Enciclopédia de I Coríntios 12:1-31

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1co 12: 1

Versão Versículo
ARA A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
ARC ACERCA dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
TB A respeito dos dons espirituais, irmãos, não quero que sejais ignorantes.
BGB Περὶ δὲ τῶν πνευματικῶν, ἀδελφοί, οὐ θέλω ὑμᾶς ἀγνοεῖν.
BKJ Ora, acerca dos dons espirituais, irmãos, eu não quero que sejais ignorantes.
LTT  1203 Acerca, porém, dos dons espirituais, ó irmãos ①, não desejo vós ① serdes ignorantes.
BJ2 A propósito dos dons do Espírito, irmãos, não quero que estejais na ignorância.
VULG De spiritualibus autem, nolo vos ignorare fratres.

1co 12: 2

Versão Versículo
ARA Sabeis que, outrora, quando éreis gentios, deixáveis conduzir-vos aos ídolos mudos, segundo éreis guiados.
ARC Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.
TB Sabeis que, quando éreis gentios, concorríeis aos ídolos mudos, conforme éreis levados.
BGB οἴδατε ὅτι ὅτε ἔθνη ἦτε πρὸς τὰ εἴδωλα τὰ ἄφωνα ὡς ἂν ἤγεσθε ἀπαγόμενοι.
BKJ Vós sabeis que, ainda quando gentios, fostes levados aos ídolos mudos, assim como fostes conduzidos.
LTT Vós bem tendes sabido que éreis gentios, sendo levados até aos ídolos mudos (de qualquer modo conforme éreis guiados).
BJ2 Sabeis que, quando éreis gentios, éreis irresistivelmente arrastados para os ídolos mudos.[z]
VULG Scitis quoniam cum gentes essetis, ad simulacra muta prout ducebamini euntes.

1co 12: 3

Versão Versículo
ARA Por isso, vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo.
ARC Portanto vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo.
TB Por isso, vos faço conhecer que ninguém, falando pelo Espírito de Deus, diz: Jesus é anátema; ninguém pode dizer: Jesus é Senhor, senão pelo Espírito Santo.
BGB διὸ γνωρίζω ὑμῖν ὅτι οὐδεὶς ἐν πνεύματι θεοῦ λαλῶν λέγει· Ἀνάθεμα ⸀Ἰησοῦς, καὶ οὐδεὶς δύναται εἰπεῖν· ⸂Κύριος Ἰησοῦς⸃ εἰ μὴ ἐν πνεύματι ἁγίῳ.
BKJ Por isso, eu vos quero fazer entender que nenhum homem falando pelo Espírito de Deus chama Jesus de amaldiçoado. E que nenhum homem pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Santo Espírito.
LTT Portanto, vos faço compreender que nenhum homem, ele dentro do controle de o Espírito de Deus falando, diz "um colocado- no- alto- para- condenação é Jesus." E nenhum homem pode dizer 1204 "Jesus é o Senhor" ①, exceto dentro do controle de o Espírito Santo.
BJ2 Por isto, eu vos declaro que ninguém, falando com o Espírito de Deus, diz: "Anátema seja Jesus!", e ninguém pode dizer: "Jesus é Senhor" a não ser no Espírito Santo.
VULG Ideo notum vobis facio, quod nemo in Spiritu Dei loquens, dicit anathema Jesu. Et nemo potest dicere, Dominus Jesus, nisi in Spiritu Sancto.

1co 12: 4

Versão Versículo
ARA Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo.
ARC Ora há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
TB Ora, há diversidades de dons, mas um mesmo é o Espírito;
BGB Διαιρέσεις δὲ χαρισμάτων εἰσίν, τὸ δὲ αὐτὸ πνεῦμα·
BKJ Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
LTT Ora, diversidadeS de dons há, mas o mesmo Espírito (Santo) os dá.
BJ2 Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo;
VULG Divisiones vero gratiarum sunt, idem autem Spiritus :

1co 12: 5

Versão Versículo
ARA E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo.
ARC E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
TB há diversidades de ministérios, e um mesmo é o Senhor;
BGB καὶ διαιρέσεις διακονιῶν εἰσιν, καὶ ὁ αὐτὸς κύριος·
BKJ E há diferentes ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
LTT E diversidadeS de ações- de- servir há, todavia o mesmo Senhor (Jesus) é servido.
BJ2 diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo;
VULG et divisiones ministrationum sunt, idem autem Dominus :

1co 12: 6

Versão Versículo
ARA E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos.
ARC E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
TB há diversidades de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
BGB καὶ διαιρέσεις ἐνεργημάτων εἰσίν, ⸂ὁ δὲ⸃ ⸀αὐτὸς θεός, ὁ ἐνεργῶν τὰ πάντα ἐν πᾶσιν.
BKJ E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
LTT E diversidadeS de operações há, mas o mesmo Deus é Aquele efetivamente- operando tudo em todos.
BJ2 diversos modos de ação, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos.[a]
VULG et divisiones operationum sunt, idem vero Deus qui operatur omnia in omnibus.

1co 12: 7

Versão Versículo
ARA A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.
ARC Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.
TB A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito para proveito.
BGB ἑκάστῳ δὲ δίδοται ἡ φανέρωσις τοῦ πνεύματος πρὸς τὸ συμφέρον.
BKJ Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para proveito comum.
LTT A cada um homem 1205, porém, está confiada a manifestação de o Espírito (Santo) para benefício daquilo trazendo- proveito- a- todos- em- comum.
BJ2 Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para a utilidade de todos.
VULG Unicuique autem datur manifestatio Spiritus ad utilitatem.

1co 12: 8

Versão Versículo
ARA Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento;
ARC Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
TB Pois a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, a palavra de ciência, segundo o mesmo Espírito;
BGB ᾧ μὲν γὰρ διὰ τοῦ πνεύματος δίδοται λόγος σοφίας, ἄλλῳ δὲ λόγος γνώσεως κατὰ τὸ αὐτὸ πνεῦμα,
BKJ Porque a um é dada, pelo Espírito, a palavra da sabedoria; a outro a palavra do conhecimento, pelo mesmo Espírito;
LTT Porque, em verdade, a um homem ①, por- ação- de o Espírito (Santo), está confiada a palavra da sabedoria; e, a outro homem ①, está confiada a palavra do conhecimento, segundo o mesmo Espírito (Santo);
BJ2 A um o Espírito dá a mensagem de sabedoria,[b] a outro, a palavra de ciência[c] segundo o mesmo Espírito;
VULG Alii quidem per Spiritum datur sermo sapientiæ : alii autem sermo scientiæ secundum eumdem Spiritum :

1co 12: 9

Versão Versículo
ARA a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar;
ARC E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
TB a outro, fé, no mesmo Espírito; a outro, dons de curar, em um só Espírito;
BGB ⸀ἑτέρῳ πίστις ἐν τῷ αὐτῷ πνεύματι, ⸀ἄλλῳ χαρίσματα ἰαμάτων ἐν τῷ ⸀ἑνὶ πνεύματι,
BKJ a outro a fé, pelo mesmo Espírito; a outro, os dons de cura, pelo mesmo Espírito;
LTT E, a um homem ① diferente, está confiada a (guarda da) 1206, pelo mesmo Espírito (Santo); e, a outro homem ①, estão confiados os dons de (todos os tipos de) curaS, pelo mesmo Espírito (Santo);
BJ2 a outro o mesmo Espírito dá a fé;[d] a outro ainda o único e mesmo Espírito concede o dom das curas;
VULG alteri fides in eodem Spiritu : alii gratia sanitatum in uno Spiritu :

1co 12: 10

Versão Versículo
ARA a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las.
ARC E a outro a operação de maravilhas: e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.
TB a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a outro, diversidades de línguas, e a outro, interpretação de línguas;
BGB ⸀ἄλλῳ ἐνεργήματα δυνάμεων, ⸁ἄλλῳ προφητεία, ⸀1ἄλλῳ διακρίσεις πνευμάτων, ⸀ἑτέρῳ γένη γλωσσῶν, ⸀2ἄλλῳ ἑρμηνεία γλωσσῶν·
BKJ a outro, a operação de milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, diversos tipos de línguas; a outro, a interpretação das línguas.
LTT E, a outro homem ①, estão confiadas as operações de obras- de- poder (de Deus); e, a outro homem ①, está confiada a profecia; e, a outro homem ①, está confiado o discernimento de espíritos; e, a um homem ① diferente, está confiada (a capacidade de falar) vários gêneros de línguas estrangeiras (aos ouvintes); e, a outro homem ①, está confiada a tradução das línguas estrangeiras (aos ouvintes) 1207.
BJ2 a outro, o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos;[e] a outro, o dom de falar em línguas,[f] a outro ainda, o dom de as interpretar.
VULG alii operatio virtutum, alii prophetia, alii discretio spirituum, alii genera linguarum, alii interpretatio sermonum.

1co 12: 11

Versão Versículo
ARA Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.
ARC Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
TB mas todas essas coisas opera um só e o mesmo Espírito, distribuindo a cada um particularmente como lhe apraz.
BGB πάντα δὲ ταῦτα ἐνεργεῖ τὸ ἓν καὶ τὸ αὐτὸ πνεῦμα, διαιροῦν ἰδίᾳ ἑκάστῳ καθὼς βούλεται.
BKJ Um só e o mesmo Espírito opera estas coisas, dividindo a cada homem várias vezes como ele deseja.
LTT Quanto a todas estas coisas, porém, efetivamente- opera o exatamente um e o mesmo Espírito (Santo), repartindo particularmente a cada um homem ① assim- como Ele (mesmo) Se determina.
BJ2 Mas é o único e mesmo Espírito que isso tudo realiza, distribuindo a cada um os seus dons, conforme lhe apraz.
VULG Hæc autem omnia operatur unus atque idem Spiritus, dividens singulis prout vult.

1co 12: 12

Versão Versículo
ARA Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo.
ARC Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo assim é Cristo também.
TB Pois, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, constituem um só corpo, assim também é Cristo.
BGB Καθάπερ γὰρ τὸ σῶμα ἕν ἐστιν καὶ μέλη ⸂πολλὰ ἔχει⸃, πάντα δὲ τὰ μέλη τοῦ ⸀σώματος πολλὰ ὄντα ἕν ἐστιν σῶμα, οὕτως καὶ ὁ Χριστός·
BKJ Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros desse corpo, sendo muitos, são um corpo, assim também é Cristo.
LTT Porque, exatamente- como o corpo exatamente um (corpo) é, mas muitos membros tem, e todos os membros daquele exatamente um corpo, sendo muitos, são (pertencentes a) exatamente um corpo, assim também é o Cristo.
BJ2 Com efeito, o corpo é um e, não obstante, tem muitos membros, mas todos os membros do corpo, apesar de serem muitos, formam um só corpo. Assim também acontece com Cristo.[h]
VULG Sicut enim corpus unum est, et membra habet multa, omnia autem membra corporis cum sint multa, unum tamen corpus sunt : ita et Christus.

1co 12: 13

Versão Versículo
ARA Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito.
ARC Pois todos nós fomos batizados em um Espírito formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
TB Em um só Espírito, fomos batizados todos nós em um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres; e a todos nós foi dado beber dum só Espírito.
BGB καὶ γὰρ ἐν ἑνὶ πνεύματι ἡμεῖς πάντες εἰς ἓν σῶμα ἐβαπτίσθημεν, εἴτε Ἰουδαῖοι εἴτε Ἕλληνες, εἴτε δοῦλοι εἴτε ἐλεύθεροι, καὶ ⸀πάντες ἓν πνεῦμα ἐποτίσθημεν.
BKJ Porque por um Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer sejamos judeus ou gentios, quer sejamos escravos ou livres, e a todos foi dado beber em um só Espírito.
LTT Porque também, dentro de exatamente um Espírito (Santo), nós todos 1208 para dentro de exatamente um corpo ① fomos submersos, quer judeus ou gregos, quer escravos ou livres; e todos para dentro da unidade de ① exatamente um Espírito fomos feitos beber.
BJ2 Pois fomos todos batizados num só Espírito para ser um só corpo, judeus e gregos, escravos e livres, e todos bebemos de um só Espírito.
VULG Etenim in uno Spiritu omnes nos in unum corpus baptizati sumus, sive Judæi, sive gentiles, sive servi, sive liberi : et omnes in uno Spiritu potati sumus.

1co 12: 14

Versão Versículo
ARA Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
ARC Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
TB Também o corpo não é um só membro, mas muitos.
BGB Καὶ γὰρ τὸ σῶμα οὐκ ἔστιν ἓν μέλος ἀλλὰ πολλά.
BKJ Pois o corpo não é um membro, mas muitos.
LTT Porque também o corpo não é exatamente um membro, mas muitos.
BJ2 O corpo não se compõe de um só membro, mas de muitos.
VULG Nam et corpus non est unum membrum, sed multa.

1co 12: 15

Versão Versículo
ARA Se disser o pé: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo.
ARC Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo?
TB Se disser o pé: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo.
BGB ἐὰν εἴπῃ ὁ πούς· Ὅτι οὐκ εἰμὶ χείρ, οὐκ εἰμὶ ἐκ τοῦ σώματος, οὐ παρὰ τοῦτο οὐκ ἔστιν ἐκ τοῦ σώματος;
BKJ Se o pé disser: Porque eu não sou mão, eu não sou do corpo; não é portanto do corpo?
LTT Se disser o pé: "Uma vez que não sou mão, então não sou proveniente- de- dentro- do corpo," porventura por causa disso não é (o pé) proveniente- de- dentro- do corpo?
BJ2 Se o pé disser: "Mão eu não sou, logo não pertenço ao corpo", nem por isto deixará de fazer parte do corpo.
VULG Si dixerit pes : Quoniam non sum manus, non sum de corpore : num ideo non est de corpore ?

1co 12: 16

Versão Versículo
ARA Se o ouvido disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de o ser.
ARC E se a orelha disser: Porque não sou olho não sou do corpo; não será por isso do corpo?
TB Se a orelha disser: Uma vez que eu não sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo.
BGB καὶ ἐὰν εἴπῃ τὸ οὖς· Ὅτι οὐκ εἰμὶ ὀφθαλμός, οὐκ εἰμὶ ἐκ τοῦ σώματος, οὐ παρὰ τοῦτο οὐκ ἔστιν ἐκ τοῦ σώματος·
BKJ E se a orelha disser: Porque eu não sou o olho, eu não sou do corpo; não é portanto do corpo?
LTT E se disser o ouvido: "Uma vez que não sou olho, então não sou proveniente- de- dentro- do corpo," porventura por causa disso não é (o ouvido) proveniente- de- dentro- do corpo?
BJ2 E se a orelha disser: "Olho eu não sou, logo não pertenço ao corpo", nem por isto deixará de fazer parte do corpo.
VULG Et si dixerit auris : Quoniam non sum oculus, non sum de corpore : num ideo est de corpore ?

1co 12: 17

Versão Versículo
ARA Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato?
ARC Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato?
TB Se o corpo inteiro fosse olho, onde estaria o ouvido? Se o corpo inteiro fosse ouvido, onde estaria o olfato?
BGB εἰ ὅλον τὸ σῶμα ὀφθαλμός, ποῦ ἡ ἀκοή; εἰ ὅλον ἀκοή, ποῦ ἡ ὄσφρησις;
BKJ Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato?
LTT Se todo o corpo fosse olho, onde estaria a audição? Se todo (o corpo) fosse ouvido, onde estaria o olfato?
BJ2 Se o corpo todo fosse olho, onde estaria a audição? Se fosse todo ouvido, onde estaria o olfato?
VULG Si totum corpus oculus : ubi auditus ? Si totum auditus : ubi odoratus ?

1co 12: 18

Versão Versículo
ARA Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve.
ARC Mas agora Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.
TB Mas agora Deus dispôs os membros no corpo, cada um deles como lhe aprouve.
BGB ⸀νυνὶ δὲ ὁ θεὸς ἔθετο τὰ μέλη, ἓν ἕκαστον αὐτῶν, ἐν τῷ σώματι καθὼς ἠθέλησεν.
BKJ Mas agora Deus colocou cada um dos membros no corpo como lhe agradou.
LTT Agora, porém, Deus colocou os membros no corpo, cada um deles, assim- como Ele quis.
BJ2 Mas Deus dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua vontade.
VULG Nunc autem posuit Deus membra, unumquodque eorum in corpore sicut voluit.

1co 12: 19

Versão Versículo
ARA Se todos, porém, fossem um só membro, onde estaria o corpo?
ARC E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?
TB Se todos, porém, fossem um só membro, onde estaria o corpo?
BGB εἰ δὲ ἦν τὰ πάντα ἓν μέλος, ποῦ τὸ σῶμα;
BKJ E, se todos eles fossem um só membro, onde estaria o corpo?
LTT Se, porém, eram todos exatamente um membro, onde estaria o corpo?
BJ2 Se o conjunto fosse um só membro, onde estaria o corpo?
VULG Quod si essent omnia unum membrum, ubi corpus ?

1co 12: 20

Versão Versículo
ARA O certo é que há muitos membros, mas um só corpo.
ARC Agora pois há muitos membros, mas um corpo.
TB Agora, na verdade, são muitos membros, mas um só corpo.
BGB νῦν δὲ πολλὰ ⸀μὲν μέλη, ἓν δὲ σῶμα.
BKJ Mas agora, eles são muitos membros, mas um só corpo.
LTT Agora, porém, muitos são, em verdade, os membros, mas exatamente um é o corpo.
BJ2 Há, portanto, muitos membros, mas um só corpo.
VULG Nunc autem multa quidem membra, unum autem corpus.

1co 12: 21

Versão Versículo
ARA Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós.
ARC E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti: nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós.
TB O olho não pode dizer à mão: Eu não preciso de ti; nem ainda a cabeça aos pés:
BGB οὐ δύναται δὲ ὁ ὀφθαλμὸς εἰπεῖν τῇ χειρί· Χρείαν σου οὐκ ἔχω, ἢ πάλιν ἡ κεφαλὴ τοῖς ποσίν· Χρείαν ὑμῶν οὐκ ἔχω·
BKJ E o olho não pode dizer à mão: Eu não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Eu não tenho necessidade de vós.
LTT E não pode o olho dizer à mão: "Necessidade de ti não tenho;" nem, de novo, a cabeça não pode dizer aos pés: "Necessidade de vós não tenho."
BJ2 Não pode o olho dizer à mão: "Não preciso de ti" nem tampouco pode a cabeça dizer aos pés: "Não preciso de vós".
VULG Non potest autem oculus dicere manui : Opera tua non indigeo : aut iterum caput pedibus : Non estis mihi necessarii.

1co 12: 22

Versão Versículo
ARA Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários;
ARC Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários.
TB Eu não preciso de vós. Antes, pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários;
BGB ἀλλὰ πολλῷ μᾶλλον τὰ δοκοῦντα μέλη τοῦ σώματος ἀσθενέστερα ὑπάρχειν ἀναγκαῖά ἐστιν,
BKJ Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são os mais necessários;
LTT Pelo contrário, muito mais, os membros do corpo parecendo mais fracos ser, necessários são;
BJ2 Pelo contrário, os membros do corpo que parecem mais fracos são os mais necessários,
VULG Sed multo magis quæ videntur membra corporis infirmiora esse, necessariora sunt :

1co 12: 23

Versão Versículo
ARA e os que nos parecem menos dignos no corpo, a estes damos muito maior honra; também os que em nós não são decorosos revestimos de especial honra.
ARC E os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra.
TB os membros do corpo que reputamos menos honrosos, a estes revestimos com muito mais honra, e os que em nós não são decorosos têm mais abundante decoro,
BGB καὶ ἃ δοκοῦμεν ἀτιμότερα εἶναι τοῦ σώματος, τούτοις τιμὴν περισσοτέραν περιτίθεμεν, καὶ τὰ ἀσχήμονα ἡμῶν εὐσχημοσύνην περισσοτέραν ἔχει,
BKJ e os membros do corpo que pensamos ser os menos honrosos, a esses concedemos abundante honra; e às nossas partes íntimas são tratadas com maior decoro.
LTT E, quanto aos membros do corpo que estamos considerando como menos honrosos serem, a esses honra mais abundante estamos pondo- ao- redor deles; e quanto às nossas partes indecorosas, o decoro ① mais abundante teM.
BJ2 e aqueles que parecem menos dignos de honra do corpo são os que cercamos de maior honra, e nossos membros que são menos decentes, nós os tratamos com mais decência;
VULG et quæ putamus ignobiliora membra esse corporis, his honorem abundantiorem circumdamus : et quæ inhonesta sunt nostra, abundantiorem honestatem habent.

1co 12: 24

Versão Versículo
ARA Mas os nossos membros nobres não têm necessidade disso. Contudo, Deus coordenou o corpo, concedendo muito mais honra àquilo que menos tinha,
ARC Porque os que em nós são mais honestos não têm necessidade disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela;
TB ao passo que os decorosos em nós não têm necessidade de decoro. Mas Deus arranjou os membros do corpo, dando muito mais honra àquele membro que não a tem em si,
BGB τὰ δὲ εὐσχήμονα ἡμῶν οὐ χρείαν ⸀ἔχει. ἀλλὰ ὁ θεὸς συνεκέρασεν τὸ σῶμα, τῷ ⸀ὑστεροῦντι περισσοτέραν δοὺς τιμήν,
BKJ Porque nossas partes decentes não têm necessidade disso, mas Deus de tal forma articulou o corpo, dando mais abundante honra à parte que faltava,
LTT Porque ① os nossos membros honoráveis não têm necessidade disso, mas Deus mesclou- conjuntamente o corpo, ao membro sendo faltoso mais abundante honra havendo dado;
BJ2 os que são decentes não precisam de tais cuidados. Mas Deus dispôs o corpo de modo a conceder maior honra ao que é menos nobre,
VULG Honesta autem nostra nullius egent : sed Deus temperavit corpus, ei cui deerat, abundantiorem tribuendo honorem,

1co 12: 25

Versão Versículo
ARA para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros.
ARC Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros.
TB para que não houvesse cisma no corpo, mas os membros tivessem o mesmo cuidado uns pelos outros.
BGB ἵνα μὴ ᾖ ⸀σχίσμα ἐν τῷ σώματι, ἀλλὰ τὸ αὐτὸ ὑπὲρ ἀλλήλων μεριμνῶσι τὰ μέλη.
BKJ para que não haja separação no corpo, mas que os membros tenham o mesmo cuidado uns para com os outros.
LTT A fim de que não haja divisão ① no corpo, mas, com o mesmo cuidado, todos anseieM em benefício de (cada um de todos) os outros membros.
BJ2 a fim de que não haja divisão no corpo, mas os membros tenham igual solicitude uns com os outros.
VULG ut non sit schisma in corpore, sed idipsum pro invicem sollicita sint membra.

1co 12: 26

Versão Versículo
ARA De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam.
ARC De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.
TB Se um só membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se um é honrado, todos os membros se regozijam com ele.
BGB καὶ ⸀εἴτε πάσχει ἓν μέλος, συμπάσχει πάντα τὰ μέλη· εἴτε δοξάζεται ⸀μέλος, συγχαίρει πάντα τὰ μέλη.
BKJ E se um membro sofrer, todos os membros sofrem com ele; e se um membro for honrado, todos os membros se regozijam com ele.
LTT E, se padece exatamente um membro, padecE- juntamente- com ele o todo dos membros. Se é honrado exatamente um membro, se regozijam- juntamente- com ele todos os membros.
BJ2 Se um membro sofre, todos os membros compartilham o seu sofrimento; se um membro é honrado, todos os membros compartilham a sua alegria.
VULG Et si quid patitur unum membrum, compatiuntur omnia membra : sive gloriatur unum membrum, congaudent omnia membra.

1co 12: 27

Versão Versículo
ARA Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo.
ARC Ora vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular.
TB Ora, vós sois corpo de Cristo e, individualmente, um de seus membros.
BGB Ὑμεῖς δέ ἐστε σῶμα Χριστοῦ καὶ μέλη ἐκ μέρους.
BKJ Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular.
LTT Vós ①, porém, (coletivamente) sois o corpo ② de o Cristo, e, em particular- individualmente, sois membros provenientes- de- dentro- disso (o corpo de o Cristo).
BJ2 Ora, vós sois o corpo de Cristo e sois os seus membros, cada um por sua parte.
VULG Vos autem estis corpus Christi, et membra de membro.

1co 12: 28

Versão Versículo
ARA A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
ARC E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
TB A uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, doutores; depois, milagres; depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
BGB καὶ οὓς μὲν ἔθετο ὁ θεὸς ἐν τῇ ἐκκλησίᾳ πρῶτον ἀποστόλους, δεύτερον προφήτας, τρίτον διδασκάλους, ἔπειτα δυνάμεις, ⸀ἔπειτα χαρίσματα ἰαμάτων, ἀντιλήμψεις, κυβερνήσεις, γένη γλωσσῶν.
BKJ E Deus colocou alguns na igreja, primeiro apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, mestres, depois milagres, depois, dons de curar, de ajudar, de governar, de diversidades de línguas.
LTT E, em verdade, a certos homens ② pôs ① Deus na assembleia ③: primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, professores- mestres; depois, ② obras- de- poder (de Deus); depois, ② dons de (todos os tipos de) curaS, de socorros, de governos ④, de vários gêneros de línguas estrangeiras (aos ouvintes) ⑤.
BJ2 E aqueles que Deus estabeleceu na 1greja são, em primeiro lugar, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, doutores[i] ... Vêm, a seguir, os dons dos milagres, das curas, da assistência,[j] do governo[l] e o de falar diversas línguas.
VULG Et quosdam quidem posuit Deus in ecclesia primum apostolos, secundo prophetas, exinde doctores, deinde virtutes, exinde gratias curationum, opitulationes, gubernationes, genera linguarum, interpretationes sermonum.

1co 12: 29

Versão Versículo
ARA Porventura, são todos apóstolos? Ou, todos profetas? São todos mestres? Ou, operadores de milagres?
ARC Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos doutores? são todos operadores de milagres?
TB São, porventura, todos apóstolos? São todos profetas? São todos doutores? São todos operadores de milagres?
BGB μὴ πάντες ἀπόστολοι; μὴ πάντες προφῆται; μὴ πάντες διδάσκαλοι; μὴ πάντες δυνάμεις;
BKJ São todos apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? São todos operadores de milagres?
LTT Porventura foram todos ① apóstolos? Foram todos ① profetas? Foram todos ① professores- mestres? Tiveram todos ① obras- de- poder (de Deus) ②?
BJ2 Porventura, são todos apóstolos? Todos profetas? Todos doutores? Todos realizam milagres?
VULG Numquid omnes apostoli ? numquid omnes prophetæ ? numquid omnes doctores ?

1co 12: 30

Versão Versículo
ARA Têm todos dons de curar? Falam todos em outras línguas? Interpretam-nas todos?
ARC Têm todos o dom de curar? falam todos diversas línguas? interpretam todos?
TB Têm todos dons de curar? Falam todos em línguas? Interpretam todos?
BGB μὴ πάντες χαρίσματα ἔχουσιν ἰαμάτων; μὴ πάντες γλώσσαις λαλοῦσιν; μὴ πάντες διερμηνεύουσιν;
BKJ Têm todos do dom de cura? Falam todos em línguas? Fazem todos interpretações?
LTT Todos homens ① os dons de (todos os tipos de) curaS têm? Todos homens ① em línguas estrangeiras (aos ouvintes) falam? Todos homens ① as traduzem?
BJ2 Todos têm o dom de curas? Todos falam línguas? Todos as interpretam?
VULG numquid omnes virtutes ? numquid omnes gratiam habent curationum ? numquid omnes linguis loquuntur ? numquid omnes interpretantur ?

1co 12: 31

Versão Versículo
ARA Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons. E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente.
ARC Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente.
TB Mas desejai ardentemente os dons que são maiores. E ainda um caminho sobremodo excelente vou mostrar-vos.
BGB ζηλοῦτε δὲ τὰ χαρίσματα τὰ ⸀μείζονα. καὶ ἔτι καθ’ ὑπερβολὴν ὁδὸν ὑμῖν δείκνυμι.
BKJ Portanto, procurai fervorosamente os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente.
LTT Emulai 1209 vós, porém, os dons melhores. E, ainda (muito) mais segundo a excelência, um caminho vos mostro (, que é):
BJ2 Aspirai aos dons mais altos. Aliás, passo a indicar-vos um caminho que ultrapassa a todos.
VULG Æmulamini autem charismata meliora. Et adhuc excellentiorem viam vobis demonstro.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:1

I Coríntios 10:1 Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem; e todos passaram pelo mar,
I Coríntios 12:4 Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
I Coríntios 14:1 Segui o amor e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.
I Coríntios 14:37 Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.
II Coríntios 1:8 Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos.
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
I Tessalonicenses 4:13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
II Pedro 3:8 Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:2

Salmos 115:5 Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem;
Salmos 115:7 Têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta.
Salmos 135:16 Têm boca, mas não falam; têm olhos, e não veem;
Isaías 46:7 Sobre os ombros o tomam, o levam e o põem no seu lugar; ali está, do seu lugar não se move; e, se recorrem a ele, resposta nenhuma dá, nem livra ninguém da sua tribulação.
Jeremias 10:5 São como a palmeira, obra torneada, mas não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar; não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, nem tampouco têm poder de fazer bem.
Habacuque 2:18 Que aproveitará a imagem de escultura, que esculpiu o seu artífice? E a imagem de fundição, que ensina a mentira, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos?
Mateus 15:14 Deixai-os; são condutores cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.
I Coríntios 6:11 E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.
Gálatas 4:8 Mas, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses.
Efésios 2:11 Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos homens;
Efésios 4:17 E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido,
I Tessalonicenses 1:9 porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
I Pedro 1:18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais,
I Pedro 4:3 Porque é bastante que, no tempo passado da vida, fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borracheiras, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:3

Deuteronômio 21:23 o seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia, porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim, não contaminarás a tua terra, que o Senhor, teu Deus, te dá em herança.
Mateus 16:16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Mateus 22:43 Disse-lhes ele: Como é, então, que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo:
Marcos 9:39 Jesus, porém, disse: Não lho proibais, porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo falar mal de mim.
João 13:13 Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou.
João 15:26 Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.
João 16:14 Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.
Romanos 9:3 Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne;
Romanos 10:9 a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.
I Coríntios 8:6 todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.
I Coríntios 16:22 Se alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; maranata!
II Coríntios 3:5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
II Coríntios 11:4 Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.
Gálatas 3:13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
I João 4:2 Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
Apocalipse 1:10 Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:4

Romanos 12:4 Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação,
I Coríntios 12:8 Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
I Coríntios 12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
Efésios 4:4 há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Hebreus 2:4 testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?
I Pedro 4:10 Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:5

Mateus 23:10 Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.
Atos 10:36 A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos),
Romanos 12:6 De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
Romanos 14:8 Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.
I Coríntios 8:6 todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.
I Coríntios 12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Filipenses 2:11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:6

Jó 33:29 Eis que tudo isto é obra de Deus, duas e três vezes para com o homem,
João 5:17 E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.
I Coríntios 3:7 Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
I Coríntios 12:11 Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
I Coríntios 15:28 E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.
Efésios 1:19 e qual a sobre-excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder,
Efésios 4:6 um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos.
Filipenses 2:13 porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
Colossenses 1:29 e para isto também trabalho, combatendo segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente.
Colossenses 3:11 onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.
Hebreus 13:21 vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:7

Mateus 25:14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,
Romanos 12:6 De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
I Coríntios 14:5 E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação.
I Coríntios 14:12 Assim, também vós, como desejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificação da igreja.
I Coríntios 14:17 Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.
I Coríntios 14:19 Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida.
I Coríntios 14:22 De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis.
Efésios 4:7 Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.
I Pedro 4:10 Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:8

Gênesis 41:38 E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus?
Êxodo 31:3 e o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência em todo artifício,
I Reis 3:5 E em Gibeão apareceu o Senhor a Salomão de noite em sonhos e disse-lhe Deus: Pede o que quiseres que te dê.
Neemias 9:20 E deste o teu bom espírito, para os ensinar; e o teu maná não retiraste da sua boca; e água lhes deste na sua sede.
Jó 32:8 Na verdade, há um espírito no homem, e a inspiração do Todo-Poderoso os faz sábios.
Salmos 143:10 Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terra plana.
Provérbios 2:6 Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem o conhecimento e o entendimento.
Isaías 11:2 E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor.
Isaías 50:4 O Senhor Jeová me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer, a seu tempo, uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça como aqueles que aprendem.
Isaías 59:21 Quanto a mim, este é o meu concerto com eles, diz o Senhor: o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca, nem da boca da tua posteridade, nem da boca da posteridade da tua posteridade, diz o Senhor, desde agora e para todo o sempre.
Daniel 2:21 ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e ciência aos inteligentes.
Mateus 13:11 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;
Atos 6:3 Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.
I Coríntios 1:5 Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
I Coríntios 2:6 Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam;
I Coríntios 13:2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
I Coríntios 13:8 O amor nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
II Coríntios 8:7 Portanto, assim como em tudo sois abundantes na fé, e na palavra, e na ciência, e em toda diligência, e em vosso amor para conosco, assim também abundeis nessa graça.
Efésios 1:17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:9

Mateus 10:8 Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
Mateus 17:19 Então, os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Porque não pudemos nós expulsá-lo?
Mateus 21:21 Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até, se a este monte disserdes: Ergue-te e precipita-te no mar, assim será feito.
Marcos 6:13 E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.
Marcos 11:22 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus,
Marcos 16:18 pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
Lucas 9:2 e enviou-os a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos.
Lucas 10:9 E curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: É chegado a vós o Reino de Deus.
Lucas 17:5 Disseram, então, os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé.
Atos 3:6 E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.
Atos 4:29 Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra,
Atos 5:15 de sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles.
Atos 10:38 como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
Atos 19:11 E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias,
I Coríntios 12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
I Coríntios 12:30 Têm todos o dom de curar? Falam todos diversas línguas? Interpretam todos?
I Coríntios 13:2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
II Coríntios 4:13 E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri; por isso, falei. Nós cremos também; por isso, também falamos,
Efésios 2:8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.
Hebreus 11:33 os quais, pela fé, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões,
Tiago 5:14 Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:10

Números 11:25 Então, o Senhor desceu na nuvem e lhe falou; e, tirando do Espírito que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas, depois, nunca mais.
I Samuel 10:10 E, chegando eles ao outeiro, eis que um rancho de profetas lhes saiu ao encontro; e o Espírito de Deus se apoderou dele, e profetizou no meio deles.
I Samuel 19:20 Então, enviou Saul mensageiros para trazerem a Davi, os quais viram uma congregação de profetas profetizando, onde estava Samuel, que presidia sobre eles; e o Espírito de Deus veio sobre os mensageiros de Saul, e também eles profetizaram.
II Samuel 23:1 E estas são as últimas palavras de Davi. Diz Davi, filho de Jessé, e diz o homem que foi levantado em altura, o ungido do Deus de Jacó, e o suave em salmos de Israel:
Joel 2:28 E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
Marcos 16:17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;
Marcos 16:20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
Lucas 24:49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
João 14:12 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
João 16:13 Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir.
Atos 1:8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
Atos 2:4 E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Atos 2:17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
Atos 2:29 Varões irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura.
Atos 5:3 Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?
Atos 10:46 Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus.
Atos 11:28 E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César.
Atos 19:6 E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam.
Atos 21:9 Tinha este quatro filhas donzelas, que profetizavam.
Romanos 12:6 De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
Romanos 15:19 pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.
I Coríntios 12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
I Coríntios 13:1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
I Coríntios 13:8 O amor nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
I Coríntios 14:1 Segui o amor e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.
I Coríntios 14:23 Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão, porventura, que estais loucos?
I Coríntios 14:26 Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
I Coríntios 14:31 Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados.
I Coríntios 14:39 Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas.
Gálatas 3:5 Aquele, pois, que vos dá o Espírito e que opera maravilhas entre vós o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
I Tessalonicenses 5:20 Não desprezeis as profecias.
Hebreus 2:4 testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?
II Pedro 1:20 sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação;
I João 4:1 Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
Apocalipse 2:2 Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são e tu os achaste mentirosos;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:11

Daniel 4:35 E todos os moradores da terra são reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão e lhe diga: Que fazes?
Mateus 11:26 Sim, ó Pai, porque assim te aprouve.
Mateus 20:15 Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?
João 3:8 O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
João 3:27 João respondeu e disse: O homem não pode receber coisa alguma, se lhe não for dada do céu.
João 5:21 Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer.
Romanos 9:18 Logo, pois, compadece-se de quem quer e endurece a quem quer.
Romanos 12:6 De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
I Coríntios 7:7 Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira, e outro de outra.
I Coríntios 7:17 E, assim, cada um ande como Deus lhe repartiu, cada um, como o Senhor o chamou. É o que ordeno em todas as igrejas.
I Coríntios 12:4 Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
I Coríntios 12:6 E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
II Coríntios 10:13 Porém não nos gloriaremos fora de medida, mas conforme a reta medida que Deus nos deu, para chegarmos até vós;
Efésios 1:11 nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade,
Efésios 4:7 Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.
Hebreus 2:4 testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?
Tiago 1:18 Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:12

Romanos 12:4 Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação,
I Coríntios 10:17 Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo; porque todos participamos do mesmo pão.
I Coríntios 12:27 Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular.
Gálatas 3:16 Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade. Não diz: E às posteridades, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua posteridade, que é Cristo.
Efésios 1:23 que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.
Efésios 4:4 há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
Efésios 4:12 querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo,
Efésios 4:15 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
Efésios 5:23 porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
Efésios 5:30 porque somos membros do seu corpo.
Colossenses 1:18 E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência,
Colossenses 1:24 Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;
Colossenses 2:19 e não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus.
Colossenses 3:15 E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:13

Cântico dos Cânticos 5:1 Já vim para o meu jardim, irmã minha, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite. Comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados.
Isaías 41:17 Os aflitos e necessitados buscam águas, e não as há, e a sua língua se seca de sede; mas eu, o Senhor, os ouvirei, eu, o Deus de Israel os não desampararei.
Isaías 44:3 Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes.
Isaías 55:1 Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
Ezequiel 36:25 Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.
Zacarias 9:15 O Senhor dos Exércitos os amparará; e comerão, depois que os tiverem sujeitado, as pedras da funda; também beberão e farão barulho como excitados pelo vinho; e encher-se-ão como taças, como os cantos do altar.
Mateus 3:11 E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
Lucas 3:16 respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
João 1:16 E todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça.
João 1:33 E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo.
João 3:5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.
João 4:10 Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
João 4:14 mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.
João 6:63 O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.
João 7:37 E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.
Atos 1:5 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.
Romanos 3:29 É, porventura, Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente.
Romanos 4:11 E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada),
Romanos 6:3 Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
Romanos 8:9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
I Coríntios 7:21 Foste chamado sendo servo? Não te dê cuidado; e, se ainda podes ser livre, aproveita a ocasião.
I Coríntios 10:2 e todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar,
Gálatas 3:23 Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar.
Gálatas 3:28 Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
Efésios 2:11 Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos homens;
Efésios 3:6 a saber, que os gentios são coerdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;
Efésios 4:5 um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
Efésios 5:26 para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
Efésios 6:8 sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre.
Colossenses 1:27 aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;
Colossenses 2:11 no qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo da carne: a circuncisão de Cristo.
Colossenses 3:11 onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.
Tito 3:4 Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens,
I Pedro 3:21 que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:14

I Coríntios 12:12 Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
I Coríntios 12:19 E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?
I Coríntios 12:27 Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular.
Efésios 4:25 Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:15

Juízes 9:8 Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós.
II Reis 14:9 Porém Jeoás, rei de Israel, enviou a Amazias, rei de Judá, dizendo: O cardo que está no Líbano enviou ao cedro que está no Líbano, dizendo: Dá tua filha por mulher a meu filho; mas os animais do campo, que estavam no Líbano, passaram e pisaram o cardo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:16

Romanos 12:3 Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
Romanos 12:10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
I Coríntios 12:22 Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários.
Filipenses 2:3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:17

I Samuel 9:9 (Antigamente em Israel, indo qualquer consultar a Deus, dizia assim: Vinde, e vamos ao vidente; porque ao profeta de hoje antigamente se chamava vidente.)
Salmos 94:9 Aquele que fez o ouvido, não ouvirá? E o que formou o olho, não verá?
Salmos 139:13 Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe.
Provérbios 20:12 O ouvido que ouve e o olho que vê, o Senhor os fez a ambos.
I Coríntios 12:21 E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não tenho necessidade de vós.
I Coríntios 12:29 Porventura, são todos apóstolos? São todos profetas? São todos doutores? São todos operadores de milagres?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:18

Salmos 110:3 O teu povo se apresentará voluntariamente no dia do teu poder, com santos ornamentos; como vindo do próprio seio da alva, será o orvalho da tua mocidade.
Salmos 135:6 Tudo o que o Senhor quis, ele o fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos.
Isaías 46:10 que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade;
Jonas 1:14 Então, clamaram ao Senhor e disseram: Ah! Senhor! Nós te rogamos! Não pereçamos por causa da vida deste homem, e não ponhas sobre nós o sangue inocente; porque tu, Senhor, fizeste como te aprouve.
Lucas 10:21 Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.
Lucas 12:32 Não temas, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Reino.
Romanos 12:3 Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
I Coríntios 3:5 Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?
I Coríntios 12:11 Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
I Coríntios 12:24 Porque os que em nós são mais honestos não têm necessidade disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela,
I Coríntios 12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
I Coríntios 15:38 Mas Deus dá-lhe o corpo como quer e a cada semente, o seu próprio corpo.
Efésios 1:5 e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,
Efésios 1:9 descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,
Apocalipse 4:11 Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder, porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:19

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:20

I Coríntios 12:12 Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
I Coríntios 12:14 Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:21

Números 10:31 E ele disse: Ora, não nos deixes; porque tu sabes que nós nos alojamos no deserto; de olhos nos servirás.
I Samuel 25:32 Então, Davi disse a Abigail: Bendito o Senhor, Deus de Israel, que hoje te enviou ao meu encontro.
Esdras 10:1 E orando Esdras assim, e fazendo esta confissão, e chorando, e prostrando-se diante da Casa de Deus, ajuntou-se a ele de Israel uma mui grande congregação de homens e mulheres e de crianças, porque o povo chorava com grande choro.
Neemias 4:16 E sucedeu que, desde aquele dia, metade dos meus moços trabalhava na obra, e a outra metade deles tinha as lanças, os escudos, os arcos e as couraças; e os chefes estavam por detrás de toda a casa de Judá.
Jó 29:11 ouvindo-me algum ouvido, me tinha por bem-aventurado; vendo-me algum olho, dava testemunho de mim;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:22

Provérbios 14:28 Na multidão do povo está a magnificência do rei, mas, na falta de povo, a perturbação do príncipe.
Eclesiastes 4:9 Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
Eclesiastes 5:9 O proveito da terra é para todos; até o rei se serve do campo.
Eclesiastes 9:14 Houve uma pequena cidade em que havia poucos homens, e veio contra ela um grande rei, e a cercou, e levantou contra ela grandes tranqueiras.
II Coríntios 1:11 ajudando-nos também vós, com orações por nós, para que, pela mercê que por muitas pessoas nos foi feita, por muitas também sejam dadas graças a nosso respeito.
Tito 2:9 Exorta os servos a que se sujeitem a seu senhor e em tudo agradem, não contradizendo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:23

Gênesis 3:7 Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
Gênesis 3:21 E fez o Senhor Deus a Adão e a sua mulher túnicas de peles e os vestiu.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:24

Gênesis 2:25 E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.
Gênesis 3:11 E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:25

João 17:21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
I Coríntios 1:10 Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer.
I Coríntios 3:3 porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens?
II Coríntios 7:12 Portanto, ainda que vos tenha escrito, não foi por causa do que fez o agravo, nem por causa do que sofreu o agravo, mas para que o vosso grande cuidado por nós fosse manifesto diante de Deus.
II Coríntios 8:16 Mas graças a Deus, que pôs a mesma solicitude por vós no coração de Tito;
II Coríntios 13:11 Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:26

Romanos 12:15 Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.
II Coríntios 11:28 Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas.
Gálatas 6:2 Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo.
Hebreus 13:3 Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo.
I Pedro 3:8 E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:27

Romanos 12:5 assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.
I Coríntios 12:12 Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
I Coríntios 12:14 Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
Efésios 1:23 que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.
Efésios 4:12 querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo,
Efésios 5:23 porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
Efésios 5:30 porque somos membros do seu corpo.
Colossenses 1:18 E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência,
Colossenses 1:24 Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:28

Números 11:17 Então, eu descerei, e ali falarei contigo, e tirarei do Espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu sozinho o não leves.
Lucas 6:14 Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu;
Atos 2:8 Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
Atos 13:1 Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.
Atos 20:28 Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
Romanos 12:6 De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
I Coríntios 10:32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.
I Coríntios 12:7 Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.
I Coríntios 12:18 Mas, agora, Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.
Efésios 2:20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
Efésios 3:5 o qual, noutros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens, como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas,
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
I Timóteo 5:17 Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina.
Hebreus 13:17 Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
Hebreus 13:24 Saudai todos os vossos chefes e todos os santos. Os da Itália vos saúdam.
I Pedro 5:1 Aos presbíteros que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:29

I Coríntios 12:4 Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
I Coríntios 12:14 Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:30

I Coríntios 12:10 e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 12:31

Mateus 5:6 bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Lucas 10:42 mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.
I Coríntios 8:1 Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica.
I Coríntios 13:1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
I Coríntios 14:39 Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas.
Filipenses 3:8 E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo
Hebreus 11:4 Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1203

Nos capítulos 1Co 12:14, ter sempre em mente a nota 1Co 12:31: a chave é que esses capítulos falam da EMULAÇÃO dos dons exclusivos (2Co 12:12) dos 13 apóstolos e 70 discípulos, não da contradição que seria a posse deles por outros crentes.


 ①

nota v. 13.


 1204

1Co 12:3 "nenhum homem pode dizer": dizer sinceramente, de coração, e falando perfeitamente de acordo com toda a Bíblia. Comp. Mt 7:21.


 ①

KJB.



 ①

link nota v. 1Co 12:7.


 1206

1Co 12:9 "E, a um diferente, é confiada a FÉ": isto não se refere a uma dádiva da fé para a salvação (pois tal fé todo crente já tem de uma vez para sempre) nem à plena confiança em Deus após a salvação (que todos nós, os verdadeiros crentes, devemos ter, sempre e em qualquer situação), mas se refere à habilidade e responsabilidade, dadas a alguns (os professores- mestres), para entenderem, ardentemente ensinarem e guardarem "a Fé" (tomada no sentido de TODO O CORPO DE DOUTRINAS DA BÍBLIA), incansável e fielmente transmitindo este corpo de doutrinas a outros.


 ①

link nota v. 1Co 12:7.


 1207

1Co 12:10 "GÊNEROS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS" e "TRADUÇÃO DAS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS": o contexto faz essas línguas (quer faladas miraculosamente [nota At 2:4] [sem jamais terem sido estudadas], quer faladas em emulação [1Co 12:14] [havendo sido previamente aprendidas] ), serem de nações estrangeiras (cada nação é um grande agrupamento de homens com etnia, identidade e língua diferentes das demais nações).


 ①

link nota v. 1Co 12:7.


 ①

link nota v. 1Co 12:7.


 1208

1Co 12:13 "NÓS TODOS... CORPO... TODOS": os irmãos em Cristo, membros da mesma assembleia LOCAL (nota Mt 16:18: grupo local biblicamente organizado e reunindo-se regularmente) de CORINTO. Esta nota aplica-se também a vv. 1Co 12:1 e 27.


 ①

grupo local biblicamente organizado e reunindo-se (regularmente). Nota Mt 16:18.


 ①

"decoro": beleza, aprovação e honra.


 ①

KJB.


 ①

cisma. Nota 1Co 1:10.


 ①

 ②

grupo local biblicamente organizado e reunindo-se (regularmente). Nota Mt 16:18.


 ①

"pôs": aoristo do indicativo, a ação já havia sido completada e encerrada, no passado.


 ②

link v. 1Co 12:7.


 ③

grupo local biblicamente organizado e reunindo-se (regularmente). Nota Mt 16:18.


 ④

"governar o leme".


 ⑤

 ①

link nota v .7.


 ②

KJB.


 ①

link nota v. 1Co 12:7.


 1209

1Co 12:31 "EMULAI... os melhores dons": Lembremos que:

a) quanto aos dons de sinais espetaculares, temos que nos restringir a VARÕES (só varões, nunca mulheres nem adolescentes) JUDEUS (só judeus, nunca gentios) CRENTES (só os convertidos a Cristo, nunca a Maria, Alá, Joseph Smith, etc.) e CHAMADOS POR CRISTO EM PESSOA E SUA CARNE, NOS TEMPOS DO NT, PARA SEREM UM DOS 12:1+1+1 = 13 APÓSTOLOS E 70 DISCÍPULOS. O dom de eles sempre, em todos os casos, de modo infalível + instantâneo + imediato + permanente, poderem exercer (diretamente, ou através de um associado ao seu ministério [como os que levaram os lenços e aventais de Paulo], ou através de um dos presentes [como o gentio Cornélio, mas por causa da presença e confirmando o apostolado do varão- judeu- apóstolo, Paulo]) todos os dons de sinais e maravilhas prometidos aos 13+70, foi exclusivo e (portanto identificatório) desses 83. (Se é que você crê em 2Co 12:12! É tudo extremamente simples: ali, Paulo PROVA que é apóstolo por ter todos aqueles sinais. Se pelo menos 1 desses sinais pudesse ser de pelo menos 1 pessoa além dos 83, ele não estaria provando nada, não é?);
b) na hipótese de que 1Co capítulos 1Co 12:1, 1Co 13:1,1Co 14:1 abrissem margem para os verdadeiros dons (dantes dados pelo Espírito Santo, com exclusividade, aos 83) estarem sendo exercidos em Corinto por outras pessoas, e poderem ser exercidos a qualquer século, então, em 1Co 12:14, o Espírito Santo estaria instruindo + repreendendo + disciplinando a SI MESMO (!), para não continuar praticando os "excessos" que Ele estava cometendo! Tal hipótese do Espírito Santo brigando conSigo mesmo é extrema loucura (ou blasfêmia) que só uma mente desvairada pode entreter!
c) 1Co 12:11 ensina que o Espírito Santo reparte seus dons como ELE quer.

À luz de tudo isto, não conhecemos interpretação, entendimento mais coerente com toda a Bíblia (e permitida pelo grego) do que reconhecermos que Paulo, em 1Co 12:14, estava instruindo sobre a legítima EMULAÇÃO dos infalíveis dons apostólicos.
Emular, aqui, é "ardente mas santamente ter ciúme-inveja, talvez se esforçando para tentar IMITAR, no sentido de tentar conseguir EFEITOS finais semelhantes aos dos apóstolos (mesmo que em menor grau e não infalivelmente, e mesmo que por OUTROS meios [lícitos] não miraculosos mas providenciais)".



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.



Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

1co 12:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

As cartas que Paulo escreve à comunidade em Corinto demonstram uma grande afeição do Apóstolo dos Gentios para com essa comunidade, que ele fundara e que visitara várias vezes, permanecendo ali longo período. Nenhuma outra comunidade recebe um conjunto tão extenso de escritos preservados. Apenas para comparação, enquanto as duas cartas destinadas aos tessalonicenses totalizam 136 versículos e as que se dirigem a Timóteo, 196, as endereçadas aos coríntios somam 693 versículos. Além disso, há quase um consenso entre estudiosos que, entre a primeira e a segunda carta, Paulo escreveu pelo menos mais uma carta aos coríntios, frequentemente referenciada como “a carta das lágrimas”, que não foi preservada na sua integridade e à qual o Apóstolo se refere em 2Cor 2:4.

Em 1 Coríntios também encontramos o registro da saudação de próprio punho (1co 16:21), 2 Coríntios é, sem dúvida, a carta mais pessoal de Paulo.

A importância das Cartas aos coríntios já é atestada, bem cedo, pela citação de Clemente (95 d.C.), que destaca as disputas no seio daquela comunidade, registradas em 1 Coríntios. Outros, como Inácio, Policarpo e Irineu, também fazem referência a uma ou às duas cartas.


Estrutura e temas


A primeira carta de Paulo aos coríntios

   Saudações e destinatários. | 1co 1:1
Exortação à união. | 1co 1:8
A sabedoria humana e a mensagem do Evangelho. | 1co 1:17
Divisões como sinal de infância espiritual. | 1co 3:1
A responsabilidade e o papel dos que ensinaM. | 2Cor 3:5
Advertência contra o orgulho. | 1co 3:18
Como Paulo espera ser reconhecido. | 1co 4:1
O exemplo de Paulo e Apolo. | 1co 4:6
Exortação a seguirem o exemplo de Paulo. | 1co 4:14
Problemas de imoralidade na comunidade. | 1co 5:1
Como resolver os conflitos dentro da comunidade. | 1co 6:1
O exercício da liberdade “tudo me é permitido, mas nem tudo convém”. | 1co 6:12
Esclarecimentos sobre casamento, celibato e virgindade. | 1co 7:1
Esclarecimentos sobre as carnes sacrificadas aos ídolos. | 1co 8:1
O uso que Paulo faz de sua liberdade e direitos. | 1co 9:1
As lições nos exemplos na história do povo hebreu. | 1co 10:1
Por que se deve evitar a idolatria. | 1co 10:14
A alimentação e o uso das coisas materiais. | 1co 10:23
A ordem espiritual explicada pela metáfora do homem e da mulher. | 1co 11:2
Alimentação, egoísmo e postura na convivência dentro da comunidade. | 1co 11:16
Sobre os dons espirituais. | 1co 12:1
O corpo como metáfora da relação de Cristo com a comunidade. | 1co 12:12
Hino ao amor. — Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e as dos anjos […]. | 1co 12:31
O uso dos dons espirituais (falar em línguas, profecias, etc.). | 1co 14:1
Lembrança do que Paulo ensinou sobre o Evangelho. | 1co 15:1
Esclarecimento sobre a ressurreição. | 1co 15:35
Recomendações e saudações finais. | 1co 16:1


A segunda carta de Paulo aos coríntios

   Destinatários e saudações. | 2Cor 1:1
Sofrimento e confiança no futuro. | 2Cor 1:9
Mudança nos planos da viagem. | 2Cor 1:12
Viagem de Trôade para a Macedônia. | 2Cor 2:12
A importância da comunidade para Paulo e para Jesus. | 2Cor 3:1
Nova e antiga aliança. | 2Cor 3:6
O Evangelho vivido na condição humana. | 2Cor 4:7
Fé e esperança. | 2Cor 4:13
A morada celeste. | 2Cor 5:1
O trabalho de esclarecimento e convencimento. | 2Cor 5:11
O tempo presente é favorável. | 2Cor 6:2
Advertências. | 2Cor 6:11
Relatos do que ocorreu na Macedônia. | 2Cor 7:5
Motivos para generosidade por parte dos coríntios. | 2Cor 8:1
Apresentação dos trabalhadores que Paulo está enviando. | 2Cor 8:16
Confiança na boa vontade dos coríntios. | 2Cor 9:1
Recompensas pelo apoio e doações. | 2Cor 9:6
Resposta em relação à acusação de fraqueza. | 2Cor 10:1
Resposta em relação à acusação de orgulho e ambição. | 2Cor 10:12
Esclarecimento sobre a posição de Paulo. | 2Cor 11:1
O relato do arrebatamento. | 2Cor 12:1
O esforço de Paulo para não ser pesado aos coríntios. | 2Cor 12:11
Apreensão quanto ao estado da comunidade em Corinto. | 2Cor 12:19
Recomendações. | 2Cor 13:5
Saudações finais. | 2Cor 13:11


A comunidade

A cidade de Corinto era uma das mais importantes da Grécia. Ela foi reconstruída por Júlio Cesar em 46 a.C., e, em 29 a.C., Augusto a torna capital da Acaia. Sua localização entre o continente grego e a Península do Peloponeso, bem como sua . proximidade de portos importantes, como o de Lechaion, que ficava a aproximadamente 2,5 km da cidade, e o de Cencreia, a 14 km, faziam com que ela se tornasse um local muito importante para o comércio, tanto da Grécia com o Peloponeso, como o que passava pelo istmo, então controlado pela cidade.
O comércio e a riqueza de Corinto juntavam-se ao culto à deusa do amor, Afrodite, para construir uma cultura de permissividade que fazia da imoralidade uma proverbial característica da cidade. Talvez, por isso, o tom da primeira carta de Paulo seja mais contundente, assim como seu apelo à caridade e à fraternidade entre os membros da comunidade.
Embora fundada por Paulo, isso não impediu que se tornasse palco de divergências e conflitos, alguns até mesmo contra o próprio fundador.
Se não a totalidade, pelo menos a grande maioria dos membros da comunidade inicial eram de origem pagã, o que se depreende de 1co 12:2.


Autoria e origem

Praticamente, não existem quaisquer controvérsias em torno da autoria das epístolas. Desde a mais remota antiguidade, as Cartas aos coríntios foram atribuídas a Paulo.

Em relação à integralidade das cartas, existem estudiosos que defendem a ideia de que elas representam uma junção de mais de uma carta. Isso porque sabemos que, pelo menos mais uma outra carta foi escrita por Paulo à comunidade de Corinto, como se pode depreender de 1co 5:9. Nesse versículo, Paulo refere-se a uma outra carta que teria escrito antes. Alguns estudiosos defendem que essa carta, que não sobreviveu sob nenhuma forma, teve seu conteúdo incorporado ao texto que hoje temos.

As propostas em relação às cartas serem uma fusão dos demais textos, embora tenham argumentos defendidos por estudiosos, fundam-se quase sempre na análise do conteúdo das cartas atuais. Contudo, a favor da integridade das cartas, pesam elementos muito sólidos. Em primeiro lugar, não existem quaisquer manuscritos que tragam as Cartas aos coríntios em conteúdo e forma diferente dos que temos hoje, salvo pequenas variantes textuais, que não suportam a hipótese de uma junção de conteúdo. Outro fator importante é que na Antiguidade não existiram registros de cartas combinadas ou reunidas em uma só. Quando existiam coleções de cartas, estas eram apresentadas cada uma na sua forma completa.

Em relação ao local em que as cartas foram escritas, 1 Coríntios claramente foi escrita em Éfeso, conforme 1co 16:8. Já em relação a 2 Coríntios, existem dúvidas se ela foi também escrita em Éfeso ou se na Macedônia, quando Paulo se dirigia para Corinto.


Possível datação

A datação das cartas depende grandemente do período a que se atribui a permanência de Paulo em Éfeso. Por essa razão, as datas sugeridas oscilam em um período relativamente grande. Para 1 Coríntios, as propostas de datas variam entre os anos de 51 a 55, com maior tendência para o ano de 54. Para 2 Coríntios, o período é de 53 a 57, com tendência para o ano 56.


Conteúdo e temática

A Primeira carta aos coríntios é, às vezes, vista como um manual de conduta, dado o extenso conteúdo que Paulo dedica para tratar de questões do cotidiano. Sabemos que pelo menos parte dessa carta é uma resposta às questões que foram endereçadas por escrito pelos membros da comunidade de Corinto (1co 7:1). Uma outra parte trata de notícias recebidas por intermédio de familiares de Cloé (1co 1:1). Nela são abordadas as divisões que começam a surgir dentro da comunidade, entre os que se diziam seguidores ou de Apolo, ou de Cefas, ou do próprio Paulo; e também o tema da ressurreição (αναστάσιος - anástasis) de Jesus, no 1co 15:1. Destaca-se o texto da caridade ou amor (Ágape), segundo Paulo, no capítulo 13.
A Segunda carta aos coríntios é de tom profundamente pessoal. Tanto a afeição de Paulo aos membros da comunidade, quando ele considera sua carta de recomendação escrita no coração (2Cor 3:2), quanto a autodefesa de sua posição como apóstolo estão marcadamente presentes. Os temas da coleta, da reconciliação e experiências pessoais surgem também como elementos de destaque.


Perspectiva espírita

Do ponto de vista histórico, os vínculos afetivos de Paulo com a comunidade de Corinto são bem explicados pela narrativa trazida por Emmanuel em Paulo e Estêvão, uma vez que a cidade fora berço de Abigail e Estêvão. O surgimento da comunidade, que se dera pelo apoio de Tito Justos e a colaboração de Áquila, Prisca, Loide e Eunice, sugere que, desde o princípio, a proposta do Evangelho foi aceita, principalmente pelos gentios, e que, em contrapartida, houve a rejeição por parte dos membros da sinagoga local à ideia de que Jesus era superior a Moisés. A experiência, ligeiramente referida em 2Cor 12:2, também é detalhadamente relatada em Paulo e Estêvão, o que torna possível entender a referência a ela feita na epístola.

As questões pessoais, que de início aparecem como pormenores, são reflexos de situações gerais que dizem respeito, não só a indivíduos em todos os tempos, como, também, às comunidades cristãs de todas as épocas. Temos, nessas cartas, as propostas, exemplos e experiências de como vivenciar o Evangelho dentro do mundo, sem dele se afastar, porque é, sobretudo, no cotidiano que a fé cristã se corporifica, fortalece e cresce. Conflitos, choques de ideias, divergências e condutas são fatores que devem permanecer sob o manto da fraternidade e da caridade.

Nessas cartas, temos também o desenvolvimento de questionamentos e reflexões de Paulo acerca de temas como: vida futura, corpo espiritual e ressurreição. Percebe-se uma profunda convicção acerca de pontos chaves, sem, contudo, uma exposição detalhada de processos e mecanismos, o que deu origem a diversas interpretações. Caberia à Doutrina Espírita, dezoito séculos mais tarde, o completo desenvolvimento de tais mecanismos e processos, demonstrando a profunda vinculação entre as Revelações, que vão se descortinando, no tempo certo, para a Humanidade, apontando os horizontes infinitos do progresso, baseado no amor e na sabedoria.



1co 12:1
Refúgio

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Na extensão do Cristianismo Evangélico, as tarefas, em verdade, são a cópia das atividades na lavoura do bom grão. (Mc 4:26)

Há quem prepare o solo, quem dirija o arado, quem proteja os animais, quem lance a sementeira.

Agora, alguém cuida de amparar a germinação.

Em seguida, outros combatem a erva daninha e os insetos malignos.

Depois, outros agem, para que as flores apareçam felizes.

Mais tarde, mãos diversas colhem os frutos, enquanto braços diligentes atendem ao celeiro, a fim de que outros, ainda, possam cozer a sopa e oferecê-la ao faminto.


Nas obras da fé puramente cristã, há lugar para colaboradores de todas as procedências. (1co 12:1)

Há quem alfabetize, quem doutrine, quem eduque, quem administre, quem obedeça, quem movimente, quem proteja a infância, quem abrigue a velhice, quem socorra o corpo enfermo e quem reconforte o coração desesperado.

O essencial, em nossas tarefas de renovação, é trabalhar, fazer, auxiliar e produzir para o bem, fugindo à posição de espectadores indolentes.

Quem renuncia com o Cristo, em qualquer situação da vida, não se subtrai ao quadro da luta em que se lhe atormentam as fibras mais íntimas da alma e sim continua a servir, com amor, doando a si mesmo pela felicidade daqueles que as circunstâncias — expressando a Divina Vontade — lhe situaram em caminho.

Renunciar, portanto, não é abandonar. É servir com mais fervor e mais devotamento.

Quando o Mestre renunciou à própria defesa na cruz, não desprezou a Humanidade, de vez que, decorridas algumas horas, achava-se de novo, entre os companheiros para consolidar o serviço de socorro eficiente às criaturas.

Busquemos trabalhar, auxiliando para o bem, através de qualquer ângulo da luta humana, onde estejamos colocados e aprenderemos, indubitavelmente, a arte de renunciar como Jesus renunciou.



1co 12:1
Seara dos Médiuns

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 48
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Reunião pública de 1.° de Julho de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


“Há diversidade de dons espirituais, mas a Espiritualidade é a mesma.

“Há diversidade de ministérios, mas é o mesmo Senhor que a todos administra.

“Há diversidade de operações para o bem; todavia, é a mesma Lei de Deus que tudo opera em todos.

“A manifestação espiritual, porém, é distribuída a cada um para o que for útil.

“Assim é que a um, pelo espírito, é dada a palavra da sabedoria divina e, a outro, pelo mesmo espírito, a palavra da ciência humana.

“A outro é confiado o serviço da fé e a outro o dom de curar.

“A outro é concedida a produção de fenômenos, a outro a profecia, a outro a faculdade de discernir os Espíritos, a outro a variedade das línguas e ainda a outro a interpretação dessas mesmas línguas.

“No entanto, o mesmo poder espiritual realiza todas essas coisas, repartindo os seus recursos particularmente a cada um, como julgue necessário.”


Quem analise despreocupadamente o texto acima, decerto julgará estar lendo moderno autor espírita, definindo o problema da mediunidade; contudo, as afirmações que transcrevemos saíram do punho do apóstolo Paulo, há dezenove séculos, e constam no capítulo doze de sua primeira carta aos coríntios. (1co 12:1)

Como é fácil de ver, a consonância entre o Espiritismo e o Cristianismo ressalta, perfeita, em cada estudo correto que se efetue, compreendendo-se na mensagem de Allan Kardec a chave de elucidações mais amplas dos ensinos de Jesus e dos seus continuadores.

Cada médium é mobilizado na obra do bem, conforme as possibilidades de que dispõe. Esse orienta, outro esclarece; esse fala, outro escreve; esse ora, outro alivia.

Em mediunidade, portanto, não te dês à preocupação de admirar ou provocar admiração.

Procuremos, acima de tudo, em favor de nós mesmos, o privilégio de aprender e o lugar de servir.



1co 12:4
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Página: 21
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.” — PAULO (1co 12:4)


Em todos os lugares e posições, cada qual pode revelar qualidades divinas para a edificação de quantos com ele convivem.

Aprender e ensinar constituem tarefas de cada hora, para que colaboremos no engrandecimento do tesouro comum de sabedoria e de amor.

Quem administra, mais frequentemente pode expressar a justiça e a magnanimidade.

Quem obedece, dispõe de recursos mais amplos para demonstrar o dever bem cumprido.

   O rico, mais que os outros, pode multiplicar o trabalho e dividir as bênçãos.

   O pobre, com mais largueza, pode amealhar a fortuna da esperança e da dignidade.

   O forte, mais facilmente, pode ser generoso, a todo instante.

   O fraco, sem maiores embaraços, pode mostrar-se humilde, em quaisquer ocasiões.

   O sábio, com dilatados cabedais, pode ajudar a todos, renovando o pensamento geral para o bem.

   O aprendiz, com oportunidades multiplicadas, pode distribuir sempre a riqueza da boa vontade.

   O são, comumente, pode projetar a caridade em todas as direções.

   O doente, com mais segurança, pode plasmar as lições da paciência no ânimo geral.


Os dons diferem, a inteligência se caracteriza por diversos graus, o merecimento apresenta valores múltiplos, a capacidade é fruto do esforço de cada um, mas o Espírito Divino que sustenta as criaturas é substancialmente o mesmo.

Todos somos suscetíveis de realizar muito, na esfera de trabalho em que nos encontramos.

Repara a posição em que te situas e atende aos imperativos do Infinito Bem. Coloca a Vontade Divina acima de teus desejos, e a Vontade Divina te aproveitará.



1co 12:4
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 42
Página: 101
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.” — PAULO (1co 12:4)


Examinando os dons espirituais ou, mais propriamente, as faculdades mediúnicas, entre os aprendizes do Evangelho, o apóstolo Paulo afirma categórico no capítulo doze de sua primeira epístola aos coríntios:

— “Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo, há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo e há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A manifestação do Espírito, porém, é concedida a cada um para o que for útil, pois que a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria, e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da Ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé, e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a outro, a operação de fenômenos e a outro a profecia; a outro, o dom de discernir os Espíritos e a outro a variedade de línguas, e, ainda a outro, a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como lhe apraz.”

Parece incrível que explicações tão claras ao redor da mediunidade tenham vindo à luz há dezenove séculos, traçando diretrizes e especificando deveres, pela mão firme daquele que se constitui em amigo fiel da gentilidade.

Qual disse outrora Paulo, relembremos hoje que a mediunidade é cedida a cada um para o que for útil.

É por isso que, nos quadros da ação espírita, temos instrumentos mediúnicos para o esclarecimento, para a informação, para o reconforto, para a convicção, para o fenômeno, para o socorro aos enfermos, para as manifestações idiomáticas, para a interpretação e para o discernimento, tanto quanto para numerosas outras peculiaridades de serviço; entretanto, nós todos, tarefeiros encarnados e desencarnados que procuramos a nossa regeneração do Evangelho, devemos saber que o Bem de Todos é a luz do Espírito Glorioso de Jesus-Cristo que precisamos refletir, nesse ou naquele setor do trabalho.

Abstenhamo-nos, assim do contato com as forças que operam a perturbação e a desordem, visíveis ou invisíveis, na certeza de que daremos conta dos dotes mediúnicos com que fomos temporariamente felicitados, porque o Espírito do Senhor, por seus Mensageiros, nos aquinhoa com esse ou aquele empréstimo de energias medianímicas, a título precário, para a nossa própria edificação e segundo as nossas necessidades.




(Reformador, outubro 1958, página 219)


1co 12:6
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 96
Página: 205
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.” — PAULO (1co 12:6)


Sem luz espiritual no caminho, reduz-se a experiência humana a complicado acervo de acontecimentos sem sentido.

Distantes da compreensão legítima, os corações fracos interpretam a vida por mera penitência expiatória, enquanto os cérebros fortes observam na luta planetária desordenada aventura.

A peregrinação terrena, todavia, é curso preparatório para a vida mais completa. Cada Espírito exercita-se no campo que lhe é próprio, dilatando a celeste herança de que é portador.

A Força Divina está operando em todas as inteligências e superintendendo todos os trabalhos.

É indispensável, portanto, guardarmos muito senso da obra evolutiva que preside aos fenômenos do Universo.

Não existem milagres de construção repentina no plano do espírito, como é impossível improvisar, de momento para outro, qualquer edificação de valor na zona da matéria.

O serviço de iluminação da mente, com a elevação dos sentimentos e raciocínios, demanda tempo, esforço, paciência e perseverança. Daí, a multiplicidade de caracteres a se aprimorarem na oficina da vida humana, e, por isso mesmo, a organização de classes, padrões e esferas em número infinito, obedecendo aos superiores desígnios do Pai.

É necessário, pois, que os discípulos da Revelação Nova, com o Cristianismo redivivo, aprendam a valorizar a oportunidade do serviço de cada dia, sem inquietudes, sem aflições. Todas as atividades terrestres, enquadradas no bem, procedem da orientação divina que aproveita cada um de nós outros, segundo a posição em que nos colocamos na ascensão espiritual.

Toda tarefa respeitável e edificante é de origem celeste. Cada homem e cada mulher, pode funcionar em campos diferentes, no entanto, em circunstância alguma deveremos esquecer a indiscutível afirmação de Paulo, quando assevera que “há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos”.



1co 12:7
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 162
Página: 335
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.” — PAULO (1co 12:7)


Com a revivescência do Cristianismo puro, nos agrupamentos do Espiritismo com Jesus, verifica-se idêntica preocupação às que torturavam os aprendizes dos tempos apostólicos, no que se refere à mediunidade.

A maioria dos trabalhadores na evangelização inquieta-se pelo desenvolvimento imediato de faculdades incipientes.

Em determinados centros de serviço, exigem-se realizações superiores às possibilidades de que dispõem; em outros, sonha-se com fenômenos de grande alcance.

O problema, no entanto, não se resume a aquisições de exterior.

Enriqueça o homem a própria iluminação íntima, intensifique o poder espiritual, através do conhecimento e do amor, e entrará na posse de tesouros eternos, de modo natural.

Muitos aprendizes desejariam ser grandes videntes ou admiráveis reveladores, embalados na perspectiva de superioridade, mas não se abalançam nem mesmo a meditar no suor da conquista sublime.

Inclinam-se aos proventos, mas não cogitam do esforço. Nesse sentido, é interessante recordar que Simão Pedro, cujo espírito se sentia tão bem com o Mestre glorioso no Tabor, não suportou as angústias do Amigo flagelado no Calvário.

É justo que os discípulos pretendam o engrandecimento espiritual, todavia, quem possua faculdade humilde não a despreze porque o irmão mais próximo seja detentor de qualidades mais expressivas. Trabalhe cada um com o material que lhe foi confiado, convicto de que o Supremo Senhor não atende, no problema de manifestações espirituais, conforme o capricho humano, mas, sim, de acordo com a utilidade geral.



1co 12:7
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: 71
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
O desenvolvimento espantoso que o Espiritismo conhece no Brasil e que, ainda recentemente, foi posto às claras quando milhares de pessoas se postaram arentas diante do vídeo - até a madrugada - para ver e ouvir o médium Francisco Cândido Xavier (

livros traduzidos até mesmo para o japonês) nos já célebres programas “Pinga Fogo”, da Tv Tupi, e quem bateram todos os recordes de IBOPE no Brasil, capitalizando as atenções com o mesmo febril interesse de especiais acontecimentos, que empolgaram a Humanidade, como o primeiro astronauta pisando no solo lunar; ou nacional, quando o Brasil trouxe para nós a ambicionada Taça Jules Rimet.

E depois vem esse fenômeno, essa catarata de ofícios que o médium recebe, partindo dos executivos de centenas de municípios brasileiros, desejosos de ofertar ao sensitivoapóstolo o título-honorário de suas cidades. . .

As culminâncias de um diálogo coletivo entre o homem bom-de Pedro Leopoldo e os cadetes da fechadíssima Escola Superior de Guerra . . .

Os milhões de livros espíritas editadas no Brasil, entre os quais cinco milhões e setecentos e setenta e cinco mil exemplares do Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, e perto de 150 obras devidas às mãos de Francisco Cândido Xavier, algumas das quais traduzidas para o esperanto, o Inglês, o Francês, o Espanhol e o Japonês, num cômputo geral que se aproxima de 3 milhões de exemplares . . .

A torrente humana que fez parar o Rio de Janeiro quando Francisco Cândido Xavier foi feito cidadão honorário do Estado da Guanabara . . .

A perplexidade dos livreiros estrangeiros quando, no decorrer da II Bienal Internacional do Livro, realizado no Ibirapuera, ocasião em que Chico Xavier autografou cerca de 10 mil livros num período que mediou entre 14 horas da tarde do domingo e 4 da madrugada da segunda-feira, atendendo a uma fila obstinada de milhares de pacientes e incansáveis candidatos a um autógrafo pessoal . . .

O sucesso madrugador do livro lançado pelo Promotor Público, Dr. Djalma Lúcio Gabriel Barreto, que viu esgotar-se em dias a primeira edição de Parapsicologia, Curandeirismo e Lei”, com o qual abre a primeira brecha na muralha do Código Penal Brasileiro, buscando defesa e conceituação para os verdadeiros médius-curadores - um interesse que tomou, no mundo inteiro, o reino de Esculápio . . .

O título de cidadão paulistano, ou outorgado pela Câmara Municipal de São Paulo, e que justifica este livro comemorativo, pois se o Brasil é o país mais espírita do mundo, o Estado de São Paulo é o Estado mais espírita do Brasil . . . O interesse de homem de ciências que aportam anciosos ao nosso país, a sós ou em equipes, representando organizações de conceito universal, como a “Belk Foundation”, a Life Energies Research Inc”. . .

O Dr. Hamendra Banerjee, Diretor de Pesquisas do “Instituto Indiano de Parapsicologia”, de Jaipur. . .

O Dr. Lyn Cayce, Presidente da “Association for Research an Enlightenment’de Virginia Beach, USA.

O Dr. Andrija Puharich, da “New York University Medical Center”, e que recentemente permitiu fosse publicada na revista “Medicine” uma sua conferência acompanhada de slides, pronunciada na Stanford University”, USA, confirmando a autenticidade das faculdades psíquicas de José Arigó, investigadas por ele e toda uma equipe de médicos, engenheiros, biofisicistas etc. . .

Toda essa provocação à investigação, não apenas por cientistas voltados para a denominada “Cinderela das Ciências’a Parapsicologia, mas também por parte de antropólogos, de modo que o ilustre professor Cândido Procópio Ferreira de Camargo defendeu tese com uma obra mais terde publicada pela “Biblioteca de Ciências Sociais” sob o título de Kardecismo e Ubanda”. . .

E estamos passando por cima de o Governo do Brasil ter selos comemorativos de Allan Kardec, um recordando Luíz de Matos e outro Luís O. Teles de Menezes, fundador da imprensa espírita no Brasil . . .

Vem a propósito perguntar: quem esteve e está dando o “recado” do Espiritismo - e tão bem dado, com tão alto poder de se expressar -, de um lado - e de aprender, de outro -, de modo a que toda gente entendeu e entende, se entusiasmou e se entusiasma cada vez mais, a ponto de um fenômeno esdrúxulo estar em andamento: o país que se diz o mais católico do mundo é, igualmente, o mais espírita do mundo???

E dizemos esdrúxulo porque o catolicismo tem sido, na história da Humanidade, uma espécie de gigante Golias - tal como a Bíblia o pinta - infenso a pedir e acostumado a mandar, exigir, impor. E veio esse garotão de 100 anos - o que representam 100 anos na história da Humanidade? - sem querer brigar e se desviando das bordoadas para, usando do deu estilingue certeiro, arremeter como frutos de entendimento, flores de amor e de tolerância???

Quem foi o autor dessa estratégia? Quem foi?

Quem compreendeu o trabalho renovador de Kardec e soube transmiti-lo de modo tão eficiente? Quem foi que deu a esses “90 milhões em ação” (

*) uma obra que, sucinta a 5 volumes básicos, fala tão entendível, tão capaz de convencer, sem insistência, sem imposição fazendo sorrir e chorar como se tudo no mundo, até a dor, a dificuldade, se tornem em glória, de maneira tão acessível, tão lógica, tão pertinente, tão respeitosa das liberdades individuais, tão distante do melífluo bizantinismo das ortodoxias que, passado tão pouco tempo, podem ser contadas a dedo as cidades do Brasil onde não exista, sob a bandeira do Espiritismo e absolutamente sem discriminações de raça, religião ou cor, o seu albergue, a sua creche, o seu Hospital Psiquiátrico, a sua sopa aos pobres, as suas casas de orações, nas quais a atmosfera é o AMOR e a finalidade ensinar a viver ou a ministrar misteriosos fluidos do homem em favor do alívio do sofrimento humano?

Quem criou esse exército de simãos-cirineus que, invariavelmente, se encontram para estudar os Evangelhos legados por Cristo, magnetizar a água pura e providenciar o possivel para os corpos e os espíritos?

Quem tornou a literatura brasileira notável na história da Humanidade pelo fato inédito de um único homem ser capaz de produzir, através de uma faculdade que se conhece em sua manifestação, porém em seus modus operandi, centenas de milhares de páginas, em prosa ou em verso, escritas por mãos que, de acordo com o “senso comum”, estão incapazes de prosseguir em suas tarefas literárias pelo fato de se terem imobilizado e enregelado pelo frio da morte?

Quem foi? Quem foi?

Diz-se que no Brasil cada vez lê-se mais.

E, sem sombra de dúvidas, naturalmente pondo-se de lado as Faculdades com seus seminários, estudos em grupo etc, os espíritas constituem nas comunidades as plateias que, com maior boa vontade e mais habitualmente, se reúnem para o adentramento de temas, a pesquisa, a análise, o diálogo inagressivo, e isto porque o Espiritismo é, essencialmente, “algo para ser discutido e não para ser pregado”, uma vez que, conforme o dizer de Kardec, ele caminha com as ciências, sem dogmas nem artigos de fé, impostos sob quaisquer ameaças de pena. Desse desfastio de mistérios já sucedeu de assistirmos—tendo sido sorteado para o estudo da noite o “Não julgueis para não serdes julgados”, na reunião de estudos da Comunhão Espírita Cristã, de Uberaba -, aos esforços e à argumentação cadente que um juiz experiente e que sentia, “pour cause”na obrigação de defender o “direito”e a “necessidade”do julgamento, mas tendo pela frente uma serena e discordante opinião, contrapondo-lhe as injunções inabituais do criticismo e do acriticismo.

Em quase toda a sua maioria, essas pessoas tinham lido, pois o Espiritismo, sendo Filosofia, Ciência e Religião, empurra gentilmente as criaturas e adquirem recursos para “enfrentar a razão face a face, em todos os tempos da Humanidade”. E sendo aqueles argumentadores, em sua maioria, saídos das classes médias ou pobre - e por isso obrigados às jornadas legais de 8 horas para o ganha-pão -, tinham necessidade de ler através de um método de assimilação rápida que lhes oferecesse o máximo no menor espaço de tempo possivel, aprendendo, por compensação, muito mais depressa do que os leitores comuns ou os membros de outras de outras denominações religiosas - aquele grupo, gigo, servia de amostragem a uma multidão que cresce dia a dia e chega a construir, para certos “ interesses criados”, uma espécie de alarme, conforme bem o demonstrou num domingo de certo mês nos fins do ano passado um jornal paulista antigo e teso como um bastão de vidro: o “Estadão”.

Ora, voltamos a perguntar: quem foi que soube e pôde manipular, transferindo-a, essa maneira de assimilação tão rápida, antecipar esse método que hoje se tem por “moderno”- antecipando-o desde os idos de 1937 - levando os leitores a uma assimilação tão imediata e, mais do que isto. . . como diremos?. . . contagiante?

O alarme do Jornal citado e, além dele, de certas individualidades e instituições, aconteceu porque, inesperadamente, tomou-se conhecimento da existência do Professor Franóis Richaudeau, Coordenador do Centro de Estudos e Promoção da Leitura, de Paris, e de seu trabalho na revista Comunicação e Linguagem, e de um seu livro, de fundamental valor na história da percepção dinâmica: “A Legibilidade”. Ele fez entender que as elites serão comandadas pelas pessoas que SOUBERAM O QUE LER, que souberam COMO LER, mesmo pondo de lado que o façam em velocidades diferentes.

Ora, já alguns anos, “alguém”sabia como manipular essa metodologia de assimilação; “alguém” que antecipou esse método “moderno”, levando os leitores a uma assimilação tão rápida quanto possivel.

Diz-se no organismo fundamental do Espiritismo, que o verdadeiro espírita é aquele que se distingue por sua modificação íntima. Essa modificação íntima - ousamos dizer - que vem “de fora para dentro” como um doloroso parto às avessas, e se expressa partindo “de dentro para fora”, em agradáveis e felizes demonstrações, em parte é fruto do exemplo assistido ao vivo, áudio visual, mas a “leitura que faz aprender rapidamente” tem um fator preponderante e que leva os espíritas como que intuitivamente a se entredizerem: “Estudai! Estudai!” Todavia, quem foi que soube fazer correr as peças desse jogo de xadrez, esse método de assimilação tão rápido e oferecendo resultados tão imediatos. Quem foi?

Em 1931 é possivel que ninguém no Brasil cogitasse em “leitura ou escrita psicodinâmica”. E se tal ocorria nos meios intelectuais dos grandes centros, o que se esperaria de uma pequenina cidade perdida entre as montanhas de Minas, distanciada milhas e milhas de Paris? Dentro das ideias que nós espíritas, hoje laboramos, podemos admitir que - vamos dizer, havia-se “idealizado” (em termos platônicos) - um Centro de Estudos e Promoção da Leitura que poderia existir no denominado Mundo Espiritual.

Todavia, a notícia dessa existência - se por alguém poderia ser dada, seria pelo espírito André Luiz. Essa entidade, entretanto, ainda não fizera o seu glorioso “début” e ainda, em sentido platônico, a ninguém ocorreria que um Centro de Estudos pudesse ser guindado para a superfície terrestre.

Mas, o trabalho havia começado e alguém estava a postos. Francisco Cândido Xavier, médium brasileiro de fama universal, “viu-o”. A narrativa chegou aos pósteros da seguinte maneira: “Lembro-me de que, em 1931, numa de nossas reuniões habituais, vi o meu lado, pela primeira vez, o bondoso espírito Emmanuel”. (F. C. Xavier, “Emanuel”- Dissertações Mediúnicas - FEB, 1938, 2. edição, pag. 15) . “Desde 1933 - depõe Francisco Cândido Xavier -, Emmanuel tem produzido por meu intermédio as mais variadas páginas sobre os mais variados assuntos. Solicitado por confrades nossos para se pronunciar sobre esta ou aquela questão, noto-lhe sempre o mais alto grau de tolerância, afabilidade e doçura, tratando sempre todos os problemas com o máximo respeito pela liberdade e pelas ideias dos outros”.

Há anos estamos colecionando mensagens do Espírito Emmanuel, psicografadas por Francisco Cândido Xavier e que se encontram neste volume por estarem ainda sem publicação em livro. Colecionava ou o volante a cada vez que, com maestria e singular inteligência, totalmente despido de qualquer sofisticação, o admirável espírito abordava um ângulo interpretativo do caleidoscópio da vida.

Eis, porém, que o livro “A Legibilidade”, de François Richadeau e alguns números da revista “Comunicação e Linguagem”, me vieram ter às mãos. E minha surpresa foi indescritível ao verificar que, já nos idos de 1937, o Espírito Emmanuel empregava a metodologia descoberta por Richaudeau, levando, conseguintemente, o leitor à leitura dinâmica, que, por sua vez, motivou os surtos crescentes de progresso que o Espiritismo apresenta em nosso país, e que não podem ser comparados a nenhum, em qualquer outra nação da terra, inclusive a própria França.

Quando contei o fato ao médium Chico Xavier, o choque de surpresas que ele recebeu não foi menor do que o meu. Não achou mais do que a sua expressão honesta e inocente de criança, “às quais pertence o Reino dos Céus”, para exclamar:

—Oh! Gente! Mas que isso?!

Expliquei-lhe por alto do que se tratava, e agora que tenho a oportunidade de publicar este livro lindo, que marca um momento na bibliografia psicográfica do médium através do aproveitamento de fleches de Gustavo Doré, o genial artista francês, julgo por bem deixar que o leitor também estude as lições contidas em cada mensagem, confiando em sua inteligência para a fixação do quanto de oportuno e indispensável Richaudeau-Emmanuel nos têm a oferecer.

Antes de ir mais longe, devo explicar ao leitor que a escolha dos flagrantes de Doré interessou-nos vivamente porque eles contêm a atmosfera psíquica, os personagens e os cenários que tão habilmente o artista soube captar à leitura dos Evangelhos, cujas pequeninas “chaves” imensas em sabedoria, o autor-espírito desdobra ao entendimento humano.

Quanto a Richaudeu, é preciso dizer que a sua obra é fundamental na história da Percepção Dinâmica - o que vem provar, como foi previsto, que o Espiritismo vai caminhando passo a passo com os avanços da ciência.

A proliferação dos computadores, dos aparelhos eletrônicos de sistematização, certamente provocará uma diversificação no processo da leitura. Richaudeau diz o seguinte: “Nossos olhos, comandados pelo cérebro, se tornarão instrumentos de uma pequena caixa de velocidade. Existirão textos para serem lidos com primeiro interesse, com segundo interesse, e assim por diante. Os mais hábeis, como os automóveis mais potentes, conseguirão ampliar sua potencialidade até seis ou sete estágios de leitura”.

Em última análise, o leitor do futuro regularizará seus olhos de acordo com suas necessidades, com a importância de cada mensagem, e, principalmente, com o tempo.

Em 1830 Lamartine disse que a proliferação do jornal e o desenvolvimento de sua distribuição representavam o fim do livro, da cultura do livro. Há 20 anos se anuncia a morte do livro e da palavra imprensa, sob todos os pontos-de-vista.

Ora nunca se venderam tantos livros, seja nos Estados Unidos, na União Soviética, seja no Brasil - como nestes 20 anos. Quem defende a civilização da imagem e, consequentemente, do som, se esquece de um detalhe muito simples e fundamental: mesmo que o homem consiga falar à velocidade de 9 mil palavras por hora sempre conseguirá ler à razão de 27 mil palavras por hora - três vezes mais depressa. Um leitor rápido dobra facilmente essa marca.

Melhor ainda, esses números se refere à leitura integral.

Numa leitura seletiva, a taxa de informação se multiplica por dois ou três. Assim, parece evidente que a leitura deva se manter como meio de aquisição, aprendizado, assimilação, por mais tempo, e num tempo de duração superior a qualquer sistema audiovisual.

O Espírito André Luiz já nos conta que, em certas esferas do Mundo Espiritual, o Processo de Leitura, em alguns casos, é uma verdadeira tela de TV, mosaico capaz de englobar, ao mesmo tempo, informações simultâneas de toda uma sociedade em ação.

Um encontro mais intimo com a prosa ou o verso do Espírito Emmanuel, nos faz ver que a leitura, pelo contrário, requer sobretudo uma certa formação cultural, que pode ser patrimônio até de outras vidas transcorridas na Terra ou estágios em certas instituições do Mundo Invisível. E as pessoas que sabem adquirir seu conhecimento através dele têm condições de acumular dezenas de vezes mais informações do que as que apenas usam os audiovisuais. Desse modo, aqueles que já sabem como ler permanecerão sempre mais cultos e mais preparados do que os partidários dos audiovisuais - e a trágica segregação intelectual e cultural, entrevista em um filme de ficção cientifica, “Fahreinheit 8”, talvez já exista em nossa sociedade de consumo, em nossa civilização da abundância.

Depois disso, o leitor poderá querer saber em que consiste a “leitura” e o que acontece quando se lê.

Os cientistas especializados nos informam que se conhece muito pouco sobre o mecanismo da visão. E alguns deles chegam a avançar para o domínio ainda misterioso da visão extra retiniana, ou a desconfiar que a pele humana é dotada de células fotoelétricas. E o que menos se sabe é acerca das relações entre a visão e as funções mentais. A retinina, que envolve o fundo do olho e percebe as imagens, pode ser considerada como uma excrescência do cérebro - que se projeta e é sensível à luz. Ela conserva células cerebrais típicas que, colocadas entre as células receptivas da luz e o nervo óptico, modificam grandemente a atividade dos centros receptivos: os “cones”, que permitem a percepção das cores, e os “bastonetes”, que autorizam a visão monocromática (os tons de preto, cinza e branco).

Somente a parte central da retina garante uma visão detalhada e precisa do objeto observado. Na parte posterior do cérebro, numa zona chamada “área estriada”, os neurólogos localizaram a “área de projeção visual” : quando um eletrodo estimula alguma parte dessa região acredita-se ver um clarão.

Alguns estudiosos acreditam que o olho percebe um grupo de letras, sinais, símbolos e seleciona o que lhe interessa através de uma percepção global, comparável à projeção de uma imagem qual uma tela de cinema. Outros pensam que seja como a percepção detalhada que se tem diante da TV, permanentemente percorrida por um pincel de elétrons, cujo movimento faz reconstituir as imagens transmitidas. E há ainda quem pense que os neurônios da “área de projeção visual”estejam diretamente ligados aos 10 bilhões de neurônios que compõem todo o cérebro, principalmente os que fazem os circuitos da memória. No fim das contas nem mesmo os pesquisadores mais avançados encontraram respostas melhores que as suposições, ou que as hipóteses, ainda completamente aleatórias.

O Espírito Emmanuel, entretanto, parece já saber que o processo visual de um leitor não é contínuo. Pode-se acreditar que ele siga um caminho normal : primeiro, na primeira linha, depois na segunda e assim por diante. O olho usa, para ler, movimentos bruscos : fixa-se em média durante um quarto de segundo sobre um trecho de texto; lê efetivamente durante outro quarto de segundo, iniciando um novo ciclo.

O olho do leitor rápido não segue esse processo mais rapidamente do que o olho do leitor lento. Ao contrário, o ponto de fixação é sempre constante.

Emmanuel parece conhecer que o que distingue realmente os leitores rápidos dos lentos é que, durante essa fixação de um quarto de segundo, o olho e os prolongamentos nervosos dos rápidos aprendem, decifram, lêem uma quantidade maior que a dos lentos.

Richaudeau chamaria a isso de “transformação de rapidez”.

Esta é, por exemplo, a leitura integral que se faz de um romance, de uma obra literária qualquer. Mas existe também a leitura seletiva, a leitura de um jornal, de uma revista técnica. Nesses casos, o olho percorre mais rapidamente o texto, restringindo-se a verificar se ele está ordenado, limitando-se a reter as informações que lhe interessam momentaneamente. Essa leitura seletiva sempre existiu - e foi qualificada como “leitura seletiva sempre existiu - e foi qualificada como “leitura diagonal”.

Mas ainda existem pessoas, lentas, que lêem em voz alta ou sussurrando o texto. A velocidade de leitura dessas pessoas é exatamente igual à sua velocidade de palavras : em média, 9 mil palavras, 50 mil sinais por hora. Um processo evidentemente ineficaz: um leitor rápido pode decifrar até 60 mil palavras por hora. Além disso, quando se soletra o texto em voz alta, palavra por palavra, no fim da frase já se esqueceu o começo da proposição - não se podendo compreendê-la e muito menos gravá-la. A leitura rápida, todavia, domina uma continuidade importante de palavras e até de frases, assimilando melhor as ligações entre as informações sucessivas. Ela penetra melhor no pensamento do autor e dele deduz ideias encadeadas, mas coerentes, como é o caso das mensagens inseridas neste livro.

Como já está provado que não se retém senão associações de noções ligadas entre si por um fio condutor, o leitor rápido memoriza melhor. Transformação de rapidez é exatamente a potencialidade que um leitor tem para ler dinamicamente e ao mesmo tempo assimilar o que leu, coordenando as frases e as ideias expressas. Sem isso, é melhor ler em voz alta e não aprender nada.

O Espírito Emmanuel parece cuidar mais especialmente da seletiva, consistindo esta em procurar certas palavras ou certas frases que possam interessar mais particularmente o leitor. Quando procuramos um número na lista telefônica, por exemplo, nossos olhos correm sobre os nomes, sem ler nenhum deles. Eles não se deixam prender senão por um grupo de letras ou por um amontoado de nomes familiares. Outro exemplo : nós estamos interessados por grupos de palavras, aqueles que os linguísticas chamam “palavras-chaves”, essencialmente os sujeitos, os verbos, secos e breves, indefectíveis.

De qualquer forma o bom leitor é o que possui um bom rendimento entre as informações que deseja conseguir reter.

É o caso das mensagens serem sempre breves e sintéticas.

Mede-se esse rendimento fazendo com que uma pessoa leia textos dos quais foi eliminada uma palavra sobre cinco.

Quem consegue ler dinamicamente um texto e apreender, no mínimo, 50% de seu sentido estará no caminho certo. O resto é apenas treinamento. Em outras palavras, um bom leitor dinâmico consegue entender um texto passando os olhos apenas por uma palavra em cada duas.

Isso no plano da Informação pura. Ninguém pode pensar que essa medida sirva, por exemplo, ao “Ulysses”, de Joyce, montando basicamente sobre as palavras e não sobre um conjunto delas.

Outra pergunta que pode ser levantada é a seguinte : Há em relação ao Espiritismo no Brasil, um escopo tão alto que, encontrado o médium em Chico Xavier, pôde-se, no Além, proceder quase científico permitindo ao leitor reter somente o útil, deixando de lado o supérfluo?

É quase certo que sim. Essa técnica só é comparável à filtragem de sons feita pelos técnicos de rádio e discos, tal o refinamento do médium. Extraiamos a mensagem de um trecho de música e eliminemos os sons agudos e os graves. Apenas quando conseguirmos perceber perfeitamente a marcação rítmica reconheceremos os últimos restos da harmonia eliminada. E, nesse caso, a música perde todo o caráter estético. É o mesmo caso do “Ulysses”.

Dia virá em que os editores e impressores - é possivel que tal se faça, por exemplo, na França - façam questão fechada de saber como compor as páginas de cada livro, para que o leitor tome conhecimento das ideias contidas nele com um máximo de eficácia e prazer.

Estamos tentando aplicar o Gestalt em Matão, mas a legibilidade parece ser uma escala à parte, a aptidão que um texto possui para se comunicar com o leitor num amplo índice de assimilação.

Esse cuidado, a bem da verdade, não é preciso termos em relação à obra do Espírito Emmanuel. Nas demais, todavia, a eficácia, a assimilação englobam muitos fatores: a noção de fadiga, por exemplo; a noção de tempo disponível; a noção de tempo disponível;

a noção de compreensão; e, sobretudo, a noção de memorização. Nada adianta compreender um texto que se esquece cinco minutos depois. Principalmente em se tratando da mensagem espírita. E a eficácia engloba também a noção de afetividade: é preciso que a maneira pela qual o texto é escrito e composto não seja enfadonha para o leitor.

As experiências comprovaram que, com exceção dos estilos tipógrafos não costumeiros, como o gótico por exemplo, não se constatam diferenças de velocidade entre os textos compostos com caracteres diferentes - sejam tipos magros ou gordos, modernos ou tradicionais, com saliência nas bases ou não.

O olho do leitor não sente as diferenças das múltiplas variações de desenho de cada letra. Os técnicos acham que deveria existir um estilo tipógrafo para os leitores rápidos.

O exame das mensagens contidas neste livro confirma um fato que já foi comprovado pelos técnicos : que só a parte superior do texto impresso traz efetivamente a mensagem que deve ser lida. Então, perguntam, e entre eles o próprio Richaudeau, por que não criar letras novas, onde só sobrevivem os pontos essenciais de cada uma?

Richaudeau ensina que o que existe de importante na leitura não é o que esta escrito, mas o que deve ser lido.

Nos Estados Unidos já se fazem cursos especiais nas escolas de jornalismo, onde os especialistas em leitura rápida analisam os textos dos futuros profissionais da Imprensa, sugerindo novas construções e novas técnicas. Eles constataram, por exemplo, que o início da mensagem e o início da primeira subfrase - aqui convidamos o leitor ao exame das mensagens publicadas neste livro - são mais bem retidas na memória do que os finais. Ou seja, constataram que as informações essenciais devem ficar, sempre, no começo de cada sentença. Pode ser que, literariamente, a melhor informação caiba melhor no fim da página. E o leitor pensará : “Que bonita construção literária!” Mas, pelo menos uma vez em quatro, ele se esquecerá rapidamente da informação que tal frase continha.

Isto não significa que as leituras sejam simplesmente de fatos, sem rodeios ou enfeites.

Não é preciso exagerar.

Quando os floreios, as variações, os enfeites são escritos por homens de talento, o texto marca um estilo. Todavia, nas publicações técnicas, e em 75% da vida cotidiana, é preciso ser realista, ou fatual.

Na literatura, e em alguns casos até mesmo na Imprensa, os profissionais criadores de talentos não precisam ser rígidos. Embora seja conveniente que eles tenham noção de certas regras básicas. Um autor que não admite limitações psicolinguísticas, para Richaudeau, é como um arquiteto que faz casas seguindo regras geométricas. Por não perceber as qualidades estéticas de sua obra, ele construirá gigantescas escadarias de mármore róseo, onde os degraus terão mais de um mero cada um.

E, para entrar na casa, o proprietário será obrigado a levar pranchas, tijolos, transformar a própria escada. Em outras palavras : uma vez que os autores se recusam a tomar conhecimento de regras básicas, o mesmo fenômeno se reproduz - o leito não consegue ler, fica psicologicamente impedido de assimilar as informações que o texto apresenta.

Ou, quando consegue ler, o que entende é muito diferente do que está escrito.

Poderia isso originar uma confusão literária?

Não existem consequências, mas sim traição. E o responsável por essa traição é precisamente o autor. Há muitos anos Richadeau vem falando em leitura dinâmica - e seus compatriotas franceses passaram todos esses anos chamando-o de iconoclasta, destruidor de cultura. Hoje, porém os próprios membros dos corpos de ensino das escolas francesas reconhecem a validade do método. Ele foi testado, aprovado, e por sua defesa Richaudeau ganhou louvores do Instituto Pedagógico Nacional da França. Foi o primeiro editor a publicar princípios de leitura dinâmica em livros de bolso, aliás muito bem vendidos. Nos Estados Unidos a leitura dinâmica é ensinada corretamente nas escolas, e muitos especialistas confirmam que o seu aprendizado é extremamente valioso para os adultos.

Melhor ainda com as crianças, pois elas são maleáveis, infinitamente mais aberta a novas experiências.

As experiências demonstram que entre 8 e 12 anos o aproveitamento da leitura dinâmica é, praticamente, integral. Aos 15 anos, nos cursos vocacionais, nos períodos de preparação para os vestibulares às Universidades, chega o tempo de se ensinarem as vantagens da leitura seletiva. Não é absolutamente preciso aprender, ao mesmo tempo, a leitura dinâmica integral e a leitura simplesmente seletiva.

Para Richaudeau e para muitos especialistas em comunicação de massa a leitura rápida é uma técnica indispensável ao homem moderno, pois ela é a única maneira de se resolver o problema da concorrência entre os processos audiovisuais de comunicação e o livro e o jornal.

E o que pode ser mais básico, mais elementar, na formação cultural e espiritual de um homem do que o livro, com seu retrato detalhado da história passada, ou o jornal com o seu flagrante instantâneo e permanente da própria sociedade em ação?

Este livro, acompanhado pela nossa despretensiosa visão de um tão largo espectro, vem provar, através da leitura da psicografia de Emanuel, que se no Alto o Espiritismo caminha com as ciências, melhor e maior cuidado é dispensado ao homem-novo, que caminha rasgando os falsos véus do Templo, muito lhe é dado, e, com extremo cuidado.

E muito bom seria que ele soubesse tirar o máximo partido de quanto os portadores do Mundo Maior lhe põem entre as mãos, pois só agora estão aprendendo a segurar bem firme a evangélica rabiça do arado. Desencarnado em 13-09-1988. Wallace Leal V. Rodrigues (Araraquara, de setembro 1973)

1co 12:17
Centelhas

Categoria: Livro Espírita
Ref: 6248
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Emmanuel


Somente aquele que se dispõe a fazer as coisas pequeninas, que sabe e pode, virá a saber e a poder realizar grandes coisas.


Qualquer subida exige passos e degraus.


"Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo ele fosse ouvido, onde estaria o olfato?"


Paulo (I Coríntios, 12:17).


Se não acreditas no valor dos instrumentos e encargos diminutos, pensa num carro sem rodas, um piano sem teclas, num grande sistema de serviço elétrico sem o fio de condução.


Não fossem as gotas d’água e a fonte não existiria.


Recusasse a semente a própria segregação no solo e a terra se converteria em deserto.


Não se resignasse a pedra com o próprio anonimato nos alicerces e um edifício seguro jamais se colocaria de pé.


Lembra-se da poção medicamentosa que te suprime a dor, do copo de água pura que dessedenta, do livro simples que baseia a cultura complexa e jamais te digas inútil.


Somente aquele que se dispõe a fazer as coisas pequeninas, que sabe e pode, virá a saber e a poder realizar grandes coisas.


Qualquer subida exige passos e degraus.


Assim também nas ascensões do Espírito a que se refere o Evangelho do Senhor.


Chegarás futuramente às culminâncias do serviço e da luz, na esfera de ação direta do Cristo de Deus, mas para isso é imprescindível que faças agora tão bem quanto possivel, todo o bem que és capaz de fazer.







Divaldo Pereira Franco e Raul Teixeira

1co 12:1
Diretrizes de Segurança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Divaldo Pereira Franco e Raul Teixeira
Divaldo Pereira Franco e Raul Teixeira

Raul - Verdadeiramente não pode haver mediunidades mais importantes que outras, nem médiuns mais fortes do que outros. Existem médiuns e mediunidades. Segundo Paulo de Tarso, existem os "dons" e ele se refere à visão, à audição, à cura, à palavra, ao ensino, mas disse que um só é o Senhor’.


Eles provêm da mesma fonte. Os indivíduos que psicografam, que psicofonizam, que materializam, poderão todos realizar um trabalho apostolar, na realidade em que se encontram.


Não é o número de possibilidades que dá importância ao médium.


O que engrandece espiritualmente o médium é aquilo que ele faz com os dons que possua. Verificamos que a importância do médium se localiza na honra que tem de poder servir.


Não existem médiuns mais fortes que outros, na Doutrina Espírita, mas, sim, os que são mais dedicados que outros, mais afervorados que outros, que estão renunciando à matéria e efetuando o esforço do auto-aprimoramento mais que outros.


Isso ocorre. E é esse esforço para algo mais alto que confere ao médium, ou a outro servidor qualquer, melhores condições de estar à frente na lide. Mas isso não significa que o que venha na retaguarda não poderá alcançá-lo, realizando os mesmos esforços.


Conversando, oportunamente, com um grupo de amigos, o nosso venerável Chico Xavier dizia para os companheiros que o questionavam que o dia em que não chora, não viveu. Depreendemos disso que quanto mais se alteia a mediunidade, colocando aquele que dela é portador numa posição de destaque, numa posição de claridade, naturalmente, os que não desejam a luz mais atirarão pedras à "lâmpada", tentando quebrá-la, quando não desejam derrubar o "poste" que a sustenta.


Daí, o médium mais importante ser aquele que mais disposto esteja para enfrentar essas Lutas em nome do Cristo, Médium de Deus por excelência, e o mais importante Senhor da mediunidade que conhecemos.


Não caberá nenhum desânimo a nenhum de nós outros que ainda nos localizamos numa faixa singela de mediunidade, galgando os primeiros passos. Isto porque já ouvimos companheiros que gostariam de receber mensagens como o Chico recebe, desejariam receber obras daquele talante, desejariam ser médiuns da envergadura desse ou daquele companheiro que se projeta na sociedade, mas desconhecem a cota de sacrifícios diários, de lutas, de lágrimas, de renúncias a que eles têm de se predispor e se dispor. Por isso, em Espiritismo, não há médiuns superiores a outros, nem mediunidades mais importantes que outras; existem oportunidades para que todos nós tomemos a charrua da evolução sem olharmos para trás, crescendo sempre.


—1) Paulo, 1Co 12:1-11

Joanna de Ângelis

1co 12:4
Convites da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Página: 98
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Médiuns, mediunidades.


Médiuns todos o somos, e mediunidades possuímo-las todos nós.


Aprimorá-las ou descurá-las, relegando-as a plano secundário, é responsabilidade que cada um exerce mediante o próprio arbítrio.


A argila maleável nas mãos do oleiro é a médium do vaso.


O ferro em ignição na bigorna e malho do operário é médium da forma que plasma.


Deixando-se conduzir pelas mãos do Operário Divino, o homem modela e executa as construções mentais superiores, tornando-se cooperador na Obra de Nosso Pai.


Recalcitrando à inspiração elevada, deixa-se, maleável, arrastar por outras ondas de pensamento, colaborando, às vezes inconscientemente, na formação das paisagens de dor, de sombra e de desdita para os outros como para si mesmo.


A verdade é que todos estamos interligados, em ministério mediúnico ativo, incessante, graças aos múltiplos dons de que nos achamos investidos.


Vinculados espírito-a-espírito pelo impositivo da evolução, desde que constituímos famílias que formam a grande família universal, sintonizamo-nos reciprocamente pelas afinidades e aptidões, ideais e desejos em conúbio imenso de que somente o amor consegue os objetivos elevados, libertadores.


Assim sendo, medita nas possibilidades mediúnicas de que te encontras possuído e eleva-te pelo exercício das ações nobilitantes, de modo a desdobrares os recursos positivos na realização do bem a que o Senhor a todos nos convoca.


Certamente uns estão melhormente aquinhoados pelas faculdades mediúnicas que lhes são concedidas para a própria edificação à luz consoladora da Doutrina Espírita que é a única diretriz segura com Jesus para o ministério abençoado de iluminação na Terra.


Se, todavia, não experimentares os sintomas mais evidentes da mediunidade, transforma-te espontaneamente em instrumento do amor e acende a lâmpada do auxílio fraterno no coração, a fim de que a caridade te transforme em médium da esperança entre os que aspiram a um Mundo renovado e ditoso para o futuro, desde hoje.


1co 12:4
Jesus e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

O ser humano é um animal biopsicossocial, dirigido pelo instinto gregário, necessitado da convivência com outrem da mesma espécie, a fim de desenvolver os conteúdos inerentes à sua evolução.


Quando isolado, tende a vivenciar conflitos e perturbações físicas, emocionais e psíquicas, às vezes, irreversíveis.


O calor dos relacionamentos oferece-lhe vitalidade e desenvolve-lhe a confiança nos investimentos da afelividade e de outros sentimentos nobres, contribuindo para a auto-realização nos objetivos a que se vincula.


Os relacionamentos nem sempre se desenvolvem no clima que deveria ser ideal, isto é, de reciprocidade, de respeito e amizade.


Assim sucede, porque o egoísmo e as paixões primitivas dificultam-lhe as manifestações de equilíbrio e de discernimento na pauta da convivência com outrem em particular, e com as demais pessoas em geral.


Destacando-se o temperamento rebelde, fruto das heranças ancestrais de predominância da força bruta sobre os sentimentos dignificantes, o indivíduo que deseja a bênção do relacionamento, ao invés de preocuparse com o seu significado, aquilo que pode e gostaria de oferecer, deseja, apenas, auferir os benefícios retirados do outro, sem a contribuição pessoal da afetividade, da cooperação.


Todo relacionamento exige reciprocidade para ser exitoso, a fim de ensejar bem-estar, intercâmbio de vibrações harmônicas, alegria de viver.


Os primeiros relacionamentos têm lugar no regaço materno, quando se manifestam as primeiras expressões da afetividade do adulto em relação à criança. É nessa fase que se desenvolvem as sementes do amor divino adormecidas no cerne do ser, aguardando o adubo da ternura, o calor do amparo, a chuva das carícias, os cuidados vigilantes da preservação da vida...


À medida que se fortalecem os laços da família em relação à criança, expande-se-lhe o campo de relacionamento, ensejando-lhe melhor entendimento em torno da vida, que é feita de fatores conjugados em reciprocidade de contribuição, graças à qual é possível o prosseguimento existencial.


Logo depois, surgem os pródromos do relacionamento social na escola - seja no ciclo maternal, infantil, de alfabetização, fundamental... - fortalecendo ou não a segurança no apoio da amizade, conforme as respostas da convivência com os adultos, os educadores, as demais pessoas...


Entre os animais irracionais, com algumas exceções, os pais orientam os filhos em relação ao grupo, na busca da alimentação, da preservação da prole, da espécie, na demarcação da área que lhe pertence, após

o que, deixa-os por conta própria, quando já se encontram em condições de sobrevivência.


Em face do instinto de preservação da vida, o fenômeno dá-se por automatismo, imprimindo, pela repetição, nos hábitos dos descendentes, os recursos que os preservarão, auxiliando-os no crescimento e sobrevivência em relação aos predadores e aos fatores circunstânciais e ambientais.


O ser humano, que pensa, nem sempre age conforme aprendeu, permitindo-se desorientar, vivenciando condutas agressivas e infelizes, destruindo os relacionamentos indispensáveis à existência feliz.


* * *

Em qualquer relacionamento em que te encontres, cuida de ser leal e honesto, não te utilizando de recursos desprezíveis, mesmo que objetivem resultados que supões serem construtivos. O erro, a intenção malévola não podem contribuir de maneira saudável, porque as suas são estruturas deficientes e enfermiças. O mal jamais operará em favor do bem, porque a sua é uma contribuição destrutiva.


Somente a verdade, mesmo que amarga e muitas vezes afligente, preserva saudáveis os relacionamentos.


A amizade é fator essencial, em qualquer tipo de relacionamento, por caracterizar-se pelo desinteresse pessoal, imediatista, ao influxo da disposição da convivência enriquecedora.


Nessa conjuntura, ninguém se apresenta mais importante, evitando-se sempre a exaltação do ego, que é fator dissolvente de todo empreendimento edificante.


À medida que se estreitam os laços da amizade, podem surgir outras expressões de afetividade, tornando o relacionamento mais complexo e mais profundo, muitas vezes culminando na identificação de propósitos e ideais, que se consolida em matrimônio, abrindo espaço para a constituição da família.


Nos relacionamentos sociais, lamentavelmente, quase sempre predominam a mentira, a bajulação em referência aos poderosos, submissão e falsidade, que logo se convertem em traição e abandono, assim que os ventos dos interesses mudam de direção.


A sociedade, no entanto, merece contribuição enriquecedora, distante dos habituais comportamentos sórdidos, nos quais a intriga e a mentira adquirem cidadania, em detrimento da fidelidade e do respeito, cada qual tentando alcançar mais alto patamar na escada da insensatez.


Essa conduta mórbida expande-se na direção dos relacionamentos comerciais, políticos, artísticos, culturais de toda expressão, porquanto é o indivíduo com os seus próprios recursos que se transfere de uma para outra condição no grupo em que se movimenta. Se a sua é uma conduta enfermiça, naturalmente que a impõe onde se encontre, produzindo equilíbrio ou desordem. Se, no entanto, é portadora de recursos educativos, significando elevação de princípios, por certo contribuirá para a preservação da convivência responsável e benéfica.


O indivíduo, desse modo, é sempre o agente do sucesso ou do desastre na área dos relacionamentos.


A fraternidade constitui, então, o passo mais feliz no processo das relações entre as criaturas humanas, porquanto impulsiona à afeição como se fora biológica, portanto, destituída de paixões individualistas, trabalhando em favor do mesmo clã, do grupo doméstico.


É certo que, nem sempre, no lar, encontram-se espíritos afins, que sejam capazes de trabalhar em comunhão de pensamento e de ideal, muitas vezes, lutando cncarniçadamente, devorados pelos ódios ancestrais, que procedem das condutas infelizes de outras existências, agora em processo de recuperação. Entretanto, é na família que se consolidam os sentimentos e se ampliam os tesouros da verdadeira afeição.


Os relacionamentos sexuais, que têm destaque nos grupos humanos, como fundamentais para a vida, são mais frutos do instinto do que mesmo dos sentimentos. Aparentemente surgem como impulsos de falso amor, cm paixão abrasadora, que arrasta a comportamentos precipitados e a uniões sem estrutura moral, econômica ou mesmo afetiva.


Logo passam os impulsos defluentes do desejo asselvajado, porque não se submetem ao controle da razão, e desaparecem os relacionamentos, transformando-se, não poucas vezes, em lutas e ódios devoradores.


* * *

Considerando a necessidade dos relacionamentos saudáveis, Jesus, o Psicoterapeuta por Excelência, propôs o amor entre as criaturas humanas em todas e quaisquer circunstâncias, porquanto o amor é essencial para a construção da sociedade terrestre.


O amor é a expressão divina que verte do Alto em I av(

>r de tudo quanto existe, trabalhando pela felicidade espiritual da Terra, através das criaturas que hospeda na forma física.


Ama, portanto, e relaciona-te com tudo e com todos, sem receio, oferecendo o que possuas de melhor, dessa maneira fruindo de paz e nunca te sentindo a sós...


Mandato mediúnico Asseverou com propriedade o apóstolo Paulo que há diversidade de dons, mas o espírito é o mesmo (Co 15:4-10), graças aos quais se manifestam os fenômenos que procedem de Deus, através da palavra de sabedoria, da escrita, da profecia, das línguas, das curas, tudo como manifestação do espírito.


Posteriormente, por ocasião da Codificação do Espiritismo, Allan Kardec, estudando as faculdades medi únicas, demonstrou que elas se apresentam com variedade e polimorfia.


Mesmo quando se trata de uma ex pressão que a tipifica em todos os indivíduos, ei-la que varia de qualidade conforme o instrumento pelo qual se manifesta.


E compreensível que assim ocorra, considerando-se que, na área da inteligência, diversas são as suas manilesl ações, tais como a de natureza cognitiva, emocional c espiritual. Nada obstante, em cada uma delas ocor- 1 cm especificidades que são peculiares às experiências 1 li»ser humano em decorrência das suas transatas reencarnações, das conquistas ou prejuízos adquiridos.


Se tomar-se como exemplo a cognitiva, ou de natureza intelectual, constata-se que o seu portador pode ser um excelente matemático, e ter muita dificuldade para outras doutrinas, como as filosóficas, históricas, geográficas ou vice-versa.


Depreende-se que se trata de uma aptidão especial compatível com o desenvolvimento cultural ínsito em cada pessoa, que demonstra maior ou menor facilidade para determinado aspecto do conhecimento com o qual já teve ou não contato em existência anterior.


Apresentando-se a faculdade mediúnica de maneira ostensiva ou natural, os fenômenos ocorrem de acordo com a pauta das necessidades evolutivas de cada medianeiro, razão pela qual não existem duas inteligências iguais, da mesma forma que não existem dois médiuns portadores do mesmo nível de registros das ocorrências espirituais.


Se, por um lado, as manifestações ostensivas melhor confirmam a procedência espiritual das ocorrências, mais cuidados requer, de modo que não se transforme em motivo de aflições e de desaires.


Constituindo-se um delicado instrumento com imensas possibilidades para produzir os fenômenos, estes se tornam contínuos e expressivos, cuja qualidade nem sempre é de procedência superior, considerandose os espíritos que os desencadeiam.


Sendo mais fácil a sintonia do médium com os seres espirituais do seu mesmo nível evolutivo, e estando assessorado por aqueloutros que se lhe vinculam pelos impositivos das reencarnações anteriores, a fase inicial das manifestações é quase sempre turbulenta, aflitiva, quando não ocorrem, nesse período, os tormentosos transtornos obsessivos.


À medida que o estudo, a reflexão, o conhecimenlo da faculdade favorecem-lhe o bom uso, altera-se-lhe i face perturbadora, tornando-se veículo dos operosos seareiros do amor e da caridade, que a utilizam para os lins nobilitantes a que se destina.


A faculdade natural é mais sutil, propiciando lento e bem cuidado aprimoramento, graças ao qual as expressões fenomênicas tornam-se evidentes e confortadoras.


Apresente-se, desse modo, o fenômeno mediúnieo em qualquer aspecto que o caracterize, o comportamento moral saudável do médium, o exercício das virtudes e dos sentimentos dignos do dever cumprido com abnegação, contribuem para o feliz desempenho do compromisso que foi firmado no Grande Lar, antes da atual conjuntura reencarnacionista.


* * *

Daí o declararmos abertamente que quem quer que blasone de os obter (fenômenos) à vontade não pode deixar de ser ignorante ou impostor. Daí vem que o verdadeiro Espiritismo jamais se ilará em espetáculo, nem subirá ao tablado das

feiras, alirmou com ênfase Allan Kardec. (*)


É procedente a declaração do preclaro Codificador, considerando que os espíritos sérios não se permitem o ridículo nem se fazem instrumento de divertimento para as massas ociosas e insensatas.


i") KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 28. ed. FEB. Cap. III, item 31 Ni

>1 a du autora espiritual.


O fenômeno ocorre em qualquer lugar, compatível, no entanto, com os valores morais daqueles que lhe participam da apresentação.


Encontramo-lo tanto no banquete de Baltazar, rei da Babilônia, prenunciando os últimos dias do grande império, quanto na sarça ardente do monte Sinai onde Moisés recebeu o Decálogo.


Sempre esteve presente no burlesco de todas as épocas, através de idiotas e de saltimbancos que lhe foram objeto de manifestações, ruidosas umas, apavorantes outras, todas, porém, de qualidade inferior.


De maneira equivalente esteve no Tabor e em inúmeros lugares através dos tempos, traduzindo o triunfo da imortalidade e a glória da vida imperecível.


A mediunidade é faculdade neutra, apresentandose tanto através de pessoas dignas como estúrdias. Os fenômenos que produz resultam sempre das qualidades morais dos seus portadores.


É compreensível, portanto, que o mandato mediúnico revista-se de elevação e de inteireza espiritual em todo aquele que deseja viver com sabedoria, especialmente quando se encontra comprometido com a atividade espírita.


Nunca deve o médium permitir-se a sistemática sintonia com as entidades de conduta vulgar, objetivando distrair e agradar o público, tão ocioso quanto irresponsável, sempre disposto ao campeonato da frivolidade.


Jamais esquecer-se de que a mediunidade deve ser considerada como um instrumento santo e que santamente deve ser utilizada.


Não bastam as justificativas de que são nobres os fins perseguidos, utilizando-se, porém, de meios atentatórios aos compromissos doutrinários, embora os recursos angariados se destinem a atividades dignificantes.


A mediunidade é ponte através da qual os imortais retornam à convivência com as criaturas reencarnadas, advertindo-as, confortando-as, preparando-as para a sobrevivência à morte.


Canalizar-lhe as energias de maneira sábia e elevada, constitui dever impostergável de todo aquele que, médium ostensivo ou natural, seja portador de uma ou de várias facetas mediúnicas.


* * *

Torna-te veraz, e os fenômenos por teu intermédio serão autênticos.


Faze-te responsável e sério, e as ocorrências mediúnicas a que deres origem merecerão credibilidade e consideração.


Vive conforme recomendam os espíritos nobres, e aqueles que participam das tuas experiências mediúnicas se esforçarão para viver condignamente.


Exercita a caridade e a renúncia, ajudando-te e ao leu próximo, e os bons espíritos te elegerão para instrumento do seu ministério de iluminação humana.


Jesus, na condição de Médium de Deus, viveu integralmente tudo quanto nos ensinou a todos, a fim de buscarmos a glória celestial.



Diversos

1co 12:4
Através do Tempo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 29
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Irmã Odette: Que a paz do Senhor nos felicite os corações.

Mediunidade com Jesus é serviço aos semelhantes.

Desenvolver esse recurso é, sobretudo, aprender a servir.

Aqui, alguém fala em nome dos Espíritos desencarnados; ali, um companheiro aplica energias curadoras; além, um cooperador ensina o roteiro da verdade; acolá, outrem enxuga as lágrimas do próximo, semeando consolações. Contudo, é o mesmo poder que opera em todos. (1co 12:4) É a divina inspiração do Cristo, dinamizada através de mil modos diferentes por reerguer-nos da condição de inferioridade ou de sofrimento ao título de herdeiros do Eterno Pai.

E nessa movimentação bendita de socorro e esclarecimento, não se reclama o título convencional do mundo qualquer que seja, porque a mediunidade cristã, em si, não colide com nenhuma posição social, constituindo fonte do Céu a derramar benefícios na Terra, por intermédio dos corações de boa vontade.

Em razão disso, antes de qualquer sondagem das forças psíquicas, no sentido de se lhes apreciar o desdobramento, vale mais a consagração do trabalhador à caridade legítima, em cujo exercício todas as realizações sublimes da alma podem ser encontradas.

Quem desejar a verdadeira felicidade, há de improvisar a felicidade dos outros; quem procure a consolação, para encontrá-la, deverá reconfortar os mais desditosos da humana experiência.

Dar para receber. Ajudar para ser amparado.

Esclarecer para conquistar a sabedoria e devotar-se ao bem do próximo para alcançar a divindade do amor.

Eis a lei que impera, igualmente, no campo mediúnico, sem cuja observação, o colaborador da Nova Revelação não atravessa os pórticos das rudimentares noções de vida eterna.

Espírito algum construirá a escada de ascensão sem atenção às determinações do auxílio mútuo.

Nesse terreno, portanto, há muito que fazer nos círculos da Doutrina Cristã rediviva, porque não basta ser médium para honrar-se alguém com as bênçãos da luz, tanto quanto não vale possuir uma charrua perfeita, sem a sua aplicação no esforço da sementeira.

A tarefa pede fortaleza no serviço, com ternura no sentimento.

Sem um raciocínio amadurecido para superar a desaprovação provisória da ignorância e da incompreensão e sem as fibras harmoniosas do carinho fraterno para socorrê-las, com espírito de solidariedade real, é quase impraticável a jornada para a frente.

Os golpes da sombra martelam o trabalho iluminativo da mente por todos os flancos e imprescindível se torna ao instrumento humano das verdades divinas armar-se convenientemente na fé viva e na boa vontade incessante, a fim de satisfazer aos imperativos do ministério a que foi convocado.

Age, assim, com isenção de ânimo, sem desalento e sem inquietação, em teu apostolado de curar.

Estende as tuas mãos sobre os doentes que te busquem o concurso de irmã dos infortunados, convicta de que o Senhor é o Manancial de todas as bênçãos.

O lavrador semeia, mas é a bondade Divina que faz desabrochar a flor e preparar-se o fruto. É indispensável marchar de alma erguida para o Alto, vigiando, apesar das serpes e dos, espinhos que povoam o chão.

Diversos amigos se revelam interessados em tua tarefa de fraternidade e luz e não seria justo que a hesitação te paralisasse os impulsos mais nobres, tão somente porque a opinião do mundo te não entende os propósitos, nem os objetivos da Esfera espiritual, de maneira imediata.

Não importa que o templo seja humilde e que os mensageiros compareçam na túnica de extrema simplicidade.

O Mestre Divino ensinava a verdade à frente de um lago e costumava ministrar os dons celestiais sob um teto emprestado; além disso, encontrou os companheiros mais abnegados e fiéis entre pescadores anônimos, integrados na vida singela da natureza.

Não te apoquentes, minha irmã, e segue sem serenidade.

Claro está que ainda não temos seguidores leais do Senhor sem a cruz do sacrifício.

A mediunidade é um madeiro de espinhos dilacerantes, mas com o avanço da subida, calvário acima, os acúleos se transformaram em flores e os braços da cruz se convertem em asas de luz para a alma livre na eternidade.

Não desprezes a tua oportunidade de servir e prossegue de esperança robusta.

A carne é uma estrada breve. Aproveitemo-la sempre que possível na sublime sementeira da caridade perfeita.

Em suma, ser médium no roteiro cristão é dar de si mesmo em nome do Mestre. E foi Ele que nos descerrou a realidade de que somente alcançam a vida verdadeira aqueles que sabem perder a existência em favor de todos os que se constituem seus tutelados e filhos de Deus na Terra. Segue, pois, para diante, amando e servindo.

Não nos deve preocupar a ausência de alheia compreensão. Antes de cogitarmos do problema de sermos amados, busquemos amar, conforme o Amigo Celeste nos ensinou. (Jo 15:12)

Que Ele nos proteja, nos fortifique e abençoe.




(Psicografada em 10/9/1951 no Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, M. G.)


O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1952 pela LAKE e é a 28ª da 1ª Parte do livro “”


1co 12:4
Cartas do Coração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 28
Francisco Cândido Xavier
Diversos

   Não desprezes, no mundo, filha amada,

  Nosso caminho de aflitivas dores…

  Em nossa cruz de braços redentores

  Brilha a excelsa esperança da alvorada!…


   Cultiva sempre a Fé por onde fores

  E, ainda mesmo sozinha e fatigada,

  Serve à Glória do Bem na Grande Estrada,

  Onde o Amor guarda ocultos resplendores!…


   Hoje, louvo as angústias e as feridas

  Com que lavei meus erros de outras vidas,

  Aos teus sorrisos de consolação.


   E repito-te, em pranto de saudade

  — Deus te abençoe, meu anjo de bondade,

  Filha Querida do meu Coração!…




— Soneto oferecido pelo poeta à irmã Julinha Kohleisen, de São Paulo.



Espíritos Diversos

1co 12:4
Mentores e Seareiros

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

[Minha] irmã, que a Paz do Senhor nos felicite os corações.

Mediunidade com Jesus é serviço aos semelhantes.

Desenvolver esse recurso é, sobretudo, aprender a servir.

Aqui, alguém fala em nome dos Espíritos desencarnados; ali, um companheiro aplica energias curadoras; além, um cooperador ensina o roteiro da verdade; acolá, outrem enxuga as lágrimas do próximo, semeando consolações. Contudo, é o mesmo poder que opera em todos. (1co 12:4) É a divina inspiração do Cristo, dinamizada através de mil modos diferentes por reerguer-nos da condição de inferioridade ou de sofrimento ao título de herdeiros do Eterno Pai.

E nessa movimentação bendita de socorro e esclarecimento, não se reclama o título convencional do mundo qualquer que seja, porque a mediunidade cristã, em si, não colide com nenhuma posição social, constituindo fonte do Céu a derramar benefícios na Terra, por intermédio dos corações de boa vontade.

Em razão disso, antes de qualquer sondagem das forças psíquicas, no sentido de se lhes apreciar o desdobramento, vale mais a consagração do trabalhador à caridade legítima, em cujo exercício todas as realizações sublimes da alma podem ser encontradas.

Quem desejar a verdadeira felicidade, há de improvisar a felicidade dos outros; quem procure a consolação, para encontrá-la, deverá reconfortar os mais desditosos da humana experiência.

Dar para receber. Auxiliar para ser amparado.

Esclarecer para conquistar a sabedoria e devotar-se ao bem do próximo para alcançar a divindade do amor.

Eis a lei que impera, igualmente, no campo mediúnico, sem cuja observação, o colaborador da Nova Revelação não atravessa os pórticos das rudimentares noções de vida eterna.

Espírito algum construirá a escada de ascensão sem atenção às determinações do auxílio mútuo.

Nesse terreno, portanto, há muito que fazer nos círculos da Doutrina Cristã rediviva, porque não basta ser médium para honrar-se alguém com as bênçãos da luz, tanto quanto não vale possuir uma charrua perfeita, sem a sua aplicação no esforço da sementeira.

A tarefa pede fortaleza no serviço, com ternura no sentimento.

Sem um raciocínio amadurecido para superar a desaprovação provisória da ignorância e da incompreensão e sem as fibras harmoniosas do carinho fraterno para socorrê-las, com espírito de solidariedade real, é quase impraticável a jornada para a frente.

Os golpes da sombra martelam o trabalho iluminativo da mente por todos os flancos e imprescindível se torna ao instrumento humano das verdades divinas armar-se convenientemente na fé viva e na boa vontade incessante, a fim de satisfazer aos imperativos do ministério a que foi convocado.

Age, assim, com isenção de ânimo, sem desalento e sem inquietação, em teu apostolado de curar.

Estende as tuas mãos sobre os doentes que te busquem o concurso de irmã dos infortunados, convicta de que o Senhor é o Manancial de todas as bênçãos.

O lavrador semeia, mas é a bondade Divina que faz desabrochar a flor e preparar-se o fruto. É indispensável marchar de alma erguida para o Alto, vigiando, apesar das serpes e dos, espinhos que povoam o chão.

Diversos amigos se revelam interessados em tua tarefa de fraternidade e luz e não seria justo que a hesitação te paralisasse os impulsos mais nobres, tão somente porque a opinião do mundo te não entende os propósitos, nem os objetivos da esfera espiritual, de maneira imediata.

Não importa que o templo seja humilde e que os mensageiros compareçam na túnica de extrema simplicidade.

O Mestre Divino ensinava a verdade à frente de um lago e costumava ministrar os dons celestiais sob um teto emprestado; além disso, encontrou os companheiros mais abnegados e fiéis entre pescadores anônimos, integrados na vida singela da natureza.

Não te apoquentes, minha irmã, e segue com serenidade.

Claro está que ainda não temos seguidores leais do Senhor sem a cruz do sacrifício.

A mediunidade é um madeiro de espinhos dilacerantes, mas com o avanço da subida, calvário acima, os acúleos se transformaram em flores e os braços da cruz se convertem em asas de luz para a alma livre na eternidade.

Não desprezes a tua oportunidade de servir e prossegue de esperança robusta.

A carne é uma estrada breve. Aproveitemo-la sempre que possível na sublime sementeira da caridade perfeita.

Em suma, ser médium no roteiro cristão é dar de si mesmo em nome do Divino Mestre. E foi Ele que nos descerrou a realidade de que somente alcançam a vida verdadeira aqueles que sabem perder a existência em favor de todos os que se constituem seus tutelados e filhos de Deus na Terra. Segue, assim, para diante, amando e servindo.

Não nos deve preocupar a ausência de alheia compreensão. Antes de cogitarmos do problema de sermos amados, busquemos amar, conforme o Amigo Celeste nos ensinou. (Jo 15:12)

Que Ele nos proteja, nos fortifique e abençoe.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] é o mesmo da mensagem original publicada em 1952 pela LAKE e é a 28ª da 1ª Parte do livro “”


1co 12:4
Vida e Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

[Minha irmã,] que a Paz do Senhor nos felicite os corações.

Mediunidade com Jesus é serviço aos semelhantes.

Desenvolver esse recurso é, sobretudo, aprender a servir.

Aqui, alguém fala em nome dos Espíritos desencarnados; ali, um companheiro aplica energias curadoras; além, um cooperador ensina o roteiro da verdade; acolá, outrem enxuga as lágrimas do próximo, semeando consolações.

Contudo, é o mesmo poder que opera em todos. (1co 12:4) É a divina inspiração do Cristo, dinamizada através de mil modos diferentes por reerguer-nos na condição de inferioridade ou de sofrimento ao título de herdeiros do Eterno Pai.

E nessa movimentação bendita de socorro e esclarecimento, não se reclama o título convencional do mundo qualquer que seja, porque a mediunidade cristã, em si, não colide cem nenhuma posição social, constituindo fonte do Céu a derramar benefícios na Terra, por intermédio dos corações de boa vontade.

Em razão disso, antes de qualquer sondagem das forças psíquicas, no sentido de se lhes apreciar o desdobramento, vale mais a consagração do trabalhador à caridade legítima, em cujo exercício todas as realizações sublimes da alma podem ser encontradas.

Quem desejar a verdadeira felicidade, há de improvisar a felicidade dos outros; quem procure a consolação, para encontrá-la, deverá reconfortar os mais desditosos da humana experiência.

Dar para receber.

Auxiliar para ser amparado.

Esclarecer para conquistar a sabedoria e devotar-se ao bem do próximo para alcançar a divindade do amor.

Eis a lei que impera igualmente no campo mediúnico, sem cuja observação, o colaborador da Nova Revelação não atravessa os pórticos das rudimentares noções de Vida Eterna.

Espírito algum construirá a escada de ascensão sem atender às determinações do auxílio mútuo.

Nesse terreno, portanto, há muito que fazer nos círculos da Doutrina Cristã rediviva, porque não basta ser médium para honrar-se alguém com as bênçãos da luz, tanto quanto não vale possuir uma charrua perfeita, sem a sua aplicação no esforço da sementeira.

A tarefa pede fortaleza no serviço com ternura no sentimento.

Sem um raciocínio amadurecido para superar a desaprovação provisória da ignorância e da incompreensão e sem as fibras harmoniosas do carinho fraterno, para socorrê-las, com espírito de solidariedade real, é quase impraticável a jornada para a frente.

Os golpes da sombra martelam o trabalho iluminativo da mente por todos os flancos e imprescindível se torna ao instrumento humano das Verdades Divinas armar-se convenientemente na fé viva e na boa vontade incessante, a fim de satisfazer aos imperativos do ministério a que foi convocado.

Age, assim, com isenção de ânimo, sem desalento e sem inquietação, em teu apostolado de curar.

Estende as tuas mãos sobre os doentes que te busquem o concurso de irmão dos infortunados convicto de que o Senhor é o Manancial de todas as Bênçãos.

O lavrador semeia, mas é a Bondade Divina que faz desabrochar a flor e preparar-se o fruto.

E indispensável marchar de alma erguida para o Alto, vigiando, embora as serpentes e os espinhos que povoam o chão.

Diversos amigos se revelam interessados em tua tarefa de fraternidade e luz e não seria justo que a hesitação te paralisasse os impulsos mais nobres, tão somente porque a opinião do mundo te não entende os propósitos, nem os objetivos da esfera espiritual, de maneira imediata.

Não importa que o templo seja humilde e que os mensageiros compareçam na túnica de extrema simplicidade.

O Mestre Divino ensinava a verdade à. frente de um lago e costumava administrar os dons celestiais sob um teto emprestado; além disso, encontrou os companheiros mais abençoados e fiéis entre pescadores anônimos, integrados na vida singela da natureza.

Não te apoquentes, meu irmão, e segue com serenidade.

Claro está que ainda não temos seguidores leais do Senhor sem a cruz do sacrifício.

A mediunidade é um madeiro de espinhos dilacerantes, mas com o avanço da subida, calvário acima, os acúleos se transformam em flores e os braços da cruz se convertem em asas de luz para a alma livre na Eternidade.

Não desprezes a tua oportunidade de servir e prossegue de esperança robusta.

A carne é uma estrada breve.

Aproveitemo-la sempre que possível na sublime sementeira da caridade perfeita.

Em suma, ser médium no roteiro cristão é dar de si mesmo em nome do Divino Mestre. E foi Ele que nos descerrou a realidade de que somente alcançam a vida verdadeira aqueles que sabem perder a existência em favor de todos os que se constituem seus tutelados e filhos de Deus na Terra

Segue, assim, [para diante] amando e servindo.

Não nos deve preocupar a ausência da alheia compreensão.

Antes de cogitarmos do problema de sermos amados, busquemos amar, conforme o Amigo Celeste nos ensinou. (Jo 15:12)

Que Ele nos proteja, nos fortifique e abençoe.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] é o mesmo da mensagem original publicada em 1952 pela LAKE e é a 28ª da 1ª Parte do livro “”



Francisco Cândido Xavier

1co 12:7
Benção de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Página: 38
Francisco Cândido Xavier

“A manifestação do Espírito é concedida a cada um, visando a um fim proveitoso.” — PAULO (1co 12:7)


São muitos os chamados ao campo da atividade espírita-cristã.

Encontramo-los, a cada trecho do caminho, sobretudo relacionando fenômenos.

Descrevem sonhos, expõem revelações que lhes dizem respeito, alinham ocorrências de sentido premonitório, narram visões…

A maioria, no entanto, deserta do serviço.

Alguns chegam a solicitar o socorro de amigos para se livrarem das possibilidades medianímicas com que foram beneficiados, à maneira de enfermos interessados em evitar o remédio que lhes asseguraria a saúde ou de lavradores que se determinassem a fugir do arado capaz de propiciar-lhes o tesouro da colheita. Junto desses aparecem ainda os que se encantam com os recursos psíquicos de que são detentores, para atraírem vantagens pessoais ante os caçadores de entretenimentos vazios.

A observação do Evangelho, todavia, é clara demais para que nos enganemos.

Ninguém recebe disponibilidades mediúnicas para escondê-las ou esbanjá-las através de inutilidade ou conveniência.

Reflitamos no conceito sábio e oportuno do apóstolo Paulo: “A manifestação do Espírito é concedida a cada um, visando a um fim proveitoso.”




(Reformador, abril 1965, página 74)


1co 12:7
Ceifa de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 40
Página: 147
Francisco Cândido Xavier
“A manifestação do Espírito é concedida a cada um, visando a um fim proveitoso.” — PAULO (1co 12:7)

Cada individualidade encontra na reencarnação um quadro de valores potenciais de trabalho, análogos àqueles que a pessoa recebe quando é favorecida por um cargo determinado.

Assim como o obreiro é indicado para integrar a tabela nominativa de certa repartição, com atribuições específicas, também nós, quando nos dirigimos para a Esfera física, recolhemos semelhante designação; somos como que nomeados para servir em determinado setor de atividade e, consequentemente, colocados na equipe de familiares e companheiros que nos possibilitam a execução da tarefa. Mas, se a obtenção do cargo resulta de concessão ou de ordem do Plano Superior, o aproveitamento do encargo depende do interessado em desenvolver ou consolidar os próprios méritos. À face disso, precisamos considerar que todos possuímos o talento da capacidade para investir na edificação do bem, onde estivermos.

Ninguém está órfão de oportunidade. Em toda parte, há serviço que prestar e o melhor que fazer.

Observa em torno de ti e ouvirás múltiplos chamamentos à obra do progresso geral.

Ninguém está privado do ensejo de auxiliar o próximo, elevar, consolar, instruir, renovar.

Não te detenhas. O amparo do Senhor é concedido a cada ser humano, visando ao proveito de todos.

Considera a indicação que recebeste para servir, segundo as possibilidades que te enriquecem o coração e as mãos.

O cargo vem à nossa esfera de ação, por efeito da Providência Divina, mas a valorização do encargo parte de nós.




André Luiz

1co 12:7
Conduta Espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Página: 27
Waldo Vieira
André Luiz

Esquivar-se à suposição de que detém responsabilidades ou missões de avultada transcendência, reconhecendo-se humilde portador de tarefas comuns, conquanto graves e importantes como as de qualquer outra pessoa.


O seareiro do Cristo é sempre servo, e servo do amor.


No horário disponível entre as obrigações familiares e o trabalho que lhe garante a subsistência, vencer os imprevistos que lhe possam impedir o comparecimento às sessões, tais como visitas inesperadas, fenômenos climatéricos e outros motivos, sustentando lealdade ao próprio dever.


Sem euforia íntima não há exercício mediúnico produtivo.


Preparar a própria alma em prece e meditação, antes da atividade mediúnica, evitando, porém, concentrar-se mentalmente para semelhante mister durante as explanações doutrinárias, salvo quando lhe caibam tarefas especiais concomitantes, a fim de que não se prive do ensinamento.


A oração é luz na alma refletindo a Luz Divina.


Controlar as manifestações mediúnicas que veicula, reprimindo, quanto possivel, respiração ofegante, gemidos, gritos e contorções, batimentos de mãos e pés ou quaisquer gestos violentos.


O medianeiro será sempre o responsável direto pela mensagem de que se faz portador.


Silenciar qualquer prurido de evidência pessoal na produção desse ou daquele fenômeno.


A espontaneidade é o selo de crédito em nossas comunicações com o Reino do Espírito.


Mesmo indiretamente, não retirar proveito material das produções que obtenha.


Não há serviço santificante na mediunidade vinculada a interesses inferiores.


Extinguir obstáculos, preocupações e impressões negativas que se relacionem com o intercâmbio mediúnico, quais sejam, a questão da consciência vigilante ou da inconsciência sonambúlica durante o transe, os temores inúteis e as suscetibilidades doentias, guiando-se pela fé raciocinada e pelo devotamento aos semelhantes.


Quem se propõe avançar no bem, deve olvidar toda causa de perturbação.


Ainda quando provenha de círculos bem-intencionados, recusar o tóxico da lisonja.


No rastro do orgulho, segue a ruína.


Fugir aos perigos que ameaçam a mediunidade, como sejam a ambição, a ausência de autocrítica, a falta de perseverança no bem e a vaidade com que se julga invulnerável.


O medianeiro carrega consigo os maiores inimigos de si próprio.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

1co 12:12
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 8
CARLOS TORRES PASTORINO
LUC. 1:67-80

67. Zacarias. seu pai, ficou cheio de um espírito santo e profetizou dizendo:


68. "Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque veio visitar e trazer resgate a seu povo,


69. e nos suscitou um Libertador poderoso na. casa de David seu servo,


70. (como anunciara. desde tempos imemoriais pela boca de seus santos profetas),


71. para nos livrar de nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam;


72. para usar de misericórdia com nossos pais e lembrar-se de sua santa aliança,


73. do juramento que fez a Abraão nosso pai


74. de conceder-nos que, livres da mão de nossos inimigos, o servíssemos sem temor,


75. em santidade e justiça, diante dele, por todos os nossos dias.


76. Sim, e tu, menino. serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás ante a face do Senhor preparando os seus caminhos;


77. para dar a seu povo o conhecimento da salvação, que consiste na rejeição de seus erros,


78. devido ao amor misericordioso de nosso Deus, pelo qual nos visitam o Sol do Alto,


79. para iluminar os que estão sentados nas trevas e na sombra. da morte, para dirigir nossos passos no caminho da paz".


80. Ora, o menino crescia e se fortificava em espírito, e habitava nos desertos, até o dia de sua manifestação a Israel.


Aqui de novo aparece a expressão "cheio de um espírito santo", ou seja, incorporado por um bom espírito (em grego sem artigo). E mais se acentua a incorporação, por causa do verbo utilizado em grego:
έπροφήτευσεν (de προφητεύ

ω), que significa "profetizou", isto é, falou como intermediário, como médium (em grego profeta).


Divide-se o cântico em duas partes: 1. ª) louvor a Deus pela era messiânica iniciada (68-75); 2. ª) o papel do precursor (76-79).


As primeiras palavras repetem a doxologja que se encontra no final de três, dos livros dos Salmos: 41:13; 72:13 e 106:48, isto é: "Bendito seja o Senhor DEUS DE ISRAEL. Logo após cita as razões: " porque veio visitar seu povo". O sentido do verbo έπεσиεψατο (aoristo médio de έπισиέπτοµαι) é exatamente "ir visitar, ir examinar" (um amigo, um doente), donde "levar socorro" (cfr. Salmo 106:4).
Temos, pois, mais uma confirmação da visita de YHWH (Yahweh) na pessoa de Jesus. E o objetivo da visita é "trazer resgate para seu povo", ou seja., libertá-lo. Para isso, faz surgir um "libertador poderoso" : é a interpretação do grego иέρας que, literalmente, significa "chifre, promontório, ala de exército, braço de rio", enfim, qualquer coisa que se projete à frente. Essa expressão é empregada em relação a YHWH no Salmo 18:3 (Cfr. também Salmo 132:17 e EZ 29:21).
O parêntese do versículo 70 fala do anúncio à os profetas άπ̉αίώνος, ou seja, desde muito tempo, sentido que é mister gravar para a palavra (αίών) que, já o vimos, não significa "eterno", mas sim "de longa duração", isto é, a duração de um evo. O anúncio é feito "pela boca dos profetas", porque não são eles que falam, mas é por meio deles que são ditadas as palavras, que é o significado técnico do verbo do verbo προφητεύ

ω. Por isso salientamos que profeta tem sua tradução exata na palavra moderna "médium", neologismo criado por Allan Kardec.


O juramento feito a Abraão foi de dar-lhe numerosa posteridade, na qual seriam abençoadas todas as nações da Terra (GN 22:16-18; 24:7; e HB 6:13).


Na segunda parte, Zacarias dirige-se a seu filho, apostrofando-o e afirmando que ele será chamad "profeta do Altíssimo". Repete, então, resumindo-as, as palavras de Malaquias (3:1): "eis que vos envio meu mensageiro, que aplainará o caminho diante DE MIM (é Yahweh quem fala!)" e de Isaías

(40:3) "uma voz grita: abri, no deserto, o caminho de Yahweh ".


Realmente, está tudo certo. Jesus é a encarnação de Yahweh e João a reencarnação de Elias, como esclarece o mesmo Malaquias (Malaquias 4:5) : "eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia de Yahweh".


O precursor dará ao povo o conhecimento da salvação, que consiste "έν άφέσι άµαρτιών αύτώ

ν", isto é, "na rejeição dos erros deles".


Examinemos a frase, geralmente traduzida como "o conhecimento da salvação na remissão de seus pecados". Conhecimento (γνώσις) é a palavra que exprime "saber profundo", ou "conhecimento real".
Salvação corresponde ao grego σωτηερία que apresenta os dois sentidos (como em latim salus, salutis e em francês salut) e tanto se refere à parte física "saúde", como à parte espiritual "salvação". A preposi ção en tem aqui função instrumental "salvação que se obtém por meio de", ou "que consiste em".
O dativo άφέσει (regido pela preposição) exprime o ato de "jogar fora, mandar embora, despedir"; portanto rejeição, expulsão. O genitivo άµαρτιών αύτώ

ν significa "dos erros deles", erros que, no campo teológico, são denominados "pecados ou quedas" . Mas o vocábulo grego exprime ideia mais ampla: todo e qualquer erro.


A "salvação" ou libertação da criatura da constante descida à matéria, ou seja, do ciclo reencarnatório, é obtida pela "rejeição dos erros", e não apenas pela remissão dos pecados", isto é, por meio de fórmulas ritualísticas ou palavras mágicas. Também não é conseguida mediante atos de outra pessoa, por mais categorizada que seja: depende única e exclusivamente de cada um. Só se "salvará" quem rejeitar seus erros, mudando o rumo de sua vida e renovando-se interiormente.


Tudo isso pode realizar-se "pelo coração ou pelo amor misericordioso de nosso Deus (Yahweh, o Deus dos Israelitas), pelo qual amor nos visitará o Sol do Alto. Aqui Jesus é comparado ao Sol Sublime, que do Alto vem a nós para iluminar "os que estão sentados nas trevas e nas sombras da morte", ou seja, os que estão encarnados no cárcere da carne, nas trevas da matéria, sujeitos à sombra triste da morte inexor ável. E é esse Sol, já tão cultuado em outros povos como a manifestação da natureza que melhor nos revela os atributos divinos, e ele que "dirigirá nossos passos no caminho da paz".


Lucas encerra o episódio numa penada simples, em que nos mostra o menino a crescer e fortalecer-s "em espírito", permanecendo nos desertos, até o momento do início de sua missão de precursor.


No sentido esotérico aprendemos muito.


O intelecto compreendeu finalmente a realidade da Vida Maior. Após o Encontro achou-se repleto do Espírito Santo, do Cristo Cósmico que lhe permeou todas as células até o âmago do ser, e enalteceu os acontecimentos percebidos durante o "mergulho" (batismo) na profundidade abismal do Infinito Eterno.


Reconhece, então, que Deus o veio visitar, a ele e "a todo o seu povo", a todos aqueles seres que constituem seu corpo astral (perispírito) e sua contraparte física, e que, embora em estado inicial de vida, formam "um povo" que futuramente constituirá os seres de um planeta ou de um sistema planet ário.


Meditemos a esse respeito. Cada criatura humana é constituída de trilhões de células. Cada célula é um ser espiritual, individualizado da Centelha Divina, e que já ultrapassou os estágios mineral e vegetal, iniciando-se na fase animal. Compreendamos bem que, nesse estágio, a célula é um vórtice energético animado por um ser espiritual, que se reveste de matéria física para constituir o corpo denso da criatura. Repisemos: o corpo astral ou perispírito, no ventre materno, não "se materializa" em bloco: sua materialização é o resultado da materialização parcelada de cada uma de suas células.


Avancemos. Cada ser, ao sair do estado monocelular, vai crescendo pela lei das Unidades Coletivas (Pietro Ubaldi, em a "Grande Síntese"), e vai necessitando de "auxiliares" para desempenhar suas funções que se multiplicam. Vai então agregando a si outros seres monocelulares, que o acompanhar ão durante todo o curso evolutivo.


Ao chegar ao estado humano, o número de suas células está mais ou menos fixado, e a criatura se vai elevando na escala servido sempre pelas células servis, como auxiliadoras preciosas de sua evolução.


As células são AS MESMAS vida após vida, embora o envoltório físico dessas células varie de vida para vida e até dentro de uma mesma existência da criatura, elas "morrem" e "renascem", isto é, perdem a matéria física e retomam outra. A prova de que a parte espiritual das células é a mesma, e de que só seu "corpo", se refaz, é que as cicatrizes profundas da infância se mantêm até a velhice, embora a ciência tenha confirmado que, após cada sete anos, todas as células se renovam (menos as nervosas, que pertencem ao corpo etérico e não ao físico). Então, elas se renovam, sim, mas só no corpo físico, que é a contrapartida, a materialização de seu corpo perispiritual ou astral. E as cicatrizes profundas afetam o corpo astral das células, e por isso não desaparecem, pois atingem o vórtice energético. No entanto, as pequenas e leves cicatrizes, que só atingiram o corpo físico das células, essas desaparecem quando as células tomam outro corpo físico.


Ora, essas células, seres espirituais com mente própria (tanto que "sabem" sua função específica e a executam a rigor) evoluirão também. Enquanto permanecem no corpo humano, possuem a chamada" alma grupo", constituída por nosso próprio espírito, e são governadas por nossa mente subconsciente.


Tanto assim que, se nos desequilibra e aparecem os distúrbios e enfermidades.


Mas, ascendendo lentissimamente pela escala animal, atingirão após milênios de milênios, a escala humana. A esse ponto, a criatura humana que foi servida por essas células (hoje criaturas humanas) já atingiu grau evolutivo elevadíssimo e terá sob sua responsabilidade todo esse conglomerado humano, que constituirá "o seu povo".


Aqui temos uma explicação do grande motivo que impeliu Yahweh (Jesus) a criar o planeta (ou todo o sistema planetário), para acolher-nos em nossa evolução: esta humanidade, que aqui vive, é constituída das antigas células que, em épocas imemoriais, formaram os corpos de Jesus durante sua passagem pela escala hominal em outros planetas. Ajudamo-lo em Sua evolução hominal e Ele agora amanos entranhadamente, até o sacrifício, e veio entre nós "o que era Seu", para ajudar-nos a libertarnos do jugo da matéria. (Esclareçamos, todavia, que não nos referimos ao corpo de Jesus materializado em sua última passagem pela Terra há dois mil anos. Não. O que dizemos ocorreu há bilhões de anos atrás).


Como é maravilhoso e sublime o encadeamento de todos os seres do Universo, nessa sucessão constante para a Divindade, através do Serviço e do Amor!


Zacarias, pois, o intelecto que compreendia essas verdades, bendiz o Senhor Deus de Israel, pois realmente para nós, as antigas células de Seu corpo, Jesus é um Deus, é "o nosso Deus".


Percebendo isto ao "mergulhar" no Profundo de si mesmo unindo-se ao Cristo Interno, o intelecto vê que surgiu para ele o Libertador da "casa de David", ou seja, do plano do AMADO. Relembremos que Deus, o Absoluto (o AMOR), quando se manifesta é o Pai ou Verbo (o AMANTE), e Sua manifesta ção é o Filho ou Cristo (o AMADO) que nos liberta. É pois "da casa do AMADO" (significado do nome "David") que surge o Libertador.


Todo esse sistema de penetração no âmago, para encontrar o Cristo Interno ou EU Supremo, foi anunciado desde a mais remota antiguidade por todos os profetas, que eram apenas "intermediários"

de Yahweh, não apenas junto aos israelitas, mas a todos os povos, pois todos têm a mesma origem e filiação divinas. A cada povo, a manifestação esteve de acordo com sua capacidade, dando-nos a ideia de que cada raça constitui um órgão diferente do mesmo corpo (Cfr. Paulo, RM 12:4-5 "pois assim como temos muitos membros em um só corpo (e todos os membros não têm a mesma função), assim nós, sendo muitos, SOMOS UM SÓ CORPO EM CRISTO, mas individualmente somos membros um dos outros", e mais: "não sabeis que Vossos corpos são MEMBROS DE CRISTO"? (1CO 6:15); e ainda: "assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, constituem um só corpo, ASSIM TAMBÉM É CRI. S’TO" (1CO 12:12); e adiante: "ora, vós sais CORPO DE CRISTO, e individualmente UM DE SEUS MEMBROS" (1CO 12:27); e em outro passo: "porque SOMOS MEMBROS DE SEU CORPO", de Cristo (EF 5:30) . E que todas as raças formam esse corpo, também é afirmado por Paulo (1CO 12:13) ; "em um só Espírito (de Cristo) fomos todos mergulhados em um só corpo - quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres - e a todos nós foi dado de beber dum só Espírito: também o corpo não é um só membro, mas muitos").


Depois de acenar à liberdade que obterá com esse mergulho no infinito, o intelecto se dirige ao homem-

Novo que nasceu, e o apostrofa, prevendo que, de ora em diante, será ele o precursor da União Definitiva da Unificação, conseguida pelo Amor Misericordioso.


Também nessa Aventura Santa o intelecto viu que a "salvação" consiste na rejeição total de seus erros, ou seja, na convicção absoluta de que o "eu" não é o corpo físico, nem as sensações, nem as emoções, nem os pensamentos, nem o chamado "espírito", mas é na realidade o EU Supremo, o Cristo Interno. compreendeu que tudo o que e externo a ele" é transitório, e portanto ilusão dos sentidos, e só Deus, a única realidade Objetiva, é Eterno, e esse está DENTRO DÊLE (Cfr. (’Não sabeis que VOSSO CORPO é santuário do Espírito Santo QUE HABITA EM VÓIS"? 1CO 6:19). Compreendeu que tempo e espaço são criações mentais, e que só o Infinito e o Eterno são realidades. Compreendeu finalmente que, quando a União for conseguida, ele será UM com Cristo, assim como Cristo é UM com Deus(Cfr. JO 17:23) porque "aquele que SE UNE ao Senhor, é UM ESPÍRITO COM ELE

(1CO 6. 17).


Tantas coisas percebeu, quando penetrou na Luz Incriada do Sol do Alto, que se sente totalmente aniquilado em sua personalidade, iluminado plenamente, embora "ainda sentado nas trevas e na sombra da morte", ou seja, ainda mergulhado na matéria do corpo físico. Mas agora confia no Sol Divino: seus passos seguirão invariavelmente a estrada da PAZ.


E o evangelista tem o cuidado de alertar-nos para o fato de que o Grande Acontecimento não parou aí, mas prosseguiu desenvolvendo-se, crescendo "em Espírito" e fortalecendo-se pelo exercício continuado, não no meio das multidões citadinas, mas no deserto silencioso da meditação solitária, até que, bem amadurecido, pudesse manifestar-se.


1co 12:12
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 15:1-17


1. "Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor.

2. Todo ramo, em mim, não dando fruto, ele o tira; e todo o que produz fruto, purifica-o para que produza mais fruto.

3. Vós já estais purificados, por meio do Logos que vos revelei.

4. Permanecei em mim e eu em vós. Como o ramo não pode produzir fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim não podeis vós, se não permaneceis em mim.

5. Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada.

6. Se alguém não permanece em mim, foi lançado fora como o ramo, e seca, e esses ramos são ajuntados e jogados ao fogo e queimam.

7. Se permaneceis em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos acontecerá.

8. Nisso se transubstancia meu Pai, para que produzais muito fruto e vos torneis meus discípulos.

9. Como o Pai me amou, assim eu vos amei: permanecei em meu amor.

10. Se executais meus mandamentos, permaneceis no meu amor, assim como executei os mandamentos de meu Pai e permaneço no amor dele.

11. Isso vos disse, para que minha alegria esteja em vós e vossa alegria se plenifique.

12. Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei.

13. Ninguém tem maior amor que este, para que alguém ponha sua alma sobre seus amigos.

14. Vós sois meus amigos se fazeis o que vos ordeno.

15. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o senhor dele; a vós, porém, chamei amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai, vos fiz conhecer.

16. Não vós me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos pus, para que vades e produzais frutos e vosso fruto permaneça, a fim de que o Pai vos dê aquilo que lhe pedirdes em meu nome.

17. Isso vos ordeno: que vos ameis uns aos outros".



Entramos com os capítulos 16 e 17, antes de apresentar os versículos 27 a 31 do capítulo 15, pois essa distribuição de matéria satisfaz à crítica interna plenamente e à sequência das palavras. Com efeito, logo após dizer: "Levantemo-nos, vamos daqui" (14:31) João prossegue: "Tendo dito isso, Jesus saiu com Seus discípulos", etc. (18:1). Não se compreenderia que, após aquela frase de fecho, ainda fossem proferidos 86 versículos.


Alguns comentadores (Maldonado, Shanz, Calmes, Knabenbauer, Tillmann) opinam que, após a despedida e a ordem de saída, ainda permaneceu o Mestre no Cenáculo, de pé, a conversar com os discípulos.


Outros (Godet, Fillion, Wescott, Sweet) julgam que todo o trecho (inclusive a prece do cap. 17?) foi proferido durante o trajeto para o monte das Oliveiras.


Um terceiro grupo (Spitta, Moffat, Bernard) propõe a seguinte ordem:
cap. 13- 1 a 31a
cap. 15- todo
cap. 16- todo
cap. 13- 31b a 38
cap. 14- 1 a 31
cap. 17- todo

Essa ordem não satisfaz, pois a prece não cabe depois da palavra de ordem da saída.


Outros há (Lepin, Durand, Lagrange, Lebretton, Huby) que sugerem que os capítulos 15 e 16 (por que não o 17?) foram acrescentados muito depois pelo evangelista.


Nem a ordem original, nem as quatro propostas, nos satisfazem. O hábito diuturno com os códices dos autores clássicos profanos revela-nos que, no primitivo códice de João, com o constante manuseio, pode ter saído de seu lugar uma folha solta, contendo 5 versículos (27 a 31), que foi colocada, por engano,

17 folhas antes, pois 17 folhas de 5 versículos perfazem exatamente 85 versículos. O engano tornou-se bem fácil, de vez que o versículo último do cap. 17, é o 26. º, assim como é o 26. º o último do cap. 14. Tendo em mãos os vers. 27 a 31, ao invés de colocar a folha no fim do cap. 17, esta foi inserida erradamente no fim do cap. 14.


"Mas - objetarão - naquela época o Novo Testamento não estava subdividido em versículos"! Lógico que nossa hipótese não é fundamentada na "numeração" dos versículos. Pois embora os unciais B (Vaticano 1209) do século 4. º e o CSI (Zacynthius) do 6. º já tenham divisões em seções, que eram denominadas
иεφάλαια ("Capítulos") maiores, com seus τίτλοι (títulos) menores; em Amônio (cerca de 220 A. D.) em sua concordância dos quatro Evangelhos os tenha dividido também em seções (chamadas ora perícopae, ora lectiones, ora cánones, ora capítula) e essas fossem bastante numerosas (Mateus tinha 355; MC 235; LC 343 e JO 232); embora Eusébio de Cesareia tenha completado o trabalho de Amônio em 340 mais ou menos (cfr. Patrol. Graeca vol. 22, col. 1277 a 1299); no entanto, a divisão atual em capítulos foi executada pela primeira vez pelo Cardeal Estêvão Langton (+ 1288) e melhorada em 1240 pelo Cardeal Hugo de Saint-Cher; mas os versículos só foram colocados, ainda na margem, pelo impressor Roberto Estienne, na edição greco-latina do Novo Testamento em 1555; e Teodoro de Beza, na edição de 1565, os introduziu no próprio texto.
Acontece, porém, que a numeração dos versículos nos ajuda a calcular o número de linhas de cada folha. E existe um testemunho insuspeito que, apesar de sozinho, nos vem apoiar a hipótese. Trata-se do papiro 66, do 29 século, possívelmente primeira cópia do manuscrito original no qual, segundo nossa hipótese, já se teria dado a colocação errada da folha já muito manuseada. Ora, ocorre que nesse papiro, atualmente na Biblioteca de Genebra, Cologny, sob a indicação P. Bodmer II, nós encontramos o Evangelho de João em dois blocos:
1. º) o que vai de JO 1:1 até 14:26;
2. º) o que vai de JO 14:27 até 21:25.

Conforme vemos, exatamente nesse ponto, entre os versículos 26 e 27 do capítulo 14, ocorre algo de anormal, a ponto de ter estabelecido dúvida na mente do copista, que resolveu assinalá-la na cópia: era a folha que devia estar no final do cap. 17 e que caíra de lá, tendo sido colocada, por engano, no final do cap. 14.


Em vista desses dados que, a nosso espírito, se afiguraram como perfeitamente possíveis, intimamente afastamos qualquer hesitação, e apresentamos a ordem modificada.


* * *

Interessante notar-se que, nestes capítulos (14 a 17) algumas palavras são insistentemente repetidas, como άγάπη (amor) quatro vezes; иαρπός (fruto) oito vezes; e µήνω (habitar ou permanecer morando) onze vezes.

No cap. 14 firma-se a ideia da fidelidade em relação aos mandamentos; no 15, salienta-se a ideia da perfeita união e da absoluta unificação da personagem com o Eu e, em consequência, com o Cristo interno; a seguir, é chamada nossa atenção para o ódio, que todo o que se uniu ao Cristo, no Sistema, receberia da parte das personagens do Antissistema.


Não se esqueça, o leitor, de comparar este trecho com o ensino sobre o "Pão Vivo", em JO 6:27-56 (cfr. vol. 3) e sobre a Transubstanciação (vol. 7).


* * *

No Antigo Testamento, a vinha é citada algumas vezes como o protótipo de Israel (cfr. IS 5:1; JR 2:21; EZ 15:1ss e 19:10ss; SL 80:8-13).


Nos Sinópticos aparece a vinha em parábolas (cfr. MT 20:1-16 e MT 21:33-46) e também temos o vinho na ceia de ação de graças (cfr. MT 26:29; MC 14:21 e LC 22:18).


Nos comentários desses trechos salientamos que o vinho simboliza a Sabedoria; e ainda no vol. 6 e no 7 mostramos que Noé, inebriado de Sabedoria, alcançou o conhecimento total e desnudou-se de tudo o que era externo, terreno ou não, de tal forma que sua sabedoria ficou patente aos olhos de todos. Não tendo capacidade, por involução (por ser o mais moço, isto é, o menos evoluído) de compreende-lo, seu filho Cam riu do pai, julgando-o bêbado e louco. Mas os outros dois, mais velhos (ou seja, mais evoluídos, porque espíritos mais antigos em sua individuação), Sem e Jafet, encobriram com o véu do ocultismo a sabedoria do pai, reservando-a aos olhos do vulgo. E eles mesmos, não tendo capacidade para alcançá-la, caminharam de costas, para nem sequer eles mesmos a descobrirem. Daí dizer o pai, que Cam seria inferior aos dois, e teria que sujeitar-se a eles.


Aqui é-nos apresentada, para estudo e meditação, a videira verdadeira (he ámpelos he alêthinê), ou seja, a única digna desse nome, porque é a única que vem representar o símbolo em toda a sua plenitude.


A videira expande-se em numerosos ramos e o agricultor está sempre atento aos brotos que surgem, aos ramos e racemos, aos que começam a secar, aos que não trazem "olhos" promissores de cacho. Os inúteis são cortados, para não absorverem a seiva que faria falta aos outros, e os portadores de frutos, ele os limpa, poda e ajeita, para que o fruto surja mais gordo e mais doce e sumulento.


Depois desse preâmbulo parabolístico, vem o Mestre à aplicação: "vós já estais purificados por meio do Logos que vos revelei", muito mais forte no original, que nas traduções vulgares: "pela palavra que vos falei".


A união nossa com o Cristo, em vista da comparação, demonstra que três condições são exigidas, segundo nos diz Bossuet ("Méditations sur L’Évangile", 2. ª parte, 1. º dia):
a) "que sejamos da mesma natureza, como os ramos o são da vinha;
b) que sejamos um só corpo com Ele; e
c) que Ele nos alimente com Sua seiva".

Esse ensino assemelha-se à figura do "Corpo místico" de que nos fala Paulo (1CO 12:12,27; CL 1:18 e EF 4:15).


No vers. 16, as duas orações finais estão ligadas entre si e dependem uma da outra: "a fim de que vades
... para que o Pai vos dê" (ϊνα ύµείς ύπάγητε ... ϊνα ό τι άν αίτητε ... δώ ύµϊ

ν).


A lição sobre o Eu profundo foi de molde a esclarecer plenamente os discípulos ali presentes e os que viessem após e tivessem a capacidade evolutiva bastante, para penetrar o ensino oculto pelo véu da letra morta. Aqui, pois, é dado um passo à frente: não bastará o conhecimento do Eu: é absolutamente indispensável que esse Eu permaneça em união total com o Cristo interno, sem o Qual nada se conseguirá na vida do Espírito, na VIDA IMANENTE (zôê aiónios).


Magnífica e insuperável a comparação escolhida, para exemplificar o que era e como devia realizarse essa união.


Já desde o início, ao invés de ser trazida à balha qualquer outra árvore, foi apresentada como modelo a videira, produtora da uva (Escola de Elêusis), matéria-prima do vinho, símbolo da sabedoria espiritual profunda que leva ao êxtase da contemplação: já aí tem os discípulos a força do simbolismo que leva à meditação.


Mas um ponto é salientado de início: se o Cristo é a Lideira, o Pai é o viticultor, ao passo que o ramo que aí surge é o Eu profundo de cada um. Então, já aqui não mais se dirige o Cristo às personagens: uma vez explicada a existência e a essência do Eu profundo, a este se dirige nosso único Mestre e Senhor.


E aqui temos a base da confirmação de toda a teoria que estamos expondo nestes volumes, desde o início: o PAI, Criador e sustentador, o CRISTO, resultado da criação do Pai ou Verbo, e o EU PROFUNDO, individuação da Centelha Crística, como o ramo o é da videira.


Da mesma forma, pois, que o ramo aparentemente se exterioriza do tronco, mas com ele continua constituindo um todo único e indivisível (se se destacar, seca e morre), assim o Eu profundo se individua, mas tem que permanecer ligado ao Cristo, para não cair no aniquilamento. A vida dos ramos é a mesma vida que circula no tronco; assim a vida do Eu profundo é a mesma vida do Cristo.


O ramo nasce do tronco, como o Eu profundo se constitui a partir da individuação de uma centelha do Cristo, que Dele não se destaca, não se desliga: a força cristônica que vivifica o Cristo, é a mesma que dá vida ao Eu: é o SOM ou Verbo divino (o viticultor) que tudo faz nascer e que tudo sustenta com Sua nota vibratória inaudível aos ouvidos humanos.


Se houver desligamento, a seiva não chega ao ramo, e este se tornará infrutífero. Assim o Eu profundo, destacado do Cristo, se torna improdutivo e é cortado e lançado ao fogo purificador, para que sejam queimados seus resíduos pelo sofrimento cármico e regenerador.


No entanto, quando e enquanto permanecer ligado ao Cristo, ipso facto se purifica, já não mais pelo fogo da dor, mas pelas chamas do amor. E uma vez que é vivificado pela fecundidade do amor, muito mais fruto produzirá. Essa purificação é feita "por meio do Logos que cos revelei", ou seja, pela intensidade altíssima do SOM (palavra). Hoje, com o progresso científico atingido pela humanidade, compreende-se a afirmativa. Já obtemos resultados maravilhosos por meio da produção do ultrassom, a vibrar acima da gama perceptível pela audição humana; se isso é conseguido pelo homem imperfeito ainda, com seus instrumentos eletrônicos primitivos, que força incalculável não terá o Logos divino, o Som incriado, para anular todas as vibrações baixas das frequências mais lentas da gama humana! E, ao lado de Jesus, veículo sublime em Quem estava patente e visivelmente manifestado o Cristo, a frequência vibratória devia ser elevadíssima; e para medi-la, nenhuma escala de milimicra seria suficiente! Se o corpo de Jesus não estivera preparado cuidadosamente, até sua contraparte dos veículos físicos materiais poderia ter sido destruída.


O Cristo Cósmico, ali presente e falando, podia afirmar tranquilamente, pela boca de Jesus: "EU sou a videira, vós os ramos". Compreendamos bem: não se tratava de Jesus e dos discípulos, mas do CRISTO: o Cristo é a videira e cada "Eu profundo", de cada um de nós, é um ramo do Cristo único e indivisível que está em todos e em tudo. Então, o "vós", aqui, é genérico, para toda a humanidade.


Cada um de nós, cada Eu profundo, é um ramo nascido e proveniente do Cristo e a Ele tem que permanecer unido, preso, ligado, para que possa produzir fruto.


Realmente, qualquer ramo que venha a ser destacado do tronco, murcha, estiola, seca e morre, perecendo com ele todos os brotos e frutos a ele apensos. Assim, a personagem que por seu intelectualismo vaidoso e recalcitrante se desliga do Cristo interno, prendendo-se às exterioridades, nada mais proveitoso produzirá para o Espírito: é o caso já citado (vol. 4) quando a individualidade abandona a personagem que se torna "animalizada" e "sem espírito", ou seja, destacada do Cristo.

E didaticamente repete o Cristo a afirmativa, para que se fixe na mente profunda: "Eu sou a videira vós os ramos". E insiste na necessidade da união: "Quem permanece em mim e eu nele, produz muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada". Verificamos que, sem a menor dúvida, não há melhor alegoria para ensinar-nos a fecundidade vitalizante da Divindade em nós.


A vida, que a humanidade vive em seu ramerrão diário, na conquista do pão para sustentar o corpo, das comodidades para confortar o duplo, dos prazeres para saciar as emoções, do estudo para enriquecer o intelecto, leva o homem a permanecer voltado para fora de si mesmo, à cata de complementos externos que preencham seu vazio interno. Encontra mil coisas em seu redor, que o desviam do roteiro certo e o fazem esquecido e despercebido do Eu profundo que, no entanto, é o único "caminho da Verdade e da Vida". Com esse tipo de existência, nada podemos conseguir para o Espírito, embora possa haver progresso material. Em outros termos: desligados do Cristo, podemos prosperar no Anti-

Sistema, mas não no Sistema; podemos ir longe para fora, mas não daremos um passo para dentro; fácil será exteriorizar-nos, mas não nos interiorizamos: nenhum ato evolutivo poderá ser feito por nós, se não estivermos unidos ao Cristo.


Daí tanto esforço e tantas obras realizadas pelas igrejas "cristãs", durante tantos séculos, não terem produzido uma espiritualização de massas no seio do povo; ao invés, com o aprimoramento intelectual e o avanço cultural, a população da Terra filiada a elas, vem dando cada vez menos importância aos problemas do Espírito (excetuando-se, evidentemente, casos esporádicos e honrosos) e ampliando sua ambição pelos bens terrenos.


Ao contrário, ligando-nos ao Cristo, unidos e unificados com Ele, frutos opimos colhe o Espírito em sua evolução própria e na ajuda à evolução da humanidade. Aos que se desligam, sucede como aos ramos: secam e são ajuntados e lançados ao fogo das reencarnações dolorosas e corretivas.


Outro resultado positivo é revelado aos que permanecem no Cristo, ao mesmo tempo em que Suas palavras (ou seja, Suas vibrações sonoras) permanecem na criatura: tudo o que se quiser pedir, acontecerá. Não há limitações de qualquer espécie. E explica-se: permanecendo na criatura a vibração sonora criadora do Logos, tudo poderá ser criado e produzido por essa criatura, até aquelas coisas que parecem impossíveis e milagrosas aos olhos dos homens comuns. Daí a grande força atuante daqueles que atingiram esse degrau sublime no cimo da escalada evolutiva humana, com total domínio sobre a natureza, quer material, quer astral, quer mental. Em todos os reinos manifesta-se o poder dessa criatura unificada com o Cristo, pois nela se expressa a vibração sonora do Verbo ou SOM criador em toda a Sua plenitude.


E chegamos a uma revelação estupefaciente: "Nisso se transubstancia meu Pai, para que produzais muito fruto e vos torneis meus discípulos". Então, não é apenas a vibração sonora em toda a Sua plenitude: é a própria essência do Logos Divino que se transubstancia na criatura! Daí a afirmativa: "Eu e o Pai somos UM". Já não é apenas o Cristo, mas o próprio Pai ou Verbo, que passa a constituir a substância íntima e profunda da criatura, com o fito de multiplicar os frutos espirituais, de tal forma que a criatura se torna, de fato, um discípulo digno do único Mestre, o Cristo (cfr. MT 23:8-10) e não apenas um aluno repetidor mecânico de Seus ensinos (cfr. Vol. 4).


Coisa muito séria é conseguir alguém atingir o grau de "discípulo" do Cristo, e muito rara na humanidade.


Embora para isso não seja mister que se esteja filiado a qualquer das igrejas cristãs, muito ao contrário. Gandhi, o Mahatma, constitui magnífico exemplo de discípulo integral do Cristo, em pleno século vinte. E poucos mais. Pouquíssimos. Efetivamente raríssimos os que negam a si mesmos, tomam sua cruz e palmilham a mesma estrada, colocando seus pés nas pegadas que o Cristo, através de Avatares como Jesus, deixam marcadas no solo do planeta, como reais seguidores-imitadores, que refletem, em sua vida, a vida crística; verdadeiros Manifestantes divinos, discípulos do Cristo, nas quais o Pai se transubstancia, unificando-se com eles pelo amor divino e total.


O amor desce a escala vibracional até englobar em Si a criatura, absorvendo-a integralmente, em Si mesmo, tal como o SOM absorve o Cristo, e o Cristo nos absorve a nós. A nós bastará permanecer ligados, unidos, sintonizados, unificados com o Cristo, mergulhados nele (cfr. RM 6:3 e GL 3:27), como peixes no oceano. Permanecer no Cristo, morar no Cristo, como o Cristo mora em nós, e exe cutar, em todos os atos de nossa vida, externa e interna, em atos, palavras e nos pensamentos mais ocultos, todas as Suas ordens Suas diretrizes, Seus conselhos. Assim faz Ele em relação ao Pai, e por isso permanece absorvido pelo Amor do Pai; assim temos nós que fazer, permanecendo absorvidos pelo Amor do Cristo, vivendo Nele como Ele vive no Pai, sintonizados no mesmo tom.


Esse ensino - diz-nos o próprio Cristo - nos é dado "para que Sua alegria esteja em nós". Observemos que o Cristo deseja alegria e não rostos soturnos, com que muitos pintam a piedade. Devoto parece ser, para muitos, sinônimo de luto e velório. Mas o Cristo ambiciona que Sua alegria, que a alegria crística, esteja EM NÓS, dentro de nós, em vibração magnífica de euforia e expansionismo do Espírito.


Alegria esfuziante e aberta, alegria tão bem definida e descrita na Nona Sinfonia de Beethoven.


Nada de tristezas e choros, pois o Cristo é alegria e quer que "nossa alegria se plenifique": alegria plena, sem peias, sem entraves, luminosa, sem sombras: esfuziante, sem traves: vibrante, sem distorções; constante, sem interrupções; acima das dores morais e físicas, superiores às injunções deficitárias e às incompreenções humanas, às perseguições e às calúnias. Alegria plena, total, integral, ilimitada, que só é conseguida no serviço incondicional e plenamente desinteressado, através do amor.


E chega a ordem final, taxativa, imperiosa, categórica, dada às individualidade, substituindo, só por si, os dez mandamentos que Moisés deu às personagens. Basta essa ordem, basta esse mandamento, para que todas as dez sejam dispensados, pois é suficiente o amor para cobrir a multidão dos erros que as personagens são tentadas a praticar.


Quem ama, não furta, não desobedece, não abandona seus pais, não cobiça bens alheios, não tira nada de ninguém: simplesmente AMA. Esse amor é doação integral, sem qualquer exigência de retribuição.


O modelo é dado em Jesus, o Manifestante crístico: amai-vos "tal como vos amei". E o exemplo explica qual é esse amor: por sua alma sobre seus amigos. Já fora dita essa frase: "Eu sou o bom pastor... o bom pastor põe sua alma sobre suas orelhas" (JO 10:11). Já falamos a respeito do sentido real da expressão, que é belíssima e profunda: dedicação total ao serviço com disposição até mesmo para dar sua vida pelos outros (cfr. 2CO 4:14, 15; 1JO, 3:16 e 1PE 2:21).


A afirmação "vós sois meus amigos" é subordinada à condição: "se fazeis o que vos ordeno". Entendese, portanto, que a recíproca é verdadeira: se não fizerdes o que vos ordeno, não sereis meus amigos.


E que ordena o Cristo? Na realidade, uma só coisa: "que vos ameis uns aos outros". Então, amor-doação, amor-sacrifício, amor através do serviço. E explica por que os categoriza como amigos: "o servo não sabe o que faz o senhor dele, mas vós sabeis tudo o que ouvi do Pai". Realmente, a amizade é um passo além, do amor, já que o amor só é REAL, quando está confundido com a amizade.


Como se explica a frase: "tudo o que ouvi de meu Pai vos dei a conhecer", diante da afirmativa posterior: "muito tenho que vos dizer, que não podeis compreender agora" (JO 16:12)? Parece-nos que se trata de um sentido lógico: tudo o que ouvi de meu Pai para revelar-vos, eu vos fiz conhecer; mas há muita coisa ainda que não compreendeis, pois só tereis alcance compreensivo mais tarde, após mais alguns séculos ou milênios de evolução. Não adianta querer explicar cálculo integral a um aluno do primário, ao qual, entretanto, se diz tudo o que se tem que dizer sem enganá-lo, mas não se pode "avançar o sinal". A seu tempo, quando o Espírito verdadeiro, o Eu profundo, estiver amadurecido pela unificação com o Cristo, então será possível perceber a totalidade complexa e profunda do ensino.


A anotação da escolha é taxativa e esclarecedora: "não vós me escolhestes, mas eu vos escolhi". Não é o discípulo que escolhe o Mestre, mas este que o escolhe, quando vê que está apto a ouvir suas lições e a praticar seus ensinos. Muita gente, ainda hoje, pretende escolher seu Mestre: um quer seguir Ramakrishna, outro Râmana Maharshi, outro Yogananda, outro Rudolf Steiner, outro Max Heindel.


Livres de fazê-lo. Mas será que esses Espíritos os aceitam como discípulos? Será que estes estão à altura de compreender seus ensinamentos e imitar suas vidas, seguindo-os passo a passo na senda evolutiva? O Mestre nos escolhe de acordo com nossa tônica vibratória, com o Raio a que pertencemos, aceitando-nos ou rejeitando-nos segundo nossa capacidade, analisada por meio de sua faculdade perceptiva.


Essa é uma das razões da perturbação de muitos espiritualistas, que peregrinam de centro em centro, de fraternidade em fraternidade, perlustrando as bancas de muitas "ordens" e não se fixando em nenhuma: pretendem eles escolher seu Mestre, de acordo com seu gosto personalístico, e só conseguem perturbar-se cada vez mais.


Como fazer, para saber se algum Mestre nos escolheu como discípulos? e para saber qual foi esse Mestre? O caminho é bastante fácil e seguro: dedique-se a criatura ao trabalho e ao serviço ao próximo durante todos os minutos de sua vida, e não se preocupe. Quando estiver "maduro", chegará a mão do Mestre carinhosa e o acolherá em seu grupo: será então o escolhido. O mais interessante é que a criatura só terá consciência disso muito mais tarde, anos depois. E então verificará que todo o trabalho anteriormente executado, e que ele acreditava ter sido feito por sua própria conta, já fora inspiração de seu Mestre, que o preparava para recebê-lo como discípulo. Naturalidade sem pretensões, trabalho sincero sem esperar retribuições, serviço desinteressado e intenso, mesmo naqueles setores que a humanidade reputa humildes são requisitos que revelarão o adiantamento espiritual da criatura.


A esses "amigos escolhidos", o Mestre envia ao mundo, para que produzam frutos, e frutos permanentes que não apodrecem. Frutos de teor elevado, de tal forma que o Pai possa dar-lhes tudo o que eles pedirem em nome de Cristo.


Tudo se encontra solidamente amarrado ao amor manifestado através do serviço e ao serviço realizado por amor.


E para fixação na memória do Espírito, e para que não houvesse distorções de seu novo mandamento, a ordem é repisada categoricamente: "Isso VOS ORDENO: que vos ameis uns aos outros"! Nada de perseguições entre os fiéis das diversas seitas cristãs, nada de brigas nem de emulações, nem ciúmes nem invejas, nem guerras-santas nem condenações verbais: AMOR!
Amai-vos uns aos outros, se quereis ser discípulos do Cristo!
Amai-vos uns aos outros, católicos e evangélicos!
Amai-vos uns aos outros, espíritas e evangélicos!
Amai-vos uns aos outros, católicos e espíritas!
Amai-vos uns aos outros, hindus e budistas!
Amai-vos uns aos outros, espíritas e umbandistas!
Amai-vos uns aos outros, teósofos e rosacruzes!
Amai-vos uns aos outros, é ORDEM de nosso Mestre!
Amai-vos uns aos outros!
1co 12:27
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 20:20-28


20. Então veio a ele a mãe dos filhos de Zebedeu, com os filhos dela, prostrando-se e rogando algo.

21. Ele disse-lhe, pois: "Que queres"? Respondeu-lhe: "Dize que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e outro à tua esquerda em teu reino"

22. Retrucando, Jesus disse: "Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que estou para beber"? Disseram-lhe: "Podemos"! 23. Disse-lhes: "Sem dúvida bebereis o meu cálice; mas sentar à minha direita ou esquerda, não me compete concedê-lo, mas àquele para quem foi preparado por meu Pai".

24. E ouvindo os dez, indignaram-se contra os dois irmãos.

25. Chamando-os, porém, Jesus disse: "Sabeis que os governadores dos povos os tiranizam e os grandes os dominam.

26. Assim não será convosco; mas quem quiser dentre vós tornar-se grande, será vosso servidor,

27. e quem quiser dentre vós ser o primeiro, será vosso servo,

28. assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua alma como meio-de-libertação para muitos".

MC 10:35-45


35. E aproximaram-se dele Tiago e João os filhos de Zebedeu, dizendo-lhe: "Mestre, queremos que, se te pedirmos, nos faças".

36. Ele disse-lhes: "Que quereis que vos faça"?

37. Responderam-lhe eles: "Dá-nos que nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda na tua glória".

38. Mas Jesus disse-lhes: "Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que eu bebo, ou ser mergulhados no mergulho em que sou mergulhado"? 39. Eles retrucaram-lhe: "Podemos"! Então Jesus disse-lhes: "O cálice que eu bebo, bebereis, e sereis mergulhados no mergulho em que sou mergulhado,

40. mas o sentar à minha direita ou esquerda, não me cabe concedê-lo, mas a quem foi dado".

41. E ouvindo isso, os dez começaram a indignarse contra Tiago e João.

42. E chamando-os, disse-lhes Jesus: "Sabeis que os reconhecidos como governadores dos povos os tiranizam e seus grandes os dominam.

43. Não é assim, todavia, convosco: mas o que quiser tornar-se grande dentre vós, será vosso servidor,

44. e o que quiser dentre vós ser o primeiro, será servo de todos.

45. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua alma como meio de libertação para muitos".



Lucas (Lucas 18:34) salientara que os discípulos "nada haviam entendido e as palavras de Jesus permaneciam ocultas para eles, que não tiveram a gnose do que lhes dizia". Mateus e Marcos trazem, logo depois, a prova concreta da verdade dessa assertiva.


Mateus apresenta o episódio como provocado pela mãe de Tiago e de João, com uma circunlocução típica oriental, que designa a mãe pelos filhos: "veio a mãe dos filhos de Zebedeu com os filhos dela", ao invés do estilo direto: "veio a esposa de Zebedeu com seus filhos". Trata-se de Salomé, como sabemos por Marcos (Marcos 15:40) confrontado com Mateus (Mateus 27:56). Lagrange apresenta num artigo (cfr. "L’Ami du Clergé" de 1931, pág. 844) a hipótese de ser Salomé irmã de Maria mãe de Jesus, portanto sua tia.


Sendo seus primos, o sangue lhe dava o direito de primazia. Em nossa hipótese (vol. 3), demos Salomé como filha de Joana de Cuza, esta sim, irmã de Maria. Então Salomé seria sobrinha de Maria e prima em 1. º grau de Jesus (sua "irmã"), sendo Tiago e João "sobrinhos de Jesus", como filhos de sua "irmã"

Salomé. Então, sendo seus sobrinhos, a razão da consanguinidade continuava valendo. Além disso, Salomé como sua irmã, tinha essa liberdade, e se achava no direito de pedir, pois dera a Jesus seus dois filhos e ainda subvencionava com seu dinheiro as necessidades de Jesus e do Colégio apostólico (cfr. LC 8:3 e MC 15:41).


Como na resposta Jesus se dirige frontalmente aos dois, Marcos suprimiu a intervenção materna: realmente eles estavam de pleno acordo com o pedido, tanto que, a seu lado, aguardavam ansiosos a palavra de Jesus. A interferência materna foi apenas o "pistolão" para algo que eles esperavam obter.


Como pescadores eram humildes; mas elevados à categoria de discípulos e emissários da Boa-Nova, acende-se neles o fogo da ambição, que era justa, segundo eles, pois gozavam da maior intimidade de Jesus, que sempre os distinguia, destacando-os, juntamente com Pedro, dos demais companheiros, nos momentos mais solenes (cfr. Mat, 9:1; 17:1; MC 1:29; MC 5:37; MC 9:12; MC 14:33; LC 8:51). Tinham sido, também, açulados pela promessa de se sentarem todos nos doze "tronos", julgando Israel (MT 19:28), então queriam, como todo ser humano, ocupar os primeiros lugares (MT 23:6 e LC 14:8-10).


A cena é descrita com pormenores. Embora parente de Jesus, Salomé lhe reconhece o valor intrínseco e a grandeza, e prostra-se a Seus pés, permanecendo silenciosa e aguardando que o Mestre lhe dirija a palavra em primeiro lugar: "que queres"?


Em Marcos a resposta é dos dois: "Queremos" (thélomen) o que exprime um pedido categórico, não havendo qualquer dúvida nem hesitação quanto à obtenção daquilo que se pede: não é admitida sequer a hipótese de recusa : "queremos"!


Jesus não os condena, não os expulsa da Escola, não os apresenta à execração pública, não os excomunga; estabelece um diálogo amigável, em que lhes mostra o absurdo espiritual do pedido, valendose do episódio para mais uma lição. Delicadamente, porém, é taxativo na recusa. Sabe dizer um NÃO sem magoar, dando as razões da negativa, explicando o porquê é obrigado a não atender ao pedido: não depende dele. Mas não titubeia nem engana nem deixa no ar uma esperança inane.


Pelas expressões de Jesus, sente-se nas entrelinhas a tristeza de quem percebe não estar sendo entendido: "não sabeis o que pedis" Essa resposta lembra muito aquela frase proferida mais tarde, em outras circunstâncias: "Não sabem o que fazem"! (LC 23:34).


Indaga então diretamente: "podeis beber o cálice que estou para beber ou ser mergulhado no mergulho em que sou mergulhado"? A resposta demonstra toda a presunção dos que não sabem, toda a pretensão dos que que ignoram: "podemos"!


Jesus deve ter sorrido complacente diante dessa mescla de amor e de ambição, de disposição ao sacrif ício como meio de conquistar uma posição de relevo! Bem iguais a nós, esses privilegiados que seguiram Jesus: entusiasmo puro, apesar de nossa incapacidade!


Cálice (em grego potêrion, em hebraico kôs pode exprimir. no Antigo Testamento, por vezes, a alegria (cfr. SL 23:5; SL 116:13; Lament 4:21); mas quase sempre é figura de sofrimento (cfr. SL 75:8; 1s.


51:17,22; EZ 23:31-33).


Baptízein é um verbo que precisa ser bem estudado; as traduções correntes insistem em transliterar a palavra grega, falando em batismo e batizar, que assume novo significado pela evolução semântica, no decorrer dos séculos por influência dos ritos eclesiásticos e da linguagem litúrgica. Batismo tomou um sentido todo especial, atribuído ao Novo Testamento, apesar de ignorado em toda a literatura anterior e contemporânea dos apóstolos. Temos que interpretar o texto segundo a semântica da época, e não pelo sentido que a palavra veio a assumir séculos depois, por influências externas.


Estudemos o vocábulo no mais autorizado e recente dicionário ("A Greek English Lexicon", de Liddell

& Scott, revised by Henry Stuart Jones, Londres, 1966), in verbo (resumindo): "Baptizô, mergulhar, imergir: xíphos eis sphagên, "espada mergulhada na garganta" (Josefo Rell. Jud.


2. 18. 4): snáthion eis tò émbryon "espátula no recém-nascido" Soranus, médico do 2. º séc. A. C. 2. 63); na voz passiva: referindo-se à trepanação Galeno, 10, 447. Ainda: báptison seautòn eis thálassau e báptison Dionyson pros tên thálassan, "mergulhado no mar" (Plutarco 2. 166 a e 914 d); na voz passiva com o sentido de "ser afogado", Epicteto, Gnomologium 47. Baptízô tinà hypnôi, "mergulho algu ém no sono" (Anthologia Graeca, Evenus elegíaco do 5. º séc. A. C.) e hynnôi bebantisméns "mergulhado no sono letárgico" (Archígenes, 2. º séc., apud Aécio 63); baptízô eis anaisthesían kaì hypnon," mergulhado na anestesia e no sono " (Josefo, Ant. JD 10, 9, 4); psychê bebaptisménê lypêi" alma mergulhada na angústia" (Libânio sofista, 4. º séc. A. D., Orationes, 64,115)".


Paulo (Rom, 6:3-4) fala de outra espécie de batismo: "porventura ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, fomos mergulhados em sua morte? Fomos sepultados com ele na morte pelo mergulho, para que, como Cristo despertou dentre os mortos pela substância do Pai, assim nós andemos em vida nova".


Até agora tem sido interpretado este trecho como referente aos sofrimentos físicos de Tiago, decapitado em Jerusalém por Herodes Agripa no ano 44 (cfr. AT 12:2) e de João, que morreu de morte natural, segundo a tradição, mas foi mergulhado numa caldeira de óleo fervente diante da Porta Latina (Tertuliano, De Praescriptione, 36 Patrol. Lat. vol. 2, col, 49) e foi exilado na ilha de Patmos (Jerônimo, Patrol. Lat. vol. 26, col. 143).


As discussões maiores, todavia, se prendem à continuação. Pois Jesus confirma que eles beberão seu cálice e mergulharão no mesmo mergulho, mas NÃO CABE a Ele conceder o lugar à sua direita ou esquerda! Só o Pai! Como? Sendo Jesus DEUS, segundo o credo romano, sendo UM com o Pai, NÃO PODE resolver? Só o Pai; E Ele NÃO SABE? Não tem o poder nem o conhecimento do que se passaria no futuro? Por que confirmaria mais uma vez aqui que o Pai era maior que Ele (JO 14:28)?


Como só o Pai conhecia "o último dia" (MT 24:36). Como só o Pai conhecia "os tempos e os momentos" (AT 1:7). Como resolver essa dificuldade? Como uma "Pessoa" da Trindade poderá não ter conhecimento das coisas? Não são três "pessoas" mas UM SÓ DEUS?


Os comentadores discutem, porque estão certos de que o "lugar à direita e à esquerda" se situa NO CÉU. Knabenbauer escreve: neque Messias in terra versans primas in caelo sedes nunc petentibus quibusque assignare potest, ac si vellet Patris aeterni decretum mutare vel abrogare (Cursus Sacrae Scripturae, Paris, 1894, pág. 281), ou seja: "nem o Messias, estando na Terra, pode dar os primeiros lugares no Céu aos que agora pedem, como se pretendesse mudar ou ab-rogar o decreto do Pai eterno".


Outros seguem a mesma opinião, como Loisy, "Les Évangiles Synoptiques", 1908, tomo 2, página 238; Huby, "Êvangile selon Saint Marc", 1924, pág. 241; Lagrange, "L’Évangile selon Saint Marc", 1929,pág. 280, etc. etc.


Os séculos correram sobre as discussões infindáveis, sem que uma solução tivesse sido dada, até que no dia 5 de junho de 1918, após tão longa perplexidade, o "Santo Ofício" deu uma solução ao caso.


Disse que se tratava do que passaria a chamar-se, por uma "convenção teológica", uma APROPRIAÇÃO, ou seja: "além das operações estritamente trinitárias, todas as obras denominadas ad extra (isto é, "fora de Deus") são comuns às pessoas da Santíssima Trindade; mas a expressão corrente - fiel à iniciativa de Jesus - reserva e apropria a cada uma delas os atos exteriores que tem mais afinidade com suas relações hipostáticas".


Em outras palavras: embora a Trindade seja UM SÓ DEUS, no entanto, ao agir "para fora", ao Pai competem certos atos, outros ao Filho, e outros ao Espírito Santo. Não sabemos, todavia, como será possível a Deus agir "para fora", se Sua infinitude ocupa todo o infinito e mais além!


Os dois irmãos, portanto, pretendem apropriar-se dos dois primeiros lugares, sem pensar em André, que foi o primeiro chamado, nem em Pedro, que recebeu diante de todos as "chaves do reino". Como verificamos, a terrível ambição encontrou terreno propício e tentou levar à ruína a união dos membros do colégio apostólico, e isso ainda na presença física de Jesus! Que não haveria depois da ausência Dele?


Swete anota que os dez se indignaram, mas "pelas costas" dos dois, e não diante deles; e isto porque foi empregada pelo narrador a preposição perí, e não katá, que exprimiria a discussão face a face.


Há aqui outra variante. Nas traduções vulgares diz-se: "não me pertence concedê-lo, mas será dado àqueles para quem está destinado por meu Pai". No entanto, o verbo hetoimózô significa mais rigorosamente" preparar ". Ora, aí encontramos hétoímastai, perfeito passivo, 3. ª pessoa singular; portanto," foi preparado".


Jesus entra com a sublime lição da humildade e do serviço, que, infelizmente, ainda não aprendemos depois de dois mil anos: é a vitória através do serviço prestado aos semelhantes. O exemplo vivo e palpitante é o próprio caso Dele: "Vim" (êlthen) indica missão especial da encarnação (cfr. MC 1:38 e 2:17; e IS 52:13 a 53:12). E essa vinda especial foi para SERVIR (diakonêsai), e não para ser servido (diakonêthênai), fato que foi exaustivamente vivido pelo Mestre diante de Seus discípulos e em relação a eles.


O serviço é para libertação (lytron). Cabe-nos estudar o significado desse vocábulo. "Lytron" é, literalmente" meio-de-libertação", a que também se denomina "resgate". O resgate era a soma de dinheiro dada ao templo, ao juiz ou ao "senhor" para, com ela, libertar o escravo. O termo é empregado vinte vezes na Septuaginta (cfr. Hatche and Redpath, "Concordance to the Septuagint", in verbo) e corresponde a quatro palavras do texto hebraico massorético: a kôfer, seis vezes; a pidion e outros derivados de pâdâh, sete vezes; a ga"al ou ge"ullah, cinco vezes, e a mehhir, uma vez; exprime sempre a compensa ção, em dinheiro, para resgatar um homicídio ou uma ofensa grave, ou o preço pago por um objeto, ou o resgate de um escravo para comprar-lhe a liberdade. E a vigésima vez aparece em Números (Números 3:12) quando o termo lytron exprime a libertação por substituição: os levitas podiam servir de lytron, substituindo os primogênitos de Israel no serviço do Templo.

Temos, portanto, aí, a única vez em que lytron não é dinheiro, mas uma pessoa humana, que substitui outra, para libertá-la de uma obrigação imposta pela lei.


Em vista disso, a igreja romana interpretou a crucificação de Jesus como um resgate de sangue dado por Deus ao Diabo (!?), afim de comprar a liberdade dos homens! Confessemos que deve tratar-se de um deus mesquinho, pequenino, inferior ao "diabo", e de tal modo sujeito a seus caprichos, que foi constrangido a entregar seu próprio filho à morte para, com o derramamento de seu sangue, satisfazerlhe os instintos sanguinários; e o diabo então, ébrio de sangue, abriu a mão e permitiu (!) que Deus pudesse carregar para seu céu algumas das almas que lhe estavam sujeitas... Como foi possível que tantas pessoas inteligentes aceitassem uma teoria tão absurda durante tantos séculos? ... Isso poderia ocorrer com espíritos inferiores em relação a homens encarnados, como ainda hoje vemos em certos" terreiros" de criaturas fanatizadas, e como lemos também em Eusébio (Patrol. Graeca, vol. 21, col. 85) que transcreve uma notícia de Philon de Byblos, segundo o qual os reis fenícios, em caso de calamidade, sacrificavam seus filhos mais queridos para aplacar seu "deus", algum "exu" atrasadíssimo.


Monsenhor Pirot (o. c. vol. 9, pág. 530) diz textualmente: "entregando-se aos sofrimentos e à morte, é que Jesus pagará o resgate de nossa pobre humanidade, e assim a livrará do pecado que a havia escravizado ao demônio"!


Uma palavra ainda a respeito de polloí que, literalmente, significa "’muitos". Pergunta-se: por que resgate" de muitos" e não "de todos"? Alguns aduzem que, em vários pontos do Novo Testamento, o termo grego polloí corresponde ao hebraico rabbim, isto é, "todos" (em grego pántes), como em MT 20:28 e MT 26:28; em MC 14:24; em RM 5:12-19 e em IS 53:11-12).


Sabemos que (MT 1:21) foi dado ao menino o nome de Jesus, que significa "Salvador" porque libertar á "seu povo de seus erros"; e Ele próprio dirá que traz a libertação para os homens (LC 4:18).


Esta lição abrange vários tópicos:

  • a) o exemplo a ser evitado, de aspirar, nem mesmo interior e subconscientemente, aos primeiros postos;

  • b) a necessidade das provas pelas quais devem passar os candidatos à iniciação: "beber o cálice" e "ser mergulhados";

  • c) a decisão, em última instância, cabe ao Pai, que é superior a Jesus (o qual, portanto, não é Deus no sentido absoluto, como pretendem os católicos romanos, ortodoxos e reformados);

  • d) a diferença, mais uma vez sublinhada, entre personagem e individualidade, sendo que esta só evolui através da LEI DO SERVIÇO (5. º plano).


Vejamo-lo em ordem.


I - É próprio da personagem, com seu "eu" vaidoso e ambicioso, querer projetar-se acima dos outros, em emulação de orgulho e egoísmo. São estes os quatro vícios mais difíceis de desarraigar da personagem (cfr. Emmanuel, "Pensamento e Vida", cap. 24), e todos os quatro são produtos do intelecto separatista e antagonista da individualidade.


O pedido de Tiago (Jacó) e de João, utilizando-se do "pistolão" de sua mãe, é típico, e reflete o que se passa com todas as criaturas ainda hoje. Neste ponto, as seitas cristãs que se desligaram recentemente do catolicismo (reformados e espiritistas) fornecem exemplos frisantes.


Entre os primeiros, basta que alguém julgue descobrir nova interpretação de uma palavra da Bíblia, para criar mais uma ramificação, em que ele EVIDENTEMENTE será o primeiro, o "chefe".


O mesmo se dá entre os espiritistas. Pululam "centros" e "tendas" que nascem por impulso vaidoso de elementos que se desligam das sociedades a que pertenciam para fundar o SEU centro ou a SUA tenda: ou foram preteridos dos "primeiros lugares à direita e à esquerda" do ex-chefe; ou se julgam mais capazes de realização que aquele chefe que, segundo eles, não é dinâmico; ou discordam de alguma interpretação da doutrina; ou querem colocar em evidência o SEU "guia", que acham não estar sendo bastante "prestigiado" (quando não é o próprio "guia" (!) que quer aparecer mais, e incita o seu" aparelho" a fundar outro centro PARA Ele!); ou a criatura quer simplesmente colocar-se numa posição de destaque de que não desfrutava (embora jamais confesse essa razão); ou qualquer outro motivo, geralmente fútil e produto da vaidade, do orgulho, do egoísmo e da ambição. Competência? Cultura?


Adiantamento espiritual? Ora, o essencial é conquistar a posição de "chefe"! Há ainda muitos Tiagos e Joões, e também muitas Salomés, que buscam para seus filhos ou companheiros os primeiros lugares, e tanto os atenazam com suas palavras e reclamações, que acabam vencendo. Que se abram os olhos e se examinem as consciências, e os exemplos aparecerão por si mesmos.


Tudo isso é provocado pela ânsia do "eu" personalístico, de destacar-se da multidão anônima; daí as" diretorias" dos centros e associações serem constituídas de uma porção de NOMES, só para satisfazer à vaidade de seus portadores, embora estes nada façam e até, por vezes, atrapalhem os que fazem.


O Antissistema é essencialmente separatista e divisionista, e por isso o dizemos " satânico" (opositor).


II - As "provas" são indispensáveis para que as criaturas sejam aprovadas nos exames. E por isso Jesus salienta a ignorância revelada pelo pedido de quem queria os primeiros postos, sem ter ainda superado a" dificuldades do caminho: "não sabeis o que pedis"!


O cálice que deve beber o candidato é amargo: são as dores físicas, os sofrimentos morais, as angústias provocadas pela aniquilação da personalidade e pela destruição total do "eu" pequeno, que precisa morrer para que a individualidade cresça (cfr. JO 3:30); são as calúnias dos adversários e: , sobretudo, dos companheiros de ideal que o abandonam, com as desculpas mais absurdas, acusandoo de culpas inexistentes, embora possam "parecer" verdadeiras: mas sempre falando pelas costas, sem dar oportunidade ao acusado de defender-se: são os martírios que vêm rijos: as prisões materiais (raramente) mas sobretudo as morais: por laços familiares; as torturas físicas (raras, hoje), mas principalmente as do próprio homem, criadas pelo "eu" personalístico, que o incita a largar tudo e a trocar os sacrifícios por uma vida fácil e tranquila, que lhe é tão simples de obter...


Mas, além disso, há outra prova: o MERGULHO na "morte".


Conforme depreendemos do sentido de baptízô que estudamos, pode o vocábulo significar: mergulhar ou imergir na água; mergulhar uma espada no corpo de alguém; mergulhar uma faca para operar cirurgicamente; mergulhar alguém no sono letárgico, ou mergulhar na morte.


Podemos, pois, interpretar o mergulho a que Jesus se refere como sendo: o mergulho no "coração" para o encontro com o Cristo interno; o mergulho que Ele deu na atmosfera terrena, provindo de mundos muito superiores ao nosso; o mergulho no sono letárgico da "morte", para superação do quinto grau iniciático, do qual deveria regressar à vida, tal como ocorrera havia pouco com Lázaro; ou outro, que talvez ainda desconheçamos. Parece-nos que a referência se fez à iniciação.


Estariam os dois capacitados a realizar esse mergulho e voltar à vida, sem deixar que durante ele se rompesse o "cordão prateado"? Afoitamente responderam eles: "podemos"! Confiavam nas próprias forças. Mas era questão de tempo para preparar-se. João teve tempo, Tiago não... Com efeito, apenas doze anos depois dessa conversa, (em 42 A. D.) Tiago foi decapitado, não conseguindo, pois, evitar o rompimento do "umbigo fluídico". Mas João o conseguiu bem mais tarde, quando pode sair com vida (e Eusébio diz "rejuvenescido") da caldeira de óleo fervente, onde foi literalmente mergulhado.


A esse mergulho, então, parece-nos ter-se referido Jesus: mergulho na morte com regresso à vida, após o "sono letárgico" mais ou menos prolongado, que Ele realizaria pouco mais tarde.


Esse mergulho é essencial para dar ao iniciado o domínio sobre a morte (cfr. "a morte não dominará mais além dele", RM 6:9; "por último, porém, será destruída a morte", 1CO 15:26; "a morte foi absorvida pela vitória; onde está, ó morte, tua vitória? onde está, ó morte, teu estímulo"?, 1CO

15:54-55; "Feliz e santo é o que tem parte na primeira ressurreição: sobre estes a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele durante os mil anos": AP 20:6). De fato, a superação do quinto grau faz a criatura passar ao sexto, que é o sacerdócio (cfr. vol. 4).


Modernamente o sacerdócio é conferido por imposição das mãos, com rituais específicos, após longa preparação. No catolicismo, ainda hoje, percebemos muitos resquícios das iniciações antigas, como podemos verificar (e o experimentamos pessoalmente). Em outras organizações que "se" denominam" ordens iniciáticas", o sacerdócio é apenas um título pro forma, simples paródia para lisonjear a vaidade daqueles de quem os "Chefes" querem, em retribuição, receber também adulações, para se construírem fictício prestígio perante si mesmos.


O sacerdócio REAL só pode ser conferido após o mergulho REAL, efetivo e consciente, plenamente vitorioso, no reino da morte. Transe doloroso e arriscado para quem não esteja à altura: "podeis ser mergulhados no mergulho em que sou mergulhado"?


A morte, realizada em seu simulacro, no sono cataléptico era rito insubstituível no Egito, onde se utilizava, por exemplo, a Câmara do Rei, na" pirâmide de Quéops, para o que lá havia (e ainda hoje lá está), o sarcófago vazio, onde se deitavam os candidatos. Modernamente, Paul Brunton narra ter vivido pessoalmente essa experiência (in "Egito Secreto"). Também na Grécia os candidatos passavam por essa prova, sob a proteção de Hades e Proserpina, nos mistérios dionisíacos; assim era realizado em Roma (cfr. Vergílio, Eneida, canto VI e Plotino, Enéadas, sobretudo o canto V); assim se, fazia em todas as escolas antigas, como também, vimo-lo, ocorreu com Lázaro.


Superada essa morte, o vencedor recebia seu novo nome, o hierónymos (ou seja, hierós, "sagrado";


ónymos, "nome"), donde vem o nome "Jerônimo"; esse passava a ser seu nome sacerdotal, o qual, de modo geral, exprimia sua especialidade espiritual, intelectual ou artística; costume que ainda se conserva na igreja romana, sobretudo nas Ordens Monásticas (cfr. vol. 5, nota) (1). O catolicismo prepara para o sacerdócio com cerimônias que lembram e "imitam" a morte, da qual surge o candidato, após a "ordenação", como "homem novo" e muitas vezes com nome diferente.


(1) Veja-se, também, a esse respeito: Ephemerides Archeologicae, 1883, pág. 79; C. I. A., III, 900; Luciano, Lexiphanes, 10; Eunapio, In Maximo, pág. 52; Plutarco, De Sera Numinis Vindicta, 22.


III - Já vimos que Jesus, cônscio de Sua realidade, sempre se colocou em posição subalterna e submissa ao Pai, embora se afirmasse "unido a Ele e UNO com Ele" (JO 10:30, JO 10:38; 14:10, 11, 13;


16:15, etc. etc.) .


Vejamos rapidamente alguns trechos: "esta é a vontade do Pai que me enviou" (JO 6:40), logo vontade superior à Sua, e autoridade superior, pois só o superior pode "enviar" alguém; "falo como o Pai me ensinou" (JO 8:28), portanto, o inferior aprende com o superior, com quem sabe mais que ele; "o Pai me santificou" (JO 10. 36), o mais santo santifica o menos santo; "O Pai que me enviou, me ordenou" (JO 12:49), só um inferior recebe ordens e delegações do superior; "falo como o Pai me disse" (JO 12:50), aprendizado de quem sabe menos com quem sabe mais; "o Pai, em mim, faz ele mesmo as obras" (JO 14:11), logo, a própria força de Jesus provém do Pai, e reconhecidamente não é sua pessoal; "o Pai é maior que eu" (JO 14:28), sem necessidade de esclarecimentos; "como o Pai me ordenou, assim faço" (JO 14:31); "não beberei o cálice que o Pai me deu"? (JO 18:11), qual o inferior que pode dar um sofrimento a um superior? "como o Pai me enviou, assim vos envio" (JO 20:21); e mais: "Quem me julga é meu Pai" (JO 8:54); "meu Pai, que me deu, é maior que tudo" (JO 10:29); "eu sou a videira, meu Pai é o viticultor" (JO 15:1), portanto, o agricultor é superior à planta da qual cuida; "Pai, agradeço-te porque me ouviste" (JO 11:41), jamais um superior ora a um inferior, e se este cumpre uma "ordem" não precisa agradecer-lhe; "Pai, salva-me desta hora" (JO 12:27), um menor não tem autoridade para "salvar" um maior: sempre recorremos a quem está acima de nós; e mais: "Pai, afasta de mim este cálice" (MC 14:36); "Pai, se queres, afasta de mim este cálice" (LC 22:42); "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (LC 23:34), e porque, se fora Deus, não diria: "perdoo-lhes eu"? e o último ato de confiança e de entrega total: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito" (LC 23:46), etc.


Por tudo isso, vemos que Jesus sempre colocou o Pai acima Dele: "faça-se a tua vontade, e não a minha" (MT 26:42, LC 22:42). Logo, não se acredita nem quer fazer crer que seja o Deus Absoluto, como pretendeu torná-Lo o Concílio de Nicéia (ano 325), contra os "arianos", que eram, na realidade, os verdadeiros cristãos, e dos quais foram assassinados, em uma semana, só em Roma, mais de 30. 000, na perseguição que contra eles se levantou por parte dos "cristãos" romanos, que passaram a denominar-se "católicos".


Natural que, não sendo a autoridade suprema, nem devendo ocorrer as coisas com a simplicidade suposta pelos discípulos, no restrito cenário palestinense, não podia Jesus garantir coisa alguma quanto ao futuro. Daí não poder NINGUÉM garantir "lugares determinados" no fabuloso "céu", como pretenderam os papas católicos ao vender esses lugares a peso de ouro (o que provocou o protesto veemente de Lutero); nem mesmo ter autoridade para afirmar que A ou B são "santos" no "céu", como ainda hoje pretendem com as "canonizações". Julgam-se eles superiores ao próprio Jesus, que humilde e taxativamente asseverou: "não me compete, mas somente ao Pai"! A pretensão vaidosa dos homens não tem limites! ...


IV - A diferença entre a personagem dominadora e tirânica, representada pelo exemplo dos "governadores de povos" e dos "grandes", e a humildade serviçal da individualidade" é mais uma vez salientada.


Aqueles que seguem o Cristo, têm como essencial SERVIR ATRAVÉS DO AMOR e AMAR ATRAVÉS

DO SERVIÇO.


Essa é a realidade profunda que precisa encarnar em nós. Sem isso, nenhuma evolução é possível.


O próprio Jesus desceu à Terra para servir por amor. E esse amor foi levado aos extremos imagináveis, pois além do serviço que prestou à humanidade, "deu sua alma para libertação de muitos".


Esta é uma das lições mais sublimes que recebemos do Mestre.


Quem não liquidou seu personalismo e passou a "servir", em lugar de "ser servido", está fora da Senda.


DAR SUA ALMA, que as edições vulgares traduzem como "dar sua vida", tem sentido especial. O fato de "dar sua vida" (deixar que matem o corpo físico) é muito comum, é corriqueiro, e não apresenta nenhum significado especial, desde o soldado que "dá sua vida" para defender, muitas vezes, a ambição de seus chefes, até a mãe que "dá sua vida" para colocar mundo mais um filho de Deus; desde o fanático que "dá sua vida" para favorecer a um grupo revolucionário, até o cientista que também "dá sua vida" em benefício do progresso da humanidade; desde o mantenedor da ordem pública que "dá sua vida" para defender os cidadãos dos malfeitores, até o nadador, que "dá sua vida" para salvar um quase náufrago; muitas centenas de pessoas, a cada mês, dão suas vidas pelos mais diversos motivos, reais ou imaginários, bons ou maus, filantrópicos ou egoístas, materiais ou espirituais.


Ora, Jesus não deu apenas sua vida, o que seria pouca coisa, pois com o renascimento pode obter-se outro corpo, até bem melhor que o anterior que foi sacrificado.


Jesus deu SUA ALMA, Sua psychê, toda a Sua sensibilidade amorosa, num sacrifício inaudito, trazendoa de planos elevados, onde só encontrava a felicidade, para "mergulhar" na matéria grosseira de um planeta denso e atrasado, imergindo num oceano revolto de paixões agudas e descontroladas, tendo que manter-se ligado aos planos superiores para não sucumbir aos ataques mortíferos que contra Ele eram assacados. Sua aflição pode comparar-se, embora não dê ainda ideia perfeita, a um mergulhador que descesse até águas profundas do oceano, suportando a pressão incomensurável de muitas toneladas em cada centímetro quadrado do corpo. Pressão tão grande que sufoca, peso tão esmagador que oprime. Nem sempre o físico resiste. E quando essa pressão provém do plano astral, atingindo diretamente a psychê, a angústia é muito mais asfixiante, e só um ser excepcional poderá suportá-la sem fraquejar.


Jesus deu Sua psychê para libertação de muitos. Realmente, muitos aproveitaram o caminho que ele abriu. Todos, não. Quantos se extraviaram e se extraviam pelas estradas largas das ilusões, pelos campos abertos do prazer, aventurando-se no oceano amplo de mâyâ, sem sequer desconfiar que estão passeando às tontas, sem direção segura, e que não alcançarão a pleta neste eon; e quantos, também, despencam ladeira abaixo, aos trambolhões, arrastados pelas paixões que os enceguecem, pelos vícios que os ensurdecem, pela indiferença que os paralisa; e vão de roldão estatelar-se no fundo do abismo, devendo aguardar outras oportunidades: nesta, perderam a partida e não conseguiram a liberdade gloriosa dos Filhos de Deus.


Muitos, entretanto, já se libertaram. São os que se esquecem de si mesmos, os que deixam de existir e se transformam em pão, para alimentar a fome da humanidade: a fome física, a fome intelectual, a fome espiritual; e transubstanciam seu sangue em vinho de sabedoria, em vinho de santidade, em vinho de amor, para inebriar as criaturas com o misticismo puro da plenitude crística, pois apresentam a todos, como Mestre, apenas o Cristo de Deus, e desaparecem do cenário: sua personalidade morre, para surgir o Cristo em seu lugar; seu intelecto cala, para erguer-se a voz diáfana do Cristo; suas emoções apagam-se, para que só brilhe o amor do Cristo. E através deles, os homens comem o Pão Vivo descido do céu, que é o Cristo, e bebem o sangue da Nova Aliança, que é o Cristo, e retemperam suas energias e se alçam às culminâncias da perfeição, porque mergulham nas profundezas da humildade e do amor.


Essa é a libertação, que teve como lytron ("meio-de-libertação") a sublime psychê de Jesus. Para isso, Ele deu Sua psychê puríssima e santa; entregando-a à humanidade que O não entendeu... e quis assassiná-Lo, porque Ele falava uma linguagem incompreensível de liberdade, a linguagem da liberdade, a linguagem da paz, a linguagem da sabedoria e do amor.


Deu sua psychê generosa e amoravelmente, para ajudar a libertar os que eram DELE: células de Seu prístino corpo, que Lhe foram dadas pelo Pai, ao Qual Ele pediu que, onde Ele estivesse, estivessem também aqueles que Lhe foram doados (JO 17:24), para que o Todo se completasse, a cabeça e os membros (cfr. 1CO 12:27). A esse respeito já escrevemos (cfr. vol. 1 e vol. 5).



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 31
SEÇÃO VIII

A NOVA FÉ E OS DONS ESPIRITUAIS

I Coríntios 12:1-14.40

Os coríntios haviam perdido seu senso de valores em relação aos vários dons do Espírito Santo. Eles começaram a considerar as manifestações de êxtase como sendo os melhores dons espirituais, e tiveram a tendência de minimizar outros ministérios do Espírito. No capítulo 12 Paulo declara duas verdades simples. Em primeiro lugar, todos os dons vêm do mesmo Espírito Santo e não podem se opor uns aos outros. Depois o apóstolo dá exemplos da importância de todos os dons comparando os membros da Igreja à estrutura do corpo humano.

A. A VARIEDADE Dos DONS ESPIRITUAIS 12:1-7

Primeiramente, Paulo apresenta algumas idéias gerais, depois mostra que todos os dons vêm do mesmo Espírito e, finalmente, menciona uma relação de dons específicos.

1. Os Dons Espirituais de Forma Geral (12:1-7)

As palavras acerca dos dons espirituais indicam que Paulo está prestes a introdu-zir outro assunto que os coríntios haviam mencionado na carta que lhe escreveram. Exis-te uma debatida questão sobre se a palavra dons deveria ser incluída. A palavra espiri-tuais (pneumatika) é geralmente aceita como uma referência a "coisas espirituais"' ou aos dons espirituais. O termo comum do NT para "dons" é charisma. Essa palavra não ocorre no texto, porém como todo o conteúdo trata desse assunto, entendemos que seria correto interpretar o termo pneumatika com o significado de dons espirituais.

O apóstolo introduz esta discussão, observando a importância dos dons espirituais e fazendo uma advertência contra o mau uso que é feito deles.

a) A importância do verdadeiro entendimento dos dons espirituais (12.1). Quando Paulo escreve: Não quero, irmãos, que sejais ignorantes, ele está indicando a impor-tância de todo esse assunto. Os coríntios haviam sido recentemente convertidos ao cris-tianismo. "Com suas idéias sobre a moralidade cristã ainda em fase de formação, com pouco conhecimento das Escrituras do AT, e com as Escrituras do NT ainda em fase de composição, não é de admirar que os coríntios fossem ignorantes".2

Era muito importante ter conhecimento sobre o lugar e a natureza dos dons espiri-tuais, porque os coríntios tinham uma formação voltada à idolatria. Paulo estava ansio-so para "apagar das suas mentes alguns traços do seu antigo politeísmo, imprimindo nelas a verdade de que os diversos dons vêm de um Espírito, da Unidade Infinita".3

Em Corinto o conceito que as pessoas tinham sobre os dons do Espírito havia se degenerado. Como conseqüência natural, "os dons eram muito reverenciados, não aque-les que eram os mais úteis, mas os que eram aparentemente mais impressionantes. Entre eles o dom de línguas era o mais proeminente por ser o mais expressivo da nova vida espiritual".4 A maioria dos dons relacionados por Paulo no capítulo 12 foi ignorada e aquele que mais se distinguia dos outros era o dom de falar em línguas. Parece que o interesse estava centralizado em adquirir o poder de fazer coisas milagrosas e de provo-car admiração na mente dos descrentes. O Espírito Santo foi explorado com a finalidade de se obter resultados sensacionais. "Parece que a sua função santificadora na vida dos cristãos havia sido relegada a um segundo plano, e Ele era considerado o autor, não da graça... mas dos [dons] charismas, e no vocabulário da época a palavra 'espiritual' era um atributo imputado aos efeitos do espírito de poder, e não aos efeitos de um espírito de santidade".5

Dessa maneira, o Espírito Santo passou a significar, na mente das pessoas comuns, não o poder de crer, de esperar, de amar ou de ser puro, mas o poder de falar admiravel-mente, em êxtase, e de realizar feitos sensacionais. Sobre esse tipo de religião o mesmo autor declara:

Toda a comunidade das pessoas que podem ser religiosas, mas ao mesmo tem-po falsas, ambiciosas e sensuais, que se dobram como juncos frente à crescente corrente de um tempo de entusiasmo, mas sem uma radical mudança do coração, logo começa a fervilhar. Elas apareciam em toda parte, como a praga no meio do trigo do Reino, e eram singularmente abundantes na igreja de Corinto, onde todos podiam falar de uma forma ou outra, e a virtude não era levada em conta — uma igreja que havia se limitado a uma mistura de línguas.'

Por causa da dissensão e dos atritos causados pela perda de perspectiva em relação aos dons espirituais, a igreja de Corinto enfrentava sérias dificuldades, correndo até mesmo o risco de uma extinção espiritual. Como Hayes comentou: "Esta é uma prova da insuperável genialidade do apóstolo Paulo, que foi capaz de salvar essa e todas as suas igrejas do fanatismo e da dissolução, e de construir por meio delas um cristianismo que conquistou o mundo"!

  1. A impotência da idolatria (12.2). Para reduzir qualquer orgulho da sua presente situação, e evitar algum possível conflito, Paulo lembra a todos sobre a falta de esperança da antiga condição deles. A expressão: Vós bem sabeis, sugere que "eles conheciam muito bem a situação em que estavam quando ainda eram pagãos".' Em sua condição de paganismo, eles haviam sido levados aos ídolos mudos. Eles foram literalmente levados como qual-quer prisioneiro condenado. Aqui os gentios (ou pagãos) são retratados "não como homens que livremente seguem os deuses que o intelecto deles havia aprovado, mas como se tives-sem sido constrangidos, ou como se fossem incapazes, como homens que nada conhecessem sobre aquilo que lhes era imposto como algo bom".9 Como pagãos, os coríntios haviam sido "reunidos no meio de uma multidão de deuses mudos e mortos, não sabendo nada a respeito Daquele que está vivo e fala? Em vez de dar ouvidos à voz do Pai divino, estas pessoas haviam se inclinado perante um deus que não podia falar nem agir. O ponto que o apóstolo estava enfatizando era que o abandono de si próprio a uma excessiva exibição de êxtase, sob o disfarce de espiritualidade, podia ser tão inútil quanto o antigo abandono deles à idolatria.
  2. A imediata supervisão do Espirito Santo (12.3). Aparentemente, os coríntios esta-vam preocupados em saber se tudo que falavam vinha do Espírito de Deus. Sobre esse assunto, a resposta de Paulo foi específica: Ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema! "É impossível que aquele que fala pelo Espírito de Deus diga que Jesus é anátema, pois na fé cristã existe um firme princípio de que a palavra do Espírito sempre permanece a mesma... e nunca se separa de Jesus Cristo".ii

A palavra anátema (anathema) significa "dedicado a uma divindade"; alguma coisa que foi separada ou dedicada a um deus.' Assim sendo, ela queria dizer alguma coisa totalmente perdida para o doador, ou alguma coisa realmente destruída; portanto, esse significado se transferiu para "o objeto de uma maldição", sendo este o significado usual no NT. Dizer que "Jesus é anátema" pode ter representado um teste de renúncia à leal-dade a Cristo perante um tribunal judeu, ou em alguma sinagoga judaica. Por outro lado, dizer "Jesus é Senhor" indicaria lealdade a Cristo.

Neste ponto, Paulo afirma claramente que até na emoção de uma expressão em êxtase ninguém pode declarar que foi inspirado pelo Espírito Santo para dizer que Jesus Cristo é anátema. Por outro lado, ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo. Isto não significa que seria impossível dizer essa palavra, mas que seria impossível que alguém afirmasse pessoal e experimentalmente que Cristo é Soberano sem a assistência e revelação direta do Espírito Santo.

2. Deus se Revela de Várias Maneiras (12:4-7)

Neste parágrafo existe uma apresentação indireta da Trindade, sem qualquer con-flito de interesses com as várias manifestações do Deus Trino. O Deus da fé cristã se revela ao homem por meio de dons e serviços.

a) A variedade de dons (12.4). A palavra diversidade transmite a idéia de uma distribuição, divisão ou repartição. O Espírito Santo não se contradiz. Dessa forma, qual-quer dom que Ele concede a uma pessoa não está em oposição ao dom que foi dado à outra, nem um dom seria superior ou inferior a qualquer outro. Todos os dons procedem de Deus e são usados na sua obra redentora entre os homens.

Os dons (charisma) se originam da mesma raiz da gloriosa palavra cristã graça (charis). A idéia é de alguma coisa que foi concedida, e nesse sentido todos os cristãos recebem dons de Deus, à medida que o amor e a graça e a totalidade da vida cristã são concedidos ao homem. Mas, em um sentido especial, alguns membros da igreja recebem dons além daqueles que estão diretamente relacionados com a salvação pessoal. Esses dons especiais variam em número, mas todos vêm do mesmo Espírito.

  1. A variedade de maneiras de servir (12.5). Além de uma grande variedade de dons que representam uma expressão direta do Espírito Santo, existe uma grande distribuição de ministérios (ou "serviços", RSV). A maneira como os dons são usados é chamada de serviços ou ministérios (diakonia). Esta palavra grega denota "cada serviço que visa o bem da igreja"." Aparentemente, Paulo inclui o conceito de "servi-ços" à idéia dos dons para minimizar a importância destes, e maximizar a unidade do Espírito.
  2. Uma variedade de resultados (12.6). Também existe na igreja uma diversidade de operações. A palavra operações (energematon) sugere uma "coisa trabalhada"" ou um efeito produzido. Existem diferentes forças trabalhando dentro e através da igreja, produzindo diferentes resultados. Existem provas, em toda parte, na criação e na igreja, das maneiras pelas quais Deus opera. Mas Ele nunca opera contra si mesmo e aqui o apóstolo novamente desenha um contraste entre a harmonia das manifestações de Deus e as dissensões e divisões entre os coríntios.
  3. O Espírito Santo opera a favor de um único propósito (12.7). Os dons, ministérios e resultados produzidos por toda a obra têm um único propósito — beneficiar a igreja toda, e glorificar a Deus. Dessa forma, os dons não devem alimentar a rivalidade ou gerar a inveja. Os dons espirituais são concedidos para o que for útil, isto é, para bene-ficiar os outros. Eles são destinados ao bem comum.

B. OS DONS DO ESPÍRITO SANTO, 12:8-11

Os vários dons são concedidos pelo Espírito e isso indica que todos são úteis. Eles são concedidos ao homem de acordo com a soberana vontade de Deus e não de acordo com a vontade do homem. Os versículos 8:10 apresentam uma lista de nove dons. Todos eles são concedidos através do Espírito Santo. Deus concede os dons, mas isso é feito através do Espírito Santo, o Diretor especial da Igreja depois do Pentecostes. O Espírito Santo também determina o caráter dos dons (Rm 5:5-8.12; Ef 4:4-1 Tes 4.8).

1. A Palavra da Sabedoria (12.
- 8a)

O termo Palavra significa alguma coisa dita ou falada. Sabedoria (sophia) quer dizer: "Julgamento de Deus diante das demandas feitas pelo homem, especificamente pela vida cristã".15 É essa sabedoria prática que Tiago considera como sendo um dom de Deus (Tg 1:5). Nesse sentido, "a sabedoria é a capacidade de aplicar nosso conhecimento aos julgamentos ou à prática".'

  1. A Palavra da Ciência (12.
    - 8b)

Ciência (ou conhecimento; gnosis) "implica em pesquisa e investigação, embora ciência não deva ser entendida em um sentido puramente intelectual; ela tem um caráter existencial".' Paulo também faz a associação da ciência com uma espécie de consciên-cia mística sobrenatural, e a relaciona aos mistérios, revelações e profecias (13 2:14-6). Enquanto a sabedoria vem inteiramente do Espírito, a ciência (ou conhecimento) vem à medida que o Espírito concede.

  1. A (12.
    - 9a)

Pelo termo o apóstolo está querendo dizer aqui "uma fé que tenha resultados especiais e visíveis, uma fé que permita a alguém realizar milagres".18 Este é o tipo de fé que Paulo está retratando em 1Co 13:2 — a fé que move montanhas. Whedon sugere uma idéia diferente quando escreve que essa espécie de fé é "a realização das divinas realida-des pelas quais se forma um poderoso e heróico caráter cristão, exibida em uma resisten-te manutenção da verdade, e em um destemido sofrimento".19 O dom da fé permitiu que os cristãos se tornassem testemunhas desinibidas e mártires destemidos.

  1. Dons de Curar (12.
    - 9b)

O poder de realizar o milagre de uma recuperação dramática da saúde, era um dos dons concedidos pelo Espírito à Igreja Primitiva. Adam Clarke sugere que este dom "se refere simplesmente ao poder que, em momentos especiais, os apóstolos receberam do Espírito Santo para curar as doenças".' Este escritor afirma que os apóstolos não ti-nham esse poder como um dom permanente que se tornava efetivo em todas as ocasi-ões.' Paulo não pôde realizar a cura de Timóteo, e nem mesmo remover o espinho da sua própria carne. A palavra curar está no plural no texto grego, indicando diferentes "cu-ras" para vários tipos de moléstias ou enfermidades.

  1. Operação de Maravilhas (12.
    - 10a)

A palavra maravilhas (ou milagres; dynameon) enfatiza o elemento do poder, e pode se referir à capacidade de realizar extraordinários esforços físicos (2 Co 11:23-28). João Calvino relaciona esse tipo de poder milagroso a acontecimentos como a cegueira de Elimas (Atos 13:11) e morte repentina de Ananias e Safira (Atos 5:1-10).

  1. Dom de Profecia (12.
    - 10b)

No AT, as profecias continham tanto as previsões de fatos que viriam a ocorrer, quanto à proclamação de alguma mensagem de Deus. Para muitas pessoas, o elemento da previsão superava o da proclamação. Outras preferiam minimizar o elemento da pre-visão e consideravam a profecia como apenas uma declaração da mensagem de Deus para a época em que viviam Ambos os elementos sempre estiveram presentes, embora a ênfase mais importante da profecia, mesmo no AT, fosse a direta apresentação da men-sagem de Deus às pessoas da época em que o profeta vivia. No NT, a profecia podia ser ocasional (Atos 19:6) ou uma função permanente 1Co 12:28).

No NT, a palavra profecia "é aquele dom especial que exorta e capacita certas pes-soas a transmitir revelações de Deus à sua igreja".' Um outro estudioso interpreta a profecia como "uma inspirada transmissão de exortações, instruções ou advertências"."

Whedon nos dá uma abrangente definição: "Uma inspirada pregação; predizendo o futu-ro, expondo misteriosas verdades, ou pesquisando os segredos do coração e do caráter dos homens"?' Paulo tem uma elevada opinião sobre a função dos profetas, como indica a comparação que fez no capítulo 14 entre profetizar e falar em línguas.

  1. Discernimento de Espíritos (12.
    - 10c)

Todo cristão deve ter, em certo grau, a capacidade de "provar os espíritos" (1 Jo 4:1). Pois, de outra forma, ele se tornará uma vítima de falsas impressões exteriores ou de impressões destruidoras interiores. Aqui, o texto original fala sobre o discernimento, querendo dizer que o cristão deve estar continuamente alerta quanto à orientação do Espírito Santo. Mas, aparentemente, alguns têm o dom de uma visão especial interior, e o conhecimento e a habilidade de distinguir entre as expressões proféticas a fim de saber se elas procedem de espíritos falsos ou do genuíno Espírito de Deus.

Paulo acreditava que existiam espíritos malignos operando nas igrejas dos gen-tios e entre os cristãos gentios (1 Tes 2.2). Em algumas ocasiões, estes espíritos se manifestavam não só através de falsas profecias, mas também da realização de mila-gres (Atos 19:13-16). "Em geral, havia uma imitação demoníaca dos charismata e da obra de Cristo"?' Uma excelente descrição do dom de discernir os espíritos é: "O poder de detectar o hipócrita, como Pedro fez com Ananias; de distinguir os dons verdadeiros dos falsos; e de reconhecer a genuína inspiração"." O problema da Igreja Primitiva não era a sociedade secularizada, mas as religiões pagãs. Com tantas rei-vindicações pela direção divina, era essencial que a igreja fizesse a distinção entre as verdadeiras afirmações e as falsas.

  1. O falar em línguas (12.
    - 10d)

A excessiva preocupação pelo dom de variedade de línguas representava o âmago do problema dessa seção. A palavra línguas (glosson) aparece sob várias interpretações: a língua falada ou a língua em ação;' com palavras raras, provinciais, poéticas ou arcai-cas; a linguagem espiritual, desconhecida pelo homem e pronunciada em um estado de êxtase;" e a linguagem conhecida ou dialeto."

Entre os comentaristas mais antigos era costume interpretar tanto as línguas do Pentecostes, como as línguas de Corinto, como línguas conhecidas. Escritores como Lange,3° Calvino,31 Adam Clarke32 e Matthew Henry" têm esta opinião. Escritores mais recentes preferem fazer uma distinção entre os dois tipos de línguas. Um estudioso que aceita as línguas do Pentecostes como sendo as línguas faladas na ocasião, escreve sobre as línguas de Corinto: "Outros possuíam um estranho dom chamado dom de línguas. Não sabemos exatamente do que se tratava, mas parece ter sido uma espécie de excla-mação inconsciente através da qual o orador exprimia uma rapsódia apaixonada onde seus sentimentos religiosos recebiam expressão e exaltação"?' Já um escritor contempo-râneo afirma que "a falta de qualquer necessidade de interpretação [no Pentecostes] torna difícil identificar a situação com a' qual Paulo está procurando regulamentar a igreja de Corinto"."

Parece, pela discussão de Paulo sobre a situação dos coríntios, que o problema era a exclamação em êxtase. A solução de Paulo considerava que esse dom certamente não deveria ser admitido como parte do trabalho evangelístico da igreja, nem entendido como extremamente significativo quando comparado com os outros dons. Embora toda essa questão seja bastante delicada, a opinião do autor é que havia um dom válido de falar em línguas na 1greja Primitiva, e que Paulo tinha consciência do verdadeiro dom pentecostal de falar línguas conhecidas. Porém as línguas faladas em Corinto podem não ter sido deste tipo. É bastante possível que o verdadeiro dom de variedade de línguas, relaciona-do com o Pentecostes, pudesse ter degenerado em expressões ininteligíveis na vida dos instáveis cristãos de Corinto.

9. A Interpretação das Línguas (12.
- 10e)

Existem duas explicações para o dom especial de interpretar as línguas. Uma delas é que "este é um dom pelo qual Deus torna inteligível aquilo que está oculto em todas as afirmações proferidas em êxtase"." Outra explicação foi sugerida por Adam Clarke: "Era necessário que, enquanto alguém estivesse falando sobre as profundas coisas de Deus em um grupo onde vários dos que estavam presentes não compreendi-am — embora a maioria compreendesse — que uma das pessoas conseguisse interpre-tar imediatamente o que estava sendo dito àquela parte da congregação que não entendia a língua"."

O versículo 11 insiste novamente no ponto principal de toda a discussão, isto é, que todos os dons vêm do Espírito. O verbo opera está no presente, e "implica que o Espírito concede esses dons continuamente"." A unidade e a consistência do propósito divino es-tão reveladas na expressão um só e o mesmo Espírito. Diferentes dons não indicam diferentes propósitos divinos. Deus não está se contradizendo, nem causa qualquer atri-to, na forma como distribui esses dons. A frase: repartindo particularmente a cada um indica que Deus lida com o homem em uma base pessoal e individual. Corno quer indica que o soberano Deus concede os dons em harmonia com o seu propósito. É Deus, e não o homem, quem escolhe o dom a ser concedido. Portanto, o homem não deve impor qual dom deveria ser escolhido, embora Paulo nos advirta dizendo: "Procurai com zelo os melhores dons" (12.31). Certamente nenhum dom deveria ser considerado uma prova de espiritualidade superior, e nenhum deles deveria ser escolhido como uma exclusiva ma-nifestação do Espírito Santo, pois isso seria fazer uma distorção da obra do Espírito e romperia a unidade divina.

C. A DIVERSIDADE NA UNIDADE (1Co 12:12-31)

A igreja é uma unidade. Ela representa o corpo de Cristo e o mesmo Espírito opera em todo esse corpo. Mas a igreja, assim como o corpo físico, é uma unidade que também contém diferenças.

1. A Unidade da Igreja Representa uma Unidade Vital (12,12)

O corpo humano é um organismo vivo que tem vários membros. Cada membro é dife-rente; no entanto, cada um deles faz uma contribuição específica a todo o corpo. Porém, a despeito de seus diferentes membros, o corpo contém uma vida comum que opera em cada um dos seus membros. Assim, Paulo escreve que o corpo é um e tem muitos membros. Os vários e diferentes membros formam um só corpo. O apóstolo conclui: assim é Cristo também. A unidade dos cristãos, como a unidade física do corpo, é vital. "A mesma vida espiritual existe em todos os cristãos, e ela se origina da mesma fonte, suprindo-os com a mesma energia, e preparando-os para os mesmos hábitos e objetivos".'

2. Experiências Comuns Compartilhadas pela Igreja (12,13)

Como a Igreja é uma unidade em uma diversidade, ela participa das mesmas expe-riências. Paulo insiste em duas que são compartilhadas por todos.

  1. Todos são batizados (12.13a). A palavra batizados "está literalmente relacio-nada com o ato do batismo",' uma experiência comum a todos aqueles que fazem parte da igreja. Portanto, ninguém deverá se orgulhar disso. Essa ênfase foi anteri-ormente mencionada por Paulo (1Co 1:13-17). O batismo comum também pode se referir à vinda do Espírito Santo no Pentecostes. Como observou um autor: "A descida do Espírito Pentecostal, assim como o derramamento da água do batismo, consagrara seus súditos à igreja viva"» Em uma outra interpretação, Paulo procura eliminar as tensões e as rivalidades insistindo na unidade essencial dos crentes em Cristo. A unidade da igreja transcende todas as diferenças. Dessa forma, judeus e gregos, servos (escravos) ou livres, todos participam da mesma experiência comum de per-tencer a um único corpo, a Igreja.
  2. Todos os cristãos participam da comunhão com Cristo (12.13b). Todos temos bebido de um Espírito. Estas palavras não se referem a nenhum ato ou atividade específicos por parte da igreja cristã. A palavra bebido, usada em um sentido figurado (cf. Jo 6:53), sugere uma íntima comunhão, ou a idéia de uma presença interior, que opera em todas as partes da personalidade cristã. A frase temos bebido (epotisthemen) às vezes era usada como uma referência à irrigação dos campos, e sugere um abundante suprimento. Paulo quer dizer que os membros da igreja estão unidos o mais intimamen-te possível com o único Espírito de Deus que reside em todos eles.

3. A Eficiência do Corpo Depende da Variedade (12:14-26)

As formas mais inferiores de vida não possuem uma variedade de membros ou, na melhor das hipóteses, possuem apenas alguns. Mas nos níveis mais elevados os organis-mos são mais complexos. O corpo de Cristo representa a esfera suprema da vida; portan-to, certamente terá inumeráveis formas de expressão. Paulo havia chegado ao cerne do seu exemplo.

a) O corpo é formado pela totalidade dos seus membros (12.14). A essência do corpo humano é a unidade na diversidade. Ele tem várias partes. Se o corpo tivesse apenas uma parte, ele não seria o maravilhoso organismo que conhecemos. Assim como seria absurdo considerar o corpo como se fosse um único membro, também seria ridículo exal-tar um membro da igreja em relação a outro.

Em 1Co 12:1-14 encontramos o ensino de Paulo sobre os "Dons Espirituais".
1)
Todos os dons espirituais emanam do mesmo Espírito Santo, 1, 4-6;

2) Existem diferentes tipos de dons, 7-10;

3) Todos os dons são concedidos para contribuir com a unidade e o bem-estar do corpo, 11-14.

  1. Cada membro contribui para o nosso bem-estar (1Co 12:15-17). Aparentemente, os poucos e enérgicos membros com dons sensacionais haviam feito os coríntios se sentirem inferiorizados ou desnecessários. Paulo sugere que o (15) é necessário para disputar corridas e carregar fardos, embora não possa executar nenhum dos trabalhos criativos da mão. O ouvido pode não brilhar como fogo, como é o caso do olho, nem servir como uma câmera para registrar o panorama da vida; mas ele é um admirável servo para registrar os sons, receber mensagens e ouvir as palavras do homem. Entretanto, o ouvi-do não pode realizar a função de cheirar (17).
  2. As partes do corpo são ordenadas por Deus (12:18-20). O apóstolo faz um grande apelo pela unidade afirmando que todas as partes do corpo resultam da soberana atividade de Deus. Pois Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis (18). O verbo colocou (etheto) está no tempo aoristo, e se refere ao ato completo da criação do homem. Deus criou o corpo como ele é, e determinou a cada membro uma função particu-lar. Deus fez isso como quis — como lhe aprouve.

Sem os membros não haveria um corpo; este seria uma massa informe de carne (19). Essa massa teria unidade, mas nenhuma variedade de funções. É a existência e a interação dos vários membros que dão ao corpo o seu significado. Dessa forma, Paulo volta ao seu tema: Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo.

  1. Os membros do corpo são interdependentes (1Co 12:21-26). Quando os membros da igreja perdem seu sentido de unidade, eles enfrentam um perigo duplo. Aqueles que se sentem inferiores podem abandonar a igreja, e aqueles que se sentem supe-riores podem perder seus valores espirituais, tornando-se hipócritas. No versículo 15, Paulo havia mencionado aqueles que se sentem inferiores; agora ele está tra-tando daqueles que têm um conceito elevado e pouco cristão a respeito da sua pró-pria importância.
  2. O membro fraco (1Co 12:21-22). Nenhum membro do corpo é sem importância. Até aqueles membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários (22). A palavra fracos (asthenes) quer dizer basicamente "doente", portanto, "fraco, débil, miserável".42 É difícil dizer que membros do corpo Paulo tem mente. Hering diz que "pode ser que somente os órgãos digestivos estejam incluídos, e aqui foram apresentados com especial desprezo"." Vincent pensa que "a alusão é, provavelmente, àqueles que se sentem naturalmente mais fracos na sua estrutura original"." Outros ainda interpre-tam esses "membros fracos" como aqueles que em uma certa ocasião parecem ser mais fracos, e também aqueles que em determinada ocasião estão enfermos. De qualquer maneira, a idéia é que todos os membros do corpo, tanto os visíveis quanto os invisíveis, são necessários.
  3. Os membros menos honrosos (23). Os membros menos honrosos não são a mes-ma coisa que os membros "mais fracos". Com as palavras a esses honramos muito mais, Paulo provavelmente tinha em mente o uso do vestuário. Por isso, alguns autores acreditam que aqui ele esteja se referindo aos órgãos da excreção e da reprodução." Certamente existem no corpo alguns membros que parecem ser menos decorosos. Es-ses membros recebem mais atenção e a honra que lhes falta por natureza, porque são necessários à vida do corpo.


3) As partes decentes (24-26). Os nossos membros mais honestos (24) são os mem-bros apresentáveis, aqueles que aceitamos porque são atraentes ou bonitos. Eles não têm necessidade de uma atenção extra ou de adornos.

Nesse ponto, Paulo apresenta novamente a idéia de que o corpo está estruturado de acordo com a vontade de Deus — Deus assim formou o corpo. Ele ajustou os seus órgãos de maneira a existir harmonia e interdependência. Como resultado dessa orga-nização não existem divisões. O corpo funciona como uma só unidade para que te-nham os membros igual cuidado uns dos outros (25). Quando um membro pa-dece, todos os membros padecem com ele (26). Por outro lado, todas as partes do corpo participam do sentimento agradável que resulta da operação integral de todas as suas partes.

4. A Igreja é Unificada, Mas Diversificada (1Co 12:27-30)

Em seguida, Paulo faz sua aplicação: Vós sois o corpo de Cristo. "A igreja de Corinto como tal é o corpus Christi, um organismo feito por Cristo e mantido por Ele, e tem o caráter de um corpo como o que foi descrito".' Como na realidade a igreja é um organismo espiritual, os indivíduos são seus membros em particular. Cada um deles pertence ao corpo. Portanto, ninguém pode legitimamente afirmar ser mais importante que os outros, e nem ninguém deve considerar o outro como seu inferior.

a) A Igreja unificada tem muitas funções e diferentes dons (12.28). Paulo agora passa das idéias gerais para questões específicas. Ele mostra que no corpo de Cristo os homens não escolhem esta ou aquela função, e também não escolhem os seus dons. Foi Deus quem pôs cada um na igreja para fazer coisas particulares.

Estas funções e estes dons estão relacionados da seguinte maneira:

1) apóstolos,
2) profetas,
3) doutores,
4) milagres,
5) dons de curar,
6) socorros,
7) governos,
8) variedades de línguas. "A ordem na qual... a relação de ministérios foi expressa é deliberada. Os apóstolos receberam o lugar mais elevado, e aqueles que falam em lín-guas o mais baixo".' Outro texto faz ecoar a mesma idéia: "Em Corinto... era necessária a presença de um intérprete para explicar a língua àqueles que não a conheciam. Por-tanto, Paulo colocou esse dom na posição mais baixa de todas. Ele suscitou admiração, porém o seu benefício foi um tanto restrito"." Ainda outro autor escreve: "Em vez de uma simples enumeração, Paulo preferiu fazer um arranjo na ordem da classificação"." As funções, os dons, e sua importância podem ser analisados de forma breve.

  1. Apóstolos. Estes foram homens convocados e comissionados diretamente por Cristo para serem suas testemunhas.
  2. Profetas. Os profetas eram aqueles convocados para predizer o curso da história redentora, para proclamar a mensagem de Deus e para exortar.
  3. Doutores. Os doutores eram considerados extremamente essenciais e necessári-os ao bem-estar da Igreja Primitiva. Em uma época em que os livros eram raros, os doutores significavam uma peça fundamental para apresentar e interpretar os ensinos do AT e as doutrinas da igreja.
  4. Milagres. Paulo passa de "pessoas dotadas a dons abstratos".' Aparentemente, Deus concedeu a algumas pessoas poderes especiais para realizar feitos que seriam im-possíveis do ponto de vista da capacidade humana (cf. v. 10).
  5. Dons de curar. A Igreja Primitiva foi testemunha de curas dramáticas e de even-tos de instantânea recuperação da saúde (Atos 3:1-11; 9:32-42).
  6. Socorros. Alguns membros da igreja mostravam um cuidado especial, compaixão e capacidade para socorrer os necessitados. A referência também pode estar mencionan-do pessoas que agiam como secretários da igreja, tesoureiros ou pastores assistentes.
  7. Governos. A palavra governos (kyberneseis) "denota a atividade do timoneiro de um navio, do homem que pilota o barco através de perigosos bancos de areia e o conduz com segurança até o porto".51 Portanto, ele provavelmente está se referindo "aos admi-nistradores do governo da igreja, como os presbíteros".'
  8. Variedades de línguas. Em relação a este dom, Clarke escreve: "É o poder de falar, em todas as ocasiões necessárias, línguas que eles não tinham aprendido".53 Alguns estudiosos acreditam que esse dom carismático inclua o dom das línguas inteligí-veis do Pentecostes, assim como as da pneumatika de 14.2ss. Outros afirmam que os dons (charismata) são diferentes da pneumatika.

b) A realidade da diversidade na igreja (1Co 12:29-30). Agora Paulo faz uma série de perguntas retóricas. São todos apóstolos? São todos profetas? Estas perguntas, em grego, foram introduzidas com a partícula me, o que indica que ele esperava uma respos-ta negativa. A atitude cristã é aceitar a diversidade na igreja e honrar e respeitar todos os seus membros por serem importantes e essenciais.

5. Os Melhores Dons (1Co 12:31)

  1. O desejo pelos melhores dons (31a). Nesse ponto, parece que Paulo está se contra-dizendo. No versículo 11 o apóstolo havia afirmado que o Espírito opera na igreja, "repar-tindo particularmente a cada um como quer". Novamente no versículo 28 ele declarou que "a uns pôs Deus na igreja"... Estas duas afirmações indicam que os dons são sobera-namente concedidos segundo a vontade de Deus. No entanto, Paulo diz aos coríntios: procurai com zelo os melhores dons. Aqui estão refletidas as verdades da soberania de Deus e do livre-arbítrio do homem.

A expressão procurai com zelo (zeloute) significa estar "ardendo em zelo, ser zelo-so".' A exortação para procurar os melhores dons indica uma diferença entre essas con-cessões do Espírito. Anteriormente, Paulo havia mostrado que todos os dons espirituais são necessários, mas isso não nega que alguns sejam mais importantes que outros. O erro dos coríntios era que eles exaltavam um dom menor e o colocavam em um lugar de proeminência. O propósito do apóstolo é resgatá-los de um interesse distorcido, relacio-nado com a capacidade de falar outras línguas, para outros dons mais significativos. Ele fala sobre todos os dons de Deus e insiste para que procurem outros dons maiores. A igreja deve sempre deixar que Deus determine quais dons são os mais necessários, mas também deve, sempre, procurar ser guiada pelas prioridades divinas.

  1. O melhor dom (12.31b). Nesse ponto, Paulo conduz toda essa questão a uma pers-pectiva adequada ao apresentar o dom que estava disponível a todos, e que era o mais cristão de todos os dons — o dom do amor. Esse dom é chamado de caminho... mais excelente.

Geralmente, os comentaristas estão de acordo em acreditar que Paulo está se referindo ao amor como um dom mais especial que os outros dons, que podem ser expressos com ou sem amor. Esse amor é um dom do Espírito, e está disponível a todos; e "essa é precisamente a razão pela qual o amor pode ser considerado o mais elevado de todos os charismata (cf. Gl 5:22) ". Paulo havia chegado ao ponto em que desejava mostrar que "existe um caminho mais excelente para edificar a igreja do que praticar os dons apostólicos; esse é o caminho do amor, que ele passa a celebrar"."

O apóstolo não expressa uma divagação ao passar da discussão dos dons do Espí-rito à introdução de um "hino de amor" no capítulo 13. No capítulo 14 ele retorna a uma detalhada discussão a respeito dos dons. O seu propósito aqui é encorajar os coríntios a buscarem o amor e não apenas os dons. A razão desta atitude é que os dons só podem ser vistos sob a perspectiva correta à luz do amor.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 versículo 1
Os caps. 12-14 são dedicados a outro tema apresentado pelos coríntios (conforme 1Co 7:1; 1Co 8:1): as capacidades ou dons concedidos pelo Espírito Santo. Eles tinham dado excessivo valor ao dom de “falar em línguas” (ver 1Co 12:10, e o cap. 1Co 14:1). No cap. 1Co 13:1, Paulo mostra que o amor é superior àqueles dons.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 versículo 2
Conforme Hc 2:18-19. Paulo recorda os seus leitores os impulsos emocionais que antes os haviam arrastado atrás dos ídolos e lhes adverte (v. 3) que tais impulsos não são, em si mesmos, prova da presença do Espírito Santo.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 versículo 3
Anátema, Jesus:
Provavelmente, uma expressão usada por alguns que declaravam assim o seu desprezo por Jesus e pela mensagem cristã.1Co 12:3 Senhor Jesus é uma confissão de fé (ver Jo 20:28,); aqueles que, de verdade, fazem essa afirmação têm o Espírito Santo, tenham ou não os dons especiais que mais adiante são mencionados. Conforme 1Jo 4:2-3.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 versículo 4
Dons:
Da palavra grega correspondente derivou o termo carisma, para indicar as capacidades ou aptidões concedidas pelo Espírito Santo aos crentes.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 versículo 5
Ef 4:11.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 versículo 7
1Pe 4:10-11.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 versículo 9
Fé: Em um grau especial (como em 1Co 13:2; conforme Mt 17:20).1Co 12:9 Diversos manuscritos dizem:
curas pelo único Espírito.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 versículo 10
A outro, profecia:
Ver 1Co 14:1,1Co 12:10 Variedade de línguas:
Refere-se ao “dom de línguas”, isto é, falar em uma forma que não corresponde a nenhuma língua conhecida por aquele que fala. Ver At 2:4,At 12:8-10.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 versículo 11
Ef 4:7.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 versículo 12
Para o uso da imagem literária do corpo e dos seus membros com referência à Igreja, ver também Rm 12:4-5, e conforme Ef 4:25.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 versículo 13
Rm 10:12; 1Co 10:1-4; Gl 3:28; Cl 3:11.

Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 versículo 28
Ef 4:11-12.1Co 12:28 Ver 1Co 12:8-10,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 31
*

12:1

A respeito dos dons espirituais. Ver "Dons e Ministérios", em Ef 4:7.

* 12:2-3

Como introdução aos dons espirituais praticados em Corinto, Paulo lembra seus leitores acerca do contraste em sua experiência pagã e sua experiência cristã. Não é claro que alguém estava realmente proferindo maldições contra Jesus (essa declaração pode ter sido apenas uma ilustração), mas o enfoque do terceiro versículo recai sobre o conteúdo da fala religiosa. Em vista de 14:6-19, podemos inferir que o apóstolo estava antecipando seu argumento em prol de uma linguagem compreensível. Os pagãos, por igual modo, podem ter experimentado fala miraculosa, mas o que realmente importa é o que é dito nessas ocasiões.

* 12:4

os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. Ao que parece, os crentes coríntios exageravam a importância do dom de línguas, pelo que Paulo lhes lembrou que um e o mesmo Espírito distribui uma variedade de dons entre o seu povo. As referências adicionadas ao "Senhor", que é o mesmo (v.5), e ao "mesmo Deus" (v. 6), refletem a importância da doutrina da Trindade para Paulo; e essa doutrina também presta apoio à unidade dentro da diversidade.

* 12:7

visando a um fim proveitoso. Teremos entendido completamente mal o propósito dos dons do Espírito (aqui chamados de "manifestação") se usarmos esses dons por razões egoístas. Visto que há diferentes necessidades na comunidade cristã, diferentes dons são requeridos em cada comunidade.

* 12.8-10

Esta lista de dons espirituais não pretende ser um catálogo completo (outros dons são incluídos no v. 28); talvez reflita dons que eram especialmente evidentes na igreja de Corinto. Não precisamos supor que todos os dons eram manifestados em cada igreja. A lista que vemos em Rm 12:6-8, por exemplo, inclui somente dois dos dons aqui mencionados (profecia e fé), e omite aqueles dons que poderiam ser considerados miraculosos, como as curas e as línguas. Ao tentarmos determinar o caráter de alguns dos dons aqui mencionados, somos impedidos pela ausência de descrições sobre os mesmos no Novo Testamento. "A palavra de sabedoria" pode ser a capacidade de resolver problemas espirituais difíceis, e "a palavra de conhecimento" pode ser uma revelação especial de alguma espécie, embora não possamos ter certeza disso. Também não é claro por que Paulo alistou, em separado, os dons da "fé", das "curas" e das "operações de milagres". A referência ao "discernimento de espíritos" talvez deva ser entendida à luz de 14.29. Nossa incapacidade de determinar a função exata de alguns desses dons não é obstáculo para entendermos o impacto desta passagem, cujo alvo não é fornecer instruções detalhadas sobre eles, mas antes, é enfatizar a variedade das graças de Deus à sua Igreja (v. 11).

* 12:10

a um, variedade de línguas. A descrição apropriada deste dom tem gerado intensos debates. De acordo com certo ponto de vista, refere-se a alguma espécie de fala extática, possivelmente relacionadas às "línguas dos anjos", mencionadas em 13.1. Por outro lado, o Novo Testamento dá evidência explícita e inequívoca de que o Espírito Santo deu aos crentes primitivos a capacidade de falar em línguas humanas estrangeiras (At 2:4-11). Embora objeções também possam ser levantadas contra essa opinião (14.2, nota), pelo menos ela pode ser apoiada por um precedente bíblico.

* 12:11

como lhe apraz. Essa breve cláusula estabelece em sua própria perspectiva a lista anterior de dons espirituais. Se um indivíduo ou uma igreja possui um dom em particular, não cabe a nós decidirmos. É o Espírito quem provê soberanamente os dons para o povo de Deus. Esse fator talvez explique por que nenhuma passagem do Novo Testamento oferece um catálogo completo de dons espirituais, e nem uma definição precisa dos mesmos, visto que podem variar de modo significativo, de acordo com os planos de Deus, em situações mutáveis. Uma igreja local pode, mui apropriadamente, orar para que Deus conceda dons para satisfazer às suas necessidades, mas essas orações devem ser oferecidas em submissão à sua soberana vontade e em sua perfeita sabedoria.

* 12:12

o corpo é um. Ver "A Igreja", em Ef 2:19. A descrição da Igreja de Cristo como um corpo é um dos ensinos mais distintivos e significativos de Paulo (1.13, nota). De fato, o apóstolo dos gentios diz-nos que lhe foi dada uma revelação especial sobre esse "mistério", que esteve oculto por muitos séculos, a saber, que o povo de Deus, formado tanto por judeus como por gentios convertidos, constitui agora um único corpo, em virtude da exaltação de Cristo (Ef 1:22,23; 3.2-6). Tanto a existência quanto o crescimento da Igreja derivam-se dessa unidade estabelecida por Cristo, por meio do Espírito (Ef 4:3-6,11-16; Cl 2:19; 3:14,15).

* 12:13

em um só Espírito, todos nós fomos batizados. A ênfase que recai sobre a palavra "todos" e a alusão aos sacramentos, relembra a descrição similar sobre os israelitas, em 10:2-4 (notas). Uma das verdades significada e selada pelo batismo com água é o batismo do Espírito Santo que incorpora os crentes no corpo de Cristo. O batismo substitui a circuncisão como o sinal de admissão na aliança de Deus (Cl 2:11-14). De maneira semelhante, tomar parte da mesa do Senhor significa nossa contínua comunhão com Cristo e sua Igreja (10.17; 11.29, nota).

*

12.14-20

Tendo afirmado a unidade da Igreja de Cristo, Paulo passa a falar sobre a sua diversidade. Alguns estudiosos têm comentado que o problema mais fundamental dos crentes de Corinto não era sua rejeição da unidade da Igreja, mas antes, seu fracasso em reconhecer a sua diversidade. Paulo corrige esse erro através de uma comparação com o corpo humano. Ele apela para a vontade soberana de Deus, que "dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve" (v. 18; v. 11). Se os crentes coríntios negassem a validade de certos dons, na realidade eles estariam questionando a autoridade de Deus na distribuição dos dons espirituais. Paulo tinha salientado a unidade da Igreja, mas não uma uniformidade que fizesse calar formas válidas de diversidade.

* 12:22-23

mais fracos... menos dignos. Essa comparação manifesta o problema que vinha ocupando a mente de Paulo pela maior parte desta epístola, a saber, um senso de superioridade espiritual entre alguns dos crentes de Corinto, e seu consequente desdém por alguns que pareciam mais "fracos" e menos "dignos". A desvalorização, por parte deles, de certos dons espirituais (talvez em favor do dom de línguas), é a preocupação de Paulo aqui.

* 12:27

individualmente, membros. Ver "A Igreja Local", em Ap 2:1.

* 12:28

Ver "Dons e Ministérios", em Ef 4:7. Os itens existentes neste versículo são diferentes daqueles nos vs. 8-10 — confirmação do fato de que Paulo não estava interessado em fornecer uma lista completa. Aqui Paulo começa com os "apóstolos" e os "profetas", aos quais ele considera o alicerce (Ef 2:20), e adiciona uma terceira categoria, a dos "mestres", pelo que essa lista tornou-se similar à de Ef 4:11. Embora as palavras gregas para "auxílios" e "administrações" não ocorram em qualquer outro lugar do Novo Testamento, provavelmente Paulo tinha em mente os dons daquele que "mostra misericórdia" ou que "preside" (Rm 12:8).

* 12:29-30

Essas perguntas retóricas levam a um clímax o argumento paulino de que não deveríamos esperar que todos tivessem os mesmos dons, visto que Deus os distribui conforme a sua boa vontade (vs. 11 e 18). Ver também "Os Apóstolos", em At 1:26.

* 12:31

procurai, com zelo, os melhores dons. O sentido desta sentença tem sido indagado. Alguns acreditam que estão em pauta dons mais importantes no v. 28 (especialmente a profecia, 14.1); outros argumentam que ela introduz a discussão sobre o amor, no cap. 13. Mais provavelmente ainda, Paulo está antecipando aquilo que diria mais adiante sobre os dons "para a edificação da igreja" (14.12), isto é, "falar palavras com o meu entendimento, para instruir outros" (14.19).

um caminho sobremodo excelente. Antes de explicar quais são esses "melhores dons", conforme ele faria no cap. 14, Paulo precisa indicar qual a condição essencial para o exercício apropriado de qualquer dom — o amor.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 31
12.1ss As habilidades especiais dadas a cada pessoa pelo Espírito Santo são chamadas dons espirituais. Capacitam-nos para ministrar às necessidades do corpo dos crentes. Este capítulo não é uma lista exaustiva dos dons espirituais (vejam-se Romanos 12; Efesios 4; 1Pe 4:10-11 para mais exemplos). Há muitos dons, a gente tem diferentes dons, e um dom não é superior ao outro, alguns têm mais que outros. Todos procedem do Espírito Santo, e seu propósito é edificar o corpo de Cristo, a Igreja.

12.1ss Em lugar de edificar e unificar a igreja em Corinto, os dons espirituais a estavam dividindo. estavam-se convertendo em símbolos de poder espiritual, originando rivalidades, porque alguns pensavam que eram mais "espirituais" que outros devido a seus dons. Esta era uma forma equivocada de usar os dons espirituais, porque seu propósito sempre é ajudar para que a igreja parta melhor, e não que a divida. Podemos ser divisores se insistirmos em usar nossos dons a nossa maneira, sem ser sensíveis às necessidades de outros. Nunca devemos usá-los para manipular a outros ou servir a nossos próprios interesses.

12:3 Qualquer pode proclamar que fala Por Deus, o mundo está cheio de falsos professores. Paulo nos dá um exame para nos ajudar a discernir se um mensageiro é de Deus ou não o é: Confessa que Jesucristo é Senhor? Não aceite facilmente as palavras de alguém que anuncia falar em nome de Deus, prove seus créditos descobrindo o que é o que ensina a respeito de Cristo.

12:9 Todos os cristãos têm fé. Alguns, entretanto, têm o dom espiritual da fé, que deve ser uma dimensão pouco usual de confiança no poder do Espírito Santo.

12:10, 11 "Profecia" não é precisamente uma predição do futuro. Pode ser também pregar a Palavra de Deus podendo. "Discernimento de espíritos" significa a habilidade para distinguir se uma pessoa que afirma falar Por Deus realmente o faz, ou o faz de parte do diabo. (Paulo aborda o tema das línguas e sua interpretação com mais detalhe no capítulo 14.) Não interessa qual dom ou dons tenha uma pessoa, todos provêm do Espírito Santo. O Espírito Santo decide qual dom teremos. Temos a responsabilidade de usá-los e agudizarlos, mas não podemos pedir crédito pelo que Deus nos deu gratuitamente.

12:12 Paulo compara o corpo de Cristo a um corpo humano. Cada parte tem uma função especial que é necessária ao corpo em sua totalidade. As partes são diferentes com um propósito e apesar de suas diferenças devem trabalhar juntas. Os cristãos devem evitar dois enganos comuns: (1) sentir-se muito orgulhosos de suas habilidades, ou (2) pensar que não têm nada que oferecer ao corpo de crentes. Em lugar de nos comparar com outros, devemos usar nossos diferentes dons, juntos, a fim de difundir as boas novas de salvação.

12:13 A igreja é composta por muitas pessoas com uma variedade de trasfondo e uma multiplicidade de dons e habilidades. É muito fácil que essas diferenças dividam às pessoas, como foi o caso em Corinto. Mas além das diferenças, todos os crentes têm uma coisa em comum: fé em Cristo. Nesta verdade essencial a igreja acha sua unidade. Todos os crentes são batizados por um Espírito Santo, formam parte de um corpo de crentes, a igreja. Não perdemos nossa identidade pessoal mas sim possuímos uma unidade em Cristo apesar de seguir sendo indivíduos. Quando uma pessoa se faz cristã, o Espírito Santo faz nela sua residência e deve nascer dentro da família de Deus. "A todos nos deu a beber de um mesmo Espírito" significa que o mesmo Espírito Santo enche completamente nosso profundo ser. Como membros da família de Deus, podemos ter interesses diversos assim como também dons diferentes, sem deixar de ter uma mesma meta.

12.14-24 Usando a analogia do corpo, Paulo enfatiza a importância de cada membro da igreja (veja-a nota a 12.12). Se alguma parte, considerada sem importância, é posta à parte, todo o corpo perde parte de sua efetividade. Pensar que seu dom é mais importante que o de outro é orgulho espiritual. Não devêssemos menosprezar a aqueles que aparentam ser menos importantes nem nos pôr ciumentos com aqueles que manifestam dons mais impressionantes. Ao contrário, devemos usar os dons que nos deu e animar a outros a usar os seus. Se não o fizermos, o corpo de Cristo perderá maior efetividade.

12:25, 26 Como reage você quando outra pessoa é honrada? Qual é sua resposta quando uma pessoa está sofrendo? Nos pede nos regozijar com aqueles que se gozam e chorar com os que choram (Rm 12:15). Com freqüência, infelizmente, pomo-nos ciumentos com os que se gozam e nos separamos daqueles que choram. Os crentes estão no mesmo mundo, não há tal coisa como cristianismo individual. Não podemos estar de acordo só com nossa relação com Deus, devemos nos envolver nas vidas de outros.

12:30 Paulo enfoca o assunto de falar em línguas com maiores detalhes no capítulo 14.

12:31 Os dons mais importantes são aqueles que dão maiores benefícios ao corpo de Cristo. Paulo já deixou em claro isto, indicando que nenhum dom é mais importante que o outro, ao contrário urgiu aos crentes para que descubram como podem servir melhor ao corpo de Cristo com os dons que Deus lhes deu. Seus dons não são para seu próprio benefício. Foram-lhes jogo de dados para servir a Deus e procurar o desenvolvimento espiritual dos irmãos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 31
PERGUNTAS G. respeito dos dons espirituais (1Co 12:14)

1. Declaração Preliminar respeito dos dons espirituais (12: 1-3)

1 Ora, quanto espirituais presentes , irmãos, eu não quero que ignoreis. 2 Vós sabeis que, quando éreis gentios fostes levado até aquele ídolos mudos, por mais sejais levou. 3 Por isso eu a conhecer-vos, que ninguém, falando no Espírito de Deus, diz: Jesus é anátema; e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, mas no Espírito Santo.

O objecto de dons é introduzido da mesma forma verbal (agora relativo) como a de união (1Co 7:1 ). O significado parece ser que "eles foram levados de tempos em tempos." O tempo imperfeito com a partícula indefinido significa que eles foram levados habitualmente, ou sempre que pode surgir a ocasião.

Morris tem uma observação interessante sobre o versículo 3 . Tendo tomado conhecimento do significado da palavra "maldita", como sendo a tradução característica do Novo Testamento de anátema , ele diz:

Que alguém tinha chamado Jesus maldito é a inferência natural a partir destas palavras, mas como ou por que nós não podemos dizer. ... Não é além dos limites da possibilidade de que alguns Corinthian excitável e imperfeitamente instruídos haviam distorcido o pensamento [transmitida em Gl 3:11 ] em um enunciado em êxtase. ... O Corinthians pode ter se perguntado se o entusiasmo com que tal afirmação foi feita não indicou inspiração divina. Paulo nega firmemente este. A expressão é uma negação do senhorio de Cristo. Ele afirma que Jesus é rejeitado de Deus. Essa não é a maneira que o Espírito conduz os homens. O Espírito leva os homens a atribuir Senhorio de Cristo.

Moffatt diz:

Na verdade, é possível que a referência pode ser o de uma explosão incoerente em alguns glossolalia grito, como o homem, inconscientemente, gritou uma frase apanhado de sua experiência normal. Tal fenômeno não é incomum em histeria ou no balbucio de pacientes sob uma droga, quando sub-consciente que proferirem coisas completamente fora de sintonia com seu verdadeiro eu.

À luz das observações anteriores do grau de degeneração moral e espiritual com alguns dos cristãos de Corinto, incluindo facções, orgulho falso, incesto, prostituição, a gula, a embriaguez e culto ao demônio, não seria surpreendente que alguém deveria ter sido tomada sobre por um espírito demoníaco e num transe emocional ser feito para anatematizamos ou maldição Cristo. Ninguém sabe o que ele pode fazer quando ele deu sobre seus poderes racionais para outro. Por outro lado, é apenas pela revelação do Espírito Santo, a um homem que ele pode sinceramente dizer que Jesus é o Senhor. Esta é uma revelação divina, não uma descoberta humana. É revelação do Espírito Santo para ser espiritual do homem interior (Mt 16:16. ).

b. Variedades de dons espirituais (12: 4-11)

4 Ora, há diversidade de dons, mas o mesmo Espírito. 5 E há diversidade de ministérios, e o mesmo Senhor. 6 E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. 7 Mas a cada um é dada a manifestação do Espírito para o proveito Ct 1:8 Porque a um é dada pelo Espírito a palavra da sabedoria; ea outro a palavra de conhecimento, de acordo com o mesmo Espírito: 9 a outra fé, no mesmo Espírito; e para outro dons de cura, em um só Espírito; 10 a outro a operação de milagres; e a outro a profecia; e para outro discernings de espíritos: a outro mergulhadores tipos de línguas; ea outro a interpretação das línguas: 11 , mas opera todas estas coisas a um único e mesmo Espírito, distribuindo particularmente a cada um como ele vai.

Nos versículos 4:6 Paulo apresenta três categorias de diversidades ou "variedades" (ARA). Eles são: (1) diversidade de dons (v. 1Co 12:4 ), (2) diversidade de ministérios (v. 1Co 12:5 ), e (3) diversidades de trabalho ou "efeitos" (v. 1Co 12:6 , NVI).

Paulo deixa claro (v. 1Co 12:4 ), em primeiro lugar, que ninguém Christian é divinamente dotado de todas as dádivas de Deus. Diferentes presentes caracterizar diferentes cristãos. Em segundo lugar, ele mostra que muitos dons espirituais questão toda de Deus a partir do mesmo Espírito Santo. Ele é o guardião e administrador dos dons de Deus. O Corinthians tinha presunçosamente exibido e empregou os seus dons para promover o espírito de facções na igreja. A posse e exercício dos dons havia se tornado uma questão de concorrência com estas. Paulo lembra-lhes que todos os dons espirituais genuínos são do único Espírito Santo, e Ele não se opõe a si mesmo. Ele tem o mesmo propósito final na outorga de todos os Seus dons.

Versículo 1Co 12:5 enfatiza as "variedades de ministérios, o mesmo Senhor" (NVI). Em forma lógica habitual Paulo coloca Cristo (Senhor) entre o Espírito Santo e do Pai. Enquanto ministérios pode ser entendida como qualquer serviço a Cristo ou os ministérios de Cristo através dos crentes, o último parece mais provável. Cristo chama diferentes indivíduos com diferentes personalidades, habilidades e talentos. Ele habita e trabalha através dos canais de suas personalidades variadas (conforme Jo 15:16 ). Mas é a mesma em todos Senhor trabalhar.

Os efeitos manifestos dos diversos dons divinos que trabalham na e através da variedade de personalidades humanas resgatadas são realmente as operações de energia de Deus nos crentes. Deus é todo-poderoso, o poder é energia, ea energia está sempre ativo e agir em direção a algum determinado fim. Os dons de Deus nunca pode ser separada da sua personalidade. Seus dons aos homens são as manifestações diversificadas de seu próprio poder pessoal. Ele é Seus dons. Por isso, Ele é o mesmo Deus Pai trabalhando por Suas muitas manifestações através das personalidades variadas de todos os Seus filhos. Por conseguinte, não pode haver lugar para a vanglória, divisões, ou rivalidade entre o povo de Deus. "Tudo bem assim um corpo" Paulo faz as operações ou funcionamento da energia divina e os efeitos desses trabalhos idênticos. Isso é correto, porque Deus é o que Ele faz, e Ele está presente em todos os seus trabalhos. Portanto Seus servos precisam preocupar-se com resultados visíveis a partir de seus esforços não.Eles precisam apenas estar preocupados que seus dons são dados por Deus e com poderes. Os efeitos são os trabalhos pessoais de Deus.

A doutrina da Santíssima Trindade é claramente implícito nesta passagem-o Espírito mesmo , o mesmo Senhor , o mesmo Deus (Pai). Na unidade da Trindade, há diversidade de dons, de ministérios e de efeitos ou funcionamento (conforme Jo 5:17 ).

Nos versículos 7:11 Paulo simplesmente exemplifica os princípios que ele tem estabelecidos na seção anterior. Ele indica que todos os cristãos, e não apenas a alguns privilegiados, receber os dons de Deus (a cada um é dado , v. 1Co 12:7 ). O Espírito de Deus se manifesta a cada crente, e Sua manifestação é a garantia dos dons de Deus. Os benefícios da sua presença manifesta olhar duas maneiras. O destinatário é beneficiado espiritualmente, e todos são beneficiados a quem o Espírito se manifesta através do crente Ele possui. Todas as bênçãos de Deus são para o benefício de todo o Seu povo.

Distinção de Paulo entre a palavra da sabedoria (Sophia) e da palavra de conhecimento (gnose ), no versículo 8 é o mais desafiador. Conhecimento como usado aqui, a mais elevada excelência intelectual (ver comentário sobre 1Co 1:24 ). Sabedoria (Sophia) refere-se a mistérios sobrenaturais, ou o conhecimento de Deus que transcende a realização humana, não importa quão grande que a realização pode ser (conforme Ef 3:19 ). Paulo diz que é a função do Espírito para iluminar, purificar e ativar poderes mentais naturais do crente aos seus mais altos realizações intelectuais possíveis em todas as áreas do conhecimento. Mas ele reconhece a limitação da mente humana, mesmo no seu melhor. Ela tem seu teto. É finito. Portanto, o Espírito, que perscruta e conhece a mente de Deus, revela ao purificado e mente iluminada, ativado do crente possuído pelo Espírito a maior sabedoria (sophia) de Deus (conforme 2: 9-14 ; 1Jo 2:27 ; . 2Co 4:10 ; Ef 4:23. ). Mas Ele também reconhece, e quer que o homem a reconhecer, o homem depende de Deus para a sabedoria superior (o divino sophia ), que só pode ser tido pela revelação do Espírito. Assim, Paulo coloca o conhecimento humano e divino nas suas relações adequadas. O uso de Paulo do termo palavra em relação à sabedoriae conhecimento significa enunciado ou comunicação. O homem não pode pensar exceto em algum tipo de símbolos para dar forma ao pensamento. As palavras são símbolos ou sinais de idéias. Por isso é possível ao homem somente o maior conhecimento humano e sabedoria divina como eles podem ser simbolizada em sua mente. Man entende melhor o que ele é capaz de se comunicar com os outros. Portanto, o Espírito ilumina a mente e ajuda-o a atingir símbolos (palavras) para compreender e comunicar aos outros a sabedoria e conhecimento. Paulo pode aqui a intenção de pôr em contraste "palavras inteligíveis para fins de comunicação" com os "ininteligíveis línguas "que eram tão altamente valorizada por alguns dos Corinthians. Houve grandes mentes da história humana possuidor de vasto conhecimento natural, mas as maiores mentes dos séculos têm sido aqueles que foram iluminados e inspirados pelo Espírito Santo de Deus. Eles tiveram acesso ao homem o conhecimento de Deus, mais sabedoria.

Que no versículo 9 Paulo está se referindo a algo diferente do natural, ou mesmo evangélica ou fiduciária (de confiança) a fé é evidente. Isto é muito, evidentemente, um tipo especial de fé pela qual Deus opera milagres através de certos crentes, mas não todos- para outro [ou certas pessoas] fé. Os tipos de fé acima enumerados não podem ser considerados como os dons de Deus, a não ser de uma forma muito sentido geral, como ar e os pulmões são dons de Deus para o homem. Respirar, no entanto, é o uso do homem daqueles presentes. A fé, no sentido exposto, é a resposta do homem à iniciativa divina. Houve muita confusão neste ponto, e uma tradição equivocada ditou determinismo para muitas mentes inertes. Na passagem comumente mal interpretado emEfésios 1Co 2:8. ; Mt 21:21 ; He 11:33. ). Da mesma forma Vincent diz: "Não salvar a fé em geral, que é o dom comum de todos os cristãos, masmilagroso fé. "Esta é também a posição do Dummelow.

Estreitamente ligada a esta fé que opera maravilhas são os dons de cura. Que não foram e são indivíduos especialmente dotados dos dons de cura (note que presentes aqui é plural) é bem conhecida. No lado milagroso deve notar-se que a intervenção divina em distúrbios físicos requer menos fé para aceitar que a conversão espiritual de um indivíduo, pela simples razão de que o último envolve uma vontade moral que Deus nunca irá violar, enquanto o ex-faz não envolvem tal. Deus poderia curar o corpo humano de uma pessoa não cometeu a Ele sem violar um princípio moral. Parece, contudo, que estes dons de cura pode envolver muito mais do que uma intervenção divina direta, por mais importante que seja. Que existem homens e mulheres cuja aptidões naturais cristãs melhor qualificá-los para ramos específicos da ciência médica e serviço de seus semelhantes é evidente. E que Deus deve chamar esses indivíduos em vários campos do serviço médico é tanto bíblica e lógica. Lucas era um médico. Poucos cristãos têm maior oportunidade de servir a Deus do que aqueles que ministram aos doentes. Médicos cristãos, enfermeiros, conselheiros e psiquiatras exercitar seus dons por "um Espírito", que dota os ministros para pregar ou professores para ensinar. E nenhum dos presentestem qualquer significado ou valor, exceto quando estes sejam exercidos de fé. Não há presentes cristãos eficazes para além da fé.

Para alguns é dado para realizar milagrosamente (v. 1Co 12:10 ), enquanto outros servem de uma maneira menos espetacular. Há especialistas em medicina cristãos que realizam curas que são justamente considerado como milagrosa. Há evangelistas cujos dons especiais mover multidões a Cristo, enquanto outros homens bons estar perto e maravilhe-se com tal poder que eles mesmos parecem não possuir. Há empresários cristãos que são dotados de capacidade financeira milagroso que eles usam para a glória de Deus.Há professores talentosos cujas vidas são milagrosamente usado para a instrução de seus companheiros. Existem administradores religiosas que servem milagrosamente em suas áreas.

O dom de profecia (v. 1Co 12:10 ), no sentido do Novo Testamento, é mais freqüentemente forthtelling ou pregação do que predizer os acontecimentos futuros. Essa profecia, nesse sentido, é o revestimento muito especial de Deus para certos indivíduos escolhidos é muito bem conhecido na história cristã para exigir ênfase. A linha de profetas cristãos talentosos é longa e ilustre de Pedro e Paulo, através de Lutero, Wesley, Whitefield, Edwards, Moody e para Graham, para mencionar apenas alguns. E o presente vai passar a uma longa linhagem de outros. A profecia é o maior dos presentes instrumentais, como é o meio pelo qual a graça salvadora de Cristo é dado a conhecer aos homens.

O dom de discernings de espíritos , ou "diferencial de espíritos" (ARA), é um dos mais importantes dos presentes cristãos se a igreja é para ser salvo de destroços. De que Vincent diz: "Discernir entre as diferentes declarações proféticas, se eles procedem de verdadeiros ou falsos espíritos" (conforme 1Tm 4:1 , NVI), ou para o benefício de toda a igreja. Nenhum destes presentes, nem mesmo o dom de línguas (línguas ), é divinamente destinado para lucro pessoal. A palavra desconhecida que aparece na KJV não ocorre no texto grego, nem em qualquer uma das melhores traduções. O Novo Testamento sabe nada de uma língua desconhecida. Assim, os tipos de línguas se referir a um presente especial de línguas divinamente concedidos a alguns indivíduos para facilitar a pregação e ensino do evangelho onde foi lingüisticamente necessário. O dom de interpretação de línguas não é concedida aos mesmos indivíduos como são os tipos de línguas. Qualquer um que tem sido dependente de intérpretes em países estrangeiros, como o escritor tem, sabe muito bem que a interpretação eficiente é um dom especial que poucos possuem. Educação e facilidade em de uma língua própria não são suficientes por si só para constituir um bom intérprete. Discernimento espiritual e inspiração muitas vezes desempenham um papel muito mais importante na interpretação eficiente do que simplesmente um conhecimento profundo de duas línguas. Hodge argumenta convincentemente e conclusiva para esta interpretação do versículo 10 .

Todos os acima mencionados presentes derivam da mesma origem. Eles são todos os trabalhos do Espírito em diferentes indivíduos. O Espírito é mesmo um dom de Deus para o crente. Ele enche cada crente com Sua própria pessoa divina e influência (At 1:8) e, em seguida, se manifesta através das capacidades nativas e talentos de cada crente. O crente individual fornece o molde humano. O Espírito enche que o molde com a sua presença e energia. Assim, na realidade, o presente é uma ea mesma para todos os crentes, ou seja, o dom do Espírito Santo. Os presentes são as capacidades nativas dos crentes através do qual o Espírito se manifesta. Consequentemente, os presentes são tão variadas quanto são crentes, mas todos eles são feitos eficaz, pelo mesmo Espírito: "Um eo mesmo Espírito opera todas estas coisas" (v. 1Co 12:11 , NVI). O arco-íris bonito variegada de luzes que joga nas Quedas em ferradura de Niagara do lado canadense à noite tudo questão da mesma dínamo. A bela harmonia de cores que jogam nas águas é produzido pelas telas variadas, através do qual o único e mesmo a luz é filtrada. Só assim o Espírito Santo é um dom de Deus para todos os Seus filhos. As manifestações são variadas, mas Suas operações através de suas personalidades variadas.

c. Unidade na diversidade de dons espirituais (12: 12-31)

12 Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, somos um só corpo; assim também é Cristo. 13 Pois em um só Espírito fomos todos nós batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos quer livres; e foram todos feitos para beber de um só Espírito. 14 Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos 15 Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não é, portanto, não do corpo. 16 E se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; não é, portanto, não do corpo. 17 Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? 18 Mas agora Deus colocou os membros de cada um deles no corpo, como lhe aprouve. 19 E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? 20 Mas agora eles são muitos membros, mas um só corpo. 21 E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de ti. 22 Não, muito pelo contrário, os membros do do corpo que parecem ser mais fracos são necessários: 23 e essas partes do corpo, que pensamos serem menos honrados, a esses doar muito mais honra; e os nossos uncomely peças têm beleza mais abundante; 24 enquanto nossas graciosas peças não têm necessidade, mas Deus temperado o corpo, dando muito mais honra ao que parte que faltava; 25 que não haja divisão no corpo; mas que os membros tenham o mesmo cuidado para outra. 26 E se a pessoa sofre membro, todos os membros padecem com ele; ou um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele. 27 Ora, vós sois o corpo de Cristo, e individualmente seus membros. 28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, diversas variedades de línguas. 29 são todos apóstolos? são todos profetas? são todos mestres? são todos os trabalhadores de milagres? 30 tem todos os dons de curar? falam todos em línguas? interpretam todos? 31 Mas procurai com zelo os maiores dons. E, além disso, um caminho mais excelente show que eu vos.

Na seção anterior, Paulo tem enfatizado a variedade de dons espirituais. Ele agora enfatiza a unidade dentro dessa variedade. A igreja de Corinto se orgulhava em sua grande variedade de presentes. Ele tinha pouco para se vangloriar em sua unidade. Paulo procura mostrar que, sem a unidade da multiplicação dos presentes não tem sentido.

O corpo humano serve para ilustrar o princípio da unidade do corpo de Cristo (v. 1Co 12:12 ). Nenhum membro, em si, constitui o corpo. Nem todos os membros, a menos que se correctamente relacionada com o outro no corpo, constitui um corpo. O corpo é mais do que a soma de suas partes, que é um órgão de uma emergente da relação adequada e harmonia de todas as partes, assim como a água é um emergente de H 2 O. A água é algo mais do que H 2 O. Ele é a água, e se ele está reduzido aos seus componentes químicos que deixa de ser água. O corpo espiritual, o corpo de Cristo, a Igreja, é assim. É só a Igreja quando todos os membros estão harmoniosamente ligados e funcionando em uníssono. Isso é possível graças a alma viva da Igreja, o Espírito Santo.

A Igreja é feita de um corpo espiritual através do batismo no Espírito. Através desse glorioso batismo judeus e gregos, escravos e livres, mulheres e homens, sábios e simples, ricos e pobres, são todos feitos um no corpo de Cristo, cada um na sua respectiva lugar e cumprir sua respectiva função, porque cada um tornou-se um participante da água espiritual da vida (conforme Jo 7:37 ).

Nenhum membro constitui o corpo. Ela exige que todos os membros para fazer um corpo inteiro (v. 1Co 12:14 ), e cada um a seu cargo e função é tão essencial e importante para a conclusão do corpo como qualquer outro membro. O pé não é menos uma parte do corpo do que o lado, embora a sua função é muito diferente (v. 1Co 12:15 ). A distinção da orelha do olho faz com que não menos uma parte do corpo (v. 1Co 12:16 ). Se qualquer um dos membros, tais como o olho ou ao ouvido, eram a totalidade do organismo, independentemente da sua perfeição individual, não representaria um corpo como tal (v. 1Co 12:17 ).

O projeto e desígnio divino para a Igreja de Cristo é evidente no versículo 18 . Ele tem o projeto para a Sua Igreja (o corpo espiritual); Ele precisa de uma grande variedade de materiais para completar e aperfeiçoar essa estrutura. Ele sabe melhor onde e como cada crente que melhor se encaixam em que o plano mestre para a Sua Igreja. É somente quando todos os membros submeter-se aos Seus propósitos que Ele pode completar um corpo espiritual unidos e harmonizados (conforme Rm 12:1 ). Um membro não pode constituir o corpo (v. 1Co 12:19 ); os membros são muitas e variadas, mas eles são um só corpo em Cristo.

Os membros mais fracos do corpo, e aqueles considerados como de menor importância, são, Paulo afirma, muito necessário, talvez ainda mais importante, em alguns aspectos do que os membros mais fortes (v. 1Co 12:22 ). Todos os cidadãos são necessários para o corpo social e político. Esse tipo de argumento deveria ter humilhado os orgulhosos e incentivados os humildes em Corinto.

Morris acredita que Paulo está se referindo à roupa no versículo 23 . A razão parece ser que, devido à uncomeliness de certas partes do corpo que são revestidos de esconder a sua uncomeliness, e as partes mais comely do corpo são deixados expostos. Por causa de suas roupas, no entanto, são feitos os membros feio para parecer mais bonita do que as partes que permanecem expostas. Assim, o paradoxo é resolvido. A verdadeira humildade é a mais bela de todas as virtudes. O que ele iria esconder é muitas vezes feita a mais atraente. Praticamente aplicada e levado a sério, esse argumento deve servir eficazmente contra as tendências de nudismo na sociedade contemporânea.

O argumento de Paulo se estende até o versículo 24 . Uma transferência de pensamento da analogia do corpo humano para o corpo espiritual, no entanto, ocorre dentro do verso. A sabedoria de Deus assume e organiza o membro do corpo de tal forma, que o membro menos honrosos realmente tornar-se o mais honroso. Não raro, em razão da menor auto-estima, um indivíduo percebe uma maior necessidade de serem revestidos pelo poder e glória de Deus, e assim Deus pode e, por vezes, dar maior honra aos membros menores do que para o maior.

De perfeição da disposição dos membros no corpo para a harmonia da aparência e função, Paulo agora avança para o cuidado mútuo e consideração dos membros uns dos outros. Ele está de volta à sua antiga ênfase em facções dentro da igreja. Aqui é o remédio, se cada membro se preocupa com o outro membro, se cada sofrer com outro membro sofre, se cada um se alegra quando um membro é honrado, então não haverá lugar para o perigo ou de rivalidade entre facções dentro da igreja. É interessante notar que Paulo não diz que todos são honrados quando se é honrado, embora isso é verdade até certo ponto, mas que todos se alegram quando um é honrado. Eles se alegram em sua honra. Este é o verdadeiro altruísta, espírito cristão, extrovertido. Se levada a sério, seria um remédio certo para muitos, se não a maioria dos problemas da igreja internos.

No versículo 27, o Apóstolo chega ao ponto crucial de todo o argumento. Tudo o mais tem apontado para esse fim. Os cristãos de Corinto, como todos os cristãos, são membros do corpo de Cristo, a Igreja-. Cada um tem o seu respectivo lugar em que o corpo, e cada um tem sua própria importância e honra no corpo. Mas cada um é apenas uma parte do corpo. Ninguém é todo o corpo, não importa o quão importante ele pode considerar-se. Cada precisa do outro. Os membros se complementam para aperfeiçoar o corpo de Cristo, a Igreja.

Nos versículos 28:31 o apóstolo traz as conclusões lógicas de seu argumento diretamente para incidindo sobre a situação da igreja em Corinto. Ele mostra a importância comparativa de cada escritório dentro da igreja e conclui que, assim como nem tudo pode ser o mesmo membro do corpo, por isso, nem todos têm o mesmo cargo e função dentro da igreja. Os escritórios dentro da igreja são, então, estabelecido em ordem decrescente de importância. É interessante que alguns escritórios que o Corinthians tem ben enfatizando como o mais importante, e têm se esforçado para obter, são os únicos Paulo coloca mais baixo na escala descendente.

A ordem desses escritórios da igreja é determinado por Deus, eles são designados por Deus. Mas os oficiais também foram ordenadas por Deus para preencher os cargos, e, portanto, eles não são auto-nomeado. Isso elimina ainda mais motivos para a contenda. Não há nenhum ponto na luta por aquilo que é repartida sob a forma de dons de Deus. Assim como Ele colocou os membros no corpo natural, por isso Ele organiza os escritórios no corpo espiritual, a Igreja. Eles não são escolhidos pelos membros, mas eles são "nomeados" ou colocado na igreja.

Em primeiro lugar, apóstolos encabeçam a lista. Eles foram a vanguarda dos missionários de os gospel-o pioneiras guardiões do evangelho autêntico de Cristo. Eles foram os evangelhos, e eles estão em primeiro lugar na ordem de importância.

Em segundo lugar, profetas siga apóstolos em importância. Profetas, como observado anteriormente, eram forthtellers ou pregadores no sentido do Novo Testamento, em sua maior parte, ao invés de foretellers ou preditores do futuro, como no sentido do Antigo Testamento. Essa profecia pode ser uma função temporária ou permanente. Ele veio mais e mais a ser considerado permanente, e profetas vieram para preencher o lugar de pastores.

Professores em terceiro lugar. Isso indica a sua importância. Isto era provavelmente devido, em parte, para a dificuldade de obtenção de livros, Morris pensa. Ele diz: "O custo de livros copiados à mão era alto, tão alto que, de acordo com a estimativa da AQ Morton," um evangelho representa em papiro sozinho salários de um ano e um Novo Testamento salário de um trabalhador qualificado cerca de oito ano. ' "Naturalmente, poucos podiam pagar para possuir as Escrituras. Assim, eles eram dependentes de professores para o ensino direto.

Em quarto lugar na lista são milagres , não como um escritório, mas uma função sob a energia divina. Em quinto lugar, dons de cura são listados (ver comentário sobre versículos 9:10 ). Paulo menciona ajuda como sexto. O significado exato é um pouco em dúvida; no entanto, essas funções, como diáconos e diaconisas pode muito bem ter sido em sua mente. Administrações ou governos seguem como sétimo na lista. O oitavo artigo é tipos de línguas ou idiomas diferentes (ver comentário sobre o versículo 10 ). A nona, interpretações "," está relacionado com as línguas . O propósito de Paulo na listagem governos e línguas última e mais baixa no catálogo de escritórios pode ser devido em parte ao fato de que o Corinthians fez o mais importante, e, portanto, suas ênfases excessivas sobre falar e esforçando-se para o domínio sobre os outros causaram a maioria dos problemas na igreja. Assim, ele indica que nenhum cargo ou função é para todos. Isto é duplamente verdadeiro das línguas , sobre os quais eles têm se esforçado e que têm causado tantos problemas na igreja. Agora, Paulo exorta-os a desejar um pouco os dons mais elevados e melhores, aqueles que encabeçam a lista. Então, a partir de que ele promete mostrar-lhes um caminho mais excelente , o caminho do amor tratada no capítulo 13 . Isso eles mais necessário, e desse dom que tinham o mínimo. Foi o presente mais negligenciado, como tantas vezes é na igreja.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 31
Esse capítulo levanta a discus-são sobre dons espirituais (caps. 12—14), e, hoje, precisamos sa-ber o que Deus diz a respeito des-se assunto, já que as igrejas e as denominações estão enfatizando as obras do Espírito. Todavia, pre-cisamos estudar esses capítulos à luz dos problemas que a igreja de Corinto enfrentava — divisão, imo-ralidade, crescimento espiritual mínimo e confusão na congrega-ção. No capítulo 12, Paulo explica o trabalho do Espírito no corpo de Cristo à medida que concede dons espirituais aos membros. O capí-tulo 13 enfatiza que as graças cris-tãs que fluem do amor são mais importantes que os dons espeta-culares e grandiosos; e,Nu 14:0; em 1Co 12:28 e emRm 12:4; (4) as graças espirituais que são o fruto do Es-pírito (Gl 5:22-48; 1Co 13:4-46) na conduta do cristão. Paulo deixa muito claro que todo cristão tem o Dom (12:
3) e, pelo menos, um dom espiritual (12:7). Nem todos os cristãos têm ofícios espirituais, porém todos deviam manifestar as graças do Espírito.

  1. Compartilhamos o mesmo ba-tismo (vv. 13-20)

O batismo "em um Espírito", de que fala o v. 13, não se refere nem ao batismo em água nem ao batis-mo individual do crente no Espíri-to Santo. Significa, isso sim, o ato de o Espírito Santo batizar o cren-te na igreja, no corpo de Cristo, unindo-o a esse corpo e fazendo com que seja um só com os de-mais crentes. Cada pessoa é colo-cada no corpo de Cristo de acordo com a vontade e os objetivos de Deus (v. 18); de modo que todos os membros são igualmente im-portantes para o funcionamento da igreja e o seu ministério, não devendo nem os dons nem o mi-nistério, nem quaisquer atributos pessoais destacar ou levar uma pessoa a se considerar mais im-portante do que a outra no corpo de Cristo.

  1. Precisamos uns dos outros (12:21-25)

Os crentes que possuíam dons es-petaculares olhavam os outros de alto a baixo e os achavam sem im-portância. Aqui, Paulo ensina que cada membro do corpo é importan-te para a vida, a saúde e o cresci-mento da igreja. (Veja, ao lerEf 4:0; At 1:21-44). Os apóstolos eram embaixadores especiais que leva-vam o evangelho para o perdido, estabeleciam igrejas e transmitiam a mensagem de Deus. Os profe-tas eram pregadores que falavam sob a orientação do Espírito. Eles não apresentavam a Bíblia como tal, mas comunicavam a vontade de Deus diretamente à igreja, não mediante a Palavra escrita, já que o Novo Testamento ainda não fora escrito. Eles eram como que cre-denciais celestiais, mostrando às pessoas que Deus estava em opera-ção entre elas (He 2:3-58).

São, na verdade, para enfatizar mais ainda a grande variedade de dons e ministérios dados pelo Espí-rito e sua igual importância no ser-viço de Deus e na igreja, como ele acaba de destacar no versículo 28, as perguntas de Paulo nos versícu-los 29:31. O apóstolo recomenda, então, dadas tal variedade e igual importância, que cada qual busque junto a Deus quais os melhores dons que o Senhor tem para si, ou seja, quais os dons e ministérios que Deus tem colocado para a pessoa, para o seu serviço. Mas, frisa ele — conduzindo ao admirável capítulo 13 —, irá, de todo modo, quais-quer que sejam os dons dados por Deus, mostrar agora "um caminho ainda mais excelente". Esse "cami-nho" é o de que possuir dons espi-rituais sem amor de nada adianta; os dons perdem até seu real valor. O amor deve constituir, inclusive, a base indispensável para o nosso relacionamento e entrosamento com os demais irmãos e seus respectivos dons e ministérios, na igreja.

É importante percebermos nosso relacionamento uns com os outros na igreja. Sim, hoje temos muitas denominações, mas todo cristão ver-dadeiro, em quem o Espírito habi-ta, é membro do corpo de Cristo. A uniformidade não é pré-requisito para a união. Cristo nunca orou para que houvesse uniformidade em sua igreja, mas para que houvesse a mesma união espiritual que há en-tre ele e o Pai (Jo 17:20-43). Nós também devemos orar para que haja união espiritual e fazer todo o possível para mantê-la e expandi-la (Ef 4:1 ss).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 31
12.1 Os capítulos 12:14 constituem um só argumento. Veja nota em 7.1. Dons (gr pneumatikon) pessoas ou poderes espirituais dados pelo Espírito.

12.2 Gentios. Pagãos. Ídolos mudos que inspiração poderiam dar?

12.3 Anátema. Quer dizer "maldito" (16.22; Gl 1:8, Gl 1:9). Que Jesus é o Senhor é convicção só daqueles que têm o Espírito.

12:4-6 Dons (gr charismatõn). São as capacidades miraculosas que o Espírito dá aos Filhos de Deus (conforme Rm 12:3-45; 1Pe 4:10ss). Há diversos dons para diversos serviços. Toda a Trindade está envolvida no exercício dos dons concedidos para o beneficio da Igreja.

12.7 Cada um. Todo cristão tem pelo menos um dom (1Pe 4:10) concedido contínua e gratuitamente. Sua manifestação, entretanto, é ocasional.

12.8 Palavra (gr logos). É a capacidade de comunicar. Sabedoria. Análise penetrante daquilo já revelado. Conhecimento. Pode ser nova revelação (conforme apóstolos e profetas em

Ef 2:20; Ef 4:11).

12.9 Fé. Em grau superior (conforme 13.2; Mt 17:19ss), vinda do Espírito. Dons de curar (plural). São para diversos tipos de doenças. Apontam para a futura redenção do corpo (Fp 3:20s).

12.10 Profecia. Transmissão imediata de instrução ou conforto inspirados por Deus (14.36). Discernimento (conforme 2.15). As manifestações sobrenaturais podem vir de Deus, de demônios ou da própria pessoa (1Jo 4:1-62). Línguas (gr glõssõn). Estáticas, às vezes misturadas com línguas conhecidas. Geralmente precisam do dom de interpretação para interpretá-las (conforme cap. 14).

12.11 A fonte dos dons é o Espírito concedido para a edificação do Corpo de Cristo. Portanto, não deve haver rivalidades.
12.12,13 A Igreja e Cristo funcionam como um só organismo, Todos os cristãos são batizados no Espírito que os forma num corpo. Beber (conforme a Ceia 10.16s). O Espírito está em nós (Jo 4:10).

12:14-20 A diversidade no Corpo não surge por acaso; é planejada por Deus e essencial. Por isso, não deve existir inveja, vangloria, timidez, preguiça ou ambição.
12.21 Os membros bem dotados não podem funcionar no Corpo sem o apoio e serviço dos menos dotados.
12.22 Fracos. Doentes são melhores que mortos. Devem ser cobertos (como roupa no corpo) com amor, apoio e oração (Gl 6:1,Gl 6:2 Jc 5:13-59).

12.24,25 Coordenou. Harmonizou, como a música ou as cores de um quadro, sem discordâncias ou divisões. Igual cuidado. Porque são membros do Corpo, não porque são simpáticos.

12.27 Vós. Enfático, apesar dos defeitos, A igreja local é um microcosmo da Igreja universal.

12.28 Estabeleceu. Os ministérios e os dons são dois fados da mesma moeda. Quem tem uma chamada para um serviço recebe os dons necessários. Apóstolos. Os Doze e talvez uns poucos outros pessoalmente comissionados por Cristo. Receberam autoridade especial para colocar o fundamento da Igreja (Ef 2:20; Jd 1:3
- 1s) e sua aplicação prática. Milagres (10; At 5:12, etc.). Socorros aos necessitados (conforme Rm 12:8; At 1:0 Tm-3.5; 5.17). Línguas. Três vezes aparece por último nas listas por ser de menos valor para a igreja. A lista não está completa. VejaRm 12:0 ss.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 31
VI. OS DONS ESPIRITUAIS (12.1—14.40)
O pano de fundo de rivalidade, ciúme e divisões em Corinto precisa ser constantemente levado em consideração. Em condições em que as características básicas do espírito de partidarismo eram evidentes, em que os padrões morais eram desprezados, em que as mulheres competiam com os homens, e os ricos desprezavam os pobres, o apóstolo ainda assim pôde escrever: “não lhes falta nenhum dom espiritual” (1.7). Nisso estavam evidentes também a sua rivalidade e o ciúme. A posse de dons espirituais e o crescimento para a estatura moral desejável ainda não estavam associados na experiência. Remediar essa incoerência é, portanto, o propósito principal de Paulo nesses três capítulos. Nos caps. 12 e 13, ele estabelece os princípios gerais envolvidos com o tema — o lugar dos dons e o poder do amor — enquanto no cap. 14 ele trata de detalhes específicos.

1) Diversidade de dons (12:1-11)
Com base na sua declaração introdutória de que expressões genuínas dos dons espirituais podem ser discernidas pela fidelidade do reconhecimento de Jesus Cristo como Senhor (v. 1-3), o apóstolo, então, estabelece a verdade de que os dons em toda a sua diversidade emanam do único Espírito de Deus. Ele é soberano, e, ao conceder essas experiências individualmente a quem ele quer, elimina as razões para ciúmes ou imitações das experiências dos outros.

v. 1. quanto aos...: Provavelmente mais uma pergunta na carta que os coríntios haviam enviado; conforme 7.1,25; 8.1; 16.1. não quero que sejam ignorantes: Uma frase que com fre-qüência introduz um tema importante nos escritos de Paulo; conforme 10.1; Rm 1:13; Rm 11:252Co 1:8; lTs 4.13. v. 2. levados (apagomenoi): Tem o sentido de ser levado à força; conforme Mt 26:57,Mt 27:31. O agente não é especificado. A expressão de uma forma ou de outra eram fortemente atraídos sugere o domínio do poder do mal. v. 3. Em forte contraste com o v. 2, a influência motivadora aqui é o Espírito de Deus. “Jesus seja amaldiçoado” (anathema): A palavra em si era equivalente ao heb. hêrem, significando qualquer coisa consagrada a Deus para destruição como se estivesse debaixo da sua maldição (como Acã no acampamento de Josué). A expressão, muito provavelmente, vinha da boca de um judeu e talvez tivesse sido usada com freqüência pelo próprio Paulo antes da sua conversão (conforme lTm 1.13). Possivelmente ele e outros judeus haviam tentado dar autoridade bíblica a essas palavras com base em Dt 21:23. A blasfêmia que ele tentara fazer os crentes pronunciar (At

26,11) pode ter sido “Jesus é anátema”. Não é necessário supor que alguém em Corinto, em uma declaração em estado de êxtase, tivesse pronunciado essas palavras, embora a questão seja colocada de forma tão específica que isso pode ter acontecido. De todo modo, Paulo está garantindo aos crentes que o Espírito que controla os cristãos não vai levar essas pessoas à blasfêmia. Semelhantemente, “Jesus é Senhor” é uma confissão real, que distingue o cristão claramente dos judeus e pagãos à sua volta. Como confissão, essa expressão é usada com freqüência no NT; conforme Rm 10:9; 2Co 4:5; Fp 2:11. v. 4. diferentes (diaireseis) tipos\ Única ocorrência no NT. Aqui a expressão, possivelmente, é usada com o sentido de porções, distribuição, como sugere o verbo no v. 11. Na LXX, é regularmente usada em relação aos sacerdotes. dons (charismata): Uma palavra tipicamente paulina (usada somente uma vez por outro autor do NT, 1Pe 4:10), significando dotação especial do Espírito aos homens. “Dom da graça” deriva da mesma palavra que charis — graça. V. um tratamento completo em Sanday e Headlam, Romans, ICC, p. 358-9. v. 5. ministérios (diakonia): O uso do dom. A palavra, cognata de diakonos, “servo”, é usada com freqüência com relação à obra dos apóstolos e de outros crentes; conforme Ef 4:12; Rm 11:13; 2Co 4:1; Rm 15:31; 1Co 16:15. Observe a forte ênfase trinitariana em conexão com a distribuição dos dons espirituais na igreja: o Espírito éo mesmo (v. 4)... o Senhor é o mesmo (v. 5) [...] o mesmo Deus (v. 6). Não devemos exagerar na distinção das funções da Trindade em relação aos dons, ministérios e formas de atuação. Assim como essas são idéias complementares expressando uma experiência completa, Espírito, Senhor e Deus destacam a unidade de função; conforme 2Co 13:14Ef 4:3-49.

v. 6. formas de atuação (energêmatõn): A “energização” do dom; transmite a idéia de poder, conforme o v. 10. v. 7. A cada um: Os dons espirituais não são dados a alguns selecionados. a manifestação do Espírito: Pode significar “aquilo que o Espírito torna manifesto” ou “aquilo que manifesta o Espírito” (como na NEB), dependendo de se o genitivo é objetivo ou subjetivo. Ambas as formas se referem ao dom do Espírito; uma retrata o Espírito como o que produz o dom, e na outra o Espírito é revelado por meio do dom. O que está em vista é o bem comum, e não a vantagem ou a auto-exaltação do dom individual. Os v. 8-11 enumeram os dons para o bem comum. v. 8. palavra de sabedoria: E difícil distinguir esse dom de palavra de conhecimento. Enquanto este indica uma compreensão inteligente dos princípios e fatos do cristianismo, aquele ex-pressa a compreensão da sua aplicação, a percepção espiritual dos princípios, v. 9. a outro, fé. Não é uma referência à fé que salva que todos os cristãos possuem, mas ao dom especial da fé “que remove montanhas”, que desafia o “impossível”; conforme 13.2; Mt 17:20; Mt 21:21. Como num sentido todos têm “conhecimento” (8.1), assim todos têm fé, mas não da ordem dos charismata. dons de curar. Com freqüência, evidentes no período do NT e usados pelo próprio Paulo; conforme At 19:11-12; 20:9-12. Ambos os substantivos estão no plural (no original, “dons de curas”), possivelmente sugerindo dons para uma diversidade de curas exigidas por diferentes enfermidades, v. 10. poder para operar milagres: V.comentário de formas de atuação (v. 6). Em conformidade com isso, os milagres eram atos de poder mais evidentes. Situações tais são registradas em At 5:1-11; 13.11.

profecia: Aqui não tem a idéia primordial de predizer ou prenunciar, mas de anunciar a Palavra de Deus com poder para satisfazer uma necessidade específica (conforme 14.1; Rm 12:6; Ef 4:16; Ef 5:30; Cl 2:19).

v. 12. assim também com respéto a Cristo'. Como no corpo humano, os membros de Cristo estão indissoluvelmente associados a ele. Eles são uma nova criação (2Co 5:17Ef 4:22-49), a vida dele está neles e é deles (G1 2.20), eles constituem o seu corpo (Ef

1.23). A mesma verdade foi ensinada por Cristo na figura da videira (Jo 15:1-43). v. 13. Pois em um só corpo todos nós fomos batizados'. A preposição grega en é traduzida em algumas versões por em, como na NVI aqui, indicando a esfera em que o batismo ocorre (a mesma preposição en é usada de forma semelhante em Mt 3:11 e é traduzida por “com água” e “com o Espírito Santo”, i.e., eles devem ser imersos no Espírito como na água). batizados-, Pode ser uma referência não ao ritual, mas ao ato de regeneração no Espírito do qual a ordenança dá testemunho, foi dado de beber de um único Espírito'. Uma afirmação paralela, em linguagem puramente figurada, simbólica da habitação do Espírito no novo nascimento; conforme 3.16; Ef 1:13. beber. Transmite a idéia de ser saturado ou imbuído desse Espírito; uma “irrigação” da vida interior da pessoa pelo Espírito de Deus. todos-. Constantemente em contraste com um\ a extrema diversidade de panos de fundo, natureza e dons em Corinto encontram absoluta unidade na Igreja — o corpo. v. 14. No corpo, a diversidade não é um problema a ser resolvido, mas é essencial para a sua existência, v. 15,16. O  que tem inveja da mão e o ouvido que tem inveja do olho, provavelmente, refletem a condição dos membros mais fracos na igreja de Corinto, que tinham inveja dos membros aparentemente superiores e mais responsáveis com os seus dons espetaculares, v. 17. Um corpo que fosse todo olho ou todo ouvido não somente eliminaria as outras funções necessárias, mas deixaria de ser um corpo, que é a conclusão a que se chega no v. 19. v. 18. Deus dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua vontade: Os verbos no aoristo estão refletidos nos tempos verbais na NVI, apontando para o desígnio de Deus na criação do ser humano. A função particular do crente na igreja é resultado do planejamento divino. O descontentamento só pode resultar em deformação, cada une. Nenhum crente, por mais modesto que seja, está desprovido de dons dados por Deus.

v. 21. “Não preciso de você!”\ A atitude dos que possuíam dons aparentemente superiores ou mais espetaculares, em contraste com os membros mais modestos dos v. 15-20. A cabeça não tem o direito de olhar os pés com desprezo, pois sem eles ela estará rapidamente reduzida à mesma condição inferior; o corpo ficaria mutilado. Não pode haver independência no corpo de Cristo, v. 22. membros [...] que parecem mais fracos: Só parecem. O seu valor intrínseco, simplesmente por serem parte do corpo, torna-os indispensáveis. Isso se aplica com força ainda maior a que pensamos no v. 23. Esses membros não estão especificados e, na realidade, variam de acordo com a cultura. v. 23. tratamos com especial honra: Provavelmente uma referência à roupa com que membros menos honrosos e indecorosos do corpo eram cobertos. O verbo “tratar” é usado com respeito à roupa em Mt 27:28.

v. 24. decorosos: Lit. bem formados, não precisando do adorno da roupa. Deus estruturou o corpo: A sua escolha soberana (v. 18) corresponde o seu cuidado afável, uma atitude a ser imitada em Corinto, v. 25. a fim de que: Introduz uma oração com hina denotando o propósito para o qual Deus deu equilíbrio ao corpo, concedendo maior honra aos membros que dela tinham falta (v. 24). Isso deve eliminar a divisão e inculcar o cuidado mútuo, as duas grandes necessidades dos crentes em Corinto, divisão (schisma): Imediatamente lembra o problema principal citado em 1.10 (v. tb. 11.18). A aceitação humilde das nomeações que Deus fez no corpo (v. 27-31) vai restaurar a harmonia. igual cuidado uns pelos outros: Pode ser traduzido de forma mais intensa por “ansiedade”, “preocupação”, v. 26. Esse versículo expressa uma necessidade orgânica. A dor não pode ser isolada; as sensações transmitidas ao cérebro afetam em certo sentido todo o ser. Se expresso em termos de sofrimento ou de alegria, essa é a lei cristã da empatia — “sentir com” outra pessoa, v. 27. vocês são o corpo de Cristo: vocês é enfático. Os coríntios tão divididos são, apesar das suas deficiências, o “corpo de Cristo”, pois todos foram batizados nele (v. 13), e cada um de vocês, individualmente, é membro dessecorpo. O objetivo agora é um corpo equilibrado (v. 28-31), e alcançar esse objetivo depende da resposta individual à escolha que o Espírito fez para eles (v. 11).

v. 28. Deus estabeleceu: Observe a soberania divina (v. 18,24). O verbo está na voz média, indicando o seu próprio objetivo. na igreja: Claramente a igreja universal, primeiramente [...] em segundo lugar [...] em terceiro lugar. A classificação dos dons na ordem de honra, uma ordem mantida em Ef 4:11; v. tb. Rm 12:6-45; Ef 2:20; Ef 3:5. apóstolos: Não restrito aos Doze, mas incluindo Barnabé, Tiago, irmão do Senhor (G1 1.19), Paulo e pessoas menos conhecidas (Rm 16:7); conforme 1Co 15:5,1Co 15:7, indicando um grupo mais amplo do que 12. Embora profetas e mestres não fossem todos necessariamente apóstolos, os apóstolos eram tanto profetas quanto mestres; conforme 4.17; 14.6; Cl 1:28; lTm 1.11. mestres: Infimamente relacionados com pastores (Ef 4:11) e teriam considerável responsabilidade no nível local por edificar a igreja com a exposição da Palavra de Deus. os que realizam milagres [...] os que têm dom de curar. V.comentário dos v. 9,10. os que têm dom de prestar ajuda: Não encontramos o substantivo em outro lugar do NT, mas as ocorrências do verbo (At 20:35Rm 8:26) sugerem a ajuda particularmente aos fracos e necessitados. Os diáconos também podem ter tido uma parte nessa responsabilidade. os que têm dons de administração: Derivado da idéia de pilotar um barco. A liderança na igreja local era um dom exigido no caso dos anciãos. Observe que esses versículos tratam de dons, e não de cargos e posições. O oficiante na igreja oficiava com base em seus dons. línguas: Conforme o v. 10 e o cap. 14. 

v. 29.30. Esses versículos reforçam o argumento num estilo tipicamente paulino, destacando a necessidade da diversidade. Todas as perguntas requerem respostas negativas, v. 31. busquem com dedicação os melhores dons: Busquem não no sentido negativo do verbo (como é traduzido em 13.4, “invejar”). Isso eles tinham feito (conforme 3.3). Antes, eles deveriam desejar os dons melhores com base em motivações mais elevadas, sendo intensamente cuidadosos uns com os outros (v. 25). um caminho ainda mais excelente. Ou o caminho no qual buscar os dons melhores — por meio da influência controladora do amor — ou o amor visto como um fim em si mesmo, ultrapassando todos os charismata, que reveste a vida de uma qualidade moral sem a qual os dons espirituais em si mesmos se tornam objetos de dissensão.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 3

I Coríntios 12


1) A Validade do Pronunciamento. 1Co 12:1-3.

Paulo dá à igreja uma palavra de admoestação, em primeiro lugar, para ajudá-la a determinar os pronunciamentos genuinamente espirituais. Os antecedentes pagãos dos coríntios não lhes adiantariam nada nesse assunto.


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 40

E. Conselho Referente aos Dons Espirituais. 12:1 - 14:40.

Com o familiar peri de, Paulo menciona outra pergunta feita pelos coríntios. O novo assunto, dons espirituais, liga-se entretanto, com a seção procedente por se tratar do culto público. É importante distinguir dons espirituais de graças espirituais ou ofícios espirituais. Graças espirituais são qualidades do caráter espiritual. Cada crente é responsável pelo desenvolvimento de todas elas (cons. Gl 5:22, Gl 5:23). Ofícios espirituais são posições dentro da igreja para a administração dos seus negócios, quer seja uma administração espiritual do rebanho (anciãos), quer seja uma administração espiritual das coisas temporárias (diáconos; cons. 1Tm 3:1-13). Só alguns crentes têm ofícios espirituais. Os dons espirituais são capacitações divinas relacionadas com o culto na igreja local, oficial e extra-oficial. Cada crente possui um dom espiritual, mas nem todos os crentes possuem o mesmo dom (cons. 1Co 12:4-11). A igreja em Corinto, certamente não era uma igreja mona, estava em perigo de abusar dos seus privilégios com uma super ênfase sobre alguns desses dons espetaculares. O apóstolo apresenta primeiro a unidade e a diversidade dos dons (12:1-31a), depois a primazia do amor na procura dos dons (12:31b - 13:13), e finalmente a avaliação e regulamentação no exercício dos dons de profecia e línguas (1Co 14:1-40).


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 2 até o 3

2,3. Por isso, por causa de sua necessidade de instrução, eles deviam compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema Jesus! (o critério negativo), por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus! senão pelo Espírito Santo (o critério positivo). O apóstolo, é claro, refere-se à pronunciamentos que vêm do coração (cons. Mt 26:22,Mt 26:25).


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 4 até o 6

4-6. Dons. O grego karismaton com a palavra karis, "graça", tem sido traduzido para dons da graça com bastante propriedade. A palavra foi usada aqui no sentido técnico dos dons espirituais. Do ponto de vista
1) do Espírito, são dons;
2) do Senhor, serviços ou ministérios prestados à assembléia;
3) do Pai, realizações, ou obras sobrenaturais.


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 4 até o 11


2) A Unidade dos Dons. 1Co 12:4-11.

Depois de pequeno comentário, Paulo examina primeiro a unidade dos dons, uma unidade de fonte e propósito.


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 8 até o 10

8-10. Alguns dos dons estão relacionados logo a seguir.


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 12 até o 31


3) A Diversidade dos Dons. 12:12-31a.

Usando a ilustração do corpo humano, Paulo descreve o relacionamento entre os crentes que possuem dons, entre si e com Cristo na 1greja, o Seu corpo.


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 14 até o 20

14-20. A ilustração do corpo está desenvolvida nestes versículos, com ênfase sobre a diversidade dos membros, por causa dos aparentemente inferiores, que achavam que seus dons não erva importantes. O pensamento chave é: O corpo não é um só membro, mas muitos (v. 1Co 12:14), e os membros foram colocados no corpo, cada um deles como lhe aprouve (v. 1Co 12:18). Assim, os aparentemente inferiores não deviam invejar os aparentemente superiores.


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 21 até o 24

21-24. O relacionamento de dependência dos membros é conspícuo. Membros aparentemente superiores (tendo os dons mais espetaculares) não deviam desdenhar os aparentemente inferiores. Na verdade, Paulo diz, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos merecem mais atenção (pelo uso da roupa), e de acordo com esta analogia, os aparentemente inferiores podem esperar de Deus essa mesma igualação de dignidade dentro do corpo, a Igreja. Na verdade, é justamente o que Deus tem feito, pois Ele coordenou o corpo. Coordenou refere-se à mistura de dois elementos para transformá-los em um só composto, tal como o vinho e a água (A-S, pág. 245). O corpo é uma unidade.


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 29 até o 30

29,30. As perguntas fazem o leitor voltar a 1Co 12:14, 1Co 12:27. E nesses versículos Paulo dá um golpe mortal na teoria de que falar em 1illguas seja um sinal de posse do Espírito, pois a resposta "não" é a que se espera de cada pergunta (cons. grego).


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 versículo 31


4) A Primazia do Amor sobre os Dons. 12:31b - 13:13.

A última cláusula do capítulo 12 tem sido mal interpretada. Muitos acham que Paulo aqui está mostrando como os dons são ministrados, isto é, em amor. Entretanto, o uso da palavra caminho (hodos) no sentido de "uma estrada" em lugar de caminho (tropos) no sentido de "maneira", e a declaração de 1Co 14:1, indicam que Paulo está, antes, apontando para um tipo de vida superior à vida gasta na procura e exibição dos dons espirituais. Num certo sentido, então, há um parêntese no argumento, mas intimamente relacionado com ele. O pensamento é este: Quando vocês exercitarem os dons, tenham a certeza de compreender o seu devido lugar no esquema geral das coisas. O amor é a coisa mais importante (12:31b - 13:3 ), contendo nobres propriedades (vs. 4-7), e ele permanece para sempre (vs. 8-13). Ele fornece a resposta para a velha pergunta: O que é o summum bonum?


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 versículo 31
1Co 12:31 - Se cobiçar é pecado, por que Paulo nos diz para cobiçarmos os melhores dons?


PROBLEMA:
Um dos Dez Mandamentos nos diz: "Não cobiçarás..." (Ex 20:17). Contudo, Paulo encoraja os crentes da igreja cristã de Corinto a procurarem "com zelo os melhores dons" (1Co 12:31); isto não é uma cobiça?

SOLUÇÃO: "Procurar com zelo" é diferente de cobiçar; não significa "ter um forte desejo de possuir aquilo que é dos outros", o que é errado e proibido pela Lei.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 31
1Co 12:1

3. OS DONS ESPIRITUAIS E SEU EMPREGO NA CONGREGAÇÃO (1Co 12:1-46) -Este capítulo fornece-nos uma visão do funcionamento da Igreja como corpo de muitos membros, que têm diferentes encargos, porém todos em harmonia, visto serem unificados por "um só Espírito" (13). Este é o Espírito Santo. Antes, quando eram gentios, deixavam-se levar de um lado para outro, sem alvo ou objetivo na vida (2); porém agora, o fato de chamarem Jesus de "Senhor" prova que são guiados pelo Espírito; e, inversamente, é só por ser guiado assim que alguém pode reconhecer a Jesus como o Senhor; o Espírito Santo, e somente Ele, dá testemunho de Cristo (3).

>1Co 12:4

O que os cristãos devem aprender é que o Espírito Santo usa diferentes homens de diferentes modos, repartindo diferentes dons a cada um (4). De igual maneira em Jesus Cristo (o Senhor do vers.
5) há diferentes ministérios por Ele exercidos junto aos homens, e em Deus Pai há diferentes operações que Ele empreende no mundo (6). Porém as diversidades em cada caso procedem de uma única Pessoa divina (cfr. Ef 4:4-49).

Se a interpretação dada aqui, destes versículos, for aceita, é claro que temos aí uma importante declaração sobre a doutrina da Trindade. Mas o pensamento do apóstolo é altamente sugestivo, e esse pode não ser o único modo de entendê-lo. Por exemplo, pode-se considerar os termos Espírito, Senhor e Deus como se referindo todos eles ao Espírito Santo, de modo a apresentar uma doutrina completa de Sua personalidade distinta e de Sua natureza como deidade.

>1Co 12:7

Cada um, pois, aproveite-se da manifestação do Espírito em si, e também a use em proveito de toda a Igreja (vers. 7 e segs.). Este princípio de "partilha" é muito enfatizado no Novo Testamento, não somente por Paulo, como pelos outros escritores. A Igreja, como vai mostrar, é um corpo no qual essa parceria íntima deve ser manifesta. Alguns dons do Espírito vêm relacionados nos vers. 8-10 e podem ser comparados com a lista do vers. 28. Note-se o contraste entre sabedoria e conhecimento (8) e o modo pelo qual muitos dos dons parecem convir às necessidades particulares da Igreja primitiva. Profecia (10) não é tanto predição do futuro, como é proclamação da verdade em geral.

>1Co 12:12

No vers. 12 o apóstolo praticamente dá à Igreja o título de "o Cristo" (a ARA e a ARC põem de parte o artigo definido que está explícito no grego), embora no vers. 27 venha isto ampliado no título mais familiar, o corpo de Cristo. Batizados em um corpo (13). A alusão aqui é feita ou ao ato do batismo como confissão de fé, ou ao ato do Espírito Santo pelo qual os crentes, independente de raça ou classe social, são constituídos em um corpo. Os vers. que se seguem parecem antes confirmar o segundo destes significados, visto que é o Espírito Santo a fonte invisível de unidade do agrupamento visível dos batizados. Beber de um só Espírito (13). Não é impossível aí uma referência à Ceia do Senhor. As duas ordenanças evangélicas eram ritos notáveis na 1greja apostólica e devia-se cogitar muito a respeito delas. Aliás destaca-se aí a idéia de cada convertido ser participante do Espírito Santo (cfr. He 6:4).

>1Co 12:14

Os vers. 14-26 voltam a apresentar a idéia da Igreja como corpo (veja-se o vers.
12) e a desenvolvem numa espécie de parábola. O objetivo de Paulo é ainda dar ênfase ao pensamento de unidade essencial, e o faz por uma tríplice reductio ad absurdum. Primeiro mostra quão insensato seria qualquer membro rebelar-se e reivindicar independência (14-16); segundo, evoca o absurdo de um corpo consistir só de um olho ou de um ouvido (17); terceiro, e em conseqüência disso, mostra como seria ridículo se nenhum dos membros pudesse se distinguir dos demais, porém fossem todos uma coisa só (19). A Igreja, tal como o corpo, é um organismo vivo, não uma organização mecânica, e cada membro tem um papel necessário a desempenhar. Em face do "espírito divisionista" existente em Corinto, é interessante notar a ênfase do apóstolo à interdependência das várias partes, tanto no sofrimento como na alegria (26), a necessidade dos membros que parecem ser mais fracos (22), e a harmonia entre o honroso e o menos honroso, o decoroso e o menos digno (23-24). Damos muito maior honra (23). A alusão pode ser ao uso de roupa com que cobrimos aquelas partes do corpo fora da cabeça, mãos e pés.

>1Co 12:28

A uns estabeleceu Deus na 1greja (28). A Igreja é de Deus e, portanto, Ele mesmo é quem ordena a seu respeito. Em vista disso, claro que é erro haver disputas ou ciumadas em torno dos ofícios a serem exercidos nela. Com o vers. 28 cfr. vers. 8-10 e Ef 4:11-49. A lista é instrutiva e mostra uma relação entre os ofícios e a situação naquela época. Apóstolos, por exemplo, passaram desde então. Profetas; veja-se nota sobre o vers. 10. Mestres podiam ser os que instruíam os novos convertidos. Socorros; talvez "intérpretes de línguas" (cfr. vers. 10 e 1Co 14:27-46), porém a palavra é suscetível de aplicação muito mais geral. Governos; "administradores". É pertinente observar que nenhum ofício de sacerdócio, tal como veio a ser concebido adiante na história da Igreja, é contemplado aqui ou em Ef 4.

>1Co 12:31

Ambicionai zelosamente os melhorem dons (31). O perigo que surge, quando se dá ênfase à interdependência e ao igual valor de todos os membros, é a possibilidade de extinguir-se a ambição própria e legítima. Porém é óbvio que tal "ambição" deve ser orientada num espírito de amor cristão, e este pensamento o apóstolo passa a desenvolver no capítulo seguinte.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 31

28. O Fundo e Teste dos falsos dons espirituais (I Coríntios 12:1-3)

A respeito dos dons espirituais, irmãos, não quero que ignoreis. Você sabe que quando você eram pagãos, você foram desviados para os ídolos mudos, conforme éreis guiados.Portanto, eu faço-vos saber, que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: "Jesus é maldito"; e ninguém pode dizer: "Jesus é o Senhor", senão pelo Espírito Santo. (12: 1-3)

Esta passagem introduz a seção (caps. 12-14) que incide sobre os dons espirituais, um assunto controverso hoje em muitas partes do professar o cristianismo. Talvez nenhuma área da doutrina bíblica tem sido mais incompreendidos e maltratados, mesmo dentro do evAngelicalalismo, do que a de dons espirituais. No entanto, nenhuma área da doutrina é mais importante para a saúde espiritual e eficácia da igreja.Para além da dinamização direta do Espírito de Deus, nada é mais importante para os crentes do que o ministério de seus dons espirituais, seus dons dados por Deus para o serviço cristão.
Ao contrário do pensamento de muitas pessoas, a verdadeira igreja de Jesus Cristo não é uma organização humana visível executado por uma hierarquia de funcionários. Não é uma ação social para atender às necessidades e demandas da comunidade ou simplesmente um lugar conveniente para se casar, enterrado, ou batizados. Certamente não é um clube social religioso em que as pessoas de crenças e normas afins se reúnem para confraternização e atividades de serviços ocasionais.

A igreja, como estabelecido por Jesus Cristo e descrito e definido no Novo Testamento, é um organismo vivo. É o corpo espiritual de Cristo, que é o seu chefe, seu Senhor. Os membros desse corpo são inteira e exclusivamente aqueles que se tornaram novas criaturas através da fé nEle como seu Salvador e Senhor. Embora composto de membros humanos, não é uma organização humana. É um organismo sobrenatural, criada, com sede, com poderes, e liderado pelo próprio Senhor. Devido a sua cabeça é eterno e indestrutível, a igreja é eterno e indestrutível. Jesus nos garante que, mesmo "as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16:18).

Cada membro da igreja de Cristo foi dado dons sobrenaturais, presentes do Espírito Santo de Deus, que por meio do Espírito são os meios divinos de Deus de ministrar a Sua Palavra e do poder entre o Seu povo e para o mundo. Eles são provisão sobrenatural de Deus para a edificação da Igreja e da evangelização do mundo. Eles são os meios através dos quais os crentes são a crescer adoração, testemunho e servir.
Verdadeiros dons espirituais são dados por Deus para fortalecer e manifesto unidade, harmonia e energia. Presentes falsificação de Satanás são destinadas a dividir, perturbar, e enfraquecer. Os dons de Deus construir; Falsificações de Satanás derrubar.
A igreja de Corinto, como grande parte da igreja de hoje, foi seriamente afectado pela contrafacção, bem como pelo mal-entendido e mau uso dos dons espirituais. Alguns dos crentes de Corinto reconheceu o problema, e I Coríntios 12:14 continua a responder a perguntas sobre o que eles tinham escrito Paulo (7: 1). Além dos problemas levantados e reflectidos na referida carta, Paulo tinha aprendido de outros problemas de "pessoas de Chloe" (01:
11) e de "Estéfanas, de Fortunato e Acaico" (16:17). A julgar pelo ensino do apóstolo nesta seção, as perguntas incluídos aqueles que, como: Quais são os dons espirituais? Quantos são? Será que todo crente tê-los? Como uma pessoa pode saber que um ou aqueles que ele tem? Como eles são importantes para a vida cristã individual e para a vida da igreja? O que é o batismo com o Espírito Santo e como ele se relaciona com os dons espirituais? São todos os presentes dados para cada idade da igreja, ou foram alguns dados apenas para um propósito especial e um tempo limitado? Os presentes podem ser falsificados e, em caso afirmativo, como podem os crentes dizem os verdadeiros dos falsos? Essas e muitas outras perguntas Paulo cuidadosamente responde.

Assim como o Corinthians tinha perverteu quase tudo mais, eles também tinham perverteu a natureza, propósito e uso dos dons espirituais. Esta perversão, como os outros, em grande parte, deveu-se a idéias e práticas que tinham arrastado de sua sociedade pagã para a igreja. A velha vida continuamente contaminado o novo. Eles não haviam se separaram de seus antigos caminhos e ainda estavam lidando, de fato fortemente para a exploração, o que era "impuro" (2 Cor. 6: 14-17). Apesar de terem sido rica e completa em dons espirituais (1Co 1:7.; Ap 3:10) eo mundo vai começar a estabelecer uma religião própria, que será verdadeiramente universal. Será a composição de todos os falsos religiões do mundo, que vai "dar o seu poder e autoridade à besta", o anticristo (Ap 17:13). A forma final do que todo-poderoso, religião universal vai representar a conclusão das religiões de mistério que, historicamente, teve origem na antiga Babilônia.

Na sua forma organizada religião falsa começou com a torre de Babel, a partir do qual Babilônia deriva seu nome. Cain foi o primeiro adorador falsa, e muitas pessoas depois dele seguiram o seu exemplo.Mas a religião pagã organizada começou com os descendentes de Ham, um dos três filhos de Noé, que decidiu construir um grande monumento que iria "chegar ao céu" e tornar-se um grande nome (Gen. 10: 9-10; Gn 11:4), o Senhor suspendeu a construção da torre e fraturou sua solidariedade. Mas essas pessoas levaram consigo as sementes do que falsa, religião idólatra, sementes que eles e seus descendentes foram plantando em todo o mundo desde então. As idéias e formas foram alteradas, adaptado, e às vezes fez mais sofisticado, mas o sistema de base foi mantida, e permanece, inalterada. É por isso que Babel, ou Babilônia, é chamado de "a mãe das prostituições e das abominações da terra" (Ap 17:5), antes de sua suposta ressurreição, outro de contrafacções míticos de Satanás.

As religiões de mistério se originou a idéia da regeneração batismal, nascer de novo apenas através do rito do batismo de água, e a prática da mutilação e flagelação para expiar pecados ou ganhar favor espiritual. Eles também começaram o costume de peregrinações, que muitas religiões seguem hoje, eo pagamento de penitência para remissão dos pecados para si mesmo e para os outros.
Várias práticas pagãs foram especialmente influente na igreja de Corinto. Talvez o mais importante, e certamente o mais óbvio, era a de ecstasy, considerada a mais alta expressão da experiência religiosa.Porque parecia sobrenatural e porque era dramática e muitas vezes bizarro, a prática apelou fortemente para o homem natural. E porque o Espírito Santo havia realizado muitas obras miraculosas em que era apostólica, alguns cristãos de Corinto confundido essas verdadeiras maravilhas com os falsos milagres falsificados nos êxtases de paganismo.
Ecstasy (em grego, ekstasia , um termo não utilizado nas Escrituras) foi considerada uma comunhão sobrenatural, sensual com uma divindade. Através cantos hipnóticos frenéticos e cerimônias adoradores experimentou sentimentos semiconsciente euforia de unidade com o deus ou deusa. Muitas vezes, a cerimônia seria precedida de vigílias e jejuns, e seria até mesmo incluir a embriaguez (conforme Ef 5:18). A contemplação de objetos sagrados, danças rodopiantes, incenso perfumado, cantos, e outros tais estímulos físicos e psicológicos costumam foram usadas para induzir o êxtase, o que seria na forma de um transe fora-do-corpo ou uma orgia sexual desenfreado. O transe é refletido em algumas formas de yoga Hindu, em que uma pessoa se torna insensível à dor, e no objetivo budista de escape para o Nirvana, o nada divino. Êxtases sexuais eram comuns em muitas religiões antigas e foram muito associada a Corinto que o termo Corinthianize pretendia entrar em imoralidade sexual extremo. Um templo de Baco ainda permanece nas ruínas de Baalbek, no Líbano (moderno) como uma testemunha do deboche das religiões de mistério.

Uma forma similar de experiência mística foi chamado entusiasmo (em grego, enthusiasmos ), que muitas vezes acompanhada mas era distinta ecstasy. Entusiasmo envolvido fórmulas semânticas, adivinhação, e sonhos reveladores e visões, todos os quais são encontrados em muitas religiões pagãs e filosofias hoje.

A situação em Corinto

Novo Testamento Corinto estava cheio de sacerdotes, sacerdotisas, prostitutas religiosas, adivinhos e adivinhos das religiões de mistério que pretendiam representar um deus ou deuses e ter poderes sobrenaturais que provaram suas alegações. Inacreditavelmente, algumas de suas práticas dramáticas e bizarras foram imitou na igreja.
Os crentes de Corinto sabia da predição do profeta Joel:
E isso vai acontecer após esta
Que derramarei o meu Espírito sobre toda a humanidade;
E os vossos filhos e vossas filhas profetizarão,
Os vossos anciãos terão sonhos,
Os vossos jovens terão visões.
E mesmo nos servos e servas
Derramarei o meu Espírito naqueles dias. (2: 28-29)

Eles também sabiam que Jesus tinha dito que a vinda do Espírito Santo seria acompanhada por sinais e eventos (Marcos 16:17-18) surpreendentes. Eles tinham ouvido, talvez em primeira mão de Pedro, dos acontecimentos milagrosos de Pentecostes, com as línguas de fogo e falando com outras línguas (Atos 2:3-4). Talvez eles estavam tão determinados a experimentar as maravilhas que eles tentaram para fabricá-los.

Primeiro Corinthians foi uma das epístolas escritas mais antigas do Novo Testamento. No entanto, mesmo em um curto período de tempo Satanás tinha começado a confundir os crentes sobre muitas doutrinas, práticas e sinais. A água pura da verdade de Deus estava sendo enlameadas, e em nenhum lugar mais do que em Corinto. Satanás começou a falsificar o evangelho e suas maravilhas em sério, e os crédulos mundanos, egocêntrico, Corinthians com suas origens pagãs em busca de emoção eram alvos, prima para seus assaltos.
As pessoas não falsificar o que não é valioso. Satanás falsifica os dons do Espírito, porque ele sabe que eles são tão valiosos no plano de Deus. Se Satanás pode obter o povo de Deus para tornar-se confuso sobre ou abusiva daqueles presentes, ele pode minar e corromper a adoração e trabalho da igreja. Presentes falsificados, seja através de manifestações falsas ou através do uso equivocado e egoísta, organismo espiritual veneno de Deus e torná-lo fraco e ineficaz.

Uma das principais evidências da imaturidade espiritual dos cristãos de Corinto foi a falta de discernimento. Se uma prática oculta parecia ter efeito sobrenatural, que assumiu que era de Deus. Se um sacerdote ou adivinho realizou um milagre, que assumiu que era pelo poder de Deus. Como muitos cristãos de hoje, eles acreditavam que, se algo "obras" que deve ser justo e bom. Alguns dos crentes, porém, percebeu que a confusão, divisão e práticas imorais que caracterizaram muitos dos membros da igreja não poderia ser de Deus. Eles pediram Paulo para dizer-lhes como determinar o que era do Espírito Santo e que era de algum outro espírito (conforme 1Jo 4:1, a palavra espiritual é sempre usada no Novo Testamento do que é, de alguma forma relacionado com o Espírito Santo.

Paulo quer ter certeza de que o Corinthians tem uma compreensão clara e completa de seus dons espirituais , o equipamento especial para o ministério que o Espírito Santo dá em alguma medida a todos os crentes e que estão a ser inteiramente sob seu controle e usado para a glória de Cristo.

Após as duras palavras que ele acaba de dar sobre abusar da mesa do Senhor (11: 17-34), Paulo novamente assegura aos crentes de Corinto que ele os considera como irmãos , seus irmãos espirituais e irmãs em Jesus Cristo. Eles não estavam agindo espiritual ou agindo como irmãos cristãos, mas eles ainda pertencia a Cristo.

Paulo estava profundamente preocupado que esses irmãos têm uma compreensão adequada da obra do Espírito Santo, especialmente em relação aos Seus dons para eles. Ele usa a mesma frase aqui ( eu não quero que ignoreis ) que ele usou em 10: 1 a respeito das experiências de Israel no deserto sob Moisés. Era uma frase idiomática muitas vezes usado para introduzir um assunto extremamente importante.Paulo usou para encorajar seus leitores a prestar muita atenção a uma verdade fundamental (conforme Rm 1:13;. Rm 11:25;. 1Ts 4:131Ts 4:13). O grego agnoeō significa, literalmente, "não sei" ou "para ser ignorante." É o termo da qual nós temos agnóstico. Paulo queria que o Corinthians não ter ignorância e sem dúvidas, sem incerteza ou agnosticismo, sobre a identificação e utilização de seus dons espirituais.A igreja não pode funcionar, e certamente não pode amadurecer, sem corretamente e fielmente usando os dons que Deus dá o Seu povo para o ministério. Satanás tentará imitar os dons do Espírito, e ele vai tentar induzir os fiéis a ignorar, negligência, entendem mal, abuso, e perverter-los. Consequentemente, o ensinamento de Paulo aqui é crítica.

O apóstolo assegurou ao Corinthians que era possível para eles para saber a verdade sobre os dons espirituais e que ele estava determinado a ensiná-los. Ele, portanto, passa a dizer-lhes como para determinar que os presentes eram verdadeiras e piedoso e que eram falsificados e satânico. Porque eles usurpada os verdadeiros presentes, ele também lhes diz como usar esses dons corretamente.

Todos os presentes são dados à igreja para edificar o povo de Deus à imagem de Cristo seu Senhor. Em Efésios Paulo fala dos homens especialmente talentosos que são dados à igreja "para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé, e do conhecimento do Filho de Deus, para um homem maduro, à medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo "(4: 11-13). Cristo habita em cada crente (Rm 8:9), e Ele habita a Igreja (Ef 2:22.). Individualmente e coletivamente a igreja representa Cristo. Os dons espirituais são principal canal de fazer cristãos do Senhor se tornam Cristo no mundo, Seu corpo visível e manifesto.

Os dons espirituais são capacitações divinas para as características do ministério de Jesus Cristo que estão a ser manifestado através da pessoa colectiva assim como eles se manifestam no corpo encarnado. Cada dom do Espírito Santo agora dá aos crentes teve a sua expressão perfeita na própria vida e ministério de Jesus . Sua igreja continua a viver a sua vida na terra, através do poder do Seu Espírito, que opera através do seu povo talentosos.

A fonte dos dons falsificados

Você sabe que quando você eram pagãos, você foram desviados para os ídolos mudos, conforme éreis guiados. (12: 2)

Pagãos traduz ETHNE ; que geralmente foi usado para representar todos os não judeus, que é, em geral nações. Mas no Novo Testamento, o termo também é usado às vezes, como aqui, para se referir especificamente aos não-cristãos (conforme 1Ts 4:5..).

Uma das principais características da maioria das religiões pagãs era idolatria. Como ex-pagãos, os cristãos de Corinto tinha sido uma vez desviados para os ídolos mudos . desviados ( apagō ) foi muitas vezes utilizado de prisioneiros sendo levados sob escolta armada para a prisão ou execução (Mc 14:44; Mc 15:16; Atos 0:19 ; conforme 2Tm 3:6), para que eles não são livres em tudo. Mas ele está convencido de que ele está fazendo totalmente o que ele quer e se recusa a desistir de sua ilusão.

Os incrédulos não só são obrigados, mas cego. Eles não podem ver as suas cadeias. Eles vivem "na vaidade da sua mente, entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, por causa da ignorância que há neles, por causa da dureza do seu coração" (Ef. 4: 17-18). Incrédulos acho que eles são livres, porque eles são "enganados", sem saber, "servindo a várias paixões e deleites" (Tt 3:3). Mas o ponto é que, mesmo se quisessem fazê-lo, eles não podiam escapar.

Parte da servidão do incrédulo é a adoração de falsos deuses, que até mesmo o ateu e agnóstico ter. Eles não mais pode deixar de adorar os seus ídolos sofisticados de vários tipos do que um membro da tribo primitiva pode deixar de adorar seu fetiche esculpida. Cada um é um escravo do pecado, desviados para os ídolos mudos, no entanto , [ele é] levou .

Mudos ( aphōnos ) não significa que não inteligente, mas sem palavras, literalmente "sem voz". Nenhum ídolo pode responder às necessidades do homem. Por definição um ídolo é feito pelo homem e impessoal. Nenhum ídolo, primitivo ou sofisticado, pode responder a perguntas de uma pessoa, dar-lhe a revelação, assegurar-lhe a verdade, perdoá-lo do pecado, ou dotá-lo com sentido de dignidade e paz.Assim como nenhuma pessoa não regenerada pode deixar de ser levado em alguma forma de idolatria, o ídolo pode deixar de ser idiota . Seja ou não um demônio está por trás disso (1Co 10:20), um ídolo é totalmente impotente para beneficiar a quem adora-lo.

Tragicamente, muitos dos cristãos de Corinto tinha caído para trás em algumas de suas antigas crenças e práticas idólatras. Eles já não podia distinguir a obra do Espírito de Deus, desde que de espíritos demoníacos, verdadeiros dons espirituais de Deus de falsificações de Satanás, ou a verdadeira adoração de Deus, da adoração de ídolos pervertido. Eles perderam a bênção de Deus e recebeu nenhum de seus deuses mudos.

O Teste de Dons Espirituais

Portanto, eu faço-vos saber, que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: "Jesus é maldito"; e ninguém pode dizer: "Jesus é o Senhor", senão pelo Espírito Santo. (12: 3)

Satanás passa muito tempo na igreja. Em nenhum lugar que ele mais ansioso para perverter o povo de Deus do que onde eles estão adorando. Alguns membros da igreja de Corinto, aparentemente, tornou-se tão carnal e confuso, e sua adoração tão paganizado e frenético, que até permitiu que o Senhor para ser amaldiçoado dentro de sua própria congregação. Paulo repreende a igreja inteira para permitir tal impiedade e por ser tão sem discernimento sobre o que é espiritual eo que é demoníaca. Ele dá dois princípios, um negativo e um positivo, para testar a validade de presentes e sua utilização. É o primeiro de vários testes, o apóstolo menciona nos capítulos 12:14.

O teste negativo

A implicação clara, tal como reconhecido pela maioria dos intérpretes evangélicos, é que aqueles que estavam dizendo Jesus é maldito alegou estar falando pelo Espírito de Deus. Na verdade, eles afirmaram estar "falando no Espírito", manifestando algum dom da profecia ou ensino, enquanto amaldiçoando o nome do Salvador e Senhor que deveriam estar adorando! Maldito ( anátema ) refere-se a severa condenação. Dizer que Jesus é maldito é condenar sua natureza, seu caráter, e Sua obra, para não mencionar a Sua santidade e glória.

Paulo diz aos coríntios que existe tal enunciado blasfemo poderia ser pelo Espírito de Deus . Nada deveria ter sido mais lógico e óbvio, mas o Corinthians tinha vindo para julgar a natureza e uso dos dons, com base em experiência e não de conteúdo. O mais impressionante, vistoso, incomum, e bizarro, mais uma prática foi aceito e respeitado. Eles haviam caído para trás tão profundamente em êxtase e entusiasmo que seu julgamento foi completamente deformado. Contanto que teve lugar na igreja e foi apresentado por alguém que dizia ser um cristão, qualquer ensinamento ou a prática foi aceita sem questionar. Conteúdo foi ignorado, até mesmo a ponto de ignorar o que era, obviamente, imoral e blasfemo.

É possível que a pessoa que chamou Jesus amaldiçoado era judeu. Porque a lei ensinou que uma pessoa que está pendurado em uma árvore "é maldito de Deus" (Dt 21:23), muitos judeus consideravam Jesus ter sido amaldiçoado por ser crucificado. Pode ter sido que o próprio apóstolo, como Saulo, o perseguidor, tinha incitado uma vez os cristãos a blasfemar contra o Senhor, dizendo: "Jesus é maldito" (veja At 26:11).

Mas se uma pessoa é judeu ou gentio, o que diz ser um cristão e alegando que o que ele diz ou faz é espiritual não faz assim. Paulo bate-los sobre a cabeça com o óbvio. Incrédulo, ele pergunta: "Como é possível ser tão confuso? Quando eram pagãos você não poderia deixar de ser cego e enganado. Você não poderia deixar de ser desviados. Mas como você que são verdadeiramente cristãos podemos deixar de reconhecer aqueles que são tão obviamente não? Como vocês que têm sido tão abençoado com dons espirituais ser tão absolutamente incapaz de reconhecer presentes falsificação de Satanás? Como você pode até acreditar que amaldiçoar o Senhor e Salvador poderia ser do Espírito Santo? "
Só uma coisa parece explicar por que uma condição tão perverso poderia ter vindo a existir, especialmente em uma igreja estabelecida e pastoreada pelo próprio Paulo. Durante o primeiro século a filosofia do gnosticismo em desenvolvimento precoce foi uma grande ameaça para a igreja. Ele ensinou que tudo físico e natural é mau e que tudo sobrenatural e espiritual é bom. Quando adaptado ao cristianismo, ele ensinou que o Cristo sobrenatural só apareceu para ser o Jesus natural. O Jesus humano era uma representação imperfeita, mal, e pobres do Filho espiritual de Deus, que, por causa de sua natureza divina, não poderia ter tomado em uma forma física. Espírito de Cristo desceu sobre Jesus em Seu batismo, mas voltou para o céu antes da crucificação. Por isso Jesus morreu uma morte maldita como não mais do que um simples homem. Assim, enquanto a glorificar o Cristo divino o Corinthians pode ter sentido perfeitamente justificado em amaldiçoar o Jesus humano.

Porque eles consideravam tudo física para ser mau, gnósticos negou veementemente a idéia de ressurreição. O corpo humano era a última coisa com a qual eles gostariam de se reunir após a morte. É esta parte da heresia que Paulo desafia tão fortemente em 1 Corinthian 15. No capítulo seguinte, Paulo afirma que ele é a pessoa que não ama o Senhor Jesus Cristo, que é maldito (16: 22-24). Alguns manuscritos não têm "Jesus Cristo", no versículo 22, mas os dois versos seguintes mostram que os três nomes são inseparáveis. Não há Senhor além de Jesus e não há Cristo aparte de Jesus. O ressuscitado, Jesus histórico é o divino, Cristo celeste. Uma pessoa que não vai reivindicar o ressuscitado Jesus como Senhor não pode reivindicar o Cristo divino como Senhor. O Senhor encarnado é o único Senhor.

A heresia, obviamente, continua a assolar a igreja de Corinto por muitos anos. "Estou com medo", escreve Paulo em sua próxima carta a eles, "para que assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, vossas mentes devem ser desviados da simplicidade e pureza de devoção a Cristo. Porque, se alguém vem e vos prega outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que você não aceitou, você ter isso muito bem "(2 Cor. 11: 3-4). O significado básico de "simplicidade" ( haplotes ) é singeleza, unicidade. O Corinthians ainda estavam sendo desviados relativa à unidade de Jesus e Cristo. Alguns dos membros da igreja ainda estavam segurando a falsos ensinamentos sobre a natureza de Jesus, o Espírito Santo, e do evangelho. Eles tinham ouvido "um outro Jesus" pregou e tinha recebido "um espírito diferente" e "outro evangelho".

O primeiro teste de um dom espiritual é doutrinária. Se uma pessoa tem uma visão depreciativa de Jesus Cristo, então o que ele diz e faz não é de Deus. Devemos sempre comparar um ensino ou de uma prática com a Palavra de Deus. Esse é o teste de seu ser do Espírito Santo. Um cristão hoje não pode receber nova revelação. A única maneira de ter certeza se algo é espiritual é ter a certeza é bíblico. Se concorda com as Escrituras, uma nova revelação do Espírito é desnecessária; Se não concorda com as Escrituras, uma nova revelação não pode ser do Espírito e é falsa.

O teste positivo

A segunda parte do teste também é doutrinária e é simplesmente o lado inverso do negativo. Ninguém pode dizer: "Jesus é o Senhor", senão pelo Espírito Santo. Paulo é, naturalmente, falar de confissão sincera. Um incrédulo pode facilmente pronunciar essas palavras. Jesus advertiu: "Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus" (Mt 7:21.). A confissão verdadeira é baseada na fé verdadeira, de que a obediência à Palavra de Deus é a verdadeira marca. Confessar Jesus como Senhor significa nada, a menos que envolve a afirmar que ele realmente é e obedecer o que Ele manda. Aquele a quem nós realmente não sei e obedecer não pode verdadeiramente ser o nosso Senhor (Lc 6:46).

O título Senhor ( kurios ) implica divindade. Kurios e sua contraparte hebraico do Antigo Testamento ( Adonay ) são muitas vezes utilizados na Bíblia como termos de respeito mostrado para pessoas de alto escalão ou distinção, tanto quanto nós usamos "sua honra", quando fala de um juiz . Mas eles também são utilizados de uma forma única de Deus. Porque os judeus considerado nome da aliança de Deus (Yahweh, ou Jeová) a ser demasiado sagrado para dizer em voz alta, foi em vez falado como "Senhor". O costume é refletida em muitas traduções pelo uso de letras maiúsculas e minúsculas de capital (SENHOR ) para tornar o hebraico YHWH (Yahweh).

A igreja primitiva logo veio a reservar kurios inteiramente para uso ao se referir a Deus. Confessar Jesus é o Senhor, por isso, foi sempre entendido como confessar Jesus como Deus. Um gnóstico pode ter confessado a Cristo como Senhor, mas ele não teria confessado Jesus como Senhor.

Senhor implica autoridade soberana. Não há evidência bíblica avassaladora que a palavra significa regência. Se o Senhor é o criador, sustentador e controlador, Ele, obviamente, é soberano. As palavras de Tomé: "Meu Senhor e meu Deus" (Jo 20:28) deve significar mais de divindade, ou "meu Deus" teria sido suficiente. Em Romanos 10:9-10, confessando Jesus como Senhor indica Seu governo soberano, porque o contexto (v. 13) inclui uma citação de Jl 2:32 (versão grega Septuaginta), onde os gregos kurios traduz o hebraico YHWH , o que significa autoridade soberana, e é mais frequentemente prestado em Inglês como SENHOR . No uso de "Senhor" em At 2:36, o contexto novamente nos dá uma visão; versículos 34:35 são do Sl 110:1; 17:. Mt 17:5; João 5:26-27, 36-38; At 2:36; Ef. 1: 20-21; Fm 1:2; 1 Coríntios 2:8-14; 1 João 5:6-8.), e do próprio Jesus (Mt 16:27; Mt 26:64; Mt 28:18.).

29. A fonte e o Proposito dos dons espirituais ( I Coríntios 12:4-7 )

Ora, há diversidade de dons, mas o mesmo Espírito. E há diversidade de ministérios, e o mesmo Senhor. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.Mas a cada um é dada a manifestação do Espírito para o bem comum. ( 12: 4-7 )

Depois de lembrar o Corinthians do pagão e vidas idólatras a maioria deles tinha viveram uma vez, Paulo deu dois testes, um negativo e um positivo, para determinar se um cristão professo é verdadeiramente salvo fora do que o paganismo e se o que ele diz é genuinamente do Espírito Santo ( 12: 1-3 ). É o próprio Deus que dá a correta compreensão de Jesus como Senhor para os crentes individuais e que dá unidade e força para a igreja.

Porque os cristãos de Corinto estavam se comportando em resposta a carne ao invés do Espírito, eles brigaram, se tornou faccioso, tomou uns aos outros para o tribunal, caiu para trás em práticas imorais e idólatras, relacionamentos conjugais corrompidos, abusaram da sua liberdade cristã, e tornou-se auto-centrado , excesso de confiança, e mundano. Seu mal-entendido e mau uso dos dons espirituais foi um grande resultado de sua divisão carnal.
O Espírito dá presentes (capacidades para o ministério espiritual) para os crentes de exprimir e reforçar a unidade que eles têm em seu Senhor Jesus Cristo. Mas uso indevido desses presentes quebra a unidade, divide os crentes, arruína o seu testemunho diante do mundo, e curto-circuitos seu crescimento e eficácia no serviço do Senhor.
Paulo, sem dúvida, tinha ensinado o Corinthians cuidadosamente sobre os dons espirituais quando ele ministrou entre eles por um ano e meio. Mas eles tinham esquecido ou pervertido muito do que ele havia ensinado. Ele agora reitera e reforça o que já deveria ter sabido.
Nesta passagem, o apóstolo explica que o Espírito dá uma variedade de presentes, para ser usado em uma variedade de ministérios que têm uma variedade de efeitos, mas uma fonte comum e um propósito comum.

Variedades de Presentes

Ora, há diversidade de dons, mas o mesmo Espírito. ( 12: 4 )

Carisma (plural, presentes ) significa, essencialmente, "dom da graça" ou "dom gratuito", e em dezesseis anos de sua dezessete Novo Testamento usa está ligado a Deus como o Doador. Em Romanos, Paulo usa-o em referência ao dom da salvação ( 5: 15-16 ; 6:23 ), as bênçãos de Deus ( 1: 1 ; 11:29 ), e capacitações divinos para o ministério ( 12: 6 ). Qualquer outro uso da palavra por Paulo, eo de Pedro ( 1Pe 4:10 ), relaciona-o com as capacitações divinas para os crentes para ministrar no poder do Espírito Santo.

Os dons espirituais não são talentos. Os talentos naturais, habilidades e capacidades são concedidos por Deus, assim como tudo que é bom e vale a pena é um dom de Deus. Mas essas coisas são habilidades naturais compartilhados por crente e não crente iguais. Um incrédulo pode ser um artista altamente qualificados ou músico. Um ateu ou agnóstico pode ser um grande cientista, carpinteiro, atleta, ou cozinheiro. Se um cristão se destaca em qualquer uma dessas habilidades não tem nada a ver com a sua salvação. Embora ele possa usar seus talentos naturais de forma bastante diferente depois que ele é salvo, ele possuía-los antes de se tornar um cristão. Os dons espirituais vêm apenas como resultado da salvação.
Os dons espirituais, no entanto, não são naturais, mas sim são sobrenatural dada pelo Espírito Santo só e sempre para os crentes em Jesus Cristo, sem exceção ( v. 7 ). Os dons espirituais são capacidades especiais concedidos aos crentes para equipá-los para ministrar sobrenaturalmente aos outros, especialmente para o outro. Por conseguinte, se esses dons não estão sendo utilizados, ou não está sendo usado corretamente o corpo de Cristo não pode ser a manifestação corporativa da sua Cabeça, o Senhor Jesus Cristo, e a obra de Deus é dificultado.

Essencial para a unidade é a diversidade. Unidade de espírito e propósito só pode ser mantido através da diversidade de ministério. Mas a unidade não é uniformidade. A equipa de futebol cujos jogadores todos queriam jogar quarterback teria uniformidade, mas não unidade. Não poderia funcionar como uma equipe se todos jogassem na mesma posição. Isso é ponto aqui de Paulo. Deus dá a Seu povovariedades de presentes , assim como os jogadores de uma equipe têm variedades de posições.

Variedades ( diaireseis ) significa basicamente "rateios", "loteamentos", ou "distribuições", com a idéia derivada de variedades. Deus distribui Seus dons de várias formas, em muitas variedades, para Seus filhos. Ele tem uma multiplicidade de dons, que são dadas a cada crente. Eles se dividem em dois tipos gerais, que fala presentes e servindo presentes (ver 1Pe 4:11. ).

O Novo Testamento contém várias listas das categorias de dons espirituais, uma das quais é aqui em I Coríntios 12:8-10 , 1Co 12:28 (ver também Romanos 12:6-8. ; cf. 1Pe 4:111Pe 4:11. ). Os estudiosos da Bíblia não concordam sobre o número exato e distinção dos tipos de presentes. Porque as lista das escrituras não são idênticos, parece claro que Deus não tinha a intenção de dar a Sua igreja ou um rígido ou uma compilação precisa e exaustiva, mas sim geral categorias. Deve-se ter cuidado para não overdefine os presentes. Porque eles podem resistir sobreclassificações, não há muito valor na tomada de testes, formal ou informal, para determinar o que os dons espirituais que temos. Presentes de um crente pode ser uma combinação de sobreposição, tomadas em diferentes proporções das categorias de presentes. Uma pessoa pode ser, obviamente, forte em um único presente, como o ensino. Outra não pode ser forte em qualquer um dom, mas ter alguma medida de três ou quatro categorias. É melhor ver o presente de cada pessoa como uma mistura única das categorias de sobredotação, concedido a esse indivíduo em conexão com seus traços e experiências e as necessidades da igreja. Cada crente se torna tão único espiritualmente como suas impressões digitais são fisicamente.

Variedades de Ministérios

E há diversidade de ministérios, e o mesmo Senhor. ( 12: 5 )

Deus dá seus dons para ser usado em diferentes tipos de ministérios. Até mesmo os cristãos com o mesmo dom de base, podem ser levados a manifestar esse presente de muitas maneiras diferentes. Um professor pode ser especialmente talentosos no ensino de crianças pequenas; outro pode ter habilidade especial com as línguas bíblicas originais e ser altamente qualificado para ensinar seminaristas. Um evangelista pode ser capaz de abordar poderosamente grandes multidões, enquanto a força da outra é no testemunho one-on-one. Serviço de uma pessoa de ensino pode enfatizar exortação e doutrina, enquanto outro pode se concentrar em conforto e misericórdia. A ênfase aqui é na variedade.

Ministérios é do mesmo termo grego básico como servir, servo, e diácono (aquele que serve). Falando de si mesmo, Jesus disse: "Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir" ( Mc 10:45 ). Jesus veio para ministrar aos outros para Deus e Seu Espírito dá presentes para o Seu povo para que eles possam fazer o mesmo. Os dons espirituais não são dadas como crachás de privilégio ou prestígio, mas como ferramentas para o ministério. O Senhor dá-los aos seus servos, para que eles possam servir, e Ele dá-lhes para uma variedade ilimitada de serviços. Todos os presentes são para o serviço, mas os tipos de serviço são imensuráveis.

É fundamental entender que os dons espirituais não são dadas para a auto-edificação. Um professor que estuda a Palavra e, em seguida, escreve lições que só ele lê, ou registros de mensagens que só ele ouve prostitutas seu dom. Uma pessoa com o dom do discernimento que mantém suas idéias, dados pelo Espírito para si mesmo é um administrador infiel. Também não são dons de Deus dadas para self-service.Um cristão com o dom de ajuda deve, por definição, ser envolvido em servir aos outros, assim como de serviços, por definição, envolve a ajudar os outros. Em sentido amplo, portanto, cada presente é uma ajuda presente porque todo dom é um presente serviço. Um presente exercido em privado é um dom pervertido. Deus dá seus dons para nós, mas para os outros. Somos pessoalmente abençoado quando usamos nossos dons no poder do Espírito de servir aos outros em seu nome, mas que a bênção é o subproduto não o efeito.

"À medida que cada um recebeu um dom especial, empregá-lo em servir uns aos outros, como bons administradores da multiforme graça de Deus" ( 1Pe 4:10 ). Somos mordomos dos dons de Deus. Eles são emprestados a nós; eles pertencem a Ele. Eles são para nós de usar, mas por seu poder em Seu serviço e para a Sua glória. Pedro usa o "presente" no singular, enfatizando que cada um de nós tem um dom, que é a única habilitação única para nós por design e da graça de Deus, de modo que somos únicos em nosso serviço para Cristo.

Variedades de Efeitos

E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. ( 12: 6 )

Efeitos ( energēma ) significa, literalmente, "o que é trabalhado ou energizada." Aquele que fornece os dons espirituais também fornece a energia e poder, assim como a fé ( Rm 12:3 ). O mesmo dom pode ser usado pelo Senhor de inúmeras maneiras, em muitas variedades . Mesmo a mesma pessoa que exerce o mesmo presente não vai sempre ver o mesmo tipo ou grau de resultado. Não devemos todos esperar para ter os mesmos dons, nem devemos esperar que eles operam da mesma forma ou produzir a mesma quantidade de frutas. O povo de Deus e os dons de Deus são como flocos de neve; dois não são exatamente iguais.

O homem natural, no entanto, é sempre mais preocupados com a uniformidade do que com a unidade. Em sua imaturidade e carnalidade, os crentes de Corinto tendiam a ser copiadoras superficiais. Eles estavam mais interessados ​​na aparência do que na substância, e eles tentaram copiar os presentes e práticas daqueles que parecia ser o mais bem sucedido, popular e poderoso. Como muitos cristãos de hoje, eles gostaram fórmulas para resolver problemas, fórmulas para o sucesso, e até mesmo fórmulas para fazer a obra do Senhor. Eles estavam mais interessados ​​em ser "bem sucedido" do que em ser submissa, e em ser notado e elogiado do que em ser obediente e fiel. É por isso que eles tão valorizado os presentes mais dramáticos, especialmente o falar em línguas. Eles não estavam preocupados com o uso de dons do Senhor em Seu poder para servir a Ele e Sua igreja, mas em usá-los em seu próprio poder e para seus próprios fins egoístas e orgulhosos.
A ênfase aqui em variedades parece implicar que o Corinthians se que os presentes mais dramáticas foram os únicos presentes, ou, pelo menos, os únicos presentes vale a pena ter. Mas Paulo diz que o Espírito Santo dá presentes para todos os cristãos, que Ele dá uma variedade de presentes, e que cada presente é tão espiritual e importante como qualquer outro. Não devemos invejar aqueles que parecem ser muito talentoso. Nossa preocupação deve ser para descobrir, para usar fielmente, e ser grato pelo dom que o Senhor nos deu. Deus não comete erros. Seus dons para nós são as melhores possíveis Ele poderia nos dar para fazer o que ele quer que façamos. Não só é cada crente dotado, mas cada crente é perfeitamente dotado.

Nenhuma criança no mundo poderia substituir um dos nossos próprios filhos. Não importa quantos filhos possamos ter, ninguém poderia jamais ser substituível. Nem somos filhos de Deus substituível ou os ministérios que Ele lhes deu substituível. Nenhum outro crente pode tomar o nosso lugar no coração de Deus, e nenhum outro crente pode tomar o nosso lugar na obra de Deus. Ele deu a ninguém o dom exato Ele nos deu e Ele deu ninguém do ministério exata que Ele nos deu. Se não usar o dom ninguém mais o fará; se não cumprir o nosso ministério não será cumprida.

One Source e One Purpose

Mas a cada um é dada a manifestação do Espírito para o bem comum. ( 12: 7 )

A manifestação do Espírito reafirma o que Paulo tem enfatizado em cada um dos três versículos anteriores: Deus é a fonte de todos os dons espirituais. Estão todos dada pelo e são manifestações da Trindade divina. Os presentes são dados por "o mesmo Espírito" ( v. 4 ); os ministérios são atribuídos pelo "o mesmo Senhor" ( v. 5 ); e os efeitos são energizados por "o mesmo Deus" ( v. 6 ).

Manifestação ( phanerosis ) tem a idéia básica de dar a conhecer, claro, ou evidente. Isso é o que os dons espirituais fazer: eles fazem o Espírito Santo seja conhecido, claro e evidente na igreja e no mundo.Eles manifestam o Espírito. O significado é o oposto do oculto ou privada. Os dons espirituais nunca são dadas para ser escondida ou para ser usado em particular. Elas são dadas para manifestar o Espírito Santo, para colocá-lo na tela.

Eles também são dadas para o bem comum ( sympheron , a partir de um verbo que significa, literalmente, "reunir"). O termo também passou a significar "para ajudar, conceder uma vantagem, ou ser vantajoso", e no contexto deste versículo significa "mutuamente benéfica ou vantajosa." Os dons espirituais são para ser edificante e útil para a igreja, para o povo de Deus a quem Ele reúne em Seu nome.

Não só o exercício do nosso ministro dons espirituais para os outros, mas também ajuda-los a utilizar melhor seus próprios dons. Um pastor, por exemplo, que fielmente prega e ensina a sua congregação não só constrói-los espiritualmente, mas prepara-los para ser melhores administradores de seus próprios dons. Deus usa-lo "para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo" ( Ef 4:12 ). O cristão que ministra o seu dom de ajuda não só serve os outros crentes, mas encoraja-os a ser mais útil. O crente que exerce o seu dom de misericórdia ajuda a seus irmãos na fé para ser mais misericordioso. À medida que cada ministro nossos próprios dons que ajudar os outros para melhor ministro deles.

Por outro lado, como não conseguimos ministro nossos próprios dons que impedem os outros em ministrar deles. Um cristão que não exercer seus dons espirituais mutila seu próprio ministério e do ministério dos outros, para não dizer nada de desistir da bênção e recompensa que teria chegado a sua própria vida.
Alguns anos atrás, eu assisti um decatlo olímpico, a competição extenuante em que cada atleta compete em dez diferentes provas de pista e de campo. Fiquei maravilhado com a forma como um corpo humano pode funcionar com essa coordenação incrível, resistência e eficiência. Cada músculo, cada órgão, cada vaso sanguíneo, cada nervo, cada célula é aproveitada em um esforço totalmente unificado para ganhar. Como seria maravilhoso se nós, que compreendem o corpo de Cristo, a igreja, funcionaria com tanta eficiência e harmonia! Como é maravilhoso se todas as partes do seu corpo iria trabalhar juntos em unidade total e interdependência. Que impacto a igreja teria sobre o mundo se cada crente seria se inteiramente sensível à mente de Jesus Cristo, como os corpos dos atletas dedicados são sensíveis às mentes de seus proprietários.
Quando os ministros da igreja seus dons como deveria, pelo menos, quatro importantes bênçãos resultado. Em primeiro lugar, os próprios cristãos recebem grande bênção, tanto de exercer os seus próprios dons e para o exercício da de outros presentes para seu benefício. Deus nunca pretendeu que o ministério de sua igreja a ser exercida por alguns homens profissionais ou especialmente talentosas, enquanto toda a gente senta e relógios.

Em segundo lugar, quando todo mundo faz a sua parte no ministério da igreja constitui um testemunho dinâmico, com poder e eficácia, não pode de outra maneira. Não são apenas os que têm o dom de evangelismo poderes para testemunhar de forma mais eficaz, mas cada crente é usado diretamente ou indiretamente no fortalecimento do testemunho do evangelho diante dos incrédulos. Então, toda a parte nos resultados. Quando Pedro pregou no dia de Pentecostes de três mil pessoas foram salvas ( At 2:41 ). E quando a igreja de Jerusalém, incluindo muitos desses novos convertidos, começou a fidelidade e sacrifício exercer os seus vários dons ", o Senhor estava adicionando ao seu dia a dia, os que iam sendo salvos" ( 47 v. ).

Em terceiro lugar, quando os ministros da igreja seus dons, os líderes de Deus tornam-se aparentes. Em uma igreja funcionando fielmente, a liderança espiritual inevitavelmente emerge. Capaz liderança é essencial para a igreja a funcionar como deveria, mas uma igreja fiel também é necessário para fornecer o ambiente em que os líderes podem desenvolver e liderar como deveriam. Líderes de Deus não são feitas por participação em seminários de liderança desenvolvidas a partir de técnicas mundanas para a criação de sucesso. Deus equipa Seus líderes quando eles são salvos, e quando eles passam a ter as qualificações espirituais e morais decorrentes da obediência à sua palavra, suas flores de liderança e se torna evidente. Liderança cheia do Espírito Santo aparece rapidamente quando Deus é livremente no trabalho em seu corpo.
Em quarto lugar, uma igreja que usa fielmente seus dons no poder do Espírito experimenta a alegria de uma grande unidade, amor e companheirismo-de formas que nenhuma quantidade de habilidade humana, planejamento ou esforço pode produzir.

30. Variedades de dons espirituais (I Coríntios 12:8-11)

Porque a um é dada a palavra de sabedoria por meio do Espírito, e de outro a palavra de conhecimento segundo o mesmo Espírito; a outra fé, pelo mesmo Espírito, e para outros dons de cura por um só Espírito, e para outro, operações de milagres, e de outro a profecia, e para outro o distintivo dos espíritos, a outro a variedade de línguas, e para outro a interpretação de línguas. Mas um só eo mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer. (12: 8-11)

Um exame completo trará a verdade que os dons espirituais preencher duas Propositos principais: os dons permanentes edificar a igreja e os dons temporários são sinais para confirmar a Palavra de Deus.Deus continuará a dar os presentes permanentes para os crentes para a duração da era da igreja, e estes dons devem ser ministrado por Seu povo em todos os momentos na vida da igreja. Esses dons incluem o primeiro a falar ou verbal presentes-profecia, conhecimento, sabedoria, ensino, exortação e, em segundo, o que serve ou não-verbal presentes-liderança, ajuda, doação, misericórdia, fé e discernimento. Os dons de sinais temporários foram limitados a era apostólica e, portanto, cessaram após esse tempo. Esses presentes incluído milagres, cura, línguas e interpretação de línguas. O objetivo do dons de sinais temporários era autenticar a mensagem apostólica como a Palavra de Deus, até o momento em que as Escrituras, a Sua Palavra escrita, foram concluídas e tornou-se auto-autenticação.

No presente passagem, Paulo menciona alguns daqueles presentes que ilustram as "variedades" de que ele falava no versículo 4. Esta lista inclui tanto dons permanentes e temporárias, e é apenas representativa das variedades, como pode ser visto a partir do fato de que os presentes adicionais são mencionados em outras partes do Novo Testamento, incluindo no versículo 28 do capítulo (ver também Rm 12:1). O apóstolo não aqui explicar as funções dos dons particulares. Seu ponto é para ilustrar a variedade de tipos de presentes e para enfatizar a origem comum dos presentes, cada um dos quais é dada para "a manifestação do Espírito para o bem comum" (v. 7). Como já mencionamos, por causa de sua singularidade nas vidas e ministérios dos milhões de cristãos, os dons não são estritamente definidas. Podemos defini-la apenas em geral pelos termos utilizados na Escritura.

Dons Espirituais representativas

O Dom da Sabedoria

A palavra de sabedoria é um termo amplo. O uso de logos ( palavra ) indica que esta é uma habilidade de falar. Na era apostólica que pode ter sido a revelação às vezes. No Novo Testamento, a sabedoriasophia ) é usado mais frequentemente para se referir à capacidade de entender a vontade de Deus e aplicá-lo obedientemente (ver, por exemplo, Mt 11:19; Mt 13:54; Mc 6:1; Lc 7:35 ; At 6:10; Jc 1:5, Jc 3:17; 2Pe 3:152Pe 3:15).. A sabedoria , então, refere-se basicamente à aplicação verdades descobertas, com a capacidade de fazer a aplicação hábil e prático da verdade para a vida situações.Comunicando a sabedoria é a função do expositor, que atrai não só a partir de seu próprio estudo da Escritura, mas de muitas percepções e interpretações dos comentaristas e outros estudiosos da Bíblia. É também a capacidade de um conselheiro deve ter, a fim de aplicar a verdade de Deus para as questões e problemas trazidos para ele. É um recurso no dom do pastor, que deve saber entender e ser capaz de aplicar a Palavra de Deus, a fim de conduzir o seu povo como deveria.

O Gift da Knowledge

Eu acredito que este segundo dom mencionado no versículo 8 precede logicamente o primeiro, porque normalmente o conhecimento vem antes de sabedoria. A palavra de conhecimento também é um termo amplo, que basicamente se refere a perceber e entender as verdades da Palavra de Deus. É, também, pode ter sido reveladora no primeiro século, mas é principalmente o dom de comunicar uma visão sobre os mistérios da Sua revelação, as verdades que não podiam ser conhecidos para além da revelação de Deus (Rm 16:25;.. Ef 3:3; Cl 2:21Co 13:2).Qualquer palavra de conhecimento ou sabedoria divina deve ser baseada na Palavra de Deus, "uma vez por todas foi entregue" (Jd 1:3).A confiança de Paulo levou fé especial. Sua grande fé exercida no meio do desastre, apoderando da promessa de Deus e trouxe esperança e segurança a todos com ele. Abraão também foi "forte na fé, dando glória a Deus" (Rm 4:20).

Com base nos fortes outros a fé de uma pessoa são sempre ajudou e servidos. Através da história da Igreja milhares de santos com dons da fé acreditaram Deus, na face de grande perigo e muitas vezes a morte, e no exercício de sua fé se fortaleceu a fé dos seus irmãos e irmãs no Senhor. Hudson Taylor acreditava que Deus iria ganhar muitos chineses convertidos por ele, e sem nenhum dinheiro ou apoio, recusando-se a pedir um centavo de ajuda, ele começou o que se tornou o grande e fecundo Inland Mission China. George Mueller, unicamente através de confiar em Deus na oração, continuamente viu prever seu orfanato de maneira milagrosa. Inúmeros missionários alegaram tribos ou nações para o Senhor, e evangelistas têm reclamado cidades para o Senhor, e viu-Lo fielmente responder a sua fé. Suas orações são respondidas e sua própria fé é fortalecida e se multiplicava.

Os dons de curar

Novamente, é interessante notar que presentes aqui é plural, apoiando o que foi dito no capítulo 29: a saber, que Paulo está falando de categorias de superdotação em que pode haver uma grande variedade.Os dons de cura foram os primeiros presentes do sinal temporário Paulo menciona nesta passagem. E uma vez que todos esses dons estavam em operação, em seguida, os dons de sinais não são colocados em uma categoria separada. A palavra cura também é plural no grego ( iamatōn ), enfatizando os muitos tipos de aflições que precisam de cura. Estes dons eram para Cristo (Mateus 8:16-17.), Os apóstolos (Mt 10:1 ).

Deus ainda pode curar diretamente e, milagrosamente, hoje, em resposta aos fiéis orações de Seus filhos. Mas nenhum cristão hoje tem os dons de curar. Isto é evidente, porque ninguém hoje pode curar como fez Jesus e os apóstolos-que com uma palavra ou um toque instantaneamente e totalmente curadas todos que vieram para eles, e que ressuscitou dos mortos. A igreja de Corinto pode ter visto Deus realizar curas através de Paulo ou outros que tiveram essas habilidades, e, nesse caso, Paulo menciona-los aqui simplesmente para lembrar aos coríntios da variedade de maneiras em que Deus prepara seu povo para fazer a Sua obra.
Os dons de curar, como os outros dons de sinais, eram temporários, dada à igreja para autenticar a mensagem apostólica como a Palavra de Deus. A Grande Comissão não incluir uma chamada para curar corpos, mas apenas a chamada para curar as almas através da pregação do evangelho. Não é que Deus tornou-se mais interessado na saúde física dos homens e bem-estar, ou que a igreja deve ter nenhuma preocupação. O trabalho médico tem sido uma parte abençoado por Deus de serviço cristão e é uma das arestas de corte das missões modernas. Mas o trabalho de cura de Deus, seja através da medicina ou milagre, não é mais um sinal de autenticação, e Ele já não dota a sua Igreja com esses presentes.

Assim como todos os outros, com os dons de curar, Paulo usou-o com moderação e apenas para o fim a que se destina. Ele nunca foi utilizado unicamente com a Proposito de trazer a saúde física. O próprio Paulo estava doente, mas ele nunca curou a si mesmo, nem pediu um irmão talentoso para curá-lo. Querido amigo e companheiro de trabalho de Paulo Epafrodito tinha sido terrivelmente doente e teria morrido, mas a intervenção de Deus. "Deus teve misericórdia dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza" (Fp 2:27). Deus milagrosamente curado Epafrodito, mas se o apóstolo tinha exercido livremente o dom da cura, ele não teria de fazer um apelo especial para Deus. Quando Timoteo, um outro colega de trabalho, teve problemas de estômago e outras doenças Paulo não curá-lo, mas sim aconselhou-o a beber um pouco de vinho (1Tm 5:23). Trophimus, ainda um outro associado, Paulo "deixado doente em Mileto" (2Tm 4:20). Ele não exercer o dom da cura, exceto quando necessário para confirmar o poder do evangelho, para não fazer cristãos saudável.

Um cristão de hoje tem o direito de pedir a Deus para a cura de qualquer doença. Deus pode escolher curar, a fim de realizar um propósito de Sua e para mostrar a Sua glória. Mas Ele não está sob nenhuma obrigação de curar, porque Ele não fez nenhuma promessa cobertor para curar durante toda a idade (conforme Nm 12:9-10; Deut. 28: 21-22; 2 Reis 5:. 15-27; 2 Chron . 26: 5, 21; Sl 119:1:. Sl 119:67; 1Co 11:301Co 11:30), e Ele já não está autenticando Sua Palavra, porque a Palavra concluída é a sua própria verificação..

O Dom de Milagres

A efetivação de milagres também foi um presente do sinal temporário. Um milagre é uma intrusão sobrenatural para o mundo natural e suas leis naturais, explicável apenas por intervenção divina. Deus muitas vezes nos leva, nos ajuda, ou nos adverte, trabalhando em outros cristãos, através de circunstâncias ordinárias, ou por meio de leis naturais. Essas são obras sobrenaturais de providência por Deus, mas eles não são milagres. Um milagre é um ato de Deus, que é contrário à normal de trabalho e as leis da natureza, um ato que só Ele poderia realizar por anulando natureza e que não poderiam ocorrer através de quaisquer circunstâncias.

João nos diz que Jesus transformando a água em vinho nas bodas foi o início dos "sinais que Jesus fez em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele" (Jo 2:11). Esse foi o propósito. O milagre não era para melhorar a festa ou para mostrar grande poder para os curiosos. Mesmo com Jesus, a operação de milagres, assim como o trabalho de cura, foi a confirmação de sua vinda como o Messias, o portador do poder e da mensagem de Deus. Perto do fim do seu evangelho João diz: "Muitos outros sinais, portanto, Jesus também realizada na presença dos discípulos, que não estão escritos neste livro; mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome "(20: 30-31). Jesus realizou milagres para provar que Deus estava sendo revelado nele, isto é, em Jesus. Em Pentecostes, Pedro disse a multidão a quem ele estava pregando, "Homens de Israel, ouçam estas palavras: Jesus, o Nazareno, [era] um homem aprovado por Deus com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou através dele no meio de vós , assim como vós mesmos sabeis "(At 2:22).

Jesus realizou milagres e curava os doentes só para os três anos do seu ministério. Ao contrário do que certos mitos e lendas que surgiram ao longo dos séculos, as Escrituras indicam que Jesus viveu uma vida normal tranquila como uma criança e como um homem jovem, exercendo absolutamente sem poderes sobrenaturais até o casamento em Caná. Como é evidente a partir da citação de João 2 acima, os milagres de Jesus começou quando Seu ministério começou.

Os apóstolos e alguns outros líderes da igreja primitiva também realizou milagres como uma confirmação de sinais da mensagem do evangelho. Em Icônio, Paulo e Barnabé "Passei muito tempo lá falando ousAdãoente com confiança no Senhor, que dava testemunho à palavra da sua graça, concedendo que os sinais e maravilhas ser feito por suas mãos" (At 14:3). Sinais eram uma marca de apostolado, autenticação de mensagens e de trabalho dos apóstolos como sendo do Senhor. Em Hebreus, lemos: "Depois que ele [o evangelho] foi o primeiro dito pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram [os apóstolos], dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e pelos dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade "(2: 3-4).

Apenas o que foram os milagres que os apóstolos fizeram? Jesus fez vinho, fez comida, andou sobre as águas com Pedro, tirou uma moeda da boca de um peixe, desapareceu de uma multidão hostil, e subiu em uma nuvem no céu. Todos esses milagres estavam relacionadas com a natureza e foram realizadas somente por Ele. Nenhum discípulo é relatado nunca ter feito um milagre da natureza. Que milagres que eles fizeram? A resposta está na palavra de milagre, dunamis , que significa "poder". Na verdade, o termo é traduzido por "poder" nos evangelhos, e é frequentemente relacionado com a expulsão de demônios (Lc 4:36; Lc 6:18; Lc 9:42). É justamente esse poder, para expulsar demônios, que o Senhor deu aos doze e aos setenta (Lc 9:1). Nós não temos esse poder hoje pelo qual alguns de nós pode ir sobre com sucesso comandando demônios para sair de pessoas perdidas, como os discípulos. Filipe e Estevão demonstrado o dom dos milagres (At 6:8). Alguns judeus que tentaram expulsar demônios sem o verdadeiro dom foram espancados e expulsos pelos demônios que eles estavam tentando exorcizar (Atos 19:14-16).

Esses sinais acompanhado Palavra de Deus somente enquanto Ele estava revelando o Palavra. Quando revelação parou, os dons de sinais parado. BB Warfield escreveu: "Estes dons milagrosos foram parte das credenciais dos apóstolos, como agentes de autoridade de Deus na fundação da igreja. A sua função limita-los distintamente para a igreja apostólica, e eles necessariamente faleceu com ele."

O Dom de Profecia

Para alguns cristãos Deus deu o dom da profecia . Há muito tempo existe uma diferença de interpretação entre os evangélicos quanto à possibilidade ou não a profecia é uma contínua e permanente ou presente, como curas e milagres, faleceu com a idade apostólica. O principal argumento para aqueles que mantê-lo era um sinal temporária presente-que era apenas um dom de revelação, e, portanto, cessou quando a revelação cessou-se baseia em 1Co 13:8;. 2Pe 1:212Pe 1:21.) E, por vezes, apenas reiterou o que já havia sido revelado. Um profeta de Deus, portanto, é simplesmente alguém que declara a Palavra de Deus, e profecia é a proclamação da Palavra. O dom de profecia é a capacidade dada pelo Espírito e capacitado pelo Espírito Santo de anunciar a Palavra de forma eficaz. Desde a conclusão da Escritura, a profecia deixou de ser o meio de nova revelação, mas tem apenas proclamou o que já foi revelado nas Escrituras.

A definição mais simples e mais claro dessa função é dada por Paulo em 1Co 14:3). Profecia nunca pode desviar-se da Palavra de Deus escrita, como Paulo deixa claro quando ele diz: "Se alguém acha que ele é um profeta ou espiritual, ele reconhece que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor" (1Co 14:37). O dom de profecia é capacitação especial do Espírito de um cristão a testemunhar de Jesus. Ninguém é "desprezam declarações proféticas" (1Ts 5:20), mas o Corinthians aparentemente fez olhar para baixo sobre ele, e até mesmo substituí-lo com expressões de êxtase, como o capítulo 14 revela.

O Dom do Discernimento

Um presente importante para a proteção da igreja é que, de discernimento, o diferencial de espíritos. O significado básico de distinção tem a ver com a separação para exame e julgamento, a fim de determinar o que é verdadeiro eo que é falso. Satanás é o grande enganador, o "pai da mentira" (Jo 8:44), e desde a queda ele e seus demônios ter falsificado a mensagem de Deus e obra de Deus. Todos os cristãos devem julgar cuidadosamente o que ouvimos e lemos e "não creiais a todo espírito, mas provai os espíritos para ver se eles são de Deus" (1Jo 4:1). Eles testaram a palavra de Paulo contra o que eles sabiam da Palavra de Deus, e porque as duas palavras correspondido eles acreditavam que o que ele pregava era de Deus e não de demônios. Isso é o que cada crente deve fazer com cada mensagem que afirma ser de Deus. Nenhum pregador ou professor do evangelho, que se ressentem com o que ele diz julgado contra a Escritura.

Aqueles a quem Deus deu o dom do discernimento têm uma habilidade especial para reconhecer espíritos mentirosos, e esse dom é cão de guarda do Espírito. Algumas idéias que são dadas como escrituras e que na superfície parecem bíblica realmente são falsificações inteligentes que iria enganar a maioria dos crentes. Aqueles com o dom do discernimento são inspetores do Santo Espírito, Seus especialistas falsificados a quem Ele dá uma visão especial e compreensão. O presente foi especialmente valioso na igreja primitiva, porque o Novo Testamento não tinha sido concluída. Por causa da dificuldade e custo de cópia, por muitos anos após a sua conclusão a Bíblia não era amplamente disponível. Discernidores do Espírito Santo foram protetores da igreja.
O dom do discernimento também é especialmente valiosa quando a Igreja eo evangelho são considerados aceitáveis ​​na sociedade. Quando o cristianismo é perseguido, professores falsificados geralmente são escassos, porque o preço para ser identificado com o evangelho é muito alto. Eles são muito mais propensos a aparecer em momentos e lugares onde o cristianismo é considerado respeitável ou, pelo menos, é tolerada. Em algumas partes do mundo de hoje, o evAngelicalalismo é popular e frequentemente rentável. Todos os tipos de professores, pregadores, escritores, e os conselheiros afirmam ser evangélica e bíblica. Embora qualquer pessoa pensante percebe que todas as idéias não pode ser bíblico, simplesmente porque muitos deles são tão contraditórios entre si, nem sempre é fácil saber quais são verdadeiras e quais não são. Na maioria das vezes são uma mistura. Professores falsificados usados ​​por Satanás geralmente têm alguma verdade no que eles dizem. Infelizmente, muitos professores basicamente de som, por vezes sem discernimento pegar idéias de psicologia, filosofia ou pensamento popular que parecem bíblico, mas não são. É o ministério das pessoas com o dom do discernimento para ajudar a separar o trigo do joio.

Os crentes de Corinto que tinham esse dom, ou não estavam usando ou estavam sendo ignorados. Caso contrário, as idéias e práticas perversas que Paulo trata com esta carta não poderia ter florescido como eles fizeram. Discernimento é o presente, juntamente com a profecia, que o apóstolo exorta os coríntios para usar em relação ao julgar o uso e interpretação de línguas. Aqueles com discernimento são de apreciar mesmo os que profetizam (1Co 14:29).

Obviamente, o dom do discernimento é valiosa para a igreja em ajudar os cristãos a resolver disputas entre si, em vez de ir a tribunal. Esse parece ser o dom necessário para a pessoa Paulo fala em I Coríntios 6, o "homem sábio, que será capaz de decidir entre seus irmãos" (v. 5).

Mesmo louvor do evangelho pode ser enganoso e enganosa. Quando Paulo e Silas começou a ministrar em Filipos, Lucas relata que "um certo escrava que tinha um espírito de adivinhação nos encontrou, que estava trazendo seus senhores muito lucro por adivinhação. Seguindo a Paulo ea nós, ela não parava de chorar, dizendo: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que estão anunciando-vos o caminho da salvação" (Atos 16:16-17). O que a menina disse não só era verdade, mas parecia ser favorável ao evangelho e aos que estavam proclamando-lo. Mas o propósito e motivação do que ela disse foi exatamente o oposto. Os demônios que controlavam ela significava para atrair as pessoas e, ganhando sua confiança, então ridículo e minar a Palavra de Deus e do trabalho de seus ministros. Nesse caso, Paulo não poderia julgar pelo que foi dito, porque as palavras da moça eram verdadeiras. Ele sabia que ela era um instrumento demoníaco só porque o Espírito Santo revelou o falso espírito que ela controlada.

O ensino falso pode ser julgado, comparando-a com a Escritura, mas falsos espíritos pode ser julgado apenas pelo dom do verdadeiro espírito de discernimento. Esse presente pode ser chamado o dom do Espírito em presentes, porque Deus usa-lo para revelar a Sua igreja ou não uma manifestação dos outros presentes é Dele. Tudo imitação dos presentes não é demoníaco. Muito do que é simplesmente a obra da carne, os cristãos carnais tentando servir ao Senhor em seu próprio poder e para seu próprio benefício e glória. Em suma, pode-se dizer que o dom do discernimento é dado a dizer se os outros dons são do Espírito Santo, se eles são apenas imitações naturais, ou se eles são falsificações demoníacos. Eu creio que Deus ainda capacita alguns de Seu povo para desmascarar os falsos profetas e hipócritas carnais.Ele lhes dá uma visão para expor imitações e decepções que a maioria dos cristãos tomariam como genuíno.
O dom do discernimento, no entanto, pode facilmente deteriorar-se em um espírito crítico, orgulhoso e hipócrita. Ele pode ser crítico em vez de corretiva quando é imitado na carne. Mas justamente usado é uma grande proteção para o povo de Deus.

Os dons de línguas e de Interpretação de Línguas

O dom espiritual mais controverso em nossos dias é a de falar em vários tipos de línguas . Porque esse dom, e que de interpretação de línguas, será discutido em detalhes na exposição de 1 Coríntios 14, é necessário apenas para mencionar aqui que estes são dons de sinais temporários que não são realmente ativo na igreja hoje. O seu ministério na igreja do Novo Testamento era, como os outros dons de sinais, para validar a mensagem e poder do evangelho. Eles foram desproporcionalmente exaltado e abusado seriamente em Corinto. Mas isso ainda não é o ponto de Paulo. Agora, ele está simplesmente nomeá-los para mostrar a grande diversidade de dons soberanamente dadas pelo Espírito de Deus.

Controle de Dons Espirituais soberana de Deus

Mas um só eo mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer. (12:11)

Esse versículo resume os versículos 4:10. Assim como ele fez quando ilustrando as variedades na natureza, ministérios, e os efeitos de dons espirituais (vv. 4-6), Paulo continua a salientar que cada presente, embora diferentes em muitos aspectos do que os outros, é sobrenatural e soberanamente dada por um único e mesmo Espírito (conforme vv. 8-9). Na verdade, este é o quinto referência neste parágrafo para o Espírito Santo como o doador. Ele também enfatiza mais uma vez que cada crente ( distribuindo a cada um individualmente ) é espiritualmente talentoso (conforme vv. 6-7). Aqueles com os presentes não são uma elite espiritual, mas compreendem toda a igreja, todo o Corpo de Cristo. Todos nós somos dotados, e todos nós somos chamados pelo Senhor para ministrar os dons que Ele tem fornecidos.

Não há nenhuma indicação de que aqui presentes deve ser procurado. Isso violaria tanto a idéia de um dom da graça e da intenção do texto, que é instruir os coríntios a reconhecer que todos os crentes têm dons que são diferentes. Na soberania de Deus, Ele deu dons para ser o cumprimento de Seu propósito divino. Eles não são uma miscelânea de que os crentes podem escolher.
O ponto é ainda mais enfatizada em ver que o Espírito Santo não só dá os dons, mas que é o Espírito que opera todas estas coisas . Trabalho é o mesmo termo como no versículo 6, e significa "energizings."No sentido mais profundo um crente nem mesmo usar o seu dom, mas permite que Deus trabalhar com ele pelo poder do Espírito Santo. Deus energiza e torna eficaz os dons que Ele soberanamente dá como quer a Seu povo para todo o Seu povo. O Espírito é o mensageiro do chefe da igreja, dando e energização dos dons espirituais como divindade projetou.

Quando o Espírito de Deus governa e energiza uma igreja, pelo menos, oito evidências se manifestará:
A igreja controlada pelo Espírito é unificada . O Espírito Santo é a fonte e preservador da unidade, uma unidade que não esmagar a individualidade.

A igreja controlada pelo Espírito é caracterizada pela comunhão . Sua comunhão é profunda e ampla, honesta e íntima, inclusive de todo o crente que se preocupa e participa.

A igreja controlada pelo Espírito é adoração . Seu culto é significativo, genuíno, centrada em Deus, e partilhado por todos, uma vez que honra a Deus o Pai, o Filho eo Espírito Santo. Ele canta o louvor, fala louvor, e vive louvor.

A igreja controlada pelo Espírito é evangelístico . O Espírito Santo é o verdadeiro instrumento de cada conversão, a cada novo nascimento espiritual, e uma igreja que é sensível a Ele ganha almas espontaneamente e com alegria. Trazendo incrédulos para uma nova vida em Cristo é a prioridade e escoamento natural de sua própria vida.

A igreja controlada pelo Espírito está amando . É um conjunto de pessoas que se preocupam e ajudar, um corpo de crentes onde abnegação e sacrifício são normais.

A igreja controlada pelo Espírito é obediente . Ele anda no caminho que Deus prescreve, e somente nesse caminho. O que a Bíblia ensina que acredita, e que a Bíblia ordena que ele faz.

A igreja controlada pelo Espírito é submisso . Submissão é obediência voluntária, a obediência que vem de bom grado com o coração. Alega ao seu Senhor, porque ama o seu Senhor e procura agradar somente a Ele.

A igreja controlada pelo Espírito ministros . Tal como o seu Senhor Jesus Cristo, o seu apelo e sua meta não é para ser servido, mas para servir. É uma comunidade de crentes em que cada uma ministros pela gifting e poder do Espírito Santo.

Quando a igreja hoje não entende o padrão ea intenção dos dons espirituais de Deus, mas sim tenta classificá-los de acordo com os padrões humanos, exalta certos dons em detrimento de outras, e procura outros do que aqueles que foram dadas, a confusão coríntias retornos presentes.

31. Unidos mais diversificado (I Coríntios 12:12-19)

Porque, assim como o corpo é um e ainda tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, somos um só corpo, assim é Cristo também. Pois em um só Espírito fomos todos nós batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres, e todos nós fomos feitos para beber de um só Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o pé disser: "Porque eu não sou mão, não sou uma parte do corpo," não é por este motivo qualquer a menos de uma parte do corpo. E se a orelha disser: "Porque eu não sou olho, não sou uma parte do corpo," não é por este motivo qualquer a menos de uma parte do corpo. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? Mas agora Deus colocou os membros, cada um deles, no corpo, assim como ele desejar. E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?(12: 12-19)

Mau uso dos dons espirituais O Corinthians foi um dos muitos reflexos de seu mundanismo carnal, e estava intimamente relacionado com a sua divisão, que Paulo agora continua a reprovar.
Enquanto ilustrando a diversidade de dons espirituais (12: 4-11), o apóstolo sublinha repetidamente a sua única fonte em Deus (vv 4, 5, 6, 8, 9, 11).. Ele também salienta o seu único propósito, para revelar o trabalho e do poder do Espírito Santo para o bem comum da igreja (v. 7). Estas realidades unificadores levar o pensamento do Apóstolo para uma discussão geral sobre a unidade da comunidade redimida.
No presente passagem, ele explica e ilustra a natureza e importância da unidade da própria igreja, e depois novamente a importância da diversidade como um elemento-chave desta unidade. A diversidade da Igreja é um meio ordenado por Deus de levar a comunhão para a unidade, mas a menos que cada membro diverso reconhece e aceita sua parte em todo o corpo, a diversidade vai dividir em vez de unir, em vez de destruir construir-se, trazer discórdia, em vez de harmonia, e em resultado de auto-serviço, em vez de auto-doação.
No versículo 12, Paulo dá uma ilustração de unidade e no versículo 13, ele explica a sua origem.

Único em um só corpo

Porque, assim como o corpo é um e ainda tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, somos um só corpo, assim é Cristo também. (12:12)

Paulo de novo (conforme 10:
17) usa o corpo humano para ilustrar a união e inter-relação dos membros do Corpo de Cristo, a igreja. Através versículo 27 do capítulo 12, Paulo usa o termo corpo cerca de 16 vezes, e ele usa a metáfora muitos outros lugares em seus escritos (Rm 12:5; Ef 2:16; 4:. Ef 4:4, Ef 4:12, Ef 4:16 ; Cl 1:18; etc.).

O corpo humano é, de longe, a criação orgânica mais incrível de Deus. É maravilhosamente complexo ainda unificado, com harmonia incomparável e inter-relação. É uma unidade; ele não pode ser dividida em vários corpos. Se for dividido, a parte que é cortada deixa de funcionar e morre, e o resto do corpo perde algumas das suas funções e eficácia. O corpo é infinitamente mais do que a soma de suas partes.
Corpo de Cristo é também um. Existem muitas organizações cristãs, as denominações, agências, clubes e grupos de todo tipo. Mas há apenas uma igreja, da qual todos os verdadeiros crentes em Cristo é um membro. Paulo é tão empenhada em conduzir para casa o ponto de união na igreja que ele se refere a Cristo como a Igreja: assim é Cristo também . Não podemos Cristo mais separado de sua igreja do que podemos separar um corpo de sua cabeça. Quando Cristo é referido como o cabeça da igreja é sempre no sentido de mente, espírito e controle. Quando um corpo perde sua mente e espírito que deixa de ser um corpo e se torna um cadáver. Ele ainda tem estrutura, mas ele não tem vida. Ele é ainda organizada mas já não é um organismo vivo.

Através de uma outra figura para a Igreja Jesus nos diz a mesma verdade. "Eu sou a videira, vós os ramos", disse Ele. "Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" (Jo 15:5). "Quem tem o Filho tem a vida" (1Jo 5:12), porque "aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele" (1Co 6:17).

Enquanto Ele estava na terra Cristo se encarnou em um único corpo. Agora ele está encarnada em outro corpo, o grande, diversificado e precioso Corpo que é a Sua Igreja. Cristo é agora encarnada no mundo através de Sua igreja. Não há vida sem vida verdadeira igreja de Cristo. Paulo não disse: "Para mim, o viver é ser cristão", mas "Porque para mim o viver é Cristo" (Fm 1:21). Ele poderia dizer que, de fato, "Já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim" (Gl 2:20). Esta mesma vida Cristo é possuída por cada crente, e, portanto, cada crente é uma parte de Cristo, uma parte do seu corpo, a igreja. A igreja éum só corpo , porque assim é Cristo também . Para ilustrações das implicações dessa solidariedade, ver Mt 18:5.; conforme Mc 1:8; Jo 1:33). Como explicado no verso seguinte, o batismo de fogo é o julgamento do inferno, a queima de "a palha com fogo que nunca se apaga." Como Salvador, Cristo batiza com o Espírito Santo; como Juiz, Ele batiza com fogo. Todos os crentes recebem o batismo com o Espírito Santo; todos os incrédulos vai receber o batismo com fogo. Por isso, todo ser vivente que será batizado por Cristo.

Entre parênteses, deve notar-se que Paulo não está falando aqui de batismo em água. O batismo nas águas é um passivo, crentes de ordenança físicas submeter-se a si próprios e que é realizado por outros crentes, em obediência ao mandamento de Cristo (Mt 28:19;. Conforme At 2:38). O batismo na água não desempenha nenhum papel na conversão, mas é um testemunho para a igreja e para o mundo de conversão que já ocorreu dentro. O batismo do Espírito, por outro lado, é totalmente a obra de Deus e é praticamente sinônimo de salvação. O termo baptizo ("batizar") é usada no Novo Testamento para se referir a imersão figurativa em apuros (Matt. 20: 22-23, NVI ) ou à imersão espiritual (Rom. 6: 3-5) na morte de Cristo e ressurreição. Como se pode ser imerso em água, por isso, um crente está imerso espiritualmente no Corpo de Cristo.

Também deve-se notar que a expressão "batismo do Espírito Santo "não é uma tradução correta de qualquer passagem no Novo Testamento, incluindo este. En heni pneumati ( através de um Espírito ) pode significar "por ou com um só Espírito." Porque os crentes são batizados em Cristo, é, portanto, melhor para traduzir esta frase como "com um só Espírito." Não é o batismo do Espírito Santo, mas o batismo de Cristo , com o Espírito Santo que nos dá uma nova vida e nos coloca no corpo quando nós confio em Cristo.

Não é possível ser cristão e não ser batizado por Cristo com o Espírito Santo. Para Também não é possível ter mais de um batismo com o Espírito. Há somente um batismo no Espírito Santo, o batismo deCristo , com o Espírito que todos os crentes recebem quando nascemos de novo. Por isso, os lugares Filho todos os crentes para a esfera do poder e da Pessoa do Espírito, em um novo ambiente, uma nova atmosfera, uma nova relação com os outros, e uma nova união com Jesus Cristo (conforme 1Co 10:2), em cumprimento de João previsão do Batista (Mt 3:11; etc.) e da própria promessa de Jesus (João 7:37-39; 15: 7-15; At 1:5 é que o batismo com o Espírito um faz da igreja um só Corpo. Se houvesse mais de um batismo no Espírito Santo, não haveria mais de uma igreja, e ponto inteiro de Paulo aqui seria destruída. Ele está usando a doutrina do batismo com o Espírito para mostrar a unidade de todos os crentes no corpo. Muitos errando professores hoje têm utilizado uma interpretação errada do batismo com o Espírito para dividir fora do corpo uma elite espiritual imaginava que tem o que o resto não. Essa idéia viola todo o ensinamento aqui.

Pois em um só Espírito fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. O apóstolo não poderia ter declarado a verdade de forma mais clara. Um batismo do Espírito estabelece uma igreja. Não há cristãos parciais, nenhum membro parciais do Corpo de Cristo. O Senhor não tem casas de passagem para Seus filhos, não limbo ou purgatório. Todos os Seus filhos nascem no seu agregado familiar e permanecerá para sempre em sua casa. "Porque todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus Para todos quantos fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo." (Gl. 3: 26-27). Todos os crentes em Jesus Cristo se tornam membros plenos do Seu Corpo, a igreja, quando eles são salvos. "Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, que está acima de tudo e por todos e em todos" (Ef . 4: 4-6).

É interessante que aqueles que defendem os cristãos 'buscando o batismo pelo Espírito, a fim de pertencer à elite espiritual não pode parecem concordar sobre como isso deve ser feito. Eles têm muitas ideias e muitas teorias, mas nenhum método bíblico. A razão é simples: a Escritura contém nenhum comando, sugestão ou método para os crentes a buscar ou receber o batismo do Espírito. Você não procuram ou pedir o que você já possui. Os crentes em Samaria que foram convertidos sob o ministério de Filipe teve que esperar um pouco para receber o batismo com o Espírito Santo, até que Pedro e João veio até Samaria e colocou as mãos sobre os convertidos (At 8:17). Em que situação transitória única como a igreja estava começando, os crentes em particular teve que esperar para o Espírito Santo, mas eles não foram orientados a buscá-Lo. O objetivo para essa exceção foi demonstrar aos apóstolos, e para trazer a palavra de volta para os judeus crentes em geral, que o mesmo Espírito Santo batizado e cheio crentes samaritanos como batizados e encheu-crentes apenas judeu como um pouco mais tarde Pedro e um Alguns outros cristãos judeus foram enviados para testemunhar a Cornélio e sua família, a fim de estar convencido de que o evangelho era para todos os homens e ver que "o Espírito Santo foi derramado sobre os gentios também" (Atos 10:44-45) . Esses eventos especiais de transição não representam a norma, como nosso presente texto deixa claro, mas foi dado para indicar a todos que o corpo era um (Atos 11:15-17).

O enchimento do corpo

Quando nascemos de novo o Senhor não só nos colocou em seu corpo, mas colocou o Espírito Santo em nós. Na salvação somos todos feitos para beber de um só Espírito . Estamos no Espírito, que está em nós. Assim como há nenhum parcialmente salvos os cristãos não há parcialmente cristãos resididos. O Espírito não é parcelado para nós em parcelas. Deus "dá o Espírito sem medida" (Jo 3:34).

Como ser batizado com o Espírito, sendo habitado pelo Espírito é praticamente sinônimo de conversão. É uma faceta separada do mesmo glorioso, ato transformador. No entanto, você não está na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, ele não pertence a Ele "(Rm 8:9; conforme Cl 2:10; 1Co 6:191Co 6:19 tem a ver com viver plenamente aquilo que já possuímos totalmente, assim como faz a trabalhar fora de nossa salvação (Fp 2:12 ). Quando nós confio em Cristo somos completamente imerso no espírito e totalmente habitados por Ele. Deus não tem nada mais para colocar em nós. Ele colocou o Seu próprio ser em nós, e que não pode ser ultrapassado. O que falta é a nossa obediência completa, a nossa confiança total, nossa submissão completa, não a Sua salvação completa, habitação, ou bênção.

Diversificados em um só corpo

Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o pé disser: "Porque eu não sou mão, não sou uma parte do corpo" não é por este motivo qualquer a menos de uma parte do corpo. E se a orelha disser: "Porque não lam um olho, lam não uma parte do corpo," não é por este motivo qualquer a menos de uma parte do corpo. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? (12: 14-17)

A característica mais importante do corpo é a unidade; mas a diversidade é essencial para que a unidade. A Igreja é um corpo, mas o corpo não é um só membro, mas muitos.

A igreja de Corinto, como muitas igrejas hoje, foi dividida em que deveria ter sido unificados e tentou ser uniforme onde deveria ter sido diversificada. Por um lado, foi dividido, por exemplo, a liderança-se para seguir Paulo, Apolo, ou Pedro (01:
12) —quando ele deve foram unificados sob a liderança perfeita de Jesus Cristo, Senhor deles. Por outro lado, os membros tentou ser semelhante em todos os certos dons espirituais tendo, especialmente os mais vistosos, como falar em línguas, em vez de ser feliz por e fielmente com os diversos tipos de dons que o Senhor lhes (12 tinha dado: 27— 31).
Muitos dos crentes de Corinto estavam descontentes com os seus dons. A inveja é um sinal claro de carnalidade, e parece que todo mundo queria um presente que alguém tinha. Analogia de Paulo é gráfico como ele estende a ilustração do corpo humano. A pessoa com um 
pé pensei que ele não poderia realmente ser uma parte do corpo da igreja, porque ele não era uma mão. Um com uma orelha achava que ele foi deixado de fora porque ele não era um olho. É quase certo que, se os presentes foi alterado para se adequar aos reclamantes, suas reações teria sido o mesmo. O egoísmo nunca está satisfeito e inveja nunca é o conteúdo.

A inveja é também frequentemente petulante e fazendo beicinho. Se ele não pode ter seu próprio caminho que leva seus mármores e vai para casa, e não vai jogar com os outros. Isso é o que alguns dos crentes imaturos em Corinto estavam fazendo. Em aparente humildade, eles disseram: "Eu não tenho um dom espiritual, para que eu não sou realmente uma parte da igreja", ou "Meu presente é de segunda categoria e sem importância. Eu não tenho nada para oferecer, então por que participar?" Mas essa atitude não reflete a humildade. É egocêntrico, egoísta e uma afronta à sabedoria e amor de Deus.
Negando a responsabilidade não removê-lo. Recusando-se a funcionar como parte do corpo não nos faz qualquer menos uma parte do corpo ou menos responsável por ministrar dentro dele. Não temos o direito de remover-nos de nossas responsabilidades dadas por Deus só porque estamos insatisfeitos com o que somos eo que temos. Muitos cristãos nunca ter conhecido a alegria do ministério e de agradar ao Senhor simplesmente porque eles não reconhecem ou se recusar a usar os dons e oportunidades que Deus lhes deu. Isso é desobediência.
Continuando sua analogia, Paulo nos lembra que um corpo não poderia funcionar se fosse tudo a mesma parte. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? O bom senso deve ter dito ao Corinthians que, como uma comunidade de crentes, eles poderiam operar de forma mais eficaz com os membros que exercem diferentes ministérios. Com todo mundo fazendo a mesma coisa, na melhor das hipóteses sua vida e serviço seria desequilibrada.

Presenteado por um só Senhor

Mas agora Deus colocou os membros, cada um deles, no corpo, assim como ele desejar. E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? (12: 18-19)

Descontentamento com seus dons espirituais, no entanto, foi muito pior do que a falta de bom senso. Ao querer presentes que eles não têm, os crentes de Corinto questionou sabedoria e bondade de Deus, o que implica Ele tinha cometido um erro. Eles também abriram-se para as falsificações carnais e demoníacos. Seu principal problema não era intelectual, mas espiritual. Eles não viram os seus dons, com razão, porque não ver o Deus soberano, com razão. Eles não tinham recebido seus dons por acidente ou capricho. Mas agora Deus colocou os membros, cada um deles, no corpo, assim como ele desejar. Questionando os nossos dons espirituais está questionando a Deus, e não usar os nossos dons espirituais é desobedecer a Deus. "Quem é você, ó homem," Paulo escreve no livro de Romanos, "para questionar a Deus? A coisa moldada não vou dizer para o modelador: 'Por que me fizeste assim,' será que vai? Ou não o oleiro poder sobre o barro? " (Rm. 9: 20-21).

Um cristão que não tem um ministério é uma contradição. Ele é desobediente e nega Deus o direito de usá-lo da maneira que Ele pretende e para o qual Ele dotou-lo. Quando nos recusamos a seguir a vontade de Deus eo plano de Deus negamos Sua autoridade e senhorio, bem como sua sabedoria e bondade. Não como membros do Corpo de Cristo que devemos fazer nossa própria vontade, mas do Senhor. O braço não tem uma vontade, o pé de outro, e o olho ainda outro. Cada um deles é controlado pelo chefe-mente, vontade e espírito. É possível para o corpo a ser tão notavelmente coordenada só porque é dirigido por uma vontade. Uma vontade diz cada parte do corpo para fazer o que é melhor concebido e equipado para fazer, e, consequentemente, eles trabalham em harmonia maravilhosa juntos. Quanto mais se o Senhor Jesus Cristo controlar seu próprio corpo, da igreja, da qual ele não é só cabeça, mas Criador.
Como Criador e Senhor Deus colocou os membros, cada um deles, no corpo. Deus nos criou, recriado nós, colocou cada um de nós no Seu Corpo exatamente onde Ele quer que sejamos, e equipado-nos a fazer exatamente o que Ele quer que façamos.
Porque eles eram descontentamento e desobedientes os crentes de Corinto também foram improdutivos. Eles não usar os dons que tinham, e, à luz da repetida ênfase de Paulo em 12: 4-11 que cada cristão é talentoso, parece evidente que alguns pensaram que eles não têm um presente em tudo. Em qualquer caso, os seus dons ou não estavam sendo usados ​​ou estavam sendo mal utilizados.

Igrejas muitas vezes voltar a cair organização porque o organismo não está funcionando direito. Porque a mão não está fazendo seu trabalho, um pé é chamado a fazer esse trabalho, e assim por diante. Se a maioria da congregação está inativo, os membros activos devem fazer o trabalho para o qual eles não estão equipados. A resposta de um organismo inactivo, no entanto, não é uma organização activa. Carnalidade não pode ser superado por meio de compensação. Nenhuma substituição humanos podem satisfatoriamente substituir o plano de Deus e do poder de Deus. A única maneira que a igreja pode funcionar adequAdãoente é usando os dons do Espírito em poder do Espírito como deveria, assim como Ele [Deus] desejado. Todos nós temos o que Deus deseja para nós (conforme Rm 12:3 )

Mas agora há muitos membros, mas um só corpo. E o olho não pode dizer à mão: "Eu não preciso de você"; nem ainda a cabeça aos pés: "Não tenho necessidade de ti." Pelo contrário, é muito mais verdadeiro que os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários; e os membros do corpo, o que nós julgamos menos honrados, a esses que damos muito mais honra, e nossos membros indecorosos vir a ter decoro mais abundante, enquanto nossos membros decente não tem necessidade disso. Mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que membro que faltava, que não deve haver divisão no corpo, mas que os membros tenham a mesma solicitude uns para os outros. E, se um membro sofre, todos os membros padecem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele. Agora você é o corpo de Cristo, e seus membros em particular. E Deus estabeleceu na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Todos não são apóstolos, são eles? Todos não são profetas, são eles? Todos não são professores, são eles? Todos não são operadores de milagres, são eles? Todos não têm dons de curar, não é? Tudo não falar em línguas, não é? Tudo não interpretam, não é? Mas procurai com zelo os maiores dons. E eu lhe mostrar um caminho mais excelente ainda. (12: 20-31 )

Paulo continua o tema da unidade, sublinhando dependência mútua dos cristãos uns sobre os outros e sobre chamados e dons de cada um.
Individualismo Rugged tem sido considerado um marco do americanismo. O explorador que supostamente invocados ninguém para nada, os pioneiros que cresceram a sua própria comida, fizeram a sua própria roupa, sabão, e muitas de suas próprias ferramentas e implementos-estes têm sido os nossos heróis. Ainda vemos anúncios que glorificam o dissidente que vai para dentro da floresta e vive de natureza, o homem que atravessa o oceano sozinho em um pequeno barco ou jangada, ou que, sozinho, realiza alguma outra façanha exigente de habilidade e perseverança.

Individualismo é atraente porque o homem natural é inclinado, não só para fazer sua própria coisa, mas para fazê-lo sozinho, ou, pelo menos, fazê-lo sem depender ou obedecendo outros. Desde Caim primeiro renunciou à sua responsabilidade pelo bem-estar de seu irmão ( Gn 4:9 ). Nesse sentido ele ficar sozinho, se necessário. Mas ele aprendeu com continuamente e foi incentivado por outros crentes. Ele estava ansioso para ir a Roma, não só para pregar lá, mas para ser beneficiado lá. "Porque eu te ver", escreveu ele, "a fim de que eu possa conferir algum dom espiritual, para você, que você pode ser verificada, isto é, para que eu possa ser incentivada junto com você, enquanto no meio de vós, cada um de nós por fé do outro, a vós ea mim "( Rm 1:11-12. ). Essas não são as palavras de um individualista independente, mas de uma pessoa que de forma clara e humildemente entendeu sua necessidade não só de Deus, mas para outros cristãos. Com João Wesley, ele teria dito: "Não existe tal coisa como o cristianismo solitário."

Neste capítulo, Paulo lida com os dois principais motivos alguns cristãos nunca se envolvido no ministério. Alguns sentem que têm prendas ou habilidades que valem a pena, e assim sentar e deixar que os outros façam o trabalho. Esses são os crentes descritos em I Coríntios 12:15-17 . Outros acham que eles são tão altamente qualificada que eles realmente não precisam da ajuda de outros para realizar o seu ministério. Esses são os crentes descritos no verso 21 e aconselhados nos versos seguintes. Mas nem o individualismo da suposta inferioridade nem o individualismo de independência orgulhoso é bíblico ou agradável a Deus.

Relacionamentos adequados dos crentes

E o olho não pode dizer à mão: "Eu não preciso de você"; nem ainda a cabeça aos pés: "Não tenho necessidade de ti." Pelo contrário, é muito mais verdadeiro que os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários; e os membros do corpo, o que nós julgamos menos honrados, a esses que damos muito mais honra, e nossos membros indecorosos vir a ter decoro mais abundante, enquanto nossos membros decente não tem necessidade disso. Mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que membro que faltava, que não deve haver divisão no corpo, mas que os membros tenham a mesma solicitude uns para os outros. E, se um membro sofre, todos os membros padecem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele. Agora você é o corpo de Cristo, e seus membros em particular. ( 12: 21-27 )

Considerando que o primeiro tipo de individualista diz: "Eles não precisam de mim", a segunda diz: "Eu não preciso deles." Essa atitude é errada suficiente no mundo, porque Deus fez toda a Sua criação inter-relacionados, especialmente a humanidade, a quem Ele fez à Sua imagem. A atitude é muito pior na igreja, cujos membros têm um Salvador e Senhor comum e um corpo espiritual comum. No olho na igreja tem o direito de dizer a um lado, "Eu não tenho necessidade de ti", ou ainda a cabeça aos pés: "Não tenho necessidade de vós." Essa atitude era comum no conjunto de Corinto. Alguns membros proeminentes e talentosos agiram como se fossem auto-suficiente, como se eles pudessem continuar seus ministérios e vida cristã diária completamente sozinhos ou com apenas alguns amigos seletos. Eles superestimaram sua própria importância e subestimou a de outros crentes. Desobedecendo os princípios de Mt 18:10 e Romanos 14:1-15: 7 , essas pessoas estavam desprezando aqueles que viam como fraco e menos significativa.

Pelo contrário , Paulo continua, é muito mais verdadeiro que os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários . Tão importante quanto a alguns dos membros proeminentes do corpo humano são de que é possível viver sem eles. Eles são importantes, mas não é absolutamente necessário. Você pode perder um olho ou na orelha, uma mão ou uma perna, e ainda viver. Mas você não pode perder o seu coração ou fígado ou o cérebro e viver. Esses órgãos são mais escondido do que os outros, mas também são mais vital. Você pode notar a respiração de seus pulmões e o pulso do seu batimento cardíaco, mas seu trabalho não é tão óbvia quanto o que fazemos com nossas mãos ou pés. As partes menos notados (órgãos internos) parecem ser mais fraca do que a maior parte do resto do corpo (membros externos), mas eles também são mais necessárias . Consequentemente, eles são mais vigiado por o esqueleto e o resto do corpo. Eles são mais vital e mais vulnerável, e, portanto, são dados mais proteção. Você pode viver sem pernas, mas não sem pulmões.

Os ministérios mais importantes em uma igreja sempre incluir alguns que não são óbvias. Os fiéis orações e serviços de alguns santos dedicados que detêm nenhum escritório freqüentemente são os canais mais confiáveis ​​e produtivas do poder espiritual de uma congregação. A igreja de Corinto não tinha conseguido ser atencioso e apreciam aqueles que não têm o "out frente" brindes, tais como profecia, línguas, ou cura. Aqueles com ministérios menos perceptíveis algumas vezes são vulneráveis ​​a mal-entendidos, e muitas vezes a negligência e falta de apreciação. Eles devem ser protegidos por outros crentes assim como o corpo protege os seus órgãos vitais.
Continuando a analogia, Paulo nos lembra que os membros do corpo, o que nós julgamos menos honrados, a esses que damos muito mais honra, e nossos membros indecorosos vir a ter decoro mais abundante.

Menos honrosa provavelmente refere-se às partes do nosso corpo que não são particularmente atraente. Parece melhor ver isto como referindo-se ao tronco de um modo geral, a parte sobre a qual pendurar roupas. Poderia incluir coxas flácidas ou uma pança, mas é geralmente coberta e considerado menos atraente. O uso do verbo peritithēmi ( doar literalmente "para colocar em volta"), sugere a idéia de roupas do corpo em geral. Nós gastar mais tempo e dinheiro roupa das partes do nosso corpo do que os que são mais apresentável (como rosto e mãos), e ao fazê-lo, sobre estes que conferem muito mais honra .

Indecorosa ( aschēmōn ) significa vergonhosa, indecente ou pouco apresentável, e aqui refere-se às partes do corpo que são considerados privados e de ser coberto. Em praticamente todas as sociedades da história, com as exceções de algumas tribos primitivas, as partes do corpo foram tratados com modéstia. O fato de que muitas pessoas hoje estão descartando essa modéstia natural e estão explorando a exibição de peças tradicionalmente privados indica a extensão da depravação moderna.

Quando as pessoas tratam esses membros indecorosos com cuidado e modéstia eles passam a ter decoro mais abundante . Não é as partes do corpo em si, mas a exibição deles, que é impróprio, e vergonhoso. Quando eles são tratados corretamente, eles se tornam mais decente, assim como as partes menos honrosas, quando tratada adequAdãoente, tornam-se mais atraente.

É a partir de um senso distorcido de valores que um cristão, bem conhecido por causa de um presente proeminente, debruça-se sobre os outros cristãos que possuem nenhum dom óbvio e procura grande honra para a sua própria. Essa atitude é uma contradição direta do princípio da preocupação que caracteriza um corpo. É muito mais consistente com a auto-preservação que os membros do corpo que têm maior beleza exterior e mais habilidades funcionais dedicar-se ao bem-estar das peças que não estão tão bem equipados, mas são essenciais para a vida. Toda pessoa sensata está mais preocupado com o coração do que o seu cabelo.

Aqueles em posições de liderança e destaque não só não deve olhar para aqueles cujos dons são menos perceptíveis, mas deve tomar cuidado especial para mostrar-lhes o gosto e para protegê-los quando necessário. Especialmente cristãos talentosos são especialmente obrigados a "encorajar os desanimados, ajudar os fracos, [e] ser paciente com todos os homens" ( 1Ts 5:14 ).

Aqueles que têm os dons mais visíveis e atraentes são os mais membros decente [que] não precisam de incentivo e proteção. Honra lhes vem quase como uma coisa natural, e que honra eles devem compartilhar com os membros cujos dons e temperamentos são menos atraentes e mais propensos a ser ignorado. Eles devem dar mais abundante honra a esse membro que faltava.

Eu acredito que a experiência mais surpreendente cristãos terá é o de ver o Senhor apresentar Seus recompensas no Bema , o tribunal de Cristo, onde todos os crentes serão "recompensado por suas obras no corpo, de acordo com o que ele fez, seja bom ou ruim "( 2Co 5:10 ). Se existe uma coisa como choque no céu, eu acredito que é o que a maioria de nós vai se sentir quando os segredos são revelados (cf. 1 Cor. 4: 3-5 ). Jesus disse que aqueles que procuram ser primeiro nesta vida será o último no próximo ( Mt 19:30 ), e que a grandeza espiritual é determinado pelo espírito de servidão não pela posição elevada ou realizações impressionantes ( Mt 20:27 ). A resposta de Jesus ao pedido da mãe de Tiago e João revela que o sofrimento é mais relacionado para recompensar do que é sucesso ( Mateus 20:20-23. ).

É evidente a partir do que Paulo diz no presente texto que recompensa celestial será baseado não só sobre o que fazemos com os nossos próprios dons e ministérios, mas em nossas atitudes em relação e apoio dos dons e ministérios de outros crentes.
O apoio mútuo e encorajamento é necessário para evitar tanto underconfidence e excesso de confiança. É também necessário para evitar a divisão do corpo. Aos nossos olhos, como aos olhos de Deus, todo o crente deve ser da mais alta importância e cada ministério da maior importância (cf. Fl 2: 1-4. ). Em uma congregação maduro e espiritual, os membros da igreja vai ter o mesmo cuidado uns dos outros.Devemos cuidar, tanto para o professor como para o berçário pastor, tanto para o zelador como para o superintendente da escola dominical.

Na igreja obediente e amorosa que Deus tem planejado para Seus filhos, se um membro sofre, todos os membros padecem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.Só esse tipo de amor e preocupação mútua pode prevenir ou curar a divisão e preservar a unidade. A pessoa que está machucado é consolado e aquele que é abençoado é regozijaram-se com. Não há desprezo um pelo outro, nenhuma rivalidade ou competição, nenhuma inveja ou dolo, não inferioridade ou superioridade, mas só o amor-amor que é paciente, bondoso, e não com ciúmes, prepotente, arrogante ou;amor que não age unbecomingly ou procurar o seu próprio e não se irrita; amor que nunca se alegra com a injustiça, mas sempre se regozija com a verdade ( 13 4:46-13:6'>1 Cor. 13 4:6 ).

As únicas pessoas que podem amar dessa forma e ser unificadas em que forma são os cristãos, que são o corpo de Cristo, e seus membros em particular . E o amor de Cristo só pode produzir tal amor.

Paulo lembrou aos crentes de Corinto que, individual e coletivamente, eles foram muito o corpo de Cristo, a igreja por quem Ele morreu. Eles eram um Nele e por isso deve ser um no outro. Eles foram "não falta nenhum dom" ( 1: 7 ) e foram perfeitamente equipado para representar e servir ao Senhor. Como uma congregação local eram o corpo de Cristo em miniatura, uma representação de Jesus Cristo a todos de Corinto. Cada igreja local está totalmente equipada para servir ao Senhor, assim como cada crente está totalmente equipada para servi-Lo. Qualquer falta, qualquer deficiência, está sempre em nosso reconhecimento e uso do que Ele providenciou.

Perfeita provisão de Deus

E Deus estabeleceu na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Todos não são apóstolos, são eles? Todos não são profetas, são eles? Todos não são professores, são eles? Todos não são operadores de milagres, são eles? Todos não têm dons de curar, não é? Tudo não falar em línguas, não é? Tudo não interpretam, não é? ( 12: 28-30 )

Paulo novamente lembra aos Coríntios de provisão soberana e perfeita vontade de Deus em equipar sua igreja. É unificada e diversificada. "Um eo mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer" ( 12:11 ). Como em 12: 8-10 , o apóstolo não dar aqui uma lista exaustiva de presentes, mas simplesmente ilustra-los-repetindo alguns, suprimindo alguns, e adicionando outros, para mostrar a variedade de maneiras pelas quais o Senhor chama e prepara Seu povo fazer o Seu trabalho de forma harmoniosa. Ele continua a salientar os mesmos três pontos-chave: a soberania, unidade e diversidade.

No versículo 28 Paulo primeiro menciona certos homens talentosos e, em seguida, certos dons espirituais. Os homens dotados são nomeados , assim como os membros são colocados, ou designados, na igreja como Deus planeja ( 18 v. , onde o mesmo verbo grego, tithemi , é usado). O termo significa, basicamente, para definir ou lugar, mas é frequentemente utilizado, como nestes dois versículos, para indicar nomeação oficial de um escritório (cf. Jo 15:16 ; At 20:28 , "feito"; 2Tm 1:11. ). Deus soberanamente nomeado primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres . Os outros escritórios divinamente designados são os de evangelista e pastor, ou pastor-professor ( Ef 4:11 ).

Os dois primeiros escritórios mencionados no versículo 28 , os de apóstolo e profeta de, três áreas de competências básicas: (1) para estabelecer as bases da igreja ( . Ef 2:20 ); (2) para receber e declarar a revelação da Palavra de Deus ( At 11:28 ; 21: 10-11 ; Ef 3:5. ; cf. Atos 8:6-7 ; Heb. 2: 3-4 ).

primeiro dos homens dotados da igreja do Novo Testamento eram os apóstolos, dos quais o próprio Jesus Cristo é o principal ( He 3:1 ), e de Paulo, que foi criado exclusivamente à parte, como apóstolo dos gentios ( Gal. 1 : 15-17 ; cf. 1 Cor. 15: 7-9 ; 2Co 11:52Co 11:5 ; Atos 1:22-24 ). Paulo foi o último a atender a essas qualificações ( Rm 1:1 ; Fp 2:25. ). Os falsos apóstolos falado em 2Co 11:13. ), ao passo que os treze eram apóstolos de Jesus Cristo ( Gl 1:1 ) e revelação, por vezes, simplesmente expôs já dada (como implicado em At 13:1 ).Outra distinção entre os dois escritórios pode ter sido que a mensagem apostólica era mais geral e doutrinária, ao passo que o dos profetas era mais pessoal e prático.

Como os apóstolos, no entanto, seu escritório cessou com a conclusão do Novo Testamento, assim como os profetas do Antigo Testamento, que desapareceu quando testamento foi concluída, cerca de 400 anos antes de Cristo. A igreja foi estabelecida "sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, o próprio Jesus Cristo é a principal pedra angular" ( Ef 2:20 ). Uma vez que a fundação foi colocada, o trabalho dos apóstolos e dos profetas estava acabado. O trabalho de interpretação e proclamar a Palavra agora escrito foi tomado por evangelistas, pastores e mestres e professores. O objetivo de apóstolos e profetas era equipar a igreja com a doutrina certa; o propósito de evangelistas, pastores e mestres e professores é equipar a igreja para um ministério efetivo. Os escritórios estão listadas aqui em I Coríntios, sem distinção cronológica ou referência à duração, porque naquele momento eles estavam todos operatório.

O terceiro escritório é a de professor , que pode ser a mesma que a do pastor-professor (ver Ef 4:11. ; At 13:1 ).

Aos Filipenses Paulo fala de Epafrodito como meu "companheiro de trabalho e companheiro de lutas, que também é o seu mensageiro e ministrar a minha necessidade, ... arriscando sua vida para completar o que era deficiente em seu serviço para mim" ( Fp 2:25 , Fp 2:30 ). Quaisquer outros presentes que ele pode ter tido, Epafrodito claramente tinha o dom de ajuda e ministrou-lo fielmente.

O dom de ajuda não é glamourosa ou vistoso e, como na igreja de Corinto, muitas vezes não é muito valorizado e apreciado. Mas isso é dom de Deus, e seu ministério fiel é altamente valorizada por ele e por qualquer líder que sabe o valor de apoiar as pessoas nos bastidores.
O dom de administrações é o dom da liderança. O termo vem do kubernēsis , que significa literalmente "para orientar ou piloto" um navio, e é muito utilizado em At 27:11 . Trata-se de alguém que mantém um navio, ou uma igreja, em curso em direção ao destino. Na Septuaginta (versão grega do Antigo Testamento), o termo é utilizado várias vezes, em cada caso, em relação à sabedoria. EmPv 12:5 ; He 13:7 , He 13:24 ). Como o piloto de um navio, ele não é proprietário, mas mordomo. A igreja pertence ao Senhor Jesus Cristo; aquele dotado de administrações é o Seu mordomo. Não há nada que indique que o dom é limitado a pastores. Pode ser encontrada em muitos outros a quem o Senhor deu o ministério da líder de várias maneiras.

Porque era "não falta nenhum dom," sabemos que a igreja de Corinto tinha líderes talentosos. E porque os líderes, aparentemente, não estavam fazendo o seu trabalho "corretamente e de forma ordenada" (14:40 ; cf. v. 33 ), também sabemos que eles não estavam exercendo seus dons, ou então o povo se recusou a seguir a sua liderança .

Principal ponto de Paulo na listagem dos escritórios e presentes Dt 12:28 foi enfatizar novamente as "variedades de ministérios" ( v. 5 ), Deus dá à sua Igreja. Mencionando os escritórios ea maioria dos presentes mais uma vez, ele pergunta retoricamente sobre cada um: todos não são esse tipo de ministro são eles? ou tudo não tem esse dom não é? Deus não quer que todos tenham o mesmo dom, e Ele não tem a intenção para que todos tenham presentes que estão fora da frente e notou. Ele distribui os escritórios e os presentes de acordo com o Seu propósito soberano ", como quer" ( 12:11 ). A responsabilidade dos crentes é aceitar os ministérios que são dadas com gratidão e para usá-los com fidelidade.

É interessante que os dois dons mencionados no versículo 28 que não são mencionadas em versos 29:30 são ajuda e administrações, provavelmente os menos valorizados pelo Corinthians, mas claramente, aqueles em que eles tinham a maior necessidade.

Crentes 'Resposta Adequada

Mas procurai com zelo os maiores dons. E eu lhe mostrar um caminho mais excelente ainda. ( 12:31 )

À luz de todo o capítulo, até este ponto, em que Paulo enfatiza a soberania de Deus na distribuição dos presentes e responsabilidade dos crentes que se contentar com eles, parece impossível interpretar o versículo 31 , como fazem alguns, como um apelo a procurar a showier presentes, tais como línguas. Ponto repetido de Paulo foi que nós não escolhemos ou procurar os presentes. Ele também deixou claro que o valor ea importância de presentes não está em sua proeminência ou em seu apelo à natureza humana.

Porque zēloō ( zelo ) geralmente tem a conotação negativa de cobiçar ciúme ou inveja (mas contraste 2 Cor. 11: 2 ), e porque as formas indicativo e imperativo gregos são idênticos, a primeira metade do versículo poderia ser traduzido: "Mas você procurai com zelo os maiores dons. " Essa prestação parece muito mais adequada ao contexto, tanto do que precede e do que se segue. Certamente é consistente com o tom da carta e o pecado do Corinthians. Porque eles claramente valorizada os presentes showier, aparentemente os maiores dons, ao que parece tola de Paulo para comandá-los a fazer o que eles já estavam fazendo ansiosamente.

Os coríntios estavam a parar de procurar presentes, porque fazê-lo, é presunçosa e sem propósito. Cada crente já é perfeitamente dotado da maneira que Deus planejou e que melhor se adapte seu ministério para Ele. O que eles precisavam procurar era um ainda mais excelente forma , a maneira de contentamento e harmonia que ele tenha sido exortando no capítulo 12 e o caminho do amor que ele está prestes a mostrar -los no capítulo 13. Essas coisas que eles não têm, mas desesperAdãoente necessário.

(Nota: uma visão mais aprofundada os temas contidos nestes capítulos podem ser obtidos através da leitura do livro do autor os carismáticos [Grand Rapids: Zondervan, 1978]. e ​​observando as fontes na bibliografia)


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 31

I Coríntios 12

A confissão do Espírito — 1Co 12:1-3

A idéia de Paulo nesta seção é sublinhar a unidade essencial da Igreja. A Igreja é o corpo de Cristo e a característica de um corpo são é que cada parte do mesmo realiza sua própria função para o bem da totalidade. Mas unidade não significa uniformidade, e portanto, dentro da Igreja há distintos dons e distintas funções; mas cada um deles é um dom do mesmo Espírito, e cada um deles está destinado não para a glória do membro individual da Igreja, mas para o bem da totalidade.
Paulo começa dizendo que todos os dons especiais (charismata) provêm de Deus. Ele cria que toda capacidade especial que o homem tem provém de Deus e, portanto, deve ser utilizada em seu serviço.

A falha da Igreja, ao menos em épocas modernas, é que interpretou esta idéia dos dons especiais de uma maneira muito estreita. Agiu muitas vezes com a presunção aparente de que os dons especiais que pode utilizar consistem em coisas, tais como falar, orar, ensinar, escrever, todos dons mais ou menos intelectuais ou acadêmicos. Seria bom se a Igreja se desse conta de que os dons de quem pode trabalhar com suas mãos, do artesão, na verdade são igualmente especiais e também provêm de Deus. O pedreiro, o carpinteiro, o eletricista, o pintor, o engenheiro, o bombeiro têm dons especiais; e a Igreja se enriqueceria grandemente se, para ocupar postos, escolhesse artesãos que estão preparados para dedicar e consagrar a habilidade de suas mãos a Deus, assim como ela escolhe aqueles cujos dons descansam em seu poder de falar, pensar ou escrever. Não há nenhuma razão pela qual um artesão que está disposto a oferecer livremente seu artesanato para o serviço da Igreja não seja eleito como diácono para que possa utilizar seu dom para a Igreja. Todo dom especial provém de Deus e pode ser utilizado para Ele.

É do maior interesse examinar a lista de dons especiais que Paulo menciona, devido ao fato de que por meio dela aprenderemos muito a respeito das características e do trabalho da Igreja primitiva. Tomemos os itens um por um.
Começa com duas coisas que soam parecidas — palavra da sabedoria e palavra do conhecimento. A palavra grega que traduzimos por sabedoria é sophia. Clemente de Alexandria a definiu como "o conhecimento das coisas humanas e divinas e de suas causas". Aristóteles a descreveu como "a luta por alcançar os melhores fins e utilizando os melhores meios". Esta sabedoria é a mais elevada; é nada menos que o conhecimento do próprio Deus. Provém nem tanto do pensamento e da mente como da comunhão com Deus. É a sabedoria que conhece a Deus. Conhecimento — em grego, gnosis — significa algo muito mais prático. É o conhecimento que sabe como agir diante de qualquer situação. É em realidade a aplicação prática da sophia à vida e aos assuntos humanos. As duas coisas são necessárias. A sabedoria que conhece por sua comunhão com Deus as coisas profundas a respeito Dele, e o conhecimento que, na vida e trabalho diário do mundo e da Igreja, pode pôr em prática essa sabedoria.

Segue na lista a fé. Com este termo Paulo quer dizer muito mais do que nós usualmente denominamos fé. Este tipo de fé foi definida como fé potente e como o poder de compreender o espiritual. É a fé que realmente produz resultados, a fé que — segundo a velha frase — realmente pode mover montanhas. Não é só a convicção intelectual de que algo é certo; é a crença apaixonada por algo que faz com que o homem dê por isso tudo o que é e tudo o que tem. É a fé que fortalece a vontade e estimula a fibra do homem para a ação. É a fé que converte a visão em atos.

Logo Paulo fala a respeito dos especiais dons de curar. A Igreja primitiva vivia num mundo no qual eram comuns o que chamaríamos milagres de cura. Se um judeu adoecia era muito mais provável que recorresse a um rabino que a um médico; e o mais provável é que se curasse.

Esculápio era o deus grego da cura. As pessoas iam a seus templos, quase sempre passando toda a noite neles, para serem curados, e se curavam. Até o dia de hoje encontramos entre as ruínas destes templos tabletes votivas e inscrições comemorando estas curas e ninguém se tomaria o trabalho nem o gasto de erigir uma inscrição por nada. No Templo de Epidauro há uma inscrição que relata como um certo Alketas "apesar de estar cego viu a visão sonhada. O deus pareceu aproximar-se dele e lhe abrir os olhos com seus dedos, e primeiro viu as árvores que estavam no templo. Ao amanhecer partiu curado." No templo de Roma está a seguinte inscrição. "A Valério Aper, um soldado cego, o deus lhe deu um oráculo para vir e tomar o sangue de um galo branco com mel e misturá-los num emplastro e ungir seus olhos por três dias, e recebeu a vista e veio e deu graças publicamente ao deus."
Tratava-se de uma era de curas. Não há nenhuma dúvida de que o dom de curar existia na 1greja primitiva; Paulo não o teria chamado se não tivesse sido real. Na carta de Tiago (Jc 5:14) há uma instrução que diz que se um homem estiver doente deve dirigir-se aos anciãos e eles o ungirão com azeite. É simplesmente um fato histórico que até o século IX o sacramento da Unção se utilizava para curar, e só depois se converteu no sacramento da Extrema Unção, em preparação para a morte. A Igreja nunca perdeu totalmente o dom de curar, e uma das coisas mais grandiosas que está acontecendo hoje é que a Igreja o está redescobrindo.

O ancião francês Montaigne, um dos escritores mais sábios que jamais existiu, disse a respeito da educação de um jovem:

"Faria com que seus membros estivessem tão treinados como sua mente. Não estamos educando nem uma mente nem um corpo; trata-se de um homem E não devemos dividi-lo em dois."

Por muito tempo a Igreja dividiu o homem em corpo e alma, e aceitou ser responsável por sua alma, mas não por seu corpo. Um dos grandes redescobrimentos de nossa época é que mais uma vez estamos aprendendo a tratar o homem como uma totalidade, e chegará o dia em que o médico e o pastor trabalharão mais uma vez em plano de igualdade.
Logo Paulo menciona operações de milagres. Certamente se refere a exorcismo. Naqueles dias muitas enfermidades, muitas vezes quase todas, e em especial as enfermidades mentais eram atribuídas à obra dos demônios; e uma das funções da Igreja era a de conjurar os demônios. Fossem ou não reais, a pessoa que se considerava possuída estava convencida de que se tratava de um fato real, e a Igreja podia ajudar e o fazia. O exorcismo é ainda uma realidade no campo missionário. Em todos os tempos a função da Igreja é assistir a mente doente e turvada.

Paulo continua mencionando a profecia. Teremos uma idéia melhor do significado desta palavra se a traduzirmos pregação. Associamos muito a palavra profecia com a predição do que acontecerá no futuro. Mas em realidade sua significado foi mais enunciar que predizer. O profeta é um homem que vive tão perto de Deus que conhece sua mente, coração, vontade, intenção, e que portanto pode dá-las a conhecer aos homens. Devido a isto a função de um profeta tem dois aspectos: (a) Admoesta e adverte, dizendo aos homens que seu forma de agir não está de acordo com a vontade de Deus; (b) Aconselha e guia, buscando dirigir os homens pelos caminhos que ele sabe que Deus deseja que sigam.

Paulo menciona a seguir o discernimento de espíritos. Em uma sociedade em que a atmosfera era tensa e elétrica e em que toda classe de manifestações anormais eram consideradas normais, era preciso distinguir entre o que era real e o que era meramente histérico, entre o que era genuíno e o que era produto da ilusão exaltada, entre o que provinha de Deus e o que pertencia ao diabo. Até o dia de hoje, quando algo é incomum e se encontra fora de nossa órbita comum, é muito difícil dizer se provém de Deus ou não. O único princípio que devemos observar é que devemos tentar compreender antes de condenar.

Por último Paulo menciona variedade de línguas e a interpretação das línguas. O assunto das línguas, como veremos, estava causando muita perplexidade na 1greja de Corinto. Até hoje, embora ainda existe, é completamente alheio à nossa experiência. O que acontecia era o seguinte: durante o culto na 1greja alguém dos membros caía em êxtase e lançava uma corrente de sons ininteligíveis num linguagem inexistente. Era um dom altamente desejado pois se supunha que se devia à influência direta do Espírito de Deus. Para a congregação era algo completamente ininteligível. Algumas vezes a pessoa que caía em êxtase podia interpretar o que tinha pronunciado, mas quase sempre se requeria que interviesse alguém que tivesse o dom da interpretação. Paulo nunca questionou a realidade do dom de línguas, mas sabia muito bem que apresentava seus perigos, devido ao fato de que a histeria, o êxtase e certo tipo de auto-hipnotismo são difíceis de diferenciar.

O quadro que obtemos é o de uma Igreja vivamente desperta. Aconteciam coisas; em realidade aconteciam coisas surpreendentes. A vida se via elevada, intensificada e sensibilizada. Na Igreja primitiva não havia nada chato, aborrecido nem comum. Paulo sabia que toda esta atividade vivaz e poderosa era a obra do Espírito que outorgava a cada homem um dom para que o utilizasse para todos.

O CORPO DE CRISTO

I Coríntios 12:12-31

Nesta passagem temos uma das mais famosas descrições da Igreja que jamais se escreveram. Os homens se viram sempre fascinados pela forma em que as distintas partes do corpo cooperam. Faz muito tempo Platão tinha esboçado um quadro famoso em que dizia que a cabeça era a cidadela; o pescoço, o istmo entre a cabeça e o corpo; o coração, a fonte do corpo; os poros, os atalhos do corpo; as veias, os canais do corpo. De modo que Paulo traçou seu quadro da Igreja como um corpo. Este consta de muitas partes mas nele há uma unidade essencial. Platão tinha assinalado que nós não dizemos. "Meu dedo está dolorido", mas "Eu estou dolorido." Há um eu, uma personalidade, que outorga unidade às muitas e variadas partes de um corpo. O que o eu, a personalidade, é para o corpo, Cristo é para a Igreja. NEle todas as partes tão variadas e diversas encontram unidade.

E logo Paulo continua considerando isto de outra maneira. Diz: "Vós sois o corpo de Cristo." Há nisto um pensamento tremendo. Jesus Cristo já não está neste mundo num corpo, e portanto se deseja que se realize sua obra tem que encontrar alguém que a leve a cabo. Se quiser que ensine a um menino, tem que encontrar um professor para que o faça. Se deseja que uma pessoa doente se cure, tem que encontrar um médico ou um cirurgião para que realize sua tarefa. Se quiser que se relate sua história, tem que encontrar o homem que o faça. Literalmente, temos que ser o corpo de Cristo, mãos para fazer sua tarefa, pés para correr atrás de suas mensagens, uma voz que fale por Ele.
Aqui está a glória suprema do cristão: o fato de que é parte do corpo de Cristo sobre a Terra.
Assim, pois, Paulo traça um quadro da unidade que deveria existir dentro da igreja se esta quer realizar a função que lhe corresponde. Um corpo só é sadio e eficiente quando cada parte do mesmo funciona perfeitamente. As partes do mesmo não sentem ciúmes umas das outras, nem cobiçam as funções umas de outras. Cada parte realiza seu próprio trabalho, e só então existe a saúde. No quadro de Paulo temos que ver certas coisas que deveriam existir na 1greja, o corpo de Cristo.

  1. Temos que nos dar conta de que necessitamos uns dos outros. Na Igreja não pode haver tal coisa como o isolamento. Acontece muito freqüentemente que a pessoa na 1greja se abstrai tanto no pequeno trabalho que realiza, tão convencida da suprema importância do trabalho ao qual se dedicou, que desdenha e até critica outros que escolheram outro tipo de tarefa. Se quisermos que a Igreja seja um corpo são, necessitamos do trabalho que cada um pode fazer.
  2. Temos que respeitar-nos uns aos outros. No corpo não há problemas de importância relativa. Se qualquer membro ou órgão deixa de funcionar todo o corpo se vê desengrenado. O mesmo acontece com a Igreja. "Todo o serviço tem a mesma posição perante Deus." Sempre que começamos a pensar a respeito de nossa própria importância na 1greja cristã, desaparece a possibilidade de uma obra verdadeiramente cristã.
  3. Devemos simpatizar uns com outros. Se uma parte do corpo se vê afetada, todas as outras o sentem; sofrem condoídas, porque não podem deixar de fazê-lo. A Igreja é uma totalidade. A pessoa que não pode ver mais além de sua própria organização, a pessoa que não pode ver mais além de sua congregação, e pior ainda, a que não pode ver mais além de seu próprio círculo familiar nem sequer começou a compreender a verdadeira unidade da Igreja.

No final da passagem Paulo continua falando a respeito das diversas formas de serviço dentro da Igreja. Já mencionou algumas delas, mas outras são novas.

  1. Coloca à cabeça os apóstolos. Estes eram sem dúvida alguma as figuras maiores da Igreja. Sua autoridade não estava confinada a um só lugar; não exerciam um ministério estável ou local, seus escritos percorriam toda a igreja. Por que acontecia isto? A condição essencial de um apóstolo era ter acompanhado a Jesus em sua vida terrestre e ter sido testemunha da ressurreição (At 1:22). Os apóstolos eram os que tinham tido o contato mais íntimo com Jesus nos dias de sua carne e de seu poder ressuscitado. Jesus nunca escreveu nada; não deixou nenhum livro, pelo contrário "escreveu" sua mensagem sobre homens, e estes eram os apóstolos. Nenhuma cerimônia humana pode outorgar a um homem autoridade; a autoridade deve provir sempre do fato de que acompanhou a Cristo.

Uma vez alguém disse a Alexandre Whyte depois do culto "Doutor Whyte, você pregou hoje como se viesse diretamente de estar na Grande presencia." "Talvez o tenha estado", respondeu Whyte brandamente. O homem que vem de estar em presença de Deus tem em si autoridade apostólica, não importa a que denominação da Igreja pertença.

  1. Já falamos a respeito dos profetas, mas agora Paulo adiciona os mestres. É impossível exagerar a importância destes mestres. Eram os homens que deviam edificar os conversos ganhos pela pregação dos evangelistas e dos apóstolos. Tinham que proceder a instruir a homens e mulheres que literalmente não sabiam nada sobre o cristianismo. Agora, a suprema importância destes homens reside no seguinte: o primeiro evangelho, o de Marcos, não se escreveu até perto do ano 60 d. C., ou seja, até quase trinta anos depois da crucificação de Jesus. Temos que pensar em uma época em que não existia a imprensa, quando os livros tinham que ser escritos à mão e eram muito estranhos, quando um livro do tamanho do Novo Testamento custava ao redor do equivalente de cem dólares, quando as pessoas comuns nunca podia ter a esperança de possuir um. Sendo isto assim, a história de Jesus, seus ensinos, tinham que ser transmitidas de boca em boca. Essa era a tarefa tremenda de um mestre. E devemos recordar isto: um estudante aprenderá mais de um bom mestre que de qualquer livro. Atualmente temos muitos livros, mas ainda é certo que realmente aprendemos a respeito de Cristo através das pessoas.
  2. Paulo fala sobre os que ajudam. Estes eram pessoas cuja tarefa era socorrer os pobres, os órfãos, as viúvas e os estranhos. Desde o começo o cristianismo foi algo intensamente prático. Pode ser que alguém não saiba pregar, nem tenha o dom do ensino; mas todos podem ajudar.

(4) Paulo fala sobre os que administram (Kuberneseis). A palavra grega é muito interessante, significa literalmente a tarefa do piloto de um barco que o guia através das rochas e bancos de areia rumo ao porto. As pessoas às quais Paulo se refere são as que levam a cabo a administração da Igreja. É uma tarefa essencial. À frente o pregador e o mestre são vistos por todos; mas nunca poderiam realizar seu trabalho se por detrás não estivessem aqueles que levam sobre seus ombros a administração rotineira da Igreja dia a dia. Há partes do corpo que nunca se vêem mas que sua função é mais importante que a de qualquer um; há pessoas que servem na 1greja em formas que não lhes dão publicidade, mas sem seus serviços a Igreja não poderia continuar adiante.

Mas no final Paulo vai passar a falar de um dom mais grandioso que qualquer outro. O perigo reside sempre em que aqueles que têm dons distintos diferem uns de outros, estorvando o trabalho efetivo do corpo. Só uma coisa pode unir a Igreja em uma unidade perfeita: o amor. E Paulo passa a entoar seu hino ao amor.


Dicionário

Agora

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Ainda

Dicionário Comum
advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Fonte: Priberam

Antes

Dicionário Comum
antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
Fonte: Priberam

Anátema

Dicionário Comum
substantivo masculino Pena ou tipo de maldição que se efetiva com a expulsão de uma pessoa do convívio religioso ou da própria igreja; excomunhão.
Que foi alvo de excomunhão; que foi excomungado.
Por Extensão Repreensão feita de maneira enérgica e severa; condenação.
Por Extensão Que foi expulso do convívio em sociedade; execrado.
substantivo masculino e feminino Pessoa que foi excomungada; quem foi expulso do convívio religioso ou da própria igreja.
Por Extensão Pessoa que foi privada do convívio em sociedade; maldito.
Etimologia (origem da palavra anátema). Do latim anathema.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Palavra grega que significa ‘coisa exaltada’ dentro de um templo – por exemplo, como oferta de voto a um ídolo. (Assim, em Lc 21:5.) Na versão dos LXX o termo é aplicado aos animais que, oferecidos a Deus, deviam ser mortos (Lv 27:28-29): daqui vem o sentido genérico ‘condenado’, amaldiçoado (Js 6:17 – 7.12). Com esta significação se encontra o termo grego em 1 Co 16.22 – Rm 9:3 – 1 Co 12.3 e Gl 1:8-9. Em At 23:14 está a palavra empregada no sentido de ‘maldição’.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Anátema Prática religiosa antiga, pela qual pessoas ou coisas exigidas por Deus ou dedicadas a ele eram destruídas (Js 6:18-21, RC). No NT quer dizer “amaldiçoado” (1Co 16:22 e Gl 1:8-9, NTLH).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Apóstolos

Quem é quem na Bíblia?

O vocábulo “apóstolo” (do grego apostolos, que significa “mensageiro” ou “enviado”) é o nome dado a alguém enviado para uma missão por outrem. No NT esse termo é usado para identificar os primeiros líderes do movimento que se formou em torno de Jesus de Nazaré. Com o tempo, este termo tornou-se mais amplo e abrangeu também outros cristãos que cumpriram tarefas de destaque na área de evangelização e missões.

A escolha dos Doze

Os primeiros apóstolos foram escolhidos diretamente por Jesus (Mc 3:14-15; Jo 15:16) e indicados depois de uma noite de oração, em busca da direção divina (Lc 6:12). Os quatro evangelistas mencionam que havia doze líderes (Mt 10:5; Mt 11:1; Mt 20:17; Mc 4:10-6,7; 9:35; Lc 6:13; Lc 8:1; Lc 22:3; Jo 6:71; Jo 20:24).

Os nomes dos apóstolos são relacionados quatro vezes, em Mateus 10:2-4, Marcos 3:16-19, Lucas 6:14-16 e Atos 1:13, onde Matias foi nomeado como substituto de Judas 1scariotes (At 1:12-26). Um estudo dessas listas e dos nomes apostólicos no evangelho de João revela fatos interessantes. Primeiro, quatro dos apóstolos eram pescadores — Pedro, André, Tiago e João. Desses, Pedro, Tiago e João formavam um círculo de amizade mais próximo e estavam presentes com Cristo em várias ocasiões memoráveis, como a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37; Lc 8:51), a Transfiguração (Mc 9:2; Lc 9:28) e a agonia no Getsêmani (Mc 14:32). Às vezes, André era também incluído, como na ocasião em que os discípulos perguntaram a Jesus sobre quando o Templo seria destruído (Mc 13:3-4). Segundo, dois discípulos, Tiago e João, foram chamados Boanerges, que significa, “filhos do trovão”, provavelmente referindose ao “temperamento esquentado” deles (Mc 3:17). Terceiro, Mateus ou Levi possivelmente tinha bom nível de instrução, um cobrador de impostos e considerado colaboracionista das autoridades romanas que dominavam a Palestina naquela época. Quarto, Tomé era chamado Dídimo, “o gêmeo” (Jo 11:16; Jo 20:24). Quinto, provavelmente Judas 1scariotes era o único judeu (não galileu) e Simão, chamado “o zelote” ou “o cananeu”, possivelmente era um revolucionário político. Eles formavam um grupo heterogêneo e somente a lealdade comum a Jesus os mantinha juntos. Eles o conheciam e amavam e queriam ser seus seguidores, embora freqüentemente falhassem muito (Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8; Mt 22:40-45; Mc 4:40; Lc 8:25; Lc 12:28; Jo 20:24-28).

A relação única dos doze com Jesus

Havia muitas pessoas que desejavam seguir a Jesus (Mt 8:18-22; Lc 9:57-62) e desse grande grupo Ele selecionou os setenta (Lc 10:1-20; alguns manuscritos trazem “setenta e dois” nos vv. 1,17), bem como os doze (Lc 9:1-6). A escolha destes últimos tinha um propósito duplo. Foram escolhidos “para que estivessem com ele, e os mandasse a pregar” e a fim de participarem do ministério de Jesus (Mc 3:14-15). Essa seria uma tarefa cheia de desafios e que exigiria muito deles; mas o Senhor prometeu estar com eles e ajudá-los, mesmo após seu retorno ao Pai (Jo 14:18). Ele enviaria o Espírito Santo, a fim de ensiná-los e capacitá-los para o testemunho cristão (Jo 14:26; Jo 15:26-27). Eles então seriam capazes de sair pelo mundo, a fim de compartilhar o Evangelho com outros. No livro de João, após a ressurreição de Cristo, o Senhor lembra aos discípulos qual é a comissão deles: “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio” (Jo 20:21). Essa comissão é citada repetidas vezes (Mt 28:16-20; Lc 24:46-49; cf. Mc 16:15-16; At 1:8).

Devido ao grau de aproximação com Jesus, algum reconhecimento favorável deve ser dado ao “discípulo amado”, citado apenas no evangelho de João e nunca identificado pelo nome. A tradição cristã geralmente assume que se tratava do próprio autor do quarto evangelho, embora haja discussão quanto a isso. De qualquer maneira, o escritor deste livro notou que esse discípulo estava próximo a Jesus e foi quem lhe perguntou, durante a última Ceia, sobre a identidade do traidor (Jo 13:23-25). O discípulo amado também estava presente durante a crucificação, quando foi-lhe dada a responsabilidade de cuidar da mãe de Cristo (Jo 19:25-27). Posteriormente, esteve presente com Pedro na cena do túmulo vazio e na pesca milagrosa no mar de Tiberíades (Jo 21:20). Aparentemente, era uma figura bem conhecida nos círculos de amizade de João e gozava da total confiança de Jesus.

Dois outros discípulos devem ser mencionados, pelo seu grau de amizade com Jesus. Em todas as listas com os nomes dos apóstolos, Pedro é sempre mencionado em primeiro lugar e Judas 1scariotes em último. Evidentemente Pedro era o líder do grupo e claramente serviu como porta-voz deles em várias situações (Mt 16:13-16; Mc 8:27-29; Lc 9:18-20; Jo 6:68-69). No outro extremo da escala está a trágica figura de Judas, cujo ato de traição contra Jesus resultou em ser colocado sempre como último nome nas listas. Passou a ser visto como traidor de “sangue inocente” e confessou seu pecado antes de se matar (Mt 27:3-10; cf. At 1:16-19).

A dedicação dos doze

Alguns dos apóstolos de Jesus eram provenientes de uma associação prévia com João Batista (Jo 1:35-42). Haviam participado de um movimento nacional da volta para Deus, por parte do povo da aliança (cf. Mc 1:5; Mt 3:5). Estavam conscientes da importância do arrependimento e tinham dado os primeiros passos para reafirmar o relacionamento com o Senhor (Mt 3:1-3; Lc 3:7-14). Por isso prepararam-se a fim de receber a Jesus como o Libertador de Israel, há muito prometido.

Jesus também insistiu para que o povo se arrependesse, voltasse as costas para os pecados do passado e abrisse seus corações, a fim de crer nas boas novas de salvação (Mc 1:15; cf. Mt 3:2). Para os doze, o chamado ao discipulado envolveria o abandono da cena da vida familiar, a fim de exercer um ministério itinerante com Jesus. Assim, Pedro e André foram convocados por Cristo para se tornarem pescadores de homens, e eles imediatamente, “deixando as redes, o seguiram” (Mc 1:16-18; Mt 4:18-20). O chamado para o discipulado implicava exigências radicais e envolveu um compromisso total.

Numa ocasião Pedro lembrou a Jesus os sacrifícios que ele e os outros discípulos fizeram: “Nós deixamos tudo, e te seguimos! O que, então, haverá para nós?” (Mt 19:27; cf. Mc 10:28; Lc 18:28). Era totalmente natural que tal questão fosse levantada quando o custo do compromisso parecia tão elevado. Em outra ocasião, Tomé disse estoicamente aos demais discípulos: “Vamos nós também para morrer com ele” (Jo 11:16). O próprio Jesus reconhecera a lealdade deles em meio a tempos difíceis e prometeu-lhes grandes bênçãos em seu reino, onde se sentariam em tronos e julgariam as doze tribos de Israel (Lc 22:28-30). As alegrias da vida no reino de Deus seriam mais do que compensadoras por todos os sofrimentos e provações que passassem por sua causa (Mt 19:28-29; Mc 10:29-30; Lc 18:29-30).

O treinamento dos doze

O Senhor sabia que sua missão seria depositada nas mãos dos que a terminariam, depois que Ele deixasse a Terra. Por essa razão, dedicou grande parte de seu tempo e atenção ao treinamento dos discípulos, especialmente dos doze. Em público, Ele geralmente ensinava por meio de parábolas, mas, em particular, explicava tudo claramente aos discípulos (Mt 13:10-13,36; Mc 4:10-20,34; Lc 8:9-15). Jesus falou-lhes a respeito da natureza de sua vida e seu trabalho, da necessidade de sua morte, da certeza de sua ressurreição e de seu retorno final em poder e grande glória (Mt 16:21; Mc 8:31; Mc 9:31; Mc 10:33-34; Mc 14:62; Lc 9:26; cf. Jo 5:25-30). Foram excelentemente ensinados por Jesus, o Mestre dos mestres, que era também o Senhor (Jo 13:13). De fato, o título de “Mestre” foi usado com referência a Cristo mais freqüentemente do que qualquer outro título nos evangelhos (Mt 8:19; Mt 12:38; Mt 17:24; Mc 4:38;12:14-32; Lc 7:40; Lc 10:25; Jo 3:2; Jo 20:16); certamente Ele dirigiu a maior parte de sua instrução para os que estavam mais próximos, para os quais confiou o futuro de sua Igreja.

A qualificação dos doze

Havia qualificações bem definidas para o apostolado, e Pedro as relacionou resumidamente em seu discurso em Atos 1:12-22. Vários aspectos estão relacionados nessa declaração.

Primeiro, para ser apóstolo, era preciso que a pessoa tivesse testemunhado todo o ministério público de Jesus, desde seu batismo até a ressurreição. Assim, o propósito do testemunho ocular dos apóstolos foi enfatizado. Lucas, na introdução de seu evangelho, destacou a importância dos apóstolos como “testemunhas oculares”, bem como “ministros da palavra” (Lc 1:2). Assim, a maior ênfase possível era colocada nos fundamentos históricos da vida e obra de Jesus. Seus milagres, ensinamentos, morte e ressurreição não eram fábulas, mas fatos solidamente comprovados, os quais os apóstolos podiam confirmar como testemunhas oculares. Esse mesmo testemunho foi fortemente firmado nas palavras iniciais de I João (1:1-4).

Segundo, o testemunho apostólico realçava a importância da cruz e da ressurreição. Era do conhecimento público no primeiro século, em Jerusalém, que Jesus de Nazaré fora morto por meio de crucificação, e a inscrição informava isso a todos “em aramaico, latim e grego” (Jo 19:20). Enquanto a execução foi atestada por muitas pessoas, os apóstolos corajosamente testemunharam sobre a veracidade da ressurreição de Cristo, e isso é repetidamente destacado na pregação deles (At 2:24-32; At 4:10; At 5:30-32; At 13:30). Os apóstolos declaravam solenemente que podiam testemunhar com certeza que Jesus estava vivo (At 3:15; At 10:39-42; At 13:31). O testemunho deles, associado ao ensino das Escrituras (At 2:25-32; At 3:17-26; At 13:32-39), servia para confirmar a mensagem cristã. Esse critério estava em harmonia com a bem conhecida lei judaica da evidência, a qual exigia que toda verdade fosse estabelecida pelo testemunho de duas ou três testemunhas — um princípio que é ensinado repetidamente na Bíblia (Nm 35:30; Dt 17:6; Dt 19:15; Mt 18:16-2Co 13 1:1Tm 5:19; Hb 10:28). A fé cristã foi assim apresentada de maneira tal que honrou o princípio das múltiplas testemunhas.

A autoridade dos apóstolos

O fato de que os apóstolos foram as testemunhas oculares de Jesus deu à mensagem deles uma autoridade exclusiva. Foram escolhidos pelo Pai e pelo Filho como os comunicadores da mensagem cristã (Lc 6:12-13; Jo 13:18; Jo 15:16-19; At 1:2; At 10:41). Além do mais, foram divinamente apontados como “ministros da Palavra” (Lc 1:2), e o Cristo ressurrecto disse a eles: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1:8).

O papel do apóstolo Paulo

A mais excelente figura no cumprimento da missão apostólica foi a do apóstolo Paulo, cuja conversão é narrada três vezes no livro de Atos (At 9:1-19; At 22:3-16; At 26:9-18). Aos olhos de Lucas, foi um evento de grande significado na história do cristianismo, pois Paulo, assim como os doze, foi comissionado divinamente (At 9:15-16; At 22:14-15; At 26:15-18). Assim, Lucas ampliou seu uso do termo “apóstolo”, para incluir Paulo e Barnabé, dois dos principais missionários entre os gentios (At 14:4-14).

Paulo tinha convicções muito fortes quanto ao seu apostolado (1Co 1:1-1Co 15:9; 2Co 1:1; Cl 1:1). Em várias ocasiões, insistiu em afirmar que era apóstolo, quando suas credenciais foram questionadas (1Co 9:1-2; Gl 1:1; Gl 1:15-2:10). Embora houvesse “falsos apóstolos” na 1greja primitiva (2Co 11:13; Ap 2:2), o papel de Paulo foi desempenhado por indicação divina. Ele viu o Senhor ressuscitado e foi chamado para a obra pelo próprio Cristo.

Paulo afirmou o papel dos doze (1Co 15:7; Gl 1:17), mas também reconhecia os “apóstolos” num sentido mais amplo, que incluía Tiago, irmão de Jesus (Gl 1:19), Silas e Timóteo (1Ts 2:6-7), Andrônico e Júnia (Rm 16:7) e os “apóstolos da igreja” (2Co 8:23).

Sumário

Em resumo, os apóstolos tiveram a responsabilidade primária da proclamação do Evangelho e do cumprimento da Grande Comissão. Foram as testemunhas oculares e os ministros da Palavra; a Igreja certamente foi edificada “sobre o fundamento dos apóstolos...” (Ef 2:20). Estes foram seguidos por outros, como Estêvão e Filipe, que participaram juntamente com eles no labor evangelístico e missionário. O apóstolo Paulo foi um excepcional líder na tarefa de levar o Evangelho ao mundo daquela época. Os apóstolos claramente tinham um lugar especial na missão de Deus. (Para mais detalhes, veja os verbetes dos nomes individuais.) A.A.T.

Autor: Paul Gardner

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Apóstolos São os discípulos mais próximos de Jesus, escolhidos para expulsar demônios, curar enfermidades, anunciar o evangelho (Mt 10:2-4; Mc 3:16-9; Lc 6:14-16; At 1:13) e julgar as doze tribos de Israel (Mt 19:28). Conhecemos seus nomes através das listas que aparecem nos Sinóticos e nos Atos (Mt 10:2-4; Mc 3:16-19; Lc 6:14-16; At 1:13), omitindo-se, nesse último caso, o nome de Judas 1scariotes. João não apresenta nenhuma lista, porém menciona os “Doze” como grupo (Jo 6:67; 20,24) e no mesmo sentido escreve Paulo (1Co 15:5). A lista costuma ser dividida, de maneira convencional, em três grupos de quatro. No primeiro, o apóstolo mencionado em primeiro lugar é sempre Simão, cujo nome foi substituído pelo cognome Pedro (“Petrós” [pedra], seguramente uma tradução do aramaico “Kefas”). Sempre associado a Pedro, vem seu irmão André (Jo 1:40-41; Mc 1:16) e, logo em seguida, são mencionados Tiago e João, que eram, como os dois irmãos citados anteriormente, pescadores na Galiléia (Mc 1:19). Se sua mãe (Mt 27:56) era Salomé, irmã de Maria, a Mãe de Jesus (Mc 15:40; Jo 19:25), seriam então primos deste. Entretanto, a hipótese não é de todo segura. No segundo grupo de quatro, encontram-se Filipe de Betsaida (Jo 1:44; 6,5-8; 12,22), Bartolomeu, geralmente identificado com Natanael (Jo 1:45-46; 21,2), Tomé, chamado “Dídimo” (o gêmeo) (Jo 11:16; 20.24), e Mateus, que deve ser identificado com o Levi de outras listas. Finalmente, no terceiro grupo de quatro estão Judas 1scariotes (supostamente morto logo após a execução de Jesus), Simão, o Zelote, Tiago, filho de Alfeu e — situado em décimo lugar em Mateus e Marcos e em décimo primeiro em Lucas e Atos — Lebeu, Tadeu e Judas. Essa última discrepância tem sido explicada por diversas maneiras. Alguns apontam a falta de escritos sobre esse personagem (R. E. Brown, “The Twelve and the Apostolate” em NJBC, Englewood Cliffs 1990, p. 1.379); outros identificam Tadeu com Judas, o irmão de Tiago, considerando Lebeu apenas uma variante textual (A.T. Robertson, “Uma armonía de los cuatro Evangelios, El Paso 1975, pp. 224-226. No mesmo sentido, m. J. Wilkins, “Disciples” em DJG, p. 181, alegando, principalmente, a existência de uma coincidência total no restante dos nomes), uma tese conciliadora que, possivelmente, corresponda à realidade histórica. f. Schleiermacher e f. C. Baur negaram que o grupo dos Doze foi estabelecido por Jesus. De início, é impossível negar que ele era bem primitivo, já que Paulo o menciona em 1Co 15:5. Além disso, em vista da análise das fontes, o mais adequado é fixar seu estabelecimento durante a vida de Jesus (E. P. Sanders, m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.). Isso explicaria também circunstâncias como a premência em completar seu número após a morte de Judas (At 1:15-26). Tem-se discutido bastante desde os finais do século passado o significado exato do apostolado. O ponto inicial dessa análise foi, sem dúvida, a obra de Lightfoot sobre a Epístola aos Gálatas (J. B. Lightfoot, Saint Paul’s Epistle to the Galatians, Londres 1865). É evidente que o termo deriva do infinitivo grego “apostellein” (enviar), cujo uso não era muito comum nessa língua. Na Septuaginta, só aparece uma vez (1Rs 14:6) como tradução do particípio passado “shaluaj” de “shlj” (enviar). Tomando como ponto de partida essa circunstância, H. Vogelstein e K. Rengstorf relacionaram a instituição dos apóstolos aos “sheluhim” ou comissões rabínicas enviadas pelas autoridades palestinas para representá-las com plenos poderes. Os “sheluhim” recebiam um mandato simbolizado pela imposição das mãos, e seus deveres — que, muitas vezes, eram simplesmente civis — incluíam ocasionalmente a autoridade religiosa e a proclamação de verdades religiosas.

Por não possuirmos referências aos “sheluhim” cronologicamente paralelas aos primeiros tempos do cristianismo, a interpretação citada já recebeu fortes ataques a partir da metade deste século. Atualmente, existe uma tendência de relacionar novamente a figura do apóstolo com a raiz verbal “shlj”, que foi traduzida na Septuaginta umas setecentas vezes por “apostollein” ou “exapostollein”. O termo era bastante amplo — como já destacou Lightfoot — indo, posteriormente, além do grupo dos Doze. São consideradas importantes as contribuições de H. Riesenfeld (The Gospel Traditions and Its Beginnings, Londres 1
957) e de B. Gerhardsson (Memory and Manuscript: Oral Tradition and Written Transmission in the Rabbinic Judaism and Early Christianity, Uppsala 1961), que estudavam a possibilidade de os Doze serem o receptáculo de um ensinamento de Jesus, conforme uma metodologia de ensinamento semelhante ao rabínico e que, a partir deles, foi-se formando um depósito de tradições relacionadas com a pregação de Jesus. Essa tese, embora não seja indiscutível, possui certo grau de probabilidade.

C. K. Barrett, The Signs of an Apostle, Filadélfia 1972; f. Hahn, “Der Apostolat in Urchristentum” em KD, 20, 1974, pp. 56-77; R. D. Culver, “Apostles and Apostolate in the New Testament” em BSac, 134, 1977, pp. 131-143; R. W. Herron, “The Origin of the New Testament Apostolate” em WJT, 45, 1983, pp. 101-131; K. Giles, “Apostles before and after Paul” em Churchman, 99, 1985, pp. 241-256; f. H. Agnew, “On the origin of the term Apostolos” em CBQ, 38, 1976, pp. 49-53; Idem, “The origin of the NT Apostle- Concept” em JBL, 105, 1986, pp. 75-96; B. Villegas, “Peter Philip and James of Alphaeus” em NTS, 33, 1987, pp. 294; César Vidal Manzanares, Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Assim

Dicionário Comum
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Fonte: Priberam

Bem

Dicionário Comum
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

Fonte: febnet.org.br

Cabeça

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
Fonte: Priberam

Caminho

Dicionário Comum
substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Caminho CAMINHO DO SENHOR

Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).
Autor: César Vidal Manzanares

Ciência

Dicionário Comum
substantivo feminino Conhecimento profundo sobre alguma coisa.
Utilização desse conhecimento como fonte de informação; noção: não tive ciência dos acontecimentos.
Conhecimento ou saber excessivo conseguido pela prática, raciocínio ou reflexão.
Reunião dos saberes organizados obtidos por observação, pesquisa ou pela demonstração de certos acontecimentos, fatos, fenômenos, sendo sistematizados por métodos ou de maneira racional: as normas da ciência.
Por Extensão Análise, matéria ou atividade que se baseia numa área do conhecimento: a ciência da matemática.
Por Extensão Saber adquirido através da leitura; erudição.
Etimologia (origem da palavra ciência). Do latim scientia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] O conjunto dos raciocínios sobre os quais se apóiam os fatos constitui a Ciência, Ciência ainda muito imperfeita, é verdade, cujo apogeu ninguém pretende ter atingido; enfim, uma Ciência em seus primórdios, e vossos estudos se dirigem para a pesquisa de tudo quanto possa alargá-la e constituí-la. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] a Ciência procura demonstrar a relatividade do conhecimento em torno da verdade que está além do campo da percepção finita do ser humano.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Incerteza

[...] é fonte de luz para o desenvolvimento da nossa inteligência, fator importante de progresso intelectual. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a Ciência não é mais que o conjunto das concepções de um século, que a Ciência do século seguinte ultrapassa e submerge. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] A Ciência legítima é a conquista gradual das forças e operações da Natureza, que se mantinham ocultas à nossa acanhada apreensão. E como somos filhos do Deus Revelador, infinito em grandeza, é de esperar tenhamos sempre à frente ilimitados campos de observação, cujas portas se abrirão ao nosso desejo de conhecimento, à maneira que engrandeçam nossos títulos meritórios. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ciência Na Bíblia, soma de conhecimentos práticos da vida; SABEDORIA 1, (Dn 1:4); (21:22); (At 7:22); (1Co 8:1); 13.8).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Coisas

Dicionário Comum
coisa | s. f. | s. f. pl.

coi·sa
(latim causa, -ae, causa, razão)
nome feminino

1. Objecto ou ser inanimado.

2. O que existe ou pode existir.

3. Negócio, facto.

4. Acontecimento.

5. Mistério.

6. Causa.

7. Espécie.

8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

9. [Informal] Órgão sexual feminino.

10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


coisas
nome feminino plural

13. Bens.


aqui há coisa
[Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

coisa alguma
O mesmo que nada.

coisa de
[Informal] Aproximadamente, cerca de.

coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

coisas da breca
[Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

coisas do arco-da-velha
[Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

coisas e loisas
[Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

como quem não quer a coisa
[Informal] Dissimuladamente.

fazer as coisas pela metade
[Informal] Não terminar aquilo que se começou.

mais coisa, menos coisa
[Informal] Aproximadamente.

não dizer coisa com coisa
[Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

não estar com coisas
[Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

ou coisa que o valha
[Informal] Ou algo parecido.

pôr-se com coisas
[Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

que coisa
[Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


Sinónimo Geral: COUSA

Fonte: Priberam

Como

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Compreender

Dicionário da FEB
Compreender, no bom sentido, é ver para abençoar, aliviar, amparar, construir ou reconstruir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
entender, conceber, perceber, sentir. – Diz Roq. que o verbo entender “explica uma percepção do ânimo e em que os sentidos e a memória têm mais parte do que na percepção que explica o verbo compreender, na qual tem mais parte o entendimento. Entende-se uma língua, um sinal dado: esta percepção a devemos à prática material, ao uso, à ação dos sentidos. Compreende-se a força de um discurso, a causa oculta de um efeito: devemos esta percepção à perspicácia, à subtileza do entendimento. – Do verbo latino concipio fizemos nós conceber, que em significação translata quer dizer – formar no ânimo, meditar e abraçar um propósito, um plano, etc. De outro verbo latino percipio fizemos perceber, a que demos principalmente a significação de compreender, entender, que também se dá às vezes ao verbo conceber. Mas a diferença entre conceber e perceber consiste em que, quando eu concebo sou eu o agente, e quando percebo não faço senão entrar no espírito daquilo que outro diz ou faz. Concebe o general um plano de batalha ou de ataque de uma praça, faz os seus preparativos, e começa a executá-lo; percebe-o o inimigo, e procura malográ-lo, empregando todos os meios que a arte da guerra lhe ministra”. – Sentir, aqui, é “apanhar bem o sentido, penetrar o íntimo, compreender perspicuamente”. É o mais genérico do grupo. Sentem-se as grandes verdades; sente-se um belo discurso, um tre- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 297 cho de música; sente-se o intento do inimigo; sente-se a causa de um fenômeno; sente-se um aviso posto no alto de um monte.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e pronominal Abarcar em si mesmo; carregar em sua essência; incluir ou abranger-se: seu texto compreendia ironias e metáforas; algumas metáforas se compreendem neste texto.
verbo transitivo direto Ampliar o seu desenvolvimento a: a nova lei compreende todos os Estados brasileiros.
Desenvolver um ponto de vista sobre certa coisa ou pessoa: eu não compreendo a mentira.
verbo transitivo direto e intransitivo Entender intelectualmente, valendo-se da habilidade de percepção ou de entendimento; perceber: escreve em excesso, mas não compreende o assunto; era um assunto difícil de compreender.
Etimologia (origem da palavra compreender). Do latim comprehendere.
Fonte: Priberam

Conforme

Dicionário Comum
adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.
Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
[Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”
Fonte: Dicio

Corpo

Dicionário Comum
substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
[Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
[Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
[Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
[Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
[Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
[Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
[Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
[Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
[Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
[Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

[...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

[...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

[...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

[...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

[...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

[...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

[...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

[...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

[...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

[...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

[...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

[...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

[...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

[...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

[...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

[...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

[...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

[...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

[...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

[...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

[...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

[...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

[...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

[...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

[...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55

Fonte: febnet.org.br

Cristo

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Ungido , (hebraico) – Messias.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da FEB
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

Autor: César Vidal Manzanares

Cuidado

Dicionário Comum
cuidado adj. Pensado, meditado, refletido. S. .M 1. Desvelo, solicitude. 2. Precaução, atenção. 3. Pessoa ou coisa objeto de desvelos. Interj. Atenção! Cautela!
Fonte: Priberam

Curar

Dicionário Comum
verbo transitivo Livrar de doença; debelar um sintoma; medicar.
Secar ao fumeiro ou ao sol.
Branquear ao sol.
verbo intransitivo Exercer a medicina.
Tratar, cuidar.
verbo pronominal Aplicar remédios para tratar-se.
Emendar-se de hábito prejudicial ou defeito.
Fonte: Priberam

Dada

Dicionário Comum
adjetivo Que se ofereceu; que foi ofertado; gratuito.
Que se comunica com facilidade; muito sociável; comunicativo: pessoa dada.
Que tem propensão para; inclinado: dado aos vícios.
Que realiza por hábito, afeição: dado ao cinema.
Que se combinou por antecipação; combinado: dada situação.
pronome indefinido Que é determinado: em um dado momento, todos foram embora.
Etimologia (origem da palavra dada). Feminino de dado.
adjetivo Que diz respeito ao movimento dadá (movimento artístico niilista); dadaísta.
substantivo masculino e feminino Pessoa que faz parte desse movimento.
Etimologia (origem da palavra dada). Forma derivada de dadaísta.
substantivo feminino Enfermidade atribuída, pela crendice popular, ao mau-olhado; quebranto.
[Medicina] Tumor que ataca as mamas de mulheres que amamentam.
Veterinária. Abesesso no úbere das vacas.
Antigo Ato ou efeito de dar; dádiva.
Etimologia (origem da palavra dada). Do latim data; de datus, a, um.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: inclinado
Fonte: Dicionário Adventista

Depois

Dicionário Comum
advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
Fonte: Dicio

Deus

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

==========================

NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Discernir

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Distinguir com clareza; perceber facilmente; diferenciar: ele discernia os comportamentos certos; não conseguia discernir o certo do errado.
verbo transitivo direto Demonstrar entendimento em relação a; ter a capacidade para entender (algo ou alguém); compreender: sempre soube discernir os resultados de seus atos.
Entender alguma coisa com propriedade: o perito consegue discernir uma obra de arte.
verbo transitivo direto e intransitivo Criar uma opinião acerca de; julgar ou avaliar: o presidente precisa discernir melhor as propostas; sob o efeito de álcool não se consegue discernir.
Etimologia (origem da palavra discernir). Do latim discernere.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Discernir
1) Saber a diferença (2Sm 19:35).


2) Perceber com clareza (Ed 3:13).


3) Julgar; explicar (Lc 12:56; 1Co 2:14). “Discernir espíritos” é “a capacidade para saber a diferença entre os dons que vêm do Espírito e os que não vêm” (1Co 12:10, NTLH).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Discernir Essa plavra equivale a dois verbos distintos no original grego. O primeiro (dokimazo) supõe a idéia de examinar, colocar à prova, provar (Lc 12:56), com a finalidade de verificar a qualidade, o valor ou a veracidade de algo ou de alguém. O segundo (diakrino) — derivado de krino: separar, eleger e cortar — implica a idéia de distinguir, discernir e interpretar (Mt 16:3).
Autor: César Vidal Manzanares

Diversidade

Dicionário Comum
diversidade s. f. 1. Diferença, dessemelhança. 2. Contradição, oposição.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Diversidade Variedade (1Co 12:5).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Divisão

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação ou resultado de dividir; separação.
Ação de repartir, distribuir, partilhar; repartição, distribuição, partilha.
Cada uma das partes distintas em que se divide um todo.
Matemática Operação pela qual achamos quantas vezes uma quantidade está contida em outra; (-).
Marco imaginário que limita algo; limite, fronteira, divisa.
Falta de acordo; discórdia, dissensão.
Parte menor de uma instituição, organização, empresa.
Espaço menor que pertence a outro maior; seção.
Classificação seguindo determinado critério; classe.
Militar Parte de um exército formado por duas ou mais brigadas.
Marinha Parte de uma esquadra composta de alguns navios.
[Zoologia] Grupo de classificação que está entre o reino e família.
Etimologia (origem da palavra divisão). Do latim divisio.onis.
Fonte: Priberam

Diz

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Priberam

Dizer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.
Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
Fonte: Priberam

Dom

Dicionário Comum
substantivo masculino Qualidade inata, natural; aptidão, talento: tem o dom da pintura.
Aptidão natural para algo ruim; tinha o dom de ser chato!
Presente oferecido por alguém; dádiva.
Religião Graça que se recebe de um santo ou entidade espiritual.
Etimologia (origem da palavra dom). Do latim donum.i, "oferenda aos deuses".
substantivo masculino História Título honorífico colocado antes do nome dos monarcas e o dos membros do alto clero e da nobreza; geralmente se escreve só com a abreviatura D: Dom João 6.
Religião Título ou denominação dado a certos eclesiásticos: Dom Helder Câmara.
Etimologia (origem da palavra dom). Do latim dominus, "senhor".
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Donativo, dádiva, presente
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Para os hebreus, o dom de Deus era o dom do Espírito Santo, isto é, a inspiração, o amparo, o concurso dos bons Espíritos, coisas que Deus concede a todo homem cujo coração o encaminha para Ele e que se mostra pronto a receber seus ensinos, seus benefícios. O dom de Deus é a assistência, a inspiração, o amparo, o concurso dos bons Espíritos, que o homem recebe consciente ou inconscientemente e que lhe abrem ao Espírito, à inteligência e ao coração as sendas do progresso e o encaminham para a perfeição. O que chamais de inspiração, o gênio da ciência e da caridade, e que o ho mem, na sua ignorância e no seu orgulho, atribui exclusivamente a si mesmo, é o dom de Deus.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dom
1) Capacidade ou talento que o Espírito Santo concede aos servos de Deus para uso em favor dos outros (He 2:4), RC; (1Pe 4:10). No NT há duas listas de dons: (Rm 12:6-8) e (1Co 12:4-10:2) Presente (Ef 2:8). 3 Oferta (He 5:1).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Espírito

Quem é quem na Bíblia?

Veja Espírito Santo.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Espírito Ver Alma.
Autor: César Vidal Manzanares

Espíritos

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Espíritos Ver Alma, Anjos, Demônios, Espiritismo.
Autor: César Vidal Manzanares

Excelente

Dicionário Comum
adjetivo Excessivamente bom; com ótima qualidade: filme excelente.
Superior em seu gênero; perfeito, primoroso, exímio, inigualável: o jovem era um excelente aluno; ele se tornou um excelente presidente.
De sabor e qualidade apreciáveis; agradável: prato excelente.
Que chama a atenção; recreativo, interessante, envolvente, instrutivo: livro excelente.
Etimologia (origem da palavra excelente). Do latim excellens.entis.
Fonte: Priberam

Fala

Dicionário Comum
substantivo feminino Ato ou faculdade de falar.
Alocução, discurso.
Voz, palavra, frase.
Expressão, comunicação, significado.
Modo de falar, tom, estilo.
Idioma, dialeto, jargão.
Teatro Trecho de diálogo ou monólogo, dito de uma vez pelo mesmo ator.
Linguística Atualização, peculiar a cada pessoa, da capacidade geral da linguagem. (Opõe-se à noção de língua.).
Fonte: Priberam

Falta

Dicionário da FEB
[...] As faltas são quedas.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 6

A fama é tuba comprida. / De curto discernimento / Que toca mais à fortuna / Que ao justo merecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Falta
1) Pecado (RA: Sl 19:12; Gl 6:1).


2) Privação; necessidade (Dt 28:48).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
falta s. f. 1. Ato ou efeito de faltar. 2. Carência, penúria, privação. 3. O fato de não existir. 4. Infração leve contra o dever. 5. Esp. Transgressão de uma regra.
Fonte: Priberam

Fazer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
Fonte: Priberam

For

Dicionário Comum
substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.
Fonte: Priberam

Formando

Dicionário Comum
formando s. .M Aquele que está recebendo formatura ou está prestes a formar-se.
Fonte: Priberam

Fracos

Dicionário Comum
masc. pl. de fraco

fra·co
adjectivo
adjetivo

1. Que não é forte.

2. Que tem menos força que a regular.

3. Que não tem as condições necessárias de robustez.

4. Débil; sem vigor; debilitado, combalido.

5. Que tem pouca consistência ou pouca solidez; frágil; quebradiço.

6. Sem forças (para atacar ou defender-se).

7. Brando, frouxo; insignificante.

8. Que tem pouco volume.

9. Pusilânime; falto de energia; cobarde.

10. Que vai diminuindo ou esmorecendo; que tem pouco alcance.

11. Mau; reles.

12. Ineficaz.

nome masculino

13. O que há menos forte ou resistente.

14. Tendência, balda, propensão.

15. Vício predominante.

16. Paixão.

17. No voltarete, parceiro que compra as cartas em último lugar.


moeda fraca
A que tem maior valor nominal que intrínseco.

o lado fraco
O defeito habitual, a balda.

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida

1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
v. CONVERSÃO).


3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Gentios

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Gentios Termo com o qual os judeus se referiam aos “goyim”, isto é, aos não-judeus. Tanto o ministério de Jesus como a missão dos apóstolos excluíam, inicialmente, a pregação do Evangelho aos gentios (Mt 10:5-6). Mesmo assim, os evangelhos narram alguns casos em que Jesus atendeu às súplicas de gentios (Mt 8:28-34; 14,34-36; 15,21-28) e, em uma das ocasiões, proclamou publicamente que a fé de um gentio era superior à que encontrara em Israel (Mt 8:5-13).

É inegável que Jesus — possivelmente por considerar-se o servo de YHVH — contemplou a entrada dos gentios no Reino (Mt 8:10-12). E, evidentemente, a Grande Missão é dirigida às pessoas de todas as nações (Mt 28:19-20; Mc 16:15-16).

m. Gourgues, El Evangelio a los paganos, Estella 21992; J. Jeremias, La promesa de Jesús a los paganos, Madri 1974; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Quem não é judeu nem professa o judaísmo.
Religião Quem não professa o cristianismo, a religião cristã; pagão, idólatra.
Pessoa incivilizada; selvagem: os gentios vivem isolados da sociedade.
adjetivo Que não é cristão; próprio dos pagãos: rituais gentios.
Que não é civilizado; selvagem: comportamentos gentios.
Etimologia (origem da palavra gentios). Plural de gentio, do latim genitivu "nativo".
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] Gentios eram todos os que não professavam a fé dos judeus.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Os gentios, de quem aqui se fala como tendo vindo para adorar o dia da festa, eram estrangeiros recém-convertidos ao Judaísmo. Chamavam-lhes gentios por serem ainda tidos como infiéis, idólatras. Mesmo passados séculos, os convertidos eram considerados abaixo dos legítimos filhos de Israel, que não percebiam haver mais mérito em fazer a escolha do bem, do que em adotá-lo inconscientemente.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Fonte: febnet.org.br

Quem é quem na Bíblia?

Este conceito aparece freqüentemente na Bíblia. No AT, é muitas vezes traduzido como “gentio” e significa simplesmente “pagão”, “povo” ou “nação”. Também é a maneira de referir-se a todos os que não são israelitas e, assim, torna-se um termo que designa “os de fora”. No AT, as relações com os gentios às vezes eram hostis (de acordo com os residentes em Canaã: Ex 34:10-16; Js 4:24), ou amigáveis (como na história de Rute). Para Israel, era proibido qualquer envolvimento com a religião dos gentios e, quando isso ocorria, acarretava castigo e repreensão. Os profetas faziam paralelos com esse quadro. Às vezes, prediziam juízo severo sobre as nações, por causa da idolatria (Is 17:12-14; Is 34:1-14), enquanto anunciavam também a esperança de que um dia as nações participariam da adoração ao Senhor (Is 2:1-4). Até mesmo predisseram a futura honra da Galiléia dos gentios (Is 9:1), um texto que Mateus 4:15 cita com referência ao ministério de Jesus.

No NT, o conceito também tem uma ampla utilização. Em muitos casos, o termo traduzido como “gentio” pode também ser compreendido como “nação”. Em geral, este vocábulo refere-se aos não israelitas, da mesma maneira que no A.T. Às vezes refere-se a uma região que não faz parte de Israel (Mt 4:15). Freqüentemente é usado como um termo de contraste étnico e cultural. Se os gentios fazem algo, é uma maneira de dizer que o mundo realiza aquilo também (Mt 5:47; Mt 6:7-32; Lc 12:30). Muitas vezes, quando este vocábulo é usado dessa maneira, é como exemplo negativo ou uma observação de que tal comportamento não é comum nem recomendável. O termo pode ter também a força de designar alguém que não faz parte da Igreja (Mt 18:17). Às vezes descreve os que ajudaram na execução de Jesus ou opuseram-se ao seu ministério (Mt 20:19; Lc 18:32; At 4:25-27). Às vezes também os gentios se uniram aos judeus em oposição à Igreja (At 14:5).

Além disso, como um termo de contraste, é usado de maneira positiva, para mostrar a abrangência do Evangelho, que claramente inclui todas as nações (Mt 28:19; At 10:35-45). Paulo foi um apóstolo chamado especificamente para incluir os gentios em seu ministério (At 13:46-48; At 18:6; At 22:21; At 26:23; At 28:28; Rm 1:5-13; Rm 11:13; Gl 1:16-1Tm 2:7; Tm 4:17). Cristo, como o Messias, é chamado para governar as nações e ministrar a elas (Rm 15:11-12). Assim, os gentios têm acesso à presença de Jesus entre eles (Cl 1:27) e igualmente são herdeiros da provisão de Deus para a salvação (Ef 3:6). Assim, não são mais estrangeiros, mas iguais em Cristo (Ef 2:11-22). Como tais, os gentios ilustram a reconciliação que Jesus traz à criação. Dessa maneira, a promessa que o Senhor fez a Abraão, de que ele seria pai de muitas nações, é cumprida (Rm 4:18). Assim Deus é tanto o Senhor dos judeus como dos gentios (Rm 3:29). Na verdade, a inclusão dos povos torna-se o meio pelo qual Deus fará com que Israel fique com ciúmes e seja trazido de volta à bênção (Rm 11:11-32).

Cornélio é uma figura que ilustra o relacionamento dos gentios com Deus (At 10:11). Esse centurião é apresentado como a pessoa escolhida para revelar a verdade de que o Senhor agora alcança pessoas de todas as nações e que as barreiras étnicas foram derrubadas, por meio de Jesus. Assim, a quebra dos obstáculos culturais é a ação à qual Lucas constantemente se refere em Atos, ou seja, a maneira como a Igreja trata da incorporação dos judeus e gentios na nova comunidade que Cristo tinha formado (At 15:7-12). Ao trazer a salvação aos gentios, Deus levou sua mensagem até os confins da Terra (At 13:47). D.B.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25:44 – 1 Cr 16.24, etc.). E usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como em Jr 10:25. Dum modo geral os gentios eram todos aqueles que não aceitavam que Deus se tivesse revelado aos judeus, permanecendo eles então na idolatria. Tinha sido divinamente anunciado que na descendência de Abraão seriam abençoadas todas as nações – que as gentes se uniriam ao Salvador, e ficariam sendo o povo de Deus (Gn 22:18 – 49.10 – Sl 2:8 – 72 – is 42:6 – 60). Quando veio Jesus Cristo, a sua resposta aos gregos implicava que grandes multidões de gentios haviam de entrar na igreja (Jo 12:20-24). Tanto na antiga, como na nova dispensação, não podia o povo de Deus aliar-se pelo casamento com os gentios. E nos seus primitivos tempos os judeus constituíam essencialmente uma nação separada das outras (Lv 20:23), e eram obrigados a conservar, para não se confundirem com os outros povos, o seu caráter moral, político e religioso, sob pena de duras sentenças (Lv 26:14-38 – Dt 28). Era mesmo proibido unirem-se pelo casamento com a parte remanescente das gentes conquistadas, e que tinham ficado na Palestina (Js 23:7), para que não fossem castigados como o tinham sido os seus antecessores (Lv 18:24-25). Um amonita ou moabita era excluído da congregação do Senhor, sendo essa medida tomada até à décima geração (Dt 23:3), embora um idumeu ou egípcio tenha sido admitido na terceira. A tendência que se notava nos israelitas para caírem na idolatria mostra a necessidade que havia da severidade empregada.
Fonte: Dicionário Adventista

Governos

Dicionário Comum
masc. pl. de governo

go·ver·no |ê| |ê|
(derivação regressiva de governar)
nome masculino

1. Acto ou efeito de governar.

2. Regência.

3. Direcção, administração.

4. Poder ou colectividade que dirige um Estado.

5. Poder executivo, ministério.

6. Território em que o governo é exercido.

7. Tempo durante o qual os governantes exercem o seu cargo.

8. Figurado Economia, ordem.

9. Arranjo.

10. Regra, norma.

11. Procedimento.

12. Rédeas e freio do cavalo.

13. [Marinha] Leme do navio.

14. [Marnotagem] Depósito geral das águas das salinas.

15. [Marnotagem] Comporta entre os reservatórios das salinas.


governo representativo
Aquele em que os deputados, eleitos pelo povo, concorrem para a feitura das leis.

olhar contra o governo
[Informal] Ser estrábico.

Fonte: Priberam

Gregos

Dicionário Comum
masc. pl. de grego

gre·go |ê| |ê|
(latim graecus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Relativo à Grécia ou o seu natural, habitante ou cidadão. = HELENO

adjectivo
adjetivo

2. Relativo à Grécia antiga. = HELENO

3. Figurado Atrapalhado.

nome masculino

4. [Linguística] [Linguística] Língua indo-europeia falada na Grécia.

5. Membro da Igreja Ortodoxa grega.

6. [Informal, Figurado] Coisa obscura, difícil de compreender ou sobre a qual não se sabe nada.


agradar a gregos e troianos
Achar um termo de conciliação para agradar a todos.

gregos e troianos
Conjunto dos que têm partidos ou opiniões contrários.

Fonte: Priberam

Ha

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: calor, queimado
Fonte: Dicionário Adventista

Haja

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de haver, de existir, de possuir uma existência real ou abstrata: que haja esperança para vencermos os obstáculos da vida.
Gramática Na acepção acima citada, o verbo haver é impessoal e não possui sujeito.
Etimologia (origem da palavra haja). Forma regressiva de haver.
Fonte: Priberam

Honestos

Dicionário Comum
masc. pl. de honesto

ho·nes·to |é| |é|
adjectivo
adjetivo

1. Casto; pudico.

2. Virtuoso; recatado.

3. Probo, honrado.

4. Conveniente; próprio.

5. Razoável, justo.

Fonte: Priberam

Honra

Dicionário Comum
substantivo feminino Princípio de conduta de quem é virtuoso, corajoso, honesto; cujas qualidades são consideradas virtuosas.
O sentimento próprio dessa pessoa: manteve a honra como presidente.
Posição de destaque: diretor de honra.
Ação de adorar ou cultuar uma divindade ou santo; adoração: celebração em honra de Santa Rita de Cássia.
Característica daquela que é pura ou casta; castidade.
Comportamento que denota consideração: a honra de uma dança.
substantivo feminino plural Respeito por pessoas que merecem destaque; homenagem: o professor é digno de todas as honras.
expressão Dama de Honra. Designação da criança, geralmente menina, que carrega as alianças na cerimônia de casamento; daminha.
Etimologia (origem da palavra honra). Forma regressiva de honrar.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Honra
1) Respeito próprio que resulta em um bom nome e na estima pública (Pv 3:35); (Rm 2:7)

2) Homenagem às qualidades de alguém (Et 6:3); (Rm 13:7). 3 Salário (1Tm 5:17), RC).

4) “Preferir em honra” quer dizer alguém dar preferência aos outros, estimando-os acima de si mesmo (Rm 12:10); “vaso ou utensílio para honra” quer dizer “instrumento para propósitos
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Honrado

Dicionário Comum
honrado adj. 1. Que tem honra. 2. Honesto, probo.
Fonte: Priberam

Igreja

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Igreja Palavra oriunda do termo grego ekklesia ou assembléia de cidadãos reunidos com determinado propósito (At 19:32.41). Na Bíblia dos LXX, o termo grego ekklesia foi empregado, em várias ocasiões, para traduzir o hebraico qahal. Dessa maneira, equivale ao povo de Deus chamado para constituir assembléia (Ex 12:16).

A palavra aparece nos evangelhos somente em duas ocasiões (Mt 16:18; 18,17), embora seja indiscutível que seu emprego, em termos históricos, não é posterior à morte de Jesus, mas anterior a ele. Mesmo que se repita com freqüência a afirmação de que Jesus não veio para fundar uma Igreja (A. Loisy), as fontes indicam justamente o contrário. A Jesus deve-se atribuir a reunião de um grupo de discípulos, denominado pequeno rebanho (Lc 12:23), e do qual participava significativamente o conjunto dos doze apóstolos.

Este último aspecto também leva a pensar que Jesus identificou essa Igreja com o verdadeiro Israel. Dentro dela, os discípulos vivem sob o governo de Jesus, o messias, conforme as normas do Reino. Isso supõe uma vida conduzida pela obediência a Deus, pelo perdão mútuo e pela contínua reconciliação e que deve buscar nessa Igreja orientação para sua conduta (Mt 18:17. Ver também Mt 5:23ss.). É essa Igreja, fundamentada na autoridade de Jesus e com o poder do Espírito Santo, que recebeu a missão de anunciar o Evangelho até os confins da terra (Lc 24:45-49), fazendo discípulos e batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28:18-20).

A. Cole, o. c.; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; ERE, III; Blaiklock, o. c.; P. Bonnard, o. c.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
[...] é a assembléia dos adoradores, dos justos e dos que amam.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] A igreja é uma árvore colossal, cujos frutos nem sempre foram os melhores [...].
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 23

A Igreja ideal será aquela que reúna todas as qualidades boas e repila de si todas as más. A que acompanhe e acarinhe a Ciência, como a sua melhor evangelizadora, apropriando-se dos trabalhos que ela insensivelmente realiza na senda da verdade, ao mesmo tempo que mantenha os princípios espirituais do culto à mesma verdade, de que a Ciência conquista a demonstração.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3

[...] a verdadeira Igreja é invisível, porque se compõe de todas as almas retas, que só Deus conhece!
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 11a efusão

Assume, então, o Cristianismo um aspecto mais amplo e ocupa mais largo espaço. Vê-se que a Igreja, na Terra, não é mais do que pequena parte do Reino Divino, que contém, em si, não só todas as raças e todos os sistemas de religião daqui, como também o império das glórias e forças interestelares, em cuja simples contemplação o coração desfalece e o alcance da imaginação humana se perde nos infinitos incomensuráveis, pulsando, cheio de amor, pela Luz Única e Inefável.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Notas gerais

[...] As igrejas são sempre santas em seus fundamentos e o sacerdócio será sempre divino, quando cuide essencialmente da Verdade de Deus; mas o sacerdócio político jamais atenderá a sede espiriI tual da civilização. Sem o sopro divino, as personalidades religiosas poderão inspirar respeito e admiração, não, porém, a fé e a confiança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 43

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Igreja
1) Grupo de seguidores de Cristo que se reúnem em determinado lugar para adorar a Deus, receber ensinamentos, evangelizar e ajudar uns aos outros (Rm 16:16)

2) A totalidade das pessoas salvas em todos os tempos (Ef 1:22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Quando se realiza a união entreJesus Cristo e o pecador, estabelece-se naturalmente uma relação de fraternidade entre aqueles que estão em comunhão com Cristo. Uma reunião de crentes é, portanto, um produto da obra redentora do nosso Salvador, é a sociedade de todos aqueles que estão em direta relação com Ele próprio. Esta sociedade é designada de várias maneiras no N.T. – mas o seu mais importante título, o mais característico na presente idade, é o de ‘igreja’. ocorre para cima de cem vezes no N.T. A palavra grega que está traduzida por igreja (ecclesia), significa uma assembléia ou congregação, e por este termo se acha vertida na Bíblia de Lutero. Quando começou a igreja? Geralmente se fala do dia de Pentecoste como sendo o do nascimento da igreja, porque foi então que, pela primeira vez, constituíram os crentes um corpo espiritual pela presença íntima do Espírito Santo. Mas em certo sentido começou realmente a igreja cristã quando dois dos discípulos de João Batista, ouvindo falar o seu mestre do Cordeiro de Deus, se uniram a Jesus (Jo 1:37). E já antes havia a igreja judaica ou congregação, por todo o tempo do Antigo Testamento. o termo ‘igreja’ acha-se, pela primeira vez nos lábios do Salvador, em Mt 16:18, e logo depois em Mt 18:17 – e são estas as únicas ocasiões em que se menciona a palavra nos Evangelhos. E isso mostra que foi intenção de Jesus fundar uma sociedade de caráter permanente. Como começou a igreja? Querendo servir-nos do dia de Pentecoste como uma ilustração típica, pode-se dizer que a igreja começou pela aceitação da Palavra de Deus, pregada pelo apóstolo Pedro. Deste modo ficaram os crentes unidos a Cristo, e uns aos outros Nele. A ordem precisa dos acontecimentos devia ter sido cuidadosamente observada. Cristo era pregado, depois era aceito pela fé, e em seguida pela sua influência eram os arrependidos crentes filiados à igreja. Havia um determinado contato de cada crente com Deus, pela obra da fé, no que respeita ao homem, e pela operação do Espírito Santo no que respeita a Deus. Em seguida vinha o ato ministerial do batismo. A narrativa, que se acha em At 2, dá no N.T. uma idéia da igreja, nas suas linhas essenciais. Qual a razão da existência da igreja? Geralmente, foi para glorificar a Deus (Ef 3:10 – 1 Pe 2.9), mas especialmente para manter a fraternidade entre os cristãos, para dar testemunho ao mundo em nome de Cristo, e para maior extensão dos princípios evangélicos. E desta forma a igreja satisfez o instinto social, e ao mesmo tempo o proveu dos meios a empregar para estabelecer o Cristianismo no mundo. E nisto está o grande valor da igreja: ao passo que cada crente se salva pela sua união com Cristo, é, também, santificado, não isoladamente, mas em associação com outros. o lar, a escola, a aldeia, a vila, a cidade, o país, são ilustrações da vida social, que tem religiosamente a sua expressão na igreja. o termo ‘igreja’ acha-se no N.T. em três diferentes acepções, embora estejam associadas. o mais antigo emprego da palavra refere-se aos cristãos de uma casa, ou de uma cidade, isto é, aos crentes de um só lugar. Em seguida nota-se um sentido mais vasto, significando um agregado de igrejas por certo tempo em diferentes lugares 1Co 10:32 – 12,28) – e alarga-se a significação do termo até ao ponto de abranger de um modo universal os cristãos de todos os tempos e de todos os lugares, constituindo o ‘Corpo de Cristo’ (At 20:28Ef 1:22Cl 1:18). A igreja deve, portanto, ser encarada nos seus aspectos de vida interior e de vida exterior. Esta distinção faz-se, algumas vezes, por meio dos termos ‘invisível e visível’, segundo é considerada a igreja quanto à sua Cabeça espiritual, ou à sua organização terrena – ou segundo a sua vida espiritual e a sua existência temporal. A igreja é invisível pelo que respeita ao seu Chefe Divino e à sua vida espiritual – mas é visível em relação àqueles que a formam. os dois aspectos, se os relacionarmos, não se harmonizam sempre de um modo exato. Um homem pode pertencer à igreja visível, sem que por esse fato pertença à igreja invisível. Pode ser membro da sociedade exterior, sem que isso signifique que esteja espiritualmente unido a Cristo. Tendo a vida da igreja tomado diversas formas na sua existência de 20 séculos, somente podemos aceitar como absolutamente necessário para o seu bem estar o que se acha no N.T. importa observar que nunca se empregou o termo ‘igreja’ no N.T. para significar um edifício, mas sempre em relação com o povo crente em Jesus Cristo. Uma estrita exatidão nos levará a evitar a expressão ‘igreja de Cristo’ – porquanto o singular nunca é usado. Usa-se o plural desta maneira – ‘igrejas de Cristo’. É, também, muito importante ter em vista a idéia da igreja Universal como primitivamente espiritual, sendo mais um organismo do que uma organização. É esta idéia espiritual da igreja a que predomina na epístola aos Efésios, e por ela devíamos ser orientados a respeito da igreja local, da universal, e do ministério. A verdadeira doutrina da igreja pode resumir-se nas bem conhecidas palavras: ‘onde está Cristo, ali está a Sua igreja.’ E se nos perguntarem: ‘onde está Cristo?’ a resposta deve ser: ‘Cristo está onde opera o Espírito Santo, porque é somente esta força divina que realmente apresenta Cristo aos homens.’ E se ainda formos interrogados de outra maneira: ‘onde está o Espírito Santo?’ a resposta é óbvia: ‘o Espírito Santo se mostra pela Sua graça e poder nas vidas das pessoas.’ Devemos ter muito cuidado em não dar valor excessivo à posição e importância da igreja. A expressão ‘por meio de Cristo para a igreja’ é inteiramente certa – ‘da igreja para Cristo’ é somente certa em parte. Nunca devemos colocar a igreja entre o pecador e o Salvador – mas se, por outro lado, exaltarmos e honrarmos a Cristo, terá sempre a igreja o seu próprio lugar, e será apreciada como deve ser. Devemos, também, ser cuidadosos em não depreciar a posição da igreja. o cristão precisa da igreja para tudo aquilo que está relacionado com o culto – a fraternidade, a evangelização, e a edificação. Devemos cultivar a unidade da igreja e s fraternidade da maneira mais prove
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino O templo que acolhe os cristãos; local ou edifício onde os cristãos se reúnem para as celebrações ou cultos.
Catolicismo; reunião dos cristãos católicos.
Clero; grupo de pessoas que têm autoridade eclesiástica.
Figurado Comunidade ou união de pessoas que possuem os mesmos ideais, as mesmas opiniões.
Igreja Católica. Aquela que abrigam os fiéis ao catolicismo.
Igreja Ortodoxa. Da qual fazem parte a Igreja grega e os que integram a Igreja oriental.
Igreja Matriz. Cuja jurisdição se estende ao restante das igrejas de mesma circunscrição.
Ser casado na igreja verde. Viver com alguém sem estar casado.
Etimologia (origem da palavra igreja). Do grego ekklesia.as.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
A origem da nossa palavra "igreja" está na palavra grega "ekkyesia" que significava simplesmente um ajuntamento do povo, convocado geralmente para fins políticos ou militares. Mas, segundo o dicionário etimológico de José Pedro Machado, já na antiga Grécia, podia também designar o local onde eles se reuniam. Dessa palavra grega "ekkyesia", resultou a palavra latina "ecclesia" que significava também um ajuntamento de pessoas e foi utilizada pelo primitivo cristianismo para designar o grupo de crentes, podendo também designar o edifício onde se reuniam, segundo consta no terceiro volume do citado dicionário etimológico.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Igual

Dicionário Comum
adjetivo Idêntico; de mesma aparência; cuja quantidade é a mesma; muito semelhante a: personalidades iguais; valores iguais.
Invariável; que não sofre variações, alterações: pôr do sol sempre igual.
Que possui exatamente os mesmos direitos e deveres correspondentes; que iguala um ser humano a outro: somos todos iguais.
substantivo masculino e feminino Quem possui o mesmo nível; pessoa que expressa a mesma condição social que outra: no hospital os iguais se ajudam.
advérbio Igualmente; em que há igualdade; que possui uma total correspondência com: sempre foram igualmente bem-vindos.
Etimologia (origem da palavra igual). Do latim aequalis.
Fonte: Priberam

Interpretação

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de interpretar, de perceber o sentido de algo ou de atribuir um sentido a algo; explicação: interpretação de um texto, de um sonho.
Comentário crítico: interpretação de uma obra.
[Teatro] Modo de representação que o ator atribui ao trabalho que representa.
[Artes] Modo como uma obra dramática, musical, coreográfica é representada ou dançada.
[Música] Ação de tornar sensível a um ouvinte o conteúdo de uma partitura: uma boa interpretação musical.
expressão Interpretação fotográfica. Indicação, em uma cópia, das informações descobertas numa fotografia aérea, para exploração da área; fotointerpretação.
Etimologia (origem da palavra interpretação). Do latim interpretatio.onis.
Fonte: Priberam

Irmãos

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Jesus

Dicionário Comum
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

Autor: César Vidal Manzanares

Judeus

Dicionário Bíblico
A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
masc. pl. de judeu

ju·deu
(latim judaeus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

2. O mesmo que israelita.

adjectivo
adjetivo

3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

nome masculino

8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

9. [Popular] Enxergão.

10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


judeu errante
Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.
Fonte: Priberam

Livres

Dicionário Comum
masc. e fem. pl. de livre
masc. pl. de livre
2ª pess. sing. pres. conj. de livrar

li·vre
(latim liber, -era, -erum)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que goza de liberdade.

2. Independente.

3. Que não tem peias.

4. Que pode dispor de si.

5. Que está em liberdade. = SOLTOPRESO

6. Salvo (do perigo).

7. Isento.

8. Desimpedido, desobstruído.

9. Desembaraçado.

10. Que não está ocupado. = DESOCUPADO, DISPONÍVEL, VAGO, VAZIOCHEIO, OCUPADO, PREENCHIDO

11. Não comprometido ou obrigado.

12. Que não está ligado por vínculos matrimoniais.

13. Não proibido.

14. Não monopolizado.

15. Espontâneo.

16. Licencioso.

17. Descomedido.

18. [Versificação] Não rimado (ex.: verso livre). = BRANCO, SOLTO

advérbio

19. Com liberdade.

nome masculino

20. [Desporto] Punição que consiste na passagem da bola à equipa que sofreu falta.


livre de canto
[Desporto] Pontapé livre directo executado da área de canto. = CANTO, PONTAPÉ DE CANTO

Superlativo: libérrimo ou livríssimo.

li·vrar -
(latim libero, -are)
verbo transitivo e pronominal

1. Tornar ou ficar livre; dar ou adquirir liberdade. = LIBERTAR

2. Tirar ou tirar-se de um perigo ou de uma opressão. = SALVAR

3. Dar ou conseguir dispensa de um encargo, de um dever ou de uma obrigação. = DESOBRIGAR, ISENTAR

verbo transitivo

4. [Portugal: Minho] Dar à luz. = PARIR

Fonte: Priberam

Lugar

Dicionário Comum
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Fonte: Priberam

Línguas

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Línguas V. FALAR EM LÍNGUAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Maneira

Dicionário Comum
substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
Aparência externa; feição.
substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
Fonte: Priberam

Manifestação

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de tornar público; ato de expressar um pensamento, ideia, ponto de vista etc; revelação: manifestação do pensamento.
Ação de se expressar publicamente; ato de tornar público.
[Brasil] Conjunto de várias pessoas que, geralmente, se juntam para expressar publicamente uma opinião, reivindicação, ideia, sentimento etc.
[Medicina] Revelação de uma doença e/ou perturbação através de um sintoma ou da associação dos mesmos.
Religião Maneira com a qual Deus se utiliza para se comunicar com seu povo.
Religião Ação por meio da qual um iniciado e/ou médium recebe uma entidade espiritual.
Etimologia (origem da palavra manifestação). Do latim menifestatio.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Manifestação Revelação; demonstração (1Co 12:7).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Maravilhas

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de maravilhar
fem. pl. de maravilha

ma·ra·vi·lhar -
(maravilha + -ar)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

Causar ou sentir espanto, admiração. = ADMIRAR-SE, PASMAR


ma·ra·vi·lha
nome feminino

1. Coisa ou pessoa que excede toda a ponderação.

2. Assombro, pasmo.

3. Espécie de malmequer do campo.

4. Botânica Planta balsaminácea do Brasil.


às mil maravilhas
Muito bem; da melhor maneira possível (ex.: tudo correu às mil maravilhas).

Confrontar: maravalha.
Fonte: Priberam

Maís

Dicionário Comum
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Fonte: Priberam

Membro

Dicionário Comum
substantivo masculino Apêndice lateral do tronco do homem e dos vertebrados em geral, que serve para locomoção e a preensão. (As nadadeiras peitorais dos peixes correspondem aos membros anteriores dos vertebrados tetrápodes.) Ver ilustr. anatomia.
Gramática Cada uma das divisões da frase ou do período.
Matemática Cada uma das expressões de uma igualdade ou de uma desigualdade.
Figurado Aquele que faz parte de um órgão político, de uma sociedade cultural, de uma família, de uma associação etc.: membro da Academia.
adjetivo Diz-se da parte de uma província, de um império, de uma federação: país membro da Comunidade Britânica.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Apêndice lateral do tronco do homem e dos vertebrados em geral, que serve para locomoção e a preensão. (As nadadeiras peitorais dos peixes correspondem aos membros anteriores dos vertebrados tetrápodes.) Ver ilustr. anatomia.
Gramática Cada uma das divisões da frase ou do período.
Matemática Cada uma das expressões de uma igualdade ou de uma desigualdade.
Figurado Aquele que faz parte de um órgão político, de uma sociedade cultural, de uma família, de uma associação etc.: membro da Academia.
adjetivo Diz-se da parte de uma província, de um império, de uma federação: país membro da Comunidade Britânica.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Membro
1) Braço, perna ou outra parte do corpo (17:7; Rm 12:4).


2) Pessoa que faz parte de um grupo (Mc 15:43, RA).


3) Pessoa que faz parte do CORPO DE CRISTO (Fp 5:30).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Membros

Dicionário Comum
masc. pl. de membro

mem·bro
(latim membrum, -i)
nome masculino

1. [Anatomia] Parte apendicular e móvel dos seres vivos.

2. [Heráldica] Perna ou pata de ave separada do corpo.

3. Uma das partes de um todo quando se destaca pela sua forma ou situação.

4. Gramática Parte de um período ou de uma frase, com sentido parcial.

5. [Matemática] Cada uma das partes da equação separadas pelo sinal de igualdade.

6. Órgão sexual masculino. = PÉNIS

7. Pessoa que faz parte de um grupo, de uma colectividade. [Feminino pouco usado: membra.]

8. Instituição, entidade, grupo, região ou país que faz parte de uma organização ou de um conjunto organizado.


membro abdominal
[Anatomia] O mesmo que membro inferior.

membro anterior
[Anatomia] Cada um dos braços.

membro genital
[Anatomia] Pénis.

membro inferior
[Anatomia] Cada uma das pernas.

membro posterior
[Anatomia] O mesmo que membro inferior.

membro torácico
[Anatomia] O mesmo que membro anterior.

membro viril
[Anatomia] O mesmo que membro genital.


Ver também dúvida linguística: membra / membro.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
masc. pl. de membro

mem·bro
(latim membrum, -i)
nome masculino

1. [Anatomia] Parte apendicular e móvel dos seres vivos.

2. [Heráldica] Perna ou pata de ave separada do corpo.

3. Uma das partes de um todo quando se destaca pela sua forma ou situação.

4. Gramática Parte de um período ou de uma frase, com sentido parcial.

5. [Matemática] Cada uma das partes da equação separadas pelo sinal de igualdade.

6. Órgão sexual masculino. = PÉNIS

7. Pessoa que faz parte de um grupo, de uma colectividade. [Feminino pouco usado: membra.]

8. Instituição, entidade, grupo, região ou país que faz parte de uma organização ou de um conjunto organizado.


membro abdominal
[Anatomia] O mesmo que membro inferior.

membro anterior
[Anatomia] Cada um dos braços.

membro genital
[Anatomia] Pénis.

membro inferior
[Anatomia] Cada uma das pernas.

membro posterior
[Anatomia] O mesmo que membro inferior.

membro torácico
[Anatomia] O mesmo que membro anterior.

membro viril
[Anatomia] O mesmo que membro genital.


Ver também dúvida linguística: membra / membro.
Fonte: Priberam

Menos

Dicionário Comum
advérbio A menor quantidade de algo; de intensidade reduzida: trabalhando em casa, canso menos; naquela loja sempre pago menos.
Num ponto inferior a; abaixo de: meus avós têm menos de 60 anos.
Gramática Dá início ao grau comparativo; expressa o que é pior ou inferior em relação aos demais: tinha menos direitos que os demais.
Gramática Dá início ao grau superlativo, o menor grau de: seu trabalho menos problemático foi o de português.
substantivo masculino O menor grau de: o prefeito vai investir o menos aceitável.
[Matemática] O sinal representativo de uma diminuição (-).
pronome indefinido O menor valor de: o município terá menos investimento.
preposição Com a exclusão de: canto tudo, menos ópera.
[Matemática] O resultado de uma subtração: dois menos dois é igual a zero.
locução adverbial Ao menos, pelo menos, no mínimo.
locução conjuntiva A menos que, salvo se.
Etimologia (origem da palavra menos). Do latim minus.
Fonte: Priberam

Mesmo

Dicionário Comum
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Fonte: Priberam

Milagres

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Milagres Os evangelhos referem-se a trinta e sete milagres específicos de Jesus, além de incluir alguns resumos de milagres nos quais se fala de cura — febre (Mt 8:14ss.; Mc 1:29-31; Lc 4:38ss.); surdo-mudez (Mt 9:32-34; Mc 7:31-37); cegueira (Mt 9:27-31; 20,29-34); enfermidades ósseas (Lc 13:10-17); fluxo de sangue (Mt 9:20-22); hidropisia (Lc 14:1-6); feridas (Lc 22:50); lepra (Mt 8:1-4; Lc 17:11-19); paralisia (Mt 8:5-13; 9,1-8; 12,9-14; Jo 4:46-54; 5,1-9) — e libertação da possessão de demônios.

Acrescente-se a isso os milagres relacionados com fenômenos da natureza (Mt 8:18-27; 14,13 21:14-22-33; 15,32-39; 17,24-27; 21,18-22; Lc 5:1-11; Jo 2:1-11; 6,1-15; 21,1-14) e as ressurreições de mortos (Mt 9:18-26; Lc 7:11-17; Jo 11). Atualmente não se duvida que nesses milagres existe uma base histórica — e assim o reconhecem a maioria dos historiadores, independentemente de sua crença religiosa (J. Klausner) ou da sua ausência (m. Smith).

De fato, os milagres são mencionados, de maneira geral, também em fontes hostis como as que o Talmude contém. Como era de se esperar, nesse caso os milagres não são atribuídos à ação de Deus, mas à prática da feitiçaria.

Diferentemente de outros, Jesus negou-se a utilizar o poder de fazer milagres para atrair a atenção das pessoas (Lc 23:8) ou facilmente granjear simpatias (Mt 12:8ss.; 16,3ss.). Os milagres, ao contrário, são uma manifestação do poder de Deus (Mt 11:2-6; Lc 7:18-23) e da derrota do Diabo (Mt 12:28). Por isso, não supõem a conversão automática dos que os vêem (Mt 11:21). Embora nascidos da compaixão de Jesus (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34), a condição indispensável para se receber o milagre — na maioria dos casos e especialmente nas curas — é a fé do solicitante; por isso, a falta desta pode causar a ausência daquele (Mc 6:5). No final do segundo evangelho (Mc 16:1ss.), os milagres estão associados à tarefa de evangelização futura dos discípulos de Jesus.

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Richardson, Las narraciones evangélicas sobre milagros, Madri 1974; ERE, VIII; J. Peláez del Rosal, Los milagros de Jesús en los Evangelios sinópticos, Estella 1984.

Autor: César Vidal Manzanares

Mudos

Dicionário Comum
masc. pl. de mudo

mu·do
(latim mutus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Que não tem uso da palavra oral ou da capacidade de falar.

2. Que não fala muito. = CALADO, SILENCIOSO, TACITURNOFALADOR, LOQUAZ

3. Que não é acompanhado de palavras orais ou de gritos (ex.: cinema mudo).

4. Que não se pronuncia ou não se articula (ex.: consoante muda).

5. Que não se manifesta abertamente. = ESCONDIDO, OCULTO, SECRETO

6. Em que não se ouve ruído algum. = SILENCIOSO


mudo e quedo
Em silêncio e quase sem se mexer.

Confrontar: modo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
masc. pl. de mudo

mu·do
(latim mutus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Que não tem uso da palavra oral ou da capacidade de falar.

2. Que não fala muito. = CALADO, SILENCIOSO, TACITURNOFALADOR, LOQUAZ

3. Que não é acompanhado de palavras orais ou de gritos (ex.: cinema mudo).

4. Que não se pronuncia ou não se articula (ex.: consoante muda).

5. Que não se manifesta abertamente. = ESCONDIDO, OCULTO, SECRETO

6. Em que não se ouve ruído algum. = SILENCIOSO


mudo e quedo
Em silêncio e quase sem se mexer.

Confrontar: modo.
Fonte: Priberam

Mão

Dicionário Bíblico
As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
Autor: César Vidal Manzanares

Necessidade

Dicionário Comum
substantivo feminino Característica ou particularidade do que é necessário, essencial.
Aquilo que não se consegue evitar; inevitável: comer é uma necessidade.
O que não se deve prescindir; que não se pode pôr de parte; imprescindível: ele precisava suprir suas necessidades.
O que tem utilidade; que é conveniente; conveniência: percebeu a necessidade daquele trabalho.
Falta daquilo que é essencial; falta: ele compreendeu a necessidade da medicação para a sua recuperação.
Essencial para aquele exato instante; apuro: o diretor tem necessidade do professor agora.
Falta de dinheiro; excesso de pobreza; miséria.
substantivo feminino plural Necessidades. As funções que são desempenhadas pelo aparelho excretor ou aquelas que estejam relacionadas com ele.
Etimologia (origem da palavra necessidade). Do latim necessitas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
A necessidade mais imperiosa de nossas almas é sempre aquela do culto incessante à caridade pura, sem condições de qualquer natureza. Quem estiver fora dessa orientação, respira a distância do apostolado com Jesus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 84

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Necessidade
1) Aquilo que é preciso, indispensável (Dt 15:8).


2) Carência; miséria (Mc 2:25; Lc 15:14).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Olfato

Dicionário Etimológico
Do latim Olfacere, cheirar.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da Bíblia de Almeida
Olfato Sentido pelo qual se percebem cheiros (1Co 12:17).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
olfato s. .M 1. Sentido pelo qual se percebem os odores. 2. Cheiro, faro.
Fonte: Priberam

Olho

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Órgão externo da visão: o homem tem dois olhos.
Percepção operada pelo olho; olhar.
Figurado Excesso de atenção, cuidado, perspicácia: estou de olho!
Figurado Indício de qualidades, defeitos e sentimentos.
Figurado O que distingue, esclarece; luz, brilho: olhos do espírito.
locução adverbial A olho. Calcular pela visão, sem pesar nem medir.
A olho nu. Sem auxílio de instrumento óptico; apenas com os olhos.
A olhos vistos. Com toda a evidência; de modo que todos veem.
expressão Abrir o olho. Estar atento; observar.
Abrir os olhos. Cair em si; perceber.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Abrir os olhos de alguém. Mostrar a verdade.
Ter olho em alguém. Vigiar alguém atentamente.
Ter bom olho. Ser perspicaz; descobrir no primeiro golpe de olhar.
Ter olhos de gato. Ver no escuro.
Ter olho de águia, de lince. Enxergar com acurácia.
Ver com bons olhos. Ver algo ou alguém com simpatia e afeição.
Ver com maus olhos. Ver com aversão, com desconfiança.
Ver com os olhos do coração. Desculpar os defeitos de alguém.
Não tirar os olhos de. Não desviar o olhar de algo ou alguém.
Não ver senão pelos olhos de. Não ter vontade própria.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Falar com os olhos. Revelar no olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar com atenção e interesse; cobiçar.
Não pregar olho. Não dormir.
Dormir com um olho aberto e outro fechado. Fingir que dorme; desconfiar.
Fechar os olhos. Morrer.
(Provérbio) Em terra de cegos, quem tem um olho é rei. Pessoa medíocre que, entre pessoas ignorantes ou de posição inferior, pretende passar por grande homem ou muito esperto.
(Provérbio) Olho por olho, dente por dente. Vingança.
Etimologia (origem da palavra olho). Do latim oculus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Olho Junto com o ouvido, designa a totalidade do ser humano em ação (Mt 13:14ss.; Mc 8:18) e o interior da pessoa (Mt 6:22ss.). Por isso, é tão empregado em expressões de conteúdo espiritual como abrir os olhos (Mt 9:30; Jo 9:10-14), ter os olhos abertos (Lc 24:31), levantar os olhos (Mt 17:8; Lc 16:23; Jo 4:35; 6,5), existir um olho bom (Lc 11:34) e um olho mau (Mt 20:15). E, finalmente: os olhos mais felizes são os que vêem — isto é, recebem e aceitam com fé — Jesus e sua pregação (Mt 13:16; Lc 10:23).
Autor: César Vidal Manzanares

Operadores

Dicionário Comum
masc. pl. de operador

o·pe·ra·dor |ô| |ô|
(operar + -dor)
adjectivo
adjetivo

1. Que opera.

nome masculino

2. Indivíduo que faz operações cirúrgicas; médico que opera. = CIRURGIÃO

3. Pessoa que faz funcionar um aparelho ou que faz manipulações técnicas.

4. Pessoa ou empresa que se dedica a uma área específica de prestação de serviços (ex.: operador de telemarketing; operador turístico).

5. [Matemática] Símbolo de uma operação matemática a efectuar sobre o ente matemático (número, função, vector, etc.) que se encontra indicado à sua direita. = SINAL


operador de câmara
Pessoa que opera uma câmara de televisão ou de cinema.

operador de som
Pessoa que opera um sistema ou sistema de registo ou controlo de som.

Fonte: Priberam

Operação

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de um poder, de uma faculdade, de um agente que produz um efeito; ato ou efeito de operar.
Conjunto de meios que se combinam para obter-se um resultado.
Matemática Combinação efetuada nos objetos matemáticos, segundo regras estabelecidas, e que admite um resultado matemático bem determinado.
Militar Conjunto de combates e manobras de todas as espécies, executados por forças terrestres, navais e/ou aéreas em determinada região ou tendo em vista um objeto preciso.
Operações aritméticas fundamentais, a adição, a subtração, a multiplicação e a divisão.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim Operatio, derivado de Operari, trabalhar.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Orelha

Dicionário Comum
substantivo feminino Órgão do ouvido situado em cada lado da parte externa da cabeça; pavilhão ou concha auditiva.
Sentido pelo qual se percebem os sons; ouvido.
[Arquitetura] A hélice do capitel coríntio.
Botânica Apêndice na base de certas folhas.
A parte fendida do martelo, oposta à cabeça, e que serve para endireitar ou tirar pregos.
Furo na canga do coice, pelo qual se passa o correame que sustenta o cabeçalho.
Cada uma das duas abas da capa ou sobrecapa do livro, que ficam dobradas para dentro, em que se escreve alguma informação ou crítica sobre o livro ou sobre o autor.
Alça do cano da bota, que serve para ajudar a calçá-la.
Andar de orelha à escuta, andar de atalaia.
Andar de orelha em pé, estar desconfiado, andar prevenido.
Estar empenhado até às orelhas, ter todos os bens hipotecados, estar cheio de dívidas; ter muita proteção, muitos empenhos para qualquer pretensão.
Puxar as orelhas de alguém, infligir-lhe uma correção.
Ficar de orelhas murchas, ficar humilhado.
Torcer as orelhas, arrepender-se de não ter feito o que podia fazer.
Loc.
advérbio Até às orelhas, dos pés à cabeça; fig.completamente.
Fonte: Priberam

Ouvido

Dicionário Comum
substantivo masculino Sentido pelo qual se percebem os sons; sentido da audição.
[Anatomia] Antigo órgão da audição, atualmente denominado por orelha.
[Música] Abertura no tampo dos instrumentos de corda ou orifício nos instrumentos de palheta.
[Música] Facilidade de fixar na memória peças musicais, ou de distinguir qualquer falta de afinação.
[Militar] Orifício usado para colocar pólvora em armas de fogo e de artilharia.
adjetivo Que se conseguiu ouvir, perceber pela audição: som ouvido.
locução adverbial De ouvido. Sem ter estudado, só por ter ouvido: aprender música de ouvido.
expressão Duro de ouvido. Diz-se de quem não ouve bem.
Entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não dar importância ao que ouve, não levar em conta, especialmente um conselho, advertência.
Fazer ouvidos de mercador. Fingir que não ouve; não atender ao que se pede ou pergunta.
Ser todo ouvidos. Prestar toda a atenção, ouvir atentamente.
Etimologia (origem da palavra ouvido). Do latim auditum.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Em diversos casos esta palavra é usada figuradamente como em Jr 6:10, onde ouvidos incircuncisos são ouvidos desatentos à Palavra de Deus. os ‘ouvidos abertos’ do salmo 34.15 significam que Deus presta constante atenção às orações do Seu povo, ao passo que a expressão ‘endurece-lhe os ouvidos’ (is 6:10) refere-se às almas desobedientes que não querem ouvir. Entre os judeus, o escravo que renunciava ao privilégio de poder libertar-se no ano sabático, tinha de sujeitar-se a ser a sua orelha furada com uma sovela pelo seu senhor, como sinal de perpétua escravidão. A cerimônia era realizada na presença de algum juiz, ou magistrado, e era um ato voluntário (Êx 21:5-6).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Os ouvidos são sentinelas do conhecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Ouvido Ver Escutar.
Autor: César Vidal Manzanares

Palavra

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Etimológico
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Fonte: Priberam

Particular

Dicionário Comum
adjetivo Não público; que tem caráter privado.
Que pertence exclusivamente a certas pessoas ou coisas.
De teor ou natureza individual, próprio de cada pessoa; pessoal.
De uso exclusivo de uma pessoa; privado, especial.
Pouco ou nada comum; invulgar, extraordinário.
Desenvolvido com riqueza de detalhes; detalhado, pormenorizado.
De aplicação individual, que não se estende aos demais indivíduos.
De incidência rara; singular.
substantivo masculino Qualquer pessoa: o serviço foi feito por um particular.
Aquilo que é próprio ou comum ao indivíduo: características particulares.
Conversa secreta, sigilosa, reservada.
Situação incomum, especial; singular.
locução adverbial Em particular. À parte; isoladamente: conversamos em particular.
Etimologia (origem da palavra particular). Do latim particularis.e.
Fonte: Priberam

Pode

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
Fonte: Priberam

Porventura

Dicionário Comum
advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
Fonte: Priberam

Profecia

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de predizer (prever) o futuro, que se acredita ser por meio de uma inspiração divina: as profecias bíblicas.
Previsão feita por alguém que diz conhecer o futuro de; previsão: aquela senhora faz profecias verdadeiras.
Por Extensão O prenúncio de uma acontecimento futuro, feito por dedução, suposição ou hipótese: ela acredita nas profecias dos astrólogos.
Etimologia (origem da palavra profecia). Do latim prophetia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A mensagem do profeta. Também dom espiritual – capacitação sobrenatural para edificação da família de Deus. Quem tinha esse dom anunciava verdades novas ao povo de Deus ou o desafiava com verdades escriturísticas (1Co 14:1-5)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
O dom de profecia não consistia simplesmente em predizer o futuro, mas, de um modo mais extenso, em falar e transmitir ensinos sob a influência dos Espíritos.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] o sentido bíblico da palavra profecia, que, em linguagem moderna e espírita, é sinônimo de mediunidade.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 10

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Profecia A mensagem de Deus anunciada por meio de um PROFETA a respeito da vida religiosa e moral do seu povo (2Pe 1:20-21). As profecias tratam, às vezes, do futuro, mas geralmente se prendem às necessidades presentes das pessoas. V. PROFETA, PROFETISA.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).
Fonte: Dicionário Adventista

Pés

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pés 1. Lançar-se aos pés: reconhecer a superioridade da outra pessoa, adorá-la (Mt 18:29; 28,9).

2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc 1:7).

3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc 8:35).

4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt 15:30).

5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt 10:14).

6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo 13:1-17).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
V. ALFABETO HEBRAICO 17.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Pós

Dicionário Comum
elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
Fonte: Priberam

Quero

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pres. ind. de querer

que·rer |ê| |ê| -
(latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir)
verbo transitivo

1. Ter a vontade ou a intenção de.

2. Anuir ao desejo de outrem.

3. Ordenar, exigir.

4. Procurar.

5. Poder (falando de coisas).

6. Requerer, ter necessidade de.

7. Fazer o possível para, dar motivos para.

8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).

9. Admitir, supor.

verbo intransitivo

10. Exprimir terminantemente a vontade.

11. Amar, estimar.

verbo pronominal

12. Desejar estar, desejar ver-se.

13. Amar-se.

nome masculino

14. Desejo, vontade.


queira Deus!
Designativa de ameaça ou intimação para que alguém não pratique qualquer acto.

Expressão que traduz um desejo, uma ansiedade, uma súplica.

querer bem
Amar.

querer mal
Odiar.

queira
Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, em fórmulas de cortesia; faça o favor de (ex.: queira dizer ao que vem).

sem querer
Não de propósito.


Ver também dúvida linguística: regência dos verbos gostar e querer.
Fonte: Priberam

Quis

Dicionário Bíblico
1. Pai de Saul, o primeiro rei deisrael (1 Sm 9 – 2 Sm 21.14). 2. indivíduo de Benjamim (1 Cr 9.36). 3. Benjamita, que foi bisavô de Mordecai (o primo da rainha Ester). Foi levado cativo para Babilônia pela mesma ocasião em que o rei Joaquim o foi (Et 2:5). 4. Merarita, da casa de Mali, da tribo de Levi (1 Cr 23.21, 22 – 24.28, 29). A frase ‘Quis, filho de Ad’ (2 Cr 29.12), indica mais a casa levítica ou qualquer ramo sob o seu chefe, do que um indivíduo.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Quis [Poder]

Pai de SAUL (1Sm 9:1-2).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

1. Um dos filhos de Jeiel e sua esposa Maaca. Foi um dos ancestrais de Quis, pai de Saul; é mencionado em I Crônicas 8:29-30 (cf. 1Cr 9:35).


2. Pai do rei Saul, da tribo de Benjamim (1Cr 8:33-1Cr 9:39; 1Cr 12:1-1Cr 26:28). Era um homem “forte e valoroso”, filho de Abiel (1Sm 9:1-1Sm 10:11-21; 1Sm 14:51). Após sua morte, Quis foi sepultado em Zela, no território de Benjamim (2Sm 21:14). Numa ocasião, ele perdeu algumas de suas jumentas e enviou seu filho Saul para procurá-las, o qual percorreu toda região (1Sm 9:3). A busca fracassou e Saul foi incentivado pelo seu servo a consultar Samuel, o “homem de Deus”. As jumentas foram recuperadas, mas aquele encontro entre Saul e Samuel foi o primeiro de muitos outros e o profeta o ungiu rei de Israel (1Sm 9:19-20; 1Sm 10:1; At 13:21).


3. Um levita do clã de Merari; filho de Mali e pai de Jerameel (1Cr 23:21-22; 1Cr 24:29).


4. Outro levita do clã dos meraritas. Viveu na época do rei Ezequias, de Judá, e talvez descenda do personagem do item anterior. Foi chamado para fazer parte da equipe que trabalhou na purificação do Templo, durante o avivamento ocorrido no reinado de Ezequias (2Cr 29:12).


5. Benjamita, foi bisavô de Mordecai, que, junto com a rainha Ester, foi responsável pela preservação do povo judeu (Et 2:5). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Sabedoria

Dicionário Comum
substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
-
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] significa [...] tanto a superioridade intelectual quanto moral. Indica, ainda, que, na ausência desse valor nos investidos de autoridade, a subordinação estaria comprometida, não seria legítima e, por isso mesmo, não exigível [...].
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

[...] é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 197

[...] Toda sabedoria, sem a bondade, é como luz que não aquece, ou como flor que não perfuma [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 23

[...] [A sabedoria espiritual] é filha das grandes e abençoadas revelações das almas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sabedoria
1) Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas (Pv 4:7); (Jc 1:5); 3.17). Em (Pro
8) a Sabedoria é uma pessoa, apontando para Cristo (1Co 1:30)

2) Conhecimento secular, humano
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sabedoria Hipóstase de Deus. Já em Pv 8:22ss. Aparece esta personagem como filho amado de Deus, nascido antes de todas as criaturas e artífice da criação. Essa figura alcançará no judaísmo posterior uma considerável importância (Ec 1:9ss.; 24,3ss.). O Livro da Sabedoria descreve-a como “sopro da força de Deus”, “efusão pura do fulgor do Todo-Poderoso” e “imagem de sua bondade” (Sb 7:7-8,16), “companheira de sua vida” (a de Deus) (8,3), companheira de seu trono (9,4), enviada sob a figura do Espírito de Deus (9,10; 7,7) e protagonista ativa no curso da história de Israel (7,27). Em Filón, a Sabedoria é a “filha de Deus” (Fuga 50ss.; Virt
62) e “filha de Deus e mãe primogênita de tudo” (Quaest. Gn 4:97). Em alguns textos rabínicos, será identificada com a Torá preexistente, “filha de Deus”, mediadora da criação e hipóstase. Em Q — e como aparece no evangelho de Lucas — Jesus se apresenta como essa Sabedoria. Isso explica, pelo menos em parte, por que se declarou como alguém maior do que Salomão (Mt 12:42).

C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; m. Gilbert e J. N. Aletti, La sabiduría y Jesucristo, Estella 51990; E. “Cahiers Evangile”, En las raíces de la sabiduría, Estella 51990.

Autor: César Vidal Manzanares

Santo

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Santo
1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
Relacionado com religião, com ritos sagrados.
Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Segundo

Dicionário Comum
numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: o segundo
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

Autor: Paul Gardner

Senhor

Dicionário Comum
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Autor: César Vidal Manzanares

Senão

Dicionário Comum
preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.
conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.
Fonte: Priberam

Ser

Dicionário da FEB
O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
Fonte: Priberam

Sera

Dicionário Bíblico
abundância
Fonte: Dicionário Adventista

Servos

Dicionário Comum
masc. pl. de servo

ser·vo |é| |é|
(latim servus, -i, escravo)
nome masculino

1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.

2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor.SUSERANO

3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL

4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.

adjectivo
adjetivo

5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens.LIVRE

6. Que tem a condição de criado ou escravo.

7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.

Confrontar: cervo.

Ver também dúvida linguística: pronúncia de servo e de cervo.
Fonte: Priberam

Será

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Socorros

Dicionário Comum
masc. pl. de socorro

so·cor·ro |ô| |ô|
(derivação regressiva de socorrer)
nome masculino

1. Acto ou efeito de socorrer; esmola.

2. Benefício.

3. Recurso.

4. Remédio.

5. Protecção.

6. Auxílio.

7. Subsídio.

interjeição

8. Designativa para pedir defesa ou auxílio.


primeiros socorros
Auxílio imediato, prestado em caso de emergência a pessoas feridas, antes de atendimento hospitalar.

Plural: socorros |ó|.
Fonte: Priberam

Sois

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de expressar permanentemente uma condição, característica ou capacidade particular: vós sois o melhor amigo que tenho; sois o único Deus acima de todos os outros.
Não confundir com: sóis.
Etimologia (origem da palavra sois). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

São

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Rei do Egito (2Rs 17:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Fonte: Priberam

Tem

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Fonte: Priberam

Terceiro

Dicionário Comum
numeral Ordinal de três; aquele que em ordem se segue ao segundo: terceiro filho.
Qualificativo da pessoa gramatical de quem se fala.
Terceiro Mundo, conjunto de países pouco desenvolvidos economicamente, que não pertencem nem ao grupo dos Estados industrializados de economia liberal, nem ao grupo dos de tipo socialista.
Terceira via, terceira cópia de um documento original.
Religião católica Ordem Terceira, associação de fiéis que, embora vivendo no mundo, se filiam a uma ordem religiosa.
substantivo masculino Estranho, ou simplesmente uma terceira pessoa: mostrar-se discreto na presença de terceiros.
Medianeiro, intercessor: recorreu à influência de terceiro junto ao ministro.
Lógica Princípio da exclusão do terceiro, princípio que enuncia: "de duas proposições contraditórias, se uma é verdadeira, a outra é fatalmente falsa" (não existe outra possibilidade).
substantivo masculino plural Outras pessoas.
[Direito] Pessoas ou entidades que, não sendo parte direta numa causa ou processo, podem ter interesses ligados aos que ali estão em jogo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
terceiro nu.M Ordinal correspondente a três. S. .M 1. Terceira pessoa. 2. O que ocupa o terceiro lugar. 3. Intercessor, medianeiro, alcoviteiro. 4. dir. Pessoa estranha à formação de certo ato jurídico ou contrato. 5. Agr. Parceiro, na parceria agrícola à terça. S. .M pl. Outras pessoas.
Fonte: Priberam

Tinha

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tinha Doença da pele (Lv 13;
v. NTLH).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Variedade

Dicionário Comum
substantivo feminino Qualidade de vário ou variado; multiplicidade.
Característica do que apresenta diferenças: variedade de gostos.
Conjunto do que se diferencia do todo; diversidade: variedade de raças.
Mudança contínua; inconstância, instabilidade: variedade de mercados.
Agrupamento de muitas e distintas coisas: variedade de sabores.
Cada coisa separada com suas especificidades: variedade de café.
História Subdivisão das espécies que se fundamenta em pequenas diferenças nos caracteres distintivos dos indivíduos da mesma espécie; subespécie.
substantivo feminino plural Tipo de espetáculo teatral com números variados.
expressão [Linguística] Variedade Linguística. Modalidade de uma língua que, possuindo a capacidade de se diversificar, apresenta variações dependendo de fatores externos, sociais, culturais, geográficos etc.; variante: variedade brasileira do português de Portugal.
Etimologia (origem da palavra variedade). Do latim varietas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
variedade s. f. 1. Qualidade de variável. 2. Variação. 3. Multiplicidade. 4. Diversidade. 5. Inconstância, instabilidade. 6. Hist. Nat. Cada um dos grupos de uma espécie, que se distinguem por certos caracteres muito secundários, embora permanentes. S. f. pl. Miscelânea de assuntos vários em literatura ou jornalismo, e de exibições em teatros, boates, na televisão etc.
Fonte: Priberam

Zelo

Dicionário Bíblico
Nalgumas passagens bíblicas chama-se zelo ao terno amor de Deus para com a Sua igreja. S. Paulo diz aos coríntios que estava zeloso a respeito deles com zelo de Deus (2 Co 11.2). Esta linguagem simbólica é empregada para representar o vivo cuidado e constante amor de Esposo celestial pela sua noiva, a igreja (Sl 78:58 – 79.5).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Zelo
1) Cuidado fervoroso (Nu 25:13; Rm 10:2).


2) CIÚME 1, (Dt 32:16).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

éreis

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

ópera

Dicionário Comum
substantivo feminino Música Composição dramática, em que se combinam música e canto, com ou sem diálogo falado, em que entram uma abertura orquestral, árias, duos, trios, coros, recitativos, às vezes dança, e trechos sinfônicos.
Teatro, local onde se canta a ópera.
Fonte: Priberam

útil

Dicionário Comum
adjetivo Que tem uso, préstimo ou serventia; que satisfaz uma necessidade: o automóvel é útil.
Diz-se do dia da semana em que se precisa trabalhar: dia útil.
Tempo de duração de alguma coisa: vida útil do aparelho.
Reservado a alguma atividade proveitosa: tempo útil.
Que atinge o resultado esperado; que acarreta vantagens: negócio útil.
[Jurídico] Diz-se do prazo imposto pela lei ou pela justiça.
substantivo masculino O que é proveitoso; aquilo que é necessário ou vantajoso.
Etimologia (origem da palavra útil). Do latim utilis.e.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
proveitoso, conveniente, vantajoso, profícuo; utilidade, proveito, conveniência, vantagem, proficuidade. – Útil dizemos daquilo que presta para alguma coisa, que tem, na ocasião, nas circunstâncias, ou nas condições em que está, algum préstimo. – Proveitoso é o que oferece ou traz proveito. Entre proveito e utilidade há uma distinção que se deve considerar essencial. Basta ver que há utilidades que não são proveitosas (desde que não se tirem delas os proveitos que se calcula ou deseja); mas não se concebe proveito algum que não seja útil. O que é útil provém da qualidade, ou da simples propriedade boa ou favorável (utilidade) de alguma coisa; o que é proveitoso provém da vantagem, do fruto, do benefício que se tirou (proveito) de alguma coisa. – Proveito encerra, pois, ideia de lucro; utilidade, ideia de serventia. – Conveniente significa “que convém; que combina com o que queremos; que importa não deixar de fazer, porque pode induzir a um bem, ou dar uma vantagem, interesse, etc.” – Conveniência é a qualidade do que é conveniente. Pode, portanto, haver utilidade, e até proveito, que não nos seja conveniente no momento (que não nos convenha na ocasião); mas as nossas conveniências (isto é – as coisas que nos são convenientes) sempre nos são úteis, mesmo que, afinal, verifiquemos que não nos trazem real proveito. – Vantajoso propriamente só devíamos dizer daquilo que nos promete ou oferece lucros ou proveitos maiores que os proveitos de uma outra coisa; pois a vantagem consiste na superioridade, na maior conveniência, serventia, importância, etc., da coisa vantajosa. – É profícuo aquilo que não se faz sem vantagem, sem proveito. – Proficuidade é só a qualidade de ser profícuo; isto é, não pode ser tomada (como acontece em relação aos outros substantivos do grupo) pela própria coisa profícua. Tenho, vejo nisto utilidade, ou utilidades, proveitos, conveniências, vantagens (não – vejo, ou tenho proficuidades).
Fonte: Dicio

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Coríntios 12: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

 1203 Acerca, porém, dos dons espirituais, ó irmãos ①, não desejo vós ① serdes ignorantes.
I Coríntios 12: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G4152
pneumatikós
πνευματικός
relacionado ao espírito humano, ou alma racional, como a parte do homem que é
(spiritual)
Adjetivo - neutro acusativo singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G50
agnoéō
ἀγνοέω
ser ignorante, não conhecer
(they understood not)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G80
adelphós
ἀδελφός
O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
(small dust)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

πνευματικός


(G4152)
pneumatikós (pnyoo-mat-ik-os')

4152 πνευματικος pneumatikos

de 4151; TDNT - 6:332,876; adj

  1. relacionado ao espírito humano, ou alma racional, como a parte do homem que é semelhante a Deus e serve como seu instrumento ou orgão
    1. aquilo que possue a natureza da alma racional
  2. que pertence ao espírito, ou um ser superior ao ser humano, contudo inferior a Deus
  3. que pertence ao Espírito Divino
    1. de Deus, o Espírito Santo
    2. alguém que está cheio e é governado pelo Espírito de Deus

      relativo ao vento ou à respiração; ventoso, exposto ao vento, que sopra


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ἀγνοέω


(G50)
agnoéō (ag-no-eh'-o)

50 αγνοεω agnoeo

de 1 (como partícula negativa) e 3539; TDNT 1:115,18; v

  1. ser ignorante, não conhecer
  2. não entender, desconhecer
  3. errar ou pecar por ignorância, estar errado.

ἀδελφός


(G80)
adelphós (ad-el-fos')

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

TDNT 1:144,22; n m

  1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
  2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
  3. qualquer companheiro ou homem
  4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
  5. um associado no emprego ou escritório
  6. irmãos em Cristo
    1. seus irmãos pelo sangue
    2. todos os homens
    3. apóstolos
    4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

I Coríntios 12: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Vós bem tendes sabido que éreis gentios, sendo levados até aos ídolos mudos (de qualquer modo conforme éreis guiados).
I Coríntios 12: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1484
éthnos
ἔθνος
multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
(Gentiles)
Substantivo - neutro genitivo plural
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1497
eídōlon
εἴδωλον
arrancar, agarrar, saquear, rasgar, puxar fora, roubar, tomar à força
(had violently taken away)
Verbo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G302
án
ἄν
um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
(the for Ahithophel)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3753
hóte
ὅτε
quando
(when)
Advérbio
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G520
apágō
ἀπάγω
côvados
(cubits)
Substantivo
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G71
ágō
ἄγω
guiar, conduzir
(you will be brought)
Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
G880
áphōnos
ἄφωνος
sem voz, mudo
([is] silent)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo


ἔθνος


(G1484)
éthnos (eth'-nos)

1484 εθνος ethnos

provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

  1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    1. companhia, tropa, multidão
  2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
    1. a família humana
  3. tribo, nação, grupo de pessoas
  4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
  5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

Sinônimos ver verbete 5927


εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


εἴδωλον


(G1497)
eídōlon (i'-do-lon)

1497 ειδωλον eidolon

de 1491; uma imagem (i.e. para adoração); TDNT - 2:375,202; n n

  1. imagem, réplica
    1. i.e. qualquer coisa que representa a forma de um objeto, seja real ou imaginária
    2. usado dos espíritos dos mortos, aparições, fantasmas, espectros da mente, etc.
  2. imagem de um deus pagão
  3. deus falso

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἄν


(G302)
án (an)

302 αν an

uma partícula primária; partícula

  1. não tem um equivalente exato em Português


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτε


(G3753)
hóte (hot'-eh)

3753 οτε hote

de 3739 e 5037; partícula

  1. quando, sempre que, enquanto, contanto que

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


ἀπάγω


(G520)
apágō (ap-ag'-o)

520 απαγω apago

de 575 e 71; v

  1. levar à força, conduzir
    1. esp. em referência àqueles que são levados à julgamento, prisão, ou castigo

ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

ἄγω


(G71)
ágō (ag'-o)

71 αγω ago

uma palavra primária; v

  1. guiar, conduzir
    1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
    2. seguir acompanhando até um lugar
    3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
    4. conduzir, trazer
    5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
  2. guiar, conduzir
    1. conduzir, guiar, dirigir
    2. guiar através, conduzir para algo
    3. mover, impelir: pela força e influência da mente
  3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
  4. ir, partir

ἄφωνος


(G880)
áphōnos (af'-o-nos)

880 αφωνος aphonos

de 1 (como partícula negativa) e 5456; adj

  1. sem voz, mudo
  2. sem a faculdade da fala
    1. de ídolos, imagens

I Coríntios 12: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

é Jesus." E nenhum homem pode dizer 1204 "Jesus é o Senhor" ①, exceto dentro do controle de o Espírito Santo.">Portanto, vos faço compreender que nenhum homem, ele dentro do controle de o Espírito de Deus falando, diz "um colocado- no- alto- para- condenação é Jesus." E nenhum homem pode dizer 1204 "Jesus é o Senhor" ①, exceto dentro do controle de o Espírito Santo.
I Coríntios 12: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1107
gnōrízō
γνωρίζω
lado de fora
(outside)
Advérbio
G1352
dió
διό
portanto / por isso
(Therefore)
Conjunção
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G331
anáthema
ἀνάθεμα
fechar, calar, cerrar
(of narrow)
Verbo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3762
oudeís
οὐδείς
uma habitante (mulher) do Carmelo
(Carmelitess)
Adjetivo
G40
hágios
ἅγιος
Abimeleque
(Abimelech)
Substantivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


γνωρίζω


(G1107)
gnōrízō (gno-rid'-zo)

1107 γνωριζω gnorizo

de um derivado de 1097; TDNT - 1:718,119; v

  1. fazer conhecido
    1. tornar-se conhecido, ser reconhecido
  2. conhecer, obter conhecimento de, ter completo conhecimento de
    1. no grego antigo significa “obter conhecimento de” ou “ter completo conhecimento de”

διό


(G1352)
dió (dee-o')

1352 διο dio

de 1223 e 3739; conj

  1. portanto, por esse motivo, por causa de

δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

ἀνάθεμα


(G331)
anáthema (an-ath'-em-ah)

331 αναθεμα anathema

de 394; TDNT - 1:354,57; n n

  1. algo preparado ou separado para ser guardado ou dedicado
    1. especificamente, uma oferta resultante de um voto, que depois de ser consagrada a um deus era pendurada nas paredes ou colunas do templo, ou colocada em algum outro lugar visível
  2. algo dedicado a Deus sem esperança de receber de volta. Quando referindo-se a um animal, doado para ser sacrificado; Daí, uma pessoa ou algo destinado à destruição
    1. uma maldição, uma praga
    2. um homem amaldiçoado, destinado a mais terrível das tristezas e angústias

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐδείς


(G3762)
oudeís (oo-dice')

3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

de 3761 e 1520; pron

  1. ninguém, nada

ἅγιος


(G40)
hágios (hag'-ee-os)

40 αγιος hagios

de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

  1. algo muito santo; um santo

Sinônimos ver verbete 5878


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

I Coríntios 12: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ora, diversidadeS de dons há, mas o mesmo Espírito (Santo) os dá.
I Coríntios 12: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1243
diaíresis
διαίρεσις
divisão, distribuição
(varieties)
Substantivo - nominativo Feminino no Plural
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G5486
chárisma
χάρισμα
cessar, chegar ao fim
(of them perish)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διαίρεσις


(G1243)
diaíresis (dee-ah'-ee-res-is)

1243 διαιρεσις diairesis

de 1244; TDNT - 1:184,27; n f

  1. divisão, distribuição
  2. distinção, diferença
    1. em particular, distinção que procede de uma diferente distribução para diferentes pessoas

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


χάρισμα


(G5486)
chárisma (khar'-is-mah)

5486 χαρισμα charisma

de 5483; TDNT - 9:402,1298; n n

favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio

dom da graça divina

dom da fé, conhecimento, santidade, virtude

economia da graça divina, pela qual o perdão do pecados e salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé

graça ou dons que denotam poderes extraordinários, que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a igreja de Cristo. A recepção desses dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre suas almas pelo Espírito Santo


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

I Coríntios 12: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E diversidadeS de ações- de- servir há, todavia o mesmo Senhor (Jesus) é servido.
I Coríntios 12: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1243
diaíresis
διαίρεσις
divisão, distribuição
(varieties)
Substantivo - nominativo Feminino no Plural
G1248
diakonía
διακονία
meu filho
(my son)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


διαίρεσις


(G1243)
diaíresis (dee-ah'-ee-res-is)

1243 διαιρεσις diairesis

de 1244; TDNT - 1:184,27; n f

  1. divisão, distribuição
  2. distinção, diferença
    1. em particular, distinção que procede de uma diferente distribução para diferentes pessoas

διακονία


(G1248)
diakonía (dee-ak-on-ee'-ah)

1248 διακονια diakonia

de 1249; TDNT - 2:87,152; n f

  1. serviço, ministério, esp. daqueles que executam os pedidos de outros
  2. daqueles que pelo pedido de Deus proclamam e promovem religião entre os homens
    1. do ofício de Moisés
    2. do ofício dos apóstolos e sua administração
    3. do ofício dos profetas, evangelistas, anciãos, etc.
  3. serviço daqueles que brindam aos outros os ofícios da afeição cristã esp. aqueles que ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento ou pela distribuição de caridades
  4. ofício do diácono na igreja
  5. serviço daqueles que preparam e ofertam alimento

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

I Coríntios 12: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E diversidadeS de operações há, mas o mesmo Deus é Aquele efetivamente- operando tudo em todos.
I Coríntios 12: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1243
diaíresis
διαίρεσις
divisão, distribuição
(varieties)
Substantivo - nominativo Feminino no Plural
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1754
energéō
ἐνεργέω
bola, círculo
([like] you a ball)
Substantivo
G1755
enérgēma
ἐνέργημα
período, geração, habitação, moradia
(in his time)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διαίρεσις


(G1243)
diaíresis (dee-ah'-ee-res-is)

1243 διαιρεσις diairesis

de 1244; TDNT - 1:184,27; n f

  1. divisão, distribuição
  2. distinção, diferença
    1. em particular, distinção que procede de uma diferente distribução para diferentes pessoas

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐνεργέω


(G1754)
energéō (en-erg-eh'-o)

1754 ενεργεω energeo

de 1756; TDNT - 2:652,251; v

  1. ser eficaz, atuar, produzir ou mostrar poder
    1. trabalhar para alguém, ajudar alguém

      efetuar

      exibir a atividade de alguém, mostrar-se operativo


ἐνέργημα


(G1755)
enérgēma (en-erg'-ay-mah)

1755 ενεργημα energema

de 1754; TDNT - 2:652,251; n n

aquilo que foi feito

resultado de uma operação


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

I Coríntios 12: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

A cada um homem 1205, porém, está confiada a manifestação de o Espírito (Santo) para benefício daquilo trazendo- proveito- a- todos- em- comum.
I Coríntios 12: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1538
hékastos
ἕκαστος
cabeça, eleição, crânio
(for every man)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4851
symphérō
συμφέρω
carregar ou trazer junto
(it is better)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G5321
phanérōsis
φανέρωσις
o 5o. filho de Jacó e o segundo de Bila, a serva de Raquel
(Naphtali)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


ἕκαστος


(G1538)
hékastos (hek'-as-tos)

1538 εκαστος hekastos

como se um superlativo de hekas (longe); adj

  1. cada, todo


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


συμφέρω


(G4851)
symphérō (soom-fer'-o)

4851 συμφερω sumphero

de 4862 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:69,1252; v

  1. carregar ou trazer junto
  2. levar juntamente com ou ao mesmo tempo
    1. carregar com outros
    2. recolher ou contribuir a fim de ajudar
    3. ajudar, ser produtivo, ser útil

φανέρωσις


(G5321)
phanérōsis (fan-er'-o-sis)

5321 φανερωσις phanerosis

de 5319; TDNT - 9:6,1244; n f

  1. manifestação

I Coríntios 12: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque, em verdade, a um homem ①, por- ação- de o Espírito (Santo), está confiada a palavra da sabedoria; e, a outro homem ①, está confiada a palavra do conhecimento, segundo o mesmo Espírito (Santo);
I Coríntios 12: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1108
gnōsis
γνῶσις
conhecimento
(knowledge)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G243
állos
ἄλλος
outro, diferente
(another)
Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G3056
lógos
λόγος
do ato de falar
(on account)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3303
mén
μέν
realmente
(indeed)
Conjunção
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4678
sophía
σοφία
coluna, estela, toco
(a pillar)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

γνῶσις


(G1108)
gnōsis (gno'-sis)

1108 γνωσις gnosis

de 1097; TDNT - 1:689,119; n f

  1. conhecimento que significa em geral inteligência, entendimento
    1. conhecimento geral da religião cristã
    2. conhecimento mais profundo, mais perfeito e mais amplo desta religião, que caracteriza os mais avançados
    3. esp. de coisas lícitas e ilícitas para os cristãos
    4. sabedoria moral, tal como é vista em uma vida correta

Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


ἄλλος


(G243)
állos (al'-los)

243 αλλος allos

uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

  1. outro, diferente

Sinônimos ver verbete 5806


κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


λόγος


(G3056)
lógos (log'-os)

3056 λογος logos

de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

  1. do ato de falar
    1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
    2. o que alguém disse
      1. palavra
      2. os ditos de Deus
      3. decreto, mandato ou ordem
      4. dos preceitos morais dados por Deus
      5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
      6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
    3. discurso
      1. o ato de falar, fala
      2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
      3. tipo ou estilo de fala
      4. discurso oral contínuo - instrução
    4. doutrina, ensino
    5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
    6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
    7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
  2. seu uso com respeito a MENTE em si
    1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
    2. conta, i.e., estima, consideração
    3. conta, i.e., cômputo, cálculo
    4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
    5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
      1. razão
    6. razão, causa, motivo

      Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


μέν


(G3303)
mén (men)

3303 μεν men

partícula primária; partícula

  1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


σοφία


(G4678)
sophía (sof-ee'-ah)

4678 σοφια sophia

de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

  1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
    1. a sabedoria que pertence aos homens
      1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
      2. a ciência e o conhecimento
      3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
      4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
      5. habilidade na administração dos negócios
      6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
      7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
    2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
      1. a Cristo
      2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

I Coríntios 12: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, a um homem ① diferente, está confiada a (guarda da) 1206, pelo mesmo Espírito (Santo); e, a outro homem ①, estão confiados os dons de (todos os tipos de) curaS, pelo mesmo Espírito (Santo);
I Coríntios 12: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2087
héteros
ἕτερος
o outro, próximo, diferente
(other)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G2386
íama
ἴαμα
porco, suíno, javali
(the swine)
Substantivo
G243
állos
ἄλλος
outro, diferente
(another)
Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G5486
chárisma
χάρισμα
cessar, chegar ao fim
(of them perish)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἕτερος


(G2087)
héteros (het'-er-os)

2087 ετερος heteros

de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

  1. o outro, próximo, diferente
    1. para número
      1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
      2. o outro de dois
    2. para qualidade
      1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

Sinônimos ver verbete 5806


ἴαμα


(G2386)
íama (ee'-am-ah)

2386 ιαμα iama

de 2390; TDNT - 3:194,344; n n

um meio de cura, remédio, medicamento

cura


ἄλλος


(G243)
állos (al'-los)

243 αλλος allos

uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

  1. outro, diferente

Sinônimos ver verbete 5806



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


χάρισμα


(G5486)
chárisma (khar'-is-mah)

5486 χαρισμα charisma

de 5483; TDNT - 9:402,1298; n n

favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio

dom da graça divina

dom da fé, conhecimento, santidade, virtude

economia da graça divina, pela qual o perdão do pecados e salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé

graça ou dons que denotam poderes extraordinários, que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a igreja de Cristo. A recepção desses dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre suas almas pelo Espírito Santo


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

I Coríntios 12: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, a outro homem ①, estão confiadas as operações de obras- de- poder (de Deus); e, a outro homem ①, está confiada a profecia; e, a outro homem ①, está confiado o discernimento de espíritos; e, a um homem ① diferente, está confiada (a capacidade de falar) vários gêneros de línguas estrangeiras (aos ouvintes); e, a outro homem ①, está confiada a tradução das línguas estrangeiras (aos ouvintes) 1207.
I Coríntios 12: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1085
génos
γένος
parentes
(kind)
Substantivo - neutro genitivo singular
G1100
glōssa
γλῶσσα
imprestável
(of Belial)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1253
diákrisis
διάκρισις
()
G1411
dýnamis
δύναμις
potência
(power)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G1755
enérgēma
ἐνέργημα
período, geração, habitação, moradia
(in his time)
Substantivo
G2058
hermēneía
ἑρμηνεία
interpretação
(interpretation)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G2087
héteros
ἕτερος
o outro, próximo, diferente
(other)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G243
állos
ἄλλος
outro, diferente
(another)
Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4394
prophēteía
προφητεία
engaste, instalação
(to be set)
Substantivo


γένος


(G1085)
génos (ghen'-os)

1085 γενος genos

de 1096; TDNT - 1:684,117; n n

  1. parentes
    1. prole
    2. família
    3. raça, tribo, nação
      1. i.e. nacionalidade ou descendência de um pessoa em particular
    4. o agregado de muitos indivíduos da mesma natureza, tipo, espécie

γλῶσσα


(G1100)
glōssa (gloce-sah')

1100 γλωσσα glossa

de afinidade incerta; TDNT - 1:719,123; n f

  1. língua como membro do corpo, orgão da fala
  2. língua
    1. idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διάκρισις


(G1253)
diákrisis (dee-ak'-ree-sis)

1253 διακρισις diakrisis

de 1252; TDNT - 3:949,469; n f

  1. habilidade de discernir, discernimento, julgamento

δύναμις


(G1411)
dýnamis (doo'-nam-is)

1411 δυναμις dunamis

de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

  1. poder, força, habilidade
    1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
    2. poder para realizar milagres
    3. poder moral e excelência de alma
    4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
    5. poder e riquezas que crescem pelos números
    6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

Sinônimos ver verbete 5820


ἐνέργημα


(G1755)
enérgēma (en-erg'-ay-mah)

1755 ενεργημα energema

de 1754; TDNT - 2:652,251; n n

aquilo que foi feito

resultado de uma operação


ἑρμηνεία


(G2058)
hermēneía (her-may-ni'-ah)

2058 ερμηνια hermeneia

do mesmo que 2059; TDNT - 2:661,256; n f

  1. interpretação
    1. do que foi dito mais ou menos obscuramente por outros

ἕτερος


(G2087)
héteros (het'-er-os)

2087 ετερος heteros

de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

  1. o outro, próximo, diferente
    1. para número
      1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
      2. o outro de dois
    2. para qualidade
      1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

Sinônimos ver verbete 5806


ἄλλος


(G243)
állos (al'-los)

243 αλλος allos

uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

  1. outro, diferente

Sinônimos ver verbete 5806


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


προφητεία


(G4394)
prophēteía (prof-ay-ti'-ah)

4394 προφητεια propheteia

de 4396 (“profecia”); TDNT - 6:781,952; n f

  1. profecia
    1. discurso que emana da inspiração divina e que declara os propósitos de Deus, seja pela reprovação ou admoestação do iníquo, ou para o conforto do aflito, ou para revelar

      coisas escondidas; esp. pelo prenunciar do eventos futuros

    2. Usado no NT da expressão dos profetas do AT
      1. da predição de eventos relacionados com o reino de Cristo e seu iminente triunfo, junto com as consolações e admoestações que pertence a ela, o espírito de profecia, a mente divina, origem da faculdade profética
      2. do dom e discurso dos professores cristãos chamados profetas
      3. os dons e expressão destes profetas, esp. das predições das obras que instaurarão o reino de Cristo

I Coríntios 12: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Quanto a todas estas coisas, porém, efetivamente- opera o exatamente um e o mesmo Espírito (Santo), repartindo particularmente a cada um homem ① assim- como Ele (mesmo) Se determina.
I Coríntios 12: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1014
boúlomai
βούλομαι
querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
(purposed)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1244
diairéō
διαιρέω
dividir em partes, partir, romper, dividir, rachar ou cortar em pedaços
(he divided)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1538
hékastos
ἕκαστος
cabeça, eleição, crânio
(for every man)
Substantivo
G1754
energéō
ἐνεργέω
bola, círculo
([like] you a ball)
Substantivo
G2398
ídios
ἴδιος
pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
(from sinning)
Verbo
G2531
kathṓs
καθώς
como / tão
(as)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


βούλομαι


(G1014)
boúlomai (boo'-lom-ahee)

1014 βουλομαι boulomai

voz média de um verbo primário; TDNT - 1:629,108; v

  1. querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
  2. da vontade vinculada ao afeto: querer, desejar

Sinônimos ver verbete 5915


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διαιρέω


(G1244)
diairéō (dee-ahee-reh'-o)

1244 διαιρεω diaireo

de 1223 e 138; TDNT - 1:184,27; v

  1. dividir em partes, partir, romper, dividir, rachar ou cortar em pedaços
  2. distribuir

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἕκαστος


(G1538)
hékastos (hek'-as-tos)

1538 εκαστος hekastos

como se um superlativo de hekas (longe); adj

  1. cada, todo

ἐνεργέω


(G1754)
energéō (en-erg-eh'-o)

1754 ενεργεω energeo

de 1756; TDNT - 2:652,251; v

  1. ser eficaz, atuar, produzir ou mostrar poder
    1. trabalhar para alguém, ajudar alguém

      efetuar

      exibir a atividade de alguém, mostrar-se operativo


ἴδιος


(G2398)
ídios (id'-ee-os)

2398 ιδιος idios

de afinidade incerta; adj

  1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

καθώς


(G2531)
kathṓs (kath-oce')

2531 καθως kathos

de 2596 e 5613; adv

  1. de acordo com
    1. justamente como, exatamente como
    2. na proporção que, na medida que

      desde que, visto que, segundo o fato que

      quando, depois que


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

I Coríntios 12: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque, exatamente- como o corpo exatamente um (corpo) é, mas muitos membros tem, e todos os membros daquele exatamente um corpo, sendo muitos, são (pertencentes a) exatamente um corpo, assim também é o Cristo.
I Coríntios 12: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2509
katháper
καθάπερ
como / tão
(as)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3196
mélos
μέλος
vinho
(wine)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3779
hoútō
οὕτω
os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
(to the Chaldeans)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καθάπερ


(G2509)
katháper (kath-ap'-er)

2509 καθαπερ kathaper

de 2505 e 4007; adv/conj

  1. de acordo com, como, exatamente como

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μέλος


(G3196)
mélos (mel'-os)

3196 μελος melos

de afinidade incerta; TDNT - 4:555,577; n n

  1. um membro, extremidade: um membro do corpo humano
    1. de corpos entregues à relação criminosa, porque são como se fossem membros que pertencem ao corpo da prostituta


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὕτω


(G3779)
hoútō (hoo'-to)

3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

de 3778; adv

  1. deste modo, assim, desta maneira

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


I Coríntios 12: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque também, dentro de exatamente um Espírito (Santo), nós todos 1208 para dentro de exatamente um corpo ① fomos submersos, quer judeus ou gregos, quer escravos ou livres; e todos para dentro da unidade de ① exatamente um Espírito fomos feitos beber.
I Coríntios 12: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1401
doûlos
δοῦλος
escravo, servo, homem de condição servil
(servant)
Substantivo - masculino dativo singular
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1535
eíte
εἴτε
se
(if)
Conjunção
G1658
eleútheros
ἐλεύθερος
nascido livre
(free)
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
G1672
Héllēn
Ἕλλην
temer, estar ansioso, estar preocupado, estar com medo, ser cuidadoso
(and take thought)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2453
Ioudaîos
Ἰουδαῖος
pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
(a hachmonite)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4222
potízō
ποτίζω
bater, bater (palmas)
(clap)
Verbo
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G907
baptízō
βαπτίζω
mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
(were baptized)
Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δοῦλος


(G1401)
doûlos (doo'-los)

1401 δουλος doulos

de 1210; TDNT - 2:261,182; n

  1. escravo, servo, homem de condição servil
    1. um escravo
    2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
    3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
  2. servo, atendente

Sinônimos ver verbete 5928


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

εἴτε


(G1535)
eíte (i'-teh)

1535 ειτε eite

de 1487 e 5037; conj

  1. se ... se
  2. ou ... ou

ἐλεύθερος


(G1658)
eleútheros (el-yoo'-ther-os)

1658 ελευθερος eleutheros

provavelmente do substituto de 2064; TDNT - 2:487,224; adj

  1. nascido livre
    1. num sentido civil, alguém que não é escravo
    2. de alguém que deixa de ser escravo, liberto, alforriado
  2. livre, isento, liberto, desimpedido, não atado por uma obrigação
  3. num sentido ético: livre do jugo da lei mosaica

Ἕλλην


(G1672)
Héllēn (hel'-lane)

1672 ελλην Hellen

de 1671; TDNT - 2:504,227; n m

  1. grego, ou pela nacionalidade, ou por ter nascido no continente ou nas ilhas ou colônias gregas
  2. num sentido amplo, o nome abrange todas as nações não judias que adotaram a língua, os costumes, e a cultura grega; a referência primária está na diferença de religião e culto

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

Ἰουδαῖος


(G2453)
Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

2453 ιουδαιος Ioudaios

de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

judeu, que pertence à nação dos judeus

judeu de nascimento, origem, religião


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


ποτίζω


(G4222)
potízō (pot-id'-zo)

4222 ποτιζω potizo

de um derivado do substituto de 4095; TDNT - 6:159,841; v

dar para beber, fornecer bebida

molhar, irrigar (plantas, campos, etc.)

metáf. imbuir, saturar a mente de alguém


σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


βαπτίζω


(G907)
baptízō (bap-tid'-zo)

907 βαπτιζω baptizo

de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

  1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
  2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
  3. submergir

    Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

    Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

    (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


I Coríntios 12: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque também o corpo não é exatamente um membro, mas muitos.
I Coríntios 12: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3196
mélos
μέλος
vinho
(wine)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μέλος


(G3196)
mélos (mel'-os)

3196 μελος melos

de afinidade incerta; TDNT - 4:555,577; n n

  1. um membro, extremidade: um membro do corpo humano
    1. de corpos entregues à relação criminosa, porque são como se fossem membros que pertencem ao corpo da prostituta


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


I Coríntios 12: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

então não sou proveniente- de- dentro- do corpo," porventura por causa disso não é (o pé) proveniente- de- dentro- do corpo?">Se disser o pé: "Uma vez que não sou mão, então não sou proveniente- de- dentro- do corpo," porventura por causa disso não é (o pé) proveniente- de- dentro- do corpo?
I Coríntios 12: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1437
eán
ἐάν
se
(if)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3844
pará
παρά
de / a partir de / de / para
(of)
Preposição
G4228
poús
πούς
pé, pata
(foot)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G5495
cheír
χείρ
mão
(hand)
Substantivo - dativo feminino no singular


ἐάν


(G1437)
eán (eh-an')

1437 εαν ean

de 1487 e 302; conj

  1. se, no caso de

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

παρά


(G3844)
pará (par-ah')

3844 παρα para

palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

  1. de, em, por, ao lado de, perto

πούς


(G4228)
poús (pooce)

4228 πους pous

palavra primária; TDNT - 6:624,925; n m

  1. pé, pata
    1. freqüentemente, no oriente, coloca-se o pé sobre o derrotado
    2. dos discípulos ouvindo a instrução de seu mestre, diz-se que estão aos seus pés

σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


χείρ


(G5495)
cheír (khire)

5495 χειρ cheir

talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

  1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
  2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
    1. em criar o universo
    2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
    3. em castigar
    4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

I Coríntios 12: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

então não sou proveniente- de- dentro- do corpo," porventura por causa disso não é (o ouvido) proveniente- de- dentro- do corpo?">E se disser o ouvido: "Uma vez que não sou olho, então não sou proveniente- de- dentro- do corpo," porventura por causa disso não é (o ouvido) proveniente- de- dentro- do corpo?
I Coríntios 12: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1437
eán
ἐάν
se
(if)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3775
oûs
οὖς
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3788
ophthalmós
ὀφθαλμός
sucesso, habilidade, proveito
(and in equity)
Substantivo
G3844
pará
παρά
de / a partir de / de / para
(of)
Preposição
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo


ἐάν


(G1437)
eán (eh-an')

1437 εαν ean

de 1487 e 302; conj

  1. se, no caso de

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὖς


(G3775)
oûs (ooce)

3775 ους ous

aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n

ouvido

metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer


οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

ὀφθαλμός


(G3788)
ophthalmós (of-thal-mos')

3788 οφταλμος ophthalmos

de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

olho

metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


παρά


(G3844)
pará (par-ah')

3844 παρα para

palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

  1. de, em, por, ao lado de, perto

σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


I Coríntios 12: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Se todo o corpo fosse olho, onde estaria a audição? Se todo (o corpo) fosse ouvido, onde estaria o olfato?
I Coríntios 12: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G189
akoḗ
ἀκοή
o sentido de ouvir
(news)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3650
hólos
ὅλος
tudo
(all)
Adjetivo - dativo feminino no singular
G3750
ósphrēsis
ὄσφρησις
açafrão
(and saffron)
Substantivo
G3788
ophthalmós
ὀφθαλμός
sucesso, habilidade, proveito
(and in equity)
Substantivo
G4226
poû
ποῦ
onde
(Where)
Advérbio
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo


εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

ἀκοή


(G189)
akoḗ (ak-o-ay')

189 ακοη akoe

de 191; TDNT - 1:221,34; n f

  1. o sentido de ouvir
  2. o orgão de audição, o ouvido
  3. aquilo que é ouvido
    1. instrução (oral)
      1. pregação do evangelho
    2. boato, relatório, notícia, rumor


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅλος


(G3650)
hólos (hol'-os)

3650 ολος holos

palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

  1. tudo, inteiro, completamente

ὄσφρησις


(G3750)
ósphrēsis (os'-fray-sis)

3750 οσφρηις osphresis

de um derivado de 3605; n f

  1. sentido de olfato

ὀφθαλμός


(G3788)
ophthalmós (of-thal-mos')

3788 οφταλμος ophthalmos

de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

olho

metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


ποῦ


(G4226)
poû (poo)

4226 που pou

caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv

algum lugar

aproximadamente, quase

com numerais: mais ou menos, cerca de


σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


I Coríntios 12: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Agora, porém, Deus colocou os membros no corpo, cada um deles, assim- como Ele quis.
I Coríntios 12: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1538
hékastos
ἕκαστος
cabeça, eleição, crânio
(for every man)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2531
kathṓs
καθώς
como / tão
(as)
Advérbio
G3196
mélos
μέλος
vinho
(wine)
Substantivo
G3570
nyní
νυνί
um antepassado de Jeudi (Jr 36.14)
(of Cushi)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G5087
títhēmi
τίθημι
fazer um voto
(And vowed)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἕκαστος


(G1538)
hékastos (hek'-as-tos)

1538 εκαστος hekastos

como se um superlativo de hekas (longe); adj

  1. cada, todo

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καθώς


(G2531)
kathṓs (kath-oce')

2531 καθως kathos

de 2596 e 5613; adv

  1. de acordo com
    1. justamente como, exatamente como
    2. na proporção que, na medida que

      desde que, visto que, segundo o fato que

      quando, depois que


μέλος


(G3196)
mélos (mel'-os)

3196 μελος melos

de afinidade incerta; TDNT - 4:555,577; n n

  1. um membro, extremidade: um membro do corpo humano
    1. de corpos entregues à relação criminosa, porque são como se fossem membros que pertencem ao corpo da prostituta

νυνί


(G3570)
nyní (noo-nee')

3570 νυνι nuni

uma forma prolongada de 3568 para ênfase; adv

  1. agora, neste exato momento


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


τίθημι


(G5087)
títhēmi (tith'-ay-mee)

5087 τιθημι tithemi

forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

  1. colocar, pôr, estabelecer
    1. estabelecer ou colocar
    2. pôr em, deitar
      1. curvar
      2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
      3. guardar, economizar dinheiro
    3. servir algo para comer ou beber
    4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
  2. tornar
    1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
  3. colocar, fixar, estabelecer
    1. apresentar
    2. estabelecer, ordenar

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

I Coríntios 12: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

SeG1487 εἰG1487 todosG3956 πᾶςG3956, porémG1161 δέG1161, fossemG2258 ἦνG2258 G5713 um sóG1520 εἷςG1520 membroG3196 μέλοςG3196, ondeG4226 ποῦG4226 estaria o corpoG4983 σῶμαG4983?
I Coríntios 12: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G3196
mélos
μέλος
vinho
(wine)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4226
poû
ποῦ
onde
(Where)
Advérbio
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

μέλος


(G3196)
mélos (mel'-os)

3196 μελος melos

de afinidade incerta; TDNT - 4:555,577; n n

  1. um membro, extremidade: um membro do corpo humano
    1. de corpos entregues à relação criminosa, porque são como se fossem membros que pertencem ao corpo da prostituta


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ποῦ


(G4226)
poû (poo)

4226 που pou

caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv

algum lugar

aproximadamente, quase

com numerais: mais ou menos, cerca de


σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


I Coríntios 12: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Agora, porém, muitos são, em verdade, os membros, mas exatamente um é o corpo.
I Coríntios 12: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G3196
mélos
μέλος
vinho
(wine)
Substantivo
G3303
mén
μέν
realmente
(indeed)
Conjunção
G3568
nŷn
νῦν
um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
(of Cush)
Substantivo
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

μέλος


(G3196)
mélos (mel'-os)

3196 μελος melos

de afinidade incerta; TDNT - 4:555,577; n n

  1. um membro, extremidade: um membro do corpo humano
    1. de corpos entregues à relação criminosa, porque são como se fossem membros que pertencem ao corpo da prostituta

μέν


(G3303)
mén (men)

3303 μεν men

partícula primária; partícula

  1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

νῦν


(G3568)
nŷn (noon)

3568 νυν nun

partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

  1. neste tempo, o presente, agora

Sinônimos ver verbete 5815


πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


I Coríntios 12: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

não pode dizer aos pés: "Necessidade de vós não tenho."">E não pode o olho dizer à mão: "Necessidade de ti não tenho;" nem, de novo, a cabeça não pode dizer aos pés: "Necessidade de vós não tenho."
I Coríntios 12: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2228
um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
(Zerahiah)
Substantivo
G2776
kephalḗ
κεφαλή
uma montanha habitada por amorreus em Moabe; o lugar de onde Gideão retornou após
(Heres)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3788
ophthalmós
ὀφθαλμός
sucesso, habilidade, proveito
(and in equity)
Substantivo
G3825
pálin
πάλιν
Seu coração
(his heart)
Substantivo
G4228
poús
πούς
pé, pata
(foot)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5495
cheír
χείρ
mão
(hand)
Substantivo - dativo feminino no singular
G5532
chreía
χρεία
ser útil, ser proveitoso, ser benéfico
(wont)
Verbo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa


(G2228)
(ay)

2228 η e

partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

  1. ou ... ou, que

κεφαλή


(G2776)
kephalḗ (kef-al-ay')

2776 κεφαλη kephale

da palavra primária kapto (no sentido de ligar); TDNT - 3:673,429; n f

  1. cabeça, de seres humanos e freqüentemente de animais. Como a perda da cabeça destrói a vida, esta palavra é usada em frases relacionadas com a pena capital e extrema.
  2. metáf. algo supremo, principal, proeminente
    1. de pessoas, mestre senhor: de um marido em relação à sua esposa
    2. de Cristo: Senhor da Igreja
    3. de coisas: pedra angular

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

ὀφθαλμός


(G3788)
ophthalmós (of-thal-mos')

3788 οφταλμος ophthalmos

de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

olho

metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


πάλιν


(G3825)
pálin (pal'-in)

3825 παλιν palin

provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

  1. de novo, outra vez
    1. renovação ou repetição da ação
    2. outra vez, de novo

      outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

      por vez, por outro lado


πούς


(G4228)
poús (pooce)

4228 πους pous

palavra primária; TDNT - 6:624,925; n m

  1. pé, pata
    1. freqüentemente, no oriente, coloca-se o pé sobre o derrotado
    2. dos discípulos ouvindo a instrução de seu mestre, diz-se que estão aos seus pés

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

χείρ


(G5495)
cheír (khire)

5495 χειρ cheir

talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

  1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
  2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
    1. em criar o universo
    2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
    3. em castigar
    4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

χρεία


(G5532)
chreía (khri'-ah)

5532 χρεια chreia

da raiz de 5530 ou 5534; n f

necessidade, carência

responsabilidade, negócio


I Coríntios 12: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Pelo contrário, muito mais, os membros do corpo parecendo mais fracos ser, necessários são;
I Coríntios 12: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1380
dokéō
δοκέω
uma cidade marítima da Fenícia próxima a Tiro (atual ’Jebeil’) conhecida pelos gregos
(of Gebal)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G3123
mâllon
μᾶλλον
mais, a um grau maior, melhor
(much)
Advérbio
G316
anankaîos
ἀναγκαῖος
necessário
(close)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G3196
mélos
μέλος
vinho
(wine)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G5225
hypárchō
ὑπάρχω
o dono da eira pela qual a arca estava passando em viagem para Jerusalém quando
(of Nachon)
Substantivo
G772
asthenḗs
ἀσθενής
a Terra
(the earth)
Substantivo


δοκέω


(G1380)
dokéō (dok-eh'-o)

1380 δοκεω dokeo

uma forma prolongada de um verbo primário, δοκω doko (usado apenas como substituto em certos tempos; cf a raíz de 1166) do mesmo significado; TDNT - 2:232,178; v

  1. ser da opinião de, pensar, supor
  2. parecer, ser considerado, reputado
  3. parece-me
    1. Penso, julgo
    2. Parece bom para, agradou a mim, eu determinei

Sinônimos ver verbete 5837


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

μᾶλλον


(G3123)
mâllon (mal'-lon)

3123 μαλλον mallon

neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

  1. mais, a um grau maior, melhor
    1. muito mais (longe, disparado)
    2. melhor, mais prontamente
    3. mais prontamente

ἀναγκαῖος


(G316)
anankaîos (an-ang-kah'-yos)

316 αναγκαιος anagkaios

de 318; TDNT - 1:344,55; adj

  1. necessário
    1. indispensável
    2. ligado por laços naturais ou de amizade
    3. o que deve ser feito de acordo com o princípio do dever, o que é requerido de acordo com as circunstâncias

μέλος


(G3196)
mélos (mel'-os)

3196 μελος melos

de afinidade incerta; TDNT - 4:555,577; n n

  1. um membro, extremidade: um membro do corpo humano
    1. de corpos entregues à relação criminosa, porque são como se fossem membros que pertencem ao corpo da prostituta


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


ὑπάρχω


(G5225)
hypárchō (hoop-ar'-kho)

5225 υπαρχω huparcho

de 5259 e 756; v

  1. começar por baixo, fazer um começo
    1. iniciar

      vir a, portanto estar lá; estar pronto, estar à mão

      estar


ἀσθενής


(G772)
asthenḗs (as-then-ace')

772 ασθενης asthenes

de 1 (como partícula negativa) e a raiz de 4599; TDNT - 1:490,83; adj

  1. fraco, frágil, delicado

I Coríntios 12: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, quanto aos membros do corpo que estamos considerando como menos honrosos serem, a esses honra mais abundante estamos pondo- ao- redor deles; e quanto às nossas partes indecorosas, o decoro ① mais abundante teM.
I Coríntios 12: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1380
dokéō
δοκέω
uma cidade marítima da Fenícia próxima a Tiro (atual ’Jebeil’) conhecida pelos gregos
(of Gebal)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2157
euschēmosýnē
εὐσχημοσύνη
o nome amonita para o povo que era chamado por outros de refaim, e eram descritos
(Zamzummin)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4053
perissós
περισσός
(their clods)
Substantivo
G4060
peritíthēmi
περιτίθημι
medida, medição, estatura, tamanho, vestimenta
(measure)
Substantivo
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G5092
timḗ
τιμή
lamento, lamentação, cântico de lamentação
(and wailing)
Substantivo
G809
aschḗmōn
ἀσχήμων
()
G820
átimos
ἄτιμος
robusto, entre os fortes
(Among those who)
Substantivo


δοκέω


(G1380)
dokéō (dok-eh'-o)

1380 δοκεω dokeo

uma forma prolongada de um verbo primário, δοκω doko (usado apenas como substituto em certos tempos; cf a raíz de 1166) do mesmo significado; TDNT - 2:232,178; v

  1. ser da opinião de, pensar, supor
  2. parecer, ser considerado, reputado
  3. parece-me
    1. Penso, julgo
    2. Parece bom para, agradou a mim, eu determinei

Sinônimos ver verbete 5837


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εὐσχημοσύνη


(G2157)
euschēmosýnē (yoo-skhay-mos-oo'-nay)

2157 ευσχημοσυνη eushemosune

de 2158; n f

  1. charme ou elegância corporal, beleza externa, decência, modéstia, conveniência
    1. da beleza externa, atratividade

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

περισσός


(G4053)
perissós (per-is-sos')

4053 περισσος perissos

de 4012 (no sentido de além); TDNT - 6:61,828; adj

  1. que excede algum número ou medida ou posição ou necessidade
    1. sobre e acima, mais do que é necessário, super adicionado
      1. que excede, abundantemente, supremamente
      2. algo a mais, mais, muito mais que tudo, mais claramente
    2. superior, extraordinário, excelente, incomum
      1. preeminência, superioridade, vantagem, mais eminente, mais extraordinário, mais excelente

περιτίθημι


(G4060)
peritíthēmi (per-ee-tith'-ay-mee)

4060 περιτιθημι peritithemi

de 4012 e 5087; v

colocar ao redor, pôr sobre

vestir uma roupa

colocar ou atar algo ao redor de outra

apresentar, conceder, conferir algo a alguém


σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


τιμή


(G5092)
timḗ (tee-may')

5092 τιμη time

de 5099; TDNT - 8:169,1181; n f

  1. avaliação pela qual o preço é fixado
    1. do preço em si
    2. do preço pago ou recebido por uma pessoa ou algo comprado ou vendido
  2. honra que pertence ou é mostrada para alguém
    1. da honra que alguém tem pela posição e ofício que se mantém
    2. deferência, reverência

ἀσχήμων


(G809)
aschḗmōn (as-kay'-mone)

809 ασχημων askemon

de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 2192 (no sentido de seu congênere 4976); adj

  1. deformado
  2. indecente, inconveniente

ἄτιμος


(G820)
átimos (at'-ee-mos)

820 ατιμος atimos

de 1 (como partícula negativa) e 5092; adj

  1. sem honra, desonrado
  2. desprezível, de baixa estima

I Coríntios 12: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque ① os nossos membros honoráveis não têm necessidade disso, mas Deus mesclou- conjuntamente o corpo, ao membro sendo faltoso mais abundante honra havendo dado;
I Coríntios 12: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2158
euschḗmōn
εὐσχήμων
de figura elegante
(prominent)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4053
perissós
περισσός
(their clods)
Substantivo
G4786
synkeránnymi
συγκεράννυμι
misturar, misturar-se
(has composed)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G5092
timḗ
τιμή
lamento, lamentação, cântico de lamentação
(and wailing)
Substantivo
G5302
hysteréō
ὑστερέω
atrás
(lack I)
Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do singular
G5532
chreía
χρεία
ser útil, ser proveitoso, ser benéfico
(wont)
Verbo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εὐσχήμων


(G2158)
euschḗmōn (yoo-skhay'-mone)

2158 ευσχημως euschemon

de 2095 e 4976; TDNT - 2:770,278; adj

  1. de figura elegante
    1. bem formado, gracioso, agradável, conduzindo-se convenientemente em palavra ou comportamento
  2. de boa reputação
    1. honorável, influente, rico, respeitável

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

περισσός


(G4053)
perissós (per-is-sos')

4053 περισσος perissos

de 4012 (no sentido de além); TDNT - 6:61,828; adj

  1. que excede algum número ou medida ou posição ou necessidade
    1. sobre e acima, mais do que é necessário, super adicionado
      1. que excede, abundantemente, supremamente
      2. algo a mais, mais, muito mais que tudo, mais claramente
    2. superior, extraordinário, excelente, incomum
      1. preeminência, superioridade, vantagem, mais eminente, mais extraordinário, mais excelente

συγκεράννυμι


(G4786)
synkeránnymi (soong-ker-an'-noo-mee)

4786 συγκεραννυμι sugkerannumi

de 4862 e 2767; v

  1. misturar, misturar-se
  2. unir
    1. fazendo com que diferentes partes sejam organizadas numa estrutura orgânica, como o corpo
    2. unir uma coisa a outra

σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


τιμή


(G5092)
timḗ (tee-may')

5092 τιμη time

de 5099; TDNT - 8:169,1181; n f

  1. avaliação pela qual o preço é fixado
    1. do preço em si
    2. do preço pago ou recebido por uma pessoa ou algo comprado ou vendido
  2. honra que pertence ou é mostrada para alguém
    1. da honra que alguém tem pela posição e ofício que se mantém
    2. deferência, reverência

ὑστερέω


(G5302)
hysteréō (hoos-ter-eh'-o)

5302 υστερεω hustereo

de 5306; TDNT - 8:592,1240; v

  1. atrás
    1. vir mais tarde ou com bastante atraso
      1. ser deixado para trás na corrida e falhar em alcançar o objetivo, não chegar até o fim
      2. metáf. falhar em tornar-se um participante, voltar atrás de
    2. ser inferior em poder, influência e posição
      1. da pessoa: ser inferior a
    3. falhar, estar ausente
    4. estar em falta de, faltar

      sofrer necessidade, estar destituído de, faltar (ser inferior) em excelência, valor


χρεία


(G5532)
chreía (khri'-ah)

5532 χρεια chreia

da raiz de 5530 ou 5534; n f

necessidade, carência

responsabilidade, negócio


I Coríntios 12: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

A fim de que não haja divisão ① no corpo, mas, com o mesmo cuidado, todos anseieM em benefício de (cada um de todos) os outros membros.
I Coríntios 12: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G240
allḗlōn
ἀλλήλων
um outro
(one another)
Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G3196
mélos
μέλος
vinho
(wine)
Substantivo
G3309
merimnáō
μεριμνάω
uma cidade junto à fronteira de Zebulom e Issacar
(Japhia)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4978
schísma
σχίσμα
rasgão
(tear)
Substantivo - neutro neutro no Singular
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G5228
hypér
ὑπέρ
direito
(right)
Adjetivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

ἀλλήλων


(G240)
allḗlōn (al-lay'-lone)

240 αλληλων allelon

gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

  1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

μέλος


(G3196)
mélos (mel'-os)

3196 μελος melos

de afinidade incerta; TDNT - 4:555,577; n n

  1. um membro, extremidade: um membro do corpo humano
    1. de corpos entregues à relação criminosa, porque são como se fossem membros que pertencem ao corpo da prostituta

μεριμνάω


(G3309)
merimnáō (mer-im-nah'-o)

3309 μεριμναω merimnao

de 3308; TDNT - 4:589,584; v

  1. estar ansioso
    1. estar preocupado com cuidados
  2. cuidar de, estar alerta com (algo)
    1. procurar promover os interesses de alguém
    2. cuidar ou providenciar para

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


σχίσμα


(G4978)
schísma (skhis'-mah)

4978 σχισμα schisma

de 4977; TDNT - 7:963,1130; n n

rasgão

metáf. divisão, dissensão

Sinônimos ver verbete 5916


σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


ὑπέρ


(G5228)
hypér (hoop-er')

5228 υπερ huper

preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

em benefício de, para a segurança de

acima, além, mais que

mais, além, acima


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

I Coríntios 12: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, se padece exatamente um membro, padecE- juntamente- com ele o todo dos membros. Se é honrado exatamente um membro, se regozijam- juntamente- com ele todos os membros.
I Coríntios 12: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1392
doxázō
δοξάζω
pensar, supor, ser da opinião
(they should glorify)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 3ª pessoa do plural
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1535
eíte
εἴτε
se
(if)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3196
mélos
μέλος
vinho
(wine)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G3958
páschō
πάσχω
uma pedra preciosa
(a jacinth)
Substantivo
G4796
synchaírō
συγχαίρω
alegrar-se com, compartilhar da alegria de alguém
(they rejoiced with)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G4841
sympáschō
συμπάσχω
um tempero, mistura, tempero de ervas
(like a pot of ointment)
Substantivo


δοξάζω


(G1392)
doxázō (dox-ad'-zo)

1392 δοξαζω doxazo

de 1391; TDNT - 2:253,178; v

  1. pensar, supor, ser da opinião
  2. louvar, exaltar, magnificar, celebrar
  3. honrar, conferir honras a, ter em alta estima
  4. tornar glorioso, adornar com lustre, vestir com esplendor
    1. conceder glória a algo, tornar excelente
    2. tornar renomado, causar ser ilustre
      1. Tornar a dignidade e o valor de alguém ou de algo manifesto e conhecido

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

εἴτε


(G1535)
eíte (i'-teh)

1535 ειτε eite

de 1487 e 5037; conj

  1. se ... se
  2. ou ... ou

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μέλος


(G3196)
mélos (mel'-os)

3196 μελος melos

de afinidade incerta; TDNT - 4:555,577; n n

  1. um membro, extremidade: um membro do corpo humano
    1. de corpos entregues à relação criminosa, porque são como se fossem membros que pertencem ao corpo da prostituta


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πάσχω


(G3958)
páschō (pas'-kho)

3958 πασχω pascho

que inclue as formas παθω patho e πενθω pentho, usado somente em determinados tempos aparentemente uma palavra raiz; TDNT - 5:904,798; v

  1. ser afetado, ter sido afetado, sentir, ter uma experiência sensível, passar por
    1. num bom sentido, estar bem, em boa situação
    2. num mau sentido, sofrer lamentavelmente, estar em situação ruim
      1. de um pessoa doente

συγχαίρω


(G4796)
synchaírō (soong-khah'-ee-ro)

4796 συγχαιρω sugchairo

de 4862 e 5463; TDNT - 9:359,1298; v

alegrar-se com, compartilhar da alegria de alguém

alegrar-se com, congratular


συμπάσχω


(G4841)
sympáschō (soom-pas'-kho)

4841 συμπασχω sumpascho

de 4862 e 3958 (que inclue seu substituto); TDNT - 5:925 e 7:787,798 e 1102; v

sofrer ou sentir dor com

sofrer males (problemas, perseguições) da mesma forma que outro


I Coríntios 12: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Vós ①, porém, (coletivamente) sois o corpo ② de o Cristo, e, em particular- individualmente, sois membros provenientes- de- dentro- disso (o corpo de o Cristo).
I Coríntios 12: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3196
mélos
μέλος
vinho
(wine)
Substantivo
G3313
méros
μέρος
brilhar, resplandecer, fazer brilhar, enviar raios de luz
(he shined forth)
Verbo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μέλος


(G3196)
mélos (mel'-os)

3196 μελος melos

de afinidade incerta; TDNT - 4:555,577; n n

  1. um membro, extremidade: um membro do corpo humano
    1. de corpos entregues à relação criminosa, porque são como se fossem membros que pertencem ao corpo da prostituta

μέρος


(G3313)
méros (mer'-os)

3313 μερος meros

de um absoleto, mas uma forma mais primária de meiromai (obter uma seção ou divisão); TDNT - 4:594,585; n n

  1. parte
    1. parte devida ou designada a alguém
    2. sorte, destino
  2. uma das partes constituintes de um todo
    1. em parte, até certo grau, em certa medida, até certo ponto, com respeito a uma parte, severamente, individualmente
    2. algum particular, com referência a isto, a este respeito

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


I Coríntios 12: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, em verdade, a certos homens ② pôs ① Deus na assembleia ③: primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, professores- mestres; depois, ② obras- de- poder (de Deus); depois, ② dons de (todos os tipos de) curaS, de socorros, de governos ④, de vários gêneros de línguas estrangeiras (aos ouvintes) ⑤.
I Coríntios 12: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1085
génos
γένος
parentes
(kind)
Substantivo - neutro genitivo singular
G1100
glōssa
γλῶσσα
imprestável
(of Belial)
Substantivo
G1208
deúteros
δεύτερος
[o] segundo
([the] second)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1320
didáskalos
διδάσκαλος
carne
(the flesh)
Substantivo
G1411
dýnamis
δύναμις
potência
(power)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G1577
ekklēsía
ἐκκλησία
Igreja
(church)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1899
épeita
ἔπειτα
ronco, rosnado, gemido
(and the sound)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2386
íama
ἴαμα
porco, suíno, javali
(the swine)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2941
kybérnēsis
κυβέρνησις
gosto, juízo, ordem
([another] command)
Substantivo
G3303
mén
μέν
realmente
(indeed)
Conjunção
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4396
prophḗtēs
προφήτης
nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
(prophet)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G4412
prōton
πρῶτον
primeiro
(first)
Advérbio - superlativo
G484
antílēpsis
ἀντίληψις
()
G5087
títhēmi
τίθημι
fazer um voto
(And vowed)
Verbo
G5154
trítos
τρίτος
cobre, bronze
(as bronze)
Substantivo
G5486
chárisma
χάρισμα
cessar, chegar ao fim
(of them perish)
Verbo
G652
apóstolos
ἀπόστολος
escuridão, trevas
(let darkness)
Substantivo


γένος


(G1085)
génos (ghen'-os)

1085 γενος genos

de 1096; TDNT - 1:684,117; n n

  1. parentes
    1. prole
    2. família
    3. raça, tribo, nação
      1. i.e. nacionalidade ou descendência de um pessoa em particular
    4. o agregado de muitos indivíduos da mesma natureza, tipo, espécie

γλῶσσα


(G1100)
glōssa (gloce-sah')

1100 γλωσσα glossa

de afinidade incerta; TDNT - 1:719,123; n f

  1. língua como membro do corpo, orgão da fala
  2. língua
    1. idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações

δεύτερος


(G1208)
deúteros (dyoo'-ter-os)

1208 δευτερος deuteros

como o comparativo de 1417; adj

  1. segundo, seguinte

διδάσκαλος


(G1320)
didáskalos (did-as'-kal-os)

1320 διδασκαλος didaskalos

de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

  1. professor
  2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
    1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
    2. os mestres da religião judaica
    3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
    4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
    5. dos apóstolos e de Paulo
    6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
    7. de falsos mestres entre os cristãos

δύναμις


(G1411)
dýnamis (doo'-nam-is)

1411 δυναμις dunamis

de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

  1. poder, força, habilidade
    1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
    2. poder para realizar milagres
    3. poder moral e excelência de alma
    4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
    5. poder e riquezas que crescem pelos números
    6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

Sinônimos ver verbete 5820


ἐκκλησία


(G1577)
ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

1577 εκκλησια ekklesia

de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

  1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
    1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
    2. assembléia dos israelitas
    3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
    4. num sentido cristão
      1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
      2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
      3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
      4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
      5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

Sinônimos ver verbete 5897


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔπειτα


(G1899)
épeita (ep'-i-tah)

1899 επειτα epeita

de 1909 e 1534; adv

  1. logo após, logo depois, então, posteriormente

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἴαμα


(G2386)
íama (ee'-am-ah)

2386 ιαμα iama

de 2390; TDNT - 3:194,344; n n

um meio de cura, remédio, medicamento

cura


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κυβέρνησις


(G2941)
kybérnēsis (koo-ber'-nay-sis)

2941 κυβερνεσις kubernesis

de kubernao (de origem latina, dirigir); TDNT - 3:1035,486; n f

  1. governo, administração

μέν


(G3303)
mén (men)

3303 μεν men

partícula primária; partícula

  1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

προφήτης


(G4396)
prophḗtēs (prof-ay'-tace)

4396 προφητης prophetes

de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

  1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
  2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
    1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
    2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
    3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
    4. o Messias
    5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
    6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
      1. estão associados com os apóstolos
      2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
      3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
  3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
    1. de Epimênides (Tt 1:12)

πρῶτον


(G4412)
prōton (pro'-ton)

4412 πρωτον proton

neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

  1. primeiro em tempo ou lugar
    1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
  2. primeiro em posição
    1. influência, honra
    2. chefe
    3. principal

      primeiro, no primeiro


ἀντίληψις


(G484)
antílēpsis (an-til'-ape-sis)

484 αντιληψις antilepsis

de 482; TDNT - 1:375,62; n f

  1. o ato de prender, apreensão, percepção, objeção de um disputante
  2. no NT, auxiliar, ajudar

τίθημι


(G5087)
títhēmi (tith'-ay-mee)

5087 τιθημι tithemi

forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

  1. colocar, pôr, estabelecer
    1. estabelecer ou colocar
    2. pôr em, deitar
      1. curvar
      2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
      3. guardar, economizar dinheiro
    3. servir algo para comer ou beber
    4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
  2. tornar
    1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
  3. colocar, fixar, estabelecer
    1. apresentar
    2. estabelecer, ordenar

τρίτος


(G5154)
trítos (tree'-tos)

5154 τριτος tritos

ordinal de 5140; TDNT - 8:216,1188; adj

  1. terceiro

χάρισμα


(G5486)
chárisma (khar'-is-mah)

5486 χαρισμα charisma

de 5483; TDNT - 9:402,1298; n n

favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio

dom da graça divina

dom da fé, conhecimento, santidade, virtude

economia da graça divina, pela qual o perdão do pecados e salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé

graça ou dons que denotam poderes extraordinários, que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a igreja de Cristo. A recepção desses dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre suas almas pelo Espírito Santo


ἀπόστολος


(G652)
apóstolos (ap-os'-tol-os)

652 αποστολος apostolos

de 649; TDNT - 1:407,67; n m

  1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
    1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
    2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
      1. Barnabé
      2. Timóteo e Silvano

I Coríntios 12: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porventura foram todos ① apóstolos? Foram todos ① profetas? Foram todos ① professores- mestres? Tiveram todos ① obras- de- poder (de Deus) ②?
I Coríntios 12: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1320
didáskalos
διδάσκαλος
carne
(the flesh)
Substantivo
G1411
dýnamis
δύναμις
potência
(power)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4396
prophḗtēs
προφήτης
nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
(prophet)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G652
apóstolos
ἀπόστολος
escuridão, trevas
(let darkness)
Substantivo


διδάσκαλος


(G1320)
didáskalos (did-as'-kal-os)

1320 διδασκαλος didaskalos

de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

  1. professor
  2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
    1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
    2. os mestres da religião judaica
    3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
    4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
    5. dos apóstolos e de Paulo
    6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
    7. de falsos mestres entre os cristãos

δύναμις


(G1411)
dýnamis (doo'-nam-is)

1411 δυναμις dunamis

de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

  1. poder, força, habilidade
    1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
    2. poder para realizar milagres
    3. poder moral e excelência de alma
    4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
    5. poder e riquezas que crescem pelos números
    6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

Sinônimos ver verbete 5820


μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


προφήτης


(G4396)
prophḗtēs (prof-ay'-tace)

4396 προφητης prophetes

de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

  1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
  2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
    1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
    2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
    3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
    4. o Messias
    5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
    6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
      1. estão associados com os apóstolos
      2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
      3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
  3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
    1. de Epimênides (Tt 1:12)

ἀπόστολος


(G652)
apóstolos (ap-os'-tol-os)

652 αποστολος apostolos

de 649; TDNT - 1:407,67; n m

  1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
    1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
    2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
      1. Barnabé
      2. Timóteo e Silvano

I Coríntios 12: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Todos homens ① os dons de (todos os tipos de) curaS têm? Todos homens ① em línguas estrangeiras (aos ouvintes) falam? Todos homens ① as traduzem?
I Coríntios 12: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1100
glōssa
γλῶσσα
imprestável
(of Belial)
Substantivo
G1329
diermēneúō
διερμηνεύω
tornar claro o sentido do que é dito, explicar, expôr
(he interpreted)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2386
íama
ἴαμα
porco, suíno, javali
(the swine)
Substantivo
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G5486
chárisma
χάρισμα
cessar, chegar ao fim
(of them perish)
Verbo


γλῶσσα


(G1100)
glōssa (gloce-sah')

1100 γλωσσα glossa

de afinidade incerta; TDNT - 1:719,123; n f

  1. língua como membro do corpo, orgão da fala
  2. língua
    1. idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações

διερμηνεύω


(G1329)
diermēneúō (dee-er-main-yoo'-o)

1329 διερμηνευω diermeneuo

de 1223 e 2059; TDNT - 2:661,256; v

  1. tornar claro o sentido do que é dito, explicar, expôr
  2. traduzir para a língua nativa de alguém

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἴαμα


(G2386)
íama (ee'-am-ah)

2386 ιαμα iama

de 2390; TDNT - 3:194,344; n n

um meio de cura, remédio, medicamento

cura


λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


χάρισμα


(G5486)
chárisma (khar'-is-mah)

5486 χαρισμα charisma

de 5483; TDNT - 9:402,1298; n n

favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio

dom da graça divina

dom da fé, conhecimento, santidade, virtude

economia da graça divina, pela qual o perdão do pecados e salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé

graça ou dons que denotam poderes extraordinários, que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a igreja de Cristo. A recepção desses dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre suas almas pelo Espírito Santo


I Coríntios 12: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Emulai 1209 vós, porém, os dons melhores. E, ainda (muito) mais segundo a excelência, um caminho vos mostro (, que é):
I Coríntios 12: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1166
deiknýō
δεικνύω
casar, dominar sobre, possuir, ser proprietário
(is married)
Verbo
G2089
éti
ἔτι
ainda
(any longer)
Advérbio
G2206
zēlóō
ζηλόω
barba, queixo
(on the beard)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G3173
mégas
μέγας
só, só um, solitário, um
(only)
Adjetivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3598
hodós
ὁδός
propriamente
(route)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5236
hyperbolḗ
ὑπερβολή
estrangeiro, estranho, estrangeirice, aquilo que é estrangeiro
(who is a foreigner)
Substantivo
G5486
chárisma
χάρισμα
cessar, chegar ao fim
(of them perish)
Verbo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δεικνύω


(G1166)
deiknýō (dike-noo'-o)

1166 δεικνυω deiknuo

forma prolongada da palavra primária arcaica do mesmo sentido; TDNT - 2:25,*; v

  1. mostrar, expor aos olhos
  2. metáf.
    1. fornecer evidência ou prova de algo
    2. mostrar pelas palavras ou ensino

ἔτι


(G2089)
éti (et'-ee)

2089 ετι eti

talvez semelhante a 2094; adv

  1. ainda
    1. de tempo
      1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
      2. de uma coisa que continua no presente
        1. até, agora
      3. com negativas
        1. não mais, já não
    2. de grau e crescimento
      1. até, ainda
      2. além, mais, além disso

ζηλόω


(G2206)
zēlóō (dzay-lo'-o)

2206 ζηλοω zeloo

de 2205; TDNT - 2:882,297; v

  1. arder em zelo
    1. estar cheio ou ferver de ciúme, ódio, raiva
      1. num bom sentido, ser zeloso na busca do bem
    2. desejar sinceramente, procurar
      1. desejar sinceramente, esforçar-se muito por, ocupar-se de alguém
      2. empenhar-se por alguém (para que não seja arrancado de mim)
      3. ser o objeto do zelo de outros, ser zelosamente procurado
    3. enciumar

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


μέγας


(G3173)
mégas (meg'-as)

3173 μεγας megas

[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

  1. grande
    1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
      1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
        1. massa e peso: grande
        2. limite e extensão: largo, espaçoso
        3. medida e altura: longo
        4. estatura e idade: grande, velho
    2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
    3. de idade: o mais velho
    4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
  2. atribuído de grau, que pertence a
    1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
    2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
    3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
  3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
  4. grandes coisas
    1. das bênçãos preeminentes de Deus
    2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁδός


(G3598)
hodós (hod-os')

3598 οδος hodos

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

  1. propriamente
    1. caminho
      1. caminho transitado, estrada
    2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
  2. metáf.
    1. curso de conduta
    2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὑπερβολή


(G5236)
hyperbolḗ (hoop-er-bol-ay')

5236 υπερβολη huperbole

de 5235; TDNT - 8:520,1230; n f

  1. ato de lançar
  2. metáf.
    1. superioridade, excelência, pre-eminência
    2. sem medida, excessivamente, de forma preeminente
    3. além da medida

χάρισμα


(G5486)
chárisma (khar'-is-mah)

5486 χαρισμα charisma

de 5483; TDNT - 9:402,1298; n n

favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio

dom da graça divina

dom da fé, conhecimento, santidade, virtude

economia da graça divina, pela qual o perdão do pecados e salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé

graça ou dons que denotam poderes extraordinários, que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a igreja de Cristo. A recepção desses dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre suas almas pelo Espírito Santo