Enciclopédia de I Timóteo 3:1-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1tm 3: 1

Versão Versículo
ARA Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja.
ARC ESTA é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
TB Fiel é esta palavra: se alguém aspira ao episcopado, deseja uma obra boa.
BGB Πιστὸς ὁ λόγος· εἴ τις ἐπισκοπῆς ὀρέγεται, καλοῦ ἔργου ἐπιθυμεῖ.
BKJ Esta é uma palavra fiel: Se um homem deseja o ofício de bispo, boa obra deseja.
LTT Fiel é esta Palavra ①: se algum- varão ao ofício- de- pastor- superintendente ② anela- chegar, uma excelente obra intensamente- deseja;
BJ2 Fiel é esta palavra: se alguém aspira ao episcopado,[u] boa obra deseja.
VULG Fidelis sermo : si quis episcopatum desiderat, bonum opus desiderat.

1tm 3: 2

Versão Versículo
ARA É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
ARC Convém pois que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
TB É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, discreto, sóbrio, circunspecto, hospitaleiro, capaz de ensinar,
BGB δεῖ οὖν τὸν ἐπίσκοπον ἀνεπίλημπτον εἶναι, μιᾶς γυναικὸς ἄνδρα, νηφάλιον, σώφρονα, κόσμιον, φιλόξενον, διδακτικόν,
BKJ O bispo então deve ser irrepreensível, marido de uma esposa, vigilante, sóbrio, de bom comportamento, dado à hospitalidade, apto para ensinar;
LTT É necessário, pois, o pastor- superintendente ①: irrepreensível ser, ser de uma- só esposa o marido 1449 1450, ser vigilante, ser sóbrio- autocontrolado- abstêmio, ser de costumes com- decoro- e- pudor, ser hospitaleiro ②, ser apto para ensinar,
BJ2 É preciso,[v] porém, que o epíscopo seja irrepreensível, esposo de uma única mulher, sóbrio, cheio de bom senso, simples no vestir, hospitaleiro, competente no ensino,
VULG Oportet ergo episcopum irreprehensibilem esse, unius uxoris virum, sobrium, prudentem, ornatum, pudicum, hospitalem, doctorem,

1tm 3: 3

Versão Versículo
ARA não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento;
ARC Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;
TB não dado ao vinho, não espancador, mas moderado, inimigo de contendas, não cobiçoso
BGB μὴ πάροινον, μὴ ⸀πλήκτην, ἀλλὰ ἐπιεικῆ, ἄμαχον, ἀφιλάργυρον,
BKJ não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de lucro desonesto, mas paciente, não contencioso, não avarento;
LTT Não permanecendo- junto- a- suco- de- uva ①, não ser espancador, não ser cobiçoso- de- não- honrosos- ganhos 1451, mas (, sim,) ser benigno ②, não contencioso, não amante de dinheiro,
BJ2 nem dado ao vinho, nem briguento, mas indulgente, pacífico, desinteresseiro.
VULG non vinolentum, non percussorem, sed modestum : non litigiosum, non cupidum, sed

1tm 3: 4

Versão Versículo
ARA e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito
ARC Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia;
TB e que saiba governar bem a sua casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito
BGB τοῦ ἰδίου οἴκου καλῶς προϊστάμενον, τέκνα ἔχοντα ἐν ὑποταγῇ μετὰ πάσης σεμνότητος·
BKJ que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a seriedade,
LTT À sua própria casa- família bem superintendendo- cuidando, filhos tendo os quais 1452 estejam em sujeição com toda a respeitabilidade,
BJ2 Que ele saiba governar bem a sua própria casa, mantendo os seus filhos na submissão, com toda dignidade.
VULG suæ domui bene præpositum : filios habentem subditos cum omni castitate.

1tm 3: 5

Versão Versículo
ARA (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?);
ARC (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?)
TB (se um homem não sabe governar a sua casa, como cuidará da igreja de Deus?);
BGB (εἰ δέ τις τοῦ ἰδίου οἴκου προστῆναι οὐκ οἶδεν, πῶς ἐκκλησίας θεοῦ ἐπιμελήσεται;)
BKJ (porque se o homem não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?);
LTT (Se, porém, algum- varão não tem sabido à sua própria casa- família superintender- cuidar, então como da assembleia ① de Deus tomará conta?),
BJ2 Pois se alguém não sabe governar bem a própria casa, como cuidará da Igreja de Deus?
VULG Si quis autem domui suæ præesse nescit, quomodo ecclesiæ Dei diligentiam habebit ?

1tm 3: 6

Versão Versículo
ARA não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo.
ARC Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.
TB não neófito, para que não suceda que, inchado de soberba, caia na condenação do Diabo.
BGB μὴ νεόφυτον, ἵνα μὴ τυφωθεὶς εἰς κρίμα ἐμπέσῃ τοῦ διαβόλου.
BKJ não um principiante, para que, envaidecendo-se com orgulho, não caia na condenação do diabo.
LTT Não ser um recém- plantado na fé, a fim de que não suceda que, havendo ele sido inflado- pela- fumaça- (que- sobe-) do- orgulho, para dentro da mesma condenação caia, (exatamente) aquela do Diabo;
BJ2 Que ele não seja um recém-convertido, a fim de que não se ensoberbeça e incorra na condenação que cabe ao diabo.
VULG Non neophytum : ne in superbiam elatus, in judicium incidat diaboli.

1tm 3: 7

Versão Versículo
ARA Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo.
ARC Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.
TB É necessário que ele tenha bom testemunho dos que são de fora, para que não caia no opróbrio e no laço do Diabo.
BGB δεῖ ⸀δὲ καὶ μαρτυρίαν καλὴν ἔχειν ἀπὸ τῶν ἔξωθεν, ἵνα μὴ εἰς ὀνειδισμὸν ἐμπέσῃ καὶ παγίδα τοῦ διαβόλου.
BKJ Além disso, ele deve ter também bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em descrédito e no laço do diabo.
LTT É necessário, porém, ele também ter um bom testemunho proveniente- de- junto- daqueles que estão de fora, a fim de que não caia para dentro de pública- zombaria e para dentro do laço do Diabo.
BJ2 Além disso, é preciso que os de fora lhe dêem um bom testemunho, para não cair no descrédito e nos laços do diabo.
VULG Oportet autem illum et testimonium habere bonum ab iis qui foris sunt, ut non in opprobrium incidat, et in laqueum diaboli.

1tm 3: 8

Versão Versículo
ARA Semelhantemente, quanto a diáconos, é necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra, não inclinados a muito vinho, não cobiçosos de sórdida ganância,
ARC Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância;
TB Os diáconos sejam também sérios, não dobres em palavras, nem dados ao vinho, nem amigos de sórdidas ganâncias,
BGB Διακόνους ὡσαύτως σεμνούς, μὴ διλόγους, μὴ οἴνῳ πολλῷ προσέχοντας, μὴ αἰσχροκερδεῖς,
BKJ Do mesmo modo os diáconos devem ser sérios, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de lucro desonesto,
LTT Os serviçais ①, da mesma forma: sejam dignos- de- todo- respeito, não de língua dobre, não do muito suco de uva ② chegando- próximo, não cobiçosos- de- não- honrosos- ganhos,
BJ2 Os diáconos igualmente devem ser respeitáveis, de uma só palavra, não inclinados ao vinho, sem cobiçar lucros vergonhosos,
VULG Diaconos similiter pudicos, non bilingues, non multo vino deditos, non turpe lucrum sectantes :

1tm 3: 9

Versão Versículo
ARA conservando o mistério da fé com a consciência limpa.
ARC Guardando o mistério da fé em uma pura consciência.
TB conservando o mistério da fé em uma consciência pura.
BGB ἔχοντας τὸ μυστήριον τῆς πίστεως ἐν καθαρᾷ συνειδήσει.
BKJ guardando o mistério da fé em uma pura consciência.
LTT Guardando o mistério de a Fé ① numa pura consciência.
BJ2 conservando o mistério da fé com uma consciência limpa.
VULG habentes mysterium fidei in conscientia pura.

1tm 3: 10

Versão Versículo
ARA Também sejam estes primeiramente experimentados; e, se se mostrarem irrepreensíveis, exerçam o diaconato.
ARC E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis.
TB Também estes sejam primeiro provados; depois, exercitem o diaconato, se forem inculpáveis.
BGB καὶ οὗτοι δὲ δοκιμαζέσθωσαν πρῶτον, εἶτα διακονείτωσαν ἀνέγκλητοι ὄντες.
BKJ E também estes sejam primeiro provados, depois pratiquem o ofício de um diácono, se forem considerados irrepreensíveis.
LTT E, estes também ①, sejam primeiramente ② postos- à- prova 1453, depois sirvam, (caso) sendo achados irrepreensíveis.
BJ2 Também estes sejam primeiramente experimentados e, em seguida, se forem irrepreensíveis, sejam admitidos na função de diáconos.
VULG Et hi autem probentur primum : et sic ministrent, nullum crimen habentes.

1tm 3: 11

Versão Versículo
ARA Da mesma sorte, quanto a mulheres, é necessário que sejam elas respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo.
ARC Da mesma sorte as mulheres sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo.
TB As mulheres também devem ser sérias, não maldizentes, sóbrias, fiéis em tudo.
BGB γυναῖκας ὡσαύτως σεμνάς, μὴ διαβόλους, νηφαλίους, πιστὰς ἐν πᾶσιν.
BKJ Do mesmo modo suas mulheres devem ser sérias, não maldizentes, sóbrias e fiéis em todas as coisas.
LTT (As esposas 1454 deles (dos pastores- superintendentes e dos serviçais), da mesma forma: sejam elas dignas- de- todo- respeito, não maledicentes, sejam sóbrias, fiéis 1455 em todas as coisas.)
BJ2 Também as mulheres[x] devem ser respeitáveis, não maldizentes, sóbrias, fiéis em todas as coisas.
VULG Mulieres similiter pudicas, non detrahentes, sobrias, fideles in omnibus.

1tm 3: 12

Versão Versículo
ARA O diácono seja marido de uma só mulher e governe bem seus filhos e a própria casa.
ARC Os diáconos sejam maridos de uma mulher, e governem bem seus filhos e suas próprias casas.
TB Os diáconos devem ser esposos de uma só mulher, que governem bem a seus filhos e as suas casas.
BGB διάκονοι ἔστωσαν μιᾶς γυναικὸς ἄνδρες, τέκνων καλῶς προϊστάμενοι καὶ τῶν ἰδίων οἴκων·
BKJ Os diáconos sejam maridos de uma esposa e governem bem seus filhos e suas próprias casas.
LTT Os serviçais ①, sejam eles os maridos de exatamente uma esposa ②, a filhos ② superintendendo- cuidando bem, e às suas próprias casas- famílias,
BJ2 Que os diáconos sejam esposos de uma única mulher, governando bem os seus filhos e a sua própria casa.
VULG Diaconi sint unius uxoris viri, qui filiis suis bene præsint, et suis domibus.

1tm 3: 13

Versão Versículo
ARA Pois os que desempenharem bem o diaconato alcançam para si mesmos justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus.
ARC Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição, e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.
TB Pois os que houverem exercitado bem o seu diaconato alcançarão para si um lugar honroso e muita confiança na fé que é em Jesus Cristo.
BGB οἱ γὰρ καλῶς διακονήσαντες βαθμὸν ἑαυτοῖς καλὸν περιποιοῦνται καὶ πολλὴν παρρησίαν ἐν πίστει τῇ ἐν Χριστῷ Ἰησοῦ.
BKJ Porque os que praticarem bem o ofício de diácono adquirirão para si uma boa posição e grande confiança na fé que há em Cristo Jesus.
LTT Porque aqueles bem havendo servido- como- serviçais ①, para si mesmos adquirem um bom degrau (de dignidade) e muita confiança dentro de a ② que em Cristo Jesus.
BJ2 Pois aqueles que exercem bem o diaconato conquistam para si mesmos um posto de honra, bem como muita intrepidez fundada na fé em Cristo Jesus.
VULG Qui enim bene ministraverint, gradum bonum sibi acquirent, et multam fiduciam in fide, quæ est in Christo Jesu.

1tm 3: 14

Versão Versículo
ARA Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve;
ARC Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te bem depressa;
TB Essas coisas te escrevo, ainda que espero em breve ir ter convosco;
BGB Ταῦτά σοι γράφω, ἐλπίζων ἐλθεῖν πρὸς σὲ ⸂ἐν τάχει⸃,
BKJ Estas coisas te escrevo, esperando ir ver-te logo,
LTT Estas coisas a ti escrevo, esperando ir a ti muito em breve;
BJ2 Escrevo-te estas coisas esperando encontrar-te dentro em breve.
VULG Hæc tibi scribo, sperans me ad te venire cito :

1tm 3: 15

Versão Versículo
ARA para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade.
ARC Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja de Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.
TB mas, se eu tardar, para que saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a Igreja do Deus vivo, coluna e apoio da verdade.
BGB ἐὰν δὲ βραδύνω, ἵνα εἰδῇς πῶς δεῖ ἐν οἴκῳ θεοῦ ἀναστρέφεσθαι, ἥτις ἐστὶν ἐκκλησία θεοῦ ζῶντος, στῦλος καὶ ἑδραίωμα τῆς ἀληθείας·
BKJ todavia, se eu tardar, para que vós saibas como convém te comportar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e fundamento da verdade.
LTT Caso, porém, eu tarde, (então) que tu tenhas sabido como te ① é necessário em uma casa- família de Deus proceder, a qual (casa- família) 1456 é uma assembleia de o Deus o Qual está vivendo, o Qual (Deus) 1457 é a coluna- sustentadora e solo- sustentador da verdade.
BJ2 Todavia, se eu tardar, saberás como proceder na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo: coluna e sustentáculo da verdade.[z]
VULG si autem tardavero, ut scias quomodo oporteat te in domo Dei conversari, quæ est ecclesia Dei vivi, columna et firmamentum veritatis.

1tm 3: 16

Versão Versículo
ARA Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória.
ARC E sem dúvida alguma grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória.
TB Sem dúvida, grande é o mistério da piedade:
BGB καὶ ὁμολογουμένως μέγα ἐστὶν τὸ τῆς εὐσεβείας μυστήριον· ⸀Ὃς ἐφανερώθη ἐν σαρκί, ἐδικαιώθη ἐν πνεύματι, ὤφθη ἀγγέλοις, ἐκηρύχθη ἐν ἔθνεσιν, ἐπιστεύθη ἐν κόσμῳ, ἀνελήμφθη ἐν δόξῃ.
BKJ E, sem controvérsia, grande é o mistério da piedade: Deus foi manifesto na carne, justificado no Espírito, visto pelos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
LTT E, unanimemente- reconhecido, grandE é o mistério 1458 da 1459 dedicação- no- seguir- a- Deus: Deus 1460 foi manifesto em carne, foi declarado justo em o Espírito (Santo), foi visto pelos anjos, foi pregado aos ① gentios, foi crido no mundo, e foi recebido acima, dentro de glória!
BJ2 Seguramente, grande é o mistério da piedade: Ele[a] foi manifestado na carne, justificado no Espírito, contemplado pelos anjos, proclamado às nações, crido no mundo, exaltado na glória.[b]
VULG Et manifeste magnum est pietatis sacramentum, quod manifestatum est in carne, justificatum est in spiritu, apparuit angelis, prædicatum est gentibus, creditum est in mundo, assumptum est in gloria.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:1

Provérbios 11:30 O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é.
Lucas 15:10 Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
Atos 1:20 Porque no Livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a sua habitação, e não haja quem nela habite; e: Tome outro o seu bispado.
Atos 20:28 Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
Romanos 11:13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, glorificarei o meu ministério;
Efésios 4:12 querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo,
Filipenses 1:1 Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos:
I Tessalonicenses 5:14 Rogamo-vos também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos e sejais pacientes para com todos.
I Timóteo 1:15 Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
I Timóteo 3:2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
I Timóteo 4:9 Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação.
II Timóteo 2:11 Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos;
Tito 1:7 Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
Tito 3:8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.
Hebreus 12:15 tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.
Tiago 5:19 Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter,
I Pedro 2:25 Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas, agora, tendes voltado ao Pastor e Bispo da vossa alma.
I Pedro 4:15 Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios;
I Pedro 5:2 apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:2

Isaías 56:10 Todos os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; andam adormecidos, estão deitados e amam o tosquenejar.
Lucas 1:6 E eram ambos justos perante Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.
Romanos 12:13 comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;
Filipenses 2:15 para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;
I Timóteo 3:10 E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis.
I Timóteo 4:3 proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
I Timóteo 5:9 Nunca seja inscrita viúva com menos de sessenta anos, e só a que tenha sido mulher de um só marido;
II Timóteo 2:24 E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;
Tito 1:6 aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes.
Tito 2:2 Os velhos que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, no amor e na paciência.
Hebreus 3:14 Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.
Hebreus 13:2 Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos.
I Pedro 4:7 E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.
I Pedro 4:9 sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações.
I Pedro 5:8 Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:3

Levítico 10:9 Vinho ou bebida forte tu e teus filhos contigo não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações,
I Samuel 2:15 Também, antes de queimarem a gordura, vinha o moço do sacerdote e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote, porque não tomará de ti carne cozida, senão crua.
I Samuel 8:3 Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e tomaram presentes, e perverteram o juízo.
II Reis 5:20 Então, Geazi, moço de Eliseu, homem de Deus, disse: Eis que meu senhor impediu a este siro Naamã que da sua mão se desse alguma coisa do que trazia; porém, tão certo como vive o Senhor, que hei de correr atrás dele e tomar dele alguma coisa.
Provérbios 1:19 Tais são as veredas de todo aquele que se entrega à cobiça; ela prenderá a alma dos que a possuem.
Provérbios 15:27 O que se dá à cobiça perturba a sua casa, mas o que aborrece as dádivas viverá.
Eclesiastes 7:8 Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o longânimo do que o altivo de coração.
Isaías 5:11 Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice! E se demoram até à noite, até que o vinho os esquenta!
Isaías 28:1 Ai da coroa de soberba dos bêbados de Efraim, cujo glorioso ornamento é como a flor que cai, que está sobre a cabeça do fértil vale dos vencidos do vinho!
Isaías 28:7 Mas também estes erram por causa do vinho e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte, andam errados na visão e tropeçam no juízo.
Isaías 56:11 E estes cães são gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, cada um por sua parte.
Jeremias 6:13 Porque, desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e, desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade.
Jeremias 8:10 Portanto, darei suas mulheres a outros, e as suas herdades, a quem as possua; porque, desde o menor até ao maior, cada um deles se dá à avareza; desde o profeta até ao sacerdote, cada um deles usa de falsidade.
Ezequiel 44:21 E nenhum sacerdote beberá vinho quando entrar no átrio interior.
Miquéias 2:11 Se houver algum que siga o seu espírito de falsidade, mentindo e dizendo: Eu te profetizarei acerca do vinho e da bebida forte; será esse tal o profeta deste povo.
Miquéias 3:5 Assim diz o Senhor contra os profetas que fazem errar o meu povo, que mordem com os seus dentes e clamam: Paz! Mas contra aquele que nada lhes mete na boca preparam guerra.
Miquéias 3:11 Os seus chefes dão as sentenças por presentes, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.
Malaquias 1:10 Quem há também entre vós que feche as portas e não acenda debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oblação.
Mateus 21:13 E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração. Mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.
Mateus 24:45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
Lucas 12:42 E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
Lucas 21:34 E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.
João 10:12 Mas o mercenário, que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa.
João 12:5 Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros, e não se deu aos pobres?
Atos 8:18 E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro,
Atos 20:33 De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem a veste.
Romanos 16:18 Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices.
Efésios 5:18 E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito,
I Tessalonicenses 5:14 Rogamo-vos também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos e sejais pacientes para com todos.
I Timóteo 3:8 Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância,
I Timóteo 6:10 Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
II Timóteo 2:24 E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;
Tito 1:7 Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
Tito 1:11 aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância.
Tito 2:3 As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem,
Tito 3:2 que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda mansidão para com todos os homens.
Hebreus 13:5 Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
Tiago 4:1 Donde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?
I Pedro 5:2 apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
II Pedro 2:3 e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
II Pedro 2:14 tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;
Judas 1:11 Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Corá.
Apocalipse 1:9 Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo.
Apocalipse 18:11 E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra, porque ninguém mais compra as suas mercadorias:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:4

Gênesis 18:19 Porque eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para agirem com justiça e juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado.
Josué 24:15 Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
Salmos 101:2 Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero.
Atos 10:2 piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus.
Filipenses 4:8 Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
I Timóteo 3:12 Os diáconos sejam maridos de uma mulher e governem bem seus filhos e suas próprias casas.
Tito 1:6 aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes.
Tito 2:2 Os velhos que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, no amor e na paciência.
Tito 2:7 Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:5

I Samuel 2:29 Por que dais coices contra o sacrifício e contra a minha oferta de manjares, que ordenei na minha morada, e honras a teus filhos mais do que a mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo de Israel?
I Samuel 3:13 Porque já eu lhe fiz saber que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque, fazendo-se os seus filhos execráveis, não os repreendeu.
Atos 20:28 Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
I Coríntios 10:32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.
Efésios 1:22 E sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja,
Efésios 5:24 De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido.
Efésios 5:32 Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.
I Timóteo 3:15 mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:6

Deuteronômio 8:14 se não eleve o teu coração, e te esqueças do Senhor, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão;
Deuteronômio 17:20 Para que o seu coração não se levante sobre os seus irmãos e não se aparte do mandamento, nem para a direita nem para a esquerda; para que prolongue os dias no seu reino, ele e seus filhos no meio de Israel.
II Reis 14:10 Na verdade, feriste os edomitas, e o teu coração se ensoberbeceu; gloria-te disso e fica em tua casa; e por que te entremeterias no mal, para caíres tu, e Judá contigo?
II Crônicas 26:16 Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração até se corromper; e transgrediu contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso.
II Crônicas 32:25 Mas não correspondeu Ezequias ao benefício que se lhe fez, porque o seu coração se exaltou; pelo que veio grande indignação sobre ele e sobre Judá e Jerusalém.
Provérbios 16:18 A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.
Provérbios 18:12 Antes de ser quebrantado, eleva-se o coração do homem; e, diante da honra, vai a humildade.
Provérbios 29:23 A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra.
Isaías 2:12 Porque o dia do Senhor dos Exércitos será contra todo o soberbo e altivo e contra todo o que se exalta, para que seja abatido;
Isaías 14:12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!
Lucas 10:18 E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu.
I Coríntios 3:1 E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo.
I Coríntios 4:6 E eu, irmãos, apliquei essas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós, para que, em nós, aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro.
I Coríntios 8:1 Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica.
II Coríntios 12:7 E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar.
I Timóteo 6:4 é soberbo e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas,
II Timóteo 3:4 traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
Hebreus 5:12 Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento.
I Pedro 2:2 desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo,
I Pedro 5:5 Semelhantemente vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
II Pedro 2:4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo;
Judas 1:6 e aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:7

I Samuel 2:24 Não, filhos meus, porque não é boa fama esta que ouço; fazeis transgredir o povo do Senhor.
Marcos 4:11 E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do Reino de Deus, mas aos que estão de fora todas essas coisas se dizem por parábolas,
Atos 6:3 Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.
Atos 10:22 E eles disseram: Cornélio, o centurião, varão justo e temente a Deus e que tem bom testemunho de toda a nação dos judeus, foi avisado por um santo anjo para que te chamasse a sua casa e ouvisse as tuas palavras.
Atos 22:12 E um certo Ananias, varão piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de todos os judeus que ali moravam,
I Coríntios 5:12 Porque que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro?
I Coríntios 10:32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.
II Coríntios 6:3 não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado.
II Coríntios 8:21 pois zelamos o que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens.
Colossenses 4:5 Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo.
I Tessalonicenses 4:12 para que andeis honestamente para com os que estão de fora e não necessiteis de coisa alguma.
I Tessalonicenses 5:22 Abstende-vos de toda aparência do mal.
I Timóteo 5:14 Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa e não deem ocasião ao adversário de maldizer.
I Timóteo 5:24 Os pecados de alguns homens são manifestos, precedendo o juízo; e em alguns manifestam-se depois.
I Timóteo 6:9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
II Timóteo 2:26 e tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em cuja vontade estão presos.
Tito 2:5 a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.
Tito 2:8 linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós.
I Pedro 4:14 Se, pelo nome de Cristo, sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus.
III Joao 1:12 Todos dão testemunho de Demétrio, até a mesma verdade; e também nós testemunhamos; e vós bem sabeis que o nosso testemunho é verdadeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:8

Levítico 10:9 Vinho ou bebida forte tu e teus filhos contigo não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações,
Salmos 5:9 Porque não há retidão na boca deles; o seu íntimo são verdadeiras maldades; a sua garganta é um sepulcro aberto; lisonjeiam com a sua língua.
Salmos 12:2 Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado.
Salmos 50:19 Soltas a tua boca para o mal, e a tua língua compõe o engano.
Salmos 52:2 A tua língua intenta o mal, como uma navalha afiada, traçando enganos.
Ezequiel 44:21 E nenhum sacerdote beberá vinho quando entrar no átrio interior.
Atos 6:3 Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.
Romanos 3:13 A sua garganta é um sepulcro aberto; com a língua tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo de seus lábios;
Filipenses 1:1 Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos:
I Timóteo 3:3 não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;
I Timóteo 3:12 Os diáconos sejam maridos de uma mulher e governem bem seus filhos e suas próprias casas.
I Timóteo 5:23 Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades.
Tito 1:7 Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
Tito 2:3 As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem,
Tiago 3:10 de uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.
I Pedro 5:2 apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:9

I Timóteo 1:5 Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
I Timóteo 1:19 conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé.
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
II João 1:9 Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:10

Atos 6:1 Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
I Coríntios 1:8 o qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
Colossenses 1:22 no corpo da sua carne, pela morte, para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis,
I Timóteo 3:2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
I Timóteo 3:6 não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.
I Timóteo 3:13 Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.
I Timóteo 5:22 A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro.
Tito 1:6 aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes.
I João 4:1 Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:11

Levítico 21:7 Não tomarão mulher prostituta ou infame, nem tomarão mulher repudiada de seu marido, pois o sacerdote santo é a seu Deus.
Levítico 21:13 E ele tomará uma mulher na sua virgindade.
Salmos 15:3 aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhuma afronta contra o seu próximo;
Salmos 50:20 Assentas-te a falar contra teu irmão; falas mal contra o filho de tua mãe.
Salmos 101:5 Aquele que difama o seu próximo às escondidas, eu o destruirei; aquele que tem olhar altivo e coração soberbo, não o suportarei.
Provérbios 10:18 O que encobre o ódio tem lábios falsos, e o que difama é um insensato.
Provérbios 25:13 Como frieza de neve no tempo da sega, assim é o mensageiro fiel para com os que o enviam; porque alegra a alma dos seus senhores.
Jeremias 9:4 Guardai-vos cada um do seu amigo e de irmão nenhum vos fieis; porque todo irmão não faz mais do que enganar, e todo amigo anda caluniando.
Ezequiel 44:22 E eles não se casarão nem com viúva nem com repudiada, mas tomarão virgens da linhagem da casa de Israel ou viúva que for viúva de sacerdote.
Mateus 4:1 Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
Lucas 1:5 Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judeia, um sacerdote, chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; o nome dela era Isabel.
João 6:70 Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? E um de vós é um diabo.
I Tessalonicenses 5:6 Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.
I Timóteo 1:12 E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus, Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério,
I Timóteo 3:2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
I Timóteo 6:2 E os que têm senhores crentes não os desprezem, por serem irmãos; antes, os sirvam melhor, porque eles, que participam do benefício, são crentes e amados. Isto ensina e exorta.
II Timóteo 3:3 sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
II Timóteo 4:5 Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
Tito 2:3 As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem,
Tito 3:2 que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda mansidão para com todos os homens.
I Pedro 5:8 Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
Apocalipse 12:9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:12

Filipenses 1:1 Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos:
I Timóteo 3:2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
I Timóteo 3:4 que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia
I Timóteo 3:8 Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:13

Mateus 20:28 bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
Mateus 25:21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Lucas 16:10 Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo também é injusto no muito.
Lucas 19:17 E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás a autoridade.
Atos 6:5 E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia;
Atos 6:8 E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
Atos 6:15 Então, todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo.
Atos 21:35 E sucedeu que, chegando às escadas, os soldados tiveram de lhe pegar por causa da violência da multidão,
Romanos 12:7 se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino;
I Coríntios 16:15 Agora, vos rogo, irmãos (sabeis que a família de Estéfanas é as primícias da Acaia e que se tem dedicado ao ministério dos santos),
Filipenses 1:14 e muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor.
I Tessalonicenses 2:2 mas, havendo primeiro padecido e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate.
II Timóteo 2:1 Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.
Hebreus 6:10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.
I Pedro 4:10 Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:14

I Coríntios 11:34 Mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que vos não ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas, ordená-las-ei quando for ter convosco.
I Coríntios 16:5 Irei, porém, ter convosco depois de ter passado pela Macedônia (porque tenho de passar pela Macedônia).
II Coríntios 1:15 E, com essa confiança, quis primeiro ir ter convosco, para que tivésseis uma segunda graça;
I Tessalonicenses 2:18 Pelo que bem quisemos, uma e outra vez, ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, mas Satanás no-lo impediu.
I Timóteo 4:13 Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.
Hebreus 13:23 Sabei que já está solto o irmão Timóteo, com o qual (se vier depressa) vos verei.
II João 1:12 Tendo muito que escrever-vos, não quis fazê-lo com papel e tinta; mas espero ir ter convosco e falar de boca a boca, para que o nosso gozo seja cumprido.
III Joao 1:14 Espero, porém, ver-te brevemente, e falaremos de boca a boca.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:15

Deuteronômio 5:26 Porque, quem há, de toda a carne, que ouviu a voz do Deus vivente falando do meio do fogo, como nós, e ficou vivo?
Deuteronômio 31:23 E ordenou a Josué, filho de Num, e disse: Esforça-te e anima-te, porque tu meterás os filhos de Israel na terra que lhes jurei; e eu serei contigo.
Josué 3:10 Disse mais Josué: Nisto conhecereis que o Deus vivo está no meio de vós e que de todo lançará de diante de vós os cananeus, e os heteus, e os heveus, e os ferezeus, e os girgaseus, e os amorreus, e os jebuseus.
I Samuel 17:26 Então, falou Davi aos homens que estavam com ele, dizendo: Que farão àquele homem que ferir a este filisteu e tirar a afronta de sobre Israel? Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?
I Samuel 17:36 Assim, feria o teu servo o leão como o urso; assim será este incircunciso filisteu como um deles; porquanto afrontou os exércitos do Deus vivo.
I Reis 2:2 Eu vou pelo caminho de toda a terra; esforça-te, pois, e sê homem.
I Reis 2:4 Para que o Senhor confirme a palavra que falou de mim, dizendo: Se teus filhos guardarem o seu caminho, para andarem perante a minha face fielmente, com todo o seu coração e com toda a sua alma, nunca, disse, te faltará sucessor ao trono de Israel.
II Reis 19:4 Bem pode ser que o Senhor, teu Deus, ouça todas as palavras de Rabsaqué, a quem enviou o seu senhor, o rei da Assíria, para afrontar o Deus vivo e para vituperá-lo com as palavras que o Senhor, teu Deus, tem ouvido; faze, pois, oração pelo resto que se acha.
I Crônicas 22:13 Então, prosperarás, se tiveres cuidado de fazer os estatutos e os juízos, que o Senhor mandou a Moisés acerca de Israel; esforça-te, e tem bom ânimo, e não temas, nem tenhas pavor.
I Crônicas 28:9 E tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai e serve-o com um coração perfeito e com uma alma voluntária; porque esquadrinha o Senhor todos os corações e entende todas as imaginações dos pensamentos; se o buscares, será achado de ti; porém, se o deixares, rejeitar-te-á para sempre.
Salmos 42:2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
Salmos 84:2 A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo.
Jeremias 1:18 Porque eis que te ponho hoje por cidade forte, e por coluna de ferro, e por muros de bronze, contra toda a terra, e contra os reis de Judá, e contra os seus príncipes, e contra os seus sacerdotes, e contra o povo da terra.
Jeremias 10:10 Mas o Senhor Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação.
Jeremias 23:36 Mas nunca mais vos lembrareis do peso do Senhor, porque a cada um lhe servirá de peso a sua própria palavra. Vós torceis as palavras do Deus vivo, do Senhor dos Exércitos, o nosso Deus.
Daniel 6:26 Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo e para sempre permanente, e o seu reino não se pode destruir; o seu domínio é até ao fim.
Oséias 1:10 Todavia, o número dos filhos de Israel será como a areia do mar, que não pode medir-se nem contar-se; e acontecerá que, no lugar onde se lhes dizia: Vós não sois meu povo, se lhes dirá: Vós sois filhos do Deus vivo.
Mateus 16:16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Mateus 16:18 Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Mateus 18:18 Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.
João 1:17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
João 6:69 e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus.
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
João 18:37 Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
Atos 1:2 até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;
Atos 14:15 e dizendo: Varões, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo quanto há neles;
Romanos 3:2 Muita, em toda maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas.
Romanos 9:26 E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo, aí serão chamados filhos do Deus vivo.
II Coríntios 3:3 porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
II Coríntios 6:7 na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda,
II Coríntios 6:16 E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Gálatas 2:9 e conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios e eles, à circuncisão;
Gálatas 3:1 Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?
Efésios 2:21 no qual todo o edifício, bem-ajustado, cresce para templo santo no Senhor,
Efésios 4:21 se é que o tendes ouvido e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus,
Colossenses 1:5 por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já, antes, ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,
I Tessalonicenses 1:9 porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro
I Timóteo 3:2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
I Timóteo 3:5 (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?);
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
I Timóteo 4:10 Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis.
I Timóteo 6:16 aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém!
II Timóteo 2:20 Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra.
Hebreus 3:2 sendo fiel ao que o constituiu, como também o foi Moisés em toda a sua casa.
Hebreus 3:12 Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo.
Hebreus 9:14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
Hebreus 12:22 Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos,
I Pedro 2:5 vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.
Apocalipse 7:2 E vi outro anjo subir da banda do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:16

Salmos 68:17 Os carros de Deus são vinte milhares, milhares de milhares. O Senhor está entre eles, como em Sinai, no lugar santo.
Isaías 7:14 Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 50:5 O Senhor Jeová me abriu os ouvidos, e eu não fui rebelde; não me retiro para trás.
Jeremias 23:5 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra.
Miquéias 5:2 E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
Mateus 1:23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco).
Mateus 3:16 E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
Mateus 4:11 Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram.
Mateus 13:11 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;
Mateus 28:2 E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra, e sentou-se sobre ela.
Marcos 1:13 E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam.
Marcos 16:5 E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida e branca; e ficaram espantadas.
Marcos 16:19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus.
Lucas 2:10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo,
Lucas 2:32 luz para alumiar as nações e para glória de teu povo Israel.
Lucas 22:43 E apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava.
Lucas 24:4 E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes.
Lucas 24:51 E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu.
João 1:1 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João 1:32 E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como uma pomba e repousar sobre ele.
João 6:62 Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do Homem para onde primeiro estava?
João 13:3 Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus,
João 15:26 Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.
João 16:8 E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo:
João 16:28 Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai.
João 17:5 E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
João 20:12 e viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
Atos 1:1 Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,
Atos 1:19 E foi notório a todos os que habitam em Jerusalém, de maneira que na sua própria língua esse campo se chama Aceldama, isto é, Campo de Sangue.
Atos 2:32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
Atos 10:34 E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas;
Atos 13:46 Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios.
Atos 14:27 E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles e como abrira aos gentios a porta da fé.
Atos 20:28 Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
Romanos 1:3 acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
Romanos 8:3 Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne,
Romanos 9:5 dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!
Romanos 10:12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
Romanos 10:18 Mas digo: Porventura, não ouviram? Sim, por certo, pois por toda a terra saiu a voz deles, e as suas palavras até aos confins do mundo.
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
I Coríntios 2:7 mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória;
I Coríntios 15:47 O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.
Gálatas 2:8 (porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão, esse operou também em mim com eficácia para com os gentios),
Gálatas 4:4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
Efésios 1:9 descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,
Efésios 3:3 como me foi este mistério manifestado pela revelação como acima, em pouco, vos escrevi,
Efésios 4:8 Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens.
Efésios 6:19 e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
Filipenses 2:6 que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.
Colossenses 1:6 que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;
Colossenses 1:16 porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.
Colossenses 1:23 se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.
Colossenses 1:27 aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;
Colossenses 2:2 para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus ? Cristo,
II Tessalonicenses 1:10 quando vier para ser glorificado nos seus santos e para se fazer admirável, naquele Dia, em todos os que creem (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).
II Tessalonicenses 2:7 Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;
I Timóteo 3:9 guardando o mistério da fé em uma pura consciência.
Hebreus 1:3 O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas;
Hebreus 2:9 vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
Hebreus 7:7 Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior.
Hebreus 8:1 Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da Majestade,
Hebreus 12:2 olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
I Pedro 1:12 Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.
I Pedro 1:20 o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós;
I Pedro 3:18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,
I Pedro 3:22 o qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências.
I João 1:2 (porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada),
I João 3:5 E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.
I João 5:6 Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade.
Apocalipse 1:17 E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último
Apocalipse 7:9 Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;
Apocalipse 17:5 E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra.
Apocalipse 17:7 E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

 ②

nota v. 2.


 1449

1Tm 3:2 "SER DE EXATAMENTE UMA ESPOSA O MARIDO": a construção tem certas analogias com a de 1Tm 5:9 ("Nunca seja inscrita viúva com menos de sessenta anos, tendo sido esposa de exatamente um varão", que se refere às viúvas que nunca casaram de novo), mas os tempos dos verbos são diferentes: "tendo sido" (de 1Tm 5:9) está no tempo perfeito, implica uma coisa completa e permanente, implica que a viúva teve exatamente um marido em toda sua vida; "ser marido" (de 1Tm 3:2) é presente, indica uma coisa contínua e presente, portanto o fato de ter tido uma ex- esposa, que já morreu, não proíbe um pastor viúvo se casar novamente, e continuar sendo pastor. E, se proibisse, também proibiria um serviçal (diácono) viúvo recasar, v. 12. Quanto divórcio e novo casamento referente a todos os crentes, ver notas Dt 24:1,Dt 24:4; Mt 5:32.


 1450

1Tm 3:2,1Tm 3:4,1Tm 3:5,1Tm 3:12 "... O SUPERINTENDENTE IRREPREENSÍVEL SER, SER DE EXATAMENTE UMA ESPOSA O MARIDO... À SUA PRÓPRIA CASA BEM SUPERINTENDENDO- CUIDANDO, FILHOS TENDO os quais estejam EM SUJEIÇÃO COM TODA A RESPEITABILIDADE... OS SERVIÇAIS, SEJAM ELES DE UMA [SÓ] ESPOSA OS MARIDOS, A FILHOS SUPERINTENDENDO- CUIDANDO BEM, E ÀS SUAS PRÓPRIAS CASAS- FAMÍLIAS."
- Muitos só podem gritar "não importa, eu não gosto e não aceito isto", mas o verdadeiro autor da Bíblia indiscutivelmente DIZ que pastores e diáconos têm que:

A) Ser CASADOS. De modo nenhum podem ser solteiros (não está explicitado, mas entendemos que viúvos que não casaram de novo são aceitáveis, eles já ganharam a experiência de um bom casamento);
B) Ser casados COM EXATAMENTE UMA MULHER (isto não proíbe um pastor viúvo se casar novamente. Ver nota 1Tm 3:2 (acima)). Note que, no império romano de então, poligamia era ilegal, mas havia casos dela (Expositor's Bible Commentary, em 1Tm 3:1,1Tm 3:12 certamente proíbe ex- polígamos de serem pastores. Quanto divórcio e novo casamento referente a todos os crentes, ver notas Dt 24:1,Dt 24:4; Mt 5:32. Certamente que o homem crente (seja pastor, diácono, ou o que for) que se divorciou por causa de comprovado adultério (ou outro grave pecado sexual) Mt 5:32 de sua esposa está tão livre para casar 2ª vez quanto o viúvo. Divorciar-se por qualquer outro motivo já é adulterar e fazer adulterar, pois é quebrar os votos nupciais Mt 5:32, e, se tal divorciado casar 2ª vez, depois sofrer o doloroso castigo, finalmente se arrepender e pedir perdão a Deus Sl 32:5; Sl 51:1-17. Deus poderá ainda conceder usá-lo de certos modos (como usou Davi para escrever partes da Bíblia, até mesmo confessando seus pecado), mas acreditamos que será melhor para o Evangelho tal homem não mais insistir em servir a Deus como pastor ou diácono;
C) TER FILHOS;
D) Ter filhos EM SUBMISSÃO e ADMINISTRAR EXEMPLARMENTE SUAS FAMÍLIAS. (não está claro se ou não essa submissão é exigida de filhos adultos e que já vivem por si só...)

Negar qualquer dessas coisas (por elaborado e atraente que seja o malabarismo) é negar que os trechos são inerrável e infalivelmente inspirados por Deus! Na exatidão de cada palavra!
- Do mesmo modo que o descendente de Arão que casasse com viúva ou que ficasse com deformidade (nariz chato, braços ou pernas anormalmente compridos, pé ou mão quebrados, belida (névoa, mancha esbranquiçada) no olho, sarna, impinge, testículo quebrado, corcunda, nanismo, etc.) não podia ser sacerdote e se chegar para oferecer o pão da proposição, nem se chegar ao altar ou véu (ler Lv 21), mesmo sem ter em tudo isto nenhum pecado nem desdouro,
semelhantemente, quem não cumprir as condições de 1Tm 3 e Tt 1 não poderá ser pastor, mesmo sem ter em tudo isto nenhum pecado nem desdouro! Está escrito! Quem em tudo quiser obedecer, o aceite. Quem não quiser, o rejeite.


 ①

"episkopos", ou bispo, é o ancião- oficial, o pastor- superintendente, portanto é o escravo que diariamente olha (física e espiritualmente) sobre o rebanho LOCAL (de que também é membro) (e sobre cada ovelha em particular), pregando, ensinando, cuidando, protegendo, advertindo, exortando, encorajando, consolando, disciplinando, servindo, sendo exemplo, etc.


 ②

"hospitaleiro": nota Rm 12:13.


 ①

 ②

gentil, moderado, paciente.


 1452

1Tm 3:4 "filhos tendo os quais estejam em sujeição": dois pré-requisitos:
1) possuir filhos;
2) os estar criando não como Eli deve ter feito aos seus filhos tenros, mas de modo que eles brilhem em sujeição (muitos pensam que isto é indispensável somente enquanto os filhos estão sob a superintendência ou sustento dos pais, e contrastam Deus vs. Adão e Eva; Jotão vs. Acaz; pai vs. filho pródigo).


 ①

grupo local biblicamente organizado e reunindo-se (regularmente). Ver nota Mt 16:18.


 ①

"diakonos" é o oficial, o serviçal que SERVE à assembleia local, particularmente ao pastor e cuidando dos assuntos materiais desta assembleia.



 ①

 1453

1Tm 3:10 "sejam postos- à- prova": minuciosamente examinados e investigados quanto caráter, doutrina, vida e chamado de Deus; se aprovados, só então serão escolhidos, chamados e investidos no ofício, pela assembleia local.


 ①

"também": tudo isto se aplica tanto aos pastores- superintendentes como aos serviçais.


 ②

"primeiramente": antes de receberem seus ofícios.


 1454

1Tm 3:11 "Da mesma forma, AS ESPOSAS DELES...": não são diaconisas, como querem as feministas: 1a prova: as exigências das qualificações dos diáconos (serviçais, masculinos), interrompidas no v. 1Tm 3:10, continuam no v. 1Tm 3:12, portanto v. 1Tm 3:11 é um parêntese (a respeito das esposas dos superintendentes e dos serviçais); 2ª prova: note, em At 6:3, que tiveram que ser escolhidos sete VARÕES ("435 anêr, acusativo plural é andras" = machos adultos). 3ª prova: tinham que ser MARIDOS (não está escrito "esposas") de exatamente uma ESPOSA (não está escrito "marido") (portanto, tinham que ser do sexo masculino). Maiores detalhes em http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/MulheresNaoPodemSerOficiaisDaIgreja-Helio.htm.


 1455

1Tm 3:11 "... as suas esposas... sejam FIÉIS EM TUDO.": o adjetivo {4103 pistos} significa tanto "crente, confiadora" quanto "fiel, confiável". Portanto, é mais seguro entendermos que as esposas dos pastores- superintendentes e dos serviçais devem ser ambas as coisas: até à morte, ser tanto crentes em todas as doutrinas da Bíblia, quanto confiáveis em tudo, fiéis em tudo (o que inclui fidelidade a seus maridos, fidelidade na guarda e trato dos bens da assembleia que estejam a cargo de seus maridos, e fidelidade em todos os aspectos da fé, e da prática, e do caráter).


 ①

 ②

 ①

 ②

 1456

1Tm 3:15 "a qual (casa- família) é uma assembleia de o Deus":{"ἥτιςa," "a qual," pron.-rel. nom. sing. fem.} pode se aplicar a {οἴκῳ, "casa- família", subst., dat. sing. masc.} porque "o substantivo [ἐκκλησία, assembleia, nom. sing. fem.] que forma o predicado em uma sentença relativa, anexada com o propósito de explicá-la (...), algumas vezes impõe seu próprio gênero e número ao [pronome] relativo, por uma espécie de atração" (Winer-Moulton, Grammar, full text, p. 206 https://archive.org/stream/atreatiseongram01goog/atreatiseongram01goog_djvu.txt).


 1457

1Tm 3:15 "O Qual (Deus) é a coluna- sustentadora e solo- sustentador da verdade...."
Adam Clarke, 2ª alternativa: "2. Outros supõem que a coluna- sustentadora e o solo- sustentador da verdade referem-se a Deus; E que "ὁς εστι" ("o Qual está") deve ser adicionado [em itálicas] como referindo-se imediatamente a "Θεος" ("Deus"), [que está] imediatamente antes. Por este modo de interpretação, a passagem será lida- entendida assim: "Para que saibas como deves te comportar na casa- família de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, "o Qual é" ("ὁς εστι") a coluna e fundamento da verdade." Como Deus pode ser adequadamente chamado de a coluna e o solo- sustentador da verdade, não requer explicação."
A tradução da Peshittta por James Murdock, em http://www.dukhrana.com/peshitta/, apesar de ter uma palavra do TCrítico, sustenta a tradução da LTT ao não chamar nenhuma igreja de coluna nem de fundamento: "15... a coluna e fundamento da verdade, 16 E verdeiramente grande, é este mistério da piedade: Aquele [o TR diz "Deus"] foi manifesto em carne, foi...."
Note que descrever Deus como vivente e sendo coluna e fundamento da verdade/ do verdadeiro/ da origem da verdade/ da própria Verdade, tudo isso casa com muitos versos explícitos e indisputados tais como 1Ts 1:9 "Deus vivo e verdadeiro", mas nenhum verso descreve nenhuma assembleia na Bíblia como nada equivalente a coluna e fundamento da verdade, ao contrário, tinham problemas de falsidades e práticas todas as 6 igrejas a quem Paulo escreveu cartas partes do NT, e 5 das 7 assembleias às quais o Cristo endereçou Revelação. Portanto, somente Deus, e não qualquer assembleia local (muito menos convenção, romanismo, etc.), é "a coluna- sustentadora e solo- sustentador da verdade."


 ①

KJB.


 1458

1Tm 3:16: "MISTÉRIO" {3466 musterion} é algo do propósito- decreto eterno de Deus que era desconhecido até dos profetas e anjos, e, na passagem contendo a palavra "mistério", foi revelado e registrado. Neste verso, o mistério revelado pela primeira vez foi que o próprio Deus (o Palavra) se manifestou em carne!


 1459

1Tm 3:16 "Da", em "da dedicação- no- seguir- a- Deus", é genitivo objetivo (Deus é o objeto da oração equivalente "Deus (o Palavra) se dedicou no seguir a Deus (o Pai)").


 ①

"ἐν" poderia ser traduzido como "entre", mas seguimos "aos", da KJB.


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Dinheiro e pesos

Dinheiro e pesos nas Escrituras Hebraicas

Gera (1⁄20 siclo)

0,57 g

10 geras = 1 beca

Beca

5,7 g

2 becas = 1 siclo

Pim

7,8 g

1 pim = 2⁄3 siclo

Um siclo, a unidade básica hebraica de peso

Peso de um siclo

Siclo

11,4 g

50 siclos = 1 mina

Mina

570 g

60 minas = 1 talento

Talento

34,2 kg

Um darico

Darico (moeda persa de ouro)

8,4 g

Esdras 8:27

Dinheiro e pesos nas Escrituras Gregas Cristãs
Um lépton

Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze)

1⁄2 quadrante

Lucas 21:2

Um quadrante

Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze)

2 léptons

Mateus 5:26

Um assário

Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze)

4 quadrantes

Mateus 10:29

Um denário

Denário (moeda romana de prata)

64 quadrantes

3,85 g

Mateus 20:10

= Salário de um dia (12 horas)

Uma dracma

Dracma (moeda grega de prata)

3,4 g

Lucas 15:8

= Salário de um dia (12 horas)

Uma didracma

Didracma (moeda grega de prata)

2 dracmas

6,8 g

Mateus 17:24

= Salário de dois dias

Uma tetradracma de Antioquia e uma tetradracma de Tiro

Tetradracma de Antioquia

Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro)

Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata)

4 dracmas

13,6 g

Mateus 17:27

= Salário de quatro dias

Algumas dracmas, 100 dracmas equivaliam a uma mina

Mina

100 dracmas

340 g

Lucas 19:13

= salário de cerca de cem dias de trabalho

Um monte de moedas de prata que juntas pesariam um talento

Talento

60 minas

20,4 kg

Mateus 18:24

Apocalipse 16:21

= salário de cerca de 20 anos de trabalho

Um frasco cujo conteúdo poderia pesar uma libra romana

Libra romana

327 g

João 12:3, nota

“Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno”


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

1tm 3:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



1tm 3:9
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 131
Página: 275
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Guardando o mistério da fé numa consciência pura.” — PAULO (1tm 3:9)


Curiosidade ou sofrimento oferecem portas à fé, mas não representam o vaso divino destinado à sua manutenção.

Em todos os lugares, observamos pessoas que, em seguida a grandes calamidades da sorte, correm pressurosas aos templos ou aos oráculos novos, manifestando esperança no remédio das palavras.

O fenômeno, entretanto, muitas vezes, é apenas verbal. O que lhes vibra no coração é o capricho insatisfeito ou ferido pelos azorragues de experiências cruéis…

Claro que semelhante recurso pode constituir um caminho para a edificação da confiança, sem ser, contudo, a providência ideal.

Paulo de Tarso, em suas recomendações a Timóteo, esclarece o problema com traço firme.

É imprescindível guardar a fé e a crença em sentimentos puros. Sem isso, o homem oscilará, na intranquilidade, pela insegurança do mundo íntimo.

A consciência obscura ou tisnada inclina-se, invariavelmente, para as retificações dolorosas, em cujo serviço podem nascer novos débitos, quando a criatura se caracteriza pela vontade frágil e enfermiça.

Os aprendizes do Evangelho devem recordar o conselho paulino que se reveste de profunda importância para todas as escolas do Cristianismo.

O divino mistério da fé viva é problema de consciência cristalina. Trabalhemos, portanto, por apresentarmos ao Pai a retidão e a pureza dos pensamentos.




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

1tm 3:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 17
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 19:3-12


3. E vieram a ele (alguns) fariseus, tentando-o e dizendo: É lícito a um homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?

4. Respondendo, disse: "Não sabeis que o Criador, de início, macho e fêmea os fez,

5. e disse: por isso, um homem deixará o pai e a mãe e se aglutinará à mulher e serão os dois uma só carne?

6. Por isso, já não são dois, mas uma só carne. O que Deus juntou, portanto, um homem não separe".

7. Disseram-lhe: Por que então Moisés ordenou dar carta de divórcio e repudiar?

8. Disse-lhes: "Moisés, por causa da vossa dureza de coração, vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas no início não foi assim.

9. Digo-vos, porém, que quem repudiar sua mulher, a não ser por infidelidade, e casar com outra, adultera".

10. Disseram-lhe seus discípulos: Se é essa a condição do homem com a mulher, não convém casar.

11. Mas disse-lhes: "Nem todos compreendem esta doutrina, mas a quem é dado:

12. porque há eunucos, os quais desde o ventre materno foram gerados assim; e há eunucos os quais foram castrados pelos homens; e há eunucos os quais se castraram a si mesmas, por causa do reino dos céus. Quem pode compreender, compreenda".

MC 10:2-12


2. E chegando (alguns) fariseus, perguntaramlhe, tentando-o, se era lícito a um homem repudiar sua mulher.

3. Respondendo, disse-lhes: "Que vos ordenou Moisés"?

4. Eles disseram: Moisés permitiu dar carta de divórcio e repudiar.

5. Jesus então disse-lhes: "Pela dureza de vosso coração vos escreveu esse preceito.

6. Mas no início da criação fê-los macho e fêmea, por essa razão, um homem deixará seu pai e sua mãe e se aglutinará à sua mulher,

7. e serão os dois uma só carne; assim já não são dois, mas uma só carne.

8. Então, o que Deus juntou, um homem não separe".

9. E em casa, os discípulos de novo o interrogaram sobre isso 10. e disse-lhes: "o que repudiar sua mulher e casar com outra, adultera contra a primeira; e se ela repudiar o homem dela e casar com outro, adultera".



Este trecho tem suscitado discussões teológicas e éticas, e não seremos nós que pretenderemos dizer a última palavra. Trata-se da indissolubilidade ou não do matrimônio e da liceidade de novas núpcias após o divórcio. A questão já foi ventilada no 2. º volume, quando se tratou do adultério, comentando MT 5:27-32 e LC 16:18.


Aqui o assunto é tratado com mais pormenores, provocado por uma pergunta de "alguns" (o grego não traz artigo, deixando indeterminado o sujeito no texto).


Na época de Jesus havia duas escolas bastante influentes: a de Hillel, mais humana e tolerante e a de Chammai, rigorosa e exigente. Vejamos, então, o discutido texto do Deuteronômlo 24:1-3: "Se um homem toma uma mulher e coabita com ela, assim será se não achar benevolência diante dele porque descobriu nela um costume inconveniente, escreverá carta de repúdio, dar-lha-á nas mãos dela e a despedirá de sua casa. E, saindo, ela se torna de outro homem: o segundo homem, se não gostar dela e escrever-lhe carta de repúdio e lhe der nas mãos dela e a despedir de sua casa; e se morrer o segundo homem que a tomou para sua mulher, não poderá o primeiro homem que a despediu, voltando atrás, tomá-la como sua mulher, depois de suja, porque isso é abominação diante do Senhor teu Deus: e não sujarás a terra que o Senhor teu Deus te deu em partilha".


Segundo Hillel, bastaria que o homem se desgostasse ou descobrisse qualquer defeito nela (até se queimasse um prato de comida), para que fosse lícito repudiá-la. Chammai, porém, era inflexível: só se houvesse realmente um "costume inconveniente", isto é, se a mulher lhe fosse infiel entregando-se a outro homem, é que se lhe poderia dar carta de repúdio.


A mulher podia casar-se, depois disso, com outro homem.


O caso da mulher é o único previsto, porque o homem tinha plena liberdade de fazer o que quisesse com seu corpo, do qual era dono absoluto, ao passo que o corpo da mulher pertencia ao homem que "comprara". O homem não precisava repudiar a mulher para ter outra ou outras esposas, desde que tivesse meios para pagar os 50 siclos (1) poderia comprar quantas virgens quisesse e coabitar com todas a um tempo. Na época de Moisés não havia "casamento" no sentido em que hoje o entendemos (civil e religioso ou contrato e "sacramento"): o homem era polígamo (e os mais evoluídos seres, os patriarcas, reis e sacerdotes, os homens de bem, conviviam maritalmente com várias mulheres). A regulamenta ção, pois, foi escrita por Moisés quanto ao repúdio, que nada tem que ver com a monogamia nem com a indissolubilidade de um vínculo que só surgiu posteriormente, com a evolução da humanidade e das leis sociais.


Não havia, mesmo na época de Jesus, cerimônia religiosa para o casamento, mas apenas, nas famílias, uma festa, em que, numa procissão, a noiva era levada por seus pais, que já haviam recebido o dinheiro (o célebre "dote") à casa do noivo, mesmo que esse já possuísse uma, dez ou vinte outras mulheres como esposas. Só era adúltera a mulher, porque o fato de entregar seu corpo a outro homem constituía um "roubo" a seu dono, que lhe havia comprado exatamente o corpo.


Na época de Jesus, embora menos ampla, a poligamia ainda proliferava, permitida por lei. Para esses hábitos Jesus falou, e não para o costume que mais tarde se implantou (em grande parte por obra da legislação romaria e da influência do cristianismo) da monogamia.


O que Jesus afirmou foi que, uma vez que o homem houvesse adquirido uma esposa (ou várias delas) não a deveria jamais repudiar, a não ser por motivo de infidelidade, isto é, a não ser que ela se entregasse a outro homem, caso em que poderia libertá-la para que fosse viver com seu novo amor. "O que Deus juntou, um homem não separe", pois "os dois se tornaram uma só carne": isto é, uma vez unidos, não deve haver repúdio, não deve ser expulsa de casa a mulher com que se coabitou, pois isso seria um atentado contra o mandamento de "amar ao próximo tanto quanto a si mesmo". Depois de conviver com a mulher, é criminoso pô-la para fora de casa, a não ser que ela quisesse ir por sua espontânea vontade, para aderir a outro. Quem o fizer, a leva a talvez adulterar (roubar o marido de outra); e se o fizer e colocar outra no lugar dela, está adulterando com a primeira, isto é, está sendo infiel àquela à qual se uniu numa só carne; e quem receber a repudiada e unir-se a ela, igualmente adultera, porque se está unindo à que pertence a outro homem.


Então, vemos taxativamente condenado o repúdio, a expulsão de casa, quando ainda existe o laço de amor, pelo menos de um lado. Quando, todavia, esse laço foi rompido de fato, porque ela se entregou a outro por amor, aí o motivo mais forte existe: a ligação feita por Deus o foi com outra pessoa: dê-selhe a liberdade de escolher seu caminho.


A pergunta dos fariseus prende-se, precisamente, à causa do repúdio; se é lícito repudiar "por qualquer motivo" (katà pásan aitía). E Jesus utiliza-se da mais perfeita técnica rabinica para responder, reportandose ao texto do Pentateuco e citando suas palavras ipsis lítteris, segundo a versão dos LXX, como era de seu hábito, e não no original hebraico: " Não sabeis que o criador (ktísas) desde o princípio macho e fêmea os fez"?


Está citado o vers. 27 do cap. 1. º do Gênesis, que se lê: no hebraico (1) no grego (A)

"Elohim fez o homem à sua imagem, à imagem de elohim o fez, macho e fêmea os fez" . " E o deus fez o homem, segundo a imagem do deus o fez, macho e fêmea os fez".


1) ךיבךא אלהים יאה־האךם פצלמך בצלם
אתם׃ Н בךא Н ךבקבת М אתך М בךא Н אלהים A) Καί έποίησεν ό θεός τόν άνθρωπον,
иατ΄είиόνα θεού έποίησεν αύτόν, άρσεν иαί θήλυ
έποίησεν αύτού

ς.


Notemos que "macho e fêmea" no grego estão no gênero neutro (ársen e thêlu); e no hebraico, os termos zakâr e n"qebâh exprimem macho e fêmea tendo em vista os órgãos sexuais, isto é, literalmente, pênis e vagina.


Logo a seguir, emendando as frases com uma simples vírgula, prossegue citando o vers. 24 do cap. 2. º do Gênesis: e disse: no hebraico (2) no grego (B)

"Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe e será ligado com sua mulher e serão uma carne". " Por essa razão deixará o homem o pai dele e a mãe e se unirá à mulher dele e serão os dois uma carne".


Daí tira a conclusão: "O que Deus juntou, um homem não separe".


Até aqui, nada existe a respeito da monogamia: apenas é salientado que não se deve repudiar a mulher com quem se coabita, porque, unindo-se, ambos passaram a constituir um só corpo físico; e o repúdio representaria quase a amputação de uma metade do todo.


Na realidade, lemos no vers. 2 do cap. 5. º do Gênesis: no hebraico (3) no grego (C)

"Macho e fêmea os fez e abençoou-os e fez o nome dele homem (adám) no dia em que o fez". " Macho e fêmea fê-los e abençoou-os e chamou o nome dele adám no dia em que os fez".


Portanto, há uma só unidade macho e fêmea, e seu nome é um só, adám ("homem"), englobando o ser completo, o duplo macho-fêmea.


Tudo isso, a nosso ver, refere-se à constituição do Espírito, que não possui distinção sexual, mas engloba em si a dupla possibilidade masculina e feminina. Quando se trata da plasmação dos veículos físicos, é que a característica dominante prevalece sobre a outra, então dá-se a encarnação como homem (varão) ou como mulher. Tanto que, no próprio Gênesis, logo no cap. 2. º (após haver dito que foi feito adám macho e fêmea, com a ordem de multiplicar-se na terra), volta o texto a dizer: "e não existia o homem (adám) para trabalhar a terra" (GN 2:5). Como assim? Então o elohim, que já aqui é chamado YHWH, resolve formar (o verbo hebraico não é mais baráh, criar, mas itsér, formar) o home "do pó da terra", isto é, revesti-lo de matéria física densa. Aí, nessa situação de encarnado, é que o sexo dominante prevalece.


2) על־בו יעזב־איש אח־אביו ךאת־אמד
ודכק באשחז דחיו לבשך אחך ׃ B) "Ενεиεν τούτου иαταλείψει άνθρωπος τόν πα-
τέρα αύτού иαί τήν µητέρα, иαί προσиολληθήσε-
ται πρός τήν γυναϊиα αύτού, иαί έσονται οιδυο είς
σάρиα µίαν.
3) זבר ובקבח בראם ויבךד אחם ויקךא
אה־שמם ארם ביום חבראם ׃
Γ) "Aρσεν иαί θήλυ έποίησεν αύτούς, иαί εύλόγησεν αύτούς, иαί έπωνόµασε τό όνοµα αύτού ‘Aδάµ, ή ήµέρα έποίησεν αύτού

ς.


Então, resolve o "elohim YHWH" dar-lhe uma companheira do sexo feminino, "que lhe seja a contraparte" literalmente: "E disse elohim-YHWH, não é bom ser o homem separado, farei para ele uma auxiliar, sua contraparte".


Temos, portanto, dois tempos distintos: a constituição (ou "criação") do Espírito bi-sexual, e a formação do corpo físico no qual só se desenvolve uma das duas características. Ora, a união de dois corpos carnais de pólos opostos recompleta o Espírito bivalente: é um só Espírito em dois corpos. E quando estes se unem, por meio do ato sexual, as duas tendências, que se encontravam separadas, tornam a unificar-se.


A objeção dos fariseus é feita em tom de defesa da própria ideia. Sente-se que a primeira pergunta foi colocada por um discípulo de Chammai: "será que qualquer motivo é suficiente para repudiar a mulher, como diz Hillel"? Agora entra um dos discípulos de Hillel: "mas Moisés ordenou o repúdio" ... E Jesus, imediatamente, corrige: Moisés PERMITIU o repúdio, o que é bem diferente...


Mas por que permitiu? Pela dureza de coração (pròs tên sklerokardían) que não se sensibiliza pela desgraça alheia e, egoisticamente, resolve as coisas de acordo com sua comodidade e seu prazer: se não gosta mais da mulher, manda-a embora, sem pensar nos males que lhe podem advir, ao invés de suportá-la e tratá-la bem até o fim, mesmo que seja ao lado de outras mulheres.


"De início, porém, não foi assim". Realmente, só é conhecido o caso do repúdio de Abraão contra Hagar, por exigência de Sarah (cfr. GN 21. 9-14), embora tivesse esse ato "parecido bem duro aos olhos de Abraão, por causa de seu filho" (Ismael).


Repete-se, então, o ensino dado em MT 5:32, com as mesmas palavras: "Digo-vos, porém, que quem repudia sua mulher, a não ser por infidelidade, e casa com outra, adultera; igualmente, também, quem casa com a repudiada, adultera" (1).


(1) Esta última expressão não aparece em bons códices, como o Sinaítico, mas preferimos conservála, porque: a) está no papiro 25 do 4. º século; b) está em MT 5:32; c) o copista pode ter saltado a frase, erro fácil pois ambas as cláusulas terminam com a mesma palavra: kaì gamêsêi állên moichátai, ôsaútôs kaì ho gamôn apoleyménên moichátai. Além disso, aparece em outros bons códices.


O último versículo de Marcos creem alguns ter sido acrescentado pelo evangelista, porque escreveu para os cristãos romanos, e nessa cidade era permitido a mulher repudiar o marido, coisa que a legislação israelita jamais admitiria. Lembremo-nos, todavia, que em 25 A. C. a irmã de Herodes o Grande, Salomé, repudiou seu marido Costobar "apesar das leis judaicas" diz Flávio Josefo (Ant. JD 15, 7,

10); e também Herodíades deixara seu tio e marido Herodes Filipe, para casar com Herodes Ântipas; por verberar isso, o Batista foi decapitado. E talvez a situação do momento, em que esse mesmo Ântipas repudiara a filha de Nabateu 4. º, houvesse dado margem às perguntas dos fariseus.


Aqui entra Marcos, esclarecendo que o diálogo com os fariseus parou aí. O resto foi dito aos "discípulos", em particular, "em casa" onde os ensinos podiam ser aprofundados espiritualmente.


Vem então a objeção dos discípulos: "Se essa é a condição do homem em relação à mulher, não conv ém casar". Seria arriscado trazer para casa a mulher e depois ter que sofrê-la o resto da vida, por pior que ela fosse. Ainda aqui não se fala de monogamia, que só mais tarde Paulo exigiria daqueles que pretendessem o cargo de inspetores ("bispos"): "Se alguém aspira a ser inspetor, deseja belo trabalho; deve pois o inspetor ser irrepreensível, homem de uma só mulher", ... (1TM 3:1-2).


No entanto, esse mesmo Paulo permite que a mulher cristã, abandonada pelo marido incrédulo, se case novamente, e vice-versa (1CO 7:15); é o chamado "privilégio paulino". Mas recomenda a monogamia: " Bom é que o homem não toque mulher mas, por causa das fornicações, cada um tenha sua mulher e cada uma seu homem" (1CO 7:1-2).


Aos discípulos em particular foi dado o ensino elevadíssimo, do qual apenas as expressões enigmáticas foram escritas e publicadas, com o aviso bem claro, duas vezes sublinhado, anteposto e posposto: "Nem todos compreendem esta doutrina, mas a quem é dado", e no fim: "Quem pode compreender, compreenda". As duas advertências salientam a dificuldade de interpretar-se a doutrina tão resumida e enigmaticamente exposta.


Tornemos a ler as três asserções: a) há eunucos que foram gerados assim desde o ventre materno; b) há eunucos que foram castrados pelos homens; c) há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do reino dos céus.


Como entender? Literal e materialmente? Ou espiritualmente?


Se as duas primeiras forem interpretadas carnalmente, a terceira também deverá sê-lo (e foi o que compreendeu e executou em si mesmo Orígenes), e não como quer Jerônimo (Patrol, Lat., vol. 36, col. 135): duorum carnalium et tertii spiritualis, ou seja, "o sentido dos dois (primeiros) é carnal, do terceiro é espiritual".


Os rabinos (cfr. Strack-Billerbeck, o. c., t. 1, pág. 805/6) dividiam os eunucos em duas categorias: a) os de nascimento (sârís mimme"ê immô) ou "do céu" (sârís châmaim) ou do sol, do calor (sârís hâmmâh); b) os dos homens (sârís

" âdâm).


O terceiro grupo foi introduzido por Jesus e proliferou de forma estupenda nos séculos que se lhe seguiram até hoje. Daí nasceu, pelo menos doutrinariamente, senão na prática, apoiada desde o início, por todos os "pais da igreja": a) a monogamia para ambos os sexos; b) a indissolubilidade do vínculo matrimonial (1), sem exceções na igreja ocidental, e com a exceção da infidelidade na igreja oriental-grega, que diz que "o adultério rompe os laços matrimoniais"; c) o culto do celibato masculino, sobretudo monacal e sacerdotal; d) a exaltação da virgindade feminina.


(1) O matrimônio foi citado na igreja cristã como "sacramento", pela primeira vez, por Hugo de Saint-

Victor (+ 1142) em "De Sacramentis", 2, 11 (Patrol. Lat vol. 176, col. 479) e logo a seguir Pedro Lombardo (c. 1150) em seu "Sententiae" 4, 2, 1, cita a lista dos sete sacramentos, introduzindo, em último lugar, o matrimônio. Só no Concílio de Florença (1439) essa lista foi proclamada "dogma".


A palavra "sacramentum" que Agostinho escreve no De Bono Conjugali, 32 e no Contra Julianum, 3, 57, referindo-se ao matrimônio, tem o sentido exato do termo latino na época: sánctitas sacramenti é então, a "santidade do juramento" da fidelidade conjugal, baseado no sacramentum que era a palavra usada para o juramento dos soldados quando entravam para o serviço do exército romano.


Antes de qualquer comentário ulterior, pedimos ao leitor que releia o que foi escrito no volume 2 desta obra.


Tudo o que escrevemos nessas páginas é mantido integralmente aqui, em vista da interpretação que dá o apóstolo Paulo das palavras aqui focalizadas: "Assim também devem os maridos amar a suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo, pois ninguém jamais aborreceu a própria carne, mas a nutre e dela cuida, como também o Cristo o faz à ekklêsía, porque somos membros de seu corpo. Por esta razão o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne. Este mistério é grande, mas eu falo em relação a Cristo e à ekklêsía" (EF 5:28-32).


Tudo o que expendemos no primeiro comentário é válido para a personagem humana, que situa sua consciência nos veículos interiores materiais.


Mas Paulo, como iniciado graduado na "Assembleia do Caminho", penetrou o "mistério" (a explicação proibida aos profanos) do ensino dado aos "discípulos" em particular, e que apenas vimos acenados nos dois últimos versículos do trecho que analisamos.


Eunuco é palavra grega composta de eunê ("leito") e échô ("guardo"), e exprime o cargo do homem de maior confiança: o que vigiava o leito e o quarto de dormir de seu senhor. Por extensão passou a designar os grandes do reino (ainda hoje, um título de grande honra na igreja católica é a de "Camareira do Papa", isto é, guarda do quarto (câmara) em que dorme o Pontífice), os homens de absoluta confiança do governo, encarregados dos negócios secretos, titulares de responsabilidade, embaixadores e legados de assuntos particulares. Com o tempo, os eunucos passaram a ser vigias dos harens dos soberanos, para cuidar de suas concubinas, a carga mais preciosa do palácio. E, para tal mister, eralhe imposta a operação da extirpação das glândulas sexuais. Daí o sentido derivado que tomou a palavra, de "castrados", que se popularizou, tornando-se termo depreciativo de "homem impotente e sem capacidade para procriar e para realizar".


Até hoje se tem interpretado as palavras do Cristo como designativas de "mantenedor de castidade", ou seja, criatura afastada dos prazeres sexuais. Jerônimo classifica os dois primeiros casos de castimoniae necéssitas, non volúntas est, isto é, "não vontade, mas necessidade de castidade", e a terceira: per se enim cástitas blanda est et quémlibet ad se alliciens, ou seja: "atrativa por si mesma e suave" (Patrol. Lat. vol. 26, col. 136), porque espontânea e "concedida aos que a pediram, aos que a quiseram, aos que se esforçaram para recebê-la" (his datum qui petierunt, qui voluerunt, qui ut accíperent laboraverunt, ib, col. 135).


Parece-nos evidente que Jesus, o Cristo, não podia ter tomado como modelo dos que aspiravam ao reino dos céus aqueles homens que se tornavam impotentes e deficientes, quando sabemos que a produção hormonial das glândulas sexuais é excepcional alimento das atividades intelectuais e, por esse intermédio, do vigor espiritual. Não se trata, pois, do segundo sentido derivado e depreciativo d "castrado", mas simplesmente do significado moral que possa exprimir.


Em geral os hermeneutas interpretam: se existem homens que já nascem defeituosos nos órgãos genitais, forçados por isso a evitar as relações sexuais; se há os que são violentamente obrigados pela maldade e ambição dos homens a tornar-se incapazes para essas relações; também existem aqueles que voluntária e espontaneamente se coagem moralmente para evitar contatos com o sexo oposto, quer com o celibato masculino, quer com a virgindade feminina.


Mas há outra interpretação dos dois primeiros casos, que reputamos muito mais lógica e coerente com a doutrina do Cristo: os "eunucos" desde o ventre materno são os que já nascem com a elevação espiritual conquistada em vidas anteriores, e desde pequenos se revelam totalmente fortes e superiores às emoções sensoriais do sexo vivendo uma vida casta e isenta de sensações fortes, como tantos exemplos de santos e místicos que a história registra, e que se tornaram modelos para a humanidade.


Os "eunucos" que foram castrados pelos homens são os que se vêem obrigados a observar o celibato ou a virgindade por decretos humanos, mesmo que sofram, e muito, com isso, como os membros masculinos e femininos das ordens e congregações religiosas, os sacerdotes e monges, a isso coagidos pelas leis eclesiásticas. E também os que, pelas circunstâncias e situações da vida, se sentem forçados a manter-se celibatários e castos, o que ocorre sobretudo com as mulheres.


Os "eunucos" que se castraram a si mesmos por causa do reino dos céus são aqueles que, mesmo podendo e tendo todas as capacidades, resolvem espontaneamente manter a castidade, a fim de aperfeiçoarse mais depressa. Não nasceram isentos das emoções amorosas. Não são obrigados pelos homens, porque não entraram para monastérios. Mas combatem para que - julgam - possam assim alcançar mais evolução e maior perfeição. Pelo trecho do Padre Teilhard de Chardin, que citamos no vol. 2, não é isso o que ele pensa: "o homem encontra Deus através do amor à mulher, e vice-versa", pode resumir-se seu pensamento. E para sintonizar com a Divindade, havemos de ter o amor que se doa, e não o amor-egoísmo, que busca a própria perfeição sem doar-se.


Mas são nuanças muito pessoais, sobre que não é lícito legislar. Cada um tem seu ponto de vista e deve seguir sua consciência.


* * *

Quanto às Escolas Iniciáticas, já que o ensino foi dado especialmente para elas, temos algumas considerações que fazer.


Já aqui olharemos toda a lição do ponto de vista da Individualidade, isto é, do Espírito, ao qual não afetam as ações puramente materiais da personagem transitória, pois todas elas são também transitórias e morrem com a morte da personagem. Ao Espírito só afetam as ações que partem do Espírito, envolvendo-o profundamente e baixando suas vibrações para o plano das emoções desordenadas.


Olhando sob esse prisma, sabemos que o Espírito possui uma contraparte em algum plano de vibração (cfr. GN 2:18; que reproduzimos mais abaixo), encarnada ou desencarnada, neste ou em outro planeta, mas sua complementação inata. Quando foi criado o homem (adám) isto é, quando a psiquê animal adquiriu a capacidade racional através do intelecto, foi feita a bipolaridade do Espírito, taxativamente declarada: fez adám macho e fêmea.


HOMINIZAÇÃO


Aproveitando o termo utilizado pelo padre Teilhard de Chardin, recordemos a narrativa bíblica.


O animal, que vivia no paraíso da irresponsabilidade (como até hoje seus iguais) podia alimentar-se de todas as árvores, menos da árvore da "ciência do bem e do mal" (raciocínio com discernimento moral). A "árvore", representação da medula espinal encimada pelo cérebro, é maravilhoso símbolo; e Huberto Rohden já descreveu o processo: no reino vegetal, a planta está com a cabeça e os órgãos da alimentação para baixo (as raízes) e com os órgãos sexuais de reprodução para o alto (flores e frutos). No reino animal, há um processo de horizontalização, e tanto a cabeça quanto os órgãos genitais estão no mesmo nível do solo. No homem, termina o giro de 180º, e a cabeça fica no alto, passando para baixo os órgãos sexuais.


Tudo isso figura nas entrelinhas do relato do Gênesis. Reparemos em que a proibição de comer d "árvore" do conhecimento do bem e do mal traz ameaça de um castigo, mas o homem é levado a isso pela serpente, exatamente o símbolo do intelecto, tanto assim que aí mesmo se diz que era "o animal mais astuto do éden". Então, o desenvolvimento maior do intelecto, permitido pelo maior número de circunvoluções do cérebro físico, trouxe a possibilidade do raciocínio abstrato de consequências morais.


Um dos castigos é "a morte".


A expressão "se comeres do fruto da árvore do bem e do mal certamente morrerás" (GN 2:17) é confirmação: no dia em que adquirires o raciocínio abstrato, a "razão", discernindo o bem do mal, morrerás como animal irracional, para nasceres como homem racional. Porque não é crível que até então os animais não estivessem sujeitos à morte... Os símbolos são belos e certos, mas a interpretação do texto segundo a "letra" faz desacreditar no relato bíblico, que se torna "incrível", cientificamente absurdo. Por exemplo, como podia Adám (que segundo o Gênesis foi formado diretamente por Deus, e Eva da costela dele) dizer que "o homem deixaria pai e mãe", se ele não tivera nem pai nem mãe? E mais quando YHWH diz à serpente "andarás sobre teu ventre e comerás pó todos os dias de tua vida", o sentido é simbólico, já que ninguém conseguiu jamais descobrir que a serpente, antes disSABEDORIA DO EVANGELHO so, tivesse pernas... ao contrário, sempre foi assim, mesmo antes dessa solene condenação. No entanto, não é difícil descobrir nessas palavras, o significado: o intelecto (serpente) caminhará sempre horizontalmente sobre a terra (raciocínio linear ou serpentino) e para toda a vida "comeria o pó" das coisas terrenas. Realmente, só quando o homem supera a fase do intelecto e atinge a mente, é que poderá verticalizar-se pela intuição, acima do intelecto rasteiro. Mas estamos saindo do assunto.


O novo ser, que abandona a animalidade irracional, sai do campo de forças da mente cósmica, a que cegamente obedecem minerais, vegetais e animais, para adquirir a liberdade de escolha, que já lhe é possível, e que vai torná-lo responsável pelo bem e pelo mal que praticar por seu livre arbítrio. Daí em diante ele terá que resolver sozinho sua estrada e percorrê-la à própria custa, com "o suor de seu rosto".


A psiquê animal evoluiu a tal ponto, que se tornou um Espírito, um Ego consciente, ilimitado, atemporal, inespacial, partícipe da Mente Divina que nele habita e portanto apto a perceber, no próprio intelecto, as intuições que lhe advêm dos planos superiores, onde permanece ligado o Espírito imortal.


Trata-se, então, realmente, da CRIAÇÃO DO HOMEM, cujas origens anímicas e corporais procedem do animal, mas cuja superioridade racional é uma conquista sua própria, um prêmio a seu esforço ininterrupto, através dos reinos inferiores da natureza, conseguido por obra do impulso da Luz que sempre esteve nele, o Lúcifer da Terra, pois consigo carregava a Centelha ou Mônada divina, mas em estado latente, sem que ele mesmo se desse conta de sua grandeza interna. Agora, com o intelecto desenvolvido, o processo atinge seu clímax, a consciência desabrocha vívida, e o caminho se torna mais rápido, mas sob sua própria e pessoal responsabilidade.


Quando, CRIADO ESSE ESPÍRITO, este tem que descer à carne, para evoluir, não pode mais ter os dois sexos totalmente desenvolvidos a um tempo no corpo físico: uma parte terá sempre que atrofiarse, para deixar que sua contraparte alcance sua maturação normal e eficiente.


O fragmento "elohista" chega até GN 2:3; daí começa um dos fragmentos "yahwistas" (1) em que se relata a formação do globo terráqueo e o aparecimento do corpo do homem formado de matéria ("do pó da terra"). E o verbo empregado não é mais bará (criar), mas itsér (formar). Neste segundo trecho é que aparece a distinção dos sexos: "e disse yahweh-elohim: não é bom ser o homem separado, farei para ele um auxiliar, sua contraparte" (waiiômer YHWH elohim lô-tôb heiôt haâdâm, l’bâddô, e’echehlô eger b’negddô).


(1) Chamam-se fragmentos "elohistas" os trechos de Gênesis em que a divindade é apresentada com o nome de "elohim", e "yahwistas" aqueles em que se chama "elohim-YHWH". A esse respeito, a" Enciclopedia de la Biblia", Obra católica, escreve: "No puede atribuirse al mismo autor el relato esquemático, teológico y transcendente de la creación del primer capítulo donde ’Elohim aparece como un Ser transncendente e inaccesible, creando todas las cosas con su omnipotencia y sabiduria, y el relato folklórico, descriptivo, infantil, ingenuo y antropomórfico del capítulo 2 donde Yahweh-’Elohim aparece modelando el cuerpo del hombre como um alfarero, o sacando, como un cirurjano, una costilla de Adán para formar a Eva, y haciendo después de sastre para cubrir la desnudez de los primeros padres" ("Enciclopedia de la Biblia", Garriga, Barcelona, 1963, vol. 3. º, col. 772).


Formado o corpo do homem, faltava-lhe o complemento físico e emocional. E numa simbologia muito interessante, mostra-nos adám formando com sua "costela" (eufemismo piedoso) no silêncio da noite, na hora do sono, o ser feminino que lhe nasce como "osso de meus ossos e carne de minha carne" (isto é, sua filha), companheira que já começava, como ele, a perder as características simiescas, porque já possuía, como ele, uma forma melhorada, embora o tipo primitivo, cientificamente conhecido como "pitecânthropus erectus". Talvez seja afoita essa teoria, mas, pelo menos, é cientificamente aceitável, mais que o "transplante" de uma costela...


Evidentemente, depois disso, e bem mais tarde, foi compreendido que o homem devia "deixar pai e mãe" (de forma e intelecto rudimentares, porque ainda símios) e aderir à sua mulher, com ele formando uma só carne no mesmo nível evolutivo um pouco superior.


Tudo isso, entretanto, refere-se ainda à personagem.


Mas em relação à individualidade, temos outra visão.


O Espírito, como vimos, se biparte para encarnar, mas a união das duas metades (macho-fêmea) foi realizada pela Vida em evolução constante, e essa jamais poderá ser separada por "um homem", nem pelas contingências da vida. Hão de reencontrar-se e refundir-se num só todo, em plano superior de evolução. Mas isso já é outro assunto.


No entanto, há que descer à matéria para evoluir: a necessidade é vital, pois não há evolução fora da matéria, já o vimos (cfr. vol. 4). Para isso, o Espírito deixará seu mundo próprio e sublime (seu pai e sua mãe) e se unirá à personagem, e "os dois serão uma só carne", porque o corpo físico É REALMENTE o próprio Espírito condensado, que permanece unido a ele, e homem algum tem o direito de separá-los, nem ele próprio pode "repudiar" seu alter ego (cfr. Paulo: "ninguém jamais aborreceu a própria carne, mas a nutre e dela cuida", EF 5:29).


A lição servia para os profanos no campo das uniões carnais do matrimônio, mas para os "discípulos" o ensino era muito mais profundo. De uma lição dada às massas, foi feita ilação para outra mais elevada e definitiva.


Tanto foi assim que, quando os discípulos, já em casa a sós com o Mestre, lhe dizem que "não vale a pena casar", este muda totalmente de assunto; se a resposta tivesse sido realmente apenas a que o Evangelho registra, seríamos tentados a perguntar com certa irreverência: "e daí?" Os três casos de" eunucos" não respondem absolutamente à objeção de que "não convinha que o homem casasse".


O assunto tratado era bem mais sublime, daí a introdução: "nem todos podem compreender este ensino, mas só a quem é dado"; e a eles foi dado. E eles nos legaram o esquema, para que, se pudéssemos compreender, compreendêssemos.


Vejamos, inicialmente, o que pode significar o termo eunuco. Etimologicamente, o "guarda do leito"; na realidade, um alto funcionário, um título nobiliárquico; no sentido pejorativo, o que é castrado, ou seja, aquele de que foi tirada toda esperança e a possibilidade de possuir uma complementação para seu corpo físico (porque continuam aptos a amar espiritualmente).


Parece que o sentido é o terceiro, já que por duas vezes é usado o verbo eunouchízô, a primeira no aoristo passivo (eunouchísthêsan, foram castrados) a segunda no aoristo ativo (eunoúchisan, castraram).


Isto é: nascem privados, foram privados e privaram-se a si mesmos, por uma razão sublime: o reino dos céus. Mas, privaram-se DE QUE?


Na mesma ordem de ideias: da posse de todas as complementações materiais, e não apenas do sexo.


Há os que são privados de tudo, desde o nascimento, entrando na vida terrena como criaturas paupérrimas, sem ter onde repousar a cabeça, a não ser um pedaço de chão duro. Nem sempre resignados, quase sempre revoltados.


Há os que são privados de tudo pelos homens: embora ambiciosos, tudo o que conquistam lhes é tirado, e jamais conseguem juntar nada para si mesmos.


E há os que "vendem tudo e distribuem aos pobres", e além do mais vão "seguir o Mestre", eunucos voluntários, que renunciam ao sexo, aos bens, aos parentes sanguíneos, reduzindo-se ao zero quase absoluto, como o fez Gandhi ainda neste século. Gandhi que escreveu em suas Epístolas ao Ashram, que quem pretendesse controlar o sexo, tinha que controlar também todos os sentidos e os vícios: o gosto, o olfato, o tato, os olhos e ouvidos, e a gula, a ambição, o conforto material... se isso não fosse feito, a força sexual explodiria, senão nas realizações, pelo menos nos desejos e pensamentos incontroláveis.


Gandhi entendeu o sentido do termo "eunuco" que Jesus emprega neste passo do Evangelho: abstenção total de tudo o que diz respeito aos veículos inferiores, para poder conquistar o reino dos céus, ou seja, o Espírito.


A maior dificuldade que sentem os seminaristas e os sacerdotes em observar o voto de castidade reside na recomendação que o Papa Bento XV fez aos reitores de seminários e superiores de ordem religiosa, de que compensassem a falta de relações sexuais com boa alimentação, bons vinhos e com o "prazeres lícitos"; ora, Gandhi, o Mestre que, neste século, melhor viveu o cristianismo evangélico, ensinou o contrário, e ensinou certo: para conservar-se casto sexualmente, abstenção total e absoluta de vinhos e bebidas fortes, de carnes, de acepipes condimentados, moderação no comer, passando em quase jejum sem conforto de camas macias, nem de muitos agazalhos, e nenhuma concessão aos prazeres de qualquer espécie, por mais inocente que sejam. Ou brahmacharya (castidade-abstenção) é completa, ou não existe. Isto é castrar-se e tornar-se eunuco por causa do reino dos céus: renúncia voluntária e espontânea e entusiástica e completa a TUDO o que traga sensações e emoções. Viver do Espírito, no Espírito e para o Espírito.


E vamos encontrar plena confirmação desta interpretação no próprio Evangelho, logo a seguir, no episódio do "moço rico" e na "dificuldade de os ricos conquistarem o reino dos céus" (MT 19:16-30; MC 10:17-31; LC 18:18-30).


Quem pode compreender, compreenda!



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16
SEÇÃO IV

QUALIFICAÇÕES DOS MINISTROS CRISTÃOS

I Timóteo 3:1-13

A. O CARÁTER DOS BISPOS 3:1-7

1. O Cargo de Bispo (3,1)

Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja (1). À primeira vista, a observação com a qual apóstolo inicia esta seção da carta — esta é uma palavra fiel — é igual à declaração dita anteriormente em 1.15: "Esta é uma palavra fiel". Mas a igualdade é meramente aparente. A primeira observação deu início a um ensino muito importante sobre a obra redentora de Cristo. Mas aqui não há tal declaração solene de fé. Ainda que os estudiosos não tenham chegado a um acordo quanto a este ponto, é provável que esta tradução seja a correta: "Há um dito popular que diz: 'Aspirar à liderança é ambição honrosa' (NEB; cf. AEC, BJ, BV).

A palavra episcopado é um tanto enganosa para os leitores de hoje, porque para nós o cargo de epíscopo ou bispo tem associações eclesiásticas. Desejar este cargo seria buscar promoção no ministério cristão. Estamos devidamente certos em reputar que tal ambição é indigna da pessoa cuja vida é dedicada ao serviço de Cristo. Como ressal-tamos na 1ntrodução, o termo "bispo", tradução da palavra grega episkopos, veio origi-nalmente da organização das sociedades seculares e tem o significado básico de "inspetor" ou "líder". O apóstolo está dizendo que é uma ambição digna a pessoa dese-jar um lugar de serviço responsável entre o povo de Deus. A declaração que Paulo cita era um provérbio bem conhecido na época, o qual ele usava como introdução do assun-to que desejava tratar.

2. Qualificações do Bispo (3,2)

Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigi-lante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar. No total, há 15 qualifica-ções estipuladas pelo apóstolo, sete das quais ocorrem no versículo 2. É importante que a primeiríssima destas seja a irrepreensibilidade. O significado da palavra é "acima de repreensão", "de reputação irrepreensível" (cf. CH), "de caráter impecável", "que nin-guém possa culpar de nada" (NTLH). Por qualquer método que avaliemos, esta é a virtu-de mais inclusiva que aparece na lista. Significa que o líder na igreja de Cristo não pode ter defeito óbvio de caráter e deve ser pessoa de reputação imaculada. Dificilmente se esperaria que não tivesse defeito, mas que fosse sem culpa. É apropriado que o ministro seja julgado por um padrão mais rígido que os membros leigos da igreja. Os leigos podem ser perdoados por defeitos e falhas que seriam totalmente fatais a um ministro. Há cer-tas coisas que um Deus misericordioso perdoa em um homem, mas que a igreja não perdoa no ministério deste. A irrepreensibilidade do candidato é requisito no qual deve-mos ser insistentes hoje em dia, como o foi Paulo no século I.

O líder da igreja deve ser exemplar especialmente em assuntos relativos a sexo. Este é o destaque da segunda estipulação do apóstolo: Marido de uma mulher (2). Trata-se de precaução contra a poligamia, que gerava um problema sério para a igreja cujos membros eram ganhos para Cristo vindos de um paganismo que tolerava aberta-mente casamentos plurais. Em todo quesito que a igreja com seus altos padrões éticos relativos a casamento confrontar o paganismo de nossos dias, em regiões incivilizadas ou não, a insistência cristã na pureza deve ser enunciada de forma clara e seguida com todo o rigor.

Mas temos de perguntar: A intenção de Paulo era desaprovar o segundo casamento? Alguns dos manuscritos antigos requerem a tradução "casado apenas uma vez" (confor-me nota de rodapé na NEB). "Sobre este assunto, como em muitos outros", comenta Kelly, "a atitude que vigorava na antigüidade difere notadamente da que prevalece em grande parte dos círculos de hoje. Existem evidências abundantes provenientes da lite-ratura e inscrições funerárias, tanto gentias quanto judaicas, que permanecer solteiro depois da morte do cônjuge ou depois do divórcio era considerado meritório, ao passo que casar-se outra vez era visto como sinal de satisfação excessiva dos próprios desejos"! É óbvio que em alguns segmentos da igreja primitiva esta era a opinião prevalente, che-gando ao extremo último da ordem de um ministério celibatário.
Mas esta não é a interpretação do ensino de Paulo que prevalece hoje. É bem conhe-cida sua própria preferência da vida solteira em comparação ao estado casado; e há pas-sagens nos seus escritos em que ele recomenda este estado aos outros (e.g.,1 Co 7.39,40). Talvez o melhor resumo da intenção do apóstolo para os nossos dias seja a declaração de E. F. Scott: "O bispo tem de dar exemplo de moralidade rígida".2

As próximas três especificações — vigilante, sóbrio, honesto (2) — têm relação próxima entre si e descrevem a vida cristã ordeira. Moffatt traduz estas qualidades pe-las palavras: "temperado [NVI; cf. RA], mestre de si, calmo". A temperança neste contex-to transmite a idéia de autocontrole (cf. CH) ou autodisciplina.

O próximo quesito qualificador é apresentado pelo apóstolo na palavra descritiva hospitaleiro (2). Esta mesma característica é mais detalhada em Tito 1:8: "Dado à hos-pitalidade, amigo do bem". Nesses primeiros dias da igreja, esta era uma virtude muito importante. Havia poucos albergues no mundo do século I, e os apóstolos e evangelistas cristãos que eram enviados de lugar em lugar ficavam dependentes da hospitalidade de cristãos que tivessem um "quarto de profeta", mantido com a finalidade de atender essas necessidades. Em nossos dias de hotéis, expressamos nossa hospitalidade cristã de modo diferente. Mas quando a igreja era jovem, essa hospitalidade era extremamente primor-dial. O dever e privilégio de ministrá-la recaíam naturalmente sobre o bispo ou pastor. O espírito essencial do ato é tão importante hoje como era outrora.

Igualmente essencial e até mais importante é a sétima qualidade que Paulo menci-ona: Apto para ensinar (2). Pelo visto, nem todos os pastores eram empregados no ministério de ensino. É o que mostra 5.17: "Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina". Mas a aptidão para ensinar era rendimento certo para o ministro cristão. Era importante então como é hoje. Sempre haverá indivíduos que possuem maior capa-cidade nesta ou naquela área que outros, mas certa habilidade para ensinar é de extre-ma necessidade ao ministério completo e frutífero.

3. Homens de Sobriedade (3,3)

Este versículo contém mais seis especificações que devem caracterizar o líder cris-tão: Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento (3). Todos os quesitos, exceto um, são negativos, mas todos são importantes. O primeiro nos soa um tanto quanto estranho, sobretudo quando seu significado preciso é entendido com clareza. Temos estas opções de tradução: "Não deve ser indivíduo dado a beber" (NEB) ; "não pode ser chegado ao vinho", (NTLH) ; "não deve ser apegado ao vinho" (NVI; cf. BAB) ; "não deve ter o vício da bebida" (BV) ; ou pelas palavras diretas: "Não bêbedo" (RSV). O ponto que confunde o leitor da atualidade é que tal estipulação fosse necessária. No pensamento da maioria dos evan-gélicos hoje em dia, a abstinência total de bebidas alcoólicas é elementar na vida cristã. E não é difícil perceber que o julgamento moral que determina a abstinência total para o cristão — leigo ou ministro — é a compreensão básica da ética cristã. Mas esta idéia, como o julgamento moral das trevas, não fora discernida claramente no século I. Temos de manter isso em mente para entendermos as alusões do apóstolo ao uso do vinho neste e em outros textos. Kelly observa que "hoje em dia, as pessoas por vezes se surpre-endem que Paulo achasse necessário fazer tal determinação, mas o perigo era real na sociedade desinibida em que se situavam as congregações efésia e cretense".3

Não espancador (3) é expressão que exige interpretação neste contexto. Signifi-ca, literalmente, "não doador de socos". Kelly traduziu por "não dado à violência" (cf. BAB, BV, CH, NVI, RA). O homem de Deus deve ser caracterizado por amor e comedimento cristão.

Não há ambigüidade ligada à próxima estipulação de Paulo: Não cobiçoso de tor-pe ganância (3). Esta é advertência contra o amor do dinheiro que o apóstolo, mais adiante nesta mesma epístola (6.10), declara ser "a raiz de toda espécie de males". Tal proibição tinha relevância imediata, pois fazia parte da responsabilidade do pastor cui-dar dos bens e capitais da igreja. Esta seria fonte constante de tentação para o avarento. Somente aquele que desse toda prova de não ter espírito de cobiça pode ser separado com segurança para a obra do ministério.

Claro que é perfeitamente possível que ministros e leigos sejam enganados pelo que nosso Senhor chamou de "a sedução das riquezas" (Mt 13:22). A sutileza desta sedução é que a pessoa não precisa possuir riquezas para ser enganada por elas. Desejá-las arden-temente, permitir-se adotar atitudes calculistas na esperança de obter riquezas, ficar indevidamente interessado por salários e lucros deste mundo não podem deixar de em-pobrecer e, no final das contas, destruir o valor do próprio ministério. Tudo isso está implícito no aviso paulino do desejo controlador por dinheiro.

A única virtude positiva no versículo 3 é moderado. ("tranqüilo", CH; "cordato", RA). Isto significa não tanto a capacidade de manter a calma sob controle quanto a capa-cidade de resistir sob pressão, com infalível espírito de bondade e paciência. Paulo exalta esta virtude em I Coríntios 13:4, quando nos assegura que o amor é sofredor e benigno -- benigno mesmo no fim do sofrimento. As especificações adicionais — não contencioso, não avarento (5) — são repetições para enfatizar os quesitos já estipulados.

  1. Bom Pai (3.4,5)

Este é ponto da mais grave importância: Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (4). Como ressalta E. K. Simpson: "O ideal do celibato sacerdotal é tão totalmente estranho ao modelo primiti-vo, que se toma por certo que o candidato ao ministério já seja casado de idade madura. A disciplina paterna relaxada o desqualifica imediatamente para a posição de lideran-ça na igreja".4 Esta é a versão que Phillips fez do versículo 4: "Deve ter a devida au-toridade em sua própria casa e ser capaz de controlar e exigir o respeito de seus filhos" (CH). Temos de admitir que, entre todos os padrões, este é um dos mais difíceis que Paulo estabeleceu. Mas como é importante! Muitos ministros têm tido sua utilidade limitada ou mesmo destruída por não exercerem a disciplina parental. É fácil ficarmos tão envolvidos em salvar os filhos dos outros que acabamos deixando os nossos própri-os filhos escapulir de nosso controle. Chega o momento em que os filhos crescem e têm de assumir a direção da própria vida. Nessa hora, ninguém estará com eles ao toma-rem decisões que julgarem acertadas. Mas a disciplina firme, cheia de amor e regada com oração durante os anos formativos da vida de nossas crianças é seguramente o poderoso fator determinante que possuirão quando tiverem de decidir sozinho o curso que seguirão na vida. Há, portanto, força convincente no fato de Paulo insistir no dever que o ministro tem de controlar a própria casa. E ninguém pode contradizer a verdade básica que está entre parênteses no versículo 5: Porque, se alguém não sabe gover-nar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?

  1. Homem de Maturidade (3.6,7)

O versículo 6 oferece perspicácia muito interessante sobre a situação em Éfeso: Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo (6). Esta é advertência contra a promoção muito rápida à liderança de "recém-conver-tidos" ou pessoas "recentemente batizadas". Embora a igreja efésia já tivesse muitos anos de existência e, provavelmente, não devesse ter carência de líderes maduros, ha-via indícios de que candidatos imaturos ao ministério estavam sendo postos em servi-ço. Paulo acreditava em maturidade e preparação de candidatos para este cargo santo, e por uma boa e suficiente razão. Existia o perigo de que, para alguém inadequadamente preparado, a tentação ao orgulho espiritual se tornasse grande demais para ser resistida. Isso é tragédia na certa, tragédia descrita pelo apóstolo nos seguintes ter-mos: Cair na condenação do diabo. C. K. Barrett destaca que "o julgamento não é tramado pelo diabo, mas feito por Deus em rígido acordo com a verdade".5 A tradução de Phillips expressa o que o apóstolo quis dizer: "Para que não se torne orgulhoso e participe da queda do diabo" (CH).

Esta determinação lembra uma situação nos procedimentos de nosso Senhor com seus seguidores, relatada em Lucas 10:17-20. Os setenta haviam acabado de voltar de sua missão designada e estavam exultantes com o fato de que "até os demônios se nos sujeitam". Jesus não reprovou imediatamente o orgulho espiritual principiante, mas observou um tanto enigmaticamente: "Eu via Satanás, como raio, cair do céu". E comple-tou: "Eis que vos dou poder [...] [sobre] toda a força do Inimigo. [...] Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos". Foi o orgulho que custou a Lúcifer o seu lugar nas hostes celestes, e esta foi a condenação do diabo. O ministro cristão tem de estar atento para que o orgulho não o compila a participar desta condenação.

Resta ainda uma especificação final para aquele que deseja servir na posição de bispo ou líder: Convém, também, que tenha bom 'testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço ("armadilha", NTLH) do diabo (7). O ministro cristão tem de inspirar o respeito e a confiança da comunidade fora da igreja, caso deseje ganhar as pessoas dessa comunidade para a igreja. É fácil dizer: "Não me importo com o que as pessoas pensem de mim"; e contanto que essa atitude seja devida-mente planejada e corretamente compreendida, justifica-se. Mas ninguém deve ser indi-ferente à sua reputação na comunidade em que vive. Ele deve desejar veementemente que as pessoas o considerem inteiramente acima de repreensão. Ver a questão de outro modo, diz Paulo, é expor-se à mesma armadilha que aguarda o indivíduo cujo espírito está arruinado pelo orgulho espiritual.

B. O CARÁTER DOS DIÁCONOS 3:8-13

1. O Cargo de Diácono (3,8)

Agora Paulo trata da ordem dos diáconos e delineia as qualificações que devem caracterizá-los. Quando se busca entender o diaconato na igreja primitiva, é comum reportar-se ao início dessa função na congregação em Jerusalém. Lá, conforme registrado em Atos 6:1-6, a igreja escolheu "sete varões" que deveriam "servir às mesas" para que os apóstolos não fossem forçados a "deixar a palavra de Deus". Esta foi divisão clara de responsabilidades entre os apóstolos, que eram os líderes espirituais da igreja, e os "sete varões" (em nenhum texto bíblico eles são chamados diáconos), que eram os responsá-veis em cuidar das necessidades temporais dos crentes. Não há como comprovar que a ordem dos diáconos encontrada nas igrejas paulinas (e.g., Fp 1:1) esteja em seqüência linear desta ação da igreja em Jerusalém. Mas pouca dúvida resta de que este preceden-te estabelecido em Jerusalém exerceu tremenda influência no desenvolvimento do diaconato mais tarde na igreja.

A função mais antiga dos diáconos era cuidar da distribuição dos fundos de carida-de da igreja. Como ressalta B. S. Easton: "Ainda que o substantivo grego transliterado por 'diácono' signifique 'servo' ou 'assistente', qualquer tradução é enganosa, porque os diáconos não eram assistentes dos administradores, mas despenseiros das obras de caridade da igreja; eles 'serviam' os pobres e os doentes".6 O termo "diácono" que vigora na igreja de hoje perdeu grande parte de sua denotação original. Em certas igrejas, o diaconato é a ordem inicial do ministério ordenado, levando normalmente ao sacerdó-cio ou presbitério, ao passo que em outras, trata-se de um cargo ocupado por crentes leigos. Mas na igreja do século I, os diáconos mantinham lugar de dignidade e influên-cia comparável à dos bispos, e vemos que as qualificações que Paulo detalha para este ofício não são menos exigentes.

  1. Diáconos Disciplinados (3,8)

Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não da-dos a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância (8). Identificamos aqui algu-mas expressões empregadas pelo apóstolo quando estabeleceu o padrão para os bispos: A mesma exigência de serem honestos, "homens de altos princípios" (NEB) ; o mesmo re-quisito de terem temperança autodisciplinada; a mesma advertência de não se deixa-rem ser corrompidos pela ganância. Mas nova nota é soada nas estipulações do apóstolo para os diáconos não se permitirem ser de língua dobre. Kelly traduz a palavra grega por "consistente com o que dizem", e observa que esta expressão passou a "significar 'não mexeriqueiro', sendo referência às oportunidades de conversa fiada que os diáconos ti-nham em seu trabalho pastoral de casa em casa. Uma tradução literal seria 'não usuári-os de frases de duplo sentido', abrindo a probabilidade de que o verdadeiro sentido é 'não dizer uma coisa enquanto se pensa em outra' ou (mais provavelmente) 'não dizer uma coisa a uma pessoa e uma coisa diferente à seguinte":

Todos conhecemos o mal da "fofoca", que tem a fácil propensão de se tornar boato maldoso. Em sua forma mais extrema, torna-se o ato ignóbil conhecido por difamação. Ninguém que se considera seguidor de Cristo se entregaria conscientemente à conduta que ocasionasse essa conseqüência. O tipo incoerente de fofoca que leva a tais resultados horríveis parece inofensivo e até agradável. Mas Paulo vê as coisas como elas são, e nos avisa solenemente acerca disso. Não fica bem os crentes, sem falar os crentes líderes, condescenderem com este passatempo "inocente", mas mortal.

  1. Homens de Integridade Espiritual (3,9)

A seguir, como qualificação para o cargo de diácono, o apóstolo estipula um quesito que não consta em suas exigências aos bispos: Guardando o mistério da fé em uma pura consciência (9). Em prol da imparcialidade, devemos destacar que em Tito 1:9 o apóstolo inclui nas qualificações aos bispos ou pastores uma especificação bem parecida com esta estipulada aos diáconos na passagem sob estudo. O que significa mistério da fé? "Mistério", segundo Guthrie, "é uma expressão paulina que conota não o que está fora do conhecimento, mas o que, estando outrora escondido, agora é revelado às pessoas de discernimento espiritual."' Mais adiante, neste mesmo capítulo, o apóstolo faz um resumo mais interessante acerca do "mistério da piedade" (ver comentários no v. 16). Este é o âmago do ensino cristão, fora do qual não há como haver fé cristã distintiva. Os homens que ocupam o cargo de diácono têm de guardar a fé em uma pura consciên-cia. Isto significa com sinceridade absoluta e sem reservas mentais.

  1. Homens de Valor Comprovado (3,10)

O versículo 10 amplia a tendência paulina de entender que os candidatos ao cargo de diácono devem passar por escrutínio mais rigoroso que os bispos: E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis (10). Hoje em dia, poderíamos tratar como algo muito importante os discrepantes graus de rigor im-postos nos candidatos para estes ofícios na igreja primitiva. De fato, as funções de ambas as categorias, seja bispado ou diaconato, estão incorporadas na obra do ministério para a igreja de hoje. Tudo que Paulo diz a esse respeito, quer dirigido a bispos ou a diáconos, está dizendo a todo aquele que se sente conduzido pelo Espírito para a obra do ministé-rio. Hoje reconhecemos a necessidade de provar por testes práticos os homens que são candidatos à ordenação. Insistimos na maturidade espiritual e em qualificações educaci-onais; mas também insistimos que o homem deva ter exercido, com certa medida promis-sora de sucesso, alguma fase prática do ofício ministerial. E nenhum candidato deve receber a ordenação da igreja caso não seja, na palavra do apóstolo, irrepreensível.

  1. Esposa de Diácono — Ajudante Adequada (3,11)

O versículo 11 apresenta certas dificuldades para extrairmos a interpretação correta: Da mesma sorte as mulheres sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fieis em tudo (11). A palavra grega traduzida por mulheres é a palavra geral para referir-se a "mulheres", usado sem o artigo definido. Devemos entender como exortação geral dirigida às mulheres da congregação? Neste caso, encaixa-se estranhamente num capítulo dedi-cado às qualificações de ofício especial na igreja. As mulheres aqui tratadas são as esposas dos diáconos? Sendo assim, por que o apóstolo fala especialmente das esposas dos diáconos, quando nada diz em relação às esposas dos bispos? Ou será que Paulo tem em mente o correlativo feminino dos diáconos, ou seja, as diaconisas? A resposta a este problema talvez nunca venha a ser encontrada. Certas traduções interpretam que o apóstolo quis dizer as esposas dos diáconos (ACF, BV, CH, NTLH), ao passo que outras traduções julgam melhor não tomar partido específico (AEC, BAB, RA, RC). A Nova Versão Internacional diz "mulheres", colocando em nota de rodapé duas opções: "ou as esposas dos diáconos ou as diaconisas". A Bíblia de Jerusalém também diz "mulheres", mas em nota de rodapé dá preferência a diaconisas e nega tratar-se das esposas de diáconos. Podemos afirmar com ampla segurança que as esposas dos bispos e diáconos do século I e as esposas dos ministros de hoje carregam um fardo de responsabilidade pelo sucesso dos maridos na mesmíssima proporção do fardo levado pelas esposas de homens de outras posições de destaque. Na maioria dos casos é difícil pensar na esposa de pastor como co-pastora com seu marido. Mas as virtudes nas quais Paulo insiste no versículo 11 são indispensáveis caso a esposa não queira ser um impedimento ao marido no desempenho de suas pesadas tarefas. Enfim, as esposas têm de ter profundo interes-se pela obra da igreja de Deus, ser cuidadosas para nunca emprestar a língua e falar mal do que quer que seja, controladas em seu autodomínio e fiéis em tudo.

  1. Bom Marido e Pai (3.12,13)

O versículo 12 repete para os diáconos as exigências já impostas aos bispos: Que sejam maridos de uma mulher e governem bem seus filhos e suas próprias casas (12). Paulo acreditava que a virtude do tipo que ele estava promovendo não deixaria de ter sua recompensa. De fato, o versículo 13 dá a entender em parte qual será essa retribuição: Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus (13). O significado não pode ser que os diáconos que exemplificarem estas qualidades terão a probabilidade de serem promovidos ao mais alto cargo. Tal interpretação seria um insulto aos princípios que Paulo se esmerava em estabelecer. Nem pode significar que a fidelidade nestes detalhes lhes dará posição elevada aos olhos de Deus. O único sig-nificado possível é que, por meio disso, eles ganharão a reputação de serem homens bons e fiéis. Simpson resume a questão: "A influência é um subproduto do caráter, e a mente do apóstolo estava enfatizando os elementos que contribuem para uma humani-dade forte tendo por base a espiritualidade".9 Disse o sábio: "Mais digno de ser escolhi-do é o bom nome do que as muitas riquezas" (Pv 22:1). Não é recompensa ruim para quem determinou ser, a qualquer preço, verdadeiro com Cristo, que as pessoas digam a seu respeito, como disseram de Barnabé: "Ele era um homem bom" (At 11:24, NVI). Phillips interpreta confiança na fé (13) por "a capacidade de falar com desenvoltura a respeito de questões da fé cristã" (CH).

SEÇÃO V

PAULO DEFINE A IGREJA

I Timóteo 3:14-16

A passagem que agora analisaremos é o ponto divisor da epístola, formando uma ponte entre a ênfase do apóstolo na conduta do culto público e nas qualificações para a obra do ministério e as instruções e exortações práticas que se seguem. Mas a passagem é importante por méritos próprios. Paulo revela sua esperança de logo se reunir com Timóteo, se não em Éfeso, então com certeza em Mileto. Mas ele reconhece que este plano pode não dar certo; por isso, ele se vale de escrever uma carta para ter certeza de que suas instruções alcancem o jovem pastor: Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te bem depressa, mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade (14,15).

É difícil acreditar que o apóstolo esteja preocupado somente com o comporta-mento na igreja. O contexto dá a entender que o seu cuidado era com a seriedade e gravidade que devem assistir à obra contínua da igreja em todas as suas fases. Sua inquietação era pelo tipo de pessoas que se tornam ministros e líderes na igreja. Particularmente importante é que os ministros da igreja sejam homens que conhe-çam, amem e profundamente reverenciem os mistérios de nossa fé santa. A igreja existe para preservar, interpretar e perpetuar estes mistérios. Paulo dá uma estimu-lante definição da igreja, apresentando-a em três partes: A casa de Deus, a igreja do Deus vivo e a coluna e firmeza da verdade (15). Nós, que amamos a igreja, faríamos bem em ponderar nesta definição, descobrir sua validade permanente e investigar o que ela exige de nós em nossos dias.

  1. A CASA DE DEUS, 3:14-15

A idéia de família está implícita na expressão a casa de Deus (15; cf. "família de Deus", CH, NTLH). A igreja é a família de Deus. Os crentes se tornam filhos de Deus e, portanto, "herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo" (Rm 8:17). O Novo Testamento emprega as metáforas de nascimento e adoção para descrever o milagre da experiência cristã (Jo 3:3; Gl 4:5). A idéia de família também insinua que esta nova relação com Deus por meio de Cristo, ainda que individual, é igualmente societária. A igreja é a sociedade dos remidos; a casa de Deus é formada por aqueles que nasceram de novo na comunidade cristã.

Em seguida, Paulo descreve que esta comunidade inigualável é a igreja do Deus vivo (15). O termo igreja tem muitos significados, todos muito importantes. Mas em seu significado básico, abrange todos que ouviram e atenderam a vocação divina, que são os "chamados por Deus". Neste sentido, é formada por todos os cristãos, a igreja mili-tante e triunfante: nós que hoje corremos a carreira e a nuvem de testemunhas triunfan-tes que nos cerca (Hb 12:1). E a igreja do Deus vivo, pois é a presença vivificadora de Deus que impulsiona o todo.

A terceira descrição que o apóstolo faz da igreja é a coluna e firmeza ("baluarte", RA) da verdade (15). O que Paulo quer dizer com verdade? Refere-se ao fato de que "Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores" (1.15). Mas não há dúvida de que o apóstolo tem particularmente em mente o "mistério da piedade" que ele elabora no versículo 16: "E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória".

  1. O MISTÉRIO DA PIEDADE, 3:15-16

A expressão mistério da piedade (15) ocorre só aqui nos escritos de Paulo, embora a palavra mistério apareça mais vezes. Por que o apóstolo usou esta frase em particu-lar? Guthrie sugere que "a resposta está na comparação implícita entre a piedade práti-ca previamente ordenada para os ministros da igreja e o caráter interior do segredo da piedade revelado e aqui descrito".'

O propósito do versículo 16 mostra o que contém este mistério da piedade. Aqui, como em outras ocasiões, supomos que o apóstolo está usando o fragmento de um hino cristão primitivo que, a seu modo, esboça o drama do evento-Cristo. Barrett o analisou em seis proposições concisas, que juntas abarcam a maravilha da redenção. Diz ele: "No conjunto, é melhor reconhecermos uma progressão cronológica no hino (supondo que o seja), e propormos que diz respeito a:

1) a encarnação,

2) a ressurreição,

3) a ascensão,

4) a pregação do Evangelho,

5) a resposta dada ao Evangelho e
6) a vitória final de Cristo". Justificado em espírito (16) pode ser traduzido por "vindicado no Espírito" (RSV), quer dizer, ressuscitado pelo poder do Espírito Santo.

Este é, então, o mistério da piedade ou, como traduz certa versão, "a verdade revelada da nossa religião" (NTLH). É esta mensagem da qual a igreja coletivamente e cada cristão individualmente é "coluna e baluarte". Como crentes, nosso testemunho básico e individual desta verdade deve ser a vida que vivemos — a vida transformada pelo poder de Cristo. Atualmente, é da maior urgência que a igreja volte a dar este teste-munho claro ao mundo. A prescrição de Lancelot Andrewes para a igreja dos seus dias também pode ser adotada como meta do empenho sério da igreja de hoje: "A restauração das coisas que estão em falta; o fortalecimento das coisas que permanecem".


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 versículo 1
Fiel é a palavra:
Ver 1Tm 1:15,1Tm 3:1 Episcopado:
Ver Fp 1:1, Nas epístolas pastorais se insiste nas obrigações dos que possuem cargos na igreja. Ver também Tt 1:5-9 e as instruções para os diáconos em 1Tm 3:8-13.

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 versículo 2
Esposo de uma só mulher:
Esta expressão, como também a aplicada às viúvas em 1Tm 5:9, provavelmente deva ser entendida no sentido de não haver-se casado pela segunda vez, o que supõe uma fidelidade especial ao cônjuge. Outras interpretações menos prováveis são:
não ter mais que uma esposa (se exigiria não ter várias esposas de uma vez ou não ter, além da esposa, uma ou mais concubinas), ou ser fiel à sua esposa (proibição do adultério).1Tm 3:2 Hospitaleiro:
Virtude muito importante entre os primeiros cristãos (ver Rm 12:13,). Pode referir-se, além do mais, ao uso de casas particulares para as reuniões da igreja (ver Rm 16:5,; conforme Cl 4:15; Fm 2).

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 versículo 6
Incorra na condenação do diabo:
Outra tradução possível:
caia sob alguma condenação tramada pelo diabo (conforme v. 7). Conforme também 1:6-12; Zc 3:1; Ap 12:10.

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 versículo 8
Ver, em 1Tm 3:1-7, os requisitos exigidos para se exercerem outros postos de responsabilidade. Diáconos:
A palavra significa “servidores”. Eram ajudantes ou auxiliares dos que presidiam a igreja (v. 1Tm 3:1).

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 versículo 9
O mistério da fé (conforme v. 16): expressão que se refere às realidades do evangelho como algo que antes não era conhecido, mas que agora foi revelado por Deus (ver Mistério na Concordância Temática e Ef 1:9,; conforme também 1Co 2:7-10; Cl 1:25-27; Cl 2:2-3).

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 versículo 11
Mulheres:
Pode referir-se às esposas dos diáconos ou, talvez, às diaconisas (ver Rm 16:1,).1Tm 3:11 Tt 2:3.

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 versículo 12
Marido de uma só mulher:
Ver 1Tm 3:2,

Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 versículo 16
Conforme Ef 5:32. O mistério da piedade:
Ver 1Tm 3:9, As linhas que seguem, provavelmente, fizessem parte de um antigo hino cristão.1Tm 3:16 Foi manifestado na carne:
Jo 1:14; Fp 2:7.Fp 3:16 Justificado em espírito (conforme At 13:32-33; Rm 1:3-4): Trata-se da exaltação de Jesus, que culminou quando foi recebido na glória (Mc 16:19; At 1:9).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16
* 3:1-13 Paulo volta agora ao assunto da liderança na igreja. Primeiro, ele discute sobre os bispos (vs. 1-7; referência lateral no v. 1); depois, os diáconos (vs. 8-10,12,13, fazendo uma rápida referência às mulheres no v. 11). Paulo concentra-se nas qualidades pessoais daqueles que serviriam nessas posições de liderança, e não nos seus deveres. Esse procedimento aponta claramente para a preocupação do apóstolo de instalar as pessoas certas, talvez porque alguns dos falsos mestres provinham de posições de liderança ou almejavam as mesmas.

* 3.1 Fiel é a palavra. Ver nota em 1.15. O uso dessa expressão aqui reflete a importância dada por Paulo à tarefa do bispo.

episcopado (ou bispo). Ver referência lateral. Pessoa dentre um grupo de indivíduos encarregada do cuidado geral da igreja (v. 5; Fp 1:1). A palavra é usada allternadamente com “bispo” (At 20:17-28; Tt 1:5-7). Ver "Pastores e Cuidado Pastoral" em 1Pe 5:2.

* 3.2 irrepreensível. Virtude que encabeça as qualificações do presbítero ou bispo. Essa expressão não significa "sem pecado", o que desqualificaria cada um, mas "acima de reprimenda escandalosa". A grande preocupação de Paulo é que os bispos (presbíteros) tenham boa fama entre não-cristãos (v. 7). Sobre as qualificações dos bispos (presbíteros) ver Tt 1:6-9.

esposo de uma só mulher. Essa difícil expressão (v. 12; Tt 1:6; conforme 5,9) tem sido compreendida como uma proibição à poligamia, novo casamento após um divórcio ou infidelidade marital. Considerando-se a imoralidade generalizada no mundo greco-romano, parece que a última das interpretações é a que melhor se enquadra no enfoque de Paulo.

apto para ensinar. É importante mencionar o aspecto do ensino da tarefa dos bispos(presbíteros) tendo em vista o problema de Éfeso (5.17).

* 3.5 cuidará da igreja de Deus? Uma afirmação geral sobre a responsabilidade do bispo (presbítero).

* 3.6 não seja neófito, para não... se ensoberbeça. Para um cristão assumir rapidamente demais essa posição poderia ser uma ocasião para orgulho.

incorra na condenação do diabo. Paulo não encara com superficialidade a queda daqueles que detêm este ofício, talvez porque alguns presbíteros se deixaram envolver nos falsos ensinos (v. 1).

* 3.8 diáconos. Diáconos são oficiantes na igreja juntamente com os bispos ou presbíteros (conforme Fp 1:1). As tarefas específicas do diácono não são detalhadas nesta passagem. A igreja geralmente entendeu o ministério nos termos da função dos sete escolhidos para ajudar os apóstolos, conforme At 6:1-6, embora a palavra "diácono" não seja usada naquela passagem em relação aos sete.

* 3.9 o mistério. Um termo usado por Paulo em outros lugares para referir-se à verdade revelada do evangelho (v. 16; Rm 16:25,26; 1Co 2:7; 4:1; Ef 1:9; 3.3-9; 6:19; Cl 1:26,27; 2:2; 4:3). Talvez alguns dos diáconos de Éfeso tenham sido enredados pelo falso ensino.

* 3.10 primeiramente experimentados. Provavelmente esta não é uma alusão a um período específico de teste, pelo contrário, um exame cuidadoso de sua conduta e comprometimento ao são ensino.

se mostrarem irrepreensíveis. Paulo usa a mesma palavra grega em relação aos bispos em Tt 1:6,7; sua exigência que os presbíteros sejam "irrepreensíveis" no v. 2 (nota) usa um sinônimo grego.

* 3.11 quanto a mulheres. Este versículo interrompe abruptamente a seção sobre diáconos. Seu sentido é contestado. As "mulheres" provavelmente são as esposas dos diáconos ou de fato diaconisas. O caráter abrupto da inserção deste assunto provavelmente reflete a preocupação de Paulo que as mulheres, em particular, não se tinham distanciado totalmente das mãos dos falsos mestres (2.14; 5.15).

* 3.12 marido de uma só mulher. Ver nota no v. 2.

* 3:14-16 Dadas instruções específicas a Timóteo sobre oração, culto e ofícios eclesiásticos, Paulo agora declara seu motivo porque escreveu a carta (Introdução: Date e Ocasião). Ele discute a natureza da Igreja e apresenta uma reflexão poética sobre a obra de Cristo.

* 3.15 coluna e baluarte. Ambos os vocábulos têm a conotação de prover suporte. O intuito de Paulo é enfatizar, em oposição aos falsos mestres, que a verdade do evangelho é encontrada na 1greja de Deus e sustentada pela mesma (2Tm 2.19).

* 3.16 mistério da piedade. Ver nota no v. 9. O texto seguinte pode ser um fragmento de um antigo hino cristão.

Aquele que foi manifestado na carne. Referência à encarnação, incluindo uma alusão à pre-existência de Cristo.

justificado em espírito. Referência à ressurreição de Cristo (Rm 1:4).

contemplado por anjos. Referência à ascensão (At 1:10-11).

pregado entre os gentios. Ver "A Autenticação das Escrituras" em 2Co 4:6.

recebido na glória. Referência à exaltação Cristo à mão direita de Deus (At 7:56).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16
3:1 Ser líder da igreja ("bispo") é uma grande responsabilidade porque a igreja pertence ao Deus vivente. Os líderes da igreja não deveriam ser escolhidos por sua popularidade. Tampouco lhes deveria permitir que pugnem por chegar ao topo. Eles deveriam ser escolhidos pela igreja porque respeitam a verdade, tanto no que acreditam como na forma em que vivem.

3.1-13 A palavra bispo pode referir-se a pastor, líder de igreja ou ancião que preside. É bom querer ser um líder espiritual mas as normas são elevadas. Aqui, Paulo enumera algumas das qualidades. Mantém você uma posição de liderança espiritual ou gostaria de ser líder algum dia? Analise-se segundo as normas de excelência que Paulo detalha. Aqueles que têm grandes responsabilidades devem alcançar expectativas elevadas.

3.1-13 A lista das qualidades para ser oficial da igreja indica que viver uma vida irreprochável requer grande esforço e auto-disciplina. Todos os crentes, embora não planejem ser líderes da igreja, deveriam procurar aplicar a suas vidas estas diretivas porque têm que ver com o que Deus diz quanto ao que é correto e verdadeiro. A força para viver de acordo à vontade de Deus vem de Cristo.

3:2 Quando Paulo diz que cada bispo deveria ter uma só esposa, está proibindo tanto a poligamia como a promiscuidade. Não está proibindo que uma pessoa solteira chegue a ser um ancião ou que um viúvo ancião volte a casar-se.

3.4, 5 Às vezes, os operários cristãos cometem o engano de pensar que seu trabalho é tão importante que se justifica o ignorar a suas famílias. A liderança espiritual, entretanto, deve começar em casa. Se um homem não estiver disposto a cuidar, disciplinar e ensinar a seus filhos, não está qualificado para dirigir a igreja. Não permita que sua atividade voluntária o desvie de suas responsabilidades familiares.

3:6 Os novos crentes devem chegar a ser firmes e sólidos em sua fé antes de assumir o rol de líderes na igreja. Muito freqüentemente, quando a igreja procura desesperadamente operários, localiza-se a novos crentes em cargos de responsabilidade para os que não estão preparados. A nova fé necessita tempo para maturar. Os novos crentes deveriam ter um lugar de serviço mas não deveriam ocupar postos de liderança enquanto não se achem enraizados firmemente em sua fé, com um sólido estilo de vida cristã e conhecimento da Palavra de Deus.

3.6, 7 Os crentes mais jovens que são selecionados para cargos oficiais devem cuidar do efeito prejudicial do orgulho. O orgulho pode seduzir nossas emoções e nublar nossa razão. Pode fazer que aqueles que são imaturos sejam suscetíveis à influência de gente inescrupulosa. O orgulho e a presunção foram os motivos de queda de Satanás, e ele utiliza o orgulho para fazer cair a outros.

3.8-13 Diácono significa "um que serve". É possível que esta função tenha tido seu começo com os apóstolos na igreja de Jerusalém (At 6:1-6) para velar pelas necessidades físicas da congregação, especialmente das necessidades das viúvas de fala grega. Os diáconos eram líderes na igreja e suas qualidades se assemelham às dos anciões. Hoje em dia em algumas congregações, o ofício de diácono perdeu sua importância. Freqüentemente pede aos novos cristãos que sirvam nesta posição, mas este não é o modelo do Novo Testamento. Paulo diz que os possíveis diáconos devem ser provados primeiro antes de ser chamados a servir.

3:11 As mulheres pode referir-se às mulheres que ajudavam ou diaconisas. Pode significar tanto esposas dos diáconos como líderes femininas da igreja (como é o caso do Febe, a diaconisa mencionada em Rm 16:1). Em um ou outro caso, Paulo esperava que a conduta das mulheres proeminentes na igreja fora tão responsável como a dos homens proeminentes.

3:16 Neste breve hino, Paulo confirma a humanidade e divindade de Cristo. Ao fazê-lo revela o coração do evangelho, "o mistério da piedade" (o segredo de como chegamos a ser piedosos). "Manifestado em carne", Jesus foi homem; a encarnação do Jesus é a base de nossa justificação com Deus. "Justificado no Espírito". A ressurreição do Jesus demonstrou que o poder do Espírito Santo estava no (Rm 8:11). "Visto dos anjos" e "recebido acima em glória", Jesus é divino. Não podemos agradar a Deus por nós mesmos, devemos depender de Cristo. Como homem, Jesus viveu uma vida perfeita e é um perfeito exemplo de como devemos viver. Como Deus, Jesus nos dá o poder para fazer o reto. É possível viver piedosamente, através de seguir a Cristo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16
IV. As qualificações dos oficiais da igreja (1Tm 3:1)

1 Fiel é esta palavra: Se alguém busca o ofício de um bispo, ele deseja um bom trabalho. 2 O bispo, portanto, deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar; 3 não brawler, não espancador;mas moderado, não contencioso, não avarento; 4 que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito 5 (pois, se alguém não sabe como governar a sua própria casa, como cuidará da ? a igreja de Deus) 6 não neófito, para que não se ensoberbece, não caia na condenação do diabo. 7 Também é necessário que tenha bom testemunho dos que estão de fora; para que não caia em opróbrio, e no laço do diabo.

A partir de orientações relativamente culto ordenado o apóstolo passa a dar instruções sobre a organização e governo da Igreja. Por séculos, tem havido controvérsias quanto à forma escritural de governo para a Igreja. Alguns defendem a forma episcopal, outros disputam a forma presbiteriano, e muitos acreditam que a forma congregacional é o correto. Cada grupo baseia a sua tese sobre as Escrituras. O fato de o governo, no entanto, é muito mais importante do que a forma pode demorar. O princípio do governo é de Deus (conforme Rm 13:1 ).

Se um homem procura o escritório de um bispo, ele deseja um bom trabalho . Moffatt traduz a última parte desta afirmação: "é definido em cima de uma excelente ocupação." Naquela época, o escritório do bispo foi repleto de perigos; submetia o bispo de extrema trabalho e perseguição envolvidos e querem; era, como diz Adão Clarke, "sem qualquer emolumento secular que seja." Não foi só o trabalho que era moralmente bom, mas quando os seus direitos foram devidamente executado por pessoas qualificadas, que era ao mesmo tempo honrado e benéfica, promover a glória de Deus e da bem-estar da humanidade. "A alta estima em que o cargo de superintendente é realizada na igreja é bastante justificada." Good velocidade refere-se a alguém que aspira ao cargo de superintendente como tendo seu conjunto coração "em um excelente trabalho."

O termo bispo ocasionou o fim da controvérsia quanto ao seu verdadeiro significado bíblico. O significado comumente aceito é um superintendente ou superintendente do rebanho de Cristo, cujas funções, delineado por Jesus em Jo 21:15 , consiste em saber o rebanho, sendo familiarizados com a sua condição e necessidades, e atenta a suas funções. A única descrição que mais se encaixa quase todas as referências a um bispo é a palavra "pastor". A palavra "bispo" certamente não transmite a idéia de um tipo inaciano de episcopos , ou o que é compreendido em modernos círculos da Igreja pela palavra "bispo "como uma ordem elevada de ministros. O trabalho de um bispo parece restrita a servir uma igreja, não se ter pronunciado sobre muitas igrejas.

Outra palavra que deve ser levado em consideração é a palavra mais velho . É muitas vezes usado como sinônimo de bispo e muito frequentemente parece referir-se à mesma pessoa. A palavra mais velho é de origem judaica e originou antes da palavra bispo , cujo termo parece referir-se principalmente para as funções de supervisão da igreja, enquanto ancião se refere a maturidade da experiência espiritual. Um comentarista recente declara: "Nos Pastorais, ... epískopos parece descrever a função teológica de ministros cuja posição na comunidade é o contrário dada pelo termo" ancião ". "

Tal honroso cargo na igreja deve ser preenchido por alguém que seja irrepreensível em seu pessoal de vida, sua família vida, e seu público vida. As qualidades de inteligência e habilidade não são ignorados, mas percebe-se que Paulo coloca a ênfase no caráter moral de quem está a ser selecionado como bispo do rebanho. A ambição própria que faz com que se deseja como uma esfera de serviço a Deus e ao homem não é repreendido. Mas ele deve perceber que é o emprego trabalhoso e exige uma pessoa cuja vida está livre de qualquer coisa que possa trazer opróbrio sobre seu escritório e, assim, fazer com que a Igreja a sofrer. Seu caráter não só deve ser ilibada pelo vice, ele também deve ser adornada por virtudes cristãs, dos quais quinze são mencionadas nos sete primeiros versos deste capítulo.

Muitas opiniões diferentes foram expressas sobre a exigência de que o marido de uma só mulher . Alguns ensinavam que o bispo foi necessário para ser um homem casado; e de acordo com esta passagem da Escritura, talvez a maioria deles eram. Outros, influenciado em direção ascetismo, ensinou que, se a esposa de um bispo morreu, ele foi proibido de se casar pela segunda vez. Mas uma vez que as Escrituras dão uma mulher cujo marido está morto o direito de se casar de novo (conforme 1Co 7:39 ), pela mesma linha de raciocínio um bispo cuja esposa morre é permitido se casar novamente sem ser desclassificado para o escritório. A coisa Paulo proíbe é bigamia e poligamia, ter mais de uma mulher ao mesmo tempo. A prática da poligamia era generalizada no momento Paulo escreveu a Timóteo, mas aquele que preenche o honroso cargo de bispo deve ser temperado , auto-controlada, atento sobre todos os seus apetites, e preocupado em seu dever de preservar o seu rebanho de sedução pela hereges. Ele também deve sersóbrio ou prudente em sua conduta. Ele não só tem de ter juízo equilibrado, mas ele também deve demonstrar regularidade em toda a sua conduta exterior, de modo que tudo o que faz está de acordo com a sua posição honrosa.

O bispo também deve ser dado à hospitalidade . Havia muitos crentes pobres e perseguidos, os estrangeiros que buscaram refúgio entre os crentes em cidades distantes, bem como as viúvas e os órfãos que viviam entre eles que não tinham comida e abrigo necessário. Mas, mais do que estava envolvido caridade. Ele também deve ser apto , ou se encaixam para ensinar . Deve haver um conhecimento claro da mensagem do evangelho seja proclamada e aptidão para transmitir esse conhecimento. A pureza do evangelho serão preservados e sua mensagem propagada de forma eficaz apenas por aqueles que estão dispostos e são capazes de ensinar a verdade que foi confiada à Igreja.

As qualificações morais de um bispo são afirmou ainda, desta vez de uma forma negativa: não brawler, não espancador; mas moderado, não contencioso, não amante do dinheiro . Não deve haver tendência à auto-indulgência, o que leva a grosseria auto-afirmação. Não deve haver recurso à violência ou a força física, o que revela uma falta de auto-controle, para o ministro ideal é paciente e atencioso com os direitos dos outros e mostra paciência quando a conduta dos outros poderia ser considerada altamente provocativa. "Explosões de mau humor são tão prejudiciais quanto os vícios mais grosseiros em seu efeito sobre a igreja." O pastor ideal também é livre de espírito que faria seu ministério subserviente aos projetos seculares ou interesses pessoais. Ele ocupa uma posição responsável e Satanás pode apresentar oportunidades para ele usar seu cargo para vantagens pessoais, mas o servo digno de Deus não prostituir sua profissão ao descer a tais táticas.

Dos pessoais qualificações para um bispo o Apóstolo passa a falar dos domésticos qualificações. Ele deve ser um que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a gravidade . Este é um princípio vital: aquele que é para presidir a Igreja deve provar a sua aptidão para fazê-lo, mantendo a sua família em boas condições, de forma a promover a religião e virtude entre os seus filhos. A casa do ministro ideal é gerido com calma, firmeza, gentileza e amor. Esta é a recompensa para que a gravidade ou seriedade que convém o propósito de Deus para a relação de um pai para sua família. Wesley comentou que "leviandade prejudica toda a autoridade nacional." A razão de volta desta qualificação é que o sucesso na esfera mais restrita do círculo familiar de quem busca o ofício de um bispo é considerado um teste justo de sua capacidade de cuidar de a igreja de Deus . A função do pastor não é apenas para pregar, mas também para presidir uma montagem em que haverá tantas diversidades que existem entre os membros de uma família.

Uma outra qualificação para um bispo é que ele não deve ser um novato , ou um recém-convertido ao cristianismo, para que , através de promoção muito rápido ele ficar inchado sobre seu novo honra. Instrução imperfeita tal pessoa nas doutrinas comprometidos com a Igreja desqualifica-lo para este alto cargo. A bajulação amontoados sobre ele poderia lhe dar uma estimativa vão de seu verdadeiro valor, e de perder seu senso de equilíbrio que ele iria cair na condenação que o diabo incorrido quando através da auto-presunção e orgulho que ele se tornou rebelde (conforme 2Pe 2:2 ).

Além disso, um bispo deve ter bom testemunho dos que estão de fora , ou seja, que estão fora da pertença à Igreja, de modo que sua influência não pode ser prejudicada por qualquer forma escandalosa passado da vida. Aqueles fora da Igreja não tem o direito de interferir com os seus negócios, mas "eles são dotados de faculdades morais que lhes permitam expressar juízo de respeitar os valores morais." Os cristãos que desafiam a opinião pública pode trazer opróbrio sobre a Igreja e ser vítima de armadilha do diabo . Antes de um é selecionado para o cargo na 1greja due diligence deve ser exercido para ver que ele não só tem presentes , que são importantes, mas que não tem graça , o que é essencial. O diabo está sempre alerta para seduzir os cristãos, mas a dor é multiplicado quando a vítima é um líder na 1greja.

B. diáconos (3: 8-13)

8 diáconos na maneira como deve ser honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância, 9 guardando o mistério da fé numa consciência pura. 10 E também estes sejam primeiro provados, em seguida, deixá-los servir como diáconos, se forem irrepreensíveis. 11 Mulheres na maneira como deve ser honestas, não maldizentes, temperantes, e fiéis em tudo. 12 Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem seus filhos e suas próprias casas. 13 Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.

Depois de aconselhar Timotéo das qualificações essenciais para bispos (ou anciãos), Paulo passa a delinear as qualificações para o cargo de diácono , cujas funções não são especificados aqui, mas são sugeridas em At 6:1 . A visão geralmente aceita é que os diáconos administrou os assuntos temporais da Igreja, como o alívio dos pobres, o apoio do culto público, e as disposições para a administração das ordenanças. O que quer que suas funções, a deles era um honroso cargo e exigiu as mesmas qualificações morais como os bispos que eles assistidas. Os diáconos no desempenho de suas funções veio para o mais próximo de contatos sociais com os crentes mais pobres que devem ser sinceramente bem recebidos na comunhão amorosa de os membros do corpo de Cristo que tiveram o suficiente e se importava o suficiente para compartilhar com eles.

Para cumprir suas funções de forma adequada os diáconos devem ser honestos, não de língua dobre . As situações de confrontá-los e aqueles a quem eles servem exigiu que eles sejam homens de alta princípio, dignas de conduta, e verdadeiras. Eles não foram para falar uma coisa para um grupo e outra coisa a um outro grupo, por que iria criar mal-entendidos e confusões. A fofoca é, por vezes, tão prejudicial como calúnia. Os diáconos devem ser temperado. Não dado a muito vinho é requisito de Paulo. Beber seria torná-los impróprios para o seu ofício sagrado. Wine, mesmo quando não é usado em excesso, faz a pessoa ser considerada um sujeito jovial, enquanto requisito de Deus é que um diácono ser sepultura .

E como com o bispo , portanto, com o diácono ideal, ele é não cobiçoso de torpe ganância . Ele se recusa a usar seu cargo para obter vantagens pessoais. Seu objetivo supremo é glorificar a Deus. O comentário de Wesley nesta cláusula é no sentido de que, se um ganha mais do que o "alimento e vestuário, ministrando nas coisas santas (it) é ganho imundo , de fato! Muito mais sujo do que o que é honestamente adquirida por raking canis, ou esvaziamento de esgotos comuns. "O sucesso nos negócios pode ser um sinal de aptidão para servir como um oficial na 1greja de Cristo. "Mas, quando um homem faz dinheiro o principal objeto de vida, e vai ganhar ainda por meio do mal, e prende com uma mão apertada o que ele ganha, ele é imprópria para o escritório como um cristão, pois ele é um dos que estão ' amantes do dinheiro mais do que amantes de Deus '. "

Enquanto diáconos devem ser capazes de práticas de gestão e finanças, eles também devem ser homens de verdadeira experiência espiritual, guardando o mistério da fé numa consciência pura . Eles devem saber o que eles acreditam e por que acreditar.Eles precisam de uma inteligente fé, bem como de uma fé sincera, pois, sem dúvida, houve ocasiões em que os diáconos fez ensinar e pregar. Paulo aqui, como em outros lugares, se conecta a sã doutrina e de conduta de som.

A maneira de diáconos eleger e seu mandato não são especificados, mas, não menos que os bispos, deve primeiro ser provado . "Eles devem primeiro passar por um controlo" (NEB) e provar-se qualificado em caráter e capacidade para o cargo. Isso pode envolver um período de observação durante o qual foi "um membro privado consistente da Igreja", ou possivelmente um anúncio público foi feito da intenção de nomeá-lo como um diácono, de modo que, se houvesse qualquer questão de merecimento, a objeção pode ser levantada e a matéria examinada. Se os candidatos provar irrepreensível , se forem encontrados para "não têm marca contra eles" (NEB), e se eles possuem essas qualidades que o tornam pouco provável que eles vão sucumbir às tentações e provações do escritório, deixe que eles servem como diáconos . Eles se provou ser digno da confiança da Igreja.

Mulheres na forma como provocou uma ampla variedade de comentários sobre se Paulo se refere às esposas de diáconos ou introduz uma outra ordem de (feminino) oficiais da igreja, "diaconisas" (NEB, margem). Barrett cita os argumentos para e contraestes como as esposas de diáconos, e conclui que o argumento para diaconisas é "talvez o mais forte." A impropriedade de misturar os sexos naquele dia dá mais peso à visão de que Paulo estava se referindo aos membros do sexo feminino que poderia realizar para as mulheres da Igreja primitiva o mesmo tipo de serviço que os diáconos fez para os homens.

As qualificações essenciais para diaconisas são as mesmas que para os diáconos. Eles "devem ser mulheres de alto princípio, que não vai falar escândalo, sóbrio e confiável em todos os sentidos" (NEB). Eles devem ser honestas, não maldizentes, temperantes, e fiéis em tudo . A diaconisa, portanto, manifesta comportamento apropriado por sua forma digna, auto-controle em temperamento e língua, abstinência e fidelidade completa. Tal caráter e conduta revela a pureza, a santidade, e verdadeira dignidade da feminilidade cristã. Ele também garante que o serviço será prestado e caridade dispensada a todos, sem parcialidade.

A menção de mulheres como detentores de um cargo na 1greja (v. 1Tm 3:11 ocasiões o lembrete de que as qualificações nacionais para os diáconos são os mesmos que para os bispos); a saber, o marido de uma mulher (conforme vv. 1Tm 3:2 , 1Tm 3:4 e as observações). A New American Standard Bible: New Testament traduz o restante do versículo 12 : ". bons gerentes de seus filhos e suas próprias casas" As razões, embora não declarado, estão implícitas por causa da estreita relação de cada um para a Igreja (conforme versículo 5 e os comentários lá).

Há uma recompensa para a fidelidade no cargo de diácono, pois por ela que ganhar para si uma boa posição . Este escritório, embora não considerado geralmente ser do mesmo nível que o de bispo, foi, sem dúvida, para alguns diáconos um período de estágio em que se provou a sua aptidão para a elevação a um cargo mais alto. Eles também, em razão de sua "capacidade e assiduidade" (Macknight), ter uma experiência espiritual mais rica e ampliada. Eles também são recompensados ​​com muita confiança na fé que há em Cristo Jesus . O diácono que é tido em alta estima pela comunidade pode falar sem medo sobre as questões da fé cristã, se ele falar em público ou privadamente, no ensino ou na pregação. Um bom caráter mais um bom serviço é igual a alta estima pela comunidade.

V. a verdadeira natureza e função da igreja (1Tm 3:14 ). Passando do exaltado caráter da Igreja, Paulo move próximo para descrever o que Harvey chama de "a relação importante da Igreja para o mundo."

B. A verdadeira função da Igreja: "a coluna e firmeza da verdade" (1Tm 3:15 ), defendendo-o e manifestando a sua plenitude e grandeza a todos os homens em todos os lugares, elogiando-o, assim, "à consciência de todo homem, na presença de Deus" (2Co 4:2 ), que se tornou homem (conforme 1Tm 2:5 ). Seu corpo era real e humano, no sentido mais completo da palavra (conforme 1Jo 1:1 ). Depois de Sua vida terrena tinha terminado por Sua morte voluntária na cruz, foi justificado (RSV "vingado") quando Deus o ressuscitou dentre os mortos por meio do Espírito (conforme Rm 1:4 ; 1Pe 1:12 ). "Ele também foi pregado entre as nações . O crucificado e ressuscitado One foi anunciado como Senhor e Salvador, entre os judeus e gentios, e apesar de todos os obstáculos à fé nele que Satanás e os homens maus poderia conceber, a grande mensagem evangelística e na missão da Igreja se reuniu com um difundido, Cristo -honoring resposta de fé. Ele foi crido no mundo . E quando Sua missão redentora foi totalmente realizado Ele foi recebido na glória . Alguém disse:

Como o Filho eterno de Deus, ele retomou a glória que ele tinha com o Pai antes que o mundo existisse (conforme Jo 17:5 ), investiu com toda a autoridade e poder no céu e na terra, e constituiu o Juiz final dos homens e dos anjos.

Com "este majestoso resumo da verdade cristã" Paulo culmina esta parte da carta, e estabelece as bases para seu tratamento de "o sujeito sombrio da vinda apostasia no próximo capítulo."


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16
A igreja também é uma organiza-ção, além de ser um organismo vivo, um corpo vivo e em cresci-mento unido por Cristo. Na ver-dade, todo organismo tem de ser organizado, ou morre. O corpo humano é um organismo vivo, mas também é uma máquina extrema-mente organizada. A igreja local tem de ter liderança, e isso implica organização, para executar suas ta-refas com eficiência.

[. O pastor do Novo Testamento (3:1-7)

Os termos "pastor", "presbítero" e "bispo" referem-se ao mesmo cargo. Veja At 20:1 At 20:7,At 20:28 e Tt 1:5,Tt 1:7. A palavra "presbítero" ou "ancião" é a tradução da palavra grega presbyte- ros (em 4:14, traduzida por "pres-bítero"). A palavra significa apenas uma pessoa mais velha, madura. Os anciãos judeus (Lc 22:66) eram os homens adultos que assumiam a liderança em reconhecimento à sua maturidade. A igreja primitiva escolhia seus pastores entre os ho-mens maduros da congregação. O termo "bispo" vem da palavra grega episkopos e significa "supervisor". O nome da Igreja Episcopal origi-nou-se dessa palavra. Portanto, o pastor era um ancião em termos de maturidade espiritual e um super-visor no que dizia respeito ao mi-nistério. Fp 1:1 apresenta a constituição da igreja do Novo Tes-tamento: santos, bispos e diáconos. Era comum as igrejas terem mais de um presbítero ou pastor.

  1. As qualificações pessoais (vv. 2-3)

"Irrepreensível" não quer dizer sem pecado, e sim "sem reprovação". O sentido literal da palavra é "que não pode ser pego", isto é, não há nada em sua vida de que o inimigo pos-sa lançar mão a fim de atrapalhar o trabalho ou arruinar o testemunho. Exigia-se que o pastor tivesse apenas uma esposa, já que, naquela época, a indulgência moral era algo muito sério, ou seja, não podia haver qual-quer questionamento em relação aos padrões de seu casamento. Têm ha-vido longos (e acalorados) debates a respeito do que Paulo pretendia ata-car: se a poligamia (o homem ter mais de uma mulher ao mesmo tempo), ou o divórcio. "Temperante" refere- se a sobriedade no julgamento e nas ações. "Sóbrio" indica seriedade de propósito e autocontrole. "Respeitá-vel" (NVI) poderia ser traduzido por "ordeiro", o que sugere vida e teste-munho bem organizados. Ele devia ser um verdadeiro cavalheiro. Ele ti-nha de amar as pessoas e gostar de recebê-las em sua casa. "Apto para ensinar" relaciona-se aEf 4:11, em que "pastores e mestres" repre-sentam o mesmo ofício. Verifique, ao reler 1—II Timóteo, como Paulo fala muitas vezes em ensinar a Pala-vra. Sem dúvida, a Bíblia enfatiza a sobriedade, embora não exija aber-tamente a abstinência total; os pro-blemas modernos fizeram com que a igreja adotasse uma atitude contra o álcool e a embriaguez. "Violento" (v. 3) é aquele que usa força física para fazer com que as pessoas concor-dem com ele, e sabemos que "a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Jc 1:20). O pastor não pode ser avarento, briguento (barulhento, dado a contendas); ele deve ser pa-ciente com as ovelhas, generoso, pôr Cristo e a igreja em primeiro lugar.

  1. As qualificações familiares (vv. 4-5)

O pastor tem de ser o cabeça de sua família e ter controle sobre os filhos. O que não quer dizer que seus fi-lhos não possam ser crianças! Mas, sim, que devem respeitar o Senhor e os pais e crescer como cristãos exemplares, algo que todos os cris-tãos devem ser.

  1. As qualificações da igreja (vv. 6-7)

Ele não deve ser um novo converti-do a fim de que Satanás não o en- soberbeça, e ele peque. É perigoso confiar a liderança cristã a novos convertidos. O pastor deve ter um bom testemunho mesmo entre os não-salvos ("dos de fora"; v. 7) a fim de não comprometer o testemunho da igreja por sua má conduta. É trá-gico quando os pastores deixam um rastro de débitos não pagos e pro-messas não cumpridas. Isso fere o testemunho da igreja perante a co-munidade.

  1. O diácono do Novo Testamento (3:8-13)

"Semelhantemente" indica que dian-te de Deus o diácono tem a mesma importância, pois ele deve trabalhar com o pastor na direção dos assun-tos da igreja. Ser "respeitável" sig-nifica "ser tido em alto conceito". A pessoa de "língua dobre" (ARC) é aquele tipo que fala uma coisa para alguém, outra coisa para outra pes-soa, na tentativa de conseguir algo dessas duas pessoas. Os líderes da igreja têm de ter só uma palavra e cumprir o que prometem. O versí-culo 3 discutiu os assuntos relacio-nados ao vinho e ao dinheiro. Tal-vez a advertência do versículo 11 seja sobre o mau uso dos fundos da igreja para ganhos pessoais. Eles de-vem ter a consciência limpa e viver o que professam.

No versículo 11, algumas ver-sões bíblicas traduzem a palavra por "diaconisa", mas, provavelmente, a melhor tradução seja "esposas". O Novo Testamento não deixa claro que a igreja primitiva tivesse diaconi-sa ou mesmo diáconos. De qualquer modo, esses padrões também se aplicam à esposa do diácono. Observe que o pastor e o diácono devem ser testados antes de receber o cargo, ou seja, exercitar seus dons em outros ministérios, antes de se tornar líde-res. Deve-se desempenhar o cargo de diácono, não apenas preenchê-lo. Os servidores fiéis da igreja adquirem uma boa reputação (condição) diante de Deus e dos homens e, assim, favo-recem o trabalho de Cristo.

  1. A igreja do Novo Testamento (3:14-16)

Escreve-se muito a respeito da "ver-dadeira igreja" ou da "igreja invisí-vel". Sem dúvida, na Bíblia há muito desse conceito na afirmação de que todos os crentes pertencem a Cristo e são um nele. Todavia, a ênfase pri-mária do Novo Testamento está na igreja local, que é, simplesmente, a "igreja verdadeira", assim como o "corpo místico de Cristo" do qual se fala tanto. No Novo Testamento, espera-se que o cristão reúna-se em congregações locais e trabalhe por Deus. Nesses versículos, Paulo des-creve diversas imagens para mostrar a importância da igreja local:

  1. A casa de Deus

Ou seja, a família ou o lar de Deus na terra. Os crentes são filhos do Senhor, e a igreja é sua família. Veja Gála- tas6:10 e Ef 2:19, em que Paulo fala da igreja local, não da universal).

A igreja é importante para Deus e também deve ser para nós.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16
3.1 Aqui começa a lista das qualificações dos oficiais da igreja. Episcopado. Lit. "superintendência". Em Jc 1:27, o bispo visita o rebanho; em 1Pe 5:2, apascenta o rebanho; EmAt 20:29-44, protege o rebanho. É o pastor da igreja, sem conceito de hierarquia.

3.2 Uma só mulher. Os intérpretes sugerem:
1) O pastor não pode ser polígamo;
2) não pode se casar de novo se a esposa falecer;
3) deve ser fiei a uma só mulher;
4) não pode ser solteiro;
5) não pode casar-se, pois a Igreja seria à Esposa, e isto exige o celibato pastoral. As interpretações "1" e "3" são as que se fundamentam na Bíblia.

• N. Hom. 3:2-7 As qualificações do pastor.
1) Morais. irrepreensível, com autocontrole.
2) Mentais: sábio, apto para ensinar.
3) Pessoais hospitaleiro, experimentado.
3.6 Neófito. Uma esposa recentemente batizada. Lit. "recém-plantado". Condenação do Diabo. O orgulho, a causa da queda de Lúcifer (conforme Is 14:12ss).

3.8 Diácono. Este ofício foi instalado por motivos práticos, segundo a primeira referência emAt 6:1-44. As virtudes morais e espirituais exigidas elevam-se ao nível exigido do pastor, em virtude das responsabilidades envolvidas no atendimento das necessidades da igreja.

3.l1 Mulheres. O contexto dos ofícios da igreja mostra que são diaconisas, pois o v. 12 ainda resume o ensinamento sobre o diácono.

3.13 Preeminência (gr bathmos). Normalmente significa "degrau". É aplicada aos graus da promoção no exército. Aqui significa a influência moral e eclesiástica do oficio.

3.16 Pensa-se que aqui Paulo está citando um hino dá Igreja (conforme Ef 5:19), que contrasta o Senhor encarnado com o Senhor Exaltado:
1) A vida do Senhor encarnado; a) vista na terra ("manifestado"); b) a vista dos céus ("contemplado por anjos").
2) A vida do Senhor exaltado: a) pregada entre os gentios, crida no mundo; b) recebida na glória.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16
IV RESPONSABILIDADE NA 1GREJA (3:1-16)


1) O presbítero (3:1-7)

Tendo encarregado Timóteo da responsabilidade de garantir que a vida de oração na igreja esteja ordenada e que a adoração pública seja conduzida adequadamente, Paulo prossegue agora e aconselha-o acerca daqueles a quem foi transferida a responsabilidade de certos ofícios na igreja. Mais uma afirmação digna de confiança introduz essa seção, embora alguns expositores antigos a associem à afirmação precedente.

À luz do fato de que o sentido comum atual da palavra “bispo” não tem relação alguma com a posição que Paulo imagina quando se refere aos episcopoi, parece lastimável que a maioria das versões mais recentes tenha aderido ao termo. Algumas versões trazem “supervisor”, mas esse termo tampouco está isento de algumas nuanças eclesiásticas. A idéia subjacente à palavra é a de um guardião, superintendente ou líder. Em vez de falar do homem responsável no caso como um supervisor, uma tradução mais exata seria referir-se à tarefa da “supervisão e liderança espiritual”. Mesmo assim, a interpretação baseada na omissão da palavra “ofício” não deveria ser tão valorizada a ponto de sugerir que a tarefa é só o que importa e que o reconhecimento formal e a liderança autorizada podem ser ignorados. Que tais líderes foram designados oficialmente, reconhecidos, respeitados e obedecidos, está claro em trechos como 5.17; lTs 5.12,13; He 13:17; At 20:17. É evidente que Paulo não está recomendando um aspirante culpado de aspirações egoístas, mas, antes, um que seja motivado por um verdadeiro desejo pelo bem-estar do povo de Deus. A idéia em mente é certamente que o homem que deseja servir nessa função põe o seu coração numa nobre função. A responsabilidade envolvida é onerosa, mas seu cumprimento é altamente satisfatório.

O restante do parágrafo (v. 2-7) está ocupado com os padrões de caráter e conduta que deveriam marcar o supervisor; a falta de qualquer desses padrões o desqualificaria para a liderança na igreja. Está claro que sua vida na igreja não pode ser considerada como independente da sua vida pessoal e doméstica. Ele deve ser reconhecidamente puro na conduta, disciplinado nos seus hábitos, equilibrado nas suas opiniões e livre dos pecados que marcam a sociedade e a época em que ele vive. E improvável que Paulo tivesse a poligamia em mente ao usar a expressão marido de uma só mulher. Talvez ele considerou aconselhável recomendar a homens responsáveis por ser um exemplo de rígida disciplina pessoal que se abstivessem de casar de novo após a morte da esposa. Para hoje, a frase pode ter uma aplicação mais ampla, contra um novo casamento precipitado ou imprudente. Além disso, se o ancião desfruta do privilégio de ser pai, então a sua vida no lar deveria ter lhe fornecido um campo de treinamento daquele cuidado paterno que se requer que mostre aos crentes. Recém-con-vertidos são considerados inadequados para essa tarefa; ela contém riscos para os quais não estariam bem preparados. A sua reputação precisa ser boa perante os de fora, senão podem se tornar presa fácil para as sutilezas de Satanás. A menção de descrédito possivelmente sugere que o fracasso nesse aspecto poderia gerar matéria-prima para os caluniadores. Assim, Paulo apresenta um retrato do verdadeiro líder. Esses versículos não devem ser transformados numa lista dura e inflexível de exigências legais; são os padrões espirituais e morais que Deus coloca diante de qualquer um que quer realizar um serviço para ele.


2) O diácono (3:8-13)

A palavra diakonos, encontrada cerca Dt 30:0, em que Paulo envia saudações “a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos”, que, além do trecho em consideração, é o único lugar em que a NVI traduz diakonos por “diáconos”, embora devamos observar que, em Rm 16:1, Febe é descrita como uma “ ‘diaconisa’ da igreja em Cen-créia” (nota textual da NVI). E um tanto surpreendente que os sete apontados para servir à mesa em At 6 não sejam designados por esse termo.

E exatamente a imprecisão que surge a respeito dessa questão que pode ser interpretada como uma indicação da liberdade de expressão e ação a ser desfrutada e concedida a outros na ordenação da vida da igreja. Não importa se os diáconos são a classe distinta aos quais foi delegada a responsabilidade de cuidar dessas questões materiais, administrativas e financeiras, ou se são aqueles que de forma geral servem a Cristo e sua igreja, as exigências esboçadas nesses versículos são igualmente adequadas. Além da exigência de qualidades morais e espirituais semelhantes às estabelecidas para os “bispos”, Paulo acrescenta três coisas: (a) é desejável que se submeta o diácono a um período de prova (v. 10); (b) é necessário que mulheres que contribuem para o serviço da igreja vivam de acordo com alguns padrões de caráter e comportamento (v. 11); (c) há resultados benéficos colhidos pela pessoa que realiza fielmente sua tarefa como diácono. Isso antevê a possibilidade de que alguns não chamados para a liderança considerem a obra do diácono com desprezo (v. 13).


3) Comportamento e fé — o propósito de escrever (3:14-16)

Tendo expressado a esperança de visitar Timóteo em breve, Paulo prossegue e explica seu objetivo ao escrever estas coisas. E oferecer orientação apostólica para a ordenação da vida da igreja deles. Ele emprega três expressões para descrever a igreja, (a) casa [oikos\ de Deus: E a mesma palavra empregada nos v. 4,5 e 12, e a idéia é claramente a de membros de uma família, (b) a igreja do Deus vivo: Se a expressão anterior transmite a idéia de intimidade, esta destaca a dignidade. Paulo deve ter tido em mente o ídolo sem vida reverenciado em Éfeso em contraste com o qual o Deus de cuja ecclesia eles são é o Deus vivo. O templo dedicado à “Diana dos efésios” era famoso por suas pilastras maciças; eles como a companhia do povo de Deus constituem: (c) a coluna e fundamento da verdade. Paulo cumpriu as suas responsabilidades como administrador da verdade (2Tm 1:12; 2Tm 4:7), Timóteo deve ser guardião dela também (6.20; 2Tm 1:14), mas essa deve ser também a tarefa da igreja toda.

Segue então um resumo da verdade embutida no que certamente era parte de um antigo hino cristão. O autor é rápido em concordar que essa verdade é um mistério, isto é, era até então tanto desconhecida quanto impossível de ser conhecida, mas agora foi revelada. “Grande é o mistério”, tem sido sugerido, e essa declaração faz eco da exclamação de At 19:28-34.

Com o pronome “Aquele que” (nota textual da NVI), com o qual o hino começa, se quer dizer Cristo. A variante grega que está na base das versões que trazem Deus (como a NVI aqui no texto) está quase seguramente incorreta. Três parelhas de contrastes direcionam a atenção para o Salvador. A frase de abertura conta da sua encarnação. Aquele que era preexistente foi manifestado em corpo (cf. Jo 1:14). Em justaposição a isso, está a declaração justificado no Espírito. Ao escrever a palavra Espírito com inicial maiuscula, a NVI denota o Espírito Santo como o agente da vindicação de Cristo. Se esse for o caso, então a mente é dirigida de forma natural ao clímax da obra de justificação, ou seja, a ressurreição. Se, no entanto, a palavra deve referir-se ao seu espírito humano, então temos a idéia de que ao longo de todo o seu ministério o Salvador conhecia uma vindicação interior, que a sua consciência dava aprovação concreta de todo pensamento, palavra e ação. Seria mais provável que um corpo tivesse em justaposição a ele um espírito humano, e que, quando o termo “carne” é usado metaforicamente, sua antítese natural é o Espírito divino.

A parelha seguinte declara a extensão da sua reputação. Não é fácil entender o que quer dizer a expressão visto pelos anjos. Se a segunda linha se aplica à ressurreição, então seria melhor seguir uma sucessão cronológica e considerar isso uma referência às testemunhas angelicais da sua ascensão, mas poderia ser interpretado de forma muito mais ampla. Devemos lembrar que no seu nascimento, tentação, agonia no jardim, ressurreição e ascensão ele foi “visto pelos anjos”. Segue então a declaração de que ele foi pregado entre as nações. Cristo foi proclamado muito além dos limites do judaísmo. Para Paulo, o universalismo do evangelho tinha um apelo especial (conforme 2.4,5).

A última linha conta da sua aceitação na terra e no céu. crido no mundo fala do triunfo da sua obra no coração dos homens; recebido na glória é uma referência à entronização que foi o veredicto do céu com relação a ele e sua missão concluída.

Visto como um todo, o hino abrange desde Belém até o alto da majestade celestial; o Salvador é visto como um objeto de contemplação angelical e tema da pregação apostólica; e ele é aclamado como alguém que foi vindicado não somente em seu espírito, mas também no coração de todos os que crêem nele.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 13

A. À Igreja que Dá Testemunho. 2:1 - 3:13.

De um modo geral, o ponto de vista aqui é a igreja em seus aspectos público e comunitário: adoração e oficiais.


Moody - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 2

II. Exortações e Instruções à Igreja do Deus Vivo. 2:1 - 6:2.

Os tópicos que Paulo comenta nesta seção são facilmente perceptíveis, conforme indicado no esboço geral. Não tão facilmente perceptível é o ponto de vista que governa a escolha desses tópicos e sua ordem. A idéia chave da epístola é a preservação da fé e do testemunho. Não causa surpresa, então, que no próprio centro da carta esteja o parágrafo que apresenta a Igreja como a coluna e baluarte da verdade, o agente que defende e propaga a mensagem do Evangelho (veja Introdução, Tema e Estrutura.). Seguindo este parágrafo, em 1Tm 4:6, vem uma divisão natural. Até esta divisão, Paulo parece discutir aspectos do testemunho de toda a Igreja. Depois dela, ele fala aos indivíduos e a classes de indivíduos em particular, selecionando suas exortações com referência ao testemunho.


Moody - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 4 até o 5

4,5. Que governe. Estar na direção de. Liderança e orientação são coisas de destaque nesta palavra, conforme indica a cláusula seguinte e 1Tm 3:5. O verbo em 1Tm 3:5 (usado, fora desta passagem, apenas em Lc 10:34,Lc 10:35) explica o governe do versículo 4, com crescente ênfase sobre o terno cuidado implícito.


Moody - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 14 até o 15


1) Sua Exaltada Posição Como Instrumento da Doutrina do Evangelho. 1Tm 3:14, 1Tm 3:15.

Paulo esclarece por que ele achava importante escrever a Timóteo mesmo se pretendia encontrar-se com ele logo.

Um dos principais destaques da epístola é a conduta honrada para testemunho da verdade. Assim o comportamento dos cristãos no governo da Igreja é de primordial importância, pois a Igreja é o sustento da firmeza da verdade; isto é, na sua esfera de testemunho diante do mundo. Cristo, a própria verdade, é o fundamento da Igreja (1Co 3:11). Em He 3:6; He 10:21, a Igreja é chamada de "casa" de Cristo ou "de Deus"; também cons. Ef 2:19,Ef 2:20. A verdade. A maior parte das ocorrências desta palavra no N.T. se encontram nas cartas de Paulo e João. O termo é muitas vezes equivalente ao "evangelho" ou "mensagem" (Rm 2:2, Rm 2:16; Cl 1:5; Gl 2:14), como neste contexto, onde claramente é um paralelo do versículo seguinte, o qual dá a substância do Evangelho.


2) Hino de Louvor: Declaração Poética da Verdadeira Doutrina. 1Tm 3:16.

Mistério. Veja o versículo 9 acima. Piedade. Esta significativa palavra nas Pastorais e neste período da história da igreja encontra-se em 1Tm 2:2; 1Tm 3:16; 1Tm 4:7, 1Tm 4:8; 1Tm 6:3, 1Tm 6:5, 1Tm 6:6, 1Tm 6:11; 2Tm 3:5; Tt 1:1; 2Pe 1:3, 2Pe 1:6, 2Pe 1:7; 2Pe 3:11; At 3:12; (o verbo) At 17:23; 1Tm 5:4; (o adjetivo) At 10:2, At 10:7; 2Pe 2:9; (o advérbio) 2Tm 3:12; Tt 2:12. Sua área de significado enfatiza a conduta piedosa, sugerindo reverência e lealdade. Isto destaca devidamente a principal ênfase que Paulo dá às Pastorais: sã doutrina e vida fiel. O contexto torna claro que Paulo se refere a Cristo quando diz: Aquele que foi manifestado na carne. Começando aqui e no restante do versículo, as linhas estão dentro de um padrão regular, tal como uma poesia ou hino se apresentariam. Serviu bem aos propósitos de Paulo de ligar seus pensamentos a algo bem conhecido e atual, uma vez que a mensagem então seria melhor lembrada. Muitas das referências a cânticos no N.T. estão em conexão com Paulo (Ef 5:19; Cl 3:16; At 16:25; 1Co 14:15). Portanto, não é difícil crer que o próprio Paulo escrevesse este hino cristão primitivo, se aceitarmos, é claro, que estas linhas (e Ef 5:14 também) foram extraídas de um hino. Todas as palavras dominantes aparecem em outras cartas de Paulo. Carne. Paulo freqüentemente enfatiza a humanidade de Cristo com o uso desta palavra (Rm 1:3; Rm 8:3; Rm 9:5; Ef 5:15; Cl 1:22; He 5:7; He 10:20), como aqui, ao falar sobre a encarnação, em harmonia com a doutrina do Nascimento Virginal. Justificado. No sentido de ser declarado justo, vindicado (Rm 3:4; Lc 7:29, Lc 7:35). Pela presença do Espírito no ministério de Cristo Ele foi vindicado e comprovado ser verdadeiro em todas as Suas declarações (Rm 1:4; Lc 4:18, Lc 4:19; Lc 10:21; Mt 12:18,Mt 12:28; e especialmente Rm 8:10,Rm 8:11). Contemplado. Traduzido para "apareceu" em outros lugares, portanto aqui o significado é "apareceu aos anjos". A última vindicação que o Espírito fez de Cristo foi a Sua ressurreição: a menção da justificação no Espírito conduz assim ao Seu aparecimento aos anjos na ressurreição, ascensão e entrada no céu (1Pe 3:22). Pregado entre os gentios. Pregado entre as nações: a expressão é uru resumo de toda a presente era de trabalho missionário (Rm 16:26; Cl 1:6). Crido. Um resumo dos resultados da pregação. Recebido. Refere-se particularmente à Ascendo, mas inclui toda a subseqüente exibição de Sua glória. Isto fica sugerido pelo progresso histórico e lógico do poema: o todo da obra messiânica de Cristo ficou nEle resumido.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 7
V. QUALIFICAÇÕES PARA O MINISTÉRIO CRISTÃO 1Tm 3:1-54; At 20:17-28); o primeiro indica função ou dever; o segundo dignidade ou condição. Esposo de uma só mulher (2); esta frase interpreta-se de vários modos. A frase paralela de 1Tm 5:9, esposa de um só marido, sugere que o seu significado é "casado só uma vez". Quer dizer, sem dúvida, homem desimpedido (o que não era o caso de muitos convertidos à fé), livre de complicações sexuais. Paciente, não briguento (3); no grego significa "indulgente" ou ponderado, e "não contencioso". Se a pessoa fracassa em dirigir seus próprios filhos, mostra-se incapaz para supervisionar a igreja, e dirigir outros eficientemente. Ensoberbecido (6); o particípio grego significa "anuviado", e, assim, um estado de confusão de espírito, devido a presunção por se haver elevado de súbito ao ofício. Condenação do diabo (6), provavelmente é referência à condenação em que o diabo incorreu por seu orgulho insensato. Embora alguns, pelo fato de o termo grego diabolos ocorrer nestas epístolas no sentido de "caluniador" ou "acusador" (ver o vers. 11), interpretem-no nos vers. 6 e 7 com este significado. Então a frase no vers. 6 significaria "a condenação proferida contra ele pelo caluniador típico"; e os vers. 6 e 7, reforçariam no fim a primeira qualidade de um bispo, mencionada no vers. 2, isto é, "irrepreensível", gozando de boa reputação, e assim não sujeito a ataques fáceis por parte do "caluniador".

Francis Davidson - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 8 até o 13
b) O ofício de diácono (1Tm 3:8-54. Mistério (9) é algo oculto dos homens em geral, mas francamente revelado aos privilegiados, no caso vertente aqueles que têm fé (cfr. 1Tm 3:1). Tal fé e compreensão só podem ser mantidas salutarmente onde houver obediência ativa e conscienciosa; cfr. 1Tm 1:5-54; 1Tm 2:15. A ninguém se deve permitir que sirva como diácono, se primeiro não tiver sido aprovado como digno à vista de todos.

>1Tm 3:11

No vers. 11, a palavra grega "mulheres" obreiras ou diaconisas (cfr. Rm 16:1). As quatro qualificações requeridas são rigorosamente paralelas às exigidas dos homens no vers. 8; no mau emprego da língua as mulheres são mais propensas à maledicência (gr. diaboloi). Um bom grau (13) tem sido interpretado como o primeiro degrau na escada da promoção; mas esta idéia não condiz com o contexto. Alguns consideram "honrosa posição e grande confiança", como referência à relação com Deus, tendo em mira, particularmente, o dia do juízo e das recompensas; cfr. 1Tm 6:19; 1Jo 2:28; 1Jo 3:21; 1Jo 4:17. Parece, entretanto, mais apropriado interpretar as palavras em relação ao homem, porque a principal ênfase de toda esta seção está na necessidade de ser alcançada e mantida uma reputação digna aos olhos dos homens por parte de todos quantos exercem função na igreja. Quanto ao uso da palavra intrepidez, cfr. 2Co 7:4.


Francis Davidson - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 14 até o 16
c) O propósito destas instruções (1Tm 3:14-16)

Como se deve proceder (15). Paulo está interessado em orientar a conduta de todos os membros da igreja, não somente de Timóteo, e isto por causa do caráter do meio em que vivem. Ele visa a cada congregação local; não emprega artigos definidos. Cada congregação é uma genuína casa (isto é, "templo" ou "família") e igreja de Deus, não ocupada como os templos pagãos por ídolos inanimados, senão gozando a manifesta presença do Deus vivo (15). Aliás, sua existência como corporação, e suas reuniões públicas regulares, provêem para a verdade, em dada localidade, um testemunho visível, ou coluna, e baluarte duradouro-gr. hedrioma. O vers. 1 resume essa verdade dando-a como mistério revelado aos que têm o espírito de vera piedade ou devida reverência. A confissão cristã comum indica a grandeza desse mistério (o grego diz que é "confessadamente" grande). E segue-se uma citação dessa confissão, abruptamente introduzida no grego por um pronome relativo masculino, obviamente referindo-se a Cristo; porque esse "mistério" é uma Pessoa (cfr. Cl 1:27). As frases rítmicas e antitéticas sugerem ser isso citação de um primitivo credo em forma de hino. A preexistência de Cristo está aí implícita, e afirmada Sua encarnação. Foi pelo que aconteceu no reino do Seu espírito que Sua verdadeira identidade foi vindicada (cfr. Rm 1:3). Esta manifestação de Deus na história revelou novas maravilhas até mesmo aos anjos (cfr. Ef 3:10; 1Pe 1:12), e proveu um evangelho para ser pregado a todas as nações. A recompensa que a Cristo cabe, em conseqüência, é uma multidão de crentes, reunidos de toda a terra, e Sua própria exaltação a um lugar permanente de glória no céu.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16

8. O chamado para liderar a Igreja (1Tm 3:1).

Existe um vínculo indissociável entre o caráter de uma igreja e pela qualidade da sua liderança. Os líderes devem definir um exemplo piedoso para a igreja a seguir. Nosso Senhor disse em Lc 6:40: "Todo mundo, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre."Paulo exortou os coríntios a "ser imitadores de mim" (1Co 4:16; conforme 1Co 11:11Co 11:1). Durante esse tempo ele treinou um núcleo de líderes piedosos (At 20:1). Após a sua libertação de sua primeira prisão romana, Paulo voltou a Éfeso e tratadas com dois mais proeminentes (1:20). Deixando Timoteo para lidar com o descanso e as outras questões na igreja, ele partiu para a Macedónia (1: 3). Não muito tempo depois, ele escreveu esta carta a Timóteo, orientando-o com uma estratégia para corrigir e edificar a igreja de Éfeso. No coração dessa tarefa era a necessidade crucial para restabelecer a liderança dos deuses. Escolhendo os anciãos direita era para ser feito medindo homens contra uma lista de verificação divinamente inspirada de qualificações.

As qualificações Paulo dá em 3: 2-7 são ajustadas contra o pano de fundo dos líderes incompetentes em Éfeso. Ele coloca os padrões de Deus contra o que os Efésios tinha permitido a liderança a degenerar em. Alguns dos líderes estavam ensinando falsas doutrinas (1: 3, 4: 1-3, 7, 6: 3-5), virando de lado para "discussão infrutífera" (1: 6). Eles mal a lei e mal o evangelho (1: 7-11). Alguns eram mulheres (2,12), no entanto, que foi proibido pela Palavra de Deus. Outros eram culpados do pecado, e precisava de censura pública (5:20).
Todas as qualificações ele lista são virtudes espirituais, traços de caráter que marcam os professores e líderes piedosos. Ele não diz nada sobre os deveres dos líderes, mas está preocupado apenas com sua espiritualidade, da moralidade e virtude como a base necessária ao dever. Os direitos eram claras, as qualificações necessárias para ser esclarecido. Todos os que servem como supervisores ou presbíteros na igreja deve medir-se com essas normas, ou enfrentar a disciplina público (5: 20-24).
Antes de discutir as qualificações individuais contra o qual todos os pastores estão a ser medida, no entanto, Paulo dá algumas dicas úteis para a chamada para a liderança espiritual. Este verso de abertura sugere seis facetas relacionadas com a chamada para o ministério: É uma chamada importante, um chamado limitado, uma chamada obrigatória, um chamado responsável, um chamado digno, e um chamado exigente.

Um Chamado Importante

É uma declaração de confiança: (3: 1-A)

Como observado no capítulo 3 deste volume, a frase uma declaração de confiança é exclusivo para as Epístolas Pastorais, aparecendo cinco vezes (conforme 1:15; 4: 9.; 2Tm 2:11; Tt 3:8). E uma vez que a igreja era um alvo frequente de perseguição, aqueles em cargos de liderança arriscaram suas vidas.

O registro da igreja desenvolvimento afirma constantemente a importância da liderança espiritual. Em sua primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé "eleger anciãos para eles em cada igreja" (At 14:23). Elders, juntamente com os apóstolos, presidiu no Concílio de Jerusalém (At 15:2, At 15:6, At 15:22, At 15:23). Como já observado, Paulo feito eleger anciãos em Éfeso (At 20:17, At 20:28). Paulo dirigiu-se ao livro de Filipenses para "a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos" (Fm 1:1.). Na mesma linha o escritor de Hebreus exortou seus leitores a "obedecer seus líderes e submeter-se a eles;. Pois eles velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta para que o façam com alegria e não gemendo, para esta não seria lucrativo para você "(He 13:17). Pedro escreveu

Portanto, exorto os anciãos entre vós, como seu colega mais velho, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da glória que há de ser revelada, pastorear o rebanho de Deus no meio de vós, exercer a fiscalização não por força, mas voluntariamente , de acordo com a vontade de Deus; e não por torpe ganância, mas com ânsia; nem como dominadores dos que lhes ao seu cargo, mas servindo de exemplo ao rebanho. (I Pedro 5:1-3)

Desde líderes piedosos sempre foram a espinha dorsal da igreja, é essencial que eles sejam qualificados. Em uma igreja bem-sucedida, a questão é, muitas vezes, não é pobre programas ou pessoas não autorizadas, mas a liderança abaixo do padrão. Líderes piedosos não são produzidos por faculdades ou seminários bíblicos; eles simplesmente dar-lhes as ferramentas com as quais trabalhar. Nem comissões púlpito ou conselhos de coordenação fazer os homens aptos para o ministério; eles apenas têm a responsabilidade de reconhecer aqueles que já são.Somente o Espírito Santo pode produzir um verdadeiro líder espiritual.

Quando Saul deixou de ser um rei divino sobre Israel Deus procurou Davi, "um homem segundo o seu coração" (1Sm 13:14). Em Ez 22:30 Deus clama: "Procurei entre eles um homem que levantasse o muro e se colocasse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei ninguém." George Liddell, escreveu:

Dê-me um homem de Deus, um homem,
Cuja fé é senhor de sua mente,
E eu vou corrigir todos os erros
E abençoe o nome de toda a humanidade.

 

Dê-me um homem de Deus, um homem,
Cuja língua é tocado com o fogo do céu,
E eu vou inflamar os corações mais escuros
Com alta resolução e desejo limpo.

 

Dê-me um homem de Deus, um homem,
Um poderoso profeta do Senhor,
E eu lhe darei paz na terra,
Comprado com uma oração e não uma espada.

 

Dê-me um homem de Deus, um homem,
Fiel à visão que ele vê,
E eu vou construir seus templos quebrados,
E trazer as nações de joelhos.
(Citado em J. Oswald Sanders,

Liderança Espiritual , rev. ed.

[Chicago: Moody, 1980], 17-18)
Esse é o tipo de homem que Deus procura conduzir Seu povo redimido. Tais homens são "aqueles que estão dispostos a sofrer por causa de objetivos grandes o suficiente para exigir sua obediência incondicional" (Sanders, Liderança Espiritual, 20).

Esse homem era Samuel Logan Brengle, um dos primeiros líderes do Exército da Salvação. Ele escreveu:
[A liderança espiritual] não é vencido por promoção, mas por muitas orações e lágrimas. É alcançado por confissões de pecado, e muito heartsearching e humildade diante de Deus; por auto-entrega, sacrifício corajoso de todos os ídolos, um corajoso, imortal, abraçando intransigente e sem reclamar da cruz, e por um eterno, firme olhando para Jesus crucificado. Não é adquirida por buscar grandes coisas para nós mesmos, mas sim, como Paulo, contando as coisas que são ganho para nós como perda por Cristo. Isso é um ótimo preço, mas deve ser unflinchingly pago por aquele que seria não apenas um valor nominal, mas um líder espiritual verdadeira dos homens, um líder cujo poder é reconhecido e senti no céu, na terra e no inferno. ( do O Soul-Winner Segredo [Londres: O Exército de Salvação de 1918], 22)

A chamada para liderar a igreja é tão importante que só o mais nobre é obrigado a aplicar.

A Chamada Limitada

se algum homem (3: 1b)

A liderança da igreja não é para todos. Um requisito essencial para um líder de igreja é que ele seja um homem. O pronome indefinido tis ( qualquer ) deve ser tomada aqui como masculino, de acordo com a forma masculina dos adjetivos nos versículos 2:6. Além disso, uma mulher não poderia ser um "homem de uma mulher só" (v. 2), nem as mulheres em que os agregados familiares cabeça dia (vv. 5-6). Paulo aqui aplica-se a verdade, ele ensinou em 2: 11-15: as mulheres não devem ser os líderes na igreja. Como já foi referido no capítulo 7 deste volume, eles têm um papel extremamente importante na igreja, a casa, e na sociedade. Esse papel, no entanto, não inclui a liderança sobre o povo de Deus.

A chamada obrigatória

aspira ... desejos (3: 1c, g)

Aqueles que buscam o cargo de superintendente deve ter, um desejo irresistível dada pelo Espírito para ele. Aspires é de Orego , uma palavra rara, aparecendo apenas aqui, 1Tm 6:10, e He 11:16, no Novo Testamento. Significa "para chegar depois", ou "para esticar-se para agarrar alguma coisa." O termo não falar de motivos internos, mas apenas descreve o ato externo. Aqui ele descreve alguém que está a tomar medidas para se tornar um supervisor.

Desires é de epithumeō , que significa "uma compulsão apaixonado," neste contexto, para o bem e não para o mal. Em contraste com Orego , este verbo refere-se ao sentimento interior do desejo. Tomados em conjunto, os dois termos descrever o homem que aparentemente prossegue o ministério por causa de uma compulsão de condução no interior.

Alguns homens procuram supervisão espiritual na igreja, porque as pessoas que respeitam têm incentivado a fazê-lo. Outros persegui-lo, porque eles decidiram que o ministério é a sua melhor opção. Eles amam o Senhor e Sua Igreja, para que eles frequentar a faculdade Bíblia ou seminário para se preparar para o serviço. Porque eles não são movidos por uma paixão interna para o ministério, no entanto, ele pode se tornar um mero exercício acadêmico para eles.
Por outro lado, alguns têm uma grande paixão pelo ministério, mas a falta de auto-controle e devoção a prioridades para a preparação. Eles parecem não conseguir se suas vidas disciplinado o suficiente para entrar na pista para alcançar o seu desejo.
O homem verdadeiramente chamado para o ministério é marcado por tanto uma paixão para dentro consumindo e uma perseguição fora disciplinado. Para ele, o ministério não é a melhor opção, é a única opção. Não há mais nada que pudesse fazer com a sua vida que iria cumprir a ele. Assim, ele trabalha diligentemente para preparar-se para ser qualificado para o serviço. Enquanto alguns podem ser chamados mais tarde na vida, a partir desse ponto em diante nada mais fará.
Como já observado, alguns procuram o cargo de superintendente de motivos errados, tais como dinheiro, poder ou prestígio. O verdadeiro motivo para a procura do ministério foi descrito por Patrick Fairbairn: "A busca aqui pretendida ... deve ser do tipo adequado, não o levando de uma ambição carnal, mas a aspiração de um coração que tem em si experimentou a graça de Deus e que anseia por ver os outros que vêm para participar do dom celestial "( Epístolas Pastorais [Minneapolis: Tiago & Klock, 1976], 136). Não é o escritório verdadeiramente chamado a procurar, mas o trabalho em si. Samuel Brengle escreveu que "a estimativa final de homens mostra que a história não se importa com o posto ou título um homem tenha suportado, ou o cargo que ocupou, mas apenas a qualidade das suas ações e do caráter de sua mente e coração" (CW Hall, Samuel Logan Brengle [New York: O Exército de Salvação de 1933], 274).

Simplificando, a ambição para corrompe escritório, desejo de purifica de serviço. Nosso Senhor descreveu o verdadeiro caráter de serviço espiritual em Marcos 10:42-44:

E, chamando [os discípulos] a si mesmo, Jesus disse-lhes: "Vocês sabem que aqueles que são reconhecidos como governadores dos gentios dominam sobre eles, e os seus grandes exercem autoridade sobre eles Mas não é assim entre vós, mas. quem quiser tornar-se grande entre vós, será vosso servo, e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos ".
Em um sermão impressionante conhecido como "O Sermão do Arado", observou o Inglês Reformer Hugh Latimer criticou as paixões, clero autopromoção de sua época:
E agora gostaria de lhe fazer uma pergunta estranha; que é o bispo mais diligente e prelado em toda a Inglaterra; que passa todo o resto em fazer seu escritório? Eu posso dizer, pois eu sei quem é; Eu o conheço bem. Mas agora eu acho que eu vejo você a ouvir e escutar que eu deveria chamá-lo. Há um que passa todos os outros [sic], e é o prelado mais diligente e pregador em toda a Inglaterra. E vós saberão quem é? Vou dizer-lhe: é o diabo. Ele é o pregador mais diligente de todos os outros; ele nunca está fora de sua diocese; ele nunca está longe de sua cura; você nunca deve encontrá-lo desocupado; Ele está sempre em sua paróquia; ele mantém residência em todos os momentos; você nunca deve encontrá-lo fora do caminho; chamá-lo quando quiser, ele está sempre em casa. Ele é o pregador mais diligente em todo o reino; ele está sempre em seu arado; nem como dominadores ou vadiagem pode impedi-lo; ele está sempre de aplicar o seu negócio; você nunca deve encontrá-lo ocioso, garanto que você ... Onde reside o diabo, e tem seu arado lá ir, afastado com os livros e com velas; acabar com bíblias e até com contas; acabar com a luz do Evangelho e com a luz de velas, sim ao meio-dia; ... se com as tradições dos homens e suas leis, abaixo com as tradições de Deus e sua palavra santíssimo ... Oh que nossos prelados seria tão diligente para semear a boa doutrina, como Satanás é semear o joio ou cizânia! ... Nunca houve um tal pregador na 1nglaterra como ele é.
Os prelados são senhores ... e não há trabalhadores; mas o diabo é diligente em seu arado. Ele não é um prelado unpreaching; ele não é loiterer nobre de sua cura; mas um lavrador ocupado ... Portanto, ó prelados-pregando un, aprender do diabo: ser diligente em fazer de seu escritório ... Se você não vai aprender de Deus, nem os homens de bem, de ser diligente em seu escritório, aprender do diabo. (Citado em João RW Stott, Entre Dois Mundos [Grand Rapids: Eerdmans, 1982], 27-28)

A igreja deve ser liderado por homens de paixão que são compelidos ao ministério.

A chamada Responsável

o cargo de superintendente (3: 1d)

Tendo a supervisão da igreja não é tarefa fácil, mas sim uma responsabilidade muito séria. He 13:17 adverte que os líderes têm de dar contas a Deus por quão fielmente levaram, enquanto Tiago acrescenta que, porque elas ensinam eles enfrentam um julgamento mais severo (Jc 3:1; Tito 1:5-9; 1 Pedro 5: 1-2).

Alguns sugeriram que epískopos deriva seu sentido de o administrador da cidade, inspector, ou gerente financeiro da cultura grega. Seu uso do Novo Testamento, no entanto, mais de perto se assemelha a dos judeus essênios da comunidade de Qumran. Os superintendentes entre os essênios pregou, ensinou, presidiu, exercido cuidado e autoridade, e executadas disciplina. Essas funções mais estreitamente espelhar o de superintendente do Novo Testamento do que o uso mais estrito do termo na cultura grega.

Quais são as responsabilidades do supervisor? Eles são para governar (. 1Tm 5:17), para pregar e ensinar (. 1Tm 5:17), para orar pelos enfermos (Jc 5:14), para cuidar da igreja (I Pedro 5:1— 2), para ser exemplos para outros seguirem (I Pedro 5:1-2), para definir a política da Igreja (At 15:22)..

A chamada Valiosa

é um belo trabalho (3: 1-E)

O ministério é uma multa ( kalos ), nobre, honrosa, excelente, de alta qualidade do trabalho. É um chamado mais digno e glorioso, como homens de Deus sempre reconheceram. O século XIV reformador Inglês João Wycliffe escreveu,

O serviço mais alto que os homens podem alcançar na terra é pregar a Palavra de Deus. Este serviço cai peculiarmente aos sacerdotes, e, portanto, a Deus mais diretamente exige isso deles ... E por isso, Jesus Cristo deixou outras obras e ocupou-se principalmente na pregação, e assim fez os seus apóstolos, e para isso, Deus os amava. ..
A igreja, no entanto, é honrado mais pela pregação da Palavra de Deus, e, portanto, este é o melhor serviço que os padres podem rendem a Deus ... E assim, se os nossos bispos não pregar em suas próprias pessoas, e dificultar verdadeiros sacerdotes de pregar , eles estão nos pecados dos bispos que mataram o Senhor Jesus Cristo. (Citado em Clyde E. Fant, Jr., e William M. Pinson, Jr., eds,. 20 séculos de grande Pregação [Waco, Tex .: Palavra, 1971], 1: 234)

O século XVII americano puritano Cotton Mather concordou:
O escritório do ministério cristão, corretamente entendida, é o mais honroso e importante, que qualquer homem no mundo inteiro pode se sustentar; e vai ser uma das maravilhas e empregos da eternidade a considerar as razões pelas quais a sabedoria e bondade de Deus atribuído este escritório para imperfeita e homem culpado! ... O grande projeto ea intenção do escritório de um pregador cristão são restaurar o trono e domínio de Deus nas almas dos homens; para exibir nas cores mais vivas, e proclamar em linguagem clara, as perfeições maravilhosas, escritórios e graça do Filho de Deus; e para atrair as almas dos homens em um estado de amizade eterna com ele ... É um trabalho que um anjo poderia desejar, como uma honra a seu caráter; sim, um escritório que todos os anjos no céu pode cobiçar a ser empregada na durante mil anos. É um cargo tão nobre, importante e útil, que se um homem se colocar nele por Deus, e fez fiel e bem sucedido na vida, ele pode olhar para baixo com desdém uma coroa, e derramou uma lágrima de pena do monarca mais brilhante na terra. (Citado em Stott, Entre Dois Mundos, 31)

O pregador Inglês do século XX Will Sangster escreveu do ministério:
Chamado para pregar! ... Encomendado de Deus para ensinar a Palavra! Um arauto do grande Rei! Uma testemunha do evangelho eterno! Poderia qualquer trabalho ser mais alto e santo? Para esta tarefa suprema Deus enviou o seu Filho unigênito. Em toda a frustração e confusão das vezes, não é possível imaginar um trabalho comparável em importância com a de proclamar a vontade de Deus para wayward homens? ...
Não por acaso, nem ainda pelo egoísmo thrustful dos homens, foi o púlpito dado o lugar central nas Igrejas Reformadas. É lá do design e da devoção. É lá pela lógica das coisas. É lá como " o trono da Palavra de Deus . " (WE Sangster, O Craft do Sermão [Filadélfia: Westminster, 1951], 24, 17; itálico no original)

O trabalho de pregação e líder da igreja, que nosso Senhor comprou com o seu sangue, é o mais alto e o maior e mais gloriosa vocação para a qual alguém pode ser chamado.

A chamada Exigente

trabalho (3: 1-F)

Aqueles que procuram um momento fácil não vai encontrá-lo no ministério. O ministério é o trabalho, uma tarefa ao longo da vida exigente. Paulo ordenou a Timóteo para "fazer o trabalho de um evangelista "(2Tm 4:5.). Paulo disse aos Colossenses: "Nós o proclamamos, advertindo todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo. E para este fim também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim "(Colossenses 1:28-29). O ministério não é ocupação das nove às cinco que se pode andar longe e esquecer todas as noites. Seu trabalho é interminável e dependente de esforço máximo e o poder de Cristo em ação no homem.

O trabalho do ministério é um empreendimento de tal modo grave que nenhum homem pode entrar-lo com base exclusivamente em seu próprio desejo. Qualquer um que levaria a igreja deve ser separado para que a responsabilidade pela igreja quando se reconhece claramente seus dons, virtudes e serviço, pelas normas dadas nos versículos 2:7. O sinal de que esse reconhecimento tinha ocorrido e um homem havia sido separado para o ministério na igreja primitiva era a imposição das mãos (conforme 1Tm 4:14). O simbolismo vem do Antigo Testamento, onde a oferta de um sacrifício identificado com ele pela imposição de mãos sobre ele. Ao impor as mãos sobre um candidato para o ministério, os líderes da igreja mostrou a sua unidade e solidariedade para com ele. Eles também lhe deu o seu elogio, apoio e afirmação.

Paulo advertiu fortemente Timoteo para não "colocar as mãos em cima de ninguém precipitAdãoente e, assim, compartilhar a responsabilidade pelos pecados dos outros" (1Tm 5:22). Aqueles que ordenar um homem indigno ao ministério compartilhar a responsabilidade pelo seu pecado. A igreja primitiva teve ordenação muito a sério. Em At 13:2) e, posteriormente, pelos anciãos de cada congregação.

Então supervisão espiritual começa com um chamado divino. Homens, impulsionado por uma paixão interior, procurar activamente para servir a igreja. A congregação ou afirma ou rejeita o chamado que estava baseado na forma como as medidas a vida do homem até os padrões do Espírito Santo tem delineado em 3: 2-7.

9. As Qualidades de um líder piedoso — Parte 1 (I Timóteo 3:2-3)

Um supervisor, então, deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, prudente, respeitável, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho ou belicoso, mas moderado, consensual, livre do amor ao dinheiro. (3: 2-3)

Marechal de Campo Sir Bernard Lei Montgomery foi talvez o maior líder militar da Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial. Ele era, portanto, eminentemente qualificado para listar as qualidades necessárias a um líder na guerra. De acordo com Montgomery, um líder deve ver o retrato grande e não se prender a detalhes. Ele não deve ser mesquinho. Ele deve escolher homens bem. Ele deve confiar aqueles sob ele e deixá-los continuar com seu trabalho sem interferências. Ele deve ter o poder de decisão clara. Ele deve inspirar confiança. Finalmente, ele deve ter um sentido próprio da verdade religiosa e reconhecê-lo para as suas tropas (Bernard L. Montgomery, Memórias de Marechal de Campo Montgomery [Cleveland: Mundo de 1958], 74-83).

A partir de uma perspectiva diferente João R. Mott, líder mundial em círculos estudantis no início deste século, deu a seguinte lista: Ele faz pequenas coisas assim? Será que ele aprendeu o significado de prioridades? Como é que ele use seu tempo livre? Tem que intensidade? Será que ele aprendeu a tirar proveito do momento? Ele tem o poder de crescimento? Qual é a sua atitude para desânimos? Como é que ele enfrenta situações impossíveis? Quais são seus pontos fracos? (Basil Matthews, João R. Mott: Cidadão do mundo [New York: Harper & Brothers, de 1934], 332-98).

O requisito geral de um líder piedoso

Um supervisor, então, deve ser irrepreensível, (3: 2-A)

Essas listas, e muitos outros como eles, conter qualidades cada superintendente igreja deve possuir. Mas pastorear o povo de Deus exige muito mais, porque a questão não é apenas de liderança, mas o exemplo moral e espiritual. Resumindo o reino da exigência, Paulo exige que um supervisor na igreja de Jesus Cristo deve ser irrepreensível. A partícula grega de ( deve ) enfatiza que esta é uma necessidade absoluta. Uma vida sem culpa é o requisito geral de liderança na igreja.

Poucos têm afirmado que a verdade como forma eloquente como o piedoso Richard Baxter, um pastor no movimento puritano da Inglaterra do século XVII:
Guardai-vos, para que o seu exemplo contradiz sua doutrina, e para que você não colocar esses tropeços diante do cego, como pode ser o momento da sua ruína; para que você não desdizer com suas vidas, o que você diz com suas línguas; e ser os maiores Estorvadores do sucesso de seus próprios trabalhos ... Um, mal-humorado, palavra orgulhoso senhorial, uma disputa desnecessária, uma ação avarentos, pode cortar a garganta de muitos um sermão, e explodir o fruto de tudo o que você tem sido fazendo.
Guardai-vos, para que você vive naqueles pecados que você pregar contra em outros, e para que você não ser culpado daquilo que diariamente você condena. Você vai fazer isso o seu trabalho para engrandecer a Deus, e, quando você tiver feito, desonrá-lo, tanto quanto os outros?Você vai proclamar poder de governo de Cristo, e ainda desprezar-lo, e vós mesmos rebeldes? Você vai pregar suas leis, e intencionalmente quebrá-las? Se o pecado seja mau, por que viver nele? se não ser, por que você dissuadir os homens a partir dele? Se é perigoso, como você ousa se ​​aventurar nele? se não ser, por que você dizer aos homens assim? Se ameaças de Deus é verdade, por que você não temê-los? se ser falsa, por que você desnecessariamente homens problema com eles, e colocá-los em tais sustos sem causa? Você Conhece ao juízo de Deus, que os que cometem tais coisas são dignos de morte; ' e ainda assim você vai fazê-las? "Tu, que ensinas a outrem, ensinas tu não te? Tu, que dizes que não se deve cometer adultério ", ou estar bêbado, ou avarento, és tu, tais ti mesmo? "Tu, que te glorias na lei, pela transgressão da lei desonras tu Deus? ' O Quê! deve o mesmo mal língua falam que falas contra o mal? Deve censurar aqueles lábios, e calúnia, e caluniar o seu vizinho, que chorar abaixo estas e semelhantes coisas em outros? Guardai-vos, para que você não chorar baixo pecado, e ainda não superá-lo;para que, enquanto você procura para derrubá-lo em outros, você se curva a ele, e se tornam seus escravos vós mesmos: 'Para de quem um homem é vencido, do mesmo é feito escravo. " "Para quem vos servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça. Irmãos O! é mais fácil para repreender o pecado, do que para superá-lo. ( O Reformed Pastor [Edinburgh: Banner da Verdade, 1979], 63, 67-68)

Anepilēmptos ( acima de qualquer suspeita ) significa "não é capaz de ser realizada." O homem que está acima de qualquer suspeita não pode ser preso e mantido como se ele fosse um criminoso; não há nada de que o acusar. Em Tt 1:6; He 13:7.), E as viúvas poderia ser descrito como um homem-mulher (5: 9). Em 1Co 7:39, ele escreveu: "A mulher está ligada enquanto o marido vive; mas se o marido está morto, ela está livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor."

Ainda outros acham que esta qualificação exclui homens divorciados de liderança espiritual. Isso novamente ignora o fato de que Paulo não está aqui se referindo ao estado civil. A Bíblia também não proíbe todo novo casamento após o divórcio. Em Mateus 5:31-32 e 19: 9, o nosso Senhor permitiu que o novo casamento, quando o divórcio foi causado por adultério. Paulo deu uma segunda ocasião em que o novo casamento é permitido, quando o cônjuge incrédulo inicia o divórcio (1Co 7:15). Enquanto Deus odeia todos divórcio (Ml 2:16), Ele é misericordioso para a parte inocente nessas duas situações. (Para uma exposição completa das passagens relevantes sobre o divórcio, ver Mateus 1:7, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1985], e I Coríntios, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1984.) Uma vez que o novo casamento e por si só não é um pecado, não é necessariamente uma chaga em caráter de um homem. Se o divórcio resultou da incapacidade de um homem para levar sua família (v. 5), no entanto, em seguida, é uma desqualificação.

Paulo também não tem a intenção de excluir os homens solteiros do ministério. Se esse era o seu ponto aqui, ele teria se desqualificado, uma vez que ele era solteiro (1Co 7:8). Se isso aconteceu depois de sua conversão, mesmo antes de ele assumiu um papel de liderança, que era um problema. Se isso aconteceu depois que ele assumiu um papel de liderança, foi uma desqualificação definitiva. Essas mesmas normas se aplicam aos homens em posições de liderança espiritual hoje. As Escrituras deixam claro que o pecado sexual é uma censura que nunca vai embora. Provérbios 6:32-33 diz do adúltero, "O que adultera com uma mulher é falto de entendimento; aquele que quer destruir a si mesmo faz isso Ferimentos e desgraça ele vai encontrar, e sua reprovação não serão apagados.". Paulo também indica que a falha para manter os resultados puros e controlados do corpo em ser desclassificado para a pregação (1Co 9:27).

Um líder na igreja de Deus também deve ser temperado. nephalios ( temperado ) significa literalmente "wineless", ou "não misturado com vinho." Embora seja verdade que o vinho "faz o coração do homem feliz" (Sl 104:15 descreve graficamente uma enlaçados pelo vinho:

Quem são os ais? Quem tem tristeza? Quem tem contendas? Quem reclamando? Quem tem as feridas sem causa? Quem tem os olhos vermelhos? Aqueles que demoram em beber vinho, aqueles que vão para provar vinho misturado. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente; no fim morderá como a cobra, e pica como uma víbora. Os teus olhos verão coisas estranhas, e sua mente vai proferir coisas perversas. E você vai ser como o que se deita no meio do mar, ou um como quem se deita no topo de um mastro. "Eles me surpreendeu, mas eu não ficar doente, pois eles me bater, mas eu não sabia disso quando virei a despertar vou procurar outra bebida.?".

Noé (Gênesis 9:20-27) e Amnon (13 28:10-13:29'>2 Sam. 13 28:29) são exemplos de pessoas afectadas pelo vinho.

Lv 10:9; He 13:1; 1Pe 4:91Pe 4:9:

Quando você dá um almoço ou um jantar, não convide seus amigos ou seus irmãos ou seus parentes ou vizinhos ricos, para que eles também convidá-lo em troca, e reembolso vir até você. Mas quando você der uma recepção, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos, e você será abençoado, uma vez que eles não têm os meios para pagar você; para você será reembolsado na ressurreição dos justos.
A perseguição, a pobreza, os órfãos, viúvas e cristãos que viajavam fez hospitalidade essencial nos tempos do Novo Testamento. Eles não tinham hotéis ou motéis, e as estalagens eram notoriamente mal. Muitas vezes, eles eram os bordéis, ou lugares onde os viajantes foram roubados ou batidos. William Barclay escreveu um deles,
No mundo antigo, estalagens eram notoriamente ruim. Em uma das peças de Aristófanes Heracles pede a seu companheiro, onde passará a noite para a noite; E a resposta é: "Onde as pulgas são mais reduzidas." Platão fala do ser como um pirata que detém os seus hóspedes para resgate estalajadeiro. Inns tendiam a ser sujo e caro e, acima de tudo, imoral. O mundo antigo tinha um sistema do que foram chamados Amizades hóspedes. Ao longo de gerações famílias tiveram arranjos para dar a cada outras acomodações e hospitalidade. Muitas vezes, os membros das famílias veio no final, para ser desconhecido para o outro de vista e se identificaram por meio do que eram chamados de marcas. A acomodação estranho buscando produziria uma metade de um objeto; o hospedeiro iria possuir a outra metade da contagem; e quando as duas metades equipado si o anfitrião sabia que tinha encontrado o seu hóspede, eo convidado sabia que o anfitrião era de fato o amigo ancestral de sua família.

Na igreja cristã havia vagando professores e pregadores que precisavam de hospitalidade. Havia também muitos escravos sem suas próprias casas para quem foi um grande privilégio ter o direito de entrada para um lar cristão. Foi da maior bênção que os cristãos devem ter lares cristãos sempre abertas para eles em que eles poderiam encontrar pessoas que pensam como a si mesmos. ( As Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1975], 82; itálico no original)

A porta do lar cristão, assim como o coração da família cristã, deveria ser aberto a todos os que vêm em necessidade. Isso é especialmente verdadeiro para o superintendente. Os anciãos não são elevados a um lugar onde eles são inacessível. Devem estar disponíveis. A vida de um pastor e casa são para ser aberto para que seu verdadeiro caráter é manifesto para todos os que vêm aí, amigo ou estranho.
O superintendente da igreja deve ser capaz de ensinar. Aqui é a única qualificação que diz respeito especificamente aos seus dons e função. didaktikos ( capaz de ensinar ) só aparece aqui e em 2Tm 2:24, no Novo Testamento. Um presbítero deve ser um professor altamente qualificado, que trabalha duro em seus estudos e proclamação (conforme 5,17). Essa é a única qualificação que o diferencia dos diáconos. Uma vez que, conforme mencionado abaixo, o dever primário do superintendente é pregar e ensinar a Palavra de Deus, que está sendo oferecida para isso é crucial.

Alguns podem perguntar por que Paulo inclui esta qualificação, no meio de uma lista de qualidades morais. Ele faz isso porque o ensino eficaz é tecida a caráter moral do professor. O que um homem não pode ser dissociada do que ele diz. "Aquele que significa que ele fala", escreve Richard Baxter, "certamente vai fazer o que ele fala" ( O Reformed Pastor, 63).

Para pregar e ensinar a Palavra de Deus é a principal tarefa de anciãos (1Tm 4:6, 1Tm 4:13, 1Tm 4:16; 1Tm 5:17; 2Tm 2:152Tm 2:15, 2Tm 2:24; Fm 1:2). Foi para esse efeito que elas foram dadas à igreja (Ef. 4: 11-14). Enquanto todos os crentes são responsáveis ​​por transmitir as verdades que aprenderam na Palavra de Deus, nem todos temos presentes para pregar e ensinar (1Co 12:29). Aqueles que aspiram a dever pastoral, no entanto, deve ser tão talentoso.

Quais os critérios que identificar um homem como um professor qualificado?

Primeiro, como mencionado acima, um professor qualificado deve ter o dom de ensinar. Não é que a capacidade natural que faz de alguém um bom professor; o dom de ensinar é a capacitação dada pelo Espírito Santo para ensinar de forma eficaz as verdades da Palavra de Deus.Timoteo tinha o dom de ensino (1Tm 4:14; 2Tm 1:62Tm 1:6).

Em quarto lugar, um professor qualificado é marcada por uma vida de santidade. Paulo exortou Timóteo a "disciplinar-se com o propósito de piedade" (1Tm 4:7.). Ele tem de ser credível e viver o que ele ensina. Paulo exortou Timóteo a "no discurso, conduta, amor, fé e pureza, mostra-te um exemplo daqueles que acreditam" (1Tm 4:12). O professor deve ser o protótipo do que ele pede que seu povo seja.

Em quinto lugar, um professor qualificado deve ser um aluno aplicado da Escritura. Na passagem familiarizado em 2Tm 2:15, Paulo escreve: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade."

Em sexto lugar, um professor qualificado deve evitar o erro. Este critério está intimamente relacionado com os números de três e cinco listados acima. É trágico quando os homens, em busca de preparação para o ministério, freqüentar uma escola que não honra a Palavra de Deus.Enquanto eles podem sobreviver com os conceitos básicos de sua fé intacta, eles quase invariavelmente perdem suas convicções. Paulo advertiu repetidamente Timoteo para evitar falsa doutrina (1Tm 4:7; 2Tm 2:162Tm 2:16.), Um conselho sábio para nós também.

Finalmente, um professor qualificado deve ter forte coragem e convicções consistentes. Ele não deve abandonar a verdade e naufragar sua fé (conforme 1 Tim 1: 18-19; 1Tm 4:11, 1Tm 4:13).. No final de seu ministério, ele deve ser capaz de dizer com Paulo: "Combati o bom combate, terminei o curso, eu guardei a fé" (2Tm 4:7 acrescenta:

Todos os animais do campo, todos os animais na floresta, vêm para comer. Seus atalaias são cegos, todos eles não sabem nada. Todos eles são cães mudos, não podem ladrar, sonhadores deitado, que gostam de sono; e os cães são gananciosos, eles não estão satisfeitos. E eles são pastores que não têm entendimento; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, para a última. "Venha", dizem eles, "vamos começar vinho, e deixe-nos beber muito da bebida forte; e amanhã será como hoje, só mais assim."
Um homem que é um bebedor não tem lugar no ministério. Ele é um mau exemplo, e certamente será a causa de pecado grave e um desastre na vida de outros que seguem o seu exemplo como bebedores, justificando a sua indulgência por causa de seu líder. Um líder deve ser um homem cujas associações são radicalmente diferentes das do mundo, e cujo exemplo leva outros a conduta correta, não o pecado.
Nos tempos antigos, a maioria das pessoas consumiram vinho, uma vez que era o líquido grampo para beber. A água era impuro, e misturar o vinho com água diluída não só significativamente o teor de álcool, mas a água purificada. Uma mistura de oito partes de água para uma parte de vinho era comum, de modo a evitar qualquer efeito de dissipação. Timoteo foi ainda relutantes em tomar o vinho misturado, de modo a não constituir um exemplo que poderia fazer com que alguém tropeçar. Assim, ele estava comprometido com a abstinência, e Paulo teve que dizer a ele, "já não beber água exclusivamente, mas usa um pouco de vinho por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades" (5:23). Beber apenas água estava contribuindo para sua saúde precária.
Também não pode um ancião ser combativo. Me plēktēs ( combativo ) significa, literalmente, "não é um doador de golpes", ou "não um avançado." Um líder na igreja não deve ser alguém que reage a dificuldade com violência física. Ele não deve resolver disputas com golpes. Ele deve reagir a situações com calma, friamente, e gentilmente (conforme 2 Tm 2: 24-25.).

Em vez de ser combativo, um líder deve ser suave. Epieikēs ( suave ) descreve a pessoa que é atencioso, cordial, paciente e misericordioso, que perdoa facilmente falha humana. Tal pessoa se lembra bem, não o mal. Ele não mantém uma lista de todas as injustiças cometidas contra ele, ou guardar rancor. Muitos homens deixar o ministério, porque eles não podem aceitar críticas. Um líder, quando injustiçado, deve ter nenhum pensamento de retaliação.

Incontestáveis ​​traduz amachos , que significa "pacífico", ou "relutantes lutar." Ele não se refere tanto a violência física como a uma pessoa briguenta. Para se ter uma pessoa controversa na liderança resultará em desunião e desarmonia, prejudicando seriamente a eficácia do que a equipe de liderança.

Finalmente, um líder deve ser livre do amor ao dinheiro. É uma corrupção perversa do ministério para estar nele para o dinheiro. O amor ao dinheiro é o que está no coração de toda a motivação para os falsos mestres (conforme 1Ts 2:5, 2Pe 2:14; Jd 1:16)

Paulo era . livre do amor ao dinheiro Ele assegurou aos anciãos de Éfeso que, durante seus três anos de ministério em sua cidade, ele tinha "cobiçados de ninguém prata ou ouro ou roupas" (At 20:33;. conforme 1 Cor 9 : 1-16; 2Co 11:92Co 11:9)

Ele deve ser alguém que gere bem a própria casa, criando os filhos sob controle com toda a dignidade (mas se um homem não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?); e não neófito, para que não se ensoberbeça e caia na condenação incorridos pelo diabo. E ele deve ter uma boa reputação com os de fora da igreja, de modo que ele não pode cair no opróbrio e no laço do diabo. (3: 4-7)

As qualidades mais importantes líderes possam demonstrar não são a inteligência, a personalidade forte, loquacidade, diligência, visão, habilidades administrativas, determinação, coragem, humor, tato, ou qualquer outro atributo natural similar. Aqueles desempenham um papel importante, mas a qualidade mais desejável para qualquer líder é a integridade.
Enquanto a integridade é mais desejável na liderança secular, a sua ausência é fatal para a liderança espiritual. Reforçando este, João Stott escreve:
A comunicação é por símbolo, bem como a fala. Para "um homem não só pode pregar, ele também deve viver E a vida que ele vive, com todas as suas pequenas peculiaridades, é uma das duas coisas:. Ou ela castra sua pregação ou dá-lhe carne e sangue" [JH Bavinck, An Introdução à Ciência das Missões (Phillipsburg, NJ:.. Presb & Ref, 1960), 93]. Não podemos esconder o que somos. Na verdade, o que é fala tão claramente como o que dizemos. Quando estas duas vozes se misturam, o impacto da mensagem é duplicada. Mas quando elas contradizem uns aos outros, mesmo o testemunho positivo de uma é negada pela outra. Este foi o caso com o homem Spurgeon descreve como um bom pregador, mas um mau cristão: ele "pregou tão bem e vivia tão mal, que, quando ele estava no púlpito todo mundo disse que ele nunca deveria sair de novo, e quando ele estava fora de tudo isso, eles declararam que ele nunca deve digitá-la novamente ". [ Lições aos Meus Alunos (Grand Rapids: Zondervan, 1980), 1: 12-13]. É neste ponto que um problema prático se nos apresenta. Pastores são instruídos a ser modelos de maturidade cristã. ( Entre Dois Mundos [Grand Rapids: Eerdmans, 1982], 264)

Todos liderança procura realizar um objetivo: influência. Líderes procuram influenciar as pessoas a alcançar seus objetivos. Influência é um resultado direto do ensino e exemplo. O que um homem é vai influenciar seus seguidores a ser totalmente comprometidos com o que ele diz.Ensino define as unhas na mente, mas o exemplo é o martelo que os dirige em profundidade. Não surpreendentemente, a Escritura tem muito a dizer sobre o poder do exemplo de influenciar o comportamento, tanto para o bem e para o mal. Em Lv 18:3 adverte: "Não se associe com um homem dado à ira; ou ir com um homem de temperamento quente, para que não aprendas as suas veredas, e encontrar uma armadilha para si mesmo." O poder de um governante mal para influenciar seus subordinados é visto em Pv 29:12: "O governador que dá atenção à falsidade, todos os seus ministros são ímpios." Oséias ecoou esse aviso: "E vai ser, como as pessoas, como sacerdote, por isso vou puni-los por seus caminhos, e recompensá-los por seus atos" (Os 4:9:

Então Jesus falou à multidão e aos seus discípulos, dizendo: "Os escribas e os fariseus têm-se sentado na cadeira de Moisés, portanto, tudo o que eles dizem, fazei e observai, mas não façais segundo as ações deles, pois eles dizer as coisas, e não fazê-las. "

A Bíblia também nos encoraja a seguir exemplos piedosos. Paulo elogiou os tessalonicenses para tornar-se "imitadores nossos e do Senhor" (1Ts 1:6.) E Tito (Tt 2:7 nos aponta para o exemplo dos profetas. Pedro adverte anciãos para ser exemplos para os seus rebanhos (1Pe 5:3; 2 Reis 18:1-3; 22: 1-2; 2Cr 29:12Cr 29:1), enquanto os maus reis do reino do norte são disse a andar nos pecados de Jeroboão (conforme I Reis 16:1-2, 18-19, 25-26, 30-31; 2 Reis 3:1-3; 2Rs 10:29, 2Rs 10:31; 13 1:12-13:2'>13 1:2, 2Rs 13:6, 13 10:12-13:11'>10-11; 14: 23-24; 15: 8-9, 17-18, 23-24, 27-28; 2Rs 17:22 diz: "Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho, mas aquele que o ama ele disciplina diligentemente" (conforme Pv 22:15; 13 20:23-14'>23: 13-14.; Pv 29:15).

Em segundo lugar, um pai deve ter sabedoria suficiente para torná-lo natural e razoável para os seus filhos a obedecer. Autoridade não deve ser arbitrária, mas temperada com razoabilidade. As crianças não podem desafiar a autoridade de seu pai, mas deve entender por que eles devem se comportar de uma certa maneira.
Em terceiro lugar, um pai deve mostrar um amor que faz com que seja agradável para obedecer. As crianças devem ser motivados a obedecer, porque eles não querem que sua relação de amor íntimo com ele para ser prejudicado.
Em quarto lugar, um pai deve ser capaz de convencer seus filhos de urgência, prioridade e privilégios da salvação e obediência à Palavra de Deus.
A razão pela qual um líder de igreja deve ter uma casa bem gerida é óbvia: ? Se um homem não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus A frase igreja de Deus deve ser tomado como uma referência para uma assembléia local (conforme 1Co 1:2 ). Um ancião é responsável por levar as pessoas a Deus, à santidade, à obediência, e para testemunhar-cruciais questões que devem ser testados em sua própria casa. Resolver conflitos, construir a unidade, mantendo o amor, e servindo uns aos outros são essenciais para a vida da igreja, que são desafios também em casa. Se ele for bem-sucedido em sua família, ele é provável que tenha sucesso na família de Deus. Se não, ele é desclassificado.

A Maturidade Espiritual de um líder piedoso

e não neófito, para que não se ensoberbeça e caia na condenação incorridos pelo diabo. (3: 6)

Como um dos grandes perigos que enfrentam o superintendente é o orgulho, a humildade é uma qualificação essencial. Neophutos ( novo convertido ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Ele é usado em grego extra-bíblica para se referir a uma árvore recém-plantada, daí o seu uso metafórico aqui. Um ancião não deve ser recém-batizado como cristão, para que ele não se tornar vaidoso. colocando-o em um papel de liderança iria expô-lo à tentação do orgulho. Isso seria especialmente verdadeiro se ele foram elevadas em uma igreja respeitado, estabelecida como Éfeso. Que esta qualificação é ausente da lista em Tito 1 pode refletir o fato de que as igrejas na ilha de Creta eram relativamente nova, composta de novos crentes. Nesse caso, colocando mais jovens convertidos em liderança não seria tão facilmente levar ao orgulho, uma vez que os seus colegas mais velhos seria relativamente nova. Um ancião, então, deve ser retirado do mais maduro espiritualmente na congregação, mas que a maturidade deve ser visto em relação a cada congregação individual. A medida relativa de maturidade espiritual em uma igreja estabelecida nos Estados Unidos varia de que, em uma igreja de primeira geração em um país de terceiro mundo.

Conceited é de tuphoō , que deriva de uma raiz que significa "fumaça". O verbo significa "inchar como uma nuvem de fumaça." Colocar um novo convertido em uma posição de liderança espiritual é capaz de soprar-lo, para colocar a cabeça nas nuvens. Isso o colocaria em grave perigo de cair na condenação incorridos pelo demônio. Isso não significa que um indivíduo é condenado por Satanás, uma vez que a Bíblia nunca o retrata como um juiz. É melhor tomar como um genitivo objetivo; ele cai no mesmo tipo de julgamento pronunciado por Deus sobre Satanás. O contexto, que lida com o perigo de orgulho, também dá apoio a essa interpretação. O julgamento ou condenação do diabo era um rebaixamento de uma posição elevada, devido ao seu orgulho pecaminoso. Esse é o perigo aguardando o homem colocado em uma posição de liderança espiritual, antes que ele está pronto. Como Pv 16:18 adverte: "O orgulho vem antes da destruição, e um espírito altivo, antes de tropeço."

Foi o orgulho que trouxe Satanás para baixo. Não contente com sendo o mais alto anjo ranking, ele procurou exaltar-se acima de Deus (conforme Ez 28:1). Os cinco "I vontades" de Isaías 14:12-14 mostram claramente o seu orgulho. Como resultado, Satanás, que tinha "o selo da perfeição" e estava "cheio de sabedoria e perfeito em formosura" (Ez 28:12), que tinha sido sobre o "santo monte de Deus" e serviu como "o ungido querubim que cobre "(Ez 28:14.), foi" cast ...como profano da montanha de Deus "(Ez 28:16; conforme Ap 12:9.). A igreja não deve levantar-se aqueles que o Senhor mais tarde terá de cortar.

A reputação pública de um líder piedoso

E ele deve ter uma boa reputação com os de fora da igreja, de modo que ele não pode cair no opróbrio e no laço do diabo. (3: 7)

O caráter divino de um ancião não deve se manifestar apenas em sua vida pessoal, a igreja, e sua casa. Ele também deve ter uma boa reputação com os de fora da igreja. Reputação traduz marturia , do qual o nosso Inglês palavra deriva "mártir". A palavra fala de um testemunho de certificação. O caráter de uma pessoa idosa deve ser certificada pelo testemunho dos que estão fora da igreja. Um homem escolhido para liderar a igreja deve manter uma reputação na comunidade de justiça, caráter moral, amor, bondade, generosidade e bondade. Todos certamente não vai concordar com sua teologia, e ele, sem dúvida, enfrentar o antagonismo quando ele toma uma posição para a verdade de Deus. No entanto, aqueles que estão fora da igreja deve reconhecê-lo como um homem de reputação impecável. Como pode um homem ter um impacto espiritual em sua comunidade se essa comunidade não respeitá-lo? Tal indivíduo não pode fazer nada, mas trazer reprovação ou desgraça sobre a causa de Cristo.

Em Romanos 2:23-24, Paulo entregou uma acusação contundente de Israel: "Vocês que te glorias na lei, através de sua transgressão da lei, não é desonrar a Deus para" o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você,? 'assim como está escrito ". Israel, concebido para ser uma luz para as nações, em vez levou a blasfemar.

A Bíblia espera que a vida de cada crente para ser um testemunho positivo para o mundo assistindo, e isso é especialmente verdadeiro para aqueles que ocupam cargos pastorais. Paulo exortou os filipenses a "provar-vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus acima de qualquer suspeita, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual aparecem como astros no mundo" (Fp 2:15). Cl 4:5).

Por ter uma boa reputação na comunidade, um ancião vai evitar o laço do diabo. O genitivo aqui é subjetiva, e refere-se à armadilha da Satanás. Deus não montar armadilhas para o seu povo (conforme Jc 1:13), mas Satanás não gostaria de nada melhor do que montar uma armadilha para desacreditar um líder na igreja. D. Edmond Hiebert escreve:

Para quem tem uma péssima reputação na comunidade, para ser colocado pela igreja em um lugar de destaque da autoridade seria para chamar sobre si mesmo e da igreja a reprovação do mundo. A suspeita e censura, assim, preparados contra ele ea igreja pode facilmente enfraquecer e desencorajar a pessoa idosa. Assim enfraquecido e desanimado ele poderia facilmente cair uma presa fácil em alguma armadilha habilmente colocada do diabo, que é aqui vividamente imaginado como um caçador de almas. Essa queda poderia causar um grande dano à sua própria alma e trazer danos terríveis à igreja. O objetivo do inimigo sempre foi o de destruir os líderes da igreja. Daí grande cuidado deve ser exercido na seleção de seus líderes. ( I Timóteo [Chicago: Moody, 1957], 68)

Líderes enfrentar muitas tentações da própria natureza de seu cargo, sem acrescentar outros. Primeiro, eles enfrentam a tentação de desânimo. Deixar de viver de acordo com os altos padrões que eles estabeleceram para si próprios pode trazer desânimo. Pessoas que não conseguem crescer ou responder, que caem, ou deixar de viver de acordo com as expectativas do líder também pode ser uma fonte de desânimo.
Segundo, os líderes são tentados a indiferença. Essa tentação é uma conseqüência do primeiro. Alguns líderes responder ao desânimo, distanciando-se de pessoas que poderiam feri-las com decepções.
Em terceiro lugar, os líderes enfrentam a tentação do que poderia ser chamado de "preguiça ocupado." Eles tomam o caminho de menor resistência e fazer o que eles querem fazer, não o que eles precisam fazer. Embora eles parecem ser agitado, eles são, na realidade, preguiçoso, uma vez que não se disciplinar para fazer o que precisa ser feito.
Em quarto lugar, os líderes são tentados a fazer concessões. Eles evitam dizer o que deve ser dito por uma questão de agradar aos homens.

Finalmente, os líderes enfrentam todas as tentações comuns a outros cristãos. Eles, mais do que ninguém, precisa manter a armadura de Deus em todos os momentos (conforme Ef 6:11).

Para elevar alguém prematuramente para um papel de liderança é para expô-lo à tentação e acima que normalmente enfrentado pelos líderes. Um homem em tal posição é muito provável que se enquadram armadilha de Satanás.
Éfeso precisava escolher cuidadosamente os seus líderes, e nós também. Precisamos orar para que Deus levante os homens da sua escolha. O futuro da igreja depende dele.
Um poeta anônimo capturado o processo que Deus usa para construir seus líderes nas seguintes palavras:

Quando Deus quer perfurar um homem 
E emocionar um homem 
E a habilidade de um homem,

Quando Deus quer moldar um homem 
Para reproduzir a parte mais nobre;

Quando Ele anseia com todo seu coração 
Para criar tão grande e corajoso um homem

Que todo o mundo deve se surpreender, 
Assista Seus métodos, ver os seus caminhos!

Como Ele impiedosamente aperfeiçoa 
quem ele regiamente elege!

Como Ele martela ele e fere, 
E com poderosos golpes converte-lo

Em formas experimentais de barro que 
só Deus entende;

Enquanto seu coração torturado está chorando 
E ele levanta suplicando mãos!

Como Ele se inclina, mas nunca quebra 
Quando seu bom Ele compromete-se;

Como Ele usa quem Ele escolhe 
E com todo o propósito funde-lo, 
por cada ato o induz

Para tentar Seu esplendor saída 
Deus sabe o que é sobre!





11. Chamado para servir a Igreja (I Timóteo 3:8-13)

Diáconos da mesma forma devem ser homens de dignidade, não de língua dobre, ou viciados em muito vinho ou Apaixonado por torpe ganância, mas prendem-se ao mistério da fé com a consciência limpa. E também estes sejam primeiro provados, em seguida, deixá-los servir como diáconos se eles são irrepreensíveis. Mulheres também deve ser digna, não caluniadoras, mas temperado, fiel em todas as coisas. Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e bons gerentes de seus filhos e suas próprias casas. Para aqueles que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma alta posição e grande confiança na fé que há em Cristo Jesus. (3: 8-13)

Quando Deus levanta pessoas para servir a Sua igreja, Ele olha para aqueles cujos corações estão bem com ele. Sua preocupação não é sobre talentos ou habilidades, mas a virtude espiritual.

Os homens que Deus escolheu para servir o seu povo sempre tiveram corações dedicados a ele. Ne 9:81Sm 13:14).. Quando ele se virou sobre o reino a seu filho Salomão, Davi aconselhou-o a "conhece o Deus de teu pai, e servi-Lo de todo o coração e uma mente solícita" (1Cr 28:9). Ezra foi usado por Deus, porque ele "colocou seu coração para estudar a lei do Senhor, e para praticá-lo, e para ensinar os seus estatutos e regulamentos em Israel" (Ed 7:10). O apóstolo Paulo descreveu sua conduta entre os tessalonicenses como devoto, na posição vertical, e irrepreensíveis (1Ts 2:10). É tais homens, homens de integridade, pureza e virtude, que Deus escolhe para liderar seu povo.

Tendo tais qualificações espirituais discutidos para idosos em 3: 1-7, Paulo agora se volta para aqueles de diáconos em 3: 8-13. O padrão para os diáconos é em nada inferior ao exigido às pessoas idosas. Elders que lideram e diáconos que servem executar funções diferentes, mas as qualificações espirituais necessários para tanto são essencialmente idênticas. Não há queda na qualidade ou maturidade espiritual de inspetores para diáconos. A única diferença é que os superintendentes são "capazes de ensinar" (3: 2).

Diakonos ( diácono ) e os termos relacionados diakoneo ("servir"), e diakonia ("Serviço") aparecem cerca de 100 vezes no Novo Testamento. Só aqui e em Fp 1:1, onde a mãe-de-lei de Pedro servido uma refeição. Lc 10:40Lc 17:8, ​​Jesus igualou segui-Lo com servi-Lo. Qualquer coisa feita em obediência a Ele é o serviço espiritual. No sentido geral do termo, todos os cristãos são diáconos, para que todos devem ser ativamente servindo a Cristo e Sua igreja.

Esse é o ponto de Paulo em 1Co 12:5).

Mas diakonos , diaconia , e diakoneo também são utilizados em um segundo sentido, mais específica. A lista dos dons espirituais em Romanos 12:6-8 inclui um presente para o serviço. Aqueles com esse dom são especialmente equipados para o serviço, que eles não podem exercer o cargo de diácono. Estéfanas e sua família foram tão talentoso. Paulo escreveu sobre eles ", que se tem dedicado ao ministério ( diakonia ) para os santos "(1Co 16:15).

O terceiro uso deste grupo palavra refere-se à responsabilidade oficialmente reconhecido de diáconos. Todo mundo é um diácono no sentido geral, alguns são especialmente dotados pelo Espírito Santo para o serviço, mas outros ainda ocupam o cargo de diácono. Eles modelo de serviço espiritual para todos os outros. Eles trabalham ao lado dos mais velhos, a implementar a sua pregação, ensino e supervisão na vida prática da igreja.

A única discussão do ofício de diácono é em I Timóteo 3:8-13, embora haja uma possível referência a ele em Fp 1:1;.. Conforme 2 Cor 10-12). Outros argumentam, com base em 1Tm 4:6.), Mas o uso de Paulo dediakonos (Ef 3:7) em um sentido geral nonrestrictive torna duvidosa a utilização de diakonos em Ef 6:21). Era essencial, então, que os diáconos ser livre de qualquer amor ao dinheiro que poderia comprometer sua honestidade.

Vida espiritual

mas segurando-se ao mistério da fé com a consciência limpa. (3: 9)

Paulo usa a palavra mistério freqüentemente em seus escritos. Refere-se a verdade revelada anteriormente oculto, mas agora manifestado (conforme Rm 16:25; 1Co 15:511Co 15:51; Ef 3:1; Cl 1:26). O mistério da fé é a revelação do Novo Testamento. Essa verdade não foi revelado no Antigo Testamento. Ela engloba o mistério da Encarnação de Cristo (1Tm 3:16), da habitação de Cristo nos crentes (Colossenses 1:26-27), da unidade de judeus e gentios em Cristo (Ef 1:9), do evangelho de poupança (Cl 4:3)...

A fé é o conteúdo do Novo Testamento a verdade revelada. Um diácono deve manter a ele com a consciência limpa, ou seja, uma consciência que não acusá-lo. Não basta apenas crer na verdade (conforme Jc 2:19), diáconos também deve vivê-la. E quanto mais forte o conhecimento e obediência bíblica e teológica, mais forte a afirmação da consciência. Cada diácono (e todos os cristãos) devem esforçar-se para ser capaz de dizer com Paulo: "Porque a nossa confiança orgulhoso é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, nós temos nos conduzido no mundo, e especialmente para você "(2Co 1:12).

A consciência é a faculdade humana dada por Deus a cada pessoa, que é projetado para avisar cada pessoa quando eles violaram a lei moral (conforme Rom. 2: 14-15). Ele o acusa ou. Ele quer produz culpa, vergonha, medo, remorso e desespero sobre o pecado, ou a garantia, paz e alegria devido à justiça. O diácono que tem a consciência limpa está desfrutando os três últimos.

Serviço Cristão

E também estes sejam primeiro provados, em seguida, deixá-los servir como diáconos (3: 10a)

Dokimazo ( deixar [eles] ser testado ) significa "a aprovar após o teste." O presente do indicativo do verbo indica um teste em curso, não um teste de uma só vez, ou período de estágio. Diáconos devem ser continuamente testados antes de serem oficialmente servir como diáconos.O teste em vista aqui é a avaliação geral do serviço de um crente pela igreja. Uma vez que eles se tornam oficialmente reconhecido como diáconos, essa avaliação continua. Também se refere à discussão de anciãos em 3: 1-7. Eles, também, devem ser continuamente avaliados pela igreja.

Pureza Moral

se forem irrepreensíveis. Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, (3: 10b, 12a)

Diáconos, nada menos do que idosos, deve ser irrepreensível. Anegklētos ( irrepreensível ) significa "não comparecerão" (como em um tribunal), ou "irrepreensível". Eles diferem em função dos presbíteros em que os idosos são os professores primários da igreja, enquanto os diáconos ajudar na aplicação de seu ensino. No entanto, os requisitos espirituais para ambos são o mesmo. Os diáconos não deve ter qualquer mancha em suas vidas, nada para que eles poderiam ser acusados, arraigned e desqualificados.

Paulo reitera outro elemento-chave a partir das qualificações dadas pelos mais velhos. Os diáconos, também, deve . sejam maridos de uma só mulher O texto grego diz literalmente "one-woman homens" (conforme 3: 2). Eles não devem ser infiel à esposa quer na sua conduta real com outras mulheres, ou em suas mentes. Tal como acontece com os anciãos, a questão é de caráter moral, e não o estado civil. São modelos de pureza sexual.

Vida doméstica

e bons gerentes de seus filhos e suas próprias casas. (3: 12b)

Os diáconos, como presbíteros, deve provar seu caráter espiritual na casa. Eles devem ser bons gestores , não só de seus filhos, mas também das suas dinheiro, posses, e tudo associado com os seus próprios domicílios. Tal como acontece com as crianças dos anciãos, os filhos de diáconos devem ser crentes.

Qualificações para Deaconesses

Mulheres também deve ser digna, não caluniadoras, mas temperado, fiel em todas as coisas. (03:11)

Se as mulheres , tendo em vista aqui são esposas de diáconos ou uma ordem separada de diaconisas foi muito disputado. Os seguintes pontos mostram que as mulheres em geral, não necessariamente as esposas de diáconos estão em vista aqui. Em primeiro lugar, o uso do mesmo modo (conforme 1Tm 2:9; 1Pe 5:61Pe 5:6.). Diáconos fiéis será respeitado e honrado por aqueles que servem. É só por comandar tal respeito que os diáconos podem ser exemplos, já que as pessoas respeitados são os emulados.

Em segundo lugar, eles vão ganhar muita confiança na fé que há em Cristo Jesus. parresia ( grande confiança ) é muitas vezes usado de ousadia do discurso (conforme At 4:13). A fé que há em Cristo Jesus refere-se à esfera de Cristão verdade, a família de crentes. Sucesso raças serviço confiança e segurança entre as pessoas atendidas. Aqueles que servem a Deus bem e ver o Seu poder e graça operatório em suas vidas será encorajado para maior serviço.

12. Condutas na 1greja (I Timóteo 3:14-16)

Estou escrevendo estas coisas para você, na esperança de chegar até você em pouco tempo; mas no caso de eu tardar, eu escrevo para que você possa saber como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade. E pela confissão comum grande é o mistério da piedade: Aquele que foi revelado na carne, foi justificado no Espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória. (3: 14-16)

Vince Lombardi, o treinador Hall da Fame da equipa de futebol do Green Bay Packers, era notório por sua ênfase em fundamentos. Suas equipes ganharam campeonatos, porque eles poderiam bloquear, atacar, e executar melhor do que ninguém. Diz-se que uma vez que, frustrada pelo fraco desempenho do seu time, ele levantou uma bola de futebol e disse: "Senhores, esta é uma bola de futebol!"
Como treinador Lombardi, o apóstolo Paulo conhecia muito bem a importância de voltar para os fundamentos. Ele escreveu esta carta a Timóteo, porque a igreja em Éfeso estava começando a afastar-se das verdades básicas da fé cristã. Como os Efésios, precisamos regularmente para ser lembrado das verdades fundamentais de nossa fé. A igreja hoje patrocina uma desconcertante variedade de ministérios altamente especializados, tudo a partir de pista de corrida evangelismo para ligas de boliche para jogadores cegos. As pessoas podem se perder no superficial. Além disso, a Bíblia contém um tesouro tão inesgotável de conhecimento que alguns parecem se perder em suas profundezas. É muito fácil para as igrejas e os crentes a se envolver tanto com questões periféricas ou minúcias teológico que eles perdem de vista as questões principais. Paulo escreve esta passagem como um lembrete de que a igreja deve dar a sua atenção para as verdades essenciais.
Estes versos também marcar um ponto de viragem em I Timóteo. Eles vêm no final dos três primeiros capítulos, que contêm instrução positiva, e antes que os três últimos capítulos, que contêm avisos negativos. O versículo 15 dá o coração da missão da Igreja, versículo 16 o coração de sua mensagem. Antes de tomar-nos a essas realidades cruciais, no entanto, Paulo dá algumas informações de fundo nos versículos 14:15.

O tema de 1 Timóteo

Estou escrevendo estas coisas para você, na esperança de chegar até você em pouco tempo; mas no caso de eu tardar, eu escrevo para que você possa saber como se deve comportar-se (3: 15a)

Quando Paulo diz que eu estou escrevendo e eu escrevo ele está lançando o propósito da epístola, a razão geral para a sua preocupação. Ele está escrevendo para instruir sobre como os crentes devem se comportar na igreja. O antecedente de estas coisas tem sido interpretada de diversas formas. Alguns sugerem que o material no capítulo 3 sobre os líderes da igreja. Outros iriam incluir comentários de Paulo sobre homens e mulheres no Capítulo 2, ou o seu ensinamento sobre a falsa doutrina no capítulo 1. Mas uma vez que nada no contexto coloca limites sobre a frase, e porque parece claro que ele está afirmando o seu tema de uma forma muito geral forma, é melhor para interpretá-lo de forma tão ampla quanto possível, de modo a incluir toda a epístola. Conduta na igreja é o tema.

O advérbio comparativo tachion ( antes do tempo ) poderia ser mais bem traduzida como "mais rapidamente", ou "mais cedo." Paulo seria então dizendo que ele estava esperando para vir a Timoteo mais rapidamente do que ele tinha pensado ou planejado. A última metade do versículo 14 poderia, contudo, ser interpretada como uma cláusula concessivo. Nesse caso, Paulo estava dizendo: "Eu estou escrevendo essas coisas, embora eu esperava para chegar até você, mais cedo." A cláusula terceira classe condicional , mas no caso de eu tardar dá apoio a essa última interpretação. Uma vez que agora apareceu Paulo seria incapaz de chegar, logo que ele tinha originalmente desejava, e talvez não em todos, ele escreveu esta carta para fortalecer Timoteo na liderança da igreja. Se Paulo jamais voltou a Éfeso não é conhecido. Em sua epístola a Tito, provavelmente escrito sobre o mesmo tempo que I Timóteo, ele expressou sua intenção de passar o inverno em Nicapolis. Nicapolis foi a oeste da Macedónia, Ephesus leste.

Você é singular, indicando que esta passagem, como 1: 18-20, é uma palavra pessoal para Timóteo. Ele deve saber se ele é ensinar a igreja. Saber é de oida , uma palavra usada para descrever "a posse de conhecimento ou habilidade necessária para realizar um objetivo desejado" (Fritz Rienecker e Cleon L. Rodgers, Jr., A Chave Linguística para o grego do Novo Testamento [Grand Rapids: Zondervan, 1982], 624). Não é mero conhecimento intelectual Paulo tem em mente, mas o conhecimento prático de como se deve comportar-se. Paulo aqui amplia sua instrução para incluir não apenas Timoteo, mas também todos os outros. A forma atual de infinitivo anastrephō ( se conduzir ) fala de um padrão consistente de vida. Comportando-se na igreja como Deus deseja que certamente chama para a compreensão várias realidades essenciais.

O Mestre da Igreja

na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, (3: 15b)

É fundamental entender que a igreja pertence a Deus. Em nenhum sentido é uma instituição humana. É a igreja de Deus, a sua família.
Embora oikos ( domésticos ) poderia ser traduzida como "casa", e referem-se a um edifício, o NASB renderização das famílias é preferível. Oikos está tão acostumado em 3: 4, 5, 12; 2Tm 1:16; e Tt 1:11. Metáfora de Paulo aqui não é que de um edifício é, mas de uma família. Os crentes são membros da família de Deus, e a responsabilidade de conduzir-se de acordo é o mandato de Deus para eles. Em Ef 2:19, Paulo enfatiza a mesma verdade: ". Então você não está mais estrangeiros e peregrinos, mas sois concidadãos dos santos, e sois da família de Deus" A idéia da Igreja como família de Deus também aparece em Gl 6:10He 3:6.

Paulo ainda define o conjunto dos crentes como a igreja do Deus vivo, ou "a igreja do Deus vivo." A ausência do artigo definido com igreja salienta o seu caráter. A Igreja, por sua natureza pertence ao Deus vivo. Na verdade, Paulo disse aos anciãos de Éfeso no encontro em Mileto que a igreja de Deus era verdadeiramente o seu porque ele tinha "comprado [it] com seu próprio sangue" (At 20:28). Em sua carta a Éfeso, ele tinha chamado a igreja "propriedade exclusiva de Deus, para o louvor da sua glória" (Ef 1:14; conforme Tt 2:14; 1Pe 2:91Pe 2:9). Davi ficou furioso que Golias deve "afrontar os exércitos do Deus vivo" (1Sm 17:26). O salmista escreveu: "A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me comparecer diante de Deus?" (Sl 42:2).. A descrição do conjunto de Éfeso como a igreja do Deus vivo foi especialmente pertinente. Era a ilha de luz em um mar escuro da adoração pagã. Crucial para se comportando adequAdãoente é o conhecimento de que a assembléia dos santos, é a Igreja do Deus vivo no mundo dos ídolos mortos, e que tem o mandato e com poderes para uma missão divina e uma mensagem divina.

A Missão da Igreja

o pilar e apoio da verdade. (3: 15c)

As imagens desses termos para a igreja não teria sido perdido em Efésios. O templo impressionante da deusa Diana (Artemis), uma das sete maravilhas do mundo antigo, foi localizado na cidade. William Barclay dá a seguinte descrição dele: "Uma das suas características era seus pilares Continha 127 pilares, cada um deles o presente de um rei Todos eram feitos de mármore, e alguns foram cravejado com pedras preciosas.. e coberta de ouro "( Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1975], 89). Cada pilar agiu como um tributo ao rei que a doou. O significado honorário dos pilares, no entanto, era secundária à sua função de manter-se a imensa estrutura do telhado.

Hedraiōma ( apoio ) aparece somente aqui no Novo Testamento, e refere-se a base sobre a qual a estrutura descansa. Assim, na metáfora de Paulo a igreja é o fundamento e pilar que sustenta a verdade. Como a fundação e pilares do Templo de Diana eram um testemunho para o erro de pagan religião falsa, portanto, a igreja deve ser um testemunho da verdade de Deus. Essa é a sua missão no mundo de sua razão de aqui existente. Para não fazer isso, Israel foi temporariamente retiradas.

A verdade é a revelação divina, incluindo a verdade do evangelho, os conteúdos da fé cristã. É a solene responsabilidade de cada igreja para solidamente, inamovível, inabalavelmente defender a verdade da Palavra de Deus. A igreja não inventa a verdade, e altera-lo apenas com o custo do julgamento. Ele é apoiar e protegê-lo. É o tesouro sagrado, poupando dada aos pecadores para o seu perdão, e aos crentes para a sua santificação e edificação, para que pudessem viver para a glória de Deus. A igreja tem a mordomia da Escritura, o dever de guardá-lo como o mais precioso bem na Terra. Igrejas que adulterar, deturpar, desvalorizar, relegar para lugar secundário, ou abandonar a verdade bíblica destruir a sua única razão para a experiência da impotência e julgamento já existentes.

Embora seja da responsabilidade colectiva dos fiéis se reuniram para apoiar o Palavra, que não pode ocorrer a menos que cada crente tem o compromisso de que o dever. Como crentes defender a verdade? Em primeiro lugar, por acreditar. Paulo deu testemunho para Felix, dizendo: "Eu faço servir ao Deus de nossos pais, crendo tudo o que está de acordo com a Lei, e que está escrito nos profetas" (At 24:14). Sua crença na Palavra de Deus estendida para a revelação do Novo Testamento, como Paulo deixou claro quando falou aos Coríntios: "Acreditamos também, por isso também falamos" (2Co 4:13.). As muitas exortações para ouvir a palavra também se referem a pregação da fé. Jesus disse em Mt 13:9).

Em terceiro lugar, ao meditar sobre ela. Js 1:8).

Em quinto lugar, obedecendo a ela. Jesus disse em Lc 11:28: "Bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus, e observá-lo." Não adianta muito para ouvir a Palavra, memorize-o, medite sobre ele, e estudá-lo, se não obedecê-la.

Em sexto lugar, por defendê-la. Paulo disse aos Filipenses que ele foi "nomeado para a defesa do evangelho" (Fp 1:16). A verdade sempre vai ser atacado, ea igreja deve estar pronto para defendê-la.

Em sétimo lugar, vivendo-a. Paulo lembrou Tito que os crentes devem "ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador em todos os aspectos" (Tt 2:10). Ter uma mente controlada pela Palavra de Deus produz comportamento piedoso (Cl 3:1ff).

Finalmente, ao anunciá-la. Em obediência ao mandamento de nosso Senhor, os crentes devem "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei; e eis que Eu estarei sempre convosco, até ao fim dos tempos "(Mat. 28: 19-20).

A missão suprema da Igreja é defender o precioso legado da Palavra de Deus. Que privilégio para apoiar a verdade nos foi dada por nosso Salvador (conforme Jo 17:14).

A Mensagem da Igreja

E pela confissão comum grande é o mistério da piedade: Aquele que foi revelado na carne, foi justificado no Espírito, contemplado por anjos,pregado entre os gentios,crido no mundo,recebido na glória. (3:16)

A Palavra de Deus é um grande celeiro, inesgotável da verdade espiritual. Fora de todos que a verdade, o que é mais essencial para a igreja para manter e proclamar? Paulo dá a resposta no versículo 16: A mensagem de Jesus Cristo. Esse é o cerne do que ensinar e pregar. Em Lucas 24:46-47, Jesus disse aos discípulos: "Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia, e que o arrependimento para a remissão dos pecados deve ser proclamado em seu nome a todos as nações, começando por Jerusalém. " Isso tornou-se o tema da pregação apostólica. Em Atos 10:37-43 Pedro disse:

Vocês mesmos sabem a coisa que aconteceu por toda a Judéia, começando pela Galiléia, depois do batismo que João proclamou. Você sabe de Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder, e como Ele andou fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo diabo; porque Deus estava com Ele. E nós somos testemunhas de todas as coisas que Ele fez, tanto na terra dos judeus e em Jerusalém. E eles também colocá-lo à morte, pendurando-o numa cruz. Deus ressuscitou no terceiro dia, e certo que ele deve tornar-se visível, e não a todo o povo, mas às testemunhas que foram escolhidos de antemão por Deus, ou seja, a nós, que comemos e bebemos com ele, depois que surgiu a partir da mortos. E Ele nos mandou pregar ao povo, e solenemente para testemunhar que este é o único que foi designado por Deus como juiz dos vivos e dos mortos. Dele todos os profetas dão testemunho de que em Seu nome todo aquele que nele crê recebe o perdão dos pecados.

Paulo também fez Jesus Cristo, o tema central em sua pregação. Para o Corinthians, ele escreveu, "nós pregamos a Cristo crucificado" (1Co 1:23), e "Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado" (1Co 2:2), e "Nós não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus" (2Co 4:5 ele disse: "De maneira nenhuma que eu me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo." Mesmo quando Cristo foi pregado por motivos errados, ele se alegrou (Fm 1:18).

Porque Paulo enfatiza a pessoa e obra de Cristo em I Timóteo (conforme 1: 1; 2: 5-6; 6: 15-16), que a verdade pode muito bem ter sido atacada em Éfeso. Neste magnífico hino de seis linhas, Paulo ensaia em termos familiares as verdades centrais sobre Jesus Cristo.

Confissão comum vem de homologeo , que significa "dizer a mesma coisa." Esta é uma verdade sobre a qual todos concordam; é a convicção unânime de todos os crentes que grande é o mistério da piedade. Essa frase pode ser um paralelo com a confissão comum dos adoradores pagãos em Éfeso, "Grande é a Diana [Diana] dos efésios!" (At 19:28).

Como já mencionado, a mistério era uma verdade escondida, sagrado que é revelado no Novo Testamento. O mistério da piedade é paralelo ao "mistério da fé" (v. 9). Refere-se à grande verdade da salvação e justiça através de Cristo, que produz a piedade ( eusebeia ) em quem acreditar. Também é possível compreender o mistério da piedade como uma referência a Jesus, que foi a própria revelação do verdadeiro e perfeito "imagem de Deus", uma vez que Ele era Deus. Piedade, em seguida, o primeiro refere-se à encarnação e em segundo lugar para aqueles que são salvos e se tornar o piedosamente em Cristo.

Como já mencionado, as linhas que se seguem são, sem dúvida, de um hino da igreja primitiva. Isso é evidente a partir de sua uniformidade (seis verbos são todos aoristos terceira pessoa do singular), ritmo e paralelismo. O primeiro é paralelo entre a carne eo Espírito, o segundo entre anjos e nações (homens), eo terceiro entre o mundo e glória, ou a terra eo céu.
A Versão Autorizada abre o hino com "Deus". Os manuscritos mais antigos e melhores, no entanto, leia hos ( Quem ), não theos ("Deus"). (Para uma discussão sobre a questão textual ver Bruce M. Metzger, A Commentary on Textual do Novo Testamento grego [New York: Unido Bible Societies, 1975], 641.) Apesar de nenhum antecedente para hos é dado, o hino só pode ser descrevendo Jesus Cristo, que é o mais puro mistério da piedade -o Deus oculto revelado perfeitamente. Este hino maravilhoso nos dá seis verdades sobre nosso Senhor.

Em primeiro lugar, Jesus Cristo foi revelado na carne. Deus se fez homem na pessoa de Jesus de Nazaré. phaneroo ( revelada ) não significa "trazer à existência", ou "para criar", mas "tornar visível". Assim, afirma preexistência de Cristo (conforme Jo 8:58; Jo 17:5). Nosso Senhor Jesus Cristo fez o Deus invisível visível aos olhos humanos (conforme 01:17; 06:16; Jo 14:9; He 1:3; Rm 1:3.). "Desde então, os filhos participam da carne e do sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas" (He 2:14), e, portanto, "não se envergonha de lhes chamar irmãos" (He 2:11). Isso não significa que Ele era pecador, mas que Ele era plenamente humano. "Nós não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas Aquele que foi tentado em todas as coisas como nós somos, mas sem pecado" (He 4:15).

É precisamente neste ponto que as seitas e religiões falsas do mundo enganar. Satanás invariavelmente ataca a Pessoa de Cristo, negando que Ele é o Deus vivo e eterno em carne humana.
Em segundo lugar, Jesus Cristo foi justificado no Espírito. dikaioo ( justificado ) significa "justificar", ou "declarar justo." Embora os tradutores decidiu capitalizar Espírito, tornando-se referem ao terceiro membro da Trindade, também pode referir-se a Jesus. Isso significaria que Jesus Cristo foi vindicado -declared para ser justo, com respeito a sua natureza espiritual. Esta realidade é por isso que o Pai disse: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3:17). Primeira Jo 2:1). He 5:9 O descreve como "santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado acima dos céus . "

Jesus Cristo foi um sacrifício sem pecado em nosso nome: "Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21). "Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo" (He 9:14)? "Para você ter sido convocada para este fim, uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos, que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca" (I Pedro 2:21— 22).

Nosso Senhor era o Deus-Homem. Em Sua natureza humana, Ele era plenamente homem, em sua natureza divina, Ele era totalmente Deus.
Também é possível que a tradução do Espírito no caso superior é correto e está se referindo a vindicação de Cristo pelo Espírito Santo. Em Rm 1:4).

Os santos anjos também estavam envolvidos. Um anjo rolou a pedra na porta de seu túmulo (Mt 28:2). Finalmente, dois anjos participaram da ascensão de Cristo (Atos 1:10-11). Anjos estavam envolvidos em nossa vida terrena do Senhor do começo ao fim. Isso também significou a aprovação divina do Messias encarnado.

Em quarto lugar, Jesus Cristo foi pregado entre as nações. Antes de Sua ascensão, Ele ordenou aos discípulos que "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos "(Mt 28:19-20.). Em At 1:8; Jo 4:42; 2 Coríntios 5:19-20; 1 Jo 2:1). Nos dias que se seguiram, milhares mais acreditava em Deus. O evangelho foi pregado por toda a Judéia, em seguida, para os samaritanos, para um eunuco etíope, a Cornélio os gentios, e, finalmente, em todo o mundo gentio por Paulo e seus companheiros.

Por fim, Jesus Cristo foi . recebido na glória Atos 1:9-10 descreve o evento:

Depois Ele tinha dito essas coisas, ele foi levantado, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E como eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele estava partindo, eis que dois homens vestidos de branco parou ao lado deles; e eles também disse: "Homens da Galiléia, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu."

"Quando ele tinha feito a purificação dos pecados," He 1:3).

A ascensão de Jesus mostrou que o Pai estava satisfeito com Ele e aceito a Sua obra.
Em seis estrofes curtas, este hino resume o evangelho. Deus se fez homem, morreu pelos nossos pecados, triunfou sobre a morte, foi homenageado pelos anjos e temido pelos demônios, e subiu aos céus. Esta mensagem foi pregado por todo o mundo e muitos creram e foram salvos.Este é o coração da mensagem é a nossa missão de anunciar ao mundo.
Era uma vez uma antiga igreja na 1nglaterra. Uma placa na frente do prédio ler "Nós pregamos Cristo crucificado." Depois de um tempo, hera cresceu e obscureceu a última palavra. O lema agora ler: "Nós pregamos a Cristo." A hera cresceu um pouco mais, eo lema dizia: "Nós pregamos." Finalmente, hera cobriu o sinal inteiro, ea igreja morreu. Esse é o destino de qualquer igreja que deixa de cumprir a sua missão no mundo.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16

I Timóteo 3

Os líderes da igreja — 1Tm 3:1-7); o de Amom (2Sm 13:28, 2Sm 13:29). Mas apesar de que o mundo antigo utilizava o vinho como a mais comum de todas as bebidas, o fazia sobriamente. Quando se bebia vinho, era feito na proporção de duas partes de vinho por três de água. Um ébrio era uma ofensa na sociedade pagã comum, quanto mais na 1greja. O interessante é o duplo significado que têm ambas as palavras nesta seção. Nefalios significa sóbrio, mas também quer dizer atento, vigilante. Paroinos significa viciado no vinho, mas também significa briguento e violento. O ensino das Pastorais assinala aqui que o cristão não deve permitir-se nem prazeres nem indulgências que diminuam sua vigilância cristã ou manchem sua conduta cristã.

Logo seguem duas grandes palavras gregas que descrevem duas importantes qualidades que devem caracterizar o líder cristão. O líder

cristão deve ser prudente (sofron) e decoroso (kosmios).

A palavra sofron se traduziu por prudente, mas em realidade não é esta a única tradução. A traduz com variações como cabal, discreto,

prudente, controlado, casto, que tem domínio completo sobre os desejos sensuais. Os gregos a derivaram de duas palavras que significam manter um juízo cabal e seguro. O substantivo que lhe corresponde é sofrosune, e os gregos escreveram e pensaram muito a respeito dela. É o oposto da intemperança e falta de domínio próprio. Platão a definiu como "o domínio do prazer e do desejo". Aristóteles como "esse poder por meio do qual os prazeres do corpo se utilizam como mandatos da lei". Filo

como "uma certa limitação e ordenação dos desejos, que elimina aqueles que são externos e excessivos, e que adorna aqueles que são necessários com a oportunidade e a moderação". Pitágoras disse que era "o fundamento sobre o qual descansa a alma", Lamblico assinala que "é o que salvaguarda os hábitos mais excelentes da vida". Eurípides disse que era "o melhor dom de Deus". Jeremy Taylor a chamou "o cinturão da razão e a corrente da paixão". Trench descreve a sofrosune como "a condição de domínio total sobre as paixões e os desejos, de modo que

estes não recebam mais concessões que as permitidas e aprovadas pela lei e a razão correta".

Gilbert Murray, o grande erudito clássico, escreveu a respeito desta palavra sofron: "Existe uma maneira de pensar que destrói e outra que

salva. O homem ou a mulher que é sofron anda entre as belezas e os perigos do mundo, sentindo amor, alegria, ira e o resto; e no meio de tudo tem em sua mente algo que salva. A quem salva? Não só a ele, mas também, por dizê-lo assim, a toda a situação. Impede que o mal iminente

se concretize". E. F. Brown cita como ilustração de sofrosune uma oração de São Tomás de Aquino que pede que "se acalmem todos os nossos impulsos, carnais e espirituais".

O homem que é sofron é aquele que tem cada parte de sua natureza sob um perfeito domínio, o que quer dizer que o homem que é sofron é aquele em cujo coração Cristo reina de maneira suprema.

A palavra que a acompanha é kosmios, que se traduz como decoroso. Se um homem for kosmios em sua conduta exterior deve-se a que é sofron em sua vida interior. Esta palavra kosmios significa

ordenado, honesto, decoroso. Em grego tem dois usos muito especiais. E é muito comum para descrever ao homem que num bom cidadão. Platão define o homem que é kosmios como "o cidadão que age com

tranqüilidade, que ocupa seu lugar devidamente, e ordena os deveres que lhe incumbem como tal". Esta palavra implica mais que simplesmente um bom comportamento. Descreve o homem cuja vida é formosa e em cujo caráter se combinam e integram todas as coisas harmoniosamente. É

o homem em que se unem a força e a beleza.

O líder da Igreja deve ser um homem sofron, um homem que controle todos seus instintos, paixões e desejos; também deve ser

kosmios, um homem cujo controle interno se transforme em beleza externa; o líder deve ser um homem em cujo coração reine o poder de Cristo, e em cuja vida resplandeça a beleza de Cristo.

O CARÁTER DO LÍDER CRISTÃO

1 Timóteo 3:1-7 (continuação)

O líder cristão deve ser hospedador (filoxenos). Esta é uma qualidade a qual o Novo Testamento dá muita ênfase. Paulo encarrega à

Igreja de Roma que pratique a hospitalidade (Rm 12:13). Diz Pedro: “Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração” (1Pe 4:91Pe 4:9). No Pastor do Hermas um dos escritos do cristianismo primitivo, estabelece-

se: "O episkopos deve ser hospedador, um homem que dê as boas-vindas em sua casa aos servos de Deus, prazeroso e em todo momento". O dirigente cristão deve ser um homem de coração aberto e casa aberta.

O mundo antigo era muito cuidadoso dos direitos dos hóspedes e dos estranhos. O estranho estava sob a proteção do Zeus Xênios, o Protetor dos Estranhos. No mundo antigo, as hospedarias eram notoriamente más. Numa das obras de Aristófanes, Heracles pergunta a

seu acompanhante onde se hospedarão para passar a noite, e a resposta é: "Onde haja menos pulgas". Platão diz que o estalajadeiro é como um pirata que retém seus hóspedes para que paguem um resgate. As

hospedarias tendiam a ser sujas e caras, e acima de tudo, imorais. O mundo antigo mesmo tinha um sistema do que se chamava hóspedes por amizade. Através das gerações as famílias faziam entendimentos entre si

para dar-se hospedagem e hospitalidade mutuamente. Muitas vezes com o passar do tempo os membros das famílias não se conheciam entre si. Identificavam-se por meio de uma contra-senha. O estranho que buscava

hospedagem extraía a metade de um objeto; a outra pessoa devia possuir a outra metade da contra-senha; e se as duas metades coincidiam, o amigo sabia que tinha encontrado o seu anfitrião, e o anfitrião sabia que

o estranho era sem dúvida o velho amigo da casa.

Na Igreja cristã havia mestres e pregadores ambulantes que necessitavam que os hospedasse. Havia muitos escravos que não tinham casa própria; para eles era um grande privilégio ter o direito de entrar

num lar cristão. Toda a Igreja era uma pequena ilha de cristianismo num

mundo pagão; e era uma grande bênção que os cristãos tivessem portas cristãs abertas, e lares cristãos nos quais pudessem encontrar-se com gente que pensasse igual a eles. Ainda vivemos num mundo onde há muitos que vivem longe do lar, muitos que são estrangeiros num lugar estranho, que vivem em condições em que é difícil ser cristãos. A porta do lar cristão, e as boas-vindas dada por um coração cristão deveriam estar abertas para todos eles.

O líder cristão deve ser apto para ensinar (didaktikos). Tem-se dito que o dever do líder cristão é "pregar aos inconversos e ensinar aos

conversos". Há duas coisas que podemos dizer a respeito disto. Um dos desastres dos tempos modernos é que não se exercitou que a maneira

devida o ministério didático da Igreja. Há muita pregação; muita exortação; mas é de pouca utilidade exortar a alguém a ser cristão quando não sabe o que significa ser cristão. A instrução é um dos

primeiros deveres do líder e pregador cristão. Em segundo lugar, o ensino melhor e o mais efetiva não se faz falando mas sim sendo. Nosso dever último não é falar com os homens a respeito de Cristo, mas sim

mostrar-lhes a Cristo. Até aquele que não tem o dom da palavra pode ensinar vivendo de tal maneira que nele os homens vejam o reflexo de seu Mestre. Tem-se definido a um santo como alguém em que "Cristo

vive novamente".

O líder cristão não deve ser briguento. A palavra grega é plektes, um violento. Numa das primeiras normas dos Cânones Apostólicos se comprova que esta instrução não era desnecessária: "Um bispo,

sacerdote ou diácono que castiga os fiéis quando erram, ou os não crentes quando cometerem uma ofensa, e que quer aterrorizá-los utilizando estes meios, deve ser deposto; porque em nenhuma parte o

Senhor nos ensinou isto. Quando foi denegrido, não denegriu; quando foi castigado, não castigou; quando sofreu, não ameaçou". Em nossos dias é improvável que qualquer cristão ou um líder cristão castigue a outro

cristão, mas o fato é que a palavra ou a ação iracundas, intimidativas, irritadas ou de mau gênio estão proibidas para o cristão.

O líder cristão deve ser amável. A palavra é epiekes, e aqui nos encontramos novamente com uma dessas palavras que não têm tradução. O substantivo é epiekeia, e Aristóteles o descreve como "aquilo que corrige a justiça". Diz que é aquilo que é "justo e melhor que a justiça"; disse que é a qualidade que corrige a lei quando a lei erra por sua generalidade.

O que quer dizer é o seguinte. Algumas vezes pode ser injusto aplicar estritamente o que diz a lei. Podem surgir casos na vida nos quais

aplicar a lei estritamente pode ser uma verdadeira injustiça. Trench disse que epiekeia significa "apartar-se do determinado pelo direito para preservar melhor o espírito do direito". Disse que é "o espírito que

reconhece a impossibilidade de ajustar-se a todas as leis formais... que reconhece o perigo que sempre espreita a afirmação dos direitos legais de ver-se convertida em erro moral... o espírito que retifica e repara a

injustiça da justiça".

Aristóteles descreve cabalmente a ação da epiekeia: "Perdoar os erros humanos; contemplar ao legislador, não à lei; a intenção, e não a

ação; a totalidade, e não uma parte; as qualidades do ator através de uma trajetória e não no momento presente; lembrar o bem em lugar do mal, e o bem que se recebeu e não aquele que se há com palavras em lugar de

atos".

Se houver um assunto em disputa, poderá ser solucionado consultando um livro de prática e procedimento, ou consultando a Jesus Cristo. Se houver um assunto em discussão, se poderá solucionar

legalmente ou com amor. Poderá submeter à prova das disposições legais ou o poderá levar a trono da graça de Deus. Toda a atmosfera de muitas Igrejas mudaria radicalmente se houvesse mais epiekeia dentro delas.

O líder cristão deve ser aprazível (amachos). A palavra grega significa desinclinado para a luta. Há gente que, como poderíamos dizer, é feliz agredindo a seus semelhantes em sua relação com eles.

Mas, o verdadeiro líder cristão não deseja nada tanto como a paz com seu próximo.

O líder cristão não deve ser ambicioso de lucros desonestos. Nunca deverá fazer nada pelo mero fato de ganhar dinheiro. Saberá que existem valores que não se compram com dinheiro.

OS HOMENS DO SERVIÇO CRISTÃO

1 Timóteo 3:8-10,12-13

Na Igreja primitiva a função dos diáconos dirigia-se muito mais à

esfera do serviço prático. A Igreja cristã herdou dos judeus uma organização magnífica de ajuda caridosa. Nenhuma nação jamais teve tal sentido de responsabilidade para com os irmãos e irmãs mais pobres como a judia. A sinagoga tinha uma organização habitual para tratar e ajudar a essa gente. Os judeus em realidade desalentavam a ajuda individual aos indivíduos. Preferiam que a ajuda fosse dada através da comunidade e especialmente através da sinagoga. Todas as sextas-feiras as comunidades eram percorridas por coletores oficiais que se dirigiam aos mercados e chamavam em cada casa, obtendo doações para os pobres e os necessitados em dinheiro e em alimentos. Este material arrecadado se distribuía aos necessitados por meio de um comitê de dois membros como mínimo, ou de mais de dois se fosse necessário mais gente para realizar a tarefa. Entregava aos pobres os mantimentos suficientes para quatorze comidas, o que significa duas comidas por dia para toda a semana. Mas ninguém podia receber doações deste fundo se já tinha em sua casa mantimentos para uma semana. Este fundo para os pobres se chamava o kuppah, ou a cesta. Além disto diariamente se arrecadavam mantimentos de casa em casa para aqueles que por uma emergência nesse momento necessitavam comida para o dia. Este fundo se chamava o tamhui, ou a bandeja. A Igreja cristã herdou esta organização caridosa, e sem dúvida o dever e a tarefa dos diáconos era levá-la à prática.

Muitas das qualidades do diácono são as mesmas que para o

episkopos, supervisor ou ancião. Devem ser homens de caráter digno;

devem ser abstêmios; não devem sujar as mãos com lucros desonestos; devem ser submetidos à prova por um tempo; devem pôr em prática o que pregam, de modo que possam ter a revelação da fé cristã com limpa consciência.

Adiciona-se uma nova qualidade: deviam ser não dobres em palavras. Em grego é que não deviam ser dilogos; dilogos significa falar com duas vozes, dizer uma coisa a uma pessoa e outra a outra.

No Peregrino João Bunyan põe na boca de Interesse Privado uma

descrição das pessoas que vivem na cidade de Boas Palavras. Há o Senhor Volúvel, o Senhor Contemporizador, o Senhor Boas Palavras, cujos antepassados deram nome à cidade, o senhor Adulo, o senhor Duas Caras, o senhor Qualquer coisa; e o ministro da paróquia, o senhor Duas Línguas.

Um diácono, em suas visitas de casa em casa, e em seu trato com aqueles que necessitavam e requeriam caridade, tinha que ser um homem

sem duas palavras. Várias vezes se veria tentado a evitar os problemas com um pouco de oportuna hipocrisia ou adulação. Mas o homem que

devia realizar a tarefa da igreja cristã deveria ser sem dobra.

É evidente que o homem que desempenha bem o cargo de diácono pode esperar ser promovido ao alto cargo de ancião. E se o desempenha

bem, obterá tanta confiança na fé que poderá enfrentar a qualquer um com coragem.

MULHERES QUE SERVEM NA IGREJA

1Tm 3:111Tm 3:11). Esse templo era uma das sete maravilhas do mundo. Uma de suas características eram suas colunas. Havia nele cento e vinte e sete colunas, e cada uma delas era presente de um rei. Todas elas eram de mármore, e algumas tinham pedras preciosas incrustadas ou estavam cobertas de ouro. O povo de Éfeso sabia muito bem quão bela podia ser uma coluna. Bem pode ser que a palavra coluna nesta passagem não signifique tanto sustento que está contido na palavra baluarte mas sim exibição. Muitas vezes se localiza a estátua de um homem sobre uma coluna para que esteja acima das coisas comuns e possa ser vista claramente, até à distância. A idéia nesta passagem é que o dever da Igreja é levantar a verdade em tal forma que todos a vejam. O dever da Igreja é exibir e demonstrar a verdade.

  1. A Igreja é o baluarte (hedraioma) da verdade. O baluarte é o sustento de um edifício. Mantém o edifício em equilíbrio e intacto. Num mundo que não deseja enfrentar a verdade, a Igreja sustenta a verdade para que todos a vejam. Num mundo que muitas vezes eliminaria com agrado a verdade desagradável e indesejável, a Igreja sustenta a verdade contra todos aqueles que buscam destruí-la.

UM HINO DA IGREJA

1Tm 3:161Tm 3:16

O grande interesse que desperta esta passagem é que aqui temos um

fragmento de um dos hinos da Igreja primitiva.

É uma maneira de expressar em poesia e em música a fé dos homens de Cristo. É um hino em que os homens cantavam seu credo. Não podemos

buscar numa poesia ou num hino a precisão que buscamos num credo; mas

devemos tentar ver o que cada linha deste hino nos está dizendo.

  1. Deus foi manifestado em corpo [NVI]. Justamente no começo o hino sublinha a verdadeira humanidade e natureza de Jesus. Diz: "Olhem

a Jesus, e verão a vida como Deus a teria vivido se tivesse sido um homem". Diz: "Olhem a Jesus, e verão a mente, o coração e a ação de

Deus, de uma maneira que os homens podem compreender".

  1. Justificado em Espírito. Este é um verso difícil. Pode significar três coisas.
    1. Poderia significar que através de todos os seus dias terrestres o Espírito manteve a Jesus sem pecado. É o Espírito aquele que outorga ao homem uma guia, aquele que lhe diz em cada momento de sua vida o que deve dizer e fazer. Nosso erro é que muitas vezes rechaçamos a guia

do Espírito. A submissão perfeita de Jesus a guia do Espírito de Deus o manteve sem pecado.

  1. Poderia significar que o poder e a ação do Espírito que vivia em

Jesus vindicaram suas declarações. Quando os escribas e fariseus acusaram a Jesus de efetuar curas pelo poder do diabo, sua resposta foi:

“Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós” (Mt 12:28). O poder que residia em Jesus era o poder do Espírito, e os atos grandiosos que levava a cabo nesse poder eram a vindicação das tremendas afirmações que fazia.

  1. Poderia ser uma referência à ressurreição. Os homens tomaram a Jesus e o crucificaram como a um criminoso; mas pelo poder do Espírito, ressuscitou; demonstrou-se que o veredicto dos homens era falso, e foi reivindicado porque ressuscitou e venceu a morte pelo poder do Espírito. Não importa como interpretemos este verso, pois seu significado é que o Espírito é o poder que provou que Jesus era o que declarava ser.
  2. Contemplado por anjos. Mais uma vez este verso tem três significados possíveis.
    1. Poderia ser uma referência à vida de Jesus antes de vir a esta

terra. Nos lugares celestiais antes de vir à terra o Filho de Deus estava rodeado por anjos que lhe adoravam.

  1. Poderia referir-se a sua vida na Terra. Até na terra as hostes

celestiais vigiavam este tremendo enfrentamento com o mal. Em meio da invisível nuvem de testemunhas, os anjos estavam olhando.

  1. A crença geral na época de Jesus e da Igreja primitiva era que o

ar estava cheio de poderes demoníacos e angélicos. Muitos desses poderes eram hostis a Deus e aos homens, e se inclinavam pela destruição de Jesus. Paulo ao menos uma vez sustentou que se inclinavam pela destruição de Jesus por ignorância, e que Jesus trouxe e aos homens a sabedoria que estava oculta desde o começo dos tempos (1 Coríntios 2:7-8). Se relacionarmos esta frase com essa crença, significa que Jesus levou a verdade até aos poderes angélicos e demoníacos que nunca a tinham conhecido. De qualquer maneira que o interpretemos, esta frase significa que a tarefa de Jesus é tão tremenda que inclui tanto o céu como a Terra.

  1. pregado entre os gentios. Aqui nos encontramos com a grande verdade de que Jesus não era possessão exclusiva de uma raça ou de uma

nação. Não era o Messias que tinha chegado para outorgar aos judeus grandezas terrestres; era o Salvador de todas as nações, de todo o amplo mundo.

  1. Crido no mundo. Esta é uma verdade quase milagrosa afirmada com total simplicidade. Depois que Jesus morreu ressuscitou e subiu a

sua glória, o número de seus seguidores era de cento e vinte (At 1:15). Tudo o que seus seguidores tinham para oferecer era a história de um carpinteiro galileu, crucificado numa colina na Palestina como um

criminoso. E entretanto, antes de que passassem setenta anos, essa história tinha chegado aos limites da Terra, e homens de todas as nações aceitavam a esse Jesus crucificado como seu Salvador e Senhor. Nesta

frase simples encontramos toda a maravilha da expansão divina da Igreja, uma expansão que sobre bases humanas era incrível.

  1. Recebido na glória. Esta é uma referência à Ascensão. A

história de Jesus começa no céu e termina no céu. Viveu como um servo; foi assinalado como um criminoso; foi crucificado; ressuscitou com as marcas dos pregos ainda visíveis; mas o final é a glória.


Dicionário

Acima

Dicionário Comum
advérbio Situado na parte superior de; em local mais elevado: morava no apartamento acima.
Que se movimenta de maneira ascendente (de baixo para cima): andavam montanha acima.
De maneira anterior e na parte superior de: citação referida acima.
[Música] Que tende a ser o mais agudo, em relação aos demais: tom acima.
interjeição Modo de se expressar que denota ordem ou estímulo: acima jogadores, o jogo tem que continuar.
[Marinha] Numa embarcação ou navio a vela, ordem para subir o mastro.
Etimologia (origem da palavra acima). Preposição a + cima.
Fonte: Priberam

Afronta

Dicionário Comum
afronta s. f. 1. Ultraje ou injúria lançados em rosto; agravo. 2. Descrédito, infâmia. 3. Angústia, fadiga. 4. Arrojo, cometimento. 5. Assalto, combate. 6. dir. Declaração do maior lanço em arrematação judicial.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
agravo, ofensa, injúria, ultraje, insulto, avania, vexame, zombaria, mofa, irrisão, chacota, sátira, apodo, gracejo, remoque, troça, chasco, escárnio. – “Entre o agravo e a afronta” – diz Roq. – “há esta diferença, como já notou d. Quixote: que a afronta vem da parte de quem a pode fazer, e faz e sustenta; o agravo pode vir de qualquer parte sem que afronte. Seja exemplo: Está um homem na rua descuidado; chegam dez indivíduos armados, e dão-lhe pancadas; mete o homem mão à espada, e faz o que lhe cumpre como homem de brio; mas a multidão dos contrários se lhe opõem, e não o deixam levar avante o que intenta, que é vingar-se: este homem fica decerto agravado; não, porém, afrontado. O mesmo confirmará outro exemplo: Está um homem com as costas voltadas; chega outro por detrás, e dá-lhe duas bengaladas, e foge; segue-o o homem, e não o alcança para castigá-lo. O que levou as pauladas recebeu agravo, mas não afronta, pois que a afronta há de ser sustentada: circunstância que não é necessária para constituir o agravo. Se o que deu as pauladas ficara de pé firme fazendo rosto a seu inimigo, ficaria o que levou as pauladas agravado e afrontado juntamente: agravado, porque lhe deram à traição; afrontado, porque o agressor lhe fez rosto, sustentou o seu feito sem voltar as costas, e a pé firme. E assim, segundo as leis do maldito duelo, eu posso estar agravado, mas não afrontado. – O agravo atropela nosso direito; a ofensa junta ao agravo o desprezo ou o insulto. O que tem direito a um acesso, e o não conseguiu, crê-se agravado; se a este agravo acresceu um desprezo do seu mérito, ou uma declaração de sua insuficiência, crê-se ofendido. Para o agravo é preciso que haja injustiça; para a ofensa basta que haja insulto, ainda que não haja injustiça. Aquele prejudica-nos talvez sem nos afrontar; esta afronta-nos sempre, ou nos humilha. Não agrava o que diz de outrem que é torto, quando realmente o é, porque em dizer aquela verdade não se dá a injustiça que exige o agravo para o ser; porém ofende aquele a quem se diz, porque insulta seu amor-próprio e o humilha. Por isso, dissimula-se o agravo mais facilmente que a ofensa, não obstante que aquele nos causa um prejuízo efetivo, privando-nos realmente do que nos pertence; esta, a ofensa, só nos incomoda com um prejuízo fundado, comumente, na opinião, ou no capricho; porque a ofensa nos choca diretamente com o amor-próprio, e este não perdoa com facilidade, nem olha como leves os insultos. De um homem que dança bem, sem ter nisto vaidade, nem pretender elogios, não se pode dizer que dança mal sem fazer-lhe um agravo, de que decerto se não dará por ofendido; fica, porém, ofendida uma mulher a quem se disputa a boa figura, ainda que ela mesma conheça que a não tem; porque aquele, o homem, não vê nisto mais que uma injustiça; porém esta, a mulher, toma-o como desprezo ou insulto, porque nas mulheres pode mais, em regra, a vaidade que a modéstia”. – Quanto a injúria e ultraje, diz Roq. em outro §: injúria apresenta a ideia de agravo violento, feito às qualidades pessoais de alguém; – ultraje apresenta a ideia de vilipêndio público em detrimento de alguém. Desconfiar da probidade de um homem de bem é uma injúria; tratá-lo publicamente de ladrão é um ultraje. Tratar de feia a uma mulher formosa é um agravo que, quando 136 Rocha Pombo muito, não devera passar de injúria; poucas haverá, porém, que o não tenham por ultraje”. – Insulto dá ideia de ofensa feita de propósito, com ostentação, violência, escândalo. – Avanias são propriamente as “vexações, insultos, e extorsões que os muçulmanos faziam aos cristãos”, e passou para a língua significando vexames, por atos ou palavras, que expõem a vítima a irrisão pública. – Vexame é “tudo o que constrange, que melindra o pudor”. – Zombaria é o dito, o gesto, a atitude com que se falta ao devido respeito com alguém, expondo-o a ridículo. – Mofa é também o sinal – palavras ou gestos – “com que se mostra desprezo por alguém, com intuito de ofendê-lo”. – Irrisão é a “zombaria que consiste em rir, escarnecer da vítima”. – Chacota é “zombaria por ditérios ou termos burlescos”. – Sátira, aqui, é a palavra picante, o ataque, o insulto disfarçado, dirigido a algum defeito ou a alguma falta da pessoa a quem se ofende. – Apodo (mais usado no plural) é “o remoque ligeiro, por palavras engraçadas ou escarninhas”. – Gracejo é de todos os do grupo o menos forte; e tanto que reclama um adjunto quase sempre para que se torne ofensivo: gracejo de mau gosto, gracejo pesado. Diz neste caso – “ofensa por meio de graçolas, isto é, de ditos pouco delicados, maliciosos, irritantes”. – Remoque é “dito picante que disfarça uma censura ou repreensão”. – Troça, aqui, é termo popular significando “a zombaria aparatosa que se faz com alguém, às vezes mais brincando que ofendendo”. – Chasco é muito semelhante a remoque, acrescentando a este a ideia de desprezo. – Escárnio (do italiano schérno) é mais forte do que muitos deste grupo: ajunta à intenção de ofensa a ideia de nojo e repulsa, e sugere o intento de insultar e expor à vergonha.
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Afronta
1) Insulto; ofensa (Sl 69:7; At 5:41).


2) DESONRA (Pv 11:2, RC).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Andar

Dicionário de Sinônimos
caminhar, ir, marchar, seguir, passar, transitar. – Andar é mover-se dando passos para diante, sem relação a pontos determinados. – Ir é andar, ou mover-se de um lugar para outro, de qualquer modo que se faça este trânsito: e tem relação a um ponto determinado a que a pessoa ou coisa se dirige. – Caminhar é fazer caminho, ir de viagem de um lugar para outro. – Marchar é “andar ou caminhar compassadamente: dizse especialmente da tropa de guerra quando vai com ordem de marcha”. – Seguir é propriamente “continuar a viagem começada, marchando ou caminhando para diante”. – Passar é “dirigir-se para algum ponto atravessando um caminho ou uma certa zona, distrito ou paragem”. – Transitar exprime a ideia geral de “passar além, fazer caminho, viajar”.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
verbo intransitivo Dar passos; caminhar: só consigo me acalmar andando.
Ser transportado (por um veículo): andar de ônibus.
Movimentar-se voluntária ou involuntariamente: pôr um animal para andar.
Passar, estar, achar-se (em relação à saúde): fulano não anda nada bem.
Caminhar sem destino; vaguear: andar em alguns lugares pode ser arriscado.
Fazer passar; decorrer: a vida anda sem parar.
Desenvolver-se ou ir adiante; progredir: a empresa anda bem.
Ter uma ocupação temporária: andava na faculdade.
Ter uma relação íntima com; estar acompanhado por: anda com várias.
Ter pressa; apressar-se: anda lá com isso!
Ter um valor aproximado; orçar: o sapato anda pelos 500 reais.
verbo transitivo direto e intransitivo Fazer uma viagem: andar o Brasil; passou a vida a andar.
verbo predicativo Possuir certo estado, condição: ando super estressada.
Ter determinada existência; estar: o capitalismo anda ao lado da exploração.
verbo auxiliar Expressa a ideia de continuidade da ação do verbo a que se junta: anda chorando, anda a falar mal de você.
substantivo masculino Ação de se movimentar de um lado para outro; marcha: andar apressado.
O que decorre; decurso: pelo andar da doença, não passa desse mês.
Divisória de um prédio, edifício: vivo no quinto andar.
Etimologia (origem da palavra andar). Do latim ambulare, "passear, caminhar".
Fonte: Priberam

Anjos

Dicionário Comum
masc. pl. de anjo

an·jo
(latim angelus, -i)
nome masculino

1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.

2. Figurado Criancinha.

3. Pessoa de muita bondade.

4. Figura que representa um anjo.

5. Criança enfeitada que vai nas procissões.

6. Mulher formosa.


anjo custódio
Religião Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem. = ANJO-DA-GUARDA

anjo da paz
Pessoa que trata de reconciliar desavindos.


Ver também dúvida linguística: feminino de anjo.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn 8:16; Dn 9:21; Lc 1:19-26) e Miguel (Dn 10:13-21; Dn 12:1; Jd 9; Ap 12:7). Existem também mais de 60 referências aos querubins, seres celestiais que são citados freqüentemente em conexão com a entronização simbólica de Deus no Tabernáculo e no Templo (Ex 25:18-20; Ex 37:7-9; 1Rs 6:23-25; Rs 8:6-7; 2Cr 3:7-14; Ez 10:1-20; Hb 9:5).

Os anjos no Antigo Testamento

A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn 19:1-12-15).


Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento
Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn 24:8-40).

Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn 28:12). Por meio dessa experiência, o Senhor falou com Jacó e tornou a prometer-lhe que seria o seu Deus, cuidaria dele e, depois, o traria à Terra Prometida (Gn 28:13-15).

Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34:7; cf. 91:11-12).

Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm 20:16). Infelizmente, a lembrança da ajuda divina no passado não foi suficiente e a passagem pelo território edomita foi negada (Nm 20:18-20).


Os anjos como executores do juízo de Deus
Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn 19:12-2Sm 24:16-17). Uma ilustração contundente de um anjo no exercício do juízo divino é encontrada em I Crônicas 21:15: “E Deus mandou um anjo para destruir a Jerusalém”. Nesse caso, felizmente, a aniquilação da cidade foi evitada: “Então o Senhor deu ordem ao anjo, que tornou a meter a sua espada na bainha” (1Cr 21:27). A justiça de Deus foi temperada com a misericórdia divina. Por outro lado, houve ocasiões quando a teimosa oposição ao Senhor foi confrontada com a implacável fúria divina, como nas pragas que caíram sobre o Egito. “Atirou para o meio deles, quais mensageiros de males, o ardor da sua ira, furor, indignação e angústia” (Sl 78:49).

Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr 32:21s.; cf. 2Rs 19:35; Is 37:36). A mesma ação que produziu juízo contra os inimigos de Deus trouxe livramento ao seu povo.


Anjos interlocutores
Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc 1:14-18,19; 2:3;4:1-5; 5:5-10; 6:4-5; cf. Ed 2:44-48; Ed 5:31-55). Assim lemos, quando o anjo do Senhor levantou a questão sobre até quando a misericórdia divina seria negada a Jerusalém: “Respondeu o Senhor ao anjo que falava comigo, palavras boas, palavras consoladoras” (Zc 1:13). O anjo então transmitiu ao profeta a mensagem dada por Deus (Zc 1:14-17). Esse papel do mensageiro do Senhor de comunicar a revelação divina ao profeta traz luz sobre o Apocalipse, onde um papel similar é dado a um anjo interlocutor (Ap 1:1-2; Ap 22:6).


Os anjos e o louvor a Deus
Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl 103:20-21). Semelhantemente, o Salmo 148 convoca os anjos a louvar ao Senhor junto com todos os seres criados: “Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos celestiais” (v. 2). Quando Deus criou a Terra, todos os anjos (conforme trazem algumas versões) rejubilaram (38:7). Da mesma maneira, os serafins — criaturas celestiais que são citadas somente na visão de Isaías — ofereciam louvor e adoração, por sua inefável santidade: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6:2-4). O próprio nome desses seres (“aqueles que queimam”) indica sua pureza como servos de Deus. Nesse texto, uma grande ênfase é colocada sobre a santidade do Senhor e a importância do louvor por parte dos anjos que o servem.

Os anjos no período intertestamentário

Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras 6:3; Tobias 6:5; 1 Macabeus 7:41; 2 Macabeus 11:6). Alguns anjos, segundo os livros apócrifos, eram conhecidos pelo nome (Uriel, em 2 Esdras 5:20 e Rafael, em Tobias 5:
4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.

Os anjos no Novo Testamento

No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc 1:2-4) ou um “anjo”. Os anjos são mencionados muitas vezes nos Evangelhos, Atos, Hebreus e Apocalipse e ocasionalmente nos outros livros.
Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus
O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc 2:13-14). Assim, também no NT os anjos participam do louvor e da adoração ao Senhor, da mesma maneira que faziam no AT. O louvor a Deus era uma de suas atividades primárias (Ap 5:11-12).

Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt 1:20-24; Mt 2:13), a Zacarias (Lc 1:11-20) e aos pastores (Lc 2:9-12). Segundo, o anjo Gabriel fez o anúncio para Zacarias e Maria (Lc 1:19-26). Lucas destacou também a participação de Gabriel na escolha do nome de Jesus (2:21; cf. 1:26-38).


Os anjos e a tentação de Jesus
Durante a tentação, o Salmo 91:11-12 foi citado pelo diabo, para tentar Jesus e fazê-lo colocar a fidelidade de Deus à prova (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Cristo recusou-se a aceitar a sugestão demoníaca e é interessante que Marcos destacou o ministério dos anjos em seu relato da tentação (Mc 1:13). Da mesma maneira, no final de seu registro sobre este assunto, Mateus declarou: “Então o diabo o deixou, e chegaram os anjos e o serviram” (Mt 4:11). A promessa divina do Salmo 91 foi assim cumprida, mas no tempo e na maneira de Deus (cf. Lc 22:43).


Os anjos e o tema do testemunho
Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc 9:26). O testemunho cristão tem um significado solene, com relação à nossa situação final na presença de Deus e dos anjos: “Digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus” (Lc 12:8-9; cf. Mt 10:32-33; Ap 3:5). Em adição, Lucas destacou também a alegria trazida pelo arrependimento sincero: “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15:10).


Os anjos e o dia do Senhor
Mateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt 13:39). Semelhantemente, na Parábola da Rede, os anjos participam no julgamento final: “Virão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13:49-50). Em Mateus 16:27, os anjos são vistos como agentes de Deus, os quais terão um papel significativo no processo judicial: “Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras”. No final dos tempos, Deus “enviará os seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24:31).


Os anjos em cenas de morte e ressurreição
Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc 16:22). O destino eterno dos dois foi muito diferente e mostrou um forte contraste com o contexto de suas vidas na Terra!

Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28:2-5; Lc 24:23; Jo 20:12). Mateus escreveu que um “anjo do Senhor” rolou a pedra que fechava o túmulo, e citou sua impressionante aparência e a reação aterrorizada dos guardas (Mt 28:2-3). Ele também registrou as instruções do anjo para as mulheres (Mt 28:5-7; cf. Mc 16:5-7; Lc 24:4-7). De acordo com o evangelho de João, Maria Madalena encontrou “dois anjos vestidos de branco” e depois o próprio Cristo ressurrecto (Jo 20:11-18; cf. At 1:10-11).


Os anjos em outras referências nos evangelhos
Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt 18:10; cf. Sl 34:7; Sl 91:11; At 12:11). Incluiu também o ensino de Jesus sobre o casamento no estado futuro: “Na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; serão como os anjos de Deus no céu” (Mt 22:30; cf. Lc 20:36). Finalmente, há o sombrio repúdio dos que estarão ao lado esquerdo do Rei, na passagem sobre os bodes e as ovelhas: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41). A partir desta passagem, fica claro que alguns dos anjos pecaram e uniram-se ao maligno e consequentemente também receberão o castigo eterno (cf. Is 14:12-17; Ez 28:12-19; 2Pe 2:4; Jd 6).

Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1:51). Essa passagem lembra o sonho que Jacó teve em Betel (Gn 28:10-17), onde os anjos faziam algo similar. Aqui, a ideia é que Cristo, como o Filho de Deus, será o elo de ligação entre o céu e a terra.


Os anjos no livro de Atos
Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At 5:19; At 12:7-11). Mais tarde, “o anjo do Senhor” encorajou Paulo no meio de uma tempestade no mar, com uma mensagem de conforto e a certeza do livramento (At 27:23-24). Por outro lado, “o anjo do Senhor” trouxe juízo contra um inimigo do povo de Deus (o rei Herodes) como no AT: “No mesmo instante o anjo do Senhor feriu-o, porque não deu glória a Deus, e, comido de bichos, expirou” (At 12:23). Deus guiava seu povo e usava seus anjos, embora os saduceus racionalistas negassem a existência deles (At 23:8).


Os anjos nas cartas de Paulo
Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef 6:12; cf. 2:2; Jo12:31; 14:30). Estava convencido de que nem os anjos e nem qualquer outro poder criado separariam os verdadeiros cristãos do amor de Deus em Cristo (Rm 8:38-39).

Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co 6:3). Também admitiu que “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11:14). Esse comentário afirma ser necessário estarmos em constante vigilância, para resistirmos a tais ataques enganadores. Embora os anjos tenham desempenhado um papel importante no tocante à colocação da lei divina em atividade (Gl 3:19), certamente não deveriam ser adorados Cl 2:18). Na verdade, ao escrever aos gálatas, Paulo diz que “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema” (Gl 1:8). Ele reconhecia com gratidão a bondade inicial dos gálatas, pois “me recebestes como a um anjo de Deus” (Gl 4:14). Ao escrever aos tessalonicenses, Paulo declarou solenemente que os oponentes do cristianismo, os quais perseguiam os crentes, seriam punidos, “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo...” (2Ts 1:7-8). Deus ainda estava no controle de sua criação.

Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm 3:16). Na segunda, uma séria advertência é feita ao jovem líder cristão, não só na presença de Deus e de Cristo, mas também diante “dos anjos eleitos” (1Tm 5:21), em contraste com Satanás e os outros anjos caídos.


Os anjos no livro de Hebreus
Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb 2:16; Hb 12:22; Hb 13:2), mas são considerados inferiores a Cristo (Hb 1:5-14). São cuidadosamente definidos no primeiro capítulo como “espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb 1:14). São introduzidos numa passagem que adverte os discípulos a atentar para a grande salvação oferecida em Cristo (Hb 2:1-2). Anjos inumeráveis fazem parte da Jerusalém celestial e isso é mencionado como um incentivo a mais, para que os destinatários não recaíssem no Judaísmo (Hb 12:22-24; cf. Mt 26:53).


Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas
O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe 1:12). A ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, significou que anjos, autoridades e potestades foram colocados em submissão a Ele (1Pe 3:22). Referências sombrias à condenação dos anjos caídos em II Pedro e Judas são feitas nas passagens que apontam solenemente os erros dos falsos mestres e sua absoluta destruição (2Pe 2:4; Jd 6). Em II Pedro 2:11, um forte contraste é feito entre os anjos bons e os maus.


Os anjos no livro de Apocalipse
Em Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap 2:12-18;3:1-14). Em cada um dos casos, a referência é feita aos pastores das igrejas, os quais eram os mensageiros de Deus para o seu povo, numa época de crise iminente. Por outro lado, existem também muitas citações aos anjos como seres sobrenaturais, por todo o livro (Ap 5:2-11;7:1-11; 8:3-8; 14:6-10; 19:17; 20:1).

A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap 9:15; Ap 16:3-12); segunda, o papel do anjo interlocutor, observado em Zacarias, também é encontrado em Apocalipse (Ap 1:1-2; Ap 10:7-9; Ap 22:6); terceira, é observada uma divisão entre os anjos bons e os maus. “E houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam” (Ap 12:7). Nesta batalha, o lado divino saiu vitorioso: o diabo “foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12:9); quarta, os anjos verdadeiros adoram a Deus e reúnem-se no louvor a Cristo ao redor do trono divino (Ap 5:11-12).

Sumário

A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.

Autor: Paul Gardner

Apto

Dicionário Comum
adjetivo Que possui uma tendência, uma capacidade natural ou adquirida para realizar qualquer coisa: apto para para desempenhar funções de chefe.
Que tem disposições para; capaz de ou bom para: apto para o emprego.
Característico, apropriado ou conveniente: possuía sempre mecanismos aptos para desenvolver suas funções.
[Jurídico] Que possui capacidade legal: apto para receber um legado.
Etimologia (origem da palavra apto). Do latim aptus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Apto Capaz; idôneo (Lc 9:62).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Avarento

Dicionário Comum
adjetivo Muito apegado ao dinheiro; que alimenta a paixão ou o hábito de juntar dinheiro.
substantivo masculino Aquele que não é generoso ou caridoso; quem acumula obsessivamente dinheiro.
Etimologia (origem da palavra avarento). Avaro + ento.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Apego excessivo ao dinheiro; mesquinhez; sovinice.
Fonte: Dicionário Adventista

Bem

Dicionário da FEB
[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Fonte: Priberam

Bispo

Dicionário Comum
substantivo masculino Padre que na 1greja Católica recebe, através da sagração, a plenitude do sacerdócio e que tem a direção espiritual de uma diocese.
Em muitas Igrejas protestantes, dignidade eclesiástica.
Peça de jogo de xadrez.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
(No grego, episkopos, donde se deriva a palavra episcopal. Superintendente. Antes de ser aplicado este termo a um pastor da igreja cristã, empregava-se geralmente para designar o cargo de superintendente. E assim os operários empregados pelo rei Josias, nas obras do templo, tinham os seus superintendentes (2 Cr 34.12). Na parte judaica da igreja cristã havia ‘anciãos’ ou ‘presbíteros’ (At 11:30-15.2 – *veja também 14.23). os presbíteros a que se faz referência em At 20:17, são chamados, em At 20:28, ‘bispos’ ou superintendentes em razão do seu cargo. Em 1 Tm 3.2 a 7, o apóstolo Paulo particulariza as qualidades que devem revestir os que têm de desempenhar essa missão na igreja. ‘oração’ e ‘imposição das mãos’ eram funções características da sua ordenação. os bispos desempenhavam funções que compreendiam também o múnus pastoral (1 Tm 5.17). Quando a organização das igrejas cristãs nas cidades gentílicas envolvia a constituição de uma ordem distinta na superintendência pastoral, o título de ‘epíscopus’ apresentava-se logo conveniente e familiar – e foi tão prontamente adotado pelos gregos, como tinha sido o termo ‘ancião’ (presbítero) na igreja-mãe de Jerusalém. Por conseqüência, não há dúvida de que as palavras ‘ancião’ e ‘bispo’ eram primitivamente consideradas equivalentes.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Bispo Dirigente da igreja cristã. Os bispos se dedicavam ao ensino da doutrina e à pregação do evangelho. A palavra grega epíscopos, que é traduzida por “bispo”, quer dizer supervisor ou superintendente. Nos tempos apostólicos, o bispo cuidava de uma igreja loc al e era também chamado de PRESBÍTERO (At 20:17-28); (1Tm 3:1-7); (Tt 1:5-9);
v. ANCIÃO). Só mais tarde os bispos se tornaram responsáveis por um grupo de igrejas de determinada região.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Boa

Dicionário Comum
substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
[Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
[Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
Fonte: Priberam

Bom

Dicionário da Bíblia de Almeida
Bom V. RETIDÃO 1, (Sl 125:4); (Mt 5:45).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
adjetivo Que tem o necessário para; que cumpre as exigências de: um bom carro; um bom trabalhador; um bom cidadão.
Que expressa bondade: um bom homem.
Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.
Fonte: Priberam

Boã

Dicionário Bíblico
dedo polegar
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js 15:6; Js 18:17), um importante marco da fronteira entre Judá e Benjamim. Ele não é citado nas genealogias de Rúben.

Autor: Paul Gardner

Caia

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de cair, de perder o equilíbrio e levar uma queda: cuidado, não caia do telhado!
Etimologia (origem da palavra caia). Forma regressiva de cair.
substantivo feminino Na china, rede que protege contra mosquitos; mosquiteiro.
Etimologia (origem da palavra caia). Do japonês ka, "mosquito" + ya "recinto".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de cair, de perder o equilíbrio e levar uma queda: cuidado, não caia do telhado!
Etimologia (origem da palavra caia). Forma regressiva de cair.
substantivo feminino Na china, rede que protege contra mosquitos; mosquiteiro.
Etimologia (origem da palavra caia). Do japonês ka, "mosquito" + ya "recinto".
Fonte: Priberam

Carne

Dicionário Comum
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Carne
1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
v. CARNAL).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).
Autor: César Vidal Manzanares

Casa

Dicionário da FEB
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
Fonte: Dicio

Dicionário Bíblico
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Fonte: Priberam

Casas

Dicionário Comum
fem. pl. de casa
2ª pess. sing. pres. ind. de casar

ca·sa
(latim casa, -ae, cabana, casebre)
nome feminino

1. Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação.

2. Construção destinada a uma unidade de habitação, geralmente unifamiliar, por oposição a apartamento. = MORADIA, VIVENDA

3. Cada uma das divisões de uma habitação. = CÓMODO, COMPARTIMENTO, DEPENDÊNCIA

4. Local de habitação (ex.: pediram financiamento para a compra de casa própria). = DOMICÍLIO, LAR, MORADA, RESIDÊNCIA

5. Anexo a um edifício.

6. [Náutica] Compartimento destinado a máquinas ou equipamento especial (ex.: casa das máquinas).

7. Conjunto de pessoas da família ou de pessoas que habitam a mesma morada.

8. Conjunto de despesas com a habitação.

9. Estabelecimento comercial ou industrial (ex.: casa de chá, casa de fados, casa de hóspedes, casa de saúde). = EMPRESA, FIRMA

10. Lotação de um estabelecimento comercial, geralmente de diversão ou espectáculo (ex.: casa cheia).

11. Local ou instalação que se considera pertença de algo ou alguém (ex.: equipa da casa; jogar em casa).

12. Designação dada a algumas repartições ou instituições, públicas ou privadas (ex.: Casa da Moeda; Casa dos Açores). (Geralmente com inicial maiúscula.)

13. Conjunto de pessoas que trabalham directamente com um chefe de estado (ex.: casa civil).

14. Família pertencente à nobreza ou à realeza (ex.: casa de Bragança).

15. Cada uma das divisões resultantes da intersecção de linhas em tabela, tabuleiro, tabuada, mapa, etc.

16. [Jogos] Escaninho do tabuleiro do gamão.

17. Posição respectiva dos algarismos.

18. Pequena abertura em peça de vestuário por onde entra um botão. = BOTOEIRA

19. Número arredondado aproximado (ex.: ele anda na casa dos 40).

20. Posição de um algarismo em relação aos outros que compõem um número (ex.: casa das unidades, casa das centenas, casa decimal).

21. [Encadernação] Espaço entre dois nervos, na lombada de um livro encadernado. = ENTRENERVO


casa comercial
Estabelecimento onde se efectuamtransacções comerciais.

casa da adova
Antigo Sala, nas cadeias, onde os presos passeavam e recebiam visitas.

casa da Joana
[Informal] Aquela onde não há regras ou disciplina, onde reinam a confusão e a desordem.

casa da mãe Joana
[Informal] O mesmo que casa da Joana.

Casa da Moeda
Instituição pública responsável pela cunhagem de moeda e impressão de cédulas de dinheiro de um país.

casa da sogra
[Informal] O mesmo que casa da Joana.

casa de banho
Compartimento dotado de equipamento sanitário que permite realizar as necessidades fisiológicas e a higiene pessoal. = BANHEIRO, CASINHA

casa de correcção
Prisão de menores. = REFORMATÓRIO

casa de farinha
[Brasil] Lugar equipado com utensílios (triturador, prensa, peneira) e forno próprios para transformar a mandioca em farinha.

casa de jantar
Divisão de uma habitação geralmente usada para tomar as refeições. = SALA DE JANTAR

casa de malta
Casa onde moram muitas pessoas de baixa condição e que não têm parentesco entre si.

casa de orate
Casa de malucos. = HOSPÍCIO

casa de passe
Habitação onde se pratica a prostituição. = BORDEL, PROSTÍBULO

casa de pasto
Estabelecimento modesto onde se servem comidas.

casa de penhores
Casa onde se empresta dinheiro sobre objectos de valor.

casa de tolerância
Casa onde se pratica a prostituição.

Casa onde é possível alugar quartos para encontros amorosos.

casa lotérica
[Brasil] Estabelecimento que comercializa lotarias ou onde se registam apostas (ex.: a família já foi dona de uma casa lotérica). = LOTÉRICA

casa nocturna
Estabelecimento de espectáculo ou de diversão aberto toda a noite.

casa pia
Estabelecimento de caridade, onde se educam crianças pobres.

casa professa
Convento de religiosos professos.

de casa e pucarinho
[Portugal, Informal] Diz-se de casal que faz vida em comum, sem laços de casamento (ex.: resolveram casar ao fim de dez anos de casa e pucarinho).

[Portugal, Informal] Diz-se das pessoas que partilham grande intimidade, que são muito próximas (ex.: amigos de casa e pucarinho).

deitar a casa abaixo
Fazer grande agitação a propósito de algo.

estar de casa e pucarinha
Ser hospedado e alimentado por alguém.

sentir-se em casa
Estar à vontade.


ca·sar -
(casa + -ar)
verbo transitivo

1. Unir por casamento.

2. [Brasil] Fazer uma aposta. = APOSTAR

verbo transitivo , intransitivo e pronominal

3. Unir-se por casamento.

4. Figurado Condizer, combinar.

Fonte: Priberam

Cobiçoso

Dicionário Comum
adjetivo Que possui uma vontade intensa de conseguir alguma coisa; ambicioso.
Que contém ou é instigado pela cobiça: comportamento cobiçoso.
substantivo masculino Indivíduo que cobiça intensamente alguma coisa.
plural [Metafônico] Pronuncia-se: /cobiçósos/.
Etimologia (origem da palavra cobiçoso). Cobiç
(a): + oso.
Fonte: Priberam

Coisas

Dicionário Comum
coisa | s. f. | s. f. pl.

coi·sa
(latim causa, -ae, causa, razão)
nome feminino

1. Objecto ou ser inanimado.

2. O que existe ou pode existir.

3. Negócio, facto.

4. Acontecimento.

5. Mistério.

6. Causa.

7. Espécie.

8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

9. [Informal] Órgão sexual feminino.

10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


coisas
nome feminino plural

13. Bens.


aqui há coisa
[Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

coisa alguma
O mesmo que nada.

coisa de
[Informal] Aproximadamente, cerca de.

coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

coisas da breca
[Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

coisas do arco-da-velha
[Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

coisas e loisas
[Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

como quem não quer a coisa
[Informal] Dissimuladamente.

fazer as coisas pela metade
[Informal] Não terminar aquilo que se começou.

mais coisa, menos coisa
[Informal] Aproximadamente.

não dizer coisa com coisa
[Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

não estar com coisas
[Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

ou coisa que o valha
[Informal] Ou algo parecido.

pôr-se com coisas
[Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

que coisa
[Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


Sinónimo Geral: COUSA

Fonte: Priberam

Coluna

Dicionário de Sinônimos
pilar, pilastra, esteio, pedestal, fulcro, base, soco, supedâneo, peanha, sustentáculo; estaca, escora, suporte. – Entre coluna, suporte, pilar, pilastra, esteio e fulcro há sinonímia que só se distingue pela forma das coisas por esses vocábulos representadas: todos eles designam peças de arquitetura ou de mecânica que servem de apoio a outras peças; e por isso têm de comum a ideia, que lhes é própria, da posição vertical. – A coluna distingue-se das demais em dar ideia, não só de grande altura, como de beleza de lavor. Pode ser feita de pedra, de metal, ou de madeira, etc. – O pilar não tem as proporções, nem a importância da coluna sob o ponto de vista artístico, e supõe-se ordinariamente feito de pedras. – A pilastra é – diz Aul. – “pilar de quatro faces, ao qual se dão geralmente as mesmas proporções e os mesmos ornatos que às colunas, e que está fixo ou aderente à parede por uma das faces”. É, portanto, o que mais se aproxima de coluna, da qual se distingue pela forma quadrangular que lhe é própria. – Esteio é “a peça que sustém alguma coisa, e que se supõe feita ordinariamente de madeira ou de ferro”. – Suporte é termo ainda mais genérico do que esteio: é tudo o que serve de apoio a alguma coisa. – Ful- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 285 cro diz a mesma coisa: apenas, além de ser termo mais nobre, sugere ideia de mais solidez e segurança. – Pedestal é “o que serve de assento a alguma coisa; particularmente, a construção sólida em que repousa uma estátua, uma coluna”. – Base, como se diz em outro grupo, é “tudo aquilo sobre que assenta alguma coisa que se fixa”. – Soco é a parte que serve como de base ao pedestal das colunas, estátuas, etc. – Supedâneo é tudo sobre que assentam pés; e figuradamente poderia confundir-se com sustentáculo se este não sugerisse ideia do esforço com que a coisa é sustentada. – Peanha é o supedâneo ou pedestal em que assenta uma imagem. Ninguém dizia – peanha do monumento; nem base ou pedestal da imagem. – As duas palavras estaca e escora, propriamente não deviam ser consideradas sinônimas; pois diferençam-se essencialmente das outras deste grupo em excluírem a ideia de verticalidade que é essencial a estas. Ambas – estaca e escora – designam “peças, de madeira ou de ferro, que não deixam cair para um lado aquilo que estão contendo ou apoiando”. Supõe-se (e esta circunstância distingue-as dos demais vocábulos do grupo) que está para tombar aquilo que se aguenta com estaca ou escora.
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Coluna
1) Pedra que servia para marcar um lugar sagrado ou para conservar a lembrança de alguma pessoa ou de algum acontecimento (Gn 28:18). Também servia como testemunha entre duas partes (Gn 31:52). E servia como prática de idolatria (Lv 26:1, RA).


2) Peça usada na arquitetura para sustentar coberturas (Ex 26:32). Figuradamente, apoio (Gl 2:9; 1Tm 3:15).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Monumento de pedra usado na idolatria, muitas vezes com uma inscrição, com o provável objetivo de representar uma deidade pagã (2 Rs 3.2). Foi categoricamente proibida aos israelitas (Lv 26. 1,2)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Esteio de forma cilíndrica, composto de uma base, um fuste e um capitel, que serve para sustentar uma abóbada, um teto ou adornar um edifício: coluna dórica, coluna jônica.
Figurado Apoio, sustento: este bispo é uma das colunas da igreja.
Cada uma das partes de uma página dividida verticalmente: esta notícia está na terceira coluna da primeira página.
Série de objetos dispostos verticalmente.
Fonte: Priberam

Como

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Condenação

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de condenar, de atribuir a alguém a culpa por determinada coisa; punição: juiz ressaltou que condenação deverá ser cumprida em presídio.
[Jurídico] Decisão de um tribunal que pronuncia uma sentença contra o autor de um crime, delito, contravenção: no tribunal do júri, os jurados julgam a culpabilidade do réu e o juiz pronuncia a sentença.
[Jurídico] A pena que se atribui a alguém: condenação a reclusão.
Figurado Ato de censurar; censura, reprovação: pagou pelos seus erros com uma condenação pública.
Figurado Diagnóstico em que não há esperança de cura, sendo o doente declarado possuidor de uma patologia que inevitavelmente o matará.
Figurado Algo extremamente desagradável que se faz por obrigação; obrigação: aquele emprego era minha condenação!
Etimologia (origem da palavra condenação). A palavra condenação deriva do latim "condemnatio, onis", com o sentido de pena, punição.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Situação de tormento a que é definitivamente destinado quem morre em inimizade com Deus. É um ponto de nossa fé que para muitos fica muito difícil de aceitar. A causa é que se entende como se Deus se vingasse de quem não lhe obedeceu. Tal visão repugna com a idéia correta de Deus, que é todo bondade. A condenação deve ser entendida como separação voluntária de Deus. Deus é felicidade para si e para quem se adere a Ele pelo amor. Pelo amor experimentamos e fazemos própria a felicidade do ser amado, como o comprovante frente a familiares e amigos. Para quem não ama a Deus, é intrinsecamente impossível gozar de sua felicidade. E esta separação daquilo que constitui nossa realização e nossa felicidade é o que é traduzido por condenação. O que nos é incompreensível é como o ser humano pode escolher de modo definitivo o que o faz desgraçado e permanecer nessa aberrante escolha.
Fonte: Dicionário Adventista

Confiança

Dicionário Comum
substantivo feminino Sentimento de quem confia, de quem acredita na sinceridade de algo ou de alguém: ela tinha confiança no marido.
Crença na retidão moral, no caráter e na lealdade de uma outra pessoa.
Crença em si mesmo, em suas próprias qualidades: tinha confiança ao cantar.
Disposição ou tendência para ver tudo pelo lado bom; esperança.
Demonstração de familiaridade, de informalidade; intimidade: prefiro que não me trate com confiança.
Excesso de liberdade; atrevimento: não lhe dei confiança.
Crédito recíproco: comprou a casa na base da confiança.
Etimologia (origem da palavra confiança). Confiar + ança.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
fé, certeza. – Confiança é “uma certeza de consciência que nos leva 47 Tanto mais que muitos dos que implicam com entrevista usam tanto de interview! Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 307 a esperar que uma coisa seja ou se realize como esperamos”. – Fé, aqui, é “confiança fundada em pressentimento, em desejo muito veemente, em opinião muito forte”. – Certeza é “a confiança que se funda num fato material, a convicção que resulta de um cálculo seguro”. “Temos confiança no dia de amanhã...” “Tenho fé em que passaremos o perigo incólumes”. “Temos certeza de que o homem chega hoje...” ou – “de que o negócio se realizará dentro de alguns dias”.
Fonte: Dicio

Dicionário de Sinônimos
segurança, seguridade. – Confiança, neste grupo, é “a certeza de que uma coisa será ou se há de fazer segundo o nosso desejo e o nosso esforço”. – Segurança é “a situação do que está seguro, isto é, livre de perigo; o estado do que não tem a temer aquilo de que se trata”. – Seguridade (que só se aplica em relação a pessoas) é “a falta de temor – diz Roq. – a tranquilidade de ânimo, nascida da confiança que se tem, ou da opinião em que se está, de que não há perigo”. Apesar de que esta distinção é muito lógica, não dizemos que seja autorizada por Vieira, o qual usou segurança com a significação de seguridade, dizendo: “O bispo, que se portou com grande valor e segurança”. “O general está em segurança porque tem confiança nos seus soldados; mas não tem seguridade porque ignora a tática de inimigo”. “O governo tem grande confiança nos recursos de que dispõe para sufocar a revolta”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
A confiança não é um néctar para as suas noites de prata. É refúgio certo para as ocasiões de tormenta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Confiança Tradução dos termos gregos “pepoizesis” (derivado do perfeito “pepoiza” de “peizomai”, “afirmar-se em” e também “estar convencido de”) e “pistis” (ação de se fiar em alguém ou confiar nele). Ação de apoiar-se em Deus, mesmo em qualquer tipo de contrariedade (Mt 27:43). Erroneamente, a confiança pode voltar-se para a própria pessoa, como no caso de quem crê que se salva por seus próprios méritos ou o que se vangloria de seus sucessos, impedindo assim a ação salvífica de Deus (Lc 18:9; Mc 10:24; Lc 11:22). Ter confiança pode também ser a tradução do verbo “zarseo”. Nesse caso, os evangelhos costumam referir-se àquela pessoa que se anima e se sente segura como conseqüência da ação de Deus em sua vida (Mt 9:2.22; 14,27; Jo 16:33). A chave, portanto, reside não na autoconfiança, mas na entrega confiante a Deus.
Autor: César Vidal Manzanares

Consciência

Dicionário da Bíblia de Almeida
Consciência Voz interior que nos diz se um ato ou um pensamento é certo ou errado (27:6), RA; (1Tm 3:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Percepção dos fenômenos próprios da existência; opõe-se à inconsciência: perder a consciência.
Capacidade para discernir; discernimento, bom senso: o juiz deve julgar com consciência.
Noção do que se passa em nós; conhecimento: atriz teve consciência de que seu sucesso era passageiro.
Sentimento do dever; moralidade: um homem sem consciência.
Conjunto de valores morais que definem certos julgamentos, ações ou intenções relacionadas com alguém ou com si próprio: a corrupção machuca sua consciência.
[Medicina] Condição do sistema nervoso central que ocasiona a caracterização precisa, o pensamento lógico e o comportamento coerente: ele perdeu a consciência e enlouqueceu.
Compreensão ou interesse sobre certo ponto de vista, geralmente, refere-se ao contexto social e político.
Etimologia (origem da palavra consciência). Do latim conscientia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
A consciência é um pensamento íntimo, que pertence ao homem, como todos os outros pensamentos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 835

É uma recordação intuitiva do progresso feito nas precedentes existências e das resoluções tomadas pelo Espírito antes de encarnar, resoluções que ele, muitas vezes, esquece como homem.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 127

Segundo o Espiritismo, os estados de consciência, que estão impregnados pela tonalidade afetiva fundamental da alma, representam, na vida espiritual, os graus de evolução espiritual da personalidade e são prontamente reconhecíveis na tonalidade da aura bem como na densidade do corpo espiritual. Isso se deve ao fato de o corpo espiritual ser muito mais psíquico que somático, se é que se possa usar esse termo por analogia.
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 2

[...] A consciência total, a verdadeira consciência engloba a lembrança das nossas passadas existências e o conhecimento das nossas existências futuras. [...]
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] consciência vigilante [...] é Deus conosco.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 1

[...] A única ventura real que existe na Terra, [...] a felicidade incorruptível que os bandidos não usurpam, e Deus valoriza, que o tempo não destrói, e os vermes não corroem [...] é a pureza da consciência, é a satisfação íntima por não haveres transgredido nenhum dos teus deveres morais, sociais e espirituais!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] representa apenas a zona da personalidade onde se realiza o labor da construção do Eu e de seu ulterior progresso. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

A consciência é um registro da Direção Divina, impelindo-nos a regular os batimentos do coração pelo ritmo da verdadeira fraternidade.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

A consciência é o juiz íntegro cuja toga não se macula, e cuja sentença ouviremos sempre, quer queiramos, quer não, censurando nossa conduta irregular. Esse juiz, essa voz débil, mas insopitável, é a centelha divina que refulge através da escuridão de nossa animalidade, é o diamante que cintila a despeito da negrura espessa do rude invólucro que o circunda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

É a consciência, centelha de luz divina, que faz nascer em cada individualidade a idéia da verdade, relativamente aos problemas espirituais, fazendo-lhe sentir a realidade positiva da vida imortal, atributo de todos os seres da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15

[...] é Justiça Divina dentro de nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 35

[...] [Situa-se] à feição de porta-voz do roteiro exato.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 84

Fonte: febnet.org.br

Contencioso

Dicionário Comum
adjetivo Que é contestado; sujeito a contestação, a disputa; litigioso.
[Jurídico] Diz-se daquilo que é alvo de contestação, de disputa; contestado.
Que incita desconfianças; em que há dúvidas; duvidoso.
substantivo masculino Seção ou repartição que, sendo pública ou privada, se encarrega das questões pendentes de solução em tribunais.
[Jurídico] Aquilo que se demanda em juízo, que se disputa judicialmente.
Etimologia (origem da palavra contencioso). Do latim contentiosus.a.um.
Fonte: Priberam

Cristo

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Ungido , (hebraico) – Messias.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da FEB
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

Autor: César Vidal Manzanares

Cuidado

Dicionário Comum
cuidado adj. Pensado, meditado, refletido. S. .M 1. Desvelo, solicitude. 2. Precaução, atenção. 3. Pessoa ou coisa objeto de desvelos. Interj. Atenção! Cautela!
Fonte: Priberam

Dado

Dicionário Comum
substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
[Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.
Fonte: Priberam

Dados

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Conhecimento que se tem sobre algo, usado para solucionar uma questão, fazer um julgamento, criar ou colocar em prática um pensamento, uma opinião; informação: os dados indicam um aumento do desemprego.
Informação que identifica algo, alguém ou sobre si mesmo: dados pessoais.
[Informática] O que se consegue processar, decodificar a partir de um computador.
Etimologia (origem da palavra dados). Plural de dado, do latim dátus.a.um 'apresentado, entregue'.
Fonte: Priberam

Depois

Dicionário de Sinônimos
logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Depressa

Dicionário Comum
depressa adv. 1. Com rapidez, sem demora. 2. Em pouco tempo.
Fonte: Priberam

Deus

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Diabo

Dicionário da Bíblia de Almeida
Diabo [Enganador] - Anjo caído, também chamado de SATANÁS e de LÚCIFER. É o maior inimigo de Deus e das pessoas (Mt 25:41); Jd 6; (2Pe 2:4). Tem poder sobre os seres humanos, mas não é onipotente. V. DEMÔNIO.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Diabo Ver Demônios.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Anjo rebelde que, segundo a religião cristã, foi expulso do paraíso e lançado ao abismo; anjo caído; Satanás.
Religião Espírito ou anjo do mal; demônio.
Figurado Pessoa má; malvado, perverso, cruel, desumano.
Gramática Serve para suprir a enumeração de muitas coisas: fez o diabo.
Gramática Usa-se como realce expressivo, para insinuar certa impaciência, contrariedade, surpresa: onde diabo se meteu ele? Que diabo de coisa é essa?
Gramática Entra com frequência em várias fórmulas imprecativas: o diabo que te carregue; vá pro diabo.
expressão Do diabo. Terrível, excessivo, incômodo: trabalho do diabo!
Enquanto o diabo esfrega um olho. Num instante.
Levar o diabo. Sumir, arruinar-se, morrer.
O diabo a quatro. Confusão, coisas espantosas.
Ter o diabo no corpo. Ser capaz de cometer loucuras.
Comer o pão que o diabo amassou. Levar uma vida de trabalho e sofrimentos; padecer muito.
Etimologia (origem da palavra diabo). Do latim diabolus, diabo.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Vocábulo usado regularmente no NT para designar Satanás (Ap 12:9). Este termo aparece com maior freqüência nos evangelhos, especialmente para descrever quem tentou Jesus no deserto. Essa sua característica tentadora e enganadora parece ser especialmente descrita na palavra “diabo” (Mt 4:1; Lc 4:2-3; Jo 13:12; At 13:10; etc.). Veja Satanás.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Por sua etimologia, Demônio; Diabo (de dia-ballo = dividir), o caluniador, e Satã (do hebraico, adversário), o acusador. É o mesmo sujeito com esses e outros muitos nomes (Dragão, Maligno, Belial=Besta, Inimigo, Tentador etc.). Quer como “deuses inferiores” – daimones -, nas culturas politeístas, quer como espíritos malignos, detrás desses nomes o sujeito ou sujeitos são potências maléficas. NA Bíblia aparecem desde o Gênesis até o Novo Testamento. São clássicas as cenas do Paraíso Terrestre (Gn
3) e do livro de Jó. No Novo Testamento, a esses espíritos são atribuídas toda classe de maldades, tudo o que vai contra Deus e inclusive efeitos como as doenças. O reino de Deus é a vitória sobre o Satanás, e um dos poderes que Jesus dá a seus enviados é o de expulsar demônios. Em alguns casos do AT há o recurso a nomes e imagens de povos pagãos (por ex, em Is 34:14; Tb 3,8). Jesus, por sua parte, fala a linguagem de seus contemporâneos, de modo que não é fácil interpretar os numerosíssimos casos nos quais a Bíblia fala do Demônio. Em todo caso, sempre está nesses espíritos o que se opõe à vontade benéfica de Deus. Cf. Mc 5:1-13; 9,17.25; Mt 9:32-12,22; Lc 11:15 etc. Outro nome de Satanás = adversário. Ver também Demônios.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Do latim diabolus, que significa “demônio”, “entidade intrigante”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dobre

Dicionário Comum
substantivo masculino Tocar de sino que anuncia a agonia ou a morte de uma pessoa: dobre de finados.
Literatura Repetição de palavra ou expressão em determinados pontos de uma estrofe.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dobre Fingido; hipócrita (Pv 17:20; Jc 1:8; pronuncia-se dóbre).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dúvida

Dicionário Comum
substantivo feminino Falta de certeza em relação a; incerteza sobre a veracidade de um fato; confusão ao afirmar ou negar algo: o valor da herança provocou dúvidas na família.
Ausência de convicção diante de muitas opiniões ou possibilidades: tinha dúvida entre o carro e a casa.
Ausência de fé, de crença; ceticismo: o juiz demonstrou sua dúvida sobre a inocência do réu.
Condição em que há falta de confiança; suspeita: sobre ele ainda tenho minhas dúvidas!
Dificuldade para entender, para admitir como verdadeiro; objeção: ter muitas dúvidas sobre um assunto.
expressão Sem dúvida. De maneira certa: vou sem dúvida à festa!
Etimologia (origem da palavra dúvida). Forma regressiva de duvidar.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Suspeitar, ter dúvidas, sim senhor, porque a dúvida é o princípio gerador da verdade. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Duvidar lealmente, mas com desejo de saber, é mostrar a Deus a impotência do nosso raciocínio; é pedir-lhe a luz que espanque as trevas em que nos debatemos. [...]
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

A dúvida é a principal origem da negação nas grandes causas e nas grandes épocas. [...]
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 1, cap• 8

[...] A dúvida é a incerteza, o temor, a derrota antecipada.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

E
Referencia:

Fonte: febnet.org.br

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Ensinar

Dicionário da FEB
[...] É orientar o próximo, amorosamente, para o reino da compreensão e da paz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Transmitir conhecimento sobre alguma coisa a alguém; lecionar: ensinar inglês a brasileiros.
Por Extensão Dar instruções sobre alguma coisa a alguém; instruir: o pintor deve ensinar sua técnica aos estudantes.
verbo bitransitivo Indicar de maneira precisa; em que há precisão; orientar: ensinou-lhe o caminho a seguir.
verbo transitivo direto Dar treinamento a (animal); adestrar: ensinar um cavalo.
verbo intransitivo Ministrar aulas: vivia para ensinar.
Etimologia (origem da palavra ensinar). Do latim insignare.
Fonte: Priberam

Episcopado

Dicionário da Bíblia de Almeida
Episcopado A função de BISPO (1Tm 3:1).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Dignidade de bispo.
Conjunto dos bispos.
Tempo durante o qual um bispo ocupa sua sede.
Fonte: Priberam

Espancador

Dicionário Comum
espancador (ô), adj. e s. .M 1. Que, ou o que espanca. 2. Desordeiro, rixento, valentão.
Fonte: Priberam

Espírito

Dicionário Bíblico
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Espírito Ver Alma.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Veja Espírito Santo.

Autor: Paul Gardner

Excelente

Dicionário Comum
adjetivo Excessivamente bom; com ótima qualidade: filme excelente.
Superior em seu gênero; perfeito, primoroso, exímio, inigualável: o jovem era um excelente aluno; ele se tornou um excelente presidente.
De sabor e qualidade apreciáveis; agradável: prato excelente.
Que chama a atenção; recreativo, interessante, envolvente, instrutivo: livro excelente.
Etimologia (origem da palavra excelente). Do latim excellens.entis.
Fonte: Priberam

Fiel

Dicionário Comum
adjetivo Que guarda fidelidade, que cumpre seus contratos; leal: fiel a suas promessas.
Que não trai a pessoa com quem se relaciona: cônjuge fiel.
Que possui fé, que acredita em algo ou em alguém.
Religião Que acredita nos preceitos de uma religião: fiel católico.
Que demonstra constância; constante, perseverante: amigo fiel.
Feito ou dito com exatidão, perfeição; exato: história fiel.
Que é idêntico a; conforme: cópia fiel.
Em que se pode confiar; seguro: guia fiel.
substantivo masculino e feminino Pessoa que professa os preceitos de uma religião.
Empregado que se sujeita sem reclamar; fâmulo.
substantivo masculino Antigo Ajudante de tesoureiro.
expressão Fiel da balança. Haste, fio, ponteiro que marca o perfeito equilíbrio da balança.
Etimologia (origem da palavra fiel). Do latim fidele, "que guarda fidelidade".
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Fiel No ensinamento de Jesus, aquele que se mantém firme na fé (Mt 24:45; 25,21; Lc 12:42-46; 16,10-12). Sem essa perseverança, é impossível a salvação (Mt 24:13).
Autor: César Vidal Manzanares

Filhós

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
Fonte: Priberam

Firmeza

Dicionário Comum
substantivo feminino Característica ou particularidade do que é firme; que apresenta consistência estável; que é sólido; solidez.
Que está repleto de segurança: a firmeza de suas ideias; nunca perdeu a firmeza para dançar.
Figurado Característica ou particularidade do que não se consegue abalar; determinação.
Figurado Capacidade rigorosa para decidir; segurança.
Figurado Particularidade do que persiste; em que há constância; persistente.
Estado daquilo que pode ser considerado esclarecido (sábio).
Dança. Tipo de dança de origem argentina.
Etimologia (origem da palavra firmeza). Firme + eza.
Fonte: Priberam

Fora

Dicionário Comum
advérbio Na parte exterior; na face externa.
Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida

1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
v. CONVERSÃO).


3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Ganância

Dicionário Comum
substantivo feminino Ambição, cobiça ou desejo intenso, imoderado por bens e riquezas.
Busca incessante pelo lucro; agiotagem, usura.
Vontade intensa e permanente de possuir ou de ganhar mais do que os demais.
Antigo Juro pago à pessoa para quem se deve; lucro que é consequência da prática do comércio.
Antigo Ação ou efeito de ganhar.
Etimologia (origem da palavra ganância). Do espanhol ganancia.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
ganho, lucro, interesse. – As três primeiras palavras do grupo diferençam- -se em que – ganância é “a utilidade ou interesse que se adquire pelo trato, pelo comércio, ou por outra coisa; e lucro significa o proveito ou utilidade que se tira da mesma coisa; e em linguagem mercantil, é o ganho que resulta de uma especulação, deduzidas as despesas. Lucra um homem dando a alugar um traste, uma cavalgadura, etc.: ganha pondo em giro um capital66. A ganância está nas probabilidades do comércio, e sujeita a leis; o lucro é próprio da mesma coisa, é uma consequência das utilidades que presta, e não está sujeito a nenhuma lei senão à do contrato que se fez. A ganância é sempre lícita e regulada pelas leis mercantis, como disse Vieira: “Quem dá a câmbio tem o seu capital seguro e as ganâncias; o lucro é sempre excessivo”. Daqui vem que a ganância tem um caráter generoso, sendo que o lucro sinala especulações usurárias67. – Ganho usa-se hoje em dia em lugar de ganância; mas com pouca razão, porque tendo ganância a significação clássica limitada ao interesse lícito e legal que provém de comércios, devia deixar- -se a ganho a significação lata de proveito ou interesse que vem de trabalho, de indústria, ou de qualquer produto da inteligência e atividade do homem. (Roq.). – Interesse é “todo proveito, utilidade, valor que resulta de um trabalho ou serviço, de um direito ou uma função”.
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ganância Ambição de ganhar e possuir; cobiça (Is 56:11; Tt 1:11).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Gentios

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Quem não é judeu nem professa o judaísmo.
Religião Quem não professa o cristianismo, a religião cristã; pagão, idólatra.
Pessoa incivilizada; selvagem: os gentios vivem isolados da sociedade.
adjetivo Que não é cristão; próprio dos pagãos: rituais gentios.
Que não é civilizado; selvagem: comportamentos gentios.
Etimologia (origem da palavra gentios). Plural de gentio, do latim genitivu "nativo".
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25:44 – 1 Cr 16.24, etc.). E usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como em Jr 10:25. Dum modo geral os gentios eram todos aqueles que não aceitavam que Deus se tivesse revelado aos judeus, permanecendo eles então na idolatria. Tinha sido divinamente anunciado que na descendência de Abraão seriam abençoadas todas as nações – que as gentes se uniriam ao Salvador, e ficariam sendo o povo de Deus (Gn 22:18 – 49.10 – Sl 2:8 – 72 – is 42:6 – 60). Quando veio Jesus Cristo, a sua resposta aos gregos implicava que grandes multidões de gentios haviam de entrar na igreja (Jo 12:20-24). Tanto na antiga, como na nova dispensação, não podia o povo de Deus aliar-se pelo casamento com os gentios. E nos seus primitivos tempos os judeus constituíam essencialmente uma nação separada das outras (Lv 20:23), e eram obrigados a conservar, para não se confundirem com os outros povos, o seu caráter moral, político e religioso, sob pena de duras sentenças (Lv 26:14-38 – Dt 28). Era mesmo proibido unirem-se pelo casamento com a parte remanescente das gentes conquistadas, e que tinham ficado na Palestina (Js 23:7), para que não fossem castigados como o tinham sido os seus antecessores (Lv 18:24-25). Um amonita ou moabita era excluído da congregação do Senhor, sendo essa medida tomada até à décima geração (Dt 23:3), embora um idumeu ou egípcio tenha sido admitido na terceira. A tendência que se notava nos israelitas para caírem na idolatria mostra a necessidade que havia da severidade empregada.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Este conceito aparece freqüentemente na Bíblia. No AT, é muitas vezes traduzido como “gentio” e significa simplesmente “pagão”, “povo” ou “nação”. Também é a maneira de referir-se a todos os que não são israelitas e, assim, torna-se um termo que designa “os de fora”. No AT, as relações com os gentios às vezes eram hostis (de acordo com os residentes em Canaã: Ex 34:10-16; Js 4:24), ou amigáveis (como na história de Rute). Para Israel, era proibido qualquer envolvimento com a religião dos gentios e, quando isso ocorria, acarretava castigo e repreensão. Os profetas faziam paralelos com esse quadro. Às vezes, prediziam juízo severo sobre as nações, por causa da idolatria (Is 17:12-14; Is 34:1-14), enquanto anunciavam também a esperança de que um dia as nações participariam da adoração ao Senhor (Is 2:1-4). Até mesmo predisseram a futura honra da Galiléia dos gentios (Is 9:1), um texto que Mateus 4:15 cita com referência ao ministério de Jesus.

No NT, o conceito também tem uma ampla utilização. Em muitos casos, o termo traduzido como “gentio” pode também ser compreendido como “nação”. Em geral, este vocábulo refere-se aos não israelitas, da mesma maneira que no A.T. Às vezes refere-se a uma região que não faz parte de Israel (Mt 4:15). Freqüentemente é usado como um termo de contraste étnico e cultural. Se os gentios fazem algo, é uma maneira de dizer que o mundo realiza aquilo também (Mt 5:47; Mt 6:7-32; Lc 12:30). Muitas vezes, quando este vocábulo é usado dessa maneira, é como exemplo negativo ou uma observação de que tal comportamento não é comum nem recomendável. O termo pode ter também a força de designar alguém que não faz parte da Igreja (Mt 18:17). Às vezes descreve os que ajudaram na execução de Jesus ou opuseram-se ao seu ministério (Mt 20:19; Lc 18:32; At 4:25-27). Às vezes também os gentios se uniram aos judeus em oposição à Igreja (At 14:5).

Além disso, como um termo de contraste, é usado de maneira positiva, para mostrar a abrangência do Evangelho, que claramente inclui todas as nações (Mt 28:19; At 10:35-45). Paulo foi um apóstolo chamado especificamente para incluir os gentios em seu ministério (At 13:46-48; At 18:6; At 22:21; At 26:23; At 28:28; Rm 1:5-13; Rm 11:13; Gl 1:16-1Tm 2:7; Tm 4:17). Cristo, como o Messias, é chamado para governar as nações e ministrar a elas (Rm 15:11-12). Assim, os gentios têm acesso à presença de Jesus entre eles (Cl 1:27) e igualmente são herdeiros da provisão de Deus para a salvação (Ef 3:6). Assim, não são mais estrangeiros, mas iguais em Cristo (Ef 2:11-22). Como tais, os gentios ilustram a reconciliação que Jesus traz à criação. Dessa maneira, a promessa que o Senhor fez a Abraão, de que ele seria pai de muitas nações, é cumprida (Rm 4:18). Assim Deus é tanto o Senhor dos judeus como dos gentios (Rm 3:29). Na verdade, a inclusão dos povos torna-se o meio pelo qual Deus fará com que Israel fique com ciúmes e seja trazido de volta à bênção (Rm 11:11-32).

Cornélio é uma figura que ilustra o relacionamento dos gentios com Deus (At 10:11). Esse centurião é apresentado como a pessoa escolhida para revelar a verdade de que o Senhor agora alcança pessoas de todas as nações e que as barreiras étnicas foram derrubadas, por meio de Jesus. Assim, a quebra dos obstáculos culturais é a ação à qual Lucas constantemente se refere em Atos, ou seja, a maneira como a Igreja trata da incorporação dos judeus e gentios na nova comunidade que Cristo tinha formado (At 15:7-12). Ao trazer a salvação aos gentios, Deus levou sua mensagem até os confins da Terra (At 13:47). D.B.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da FEB
[...] Gentios eram todos os que não professavam a fé dos judeus.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Os gentios, de quem aqui se fala como tendo vindo para adorar o dia da festa, eram estrangeiros recém-convertidos ao Judaísmo. Chamavam-lhes gentios por serem ainda tidos como infiéis, idólatras. Mesmo passados séculos, os convertidos eram considerados abaixo dos legítimos filhos de Israel, que não percebiam haver mais mérito em fazer a escolha do bem, do que em adotá-lo inconscientemente.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Gentios Termo com o qual os judeus se referiam aos “goyim”, isto é, aos não-judeus. Tanto o ministério de Jesus como a missão dos apóstolos excluíam, inicialmente, a pregação do Evangelho aos gentios (Mt 10:5-6). Mesmo assim, os evangelhos narram alguns casos em que Jesus atendeu às súplicas de gentios (Mt 8:28-34; 14,34-36; 15,21-28) e, em uma das ocasiões, proclamou publicamente que a fé de um gentio era superior à que encontrara em Israel (Mt 8:5-13).

É inegável que Jesus — possivelmente por considerar-se o servo de YHVH — contemplou a entrada dos gentios no Reino (Mt 8:10-12). E, evidentemente, a Grande Missão é dirigida às pessoas de todas as nações (Mt 28:19-20; Mc 16:15-16).

m. Gourgues, El Evangelio a los paganos, Estella 21992; J. Jeremias, La promesa de Jesús a los paganos, Madri 1974; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Glória

Dicionário da Bíblia de Almeida
Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
Fonte: Dicionário Adventista

Governar

Dicionário Comum
verbo transitivo Administrar: governa o país com firmeza e sabedoria.
Reger, dirigir, ter autoridade sobre: Deus governa o céu e a terra.
Regular o andamento de; dirigir, conduzir: ele governa bem o barco.
verbo pronominal Arranjar-se bem, cuidar de seus interesses, dirigir-se: sabe governar-se.
Fonte: Priberam

Grande

Dicionário Comum
adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Fonte: Priberam

Ha

Dicionário Bíblico
hebraico: calor, queimado
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Honesto

Dicionário Comum
adjetivo Que se comporta ou está de acordo com os preceitos éticos e socialmente aceitos.
Por Extensão Honrado; que possui ou demonstra dignidade; bom caráter.
Por Extensão Consciencioso; que age com seriedade e consciência.
Por Extensão Satisfatório; que está dentro do esperado: apresentação honesta.
Por Extensão Diz-se de quem é moralmente sério ou tem bons costumes.
Etimologia (origem da palavra honesto). Do latim honestus.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Honesto Correto; honrado (Pv 21:8), RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Honestos

Dicionário Comum
masc. pl. de honesto

ho·nes·to |é| |é|
adjectivo
adjetivo

1. Casto; pudico.

2. Virtuoso; recatado.

3. Probo, honrado.

4. Conveniente; próprio.

5. Razoável, justo.

Fonte: Priberam

Hospitaleiro

Dicionário Comum
adjetivo Que hospeda por bondade ou caridade.
Que acolhe (visitas, hóspedes) com satisfação.
substantivo masculino Membro de certas ordens instituídas para cuidar de doentes; frade lóio.
Fonte: Priberam

Igreja

Dicionário Comum
substantivo feminino O templo que acolhe os cristãos; local ou edifício onde os cristãos se reúnem para as celebrações ou cultos.
Catolicismo; reunião dos cristãos católicos.
Clero; grupo de pessoas que têm autoridade eclesiástica.
Figurado Comunidade ou união de pessoas que possuem os mesmos ideais, as mesmas opiniões.
Igreja Católica. Aquela que abrigam os fiéis ao catolicismo.
Igreja Ortodoxa. Da qual fazem parte a Igreja grega e os que integram a Igreja oriental.
Igreja Matriz. Cuja jurisdição se estende ao restante das igrejas de mesma circunscrição.
Ser casado na igreja verde. Viver com alguém sem estar casado.
Etimologia (origem da palavra igreja). Do grego ekklesia.as.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Quando se realiza a união entreJesus Cristo e o pecador, estabelece-se naturalmente uma relação de fraternidade entre aqueles que estão em comunhão com Cristo. Uma reunião de crentes é, portanto, um produto da obra redentora do nosso Salvador, é a sociedade de todos aqueles que estão em direta relação com Ele próprio. Esta sociedade é designada de várias maneiras no N.T. – mas o seu mais importante título, o mais característico na presente idade, é o de ‘igreja’. ocorre para cima de cem vezes no N.T. A palavra grega que está traduzida por igreja (ecclesia), significa uma assembléia ou congregação, e por este termo se acha vertida na Bíblia de Lutero. Quando começou a igreja? Geralmente se fala do dia de Pentecoste como sendo o do nascimento da igreja, porque foi então que, pela primeira vez, constituíram os crentes um corpo espiritual pela presença íntima do Espírito Santo. Mas em certo sentido começou realmente a igreja cristã quando dois dos discípulos de João Batista, ouvindo falar o seu mestre do Cordeiro de Deus, se uniram a Jesus (Jo 1:37). E já antes havia a igreja judaica ou congregação, por todo o tempo do Antigo Testamento. o termo ‘igreja’ acha-se, pela primeira vez nos lábios do Salvador, em Mt 16:18, e logo depois em Mt 18:17 – e são estas as únicas ocasiões em que se menciona a palavra nos Evangelhos. E isso mostra que foi intenção de Jesus fundar uma sociedade de caráter permanente. Como começou a igreja? Querendo servir-nos do dia de Pentecoste como uma ilustração típica, pode-se dizer que a igreja começou pela aceitação da Palavra de Deus, pregada pelo apóstolo Pedro. Deste modo ficaram os crentes unidos a Cristo, e uns aos outros Nele. A ordem precisa dos acontecimentos devia ter sido cuidadosamente observada. Cristo era pregado, depois era aceito pela fé, e em seguida pela sua influência eram os arrependidos crentes filiados à igreja. Havia um determinado contato de cada crente com Deus, pela obra da fé, no que respeita ao homem, e pela operação do Espírito Santo no que respeita a Deus. Em seguida vinha o ato ministerial do batismo. A narrativa, que se acha em At 2, dá no N.T. uma idéia da igreja, nas suas linhas essenciais. Qual a razão da existência da igreja? Geralmente, foi para glorificar a Deus (Ef 3:10 – 1 Pe 2.9), mas especialmente para manter a fraternidade entre os cristãos, para dar testemunho ao mundo em nome de Cristo, e para maior extensão dos princípios evangélicos. E desta forma a igreja satisfez o instinto social, e ao mesmo tempo o proveu dos meios a empregar para estabelecer o Cristianismo no mundo. E nisto está o grande valor da igreja: ao passo que cada crente se salva pela sua união com Cristo, é, também, santificado, não isoladamente, mas em associação com outros. o lar, a escola, a aldeia, a vila, a cidade, o país, são ilustrações da vida social, que tem religiosamente a sua expressão na igreja. o termo ‘igreja’ acha-se no N.T. em três diferentes acepções, embora estejam associadas. o mais antigo emprego da palavra refere-se aos cristãos de uma casa, ou de uma cidade, isto é, aos crentes de um só lugar. Em seguida nota-se um sentido mais vasto, significando um agregado de igrejas por certo tempo em diferentes lugares 1Co 10:32 – 12,28) – e alarga-se a significação do termo até ao ponto de abranger de um modo universal os cristãos de todos os tempos e de todos os lugares, constituindo o ‘Corpo de Cristo’ (At 20:28Ef 1:22Cl 1:18). A igreja deve, portanto, ser encarada nos seus aspectos de vida interior e de vida exterior. Esta distinção faz-se, algumas vezes, por meio dos termos ‘invisível e visível’, segundo é considerada a igreja quanto à sua Cabeça espiritual, ou à sua organização terrena – ou segundo a sua vida espiritual e a sua existência temporal. A igreja é invisível pelo que respeita ao seu Chefe Divino e à sua vida espiritual – mas é visível em relação àqueles que a formam. os dois aspectos, se os relacionarmos, não se harmonizam sempre de um modo exato. Um homem pode pertencer à igreja visível, sem que por esse fato pertença à igreja invisível. Pode ser membro da sociedade exterior, sem que isso signifique que esteja espiritualmente unido a Cristo. Tendo a vida da igreja tomado diversas formas na sua existência de 20 séculos, somente podemos aceitar como absolutamente necessário para o seu bem estar o que se acha no N.T. importa observar que nunca se empregou o termo ‘igreja’ no N.T. para significar um edifício, mas sempre em relação com o povo crente em Jesus Cristo. Uma estrita exatidão nos levará a evitar a expressão ‘igreja de Cristo’ – porquanto o singular nunca é usado. Usa-se o plural desta maneira – ‘igrejas de Cristo’. É, também, muito importante ter em vista a idéia da igreja Universal como primitivamente espiritual, sendo mais um organismo do que uma organização. É esta idéia espiritual da igreja a que predomina na epístola aos Efésios, e por ela devíamos ser orientados a respeito da igreja local, da universal, e do ministério. A verdadeira doutrina da igreja pode resumir-se nas bem conhecidas palavras: ‘onde está Cristo, ali está a Sua igreja.’ E se nos perguntarem: ‘onde está Cristo?’ a resposta deve ser: ‘Cristo está onde opera o Espírito Santo, porque é somente esta força divina que realmente apresenta Cristo aos homens.’ E se ainda formos interrogados de outra maneira: ‘onde está o Espírito Santo?’ a resposta é óbvia: ‘o Espírito Santo se mostra pela Sua graça e poder nas vidas das pessoas.’ Devemos ter muito cuidado em não dar valor excessivo à posição e importância da igreja. A expressão ‘por meio de Cristo para a igreja’ é inteiramente certa – ‘da igreja para Cristo’ é somente certa em parte. Nunca devemos colocar a igreja entre o pecador e o Salvador – mas se, por outro lado, exaltarmos e honrarmos a Cristo, terá sempre a igreja o seu próprio lugar, e será apreciada como deve ser. Devemos, também, ser cuidadosos em não depreciar a posição da igreja. o cristão precisa da igreja para tudo aquilo que está relacionado com o culto – a fraternidade, a evangelização, e a edificação. Devemos cultivar a unidade da igreja e s fraternidade da maneira mais prove
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] é a assembléia dos adoradores, dos justos e dos que amam.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] A igreja é uma árvore colossal, cujos frutos nem sempre foram os melhores [...].
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 23

A Igreja ideal será aquela que reúna todas as qualidades boas e repila de si todas as más. A que acompanhe e acarinhe a Ciência, como a sua melhor evangelizadora, apropriando-se dos trabalhos que ela insensivelmente realiza na senda da verdade, ao mesmo tempo que mantenha os princípios espirituais do culto à mesma verdade, de que a Ciência conquista a demonstração.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3

[...] a verdadeira Igreja é invisível, porque se compõe de todas as almas retas, que só Deus conhece!
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 11a efusão

Assume, então, o Cristianismo um aspecto mais amplo e ocupa mais largo espaço. Vê-se que a Igreja, na Terra, não é mais do que pequena parte do Reino Divino, que contém, em si, não só todas as raças e todos os sistemas de religião daqui, como também o império das glórias e forças interestelares, em cuja simples contemplação o coração desfalece e o alcance da imaginação humana se perde nos infinitos incomensuráveis, pulsando, cheio de amor, pela Luz Única e Inefável.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Notas gerais

[...] As igrejas são sempre santas em seus fundamentos e o sacerdócio será sempre divino, quando cuide essencialmente da Verdade de Deus; mas o sacerdócio político jamais atenderá a sede espiriI tual da civilização. Sem o sopro divino, as personalidades religiosas poderão inspirar respeito e admiração, não, porém, a fé e a confiança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 43

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Igreja
1) Grupo de seguidores de Cristo que se reúnem em determinado lugar para adorar a Deus, receber ensinamentos, evangelizar e ajudar uns aos outros (Rm 16:16)

2) A totalidade das pessoas salvas em todos os tempos (Ef 1:22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Igreja Palavra oriunda do termo grego ekklesia ou assembléia de cidadãos reunidos com determinado propósito (At 19:32.41). Na Bíblia dos LXX, o termo grego ekklesia foi empregado, em várias ocasiões, para traduzir o hebraico qahal. Dessa maneira, equivale ao povo de Deus chamado para constituir assembléia (Ex 12:16).

A palavra aparece nos evangelhos somente em duas ocasiões (Mt 16:18; 18,17), embora seja indiscutível que seu emprego, em termos históricos, não é posterior à morte de Jesus, mas anterior a ele. Mesmo que se repita com freqüência a afirmação de que Jesus não veio para fundar uma Igreja (A. Loisy), as fontes indicam justamente o contrário. A Jesus deve-se atribuir a reunião de um grupo de discípulos, denominado pequeno rebanho (Lc 12:23), e do qual participava significativamente o conjunto dos doze apóstolos.

Este último aspecto também leva a pensar que Jesus identificou essa Igreja com o verdadeiro Israel. Dentro dela, os discípulos vivem sob o governo de Jesus, o messias, conforme as normas do Reino. Isso supõe uma vida conduzida pela obediência a Deus, pelo perdão mútuo e pela contínua reconciliação e que deve buscar nessa Igreja orientação para sua conduta (Mt 18:17. Ver também Mt 5:23ss.). É essa Igreja, fundamentada na autoridade de Jesus e com o poder do Espírito Santo, que recebeu a missão de anunciar o Evangelho até os confins da terra (Lc 24:45-49), fazendo discípulos e batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28:18-20).

A. Cole, o. c.; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; ERE, III; Blaiklock, o. c.; P. Bonnard, o. c.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Etimológico
A origem da nossa palavra "igreja" está na palavra grega "ekkyesia" que significava simplesmente um ajuntamento do povo, convocado geralmente para fins políticos ou militares. Mas, segundo o dicionário etimológico de José Pedro Machado, já na antiga Grécia, podia também designar o local onde eles se reuniam. Dessa palavra grega "ekkyesia", resultou a palavra latina "ecclesia" que significava também um ajuntamento de pessoas e foi utilizada pelo primitivo cristianismo para designar o grupo de crentes, podendo também designar o edifício onde se reuniam, segundo consta no terceiro volume do citado dicionário etimológico.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Ir

Dicionário Comum
verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
Obter certo resultado: foi mal na prova.
Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Vigilante
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
v. 7. Veja Iri.

Autor: Paul Gardner

Irrepreensível

Dicionário Comum
irrepreensível adj. .M e f. 1. Que não pode ser repreendido. 2. Correto. 3. Perfeito. 4. Imaculado.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Correto; perfeito; imaculado
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Irrepreensível Que não pode ser acusado de nenhuma falta (Fp 2:15).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Jesus

Dicionário Comum
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Fonte: febnet.org.br

Justificado

Dicionário Comum
justificado adj. 1. Que se justificou. 2. Que teve justificação.
Fonte: Priberam

Laço

Dicionário Comum
substantivo masculino Nó liso que, mais ou menos apertado, se desamarra facilmente; laçada.
Armadilha para caçar aves e quadrúpedes.
Figurado Estratagema para atrair ou enganar.
Figurado Relação que se estabelece com outrem; aliança: laços políticos.
Figurado Aquilo que prende, que tira a liberdade; prisão.
[Regionalismo: Rio Grande do Sul] Corda comprida com um nó corredio, em uma extremidade, de que se servem os cavaleiros gaúchos para laçarem cavalos e bois.
expressão Cair no laço. Ser envolvido em embaraço ou armadilha.
Etimologia (origem da palavra laço). Do latim laceu, laqueu, "laço".
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Laço
1) Alça de corda amarrada com nó (40:24).


2) Armadilha (Sl 124:7; 1Tm 3:7).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Nó liso que, mais ou menos apertado, se desamarra facilmente; laçada.
Armadilha para caçar aves e quadrúpedes.
Figurado Estratagema para atrair ou enganar.
Figurado Relação que se estabelece com outrem; aliança: laços políticos.
Figurado Aquilo que prende, que tira a liberdade; prisão.
[Regionalismo: Rio Grande do Sul] Corda comprida com um nó corredio, em uma extremidade, de que se servem os cavaleiros gaúchos para laçarem cavalos e bois.
expressão Cair no laço. Ser envolvido em embaraço ou armadilha.
Etimologia (origem da palavra laço). Do latim laceu, laqueu, "laço".
Fonte: Priberam

Língua

Dicionário da FEB
[...] as línguas são formas de expressão, caminhando para a expressão única da fraternidade e do amor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Etimológico
Do latim Lingua. A raiz grega Glossa deu também origem a numerosos termos médicos referentes à língua, tais como glossite (inflamação da língua).
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino [Anatomia] Órgão composto por músculos que, localizado no interior da boca até à faringe, auxilia nos processos de mastigação, de degustação, de produção de sons, de percepção dos sabores.
[Linguística] Conjunto dos elementos que constituem a linguagem falada ou escrita peculiar a uma coletividade; idioma: a língua portuguesa.
[Linguística] Sistema de vocabulário e sintaxe usado em determinada época, por certos escritores, em uma ou outra profissão etc.; linguagem: a língua do séc. XVI.
Por Extensão O que tem forma, aparência ou natureza desse órgão: biscoito língua de gato.
expressão Ter língua comprida. Não guardar segredo, falar demais.
Língua materna. Idioma do local em que se nasce.
Língua morta. Que deixou de ser falada por um povo.
Má língua. Pessoa maldizente, que fala mal dos outros.
Língua solta. Pessoa que fala muito.
Dar com a língua nos dentes. Revelar um segredo, falar indiscretamente.
Dobrar a língua. Falar com mais respeito.
Etimologia (origem da palavra língua). A palavra língua tem sua origem no latim "lingua,ae", com sentido de língua, do órgão, e linguagem.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino [Anatomia] Órgão composto por músculos que, localizado no interior da boca até à faringe, auxilia nos processos de mastigação, de degustação, de produção de sons, de percepção dos sabores.
[Linguística] Conjunto dos elementos que constituem a linguagem falada ou escrita peculiar a uma coletividade; idioma: a língua portuguesa.
[Linguística] Sistema de vocabulário e sintaxe usado em determinada época, por certos escritores, em uma ou outra profissão etc.; linguagem: a língua do séc. XVI.
Por Extensão O que tem forma, aparência ou natureza desse órgão: biscoito língua de gato.
expressão Ter língua comprida. Não guardar segredo, falar demais.
Língua materna. Idioma do local em que se nasce.
Língua morta. Que deixou de ser falada por um povo.
Má língua. Pessoa maldizente, que fala mal dos outros.
Língua solta. Pessoa que fala muito.
Dar com a língua nos dentes. Revelar um segredo, falar indiscretamente.
Dobrar a língua. Falar com mais respeito.
Etimologia (origem da palavra língua). A palavra língua tem sua origem no latim "lingua,ae", com sentido de língua, do órgão, e linguagem.
Fonte: Priberam

Marido

Dicionário Comum
substantivo masculino Homem casado; esposo: estou com o meu marido há 30 anos.
Indivíduo que se une em matrimônio a outra pessoa, ou que mantém com ela uma relação semelhante a do casamento; cônjuge.
Aquele que se uniu a uma mulher pelo matrimônio.
Etimologia (origem da palavra marido). Do latim maritus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Marido Homem casado em relação à ESPOSA (Gn 3:6); (Ef 5:22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Adão foi o primeiro marido (Gn 2:22 – 3,6) – e a lei fundamental que diz respeito às relações entre homem e mulher é primeiramente estabelecida para Adão e Eva (Gn 2:24-25). Segundo a lei judaica, eram dez as obrigações que o marido tinha de cumprir com relação a sua mulher. A três destas obrigações se refere o Pentateuco (Êx 21:9-10). As outras sete compreendiam o seu dote – o seu tratamento em caso de doença – o resgate do cativeiro – o funeral – ser provida em casa do marido pelo tempo que ela ficasse viúva, e enquanto não lhe fosse paga a sua doação – a sustentação das filhas dela até que se casassem – e uma disposição para que seus filhos, além de receberem a parte da herança do pai, pudessem também compartilhar o que para ela estava estabelecido. Ao marido pertenciam todos os ganhos da sua mulher, e também aqueles bens que ela herdasse depois do seu casamento. Todavia, podendo o marido aproveitar-se dos frutos resultantes da administração do dote de sua mulher, era responsável por qualquer perda. Era ele o seu herdeiro universal. os deveres do marido são freqüentemente expostos nas epístolas, por exemplo: 1 Co 7.3 – Ef 5:25Cl 3:19 – 1 Pe 3.7. (*veja Casamento.)
Fonte: Dicionário Adventista

Maridos

Dicionário Comum
masc. pl. de marido

ma·ri·do
(latim maritus, -i)
nome masculino

Pessoa do sexo masculino casada com outra, em relação a esta. = CÔNJUGE, ESPOSO

Fonte: Priberam

Mistério

Dicionário Comum
substantivo masculino Tudo cuja causa é oculta, desconhecida, incompreensível, inexplicável; enigma.
O que a ninguém deve ser dito; confidência, segredo.
Religião Na religião cristã, dogma, verdade de fé inacessível à razão: o mistério da Trindade.
Religião Grupo composto por dez ave-marias e um padre-nosso que compõe o rosário, representando 15 passagens da vida de Jesus Cristo.
[Teatro] Nome dado às peças de teatro da Idade Média, inspiradas em assuntos religiosos e nas quais havia a intervenção de Deus, dos santos, dos anjos e do diabo.
Antigo Conjunto de doutrinas ou práticas que apenas os iniciados podiam conhecer: os mistérios de Elêusis.
Etimologia (origem da palavra mistério). Do laim mysterium.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Três vezes se encontra esta palavra nos evangelhos, quatro vezes no Apocalipse, mas vinte vezes nas epístolas de S. Paulo. Nunca significa somente qualquer coisa estranha e inexplicável, mas sempre um segredo, revelado ou não revelado, conforme o caso. Em tempos do Novo Testamento estava o mundo pagão crivado de sociedades que tinham por fim ensinar os ‘mistérios’, isto é, os segredos relacionados com a religião, nos quais eram solenemente iniciados os aderentes. Provavelmente este fato sugeria muitas vezes a S. Paulo tanto o uso da palavra mistério, como o de alguns termos em conexão com os ‘mistérios’. Assim em Fp 4:12 diz-se, segundo umas versões, ‘eu estou instruído’, e segundo outras, ‘tenho aprendido o segredo’. Em Cl 1:26, o mistério é a presença do Cristo nos crentes. Em Ef3.4 a 8, há referências aos privilégios comuns aos cristãos saídos do judaísmo e do gentilismo.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] Na Grécia, no Egito e na Índia, consistiam os Mistérios em uma mesma coisa: o conhecimento do segredo da morte, a revelação das vidas sucessivas e a comunicação com o mundo oculto. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 4

[...] é tudo aquilo que exige conhecimento especial para ser explicado: o que se apresenta como secreto ou obscuro para os não iniciados; o que se afigura um enigma. Aquilo para cuja interpretação se faz necessário uma chave, uma cifra que desvende os segredos de um código, que é um conjunto sistemático e ordenado de sinais secretos, representativos de idéias vedadas aos estranhos. É o saber peculiar, cuja compreensão depende de acesso a conhecimentos especiais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Notícias do cotidiano – Símbolos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mistério
1) Segredo desconhecido até que seja manifestado por Deus através de algum meio (Dn 2:18-19:27-30,47, RA; Mt 13:11).


2) O plano de Deus revelado no evangelho para a salvação de toda a humanidade (Fp 3:3-9).


3) Conhecimento secreto que só Deus pode tornar conhecido (2Ts 2:7; Ap 1:20).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Moderado

Dicionário Comum
moderado adj. 1. Medíocre em quantidade ou qualidade. 2. Que guarda o meio-termo entre os extremos. 3. Que está nas devidas proporções: Tamanho moderado. 4. Que tem comedimento, moderação ou prudência. 5. Não exagerado, não excessivo, razoável. 6. Temperado, suave, benigno: Clima moderado.
Fonte: Priberam

Modéstia

Dicionário da Bíblia de Almeida
Modéstia Simplicidade sem vaidade (1Tm 2:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Que não possui nem demonstra vaidade em relação a si mesmo, às suas próprias conquistas; despretensão: recebeu o prêmio com modéstia.
Moderação exigida por determinadas situações, deveres; sobriedade: modéstia diante dos perigos.
Que não se importa com luxo nem ostentações.
Em concordância com as regras morais e éticas de uma sociedade; decência.
Etimologia (origem da palavra modéstia). Do latim modestia.ae.
Fonte: Priberam

Mulher

Dicionário Comum
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
Fonte: Dicionário Adventista

Mulheres

Dicionário Comum
fem. pl. de mulher

mu·lher
(latim mulier, -eris)
nome feminino

1. Ser humano do sexo feminino ou do género feminino (ex.: o casal teve três filhos: duas mulheres e um homem; a mulher pode ovular entre a menarca e a menopausa; mulher transgénero).

2. Pessoa do sexo ou género feminino depois da adolescência (ex.: a filha mais nova já deve estar uma mulher). = MULHER-FEITA, SENHORA

3. Pessoa do sexo ou género feminino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o padre declarou-os marido e mulher). = CÔNJUGE, ESPOSA

4. Pessoa do sexo ou género feminino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: eu e a minha mulher escolhemos não casar). = COMPANHEIRA, PARCEIRA

5. Conjunto de pessoas do sexo ou género feminino (ex.: defesa dos direitos da mulher).

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

6. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente femininos (ex.: considera-se muito mulher em tudo).


de mulher para mulher
Entre mulheres, com frontalidade e franqueza, de modo directo (ex.: vamos falar de mulher para mulher; conversa de mulher para mulher).

mulher da vida
[Depreciativo] Meretriz, prostituta.

mulher de armas
Figurado Aquela que demonstra coragem, força, espírito de luta (ex.: é uma mulher de armas que luta persistentemente pelos seus valores e objectivos). = CORAJOSA, GUERREIRA, LUTADORA

mulher de Deus
Figurado Aquela que é bondosa, piedosa.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: preste atenção, mulher de Deus!).

mulher de Estado
[Política] Líder que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: a antiga primeira-ministra foi uma grande mulher de Estado). = ESTADISTA

mulher de lei(s)
Aquela que é especialista em leis. = ADVOGADA, LEGISTA

mulher de letras
Literata, escritora.

mulher de negócios
Aquela que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIA

mulher de partido
[Política] Aquela que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: acima de tudo, é uma mulher de partido, apesar de não conviver bem com a disciplina partidária).

[Antigo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA

mulher fatal
Mulher muito sensual e sedutora. = VAMPE

mulher pública
Aquela que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: como mulher pública, a vereadora defendeu sempre os interesses da população que a elegeu).

[Antigo, Depreciativo] Meretriz, prostituta.

Fonte: Priberam

Mundo

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mundo
1) A terra (Sl 24:1).


2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


4) O universo (Rm 1:20).


5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

Autor: César Vidal Manzanares

Neófito

Dicionário da Bíblia de Almeida
Neófito Convertido há pouco tempo (1Tm 3:6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Na Igreja primitiva, indivíduo recentemente convertido ao cristianismo.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
A palavra neófito vem do grego antigo neophytos, passando para o português através do latim neophytus.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo masculino Religião Principiante no cristianismo; indivíduo que se converteu (ao cristianismo) há pouco tempo; cristão-novo.
Religião Que foi recentemente batizado; que foi batizado há pouco tempo.
Religião Indivíduo que, durante um determinado período de tempo, está num convento; noviço.
Por Extensão Pessoa que está aprendendo alguma coisa; que é novo em algo; principiante ou novato.
Por Extensão Sujeito que está num local pela primeira vez.
Por Extensão Quem acabou de conseguir um trabalho (numa empresa); que foi admitido há pouco tempo.
Etimologia (origem da palavra neófito). Do latim neophytus.i.
Fonte: Priberam

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Obra

Dicionário Comum
substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
Edifício em construção.
[Popular] Excremento humano.
substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
Referencia:

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Obra
1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Palavra

Dicionário Comum
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da FEB
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
Autor: César Vidal Manzanares

Piedade

Dicionário da Bíblia de Almeida
Piedade
1) Respeito pelas coisas religiosas e espírito de DEVOÇÃO (1Tm 4:8).


2) COMPAIXÃO (Ez 7:4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] A piedade é o melancólico, mas celeste precursor da caridade, primeira das virtudes que a tem por irmã e cujos benefícios ela prepara e enobrece.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13, it• 17

A piedade é amor, amor a Deus, amor, portanto, ao próximo, porque não se pode amar ao Pai sem amar a seus filhos. E o amor desperta a compaixão, à vista do infortúnio, da desgraça alheia.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

[...] A piedade é uma das mais belas modalidades do amor-abnegação, do amor-sacrifício, que jamais pede coisa alguma e distribui tudo quanto possui! [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 6, cap• 20

Piedade é caridade para com nós mesmos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Liberando

[...] [é uma] prece viva [...].
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Viver

A piedade é a simpatia espontânea e desinteressada que se antepõe à antipatia gratuita ou despeitosa. Ela deve induzir-vos à prática do socorro moral e material, junto daqueles que no-la despertam, sem o que se torna infrutífera. [...] a piedade sincera [...] acatemo-la como força de renovação das almas e luz interior da verdadeira vida, eternizada por Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 96

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Demonstração de amor ou afeto pelas coisas religiosas; devoção.
Compaixão pelo sofrimento de uma outra pessoa; misericórdia.
Religião Virtude que possibilita oferecer a Deus o culto que Ele merece.
Etimologia (origem da palavra piedade). Do latim pietas.atis.
Fonte: Priberam

Posição

Dicionário Comum
substantivo feminino Postura em que algo ou alguém se coloca ou é colocado: ficar nessa posição é cansativo; a posição das costas deve ser reta.
Lugar ocupado por cada pessoa ou coisa: a posição dos alunos é sempre a mesma em classe; a posição das taças está errada.
Colocação de um corpo em relação a referências externas: posição horizontal, posição vertical.
Figurado Situação ou função de uma pessoa em uma empresa, organização ou entidade: posição de coordenadora, posição de gerente; cargo; posto.
Figurado Circunstância em que alguém se encontra: posição delicada; posição cômoda; posição complicada.
Figurado Situação social de alguém no meio onde convive: ela é tão jovem e já está em ótima posição.
Figurado Opinião ou julgamento sobre determinado assunto ou situação: o porta-voz ainda não declarou qual é a posição do presidente sobre a catástrofe.
[Esporte] Colocação tática dos jogadores em alguns tipos de esportes: posição de ataque; posição de defesa; posição de levantador.
[Militar] Lugar de ocupação dos soldados em uma batalha ou guerra: posição estratégica.
[Medicina] Apresentação do feto no ventre materno: posição cefálica, posição pélvica.
[Música] Postura da mão para tocar instrumentos de cordas.
Etimologia (origem da palavra posição). Do latim "positio,onis", pôr, colocar; posição, situação.
Fonte: Priberam

Pregado

Dicionário Comum
pregado adj. 1. Fixado com prego. 2. Esfalfado.
Fonte: Priberam

Primeiro

Dicionário Comum
adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
Fonte: Dicio

Própria

Dicionário Comum
adjetivo Relacionado ou pertencente a alguém: saiu em sua própria moto.
A mesma pessoa; em pessoa: pode falar comigo, sou a própria.
Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
Que pode ser utilizado para determinado propósito.
Em que há autenticidade; que é autêntico; verdadeira.
Etimologia (origem da palavra própria). Forma feminina de próprio.
Fonte: Priberam

Purá

Dicionário Bíblico
ramo
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Servo de Gideão que, por orientação do Senhor, o acompanhou até os arredores do acampamento do exército midianita durante a noite (Jz 7:10-11). Ali, os dois ouviram uma conversa na qual um soldado contava a um amigo um sonho que tivera, ocasião em que um pão de cevada caiu sobre o acampamento deles e bateu com tamanha força contra uma tenda que a derrubou. Seu companheiro interpretou a visão como um sinal indicador de que Deus entregaria os midianitas nas mãos de Gideão (vv. 1315). Este voltou ao acampamento, reuniu seus 300 homens e disse-lhes que a vitória do Senhor sobre os midianitas estava garantida.

Autor: Paul Gardner

Sabe

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de saber, de conhecer, de possuir conhecimentos específicos sobre algo: o aluno não sabe a matéria.
Ação de possuir capacidade ou habilidade para: o funcionário sabe trabalhar bem.
Ação de pressentir, de se convencer de: ninguém sabe o futuro da empresa.
Ação de ter certo sabor: a moqueca não sabe a peixe.
Etimologia (origem da palavra sabe). Forma Der. de saber.
Fonte: Priberam

Seja

Dicionário Comum
seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
Fonte: Priberam

Sorte

Dicionário Comum
substantivo feminino Força invencível e inexplicável da qual derivam todos os acontecimentos da vida; destino, fado, fatalidade: queixar-se da sorte.
Circunstância feliz; fortuna, dita, ventura, felicidade: teve a sorte de sair ileso.
Acaso favorável; coincidência boa: não morreu por sorte.
Solução de um problema e situação que está condicionada ao acaso.
Maneira de decidir qualquer coisa por acaso; sorteio: muitos magistrados de Atenas eram escolhidos por sorte.
Práticas que consistem em palavras, gestos etc., com a intenção de fazer malefícios: a sorte operou de modo fulminante.
Figurado Condição de desgraça; infelicidade persistente; azar.
Modo próprio; modo, jeito, maneira.
Condição da vida, da existência.
Maneira através da qual alguém alcança algo; termo.
Qualquer classe, gênero, espécie, qualidade: toda sorte de animais.
Bilhete ou senha com a declaração do prêmio que se ganhou em jogo de azar; o sorteio em que esse bilhete é atribuído.
Porção, quinhão que toca por sorteio ou partilha.
expressão Sorte grande. O maior prêmio da loteria.
A sorte está lançada. A decisão foi tomada.
locução conjuntiva De sorte que. De maneira que, de modo que, de tal forma que.
locução adverbial Desta sorte. Assim, deste modo.
Etimologia (origem da palavra sorte). Do latim sors, sortis “sorte”.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
sorte s. f. 1. Fado, destino. 2. Acaso, risco. 3. Quinhão que tocou em partilha. 4. Estado de alguém em relação à riqueza. 5. Bilhete ou outra coisa premiada em loteria. 6. Fig. Desgraça. 7. Lote de tecidos.
Fonte: Priberam

Sujeição

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de subjugar, de sujeitar alguém ou si próprio; submissão, subjugação, obediência.
Estado de dependência; opressão: a sujeição de um país a outro.
Figurado Constrangimento, submissão: a grandeza e suas sujeições.
Etimologia (origem da palavra sujeição). Do latim subjectio, subjectionis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
substantivo feminino Ação de subjugar, de sujeitar alguém ou si próprio; submissão, subjugação, obediência.
Estado de dependência; opressão: a sujeição de um país a outro.
Figurado Constrangimento, submissão: a grandeza e suas sujeições.
Etimologia (origem da palavra sujeição). Do latim subjectio, subjectionis.
Fonte: Dicionário Adventista

Sóbrio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sóbrio Moderado; controlado (1Ts 5:8).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
adjetivo Que se alimenta moderadamente; que bebe com moderação; frugal.
Que não se encontra sob o efeito do álcool; que não é alcoólatra.
Que se comporta de modo comedido; que se expressa com timidez; que tende a ser sério.
Que não exibe suas qualidades; que se comporta de maneira serena; contido, recatado.
Desprovido de afetações; sem enfeites exagerados: apartamento sóbrio.
Cuja cor não desperta atenção; de tom suave.
substantivo masculino Aquele é sóbrio: o casamento se dividiu entre sóbrios e bêbados.
Etimologia (origem da palavra sóbrio). Do latim sobrius.a.um, "não bêbado".
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Vem do latim sobrius, palavra formada por se (negação) + ebrius (bêbado). O sóbrio é o não-bêbado, aquele que não bebeu o vas vinarium (o copo de vinho), também chamado brias, até o fim.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Tardar

Dicionário Comum
verbo transitivo Deixar para mais tarde; adiar, protelar, retardar: não costuma tardar os compromissos.
verbo intransitivo Vir tarde; demorar-se: o menino tardou, preocupando os pais.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
tardar
v. 1. tr. dir. Demorar, diferir, espaçar, retardar. 2. tr. ind. e Intr. Demorar-se, vir tarde. 3. tr. ind. e Intr. Proceder lentamente. 4. tr. ind. Não se apressar.
Fonte: Priberam

Tera

Dicionário Comum
tera | s. m.
tera- | elem. de comp.
Será que queria dizer terá?

te·ra |é| |é|
(redução de terabyte)
nome masculino

[Informática] O mesmo que terabyte.


tera-
(inglês tera-, do grego téttara, tettarákonta, quatro [pois 1012=10004])
elemento de composição

Prefixo do Sistema Internacional que, colocado diante de uma unidade, a multiplica por 1012 (símbolo: T) (ex.: terabyte).


Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tera [Andarilho ?] - Pai de Abraão, Naor e Harã. De UR, na Caldéia, emigrou com seus filhos para HARÃ 2, (Gn 11:24-32); (Js 24:2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Terá

Dicionário Bíblico
1. Pai de Abraão, Naor e Harã, sendo ele, por meio destes personagens, o tronco dos israelitas, ismaelitas, midianitas, moabitas e amonitas (Gn 11:24-32). Era um idólatra (Js 24:2), e habitava para além do Eufrates, em Ur dos Caldeus (Gn 11:28). Saiu Terá com Abraão, e Sara, e Ló (seu neto), de Ur dos Caldeus, ‘para ir à terra de Canaã – foram até Harã, onde ficaram’ (Gn 11:31). E em Harã ele morreu, à idade de 205 anos (Gn 11:32).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Vivia em Ur dos caldeus e era descendente de Sem (Gn 11:10-26; 1Cr 1:26). Foi pai de Abraão e filho de Naor. Seus outros filhos foram Harã e Naor (Gn 11:26-27). Harã, que morreu ainda jovem em Ur, tinha um filho chamado Ló, o sobrinho de Abraão que tempos depois o acompanhou na viagem para Canaã. Terá reuniu toda sua família, saiu de Ur e dirigiu-se para o Norte, através da região conhecida como “o crescente fértil”, que constitui o leito do rio Eufrates (v. 28). Quando, porém, chegou a um lugar chamado Harã, estabeleceu-se ali. Terá morreu naquele local, com 205 anos de idade (vv. 31,32). Posteriormente, Deus falou com Abraão e deu-lhe instruções para se dirigir a uma terra que no futuro seria dada aos seus descendentes.

Embora a viagem de Abraão para Canaã fosse claramente parte de seu compromisso de fé em Deus e obediência a um chamado divino, não existe indicação de que Terá também tenha recebido tal convocação. De fato, muito tempo mais tarde Josué lembrou ao povo de Israel que Terá vivia do outro lado do rio Eufrates e adorava “outros deuses”. A mudança de Abraão para Canaã certamente foi considerada como uma decisão deliberada, a fim de afastar-se do passado de idolatria (Js 24:2-15). Terá posteriormente foi mencionado na genealogia de Jesus apresentada no evangelho de Lucas (Lc 3:34). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Testemunho

Dicionário Comum
substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.
O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Testemunho
1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex 20:16); (Mc 14:55)

2) Declaração; afirmação (Jo 1:19); (At 10:43). 3 Ensinamento divino (Sl 119:22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.
Autor: César Vidal Manzanares

Torpe

Dicionário Comum
adjetivo Que insulta os bons costumes; depravado: motivo torpe.
Que causa nojo; que é nojento; asqueroso: ação torpe.
Que contém mácula, mancha ou sujeira; enodoado.
Etimologia (origem da palavra torpe). Do latim turpis.e.
adjetivo Capaz de entorpecer; torpente, entorpecente: substância torpe.
Que está ou permanece sob efeito de entorpecentes.
Que demonstra timidez; acanhado, envergonhado: sujeito torpe.
Etimologia (origem da palavra torpe). Forma regressiva de torpecer.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Imoral; indecente; nojento; repugnante
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
impudico, desonesto, obsceno, indecente, impuro, imoral, indecoroso, impudente, desvergonhado (desavergonhado), descarado; desfaçado. – É torpe o que é tão vil, imundo e asqueroso, baixo e hediondo que mata, por assim dizer, as próprias almas covardes. Torpe é o que abusa da inocência; o que perpetra a infâmia fugindo à luz; é o que mancha um templo, ou escandaliza um santuário. – Impudico é tudo o que aberra das leis do pudor e da decência; o que se não vexa de ser desonesto; o que não se envergonha de ser safado; o que faz ostentação do seu descaramento, e como que se ufana do escândalo que produz. – “Desonesto – escreve o mestre – é o que se opõe à castidade, à pudicícia, à pureza, etc.” – Obsceno diz muito mais Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 475 que desonesto na mesma ordem de ideias; porque a sua particular energia é significar o que é sujo, imundo, sórdido, torpe, etc. (do latim obscenus = ob+ coenum “lama, lodo”). O desonesto ofende a castidade, a pudicícia, a pureza. O obsceno viola abertamente estas virtudes; ajunta à desonestidade a torpeza, a imunda grosseria, e talvez a impudência. Desonesto dizemos de tudo quanto ofende a castidade: pensamentos, lembranças, vistas, ações, etc. Obsceno é mais próprio das coisas externas, e que se oferecem à vista; e por isso se diz particularmente das palavras, dos livros, dos painéis, dos gestos, das posturas, etc.; e se alguma vez dizemos também – pensamentos obscenos, é porque nos referimos à fantasia, quando ela nos representa imagens, que merecem essa qualificação”. – Impuro só se aplica ordinariamente no sentido moral para designar “o que é sujo, obsceno, sugerindo particularmente a ideia de estragado, corrompido”. Prazeres, desejos impuros; coração impuro. – Indecente é “o que se tem por desonesto por ser contrário ao decoro, aos bons costumes, à sã moral”. Palavras, gestos, atitude, atos indecentes. – Imoral – “contrário à moral, aos bons costumes”. – Indecoroso = “contrário ao decoro; que escandaliza, ofende a decência”. – Impudente = “que não tem pudor”. – Desvergonhado (ou desavergonhado) = “que não tem vergonha”. – Descarado = “cínico, sem compostura de homem digno”. – Desfaçado “de uma desvergonha desafrontada e ufana”.
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Torpe Nojento (Tt 1:11).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ver

Dicionário Comum
ver
v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
Fonte: Priberam

Verdade

Dicionário Comum
substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
Autor: César Vidal Manzanares

Vigilante

Dicionário da Bíblia de Almeida
Vigilante Que vigia (Ap 3:2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Vinho

Dicionário Comum
substantivo masculino Bebida alcoólica resultante da fermentação da uva sob efeito de certas leveduras.
Essa bebida feita pela fermentação do sumo de outras frutas.
Licor análogo, que se extrai de certas plantas.
Coloração da uva ou cor do vinho tinto.
Copo, cálice ou garrafa de vinho: comprei dois vinhos ontem.
Figurado O que causa embriaguez; bebedeira: o vinho do seu sorriso.
adjetivo Que tem a cor do vinho; roxo, arroxeado: vestido vinho.
Diz-se dessa cor: seu vestido era vinho.
expressão Vinho de mesa. Vinho que se costuma beber às refeições.
Vinho doce. Vinho feito de uva bem madura, e que possui qualidades muito sacarinas.
Vinho rascante. Vinho adstringente, que deixa certo travo na garganta.
Vinho seco. Vinho que não é doce e possui sabor firme e são.
Vinho tinto. Vinho de cor avermelhada.
Vinho verde. Vinho ácido, produzido com uvas pouco maduras e pouco doces.
Etimologia (origem da palavra vinho). Do latim vinum.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o sumo das uvas produzia diversas espécies de vinho. Pisadas as uvas no lagar, corria o sumo para uma cuba. A esse sumo chamavam ‘vinho novo’ – e os judeus bebiam-no nesse estado – mas passado pouco tempo, principiava a fermentação. o vinho fermentado tinha diversos nomes. Algum era pouco melhor do que o vinagre, e formava a bebida comum dos operários, ou dos trabalhadores do campo durante o calor da colheita (Rt 2:14). Foi este o vinho, fornecido em enormes quantidades por Salomão, para os rachadores de lenha no Líbano (2 Cr 2.10). o vinagre que deram ao Salvador, quando estava na cruz (Mc 15:36), era provavelmente a ‘posca’, uma mistura de vinho e água que costumavam dar aos soldados romanos – e o vinho com mirra era uma bebida estupefaciente (*veja 23). o vinho não era somente misturado com água, mas também o aromatizavam algumas vezes (Sl 75:8Pv 9:2-5 – 23.30). o A.T. alude muitas vezes ao vício em que caíram os hebreus e outros povos da antigüidade, bebendo excessivamente, e também faz muitas referências às vergonhosas cenas de orgia por ocasião das festas, no tempo da vindima. igualmente, Belsazar e Xerxes tinham os seus ‘banquetes de vinho’ – Neemias aparece como copeiro de Artaxerxes – e Naum e Habacuque acusaram os ninivitas e os caldeus de serem vergonhosamente desregrados (Na 1.10 – 2.1 – 3.11 – Dn 5:1-2Hc 2:15-16). Em conformidade com estas passagens acham-se muitas vezes exemplificados, nas esculturas assírias, o uso e o abuso do fruto da vide. os profetas do oitavo século antes de Cristo referem-se freqüentemente aos banquetes, nos quais bebiam demasiadamente as classes mais ricas da comunidade. Amós descreve com viveza aquelas orgias dos príncipes de Samaria, que se estendiam sobre as camas de marfim e bebiam vinho por taças (6.4 a 6). oséias escreve que no dia do aniversário natalício do rei, os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho (os 7:5) – e isaías exclamava (28.1): ‘Ai da soberba coroa dos bêbados de Efraim.’ o mesmo profeta denuncia os habitantes de Jerusalém deste modo: ‘Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta’ (is 5:11). Jesus Cristo, em Caná da Galiléia, mudou a água em vinho (Jo 2:9-10). Acham-se indicações no N.T. de que o vinho era algumas vezes bebido em excesso: (Jo 2:10At 2:13 – 1 Co 5.11 e 6.10 – Ef 5:18). Paulo (Rm 14:21) sugere a lei da abstinência para o bem-estar dos outros, mas recomenda um pouco de vinho a Timóteo, em vista da sua fraqueza física (1 Tm 5.23). (*veja Videira, Lagar de Vinho.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Vinho Bebida alcoólica resultante da fermentação natural do suco de uvas (Pv 20:1); (Ef 5:18).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Vinho Ver Álcool.
Autor: César Vidal Manzanares

Visto

Dicionário Comum
substantivo masculino Permissão; documento que permite a entrada e permanência num país estrangeiro, geralmente anexada ao passaporte.
Endosso; carimbo, selo ou assinatura que autenticam um documento como verdadeiro, após ser verificado por uma autoridade competente.
adjetivo Observado; que se viu, enxergou, observou: não tinha visto esse filme.
Considerado; que se tem em consideração.
Versado; conhecedor de um assunto: filósofo visto em metafísica.
locução conjuntiva Visto que. Uma vez que: não foi ao jogo, visto que não tinha dinheiro.
Visto como. Tendo em conta a maneira como: visto como se expressa, tem medo da censura.
Pelo visto. A partir do que é conhecido, daquilo que se tem conhecimento: pelo visto, ele não vai se casar.
Etimologia (origem da palavra visto). Do latim vistus; videre.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
visto adj. 1. Percebido pelo sentido da vista. 2. Aceito, recebido (bem ou mal). 3. Considerado, reputado. S. .M Abonação assinada por quem a concede, para tornar um ato autêntico ou válido.
Fonte: Priberam

Vivo

Dicionário Comum
adjetivo Que vive; que tem vida: ser vivo.
Que tem muito vigor, atividade, agilidade: criança viva.
Brilhante, resplandecente: cor viva.
Animado, expressivo: estilo vivo.
[Popular] Esperto, matreiro, astucioso: advogado vivo.
substantivo masculino Qualquer ser dotado de vida, e particularmente o homem: o mundo dos vivos.
Tira de tecido, dobrada, que arremata as bordas de certas peças do vestuário; debrum.
[Popular] Indivíduo esperto, astucioso.
Estar mais morto do que vivo, estar muito cansado, estafado.
locução adverbial À viva força, isoladamente.
Ao vivo, diz-se de transmissão de rádio ou televisão feita sem gravação, no exato momento em que se realizam as cenas transmitidas.
De viva voz, sem intermediários, pessoalmente: criticar alguém de viva voz.
Em carne viva, diz-se de parte do corpo que perdeu a epiderme: ficou com o braço em carne viva.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
vivo adj. 1. Que vive; que tem vida; animado. 2. Ativo, forte, intenso, penetrante. 3. Fervoroso, persistente. 4. Ardente. 5. Eficaz. 6. Apressado, acelerado, rápido. 7. Esperto, matreiro. S. .M 1. Ser vivo. 2. Tira de cor contrastante com a do vestuário debruado com ela.
Fonte: Priberam

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Timóteo 3: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Fiel é esta Palavra ①: se algum- varão ao ofício- de- pastor- superintendente ② anela- chegar, uma excelente obra intensamente- deseja;
I Timóteo 3: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1937
epithyméō
ἐπιθυμέω
girar em torno de algo
(to lust after)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
G1984
episkopḗ
ἐπισκοπή
brilhar
(and commended)
Verbo
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G2570
kalós
καλός
bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso,
(good)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G3056
lógos
λόγος
do ato de falar
(on account)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3713
orégomai
ὀρέγομαι
tigela, bacia
(as the frost)
Substantivo
G4103
pistós
πιστός
tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
(destruction them)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular


εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

ἐπιθυμέω


(G1937)
epithyméō (ep-ee-thoo-meh'-o)

1937 επιθυμεω epithumeo

de 1909 e 2372; TDNT - 3:168,339; v

  1. girar em torno de algo
  2. ter um desejo por, anelar por, desejar
  3. cobiçar, ansiar
    1. daqueles que procuram coisas proibidas

ἐπισκοπή


(G1984)
episkopḗ (ep-is-kop-ay')

1984 επισκοπη episkope

de 1980; TDNT - 2:606,244; n f

  1. investigação, inspeção, visitação
    1. aquele ato pelo qual Deus examina e sonda os caminhos, prescruta o caráter dos homens, a fim de decidir o seu destino, seja alegre ou triste
    2. supervisão
      1. ministério de supervisão, ofício, cargo, ofício de um ancião
      2. supervisores ou dirigentes de uma igreja cristã

ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


καλός


(G2570)
kalós (kal-os')

2570 καλος kalos

de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj

  1. bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
    1. bonito de olhar, bem formado, magnífico
    2. bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
      1. genuíno, aprovado
      2. precioso
      3. ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
      4. louvável, nobre
    3. bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
      1. moralmente bom, nobre
    4. digno de honra, que confere honra
    5. que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte

Sinônimos ver verbete 5893


λόγος


(G3056)
lógos (log'-os)

3056 λογος logos

de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

  1. do ato de falar
    1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
    2. o que alguém disse
      1. palavra
      2. os ditos de Deus
      3. decreto, mandato ou ordem
      4. dos preceitos morais dados por Deus
      5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
      6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
    3. discurso
      1. o ato de falar, fala
      2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
      3. tipo ou estilo de fala
      4. discurso oral contínuo - instrução
    4. doutrina, ensino
    5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
    6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
    7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
  2. seu uso com respeito a MENTE em si
    1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
    2. conta, i.e., estima, consideração
    3. conta, i.e., cômputo, cálculo
    4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
    5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
      1. razão
    6. razão, causa, motivo

      Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀρέγομαι


(G3713)
orégomai (or-eg'-om-ahee)

3713 ορεγομαι oregomai

voz média de uma forma aparentemente prolongada de uma palavra arcaica primária [cf 3735]; TDNT - 5:447,727; v

esticar-se a fim de tocar ou agarrar algo, alcançar ou desejar algo

entregar-se ao amor ao dinheiro


πιστός


(G4103)
pistós (pis-tos')

4103 πιστος pistos

de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

  1. verdadeiro, fiel
    1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
    2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
    3. aquilo que em que se pode confiar
  2. persuadido facilmente
    1. que crê, que confia
    2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
      1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
      2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

I Timóteo 3: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

É necessário, pois, o pastor- superintendente ①: irrepreensível ser, ser de uma- só esposa o marido 1449 1450, ser vigilante, ser sóbrio- autocontrolado- abstêmio, ser de costumes com- decoro- e- pudor, ser hospitaleiro ②, ser apto para ensinar,
I Timóteo 3: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1163
deî
δεῖ
chutar, dar pontapé em
(and kicked)
Verbo
G1317
didaktikós
διδακτικός
vergonha
(with shame)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1985
epískopos
ἐπίσκοπος
supervisor
(overseers)
Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
G2887
kósmios
κόσμιος
()
G3524
nēpháleos
νηφάλεος
sóbrio, controlado
(sober)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G423
anepílēptos
ἀνεπίληπτος
juramento
(from my oath)
Substantivo
G435
anḗr
ἀνήρ
com referência ao sexo
(husband)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4998
sṓphrōn
σώφρων
ser formoso, ser belo, ser próprio
(becomes)
Verbo
G5382
philóxenos
φιλόξενος
esquecer, privar
(has made me forget)
Verbo


γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

δεῖ


(G1163)
deî (die)

1163 δει dei

terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

  1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
    1. necessidade encontrada na natureza do caso
    2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
    3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
    4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
    5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
      1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


διδακτικός


(G1317)
didaktikós (did-ak-tik-os')

1317 διδακτικος didaktikos

de 1318; TDNT - 2:165,161; adj

  1. apto e hábil no ensino

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἐπίσκοπος


(G1985)
epískopos (ep-is'-kop-os)

1985 επισκοπος episkopos

de 1909 e 4649 (no sentido de 1983); TDNT - 2:608,244; n m

  1. supervisor
    1. pessoa encarregada de verificar se aqueles sob a sua supervisão estã fazendo corretamente o que têm que fazer, curador, guardião ou superintendente
    2. superintendente, líder, ou supevisor de um igreja cristã

κόσμιος


(G2887)
kósmios (kos'-mee-os)

2887 κοσμιος kosmios

de 2889 (em seu sentido primário); TDNT - 3:895,459; adj

  1. bem organizado, conveniente, modesto

νηφάλεος


(G3524)
nēpháleos (nay-fal'-eh-os)

3524 νηφαλεος nephaleos ou νηφαλιος nephalios

de 3525; TDNT - 4:939,633; adj

  1. sóbrio, controlado
    1. abster-se de vinho, seja totalmente ou pelo menos do seu uso imoderado
    2. de coisas livres do vinho, como recipientes, oferendas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

ἀνεπίληπτος


(G423)
anepílēptos (an-ep-eel'-ape-tos)

423 ανεπιληπτος anepileptos

de 1 (como partícula negativa) e um derivado de 1949; TDNT - 4:9,495; adj

  1. não apreendido, não compreendido
  2. que não pode ser repreendido, não censurável, irepreensível

Sinônimos ver verbete 5887


ἀνήρ


(G435)
anḗr (an'-ayr)

435 ανερ aner

uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

  1. com referência ao sexo
    1. homem
    2. marido
    3. noivo ou futuro marido
  2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
  3. qualquer homem
  4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

σώφρων


(G4998)
sṓphrōn (so'-frone)

4998 σωφρων sophron

da raiz de 4982 e de 5424; TDNT - 7:1097,1150; adj

de mente sã, equilibrado

que freia os próprios desejos e impulsos, autocontrolado, moderado


φιλόξενος


(G5382)
philóxenos (fil-ox'-en-os)

5382 φιλοξενος philoxenos

de 5384 e 3581; TDNT - 5:1,661; adj

  1. hospitaleiro, generoso para as visitas

I Timóteo 3: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Não permanecendo- junto- a- suco- de- uva ①, não ser espancador, não ser cobiçoso- de- não- honrosos- ganhos 1451, mas (, sim,) ser benigno ②, não contencioso, não amante de dinheiro,
I Timóteo 3: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1933
epieikḗs
ἐπιεικής
ser / estar
(be)
Verbo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G269
ámachos
ἄμαχος
irmã
(and the sister)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3943
pároinos
πάροινος
torcer, segurar, virar, segurar com um movimento rotativo
(And took hold)
Verbo
G4131
plḗktēs
πλήκτης
cambalear, tremer, escorregar
(and fallen in decay)
Verbo
G866
aphilárgyros
ἀφιλάργυρος
pagamento, preço (de uma prostituta)
(my rewards)
Substantivo


ἐπιεικής


(G1933)
epieikḗs (ep-ee-i-kace')

1933 επιεικης epieikes

de 1909 e 1503; TDNT - 2:588,243; adj

aparente, apropriado, conveniente

eqüitativo, íntegro, suave, gentil


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

ἄμαχος


(G269)
ámachos (am'-akh-os)

269 αμαχος amachos

de 1 (como partícula negativa) e 3163; TDNT - 4:527,573; adj

  1. irresistível, invencível
  2. pacífico
  3. que se abstêm de lutar

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

πάροινος


(G3943)
pároinos (par'-oy-nos)

3943 παροινος paroinos

de 3844 e 3631; adj

  1. dado ao vinho, bêbado

πλήκτης


(G4131)
plḗktēs (plake'-tace)

4131 πληκτης plektes

de 4141; n m

brigão, pronto para um golpe

pugnaz, contencioso, pessoa briguenta


ἀφιλάργυρος


(G866)
aphilárgyros (af-il-ar'-goo-ros)

866 αφιλ-αργυρος aphilarguros

de 1 (como partícula negativa) e 5366; adj

  1. que não ama o dinheiro, não avarento

I Timóteo 3: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

À sua própria casa- família bem superintendendo- cuidando, filhos tendo os quais 1452 estejam em sujeição com toda a respeitabilidade,
I Timóteo 3: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2398
ídios
ἴδιος
pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
(from sinning)
Verbo
G2573
kalōs
καλῶς
belamente, finamente, excelentemente, bem
(good)
Advérbio
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3624
oîkos
οἶκος
casa
(house)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4291
proḯstēmi
προΐστημι
alcançar, vir sobre, atingir
(thereof reached)
Verbo
G4587
semnótēs
σεμνότης
característica de algo ou pessoa que dá o direito à reverência e respeito, dignidade,
(dignity)
Substantivo - dativo feminino no singular
G5043
téknon
τέκνον
candeeiro, candelabro
(the lampstand)
Substantivo
G5292
hypotagḗ
ὑποταγή
a segunda esposa de Asur, da tribo de Judá n pr loc
(and to Naarath)
Substantivo


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἴδιος


(G2398)
ídios (id'-ee-os)

2398 ιδιος idios

de afinidade incerta; adj

  1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

καλῶς


(G2573)
kalōs (kal-oce')

2573 καλως kalos

de 2570; adv

  1. belamente, finamente, excelentemente, bem
    1. corretamente, de forma a não deixar espaço para reclamação, bem, verdadeiramente
    2. excelentemente, nobremente, recomendável
    3. honrosamente, em honra
      1. em um bom lugar, confortável
    4. falar bem de alguém, fazer bem
    5. estar bem (daqueles que recuperaram a saúde)

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἶκος


(G3624)
oîkos (oy'-kos)

3624 οικος oikos

de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

  1. casa
    1. casa habitada, lar
    2. uma construção qualquer
      1. de um palácio
      2. a casa de Deus, o tabérnaculo
    3. qualquer lugar de habitação
      1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
      2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
      3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
  2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
    1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

      linhagem, família, descendentes de alguém

Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


προΐστημι


(G4291)
proḯstēmi (pro-is'-tay-mee)

4291 προισθημι proistemi

de 4253 e 2476; TDNT - 6:700,*; v

  1. estar à frente
    1. colocar sobre
    2. estar sobre, superintender, presidir sobre
    3. ser um protetor ou guardião
      1. dar ajuda
    4. cuidar, dar atenção a
      1. professar ocupações honestas

σεμνότης


(G4587)
semnótēs (sem-not'-ace)

4587 σεμνοτης semnotes

de 4586; TDNT - 7:191,1010; n f

  1. característica de algo ou pessoa que dá o direito à reverência e respeito, dignidade, majestade, santidade
  2. honra, pureza

τέκνον


(G5043)
téknon (tek'-non)

5043 τεκνον teknon

da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

  1. descendência, crianças
    1. criança
    2. menino, filho
    3. metáf.
      1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
      2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
      3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
      4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
      5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
    4. metáf.
      1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
      2. alguém que está sujeito a qualquer destino
        1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
      3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
      4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

        Deus

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


ὑποταγή


(G5292)
hypotagḗ (hoop-ot-ag-ay')

5292 υποταγη hupotage

de 5293; TDNT - 8:46,1156; n f

ato de sujeitar

obediência, sujeição


I Timóteo 3: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

(Se, porém, algum- varão não tem sabido à sua própria casa- família superintender- cuidar, então como da assembleia ① de Deus tomará conta?),
I Timóteo 3: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1577
ekklēsía
ἐκκλησία
Igreja
(church)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1959
epimeléomai
ἐπιμελέομαι
um grito, júbilo, brado
(for the shouting)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2398
ídios
ἴδιος
pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
(from sinning)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3624
oîkos
οἶκος
casa
(house)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4291
proḯstēmi
προΐστημι
alcançar, vir sobre, atingir
(thereof reached)
Verbo
G4459
pōs
πῶς
dente, dente grande
(the great teeth)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


ἐκκλησία


(G1577)
ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

1577 εκκλησια ekklesia

de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

  1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
    1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
    2. assembléia dos israelitas
    3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
    4. num sentido cristão
      1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
      2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
      3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
      4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
      5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

Sinônimos ver verbete 5897


ἐπιμελέομαι


(G1959)
epimeléomai (ep-ee-mel-eh'-om-ahee)

1959 επιμελεομαι epimeleomai

voz média de 1909 e o mesmo que 3199; v

  1. cuidar de uma pessoa ou coisa

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἴδιος


(G2398)
ídios (id'-ee-os)

2398 ιδιος idios

de afinidade incerta; adj

  1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἶκος


(G3624)
oîkos (oy'-kos)

3624 οικος oikos

de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

  1. casa
    1. casa habitada, lar
    2. uma construção qualquer
      1. de um palácio
      2. a casa de Deus, o tabérnaculo
    3. qualquer lugar de habitação
      1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
      2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
      3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
  2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
    1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

      linhagem, família, descendentes de alguém

Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

προΐστημι


(G4291)
proḯstēmi (pro-is'-tay-mee)

4291 προισθημι proistemi

de 4253 e 2476; TDNT - 6:700,*; v

  1. estar à frente
    1. colocar sobre
    2. estar sobre, superintender, presidir sobre
    3. ser um protetor ou guardião
      1. dar ajuda
    4. cuidar, dar atenção a
      1. professar ocupações honestas

πῶς


(G4459)
pōs (poce)

4459 πως pos

advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

  1. como, de que maneira

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

I Timóteo 3: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Não ser um recém- plantado na fé, a fim de que não suceda que, havendo ele sido inflado- pela- fumaça- (que- sobe-) do- orgulho, para dentro da mesma condenação caia, (exatamente) aquela do Diabo;
I Timóteo 3: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1228
diábolos
διάβολος
dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
(devil)
Adjetivo - Masculino no Singular genitivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1706
empíptō
ἐμπίπτω
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2917
kríma
κρίμα
decreto
(judgment)
Substantivo - Dativo neutro no Singular
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3504
neóphytos
νεόφυτος
()
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G5187
typhóō
τυφόω
levantar fumaça, envolver numa neblina
(having been puffed up)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular


διάβολος


(G1228)
diábolos (dee-ab'-ol-os)

1228 διαβολος diabolos

de 1225; TDNT - 2:72,150; adj

  1. dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
    1. caluniador, que faz falsas acusações, que faz comentários maliciosos
  2. metaph. aplicado à pessoas que, por opor-se à causa de Deus, podem ser descritas como agindo da parte do demônio ou tomando o seu partido Satanás, o príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo às suas ordens.

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐμπίπτω


(G1706)
empíptō (em-pip'-to)

1706 εμπιπτω empipto

de 1722 e 4098; v

  1. cair
    1. cair entre ladrões
    2. cair no poder de alguém

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

κρίμα


(G2917)
kríma (kree'-mah)

2917 κριμα krima

de 2919; TDNT - 3:942,469; n n

  1. decreto
  2. julgamento
    1. condenação do erro, decisão (seja severa ou branda) que alguém toma a respeito das faltas de outros
    2. num sentido forense
      1. sentença de um juiz
      2. punição com a qual alguém é sentenciado
      3. sentença condenatória, julgamento penal, sentença

        um assunto a ser decidido judicialmente, ação judicial, um caso na corte


μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

νεόφυτος


(G3504)
neóphytos (neh-of'-oo-tos)

3504 νεοφυτος neophutos

de 3501 e um derivado de 5453; adj

  1. recentemente plantada
    1. recém convertido, neófito (alguém que tenha recentemente se tornado um Cristão)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


τυφόω


(G5187)
typhóō (toof-o'-o)

5187 τυφοω tuphoo

  1. de um derivado de 5188; v

    levantar fumaça, envolver numa neblina

    1. metáf.
      1. tornar-se arrogante, encher-se de orgulho, tornar-se insolente
      2. estar cheio de arrogância e orgulho
  2. cegar com orgulho ou convencimento, tornar-se tolo ou estúpido
    1. anuviado, confuso

I Timóteo 3: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

É necessário, porém, ele também ter um bom testemunho proveniente- de- junto- daqueles que estão de fora, a fim de que não caia para dentro de pública- zombaria e para dentro do laço do Diabo.
I Timóteo 3: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1163
deî
δεῖ
chutar, dar pontapé em
(and kicked)
Verbo
G1228
diábolos
διάβολος
dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
(devil)
Adjetivo - Masculino no Singular genitivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1706
empíptō
ἐμπίπτω
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G1855
éxōthen
ἔξωθεν
quebrar em pedaços, cair em pedaços, ser despedaçado
(and to pieces)
Verbo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2570
kalós
καλός
bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso,
(good)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G3141
martyría
μαρτυρία
filho do rei Josafá, de Judá, e, ele próprio, rei de Judá por oito anos; sua esposa era a
(Joram)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3680
oneidismós
ὀνειδισμός
cobrir, ocultar, esconder
(and were covered)
Verbo
G3803
pagís
παγίς
cercar
([Thus] they enclosed)
Verbo
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δεῖ


(G1163)
deî (die)

1163 δει dei

terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

  1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
    1. necessidade encontrada na natureza do caso
    2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
    3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
    4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
    5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
      1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


διάβολος


(G1228)
diábolos (dee-ab'-ol-os)

1228 διαβολος diabolos

de 1225; TDNT - 2:72,150; adj

  1. dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
    1. caluniador, que faz falsas acusações, que faz comentários maliciosos
  2. metaph. aplicado à pessoas que, por opor-se à causa de Deus, podem ser descritas como agindo da parte do demônio ou tomando o seu partido Satanás, o príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo às suas ordens.

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐμπίπτω


(G1706)
empíptō (em-pip'-to)

1706 εμπιπτω empipto

de 1722 e 4098; v

  1. cair
    1. cair entre ladrões
    2. cair no poder de alguém

ἔξωθεν


(G1855)
éxōthen (ex'-o-then)

1855 εξωθεν exothen

de 1854; adv

  1. de fora, exterior

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καλός


(G2570)
kalós (kal-os')

2570 καλος kalos

de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj

  1. bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
    1. bonito de olhar, bem formado, magnífico
    2. bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
      1. genuíno, aprovado
      2. precioso
      3. ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
      4. louvável, nobre
    3. bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
      1. moralmente bom, nobre
    4. digno de honra, que confere honra
    5. que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte

Sinônimos ver verbete 5893


μαρτυρία


(G3141)
martyría (mar-too-ree'-ah)

3141 μαρτυρια marturia

de 3144; TDNT - 4:474,564; n f

  1. testemunho
    1. ofício confiado aos profetas de testificar acerca de eventos futuros

      o que alguém testifica, testemunho, i.e., diante de um juiz


μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀνειδισμός


(G3680)
oneidismós (on-i-dis-mos')

3680 ονειδισμος oneidismos

de 3679; TDNT - 5:241,693; n m

  1. repreensão, opróbrio
    1. tal como Cristo sofreu, pela causa de Deus, de seus inimigos

παγίς


(G3803)
pagís (pag-ece')

3803 παγις pagis

de 4078; TDNT - 5:593,752; n f

  1. laço, armadilha, cilada
    1. de laços nos quais pássaros são enredados e capturados
      1. encerra a idéia de algo inesperado, repentino, porque pássaros e animais são capturados de surpresa
    2. laço, i.e., qualquer coisa que traz perigo, perda, destruição
      1. de um perigo mortal repentino e inesperado
      2. das tentações e seduções de pecado
      3. tentações para o pecado pela qual o mal mantém alguém preso
      4. armadilhas do amor

ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

I Timóteo 3: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Os serviçais ①, da mesma forma: sejam dignos- de- todo- respeito, não de língua dobre, não do muito suco de uva ② chegando- próximo, não cobiçosos- de- não- honrosos- ganhos,
I Timóteo 3: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1249
diákonos
διάκονος
puro, claro, sincero
(and clean)
Adjetivo
G1351
dílogos
δίλογος
Por
(put)
Verbo
G146
aischrokerdḗs
αἰσχροκερδής
filho de Bela e neto de Benjamim
(to Adar)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3631
oînos
οἶνος
conclusão, destruição, consumação, aniquilação
(and failing)
Substantivo
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G4337
proséchō
προσέχω
levar a, trazer para perto
(Beware)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
G4586
semnós
σεμνός
um povo que viveu no sul de Canaã
(the Meunites)
Substantivo
G5615
hōsaútōs
ὡσαύτως
Da mesma forma
(likewise)
Advérbio


διάκονος


(G1249)
diákonos (dee-ak'-on-os)

1249 διακονος diakonos

provavelmente do obsoleto diako (saída breve para fazer ou buscar alguma coisa, cf 1377); TDNT - 2:88,152; n m/f

  1. alguém que executa os pedidos de outro, esp. de um mestre, servo, atendente, minístro
    1. o servo de um rei
    2. diácono, alguém que, em virtude do ofício designado a ele pela igreja, cuida dos pobres e tem o dever de distribuir o dinheiro coletado para uso deles
    3. garçom, alguém que serve comida e bebida

Sinônimos ver verbete 5834 e 5928


δίλογος


(G1351)
dílogos (dil'-og-os)

1351 διλογος dilogos

de 1364 e 3056; v

  1. dizer a mesma coisa duas vezes, repetir
  2. usar a língua de modo ambíguo, astúcia no discurso, dizer uma coisa para alguém e outra diferente para outra pessoa (com a intenção de enganar)

αἰσχροκερδής


(G146)
aischrokerdḗs (ahee-skhrok-er-dace')

146 αισχροκεδης aischrokerdes

de 150 e kerdos (ganho); adj

  1. ansioso pelo lucro ilegítimo, ganancioso pelo dinheiro

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

οἶνος


(G3631)
oînos (oy'-nos)

3631 οινος oinos

palavra primária (ou talvez de origem hebraica 3196); TDNT - 5:162,680; n m

vinho

metáf. vinho abrasador da ira de Deus


πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

προσέχω


(G4337)
proséchō (pros-ekh'-o)

4337 προσεχω prosecho

de 4314 e 2192; v

  1. levar a, trazer para perto
    1. trazer um navio à terra, e simplesmente atracar, aportar
  2. mudar a mente para, tentar ser solícito
    1. a uma pessoa ou algo: cuidar, prover para
  3. assistir a si mesmo, i.e., dar atênção a si mesmo
    1. dar atênção a, ter cuidado
  4. aplicar-se a, concentrar-se em, segurar ou apegar-se a uma pessoa ou uma coisa
    1. ser dado ou dedicado a
    2. devotar pensamento e esforço a

σεμνός


(G4586)
semnós (sem-nos')

4586 σεμνος semnos

de 4576; TDNT - 7:191,1010; adj

  1. augusto, venerável, reverendo
  2. ser venerado pelo caráter, honorável
    1. de pessoas
    2. de obras

Sinônimos ver verbete 5878


ὡσαύτως


(G5615)
hōsaútōs (ho-sow'-toce)

5615 ωσαυτως hosautos

de 5613 e um advérbio de 846; adv

  1. de modo semelhante, da mesma forma

I Timóteo 3: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Guardando o mistério de a Fé ① numa pura consciência.
I Timóteo 3: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2513
katharós
καθαρός
porção, parcela
(the smooth part)
Substantivo
G3466
mystḗrion
μυστήριον
algo escondido, secreto, mistério
(mysteries)
Substantivo - neutro acusativo plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4893
syneídēsis
συνείδησις
consciência de algo
(conscience)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καθαρός


(G2513)
katharós (kath-ar-os')

2513 καθαρος katharos

de afinidade incerta; TDNT - 3:413,381; adj

  1. limpo, puro
    1. fisicamente
      1. purificado pelo fogo
      2. numa comparação, como uma vinha limpa pela poda e bem preparado para carregar de frutas
    2. num sentido levítico
      1. limpar, o uso do que não é proibido, que não torna impuro
    3. eticamente
      1. livre de desejo corrupto, de pecado e culpa
      2. livre de qualquer mistura com o que é falso; genuíno, sincero
      3. sem culpa, inocente
      4. limpo de culpa de algo

Sinônimos ver verbete 5840 e 5896


μυστήριον


(G3466)
mystḗrion (moos-tay'-ree-on)

3466 μυστηριον musterion

de um derivado de muo (fechar a boca); TDNT - 4:802,615; n n

  1. algo escondido, secreto, mistério
    1. geralmente mistérios, segredos religiosos, confiado somente ao instruído e não a meros mortais
    2. algo escondido ou secreto, não óbvio ao entendimento
    3. propósito ou conselho oculto
      1. vontade secreta
        1. dos homens
        2. de Deus: os conselhos secretos com os quais Deus lida com os justos, ocultos aos descrentes e perversos, mas manifestos aos crentes
  2. nos escritos rabínicos, denota o sentido oculto ou místico
    1. de um dito do AT
    2. de uma imagem ou forma vista numa visão
    3. de um sonho


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

συνείδησις


(G4893)
syneídēsis (soon-i'-day-sis)

4893 συνειδησις suneidesis

  1. de uma forma prolongada de 4894; TDNT - 7:898,1120; n f
  2. consciência de algo

    alma como diferenciadora entre o que é moralmente bom e mal, impulsando para fazer o primeiro e evitar o último, glorificando um, condenando o outro

    1. consciência

I Timóteo 3: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, estes também ①, sejam primeiramente ② postos- à- prova 1453, depois sirvam, (caso) sendo achados irrepreensíveis.
I Timóteo 3: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1247
diakonéō
διακονέω
o filho
(the son)
Substantivo
G1381
dokimázō
δοκιμάζω
testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
(to discern)
Verbo - presente infinitivo ativo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1534
eîta
εἶτα
roda, remoinho, redemoinho, girar
(in the heaven)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G410
anénklētos
ἀνέγκλητος
deus, semelhante a deus, poderoso
(unto God)
Substantivo
G4412
prōton
πρῶτον
primeiro
(first)
Advérbio - superlativo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διακονέω


(G1247)
diakonéō (dee-ak-on-eh'-o)

1247 διακονεω diakoneo

de 1249; TDNT - 2:81,152; v

  1. ser um servo, atendente, doméstico, servir, atender
    1. ministrar a alguém, render ofícios ministériais a
      1. ser servido ou ministrado a
    2. atender a mesa e oferecer comida e bebida para os convidados
      1. de mulheres preparando comida
    3. ministrar i.e. fornecer alimento e necessários para a vida
      1. aliviar as necessidades de alguém (p.e. por meio de recolhimento de donativos), prover ou cuidar de, distribuir (as coisas necessárias para sustentar a vida)
      2. cuidar do pobre e doente, o que caracteriza o ofício de um diácono
      3. em igrejas cristãs, servir como diácono
    4. ministrar
      1. participar de qualquer evento que possa servir aos interesses de outros
      2. ministrar uma coisa para alguém, servir alguém ou suprir alguma necessidade

δοκιμάζω


(G1381)
dokimázō (dok-im-ad'-zo)

1381 δοκιμαζω dokimazo

de 1384; TDNT - 2:255,181; v

  1. testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
  2. reconhecer como genuíno depois de exame, aprovar, julgar valioso

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἶτα


(G1534)
eîta (i'-tah)

1534 ειτα eita

de afinidade incerta; adv

  1. então
  2. próximo, depois disto

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

ἀνέγκλητος


(G410)
anénklētos (an-eng'-klay-tos)

410 ανεγκλητος anegkletos

de 1 (como partícula negativa)e um derivado de 1458; TDNT - 1:356,58; adj

  1. que não pode ser julgado, irreprovável, não acusado, irrepreensível

Sinônimos ver verbete 5887


πρῶτον


(G4412)
prōton (pro'-ton)

4412 πρωτον proton

neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

  1. primeiro em tempo ou lugar
    1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
  2. primeiro em posição
    1. influência, honra
    2. chefe
    3. principal

      primeiro, no primeiro


I Timóteo 3: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

(As esposas 1454 deles (dos pastores- superintendentes e dos serviçais), da mesma forma: sejam elas dignas- de- todo- respeito, não maledicentes, sejam sóbrias, fiéis 1455 em todas as coisas.)
I Timóteo 3: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1228
diábolos
διάβολος
dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
(devil)
Adjetivo - Masculino no Singular genitivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3524
nēpháleos
νηφάλεος
sóbrio, controlado
(sober)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4103
pistós
πιστός
tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
(destruction them)
Substantivo
G4586
semnós
σεμνός
um povo que viveu no sul de Canaã
(the Meunites)
Substantivo
G5615
hōsaútōs
ὡσαύτως
Da mesma forma
(likewise)
Advérbio


γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

διάβολος


(G1228)
diábolos (dee-ab'-ol-os)

1228 διαβολος diabolos

de 1225; TDNT - 2:72,150; adj

  1. dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
    1. caluniador, que faz falsas acusações, que faz comentários maliciosos
  2. metaph. aplicado à pessoas que, por opor-se à causa de Deus, podem ser descritas como agindo da parte do demônio ou tomando o seu partido Satanás, o príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo às suas ordens.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

νηφάλεος


(G3524)
nēpháleos (nay-fal'-eh-os)

3524 νηφαλεος nephaleos ou νηφαλιος nephalios

de 3525; TDNT - 4:939,633; adj

  1. sóbrio, controlado
    1. abster-se de vinho, seja totalmente ou pelo menos do seu uso imoderado
    2. de coisas livres do vinho, como recipientes, oferendas

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πιστός


(G4103)
pistós (pis-tos')

4103 πιστος pistos

de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

  1. verdadeiro, fiel
    1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
    2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
    3. aquilo que em que se pode confiar
  2. persuadido facilmente
    1. que crê, que confia
    2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
      1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
      2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

σεμνός


(G4586)
semnós (sem-nos')

4586 σεμνος semnos

de 4576; TDNT - 7:191,1010; adj

  1. augusto, venerável, reverendo
  2. ser venerado pelo caráter, honorável
    1. de pessoas
    2. de obras

Sinônimos ver verbete 5878


ὡσαύτως


(G5615)
hōsaútōs (ho-sow'-toce)

5615 ωσαυτως hosautos

de 5613 e um advérbio de 846; adv

  1. de modo semelhante, da mesma forma

I Timóteo 3: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Os serviçais ①, sejam eles os maridos de exatamente uma esposa ②, a filhos ② superintendendo- cuidando bem, e às suas próprias casas- famílias,
I Timóteo 3: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1249
diákonos
διάκονος
puro, claro, sincero
(and clean)
Adjetivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G2398
ídios
ἴδιος
pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
(from sinning)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2573
kalōs
καλῶς
belamente, finamente, excelentemente, bem
(good)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3624
oîkos
οἶκος
casa
(house)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4291
proḯstēmi
προΐστημι
alcançar, vir sobre, atingir
(thereof reached)
Verbo
G435
anḗr
ἀνήρ
com referência ao sexo
(husband)
Substantivo - acusativo masculino singular
G5043
téknon
τέκνον
candeeiro, candelabro
(the lampstand)
Substantivo


γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

διάκονος


(G1249)
diákonos (dee-ak'-on-os)

1249 διακονος diakonos

provavelmente do obsoleto diako (saída breve para fazer ou buscar alguma coisa, cf 1377); TDNT - 2:88,152; n m/f

  1. alguém que executa os pedidos de outro, esp. de um mestre, servo, atendente, minístro
    1. o servo de um rei
    2. diácono, alguém que, em virtude do ofício designado a ele pela igreja, cuida dos pobres e tem o dever de distribuir o dinheiro coletado para uso deles
    3. garçom, alguém que serve comida e bebida

Sinônimos ver verbete 5834 e 5928


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἴδιος


(G2398)
ídios (id'-ee-os)

2398 ιδιος idios

de afinidade incerta; adj

  1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καλῶς


(G2573)
kalōs (kal-oce')

2573 καλως kalos

de 2570; adv

  1. belamente, finamente, excelentemente, bem
    1. corretamente, de forma a não deixar espaço para reclamação, bem, verdadeiramente
    2. excelentemente, nobremente, recomendável
    3. honrosamente, em honra
      1. em um bom lugar, confortável
    4. falar bem de alguém, fazer bem
    5. estar bem (daqueles que recuperaram a saúde)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἶκος


(G3624)
oîkos (oy'-kos)

3624 οικος oikos

de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

  1. casa
    1. casa habitada, lar
    2. uma construção qualquer
      1. de um palácio
      2. a casa de Deus, o tabérnaculo
    3. qualquer lugar de habitação
      1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
      2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
      3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
  2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
    1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

      linhagem, família, descendentes de alguém

Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


προΐστημι


(G4291)
proḯstēmi (pro-is'-tay-mee)

4291 προισθημι proistemi

de 4253 e 2476; TDNT - 6:700,*; v

  1. estar à frente
    1. colocar sobre
    2. estar sobre, superintender, presidir sobre
    3. ser um protetor ou guardião
      1. dar ajuda
    4. cuidar, dar atenção a
      1. professar ocupações honestas

ἀνήρ


(G435)
anḗr (an'-ayr)

435 ανερ aner

uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

  1. com referência ao sexo
    1. homem
    2. marido
    3. noivo ou futuro marido
  2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
  3. qualquer homem
  4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

τέκνον


(G5043)
téknon (tek'-non)

5043 τεκνον teknon

da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

  1. descendência, crianças
    1. criança
    2. menino, filho
    3. metáf.
      1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
      2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
      3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
      4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
      5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
    4. metáf.
      1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
      2. alguém que está sujeito a qualquer destino
        1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
      3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
      4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

        Deus

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


I Timóteo 3: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque aqueles bem havendo servido- como- serviçais ①, para si mesmos adquirem um bom degrau (de dignidade) e muita confiança dentro de a ② que em Cristo Jesus.
I Timóteo 3: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1247
diakonéō
διακονέω
o filho
(the son)
Substantivo
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2570
kalós
καλός
bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso,
(good)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G2573
kalōs
καλῶς
belamente, finamente, excelentemente, bem
(good)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3954
parrhēsía
παῤῥησία
liberdade em falar, franqueza na fala
(plainly)
Substantivo - dativo feminino no singular
G4046
peripoiéomai
περιποιέομαι
golpe, massacre, praga, peste, pancada, batida
(My plagues)
Substantivo
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G898
bathmós
βαθμός
agir deslealmente, enganosamente, tratar deslealmente
(since he has broken faith)
Verbo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

διακονέω


(G1247)
diakonéō (dee-ak-on-eh'-o)

1247 διακονεω diakoneo

de 1249; TDNT - 2:81,152; v

  1. ser um servo, atendente, doméstico, servir, atender
    1. ministrar a alguém, render ofícios ministériais a
      1. ser servido ou ministrado a
    2. atender a mesa e oferecer comida e bebida para os convidados
      1. de mulheres preparando comida
    3. ministrar i.e. fornecer alimento e necessários para a vida
      1. aliviar as necessidades de alguém (p.e. por meio de recolhimento de donativos), prover ou cuidar de, distribuir (as coisas necessárias para sustentar a vida)
      2. cuidar do pobre e doente, o que caracteriza o ofício de um diácono
      3. em igrejas cristãs, servir como diácono
    4. ministrar
      1. participar de qualquer evento que possa servir aos interesses de outros
      2. ministrar uma coisa para alguém, servir alguém ou suprir alguma necessidade

ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καλός


(G2570)
kalós (kal-os')

2570 καλος kalos

de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj

  1. bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
    1. bonito de olhar, bem formado, magnífico
    2. bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
      1. genuíno, aprovado
      2. precioso
      3. ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
      4. louvável, nobre
    3. bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
      1. moralmente bom, nobre
    4. digno de honra, que confere honra
    5. que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte

Sinônimos ver verbete 5893


καλῶς


(G2573)
kalōs (kal-oce')

2573 καλως kalos

de 2570; adv

  1. belamente, finamente, excelentemente, bem
    1. corretamente, de forma a não deixar espaço para reclamação, bem, verdadeiramente
    2. excelentemente, nobremente, recomendável
    3. honrosamente, em honra
      1. em um bom lugar, confortável
    4. falar bem de alguém, fazer bem
    5. estar bem (daqueles que recuperaram a saúde)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


παῤῥησία


(G3954)
parrhēsía (par-rhay-see'-ah)

3954 παρρησια parrhesia

de 3956 e um derivado de 4483; TDNT - 5:871,794; n f

  1. liberdade em falar, franqueza na fala
    1. abertamente, francamente, i.e, sem segredo
    2. sem abigüidade ou circunlocução
    3. sem o uso de figuras e comparações

      confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia, segurança

      comportamento pelo qual alguém se faz conspícuo ou assegura publicidade


περιποιέομαι


(G4046)
peripoiéomai (per-ee-poy-eh'-om-ahee)

4046 περιποιεομαι peripoieomai

voz média de 4012 e 4160; v

fazer permanecer sobre

reservar, deixar ou manter a salvo, guardar

fazer permanecer para si mesmo

preservar para si mesmo

obter para si mesmo, comprar, adquirir


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


βαθμός


(G898)
bathmós (bath-mos')

898 βαθμος bathmos

do mesmo que 899; n m

  1. limiar, passo, degrau
    1. de um grau de dignidade e influência benéfica na igreja

Sinônimos ver verbete 5818


I Timóteo 3: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Estas coisas a ti escrevo, esperando ir a ti muito em breve;
I Timóteo 3: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1125
gráphō
γράφω
Foi escrito
(it has been written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1679
elpízō
ἐλπίζω
esperar
(will hope)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5034
táchos
τάχος
ser insensato, ser tolo
(surely)
Verbo


γράφω


(G1125)
gráphō (graf'-o)

1125 γραφω grapho

palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

  1. escrever, com referência à forma das letras
    1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
  2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
    1. expressar em caracteres escritos
    2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
    3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
    4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
  3. preencher com a escrita
  4. esboçar através da escrita, compor

ἐλπίζω


(G1679)
elpízō (el-pid'-zo)

1679 ελπιζω elpizo

de 1680; TDNT - 2:517,229; v

  1. esperar
    1. num sentido religioso, esperar pela salvação com alegria e completa confiança
  2. esperançosamente, confiar em

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τάχος


(G5034)
táchos (takh'-os)

5034 ταχος tachos

do mesmo que 5036; n n

  1. velocidade, rapidez

I Timóteo 3: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Caso, porém, eu tarde, (então) que tu tenhas sabido como te ① é necessário em uma casa- família de Deus proceder, a qual (casa- família) 1456 é uma assembleia de o Deus o Qual está vivendo, o Qual (Deus) 1457 é a coluna- sustentadora e solo- sustentador da verdade.
I Timóteo 3: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1019
bradýnō
βραδύνω
atrasar, demorar
(I should delay)
Verbo - presente do subjuntivo Active - 1ª pessoa do singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1163
deî
δεῖ
chutar, dar pontapé em
(and kicked)
Verbo
G1437
eán
ἐάν
se
(if)
Conjunção
G1477
hedraíōma
ἑδραίωμα
()
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1577
ekklēsía
ἐκκλησία
Igreja
(church)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2198
záō
ζάω
viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
(shall live)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G225
alḗtheia
ἀλήθεια
verdade
(truth)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3624
oîkos
οἶκος
casa
(house)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3748
hóstis
ὅστις
quem
(who)
Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
G390
anastréphō
ἀναστρέφω
virar de pernas pro ar, virar
(having returned)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
G4459
pōs
πῶς
dente, dente grande
(the great teeth)
Substantivo
G4769
stŷlos
στῦλος
lugar para deitar, para repouso ou lugar de habitação
(a couching place)
Substantivo


βραδύνω


(G1019)
bradýnō (brad-oo'-no)

1019 βραδυνω braduno

de 1021; v

  1. atrasar, demorar
    1. ser vagaroso, retardar
    2. ser tardio, demorar, desperdiçar o tempo

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δεῖ


(G1163)
deî (die)

1163 δει dei

terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

  1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
    1. necessidade encontrada na natureza do caso
    2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
    3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
    4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
    5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
      1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


ἐάν


(G1437)
eán (eh-an')

1437 εαν ean

de 1487 e 302; conj

  1. se, no caso de

ἑδραίωμα


(G1477)
hedraíōma (hed-rah'-yo-mah)

1477 εδραιωμα hedraioma

de um derivado de 1476; TDNT - 2:362,200; n n

  1. suporte, apoio, escora

εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκκλησία


(G1577)
ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

1577 εκκλησια ekklesia

de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

  1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
    1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
    2. assembléia dos israelitas
    3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
    4. num sentido cristão
      1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
      2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
      3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
      4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
      5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

Sinônimos ver verbete 5897


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ζάω


(G2198)
záō (dzah'-o)

2198 ζαω zao

um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

  1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
  2. gozar de vida real
    1. ter vida verdadeira
    2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
  3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
    1. de mortais ou caráter
  4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
  5. metáf. estar em pleno vigor
    1. ser novo, forte, eficiente,
    2. como adj. ativo, potente, eficaz

ἀλήθεια


(G225)
alḗtheia (al-ay'-thi-a)

225 αληθεια aletheia

de 227; TDNT - 1:232,37; n f

  1. objetivamente
    1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
      1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
      2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
    2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
      1. na maior extensão
      2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
    3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
  2. subjetivamente
    1. verdade como excelência pessoal
      1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἶκος


(G3624)
oîkos (oy'-kos)

3624 οικος oikos

de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

  1. casa
    1. casa habitada, lar
    2. uma construção qualquer
      1. de um palácio
      2. a casa de Deus, o tabérnaculo
    3. qualquer lugar de habitação
      1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
      2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
      3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
  2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
    1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

      linhagem, família, descendentes de alguém

Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


ὅστις


(G3748)
hóstis (hos'-tis)

3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

de 3739 e 5100; pron

  1. quem quer que, qualquer que, quem

ἀναστρέφω


(G390)
anastréphō (an-as-tref'-o)

390 αναστρεφω anastrepho

de 303 e 4762; TDNT - 7:715,1093; v

  1. virar de pernas pro ar, virar
  2. voltar
  3. mover-se para lá e pra cá, girar em torno de si mesmo, permanecer por pouco tempo residindo em um lugar
  4. metáf. conduzir a si mesmo, comportar-se, viver

πῶς


(G4459)
pōs (poce)

4459 πως pos

advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

  1. como, de que maneira

στῦλος


(G4769)
stŷlos (stoo'-los)

4769 στυλος stulos

de stuo (reforçar, propriamente semelhante a raiz de 2476); TDNT - 7:732,1096; n m

  1. pilar
  2. coluna
    1. pilares de fogo, i.e., chamas erguendo-se como pilares

      suporte ou sustentáculo


I Timóteo 3: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, unanimemente- reconhecido, grandE é o mistério 1458 da 1459 dedicação- no- seguir- a- Deus: Deus 1460 foi manifesto em carne, foi declarado justo em o Espírito (Santo), foi visto pelos anjos, foi pregado aos ① gentios, foi crido no mundo, e foi recebido acima, dentro de glória!
I Timóteo 3: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1344
dikaióō
δικαιόω
tornar justo ou com deve ser
(is justified)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G1391
dóxa
δόξα
uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
(of Gibeon)
Substantivo
G1484
éthnos
ἔθνος
multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
(Gentiles)
Substantivo - neutro genitivo plural
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2150
eusébeia
εὐσέβεια
reverência, respeito
(godliness)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2784
kērýssō
κηρύσσω
laço, corrente, tormento, mãos
([there are] bands)
Substantivo
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G3173
mégas
μέγας
só, só um, solitário, um
(only)
Adjetivo
G32
ángelos
ἄγγελος
anjo / mensageiro
(angel)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3466
mystḗrion
μυστήριον
algo escondido, secreto, mistério
(mysteries)
Substantivo - neutro acusativo plural
G353
analambánō
ἀναλαμβάνω
força
([who has] strength)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3672
homologouménōs
ὁμολογουμένως
o nome primitivo do mar da Galiléia
(of Chinnereth)
Substantivo
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4100
pisteúō
πιστεύω
o que / aquilo
(what)
Pronome
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4561
sárx
σάρξ
carne
(flesh)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G5319
phaneróō
φανερόω
tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido,
(it should be made manifest)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular


δικαιόω


(G1344)
dikaióō (dik-ah-yo'-o)

1344 δικαιοω dikaioo

de 1342; TDNT - 2:211,168; v

  1. tornar justo ou com deve ser
  2. mostrar, exibir, evidenciar alguém ser justo, tal como é e deseja ser considerado
  3. declarar, pronunciar alguém justo, reto, ou tal como deve ser

δόξα


(G1391)
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

ἔθνος


(G1484)
éthnos (eth'-nos)

1484 εθνος ethnos

provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

  1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    1. companhia, tropa, multidão
  2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
    1. a família humana
  3. tribo, nação, grupo de pessoas
  4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
  5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

Sinônimos ver verbete 5927


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

εὐσέβεια


(G2150)
eusébeia (yoo-seb'-i-ah)

2150 ευσεβεια eusebeia

de 2152; TDNT - 7:175,1010; n f

reverência, respeito

fidelidade a Deus, religiosidade


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κηρύσσω


(G2784)
kērýssō (kay-roos'-so)

2784 κηρυσσω kerusso

de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

  1. ser um arauto, oficiar como um arauto
    1. proclamar como um arauto
    2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

      publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

      usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921


μέγας


(G3173)
mégas (meg'-as)

3173 μεγας megas

[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

  1. grande
    1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
      1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
        1. massa e peso: grande
        2. limite e extensão: largo, espaçoso
        3. medida e altura: longo
        4. estatura e idade: grande, velho
    2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
    3. de idade: o mais velho
    4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
  2. atribuído de grau, que pertence a
    1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
    2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
    3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
  3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
  4. grandes coisas
    1. das bênçãos preeminentes de Deus
    2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus

ἄγγελος


(G32)
ángelos (ang'-el-os)

32 αγγελος aggelos

de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

  1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus

μυστήριον


(G3466)
mystḗrion (moos-tay'-ree-on)

3466 μυστηριον musterion

de um derivado de muo (fechar a boca); TDNT - 4:802,615; n n

  1. algo escondido, secreto, mistério
    1. geralmente mistérios, segredos religiosos, confiado somente ao instruído e não a meros mortais
    2. algo escondido ou secreto, não óbvio ao entendimento
    3. propósito ou conselho oculto
      1. vontade secreta
        1. dos homens
        2. de Deus: os conselhos secretos com os quais Deus lida com os justos, ocultos aos descrentes e perversos, mas manifestos aos crentes
  2. nos escritos rabínicos, denota o sentido oculto ou místico
    1. de um dito do AT
    2. de uma imagem ou forma vista numa visão
    3. de um sonho

ἀναλαμβάνω


(G353)
analambánō (an-al-am-ban'-o)

353 αναλαμβανω analambano

de 303 e 2983; TDNT - 4:7,495; v

  1. levantar
  2. erguer (um coisa a fim de levar ou usá-la)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁμολογουμένως


(G3672)
homologouménōs (hom-ol-og-ow-men'-oce)

3672 ομολογουνεμως homologoumenos

do particípio presente passivo de 3670; TDNT - 5:199,687; adv

  1. pelo consentimento de todos, reconhecidamente, sem controvérsia

ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πιστεύω


(G4100)
pisteúō (pist-yoo'-o)

4100 πιστευω pisteuo

de 4102; TDNT - 6:174,849; v

  1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
    1. de algo que se crê
      1. acreditar, ter confiança
    2. numa relação moral ou religiosa
      1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
      2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
    3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
  2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
    1. ser incumbido com algo

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


σάρξ


(G4561)
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


φανερόω


(G5319)
phaneróō (fan-er-o'-o)

5319 φανεροω phaneroo

de 5318; TDNT - 9:3,1244; v

  1. tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido, manifestar, seja por palavras, ou ações, ou de qualquer outro modo
    1. tornar atual e visível, perceptível
    2. tornar conhecido pelo ensino
    3. tornar manifesto, ser feito conhecido
    4. de uma pessoa
      1. expor à visão, tornar manifesto, mostrar-se, aparecer
    5. tornar-se conhecido, ser claramente identificado, totalmente entendido
      1. quem e o que alguém é

Sinônimos ver verbete 5812