Enciclopédia de II Timóteo 4:1-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2tm 4: 1

Versão Versículo
ARA Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino:
ARC CONJURO-TE pois diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,
TB Eu te conjuro, diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, e pela sua vinda e pelo seu reino:
BGB ⸀Διαμαρτύρομαι ἐνώπιον τοῦ θεοῦ καὶ ⸂Χριστοῦ Ἰησοῦ⸃, τοῦ μέλλοντος κρίνειν ζῶντας καὶ νεκρούς, ⸀καὶ τὴν ἐπιφάνειαν αὐτοῦ καὶ τὴν βασιλείαν αὐτοῦ·
BKJ Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua aparição e no seu reino;
LTT Portanto, te ordeno eu por pleno testemunho, diante de Deus, (isto é ①, o Senhor 1504 Jesus Cristo, Aquele a ponto de (futuramente) vindo julgar os (homens) que estão vivendo e os mortos, ao- tempo- da ② manifestação dEle ③ e do Seu reinar):
BJ2 Eu te conjuro,[v] diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de vir julgar os vivos e os mortos,[x] pela sua Aparição e por seu Reino:
VULG Testificor coram Deo, et Jesu Christo, qui judicaturus est vivos et mortuos, per adventum ipsius, et regnum ejus :

2tm 4: 2

Versão Versículo
ARA prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.
ARC Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
TB prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, convence, repreende, exorta com toda a paciência e ensino.
BGB κήρυξον τὸν λόγον, ἐπίστηθι εὐκαίρως ἀκαίρως, ἔλεγξον, ἐπιτίμησον, παρακάλεσον, ἐν πάσῃ μακροθυμίᾳ καὶ διδαχῇ.
BKJ que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, reprove, repreendas, exortes com toda longanimidade e doutrina.
LTT Prega a Palavra ①; sede- intensamente- empenhados a tempo (- cômodo) e fora de tempo (- cômodo); reprova; repreende; exorta dentro de toda a longanimidade e doutrina.
BJ2 proclama a palavra, insiste, no tempo oportuno e no inoportuno, refuta, ameaça, exorta com toda paciência e doutrina.
VULG prædica verbum, insta opportune, importune : argue, obsecra, increpa in omni patientia, et doctrina.

2tm 4: 3

Versão Versículo
ARA Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos;
ARC Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
TB Pois virá tempo em que os homens não suportarão a sã doutrina, mas, desejosos de ouvir coisas agradáveis, cercar-se-ão de mestres segundo os seus desejos,
BGB ἔσται γὰρ καιρὸς ὅτε τῆς ὑγιαινούσης διδασκαλίας οὐκ ἀνέξονται, ἀλλὰ κατὰ τὰς ⸂ἰδίας ἐπιθυμίας⸃ ἑαυτοῖς ἐπισωρεύσουσιν διδασκάλους κνηθόμενοι τὴν ἀκοήν,
BKJ Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, conforme as suas próprias concupiscências, amontoarão para si mestres, tendo comichão nos ouvidos;
LTT Porque virá um tempo quando à sã doutrina (os homens) não suportarão; ao contrário, conforme as concupiscências deles próprios, para si mesmos amontoarão professores- mestres, (quando) tendo (os homens) comichão no ouvidO;
BJ2 Pois virá um tempo em que alguns não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, segundo os seus próprios desejos, como que sentindo comichão nos ouvidos, se rodearão de mestres.
VULG Erit enim tempus, cum sanam doctrinam non sustinebunt, sed ad sua desideria coacervabunt sibi magistros, prurientes auribus,

2tm 4: 4

Versão Versículo
ARA e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.
ARC E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
TB e desviarão os ouvidos da verdade, e se aplicarão às fábulas.
BGB καὶ ἀπὸ μὲν τῆς ἀληθείας τὴν ἀκοὴν ἀποστρέψουσιν, ἐπὶ δὲ τοὺς μύθους ἐκτραπήσονται.
BKJ e desviarão os seus ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
LTT E, em verdade, desviarão o ouvidO deles para- longe- de a Verdade, e para os mitos serão desencaminhados.
BJ2 Desviarão os seus ouvidos da verdade, orientando-os para as fábulas.
VULG et a veritate quidem auditum avertent, ad fabulas autem convertentur.

2tm 4: 5

Versão Versículo
ARA Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.
ARC Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra dum evangelista, cumpre o teu ministério.
TB Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta os sofrimentos, faze a obra dum evangelista, desempenha bem o teu ministério.
BGB σὺ δὲ νῆφε ἐν πᾶσιν, κακοπάθησον, ἔργον ποίησον εὐαγγελιστοῦ, τὴν διακονίαν σου πληροφόρησον.
BKJ Tu, porém, vigiai em todas as coisas; sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, faz plena demonstração do teu ministério.
LTT Tu, porém: sê sóbrio- vigilante em todas as coisas, suporta- as- aflições, a obra faze de um evangelista, ao teu encargo- de- servir plenamente- cumpre. ①
BJ2 Tu, porém, sê sóbrio em tudo, suporta o sofrimento, faze o trabalho de um evangelista, realiza plenamente o teu ministério.[z]
VULG Tu vero vigila, in omnibus labora, opus fac evangelistæ, ministerium tuum imple. Sobrius esto.

2tm 4: 6

Versão Versículo
ARA Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado.
ARC Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
TB Quanto a mim, já estou sendo oferecido, e o tempo da minha partida se aproxima.
BGB Ἐγὼ γὰρ ἤδη σπένδομαι, καὶ ὁ καιρὸς τῆς ⸂ἀναλύσεώς μου⸃ ἐφέστηκεν.
BKJ Porque já estou pronto para ser oferecido, e o tempo da minha partida está próximo.
LTT Porque eu já estou- (pronto- e- prestes-) para- ser- oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida tem chegado;
BJ2 Quanto a mim, já fui oferecido em libação,[a] e chegou o tempo de minha partida.
VULG Ego enim jam delibor, et tempus resolutionis meæ instat.

2tm 4: 7

Versão Versículo
ARA Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.
ARC Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
TB Tenho pelejado a boa peleja, tenho acabado a carreira, tenho guardado a fé.
BGB τὸν ⸂καλὸν ἀγῶνα⸃ ἠγώνισμαι, τὸν δρόμον τετέλεκα, τὴν πίστιν τετήρηκα·
BKJ Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.
LTT A boa luta ① tenho esforçadamente- lutado ①. A minha carreira tenho completado. À Fé ② tenho preservado- e- obedecido.
BJ2 Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.
VULG Bonum certamen certavi, cursum consummavi, fidem servavi.

2tm 4: 8

Versão Versículo
ARA Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.
ARC Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
TB Desde agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos aqueles que têm amado a sua vinda.
BGB λοιπὸν ἀπόκειταί μοι ὁ τῆς δικαιοσύνης στέφανος, ὃν ἀποδώσει μοι ὁ κύριος ἐν ἐκείνῃ τῇ ἡμέρᾳ, ὁ δίκαιος κριτής, οὐ μόνον δὲ ἐμοὶ ἀλλὰ καὶ πᾶσιν τοῖς ἠγαπηκόσι τὴν ἐπιφάνειαν αὐτοῦ.
BKJ Desde agora, me é estendida uma coroa de justiça, a qual o Senhor, o justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua aparição.
LTT Desde agora, me está reservada a coroa- louro da justiça, a qual, naquele dia, me dará- por- recompensa o Senhor (Jesus), o justo juiz; e não somente a mim, mas, também, a todos aqueles tendo amado a (futura) manifestação dEle ①.
BJ2 Desde já me está reservada a coroa da justiça, que me dará o Senhor, justo Juiz, naquele Dia; e não somente a mim, mas a todos os que tiverem esperado com amor a sua Aparição.[b]
VULG In reliquo reposita est mihi corona justitiæ, quam reddet mihi Dominus in illa die, justus judex : non solum autem mihi, sed et iis, qui diligunt adventum ejus. Festina ad me venire cito.

2tm 4: 9

Versão Versículo
ARA Procura vir ter comigo depressa.
ARC Procura vir ter comigo depressa.
TB Procura vir ter comigo breve.
BGB Σπούδασον ἐλθεῖν πρός με ταχέως·
BKJ Procura vir ter comigo depressa.
LTT Sê tu diligente para vir até mim depressa.
BJ2 Procura vir me encontrar o mais depressa possível.
VULG Demas enim me reliquit, diligens hoc sæculum, et abiit Thessalonicam :

2tm 4: 10

Versão Versículo
ARA Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica; Crescente foi para a Galácia, Tito, para a Dalmácia.
ARC Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica, Crescente para Galácia, Tito para Dalmácia.
TB Pois Demas me abandonou, tendo amado o mundo presente, e foi para Tessalônica; Crescente para a Galácia, Tito, para a Dalmácia.
BGB Δημᾶς γάρ με ⸀ἐγκατέλιπεν ἀγαπήσας τὸν νῦν αἰῶνα, καὶ ἐπορεύθη εἰς Θεσσαλονίκην, Κρήσκης εἰς Γαλατίαν, Τίτος εἰς Δαλματίαν·
BKJ Porque Demas me desamparou, amando este mundo presente, e partiu para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia.
LTT Porque Demas me desamparou, havendo amado o presente mundo, 1505 e foi para a Tessalônica; Crescente foi para a Galácia; Tito foi para a Dalmácia;
BJ2 Pois Demas me abandonou por amor do mundo presente. Ele partiu para Tessalônica, Crescente para a Galácia,[c] Tito para a Dalmácia.
VULG Crescens in Galatiam, Titus in Dalmatiam.

2tm 4: 11

Versão Versículo
ARA Somente Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e traze-o, pois me é útil para o ministério.
ARC Só Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério.
TB Só Lucas está comigo. Toma contigo a Marcos e traze-o, porque me é útil para o ministério.
BGB Λουκᾶς ἐστιν μόνος μετ’ ἐμοῦ. Μᾶρκον ἀναλαβὼν ἄγε μετὰ σεαυτοῦ, ἔστιν γάρ μοι εὔχρηστος εἰς διακονίαν,
BKJ Só Lucas está comigo. Toma Marcos e traze-o contigo, porque ele me é proveitoso no ministério.
LTT Só Lucas está comigo. A (João) Marcos, (quando) havendo tu tomado, traze-o contigo, porque ele me é útil para a (minha) ação- de- servir.
BJ2 Somente Lucas[d] está comigo. Toma contigo a Marcos,[e] e traze-o, pois me é útil no ministério.
VULG Lucas est mecum solus. Marcum assume, et adduc tecum : est enim mihi utilis in ministerium.

2tm 4: 12

Versão Versículo
ARA Quanto a Tíquico, mandei-o até Éfeso.
ARC Também enviei Tíquico a Éfeso.
TB Mas a Tíquico, enviei-o a Éfeso.
BGB Τυχικὸν δὲ ἀπέστειλα εἰς Ἔφεσον.
BKJ E Tíquico enviei a Éfeso.
LTT Mas a Tíquico enviei para Éfeso.
BJ2 Eu enviei Tíquico a Éfeso.
VULG Tychicum autem misi Ephesum.

2tm 4: 13

Versão Versículo
ARA Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente os pergaminhos.
ARC Quando vieres traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos.
TB Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, na casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos.
BGB τὸν φαιλόνην, ὃν ⸀ἀπέλιπον ἐν Τρῳάδι παρὰ Κάρπῳ, ἐρχόμενος φέρε, καὶ τὰ βιβλία, μάλιστα τὰς μεμβράνας.
BKJ A capa que deixei em Trôade, com Carpo, quando vieres, traze contigo; e também os livros, especialmente os pergaminhos.
LTT À capa que deixei em Trôade, (junto a (as mãos de) Carpo), quando estiveres vindo, traze-a tu, e aos livros- rolo, principalmente os pergaminhos.
BJ2 Traze-me, quando vieres, o manto que eu deixei em Trôade, na casa de Carpo, e também os livros, especialmente os pergaminhos.
VULG Penulam, quam reliqui Troade apud Carpum, veniens affer tecum, et libros, maxime autem membranas.

2tm 4: 14

Versão Versículo
ARA Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe dará a paga segundo as suas obras.
ARC Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras.
TB Alexandre, o latoeiro, me tem feito muito mal; o Senhor lhe recompensará segundo as suas obras
BGB Ἀλέξανδρος ὁ χαλκεὺς πολλά μοι κακὰ ἐνεδείξατο— ⸀ἀποδώσει αὐτῷ ὁ κύριος κατὰ τὰ ἔργα αὐτοῦ—
BKJ Alexandre, o caldeireiro, me fez muito mal; o Senhor lhe recompense segundo as suas obras.
LTT Alexandre, o latoeiro ①, muitos males me causou: que lhe pague o Senhor (Jesus) segundo as obras dele. Sl 62:12.
BJ2 Alexandre, o fundidor, deu provas de muita maldade para comigo. O Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras.
VULG Alexander ærarius multa mala mihi ostendit : reddet illi Dominus secundum opera ejus :

2tm 4: 15

Versão Versículo
ARA Tu, guarda-te também dele, porque resistiu fortemente às nossas palavras.
ARC Tu guarda-te também dele; porque resistiu muito às nossas palavras.
TB (tu também guarda-te dele), porque ele resistiu muito às nossas palavras.
BGB ὃν καὶ σὺ φυλάσσου, λίαν γὰρ ⸀ἀντέστη τοῖς ἡμετέροις λόγοις.
BKJ Tu, guarda-te também dele, porque ele resistiu muito às nossas palavras.
LTT Do qual (Alexandre), também tu, guarda-te, porque muito tem ele resistido às nossas palavras ①;
BJ2 Tu, guarda-te também dele, porque se opôs fortemente,às nossas palavras.
VULG quem et tu devita : valde enim restitit verbis nostris.

2tm 4: 16

Versão Versículo
ARA Na minha primeira defesa, ninguém foi a meu favor; antes, todos me abandonaram. Que isto não lhes seja posto em conta!
ARC Ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado.
TB Ninguém esteve ao meu lado na minha primeira defesa; pelo contrário, todos me desampararam. Que isso não lhes seja imputado.
BGB Ἐν τῇ πρώτῃ μου ἀπολογίᾳ οὐδείς μοι ⸀παρεγένετο, ἀλλὰ πάντες με ⸀ἐγκατέλιπον— μὴ αὐτοῖς λογισθείη—
BKJ Na minha primeira defesa, ninguém estava comigo; antes, todos me desampararam. Oro a Deus que isto lhes não seja imputado.
LTT Na minha primeira defesa ① nenhum homem veio- à- frente- juntamente- comigo (socorrendo-me); ao contrário, todos me desampararam ((oro a Deus) que não lhes seja isto imputado),
BJ2 Na primeira vez em que apresentei a minha defesa[f] ninguém me assistiu, todos me abandonaram. Que isto não lhes seja imputado.
VULG In prima mea defensione nemo mihi affuit, sed omnes me dereliquerunt : non illis imputetur.

2tm 4: 17

Versão Versículo
ARA Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças, para que, por meu intermédio, a pregação fosse plenamente cumprida, e todos os gentios a ouvissem; e fui libertado da boca do leão.
ARC Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os gentios, a ouvissem: e fiquei livre da boca do leão.
TB O Senhor, porém, esteve ao meu lado e me confortou, para que fosse por mim cumprida a pregação e ouvissem todos os gentios. E fui livre da boca do leão.
BGB ὁ δὲ κύριός μοι παρέστη καὶ ἐνεδυνάμωσέν με, ἵνα δι’ ἐμοῦ τὸ κήρυγμα πληροφορηθῇ καὶ ⸀ἀκούσωσιν πάντα τὰ ἔθνη, καὶ ἐρρύσθην ἐκ στόματος λέοντος.
BKJ Mas o Senhor estava comigo e fortaleceu-me, para que, através de mim, a pregação fosse totalmente conhecida e todos os gentios a ouvissem; e fui salvo da boca do leão.
LTT O Senhor, porém, comigo esteve- ao- lado e me fortaleceu, a fim de que, através de mim, a pregação fosse plenamente- cumprida, e a ouvissem todos os gentios. E fui liberto para- fora- da boca do leão.
BJ2 Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças, a fim de que por mim a mensagem fosse plenamente proclamada e ouvida por todas as nações. E eu fui libertado da boca do leão.
VULG Dominus autem mihi astitit, et confortavit me, ut per me prædicatio impleatur, et audiant omnes gentes : et liberatus sum de ore leonis.

2tm 4: 18

Versão Versículo
ARA O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém!
ARC E o Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém.
TB O Senhor me livrará de toda obra má e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele seja dada glória pelos séculos dos séculos. Amém.
BGB ⸀ῥύσεταί με ὁ κύριος ἀπὸ παντὸς ἔργου πονηροῦ καὶ σώσει εἰς τὴν βασιλείαν αὐτοῦ τὴν ἐπουράνιον· ᾧ ἡ δόξα εἰς τοὺς αἰῶνας τῶν αἰώνων, ἀμήν.
BKJ E o Senhor me livrará de toda má obra e me preservará para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém.
LTT E me livrará o Senhor (Jesus) para- longe- de toda a obra má, e me preservará para dentro do Seu reinar, que é o celestial. A Quem (a o Senhor) seja glória para os séculos dos séculos! Amém.
BJ2 O Senhor me libertará de toda obra maligna e me levará salvo[g] para o seu Reino celeste. A ele a glória pelos séculos dos séculos! Amém![h]
VULG Liberavit me Dominus ab omni opere malo : et salvum faciet in regnum suum cæleste, cui gloria in sæcula sæculorum. Amen.

2tm 4: 19

Versão Versículo
ARA Saúda Prisca, e Áquila, e a casa de Onesíforo.
ARC Saúda a Prisca e a Áquila, e à casa de Onesíforo.
TB Saúda a Prisca, a Áquila e à família de Onesíforo.
BGB Ἄσπασαι Πρίσκαν καὶ Ἀκύλαν καὶ τὸν Ὀνησιφόρου οἶκον.
BKJ Saúda a Prisca, e a Áquila, e à casa de Onesíforo.
LTT Saúda a Prisca e a Áquila, e à casa- família de Onesíforo.
BJ2 Saúda a Prisca e Áquila, e a família de Onesíforo.
VULG Saluta Priscam, et Aquilam, et Onesiphori domum.

2tm 4: 20

Versão Versículo
ARA Erasto ficou em Corinto. Quanto a Trófimo, deixei-o doente em Mileto.
ARC Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto.
TB Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto.
BGB Ἔραστος ἔμεινεν ἐν Κορίνθῳ, Τρόφιμον δὲ ⸀ἀπέλιπον ἐν Μιλήτῳ ἀσθενοῦντα.
BKJ Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto.
LTT Erasto permaneceu em Corinto, mas a Trófimo deixei em Mileto, estando ele doente.
BJ2 Erasto ficou em Corinto. Deixei Trófimo doente em Mileto.
VULG Erastus remansit Corinthi. Trophimum autem reliqui infirmum Mileti.

2tm 4: 21

Versão Versículo
ARA Apressa-te a vir antes do inverno. Êubulo te envia saudações; o mesmo fazem Prudente, Lino, Cláudia e os irmãos todos.
ARC Procura vir antes do inverno. Êubulo, e Púdens, e Lino, e Cláudia, e todos os irmãos te saúdam.
TB Procura vir antes do inverno. Êubulo, Prudente, Lino, Cláudio e todos os irmãos te saúdam.
BGB Σπούδασον πρὸ χειμῶνος ἐλθεῖν. Ἀσπάζεταί σε Εὔβουλος καὶ Πούδης καὶ Λίνος καὶ Κλαυδία καὶ οἱ ἀδελφοὶ πάντες.
BKJ Procura vir antes do inverno. Saúdam-te Êubulo, Prudente, Lino, Cláudia, e todos os irmãos.
LTT Sê tu diligente para, antes do inverno, vir (a mim). Saúdam-te Êubulo, e Pudes, e Lino, e Cláudia, e todos os irmãos.
BJ2 Procura vir antes do inverno. Enviam-te saudações: Êubulo, Pudente, Lino, Cláudia, e todos os irmãos.
VULG Festina ante hiemem venire. Salutant te Eubulus, et Pudens, et Linus, et Claudia, et fratres omnes.

2tm 4: 22

Versão Versículo
ARA O Senhor seja com o teu espírito. A graça seja convosco.
ARC O Senhor Jesus Cristo seja com o teu espírito. A graça seja convosco. Amém.
TB O Senhor seja com o teu espírito. A graça seja convosco.
BGB Ὁ ⸀κύριος μετὰ τοῦ πνεύματός σου. ἡ χάρις μεθ’ ⸀ὑμῶν.
BKJ O Senhor Jesus Cristo seja com o teu espírito. A graça seja convosco. Amém.
LTT O Senhor Jesus Cristo 1506 seja com o teu espírito. A graça seja convosco. Amém.
BJ2 O Senhor[i] esteja com o teu espírito! A graça esteja com todos vós!
VULG Dominus Jesus Christus cum spiritu tuo. Gratia vobiscum. Amen.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:1

Salmos 50:6 E os céus anunciarão a sua justiça, pois Deus mesmo é o Juiz. (Selá)
Salmos 96:13 ante a face do Senhor, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com a sua verdade.
Salmos 98:9 perante a face do Senhor, porque vem a julgar a terra; com justiça julgará o mundo e o povo, com equidade.
Mateus 16:27 Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e, então, dará a cada um segundo as suas obras.
Mateus 25:31 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;
Lucas 19:12 Disse, pois: Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois.
Lucas 19:15 E aconteceu que, voltando ele, depois de ter tomado o reino, disse que lhe chamassem aqueles servos a quem tinha dado o dinheiro, para saber o que cada um tinha ganhado, negociando.
Lucas 23:42 E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino.
João 5:22 E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo,
Atos 10:42 E nos mandou pregar ao povo e testificar que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos.
Atos 17:31 porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos.
Romanos 2:16 no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.
Romanos 14:9 Foi para isto que morreu Cristo e tornou a viver; para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos.
I Coríntios 4:4 Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor.
II Coríntios 5:9 Pelo que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes.
Colossenses 3:4 Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com ele em glória.
I Tessalonicenses 4:15 Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
II Tessalonicenses 1:7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
II Tessalonicenses 2:8 e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
I Timóteo 5:21 Conjuro-te, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, e dos anjos eleitos, que, sem prevenção, guardes estas coisas, nada fazendo por parcialidade.
I Timóteo 6:13 Mando-te diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão,
II Timóteo 2:14 Traze estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes.
II Timóteo 4:8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
Tito 2:13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
Hebreus 9:27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo,
I Pedro 1:7 para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo;
I Pedro 4:5 os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos;
I Pedro 5:4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.
II Pedro 1:11 Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
II Pedro 1:17 porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.
I João 2:28 E agora, filhinhos, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e não sejamos confundidos por ele na sua vinda.
Apocalipse 1:7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!
Apocalipse 20:11 E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:2

Salmos 40:9 Preguei a justiça na grande congregação; eis que não retive os meus lábios, Senhor, tu o sabes.
Isaías 61:1 O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;
Jonas 3:2 Levanta-te, e vai à grande cidade de Nínive, e prega contra ela a pregação que eu te disse.
Lucas 4:18 O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,
Lucas 7:4 E, chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isso.
Lucas 7:23 E bem-aventurado aquele que em mim se não escandalizar.
Lucas 9:60 Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu, vai e anuncia o Reino de Deus.
João 4:6 E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isso quase à hora sexta.
João 4:32 Porém ele lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.
Atos 13:5 E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador.
Atos 16:13 No dia de sábado, saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos haver um lugar para oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram.
Atos 16:31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
Atos 20:7 No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à meia-noite.
Atos 20:18 E, logo que chegaram junto dele, disse-lhes: Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, como em todo esse tempo me portei no meio de vós,
Atos 28:16 E, logo que chegamos a Roma, o centurião entregou os presos ao general dos exércitos; mas a Paulo se lhe permitiu morar por sua conta, com o soldado que o guardava.
Atos 28:30 E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara e recebia todos quantos vinham vê-lo,
Romanos 10:15 E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!
Romanos 12:12 alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
Gálatas 6:6 E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui.
Colossenses 1:25 da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus:
Colossenses 1:28 a quem anunciamos, admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo;
I Tessalonicenses 2:11 Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos,
I Tessalonicenses 5:14 Rogamo-vos também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos e sejais pacientes para com todos.
I Tessalonicenses 5:20 Não desprezeis as profecias.
I Timóteo 4:13 Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.
I Timóteo 4:15 Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.
I Timóteo 5:20 Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor.
II Timóteo 2:21 De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda boa obra.
II Timóteo 2:25 instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade
II Timóteo 3:10 Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência,
Tito 1:13 Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé,
Tito 2:15 Fala disto, e exorta, e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze.
Hebreus 13:22 Rogo-vos, porém, irmãos, que suporteis a palavra desta exortação; porque abreviadamente vos escrevi.
Apocalipse 3:19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:3

Êxodo 32:33 Então, disse o Senhor a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei eu do meu livro.
I Reis 18:22 Então, disse Elias ao povo: Só eu fiquei por profeta do Senhor, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta homens.
I Reis 22:8 Então, disse o rei de Israel a Josafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar ao Senhor; porém eu o aborreço, porque nunca profetiza de mim bem, mas só mal; este é Micaías, filho de Inlá. E disse Josafá: Não fale o rei assim.
I Reis 22:18 Então, o rei de Israel disse a Josafá: Não te disse eu que ele nunca profetizará de mim bem, senão só mal?
II Crônicas 16:9 Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele; nisso, pois, procedeste loucamente, porque, desde agora, haverá guerras contra ti.
II Crônicas 18:4 Disse mais Josafá ao rei de Israel: Consulta, hoje, peço-te, a palavra do Senhor.
II Crônicas 24:20 E o Espírito de Deus revestiu a Zacarias, filho do sacerdote Joiada, o qual se pôs em pé acima do povo e lhes disse: Assim diz Deus: Por que transgredis os mandamentos do Senhor? Portanto, não prosperareis; porque deixastes o Senhor, também ele vos deixará.
II Crônicas 25:15 Então, a ira do Senhor se acendeu contra Amazias, e mandou-lhe um profeta, que lhe disse: Por que buscaste deuses do povo, que a seu povo não livraram das tuas mãos?
Isaías 28:12 ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir.
Isaías 33:9 A terra geme e pranteia, o Líbano se envergonha e se murcha, Sarom se tornou como um deserto, Basã e Carmelo foram sacudidos.
Jeremias 5:31 os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e o meu povo assim o deseja; e que fareis no fim disso?
Jeremias 6:16 Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos.
Jeremias 18:18 Então, disseram: Vinde, e maquinemos projetos contra Jeremias; porquanto não perecerá a lei do sacerdote, nem o conselho do sábio, nem a palavra do profeta; vinde, e firamo-lo com a língua e não escutemos nenhuma das suas palavras.
Jeremias 23:16 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam; ensinam-vos vaidades e falam da visão do seu coração, não da boca do Senhor.
Jeremias 27:9 E não deis ouvidos aos vossos profetas, e aos vossos adivinhos, e aos vossos sonhos, e aos vossos agoureiros, e aos vossos encantadores, que vos falam, dizendo: Não servireis ao rei da Babilônia.
Jeremias 29:8 Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhos que sonhais.
Amós 7:10 Então, Amazias, o sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboão, rei de Israel: Amós tem conspirado contra ti, no meio da casa de Israel; a terra não poderá sofrer todas as suas palavras.
Miquéias 2:11 Se houver algum que siga o seu espírito de falsidade, mentindo e dizendo: Eu te profetizarei acerca do vinho e da bebida forte; será esse tal o profeta deste povo.
Lucas 6:26 Ai de vós quando todos os homens falarem bem de vós, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas!
Lucas 20:19 E os principais dos sacerdotes e os escribas procuravam lançar mão dele naquela mesma hora; mas temeram o povo, porque entenderam que contra eles dissera esta parábola.
João 3:19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
João 8:45 Mas porque vos digo a verdade, não me credes.
Atos 17:21 (Pois todos os atenienses e estrangeiros residentes de nenhuma outra coisa se ocupavam senão de dizer e ouvir alguma novidade.)
I Coríntios 2:1 E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.
I Coríntios 2:4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder,
Gálatas 4:16 Fiz-me, acaso, vosso inimigo, dizendo a verdade?
I Timóteo 1:10 para os fornicadores, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros e para o que for contrário à sã doutrina,
I Timóteo 4:1 Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,
II Timóteo 3:1 Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;
II Pedro 2:1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:4

Provérbios 1:32 Porque o desvio dos simples os matará, e a prosperidade dos loucos os destruirá.
Zacarias 7:11 Eles, porém, não quiseram escutar, e me deram o ombro rebelde, e ensurdeceram os seus ouvidos, para que não ouvissem.
Atos 7:57 Mas eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos e arremeteram unânimes contra ele.
I Timóteo 1:4 nem se deem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora.
I Timóteo 4:7 Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas e exercita-te a ti mesmo em piedade.
I Timóteo 6:20 Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência;
II Timóteo 1:15 Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes.
Tito 1:14 não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade.
Hebreus 13:25 A graça seja com todos vós. Amém!
II Pedro 1:16 Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:5

Isaías 56:9 Vós todos os animais do campo todas as feras dos bosques, vinde comer.
Isaías 62:6 Ó Jerusalém! Sobre os teus muros pus guardas, que todo o dia e toda a noite se não calarão; ó vós que fazeis menção do Senhor, não haja silêncio em vós,
Jeremias 6:17 Também pus atalaias sobre vós, dizendo: Estai atentos à voz da buzina; mas dizem: Não escutaremos.
Ezequiel 3:17 Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da minha parte.
Ezequiel 33:2 Filho do homem, fala aos filhos do teu povo e dize-lhes: Quando eu fizer vir a espada sobre a terra e o povo da terra tomar um homem dos seus termos e o constituir por seu atalaia;
Ezequiel 33:7 A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca e lha anunciarás da minha parte.
Marcos 13:34 É como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um, a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse.
Marcos 13:37 E as coisas que vos digo digo-as a todos: Vigiai.
Lucas 12:37 Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá.
Atos 20:30 E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.
Atos 21:8 No dia seguinte, partindo dali Paulo e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesareia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.
Romanos 15:19 pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Colossenses 1:25 da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus:
Colossenses 4:17 E dizei a Arquipo: Atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para que o cumpras.
I Tessalonicenses 5:6 Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.
I Timóteo 4:12 Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.
I Timóteo 4:15 Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.
II Timóteo 1:8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,
II Timóteo 2:3 Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
II Timóteo 2:10 Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.
II Timóteo 3:10 Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência,
Hebreus 13:17 Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
I Pedro 1:13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo,
Apocalipse 3:2 Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:6

Gênesis 48:21 Depois, disse Israel a José: Eis que eu morro, mas Deus será convosco e vos fará tornar à terra de vossos pais.
Gênesis 50:24 E disse José a seus irmãos: Eu morro, mas Deus certamente vos visitará e vos fará subir desta terra para a terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó.
Números 27:12 Depois, disse o Senhor a Moisés: Sobe este monte Abarim e vê a terra que tenho dado aos filhos de Israel.
Deuteronômio 31:14 E disse o Senhor a Moisés: Eis que os teus dias são chegados, para que morras; chama a Josué, e ponde-vos na tenda da congregação, para que eu lhe dê ordem. Assim, foi Moisés e Josué, e se puseram na tenda da congregação.
Josué 23:14 E eis aqui eu vou, hoje, pelo caminho de toda a terra; e vós bem sabeis, com todo o vosso coração e com toda a vossa alma que nem uma só palavra caiu de todas as boas palavras que falou de vós o Senhor, vosso Deus; todas vos sobrevieram, nem delas caiu uma só palavra.
Filipenses 1:23 Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.
Filipenses 2:17 E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós.
II Pedro 1:14 sabendo que brevemente hei de deixar este meu tabernáculo, como também nosso Senhor Jesus Cristo já mo tem revelado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:7

Provérbios 23:23 Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, e a disciplina, e a prudência.
Lucas 8:15 e a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom e dão fruto com perseverança.
Lucas 11:28 Mas ele disse: Antes, bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.
João 4:34 Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
João 17:6 Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra.
Atos 13:25 Mas João, quando completava a carreira, disse: Quem pensais vós que eu sou? Eu não sou o Cristo; mas eis que após mim vem aquele a quem não sou digno de desatar as sandálias dos pés.
Atos 20:24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
I Coríntios 9:24 Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.
Filipenses 3:13 Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim,
I Timóteo 1:18 Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia,
I Timóteo 6:12 Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.
I Timóteo 6:20 Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência;
II Timóteo 1:14 Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.
Hebreus 12:1 Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta,
Apocalipse 3:8 Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.
Apocalipse 3:10 Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:8

Gênesis 18:25 Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti seja. Não faria justiça o Juiz de toda a terra?
Salmos 7:11 Deus é um juiz justo, um Deus que se ira todos os dias.
Salmos 31:19 Oh! Quão grande é a tua bondade, que guardaste para os que te temem, e que tu mostraste àqueles que em ti confiam na presença dos filhos dos homens!
Provérbios 4:9 Dará à tua cabeça um diadema de graça e uma coroa de glória te entregará.
Malaquias 3:17 E eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos, naquele dia que farei, serão para mim particular tesouro; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve.
Mateus 6:19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.
Mateus 7:22 Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?
Mateus 24:36 Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai.
Lucas 10:12 E digo-vos que mais tolerância haverá naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade.
Romanos 2:5 Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus,
Romanos 8:23 E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
I Coríntios 2:9 Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.
I Coríntios 9:25 E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível.
II Coríntios 5:2 E, por isso, também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu;
Colossenses 1:5 por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já, antes, ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,
I Tessalonicenses 1:10 e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.
I Tessalonicenses 5:4 Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão;
II Tessalonicenses 1:5 prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do Reino de Deus, pelo qual também padeceis;
I Timóteo 6:19 que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.
II Timóteo 1:12 por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.
II Timóteo 1:18 O Senhor lhe conceda que, naquele Dia, ache misericórdia diante do Senhor. E, quanto me ajudou em Éfeso, melhor o sabes tu.
II Timóteo 2:5 E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente.
II Timóteo 4:1 Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino,
Tito 2:13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
Hebreus 9:28 assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.
Tiago 1:12 Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
I Pedro 1:4 para uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós
I Pedro 5:4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.
Apocalipse 1:7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!
Apocalipse 2:10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Apocalipse 4:4 E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre a cabeça coroas de ouro.
Apocalipse 4:10 os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, adoravam o que vive para todo o sempre e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo:
Apocalipse 19:11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça.
Apocalipse 22:20 Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:9

II Timóteo 1:4 desejando muito ver-te, lembrando-me das tuas lágrimas, para me encher de gozo;
II Timóteo 4:21 Procura vir antes do inverno. Êubulo, e Pudente, e Lino, e Cláudia, e todos os irmãos te saúdam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:10

Mateus 26:56 Mas tudo isso aconteceu para que se cumpram as Escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.
Lucas 9:61 Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa.
Lucas 14:26 Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
Lucas 14:33 Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
Lucas 16:13 Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar ao outro ou se há de chegar a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
Lucas 17:32 Lembrai-vos da mulher de Ló.
Atos 13:13 E, partindo de Pafos, Paulo e os que estavam com ele chegaram a Perge, da Panfília. Mas João, apartando-se deles, voltou para Jerusalém.
Atos 15:38 Mas a Paulo parecia razoável que não tomassem consigo aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela obra.
Atos 16:6 E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia.
Atos 17:1 E, passando por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus.
Atos 17:11 Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
Atos 17:13 Mas, logo que os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus também era anunciada por Paulo em Bereia, foram lá e excitaram as multidões.
Atos 18:23 E, estando ali algum tempo, partiu, passando sucessivamente pela província da Galácia e da Frígia, confirmando a todos os discípulos.
II Coríntios 2:13 não tive descanso no meu espírito, porque não achei ali meu irmão Tito; mas, despedindo-me deles, parti para a Macedônia.
II Coríntios 7:6 Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito;
II Coríntios 8:6 de maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também acabe essa graça entre vós.
II Coríntios 8:16 Mas graças a Deus, que pôs a mesma solicitude por vós no coração de Tito;
Gálatas 1:2 e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia:
Gálatas 2:1 Depois, passados catorze anos, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também comigo Tito.
Filipenses 2:21 porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus.
Colossenses 4:14 Saúda-vos Lucas, o médico amado, e Demas.
I Timóteo 6:10 Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
I Timóteo 6:17 Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;
II Timóteo 1:15 Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes.
II Timóteo 4:16 Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado.
Tito 1:4 a Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.
II Pedro 2:15 os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça.
I João 2:15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
I João 5:4 Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:11

Oséias 14:4 Eu sararei a sua perversão, eu voluntariamente os amarei; porque a minha ira se apartou deles.
Mateus 19:30 Porém muitos primeiros serão derradeiros, e muitos derradeiros serão primeiros.
Mateus 20:16 Assim, os derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros, porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.
Lucas 13:30 E eis que derradeiros há que serão os primeiros; e primeiros há que serão os derradeiros.
Atos 12:12 E, considerando ele nisso, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam.
Atos 12:25 E Barnabé e Saulo, havendo terminado aquele serviço, voltaram de Jerusalém, levando também consigo a João, que tinha por sobrenome Marcos.
Atos 15:39 E tal contenda houve entre eles, que se apartaram um do outro. Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre.
Atos 16:10 E, logo depois desta visão, procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor nos chamava para lhes anunciarmos o evangelho.
Colossenses 4:10 Aristarco, que está preso comigo, vos saúda, e Marcos, o sobrinho de Barnabé, acerca do qual já recebestes mandamentos; se ele for ter convosco, recebei-o;
Colossenses 4:14 Saúda-vos Lucas, o médico amado, e Demas.
II Timóteo 1:15 Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes.
I Pedro 5:13 A vossa coeleita em Babilônia vos saúda, e meu filho Marcos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:12

Atos 20:4 E acompanhou-o, até à Ásia, Sópatro, de Bereia, e, dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo, e Gaio, de Derbe, e Timóteo, e, dos da Ásia, Tíquico e Trófimo.
Atos 20:16 Porque já Paulo tinha determinado passar adiante de Éfeso, para não gastar tempo na Ásia. Apressava-se, pois, para estar, se lhe fosse possível, em Jerusalém no dia de Pentecostes.
Atos 20:25 E, agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o Reino de Deus, não vereis mais o meu rosto.
Efésios 6:21 Ora, para que vós também possais saber dos meus negócios e o que eu faço, Tíquico, irmão amado e fiel ministro do Senhor, vos informará de tudo,
Colossenses 4:7 Tíquico, irmão amado, e fiel ministro, e conservo no Senhor, vos fará saber o meu estado;
I Timóteo 1:3 Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina,
Tito 3:12 Quando te enviar Ártemas ou Tíquico, procura vir ter comigo a Nicópolis; porque deliberei invernar ali.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:13

Atos 16:8 E, tendo passado por Mísia, desceram a Trôade.
Atos 16:11 E, navegando de Trôade, fomos correndo em caminho direito para a Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis;
Atos 20:5 Estes, indo adiante, nos esperaram em Trôade.
I Coríntios 4:11 Até esta presente hora, sofremos fome e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa,
II Coríntios 11:27 em trabalhos e fadiga, em vigílias, muitas vezes, em fome e sede, em jejum, muitas vezes, em frio e nudez.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:14

I Samuel 24:12 Julgue o Senhor entre mim e ti e vingue-me o Senhor de ti; porém a minha mão não será contra ti.
II Samuel 3:39 Eu, hoje, estou fraco, ainda que seja ungido rei; estes homens, filhos de Zeruia, são mais duros do que eu; o Senhor pagará ao malfeitor, conforme a sua maldade.
Salmos 28:4 Retribui-lhes segundo as suas obras e segundo a malícia dos seus esforços; dá-lhes conforme a obra das suas mãos; envia-lhes a sua recompensa.
Salmos 62:12 A ti também, Senhor, pertence a misericórdia; pois retribuirás a cada um segundo a sua obra.
Salmos 109:5 Deram-me mal pelo bem e ódio pelo meu amor.
Jeremias 15:15 Tu, ó Senhor, o sabes; lembra-te de mim, e visita-me, e vinga-me dos meus perseguidores; não me arrebates, por tua longanimidade; sabe que, por amor de ti, tenho sofrido afronta.
Jeremias 18:19 Olha para mim, Senhor, e ouve a voz dos que contendem comigo.
Atos 19:33 Então, tiraram Alexandre dentre a multidão, impelindo-o os judeus para diante; e Alexandre, acenando com a mão, queria dar razão disto ao povo.
Romanos 12:19 Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.
II Tessalonicenses 1:6 se, de fato, é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos que vos atribulam,
I Timóteo 1:20 E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar.
I João 5:16 Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore.
Apocalipse 6:10 E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
Apocalipse 18:6 Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber, dai-lhe a ela em dobro.
Apocalipse 18:20 Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas, porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:15

Mateus 10:16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.
Filipenses 3:2 Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão!
II Timóteo 3:8 E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:16

Salmos 31:11 Por causa de todos os meus inimigos, fui o opróbrio dos meus vizinhos e um horror para os meus conhecidos; os que me viam na rua fugiam de mim.
Marcos 14:50 Então, deixando-o, todos fugiram.
João 16:32 Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só, mas não estou só, porque o Pai está comigo.
Atos 7:60 E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.
Atos 22:1 Varões irmãos e pais, ouvi agora a minha defesa perante vós.
Atos 25:16 A eles respondi que não é costume dos romanos entregar algum homem à morte, sem que o acusado tenha presentes os seus acusadores e possa defender-se da acusação.
I Coríntios 9:3 Esta é a minha defesa para com os que me condenam.
II Coríntios 7:11 Porque quanto cuidado não produziu isso mesmo em vós que, segundo Deus, fostes contristados! Que apologia, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança! Em tudo mostrastes estar puros neste negócio.
Filipenses 1:7 Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
Filipenses 1:17 mas outros, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões.
II Timóteo 1:15 Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes.
II Timóteo 4:10 Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia.
I Pedro 3:15 antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:17

I Samuel 17:37 Disse mais Davi: O Senhor me livrou da mão do leão e da do urso; ele me livrará da mão deste filisteu. Então, disse Saul a Davi: Vai-te embora, e o Senhor seja contigo.
Salmos 22:21 Salva-me da boca do leão; sim, ouve-me desde as pontas dos unicórnios.
Salmos 37:39 Mas a salvação dos justos vem do Senhor; ele é a sua fortaleza no tempo da angústia.
Salmos 109:31 Pois se porá à direita do pobre, para o livrar dos que condenam a sua alma.
Provérbios 20:2 Como o bramido do leão é o terror do rei; o que provoca a sua ira peca contra a sua própria alma.
Provérbios 28:15 Como leão bramidor e urso faminto, assim é o ímpio que domina sobre um povo pobre.
Isaías 41:10 não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.
Isaías 41:14 Não temas, ó bichinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel.
Jeremias 2:30 Em vão castiguei os vossos filhos; eles não aceitaram a correção; a vossa espada devorou os vossos profetas como um leão destruidor.
Jeremias 15:20 E eu te porei contra este povo como forte muro de bronze; e pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti; porque eu sou contigo para te guardar, para te livrar deles, diz o Senhor.
Jeremias 20:10 Porque ouvi a murmuração de muitos: Há terror de todos os lados! Denunciai, e o denunciaremos! Todos os que têm paz comigo aguardam o meu manquejar, dizendo: Bem pode ser que se deixe persuadir; então, prevaleceremos contra ele e nos vingaremos dele.
Daniel 6:22 O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum.
Daniel 6:27 Ele livra, e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele livrou Daniel do poder dos leões.
Mateus 10:19 Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como ou o que haveis de falar, porque, naquela mesma hora, vos será ministrado o que haveis de dizer.
Lucas 21:15 porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem.
Atos 9:15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
Atos 18:9 E disse o Senhor, em visão, a Paulo: Não temas, mas fala e não te cales;
Atos 23:11 E, na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo! Porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma.
Atos 26:17 livrando-te deste povo e dos gentios, a quem agora te envio,
Atos 27:23 Porque, esta mesma noite, o anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo,
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
II Coríntios 12:9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
Efésios 3:8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo
Filipenses 1:12 E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho.
I Timóteo 1:12 E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus, Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério,
II Timóteo 3:11 perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou.
Hebreus 11:33 os quais, pela fé, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões,
I Pedro 5:8 Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
II Pedro 2:9 Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:18

Gênesis 48:16 o Anjo que me livrou de todo o mal, abençoe estes rapazes; e seja chamado neles o meu nome e o nome de meus pais Abraão e Isaque; e multipliquem-se, como peixes em multidão, no meio da terra.
I Samuel 25:39 E, ouvindo Davi que Nabal morrera, disse: Bendito seja o Senhor, que pleiteou o pleito da minha afronta da mão de Nabal e deteve a seu servo do mal, fazendo o Senhor tornar o mal de Nabal sobre a sua cabeça. E mandou Davi falar a Abigail, para tomá-la por sua mulher.
I Crônicas 4:10 Porque Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Se me abençoares muitíssimo e meus termos amplificares, e a tua mão for comigo, e fizeres que do mal não seja aflito!? E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.
Salmos 37:28 Porque o Senhor ama o juízo e não desampara os seus santos; eles são preservados para sempre; mas a descendência dos ímpios será desarraigada.
Salmos 73:24 Guiar-me-ás com o teu conselho e, depois, me receberás em glória.
Salmos 92:10 Mas tu exaltarás o meu poder, como o do unicórnio: serei ungido com óleo fresco.
Salmos 121:7 O Senhor te guardará de todo mal; ele guardará a tua alma.
Mateus 6:13 E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
Mateus 13:43 Então, os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Mateus 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Lucas 11:4 perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve; e não nos conduzas em tentação, mas livra-nos do mal.
Lucas 12:32 Não temas, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Reino.
Lucas 22:29 E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou,
João 10:28 e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.
João 17:15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
Romanos 11:36 Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!
Romanos 16:27 ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém!
I Coríntios 10:13 Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
II Coríntios 1:10 o qual nos livrou de tão grande morte e livrará; em quem esperamos que também nos livrará ainda,
Gálatas 1:5 ao qual glória para todo o sempre. Amém!
I Tessalonicenses 5:23 E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
II Tessalonicenses 3:3 Mas fiel é o Senhor, que vos confortará e guardará do maligno.
I Timóteo 1:17 Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus seja honra e glória para todo o sempre. Amém!
I Timóteo 6:16 aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém!
II Timóteo 1:12 por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.
Hebreus 13:21 vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém!
Tiago 2:5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
I Pedro 1:5 que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último tempo,
I Pedro 5:11 A ele seja a glória e o poderio, para todo o sempre. Amém!
Judas 1:1 Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, queridos em Deus Pai e conservados por Jesus Cristo:
Judas 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:19

Atos 18:2 E, achando um certo judeu por nome Áquila, natural do Ponto, que havia pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma), se ajuntou com eles,
Atos 18:18 E Paulo, ficando ainda ali muitos dias, despediu-se dos irmãos e dali navegou para a Síria e, com ele, Priscila e Áquila, tendo rapado a cabeça em Cencreia, porque tinha voto.
Atos 18:26 Ele começou a falar ousadamente na sinagoga. Quando o ouviram Priscila e Áquila, o levaram consigo e lhe declararam mais pontualmente o caminho de Deus.
Romanos 16:3 Saudai a Priscila e a Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus,
I Coríntios 16:19 As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áquila e Prisca, com a igreja que está em sua casa.
II Timóteo 1:16 O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou e não se envergonhou das minhas cadeias;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:20

Atos 19:22 E, enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto, ficou ele por algum tempo na Ásia.
Atos 20:4 E acompanhou-o, até à Ásia, Sópatro, de Bereia, e, dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo, e Gaio, de Derbe, e Timóteo, e, dos da Ásia, Tíquico e Trófimo.
Atos 20:15 E, navegando dali, chegamos no dia seguinte defronte de Quios, no outro, aportamos a Samos e, ficando em Trogílio, chegamos no dia seguinte a Mileto.
Atos 20:17 De Mileto, mandou a Éfeso chamar os anciãos da igreja.
Atos 21:29 Porque tinham visto com ele na cidade a Trófimo, de Éfeso, o qual pensavam que Paulo introduzira no templo.
Romanos 16:23 Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, procurador da cidade, e também o irmão Quarto.
Filipenses 2:26 porquanto tinha muitas saudades de vós todos e estava muito angustiado de que tivésseis ouvido que ele estivera doente.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:21

Romanos 16:21 Saúdam-vos Timóteo, meu cooperador, e Lúcio, e Jasom, e Sosípatro, meus parentes.
I Coríntios 16:20 Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.
II Coríntios 13:13 A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. Amém!
Filipenses 4:22 Todos os santos vos saúdam, mas principalmente os que são da casa de César.
II Timóteo 1:4 desejando muito ver-te, lembrando-me das tuas lágrimas, para me encher de gozo;
II Timóteo 4:9 Procura vir ter comigo depressa.
II Timóteo 4:13 Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos.
II João 1:13 Saúdam-te os filhos de tua irmã, a eleita. Amém!
III Joao 1:14 Espero, porém, ver-te brevemente, e falaremos de boca a boca.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:22

Mateus 28:20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Romanos 16:20 E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!
I Coríntios 16:23 A graça do Senhor Jesus Cristo seja convosco.
Gálatas 6:18 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito. Amém!
Efésios 6:24 A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. Amém!
Colossenses 4:18 Saudação de minha mão, de Paulo. Lembrai-vos das minhas prisões. A graça seja convosco. Amém!
I Timóteo 6:21 a qual professando-a alguns, se desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém!
I Pedro 5:14 Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor. Paz seja com todos vós que estais em Cristo Jesus. Amém!
Apocalipse 22:21 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

nota 2Ts 1:12, regra de Sharp.


 ②

TR tem "κατὰ" ("ao tempo de"), não "καὶ" ("e").


 ③

"manifestação dEle": na Sua 2a. vinda, até tocar o solo da terra.


 ①

Palavra de Deus, ESCRITA ou em CARNE.


 ①

luta atlética, nos jogos de arena, não batalha militar.


 ②

 ①

"manifestação dEle": na Sua 2a. vinda, até tocar o solo da terra.


 1505

2Tm 4:10 "DEMAS ME DESAMPAROU, HAVENDO AMADO O PRESENTE MUNDO": à luz do contexto local (e de toda a Bíblia), nada afeta o verdadeiro salvo, da dispensação das assembleias locais, quanto à segurança da salvação: a passagem se refere a salvos sendo influenciados por falsas doutrinas - carne - mundo - Diabo, sofrendo disciplina, mas sem perder a salvação. "Desamparou" refere-se a Demas não ajudar idealmente Paulo, não cumprir idealmente bem seus ministérios.


 ①

"latoeiro": fabrica/ conserta/ vende objetos de lata/ cobre/ estanho/ bronze.


 ①

ou "pregações".


 ①

"primeira defesa": na segunda vez em que Paulo esteve aprisionado em Roma.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A PROPAGAÇÃO DO CRISTIANISMO

33-337 d.C.
A PROPAGAÇÃO DO EVANGELHO
Em II Timóteo, sua última carta, Paulo observa acerca de seus colegas que Crescente to1 para a Galácia e Tito para a Dalmácia. A Galácia corresponde à região central da atual Turquia e, provavelmente, incluía as igrejas fundadas por Paulo nas imediações de Antioquia da Pisídia: Icônio, Listra e Derbe. A Dalmácia corresponde à atual Albânia e partes da Sérvia e Montenegro.
Fica evidente que os colegas de Paulo estavam dando continuidade à sua prática de pregar o evangelho onde Jesus ainda não era conhecido.
O Novo Testamento não revela onde vários dos apóstolos e outros líderes da igreja foram pregar evangelho. De acordo com tradições posteriores, o apóstolo João passou seus últimos anos em Efeso e o apóstolo Filipe, em Hierápolis (Pamukkale), na Turquia.
As tradições também associam os apóstolos Tomé e Bartolomeu à Índia, mas não se sabe ao certo a que região esse termo se refere, que era usado para qualquer terra próxima ao oceano Indico.
A Bíblia não relata de que maneira o cristianismo se espalhou por todo o Império Romano e além de suas fronteiras. Sem dúvida os 85:000 km de estradas imperiais e as rotas marítimas usadas pelos romanos facilitaram essa propagação. Os três exemplos a seguir ilustram aspectos diferentes da propagação do cristianismo:


PERSEGUIÇÃO E MARTÍRIO
Uma leitura superficial de Atos dos Apóstolos mostra que a igreja primitiva enfrentou períodos de perseguição. Pedro foi liberto da prisão por intervenção divina. Ao mesmo tempo, em 44 d.C., o apóstolo Tiago, filho de Zebedeu, foi morto por Herodes Agripa I. De acordo com tradições posteriores, André foi crucificado na Acaia (Grécia) e Pedro, em Roma. Nas cartas do Senhor ressurreto às sete igrejas em Apocalipse, cada uma dessas congregações é exortada a buscar a vitória. Algumas igrejas, como a de Esmirna, são advertidas acerca de uma perseguição específica e, de fato, grande parte do restante do livro de Apocalipse (não obstante sua interpretação) fala da igreja sob perseguição intensa. No final do livro a "Babilônia" semelhante à Roma em alguns aspectos, ma: provavelmente uma referência a sistema do mundo como um todo, cai e a nova jerusalém desce do céu, da parte de Deus. "Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima" (Ap 21:3b-40).
Essa esperança encheu os primeiros cristãos de coragem para enfrentar a morte. Ainda no período neotestamentário vários cristãos foram martirizados, mas essas ocorrências não se encontram registradas no texto bíblico. Em 64 d.C., quando grande parte de Roma foi destruída por incêndio, o imperador Nero culpou os cristãos. Realizou prisões em massa, e ordenou que suas vitimas tossem crucificadas, queimada: ou cobertas com peles de animas selvagens é despedaçadas por cães.° Outra perseguição irrompeu no governo do imperador Domiciano (81-96 .C.). A prisão de João na ilha de Patmos, durante a qual acredita-se que ele escreveu o livro de Apocalipse, ocorreu nesse período.
A perseguição aos cristãos continuou no governo dos imperadores romanos dos séculos 2 e III d.C. e pode ser esboçada pelo seguinte resumo extremamente sucinto:

O RECONHECIMENTO OFICIAL DO CRISTIANISMO

O reconhecimento oficial teve um papel importante na propagação do cristianismo. Abgar IX (179-216 .C.), monarca do reino de Edessa (atual cidade de Urfa, no sudeste a Turquia), se converteu ao cristianismo. Em 301 d.C., o rei Tiridates e sua família, da Armênia, na fronteira oriental do Império Romano, foram batizados ao abraçarem a fé cristã. Em 313 d.C., na cidade de Milão, o imperador romano Constantino publicou um édito de tolerância em favor dos cristãos. Apesar dessa medida não ter interrompido a perseguição de imediato, pelo menos conferiu reconhecimento oficial a cristianismo. O imperador foi batizado em 337 d.C., ano de sua morte. Alguns consideram que o reconhecimento imperial foi benéfico para o cristianismo, enquanto outros julgam que foi prejudicial. Não obstante, salvo raras exceções, essa medida fez cessar a perseguição aos cristãos promovida pelo Estado.
Até o final da perseguição o grande risco de destruição de manuscritos desestimulou a compilação dos livros bíblicos em um só volume. Assim, não é coincidência que os primeiros

 

Referências

II Timóteo 4.10

Romanos 15:20

Mateus 6:9

Atos 12:1-17

Apocalipse 2:7-26;

Apocalipse 3.5-21

Apocalipse 2:10

Apocalipse 18:1-24

Apocalipse 21:2

Nos quatro primeiros séculos, i cristianismo se expandiu por grande parte do Império Romano e além.
Nos quatro primeiros séculos, i cristianismo se expandiu por grande parte do Império Romano e além.
Relevo com temas cristãos primitivos, encontrado nas paredes da catacumba de Domitila, em Roma. Inscrições como estas são consideradas hoje como um tipo de "grafite" cristão primitivo, uma vez que eram produzidas às pressas em lápides já existentes.
Relevo com temas cristãos primitivos, encontrado nas paredes da catacumba de Domitila, em Roma. Inscrições como estas são consideradas hoje como um tipo de "grafite" cristão primitivo, uma vez que eram produzidas às pressas em lápides já existentes.

AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO

48-95 d.C.
CARTAS DO IMPÉRIO ROMANO
Várias cartas do Império Romano foram preservadas. Além das cartas dos estadistas romanos Cícero (106-46 a.C.) e Plínio (61-112 d.C.), foram encontrados, entre outros registros escritos, os papiros de Oxyrhynchus (atual Behnesa), no Egito, e tábuas para escrever de Vindolanda (Chesterholm), próximo ao muro de Adriano, no norte da Inglaterra. Muitas das cartas encontradas no Egito foram escritas em grego comum, usado por homens e mulheres do povo na região oriental do Império Romano. Estas cartas esclarecem diversas palavras e expressões empregadas pelos autores das 21 cartas preservadas do Novo Testamento

As CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
As 21 cartas do Novo Testamento foram escritas por apóstolos e outros líderes da igreja para indivíduos e igrejas. As cartas às sete igrejas da província da Asia também se encontram preservadas no livro de Apocalipse. O conjunto mais extenso de escritos desse tipo é constituído pelas cartas de Paulo. Os apóstolos Pedro e João escreveram duas e três cartas, respectivamente. Apesar da identidade exata de Tiago e Judas ser incerta, é bastante provável que ambos fossem irmãos de Jesus. O escritor da carta aos Hebreus não se identifica; uma vez que critérios estilísticos parecem eliminar Paulo como possível autor, há quem sugira Barnabé ou Apolo.' Hebreus é o texto mais artístico do Novo Testamento e segue o padrão definido pelos retóricos gregos. Várias cartas do Novo Testamento não eram apenas missivas, mas sim, "epístolas", um novo tipo de literatura bíblica em que as doutrinas centrais da fé cristã são apresentadas de forma detalhada e bem argumentada.

AS CARTAS DE PAULO
Nas Bíblias modernas, as cartas de Paulo (com exceção de sua carta aos gálatas) são apresentadas numa ordem decrescente de extensão que não corresponde à sequência histórica.


OUTRAS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
É mais difícil estabelecer uma ordem cronológica para as outras cartas do Novo Testamento. A mais antiga provavelmente é a de Tiago, escrita antes de 50 d.C., e as mais recentes, as três de João, escritas, talvez, entre 85 e 95 d.C. Somente I Pedro especifica os locais de destino: "Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" (1Pe 1:1), todos locais na atual Turquia. Somente João traz o nome de um destinatário: "Ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade" (3jo 1). O grego de II Pedro é considerado, com frequência, inferior ao de I Pedro, mas é interessante observar que, em sua primeira carta, Pedro diz ter contado com a ajuda de Silas. As cartas do Novo Testamento são de importância inestimável, pois é em suas linhas que as doutrinas da fé cristã encontram sua expressão mais clara e detalhada.

Onde as cartas de Paulo foram escritas
Onde as cartas de Paulo foram escritas
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto

AS SETE IGREJAS DA ASIA: ÉFESO, ESMIRNA E PÉRGAMO

Final do século I d.C.
JOÃO EM PATMOS
O escritor do livro de Apocalipse é identificado, em geral, como o apóstolo João. Ele escreveu enquanto se encontrava exilado na pequena ilha egéia de Patmos. "Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus" (Ap 1:9).
Essa ilha, que fica a cerca de 60 km da costa da Turquia, provavelmente era usada pelos romanos como colônia penal. João é instruído a registrar sua visão num rolo e enviá-lo às sete igrejas da província romana da Asia: Efeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia." Seguem-se, então, sete cartas as quais o Senhor Jesus ressurreto se dirige ao anjo de cada igreja.
Par alguns, ao falar ao anjo da igreja, ele está se dirigindo ao seu líder, mas, como a liderança das igrejas do Novo Testamento era exercida por um grupo, e não um indivíduo, parece mais provável que o anjo seja uma personificação da igreja como um todo, pois, como fica claro, João espera que suas cartas produzam mudanças na vida espiritual de seus ouvintes.
Devemos lembrar que ao se dirigir às sete igrejas o Senhor ressurreto está, por meio de João, se dirigindo a pessoas, e não a edifícios ou instituições. Não há nenhum vestígio dos lugares em que os cristãos do tempo de João se reuniam e não devemos esperar nenhuma descoberta nesse sentido. Vemos na carta de Paulo a Filemom que uma igreja se reunia na casa de Filemom.

ÉFESO
O Senhor ressurreto começa elogiando a igreja em Éfeso. Louva-os por seu trabalho árduo, perseverança e intolerância aos falsos profetas, talvez membros de uma seta perniciosa não identificada, os nicolaítas aos quais Apocalipse 2:6 faz referência.
"Tenho, porém, contra ti [diz o Senhor ressurreto] que. abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a tie moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.
Apocalipse 2:4-5
Consideramos anteriormente o papel de Éfeso as viagens de Paulo.

ESMIRNA
Em seguida, o Senhor se dirige à igreja em Esmirna. Como Éfeso, Esmirna fica junto ao mar e possui uma longa história. É possível que seja Tishmurna, cidade mencionada em tabletes da colônia assíria de Kanesh, na região central da Turquia, que interrompeu seu comércio em c. 1780 a.C. O Senhor também louva a igreja de Esmirna, mas adverte seus membros acerca da perseguição vindoura, exortando-os a serem fiéis até à morte, pois receberão a coroa da vida.
Esmirna é a atual cidade turca de Izmir, situada na ponta do golfo de Izmir, com 50 km de extensão, onde se encontra um porto importante. As ruínas mais impressionantes da cidade são as do mercado (ou ágora) com seu conjunto de galerias subterrâneas, construído na metade do século II, destruído por um terremoto em 178 d.C. e reconstruído por ordem de Faustina, esposa do imperador romano Marco Aurélio.

PÉRGAMO
A terceira igreja, em Pérgamo, ficava no interior, onde se localiza hoje a cidade turca de Bérgama. A cidadela de Pérgamo foi construída sobre um monte de forma cônica que se eleva cerca de 300 m acima do vale ao seu redor. A cidadela abrigava o palácio e o arsenal dos reis da dinastia atálida dos séculos 1ll e Il a.C. Em Pérgamo também ficava a famosa biblioteca fundada no início do reinado de Eumenes II (197-159 a.C.) que continha cerca de duzentos mil rolos. Havia uma rivalidade intensa entre Pérgamo e a famosa biblioteca de Alexandria, no Egito, fundada por Ptolomeu I em c. 295 d.C. Quando os governantes do Egito helenista proibiram a exportação de papiro, Pérgamo desenvolveu seu próprio material de escrita a partir da pele de ovelhas, bodes e outros animais, que era transformada em folhas finas que eram polidas com óxido de cálcio. Por causa de Pérgamo, esse material veio a ser chamado de "pergaminho".
Antônio saqueou a biblioteca de Pérgamo e entregou seu acervo como presente a Cleópatra em 41 a.C. para repor os livros da biblioteca de Alexandria, incendiada durante a campanha de Júlio César5 Em 133 a.C. Átalo III morreu sem filhos e deixou todo o seu reino como herança para os romanos, então em ascensão. Eles o transformaram a capital de uma província imperial recém-constituída, chamada de Ásia. O centro administrativo da Ásia permaneceu em Pérgamo até ser transferido para Éfeso por Adriano em c. 129 d.C.
O teatro de Pérgamo foi construído durante o reinado de Eumenes II (197-159 d.C.). Escavado na encosta de um monte, abrigava dez mil espectadores em oitenta fileiras de assentos e era o teatro mais íngreme do mundo antigo.
Na cidadela ficava o famoso altar de Zeus, construído por Eumenes II para comemorar a vitória de Átalo I em 230 a.C. sobre os invasores gauleses (talvez os antepassados dos gálatas do Novo Testamento). A estrutura de 36 m por 34 m com um friso de 120 m de extensão e 2,3 m de altura no qual se pode ver gigantes e deuses guerreando foi reconstruída no Museu do Estado em Berlim. No meio da cidade moderna encontra-se um edifício estranhamente parecido com uma estação de trem vitoriana: o Kizil avlu, "pátio vermelho", uma construção enorme de tijolos vermelhos dedicada ao deus egípcio Serápis.
Datada do início do século Il, era revestida de mármore de várias cores e é a maior construção da antiguidade ainda existente na província da Ásia. O rio Selinus (Bergama Cayi) passa por baixo da área do templo, que mede 200 m por 100 m, em dois aquedutos subterrâneos.
Há quem identifique esse templo com o "trono de Satanás" mencionado por João em Apocalipse 2:13, mas ele ainda não existia no tempo de João.
Outros propõem que o trono de Satanás é o altar de Zeus. E mais provável que se trate de uma referência mais geral à cidade como um todo, pois Pérgamo era o centro oficial do culto ao imperador na Ásia e o local do primeiro templo erigido para Roma e Augusto em 29 a.C

Referências:

Apocalipse 1:10-11
Filemon 2
Apocalipse 2:10

Planta urbana de Pergamo Pérgamo é uma cidade construída em vários níveis. Sua acrópole cônica é cerca de 300 metros mais alta do que o vale ao redor. O rio Selinus corre no vale e passa por baixo do templo de Serápis, construído no século Il d.C.
Planta urbana de Pergamo Pérgamo é uma cidade construída em vários níveis. Sua acrópole cônica é cerca de 300 metros mais alta do que o vale ao redor. O rio Selinus corre no vale e passa por baixo do templo de Serápis, construído no século Il d.C.
Ilha de Patmos, na Grécia, onde o apóstolo João foi exilado e recebeu a visão de Apocalipse
Ilha de Patmos, na Grécia, onde o apóstolo João foi exilado e recebeu a visão de Apocalipse
Biblioteca de Celso, governador romano da Ásia; localizada em Éfeso, datada de 110 d.C. e extensamente restaurada
Biblioteca de Celso, governador romano da Ásia; localizada em Éfeso, datada de 110 d.C. e extensamente restaurada
As sete igrejas da província romana da Ásia
As sete igrejas da província romana da Ásia
Teatro de Pérgamo. O altar de Zeus ficava embaixo da árvore que aparece na parte superior da fotografia
Teatro de Pérgamo. O altar de Zeus ficava embaixo da árvore que aparece na parte superior da fotografia

A TERCEIRA VIAGEM DE PAULO: ÉFESO

52-55 a.C.
PAULO CHEGA A ÉFESO
De Corinto, Paulo atravessou o mar Egeu e chegou a Éfeso, onde fez, no máximo, uma visita rápida. De acordo com Lucas, o escritor de Atos dos Apóstolos, Paulo estava a caminho de Cesaréia e, de lá, planejava regressar à igreja de Antioquia, de onde havia partido. Cumprindo sua promessa, Paulo viajou por terra e voltou a Éfeso onde, durante três meses, argumentou de forma convincente acerca do reino de Deus na sinagoga. Por fim, Paulo deixou a sinagoga e, levando seus discípulos consigo, passou dois anos e meio realizando estudos diários na escola de Tirano. De acordo com um manuscrito de Atos 19:9, Paulo usava a escola entre as 11 e 16 horas. Nesse horário mais quente do dia, muitos habitantes da cidade se recolhiam para descansar e Paulo aproveitava a escola vazia para promover o reino de Deus.

ÉFESO
A história de Efeso é extremamente antiga. É possível que fosse a cidade de Apasa, mencionada em textos hititas do segundo milênio a.C. No tempo de Paulo, era um porto importante com mais de trezentos mil habitantes. Hoje em dia, as ruínas de Éfeso se encontram cerca de 10 km para o interior, mas mesmo no tempo de Paulo as embarcações tinham de navegar por águas rasas para entrar no porto cada vez mais assoreado.
Efeso era conhecida por seu tempo à deusa Artemis (Diana), uma das sete maravilhas do mundo antigo. O templo original de 560 a.C. foi reconstruído entre 334 e 250 a.C. depois de um incêndio em 356 a.C. Media 104 m de comprimento por 50 m de largura e possuía 127 colunas jônicas de mármore, cada uma com 17,4 m de altura e 1,5 m de diâmetro. O local permaneceu soterrado sob lama aluvial até 1874, quando o escavador inglês J. T. Wood usou indicações de uma inscrição antiga para encontrar o templo. Hoje, o lugar ocupado pelo templo é uma região alagadiça que sore inundações frequentes. Apenas uma coluna foi restaurada parcialmente.

PAULO EM ÉFESO
De acordo com Lucas, a estadia de Paulo em Efeso foi particularmente produtiva. Até os lenços e aventais tocados pelo apóstolo eram usados para curar os enfermos. Os praticantes de artes mágicas levaram seus livros para serem queimados em praça pública, destruindo rolos num valor total de 50.000 denários, sendo que um denário correspondia aproximadamente ao salário de um dia.
Liderados por um ourives chamado Demétrio, que ficou assustado com a queda na venda de réplicas do templo feitas de prata, os devotos de Ártemis promoveram uma revolta contra Paulo no teatro da cidade. No tempo de Paulo, o teatro, construído durante o governo de Cláudio (41-54 .C.), era um pouco menor do que sua forma atual com 66 fileiras de assentos, um palco de 25 por 40 m e capacidade para vinte e quatro mil pessoas. A confusão nesse teatro é um dos raros acontecimentos bíblicos que podem ser relacionados a um lugar ainda existente nos dias de hoje. Durante duas horas, o local ecoou com os gritos de "Grande é a Diana dos efésios!" (At 19:34).
Uma inscrição encontrada no balneário de Escolástica (c. 100 d.C.) menciona um oficial chamado asiarca (governante da Asia), o termo usado por Lucas em Atos 19:31 para um conselho local constituído de homens ricos e influentes. O escrivão de Efeso lembrou os efésios que sua cidade era "a guardiã do templo da grande Diana"." Outra inscrição na qual Éfeso é descrita como "guardiã" de Ártemis mostra que Lucas usou um termo local apropriado.

AS RUÍNAS DE ÉFESO
As ruínas da cidade são extraordinárias. Pode-se ver várias casas de efésios abastados datadas do século I que foram ampliadas posteriormente. A linha da Via Arcádia, assim chamada em homenagem ao imperador romano Arcádio (395-408 d.C.), que se estende por 600 m do teatro até o porto, conhecida desde o período helenístico, apesar do monumento com quatro colunas na metade do caminho ser do reinado de Justiniano (527-565 a.C.). Arcádio instalou cem postes com lâmpadas para iluminar a rua de 11 m de largura. Outras construções também são posteriores ao tempo de Paulo, como o ginásio e os balneários do porto, datados do final do século I.
A biblioteca de Tibério Júlio Celso Polemeano, governador da Asia e primeiro grego a ser nomeado para o senado romano, é datada de 110 .C. e sua fachada com 11 por 16,7 m foi amplamente restaurada. As colunas coríntias centrais e seus capitéis são maiores do que os das extremidades. Celso se encontra sepultado num sarcófago de mármore debaixo da ala oeste da biblioteca.

Referências:

Atos 18:18-22

Atos 19:12-19

Atos 19:35

Estátua da deusa Artemis com vários seios, datada do século I d.C.
Estátua da deusa Artemis com vários seios, datada do século I d.C.
Reconstituição de Éfeso mostrando o templo da deusa Ártemis e a Via Arcádia que ligava o teatro ao porto.
Reconstituição de Éfeso mostrando o templo da deusa Ártemis e a Via Arcádia que ligava o teatro ao porto.
Vista aérea das ruinas de Éfeso.
Vista aérea das ruinas de Éfeso.
Éfeso, na época do império romano
Éfeso, na época do império romano
Éfeso, vista do Grande Teatro
Éfeso, vista do Grande Teatro

A TERCEIRA VIAGEM DE PAULO: DE ÉFESO A JERUSALÉM

55 d.C.
TRÔADE
Segundo o registro de Lucas, Paulo deixou Éfeso e passou três meses na Grécia.' No caminho de volta, encontrou-se com os cristãos de Trade. Enquanto Paulo pregava demoradamente numa sala iluminada por lamparinas de azeite, um rapaz chamado Éutico (nome que, de modo bastante apropriado, significa "afortunado") foi vencido pelo sono e caiu de uma janela do terceiro andar. Foi levantado morto, mas Paulo desceu até onde ele estava, se inclinou sobre ele, o abraçou e disse: "Não vos perturbeis, que a vida nele está"

MILETO
Partindo de Assôs, Paulo e seus companheiros navegaram pelas ilhas egéias de Mitilene (Lesbos), Quios e Samos. Uma vez que Paulo estava com pressa de chegar a Jerusalém antes do dia de Pentecostes, decidiu não parar em Efeso, desembarcando apenas em Mileto, de onde convocou os presbíteros da igreja de Éfeso para uma reunião. Há quem sugira que a dificuldade de aportar em Éfeso levou Paulo a pedir que os presbíteros efésios se encontrassem com ele em Mileto, cerca de 50 km ao sul. No entanto, é possível que Paulo desejasse evitar problemas que poderiam fazê-lo perder tempo, como o tumulto do ano anterior. Como Efeso, Mileto também tem uma longa história. Provavelmente era a cidade de Millawanda mencionada em textos hititas e, como Efeso, apesar de ter sido um porto na antiguidade, hoje se encontra a cerca de 10 km da costa. Dois leões grandes de pedra guardavam cada lado do porto, hoje completamente seco. O teatro de Mileto, construído no século IV a.C., tinha capacidade para cerca de quinze mil pessoas. Ao contrário de outras construções desse tipo, o teatro de Mileto não foi escavado na encosta de um monte, mas levantado como uma estrutura independente num local quase plano. Sua fachada mede 140 m de comprimento. As palavras que Paulo dirigiu aos presbíteros de Efeso na praia de Mileto nos revelam seus conflitos e suas preocupações." "E, agora, constrangido em meu espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que ali me acontecerá, senão que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações. Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus [...] Agora, eu sei que todos vós, em cujo meio passei pregando o reino, não vereis mais o meu rosto. [...] De ninguém cobicei prata, nem ouro, nem vestes [...] Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber."
Atos 20:22-24, 25,33,35 Então, como Lucas registra de forma comovente: "Tendo dito estas coisas, ajoelhando- se, orou com todos eles. Então, houve grande pranto entre todos, e, abraçando afetuosamente a Paulo, o beijavam, entristecidos especialmente pela palavra que ele dissera: que não mais veriam o seu rosto. E acompanharam-no até ao navio"
(At 20:26-38).

RUMO A JERUSALÉM
De Mileto, Paulo e seus companheiros navegaram até Cós, passaram por Rodes e chegaram a Pátara, onde trocaram de navio. Passando pelo sul de Chipre, chegaram a liro, onde ficaram sete dias com cristãos locais. Estes instaram Paulo a não ir a Jerusalém, mas o grupo de missionários partiu após mais uma despedida dolorosa na praia. Paulo e seus companheiros prosseguiram até Ptolemaida e Cesaréia, onde ficaram com Filipe, o evangelista. Mais uma vez, os cristãos insistiram para que Paulo não fosse a Jerusalém. Lucas descreve em linguagem vívida a reação do profeta Ágabo: "Isto diz o Espírito Santo: Assim os judeus, em Jerusalém, farão ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios"
(At 21:110)
Paulo não pôde ser dissuadido e se pôs a caminho de Jerusalém.

Referências:

Atos 20:2

Atos 20:14-17

Atos 20:22-35

a terceira viagem de Paulo O mapa mostra o itinerário da terceira viagem de Paulo (com Lucas), partindo da Antioquia, junto ao Orontes, atravessando a Turquia e Grécia até chegar a Corinto e retornando por Trade e Mileto até Jerusalém
a terceira viagem de Paulo O mapa mostra o itinerário da terceira viagem de Paulo (com Lucas), partindo da Antioquia, junto ao Orontes, atravessando a Turquia e Grécia até chegar a Corinto e retornando por Trade e Mileto até Jerusalém
Ruínas do templo de Artemis, em Éfeso, reconstruído entre 334 e 250 a.C. O local permaneceu soterrado sob lama aluvial até 1874. Hoje, é uma região alagadiça que sofre inundações frequentes. Apenas uma coluna foi restaurada.
Ruínas do templo de Artemis, em Éfeso, reconstruído entre 334 e 250 a.C. O local permaneceu soterrado sob lama aluvial até 1874. Hoje, é uma região alagadiça que sofre inundações frequentes. Apenas uma coluna foi restaurada.
O teatro de Mileto, cidade onde Paulo se encontrou com os presbíteros de Efeso.
O teatro de Mileto, cidade onde Paulo se encontrou com os presbíteros de Efeso.
Representação de um navio carqueiro lento (corbita). Cartago, século Il d.C.
Representação de um navio carqueiro lento (corbita). Cartago, século Il d.C.

A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO: FILIPOS E TESSALÔNICA

49 d.C.
SILAS SUBSTITUI BARNABÉ
De acordo com Lucas, o escritor de Atos dos Apóstolos, Paulo e Barnabé discordaram sobre a adequação de João Marcos como companheiro de trabalho, pois ele os havia desertado em Perge, na Panfília.' Assim, em 49 d.C., Paulo levou consigo Silas ao invés de Barnabé na viagem que fez pela Síria e Cilícia com o intuito de fortalecer as igrejas. Em Listra, ganharam um novo companheiro: Timóteo, filho de um pai grego e uma mãe judia que havia aceito o evangelho, e prosseguiram visitando as regiões da Frígia e Galácia.

TRÔADE
Impedidos pelo Espírito Santo de pregar nas províncias da Ásia e Bitínia, os missionários chegaram a Trade, uma cidade com um porto artificial, também chamada de Alexandria Troas. Ficava cerca de 20 km ao sul do local onde ficava Tróia, a cidade que serve de cenário para a Ilíada, o poema épico de Homero. Em Trôade, Paulo teve a visão na qual um homem macedônio suplicava que ele fosse à Macedônia e os ajudasse. A província da Macedônia abrangia grande parte da região correspondente hoje ao norte da Grécia. E possível que Lucas tenha se juntado ao grupo de colaboradores de Paulo em Trade, pois é a partir dessa cidade que o autor começa a fazer o seu relato na primeira pessoa do plural.

FILIPOS
Paulo e Silas atenderam à visão e navegaram para a ilha de Samotrácia, onde fica o monte mais alto das ilhas do mar Egeu, um vulcão extinto com 1.600 m de altura. No dia seguinte, chegaram à Europa e desembarcaram em Neápolis, atual porto grego de Kavala.
De Neápolis, Paulo e Silas se deslocaram uns 16 km para o interior, até uma cidade chamada Filipos (em homenagem a Filipe, pai de Alexandre, o Grande) que, na época, era uma colônia romana (Colonia Augusta Julia Philippensis). Seu fórum e teatro romanos, reconstruídos no século I, se encontram parcialmente preservados. Em Filipos, Paulo levou à fé em Cristo uma mulher chamada Lídia que comercializava tecido púrpura da cidade de Tiatira. Uma vez que esta cidade ficava no distrito de Lídia, na província da Ásia, "Lídia" provavelmente era o apelido da mulher.
Depois de livrar uma escrava de um espírito que lhe permitia prever o futuro e, com isso, suscitar a ira dos proprietários da jovem, Paulo e Silas foram arrastados até a praça da cidade e colocados diante das autoridades. Foram açoitados e encarcerados, mas foram libertos depois de um terremoto durante a noite e Paulo aproveitou a ocasião para levar o carcereiro a Cristo.

TESSALÔNICA
Os dois missionários continuaram sua jornada pela Macedônia, passando por Anfipolis e Apolônia até chegar à cidade portuária de Tessalônica, onde ficaram hospedados na casa de um cristão chamado Jasom. Ao ouvirem a mensagem de Paulo, os judeus se revoltaram e levaram Jasom e vários outros cristãos às autoridades da cidade. Sua alegação: "Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui" (At 17:6), mostra a imagem que muitos tinham de Paulo e seus amigos. A palavra "autoridades" em Atos 17:8 é uma tradução do termo politarca (governante de uma cidade) e aparece também numa inscrição descoberta em 1835 num arco sobre a Via Egnatia do lado leste da cidade. A inscrição, datada do século II d.C., se encontra hoje no Museu Britânico. Desde essa descoberta, o termo politarca foi encontrado em mais dezesseis inscrições da Trácia e Macedônia, mas não era uma designação usada para oficiais das cidades de outras regiões do Império Romano. O fato de Lucas, o autor de Atos dos Apóstolos, usar esse termo para descrever os oficiais de Tessalônica indica sua confiabilidade como historiador. O fórum romano de Tessalônica se encontra parcialmente preservado.

BERÉIA
Paulo e Silas fugiram de Tessalônica durante a noite e foram enviados cerca de 80 km ao sul, para a cidade de Beréia. Lucas comenta sobre seus habitantes: "Ora, estes de Beria eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim" (At 17:11). A mensagem de Paulo foi bem recebida em Beria e várias mulheres e homes gregos, bem como muitos judeus, aceitaram a Cristo. Porém, alguns judeus de Tessalônica foram a Beréia e incitaram o povo contra Paulo. Por isso, Paulo deixou Silas e Timóteo naquela cidade e partiu sozinho para Atenas.

 

Referências:

Atos 13:13

Atos 15:38

Atos 15:39-41

Atos 16:6-7

Atos 16:10

Atos 16:12

Paulo e Silas saíram de Trade e se dirigiram a Neapolis, passando antes pela ilha grega de Samotrácia.
Paulo e Silas saíram de Trade e se dirigiram a Neapolis, passando antes pela ilha grega de Samotrácia.
A segunda viagem de Paulo O mapa mostra o itinerário da segunda viagem de Paulo (parte dela com Silas) em 49-52 d.C., saindo da Antioquia, passando pela Turquia e norte da Grécia até Atenas, Corinto e Éfeso.
A segunda viagem de Paulo O mapa mostra o itinerário da segunda viagem de Paulo (parte dela com Silas) em 49-52 d.C., saindo da Antioquia, passando pela Turquia e norte da Grécia até Atenas, Corinto e Éfeso.
Parte de uma inscrição encontrada em Tessalônica que menciona autoridades locais conhecidas como politarcas (em grego). Datado do século I d.C.
Parte de uma inscrição encontrada em Tessalônica que menciona autoridades locais conhecidas como politarcas (em grego). Datado do século I d.C.
Fórum romano na cidade de Filipos; ao fundo, ruínas de uma igreja bizantina do século VI d.C.
Fórum romano na cidade de Filipos; ao fundo, ruínas de uma igreja bizantina do século VI d.C.

A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO: ATENAS E CORINTO

49-52 d.C.
ATENAS
Em Atos dos Apóstolos, Lucas registra que Paulo, continuando a viagem pela Grécia sozinho, chegou a Atenas, uma cidade de passado ilustre, em 49 d.C. Atenas havia liderado a resistência grega as invasores persas em 490- 479 .C. Os grandes templos da Acrópole que os persas haviam destruído tinham sido reconstruídos e estavam de pé há quase cinco séculos quando Paulo chegou. A construção mais importante era o Parthenon. um templo com 69 m de comprimento e 31 m de largura dedicado à deusa Atena. As linhas verticais desse templo dórico tão famoso são, na verdade, ligeiramente curvas, um efeito conhecido como entasis, que resulta numa sensação de maior leveza. Atenas era a cidade que havia abrigado os grandes dramaturgos Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Aristófanes, bem como os filósofos ilustres Platão e Aristóteles. Era conhecida como uma cidade universitária, Paulo ficou profundamente indignado com a idolatria dos atenienses. Um grupo de estóicos e epicures começou uma discussão com o apóstolo e ele foi levado ao famoso conselho do Areópago que, em outros tempos, havia governado a cidade. Na época de Paulo, o conselho não se reunia mais na colina do Areópago, a oeste da Acrópole e sul da ágora (mercado), mas no Pórtico Real, na extremidade noroeste da ágora, e sua autoridade se restringia a questões religiosas e morais. Paulo havia visto um altar com a inscrição AO DEUS DESCONHECIDO e usou-a como tema de seu discurso aos membros do conselho. O apóstolo parece ter escolhido esse tema de forma deliberada. Diógenes Laércio, um escritor grego do século III, registra uma praga que começou a assolar a cidade durante a quadragésima sexta Olimpíada. ou seja, em 595-592 a.C Imaginando que alum deus desconhecido estivesse irado, o poeta grego Epimênides (cuias palavras "pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" Paulo cita em At 17:28) tomou ovelhas pretas e brancas, levou-as ao Areóvago e as deixou andar por onde quisessem, instruindo seus aiudantes a marcar o lugar onde cada uma se deitasse e oferecer ali um sacrifício à divindade local. Altares sem um nome inscrito foram levantados. sacrifícios foram oferecidos e a praga foi detida de imediato. poupando a cidade.
Outros dois escritores se referem a "deuses desconhecidos" Pausânias, um escritor que relatou suas viagens no final do século Il d. C. afirma que Atenas possuía "altares a deuses de nome desconhecido", e Flávio Filostrato escreveu no início do século III d. C. que Atenas possuía "altares levantados em homenagem a divindades desconhecidas". Em ambos os casos, a palavra usada para "desconhecido(as)" é a mesma empregada por Lucas em Atos 17:23. Sem dúvida, Paulo estava se referindo à Acrópole, e talvez até pudesse vê-la de onde se encontrava, quando disse: "O Deus que fez o mundo [...] não habita em santuários feitos por mãos humanas" (At 17:24). Em Atos 17:34, Lucas observa que' "alguns homens se agregaram a ele [Paulo] e cream", dentre eles, Dionísio, um membro do Areópago. Fica claro, porém, que o impacto da visita de Paulo foi pequeno e discreto.

CORINTO
Paulo seguiu viagem para Corinto, onde "encontrou certo judeu chamado Aquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher" (At 18:1-2). A cidade de Corinto ficava num lugar estratégico do istmo do Peloponeso. Possuía dois portos, Cencréia, no golfo Sarônico, 14 km a leste, e Lechaeum, no golfo de Corinto, 2,5 km a oeste. Os navios eram levados de um porto ao outro, através do istmo, sobre plataformas que passavam por um caminho calçado de pedras chamado Diolcos. Corinto era a capital da província romana da Acaia (região sul da Grécia), uma colônia romana e cidade portuária cosmopolita conhecida por sua imoralidade. Calcula-se que duzentas e cinquenta mil pessoas lives e quatrocentos mil escravos moravam em Corinto. Na topografia da cidade destaca-se o Acrocorinto, uma grande rocha plana com 556 m de altura que constituía a acrópole. De acordo com o registro de Lucas, Paulo passou um ano e meio em Corinto, trabalhando na confecção de tendas e ensinando a palavra de Deus. Sofreu oposição intensa dos judeus que o levaram à presença de Gálio, o procônsul romano da Acaia. Esse encontro permite datar a estadia de Paulo em Corinto de forma precisa por meio de uma inscrição encontrada em Delfos, na região central da Grécia, que menciona Gálio, o procônsul da Acaia.
Gálio (Lucius Junius Annaeus Gallo) nasceu em Córdoba, Espanha, e era irmão do filósofo Sêneca. A inscrição encontrada em Delfos é constituída de quatro fragmentos, mas é possível restaurar grande parte do seu texto através da analogia com inscrições semelhantes que seguem um estilo convencional. Contém a transcrição de uma carta em cuja sexta linha o imperador Cláudio descreve Gálio como "meu amigo e procônsul (da Acaia)". Gálio ocupou esse cargo na Acaia durante a vigésima sexta aclamação de Cláudio como imperador. Uma inscrição na Porta Maggiore em Roma indica que a vigésima sétima aclamação teve início em 1 de agosto de 52 d.C., de modo que a vigésima sexta aclamação corresponde os primeiros sete meses de 52 d.C. Uma vez que os pro cônsules eram empossados em 1 de julho, o mandato de Gálio teve início em 1 de julho de 51 d.C. Essa informação nos ajuda a situar a segunda viagem de Paulo dentro da cronologia de Atos dos Apóstolos e também a datar a redação das duas cartas de Paulo à igreja de Tessalônica, uma vez que ele escreveu 1 e II Tessalonicenses durante sua estadia em Corinto, em 51-52 d.C. Na ágora de Corinto, ainda se pode ver o tribunal do procônsul, diante do qual Paulo certamente compareceu, com uma inscrição que remonta ao século II d. C. Esse é o tribunal mencionado em Atos 18:12. Também se encontram preservados o odeão (auditório ao ar livre) e várias lojas antigas. Uma antiga verga de pedra com uma inscrição em grego encontrada na 5ia Lechaeum, em Corinto, diz: "Sinagoga dos hebreus". Suas letras apontam para uma data posterior ao tempo de Paulo, mas talvez a peça indique o local da sinagoga que Paulo visitou. Depois de passar um ano e meio em Corinto, Paulo navegou para Éfeso, na atual Turquia.

Paulo cita os filósofos gregos
Em seu discurso no Areópago, Paulo citou dois filósofos gregos: "Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (At 17:28) Atribuído a Epimênides pelo Bispo Ishodad (c. 850 d.C.)
"Porque dele também somos geração" (At 17:28)
Arato de Soli, Phenomena 5a

 

Referências:

Atos 17:16

Atos 17:22-23

Atos 18:11

Atos 18:4-7

Atos 18:19

Planta urbana de Atenas Quando foi visita por Paulo em 49 d.C., Atenas era uma cidade famosa por sua cultura e centros de estudo. Seus muros cercavam uma área urbana de 223 hectares.
Planta urbana de Atenas Quando foi visita por Paulo em 49 d.C., Atenas era uma cidade famosa por sua cultura e centros de estudo. Seus muros cercavam uma área urbana de 223 hectares.
Planta urbana de Corinto No tempo de Paulo, Corinto era uma cidade portuária cosmopolita e capital da província romana da Acaia.
Planta urbana de Corinto No tempo de Paulo, Corinto era uma cidade portuária cosmopolita e capital da província romana da Acaia.
Viagem de Paulo a Atenas e Corinto O mapa mostra o itinerário de parte da segunda viagem de Paulo a Atenas e Corinto
Viagem de Paulo a Atenas e Corinto O mapa mostra o itinerário de parte da segunda viagem de Paulo a Atenas e Corinto
Vista das ruínas do templo de Apolo, datado do século VI a.C. Ao fundo, o Acrocorinto
Vista das ruínas do templo de Apolo, datado do século VI a.C. Ao fundo, o Acrocorinto
A Acrópole, vista do Areópago, era o centro religioso de Atenas na antiguidade, um lugar repleto de templos, incluindo o Partenom, dedicado à deusa Atena e construído entre 447 e 438 a.C.
A Acrópole, vista do Areópago, era o centro religioso de Atenas na antiguidade, um lugar repleto de templos, incluindo o Partenom, dedicado à deusa Atena e construído entre 447 e 438 a.C.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

2tm 4:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



2tm 4:7
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 148
Página: 312
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Senhor! No dia de Pentecoste, quando quiseste reafirmar as boas novas do intercâmbio, entre o Mundo dos Homens e o Mundo dos Espíritos, deliberaste agir de público, sem que ministros ou líderes humanos estivessem superintendendo a reunião. Pedro e os companheiros oravam, depois de providências para que alguém ocupasse o lugar vazio de Judas, quando (1) “todos ficaram repletos do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem”. Com isso não desejamos dizer que desprestigiavas a autoridade e a organização que honoríficas com o teu apreço, e sim que podes administrar os teus dons inefáveis sem a intervenção de ninguém. O narrador evangélico vai mais longe. Conta-nos, ainda, que a multidão te escutou o verbo renovador, tomada de assombros, porquanto, fizeste com que cada um dos circunstantes te ouvisse o comunicado “em seu próprio idioma”(2) Rememoramos semelhante passagem dos primeiros dias apostólicos, para rogar-te apoio no limiar deste livro. Estamos agrupados nestas páginas, - os leitores amigos e nós outros, - procurando o sentido de teus ensinamentos com as chaves da Doutrina Espírita, que nos legaste pelas mãos de Allan Kardec. Aqui entrelaçamos atenção e pensamento, sem outras credenciais que não sejam as nossas necessidades do coração. Respeitamos, Senhor, todos os templos que te reverenciam o nome e todos os poderes religiosos que te dignificam no mundo, mas temos sede das tuas palavras de vida eterna, escoimadas de qualquer suplementação. Viajores de longos e escabrosos caminhos, trazemos a alma fatigada de supremacias e domínios, pretensões e contendas estéreis!. . . Reunidos, pois a fim de ouvir-te as lições claras e simples, nós te pedimos entendimento. E, lembrando-te a presença no monte, à frente da turba sequiosa de consolo e esperança, nós te suplicamos, ainda, inspiração e bênção, para que te possamos compreender e aproveitar o exemplo de amor e a mensagem de luz. Emmanuel Uberaba, 14 de Setembro de 1964
2tm 4:7
Justiça Divina

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Reunião pública de 20-1-1961.

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Voltando à Pátria Espiritual, depois da morte, estamos frequentemente na condição daquele filho pródigo da parábola, (Lc 15:11) de retorno à casa paterna para a bênção do amor. Emoção do reencontro. Alegria redescoberta.

Entretanto, em plena festa de luz, quase sempre desempenhamos o papel do conviva de cérebro deslumbrado, trazendo espinhos no coração.

Por fora, é o carinho que nos reúne. Por dentro, é o remorso que nos fustiga.

Vanguarda que fulgura. Retaguarda que obscurece.

Êxtase e dor. Esperança e arrependimento.

Reconhecidos às mãos luminosas que nos afagam, muitos de nós sentimos vergonha das mãos sombrias que oferecemos.

E porque a Lei nos infunde respeito à justiça, aspiramos a debitar a nós próprios o necessário burilamento e a suspirada felicidade.

Rogamos, dessa forma, a reencarnação, à guisa de recomeço, buscando a tarefa que interrompemos e a afeição que traímos, o dever esquecido e o compromisso menosprezado, famintos de reajuste.


Agradece, assim, o lugar de prova em que te situas.

Corpo doente, companheiro difícil, parente complexo, chefe amargo e dificuldade constante são oportunidades que se renovam.

Todo título exterior é instrumentação de serviço.

A existência terrestre é o bom combate. (2tm 4:7)

Defeito e imperfeição, débito e culpa são inimigos que nos defrontam.

Aperfeiçoamento individual é a única vitória que não se altera.

E, em toda a parte, o verdadeiro campo de luta somos nós mesmos.



2tm 4:11
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


2tm 4:11
Paulo e Estêvão

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Às vésperas da partida em busca da gentilidade espanhola, eis que o Apóstolo recebe uma carta comovente de . O ex-pescador de Cafarnaum  escrevia-lhe de Corinto,  avisando sua próxima chegada à cidade imperial. A missiva era afetuosa e enternecedora, cheia de confidências amargas e tristes. Pedro confiava ao amigo suas derradeiras desilusões na Ásia  e mostrava-se-lhe vivamente interessado pelo que lhe sucedera em Roma. Ignorando que o ex-rabino fora restituído à liberdade, procurava confortá-lo fraternalmente. Também ele, Simão, deliberara exilar-se junto dos irmãos da metrópole imperial, esperando ser útil ao amigo, em quaisquer circunstâncias. Ainda no mesmo documento íntimo, rogava aproveitasse o portador para comunicar aos confrades romanos o propósito de se demorar algum tempo entre eles.


O convertido de Damasco leu e releu a mensagem amiga, altamente sensibilizado.

Pelo emissário, irmão da igreja de Corinto, foi avisado de que o venerando Apóstolo de Jerusalém  chegaria ao porto de Óstia  dentro de dez dias, mais ou menos.

Não hesitou um momento. Lançou mão de todos os meios ao seu alcance, preveniu os íntimos e preparou uma casa modesta, onde Pedro pudesse alojar-se com a família. Criou o melhor ambiente para a recepção do respeitável companheiro. Valendo-se do argumento de sua próxima excursão à Espanha,  dispensava as dádivas dos amigos, indicando-lhes as necessidades de Simão, para que nada lhe faltasse. Transportou quanto possuía, em objetos de uso doméstico, do singelo aposento que alugara junto à Porta Lavernal  para a casinha destinada a Simão, próximo dos cemitérios israelitas da Via Ápia.  Esse exemplo de cooperação foi altamente apreciado por todos. Os irmãos mais humildes fizeram questão de oferecer pequeninas utilidades ao Apóstolo venerando que chegaria desprovido.


Informado de que a embarcação entrava no porto, o ex-rabino largou-se pressurosamente para Óstia. e , sempre em sua companhia, junto de outros cooperadores devotados, o amparavam nos pequenos acidentes do caminho, dando-lhe o braço, aqui e ali.

Não fora possível organizar uma recepção mais ostensiva. A perseguição surda aos adeptos do Nazareno apertava o cerco por todos os lados. Os últimos conselheiros honestos do Imperador estavam desaparecendo. Roma assombrava-se com a enormidade e quantidade de crimes que se repetiam diariamente. Nobres figuras do patriciado e do povo eram vítimas de atentados cruéis. Atmosfera de terror dominava todas as atividades políticas e, no cômputo dessas calamidades, os cristãos eram os mais rudemente castigados, em vista da atitude hostil de quantos se acomodavam com os velhos deuses e se regalavam com os prazeres de uma existência dissoluta e fácil. Os seguidores de Jesus eram acusados e responsabilizados por quaisquer dificuldades que sobrevinham. Se caía uma tempestade mais forte, devia-se o fenômeno aos adeptos da nova doutrina. Se o inverno era mais rigoroso, a acusação pesava sobre eles, porquanto ninguém como os discípulos do Crucificado havia desprezado tanto os santuários da crença antiga, abominando os favores e os sacrifícios aos numes tutelares. A partir do reinado de Cláudio,  espalhavam-se lendas torpes a respeito das práticas cristãs. A fantasia do povo, ávido das distribuições de trigo nas grandes festas do circo, imaginava situações inexistentes, gerando conceitos extravagantes e absurdos, com relação aos crentes do Evangelho. Por isso mesmo, desde o ano de 58, os cristãos ímbeles eram levados ao Circo como escravos revolucionários ou rebeldes, que deveriam desaparecer. A opressão agravara-se dia a dia. Os romanos mais ou menos ilustres, pelo nome ou pela situação financeira, que simpatizavam com a doutrina do Cristo, continuavam indenes de públicos vexames; mas os pobres, os operários, os filhos da plebe, eram levados ao martírio, às centenas. Assim, os amigos do Evangelho não prepararam nenhuma homenagem pública à chegada de Simão Pedro. Ao invés, procuraram dar ao fato um cunho todo íntimo, de maneira a não despertar represálias dos esbirros da situação.


Paulo de Tarso estendeu os braços ao velho amigo de Jerusalém, tomado de alegria. trouxera a esposa e os filhos, além de . Sua palavra generosa estava cheia de novidades para o Apóstolo do gentilismo. Em poucos minutos, ficou sabendo da morte de e das novas torturas infligidas pelo Sinédrio  à igreja de Jerusalém. O velho pescador contava as últimas peripécias da sua sorte, bem-humorado. Comentava os testemunhos mais pesados com um sorriso nos lábios e intercalava toda a narrativa de louvores a Deus. Depois de reportar-se às lutas que empenhara em muitas e repetidas peregrinações, contava ao ex-rabino que se refugiara alguns dias em Éfeso,  junto de João, sendo acompanhado pelo filho de Zebedeu até Corinto,  onde resolveram demandar a capital do Império. Paulo, por sua vez, relatou as tarefas recebidas de Jesus, nos últimos anos, e era de ver-se o otimismo e a coragem desses homens que, inflamados do espírito messiânico e amoroso do Mestre, comentavam as desilusões e as dores do mundo como láureas da vida.


Depois das suaves alegrias do reencontro, o grupo se encaminhou discretamente para a casinha reservada a Simão Pedro e sua família.

O ex-pescador, sentindo a excelência da acolhida carinhosa, não encontrava palavras para traduzir os júbilos d’alma. Como Paulo quando chegou a Pouzzoles,  tinha a impressão de estar num mundo diferente daquele em que vivera até então.

Com a sua chegada, recrudesceram os serviços apostólicos: mas o pregador do gentilismo não abandonou a ideia de ir à Espanha. Alegando que Pedro o substituiria com vantagem, deliberou embarcar no dia prefixado, num pequeno navio que se destinava à costa gaulesa. Não valeram amistosos protestos, nem mesmo a insistência de Simão para que adiasse a viagem. Acompanhado de , e Demas,  o velho advogado dos gentios, partiu ao amanhecer de um dia lindo cheio de projetos generosos.


A missão visitou parte das Gálias,  dirigindo-se ao território espanhol, demorando-se mais na região de Tortosa.  Em toda parte, a palavra e feitos do Apóstolo ganhavam novos corações para o Cristo, multiplicando os serviços do Evangelho e renovando as esperanças populares, à luz do Reino de Deus.

Em Roma, todavia, a situação prosseguia cada vez mais grave. Com a perversidade de Tigelino  à frente da Prefeitura dos Pretorianos,  acentuara-se o terror entre os discípulos de Jesus. Faltava somente um édito em que os cidadãos romanos, simpatizantes do Evangelho, fossem condenados publicamente, porque os libertos, os descendentes de outros povos e os filhos da plebe já enchiam as prisões.


Simão Pedro, como figura de relevo do movimento, não tinha descanso. Não obstante a fadiga natural da senectude, procurava atender a todas as necessidades emergentes. Seu espírito poderoso sobrepunha-se a todas as vicissitudes e desempenhava os mínimos deveres com devotamento máximo à causa da Verdade. Assistia os doentes, pregava nas catacumbas, percorria longas distâncias, sempre animoso e satisfeito. Os cristãos do mundo inteiro jamais poderão esquecer aquela falange de abnegados que os precedeu nos primeiros testemunhos da fé, afrontando situações dolorosas e injustas, regando com sangue e lágrimas a sementeira do Cristo, abraçando-se mutuamente confortados nas horas mais negras da história do Evangelho, nos espetáculos hediondos do circo, nas preces de aflição que se elevavam dos cemitérios abandonados.

Tigelino, grande inimigo dos prosélitos do Nazareno, buscava agravar a situação por todos os meios ao alcance da sua autoridade odiosa e perversa.


O filho de Zebedeu preparava-se para regressar à Ásia,  quando um grupo de esbirros dos perseguidores o colheu em pregação carinhosa e inspirada, na qual se despedia dos confrades de Roma, com exortações de tocante reconhecimento a Jesus. Apesar das atenciosas explicações, foi preso e esbordoado impiedosamente. E, com ele, dezenas de irmãos foram trancafiados nos cárceres imundos do Esquilino. 

Pedro recebeu a notícia dolorosamente surpreendido. Conhecia a extensão dos trabalhos que aguardavam na Ásia o companheiro generoso e rogou ao Senhor não o abandonasse, a fim de obter absolvição justa. Como proceder em tão difíceis circunstâncias? Recorreu às relações prestigiosas que a cidade lhe oferecia. Entretanto, seus afeiçoados eram igualmente pobres de influência política nos gabinetes administrativos da época. Os cristãos de posição financeira mais destacada não ousavam enfrentar a onda avassaladora, de perseguição e tirania. O antigo chefe da igreja de Jerusalém não desanimou. Precisava libertar o amigo, concorrendo, para isso, com todo o potencial de energia, na esfera de suas possibilidades. Compreendendo a timidez natural dos romanos simpatizantes do Cristo, buscou reunir apressadamente uma assembleia de amigos íntimos, para examinar o caso.


No meio dos debates alguém se lembrou de Paulo. O Apóstolo dos gentios dispunha na capital do Império de grande número de afeiçoados eminentes. No caso da sua absolvição, a providência partida do círculo dileto de Popeia Sabina.  Muitos militares colaboradores de Afrânius Búrrus eram seus admiradores. Acácio Domício, que dispunha de valiosos empenhos junto dos pretorianos, era seu amigo dedicado e incondicional. Ninguém melhor que o ex-tecelão de Tarso poderia incumbir-se da delicada missão de salvar o prisioneiro. Não seria razoável pedir sua ajuda? Comentava-se o caráter urgente da medida, mesmo porque, numerosos cristãos morriam todos os dias na prisão do Esquilino, vítimas das queimaduras de azeite fervente. Tigelino e alguns comparsas da administração criminosa distraíam-se com os suplícios das vítimas. O azeite era lançado aos infelizes no poste do martírio. Outras vezes, os prisioneiros maniatados eram mergulhados em grandes barris de água em ebulição. O Prefeito dos Pretorianos exigia que os correligionários assistissem ao suplício, para escarmento geral. Os encarcerados acompanhavam as tristes operações, banhados em pranto silencioso. Verificada a morte da vítima, um soldado se encarregava de lançar as vísceras aos peixes famintos, nos tanques vastos das prisões odiosas. Dada a situação geral, apavorante, poder-se-ia contar com a intervenção de Paulo? A Espanha ficava muito distante. Era possível que a sua vinda não aproveitasse ao caso pessoal de João. Pedro, porém, considerou a oportunidade do recurso e advertiu que seguiriam trabalhando a favor do filho de Zebedeu. Nada impedia, porém, de recorrer desde logo para o prestígio de Paulo, ainda porque a situação piorava de instante a instante. Aquele ano de 64 começara com terríveis perspectivas. Não se podia dispensar um homem enérgico e resoluto à frente dos interesses da causa.


Dado este parecer do venerando Apóstolo de Jerusalém, a assembleia concordou com a medida aventada. Um irmão que se tornara devotado cooperador de Paulo, em Roma, foi mandado à Espanha, com urgência. Esse emissário era Crescêncio,  que saiu de Óstia,  com enorme ansiedade, levando a missiva de Simão.

O Apóstolo dos gentios, depois de muito peregrinar, demorava-se em Tortosa,  onde conseguira reunir grande número de colaboradores devotados a Jesus. Suas atividades apostólicas continuavam ativas, conquanto atenuadas, em virtude do cansaço físico. O movimento das epístolas diminuíra, mas não se interrompera de todo. Atendendo à necessidade das igrejas do Oriente, Timóteo partira da Espanha para a Ásia,  carregado de cartas e recomendações amigas. Em torno do Apóstolo agrupara-se novo contingente de cooperadores diligentes e sinceros. Em todos os recantos, Paulo de Tarso ensinava o trabalho e a renúncia, a paz da consciência e o culto do bem.


Quando planejava novas viagens na companhia de Lucas, eis que surge em Tortosa o mensageiro de Simão.

O ex-rabino lê a carta e resolve regressar à cidade imperial, imediatamente. Através das linhas afetuosas do velho amigo, entreviu a gravidade dos acontecimentos. Além disso, necessitava voltar à Ásia. Não ignorava a influência benéfica que ele exercia em Jerusalém. Em Éfeso, onde a igreja se compunha de elementos judaicos e gentios, o filho de Zebedeu fora sempre um vulto nobre e exemplar, indene de espírito sectarista. Paulo de Tarso passou em revista as necessidades do serviço evangélico entre as comunidades orientais, e concluiu pela urgência do regresso de João, deliberando intervir no assunto sem perda de tempo.


Como de outras vezes, nada valeram as considerações dos amigos, no tocante ao problema de sua saúde. O homem enérgico e decidido, apesar dos cabelos brancos, mantinha o mesmo ânimo resoluto, elevado e firme, que o caracterizara na mocidade distante. Favorecido pela grande movimentação de barcos, nos princípios de maio de 64, não lhe foi difícil retornar ao porto de Óstia, junto dos companheiros.

Simão Pedro recebeu-o enternecido. Em poucas horas o convertido de Damasco conhecia a situação intolerável criada em Roma pela ação delituosa de Tigelino. João continuava encarcerado, apesar dos recursos levados aos tribunais. O antigo pescador de Cafarnaum, em significativas confidências, revelava ao companheiro que o coração lhe pressagiava novas dores e testemunhos cruciantes. Um sonho profético anunciava-lhe perseguições e provas ásperas. Numa das últimas noites, contemplara um quadro singular, em que uma cruz de proporções gigantescas parecia envolver com sua sombra toda a família dos discípulos do Senhor. Paulo de Tarso ouviu-o, com interesse, manifestando-se de inteiro acordo com os seus pressentimentos. Apesar dos horizontes carregados, deliberaram uma ação conjunta para libertar o filho de Zebedeu.


Corria o mês de junho.

O ex-rabino desdobrou-se em atividades intensas, procurou Acácio Domício, solicitando a sua intervenção e valimento. Mais ainda: considerando que as providências morosas poderiam redundar num fracasso, auxiliado por amigos eminentes procurou avistar-se com numerosos áulicos da Corte Imperial, chegando à presença de Popeia Sabina,  a fim de rogar seus bons ofícios, no caso do filho de Zebedeu. A célebre favorita ouviu-lhe a confidência com enorme surpresa. Aquelas revelações de uma vida eterna, aquela concepção da Divindade assustavam-na. Embora inimiga declarada dos cristãos, dada a simpatia que mantinha pelo judaísmo, Popeia impressionou-se com a figura ascética do Apóstolo e com os argumentos de reforço ao seu pedido. Sem ocultar sua admiração, prometeu atendê-lo, apontando desde logo as providências imediatas.


Paulo retirou-se esperançoso da absolvição do companheiro, porque Sabina prometera libertá-lo dentro de três dias.

Voltando à comunidade, deu ciência aos irmãos da entrevista que tivera com a favorita de Nero;  mas, terminada a exposição, notou, algo surpreso, que alguns companheiros reprovavam a sua iniciativa. Pediu, então, que o esclarecessem e justificassem quaisquer dúvidas. Surgiram fracas considerações que ele acolheu com a sua inesgotável serenidade. Alegava-se que não era louvável dirigir-se a uma cortesã dissoluta, para impetrar um favor. Semelhante proceder afigurava-se defeso a seguidores do Cristo. Popeia era mulher de vida notadamente dissoluta, banqueteava-se nas orgias do Palatino,  caracterizava-se por sua luxúria escandalosa. Seria razoável pedir-lhe proteção para os discípulos de Jesus?


Paulo de Tarso aceitou as mofinas arguições com beatífica paciência e objetou, sensatamente:

— Respeito e acato a vossa opinião, mas, antes de tudo, considero necessário libertar João. Fosse eu o prisioneiro e não haveria de julgar o caso tão urgente e tão grave. Estou velho, alquebrado, e, portanto, melhor me fora, e mais útil quiçá, meditar na misericórdia de Jesus, através das grades do cárcere. Mas João está relativamente moço, é forte e dedicado; o Cristianismo da Ásia não pode dispensar-lhe a atividade construtiva, até que outros trabalhadores sejam chamados à semeadura divina. Com referência às vossas dúvidas, porém, cumpre-me aduzir um argumento que requer ponderação. Por que considerais imprópria uma solicitação a Popeia Sabina? Teríeis a mesma ideia, se me dirigisse a Tigelino ou ao próprio imperador? Não serão eles vítimas da mesma prostituição que estigmatiza as favoritas de sua Corte? Se combinasse com um militar embriagado, do Palatino, as providências imprescindíveis à libertação do companheiro, talvez aplaudísseis meu gesto, sem restrições. Irmãos, é indispensável compreender que a derrocada moral da mulher, quase sempre, vem da prostituição do homem. Concordo em que Popeia não é a figura mais conveniente ao feito, em virtude das inquietações da sua vida; entretanto é a providência que as circunstâncias indicaram e nós precisamos libertar o devotado discípulo do Senhor. Aliás, procurei valer-me de semelhantes recursos, recordando a exortação do Mestre, na qual recomenda ao homem granjear amigos com as riquezas da iniquidade.  Considero que quaisquer relações com o Palatino constituem expressões da fortuna iníqua, mas suponho útil mobilizar os que se conservam “mortos” no pecado para algum ato de caridade e de fé, pelo qual se desliguem dos laços com o passado delituoso, auxiliados pela intercessão de amigos fiéis.


A elucidação do Apóstolo espalhou grande calma em todo o recinto. Em poucas palavras, Paulo de Tarso fizera ver, aos companheiros, transcendentes conclusões de ordem espiritual.

A promessa não falhara. Em três dias o filho de Zebedeu era restituído à liberdade. João estava abatidíssimo. Os maus tratos, a contemplação dos quadros terríveis do cárcere, a expectação angustiosa, haviam-lhe mergulhado o espírito em perplexidades dolorosas.

Pedro regozijava-se, mas o ex-rabino, atento à tensão ambiente, sugeriu o regresso do Apóstolo galileu à Ásia,  sem perda de tempo. A igreja de Éfeso  esperava-o. Jerusalém  devia contar com a sua colaboração desinteressada e amiga. João não teve tempo para muitas considerações, porque Paulo, como que possuído de amargos pressentimentos, foi ao porto de Óstia  para predispor o seu embarque, aproveitando um navio napolitano prestes a largar para Mileto.  Colhido pelas providências e impossibilitado de resistir ao resoluto ex-rabino, o filho de Zebedeu embarcou em fins de junho de 64, enquanto os demais amigos permaneceriam em Roma para a boa batalha em prol do Evangelho.


Quanto mais sombrios os horizontes, mais coeso se tornava o grupo dos irmãos na fé, em Cristo Jesus. Multiplicavam-se as reuniões nos cemitérios distantes e abandonados. Naqueles dias de sofrimentos, as pregações pareciam mais belas.

Paulo de Tarso e os cooperadores desdobravam-se em edificações espirituais, quando a cidade foi sacudida, de súbito, por espantoso acontecimento.  Na manhã de 16 de julho de 64 irrompeu violento incêndio nas proximidades do Grande Circo,  abrangendo toda a região do bairro localizado entre o Célio  e o Palatino.  O fogo começara em vastos armazéns repletos de material inflamável e propagara-se com rapidez assombrosa. Debalde foram convocados os operários e homens do povo para atenuar-lhe a violência; em vão a turba numerosa e compacta movimentou recursos para aliviar a situação. As labaredas subiam sempre, alastrando-se com furor, deixando montões de escombros e ruínas. Roma inteira acudia a ver o sinistro espetáculo, já empolgada pelas suas paixões ameaçadoras e terríveis. O fogo, com prodigiosa rapidez, deu volta ao Palatino e invadiu o Velabro. 


O primeiro dia findava-se com angustiosas perspectivas. O firmamento cobria-se de fumo espesso, iluminando-se grande parte das colinas com o clarão odioso do incêndio terrível. As elegantes construções do Aventino  e do Célio pareciam árvores secas de floresta em chamas. Acentuara-se a desolação das vítimas da enorme catástrofe. Tudo ardia nas adjacências do Fórum.  Começou o êxodo com infinitas dificuldades. As portas da cidade congestionavam-se de pessoas tomadas de profundo terror. Animais espavoridos corriam ao longo das vias públicas, como acossados por perseguidores invisíveis. Prédios antigos, de sólida construção, ruíam com sinistro estrondo. Todos os habitantes de Roma desejavam distanciar-se da zona comburente. Ninguém mais se atrevia a atacar a fogueira indômita.


O segundo dia apresentou-se com o mesmo espetáculo inesquecível. Os populares desistiram de salvar alguma coisa; contentavam-se em poder enterrar os mortos sem conta, encontrados nos locais de possível aceso. Dezenas de pessoas percorriam as ruas em gargalhadas de horrível acento; a loucura generalizava-se entre as criaturas mais impressionáveis. Macas improvisadas conduziam feridos sem destino certo. Longas procissões invadiam os santuários para salvar as suntuosas imagens dos deuses. Milhares de mulheres acompanhavam a figura impassível dos numes tutelares, em dolorosas súplicas, fazendo votos de penosos sacrifícios, em vozes estentóricas. Homens piedosos apanhavam, no remoinho das multidões estonteadas, as crianças massacradas ou apenas feridas. Toda a zona de acesso à Via Ápia,  em direção de Alba Longa,  estava entupida de retirantes apressados e desiludidos. Centenas de mães gritavam pelos filhinhos desaparecidos e, não raro, tomavam-se providências, à pressa, para socorrer as que enlouqueciam. A população em peso desejava abandonar a cidade, ao mesmo tempo. A situação tornara-se perigosa. A turba amotinada atacava as liteiras dos patrícios. Somente os cavaleiros desassombrados conseguiam romper a mole humana, provocando novas blasfêmias e lamentações.


O fogo já havia devorado, quase totalmente, os palacetes nobres e preciosos das Carinas e continuava destroçando os bairros romanos, entre os vales e as colinas, onde a população era muito densa. Durante uma semana, dia e noite, lavrou o fogo destruidor, espalhando desolações e ruínas. Das catorze circunscrições  em que se dividia a metrópole imperial, apenas quatro ficaram incólumes. Três eram uma aluvião de escombros fumegantes e as outras sete conservavam tão só alguns vestígios dos edifícios mais preciosos.

O imperador estava em Âncio (Antium),  quando irrompeu a fogueira por ele mesmo idealizada pois a verdade é que, desejoso de edificar uma cidade nova com os imensos recursos financeiros que chegavam das províncias tributárias, projetara o incêndio famoso,  assim vencendo a oposição do povo, que não desejava a transferência dos santuários.


Além dessa medida de ordem urbanística, o filho de Agripina  caracterizava-se, em tudo, pela sua originalidade satânica. Presumindo-se genial artista não passava de monstruoso histrião, assinalando a sua passagem pela vida pública com crimes indeléveis e odiosos. Não seria interessante apresentar ao mundo uma Roma em chamas? Nenhum espetáculo, a seus olhos, seria inesquecível como esse. Depois das cinzas mortas, reedificaria os bairros destruídos. Seria generoso para com as vítimas da imensa catástrofe. Passaria à história do Império como administrador magnânimo e amigo dos súditos sofredores.

Alimentando tais propósitos, combinou o atentado com os áulicos de sua maior confiança e intimidade, ausentando-se da cidade para não despertar suspeitas no espírito dos políticos mais honestos.


Entretanto, não pudera prever, ele próprio, a extensão da espantosa calamidade. O incêndio tomara proporções indesejáveis. Seus conselheiros menos dignos não puderam pressentir a amplitude do desastre. Arrancado, à pressa, dos seus prazeres criminosos, o imperador chegou a tempo de observar o último dia de fogo, verificando o caráter da medida odiosa. Dirigindo-se a um dos pontos mais elevados, contemplou o montão de ruínas e sentiu a gravidade da situação. O extermínio da propriedade particular atingira proporções quase infinitas. Não se pudera prever tão dolorosas consequências. Reconhecendo, a irritação justa do povo, Nero procurou falar, em público, esboçando algumas lágrimas na sua profunda capacidade de dissimulação. Prometeu auxiliar a restauração das casas particulares, declarou que compartilhava do sofrimento geral e que Roma se levantaria novamente sobre os escombros fumegantes, mais imponente e mais bela. Imensa multidão ouvia-lhe a palavra, atenta aos seus mínimos gestos. O imperador na sua mímica teatral, assumia atitudes comovedoras. Referia-se aos santuários perdidos, debulhado em pranto. Invocava a proteção dos deuses a cada frase de maior efeito. A turba sensibilizara-se. Jamais o César se mostrara tão paternalmente comovido. Não seria razoável duvidar das suas promessas e observações. Em dado instante, a sua palavra vibrou mais patética e expressiva. Comprometia-se, solenemente, com o povo, a punir inexoravelmente os responsáveis. Procuraria os incendiários, vingaria a desgraça romana sem piedade. Rogava, mesmo, a todos os habitantes da cidade cooperassem com ele, procurando e denunciando os culpados.


Nesse ínterim, quando o verbo imperial se tornara mais significativo, notou-se que a massa popular se agitava estranhamente. Maioria esmagadora irmanava-se, agora, num grito terrível:

— Cristãos às feras! Às feras!


O filho de Agripina encontrara a solução que procurava. Ele que procurava, em vão, no espírito superexcitado, as novas vítimas das suas maquinações execrandas, às quais pudesse atribuir a culpa dos sucessos lamentáveis, viu no brado ameaçador da turba uma resposta às próprias cogitações sinistras. Nero conhecia o ódio que o vulgo votava aos seguidores humildes do Nazareno. Os discípulos do Evangelho mantinham-se alheios e superiores aos costumes dissolutos e brutais da época. Não frequentavam os circos, afastavam-se dos templos pagãos, não se prosternavam diante dos ídolos nem aplaudiam as tradições políticas do Império. Além disso, pregavam ensinamentos estranhos e pareciam aguardar um novo reino. O grande histrião do Palatino sentiu uma onda de alegria invadir-lhe os olhos míopes e congestos. A escolha do povo romano não poderia ser melhor. Os cristãos deviam ser mesmo os criminosos. Sobre eles deveria cair o gládio vingador. Trocou um olhar inteligente com Tigelino, como a exprimir que haviam apanhado, ao acaso, a solução imprevista e logo afirmou à massa enfurecida que tomaria providências imediatas para reprimir os abusos e castigar os culpados da catástrofe; finalmente, que o incêndio seria considerado crime de lesa-majestade e sacrilégio, para que os castigos também fossem excepcionais.


O povo aplaudia freneticamente, antegozando as sensações do circo, com esgares de feras e cânticos de martírio.

A nefanda acusação pesou sobre os discípulos de Jesus, como fardo hediondo.

As primeiras prisões realizaram-se como flagelo maldito. Numerosas famílias refugiaram-se nos cemitérios e nos arredores da cidade meio destruída, receosas dos algozes implacáveis. Praticava-se toda a espécie de abusos. Jovens indefesas eram entregues, nos cárceres, ao instinto feroz de soldados sem entranhas. Anciães respeitáveis conduzidos à enxovia, sob algemas e pancadas. Os filhos arrancados do colo maternal, entre lágrimas e apelos comovedores. Tempestade sinistra caíra sobre os seguidores do Crucificado, que se submetiam a punições injustas, de olhos no céu.

De nada valeram, para Nero, as ponderações dos patrícios ilustres, que ainda cultivavam as tradições de prudência e honestidade. Quantos se aproximavam da autoridade imperial, com a valiosa contribuição de alvitres justos, eram declarados suspeitos, agravando a situação.


O filho de Agripina e seus áulicos imediatos deliberaram que se oferecesse ao povo o primeiro espetáculo no princípio de agosto de 64, como positiva demonstração das providências oficiais, contra os supostos autores do nefando atentado. As demais vítimas, isto é, todos os prisioneiros que chegassem ao cárcere, depois da festa inicial, serviriam de ornamento aos futuros regozijos, à medida que a cidade pudesse recompor-se com as novas construções em perspectiva. Para isso, determinara-se a reedificação imediata do Grande Circo. Antes de atender às próprias necessidades da Corte, o imperador desejava as simpatias do povo ignorante e sofredor, alimentando o que pudesse satisfazer seus estranhos caprichos.


A primeira carnificina, destinada a distrair o ânimo popular, foi levada a efeito em jardins imensos, na parte que permanecera imune da destruição, por entre orgias indecorosas, de que participaram a plebe e a grande fração do patriciado que se entregara à dissolução e ao desregramento. A festividade prolongou-se por noites sucessivas, sob a claridade de esplêndida iluminação e o ritmo harmonioso de numerosas orquestras, que inundavam o ar de melodias enternecedoras. Nos lagos artificiais deslizavam barcos graciosos, artisticamente iluminados. No seio da paisagem, favorecida pelas sombras da noite, que as tochas poderosas não conseguiam afastar de todo, repastava-se a devassidão em jogo franco. Ao lado das expressões festivas, enfileiravam-se as do martírio dos pobres condenados. Os cristãos eram entregues ao povo para o castigo que ele julgasse mais justo. Para isso, com intervalos regulares, os jardins estavam cheios de cruzes, de postes, de açoites e numerosos instrumentos outros de flagelação. Havia guardas imperiais para auxiliarem as atividades punitivas. Em fogueiras preparadas, encontravam-se água e azeite fervente, bem como pontas de ferro em brasa, para os que desejassem aplicá-las.


Os gemidos e soluços dos desgraçados casavam-se ironicamente com as notas harmoniosas dos alaúdes. Uns expiravam entre lágrimas e preces, aos apupos do povo; outros, entregavam-se estoicamente ao martírio, contemplando o céu alto e estrelado.

A linguagem mais forte será pobre para traduzir as dores imensas da grei cristã, naqueles dias angustiosos. Não obstante os tormentos inenarráveis, os seguidores fiéis de Jesus revelaram o poder da fé àquela sociedade perversa e decadente, afrontando as torturas que lhes cabiam. Interrogados nos tribunais, em momento tão trágico, declaravam abertamente sua confiança em Cristo Jesus, aceitando os sofrimentos com humildade, por amor ao seu nome. Aquele heroísmo parecia acirrar, ainda mais, os ânimos da multidão animalizada. Inventavam-se novos gêneros de suplício. A perversidade apresentava, diariamente, números novos em sua venenosa facúndia. Mas os cristãos pareciam possuídos de energias diferentes das conhecidas nos campos de batalhas sanguinolentas. A paciência invencível, a fé poderosa, a capacidade moral de resistência, assombravam os mais afoitos. Não foram poucos os que se entregaram ao sacrifício, cantando. Muita vez, diante de tanta coragem, os verdugos improvisados temeram o misterioso poder triunfante da morte.

Terminada a chacina de agosto, com grande entusiasmo popular, continuou a perseguição sem tréguas, para que não faltasse o contingente de vítimas nos espetáculos periódicos, oferecidos ao povo em regozijo pela reconstrução da cidade.


Diante das torturas e da carnificina, o coração de Paulo de Tarso sangrava de dor. A tormenta operava confusão em todos os setores. Os cristãos do Oriente, em sua maioria, trabalhavam por desertar do campo da luta, forçados por circunstâncias imperiosas da vida particular. O velho Apóstolo, entretanto, unindo-se a Pedro, reprovava essa atitude. A exceção de Lucas, todos os cooperadores diretos, conhecidos desde a Ásia, haviam regressado. O ex-tecelão, todavia, fazendo causa comum com os desamparados, fez questão de assisti-los no transe inaudito. As igrejas domésticas estavam silenciosas. Fechados os grandes salões alugados na Suburra  para as pregações da doutrina. Restava aos seguidores do Mestre apenas um meio de se entreverem e se reconfortarem na prece e nas lágrimas comuns: era as reuniões nas catacumbas abandonadas. E a verdade é que não poupavam sacrifícios para acorrer a esses lugares tristes e ermos. Era nesses cemitérios esquecidos que encontravam o conforto fraternal para o momento trágico que os visitava. Ali oravam, comentavam as luminosas lições do Mestre e hauriam novas forças para os testemunhos impendentes.


Amparando-se em Lucas, Paulo de Tarso enfrentava o frio da noite, as sombras espessas, os caminhos ásperos. Enquanto Simão Pedro cogitava de atender a outros setores, o ex-rabino encaminhava-se aos antigos sepulcros, levando aos irmãos aflitos a inspiração do Mestre Divino, que lhe borbulhava na alma ardente. Muitas vezes as pregações se realizavam alta madrugada, quando soberano silêncio dominava a Natureza. Centenas de discípulos escutavam a palavra luminosa do velho Apóstolo dos gentios, experimentando o poderoso influxo da sua fé. Nesses recintos sagrados, o convertido de Damasco associava-se aos cânticos que se misturavam de prantos dolorosos. O espírito santificado de Jesus, nesses momentos, parecia pairar na fronte daqueles mártires anônimos, infundindo-lhes esperanças divinas.


Dois meses haviam decorrido, após a festa hedionda, e o movimento das prisões aumentava dia a dia. Esperavam-se grandes comemorações. Alguns edifícios nobres do Palatino, reconstruídos em linhas sóbrias e elegantes, reclamavam homenagens dos poderes públicos. As obras de reedificação do Grande Circo estavam adiantadíssimas. Era imprescindível programar festejos condignos. Para esse fim, os cárceres estavam repletos. Não faltariam figurantes para as cenas trágicas. Projetavam-se naumaquias pitorescas, bem como caçadas humanas no circo, em cuja arena seriam igualmente representadas peças famosas de sabor mitológico.

Os cristãos oravam, sofriam, esperavam.

Certa noite, Paulo dirigia aos irmãos a palavra afetuosa, no comentário do Evangelho de Jesus. Seus conceitos pareciam, mais que nunca, divinamente inspirados. As brisas da madrugada penetravam a caverna mortuária, que se iluminava de algumas tochas bruxuleantes. O recinto estava repleto de mulheres e crianças, ao lado de muitos homens embuçados.


Depois da pregação comovedora, ouvida por todos, com os olhos molhados de lágrimas, o ex-tecelão de Tarso perorava solícito:

— Sim, irmãos, Deus é mais belo nos dias trágicos. Quando as sombras ameaçam o caminho, a luz é mais preciosa e mais pura. Nesses dias de sofrimento e morte, quando a mentira destronou a verdade e a virtude foi substituída pelo crime, lembremos Jesus no madeiro infamante. A cruz tem, para nós outros uma divina mensagem. Não desdenhemos o testemunho sagrado, quando o Mestre, não obstante imáculo, só alcançou neste mundo batalhas silenciosas e sofrimentos indefiníveis. Fortaleçamo-nos na ideia de que seu Reino ainda não é deste mundo. Alcemos o espírito à Esfera do seu amor imortal. A cidade dos cristãos não está na Terra; ela não poderia ser a Jerusalém que crucificou o Enviado Divino, nem a Roma que se compraz em derramar o sangue dos mártires. Neste mundo, estamos em uma frente de combate incruento trabalhando pelo triunfo eterno da paz do Senhor. Não esperemos, portanto, repousar no lugar do trabalho e dos testemunhos vivos. Da cidade indestrutível da nossa fé, Jesus nos contempla e balsamiza o coração. Caminhemos ao seu encontro, através dos suplícios e das perplexidades dolorosas. Ele ascendeu ao Pai, do cimo do Calvário nós lhe seguiremos as pegadas, aceitando com humildade os sofrimentos que, por amor, nos forem reservados…


O auditório parecia extático, ouvindo as palavras proféticas do Apóstolo. Entre as lajes frias e impassíveis, os irmãos na fé sentiam-se mais unidos entre si. Em todos os olhares cintilava a certeza da vitória espiritual. Naquelas expressões de dor e de esperança havia o tácito compromisso de seguir o Crucificado até ao seu Reino de Luz.

O orador fizera uma pausa, sentindo-se dominado por estranhas comoções.

Nesse instante inesquecível, um magote de guardas rompeu afoito no recinto. O centurião Volúmnio, à testa da patrulha armada, fazia intimações em alta voz, enquanto os crentes pacíficos estarreciam surpresos.

— Em nome de César! — bradava o preposto imperial, exultando de contentamento. E ordenando aos soldados que fechassem o círculo em torno dos cristãos indefesos, continuava gritando de modo espetacular. — E que ninguém fuja! Quem o tentar, morre como um cão!


Apoiando-se a forte cajado, pois, nessa noite não tivera a companhia de Lucas, Paulo, ereto, evidenciando sua energia moral, exclamou firmemente:

— E quem vos disse que fugiríamos? Ignorais, porventura, que os cristãos conhecem o Mestre a quem servem? Sois emissário de um príncipe do mundo, que estes sepulcros esperam; mas nós somos trabalhadores do Salvador magnânimo e imortal!…

Volúmnio fitou-o surpreso. Quem seria aquele velho, cheio de energia e combatividade? Apesar da admiração que lhe inspirava, o centurião manifestou seu desagrado num sorriso de ironia. Medindo o ex-rabino de alto a baixo, com olhar de profundo desprezo, acrescentou:

— Atentem bem no que aqui dizem e fazem…

E depois de uma gargalhada, dirigiu-se a Paulo com insolência:

— Como ousas afrontar a autoridade de Augusto? Devem existir, de fato, diferenças singulares entre o imperador e o crucificado de Jerusalém. Não sei onde estaria seu poder de salvação para deixar suas vítimas ao abandono, no fundo dos cárceres ou nos postes do martírio…


Essas palavras eram pontilhadas de mordaz ironia, mas o Apóstolo respondeu com a mesma nobreza de convicção:

— Enganai-vos, centurião! As diferenças são apreciáveis!… É que vós obedeceis a um infeliz e odiento perseguidor e nós trabalhamos por um salvador que ama e perdoa. Os administradores romanos, impensadamente, poderão inventar crueldades; mas Jesus nunca cessará de nutrir a fonte das bênçãos!…

A resposta produzira grande sensação no auditório. Os cristãos pareciam mais calmos e confiantes, os soldados não ocultavam a enorme impressão que os dominava. O centurião, embora reconhecendo o desassombro daquele espírito varonil, não queria parecer fraco aos olhos dos subalternos e exclamou irritado:

— Vamos, Lucílio: três bastonadas neste velho atrevido.

O nomeado avançou para o Apóstolo, impassível. Ante a admiração silenciosa dos presentes, o bastão zuniu no ar, bateu em cheio no rosto do Apóstolo que, nem por isso, se alterou. As três pancadas foram rápidas; no entanto, um filete de sangue lhe escorria da face dilacerada.


O ex-rabino, a quem haviam tomado o cajado de apoio, mantinha-se de pé com certa dificuldade, mas sem trair o bom ânimo que lhe caracterizava a alma enérgica. Fixou os verdugos com firmeza e sentenciou:

— Não podeis ferir senão o corpo. Podereis amarrar-me de pés e mãos; quebrar-me a cabeça, mas as minhas convicções são intangíveis, inacessíveis aos vossos processos de perseguição.

Diante de tanta serenidade, Volúmnio quase recuou aterrado. Não podia compreender aquela energia moral que se lhe deparava aos olhos cheios de espanto. Começava a acreditar que os cristãos, desprotegidos e anônimos, retinham um poder que a sua inteligência não lograva atingir. Impressionando-se com semelhante resistência, organizou, à pressa, as filas dos pobres perseguidos, que, humildes, obedeciam sem vacilar. O velho apóstolo tarsense tomou lugar entre os prisioneiros sem trair o mínimo gesto de enfado ou rebeldia. Observando atentamente a conduta dos guardas, exclamou, quando se deslocava o bloco de vítimas e verdugos, ao primeiro contato com o relento frio da madrugada:

— Exigimos o máximo respeito para com as mulheres e crianças!…


Ninguém ousou responder à observação, articulada em tom grave de advertência. O próprio Volúmnio parecia obedecer inconscientemente às admoestações daquele homem de fé poderosa e invencível.

O grupo marchou em silêncio, atravessando as estradas desertas, chegando à Prisão Mamertina  quando listravam o horizonte os primeiros clarões da aurora.

Atirados, previamente, num pátio escuro, até serem alojados individualmente nas divisões gradeadas e infectas, os discípulos do Senhor aproveitaram esses rápidos momentos para conforto mútuo, para trocarem ideias e conselhos edificantes.


Paulo de Tarso, todavia, não descansou. Solicitou audiência ao administrador da prisão, prerrogativa conferida ao seu título de cidadania romana, sendo prestes atendido. Expôs sua doutrina sem rebuços e, impressionando a autoridade com seu verbo fluente e sedutor, encareceu as providências atinentes ao seu caso, pedindo a presença de vários amigos como Acácio Domício e outros, para deporem no concernente à sua conduta e antecedentes honestos. O administrador vacilava na resolução a tomar. Tinha ordens terminantes de recolher ao cárcere todos os componentes de assembleias que se filiassem à crença perseguida e execrada. No entanto, as determinações de ordem superior continham certas restrições, no sentido de preservar, de algum modo, os “humiliores”, aos quais a Corte oferecia recursos de liberdade, caso prestassem juramento a Júpiter, abjurando o Cristo Jesus. Examinando os títulos de Paulo e conhecendo, através de seus informes verbais, as prestigiosas relações de que podia dispor nos círculos romanos, o chefe da Prisão Mamertina resolveu consultar Acácio Domício, sobre as providências cabíveis no caso.


Chamado ao estudo da questão, o amigo do Apóstolo compareceu solícito, procurando falar com o prisioneiro, depois de longa entrevista com o diretor da prisão.

Domício explicou ao benfeitor que a situação era muito grave; que o Prefeito dos Pretorianos  estava investido de plenos poderes para dirigir a campanha como melhor entendesse; que toda a prudência era indispensável e que, como último recurso, só restava um apelo à magnanimidade do imperador, perante quem o Apóstolo devia comparecer para defender-se pessoalmente, caso fosse deferida a petição apresentada a César naquele mesmo dia.


Ouvindo essas ponderações, o ex-rabino recordou que uma noite, , entre a Grécia e a Ilha de Malta,  ouvira a voz profética de um mensageiro de Jesus, que lhe anunciava o comparecimento perante César, sem esclarecer os motivos do evento. Não seria aquele o momento previsto? Milhares de irmãos estavam presos ou em extrema desolação. Acusados de incendiários, não haviam encontrado uma voz firme e resoluta que lhes advogasse a causa com o preciso desassombro. Percebia em Acácio a preocupação pela sua liberdade; mas, por trás das insinuações delicadas, havia um convite discreto para que ocultasse a sua fé perante o imperador, na hipótese de ser admitido à real entrevista. Compreendia os receios do amigo, mas, intimamente, desejava alcançar a audiência de Nero,  a fim de esclarecê-lo quanto aos sublimes princípios do Cristianismo. Constituir-se-ia advogado dos irmãos perseguidos e desditosos. Afrontaria de face a tirania ovante, clamaria pela retificação do seu ato injusto. Se fosse novamente preso, voltaria ao cárcere com a consciência edificada no cumprimento de um sagrado dever.

Depois de rápida meditação sobre a conveniência do recurso que lhe parecia providencial, insistiu com Domício para que o patrocinasse com os empenhos ao seu alcance.


O amigo do Apóstolo multiplicou atividades pessoais para alcançar os fins em vista. Valendo-se do prestígio de todos os que viviam em condições de subalternidade junto do imperador, conseguiu a desejada audiência para que Paulo de Tarso se defendesse, como convinha, no apelo direto à autoridade de Augusto.

No dia aprazado, foi conduzido entre guardas, à presença de Nero, que o recebeu curioso num vasto salão onde costumava reunir os favoritos ociosos da sua Corte criminosa e excêntrica. Interessava-lhe a personalidade do ex-rabino. Queria conhecer o homem que mobilizara grande número de seus íntimos para apoiar-lhe o recurso. A presença do Apóstolo dos gentios causou-lhe enorme decepção. Que valor poderia ter aquele velho insignificante e franzino? Ao lado de Tigelino  e de outros conselheiros perversos, fixou ironicamente a figura de Paulo. Era incrível tamanho interesse em torno de uma criatura tão vulgar. Quando se dispunha a recambiá-lo à prisão sem lhe ouvir o apelo, um dos áulicos lembrou que seria conveniente facultar-lhe a palavra, para que se lhe aferisse a indigência mental. Nero, que jamais perdia ocasião de ostentar suas presunções artísticas, considerou o alvitre bem apresentado e ordenou ao prisioneiro que falasse à vontade.


Ladeado por dois guardas, o inspirado pregador do Evangelho levantou a fronte cheia de nobreza, fitou César e os companheiros do seu séquito leviano e começou, resoluto:

— Imperador dos romanos, compreendo a grandeza desta hora em que vos falo, apelando para os vossos sentimentos de generosidade e justiça. Não me dirijo, aqui, a um homem falível, a uma personalidade humana, simplesmente, mas ao administrador que deve ser consciencioso e justo, ao maior dos príncipes do mundo e que, antes de tomar o cetro e a coroa de um Império imenso, deve considerar-se o pai magnânimo de milhões de criaturas!…


As palavras do velho Apóstolo ecoavam no recinto com o caráter de uma profunda revelação. O imperador fixava-o, admirado e enternecido. Seu temperamento caprichoso era sensível às referências pessoais, onde predominassem as imagens brilhantes. Percebendo que se impunha ao reduzido auditório, o convertido de Damasco prosseguiu mais corajoso:

— Confiando em vossa longanimidade, pleiteei esta hora inesquecível, a fim de apelar para o vosso coração, não somente por mim, mas por milhares de homens, mulheres e crianças, que padecem nos cárceres ou sucumbem nos circos do martírio. Falo, aqui, em nome dessa multidão incontável de sofredores, perseguida com requintes de crueldade por favoritos de vossa Corte, que deveria ser constituída de homens íntegros e humanitários. Acaso não chegarão aos vossos ouvidos os lamentos angustiosos da viuvez, da velhice e da orfandade? Oh! Augusto imperante do trono de Cláudio,  sabei que uma onda de perversidade e de crimes odiosos varre os bairros da cidade imperial, arrancando soluços dolorosos aos vossos tutelados miserandos! Ao lado da vossa atividade governamental, por certo, rastejam víboras venenosas que é necessário extirpar, a bem da tranquilidade e do trabalho honesto do vosso povo. Esses cooperadores perversos desviam vossos esforços do caminho reto, espalham terror entre as classes desfavorecidas da sorte, ameaçam os mais infelizes! São eles os acusadores dos prosélitos de uma doutrina de amor e redenção. Não acrediteis no embuste dos seus conselhos que ressumam crueldade. Ninguém trabalhou, talvez, quanto os cristãos, no socorro às vítimas do incêndio voraginoso. Enquanto os patrícios ilustres fugiam de Roma desolada, enquanto os mais tímidos se recolhiam aos lugares mais abrigados de perigo, os discípulos de Jesus percorriam os quarteirões em chamas, aliviando as vítimas infortunadas. Alguns imolaram a vida ao altruísmo dignificador. E por fim, vede, os trabalhadores sinceros do Cristo foram recompensados com a pecha de autores do crime hediondo, de caluniadores sem entranhas. Acaso não vos doeu a consciência ao endossardes tão infames alegações, à revelia de uma sindicância imparcial e rigorosa? No esfervilhar das calúnias, não vi surgir uma voz que vos esclarecesse. Admito que participais, certamente, de tão trágicas ilusões, porque não creio no desvirtuamento da vossa autoridade reservada às melhores resoluções em favor do Império. É por isso — ó imperador dos romanos! — que, reconhecendo o grandioso poder enfeixado em vossas mãos, ouso levantar minha voz para esclarecer-vos. Atentai para a extensão gloriosa de vossos deveres. Não vos entregueis à sanha de políticos inconscientes e cruéis. Lembrai-vos de que, numa vida mais elevada que esta, ser-vos-ão pedidas contas de vossa conduta nos atos públicos. Não alimenteis a pretensão de que vosso cetro seja eterno. Sois mandatário de um Senhor poderoso, que reside nos Céus. Para vos convencerdes da singularidade de semelhante situação, volvei um olhar, apenas, ao passado brumoso. Onde os vossos antecessores? Em vossos palácios faustosos perambularam guerreiros triunfantes, reis improvisados, herdeiros vaidosos de suas tradições. Onde estão eles? A História nos conta que chegaram ao trono com os aplausos delirantes das multidões. Vinham soberbos, ostentando magnificências nos carros do triunfo, decretando a morte dos inimigos, adornando-se com os despojos sangrentos das vítimas. Entretanto, bastou um sopro para que resvalassem do esplendor do trono para a escuridão do sepulcro. Uns partiram pelas consequências fatais dos próprios excessos destruidores; outros assassinados pelos filhos da revolta e do desespero. Recordando semelhante situação, não desejo transformar o culto da vida em culto da morte, mas demonstrar que a fortuna suprema do homem é a paz da consciência pelo dever cumprido. Por todas essas razões, apelo para a vossa magnanimidade, não só por mim como por todos os correligionários que gemem à sombra dos cárceres, esperando o gládio da morte.


Observando-se longa pausa no verbo eloquente do orador, podia ver-se a estranha sensação que a sua palavra havia causado. Nero estava lívido. Tigelino, profundamente irritado, procurava um recurso para insinuar-se com alguma observação menos digna, a respeito do postulante. As raras cortesãs presentes não disfarçavam a indizível comoção que lhes abalara o sistema nervoso. Os amigos do Prefeito dos Pretorianos mostravam-se indignados, rubros de cólera. Depois de ouvir um áulico, o imperador ordenou que o apelante se conservasse em silêncio, até que tomasse as primeiras deliberações.

Estavam todos surpreendidos. Não se podia esperar de um velho franzino e doente tamanho poder de persuasão, um desassombro que raiava pela loucura, segundo as noções do patriciado. Por muito menos, velhos e probos conselheiros da Corte haviam alcançado o exílio ou a sentença de morte.


O filho de Agripina  parecia abalado. Não mais assentava no olho a impertinente esmeralda, à guisa de monóculo. Tinha a impressão de haver escutado sinistros vaticínios. Entregava-se, automaticamente, aos seus gestos característicos, quando impressionado e nervoso. As advertências do Apóstolo penetravam-lhe o coração, suas palavras pareciam ecoar-lhe nos ouvidos para sempre. Tigelino percebeu a delicadeza da situação e aproximou-se.

— Divino — exclamou o Prefeito dos Pretorianos em atitude servil, a voz quase imperceptível —, se quiserdes, o atrevido poderá morrer aqui mesmo, ainda hoje!

— Não, não — redarguiu Nero comovido —, este homem é dos mais perigosos que tenho encontrado. Ninguém, como ele, ousou comentar a presente situação nestes termos. Vejo, por detrás da sua palavra, muitos vultos talvez eminentes, que, conjugando valores, poderiam fazer-me grande mal.

— Concordo — disse o outro hesitante, em voz muito baixa.

— Assim, pois — continuou o imperador prudentemente —, é preciso parecer magnânimo e sagaz. Dar-lhe-ei o perdão, por agora, recomendando que não se afaste da cidade, até que se esclareça de todo a situação dos seguidores do Cristianismo…


Tigelino escutava com um sorriso ansioso, enquanto o filho de Agripina rematava em voz sumida:

— Mas vigiarás seus menores passos, mantê-lo-ás em custódia oculta, e quando vier a festividade da reconstrução do Grande Circo, aproveitaremos a oportunidade para despachá-lo a lugar distante, onde deverá desaparecer para sempre.

O odioso Prefeito sorriu e acentuou:

— Ninguém resolveria melhor o intrincado problema.

Terminada a breve conversação, imperceptível aos demais, Nero declarou, com enorme surpresa dos palacianos, conceder ao apelante a liberdade que pleiteava em sua primeira defesa, mas reservava o ato de absolvição para quando se apurasse definitivamente a responsabilidade dos cristãos. Dessarte, o defensor do Cristianismo poderia permanecer em Roma, à vontade, submetendo-se, contudo, ao compromisso de não se ausentar da sede do Império, até que seu caso pessoal fosse bastantemente esclarecido. O Prefeito dos Pretorianos lavrou a sentença em pergaminho. Paulo de Tarso, por sua vez, estava confortado e radiante. O caviloso monarca pareceu-lhe menos mau, digno de amizade e reconhecimento. Sentia-se possuído de grande alegria, por isso que os resultados da sua primeira defesa eram de molde a proporcionar nova esperança aos seus irmãos na fé.


Paulo retornou ao cárcere, ficando o administrador notificado das últimas disposições a seu respeito. Só então lhe deram liberdade.

Assaz esperançado, procurou os amigos; mas, por toda parte, só encontrava desoladoras notícias. A maioria dos colaboradores mais íntimos e prestimosos haviam desaparecido, presos ou mortos. Muitos haviam debandado, temerosos do extremo sacrifício. Por fim, sempre teve a satisfação de reencontrar Lucas. O piedoso médico informou-o dos acontecimentos dolorosos e trágicos que se repetiam, diariamente. Ignorando que um guarda o seguia de longe, para lhe situar a nova residência, Paulo, acompanhado do amigo, atingiu uma casa pobre nas proximidades da Porta Capena.  Necessitando repousar e fortalecer o corpo debilitado, o velho pregador procurou dois generosos irmãos, que o receberam com imensa alegria. Trata-se de Lino e Cláudia, dedicados servidores de Jesus.

O Apóstolo dos gentios instalou-se no lar pobre, com a obrigação de comparecer à Prisão Mamertina, de três em três dias, até que se aclarasse a situação, de modo definitivo.


Não obstante o consolo de que se sentia possuído, o venerável amigo do gentilismo experimentava singulares presságios. Surpreendia-se a refletir no coroamento da carreira apostólica como se nada mais lhe restasse senão morrer por Jesus. Combatia tais pensamentos, no propósito de continuar propugnando pela difusão dos ensinamentos evangélicos. Não mais pôde encaminhar-se à pregação das catacumbas, dada a prostração física, mas, valia-se da colaboração afetuosa e dedicada de Lucas para as epístolas que julgava necessárias. Nessas, inclui-se , aproveitando dois amigos que partiam para a Ásia. Paulo escreve esse último documento ao discípulo muito amado, tomando-se de singulares emoções que lhe enchem os olhos de lágrimas abundantes. Sua alma generosa deseja confiar ao filho de Eunice as últimas disposições, mas luta consigo mesmo, de modo a não se dar por vencido. O ex-rabino, ao traçar conceitos afetuosos, sente-se qual discípulo chamado a Esferas mais altas, sem poder furtar-se à condição de homem que não deseja capitular na luta. Ao mesmo tempo que confia a Timóteo a convicção de haver terminado a carreira, pede-lhe que envie a ampla capa de couro deixada em Trôade,  em casa de Carpo, (2tm 4:13) visto necessitar de agasalho para o corpo abatido. Enquanto lhe envia as últimas impressões cheias de prudência e carinho, roga os seus bons ofícios para que venha à sede do Império, a fim de auxiliá-lo no serviço apostólico. Quando a mão trêmula e rugosa escreve melancolicamente: — “Só Lucas está comigo”,  o convertido de Damasco interrompe-se para chorar sobre os pergaminhos. Nesse instante, porém sente afagar-lhe a fronte um como flabelo de asas que adejassem de leve. Brando conforto lhe invade o coração amoroso e intrépido. Nesse ponto da carta, recobra novo ânimo e volta a demonstrar decisão de luta, terminando com as recomendações atinentes às necessidades da vida material e aos seus labores evangélicos.


Paulo de Tarso, entretanto, entrega a missiva a Lucas para expedi-la, sem conseguir disfarçar os seus lúgubres pressentimentos. Em vão, o carinhoso médico e devotado amigo procura desfazer aquelas apreensões. Debalde Lino e Cláudia tentam distraí-lo.

Embora não abandonasse os trabalhos condizentes com a nova situação, o velho Apóstolo mergulhou-se em profundas meditações, das quais apenas se forrava para atender às necessidades triviais.

Efetivamente, decorridas algumas semanas após a carta a Timóteo, um grupo armado visitou a residência de Lino, depois de meia-noite, na véspera das grandes festividades com que a administração pública desejava assinalar a reconstrução do Grande Circo.  O dono da casa, a esposa e Paulo de Tarso foram presos, escapando Lucas pelo fato de pernoitar em outra parte. As três vítimas foram conduzidas a um cárcere do monte Esquilino,  dando provas de poderosa fé em face do martírio que começava.

O Apóstolo foi atirado a uma cela escura e incomunicável. Os próprios soldados se intimidavam da sua coragem. Ao despedir-se de Lino e sua mulher, enquanto esta se desfazia em lágrimas, o valoroso pregador abraçava-os dizendo:

— Tenhamos coragem. Esta deve ser a última vez em que nos saudamos com os olhos materiais; mas havemos de avistar-nos no Reino do Cristo. O poder tirânico de César não atinge senão o corpo miserável…


Em virtude de ordem expressa de Tigelino, o prisioneiro ficou insulado de todos os companheiros.

Na escuridão do cárcere, que mais se assemelhava a uma cova úmida, deu um balanço retrospectivo em todas as atividades de sua vida, entregando-se a Jesus, inteiramente confiado na sua divina misericórdia. Desejou sinceramente permanecer junto dos irmãos que, por certo, se destinavam aos espetáculos nefandos do dia imediato, esperando com eles comungar a hóstia dos martírios, quando chegasse a hora extrema.

Não pôde dormir, a considerar as horas transcorridas desde o momento da prisão, e concluiu que o dia do sacrifício estaria iminente. Nem uma réstia de luz penetrava o cubículo infecto e acanhado. Percebia, somente, vagos rumores longínquos, que lhe davam ideia da aglomeração popular nas vias públicas. As horas passaram em expectativas que pareciam intermináveis. Depois de angustioso cansaço, conseguiu algumas horas de sono. Acordou, mais tarde, já incapacitado de calcular as horas decorridas. Tinha sede e fome, mas orou com fervor, sentindo que fluíam brandas consolações para sua alma, das fontes da providência invisível. No fundo, estava preocupado com a situação dos companheiros. Um guarda o informara de que enorme contingente de cristãos seria levado ao circo e ele sofria por não ter sido chamado a perecer com os irmãos, na arena do martírio, por amor a Jesus. Mergulhado nessas reflexões, não tardou a sentir que alguém abria, cautelosamente, a porta da enxovia. Conduzido ao exterior, o ex-rabino defrontou seis homens armados que o aguardavam junto de um veículo de regulares proporções. Ao longe, no horizonte pontilhado de estrelas, delineavam-se os tons maravilhosos da madrugada próxima.


O Apóstolo, silencioso, obedeceu à escolta. Ataram-lhe as mãos calejadas, brutalmente, com grosseiras cordas. Um vigilante noturno, visivelmente embriagado, aproximou-se e escarrou-lhe na face. O ex-rabino recordou os sofrimentos de Jesus e recebeu o insulto sem revelar o mínimo gesto de amor-próprio ofendido.

Mais uma ordem, tomou lugar no veículo, junto dos seis homens armados que o observavam, admirados de tanta serenidade e coragem.

Os cavalos trotaram lépidos como se quisessem atenuar a viagem úmida da manhã.

Chegados aos cemitérios que se enfileiravam ao longo da Via Ápia,  as sombras noturnas se desfaziam quase completamente, auspiciando um dia de sol radioso.

O militar que chefiava a escolta mandou parar o carro e, fazendo descer o prisioneiro, disse-lhe hesitante:

— O Prefeito dos Pretorianos, por sentença de César, ordenou que fôsseis sacrificado no dia imediato ao da morte dos cristãos votados às comemorações do circo, realizadas ontem. Deveis saber, portanto, que estais vivendo os últimos minutos.


Calmo, olhos brilhantes e mãos amarradas, Paulo de Tarso, mudo até então, exclamou, surpreendendo os verdugos com a sua majestosa serenidade:

— Ciente da tarefa criminosa que vos incumbe desempenhar… Os discípulos de Jesus não temem os algozes que só lhes podem aniquilar o corpo. Não julgues que vossa espada possa eliminar-me a vida, de vez que, vivendo estes fugazes minutos em corpo carnal, isso significa que vou penetrar, sem mais demora, nos tabernáculos da vida eterna, com o meu Senhor Jesus-Cristo, o mesmo que vos tomará contas, tanto quanto a Nero  e Tigelino!… 

A patrulha sinistra estarrecia de assombro. Aquela energia moral, no momento supremo, era de molde a abalar os mais fortes. Percebendo a surpresa geral e cioso do seu mandato, o chefe da escolta tomou a iniciativa do sacrifício. Os demais companheiros pareciam desorientados, nervosos, trêmulos. O inflexível preposto de Tigelino, porém, ordenou ao prisioneiro que desse vinte passos à frente. Paulo de Tarso caminhou serenamente, embora, no íntimo, se recomendasse a Jesus, compreendendo a necessidade de amparo espiritual para o testemunho supremo.


Ao chegar no local indicado, o sequaz de Tigelino desembainhou a espada, mas, nesse instante, tremeu-lhe a mão, fixando a vítima, e falou-lhe em tom quase imperceptível:

— Lastimo ter sido designado para este feito e intimamente não posso deixar de lamentar-vos…

Paulo de Tarso, erguendo a fronte quanto lhe era possível, respondeu sem hesitar:

— Não sou digno de lástima. Tende antes compaixão de vós mesmo, porquanto morro cumprindo deveres sagrados, em função de vida eterna; enquanto que vós ainda não podeis fugir às obrigações grosseiras da vida transitória. Chorai por vós, sim, porque eu partirei buscando o Senhor da Paz e da Verdade, que dá vida ao mundo; ao passo que vós, terminada vossa tarefa de sangue, tereis de voltar à hedionda convivência dos mandantes de crimes tenebrosos da vossa época!…


O algoz continuava a fitá-lo com assombro e Paulo, notando a tremura com que ele empunhava a espada, concitou resoluto:

— Não tremais!… Cumpri vosso dever até ao fim!

Um golpe violento fendeu-lhe a garganta, seccionando quase inteiramente a velha cabeça que se nevara aos sofrimentos do mundo.

Paulo de Tarso caiu redondamente, sem articular uma palavra. O corpo alquebrado embolou-se no solo, como um despojo horrendo e inútil. O sangue jorrava em golfões nas últimas contrações da agonia rápida, enquanto a expedição regressava penosamente, muda, dentro da luz matinal e triunfante.


O valoroso discípulo do Evangelho sentia a angústia das derradeiras repercussões físicas; mas, aos poucos, experimentava uma sensação branda de alívio reparador. Mãos carinhosas e solícitas pareciam tocá-lo de leve, como se arrancassem, tão só nesse contato divino, as terríveis impressões dos seus amargurosos padecimentos. Tomado de surpresa, verificou que o transportavam a local distante e pensou que amigos generosos desejavam assisti-lo em lugar mais conveniente, para que lhe não faltasse a doce consolação da morte tranquila. Depois de alguns minutos as dores haviam desaparecido por completo. Guardando a impressão de permanecer à sombra de alguma árvore frondosa e amiga, experimentava a carícia das brisas matinais que passavam em lufadas frescas. Tentou levantar-se, abrir os olhos, identificar a paisagem. Impossível! Sentia-se fraco, qual convalescente de moléstia prolongada e gravíssima. Reuniu as energias mentais, como lhe foi possível, e orou, suplicando a Jesus permitisse o esclarecimento de sua alma, naquela nova situação. Sobretudo, a falta de visão deixava-o submerso em angustiosa expectativa. Recordou os dias de Damasco, quando a cegueira lhe invadira os olhos de pecador, ofuscados pela luz gloriosa do Mestre. Lembrou o carinho fraternal de Ananias e chorou ao influxo daquelas singulares reminiscências. Depois de grande esforço, conseguiu levantar-se e refletiu que o homem precisava servir a Deus, ainda que tateasse em densas trevas.


Foi aí que ouviu passos de alguém que se aproximava de leve. Ocorreu-lhe subitamente o dia inesquecível em que fora visitado pelo emissário do Cristo, na pensão de Judas.

— Quem sois? — perguntou como o fizera outrora, naquele lance inolvidável.

— Irmão Paulo… — começou a dizer o recém-chegado.

Mas o Apóstolo dos gentios, identificando aquela voz bem-amada, interrompeu-lhe a palavra, bradando com júbilo inexprimível:

Ananias!… Ananias!…

E caiu de joelhos, em pranto convulsivo.

— Sim, sou eu — disse a veneranda entidade pousando a mão luminosa na sua fronte —, um dia Jesus mandou que te restituísse a visão, para que pudesses conhecer o caminho áspero dos seus discípulos e hoje, Paulo, concedeu-me a dita de abrir-te os olhos para a contemplação da vida eterna. Levanta-te! Já venceste os últimos inimigos, alcançaste a coroa da vida, atingiste novos planos da Redenção!…


O Apóstolo levantou-se afogado em lágrimas de jubilosa gratidão, enquanto Ananias, pousando a destra nos seus olhos apagados, exclamou com carinho:

— Vê, novamente, em nome de Jesus!… Desde a revelação de Damasco, dedicaste os olhos ao serviço do Cristo! Contempla, agora, as belezas da vida eterna, para que possamos partir ao encontro do Mestre amado!…

Então, o devotado trabalhador do Evangelho reconheceu as maravilhas que Deus reserva aos seus cooperadores no mundo cheio de sombras. Tomado de espanto, identificou a paisagem que o rodeava. Não longe estavam as catacumbas da via Ápia. Misteriosas forças o haviam afastado do quadro triste em que se decompunham os despojos sangrentos. Sentiu-se jovem e feliz. Compreendia, agora, a grandeza do corpo espiritual no ambiente estranho aos organismos da Terra. Suas mãos estavam sem rugas, a epiderme sem cicatrizes. Tinha a impressão de haver sorvido um misterioso elixir de juventude. Uma túnica de alvura resplandecente envolvia-o em graciosas ondulações. Mal despertava do seu deslumbramento, quando alguém lhe bateu levemente no ombro: Era que lhe trazia um ósculo fraternal. Paulo de Tarso sentiu-se o mais ditoso dos seres. Abraçando-se ao velho mestre e a , num só gesto de ternura, exclamava entre lágrimas:

— Só Jesus me poderia conceder alegria igual a esta!


Mal não acabara de o dizer, começaram a chegar velhos companheiros de lutas terrenas, amigos de outros tempos, irmãos desvelados que lhe vinham trazer as boas-vindas, ao transpor os umbrais da Eternidade. Os deslumbramentos do Apóstolo sucediam-se ininterruptos. Como se ficassem em Roma, à sua espera, todos os mártires das festividades da véspera chegaram cantando, nas proximidades das catacumbas. Todos queriam abraçar o generoso discípulo, oscular-lhe as mãos. Nesse ínterim, dando a impressão de nascer em maravilhosas fontes do Mais Além, ouviu-se uma cariciosa melodia acompanhada de vozes argentinas, que deviam ser angélicas. Surpreendido com a beleza da composição, intraduzível na linguagem humana, Paulo ouvia o venerando amigo de Damasco, que explicava solícito:

— Este é o hino dos prisioneiros libertados!…


Observando-lhe a intensa comoção, Ananias perguntou qual o seu primeiro desejo na Esfera dos redimidos. Paulo de Tarso, intimamente, recordou Abigail e os anelos sagrados do coração, como aconteceria a qualquer ser humano; mas, integrado no ministério divino, que manda esquecer os caprichos mais singelos, e sem trair a gratidão à misericórdia do Cristo, respondeu comovidamente:

— Meu primeiro desejo seria rever Jerusalém,  onde pratiquei tantos males e, ali, orar a Jesus, para ofertar-lhe o meu agradecimento.

Tão depressa o disse e a luminosa assembleia se punha em movimento. Assombrado com o poder da volitação, Paulo observava que as distâncias nada representavam agora para as suas possibilidades espirituais.

De mais alto continuavam fluindo harmonias de sublimada beleza. Eram hinos que exaltavam a ventura dos trabalhadores triunfantes, e a misericórdia das bênçãos do Todo-Poderoso.


Paulo desejava imprimir à divina excursão o sabor de suas reminiscências. Para esse fim, o grupo seguiu ao longo da via Ápia até Arícia,  de onde se desviou em direção a Pouzzoles,  em cuja igreja se deteve em preces, por alguns minutos de ventura inigualável. Daí a caravana espiritual demandou a Ilha de Malta,  transportando-se em seguida para o Peloponeso,  onde Paulo se extasiou na contemplação de Corinto,  dando curso a recordações carinhosas e doces. Inflamados de entusiasmo fraternal, os componentes da caravana acompanhavam o valoroso discípulo no caminho das sagradas lembranças que lhe vibravam no coração. Atenas,  Tessalônica,  Filipes,  Neápolis,  Trôade e Éfeso  foram pontos nos quais o Apóstolo estacionara, demoradamente, orando com lágrimas de gratidão ao Altíssimo. Atravessadas as zonas da Panfília e da Cilícia,  entraram na Palestina,  tomados de júbilo e sagrado respeito. Em todos os caminhos incorporavam-se emissários e trabalhadores do Cristo. Paulo não conseguia avaliar a alegria da chegada a Jerusalém, sob o prodigioso azul do crepúsculo.


Obedecendo ao alvitre de Ananias, reuniram-se no cimo do Calvário e ali cantaram hinos de esperanças e de luz.

Lembrando os erros do passado amarguroso, Paulo de Tarso ajoelhou-se e elevou a Jesus fervorosa súplica. Os companheiros remidos recolheram-se em êxtase, enquanto ele, transfigurado, em pranto, procurava exprimir a mensagem de gratidão ao Divino Mestre. Desenhou-se então, na tela do Infinito, um quadro de beleza singular. Como se houvesse rasgado a imensurável umbela azul, surgiu na amplidão do espaço uma senda luminosa e três vultos que se aproximavam radiantes. O Mestre estava no centro, conservando à direita e Abigail ao lado do coração. Deslumbrado, arrebatado, o Apóstolo apenas pôde estender os braços, porque a voz lhe fugia no auge da comoção. Lágrimas abundantes perolavam-lhe o rosto também transfigurado. Abigail e Estêvão adiantaram-se. Ela tomou-lhe delicadamente as mãos num assomo de ternura, enquanto Estêvão o abraçava com efusão.


Paulo quis lançar-se nos braços dos dois irmãos de Corinto, beijar-lhes as mãos no seu arroubo de ventura, mas, qual a criança dócil que tudo devesse ao Mestre dedicado e bom, procurou o olhar de Jesus, para sentir-lhe a aprovação.

O Mestre sorriu, indulgente e carinhoso, e falou:

— Sim, Paulo, sê feliz! Vem, agora, a meus braços, pois é da vontade de meu Pai que os verdugos e os mártires se reúnam, para sempre, no meu Reino!…

E assim unidos, ditosos, os fiéis trabalhadores do Evangelho da Redenção seguiram as pegadas do Cristo, em demanda às Esferas da Verdade e da Luz…

Lá em baixo, Jerusalém contemplava, embevecida, o dilúculo vespertino, esperando o luar que não tardaria com os primeiros clarões…




Lc 16:9. — (Nota de Emmanuel)


Humiliores eram as pessoas de condição humilde sem qualquer título de dignidade social. — (Nota de Emmanuel)


2tm 4:11 (Nota de Emmanuel)


2tm 4:21
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 66
Página: 145
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Procura vir antes do inverno.” — PAULO (2tm 4:21)


Claro que a análise comum deste versículo revelará a prudente recomendação de Paulo de Tarso para que Timóteo não se arriscasse a viajar na estação do frio forte.

Na época recuada da epístola, o inverno não oferecia facilidades à navegação.

É possível, porém, avançar mais longe, além da letra e acima do problema circunstancial de lugar e tempo. Mobilizemos nossa interpretação espiritual.

Quantas almas apenas se recordam da necessidade do encontro com os emissários do Divino Mestre por ocasião do inverno rigoroso do sofrimento? quantas se lembram do Salvador somente em hora de neblina espessa, de tempestade ameaçadora, de gelo pesado e compacto sobre o coração?

Em momentos assim, o barco da esperança costuma navegar sem rumo, ao sabor das ondas revoltas.

Os nevoeiros ocultam a meta, e tudo, em torno do viajante da vida, tende à desordem ou à desorientação.

É indispensável procurar o Amigo Celeste ou aqueles que já se ligaram, definitivamente, ao seu amor, antes dos períodos angustiosos, para que nos instalemos em refúgios de paz e segurança.

A disciplina, em tempo de fartura e liberdade, é distinção nas criaturas que a seguem; mas a contenção que nos é imposta, na escassez ou na dificuldade, converte-se em martírio.

O aprendiz leal do Cristo não deve marchar no mundo ao sabor de caprichos satisfeitos e, sim, na pauta da temperança e da compreensão.

O inverno é imprescindível e útil, como período de prova benéfica e renovação necessária. Procura, todavia, o encontro de tua experiência com Jesus, antes dele.




Francisco Cândido Xavier

2tm 4:5
Benção de Paz

Categoria: Livro Espírita
Ref: 2880
Capítulo: 20
Página: 57
Francisco Cândido Xavier

“Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.” — PAULO (2tm 4:5)


Educar a voz para que se faça construtiva e agradável.

Adaptar-se aos ouvintes, abordando-lhes o coração.

Falar com sinceridade, sem aspereza.

Situar os princípios doutrinários acima de quaisquer ideias pessoais.

Jamais transfigurar a verdade em bastão de castigo, mas dosá-la e usá-la no veículo do amor, à maneira de esclarecimento e remédio, renovação e consolo, escora e incentivo à prática do bem.

Evitar conceituações e palavras que sugiram ódio ou violência, desprezo ou terror, condenação ou pessimismo.

Estudar sempre a fim de oferecer recursos verbais sempre mais vastos à inspiração da Vida Maior.

Tolerar as críticas e aproveitá-las.

Jamais valer-se da pregação para combater adversários ou hostilizar criaturas com as quais ainda não consiga afinar-se de todo.

Respeitar as crenças e pontos de vista do auditório, sem elogiar-lhe as ilusões e os preconceitos.

Abster-se de instalar dúvidas ou perguntas no espírito daqueles que lhe prestam atenção, sem soluções ou respostas convenientes.

Tratar os ouvintes na condição de familiares e entes queridos a quem se oferecem os melhores valores do coração.

Nunca falar de alto para baixo, mas compartilhar as necessidades e deficiências dos circunstantes, transmitindo-lhes a certeza de que carrega também consigo as mesmas lutas e problemas que lhes marcam a vida.

Orar antes de explicar ou de ensinar, para que a palavra se lhe transforme numa bênção de Deus.




Geraldo Lemos Ne

2tm 4:7
Depois da Travessia

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Geraldo Lemos Ne

Ao meu filho Sergio oferto estas mensagens de minha querida mãe Maria Luiza Xavier psicografadas por meu querido tio Chico que me deram força e coragem para continuar vivendo.

Maria Lúcia F. Gonçalves 


[Vide a seguir a e a sobre Maria Lúcia F. Gonçalves]


2tm 4:14
Luz Bendita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Geraldo Lemos Ne

Foi no ano que os meus filhos foram para a Escola Preparatória de Cadetes, em São Paulo. Para mim, que nunca havia me separado deles foi uma morte lenta. Tudo fiz para ocultar deles o meu sofrimento. Contudo, quando os vi partir, adoeci seriamente. O organismo recusava-se a aceitar a alimentação e tudo era devolvido pouco tempo depois da ingestão. Fiquei assim um ano, até que uma colega de repartição convidou-me a ir ver Chico Xavier.

Não o conhecia. Alguém já me havia emprestado um livro psicografado pelo querido médium. A leitura fez-me muito bem. Tratava-se de André Luiz, e muito chorei ao ler, identificando-me, de pronto, com o Espírito.

Conheci Chico Xavier no dia 8 de novembro de 1957, em Pedro Leopoldo, Minas, levada por uma colega, a quem devo essa bênção. Em Pedro Leopoldo, sem perda de tempo, às 19 horas fomos para o Centro Espírita Luiz Gonzaga. Poucas pessoas lá estavam. Chico, de pé, na cabeceira de uma longa mesa, atendia uma senhora. Nem sei explicar o que se passou quando o avistei. Parei um pouco hesitante e muito emocionada. Como percebeu o que se passava em meu coração, olhou em direção à porta, parou a conversa e disse-me: “Suzana, eu já a estava esperando”. Minha emoção atingiu o auge, e chorei copiosamente no abraço ao Chico. Na verdade já não sabia o que desejava conversar com ele, nem mesmo como começar qualquer assunto. Ele, tomando a palavra, começou a falar sobre a minha vida, referindo-se aos meus sofrimentos e até às calúnias por mim sofridas, com pormenores que jamais alguém conhecera, desde que tudo ficara no silêncio do meu coração. Foi uma conversa altamente confortadora para mim. No final me disse que o Espírito de Emmanuel ali presente, pedia que lesse para mim determinado trecho de uma 2tm 4:14 cap. 4:14, que diz: “Alexandre, o latoeiro, me fez grande mal, mas Deus o recompensará segundo as suas obras”. Terminou dizendo: “Não é que se deseje o mal de ninguém, minha filha, mas isto é da Lei.”

Nessa viagem fiquei 3 dias em Pedro Leopoldo e, pelo meu gosto, não teria saído mais de perto do Chico. Creio que será desnecessário dizer que voltei completamente curada e inteiramente renovada, espiritualmente falando.

Este livro não seria suficiente se fôssemos relatar tudo o que Deus nos tem permitido observar e aprender ao lado do Chico. Relatarei um caso que ficou gravado até hoje em minha tela mental. Certa vez lanchávamos em companhia de Chico,, em Uberaba, quando ele passou às minhas mãos uma xícara de café. Em pleno dia, houve então impressionante fenômeno de efeitos físicos; vi, altamente surpreendida, que os seus dedos brilhavam e como se fossem de cera a derreter-se em contato com o calor, começou a jorrar perfume. O café ficou perfumado e o chão respingado de agradável perfume que invadiu a sala toda. Ele ocultou a mão, meio sem jeito, e eu perguntei: Chico, o que você sente quando isto acontece?! Respondeu-me: “Sinto vergonha, minha filha!” Este fato, no meu entender, fala por si só, da humildade e da estatura espiritual desse amado mensageiro de Jesus. Tenho pensado muitas vezes que, se Chico professasse qualquer outra crença religiosa, certamente seria isolado e considerado santo. Contudo, a beleza de tudo isto é que, como Espírita-Cristão, ele é apenas o nosso irmão, o nosso amigo, benfeitor e conselheiro, que está sempre ao lado dos que sofrem. Enfim, ele é apenas CHICO XAVIER.

Tem muitas vezes nos transmitido recados de Amigos Espirituais, de familiares, pessoas que já estão na Espiritualidade há muitos anos, e com quem lidamos na adolescência. Outros até nem sabíamos que já haviam desencarnado. Exemplo: Recados de papai, Gerson Ferreira Mousinho, que através do Chico, sabemos estar reencarnado, do Padre Severino Ramalho, de Nova Cruz, Est. do Rio Grande do Norte; Dr. Orlando Azevedo, distinto médico, também do Estado do Rio Grande do Norte; Dr. Lysanias Marcelino da Silva, igualmente distinto médico com quem trabalhei, logo depois que terminou a última grande guerra. Dr. Lysanias médico,psiquiatra,examinava os imigrantes vindos para o Brasil, integrando ele a equipe médica destinada a esse fim, pelo Serviço de Saúde dos Portos, do Ministério da Saúde.

Secretariei este serviço do qual Dr. Lysanias fazia parte e estabeleceu-se entre a equipe médica e demais colaboradores uma amizade sadia e duradoura. Desencarnou Dr. Lysanias há uns poucos anos e tenho tido o contentamento de receber, através da mediunidade indiscutível de Chico Xavier, recados e orientações verbais do Dr. Lysanias. Chico nem sequer sabia que eu com ele trabalhara. Outro também que está no Além há poucos anos, foi meu médico operador; igualmente tenho tido suas notícias, é o Dr. Hélbio Regos Lins.

Outra coisa: não foram poucas as vezes em que viajando para Uberaba, ao encontro do Chico, tive a surpresa, em lá chegando, de saber que ele estava a par de tudo quanto havíamos conversado em viagem.

Para mim Chico é um dos grandes Benfeitores da Humanidade. Atesta a renovação moral, consequentemente a espiritual de todos quantos têm a felicidade de privar da amizade, ou do simples conhecimento com o Chico, e muito mais do que isto, da grande e monumental obra que o Plano Espiritual Superior enviou ao mundo por intermédio de sua mediunidade. É incalculável o número de Mães que perderam filhos ou entes queridos, por ele confortadas, a par dos suicídios evitados pela leitura das Obras Espíritas, dos trabalhos assistenciais criados e mantidos por Espíritas convictos, que se tornaram Espíritas depois do contato com o Chico. Poderíamos examinar a situação do ser humano, no campo religioso, pelo menos em nosso Brasil, antes e depois do Chico Xavier. Entendo que só um Apóstolo, afinado cem por cento com o pensamento de Jesus, poderia nos dar, em matéria de conhecimento espiritual e exemplos sublimes, o que Chico nos tem dado. Talvez, nós Espíritas, não tenhamos ainda meditado o suficiente, no que representa a presença de Chico Xavier entre nós. Sua obra inegavelmente é destinada a atravessar os séculos.

Antes de conhecê-lo não professava a Doutrina Espírita e hoje, tudo o que sou, e que faço, devo aos exemplos e ao estímulo que recebi dele. Chico é para mim aquela cidade erguida no cimo do Monte, de que nos falou Jesus. Não se pode ocultar uma cidade assim. Por qualquer que seja o ângulo que se aprecie a vida de Chico Xavier, há uma virtude exposta, como um farol a nos guiar rumo à Casa Paterna, ao Lar Espiritual. Em tolerância, trabalho, compreensão, bondade inata, disciplina, amor ao bem, caridade e humildade ninguém excede o Chico! Que não tenhamos a infelicidade de receber tantas bênçãos dos céus por suas mãos e não valorizarmos!

Eu como devedora insolvente do Chico, mesmo que rastejasse pelo resto de minha vida, não pagaria o que fiquei a lhe dever nesta existência. O Espírito de Emmanuel disse, certa vez, que não houve um século em que não reencarnasse um Apóstolo de Jesus. Para mim, Chico é o Apóstolo deste século.

Por isso, entendo que os 50 anos de mediunidade cristã de Chico Xavier, facultou à Humanidade um avanço no campo do conhecimento espiritual de no mínimo dois mil anos. Ninguém ignora que nestes 50 anos de trabalho com Jesus e os Bons Espíritos, a luz dos seus olhos foi-se apagando lentamente, para que os nossos olhos tivessem luz. Espero que todos os que privaram do contato pessoal ou através do livro, com o Chico Xavier, saibam receber a mensagem do Alto, de alma agradecidamente voltada para Deus. Há no Evangelho de Jesus uma sentença que diz: “Aquele que receber um Profeta, na condição de Profeta, receberá o galardão de Profeta”. Mt 10:41. Que cada um traduza para si mesmo essa afirmativa do Mestre, porque Chico Xavier, sem dúvida alguma, marcou época nos Ariais da Espiritualidade Superior e entre nós também!

Além de tudo que já relatei, poderia ainda dizer que, em 1968, recebi uma carta de Chico Xavier, falando-me da necessidade de submeter-se a uma intervenção cirúrgica bastante delicada, e com autorização dos seus Mentores Espirituais pedia-me para acompanhá-lo durante os dias que estivesse sob os cuidados médicos. Embora ocultando minhas preocupações com a saúde dele, considerei uma bênção de Deus em meu caminho, poder, como filha pelo coração, pois é assim que me considero em relação a Chico, estar a seu lado naquelas horas difíceis. Uma cirurgia, por mais simples, é sempre uma interrogação em nossas vidas, e de certo modo é tranquilizante ter ao nosso lado alguém em quem possamos confiar. Chico me deu este crédito de confiança, pois os familiares, que ele gostaria estivessem ao seu lado, duas pessoas estavam com problemas de saúde, e ele preferiu não preocupar os demais. Assim, no dia 29 de agosto de 1968, entramos na Casa de Saúde Sta. Helena, em São Paulo. Acredito que conheciam o assunto somente o Dr. Elias Barbosa, distinto médico de Uberaba, Dr. Oswaldo de Castro que ia colaborar em sua cirurgia, e o casal Francisco Galves. Todos amigos íntimos de Chico. Nunca esqueço a hora em que Chico trocou suas vestes pelas do Hospital, e entregou-me sua roupa e a pasta que conduzia. Não era hora de chorar, e foi imenso o esforço que fiz para conter as lágrimas… chorar para dentro do coração, pois de forma inarticulada havia um mundo de recomendações nesse simples gesto de entregar-me os pertences. Dormiu pouco à noite, e no curto espaço do sono, desdobrado, visitou uma Enfermaria no Plano Espiritual, que há no sub-solo do Hospital, destinada a recolher recém-desencarnados necessitados de ali permanecer por mais algum tempo. Desceu de elevador, disse-me ele, e conversou com alguns espíritos ali abrigados.

No dia seguinte, logo às 7 horas recebeu o pré-anestésico. Parecia repousar, mas quando vieram buscá-lo, para surpresa nossa, ergueu-se e sem auxílio de ninguém passou à maca, risonho e bem-disposto. Despedimo-nos dele e o acompanhei até o elevador, e ele seguiu acenando-nos. Estranhei aquilo, e, mais tarde, vim a saber que já não era ele, Chico, e sim o Espírito de Meimei que o tomou naquela hora, e o acompanhou para dar-lhe o calor que seu organismo necessitava durante a cirurgia. Soube que entrara na sala de operação conversando lucidamente com os médicos; mas não era ele, e sim Meimei. Este fato é extraordinariamente belo. Tanto assim que antes de deixar o Hospital, fez questão de conhecer a sala de cirurgia da qual não tinha a menor noção, e depois visitar as criaturas simples e boas que trabalhavam na cozinha do Hospital Santa Helena, distribuindo rosas para todos. No recinto, era quase a hora do jantar, misturou-se o perfume do Plano Espiritual com o cheiro da comida em preparação.

Durante a sua estada no Hospital foram proibidas as visitas para que Chico Xavier tivesse o repouso indispensável à sua cura, e nós que o acompanhávamos, tivemos oportunidades sublimes de observar muita coisa. Ele despertou da anestesia por volta das 10 horas da noite. Calmo, nada falava, mas de vez em quando via que estendia a mão a alguém. Como estivesse à sua cabeceira, tomava-lhe a mão e perguntava o que queria, ele falava então o nome do Espírito que o visitava naquela hora. E não foram poucos os visitantes… Havia no Hospital, frente a sua cama, um Crucifixo, que Chico nos disse ter reparado e achado interesse na iluminação que o rodeava. Perguntara ao Espírito de Emmanuel o que significava aquela luz, ao que Emmanuel lhe explicou serem as preces dos doentes ali internados, as rogativas agoniadas e sinceras que embelezavam o crucifixo com aquela auréola.

Outra coisa curiosa, à noite, quando Galves e Nena, Dr. Oswaldo de Castro e Terezinha chegavam para visitá-lo, naquelas noites frias, a garoa cobria S. Paulo, e eles chegavam envolvidos em grossos agasalhos, logo eram forçados a retirar os sobretudos de lã, porque o quarto mantinha-se numa temperatura agradabilíssima para as necessidades do doente. Chico confessara que vira os Benfeitores Espirituais conduzindo aparelhagem especial para esse aquecimento. Essa aparelhagem foi retirada no dia da alta, tanto assim que permanecendo mais um dia, para poder receber os amigos que desejavam visitá-lo no Hospital, Chico sentiu frio à noite e precisou agasalhar-se, coisa que não havia acontecido até então.

Certa noite também, aconteceu algo curioso. O enfermeiro, habilmente treinado para atender aquele tipo de cirurgia, teve que fazer limpeza numa sonda e quebrou um pequeno vidro que se intercalava na sonda. Apanhando outro para substituí-lo urgentemente, não conseguiu de forma alguma colocar o vidro entre os dois ligamentos. Já estava dando sinais de afobamento, quando pedi: o senhor não quer me deixar tentar? Por gentileza lhe peço, deixe-me tentar! Ele olhou-me incrédulo, e disse: pode tentar, mas se eu que sou enfermeiro não estou conseguindo, como a senhora irá conseguir?! Contudo, deixou-me tentar. Apanhei o vidro e simplesmente o introduzi na sonda, numa única tentativa. Chico falou que viu direitinho a mão do Espírito de Meimei, por sobre a minha. Fora ela quem colocara a sonda. Perguntei, por que não fizera o mesmo com o enfermeiro. Falou Chico que para o Espírito foi mais fácil controlar o meu campo nervoso do que o do rapaz.



Rua Senador Vergueiro, 207 - Apto. 1208 - Rio de Janeiro, RJ)



Francisco Cândido Xavier e José Herculano Pires

2tm 4:7
Na Hora do Testemunho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier e José Herculano Pires
Francisco Cândido Xavier e José Herculano Pires
Francisco Cândido Xavier

Em nossa reunião pública de ontem O Evangelho Segundo o Espiritismo nos deu o para estudos. Vários comentaristas discorreram sobre a nossa posição em face dos irmãos que não afinam espiritualmente conosco. Falaram sobre desavenças e antagonismos que se expressam em diversas formas.


Ao término das tarefas, o nosso caro Emmanuel escreveu a página que lhe envio, no desejo de tê-la, com os seus apontamentos doutrinários, em algum dos nossos lançamentos do “Diário de S. Paulo” aos domingos. Exprimindo ao caro amigo os nossos agradecimentos por sua valiosa cooperação de sempre, num grande abraço, sou o seu de sempre: — Chico Xavier.





Emmanuel

Solicitando o auxílio dos Mensageiros do Senhor para a garantia da paz entre nós e àqueles que ainda não nos entendem, é preciso construir o ambiente necessário para que semelhante auxílio se efetue.

Nesse sentido, se obstáculos e problemas te batem à porta, conserva a paciência por fator de receptividade ao socorro que a Divina Providência expedirá em teu favor.

Num painel de conflitos em que sejamos chamados a testemunhos de fé e compreensão, não nos será lícito esquecer que tanto somos filhos de Deus quanto aqueles que se fazem instrumentos de nossas dificuldades.

Aqueles que se nos erguem à frente na condição de adversários gratuitos, avançam em nossos próprios caminhos, frequentemente invocando a proteção de Deus tanto quanto a invocamos.

E os outros que se transformam em perseguidores são outros tantos irmãos nossos, de pensamento enfermo e rumo inadequado, a requisitarem apoio de urgência pelos fardos de tribulações que carregam, às vezes muito mais pesados que os nossos.


Não te inclines ao desequilíbrio, quando alguém te reclame reações de entendimento mais amplo.

Aceita as aulas de serenidade e tolerância que a vida te oferece, com a certeza de que não te faltará o amparo de Mais Alto.

De qualquer modo, porém, colabora na conservação da harmonia e da benevolência para que o auxílio do Senhor não se te faça obscuro no imediatismo das necessidades humanas.

Desespero é nuvem formada pelos ingredientes da aflição inútil, impedindo-te visão e discernimento.

Cólera é tumulto absolutamente desnecessário, incitando-nos à queda em alucinação ou delinquência.

Quando a tempestade da incompreensão esteja rugindo ao redor de teus passos, recordemos o Cristo de Deus que nos propomos a seguir e servir: “Ama aos inimigos e ora pelos que te perseguem e caluniam”. (Mt 5:44)

Jesus, decerto, em se expressando assim, não exonerava os agressores da obrigação de arcar com os resultados infelizes das próprias ações, e sim aconselhava-nos à prática da imunização de espírito, ensinando-nos que desculpa e benção em amparo a todos aqueles que não nos compreendam, sempre serão bases eficientes para a vitória do amor pelo sustento da paz.





Irmão Saulo

É difícil entendermos a atitude daqueles que, ombreando conosco em longas caminhadas no rumo da verdade e do bem, subitamente rompem a antiga ligação e passam a tratar-nos como adversários. Mais difícil, ainda, compreender agressões e calúnias proferidas pela boca de amigos e companheiros que ontem só tinham para conosco palavras de elogio e carinho. E tudo se confunde num temporal de incongruências e absurdos, quando o único motivo do rompimento foi o fato de não nos havermos afastado do caminho reto. Que razões teriam os companheiros revoltados para nos acusar, hoje, daquilo que ontem mesmo louvavam? Por que estranhos motivos não procuraram debater suas dúvidas conosco em pé de igualdade, à base do raciocínio fraterno? Por que fogem de nós e nos acusam por trás?


Jesus sofreu as negações de Pedro, a dúvida de Tomé, a traição de Judas. Não deixou de adverti-los com energia quando necessário, mas nunca se recusou a entender-se com eles e nunca deixou de amá-los. Quando precisou de um apóstolo capaz de tudo abandonar pela causa evangélica — de ser fiel à verdade, acima de tudo — foi buscar o seu inimigo mais feroz na estrada de Damasco e o arrebatou na sua luz e no seu amor. Paulo, por sua vez advertiu que ninguém devia dizer-se dele ou de Apolo, pois o fundamenta de ambos era um só: o Cristo. Resistindo a Pedro corajosamente, repreendendo com energia os transviados da Igreja de Corinto, denunciando os apóstolos judaizantes, Paulo permaneceu de braços abertos a todos eles, embora sem transigir no tocante à verdade doutrinária do Evangelho. Foi ele o teórico do “bom combate” (2tm 4:7) , exemplificando na prática a excelência da sua teoria. Kardec, por sua vez, rejeitou e criticou a absurda mistificação de , sem com isso fazer-se inimigo dos que o aceitavam. Há guerra e guerra, paz e paz. A guerra do bem utiliza-se das armas da verdade, que ferem a golpes de cirurgia, para curar o doente. Abençoada guerra. A paz da hipocrisia serve-se das armas da mentira e da calúnia, que envenenam, destroem e matam. É a paz enganosa do pântano, da deterioração moral.


É por isso que Emmanuel repete as palavras de Jesus: “Ama aos inimigos, ora pelos que perseguem e caluniam.” (Mt 5:44) Imunizar-nos contra a perfídia, a arrogância, a vaidade — sem trair nem aprovar a traição à verdade — é combater o “bom combate” (2tm 4:7) de Paulo, pela vitória do amor e pelo sustento da paz verdadeira, aquela em que os antagonismos se resolvem no plano da razão, do entendimento fraterno.



Wanda Amorim Joviano

2tm 4:7
Sementeira de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 118
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

18|08|1943


Meus filhos, Deus abençoe a vocês, concedendo-lhes muita paz aos corações.

Estamos assistindo à sessão de vocês em torno das narrativas concernentes a Nosso Lar. Folgamos por identificar-lhes o interesse, porque os melhores trabalhos não são aqueles que despertam a mais forte emoção, mas os que proporcionam os maiores valores educativos. são imensas e valem como programas valiosos para todos os departamentos de atividades na Terra. Sem que vocês sintam, a mente se desloca para as Esferas mais altas. Não somos mais o símbolo do “rico” a pedir água à bondade de Abraão, em súplicas chorosas.  Somos a criatura que compreendeu a própria necessidade e procura quebrar os laços da paralisia espiritual, observando Abraão e caminhando ao seu encontro. Afinal de contas, é preciso atravessar os abismos e, graças ao Pai Eterno, vamos atravessando os que nos separavam da zona superior. Hoje lutando, amanhã seguindo com impulso mais forte, mas sempre jornadeando para a frente, classificando estradas, lançando marcos, edificando defesas, garantindo retaguarda para avançar com proveito. A verdadeira caminhada humana, meus filhos, não se faz com os pés. A civilização não tem semelhantes membros. A jornada é da mente, o caminho se desdobra aos sentimentos e ideias, às concepções e raciocínios. Terminada a experiência no corpo terrestre, verificamos que todos os movimentos dos pés marcaram traços na poeira do mundo, apagando-se devagarinho, ou pela passagem da ventania renovadora, ou pela intromissão de pegadas diferentes, mas os caminhos que o homem traçou com “a cabeça e o coração”, pensando e agindo, idealizando e edificando, lutando e sofrendo, estes são as verdadeiras sendas da alma, ou para cima, ou para baixo. Regozijemo-nos, pois, pela nossa atual condição. Não estamos implorando como paralíticos, estamos pedindo, mas com os movimentos necessários para crescermos, desenvolvermo-nos e servirmos na casa do Pai.

A sessão de vocês, portanto, é muito significativa. Continuem assim. A construção espiritual fica sempre mais bela. As mensagens de conteúdo divino são também como as fontes da estrada. Cada qual enche o seu cântaro e conduz o que pode suportar. A fonte é sempre a mesma, inalterada, porque vem, sobretudo, da Providência Divina, cuja abundância de amor jamais se altera.

Por falar você, meu caro Rômulo, em almas de grupo, torno a me referir à nossa prezada Marcelina para lhes dizer que continuamos operando em favor dela.  O alarme em casa, as aflições são justas. Generosa e devotada irmã de nós todos, só a perspectiva de sua ausência do plano visível causa angústia e inquietação a todos. Não posso negar, meu filho, que o fenômeno se estende a mim próprio, que não poderei deixar de sentir semelhante afastamento, embora se verifique tão só na Esfera material. Fará ela imensa falta à sua mãe e às meninas. Nossa amiga, porém, mesmo que não venha agora, providência pela qual faço também a minha intercessão pessoal, não se demorará muito tempo. Terminará uma existência brilhante! Paulo de Tarso, ao fim de seus dias de apóstolo, escrevia a Timóteo acrescentando que terminara a carreira e guardara a fé, (2tm 4:7) e a nossa Marcelina poderá dizer que guardou a renúncia. Semelhante riqueza da alma é incalculável. Ela soube escolher a experiência de devotamento e tem sabido vivê-la. Aliás, como alma do grupo, desta vez preferiu ela a condição de servidora, lembrando os sacrifícios de Alcíone. Mais tarde poderemos localizar as posições. Nas horas de combate é muito difícil classificar individualmente os soldados, mas serenada a batalha é possível atender à situação de cada qual. Continuaremos a ajudá-la em seus testemunhos de espírito forte e dedicado.

Creio não precisar dirigir-me a vocês sobre saúde. Prossigam na prudência que vão observando. Isto é essencial. Refiro-me à alimentação sóbria. Que Deus abençoe suas lágrimas, minha filha, vertidas na concha de nossas preces e recordações. Guardá-las-ei comigo em penhor de minha gratidão de pai e amigo. Lutas terrestres, Maria, são neblinas na face do sol. A neblina é um núcleo, o sol é infinito. Para perturbar a manhã, a neblina vive alguns minutos. Para encher a Terra de vida, o sol brilha sempre. A neblina nunca permanece, o sol ilumina incessantemente. A melhor posição na vida, pois, é esquecer a neblina e caminhar para o sol. Vamos todos juntos. Essas experiências são pequeninos trabalhos que nos trazem ilimitados benefícios.

Boa noite, meus filhos! Guardem a paz de Deus. Com um abraço afetuoso, sou o papai muito amigo,




Nota da organizadora: Lc 16:19.

Nota da organizadora: Refere-se à estimada e dedicada servidora do lar de Arthur Joviano, por longos anos.


2tm 4:22
Sementeira de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 38
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

08/01/1947


Meu caro Rômulo, ofereço hoje a você a seguinte leitura evangélica, simbolizando o nosso pão espiritual:






Com um abraço do papai,




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

2tm 4:18
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 3:16-21


16. Deus teve, pois, tanta predileção pelo mundo, que deu seu Filho, o Unigênito, para que todo o que nele crê, ao invés de perder-se, tenha a vida imanente.


17. Pois Deus não enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja preservado por meio dele.


18. Quem nele crê não é julgado; o que não crê, já está julgado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus.


19. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois eram más suas obras,


20. porque todo o que faz coisas inferiores aborrece a luz, e não vem para a luz, para que suas obras não sejam inculpadas;


21. mas aquele que faz a verdade, chega-se para a luz, para que sejam manifestadas suas obras, porque foram feitas em Deus.


Neste ponto, o evangelista toma a palavra para comentar os ensinos de Jesus a Nicodemos. Os verbos são empregados agora no passado, e suas primeiras palavras ουτως γαρ são as que geralmente iniciam seus comentários pessoais (cfr. 2:25; 4:8; 5:13, 20; 6:6, 33; 13:11).
Convida-nos João a buscar a razão íntima dos ensinamentos: o amor de Deus, que é universal, e não apenas restrito aos elementos de uma determinada religião: Deus ama O MUNDO τον κοσµον.
Interessante observar o verbo utilizado no início do versículo. Em grego há três verbos que exprime "amar" : φιλειν, que é "amar de amizade, querer bem"; εραν, que significa "amar de amor, apaixonarse"; e αγαπειν que quer dizer "amar com preferência, ter predileção por". Neste trecho, é empregado esse último: "ter predileção ou carinho especial pelo mundo".

Tanto assim, que (oração consecutiva) deu seu Filho, aquele Filho Unigênito que é a própria manifesta ção divina nos universos ilimitados, o Cristo C6smco, para que "todo aquele que nele crê", e que viva a sua vida, não se perca. mas obtenha uma vida divina IMANENTE na perfeita união.


VIDA "ETERNA" = VIDA IMANENTE


A tradução corrente das palavras gregas ξωη αιωνιος é "VIDA ETERNA".

No entanto, essa interpretação não nos parece correta. Senão vejamos.


1. º - Se esse fora o sentido: "quem crer nele terá a vida eterna, isto significaria que, quem não cresse não teria a vida eterna, e portanto deveria ter seu "espírito" destruído, aniquilado (morte do espírito).


Mesmo se admitíssemos o "castigo eterno" (absurdo inconcebível), mesmo assim o espírito teria a vida eterna, embora não crendo em Jesus. Então, que "promessa" seria essa, que vantagem traria o fato de crer em Cristo?


2. º - Poderia admitir-se que Jesus aceitava, com isso, a doutrina dos fariseus, tão bem esplanada por Josefo (Ant. Jud. 18, 1, 3): "Os fariseus acreditam que possuem um vigor imortal e os virtuosos terão o poder de ressuscitar e viver de novo"; e mais (Bell. Jud. 2, 5, 11): "Ensinam os fariseus que as almas são imortais; que as almas dos justos passam, depois desta vida, para outros corpos, e as dos maus sofrem tormentos eternamente". Quando fala do suicídio, repete essa mesma teoria (Bell. Jud. 2, 5, 14): "Os corpos de todos os homens são, sem dúvida, mortais e feitos de matéria corruptível; mas a alma é sempre imortal e é uma partícula de Deus, que habita em nossos corpos... Recordam (os fariseus) que todos os espíritos puros, quando partem desta vida, obtêm um lugar mais santo no céu, donde, no transcurso dos tempos, são novamente enviados em corpos puros; ao passo que as almas dos que cometeram sua auto-destruição, são condenadas à região tenebrosa do hades".


Realmente, em linhas gerais, os livros do Novo Testamento confirmam e reproduzem as crenças dos fariseus. Mas não é só isso que está na promessa, pois isso seria obtido mesmo sem crer em Jesus, por qualquer fariseu sincero.


A solenidade da repetição dessa promessa, feita 45 vezes em o Novo Testamento, sobretudo por João (25 vezes), por Paulo (9 vezes), por Lucas Ev. e At. (5 vezes), por Mateus (3 vezes), por Marcos (2 vezes) e por Judas (1 vez), parece exprimir algo mais profundo e de grande importância.


Tentemos compreender, pesquisando o sentido do adjetivo empregado, assim como do substantivo do qual se originou.


O substantivo que exprime ETERNO, em grego, é άίδιος assim definido por Platão (Definições, 411a):
τό иατά πάντα Χρόνον иαί πρότερον όν иαί νύν µή έφθαρµένον, ou seja, "o que é anterior, e através de todo o tempo e agora, não podendo ser destruído".

Em outras palavras: "o que não tem princípio nem fim".


O advérbio άεί (sempre) também é colocado com a ideia de eternidade: ό άεί Χρόνος = o tempo eterno (Platão, Fedon, 103e).
Outro substantivo αίών - que é correntemente traduzido como "eterno" - aparece assim definido por Aristóteles: το τέλος τό πε ριέиον τόν τής έиάστου ζωής Χρόνον ... αίών έиάστου иέиλεται (Arist., Do Céu, 1,9,15), isto é: "o período que abarca o tempo da vida de cada um, chama-se o "aiôn" dele (a permanência na Terra).

Realmente, "aiôn" tem seu paralelo em latim aiuom (aevum), que deu, em português, a palavra "evo".


Desse substantivo originou-se o adjetivo αίώνιος, ος, ογ a que o "Greek-English Lexicon" (Oxford) dá os seguintes sentidos (jamais aparecendo "eterno", que realmente não tinha): " I - uma vida, a vida de alguém (sentido mais comum nos poetas) cfr. Homero, Odisseia, 5:160; Ilíada, 5:685 e 24:725;

Herodoto, 1, 32; Ésquilo, Prometeu, 862; Eumênides, 315; Sófocles, Ajax, 645.


2. uma época, uma geração, cfr. Ésquilo, Tebas, 744: Demócrito, 295, 2 ; Platão, Axíolos, 370 c.


3. uma parte da vida, cfr. Eurípedes, Andrômaca, 1215.


II - 1. longo espaço de tempo, uma idade (lat. aevum) cfr. Menandro, Incert 7; usado especialmente com preposiçõe "pelas idades, pelas gerações" ; cfr. Hesiodo, Teogonia, 609; Ésquilo, Suplicantes, 582 e 574; Agamemnon, 554; Platão, Timeu 37 d; Aristóteles, do Céu, 1. 19. 14; Licurgo, 155, 42; Filon, 2. 608.


2. um espaço de tempo claramente definido e destacado, uma era, uma idade. período, o "mundo presente" em oposição ao" mundo futuro"; cfr. MT 13:22; LC 16:8. Nesse sentido também usado no plural cfr. Romanos, 1:25: Filipenses, 4:20;


Efésios, 3:9; 1 Coríntios 2:7 e 1 Coríntios 2:1 Coríntios 10:11. etc. ".


Ora, "eterno" é filosoficamente, outra coisa; é o QUE ESTA FORA do tempo, como diz Aristóteles (Física, 4. 12, 221 b) : ώστε φανερόν ότι τά άεί όντα,ή άεί όντα, ούи έστιν έν Χρόνω: ού γάρ περιέΧεται
ύπό Χρόνον, ούδε µετρείται τό εί-ναι αύτών ύπό τού Χρόνου: σηµείον δέ τούτου ότι ούδε πάσΧει ούδεν ύπό τού Χρόνου ώς ούи όντα ένΧρόνω - que significa: "Vê-se, portanto, que os seres eternos, enquanto seres eternos, não estão no tempo, porque o tempo não os envolve, nem mede a existência deles; a prova é que o tempo não tem efeito sobre eles, porque eles não estão no tempo".

Quando se fala de "eterno" em grego, são as palavras que aparecem.


Mas há um trecho importante de Platão (Timeu, 37 e 38) em que sentimos bem a diferença entre αιδιος e αιωνιος . Vamos citá-lo na íntegra e no original, para bem compreender-se o sentido, e para quc os conhecedores controlem a veracidade do que afirmamos.
Ώς δέ иινηθέν αύτό иαί ζών ένόησεν τών άϊδίων θεών γεγο-νός άγαλµα ό γεννήσας πατήρ, ήγάσθη τε
иαί εύφρανθείς έτι δή µάλλον όµοιον πρός τό παράδειγµα έπενόησεν άπεργάσασθαι. Κα-θάπερ ούν αύτό τυγχάνει ζώον άίδιον όν,иαί τόδε τό πάν ούτως είς δύναµιν έπεχείρξσε τοίούτον άποτελεϊν. Н µέν ούν τού ζώ-ου φύσις έτύγχανεν ουσα αίώνιος, иαί τούτο µέν δή τώ γεννετώ παντελώς προσαπτειν ούи ή δυνατονúείиώ δ’έπενόει иίνητόν τί να αίώνος ποιήσαι, иαί διαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος
αίώνος έν ένί иατ’διαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος αίώνος έν ένί иατ’άριθµόν ίούσαν αίώνιον είиόνα, τούτον όν δή χρονον ώνοµάиαµεν. Нµέρας γάρ иαρ иαί νύиτας иαί µήνας иαί ένιαυτούς, ούи όντας πρίν ουρανον γενέσθαι, τόδε άµα έиείνω συνισταµένω τήν γένεσιν αύτών µηχανάται-ταΰτα δέ πάντα µέ-ρη χρόνου, иαί τό τ’ήν τό τ’έσται χρόνου γεγονότα είδη, & δή φέροντες λανθάνοµεν έπί τήν άίδιον αύσίαν ούи όρθώς. Λέγοµεν γάρ δή ώς ήν έστιν τε иαί έσται, τή δέ τό έστιν µόνον иατά τόν άγηθή λόγον προσήиει, τό δέ ήύ τό τ’έσται περί τήν έν χρόνω γένεσιν ίοϋσαν πρέπει λέγεσθαι-
иινήσεις γάρ έστον, τό δέ άέί иατά ταύτα έχον άиινήτως ούτε πρεσβύτερον ούτε νεώτε-ρον προσήиει γίγνεσθαι διά χρόνου ούδε γενέσθαι ποτέ ούδέ γε γονέναι νϋν ούδ’ είς αύθις έσεσθαι, τό παράπαν τε ούδέν όσα γε-νεσις τοϊς έν αίσθήσει φεροµένοις προσήψενάλλά χρόνου ταϋτα αίώνα µιµουµένου иαί
иατ’άριθµόν иυиλουµένου γέγονεν είδη-иαί πρός τούτοις έτι τά τοιάδε, τό τε γεγονός είναι γεγονός
иαί τό γιγνόµενον είναι γιγνόµενον, έτι τε τό γενεσοµενον εί-ναι γενεσοµενον иαί τό µή όν µή όν είναι, ών ούδέν άиριβές λέγοµεν ... χρόνος δ’ ούν µετ’ ούρανοϋ γέγονεν, άµα ίνα γεννη-θέντες άµα
иαί λυθώσιν, άν ποτε λύσις τις αύτών γίγνηται, иαί иατά τό παράδειγµα τής διαιωνίας φύσεως, ίν’ ώς όµοιότατος, αύ τώ иατά δύναµιν ή τό µέν γάρ δή παράδειγµα πάντα αίώνά έσ-τιν όν, ό δ’ αύ διά τέλους τόν άπαντα χρονον γεγονώς τε иαί ών иαί έσοµενος.
Eis a tradução literal, em que traduzimos αιωνιος por "permanente", para compreendermos bem as diferenças. Platão explica, pela boca de Timeu, qual a diferença entre eternidade e tempo, e fala na criação do tempo juntamente com o "céu", isto é, com a abóbada celeste. Esclarece que a eternidade é estável, imóvel, permanente em realidade, ao passo que o tempo imita essa permanência. com uma" permanência " relativa. Eis o texto: " Quando então o Pai Genitor percebeu que este (mundo), que foi a joia dos deuses eternos, se movia e vivia, ficou admirado e, alegrando-se, concebeu elaborá-lo ainda mais semelhante ao modelo. E como ele é um Vivente Eterno, e este é O TODO, empreendeu aperfeiçoá-lo dentro do possível. Sendo porém permanente a natureza do Vivente, não seria possível em vista disso igualar totalmente a ela o que teve princípio. Doutro lado, tinha feito uma imagem móvel do permanente e, organizando juntamente o céu, faz uma imagem permanente ritmada segundo o número, de acordo com a permanência imutável do UM, e isto é o que chamamos tempo.

Com efeito, não existindo os dias, as noites, os meses e os anos antes de ter sido produzido o céu, ele os produziu então juntamente com a constituição do mesmo. Todas essas coisas, porém, são parte do tempo, e o passado e o futuro são aspectos do tempo que evolui, e não percebemos que (falamos) impropriamente quando os aplicamos à essência eterna. Com efeito, dizemos que (ela) "era", "é" e "será"; mas uma única palavra verdadeiramente lhe convém: "é"; "era" e "será" só devem ser ditos a respeito da evolução que se processa no tempo, porque são movimentos; o eterno, porém, sendo imutável, não cabe (ser) mais velho, nem mais moço, nem evoluir através do tempo, nem ter aparecido outrora, nem ter acabado de aparecer agora, nem retroceder, nem (ter) qualquer qualidade que a evolução atribuiu às coisas que são percebidas, porque estes são aspectos pertencentes ao tempo, que imita a permanência e que gira segundo o número.


Além disso, estas outras expressões "o evoluído é (como se fora) mesmo evoluído", "o que evoluirá, evoluirá mesmo", "o não-ser é mesmo não-ser", são expressões inexatas... Então, o tempo evolui com o céu, para que, tendo nascido juntos, juntos também sejam dissolvidos – caso um dia se dê a dissolução dos mesmos - e (o tempo foi feito) segundo o modelo da natureza permanente, para que seja o mais semelhante possível a ela. Com efeito, o modelo é todo permanente, mas este (o tempo) é para sempre um tempo inteiro de passado, presente e futuro".


Agora vejamos o emprego dessas palavras em o Novo Testamento.


I - O substantivo αιδιος só aparece duas vezes:

1) na Epístola de Paulo aos Romanos (Romanos 1:20) "o Poder e a Divindade dele são eternos".


2) na Epístola de Judas (6-7), numa frase que é iniciada dizendo que Jesus salvou do Egito os israelitas (logo, sentido simbólico), e prossegue: "prendeu os anjos nos cárceres eternos sob a treva; Sodoma e Gomorra suportando a justiça do fogo permanente".


II - O substantivo αιων aparece 120 vezes, empregado com os sentidos: a) os séculos, isto é, uma época, um lapso de tempo (92 vezes);

MT 6:13; MT 21:19; MC 3:29; MC 11:14; Lc. 1:33. 55, 70; JO 4:14; 8:35 (2x), 51; 52; 10:28; 11:26; 12:34;


13:8; 14:6; AT 3:21; AT 15:18; RM 1:25;, 9:5; 11:36; 16:27; 1CO 2:7; 1CO 8:13; 1CO 10:11; 2CO 9:9; 2CO 11:31;


GL 1:5; EF 2:7; EF 3:9, EF 11:21 (2x); FP 4:20 (2x); CL 1:26; 1TM 1:17 (3x); 2TM 4:18 (2x); HB 1:2, HB 1:8 (2x); 5:6; 6:20; 7:17, 21, 24, 28; 11:13; 13:8, 21 (2x); 1PE 1:25; 1PE 4:11 (2x); 5:11 (2x); 1 JO
2:17; 2 JO 2; Jud. 13, 25 (2x); AP 1:6 (2x), 18 (2x); 4:9 (2x); 10 (2x); 5:13 (2x); 7:12 (2x); 10:6

(2x); 11:15 (2x); 14:11 (2x); 15:3, 7 (2x); 19:3 (2x); 20:10 (2x); 22:5 (2x).


b) o século, com o significado de "o mundo material" (em oposição ao mundo espiritual), ou com o sentido de "uma geração" – 28 vezes: MT 12:32; MT 13:22, MT 13:39, MT 13:40. 49; 24:3; 21:20; MC 4:19; MC 10:30; Lc. 16:8; 18:30; 20:34,35; RM 12:2; 1CO 1:20; 1CO 2:6 (2x), 8; 3:18; 2CO 4:4; EF 1:21; EF 2:2; 1TM 6:17; 2 Tim. - 4:20; TT 2:12; HB 6:5;


9:26; 1PE 3:18.


III - o adjetivo αιωνιος é empregado, ao lado de vários substantivos, qualificando-os, em 72 lugares: Uma única vez aparece com o sentido que pode ser interpretado como "eterno", usado por Paulo, em Romanos (Romanos 16:26) ao lado do substantivo "Deus" : Κατ’επιταγεν του αιωνιου θεου (segundo o preceito do Deus sempiterno), em oposição ao que escreve na 2. ª Coríntios (os 4:4) : o θεος του αιωνιος τουτου "o deus deste século", isto é, deste mundo.

Eis os sentidos : a) futuro, ou seja, no século ou na época vindoura, na vida seguinte, 19 vezes: MT 18:8; MT 25:41; MT 25:46; MC 3:29; LC 16:9; RM 16:25; 2 Th. 1:9; 2:16; 2TM 2:10; HB 5:9;


6:2; 9:12, 14, 15; 13:20; 1PE 5:10; 2PE 1:11; Jud. 7; Ap. 14:16.


b) permanente ou perene, no sentido de durar muito tempo, quase um século, 5 vezes:

2CO 4:17, 2CO 4:18; 5:1; 1TM 6:16; Film. 15.


c) os tempos atuais, ou seja, este século, 2 vezes:

2TM 1:9; TT 1:2.


d) com o substantivo VIDA (cujo sentido estudaremos agora), 45 vezes: MT 19:16, MT 19:29; 25:46; MC 10:17, MC 10:30; Lc. 10:25; 18:18. 30; AT 13:46 48; JO 3:15, 16, 36; 4:14,36;


5:24,39; 6:27, 40,47, 51, 54. 58, 68; 10:28; 12:25, 50; 17:2, 3; RM 2:7; RM 5:21; RM 6:22, RM 6:23; GL 6:8; 1 Tim. 1:16; 6:12; TT 1:2; TT 3:7; 1 JO 1:2; 2:25; 3:15; 5:11, 13, 20; Jud. 21.


O sentido de ζωή αίώνιος é dado pelo próprio Jesus, no evangelho de João, que é o que emprega mais vezes a expressão (25 vezes, contra 20 em todos os demais livros do novo Testamento). Lemos aí:
αύτη δέ έστιν ή αίώνιος ζωή, ϊνα γινώσиωσιν σέ, τόν µόνον άληθινόν θεόν, иαί όν άπέστειλας
‘Ιησοϋν χριστόν ou seja, "a vida IMANENTE é esta: 1) que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e

2) a quem enviaste, Jesus Cristo".


Por aí verificamos que a ζωήûαίώνιος NÃO É uma vida QUE DURA ETERNAMENTE (todas as vidas têm essa qualidade); não se refere à DURAÇÃO da vida, mas a uma QUALIDADE ESPECIFICA, que reside no CONHECIMENTO DA VERDADE TEOLÓGICA. E, ao conhecer essa verdade, haverá então a unificação total com o Cristo (cfr. JO 17:11,21,22), que dá a IMANÊNCIA perfeita, que resultar á na liberdade (cfr. JO 8:32) dos filhos de Deus (cfr. RM 8:21), que existe onde está o Espírito do Cristo (cfr. 1CO 10:29).
Paulo também explica qual a origem dessa VIDA IMANENTE, quando esclarece aos Romanos (Romanos 6:23):
τά γάρ όψώνα τής άµαρ-τίας θάνατος, τό δέ χαρισµα τοϋ θεοϋ ζωή αίώνιος, έν χριστώ ‘Ιησοϋ τώ
иυρίω ήµώ

ν isto é, "o salário do erro é a morte, a recompensa de Deus é a VIDA PERMANENTE em Cristo Jesus, o Senhor nosso".


Depois de tudo isso, podemos perceber a profundidade do sentido de "zoé aiónios".


É a VIDA PERMANENTE ou IMANENTE EM CRISTO. Em outros termos, é a união total do "eu" pequeno com o EU profundo, do "espírito" personalístico, com o Espírito ou Individualidade. A crença em Cristo, baseada no CONHECIMENTO e na CONVICÇÃO (fé), produzirá seus efeitos com a "nega ção da personalidade" (cfr. MT 16:24), que fica absorvida pela individualidade, pelo Cristo, que passa a "viver em nós" (cfr. GL 2:20 e GL 2:2CO 13:5). É o MERGULHO na Divindade, na qual nos dissolvemos, e isso se realiza através do Cristo.


Pelo oposição dos termos, salienta-se o significado: o erro nos trouxe a condição de encarnados, sujeitos à morte, e por isso o "salário do erro é o a morte". Mas a recompensa de Deus é o tirar-nos, quando nós o quisermos (por nosso esforço), desse cativeiro, dando-nos a VIDA IMANENTE de unifica ção com o Cristo, não mais sujeita a reencarnações e à morte.


Concluindo, pois, temos que "zoé aiónios": a) não pode ser vida "eterna" (como duração), de que todos participam; b) não pode ser vida "futura" (como reencarnação) porque todos os espíritos a vivem; c) não pode ser a vida "espiritual" (do "espírito") porque todos a têm, na alegria ou na dor.


Então, resta que é uma vida diferente dessas todas.


Por isso, compreendemos que só pode ser a vida NO REINO DE DEUS ou no REINO DOS CÉUS, que é a VIDA IMANENTE em Cristo.


Portanto, o melhor adjetivo para traduzir "aiónios", quando ao lado do substantivo VIDA, é IMANENTE, embora essa tradução não se encontre nos dicionários de grego.


No entanto, o sentido cabe perfeitamente. O latim manere significa "ficar". Com o preverbo PER, dá ideia de tempo ou duração; com o preverbo IN, exprime penetração, interiorização, união interna e íntima, "dentro de". Os dois são, pois, um mesmo verbo: MANERE, formando dois compostos: PERmanere e INmanere; e os sentidos também correspondem: a PERmanência é "ficar durante algum tempo" e a Imanência é "ficar dentro de", ou "penetrar em algo e lá permanecer".


Passemos ao versículo 17. Afirma o evangelista que Deus enviou seu Filho NÃO para julgar o mundo, mas para encaminhá-lo na direção certa.


Parece, à primeira vista, haver contradição entre essa frase e o que se diz logo adiante (5:22): "o Pai a ninguém julga, mas entregou todo julgamento ao Filho", acrescentando-se (5:27) : "Ele Lhe deu o poder de julgar, porque é Filho do Homem". Também em Mateus se descreve o Filho a julgar 25:31-3.


Entretanto, a contradição é mais aparente que real. Uma coisa é dizer que "o Filho julgará", ou "que o julgamento Lhe foi entregue", e outra, totalmente diferente, é dizer que foi essa a CAUSA da descida do Filho. Neste passo que comentamos, afirma-se que a RAZÃO de Sua vinda NÃO FOI o julgamento da humanidade (embora isto Lhe tenha sido colocado nas mãos), mas a missão de tirar a humanidade do caminho errado (αφεσις αµαρτιων) para orientá-la pelo caminho certo (σω-ζειν), isto é, para "preserv á-la" ou "salvá-la".

O sentido dos versículos seguintes (18-21) é bastante claro na sua interpretação literal, não carecendo de comentários.


Nesse trecho verificamos que mais clara se torna a linguagem mística de João.


O mundo - expresso pela palavra "cosmo (que significa "ordem" ou "harmonia do universo") - é a manifestação visível do Cristo Cósmico, ou seja, do "Filho Unigênito". Portanto, a própria exterioriza ção do Cosmo é, já de per si, uma doação que o Pai faz de seu "FILHO UNIGÊNITO".


Recordemos. Já falamos que Deus é O ESPÍRITO (JO 4:24), isto é, O AMOR, o qual, ao expandirse e manifestar-se, assume a atitude de PAI, ou VERBO (Logos, Palavra) isto é, O AMANTE, e que o resultado de sua manifestação ou exteriorização é O FILHO, que é o Universo em sua totalidade absoluta, e que, portanto, é realmente UNIGÊNITO, ou seja, o AMADO.


Por tudo isso, vemos que o CRISTO (CÓSMICO) é o FILHO UNIGÊNITO que está dentro de todos (sendo então chamado CRISTO INTERNO ou mônada divina).


Ora, todos aqueles espíritos que, por sua evolução, chegam a compreender, a buscar e a conseguir a Consciência Cósmica (ou consciência do Cristo Cósmico) também denominada União com o Cristo Interno - porque acreditaram nas palavras do Manifestante divino esses conseguirão a VIDA IMANENTE, a vida UNA com a Divindade que está em todos e em tudo, vida que flui internamente de dentro deles como fonte de água viva (cfr. JO 4:14). Esses não mais "se perderão" na ilusão da mat éria "satânica" ou opositora, a ela regressando constantemente vida após vida, mas empreenderão o caminho libertador da evolução sem fim.


E Jesus, o maior Manifestante da Divindade entre as criaturas terrenas - a quem Bahá’u’lláh denomin "Sua Santidade o Espírito" não veio para julgar os homens: apontou o caminho com Suas palavras e, muito mais, com Seus exemplos. Mas deixou as criaturas livres para escolher a estrada longa ou curta, larga ou estreita. A finalidade de Sua encarnação foi, apenas, conservar ou preservar o mundo, dando-lhe Seus exemplos, ensinando-lhe Sua doutrina, e derramando sobre o globo terrestre o Seu sangue vivificador.


No entanto, aqueles que não creem e se apegam à matéria (ao opositor ou satanás) já se julgam a si mesmos por sua própria atitude; ao renegar o Espírito ("mas aquele que se rebelar contra o Espírito, o Santo, não será libertado nem neste século (aiõni) nem no futuro", MT 12:33, cfr. MC 3:29 e LC 12:10) renunciam espontaneamente à evolução e, nem nesta encarnação nem na próxima, poder ão ser libertados do carma. Com efeito, a base ou o barema do julgamento é que a Luz Cristônica baixou até o mundo na Manifestação de Jesus; mas os homens preferiram as trevas à Luz. E justificase a preferência: suas obras (de separatismo, sectarismo, divisão, concorrência, egoísmo, ambição material, ódios, etc.) são más, ou seja, não sintonizam com o Amor que é Deus. Já aqueles que agem e vivem a Verdade, se aproximam vibracionalmente da Luz e deixam que suas obras se manifestem, porque, sendo realizadas em união total com o Amor (com Deus), são obras boas.


Mas, por que diz "crer NO NOME do Unigênito Filho de Deus" (vers. 18) ? O nome é a identificação da essência que se manifesta. Trata-se, portanto, de crer na manifestação do Filho de Deus, que é a Força Crística exteriorizada nos Universos (cfr. "seja santificado o Teu Nome", MT 6:9) a ela unindose a criatura através da "infinitização" própria, realizando a "consciência cósmica". O "nome" exprime, pois, a realidade mesma do Cristo divino que está em nós.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

CORINTO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.933, Longitude:22.933)
Nome Atual: Corinto
Nome Grego: Κόρινθος
Atualmente: Grécia
Cidade portuária entre o Mar Egeu e o Mar Adriático. Atos 18:1
Mapa Bíblico de CORINTO


DALMÁCIA

Cidade. II Timóteo 4:1
Mapa Bíblico de DALMÁCIA


ÉFESO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.933, Longitude:27.367)
Nome Atual: Selçuk (próx.)
Nome Grego: Ἔφεσος
Atualmente: Turquia
Capital da província da Ásia Menor. Suas ruínas ainda mostram a grandiosidade dessa cidade em outros tempos. O apóstolo Paulo ensinou nesta cidade durante dois anos em sua segunda viagem missionária. Atos 19:26. Segundo a tradição, o apóstolo João passou os últimos anos de sua vida neste lugar.
Mapa Bíblico de ÉFESO


GALÁCIA

Atualmente: TURQUIA
Província romana. As igrejas de Antioquia, Icônio, Listra e Derbe, localizavam-se na região sul. (Atos 13:49)
Mapa Bíblico de GALÁCIA


TESSALÔNICA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:40.65, Longitude:22.9)
Nome Atual: Salonica
Nome Grego: Θεσσαλονίκη
Atualmente: Grécia
Mapa Bíblico de TESSALÔNICA


TRÔADE

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:39.75, Longitude:26.17)
Nome Atual: Dalyan (próx.)
Nome Grego: Αλεξάνδρεια Τρῳάς
Atualmente: Turquia
Cidade portuária da Mísia, na costa do Mar Egeu, próximo a antiga Tróia. Atos 16:8
Mapa Bíblico de TRÔADE


MILETO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.533, Longitude:27.283)
Nome Atual: Balat (próx.)
Nome Grego: Μίλητος
Atualmente: Turquia
Mapa Bíblico de MILETO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO IX

AS DETERMINAÇÕES FINAIS DE PAULO

II Timóteo 4:1-18

A. PREGUE A PALAVRA, 4:1-5

Há extraordinário grau de solenidade ligada a estas palavras finais do apóstolo. Ele escreve na plena consciência do fato de que o tempo está se esgotado e, com toda a proba-bilidade, este é o adeus ao seu "amado filho" Timóteo.

Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino (1). A palavra conjuro-te é enfática e "tem peso de afirmação legal, podendo ser traduzida por adjuro-te".1 O apósto-lo elaborara detalhadamente a responsabilidade que está sobre o ministro cristão. Agora ele incumbe Timóteo de assumir este encargo em plena conscientização de que, no de-sempenho de suas obrigações, ele é responsável diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo. Pois os vivos e os mortos se apresentarão diante do Juiz de toda a terra. Tudo que no fim das contas importa são os assuntos que importarão na sua vinda e no seu Reino. Depois que os tronos e domínios de terra saírem de cena, e todas as soberanias das nações não existirem mais, Deus ainda reinará. Na presença de Jesus Cristo, de-signado por Deus como o Juiz de toda a terra, todos os homens prestarão contas. Nin-guém entre as miríades de seres humanos da terra achará esse dia mais solene do que os que o servem como ministros de Cristo.

É no contexto dessas considerações sérias que Paulo profere suas exortações: Que pregues a palavra, instes ("insiste", BAB, BJ; cf. NTLH) a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina (2). Por a palavra o apóstolo quer dizer a mensagem relativa a Cristo como Redentor, Salva-dor e Senhor. E o que o Novo Testamento quer dizer por querigma ou proclamação.' Este deve ser o teor da pregação cristã. Nenhum sermão é realmente sermão, a menos que deixe explícita a verdade bíblica. Instes a tempo e fora de tempo pode ser traduzido por "insista em todas as ocasiões, convenientes ou inconvenientes" (NEB; cf. BJ, BV, CH, NTLH). Esta determinação nos mostra o senso de urgência que deve ca-racterizar nossa pregação. Isso acarreta necessariamente a responsabilidade de corri-gir e repreender (redarguas e repreendas; cf. BAB, BV, RA), e o dever mais positivo de animar (exortes; cf. CH, NTLH). Temos de provocar em todos que nos ouvem a disposição de reagir em total obediência à Palavra de Deus. Acima de tudo, o servo de Deus deve cultivar a graça da paciência (longanimidade; cf. BJ, CH, NTLH, NVI) em seus esforços de levar as pessoas a Cristo e ministrar-lhes o ensino segundo a verdade cristã (doutrina; cf. AEC, CH, NTLH).

O versículos 3:4 revelam o que Paulo vê que é uma tendência crescente por parte daqueles que rejeitam os rigores do caminho cristão: Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão ("coceira", AEC, NVI, RA; cf. BAB) nos ouvidos, amontoarão para si doutores ("mestres", AEC, BAB, BJ, BV, CH, NTLH, NVI, RA) conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Estas palavras descrevem a situação que já existia nos dias de Timóteo. Mas os ímpios sempre mostram preferência pelo profeta que profetiza "o que é agradável aos ouvidos sensíveis do cliente". Lembramos a história da aliança profana entre o rei Josafá e o rei Acabe. Quando o rei de Judá sentiu-se inquieto acerca das predições otimistas dos profetas de Acabe e pediu a opinião de, pelo menos, mais um profeta, Acabe admitiu de má vontade que "ainda há um homem por quem podemos consultar o SENHOR; porém eu o aborreço, porque nunca profetiza de mim bem, senão sempre mal" (2 Cr 18.6,7). Assim, as pessoas hoje em dia têm ouvidos que "coçam" por palavras agradáveis e promissoras. A disposição de encontrar alguém que fale somente o que desejam ouvir é tamanha que recompensam generosamente quem abrir mão da sã doutrina. Os ouvintes deste tipo rejeitam a verdade e preferem ouvir a mentira.

Diante de tal situação, o dever de Timóteo é claro: Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério (5). "Mantém a calma e o equilíbrio mental em todas as situações", diz certa tradução (NEB) da primeira frase. O jovem é alertado a ser constantemente alerta, servindo a Cristo com a cabeça e com o coração. A obra de um evangelista indica uma ordem ministe-rial especial que havia na igreja primitiva, uma ordem à qual Timóteo pertencia, se-gundo pensava o apóstolo. Esta incumbência dá a entender que na guerra do evange-lho é bom aplicar o princípio militar de que a melhor defesa é o ataque. Proclame a mensagem de salvação em toda sua pureza, poder e rigor, e assim confunda e derrote os inimigos do Senhor, "cumprindo por completo", como traduz Phillips, "a missão que Deus lhe deu" (CH).

B. O DISCURSO DE DESPEDIDA DO APÓSTOLO, 4:6-8

O tipo de lealdade corajosa que o apóstolo recomenda veementemente torna-se a mais necessária por causa do seu destino iminente: Porque eu já estou sendo ofere-cido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo (6). Paulo sabia muito bem que ele estava diante do sacrifício supremo. Uma tradução literal de suas palavras seria: "Eu já estou sendo derramado como libação, ou oferta de bebida,

no altar" (cf. AEC, NVI). Percebemos um tom patético em suas palavras, e certo senti-mento de tristeza humana pelo fato da separação iminente daqueles a quem ele amava. As palavras o tempo da minha partida trazem em si a imagem do navio zarpando ou do soldado levantando acampamento.

Mas Paulo não se deixa vencer nem fica confuso pelo prospecto que está à frente. Em vista disso, ele revisa calmamente o. caminho que seguiu e o aprova: Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé (7). A figura de linguagem não é da guerra, mas da competição atlética. De acordo com esta idéia, Kelly traduz assim a primeira frase: "Lutei na nobre competição".3 Esta outra tradução vai mais longe, fazendo a primeira frase concordar mais plenamente com a segunda: "Corri a grande corrida, comple-tei o circuito" (NEB). Não há pesar nesse testemunho. As labutas, tristezas e sofrimentos são esquecidos na certeza de um trabalho bem feito. E o testemunho mais sublime de todos é a frase guardei a fé.

Isto se relaciona inteiramente com o passado. Caso o testemunho do apóstolo tivesse de terminar aqui seria valoroso e esperançoso: Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda (8). As palavras desde ago-ra, que significam, literalmente, "quanto ao mais", são tradução de um termo grego que chama "atenção para o que resta ser realizado em comparação às coisas já realizadas".4 A coroa da justiça continua a imagem de correr uma corrida, na qual o prêmio seria uma guirlanda de folhas de oliveira. Aqui é a coroa da justiça que, como destaca White, é "a coroa que pertence à justiça ou é a coroa que é a devida recompensa da justiça".5 A ex-pressão paulina naquele Dia refere-se obviamente ao Dia do julgamento e recompensa final, o Dia do qual ele lembrou Timóteo no primeiro versículo deste capítulo.

O conforto que estes versículos dão aos corações cristãos não se acha só na manifesta-ção do espírito triunfante do apóstolo, mas também na certeza de que todos os seguidores de Cristo podem ter entrada igualmente abundante na presença gloriosa de nosso Senhor. Todos os que amarem a sua vinda podem desfrutar deste prospecto reconfortante.

C. PEDIDOS PESSOAIS 4:9-13

A porção principal da carta de Paulo está encerrada, e assuntos pessoais ocupam sua conclusão: Procura ("faça o máximo para", CH) vir ter comigo depressa (9). Es-tas palavras expressam o desejo ardente e afetuoso do coração do apóstolo por mais uma visita do seu protegido amado. Seria um pedido difícil de atender. O fator tempo era crítico, pois a comunicação e as viagens eram lentas naquela época. A dúvida tremenda era se havia tempo suficiente para Timóteo receber o pedido de Paulo e atendê-lo. Tam-bém colocava Timóteo em perigo pessoal, embora fosse improvável que ele se intimidas-se a esse respeito. Mas o anelo do coração de Paulo é compreensível. Em 1.4, ele declara-ra: "Desejando muito ver-te", e agora volta ao tema.

Não há dúvida de que o anseio de Paulo ver Timóteo tornou-se mais dolorosamente intenso com a partida de vários amigos que eram bons companheiros: Porque Demas me desamparou ("me abandonou", AEC, BAB, BJ, BV, NTLH, NVI, RA), amando o presente século (ou "este mundo", BAB, CH, NTLH, NVI; cf. BJ), e foi para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia (10). Quanto a Demas pouco sabemos além da informação contida nesta passagem. Em Colossenses 4:14 e em Filemom 24 ele é citado entre os companheiros de confiança do apóstolo. Será que Demas se desviou e se tornou apóstata da fé? As tradições antigas e a maioria das

traduções apóiam esta interpretação, mas não temos justificativa para julgamentos inap-tos. Paulo não diz que Demas abandonara Jesus, mas que abandonara o apóstolo. É fato que as pessoas se desassociam de nós sem renunciarem a Jesus. O amor de Demas por este mundo é evidência circunstancial e não prova conclusiva. Na tradução da passagem, Phillips introduz um elemento apropriado de reserva: "Receio que Demas, por amar este mundo, deixou-me e foi para Tessalônica" (CH). Ainda que sejamos tolerantes em nosso julgamento, dois pontos de interrogação importantes levantam dúvidas sérias sobre a fidelidade cristã de um homem. Demas deu mostras de ter amado o mundo, e desamparado um dos grandes líderes de Deus da igreja. É lógico que ele não correspondeu às altas expectativas que Paulo lhe nutria e escolheu um caminho mais fácil. Não pode-mos fugir do sentimento de que Demas, de alguma maneira, não tinha a capacidade de ajudar Paulo nesse momento difícil.

Crescente é mencionado somente aqui no Novo Testamento, e nada mais sabemos sobre ele, a não ser escassas referências nas tradições antigas. Seu destino — Galácia — podia ter sido a Galácia da Ásia Menor, para cuja região Paulo enviou uma de suas cartas, ou um distrito na Europa ocidental conhecido no século I pelo nome de Gália (BJ e NEB sugerem "Gália" como leitura alternativa). Mas por falta de evidências claras, estamos mais seguros em optar por Galácia da Ásia (ver Mapa 1). Dalmácia, para onde Tito fora enviado, é, como ressalta Kelly, "o ponto mais sulista da província imperial do 'lírico, no litoral oriental do mar Adriático (a atual Croácia). De Romanos 15:19 ficamos sabendo que a atividade missionária de Paulo se estendera até lá".6 Diferente de Demas, provavelmente estes dois homens foram enviados por Paulo em missões às igrejas nas áreas designadas.

A solidão de Paulo só foi aliviada pela presença de um dos seus mais fiéis amigos: Só Lucas está comigo (11). O "médico amado" foi o único membro do círculo íntimo de Paulo a estar a seu lado. Por isso o apelo insistente a Timóteo: Toma Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério (11). Marcos fora personagem controversa no ministério inicial do apóstolo, imediatamente antes da segunda viagem missionária. Paulo e Barnabé tiveram opiniões tão discrepantes sobre a adequação de levar Marcos que ambos tiveram de se separar. Pelo visto, Marcos se redimira do insucesso principiante e agora seria recebido alegremente na companhia do apóstolo.

Outro dos amigos de Paulo fora incumbido de nova missão: Também enviei Tíquico a Éfeso (12; ver Mapa 1). Este era um amigo de confiança que acompanhara Paulo em sua última visita a Jerusalém (At 20:4). As cartas de Paulo aos Colossenses e aos Efésios foram entregues pela mão de Tíquico (Cl 4:7-8; Ef 6:21-22). Agora ele estava distante em outra missão para o apóstolo, talvez levar esta carta a Timóteo, talvez substituir Timóteo em Éfeso para tornar possível a almejada visita deste a Paulo na prisão.

Se há marca inconfundível de autenticidade nesta carta, ela está no versículo 13: Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade (ver Mapa

1) em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos. A capa era uma peça de roupa muito simples, feita de uma manta com um buraco no meio por onde se enfia a cabeça. Em muitas regiões do mundo ainda se usam capas de tipo similar. Os livros eram rolos de papiro que compunham uma pequena biblioteca ambulante que o apóstolo normalmente levava consigo. Os pergaminhos eram peles ou velinos preparados para se escrever sobre eles. Por outro lado, Moffatt traduz pergaminhos pela expressão "meus docu-mentos", acreditando que a referência seja a documentos oficiais de que Paulo precisava, possivelmente para provar o fato de sua cidadania romana. Mas trata-se de conjetura.

D. CONSELHO PARTICULAR, 4.14,15

Há uma situação sobre a qual Paulo é suficientemente gabaritado para proferir uma palavra de advertência: Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras (14). A última frase do versículo é mais bem traduzida por "O Senhor lhe retribuirá segundo suas obras" (BJ; cf. CH, NTLH, NVI). Aqui não há espírito vingativo, mas é a entrega de julgamento às mãos de Deus, a quem pertence de direito. Não temos certeza da identidade deste indivíduo, pois Alexandre era nome muito comum na época e latoeiro era profissão das mais comuns. Entre as possibilidades, a maior é que este homem seja o Alexandre mencionado em I Timóteo 1:20, pois seria raro o apóstolo ter tido dificuldade séria com duas pessoas do mesmo nome em espaço de tempo relativamente limitado. Mas também sobre este ponto só podemos conjeturar. De qual-quer modo, Paulo avisa Timóteo solenemente: Tu, guarda-te também dele ("tome cui-dado com ele", BV, NTLH; cf. BAB, NVI), porque resistiu muito às nossas palavras (15). Tratava-se de homem perigoso, e Timóteo deveria estar de sobreaviso contra ele.

E. PAULO SE ALEGRA COM A FIDELIDADE DE DEUS, 4:16-18

Na ocasião em que foi abandonado por todos, Paulo recorda como Deus foi fiel: Nin-guém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam ("me abandonaram", BAB, BJ, CH, NTLH, NVI, RA). Que isto lhes não seja imputado

(16). A referência é à primeira audiência do seu caso (cf. "a primeira vez que eu fui levado perante o juiz", BV). Será que significa, como defendem certos expositores, sua citação depois do primeiro aprisionamento? O versículo 17, ao que parece, apóia esta opinião. Mas a referência mais provável é ao segundo aprisionamento, porque ele fala como se fosse acontecimento relativamente recente. De qualquer forma, ele foi totalmente aban-donado pelos amigos na hora de extrema necessidade. Contudo, ele se recusou a ficar amargurado por esta experiência. Sua oração pelos que o abandonaram é quase idêntica à oração de Estêvão por seus assassinos: "Senhor, não lhes imputes este pecado" (At 7:60).

Mas Deus permaneceu fiel: Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fi-quei livre da boca do leão (17). O apóstolo está se referindo à preponderância que teve ao enfrentar ousadamente seus inimigos na audiência e ao testemunho fiel do evangelho de Cristo, de quem recebeu capacitação para testificar na mesma ocasião. Ficar livre da boca do leão foi um triunfo interior e espiritual em toda essa dificuldade que os lacaios de Satanás puderam lhe causar.

Paulo conclui este recital vitorioso com uma confissão de fé pelo futuro e um brado de louvor: E o Senhor me livrará de toda má obra e guardar-me-á para o seu Reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém! (18). Claro que o apóstolo não está se referindo ao livramento físico da morte e do poder dos seus inimigos. Pelo contrário, seu discurso de despedida comovente nos versículos 6:8 dá a entender que ele espera e está preparado para o pior. Durante anos, ele nutrira o desejo de estar vivo para ver o cumprimento da bem-aventurada esperança da volta de Cristo. Mas agora ele está pronto a admitir que isso lhe será negado. Não obstante, ele está longe de sentir-se desesperado. Se agora ele estivesse escrevendo I Tessalonicenses 4:15, ele po-deria mudar os pronomes e as formas verbais, mas a certeza continuaria a mesma, a saber: "Vós, os que ficardes vivos para a vinda do Senhor, não precedereis a nós, os que dormem" (grifos meus). Ele ainda está radiantemente confiante da vinda gloriosa e do Reino celestial que o prenunciará.

SEÇÃO X

SAUDAÇÕES FINAIS E BÊNÇÃO

II Timóteo 4:19-22

Pouco importando quão trágicas fossem as circunstâncias do apóstolo, ele permane-ceu agradecidamente atencioso para com seus amigos: Saúda a Prisca, e a Áquila, e à casa de Onesíforo (19). Prisca, conhecida por Priscila (At 18:2), e seu marido, Áquila, estavam entre os mais velhos amigos de Paulo no evangelho. Eles eram romanos e ti-nham ido a Corinto (ver Mapa 1), onde o apóstolo os conheceu. Depois se mudaram para Éfeso e tiveram influência na fundação da igreja. O cumprimento do apóstolo sugere que eles estavam em Éfeso. A menção saudadora à casa de Onesíforo dá a entender que este excelente cristão, que já foi citado em termos elogiosos nesta carta (1.16), estava na verdade morto; caso contrário, ele teria sido incluído na saudação.

O versículo 20 contém informação relativa a mais dois dos primeiros companheiros do apóstolo: Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto (ver Mapa 1). Dois homens chamados Erasto constam em outros textos do Novo Testamento. Um ocorre em Romanos 16:23, onde Paulo diz que Erasto é "procurador da cidade" de Corinto. O outro é mencionado em Atos 19:22, que informa que ele é companheiro de Timóteo numa missão à Macedônia. Provavelmente é sobre este último Erasto que Pau-lo noticia o paradeiro ao seu velho amigo Timóteo. A nota concernente a Trófimo é am-bígua. Este homem fora um companheiro do apóstolo em diversas viagens importantes. Mas nada sabemos sobre o motivo de ter ficado doente em Mileto.

Agora Paulo volta a insistir na visita de Timóteo antes que seja tarde demais: Pro-cura vir antes do inverno (21). Aqui aparece novamente o senso de urgência que permeia esta carta. Logo as tempestades de inverno tornarão a navegação perigosa e ele exorta Timóteo a fazer a viagem sem tardança.

Há certos cristãos em Roma cujos nomes foram imortalizados por terem sido inclu-ídos na carta de Paulo: Êtibulo, e Pudente, e Lino, e Cláudia, e todos os irmãos te saúdam (21). Além dos nomes, nada mais sabemos sobre esses crentes. Não devemos entender que a menção desses amigos romanos seja infração da declaração no versículo 16, quando o apóstolo disse que todos o abandonaram, pois ali ele está falando da audi-ência perante o juiz. Havia alguns cristãos em Roma que, embora tímidos, ainda ama-vam o apóstolo.

A bênção final é comovente. São as últimas palavras de Paulo para a posteridade. São dirigidas a Timóteo, mas nos incluem a todos: O Senhor Jesus Cristo seja com o teu espírito. A graça seja convosco. Amém! (22).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 versículo 1
Conforme At 10:42; 1Pe 4:5.

Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 versículo 4
Conforme 1Tm 4:1.

Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 versículo 6
Oferecido por libação:
Ver Fp 2:17,Fp 4:6 Daqui até ao final da carta, temos alusões à situação pessoal de Paulo, ao que parece desde a sua prisão de Roma.

Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 versículo 7
O autor usa duas imagens literárias:
o combate (conforme 1Tm 1:18-19; 1Tm 6:12) e a carreira (conforme At 20:24; 1Co 9:24; He 12:1).2Tm 4:7 Conforme Fp 2:16-17. Guardei a fé: Outra tradução possível:
Tenho me mantido fiel, tanto no sentido de obedecer à mensagem como de transmiti-la intacta (ver 1Tm 6:14,).

Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 versículo 8
A coroa ou grinalda era o prêmio que se dava aos ganhadores nos jogos atléticos (1Co 9:24-25; Jc 1:12; 1Pe 5:4). A coroa da justiça (ou de retidão); pode entender-se também como o prêmio a uma vida de retidão.

Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 versículo 10
Demas:
Cl 4:14; Fm 1:24 Crescente:
Mencionado apenas aqui em todo o NT.2Tm 4:10 Galácia:
Província romana situada na Ásia Menor.2Tm 4:10 Tito:
2Co 8:23; Gl 2:3; Tt 1:4.2Tm 4:10 Dalmácia:
A parte sul da província romana do Ilírico (Rm 15:19).

Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 versículo 11
Lucas:
Ver Cl 4:14, e conforme Fm 1:24 Marcos:
At 12:12,At 12:25; At 13:13; At 15:37-39; Cl 4:10; Fm 24.

Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 versículo 12
Tíquico:
At 20:4; Ef 6:21-22; Cl 4:7-8; Tt 3:12.

Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 versículo 13
Trôade:
Porto situado no extremo oeste da Ásia Menor (At 16:8-11; At 20:5-13).2Co 4:13 Não se sabe quem era Carpo.2Co 4:13 Os livros eram de papiro, em forma de rolos. Os pergaminhos, também enrolados, eram feitos de pele de ovelha ou de cabra. Não sabemos se aqui se trata de Escrituras do AT ou de livros de outra natureza, ou inclusão de material em branco para escrever.

Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 versículo 14
Alexandre:
Pode ser o de 1Tm 1:20.1Tm 4:14 Conforme Sl 62:11-12; Pv 24:12; Rm 2:5-6.

Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 versículo 16
Trata-se do julgamento de Paulo perante as autoridades romanas. A sua primeira defesa pode referir-se a uma audiência preliminar da sua causa perante o tribunal, depois da qual haveria um processo definitivo, de acordo com as normas romanas. Por outro lado, poderia referir-se ao primeiro julgamento, ao concluir a sua prisão em Roma, supondo que ao final dos dois anos Paulo foi posto em liberdade (ver At 28:30-31,).2Tm 4:16 Conforme o grito de Estêvão (At 7:60-8.1).

Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 versículo 17
Da boca do leão:
Expressão proverbial da Bíblia para referir-se a um perigo mortal; conforme Sl 22:21 e também Dn 6.

Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 versículo 19
Prisca (ou Priscila) e Áqüila:
At 18:2,At 18:18.2Tm 4:19 Onesíforo:
Ver 2Tm 1:16-18,

Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 versículo 20
Erasto:
At 19:22; Rm 16:23.2Tm 4:20 Trófimo:
At 20:4; At 21:29.2Tm 4:20 Mileto:
Porto do mar Egeu, situado ao sul de Éfeso.

Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 versículo 21
Inverno:
época em que já não era possível viajar por mar.2Tm 4:21 Os que mandam saudações são cristãos da igreja de Roma.

Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 versículo 22
Em diversos manuscritos aparece no final do v.: Amém.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
* 4:1-5. Paulo conclui o seu apelo a Timóteo, iniciado em 1.6.

* 4.1 perante Deus. Paulo menciona testemunhas para incutir em Timóteo a máxima seriedade na sua tarefa.

Cristo Jesus, que há de julgar. Sobre Cristo como juiz, ver v. 8; Mt 25:31-46; Jo 5:22,27; At 10:42.

sua manifestação. Segunda vinda de Cristo (conforme o v. 8; 1Tm 6.14; Tt 2:13).

* 4.2 a palavra. O evangelho (conforme 2.15).

quer seja oportuno, quer não. Em toda situação, seja boa ou má, a Palavra deve ser proclamada.

* 4.3 suportarão. Possivelmente uma referência a algumas pessoas que têm ligação com a igreja.

sã doutrina. Ver nota em 1.13.

coceira nos ouvidos. Algumas pessoas têm um interminável fascínio com tudo, menos com a verdade.

* 4.4 fábulas. Ver nota em 1Tm 1.4.

* 4.5. Uma exortação final à fidelidade mesmo que outras pessoas se desviem.

* 4:6-8. A morte iminente de Paulo é a razão para este extenso apelo a Timóteo (Introdução: Data e Ocasião).

* 4.6 já. Paulo aceita sua inevitável morte mesmo que esta ainda esteja vários meses à sua frente.

oferecido por libação. Essa metáfora referente à morte (conforme Fp 2.17) é extraída da linguagem do sistema sacrificial do Antigo Testamento. Uma libação de vinho era derramada no santuário como oferenda a Deus (Nm 15:5,7,10 e 28.7). Paulo compreende sua iminente morte como uma oferenda a Cristo.

minha partida. Outra metáfora aplicada à morte (Fp 1.23). Paulo apegou-se firmemente à esperança e certeza dum destino além do sepulcro (v. 18).

* 4.7. Com essas três metáforas, Paulo expressa o fim de seu ministério. Sua preocupação não é com o sucesso que ele tenha sido, antes, que ele tenha sido fiel ao seu Senhor.

* 4.8 a coroa da justiça. Talvez a coroa concedida pela vida fiel de alguém que recebeu a justiça de Cristo mediante a fé (Rm 3.22). Mais precisamente, essa é a coroa que consiste de perfeita justiça — a vida eterna dada ao crente como clímax do processo de santificação (2.10; Tg 1.12; 1Pe 5.4; Ap 2.10).

reto juiz. Cristo no seu papel de juiz que traz à conclusão a obra por ele iniciada nos seus eleitos.

naquele Dia. O dia do juízo (1.12,18).

a sua vinda. A segunda vinda de Cristo (v. 1).

* 4:9-18. Paulo volta agora à razão principal da escrita da carta: ele deseja ver Timóteo pela última vez. Paulo dá várias instruções a Timóteo sobre sua viagem a Roma. Informa-o de sua atual situação e conclui com uma profunda expressão de confiança em seu Senhor.

* 4.9 Procura vir ter comigo. Paulo havia dado a entender seu desejo de ver Timóteo em 1.4.

depressa. Ver nota do v. 21.

* 4.10 Demas. Cooperador presente com Paulo durante seu primeiro aprisionamento em Roma (Cl 4.14; Fm 24).

Tessalônica. Cidade na província romana da Macedônia onde Paulo havia estabelecido uma igreja em sua segunda viagem missionária (At 17:1-10).

Crescente. Não mencionado em qualquer outro lugar do Novo Testamento. Ao que tudo indica, era outro cooperador de Paulo.

Galácia. Uma província romana visitada por Paulo em sua primeira viagem missionaria (3.11, nota).

Tito. Outro dos cooperadores de Paulo. Ver Introdução a Tito: Data e Ocasião.

Dalmácia. Outro nome para a província romana do Ilírico, a província mais ocidental atingida por Paulo em suas primeiras três viagens missionárias (Rm 15:19).

* 4.11 Lucas. O "médico amado" mencionado em Cl 4.14 e Fm 24, que viajou em companhia de Paulo durante boa parte de sua segunda e terceira viagens missionárias (Introdução a Lucas: Autor).

Toma contigo Marcos e traze-o. Um belo exemplo do perdão cristão. A deserção de João Marcos de Paulo e Barnabé durante sua primeira viagem missionária (At 13:13) resultou na dissolução da parceria entre Paulo e Barnabé (At 15:37-39). Posteriormente, Marcos recuperou o favor de Paulo (Cl 4.10; Fm 24). Agora, no fim de sua vida, Paulo quer vê-lo, pois “me é útil”.

* 4.12 Tíquico. Cooperador de Paulo mencionado em At 20:4; Ef 6.21;Cl 4.7 e Tt 3:12.

até Éfeso. Tíquico deve levar esta carta a Timóteo e servir como seu substituto.

* 4.13 capa. Pesada peça de roupa de lã usada para proteção contra umidade e frio. Paulo está antecipando a chegada do inverno (v. 21).

Trôade. Um porto ligando a província da Ásia com a Macedônia cruzando o Mar Egeu (At 16:7-8, nota). Paulo tinha viajado através de Trôade em sua segunda e terceira viagens missionárias (At 16:8-11; 20.5,6). Não se sabe ao certo quando Paulo esteve em Trôade em sua quarta e última viagem missionária.

Carpo. Não é mencionado em qualquer outro lugar do Novo Testamento.

pergaminhos. Pergaminho é um material de escrita feito de peles de animais, especialmente ovelhas e cabras. Provavelmente Paulo solicitava partes do Antigo Testamento.

* 4.14 Alexandre, o latoeiro. Ver nota em 1Tm 1.20.

causou-me muitos males. Esse incidente não é mencionado em qualquer outra parte do Novo Testamento.

O Senhor lhe dará a paga segundo as suas obras. Isto é, no dia do juízo final (Mt 16.27; Rm 2.6; Ap 22.12).

* 4.16 primeira defesa. Uma audiência preliminar antes do julgamento propriamente dito de Paulo o qual ele agora espera (Introdução: Data e Ocasião).

Que isto não lhes seja posto em conta. Uma expressão de perdão frente à morte, que relembra Cristo (Lc 23.34) e Estêvão (At 7:60).

* 4.17 Mas o Senhor me assistiu. Paulo havia aprendido há muito tempo que sempre podia depender daquele que o havia comissionado (2Co 12:9,10; Fp 4:11-13).

a pregação fosse plenamente cumprida. Isso provavelmente se refere à proclamação do evangelho por Paulo na sua audiência preliminar.

todos os gentios a ouvissem. Paulo havia pregado o evangelho num forum público no centro do império romano.

fui libertado da boca do leão. Uma metáfora ao escapar da morte por um triz. A audiência preliminar de Paulo tinha resultado em suspensão temporária da pena.

* 4.18 me livrará também de toda obra maligna. Paulo não acredita que Jesus impedirá sua morte física (v. 6), mas está expressando sua absoluta confiança em Cristo (2.13).

me levará salvo para o seu reino celestial. Essa é a esperança final de todos aqueles que confiam em Cristo.

* 4:19-21. Conforme seu costume, Paulo encerra a carta com saudações pessoais e uma bênção.

* 4.19 Prisca, e Áquila. "Prisca" é uma forma abreviada de "Priscila" conforme aparece noutros lugares em Atos e nas cartas de Paulo. Ela e seu marido Áquila tinham sido amigos de Paulo desde o tempo que ele visitou Corinto pela primeira vez durante a sua segunda viagem missionária. Eles eram judeus e, como Paulo, fabricantes de tendas (At 18:2-3). Vieram de Roma a Corinto. Posteriormente, acompanharam Paulo a Éfeso (At 18:18-19) e ali hospedaram uma igreja em sua casa por vários anos, antes de retornarem a Roma (Rm 16.3,4; 1Co 16.19). Agora, ao que parece, tinham voltado a Éfeso, onde Timóteo estava (1Tm 1.3).

a casa de Onesíforo. Ver nota em 1.16. Essa saudação indica que Timóteo continuava em Éfeso (1.18).

* 4.20 Erasto. Presumivelmente a mesma pessoa mencionada em Rm 16.23 como tesoureiro de Corinto.

Corinto. A capital da província romana da Acaia. Foi visitada por Paulo na sua segunda e terceira viagens missionárias. Corinto fica a 80 km de distância a oeste de Atenas.

Trófimo. Membro da igreja de Éfeso que tinha acompanhado Paulo a Jerusalém no final de sua terceira viagem missionária (At 20:4-21.29).

Mileto. Porto marítimo bem ao sul de Éfeso que Paulo visitou no fim de sua terceira viagem missionária (At 20:15-17). Não sabe ao certo quando Paulo visitou Mileto na sua quarta e última viagem missionária.

* 4.21 antes do inverno. O clima no inverno impediria a viagem de navio. Paulo pode ter sentido que, se Timóteo esperasse tempo demais, não chegaria antes de sua execução (v. 9). De qualquer maneira, precisava de sua capa antes do inverno (v. 13).

Êubulo... Prudente, Lino, Cláudia. Esses devem ser cristãos residentes em Roma, embora nenhum deles seja mencionado em qualquer outro lugar do Novo Testamento. De acordo com a tradição católica romana, Lino sucedeu Pedro como bispo de Roma.

* 4.22 A graça seja convosco. Aqui a palavra grega está no plural: “vós” (“convosco”). Provavelmente Paulo desejava que a carta fosse lida para toda a igreja (1Tm 6.21, nota; Tt 3:15).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
H. PAULO FINAL CHARGE: "pregar a Palavra" (2Tm 4:1-5 ). Grinalda de Paulo da vitória não foi a guirlanda desbotamento dos jogos gregos, apesar de que transmitiu grande honra a seus destinatários, mas a coroa da justiça , que coroa "incorruptível" 1Co 9:25que o Senhor vai dar em que dia da sua aparecendo . Aqueles que carinhosamente por muito tempo para a sua vinda não têm medo de suas conseqüências, pois eles têm-se prontos por um caráter santo e uma vida irrepreensível (conforme . 1Ts 5:23 ; 1Jo 3:1 ; Rm 8:1 ).

Um escritor moderno comenta versículos 6:8 da seguinte forma:

Um dos maiores testemunhos do Cristo jamais dada por um ser humano. Foi possível porque este homem seguiu o seu Senhor por todo o caminho. Aqui é a concepção do servo cristão da morte física: (1) a oferta de uma vida bem sucedida a Deus; (2) o início de uma jornada gloriosa, e (3) a entrada de um príncipe para a sala de coroação de espera.

IV. PALAVRAS pessoal sobre TRABALHADORES, e um aviso (2Tm 4:9 , 2Tm 4:21) Paulo exorta Timóteo a se esforçar diligentemente para alcançá-lo com a maior brevidade possível. Em face da morte, glorioso como a perspectiva futura é (conforme v. 2Tm 4:8 ), Paulo "deseja a presença e simpatia de seu amigo mais querido." atrasos de Inverno em viagens pode fazer chegada de Timóteo tarde demais para beneficiar Paulo, cujas martírio parecia certo, embora o tempo era incerto. Outros haviam desertado (conforme v. 2Tm 4:10 e 2Tm 1:15 ), mas a lealdade e devoção de Timotéo confortado Paulo.Clarke sente que Paulo desejado Timotéo "a assistir à sua morte, que ele poderia ter sua fé confirmada por ver como um cristão poderia morrer." Tendo em vista o provável efeito o testemunho do martírio de Estêvão tinha sobre Saul (conforme At 7:57)

10 para Demas me abandonou, tendo amado o mundo presente, e foi para Tessalônica; Crescente para a Galácia, Tito para a Dalmácia. 11 Somente Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o de ti; porque ele é útil para mim para ministrar. 12 Mas Tychicus I mandou a Éfeso.

Demas abandonou Paulo, tendo amado o mundo presente . Uma vez que Demas tinha sido um colega de trabalho leal (conforme Fm 1:24 ), mas na hora da prova e teste abandonou Paulo quando ele era mais necessário. Ele tinha uma maior preocupação com o mundo presente do que para o outro mundo da imortalidade eternidade e glorioso. Ele pode não ter apostatou, mas procurou trabalho em um campo menos perigoso; no entanto, sua conduta injustificada sugere covardia. Crescens e Tito são disse ter ido a Galácia e Dalmácia , mas não há nenhuma indicação de que se foi pela direção de Paulo ou por sua própria escolha. Eles não são, no entanto, a ser classificada como desertores.

Um colega de trabalho fiel permanece com Paulo: Lucas , "o médico amado" (Cl 4:14 ), cuja presença deve ter muito confortado Paulo. Lucas não é uma figura notável, mas um útil. Em razão de seu treinamento, ele poderia prestar serviço profissional de Paulo, que sofria de uma doença constitucional (conforme Gl 4:13. e 2Co 12:7 ). Referências de Paulo a ele "parecem respirar um sentimento de gratidão pessoal e obrigação."

Outro nome introduzido aqui é Marcos , em cuja conta a Paulo e Barnabé separados no início do seu ministério (conforme At 13:5 ; At 15:38 ). . O registro indica que o atraso no início de Marcos tinha dado lugar ao zelo, e Paulo, magnânimo e perdoando, agora o considera "um assistente útil" (NEB) Tychicus era alguém a quem Paulo altamente respeitado (conforme Ef 6:21. ; Cl 4:7 ), e a quem ele confiou várias missões. Alguns pensam que ele pode ter sido o portador desta carta e que ele estava a fazer um trabalho de Timóteo em Éfeso, enquanto o último estava com Paulo.

C. o manto ... Os livros ... os pergaminhos (2Tm 4:13)

13 A capa que deixei em Trôade de Carpo, trazer quando vieres, e os livros, especialmente os pergaminhos.

Este toque humano concurso poderia ter sido inserido por ninguém menos que o próprio Paulo. Ele revela muito sobre o homem e sua situação. O manto que ele havia deixado em Trôade de Carpo foi necessária (dos quais não sabemos nada mais) para o calor em sua cela na prisão úmido. Esta peça de vestuário foi de forma circular, feito de material pesado e chegou até os joelhos. Foi sem mangas, mas tinha uma abertura para a cabeça e serviu como uma capa exterior para ser usado em ambientes fechados ou ao ar livre. O fato de que Paulo iria dirigir a Timóteo para trazer este casaco pode revelar sua falta de fundos com que para garantir outro.

A referência para os livros e os pergaminhos diz nada sobre o seu conteúdo. Os livros podem ter sido os rolos de papiro menos caros, enquanto os pergaminhos foram de vitela ou membranas mais caro, peles vestidos que foram usados ​​para itens mais preciosos. Alguns pensam que Paulo se refere aos comentários sobre as Escrituras Hebraicas, as suas cartas pessoais e manuscritos, notas sobre a vida e as palavras de Jesus, e documentos legais, respeitando a sua cidadania; e que ele desejava ter estes efeitos pessoais para legar a Timóteo como uma relação de confiança para depois serem transmitidos para as igrejas. Desse estamos certos, embora a morte encarou Paulo no rosto, ele não seria ocioso; ele desejava continuar suas atividades literárias. O manto, estes materiais, e da presença de Timotéo faria as dificuldades de sua prisão mais tolerável.

D. CUIDADO DE, o latoeiro (4: 14-15)

14 Alexandre, o latoeiro, me fez muito mal; o Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras: 15 de quem tu ter cuidado; para ele resistiu muito às nossas palavras.

A identidade deste Alexander, o ourives, só pode ser suspeitado. Um por esse nome aparece em At 19:33 . O nome aparece de novo em 1Tm 1:20 (veja nota lá). É inteiramente possível que eles se referem à mesma pessoa. Timotéo pode encontrar Alexander em sua jornada para se juntar ao Apóstolo, por isso Paulo escreve: de quem tu ter cuidado . Alexander era um inimigo sutil e adversário amargo do evangelho que "me fez um grande mal" (NEB). Como isso foi feito não é declarado, mas fora de vingança para a disciplina de sua má conduta (conforme 1Tm 1:20 ), Alexander pode ter agitado para re-prisão de Paulo, insinuando acusações contra ele. O Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras . Essa traição, em vez de evocar uma imprecação (como sugere KJV) de Paulo, foi recebida com a afirmação de calma que essas pessoas podem ser deixadas nas mãos do justo Juiz, que irão reivindicar os justos e punir os malfeitores. Isso é baseado na lei inalterável de que um ser moral, que se opõe ao governo moral de Deus lutando contra Seus verdadeiros servos, seguramente, será punido pelo Governador moral do universo (conforme Sl 62:12. ; Rom 0:19.) .

V. deserta, mas não sozinho (2Tm 4:16)

16 Na minha primeira defesa ninguém levou a minha parte, mas todos me abandonaram: pode não ser estabelecidas para sua conta.

Aparentemente segunda prisão de Paulo envolveu dois arraignments. O primeiro acabou favoravelmente e "pelo menos deu-lhe a oportunidade de testemunhar em Roma". A segunda resultou na sentença de morte. Em sua primeira defesa perante o tribunal romano, quando, de acordo com Lilley, ele pode ter sido acusado de "tomar parte no incêndio em Roma," ninguém que poderia tê-lo ajudado a se atreveu a agir como seu defensor ou advogado. Humanamente falando Paulo estava sozinho, sem o apoio de amigos influentes. Sua situação era considerado muito perigoso para eles aparecem em seu nome. Com sua magnanimidade usual de espírito a sua oração é que o mesmo não seja colocado em sua conta . "Deixe que eles não tem que contar para isso com o Juiz Supremo no grande dia." Há uma diferença notável entre o tom deste verso e oposição vigorosa a relativa do Alexander (veja a nota sobre o versículo 14 ).

B. A PRESENÇA que fortaleceu (2Tm 4:17)

17 Mas o Senhor esteve ao meu lado e me fortaleceu; que por mim a mensagem fosse plenamente proclamada e que todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão.

Man deserta Paulo em sua hora de crise, mas o Senhor apareceu- lhe (conforme nota em 1Tm 1:12 ). Sua presença era um reforço que deu a Paulo a coragem moral para enfrentar seus juízes e proclamar a sua mensagem ... que todos os gentios a ouvissem . Esse, o propósito de Deus, foi revelado a Paulo no início de sua carreira (conforme At 9:15 ; At 23:11 ). Alexander, que era judeu, pode ter professado simpatia pelo cristianismo, enquanto representante para as autoridades romanas que Paulo foi o inventor de uma nova fé, que era desconhecida para seus antepassados ​​e que contradizia a antiga fé. Esse encargo proporcionou Paulo a oportunidade de fazer "uma declaração completa do cristianismo ... [para que] todos os gentios poderiam ouvir seu pedido de Cristo. "Esta proclamação da mensagem antes de aqueles que se aglomeravam no pretório de ouvir a defesa de prisioneiros famosos cairia sobre os ouvidos de alguns que iria adotá-la, e ir adiante para compartilhá-lo, provando, assim, que "o sangue dos mártires é a semente da Igreja".

Fiquei livre da boca do leão . Apesar da grande variedade de interpretações que o leão refere-se a Nero, a Satanás que tentou Paulo para ficar em silêncio, ou aos leões no anfiteatro, ou à pena de morte, é provável uma expressão proverbial meramente significando libertação do maior tipo de perigo. Na primeira fase desta última prova (conforme nota sobre v. 2Tm 4:16) a primeira carga pode ter sido abandonado, ou Paulo absolvido nele; e o julgamento sobre a parte remanescente adiada. Essa parte, que era o mais perigoso para Paulo, pode ter o acusou de traição contra o governo romano através da introdução de uma nova religião, que (de acordo com Ramsay quem Lilley cita) era hostil aos costumes estabelecidos da sociedade romana e enfraqueceu a autoridade imperial . Quanto ao resultado de seu julgamento dessa acusação Paulo estava sob nenhuma ilusão, pois ele não iria mudar a sua mensagem, e eles não iria mudar suas leis e costumes; portanto, a sua execução foi determinada (conforme vv. 2Tm 4:6-8 ). Mas, com o olho da águia e da fé de um vidente este embaixador em cadeias era alegre em sua perspectiva.

C. bendita segurança para o futuro (2Tm 4:18)

18 O Senhor me livrará de toda má obra, e me levará salvo para o seu reino celestial; a quem seja a glória para todo o sempre. Amém.

Isto tem sido referido como "o" canto do cisne "do Apóstolo dos gentios." Paulo iria selar seu testemunho com seu sangue, mas ele foi apoiado pela confiança de que o seu Senhor nunca falha dele. Toda a força e graça para suportar experiências passadas o havia preparado para esta declaração supremo. Ele estava certo de que "o melhor ainda está por vir." Para significado evidente de Adão Clarke Paulo é:

Nenhum dos maus desígnios formada contra mim para me fazer infiel ou instável, a causar-me a salvar a minha vida em detrimento da fé e uma boa consciência, sucederá; minha vida pode ir, mas ele vai me preservar para o seu reino celestial . A permanência na terra, o apóstolo não espera; mas ele tem glória completa em vista, e, portanto, ele dá glória a Deus pelo que ele tinha feito, e para o que ele havia prometido fazer.

Esta doxologia é dirigida a Cristo; no entanto, ele inclui o Pai (porque eles são um, conforme Jo 10:30 ). Ele atribui a glória eterna ao Filho através de cuja graça Paulo tinha sido habilitado triunfalmente para aguentar todas as suas aflições. De um coração repleto de gratidão em sua gloriosa perspectiva, Paulo irrompe em louvor sincero a Ele quem merece a glória por tudo.

VI. CUMPRIMENTOS DE PAULO FINAIS pessoal (2Tm 4:19 , At 18:18 , At 18:24 , At 18:26 ; Rm 16:3. ). Howson é citado como dizendo que Priscila é "a exemplo do que a mulher casada pode fazer para o serviço da Igreja em geral, em conjunto com os deveres de casa. ..." A menção de casa de Onesíforo , (conforme 2Tm 1:16 ), em vez de o indivíduo , faz com que muitos assumem que Onesíforo estava morto. Isso pode ser verdade, mas de acordo com Fred D. Gealy, o uso de "a casa"

pode ter a intenção de indicar ... que Onesíforo "família tinha compartilhado de alguma forma especial em Onesíforo" serviço ao nosso autor, e, assim, tornar-se tão íntima que, mesmo na altura de ele sempre pensou na família como um todo e não tinha idéia de exclusão Onesiphorus a partir de sua própria casa.

Os nomes daqueles a quem Paulo envia saudações indicar "a grande variedade de pessoas cujos dons e serviços Deus pode usar em sua igreja."

Erasto é mencionado como tesoureiro da cidade de Corinto (conforme Rm 16:23 ), e como estar em uma missão com Timotéo a Éfeso (At 19:22 ). É a visão de Whedon que, se isso se refere a Erasto, o tesoureiro, "ele provavelmente cessou do treasurership quando ele assumiu o evangelho". Trophimus , que já provocou distúrbios em Jerusalém (conforme At 21:29 ), foi deixado em Mileto doente . "Os apóstolos ... não dispensou dons milagrosos em todas as ocasiões, para que não mais deveria ser atribuída a eles do que estava certo." Se Paulo não poderia curar um amigo digno, mas sofrendo ", os cristãos nem sempre pode reivindicar pela fé libertação da doença."

Em meio a estas saudações aos amigos, Paulo inclui outro apelo urgente a Timóteo: " Não tente chegar aqui antes do inverno "(NEB). Storms provavelmente interferir com a viagem, para a navegação seria suspenso (conforme At 27:9 ). Paulo precisaria do manto que ele havia deixado de Carpo, e a incerteza de seu próximo teste o fez ansiar por mais rapidamente possível chegada de Timóteo. A questão pungente é: será que Timotéo chegar a Roma antes da execução de Paulo? A pergunta permanece sem resposta. Dos quatro, cujos nomes Paulo liga com sua saudação em Timóteo não se pode falar com autoridade das Escrituras. Por algum motivo que não estavam disponíveis para a sua defesa. Eles podem ter sido feitos novos amigos cristãos em Roma. De Eubulus nada se sabe.Pudens é dito ser um nobre romano e Claudia sua esposa, a princesa britânica que foi convertido em Roma. A tradição diz que ela era a mãe de Linus , a fama de ter sido o primeiro bispo de Roma depois da morte de Pedro e Paulo. Essas tradições são "bastante fantasiosa", se não for cheio de conjecturas selvagem. Todos os irmãos indicam que "a Igreja não tinha sido totalmente dispersos pela perseguição. E isso estava destinado a tornar-se em breve "a Igreja das Catacumbas. "

VII. ÚLTIMA BÊNÇÃO DE PAULO (2Tm 4:22. ; . Fm 1:25. ). As palavras de Bernard, citado por Guthrie, sobre a diferença na forma deesta bênção e os de Gl 6:18 e Fm 1:25. ), e que a graça soberana de Deus guiou toda a sua vida (Gl 1:4. ; 2 Cor. 12: 9 ). Com os últimos traços de sua pena, ele implora por essas bênçãos sobre seu amado filho e todos os que estavam ao seu lado.

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Branco, Newport JD, " A Primeira e Segunda Epístolas a Timóteo , " Greek Testament do Expositor , ed. WR Robinson, Vol. IV. Grand Rapids: Eerdmans, 1961.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
Esse capítulo apresenta a mensagem final desse inspirado apóstolo. Paulo foi martirizado por causa de Cristo logo depois de ditar essas palavras. Assim, não é de admirar que esse capítulo tenha um apelo pessoal in-tenso para que Timóteo seja fiel ao Senhor e ao seu amado Paulo. Todos os cristãos deveríam prestar atenção às quatro "ordens", ou admoesta- ções, registradas nesse capítulo.

I. "Prega a Palavra!" (4:1-4)

Paulo encerrou o capítulo ante-rior com uma exortação para que Timóteo permanecesse na Palavra em sua vida pessoal; agora, ele exorta-o a compartilhá-la com os outros. Precisamos receber, antes de poder transmitir. A pregação da Palavra era tão importante para Paulo e para o ministério da igre-ja que ele ordenou — "uma ordem militar" — que Timóteo continuas-se a pregá-la. Paulo recorre a Cristo como testemunha de sua ordem e lembra a Timóteo que, um dia, o Senhor retornará e testará o minis-tério dele.

A ordem: "Prega a Palavra" (v. 2) exige conhecê-la, transmiti-la de forma correta e torná-la compre-ensível e aplicável à vida das pes-soas. Uma vez, G. Campbell Mor-gan, grande expositor bíblico, disse: "Nossa primeira tarefa é conceder conhecimento e, depois, devemos objetivar a condução daqueles a quem ensinamos à obediência". Ele também disse: "Pregar, e não pro-clamar uma teoria nem discutir uma dúvida [...]. Pregar é anunciar a Pa-lavra, a verdade revelada".

"Insta" é ordem que quer dizer "seja insistente, esteja disposto", e essa deve ser a atitude do minis-tro, quer o serviço seja convenien-te quer não. Compare o versículo 2 com 3:16-17 e veja que há corres-pondência entre as tarefas do pre-gador e os propósitos da Palavra. O ministro da Palavra não corrige, não repreende (adverte) nem exorta com suas palavras, mas com a Palavra inspirada do Senhor.
Por que nós, os cristãos, de-vemos proclamar a Palavra do Se-nhor? Porque "haverá tempo" (v. 3) em que as pessoas não a quererão — e estamos nesse tempo! Muitos freqüentadores de igreja não que-rem a "sã" doutrina; desejam, em vez dela, o entretenimento religioso de intérpretes cristãos que agradam seus ouvidos. As igrejas de hoje amam a novidade. É muito freqüen- te os artistas religiosos superficiais se tornarem celebridades, enquan-to a pessoa que simplesmente abre a Bíblia e ensina-a é ignorada. O versículo 4 indica que as pessoas, à medida que se afastam da verdade e crêem nas fábulas criadas pelo homem, tornam-se "surdas".

  • "Cumpre cabalmente o teu ministério!" (4:5-8)
  • Paulo estava para terminar sua traje-tória, mas Timóteo ainda tinha a vida e o ministério pela frente. "Cumpre cabalmente o teu ministério." Não é maravilhoso que Deus tenha um mi-nistério específico para cada um de seus filhos (Ef 2:10)? Nossa tarefa é descobrir a vontade dele e cumpri- la pelo tempo que vivermos. Essa tarefa envolve vigiar, perseverar e trabalhar.

    O argumento de Paulo é trans-parente: ele está para sair de cena, e alguém tem de assumir seu lugar. Devemos lembrar os jovens de que eles são o futuro da igreja. Paulo de-clara: "Quanto a mim, estou pronto para ser derramado por aspersão de sacrifício, e é chegado o tempo para soltar as âncoras e levantar as velas, e para desmontar a tenda e prosse-guir viagem" (tradução literal). Pau-lo não tem arrependimentos quando chega sua hora de encarar a eterni-dade: ele foi um bom soldado, um corredor fiel, um despenseiro fiel do tesouro do evangelho. Ele aguarda o momento de receber a recompen-sa do Senhor. O que motivou Paulo a seguir em frente em mais de trin-ta anos de labuta e sofrimento? Ele amava aguardar o aparecimento de Cristo! "O amor de Cristo nos cons-trange" (2Co 5:14). Todos os santos que amam aguardar o aparecimento de Cristo também serão fiéis, como Paulo o foi, em servi-lhe agora e, junto com Paulo, receberão sua re-compensa.

    A maior tragédia da vida, de-pois de perder a alma e ir para o inferno, é chegar no limiar da eter-nidade e descobrir que esquecemos a vontade de Deus, e que desperdi-çamos a vida com coisas transitórias e infrutíferas.

  • "Procura vir ter comigo depressa!" (4:9-18)
  • Por que Timóteo devia se apressar? Demas abandonara Paulo (Cl 4:14; Fm 1:24 foi a primeira oca-sião em que encontramos o dr. Lu-cas. Foi nessa passagem que Lucas juntou-se ao grupo de Paulo. Ele era gentio e escreveu o evangelho de Lucas, bem como o relato de At. Cl 4:14 e

    Filemom 24 mencionam Lucas jun-to com Demas, e o contraste entre eles é claro: Demas era infiel, e Lu-cas era fiel a Cristo e a Paulo.

    Em At 15:3. Marcos mostrou-se "prepa-rado" para o uso do Mestre.

    Paulo pediu a capa que deixou emTrôade, pois o inverno se aproxi-mava e precisaria dela na prisão ro-mana. Provavelmente, talvez os "li-vros" fossem alguns de seus escritos, e os "pergaminhos" deviam ser sua cópia das Escrituras do Antigo Testa-mento. Paulo gastaria seu tempo no estudo da Palavra, enquanto aguar-dava o julgamento. Que exemplo a ser seguido!

    Ele alerta Timóteo contra Ale-xandre (1Tm 1:20; At 19:33), o qual resistiu às palavras dele (veja 3:8). Nenhum crente foi a favor de Paulo em sua primeira defesa, mas o Senhor estava com ele, e isso era tudo que importava! Nos momentos difíceis, isso sempre o encorajou (At 18:7-44; At 23:11; At 27:19-44).

  • Saúda meus amigos em Cristo! (4:19-22)
  • Paulo ainda pensava nos outros, em-bora enfrentasse a certeza da morte iminente, o que demonstra sua se-melhança com Cristo, quando este estava na cruz. Paulo cumpriu o requisito pastoral apresentado em Tito 1:18 — ele era "amigo do bem". Já encontramos Priscila (Prisca) e Áqüila antes (veja At 18:2,At 18:18, etc). Veja At 19:22 para saber de Eras- to; At 20:4 e 21:29 mencionam Trófimo. O fato de Paulo não curar Trófimo comprova que nem todos os santos devem ser curados e que a au-sência de cura não significa necessa-riamente falta de espiritualidade.

    Paulo encerra seus escritos no Novo Testamento com as palavras: "A graça seja convosco". A palavra "graça" foi crucial no ministério dele. Que ela também seja em nos-sa vida.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
    4.1 Conjuro-te, Uma palavra solene, o desafio final. Paulo, ao encarar o fim da sua vida, contempla o julgamento Final, conforme Rm 2:16; At 17:31;1Co 4:5. Aqui, a segunda vinda e o reino são futuros.

    4.2 Insta. O ministro cristão sempre se conserva em estado de prontidão para pregar em cada ocasião que se oferece. Exorta (gr parakaleõ). "Consolar, encorajar, exortar”, conforme o Paracleto. • N. Hom. Os três verbos,
    1) Corrige - apela para a razão;
    2) Repreende -apela para a consciência;
    3) Exorta - apela para a vontade.

    4.4 Se recusarão. Uma ação deliberada, que se torna inevitável na medida em que as pessoas se deixam atrair pelas doutrinas falsas.

    4.5 Sóbrio. Significa "lucidez moral", "vigilância", :contrastando com "adormecido", "embriagado" e" insensível". Vem do verbo gr nephõ. Conforme 1Ts 5:6, 1Ts 5:8 onde trata da segunda vinda de Cristo. Ministério (gr diakonia). São as várias funções do ministro cristão: a serviço cristão.

    4.6 Libação. Figura tirada da terminologia do sacrifício cerimonial. Aqui sugere o martírio. Partida (gr analusis). Lit. "o soltar das cordas" para a saída do navio; "dissolução"; refere-se à morte de Paulo.

    • N. Hom. 4.7 A disciplina do servo de Deus inclui: 1 a coragem do bom soldado;
    2) a perseverança do atleta forte numa corrida;
    3) a hospitalidade do fiel mordomo, do dono generoso da casa.
    4.10 Demas. Mencionado como cooperador de Paulo, em Cl 4:14. Crescente. Só mencionado aqui no NT. Tito para a Dalmácia. Marca a conclusão do trabalho de Tito em Creta (Tt 1:5) e o início da evangelização na costa leste do mar Adriático.

    4.12 Tíquico. Companheiro de Paulo no seu primeiro encarceramento e portador das epístolas aos Efésios (Ef 6:21) e Colossenses (Cl 4:7). Procedente da província da Ásia (At 20:4).

    4.13 Capa. Pode ser um protetor para livros. Tyndale, na prisão, pediu sua camisa de lã, sua Bíblia e uma gramática hebraica com o dicionário dessa língua.

    • N. Hom. 4:14-18 Derrota e vitória.
    1) A derrota é apenas inicial: a) a oposição de Alexandre, v. 14; b) o afastamento dos amigos, v. 16;
    2) A vitória é final: a) a experiência do passado: "O Senhor me assistiu", v. 17; b) a certeza do futuro: "O Senhor me livrará", v. 18.
    4.15 Palavras. Os argumentos usados na pregação do evangelho, contra o qual Alexandre blasfemou (conforme 1Tm 1:20).

    4.17 Todos os gentios a ouvissem. São os pagãos em Roma que escutaram as palavras de Paulo faladas no seu julgamento ou os que ouviram a pregação de Paulo na Espanha depois de ter sido libertado (Rm 15:20). Boca do leão. Simboliza extremo perigo (Sl 7:2; Sl 35:17). Conforme a perseguição feita por Nero e a atuação de Satanás descrita em 1Pe 5:8.

    4.19 Prisca e Áqüila. Sempre foram hospitaleiros, para, onde quer que levassem suas tendas (At 18:2, At 18:18; At 19:22, Rm 16:3).

    4.21 Lino. Ireneu afirma ter sido Lino o primeiro bispo de Roma.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
    V. INSTRUÇÕES FINAIS (4:1-22)


    1) Uma exortação solene (4:1-5)
    Paulo tem algumas palavras finais de exortação a Timóteo. O simples fato de que são dirigidas por alguém que está esperando o martírio a um colega jovem sobre o qual em breve recairão pesadas responsabilidades lhes confere um tom grave. Seu tom solene é destacado ainda pela forma da sua introdução — eu o exorto (diamartpromaj conforme 1Tm 5:21). Não é uma expressão que Paulo coloca de forma leviana nos seus lábios, ele a pronuncia Na presença de Deus e de Cristo Jesus. Ele fala como alguém que é responsável pelas suas palavras e faz referência ao julgamento. Timóteo, também, precisa reconhecer que são ordens dadas com a autoridade do céu e que Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos vai pedir conta dele com relação ao cumprimento dessas obrigações. Paulo fortalece ainda mais o seu apelo ao lembrar Timóteo da manifestação do Salvador e do seu Reino que ela vai consumar. A vida precisa ser vivida, e o serviço precisa ser realizado com vistas a esses gloriosos eventos.

    Na tarefa quíntupla de Timóteo, transmitida a ele em concisos imperativos, Pregue ou anuncie a palavra é fundamental. Tão essencial é isso que ele não pode considerar ocasião alguma como inoportuna. Ele precisa adotar uma abordagem variada — repreenda, corrija, exorte-, assim, como tem sido sugerido com freqüência, dirigindo-se à razão, à consciência e à vontade. Os homens às vezes são

    lentos para aprender, provocativos na sua reação contrária à mensagem. Ele precisa mostrar toda a paciência-, sua pregação não pode estar divorciada da instrução meticulosa {doutrina).

    A situação vislumbrada pelo apóstolo (v. 3,4) conduz à realização dessas orientações duplamente importantes. A sã doutrina será rejeitada, sendo grandes demais suas exigências. Erhxez disso, sentindo coceira nos ouvidos e desejando sjmplesmente ser entretidas, as pessoas juntarão 'mestres para sf que lhes dirão somente o que querem ouvir. A verdade ainda será ensinada, mas elas se recusarão a dar ouvidos a ela, preferindo voltar-se para os mitos (conforme lTm 1.4; 4.7; Tt 1:4).

    Voltando-se para Timóteo novamente (v. 5a; conforme 3.10,14), Paulo lhe ordena que não se deixe levar por esse estado de coisas; antes, ele precisa ser firme e estar disposto a sofrer se houver necessidade. Sua responsabilidade é fazer a obra de um evangelista. Embora a formulação possa implicar que evangelista não está sendo usado como um dom específico da lista de Ef 4:11, mesmo assim a exortação consiste em mais do que a responsabilidade que está sobre todos os cristãos de difundir o evangelho. Uma ordem breve mas abrangente — cumpra plenamente o seu ministério — conclui o parágrafo.


    2) As circunstâncias e perspectivas de Paulo (4:6-18)
    Mais uma vez, o apelo de Paulo a Timóteo é reforçado pelo seu exemplo, mas aqui a gravidade da sua posição, retratada vívidamente, lhe confere destaque e força crescentes. Pensamentos mórbidos ou temores desoladores estão completamente ausentes quando Paulo fala com segurança da sua morte usando imagens alegres e triunfantes. Entre as expressões escolhidas para descrever a morte, que é considerada iminente, a primeira é a oferta de bebida (conforme Fp 2:17). Ele afirma que a sua vida está para ser derramada como uma libação sobre um altar de sacrifício. A segunda, o tempo da minha partida, evoca a imagem de um navio que está para levantar âncoras, ou de um soldado se preparando para levantar acampamento (conforme Fp 1:23).

    Recapitulando sua vida vivida para Deus, o apóstolo pode declarar que concluiu seu ministério. Com frequência, se imagina que o bom combate represente uma luta corporal, e que a corrida continua a metáfora da competição atlética, guardei a fé. Pode corresponder às referências anteriores a guardar o depósito (conforme lTm 6.20; 2Tm 1:12,2Tm 1:14). O tempo perfeito usado em cada caso tem o sentido de conclusão. Para Paulo, o final da vida traz uma confiança tranqüila de que, tendo passado a grande batalha, com a rota ^apontando para o fim, tendo cumprido de ^ forma digna sua responsabilidade, agora lhe está reservada a coroa da justiça. Não é uma mera coroa de louros terrenos que murcham, o prêmio na disputa mortal, mas a coroa da justiça. A coroa dificilmente pode descrever uma recompensa consistindo em justiça, visto que a justiça é concedida pela fé somente, embora a expressão pudesse significar a coroa que é a recompensa da justiça. Talvez esteja em vista aqui uma coroa justa, ou seja, uma recompensa concreta e justa. E mais provável que a expressão coroa da justiça descreva a justiça esperada, uma vez imputada, que logo será conhecida de fato. Será recebida do Senhor, o justo Juiz. Não se pode esperar justiça alguma do juiz terreno; mas naquele dia da avaliação final na manifestação de Cristo, diz Paulo, não vou estar sozinho para receber uma recompensa. Uma coroa será a sorte de todos aqueles cuja vida foi controlada pela perspectiva da sua manifestação (conforme v. 1).

    Com o v. 9, o apóstolo se volta para pedidos pessoais. Anteriormente, na carta (1.4), ele expressou o seu desejo de ver Timóteo novamente, e agora isso é cristalizado em um pedido específico e urgente, que é repetido no v. 21. Muito do que Paulo tinha escrito foi evidentemente transformado em material escrito no caso de sua morte intervir antes que Timóteo pudesse concluir a viagem para Roma, mas não torna a visita desnecessária. Paulo se sente solitário. Diversos fatores
    contribuíram para essa solidão. Demas [...] abandonou-me\ Embora antes um colaborador (Cl 4:14; Fm 1:24), e logo acrescenta uma advertência de senso comum a Timóteo para que fique longe dele (Previna-se contra ele). Não é possível identificar esse homem com qualquer dos homens com esse nome mencionados em At 19:33-34 e lTm 1.20, embora teorias interessantes tenham sido elaboradas pelos diversos comentaristas.

    A expressão minha primeira defesa tem sido considerada por alguns como descritiva de um julgamento anterior. Isso faz que as frases centrais do v. 17 possam ser interpretadas como uma referência a mais atividades missionárias. E muito mais provável, no entanto, que a “primeira defesa” esteja relacionada ao interrogatório preliminar que abriu o julgamento de Paulo. Nessa ocasião, ninguém tinha vindo à frente para me apoiar. E possível constatar aqui desapontamento, mas não amargura, enquanto ele lembra a experiência. As palavras de Paulo lembram a oração de Cristo (Lc 23:34) e as palavras de Estêvão (At 7:60) — Que isso não lhes seja cobrado. A falha deles torna relevante a lealdade divina transmitida de forma exultante com as palavras: Mas o Senhor permaneceu ao meu lado. Isso tinha resultado num fortalecimento interior, de forma que a ocasião resultou na oportunidade de proclamar a mensagem [...] plenamente. Parece que Paulo olha para essa experiência em retrospectiva como o clímax da sua proclamação pública do evangelho, e, se os termos com que ele a descreve são um tanto exagerados, isso é compreensível se de fato eles se referem “ao testemunho dado durante o julgamento diante do governante de todo o mundo pagão” (C. K. Barrett). A referência a ser libertado da boca do leão descreve a alegria de Paulo diante do resultado positivo do interrogatório preliminar do seu julgamento. Ele está consciente, no entanto, de que o martírio não está muito distante (v. 6-8), e, assim, no v. 18, seu pensamento se volta novamente para o permanecer na fé e para o Reino celestial. Ele declara a sua confiança no Senhor e explode numa doxologia atribuindo a Cristo glória para todo o sempre.


    3) Saudações finais (4:19-22)
    Paulo acrescenta saudações a seus colaboradores e amigos íntimos Priscila e Aqüila, e à casa de Onesíforo (v.comentário Dt 1:16,

    18). Timóteo recebe a informação de que Erasto, um amigo comum, permaneceu em

    Corinto, e que a enfermidade de Trófimo fez que ele tivesse de ser deixado em Mileto. (E muito interessante que isso tenha acontecido, apesar da presença de um médico e de um apóstolo na equipe!) Mas tudo resulta em solidão para Paulo, e assim ele repete o seu pedido: Procure vir antes do inverno, e a referência acrescentada à chegada do inverno torna sua súplica ainda mais urgente.

    Paulo transmite mais algumas saudações pessoais em que todos os irmãos se unem a ele e então conclui com uma oração por Timóteo: 0 Senhor seja com o seu espírito. A última parte da bênção é idêntica àquela com que termina a primeira carta, e lá também é usado o pronome no plural. Todos que lêem a carta podem se apropriar dela: A graça seja com vocês.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 5

    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 6 até o 8

    B. Testemunho Final de Paulo. 2Tm 4:6-8.

    Este eloqüente e confiante testemunho toca nos principais pontos do que Paulo pretendia dizer a Timóteo : confiança na graça de Cristo; fiel transmissão da fé aos outros; firme confiança na bendita esperança.
    1) Paulo Enfrenta a Morte Calmamente. 2Tm 4:6.


    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 9 até o 22

    C. Conclusão. Observações Finais de Amor e Zelo. 2Tm 4:9-22.

    Cuidar do bem-estar dos indivíduos é característica de Paulo (veja Rm. 16).


    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 16 até o 17

    16, 17. Zahn argumenta convincentemente (Introduction to N.T., II, 12-14) que os versículos 16:17 contêm uma reminiscência do julgamento anterior em Roma também mencionado em Filipenses. Paulo foi libertado da boca do leão e retomou seu trabalho, para que a pregação pudesse ser concluída.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 5
    c) Exortação de Paulo a Timóteo (2Tm 4:1-5)

    Portanto, em vista de sua chamada ao ministério, Paulo exorta solenemente a Timóteo, na presença de Deus, e à luz da prestação de contas que ele terá de render ao Rei Jesus, quando Ele vier para julgar, a pregar a Palavra, a estar sempre preparado para pregá-la em todas as ocasiões, quer sejam favoráveis ou não, e a aplicar o seu desafio aos seus ouvintes, tanto para repreendê-los como para consolá-los com uma paciência interminável e com uma instrução que possa ser compreendida. Timóteo deveria fazer isso sem tardança, pois chegaria o tempo quando os homens não mais tolerariam essa espécie de ensino proveitoso, mas abandonariam a verdade e se apegariam às ficções seguindo mestres que ensinem coisas satisfatórias para sua imaginação fantasista. Portanto, Timóteo deveria ser constantemente sóbrio, circunspecto disposto a sofrer tribulações, ativo na propagação das boas novas cristãs, desincumbindo-se de seu ministério plenamente.

    No vers. 1, Paulo conjura Timóteo por Deus, por Cristo, o futuro Juiz, por Sua "epifania" ou Segundo Advento, e por Seu reino. É característica importante do Evangelho neotestamentário a doutrina que Jesus deverá julgar a todos os homens, e que chegará o dia quando Ele será assim manifestado, Cfr. At 17:31; Rm 2:16. Essa frase, há de julgar vivos e mortos, se encontra nos primeiros credos cristãos. Prega a palavra (2); isto é, o Evangelho; cfr. At 6:4; Cl 4:3. Insta, quer seja oportuno, quer não (2); lit., "prossegue" (epistethi). Está no imperativo aoristo, o que mostra ser uma ordem que Timóteo precisava cumprir. Corrige, repreende, exorta (2). Note-se como a Palavra e seu pregador devem primeiramente ferir, para em seguida curar. Com toda (isto é, com toda espécie de) a longanimidade e doutrina (2). Isso indica ao mesmo tempo como o ministro deve manusear seus ouvintes e como ele deve selecionar o assunto de suas pregações. Ele deve prover variado e positivo ensinamento, e não monótona e negativa condenação. A expectativa futura, descrita nos vers. 3 e 4, adiciona razão extra para que se pregue agora, em todas as ocasiões possíveis. Não suportarão (3); "não terão a mente nem a paciência de receber". Note-se como tais homens ouvirão com motivos e interesses torcidos; sua atitude contrária à verdade será determinada por seu capricho egoísta, que prefere desprezar a verdade e aceitar as fábulas.


    Francis Davidson - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 6 até o 22
    IX. DESCRIÇÃO DAS PRÓPRIAS CIRCUNSTÂNCIAS; SAUDAÇÕES FINAIS 2Tm 4:6-55), isso é sugerido pelo fato que ela será igualmente compartilhada por todos quantos tiverem dedicado seu amor a essa manifestação coroadora do Senhor, quando Ele vier para julgar retamente, por ocasião de Seu Segundo Advento.

    >2Tm-4.10

    Demas (10) não é aqui acusado de apostasia, mas apenas de falta de disposição para enfrentar a possibilidade de sofrimentos físicos ou morte, por continuar associado a Paulo, o prisioneiro, que provavelmente seria martirizado. Contraste-se o fato que Demas amou "o presente século" com aqueles que "amam a sua vinda" (8). Toma contigo a Marcos (11). A despeito de sérias dúvidas quanto à sua aptidão para o ministério (At 15:38), aqui Paulo (cfr. Cl 4:10) louva Marcos como útil para o ministério, talvez no Evangelho ou talvez para algumas necessidades pessoais do apóstolo. Alguns pensam que o fato de Marcos provavelmente ter tido conhecimento do latim, o tornava particularmente útil em Roma. O vers. 12 deixa subentendido que talvez Paulo necessitasse de Marcos para tomar o lugar de Tíquico. Paulo dependeu de Tíquico mais de uma vez para levar mensagens e agir como seu representante (ver Ef 6:21-49; Cl 4:7-51; Tt 3:12). A capa (13); isto é, uma veste externa bem folgada, aparentemente necessária para Paulo usar durante os frios meses de inverno; ver o vers. 21. Os pergaminhos (13); em gr. membranai, palavra de origem latina, que significa peles especialmente preparadas, preferíveis ao papiro para documentos importantes. Tais pergaminhos eram especialmente preciosos para Paulo. Presumivelmente tratava-se de cópias das Escrituras do Antigo Testamento, ou, possivelmente, de manuscritos e documentos pessoais valiosos pertencentes a Paulo. Causou-me muitos males (14); isto é, "demonstrou-me muitos maus tratos". O Senhor lhe dará a paga (14), uma citação virtual de Sl 62:12 (cfr. Pv 24:12), implicando em: "Ao Senhor pertence retribuir-lhe de conformidade (não pertence a mim ou a ti)"; cfr. Rm 12:19. "Nesse ínterim", fica subentendido pelas palavras de Paulo a Timóteo, "necessitas de ter cautela com ele".

    >2Tm-4.16

    Na minha primeira defesa (16). De conformidade com o procedimento legal romano, Paulo havia comparecido uma vez ao tribunal a fim de apresentar sua defesa. Nessa ocasião ele teve de pleitear sozinho a seu favor. Não tinha advogado nem testemunhas de defesa. Aqueles que poderiam ter vindo em sua defesa, tinham-no abandonado, presumivelmente por temor, e não por malícia deliberada, como no caso de Alexandre. Portanto, Paulo agora orava que Deus, em Sua misericórdia, não tomasse em consideração contra aqueles o fato de terem abandonado o apóstolo. Para que, por meu intermédio, a pregação fosse plenamente cumprida (17). O verbo grego, acompanhado em seu sentido por esta versão, significa "plenamente realizado"; cfr. 2Tm 4:5. A preocupação de Paulo era que a proclamação do Evangelho fosse fielmente levada a efeito por meio dele, na capital do império, a fim de que todos a ouvissem. "Ser livrado da boca do leão" (17) talvez fosse uma frase corrente significando livramento de algum perigo avassalador iminente. Por outro lado, "leão" pode referir-se, ou às feras do anfiteatro, ou ao imperador Nero, ou a Satanás. Em 1Pe 5:8, ser devorado pelo leão, parece significar que o testemunho do crente é silenciado quando este se rende por medo do diabo. Cfr. também a oração do Pai Nosso-"livra-nos do maligno" -a respeito do qual parece haver mais reminiscências no vers. 18. Me levará salvo para (18); o grego, tem "eis" em lugar de "para" e isso torna esta sentença extremamente significativa. A salvação de Paulo deveria ser completada quando fosse transportado "para dentro" de seu reino celestial, isto é, o reino de Cristo Jesus. O livramento com o qual esperava ser livre de todo mal não era a morte, ainda que lhe viesse por intermédio da morte. Note-se que a doxologia (18) é dirigida a Cristo considerado como Deus. A bênção do vers. 22 é dupla: a primeira porção é dirigida pessoalmente a Timóteo, enquanto a segunda porção é a "assinatura" distintiva de Paulo (ver 2Ts 3:17-53).

    A. M. Stibbs


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 22

    10. As Marcas de um Pregador Fiel (II Timóteo 4:1-5)

    Conjuro-te na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra; estar pronto a tempo e fora de tempo, corrige, repreende, exorta, com toda a paciência e instrução. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, e voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. (4: 1-5)

    A seção final de 2 Timóteo, que começa com esta passagem, contém as últimas palavras inspiradas escritas por Paulo, que sabia que sua vida terrena estava chegando ao fim. "Eu já estou sendo derramado como oferta de bebida", escreveu ele, "e o tempo da minha partida está próximo" (v. 6). Com essa perspectiva agridoce em mente (conforme Fm 1:23), em seu ataque final, ele implorou a seu amado Timóteo para ser fiel em seu ministério para o Senhor Jesus Cristo.

    Em que tinha sido uma igreja exemplar em Éfeso, alguns crentes, incluindo homens em posições de liderança, tinha começado a defeito, assim como Paulo previu (Atos 20:28-31). Timoteo tinha sido colocada pelo apóstolo como defensor da fé naquela congregação, onde a sã doutrina e piedade haviam perdido sua primazia.

    Em todo o Império perseguição da igreja estava bem encaminhada e, sem dúvida, foi o responsável por grande parte da deserção. Aqueles que eram leais em tempos mais fáceis abandonada quando o discipulado se tornou caro.

    Nesta segunda carta, Paulo já advertiu Timoteo "para acender de novo o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos" (1: 6). Tal como acontece com cada pregador do evangelho genuíno, Timoteo não escolheu o seu ministério, mas foi nomeado para ele por Deus. O Senhor o separará para a pregação e ensino de Sua Palavra. Ele ministrou sob a autoridade divina e obrigação divina. Assim como Deus soberanamente chamado Timoteo para a salvação, Ele também tinha soberanamente nomeou-o para pregar o evangelho. Timoteo poderia dizer com o seu mentor: "Eu estou sob compulsão, porque ai de mim se eu não anunciar o Evangelho" (1Co 9:16.).

    Paulo não focar o sucesso visível do ministério de Timóteo, mas na excelência do seu serviço. Ele não focada em oportunidades de Timóteo, mas em seu compromisso, e não em sua proeminência pessoal, mas em seu caráter. Ele expressou nenhuma preocupação com a aceitação do jovem pastor ou reputação, mas grande preocupação por sua fidelidade e santidade. Ele não enfatizar o tamanho, riqueza ou influência da igreja em Éfeso, mas sim a sua vida espiritual e saúde sob os cuidados de Timoteo. Ele não se concentrar mesmo sobre os dons espirituais de Timóteo, importante como aqueles eram, mas em sua vida espiritual e seu serviço espiritual. Seu conselho a Timóteo poderia ser resumido em seu cargo para crentes de Corinto: "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10:31.).

    Independentemente de como as coisas podem aparecer para o mundo, para o resto da igreja, ou até mesmo para nós, a Palavra de Deus nos assegura que o melhor da vida pertence àqueles que conhecem a Cristo como Salvador e Senhor e que se entregam para o Seu serviço e Sua glória. A verdade central das Bem-aventuranças poderia ser condensado para "Bem-aventurados, felizes e satisfeitos são aqueles que amam e servem ao Senhor."
    Infelizmente, muitos cristãos, incluindo alguns pastores e outros líderes, buscar o sucesso em vez de excelência. Mas o sucesso se concentra no exterior, em vez de o interno, no temporal, ao invés do eterno, e é medido pelos padrões humanos, e não por divina. Desejo de sucesso vem de orgulho, ao passo que o desejo genuíno de excelência vem de humildade.
    Em seu livro Cristão Excellence, João Johnstone justamente sustenta que o sucesso e excelência são ideais e que tudo o que um crente faz competindo, conscientemente ou não, é dedicado a um desses ideais ou o outro. Não é que a excelência em um crente se opõe a todas as formas de sucesso exterior, mas que todo o sucesso que vem da busca da excelência é incidental. Sucesso não é para ser solicitadas ou para ser glorificou se for alcançado.

    O sucesso é alcançar objetivos culturais que elevam sua importância aos olhos da sociedade e geralmente é marcado por poder, prestígio, riqueza e privilégio, de acordo com Johnstone. Excelência, por outro lado, é o exercício da mais alta qualidade em seu trabalho e esforço, se os outros reconhecem e aprová-lo ou não. O sucesso é medido em relação aos outros, ao passo que a excelência é medido pelo próprio potencial dado por Deus e chamado. Sucesso procura agradar os homens; excelência procura agradar a Deus. Recompensas apenas alguns Sucesso, ao passo que a excelência está disponível para qualquer crente que está disposto a pagar o preço. Sucesso pertence a posses e reputação, enquanto a excelência pertence ao personagem. O sucesso pode ser barato, atingido por atalhos, mentir e roubar. O preço da excelência nunca é descontado, nunca disponível para qualquer coisa menos do que o preço total. (Este parágrafo é adaptado de Johnstone.)

    Embora dirigido em primeiro lugar, a Timóteo, comissão de Paulo em II Timóteo 4:1-5 aplica-se a todos os ministros do evangelho em todas as épocas, em todo lugar, e todas as circunstâncias. De uma maneira mais ampla que pode ser aplicado a todo crente fiel, porque é essencial para cada congregação para conhecer e entender essa cobrança. Igrejas são responsáveis, de acordo com Deus e com Deus, para realizar os seus pastores responsáveis ​​perante estes preceitos divinos.

    O papel do pastor na igreja de Cristo é vital, e Deus ordenou que seu povo ser ensinado e pastoreou por Espírito-dotado, guiado pelo Espírito, e os homens capacitado pelo Espírito Santo. A vida espiritual e fidelidade de uma congregação sempre está intimamente relacionada com a vida espiritual e fidelidade de seu pastor.
    Escritura não é nebuloso sobre o que o Senhor espera de aqueles que Ele chama para pregar, ensinar e pastor Seu povo. Entre as muitas outras qualificações e normas para esses homens dadas no Novo Testamento, são as oito que Paulo menciona no presente texto: (v. 1) (v.
    - 2b) a seriedade, conteúdo (v. 2a), escopo, urgência (vv. 3-4), atitude (v. 5a), custo (v. 5b), extensão (v. 5-C), e objetivo (v. 5-D).

    A gravidade da sua Comissão

    Conjuro-te na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: (4: 1)

    Paulo lembra, liminarmente, a gravidade da missão divina de Timóteo. carga Solemnly traduz uma forma do verbo diamarturomai , que aqui carrega a idéia de dar uma ordem enérgica ou directiva. O apóstolo tem duas vezes antes de utilizar o verbo para admoestar Timóteo (1Tm 5:21;. 2Tm 2:142Tm 2:14;. Conforme 1Tm 6:13.). O guerreiro idade da fé, cuja piedosa vida estava totalmente comprometido com o serviço de Cristo, mais uma vez procura captar a atenção completa de Timoteo para o que ele está prestes a dizer. A devoção de Paulo próprio não era diferente do de João Knox, que orou: "Dá-me a Escócia ou eu morro", ainda que, quando mais tarde obrigado a pregar, se trancou em seu quarto e chorou por dias por causa da seriedade com medo de que chamada. Mais profundo desejo do apóstolo para Timóteo era para ele para compartilhar essa seriedade e devoção.

    A solenidade de Paulo carga é tirada do fato de que ele está diretamente ligado à majestade impressionante daquele que comissiona homens para o serviço divino. Aqueles que são chamados a proclamar e interpretar a Palavra de Deus tem a mais profunda responsabilidade que o Senhor coloca em qualquer homem. É por essa razão que Tiago adverte: "Não muitos de vocês se tornarem professores, meus irmãos, sabendo que, como tal, será punido com julgamento mais severo. Para todos nós tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no que ele diz, ele é um homem perfeito, capaz de refrear todo o corpo, assim "(Tiago 3:1-2). Nenhum ser humano para além de Jesus jamais falou perfeitamente, nem mesmo os profetas ou apóstolos, exceto quando a gravação Palavra revelada de Deus. Tiago prontamente incluído a si mesmo ("para todos tropeçamos") entre aqueles que falam de modo imperfeito e que, portanto, deve ter um cuidado especial para evitar que suas imperfeições de nublando seu testemunho e manchando o nome de seu Senhor.

    Essa responsabilidade é especialmente temível na medida em que é realizada na presença de Deus e de Cristo Jesus. A construção grega também permite a renderização "na presença de Deus, mesmo Cristo Jesus. " Esta formulação parece especialmente apropriada neste contexto por causa do seguinte referência de Paulo a Cristo como Juiz. Jesus disse: "Nem mesmo o Pai a ninguém julga, mas deu todo o julgamento ao Filho" (Jo 5:22; conforme vv. 26-27). Não se trata, é claro, que um crente nunca vive ou ministros para além da presença do Pai e do Espírito Santo. Mas Paulo aqui enfatiza a responsabilidade exclusiva do crente para o Filho, não como Salvador e Senhor, mas como juiz. O ponto de partida da primeira metade da frase é que cada ministro que é chamado por Cristo Jesus, o Filho, constantemente ministros sob o escrutínio onisciente de Sua divina presença.

    A frase na presença de paralelos um formato comum usado nos tribunais romanos e documentos legais e teria sido familiar a Timóteo e outros daquela época. A convocação típico pode ter começado: "O caso será elaborado contra você no tribunal em Hierápolis, na presença do juiz honrado Festus, magistrado chefe."

    Serviço de Cristo Jesus não só é feito antes de sua constante olhar atento, mas também estará sujeito ao julgamento deste infinitamente maior do magistrado, que há de julgar os vivos e os mortos (conforme Mt 25:34-41; At 10:42).

    No Novo Testamento, Krino ( para julgar ) tem inúmeras nuances de significado, que vão desde o sentido amplo e geralmente positivo de formar uma opinião ou de resolver um problema (como em Lc 7:43; At 4:19) ao incomensuravelmente mais sentido grave e negativo de condenar ou condenando (como em Jo 12:48; At 13:27;. 2Ts 2:122Ts 2:12).

    O Novo Testamento revela três julgamentos distintos de seres humanos que Cristo conduzirá: o julgamento assento bema de apenas crentes:; (1 Cor 3 12-15; 2Co 5:102Co 5:10). as ovelhas e cabras julgamento das nações, em que os crentes serão separados dos incrédulos:; (Mt 25:31-33).e julgamento do grande trono branco de apenas incrédulos (Ap 20:11-15).

    No presente texto, o foco de Paulo está no julgamento dos crentes, todos eles de um dia irá "comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um seja recompensado por suas obras no corpo do Senhor, de acordo com o que ele fez, seja bom ou ruim "(2Co 5:10; conforme 1 Cor. 3: 12-15.). E a ênfase não é tanto sobre o pregador de proclamar essa verdade aos outros, embora essa idéia está implícita, como na excelência do seu próprio ministério à luz do referido acórdão.

    Em contraste marcante com tribunais humanos, no bar do divino julgamento-a título oneroso, a separação, ou condenação, não haverá nenhum argumento, nenhuma nova evidência a ser revelado, nenhuma contra-interrogatório, não há testemunhas para chamar, sem desculpas, sem júri de pares, e não cabe recurso. Da maneira mais absoluta, a decisão do juiz será final.

    Quando estivermos diante de nosso Senhor onisciente, ele já sabe, muito melhor do que nós mesmos podemos saber mesmo em nossos momentos mais honestos, exatamente como fiel e piedosas nossa vida tem sido. Não é um ano ou um mês, e não uma hora, minuto, segundo, ou escapa à sua notificação ou o seu julgamento. Paulo podia dizer com toda a honestidade: "Eu sou consciente de nada contra mim mesmo." No entanto, ele passou a dizer: "Mas eu não estou por esta absolvido; mas aquele que examina me é o Senhor, pois, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz. as coisas escondido na escuridão e divulgar os motivos do coração dos homens, e, em seguida, o louvor de cada homem virá-lo de Deus "(1 Cor 4: 4-5.).

    A construção gramatical 2Tm 4:1.). O apóstolo exulta alguns versículos depois que "não é reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda "(2Tm 4:8). Em sua carta a Tito, por escrito, talvez, um ano antes de 2 Timóteo, o apóstolo escreveu: "Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos a negar desejos impiedade e mundanas ea viver de forma sensata, justa e piedosamente a idade presente, olhando para a bendita esperança ea manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo "(Tito 2:11-13).

    Prestação de contas final de um pregador não é um conselho, uma igreja local, uma denominação, ou qualquer outra instituição humana, não importa como doutrinariamente som e piedoso que seja, mas para o Senhor, que vos chamou e lhe deu o poder e que um dia julgá-lo. Paulo tanto pregou e viveu na luz dessa verdade. Ele poderia, portanto, pedem aos crentes da Galácia retoricamente: "Estou agora a procurar o favor dos homens ou o de Deus? Ou eu estou lutando para agradar a homens? Se eu ainda estivesse tentando agradar a homens, não seria um servo de Cristo" (Gl 1:10). Por uma questão de exemplo, um fiel ministro está preocupado com as coisas em sua vida e ministério de que os outros podem ver. Mas ele é extremamente preocupado com as coisas que só o Senhor pode ver. E, provavelmente, mais frequentemente do que não, a qualidade das coisas que somente Deus pode ver acabará por se tornar evidente na qualidade das coisas que os homens podem ver.

    Quando o escultor francês criou a magnífica estátua da liberdade como um presente de seu próprio país para os Estados Unidos, não havia aviões ou helicópteros. No entanto, ele fez a estátua de tal detalhe completo que até o topo de sua cabeça estava perfeitamente esculpido. Mal sabia que o artista sabe que um dia dezenas de milhares de pessoas por ano podem sobrevoar a estátua e ser capaz de apreciar a excelência completa de sua obra. Foi essa preocupação pela excelência que motivou o ministério de Paulo, uma preocupação que ele desejava seu amado Timóteo para compartilhar.

    Epiphaneia ( aparecer ) significa literalmente "a brilhar" e foi usado pelos gregos antigos da suposta aparição de um deus pagão aos homens. William Barclay observa que também foi usado por imperadores romanos. "Sua ascensão ao trono do Império era o seu epiphaneia ;. e, em particular, e este é o fundo do pensamento de Paulo aqui, ele foi usado de uma visita do Imperador para qualquer província ou cidade aparição do imperador em qualquer lugar era seu epiphaneia . Obviamente, quando o Imperador foi devido a visitar qualquer lugar, tudo foi colocado em perfeita ordem "( Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1957], 233).

    No Novo Testamento, o substantivo epiphaneia é encontrado somente nas cartas de Paulo. Ele usa-lo uma vez da encarnação de Cristo (2Tm 1:10.) E uma vez da sua vinda para destruir o Anticristo no final da Grande Tribulação (2Ts 2:8; 2Tm 4:82Tm 4:8).

    Este julgamento particular também terá uma relação especial com terreno de Cristo reino, Seu reinado de mil anos, que terá início após a Grande Tribulação e a batalha do Armagedom e, finalmente, se fundem com o estado eterno. Naquela época, ressuscitados, arrebatados, e santos premiados do Senhor vai voltar com ele para estabelecer Seu milenar reino. "O que vencer", Ele promete: "Vou conceder a ele a sentar-se comigo no meu trono, assim como eu também venci e me sentei com meu Pai no seu trono "(Ap 3:21). Quando eles se diante do Cordeiro no seu trono celestial, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos vão cantar: "E tu os a ser um reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra" (Ap 5:10).

    O conteúdo de sua Comissão

    pregar a palavra; (4: 2a)

    O fiel ministro de Jesus Cristo é ordenado a pregar a palavra, que incide sobre o conteúdo do que é proclamado. Preach traduz o primeiro dos nove imperativos Paulo usa nesta passagem, cinco deles no versículo 2 (preach, estar pronto, reprovar, repreende, exorta) e quatro no verso 5 (sede sóbrios, aguentar, não, cumprir).

    Pregar é de kerusso , que significa arauto, proclamar publicamente. Nos tempos do Novo Testamento, o arauto, atuando como mensageiro imperial, iria percorrer as ruas de uma cidade para anunciar eventos especiais, tais como o aparecimento do imperador. Suas funções também incluiu o anúncio público de novas leis ou políticas governamentais e ações.

    -Se não apenas Paulo foi nomeado um apóstolo, mas também, como Timóteo, foi nomeado pregador (1Tm 2:7.). Mas por causa do espírito tímido de Timóteo, essa tarefa foi especialmente desafiador para ele. Ele não tem a personalidade naturalmente forte e agressivo ou constituição de seu mentor. Ele também pode não ter tido o treinamento formal ou habilidade intelectual para argumentar com sucesso em um nível humano com errorists mais sofisticados e experientes e em torno da igreja. Ele, sem dúvida, sentiu-se inadequado e intimidados quando apresentaram argumentos para os quais ele ainda não tinha desenvolvido uma polêmica apologético ou bem sucedida. E aos olhos de alguns crentes de Éfeso, ele também era deficiente por causa de sua juventude, apesar de Paulo já havia lhe aconselhou a desconsiderar essas críticas (1Tm 4:12). Além da resistência dentro da igreja, Timoteo enfrentado crescente hostilidade dos judeus incrédulos e para o governo romano. Foi perseguido por aqueles inimigos que tinha colocado Paulo na prisão.

    Havia outras razões por Timoteo poderia ter sido tentado para abafar sua proclamação, especialmente a do evangelismo, que Paulo menciona no versículo 5. Timoteo percebeu que a idéia de salvação exclusivamente pela graça de Deus é executado totalmente contrária ao pensamento de homens naturais e muitas vezes é reuniu-se com raiva ou indiferença. Mas quando pregando para os incrédulos, sejam judeus ou gentios, Timoteo era ser como Noé, que "era um homem justo e perfeito em seu tempo; [e] andou com Deus" (Gn 6:9).

    Timóteo era para ser como "João Batista [que] veio, pregando no deserto da Judéia, dizendo: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo" (Mt 3:1-2.), E que, em seguida, proclamada "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (Jo 1:29).

    Por palavra, Paulo significa, sem dúvida, toda a Palavra de Deus, a Sua completa verdade revelada, que o apóstolo também chama de "todo o propósito de Deus" (At 20:27) e que acaba referidos como "os escritos sagrados" e da "Escritura" (. 2 Tim 3: 15-16).

    Um pregador não pode continuar a fielmente pregar e ensinar de Deus palavra a menos que ele protege cuidadosamente sua verdade. "Ó Timóteo, guarda o que foi confiado a você", Paulo havia alertado em sua carta anterior, "evitando tagarelice mundana e vazia e os argumentos contraditórias do que é falsamente chamado 'conhecimento'" (1Tm 6:20). Perto do início desta segunda carta, ele advertiu: "Manter o padrão das sãs palavras que você ouviu de mim, na fé e no amor que há em Cristo Jesus," e ", da Guarda, por meio do Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que foi confiada a vós "(13 55:1-14'>2 Tim. 1: 13-14). Ele também implorou Timoteo para lidar com "bem a palavra da verdade" (2Tm 2:15), porque a verdade que é pouco retido, guardado, e manipulados inevitavelmente será mal ensinado.

    Depois de declarar a verdade maravilhosa primeiro proclamada pelo profeta Joel (2:
    32) que "quem vai invocar o nome do Senhor será salvo", Paulo pergunta retoricamente em sua carta à igreja de Roma, "Como então eles [ incrédulos] invocar aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? " Novamente citando o Antigo Testamento, desta vez de Is 52:7).

    Segundo a sua própria pregação Paulo disse:

    Eu fui constituído ministro segundo a dispensação de Deus dado em mim para o seu benefício, para que eu possa exercer plenamente a pregação da palavra de Deus, ou seja, o mistério que esteve oculto dos últimos séculos e gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos, a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória. E nós proclamamos, advertindo todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo.E para este fim também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim. (Colossenses 1:25-29)

    Há oradores talentosos que podem influenciar uma audiência com o poder de sua retórica persuasiva. Há homens que são erudito, experiente, bem treinado, e mundano-wise, que podem causar outros homens a mudar de opinião sobre certos assuntos. Há homens que podem se relacionar histórias comoventes que arrastam o coração do ouvinte e movê-lo emocionalmente. Ao longo da história da igreja, incluindo o nosso próprio tempo, Deus escolheu para dotar alguns ministros com tais habilidades. Mas Deus também optou por não abençoar cada pregador fiel nesses modos particulares. No entanto, Ele os acusa a mesma tarefa de pregar Sua Palavra, porque o poder ea eficácia da pregação espiritual não descansa na habilidade do orador, mas na verdade.

    Intelectualmente brilhante como ele era, o apóstolo testemunhou aos crentes de Corinto: "Irmãos, eu não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e. Ele crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, temor e grande tremor. E a minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus "(1 Cor. 2: 1-5). Em sua próxima carta a essa igreja, ele disse: "Nós não nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e nós mesmos pregar como vossos servos por amor de Jesus" (2Co 4:5).

    Em terceiro lugar, pregando a palavra é a única forma correta de pregar porque força o pregador proclamar toda a revelação de Deus, incluindo aquelas verdades que até mesmo muitos crentes acham difícil aprender ou aceitar.

    Em quarto lugar, pregando a palavra é a única forma correta de pregar porque promove a alfabetização bíblica em uma congregação, não só através do que é aprendido com o próprio sermão, mas também através do aumento da vontade de estudar as Escrituras com mais cuidado e de forma consistente por conta própria. O pastor fiel, e todos os outros crentes fiéis, gostam de aprender a Palavra de Deus, porque eles adoram o Deus da Palavra.

    Em quinto lugar, pregando a palavra é a única forma correta de pregar porque carrega autoridade máxima. É a auto-revelação completa e perfeita do próprio Deus e de Sua vontade divina para a humanidade, que Ele criou à Sua própria imagem.

    Em sexto lugar, pregando a palavra é a única maneira correta de pregar porque só esse tipo de pregação pode transformar tanto o pregador ea congregação.

    A razão última e mais convincentes de que a pregação da palavra é a única maneira correta de pregar é simplesmente que é a Sua própria Palavra, e só Sua própria Palavra, que o Senhor chama e comissiona Seus pregadores para proclamar.

    No livro acima mencionado, William Taylor escreve: "Que nunca ser esquecido, então, que aquele que subiria para eminência e utilidade no púlpito, e tornar-se" sábios em ganhar almas ", deve dizer da obra do ministério, "Uma coisa que eu faço." Ele deve se concentrar todo o seu coração e da vida em cima do púlpito. Ele deve dar seus dias e suas noites com a produção desses endereços pelos quais Ele busca convencer os julgamentos e mover os corações e elevar a vida dos seus ouvintes "(p. 7 ).

    O alcance de sua Comissão

    estar pronto a tempo e fora de tempo, corrige, repreende, exorta, com toda a paciência e instrução. (4: 2b)

    Para ser eficaz, um fiel pregador deve compreender o alcance da sua comissão, que Paulo aqui resume.
    Como qualquer outro trabalhador efetivo, ele deve estar pronto. Este é o segundo comando Paulo usa no versículo 2 e traduz ephistēmi , que tem uma ampla gama de significados, conforme determinado pelo tenso, humor e voz. Muitas vezes conota rapidez, como em Lc 2:9).

    Enquanto Paulo ficou em Caesarea por alguns dias em seu caminho de volta a Jerusalém depois de sua terceira viagem missionária, o profeta Ágabo "tomou o cinto de Paulo e ligando os seus próprios pés e mãos, e disse: 'Isto é o que o Espírito Santo diz:" Em Desta forma, os judeus em Jerusalém irá vincular o homem a quem pertence este cinto e entregarão nas mãos dos gentios "," ... os moradores locais começaram pedindo-lhe para não ir a Jerusalém. " Mas a resposta imediata de Paulo foi: "O que você está fazendo, chorando e magoando meu coração Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus" (Atos 21:11-13) .

    Essa sensação de disposição e vontade de servir ao Senhor a qualquer custo e em qualquer momento, não só deve caracterizar cada pregador fiel, mas também todos os cristãos fiéis. Pedro exortou seus leitores, a maioria dos quais sofriam severa perseguição de Roma, "santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre pronto para fazer uma defesa a todo aquele que vos pedir a dar conta da esperança que há em vós, mas com mansidão e respeito "(1Pe 3:15). Escrevendo aos crentes na igreja onde Timoteo agora estava ministrando, Paulo implorou: "Tenha cuidado como você anda, homens, não como néscios, mas como sábios, aproveitando ao máximo o seu tempo, porque os dias são maus" (Ef. 5:15 —16).

    No seu clássico Lições aos meus alunos, Charles Spurgeon escreveu: "O que em um ministro cristão é a qualidade mais importante para garantir o sucesso em ganhar almas para Cristo? ... veemência. E se me pedissem uma segunda ou terceira vez, eu deveria não variar a resposta .... O sucesso é proporcional à seriedade do pregador "([Grand Rapids: Zondervan, 1955], 305).

    Somente o estudo contínuo da Palavra de Deus, a comunhão com Ele na oração, e submissão ao Seu Espírito Santo pode manter viva uma sensação de estimulante ânsia de pregar. Além da Palavra e da oração, a pregação mais talentoso e ortodoxa vai crescer espiritualmente obsoleto, para o pregador e para os ouvintes. No livro que acabamos de citar, Spurgeon disse: "Ele, que no final de 20 anos ministério entre as mesmas pessoas está mais vivo do que nunca, é um grande devedor ao Espírito vivificante" ( Palestras, 309).

    O pregador fiel deve estar pronto a tempo e fora de temporada, quando é conveniente e quando não é, quando é imediatamente gratificante e quando não é, quando a partir de uma perspectiva humana, parece adequado e quando isso não acontece. Sua proclamar a Palavra de Deus não deve ser ditada pela cultura popular e de decência, pela tradição, pela estima na comunidade (ou mesmo na igreja), mas unicamente pelo mandato do Senhor.

    Um dos próximos três commands- corrige, repreende, e exortar -o dois primeiros são negativos, e em terceiro lugar é positivo.

    Reprovar e repreensão estão intimamente relacionados em significado e são o terceiro e quarto imperativos nesta passagem. Paulo acaba de declarar que toda a Escritura é "rentável para ... repreensão" (3:16). Como observado no capítulo comentário anterior, elegmos (reprovação) carrega a idéia de corrigir o mau comportamento ou falsa doutrina. Reprovando pode ter mais a ver com o que afeta a mente, com a ajuda de uma pessoa a entender que o que ele acredita ou está fazendo é errado. Repreensão, por outro lado, pode ter a ver com o coração, com trazer uma pessoa sob a convicção de culpa. Para reprovar é refutar erro e má conduta com o argumento bíblico cuidadoso; a repreensão é trazer a pessoa que errou ao arrependimento. O primeiro revela a malignidade do pecado, enquanto o segundo divulga a pecaminosidade do pecador.

    A primeira chamada do evangelho reflete essa reprovação, chamando para os homens a se arrependerem de seus pecados. Ao preparar o caminho para o Messias, João Batista declarou: "Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo" (Mt 3:2).

    Como João Batista, Jesus começou Seu ministério público, chamando os pecadores, ao arrependimento. Depois de ser batizado por João e passar quarenta dias e noites no deserto, sendo tentado por Satanás ", a partir de então, começou Jesus a pregar ea dizer: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo" (Mt 4:17) . Embora Jesus mencionou o amor de Deus em várias ocasiões, Ele nunca pregou uma mensagem sobre esse tema. Mas Ele pregou inúmeras mensagens de condenação do pecado de Deus, em Seu julgamento dos pecadores, e sobre a necessidade do pecador para o arrependimento. O pecador impenitente não tem esperança no amor de Deus, porque o amor de Deus é inseparável da Sua santidade e justiça. Uma pessoa que se recusa a ser purificados de seus pecados pela graça de Deus não tem perspectiva de ser aceito no céu por Seu amor.

    Imediatamente após o sermão de Pedro no dia de Pentecostes, seus ouvintes "foram perfurados para o coração, e disse a Pedro e aos demais apóstolos: 'Irmãos, o que devemos fazer?" E Pedro disse-lhes: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo" (Atos 2:37-38).

    Responsabilidade contínua do pregador é expor, reprovar, e repreender o pecado. O pecado é a que separa totalmente descrentes de Deus e que separa temporariamente crentes de íntima comunhão com o seu Senhor. Portanto, Paulo aconselhou os crentes em Éfeso: "Não participar das obras infrutuosas das trevas, mas em vez disso, mesmo expô-los" (Ef 5:11).

    Ele alertou Tito sobre esses pecadores que se infiltrar na igreja: "Há muitos homens rebeldes, paroleiros e enganadores, especialmente os da circuncisão, que devem ser silenciadas, porque eles são perturbadoras famílias inteiras, ensinando coisas que não deveriam ensinar, para o bem de torpe ganância .... Por esta causa reprová-los severamente para que sejam sãos na fé "(Tito 1:10-11, Tt 1:13).

    O pecado deve ser abordado entre os crentes também. Em sua primeira carta a Timóteo, Paulo ordenou: "Aqueles que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor" (1Tm 5:20).

    Paulo próxima dá Timoteo o imperativo positivo para exortar, que é de parakaleo , uma palavra comum Novo Testamento, que podem variar em termos de simplesmente chamando alguém para admoestar, que é claramente o sentido neste contexto. Ele também carrega a idéia de encorajamento. Depois de ter reprovado e repreendeu os crentes desobedientes sob seus cuidados, o pregador fiel é, então, para vir ao lado deles no amor e incentivá-los a mudança espiritual.

    Esse é o espírito com o qual o próprio Paulo pastoreou aqueles sob seus cuidados. Ele lembrou os crentes em Tessalônica: "Você sabe o que foram exortando e incentivando e implorando cada um de vocês como um pai a seus filhos, de modo que você pode andar de uma maneira digna de Deus, que vos chama para o seu reino e glória "(1Ts 2:1). Mais tarde, na carta, ele aconselhou os fiéis a fazer o que ele tinha feito, dizendo: "Pedimos-vos, irmãos, a que admoesteis os insubordinados, encorajar os desanimados, ajudar os fracos, sejam pacientes com todos os homens" (5:14).

    Não são apenas as coisas que um pregador diz e faz importante, mas também a maneira como ele as diz e faz. Ele é reprovar, repreender e exortar com paciência. Makrothumē ( paciência ) significa literalmente "permanecer sob" e, portanto, é muitas vezes traduzida como "endurance" (ver, por exemplo, Lc 21:19; 2Co 6:42Co 6:4; 2Co 12:122Co 12:12).. Mas aqui Paulo está falando especificamente de paciência com as pessoas, com os membros de um bando que pode ter sido persistentemente teimosa e estavam resistindo advertências de seu pastor. Mas o pastor não é tornar-se irritado ou com raiva, lembrando que ele próprio está com firmeza, mas com amor e paciência responsabilizados pelo Grande Pastor, o nosso supremo exemplo de paciência. Paulo advertiu os crentes em Roma, "Você acha que isso, ó homem, quando você passar julgamento sobre aqueles que praticam tais coisas e fazer o mesmo a si mesmo, que você vai escapar do juízo de Deus? Ou você acha que levemente as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento? " (Rom. 2: 3-4). Se o perfeito Filho de Deus é tão amável, tolerante e paciente com os pecadores, o quanto são Seu povo obrigado a ter essas atitudes?

    Embora mencionado no final do verso, Didaqué ( instrução ) é fundamental para a pregação, reprovando, para a repreensão, exortação. É somente através de ensino cuidadoso da Palavra que essas tarefas podem ser realizadas com êxito por um pastor. Um incrédulo não será condenado por seu pecado e vir a salvação para além de alguma instrução da Palavra de Deus sobre a sua condição perdida e sua necessidade de fé salvadora em Jesus Cristo. Nem um crente ser condenado por seu pecado e levados ao arrependimento e restauração além do trabalho da Palavra em seu coração.

    Não é por autoridade ou pessoal de um pregador de persuasão, não importa o quão bem ele sabe Escritura ou como altamente ele é talentoso, mas unicamente pela autoridade e poder da própria Escritura, iluminada e aplicada pelo Espírito Santo, que qualquer ministério ou serviço cristão pode ser espiritualmente eficaz e agradável ao Senhor. Em 4: 2 Paulo essencialmente reitera o que ele acaba de declarar, ou seja, que "toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra "(3: 16-17).

    A urgência de sua Comissão

    Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, e voltando às fábulas. (4: 3-4)

    Depois de chamar Timoteo com a excelência na pregação e ensino, Paulo agora lhe informa sobre a oposição que eventualmente terá de enfrentar por causa do que a pregação e ensino. Pela segunda vez nesta carta (ver 3: 1-5; conforme 1 Tm 4: 1-3.), As profecias apóstolo sobre o fim dos tempos, dizendo: Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina .

    Porque não há nenhum antecedente para eles, este pronome possivelmente pode se referir ao mundo incrédulo, o que, naturalmente, se opõe, por natureza, a verdade de Deus (conforme 1Co 2:14; 2Co 4:42Co 4:4). Isso descreve a urgência da comissão de Timóteo: Muitos crentes nominais ( eles ) na igreja de Éfeso, eventualmente, viria a rejeitar seu fiel pregação da Palavra, um padrão que se repete ao longo dos séculos.

    Kairos não se refere a cronológica, mas epocal tempo, um período ou era do tempo. É a mesma palavra que Paulo usa no capítulo anterior no que diz respeito a "tempos perigosos" que viriam "nos últimos dias", e, sem dúvida, refere-se ao mesmo período de tempo como aqui.

    Jesus deu um aviso semelhante no início de seu ministério:

    Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; portanto, ser astutos como as serpentes e simples como as pombas. Mas cuidado com os homens; pois eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; e você deve mesmo ser levados perante governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles e aos gentios. E o irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e levá-los a ser condenado à morte .... E sereis odiados por todos por causa do meu nome, mas é aquele que perseverar até o fim, que será salvo. (Mateus. 10: 16-18, 21-22)

    Perto do fim do Seu ministério, como Ele compartilhou a Última Ceia com seus discípulos, Jesus voltou a advertir: "Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se você fosse do mundo, o mundo amar o seu próprio;. mas porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia vos da palavra que vos disse: 'Um escravo não é maior que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa Mas todas essas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou "(João. 15: 18-21; 16: 1-2).

    Por causa do que estava por vir para Timóteo, a necessidade de sua pregação destemido, intransigente da Palavra tornou-se cada vez mais premente. O tempo viria, talvez não muito tempo fora, quando ele teria menos e menos oportunidade de pregar e de resposta cada vez menos para a verdade, proclamou.

    Anecho ( suportar ) tem a idéia básica do que sustenta ou se agarrar, especialmente em face da dificuldade, e também pode ser traduzida por "tolerar". Muitas pessoas na igreja em Éfeso se tornaria intolerante com a palavra não adulterada, de sã doutrina, e da pregação dele de Timóteo. Som traduz uma forma do verbo hugiainō , o que significa ser saudável, e é o termo da qual deriva " higiene. " Ele é processado "sãos e salvos" na história do filho pródigo (Lc 15:27). Timoteo enfrentaria aumentando a resistência a doutrina que estava espiritualmente saudável e nutritivo, que foi fiel à palavra-por "escritos sagrados" de Deus (3:15), para o sopro de Deus "Escritura" (v. 16).

    Em sua primeira carta, Paulo lembrou a Timóteo que os homens e mulheres que são "transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores ..., ... ímpios e profanos, ... assassinos e homens imorais e homossexuais e seqüestradores e mentirosos e perjuros" ao vivo vidas que são "contrários à sã doutrina" (1 Tim. 1: 9-10). É porque a sã doutrina é uma dura repreensão à vida ímpios que é inaceitável e intolerável para aqueles que persistem no pecado. Aqueles que vivem contrário à sã doutrina ressentir e resistir ao ensino da sã doutrina.

    Mais tarde, na mesma carta, o apóstolo ordenou: "Se alguém defende uma doutrina diferente, e não concorda com as palavras de som, de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina conforme à piedade, é orgulhoso e nada entende, mas ele tem um interesse mórbido em questões polêmicas e disputas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, linguagem abusiva, suspeitas malignas e atritos constantes entre os homens de mente depravada e privados da verdade, cuidando que a piedade é fonte de lucro "( 1 Tim. 6: 3-5). Foi em face de que o perigo de que, perto do início desta segunda carta, Paulo admoesta Timóteo: "Manter o padrão das sãs palavras que você ouviu de mim, na fé e no amor que há em Cristo Jesus Guarda, através do. Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que foi confiada a vós "(13 55:1-14'>2 Tim 1: 13-14; conforme Tt 1:9; Tt 2:8).

    Timoteo logo teria de enfrentar uma perspectiva similar. Quanto mais fielmente ele proclamou a Palavra de Deus, os mais infiéis algumas pessoas na igreja que provam ser.
    Essa também é a situação em grande parte da igreja de hoje. Mesmo nas igrejas que antes eram genuinamente evangélico, onde a Bíblia era o padrão divino para a crença e para a vida, a Palavra de Deus é comprometida. Às vezes ele é despojado do seu significado claro ou é relegado para um lugar de autoridade secundária trás "revelações" pessoais alegou ser de Deus. Em muitas igrejas que pregava a sã doutrina, males que a Palavra de Deus claramente e repetidamente condena são apregoados como aceitável. Mulheres são ordenados para os ministérios da Bíblia restringe aos homens, e as feministas radicais até mesmo rejeitam a idéia de Deus como Pai celestial. Os homossexuais não só são bem-vindas, sem repreensão ou arrependimento na comunhão da igreja, mas também são bem-vindas para o púlpito.

    Em vez de receber a sã doutrina, tais igrejas ferozmente rejeitá-la, querendo , em vez de fazerem cócegas nos ouvidos com noções anti-bíblicas que elevam seu nível de conforto, justificar ou ignorar seus pecados. Eles também rejeitam como desamor qualquer um que se atreva a responsabilizá-los para doutrinários crenças e padrões morais que eles considerem irrelevante e anacrônico. Consequentemente, o pregador quem eles menos gostam de ouvir traz a mensagem de que eles mais precisam ouvir.

    Não surpreende, portanto, esses falsos cristãos amontoarão para si ímpios mestres segundo as suas próprias ímpios desejos. Notável estudioso da Bíblia Marvin R. Vincent escreveu com perspicácia: "Se as pessoas desejam um bezerro para adorar, um ministerial bezerro-maker é facilmente encontrado" ( Estudos palavra no Novo Testamento , vol 4 [New York: Scribner, 1904]., 321).

    Essa triste realidade foi verificada várias vezes ao longo da história de Israel. Por meio de Jeremias, o Senhor lamentou: "Uma coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra: os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes se pronunciar sobre a sua própria autoridade, e ! o meu povo assim o deseja " (Jer. 5: 30-31, grifo do autor). Não muitos anos mais tarde, o Senhor disse a Ezequiel: "Eles vêm para você como as pessoas vêm, e sentar-se diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não fazê-las, para que eles fazem os desejos lascivosexpressas por sua boca, e seu coração vai após o lucro E eis que tu és para eles como uma canção sensual por alguém que tem uma bela voz e joga bem em um instrumento;. porque ouvem as tuas palavras, mas não praticá-los "(Ez 33. : 31-32, grifo do autor). Aparentemente, este profeta era um orador cativante para quem o povo gostava de ouvir puramente por sua impressionante oratória. Mas eles totalmente rejeitado o que ele tinha a dizer, sendo determinada, em vez de cumprir os seus "desejos lascivos" e buscar "o seu ganho." Eles não estavam interessados ​​em aprender a verdade, mas eram muito parecidas com "todos os atenienses e estrangeiros" a quem Paulo se confrontam com o evangelho em Atenas, que "costumava passar seu tempo em nada mais do que dizer ou ouvir algo novo" (At 17:21). Ao fazê-lo, eles desviarão os ouvidos da verdade.

    O verbo composto retirarei é desde apostrephō , que significa "para fazer com que se virar" e está ativo. Vai virar de lado é desde uma intimamente relacionada ektrepō , que significa "para fazer com que a desviar", mas é passivo. O verso, portanto, pode ser literalmente prestados ", e fará com que eles mesmos para desviarão os ouvidos da verdade, e será causado à voltando às fábulas. " Ektrepō às vezes foi usada na medicina para se referir a um conjunto deslocado. As mentes e corações daqueles que rejeitam a verdade de Deus tornar-se deslocado espiritualmente, bateu para fora da articulação, por assim dizer. Paulo usou o mesmo verbo em sua primeira carta a Timóteo daqueles que tiveram "já virou de lado para seguir a Satanás "(1Tm 5:15, ênfase adicionada).

    "Se o nosso evangelho está encoberto," Paulo explicou à igreja de Corinto, "é velada para os que estão perecendo, em cujo caso o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não vejam a luz do o evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus "(2Co 4:4). Em meio a um mundo em mudança, uma igreja em mudança, e até mesmo um evangelho que a mudança não é realmente o evangelho, mas uma distorção do "evangelho de Cristo" (Gl 1:72Co 11:4.).. Ele também poderia dizer com o apóstolo: "Porque eu estou agora procurando o favor dos homens ou o de Deus? Ou sou eu procuro agradar aos homens? Se eu ainda estivesse tentando agradar a homens, não seria um servo de Cristo . Por que eu gostaria que você soubesse, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens "(Gal. 1: 10-11)," para nós não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor "(2 Cor . 4: 5).

    O custo de sua comissão

    suportar as dificuldades, (4: 5b)

    Sétimo comando de Paulo a Timóteo foi para suportar as dificuldades. O verbo kakopatheō ( suportar as dificuldades ) significa, literalmente, a sofrer o mal e foi usado por Paulo no início desta carta para descrever seu próprio sofrimento para o Senhor (2: 9). Alguns versos antes, o apóstolo tinha usado um verbo intimamente relacionado ao pedir a Timóteo para "sofrer dificuldades comigo, como um bom soldado de Cristo Jesus" (3 v.). Na época, ele escreveu estas palavras, ele estava "já está sendo derramado como oferta de bebida" (4: 6). Por muitos anos, ele havia sofrido inúmeras dificuldades. "[Eu estava] em açoites sem número", disse ele,

    muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. (2 Cor. 11: 23-27)

    Não só isso, mas, "para além de tais coisas externas", ele também sofreu "a pressão diária sobre [ele] de preocupação por todas as Igrejas" (28 v.).
    Não existe tal coisa como um ministério fiel que não é caro. Um ministério indolor é um ministério raso e infrutífera.

    Embora Paulo provavelmente não escrever a carta aos Hebreus, o autor da epístola que também conhecia e amava Timoteo. Ele alegrou-se "que o irmão Timóteo foi lançado [da prisão], com quem, se ele vier logo, vou vê-lo" (He 13:23). Porque hebreus provavelmente foi escrito logo após 2 Timóteo, o jovem pastor deve ter sido detido e preso, enquanto ele ministrava em Éfeso, logo depois que ele recebeu a carta. O tempo veio rapidamente (veja v. 3) para ele suportar as dificuldades no serviço de seu Senhor.

    A extensão de sua Comissão

    fazer o trabalho de um evangelista, (4: 5-C)

    Poieō ( fazer o trabalho ), é o oitavo imperativo que Paulo aqui dá a Timóteo. O substantivo euangelistēs ( evangelista ) é usada apenas três vezes no Novo Testamento, sempre em referência a um escritório específico do ministério. Em sua carta à igreja de Éfeso, Paulo nos diz que Cristo "deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres" (Ef 4:11). A única pessoa especificamente chamado um evangelista é Filipe (At 21:8, grifo do autor; conforme 1 Cor 9: 24-27.)

    O apóstolo queria Timoteo também um dia para poder dizer o que ele mesmo estava prestes a dizer: "Combati o bom combate, terminei o curso, eu guardei a fé" (2Tm 4:7)

    Porque eu já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé; no futuro não é reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. (4: 6-8)

    As palavras finais de morrer homens e mulheres geralmente são despidos de hipocrisia e de refletir com precisão as suas verdadeiras crenças e sentimentos. Em seu leito de morte, Napoleão disse: "eu morrer antes do meu tempo, e meu corpo será dado de volta para a Terra, para se tornar a comida de vermes Esse é o destino que tão cedo aguarda o grande Napoleão.". Pouco tempo antes de morrer, Gandhi, o líder religioso Hindu de renome mundial, confessou: "Os meus dias estão contados. Não estou propensos a viver muito tempo, talvez um ano ou um pouco mais. Pela primeira vez em 50 anos que eu encontrar me em um lamaçal do desalento. Tudo sobre mim é escuridão. Estou orando para a luz ". O estadista francês do século XIX Talleyrand escreveu as seguintes palavras em um pedaço de papel e colocou-o sobre uma mesa de cabeceira perto de sua cama: "Eis que, 83 anos faleceu O que importa com o que a agitação que ansiedades Que má vontade!!!! Que complicações tristes! E tudo sem outros resultados, excepto grande cansaço da mente e do corpo, e um profundo sentimento de desânimo em relação ao futuro, e de inquietação em relação ao passado! "
    Quão diferentes são as palavras de Paulo enquanto ele se aproximava o fim de sua vida terrena. Eles são um epitáfio triunfante. Cerca de trinta anos depois de seu encontro com Cristo na estrada de Damasco, em todos os aspectos que importa que ele estava sem arrependimento ou remorso. Com uma economia de palavras conhecidas apenas por um escritor inspirado pelo Espírito Santo, ele não só afirma seu próprio triunfo espiritual, mas também oferece motivação forte para todo crente a viver uma vida de serviço fiel a Cristo.

    Como foi observado várias vezes anteriormente, quando Paulo escreveu esta carta o evangelho puro estava sendo contaminado em muitas igrejas por compromisso e falsidade. Professores ímpios foram distorcendo a verdade e fazendo com que muitos cristãos nominais para "cair fora da fé [e para pagar] atenção a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios" (1Tm 4:1).

    Nesta passagem, Paulo examina a sua vida a partir de três perspectivas. No versículo 6, ele olha para o fim de sua vida terrena e ministério e declara que ele está pronto. No versículo 7, ele olha para o passado e declara que ele era fiel. No versículo 8, ele olha para o futuro e antecipa honra celeste e recompensa.

    O Present: O Close, para o qual ele está pronto

    Porque eu já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo. (4: 6)

    Like "mas você" no início do versículo anterior, porque eu é enfático. Havia uma urgência especial para Timoteo para realizar seu ministério com firmeza, porque o ministério de Paulo estava prestes a terminar.

    Sendo derramado como libação é uma figura tirada do sistema sacrificial do Antigo Testamento. Como ordenado no livro de Números, o povo de Israel, assim como os gentios, que viviam entre eles, foram os primeiros a dar um holocausto de um dos animais prescritos, então a oferta de cereais, e, finalmente, uma oferta de bebida (15: 1 —10). Enquanto escrevia a Timóteo, Paulo  estava sendo derramado como libação, a sua oferta final ao Senhor que se sacrificou para o apóstolo e para todas as pessoas em todas as idades. E assim como ele havia se oferecido ao Senhor como "um sacrifício vivo e santo, agradável a Deus" (Rm 12:1) .

    Cicatrizes de batalha são a marca do soldado fiel, e Paulo tinha-os em abundância. Ele tinha sido "vezes trinta e nove chicotadas batido sem número, ... recebi dos judeus, ... [e foram] açoitado com varas". Pelo menos uma vez que ele tinha sido apedrejado, três vezes ele naufragou. Ele havia passado "uma noite e um dia ... no fundo," e tinha "sido em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, em exposição ao frio e" (2 Cor. 11 : 23-27). Mas a marca suprema do soldado fiel é dar a sua vida no campo de batalha; e que marca o apóstolo estava agora preparado para receber de bom grado.

    Ele sempre esteve pronto para fazer o sacrifício final, mas agora a possibilidade estava prestes a se tornar realidade: . o tempo da minha partida está próximo Como no versículo 3, kairos não aqui referem-se a cronológica, mas epocal tempo. Paulo estava falando do últimoperíodo de sua vida e ministério, e não as horas finais ou dias. Ele, obviamente, esperar viver mais alguns meses antes de sua partida, porque ele pediu a Timóteo que "traga a capa que deixei em Trôade de Carpo, e os livros, especialmente os pergaminhos" (v. 13), e para "fazer todos os esforços vir antes do inverno "(v. 21). Ele teve a consoladora esperança de mais uma vez ter visto Timoteo face-to-face antes de morrer.

    Quando o apóstolo foi levado a julgamento em Roma, nenhum de seus companheiros crentes estavam com ele (v. 16). Este grande homem de Deus foi o progenitor espiritual, direta ou indiretamente, de, talvez, a maior parte das almas redimidas no mundo gentio. Mas durante o seu tempo de maior necessidade pessoal, ele sentou-se sem amigos em um escuro, prisão imunda, enfrentando certa sentença de Nero da morte. Ele não era amargo, mas, como o seu Senhor, orou por seus perseguidores que a injustiça pode "não ser imputadas a eles" (v. 16). "O Senhor esteve ao meu lado e me fortaleceu", afirmou, "a fim de que através de mim a proclamação fosse cumprida, e que todos os gentios a ouvissem;. E fiquei livre da boca do leão O Senhor vai entregar me de qualquer mal, e me levará salvo para o seu reino celestial "(vv. 17-18).

    Chegou traduz um perfeito intensivo de ephistēmi , indicando que o tempo de Paulo partida havia chegado, mas teve um efeito de continuar. As nuvens de morte havia chegado e ainda pairava sobre ele.

    Mas, para Paulo, que não eram nuvens escuras, porque a morte não tinha nenhum perigo para ele. Como Pedro, ele viu a morte simplesmente como "o abandono da [sua] morada terrena" (2Pe 1:14). Foi uma jogada de sua vida exigente e doloroso na Terra para a vida infinitamente glorioso de paz e descanso para vir, quando ele seria para sempre com o Senhor.

    De partida é de analusis , que tem uma variedade de sentidos. William Barclay explica quatro desses significados, cada um dos quais dá um retrato vívido da maneira em que o apóstolo viu seus últimos dias.

    (A) É a palavra para unyoking um animal a partir dos eixos de carrinho ou o arado. Morte de Paulo era resto da labuta. Ele ficaria feliz em colocar o peso para baixo .... (b) É a palavra para soltar obrigações ou grilhões. Morte de Paulo foi uma libertação e uma liberação. Ele foi a troca dos limites de uma prisão romana para a liberdade da glória dos tribunais do céu. (C) É a palavra para soltar as cordas de uma barraca. Para Paulo que era hora de levantar o acampamento novamente. Muitos uma viagem que tinha feito pelas estradas da Ásia Menor e da Europa.Agora, ele estava se pondo para fora em seu último e sua maior jornada: ele estava tomando a estrada que levava a Deus. (D) É a palavra para soltar as amarras de um navio. Muitas vezes Paulo havia navegado o Mediterrâneo, e sentiu o navio deixar o porto de águas profundas. Agora ele está a lançar-se a maior profundidade de todos; ele está de embarcar para atravessar as águas da morte para chegar no paraíso de eternidade. ( As Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1957], 209)

    Para o cristão, a morte está trocando o fardo da vida terrena para a alegria eterna do céu (conforme Fm 1:21).

    Paulo não morreu como Napoleão, Gandhi, Talleyrand, ou qualquer outra pessoa, não importa o quão bem sucedido e aclamado que não conhecem a Cristo. O apóstolo enfrentou sua saída com nenhum sentimento de inutilidade ou desesperança ou desespero, mas com a garantia divina de que sua vida real foi apenas prestes a começar. Assim como ele havia enfrentado vida terrena sem medo, ele enfrentou terrena morrendo sem medo. Porque ele morada tão fielmente na vontade do seu Deus soberano, ele poderia ecoar as palavras de Jesus, que disse: "Ninguém tomou [minha vida] longe de mim, mas eu a dou por mim mesmo" (Jo 10:18; conforme Is 25:1; Os 13:14).

    Passado: O Course, em que ele foi fiel

    Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé; (4: 7)

    Paulo reflete o próximo de sua vida e de serviço desde que a salvação. Era uma vida em que ele respirava cada respiração e viveu cada momento no serviço de seu Senhor, uma vida em que nenhum sacrifício era grande demais e não se compromete muito exigente.
    Talvez Theodore Roosevelt teve esse versículo em mente quando escreveu:
    Não é o crítico que conta; não o homem que aponta como o homem forte tropeçou, ou quando o fazedor das ações poderia ter feito melhor. O crédito pertence ao homem que está realmente na arena, cujo rosto está sujo pela poeira, suor e sangue, que se esforça corajosamente; que erra, e vem curto uma e outra vez, porque não há esforço sem erro e deficiência; quem faz realmente tentar fazer a escritura; que conhece o grande entusiasmo, a grande devoção, e gastam-se em uma causa digna; que, na pior das hipóteses, se ele falhar, pelo menos fracassa ousando muito.
    Muito melhor é ousar coisas poderosas, ganhar gloriosos triunfos, mesmo que verificadas pela falha, do que para classificar com aqueles pobres de espírito que nem gozam nem sofrem muito, porque vivem em uma penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota. (Do discurso sobre a vida árdua, Hamilton Club, Chicago, 10 de abril de 1899)
    Paulo viveu a sua vida fazendo grandes coisas no poder de Deus. Como refletido no Inglês, lutaram, terminar, e têm mantido (como "chegou" ao final do v. 6) traduzir verbos perfeitos intensivos, indicando ação completa que tem resultados de continuar. Paulo não tinha remorso, nenhum senso de insatisfação ou imperfeição. Depois que o Senhor tomou o controle, ele realmente teve vida vivida ao máximo. Tudo o que Deus tinha chamado e permitiu-lhe fazer, ele fez. Ele não deixou sinfonia inacabada. Não pode haver maior satisfação e, sem dúvida nenhuma maneira mais gloriosa para acabar com a vida cristã, do que saber, como ele fez, que você tenha totalmente realizado tudo o que o Senhor te chamou para fazer. Isso é precisamente o que ele estava pedindo Timoteo que fazer: "cumprir o seu ministério" (v. 5).

    Não podemos deixar de pensar como nós também podemos viver nossas vidas dessa maneira. Como foi Paulo capaz de fazer tal afirmação? Qual foi o motivo de sua fidelidade espiritual surpreendente e conquista? Ele mesmo dá a resposta nas três cláusulas curtas de versículo 7.
    Cinco princípios são expressos ou implícitos neste versículo que foram fundamentais para a vida e serviço de Paulo. Primeiro, ele reconheceu que ele estava em uma luta espiritual. lutaram vem do verbo agōnizomai e luta é do substantivo relacionado Agon . Como era de se imaginar, eles são a fonte de nossa Inglês "agonizante" e "agonia". Nos tempos do Novo Testamento, ambas as palavras eram comumente usado em referência a competições esportivas, em especial os jogos públicos, tais como os famosos jogos olímpicos gregos, que tinham originado vários séculos antes. As palavras também foram usados ​​de outros tipos de lutas que envolvem grande esforço e energia, seja física ou espiritual.

    Paulo tinha usado a mesma frase básica em sua primeira carta a Timóteo, advertindo-o de "combater o bom combate da fé" (6:12). Ele lembrou crentes de Corinto que "todo aquele que luta [ agōnizomai ], exerce domínio próprio em todas as coisas. Eles, então, fazê-lo para alcançar uma coroa corruptível, mas nós uma incorruptível "(1Co 9:25). O mesmo verbo (em itálico nas seguintes referências) foi usado por Jesus em chamar os homens a " esforçar-se para entrar pela porta estreita "(Lc 13:24). Em sua carta à igreja de Colossos, Paulo declarou que "para este fim também trabalho, lutando segundo a Sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim "(1:
    29) e elogiou Epafras," um de seu número, um escravo de Jesus Cristo, [que] lhe envia suas saudações, sempre trabalhando intensamente para você em suas orações, para que permaneçais perfeitos e plenamente seguros em toda a vontade de Deus "(4:12). Estamos ao "trabalho e se esforçar ", diz ele," porque temos posto a nossa esperança no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis "(1Tm 4:10).

    A vida cristã fiel e produtivo é nada menos do que uma luta feroz e implacável "contra os principados, contra as potestades, contra as forças deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Ef 6:12) . Comentando esse versículo, William Hendricksen escreve:

    Tinha sido uma luta contra Satanás; contra os principados e potestades, os príncipes do mundo destas trevas nos lugares celestiais; contra o vício e da violência judeus e pagãos; contra o judaísmo entre os Gálatas; contra o fanatismo entre os tessalonicenses; contra a tese, a fornicação, e contencioso entre o Corinthians; contra o gnosticismo incipiente entre os Efésios e Colossenses; contra lutas sem e medos dentro; e por último mas não menos importante, contra a lei do pecado e da morte operando dentro de seu próprio coração. ( New Testament Commentary: Exposições de Epístolas Pastorais [Grand Rapids: Baker, 1965], 315)

    Os fiéis cristãos constantemente batalhas de sua própria carne, o seu próprio pecado, sua própria ignorância e preguiça. Ele ainda tem que lutar tentação de fazer coisas que são perfeitamente bons em si mesmos no lugar de outras coisas que são infinitamente mais importante. Todos os dias há novas frentes em que a luta continua.
    Em segundo lugar, Paulo reconheceu que a causa era nobre perseguiu. Ele tinha um senso tremendamente elevado de dedicação à causa divina em que ele estava envolvido. Ele estava lutando o bom combate. Kalos ( bom ) se refere ao que é intrinsecamente bom, bom em si mesmo, sem qualquer qualificação. Foi usado também daquilo que é inerente e realmente bonito e de coisas que satisfaçam plenamente a sua natureza básica e propósito. Em outra parte do Novo Testamento ele é usado de muitas dessas coisas. Em Mateus ele é usado de bons frutos (3:10), de uma boa árvore (12:33), da boa terra (13: 8), e de bom peixe (13:48). Paulo usa-lo da lei de Deus (Rm 7:16.) E de todas as Suas criaturas (1Tm 4:4.) E, de fato, contado "todas as coisas como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, a fim de que eu possa ganhar a Cristo "(v. 8). Nada importava, mas a causa de Cristo.

    Foi uma grande satisfação para o apóstolo para ser capaz de dizer que Timoteo "está fazendo a obra do Senhor, como também eu sou" (1Co 16:10). Apesar de suas limitações, este co-trabalhador mais jovem era seguir os passos do apóstolo, desinteressAdãoente servir, gastando-se na causa de Cristo, proclamando fielmente a "palavra da reconciliação" divina (2Co 5:19).

    Os cristãos não são salvos simplesmente ou mesmo principalmente para seu próprio bem. Estamos em primeiro lugar guardado para a glória de Deus e para cumprir sua santa vocação para ser suas testemunhas para com um mundo perdido (Mt 28:19-20; 2 Tim. 1:. 2Tm 1:9; He 3:1). Ele deve nos motivar a produzir todo dom e talento, a cada hora e oportunidade, todos os recursos e toda a nossa energia para o serviço ao longo da vida na vontade e poder de nosso Senhor.

    Em terceiro lugar, Paulo reconheceu a necessidade de evitar vagando, para ter a auto-disciplina para ficar em seu divinamente curso até se acabar. Desde o nascimento espiritual até o tempo que Deus nos chama à Sua presença divina, que é a nossa missão divina.

    Ted Williams, o jogador de beisebol famoso, teria tido tais poderes de concentração que, quando ele estava parado no bastão, ele não poderia ser distraído mesmo por foguetes lançados a seus pés. Ele permitiu nada para interferir com sua concentração incomum naquele momento.Esse é o grau de auto-disciplina para que cada filho de Deus deve ansiar em servi-Lo. O escritor de Provérbios adverte sabiamente: "Os teus olhos olhem diretamente à frente, e deixe o seu olhar não se fixa em linha reta na frente de você prestar atenção no caminho de seus pés, e serão seguros todos os teus caminhos Não vire para a direita nem para.. à esquerda, vire o pé do mal "(Pv 4:25-27.).

    Curso é de dromos , que, literalmente, refere-se à execução de uma corrida e metaforicamente foi usada de cumprir uma carreira da vida, ocupação, ou o serviço militar. Durante seu primeiro sermão na sinagoga de Antioquia da Pisídia, Paulo falou de João Batista, dizendo: "E enquanto João estava completando seu curso [ dromos ], ele continuou dizendo: 'O que você acha que eu sou? Eu não sou Ele . Mas eis que um vem depois de mim as sandálias de cujos pés não sou digno de desatar '"(At 13:25). Usando a mesma palavra para descrever sua própria vocação, o apóstolo, alguns anos depois assegurou aos anciãos de Éfeso: "Eu não considero a minha vida de como preciosa para mim mesmo, para que eu possa terminar minha carreira [ dromos ], e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "(At 20:24).

    O escritor de Hebreus adverte para os dois principais obstáculos que ameaçam incansavelmente para desviar os crentes de que Deus lhes deu curso. "Portanto, uma vez que temos uma tão grande nuvem de testemunhas que nos cercam", diz ele, "vamos também deixar de lado todooneração , eo pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta "(He 12:1). Eles não são ruins, mas têm valor muito limitado.

    O segundo obstáculo mencionado em He 12:1;. 1Jo 5:161Jo 5:16). O grande apóstolo estava muito consciente de que ameaça potencial para seu próprio ministério. Ele não tinha medo de coisas como "prisões e tribulações", contanto que ele pudesse "acabar [sua] claro, eo ministério que [ele] recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "(Atos 20:23-24). Mas ele tinha uma grande preocupação de que ele poderia de alguma forma fazer algo ou deixar de fazer alguma coisa para que o Senhor iria encontrá-lo indigno de sua vocação. "Por isso eu corro de tal forma, como não sem objetivo", disse ele. "Eu caixa de tal forma, não como batendo no ar, mas eu buffet meu corpo e faço dele meu escravo, para que, eventualmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado" (1 Cor 9, 26-27. ).

    O escritor de Hebreus segue para nos apontar para a única proteção contra ônus e pecado, ou seja, a fixação de "nossos olhos em Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus "(12: 2).

    Mesmo depois de Jesus questionou o amor de Pedro e alertou para as suas aflições que vêm para o bem do evangelho, o discípulo ainda não tinha os olhos fixos no mestre. Ao contrário, ele ficou curioso sobre João, dizendo: "Senhor, ... o que sobre este homem?" e recebeu outro castigo: "Jesus disse-lhe:" Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, o que é isso para você Você siga-me! "(Jo 21:22). Em outras palavras, se o Senhor permitiu que João viver até a Segunda Vinda, que não era da preocupação de Pedro. A preocupação de Pedro deveria ter sido sobre a sua própria fidelidade.

    O famoso poema de Rudyard Kipling "Se" não é cristã, mas que capta a essência da vida adulta, a vida que mantém tudo em sua perspectiva e direito de prioridade.
    Se você pode manter sua cabeça quando tudo sobre você
    Estão perdendo a deles e culpando-o em você;
    Se você pode confiar em si mesmo quando todos duvidam de você,
    Mas tenha permissão para sua dúvida também;
    Se você pode esperar e não estar cansado pela espera,
    Ou sendo enganado, não mentir ao mentiroso,
    Ou, sendo odiado, não leve ao ódio,
    E, no entanto, não parece muito bom, nem falar muito sábio;

     

    Se você pode sonhar, e não fazer dos sonhos teus senhores;
    Se você pode pensar, e não fazer a pensamentos seu objetivo;
    Se você pode se reunir com Triunfo and Disaster
    E tratar esses dois impostores da mesma;
    Se você pode suportar ouvir a verdade você falou
    Torcido por valetes para fazer uma armadilha para tolos,
    Ou assistir as coisas que você deu sua vida a, quebrado,
    E se inclinar e construir 'em up com ferramentas gastas-out; ...

     

    Se você pode falar com multidões e manter sua virtude,
    Ou andar com Reis-nem perde o toque comum;
    Se nem inimigos nem amigos loving pode feri-lo;
    Se todos os homens contam com você, mas nenhum muito;
    Se você pode encher o minuto irreconciliável
    Com pena de 60 segundo 'run distância
    Seu é a terra e tudo o que está nele,
    E-que é mais-você será um homem, meu filho!

    Um quarto princípio fundamental da vida de Paulo foi reconhecendo a necessidade de valorizar o tempo. Temos apenas o tempo previsto por Deus, e nenhum de nós sabe quando vai acabar. Toda a vida cristã é executado pelo seu calendário divino e contra o seu relógio divino. Não sabemos quanto tempo ele vai manter aberta a porta de uma determinada oportunidade ou de todo o nosso tempo de serviço. "Tenha cuidado como você anda," portanto, Paulo aconselha, "não os homens como néscios, mas como sábios, aproveitando ao máximo o seu tempo, porque os dias são maus" (Ef 5:16). Deus nos dá muitas coisas sem limite-Seu amor, Sua graça, e muitos outros. Mas seu dom de tempo é estritamente medido.

    Em 490 B . C ., os atenienses venceram uma batalha crucial e decisivo sobre as forças do rei Dario I da Pérsia em uma planície perto da pequena aldeia costeira grega de Maratona. Um dos soldados gregos correu sem parar a partir do campo de batalha para Atenas para levar a notícia da vitória. Mas ele correu com tal esforço incondicional que ele caiu morto aos pés daqueles a quem ele entregou a mensagem. As corridas de maratona que são tão populares hoje em dia são nomeados para esse campo de batalha. Eles também são uma homenagem a esse soldado, o comprimento da corrida baseando-se na distância aproximada (pouco mais de 26 milhas) ele correu em seu último esforço máximo para seu país. Ele havia completado o seu curso, e não há maneira mais nobre para um homem morrer.

    O quinto princípio fundamental da vida e ministério de Paulo estava reconhecendo a sua missão sagrada a respeito da Palavra de Deus, o elemento de controlo de tudo o que ele disse e fez. Devemos todos querem ser capazes de dizer com honestidade e sinceridade do apóstolo,guardei a fé.

    Ter mantido é de tereo , que carrega as várias idéias de vigiar, atendendo, ou preservar. Jesus usou o verbo três vezes em sua oração sacerdotal. Ele amorosamente pediu ao pai que " manter -los [Seu povo] em teu nome, o nome que tu me deste, para que sejam um, como nós somos ", lembrando que" enquanto eu estava com eles, eu estava mantendo -os em teu nome que me deste, e eu guardava-os, e não deles se perdeu ". Alguns versos depois, Ele pediu que o Pai " mantê -los do mal "(João 17:11-12, Jo 17:15, grifo do autor; conforme 1Jo 5:18). Judas fala de crentes como aqueles "que são chamados, amados em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo "(Jd 1:1) . Usando um verbo diferente, mas dando a mesma advertência, Paulo Timoteo cobrado para guardar a Palavra de Deus, que havia sido confiada a ele (1Tm 6:20;. 2Tm 1:142Tm 1:14.). Independentemente dos obstáculos ou custo, estamos a preservar e proclamar o tesouro incomensurável do Palavra.

    O primeiro requisito para manter esse tesouro é reconhecer que ele é um tesouro. Uma história bonita e comovente é contada de uma jovem francesa que tinha nascido cego. Depois que ela aprendeu a ler pelo toque, um amigo deu-lhe uma cópia Braille do evangelho de Marcos. Ela leu tanto que seus dedos se tornou calejada e insensível. Em um esforço para recuperar o seu sentimento, ela cortou a pele das extremidades dos dedos. Tragicamente, no entanto, os calos foram substituídos por cicatrizes permanentes e ainda mais insensíveis. Ela sobbingly deu o livro um beijo de despedida, dizendo: "Adeus, adeus, doce palavra de meu Pai celestial." Ao fazê-lo, descobriu que seus lábios estavam ainda mais sensível do que os dedos dela tinha sido, e passou o resto de sua vida lendo seu grande tesouro com os lábios. Quem dera que todo cristão que tinha tal apetite para a Palavra de Deus!

    Em 1904, William Borden, um membro da família do leiteiro Borden, terminou o ensino médio em Chicago e foi dado um cruzeiro do mundo como um presente de formatura. Particularmente, enquanto viaja através do Oriente Médio e Extremo Oriente, tornou-se muito sobrecarregado pelos perdidos. Depois de voltar para casa, ele passou sete anos na Universidade de Princeton, o primeiro de quatro em trabalho de graduação e os três últimos no seminário. Enquanto na escola, ele escreveu estas palavras na parte de trás de sua Bíblia: "Não há reservas." Embora sua família insistiu com ele para assumir o controle da empresa, que foi a pique, ele insistiu que o chamado de Deus para o campo missionário tinha prioridade. Após a eliminação de sua riqueza, ele acrescentou: "Não retiro" depois "Sem reservas". Em seu caminho para a China para testemunhar aos muçulmanos lá, ele contraiu meningite cerebral no Egito e morreu dentro de um mês. Após sua morte, alguém que olha através de sua Bíblia descoberto estas palavras finais: "Sem arrependimentos." Ele sabia que o Senhor não exige o sucesso, só fidelidade.
    Devemos estar sempre conscientes de que nossas vidas são uma luta espiritual, porque é isso que a Palavra de Deus ensina repetidamente. Sabemos que estamos engajados na mais nobre das causas, porque é assim que a Palavra define. Estamos a trabalhar com a auto-disciplina, porque é isso que a Palavra requer. Sabemos que o nosso tempo é precioso e limitado e nós sabemos a nossa vocação é um dever sagrado, porque é isso que a Palavra declara para ser verdade.

    O Future: O Crown, com a qual ele será recompensado

    no futuro não é reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. (4: 8)

    Loipos , traduzido no futuro, refere-se geralmente para o que permanece, aquilo que é deixado para vir. O que ainda permaneceu por Paulo, após o passado eo presente se acabaram, seria, de longe, a parte mais gloriosa de sua vida em Cristo.

    Paulo tinha a certeza, garantia inspirado pelo Espírito que , no futuro, [foi] reservada para [ele] a coroa da justiça. Depois que ele combateu o bom combate, terminei o curso, e guardou a fé, ele seria dada a A recompensa do vencedor.

    Laid-se carrega a idéia de ser armazenados de forma segura e muito bem guardado. Uma certa parte do seu tesouro celeste é armazenado com antecedência pelos próprios crentes. "Ajuntai para vós outros tesouros no céu," Comandos de Jesus ", onde nem a traça nem a ferrugem destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam" (Mt 6:20). Em sua primeira carta a Timóteo, Paulo aconselha-lo para instruir as pessoas em sua congregação "fazer o bem, sejam ricos em boas obras, para ser generoso e pronto para compartilhar, armazenar-se para si o tesouro de uma boa base para o futuro , para que eles possam tomar posse daquilo que é a verdadeira vida "(1 Tim. 6: 18-19).

    Embora ele não tivesse conhecido Jesus durante Seu ministério terreno, Paulo, sem dúvida, tinha ouvido falar de sua promessa do Senhor "Bem-aventurados sereis quando os homens lançaram insultos em você, e vos perseguirem, e, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Alegrai-vos e alegrar-nos, a vossa recompensa nos céus é grande "(Mt 5:11-12.). Cristo também disse que seu pai vai premiar aqueles que dão, pray, rápido e em segredo, isto é, sinceramente, em vez de para o aviso prévio e louvor dos homens (Mt 6:1, Mt 6:6, Mt 6:18). Cristo será, de fato, se juntar ao pai em dispensar essas recompensas ", para o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras" (Mt 16:27). Motivadas egoisticamente boas ações podem ser de grande ajuda para outras pessoas e pode ser usado por Deus para a Sua glória, mas eles vão merecer nenhuma recompensa para o fazedor.

    Por outro lado, o bom trabalho que está sinceramente destina, mas não concluído, não por culpa do praticante irá merecer a recompensa de doer sincero, porque é o coração que Deus pesa. William Borden realizado praticamente nenhum do ministério que ele tinha imaginado, tendo sido cortado pela morte, mesmo antes de chegar ao seu campo de serviço. Mas sua declaração final de "Sem arrependimentos" era fundada na certeza de que ele tinha realmente procurou e obedecido fielmente a vontade do Senhor.

    Paulo não tinha lamenta. Ele não reivindicou perfeição. "Estou consciente de nada contra mim mesmo", disse ele, "mas não estou por esta absolvido" (1Co 4:4).

    Stephanos talvez mais comumente foi usada da coroa de flores colocadas sobre a cabeça dos atletas vencedores, assim como medalhas são colocados ao redor do pescoço dos campeões olímpicos de hoje. Foi o único prêmio (conforme 2Tm 2:5).

    Da justiça traduz o único substantivo grego dikaiosune , que é aqui um genitivo. Lingüìstica, poderia ser qualquer um genitivo de fonte, o que significa que a justiça é a fonte da coroa, ou uma genitive de aposição, caso em que a justiça descreve a natureza da coroa. Como observado acima, recompensa celestial de um crente é baseado em certa medida da sua fidelidade, tornando possível um genitivo de fonte. Mas, neste contexto, parece mais adequado tomar a justiça como uma aposta, descrevendo a coroa. É a coroa da justiça eterna, a própria justiça do Redentor concedido em plena perfeição para o crente glorificado.

    Certos recompensas que os crentes receber ou não receber será individual, com base em sua própria fidelidade. Resumindo as verdades da parábola dos talentos, Jesus disse: "Para todos os que devem mais ser dado, e terá em abundância; mas daquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado" (Mt 25:29). Paulo ensina que "todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um seja recompensado por suas obras no corpo, de acordo com o que ele tem feito, seja bom ou ruim" (2Co 5:10). Em sua carta anterior aos crentes de Corinto, ele explicou que "o trabalho de cada homem se tornará evidente, porque o dia vai mostrá-lo, porque é para ser revelada pelo fogo; e do próprio fogo provará a qualidade da obra de cada um. Se a obra de alguém que ele construiu sobre ele permanece, ele deve receber uma recompensa Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas ele mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo "(13 46:3-15'>1 Cor 3.:. 13-15).

    Mas Paulo está aqui falando da coroa da justiça com que cada crente será coroado. Tiago fala dele como um "coroa da vida" (Jc 1:12), e Pedro como "a imarcescível coroa da glória" (1Pe 5:4), Jesus explica que cada crente terão partes iguais na vida eterna e da justiça eterna.

    Ele também nos assegura que "bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados" (Mt 5:6, ênfase adicionada). A justiça é aquela que, por graciosa provisão do Senhor, um dia será nossa colheita (2 Cor . 9:
    10) e nossa roupa (Ap 19:8.); e como vivemos nossas vidas em Cristo, o Seu Espírito Santo trabalha justiça prática em nós e através de nós (Rm 6:13, Rm 6:19; 8:. Rm 8:4; Ef 5:9). No entanto, por causa do pecado, que se agarra a nós como uma velha roupa suja, devemos lutar contra a injustiça. É somente após a conclusão de que a batalha que Sua justiça será aperfeiçoada em nós, quando recebemos a própria coroa da justiça das próprias mãos do Senhor. É a coroa do vencedor, diz Paulo, que o Senhor mesmo, o justo Juiz, premiará ... naquele dia.

    Paulo referiu-se a esse dia outras duas vezes nesta carta. Ele disse: "Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido e estou convencido de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia" (1:12 ). Alguns versos depois, ele orou para que sua amada Onesiphorus seria "encontrar a misericórdia do Senhor naquele dia" (v. 18).

    Ele está falando, é claro, do dia do retorno de Cristo, em especial, o dia da ressurreição e arrebatamento, quando "o Senhor mesmo descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus; e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro Então, nós que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor "(I Tessalonicenses 4..: 16-17). Neste glorioso dia, "todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados para isso. corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então virão sobre a palavra que está escrito: "A morte foi tragada na vitória "(1 Cor. 15: 51-54).

    O apóstolo advertiu a igreja em Filipos, "Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; para que experimenteis-vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus acima de qualquer suspeita, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual aparecem como luzes no do mundo, retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo eu tenha motivo de glória, porque eu não corri em vão, nem trabalham em vão "(Fp 2:14-16., grifo do autor).

    A perspectiva gloriosa de receber a coroa da justiça de Deus não só pertence a Paulo , mas também pertence a todos quantos amam a sua vinda. Mais uma vez, o apóstolo usa um tempo perfeito ( amei ), indicando a realização de algo no passado que tem efeitos de continuar.

    "O amor é de Deus", João diz, "e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus" (1Jo 4:7).

    Em outras palavras, uma pessoa que não ama a Deus não tem direito de Deus, seja para a salvação ou para a recompensa. E todo verdadeiro crente vai amar a Deus e as coisas de Deus, porque o amor é a marca suprema e necessária da salvação. Quando as pessoas se tornarem cristãos, eles vêm a amar a Deus. O crente regenerado é dado um novo coração, um novo testamento, e uma nova atitude espiritual, tudo o que vai ser expressa no amor, porque "o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado "(Rm 5:5). Ele não estava tomando crédito para si mesmo, mas estava reconhecendo que, pela graça e poder de Deus, trabalhando através da fidelidade humana que o Senhor exige, sua vida estava chegando ao final vitorioso. Com base na própria promessa do Senhor, que ele esperava um dia em breve para ouvir: "Muito bem, servo bom e fiel" (Mt 25:21).

    12. Amigos e Inimigos (II Timóteo 4:9-22)

    Faça todos os esforços para chegar a mim em breve; para Demas, tendo amado o mundo presente, me abandonou e foi para Tessalônica; Crescente foi para a Galácia, Tito para a Dalmácia. Somente Lucas está comigo. Pegue Marcos e traze-o contigo, porque ele é útil para mim para o serviço. Mas Tychicus enviei a Éfeso. Quando você vem trazer a capa que deixei em Trôade de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos. Alexandre, o latoeiro, me fez muito mal; o Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras. Estar em guarda contra ele mesmo, para que ele se opôs vigorosamente nosso ensino. Na minha primeira defesa ninguém me apoiou, mas todos me abandonaram; pode não ser imputadas a eles. Mas o Senhor esteve ao meu lado e me fortaleceu, para que através de mim a proclamação fosse cumprida, e que todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão. E o Senhor me livrará de toda má ação, e me levará salvo para o seu reino celestial; A ele seja a glória para todo o sempre. Amém.
    Saudai Priscila e Áquila, e à casa de Onesíforo. Erasto ficou em Corinto, mas Trófimo deixei doente em Mileto. Faça todos os esforços para vir antes do inverno. Eubulus cumprimenta-lo, também Pudens e Lino, Cláudia e todos os irmãos.
    O Senhor seja com o vosso espírito. A graça seja com você. (4: 9-22)

    A empresa, governo ou organização de grande porte não pode funcionar corretamente ou sobreviver sem networking. Fornecedores, clientes, funcionários, acionistas, e muitos outros estão necessariamente envolvidos. Não há melhor ilustração desse princípio que o corpo humano, com suas peças maravilhosamente variados e intricAdãoente relacionados. Paulo usou esse número em sua primeira carta à igreja imatura e disunified em Corinto para ensinar-lhes o que a unidade ea harmonia no corpo de Cristo deve ser como (1 Cor. 12: 14-27).

    Portanto, não é surpresa que a última parte da última carta de Paulo se concentra em outras pessoas, os muitos amigos e alguns inimigos, que influenciaram o seu ministério, de uma forma ou de outra. O grande apóstolo sabia que eles estavam envolvidos em tudo o que ele fez, e nestes versos finais, ele reconhece e se lembra dessa rede de pessoas. Mesmo que ele não ministrou eficazmente sozinho. Ele tinha plena consciência da sua vocação distinta e autoridade como um apóstolo do Senhor Jesus Cristo (ver, por exemplo, Rm 1:1).

    Algumas das pessoas que eram velhos amigos e alguns eram novos, alguns foram consistentes em seu serviço e alguns não foram, alguns estavam sempre prontos para ser voluntário e alguns foram para nunca mais ser encontrado, alguns estavam dispostos a fazer qualquer sacrifício para o Senhor, e outros não estavam dispostos. Muito poucos foram os incrédulos, sendo alguns deles dentro da igreja e outros estar fora. Mas tudo era uma parte da vida de Paulo, e todos tiveram um papel em seu ministério.
    Como ele enfrentou o machado do carrasco, muitas dessas pessoas estavam em sua mente. Ao passar o manto do ministério a Timóteo, ele trouxe o jovem pastor-se atualizado sobre a condição espiritual, atividades e paradeiro de certos homens e mulheres. Alguns deles, inclusive Timoteo, ele esperava que ia visitá-lo antes de morrer. Outros ele simplesmente recebidos ou estendidos saudações de. Alguns são nomeados, e os outros não têm nome. Alguns deles que estava enviando para fora ou já tinha enviado para locais estratégicos para construir congregações vacilantes. Outros ele mencionou por causa do dano especial que tinham trazido para ele e para a causa de Cristo.
    Paulo não escreveu esta seção como uma reflexão tardia; não foi incidental, mas vital para a mensagem de inspiração Espírito. O Senhor queria que o resto de sua igreja para saber sobre essas pessoas na vida de Paulo e de aprender com sua fidelidade ou seu fracasso.

    Timoteo, o Filho Fiel

    Faça todos os esforços para chegar a mim em breve; (4: 9)

    No início de sua primeira carta a Timóteo, os endereços apóstolo ele como "meu verdadeiro filho na fé" (1:
    2) e nesta segunda carta como "meu amado filho" (1: 2). Ele não tinha outro amigo terreno que era tão caro a ele.

    Ele também não tem um colega de trabalho que era mais confiável. Ele diz à igreja de Corinto: "Rogo-vos, portanto, ser imitadores de mim. Por isso enviei para você Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor, e ele vos fará lembrar de meus caminhos que estão em Cristo, assim como toda parte eu ensino em cada igreja "(1 Cor. 4: 16-17). No mesmo espírito de confiança, o apóstolo disse à igreja em Filipos: "Espero no Senhor Jesus enviar Timóteo para você em breve, para que eu também possa ser encorajado quando eu aprender de sua condição. Porque não tenho mais ninguém de alma gêmea que vai realmente se preocupar com o seu bem-estar "(Fil. 2: 19-20). Timoteo não só seguiu a doutrina de Paulo, mas também o seu exemplo.

    O amor era recíproco. No início da segunda carta, o apóstolo diz a Timóteo: "Agradeço a Deus, a quem sirvo com uma consciência clara a forma como os meus antepassados ​​fizeram, como eu sempre lembro de você em minhas orações, noite e dia, desejando vê-lo, mesmo se bem me lembro suas lágrimas, para que eu possa ser preenchido com alegria "(2 Tim. 1: 3-4).

    Embora o fiel e amado Lucas estava com Paulo em Roma, no momento, o apóstolo desejava ver Timoteo com o desejo de um pai, especialmente porque ele sabia que a possibilidade de vê-lo novamente nesta vida seria logo desapareceu. Foi, portanto, imperativo que Timoteo fazer todos os esforços para chegar a Paulo em breve.

    Muitos grandes líderes cristãos têm tido um mentor espiritual, alguém que tenha tido um cuidado especial em ensinar-lhes a Palavra e nos dando um exemplo de alta. Para Timoteo, é claro, essa pessoa era Paulo. Assim como ele, os orientadores, sem dúvida, tenho maior satisfação do que ver alguém sob sua vez orientação em um servo eficaz de Cristo.

    O escritor de Hebreus disse a seus leitores a "tomar conhecimento que o irmão Timóteo foi liberado" (He 13:23). Este jovem ministro estava seguindo os passos de Paulo, até o ponto de ser colocado na prisão por proclamando corajosamente e recusando-se a comprometer o evangelho.

    Demas, o Descrente Deserter

    para Demas, tendo amado o mundo presente, me abandonou e foi para Tessalônica; (4: 10a)

    Paulo se move desde o mais fiel ao mais infiel. É possível que Demas de alguma forma tinha sido valioso para Paulo e ao ministério em Roma e que o apóstolo queria Timóteo para vir em breve, a fim de pegar o trabalho que Demas havia abandonado.

    Demas é mencionado pela primeira vez por Paulo em Colossenses, que foi escrito logo após 1 Timóteo e cerca de cinco anos antes de 2 Timóteo, durante a primeira prisão de Paulo em Roma. Naquela época, Demas, junto com Lucas e Epafras, foi um dos mais próximos colaboradores do apóstolo (Col. 4: 12-14). No livro de Filemom, escrito quase ao mesmo tempo e do mesmo lugar, Paulo enviou saudações em nome de Demas, um de seus "colegas de trabalho" (Fm 1:24). O coração de Demas pode ter sido um lugar rochoso, coberto apenas por solo o suficiente para aceitar superficialmente a semente do evangelho, mas não o suficiente para trazer a salvação integral. Quando o calor do mundo "aflição ou perseguição" tornou-se muito feroz, ele murchou e caiu fora (13 5:40-13:6'>Mat. 13 5:6, 13 20:40-13:21'>20-21). Ou, talvez, o seu coração estava infestado espinho; e quando "a preocupação do mundo, e os enganos das riquezas [embargada] a palavra, ... ele [provou ser] infrutífera" (Mt 13:7). Sua reação às privações enfrentadas em sua vida física, eventualmente expostos a depravação de sua vida espiritual.

    Em qualquer caso, sua covardia foi maior do que o seu compromisso, e ele abandonou Paulo. deserta é de enkataleipo , um forte verbo que significa abandonar completamente e deixar alguém indefeso em uma situação terrível. Talvez o sacrifício de muitos confortos, incluindo a provável perda de sua própria liberdade, tornou-se um preço alto demais para Demas. Ele era um discípulo fair-tempo, que nunca havia considerado o custo de compromisso genuíno de Cristo. Ele pode ter sido apanhados emocionalmente com a idéia de uma causa nobre, que ele fez sua parte para servir quando as exigências não eram bons. Mas quando a causa se ​​tornou caro, ele estava longe de ser encontrada.

    Sua razão para fugir a Tessalônica não é dado, mas ele deve ter considerado que é um porto seguro. Talvez essa fosse a sua casa (veja Fm 1:4). Naquela época, ele deixou Tito, seu "verdadeiro filho na fé comum, ... em Creta, para que [ele] pode pôr em ordem o que ainda faltava e constituísse presbíteros em cada cidade, como [Paulo] dirigiu" (Tt 1:5), Paulo provavelmente foi para a Macedónia. De lá ele foi para a Dalmácia (também conhecido como Ilíria; conforme Rm 15:19.), Que foi localizado ao norte da Macedónia, no lado leste do Mar Adriático. Ele então viajou para o sul para Nicopolis, uma cidade na província de Achaia, perto da fronteira da Macedônia. Foi aqui que ele perguntou Tito para encontrá-lo (Tt 3:12). Pode ter sido a partir de Nicópolis que Tito passou para a Dalmácia, provavelmente a pedido de Paulo, a fim de fortalecer a igreja lá e construir seus líderes.

    Lucas, o fiel companheiro

    Somente Lucas está comigo. (4: 11a)

    Alguns intérpretes tomar menção de Paulo apenas para indicar decepção com Lucas, como se o apóstolo estava dizendo, com pesar, "Eu não tenho nenhum amigo de verdade ou ajudante de esquerda, apenas Lucas. " Mas essa visão é injusta para este homem e voa na cara de tudo o mais que sabemos dele a partir do Novo Testamento. Era, sim, que esse amigo devotado não poderia sozinho carregar o fardo do ministério em Roma, enquanto o apóstolo definhou em um calabouço sem perspectiva de libertação. Por causa da perseguição brutal de Nero, muitos crentes fugiram da capital. Aqueles que permaneceram estavam em perigo constante e precisava de orientação espiritual e incentivo mais do que nunca.

    Lucas é mencionado pelo nome apenas três vezes no Novo Testamento, do qual ele é o único autor Gentil. No entanto, ele escreveu o mais longo dos quatro evangelhos, bem como o longo livro de Atos. O próprio Paulo refere-se a este homem como "Lucas, o médico amado" (Cl 4:14) e, como um de seus "colegas de trabalho" (Fm 1:24). Por causa de sua promessa como um líder cristão, ele foi escolhido para ir com Paulo e Barnabé como eles partiram com outros companheiros de primeira viagem missionária. Mas, quando eles "chegaram a Perge, na Panfília, ... João [Marcos] deixou e voltou para Jerusalém" (At 13:13). Seja qual for a razão específica de Marcos para sair, Paulo não acho que foi adequada ou desculpável. Alguns anos mais tarde, Paulo e Barnabé partiu novamente de Antioquia para "voltar e visitar os irmãos por todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor, para ver como eles são." Barnabé queria dar a Marcos uma segunda chance ", mas Paulo continuou insistindo que não deve levá-lo ao longo de quem os havia abandonado na Panfília e não tinha ido com eles para o trabalho. E surgiu um desacordo tão acentuada que se separaram um do outro e Barnabé levou Marcos com ele, navegou para Chipre "(Atos 15:36-39). Paulo não tinha estômago para os homens que estavam preguiçoso, covarde, ou não confirmada. Ele especialmente não queria colegas de trabalho que não levariam a sua parte da carga e que saiu quando as coisas tornaram-se muito desconfortável ou exigente.

    Nós não sabemos se Marcos mudou antes ou durante o seu ministério com Barnabé, seu primo mais velho (Cl 4:10). De todos os relatos do Novo Testamento, Barnabas totalmente viveu até seu nome, que significa "Filho da consolação" (At 4:36) e, provavelmente, foi uma denominação descritiva e amoroso que lhe foi dada pela Igreja. Quando e como a mudança de Marcos ocorreu, Barnabas deve ter sido envolvido. Na época da primeira prisão de Paulo em Roma, talvez 20 anos depois que os dois se separaram-este jovem tinha se provado não só a Barnabé, mas também para Paulo. Durante esse encarceramento, o apóstolo pediu que a igreja de Colossos para acolher o agora fiel Marcos se ele os visitou (Cl 4:10) e contou-o entre seus devotos "colaboradores" (Fm 1:24), de quem ele pode ter recebido uma visão sobre a revelação que ele registra em seu evangelho. De muitas maneiras, e para muitas pessoas, ele havia se tornado um líder fiel e valorizado na 1greja primitiva, e Paulo pediu a Timóteo que trazê-lo [Marcos] com você, pois ele é útil para mim para o serviço.

    É uma grande decepção para ver servos talentosos do Senhor tornar-se desinteressado em seu trabalho e fugir das exigências e dificuldades do ministério. Mas é uma grande satisfação ver essa pessoa uma vez a partir de seus medos e desejos egoístas, e sinceramente retornar ao trabalho do reino.

    Tíquico, o mensageiro fiel

    Tíquico enviei a Éfeso. (4:12)

    Talvez Paulo já havia enviado Tychicus ... a Éfeso, que foi localizado na casa província do homem da Ásia (At 20:4.) E Colossos (Cl 4:7).

    Nós não sabemos o que habilidades Tychicus tinha, mas parece provável que o Espírito Santo lhe tinha dado o dom de serviço (Rm 12:7). Ele pode ter sido o homem que, junto com Himeneu, o apóstolo tinha "entregue a Satanás, para que possam ser ensinados a não blasfemar" (1Tm 1:20).

    Mas Paulo de identificá-lo como o latoeiro, provavelmente indica que ele não era nem daqueles homens. Alexander era um nome comum, naquele dia, e Éfeso era uma cidade grande. Like "Demétrio, um ourives, que fazia de prata nichos de Artemis" (At 19:24), este Alexanderpode ter sido uma Idolmaker que ferozmente se ressentia do apóstolo e lhe fez muito mal. Para que, assim como por seu falso ensino, o Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras, disse Paulo. Fiel à Palavra de Deus (Dt 32:35), incluindo o seu ensino dela (Rm 12:19), ele deixou a vingança nas mãos de Deus.

    Como o apóstolo diz a Timóteo para estar em guarda contra ele mesmo, esse inimigo pode ter vivido em Roma e causou Paulo problemas durante um ou ambos de seus aprisionamentos. Nesse caso, ele estava advertindo Timóteo a estar atento para ele quando ele chegou lá para ver Paulo.

    Ainda pior do que o prejuízo causado Alexander Paulo pessoalmente foi o mal que tinha feito para a causa de Cristo por ser opõem vigorosamente a de Paulo ensino. Mais do que um inimigo de Paulo, ele era o inimigo de Deus.


    O Descrente Anonimo

    Na minha primeira defesa ninguém me apoiou, mas todos me abandonaram; pode não ser imputadas a eles. (4:16)

    Defesa traduz apologia , da qual deriva o "pedido de desculpas" Inglês "e apologética." Referia-se a uma defesa verbal e freqüentemente foi usado como um termo legal. No sistema de corte romana, uma pessoa acusada teve duas audiências, a actio prima, para estabelecer claramente a carga, eo actio secunda, para determinar culpa ou inocência. De Paulo primeira defesa , portanto, teria sido uma actio prima.

    Qualquer tipo de julgamento que era, não um dos amigos de Paulo e outros crentes tinha apoiado ele. Tal como acontece com o substantivo defesa, o verbo grego atrás suportado pode ter sido um termo jurídico, referindo-se ao testemunho oficial em tribunal. Ninguém ficou por Paulo ou testemunhou em seu nome; em vez disso, tudo o abandonou.

    Parece certo que Onesíforo, que "muitas vezes refrigerados [Paulo], e não se envergonhou de [seus] minhas cadeias" (1:16), e os fiéis Lucas (4:
    11) ainda não havia chegado em Roma. Se tivessem estado lá naquele momento, eles teria ficado por Paulo e de bom grado compartilhou seu destino.

    O preço para essa posição poderia ter sido alta. Porque Paulo era um líder bem conhecido entre os cristãos, e porque Nero foi tão veementemente anti-cristã, alguns estudiosos acreditam que o próprio imperador pode ter presidido esta audiência. Apenas alguns anos antes, Nero tinha definido Roma em chamas, culpando a escritura incrivelmente insensível e mal sobre os cristãos. Em vida, alguns cristãos foram costurados em peles de animais sacrificados recentemente e liberado para a arena entre os cães selvagens, que eles rasgou em pedaços. Outros foram revestidas com piche e incendiado para iluminar festas no jardim de Nero. Isso seria nenhuma desculpa, é claro, para aqueles a quem Jesus não é chamado para tomar as suas próprias cruzes e segui-Lo (Mt 10:38;. Mt 16:24; Mt 27:40).

    E, embora suas ações eram indefensáveis, talvez alguns deles só rejeitou Paulo, não Cristo. Alguns podem ter sido fracos de coração, mas não falso-hearted. Em qualquer caso, Paulo orou para que sua deserção pode não ser imputadas a eles. Como Estevão (At 7:60) e o próprio Senhor (Lc 23:24), o apóstolo tinha um espírito extremamente indulgente.

    Cristo, o Senhor Fiel

    Mas o Senhor esteve ao meu lado e me fortaleceu, para que através de mim a proclamação fosse cumprida, e que todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão. E o Senhor me livrará de toda má ação, e me levará salvo para o seu reino celestial; A ele seja a glória para todo o sempre. Amém. (4: 17-18)

    Em todo o Império perseguição da igreja tinha começado e Paulo estava em julgamento por sua vida. Ele estava diante do tribunal romano terrível, talvez antes do próprio Nero. O tribunal teria sido preso com os espectadores, tanto quanto nos ensaios de pessoas famosas em nossos dias, exceto que nenhum dos espectadores em Roma estava do lado de Paulo (conforme At 23:11).

    Os versículos 17:18 formam o ápice dessa passagem, atestando a fidelidade de Cristo, o Senhor [que] estava com [Paulo] e fortaleceu [ele]. Ele estava lá, não só, ou mesmo principalmente, pelo amor de Paulo, mas que, por meio do apóstolo a proclamação do evangelho fosse cumprida, e que todos os gentios a ouvissem. Paulo foi o apóstolo único e divinamente designado para os gentios (Rm 11:13), e foi, acima de tudo para a sua salvação e para a glória do Senhor que o próprio apóstolo ministrou (conforme At 9:15; At 22:21; At 26:17).

    Paulo muitas vezes tinha sido libertado da boca do leão, uma figura comum de perigo mortal (ver Sl 22:21;. Sl 35:17). Foi também o perigo específico para o qual o Senhor permitiu que Daniel seja colocado e do qual Ele milagrosamente salvo o profeta (6 Dan: 16-23.). Um incomensuravelmente maior ameaça-a Paulo, e para cada crente-vem do próprio Satanás, o nosso "adversário, o diabo, [que] anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar" (1Pe 5:8). "Tudo o que eu enfrento", declarou ele, o Senhor me livrará de toda má ação, e me levará salvo para o seu reino celestial. Ele sabia que a conclusão da sua própria salvação estava mais perto do que quando ele acreditava primeiro (conforme Rm 13:11) e preferencial ", em vez de estar ausente do corpo e estar em casa com o Senhor" (2Co 5:8). E, embora o apóstolo não iria desistir da batalha até que o Senhor levou-o para casa, sua solidão, dor, privação e abandono fez a perspectiva do céu ainda mais atraente.

    Por isso e por tudo o que o Senhor tinha feito, estava fazendo, e ainda estava por fazer, Paulo exultou: A ele seja a glória para todo o sempre. Amém.

    Os fiéis Old Friends

    Saudai Priscila e Áquila, e à casa de Onesíforo. Erasto ficou em Corinto, mas Trófimo deixei doente em Mileto. (4: 19-20)

    Paulo não deixou de lembrar velhos amigos. Ele havia conhecido Priscila e Aquila em Corinto em sua segunda viagem missionária. Eles fugiram 1tália, quando o imperador Claudius ordenou que todos os judeus expulsos de Roma (At 18:2). Ele também pode ter sido o homem a quem o apóstolo enviada com Timóteo para ministrar na Macedônia (At 19:22).

    Trophimus era um nativo da província da Ásia, especificamente a cidade de Éfeso, e havia acompanhado Paulo da Grécia para Trôade (Atos 20:1-6). Ele provavelmente ajudaram a levar a oferta para a igreja em Jerusalém, onde ele era a causa involuntária da prisão de Paulo para, presumivelmente, trazendo um gentio ao templo (At 21:29). Em sua viagem a Roma, Paulo infelizmente teve de deixá-lo doente em Mileto.

    É importante notar que Paulo não fez nenhum esforço para se curar Trófimo, que, aliás, esteve presente no serviço de fim de noite em Trôade, quando o apóstolo milagrosamente restaurado vida para Eutychus, um jovem que foi dormir durante o sermão e caiu fora de uma janela para a morte (Atos 20:9-10; conforme v. 4). Os dons de sinais foram chegando ao fim. Não há nenhuma evidência de que qualquer dos apóstolos, incluindo Paulo, realizou milagres, de qualquer tipo durante seus últimos anos. À medida que mais e mais do Novo Testamento foi revelada e colocados à disposição da igreja, a Palavra de Deus não é mais necessário a verificação de milagres.

    Os fiéis Novos Amigos

    Faça todos os esforços para vir antes do inverno. Eubulus cumprimenta-lo, também Pudens e Lino, Cláudia e todos os irmãos. (4:21)

    Antes que ele se estende saudações em nome de outros crentes que agora serviam com ele e para ele em Roma, Paulo expande um pedido anterior (v. 9), pedindo a Timóteo para fazer todo esforço para vir antes do inverno. Ele precisa desesperAdãoente a capa para o calor .Quanto aos livros e pergaminhos, Paulo percebeu que a pouca luz que ele agora tinha para leitura e escrita diminuiria ainda mais como os dias se tornaram mais curtos.

    Saudações finais são estendidos em nome Eubulus, ... Pudens e Linus. Os três nomes foram Latina, talvez indicando que os homens eram da Itália e tinha sido membros da igreja em Roma.

    Claudia era um crente fiel e amigo íntimo de Paulo sobre quem se sabe mais nada. Conjectura e lendas têm sugerido que ela era a esposa ou a mãe de Linus, mas nenhuma evidência firme apoia esses pontos de vista.

    A Bênção

    O Senhor seja com o vosso espírito. A graça seja com você. (04:22)

    Todas as pessoas Paulo menciona nesta passagem faziam parte da rede em que ele estava envolvido. A rede inclui homens e mulheres, amigos próximos e inimigos declarados, os fiéis e o desertor, o verdadeiro crente e incrédulo. De uma forma ou de outra, todos eles afetaram o ministério e evangelismo da igreja primitiva, especialmente o ministério e evangelismo deste grande apóstolo.
    Como sempre, o foco de Paulo estava em o Senhor, a quem ele agora pede para ficar com aqueles amigos especiais e colegas de trabalho em espírito. A maioria deles nunca mais ver ou ouvir de novo. Ele os deixou nas mãos do Senhor e na Sua graça.

     


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 22

    II Timóteo 4

    O fundamento do chamado de Paulo — 2Tm 4:1-6 O dever do cristão — 2Tm 4:1-6 (cont.)

    Ouvintes insensatos - 2Tm 4:1-6 (cont.)

    Paulo chega ao fim — 2Tm 4:7-8

    A alegria de ter combatido o bom combate — 2Tm 4:7-8 (cont.) Uma lista de honra e de desonra — 2Tm 4:9-15

    Uma lista de honra e de desonra — 2Tm 4:9-15 (cont.) Uma lista de honra e de desonra — 2Tm 4:9-15 (cont.) Uma lista de honra e de desonra — 2Tm 4:9-15 (cont.)

    Últimas palavras e saudações - 2Tm 4:16-22 Um romance oculto? - 2Tm 4:16-22 (cont.)

    O FUNDAMENTO DO CHAMADO DE PAULO

    2 Timóteo 4:1-6

    Ao chegar no final de sua Carta, Paulo deseja preparar e desafiar a

    Timóteo para sua tarefa. Para fazê-lo, lembra-o de três coisas que concernem a Jesus.

    1. Jesus é o juiz de vivos e mortos. Algum dia se comprovará a

    tarefa de Timóteo; esta comprovação será levada a cabo por ninguém mais que pelo próprio Jesus Cristo. A tarefa de um cristão deve ser o suficientemente boa, não para satisfazer aos homens, senão para satisfazer a Jesus. Deve realizar cada tarefa em forma tal que possa tomá-la e oferecê-la a Cristo. Não lhe interessam nem a crítica nem o veredicto dos homens. A única coisa que deseja é o "Muito bem!" de Jesus Cristo. Se todos dentro da Igreja e no mundo fizéssemos nossa tarefa com este espírito, a diferença na vida seria incalculável. Isso nos salvaria de ter um espírito suscetível que se ofende com as críticas dos homens; isso nos salvaria do espírito de auto-valorização que se preocupa de assuntos que têm que ver com os direitos pessoais e o prestígio pessoal, isso nos salvaria do espírito centrado em si mesmo que

    demanda agradecimentos e louvores dos homens por cada um de seus atos; isso nos salvaria de nos sentir feridos pela ingratidão dos homens. O cristão se concentra em Cristo.

    1. Jesus é o conquistador que retorna. “Conjuro-te... pela sua

    manifestação", diz Paulo. A palavra que utiliza é epifaneia. Epifaneia utiliza-se de duas maneiras especiais. Refere-se à intervenção manifesta de algum deus. E é usada em especial com relação ao imperador romano. Sua ascensão ao trono do Império era sua epifaneia; e em particular — e este é o pano de fundo do pensamento de Paulo aqui — foi utilizada para referir-se à visita do imperador a qualquer província ou cidade. A aparição do imperador em qualquer lugar era sua epifaneia. Obviamente quando o imperador devia visitar qualquer lugar, todo ficava em perfeita ordem. Varriam-se e se adornavam as ruas; punha-se todo o trabalho em dia. Branqueava-se e se decorava a cidade para que estivesse preparada para a epifaneia do imperador. Assim, pois, Paulo diz a Timóteo: "Sabe o que acontece quando qualquer cidade está esperando a epifaneia do imperador; você está esperando a epifaneia de Jesus Cristo; faça seu trabalho em tal forma que tudo esteja preparado em qualquer momento que Ele chegar." O cristão ordena de tal maneira sua vida que em qualquer momento está preparado para a vinda de Cristo.

    1. Jesus é Rei. Paulo insiste com Timóteo à ação ao lembrá-lo do Reino de Jesus Cristo. Chegará o dia em que os reinos do mundo serão o Reino do Senhor. Em todo reino o cidadão que obedece as leis e honra o rei é honrado ele mesmo. Assim que Paulo diz a Timóteo: "Viva e trabalhe de tal maneira que tenha um lugar de privilégio na lista dos cidadãos do Reino quando este chegar."

    Este é nosso motivo cristão para trabalhar e servir. Nossa tarefa deve ser tal que possa suportar o escrutínio de Cristo. Nossas vidas

    devem ser tais que possam dar as boas-vindas à aparição do Rei. Nosso serviço deve ser tal que demonstre a realidade de nossa cidadania no

    Reino de Deus.

    O DEVER DO CRISTÃO

    2 Timóteo 4:1-6 (continuação)

    Há poucas passagens no Novo Testamento nas quais os deveres do mestre, pregador e evangelista cristão estão mais claros que aqui.

    O mestre cristão deve ter urgência. A mensagem que leva é literalmente questão de vida ou morte. O mestre e o pregador que realmente levam sua mensagem às pessoas são aqueles que têm um tom

    fervente em suas vozes. Spurgeon tinha uma verdadeira admiração por Martineau. Martineau era unitário, e portanto negava a divindade de Jesus Cristo, enquanto que Spurgeon cria nela com uma intensidade

    apaixonada. E não obstante, mais de uma vez Spurgeon expressou verdadeira admiração por Martineau. Alguém disse a Spurgeon: "Como pode dizer que admira Martineau? Não crê no que prega." Spurgeon respondeu: "Eu não, mas ele sim." Qualquer homem com ardor em sua

    voz reclama, e receberá, a atenção dos demais.

    O mestre cristão deve persistir. Tem que apresentar a mensagem de Cristo “quer seja oportuno, quer não”. Como Teodoro de Mopsueste o

    assinalou: "O cristão deve considerar que todo momento é uma oportunidade para falar de Cristo." Dizia-se que sempre que ele conversava com George Morrison, da Wellington Church, de Glasgow,

    chegava-se a Cristo. Isto não quer dizer que não devamos escolher o momento de falar, porque há uma cortesia na evangelização como há em qualquer outro contato humano; mas sim significa que bem podemos ser

    muito tímidos para falar com outros a respeito de Jesus Cristo.

    Paulo continua falando do efeito que deve produzir o mestre, o pregador e a testemunha cristãs.

    Deve replicar. Deve fazer com que o pecador se dê conta de seu pecado. Walter Bagehot disse uma vez: "O caminho à perfeição atravessa uma série de desgostos."De uma maneira ou outra deve-se fazer com que o pecador se sinta aborrecido consigo mesmo e com seu

    pecado. Epicteto descreve o contraste entre o falso filósofo, que busca a

    popularidade, e o verdadeiro, cujo único fim é o bem dos que o escutam. O falso filósofo diz aos que o escutam que é uma pessoa de grandes habilidades, sinceridade e legitimidade. Busca a adulação; gaba-se com sua auto-estima. O convite do verdadeiro filósofo é: "Convido-os a vir e ouvir que estão no caminho equivocado — que vocês não sabem que coisas são boas e quais são más — que são infelizes e desafortunados." "A conferência de um filósofo é uma cirurgia; ao a pessoa retirar-se não deve ter sentido prazer, mas sim dor." Alcibíades, o brilhante mas corrompido ateniense, estava acostumado a dizer a Sócrates: "Sócrates, eu te odeio, porque cada vez que me encontro contigo, faz-me ver o que sou." O essencial em primeiro lugar é obrigar o homem a ver-se como é.

    Deve repreender. Nos grandes dias da Igreja havia uma intrepidez total em sua voz. E devido ao fato de que a Igreja não temia, aconteciam coisas.

    E. F. Brown nos relata um incidente ocorrido na Índia. Havia certo jovem nobre numa suíte na casa do vice-rei em Calcutá que ficou famoso por sua libertinagem e maus hábitos. Um dia o Bispo Wilson pôs suas

    vestimentas, dirigiu-se à Casa de Governo e disse ao vice-rei: "Sua excelência, se o Lorde... não deixa Calcutá antes do próximo domingo, eu o denunciarei do púlpito da catedral." Antes de que chegasse no

    domingo o jovem tinha ido embora. Ambrósio de Milão foi uma das grandes figura da Igreja primitiva. Era amigo íntimo de Teodósio, o Imperador, quem era cristão mas tinha um temperamento violento e ingovernável. Ambrósio nunca vacilou em dizer a verdade ao Imperador.

    Dizia: "Quem ousará te dizer a verdade se não o fizer um sacerdote?" Teodósio tinha nomeado a um de seus amigos íntimos, Botherich, como governador de Tessalônica. Botherich era um bom governador. Teve

    ocasião de encarcerar a um famoso auriga por conduta infamante. A popularidade destes aurigas era incrível. O povo se levantou em rebelião e assassinou Botherich. Teodósio estava enlouquecido de ira. Ambrósio

    lhe rogou que discriminasse ao castigar, mas Rufino, seu ministro de Estado, deliberadamente acendeu ainda mais sua irritação. Teodósio

    enviou ordens para que se realizasse uma matança de vingança em Tessalônica. Mais tarde enviou uma contra-ordem, mas era muito tarde para que esta nova ordem chegasse a Tessalônica a tempo. O teatro de Tessalônica tinha repleta sua capacidade; fecharam-se as portas; e os soldados de Teodósio entraram matando homens, mulheres e meninos durante três horas. Foram, assassinadas mais de sete mil pessoas. Chegaram notícias do massacre a Milão. Teodósio se apresentou na igreja no domingo seguinte. Ambrósio se negou a admiti-lo. O imperador rogou que lhe perdoasse. Passaram oito meses e mais uma vez foi à igreja. Outra vez Ambrósio lhe negou a entrada. Finalmente o Imperador de Roma teve que permanecer prostrado no solo com os penitentes antes de que lhe fosse permitido novamente adorar na igreja. Em seus dias de grandeza a Igreja não temia repreender.

    Em nossas relações pessoais uma palavra de advertência e de repreensão salvaria muitas vezes a um irmão de um pecado e de muitas

    quedas. Mas, como alguém disse, essa palavra deve ser tal como "irmão corrigindo a outro irmão". Deve ser pronunciada com consciência de

    nosso pecado comum. Não está em nós levantar-nos como juízes morais de ninguém; não obstante, é nosso dever dizer a palavra de advertência quando é necessário.

    Deve exortar. Este é o outro lado da questão. Nenhuma reprimenda, nenhuma sentença condenatória deveria ser tal que levasse o homem ao desespero e lhe tirasse o ânimo e a esperança. Não só se deve repreender os homens, deve exortar-se também. A exortação é um dever ao menos

    tão cristão como a reprimenda.

    Ainda mais, o dever cristão da sentença condenatória, da reprimenda, da exortação deve ser levado a cabo com uma paciência infatigável. A palavra é makrothumia, e descreve o espírito que nunca se irrita, nunca se zanga, nunca se cansa, nunca desespera; descreve o espírito que nunca perde sua fé na natureza humana, e nunca considera a ninguém perdido e sem possibilidade de salvação. O cristão crê

    pacientemente nos homens porque crê poderosamente no poder de Cristo que tudo transforma.

    OUVINTES INSENSATOS

    2 Timóteo 4:1-6 (continuação)

    Logo Paulo continua descrevendo os ouvintes insensatos. Adverte a Timóteo que chegará o dia em que os homens decidirão não ouvir os

    ensinos verdadeiros e buscarão mestres que causem prazer a seus ouvidos com seus ensinos agradáveis, lisonjeiros e novos, e que lhes dirão precisamente as coisas fáceis e confortáveis que desejam ouvir.

    Na época de Timóteo era tragicamente fácil encontrar a tais mestres. Eram chamados sofistas. Iam de cidade em cidade, oferecendo ensinar qualquer coisa em troca de pagamento. Isócrates diz deles: "Tratam de atrair alunos com tarifas baixas e grandes promessas.

    Estavam preparados para ensinar todas as virtudes por 30 ou 40 dólares. Podiam ensinar a uma pessoa a discutir com sutileza e a usar sagazmente as palavras até que pudesse fazer com que as piores razões parecessem

    como as melhores. Platão os descreveu sem piedade: "Caçadores de homens jovens de riqueza e posição, com educação fingida como suas presas, e uma tarifa para seu objetivo; fazem dinheiro utilizando

    cientificamente argúcias na conversação privada, ainda que saibam muito bem que o que estão ensinando está equivocado."

    Competiam pela clientela. Dión Crisóstomo escreveu a respeito

    delas: "Pode-se ouvir a muitos pobres e arruinados sofistas gritando e faltando com o respeito, e a seus discípulos, como os chamam, disputando, e muitos escritores de livros lendo suas estúpidas composições, e muitos poetas cantando seus poemas e muitos histriões exibindo suas maravilhas, e muitos adivinhos dizendo o significado dos prodígios, e a dez mil retóricos retorcendo juízos, e a um número não menor de comerciantes oferecendo seus diversos produtos."

    Os homens nos dias de Timóteo estavam rodeados de falsos mestres que apregoavam seus inúteis conhecimentos. Sua política deliberada era a de encontrar argumentos e ensinos por meio das quais o homem pudesse justificar-se por fazer o que desejava. Até hoje qualquer mestre cujo ensino tenda a fazer com que os homens não considerem seus pecados, é uma ameaça para o cristianismo e para a humanidade.

    Em contraste, Timóteo deve ser responsável por certos deveres.

    Deve ser sóbrio em tudo. A palavra (nefein) significa que deve ser moderado e ter domínio próprio, como um atleta que tem suas paixões,

    seus apetites e seus nervos sob controle. Hort diz que a palavra descreve "um estado mental livre de toda perturbação ou estupefação... todas as

    faculdades estão dominadas, todos os fatos e todas as considerações são enfrentadas deliberadamente." O cristão não é vítima de loucuras. A estabilidade é o distintivo do cristão num mundo desequilibrado e muitas

    vezes insano.

    Deve suportar as aflições. O cristianismo tem seu preço, e o cristão deve pagá-lo sem protestar e sem lhe lamentar

    Deve fazer o trabalho de um evangelista. Apesar das sentenças condenatórias, da reprimenda, da advertência, o cristão é essencialmente um portador das boas novas. Se o cristão insistir na disciplina e na

    negação de si mesmo, é porque é possível obter uma felicidade muito maior que a que jamais poderão outorgar os prazeres baratos do mundo.

    Deve cumprir seu ministério. O cristão tem só uma ambição: ser de utilidade para a Igreja da qual forma parte, e para a sociedade em que

    vive. A oportunidade que não deve perder não é o do lucro fácil; é a oportunidade de ser servidor a seu Deus, sua Igreja e seus semelhantes.

    PAULO CHEGA AO FIM

    2 Timóteo 4:7-8

    Para Paulo agora o fim estava muito perto, e ele sabia. Quando

    Erasmo estava envelhecendo, disse: "Sou um veterano, ganhei minha

    jubilação, devo deixar o posto de luta dos homens jovens." Paulo, o velho guerreiro, está deixando suas armas para que Timóteo as tome.

    Não há outra passagem no Novo Testamento mais cheia de vívidas descrições.

    "Minha vida", diz Paulo, "chegou ao momento em que deve ser sacrificada." A palavra que Paulo utiliza aqui para sacrificada é o verbo spendesthai. Spendesthai literalmente significa derrubar como uma libação para os deuses. Toda comida romana terminava com uma

    espécie de sacrifício. Tomava-se uma taça de vinho e a derrubava (spendesthai) para os deuses. É como se Paulo dissesse: "O dia terminou; é hora de que me levante e vá; minha vida deve ser oferecida como um

    sacrifício a Deus." Não pensava que ia ser executado; pensava que ia oferecer sua vida a Deus. Sua vida não lhe era tirada; estava-a entregando. Desde o momento de sua conversão Paulo devotou tudo a

    Deus: seu dinheiro, sua erudição, sua força, seu tempo, o vigor de seu corpo, a clareza de sua mente, a devoção de seu coração apaixonado. Só ficava por oferecer a própria vida, e Paulo ia entregá-la com alegria.

    Continua dizendo: 'O tempo de minha partida está próximo." A palavra que utiliza para partida é vívida; é a palavra analysis, e contém muitas figuras, cada uma das quais nos diz algo a respeito de deixar esta

    vida.

    1. É a palavra que descreve a ação de desprender o animal do jugo de um carro ou um arado. A morte era para Paulo um descanso do trabalho. Ele se sentiria contente ao deixar cair a carga. Como o

    assinalou Spencer, o descanso depois do trabalho, o porto logo depois de um mar tormentoso, a morte depois da vida, são coisas formosas. Logo depois de uma vida atormentada, dormiria bem.

    1. É a palavra que significa deixar soltos os laços ou as cadeias. A morte para Paulo era uma libertação e um alívio. ia mudar o confinamento de uma cárcere romana pela gloriosa liberdade dos átrios

    do céu.

    1. Significa afrouxar as amarras de uma tenda. Para Paulo chegava o momento de novamente levantar acampamento. Tinha feito muitas viagens através dos caminhos da Ásia Menor e da Europa. Agora estava começando sua última e grandiosa viagem; estava tomando o caminho que levava a Deus.
    2. Significa soltar as amarras de um barco. Muitas vezes Paulo tinha navegado pelo Mediterrâneo, e havia sentido como o barco deixava o porto rumo às águas profundas. Agora estava por lançar-se à

    profundidade maior de todas; estava içando as velas para cruzar as águas da morte e atracar no porto da eternidade.

    De modo, pois, que para o cristão, morrer é deixar uma carga para

    descansar. É romper as cadeias e sentir-se livre. É levantar acampamento para tomar residência nos lugares celestiais. É soltar as amarras que atam a este mundo para içar as velas numa viaje que finaliza na presença de Deus. Quem temerá esta morte, então?

    A ALEGRIA DE TER COMBATIDO O BOM COMBATE

    2 Timóteo 4:7-8 (continuação)

    Paulo continua falando ainda com essas descrições vívidas que dominava tão bem: “Combati o bom combate, completei a carreira,

    guardei a fé.” É provável que Paulo aqui não esteja utilizando três exemplos diferentes de três esferas da vida, mas sim uma mesma descrição de uma esfera da vida: dos jogos.

    1. Em primeiro lugar, diz: “Combati o bom combate”. A palavra que utiliza para combate é agon, uma competição na arena do circo romano. Quando um atleta pode dizer realmente que fez o melhor

    possível, quando sai do campo consciente de que pôs até o último grama de energia na competência, quando foi uma boa luta e uma competição justa, então, ganhe ou perca, haverá satisfação em seu coração. Paulo chegou ao fim, e está muito seguro de que sua atuação foi boa.

    Quando morreu a mãe do Sir James Barrie, este declarou: "Posso olhar para trás, e ver que nada ficou sem fazer." Não há maior satisfação no mundo que a de saber que fizemos o melhor possível.

    1. Em segundo lugar, Paulo diz: "Completei a carreira." Essa é precisamente a dificuldade na vida. É fácil começar; é duro terminar. Na

    vida é necessária a resistência, e muita gente não a tem.

    Um homem muito famoso foi solicitado a deixar que escrevessem sua biografia enquanto estava vivo. Não quis absolutamente dar a

    permissão, e a razão para isso foi: "Vi muitos homens falharem na última volta." É fácil arruinar uma vida nobre com uma insensatez final; é fácil desmerecer um bom dossiê, em nossa tarefa no mundo e na 1greja,

    com algo que o danifica tudo. Mas Paulo declara que terminou a carreira.

    Há uma profunda satisfação ao chegar à meta. Talvez a carreira mais famosa do mundo é a Maratona. A Batalha de Maratona foi uma

    das batalhas decisivas do mundo. Nela os gregos enfrentaram os persas. Se os persas tivessem ganho, a glória da Grécia nunca teria florescido. Contra disparidades temíveis, os gregos ganharam a vitória e, logo da

    batalha, um soldado correu durante todo um dia e uma noite para levar a notícia a Atenas. Correu direto aos magistrados de Atenas: "Alegrem— se!", ofegou, "conquistamos" e enquanto transmitia sua mensagem caiu

    morto. Tinha completado seu caminho e realizado seu trabalho, e não há maneira melhor para que um homem morra.

    1. Em terceiro lugar, Paulo diz: "Guardei a fé." Esta frase pode ter mais de um significado e pano de fundo. Se mantivermos o pano de

    fundo dos jogos é o seguinte: Os grandes jogos da Grécia eram as Olimpíadas; a estes jogos chegavam os maiores atletas do mundo; o dia antes dos jogos se reuniam todos os competidores e prestavam um

    juramento solene perante os deuses de que não tinham tido menos de dez meses de treinamento, e que não recorriam a nenhuma armadilha para ganhar. Prometiam guardar as normas da honra nas competências. De

    modo que Paulo poderia ter estado dizendo: "Guardei as normas; participei dos jogos com honra." Seria grandioso morrer sabendo que

    nunca em nossas vidas transgredimos as normas da honra e da honestidade na carreira da vida.

    Mas dissemos que esta frase poderia ter outros significados. Era uma frase comum no mundo dos negócios. Era a frase comum que os

    gregos usavam para dizer: "Mantive as condições do contrato; fui leal a meu compromisso." Se Paulo a utilizou desta maneira, quis dizer que se comprometeu a servir a Cristo, e que manteve seu compromisso, e que nunca falhou com seu Mestre. Ou ainda, poderia significar: "Mantive

    minha fé: não perdi nunca minha confiança, nem minha esperança." Se Paulo a utilizou desta maneira, quis dizer que fizesse bom ou mau tempo, em liberdade ou no cárcere, em todos os perigos em terra e mar,

    e agora perante a própria morte, nunca tinha perdido sua perfeita confiança e fé em Jesus Cristo. Dentro de seu coração havia uma esperança que nunca vacilava, que flamejou durante toda sua vida e com

    a qual, finalmente, enfrentou a morte.

    Paulo continua dizendo que lhe está guardada uma coroa. Nos jogos da Grécia o prêmio maior era a coroa de louro. O ganhador era coroado

    com ela; levá-la posta era a maior honra para um atleta. Lutava por uma coroa que em poucos dias estaria murcha e enrugada. Mas Paulo sabia que lhe esperava uma coroa que nunca iria murchar.

    Neste momento Paulo vai do veredicto dos homens ao de Deus. Sabia que em pouco tempo estaria perante o estrado do juízo romano, e que seu juízo só podia ter um fim. Sabia qual ia ser o veredicto de Nero, mas também conhecia o veredicto de Deus. O homem cuja vida está

    dedicada a Jesus Cristo é indiferente ao veredicto dos homens. Não lhe interessa se o condenam, se escuta a seu Mestre dizendo: "Muito bem!"

    E logo Paulo faz soar ainda outra nota. Esta coroa não espera

    somente a ele; espera a todos aqueles que esperam a vinda do Rei. É como se Paulo dissesse ao jovem Timóteo: "Timóteo, meu fim está próximo; e sei que vou rumo à minha recompensa. Se você seguir meus passos, sentirá a mesma confiança e a mesma alegria quando chegar o fim." A alegria de Paulo está ao alcance de toda pessoa que combate no

    na mesma batalha, que também finaliza a carreira e que também guarda a fé.

    UMA LISTA DE HONRA E DE DESONRA

    2 Timóteo 4:9-15

    Aqui Paulo escreve uma espécie de lista de honra e de desonra de

    seus amigos. Alguns deles só são nomes para nós. De outros obtemos nos Atos pequenos exemplos reveladores. Podemos reconstruir algumas

    das histórias se nos permite utilizar nossa imaginação. Consideremos a alguns dos nomes desta lista.

    A peregrinação espiritual de Demas

    Primeiro na lista está Demas. Menciona-se a Demas em três oportunidades nas Cartas de Paulo; e pode ser que as três referências escondem nelas a história de uma tragédia. (1) Em Filemom 24, Demas aparece numa preparada de um grupo de homens aos que Paulo chama seus colaboradores. (2) Em Cl 4:14 se menciona a Demas sem nenhum comentário. (3) Aqui Demas é o Demas que traiu a Paulo porque amava a este mundo. Encontramo-nos aqui com a história de uma degeneração espiritual. Pouco a pouco o colaborador converteu-se no desertor; o título de honra é mudado por um nome vergonhoso.

    O que aconteceu a Demas? Não podemos assegurá-lo, mas podemos adivinhá-lo.

    1. Pode ser que Demas tivesse começado a seguir a Cristo sem levar em conta o custo. Pode ser que Demas fosse uma destas pessoas

    que chegam a Cristo num momento de brilho espiritual. Pode ser que se encontrasse na 1greja num momento emocionalmente carregado, sem nunca ter pensado nem enfrentado o custo de ser cristão. E pode ser que Demas não fosse totalmente culpado. Há um tipo de evangelismo que

    proclama: "Aceite a Cristo e você encontrará descanso, paz e alegria."

    Há um sentido, o mais profundo de todos, em que isto é tremendo e gloriosamente certo. Mas também é certo que é quando aceitamos a Cristo que começam nossos problemas. Até esse momento vivemos de acordo com o mundo e com suas normas. Devido a isto a vida era fácil, porque inevitavelmente seguíamos o caminho do menor esforço e íamos com a multidão. Mas uma vez que o homem aceita a Cristo, aceitou um conjunto de normas totalmente novas; compromete-se a uma atitude nova em seu trabalho, em sua relação pessoal, em seus prazeres, em sua conduta, em seu falar, nas coisas que se permitem fazer. E certamente haverá choques. Pode ser que Demas tenha sido levado à Igreja num momento de emoção, sem pensar; e então quando vieram a impopularidade, a perseguição, a necessidade de sacrifício, a solidão, o cárcere, Demas se afastou, porque nunca tinha aceito isso. Quando um homem se responsabiliza a seguir a Cristo, o essencial em primeiro lugar é que saiba o que está fazendo.

    1. Pode ser que Demas chegasse ao desgaste inevitável dos anos. Os anos têm uma forma de nos tirar os ideais, de nos satisfazer com cada

    vez menos, de baixar nosso nível, de nos acostumar à derrota.

    Halliday Sutherland nos relata como se sentiu quando foi habilitado para agir como médico. Se na rua ou em qualquer lugar chegava o

    chamado: "Há um médico aqui?", emocionava-se, orgulhoso e desejoso de adiantar-se e ajudar. Mas à medida que passaram os anos, um pedido e um requerimento tal converteu-se numa moléstia. Tinha desaparecido a emoção.

    W. H. Davies, o vagabundo que também foi um dos maiores poetas, tem uma passagem reveladora a respeito de si mesmo: Caminhou para ver a Abadia de Tintern, que tinha visitado pela última vez vinte e sete

    anos atrás; e disse, ao chegar: "Ao estar de pé ali, vinte e sete anos depois, e comparar o entusiasmo do jovem com meus indiferentes sentimentos atuais, não me senti muito contente comigo mesmo. Por

    exemplo, naquele momento teria sacrificado tanto a comida como o

    sonho para ver qualquer coisa maravilhosa; mas agora minha prioridade não era a de buscar coisas belas."

    Dean Inge tinha um sermão sobre o Sl 91:6: "A destruição que impera ao meio-dia." Chamou-o "O perigo da Idade Média". Não há

    nenhuma ameaça tão perigosa nem tão insidiosa para os ideais como a ameaça dos anos. E essa ameaça só pode ser apartada e derrotada vivendo constantemente na emoção da presença de Jesus Cristo.

    1. Paulo diz de Demas que "amava a este mundo". O problema de

    Demas pôde ter sido muito simples e entretanto terrível. Pode ter sido simplesmente que amava a comodidade mais que a Cristo, que amava o caminho fácil mais que o caminho que levava primeiro à cruz e logo às estrelas. Pode ser que Demas preferisse ser um homem próspero no mundo a ser um cristão. Preferia uma prosperidade branda ao heroísmo atlético do caminho cristão.

    Pensamos em Demas, não para condená-lo, senão para simpatizar com ele, pois muitos de nós somos como ele.

    Mas é apenas possível que este seja o começo e não o final da

    história de Demais. O nome Demas é exatamente o mesmo que Demétrio. Demas é a forma cortada e familiar de Demétrio. Demétrio e Demas eram nomes comuns e o que estamos por sugerir agora não é necessariamente um fato histórico; mas bem poderia ter sido pela misericórdia de Deus.

    Em duas oportunidades nos encontramos com um Demétrio na história do Novo Testamento. Houve um Demétrio que dirigiu a revolta

    dos ourives em Éfeso, que quis linchar a Paulo porque lhes tinha tirado o comércio do templo (At 19:25). Havia um Demétrio do qual escreve João dizendo que estava bem informado em tudo e que conhecia bem a

    verdade, fato do qual João era testemunha voluntária e decisiva (3Jo 1:123Jo 1:12). É este o começo ou o final da história? Encontrou Demétrio, o ourives, algo a respeito de Paulo e de Cristo que se enroscou em seu

    coração? Converteu-se a Cristo o líder hostil da revolta? Pôde ter acontecido. Seguiu então o caminho cristão, e logo, por um tempo,

    abandonou-o e converteu-se em Demas, o desertor, que amava o mundo presente? E logo a graça do Senhor pôs suas mãos novamente nele, trouxe-o novamente, e o recriou e redimiu, e o converteu em Demétrio de Éfeso do qual João escreveu que era um servo da verdade, da qual falava bem? Nunca saberemos, mas é bonito pensar que a acusação de ser um desertor não foi o veredicto final na vida de Demas.

    UMA LISTA DE HONRA E DE DESONRA

    2 Timóteo 4:9-15 (continuação)

    O gentio de quem todos falavam bem

    Depois de ter falado a respeito do homem que tinha desertado, Paulo continua falando do homem que foi fiel até a morte. “Somente Lucas está comigo”, diz. Sabemos muito pouco a respeito de Lucas, e entretanto, apesar do pouco que sabemos dele, emerge como um dos personagens mais formosos do Novo Testamento.

    1. Uma coisa sabemos porque está implícita: Lucas acompanhou a Paulo em sua última viagem a Roma e na prisão. Lucas é o autor de At. Há certas passagens em Atos que estão escritas na primeira pessoa do plural. Há passagens nas quais se diz: "Fizemos isto, fizemos aquilo." Podemos estar seguros de que quando Lucas escreve na primeira pessoa, está descrevendo incidentes e ocasiões nas que ele mesmo estava presente.

    Atos 27 narra a detenção de Paulo em Roma, e conta esta história em primeira pessoa. Portanto podemos estar seguros de que Lucas esteve

    ali. Mas disso podemos deduzir algo mais. Pode ter sido certo que quando se prendia um prisioneiro para ser julgado em Roma, era-lhe permitido ter dois escravos. É então provável que Lucas se alistasse como um dos escravos de Paulo, para que fosse permitido acompanhá-lo

    à prisão em Roma. Não nos assombramos quando Paulo fala de Lucas

    com emoção e amor em sua voz. Nenhuma devoção pode ir mais longe. Para não separar-se dele, Lucas converteu-se no escravo de Paulo.

    1. Só há outras duas referências definidas sobre Lucas no Novo Testamento. Em Cl 4:14 é descrito como o médico amado.

    Paulo devia muito a Lucas. Durante toda sua vida Paulo teve um aguilhão em sua carne, que o atormentava; Lucas deve ter sido a pessoa que o atendia e o curava; usava sua capacidade para atenuar sua dor e para permiti-lo seguir adiante. Lucas era essencialmente um homem

    bom. Não parece ter sido um grande pregador nem um grande evangelista; Lucas era o homem que fez sua contribuição na forma de serviços pessoais. Deus lhe tinha outorgado o dom de curar e foi esse

    dom que Lucas retribuiu a Deus. A bondade é uma qualidade e uma virtude que eleva o homem acima do comum. Se puder esquecer a eloqüência, a inteligência poderá viver impressa numa página; mas a

    bondade vive entronizada nos corações dos homens.

    O Dr. Johnson teve certos contatos com um homem jovem chamado Harry Hervey. Hervey era rico e bastante libertino. Mas Hervey tinha

    uma casa em Londres em que Johnson era sempre bem-vindo. Anos mais tarde se criticou muito a Hervey e o fizeram maliciosamente. Johnson disse seriamente: "Harry Hervey era um homem vicioso, mas muito bom

    comigo. Se chamarem a Hervey um cão eu o amarei." A bondade cobre uma multidão de pecados. Lucas era fiel e Lucas era bom.

    1. A outra referência a Lucas aparece em Filemom 24: e aqui Paulo o chama seu colaborador. Lucas era a pessoa que compartilhava

    sua tarefa. Lucas não se conformava somente em escrever; não se conformava em confinar-se à sua tarefa de médico; Lucas também colaborava. A Igreja está cheia de enganadores; a Igreja está cheia de

    gente que está nela mais pelo que podem obter que pelo que dão; Lucas era uma dessas pessoas valiosas; um dos que trabalham na 1greja.

    1. Há outra referência possível a Lucas no Novo Testamento. Em 2

    Coríntios Lc 8:18 é dito de “o irmão cujo louvor no evangelho está espalhado por todas as igrejas”. Desde as épocas mais primitivas se

    identificou a esse irmano com Lucas. Lucas era a pessoa da qual todos falavam bem. Era o amigo fiel até a morte; era o homem essencialmente bondoso; era o homem dedicado à obra. Todos sempre falarão bem de uma pessoa semelhante.

    UMA LISTA DE HONRA E DE DESONRA

    2 Timóteo 4:9-15 (continuação)

    Ainda há outro nome nesta lista esta lista de pessoas com uma história emocionante, ainda que não relatada.

    O homem que se redimiu a si mesmo

    Paulo insiste com Timóteo que traga Marcos com ele “pois me é útil para o ministério”. A palavra ministério não é utilizada no sentido mais estreito do ministério da Igreja. Está utilizada em seu sentido mais amplo, no sentido de serviço. "Traz a Marcos, porque é muito útil no serviço", diz Paulo. Como assinala E. F. Scott: "Traz a Marcos, porque pode ajudar em tudo." Ou, como diríamos em nossa linguagem cotidiana: "Traz a Marcos, porque é uma pessoa útil."

    Marcos teve uma carreira curiosa. Era muito jovem quando começou a igreja, mas viveu no próprio centro de sua vida. Foi à casa de

    Maria, a mãe de Marcos, a que se dirigiu Pedro quando escapou da prisão. Podemos supor que a casa da mãe de Marcos era o lugar de

    reunião central da Igreja de Jerusalém (At 12:12).

    Quando Paulo e Barnabé começaram sua primeira viagem missionária levaram Marcos com eles — João Marcos era seu nome

    completo — para que os ajudasse e fosse seu assistente (At 13:5). Parecia como se Marcos teria sido escolhido para uma grande carreira na companhia de Paulo e a serviço da Igreja. Mas logo aconteceu algo. Quando Paulo e Barnabé deixaram Panfília e começaram a ir terra

    adentro por um caminho duro e perigoso que levava à meseta central da

    Ásia Menor, Marcos os deixou e retornou a seu lar (At 13:13). Fracassaram sua integridade e sua coragem, e os abandonou.

    Paulo não pôde aceitar essa deserção. Quando Paulo e Barnabé partiram em sua segunda viagem missionária, Barnabé — que era

    parente de Marcos (Cl 4:10) — pensou em levar Marcos com eles novamente. Mas Paulo se negou a ser acompanhado por um desertor; tão forte foi a discussão e tão grave a diferença que Paulo e Barnabé se separaram e, pelo que nós sabemos, nunca trabalharam juntos

    novamente (Atos 15:36-40). Então, houve um momento em que Marcos não era útil a Paulo, em que Paulo o considerou um desertor pusilânime e ao qual não quis de modo nenhum ter entre seus ajudantes.

    Não sabemos o que aconteceu com Marcos depois. A tradição diz que foi ao Egito e que fundou a Igreja Cristã nesse país. Mas, além do que tenha feito, certamente se redimiu a si mesmo. Quando Paulo

    escreveu Colossenses desde sua prisão em Roma, Marcos está com ele e Paulo o recomenda à Igreja de Colossos para que o recebam. E agora, quando o fim está perto, o homem que Paulo quer junto a seu amado

    Timóteo, é Marcos, porque era uma pessoa útil. Marcos o desertor se converteu em Marcos o homem que pode dar uma mão para qualquer coisa no serviço de Paulo y do evangelho.

    Fosdick tem um sermão com um titulo grandioso e alentador: "Nenhum homem precisa seguir sendo tal como é." Marcos era a prova viva disso. Marcos é nosso alento e nossa inspiração, porque foi o homem que falhou e que, entretanto, conseguiu recuperar-se.

    Ainda hoje Jesus Cristo pode fazer com que o espírito covarde seja valente e fortalecer o braço fraco para o combate. Pode libertar o herói dormido na alma de todo homem. Pode converter a vergonha do fracasso na alegria do serviço triunfante.

    UMA LISTA DE HONRA E DE DESONRA

    2 Timóteo 4:9-15 (continuação)

    Ajudantes, um estorvo e um último pedido

    A lista de pessoas continua. Não sabemos nada absolutamente dos cretenses. Tito era outro dos mais fiéis lugar-tenentes de Paulo. "Verdadeiro filho", chama-o Paulo (Tt 1:4). Quando o problema com a Igreja de Corinto o preocupava, Tito tinha sido um dos emissários de Paulo na luta por solucionar as coisas (2Co 2:18; 2Co 7:6,2Co 7:13; 2Co 12:18). Tíquico tinha sido encarregado de levar uma Carta aos colossenses (Cl 4:7) e a Carta aos Efésios (Ef 6:21). O pequeno grupo de ajudantes estava disperso pela Igreja, porque embora Paulo estivesse no cárcere a tarefa devia prosseguir, e, Paulo devia ficar só para que sua gente espalhada pudesse ser fortalecida, guiada e confortada.

    Logo vem a menção de uma pessoa que tinha embaraçado em lugar de ajudar: “Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males.” Não

    sabemos o que fez Alexandre; mas talvez podemos deduzir que dano causou. A palavra que Paulo utiliza para dizer causou-me muitos males é o verbo grego endeiknumi. Esse verbo significa literalmente desdobrar; e

    em realidade era empregado para referir-se ao dar informação contra uma pessoa. Os informantes eram uma das grandes maldições de Roma nessa época. Buscavam obter favores e receber recompensas por dar

    informação. E pode ser que esse Alexandre fosse um cristão renegado, que foi perante os magistrados com informação falsa e calunioso contra Paulo.

    Paulo tinha que transmitir certos pedidos pessoais. Queria a capa que tinha deixado na casa de Carpo, em Troas. A capa (phainole) era uma vestimenta grande e circular de tecido rústico. Tinha uma abertura no meio para a cabeça, e ao ser posto cobria a pessoa como um poncho,

    chegando até o chão. Era uma vestimenta para o inverno e sem dúvida Paulo sentia que a prisão romana era fria.

    Quer livros: a palavra é bíblia, que significa literalmente rolos de papiro; e bem pode ser que estes rolos contiveram as formas mais

    primitivas dos evangelhos. Queria os pergaminhos. Os pergaminhos podem ter sido duas coisas. Podem ter sido os documentos legais de Paulo, especialmente seu certificado de cidadania romana. O mais provável é que fossem cópias das Escrituras hebraicas, o Antigo

    Testamento, porque os hebreus escreviam os rolos de seus livros sagrados em pergaminhos feitos de peles de animais. O que mais desejava Paulo ao estar na prisão aguardando a morte era a palavra de

    Jesus e a de Deus.

    Algumas vezes a história tem a estranha circunstância de repetir-se. Mil e quinhentos anos mais tarde, William Tyndale estava na prisão do

    Vilvorde, detido, esperando a morte, porque tinha tido a coragem de dar às pessoas a Bíblia em seu próprio idioma. Era um inverno frio e úmido, e escreve a um amigo: "Pela graça de Cristo, me mande uma capa mais

    abrigada, algo para abrigar minhas extremidades, uma camisa de lã, e acima de todo minha Bíblia Hebraica". Quando o alento frio da morte sopra sobre eles, os grandes homens desejam mais que nada a palavra de

    Deus para fortalecê-los e alentar suas almas.

    ÚLTIMAS PALAVRAS E SAUDAÇÕES

    2 Timóteo 4:16-22

    Um juízo romano começava com um exame preliminar para formular a acusação precisa a ser imputada ao prisioneiro. Quando Paulo foi levado a este exame preliminar nenhum de seus amigos esteve com ele. Era muito perigoso proclamar-se amigo de um homem que era julgado com risco de sua vida.

    Uma

    das

    coisas

    curiosas

    a

    respeito

    desta

    passagem

    são

    as

    reminiscências que aparecem nele do Salmo 22. “Por que me desamparaste?”. "Nenhum esteve a meu lado". "Porque não há quem ajuda". "Todos me desampararam". “Salva-me das fauces do leão”. "Assim fui libertado da boca do leão". "Se voltarão para Jeová todos os limites da terra". "Que todos os gentios ouvissem". "Porque do Senhor é o Reino". "Ele me preservará para seu reino celestial". Parece seguro que as palavras deste salmo estavam presentes na mente de Paulo. E o formoso é que este era o salmo que Jesus teve presente quando pendurava da cruz, porque é o salmo que começa dizendo: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” ainda que finalize num canto triunfal (Sl 22:1; Mt 27:46). Ao enfrentar a morte, Paulo se reconfortava e alentava seu coração com o mesmo salmo com que o Senhor fez o mesmo em circunstâncias similares.

    Houve três coisas que alentaram a Paulo nessa hora solitária.

    1. Todos os homens o haviam abandonado, mas o Senhor estava com ele. Jesus havia dito que nunca os deixaria nem os trairia; havia dito que estaria com eles até o fim do mundo. Paulo é testemunha de que Jesus guardou sua promessa. Se fazer o correto significa estar sozinho, como dissesse Joana d'Arc, "É melhor estar sozinho com Deus".
    2. Paulo nunca se esqueceu da tarefa de proclamar a Cristo. Seria capaz de usar um tribunal romano para proclamar a mensagem de Cristo.

    Obedecia seu próprio mandato; em todo momento oferecia a proclama de Cristo a todos os homens. Estava tão ocupado pensando na missão de pregar que se esquecia dos perigos. O homem perdido e imerso em sua tarefa havia conquistado o medo.

    1. Estava muito seguro do resgate final. No momento Paulo pareceria ser vítima de circunstâncias adversas. Um criminoso condenado no estrado da justiça romana; mas Paulo via mais além do

    momento e sabia que sua salvação eterna estava assegurada. Sempre é melhor correr perigo por um momento e estar salvo para a eternidade, que estar salvo no momento e exposto a uma eternidade de condenação.

    UM ROMANCE OCULTO?

    2 Timóteo 4:16-22 (continuação)

    Finalmente vêm as saudações que se enviam e se dão. Há uma saudação para Priscila e Áqüila, esse casal cujo lar foi sempre uma Igreja, em qualquer lugar que estivesse, e que num momento tinham arriscado suas vidas por Paulo (At 18:2; Rm 16:3; 1Co 16:191Co 16:19). Há uma saudação para o galhardo Onesíforo, que tinha buscado

    Paulo na prisão romana (2Tm 1:16) e quem, é possível, pagou com a vida essa fidelidade. Há uma saudação o Erasto, que foi enviado uma vez por Paulo como seu emissário a Macedônia (At 19:22) e que, é

    possível, mais tarde formou parte da Igreja de Roma (Rm 16:23). Há uma saudação a Trófimo, por quem Paulo tinha sido acusado de levar uma pessoa impura ao recinto do Templo de Jerusalém (pois era gentio), um incidente pelo qual começou o último encarceramento de Paulo (At 20:4; At 21:29). Finalmente há saudações a Lino, Pudente e Cláudia. Em listas posteriores Lino aparece como o primeiro bispo de Roma.

    Em torno dos nomes de Pudente e Cláudia teceu-se um romance. Pode ser que a história seja impossível, ou ao menos improvável, mas é muito interessante para não citá-la. Houve um famoso poeta romano,

    escritor de epigramas, chamado Marcial, que floresceu em Roma desde o ano 66 até o ano 100 de nossa era. Dois de seus epigramas celebram o casamento de um romano de alto cargo e distinto chamado Pudente com uma dama chamada Cláudia. No segundo deles se chama a Cláudia "estranha em Roma", e diz-se que provinha de Bretanha.

    Tácito nos relata que no ano 52 d.C, durante o reinado do Imperador Cláudio, certos territórios do sudeste de Bretanha foram entregues a um rei britânico chamado Cogidubnus, por sua fidelidade a Roma. Mais tarde, em 1723, uma tábua de mármore desenterrada na cidade de Chichester, na 1nglaterra, comemora a edificação de um templo pagão realizada por Cogidubnus, o rei, e Pudente, seu filho.

    Como vimos, isso pode significar seu genro. Na inscrição aparece o nome completo do rei e, sem dúvida em honra do imperador romano, encontramos que tinha adotado o nome de Tibério Cláudio Cogidubnus. Se esse rei tinha uma filha seu nome deve ter sido Cláudia, dados os costumes da época. Podemos levar a história mais longe. Poderia ser que Cogidubnus enviasse sua filha Cláudia a viver a Roma. Era virtualmente seguro que o fizesse, porque quando um rei estrangeiro se aliava com Roma, como o tinha feito Cogidubnus, alguns membros de sua família eram sempre enviados a Roma como hóspedes e promessa de manter o acordo. Se Cláudia foi a Roma com segurança ficou vivendo na casa de um romano chamado Aulo Plaucio, que tinha sido o governador romano em Bretanha desde o ano 46 a 52 d. C, e a quem Cogidubnus tinha prometido fiel serviço. A esposa do Aulo Plaucio era uma dama chamada Pomponia, e sabemos por Tácito que Pomponia tinha sido denunciada perante a justiça romana no ano 57 d. C. por estar "corrupta por uma superstição forânea". Essa "superstição forânea" pôde ter sido nada menos que o cristianismo. Pomponia pôde ter sido cristã, e dela Cláudia, a princesa britânica, pôde ter conhecido a Jesus.

    Não podemos dizer que as adivinhações e as deduções da história são certas. Mas seria maravilhoso pensar que esta Cláudia foi em

    realidade uma princesa britânica, que teve que viver em Roma e que se converteu ao cristianismo, e que Pudente era seu marido.

    De modo que Paulo chega no final encomendando a seus amigos à presença do Espírito de seu Senhor e, como sempre, com uma última

    palavra de graça.


    Dicionário

    Agora

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Alexandre

    Quem é quem na Bíblia?

    Um nome comum, dado a quatro ou cinco homens no Novo Testamento:


    1. Filho de Simão, de Cirene (Mc 15:21). Simão foi obrigado a carregar a cruz de Jesus. Talvez seu filho seja citado por ser conhecido dos que leriam o evangelho de Marcos.


    2. Membro da família do sumo sacerdote, que estava presente na audiência de Pedro e João (At 4:6). Veja Anás.


    3. Judeu envolvido nas acusações contra Paulo (At 19:33). Talvez seu objetivo fosse dissociar os judeus de Éfeso dos ensinos de Paulo, mas os gregos não quiseram ouvi-lo.


    4. Alguém que, juntamente com Himeneu, foi “entregue a Satanás” (1Tm 1:20). Ele blasfemara e rejeitara a fé cristã. Ser “entregue”, nesse sentido, envolve algum tipo de disciplina, talvez a exclusão da igreja. Tanto Himeneu como Alexandre são considerados cristãos e sua exclusão da igreja — se essa foi a forma de disciplina — tinha como objetivo restaurá-los ao bom comportamento. Veja Himeneu (2Tm 2:17-18), em cujo caso a disciplina claramente não funcionou.


    5. Latoeiro (trabalhava com latão ou outros metais) e inimigo do Evangelho (2Tm 4:14). Provavelmente sobrevivia por meio do fabrico de suvenires e estátuas para os vários templos. Se assim era, a pregação de Paulo foi interpretada por ele como uma ameaça aos seus negócios. Talvez esse Alexandre fosse um dos dois citados acima, ou ainda todos eles podem ser a mesma pessoa. Isso, contudo, exigiria que em algum ponto de sua vida tivesse se convertido ao cristianismo. Paulo, já bem próximo do final de seu ministério, lembra como esteve sozinho em sua defesa no julgamento. A “forte” oposição de Alexandre fora especialmente prejudicial a ele. O apóstolo, entretanto, sabia que podia deixar a justiça nas mãos de Deus (2Tm 4:14). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Alexandre [Defensor das Pessoas]


    1) Filho do rei Filipe da Macedônia. Viveu de 356 até 323 a.C. Conquistou o mundo civilizado desde a Grécia até a Índia. É conhecido como Alexandre, o Grande, ou Alexandre Magno. V. Dn 7:6; 8:4-7.


    2) Filho de Simão Cireneu (Mc 15:21).


    3) Judeu de Éfeso que ajudou Paulo (At 19:33).


    4) Um APÓSTATA, provavelmente o mesmo que o LATOEIRO (1Tm 1:20).


    5) LATOEIRO que prejudicou Paulo (2Tm 4:14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Defensor da espécie humana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Auxiliador dos homens. Cincopessoas com este nome, que era vulgar, acham-se mencionados no N.T. 1. Filho de Simão, o cireneu, que foi compelido a levar a cruz de Jesus (Mc 15:21). 2. Um parente de Anás, sumo sacerdote, o qual era membro diretor do Sinédrio em Jerusalém, quando Pedro e João foram presos e levados àquele tribunal (At 4:6). 3. Um judeu de Éfeso, a quem os seus compatriotas impeliram para diante durante o tumulto, provocado por Demétrio, ourives de prata (At 19:33). 4. Um convertido que tinha abandonado a sua fé, e que Paulo entregou a Satanás (1 Tm 1.19, 20). 5. Um latoeiro que fez muito mal a Paulo, e que havia resistido às suas palavras (2 Tm 4,14) – talvez este indivíduo seja o mesmo do número 3.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Defensor da espécie humana.
    Fonte: Priberam

    Amém

    Dicionário Comum
    interjeição Assim seja; palavra de origem hebraica, usada na liturgia para expressar aprovação em relação a um texto de fé, normalmente no final das orações, preces: amém, disseram os fiéis.
    substantivo masculino [Informal] Ação de concordar sem se questionar; consentimento ou aprovação: o diretor disse amém para o projeto!
    Não confundir com "amem", de amar: que eles amem essa nova música.
    Etimologia (origem da palavra amém). Do hebráico amén/ pelo latim amen.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do hebraico amen, que significa “verdade”, “espere por isso” ou “que assim seja”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Advérbio hebraico, formado de umaraiz, que significa ‘assegurar, firmar’, e por isso é empregado no sentido de confirmar o que outrem disse. Amém – assim seja. 1. No Antigo Testamento aceita e ratifica uma maldição (Nm 5:22Dt 27:15-26Ne 6:13), e uma ordem real (1 Rs 1,36) – e uma profecia (Jr 28:6) – e qualquer oração, especialmente no fim de uma doxologia (Ne 8:6) – e constitui resposta do povo às doxologias, que se acham depois dos primeiros quatro livros de salmos (41.13 72:19-89.62, 106.48 – *veja 1 Cr 16.36). Este costume passou dos serviços religiosos da sinagoga para o culto cristão. 2. No Novo Testamento:
    (a): Emprega-se no culto público 1Co 14:16). A doxologia e o Amém que fecham a oração dominical em Mt 6:13 são, sem dúvida, devidos ao uso litúrgico da oração.
    (b): Este modo de responder com Amém generalizou-se, para confirmar orações individuais e de ação de graças (Rm 1:25-9.6, 11.36 – Gl 6:18Ap 1:6-7, etc.)
    (c): Jesus costumava, de um modo particular, empregar o mesmo termo, quando se tratava de chamar a atenção para assunto de especial solenidade: ‘em verdade vos digo’ (Jo 1:61) ou ‘em verdade, te digo’ (literalmente é Amém), o que ocorre umas trinta vezes em Mateus, treze vezes em Marcos, seis vezes em Lucas, e vinte e cinco vezes no quarto Evangelho.
    (d): Em 2 Co 1.20 diz-se que se encontram em Cristo as promessas de Deus (Nele está o ‘sim’), e por meio Dele acham a sua confirmação e cumprimento (‘também por Ele é o amém’). No Ap 3:14 o próprio Salvador se chama ‘o Amém, a testemunha fiel e verdadeira’ (*veja is 65:16, liter. ‘Deus de Amém’). o uso da palavra nos serviços da sinagoga cedo foi transportado para os cultos da igreja cristã 1Co 14:16), e disso fazem menção os Pais, como Justino Mártir, Dionísio de Alexandria, Jerônimo e outros.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Amém Palavra hebraica que quer dizer “é assim” ou “assim seja”. Também pode ser traduzida por “certamente”, “de fato”, “com certeza” (Dt 27:15-26). É usada como um título para Cristo, que é a garantia de que Deus cumprirá as promessas que fez ao seu povo (Ap 3:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Amém Palavra hebraica que significa “em verdade” e que também pode ser traduzida por “assim seja” ou “assim é”. No caso de Jesus, ocasionalmente, pode anteceder declarações que realcem seu caráter de profeta.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Aquila

    Dicionário Bíblico
    Águia
    Fonte: Dicionário Adventista

    Aspersão

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Aspersão Ato de ASPERGIR (1Pe 1:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de aspergir, de borrifar molhando superficialmente com água: batismo por aspersão.
    Religião Benção ou purificação com água benta: aspersão de santos, de fiéis.
    Etimologia (origem da palavra aspersão). Do latim aspersione, "borrifo".
    Fonte: Priberam

    Boca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
    Fonte: Priberam

    Bom

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem o necessário para; que cumpre as exigências de: um bom carro; um bom trabalhador; um bom cidadão.
    Que expressa bondade: um bom homem.
    Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
    Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
    Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
    Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
    Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
    Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
    Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
    Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
    Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
    Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
    substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
    Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
    interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
    Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
    Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bom V. RETIDÃO 1, (Sl 125:4); (Mt 5:45).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Capa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Peça do vestuário feminino, usada sobre as outras roupas, de fazenda ou pele, larga e sem mangas, com ou sem capuz, pendente dos ombros.
    Espécie de casaco de tecido leve mas impermeável, que se usa sobre outras roupas, como proteção contra a chuva.
    Cobertura de papel, cartolina, couro etc., que protege externamente um livro, uma revista ou outros trabalhos dessa natureza; os dizeres e desenhos impressos nessa cobertura.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Capa Roupa comprida, usada por cima das outras roupas (Js 7:21); (Mt 5:40). V. MANTO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Carpo

    Dicionário Bíblico
    fruto, pulso
    Fonte: Dicionário Adventista

    Carreira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Corrida veloz.
    Fileira.
    Esfera de atividade.
    Profissão.
    Rota, percurso habitual de navios, trens, aviões.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Carreira
    1) Corrida (He 12:1)

    2) Missão (At 13:25).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Casa

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Celestial

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra, habita ou está no céu; relacionado com o céu ou que nele aparece; celeste: seres celestiais; fenômenos celestiais.
    Religião Que diz respeito à divindade; divino.
    Sobre-humano; sobrenatural, supremo.
    Por Extensão De coloração semelhante à cor do céu: azul celestial.
    Etimologia (origem da palavra celestial). Celeste + i + al.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Celestial Do céu (Lc 2:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Claudia

    Dicionário Bíblico
    latim: coxa
    Fonte: Dicionário Adventista

    Cláudia

    Dicionário Comum
    Nome Latim - Significado: Feminino de Cláudio (o coxo).
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Citada entre os amigos de Paulo, que enviam saudações a Timóteo, no final da segunda carta do apóstolo a esse discípulo (2Tm 4:21). O apóstolo escreveu esta carta da prisão em Roma e menciona Pudente, Lino e “todos os irmãos”, como também envia suas saudações. Provavelmente Cláudia era a esposa de Pudente. É altamente debatido se ela, por ser identificada como Cláudia Quintilha, seria esposa de Cláudio Pudente, o qual erigiu um monumento em memória do filho, não muito longe de Roma.

    Autor: Paul Gardner

    Combate

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Luta armada: sustentar um combate.
    Figurado Luta contra obstáculos de qualquer natureza: a vida é um eterno combate.
    Fonte: Priberam

    Comichão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Sensação de ligeiras picadas: sentir comichão na garganta.
    Coceira intensa; prurido: comichão no lugar da picada.
    Figurado Desejo impaciente; vontade incontrolável de fazer algo; tentação.
    Por Extensão Sentimento aflitivo; ansiedade, impaciência.
    Etimologia (origem da palavra comichão). Do latim comestio,onis; pelo espanhol comezón.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Comichão Coceira (2Tm 4:3), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Conforme

    Dicionário Comum
    adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.
    Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
    Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
    Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
    Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
    Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
    Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
    conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
    [Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
    À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
    preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
    De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
    Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”
    Fonte: Dicio

    Conjuro

    Dicionário Comum
    conjuro s. .M 1. Invocação de magia. 2. Palavras imperativas que se dirigem ao demônio ou às almas do outro mundo; exorcismo.
    Fonte: Priberam

    Corinto

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Corinto Cidade da Grécia, cheia de pecado e corrupção, destruída pelos romanos em 146 a.C. e reconstruída em 46 d.C. “Coríntio” era sinônimo de “imoral”, “depravado”. Em Corinto havia um templo dedicado ao culto de Afrodite, deusa do amor. Nesse templo havia mil prostitutas CULTUAIS, que atraíam adoradores de todo o mundo antigo. Em Corinto Paulo fundou uma igreja (At 18:1-18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Famosa cidade grega, edificadasobre o istmo que liga o Peloponeso ao continente, gozando assim do benefício de dois portos, o de Cencréia ao oriente e o de Léquio ao ocidente. Recebe de uma parte as ricas mercadorias da Ásia, e da outra parte as da itália e de outros países ocidentais. Foi, em tempos muito antigos, um grande empório comercial, bem como terra de grande luxo e licenciosidade, sendo ali o culto prestado à deusa Vênus acompanhado de ritos vergonhosos. Em Corinto escreveu o Apóstolo Paulo a epístola aos Romanos, em que faz uma preciosa descrição dos vícios dos pagãos (Rm 1:21-32). A verdadeira Corinto grega já não existia quando o Apóstolo ali esteve, mas, sim, aquela cidade reedificada por Júlio César, e que foi a capital da província romana de Acaia. Paulo ali trabalhou na obra de evangelização, quando imperava Cláudio, pelo espaço de dezoito meses, no fim da sua segunda viagem missionária (At 18:1-18) – ali foram escritas as duas epístolas aos Tessalonicenses – aos seus trabalhos nesta cidade há referências em At 18:27 – 19.1 – 1 Co 3.6. Foi à igreja de Corinto, composta de gentios e judeus convertidos (At 18:4-8 – 2 Co 1.1,23), que Paulo dirigiu duas epístolas, uma de Éfeso e a outra da Macedônia. E ali voltou durante a sua terceira viagem missionária, permanecendo então na Grécia por três meses (At 20:3) – foi durante esse tempo que ele escreveu a epistola aos Romanos. Residência de Estéfanas 1Co 1:16 – 16.15,17) – de Crispo (At 18:8 – 1 Co 1.14), de Gaio (Rm 16:23 – 1 Co 1.14), e de Erasto (Rm 16:23 – 2 Tm 4.20). Corinto não é hoje mais que uma simples vila, situadas no antigo sitio e com o mesmo nome, que muitas vezes é corrompido em Gorto. Ainda ali se observam algumas notáveis relíquias do seu primitivo esplendor, como as ruínas do Posidônio, ou Santuário de Netuno, o campo dos jogos ístmicos aonde Paulo foi buscar algumas das suas mais belas imagens, que se lêem nas epístolas aos Coríntios e em outras. Estas ruínas compreendem o estádio, onde se efetuaram as corridas pedestres 1Co 9:24). Abundantes na praia são os pequenos pinheiros verdes, com que se faziam as coroas para os vitoriosos nos jogos 1Co 9:25).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Coroa

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Coroa Ornamento circular usado na cabeça em sinal de autoridade ou de vitória (2Cr 23:11). Os atletas vencedores recebiam coroas feitas de ramos de louro (1Co 9:25). Nas festas usavam-se coroas de flores. V. DIADEMA.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ornamento em forma circular, para cingir a cabeça, como enfeite ou sinal de distinção: coroa de louros; coroa real.
    Pessoa do soberano; dinastia soberana; governo de um soberano.
    Ornamento circular que, colocado sobre a cabeça, denota importância, soberania, nobreza: a rainha e sua coroa.
    Por Extensão O que se assemelha, tem o mesmo aspecto ou formato da coroa.
    [Popular] Círculo sem cabelo que se forma na cabeça.
    Cume ou parte mais alta de; cimo: coroa da montanha.
    Face superior de um diamante.
    [Zoologia] Perda de pelo no joelho do cavalo, por machucado ou doença.
    [Zoologia] Tufo circular de penas, na cabeça de algumas aves.
    Religião Parte do rosário composta por 7 padre-nossos e 70 ave-marias.
    Botânica Apêndice circular entre a corola e os estames de algumas flores.
    substantivo masculino e feminino [Popular] Pessoa que não é jovem, mas também não é velha; pessoa de meia-idade.
    Etimologia (origem da palavra coroa). Do latim corona.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ornamento em forma circular, para cingir a cabeça, como enfeite ou sinal de distinção: coroa de louros; coroa real.
    Pessoa do soberano; dinastia soberana; governo de um soberano.
    Ornamento circular que, colocado sobre a cabeça, denota importância, soberania, nobreza: a rainha e sua coroa.
    Por Extensão O que se assemelha, tem o mesmo aspecto ou formato da coroa.
    [Popular] Círculo sem cabelo que se forma na cabeça.
    Cume ou parte mais alta de; cimo: coroa da montanha.
    Face superior de um diamante.
    [Zoologia] Perda de pelo no joelho do cavalo, por machucado ou doença.
    [Zoologia] Tufo circular de penas, na cabeça de algumas aves.
    Religião Parte do rosário composta por 7 padre-nossos e 70 ave-marias.
    Botânica Apêndice circular entre a corola e os estames de algumas flores.
    substantivo masculino e feminino [Popular] Pessoa que não é jovem, mas também não é velha; pessoa de meia-idade.
    Etimologia (origem da palavra coroa). Do latim corona.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    diadema. – Coroa, “segundo a origem latina, significa geralmente adorno de flores, etc.com que se enfeita a cabeça; e particularmente o ornato circular de oiro, prata, etc., com que os reis cingem a cabeça, como emblema da sua dignidade. – Diadema, conforme a origem grega, significa propriamente a faixa branca com que antigamente os reis cingiam a cabeça. – Coroa emprega-se às vezes no sentido de reino, e para designar as prerrogativas reais, o Estado, etc.; porém diadema nunca designa senão a insígnia real com que se cinge a cabeça”. (Lac.)
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    As coroas são constantemente mencionadas na Sagrada Escritura, e representam várias palavras de significação diferente. No A.T. acham-se designadas: a coroa ou a orla de ouro em volta dos ornamentos do tabernáculo (Êx 25:11-24 e 30,3) – a coroa do sagrado ofício, que o sumo sacerdote punha na cabeça (Êx 29:6
    v. 28.36,37) – a usada pelo rei (2 Sm 1,10) – e, mais freqüentemente, o diadema real (2 Sm 12.30). Emprega-se, também, simbolicamente, tanto a coroa sagrada (Sl 89:39) como a real (Pv 12:4-16.31 e 17.6). No N.T. fala-se do diadema real no Ap 12:3-13.1 e 19.12. Em outros lugares há referências à coroa da vitória 1Co 9:25 – 1 Pe 5.4 – etc.), ou à da alegria festiva.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ornamento em forma circular, para cingir a cabeça, como enfeite ou sinal de distinção: coroa de louros; coroa real.
    Pessoa do soberano; dinastia soberana; governo de um soberano.
    Ornamento circular que, colocado sobre a cabeça, denota importância, soberania, nobreza: a rainha e sua coroa.
    Por Extensão O que se assemelha, tem o mesmo aspecto ou formato da coroa.
    [Popular] Círculo sem cabelo que se forma na cabeça.
    Cume ou parte mais alta de; cimo: coroa da montanha.
    Face superior de um diamante.
    [Zoologia] Perda de pelo no joelho do cavalo, por machucado ou doença.
    [Zoologia] Tufo circular de penas, na cabeça de algumas aves.
    Religião Parte do rosário composta por 7 padre-nossos e 70 ave-marias.
    Botânica Apêndice circular entre a corola e os estames de algumas flores.
    substantivo masculino e feminino [Popular] Pessoa que não é jovem, mas também não é velha; pessoa de meia-idade.
    Etimologia (origem da palavra coroa). Do latim corona.ae.
    Fonte: Priberam

    Crescente

    Dicionário Bíblico
    grego: que cresceu ou aumentado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “crescendo”). Era amigo de Paulo. Encontrara-se com o apóstolo, enquanto ele esteve preso em Roma, já no final de seu ministério. No triste cap 4, de II Timóteo, Paulo descreve como, por uma razão ou outra, foi deixado completamente sozinho para enfrentar seu primeiro julgamento. Alguns, como Demas, foram seduzidos a afastarse da fé pelo materialismo. Paulo diz simplesmente que Crescente foi para a Galácia (2Tm 4:10). O apóstolo, entretanto, ainda era capaz de testificar, no meio de sua tristeza: “Mas o Senhor me assistiu e me fortaleceu” (v.17).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    adjetivo Que cresce.
    [Astronomia] Quarto crescente, fase da Lua que se apresenta aproximadamente sete dias após a lua nova até outros tantos antes da lua cheia.
    substantivo masculino Tempo entre a lua nova e a lua cheia, durante o qual a parte iluminada cresce continuamente (lua no crescente).
    O que tem forma de meia-lua.
    Armas e bandeiras turcas, porque são ornadas com meias-luas.
    O islame, devido ao seu símbolo.
    substantivo feminino Enchente: crescente da maré, crescente de rio.
    Fonte: Priberam

    Cristo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dalmácia

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Região montanhosa na costa oriental do mar Adriático, fazendo parte da província romana do ilírico, para onde Tito foi mandado (2 Tm 4.10). o próprio apóstolo Paulo tinha pregado o Evangelho nas terras circunvizinhas (Rm 15:19). Não foi propriamente nome de uma província senão depois do ano 70 (d.C.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dalmácia PROVÍNCIA romana situada na costa nordeste do mar Adriático, também chamada de Ilírico (2Tm 4:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dara

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: pérola da Sabedoria ou coração de sabedoria
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dará

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Defesa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de defender, de proteger: tomar a defesa do mais fraco.
    Resistência a um ataque; guarda: o exército se mantém na defesa.
    Aquilo que serve para proteger, usado como estrutura de proteção: arma de defesa.
    Conservação de algo no seu estado original; proteção: defesa do meio ambiente.
    [Militar] Medidas contra os ataques das armas inimigas: defesa antiaérea.
    [Jurídico] Exposição dos fatos e produção de provas em favor de um réu.
    [Jurídico] Advogado ou procurador de um réu em juízo: a defesa pediu a absolvição.
    Demonstração do conteúdo de uma pesquisa: defesa da tese.
    Argumento usado para justificar uma ação ou comportamento: em sua defesa, ele era jovem.
    [Zoologia] Cada um dos longos dentes caninos que se projetam para fora da boca de certos animais: as defesas do elefante, do javali.
    [Popular] Coisa obtida de maneira hábil ou pouco escrupulosa.
    Etimologia (origem da palavra defesa). Do latim defensam.
    Fonte: Priberam

    Demas

    Dicionário Bíblico
    grego: uma abreviatura de Demétrio, popular
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos companheiros de viagem de Paulo e amigo de Lucas (Cl 4:14; Fm 2:4). Bem mais tarde, entretanto, quando estava preso em Roma, o apóstolo escreveu a Timóteo que Demas o abandonara. O triste comentário de II Timóteo 4:10 deixa claro que o materialismo era uma tentação aos cristãos primitivos, da mesma maneira que o é para muitos que vivem na atualidade: “Porque Demas me abandonou, amando o presente século, e foi para Tessalônica”.

    Autor: Paul Gardner

    Depressa

    Dicionário Comum
    depressa adv. 1. Com rapidez, sem demora. 2. Em pouco tempo.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dia

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Diante

    Dicionário Comum
    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
    Fonte: Priberam

    Doente

    Dicionário da FEB
    [...] Um doente é uma pessoa que o Senhor nos manda socorrer [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 35

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem a saúde alterada; enfermo.
    Que sofre, que padece.
    Débil, fraco, de saúde frágil, sujeito a enfermidades, doentio.
    Figurado Defeituoso, vicioso.
    substantivo masculino e feminino Pessoa enferma.
    Fonte: Priberam

    Doutrina

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Reunião dos fundamentos e/ou ideias que, por serem essenciais, devem ser ensinadas.
    Reunião dos preceitos básicos que compõem um sistema (religioso, político, social, econômico etc.).
    [Política] Reunião dos preceitos utilizados por um governo como base para sua ação (social ou política).
    Por Extensão Sistema que uma pessoa passa a adotar para gerir sua própria vida; norma, regra ou preceito.
    O conjunto do que se utiliza para ensinar; disciplina.
    Religião Crença ou reunião das crenças que são tidas como verdadeiras pelas pessoas que nelas acreditam; os dogmas relacionados à fé cristã; catecismo.
    [Jurídico] Reunião daquilo (ideias, opiniões, pensamentos, pontos de vista etc.) que é utilizado como base para formulação de teorias (exame ou análise) no âmbito jurídico; regra que, resultante de uma interpretação, é utilizada como padrão no exercício prático de uma lei.
    Etimologia (origem da palavra doutrina). Do latim doctrina.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Conjunto de princípios em que se baseia um sistema religioso, político ou filosófico. 2. Opinião em assuntos científicos
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Doutrina
    1) Conjunto de ensinamentos religiosos (Is 42:4; Mc 1:22).


    2) Um desses ensinamentos (1Co 14:26; 2Jo 10).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Erasto

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos “ministros de Deus”, sobre o qual Paulo fez menção (Rm 13:6). Era o “tesoureiro da cidade”, na colônia romana de Corinto (Rm 16:23), onde o apóstolo escreveu sua carta aos romanos. As tarefas do “tesoureiro da cidade” eram a manutenção das propriedades como ruas e prédios públicos, a coleta da receita e a intermediação legal nos assuntos comerciais, inclusive presidir os litígios financeiros. Numa cidade rica como Corinto, provavelmente ele precisava de grandes recursos financeiros para estabelecer as garantias necessárias a esse cargo cívico honorário.

    Para ser eleito, Erasto também precisava ser um cidadão romano. Como o cargo era eletivo, ele talvez fosse uma pessoa bem conhecida, pois tinha a total confiança dos principais cidadãos de Corinto. As campanhas eleitorais exigiam que os candidatos vencedores cumprissem imediatamente suas promessas. Sabemos que um grande pavimento, que media 19 x 19 metros, foi colocado sobre grandes lajes de calcário acrocoríntio, próximo ao teatro. As palavras gravadas em bronze dizem claramente: “Erasto colocou esse pavimento à sua própria custa, em troca do “aedile””. Aedile era o equivalente em latim da palavra grega oikonomos, ou “tesoureiro, administrador”. Corinto era uma colônia romana e no tempo de Paulo sempre se usavam termos latinos para designar os cargos públicos. Sabemos que as leis não faziam restrições quanto às convicções religiosas de quem ocupasse tais funções. Isso significava que judeus, portanto até mesmo cristãos (que Gálio igualou com os judeus em seu discurso em Atos 18:12-15) podiam ser eleitos livremente em Corinto.

    Assim, eis aqui um cristão, um cidadão proeminente da cidade, que usava sua riqueza pessoal e influência para ocupar um cargo público honorário. Isso estava de acordo com a ordem dada por Deus, a fim de que seu povo buscasse o bem-estar da cidade (Jr 29:7). Erasto, portanto, era considerado um benfeitor cívico, a quem os governantes provavelmente elogiaram, por ter feito “boas obras”. Havia uma bem conhecida convenção, que tinha uma longa história no mundo romano, de se reconhecer publicamente tais boas obras, e Paulo recomenda as benfeitorias feitas pelos cristãos que tinham os recursos para ocupar cargos e realizar tais tarefas cívicas (Rm 13:3-4).

    Como outros cooperadores de Paulo, Erasto também estava ativamente engajado no ministério cristão. Como Apolo, foi para Éfeso, a fim de ajudar no importante ministério que se desenvolvia ali. O apóstolo o enviou à Macedônia junto com Timóteo, com o propósito de engajar-se no ministério (At 19:22). A última vez que ouvimos sobre esse importante cristão foi quando ele estava em Corinto (2Tm 4:20), onde sem dúvida exerceu um importante papel na igreja. Por ser um cidadão proeminente, sua casa provavelmente fosse grande o suficiente para permitir que os cristãos locais se reunissem nela.

    Erasto era um cristão de muitas posses e também cidadão romano. Usava seus recursos num cargo público, que ele próprio criara. Como um servo dedicado, estava sempre disposto a viajar por mar ou terra, para participar de campanhas evangelísticas e do fortalecimento das igrejas. E em seu caso não havia barreira entre a busca do bem-estar material da cidade, no papel tanto de ministro como de servidor público, e o ministério espiritual do Evangelho, na fundação das igrejas. O mundo de Deus não é dividido; ele exercita seu cuidado providencial tanto no nível cívico como espiritual.

    B.W.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Um dos que serviam a Paulo em Éfeso, sendo daqui mandado com Timóteo à Macedônia. Passado algum tempo, ‘Erasto, tesoureiro da cidade’, isto é, de Corinto, envia saudações a igreja de Roma (Rm 16:23). Mais tarde manda Paulo dizer a Timóteo que ‘Erasto ficou em Corinto’ (2 Tm 4.20). Pelas datas não podem ser identificadas estas três referências.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Espírito

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Estou

    Dicionário Comum
    estou | interj.
    1ª pess. sing. pres. ind. de estar

    es·tou
    (forma do verbo estar)
    interjeição

    [Portugal] Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica. = ALÔ, ESTÁ


    es·tar -
    (latim sto, stare, estar de pé, estar imóvel, ficar firme)
    verbo copulativo

    1. Achar-se em certas condições ou em determinado estado (ex.: a caixa está danificada; ele está uma pessoa diferente; estou sem paciência; está claro que há divergências entre nós).

    2. Experimentar determinado sentimento (ex.: estou contente). = SENTIR-SE

    3. Ter atingido um certo grau ou qualidade (ex.: a execução está perfeita; isto está uma porcaria).

    4. Achar-se em certa colocação, posição ou postura, sujeita a alteração ou modificação (ex.: a equipa está em segundo lugar no campeonato; estou sentado porque esta menina cedeu-me o lugar).

    5. Ter certo vestuário, ornamento ou acessório (ex.: os convivas estão em traje de gala).

    6. Apresentar determinado estado de saúde (ex.: o paciente está pior; estou bem, obrigado; como está o seu marido?).

    7. Sair pelo preço de ou ter um valor (ex.: a banana está a 2 euros; a despesa está em 1000 euros). = ATINGIR, CUSTAR, IMPORTAR

    verbo transitivo

    8. Achar-se, encontrar-se num dado momento ou num determinado espaço (ex.: estamos no início do ano lectivo; estávamos na rua e ouvimos o estrondo; vou estar por casa; estou em reunião).

    9. Ter determinada localização (ex.: o Brasil está na América do Sul; o Funchal está a mais de 900 km de Lisboa). = FICAR, LOCALIZAR-SE, SITUAR-SE

    10. Ter chegado a ou ter atingido determinada situação ou ocasião (ex.: estamos num ponto de viragem; estou com problemas; o carro está à venda).

    11. Ser presente; marcar presença (ex.: não estava ninguém na sala). = COMPARECER

    12. Ter uma relação afectiva ou sexual (ex.: estou com um namorado novo).

    13. Haver, existir, verificar-se determinado estado (ex.: estão 29 graus à sombra; ainda está chuva?). [Verbo impessoal] = FAZER

    14. Partilhar a mesma habitação (ex.: depois da separação dos pais, esteve vários anos com a avó). = COABITAR, MORAR, RESIDIR

    15. Ter data marcada (ex.: a consulta está para dia 8).

    16. Pertencer a um grupo, a uma corporação ou a uma classe especial (ex.: ele está nos bombeiros voluntários; estamos no partido há muito tempo). = INTEGRAR

    17. Seguir uma carreira ou um percurso escolar ou profissional (ex.: ele está na função pública; esteve 30 anos na carreira diplomática; está em medicina).

    18. Empregar-se ou ocupar-se durante certo tempo (ex.: estou num curso de especialização; o rapaz está num restaurante da praia).

    19. Fazer viagem ou visita a (ex.: estivemos em Londres no mês passado). = VISITAR

    20. Conversar com ou fazer companhia a (ex.: está com um cliente; ela esteve com uma amiga com quem não falava há anos).

    21. Não desamparar; ficar ao lado ou a favor de (ex.: estou convosco nesta luta; estamos pelos mais fracos). = APOIAR

    22. Ter vontade ou disposição (ex.: ele hoje não está para brincadeiras).

    23. Ficar, permanecer ou esperar (ex.: eu estou aqui até vocês voltarem).

    24. Depender (ex.: a decisão está no supervisor).

    25. Ter o seu fundamento ou a sua base em (ex.: as qualidades estão nos gestos, não nas palavras; o problema está em conseguirmos cumprir o prazo). = CONSISTIR, RESIDIR

    26. Ser próprio do caráter ou da natureza de (ex.: está nele ajudar as pessoas).

    27. Condizer ou combinar bem ou mal, com alguma coisa (ex.: a roupa está-lhe bem; isto está aqui bem). = FICAR

    28. [Pouco usado] Usa-se seguido de oração integrante introduzida pela conjunção que, para indicar uma opinião (ex.: estou que isto não é grave). = ACHAR, CRER, ENTENDER, JULGAR, PENSAR

    verbo auxiliar

    29. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: estavam a descansar; a reunião está decorrendo; não sei o que estarão a pensar; estava espalhando um boato; estariam a enganar alguém).

    30. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar que algo se vai realizar (ex.: não sei o que está para vir; está para acontecer uma surpresa).

    31. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar vontade ou intenção de realizar certo acto dentro de pouco tempo (ex.: ele hoje não está para brincadeiras; estou para ir ver a exposição há 2 meses).

    32. Usa-se seguido da preposição por e infinitivo, para indicar que a acção não se realizou ainda (ex.: o trabalho está por fazer).

    33. Usa-se seguido de particípio, para formar uma voz passiva cuja acção sofrida é geralmente permanente (ex.: o texto está escrito, agora é só rever; a derrota estava prevista).

    nome masculino

    34. Modo de ser num determinado momento. = CONDIÇÃO, ESTADO

    35. A posição de imobilidade, a postura, a atitude.


    está bem
    Expressão usada para consentir, anuir, concordar (ex.: está bem, podem sair). = SIM

    não estar nem aí
    [Informal] Não ligar a ou não se interessar por algo (ex.: ele não está nem aí para os que os outros possam pensar).


    Ver também dúvidas linguísticas: tá-se; tou/tô.
    Fonte: Priberam

    Eubulo

    Dicionário Bíblico
    bom conselheiro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Evangelista

    Dicionário da FEB
    Os evangelistas eram, inconscientemente, médiuns historiadores, inspirados. Escreveram por intuição e segundo o que lhes fora narrado por aqueles que, como diz Lucas, desde o começo tudo viram com seus próprios olhos e eram os ministros da palavra. [...] Com efeito, Mateus e João, que foram apóstolos do Cristo (discípulos encarregados de pregar o Evangelho), o acompanharam durante o seu ministério e testemunharam os fatos que narram e ouviram as palavras que citam. Marcos e Lucas não foram apóstolos, mas foram contemporâneos destes e viveram em relações íntimas com os que haviam presenciado os acontecimento de que falam em seus escritos. Os evangelistas demonstram ter exato conhecimento das coisas que relataram. Seus escritos revelam integridade, simplicidade. [...] As narrativas, pois, dos evangelistas, fiel cada uma dentro do quadro que abrangeu, se explicam e completam, de modo a constituírem o conjunto da revelação trazida pelo Messias. Mateus escreveu o seu Evangelho em hebraico, no ano 39, em Jerusalém. Marcos escreveu o seu em grego, no ano 44, em Roma. Lucas, em grego, no ano 56, em Acaia, João, em grego, no ano E E E96, em Éfeso. (Elucidações Evangélicas, Antônio Luiz Sayão, Introdução). A tarefa dos evangelistas foi monumental, pois gravaram pela escrita os ensinamentos do Cristo, que sem isso poderiam perder-se no correr dos séculos.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Evangelista
    1) Pregador que vai de lugar em lugar anunciando a boa-nova de Jesus Cristo (At 21:8).


    2) O escritor de cada um dos quatro EVANGELHOS 2.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    evangelista s. .M 1. Autor de um dos quatro Evangelhos (S. Mateus, S. Marcos. S. Lucas e S. João). 2. Sacerdote que canta ou recita o Evangelho na missa. S. .M e f. Pessoa que preconiza uma doutrina.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Pregador de boas novas. Esta palavra ocorre três vezes no N.T.
    (1). Está em terceiro lugar na ordem dos obreiros qualificados, que Cristo concedeu à sua igreja: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, e mestres (Ef 4:11). Mas já não aparece o nome na correspondente lista que vem em Rm 12:6-8 e em 1 Co 12.28.
    (2). Timóteo é mandado por Paulo fazer ‘o trabalho de um evangelista’ (2 Tm 4.5).
    (3). Filipe, um dos sete diáconos (At 6:5), é chamado ‘o evangelista’ (At 21:8). o título parece designar uma função missionária: o evangelista levava o Evangelho a lugares onde era ainda desconhecido, e assim facilitava os meios para uma instrução e organização mais permanentes. A aplicação que se faz do termo aos autores dos quatro Evangelhos é muito posterior ao tempo do N.T.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Fora

    Dicionário Comum
    advérbio Na parte exterior; na face externa.
    Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
    Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
    interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
    preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
    substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
    Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
    Não aceitação de; recusa.
    locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
    Distante de: fora da cidade.
    Do lado externo: fora de casa.
    expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
    Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
    Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
    Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
    Fonte: Priberam

    Fábulas

    Dicionário Bíblico
    histórias para iludir a fé
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida

    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Galacia

    Dicionário Bíblico
    branco lácteo ou áspero
    Fonte: Dicionário Adventista

    Galácia

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Galácia PROVÍNCIA romana situada no centro-norte da ÁSIA MENOR, onde hoje está a Turquia. A Galácia foi visitada por Paulo (At 18:23) e ali havia várias igrejas (1Co 16:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Gentios

    Dicionário da FEB
    [...] Gentios eram todos os que não professavam a fé dos judeus.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Os gentios, de quem aqui se fala como tendo vindo para adorar o dia da festa, eram estrangeiros recém-convertidos ao Judaísmo. Chamavam-lhes gentios por serem ainda tidos como infiéis, idólatras. Mesmo passados séculos, os convertidos eram considerados abaixo dos legítimos filhos de Israel, que não percebiam haver mais mérito em fazer a escolha do bem, do que em adotá-lo inconscientemente.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Gentios Termo com o qual os judeus se referiam aos “goyim”, isto é, aos não-judeus. Tanto o ministério de Jesus como a missão dos apóstolos excluíam, inicialmente, a pregação do Evangelho aos gentios (Mt 10:5-6). Mesmo assim, os evangelhos narram alguns casos em que Jesus atendeu às súplicas de gentios (Mt 8:28-34; 14,34-36; 15,21-28) e, em uma das ocasiões, proclamou publicamente que a fé de um gentio era superior à que encontrara em Israel (Mt 8:5-13).

    É inegável que Jesus — possivelmente por considerar-se o servo de YHVH — contemplou a entrada dos gentios no Reino (Mt 8:10-12). E, evidentemente, a Grande Missão é dirigida às pessoas de todas as nações (Mt 28:19-20; Mc 16:15-16).

    m. Gourgues, El Evangelio a los paganos, Estella 21992; J. Jeremias, La promesa de Jesús a los paganos, Madri 1974; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    Este conceito aparece freqüentemente na Bíblia. No AT, é muitas vezes traduzido como “gentio” e significa simplesmente “pagão”, “povo” ou “nação”. Também é a maneira de referir-se a todos os que não são israelitas e, assim, torna-se um termo que designa “os de fora”. No AT, as relações com os gentios às vezes eram hostis (de acordo com os residentes em Canaã: Ex 34:10-16; Js 4:24), ou amigáveis (como na história de Rute). Para Israel, era proibido qualquer envolvimento com a religião dos gentios e, quando isso ocorria, acarretava castigo e repreensão. Os profetas faziam paralelos com esse quadro. Às vezes, prediziam juízo severo sobre as nações, por causa da idolatria (Is 17:12-14; Is 34:1-14), enquanto anunciavam também a esperança de que um dia as nações participariam da adoração ao Senhor (Is 2:1-4). Até mesmo predisseram a futura honra da Galiléia dos gentios (Is 9:1), um texto que Mateus 4:15 cita com referência ao ministério de Jesus.

    No NT, o conceito também tem uma ampla utilização. Em muitos casos, o termo traduzido como “gentio” pode também ser compreendido como “nação”. Em geral, este vocábulo refere-se aos não israelitas, da mesma maneira que no A.T. Às vezes refere-se a uma região que não faz parte de Israel (Mt 4:15). Freqüentemente é usado como um termo de contraste étnico e cultural. Se os gentios fazem algo, é uma maneira de dizer que o mundo realiza aquilo também (Mt 5:47; Mt 6:7-32; Lc 12:30). Muitas vezes, quando este vocábulo é usado dessa maneira, é como exemplo negativo ou uma observação de que tal comportamento não é comum nem recomendável. O termo pode ter também a força de designar alguém que não faz parte da Igreja (Mt 18:17). Às vezes descreve os que ajudaram na execução de Jesus ou opuseram-se ao seu ministério (Mt 20:19; Lc 18:32; At 4:25-27). Às vezes também os gentios se uniram aos judeus em oposição à Igreja (At 14:5).

    Além disso, como um termo de contraste, é usado de maneira positiva, para mostrar a abrangência do Evangelho, que claramente inclui todas as nações (Mt 28:19; At 10:35-45). Paulo foi um apóstolo chamado especificamente para incluir os gentios em seu ministério (At 13:46-48; At 18:6; At 22:21; At 26:23; At 28:28; Rm 1:5-13; Rm 11:13; Gl 1:16-1Tm 2:7; Tm 4:17). Cristo, como o Messias, é chamado para governar as nações e ministrar a elas (Rm 15:11-12). Assim, os gentios têm acesso à presença de Jesus entre eles (Cl 1:27) e igualmente são herdeiros da provisão de Deus para a salvação (Ef 3:6). Assim, não são mais estrangeiros, mas iguais em Cristo (Ef 2:11-22). Como tais, os gentios ilustram a reconciliação que Jesus traz à criação. Dessa maneira, a promessa que o Senhor fez a Abraão, de que ele seria pai de muitas nações, é cumprida (Rm 4:18). Assim Deus é tanto o Senhor dos judeus como dos gentios (Rm 3:29). Na verdade, a inclusão dos povos torna-se o meio pelo qual Deus fará com que Israel fique com ciúmes e seja trazido de volta à bênção (Rm 11:11-32).

    Cornélio é uma figura que ilustra o relacionamento dos gentios com Deus (At 10:11). Esse centurião é apresentado como a pessoa escolhida para revelar a verdade de que o Senhor agora alcança pessoas de todas as nações e que as barreiras étnicas foram derrubadas, por meio de Jesus. Assim, a quebra dos obstáculos culturais é a ação à qual Lucas constantemente se refere em Atos, ou seja, a maneira como a Igreja trata da incorporação dos judeus e gentios na nova comunidade que Cristo tinha formado (At 15:7-12). Ao trazer a salvação aos gentios, Deus levou sua mensagem até os confins da Terra (At 13:47). D.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25:44 – 1 Cr 16.24, etc.). E usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como em Jr 10:25. Dum modo geral os gentios eram todos aqueles que não aceitavam que Deus se tivesse revelado aos judeus, permanecendo eles então na idolatria. Tinha sido divinamente anunciado que na descendência de Abraão seriam abençoadas todas as nações – que as gentes se uniriam ao Salvador, e ficariam sendo o povo de Deus (Gn 22:18 – 49.10 – Sl 2:8 – 72 – is 42:6 – 60). Quando veio Jesus Cristo, a sua resposta aos gregos implicava que grandes multidões de gentios haviam de entrar na igreja (Jo 12:20-24). Tanto na antiga, como na nova dispensação, não podia o povo de Deus aliar-se pelo casamento com os gentios. E nos seus primitivos tempos os judeus constituíam essencialmente uma nação separada das outras (Lv 20:23), e eram obrigados a conservar, para não se confundirem com os outros povos, o seu caráter moral, político e religioso, sob pena de duras sentenças (Lv 26:14-38 – Dt 28). Era mesmo proibido unirem-se pelo casamento com a parte remanescente das gentes conquistadas, e que tinham ficado na Palestina (Js 23:7), para que não fossem castigados como o tinham sido os seus antecessores (Lv 18:24-25). Um amonita ou moabita era excluído da congregação do Senhor, sendo essa medida tomada até à décima geração (Dt 23:3), embora um idumeu ou egípcio tenha sido admitido na terceira. A tendência que se notava nos israelitas para caírem na idolatria mostra a necessidade que havia da severidade empregada.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Quem não é judeu nem professa o judaísmo.
    Religião Quem não professa o cristianismo, a religião cristã; pagão, idólatra.
    Pessoa incivilizada; selvagem: os gentios vivem isolados da sociedade.
    adjetivo Que não é cristão; próprio dos pagãos: rituais gentios.
    Que não é civilizado; selvagem: comportamentos gentios.
    Etimologia (origem da palavra gentios). Plural de gentio, do latim genitivu "nativo".
    Fonte: Priberam

    Glória

    Dicionário Bíblico
    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
    Fonte: Priberam

    Graça

    Dicionário da FEB
    [...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] é a suprema expressão do amor de Deus.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
    Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
    Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
    Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
    Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
    Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
    Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
    Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
    Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
    Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Graça
    1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

    2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

    4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

    5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

    6) Beleza (Pv 31:30).

    7) Bondade (Zc 12:10).

    8) “De graça” é “sem
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Etimológico
    Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Guarda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
    Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
    Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
    [Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
    [Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
    [Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
    Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
    Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
    Sentinela: estar de guarda no quartel.
    Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
    substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
    expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
    Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
    Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
    Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
    Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
    [Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
    [Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
    [Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
    Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
    Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
    Sentinela: estar de guarda no quartel.
    Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
    substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
    expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
    Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
    Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    escolta, piquete, patrulha, ronda. – Estas palavras – na opinião de Roq. – diferençam-se segundo o caráter que tem gente armada no desempenho de funções militares que pelas ditas palavras se designam. – Guarda é o corpo de soldados que assegura ou defende algum posto que se lhes confiou. – Piquete é certo número de soldados de uma companhia com os respetivos oficiais, e que estão prontos para qualquer operação. – Escolta é uma porção de soldados que acompanha e vai fazendo guarda a qualquer pessoa ou coisa. – Patrulha é uma esquadra de soldados que se põem em ação para rondar, ou como instrumento de força para reprimir qualquer desordem. – Ronda é a visita de gente armada que se faz de noite em roda (à la ronde) de uma praça, de um arraial ou campo militar, para observar se as sentinelas estão alerta, etc. Também há rondas de justiça que andam pela cidade, etc., para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes, etc. – Tinha S. Luiz escrito o seguinte a respeito dos dois últimos vocábulos: – “Ronda Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 419 é de gente de pé. – Patrulha é de gente de cavalo”. D. Francisco Manoel, Epanaph. Bellic., IV, 472: “A cavalaria do partido de Bargantinhos, pouca e mal armada, como lhe era possível, fazia a patrulha da campanha: com tal nome, que funda em alguma origem estrangeira, quiseram os militares notar a diferença da ronda de cavalaria à dos infantes.” Também se chama ronda, e não patrulha, a das justiças (gente de pé) que anda pela cidade, vila ou lugar, para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes. Isto escreveu, como dissemos, S. Luiz; e a propósito, completou assim Roq. o seu artigo sobre este grupo de vocábulos: “Não tem fundamento nenhum a diferença que estabelece o autor dos Sinônimos entre patrulha e ronda, dizendo que esta é de gente de pé, e aquela de gente de cavalo, e alegando a autoridade de d. Fr. Manoel. Nem em castelhano, nem em italiano, nem em inglês, existe tal diferença; e a Academia Francesa diz no seu dicionário: Patrouille à pied, à cheval. É necessário não conhecer Lisboa depois do conde de Novion para não saber que a cidade era percorrida de noite por patrulhas de polícia a pé e a cavalo, e que igual serviço faz hoje a guarda municipal, patrulhando a pé e a cavalo. Fique, pois, assente que a patrulha é a gente de pé ou de cavalo, mas sempre gente de guerra, e para segurança dos habitantes, etc.; e a ronda é ordinariamente de gente de pé para vigiar as sentinelas à roda, e nisto se distingue da patrulha”.
    Fonte: Dicio

    Guardar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Vigiar, a fim de defender: guardar um ponto estratégico; guardar os limites de um terreno.
    verbo transitivo direto Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: guardar uma criança, guardar ovelhas.
    Vigiar para evitar uma evasão: guardar os prisioneiros.
    Conservar, arrecadar: quem guarda, tem.
    Conservar, manter em bom estado: guardar as joias da família.
    Ocultar, não revelar: guardar um segredo.
    Conservar, não perder: conseguiu guardar seu prestígio.
    Livrar, defender: Deus nos guarde de todo mal.
    Trazer dentro de si; conter: guardo em mim os males do mundo.
    Obedecer regras, preceitos: guardar as leis de Deus.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Não demonstrar nem expressar; calar: guardar segredos.
    verbo pronominal Ficar protegido em; abrigar-se: guardou-me da tempestade.
    Deixar de fazer parte; abster-se: guardou-se mudo.
    expressão Guardar os domingos e dias santificados. Não trabalhar nesses dias.
    Guardar castidade. Fazer voto de castidade, viver casto por vontade própria.
    Guardar silêncio. Calar-se.
    Etimologia (origem da palavra guardar). Do latim guardare.
    Fonte: Priberam

    Ha

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Imputado

    Dicionário Bíblico
    Atribuído; dar; conceder
    Fonte: Dicionário Adventista

    Inverno

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Estação mais fria do ano, entre o outono e a primavera; no hemisfério Sul (Brasil) vai de junho até setembro; no hemisfério norte começa em dezembro e termina em março.
    [Regionalismo: Norte e Nordeste] Estação das chuvas.
    substantivo masculino plural Figurado Última parte da vida; velhice.
    Etimologia (origem da palavra inverno). Do latim hibernus, inverno.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Estação mais fria do ano, entre o outono e a primavera; no hemisfério Sul (Brasil) vai de junho até setembro; no hemisfério norte começa em dezembro e termina em março.
    [Regionalismo: Norte e Nordeste] Estação das chuvas.
    substantivo masculino plural Figurado Última parte da vida; velhice.
    Etimologia (origem da palavra inverno). Do latim hibernus, inverno.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] costuma velar a beleza sagrada da vida no evanescente nevoeiro de suas vestes geladas, porque é tempo de recolhimento e recomposição de energias, tempo silencioso de preparo e de espera, para que a existência, depois de renovada, rebente de novo as suas florações, em nova primavera de galas fulgurantes. O inverno é a noite da vida, e é no seu divino regaço, enluarado de paz e marchetado das estrelas da esperança, que a alma cansada se apresta para a jornada de regresso aos seus pagos de amor.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O inverno é imprescindível e útil, como período de prova benéfica e renovação necessária. Procura, todavia, o encontro de tua experiência com Jesus, antes dele.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 66

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Inverno V. ESTAÇÃO (Pv 20:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Irmãos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Juiz

    Dicionário Etimológico
    Provém do latim judex, duas palavras unidas numa só: ius (o correto) + dex (relacionado com dizer), ou seja, o juiz é aquele que diz o que é justo e o que é certo. Quando é a favor do nosso time, claro...
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Juiz
    1) Pessoa que tem o poder de julgar causas, dando sentenças (Ex 18:13-26; Sl 82).


    2) Líder militar, libertador e governador das tribos do povo de Israel. Desde a morte de Josué até a escolha de Saul como rei, o povo de Israel foi governado por estes juízes: OTNIEL, EÚDE, SANGAR, DÉBORA, BARAQUE, GIDEÃO, ABIMELEQUE, TOLA, JAIR, JEFTÉ, IBSÃ, ELOM, ABDOM, SANSÃO, ELI e SAMUEL.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Funcionário público que tem por função ministrar a Justiça.
    Pessoa que serve de árbitro em alguma pendência ou competição.
    Aquele que pode ou sabe julgar e avaliar.
    [Esporte] Indivíduo que, numa competição ou jogo, é responsável por garantir que as regras sejam cumpridas; árbitro.
    Membro de um juri (comissão que analisa e julga questões judiciais).
    História Chefe supremo dos hebreus até a instituição da realeza.
    expressão Juiz de direito ou juiz togado. Magistrado que julga, em uma comarca, segundo as provas nos autos.
    Juiz de paz. Antigo magistrado eletivo a quem competia o julgamento das causas de pequena relevância, desavenças, cobranças de pequeno valor, realização de casamento, da alçada de um juízo de paz ou juízo conciliatório.
    Juiz de fora. Antigo magistrado no período colonial, atualmente o juiz de direito.
    Etimologia (origem da palavra juiz). Do latim judex.icis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Funcionário público que tem por função ministrar a Justiça.
    Pessoa que serve de árbitro em alguma pendência ou competição.
    Aquele que pode ou sabe julgar e avaliar.
    [Esporte] Indivíduo que, numa competição ou jogo, é responsável por garantir que as regras sejam cumpridas; árbitro.
    Membro de um juri (comissão que analisa e julga questões judiciais).
    História Chefe supremo dos hebreus até a instituição da realeza.
    expressão Juiz de direito ou juiz togado. Magistrado que julga, em uma comarca, segundo as provas nos autos.
    Juiz de paz. Antigo magistrado eletivo a quem competia o julgamento das causas de pequena relevância, desavenças, cobranças de pequeno valor, realização de casamento, da alçada de um juízo de paz ou juízo conciliatório.
    Juiz de fora. Antigo magistrado no período colonial, atualmente o juiz de direito.
    Etimologia (origem da palavra juiz). Do latim judex.icis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Em tempos primitivos, e quando osisraelitas estavam ainda no Egito, tinham eles as suas próprias leis, que os anciãos faziam cumprir. Teve Moisés as suas mais antigas comunicações com o povo por meio dos anciãos (Êx 4:29), que sem dúvida eram chefes de tribos ou de famílias dos israelitas (Dt 29:10Js 23:2), sendo esse um sistema por muito tempo em voga, e existindo ainda, em paralelo com outros, no tempo de Davi (Nm 7:2-10Js 22:14). os primeiros magistrados regulares foram nomeados por conselho de Jetro (Êx 18:14-26), tendo este observado que a força de um só homem não era proporcional à tarefa de julgar uma nação inteira. A escolha dos juizes recaiu em indivíduos dotados de bom caráter, e que ao mesmo tempo ocupavam na sua tribo um lugar de consideração (Dt 1:15-16). Foi reconhecida nessa eleição a lei de primogenitura, sendo provada a outros respeitos a sua capacidade, e além disso deviam os eleitos, ser chefes de tribos, ou de famílias. Estes juizes tinham a seu cargo tratar de casos civis e criminais, excetuando-se aqueles que eram de maior importância. Quanto à própria Lei, era ela ensinada pelos levitas, que de certo modo vieram a ser os jurisconsultos do povo. Não sabemos como eram nomeados estes juizes, a maneira de sua sucessão, e quais os seus particulares poderes, mas é evidente que possuíam considerável autoridade, e que, no cumprimento da sua missão podiam os negócios públicos prosseguir sem haver rei, ou tribunal supremo, ou qualquer corpo legislativo. Havia, também, um conselho de setenta membros para auxiliar Moisés, mas essa instituição não era ao princípio um tribunal judicial (Nm 11:24-25). Foi depois do cativeiro na Babilônia que esse conselho, com o nome de Sinédrio, governava a nação. (*veja Sinédrio.) Além do sumo sacerdote, o governador eclesiástico, por meio do qual tinha o povo comunicação com a Divindade, havia um supremo magistrado para os negócios civis, ao qual até a primeira autoridade sacerdotal estava subordinada. Foi Moisés o primeiro desses magistrados civis, e depois Josué (Nm 27:18). Em lugar inferior, os anciãos que formavam o seu conselho exerciam o governo. Depois da morte de Josué e dos anciãos, a quem ele tinha nomeado, veio uma situação anárquica, em que não havia obediência aos mandamentos divinos (Jz 2:12-15). E em conseqüência disso certas pessoas eram escolhidas por intervenção divina, para governarem a nação como juizes ou libertadores. (*veja Juízes, Livro dos.) Não tinham o poder de fazer novas leis, mas somente o de julgarem em conformidade com a lei de Moisés. Havia neles, também, o poder executivo, embora a sua jurisdição se estendesse somente algumas vezes a certa parte do país. Não tinham estipêndio estabelecido, mas o povo estava acostumado a levar-lhes presentes, ou oferendas. Esta forma de governo durou desde a morte de Josué até à escolha de Saul para ser rei, compreendendo um espaço de 460 anos. Foi Samuel o mais notável dos juizes, parecendo que na última parte da sua vida ele se limitava a exercer principalmente a missão de profeta. Sendo Saul rei, terminou a forma teocrática de governo (1 Sm 8.7). A pessoa do juiz era considerada santa e sagrada, de modo que consultá-lo era o mesmo que ‘consultar a Deus’ (Êx 18:15). Era ele divinamente dirigido, não temendo então a face de ninguém, ‘porque o juízo é de Deus’ (Dt 1:17-18 – cf. Sl 82). Além dos juizes supremos, havia os anciãos da cidade. Cada cidade do país tinha os seus anciãos, que constituíam um tribunal de justiça, com o poder de resolver as pequenas causas da localidade (Dt 16:18). Para juizes de menor responsabilidade eram escolhidos indivíduos de mais idade ou levitas, ou chefes de família, ou mesmo aqueles cujas riquezas os punham em situação de não serem tentados nos seus julgamentos, porque os hebreus eram sensíveis com respeito à administração da justiça. Estes juizes locais eram chamados ‘príncipes’, se pertenciam às classes superiores, e ‘anciãos’, se eram das classes inferiores (Êx 2:14Jz 8:14Ed 10:829:9). Havia certos chefes de família para os auxiliarem, indivíduos que eram reconhecidos como cabeças entre os seus. Eram estes os juizes, que se sentavam às portas das cidades, homens de reconhecida influência e juízo (Jz 8:14-15). (*veja Boaz, Rute.) Além disto, por todas as tribos estavam espalhados os levitas, de maneira que poucas eram as povoações que se achavam muito distantes de uma cidade levítica. Por costume, eram os juizes escolhidos entre os membros da tribo de Levi, pelo fato de serem homens muito versados na lei (2 Cr 19.5 a 11 – e 35.3). Ainda que se podia apelar em última instância para o sumo sacerdote (Dt 17:12), tal apelação, contudo, era raras vezes feita, certamente porque ele não gostava de proceder na qualidade de juiz. Sabe-se que, quando faziam uma petição ao rei, era no sentido de que precisavam do seu ‘juízo’, e não do seu auxílio contra os adversários (1 Sm 8.5,20). os principais juizes foram quinze: otniel, Eúde, Sangar, Débora e Baraque, Gideão, Abimeleque, Tola, Jair, Jefté, ibsã, Elom, Abdom, Sansão, Eli, e Samuel. Depois do governo dos juizes, veio o dos reis até ao tempo do cativeiro de Babilônia. Depois do cativeiro, Esdras nomeou duas classes de juizes (Ed 7:25) – mas os casos mais difíceis eram levados ao sumo sacerdote para serem resolvidos – e isto foi assim até que foi instituído o Sinédrio, o grande conselho. Este conselho supremo constava de setenta pessoas, havendo um presidente e um vice-presidente. Desde o tempo de Herodes, o cargo de presidente desse supremo tribunal era distinto do de sumo sacerdote, vindo a ser um lugar de considerável importância.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Julgar

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Julgar
    1) Decidir como juiz, dando sentença de condenação ou de absolvição (Ex 18:13); (Dt 1:16)

    2) Castigar (Sl 110:6). 3 Censurar; condenar (Mt 7:1); (Jo 12:47); (Rm 14:3).

    4) Salvar; defender (Sl 35:24).

    5) Supor; imaginar; pensar (Lc 7:43); (At 8:20),
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Decidir uma questão na qualidade de juiz ou árbitro: julgar uma ação judicial; sua profissão era julgar.
    verbo regência múltipla Proferir uma sentença, condenando ou absolvendo; sentenciar: julgou o bandido; o juiz julgou-o culpado; o juri julgou os empresários à cadeia; não se julga sem provas.
    Ter uma opinião sobre; expressar um parecer, um juízo de valor acerca de: julgou o cantor; julgaram do presidente por corrupção; a vida o julgará pelos seus erros; não se pode julgar.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Tomar uma decisão em relação a; considerar: julgaram que era razoável continuar; julgaram horrível o seu texto.
    verbo transitivo direto e pronominal Imaginar-se numa determinada situação; supor: julgou que lhe dariam um contrato; julga-se menos esperto do que o irmão.
    Etimologia (origem da palavra julgar). Do latim judicare.
    Fonte: Priberam

    Justiça

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:

    1. A ação salvadora de Deus (Mt 3:15; 21,32), que se manifesta gratuita e imerecidamente (Mt 20ss.).

    2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt

    9,13; Mc 2:17; Lc 5:32).

    3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt 6:1ss.), que não deve ter finalidades exibicionistas, que caracteriza os seguidores de Jesus (Mt 6:33) e é fruto do arrependimento. Tal como a praticam certos religiosos — como os escribas e fariseus — é insuficiente para se entrar no Reino dos Céus (Mt 5:20).

    Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.

    K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Justiça
    1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119:142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33:21); (Sl 96:13) como o seu próprio povo (Sl 50:5-7); (Is 28:17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10:17-18); (Sl 72:2)

    2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3:21-26); (1Co 1:30); (2Co 5:21). 3 Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6:8); (Rom 6:13,19); Ef
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876

    Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    [...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão

    [...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

    Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] é fundamento do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17

    [...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

    [...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm 3:21-22), ajudando-os assim a dedicar-se em prol daquilo que ele declara justo (Rm 6:11-13).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
    O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
    Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
    Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
    Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
    Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.
    Fonte: Priberam

    Justo

    Dicionário Bíblico
    Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At 1:23). 2. Um crente de Corinto, hospedeiro de Paulo (At 18:7). 3. Um cristão romano, judeu, que estava com Paulo, quando este escreveu a sua epístola à igreja de Colossos, e a quem o Apóstolo chamou cooperador (C14.11). o seu primeiro nome era Jesus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At 1:23). Foi discípulo de Jesus durante todo o seu ministério público, desde o tempo de João Batista. Também testemunhou a ressurreição e a ascensão; portanto, possuía as qualificações necessárias para ser um apóstolo (vv. 21,22). Depois de orarem em busca da direção divina, Matias foi o escolhido, por meio de sorteio (vv. 24-26).


    2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos 18:7 como “homem temente a Deus”, em cuja casa Paulo se hospedou depois de ser proibido de pregar na sinagoga, que ficava exatamente ao lado de sua casa. O abrigo que ele concedeu ao apóstolo provocou consideravelmente os judeus. Como de costume, a abordagem de Paulo visava primeiramente aos israelitas e, em seguida, aos gentios, quando os judeus não queriam mais ouvir. Tito Justo provavelmente era um cidadão romano e começou a adorar a Deus sob a influência do ensino judaico. Sua hospitalidade proporcionou a Paulo um local relativamente seguro, de onde pôde prosseguir com seu ministério na cidade.


    3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl 4:11). Foi um dos amigos pessoais do apóstolo durante sua primeira prisão em Roma. Paulo chama a atenção para o fato de que ele era um judeu convertido, o que lhe proporcionava um conforto especial em meio à tribulação. P.D.G.

    ______________

    1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)

    2 Idem

    L

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Justo
    1) Certo; legítimo (peso: Lv 19:16; causa: Sl 17:1).


    2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt 25:1).


    3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc 2:17).


    4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm 1:17) e, por isso, procura nos seus pensamentos, motivos e ações obedecer àquilo que Deus, em sua Palavra, estabelece como modelo de vida (Rm 4:3;
    v. JUSTIÇA 2, e 3).


    5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl 145:17;
    v. JUSTIÇA 1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15

    O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150

    Fonte: febnet.org.br

    Latoeiro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Fabricante de objetos de latão.
    O que trabalha em peças de latão; funileiro.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Latoeiro Aquele que trabalha com folhas de metais; funileiro (2Tm 4:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Leão

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Leão O mais conhecido dos animais mamíferos carnívoros e o mais forte (Pv 30:30). A juba, isto é, a crina ao redor do pescoço, lhe dá uma aparência real. Havia leões na Palestina, principalmente no vale do Jordão (Jr 49:19), onde sempre ofereciam perigo a pessoas e animais (Sl 17:12). Figuradamente, ataque inesperado e violento (Sl 22:21); 1P
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    o leão acha-se mencionado umas 130 vezes nas Escrituras, sendo nomeado mais vezes do que qualquer outro animal. Em tempos antigos o leão vagueava pela Síria e Ásia Menor, mas já desde o meado do século dezenove não tem sido visto na Palestina, Encontros pessoais com o leão teve-os Sansão (Jz 14:6), Davi (1 Sm 17.36), e Benaia, um dos valentes de Davi (2 Sm 23.20). As armadilhas eram meios vulgares de capturar leões. outro método de os caçar consistia em fazê-los sair do seu covil para uma rede, que era colocada por ali perto. Ainda hoje este meio é empregado na india. Algumas vezes a rede e a cova se combinavam, quando se desejava apanhar vivo o animal. Há referências a estes dois métodos em 19:6 e Ez 19. A morte natural de um leão é pela fome: ‘Perece o leão, porque não há presa’ (4:11). os leões eram considerados como o tipo da mais alta coragem. Entre os melhores guerreiros de Davi estavam os homens de Gade cujos rostos eram como rostos de leões (1 Cr 12.8).o leão era o emblema da principesca tribo de Judá – todavia, por causa da sua ferocidade, emprega-se metaforicamente o leão por crueldade e curiosidade maligna (Sl 7:2 – 22.21 – 2 Tm 4.17), e também pelo próprio Satanás (1 Pe 5.8).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Zoologia] Grande mamífero carnívoro da família dos felídeos, do gênero Panthera leo, de pelo flavo, sendo o macho dotado de ampla juba, adstrito atualmente às savanas da África.
    Figurado Homem valente e corajoso.
    Figurado Indivíduo de personalidade complicada; intratável.
    Figurado Aquele que se acha conquistador; namorador.
    Figurado Quem é alvo do interesse alheio ou recebe todas as atenções.
    [Pejorativo] Órgão do governo que recebe os impostos; Receita Federal.
    [Astrologia] No Zodíaco, o quinto signo que vai do dia 23 de julho ao dia 23 de agosto.
    No jogo do bicho, as dezenas 61 e 64.
    Parte do leão, a melhor porção de uma partilha.
    Etimologia (origem da palavra leão). Do latim leo.onis.
    Fonte: Priberam

    Lino

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Canto de dôr, para chorar a morte da vegetação, na antiga poesia grega.
    Etimologia (origem da palavra lino). Do grego linos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    linho
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos amigos de Paulo que enviaram saudações a Timóteo, no final da segunda carta do apóstolo a este discípulo (2Tm 4:21). Paulo a escreveu da prisão em Roma e menciona Pudente, Cláudia, Êubulo e “todos os irmãos”, os quais também mandaram lembranças a Timóteo. Irineu e Euzébio disseram que Lino tornou-se o primeiro bispo de Roma, depois da morte do apóstolo Paulo.

    Autor: Paul Gardner

    Livre

    Dicionário Comum
    adjetivo Com capacidade para agir ou não agir: o ser humano nasce livre.
    Que não está sujeito a domínio estrangeiro; independente: país livre.
    Que não depende de outrem: ele quer ficar livre dos pais.
    Que não é casado: este jovem é livre.
    Isento de constrangimento, de coação: somos pessoas inteiramente livres.
    Isento de preocupações: ter o espírito livre.
    Que não sofre restrições: comércio livre.
    Que não apresenta obstáculos: passagem livre.
    Que não respeita fielmente o original: tradução livre.
    expressão Ter o campo livre. Ter liberdade de fazer algo.
    Etimologia (origem da palavra livre). Do latim liber.libera.liberum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Com capacidade para agir ou não agir: o ser humano nasce livre.
    Que não está sujeito a domínio estrangeiro; independente: país livre.
    Que não depende de outrem: ele quer ficar livre dos pais.
    Que não é casado: este jovem é livre.
    Isento de constrangimento, de coação: somos pessoas inteiramente livres.
    Isento de preocupações: ter o espírito livre.
    Que não sofre restrições: comércio livre.
    Que não apresenta obstáculos: passagem livre.
    Que não respeita fielmente o original: tradução livre.
    expressão Ter o campo livre. Ter liberdade de fazer algo.
    Etimologia (origem da palavra livre). Do latim liber.libera.liberum.
    Fonte: Priberam

    Livros

    Dicionário Comum
    masc. pl. de livro

    li·vro
    (latim liber, libri)
    nome masculino

    1. Conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas.

    2. Obra organizada em páginas, manuscrita, impressa ou digital (ex.: livro escolar, livro infantil, livro técnico).

    3. Cada uma das partes de uma obra.

    4. O que serve de instrução.

    5. Conjunto de mortalhas de cigarros envoltas em capa.

    6. [Zoologia] Terceira cavidade do estômago dos ruminantes. = FOLHOSO, OMASO


    livro das quarenta folhas
    Baralho de cartas.

    livro de bolso
    Livro de pequeno tamanho ou de tamanho mais pequeno em relação à edição original.

    livro de cabeceira
    Livro preferido ou de leitura frequente.

    livro de ponto
    Registo das entradas e saídas dos empregados de uma repartição, fábrica, empresa, etc., ou das actividades lectivas.

    livro electrónico
    Edição em formato digital do texto de um livro.

    livros canónicos
    [Religião católica] Os livros da Bíblia.

    ser um livro aberto
    Estar à vista de todos, não ter nada a esconder.

    Fonte: Priberam

    Longanimidade

    Dicionário Bíblico
    Firmeza de ânimo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Longanimidade PACIÊNCIA (2Co 6:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade de longânime, de quem é altruísta, bondoso, generoso; generosidade, bondade.
    Qualidade da pessoa que aceita de modo firme e corajoso as adversidades a favor de outrem.
    Por Extensão Paciência para suportar as ofensas dos outros ou os próprios sofrimentos; generosidade, magnanimidade.
    Etimologia (origem da palavra longanimidade). A palavra longanimidade deriva do latim longanimitas, atis, “característica de sofrer, de ser sofredor”.
    Fonte: Priberam

    Lucas

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Lucas Talvez diminutivo do nome latino Lucano (Lucanus). Médico de origem pagã que acompanhou Paulo, conforme sugerem as passagens na 1a pessoa do plural do Livro dos Atos (At 16:10-17; 20,5-15; 21,1-18; 27,1-28,16) e as próprias referências paulinas (Cl 4:14; 2Tm 4:11; Fm 24).

    Tradicionalmente, atribui-se a ele a redação do terceiro evangelho — que leva o seu nome — e do Livro dos Atos.

    A- Evangelho de Lucas

    1. Autoria e datação. Esse evangelho forma um díptico com o Livro dos At. Atualmente, existe unanimidade quase total para se aceitar a opinião de que ambas as obras pertencem ao mesmo autor e que, evidentemente, Lucas foi escrito com anterioridade, conforme indicam os primeiros versículos do Livro dos Atos.

    Desde os finais do séc. I (I Clemente 13 2:48-4) atribui-se o evangelho — e, logicamente, Atos — a um certo Lucas, que é mencionado já no Novo Testamento (Cl 4:14; Fm 24; 2Tm 4:11). A língua e o estilo do evangelho, em si, não permitem rejeitar ou aceitar essa tradição, de maneira indiscutível. O britânico Hobart tentou demonstrar que no vocabulário do evangelho apareciam traços dos conhecimentos médicos do autor, como se percebe em 4:38; 5,18.31; 7,10; 13 11:22-14 etc. Esses termos, porém, podem ser encontrados em autores de certa formação cultural como Josefo ou Plutarco. Por outro lado, o especial interesse do terceiro evangelho pelos pagãos encaixar-se-ia com a suposta origem pagã do médico Lucas.

    Embora, como salientou O. Cullmann, “não temos razão forte para negar que o autor pagãocristão seja o mesmo Lucas, o companheiro de Paulo”, tampouco existem razões para afirmá-lo com dogmatismo.

    Quanto à datação, a maioria dos autores sustenta hoje uma data pouco anterior à da redação dos Atos, a qual se costuma fixar entre 80 e 90 d.C. Evidentemente, a datação que atribuímos a Atos repercutirá na que atribuímos a Lucas. Em relação àquele, N. Perrin aponta o ano de 85, com uma margem de cinco anos anteriores ou posteriores; E. Lohse indica 90 d.C.; P. Vielhauer, uma data próxima a 90 e O. Cullmann defende uma entre 80 e 90. O “terminus ad quem” da data de redação da obra é fácil de ser fixado porque o primeiro testemunho externo que temos dela encontra-se na Epistula Apostolorum, datada da primeira metade do séc II. Quanto ao “terminus ad quo”, tem sido objeto de maior controvérsia. Para alguns autores, seria 95 d.C., baseando-se na idéia de que At 5:36ss. depende de Josefo (Ant XX, 97ss.). Mas essa dependência destacada por E. Schürer é muito discutida e, hoje em dia, geralmente abandonada. Tampouco são de maior utilidade as teorias que partem da não-utilização das cartas de Paulo, ainda mais se levarmos em conta que é comum essas formulações chegarem a conclusões diametralmente opostas. A opinião de que não existia uma coleção das cartas de Paulo (mediante o que o livro teria sido escrito no século I, possivelmente em data muito tardia) opõe-se à de que o autor ignorou conscientemente as cartas, o que dataria a obra entre 115 e 130 d.C. No entanto, a aceitação da segunda tese suporia uma tendência do autor a subestimar as cartas paulinas em favor de um elogio ao apóstolo, o que — conforme destacou P. Vielhauer — é improvável e, contrariamente, torna mais verossímil a primeira tese.

    Não devem ser menosprezados os argumentos que apontam a possibilidade de que tanto Lucas como Atos foram escritos antes do ano 70 d.C. Atos termina com a chegada de Paulo a Roma. Não aparecem menções de seu processo nem da perseguição de Nero, nem muito menos de seu martírio. A isso se acrescente o fato de que o poder romano foi tratado com apreço (mas não com adulação) nos Atos, e a atmosfera que se respira na obra não pressagia nenhuma perseguição futura nem mesmo o que se vivera na mesma umas décadas antes. Como afirma B. Reicke, “a única explicação razoável para o abrupto final dos Atos é aceitar que Lucas nada sabia dos acontecimentos posteriores ao ano 62, quando escreveu seus dois livros”.

    Em segundo lugar, embora Tiago, o irmão do Senhor, fosse martirizado no ano 62 por seus compatriotas judeus, o fato não está registrado nos Atos. Sabe-se que Lucas dá considerável importância a Tiago (At
    15) e que não omite as referências negativas à classe sacerdotal e religiosa judaica, tal como se deduz de relatos como o da morte de Estêvão, a execução do outro Tiago, a perseguição a Pedro ou as dificuldades ocasionadas a Paulo por seus antigos correligionários. O silêncio de Atos quanto ao martírio de Tiago é, pois, algo que só pode ser explicado, de maneira lógica, se aceitarmos que Lucas escreveu antes de acontecer o mencionado fato, isto é, antes de 62 d.C.

    Em terceiro lugar, os Atos não mencionam absolutamente a destruição de Jerusalém e do Segundo Templo. Esse acontecimento serviu para confirmar boa parte das opiniões sustentadas pela Igreja primitiva e, efetivamente, foi empregado repetidas vezes por autores cristãos em suas controvérsias com judeus. Exatamente por isso, é muito difícil admitir que Lucas omitira o fato, ainda mais se levamos em conta que Lucas costumava mencionar o cumprimento das profecias cristãs (At 11:28). Portanto, se Atos foi escrito antes de 62 d.C. e os argumentos em favor dessa tese são bastante consideráveis, ainda mais antiga deve ser a data de redação do evangelho de Lucas. A única objeção aparentemente importante para opôr-se a essa opinião é que, supostamente, a descrição da destruição do Templo em Lc 21 deve ter sido escrita posteriormente ao fato, sendo assim um “vaticinium ex eventu”. Essa afirmação é, contudo, escassamente sólida pelas seguintes razões:

    1. Os antecedentes judeus veterotestamentários em relação à destruição do Templo (Ez 40:48; Jeremias etc.).

    2. A coincidência com prognósticos contemporâneos no judaísmo anterior a 70 d.C. (por exemplo: Jesus, filho de Ananias, em Guerra VI, 300-309).

    3. A simplicidade das descrições nos sinóticos, que deveriam ser mais prolixas, se fossem escritas após a destruição de Jerusalém.

    4. A origem terminológica das descrições no Antigo Testamento.

    5. A acusação formulada contra Jesus em relação à destruição do Templo (Mc 14:55ss.).

    6. As referências em Q — escritas antes de 70 d.C. — a uma destruição do Templo. De tudo que se afirmou, dedu-Zse que não há razões de solidez que obriguem a datar Lucas em 70 d.C. e que, o mais possível, é ele ter escrito antes de 62 d.C. De fato, já no seu tempo, C. H. Dodd (“The Fall of Jerusalem and the Abomination of Desolation” em Journal of Roman Studies, 37, 1947, pp. 47-54) salientou que o relato dos sinóticos não partia da destruição realizada por Tito, mas da invasão de Nabucodonosor em 586 a.C.; também afirmou que “não existe um só traço da predição que não possa ser documentado diretamente a partir do Antigo Testamento”. Antes, C. C. Torrey (Documents of the Primitive Church, 1941, pp. 20ss.) indicara também a influência de Zc 14:2 e outras passagens do relato lucano sobre a futura destruição do Templo. Igualmente, N. Geldenhuys (The Gospel of Luke, Londres 1977, pp. 531ss.) destacou a possibilidade de Lucas utilizar uma versão anteriormente escrita do Apocalipse sinótico, que recebeu especial atualidade com a intenção — no ano 40 d.C. — de se colocar uma estátua imperial no Templo e da qual haveria ecos em 2Ts 2.

    Concluindo, podemos destacar que, embora a maioria coloque a datação de Lucas e Atos entre 80 e 90, existem argumentos fundamentalmente históricos que obrigam a questionar esse ponto de vista e a formular seriamente a possibilidade de a obra ter sido escrita em um período anterior ao ano 62, quando aconteceu a morte de Tiago, autêntico “terminus ad quem” da obra. Semelhante é o ponto de vista defendido nos últimos anos por bom número de autores tanto em relação ao evangelho de Lucas (alguns, como D. Flusser ou R. L. Lindsay, consideram até que foi o primeiro a ser redigido) como também ao conjunto dos sinóticos.

    2. Estrutura e mensagem. O evangelho de Lucas pode ser dividido em cinco partes específicas:

    1. A introdução e os relatos da concepção e nascimento de João Batista e de Jesus (1,1-2,52);

    2. A missão de João Batista e a preparação para o ministério de Jesus (3,1-4,13);

    3. O ministério galileu de Jesus (4,14-9,50);

    4. A viagem a Jerusalém e o ministério na Peréia (9,51-19,44);

    5. A entrada em Jerusalém e a paixão, morte e ressurreição de Jesus (19,45-24,53). Cristologicamente, Lucas identifica Jesus com o messias — Servo de YHVH de Isaías 42:53 (Lc 9:20ss.), o redentor de Israel (24,21), o Filho do homem (5,24; 22,69), o Senhor (20,41-44; 21,27; 22,69) — um dos títulos mais usados por este evangelho em relação com Jesus: aquele que salva (2,11; 1,70-75; 2,30-32); o Filho de Davi (1,27.32.69; 2,4.11; 18,38-39); o Rei (18,38); o Mestre (7,40; 8,49; 9,38; 10,25; 11,45; 12,13 18:18-19,39; 20,21.28.39; 21,7; 22,11) e, de maneira muito especial, o Filho de Deus (1,35; 2,49; 3,21; 3,38; 4,3.9.41; 9,35; 10,21-22) que se relaciona com o Pai, de uma forma que não admite paralelo com ninguém mais, o que implica sua divindade. Nesse sentido, são de especial interesse a identificação entre Jesus e a Hipóstase divina da Sabedoria (7,35; 11,49-51) assim como a aplicação a Jesus de passagens que originalmente se referem a YHVH no Antigo Testamento (Is 40:3 com Lc 3:3-4).

    É precisamente Jesus — que se apresenta com essas prerrogativas — que traz o Reino (4,18.43; 7,22; 8,1; 9,6; 10,11), determinando assim um marco sem comparação na história da humanidade. Com seu ministério, deu início a um novo tempo (17,20-21), em que as forças demoníacas serão derrotadas um dia (10,18-20) e em que se questiona radicalmente a religiosidade sem misericórdia (11,43-46); o monopólio de Deus por uma classe religiosa (11,52); a obediência a normas externas sem pureza de coração (11,37-39a); a negligência do essencial na Lei de Deus (11,42) e a perseguição dos que se opõem a essa forma de vida (11,43-54).

    O mundo não se divide em bons e maus como queria crer o fariseu da parábola (18,9-14). Pelo contrário, todos os seres humanos estão perdidos e necessitam do perdão gratuito do Pai para salvar-se e da ação salvadora de Jesus, que vem buscá-los (5,31-32; parábolas do capítulo 15). Para poder receber essa salvação, basta reconhecer humildemente a situação de extravio espiritual (18,9-14) e converter-se (13,1ss.). O fundamento para esse novo pacto entre Deus e a humanidade, para essa Nova Aliança, não é outra senão a morte expiatória de Jesus na cruz (24,25-27; 22,19-20). A transcendência de ambas as situações — a perdição do ser humano e a iniciativa redentora de Deus — explica a importância de tomar uma decisão e de tomá-la já (14,15ss.), porque aqueles que não optarem por ouvir a mensagem só podem esperar a condenação eterna (10,15; 12,5). Nada pode ser apresentado como desculpa para evitar a conversão, porque sem ela todos perecerão (13,1ss.). O próprio povo de Israel — impenitente em sua maioria — teria de reconhecer a causa de sua recusa em escutar Jesus e os profetas (11,49-51), a destruição do Templo (13 34:35) e da cidade santa (21,1ss.).

    A perspectiva para os que decidem converter-se em seguidores de Jesus é bem diferente. A partir desse momento, sua vida é movida pela presença do Espírito Santo (11,13 12:11-12), sob os cuidados da Providência Divina (12,22ss.) e no amor ao próximo (10,25ss.; 6,27). Com essa atitude, demonstram que já se iniciou o período da história que se encerrará com o retorno de Jesus (21,34ss.), com o juízo de Israel (22,28-30), com o prêmio dos discípulos (6,23; 10,20; 12,33) e com o castigo dos incrédulos (10,13 15:12-4-6; 17,22ss.). Essa é, na totalidade, a mensagem que Jesus pregou. Não se trata de uma especulação filosófica ou de um relato simbólico, mas de uma verdade histórica que pode ser provada por testemunhas que ainda viviam quando se redigiu o evangelho que Lucas enviou a Teófilo (1,1-4) e, por ele, às gerações vindouras.

    f. Bovon, Das Evangelium nach Lukas, Zurique 1989; f. Danker, Jesus and the New Age, Filadélfia 1988; E. E. Ellis, The Gospel of Luke, Grand Rapids 1974; C. f. Evans, Saint Luke, Filadélfia 1990; I. H. Marshall, Commentary on Luke, Grand Rapids 1978; R. L. Lindsay, A Hebrew Translation of the Gospel of Mark, Jerusalém 1969; Idem, A New Approach to the Synoptic Gospels, Jerusalém 1971; H. Schürmann, Das Lukasevangelium, Friburgo 1969; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; J. Wenham, Redating Matthew, Mark and Luke, Downers Grove 1992; B. H. Young, Jesus and His Jewish Parables, Nova York 1989; J. B. Orchard, “Thessalonians and the Synoptic Gospels” em Bb, 19, 1938, pp. 19-42 (data Mateus entre 40 e 50, pois Mt 23:32-25:46 parece ser conhecido por Paulo); Idem, Why Three Synoptic Gospels, 1975 (data Lucas e Marcos nos inícios dos anos 60 d.C.); B. Reicke, o. c., p. 227 (situa também os três sinóticos antes do ano 60); J. A. T. Robinson, Redating the New Testament, Filadélfia 1976, pp. 86ss.; A. George, El Evangelio según san Lucas, Estella131; m. Laconi, San Lucas y su iglesia, Estella 1987; L. f. García Viana, Evangelio según San Lucas, Estella 1988.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lucas Médico e companheiro de Paulo (Cl 4:14); (2Tm 4:11); (Fm 24:1). É o autor do EVANGELHO DE LUCAS e de Atos.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Lucas, que talvez seja um apelido carinhoso para o nome Lúcio, foi um dos líderes da Igreja primitiva e acompanhou Paulo em várias viagens missionárias (note o pronome “nós” em Atos 16:10-17; tos 20:5-21:18; 27:1 a 28:16). Ambos eram amigos, e o apoio de Lucas foi um encorajamento para o apóstolo. Tradicionalmente, Lucas é considerado o “médico amado” (Cl 4:14), e algumas faculdades católicas de medicina o homenageiam nas comemorações do dia de São Lucas.

    Existem, entretanto, apenas três referências específicas a Lucas no Novo Testamento. Ao escrever para Filemom, Paulo claramente o mencionou, junto com Marcos, Aristarco e Demas, como “meus cooperadores” (Fm 24). De acordo com II Timóteo, o apóstolo mencionou com uma atitude de apreciação a presença de Lucas, quando disse: “Só Lucas está comigo” (2Tm 4:11). Desde que seu nome é mencionado numa passagem de Colossenses depois de todos os obreiros judeus, geralmente se conclui que era gentio (Cl 4:10-14).

    O Prólogo Antimarcionita declarava que Lucas era nativo de Antioquia da Síria, que jamais se casou e morreu em Boeotia (um distrito da Grécia antiga), com 84 anos de idade. Alguns reforçam esta hipótese, ao mencionar suas referências detalhadas sobre Antioquia em Atos 6:5; tos 11:19-27; tos 13:1; tos 14:26; tos 15:22-35. Qualquer que seja o caso, Lucas era um discípulo dedicado e demonstrou grande interesse pela formação e pelo desenvolvimento da Igreja.

    Embora pouco se saiba sobre o passado de Lucas, descobre-se muitas coisas sobre seus interesses e preocupações quando se lê os dois livros do NT de sua autoria — o Evangelho de Lucas e o livro de Atos. Os dois juntos constituem cerca de 27% do Novo Testamento. Certamente a perspectiva de Lucas sobre a vida de Cristo e a origem do cristianismo é extremamente importante para a boa compreensão da mensagem do NT. Destacamos nove aspectos dessa perspectiva.

    Lucas, o historiador

    Deve-se prestar uma atenção especial ao prefácio do evangelho de Lucas (Lc 1:1-4). Ele, ao seguir as convenções dos historiadores gregos de sua época, resume seu método histórico:
    (1). reconhece que outras pessoas tentaram estabelecer a origem histórica do cristianismo antes dele;
    (2). reconhece o valor do uso das evidências proporcionadas pelas testemunhas oculares originais e pelos ministros da Palavra;
    (3). acredita que existia a necessidade de uma “descrição ordenada” das origens do cristianismo, as quais ele podia providenciar;
    (4). declara que investigara todas as coisas cuidadosamente desde o princípio;
    (5). menciona Teófilo como o destinatário de sua obra (cf. At 1:1); e
    (6). apresenta seu material para que seus leitores (Teófilo e outras pessoas interessadas) tivessem “plena certeza” das coisas nas quais foram ensinados.

    Em outras palavras, Lucas tencionava apresentar um relato das origens históricas do cristianismo que tivesse um elevado grau de credibilidade (note seu uso do termo grego tekmeria, que significa “provas infalíveis”, em At 1:3). Desta maneira, deu cuidadosa atenção à confiabilidade histórica e é considerado o historiador por excelência do Novo Testamento. Deixou claro que o cristianismo deve ser compreendido contra o pano de fundo tanto da história judaica como romana (Lc 2:1; Lc 3:1-2; At 10:1; At 11:19; At 26:26).

    Lucas, o artista literário

    Felizmente, a preocupação de Lucas quanto ao método histórico, sadio e preciso não foi satisfeita à custa de um bom estilo literário. Em seu evangelho, fez vívidas descrições de Zacarias, Maria, Isabel, Ana, Herodes Antipas, o centurião romano presente na cena da crucificação e o lamento das mulheres de Jerusalém. Semelhantemente, em Atos, há relatos comoventes de Ananias e Safira, Estêvão, Filipe, o eunuco etíope, Êutico, Lídia, Barnabé, Elimas, Pedro e Paulo. Lucas usou com vantagem seu talento para fazer uma descrição convincente em ambos os livros.

    Essa maneira leve de apresentação não estava limitada apenas à narrativa histórica. Era evidente também nas parábolas contadas por Jesus. A maioria das narrativas mais conhecidas chegaram a nós por meio de Lucas: “o rico insensato” (Lc 12:16-21), “a figueira estéril” (13 6:9), “a grande ceia” (14:16-24), “o mordomo infiel” (16:1-9) e “os servos inúteis” (17:1-10). Alguns exemplos encontrados exclusivamente em Lucas são inesquecíveis, como as parábolas do “bom samaritano” e do “filho pródigo” (10:25-37; 15:11-32). Lucas era um poderoso comunicador e seus relatos de acontecimentos arrepiantes, livramentos no meio da noite, intervenções sobrenaturais e memoráveis fugas da prisão tornam a leitura cativante. Usa uma variedade de materiais, como registros históricos, tradições orais, parábolas, pregações de antigos cristãos e lembranças de testemunhas oculares para compartilhar sua mensagem sobre Cristo e o surgimento da comunidade cristã. Fez isto de maneira tão atraente que seu evangelho é considerado por alguns eruditos como “o mais belo livro do mundo”.

    Lucas e o uso do louvor e dos cânticos espirituais

    Intimamente relacionado com o talento artístico de Lucas está o uso que fazia dos hinos. Em seus escritos, registrou as origens da hinologia na 1greja primitiva. Seu relato da natividade é particularmente rico, pois nos dá a “canção de Maria” (Magnificat, Lc 1:46-55), a “canção de Zacarias” (Benedictus, Lc 1:68-79), a “canção das hostes angelicais” (Gloria in Excelsis, Lc 2:14) e a “canção de Simeão” (Nunc Dimittis, Lc 2:28-32).

    O louvor a Deus era claramente importante para Lucas e é um aspecto proeminente tanto no seu evangelho com em Atos (Lc 2:13-30; Lc 18:43; Lc 24:53; At 2:47; At 3:8-9). O “glória a Deus” cantado pelos anjos foi repetido pelos discípulos na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém: “Toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto” (Lc 19:37). Semelhantemente, em Atos, Lucas notou que, depois da cura miraculosa do mendigo coxo, “todos glorificavam a Deus pelo que acontecera” (At 4:21). Um dos exemplos mais notáveis de louvor ocorreu quando Paulo e Silas oravam e cantavam hinos tarde da noite, na prisão em Filipos (At 16:25).

    A ênfase de Lucas na alegria

    Este tema já fora sugerido nas canções que marcam a história da natividade. O anjo que anunciou o nascimento de João Batista disse que ele seria motivo de “prazer e alegria” para seus pais e muitas pessoas se alegrariam no seu nascimento (Lc 1:14). Da mesma maneira, o anjo que anunciou o nascimento de Jesus disse: “Eu vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo” (Lc 2:10). O advento de Cristo como Salvador e Senhor foi associado à alegria.

    Este tema repete-se por todo o seu evangelho e no livro de Atos (Lc 8:13; Lc 10:17-21; Lc 24:41-52; At 13:52; At 15:3). É impressionante como freqüentemente ele usa o verbo “alegrar-se” (chairo), para descrever a diferença que Jesus fazia na vida de seus seguidores (Lc 6:23; Lc 10:20; Lc 13:17; Lc 15:5-32; Lc 19:6). Lucas acreditava que a fé cristã tencionava trazer não somente o perdão dos pecados, mas também a alegria e o regozijo à vida diária. A condição necessária para alcançar isto era o arrependimento — uma tristeza genuína pelo pecado e uma volta honesta para Deus, em busca do perdão e purificação (Lc 13:3-5; At 2:38; At 3:19; At 17:30). Portanto, não é de surpreender que Lucas citasse as palavras de Jesus na conclusão da parábola da ovelha perdida: “Digo-vos que do mesmo jeito haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15:7; cf. v.10; 10:17-20).

    Em Atos, a recepção do Evangelho de Cristo também era acompanhada pela alegria. Isto ficou evidente quando Filipe proclamou a Jesus e teve uma resposta favorável em Samaria: “Havia grande alegria naquela cidade” (At 8:8). Da mesma maneira, o eunuco etíope, depois de sua conversão e seu batismo, “jubiloso, continuou o seu caminho” (At 8:39). Outro exemplo tocante é o carcereiro de Filipos, cuja conversão trouxe uma nova vida: “E na sua crença em Deus alegrou-se com toda a sua casa” (At 16:34). A alegria dessa nova vida em Cristo capacita os crentes a enfrentar as experiências difíceis de maneira vitoriosa. Assim, quando os apóstolos foram severamente repreendidos e receberam ordem para não falar mais no nome de Jesus, “retiraram-se da presença do Sinédrio regozijando-se, porque tinham sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus” (At 5:41). Uma fé ousada e alegre não poderia ser silenciada por meio de ameaças e intimidações.

    A ênfase de Lucas na oração

    Lucas é chamado de “o evangelista da oração”. Embora todos os evangelhos revelem Jesus como um homem de oração e afirmem a função que ela exerce, Lucas demonstra com maior ênfase a importância da oração na vida de Cristo e na 1greja cristã. Isso fica claro tanto no rico vocabulário empregado para a oração (utiliza pelo menos nove termos diferentes) como pelo grande número de incidentes que envolvem as súplicas registradas em seu evangelho e no livro de Atos.

    No evangelho de Lucas, Jesus orou em cada decisão importante e em todo momento decisivo de sua vida. Orou no batismo (Lc 3:21), antes de escolher os discípulos (6:12), em Cesaréia de Filipe (9:18), no monte da Transfiguração (9:28,29), no jardim do Getsêmani (22:39-46) e na cruz (23:34,46). Lucas apresenta o ensino de Jesus sobre oração na “Oração-Modelo” (Lc 11:1-4; cf. Mt 6:9-13) e também inclui várias parábolas sobre o assunto (Lc 11:5-8; Lc 18:1-14). Jesus foi transfigurado, enquanto orava (Lc 9:29), e Lucas ensinou aos discípulos cristãos que a oração faria uma grande diferença também em suas vidas. Esta dimensão fica clara em seu relato sobre o jardim Getsêmani, onde menciona a admoestação de Jesus aos discípulos para que orassem; a oração é colocada como o meio divinamente estabelecido para escapar de “cair em tentação” (Lc 22:40-46).

    Lucas mantém seu interesse pela oração, no livro de Atos, onde encontramos muitos elementos da súplica, inclusive adoração (27:35; 28:15), confissão de pecado (19:18), petição (9:11,13 16:10-31; 22:
    10) e intercessão (7:60; 12:5; 27:23-25; 28:8).

    De fato, Atos contém cerca de 25 exemplos específicos de oração. O nascimento da Igreja foi resposta da oração (Lc 24:49; At 1:4-5; At 2:1-13). A escolha de Matias, como substituto de Judas 1scariotes, foi feita depois de intensa oração (At 1:12-26). Os novos crentes “perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações” (2:42; cf. 1:14). Portanto, a oração tinha parte ativa na vida da Igreja (14:23; 20:36; 21:5). Quando surgiram os tempos difíceis, eram enfrentados com oração unida, freqüentemente seguida por demonstrações convincentes do poder de Deus (4:24-31; 6:1-7; 16:25-34). Lucas era enfático em insistir sobre a importância da oração no ministério de Jesus e na comunidade cristã. Em sua visão, Deus usava a súplica fiel de seu povo para estabelecer seu reino na Terra.

    O interesse de Lucas pelo Espírito Santo

    O Espírito Santo ocupa uma posição proeminente nos escritos de Lucas. Em seu evangelho, Ele tem parte ativa na concepção de Cristo (Lc 1:35), durante todo seu ministério e no período após sua ressurreição, quando prometeu aos discípulos que receberiam o Espírito para executar o serviço com poder (Lc 24:49; At 1:8). Jesus foi revestido com o Espírito (Lc 3:22), testado pelo Espírito (4:1), ungido pelo Espírito (4:14,18) e ensinou aos discípulos sobre sua importância (Lc 11:13; cf. Mt 7:11). Semelhantemente, vários outros personagens no evangelho de Lucas foram recipientes do Espírito Santo, inclusive João Batista (Lc 1:15), Maria (1:35), Isabel (1:41), Zacarias (1:
    67) e Simeão (2:25-27). Jesus não somente se alegrou no Espírito, mas também instruiu seus discípulos sobre a ajuda do Espírito em situações de crise (Lc 10:21; Lc 12:12). Embora fosse possível receber perdão por palavras proferidas contra o Filho do homem, “ao que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado”(Lc 12:10; cf. Mt 12:31).

    Muito mais é dito sobre o Espírito Santo no livro de Atos, onde seu poder é enfatizado (At 2:1-4; At 4:31) e sua personalidade é reconhecida (5:3,9,32; 15:28), bem como sua direção (10:19; 11:12; 13 2:4-16:6-7). Em Atos, uma grande ênfase é dada ao testemunho externo do Espírito Santo. Os sinais e maravilhas operados pelos apóstolos e seus cooperadores eram uma expressão desse testemunho. Pedro e João, no poder do Espírito Santo, curaram o coxo (At 3:1-10; At 4:22; cf. 5:12), e obras maravilhosas foram realizadas por Estêvão (6:8), Filipe (8:6,7,13), Pedro (9:33-42) e Paulo (19:11,12). Outra forma desse testemunho inspirado pelo Espírito era a ousadia da pregação apostólica. O Espírito tomou aqueles que anteriormente foram fracos e sem poder e deu-lhes “ousadia” para falar corajosamente sobre Jesus. Isso foi verdade com relação a Pedro e João (At 2:29;4:9-13), Estêvão (6:10), Filipe (8:30-35), Barnabé e Paulo (13 46:14-3) e os apóstolos em geral (4:33; cf. vv. 29s). Lucas enfatizou a importância do Espírito Santo no seu evangelho e no livro de Atos de uma maneira inquestionável.

    A convicção universal de Lucas

    Lucas tinha uma forte convicção de que a mensagem do cristianismo não deveria limitar-se apenas a um povo ou a uma região. Isso o levou a enfatizar a natureza universal do Evangelho de Cristo. Ele acreditava que era uma mensagem para as pessoas de todas as raças. Expressou essa convicção em seus dois livros.

    No seu evangelho, Lucas teve o cuidado de incluir a vida de Cristo no contexto mais amplo do império (Lc 2:1-3; Lc 3:1-2). Viu a salvação divinamente preparada como algo que Deus providenciara “perante a face de todos os povos”, inclusive os gentios (Lc 2:31-32). Embora outros evangelistas também citassem Isaías, somente Lucas incluiu as palavras: “E toda a humanidade verá a salvação de Deus” (Lc 3:4-6; cf. Is 40:3-5; Mc 1:2-3; Mt 3:3). Outras indicações dessa perspectiva mais ampla incluem o samaritano agradecido (Lc 17:15-16), a condenação da parcialidade e do preconceito (9:50), a posição contrária à discriminação étnica (10:33-37) e o destaque na resposta pessoal, em vez do privilégio nacional (13 28:30). Lucas referiu-se favoravelmente à fé do centurião romano e ao comentário notável de Jesus: “Digo-vos que nem ainda em Israel achei tanta fé” (Lc 7:9; Mt 8:10).

    O mesmo interesse universal, por todas as pessoas, é encontrado em Atos. Jesus visualizara um ministério mundial (At 1:8). Quando o Espírito foi derramado no dia de Pentecostes, os convertidos naturalmente levariam a mensagem do cristianismo para seus países de origem (cf. 2:5). O curso dos eventos registrados em Atos indica a expansão gradual do Evangelho às regiões dos gentios. A perseguição que se levantou contra a Igreja após a morte de Estêvão serviu para dispersar os crentes por toda Judéia e Samaria (At 8:1). Filipe levou a mensagem do Evangelho para Samaria (vv. 48); o eunuco a levou para a Etiópia (vv. 26-39).

    A conversão de Saulo é contada três vezes em Atos, para enfatizar a importância de seu papel na disseminação do Evangelho. Deus disse ao cético Ananias: “Este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, os reis e os filhos de Israel” (At 9:15; cf. 22:21; cf. 26:17). O caminho do cristianismo está aberto para todos: “Todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome” (At 10:43; cf. 4:12). Assim, Paulo pôde dizer ao carcereiro filipense: “Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa” (At 16:31). A Igreja espalhou-se rapidamente para Antioquia, Chipre, Ásia Menor, Macedônia, Acaia e Itália, e alcançou desde a capital religiosa dos judeus (Jerusalém) até a capital política dos gentios (Roma). O Evangelho destinava-se a todas as pessoas, e Lucas tinha prazer em apresentá-lo como uma mensagem para todos os povos, independentemente de raça ou língua.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Lucas foi o companheiro de Paulo, e segundo a quase unânime crença da antiga igreja, escreveu o evangelho que é designado pelo seu nome, e também os At. Ele é mencionado somente três vezes pelo seu nome no N.T. (Cl 4:14 – 2 Tm 4.11 – Fm 24). Pouco se sabe a respeito da sua vida. Têm alguns julgado que ele foi do número dos setenta discípulos, mandados por Jesus a evangelizar (Lc 10:1) – outros pensam que foi um daqueles gregos que desejavam vê-lo (Jo 12:20) – e também considerando que Lucas é uma abreviação de Lucanos, já têm querido identificá-lo com Lúcio de Cirene (At 13:1). Dois dos Pais da igreja dizem que era sírio, natural de Antioquia. Na verdade não parece ter sido de nascimento judaico (Cl 4:11). Era médico (Cl 4:14). Ele não foi testemunha ocular dos acontecimentos que narra no Evangelho (Lc 1:2), embora isso não exclua a possibilidade de ter estado com os que seguiam a Jesus Cristo. Todavia, muito se pode inferir do emprego do pronome da primeira pessoa na linguagem dos Atos. Parece que Lucas se ajuntou a Paulo em Trôade (At 16:10), e foi com ele até à Macedônia – depois viajou com o mesmo Apóstolo até Filipos, onde tinha relações, ficando provavelmente ali por certo tempo (At 17:1). Uns sete anos mais tarde, quando Paulo, dirigindo-se a Jerusalém, visitou Filipos, Lucas juntou-se novamente com ele (At 20:5). Se Lucas era aquele ‘irmão’, de que se fala em 2 Co 8.18, o intervalo devia ter sido preenchido com o ativo ministério. Lucas acompanhou Paulo a Jerusalém (At 21:18) e com ele fez viagem para Roma (At 21:1). E nesta cidade esteve com o Apóstolo durante a sua primeira prisão (Cl 4:14 – Fm
    24) – e achava-se aí também durante o segundo encarceramento, precisamente pouco antes da morte de Paulo (2 Tm 4.11). Uma tradição cristã apresenta como pregando o Evangelho no sul da Europa, encontrando na Grécia a morte de um mártir. (*veja Lucas – o Evangelho segundo.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Latim - Significado: Natural de Lucânia, terra da luz.
    Fonte: Priberam

    Males

    Dicionário Comum
    malês | adj. s. m.
    masc. pl. de mal

    ma·lês
    (Mali, topónimo + -ês)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    O mesmo que maliano.

    Plural: maleses.

    mal
    (latim male)
    nome masculino

    1. O que é mau, ilícito e não é recomendável (ex.: fazer o mal).BEM

    2. Conjunto de malefícios ou de coisas que provocam consequências negativas (ex.: se tivesse consciência, reparava o mal que fez). = DANO, DESVANTAGEM, PREJUÍZOBEM, PROVEITO, VANTAGEM

    3. Situação desagradável do corpo e do espírito; situação de desconforto ou de insatisfação (ex.: o stress faz um mal terrível).BEM

    4. Sofrimento psicológico ou moral (ex.: males de amor). = AFLIÇÃO, ANGÚSTIA, INQUIETAÇÃO, PESAR, TORMENTO

    5. Facto ou acontecimento negativo (ex.: estou a ler os males do mundo nos jornais). = DESGRAÇA, INFELICIDADE, INFORTÚNIO

    6. Grande desgraça ou conjunto de desgraças (ex.: afirmou que o mal do século eram as drogas). = CALAMIDADE

    7. Qualidade negativa ou prejudicial (ex.: o mal dele é ser tão intransigente; o mal da equipa foi ter desistido de lutar). = DEFEITO, IMPERFEIÇÃO, INCONVENIENTE, PROBLEMAPERFEIÇÃO, VIRTUDE

    8. O que desabona; conjunto de qualidades negativas (ex.: dizer mal; eu já estava a pensar mal dele, mas estava enganado).BEM

    9. Doença (ex.: diz que a mezinha lhe curou o mal do fígado; mal incurável). = ENFERMIDADE, MOLÉSTIA

    10. Lesão.

    11. Ofensa.

    advérbio

    12. De forma indevida, inconveniente ou desapropriada (ex.: acho que reagi mal; o assunto foi mal resolvido). = INCONVENIENTEMENTEBEM, DEVIDAMENTE

    13. De forma imperfeita ou defeituosa (ex.: cantar mal; ser mal avaliado). = IMPERFEITAMENTEBEM

    14. De maneira que desagrada ou não satisfaz (ex.: a reunião correu mal; ficou mal servido).BEM

    15. Com rudeza ou de forma desagradável (ex.: foi despedido por tratar mal os clientes; falar mal).BEM

    16. Com pouca saúde ou com a saúde em perigo (ex.: ele está mal e foi internado).BEM

    17. De forma negativa ou desfavorável (ex.: o público recebeu mal o novo trabalho da artista; ficou mal impressionado com o grupo de trabalho). = DESFAVORAVELMENTE, NEGATIVAMENTE, SEVERAMENTEBEM, POSITIVAMENTE

    18. Com pouca precisão ou certeza (ex.: conheço mal esse assunto).

    19. De modo ligeiro ou em grau baixo (ex.: este ano mal choveu). = ESCASSAMENTE, LIGEIRAMENTE, POUCOBASTANTE, BEM, EXTREMAMENTE

    conjunção

    20. Usa-se para indicar uma sequência imediata de acções ou situações (ex.: mal ele abriu a boca, foi mandado calar). = ASSIM QUE, LOGO QUE


    a mal
    À força.

    cortar o mal pela raiz
    Ter uma acção preventiva para evitar consequências negativas ou mais negativas.

    dividir o mal pelas aldeias
    Partilhar por várias pessoas, grupos ou instituições um conjunto de resultados negativos, de tarefas difíceis ou de responsabilidades (ex.: tentamos dividir o mal pelas aldeias).

    distribuir o mal pelas aldeias
    O mesmo que dividir o mal pelas aldeias.

    do mal, o menos
    Expressão que indica que, apesar de se estar numa situação problemática, o facto de haver algo mais positivo ou favorável torna a situação mais suportável ou animadora.

    fazer mal a
    Danificar; prejudicar.

    fazer o mal e a caramunha
    Fazer alguma coisa que causa prejuízo e depois queixar-se.

    mal dos pezinhos
    [Medicina] Doença crónica e progressiva, hereditária, que se caracteriza por falta de sensibilidade e paralisia dos membros inferiores e superiores, caquexia e alteração de funcionamento dos aparelhos digestivo, respiratório e circulatório, podendo também ocorrer perturbações oculares. [Manifesta-se habitualmente na idade adulta, entre os 25 e os 40 anos, embora possa surgir posteriormente.] = PARAMILOIDOSE

    mal e porcamente
    [Informal] De maneira imperfeita, apressada e atabalhoada (ex.: o trabalho foi feito mal e porcamente).

    mal elefantino
    Elefantíase.

    mal francês
    Veneno.

    mal por mal
    O mesmo que do mal, o menos.

    trocar de mal
    [Brasil, Informal] Zangar-se.

    Confrontar: mau.

    Ver também dúvidas linguísticas: superlativo absoluto sintético de mal e comparativo de superioridade: melhor e mais bem.
    Fonte: Priberam

    Marcos

    Dicionário Comum
    Nome Latim - Significado: Deus da guerra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    (Jr 31:21.) Eram, no oriente, sinais feitos com pedras para mostrar o carreiro ao viajante. A mesma palavra se usa (2 Rs 23.17 – Ez 39:5) a propósito de certas pedras que servem para indicar um cadáver ou qualquer osso humano. (*veja Caminho, Jornada.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Marcos Também João Marcos. Judeu-cristão, primo de Barnabé e filho de uma mulher em cuja casa se reunia a Igreja hierosolimita. Tradicionalmente, atribui-se a ele a redação do evangelho que leva seu nome. Participou do início da Igreja antioquena e acompanhou Paulo, junto com seu primo Barnabé, em sua primeira viagem missionária. O fato de decidir abandonar seus acompanhantes em Perge levá-lo-ia a uma ruptura temporal com Paulo. Em 1Pe 5:13 aparece como companheiro do apóstolo Paulo, que coincide com informações extrabíblicas (Papias etc.) e o convertem em companheiro e intérprete do apóstolo no mundo romano. Essas circunstâncias enquadram-se também com a visão peculiar do segundo evangelho, expressamente redigido para os romanos, com claras reminiscências de uma testemunha ocular (Pedro?) e dotado de uma estrutura breve e simples, adequado para a obra missionária. Uma tradição tardia liga Marcos com o episcopado de Alexandria, mas, nesse caso, encontramo-nos ante uma notícia muito menos segura do que as já assinaladas.

    A - Evangelho de Marcos

    1. Autoria e datação. O evangelho de Marcos — que, muito possivelmente, reúne a pregação petrina — é um evangelho dirigido fundamentalmente aos gentios e, quase com toda a segurança, forjado em um meio pagão. Tradicionalmente, tem sido identificado com Roma (o que combinaria com a missão petrina) (Eusébio, HE 2:15; 6,14,16) ou, secundariamente, com Alexandria, em harmonia com uma tradição que situa Marcos nessa cidade (João Crisóstomo, Hom. Mt 1:3).

    É bem possível que o autor possa ser identificado com João Marcos. Quanto à sua datação, costuma-se admitir, quase que unicamente, que foi escrito antes do ano 70 d.C. e pouco antes ou pouco depois da perseguição de Nero, embora alguns autores o considerem ainda mais antigo. As mesmas fontes antigas manifestam essa duplicidade de opiniões. Para Eusébio (HE 6:14.5-7), Marcos teria escrito seu evangelho por volta de 64-65. Clemente de Alexandria, ao contrário, fixou-o em uma data cujo termo “a quo” seria o ano de 45. Mais duvidosa é a afirmação de que Marcos é o primeiro escrito entre os quatro que o Novo Testamento contém.

    Certamente é o mais breve, mas não é menos verdade que, por exemplo, os mesmos episódios em Marcos e em Mateus apresentem-se mais elaborados no primeiro do que no segundo.

    2. Estrutura e mensagem. A estrutura de Marcos é muito simples. Após um breve prólogo (1,1-15), que tem início com a pregação de João Batista, Marcos descreve o ministério galileu de Jesus (1,6-8,26) e, como sua consumação, a paixão, morte e ressurreição de Jesus (8,27-16,8).

    Mesmo que Marcos não pretenda fazer teologia, mas narrar uma história, é inegável que em sua obra estão presentes motivos teológicos bem definidos. O primeiro deles é o anúncio do Reino ao qual Marcos faz quinze referências em contraposição às cinqüenta de Mateus e às quarenta de Lucas. Esse Reino já se encontra presente e pode ser recebido quando se tem o coração puro e simples de uma criança (10,14-15 ). Sem dúvida, sua manifestação total será futura (10,23- 25; 14,25; 14,3-20.26-29,30-32), relacionada com o Filho do homem — o próprio Jesus — (8,38; 13 26:32-14,62). Exatamente por isso, os discípulos devem vigiar diligentemente (13 33:37).

    Nessa situação dupla de presente e futuro, de “já” e ainda “não”, reside precisamente o mistério do Reino ao qual fazem referências as parábolas (4,3-20; 26-29,30-32). A vitória sobre os demônios (1,21-27), a cura dos enfermos (2,1-12), o relacionamento direto com os pecadores (2,13-17), a alimentação dos famintos (6,34-44) e, evidentemente, o chamado dos Doze são sinais do Reino.

    O segundo aspecto central da teologia de Marcos é sua visão de Jesus. Este é o messias — que se vê como Servo de Is 42:1; 53, 1ss.; 61,1ss. — e assim o reconhecem seus discípulos (8,29), confirmado pela experiência da Transfiguração (9,2-9) e entendido através de acontecimentos como a entrada de Jerusalém (11,1-11) nos moldes messiânicos de Zc 9:9. Prudente no uso do título para evitar que este fosse mal interpretado por seus ouvintes, Jesus reconhecerá também sua messianidade durante seu processo (14,61-62) e assim constará no título de sua condenação (15,6-20.26). Jesus é o messias, mas não um guerreiro. Ele é o que veio para servir e dar a sua vida em resgate por todos como Filho do homem (Mc 10:45). Jesus emprega esse segundo título como referência a si mesmo tanto para ressaltar seu poder para perdoar pecados (2,10), como sua autoridade de Senhor do sábado (2,28) e, naturalmente, em relação à sua visão do messias sofredor (8,31; 9,9.12.31; 10,33.45; 14,21.41). Embora este seja o título preferido por Jesus para referir-se a si mesmo, Marcos enfatiza especialmente o de Filho de Deus, com o qual até mesmo inicia seu evangelho (1,1). Assim é reconhecido pelo Pai no batismo, conferindo-lhe um significado messiânico (comp.com Sl 2:7). O título “Filho de Deus” transcende o de simples messianismo. As referências em Mc 1:23-27; 3,11; 5,7; 9,7 supõem uma relação com Deus que supera o simplesmente humano, e isso é o que se deduz da própria afirmação de Jesus contida em 14:62. Atribuiu a si mesmo um lugar à direita de Deus, e a sua função julgadora incorre no que seus juízes consideram uma evidente blasfêmia (14,63-64). Certamente a relação de Jesus com seu Pai é radicalmente distinta da de qualquer outro ser (1,11; 9,7; 12,6; 13 32:14-36) e transcende a simples humanidade.

    Finalmente, e como acontece nos relatos dos outros evangelhos, Marcos também formula ao homem a necessidade de responder à chegada do Reino em Jesus. Na realidade, só existe uma resposta possível: a conversão (1,16), porque o tempo já chegou. Será um tempo marcado pela morte expiatória do Filho do homem (10,45) e a espera da consumação do Reino anunciado na Ceia do Senhor (14,25). Agora já é possível entrar no Reino todo aquele que se aproxime com a fé de uma criança (10,14-15). Para quem crê e é batizado existe salvação, mas a condenação é o destino de quem não o aceita (Mc 16:15-16). Essa decisão — obrigatoriamente presente — não é senão a antecipação, no hoje, da separação que o Filho do homem fará no final dos tempos (13 33:37).

    V. Taylor, The Gospel of Mark, Nova York 1966 (há edição em espanhol na Cristiandad, Madri 1980, Evangelio según san Marcos); H. Anderson, The Gospel of Mark, 1981; E. Best, Mark: The Gospel as Story, Filadélfia 1983; L. Hurtado, Mark, Peabody 1983; m. Hengel, Studies in the Gospel of Mark, Minneapolis 1985; D. Lührmann, Das Markusevangelium, Tubinga 1987; R. A. Guelich, Mark 1-8: 26, Waco 1989; J. D. Kingsbury, Conflict in Mark, Minneapolis 1989; J. Delorme, El Evangelio según san Marcos, Estella 131995; P. Grelot, Los Evangelios, Estella5 1993; J. m. Gonzáles-Ruiz, Evangelio según Marcos, Estella 1988; Xabier Pikaza, Para vivir el Evangelio. Lectura de Marcos, Estella 1995.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Marcos JOÃO MARCOS

    Filho de MARIA 5, e primo de Barnabé (Cl 4:10, RA; RC, sobrinho). Acompanhou Paulo e Barnabé até Antioquia (At 12:25) e, depois, na sua primeira viagem missionária, até Perge (13 5:13'>At 13:5-13). Por causa dele Paulo e Barnabé se separaram (At 15:36-41). Mais tarde, porém, Marcos foi cooperador de Paulo (Cl 4:10; Fm 24; 2Tm 4:11) e trabalhou com Pedro (1Pe 5:13). Segundo a tradição, Marcos fundou a igreja em Alexandria.

    ===============================

    EVANGELHO DE MARCOS

    Segundo livro do NT, considerado o mais antigo dos Evangelhos. Marcos (V. MARCOS, JOÃO) destaca principalmente a atividade constante e a autoridade de Jesus. Jesus vai de um lugar para outro, anunciando a vinda do REINO DE DEUS, ensinando multidões, fazendo milagres e curando doentes. Para ajudá-lo, ele escolhe 12 homens, os apóstolos. Estes o acompanham por toda parte, aprendem que por meio do evangelho todas as pessoas podem fazer parte do Reino de Deus. Depois os apóstolos saem para anunciar essa mensagem de salvação e para curar pessoas. Em tudo isso Jesus age com autoridade, que lhe vem de Deus. Ele é o FILHO DO HOMEM, que Deus escolheu e enviou para ser o Salvador (10.45). Portanto, ele tem autoridade para expulsar demônios, curar doentes e perdoar pecados. Este Evangelho começa com o batismo de Jesus (1.9-11) e termina com a sua ressurreição (16.1-8). O trecho final (16.9-20) não faz parte do texto original grego.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Mileto

    Dicionário Comum
    mileto | s. m.

    mi·le·to |ê| |ê|
    (francês millet)
    nome masculino

    [Agricultura] Designação dada a várias plantas da família das gramíneas, de espigas e grãos semelhantes aos do milho, usadas na alimentação e como forragem. = MILHETE, MILHO-MIÚDO, PAINÇO

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    mileto | s. m.

    mi·le·to |ê| |ê|
    (francês millet)
    nome masculino

    [Agricultura] Designação dada a várias plantas da família das gramíneas, de espigas e grãos semelhantes aos do milho, usadas na alimentação e como forragem. = MILHETE, MILHO-MIÚDO, PAINÇO

    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    grego: vermelho
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mileto Porto do mar Egeu, uns 50 km ao sul de Éfeso (At 20:15; 2Tm 4:20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ministério

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ministério
    1) Desempenho de um serviço (At 7:53, RA).


    2) Exercício de um serviço religioso especial, como o dos levitas, sacerdotes, profetas e apóstolos (1Cr 6:32; 24.3; Zc 7:7; At 1:25).


    3) Atividade desenvolvida por Jesus até a sua ascensão (Lc 3:23, RA).


    4) Cargo ou ofício de MINISTRO 4, (2Co 6:3; 2Tm 4:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Função de ministro.
    Tempo durante o qual essa função é exercida.
    Conjunto de ministros num governo.
    Local onde têm sede os serviços de um ministro: ir ao Ministério da Educação.
    Função, cargo que alguém exerce (diz-se principalmente do sacerdócio): atender aos deveres do seu ministério.
    Ministério público, magistratura estabelecida junto a cada tribunal e relativa à execução das leis em nome da sociedade.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Algumas vezes, palavras de significado geral passam a ter um significado mais restrito, como a palavra ministério que significava originalmente o "ofício de alguém, aquilo que uma pessoa devia fazer"; com o tempo, há uma restrição de significado e a palavra ministério, em religião, passa a indicar somente o "ofício de um sacerdote" ou o "lugar dos ministros".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    O ministério de Jesus não é serviço de crítica, de desengano, de negação. É trabalho incessante e renovador, para a vida mais alta em todos os setores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    M
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Mortos

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

    V. NECROMANCIA.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se opõe ao que é bom; ruim: aluna má.
    Capaz de fazer maldades e de se satisfazer com elas: bandida má.
    Contrário à justiça, à moral: atitudes más.
    De características ruins: leis más.
    Que demonstra indelicadeza em relação aos demais.
    Etimologia (origem da palavra ). Feminino de mau, do latim malus, mala, malum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se opõe ao que é bom; ruim: aluna má.
    Capaz de fazer maldades e de se satisfazer com elas: bandida má.
    Contrário à justiça, à moral: atitudes más.
    De características ruins: leis más.
    Que demonstra indelicadeza em relação aos demais.
    Etimologia (origem da palavra ). Feminino de mau, do latim malus, mala, malum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se opõe ao que é bom; ruim: aluna má.
    Capaz de fazer maldades e de se satisfazer com elas: bandida má.
    Contrário à justiça, à moral: atitudes más.
    De características ruins: leis más.
    Que demonstra indelicadeza em relação aos demais.
    Etimologia (origem da palavra ). Feminino de mau, do latim malus, mala, malum.
    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Obra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
    Edifício em construção.
    [Popular] Excremento humano.
    substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
    Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Obra
    1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


    2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Obras

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
    fem. pl. de obra

    o·brar -
    (latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

    2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

    3. Operar.

    4. Causar.

    verbo intransitivo

    5. Proceder.

    6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


    o·bra
    (latim opera, -ae, trabalho manual)
    nome feminino

    1. Produto de um agente.

    2. Produção intelectual.

    3. Manifestação dos sentimentos.

    4. Edifício em construção.

    5. Compostura, conserto.

    6. Qualquer trabalho.

    7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

    8. [Popular] Tramóia; malícia.


    obra de
    Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

    obra de arte
    Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

    [Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

    obra de fancaria
    Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

    obras mortas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

    obras vivas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.

    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Oferecido

    Dicionário Comum
    oferecido adj. 1. Que se ofereceu. 2. Di-Zse da pessoa que sempre se adianta para obter algo.
    Fonte: Priberam

    Onesíforo

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    que traz utilidade
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Gr.“aquele que traz lucro”). Este cristão freqüentemente demonstrou bondade para com Paulo em sua segunda prisão em Roma e foi quem o procurou diligentemente para descobrir onde estava preso (2Tm 1:16-18). Também ofereceu uma grande ajuda, quando o apóstolo esteve em Éfeso. Paulo destacou como Onesíforo demonstrou claramente sua coragem, pois foi um dos poucos que não se envergonharam de suas algemas. A oração pessoal do apóstolo por este discípulo no
    v. 18 é realmente de ações de graças a Deus pelo que Onesíforo fizera e para que seu serviço fosse reconhecido pelo Senhor no dia do julgamento. O fato de que não estava na companhia de Paulo quando a carta foi escrita e que somente “sua casa” foi saudada em II Timóteo 4:19 provavelmente indica que Onesíforo se encontrava em viagem por outras partes do império. Não há razão para crer, como alguns dizem, que estivesse morto; portanto, II Timóteo 1:18 não é um antigo exemplo de oração pelos mortos. A principal razão de Paulo, ao chamar a atenção para este fiel companheiro, era proporcionar um exemplo de fé aos outros cristãos. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Onesíforo [O Que Dá Lucro] - e Cristão de Éfeso, companheiro e amigo de Paulo (2Tm 1:16-18); 4.19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Paguê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. conj. de pagar
    3ª pess. sing. imp. de pagar
    3ª pess. sing. pres. conj. de pagar

    pa·gar -
    (latim paco, -are, pacificar, domar, cultivar)
    verbo transitivo

    1. Dar o preço estipulado por (coisa vendida ou serviço feito).

    2. Satisfazer (uma dívida, um encargo).

    3. Remunerar, recompensar.

    4. Sofrer as consequências (ex.: pagar os erros). = EXPIAR

    5. Ser castigado em lugar de outrem (ex.: paga o justo pelo pecador).

    6. Antigo Aplacar, apaziguar.

    verbo intransitivo

    7. Embolsar alguém do que lhe é devido.

    verbo pronominal

    8. Descontar (do que se há-de entregar) a parte que é devida.

    9. Indemnizar-se.

    10. Vingar-se, desforrar-se.


    pagar bem
    Ser pontual ou generoso no pagamento.

    pagar caro
    Sofrer consequências pesadas ou graves.

    pagar mal
    Não ser pontual ou não ser generoso no pagamento.

    pagar para ver
    Ter dúvidas ou estar incrédulo em relação a algo.

    Fonte: Priberam

    Palavra

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Palavras

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Partida

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato de partir; saída.
    Reunião de pessoas com o fim de se distraírem; serão.
    Porção de mercadorias recebidas ou expedidas para comércio.
    Lançamento de uma operação mercantil no livro Diário.
    Prélio esportivo.
    Número de jogos necessários para que um dos parceiros ganhe (certos jogos de cartas etc.).
    Porção de gente armada: uma partida de bandoleiros.
    [Brasil: Rio Grande do Sul] Ensaio feito pelos corredores antes de uma largada de parelheiros.
    Pequena corrida de cavalo que antecede a mais importante.
    Partidas dobradas, sistema de escrituração em que cada lançamento é feito ao mesmo tempo no.
    Fonte: Priberam

    Pergaminhos

    Dicionário Comum
    pergaminho | s. m. | s. m. pl.

    per·ga·mi·nho
    nome masculino

    1. Pele de carneiro, cabra, ovelha ou cordeiro preparada com alúmen para nela se escrever, forrar livros, etc.

    2. Documento escrito nessa pele.


    pergaminhos
    nome masculino plural

    3. Figurado Foros e títulos de fidalguia.

    4. Diplomas.

    Fonte: Priberam

    Pregação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de pregar, de discursar sobre um tema religioso; sermão.
    Esse discurso de conteúdo religioso; prédica.
    Por Extensão Discurso que busca convencer alguém sobre determinado assunto.
    Por Extensão Conversa muito demorada ou enfadonha; lenga-lenga.
    [Popular] Ato de repreender; em que há censura, repreensão, admoestação; reprimenda.
    Etimologia (origem da palavra pregação). Pregar + ção.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pregação Anúncio da mensagem divina, tanto no AT (Is 53:1) como no NT (1Co 1:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] pregar o Evangelho do Reino dos Céus aos simples era pôr ao alcance de todos o conhecimento da imortalidade e do Pai comum. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O nobre cumprimento do dever com Jesus e com os homens é a melhor pregação. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 35

    A vida moderna, com suas realidades brilhantes, vai ensinando às comunidades religiosas do Cristianismo que pregar é revelar a grandeza dos princípios de Jesus nas próprias ações diárias.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    Fonte: febnet.org.br

    Presente

    Dicionário Bíblico
    o uso de dar presentes é muito vulgar nos países do oriente. Governadores e reis, vendo muitas vezes as dificuldades e perigos em alcançar rendimentos por meio do lançamento de impostos, estimulavam os seus súditos a que livremente lhes oferecessem presentes (1 Sm 10.27). Era sempre de esperar que quem se aproximava do rei ou dos seus ministros havia de levar-lhes quaisquer dons (Pv 18:16). Esta prática dava origem a grandes abusos, abrindo larga porta ao suborno e a toda espécie de corrupção, atos que são fortemente condenados em muitas passagens da Sagrada Escritura (Êx 23:8Dt 10:17Sl 15:5is 1:23, e outros textos). Algumas vezes acontecia que o rei, quando celebrava alguma festa, presenteava com vestimentas todos os que tinham sido convidados, a fim de que estes envergassem o vestido próprio antes de se sentarem à mesa (Gn 45:22 – 2 Rs 10.22 – Ap 3:5). A recusa de um presente era considerada como grande insulto. Todavia, o dar é freqüentes vezes apenas a maneira oriental de principiar um negócio (vede Gn 23 – 2 Sm 24.22).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Aristóteles foi um apaixonado pela pesquisa sobre o tempo. De acordo com estudo feito por Hermínio Miranda [A memória e o tempo. São Paulo: Edicel, 1981. 2 v.] o filósofo grego entendia o tempo como uma quantidade contínua de passado, presente e futuro, como um todo. O hoje, ou o agora, é uma partícula indivisível de tempo, encravada entre passado e futuro e que, de certa forma, tem que pertencer um pouco a cada um deles. Diz o pensador que o agora é o fim e o princípio do tempo, não ao mesmo tempo, mas o fim do que passou e o início do que virá. Para Agostinho, ainda dentro da pesquisa de Miranda, esse momento, de sutilíssima passagem e difícil apreensão intelectual, passa por nós a uma velocidade tão fantástica que não lhe resta nenhuma extensão de duração. Hermínio aproveita para sugerir a conclusão de que o presente não existe – seria um mero ponto abstrato, onde uma eternidade futura está em contato com outra eternidade passada.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O passado é minha advertência

    [...] O presente é nossa oportunidade para agir, enquanto o amanhã é de Deus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 4

    P [...] Será difícil realizar alguma coisa no presente, quando nossas mentes estão em outros momentos, sejam passados, sejam futuros. Mas o presente é o tempo que temos para construir. Nenhum sonho se realizará no futuro se não trabalharmos pela sua realização agora. Podemos começar disciplinando nosso pensamento para viver o momento presente, procurando desfrutar do que ele nos traz aqui e agora.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

    O presente é apenas um porto de passagem no espaço e no tempo, do qual estamos chegando de muito longe, de viagem para o grande futuro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O presente é perene traço de união entre os resquícios do pretérito e uma vida futura melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Fonte: febnet.org.br

    Primeira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Autom. Marcha mais potente do motor, usada na arrancada do veículo e nas subidas e descidas de aclive ou declive muito forte.
    Primeira classe: só viajo na primeira.
    De primeira, de boa qualidade, de primeira ordem: é uma mercadoria de primeira.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Autom. Marcha mais potente do motor, usada na arrancada do veículo e nas subidas e descidas de aclive ou declive muito forte.
    Primeira classe: só viajo na primeira.
    De primeira, de boa qualidade, de primeira ordem: é uma mercadoria de primeira.
    Fonte: Priberam

    Prisca

    Dicionário Bíblico
    anciã, a venerável
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Prisca V. PRISCILA (2Tm 4:19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Procura

    Dicionário Comum
    procura s. f. 1. Ato de procurar. 2. Econ. polít. Conjunto das produções ou dos serviços que se pedem no comércio ou na indústria.
    Fonte: Priberam

    Próximo

    Dicionário Comum
    adjetivo Localizado a uma pequena distância: trabalha num apartamento próximo.
    O que ocorre de imediato; imediatamente após; seguinte: próximo trabalho; próxima cidade.
    Que pode acontecer a qualquer momento: o fim do casamento está próximo.
    Que aconteceu recentemente; recente: a demissão ainda está muito próxima.
    Diz-se da pessoa que fazer parte da mesma família; parente próximo.
    Com excesso de intimidade; íntimo: grupo próximo de primos.
    Que se parece ou se assemelha; análogo.
    substantivo masculino Aquilo que sucede; o que aparece em seguida: quem será o próximo candidato?
    Qualquer indivíduo que pode ser considerado como um semelhante; semelhante: querer bem o próximo.
    advérbio Em local perto: vive próximo.
    Etimologia (origem da palavra próximo). Do latim proximus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Próximo
    1) Que está perto (Mt 24:33).


    2) Ser humano; pessoa (Lv 19:18; Rm 15:2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Próximo No pensamento judeu, o próximo era o israelita não ligado por laços de parentesco (Lv 17:3; 19,11-13 16:18) e, como concessão, o estrangeiro residente no meio do povo de Israel (Lv 17:8-10:13; 19,34). A grande inovação de Jesus é que o próximo — a quem se deve amar — inclui também o inimigo (Mt 5:43-48). A pergunta essencial deixa de ser “Qual é o meu próximo?” para tornar-se “Acaso não sou eu o seu próximo?” (Lc 10:29-37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Pudente

    Dicionário Bíblico
    pudente, pudoroso, casto
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos amigos de Paulo que enviaram saudações a Timóteo no final da segunda carta escrita pelo apóstolo a este discípulo (2Tm 4:21). Paulo escreveu esta epístola da prisão em Roma e menciona Lino, Cláudia e “todos os irmãos” que também enviam saudações.

    Existem diferentes tradições sobre quem era Pudente e qual foi o seu papel no cristianismo primitivo, porém nenhuma ainda foi confirmada.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem pudor.
    Fonte: Priberam

    Quando

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Reino

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Sacrifício

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
    Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
    Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
    Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
    substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
    expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
    Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
    Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
    Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
    Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
    Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
    Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
    Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
    substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
    expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
    Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
    Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
    Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
    Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
    Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
    Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
    Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
    substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
    expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
    Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
    Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
    Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
    Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O sacrifício é a prova máxima por que passam os Espíritos que se encaminham para Deus, pois por meio dele se redimem das derradeiras faltas, inundando-se de luminosidades inextinguíveis... [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 9, cap• 21

    [...] o melhor sacrifício ainda não é o da morte pelo martírio, ou pelo infamante opróbrio dos homens, mas aquele que se realiza com a vida inteira, pelo trabalho e pela abnegação sincera, suportan do todas as lutas na renúncia de nós mesmos, para ganhar a vida eterna de que nos falava o Senhor em suas lições divinas!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    Sacrificar-se é crescer; quem cede para os outros adquire para si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O sacrifício é a nossa abençoada oportunidade de iluminação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O sacrifício é a lei de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o preço da verdadeira felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    O exercício permanente da renúncia divina leva ao sacrifício da própria vida pela Humanidade. É a renúncia profunda da alma que coloca todos os valores do coração a serviço dos semelhantes, para construir a felicidade de todos. Seu coração não vive mais para si, não consegue projetar desejos para si, pois coloca o amor à Humanidade em primeiro lugar. É incansável nos seus trabalhos, multiplica suas forças físicas, morais e espirituais, a fim de ser útil sempre. Tendo tudo para acolher-se ao bem próprio, procura, acima de tudo, o bem para todos. É aquela alma que, podendo exigir, não exige, podendo pedir, não pede, podendo complicar em busca de seus justos direitos, não complica. Não pára de servir em circunstância alguma. Transforma a dor da incompreensão das criaturas mais queridas em um cântico de humildade. Suas dores já não são dores, pois transubstanciou-as na doce alegria de servir com Deus pela alegria dos semelhantes. A maior manifestação de sacrifício pela Humanidade, em todos os tempos da Terra, é inegavelmente a personalidade divina de Jesus Cristo.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sacrifício Oferta a Deus de animais e outros produtos. A Lei de Moisés incluía diversas espécies de sacrifício: olah (oferenda queimada), minjah (oferenda de alimento), nesej (libação), shejar (oferenda de bebida alcoólica), jatat (oferenda pelo pecado), asham (oferenda pela culpa), nedavah (oferenda voluntária), neder (oferenda de voto), tenufah (oferenda de castigo merecido), terumah (oferenda de óbolo) e shelamin (oferenda de paz). Durante o Segundo Templo, o sistema de sacrifícios cresceu de maneira muito sistematizada embora isso colaborasse para o surgimento da corrupção entre as classes sacerdotais, por motivos econômicos. Nessa época, foram aceitos sacrifícios oferecidos por gentios e em honra de governantes pagãos, como os imperadores romanos. Com o segundo jurbán, ou destruição do Templo, o sistema de sacrifícios deixou de existir, o que provocou um sério problema teológico, já que boa parte dos sacrifícios tinha como finalidade a expiação dos pecados pela morte de um ser perfeito e inocente. Os rabinos decidiram considerar a oração um substituto evidente dele, mesmo supondo que o sistema de sacrifícios retornaria no futuro, como conseqüência de uma intervenção divina.

    Jesus não condenou diretamente o sistema sacrifical; contudo, sua crença na inauguração de uma Nova Aliança, embasada em seu próprio sacrifício (Mt 26:26 e par.), e suas predições sobre a destruição do Templo (Mt 24; Mc 13 e Lc
    21) indicam, implicitamente, que o sistema desapareceria num futuro próximo.

    Y. Kaufmann, o. c.; G. Rendtorff, Studien zur Geschichte des Opfersinn Alten Israel, 1967; m. Hengel, The Pre-Christian Paul, Filadélfia 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Se

    Dicionário Comum
    se s. f. 1. Igreja episcopal, arquiepiscopal ou patriarcal. 2. Jurisdição episcopal ou prelatícia. — Sé Apostólica: o Vaticano.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    pronome Expressa reciprocidade; indica a ação do verbo cujo sujeito é alterado: Capitu penteava-se em frente ao espelho.
    Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
    conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
    Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
    Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
    Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    pronome Expressa reciprocidade; indica a ação do verbo cujo sujeito é alterado: Capitu penteava-se em frente ao espelho.
    Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
    conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
    Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
    Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
    Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.
    Fonte: Priberam

    Seculo

    Dicionário Comum
    século | s. m.
    seculo | s. m.
    Será que queria dizer século?

    sé·cu·lo
    (latim saeculum, -i, geração, raça, espécie, sexo, época, tempo, século)
    nome masculino

    1. Período de cem anos. = CENTÉNIO, CENTÚRIA

    2. Figurado Período de tempo indeterminado mas muito longo.

    3. Tempo em que se vive.

    4. Época que ficou célebre.

    5. A posteridade.

    6. Tempo que parece muito comprido.

    7. O mundo, a sociedade civil, a vida secular.

    8. [Por extensão] As vaidades, os prazeres, as seduções do mundo.


    no século
    Antes de fazer votos monásticos.

    Confrontar: seculo.

    se·cu·lo
    (quimbundo sekulu, ancião, chefe de casa ou sanzala)
    nome masculino

    1. [Angola] Cada um dos indivíduos que constituem o conselho do soba.

    2. [Angola] São velhos ou senhores de aldeias (libatas), dependentes da embala, capital onde reside o soba.

    Confrontar: século.
    Fonte: Priberam

    Segundo

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    hebraico: o segundo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
    Fonte: Priberam

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Sempre

    Dicionário Comum
    advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
    De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
    Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
    De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
    Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
    Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
    conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
    substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
    Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Sofré

    Dicionário Comum
    sofrê | s. m.
    3ª pess. sing. pres. ind. de sofrer
    2ª pess. sing. imp. de sofrer

    so·frê
    nome masculino

    Nome de um pássaro brasileiro.


    so·frer |ê| |ê| -
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Suportar, padecer com resignação e paciência; tolerar.

    2. Passar por.

    3. Admitir.

    4. Ter pesar.

    verbo pronominal

    5. Conter-se; reprimir-se; dissimular o sofrimento.

    nome masculino

    6. [Brasil] Ave cujo canto imita a pronúncia do seu nome.

    Fonte: Priberam

    Sofrê

    Dicionário Comum
    sofrê s. .M Ornit. Corrupião.
    Fonte: Priberam

    Somente

    Dicionário Comum
    advérbio Nada mais que: os produtos são entregues somente aos donos.
    Exclusivamente, só: somente o prefeito foi favorável às demissões.
    Apenas: falava somente português.
    Etimologia (origem da palavra somente). Do latim feminino de solus - sola + mente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    somente adv. Unicamente, apenas, só.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    | adj. 2 g. s. 2 g. s. m.
    SA | sigla
    S.A. | abrev.
    | s. f.
    | s. f.
    Será que queria dizer ou ?

    2
    (hotentote san)
    adjectivo de dois géneros, nome de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros, nome de dois géneros e substantivo masculino

    Etnologia O mesmo que bosquímano.

    Confrontar: cã.

    SA
    sigla

    Sigla de Sociedade Anónima.


    S.A.
    abreviatura

    Abreviatura de Sua Alteza.


    1
    (origem obscura)
    nome feminino

    [Regionalismo] Verme da carne de porco mal curtida. = VAREJA



    (de sinhá)
    nome feminino

    [Brasil] O mesmo que sinhá. = SENHORA

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    | adj. 2 g. s. 2 g. s. m.
    SA | sigla
    S.A. | abrev.
    | s. f.
    | s. f.
    Será que queria dizer ou ?

    2
    (hotentote san)
    adjectivo de dois géneros, nome de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros, nome de dois géneros e substantivo masculino

    Etnologia O mesmo que bosquímano.

    Confrontar: cã.

    SA
    sigla

    Sigla de Sociedade Anónima.


    S.A.
    abreviatura

    Abreviatura de Sua Alteza.


    1
    (origem obscura)
    nome feminino

    [Regionalismo] Verme da carne de porco mal curtida. = VAREJA



    (de sinhá)
    nome feminino

    [Brasil] O mesmo que sinhá. = SENHORA

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    | adj. 2 g. s. 2 g. s. m.
    SA | sigla
    S.A. | abrev.
    | s. f.
    | s. f.
    Será que queria dizer ou ?

    2
    (hotentote san)
    adjectivo de dois géneros, nome de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros, nome de dois géneros e substantivo masculino

    Etnologia O mesmo que bosquímano.

    Confrontar: cã.

    SA
    sigla

    Sigla de Sociedade Anónima.


    S.A.
    abreviatura

    Abreviatura de Sua Alteza.


    1
    (origem obscura)
    nome feminino

    [Regionalismo] Verme da carne de porco mal curtida. = VAREJA



    (de sinhá)
    nome feminino

    [Brasil] O mesmo que sinhá. = SENHORA

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    s. f. 1. Igreja episcopal, arquiepiscopal ou patriarcal. 2. Jurisdição episcopal ou prelatícia. — Sé Apostólica: o Vaticano.
    Fonte: Priberam

    Século

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Século
    1) Mundo; tempo (Ec 1:10; 2Tm 4:10).


    2) “Pelos séculos dos séculos” quer dizer “eternamente”, “para sempre” (Ap 1:6, RA).


    3) Cem anos (Cl 1:26).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Século Equivalente ao olam hebraico, no sentido de mundo, seja o presente, seja o futuro (Mt 12:32; 28,20).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    século | s. m.
    seculo | s. m.
    Será que queria dizer século?

    sé·cu·lo
    (latim saeculum, -i, geração, raça, espécie, sexo, época, tempo, século)
    nome masculino

    1. Período de cem anos. = CENTÉNIO, CENTÚRIA

    2. Figurado Período de tempo indeterminado mas muito longo.

    3. Tempo em que se vive.

    4. Época que ficou célebre.

    5. A posteridade.

    6. Tempo que parece muito comprido.

    7. O mundo, a sociedade civil, a vida secular.

    8. [Por extensão] As vaidades, os prazeres, as seduções do mundo.


    no século
    Antes de fazer votos monásticos.

    Confrontar: seculo.

    se·cu·lo
    (quimbundo sekulu, ancião, chefe de casa ou sanzala)
    nome masculino

    1. [Angola] Cada um dos indivíduos que constituem o conselho do soba.

    2. [Angola] São velhos ou senhores de aldeias (libatas), dependentes da embala, capital onde reside o soba.

    Confrontar: século.
    Fonte: Priberam

    Sóbrio

    Dicionário Etimológico
    Vem do latim sobrius, palavra formada por se (negação) + ebrius (bêbado). O sóbrio é o não-bêbado, aquele que não bebeu o vas vinarium (o copo de vinho), também chamado brias, até o fim.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sóbrio Moderado; controlado (1Ts 5:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se alimenta moderadamente; que bebe com moderação; frugal.
    Que não se encontra sob o efeito do álcool; que não é alcoólatra.
    Que se comporta de modo comedido; que se expressa com timidez; que tende a ser sério.
    Que não exibe suas qualidades; que se comporta de maneira serena; contido, recatado.
    Desprovido de afetações; sem enfeites exagerados: apartamento sóbrio.
    Cuja cor não desperta atenção; de tom suave.
    substantivo masculino Aquele é sóbrio: o casamento se dividiu entre sóbrios e bêbados.
    Etimologia (origem da palavra sóbrio). Do latim sobrius.a.um, "não bêbado".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rei do Egito (2Rs 17:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Tempo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
    Fonte: Priberam

    Ter

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
    Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
    Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
    Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
    Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
    Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
    Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
    Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
    Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
    Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
    Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
    Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
    Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
    Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
    Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
    Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
    Usufruir de determinado
    (s): direito
    (s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

    Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
    Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
    Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
    Sentir: tinha muita fome!
    Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
    Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
    Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
    Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
    Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
    verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
    verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
    Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
    Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
    verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
    Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
    Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
    substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
    Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

    [...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

    O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Tessalônica

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Tessalônica, cidade da Macedônia, chamada em tempos mais antigos Termas (‘Banhos Quentes’), achava-se situada sobre o golfo Termaico. o nome de Tessalônica foi-lhe dado pelo general macedônio Cassandro, em honra de sua mulher, que era irmã de Alexandre Magno. Sob o domínio romano foi a capital de um dos quatro distritos da Macedônia, e a sede do governador provincial, ou pretor, embora fosse uma cidade livre, administrada por ‘politarcas’ (At 17:6-8), conservando-se ainda esta designação especial num arco de triunfo. A situação de Tessalônica, a estação central na grande Estrada Egnaciana, que da ilíria ia à Trácia através da Macedônia, e porto do mar numa excelente baía, era causa de aumentar o seu negócio e as suas riquezas, atraindo a si, por esse motivo, uma população mista de gregos, romanos, e judeus. É, ainda, como sempre tem sido, uma floresceste cidade comercial, com o nome, agora levemente modificado, de Salônica. A sua posição geográfica e importância marítima tornavam-na um dos centros de propaganda evangélica na Europa. Paulo trabalhou nesta cidade por pouco tempo, durante a sua segunda viagem missionária (At 17:1-13). Enquanto ele ali permaneceu, mandaram-lhe os filipenses determinado auxílio ‘não somente uma vez’ (Fp 4:16). Foi a terra de Aristarco (At 27:2), e para ali foi Demas depois de ter deixado Paulo (2 Tm 4.10). A narrativa que vem no cap. 17 dos Atos revela a força da pregação de Paulo aos judeus e prosélitos (‘gregos piedosos’). As epístolas sugerem que os últimos membros da igreja foram principalmente gentios convertidos (1 Ts 1.9 – 2.14). o alto caráter da igreja, quanto à fé, zelo, e amor fraternal, transparece nas palavras das epístolas.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tessalônica Capital da PROVÍNCIA romana da Macedônia, região que hoje faz parte da Grécia. Paulo pregou ali (At 17:1-9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tiquico

    Dicionário Bíblico
    indivíduo natural da provínciada Ásia, não sendo provavelmente de Éfeso, nem certamente de Colossos (At 20:4). Foi companheiro e cooperador de Paulo. Acompanhou o Apóstolo durante algum tempo, desde a Macedônia a Jerusalém – e ficou concluída com esta última navegação a terceira viagem missionária (At 20:15-38). Esteve em Roma com Paulo, achando-se este na prisão (C14.7,8). A linguagem destes versículos leva-nos, naturalmente, à suposição de que Tíquico e também onésimo foram os portadores da epístola aos Colossenses. As palavras que se lêem em Ef 6:21-22 dão-nos a idéia de que ele, na mesma viagem, levou a epístola aos Efésios, a qual foi uma espécie de carta circular dirigida às igrejas da Ásia. Quando S. Paulo escreveu a epístola a Tito (3.12), estava ele já, segundo parece, com o Apóstolo em Nicópolis (provavelmente em Epiro), e a ponto de ser mandado a Creta. Tíquico é, de novo, mencionado em 2 Tm 4.12, epístola escrita em Roma durante o segundo encarceramento. Andou, evidentemente, associado com o grande Apóstolo em alguns dos mais críticos episódios de sua vida – deve ter sido um homem de energia e simpatia.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Tito

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tito
    1) Cristão grego, companheiro e amigo de Paulo, seu pai na fé. Foi pastor em CRETA (Gl 2:1-3); (Tt 1:4-5). Seu nome é mencionado várias vezes em 2Co (2.13 7:6-16; 8.6,16,23; 12.18).

    2) General romano que tomou JERUSALÉM em 70 d.C. e que foi imperador de 79 a 81 d.C.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos maiores companheiros de ministério de Paulo. Era tão útil e confiável que o apóstolo o deixou em Creta e depois escreveu-lhe uma carta com as devidas instruções para a estruturação de uma igreja com liderança significativa, de maneira que ela depois pudesse andar sozinha. Assim, algumas das instruções mais detalhadas que temos sobre líderes (Tt 1:5-9), o papel dos anciãos (2:2), das mulheres mais idosas (2:3), das mais jovens (2:4,5), dos jovens (2:6-8) e dos escravos (2:9,10), chegam a nós por meio desta carta. Tito também era um competente mestre; por isso, Paulo o exortou a ensinar a sã doutrina (2:1,15). Precisava ser um modelo de caráter, pois o apóstolo queria que essas qualidades fossem ensinadas à comunidade de Creta.

    Obviamente, Paulo tinha Tito em elevada estima, pois sua chegada para ajudá-lo trouxe-lhe muita alegria e conforto (2Co 2:13-2Co 7:6). Este jovem também foi útil ao apóstolo em Corinto, onde ele o deixou para ajudar os cristãos da cidade numa variedade de assuntos, inclusive levantar fundos para ajudar as igrejas carentes (2Co 7:13-14;8:6-23). De fato, o apóstolo considerava Tito um grande mensageiro de Deus, cujo termo significa “apóstolo”, não no sentido técnico dos doze — mas uma forma atenuada de missionário, um servo comissionado a edificar a Igreja.

    Tito também é bem conhecido porque acompanhou Paulo e Barnabé numa reunião em Jerusalém onde foi discutido o papel dos gentios na 1greja. Era descendente de gregos; por isso, não foi forçado a circuncidar-se pelos dirigentes da conferência. (Alguns relacionam essa reunião com At 15, enquanto outros a ligam a At 11:29-30. A Bíblia não deixa este ponto claro.) Desta maneira, Tito tornou-se a principal ilustração do livre acesso dos gentios ao Evangelho. Não precisava tornar-se judeu para ser considerado um cristão.

    Tito tinha qualidades de um servo exemplar. Ele possuía um longo histórico de serviços prestados. Era fiel. Era digno de confiança. Podia receber responsabilidades e realizá-las adequadamente. Era suficientemente organizado para liderar outros e estabelecer novos grupos de líderes. Foi uma das figuras fundamentais da Igreja primitiva. D.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Amigo e companheiro de confiança de S. Paulo. Era grego de nascimento (Gl 2:3), e foi convertido ao Cristianismo por influência daquele Apóstolo, que lhe chamava seu ‘verdadeiro filho, segundo a fé comum’ (Tt 1:4 – cp com 1 Tm 1.2). Nada se sabe com respeito à sua família ou à sua terra natal. Pela primeira vez se fala de Tito, na ocasião em que acompanhava Paulo e Barnabé à cidade de Jerusalém (Gl 2:1 – e *veja At 15:2). Passados alguns anos, ele reaparece em conexão com a igreja de Corinto, de onde levou uma carta ao Apóstolo (2 Co 7.6 – um relatório ansiosamente esperado – 2 Co 2.13). o interesse que Tito tomou por aquela igreja parece ter sido notável (2 Co 8.23), sendo a sua pureza de motivos considerada como inquestionável (2 Co 12.17,18). Por determinação de Paulo ficou ele em Creta (Tt 1:5). Não há indício de qualquer visita do Apóstolo àquela ilha, a não ser o que se lê em At 27:7 – mas é possível que tivesse estado em Creta depois da sua primeira prisão em Roma. Tito teve que encontrar-se de novo com Paulo em Nicópolis (Tt 3:12). Depois deste fato, separou-se do Apóstolo para ir à Dalmácia (2 Tm 4.10). Nada se sabe com relação à sua vida posterior. Alguns o têm identificado com Justo, ao qual se faz uma referência em At 18. 7, e com Silas, mas o seu nome não aparece nos At.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Dos gigantes.
    Fonte: Priberam

    Toma

    Dicionário Comum
    toma | s. f. | interj.
    3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
    2ª pess. sing. imp. de tomar

    to·ma |ó| |ó|
    (derivação regressiva de tomar)
    nome feminino

    1. A acção de tomar; tomada.

    2. A palavra que anuncia o acto de dar.

    3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

    interjeição

    4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


    to·mar -
    (origem duvidosa)
    verbo intransitivo

    1. Dirigir-se, encaminhar-se.

    verbo transitivo

    2. Pegar em.

    3. Segurar, agarrar.

    4. Conquistar.

    5. Confiscar.

    6. Comprar, ficar com.

    7. Tirar, arrematar, roubar.

    8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

    9. Acometer, invadir, assaltar.

    10. Adoptar.

    11. Ocupar.

    12. Atingir, alcançar.

    13. Fazer perder.

    14. Atacar.

    15. Observar.

    16. Surpreender.

    17. Aceitar.

    18. Comer, beber.

    19. Usar, gastar.

    20. Aspirar.

    21. Alugar.

    22. Entrar em.

    23. Contrair.

    24. Ter em conta de.

    25. Receber.

    26. Prover-se de.

    27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

    28. Encarregar-se de.

    29. Escolher, preferir.

    30. Interpretar.

    31. Considerar.

    32. Atalhar, tolher.

    33. Ser assaltado por.

    verbo pronominal

    34. Agastar-se, ofender-se.

    35. Ser assaltado, ser invadido.

    36. Deixar-se dominar ou persuadir.

    verbo intransitivo e pronominal

    37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE

    Fonte: Priberam

    Tomã

    Dicionário Comum
    toma | s. f. | interj.
    3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
    2ª pess. sing. imp. de tomar

    to·ma |ó| |ó|
    (derivação regressiva de tomar)
    nome feminino

    1. A acção de tomar; tomada.

    2. A palavra que anuncia o acto de dar.

    3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

    interjeição

    4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


    to·mar -
    (origem duvidosa)
    verbo intransitivo

    1. Dirigir-se, encaminhar-se.

    verbo transitivo

    2. Pegar em.

    3. Segurar, agarrar.

    4. Conquistar.

    5. Confiscar.

    6. Comprar, ficar com.

    7. Tirar, arrematar, roubar.

    8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

    9. Acometer, invadir, assaltar.

    10. Adoptar.

    11. Ocupar.

    12. Atingir, alcançar.

    13. Fazer perder.

    14. Atacar.

    15. Observar.

    16. Surpreender.

    17. Aceitar.

    18. Comer, beber.

    19. Usar, gastar.

    20. Aspirar.

    21. Alugar.

    22. Entrar em.

    23. Contrair.

    24. Ter em conta de.

    25. Receber.

    26. Prover-se de.

    27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

    28. Encarregar-se de.

    29. Escolher, preferir.

    30. Interpretar.

    31. Considerar.

    32. Atalhar, tolher.

    33. Ser assaltado por.

    verbo pronominal

    34. Agastar-se, ofender-se.

    35. Ser assaltado, ser invadido.

    36. Deixar-se dominar ou persuadir.

    verbo intransitivo e pronominal

    37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE

    Fonte: Priberam

    Trófimo

    Dicionário Bíblico
    Um nativo de Éfeso. Ele viajoucom Paulo, na sua terceira jornada missionária, desde a Macedônia até Jerusalém. Era gentio, e espalhou-se a falsa notícia de que Paulo o havia introduzido no templo. E eis a origem de um tumulto, no qual foi preso Paulo, e de que resultou, afinal a sua viagem a Roma (At 20:4 – 21.29). Paulo, escrevendo de Roma, diz em 2 Tm 4.20, que tinha deixado Trófimo doente, em Mileto, perto de Éfeso. isto, certamente, não foi um incidente da primeira viagem a Roma, como facilmente se pode ver pelo mapa – porquanto, nessa ocasião, o navio ‘tinha chegado com dificuldade defronte de Cnido’, sendo compelido pelo vento a navegar para o oriente de Creta (At 27:7). Mileto fica bem oitenta quilômetros ao norte de Cnido. Desaparece, pois, toda a dificuldade com respeito às duas prisões de Paulo e a ter feito este Apóstolo uma viagem ao oriente entre elas.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Trófimo [Filho de Criação]

    Cristão efésio, amigo e companheiro de viagem de Paulo (At 20:4; 21.29; 2Tm 4:20).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Procedente da cidade de Éfeso, foi um dos líderes cristãos que acompanharam Paulo em algumas de suas viagens. Mencionado em Atos 20:4 como integrante do grupo que foi enviado na frente pelo apóstolo, da Grécia até Trôade, onde Paulo os encontrou alguns dias depois. Após sete dias naquela localidade, o grupo viajou para o sul de navio, com uma parada rápida em vários portos, onde o apóstolo visitou os cristãos e os encorajou. Trófimo permaneceu em companhia de Paulo na viagem mais longa que os levou a Jerusalém, onde é mencionado novamente, após a chegada do grupo (At 21:29).

    Paulo foi preso, depois que os judeus da província da Ásia instigaram o povo de Jerusalém contra o ensino do Evangelho de Cristo (At 21:27). Perceberam que Trófimo era grego e estava entre o grupo que apoiava o apóstolo e imaginaram que este o levara ilegalmente para as dependências do Templo. Essa, é claro, era uma acusação falsa, mas Paulo foi salvo da multidão pelas tropas romanas (vv. 30-32). A outra ocasião em que a Bíblia menciona Trófimo é bem depois. Paulo, em sua segunda carta a Timóteo, referiu-se a ele, a quem deixara “doente em Mileto”. É claro que esse cristão era um homem fiel, que permaneceu ao lado de Paulo por muitos anos, tornando-se um amigo fiel do apóstolo e um cooperador em seu ministério. Provavelmente sua origem grega ajudou Paulo, que era judeu, a entrar em lugares e falar com pessoas que de outra forma seria muito difícil para ele alcançar. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Trôade

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Trôade Porto situado na Mísia, um distrito da PROVÍNCIA romana da ÁSIA, a 16 km das ruínas de Tróia. Em Trôade Paulo teve uma visão que o levou à Europa (At 16:8-12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    É hoje, Eski-Stamboul: um portode mar na Mísia, o principal ponto de embarque e da chegada de passageiros entre a Ásia ocidental e Macedônia. Foi deste lugar que Paulo em duas ocasiões navegou para Filipos, voltando outra vez ali (At 16:8-11 – 20.5,6 – 2 Co 2.12 – 2 Tm 4.13). Foi em Trôade que Paulo levantou da morte a Éutico, durante um discurso que se tinha prolongado até à meia-noite. Ali, também, passados muitos anos, ele deixou a capa e alguns pergaminhos na casa de Carpo. Estava este porto, por meio de boas estradas, em ligação com outros lugares da costa e do interior. Fica um pouco ao sul do sítio onde estava a antiga Tróia.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Tíquico

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Gr. “fortuito”). Semelhante a Trófimo, era um gentio de Éfeso convertido ao cristianismo. Mencionado em Atos 20:4 como integrante do grupo que foi enviado na frente por Paulo, da Grécia até Trôade, onde o apóstolo os encontrou alguns dias depois. Após sete dias naquela localidade, a comitiva viajou para o sul, de navio, ocasião em que parou em vários portos onde Paulo visitou os cristãos e os encorajou. Finalmente, foram para Jerusalém, onde o apóstolo foi preso.

    Tíquico tornou-se amigo pessoal de Paulo e estava junto com ele durante sua primeira prisão em Roma; pessoalmente, levou as cartas do apóstolo aos Efésios (Ef 6:21) e Colossenses (Cl 4:7-9). Além disso, Paulo o encarregou também de “encorajar” ambas as igrejas a ficar firmes na fé e no compromisso com Cristo. Esse trabalho de encorajamento, que trazia as pessoas de volta para Jesus e as edificava no conhecimento do amor do Senhor (Cl 2:2-4; Fp 2:1-3), era uma característica de muitos dos companheiros do apóstolo, que viajavam junto com ele. Tíquico destacava-se neste trabalho por Cristo; por isso, era chamado de “irmão amado, e fiel ministro do Senhor” (Ef 6:21) e de “irmão amado, fiel ministro e conservo no Senhor” (Cl 4:7).

    Muito tempo depois, no final de seu ministério, Paulo ainda contava com a ajuda de Tíquico, quando o enviou para ajudar Tito em Creta (Tt 3:12) e depois para trabalhar em sua cidade natal, Éfeso, a fim de permitir que Timóteo continuasse seu ministério em outro lugar (2Tm 4:12).

    Não sabemos o que aconteceu a Tíquico, mas ele aprendeu a encorajar os cristãos, a evangelizar e a servir até à morte, ao lado do apóstolo Paulo. Foram pessoas como ele que lideraram as igrejas da Ásia na segunda geração. Mantiveram-se obedientes ao ensino apostólico e lideraram as igrejas durante as grandes perseguições que sobrevieram. De fato, era “um servo fiel do Senhor”. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tíquico [Que Tem Sorte] - Cristão natural da PROVÍNCIA romana da ÁSIA, companheiro de Paulo (At 20:4); (Ef 6:21); (Cl 4:7); (2Tm 4:12); (Tt 3:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Verdade

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Vinda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato ou efeito de vir; chegada: estamos ansiosos pela sua vinda!
    Ato ou efeito de estar presente por um tempo: a vinda do artista para a exposição.
    Ato ou efeito de regressar, de voltar; regresso: a ida foi conturbada, mas a vinda foi bem mais tranquila.
    Etimologia (origem da palavra vinda). Feminino de vindo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vinda s. f. Ação ou efeito de vir; regresso, volta.
    Fonte: Priberam

    Vir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
    Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
    Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
    Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
    verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
    Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
    Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
    Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
    Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
    Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
    Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
    verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
    Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
    Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
    Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
    Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
    Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
    Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
    verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
    Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
    Fonte: Priberam

    Vira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
    Fonte: Priberam

    Vivos

    Dicionário Comum
    vivo | adj. | adv. | s. m. | s. m. pl.

    vi·vo
    (latim vivus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que vive ou tem vida (ex.: animal vivo). = VIVENTEMORTO

    2. Que tem muita vivacidade ou vigor (ex.: os filhos deles são muito vivos). = AGITADO, ANIMADO, ENTUSIASMADO, VIVAZDESANIMADO, SOSSEGADO

    3. Que demonstra perspicácia ou sagacidade. = ASTUTO, ESPERTO, PERSPICAZ, SAGAZESTÚPIDO, TOLO, TONTO

    4. Que revela astúcia ou manha. = ARDILOSO, MATREIRO

    5. Que desperta intensamente os sentidos (ex.: essa flor tem uma cor viva; gostava daquela música viva). = FORTE, INTENSO, PENETRANTEBRANDO, FRACO, MODERADO, SUAVE

    6. Que se faz sentir com grande efeito (ex.: paixão viva pela arte). = FORTE, INTENSO, PROFUNDODÉBIL, FRACO, INSIGNIFICANTE

    7. Que demonstra desembaraço ou agilidade (ex.: é muito vivo no seu trabalho). = ACTIVO, ÁGIL, DILIGENTE

    8. Que está cheio de fervor ou animação (ex.: festa viva; as notícias provocaram vivo entusiasmo). = ACALORADO, ANIMADO, ENÉRGICO, IMPETUOSODESANIMADO, FRIO

    9. Que expressa de maneira intensa emoções, ideias ou sentimentos (ex.: era autor de textos vivos). = ELOQUENTE, EXPRESSIVOINEXPRESSIVO

    10. Que persiste ou dura (ex.: tinha memórias vivas da sua infância). = DURADOURO, PERSISTENTEAPAGADO

    11. [Música] Rápido, acelerado, apressado (ex.: o primeiro movimento daquela sinfonia é muito vivo).LENTO

    12. Que tem nitidez (ex.: as marcas dos pneus na areia estavam muito vivas). = MARCADO, NÍTIDO, PERCEPTÍVEL, VISÍVELIMPERCEPTÍVEL, INVISÍVEL

    13. Que presta atenção ou se mantém alerta (ex.: o polícia mantinha-se vivo). = ALERTA, ATENTO, VIGILANTEDESATENTO, DISTRAÍDO

    14. Cortante, agudo, afiado.

    advérbio

    15. Fortemente, com força.

    nome masculino

    16. Ser com vida (ex.: depois da tragédia, foi necessário contabilizar os mortos e os vivos).MORTO

    17. Parte do organismo subjacente à pele.

    18. Qualquer parte com sensibilidade do organismo.

    19. Figurado O que há de mais íntimo ou essencial. = ÂMAGO, CERNE

    20. Figurado O ponto mais importante. = AUGE, FORÇA

    21. Tira de fazenda que serve para guarnecer artigos de vestuário. = DEBRUM

    22. [Veterinária] Vívula.


    vivos
    nome masculino plural

    23. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Animais domésticos.


    ao vivo
    Com presença do público ou com transmissão no momento em que acontece (ex.: deram um concerto ao vivo).

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vivo | adj. | adv. | s. m. | s. m. pl.

    vi·vo
    (latim vivus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que vive ou tem vida (ex.: animal vivo). = VIVENTEMORTO

    2. Que tem muita vivacidade ou vigor (ex.: os filhos deles são muito vivos). = AGITADO, ANIMADO, ENTUSIASMADO, VIVAZDESANIMADO, SOSSEGADO

    3. Que demonstra perspicácia ou sagacidade. = ASTUTO, ESPERTO, PERSPICAZ, SAGAZESTÚPIDO, TOLO, TONTO

    4. Que revela astúcia ou manha. = ARDILOSO, MATREIRO

    5. Que desperta intensamente os sentidos (ex.: essa flor tem uma cor viva; gostava daquela música viva). = FORTE, INTENSO, PENETRANTEBRANDO, FRACO, MODERADO, SUAVE

    6. Que se faz sentir com grande efeito (ex.: paixão viva pela arte). = FORTE, INTENSO, PROFUNDODÉBIL, FRACO, INSIGNIFICANTE

    7. Que demonstra desembaraço ou agilidade (ex.: é muito vivo no seu trabalho). = ACTIVO, ÁGIL, DILIGENTE

    8. Que está cheio de fervor ou animação (ex.: festa viva; as notícias provocaram vivo entusiasmo). = ACALORADO, ANIMADO, ENÉRGICO, IMPETUOSODESANIMADO, FRIO

    9. Que expressa de maneira intensa emoções, ideias ou sentimentos (ex.: era autor de textos vivos). = ELOQUENTE, EXPRESSIVOINEXPRESSIVO

    10. Que persiste ou dura (ex.: tinha memórias vivas da sua infância). = DURADOURO, PERSISTENTEAPAGADO

    11. [Música] Rápido, acelerado, apressado (ex.: o primeiro movimento daquela sinfonia é muito vivo).LENTO

    12. Que tem nitidez (ex.: as marcas dos pneus na areia estavam muito vivas). = MARCADO, NÍTIDO, PERCEPTÍVEL, VISÍVELIMPERCEPTÍVEL, INVISÍVEL

    13. Que presta atenção ou se mantém alerta (ex.: o polícia mantinha-se vivo). = ALERTA, ATENTO, VIGILANTEDESATENTO, DISTRAÍDO

    14. Cortante, agudo, afiado.

    advérbio

    15. Fortemente, com força.

    nome masculino

    16. Ser com vida (ex.: depois da tragédia, foi necessário contabilizar os mortos e os vivos).MORTO

    17. Parte do organismo subjacente à pele.

    18. Qualquer parte com sensibilidade do organismo.

    19. Figurado O que há de mais íntimo ou essencial. = ÂMAGO, CERNE

    20. Figurado O ponto mais importante. = AUGE, FORÇA

    21. Tira de fazenda que serve para guarnecer artigos de vestuário. = DEBRUM

    22. [Veterinária] Vívula.


    vivos
    nome masculino plural

    23. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Animais domésticos.


    ao vivo
    Com presença do público ou com transmissão no momento em que acontece (ex.: deram um concerto ao vivo).

    Fonte: Priberam

    áqüila

    Dicionário Bíblico
    Águia. Um judeu que, por força de um édito de Cláudio, foi obrigado a sair de Roma com sua mulher Priscila. S.Paulo encontrou-os em Corinto por ocasião da sua primeira visita, e trabalhou com eles no oficio de fazer tendas. Quando, passados dezoito meses, S. Paulo partiu de Corinto, acompanharam-no Áqüila e Priscila até Éfeso, onde ficaram, indo S. Paulo para a Síria. Em Éfeso tomaram a peito orientar melhor, na doutrina de Cristo, o pregador Apolo, que já tinha sido instruído no caminho do Senhor, mas imperfeitamente (At 18:24-26). A seriedade das suas crenças cristãs mostra-se no fato de, tanto em Roma como em Éfeso, se reunirem em sua casa os cristãos para realizarem o serviço religioso 1Co 16:19 e Rm 16:5), e serem descritos por Paulo, nas saudações da sua epístola aos Romanos, como pessoas que ‘pela minha vida arriscaram as suas próprias cabeças’, referindo-se ao cuidado deles com ele próprio em certas ocasiões de tumultos e perigo (Rm 16:4).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Gr. “águia”). Um judeu cristão. Não se sabe quando se converteu ao cristianismo, mas provavelmente isso aconteceu em sua terra natal, no Ponto (um antigo distrito da Ásia Menor, próximo ao mar Negro) ou em Roma. Em 49 d.C. ele e sua esposa Priscila deixaram Roma e foram para Corinto (At 18:2). Foram forçados a abandonar sua casa na capital romana, quando o imperador Cláudio ordenou a expulsão de todos os judeus da região, por causa dos constantes tumultos que causavam, instigados por um tal “Cresto” (uma possível referência a Cristo).

    Fabricante de tendas, Áqüila começou a trabalhar em Corinto. Paulo encontrou-se com ele naquela cidade; como eram da mesma profissão, trabalharam e permaneceram juntos. Quando chegou o tempo do apóstolo viajar para a Síria, Áqüila e sua esposa Priscila foram juntos (At 18:18-19). Paulo separou-se do casal em Éfeso, onde eles encontraram Apolo. Este era instruído nas Escrituras, mas conhecia apenas o batismo de João. Áqüila e Priscila o convidaram para visitá-los e “lhe declararam com mais precisão o caminho de Deus” (At 18:26).

    Paulo considerava Áqüila e Priscila amigos leais e colaboradores em Cristo. O casal arriscou a própria vida por ele e foi de grande valia para as igrejas entre os gentios (Rm 16:3-4). Eles também tinham uma igreja reunindo-se em sua casa (1Co 16:19). A última vez em que são mencionados é em II Timóteo 4:19, onde Paulo exorta Timóteo a mandar-lhes saudações. M.C.R.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Áqüila [Águia] - Cristão que fazia tendas e que, junto com Priscila, sua esposa, cooperou com Paulo em Corinto e em outros lugares ajudou Apolo e muitos outros (Act 18:2-18,2) 6; (Rm 16:3-4); (2Tm 4:19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    éfeso

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cidade situada naquela região que hoje se chama Ásia Menor, nas margens do rio Caístro, à distância de uns dez quilômetros da sua foz. Era uma cidade livre, centro da administração romana, habitando lá muitos judeus. Esta povoação era grandemente famosa pelo templo de Ártemis (Diana), que era de extrema magnificência, e possuía imensos tesouros, sendo considerado como uma das maravilhas do mundo. Este templo tinha 130m de comprimento por 67m de largura, e achava-se adornado com pinturas e estátuas. Foi incendiado no dia em que nasceu Alexandre Magno, e esteve em ruínas por algum tempo. ofereceu-se Alexandre para reconstruí-lo se os efésios quisessem colocar no novo edifício uma inscrição que indicasse o nome do benfeitor. Foi recusado o oferecimento, e os próprios habitantes é que reedificaram o templo com maior magnificência do que o anterior. Vêem-se as ruínas de Éfeso perto da cidade turca de Aiasluque. Muitos dos mármores e outras pedras preciosas que se empregaram na construção dos seus magníficos edifícios foram levadas para Constantinopla e outras grandes cidades, situadas à beira do Mediterrâneo, tendo a massa de toda aquela alvenaria servido durante séculos aos habitantes daqueles sítios próximos. o livro dos Atos menciona duas visitas de S. Paulo a Éfeso (18.19 e 19.1). Na primeira vez, quando se dirigia a Jerusalém, pregou num dia de sábado na sinagoga, deixando ficar em seu lugar Priscila e Áqüila, aos quais pouco tempo depois se juntou Apolo. Quando, pela segunda vez, visitou a cidade, permaneceu Paulo ali por mais de dois anos, sendo a razão provável dessa demora a importância do lugar como sede principal da idolatria, e grande centro de influência. os trabalhos de evangelização foram coroados de notáveis resultados, tanto entre os da cidade, como entre a gente das aldeias circunvizinhas. Segundo uma primitiva tradição, viveu São João, evangelista e apóstolo, em Éfeso, nos anos mais próximos do seu fim na terra. (*veja Paulo, Diana.). o sumário das referências bíblicas a Éfeso é o seguinte: situação do templo e a imagem de Diana, que sugeriram ilustrações a Paulo 1Co 3:9-17Ef 2:19-22 – 1 Tm 3.15 – 2 Tm 2.20). Centro dos trabalhos de Paulo quando concluía a sua segunda viagem (At 18:19-21) – e por quase três anos ali evangelizou, também, quando realizava a sua terceira volta missionária (At 19:1-20 – 20.31). Foi teatro do tumulto que fizeram os adoradores de Diana (At 19:21-41 – 20.1 – 1 Co 15,32) – depois disto mandou Paulo chamar os presbíteros de Éfeso para se encontrarem com ele em Mileto (At 20:16-18). Ali exerceu Timóteo o seu ministério (1 Tm 1.3), e trabalharam também na obra do Evangelho Áqüila e Priscila (At 18:18-19 – 2 Tm 4,19) – e Apolo (At 18:24) – e também Trófimo e Tíquico (At 20:4 – 21.29 – 2 Tm 4.12). Foi residência de alguns discípulos de João Batista (At 19:1-3) – e de onesíforo (2 Tm 1.16 a 18 – 4,19) – e de Alexandre, o latoeiro (2 Tm 4,14) – e de Demétrio (At 19:24) – e dos filhos de Ceva (At 19:14) – e de Himeneu e Alexandre (1 Tm 1.20 – 2 Tm 4,14) – e finalmente de Figelo e Hermógenes (2 Tm 1.15). É o lugar de uma das sete igrejas, a que se refere o Apocalipse (1.11 – 2,1) – sendo a essa igreja que Paulo dirigiu de Roma a epístola aos Efésios (Vede o artigo precedente).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Éfeso Capital da PROVÍNCIA romana da ÁSIA, famosa por seu templo de DIANA. Era um grande centro comercial. Uma das sete cartas do Apocalipse foi dirigida à igreja de Éfeso (2.1-7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    êubulo

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Gr. “de bom conselho”). Um cristão que esteve com Paulo durante sua segunda prisão em Roma, já próximo do final da vida do apóstolo. Acrescentou suas próprias saudações no final da carta a Timóteo (2Tm 4:21). É algo digno de nota que Êubulo provavelmente foi um dos poucos irmãos que ainda estavam com Paulo naquele momento, pois no mesmo capítulo o apóstolo declara melancolicamente que “ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam” (v.16), e acrescenta que “o Senhor me assistiu e me fortaleceu” (v.17).

    Autor: Paul Gardner

    útil

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem uso, préstimo ou serventia; que satisfaz uma necessidade: o automóvel é útil.
    Diz-se do dia da semana em que se precisa trabalhar: dia útil.
    Tempo de duração de alguma coisa: vida útil do aparelho.
    Reservado a alguma atividade proveitosa: tempo útil.
    Que atinge o resultado esperado; que acarreta vantagens: negócio útil.
    [Jurídico] Diz-se do prazo imposto pela lei ou pela justiça.
    substantivo masculino O que é proveitoso; aquilo que é necessário ou vantajoso.
    Etimologia (origem da palavra útil). Do latim utilis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    proveitoso, conveniente, vantajoso, profícuo; utilidade, proveito, conveniência, vantagem, proficuidade. – Útil dizemos daquilo que presta para alguma coisa, que tem, na ocasião, nas circunstâncias, ou nas condições em que está, algum préstimo. – Proveitoso é o que oferece ou traz proveito. Entre proveito e utilidade há uma distinção que se deve considerar essencial. Basta ver que há utilidades que não são proveitosas (desde que não se tirem delas os proveitos que se calcula ou deseja); mas não se concebe proveito algum que não seja útil. O que é útil provém da qualidade, ou da simples propriedade boa ou favorável (utilidade) de alguma coisa; o que é proveitoso provém da vantagem, do fruto, do benefício que se tirou (proveito) de alguma coisa. – Proveito encerra, pois, ideia de lucro; utilidade, ideia de serventia. – Conveniente significa “que convém; que combina com o que queremos; que importa não deixar de fazer, porque pode induzir a um bem, ou dar uma vantagem, interesse, etc.” – Conveniência é a qualidade do que é conveniente. Pode, portanto, haver utilidade, e até proveito, que não nos seja conveniente no momento (que não nos convenha na ocasião); mas as nossas conveniências (isto é – as coisas que nos são convenientes) sempre nos são úteis, mesmo que, afinal, verifiquemos que não nos trazem real proveito. – Vantajoso propriamente só devíamos dizer daquilo que nos promete ou oferece lucros ou proveitos maiores que os proveitos de uma outra coisa; pois a vantagem consiste na superioridade, na maior conveniência, serventia, importância, etc., da coisa vantajosa. – É profícuo aquilo que não se faz sem vantagem, sem proveito. – Proficuidade é só a qualidade de ser profícuo; isto é, não pode ser tomada (como acontece em relação aos outros substantivos do grupo) pela própria coisa profícua. Tenho, vejo nisto utilidade, ou utilidades, proveitos, conveniências, vantagens (não – vejo, ou tenho proficuidades).
    Fonte: Dicio

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Timóteo 4: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Portanto, te ordeno eu por pleno testemunho, diante de Deus, (isto é ①, o Senhor 1504 Jesus Cristo, Aquele a ponto de (futuramente) vindo julgar os (homens) que estão vivendo e os mortos, ao- tempo- da ② manifestação dEle ③ e do Seu reinar):
    II Timóteo 4: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1263
    diamartýromai
    διαμαρτύρομαι
    amigo, escrivão e fiel assistente de Jeremias
    (Baruch)
    Substantivo
    G1799
    enṓpion
    ἐνώπιον
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G2015
    epipháneia
    ἐπιφάνεια
    virar, subverter, revolver
    (which turned every way)
    Verbo
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2919
    krínō
    κρίνω
    separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    (to sue)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G3195
    méllō
    μέλλω
    um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
    (Jetur)
    Substantivo
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    διαμαρτύρομαι


    (G1263)
    diamartýromai (dee-am-ar-too'-rom-ahee)

    1263 διαμαρτυρομαι diamarturomai

    de 1223 e 3140; TDNT - 4:510,564; v

    1. testificar
      1. acusar seriamente, religiosamente
    2. atestar, testificar a, afirmar solenemente
      1. dar testemunho solene para alguém
      2. confirmar algo pelo testemunho, testificar, fazê-lo crível

    ἐνώπιον


    (G1799)
    enṓpion (en-o'-pee-on)

    1799 ενωπιον enopion

    neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

    1. na presença de, diante
      1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

    ἐπιφάνεια


    (G2015)
    epipháneia (ep-if-an'-i-ah)

    2015 επιφανεια epiphaneia

    de 2016; TDNT - 9:7,1244; n f

    1. aparição, manifestação

      Freqüentemente usado para referir-se à gloriosa manifestação dos deuses, e esp. à sua vinda para trazer ajuda; no NT, refere-se à vinda de Cristo, - não somente àquela que já aconteceu e pela qual a sua presença e poder se mostra na luz da salvação que ele fez brilhar sobre a humanidade, mas também ao grandioso retorno do céu para a terra que ocorrerá no porvir.


    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρίνω


    (G2919)
    krínō (kree'-no)

    2919 κρινω krino

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

    1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    2. aprovar, estimar, preferir
    3. ser de opinião, julgar, pensar
    4. determinar, resolver, decretar
    5. julgar
      1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
        1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
      2. julgar, sujeitar à censura
        1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
    6. reinar, governar
      1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
    7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
      1. disputar
      2. num sentido forense
        1. recorrer à lei, processar judicialmente

    μέλλω


    (G3195)
    méllō (mel'-lo)

    3195 μελλω mello

    forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

    1. estar prestes a
      1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
      2. intentar, ter em mente, pensar

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    II Timóteo 4: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Prega a Palavra ①; sede- intensamente- empenhados a tempo (- cômodo) e fora de tempo (- cômodo); reprova; repreende; exorta dentro de toda a longanimidade e doutrina.
    II Timóteo 4: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1322
    didachḗ
    διδαχή
    vergonha
    (to your own shame)
    Substantivo
    G1651
    elénchō
    ἐλέγχω
    habitantes de Gesur
    (of Geshuri)
    Adjetivo
    G171
    akaírōs
    ἀκαίρως
    ()
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2008
    epitimáō
    ἐπιτιμάω
    aqui
    (here)
    Advérbio
    G2122
    eukaírōs
    εὐκαίρως
    adequadamente, oportunamente
    (conveniently)
    Advérbio
    G2186
    ephístēmi
    ἐφίστημι
    abandonar, rejeitar, desdenhar
    (he will cast you off)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3115
    makrothymía
    μακροθυμία
    paciência, tolerância, constância, firmeza, perseverança
    (patience)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo


    διδαχή


    (G1322)
    didachḗ (did-akh-ay')

    1322 διδαχη didache

    de 1321; TDNT - 2:163,161; n f

    1. ensino
      1. aquilo que é ensinado
      2. doutrina, ensino a respeito de algo
    2. o ato de ensinar, instrução
      1. nas assembléias religiosas dos cristãos, fazer uso do discuro como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público

    ἐλέγχω


    (G1651)
    elénchō (el-eng'-kho)

    1651 ελεγχω elegcho

    de afinidade incerta; TDNT - 2:473,221; v

    1. sentenciar, refutar, confutar
      1. generalmente com implicação de vergonha em relação à pessoa sentenciada
      2. por meio de evidências condenatórias, trazer à luz, expor
    2. achar falta em, corrigir
      1. pela palavra
        1. repreender severamente, ralhar, admoestar, reprovar
        2. exigir prestacão de contas, mostrar para alguém sua falta, exigir uma explicação
      2. pela ação
        1. castigar, punir

    Sinônimos ver verbete 5884


    ἀκαίρως


    (G171)
    akaírōs (ak-ah'-ee-roce)

    171 ακαιρωος akairos

    do mesmo que 170; TDNT - 3:462,389; adv

    1. impróprio, inadequado

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπιτιμάω


    (G2008)
    epitimáō (ep-ee-tee-mah'-o)

    2008 επιτιμαοω epitimao

    de 1909 e 5091; TDNT - 2:623,249; v

    1. mostrar honra a, honrar
    2. aumentar o preço de
    3. julgar, outorgar, no sentido de penalidade merecida
    4. acusar, repreender, admoestar, exprobar, reprovar, censurar severamente
      1. admoestar ou exigir com severidade

    Sinônimos ver verbete 5884


    εὐκαίρως


    (G2122)
    eukaírōs (yoo-kah'-ee-roce)

    2122 ευκαιρως eukairos

    de 2121; adv

    adequadamente, oportunamente

    quando a oportunidade ocorre


    ἐφίστημι


    (G2186)
    ephístēmi (ef-is'-tay-mee)

    2186 εφιστημι ephistemi

    de 1909 e 2476; v

    1. colocar em, colocar sobre
      1. parar-se ao lado de, estar presente
      2. colocar-se sobre alguém, colocar-se acima
        1. usado esp. de pessoas que vêm sobre alguém inesperadamente
          1. um anjo, da vinda de anjos
          2. de sonhos
        2. de males que sobrevêm a alguém
      3. estar à mão
        1. estar pronto
      4. de tempo
        1. surpreender
          1. de chuva

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μακροθυμία


    (G3115)
    makrothymía (mak-roth-oo-mee'-ah)

    3115 μακροθυμια makrothumia

    do mesmo que 3116; TDNT - 4:374,550; n f

    paciência, tolerância, constância, firmeza, perseverança

    paciência, clemência, longanimidade, lentidão em punir pecados

    Sinônimos ver verbete 5861



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    II Timóteo 4: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque virá um tempo quando à sã doutrina (os homens) não suportarão; ao contrário, conforme as concupiscências deles próprios, para si mesmos amontoarão professores- mestres, (quando) tendo (os homens) comichão no ouvidO;
    II Timóteo 4: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1319
    didaskalía
    διδασκαλία
    trazer novas, dar notícia, publicar, pregar, anunciar
    (the messenger)
    Verbo
    G1320
    didáskalos
    διδάσκαλος
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G189
    akoḗ
    ἀκοή
    o sentido de ouvir
    (news)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1939
    epithymía
    ἐπιθυμία
    desejo, anelo, anseio, desejo pelo que é proibido, luxúria
    (desires)
    Substantivo - nominativo Feminino no Plural
    G2002
    episōreúō
    ἐπισωρεύω
    ()
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2398
    ídios
    ἴδιος
    pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
    (from sinning)
    Verbo
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2833
    knḗthō
    κνήθω
    peitoral
    (and for the breastplate)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3753
    hóte
    ὅτε
    quando
    (when)
    Advérbio
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G430
    anéchomai
    ἀνέχομαι
    Deus
    (God)
    Substantivo
    G5198
    hygiaínō
    ὑγιαίνω
    pingo
    (stacte)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    διδασκαλία


    (G1319)
    didaskalía (did-as-kal-ee'-ah)

    1319 διδασκαλια didaskalia

    de 1320; TDNT - 2:160,161; n f

    1. ensino, instrução
    2. ensino
      1. aquilo que é ensinado, doutrina
      2. ensinamentos, preceitos

    διδάσκαλος


    (G1320)
    didáskalos (did-as'-kal-os)

    1320 διδασκαλος didaskalos

    de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

    1. professor
    2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
      1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
      2. os mestres da religião judaica
      3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
      4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
      5. dos apóstolos e de Paulo
      6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
      7. de falsos mestres entre os cristãos

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀκοή


    (G189)
    akoḗ (ak-o-ay')

    189 ακοη akoe

    de 191; TDNT - 1:221,34; n f

    1. o sentido de ouvir
    2. o orgão de audição, o ouvido
    3. aquilo que é ouvido
      1. instrução (oral)
        1. pregação do evangelho
      2. boato, relatório, notícia, rumor

    ἐπιθυμία


    (G1939)
    epithymía (ep-ee-thoo-mee'-ah)

    1939 επιθυμια epithumia

    de 1937; TDNT - 3:168,339; n f

    1. desejo, anelo, anseio, desejo pelo que é proibido, luxúria

    Sinônimos ver verbete 5845 e 5906


    ἐπισωρεύω


    (G2002)
    episōreúō (ep-ee-so-ryoo'-o)

    2002 επισωρευω episoreuo

    de 1909 e 4987; TDNT - 7:1094,1150; v

    1. amontoar, empilhar, acumular em pilhas

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἴδιος


    (G2398)
    ídios (id'-ee-os)

    2398 ιδιος idios

    de afinidade incerta; adj

    1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853


    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κνήθω


    (G2833)
    knḗthō (knay'-tho)

    2833 κνηθω knetho

    de uma palavra primária knao (raspar); v

    arranhar, fazer coçar

    coçar

    desejoso por ouvir algo agradável



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτε


    (G3753)
    hóte (hot'-eh)

    3753 οτε hote

    de 3739 e 5037; partícula

    1. quando, sempre que, enquanto, contanto que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ἀνέχομαι


    (G430)
    anéchomai (an-ekh'-om-ahee)

    430 ανεχομαι anechomai

    voz média de 303 e 2192; TDNT - 1:359,*; v

    1. levantar
    2. manter-se ereto e firme
    3. sustentar, carregar, suportar

    ὑγιαίνω


    (G5198)
    hygiaínō (hoog-ee-ah'-ee-no)

    5198 υγιαινω hugiaino

    de 5199; TDNT - 8:308,1202; v

    1. estar são, estar bem, estar com boa saúde
    2. metáf.
      1. de cristãos cujas opiniões estão livres de qualquer contaminação de erro
      2. de alguém que mantém favor e é forte

    II Timóteo 4: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, em verdade, desviarão o ouvidO deles para- longe- de a Verdade, e para os mitos serão desencaminhados.
    II Timóteo 4: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1624
    ektrépō
    ἐκτρέπω
    causar conflito, incitar, contender, interferir, lutar, ser incitado
    (do Meddle)
    Verbo
    G189
    akoḗ
    ἀκοή
    o sentido de ouvir
    (news)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3454
    mŷthos
    μῦθος
    discurso, palavra, dito
    (to myths)
    Substantivo - Dativo Masculine Plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G654
    apostréphō
    ἀποστρέφω
    virar; desviar
    (you shall turn away from)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 2ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐκτρέπω


    (G1624)
    ektrépō (ek-trep'-o)

    1624 εκτρεπω ektrepo

    de 1537 e a raíz de 5157; v

    1. virar ou torcer
      1. num sentido médico usado para membros deslocados
    2. desviar-se, dirigir para o lado
    3. ser virado
    4. virar
    5. desviar de, afastar-se de algo, evitar encontrar ou associar com alguém

    ἀκοή


    (G189)
    akoḗ (ak-o-ay')

    189 ακοη akoe

    de 191; TDNT - 1:221,34; n f

    1. o sentido de ouvir
    2. o orgão de audição, o ouvido
    3. aquilo que é ouvido
      1. instrução (oral)
        1. pregação do evangelho
      2. boato, relatório, notícia, rumor

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

    μῦθος


    (G3454)
    mŷthos (moo'-thos)

    3454 μυθος muthos

    talvez do mesmo que 3453 (da idéia de instrução); TDNT - 4:762,610; n m

    1. discurso, palavra, dito
    2. narrativa, estória
      1. narrativa verdadeira
      2. ficção, fábula
        1. invenção, falsidade


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀποστρέφω


    (G654)
    apostréphō (ap-os-tref'-o)

    654 αποστρεφω apostrepho

    de 575 e 4762; TDNT - 7:719,1093; v

    1. virar; desviar
      1. tirar algo de alguém
      2. não permitir que alguém faça aliança com outra pessoa
      3. induzir ao erro
    2. voltar, retornar, trazer de volta
      1. colocar uma espada de volta na sua bainha
      2. Judas devolvendo dinheiro ao templo
    3. desviar-se, voltar, retornar
    4. desviar-se de, desertar

    II Timóteo 4: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Tu, porém: sê sóbrio- vigilante em todas as coisas, suporta- as- aflições, a obra faze de um evangelista, ao teu encargo- de- servir plenamente- cumpre. ①
    II Timóteo 4: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1248
    diakonía
    διακονία
    meu filho
    (my son)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2099
    euangelistḗs
    εὐαγγελιστής
    aquele que traz boas novas, evangelista
    (evangelist)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2553
    kakopathéō
    κακοπαθέω
    altar do incenso, pilar dedicado ao sol, ídolo, imagem
    (your images)
    Substantivo
    G3525
    nḗphō
    νήφω
    ser sóbrio, estar calmo e sereno de espírito
    (we should be sober)
    Verbo - presente do subjuntivo ativo - 1ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4135
    plērophoréō
    πληροφορέω
    circuncidar, deixar-se ser circuncidado, cortar, cortar fora
    (shall be circumcised)
    Verbo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διακονία


    (G1248)
    diakonía (dee-ak-on-ee'-ah)

    1248 διακονια diakonia

    de 1249; TDNT - 2:87,152; n f

    1. serviço, ministério, esp. daqueles que executam os pedidos de outros
    2. daqueles que pelo pedido de Deus proclamam e promovem religião entre os homens
      1. do ofício de Moisés
      2. do ofício dos apóstolos e sua administração
      3. do ofício dos profetas, evangelistas, anciãos, etc.
    3. serviço daqueles que brindam aos outros os ofícios da afeição cristã esp. aqueles que ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento ou pela distribuição de caridades
    4. ofício do diácono na igreja
    5. serviço daqueles que preparam e ofertam alimento

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    εὐαγγελιστής


    (G2099)
    euangelistḗs (yoo-ang-ghel-is-tace')

    2099 ευαγγελιστης euaggelistes

    de 2097; TDNT - 2:736,267; n m

    aquele que traz boas novas, evangelista

    nome dado no NT aos mensageiros da salvação através de Cristo que não eram apóstolos


    κακοπαθέω


    (G2553)
    kakopathéō (kak-op-ath-eh'-o)

    2553 κακοπαθεω kakopatheo

    do mesmo que 2552; TDNT - 5:936,798; v

    sofrer (suportar) males (necessidades, dificuldades)

    estar aflito


    νήφω


    (G3525)
    nḗphō (nay'-fo)

    3525 νηφω nepho

    de afinidade incerta; TDNT - 4:936,633; v

    ser sóbrio, estar calmo e sereno de espírito

    ser moderado, controlado, circunspecto



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πληροφορέω


    (G4135)
    plērophoréō (play-rof-or-eh'-o)

    4135 πληροφορεω plerophoreo

    de 4134 e 5409; TDNT - 6:309,867; v

    1. encher, preencher
      1. fazer com que algo seja percebido como cheio, pleno, completo
        1. levar a cabo o ministério em toda parte
      2. levar até o fim, executar
        1. coisas que tem sido realizadas
      3. preencher alguém com um pensamento, convicção, ou inclinação
        1. levar alguém a ter certeza, persuadir, convencer alguém
        2. ser persuadido, completamente convencido ou seguro
        3. tornar inclinado ou favorável a

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    II Timóteo 4: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque eu já estou- (pronto- e- prestes-) para- ser- oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida tem chegado;
    II Timóteo 4: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2186
    ephístēmi
    ἐφίστημι
    abandonar, rejeitar, desdenhar
    (he will cast you off)
    Verbo
    G2235
    ḗdē
    ἤδη
    (already)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G359
    análysis
    ἀνάλυσις
    ()
    G4689
    spéndō
    σπένδω
    despejar como oferta, fazer libação
    (I am being poured out)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 1ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐφίστημι


    (G2186)
    ephístēmi (ef-is'-tay-mee)

    2186 εφιστημι ephistemi

    de 1909 e 2476; v

    1. colocar em, colocar sobre
      1. parar-se ao lado de, estar presente
      2. colocar-se sobre alguém, colocar-se acima
        1. usado esp. de pessoas que vêm sobre alguém inesperadamente
          1. um anjo, da vinda de anjos
          2. de sonhos
        2. de males que sobrevêm a alguém
      3. estar à mão
        1. estar pronto
      4. de tempo
        1. surpreender
          1. de chuva

    ἤδη


    (G2235)
    ḗdē (ay'-day)

    2235 ηδη ede

    aparentemente de 2228 (ou possivelmente 2229) e 1211; adv

    1. agora, já

    Sinônimos ver verbete 5815


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀνάλυσις


    (G359)
    análysis (an-al'-oo-sis)

    359 αναλυσις analusis

    de 360; TDNT - 4:337,543; n f

    1. desprendimento (como de coisas entrelaçadas)
    2. dissolução (em partes separadas)
    3. partida
      1. metáfora proveniente da soltura das amarras quando se está pronto para começar a navegar

    σπένδω


    (G4689)
    spéndō (spen'-do)

    4689 σπενδω spendo

    aparentemente, verbo primário; TDNT - 7:528,*; v

    despejar como oferta, fazer libação

    no NT, ser oferecido como libação

    fig. usado de alguém cujo sangue é derramado numa morte violenta pela causa de Deus


    II Timóteo 4: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A boa luta ① tenho esforçadamente- lutado ①. A minha carreira tenho completado. À Fé ② tenho preservado- e- obedecido.
    II Timóteo 4: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1408
    drómos
    δρόμος
    curso
    (course)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2570
    kalós
    καλός
    bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso,
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5055
    teléō
    τελέω
    empurrar, arremeter, chifrar
    (gores)
    Verbo
    G5083
    tēréō
    τηρέω
    נדן
    (your gifts)
    Substantivo
    G73
    agṓn
    ἀγών
    faixa, cinto
    (and a sash)
    Substantivo
    G75
    agōnízomai
    ἀγωνίζομαι
    alimentar, engordar, cevar
    (fatted)
    Verbo


    δρόμος


    (G1408)
    drómos (drom'-os)

    1408 δρομος dromos

    do substituto de 5143; TDNT - 8:233,1189; n m

    1. curso
      1. no NT figurativamente, o curso da vida ou do ofício

    καλός


    (G2570)
    kalós (kal-os')

    2570 καλος kalos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj

    1. bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
      1. bonito de olhar, bem formado, magnífico
      2. bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
        1. genuíno, aprovado
        2. precioso
        3. ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
        4. louvável, nobre
      3. bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
        1. moralmente bom, nobre
      4. digno de honra, que confere honra
      5. que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte

    Sinônimos ver verbete 5893



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    τελέω


    (G5055)
    teléō (tel-eh'-o)

    5055 τελεω teleo

    de 5056; TDNT - 8:57,1161; v

    1. levar a um fim, finalizar, terminar
      1. que passou, que finalizou
    2. realizar, executar, completar, cumprir, (de forma que o realizado corresponda àquilo que foi dito; ordem, comando, etc.)
      1. com especial referência ao assunto tema, cumprir os conteúdos de um comando
      2. com referência também à forma, fazer exatamente como ordenado, e geralmente envolvendo a noção de tempo, realizar o último ato que completa um processo, realizar, cumprir
    3. pagar
      1. de tributo

        "Está consumado” Jo 19:30 Cristo satisfez a justiça de Deus pela morte por todos para pagar pelos pecados do eleito. Estes pecados nunca poderão ser punidos outra vez já que isto violaria a justiça de Deus. Os pecados podem ser punidos apenas uma vez, seja por um substituto ou por você mesmo.


    τηρέω


    (G5083)
    tēréō (tay-reh'-o)

    5083 τηρεω tereo

    de teros (relógio, talvez semelhante a 2334); TDNT - 8:140,1174; v

    1. atender cuidadosamente a, tomar conta de
      1. guardar
      2. metáf. manter, alguém no estado no qual ele esta
      3. observar
      4. reservar: experimentar algo

    Sinônimos ver verbete 5874


    ἀγών


    (G73)
    agṓn (ag-one')

    73 αγων agon

    de 71; TDNT 1:135,20; n m

    1. uma assembléia,
      1. um lugar de assembléia: especialmente uma assembléia reunida para ver jogos
      2. o lugar de competição, a arena ou estádio
    2. a reunião dos gregos em seus jogos nacionais
      1. derivado daí, a competição por um prêmio nos jogos
      2. geralmente, qualquer luta ou competição
      3. uma batalha
      4. uma ação legal, julgamento, processo

    ἀγωνίζομαι


    (G75)
    agōnízomai (ag-o-nid'-zom-ahee)

    75 αγωνιζομαι agonizomai

    de 73; TDNT 1:135,20; v

    1. entrar em uma competição: competir nos jogos olímpicos
    2. competir com adverários, lutar
    3. metaf. competir, lutar, com dificuldades e perigos
    4. esforçar-se com zêlo extremo, empenhar-se em obter algo

    II Timóteo 4: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Desde agora, me está reservada a coroa- louro da justiça, a qual, naquele dia, me dará- por- recompensa o Senhor (Jesus), o justo juiz; e não somente a mim, mas, também, a todos aqueles tendo amado a (futura) manifestação dEle ①.
    II Timóteo 4: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1342
    díkaios
    δίκαιος
    levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
    (gloriously)
    Verbo
    G1343
    dikaiosýnē
    δικαιοσύνη
    justiça
    (righteousness)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2015
    epipháneia
    ἐπιφάνεια
    virar, subverter, revolver
    (which turned every way)
    Verbo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G25
    agapáō
    ἀγαπάω
    com respeito às pessoas
    (You shall love)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2923
    kritḗs
    κριτής
    um lugar em Judá onde Saul reuniu suas forças antes de atacar Amaleque; localização
    (in Telaim)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3063
    loipón
    λοιπόν
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    G3440
    mónon
    μόνον
    o segundo filho de Saul com sua esposa Ainoã
    (and Isui)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4735
    stéphanos
    στέφανος
    gado, criação
    (and [raise] livestock)
    Substantivo
    G591
    apodídōmi
    ἀποδίδωμι
    navio
    (of ships)
    Substantivo
    G606
    apókeimai
    ἀπόκειμαι
    os homens
    (the men)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δίκαιος


    (G1342)
    díkaios (dik'-ah-yos)

    1342 δικαιος dikaios

    de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

    1. justo, que observa as leis divinas
      1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
        1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
        2. inocente, irrepreensível, sem culpa
        3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
          1. na verdade, apenas Cristo
        4. aprovado ou aceitado por Deus
      2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

    δικαιοσύνη


    (G1343)
    dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

    1343 δικαιοσυνη dikaiosune

    de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

    1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
      1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
      2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
    2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπιφάνεια


    (G2015)
    epipháneia (ep-if-an'-i-ah)

    2015 επιφανεια epiphaneia

    de 2016; TDNT - 9:7,1244; n f

    1. aparição, manifestação

      Freqüentemente usado para referir-se à gloriosa manifestação dos deuses, e esp. à sua vinda para trazer ajuda; no NT, refere-se à vinda de Cristo, - não somente àquela que já aconteceu e pela qual a sua presença e poder se mostra na luz da salvação que ele fez brilhar sobre a humanidade, mas também ao grandioso retorno do céu para a terra que ocorrerá no porvir.


    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἀγαπάω


    (G25)
    agapáō (ag-ap-ah'-o)

    25 αγαπαω agapao

    Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

    1. com respeito às pessoas
      1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
    2. com respeito às coisas
      1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

    Sinônimos ver verbete 5914


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κριτής


    (G2923)
    kritḗs (kree-tace')

    2923 κριτης krites

    de 2919; TDNT - 3:942,469; n m

    1. alguém que profere sentença ou arroga de si mesmo, julgamento sobre algo
      1. árbitro
      2. de um procurador romano administrando a justiça
      3. de Deus proferindo julgamento sobre os homens
      4. dos líderes ou governantes dos israelitas

    Sinônimos ver verbete 5838


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λοιπόν


    (G3063)
    loipón (loy-pon')

    3063 λοιπον loipon

    singular neutro do mesmo que 3062; adv n

    1. remanescente, o resto
      1. daqui por diante, no futuro, doravante
      2. finalmente, já
      3. demais, além de, além do mais

    μόνον


    (G3440)
    mónon (mon'-on)

    3440 μονον monon

    de 3441; adv n

    1. único, sozinho, apenas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    στέφανος


    (G4735)
    stéphanos (stef'-an-os)

    4735 στεφανος stephanos

    de uma palavra aparentemente primária stepho (torcer ou enrolar); TDNT - 7:615,1078; n m

    1. coroa
      1. símbolo de realeza ou (em geral) de posição exaltada
        1. grinalda ou guirlanda que era dada como prêmio aos vencedores nos jogos públicos
      2. metáf. a bem-aventurança eterna que será concedida como prêmio ao genuínos servos de Deus e de Cristo: a coroa (de flores) que é a recompensa da retidão
      3. aquilo que é ornamento e honra para alguém

    Sinônimos ver verbete 5833


    ἀποδίδωμι


    (G591)
    apodídōmi (ap-od-eed'-o-mee)

    591 αποδιδωμι apodidomi

    de 575 e 1325; TDNT - 2:167,166; v

    1. entregar, abrir mão de algo que me pertence em benefício próprio, vender
    2. pagar o total, pagar a totalidade do que é dévido
      1. débito, salários, tributo, impostos
      2. coisas prometidas sob juramento
      3. dever conjugal
      4. prestar contas
    3. devolver, restaurar
    4. retribuir, recompensar num bom ou num mau sentido

    ἀπόκειμαι


    (G606)
    apókeimai (ap-ok'-i-mahee)

    606 αποκειμαι apokeimai

    de 575 e 2749; TDNT - 3:655,425; v

    1. ser guardado, colocado à parte, reservado
    2. reservado para alguém, estar à espera de

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    II Timóteo 4: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Sê tu diligente para vir até mim depressa.
    II Timóteo 4: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4704
    spoudázō
    σπουδάζω
    apressar-se
    (I was eager)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G5030
    tachéōs
    ταχέως
    porta-voz, orador, profeta
    ([is] a prophet)
    Substantivo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σπουδάζω


    (G4704)
    spoudázō (spoo-dad'-zo)

    4704 σπουδαζω spoudazo

    de 4710; TDNT - 7:559,1069; v

    apressar-se

    esforçar-se, empenhar-se, ser diligente


    ταχέως


    (G5030)
    tachéōs (takh-eh'-oce)

    5030 ταχεως tacheos

    de 5036; adv

    1. rapidamente, imediatamente

    II Timóteo 4: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque Demas me desamparou, havendo amado o presente mundo, 1505 e foi para a Tessalônica; Crescente foi para a Galácia; Tito foi para a Dalmácia;
    II Timóteo 4: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1053
    Galatía
    Γαλατία
    uma cidade no sudoeste de Judá
    (to Beth-shemesh)
    Substantivo
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1149
    Dalmatía
    Δαλματία
    ()
    G1214
    Dēmâs
    Δημᾶς
    cortar, quebrar, adquirir por meio de violência injusta, pegar, terminar, ser cobiçoso, ser
    (cut me off)
    Verbo
    G1459
    enkataleípō
    ἐγκαταλείπω
    no meio
    (in the middle)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G165
    aiṓn
    αἰών
    para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    (ages)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2332
    Thessaloníkē
    Θεσσαλονίκη
    cidade famosa e populosa, situada no Golfo Thermaico, capital do segundo distrito da
    (Thessalonica)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G25
    agapáō
    ἀγαπάω
    com respeito às pessoas
    (You shall love)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2913
    Krḗskēs
    Κρήσκης
    ()
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G5103
    Títos
    Τίτος
    o Rio
    (the river)
    Substantivo


    Γαλατία


    (G1053)
    Galatía (gal-at-ee'-ah)

    1053 γαλατια Galatia

    de origem estrangeira; n pr loc Galácia = “terra de Galis”

    1. a província romana da Galácia deve ser descrita em poucas palavras como a região central da península da Ásia Menor, cercada ao norte pela Bitínia e Paflagônia; ao leste por Ponto; ao sul pela Capadócia e Licaônica; ao oeste pela Frígia

    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    Δαλματία


    (G1149)
    Dalmatía (dal-mat-ee'-ah)

    1149 δαλματια Dalmatia

    provavelmente de derivação estrangeira; n pr loc Dalmácia = “manto sacerdotal”

    1. região entre o Ilírico e o Mar Adriático; ao leste, faz fronteira com a Panônia e a Moésia superior; ao norte, é separada da Libúria pelo rio Tito, extendendo-se ao sul até o rio Drino e a cidade de Lisso.

    Δημᾶς


    (G1214)
    Dēmâs (day-mas')

    1214 δημας Demas

    provavelmente de 1216; n pr m Demas = “governador do povo”

    1. companheiro de Paulo, que desertou o apóstolo quando este estava preso em Roma e retornou a Tessalônica

    ἐγκαταλείπω


    (G1459)
    enkataleípō (eng-kat-al-i'-po)

    1459 εγκαταλειπω egkataleipo

    de 1722 e 2641; v

    1. abandonar, desertar
      1. deixar em grandes dificuldades, deixar abandonado
      2. totalmente abandonado, completamente desamparado
    2. deixar para trás, desistir de sobreviver, falecer

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    αἰών


    (G165)
    aiṓn (ahee-ohn')

    165 αιων aion

    do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

    1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    2. os mundos, universo
    3. período de tempo, idade, geração

    Sinônimos ver verbete 5921


    Θεσσαλονίκη


    (G2332)
    Thessaloníkē (thes-sal-on-ee'-kay)

    2332 θεσσαλονικη Thessalonike

    de Thessalos (tessalonicense) e 3529; n pr loc

    Tessalônica = “vitória da falsidade”

    1. cidade famosa e populosa, situada no Golfo Thermaico, capital do segundo distrito da

      Macedônia e residência de um governador e questor romano


    ἀγαπάω


    (G25)
    agapáō (ag-ap-ah'-o)

    25 αγαπαω agapao

    Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

    1. com respeito às pessoas
      1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
    2. com respeito às coisas
      1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

    Sinônimos ver verbete 5914


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Κρήσκης


    (G2913)
    Krḗskēs (krace'-kace)

    2913 Κρησκης Kreskes

    de origem latina; n pr m Crescente = “crescimento”

    1. assistente de Paulo, considerado um dos setenta discípulos

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    Τίτος


    (G5103)
    Títos (tee'-tos)

    5103 Τιτος Titos

    de origem latina e significado incerto; n pr m Tito = “enfermeira ou ama-seca”

    1. cristão gentio e companheiro de Paulo em algumas de suas viagens

    II Timóteo 4: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Só Lucas está comigo. A (João) Marcos, (quando) havendo tu tomado, traze-o contigo, porque ele me é útil para a (minha) ação- de- servir.
    II Timóteo 4: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1248
    diakonía
    διακονία
    meu filho
    (my son)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2173
    eúchrēstos
    εὔχρηστος
    ()
    G3065
    Loukâs
    Λουκᾶς
    cristão gentil, companheiro de Paulo na pregação do evangelho e em suas muitas
    (Luke)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3138
    Márkos
    Μάρκος
    primeiras chuvas, chuva de outono
    (the first rain)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3441
    mónos
    μόνος
    ()
    G353
    analambánō
    ἀναλαμβάνω
    força
    ([who has] strength)
    Substantivo
    G4572
    seautoû
    σεαυτοῦ
    um exilado dos filhos de Bani que mandou embora uma esposa estrangeira na época de
    (Maadai)
    Substantivo
    G71
    ágō
    ἄγω
    guiar, conduzir
    (you will be brought)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    διακονία


    (G1248)
    diakonía (dee-ak-on-ee'-ah)

    1248 διακονια diakonia

    de 1249; TDNT - 2:87,152; n f

    1. serviço, ministério, esp. daqueles que executam os pedidos de outros
    2. daqueles que pelo pedido de Deus proclamam e promovem religião entre os homens
      1. do ofício de Moisés
      2. do ofício dos apóstolos e sua administração
      3. do ofício dos profetas, evangelistas, anciãos, etc.
    3. serviço daqueles que brindam aos outros os ofícios da afeição cristã esp. aqueles que ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento ou pela distribuição de caridades
    4. ofício do diácono na igreja
    5. serviço daqueles que preparam e ofertam alimento

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εὔχρηστος


    (G2173)
    eúchrēstos (yoo'-khrays-tos)

    2173 ευχρηστος euchrestos

    de 2095 e 5543; adj

    1. fácil de fazer uso de, útil

    Λουκᾶς


    (G3065)
    Loukâs (loo-kas')

    3065 λυκας Loukas

    contraído do Latin Lucanus; n pr m

    Lucas = “que dá luz”

    1. cristão gentil, companheiro de Paulo na pregação do evangelho e em suas muitas viagens; era médico. Também escreveu Lucas e Atos, no NT

    Μάρκος


    (G3138)
    Márkos (mar'-kos)

    3138 Μαρκος Markos

    de origem latim; n pr m Marcos = “defesa”

    1. um evangelista, autor do Evangelho de Marcos. Marcos era seu sobrenome latino, seu nome judaico era João. Era primo de Barnabé e companheiro de Paulo em algumas de suas viagens missionárias

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μόνος


    (G3441)
    mónos (mon'-os)

    3441 μονος monos

    provavelmente de 3306; adj

    1. sozinho (sem companhia), desamparado, destituído de ajuda, sozinho, único, somente

    ἀναλαμβάνω


    (G353)
    analambánō (an-al-am-ban'-o)

    353 αναλαμβανω analambano

    de 303 e 2983; TDNT - 4:7,495; v

    1. levantar
    2. erguer (um coisa a fim de levar ou usá-la)

    σεαυτοῦ


    (G4572)
    seautoû (seh-ow-too')

    4572 σεαυτου seautou

    caso genitivo de 4571 e 846; pron

    1. te, ti mesmo

    ἄγω


    (G71)
    ágō (ag'-o)

    71 αγω ago

    uma palavra primária; v

    1. guiar, conduzir
      1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
      2. seguir acompanhando até um lugar
      3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
      4. conduzir, trazer
      5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
    2. guiar, conduzir
      1. conduzir, guiar, dirigir
      2. guiar através, conduzir para algo
      3. mover, impelir: pela força e influência da mente
    3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
    4. ir, partir

    II Timóteo 4: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas a Tíquico enviei para Éfeso.
    II Timóteo 4: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2181
    Éphesos
    Ἔφεσος
    praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
    (as with a harlot)
    Verbo
    G5190
    Tychikós
    Τυχικός
    levantar, carregar, erguer
    (offer)
    Verbo
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    Ἔφεσος


    (G2181)
    Éphesos (ef'-es-os)

    2181 Εφεσος Ephesos

    provavelmente de origem estrangeira; n pr loc Éfeso = “permitida”

    1. cidade marítima da Ásia Menor, capital da Jônia e, sob o domínio Romano, da Ásia proconsular, situada entre Esmirna e Mileto

    Τυχικός


    (G5190)
    Tychikós (too-khee-kos')

    5190 Τυχικος Tuchikos

    de um derivado de 5177; n pr m Tíquico = “fatal”

    1. um cristão asiático, amigo e companheiro do apóstolo Paulo

    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    II Timóteo 4: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    À capa que deixei em Trôade, (junto a (as mãos de) Carpo), quando estiveres vindo, traze-a tu, e aos livros- rolo, principalmente os pergaminhos.
    II Timóteo 4: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2591
    Kárpos
    Κάρπος
    ()
    G3122
    málista
    μάλιστα
    um filho de Recabe, líder dos recabitas, na época de Jeú e Acabe
    (Jonadab)
    Substantivo
    G3200
    membrána
    μεμβράνα
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G5174
    Trōás
    Τρωάς
    ()
    G5341
    phelónēs
    φελόνης
    guardar, observar, vigiar, manter
    (Keeping)
    Verbo
    G5342
    phérō
    φέρω
    carregar
    (was brought)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G620
    apoleípō
    ἀπολείπω
    um rei assírio que deportou outros povos para Samaria - provavelmente o rei
    (the Asnapper)
    Substantivo
    G975
    biblíon
    βιβλίον
    pequeno livro, rolo, documento escrito
    (a certificate)
    Substantivo - neutro acusativo singular


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Κάρπος


    (G2591)
    Kárpos (kar'-pos)

    2591 Καρπος Karpos

    talvez por 2590; n pr m Carpo = “fruta”

    1. cristão de Trôade 2Tm 4:13

    μάλιστα


    (G3122)
    málista (mal'-is-tah)

    3122 μαλιστα malista

    plural neutro do superlativo do advérbio aparentemente primário “mala” (muito); adv superlativo

    1. especialmente, principalmente, acima de tudo

    μεμβράνα


    (G3200)
    membrána (mem-bran'-ah)

    3200 μεμβρανα membrana

    de origem latina (“membrana”); n f

    1. pergaminho, originariamente feito de peles curtidas em Pérgamo, por isso seu nome


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    Τρωάς


    (G5174)
    Trōás (tro-as')

    5174 Τρωας Troas

    de Tros (troiano); n pr loc

    Trôas = “troiano”

    1. cidade próxima ao Helesponto

    φελόνης


    (G5341)
    phelónēs (fel-on'-ace)

    5341 φελονης phelones

    pela transposição para um derivado provavelmente de 5316 (que mostra as roupas externas); n m

    1. capa de viagem, usada para proteção contra clima tempestuoso

    φέρω


    (G5342)
    phérō (fer'-o)

    5342 φερω phero

    verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente, οιω oio; e ενεγκω enegko; TDNT - 9:56,1252; v

    1) carregar

    1. levar alguma carga
      1. levar consigo mesmo
    2. mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
      1. de pessoas conduzidas num navio pelo mar
      2. de uma rajada de vento, para impelir
      3. da mente, ser movido interiormente, estimulado
    3. carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
      1. de Cristo, o preservador do universo
  • carregar, i.e., suportar, agüentar o rigor de algo, agüentar pacientemente a conduta de alguém, poupar alguém (abster-se de punição ou destruição)
  • trazer, levar a, entregar
    1. mudar para, adotar
    2. comunicar por anúncio, anunciar
    3. causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
    4. conduzir, guiar

    ἀπολείπω


    (G620)
    apoleípō (ap-ol-ipe'-o)

    620 απολειπω apoleipo

    de 575 e 3007; v

    1. partir, deixar para trás
    2. desertar ou desistir de

    βιβλίον


    (G975)
    biblíon (bib-lee'-on)

    975 βιβλιον biblion

    um diminutivo de 976; TDNT - 1:617,106; n n

    1. pequeno livro, rolo, documento escrito
    2. folha no qual algo foi escrito
      1. uma carta de divórcio

    II Timóteo 4: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Alexandre, o latoeiro ①, muitos males me causou: que lhe pague o Senhor (Jesus) segundo as obras dele. Sl 62:12.
    II Timóteo 4: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1731
    endeíknymi
    ἐνδείκνυμι
    pote, jarro, cesta, chaleira
    (kettle)
    Substantivo
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G223
    Aléxandros
    Ἀλέξανδρος
    marido heteu de Bate-Seba
    (of Uriah)
    Substantivo
    G2556
    kakós
    κακός
    ser levedado, ser azedo
    (it was leavened)
    Verbo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G5471
    chalkeús
    χαλκεύς
    ()
    G591
    apodídōmi
    ἀποδίδωμι
    navio
    (of ships)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐνδείκνυμι


    (G1731)
    endeíknymi (en-dike'-noo-mee)

    1731 ενδεικνυμι endeiknumi

    de 1722 e 1166; v

    1. designar
      1. mostrar, demonstrar, provar, seja por argumentos ou por atos

        manifestar, exibir, publicar


    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    Ἀλέξανδρος


    (G223)
    Aléxandros (al-ex'-an-dros)

    223 Αλεξανδρος Alexandros

    do mesmo que (a primeira parte de) 220 e 435; n pr m Alexandre = “defensor do homem”

    1. filho de Simão de Cirene que carregou a cruz de Cristo, Mc 15:21
    2. um certo homem da família do sumo sacerdote, At 4:6
    3. um certo judeu, At 19:33
    4. um certo caldeireiro que se opôs ao apóstolo Paulo, 1Tm 1:20

    κακός


    (G2556)
    kakós (kak-os')

    2556 κακος kakos

    aparentemente, uma palavra primária; TDNT - 3:469,391; adj

    1. de uma natureza perversa
      1. não como deveria ser
    2. no modo de pensar, sentir e agir
      1. baixo, errado, perverso

        desagradável, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso

    Sinônimos ver verbete 5908


    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    χαλκεύς


    (G5471)
    chalkeús (khalk-yooce')

    5471 χαλκευς chalkeus

    de 5475; n m

    1. que trabalha com cobre ou ferro, ferreiro

    ἀποδίδωμι


    (G591)
    apodídōmi (ap-od-eed'-o-mee)

    591 αποδιδωμι apodidomi

    de 575 e 1325; TDNT - 2:167,166; v

    1. entregar, abrir mão de algo que me pertence em benefício próprio, vender
    2. pagar o total, pagar a totalidade do que é dévido
      1. débito, salários, tributo, impostos
      2. coisas prometidas sob juramento
      3. dever conjugal
      4. prestar contas
    3. devolver, restaurar
    4. retribuir, recompensar num bom ou num mau sentido

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    II Timóteo 4: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Do qual (Alexandre), também tu, guarda-te, porque muito tem ele resistido às nossas palavras ①;
    II Timóteo 4: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G2251
    hēméteros
    ἡμέτερος
    bater, malhar, agitar, debulhar
    (you beat)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3029
    lían
    λίαν
    ()
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G436
    anthístēmi
    ἀνθίστημι
    árvore, árvore grande, terebinto
    (the oak)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5442
    phylássō
    φυλάσσω
    guardar
    (I have kept)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἡμέτερος


    (G2251)
    hēméteros (hay-met'-er-os)

    2251 ημετερος hemeteros

    de 2349; pron

    1. nosso

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λίαν


    (G3029)
    lían (lee'-an)

    3029 λιαν lian

    de afinidade incerta; adv

    1. grandemente, excedentemente, medida excessivamente além dos limites

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ἀνθίστημι


    (G436)
    anthístēmi (anth-is'-tay-mee)

    436 ανθιστημι anthistemi

    de 473 e 2476; v

    1. colocar-se contra, opor-se, resistir
    2. colocar-se contra

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φυλάσσω


    (G5442)
    phylássō (foo-las'-so)

    5442 φυλασσω phulasso

    provavelmente de 5443 pela idéia de isolamento; TDNT - 9:236,1280; v

    1. guardar
      1. vigiar, manter vigília
      2. guardar ou vigiar, manter o olhar sobre: para que não escape
      3. guardar uma pessoa (ou coisa) para que permaneça segura
        1. para que não sofra violência, ser despojado, etc.; proteger
        2. proteger alguém de uma pessoa ou coisa
        3. guardar de ser raptado, preservar seguro e sem distúrbio
        4. guardar de ser perdido ou de perecer
        5. guardar a si mesmo de algo
      4. guardar, i.e., importar-se com, tomar cuidado para não violar
        1. observar
    2. cuidar para não escapar
      1. prevenir, evitar a fuga de
      2. guardar para si (i.e., por segurança) de modo a não violar, i.e., guardar, observar (os preceitos da lei mosaica)

    Sinônimos ver verbete 5874


    II Timóteo 4: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Na minha primeira defesa ① nenhum homem veio- à- frente- juntamente- comigo (socorrendo-me); ao contrário, todos me desampararam ((oro a Deus) que não lhes seja isto imputado),
    II Timóteo 4: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1459
    enkataleípō
    ἐγκαταλείπω
    no meio
    (in the middle)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G3049
    logízomai
    λογίζομαι
    um adivinhador, pessoa que tem um espírito familiar
    (wizards)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3854
    paragínomai
    παραγίνομαι
    estar presente, aproximar-se, abordar
    (arrived)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G627
    apología
    ἀπολογία
    defesa verbal, discurso em defesa
    (defense)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγκαταλείπω


    (G1459)
    enkataleípō (eng-kat-al-i'-po)

    1459 εγκαταλειπω egkataleipo

    de 1722 e 2641; v

    1. abandonar, desertar
      1. deixar em grandes dificuldades, deixar abandonado
      2. totalmente abandonado, completamente desamparado
    2. deixar para trás, desistir de sobreviver, falecer

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    λογίζομαι


    (G3049)
    logízomai (log-id'-zom-ahee)

    3049 λογιζομαι logizomai

    voz média de 3056; TDNT - 4:284,536; v

    1. recontar, contar, computar, calcular, conferir
      1. levar em conta, fazer um cálculo
        1. metáf. passar para a conta de alguém, imputar
        2. algo que é considerado como ou é alguma coisa, i.e., como benefício para ou equivalente a algo, como ter a força e o peso semelhante
      2. constar entre, considerar
      3. considerar ou contar
    2. avaliar, somar ou pesar as razões, deliberar
    3. de considerar todas as razões, para concluir ou inferir
      1. considerar, levar em conta, pesar, meditar sobre
      2. supor, julgar, crer
      3. determinar, propor-se, decidir

        Esta palavra lida com a realidade. Se eu “logizomai” ou considero que minha conta bancária tem R$ 25,00, ela tem R$ 25,00. Do contrário eu estaria me enganando. Esta palavra refere-se a fatos e não a suposições.


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    παραγίνομαι


    (G3854)
    paragínomai (par-ag-in'-om-ahee)

    3854 παραγινομαι paraginomai

    de 3844 e 1096; v

    estar presente, aproximar-se, abordar

    surgir, aparecer publicamente


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    ἀπολογία


    (G627)
    apología (ap-ol-og-ee'-ah)

    627 απολογια apologia

    do mesmo que 626; n f

    1. defesa verbal, discurso em defesa
    2. uma afirmação ou argumento raciocinado

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    II Timóteo 4: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O Senhor, porém, comigo esteve- ao- lado e me fortaleceu, a fim de que, através de mim, a pregação fosse plenamente- cumprida, e a ouvissem todos os gentios. E fui liberto para- fora- da boca do leão.
    II Timóteo 4: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1484
    éthnos
    ἔθνος
    multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    (Gentiles)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1743
    endynamóō
    ἐνδυναμόω
    ser forte, revestir-se com força, fortalecer
    (was empowered)
    Verbo - Futuro do pretérito imperfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2782
    kḗrygma
    κήρυγμα
    cortar, afiar, decidir, decretar, determinar, mutilar, mover, ser decisivo, ser mutilado
    (will move)
    Verbo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3023
    léōn
    λέων
    leão
    (of the lion)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3936
    parístēmi
    παρίστημι
    um antepassado efraimita de Josué, filho de Num
    (Laadan)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4135
    plērophoréō
    πληροφορέω
    circuncidar, deixar-se ser circuncidado, cortar, cortar fora
    (shall be circumcised)
    Verbo
    G4506
    rhýomai
    ῥύομαι
    filho de Sobal e um descendente de Seir, o horeu n pr loc
    (and Manahath)
    Substantivo
    G4750
    stóma
    στόμα
    boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
    ([the] mouth)
    Substantivo - neutro genitivo singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἔθνος


    (G1484)
    éthnos (eth'-nos)

    1484 εθνος ethnos

    provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

    1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
      1. companhia, tropa, multidão
    2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
      1. a família humana
    3. tribo, nação, grupo de pessoas
    4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
    5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

    Sinônimos ver verbete 5927


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐνδυναμόω


    (G1743)
    endynamóō (en-doo-nam-o'-o)

    1743 ενδυναμοω endunamoo

    de 1722 e 1412; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser forte, revestir-se com força, fortalecer
    2. receber força, ser fortalecido, cresçer em força
    3. num sentido negativo
      1. ser arrogante, obstinado

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κήρυγμα


    (G2782)
    kḗrygma (kay'-roog-mah)

    2782 κηρυγμα kerugma

    de 2784; TDNT - 3:714,430; n n

    aquilo que é proclamado por um arauto ou clamador público, uma proclamação por arauto

    no NT, mensagem ou proclamação dos arautos de Deus ou Cristo


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέων


    (G3023)
    léōn (leh-ohn')

    3023 λεων leon

    palavra raiz; TDNT - 4:251,531; n m

    leão

    herói bravo e poderoso

    Tanto Cristo como Satanás são referidos como um leão, indicando a grande força, Satanás como um “leão que ruge” (1Pe 5:8) e Cristo como “o Leão da tribo de Judá” (Ap 5:5).



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρίστημι


    (G3936)
    parístēmi (par-is'-tay-mee)

    3936 παριστημι paristemi ou prolongada παριστανω paristano

    de 3844 e 2476; TDNT - 5:837,788; v

    1. colocar ao lado ou próximo a
      1. deixar à mão
        1. apresentar
        2. ofertar
        3. providenciar
        4. colocar uma pessoa ou algo à disposição de alguém
        5. apresentar uma pessoa para outra ver e questionar
        6. apresentar ou mostrar
        7. levar a, aproximar
        8. metáf., i.e, trazer ao próprio círculo de amizade ou íntimidade
      2. apresentar (mostrar) por argumento, provar
    2. permanecer, permanecer perto ou junto, estar à mão, estar presente
      1. estar cerca
        1. estar ao lado de, espectador
      2. aparecer
      3. estar à mão, estar pronto
      4. estar ao lado para ajudar, socorrer
      5. estar presente
        1. ter vindo
        2. de tempo

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πληροφορέω


    (G4135)
    plērophoréō (play-rof-or-eh'-o)

    4135 πληροφορεω plerophoreo

    de 4134 e 5409; TDNT - 6:309,867; v

    1. encher, preencher
      1. fazer com que algo seja percebido como cheio, pleno, completo
        1. levar a cabo o ministério em toda parte
      2. levar até o fim, executar
        1. coisas que tem sido realizadas
      3. preencher alguém com um pensamento, convicção, ou inclinação
        1. levar alguém a ter certeza, persuadir, convencer alguém
        2. ser persuadido, completamente convencido ou seguro
        3. tornar inclinado ou favorável a

    ῥύομαι


    (G4506)
    rhýomai (rhoo'-om-ahee)

    4506 ρουμαι rhoumai

    voz média de um verbo arcaico, semelhante a 4482 (pela idéia de uma corrente, cf 4511); TDNT - 6:998,988; v

    resgatar, libertar

    libertador


    στόμα


    (G4750)
    stóma (stom'-a)

    4750 στομα stoma

    provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n

    1. boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
      1. visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
    2. fio de uma espada

    II Timóteo 4: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E me livrará o Senhor (Jesus) para- longe- de toda a obra má, e me preservará para dentro do Seu reinar, que é o celestial. A Quem (a o Senhor) seja glória para os séculos dos séculos! Amém.
    II Timóteo 4: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G165
    aiṓn
    αἰών
    para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    (ages)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2032
    epouránios
    ἐπουράνιος
    que existe no céu
    (heavenly)
    Adjetivo - neutro acusativo plural
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G281
    amḗn
    ἀμήν
    neto de Finéias
    (And Ahiah)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G4506
    rhýomai
    ῥύομαι
    filho de Sobal e um descendente de Seir, o horeu n pr loc
    (and Manahath)
    Substantivo
    G4982
    sṓzō
    σώζω
    um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
    (Mattenai)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    αἰών


    (G165)
    aiṓn (ahee-ohn')

    165 αιων aion

    do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

    1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    2. os mundos, universo
    3. período de tempo, idade, geração

    Sinônimos ver verbete 5921


    ἐπουράνιος


    (G2032)
    epouránios (ep-oo-ran'-ee-os)

    2032 επουρανιος epouranios

    de 1909 e 3772; TDNT - 5:538,736; adj

    1. que existe no céu
      1. coisas que têm lugar no céu
      2. regiões celestiais
        1. o céu em si mesmo, habitação de Deus e dos anjos
        2. os céus inferiores (referência às estrelas)
        3. os céus, (referência às nuvens

          1c) o templo celeste ou santuário

          de origem ou natureza celeste


    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀμήν


    (G281)
    amḗn (am-ane')

    281 αμην amen

    de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

    1. firme
      1. metáf. fiel
    2. verdadeiramente, amém
      1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
      2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    ῥύομαι


    (G4506)
    rhýomai (rhoo'-om-ahee)

    4506 ρουμαι rhoumai

    voz média de um verbo arcaico, semelhante a 4482 (pela idéia de uma corrente, cf 4511); TDNT - 6:998,988; v

    resgatar, libertar

    libertador


    σώζω


    (G4982)
    sṓzō (sode'-zo)

    4982 σωζω sozo

    de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

    1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
      1. alguém (de dano ou perigo)
        1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
        2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
      2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
        1. negativamente
          1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
          2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    II Timóteo 4: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Saúda a Prisca e a Áquila, e à casa- família de Onesíforo.
    II Timóteo 4: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G207
    Akýlas
    Ἀκύλας
    cidade em Benjamim
    (Ono)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3683
    Onēsíphoros
    Ὀνησίφορος
    derrubar, cortar, podar (referindo-se às plantas)
    ([it is] cut down)
    Verbo
    G4251
    Príska
    Πρίσκα
    doença, sofrimento
    (diseases)
    Substantivo
    G782
    aspázomai
    ἀσπάζομαι
    aproximar-se
    (you greet)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) subjuntivo médio - 2ª pessoa do plural


    Ἀκύλας


    (G207)
    Akýlas (ak-oo'-las)

    207 Ακυλας Akulas

    provavelmente do latim aquila (uma águia); n pr m Áquila = “uma águia”

    1. um judeu de Ponto, um fazedor de tendas convertido para Cristo, companheiro de Paulo na propagação do cristianismo

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    Ὀνησίφορος


    (G3683)
    Onēsíphoros (on-ay-sif'-or-os)

    3683 Ονησιφορος Onesiphoros

    de um derivado de 3685 e 5411; n pr m Onesíforo = “que traz proveito”

    1. o nome de um certo cristão em 2Tm 1:16-18; 4.19

    Πρίσκα


    (G4251)
    Príska (pris'-kah)

    4251 πρισκα Priska

    de origem latina, ver 4252; n pr f Priscila = “antigo”

    1. uma cristã, esposa de Áquila

    ἀσπάζομαι


    (G782)
    aspázomai (as-pad'-zom-ahee)

    782 ασπαζομαι aspazomai

    de 1 (como partícula de união) e uma suposta forma de 4685; TDNT - 1:496,84; v

    1. aproximar-se
      1. saudar alguém, cumprimentar, dar cumprimentos de boas vindas, desejar o bem a
      2. receber alegremente, dar boas vindas

        De pessoa que vai ao encontro de outra; daqueles que visitam alguém para vê-lo por um pouco, partindo logo depois; pagar respeitos a um pessoa distinta ao visitá-la; daqueles que cumprimentam alguém que encontram no caminho (apesar de que no Oriente, cristãos e muçulmanos não se cumprimentavam um ao outro); uma saudação era feita não meramente por um pequeno gesto e poucas palavras, mas geralmente por abraços e beijos, uma viagem freqüentemente atrasava por causa das saudações.


    II Timóteo 4: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Erasto permaneceu em Corinto, mas a Trófimo deixei em Mileto, estando ele doente.
    II Timóteo 4: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2037
    Érastos
    Ἔραστος
    companheiro do apóstolo Paulo
    (Erastus)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2882
    Kórinthos
    Κόρινθος
    antiga e famosa cidade da Grécia, no Istmo de Corinto, e a cerca de 65 Km ao oeste de
    (Corinth)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3306
    ménō
    μένω
    respirar, ofegar, arfar
    ([that] mourns herself)
    Verbo
    G3399
    Mílētos
    Μίλητος
    precipitar, ser precipitado, empurrar de cabeça, agir irrefletidamente
    (is perverse)
    Verbo
    G5161
    Tróphimos
    Τρόφιμος
    a designação do falso profeta Semaías tomado em cativeiro para Babilônia; este nome é
    (Nehelamite)
    Adjetivo
    G620
    apoleípō
    ἀπολείπω
    um rei assírio que deportou outros povos para Samaria - provavelmente o rei
    (the Asnapper)
    Substantivo
    G770
    asthenéō
    ἀσθενέω
    ser fraco, débil, estar sem força, sem energia
    ([those] ailing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἔραστος


    (G2037)
    Érastos (er'-as-tos)

    2037 Εραστος Erastos

    de erao (amar); n pr m

    Erasto = “amado”

    companheiro do apóstolo Paulo

    chanceler ou, com mais exatidão, tesoureiro municipal de Corinto


    Κόρινθος


    (G2882)
    Kórinthos (kor'-in-thos)

    2882 Κορινθος Korinthos

    de derivação incerta; n pr loc Corinto = “saciado”

    1. antiga e famosa cidade da Grécia, no Istmo de Corinto, e a cerca de 65 Km ao oeste de Atenas

    μένω


    (G3306)
    ménō (men'-o)

    3306 μενω meno

    palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

    1. permanecer, ficar
      1. em referência a lugar
        1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
        2. não partir
          1. continuar a estar presente
          2. ser sustentado, mantido, continuamente
      2. em referência ao tempo
        1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
          1. de pessoas, sobreviver, viver
      3. em referência a estado ou condição
        1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

          esperar por, estar à espera de alguém


    Μίλητος


    (G3399)
    Mílētos (mil'-ay-tos)

    3399 Μιλητος Miletos

    de origem incerta; n pr loc

    Mileto = “a mais pura e fina lã branca”

    1. cidade marítima, agora a aproximadamente 16 km da costa de Cária ou Iônia, próxima à foz do rio Meandro, e a 55 Km de Éfeso. Era a mãe de aproximadamente oitenta colônias e o lugar de nascimento de Tales, Anaximander, e outros homens famosos.

    Τρόφιμος


    (G5161)
    Tróphimos (trof'-ee-mos)

    5161 Τροφιμος Trophimos

    de 5160; n pr m

    Trófimo = “nutritivo”

    1. cristão de Éfeso e amigo do apóstolo Paulo

    ἀπολείπω


    (G620)
    apoleípō (ap-ol-ipe'-o)

    620 απολειπω apoleipo

    de 575 e 3007; v

    1. partir, deixar para trás
    2. desertar ou desistir de

    ἀσθενέω


    (G770)
    asthenéō (as-then-eh'-o)

    770 ασθενεω astheneo

    de 772; TDNT - 1:490,83; v

    1. ser fraco, débil, estar sem força, sem energia
    2. estar carente de recursos, indigente, pobre
    3. estar debilitado, doente

    II Timóteo 4: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Sê tu diligente para, antes do inverno, vir (a mim). Saúdam-te Êubulo, e Pudes, e Lino, e Cláudia, e todos os irmãos.
    II Timóteo 4: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2103
    Eúboulos
    Εὔβουλος
    agir com arrogância, ser presunçoso
    (in pride)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2803
    Klaudía
    Κλαυδία
    pensar, planejar, estimar, calcular, inventar, fazer juízo, imaginar, contar
    (and he counted it)
    Verbo
    G3044
    Línos
    Λίνος
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4227
    Poúdēs
    Πούδης
    frigideira, panela, assadeira
    (a pan)
    Substantivo
    G4253
    pró
    πρό
    trança, cacho
    (locks)
    Substantivo
    G4704
    spoudázō
    σπουδάζω
    apressar-se
    (I was eager)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5494
    cheimṓn
    χειμών
    inverno
    (a storm)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G782
    aspázomai
    ἀσπάζομαι
    aproximar-se
    (you greet)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) subjuntivo médio - 2ª pessoa do plural
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    Εὔβουλος


    (G2103)
    Eúboulos (yoo'-boo-los)

    2103 Ευβουλος Euboulos

    de 2095 e 1014; n pr m Êubulo = “prudente”

    1. um cristão em Roma

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Κλαυδία


    (G2803)
    Klaudía (klow-dee'-ah)

    2803 Κλαυδια Klaudia

    de 2804; n pr f

    Cláudia = “coxo”

    1. mulher cristã

    Λίνος


    (G3044)
    Línos (lee'-nos)

    3044 λινος Linos

    talvez de 3043; n pr m Lino = “rede”

    1. cristão de Roma, conhecido de Paulo e de Timóteo, 2Tm 4:21, que foi o primeiro bispo de Roma depois dos apóstolos (64 d.C.)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    Πούδης


    (G4227)
    Poúdēs (poo'-dace)

    4227 πουδης Poudes

    de origem latina; n pr m Prudente = “modesto”

    1. amigo cristão de Timóteo em Roma, que pode ter sido um dos setenta discípulos

    πρό


    (G4253)
    pró (pro)

    4253 προ pro

    preposição primária; TDNT - 6:683,935; prep

    1. antes

    σπουδάζω


    (G4704)
    spoudázō (spoo-dad'-zo)

    4704 σπουδαζω spoudazo

    de 4710; TDNT - 7:559,1069; v

    apressar-se

    esforçar-se, empenhar-se, ser diligente


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χειμών


    (G5494)
    cheimṓn (khi-mone')

    5494 χειμων cheimon

    de um derivado de cheo (derramar, semelhante a raiz de 5490 da idéia de um canal), que significa uma tempestade (como chuva torrencial); n m

    1. inverno
      1. tempo chuvoso ou tempestuoso, tempestade
      2. inverno, estação de inverno

    ἀσπάζομαι


    (G782)
    aspázomai (as-pad'-zom-ahee)

    782 ασπαζομαι aspazomai

    de 1 (como partícula de união) e uma suposta forma de 4685; TDNT - 1:496,84; v

    1. aproximar-se
      1. saudar alguém, cumprimentar, dar cumprimentos de boas vindas, desejar o bem a
      2. receber alegremente, dar boas vindas

        De pessoa que vai ao encontro de outra; daqueles que visitam alguém para vê-lo por um pouco, partindo logo depois; pagar respeitos a um pessoa distinta ao visitá-la; daqueles que cumprimentam alguém que encontram no caminho (apesar de que no Oriente, cristãos e muçulmanos não se cumprimentavam um ao outro); uma saudação era feita não meramente por um pequeno gesto e poucas palavras, mas geralmente por abraços e beijos, uma viagem freqüentemente atrasava por causa das saudações.


    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    II Timóteo 4: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O Senhor Jesus Cristo 1506 seja com o teu espírito. A graça seja convosco. Amém.
    II Timóteo 4: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G281
    amḗn
    ἀμήν
    neto de Finéias
    (And Ahiah)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    ἀμήν


    (G281)
    amḗn (am-ane')

    281 αμην amen

    de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

    1. firme
      1. metáf. fiel
    2. verdadeiramente, amém
      1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
      2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio