André, Tiago e João, para a Sua companhia, a fim de fazer deles ‘pescadores de homens’ Mc 1:16-20). Uma estranha autoridade se nota na maneira de chamar, correspondendo-lhe uma resposta imediata: estas características aparecem na posterior chamada de Levi (2.14), e mesmo na nomeação dos doze (3.13 a 19). Não é o caso de uma adesão gradual a qualquer doutrina nova, a algum novo Mestre: é o próprio Jesus que, para os fins da Sua missão, toma a iniciativa.
    (b): A Educação. Na primeira parte do Evangelho são os discípulos testemunhas e companheiros de Jesus no Seu ministério público, mas ali se menciona uma direta instrução do seu Mestre (4.10 a 25,35 a 41 – 6.7 a 11,31,47 a 52 – 8.14 a 21). Todavia, a sua convivência com Jesus já habilitou Pedro, como que falando por todos, a fazer a grande confissão: ‘Tu és o Cristo’ (8.29), confissão seguida da predição de Cristo, três vezes repetida, com respeito à Sua paixão (8.31, 9.31, 10.33), proporcionando-lhes, entrementes, lições sobre renúncia, humildade, e serviço. o que se pode depreender do que se lê em S. Marcos é que desde o tempo do ministério da Galiléia, e depois de terem saído desta província, Jesus consagrou-Se cada vez mais à instrução e educação dos doze. Esta conclusão é sustentada, com muitos pormenores adicionais, por S. Mateus e S. Lucas, e confirmada pelo maravilhoso discurso de Jesus (Jo 13:17).
    (c): A Missão. A missão temporária, de que se fala em Mc 6:7-13, ainda que, pelo que sabe-mos, não se acha repetida, pode ser considerada como típica. insiste-se na simplicidade do abastecimento, como sendo de grande conveniência para concentração em trabalho urgente. Esta confiança é, também, acentuada no grande discurso que vem em Mt 10 geia-se Lc 10:1-24 sobre a missão dos setenta). os discípulos são revestidos de autoridade por Jesus, e na sua volta referem ao Mestre tudo o que tinham feito e ensinado.
    ii. Nos Atos e Epístolas. A suprema autoridade dos apóstolos, na igreja Primitiva, acha-se indicada em At 1:1-11, e manifesta-se por todo o livro. Com a escolha de Matias para o lugar que Judas deixou pela sua traição, ficou completo o círculo dos doze. Este fato nos mostra que, para o apostolado, era essencialmente requerido que o eleito tivesse sido companheiro de Jesus desde o Seu batismo até à ascensão. Mas pelas exigências da igreja, que tomou logo grande desenvolvimento, e pela livre concessão do Espírito Santo, deixaram de ter aquela estreiteza os limites do apostolado. Por ato da igreja de Antioquia (At 13:1-3), Barnabé e Saulo foram constituídos apóstolos: é-lhes conferido esse titulo, em 14.4, 14. Paulo não somente reclama com firmeza aquela qualidade (Rm 1:1 – 1 Co 1.1 – 2 Co 1.1, etc. – 1 Co 9.1 – 2 Co 11.5 – Gl 1:1, etc.), mas associa com ele a Barnabé (Gl 2:9 – 2 Co 9.5,6). É provável que Paulo queira, também, aplicar aquele termo a Tiago, o irmão do Senhor 1Co 9:5 – 15.7 – Gl 1:19), a Silvano (1 Ts 2,6) – e mesmo a cristãos tão pouco conhecidos na história como Andrônico e Júnias (Rm 16:7). Mas esta extensão do círculo apostólico foi limitada por uma condição essencial: um apóstolo devia ter visto o Senhor 1Co 9:1), para poder testemunhar logo o objeto da fé da igreja, Cristo ressuscitado 1Co 15:8). Além disto, devia haver nele uma clara consciência da chamada divina e sua nomeação (Rm 1:1 – 1 Co 1.1, etc) e, servindo ao Senhor, os sinais de um apóstolo (2 Co 12.12 – 1 Co 9.2), etc. É em virtude destas combinadas aptidões que os apóstolos se acham primeiramente na ordem dos dons, que Deus concedeu à Sua igreja 1Co 12:28Ef 4:11). Eles conservavam-se numa relação espiritual com Jesus Cristo, que os fez depositários e autorizados pregadores da Sua Palavra (2 Pe 3.2, e repetidas vezes nos escritores da primitiva igreja: cf. Ef 2:20 e Ap 21:14). Em conformidade com isto, a prova da apostolicidade foi mais tarde requerida nos escritos, que por fim fizeram parte do Cânon do Novo Testamento.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    missionário, evangelizador; propagandista; anunciador, pregoeiro, precursor; núncio, mensageiro, emissário, enviado. – Apóstolo (do grego apostolos, “enviado, mensageiro de algum príncipe”) designa propriamente cada um dos doze discípulos de Jesus, por ele enviados a pregar a boa-nova a todas as nações. Por extensão, damos o nome de apóstolo àquele que exerce na terra funções, ou desempenha missão equivalente à daqueles discípulos. – Missionário é o que toma a si a propaganda de alguma causa sagrada. Aplica-se particularmente esta palavra para designar o sacerdote ou o clérigo que se incumbe de ir a terras de pagãos ensinar o Evangelho e instruir nas coisas cristãs. Por isso mesmo tem o vocábulo um valor peculiar, e não deve ser empregado senão em casos que recordem a grandeza moral dos antigos missionários. Não seria próprio dizer, por exemplo: missionário da revolta, da desordem, etc. No mesmo caso está evangelizador. Não se evangelizam senão grandes verdades, doutrinas de redenção, ideias excelentes, causas augustas. Quem seria capaz de dizer: evangelizar o erro, a perfídia, a ignorância? Evangelizador, apóstolo e missionário têm, portanto, lugar à parte no grupo. Se se deve admitir entre eles alguma distinção, é só esta, muito subtil, que resulta: de sugerir o vocábulo apóstolo o intento de fazer prosélitos, de chamar ao grêmio do Cristianismo; de encerrar a palavra missionário a ideia de que aquele que missiona toma uma tarefa como sacrifício, em obediência a algum voto; de exprimir evangelizador a ideia de que aquele que evangeliza não faz menos do que proclamar alguma coisa de que ele próprio está ufano e espantado. – Propagandista é termo comum e geral que designa “todo e qualquer indivíduo que se encarrega de inculcar ao maior número alguma coisa, naturalmente fazendo-lhe a apologia. Tanto se diz: propagandista da república, do socialismo, de um sistema filosófico, de uma escola literária, etc., como se diz: propagandista do casamento, propagandista de pílulas. – Anunciador significa apenas “aquele que anuncia”. Tanto pode ser anunciador de desgraças, como de felicidades. O pregoeiro faz mais que o simples anunciador: fala muito alto, grita em favor da coisa apregoada, e não cessa de chamar a atenção de todos para ela. – Precursor diz propriamente – “o que vai adiante de alguém anunciando-lhe a chegada”. Aplica-se também a coisas e a fenômenos. S. João Batista foi “o precursor de Jesus Cristo”. As refregas precur- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 201 soras do arrasamento... Aquele ar sereno precursor da saúde moral... Um gesto precursor de tormenta... – Núncio e mensageiro, aqui, seriam sinônimos perfeitos se mensageiro não encerrasse a ideia muito clara de que a mensagem não é própria de mensageiro, mas daquele que a enviou, em nome do qual ele vem. Esta ideia não se encerra necessariamente em núncio. – Emissário e enviado só se poderiam diferençar pela nobreza do vocábulo emissário. Ambos significam – “o que é mandado”; mas o emissário supõe-se que leva incumbência mais alta, e cujo sucesso se lhe confia. O enviado (esta palavra, aqui, diz simplesmente – “posto a caminho”) não faz mais do que cumprir estrictamente a ordem que leva.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    Os apóstolos [...] são os condutores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Apóstolo Cada um dos 12 homens que Jesus escolheu para serem seus seguidores e para lançarem as bases da Igreja (Mt 10:2-4; Fp 2:20). Apóstolo quer dizer “mensageiro”, isto é, aquele que é enviado para anunciar a mensagem de Deus. Por anunciarem o evangelho, Paulo e alguns outros também foram chamados de apóstolos (1Co 15:9; At 14:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Avo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Palavra, que, junta aos números cardinais, de dez para cima, indica as partes em que se divide um todo.
    Insignificância, bagatela.
    Moéda, em Macau e Timor.
    (Cast. avo).
    [Dicionário Candido de Figueiredo, 1913].
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Palavra, que, junta aos números cardinais, de dez para cima, indica as partes em que se divide um todo.
    Insignificância, bagatela.
    Moéda, em Macau e Timor.
    (Cast. avo).
    [Dicionário Candido de Figueiredo, 1913].
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Palavra, que, junta aos números cardinais, de dez para cima, indica as partes em que se divide um todo.
    Insignificância, bagatela.
    Moéda, em Macau e Timor.
    (Cast. avo).
    [Dicionário Candido de Figueiredo, 1913].
    Fonte: Priberam

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Bom

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem o necessário para; que cumpre as exigências de: um bom carro; um bom trabalhador; um bom cidadão.
    Que expressa bondade: um bom homem.
    Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
    Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
    Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
    Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
    Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
    Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
    Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
    Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
    Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
    Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
    substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
    Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
    interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
    Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
    Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bom V. RETIDÃO 1, (Sl 125:4); (Mt 5:45).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Casa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Causa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Cessar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Interromper a continuação de; deixar de continuar; acabar: as chuvas cessaram.
    verbo intransitivo Fazer parar; dar fim a; interromper: cessaram com as manifestações.
    Cessar de. Deixar de (fazer alguma coisa); desistir: cessou de lutar.
    Etimologia (origem da palavra cessar). Do latim cessare.
    Fonte: Priberam

    Consciência

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Consciência Voz interior que nos diz se um ato ou um pensamento é certo ou errado (27:6), RA; (1Tm 3:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    A consciência é um pensamento íntimo, que pertence ao homem, como todos os outros pensamentos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 835

    É uma recordação intuitiva do progresso feito nas precedentes existências e das resoluções tomadas pelo Espírito antes de encarnar, resoluções que ele, muitas vezes, esquece como homem.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 127

    Segundo o Espiritismo, os estados de consciência, que estão impregnados pela tonalidade afetiva fundamental da alma, representam, na vida espiritual, os graus de evolução espiritual da personalidade e são prontamente reconhecíveis na tonalidade da aura bem como na densidade do corpo espiritual. Isso se deve ao fato de o corpo espiritual ser muito mais psíquico que somático, se é que se possa usar esse termo por analogia.
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 2

    [...] A consciência total, a verdadeira consciência engloba a lembrança das nossas passadas existências e o conhecimento das nossas existências futuras. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] consciência vigilante [...] é Deus conosco.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 1

    [...] A única ventura real que existe na Terra, [...] a felicidade incorruptível que os bandidos não usurpam, e Deus valoriza, que o tempo não destrói, e os vermes não corroem [...] é a pureza da consciência, é a satisfação íntima por não haveres transgredido nenhum dos teus deveres morais, sociais e espirituais!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] representa apenas a zona da personalidade onde se realiza o labor da construção do Eu e de seu ulterior progresso. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    A consciência é um registro da Direção Divina, impelindo-nos a regular os batimentos do coração pelo ritmo da verdadeira fraternidade.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    A consciência é o juiz íntegro cuja toga não se macula, e cuja sentença ouviremos sempre, quer queiramos, quer não, censurando nossa conduta irregular. Esse juiz, essa voz débil, mas insopitável, é a centelha divina que refulge através da escuridão de nossa animalidade, é o diamante que cintila a despeito da negrura espessa do rude invólucro que o circunda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    É a consciência, centelha de luz divina, que faz nascer em cada individualidade a idéia da verdade, relativamente aos problemas espirituais, fazendo-lhe sentir a realidade positiva da vida imortal, atributo de todos os seres da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15

    [...] é Justiça Divina dentro de nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 35

    [...] [Situa-se] à feição de porta-voz do roteiro exato.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 84

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Percepção dos fenômenos próprios da existência; opõe-se à inconsciência: perder a consciência.
    Capacidade para discernir; discernimento, bom senso: o juiz deve julgar com consciência.
    Noção do que se passa em nós; conhecimento: atriz teve consciência de que seu sucesso era passageiro.
    Sentimento do dever; moralidade: um homem sem consciência.
    Conjunto de valores morais que definem certos julgamentos, ações ou intenções relacionadas com alguém ou com si próprio: a corrupção machuca sua consciência.
    [Medicina] Condição do sistema nervoso central que ocasiona a caracterização precisa, o pensamento lógico e o comportamento coerente: ele perdeu a consciência e enlouqueceu.
    Compreensão ou interesse sobre certo ponto de vista, geralmente, refere-se ao contexto social e político.
    Etimologia (origem da palavra consciência). Do latim conscientia.ae.
    Fonte: Priberam

    Conserva

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Substância alimentar conservada, esterilizada em recipiente hermeticamente fechado: conserva de legumes.
    Preparação farmacêutica feita com plantas e açúcares.
    Conservação.
    Fonte: Priberam

    Constituído

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se consegue constituir; que foi formado; que está pronto; organizado.
    Que se encontra determinado ou estabelecido por uma constituição.
    Etimologia (origem da palavra constituído). Part. de constituir.
    Fonte: Priberam

    Cristo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cuidado

    Dicionário Comum
    cuidado adj. Pensado, meditado, refletido. S. .M 1. Desvelo, solicitude. 2. Precaução, atenção. 3. Pessoa ou coisa objeto de desvelos. Interj. Atenção! Cautela!
    Fonte: Priberam

    Dada

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se ofereceu; que foi ofertado; gratuito.
    Que se comunica com facilidade; muito sociável; comunicativo: pessoa dada.
    Que tem propensão para; inclinado: dado aos vícios.
    Que realiza por hábito, afeição: dado ao cinema.
    Que se combinou por antecipação; combinado: dada situação.
    pronome indefinido Que é determinado: em um dado momento, todos foram embora.
    Etimologia (origem da palavra dada). Feminino de dado.
    adjetivo Que diz respeito ao movimento dadá (movimento artístico niilista); dadaísta.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que faz parte desse movimento.
    Etimologia (origem da palavra dada). Forma derivada de dadaísta.
    substantivo feminino Enfermidade atribuída, pela crendice popular, ao mau-olhado; quebranto.
    [Medicina] Tumor que ataca as mamas de mulheres que amamentam.
    Veterinária. Abesesso no úbere das vacas.
    Antigo Ato ou efeito de dar; dádiva.
    Etimologia (origem da palavra dada). Do latim data; de datus, a, um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: inclinado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Depósito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação de depositar, de colocar alguma coisa em algum lugar.
    Objeto depositado ou guardado; lugar onde se depositou; armazém: guardar os depósitos no depósito.
    Dinheiro colocado numa instituição bancária: depósito bancário.
    Geologia Impurezas ou outros materiais que se depõem no fundo de um vaso que contém um líquido; sedimento.
    Geologia Concentração natural de qualquer substância de natureza rochosa, ou orgânica: depósito calcário, depósito pelágico.
    Numa biblioteca, o espaço maior que instala o acervo principal.
    Etimologia (origem da palavra depósito). Do latim depositus.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dia

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Diante

    Dicionário Comum
    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
    Fonte: Priberam

    Dom

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Qualidade inata, natural; aptidão, talento: tem o dom da pintura.
    Aptidão natural para algo ruim; tinha o dom de ser chato!
    Presente oferecido por alguém; dádiva.
    Religião Graça que se recebe de um santo ou entidade espiritual.
    Etimologia (origem da palavra dom). Do latim donum.i, "oferenda aos deuses".
    substantivo masculino História Título honorífico colocado antes do nome dos monarcas e o dos membros do alto clero e da nobreza; geralmente se escreve só com a abreviatura D: Dom João 6.
    Religião Título ou denominação dado a certos eclesiásticos: Dom Helder Câmara.
    Etimologia (origem da palavra dom). Do latim dominus, "senhor".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Donativo, dádiva, presente
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Para os hebreus, o dom de Deus era o dom do Espírito Santo, isto é, a inspiração, o amparo, o concurso dos bons Espíritos, coisas que Deus concede a todo homem cujo coração o encaminha para Ele e que se mostra pronto a receber seus ensinos, seus benefícios. O dom de Deus é a assistência, a inspiração, o amparo, o concurso dos bons Espíritos, que o homem recebe consciente ou inconscientemente e que lhe abrem ao Espírito, à inteligência e ao coração as sendas do progresso e o encaminham para a perfeição. O que chamais de inspiração, o gênio da ciência e da caridade, e que o ho mem, na sua ignorância e no seu orgulho, atribui exclusivamente a si mesmo, é o dom de Deus.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dom
    1) Capacidade ou talento que o Espírito Santo concede aos servos de Deus para uso em favor dos outros (He 2:4), RC; (1Pe 4:10). No NT há duas listas de dons: (Rm 12:6-8) e (1Co 12:4-10:2) Presente (Ef 2:8). 3 Oferta (He 5:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Doutor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo que completou o doutorado; quem possui o mais elevado grau acadêmico.
    Aquele que tem o mais elevado grau de instrução; quem é douto.
    Uso Irônico. Aquele que faz alarde de seus conhecimentos ou institui regras a respeito de tudo.
    Aquele que possui o grau de médico; designação de médico: o doutor vai passar a medicação.
    Forma de tratamento que expressa respeito em relação a uma pessoa hierarquicamente superior.
    Etimologia (origem da palavra doutor). Do latim doctor.oris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Doutor
    1) Professor da LEI 2, (Lc 7:30), RC).

    2) Mestre da Igreja (Ef 4:11), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Déu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.
    Fonte: Priberam

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Encher

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e pronominal Preencher a área, o local, a superfície, o espaço de; fazer ficar cheio, preenchido: encher de água o frasco; a piscina encheu-se com rapidez.
    Ocupar (o espaço vazio), completar: encher o copo.
    verbo transitivo direto Tomar todo o tempo de; ocupar: o estudo enche seu dia.
    Desempenhar uma ação até o seu fim; cumprir ou desenvolver algo.
    Disseminar ou esparramar por: seu cheiro enchia o quarto.
    verbo bitransitivo Determinar excesso de (alguma coisa) a; sobrecarregar: encheu seu filho de comida.
    verbo intransitivo Ocasionar o preenchimento de; tornar-se preenchido: o rio encheu.
    verbo transitivo direto e pronominal Reduzir ou cessar a fome ou a sede de; fartar ou fartar-se.
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal [Brasil] Informal. Ficar entediado ou aborrecido; aborrecer-se: encheu-se de seu marido! Aquele homem enche!
    Figurado Encher-se de vento. Exibir-se.
    Figurado Encher linguiça. Matar o tempo; tratar de assuntos supérfluos à espera de coisa mais importante; contemporizar.
    Figurado Encher a mochila. Comer muito; fazer fortuna por meios ilícitos.
    Etimologia (origem da palavra encher). Do latim implere.
    Fonte: Priberam

    Espírito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Estou

    Dicionário Comum
    estou | interj.
    1ª pess. sing. pres. ind. de estar

    es·tou
    (forma do verbo estar)
    interjeição

    [Portugal] Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica. = ALÔ, ESTÁ


    es·tar -
    (latim sto, stare, estar de pé, estar imóvel, ficar firme)
    verbo copulativo

    1. Achar-se em certas condições ou em determinado estado (ex.: a caixa está danificada; ele está uma pessoa diferente; estou sem paciência; está claro que há divergências entre nós).

    2. Experimentar determinado sentimento (ex.: estou contente). = SENTIR-SE

    3. Ter atingido um certo grau ou qualidade (ex.: a execução está perfeita; isto está uma porcaria).

    4. Achar-se em certa colocação, posição ou postura, sujeita a alteração ou modificação (ex.: a equipa está em segundo lugar no campeonato; estou sentado porque esta menina cedeu-me o lugar).

    5. Ter certo vestuário, ornamento ou acessório (ex.: os convivas estão em traje de gala).

    6. Apresentar determinado estado de saúde (ex.: o paciente está pior; estou bem, obrigado; como está o seu marido?).

    7. Sair pelo preço de ou ter um valor (ex.: a banana está a 2 euros; a despesa está em 1000 euros). = ATINGIR, CUSTAR, IMPORTAR

    verbo transitivo

    8. Achar-se, encontrar-se num dado momento ou num determinado espaço (ex.: estamos no início do ano lectivo; estávamos na rua e ouvimos o estrondo; vou estar por casa; estou em reunião).

    9. Ter determinada localização (ex.: o Brasil está na América do Sul; o Funchal está a mais de 900 km de Lisboa). = FICAR, LOCALIZAR-SE, SITUAR-SE

    10. Ter chegado a ou ter atingido determinada situação ou ocasião (ex.: estamos num ponto de viragem; estou com problemas; o carro está à venda).

    11. Ser presente; marcar presença (ex.: não estava ninguém na sala). = COMPARECER

    12. Ter uma relação afectiva ou sexual (ex.: estou com um namorado novo).

    13. Haver, existir, verificar-se determinado estado (ex.: estão 29 graus à sombra; ainda está chuva?). [Verbo impessoal] = FAZER

    14. Partilhar a mesma habitação (ex.: depois da separação dos pais, esteve vários anos com a avó). = COABITAR, MORAR, RESIDIR

    15. Ter data marcada (ex.: a consulta está para dia 8).

    16. Pertencer a um grupo, a uma corporação ou a uma classe especial (ex.: ele está nos bombeiros voluntários; estamos no partido há muito tempo). = INTEGRAR

    17. Seguir uma carreira ou um percurso escolar ou profissional (ex.: ele está na função pública; esteve 30 anos na carreira diplomática; está em medicina).

    18. Empregar-se ou ocupar-se durante certo tempo (ex.: estou num curso de especialização; o rapaz está num restaurante da praia).

    19. Fazer viagem ou visita a (ex.: estivemos em Londres no mês passado). = VISITAR

    20. Conversar com ou fazer companhia a (ex.: está com um cliente; ela esteve com uma amiga com quem não falava há anos).

    21. Não desamparar; ficar ao lado ou a favor de (ex.: estou convosco nesta luta; estamos pelos mais fracos). = APOIAR

    22. Ter vontade ou disposição (ex.: ele hoje não está para brincadeiras).

    23. Ficar, permanecer ou esperar (ex.: eu estou aqui até vocês voltarem).

    24. Depender (ex.: a decisão está no supervisor).

    25. Ter o seu fundamento ou a sua base em (ex.: as qualidades estão nos gestos, não nas palavras; o problema está em conseguirmos cumprir o prazo). = CONSISTIR, RESIDIR

    26. Ser próprio do caráter ou da natureza de (ex.: está nele ajudar as pessoas).

    27. Condizer ou combinar bem ou mal, com alguma coisa (ex.: a roupa está-lhe bem; isto está aqui bem). = FICAR

    28. [Pouco usado] Usa-se seguido de oração integrante introduzida pela conjunção que, para indicar uma opinião (ex.: estou que isto não é grave). = ACHAR, CRER, ENTENDER, JULGAR, PENSAR

    verbo auxiliar

    29. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: estavam a descansar; a reunião está decorrendo; não sei o que estarão a pensar; estava espalhando um boato; estariam a enganar alguém).

    30. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar que algo se vai realizar (ex.: não sei o que está para vir; está para acontecer uma surpresa).

    31. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar vontade ou intenção de realizar certo acto dentro de pouco tempo (ex.: ele hoje não está para brincadeiras; estou para ir ver a exposição há 2 meses).

    32. Usa-se seguido da preposição por e infinitivo, para indicar que a acção não se realizou ainda (ex.: o trabalho está por fazer).

    33. Usa-se seguido de particípio, para formar uma voz passiva cuja acção sofrida é geralmente permanente (ex.: o texto está escrito, agora é só rever; a derrota estava prevista).

    nome masculino

    34. Modo de ser num determinado momento. = CONDIÇÃO, ESTADO

    35. A posição de imobilidade, a postura, a atitude.


    está bem
    Expressão usada para consentir, anuir, concordar (ex.: está bem, podem sair). = SIM

    não estar nem aí
    [Informal] Não ligar a ou não se interessar por algo (ex.: ele não está nem aí para os que os outros possam pensar).


    Ver também dúvidas linguísticas: tá-se; tou/tô.
    Fonte: Priberam

    Eunice

    Dicionário Bíblico
    A mãe de Timóteo (2 Tm 1.5), uma judia cristã, casada com um grego (At 16:1).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Bela vitoriosa.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Mãe de Timóteo e filha ou nora de Lóide (2Tm 1:5). Judia, porém seu marido era grego (At 16:1). Sem dúvida, o fato de seu filho não ter sido circuncidado na infância (At 16:3), devia-se à origem do esposo, mas seu nome, que significa “temente a Deus”, provavelmente foi dado pela própria mãe.

    É provável que Lóide e Eunice tenham-se convertido durante a primeira visita de Paulo a Listra (At 14:8-20), pois Timóteo aparentemente sabia a respeito da perseguição que o apóstolo sofreu quando esteve lá (2Tm 3:11; At 16:1). Embora saibase pouco sobre Eunice, sua influência sobre Timóteo ao levá-lo a conhecer e amar o Deus das Escrituras era considerável, e ela foi elogiada pelo apóstolo (2Tm 3:14-16). Foi seu conhecimento da Bíblia que o ajudou a entender a salvação por meio da fé em Cristo, e foi sua formação anterior que o preparou tão bem para o ministério de evangelista, para o qual Deus o chamou por intermédio de Paulo.

    Essa é uma das maiores recompensas para os pais cristãos: ver um filho crescer no conhecimento e temor do Senhor e começar a servir a Deus por si mesmo. Foi a alegria experimentada por Eunice, que assumira o desafio de ensinar e treinar o filho nas Escrituras, mesmo sem o apoio do marido. Tal fidelidade a Deus e a bênção decorrente disso devem ser um grande encorajamento para muitos homens e mulheres que se encontram numa situação semelhante hoje, ao criar os filhos sozinhos, sem o cônjuge, ou na companhia de alguém que não compartilha do mesmo compromisso com Cristo e a Palavra de Deus. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Eunice [Abençoada com a Vitória] - Mãe de Timóteo (2Tm 1:5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Evangelho

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, cuja significação é ‘boas novas’, ou ‘boa mensagem’, aplica-se às quatro inspiradas narrações da vida e doutrinas de Jesus Cristo, compreendidas no N.T. (Mateus, Marcos, Lucas, João) – e, também, à revelação da graça de Deus, que Cristo veio pregar, e que se manifesta na Sua vida, morte e ressurreição, significando para os homens salvação e paz. Por diferentes nomes é conhecido o Evangelho: o Evangelho da graça, porque provém do livre amor de Deus (At 20:24) – o Evangelho do Reino, pois que trata do reino da graça e da glória (Mt 4:23) – o Evangelho de Cristo, porque Jesus é o seu autor e assunto (Rm 1:16 – 15,19) – o Evangelho da Paz e salvação, pois que as suas doutrinas promovem o nosso bem-estar presente e conduzem à gloria eterna (Ef 1:13 -6,15) – o glorioso Evangelho, porque nele se expõem as gloriosas perfeições de Deus (2 Co 4,4) – e o Evangelho eterno, visto que foi planejado desde a eternidade, é permanente, e de efeitos eternos (Ap 14:6). *veja cada Evangelho sob o nome de seu autor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. [...] Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1

    No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10

    Evangelho é seta a indicar o caminho.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço

    [...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2

    [...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio

    Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    [...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão

    [...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros

    [...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3

    Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1

    [...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2

    [...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    [...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33

    O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36

    O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33

    [...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    [...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66

    [...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    [...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171

    [...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    [...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20

    Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

    [...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem

    [...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] a palavra evangelho significa boas notícias.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1

    [...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos

    [...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    [...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita

    [...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz

    Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120

    [...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua

    [...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48

    Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62

    O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Evangelho
    1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm 1:15). “Evangelho” em grego quer dizer “boa notícia”.
    2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Doutrina de Jesus Cristo: pregar o Evangelho.
    Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
    Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
    Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.
    Fonte: Priberam

    Faco

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] Fôlha de navalha, a que, se põe um cabo rústico.
    Etimologia (origem da palavra faco). De faca.
    Fonte: Priberam

    Figelo

    Dicionário Bíblico
    grego: fugitivo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Gr. “fugitivo”). Mencionado junto com Hermógenes na segunda carta de Paulo a Timóteo: “Bem sabes isto, que todos os que estão na Ásia me abandonaram, entre eles Figelo e Hermógenes” (2Tm 1:15). Evidentemente o apóstolo não desejava dizer que todos os cristãos de todas as igrejas da província da Ásia, tais como Éfeso, Colossos e Laodicéia, o tinham abandonado. Provavelmente referia-se ao tempo de sua segunda prisão em Roma (v. 17) e tinha em mente o fato de os cristãos não terem ficado ao seu lado no julgamento. Os que se afastaram seriam todos os provenientes da Ásia que viviam em Roma, tais como Hermógenes e Figelo, de quem Paulo esperava uma atitude melhor.

    Paulo estabeleceu um contraste entre esse tipo de comportamento, sem dúvida motivado pelo medo que alguns cristãos tinham das autoridades romanas, e a atitude de Onesíforo, de quem disse: “Porque muitas vezes ele me recreou, e não se envergonhou das minhas algemas” (v. 16). O apóstolo mencionou esses exemplos, a fim de encorajar Timóteo a ser forte “na graça que há em Cristo Jesus” (2Tm 2:1). Da mesma maneira que os cristãos enfrentam dificuldades para permanecer firmes em Cristo em muitas sociedades modernas, o problema estava presente também na 1greja primitiva; eles estavam expostos às perseguições ou simplesmente eram “ridicularizados” por serem cristãos. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Filho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Fortaleza

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Fortaleza
    1) Construção feita para defender um lugar de ataques inimigos (2Sm 5:7); (At 21:34)

    2) Proteção (Sl 31:3). 3 Fig. idéias falsas (2Co 10:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Lugar de refúgio ou de defesa, como uma torre, uma fortificação ou uma colina alta cercada de defesas; desses locais, podiam-se rechaçar os inimigos. Metáfora de refúgio e de segurança (Sl 27:1).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    fortaleza (ê), s. f. 1. Qualidade de ser forte; vigor, robustez. 2. Força moral; energia, firmeza, constância. 3. Mil. Fortificação, praça de guerra. 4. Solidez, segurança.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida

    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Gentios

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Quem não é judeu nem professa o judaísmo.
    Religião Quem não professa o cristianismo, a religião cristã; pagão, idólatra.
    Pessoa incivilizada; selvagem: os gentios vivem isolados da sociedade.
    adjetivo Que não é cristão; próprio dos pagãos: rituais gentios.
    Que não é civilizado; selvagem: comportamentos gentios.
    Etimologia (origem da palavra gentios). Plural de gentio, do latim genitivu "nativo".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25:44 – 1 Cr 16.24, etc.). E usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como em Jr 10:25. Dum modo geral os gentios eram todos aqueles que não aceitavam que Deus se tivesse revelado aos judeus, permanecendo eles então na idolatria. Tinha sido divinamente anunciado que na descendência de Abraão seriam abençoadas todas as nações – que as gentes se uniriam ao Salvador, e ficariam sendo o povo de Deus (Gn 22:18 – 49.10 – Sl 2:8 – 72 – is 42:6 – 60). Quando veio Jesus Cristo, a sua resposta aos gregos implicava que grandes multidões de gentios haviam de entrar na igreja (Jo 12:20-24). Tanto na antiga, como na nova dispensação, não podia o povo de Deus aliar-se pelo casamento com os gentios. E nos seus primitivos tempos os judeus constituíam essencialmente uma nação separada das outras (Lv 20:23), e eram obrigados a conservar, para não se confundirem com os outros povos, o seu caráter moral, político e religioso, sob pena de duras sentenças (Lv 26:14-38 – Dt 28). Era mesmo proibido unirem-se pelo casamento com a parte remanescente das gentes conquistadas, e que tinham ficado na Palestina (Js 23:7), para que não fossem castigados como o tinham sido os seus antecessores (Lv 18:24-25). Um amonita ou moabita era excluído da congregação do Senhor, sendo essa medida tomada até à décima geração (Dt 23:3), embora um idumeu ou egípcio tenha sido admitido na terceira. A tendência que se notava nos israelitas para caírem na idolatria mostra a necessidade que havia da severidade empregada.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Este conceito aparece freqüentemente na Bíblia. No AT, é muitas vezes traduzido como “gentio” e significa simplesmente “pagão”, “povo” ou “nação”. Também é a maneira de referir-se a todos os que não são israelitas e, assim, torna-se um termo que designa “os de fora”. No AT, as relações com os gentios às vezes eram hostis (de acordo com os residentes em Canaã: Ex 34:10-16; Js 4:24), ou amigáveis (como na história de Rute). Para Israel, era proibido qualquer envolvimento com a religião dos gentios e, quando isso ocorria, acarretava castigo e repreensão. Os profetas faziam paralelos com esse quadro. Às vezes, prediziam juízo severo sobre as nações, por causa da idolatria (Is 17:12-14; Is 34:1-14), enquanto anunciavam também a esperança de que um dia as nações participariam da adoração ao Senhor (Is 2:1-4). Até mesmo predisseram a futura honra da Galiléia dos gentios (Is 9:1), um texto que Mateus 4:15 cita com referência ao ministério de Jesus.

    No NT, o conceito também tem uma ampla utilização. Em muitos casos, o termo traduzido como “gentio” pode também ser compreendido como “nação”. Em geral, este vocábulo refere-se aos não israelitas, da mesma maneira que no A.T. Às vezes refere-se a uma região que não faz parte de Israel (Mt 4:15). Freqüentemente é usado como um termo de contraste étnico e cultural. Se os gentios fazem algo, é uma maneira de dizer que o mundo realiza aquilo também (Mt 5:47; Mt 6:7-32; Lc 12:30). Muitas vezes, quando este vocábulo é usado dessa maneira, é como exemplo negativo ou uma observação de que tal comportamento não é comum nem recomendável. O termo pode ter também a força de designar alguém que não faz parte da Igreja (Mt 18:17). Às vezes descreve os que ajudaram na execução de Jesus ou opuseram-se ao seu ministério (Mt 20:19; Lc 18:32; At 4:25-27). Às vezes também os gentios se uniram aos judeus em oposição à Igreja (At 14:5).

    Além disso, como um termo de contraste, é usado de maneira positiva, para mostrar a abrangência do Evangelho, que claramente inclui todas as nações (Mt 28:19; At 10:35-45). Paulo foi um apóstolo chamado especificamente para incluir os gentios em seu ministério (At 13:46-48; At 18:6; At 22:21; At 26:23; At 28:28; Rm 1:5-13; Rm 11:13; Gl 1:16-1Tm 2:7; Tm 4:17). Cristo, como o Messias, é chamado para governar as nações e ministrar a elas (Rm 15:11-12). Assim, os gentios têm acesso à presença de Jesus entre eles (Cl 1:27) e igualmente são herdeiros da provisão de Deus para a salvação (Ef 3:6). Assim, não são mais estrangeiros, mas iguais em Cristo (Ef 2:11-22). Como tais, os gentios ilustram a reconciliação que Jesus traz à criação. Dessa maneira, a promessa que o Senhor fez a Abraão, de que ele seria pai de muitas nações, é cumprida (Rm 4:18). Assim Deus é tanto o Senhor dos judeus como dos gentios (Rm 3:29). Na verdade, a inclusão dos povos torna-se o meio pelo qual Deus fará com que Israel fique com ciúmes e seja trazido de volta à bênção (Rm 11:11-32).

    Cornélio é uma figura que ilustra o relacionamento dos gentios com Deus (At 10:11). Esse centurião é apresentado como a pessoa escolhida para revelar a verdade de que o Senhor agora alcança pessoas de todas as nações e que as barreiras étnicas foram derrubadas, por meio de Jesus. Assim, a quebra dos obstáculos culturais é a ação à qual Lucas constantemente se refere em Atos, ou seja, a maneira como a Igreja trata da incorporação dos judeus e gentios na nova comunidade que Cristo tinha formado (At 15:7-12). Ao trazer a salvação aos gentios, Deus levou sua mensagem até os confins da Terra (At 13:47). D.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] Gentios eram todos os que não professavam a fé dos judeus.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Os gentios, de quem aqui se fala como tendo vindo para adorar o dia da festa, eram estrangeiros recém-convertidos ao Judaísmo. Chamavam-lhes gentios por serem ainda tidos como infiéis, idólatras. Mesmo passados séculos, os convertidos eram considerados abaixo dos legítimos filhos de Israel, que não percebiam haver mais mérito em fazer a escolha do bem, do que em adotá-lo inconscientemente.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Gentios Termo com o qual os judeus se referiam aos “goyim”, isto é, aos não-judeus. Tanto o ministério de Jesus como a missão dos apóstolos excluíam, inicialmente, a pregação do Evangelho aos gentios (Mt 10:5-6). Mesmo assim, os evangelhos narram alguns casos em que Jesus atendeu às súplicas de gentios (Mt 8:28-34; 14,34-36; 15,21-28) e, em uma das ocasiões, proclamou publicamente que a fé de um gentio era superior à que encontrara em Israel (Mt 8:5-13).

    É inegável que Jesus — possivelmente por considerar-se o servo de YHVH — contemplou a entrada dos gentios no Reino (Mt 8:10-12). E, evidentemente, a Grande Missão é dirigida às pessoas de todas as nações (Mt 28:19-20; Mc 16:15-16).

    m. Gourgues, El Evangelio a los paganos, Estella 21992; J. Jeremias, La promesa de Jesús a los paganos, Madri 1974; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Gozo

    Dicionário de Sinônimos
    gosto; sabor, paladar, ressaibo, ranço. – Antes de tudo, notemos que os dois primeiros vocábulos do grupo são subjetivos, e os outros objetivos. Entre gozo e gosto, na acepção em que se tornam sinônimos, há uma notável diferença. – Gosto significa “prazer, satisfação, grata disposição de alma”; gozo indica prazer tão intenso que chega a ser delícia: é como “um gosto intensificado, uma profunda e suave alegria da alma”. O primeiro, gozo, é ainda mais subjetivo que o segundo, gosto. Dizemos, por exemplo, que uma certa substância tem mau gosto (em vez de mau sabor): e neste, e em casos tais, gosto já não é sinônimo de gozo, e passa a ser sinônimo apenas dos outros do grupo. Ainda assim, é preciso notar que se atribui a gosto um sentido que tem apenas analogia com o sentido que lhe é próprio. Neste sentido, gosto é o sentido pelo qual percebemos o sabor de qualquer substância. É só por figura que tomamos gosto como significando a impressão que nos dá a substância: isto tem gosto de fel (equivalendo a – isto em nosso gosto produz a impressão do fel). No mesmo caso está o vocábulo paladar: agrada-nos ao paladar, tem um paladar agradável. O paladar é o mesmo gosto; apenas menos extenso, e mais preciso. O termo gosto pode ser aplicado figuradamente em referência a todas as artes, em geral a todas as coisas que dependam de escolha ou preferência, e paladar nem sempre. – Sabor é a propriedade que tem a substância de impressionar-nos o paladar. Propriamente, sabor é a propriedade de impressionar agradavelmente, tanto que não seria próprio dizer – mau sabor, nem – bom sabor; entendendo-se que o sabor é sempre bom. Só o uso tem autorizado aquelas formas na linguagem vulgar. E a prova de que sabor indica sensação agradável produzida no órgão do gosto, temo- -la no adjetivo saboroso. – Ressaibo é como se disséssemos “gosto ligeiro, não bem definido ou acentuado, não intenso”. – Ranço entra aqui figuradamente, com uma significação análoga à que lhe é própria; isto é; de “sabor acre, gosto desagradável de substância que começou a corromper-se”. Esta linguagem tem uns ranços de arcaísmo...
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] o verdadeiro gozo não reside na posse transitória dos tesouros da Terra, mas sim na conquista das riquezas imperecíveis do espírito.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Satisfação; expressão de prazer; ação de gozar, de desfrutar.
    Deleite; condição de satisfação que resulta de uma atividade qualquer.
    Utilização ou posse de algo: o gozo de um benefício, de um direito.
    Graça; o que é divertido; o que causa riso: aquele filme foi um gozo.
    [Brasil] Prazer obtido por meio de relações sexuais.
    [Brasil] Orgasmo; momento máximo de prazer.
    Etimologia (origem da palavra gozo). Do espanhol gozo; pelo latim gaudiim.ii.
    adjetivo Vira-lata; diz-se do cão sem raça.
    substantivo masculino Esse cão sem raça ou muito pequeno.
    Etimologia (origem da palavra gozo). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Graça

    Dicionário Etimológico
    Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
    Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
    Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
    Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
    Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
    Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
    Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
    Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
    Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
    Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] é a suprema expressão do amor de Deus.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Graça
    1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

    2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

    4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

    5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

    6) Beleza (Pv 31:30).

    7) Bondade (Zc 12:10).

    8) “De graça” é “sem
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Graças

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Guarda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
    Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
    Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
    [Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
    [Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
    [Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
    Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
    Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
    Sentinela: estar de guarda no quartel.
    Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
    substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
    expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
    Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
    Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
    Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
    Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
    [Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
    [Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
    [Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
    Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
    Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
    Sentinela: estar de guarda no quartel.
    Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
    substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
    expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
    Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
    Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    escolta, piquete, patrulha, ronda. – Estas palavras – na opinião de Roq. – diferençam-se segundo o caráter que tem gente armada no desempenho de funções militares que pelas ditas palavras se designam. – Guarda é o corpo de soldados que assegura ou defende algum posto que se lhes confiou. – Piquete é certo número de soldados de uma companhia com os respetivos oficiais, e que estão prontos para qualquer operação. – Escolta é uma porção de soldados que acompanha e vai fazendo guarda a qualquer pessoa ou coisa. – Patrulha é uma esquadra de soldados que se põem em ação para rondar, ou como instrumento de força para reprimir qualquer desordem. – Ronda é a visita de gente armada que se faz de noite em roda (à la ronde) de uma praça, de um arraial ou campo militar, para observar se as sentinelas estão alerta, etc. Também há rondas de justiça que andam pela cidade, etc., para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes, etc. – Tinha S. Luiz escrito o seguinte a respeito dos dois últimos vocábulos: – “Ronda Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 419 é de gente de pé. – Patrulha é de gente de cavalo”. D. Francisco Manoel, Epanaph. Bellic., IV, 472: “A cavalaria do partido de Bargantinhos, pouca e mal armada, como lhe era possível, fazia a patrulha da campanha: com tal nome, que funda em alguma origem estrangeira, quiseram os militares notar a diferença da ronda de cavalaria à dos infantes.” Também se chama ronda, e não patrulha, a das justiças (gente de pé) que anda pela cidade, vila ou lugar, para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes. Isto escreveu, como dissemos, S. Luiz; e a propósito, completou assim Roq. o seu artigo sobre este grupo de vocábulos: “Não tem fundamento nenhum a diferença que estabelece o autor dos Sinônimos entre patrulha e ronda, dizendo que esta é de gente de pé, e aquela de gente de cavalo, e alegando a autoridade de d. Fr. Manoel. Nem em castelhano, nem em italiano, nem em inglês, existe tal diferença; e a Academia Francesa diz no seu dicionário: Patrouille à pied, à cheval. É necessário não conhecer Lisboa depois do conde de Novion para não saber que a cidade era percorrida de noite por patrulhas de polícia a pé e a cavalo, e que igual serviço faz hoje a guarda municipal, patrulhando a pé e a cavalo. Fique, pois, assente que a patrulha é a gente de pé ou de cavalo, mas sempre gente de guerra, e para segurança dos habitantes, etc.; e a ronda é ordinariamente de gente de pé para vigiar as sentinelas à roda, e nisto se distingue da patrulha”.
    Fonte: Dicio

    Guardar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Vigiar, a fim de defender: guardar um ponto estratégico; guardar os limites de um terreno.
    verbo transitivo direto Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: guardar uma criança, guardar ovelhas.
    Vigiar para evitar uma evasão: guardar os prisioneiros.
    Conservar, arrecadar: quem guarda, tem.
    Conservar, manter em bom estado: guardar as joias da família.
    Ocultar, não revelar: guardar um segredo.
    Conservar, não perder: conseguiu guardar seu prestígio.
    Livrar, defender: Deus nos guarde de todo mal.
    Trazer dentro de si; conter: guardo em mim os males do mundo.
    Obedecer regras, preceitos: guardar as leis de Deus.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Não demonstrar nem expressar; calar: guardar segredos.
    verbo pronominal Ficar protegido em; abrigar-se: guardou-me da tempestade.
    Deixar de fazer parte; abster-se: guardou-se mudo.
    expressão Guardar os domingos e dias santificados. Não trabalhar nesses dias.
    Guardar castidade. Fazer voto de castidade, viver casto por vontade própria.
    Guardar silêncio. Calar-se.
    Etimologia (origem da palavra guardar). Do latim guardare.
    Fonte: Priberam

    Ha

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Hermógenes

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    descendente de Hermes
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Gr. “nascido de Hermes”). Citado, junto com Figelo, na segunda carta de Paulo a Timóteo, entre todos os que estavam na província da Ásia, os quais abandonaram o apóstolo (2Tm 1:15). Paulo não queria dizer que todos os cristãos das igrejas na Ásia, tais como Éfeso, Colossos e Laodicéia, o desprezaram. Provavelmente ele se referia ao período de sua segunda prisão em Roma (v. 17), quando alguns cristãos não o apoiaram durante seu julgamento. Entre os que não o assistiram estavam os provenientes da província da Ásia que viviam em Roma, tais como Hermógenes e Figelo, de quem Paulo esperava uma atitude melhor.

    Paulo estabeleceu um contraste entre esse tipo de comportamento, com certeza resultante do medo das autoridades romanas, e a conduta de Onesíforo, o qual, segundo o apóstolo, “muitas vezes me recreou e não se envergonhou das minhas algemas” (2Tm 1:16). Paulo referiu-se a esses exemplos, a fim de encorajar Timóteo a “fortalecer-se na graça que há em Cristo Jesus” (2Tm 2:1). Da mesma maneira que os cristãos enfrentam toda sorte de dificuldades para permanecerem firmes e fortes em Cristo nas sociedades modernas, o problema também estava presente na 1greja primitiva, onde os cristãos enfrentavam perseguições ou simplesmente eram “envergonhados”, se falassem sobre Cristo. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Imposição

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de impor, de determinar, estabelecer, obrigar a aceitar: imposição de condições, de um chefe etc.
    Ordem precisa; injunção: imposições paternas.
    Taxa obrigatória; imposto: imposições absurdas.
    Coisa imposta: foi uma dura imposição.
    [Tipografia] Ação de impor as páginas de composição tipográfica na forma de uma rama.
    Ato de conferir as insígnias de uma dignidade: imposição do chapéu cardinalício.
    expressão Imposição das mãos. Ação do padre, do pastor etc., que impõe as mãos sobre a cabeça de alguém para o abençoar.
    Imposição do nome. Ato de pôr nome a alguém ou alguma coisa.
    Etimologia (origem da palavra imposição). Do latim impositio.onis.
    Fonte: Priberam

    Incorrupção

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Incorrupção Qualidade de não apodrecer (1Co 15:42-50).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Jesus

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Loide

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Luz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
    [Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
    Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
    O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
    [Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
    Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
    Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
    Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
    Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
    Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
    Furo que atravessa um instrumento.
    [Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
    [Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
    expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
    Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
    Vir à luz. Ser publicado, revelado.
    Século das Luzes. O século XVIII.
    Dar à luz. Dar vida a um ser.
    Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: amendoeira
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

    [...] constitui o modo de transmissão da história universal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

    [...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    L M
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Luz
    1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


    2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


    3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Lágrimas

    Dicionário Comum
    lágrima | s. f. | s. f. pl.
    Será que queria dizer lágrimas?

    lá·gri·ma
    (latim lacrima, -ae)
    nome feminino

    1. Gota líquida que sai dos olhos, por efeito físico ou por causa moral.

    2. Suco de várias plantas.

    3. [Por extensão] Pingo; gota (de qualquer líquido).

    4. Botânica Planta da família das onagráceas, cujas flores pendem em forma de campânulas. (Mais usado no plural.) = BRINCOS-DE-PRINCESA, FÚCSIA

    5. Botânica Flor dessa planta. = BRINCO-DE-PRINCESA, FÚCSIA


    lágrimas
    nome feminino plural

    6. Choro; pranto.


    lágrimas como punhos
    Lágrimas grossas.

    lágrimas de crocodilo
    Lágrimas fingidas.

    Fonte: Priberam

    Lóide

    Dicionário Bíblico
    Avó de Timóteo, de quem Paulo selembra em virtude de sua fé (2 Tm 1.5).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Avó de Timóteo (2Tm 1:5). Provavelmente Lóide e Eunice, a mãe deste jovem, converteram-se ao cristianismo na primeira visita de Paulo a Listra (At 14:820), pois Timóteo demonstrava estar a par das perseguições que Paulo sofreu quando esteve lá (2Tm 3:11; At 16:1). Embora se saiba muito pouco tanto sobre Lóide como sobre Eunice, a influência das duas, ao levar Timóteo a conhecer e amar ao Senhor das Escrituras, era considerável e foi elogiada pelo apóstolo Paulo (2Tm 3:14-16). O conhecimento das Escrituras levou Timóteo ao entendimento da salvação por meio da fé em Cristo e serviu como a base que o preparou tão bem para o ministério de evangelista, para o qual o Senhor o chamara por meio de Paulo.

    Numa época em que a ideia sobre a família quase não existe mais na maioria dos países ocidentais, é extremamente importante observar como uma avó e uma mãe crentes conseguem influenciar a vida de uma criança, ao vê-la crescer e tornar-se um cristão sincero. Tal encorajamento à fé, através das gerações, é freqüentemente visto na Bíblia. O fato de que certamente Timóteo tinha um pai não-cristão serve de esperança e consolo para os que se encontram em situação semelhante hoje. Avós cristãos que vêem os netos crescer sem receber um ensino bíblico devem reconhecer o impacto de tal acontecimento. Por isso, devem ensinar-lhes a Palavra de Deus. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lóide Avó de TIMÓTEO (2Tm 1:5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Melhor

    Dicionário Comum
    adjetivo Que está acima de bom; numa comparação, aquilo que é superior: este ano a agricultura foi melhor; dias melhores virão.
    Que contém o mais alto grau de qualidade para atender as exigências pessoais de: o melhor filme; melhor amigo.
    advérbio Que apresenta um ótimo estado de saúde física ou psicológica: está melhor.
    De um modo que satisfaça: preciso estudar melhor.
    De um modo mais correto: esta casa ficaria melhor com grades.
    substantivo feminino Vida que está após a morte: partiu para uma melhor.
    Prêmio; situação vantajosa: levou a melhor!
    substantivo masculino Algo ou alguém que está acima de todas as coisas ou pessoas: os melhores ficaram; o melhor virá.
    O que é mais correto e adequado: o melhor é voltar depois.
    Etimologia (origem da palavra melhor). Do latim melor.oris.
    Fonte: Priberam

    Memória

    Dicionário da FEB
    [...] Segundo a Psicofisiologia, a memória constitui a base de toda a atividade psíquica. O seu material é constituído pelas impressões que chegam à consciência por intermédio das sensações e são denominadas marcas mnêmicas ou engramas. Essa fixação dos engramas é grandemente influenciada pela atenção, pelo interesse, pela repetição e pela familiaridade com o material psíquico preexistente. Em seu sentido estrito, a memória é a soma de todas as lembranças existentes e as aptidões que determinam a extensão e a precisão dessas lembranças. Também tomam parte a capacidade de fixação e de evocação. Em Neurofisiologia já foram determinados dois tipos distintos de memória, localizados em regiões distintas do cérebro: a memória recente e a memória pregressa. O suporte fisiológico da memorização ainda é obscuro, mas pode envolver tanto a criação de novos circuitos funcionais entre os neurônios cerebrais como a síntese de proteínas no citoplasma das células nervosas. De particular importância no processo mnemônico são os núcleos da base, especificamente o hipocampo, as amídalas e os corpos mamilares. A memória tem fundamental importância tanto para o diagnóstico como para a terapêutica em Psiquiatria. A antiga hipótese freudiana do trauma infantil ilustra a importância dos engramas na etiologia de distúrbios psíquicos.
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 2

    A memória, durante o estado de vigília, é, muitas vezes, uma reminiscência das vidas anteriores. É verdade que essas reminiscências são vagas, mas evidenciam na inteligência as aptidões mais acentuadas.
    Referencia: BOURDIN, Antoinette• Entre dois mundos• Trad• de M• Quintão• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 27

    [...] é o fulcro da vida mental, contribuindo para fundar a personalidade [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Já vimos que a memória é uma condição quase indispensável à personalidade, pois ela é que liga o estado de atualidade aos estados anteriores, e nos afirma sermos hoje o mesmo indivíduo de há vinte anos. É a memória que cons titui a identidade, porquanto, ao mesmo passo que persistem as sensações presentes, surgem, por ela evocadas, as imagens antigas, que são, senão idênticas, ao menos muito análogas. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] Faculdade misteriosa essa, que reflete e conserva os acidentes, as formas e as modificações do pensamento, do espaço e do tempo; na ausência dos sentidos e longe da impressão dos agentes externos, ela representa essa sucessão de idéias, de imagens e de acontecimentos já desaparecidos, já caídos no nada. Ela os ressuscita espiritualmente, tais como o cérebro os sentiu, a consciência os percebeu e formou.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é atributo do invariável, do invólucro fluídico – o perispírito.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    A memória é o concatenamento, a associação das idéias, dos fatos, dos conhecimentos. [...] A memória é uma faculdade implacável de nossa inteligência, porque nenhuma de nossas percepções jamais é esquecida. Logo que um fato nos impressionou os sentidos, fixa-se irrevogavelmente na memória. Pouco importa que tenhamos conservado a consciência desta recordação: ela existe, é indelével.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] é um disco vivo e milagroso. Fotografa as imagens de nossas ações e recolhe o som de quanto falamos e ouvimos... Por intermédio dela, somos condenados ou absolvidos, dentro de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    lembrança, recordação, reminiscência, retentiva. – Memória é a faculdade própria do nosso espírito de conservar impressões, ou “as ideias e noções dos objetos, e de as reproduzir na ausência deles”. – Lembrança é um dos atos desta faculdade: o que se dá quando a memória nos faz presentes essas impressões. – Recordação é outro ato da memória: o que se passa quando nós lhe pedimos (por assim dizer) conta das ideias e noções que lhe entregamos como em depósito: ato que é como chamar e trazer à lembrança o que havíamos confiado à memória. Finalmente reminiscência é ainda outro ato da memória: é a lembrança de ideias e noções, que em tempos remotos nos foram presentes e que em nós deixaram mui fracas e ligeiras impressões, das quais, por isso mesmo, apenas podemos agora achar e reconhecer os vestígios; chegando às vezes quase a duvidar da existência anterior de tais ideias no nosso espírito. Tem memória quem conserva as espécies das coisas que foram objeto de seus pensamentos, e as pode reproduzir. A memória pode ser fácil, ampla, tenaz, pronta, etc. A memória talvez enfraquece com a idade, com a doença; e talvez se extingue de todo por indisposição do cérebro. Tem lembrança ou lembra-se quem atualmente suscita ou tem presentes as espécies dos objetos, que já o impressionaram. A lembrança pode ser mais ou menos remissa, mais ou menos viva; e às vezes é tal que parece fazer-nos realmente presentes os próprios objetos. A vista de um lugar excita-nos de ordinário a lembrança do objeto agradável ou desagradável, que ali avistamos a primeira vez. A lembrança de qualquer objeto traz quase sempre consigo a de outros que com ele são ligados ou associados, etc. Tem recordação ou recorda-se quem traz à lembrança ou suscita as espécies dos objetos que entregou à memória. O homem grato recorda-se muitas vezes, com gosto e sensibilidade, do benefício recebido. O bom português recorda com saudade a antiga glória da sua pátria. O orador faz recordação do discurso, ou recorda o discurso antes que se exponha a recitá-lo em público. O estudante recorda a lição antes de entrar na aula, etc. Tem finalmente reminiscência quem se lembra mui remissamente de algum objeto que em outro tempo viu ou conheceu; quem acha em sua memória alguns, quase apagados, vestígios desse objeto. Dizem que Pitágoras ostentava ter reminiscência de diferentes estados pelos quais a sua alma tinha passado em existências anteriores. Alguns filósofos foram de parecer que as ideias que temos das coisas puramente inteligíveis, bem como de alguns que chamam primeiros princípios, são meras reminiscências; e segundo Platão, tudo quanto parece que nós aprendemos de novo não é, na realidade, senão reminiscência”. – Retentiva seria sinônimo perfeito de memória, se não acrescentasse à noção de reter na memória a ideia de lembrança ou recordação súbita e viva.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Memória
    1) Lembrança (1Rs 17:18).


    2) Fama (Sl 135:13).


    3) MEMORIAL 1, (Ex 28:12; 1Co 11:24-25;
    v. CEIA DO SENHOR).


    4) No título de Sl 38:70 (RC, lembrança) a expressão “em memória” parece estar ligada a um SACRIFÍCIO acompanhado de queima de INCENSO, pedindo que Deus se lembre do salmista.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Faculdade de reter ideias, sensações, impressões, adquiridas anteriormente.
    Efeito da faculdade de lembrar; lembrança: não tenho memória disso!
    Recordação que a posteridade guarda: memórias do passado.
    Dissertação sobre assunto científico, artístico, literário, destinada a ser apresentada ao governo, a uma instituição cultural etc.
    [Artes] Monumento dedicado a alguém ou em celebração de uma pessoa digna de lembrança; memorial.
    Papel usado para anotar coisas que não se deve esquecer; lembrete.
    Relato feito escrita ou oralmente sobre uma situação; narração.
    [Jurídico] Documento com o qual alguém expõe a sua defesa ou pedido a ser anexado aos autos.
    [Matemática] Dispositivo dos calculadores eletrônicos, que registra sinais, resultados parciais etc., que são consignados no momento oportuno para o fazer intervir no seguimento das operações: discos de memória.
    [Informática] Unidade funcional que pode receber, conservar e restituir dados.
    [Informática] Memória convencional, a que é armazenada segundo os padrões de um programa altamente abrangente.
    substantivo feminino plural Memórias. Obra literária escrita por quem presenciou os acontecimentos que narra, ou neles tomou parte.
    expressão De memória. Sem a ajuda de notas ou livros, só pela lembrança.
    Em memória de. Em homenagem a alguém que já morreu.
    [Informática] Memória secundária. Meio de armazenamento de dados e instruções não volátil (p. ex., disquetes), usado para que estes se preservem (p. ex., quando o computador é desligado).
    Etimologia (origem da palavra memória). Do latim memoria.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Memória Recordação, impulsionada pela fé, que o discípulo faz da pessoa e obra de Jesus. A comemoração dessa pessoa e obra é a finalidade do partir do pão (Lc 22:19). Nesse empenho, desfruta da ajuda do Espírito Santo (Jo 14:26).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Misericórdia

    Dicionário Bíblico
    Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
    Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
    Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
    Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
    Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
    Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
    Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
    Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
    Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
    Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
    Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
    Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34; Mc 9:22; Lc 10:33; 7,13 15:20) e, ocasionalmente, a fidelidade à Aliança. É este último sentido que explica, pelo menos em parte (comp. Jo 3:16), a busca do pecador por parte de Deus (Lc 1:54.72; Mt 5:7; 23,23). Deus é um Deus de misericórida (Lc 1:50) e essa virtude deve ser encontrada também nos discípulos de Jesus (Mt 9:13; 12,7; 18,23-35; Lc 6:36; 10,37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Misericórdia
    1) Bondade (Js 2:14, RA).


    2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex 20:6; Nu 14:19, RA; Sl 4:1). Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos tempos (Sl 136, RA; Lc 1:50).


    3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5:7; Jc 2:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Modelo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquilo no qual alguém se pauta para construir outra coisa idêntica: construíram o carro de acordo com o modelo.
    Figurado Próprio para ser imitado: minha mãe sempre foi meu modelo de bondade.
    Figurado Algo ou alguém que pode servir de norma ou regra comportamental: minhas avós sempre foram meu maior modelo.
    Variedade particular e específica de um produto: modelo de celular.
    [Artes] Algo ou alguém que serve como fonte de inspiração ao artista ou para ser imitado.
    Modo de representação em dimensões normais: modelo vivo.
    [Artes] Pessoa ou coisa sobre a qual trabalham os artistas.
    Aparelho ou conjunto de aparelhos que permitem a reprodução de determinada peça por processos usados em fundição para o preparo de objetos de metal; molde.
    Figura em argila ou outro material destinada a ser reproduzida em bronze, mármore etc.
    Impresso usado para colher informações dos mais variados tipos; formulário.
    [Física] Reunião de hipóteses, teoremas, ideias que, num sistema físico, serve para explicar as propriedades de um sistema.
    [Informática] Modo simplificado de representar um fenômeno, servindo como base de referência para um estudo analítico.
    Peça original de uma coleção de costura ou de chapéus.
    substantivo masculino e feminino Profissional da moda que desfila com as roupas que devem ser exibidas à clientela.
    expressão Modelo matemático. Representação matemática de um fenômeno físico humano etc., feita para que se possa melhor estudar o original.
    Modelo reduzido. Reprodução em pequena escala de um aparelho ou de um conjunto.
    Modelo vivo. Pessoa que se presta a ser copiada por artista e pelos estudantes de belas-artes.
    Etimologia (origem da palavra modelo). A palavra modelo deriva do italiano modello, pelo latim vulgar modellum, i, forma diminutiva de modus, i, com o sentido de “medida que não pode ser ultrapassada”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquilo no qual alguém se pauta para construir outra coisa idêntica: construíram o carro de acordo com o modelo.
    Figurado Próprio para ser imitado: minha mãe sempre foi meu modelo de bondade.
    Figurado Algo ou alguém que pode servir de norma ou regra comportamental: minhas avós sempre foram meu maior modelo.
    Variedade particular e específica de um produto: modelo de celular.
    [Artes] Algo ou alguém que serve como fonte de inspiração ao artista ou para ser imitado.
    Modo de representação em dimensões normais: modelo vivo.
    [Artes] Pessoa ou coisa sobre a qual trabalham os artistas.
    Aparelho ou conjunto de aparelhos que permitem a reprodução de determinada peça por processos usados em fundição para o preparo de objetos de metal; molde.
    Figura em argila ou outro material destinada a ser reproduzida em bronze, mármore etc.
    Impresso usado para colher informações dos mais variados tipos; formulário.
    [Física] Reunião de hipóteses, teoremas, ideias que, num sistema físico, serve para explicar as propriedades de um sistema.
    [Informática] Modo simplificado de representar um fenômeno, servindo como base de referência para um estudo analítico.
    Peça original de uma coleção de costura ou de chapéus.
    substantivo masculino e feminino Profissional da moda que desfila com as roupas que devem ser exibidas à clientela.
    expressão Modelo matemático. Representação matemática de um fenômeno físico humano etc., feita para que se possa melhor estudar o original.
    Modelo reduzido. Reprodução em pequena escala de um aparelho ou de um conjunto.
    Modelo vivo. Pessoa que se presta a ser copiada por artista e pelos estudantes de belas-artes.
    Etimologia (origem da palavra modelo). A palavra modelo deriva do italiano modello, pelo latim vulgar modellum, i, forma diminutiva de modus, i, com o sentido de “medida que não pode ser ultrapassada”.
    Fonte: Priberam

    Moderação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de moderar ou moderar-se.
    Atitude de continuar na medida exata.
    Comportamento ou característica de quem evita excessos; comedimento.
    Que demonstra prudência.
    plural Moderações.
    Etimologia (origem da palavra moderação). Do latim moderationis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] é medida preventiva para os estados que a patologia, nos estudos psicológicos, examina como capítulo básico da degenerescência do homem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Moderação Qualidade que consiste em evitar exageros (2Tm 1:7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Morte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Motivo

    Dicionário Comum
    motivo adj. 1. Que move ou serve para mover. 2. Que é princípio ou origem de alguma coisa. S. .M 1. Causa, razão. 2. Escopo. 3. Psicol. Fator de impulsão e direção do comportamento animal ou humano. 4. Mús. Pequena frase musical que constitui o tema de uma composição.
    Fonte: Priberam

    Mãe

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mãe Os evangelhos reúnem numerosas referências à mãe relacionadas com a concepção (Lc 1:24.31.36; 2,21), a gravidez (Mt 1:18-23; Lc 2:5), o parto (Lc 1:13.57; 23,29), com a preocupação pelo futuro dos filhos (Mt 20:20) ou com sua dor pela morte deles (Mt 2:18). A atitude de Jesus com as mães foi muito positiva e as considerava — como o judaísmo de sua época — dignas de receber os benefícios oferecidos pela Lei de Deus e que eram, muitas vezes, omitidos, recorrendo-se a subterfúgios legalistas (Mt 15:4ss.; Mc 7:10-12).

    É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt 24:19; Mc 13:17; Lc 21:23). Mesmo tendo a maternidade em tão grande estima, não deixa de ser relevante que destacasse como mais importante do que sua mãe Maria tê-lo dado à luz cumprir a Palavra de Deus (Lc 11:27ss.). Jesus a manteve discretamente à parte de seu ministério (Lc 2:48; Jo 2:4) e afirmou que “sua Mãe” era aquela que punha em prática a vontade do Pai (Mt 12:46-50; Mc 3:31-35; Lc 8:19-21).

    Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc 19:41-44) e as dores do parto são símbolo da presente era, durante a qual os discípulos sofrem tribulação, mas que terminará com o triunfo do messias (Jo 16:21).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Etimológico
    de matrem, caso acusativo do latim mater, pronunciado madre no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha, diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica. Os étimos mata, em sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das palavras que designam a mãe em vários idiomas.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    [...] é síntese de carinho, de abnegação, de ternura, de sacrifício, de labor sagrado, de imolação voluntária... é fragmentar o coração por diversos seres, continuando integral para o amor que consagra a todos eles.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    [...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20

    Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20

    Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências

    Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36

    Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe

    [...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48

    Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha

    [...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra é, algumas vezes, usada na significação de metrópole, a ‘mãe’ ou cidade principal de um país ou de uma tribo – e outras vezes emprega-se compreendendo o povo todo (2 Sm 20.19 – is 50:1Gl 4:26Ap 17:5). ‘Mãe em israel’ foi um nome dado a Débora (Jz 5:7), querendo dizer a mulher que serviu a Deus na libertação do povo de israel.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
    Fonte: Priberam

    Mãos

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
    [Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
    Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
    Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
    Fonte: Priberam

    Noite

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
    Escuridão que reina durante esse tempo.
    [Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
    Falta de claridade; trevas.
    Condição melancólica; melancolia.
    Ausência de visão; cegueira.
    expressão Noite fechada. Noite completa.
    Ir alta a noite. Ser muito tarde.
    Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
    A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
    Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Obras

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
    fem. pl. de obra

    o·brar -
    (latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

    2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

    3. Operar.

    4. Causar.

    verbo intransitivo

    5. Proceder.

    6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


    o·bra
    (latim opera, -ae, trabalho manual)
    nome feminino

    1. Produto de um agente.

    2. Produção intelectual.

    3. Manifestação dos sentimentos.

    4. Edifício em construção.

    5. Compostura, conserto.

    6. Qualquer trabalho.

    7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

    8. [Popular] Tramóia; malícia.


    obra de
    Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

    obra de arte
    Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

    [Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

    obra de fancaria
    Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

    obras mortas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

    obras vivas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.

    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Onesíforo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Onesíforo [O Que Dá Lucro] - e Cristão de Éfeso, companheiro e amigo de Paulo (2Tm 1:16-18); 4.19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    (Gr.“aquele que traz lucro”). Este cristão freqüentemente demonstrou bondade para com Paulo em sua segunda prisão em Roma e foi quem o procurou diligentemente para descobrir onde estava preso (2Tm 1:16-18). Também ofereceu uma grande ajuda, quando o apóstolo esteve em Éfeso. Paulo destacou como Onesíforo demonstrou claramente sua coragem, pois foi um dos poucos que não se envergonharam de suas algemas. A oração pessoal do apóstolo por este discípulo no
    v. 18 é realmente de ações de graças a Deus pelo que Onesíforo fizera e para que seu serviço fosse reconhecido pelo Senhor no dia do julgamento. O fato de que não estava na companhia de Paulo quando a carta foi escrita e que somente “sua casa” foi saudada em II Timóteo 4:19 provavelmente indica que Onesíforo se encontrava em viagem por outras partes do império. Não há razão para crer, como alguns dizem, que estivesse morto; portanto, II Timóteo 1:18 não é um antigo exemplo de oração pelos mortos. A principal razão de Paulo, ao chamar a atenção para este fiel companheiro, era proporcionar um exemplo de fé aos outros cristãos. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    que traz utilidade
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Ouvido

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sentido pelo qual se percebem os sons; sentido da audição.
    [Anatomia] Antigo órgão da audição, atualmente denominado por orelha.
    [Música] Abertura no tampo dos instrumentos de corda ou orifício nos instrumentos de palheta.
    [Música] Facilidade de fixar na memória peças musicais, ou de distinguir qualquer falta de afinação.
    [Militar] Orifício usado para colocar pólvora em armas de fogo e de artilharia.
    adjetivo Que se conseguiu ouvir, perceber pela audição: som ouvido.
    locução adverbial De ouvido. Sem ter estudado, só por ter ouvido: aprender música de ouvido.
    expressão Duro de ouvido. Diz-se de quem não ouve bem.
    Entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não dar importância ao que ouve, não levar em conta, especialmente um conselho, advertência.
    Fazer ouvidos de mercador. Fingir que não ouve; não atender ao que se pede ou pergunta.
    Ser todo ouvidos. Prestar toda a atenção, ouvir atentamente.
    Etimologia (origem da palavra ouvido). Do latim auditum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Em diversos casos esta palavra é usada figuradamente como em Jr 6:10, onde ouvidos incircuncisos são ouvidos desatentos à Palavra de Deus. os ‘ouvidos abertos’ do salmo 34.15 significam que Deus presta constante atenção às orações do Seu povo, ao passo que a expressão ‘endurece-lhe os ouvidos’ (is 6:10) refere-se às almas desobedientes que não querem ouvir. Entre os judeus, o escravo que renunciava ao privilégio de poder libertar-se no ano sabático, tinha de sujeitar-se a ser a sua orelha furada com uma sovela pelo seu senhor, como sinal de perpétua escravidão. A cerimônia era realizada na presença de algum juiz, ou magistrado, e era um ato voluntário (Êx 21:5-6).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Os ouvidos são sentinelas do conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ouvido Ver Escutar.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Pai

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Palavras

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Parte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
    Fonte: Priberam

    Paulo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At 13:9). Israelita da tribo de Benjamim (Fp 3:5) e FARISEU (At 23:6), era cidadão romano por ter nascido em TARSO. Foi educado em Jerusalém aos pés de GAMALIEL (At 22:3); 26:4-5). De perseguidor dos cristãos (At 8:3), passou a ser pregador do evangelho, a partir de sua conversão (At 9). De Damasco foi à Arábia (Gl 1:17). Voltando para Damasco, teve de fugir (At 9:23-25). Em Jerusalém os cristãos tinham receio dele (At 9:26-28), mas Barnabé o levou aos apóstolos. Foi enviado a Tarso (At 9:30), e dali Barnabé o levou a Antioquia da Síria (At 11:19-30). Com vários companheiros Paulo realizou três viagens missionárias (Act 13—20). Em Jerusalém enfrentou a fúria dos opositores, indo parar em Cesaréia (At 21:17—23:) 35), onde compareceu perante Félix, Festo e Herodes Agripa II (Act 24—26). Tendo apelado para o Imperador, viajou para Roma, onde permaneceu preso durante 2 anos (At 27—28;
    v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Introdução e antecedentes

    Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At 7:58-13.9). Nasceu em Tarso, Cilícia, cidade localizada na Ásia Menor (atualmente sul da Turquia). Provavelmente nasceu uns dez anos depois de Cristo, pois é mencionado como “um jovem”, na ocasião do apedrejamento de Estêvão (At 7:58). Seu pai sem dúvida era judeu, mas comprou ou recebeu cidadania romana. Por essa razão, Paulo mais tarde utilizou-se desse direito por nascimento. Por isso, apelou para ser julgado em Roma pelo próprio imperador César (At 22:25). A despeito de sua cidadania, ele foi criado numa família judaica devotada, da tribo de Benjamim. Recebeu uma instrução cuidadosa na lei judaica e tornou-se fariseu. Também descreveu a si mesmo como “hebreu de hebreus”. Foi criado de acordo com a judaísmo e circuncidado no oitavo dia de vida; portanto, era zeloso na obediência de cada ponto da lei mosaica (Fp 3:5-6).

    Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At 22:3).

    Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At 18:3) e ocasionalmente a Bíblia menciona como exerceu essa função para se sustentar (1Co 4:12-2 Ts 3.8; etc.). Existem amplas evidências nessas e em outras passagens de que ele trabalhava, para não impor um jugo sobre as pessoas entre as quais desejava proclamar o Evangelho de Cristo (1Co 9:16-19). Além disso, dada a maneira como os professores itinerantes e filósofos esperavam ser sustentados pelas pessoas com alimentos e finanças, Paulo provavelmente não desejava ser considerado mais um aventureiro (1Ts 2:3-6).

    A vida e as viagens de Paulo

    Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At 8:1).

    Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At 8:3-1 Co 15.9; Fp 3:6). Em Atos 9:1, lemos que: “Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor”, pediu ao sumo sacerdote que lhe desse cartas, para que as levasse às sinagogas de Damasco, na Síria, a fim de também estabelecer a perseguição naquela cidade.

    A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9:4-5). Cristo então lhe disse que entrasse em Damasco e aguardasse outras instruções. Saulo esperou três dias, sem comer nem beber, na casa de Judas, onde aguardou a visita de Ananias (veja Ananias). Esse tempo sem comer nem beber provavelmente foi um jejum de arrependimento, pois a Bíblia diz que, quando o servo de Deus chegou, encontrou-o orando (v. 11).

    Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At 9:29-30; Gl 1:18-24). A extraordinária rapidez da mudança no coração de Paulo e a velocidade com que entendeu as Escrituras sob uma nova luz e começou a pregar o Evangelho de Cristo proporcionam a mais dramática evidência da obra do Espírito Santo em sua vida, depois do encontro que teve com Cristo na estrada de Damasco. Ele próprio contou sobre sua experiência de conversão em duas ocasiões posteriores. Na primeira instância, em Atos 22, quando foi preso em Jerusalém e pediu para falar à multidão. Na segunda, em Atos 26, quando fazia sua defesa diante do rei Agripa.

    Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm 11:13; Gl 2:8-1 Tm 2.7). Embora Pedro fosse chamado para os judeus e Paulo para os gentios (Gl 2:8), sabemos que ambos pregavam em qualquer lugar onde tivessem uma oportunidade. Saulo, de fato, primeiramente visitava a sinagoga, em qualquer cidade em que chegasse. Ali ele pregava, onde havia muitas conversões, até ser expulso pelos judeus que se opunham (desta maneira, praticava o que ensinou em Romanos 1:16-2.9,10; etc.). Um dos primeiros trabalhos de Paulo entre os gentios, após ser aceito pelos apóstolos em Jerusalém (Gl 1), foi iniciado por Barnabé, o qual o levou de Tarso para a cidade de Antioquia, situada no norte da Síria. A igreja já estava estabelecida naquela cidade e sem dúvida o amigo o envolveu naquele trabalho, devido ao ensino que ele era capaz de ministrar (At 11:19-30). O trabalho da igreja ali iniciara-se entre os judeus e posteriormente espalhara-se aos gentios (gregos), e a habilidade de Paulo para debater e o que já fizera previamente sem dúvida o ajudaram. Enquanto estava em Antioquia, o profeta Ágabo advertiu sobre um iminente período de fome na região da Judéia, de maneira que aquela igreja local concordou em levantar fundos para ajudar os irmãos carentes em Jerusalém; enviaram o dinheiro por intermédio de Paulo e Barnabé (v. 30).

    É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At 13:2). Desse momento em diante a vida dele é vista constantemente em pleno movimento por todo o império. Às vezes, permanecia mais tempo em certa cidade e em outras ocasiões ficava apenas por um período bem curto de tempo; na maioria das vezes viajava de acordo com sua própria vontade; entretanto, especialmente nas últimas viagens, freqüentemente era escoltado por guardas a caminho da prisão, dos julgamentos e finalmente de Roma.

    A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos 47:48 d.C., iniciou-se na terra natal de Barnabé, a ilha de Chipre. Atravessaram todo o território, anunciando o Evangelho. Quando chegaram a Pafos, Paulo teve oportunidade de proclamar a Palavra de Deus ao procônsul romano Sérgio Paulo (veja Sérgio Paulo). “Então o procônsul creu, maravilhado da doutrina do Senhor” (At 13:12). Esta conversão representa a confirmação final para Paulo de que ele realmente contemplaria gentios influentes tornar-se cristãos por meio de seu ministério. Talvez seja significativo que a partir desse momento Saulo começou a ser chamado por seu nome latino, Paulo (At 13:9). De Chipre, ele e Barnabé navegaram para Perge, na Ásia Menor (atual Turquia). Quando chegaram lá, João Marcos, que estivera com eles desde Antioquia, deixou o grupo e retornou a Jerusalém. Dali viajaram para o Norte, e passaram por Antioquia da Pisídia e Icônio, a leste, e Listra e Derbe, ao sul. Voltaram pelo mesmo caminho e navegaram de volta para Antioquia da Síria, partindo de Atalia. Os resultados do trabalho deles durante essa viagem variaram de lugar para lugar; toda a viagem está registrada em Atos 13:14. Os benefícios, entretanto, foram consideráveis, pois a segunda viagem envolveu a visita às igrejas que haviam fundado, “confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé” (At 14:22). Também advertiram os novos cristãos “que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus”. Paulo e seus companheiros experimentavam essas tribulações em suas viagens, por meio do antagonismo não somente por parte dos gentios, mas também dos judeus, os quais criavam sérios problemas e diversas dificuldades. Mesmo assim, as igrejas foram bem estabelecidas por Paulo e Barnabé, fortes o suficiente para nomear líderes em cada uma, à medida que os missionários seguiam adiante.

    Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.

    O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At 15:1-35). Primeiro ouviram os relatórios de toda a obra de evangelização que era desenvolvida na Ásia Menor, em Antioquia e entre os gentios de modo geral e houve muito louvor a Deus. Alguns cristãos, entretanto, que antes foram fariseus, argumentaram que os convertidos entre os gentios deveriam ser circuncidados (At 15:5). Seguiu-se demorada discussão, até que Pedro se levantou para falar à assembléia. Em sua declaração, presumivelmente bem aceita pelos líderes (Tiago e os demais apóstolos), ele fez algumas observações interessantes. Destacou que ele próprio foi o primeiro a levar o Evangelho para os gentios (ao referir-se ao episódio da visão que teve e da viagem à casa de Cornélio, At 10). Depois apelou para o fato de que “Deus, que conhece os corações, deu testemunho a favor deles, concedendo-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós” (At 15:8). Em outras palavras, assim como a presença do Espírito Santo fora “manifesta” aos apóstolos no dia de Pentecostes em Jerusalém, quando falaram em línguas e louvaram a Deus (At 2:4-47), assim a presença do Espírito foi “manifesta” novamente entre os gentios, quando também falaram em outras línguas e louvaram a Deus. Naquela ocasião, Lucas registrou especificamente que aquilo acontecera para surpresa de todos os crentes circuncidados (At 10:45-46). Para Pedro, esta evidência fora suficiente para se tomar a iniciativa de batizar esses novos cristãos, não como alguma forma de comunidade cristã de segunda classe, mas na fé cristã plena, na qual os próprios apóstolos foram batizados (At 10:47-48).

    Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At 15:9-11), seria totalmente impróprio insistir em que os convertidos entre os gentios fossem circuncidados. A circuncisão claramente não era uma exigência para alguém ser um cristão, pois a real marca do crente era a possessão do Espírito Santo. A salvação operava inteiramente pela fé na graça do Senhor Jesus Cristo (v. 11). Paulo e Barnabé também participaram da discussão e destacaram a grande obra da graça que se manifestava entre os gentios e os milagres que Deus operava entre eles. Tiago, entretanto, teve a sublime felicidade de dar a palavra final.

    Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At 15:13-21). Desde que essa decisão não envolvia qualquer questão de princípio, todos concordaram e uma carta foi enviada às igrejas gentílicas, a fim de informar sobre a decisão do concílio. O grande significado dessa reunião foi a maneira como se estabeleceu definitivamente a legítima aceitação dos gentios como filhos de Deus. A defesa de Paulo da universalidade da mensagem do Evangelho prevalecera.

    A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At 15:36-18.22). Ela foi muito importante, pois espalhou a Evangelho de maneira ainda mais ampla, tanto pela Ásia Menor como pela Europa. Infelizmente, porém, começou com uma diferença de opinião entre Paulo e Barnabé. O segundo queria levar João Marcos novamente com eles. Talvez o jovem tenha retornado a Jerusalém na primeira viagem devido às suas dúvidas sobre a pregação entre os gentios, mas não podemos determinar com certeza. Paulo achava que não deviam levá-lo; por isso Barnabé e João Marcos foram para Chipre, a fim de consolidar o trabalho ali, e Paulo foi para o Norte. Na companhia de Silas, passou por Tarso, na Cilícia, e visitou novamente as igrejas recém-fundadas em Derbe, Listra e Icônio.

    Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At 16:1-2). Pertencente a uma família grega, isso significava que Timóteo não era circuncidado. Devido ao fato de sua mãe ser judia, Paulo achou que seria melhor para o ministério de Timóteo entre as comunidades judaicas se ele fosse circuncidado. Sob a orientação do apóstolo, Timóteo passou pela cerimônia da circuncisão (At 16:3). Aqui não há conflito no pensamento de Paulo com o antagonismo que demonstrou para com a circuncisão em sua carta aos Gálatas. Um judeu ser circuncidado para alcançar melhor seu próprio povo era uma coisa, mas obrigar os gentios a se circuncidar com base num entendimento equivocado de que precisavam ser “judeus” para receber a salvação era outra coisa bem diferente!

    A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At 16:7). Enquanto pregavam naquela cidade, numa noite, Paulo contemplou numa visão alguém que o chamava para ministrar a Palavra de Deus na Macedônia. Concluindo que era uma direção divina para a próxima etapa da viagem, atravessaram de barco para a província grega da Macedônia, onde pregaram em Neápolis, Filipos, Tessalônica e Beréia. Dali, navegaram para o sul e pregaram em Atenas e Corinto (onde ficaram por 18 meses), antes de atravessarem de volta para Éfeso, na Ásia Menor, e de lá navegarem para Cesaréia, Jerusalém e finalmente Antioquia, local de partida.

    A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At 16:19). Havia muito encorajamento, mas também muita perseguição. Paulo testemunhou o estabelecimento bem-sucedido de muitas outras igrejas. Também viu os resultados da mensagem do Evangelho na vida de homens e mulheres que, sem dúvida, tornaram-se amigos especiais da equipe de missionários. Em Filipos, conheceram uma mulher de negócios chamada Lídia, que se converteu e hospedou o grupo em sua casa. Também testemunharam a incrível conversão do carcereiro, quando foram presos em Filipos (veja Carcereiro Filipense). Em Tessalônica testemunharam conversões como a de Jasom, o qual foi preso pela causa do Evangelho. Apreciaram imensamente a recepção que tiveram dos “nobres” moradores de Beréia, “pois de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17:11). Paulo e seus companheiros viram como a mensagem do Evangelho tocava os corações e as vidas de pessoas de diferentes classes sociais, quando “creram muitos deles, e também mulheres gregas de alta posição, e não poucos homens” (v. 12).

    Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At 18:1-3). Os dois o acompanharam na viagem de Corinto a Éfeso, onde ajudaram Apolo a entender mais claramente a verdade do Evangelho. Este então foi enviado à Grécia e desenvolveu seu ministério em Corinto. Enquanto isso, Paulo fez uma parada rápida em Éfeso e logo retornou a Cesaréia e Jerusalém, onde saudou a igreja e em seguida subiu para Antioquia.

    Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).

    Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos 53:57 d.C. (At 18:23-21.16). Nesta viagem, o apóstolo novamente dirigiu-se ao norte e oeste, por terra, e visitou outra vez as igrejas na Galácia e Frígia (Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia). Quando finalmente chegou em Éfeso, lemos que Paulo encontrou “alguns discípulos”. Eles tinham recebido apenas o batismo de João e, quando o apóstolo lhes falou sobre Jesus Cristo e o Espírito Santo, foram imediatamente batizados “em nome do Senhor Jesus” e o Espírito desceu sobre eles (At 19:1-7). Esse episódio dá uma indicação de que o trabalho do Batista tivera um alcance muito mais amplo do que o relato dos evangelhos poderia sugerir.

    Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
    v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
    v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.

    Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm 16:3-4; 1 Co 15.32; 2 Co 1:8-11). O apóstolo então enviou Timóteo e Erasto adiante dele para a Macedônia. Expressou sua intenção de viajar para Jerusalém via Macedônia e Acaia (At 19:21) e informou às pessoas que desejava muito ir até Roma.

    Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm 15:25-32).

    Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At 20:7-12).

    Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos 2:1-17. A única parada mais significativa foi em Cesaréia, onde o profeta Ágabo advertiu Paulo de que a perseguição o esperava em Jerusalém. Talvez seja importante notar que a declaração anterior de Paulo, que era compelido pelo Espírito Santo a visitar a cidade santa, teve prioridade sobre a advertência de Ágabo para não ir. Ao que parece, embora a profecia estivesse correta, sua interpretação estava equivocada. O profeta claramente esperava que Paulo desistisse de ir a Jerusalém, mas foi para lá que o apóstolo se dirigiu, o que culminou com sua prisão. Ao fazer isso, o apóstolo mostrou que estava pronto a morrer por Cristo, se fosse necessário (v. 13).

    Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At 20:4). Apesar de o apóstolo nunca mais retornar a muitos daqueles lugares, sabia que o trabalho continuaria nas mãos da nova geração de missionários e pastores fiéis ao Senhor.

    A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At 21:27-36). Paulo pediu permissão ao comandante romano para falar à multidão e aproveitou a oportunidade para mais uma vez pregar o Evangelho de Jesus, quando falou sobre sua própria conversão e chamado ao ministério para os gentios. Quando mencionou a salvação dos povos, novamente a turba se alvoroçou e o apóstolo foi conduzido com segurança à fortaleza. Foi obrigado a apelar para sua cidadania romana, a fim de não ser chicoteado. No dia seguinte o comandante romano convocou o Sinédrio e Paulo defendeu-se diante de seus acusadores (At 23). Inteligentemente, o apóstolo causou uma divisão entre seus acusadores, ao alegar que era julgado porque acreditava na ressurreição. Os fariseus, que também acreditavam, discutiram com os saduceus, que não aceitavam tal doutrina. Novamente, para sua própria proteção, o apóstolo foi levado à fortaleza. Naquela noite o Senhor lhe apareceu e o encorajou, ao dizer-lhe que deveria ir a Roma para testificar do Evangelho (At 23:11).

    Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At 26:28). A conclusão de Agripa foi que Paulo tinha tudo para ser solto, se não tivesse apelado para Roma (v. 32).

    Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At 28:31).

    A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses 1:19-25; 2.24. Provavelmente após sua absolvição ele acalentou o desejo de ir à Espanha (veja Rm 15:24-28). Este período também seria a época em que as cartas a Timóteo e Tito foram escritas. Quando o cristianismo foi considerado ilegal, Paulo foi preso novamente e levado de volta a Roma, onde escreveu II Timóteo. Seu período de liberdade provavelmente durou até por volta de 62 a 66 d.C. II Timóteo 4 é então o triste relato do que certamente foi o julgamento final do apóstolo, no qual foi condenado à morte (v. 18). Mesmo nesse triste capítulo, entretanto, percebe-se que Paulo aproveita todas as oportunidades para pregar (2Tm 4.17,18). A tradição diz que morreu em Roma, como mártir nas mãos do imperador Nero, por volta do ano 67 d.C.

    Os escritos de Paulo

    O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.

    As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl 3:8-11,24; 5.4). Paulo disse aos gálatas: “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gl 1:9). Declarava que eles eram todos filhos de Deus “pela fé em Cristo Jesus... desta forma não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, pois todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendentes de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3:26-29). Jesus livra da letra da lei e da sua punição, pois assim declarou Paulo: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20). Esta existência em Jesus é uma vida composta de uma nova natureza, agora dirigida pelo Espírito de Cristo e conduzida ao objetivo da vida eterna (Gl 5:16-22,25; 6.8). Paulo afirmava que essas verdades eram para todos os que creem em Jesus Cristo, qualquer que fosse a nacionalidade, sexo ou classe social. O cristianismo nunca seria meramente uma facção do judaísmo. O fato de que as decisões do Concílio de Jerusalém não fazem parte das argumentações e do ensino de Paulo leva alguns a crerem que provavelmente a carta aos Gálatas foi escrita antes desta reunião (talvez em 49 d.C.). Outros colocam a data bem depois.

    As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts 2:13). O apóstolo apelou para que continuassem na fé, principalmente à luz da vinda de Cristo, a qual lhes proporcionaria grande esperança e alegria. Deveriam encorajar uns aos outros (1Ts 4:18) com a certeza de que Jesus voltaria e não deveriam lamentar pelos que morressem, como se fossem iguais ao resto do mundo sem esperança (1Ts 4:13). A segunda epístola provavelmente foi escrita durante a permanência de Paulo na cidade de Corinto. Novamente dá graças a Deus pela perseverança dos cristãos, pela fé e pelo amor que demonstravam uns aos outros (2Ts 1:3-12). Parte da carta, entretanto, é escrita para corrigir algumas ideias equivocadas sobre a volta de Cristo. Um fanatismo desenvolvera-se, o qual aparentemente levava as pessoas a deixar de trabalhar, a fim de esperar a iminente volta do Senhor (2Ts 2). Paulo insistiu em que os irmãos deveriam levar uma vida cristã normal, mesmo diante das dificuldades e perseguições. O fato de que Deus os escolheu e salvou por meio da operação do Espírito os ajudaria a permanecer firmes na fé (2Ts 2:13-15).

    As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co 1:12). Lembrou que não deveriam ir diante dos tribunais seculares para resolver suas diferenças (1Co 6). Ensinou-os sobre a importância de uma vida moralmente pura e lembrou que seus corpos eram santuário de Deus e o Espírito de Deus habitava neles (1Co 3:16-5:1-13). Tratou da questão prática sobre se deveriam ou não comer carne previamente oferecida a divindades pagãs e também discutiu sobre a maneira como os dons espirituais deviam ser usados na 1greja, ou seja, para a edificação e a manifestação do verdadeiro amor cristão no meio da comunidade (1Co 12:14). A ressurreição física de Cristo também é amplamente discutida em I Coríntios 15.

    Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co 11:5).

    Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co 10:12). Talvez não fosse o mais eloqüente dos oradores, mas fora chamado para o ministério do Evangelho e Deus tinha honrado seu trabalho. Muitas vezes sentiu-se enfraquecido e derrotado, mas a fé no Senhor Jesus Cristo e o desejo de completar seu chamado fizeram-no seguir adiante (veja especialmente 2 Co 4 e 5; 7). Lembrou os leitores sobre a glória do Evangelho (2Co
    3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).

    A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm 1:18-3.10,11; etc.). A salvação, entretanto, veio para todo o que tem fé em Jesus Cristo, “sem distinção”. Embora todos tenham pecado, os que crêem “são justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:23-24). A razão para esta possibilidade de salvação para todos é vista na natureza vicária da morte de Cristo (Rm 3:24-26; veja Jesus). Judeus e gentios igualmente são herdeiros das ricas bênçãos da aliança de Deus, porque o Senhor é fiel em cumprir suas promessas. A justiça de Deus é vista na absolvição dos que são salvos pela graça, mas também na maneira como cumpriu as promessas feitas a Abraão, o grande exemplo de justificação pela fé (Rm 4). Nesta epístola, Paulo discutiu também sobre a vida cristã debaixo da direção do Espírito Santo, ou sobre o privilégio da adoção de filhos de Deus e a segurança eterna que ela proporciona (Rm 8). Paulo mencionou também como a nação de Israel encaixa-se no grande plano de salvação de Deus (Rm 9:11) e enviou instruções sobre como os cristãos devem viver para Cristo, como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12:1-2).

    As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).

    A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef 2:11-12). Portanto, o povo de Deus deve viver como filhos da luz, andar cheios do Espírito Santo, ser imitadores de Deus e testemunhas dele no meio das trevas do mundo ao redor (Ef 4:1-5.21). Paulo prossegue e expõe como certos relacionamentos específicos refletiriam o amor de Deus por seu povo (Ef 21. a 6.10). Depois insistiu em que os cristãos permanecessem firmes na fé e colocassem toda a armadura de Deus, liderados pelo Espírito e obedientes à Palavra do Senhor (Ef 6:1-18).

    Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses 2:1-11. O texto fala sobre a humildade de Cristo, uma característica que ninguém no mundo antigo e muito menos no moderno realmente aspira! Esta humildade demonstrada por Jesus, que acompanhou seu chamado até a cruz, proporciona a base e o exemplo ao apelo de Paulo para que os filipenses continuassem unidos em humildade, sem murmurações, enquanto cumpriam o próprio chamado. Esta vocação é resumida por Paulo em Filipenses 2:14-17. Deveriam resplandecer “como astros no mundo, retendo a palavra da vida”.

    Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl 1:7-2.13). Pelo que Paulo diz, os eruditos inferem que, ao escrever esta carta, ele estava preocupado com algumas doutrinas falsas que haviam entrado na igreja. Talvez o ensino herético tenha diminuído a importância de Cristo, pois enfatizava demais a sabedoria humana. Talvez insistissem na adoção de certas práticas judaicas como a circuncisão e a guarda do sábado. A adoração de anjos provavelmente fazia parte das ideias, e possivelmente havia também uma ênfase no misticismo e nas revelações secretas. Em resposta a tudo isso, Paulo falou sobre a preeminência de Jesus sobre todas as coisas. Somente Ele é o cabeça da Igreja. É o Criador preexistente e o primeiro a ressuscitar dentre os mortos (Cl 1:15-23). Foi em Cristo que aquelas pessoas haviam morrido para o pecado e ressuscitado por Deus para uma nova vida. Foi “nele” que foram perdoadas. “Em Cristo” as leis do sábado e sobre comidas e bebidas foram consideradas redundantes, pois eram apenas “sombras” que esperavam a manifestação do Filho de Deus (Cl 2:16-19). O desafio para esses cristãos era que não se afastassem de Jesus, em busca de experiências espirituais por meio de anjos ou da obediência a preceitos legais; pelo contrário, conforme Paulo diz, “pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra. Pois morrestes, e a vossa vida está oculta com Cristo em Deus” (Cl 3:2-3). Deveriam viver como escolhidos de Deus e filhos consagrados, a fim de que a palavra de Cristo habitasse neles abundantemente (Cl 3:15-17).

    As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm 1:3-20; 2 Tm 3; Tt 1:1016; etc.). O apóstolo os exortou quanto à oração pública e deu instruções sobre o tipo de pessoa adequada para ocupar cargos de liderança nas igrejas (1Tm 3:1-13; Tt 1:6-9). Paulo também desejava que eles soubessem o que ensinar e como lidar com diferentes grupos de pessoas. O ensino deveria ser de acordo com as Escrituras e não comprometido por causa de pessoas que nem sempre gostavam do que ouviam (2Tm 3.14 a 4.5; Tt 2; etc.) A mensagem também precisava exortar contra as dissensões e a apostasia que seriam os sintomas dos “últimos dias” (1Tm 4:1-16; 6:3-10; 2 Tm 2.14 a 3.9; etc.).

    O ensino de Paulo

    Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.

    Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos 1:3 ele demonstra que os gentios (os pagãos) serão considerados culpados de rejeição para com Deus com base em sua revelação por meio da criação. O apóstolo argumenta assim: “Visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis” (Rm 1:19-20). O pecado tem levado a mais transgressões, pois as pessoas se afastam de Deus em rebelião, de maneira que o Senhor as entrega a práticas infames que desejam realizar. O fim delas está claramente determinado: “Mas, segundo a tua dureza de coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus” (Rm 2:5). Para o apóstolo, entretanto, falar de tal profundidade do pecado entre os gentios era uma coisa; mas ele prossegue e argumenta que os judeus estão na mesma situação, pois “para com Deus não há acepção de pessoas” (Rm 2:11). A Lei de Moisés não pode salvar e Paulo argumenta que o verdadeiro judeu é o que o é interiormente: “Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra, e cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (v. 29). A vantagem do judeu reside no fato de que tem a Palavra de Deus, a Lei e as Escrituras do Antigo Testamento (Rm 3:2), ainda que essa mesma Lei aponte para a justiça de Deus e o juízo sobre o pecado. A Lei revela como os homens e as mulheres realmente são pecadores (Rm 3:20). As conclusões de Paulo, baseadas no que é ensinado nesses capítulos, são resumidas numa citação de vários livros da própria Lei na qual os judeus achavam que podiam confiar: “Não há um justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Rm 3:10-12; veja Sl 14:1-3; 53:1-3). Portanto, o resultado desse pecado universal é claro, pois ninguém escapará da ira (do justo julgamento) de Deus. Por isso, o problema enfrentado por toda a humanidade é temível. Seja judeu ou gentio, o Senhor não fará distinção entre os pecadores.

    Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.

    Em Romanos 3:21-26 Paulo expôs que essa justiça de Deus é “pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem” (v. 22). Precisamente porque o Senhor não tem favoritismo, “pois todos pecaram”, homens e mulheres de todas as raças são “justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (v. 24). Jesus foi apresentado por Deus como sacrifício. A fé em Cristo significa entender que sua vida foi dada como um sacrifício de expiação pelos pecados e que, desta maneira, Deus permanece justo — o castigo pelo pecado foi pago na cruz. Paulo refere-se a esse sacrifício de maneiras diferentes em outros textos. Por exemplo, viu o sacrifício como “aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). Também contemplou Jesus da seguinte maneira: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5:7).

    O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm 3:29-30).

    Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4:4-5). Sob a Lei, Cristo recebeu a punição sobre si e resgatou as pessoas da “maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gl 3:13). O sacrifício de Jesus na cruz e a redenção que pagou para nós com seu próprio sangue tornaram-se o ponto principal da pregação de Paulo. Essas eram as boas novas: Jesus trouxe o perdão e recebeu a punição pelo pecado. O apóstolo assim resume sua pregação: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado” (1Co 1:23). Sua mensagem era “a palavra da cruz” (1Co 1:18).

    Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef 2:9). Várias vezes o apóstolo insiste em que todos terão de comparecer diante do trono de Deus, e a única esperança do veredicto de “não culpado” (de justificado), quando enfrentassem o julgamento justo de Deus, estava na sua graça. Assim, a redenção vem pela graça e o indivíduo pode apropriar-se dela pela fé, que envolve um compromisso com a justiça de Deus e com seus caminhos justos em Cristo. A fé olha somente para Deus em busca da salvação e, desta maneira, o homem admite a própria incapacidade diante do Senhor, reconhece o pecado e a necessidade de perdão, e olha para Deus como o único que o pode perdoar.

    Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm 4:25-5.16,18; etc.). Nenhum outro custo é exigido. Os pecadores são justificados “gratuitamente pela graça”; “Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé — e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Rm 3:24; Ef 2:5-8; etc.). Desde que a obediência à Lei não proporcionou a salvação, novamente Paulo mostra que os gentios também estão incluídos. Eles podem ter fé: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro a evangelho a Abraão, dizendo: Em ti serão benditas todas as nações” (Gl 3:8). Paulo não ensina somente sobre a justificação pela fé em Cristo como meio para alguém se tornar cristão. Deus salva a todos pela graça com um propósito: “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos” (2Tm 1.9). Essa justificação pela graça significa que os que crêem têm acesso a todas as bênçãos que o Senhor prometeu ao seu povo, resumidas nas palavras “vida eterna”: “A fim de que, justificados por sua graça, sejamos feitos seus herdeiros segundo a esperança da vida eterna” (Ti 3.7).

    A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co 2:4). Esta obra do Espírito, segundo Paulo, era para que a fé se apoiasse inteiramente no poder de Deus (v. 5), “de sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10:17-1 Ts 1.5). O Espírito, entretanto, está ativo também na vida da pessoa que ouve a mensagem, pois “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe parecem loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2:14). Assim, o Espírito de Deus está ativamente presente na pregação do Evangelho e na vida do que ouve e se volta para Cristo.

    Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). A evidência que eles têm da obra de Deus em suas vidas, segundo Paulo, está na posse do Espírito Santo. A vida no Espírito desta maneira traz ao crente muitas bênçãos e muitos desafios. Todos os que pertencem a Jesus possuem o Espírito de Cristo, e isso significa que são controlados pelo Espírito (Rm 8:9). É Ele quem garante a uma pessoa que ela pertence a Deus. De fato, este é o “selo de posse” de Deus, “o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (2Co 1:22). Esse aspecto da função do Espírito como “um selo de garantia” é mencionado em numerosas ocasiões, especialmente quando Paulo pensa sobre o futuro, quando teria de enfrentar a morte, ou sobre a herança que um dia os cristãos receberão do Senhor (2Co 5:4-5; Ef 1:14; etc.).

    O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm 8:26-27). Desde que a vida cristã é vivida em comunidade, o Espírito também ajuda na vida corporativa da Igreja. Segundo Paulo, cada cristão recebe algum “dom do Espírito” com o qual ajuda outros crentes em seu progresso espiritual. Esses dons serão úteis na edificação de outras pessoas na fé, de maneiras variadas. O apóstolo não dá uma lista exaustiva de tais dons, mas menciona diversos, como demonstrar hospitalidade, falar em línguas, ensinar, repartir com liberalidade, profetizar e administrar (1Co 12:4-11; Rm 12:6-8). Intimamente ligado a esse trabalho que capacita todos os crentes a ter uma plena participação na vida da Igreja está o trabalho de promover a unidade cristã. Freqüentemente Paulo enfatiza essa tarefa do Espírito Santo. A unidade entre os crentes não é um acessório opcional, mas a essência da fé cristã, pois ela é proveniente da própria natureza de Deus: “Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres; e a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Co 12:13). Desta maneira, é tarefa de cada cristão procurar “guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz”, porque “há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos” (Ef 4:3-6).

    Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses 2:13 Paulo diz: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (veja também 1 Co 6.11). É esse trabalho do Espírito que os cristãos ignoram, para a própria perdição. O apóstolo insiste em que todos devem “viver no Espírito” e dessa maneira serão protegidos do mal que os cerca e do pecado: “Digo, porém: Andai no Espírito, e não satisfareis à concupiscência da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5:16-17; Rm 8:13-15).

    Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4:6; veja Aba). Essa convivência é maravilhosamente libertadora: “Pois não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8:15). De acordo com Paulo, o Espírito Santo é essencial para a própria existência do cristão. Ele inicia, confirma e desenvolve a fé, estabelece a unidade, vive no interior do crente, promove a santificação, garante o futuro, possibilita a vida em comunidade e cumpre muitas outras tarefas além dessas. Seu objetivo é cumprir a plena vontade de Deus na vida do cristão individualmente e na vida da Igreja de Deus.

    A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm 2:5-14.10; Fp 2:10). Naquele dia haverá uma separação entre as pessoas, que não dependerá de suas boas obras ou más ações, mas da experiência da graça de Deus que tiveram em suas vidas, pela fé (Rm 5:1-8.1). Uma das maiores alegrias que Paulo demonstrava como cristão era o fato de não temer a morte, pois cria que Jesus conduziu seus pecados sobre si na cruz, onde pagou por eles (Rm 8:1517). De fato, o apóstolo tinha plena confiança no futuro. Se morresse ou permanecesse vivo, estaria com o Senhor e continuaria a glorificá-lo (2Co 5:6-9). De todas as pessoas, Paulo estava consciente da fragilidade da vida humana. Em muitas ocasiões esteve próximo da morte e muitas vezes foi espancado e apedrejado (2Co 11:23-29). Falou em “gemer” e carregar um fardo nesse corpo, mas mesmo assim perseverava, ciente de que um dia o que é mortal será absorvido pela vida (2Co 5:4). Novamente o apóstolo voltou-se para o Espírito Santo dentro dele para a confirmação e a garantia dessas promessas futuras (v. 5).

    Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co 15:20-35-44). Isso levou o apóstolo a declarar: “Mas a nossa pátria está nos céus, de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3:20-21).

    Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1:23; veja também 2 Co 5.3).

    Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co 4:17-5.1,4,8). Não é de estranhar, portanto, que pudesse declarar: “Portanto, nós não atentamos nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. Pois as que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas” (2Co 4:18).

    Conclusões

    Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.

    Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.

    Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm 11:1Fp 3:5) – e nasceu em Tarso, na Cilícia (At 9:11 – 21.39 – 22.3), pelo ano 2 antes de Cristo, quando estava no seu auge o poder do imperador romano César Augusto. A sua educação foi caracteristicamente judaica. Quando rapaz, foi mandado para Jerusalém a fim de ser instruído por Gamaliel ‘segundo a exatidão da lei de nossos antepassados’, dizia ele (At 22:3). Tanto Gamaliel, como a própria família de Paulo, pertenciam à seita dos fariseus. Do seu mestre, pois, era natural que Paulo obtivesse um firme conhecimento da doutrina da ressurreição (At 23:6 – 26.5 – Fp 3:5). Com Gamaliel aprendeu ele, também, aquelas estreitas doutrinas do farisaísmo, ‘sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais’ (Gl 1:14). Além disto, sabia Paulo a arte de fazer tendas (At 20:34 – 1 Ts 2.9). Como Tarso era, naquele tempo, notável centro de instrução, quase tão célebre como Atenas ou Alexandria, foi ali, sem dúvida, que Paulo estudou os antigos poemas e a filosofia do tempo – e isso se deduz de algumas citações que ele faz (At 17:28 – 1 Co 15.35 – Tt 1:12). A erudição de Paulo era, desta forma, notável. Pela sua cultura estava ele em contato com o mundo grego – pelos seus privilégios de cidadão estava ele em contato político com o mundo romano – e pelo fato de que essa prerrogativa de cidadão romano era hereditária, tinha por conseqüência a sua família vantagens sociais. os seus parentes estavam muito espalhados, porque alguns deles viviam em Jerusalém (At 23:16), e outros, segundo uma certa interpretação, em Roma (Rm 16:11), os quais tinham aceitado o Cristianismo antes dele (Rm 16:7). Paulo é mencionado pela primeira vez nos At, na descrição que ali se faz do apedrejamento de Estêvão. Embora ele não apedrejasse, é certo que esteve guardando as vestes dos que estavam praticando o ato (At 7. 58 a 60 – 8.1). Foi um incidente que manifestamente deixou profunda impressão no seu espírito (At 22:20). Paulo entrou abertamente na obra da perseguição. E neste seu procedimento julgava ele que estava trabalhando para Deus, segundo as tradições de seus pais (At 22:3 – 26.9 – Gl 1:14). Pouco tempo depois Jerusalém já não era campo suficiente para o seu zelo, pois que os cristãos que ali viviam estavam, ou na prisão, ou escondidos, ou em fuga (At 9:1-2). Com probabilidade se pode dizer que Paulo foi eleito membro do Sinédrio, depois da morte de Estêvão, se ele já não o era. Como ele mesmo disse, não só exercia o poder de lançar na prisão, por missão daquele tribunal, mas também dava o seu voto quando matavam os cristãos (At 26:10). A morte de Estêvão trouxe em conseqüência a conversão de Paulo. Naquela sua missão de servir a Deus, como ele supunha, tomou o caminho de Damasco. Foi então, quando se dirigia para aquela cidade, que o perseguidor se transformou em discípulo de Jesus Cristo. o zelo que tinha mostrado contra o Cristianismo se mudou em apoio e auxílio aos perseguidos. o miraculoso acontecimento acha-se narrado por Lucas (At 9:1-19), e por Paulo nos seus discursos feitos ao povo de Jerusalém, depois da sua prisão (At 2L4 a
    16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At 26:10-18). o primeiro efeito do milagre foi o alívio que tiveram os cristãos de Damasco. Era bem conhecido o fim da sua ida àquela cidade – e o terror, que inspirava aquele fariseu, pode deduzir-se da relutância de Ananias em aproximar-se dele (At 9:13-14), e da incredulidade dos discípulos, quando Saulo lhes apareceu como correligionário nas sinagogas (At 9:21). A cegueira de Paulo e a sua inquietação, que Lucas nota nos Atos (9.18,19), foram uma preparação para a visita de Ananias e para nova revelação da vontade de Deus. Dignas de nota, também, são as palavras dirigidas a Ananias ‘pois ele está orando’ (At 9:11).Elas nos mostram o homem que tinha por hábito levantar o pensamento a Deus, nos atos da sua vida (At 16:25 – 20.36 – 21.5). As próprias palavras de Paulo nos fazem ver isso mesmo (Gl 1:16-17). A natureza da revelação do Senhor a Paulo é por ele explicada. É evidente que não se trata de uma mera impressão na sua alma durante qualquer arrebatamento. Ele sentiu a visível presença de Jesus Cristo. isto é sustentado em várias passagens, quer de uma forma positiva, quer incidentalmente. Na sua primeira epístola aos Coríntios, quando ele sustenta a validade do seu próprio apostolado, ele argumenta assim: ‘Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, nosso Senhor?’ 1Co 9:1). E quando ele aduz, para prova, a verdade da ressurreição, o seu argumento é: ‘E apareceu a Cefas… depois foi visto por Tiago … e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo’ 1Co 15:5-8). Significativas são também, as palavras de Ananias: ‘Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas’ (At 9:17 – cp.com At 22:14). o direto e imediato caráter da sua chamada, sem a intervenção de qualquer agência humana, é outro ponto sobre o qual o próprio Paulo insistia muito, no decurso da sua vida apostólica. ‘Chamado para ser apóstolo’, ‘apostolo pela vontade de Deus’ (Rm 1:11Co 1:12Co 1:1Ef 1:1 – Cl l.1), são expressões que não usam os outros apóstolos, e com as quais Paulo se descreve a si próprio, quando a sua autoridade estava em perigo de ser contestada. Paulo foi aliviado da cegueira, de que tinha sido ferido por motivo da visão, pela oração de Ananias (At 9:18) – e, com a abertura dos seus olhos, nasceu na sua alma uma completa submissão à vontade de Deus, e o desejo de ser ‘Sua testemunha diante de todos os homens’ (At 22:14-15). Foi batizado, e
    Fonte: Dicionário Adventista

    Paz

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
    Fonte: Priberam

    Paúlo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Poder

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

    Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Poder
    1) Força física (Dn 8:6), RA).

    2) Domínio (Jz 13:5), RA).

    3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

    4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

    5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

    6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Poderoso

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem muito poder, grande influência.
    Que possui poder, força e influência; influente.
    Que pode dispor de grandes recursos.
    Que, numa sociedade, ocupa uma boa posição; bem colocado.
    Que ocasiona um efeito intenso, marcante; energético.
    Que faz com que alguém mude de opinião, de intenção: argumento poderoso.
    substantivo masculino Indivíduo que tem poder, que exerce sua influência econômica, social; quem é muito rico ou ocupa uma posição social de destaque.
    Etimologia (origem da palavra poderoso). Poder + oso.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: Shadai, forte
    Fonte: Dicionário Adventista

    Pregador

    Dicionário Comum
    pregador (ô), adj. e s. .M 1. Que, aquele ou aquilo que segura com prego ou pregos, pontos, cola. 2. Que, ou aquilo que abotoa.
    Fonte: Priberam

    Primeiro

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
    Fonte: Dicio

    Prisioneiro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo privado da liberdade; preso; cativo; condenado.
    Figurado Aquele que não consegue livrar-se de alguma coisa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    prisioneiro adj. Que foi aprisionado. S. .M 1. Indivíduo privado da liberdade. 2. Indivíduo encarcerado; preso.
    Fonte: Priberam

    Promessa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Compromisso que alguém assume de fazer, dar ou dizer alguma coisa: fazia promessas para tirar o povo da pobreza.
    Religião Voto feito aos santos ou a Deus para obter alguma graça: foi à Aparecida pagar sua promessa.
    Figurado Esperança pautada em aparências, indícios, conjecturas: a promessa de bom tempo.
    Ação ou efeito de prometer, de afirmar verbalmente ou por escrito que irá fazer ou dizer alguma coisa.
    Etimologia (origem da palavra promessa). Do latim promissa, "prometida".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Promessa
    1) Ato de alguém obrigar-se a fazer ou dar alguma coisa (Ne 5:13), RA;
    v. VOTO).

    2) A afirmação do envio, no futuro, de um Salvador (Gn 3:15); 12.2,7; (At 13:22-23); (Ef 3:6) e de bênçãos incontáveis (Rm 9:4); (2Co 1:18-20); (2Pe 1:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Propósito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Grande vontade de realizar ou de alcançar alguma coisa; desígnio: ser feliz é o meu propósito de vida.
    O que se quer alcançar; aquilo que se busca atingir; objetivo: ele tinha péssimos propósitos, por isso, foi à falência.
    O que se quer fazer; aquilo que se tem intenção de realizar; resolução.
    Expressão de prudência: é preciso ter bons propósitos na vida!
    expressão A propósito. Convenientemente; a tempo: o dinheiro chegou a propósito.
    A propósito de. Pelo fato de; por motivo de: falou-se nisso a propósito de você ter pedido demissão.
    De propósito. Deliberadamente: ofendeu-me de propósito.
    Fora de propósito. Fora da ocasião própria; inoportunamente.
    Etimologia (origem da palavra propósito). Do latim propositum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    propósito s. .M 1. Algo que se pretende fazer ou conseguir; intento, projeto, tenção. 2. Bom senso, juízo, prudência, tino. A p.: a este respeito; oportunamente. De p.: por querer, de caso pensado.
    Fonte: Priberam

    Próprio

    Dicionário de Sinônimos
    mesmo. – Como adjetivos, estes dois vocábulos são empregados quase sempre indistintamente; e, no entanto, parece que é clara a diferença que se nota entre eles, pelo menos em casos como estes, por exemplo: “Irei eu próprio à sua casa” (quer dizer: irei eu em pessoa); “irei eu mesmo” (isto é – não irá, ou não mandarei outra pessoa).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    adjetivo Que faz referência a pessoa em questão; que pertence a essa pessoa: saiu em sua própria moto; vivia em apartamento próprio.
    Que se usa com um propósito certo; apropriado: utilize o questionário próprio.
    Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
    Em que há autenticidade; verdadeiro: significado próprio do texto.
    Pessoalmente; mesmo: o próprio presidente assinou o acordo.
    Gramática Diz-se do substantivo que nomeia uma pessoa ou ser, ente determinado; normalmente, escrito com inicial maiúscula: Maria (nome próprio).
    substantivo masculino Encarregado de levar e trazer mercadorias, mensagens; mensageiro.
    [Lógica] Aristotelismo. Determinação quantitativa que não faz parte da essência e/ou definição.
    substantivo masculino plural Próprios. Aquilo, bens, propriedades etc., que pertence ao Estado.
    Etimologia (origem da palavra próprio). Latim proprius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Purá

    Quem é quem na Bíblia?

    Servo de Gideão que, por orientação do Senhor, o acompanhou até os arredores do acampamento do exército midianita durante a noite (Jz 7:10-11). Ali, os dois ouviram uma conversa na qual um soldado contava a um amigo um sonho que tivera, ocasião em que um pão de cevada caiu sobre o acampamento deles e bateu com tamanha força contra uma tenda que a derrubou. Seu companheiro interpretou a visão como um sinal indicador de que Deus entregaria os midianitas nas mãos de Gideão (vv. 1315). Este voltou ao acampamento, reuniu seus 300 homens e disse-lhes que a vitória do Senhor sobre os midianitas estava garantida.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    ramo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Roma

    Dicionário Bíblico
    A antiga ‘senhora do mundo’, edificada na margem esquerda do Rio Tibre, sobre sete colinas. Esta cidade acha-se somente mencionada nos Atos, epístola aos Romanos, e na segunda epístola a Timóteo. Muitos judeus cativos e emigrantes foram levados a Roma no tempo de Pompeu, tendo-lhes sido destinado um especial território na margem direita do Tibre. Júlio César e Augusto estiveram em boa disposição para com os judeus, e também Tibério na última parte do seu reinado. Cláudio porém decretou ‘que todos os judeus se retirassem de Roma’ (At 18:2) por causa dos tumultos relacionados com a pregação do Cristianismo. Contudo, havia muitos judeus em Roma por ocasião da visita de S. Paulo (At 28:17). o Apóstolo ali esteve preso pelo espaço de dois anos, habitando na sua própria casa alugada, com um soldado a guardá-lo (At 28:16-30). A esse soldado estava ele ligado com cadeias, segundo o costume romano (At 28:20Ef 6:20Fp 1:13) – e nessa habitação ele pregava o Evangelho a todos que vinham vê-lo, não lhe sendo isso proibido (At 28:30-31). Geralmente se acredita que no fim desse tempo ele conseguisse a sua libertação – mas depois de certo tempo foi novamente detido, sofrendo o martírio em Roma durante a perseguição de Nero. A respeito de Roma na 1ª epístola de Pedro e no Apocalipse, vejam-se estes artigos. (*veja Romanos (Epístola aos.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Roma Capital do Império Romano, fundada em 753 a.C. Ali Paulo esteve preso provavelmente duas vezes (At 28:11-31); (2Tm 1:16-17); cap. 4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Romã

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fruto de uma planta, a romãzeira, cultivada em quase todas as regiões de clima quente.
    A planta cresce em estado silvestre no oeste da Ásia e no noroeste da Índia. É uma planta que forma moitas naturais, mas quando cultivada é podada para se transformar em uma arvoreta. Alcança uma altura de 4,60m a 6m e apresenta galhos delgados. Flores vermelhas crescem na ponta dos galhos. A romã tem uma casca dura e lembra uma laranja de cor vermelho-dourada, com muitas sementes. Cada semente está imersa em uma polpa vermelha de sabor agradável e refrescante.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fruto de uma planta, a romãzeira, cultivada em quase todas as regiões de clima quente.
    A planta cresce em estado silvestre no oeste da Ásia e no noroeste da Índia. É uma planta que forma moitas naturais, mas quando cultivada é podada para se transformar em uma arvoreta. Alcança uma altura de 4,60m a 6m e apresenta galhos delgados. Flores vermelhas crescem na ponta dos galhos. A romã tem uma casca dura e lembra uma laranja de cor vermelho-dourada, com muitas sementes. Cada semente está imersa em uma polpa vermelha de sabor agradável e refrescante.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fruto de uma planta, a romãzeira, cultivada em quase todas as regiões de clima quente.
    A planta cresce em estado silvestre no oeste da Ásia e no noroeste da Índia. É uma planta que forma moitas naturais, mas quando cultivada é podada para se transformar em uma arvoreta. Alcança uma altura de 4,60m a 6m e apresenta galhos delgados. Flores vermelhas crescem na ponta dos galhos. A romã tem uma casca dura e lembra uma laranja de cor vermelho-dourada, com muitas sementes. Cada semente está imersa em uma polpa vermelha de sabor agradável e refrescante.
    Fonte: Priberam

    Salvador

    Dicionário Comum
    adjetivo, substantivo masculino Que, ou aquele que salva.
    substantivo masculino Aquele que tira alguém de uma situação crítica ou que se arrisca a perder a vida ou a razão de viver.
    Epíteto atribuído a Jesus Cristo, que veio ao mundo para salvar os homens. (Nesta acepção, escreve-se com maiúscula.).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo, substantivo masculino Que, ou aquele que salva.
    substantivo masculino Aquele que tira alguém de uma situação crítica ou que se arrisca a perder a vida ou a razão de viver.
    Epíteto atribuído a Jesus Cristo, que veio ao mundo para salvar os homens. (Nesta acepção, escreve-se com maiúscula.).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    adjetivo, substantivo masculino Que, ou aquele que salva.
    substantivo masculino Aquele que tira alguém de uma situação crítica ou que se arrisca a perder a vida ou a razão de viver.
    Epíteto atribuído a Jesus Cristo, que veio ao mundo para salvar os homens. (Nesta acepção, escreve-se com maiúscula.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Jesus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Salvador
    1) Título de Deus, que livra o povo e os fiéis de Israel de situações de perigo, perseguição e sofrimento (Is 45:14-15; Sl 17:7, RA).


    2) Título de Jesus Cristo, que salva as pessoas da condenação e do poder do pecado, dando-lhes uma vida nova de felicidade e de amor ao próximo (At 5:31; Tt 1:4). V. REDENTOR.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Salvador Ver Salvação.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Santa

    Dicionário Comum
    santa | s. f.
    fem. sing. de santo

    san·ta
    nome feminino

    1. Mulher que foi canonizada.

    2. Imagem dessa mulher.

    3. Figurado Mulher que reúne muitas virtudes.

    4. [Brasil] Peixe (espécie de arraia).


    santa Bárbara!
    Indica espanto e equivale a Deus nos acuda.


    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    santa s. f. 1. Mulher que a Igreja canonizou. 2. Mulher virtuosa, bondosa e inocente. 3. Imagem de mulher que foi canonizada.
    Fonte: Priberam

    Santo

    Dicionário Bíblico
    hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

    O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Santo
    1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


    2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
    Relacionado com religião, com ritos sagrados.
    Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
    Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
    Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
    Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
    Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
    Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
    Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
    Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
    substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
    Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
    Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
    Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
    Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
    Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
    Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Segundo

    Dicionário Comum
    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: o segundo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

    Autor: Paul Gardner

    Sei

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. ind. de saber

    sa·ber |ê| |ê| -
    (latim sapere, ter sabor, conhecer)
    verbo transitivo

    1. Possuir o conhecimento de. = CONHECERDESCONHECER

    2. Não ignorar. = CONHECERDESCONHECER, IGNORAR

    3. Estar habilitado para.

    4. Ser capaz de. = CONSEGUIR

    5. Ter experiência.

    6. Ter consciência de.

    verbo intransitivo

    7. Ter conhecimento.IGNORAR

    8. Estar certo.

    9. Ter sabor ou gosto.

    verbo pronominal

    10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).

    11. Ser sabido, conhecido.

    nome masculino

    12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA

    13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).

    14. Figurado Prudência; sensatez.

    15. Malícia.


    a saber
    Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens. = ISTO É

    sabê-la toda
    [Informal] Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.

    Confrontar: caber.

    Ver também dúvida linguística: regência do verbo saber.
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Sás

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Temor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ato ou efeito de temer; receio, susto, medo, pavor, terror: viver no temor da miséria, da velhice, da morte.
    Sentimento de respeito profundo ou de reverência por: temor a Deus.
    Figurado Algo ou alguém que provoca medo, terror: o pirata era o temor dos mares.
    Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida: no emprego, vive em temor frequente.
    Demonstração de rigor e pontualidade: cumpria com temor suas obrigações.
    Etimologia (origem da palavra temor). Do latim timor.oris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Reverência; respeito; veneração
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Temor
    1) Medo (Dt 7:18; Lc 1:12).


    2) Respeito (Pv 1:7; Fp 5:21;
    v. TEMER A DEUS).


    3) Modo de se referir a Deus (Gn 31:42).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tempos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de tempo

    tem·po
    (latim tempus, oris)
    nome masculino

    1. Série ininterrupta e eterna de instantes.

    2. Medida arbitrária da duração das coisas.

    3. Época determinada.

    4. Prazo, demora.

    5. Estação, quadra própria.

    6. Época (relativamente a certas circunstâncias da vida, ao estado das coisas, aos costumes, às opiniões).

    7. Estado da atmosfera.

    8. [Por extensão] Temporal, tormenta.

    9. Duração do serviço militar, judicial, docente, etc.

    10. A época determinada em que se realizou um facto ou existiu uma personagem.

    11. Vagar, ocasião, oportunidade.

    12. Gramática Conjunto de inflexões do verbo que designam com relação à actualidade, a época da acção ou do estado.

    13. [Música] Cada uma das divisões do compasso.

    14. [Linguagem poética] Diferentes divisões do verso segundo as sílabas e os acentos tónicos.

    15. [Esgrima] Instante preciso do movimento em que se deve efectuar uma das suas partes.

    16. Geologia Época correspondente à formação de uma determinada camada da crusta terrestre.

    17. [Mecânica] Quantidade do movimento de um corpo ou sistema de corpos medida pelo movimento de outro corpo.


    a tempo
    De forma pontual ou dentro do prazo previsto.

    a seu tempo
    Em ocasião oportuna.

    com tempo
    Com vagar, sem precipitação; antes da hora fixada.

    dar tempo ao tempo
    Esperar ocasião.

    matar o tempo
    Entreter-se.

    perder o tempo
    Não o aproveitar enquanto é ocasião; trabalhar em vão; não ter bom êxito.

    perder tempo
    Demorar-se.

    tempo civil
    Tempo solar médio adiantado de doze horas. (O tempo civil conta-se de 0 a 24 horas a partir da meia-noite, com mudança de data à meia-noite.)

    tempo da Maria Cachucha
    Tempos muito antigos ou antiquados, desactualizados (ex.: isso é do tempo da Maria Cachucha).

    tempo de antena
    Duração determinada de emissões de rádio ou de televisão difundidas no quadro da programação.

    tempo dos afonsinhos
    Tempos muito antigos ou antiquados, desactualizados (em alusão à época em que reinaram os primeiros Afonsos de Portugal) (ex.: ritual praticado desde o tempo dos afonsinhos). = ERA DOS AFONSINHOS

    tempo sideral
    Escala de tempo baseada no ângulo horário do ponto vernal.

    tempo solar médio
    Tempo solar verdadeiro, sem as suas desigualdades seculares e periódicas. (O tempo médio conta-se de 0 a 24 horas a partir do meio-dia.)

    tempo solar verdadeiro
    Escala de tempo baseada no ângulo horário do centro do Sol.

    tempos primitivos
    Gramática Conjunto de tempos verbais de que os outros se formam pela mudança das desinências.

    tempo universal
    Tempo civil de Greenwich, em Inglaterra (sigla: T.U.).

    tempo universal coordenado
    Escala de tempo difundida pelos sinais horários (sigla internacional: UTC).

    tempos heróicos
    Aqueles em que viveram os heróis (século XX ao XII a. C.).

    Fonte: Priberam

    Tens

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de ter

    ter |ê| |ê| -
    (latim teneo, -ere, segurar, ter, dirigir, atingir)
    verbo transitivo

    1. Estar na posse ou em poder de (ex.: a família tem duas casas). = POSSUIR

    2. Estar na idade de (ex.: ele só tem 11 anos).

    3. Fazer o comércio de, exercer a indústria de.

    4. Agarrar, segurar.

    5. Receber, obter, alcançar.

    6. Gozar de.

    7. Sofrer de.

    8. Sentir, experimentar.

    9. Conter, poder levar.

    10. Ser do tamanho de.

    11. Ser composto ou formado de.

    12. Trazer consigo ou em si (ex.: tinha um casaco bastante coçado).

    13. Trajar.

    14. Sentir.

    15. Tocar-lhe em sorte.

    16. Produzir.

    verbo intransitivo

    17. Valer, equivaler.

    verbo pronominal

    18. Segurar-se, equilibrar-se.

    19. Parar, conter-se, deter-se, manter-se.

    20. Resistir, opor-se.

    21. Ater-se, confiar.

    22. Reputar-se.

    verbo auxiliar

    23. Usa-se seguido do particípio passado, para formar tempos compostos (ex.: tem estudado, tinhas comido, terão pensado, teríamos dormido, tivessem esperado). = HAVER


    teres
    nome masculino plural

    24. Bens, haveres, fortuna, meios.


    ir ter a
    Ir dar a; ir parar a.

    ir ter com
    Procurar.

    não ter
    Carecer, estar falto de.

    ter a haver
    Ficar na posse de (ex.: ele tem a haver a herança dos avós; não tenho troco a haver). = RECEBER

    ter a palavra
    Autorizado a falar em assembleia.

    ter a ver com
    Ter relação com; dizer respeito a (ex.: a subida dos preços teve a ver com a falta de petróleo; este documento não tem nada a ver com o outro).

    Ter algo em comum com (ex.: ele tem algumas coisas a ver comigo; nós não temos nada a ver um com o outro).

    ter de
    Ser obrigado a ou estar resolvido a (ex.: tenho de acabar isto hoje). = PRECISAR

    ter dedo
    Ter aptidão.

    ter pé
    Andar ligeiro, tocar com os pés no fundo (do rio, etc.).

    ter por
    Julgar, ter em conta de, considerar como.

    ter por bem
    [Pouco usado] Tomar uma decisão (ex.: o professor teve por bem pedir ao aluno uma explicação do artigo). = HAVER POR BEM

    ter que
    O mesmo que ter de.

    ter que ver com
    Ter relação com; dizer respeito a. = TER A VER COM

    ter-se em si
    Comedir-se, reprimir-se.


    Ver também as dúvidas linguísticas: pronúncia de tenhamos; ter a ver com / ter a haver; ter de / ter que; ; ter a ver com / ter que ver com.
    Fonte: Priberam

    Testemunho

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Testemunho
    1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex 20:16); (Mc 14:55)

    2) Declaração; afirmação (Jo 1:19); (At 10:43). 3 Ensinamento divino (Sl 119:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.
    O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
    Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
    Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
    Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
    Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
    Fonte: Priberam

    Timóteo

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Honrando a Deus. Jovem companheiro de Paulo, habitante, ou talvez natural de Listra, na Licaônia, onde o Apóstolo o encontrou pela primeira vez (At 16:1-2). Seu pai era grego, mas, sendo a sua mãe e a sua avó piedosas judias, cuidadosamente educaram Timóteo segundo o ensino das Sagradas Escrituras (2 Tm 3.14). Provavelmente ele se converteu ainda muito jovem, por ocasião da primeira visita do Apóstolo a Listra (At 14:6 – 16.1 – 1 Co 4.17 – 1 Tm 1.2 – 2 Tm 1.2). Depois da separação que se efetuou entre Paulo e Barnabé, a propósito de João Marcos (At 15:37-39), foi Timóteo escolhido por Paulo para ajudá-lo nos seus trabalhos. Havendo sido circuncidado, foi um leal e estimado cooperador de Paulo. Ele ajudou o Apóstolo na fundação das igrejas de Filipos e de Tessalônica (At 17:14), tendo para com a primeira um especial interesse (Fp 2:19). Depois de ter permanecido por algum tempo em Beréia (At 17:13-14), foi provavelmente juntar-se a Paulo, em Atenas, o qual em seguida o mandou a Tessalônica (1 Ts 3,2) – e não tardou que se encontrasse de novo com seu mestre em Corinto, levando notícias da igreja. Juntamente com Paulo e Silas é ele mencionado no começo das duas epístolas aos Tessalonicenses. Aparece em seguida Timóteo a trabalhar em Éfeso (At 19:22), recebendo ânimo para este trabalho com a saudação nas epístolas aos Colossenses e a Filemom. Daquela cidade foi ele mandado com Erasto à Macedônia e Acaia (At 19:22), com uma missão especial para a igreja de Corinto 1Co 4:17). Mais tarde aparece junto com outros numa saudação à igreja de Roma (Rm 16:21) – e acompanha depois o Apóstolo à Ásia (At 20:4). Não se sabe se ele foi com Paulo até Roma. o mais provável é que fosse encontrar nesta cidade o seu diretor e mestre, sendo depois enviado a Filipos (Fp 2:19). o Apóstolo recomenda-lhe que se apresse a ir visitá-lo, quando da sua última prisão (2 Tm 4.9 a 13). Na epístola aos Hebreus se fala na saída de Timóteo da prisão, mas não se sabendo quando essa carta foi escrita, nem em que lugar, não se pode também compreender a referência. A tradição eclesiástica apresenta Timóteo como primeiro Bispo de Éfeso, e diz que ele morreu ali martirizado quando João estava exilado na ilha de Patmos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma figura fascinante do Novo Testamento, converteu-se durante a primeira viagem missionária de Paulo e tornou-se um dos colaboradores na segunda viagem, na qual levou o apóstolo a pregar o Evangelho através do mar Egeu em direção à Europa (At 16:1-3).

    O homem e sua família

    Timóteo pertencia a uma família mista — era filho de “uma judia crente, mas seu pai era grego” (At 16:1). Aprendeu sobre a fé aos pés da avó Lóide e da mãe Eunice (2Tm 1:5; 2Tm 3:15). Para que ele fosse útil à evangelização e aceito como judeu, Paulo resolveu submetê-lo à circuncisão, “porque todos sabiam que seu pai era grego” (At 16:3). Essa concessão diante da sensibilidade dos judeus é contrastada com a absoluta recusa do apóstolo em permitir que Tito, seu cooperador gentio, fosse circuncidado; isso envolveria a negação do Evangelho da graça que Paulo pregava (Gl 2:3-16). Alguns comentaristas modernos sugerem que o apóstolo foi incoerente nessa questão ou Lucas, ao escrever, simplesmente se equivocou. O comportamento de Paulo, entretanto, é compreensível, devido aos diferentes contextos em que trabalhava. O apóstolo não estava disposto a comprometer a verdade básica de que a salvação era somente pela graça, por meio da fé. Por isso rejeitava os que obrigavam os cristãos a circuncidar-se. Por outro lado, quando não havia nenhum comprometimento nem violação dos princípios cristãos, estava sempre disposto a fazer grandes concessões para compartilhar o Evangelho com os outros: “Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus” (1Co 9:20). Essa flexibilidade é ilustrada na circuncisão de Timóteo.

    Um cooperador do Evangelho

    Timóteo trabalhou com Paulo e Silas (também conhecido como Silvano), a fim de que as boas novas de Cristo chegassem à Europa. A equipe missionária pregou sobre Jesus como “o Filho de Deus” (2Co 1:19) em cidades da Macedônia como Filipos, Tessalônica e Beréia. Os judeus de Tessalônica seguiram o apóstolo e seu grupo até Beréia e instigaram a multidão contra eles; por isso, os irmãos o levaram para a costa e o embarcaram para Atenas; Timóteo e Silas ficaram lá, a fim de dar continuidade ao trabalho em Beréia (At 17:13-15). Posteriormente, Paulo desceu a Corinto e Timóteo e Silas partiram da Macedônia e o encontraram naquela cidade (18:5). O apóstolo sem dúvida era o líder do grupo e o porta-voz da fé, mas Silas e Timóteo certamente eram importantes companheiros na missão e estavam felizes por trabalhar sob a liderança e a direção de Paulo. Em Atos 19:22, Timóteo é descrito junto com Erasto como um dos “auxiliares” do apóstolo, os quais foram enviados à Macedônia enquanto Paulo continuava o trabalho na província romana da Ásia.

    Semelhantemente, nas epístolas paulinas existe um forte reconhecimento de que Timóteo e outros, como Silvano, eram cooperadores de Paulo. Assim, quando o apóstolo escrevia para as igrejas, naturalmente incluía Timóteo como um de seus companheiros nas saudações de abertura ou nas despedidas (1Ts 1:1-2Ts 1:1; 2Co 1:1; Fp 1:1; Cl 1:1). No caso dos tessalonicenses, Paulo estava tão preocupado com o bemestar espiritual deles que enviou Timóteo de Atenas para fortalecer e encorajar os crentes naquela localidade. O veterano missionário falou afetuosamente de Timóteo como “nosso irmão, ministro de Deus e nosso cooperador no evangelho de Cristo” (1Ts 3:2). O propósito da visita era fortalecer a fidelidade dos cristãos diante da perseguição e dos ataques do “tentador” (1Ts 3:3-5). Felizmente, a visita de Timóteo trouxe de volta notícias animadoras sobre a fé, o amor e o bondoso interesse dos tessalonicenses para com o apóstolo (1Ts 3:7). Na visão de Paulo, Timóteo cumpria satisfatoriamente todas as tarefas que lhe eram incumbidas.

    Um jovem líder

    Evidentemente, Paulo acreditava que Timóteo era um dos jovens que demonstravam maior potencial para ser líder na igreja emergente, o qual podia ser chamado para ocupar qualquer cargo de liderança quando fosse necessário. Não foi surpresa o que o apóstolo disse sobre ele aos romanos: “Saúda-vos Timóteo, meu cooperador” (Rm 16:21). Semelhantemente, Paulo associou Timóteo consigo mesmo nas palavras iniciais de saudação aos Filipenses, ao descrever ambos como “servos de Cristo”. Mais tarde, na mesma carta, o apóstolo prestou tributo a Timóteo, ao reconhecer sua preocupação genuína com os filipenses, em contraste com as atitudes egoístas dos outros (Fp 2:20-21). Paulo tinha plena confiança no histórico de Timóteo como obreiro cristão: “Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai” (Fp 2:22).

    Paulo valorizava tal companhia no Evangelho. Em I Coríntios 4:17 declarou: “Por esta causa vos enviei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo”. O apóstolo instruiu os coríntios, a fim de que Timóteo não fosse tratado com menosprezo, mas recebido calorosamente como um genuíno obreiro cristão, que fazia a obra de Cristo da mesma maneira que Paulo (1Co 16:10-11). O apóstolo esperava que os cristãos respeitassem os jovens líderes como Timóteo: “Enviai-o em paz, para que venha ter comigo. Eu o espero com os irmãos” (1Co 16:11b).

    1 e II Timóteo

    É nesse contexto que as epístolas pastorais tornam-se tão importantes, pois contêm as instruções que Paulo deu a Timóteo e a Tito. Esses escritos são considerados uma fonte de informações sobre Timóteo, a despeito da tendência moderna que se propaga entre os eruditos de desacreditar a importância deles ou questionar a visão tradicional da autoria paulina. Enquanto as epístolas pastorais 1 e II Timóteo e Tito contêm esboços das características esperadas dos líderes e diáconos, também possuem muitas informações pessoais sobre esses líderes (1Tm 6:20-21; 2Tm 3:10-17; 2Tm 4:9-22; Tt 3:12-15). O apóstolo dirigiu-se a Timóteo em tom afetivo, como “meu verdadeiro filho na fé” (1Tm 1:2). Lembrou ao seu jovem discípulo das coisas que lhe tinha dito anteriormente: “Esta instrução te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, por elas combatas o bom combate, conservando a fé, e a boa consciência” (1Tm 1:18-19a).

    Timóteo precisava desenvolver o potencial que os outros observavam nele e evitar os erros desastrosos que Himeneu e Alexandre, entre muitos, tinham cometido (1Tm 1:19-20).

    Formalmente, Timóteo recebia a tarefa que lhe fora confiada (1Tm 4:11-16; 1Tm 6:20-2Tm 3:10-17; 2Tm 4:1-5). Essas instruções pessoais precisavam ser encaradas com a maior seriedade: “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. Combate o bom combate da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas” (1Tm 6:11-12). No passado, Timóteo tomara uma posição diante de Cristo e confessara publicamente sua fé, provavelmente por meio do batismo ou da ordenação. Foi desafiado a permanecer como um soldado leal de Cristo até o final. Os padrões eram elevados e o chamado para a liderança cristã envolvia exigências que não eram ignoradas.

    A espiritualidade de Timóteo

    Foi dito claramente a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4:16). Paulo insistia em que o relacionamento pessoal de Timóteo com Deus era uma questão importantíssima tanto para sua própria vida como para a eficiência de seu ministério. Portanto, o apóstolo instruiu explicitamente seu jovem colega a exercitar-se na piedade (1Tm 4:7), uma virtude mencionada freqüentemente nas epístolas pastorais (o vocábulo grego, “eusebeia”, piedade, é usado cerca de dez vezes nas epístolas pastorais: 1Tm 2:2; Tm 3:16; Tm 4:7-8; 2Tm 3:5; note também o uso do termo grego “theosebeia”, reverência a Deus, em 1Tm 2:10).

    A vida num relacionamento íntimo com Deus proporcionaria a base para seu trabalho entre as pessoas. Timóteo jamais devia permitir que desacreditassem de seu ministério por causa de sua juventude; pelo contrário, precisava exercitar uma vida cristã integral, bem estabelecida, de maneira que não se pudesse encontrar nele nenhuma falta (1Tm 4:12). Sua conduta exemplar daria credibilidade ao seu testemunho. Enquanto esperava a chegada de Paulo, que o confirmaria publicamente, devia manter-se atento à leitura pública das Escrituras, ao ensino e à pregação (1Tm 4:13). Seus dons foram reconhecidos em sua ordenação, quando os líderes do concílio impuseram as mãos sobre ele. Agora era exortado a cultivar e usar tais dons para que o seu progresso fosse manifesto a todos (1Tm 4:14-15). Sua confiabilidade como líder cristão devia ser estabelecida além de qualquer dúvida razoável.

    Como representante pessoal de Paulo, Timóteo foi solicitado a permanecer em Éfeso, “para advertires a alguns que não ensinassem outra doutrina, nem se ocupassem com fábulas ou com genealogias intermináveis, que antes produzem controvérsias do que o serviço de Deus, na fé” (1Tm 1:4). Obviamente, havia falsos mestres, que espalhavam seus perigosos pontos de vista, e Timóteo foi chamado para opor-se a eles (1Tm 1:3-11; 1Tm 6:3-10; 2Tm 3:1-9). Em lugar desse tipo incipiente de ensino agnóstico, o qual tinha um elemento especulativo judaico, Timóteo devia apresentar uma “sã doutrina” (1Tm 1:10-2Tm 4:3; cf. Tt 1:9; Tt 2:1), usando “sãs palavras” (1Tm 6:3-2Tm 1:13; cf Tt 2:8), as quais edificariam seus ouvintes na fé cristã e desfariam os ensinos dos falsos mestres.

    Timóteo não gozava de boa saúde, pois sofria de problemas estomacais e freqüentes enfermidades (1Tm 5:23). Paulo o aconselhou a exercitar-se e a tomar as precauções necessárias, para livrar-se das doenças (1Tm 4:8-1Tm 5:23; cf. 3:8).

    Em resumo, Timóteo constitui um interessante tema de estudo sobre discipulado e liderança cristã. Converteu-se e foi cuidadosamente preparado pelo apóstolo Paulo. Depois foi colocado para trabalhar por Cristo e teve oportunidades para desenvolver seus dons, inclusive o de pregar o Evangelho e o de fortalecer os jovens convertidos e as novas igrejas. Timóteo era um tanto tímido e lhe faltava um pouco de autoconfiança, de maneira que precisava de afirmação e apoio dos cristãos mais maduros. Foi aconselhado sobre a necessidade de experimentar a graça renovada de Deus: “Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus” (2Tm 2:1; uma versão bíblica diz: “Tu, pois, meu filho, continue renovando sua força na bênção espiritual que vem por meio da união com Cristo Jesus”). Paulo falou-lhe de sua herança cristã, “a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (2Tm 1:5). Esse encorajamento pessoal era necessário para fortalecer uma pessoa insegura, a qual foi lembrada de que “Deus não nos deu o espírito de timidez, mas de poder, de amor e de moderação” (2Tm 1:7).

    Para ser um líder autêntico, Timóteo precisava estar sempre em comunhão com Deus de maneira renovada e viva. Sobre isso, Paulo disse: “Por este motivo eu te exorto que despertes o dom de Deus, que há em ti” (2Tm 1:6). Era um chamado para um compromisso renovado, uma determinação e disposição para sofrer e sacrificar-se. Em todas essas coisas, Timóteo precisava unir-se ao apóstolo em plena confiança no “poder de Deus” (2Tm 1:8).

    O serviço cristão para Timóteo era desafiador e exigente. Havia falsos mestres que apresentavam alternativas sutis e aparentemente atraentes para a fé cristã. Existiam também as tentações perenes do materialismo e do secularismo (1Tm 6:9-10; 2Tm 3:1-5). Como líder cristão, Timóteo foi chamado para travar uma guerra espiritual contra os poderes do mal (1Tm 1:18-2Tm 2:4; Tm 4:7). Os “laços do diabo” deviam ser evitados (2Tm 2:26).

    Timóteo fizera promessas ao Senhor e era convocado a cumpri-las como um bom soldado de Cristo (2Tm 2:3-7). O próprio Paulo proporcionara um grande modelo, digno de ser imitado (2Tm 3:10-12). Esperava-se que Timóteo mantivesse sua fidelidade à tradição cristã, sem jamais esquecer-se das pessoas nobres que a transmitiram a ele (2Tm 1:5; 2Tm 3:14-15). A herança sagrada das Escrituras seria usada “para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2Tm 3:16-17). A.A.T.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Timóteo [Honrado por Deus; Honra a Deus] - Companheiro e ajudante de Paulo (At 16:1-5); 17:10-15; 18.5; 19:21-22; 20:3-5; (2Tm 1:6); 4.9,21). Recebeu instrução religiosa de sua mãe e de sua avó (2Tm 1:5); 3.15). Foi pastor da Igreja de Éfeso (1Ti 1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Trouxe

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de trazer, de transportar algo ou alguém de um lugar para outro: trouxe seus livros; não trouxe seu pagamento.
    Ação de fazer sugestões em relação a: este texto trouxe boas ideias.
    Ação de levar um automóvel a: hoje trouxe o carro.
    Ação de atrair, de chamar a atenção de: a promoção trouxe clientes.
    Etimologia (origem da palavra trouxe). Forma regressiva de trazer.
    Fonte: Priberam

    Ver

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    ver
    v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
    Fonte: Priberam

    Vida

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
    Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
    O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
    Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
    Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
    Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
    Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
    Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
    Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
    O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
    Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
    Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

    A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

    [...] é um dom da bondade infinita [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

    [...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] É a Criação... [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

    [...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

    [...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

    [...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
    1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
    Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

    Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    [...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

    [...] é grande fortuna para quem deve progredir.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

    Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

    A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

    [...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

    [...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

    [...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

    [...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

    [...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    [...] é amor e serviço, com Deus. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

    [...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

    A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

    [...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

    [...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

    A vida é sempre a iluminada escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    A vida é essência divina [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    A oportunidade sagrada é a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    [...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

    A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

    A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

    [...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

    A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    [...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

    V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

    [...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

    [...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    [...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

    A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Fonte: febnet.org.br

    Vindo

    Dicionário Comum
    vindo adj. 1. Que veio. 2. Procedente, proveniente, oriundo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Chegado; que apareceu, surgiu, veio ou chegou.
    Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
    Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Vocação

    Dicionário Bíblico
    Escolha, chamamento.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A vocação é o impulso natural oriundo da repetição de análogas experiências, através de muitas vidas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 50

    A vocação é a soma dos reflexos da experiência que trazemos de outras vidas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vocação Chamada (Ef 4:1);
    v. CHAMAR 1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Vocação Ver Apóstolos, Discípulos, Fé, Salvação.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de chamar, de invocar, de denominar(-se).
    Tendência ou inclinação natural que direciona alguém para uma profissão específica, para desempenhar determinada função, para um trabalho etc: vocação literária.
    Orientação ou apelo ao sacerdócio ou à vida religiosa.
    Capacidade ou interesse natural por quaisquer coisas - talento: vocação para música; vocação para o canto; vocação para a escrita.
    Aptidão natural: um médico de vocação.
    [Jurídico] Convocação feita à alguém para que esta pessoa tome posse daquilo que lhe pertence por direito.
    Vocação hereditária. Convocação feita aos herdeiros legítimos à sucessão, na sequência determinada por lei, de alguém que evidentemente tenha morrido.
    plural Vocações.
    Etimologia (origem da palavra vocação). Do latim vocatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Vontade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Determinação; sentimento que leva uma pessoa a fazer alguma coisa, a buscar seus objetivos ou desejos.
    Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
    Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
    Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
    Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
    Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
    Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
    Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante. Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre os seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131

    A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3

    [...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32

    [...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    [...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5

    [...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5

    [...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••

    [...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda

    [...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

    [...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113

    A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    ásia

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret.imperf. ind. de asir
    3ª pess. sing. pret.imperf. ind. de asir

    a·sir -
    verbo transitivo

    Agarrar; empunhar.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A origem da palavra "Ásia" não é consensual mas é geralmente atribuída à palavra babilônica asu (sair ou subir), referindo-se ao sol. Uma vez que o sol nasce a oriente na perspectiva da Babilônia nasceria do lado do continente asiático. Numa outra perspectiva o nome Ásia provém do nome dado pelos Gregos às planícies de Éfeso na Anatólia (a parte asiática da Turquia e que significa em Grego «nascer-do-sol) e mais tarde abarcou todas as terras para lá da região.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Província romana, que compreendiaapõe-nas a parte ocidental do que hoje é conhecido com o nome de península da Ásia Menor, e da qual era Éfeso a capital. Esta província teve a sua origem na doação de Atalo, rei de Pérgamo, ou rei da Ásia, que em testamento legou à república romana os seus domínios hereditários, a oeste da península (133 a.C.). A fronteira foi um tanto alterada, vindo a Ásia a constituir a província, que no tempo de Augusto era governada por um procônsul. Continha muitas cidades importantes, entre as quais estavam as sete igrejas do Apocalipse. os ‘príncipes da Ásia’ (At 19:31), ou asiarcas, eram oficiais da província, encarregados de dirigir os jogos públicos e as festividades religiosas. Não se sabe se este cargo era anual ou conservado por quatro anos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ásia PROVÍNCIA romana onde estavam localizadas as sete igrejas mencionadas em (Rev 1—3:) Sua capital era Éfeso (At 20:16). Era limitada ao norte pela Bitínia; a leste, pela Galácia; ao sul, pela Lícia; e a oeste pelo mar Egeu. Ásia, no NT, é sempre essa província .
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    éfeso

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cidade situada naquela região que hoje se chama Ásia Menor, nas margens do rio Caístro, à distância de uns dez quilômetros da sua foz. Era uma cidade livre, centro da administração romana, habitando lá muitos judeus. Esta povoação era grandemente famosa pelo templo de Ártemis (Diana), que era de extrema magnificência, e possuía imensos tesouros, sendo considerado como uma das maravilhas do mundo. Este templo tinha 130m de comprimento por 67m de largura, e achava-se adornado com pinturas e estátuas. Foi incendiado no dia em que nasceu Alexandre Magno, e esteve em ruínas por algum tempo. ofereceu-se Alexandre para reconstruí-lo se os efésios quisessem colocar no novo edifício uma inscrição que indicasse o nome do benfeitor. Foi recusado o oferecimento, e os próprios habitantes é que reedificaram o templo com maior magnificência do que o anterior. Vêem-se as ruínas de Éfeso perto da cidade turca de Aiasluque. Muitos dos mármores e outras pedras preciosas que se empregaram na construção dos seus magníficos edifícios foram levadas para Constantinopla e outras grandes cidades, situadas à beira do Mediterrâneo, tendo a massa de toda aquela alvenaria servido durante séculos aos habitantes daqueles sítios próximos. o livro dos Atos menciona duas visitas de S. Paulo a Éfeso (18.19 e 19.1). Na primeira vez, quando se dirigia a Jerusalém, pregou num dia de sábado na sinagoga, deixando ficar em seu lugar Priscila e Áqüila, aos quais pouco tempo depois se juntou Apolo. Quando, pela segunda vez, visitou a cidade, permaneceu Paulo ali por mais de dois anos, sendo a razão provável dessa demora a importância do lugar como sede principal da idolatria, e grande centro de influência. os trabalhos de evangelização foram coroados de notáveis resultados, tanto entre os da cidade, como entre a gente das aldeias circunvizinhas. Segundo uma primitiva tradição, viveu São João, evangelista e apóstolo, em Éfeso, nos anos mais próximos do seu fim na terra. (*veja Paulo, Diana.). o sumário das referências bíblicas a Éfeso é o seguinte: situação do templo e a imagem de Diana, que sugeriram ilustrações a Paulo 1Co 3:9-17Ef 2:19-22 – 1 Tm 3.15 – 2 Tm 2.20). Centro dos trabalhos de Paulo quando concluía a sua segunda viagem (At 18:19-21) – e por quase três anos ali evangelizou, também, quando realizava a sua terceira volta missionária (At 19:1-20 – 20.31). Foi teatro do tumulto que fizeram os adoradores de Diana (At 19:21-41 – 20.1 – 1 Co 15,32) – depois disto mandou Paulo chamar os presbíteros de Éfeso para se encontrarem com ele em Mileto (At 20:16-18). Ali exerceu Timóteo o seu ministério (1 Tm 1.3), e trabalharam também na obra do Evangelho Áqüila e Priscila (At 18:18-19 – 2 Tm 4,19) – e Apolo (At 18:24) – e também Trófimo e Tíquico (At 20:4 – 21.29 – 2 Tm 4.12). Foi residência de alguns discípulos de João Batista (At 19:1-3) – e de onesíforo (2 Tm 1.16 a 18 – 4,19) – e de Alexandre, o latoeiro (2 Tm 4,14) – e de Demétrio (At 19:24) – e dos filhos de Ceva (At 19:14) – e de Himeneu e Alexandre (1 Tm 1.20 – 2 Tm 4,14) – e finalmente de Figelo e Hermógenes (2 Tm 1.15). É o lugar de uma das sete igrejas, a que se refere o Apocalipse (1.11 – 2,1) – sendo a essa igreja que Paulo dirigiu de Roma a epístola aos Efésios (Vede o artigo precedente).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Éfeso Capital da PROVÍNCIA romana da ÁSIA, famosa por seu templo de DIANA. Era um grande centro comercial. Uma das sete cartas do Apocalipse foi dirigida à igreja de Éfeso (2.1-7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Timóteo 1: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Paulo, um apóstolo de Jesus Cristo mediante a vontade de Deus, segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus,
    II Timóteo 1: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1860
    epangelía
    ἐπαγγελία
    promessa
    (promise)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G2222
    zōḗ
    ζωή
    pingar
    ([that] water)
    Verbo
    G2307
    thélēma
    θέλημα
    o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    (will)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G652
    apóstolos
    ἀπόστολος
    escuridão, trevas
    (let darkness)
    Substantivo


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπαγγελία


    (G1860)
    epangelía (ep-ang-el-ee'-ah)

    1860 επαγγελια epaggelia

    de 1861; TDNT - 2:576,240; n f

    1. proclamação, anúncio
    2. promessa
      1. o ato de prometer, uma promessa dada ou para ser dada
      2. bem ou bênção prometida

    ζωή


    (G2222)
    zōḗ (dzo-ay')

    2222 ζωη zoe

    de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

    1. vida
      1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
      2. toda alma viva
    2. vida
      1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
      2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

    Sinônimos ver verbete 5821


    θέλημα


    (G2307)
    thélēma (thel'-ay-mah)

    2307 θελημα thelema

    da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

    1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
      1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
      2. do que Deus deseja que seja feito por nós
        1. mandamentos, preceitos

          vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπόστολος


    (G652)
    apóstolos (ap-os'-tol-os)

    652 αποστολος apostolos

    de 649; TDNT - 1:407,67; n m

    1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
      1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
      2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
        1. Barnabé
        2. Timóteo e Silvano

    II Timóteo 1: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A Timóteo, meu filho amado: Graça, misericórdia, e paz, provenientes- de- junto- de Deus (o Pai) e de Cristo Jesus (o nosso Senhor).
    II Timóteo 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1656
    éleos
    ἔλεος
    (Pual) ter chovido sobre n m
    (rained on)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G27
    agapētós
    ἀγαπητός
    ()
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G5043
    téknon
    τέκνον
    candeeiro, candelabro
    (the lampstand)
    Substantivo
    G5095
    Timótheos
    Τιμόθεος
    liderar, dar descanso, guiar com cuidado, conduzir para um lugar de água ou parada,
    (will lead on)
    Verbo
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    ἔλεος


    (G1656)
    éleos (el'-eh-os)

    1656 ελεος eleos

    de afinidade incerta; TDNT - 2:477,222; n n

    1. misericórdia: bondade e boa vontade ao miserável e ao aflito, associada ao desejo de ajudá-los
      1. de pessoa para pessoa: exercitar a virtude da misericórdia, mostrar-se misericordioso
      2. de Deus para os homens: em geral, providência; a misericórdia e clemência de Deus em prover e oferecer aos homens salvação em Cristo
      3. a misericórdia de Cristo, pela qual, em seu retorno para julgamento, Ele abençoará os verdadeiros cristãos com a vida eterna

    Sinônimos ver verbete 5913


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀγαπητός


    (G27)
    agapētós (ag-ap-ay-tos')

    27 αγαπτος agapetos

    de 25; TDNT 1:21,5; adj

    1. amado, estimado, querido, favorito, digno ou merecedor de amor

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    τέκνον


    (G5043)
    téknon (tek'-non)

    5043 τεκνον teknon

    da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

    1. descendência, crianças
      1. criança
      2. menino, filho
      3. metáf.
        1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
        2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
        3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
        4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
        5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
      4. metáf.
        1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
        2. alguém que está sujeito a qualquer destino
          1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
        3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
        4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

          Deus

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    Τιμόθεος


    (G5095)
    Timótheos (tee-moth'-eh-os)

    5095 Τιμοθεος Timotheos

    de 5092 e 2316; n pr m

    Timóteo = “que honra a Deus”

    1. morador de Listra, aparentemente, cujo pai era grego e a mãe um judia; foi companheiro de viagem e cooperador de Paulo

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    II Timóteo 1: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Expresso eu toda a gratidão a Deus (a Quem, desde- junto- de (o exemplo de) os meus ancestrais, presto culto com uma consciência pura), como sem cessar tenho lembrança de ti nas minhas súplicas, noite e dia;
    II Timóteo 1: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1162
    déēsis
    δέησις
    antepassado de Davi, parente resgatador de Rute, nora de Noemi
    (Boaz)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2513
    katharós
    καθαρός
    porção, parcela
    (the smooth part)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3000
    latreúō
    λατρεύω
    servir por salário
    (shall you serve)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3417
    mneía
    μνεία
    uma lembrança
    (a remembrance)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3571
    nýx
    νύξ
    À noite
    (by night)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4269
    prógonos
    πρόγονος
    nascido anteriormente, o mais velho
    (parents)
    Substantivo - Dativo Masculine Plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4893
    syneídēsis
    συνείδησις
    consciência de algo
    (conscience)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G88
    adiáleiptos
    ἀδιάλειπτος
    local indeterminado de um dos acampamentos israelitas no deserto (talvez na fronteira a
    (in Oboth)
    Substantivo


    δέησις


    (G1162)
    déēsis (deh'-ay-sis)

    1162 δεησις deesis

    de 1189; TDNT - 2:40,144; n f

    1. necessidade, indigência, falta, privação penúria
    2. o ato de pedir, petição, súplica, pedido a Deus ou a um ser humano

    Sinônimos ver verbete 5828 e 5883


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καθαρός


    (G2513)
    katharós (kath-ar-os')

    2513 καθαρος katharos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:413,381; adj

    1. limpo, puro
      1. fisicamente
        1. purificado pelo fogo
        2. numa comparação, como uma vinha limpa pela poda e bem preparado para carregar de frutas
      2. num sentido levítico
        1. limpar, o uso do que não é proibido, que não torna impuro
      3. eticamente
        1. livre de desejo corrupto, de pecado e culpa
        2. livre de qualquer mistura com o que é falso; genuíno, sincero
        3. sem culpa, inocente
        4. limpo de culpa de algo

    Sinônimos ver verbete 5840 e 5896


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λατρεύω


    (G3000)
    latreúō (lat-ryoo'-o)

    3000 λατρευω latreuo lat-ryoo’-o

    de latris (criado assalariado); TDNT - 4:58,503; v

    1. servir por salário
    2. servir, ministrar, os deuses ou seres humanos. Usado tanto para escravos como para homens livres
      1. no NT, prestar serviço religioso ou reverência, adorar
      2. desempenhar serviços religiosos, ofertar dons, adorar a Deus na observância dos ritos instituídos para sua adoração
        1. dos sacerdotes, oficiar, cumprir o ofício sacro

    μνεία


    (G3417)
    mneía (mni'-ah)

    3417 μνεια mneia

    de 3415 ou 3403; TDNT - 4:678,596; n f

    1. lembrança, memória, menção

    νύξ


    (G3571)
    nýx (noox)

    3571 νυξ nux

    palavra primária; TDNT - 4:1123,661; n f

    1. noite
    2. metáf. o tempo quando o trabalho cessa
      1. o tempo de morte
      2. o tempo para ações de pecado e vergonha
      3. o tempo de estupidez moral e escuridão
      4. o tempo quando o aborrecido e também o bêbado entrega-se ao sono


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πρόγονος


    (G4269)
    prógonos (prog'-on-os)

    4269 προγονος progonos

    de 4266; adj

    1. nascido anteriormente, o mais velho
      1. de antepassados
      2. de uma mãe
      3. de avós
      4. dos ancestrais (se ainda estão vivos)

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συνείδησις


    (G4893)
    syneídēsis (soon-i'-day-sis)

    4893 συνειδησις suneidesis

    1. de uma forma prolongada de 4894; TDNT - 7:898,1120; n f
    2. consciência de algo

      alma como diferenciadora entre o que é moralmente bom e mal, impulsando para fazer o primeiro e evitar o último, glorificando um, condenando o outro

      1. consciência

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀδιάλειπτος


    (G88)
    adiáleiptos (ad-ee-al'-ipe-tos)

    88 αδιαλειπτος adialeiptos

    de 1 (como partícula negativa) e um derivado de um composto de 1223 e 3007; adj

    1. ininterrupto, incessante, contínuo

    II Timóteo 1: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Intensamente desejando te ver (tendo eu sido lembrado das tuas lágrimas), a fim de que de gozo seja eu enchido,
    II Timóteo 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1144
    dákry
    δάκρυ
    filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
    (Benjamin)
    Substantivo
    G1971
    epipothéō
    ἐπιποθέω
    o aspecto, aparência, expressão
    (The show)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3403
    mimnḗskō
    μιμνήσκω
    fazer lembrar
    (shall remember)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 2ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4137
    plēróō
    πληρόω
    tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    (might be fulfilled)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5479
    chará
    χαρά
    alegria
    (joy)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    δάκρυ


    (G1144)
    dákry (dak'-roo)

    1144 δακρυ dakru ou δακρυον dakruon

    de afinidade incerta; n n

    1. lágrima

    ἐπιποθέω


    (G1971)
    epipothéō (ep-ee-poth-eh'-o)

    1971 επιποτεω epipotheo

    de 1909 e potheo (ansiar); v

    almejar, ter saudades de, desejar

    dedicar-se com amor, desejar ardentemente

    cobiçar, abrigar desejos proibidos


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    μιμνήσκω


    (G3403)
    mimnḗskō (mim-nace'-ko)

    3403 μιμνησκω mimnesko

    forma prolongada de 3415 (do qual algo dos tempos são emprestados); v

    1. fazer lembrar
      1. recordar, voltar à mente, lembrar-se de, lembrar
      2. ser trazido à mente, ser lembrado, ter na lembrança
      3. lembrar algo
      4. estar atento a


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    πληρόω


    (G4137)
    plēróō (play-ro'-o)

    4137 πληροω pleroo

    de 4134; TDNT - 6:286,867; v

    1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
      1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
        1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
    2. tornar pleno, i.e., completar
      1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
      2. consumar: um número
        1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
        2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
      3. efetuar, trazer à realização, realizar
        1. relativo a deveres: realizar, executar
        2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
        3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χαρά


    (G5479)
    chará (khar-ah')

    5479 χαρα chara

    de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

    1. alegria, satisfação
      1. a alegria recebida de você
      2. causa ou ocasião de alegria
        1. de pessoas que são o prazer de alguém

    II Timóteo 1: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Quando à lembrança recebendo eu da não fingida fé que há em ti, a qual habitou primeiramente na tua avó Lóide e na tua mãe Eunice, e tenho sido persuadido de que também habita em ti.
    II Timóteo 1: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1774
    enoikéō
    ἐνοικέω
    habitar
    (dwelling)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - Genitivo neutro no Singular
    G2131
    Euníkē
    Εὐνίκη
    faísca, tição, flecha flamejante
    (in fetters)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3090
    Lōḯs
    Λωΐς
    filha do rei Jorão, de Judá, e esposa do sumo sacerdote Joiada
    (Jehoshabeath)
    Substantivo
    G3125
    mámmē
    μάμμη
    ()
    G3384
    mḗtēr
    μήτηρ
    lançar, atirar, jogar, derramar
    (I have cast)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3982
    peíthō
    πείθω
    o comando
    (the command)
    Substantivo
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4412
    prōton
    πρῶτον
    primeiro
    (first)
    Advérbio - superlativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G505
    anypókritos
    ἀνυπόκριτος
    mil
    (a thousand)
    Substantivo
    G5280
    hypómnēsis
    ὑπόμνησις
    ação de recordar
    (remembrance)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐνοικέω


    (G1774)
    enoikéō (en-oy-keh'-o)

    1774 ενοικεω enoikeo

    de 1722 e 3611; v

    habitar

    metáf. viver em alguém e influenciá-lo (para o bem)


    Εὐνίκη


    (G2131)
    Euníkē (yoo-nee'-kay)

    2131 Ευνικη Eunike

    de 2095 e 3529; n pr f

    Eunice = “boa vitória”

    1. mãe de Timóteo

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    Λωΐς


    (G3090)
    Lōḯs (lo-ece')

    3090 λωις Lois

    de origem incerta; n pr f Lóide = “agradável”

    1. a avó de Timóteo

    μάμμη


    (G3125)
    mámmē (mam'-may)

    3125 μαμμη mamme

    de origem natural [“mammy”]; n f

    mamãe (o nome que crianças usam para chamar sua mãe)

    avó


    μήτηρ


    (G3384)
    mḗtēr (may'-tare)

    3384 μητερ meter

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f

    mãe

    metáf. fonte de algo, pátria



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πείθω


    (G3982)
    peíthō (pi'-tho)

    3982 πειθω peitho

    verbo primário; TDNT - 6:1,818; v

    1. persuadir
      1. persuadir, i.e. induzir alguém pelas palavras a crer
      2. fazer amigos de, ganhar o favor de alguém, obter a boa vontade de alguém, ou tentar vencer alguém, esforçar-se por agradar alguém
      3. tranquilizar
      4. persuadir a, i.e., mover ou induzir alguém, por meio de persuasão, para fazer algo
    2. ser persuadido
      1. ser persuadido, deixar-se persuadir; ser induzido a crer: ter fé (em algo)
        1. acreditar
        2. ser persuadido de algo relativo a uma pessoa
      2. escutar, obedecer, submeter-se a, sujeitar-se a
    3. confiar, ter confiança, estar confiante

    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    πρῶτον


    (G4412)
    prōton (pro'-ton)

    4412 πρωτον proton

    neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

    1. primeiro em tempo ou lugar
      1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro em posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀνυπόκριτος


    (G505)
    anypókritos (an-oo-pok'-ree-tos)

    505 ανυποκριτος anupokritos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 5271; TDNT - 8:570,1235; adj

    1. não fingido, franco, sincero

    ὑπόμνησις


    (G5280)
    hypómnēsis (hoop-om'-nay-sis)

    5280 υπομησις hupomnesis

    de 5279; TDNT - 1:348,56; n f

    ação de recordar

    lembrança, memória

    Sinônimos ver verbete 5809


    II Timóteo 1: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Por esta razão novamente te lembro para reavivares- as- chamas- do dom de Deus, o qual (dom) existe em ti através da imposição das minhas mãos 1484.
    II Timóteo 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G156
    aitía
    αἰτία
    causa
    (cause)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1936
    epíthesis
    ἐπίθεσις
    imposição (de mãos)
    (laying on)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G329
    anazōpyréō
    ἀναζωπυρέω
    espinheiro, sarça, espinho
    (of Atad)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G363
    anamimnḗskō
    ἀναμιμνήσκω
    trazer à mente, lembrar, advertir
    (having remembered)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5486
    chárisma
    χάρισμα
    cessar, chegar ao fim
    (of them perish)
    Verbo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    αἰτία


    (G156)
    aitía (ahee-tee'-a)

    156 αιτια aitia

    do mesmo que 154; n f

    1. causa, razão
    2. motivo por que alguém merece punição, crime
    3. indiciação, acusação

    Sinônimos ver verbete 5884


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπίθεσις


    (G1936)
    epíthesis (ep-ith'-es-is)

    1936 επιθεσις epithesis

    de 2007; TDNT - 8:159,1176; n f

    1. imposição (de mãos)

      A imposição de mãos era um rito sagrado, transmitido aos cristãos pelos judeus, e usado quando se orava por outra pessoa, ou quando se conferiam a ela bênçãos divinas (especialmente saúde física) ou o Espírito Santo (na administração do batismo ou quando mestres e ministros da igreja tomavam posse do seu ofício).


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀναζωπυρέω


    (G329)
    anazōpyréō (an-ad-zo-poor-eh'-o)

    329 αναξωπυρεω anazopureo

    de 303 e um composto da raiz de 2226 e 4442; v

    1. acender, por fogo, inflamar a mente, reavivar, (ser) fervor(oso)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀναμιμνήσκω


    (G363)
    anamimnḗskō (an-am-im-nace'-ko)

    363 αναμιμησκω anamimnesko

    de 303 e 3403; v

    1. trazer à mente, lembrar, advertir
    2. lembrar; recordar e pesar bem e levar em consideração

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρισμα


    (G5486)
    chárisma (khar'-is-mah)

    5486 χαρισμα charisma

    de 5483; TDNT - 9:402,1298; n n

    favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio

    dom da graça divina

    dom da fé, conhecimento, santidade, virtude

    economia da graça divina, pela qual o perdão do pecados e salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé

    graça ou dons que denotam poderes extraordinários, que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a igreja de Cristo. A recepção desses dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre suas almas pelo Espírito Santo


    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    II Timóteo 1: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque não nos deu, Deus, um espírito de covardia, mas de fortaleza, e de amor 1485, e de sobriedade- autocontrole ①.
    II Timóteo 1: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1167
    deilía
    δειλία
    proprietário, marido, senhor
    (owned)
    Substantivo
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G26
    agápē
    ἀγάπη
    esposa de Nabal, depois esposa de Davi
    (Abigail)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4995
    sōphronismós
    σωφρονισμός
    ()


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δειλία


    (G1167)
    deilía (di-lee'-ah)

    1167 δειλια deilia

    de 1169; n f

    1. timidez, medo, covardia

    Sinônimos ver verbete 5835


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀγάπη


    (G26)
    agápē (ag-ah'-pay)

    26 αγαπη agape

    de 25; TDNT 1:21,5; n f

    1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
    2. banquetes de amor


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    σωφρονισμός


    (G4995)
    sōphronismós (so-fron-is-mos')

    4995 σωφρονισμος sophronismos

    de 4994; TDNT - 7:1104,1150; n m

    admoestação ou chamado à estabilidade de mente, à moderação e autocontrole

    autocontrole, moderação


    II Timóteo 1: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Portanto, que não te envergonhes do testemunho de ① o nosso Senhor (Jesus), nem de mim o prisioneiro- acorrentado ② dEle. Pelo contrário, participa- tu- juntamente- comigo- das- aflições em- prol- do evangelho (as boas novas), segundo o poder de Deus,
    II Timóteo 1: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1198
    désmios
    δέσμιος
    ()
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1870
    epaischýnomai
    ἐπαισχύνομαι
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3142
    martýrion
    μαρτύριον
    ()
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3366
    mēdé
    μηδέ
    preço, valor, preciosidade, honra, esplendor, pompa
    (the honor)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4777
    synkakopathéō
    συγκακοπαθέω
    rebelião, revolta
    ([it be] in rebellion)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέσμιος


    (G1198)
    désmios (des'-mee-os)

    1198 δεσμιος desmios

    de 1199; TDNT - 2:43,145; adj

    1. amarrado, em grilhões, cativo, prisioneiro

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐπαισχύνομαι


    (G1870)
    epaischýnomai (ep-ahee-skhoo'-nom-ahee)

    1870 επαισχυνομαι epaischunomai

    de 1909 e 153; TDNT - 1:189,*; v

    1. envergonhar-se

    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    μαρτύριον


    (G3142)
    martýrion (mar-too'-ree-on)

    3142 μαρτυριον marturion

    de um suposto derivado de 3144; TDNT - 4:474,564; n n

    1. testemunho

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    μηδέ


    (G3366)
    mēdé (may-deh')

    3366 μηδε mede

    de 3361 e 1161; partícula

    1. e não, mas não, nem, não


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    συγκακοπαθέω


    (G4777)
    synkakopathéō (soong-kak-op-ath-eh'-o)

    4777 συγκακοπαθεω sugkakopatheo

    de 4862 e 2553; TDNT - 5:936,798; v

    1. sofrer momentos difíceis ao lado de alguém

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    II Timóteo 1: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Aquele (Deus) nos havendo salvado e nos havendo chamado com um santo chamamento; não segundo as nossas obras, mas segundo o Seu próprio propósito e graça, aquela (graça) nos havendo sido dada em Cristo Jesus antes do princípio dos tempos dos séculos,
    II Timóteo 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G166
    aiṓnios
    αἰώνιος
    sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
    (eternal)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2398
    ídios
    ἴδιος
    pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
    (from sinning)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2821
    klēsis
    κλῆσις
    ser ou tornar-se escuro, tornar obscuro, ser escurecido, ser preto, estar oculto
    (so that was darkened)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4253
    pró
    πρό
    trança, cacho
    (locks)
    Substantivo
    G4286
    próthesis
    πρόθεσις
    ato de deixar aparecer, ato de desnudar
    (exposing)
    Substantivo
    G4982
    sṓzō
    σώζω
    um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
    (Mattenai)
    Substantivo
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5550
    chrónos
    χρόνος
    tempo, longo ou curto
    (time)
    Substantivo - acusativo masculino singular


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    αἰώνιος


    (G166)
    aiṓnios (ahee-o'-nee-os)

    166 αιωνιος aionios

    de 165; TDNT - 1:208,31; adj

    1. sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
    2. sem começo
    3. sem fim, nunca termina, eterno

    Sinônimos ver verbete 5801


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἴδιος


    (G2398)
    ídios (id'-ee-os)

    2398 ιδιος idios

    de afinidade incerta; adj

    1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κλῆσις


    (G2821)
    klēsis (klay'-sis)

    2821 κλησις klesis

    de uma forma reduzida de 2564; TDNT - 3:491,394; n f

    1. chamado, chamado a
    2. convocação, convite
      1. para uma festa
      2. do convite divino para abraçar a salvação de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πρό


    (G4253)
    pró (pro)

    4253 προ pro

    preposição primária; TDNT - 6:683,935; prep

    1. antes

    πρόθεσις


    (G4286)
    próthesis (proth'-es-is)

    4286 προθεσις prothesis

    de 4388; TDNT - 8:164,1176; n f

    1. apresentação de algo, colocá-lo à vista, o pão sagrado
      1. doze pães de trigo, correspondentes ao número das tribos de Israel. Eram oferecidos a Deus cada sábado e separados em duas fileiras, deixados por sete dias sobre uma mesa colocada no santuário ou na parte frontal do tabernáculo, e mais tarde no templo

        propósito


    σώζω


    (G4982)
    sṓzō (sode'-zo)

    4982 σωζω sozo

    de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

    1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
      1. alguém (de dano ou perigo)
        1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
        2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
      2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
        1. negativamente
          1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
          2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    χρόνος


    (G5550)
    chrónos (khron'-os)

    5550 χρονος chronos

    de derivação incerta; TDNT - 9:581,1337; n m

    1. tempo, longo ou curto

    Sinônimos ver verbete 5853


    II Timóteo 1: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Havendo, porém, sido feita manifesta agora, por meio da manifestação do nosso Salvador Jesus Cristo, que é Aquele, em verdade, havendo abolido a morte 1486 e havendo- trazido- à- luz a vida e a imortalidade ①, por meio do evangelho (as boas novas).
    II Timóteo 1: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2015
    epipháneia
    ἐπιφάνεια
    virar, subverter, revolver
    (which turned every way)
    Verbo
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2222
    zōḗ
    ζωή
    pingar
    ([that] water)
    Verbo
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2673
    katargéō
    καταργέω
    dividir, cortar em dois, encurtar, viver a metade (da vida de alguém)
    (and he divided)
    Verbo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4990
    sōtḗr
    σωτήρ
    tesoureiro do rei Ciro, da Pérsia
    (of Mithredath)
    Substantivo
    G5319
    phaneróō
    φανερόω
    tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido,
    (it should be made manifest)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G5461
    phōtízō
    φωτίζω
    governante, prefeito, governador, um governante subordinado
    (and rulers)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G861
    aphtharsía
    ἀφθαρσία
    incorrupção, perpetuidade, eternidade
    (immortality)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐπιφάνεια


    (G2015)
    epipháneia (ep-if-an'-i-ah)

    2015 επιφανεια epiphaneia

    de 2016; TDNT - 9:7,1244; n f

    1. aparição, manifestação

      Freqüentemente usado para referir-se à gloriosa manifestação dos deuses, e esp. à sua vinda para trazer ajuda; no NT, refere-se à vinda de Cristo, - não somente àquela que já aconteceu e pela qual a sua presença e poder se mostra na luz da salvação que ele fez brilhar sobre a humanidade, mas também ao grandioso retorno do céu para a terra que ocorrerá no porvir.


    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    ζωή


    (G2222)
    zōḗ (dzo-ay')

    2222 ζωη zoe

    de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

    1. vida
      1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
      2. toda alma viva
    2. vida
      1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
      2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

    Sinônimos ver verbete 5821


    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταργέω


    (G2673)
    katargéō (kat-arg-eh'-o)

    2673 καταργεω katargeo

    de 2596 e 691; TDNT - 1:452,76; v

    1. tornar indolente, desempregado, inativo, inoperante
      1. fazer um pessoa ou coisa não ter mais eficiência
      2. privar de força, influência, poder
    2. fazer cessar, pôr um fim em, pôr de lado, anular, abolir
      1. cessar, morrer, ser posto de lado
      2. ser afastado de, separado de, liberado de, livre de alguém
      3. terminar todo intercurso com alguém

    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σωτήρ


    (G4990)
    sōtḗr (so-tare')

    4990 σωτηρ soter

    de 4982; TDNT - 7:1003,1132; n m

    1. salvador, libertador, preservador

      O nome era dado pelos antigos às divindades, esp. divindades tutelares, aos príncipes, reis, e em geral a homens que tinham trazido benefícios notáveis à sua nação. Em épocas mais corruptas, era conferido como forma de lisojeamento a personagens de influência


    φανερόω


    (G5319)
    phaneróō (fan-er-o'-o)

    5319 φανεροω phaneroo

    de 5318; TDNT - 9:3,1244; v

    1. tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido, manifestar, seja por palavras, ou ações, ou de qualquer outro modo
      1. tornar atual e visível, perceptível
      2. tornar conhecido pelo ensino
      3. tornar manifesto, ser feito conhecido
      4. de uma pessoa
        1. expor à visão, tornar manifesto, mostrar-se, aparecer
      5. tornar-se conhecido, ser claramente identificado, totalmente entendido
        1. quem e o que alguém é

    Sinônimos ver verbete 5812


    φωτίζω


    (G5461)
    phōtízō (fo-tid'-zo)

    5461 φωτιζω photizo

    de 5457; TDNT - 9:310,1293; v

    1. produzir luz, brilhar
    2. iluminar, clarear, ilustrar
    3. fazer brilhar, tornar evidente
      1. fazer algo existir e assim vir à luz e tornar-se claro para todos
    4. esclarecer, espiritualmente, imbuir alguém com o conhecimento salvador
      1. instruir, informar, ensinar
      2. dar entendimento a

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀφθαρσία


    (G861)
    aphtharsía (af-thar-see'-ah)

    861 αφθαρσια aphtharsia

    de 862; TDNT - 9:93,1259; n f

    1. incorrupção, perpetuidade, eternidade
    2. pureza, sinceridade, incorruto

    II Timóteo 1: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Para o qual (evangelho) fui eu constituído como um pregador, e um apóstolo, e um professor- mestre dos 1487 gentios 1488,
    II Timóteo 1: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1320
    didáskalos
    διδάσκαλος
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2783
    kēryx
    κῆρυξ
    arauto ou mensageiro investido com autoridade pública, que levavam as mensagens
    (a herald)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G5087
    títhēmi
    τίθημι
    fazer um voto
    (And vowed)
    Verbo
    G652
    apóstolos
    ἀπόστολος
    escuridão, trevas
    (let darkness)
    Substantivo


    διδάσκαλος


    (G1320)
    didáskalos (did-as'-kal-os)

    1320 διδασκαλος didaskalos

    de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

    1. professor
    2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
      1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
      2. os mestres da religião judaica
      3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
      4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
      5. dos apóstolos e de Paulo
      6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
      7. de falsos mestres entre os cristãos

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κῆρυξ


    (G2783)
    kēryx (kay'-roox)

    2783 κηρυξ kerux

    de 2784; TDNT - 3:683,430; n m

    1. arauto ou mensageiro investido com autoridade pública, que levavam as mensagens oficiais dos reis, magistrados, príncipes, comandantes militares, ou que entregavam uma uma intimação pública ou ordem, e desempenhavam várias outras obrigações. No NT, embaixador de Deus, e arauto ou proclamador da palavra divina.

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    τίθημι


    (G5087)
    títhēmi (tith'-ay-mee)

    5087 τιθημι tithemi

    forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

    1. colocar, pôr, estabelecer
      1. estabelecer ou colocar
      2. pôr em, deitar
        1. curvar
        2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
        3. guardar, economizar dinheiro
      3. servir algo para comer ou beber
      4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
    2. tornar
      1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
    3. colocar, fixar, estabelecer
      1. apresentar
      2. estabelecer, ordenar

    ἀπόστολος


    (G652)
    apóstolos (ap-os'-tol-os)

    652 αποστολος apostolos

    de 649; TDNT - 1:407,67; n m

    1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
      1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
      2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
        1. Barnabé
        2. Timóteo e Silvano

    II Timóteo 1: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Por causa disso ① também estas coisas ② eu sofro. Mas não me envergonho, porque eu tenho sabido para dentro de Quem eu tenho crido, e tenho sido persuadido de que poderoso Ele é para, ao meu depósito- que- Lhe- confiei, guardar, para- o- propósito- de aquele dia.
    II Timóteo 1: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1415
    dynatós
    δυνατός
    capaz, forte, poderoso, potente
    (possible)
    Adjetivo - nominativo neutro no Plural
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G156
    aitía
    αἰτία
    causa
    (cause)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1870
    epaischýnomai
    ἐπαισχύνομαι
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3866
    parathḗkē
    παραθήκη
    depósito; algo valioso confiado ao cuidado de alguém
    (deposit committed [to you])
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3958
    páschō
    πάσχω
    uma pedra preciosa
    (a jacinth)
    Substantivo
    G3982
    peíthō
    πείθω
    o comando
    (the command)
    Substantivo
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G5442
    phylássō
    φυλάσσω
    guardar
    (I have kept)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δυνατός


    (G1415)
    dynatós (doo-nat-os')

    1415 δυνατος dunatos

    de 1410; TDNT - 2:284,186; adj

    1. capaz, forte, poderoso, potente
      1. poderoso em riqueza e influência
      2. forte na alma
        1. suportar calamidades e sofrimentos com coragem e paciência
        2. firme nas virtudes cristãs
    2. ser capaz (de fazer algo)
      1. poderoso, que se sobresai em algo
      2. ter poder para algo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    αἰτία


    (G156)
    aitía (ahee-tee'-a)

    156 αιτια aitia

    do mesmo que 154; n f

    1. causa, razão
    2. motivo por que alguém merece punição, crime
    3. indiciação, acusação

    Sinônimos ver verbete 5884


    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐπαισχύνομαι


    (G1870)
    epaischýnomai (ep-ahee-skhoo'-nom-ahee)

    1870 επαισχυνομαι epaischunomai

    de 1909 e 153; TDNT - 1:189,*; v

    1. envergonhar-se

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παραθήκη


    (G3866)
    parathḗkē (par-ath-ay'-kay)

    3866 παραθηκη paratheke

    de 3908; TDNT - 8:162,1176; n f

    1. depósito; algo valioso confiado ao cuidado de alguém
      1. usado do conhecimento correto e da pura doutrina do evangelho, manter firme e fielmente, e transmitir conscienciosamente para outros

    πάσχω


    (G3958)
    páschō (pas'-kho)

    3958 πασχω pascho

    que inclue as formas παθω patho e πενθω pentho, usado somente em determinados tempos aparentemente uma palavra raiz; TDNT - 5:904,798; v

    1. ser afetado, ter sido afetado, sentir, ter uma experiência sensível, passar por
      1. num bom sentido, estar bem, em boa situação
      2. num mau sentido, sofrer lamentavelmente, estar em situação ruim
        1. de um pessoa doente

    πείθω


    (G3982)
    peíthō (pi'-tho)

    3982 πειθω peitho

    verbo primário; TDNT - 6:1,818; v

    1. persuadir
      1. persuadir, i.e. induzir alguém pelas palavras a crer
      2. fazer amigos de, ganhar o favor de alguém, obter a boa vontade de alguém, ou tentar vencer alguém, esforçar-se por agradar alguém
      3. tranquilizar
      4. persuadir a, i.e., mover ou induzir alguém, por meio de persuasão, para fazer algo
    2. ser persuadido
      1. ser persuadido, deixar-se persuadir; ser induzido a crer: ter fé (em algo)
        1. acreditar
        2. ser persuadido de algo relativo a uma pessoa
      2. escutar, obedecer, submeter-se a, sujeitar-se a
    3. confiar, ter confiança, estar confiante

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    φυλάσσω


    (G5442)
    phylássō (foo-las'-so)

    5442 φυλασσω phulasso

    provavelmente de 5443 pela idéia de isolamento; TDNT - 9:236,1280; v

    1. guardar
      1. vigiar, manter vigília
      2. guardar ou vigiar, manter o olhar sobre: para que não escape
      3. guardar uma pessoa (ou coisa) para que permaneça segura
        1. para que não sofra violência, ser despojado, etc.; proteger
        2. proteger alguém de uma pessoa ou coisa
        3. guardar de ser raptado, preservar seguro e sem distúrbio
        4. guardar de ser perdido ou de perecer
        5. guardar a si mesmo de algo
      4. guardar, i.e., importar-se com, tomar cuidado para não violar
        1. observar
    2. cuidar para não escapar
      1. prevenir, evitar a fuga de
      2. guardar para si (i.e., por segurança) de modo a não violar, i.e., guardar, observar (os preceitos da lei mosaica)

    Sinônimos ver verbete 5874


    II Timóteo 1: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Retém tu o modelo- padrão das sãs palavras (as quais de- ao- lado- de mim ouviste), na fé e no amor que em Cristo Jesus.
    II Timóteo 1: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G26
    agápē
    ἀγάπη
    esposa de Nabal, depois esposa de Davi
    (Abigail)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5198
    hygiaínō
    ὑγιαίνω
    pingo
    (stacte)
    Substantivo
    G5296
    hypotýpōsis
    ὑποτύπωσις
    um padrão
    (a pattern)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀγάπη


    (G26)
    agápē (ag-ah'-pay)

    26 αγαπη agape

    de 25; TDNT 1:21,5; n f

    1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
    2. banquetes de amor

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    ὑγιαίνω


    (G5198)
    hygiaínō (hoog-ee-ah'-ee-no)

    5198 υγιαινω hugiaino

    de 5199; TDNT - 8:308,1202; v

    1. estar são, estar bem, estar com boa saúde
    2. metáf.
      1. de cristãos cujas opiniões estão livres de qualquer contaminação de erro
      2. de alguém que mantém favor e é forte

    ὑποτύπωσις


    (G5296)
    hypotýpōsis (hoop-ot-oop'-o-sis)

    5296 υποτυπωσις hupotuposis

    de um composto de 5259 e um derivado de 5179; TDNT - 8:246,1193; n f

    1. esboço, plano, exposição breve e sumária
    2. exemplo, modelo
      1. para exemplo daqueles que deveriam futuramente acreditar
      2. mostrar através de exemplo em conversa que a mesma graça que eu obtive não estaria faltando àqueles que deveriam futuramente crer

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    II Timóteo 1: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O bom depósito- confiado- à- tua- fidelidade guarda tu por- ação- de o Espírito Santo que está habitando dentro de nós.
    II Timóteo 1: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1774
    enoikéō
    ἐνοικέω
    habitar
    (dwelling)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - Genitivo neutro no Singular
    G2570
    kalós
    καλός
    bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso,
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3866
    parathḗkē
    παραθήκη
    depósito; algo valioso confiado ao cuidado de alguém
    (deposit committed [to you])
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G5442
    phylássō
    φυλάσσω
    guardar
    (I have kept)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐνοικέω


    (G1774)
    enoikéō (en-oy-keh'-o)

    1774 ενοικεω enoikeo

    de 1722 e 3611; v

    habitar

    metáf. viver em alguém e influenciá-lo (para o bem)


    καλός


    (G2570)
    kalós (kal-os')

    2570 καλος kalos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj

    1. bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
      1. bonito de olhar, bem formado, magnífico
      2. bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
        1. genuíno, aprovado
        2. precioso
        3. ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
        4. louvável, nobre
      3. bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
        1. moralmente bom, nobre
      4. digno de honra, que confere honra
      5. que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte

    Sinônimos ver verbete 5893



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παραθήκη


    (G3866)
    parathḗkē (par-ath-ay'-kay)

    3866 παραθηκη paratheke

    de 3908; TDNT - 8:162,1176; n f

    1. depósito; algo valioso confiado ao cuidado de alguém
      1. usado do conhecimento correto e da pura doutrina do evangelho, manter firme e fielmente, e transmitir conscienciosamente para outros

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    φυλάσσω


    (G5442)
    phylássō (foo-las'-so)

    5442 φυλασσω phulasso

    provavelmente de 5443 pela idéia de isolamento; TDNT - 9:236,1280; v

    1. guardar
      1. vigiar, manter vigília
      2. guardar ou vigiar, manter o olhar sobre: para que não escape
      3. guardar uma pessoa (ou coisa) para que permaneça segura
        1. para que não sofra violência, ser despojado, etc.; proteger
        2. proteger alguém de uma pessoa ou coisa
        3. guardar de ser raptado, preservar seguro e sem distúrbio
        4. guardar de ser perdido ou de perecer
        5. guardar a si mesmo de algo
      4. guardar, i.e., importar-se com, tomar cuidado para não violar
        1. observar
    2. cuidar para não escapar
      1. prevenir, evitar a fuga de
      2. guardar para si (i.e., por segurança) de modo a não violar, i.e., guardar, observar (os preceitos da lei mosaica)

    Sinônimos ver verbete 5874


    II Timóteo 1: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Bem tens sabido isto: que voltaram- as- costas- e- se- apartaram- para- longe- de mim todos os que estão na Ásia; dos quais é Figelo, e é Hermógenes.
    II Timóteo 1: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2061
    Hermogénēs
    Ἑρμογένης
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G5436
    Phýgellos
    Φύγελλος
    ()
    G654
    apostréphō
    ἀποστρέφω
    virar; desviar
    (you shall turn away from)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 2ª pessoa do singular
    G773
    Asía
    Ἀσία
    A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária,
    (Asia)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἑρμογένης


    (G2061)
    Hermogénēs (her-mog-en'-ace)

    2061 Ερμογενης Hermogenes

    de 2060 e 1096; n pr m

    Hermógenes = “nascido venturoso ou nascido de Mercúrio”

    1. certo cristão mencionado em 2Tm 1:15

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    Φύγελλος


    (G5436)
    Phýgellos (foog'-el-los)

    5436 φυγελλος Phugellos

    provavelmente de 5343; n pr m Fígelo = “pequeno fugitivo”

    1. cristão que estava com Paulo e o abandonou

    ἀποστρέφω


    (G654)
    apostréphō (ap-os-tref'-o)

    654 αποστρεφω apostrepho

    de 575 e 4762; TDNT - 7:719,1093; v

    1. virar; desviar
      1. tirar algo de alguém
      2. não permitir que alguém faça aliança com outra pessoa
      3. induzir ao erro
    2. voltar, retornar, trazer de volta
      1. colocar uma espada de volta na sua bainha
      2. Judas devolvendo dinheiro ao templo
    3. desviar-se, voltar, retornar
    4. desviar-se de, desertar

    Ἀσία


    (G773)
    Asía (as-ee'-ah)

    773 Ασια Asia

    de derivação incerta; n pr loc Ásia = “oriente”

    1. A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária, correspondendo aproximadamente à Turquia de hoje

    II Timóteo 1: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Que o Senhor (Jesus) conceda misericórdia à casa- família de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou, e das minhas correntes (de prisão) não se envergonhou 1489,
    II Timóteo 1: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1656
    éleos
    ἔλεος
    (Pual) ter chovido sobre n m
    (rained on)
    Verbo
    G1870
    epaischýnomai
    ἐπαισχύνομαι
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G254
    hálysis
    ἅλυσις
    uma corrente
    (a chain)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3683
    Onēsíphoros
    Ὀνησίφορος
    derrubar, cortar, podar (referindo-se às plantas)
    ([it is] cut down)
    Verbo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G404
    anapsýchō
    ἀναψύχω
    pressionar, urgir, dobrar
    (craves)
    Verbo
    G4178
    pollákis
    πολλάκις
    ()


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἔλεος


    (G1656)
    éleos (el'-eh-os)

    1656 ελεος eleos

    de afinidade incerta; TDNT - 2:477,222; n n

    1. misericórdia: bondade e boa vontade ao miserável e ao aflito, associada ao desejo de ajudá-los
      1. de pessoa para pessoa: exercitar a virtude da misericórdia, mostrar-se misericordioso
      2. de Deus para os homens: em geral, providência; a misericórdia e clemência de Deus em prover e oferecer aos homens salvação em Cristo
      3. a misericórdia de Cristo, pela qual, em seu retorno para julgamento, Ele abençoará os verdadeiros cristãos com a vida eterna

    Sinônimos ver verbete 5913


    ἐπαισχύνομαι


    (G1870)
    epaischýnomai (ep-ahee-skhoo'-nom-ahee)

    1870 επαισχυνομαι epaischunomai

    de 1909 e 153; TDNT - 1:189,*; v

    1. envergonhar-se

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἅλυσις


    (G254)
    hálysis (hal'-oo-sis)

    254 αλυσις halusis

    de derivação incerta; n f

    1. uma cadeia, laço pelo qual o corpo ou parte dele (mãos, pés) estão amarrados

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    Ὀνησίφορος


    (G3683)
    Onēsíphoros (on-ay-sif'-or-os)

    3683 Ονησιφορος Onesiphoros

    de um derivado de 3685 e 5411; n pr m Onesíforo = “que traz proveito”

    1. o nome de um certo cristão em 2Tm 1:16-18; 4.19

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ἀναψύχω


    (G404)
    anapsýchō (an-aps-oo'-kho)

    404 αναψυχω anapsucho

    de 303 e 5594; TDNT - 9:663,1342; v

    1. resfriar, esfriar, restabelecer-se do efeito do calor
      1. restaurar (o espírito)
    2. recobrar a respiração, tomar ar, esfriar, reviver, recuperar-se

    πολλάκις


    (G4178)
    pollákis (pol-lak'-is)

    4178 πολλακις pollakis

    advérbio multiplicativo de 4183; adv

    1. freqüentemente

    II Timóteo 1: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, havendo ele chegado dentro de Roma, muito diligentemente procurou por mim, e me achou.
    II Timóteo 1: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G4516
    Rhṓmē
    Ῥώμη
    ()
    G4709
    spoudaíōs
    σπουδαίως
    um lugar em Gileade, ao norte do Jaboque, local do túmulo de Labão
    (And Mizpah)
    Substantivo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Ῥώμη


    (G4516)
    Rhṓmē (hro'-may)

    4516 Ρωμη Rhome

    da raiz de 4517; n pr loc Roma = “força”

    1. famosa capital do mundo antigo

    σπουδαίως


    (G4709)
    spoudaíōs (spoo-dah'-yoce)

    4709 σπουδαιως spoudaios

    de 4705; adv

    apressadamente, com pressa

    diligentemente

    cuidadosamente


    II Timóteo 1: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Que lhe conceda, o Senhor (Jesus), achar misericórdia proveniente- de- ao- lado- de o Senhor (Jesus), naquele dia ①. E quanto, em Éfeso, ele me # serviu, tu o sabes melhor (do que eu preciso dizer).
    II Timóteo 1: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1247
    diakonéō
    διακονέω
    o filho
    (the son)
    Substantivo
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1656
    éleos
    ἔλεος
    (Pual) ter chovido sobre n m
    (rained on)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2181
    Éphesos
    Ἔφεσος
    praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
    (as with a harlot)
    Verbo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3745
    hósos
    ὅσος
    (A
    (and made a proclamation)
    Verbo
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G957
    beltíon
    βελτίον
    ()


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    διακονέω


    (G1247)
    diakonéō (dee-ak-on-eh'-o)

    1247 διακονεω diakoneo

    de 1249; TDNT - 2:81,152; v

    1. ser um servo, atendente, doméstico, servir, atender
      1. ministrar a alguém, render ofícios ministériais a
        1. ser servido ou ministrado a
      2. atender a mesa e oferecer comida e bebida para os convidados
        1. de mulheres preparando comida
      3. ministrar i.e. fornecer alimento e necessários para a vida
        1. aliviar as necessidades de alguém (p.e. por meio de recolhimento de donativos), prover ou cuidar de, distribuir (as coisas necessárias para sustentar a vida)
        2. cuidar do pobre e doente, o que caracteriza o ofício de um diácono
        3. em igrejas cristãs, servir como diácono
      4. ministrar
        1. participar de qualquer evento que possa servir aos interesses de outros
        2. ministrar uma coisa para alguém, servir alguém ou suprir alguma necessidade

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἔλεος


    (G1656)
    éleos (el'-eh-os)

    1656 ελεος eleos

    de afinidade incerta; TDNT - 2:477,222; n n

    1. misericórdia: bondade e boa vontade ao miserável e ao aflito, associada ao desejo de ajudá-los
      1. de pessoa para pessoa: exercitar a virtude da misericórdia, mostrar-se misericordioso
      2. de Deus para os homens: em geral, providência; a misericórdia e clemência de Deus em prover e oferecer aos homens salvação em Cristo
      3. a misericórdia de Cristo, pela qual, em seu retorno para julgamento, Ele abençoará os verdadeiros cristãos com a vida eterna

    Sinônimos ver verbete 5913


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    Ἔφεσος


    (G2181)
    Éphesos (ef'-es-os)

    2181 Εφεσος Ephesos

    provavelmente de origem estrangeira; n pr loc Éfeso = “permitida”

    1. cidade marítima da Ásia Menor, capital da Jônia e, sob o domínio Romano, da Ásia proconsular, situada entre Esmirna e Mileto

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅσος


    (G3745)
    hósos (hos'-os)

    3745 οσος hosos

    pela reduplicação de 3739; pron

    1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βελτίον


    (G957)
    beltíon (bel-tee'-on)

    957 βελτιων beltion

    um composto de um derivado de 906 (usado para o comparativo de 18); adj

    1. melhor