Enciclopédia de II Coríntios 1:1-24

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 1: 1

Versão Versículo
ARA Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto e a todos os santos em toda a Acaia,
ARC PAULO, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus, que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia.
TB Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, e Timóteo, nosso irmão, à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia:
BGB Παῦλος ἀπόστολος ⸂Χριστοῦ Ἰησοῦ⸃ διὰ θελήματος θεοῦ καὶ Τιμόθεος ὁ ἀδελφὸς τῇ ἐκκλησίᾳ τοῦ θεοῦ τῇ οὔσῃ ἐν Κορίνθῳ, σὺν τοῖς ἁγίοις πᾶσιν τοῖς οὖσιν ἐν ὅλῃ τῇ Ἀχαΐᾳ·
BKJ Paulo, um apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e Timóteo nosso irmão, à igreja de Deus, que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia:
LTT Paulo (um apóstolo de Jesus Cristo por- operação- da vontade de Deus) e Timóteo (o nosso irmão), à assembleia de Deus que está em Corinto, juntamente- com todos os santos que estão em toda a Acaia:
BJ2 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e Timóteo, o irmão, à Igreja de Deus que está em Corinto, assim como a todos os santos que se encontram na Acaia inteira.
VULG Paulus, Apostolus Jesu Christi per voluntatem Dei, et Timotheus frater, ecclesiæ Dei, quæ est Corinthi cum omnibus sanctis, qui sunt in universa Achaia.

2co 1: 2

Versão Versículo
ARA graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
ARC Graça a vós e paz da parte de Deus nosso Pai e da do Senhor Jesus Cristo.
TB Graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
BGB χάρις ὑμῖν καὶ εἰρήνη ἀπὸ θεοῦ πατρὸς ἡμῶν καὶ κυρίου Ἰησοῦ Χριστοῦ.
BKJ Graça seja convosco, e a paz de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
LTT Graça a vós outros, e paz, provenientes- de- junto- de Deus (o nosso Pai) e de o Senhor Jesus Cristo.
BJ2 A vós graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo!
VULG Gratia vobis, et pax a Deo Patre nostro, et Domino Jesu Christo.

2co 1: 3

Versão Versículo
ARA Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!
ARC Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação;
TB Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de todo o conforto,
BGB Εὐλογητὸς ὁ θεὸς καὶ πατὴρ τοῦ κυρίου ἡμῶν Ἰησοῦ Χριστοῦ, ὁ πατὴρ τῶν οἰκτιρμῶν καὶ θεὸς πάσης παρακλήσεως,
BKJ Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, e o Deus de toda consolação;
LTT Bendito seja Deus, a saber: o Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai doador- das ① misericórdias, e o Deus fonte- de ① toda a consolação;
BJ2 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação![a]
VULG Benedictus Deus et Pater Domini nostri Jesu Christi, Pater misericordiarum, et Deus totius consolationis,

2co 1: 4

Versão Versículo
ARA É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus.
ARC Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus.
TB que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos confortar aqueles que se acham em qualquer tribulação, pelo conforto com que nós mesmos somos confortados por Deus.
BGB ὁ παρακαλῶν ἡμᾶς ἐπὶ πάσῃ τῇ θλίψει ἡμῶν, εἰς τὸ δύνασθαι ἡμᾶς παρακαλεῖν τοὺς ἐν πάσῃ θλίψει διὰ τῆς παρακλήσεως ἧς παρακαλούμεθα αὐτοὶ ὑπὸ τοῦ θεοῦ.
BKJ que nos conforta em toda a nossa tribulação, para que também possamos confortar os que estiverem em alguma tribulação, por meio do consolo com o qual nós mesmos somos confortados por Deus.
LTT Aquele que nos está consolando acima- de- e- durante toda a nossa aflição, para também podermos nós consolar os que estiverem dentro de toda aflição, por meio da consolação com que nós mesmos somos consolados 1255 sob Deus.
BJ2 Ele nos consola em todas as nossas tribulações, para que possamos consolar os que estão em qualquer tribulação, mediante a consolação que nós mesmos recebemos de Deus.
VULG qui consolatur nos in omni tribulatione nostra : ut possimus et ipsi consolari eos qui in omni pressura sunt, per exhortationem, qua exhortamur et ipsi a Deo.

2co 1: 5

Versão Versículo
ARA Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo.
ARC Porque, como as aflições de Cristo abundam em nós, assim também a nossa consolação abunda por meio de Cristo.
TB Pois, assim como para conosco crescem os sofrimentos de Cristo, assim também por Cristo cresce o nosso conforto.
BGB ὅτι καθὼς περισσεύει τὰ παθήματα τοῦ Χριστοῦ εἰς ἡμᾶς, οὕτως διὰ τοῦ Χριστοῦ περισσεύει καὶ ἡ παράκλησις ἡμῶν.
BKJ Porque como os sofrimentos de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação é abundante por meio de Cristo.
LTT Porque, exatamente- como são- abundantes as aflições de o Cristo para conosco, assim, por- ação- de o Cristo, é também abundante a nossa consolação.
BJ2 Na verdade, assim como os sofrimentos de Cristo são copiosos para nós, assim também por Cristo é copiosa a nossa consolação.
VULG Quoniam sicut abundant passiones Christi in nobis : ita et per Christum abundat consolatio nostra.

2co 1: 6

Versão Versículo
ARA Mas, se somos atribulados, é para o vosso conforto e salvação; se somos confortados, é também para o vosso conforto, o qual se torna eficaz, suportando vós com paciência os mesmos sofrimentos que nós também padecemos.
ARC Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação é, a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos;
TB Mas, se somos atribulados, é para o vosso conforto e salvação; se somos confortados, é para o vosso conforto, o qual opera no suportar com fortaleza os mesmos sofrimentos que nós também sofremos.
BGB εἴτε δὲ θλιβόμεθα, ὑπὲρ τῆς ὑμῶν παρακλήσεως καὶ σωτηρίας· ⸂εἴτε παρακαλούμεθα, ὑπὲρ τῆς ὑμῶν παρακλήσεως⸃ τῆς ἐνεργουμένης ἐν ὑπομονῇ τῶν αὐτῶν παθημάτων ὧν καὶ ἡμεῖς πάσχομεν,
BKJ E se somos afligidos, é para vossa consolação e salvação; que é eficaz na perseverança dos mesmos sofrimentos que nós também sofremos; ou se somos confortados, é para vossa consolação e salvação.
LTT Se, porém, somos afligidos, é para- benefício- da vossa consolação e salvação, a qual está sendo tornada- energicamente- operativa dentro do sofrerdes vós das mesmas aflições que, tambémnós, estamos padecendo; ou, se somos consolados, isto é para- benefício- da vossa consolação e salvação.
BJ2 Se somos atribulados, é para a vossa consolação e salvação que o somos. Se somos consolados, é para a vossa consolação, que vos faz suportar os mesmos sofrimentos que também nós padecemos.
VULG Sive autem tribulamur pro vestra exhortatione et salute, sive consolamur pro vestra consolatione, sive exhortamur pro vestra exhortatione et salute, quæ operatur tolerantiam earumdem passionum, quas et nos patimur :

2co 1: 7

Versão Versículo
ARA A nossa esperança a respeito de vós está firme, sabendo que, como sois participantes dos sofrimentos, assim o sereis da consolação.
ARC E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação.
TB A nossa esperança por vós é firme, sabendo que, como sois participantes dos sofrimentos, assim também o sereis do conforto.
BGB καὶ ἡ ἐλπὶς ἡμῶν βεβαία ὑπὲρ ⸀ὑμῶν· εἰδότες ὅτι ⸀ὡς κοινωνοί ἐστε τῶν παθημάτων, οὕτως καὶ τῆς παρακλήσεως.
BKJ E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que assim como sois participantes dos sofrimentos, assim também o sereis da consolação.
LTT E a nossa esperança é firme concernente a vós, tendo nós sabido que, exatamente- como participantes sois das (nossa) aflições, assim o sereis também da (nossa) consolação.
BJ2 E a nossa esperança a vosso respeito é firme: sabemos que, compartilhando os nossos sofrimentos, compartilhareis também a nossa consolação![b]
VULG ut spes nostra firma sit pro vobis : scientes quod sicut socii passionum estis, sic eritis et consolationis.

2co 1: 8

Versão Versículo
ARA Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida.
ARC Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos.
TB Pois não queremos que vós ignoreis, irmãos, a tribulação que nos sobreveio na Ásia, como fomos excessivamente sobrecarregados além das nossas forças, a ponto de perder a esperança até da vida.
BGB Οὐ γὰρ θέλομεν ὑμᾶς ἀγνοεῖν, ἀδελφοί, ⸀ὑπὲρ τῆς θλίψεως ἡμῶν τῆς ⸀γενομένης ἐν τῇ Ἀσίᾳ, ὅτι καθ’ ὑπερβολὴν ⸂ὑπὲρ δύναμιν ἐβαρήθημεν⸃, ὥστε ἐξαπορηθῆναι ἡμᾶς καὶ τοῦ ζῆν·
BKJ Porque nós não queremos, irmãos, que ignoreis a dificuldade que nos sobreveio na Ásia, que fomos oprimidos excessivamente, acima das nossas forças, de tal modo que nos desesperamos até da vida;
LTT Porque não desejamos vós desconhecerdes, ó irmãos, a respeito da nossa aflição, aquela nos havendo acontecido na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados além do nosso poder, de modo tal a desesperarmos até do viver 1256.
BJ2 Não queremos, irmãos, que o ignoreis: a tribulação[c] que padecemos na Ásia acabrunhou-nos ao extremo, além das nossas forças, a ponto de perdermos a esperança de sobreviver.
VULG Non enim volumus ignorare vos, fratres, de tribulatione nostra, quæ facta est in Asia, quoniam supra modum gravati sumus supra virtutem, ita ut tæderet nos etiam vivere.

2co 1: 9

Versão Versículo
ARA Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos;
ARC Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos;
TB Mas nós temos tido, dentro de nós mesmos, a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, porém no Deus que ressuscita os mortos;
BGB ἀλλὰ αὐτοὶ ἐν ἑαυτοῖς τὸ ἀπόκριμα τοῦ θανάτου ἐσχήκαμεν, ἵνα μὴ πεποιθότες ὦμεν ἐφ’ ἑαυτοῖς ἀλλ’ ἐπὶ τῷ θεῷ τῷ ἐγείροντι τοὺς νεκρούς·
BKJ mas tínhamos a sentença de morte em nós mesmos, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus que ressuscita os mortos;
LTT Mas nós mesmos, dentro de nós mesmos, a sentença de morte temos tido, a fim de que não estejamos tendo- confiado (apoiados) sobre nós mesmos, mas (apoiados) sobre Deus, o Qual está ressuscitando os mortos;
BJ2 Sim; recebêramos em nós mesmos a nossa sentença de morte, para que a nossa confiança já não se pudesse fundar em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos.
VULG Sed ipsi in nobismetipsis responsum mortis habuimus, ut non simus fidentes in nobis, sed in Deo, qui suscitat mortuos :

2co 1: 10

Versão Versículo
ARA o qual nos livrou e livrará de tão grande morte; em quem temos esperado que ainda continuará a livrar-nos,
ARC O qual nos livrou de tão grande morte, e livrará; em quem esperamos que também nos livrará ainda.
TB o qual nos livrou de tão terrível morte e nos livrará; no qual temos esperado que também ainda nos livrará,
BGB ὃς ἐκ τηλικούτου θανάτου ἐρρύσατο ἡμᾶς καὶ ⸀ῥύσεται, εἰς ὃν ἠλπίκαμεν ὅτι καὶ ἔτι ῥύσεται,
BKJ o qual nos livrou de tão grande morte e livra; em quem confiamos que ainda nos livrará;
LTT O Qual para- fora- de tão grande morte nos livrou, e ainda livra; em Quem temos confiado que também ainda nos livrará,
BJ2 Foi ele que nos libertou de tal morte e dela nos libertará;[d] nele colocamos a esperança de que ainda nos libertará da morte.
VULG qui de tantis periculis nos eripuit, et eruit : in quem speramus quoniam et adhuc eripiet,

2co 1: 11

Versão Versículo
ARA ajudando-nos também vós, com as vossas orações a nosso favor, para que, por muitos, sejam dadas graças a nosso respeito, pelo benefício que nos foi concedido por meio de muitos.
ARC Ajudando-nos também vós com orações por nós, para que pela mercê, que por muitas pessoas nos foi feita, por muitas também sejam dadas graças a nosso respeito.
TB ajudando-nos vós também com súplicas a nosso favor, para que, por muitas pessoas, sejam dadas graças por nós pelo dom que nos foi concedido por meio de muitos.
BGB συνυπουργούντων καὶ ὑμῶν ὑπὲρ ἡμῶν τῇ δεήσει, ἵνα ἐκ πολλῶν προσώπων τὸ εἰς ἡμᾶς χάρισμα διὰ πολλῶν εὐχαριστηθῇ ὑπὲρ ⸀ἡμῶν.
BKJ juntos também ajudando com orações por nós, para que pelo dom a nós concedido, por meio de muitas pessoas, graças sejam dadas por muitos a nosso respeito.
LTT Laborando- juntamente, também vós, a nosso favor, na súplica- intercessória, a fim de que, proveniente- de- dentro- de muitas pessoas, o gracioso- dom ① concedido a nós seja causa de expressões de toda a gratidão (a Deus) a nosso favor 1257, por meio de muitas pessoas.
BJ2 Vós colaborareis para tanto mediante a vossa prece; assim, a graça que obteremos pela intercessão de muitas pessoas suscitará a ação de graças[e] de muitos em nosso favor.[f]
VULG adjuvantibus et vobis in oratione pro nobis : ut ex multorum personis, ejus quæ in nobis est donationis, per multos gratiæ agantur pro nobis.

2co 1: 12

Versão Versículo
ARA Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com santidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria humana, mas, na graça divina, temos vivido no mundo e mais especialmente para convosco.
ARC Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e maiormente convosco.
TB Pois a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas, na graça de Deus, nos temos comportado no mundo, e mais especialmente para convosco.
BGB Ἡ γὰρ καύχησις ἡμῶν αὕτη ἐστίν, τὸ μαρτύριον τῆς συνειδήσεως ἡμῶν, ὅτι ἐν ⸀ἁγιότητι καὶ εἰλικρινείᾳ ⸀τοῦ θεοῦ, ⸀οὐκ ἐν σοφίᾳ σαρκικῇ ἀλλ’ ἐν χάριτι θεοῦ, ἀνεστράφημεν ἐν τῷ κόσμῳ, περισσοτέρως δὲ πρὸς ὑμᾶς·
BKJ Porque o nosso regozijo é este: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade piedosa, não com sabedoria carnal, mas pela graça de Deus, tivemos nossa conversação no mundo, e mais abundantemente convosco.
LTT Porque o nosso ato- de- gloriar-nos é este: o testemunho da nossa consciência de que, em (nossas) liberal- unicidade- de- coração e sinceridade (a respeito) DE ① Deus (não em sabedoria carnal, mas dentro da graça de Deus), é que tivemos nossa conversação- e- maneira- de- viver ② dentro do mundo, e, o mais abundantemente, para convosco.
BJ2 O nosso motivo de ufania é este testemunho da nossa consciência; comportamo-nos no mundo, e mais particularmente em relação a vós, com a santidade[g] e a pureza que vêm de Deus, não com sabedoria carnal, mas pela graça de Deus.
VULG Nam gloria nostra hæc est : testimonium conscientiæ nostræ, quod in simplicitate cordis et sinceritate Dei, et non in sapientia carnali, sed in gratia Dei, conversati sumus in hoc mundo : abundantius autem ad vos.

2co 1: 13

Versão Versículo
ARA Porque nenhuma outra coisa vos escrevemos, além das que ledes e bem compreendeis; e espero que o compreendereis de todo,
ARC Porque nenhumas outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também até ao fim as reconhecereis.
TB Pois não vos escrevemos outra coisa, senão aquilo que ou ledes ou mesmo reconheceis; e espero que o reconhecereis até o fim;
BGB οὐ γὰρ ἄλλα γράφομεν ὑμῖν ἀλλ’ ἢ ἃ ἀναγινώσκετε ἢ καὶ ἐπιγινώσκετε, ἐλπίζω δὲ ⸀ὅτι ἕως τέλους ἐπιγνώσεσθε,
BKJ Porque não vos escrevemos nenhumas outras coisas, senão as que ledes ou reconheceis; e eu confio que vós as reconhecereis até ao fim;
LTT Porque nenhumas outraS coisaS vos estamos escrevendo, senão as que (agora) ledes ou mesmo reconheceis; e espero que mesmo até o fim as reconhecereis.
BJ2 Com efeito, nada há em nossas cartas a não ser o que nelas ledes e compreendeis. Espero que compreendereis plenamente, -
VULG Non enim alia scribimus vobis, quam quæ legistis, et cognovistis. Spero autem quod usque in finem cognoscetis,

2co 1: 14

Versão Versículo
ARA como também já em parte nos compreendestes, que somos a vossa glória, como igualmente sois a nossa no Dia de Jesus, nosso Senhor.
ARC Como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no dia do Senhor Jesus.
TB assim também nos reconhecestes em parte, que somos a vossa glória, assim como vós também sois a nossa no Dia de nosso Senhor Jesus.
BGB καθὼς καὶ ἐπέγνωτε ἡμᾶς ἀπὸ μέρους, ὅτι καύχημα ὑμῶν ἐσμεν καθάπερ καὶ ὑμεῖς ἡμῶν ἐν τῇ ἡμέρᾳ τοῦ κυρίου ⸀ἡμῶν Ἰησοῦ.
BKJ como também nos reconhecestes em parte, que somos o vosso regozijo, assim como também vós sois o nosso no dia do Senhor Jesus.
LTT Como também reconhecestes a nós proveniente- de- junto- de uma parte, que a vossa base- de- regozijar ① somos nós, como, também vós, sereis a nossa base- de- regozijar no dia de o Senhor Jesus.
BJ2 assim como nos compreendestes em parte - que somos para vós um motivo de glória, como sereis o nosso, no Dia do Senhor Jesus.
VULG sicut et cognovistis nos ex parte, quod gloria vestra sumus, sicut et vos nostra, in die Domini nostri Jesu Christi.

2co 1: 15

Versão Versículo
ARA Com esta confiança, resolvi ir, primeiro, encontrar-me convosco, para que tivésseis um segundo benefício;
ARC E com esta confiança quis primeiro ir ter convosco, para que tivésseis uma segunda graça;
TB Nesta, confiança, era a minha intenção, primeiro, ir ter convosco, para que recebêsseis um segundo benefício;
BGB Καὶ ταύτῃ τῇ πεποιθήσει ἐβουλόμην ⸂πρότερον πρὸς ὑμᾶς ἐλθεῖν⸃, ἵνα δευτέραν ⸀χάριν ⸀σχῆτε,
BKJ E nesta confiança propus anteriormente ir até vós, para que tivésseis um segundo benefício;
LTT E, com esta confiança, eu queria até vós ir primeiramente ①, a fim de que um segundo benefício tivésseis;
BJ2 Animado por esta certeza, tencionava primeiramente ir ter convosco, para que recebêsseis uma segunda graça;[h]
VULG Et hac confidentia volui prius venire ad vos, ut secundum gratiam haberetis :

2co 1: 16

Versão Versículo
ARA e, por vosso intermédio, passar à Macedônia, e da Macedônia voltar a encontrar-me convosco, e ser encaminhado por vós para a Judeia.
ARC E por vós passar à Macedônia, e da Macedônia ir outra vez ter convosco, e ser guiado por vós à Judeia.
TB e, por vós, passar à Macedônia, e da Macedônia ir ter outra vez convosco, e ser por vós encaminhado até a Judeia.
BGB καὶ δι’ ὑμῶν διελθεῖν εἰς Μακεδονίαν, καὶ πάλιν ἀπὸ Μακεδονίας ἐλθεῖν πρὸς ὑμᾶς καὶ ὑφ’ ὑμῶν προπεμφθῆναι εἰς τὴν Ἰουδαίαν.
BKJ e de passar por vós até a Macedônia, e novamente retornar da Macedônia e ir a vós, e ser conduzido por vós no meu caminho em direção à Judeia.
LTT E (para), por vossa operação, passar eu para dentro da Macedônia, e (depois), outra vez, proveniente- de- junto- da Macedônia ir eu até vós, e sob vós ser suprido- e- encaminhado- ou- acompanhado para dentro da Judeia.
BJ2 a seguir, passaria para a Macedônia; por fim, da Macedônia voltaria a ter convosco, a fim de que me preparásseis a viagem para a Judéia.[i]
VULG et per vos transire in Macedoniam, et iterum a Macedonia venire ad vos, et a vobis deduci in Judæam.

2co 1: 17

Versão Versículo
ARA Ora, determinando isto, terei, porventura, agido com leviandade? Ou, ao deliberar, acaso delibero segundo a carne, de sorte que haja em mim, simultaneamente, o sim e o não?
ARC E, deliberando isto, usei porventura de leviandade? Ou o que delibero, o delibero segundo a carne, para que haja em mim sim sim, e não não?
TB Tendo eu, portanto, esta intenção, usei, porventura, de leviandade? Acaso, as coisas que proponho, proponho-as segundo a carne, para que haja comigo o sim, sim e o não, não?
BGB τοῦτο οὖν ⸀βουλόμενος μήτι ἄρα τῇ ἐλαφρίᾳ ἐχρησάμην; ἢ ἃ βουλεύομαι κατὰ σάρκα βουλεύομαι, ἵνα ᾖ παρ’ ἐμοὶ τὸ Ναὶ ναὶ καὶ τὸ Οὒ οὔ;
BKJ Quando eu, portanto, deliberei isto, usei de leviandade? Ou o que proponho, o delibero segundo a carne, para que em mim haja sim, sim, e não, não?
LTT Quando isto, pois, (eu estava) deliberando, porventura de leviandade usei? Ou, o que delibero, segundo a carne o delibero, com- o- propósito- de- que haja junto a mim o sim, sim, e o não, não?
BJ2 Tomando este propósito, terei sido leviano? Ou meus planos seriam apenas inspirados pela carne, de modo que haja em mim simultaneamente o sim e o não?
VULG Cum ergo hoc voluissem, numquid levitate usus sum ? aut quæ cogito, secundum carnem cogito, ut sit apud me Est et Non ?

2co 1: 18

Versão Versículo
ARA Antes, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco não é sim e não.
ARC Antes, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco, não foi sim e não.
TB Mas, como Deus é fiel, a nossa palavra a vós não é sim e não.
BGB πιστὸς δὲ ὁ θεὸς ὅτι ὁ λόγος ἡμῶν ὁ πρὸς ὑμᾶς οὐκ ⸀ἔστιν Ναὶ καὶ Οὔ.
BKJ Mas como Deus é verdadeiro, a nossa palavra para convosco não foi sim e não.
LTT Fiel, porém, é Deus, em que a nossa palavra ① para convosco não foi ② sim e não.
BJ2 Deus é testemunha fiel[j] de que a nossa palavra a vós dirigida não é sim e não.
VULG Fidelis autem Deus, quia sermo noster, qui fuit apud vos, non est in illo Est et Non.

2co 1: 19

Versão Versículo
ARA Porque o Filho de Deus, Cristo Jesus, que foi, por nosso intermédio, anunciado entre vós, isto é, por mim, e Silvano, e Timóteo, não foi sim e não; mas sempre nele houve o sim.
ARC Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que entre vós foi pregado por nós, isto é, por mim, e Silvano, e Timóteo, não foi sim e não; mas nele houve sim.
TB Pois o Filho de Deus, Cristo Jesus, que entre vós foi pregado por nós, a saber, por mim, Silvano e Timóteo, não se tornou sim e não, mas nele é sim.
BGB ὁ ⸂τοῦ θεοῦ γὰρ⸃ υἱὸς ⸂Ἰησοῦς Χριστὸς⸃ ὁ ἐν ὑμῖν δι’ ἡμῶν κηρυχθείς, δι’ ἐμοῦ καὶ Σιλουανοῦ καὶ Τιμοθέου, οὐκ ἐγένετο Ναὶ καὶ Οὒ, ἀλλὰ Ναὶ ἐν αὐτῷ γέγονεν·
BKJ Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que foi pregado entre vós por nós, por mim, Silvano e Timóteo, não foi sim e não, mas nele foi sim.
LTT Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, Aquele entre vós havendo sido proclamado através de nós (a saber, através de mim, e de Silvano, e de Timóteo), não se tornou sim e não; mas o sim tem se completado dentro dEle.
BJ2 Pois o Filho de Deus, o Cristo Jesus, que vos anunciamos, eu, Silvano[l] e Timóteo, não foi sim e não, mas unicamente sim.
VULG Dei enim Filius Jesus Christus, qui in vobis per nos prædicatus est, per me, et Silvanum, et Timotheum, non fuit Est et Non, sed Est in illo fuit.

2co 1: 20

Versão Versículo
ARA Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio.
ARC Porque todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória de Deus por nós.
TB Por isso, tantas quantas forem as promessas de Deus, nele está o sim; porquanto também por ele é o amém para a glória de Deus, por nosso intermédio.
BGB ὅσαι γὰρ ἐπαγγελίαι θεοῦ, ἐν αὐτῷ τὸ Ναί· ⸀διὸ καὶ ⸂δι’ αὐτοῦ⸃ τὸ Ἀμὴν τῷ θεῷ πρὸς δόξαν δι’ ἡμῶν.
BKJ Porque todas as promessas de Deus nele são sim, e por ele o Amém, para a glória de Deus por nós.
LTT Porque todas quantas promessas de Deus existem, dentro dEle (o Cristo) são o sim, e dentro dEle (o Cristo) está o Amém, para a Deus glória (ser dada) por nós.
BJ2 Todas as promessas de Deus encontraram nele o seu sim:[m] por isto, é por ele que dizemos "Amém"[n] a Deus para a glória de Deus.
VULG Quotquot enim promissiones Dei sunt, in illo Est : ideo et per ipsum Amen Deo ad gloriam nostram.

2co 1: 21

Versão Versículo
ARA Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus,
ARC Mas o que nos confirma convosco em Cristo, e o que nos ungiu, é Deus,
TB Aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus,
BGB ὁ δὲ βεβαιῶν ἡμᾶς σὺν ὑμῖν εἰς Χριστὸν καὶ χρίσας ἡμᾶς θεός,
BKJ Ora, aquele que nos estabelece convosco em Cristo, e o que nos ungiu, é Deus;
LTT Aquele, porém, que nos está confirmando juntamente- convosco para dentro de o Cristo, e Aquele nos havendo ungido, é Deus,
BJ2 Aquele que nos fortalece convosco em Cristo e nos dá a unção é Deus,
VULG Qui autem confirmat nos vobiscum in Christo, et qui unxit nos Deus :

2co 1: 22

Versão Versículo
ARA que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração.
ARC O qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações.
TB que também imprimiu em nós o seu selo e, em nossos corações deu o penhor do Espírito.
BGB ὁ καὶ σφραγισάμενος ἡμᾶς καὶ δοὺς τὸν ἀρραβῶνα τοῦ πνεύματος ἐν ταῖς καρδίαις ἡμῶν.
BKJ o qual também nos selou, e deu o penhor do Espírito em nossos corações.
LTT O Qual também é Aquele nos havendo selado e nos havendo dado o penhor de o Espírito (Santo) dentro dos nossos corações.
BJ2 o qual nos marcou com um selo[o] e colocou em nossos corações o penhor do Espírito.
VULG qui et signavit nos, et dedit pignus Spiritus in cordibus nostris.

2co 1: 23

Versão Versículo
ARA Eu, porém, por minha vida, tomo a Deus por testemunha de que, para vos poupar, não tornei ainda a Corinto;
ARC Invoco, porém, a Deus por testemunha sobre a minha alma, que para vos poupar não tenho até agora ido a Corinto.
TB Mas eu tomo a Deus por testemunha sobre a minha alma, de que, para vos poupar, é que não fui mais a Corinto.
BGB Ἐγὼ δὲ μάρτυρα τὸν θεὸν ἐπικαλοῦμαι ἐπὶ τὴν ἐμὴν ψυχήν, ὅτι φειδόμενος ὑμῶν οὐκέτι ἦλθον εἰς Κόρινθον.
BKJ Além disso, eu invoco a Deus por testemunha sobre a minha alma, de que para vos poupar ainda não fui para Corinto.
LTT Eu, porém, por testemunha invoco a Deus, (apoiado eu) sobre a minha alma, que foi vos poupando que ainda não fui para dentro de Corinto;
BJ2 Quanto a mim, invoco a Deus como testemunha da minha vida: foi para vos poupar que não voltei a Corinto.
VULG Ego autem testem Deum invoco in animam meam, quod parcens vobis, non veni ultra Corinthum : non quia dominamur fidei vestæ, sed adjutores sumus gaudii vestri : nam fide statis.

2co 1: 24

Versão Versículo
ARA não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vossa alegria; porquanto, pela fé, já estais firmados.
ARC Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vosso gozo; porque pela fé estais em pé.
TB Não porque temos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores do vosso gozo; pois, pela fé, estais firmes.
BGB οὐχ ὅτι κυριεύομεν ὑμῶν τῆς πίστεως, ἀλλὰ συνεργοί ἐσμεν τῆς χαρᾶς ὑμῶν, τῇ γὰρ πίστει ἑστήκατε.
BKJ Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas somos ajudadores de vossa alegria; porque pela fé estais em pé.
LTT Não que temos domínio sobre a vossa fé, mas porque parceiros- de- trabalho somos do vosso gozo; porque, por intermédio da fé, tendes vós sido firmados.
BJ2 Não tencionamos dominar a vossa fé, mas colaboramos para que tenhais alegria; é pela fé que estais firmes.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:1

Atos 16:1 E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego,
Atos 18:1 Depois disto, partiu Paulo de Atenas e chegou a Corinto.
Romanos 1:1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus,
Romanos 15:26 Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém.
Romanos 16:5 Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Ásia em Cristo.
Romanos 16:21 Saúdam-vos Timóteo, meu cooperador, e Lúcio, e Jasom, e Sosípatro, meus parentes.
I Coríntios 1:1 Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus) e o irmão Sóstenes,
I Coríntios 6:11 E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.
I Coríntios 10:32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.
I Coríntios 16:10 E, se for Timóteo, vede que esteja sem temor convosco; porque trabalha na obra do Senhor, como eu também.
I Coríntios 16:15 Agora, vos rogo, irmãos (sabeis que a família de Estéfanas é as primícias da Acaia e que se tem dedicado ao ministério dos santos),
II Coríntios 9:2 porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós, para com os macedônios, que a Acaia está pronta desde o ano passado, e o vosso zelo tem estimulado muitos.
II Coríntios 11:10 Como a verdade de Cristo está em mim, esta glória não me será impedida nas regiões da Acaia.
Gálatas 1:1 Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos),
Efésios 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus:
Filipenses 1:1 Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos:
Filipenses 2:19 E espero, no Senhor Jesus, que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios.
Colossenses 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo,
I Tessalonicenses 1:1 Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
I Tessalonicenses 1:7 de maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia.
II Tessalonicenses 1:1 Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo:
I Timóteo 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa,
II Timóteo 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus,
Tito 1:1 Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade,
Hebreus 13:23 Sabei que já está solto o irmão Timóteo, com o qual (se vier depressa) vos verei.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:2

II Samuel 15:20 Ontem, vieste, e te levaria eu hoje conosco a caminhar? Pois força me é ir aonde quer que puder ir; volta, pois, e torna a levar teus irmãos contigo, com beneficência e fidelidade.
I Crônicas 12:18 Então, entrou o Espírito em Amasai, chefe de trinta, e disse: Nós somos teus, ó Davi! E contigo estamos, ó filho de Jessé! Paz, paz seja contigo! E paz com quem te ajuda! Pois que teu Deus te ajuda. E Davi os recebeu e os fez capitães das tropas.
Daniel 4:1 Nabucodonosor, rei, a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada!
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
I Coríntios 1:3 graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Gálatas 6:16 E, a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus.
Efésios 6:23 Paz seja com os irmãos e amor com fé, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo.
Filipenses 1:2 graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
Colossenses 1:2 aos santos e irmãos fiéis em Cristo que estão em Colossos: graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
I Tessalonicenses 1:1 Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
II Tessalonicenses 1:2 graça e paz a vós, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:3

Gênesis 14:20 e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo.
I Crônicas 29:10 Pelo que Davi louvou ao Senhor perante os olhos de toda a congregação e disse: Bendito és tu, Senhor, Deus de nosso pai Israel, de eternidade em eternidade.
Neemias 9:5 E os levitas, Jesua, Cadmiel, Bani, Hasabneias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías disseram: Levantai-vos, bendizei ao Senhor, vosso Deus, de eternidade em eternidade; ora, bendigam o nome da tua glória, que está levantado sobre toda bênção e louvor.
Jó 1:21 e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor.
Salmos 18:46 O Senhor vive; e bendito seja o meu rochedo, e exaltado seja o Deus da minha salvação.
Salmos 72:19 E bendito seja para sempre o seu nome glorioso; e encha-se toda a terra da sua glória! Amém e amém!
Salmos 86:5 Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam.
Salmos 86:15 Mas tu, Senhor, és um Deus cheio de compaixão, e piedoso, e sofredor, e grande em benignidade e em verdade.
Daniel 4:34 Mas, ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o meu entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.
Daniel 9:9 Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão; pois nos rebelamos contra ele
Miquéias 7:18 Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e que te esqueces da rebelião do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na benignidade.
João 5:22 E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo,
João 10:30 Eu e o Pai somos um.
João 20:17 Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.
Romanos 15:5 Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus,
II Coríntios 11:31 O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.
Efésios 1:3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo,
Efésios 1:17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação,
Filipenses 2:11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
I Pedro 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
II João 1:4 Muito me alegro por achar que alguns de teus filhos andam na verdade, assim como temos recebido o mandamento do Pai.
II João 1:9 Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:4

Salmos 32:5 Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá)
Salmos 32:7 Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento. (Selá)
Salmos 34:2 A minha alma se gloriará no Senhor; os mansos o ouvirão e se alegrarão.
Salmos 66:16 Vinde e ouvi, todos os que temeis a Deus, e eu contarei o que ele tem feito à minha alma.
Salmos 86:17 Mostra-me um sinal para bem, para que o vejam aqueles que me aborrecem e se confundam, quando tu, Senhor, me ajudares e consolares.
Isaías 12:1 E dirás, naquele dia: Graças te dou, ó Senhor, porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste.
Isaías 40:1 Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus.
Isaías 49:10 Nunca terão fome nem sede, nem a calma nem o sol os afligirão, porque o que se compadece deles os guiará e os levará mansamente aos mananciais das águas.
Isaías 51:3 Porque o Senhor consolará a Sião, e consolará a todos os seus lugares assolados, e fará o seu deserto como o Éden e a sua solidão, como o jardim do Senhor; gozo e alegria se acharão nela, ações de graças e voz de melodia.
Isaías 51:12 Eu, eu sou aquele que vos consola; quem pois és tu, para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem, que se tornará em feno?
Isaías 52:9 Clamai cantando, exultai juntamente, desertos de Jerusalém! Porque o Senhor consolou o seu povo, remiu a Jerusalém.
Isaías 66:12 Porque assim diz o Senhor: Eis que estenderei sobre ela a paz, como um rio, e a glória das nações, como um ribeiro que trasborda; então, mamareis, ao colo vos trarão e sobre os joelhos vos afagarão.
João 14:16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre,
João 14:18 Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
João 14:26 Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
II Coríntios 1:5 Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo.
II Coríntios 7:6 Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito;
II Coríntios 7:13 Por isso, fomos consolados pela vossa consolação e muito mais nos alegramos pela alegria de Tito, porque o seu espírito foi recreado por vós todos.
Filipenses 1:14 e muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor.
I Tessalonicenses 4:18 Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
I Tessalonicenses 5:11 Pelo que exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis.
II Tessalonicenses 2:16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
Hebreus 12:12 Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:5

Lucas 2:25 Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.
Atos 9:4 E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
I Coríntios 4:10 Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, ilustres, e nós, vis.
II Coríntios 4:10 trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos.
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
Filipenses 1:20 segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.
Filipenses 2:1 Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
Filipenses 3:10 para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua morte;
Colossenses 1:24 Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;
II Tessalonicenses 2:16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:6

Atos 21:5 E, havendo passado ali aqueles dias, saímos e seguimos nosso caminho, acompanhando-nos todos, cada um com sua mulher e filhos até fora da cidade; e, postos de joelhos na praia, oramos.
Romanos 5:3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
I Coríntios 3:21 Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso:
II Coríntios 1:4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus.
II Coríntios 4:15 Porque tudo isso é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, torne abundante a ação de graças, para glória de Deus.
II Coríntios 5:5 Ora, quem para isso mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito.
II Coríntios 12:15 Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.
Efésios 3:13 Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória.
Filipenses 1:19 Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo,
II Timóteo 2:10 Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.
Hebreus 12:10 Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:7

Mateus 5:11 bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.
Lucas 22:28 E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações.
Romanos 8:17 E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
I Coríntios 10:13 Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
II Coríntios 1:14 como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no Dia do Senhor Jesus.
II Coríntios 7:9 agora, folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para o arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma.
II Coríntios 12:20 Porque receio que, quando chegar, vos não ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis, e que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos;
Filipenses 1:6 Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo.
I Tessalonicenses 1:3 lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
II Tessalonicenses 1:4 de maneira que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, por causa da vossa paciência e fé, e em todas as vossas perseguições e aflições que suportais,
II Timóteo 2:12 se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;
Tiago 1:2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações,
Tiago 1:12 Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:8

I Samuel 20:3 Então, Davi tornou a jurar e disse: Mui bem sabe teu pai que achei graça a teus olhos; pelo que disse: Não saiba isso Jônatas, para que se não magoe; e, na verdade, vive o Senhor, e vive a tua alma, que apenas há um passo entre mim e a morte.
I Samuel 27:1 Disse, porém, Davi no seu coração: Ora, ainda algum dia perecerei pela mão de Saul; não há coisa melhor para mim do que escapar apressadamente para a terra dos filisteus; para que Saul perca a esperança de mim e cesse de me buscar por todos os termos de Israel; e assim escaparei da sua mão.
Atos 19:23 Naquele mesmo tempo, houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho.
I Coríntios 4:8 Já estais fartos! Já estais ricos! Sem nós reinais! E prouvera Deus reinásseis para que também nós reinemos convosco!
I Coríntios 15:32 Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.
I Coríntios 16:9 porque uma porta grande e eficaz se me abriu; e há muitos adversários.
II Coríntios 4:7 Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:9

Jó 40:14 Então, também eu de ti confessarei que a tua mão direita te haverá livrado.
Salmos 22:29 Todos os grandes da terra comerão e adorarão, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele; como também os que não podem reter a sua vida.
Salmos 44:5 Por ti venceremos os nossos inimigos; pelo teu nome pisaremos os que se levantam contra nós.
Provérbios 28:26 O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda sabiamente escapará.
Jeremias 9:23 Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas.
Jeremias 17:5 Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!
Ezequiel 33:13 Quando eu disser ao justo que certamente viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar iniquidade, não virão em memória todas as suas justiças, mas na sua iniquidade, que pratica, ele morrerá.
Ezequiel 37:1 Veio sobre mim a mão do Senhor; e o Senhor me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos,
Lucas 18:9 E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
Romanos 4:17 (como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem.
II Coríntios 3:5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
II Coríntios 4:7 Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
II Coríntios 4:13 E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri; por isso, falei. Nós cremos também; por isso, também falamos,
II Coríntios 12:7 E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar.
Hebreus 11:19 E daí também, em figura, ele o recobrou.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:10

I Samuel 7:12 Então, tomou Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e chamou o seu nome Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor.
I Samuel 17:37 Disse mais Davi: O Senhor me livrou da mão do leão e da do urso; ele me livrará da mão deste filisteu. Então, disse Saul a Davi: Vai-te embora, e o Senhor seja contigo.
Jó 5:17 Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus castiga; não desprezes, pois, o castigo do Todo-Poderoso.
Salmos 34:19 Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
Isaías 46:3 Ouvi-me, ó casa de Jacó e todo o resíduo da casa de Israel; vós, a quem trouxe nos braços desde o ventre e levei desde a madre.
Atos 26:21 Por causa disto, os judeus lançaram mão de mim no templo e procuraram matar-me.
Romanos 15:31 para que seja livre dos rebeldes que estão na Judeia, e que esta minha administração, que em Jerusalém faço, seja bem-aceita pelos santos;
I Timóteo 4:10 Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis.
II Timóteo 4:17 Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão.
II Pedro 2:9 Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:11

Isaías 37:4 Porventura, o Senhor, teu Deus, terá ouvido as palavras de Rabsaqué, a quem enviou o rei da Assíria, seu amo, para afrontar o Deus vivo e para o vituperar com as palavras que o Senhor, teu Deus, tem ouvido; faze oração pelo resto que ficou.
Isaías 62:6 Ó Jerusalém! Sobre os teus muros pus guardas, que todo o dia e toda a noite se não calarão; ó vós que fazeis menção do Senhor, não haja silêncio em vós,
Atos 12:5 Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.
Romanos 15:30 E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus,
II Coríntios 4:15 Porque tudo isso é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, torne abundante a ação de graças, para glória de Deus.
II Coríntios 9:11 para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a Deus.
II Coríntios 9:14 e pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de Deus que em vós há.
Efésios 6:18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
Filipenses 1:19 Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo,
Colossenses 4:3 orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou também preso;
I Tessalonicenses 5:25 Irmãos, orai por nós.
II Tessalonicenses 3:1 No demais, irmãos, rogai por nós, para que a palavra do Senhor tenha livre curso e seja glorificada, como também o é entre vós;
Hebreus 13:18 Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.
Tiago 5:16 Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:12

Josué 24:14 Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade, e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do rio e no Egito, e servi ao Senhor.
Jó 13:15 Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo, os meus caminhos defenderei diante dele.
Jó 23:10 Mas ele sabe o meu caminho; prove-me, e sairei como o ouro.
Jó 27:5 Longe de mim que eu vos justifique; até que eu expire, nunca apartarei de mim a minha sinceridade.
Jó 31:1 Fiz concerto com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem?
Salmos 7:3 Senhor, meu Deus, se eu fiz isto, se há perversidade nas minhas mãos,
Salmos 44:17 Tudo isto nos sobreveio; todavia, não nos esquecemos de ti, nem nos houvemos falsamente contra o teu concerto.
Isaías 38:3 E disse: Ah! Senhor, lembra-te, peço-te, de que andei diante de ti em verdade e com coração perfeito e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.
Atos 23:1 E, pondo Paulo os olhos no conselho, disse: Varões irmãos, até ao dia de hoje tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência.
Atos 24:16 E, por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.
Romanos 9:1 Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):
Romanos 16:18 Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices.
I Coríntios 2:4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder,
I Coríntios 2:13 As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
I Coríntios 4:4 Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor.
I Coríntios 5:8 Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.
I Coríntios 15:10 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.
II Coríntios 1:17 E, deliberando isso, usei, porventura, de leviandade? Ou o que delibero, o delibero segundo a carne, para que haja em mim sim, sim e não, não?
II Coríntios 2:17 Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
II Coríntios 4:2 antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
II Coríntios 8:8 Não digo isso como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade do vosso amor;
II Coríntios 10:2 rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.
II Coríntios 11:3 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
II Coríntios 12:15 Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.
Gálatas 6:4 Mas prove cada um a sua própria obra e terá glória só em si mesmo e não noutro.
Efésios 6:14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça,
Filipenses 1:10 Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo,
I Tessalonicenses 2:10 Vós e Deus sois testemunhas de quão santa, justa e irrepreensivelmente nos houvemos para convosco, os que crestes.
I Timóteo 1:5 Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
I Timóteo 1:19 conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé.
Tito 2:7 Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade,
Hebreus 13:18 Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.
Tiago 3:13 Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria.
Tiago 4:6 Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes.
I Pedro 3:16 tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom procedimento em Cristo,
I Pedro 3:21 que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo;
I João 3:19 E nisto conhecemos que somos da verdade e diante dele asseguraremos nosso coração;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:13

II Coríntios 4:2 antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
II Coríntios 5:11 Assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé, mas somos manifestos a Deus; e espero que, na vossa consciência, sejamos também manifestos.
II Coríntios 13:6 Mas espero que entendereis que nós não somos reprovados.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:14

Romanos 11:25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.
I Coríntios 1:8 o qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
I Coríntios 3:21 Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso:
I Coríntios 11:18 Porque, antes de tudo, ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio.
I Coríntios 15:31 Eu protesto que cada dia morro gloriando-me em vós, irmãos, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
II Coríntios 2:5 Porque, se alguém me contristou, não me contristou a mim senão em parte, para vos não sobrecarregar a vós todos;
II Coríntios 5:12 Porque não nos recomendamos outra vez a vós; mas damo-vos ocasião de vos gloriardes de nós, para que tenhais que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração.
II Coríntios 9:2 porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós, para com os macedônios, que a Acaia está pronta desde o ano passado, e o vosso zelo tem estimulado muitos.
Filipenses 1:6 Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo.
Filipenses 1:10 Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo,
Filipenses 1:26 para que a vossa glória aumente por mim em Cristo Jesus, pela minha nova ida a vós.
Filipenses 2:16 retendo a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão.
Filipenses 4:1 Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor, amados.
I Tessalonicenses 2:19 Porque qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda?
I Tessalonicenses 3:13 para confortar o vosso coração, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos.
I Tessalonicenses 5:23 E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:15

Romanos 1:11 Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados,
Romanos 15:29 E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da bênção do evangelho de Cristo.
I Coríntios 4:19 Mas, em breve, irei ter convosco, se o Senhor quiser, e então conhecerei, não as palavras dos que andam inchados, mas a virtude.
I Coríntios 11:34 Mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que vos não ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas, ordená-las-ei quando for ter convosco.
II Coríntios 6:1 E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão
Filipenses 1:25 E, tendo esta confiança, sei que ficarei e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:16

Atos 19:21 E, cumpridas estas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma.
Atos 21:5 E, havendo passado ali aqueles dias, saímos e seguimos nosso caminho, acompanhando-nos todos, cada um com sua mulher e filhos até fora da cidade; e, postos de joelhos na praia, oramos.
I Coríntios 16:5 Irei, porém, ter convosco depois de ter passado pela Macedônia (porque tenho de passar pela Macedônia).
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:17

Juízes 9:4 E deram-lhe setenta peças de prata, da casa de Baal-Berite; e com elas alugou Abimeleque uns homens ociosos e levianos, que o seguiram.
Jeremias 23:32 Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o Senhor, e os contam, e fazem errar o meu povo com as suas mentiras e com as suas leviandades; pois eu não os enviei, nem lhes dei ordem e não trouxeram proveito nenhum a este povo, diz o Senhor.
Sofonias 3:4 Os seus profetas são levianos e criaturas aleivosas; os seus sacerdotes profanaram o santuário e fizeram violência à lei.
Mateus 5:37 Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna.
João 8:15 Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo.
II Coríntios 1:12 Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco.
II Coríntios 1:18 Antes, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco não foi sim e não.
II Coríntios 10:2 rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.
Gálatas 1:16 revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei carne nem sangue,
Gálatas 2:2 E subi por uma revelação e lhes expus o evangelho que prego entre os gentios e particularmente aos que estavam em estima, para que de maneira alguma não corresse ou não tivesse corrido em vão.
I Tessalonicenses 2:18 Pelo que bem quisemos, uma e outra vez, ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, mas Satanás no-lo impediu.
Tiago 5:12 Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis nem pelo céu nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim e não, não, para que não caiais em condenação.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:18

João 7:28 Clamava, pois, Jesus no templo, ensinando e dizendo: Vós me conheceis e sabeis de onde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis.
João 8:26 Muito tenho que dizer e julgar de vós, mas aquele que me enviou é verdadeiro; e o que dele tenho ouvido, isso falo ao mundo.
I Coríntios 1:9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
II Coríntios 1:23 Invoco, porém, a Deus por testemunha sobre a minha alma, que, para vos poupar, não tenho até agora ido a Corinto;
II Coríntios 2:17 Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
II Coríntios 11:31 O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Apocalipse 3:7 E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre:
Apocalipse 3:14 E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:19

Êxodo 3:14 E disse Deus a Moisés: Eu Sou o Que Sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós.
Salmos 2:7 Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei.
Mateus 3:17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Mateus 16:16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Mateus 17:5 E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.
Mateus 24:35 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
Mateus 26:63 E Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
Mateus 27:40 e dizendo: Tu, que destróis o templo e, em três dias, o reedificas, salva-te a ti mesmo; se és o Filho de Deus, desce da cruz.
Mateus 27:54 E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor e disseram: Verdadeiramente, este era o Filho de Deus.
Marcos 1:1 Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.
Lucas 1:35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
João 1:34 E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
João 1:49 Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel.
João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:35 O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas suas mãos.
João 6:69 e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus.
João 8:58 Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou.
João 19:7 Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus.
João 20:28 Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
João 20:31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Atos 8:36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
Atos 9:20 E logo, nas sinagogas, pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus.
Atos 15:22 Então, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger varões dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, varões distintos entre os irmãos.
Atos 18:5 Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado pela palavra, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo.
Romanos 1:3 acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
Hebreus 1:11 eles perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles, como roupa, envelhecerão,
Hebreus 13:8 Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.
II Pedro 1:17 porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.
I João 1:3 o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.
I João 5:9 Se recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; porque o testemunho de Deus é este, que de seu Filho testificou.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
II João 1:9 Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho.
Apocalipse 1:8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Apocalipse 1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
Apocalipse 1:17 E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último
Apocalipse 2:18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:20

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Gênesis 22:18 E em tua semente serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz.
Gênesis 49:10 O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.
Salmos 72:17 O seu nome permanecerá eternamente; o seu nome se irá propagando de pais a filhos, enquanto o sol durar; e os homens serão abençoados nele; todas as nações lhe chamarão bem-aventurado.
Salmos 102:16 quando o Senhor edificar a Sião, e na sua glória se manifestar,
Isaías 7:14 Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 65:16 De sorte que aquele que se bendisser na terra será bendito no Deus da verdade; e aquele que jurar na terra jurará pelo Deus da verdade; porque já estão esquecidas as angústias passadas e estão encobertas diante dos meus olhos.
Mateus 6:13 E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
Lucas 1:68 Bendito o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo!
Lucas 2:14 Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!
João 1:17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
João 3:5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
Atos 3:25 Vós sois os filhos dos profetas e do concerto que Deus fez com nossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra.
Atos 13:32 E nós vos anunciamos que a promessa que foi feita aos pais, Deus a cumpriu a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus,
Romanos 6:23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
Romanos 11:36 Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!
Romanos 15:7 Portanto, recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus.
I Coríntios 14:16 Doutra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar de indouto o Amém sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
II Coríntios 4:15 Porque tudo isso é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, torne abundante a ação de graças, para glória de Deus.
Gálatas 3:16 Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade. Não diz: E às posteridades, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua posteridade, que é Cristo.
Gálatas 3:22 Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes.
Efésios 1:6 para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.
Efésios 1:12 com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que primeiro esperamos em Cristo;
Efésios 2:7 para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.
Efésios 3:8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo
Colossenses 1:27 aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;
II Tessalonicenses 1:10 quando vier para ser glorificado nos seus santos e para se fazer admirável, naquele Dia, em todos os que creem (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).
Hebreus 6:12 para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas.
Hebreus 7:6 Mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles tomou dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas.
Hebreus 9:10 consistindo somente em manjares, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção.
Hebreus 11:13 Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
Hebreus 11:39 E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa,
Hebreus 13:8 Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.
I Pedro 1:12 Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.
I João 2:24 Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai.
I João 5:11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.
Apocalipse 3:14 E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.
Apocalipse 7:12 dizendo: Amém! Louvor, e glória, e sabedoria, e ações de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:21

Salmos 37:23 Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor, e ele deleita-se no seu caminho.
Salmos 45:7 Tu amas a justiça e aborreces a impiedade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros.
Salmos 87:5 E de Sião se dirá: Este e aquele nasceram ali; e o mesmo Altíssimo a estabelecerá.
Salmos 89:4 a tua descendência estabelecerei para sempre e edificarei o teu trono de geração em geração. (Selá)
Isaías 9:7 Do incremento deste principado e da paz, não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar em juízo e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto.
Isaías 49:8 Assim diz o Senhor: No tempo favorável, te ouvi e, no dia da salvação, te ajudei, e te guardarei, e te darei por concerto do povo, para restaurares a terra e lhe dares em herança as herdades assoladas;
Isaías 59:21 Quanto a mim, este é o meu concerto com eles, diz o Senhor: o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca, nem da boca da tua posteridade, nem da boca da posteridade da tua posteridade, diz o Senhor, desde agora e para todo o sempre.
Isaías 61:1 O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;
Isaías 62:7 nem estejais em silêncio, até que confirme e até que ponha a Jerusalém por louvor na terra.
João 3:34 Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, pois não lhe dá Deus o Espírito por medida.
Atos 10:38 como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
Romanos 8:9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
II Coríntios 5:5 Ora, quem para isso mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito.
Colossenses 2:7 arraigados e edificados nele e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, crescendo em ação de graças.
I Tessalonicenses 3:13 para confortar o vosso coração, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos.
II Tessalonicenses 2:8 e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
II Tessalonicenses 2:17 console o vosso coração e vos conforte em toda boa palavra e obra.
II Tessalonicenses 3:3 Mas fiel é o Senhor, que vos confortará e guardará do maligno.
I Pedro 5:10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
I João 2:20 E vós tendes a unção do Santo e sabeis tudo.
I João 2:27 E a unção que vós recebestes dele fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.
Apocalipse 1:6 e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!
Apocalipse 3:18 aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:22

João 6:27 Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará, porque a este o Pai, Deus, o selou.
Romanos 4:11 E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada),
Romanos 8:9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
Romanos 8:14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
Romanos 8:23 E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
II Coríntios 5:5 Ora, quem para isso mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito.
Efésios 1:13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa;
Efésios 4:30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção.
II Timóteo 2:19 Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.
Apocalipse 2:17 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
Apocalipse 7:3 dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado na testa os servos do nosso Deus.
Apocalipse 9:4 E foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm na testa o sinal de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:23

Romanos 1:9 Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,
Romanos 9:1 Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):
I Coríntios 4:21 Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?
I Coríntios 5:5 seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus.
II Coríntios 1:18 Antes, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco não foi sim e não.
II Coríntios 2:1 Mas deliberei isto comigo mesmo: não ir mais ter convosco em tristeza.
II Coríntios 10:2 rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.
II Coríntios 10:6 e estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.
II Coríntios 11:11 Por quê? Porque vos não amo? Deus o sabe.
II Coríntios 11:31 O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.
II Coríntios 12:20 Porque receio que, quando chegar, vos não ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis, e que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos;
II Coríntios 13:2 Já anteriormente o disse e segunda vez o digo, como quando estava presente; mas agora, estando ausente, o digo aos que antes pecaram e a todos os mais que, se outra vez for, não lhes perdoarei,
II Coríntios 13:10 Portanto, escrevo essas coisas estando ausente, para que, estando presente, não use de rigor, segundo o poder que o Senhor me deu para edificação e não para destruição.
Gálatas 1:20 Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto.
Filipenses 1:8 Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo.
I Tessalonicenses 2:5 Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é testemunha.
I Timóteo 1:20 E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 1:24

Mateus 23:8 Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.
Mateus 24:49 e começar a espancar os seus conservos, e a comer, e a beber com os bêbados,
Romanos 1:12 isto é, para que juntamente convosco eu seja consolado pela fé mútua, tanto vossa como minha.
Romanos 5:2 pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
Romanos 11:20 Está bem! Pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé; então, não te ensoberbeças, mas teme.
I Coríntios 3:5 Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?
I Coríntios 15:1 Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis;
II Coríntios 2:1 Mas deliberei isto comigo mesmo: não ir mais ter convosco em tristeza.
II Coríntios 4:5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.
II Coríntios 5:7 (Porque andamos por fé e não por vista.).
Efésios 6:14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça,
Filipenses 1:25 E, tendo esta confiança, sei que ficarei e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé,
II Timóteo 2:24 E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;
I Pedro 5:3 nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.
I Pedro 5:8 Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

genitivo de produto.


 1256

2Co 1:8 "FOMOS SOBREMANEIRA AGRAVADOS... DESESPERARMOS ATÉ DO VIVER ": Comp. At 14:19 (apedrejamento em Listra); At 19:1,At 19:23-41.


 ①

"o gracioso- dom": o livramento de tão grande morte, v. 2Co 1:10.


 ①

genitivo objetivo. Nota Rm 3:22.


 ②

 ①

regozijo, não orgulho, jactância, vanglória.


 ①

ante de ir à Macedônia?


 ①

ou "pregação".


 ②

"não foi": inconsistente, instavelmente.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO

48-95 d.C.
CARTAS DO IMPÉRIO ROMANO
Várias cartas do Império Romano foram preservadas. Além das cartas dos estadistas romanos Cícero (106-46 a.C.) e Plínio (61-112 d.C.), foram encontrados, entre outros registros escritos, os papiros de Oxyrhynchus (atual Behnesa), no Egito, e tábuas para escrever de Vindolanda (Chesterholm), próximo ao muro de Adriano, no norte da Inglaterra. Muitas das cartas encontradas no Egito foram escritas em grego comum, usado por homens e mulheres do povo na região oriental do Império Romano. Estas cartas esclarecem diversas palavras e expressões empregadas pelos autores das 21 cartas preservadas do Novo Testamento

As CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
As 21 cartas do Novo Testamento foram escritas por apóstolos e outros líderes da igreja para indivíduos e igrejas. As cartas às sete igrejas da província da Asia também se encontram preservadas no livro de Apocalipse. O conjunto mais extenso de escritos desse tipo é constituído pelas cartas de Paulo. Os apóstolos Pedro e João escreveram duas e três cartas, respectivamente. Apesar da identidade exata de Tiago e Judas ser incerta, é bastante provável que ambos fossem irmãos de Jesus. O escritor da carta aos Hebreus não se identifica; uma vez que critérios estilísticos parecem eliminar Paulo como possível autor, há quem sugira Barnabé ou Apolo.' Hebreus é o texto mais artístico do Novo Testamento e segue o padrão definido pelos retóricos gregos. Várias cartas do Novo Testamento não eram apenas missivas, mas sim, "epístolas", um novo tipo de literatura bíblica em que as doutrinas centrais da fé cristã são apresentadas de forma detalhada e bem argumentada.

AS CARTAS DE PAULO
Nas Bíblias modernas, as cartas de Paulo (com exceção de sua carta aos gálatas) são apresentadas numa ordem decrescente de extensão que não corresponde à sequência histórica.


OUTRAS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
É mais difícil estabelecer uma ordem cronológica para as outras cartas do Novo Testamento. A mais antiga provavelmente é a de Tiago, escrita antes de 50 d.C., e as mais recentes, as três de João, escritas, talvez, entre 85 e 95 d.C. Somente I Pedro especifica os locais de destino: "Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" (1Pe 1:1), todos locais na atual Turquia. Somente João traz o nome de um destinatário: "Ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade" (3jo 1). O grego de II Pedro é considerado, com frequência, inferior ao de I Pedro, mas é interessante observar que, em sua primeira carta, Pedro diz ter contado com a ajuda de Silas. As cartas do Novo Testamento são de importância inestimável, pois é em suas linhas que as doutrinas da fé cristã encontram sua expressão mais clara e detalhada.

Onde as cartas de Paulo foram escritas
Onde as cartas de Paulo foram escritas
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto

A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO: ATENAS E CORINTO

49-52 d.C.
ATENAS
Em Atos dos Apóstolos, Lucas registra que Paulo, continuando a viagem pela Grécia sozinho, chegou a Atenas, uma cidade de passado ilustre, em 49 d.C. Atenas havia liderado a resistência grega as invasores persas em 490- 479 .C. Os grandes templos da Acrópole que os persas haviam destruído tinham sido reconstruídos e estavam de pé há quase cinco séculos quando Paulo chegou. A construção mais importante era o Parthenon. um templo com 69 m de comprimento e 31 m de largura dedicado à deusa Atena. As linhas verticais desse templo dórico tão famoso são, na verdade, ligeiramente curvas, um efeito conhecido como entasis, que resulta numa sensação de maior leveza. Atenas era a cidade que havia abrigado os grandes dramaturgos Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Aristófanes, bem como os filósofos ilustres Platão e Aristóteles. Era conhecida como uma cidade universitária, Paulo ficou profundamente indignado com a idolatria dos atenienses. Um grupo de estóicos e epicures começou uma discussão com o apóstolo e ele foi levado ao famoso conselho do Areópago que, em outros tempos, havia governado a cidade. Na época de Paulo, o conselho não se reunia mais na colina do Areópago, a oeste da Acrópole e sul da ágora (mercado), mas no Pórtico Real, na extremidade noroeste da ágora, e sua autoridade se restringia a questões religiosas e morais. Paulo havia visto um altar com a inscrição AO DEUS DESCONHECIDO e usou-a como tema de seu discurso aos membros do conselho. O apóstolo parece ter escolhido esse tema de forma deliberada. Diógenes Laércio, um escritor grego do século III, registra uma praga que começou a assolar a cidade durante a quadragésima sexta Olimpíada. ou seja, em 595-592 a.C Imaginando que alum deus desconhecido estivesse irado, o poeta grego Epimênides (cuias palavras "pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" Paulo cita em At 17:28) tomou ovelhas pretas e brancas, levou-as ao Areóvago e as deixou andar por onde quisessem, instruindo seus aiudantes a marcar o lugar onde cada uma se deitasse e oferecer ali um sacrifício à divindade local. Altares sem um nome inscrito foram levantados. sacrifícios foram oferecidos e a praga foi detida de imediato. poupando a cidade.
Outros dois escritores se referem a "deuses desconhecidos" Pausânias, um escritor que relatou suas viagens no final do século Il d. C. afirma que Atenas possuía "altares a deuses de nome desconhecido", e Flávio Filostrato escreveu no início do século III d. C. que Atenas possuía "altares levantados em homenagem a divindades desconhecidas". Em ambos os casos, a palavra usada para "desconhecido(as)" é a mesma empregada por Lucas em Atos 17:23. Sem dúvida, Paulo estava se referindo à Acrópole, e talvez até pudesse vê-la de onde se encontrava, quando disse: "O Deus que fez o mundo [...] não habita em santuários feitos por mãos humanas" (At 17:24). Em Atos 17:34, Lucas observa que' "alguns homens se agregaram a ele [Paulo] e cream", dentre eles, Dionísio, um membro do Areópago. Fica claro, porém, que o impacto da visita de Paulo foi pequeno e discreto.

CORINTO
Paulo seguiu viagem para Corinto, onde "encontrou certo judeu chamado Aquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher" (At 18:1-2). A cidade de Corinto ficava num lugar estratégico do istmo do Peloponeso. Possuía dois portos, Cencréia, no golfo Sarônico, 14 km a leste, e Lechaeum, no golfo de Corinto, 2,5 km a oeste. Os navios eram levados de um porto ao outro, através do istmo, sobre plataformas que passavam por um caminho calçado de pedras chamado Diolcos. Corinto era a capital da província romana da Acaia (região sul da Grécia), uma colônia romana e cidade portuária cosmopolita conhecida por sua imoralidade. Calcula-se que duzentas e cinquenta mil pessoas lives e quatrocentos mil escravos moravam em Corinto. Na topografia da cidade destaca-se o Acrocorinto, uma grande rocha plana com 556 m de altura que constituía a acrópole. De acordo com o registro de Lucas, Paulo passou um ano e meio em Corinto, trabalhando na confecção de tendas e ensinando a palavra de Deus. Sofreu oposição intensa dos judeus que o levaram à presença de Gálio, o procônsul romano da Acaia. Esse encontro permite datar a estadia de Paulo em Corinto de forma precisa por meio de uma inscrição encontrada em Delfos, na região central da Grécia, que menciona Gálio, o procônsul da Acaia.
Gálio (Lucius Junius Annaeus Gallo) nasceu em Córdoba, Espanha, e era irmão do filósofo Sêneca. A inscrição encontrada em Delfos é constituída de quatro fragmentos, mas é possível restaurar grande parte do seu texto através da analogia com inscrições semelhantes que seguem um estilo convencional. Contém a transcrição de uma carta em cuja sexta linha o imperador Cláudio descreve Gálio como "meu amigo e procônsul (da Acaia)". Gálio ocupou esse cargo na Acaia durante a vigésima sexta aclamação de Cláudio como imperador. Uma inscrição na Porta Maggiore em Roma indica que a vigésima sétima aclamação teve início em 1 de agosto de 52 d.C., de modo que a vigésima sexta aclamação corresponde os primeiros sete meses de 52 d.C. Uma vez que os pro cônsules eram empossados em 1 de julho, o mandato de Gálio teve início em 1 de julho de 51 d.C. Essa informação nos ajuda a situar a segunda viagem de Paulo dentro da cronologia de Atos dos Apóstolos e também a datar a redação das duas cartas de Paulo à igreja de Tessalônica, uma vez que ele escreveu 1 e II Tessalonicenses durante sua estadia em Corinto, em 51-52 d.C. Na ágora de Corinto, ainda se pode ver o tribunal do procônsul, diante do qual Paulo certamente compareceu, com uma inscrição que remonta ao século II d. C. Esse é o tribunal mencionado em Atos 18:12. Também se encontram preservados o odeão (auditório ao ar livre) e várias lojas antigas. Uma antiga verga de pedra com uma inscrição em grego encontrada na 5ia Lechaeum, em Corinto, diz: "Sinagoga dos hebreus". Suas letras apontam para uma data posterior ao tempo de Paulo, mas talvez a peça indique o local da sinagoga que Paulo visitou. Depois de passar um ano e meio em Corinto, Paulo navegou para Éfeso, na atual Turquia.

Paulo cita os filósofos gregos
Em seu discurso no Areópago, Paulo citou dois filósofos gregos: "Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (At 17:28) Atribuído a Epimênides pelo Bispo Ishodad (c. 850 d.C.)
"Porque dele também somos geração" (At 17:28)
Arato de Soli, Phenomena 5a

 

Referências:

Atos 17:16

Atos 17:22-23

Atos 18:11

Atos 18:4-7

Atos 18:19

Planta urbana de Atenas Quando foi visita por Paulo em 49 d.C., Atenas era uma cidade famosa por sua cultura e centros de estudo. Seus muros cercavam uma área urbana de 223 hectares.
Planta urbana de Atenas Quando foi visita por Paulo em 49 d.C., Atenas era uma cidade famosa por sua cultura e centros de estudo. Seus muros cercavam uma área urbana de 223 hectares.
Planta urbana de Corinto No tempo de Paulo, Corinto era uma cidade portuária cosmopolita e capital da província romana da Acaia.
Planta urbana de Corinto No tempo de Paulo, Corinto era uma cidade portuária cosmopolita e capital da província romana da Acaia.
Viagem de Paulo a Atenas e Corinto O mapa mostra o itinerário de parte da segunda viagem de Paulo a Atenas e Corinto
Viagem de Paulo a Atenas e Corinto O mapa mostra o itinerário de parte da segunda viagem de Paulo a Atenas e Corinto
Vista das ruínas do templo de Apolo, datado do século VI a.C. Ao fundo, o Acrocorinto
Vista das ruínas do templo de Apolo, datado do século VI a.C. Ao fundo, o Acrocorinto
A Acrópole, vista do Areópago, era o centro religioso de Atenas na antiguidade, um lugar repleto de templos, incluindo o Partenom, dedicado à deusa Atena e construído entre 447 e 438 a.C.
A Acrópole, vista do Areópago, era o centro religioso de Atenas na antiguidade, um lugar repleto de templos, incluindo o Partenom, dedicado à deusa Atena e construído entre 447 e 438 a.C.

A PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO: CHIPRE E ÁSIA MENOR

(47-48 d.C.)
ANTIOQUIA, NO ORONTES
Antioquia, uma cidade junto ao rio Orontes, chamada hoje de Antaquia (ou Antakya), no sudeste da Turquia, era uma grande cidade cosmopolita. Havia sido fundada por Seleuco I, em c. 300 a.C., e o nome era homenagem a Antíoco, o pai de Seleuco I. Nesse lugar os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez.' De lá, como Lucas, o autor de Atos dos Apóstolos registra, Saulo e Barnabé iniciarem sua primeira viagem missionária ao mundo gentio. Grande parte da cidade antiga de Antioquia foi destruída num terremoto em 526 d.C., mas o aqueduto de Trajano (98-117 .C.) e mosaicos de várias casas luxuosas sobreviveram. O museu de Antakya possui a segunda maior coleção de mosaicos romanos do mundo.
Em 47 d.C., Saulo e Barnabé, comissionados pelo grupo de líderes de várias origens étnicas da igreja de Antioquia, partiram de Selêucia (ad Pieria), o porto de Antioquia e atual vila de Cevlik, rumo a Chipre. A obra arquitetônica mais interessante da cidade, um aqueduto subterrâneo dos imperadores Tito e Vespasiano, foi construída várias décadas depois da visita de Saulo e Barnabé.

CHIPRE
Conhecida no Antigo Testamento como Elisá, Chipre era a terra natal de Barnabé. Saulo e Barnabé chegaram a Salamina, do lado leste da ilha, onde pregaram aos judeus nas sinagogas. Um teatro e um ginásio romano do século I ainda podem ser vistos naquele lugar. Os dois missionários viajaram pela ilha até chegar a Pafos, na costa oeste. Esta cidade era a capital administrativa do procônsul romano Sérgio Paulo. Foi nesse local que Saulo, agora chamado pelo nome romano de Paulo, confrontou um mágico chamado Barjesus ou Elimas e usou o poder de Deus para cegá-lo temporariamente. Admirado com os Paulo, Antioquia de Pisídia era uma colônia romana (Caesarea Antiocheia) e, portanto, abrigava um contingente de soldados aposentados que haviam se assentado ali a receberem terras e a cidadania romana. Em seu primeiro sábado naquele local, Paulo se dirigiu à sinagoga para levar sua mensagem primeiramente aos judeus. No sábado seguinte quase todos os habitantes da cidade compareceram para ouvir a palavra do Senhor e, tomados de inveja, os judeus levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé e os expulsaram de lá. Sacudindo simbolicamente a pó dos pés para mostrar que haviam se eximido de qualquer responsabilidade, Paulo e Barnabé deixaram a cidade e viajaram cerca de 120 km até Icônio, atravessando os montes Sultan.

ICÔNICO, LISTRA E DERBE
Pouca coisa sobreviveu do passado romano de Icônio, a atual cidade turca de Konya, situada junto a uma planície fértil. Mais uma vez, houve oposição e, ao serem informados de uma intriga contra eles, Paulo e Barnabé fugiram para as cidades de Listra e Derbe, na Licaônia. Listra (perto da atual Hatunsaray) era uma colônia romana a cerca de 30 km de Icônio (Konya), separada desta pelos montes da região. Em Listra Paulo curou um homem paralítico de nascença. Aclamados como os deuses Hermes e Zeus, Paulo e Barnabé tiveram grande dificuldade em impedir a multidão de adorá-los. Voltaram a enfrentar oposição quando alguns judeus de Antioquia e Icônio granjearam o apoio da multidão. Paulo foi apedrejado e arrastado para fora da cidade, tido como morto. Mas, quando os discípulos estavam reunidos ao seu redor, o apóstolo se levantou e voltou à cidade. No dia seguinte, ele e Barnabé partiram para Derbe, identificada por uma inscrição como Kerti Höyük, a cerca de 100 km de Listra. Paulo pregou em Derbe e fez muitos discípulos. Em seguida, os missionários voltaram às cidades que haviam se mostrado hostis, Listra, Icônio e Antioquia, para fortalecer os discípulos e incentivá-los a permanecerem firmes na fé.
Posteriormente, voltaram a Perge e, de lá, parà Atália, a atual cidade turca de Antália, de onde navegaram, supostamente passando por Selêucia, de volta a Antioquia no Orontes. Lucas registra: "Ali chegados, reunida a igreja, relataram quantas coisas fizera Deus com eles e como abrira aos gentios a porta da fé" (At 14:27).

Referências:

Atos 11:26

Atos 4:36

Atos 13:5

Atos 13:13

Atos 14:5-6

A primeira viagem de Paulo O mapa indica o itinerário da primeira viagem de Paulo (com Barnabé) entre 47-48 d.C., saindo de Antioquia, junto ao Orontes, passando por Chipre, até Derbe, no sul da Turquia.
A primeira viagem de Paulo O mapa indica o itinerário da primeira viagem de Paulo (com Barnabé) entre 47-48 d.C., saindo de Antioquia, junto ao Orontes, passando por Chipre, até Derbe, no sul da Turquia.
Aqueduto em Antioquia da Pisídia (Yalvaç).
Aqueduto em Antioquia da Pisídia (Yalvaç).
Mosaico representando Oceano, filho de Urano. Datado do século II d.C. de Antaquia, Turquia,
Mosaico representando Oceano, filho de Urano. Datado do século II d.C. de Antaquia, Turquia,
Odeão (auditório ao ar-livre), em Pafos, Chipre.
Odeão (auditório ao ar-livre), em Pafos, Chipre.

A GEOGRAFIA DA PALESTINA

Quando do alto se contempla a Terra Santa, os olhos imediatamente se deslocam para o corredor formado pelo vale do Jordão, que corre toda a extensão da Palestina, no sentido nortesul, do monte Hermom até a Arabá. Apesar da grande sinuosidade em seu curso mais baixo, ao contrário de outros rios, o Jordão é comprimido pelas altas paredes do vale, que fazem parte do vale da Grande Falha. Essa falha pertence a uma falha geológica de 6.500km, que vai da Síria até Moçambique. Milhões de anos atrás, as placas subterrâneas que sustentam os continentes da África e da Ásia avançaram uma contra a outra, fazendo que a crosta terrestre se envergasse e fendesse. Daí os aspectos distintivos da Palestina. A pressão entre as duas placas fez que os sedimentos abaixo da superfície se abaulassem e surgissem no oeste, formando as colinas da Judéia. Na Transjordânia, a placa se inclinou para cima e formou o alto Planalto Oriental. Entre os dois, o sedimento cedeu; daí a superfície do mar Morto estar 400m abaixo do nível do mar, o lugar mais baixo da terra. Para o clima e a vegetação da região, os efeitos desse cataclisma foram enormes. Mesmo com apenas 75km de largura, a Palestina tem altitudes variando entre 1000m (nas montanhas da Judéia) e 400m negativos (no mar Morto). Onde o terreno é baixo, estendendo-se a partir do litoral, prevalecem temperaturas altas e condições desérticas. Nas montanhas, as temperaturas são mais baixas, e as pastagens e cultivos são sustentados por chuvas refrescantes. Visto que o terreno ao norte do mar Morto é montanhoso, os ventos do oeste, vindo do Mediterrâneo, traziam chuvas que sustentavam grandes áreas de floresta. No sul do mar Morto, ventos secos e quentes, vindos da África e da Arábia, formaram os desertos.

O ar quente do Mediterrâneo traz invernos moderados para a zona litorânea, época em que caem 90% das chuvas, mas nas colinas e nas montanhas a temperatura pode chegar a abaixo de zero e pode nevar em lugares como Jerusalém. O verão, de maio a setembro, é quente e seco, passando de 38°C no vale do Jordão e junto ao mar Morto. Entre a região moderada do Mediterrâneo e as condições severas e áridas do deserto, há um clima intermediário de estepe. Nessa região, mais ou menos entre Hebrom e Berseba e na margem ocidental do planalto da Transjordânia, chove todo ano cerca de 20-30 cm, ao passo que as regiões de deserto geralmente recebem menos de 20 cm por ano. Há quem diga que a região passou por mudanças climáticas no decurso do tempo, e isso explicaria a alteração na vegetação nativa. Entretanto, não há indícios arqueológicos para tal. E mais provável que uma sucessão de povos tenha explorado demais os recursos naturais, principalmente a madeira, causando assim a erosão do solo e uma lenta desertificação da área. A necessidade de madeira nas construções e para servir de combustível exauriu o que antes era uma região de carvalhos, de pinheiros e de acácia. (Desde 1948, o governo de Israel tem desenvolvido um enorme programa de reflorestamento, numa tentativa de corrigir a situação.) A utilização descontrolada do terreno por ovelhas e cabras também destruiu o pasto natural, transformando grandes extensões de terra em cerrados. Exceção a esse desmatamento é o centro do vale do Jordão, que permanece uma densa floresta de tamargueiras e de cerrado de espinhos, "a floresta do Jordão" (Jr 12:5). A economia tradicional da Palestina era agrícola. O trabalho de pastores predominava nos terrenos mais pobres e nos mais altos, ao passo que a lavoura se desenvolvia nos vales em que choviam pelo menos 20 cm todos os anos. A rivalidade por causa da terra era muitas vezes fonte de conflito no AT, conforme retratam as histórias de Abraão e de Ló, podendo também explicar o confronto entre Caim e Abel.

 

 

DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA

ALEXANDRE, O GRANDE, E A PROPAGAÇÃO DO HELENISMO

336-323 a.C.
A GRÉCIA
A terra conhecida como Grécia abrigava diversos grupos de "gregos", todos de origem indo-européia. Tabletes de escrita silábica chamada de Linear Be datada de entre 1450 e 1375 a.C. foram encontrados em Cnossos, em Creta e foi comprovado que esse tipo de escrita é uma forma antiga de grego. Tabletes posteriores com escrita Linear B também form encontrados em Micenas, Pilos, Tirinto e Tebas, cidades micênicas da Grécia continental. Os mais recentes são datados de c. 1200 a.C. * Com o colapso da civilização micênica provocado pelos gregos dóricos em c. 1200 a.C., as evidências escritas da língua grega desapareceram até a introdução do alfabeto entre 825 e 750 a.C.De acordo com o historiador grego Heródoto, os gregos aprenderam a escrever com os fenícios. ' Trata-se, sem dúvida, de uma afirmação verdadeira, pois existem semelhanças claras entre os nomes, ordem e formas de letras gregas e fenícias contemporâneas.
A Grécia ocupa uma posição periférica no Antigo Testamento. A designação "lavã" na Tabela de Nações pode representar os gregos jônicos que viviam na costa leste da atual Turquia, enquanto "Tiras" pode representar a Trácia, no norte da Grécia. Contatos comerciais limitados com a Grécia são mencionados no Antigo Testamento. Devido às suas cadeias de montanhas altas e um grande número de golfos e ilhas, a Grécia permaneceu dividida em várias cidades-estados, chegando a um total de 158. No tempo da invasão persa, algumas dessas cidades, como Tessália e Beócia, se aliaram aos invasores, mas foi Atenas que assumiu, no século V .a. C., a liderança intelectual e cultural subsequente à derrota dos persas. Os templos na Acrópole ateniense são memoriais eloqüentes dessa era dourada. No final do século a.C, Atenas entrou em conflito com Esparta, resultando na Guerra do Peloponeso (431-404 .C.) que beneficiou, acima de tudo, os macedônios do norte da Grécia.

FILIPE I DA MACEDÔNIA
Com sua vitória sobre Atenas, Tebas e seus aliados em Queronéia, na região central da Grécia, em 338 a.C., Filipe da Macedônia (359-336 .C.) conquistou o domínio sobre a Grécia. Dois anos depois, Filipe foi assassinado. As escavações dos túmulos dos reis macedônios em Vergina, no norte da Grécia, revelaram um esquife de ouro contendo o que parecem ser os restos mortais cremados desse rei. Seu crânio foi inteiramente reconstituído, inclusive com a órbita ocular direita marcada pelo ferimento feito por uma flecha atirada de cima para baixo.

ALEXANDRE, O GRANDE
Em 336 .C., Filipe II foi sucedido por seu filho, Alexandre, então com vinte anos de idade. O livro de Daniel, no Antigo Testamento; faz diversas referências a Alexandre, apresentando-as na forma de predições: "Depois, se levantará um rei poderoso, que reinará com grande domínio e fará o que lhe aprouver" (Dn 11:3). Ele também é o "bode" na visão de Daniel: "Estando eu observando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; este bode tinha um chifre notável entre os olhos" (Dn 8:5).
Em 334 a.C., Alexandre, então com 22 anos de idade, atravessou o estreito de Dardanelos com um exército de menos de quarenta mil guerreiros, todos bem treinados e disciplinados. Quase de imediato, se deparou com um exército persa no rio Granico (Kocabas). Fle derrotou os persas e essa vitória audaciosa encheu o comandante macedônio e seus homens de autoconfiança. Em seguida, marchou para a região correspondente à atual Turquia e libertou cidades gregas do domínio persa. No ano seguinte, 333 a.C., aniquilou o exército do rei persa Dario II em Issus (Dörtyol, próximo a Iskenderun). Daniel diz: "Vi-o [isto é, o bode] chegar perto do carneiro, e, enfurecido contra ele, o feriu e lhe quebrou os dois chifres, pois não havia força no carneiro para lhe resistir; e o bode o lançou por terra e o pisou aos pés, e não houve quem pudesse livrar o carneiro do poder dele" (Dn 8:7).
Em 332 .C., Alexandre tomou a cidade portuária libanesa de Tiro depois de um cerco de sete meses. Atravessando a Palestina, tomou o Egito sem enfrentar resistência e fundou, na foz do Nilo, a grande cidade que receberia seu nome: Alexandria. No dia primeiro de outubro de 331 a.C., Dario confrontou Alexandre pela última vez em Gaugamela, próximo a Arbela, no norte do Iraque. O rei persa conseguiu escapar, mas perdeu todo o seu tesouro, família e exército. Alexandre chegou à Babilônia, Susâ e Persépolis, incendiando esta última. Em julho de 330 a.C., depois de uma perseguição implacável, Dario foi assassinado por um de seus próprios soldados em Damghan, no leste do Irã. Em seguida, Alexandre se deslocou para o leste, passando pela Pártia, até Samarcanda (atual Uzbequistão). Atravessou o rio Indo (no atual Paquistão) na esperança de alcançar o Ganges, mas seus soldados, com saudades de sua terra natal, se recusaram a prosseguir. Diz a lenda que Alexandre chorou por não ter mais reinos para conquistar.
Alexandre adotou os costumes dos soberanos que havia removido do poder e tentou realizar uma fusão de todas as raças. Casou-se com Roxane, uma princesa persa, e, num só dia, dez mil dos seus soldados se casaram com mulheres da Pérsia e de outros povos.
Em sua viagem de volta por terra e por mar e o exército macedônio enfrentou várias dificuldades. No início de junho de 323, Alexandre entrou na Babilônia, onde contraiu uma doença, talvez malária, e depois de pouco tempo, faleceu em 13 de junho, antes de completar 33 anos de idade, exatamente como Daniel havia vislumbrado na visão do bode: "O bode se engrandeceu sobremaneira; e, na sua força, quebrou-se-lhe o grande chifre" (Dn 8:80).

OS SUCESSORES DE ALEXANDRE, O GRANDE
Daniel prossegue dizendo: "E em seu lugar saíram quatro chifres notáveis, para os quatro ventos do céu" (Dn 8:8b). Seguindo esse memo raciocínio, prediz mais adiante: "Mas, no auge, o seu reino será quebrado e repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tampouco segundo o poder com que reinou, porque o seu reino "será arrancado e passará a outros fora de seus descendentes" (Dn 11:4). O filho de Alexandre, chamado pelo mesmo nome que o pai, foi morto aos doze anos de idade, vítima da violência generalizada que seguiu a morte do rei macedônio. Generais rivais lutaram para estabelecer seus próprios reinos.

HELENIZAÇÃO
As conquistas de Alexandre abriram as portas do Oriente Próximo para a cultura e o pensamento grego. Alexandre procurou fundar cidades gregas em todas as partes de seu vasto império e o grego se tornou a língua usada na academia e no comércio. Colônias gregas como Samaria, Ptolomaida (Aco/Acre), Citópolis (Bete-Seà) e Filoteria (ao sul do mar da Galiléia) foram fundadas na Palestina. A polarização da sociedade judaica entre alguns judeus que adotaram a cultura grega e outros que resistiram firmemente foi um fenômeno que se desenvolveu ao longo dos anos e chegou até a se infiltrar na igreja primitiva: "Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária" (At 6:1).

 

Campanha militar de Alexandre, o Grande, em 334-323 a.C.
Saindo da Europa, em 334 a.C., o exército de Alexandre, que não chegava a 40.000 soldados, entrou na Ásia e conquistou o Império Persa. Sua incursão chegou a Samarcanda, atual Uzbequistão, e o rio Indo, atual Paquistão. Ao regressar, Alexandre morreu na Babilônia, com apenas 32 anos de idade. 

Esquife em ouro ornamentado com uma estrela de dezesseis pontas, emblema da dinastia macedônia. Encontrado na tumba de Filipe Il da Macedônia (falecido em 336 a.C.)
Esquife em ouro ornamentado com uma estrela de dezesseis pontas, emblema da dinastia macedônia. Encontrado na tumba de Filipe Il da Macedônia (falecido em 336 a.C.)
Campanha militar de Alexandre, o Grande, em 334-323 a.C.
Campanha militar de Alexandre, o Grande, em 334-323 a.C.
Colônias gregas na Palestina Após a morte de Alexandre, o Grande, os gregos estabeleceram colônias na Palestina.
Colônias gregas na Palestina Após a morte de Alexandre, o Grande, os gregos estabeleceram colônias na Palestina.
O mosaico feito por Filoxenos, um artista grego do século IV a.C., mostra Alexandre, o Grande, enfrentando Dario Ill na batalha de Issus, em 333 a.C. Pertencente à Casa do Fauno, em Pompéia, Itália.
O mosaico feito por Filoxenos, um artista grego do século IV a.C., mostra Alexandre, o Grande, enfrentando Dario Ill na batalha de Issus, em 333 a.C. Pertencente à Casa do Fauno, em Pompéia, Itália.

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

2co 1:11
Alma e Luz

Categoria: Livro Espírita
Ref: 4992
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Ajudando-nos também vós com orações por nós, para que pela mercê, que por muitas pessoas nos foi feita, por muitas também sejam dadas graças a nosso respeito.” — PAULO (2Cor 1:11)

O mal empreende o ataque, o bem organiza a defesa. O primeiro, movimenta a agressão, estabelece o terror, espalha ruínas. O segundo mobiliza o direito, cria energias novas, eleva sentimentos e consciências.

Os povos pacíficos da atualidade encontram problemas de solução imediata, cuja equação requer ânimo sadio. Como interpretar o assédio da força? Como receber as novas modalidades de tirania?

O ataque do mal vem à sombra da noite, o golpe traiçoeiro não espera declarações diplomáticas, nem a invasão generalizada obedece a protocolos políticos.

Muitas nações mantiveram-se à margem dos grandes conflitos, guardando a neutralidade e as tradições do direito internacional.

Nem por isso, todavia, tornaram-se respeitadas.

A onda de barbarismo envolve países, coletividades, continentes.

É necessário que o bem organize a defesa.

Muita gente pergunta: — Combater por quê? Estamos com Jesus que ensinou o bem e a paz. Entretanto, é indispensável não esquecer que existem padrões de pacifismo e padrões de passividade.

O Mestre é o Príncipe da Paz. Contudo, é imprescindível raciocinar quanto ao que seria o cristianismo se Jesus houvesse entrado em acordo com os fariseus do templo…

A batalha do Calvário iniciou o movimento de defesa do Evangelho. Continuaram, então, as batalhas cristãs, desde os circos romanos até aos campos sangrentos da atualidade.

Eis que o Brasil, generoso e pacífico, foi convocado às lutas da defesa. 

Nesta hora grave, recordemos a exortação confiante de Paulo: — “Fundemos círculos intercessórios para a cooperação ativa junto às vanguardas vigilantes.”

Organizemos ligas de orações nos templos, nas instituições e nos lares, comparecendo, espiritualmente no esforço defensivo, auxiliando também nós, no valoroso combate do bem.




Mensagem psicografada na época da II Grande Guerra. — Nota da Editora.


2co 1:12
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 119
Página: 253
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência.” — PAULO (2Cor 1:12)


Desde as tribos selvagens, que precederam a organização das famílias humanas, tem sido a Terra grande palco utilizado na exibição das glórias passageiras.

A concorrência intensificou a procura de títulos honoríficos transitórios.

O mundo desde muito conhece glórias sangrentas da luta homicida, glórias da avareza nos cofres da fortuna morta, do orgulho nos pergaminhos brasonados e inúteis, da vaidade nos prazeres mentirosos que precedem o sepulcro; a ciência cristaliza as que lhe dizem respeito nas academias isoladas; as religiões sectaristas nas pompas externas e nas expressões do proselitismo.

Num Plano onde campeiam tantas glórias fáceis, a do cristão é mais profunda, mais difícil. A vitória do seguidor de Jesus é quase sempre no lado inverso dos triunfos mundanos. É o lado oculto. Raros conseguem vê-lo com olhos mortais.

Entretanto, essa glória é tão grande que o mundo não a proporciona, nem pode subtraí-la. É o testemunho da consciência própria, transformada em tabernáculo do Cristo vivo.

No instante divino dessa glorificação, deslumbra-se a alma ante as perspectivas do Infinito. É que algo de estranho aconteceu aí dentro, na cripta misteriosa do coração: o filho achou seu Pai em plena eternidade.



2co 1:12
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 155
Página: 326
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência…” — PAULO (2Cor 1:12)


Abraçando a renovação espiritual para a conquista da luz, quase sempre somos contraditados pelas forças da sombra, qual se tivéssemos o coração exposto a todas as críticas destrutivas.

Cultivas bondade e afirmam-te idiota.

Mostras paciência e imaginam-te poltrão.

Esqueces golpes sofridos e chamam-te covarde.

Praticas a humildade e apontam-te por tolo.

Falas a verdade e supõem-te obsesso.

Exerces brandura e julgam-te preguiçoso.

Auxilias fraternalmente e envenenam-te o gesto.

Confias e dizem-te fanático.

Cumpres obrigações e há quem zombe de ti.

Entretanto, a despeito de todas as dúvidas e impugnações que te cerquem os passos, segue para diante, atendendo aos deveres que a vida te preceitua, conforme o testemunho da consciência, na convicção de que felicidade verdadeira significa, em tudo, paz em nós.




(Reformador, março 1964, página 50)



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

2co 1:2
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 19
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 26:59-68


59. Mas os principais sacerdotes e o sinédrio todo procuravam um falso testemunho contra Jesus a fim de condená-lo à morte,

60. e não acharam (embora) muitas testemunhas falsas se tenham apresentado. Finalmente apareceram duas,

61. dizendo: Ele disse: posso destruir o Santuário de Deus e em três dias reedificá-lo.

62. E levantando-se o Sumo-Sacerdote disselhe: Nada respondes? Que testificam eles contra ti?

63. Mas Jesus calava. E O Sumo-Sacerdote disselhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.

64. Disse-lhe Jesus: "Tu o disseste; além disso digo-vos: desde agora vereis o filho do homem sentado à direita do Poder e vindo sobre as nuvens do céu".

65. Então o Sumo-Sacerdote rasgou seu manto dizendo: Blasfemou! Que ainda temos necessidade de testemunhas? Vedes que agora ouvistes a blasfêmia!

66. Que vos parece? Respondendo, eles disseram: É réu de morte.

67. Então cuspiram-lhe no rosto e deram socos e esbofetearam,

68. dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem te bateu?

LC 22:63-71


63. E os homens que o guardavam zombavam dele, batendo

64. e, pondo-lhe urna venda, perguntavam dizendo: Profetiza: quem é que te bateu?

65. E blasfemando diziam muitas (coisas) con-

Mar. 14:55-65
55. Mas os principais sacerdotes e todo o sinédrio procuravam um testemunho contra Jesus para condená-lo à morte e não acharam,

56. pois muitos testemunhavam falsamente contra ele, mas seus testemunhos não eram concordantes.

57. E levantando-se davam falso testemunho contra ele, dizendo:

58. Nós lhe ouvimos dizer: eu destruirei este santuário manufaturado, e em três dias edificarei outro não manufaturado.

59. E nem assim era concordante o testemunho deles.

60. E levantando-se o Sumo-Sacerdote no meio, interrogou Jesus dizendo: Não respondes nada? Que testificam estes contra ti?

61. Mas ele calava e não respondeu nada De novo o Sumo-Sacerdote interrogou-o e disselhe: Tu és o Cristo o Filho do Bendito?

62. E Jesus disse: "Eu sou, e vereis o filho do homem sentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do céu".

63. E o Sumo-Sacerdote, rasgando sua túnica, disse: Que temos ainda necessidade de testemunhas?

64. Ouvistes a blasfêmia. Que vos parece? E todos os julgaram ser réu de morte.

65. E Começaram alguns a cuspir nele e, cobrindolhe o rosto, a esbofeteá-lo, dizendolhe: Profetiza! E os guardas retiraram-no a pauladas.

67. dizendo: Se tu és o Cristo, dize-nos. Respondeu-lhes: "Se vos disser, não acreditareis,

68. e se vos interrogar, não me respondereis.

69. Desde agora estará o filho do homem sentaSABEDORIA DO EVANGELHO tra ele.

66. E quando se fez dia, reuniu-se o Conselho dos Anciãos do Povo, dos principais sacerdotes e dos escribas e o retiraram para o sinédrio deles do à direita do poder de Deus".

70. Disseram todos: Então tu és o Filho de Deus? E ele retrucou-lhes: "Vós dizeis que eu sou".

71. Então disseram: Ainda temos necessidade de testemunhas? Pois nós mesmos ouvimos de sua boca.



Mateus afirma que era procurada uma "testemunha falsa", mas a expressão de Marcos é mais fiel à realidade: era procurada uma testemunha contra Jesus, mas que, para eles, fosse verdadeira. Daí a dificuldade de encontrá-la. Muitos apareciam com as mais variadas afirmativas, embora fosse impossível colocá-las de acordo.


E o Deuteronômio (Deuteronômio 17:6) exigia textualmente: "Com a palavra de duas ou três testemunhas se fará matar quem deve morrer; não será morto com a palavra de uma só testemunha".


Finalmente surgiram duas, cujas acusações coincidiram basicamente, embora lhes diferisse a forma, conforme deduzimos dos textos de Mateus e Marcos. Dizia um: "posso destruir", revelando a capacidade de fazê-lo; o outro diz: "destruirei", afirmativa clara de intenção subversiva dolosa. O primeiro falava de reconstrução material: "posso destruir e reedificar"; o segundo distinguia o "Santuário manufaturado" (feito por mãos de homens) e a reconstrução de outro espiritualmente edificado. Portanto, a concordância não era absoluta: apenas coincidiam na ideia fundamental. A frase proferida por Jesus (JO 2:19) dizia: "se o destruirdes" ... e o evangelista assevera que se referia ao "santuário de seu corpo físico".


Instigado a pronunciar-se a respeito da acusação, Jesus permaneceu calado, o que causou admiração a Caifás, habituado a súbitos e raivosos gritos de protesto do réu, interessado em defender-se a qualquer preço.


Nada obtendo por esse caminho, coloca-se o Sumo-Sacerdote na posição de seu cargo e coage a vítim "pelo Deus vivo" a declarar se é, ou não, o "Cristo, o Filho de Deus".


FILHO DE DEUS


Aqui dividem-se os exegetas, afirmando uns (Loisy "Les Evangiles Sinoptiques", t. 2, pág. 604; M.


Maillet, "Jesus, Fils de Dieu", pág. 52; Strack e Billerbeck, o. c., pág. 1. 006, etc.), que a designação" Cristo" e "Filho de Deus" representam uma unidade, com o sentido único de "Messias".


Outros (Buzy, "Evangile selon Saint Marc", pág. 358; Durand, "Evangile selon Saint Matthieu", pág.,
444; Prat, "Jesus-Christ, sa vie, sa doctrine, son oeuvre", t. 2, pág. 349, etc.) acham que a pergunta é dupla:
1. ª se é o Cristo (Messias);
2. ª se é o Filho de Deus no sentido metafísico e teológico, ou seja, se é a "segunda pessoa da santíssima Trindade".

Estes últimos não observaram o anacronismo dessa interpretação, pois a teoria da Trindade só se foi plasmando lentamente, chegando ao ponto atual séculos mais tarde. Mas aqui só nos interessa estudar o sentido, na época, da expressão "Filho de Deus" e seu desenvolvimento nas primeiras décadas, a fim de provar que Caifás jamais pôde entender sua pergunta nesse segundo sentido.


O mosaísmo era estritamente monoteísta, não admitindo qualquer sombra de multiplicidade de "aspectos" na Divindade. Portanto é historicamente inadmissível que o Sumo-Sacerdote colocasse essa questão em termos teológicos, perguntando a um homem se era "Filho de Deus" sensu stricto.


O judaísmo aceitava essa expressão alegoricamente, isto é, era possível a qualquer um ser "Filho de Deus" por ADOÇÃO, inclusive quando a aplicavam ao Messias esperado, pois se baseavam no Salmo (2:7) que cantava: "Tu és meu filho, eu hoje te serei". E qualquer judeu, sem nenhum perigo de blasf êmia, podia declarar-se "Filho de Deus" em sentido amplo, como empregou Pedro (MT 16:16) para afirmar que Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (cfr. vol. 4).


A partir daí temos, pois, três sentidos que se foram superpondo no decurso dos séculos:
a) FILHO DE DEUS em sentido metafórico ou alegórico, segundo o pensamento judaico: filho POR ADOÇÃO;
b) FILHO DE DEUS no sentido físico ou material (carnal), por influência do paganismo: um Deus fecundava uma mulher, produzindo um filho;
c) FILHO DE DEUS no sentido metafísico ou teológico: consubstancial com a Divindade.

I - FILHO POR ADOÇÃO


Nos "Atos dos Apóstolos" encontramos Jesus apresentado como "um homem de quem Deus deu testemunho e através do qual fez prodígios e sinais" (AT 2:22). Em Atenas, Paulo diz que Jesus é "o homem pelo qual Deus decidiu discriminar a humanidade" (AT 17:31). Era, pois, o Filho de Deus no sentido metafórico: "Sirvo a Deus, pregando seu Filho" (RM 1:9); "Deus vos chamou à sociedade de seu filho Jesus, o Cristo" (1CO 1:9): "o Cristo Jesus, Filho de Deus, que vos pregamos" (2CO

1:19), etc. ; tudo isso decorre do Salmo citado "Tu és meu filho, eu hoje te gerei", composto em homenagem de um príncipe macabeu (João Hircan?) mas atribuído a Jesus desde os primórdios por Seus discípulos (cfr. AT 13:33 e HB 1:5 e HB 5:5). Para os primeiros cristãos, esse Salmo foi a patente da realeza de Jesus como filho de David.


Mas essa filiação divina é encontrável em outros passos do Antigo Testamento, tendo sido sempre interpretada como filiação ADOTIVA, não sendo considerado blasfêmia dizer-se, nesse sentido, Filho de Deus, como não o era afirmar-se o "Messias".


No Êxodo 4:22-3 lemos "Assim diz YHWH: Israel é meu filho primogênito... deixa ir meu filho".


No Deuteronômio (Deuteronômio 14:1), falando a todo o povo, está: "Sois filhos de YHWH vosso Deus". Isaías (63:16) escreveu: "Pois tu és nosso Pai... agora, YHWH, és nosso Pai". Em Jeremias (Jeremias 31:9) YHWH assevera: "Tornei-me Pai de Israel". No livro da Sabedoria, de Salomão, o autor descreve vividamente, no capítulo 2, o comportamento das criaturas do Antissistema, que infalivelmente investem contra as do Sistema (então como agora), dizendo entre outras coisas: "Cerquemos o justo porque é inútil para nós e contrário às nossas obras... ele diz ter conhecimento de Deus e se diz Filho de Deus" 2:12-3.


E, logo a seguir: "Ele julga-nos de pouca valia e se afasta de nosso modo de viver como de coisas imundas e prefere as sendas dos bons, glorificando-se de ter Deus como Pai. Vejamos, pois, se são verdadeiras suas palavras e verifiquemos qual será seu fim, e saberemos o resultado: se, com efeito, é verdadeiro Filho de Deus, Ele o receberá e o livrará das mãos dos adversários" (Sab. 2:16-18). Tamb ém no Eclesiástico (4:11) lemos as palavras do mestre ao discípulo: "E tu serás obediente como um Filho do Altíssimo " e mais à frente (36:14): "Apiada-se de Israel, que igualaste a teu filho primogênito".


YHWH, pois, o Deus dos judeus, era Pai de todos os israelitas e, por extensão, de todos os homens, no pensamento de Paulo (cfr. RM 1:7; 1CO 1:3; 2CO 1:2; EF 1:2; Filp. 1:2; CL 1:3; 2. ª Tes. 1:2; GL 1:3; 1. ª Tim. 1:2; Tito, 1:4, etc.) Ainda em meados do 2. º século Justino escreve a Tryphon, o judeu (Diál. 48, 2; Patrol. Gr. vol. 6, col. 581; cfr. Lagrange, "Le Messianisme", pág. 218): "Entre vós reconhecem que Jesus é o Cristo (Messias), mesmo afirmando que ele é homem nascido de homens (ánthrôpon ex anthrôpôn genómenon).


II - FILHO CARNAL DE DEUS


Até o final do 1. º século, a maioria dos cristão provinha do judaísmo, mas a partir daí inverte-se a situa ção, e o número dos de origem "pagã" supera de muito o dos do judaísmo.


Ora, na mitologia do paganismo era comum encontrarem-se deuses que possuíam sexualmente mulheres mortais (geralmente virgens), dando origem a filhos: os semi-deuses, os heróis, os grandes vultos.


Facílimo foi adaptar essa concepção divina a Maria, supostamente possuída por um deus, para dar nascimento a um semi-deus, fato que Lucas (proveniente do paganismo e não do judaísmo) aceitou com facilidade, sendo reproduzida a cena com o seguinte diálogo (LC 1:34-35): "Como será, pois não conheço homem? - Um Espírito Santo virá sobre ti e o Poder do Altíssimo te cobrirá, POR ISSO o menino que nascerá de ti será chamado Filho de Deus".


Então Jesus passou a ser considerado fisicamente Filho de Deus, que nessa situação recebeu o nome d "Espírito-Santo".


Como se teria processado a concepção, a penetração do sêmen no útero de Maria? Na cena do mergulho ("Batismo") o Espírito Santo é apresentado numa forma semelhante a uma pomba, que afirma ser Jesus seu Filho. Teria sido essa forma apresentada também para a concepção de Jesus no ventre de Maria, à imitação da forma de cisne, assumida por júpiter para fecundar Leda’?


O mesmo Justino diz a Tryphon (1. ª Apol. 33, 4) que a concepção se deu sem que Maria perdesse a virgindade (kyophorêsai parthênon oúsan pepoiêkê).


Mas o judeu Tryphon objeta: "Nas fábulas gregas diz-se que Danae, ainda virgem, deu à luz Perseu, porque Júpiter a possuíra sob a forma de uma chuva de ouro. Devias envergonhar-te de narrar a mesma coisa. Seria melhor dizeres que teu Jesus era um homem como os outros e demonstrar, pelas Escrituras, se puderes, que ele é o Cristo, porque sua conduta conforme a lei e perfeita lhe mereceu essa dignidad " (Diál. 67,2).


A isso Justino responde (Apol. 54, 2) com argumento fraco e infantil: "Sabendo os demônios, pelos profetas, que o Cristo devia vir, apresentaram muitos pretensos filhos de Júpiter, pensando que conseguiriam fazer passar a história de Cristo como uma fábula semelhante à invenção dos poetas".


Então, para os pagãos que chegavam ao cristianismo, era fácil aceitar que, como Júpiter o fazia, tamb ém o Deus dos judeus podia ter relações sexuais com Maria para gerar Jesus. (Notemos que a raiz de Júpiter - IAO pater - é a mesma de IAU-hé).


Logicamente a interpretação pagã de filho carnal de Deus era superior à ideia de simples filho adotivo, defendida pelos judeus.


III - FILHO CONSUBSTANCIAL DE DEUS


O terceiro passo, que eleva Jesus a filho consubstancial de Deus é iniciado ainda pelo próprio Justino, figura que teve larga repercussão no segundo século da era cristã. Nasceu ele na cidade de Flávia Neápolis, a antiga e famosa cidade de Siquém, no ano 100, e aos trinta anos ingressou no cristianismo. Em suas obras (o "Diálogo" e as duas "Apologias", a l. ª, ou grande e a 2. ª ou pequena) assistimos a toda a elaboração da doutrina teológica que predominaria mais tarde na igreja cristã romana.


Para Justino, depois de certo tempo, Jesus passa a ser Filho de Deus no sentido metafísico, ainda não eterno, como o Pai, pois foi gerado em determinado momento da eternidade, quando então recebe, legitimamente, o título de "Filho" (2. ª Apol. 6,3): "Seu Filho, o único que deve ser chamado Filho; (ho mónos legómenos kyrios hyiós), o Verbo que estava com Deus antes das criaturas (ho lógos prò tôn poiematôn kaì synón), que foi gerado quando, no início, fez e elaborou todas as coisas por meio dele (kaì gennômenos hóte tên archên di"autoú pánta éktise).

Teófilo ("Ad Aulólicum", 2, 22 e 2, 10) tenta explicar como e quando foi o Verbo gerado, e diz que a voz ouvida por Adão só pode ter sido o Verbo de Deus, que também é Filho, e "existe de toda eterni dade, envolvido (endiathêton) no seio de Deus. Quando Deus quis criar o mundo, gerou o Verbo proferindoo (tòn lógon êgénnêse prophorikón) e fazendo dele o primogênito de toda a criação".


Mas tudo isso ocorria um século depois do interrogatório de Caifás, que jamais poderia compreender nem admitir o atributo de Filho de Deus, a não ser por adoção, como todo o povo israelita.


Concluindo, vemos que a pergunta do Sumo-Sacerdote NÃO PODE ser interpretada como filiação nem física nem metafísica do Inefável, mas apenas como filiação ADOTIVA, como aposto gramatical de MESSIAS.


* * *

Em Mateus a resposta é "Tu o disseste"; em Marcos é mais categórico: "Eu sou". Até aí, nada poderia ter ocorrido, nenhuma acusação poderia ser levantada, e o réu não apresentava motivos de condenação à morte.


Lucas registra o diálogo de modo diferente, com a pergunta que supõe pedido de esclarecimento: se Jesus é, ou não é, o Messias. E este responde com lógica que: se ele disser que é o Messias, eles não acreditarão; e se fizer perguntas esclarecedoras, eles não responderão.


Mas, de uma forma ou de outra, a frase acrescentada, e coincidente nos três sinópticos é que provocou celeuma e atraiu a condenação à morte como blasfêmia:

—"Desde agora vereis o Filho do Homem sentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do céu".


Ao ouvir as ousadas assertivas daquele operário altivo, porque cônscio de sua realidade, mas na condição humilhante de prisioneiro algemado, a irritação e o despeito foram incontroláveis no Sumo-

Sacerdote, pois a vítima se dizia, com firmeza tranquila e segurança absoluta, muito superior a ele, autoridade máxima da religião israelita.


E sua reação foi a tradicional: "rasgou suas túnicas’, hábito que vigorava entre os judeus em sinal de protesto, de luto, de dor (cfr. NM 14:6; 2SM 13:19; Esd. 9:3; JÓ 1:20 e JÓ 2:12; JR 36:24 e AT 14:14).


As túnicas (em Mateus tà imátia, em Marcos toús chitônas, no plural porque era hábito vestirem duas ou três nos dias frios, uma por cima da outra), eram rasgadas pela costura (descosturadas violentamente) a partir da gola, por cerca de um palmo (30 cm).


Com a palavra do acusado, afirmando-se não apenas o Messias mas o "Senhor de David", pois fora convidado por YHWH a sentar-se à sua direita; e atribuindo que a ele se referia a visão de Daniel, perdiam valor as testemunhas trazidas. A confissão "blasfematória" era evidente. E triunfante, o Sumo-

Sacerdote aproveita a palavra do réu e consulta o Sinédrio: "Que vos parece"? A resposta veio, parece, unânime e pronta: "É réu de morte"!


Essa condenação não aparece em Lucas. Tendo-o apresentado, no início de seu Evangelho, segundo a concepção pagã, como filho carnal de Deus, podia chegar, neste ponto, à conclusão lógica. E depois da afirmativa de Jesus, de que "se sentaria à direita do Poder de Deus", fazem a indagação ilativa: " Então és Filho de Deus"? Ao que Jesus responde, confirmando-o, embora indiretamente: "Vós dizeis que eu sou"!


A expressão "desde agora" (em Mateus ap"árti, em Marcos apò toú nún) é a afirmação da dignidade que seria conquistada com seu sacrifício; "vereis" (ópsesthe) refere-se a uma visão espiritual; a alusão à sua vinda com as nuvens do céu não aparece em Lucas.

A citação de sentar-se à direita do Poder (isto é, de Deus), é baseada no Salmo (110:1) que reza: "Diz o Senhor ao meu Senhor, senta-se à minha direita, até que ponha teus inimigos como escabelo a teus pés". Essa assertiva era demais forte, pois assim igualava-se a YHWH, assegurando que tinha lugar de honra ao lado dele; já na Festa dos Tabernáculos, em outubro, escapara de ser apedrejado por ter dado a entender a mesma coisa (JO 10:33).


A segunda parte decalca as palavras de Daniel (Daniel 7:13) quando confessa: "Vi nas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como Filho do Homem, que se chegou até o Ancião dos Dias".


Essa mesma afirmativa já fora feita perante seus discípulos, quando o Mestre lhes falava das dores do "últimos tempos" (cfr. MT 24:30 e MC 13:26; ver vol. 7).


Depois da condenação, o ódio do Antissistema se derrama como metal liquefeito sobre ele, retirado do Sinédrio para aguardar sua ida ao palácio do Procurador Romano: só este tinha poder para ratificar e executar a sentença de morte.


Como fosse voz corrente de que se tratava de um profeta, os guardas (alguns comentadores dizem ter sido os próprios componentes do Sinédrio) cobrem-lhe os olhos com um pano e pedem que adivinhe quem bateu: confusão ainda hoje corrente entre profeta (médium) e adivinho. Nessas horas extravaza o violento e desumano instinto de sadismo dos seres ainda animalizados da humanidade, que batem, socam, cospem, maltratam, revelando a perversidade inata que ainda conservam.


Como sempre, descobrimos preciosa lição que, infelizmente, não é ainda bem compreendida por grande parte da humanidade, e de modo especial contra ela se rebelam os que se encontram a meio caminho da jornada evolutiva: os que já superaram quase toda a fase negativa do Antissistema e dele começam a destacar-se, mas ainda não se firmaram no campo do Sistema, que só agora penetram em passos ainda inseguros e hesitantes.


Dessa forma, negam-se a aceitar, e positivamente não entendem, por que os bons são encarniçadamente perseguidos neste planeta. A alegação baseia-se no escândalo de observar que os Espíritos Superiores não tomam a defesa dos bons, salvando-os das mãos dos maus. Gostariam que as virtudes celestiais fulminassem os perversos, tal como João e Tiago, os "Boanerges" (cfr. MC 3:17), queriam que Jesus fizesse descer fogo sobre a aldeia que se recusou recebê-lo! O próprio Jesus que PODIA solicitar doze legiões de defensores, preferiu submeter-se à Lei e ao que é natural no Antissistema, conforme está descrito no já citado cap. 2 do Livro da Sabedoria, cuja leitura e meditação aconselhamos.


Os dois pólos, negativo e positivo, que constituem respectivamente o Antissistema e o Sistema, encontramse emborcados, como dois funis, um ligado ao outro pela boca mais larga. Tudo o que num é bom, no outro é mau, e vice-versa, em posição absolutamente invertida e contrária.


E como as criaturas encarnam na Terra rigorosamente segundo sua tônica vibratória, pela Lei Universal de sintonia, a maioria da humanidade se encontra na zona intermediária entre Sistema e Anti-

Sistema. Os que, em seu íntimo, já renunciaram ao mal, mas ainda não atingiram degraus mais elevados do Sistema, encarnam nessa faixa em que predomina o divisionismo egoísta, e sofrem o atrito doloroso que arranca do ferro a ferrugem e o fogo consumidor que separa da ganga o ouro puro. E se alguém, dos degraus mais elevados, resolve sacrificar-se e imiscuir-se nas zonas mais baixas para qualquer trabalho regenerador, inevitavelmente terá que submeter-se à situação ambiental predominante, sofrendo os mesmos impactos, embora não no mereça.


Mas não poderia caminhar-se na Senda evolutiva pela trilha do AMOR, sem necessidade de mergulhar no negro abismo do sofrimento? Teoricamente, sim; mas cremos que somente nos planos mais elevados, onde reine o amor de modo absoluto, sem sombras sequer de egoísmo (nem pessoais, nem familiares, nem grupais), pois é o egoísmo que gera o sofrimento. Quem não se libertou totalmente do egoísmo, é automaticamente atraído para o ambiente egoísta, onde predominam ódio, concorrência desleal, violência, falsidade, engano, maldade, mentira, perseguições e destruição.


Descendo das altitudes sublimes, Jesus resolveu, voluntariamente, embrenhar-se no cipoal das paixões de uma humanidade ainda animalizada, a fim de indicar o caminho da libertação. Além dos ensinos teóricos, mister era-lhe dar o exemplo prático de como agir, e por isso resolveu viver e experimentar (páthein) em Si mesmo todas as dificuldades por que deveriam passar aqueles que O seguissem.


E como soara a hora de ascender mais um posto na escala evolutiva, e como para esse passo importante era indispensável sujeitar-se a fim exame rigoroso, a fim de comprovar sua coragem e avaliar sua força, aproveitou-se desse ensejo para executar os dois planos de uma vez; e baixando suas vibra ções o mais que pôde, revestiu o escafandro de carne, para permanecer pregado ao solo do planeta.


Ipso facto, caiu em cheio no ambiente do Antissistema, preparado para receber todo o choque que isso lhe provocaria. Para avaliarmos bem melhor o que passou, imaginemos que um de nós humanos, no ponto atual em que se encontra a humanidade, encarnasse conscientemente numa vara de porcos e agisse de modo diferente deles; que não sofreria? Muito, sem dúvida; mas de certo menos, do que sofreu Jesus na humanidade!


Entre as feras humanas do Antissistema Jesus prosseguiu tranquilamente sua trajetória, até chegar a hora aprazada, quando então se submeteu às provas previstas para sua ascensão. O "Alto-Comando" do Antissistema foi todo mobilizado para essa ocasião. E o exemplo que essa vítima do amor imenso que nos dedica deu a todos nós, mantendo a dignidade, foi dos mais sublimes, calando quando a pergunta era feita fora das normas legais, e corajosamente respondendo quando o indagante possuía autoridade para fazê-lo.


Mas diante do sofrimento, não abriu a boca, como previra Isaías 53:7-3: "Ele foi oprimido, contudo humilhou-se a si mesmo e não abriu a boca. Como o cordeiro que é levado ao matadouro e como a ovelha que é muda diante dos que as tosquiam, assim não abriu ele a boca. Pela opressão e pelo juízo foi ele arrebatado, e quanto à sua geração, quem considerou que ele foi cortado da terra dos viventes?


Por causa da transgressão de meu povo foi ele ferido. Deram-lhe a sepultura com os ímpios e com o rico esteve em sua morte, embora não tenha cometido violência nem houvesse dolo em sua boca".


No entanto, outra consideração que deduzimos dessa lição in artículo mortis (quase poderíamos dizer), é a coragem indômita de afirmar a Verdade acima de tudo. Não se utilizou da desculpa da modéstia, para negar Sua qualidade real. E isso causa tremenda irritação entre os homens ainda envolvidos pela atmosfera do pólo negativo, não só porque não podem dizer o mesmo de si mesmos, com porque não podem admitir que haja seres, iguais externamente a eles, e no entanto espiritual e culturalmente superiores. A inveja e o egoísmo não admitem superioridade nos outros.


E quando não existe a arma da violência, em virtude de maior evolução dos meios sociais humanos, outras armas talvez piores são utilizadas: a maledicência e a calúnia, as campanhas de arrasamento moral dos seres de fato superiores, a fim de desmoralizá-los perante a opinião pública.


O exemplo de Jesus, o Mestre incomparável, é claro e insofismável: à pergunta se era Filho de Deus, ou seja, se pertencia ao Sistema, responde altaneiramente: "EU SOU". A resposta deve ter soado, especialmente se foi - e deve ter sido - proferida em hebraico, como uma afirmativa insustentável, pois a expressão EU SOU, em hebraico, é exatamente YHWH, o nome impronunciável, a não ser pelo próprio Sumo-Sacerdote uma vez por ano.


Paremos um instante em profunda meditação. De olhos fechados para a neiramente: "EU SOU". A resposta deve ter soado, especialmente se foi - e deve ter sido - proferida em hebraico, como uma afirmativa insustentável, pois matéria que nos circunda, revejamos a cena: aquele operário cansado, algemado, simples, cercado de adversários ferrenhos, está diante do Sumo-Sacerdote, paramentado a rigor, no trono de sua gloriosa posição suprema. E o réu, cabeça erguida, pronuncia o Nome Indizível diante de todos, afirmando-se ser aquele que todos acreditavam ser o "Deus dos judeus", o Espírito-

Guia da raça, o Supremo Ser para eles, e acrescenta, além disso, as frases do Salmo - de que fora convidado para sentar-se à direita do Altíssimo - do grande profeta Daniel, de que viria, com as nuvens do céu. Que espanto inenarrável deve ter percorrido aquela assembleia, como um arrepio de medo, diante da inqualificável ousadia daquela figura já abatida pela noite indormida, mas, segundo eles, ridiculamente altiva, a proferir uma legítima blasfêmia, imperdoável e merecedora da imediata condenação à morte: "é réu de morte"!


Essa atuação teve numerosos imitadores: por muito menos que isso, a igreja romana queimou muitos homens nas fogueiras da inquisição de triste memória. Nenhuma autoridade humana pode admitir que um ser, socialmente inferior, se diga espiritualmente superior, com autoridade mais elevada que a concedida pelos homens. Nenhum elemento do Antissistema aceitará, jamais, que um homem igual a eles, confesse possuir categoria mais elevada, ainda que pelos exemplos de suas obras se possa deduSABEDORIA DO EVANGELHO zir a realidade da afirmativa. Isso porque o Antissistema não aprendeu a lição de Jesus: "Conhecereis as árvores pelos seus frutos: nenhuma árvore má produzirá bons frutos, e nenhuma árvore boa produzirá maus frutos" (MT 12:33). Até hoje, o Antissistema pretende julgar a árvore por ela mesma: se é alta ou baixa, frondosa ou raquítica, reta ou torta, lisa ou espinhosa, sem levar em consideração os frutos que produza. Essa maneira de julgar tem produzido numerosos hipócritas no seio da humanidade.


Estejamos todos preparados para dar testemunho certo daquilo que realmente somos, diante de quem quer que seja, empregando o mesmo método utilizado por Jesus diante do tribunal religioso dos judeus.


Quando acossados pela maledicência e pela calúnia, proferidas por aqueles que não possuem autoridade moral para fazê-lo, saibamos calar, pois o silêncio é a melhor resposta; soframos em silêncio, orando por aqueles que, mal informados, se deixam levar pelo ódio inato que os mina como chama oculta. Um dia, quando na mesma posição, experimentarão as mesmas acusações.


Quando interrogados por quem tenha o direito legal de fazê-lo, a respeito daquilo que realmente somos, respondamos corajosamente, de acordo com a consciência límpida que tivermos a nosso respeito, sem nos deixarmos levar pelo orgulho, mas também sem nos escondermos por trás da bandeira esfarrapada de uma falsa modéstia: quem sabe e tem consciência de saber, esse é sábio verdadeiro.


Mas, se a vida nos trouxer a felicidade de não sermos colocados no fogo cruzado dos adversários do polo negativo, caminhemos tranquilos, sem esquecer-nos de agradecer ao Pai por essa felicidade sem nome, de não sermos atacados e despedaçados.


De qualquer forma, em qualquer circunstância, recordemos que o que de fato vale, é o fruto que produzirmos em benefício da humanidade, são as lições escritas ou faladas, e sobretudo é a lição do exemplo de desprendimento e de bondade, de perdão e de amor para com todos. Poderão atingir nossa personagem terrena, mas nosso Eu verdadeiro jamais será atingido: foi maltratado, batido, cuspido, ridiculizado o corpo físico de Jesus, mas Seu Eu profundo, o Cristo, não foi tocado, nem até Ele chegaram as ofensas animalescas da violência e do despeito de homens involuídos cheios de ódio.


Essa lição, que Jesus nos ensinou com Seu exemplo sublime, é sempre oportuna para todos os que vivemos no ambiente do pólo negativo, e que, por vezes, acossados pela vaidade de nosso pequeno eu mesquinho, gostaríamos de ripostar aos que nos acusam, devolvendo ofensa por ofensa, e procurando defender-nos das acusações gratuitas: Jesus calava e em Seu coração suplicava que o Pai lhes perdoasse, "pois não sabiam o que diziam".


Obrigado, Mestre, pela lição do Teu exemplo!



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ACAIA

Atualmente: GRÉCIA
Província da Grécia cuja capital foi Corinto no período romano. Atos 18:12
Mapa Bíblico de ACAIA


ÁSIA

Atualmente: ÁSIA
Continente asiático
Mapa Bíblico de ÁSIA


CORINTO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.933, Longitude:22.933)
Nome Atual: Corinto
Nome Grego: Κόρινθος
Atualmente: Grécia
Cidade portuária entre o Mar Egeu e o Mar Adriático. Atos 18:1
Mapa Bíblico de CORINTO


JUDÉIA

Atualmente: ISRAEL
Província romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel 17:28 e Números 23:28
Mapa Bíblico de JUDÉIA


MACEDÔNIA

Atualmente: GRÉCIA
A antiga Macedônia era uma província romana ao norte da Grécia. Abrangia as cidades de Filipos, Tessalônica e Beréia (Atos 16:9). Tem origem sob o domínio de Felipe o Macedônio, e de seu Filho Alexandre, o Grande, por volta de 360 a 323 a.C. Após a morte de Alexandre, as terras deste Império foram divididas em quatro: Ptolomeu, no Egito; Seleuco, na Síria; Antípater, na Macedônia e Filetero, na Ásia Menor. Em 142 a.C. tornou-se província do Império Romano. O apóstolo Paulo atravessou o Mar Egeu e penetrou no continente pela Macedônia (Atos 16:9), passando por Neápolis, Filipos, Anfípolis, Apolônia, Tessalônica e Beréia.
Mapa Bíblico de MACEDÔNIA


Judeia

Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.

Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.

No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.

No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.

No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.

Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.

Mapa Bíblico de Judeia



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Introdução ao Livro de II Coríntios
A Primeira Epístola de Paulo aos

CORÍNTIOS

Frank G. Carver

Introdução

A. Um Documento Pessoal

Nenhuma das outras cartas de Paulo nos conduz tão profundamente ao coração do homem e do apóstolo como essa carta à igreja de Corinto. "Nessa obra", escreve Hanson, "de modo abruptamente fragmentado, sem que nenhuma aresta tenha sido aparada, eis um pedaço da vida de Paulo — autêntico, espontâneo, desconcertantemente complicado, mas bastante interessante": Assim como Filipenses nos surpreende ao revelar a quali-dade do compromisso de Paulo como cristão, II Coríntios nos deixa perplexos pela revela-ção da qualidade radical do seu compromisso como apóstolo. O propósito desta carta representa o pulsar emocionado daquele ministério do evangelho que pertence a cada um dos membros de Cristo, tanto leigos como clérigos — seu comprometimento, seu con-teúdo, seus recursos e seu caráter. Seu testemunho estava predestinado à inescapável verdade de que a missão da igreja, como corpo de Cristo, é continuar com o sofredor, abnegado e sacrificado ministério de Jesus.

Humanamente falando, esta carta tinha a finalidade de fazer a reconciliação pesso-al de Paulo — como pai espiritual — com seus insolentes filhos na fé.' Durante algum tempo, eles haviam se deixado seduzir por uma severa crítica dirigida à integridade do ministério apostólico de Paulo, instituída por alguns que estavam no meio deles. Paulo enfrentou esse ataque à sua vocação pessoal apelando ao próprio caráter do evangelho.
É interessante observar que em Gálatas, quando alguém tentava anexar um com-promisso legal ao evangelho da graça, Paulo argumentava de forma reversa, da origem divina do seu apostolado à integridade do seu evangelho. Para ele, a mensagem e a maneira da sua comunicação eram inseparáveis. A forma do seu ministério era determi-nada pela natureza da sua mensagem. Portanto, à medida que Paulo defende o seu mi-nistério somos novamente confrontados com um efetivo testemunho da realidade ex-pressa pela vinda de Deus ao mundo "em Cristo".

Além das sessões mais pessoais (2Co 1:1-11; 6:11-16; 13 11:14) e da sua preocupação como o projeto da coleta de contribuições (2Co 8:1-9.15), esta carta está dividida em duas sessões principais. A primeira (2Co 1:12-6.
10) contém a defesa feita por Paulo da sua integri-dade apostólica em relação aos seus motivos e métodos de operação junto aos coríntios. A segunda (2Co 10:1-13.
10) trata da defesa da sua autoridade apostólica à luz dos ataques que haviam sido dirigidos contra ela. A necessidade de defender a integridade da sua exis-tência em tais dolorosas circunstâncias pessoais revela a fundamental força motriz do homem. Dessa situação chegou até nós um pungente testemunho da penetrante dinâmi-ca do evangelho de Cristo na vida do apóstolo.

B. Integridade Literária

1. Autenticidade

A carta afirma ter vindo da mão de Paulo. "Paulo, apóstolo de Jesus Cristo... à igreja de Deus que está em Corinto" (1.1). Todas as indicações nela contidas confirmam essa afirmação. Na igreja antiga não havia qualquer dúvida quanto à autoria de Paulo, e ela permanece indiscutível nos mais reputados círculos da igreja moderna.'

Entretanto, alguns consideram 2Co 6:14-7.1 como uma interpolação, de outra autoria, dentro dessa carta. Esse argumento inclui

1) o grande número de palavras que não fo-ram encontradas em nenhum outro lugar dos escritos de Paulo ou no NT,

2) combinações de palavras raramente empregadas por Paulo (cf. 6.14; 7,1) e

3) um íntimo relaciona-mento com a comunidade de Qumran.4 Embora essas objeções não possam ser compro-vadas como inválidas, elas também não constituem uma prova decisiva de que Paulo não poderia ter escrito essas passagens.' Até que provas conclusivas sejam apresentadas não existe uma razão determinante para negar sua autenticidade em 2Co 6:14-7.1. O fenô-meno que exige uma explicação é a insatisfatória ligação dessa passagem com seu con-texto, o que será discutido em seguida.

2. Unidade

Apesar do fato de não existir qualquer evidência comprobatória na história da trans-missão do texto, muitos estudiosos insistem que II Coríntios é uma coletânea de cartas ou fragmentos de cartas que o apóstolo escreveu a Corinto em diferentes ocasiões.' Al-guns chegam a incluir não só 2Co 6:17-7.1 e os capítulos 10:13, mas também 2Co 2:14-7.4 e o capítulo 9 como originários de uma ou mais cartas de Paulo.' Kuemmel corretamente insiste que deve ser reconhecido um motivo convincente para uma combinação secundá-ria antes de se abandonar a unidade dessa carta. Porém ele não encontra ninguém que esteja de acordo com esta posição, entre as propostas daqueles que desejariam recons-truir essa carta.' Somente duas passagens foram suficientemente desafiadas para mere-cer a nossa atenção 2Co 6:14-7.1 e os capítulos 10:13.

Como 6:14-7.1 parece interromper o pensamento que faz a conexão entre 6.13 7:2, muitas vezes se afirma que se trata de um fragmento interpolado de uma primeira carta conhecida como "carta anterior" 1Co 5:9).9 Entretanto, o conteúdo parece estar em desacordo com essa proposição, pois a carta faz uma advertência contra a amizade com alguém devasso que se diga irmão 1Co 5:11). Nesse caso, a advertência é contra se prender "a um jugo desigual com os infiéis" (6.14). Filson também sugere. "O texto em 7.2 não sucede 6.13 tão suavemente como alguns disseram. Esse versículo pode ser en-tendido como a retomada de um apelo depois de uma interrupção".' Paulo pode ter feito uma pausa, depois de pedir aos coríntios para abrir seus corações, a fim de preveni-los contra ser demasiadamente liberais em suas amizades. Porém, mesmo se esta conexão com o contexto não puder ser observada, não há razão porque não poderia ser um exem-plo da tendência do apóstolo de se desviar do assunto principal, devida talvez ao fato de ter escrito essa carta em diferentes cenários.'

Muito difundida é a premissa de que os capítulos 10:13 foram escritos antes dos capítulos 1:9 e que constituem parte daquilo que tem sido chamado de "carta triste" ou "carta intermediária" (2:3-9)." Esta carta, escrita "em muita tribulação e angústia do coração" (2,4) havia tornado possível a reconciliação do apóstolo Paulo com a igreja como um todo.

O problema se origina principalmente de uma mudança do sentido de uma reconci-liação já conquistada (caps. 1-9) para um renovado ataque contra "alguns" (10,2) da igreja, a quem Paulo dá o nome de "falsos apóstolos" (11.13). Ele tem receio de, em sua volta, não encontrá-los como gostaria (12,20) e diz que não os perdoaria (13.2). A favor dessa afirmação foram acrescentados muitos argumentos.'

A pergunta decisiva é a possibilidade ou não de os capítulos 10:13 estarem colocados na mesma Epístola dos capítulos 1:9.' Duas considerações básicas eliminam esta supos-ta impossibilidade. A primeira diz que, embora Paulo não pareça ter mudado sua posição com respeito à igreja numa seção posterior, existem indicações nos capítulos anteriores de que tudo não esteja compatível com a igreja. Existem defesas contra uma má inter-pretação da conduta do seu ministério (4:2-6; 5:11-15; 7,2) e uma polêmica contra outros pregadores viajantes (2:17-3.1; cf. 4:2-5). Como está mencionado em 2.6 que a maioria repreendia o ofensor, pode ter havido uma minoria que se opunha ao julgamento de Paulo nesta matéria. Em segundo lugar, a polêmica do verso 2.17 se expande nos capítu-los 10:13, onde Paulo indica que são apenas pessoas específicas da igreja que o estão atacando (10.2; 11.5, 12.15, 21; 13.2). Paulo está escrevendo para a maioria, que havia se reconciliado com ele, a fim de dar-lhe seu apoio no trato com a perigosa minoria, em cujo centro estavam os "falsos apóstolos" (11.13).
Além disso, é difícil sustentar a identidade dos capítulos 10:13 com a carta interme-diária. Nada é mencionado em 10-13 sobre o evento descrito em 2:3-9. E também nada é dito nos capítulos 1:9 sobre a reação da congregação à polêmica contra os falsos apósto-los dos capítulos 10:13. Em 12.18, Paulo volta a mencionar que havia enviado Tito com a carta. Hughes conclui que

... a dificuldade da mudança de tom e de conteúdo dos quatro últimos capítulos é mais imaginária que real. Pode ser demonstrado que eles estão em harmonia com o persistente tema da epístola – isto é, o tema da força através da fraqueza. A esse tema está intimamente vinculado todo o argumento a favor da autenticidade da au-toridade apostólica de Paulo, que os seus adversários em Corinto tentaram impug-nar. É através do assombroso contraste entre sua própria fragilidade e a suprema força de Deus, manifestada através dele, que seu apostolado é indiscutivelmente autenticado para o mundo.'

C. Situação Histórica

1. A Cidade de Corinto e A Fundação da Igreja

A cidade de Corinto, capital da província romana da Acaia, era uma cidade comerci-al próspera localizada no Istmo de Corinto (veja o mapa 1). Através dela passavam as principais rotas terrestres entre o Ocidente e o Oriente, assim como inúmeras rotas marítimas. Sua população era constituída por uma cosmopolita mistura de romanos, gregos, orientais e judeus. Embora não chegasse a ser uma rival cultural de Atenas, essa cidade se orgulhava da sua sofisticação intelectual. Ali se realizavam a cada dois anos os jogos 1stmicos. Era também o centro do culto à deusa Afrodite, em cujo templo inúmeras mulheres serviam como atração na vida noturna da cidade. Tudo isso produzia uma cidade cheia de vícios e licenciosidade sob uma aparência de sofisticação. A cidade de Corinto ficou tão conhecida por sua licenciosidade moral que seu nome se tornou uma expressão desse comportamento – "corintianizar".

Foi para esse estratégico centro que o apóstolo se dirigiu em sua segunda via-gem missionária, depois de uma visita um pouco frustrante feita à cidade de Ate-nas (Act 18:1-22). Em Corinto, ele se hospedou na casa de dois judeus exilados de Roma, Áqüila e Priscila, e trabalhou ao lado deles no ofício de fabricar e comercializar tendas. Todo sábado, Paulo comparecia à sinagoga a fim de persuadir os judeus e os gregos de que Jesus era o Cristo. Logo surgiu uma oposição por parte dos judeus; assim, ele procurou os gentios e continuou sua atividade evangelística na casa de Tito Justo, que ficava ao lado da sinagoga. Crispo, o líder da sinagoga, juntamente com muitos coríntios, cria no Senhor. Assim, a igreja era composta de crentes gen-tios e judeus. Silas e Timóteo se tornaram os companheiros de Paulo na evangelização em Corinto (2 Co 1.19). Durante sua permanência na cidade, Paulo foi levado pelos judeus perante Gálio, o procônsul romano. Ele, entretanto, se recusou a processar Paulo, defendendo-o em grande parte de outros ataques declarados dos judeus. Aju-dado por uma coragem divinamente recebida, Paulo permaneceu em Corinto du-rante um ano e meio, a fim de ali estabelecer uma igreja. Quando o apóstolo deixou Corinto, ele foi para Antioquia, através de Éfeso, e não teve mais nenhum contato com essa igreja, até sua missão de três anos em Éfeso durante sua terceira viagem missionária.

A igreja de Corinto, formada por uma amostra dos habitantes locais, havia sido afetada pela lassidão moral e pelo orgulho intelectual do seu ambiente pagão. Ela deu a Paulo mais problemas e mais momentos de ansiedade que qualquer outra igreja. Em suas cartas encontramos como ele tratou desses problemas (I Coríntios) e do seu próprio relacionamento com eles (II Coríntios) e temos uma rara visão do íntimo de uma antiga comunidade cristã!'

2. O Relacionamento de Paulo com a Igreja

Em I Coríntios 5:9, Paulo faz alusão à uma "carta anterior" que havia escrito para preveni-los contra a amizade com pessoas imorais dentro da convivência na igreja. Essa alusão havia sido mal interpretada, deliberadamente ou não, e entendida como homens imorais em geral 1Co 5:10-11). Essa carta não foi preservada, devido, talvez, à repeti-ção do seu conteúdo em I Coríntios.

Uma segunda carta, a que temos registrada como I Coríntios, foi escrita em respos-ta a esse mal-entendido, assim como a várias outras questões. Acontece que Paulo havia sido informado sobre as contendas (1.11), imoralidade (5:1-2) e ações legais (6:1-8) den-tro da igreja. Havia também uma carta que chegou até ele trazida provavelmente por uma delegação (16.17), fazendo perguntas relacionadas ao casamento (7.1), à carne dos animais sacrificados aos ídolos (8.1), aos dons espirituais (12,1) e à ressurreição (15.1-58). Essa carta havia sido enviada na primavera de 55 ou 56 d.C.

I Coríntios, enviada provavelmente por intermédio de Timóteo 1Co 4:17-16.10), não produziu os resultados desejados. O relatório que recebeu informava que as condi-ções da igreja estavam se tornando piores. Portanto, Paulo deixou seu trabalho em Éfeso e fez algo que classificou como uma visita dolorosa a Corinto (2 Co 2.1). Parece que alguma pessoa em particular, algum chefe dos revoltosos, havia se levantado em um arrogante desafio a Paulo (2 Co 2:5-8; 7.12).' A igreja ficou do lado deste, e Paulo foi obrigado a fugir às pressas.

II Coríntios é uma prova de que a polêmica contra o apóstolo havia aumentado e eram muitas as acusações e as críticas contra sua pessoa. Questionavam a integridade dos seus motivos, do seu comportamento e até do seu ministério apostólico (2Co 1:13-3.1; 4:2-5; 5:11-12; 6.3; 7.2; 10.2,7,13 11:5-7-9; 12:11-13 13:3). Até sua coragem (10.1,10) e sua capacidade foram atacadas (10.11; 11.6). Parece que as críticas a Paulo vieram de uma minoria (2,6) e estavam centralizadas em alguns judeus cristãos (2,6) que haviam conseguido penetrar na congregação através de recomendações e da sua própria indi-cação (3.1; 10.12,18). De acordo com Kuemmel, "eles não eram ludaizantes', mas opositores palestinos da missão de Paulo e da dignidade apostólica"' que haviam se juntado à um grupo divergente, e aparentemente gnóstico, do ministério de Paulo e que já era evidente em I Coríntios."

Ao retornar a Éfeso dessa "dolorosa visita", Paulo escreveu uma "carta triste" (2:3-4) e enviou Tito (7,6) para entregá-la em Corinto e tentar recuperar a igreja para Paulo. Depois da partida de Tito, esta preocupação de Paulo iria impedi-lo de continuar seu trabalho, portanto ele partiu para Trôade e depois para a Macedônia (2:12-13 7:5; veja mapa 1), a fim de aguardar o retorno de Tito. Quando este chegou trazendo a informação de que a igreja havia cuidado do ofensor e que havia novamente se submetido à autorida-de do apóstolo, Paulo sentiu-se reconfortado (7:6-12).
Portanto, depois de um ano na Macedônia (8.10; 9,2) e depois de ter escrito I Coríntios, Paulo escreveu à igreja de Deus em Corinto. Ele incluiu "todos os santos que estão em toda a Acaia" (1,1) e lhes pediu para preparar o caminho para sua terceira visita. Nessa carta ele expressa seu alívio com o sucesso da missão reconciliadora de Tito e responde às aviltantes acusações dos seus críticos. Em toda essa carta, mas especialmente nos capítulos 10:13, ele entendeu ser necessário defender a legitimidade do seu apostolado.' Embora as relações entre o apóstolo e a igreja como um todo tivessem sido restauradas, ainda permanecia alguma oposição a Paulo em Corinto. Ele esperava remediar total-mente a situação que lá se apresentava.

Depois da restauração de relações normais, Paulo ainda estava preocupado em reativar e levar ao término o projeto das coletas (caps. 8-9). Em sua terceira visita a Corinto (12.14; 13 1:2) ele passou lá o inverno, antes de prosseguir viagem para Jerusa-lém com as ofertas recebidas para os necessitados cristãos que lá viviam.

As três seções bem definidas dessa carta (caps. 1-7; 8-9; 10-13) refletem a pers-pectiva do apóstolo nas sucessivas fases das suas relações com a igreja. Ao escrever os capítulos 1:7 ele recorda sua ansiedade e seu alívio quanto à missão de Tito; os capítulos 8:9 refletem sua presente posição de procurar motivar sua generosidade e os capítulos 10:13 consideram alguns fatores futuros que ainda iriam precisar da sua atenção na igreja."


Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 2
SEÇÃO

UMA INTRODUÇÃO APOSTÓLICA
II Coríntios 1:1-11

As palavras que Paulo usa no começo dessa carta intensamente pessoal a Corinto, indicam a sua principal preocupação. Até quando saúda a igreja (1-2; cf. 1 Co 1:1-9; Fp 1:1-11) e faz uma pausa para louvar a Deus (2 Co 1:3-11), Paulo toca aquele nervo que sensi-biliza toda a carta — a realidade, integridade e caráter do seu apostolado.

A. PAULO SAÚDA A IGREJA, 1:1-2

As palavras: Paulo... à igreja de Deus... graça a vós e paz, obedecem à forma predominante nas cartas escritas na antiguidade — o nome do autor, o nome daqueles a quem ela é dirigida, e a saudação (Atos 15:23-23.26).1 O apóstolo expande sua saudação em I Coríntios 1:1-3 com um tom cristão característico.

Paulo, o autor, dirige a atenção dos leitores ao ofício de um apóstolo de Jesus Cristo,' pela vontade de Deus (1). O irmão Timóteo (cf. Atos 16:1-3; 17:14-15; 18.5; 1 Co 4.17; 16:10-11) é mencionado com cortesia (Fp 1:1; Cl 1:1-1 Tes 1.1; 2 Ts 1.1; Fm 1), e como um irmão cristão' dos coríntios. Como alguém que havia trabalhado com ele em Corinto (1.19), Timóteo dá seu apoio a Paulo naquilo que o apóstolo deseja dizer. O apostolado surgiu da decisão de Jesus de escolher Doze dos seus discípulos para "enviá-los" (apostellein, Mc 6:7) como portadores da sua própria autoridade para pregar e curar (Mt 10:1-7; Mac 6:7-30; Lc 6:13-9:1-6). Estes apóstolos enviados por Jesus seriam como Ele mesmo.' "Quem vos ouve a vós a mim me ouve; e quem vos rejeita a vós a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me enviou" (Lc 10:16). O senso de identidade entre Jesus e aqueles que foram designados por Ele era tal que, quando os discípulos proclamavam o evangelho em seu nome, a sua presença podia ser sentida. Depois da morte e ressurreição de Cristo, a função apostólica foi renovada por meio de uma incumbência pessoal do Senhor ressurrecto. A instrução era testemunhar a respeito de Jesus e da ressurreição com completa confiança no Espírito Santo como foi revelado no Pentecostes (Atos 1:6-8; 15.26; 2.4; 32-33; 4.33; 5:29-32).

Paulo sabia que ele mesmo era um apóstolo em virtude do seu encontro com o Se-nhor ressuscitado. Ele comparava a aparição do Senhor a ele com as aparições do Senhor ressuscitado aos outros apóstolos 1Co 9:1-2; 15:5-8). Paulo havia recebido a direta in-cumbência de Jesus de ser sua testemunha perante os gentios (Atos 9:1-9, 15-16; 22:12-21; 26:15-18, 22-23; 1 Co 15.9; Gl 1:15-16).

Munck sugere que Paulo considera o chamado de Deus "uma renovação da vontade de Deus para a salvação dos gentios, dando-lhe um lugar na história da salvação",5 em continuidade a Isaías e Jeremias.' Embora Paulo não tivesse sido uma testemunha da vida terrena de Jesus, exatamente no mesmo sentido que os Doze Apóstolos (Atos 1:21-22; Lc 1:2), ele penetrou com toda sinceridade na corrente da primitiva tradição cristã em relação a Jesus 1Co 11:2-23; 15:1-11).7 Ele se tornou igual aos apóstolos originais em seu "compromisso interior com a história de Jesus como o único fundamento e conteúdo da sua proclamação.' "E, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim... o menor dos apóstolos" 1Co 15:8-10). Seu sentido da missão apostólica se originou exclusiva-mente da vontade de Deus (cf. Gl 1:11-17). Se sua autoridade apostólica fosse questio-nada, não era mais uma questão da sua pessoa, mas da causa de Deus, que havia lhe dado esta incumbência "por Jesus Cristo" (Gl 1:1). Paulo, como um apóstolo, era o servo desta mensagem — da "palavra da cruz" (1 Co 1.18). Portanto, sempre que achava neces-sário falar com autoridade às suas igrejas, ele insistia na autorização apostólica concedi-da por Cristo' no início das suas cartas.

Paulo se dirige à igreja de Deus que está em Corinto, como uma manifestação localizada do corpo de Cristo 1Co 12:13-27), e a todos os santos da província romana da Acaia (Grécia), da qual Corinto era a cidade capital (veja o mapa 1). A frase todos os santos (hagiois, lit., "os santificados") indica simplesmente "todos os cristãos" (Phillips; cf. Atos 9:13; Rm 8:27-1 Co 6.1; Hb 6:10). O contexto desse termo no AT está ligado à religião. No NT ele se refere àqueles que pertencem à nova comunidade do pacto (cf. Dn 7:18) em virtude do sacrifício da morte de Cristo (Hb 13:12). Eles são um povo santo somente "em Cristo Jesus" 1Co 1:2-30; Fp 1:1). Sua vocação é pertencer inteiramente a Deus (Rm 1:7-1 Co 1.2; Cl 3:12) e servi-Lo de modo completo (Rm 12:1). O Agente efetivo é o Espírito Santo (Rm 15:16-1 Co 3:16-17; 1 Pe 1.2).

A ênfase está na pureza do relacionamento com Deus em Cristo. Procksch conclui que a referência básica de hagios é à "estática moralidade da inocência e não a um ato ético"." No entanto, ambos estão juntos na vida real daqueles que pertencem a Deus, pois a qualidade ética do relacionamento deles com Ele deve ser uma resposta ao que Deus é (1 Pe 1:14-16). Isso não deixa de ser o verdadeiro cristianismo (1 Jo 2:6-3:2-3). Entretanto, Paulo não está se dirigindo aos leitores como santos' por terem experimen-tado em vida as plenas implicações desse nome, mas sim porque pertencem autentica-mente a Cristo como um corpo de crentes.

A saudação peculiar: Graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo (2),12 é a favorita de Paulo. Ela reúne as formas comuns das lín-guas grega (Atos 15:23) e hebraica de fazer uma saudação (Dn 4:1). Porém, Paulo concen-trou as duas em Jesus Cristo. "Graça é a primeira e última palavra do evangelho" (cf. 2 Co 8,9) escreve Denney, e "paz — a perfeita força espiritual — é a obra acabada da graça na alma"' (cf. Cl 3:15). A ordem é, em primeiro lugar, a graça, depois a paz.

Estes dois versículos de abertura nos permitem uma verdadeira visão do caráter essencial

1) do mensageiro de Deus,

2) do povo de Deus e

3) da mensagem de Deus.


Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 3 até o 24
B. PAULO LOUVA A DEUS POR SUAS CONSOLAÇÕES, 2 Co 1:3-11

A ação de graças que normalmente acompanha a saudação nas cartas de Paulo apa-rece aqui de forma muito diferente da encontrada em sua primeira carta 1Co 1:4-9), onde ele fala sobre a rica experiência dos coríntios na graça de Deus em Cristo Jesus. Dessa vez seus pensamentos fluem desde uma perigosa experiência pessoal na Ásia (8-11) ao papel da aflição' no exercício do seu ministério como apóstolo (3-7). As palavras de Paulo mostram a profundidade da sua devoção aos coríntios e sugerem o lugar do sofri-mento na vida de um verdadeiro apóstolo.' Mesmo nessa expressão de ação de graças está implícito o problema da sua relação pessoal com a igreja de Corinto.

1. A Consolação Através de Cristo (1:3-7)

Uma atitude típica de Paulo (cf. Rm 15:1-7; 1 Co 1:18-31; 4:9-10; Fp 2:5-11), e parti-cularmente característica dessa carta (2 Co 4:7-12; 6:4-10; 7:5-7; 11.30; 12:5-10; 13 2:9), é o intercâmbio entre as experiências opostas em Cristo.' Aqui existe um intercâmbio entre a consolação' e a aflição, que está permeando as palavras de ação de graças de Paulo. O pensamento que une estes dois opostos são as aflições de Cristo (5), pois Paulo está descrevendo seus próprios sofrimentos em relação aos sofrimentos do nosso Senhor.

Aquele a quem o apóstolo louva como "o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo",18 ele também experimentou como Pai das misericórdias (S1 103.13; Rm 12:1) e o Deus de toda consolação (3). A continuidade usada por Paulo para enfatizar essa repetição invertida de Deus e Pai está na essência do seu conceito de Divindade. O Pai das misericórdias, como o Deus de toda consolação," consola Paulo e, dessa forma, per-mite que ele console os outros (4). Ele é o "Deus e Pai" daquele cujas aflições... são abundantes em (eis) nós (5). O Pai" é o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo (3). A conseqüência de Jesus ter se tornado verdadeiramente humano (Jo 1:14; Hb 2:14) foi que se tornou necessário que Ele vivesse em completa dependência de Deus quanto à sua força espiritual (Mac 15.34; Jo 20:17; Hb 10:7). Deus é o Pai de Jesus Cristo, pois Jesus também era o divino Filho, que vivia em perfeita obediência ao seu Pai (Jo 5:30). A chave para a perspectiva de Paulo é a verdadeira obediência do Filho de Deus como homem, até mesmo para sofrer e morrer pela humanidade (Fp 2:8; Hb 5:8).

Porque as aflições de Paulo estão tão essencialmente relacionadas aos sofrimentos de Cristo, que a sua consolação sobeja por meio [dia] de Cristo (5) para os coríntios. O pensamento de Paulo foi bem expresso pela tradução de Phillips. "Na verdade, a expe-riência mostra que quanto mais participarmos do sofrimento de Cristo, mais seremos capazes de dar esse encorajamento". Dessa forma, tanto as aflições como as consolações de Paulo foram por amor aos coríntios (2Co 4:15-12.15), cujos sofrimentos são iguais aos seus (6).21 Assim como eles participam dos sofrimentos — que representam a porção de Paulo como servo de Cristo — eles serão capazes de compartilhar, na mesma medida, a consola-ção (7) que encontra a sua fonte em Cristo (4-5). Esta consolação, como Filson interpreta, "é mais do que uma consolação na tristeza ou na provação, ela inclui o encorajamento e implica o dom divino da força para enfrentar e vencer as crises da vida".'

Paulo encontra a fonte da consolação mútua no caráter de Deus, tal como foi reve-lado em Jesus Cristo. Ele o faz unindo os sofrimentos da igreja — apóstolo e povo — aos sofrimentos de Cristo. Mas, sobre que base Paulo pode fazer esta identificação? O que precisamente ele quer dizer com isto? Essa identificação dos sofrimentos de Cristo com a igreja origina-se da participação redentora na vida e morte de Cristo (6-5) que Paulo encontra na essência do estar "em Cristo". As aflições messiânicas de Jesus estavam implicadas em seu ministério terreno, que culminou na Cruz (Mac 13 19:24), aflições que Paulo relaciona com a vida do cristão em Romanos 8:17-18. Os sofrimentos do cristão podem participar da natureza dos sofrimentos de Cristo, porque o cristão foi unido na redenção a Cristo, tanto na sua vida, como na sua morte (Rm 5:10). Para Paulo, a participação nas aflições dessa época, que em certo sentido podem reproduzir os sofrimentos messiânicos, representa uma parte indispensável da permanente vida da igreja (Atos 14:22; Fp 1:29-30).

Até o discipulado durante a vida de Jesus parecia levar a uma participação em sua vida e ministério, a uma participação em seu destino como Servo. Nas palavras de Eduard Schweizer: "Assim como a própria conduta de Jesus, por divina necessidade, leva à rejeição, sofrimento e morte — e somente assim à glória — o mesmo ocorre com a conduta daqueles que o seguem"' (cf. Mt 16:21; Mac 8:31-38; 10:35-45). Baseado em uma comparação entre os escritos de Paulo com os Cânticos do Servo, em Isaías, D. M. Stanley sugere que Paulo encontrou na figura do Servo Sofredor o padrão do seu pró-prio ministério."

Os versículos a seguir (3-7) indicam que, mais especificamente, Paulo experimentou em sua vida aquelas aflições que considerava uma parte necessária da atividade reden-tora de Deus. (Ele usa aqui a palavra nós ao se referir a si mesmo). Com a expressão: ...as aflições de Cristo (5), "Paulo está querendo dizer não só a resistência à persegui-ção, mas tudo aquilo que a luta com o pecado lhe custou, tanto interna quanto exterior-mente"." Para ele, os sofrimentos eram uma parte integral do serviço cristão em geral e um elemento essencial do seu ministério apostólico em particular (Atos 9:15-16). Quando Paulo escreve aos Colossenses dizendo que através dos seus sofrimentos ele está cum-prindo na carne o resto das aflições de Cristo (Cl 1:24), ele está considerando seus própri-os e atuais sofrimentos como uma real participação nos sofrimentos de Cristo. Isso por-que eles foram suportados por amor a Cristo e em vital comunhão com Ele; o Espírito de Cristo é o princípio de vida do serviço de Paulo a Cristo.

Em Filipenses 3:10-11, o sofrimento é parte do caminho da perfeição que leva à ressurreição dos mortos. Estes sofrimentos, que incluem as reais aflições da vida de Paulo, compreendem o permanente estado de morte (sendo feito conforme a sua morte -veja 2Co 4:11-12; Rm 8:36) instituído através do poder do Espírito. Dessa forma, por meio do vínculo do Espírito na ressurreição, Paulo pode chamá-los de "seus sofrimentos" (NASB).

No cerne da participação nos sofrimentos de Cristo repousa a experiência da união com Cristo em sua morte e ressurreição. Para Paulo, esta intimidade com seu Senhor é tão intensa que ele pode considerar sua carreira apostólica uma participação interior nos sofrimentos de Cristo. Isto é tão vital para o apóstolo que ele proclama aos coríntios, nas palavras de Ahern, que o "glorioso Salvador alega como seus próprios sofrimentos, aqui-lo que a dinâmica presença do seu Espírito ocasiona em seus membros"." Este conceito sobre as aflições dá a Paulo
a) uma nova revelação de Deus (3, 5), e b) um novo poder de consolar os outros (4-7).

2. Aflição e Libertação (2Co 1:8-11)

A ação de graças continua. Paulo demonstra a sua natureza peculiar (cf. 1 Co 1:4-9) ao fazer referência a um incidente de extremo perigo pessoal pelo qual ele havia passado na província romana da Ásia (veja o mapa 1). Foi especialmente através dessa experiência de aflição e libertação que Paulo foi capaz de encorajar os coríntios da maneira como o fez (3-7).

A referência à tribulação (8) 28 é obscura quanto ao lugar e forma. Paulo citou-a apenas para testemunhar as misericórdias de Deus. Sua linguagem se adapta melhor a uma situação de violência da multidão, possivelmente em Éfeso, mas dificilmente seria aquela descrita em Atos 19:23-41. Outras sugestões incluem a ansiedade de Paulo rela-cionada com os coríntios (2Co 2:13-7.5), uma grave doença, o espinho na carne de Paulo (12,7) e sua luta contra os animais selvagens em Éfeso 1Co 15:32).29

A aflição era tão grande (10) 3o que Paulo até da vida desesperou (8). Pelo que podia ver, ele, como Isaque (Hb 11:17-19), havia recebido a sentença de morte (9). Mas Paulo sabia que o divino propósito (hina) de tão profundo desespero era "provar seu próprio desamparo"' e ensiná-lo, como a Abraão (Rm 4:17), a se apoiar inteiramente no Deus, que ressuscita os mortos. Aqui está um sentimento que reverbera em toda a carta (2Co 2:13-14; 4:7-12, 16; 12:7-10; 13.4). O Deus que havia libertado Paulo e em quem ele havia colocado sua esperança" de uma futura libertação (10) é o Deus que ressuscitou Jesus dos mortos — o Deus da ressurreição (Rm 1:4-8.11; 1 Co 15; Ef 1:19-20). Esta é a sua proclamação (Atos 17:18). Este é o seu testemunho!

Envolvidas no dom (charisma) da libertação de Deus, encontramos as orações dos coríntios a favor de Paulo (11).' O apóstolo pede que eles continuem orando, a fim de que "por muitas pessoas também sejam dadas graças a nosso respeito". Embora seja Deus que, por sua livre vontade, liberta, Paulo valoriza intensamente as orações intercessórias dos outros cristãos. Essa oração tem duas funções: ela enfatiza a total dependência do homem e a absoluta soberania de Deus; e ambas expressam e promo-vem a comunhão dos santos."

Em sua introdução (1-11), Paulo presta um efetivo testemunho, calcado em sua pró-pria experiência, de que "o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" é o Deus que nos consola (4) e o Deus, que ressuscita os mortos (9)." A conexão entre os dois é verda-deira e significativa. Dessa forma, vemos como Paulo é capaz de colocar a aflição diante de nós como um modo de aprender compaixão (4), encorajamento (5) e esperança (10)."

SEÇÃO II

O MINISTÉRIO APOSTÓLICO

II Coríntios 1:12-7.16

Paulo abre a seção principal da carta com uma breve defesa do seu comportamento em relação à igreja de Corinto (1:12-2.17). Isto o leva a comentar extensivamente o caráter do seu ministério apostólico (3:1-6.10). Algumas palavras a respeito da sua atitude em relação à igreja e o seu relacionamento com ela concluem a seção (2Co 6:11-7.
16)

A. PAULO REVELA AS SUAS INTENÇÕES, 2Co 1:12-2.17

Nesta parte da carta, a principal preocupação de Paulo, à medida que ele expressa aos coríntios os seus motivos e a sua conduta, é assegurar a eles que com simplicidade e sinceridade... temos vivido... convosco (12). Ele foi sincero (2Co 1:12-14). A razão pela qual ele não os visitou (2Co 1:15-22) foi a consideração por eles (2Co 1:23-2.4), e por aquele a quem eles deverão perdoar (2Co 2:5-11). Na verdade, ele foi até a Macedônia (2Co 2:12-13). Por tudo isso o apóstolo tem motivos para louvar a Deus (2Co 2:14-17).

1. A Sinceridade da Sua Correspondência (2Co 1:12-14)

Estes versículos representam uma transição. Paulo pode pedir a ajuda dos coríntios em oração (11) porque (12), contrariamente à acusação dos seus adversários, a sua vida tem sido pura e os seus objetivos transparentes entre eles. Esta afirmação de integrida-de também prepara o caminho para uma defesa adicional da sua conduta (cf. 15).

A glória (12, literalmente orgulho;' "exultação", Berk.) de Paulo, baseada no teste-munho dado pela sua consciência, é que ele não tem vivido (não tem se comportado), como os seus adversários, na dimensão de (en) "uma sabedoria carnal, ou dominada por motivos humanos' 1Co 1:20-2.6; cf. 3:1-3). Em lugar disso, tem vivido (en) na graça de Deus com (en) "santidade' e sinceridade de Deus" (ASV). Ambas são qualidades divi-nas' que, como dádivas de Deus, são capazes de caracterizar o comportamento de Paulo. "Simplicidade", ou santidade, ressalta a "pureza moral"' do comportamento exterior de Paulo, e sinceridade, a transparência (2.17; 1 Co 5,8) dos seus motivos interiores.

Esta sinceridade se estende também às suas cartas, pois o que eles já sabem (13, lêem) dele é coerente com o que eles reconhecem ("compreendem", RSV; cf. 6.9; 13,5) que ele é. Não há um segundo sentido. Paulo espera que eles "compreendam completamente" (RSV), da mesma maneira como eles reconheceram já em parte (14). O apóstolo deseja que eles possam ser capazes de se gloriar dele, assim como Paulo se gloriará deles (1 Tes 2.19), no Dia do Senhor Jesus (o dia do juízo; cf. 1 Co 1.8; 5.5; 1 Tes 5.2).6 O tema principal de Paulo, em vista das críticas, é que o conhecimento deles possa ser tal que possam se gloriar dele tanto quanto ele se gloria deles, no dia em que todos os segredos forem revelados (14).

Assim, Paulo conclui a defesa geral da sua integridade pessoal nestes versículos, primeiramente com o testemunho da sua consciência (12) e, em segundo lugar, com o reconhecimento parcial dos coríntios da autenticidade do seu ministério apostólico para com eles (13-14).

2. A Integridade dos Seus Planos de Viagem (1:15-22)

Como ele não tinha cumprido o seu itinerário anunciado 1Co 4:19-16:5-6), alguns dos coríntios desafiaram a integridade de Paulo. Antes de explicar a verdadeira razão para a sua mudança de planos, Paulo primeiramente nega a acusação de inconstância e passa a fundamentar a sua integridade como ministro de Cristo na integridade do pró-prio Deus. "Deus é fiel" (18, ASV, KJV).

Com base na confiança (15) que Paulo expressou em 12-14, ele quis visitá-los tanto a caminho da Macedônia como na sua volta (16) e ser ajudado por eles na sua viagem' à Judéia (veja o mapa 1). Ele desejava que eles tivessem "o benefício de uma segunda graça" (15, NEB, lit. — ou seja, "os benefícios de uma segunda visita").8 A expressão é peculiar. Wendland observa que "uma tremenda consciência de poder se ressalta nestas palavras. O apóstolo é quem traz a divina graça, e a sua presença na igreja significa uma ocasião em que a graça está em ação (veja Rm 1:11-15.
29) ".9 Paulo queria ser uma bên-ção para eles tanto na ida quanto na volta da sua viagem.

No entanto, para que não ocorresse uma visita "em tristeza" (2Co 2:1, RSV; cf. 13 1:2) à igreja, Paulo achou que seria melhor mudar os seus planos. Tal mudança de planos, de acordo com os seus críticos em Corinto, era evidência da leviandade ("inconstância",
10) do caráter de Paulo (17). O apóstolo julga esta conclusão como inacreditável. E [ape-lando novamente para essa confiança, v. 15], deliberando isso, usei, porventura, de leviandade? (17). A forma (meti) desta pergunta e a pergunta mais abrangente que se segue antecipam uma resposta negativa. Ele não discute o fato de que modificou os seus planos. Mas nega enfaticamente que faça os seus planos "como um homem mundano poderia fazê-los, de modo a dizer sim e não ao mesmo tempo" (Barclay; cf. Mt 5:37; Tg 5:12). Tomar estas decisões segundo a carne (2Co 5:16-10.2; 11,18) estaria em oposição direta com a vida "segundo o Espírito" (Rm 8:4-8, RSV) ou "na [en] graça de Deus" (12) que ele professa, e que a igreja experimentou nele. Assim, Paulo faz do seu apelo final pela integridade das suas relações com os coríntios um apelo à integridade do próprio Deus. "Antes, como Deus é fiel," a nossa palavra para convosco não foi' sim e não" (18).

Paulo continua, nos versículos 18:20, a defender o seu caráter com um argumen-to, escreve Denney, que "poderia ser repetido por um hipócrita, mas nenhum hipócrita jamais poderia tê-lo inventado".13A sua suposição básica é que o caráter de um homem é transformado por aquilo a que ele dedica a sua vida. Foi o Filho" de Deus, Jesus Cristo,' que foi pregado (19) entre os coríntios, não somente por Paulo, mas também por Silvano (Atos 15:22-27; 1 Tes 1.1; 2 Ts 1.1; 1 Pe 5.12), e Timóteo. Este Cristo provou estar no meio deles de uma vez por todas (gegonen) para ser o grande "Sim" de Deus (Hb 13:8). Paulo, o servo, deve ser como o seu Mestre, e o Mestre é o verdadeiro Filho do Seu Pai, o Deus fiel. Assim, a palavra de Paulo (18) para eles dificilmente seria indigna de confiança.

E o "Sim" de Deus que Paulo proclama em Cristo Jesus (cf. Rm 15:18), pois Ele é o "Sim" a todas quantas promessas há de Deus (20). Todas as promessas messiânicas do Antigo Testamento são cumpridas na pessoa de Cristo. "Por ele"' (ASV) é o Amém' (Ap 3:14) que os coríntios pronunciam na sua adoração pública' 1Co 14:16), para gló-ria de Deus por meio do ministério de Paulo e dos seus colaboradores. É devido ao ministério de Paulo que eles, pela sua experiência com Cristo, são capazes de louvar a Deus abertamente pela prova da fidelidade do apóstolo para com eles em Jesus Cristo. Como Hughes diz: "Enquanto o 'Amém' deles comprova a fidelidade de Deus, é ilógico suspeitar da fidelidade do apóstolo que os ensinou a fazer isso!' Paulo, de uma maneira muito sutil, confronta os coríntios com a própria incoerência deles.

A seguir, vemos a frase final da defesa que Paulo faz da integridade dos seus planos de viagem. E um apelo a uma experiência presente e progressiva, confirmada por três atos decisivos e simultâneos do Espírito Santo na sua vida (21-22). Na prática, Paulo fundamenta a sua confiabilidade como apóstolo na sua união dinâmica com Cristo: é em (eis) Cristo (21) que Deus confirma (ou estabelece; 1 Co 1.8; Cl 2:7) continuamente o ministério de Paulo com os coríntios. Como membros do corpo de Cristo, as qualidades pessoais do Senhor são transmitidas a eles e, por sua vez, eles são capazes de reproduzir em suas próprias vidas as ações de Jesus.' Confirma (bebaion) é um termo legal que significa um relacionamento como sendo legalmente indiscutível ou indestrutível.'

Paulo aplica a ação decisiva do Espírito, expressa pelos três verbos no aoristo ungiu... selou... deu, primariamente, mas não de modo exclusivo, ao seu próprio chamado e comissionamento (Atos 9:15-18). Ele foi ungido pelo Espírito como Cristo o foi (lit., o Ungido; Is 61:1-3; Mc 1:10-11; Lc 4:18-19; cf. Atos 26:17-18), com poder e para dar um testemunho efetivo (At 1:8-5.32; veja Jo 3:34-15:26-27). No Antigo Testa-mento, profetas (1 Res 19.16), sacerdotes (Lc 16:32) e reis (1 Sm 15,1) eram ungidos para desempenharem os seus cargos. A unção traz consigo os conceitos da autentici-dade e da confiabilidade (cf. 1 Jo 2:20-27). Paulo foi selado (22) pelo Espírito de Cristo (2Co 3:17; Rm 8:9), que deixa gravada a sua própria imagem (Rm 8:29; Cl 1:15) na personalidade humana. Este selo do Espírito Santo garante a autenticidade do seu relacionamento com Deus (Ef 1:13-2 Tm 2.19; Ap 9:4; cf. Rm 4:11-1 Res 21,8) e preser-va-o neste relacionamento (Ef 4:30; veja Dn 6:17). O selo é a marca de identificação e de segurança (Ed 9:4; Et 3:12; Jr 32:10-14).

Em terceiro lugar, Paulo recebeu o penhor" do Espírito no seu coração. Ele fala do dom do Espírito (Atos 2:38-15:8-9) sob a figura legal do primeiro pagamento, o que é garantia do pagamento total. É uma bênção "da mesma espécie",23 as "primícias do Espí-rito" (Rm 8:23; cf. 5.5). Uma parte do futuro já se faz presente e, assim, torna-se a garan-tia do futuro. Pelo uso da palavra penhor Paulo conecta o Espírito ao cumprimento das promessas de Deus (22), à vida ressuscitada dos redimidos (2Co 5:5), e à herança da redenção (Ef 1:14)." Lightfoot sugere que a metáfora penhor contém outra idéia correlata.

O destinatário do dinheiro do penhor não apenas assegura a si mesmo o cum-primento do pacto por parte de quem paga, mas também garante que ele mesmo cumprirá sua parte no pacto. Pelo próprio ato da aceitação do pagamento parcial, ele se obriga a uma determinada reciprocidade. O dom do Espírito não é apenas um privilégio, mas também uma obrigação... o Espírito tem, podemos dizer, uma garantia sobre nós."

A defesa feita por Paulo da integridade das suas intenções como ministro de Deus agora está concluída. A fidelidade de Deus (18) comprovada por Cristo (19-20) pode ser verificada na sua vida e no seu ministério pelo Espírito (21-22)," que os coríntios tam-bém já experimentaram. À vista da integridade de Deus assim percebida, certamente podem entender quão infundadas eram as suas acusações.

3. A Razão Pela Qual o Apóstolo Não Foi (2Co 1:23-2.
4)

Paulo então retorna ao seu plano original de visitar Corinto (1:15-16), que ele não se sentiu livre para concretizar. Esta mudança de planos não se deveu a um defeito na sua integridade pessoal, mas sim à sua profunda preocupação por eles. Quando Paulo escla-rece os seus motivos, recebemos uma visão reveladora do coração de um verdadeiro mi-nistro de Deus.

O apóstolo reforça a verdade da sua explicação com um juramento solene. Invoco, porém, a Deus por testemunha sobre a minha alma (23). Ele está conclamando a Deus para dar apoio ao seu testemunho, para acrescentar o seu testemunho ao de Paulo, de acordo com o princípio escriturístico de que um testemunho sem apoio não é verdadei-ro (cf. Jo 5:31-37). No versículo 19, ele tinha mencionado duas testemunhas além dele mesmo. A frase de Paulo também pode querer dizer que, consciente dos escrutínios de Deus acerca dos segredos do seu coração, ele não ousaria mentir (cf. 11.31; Rm 1:9). A verdadeira razão pela qual ele "não tem até agora ido" a Corinto' foi para poupar os membros daquela igreja de um exercício desagradável da sua autoridade apostólica. Ele queria lhes dar algum tempo para o arrependimento, para que a sua vinda pudesse resultar em alegria (cf. 1 Co 4.31).

Mas por medo de que uma possível conclusão da sua explicação pudesse ofender estes coríntios sensíveis, Paulo se apressa em assegurar-lhes que ele não tem domí-nio sobre a deles (24; cf. 2Co 4:5). A fé precisa ser livre. Os ministros são na verdade cooperadores do gozo dos cristãos. "O reino de Deus é... alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17). Além disso, ele não tem necessidade de dominá-los, porque é pela fé que eles estão em pé. Esta expressão, no entanto, pode mais provavelmente implicar que eles estão firmes na sua fé. O que é significativo nestes versículos, a respeito do caráter de Paulo, é que "ele não era um daqueles que amam ser os que censuram as faltas dos outros" nem "um daqueles que adoram dominar"."


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de II Coríntios
Introdução ao Livro No tempo transcorrido entre as duas epístolas dirigidas aos coríntios, o relacionamento do apóstolo Paulo com aquela igreja teve algumas mudanças importantes. O risco de ruptura da comunhão, causa imediata do envio da primeira carta (ver a Introdução a I Coríntios), não é mais mencionada na segunda. É possível que os conselhos e as admoestações de Paulo tiveram o efeito desejado, e que por fim a ameaça de divisão ficasse superada.Propósito Foram, pois, outros problemas que deram origem à Segunda Epístola aos Coríntios (= 2Co). Deles se sabe que eram graves e que afetaram profundamente o apóstolo, ainda que das circunstâncias em que se produziram e do curso dos acontecimentos só tenham restado uns poucos dados isolados. O que consta é que Paulo havia resolvido permanecer uma longa temporada em Éfeso. E que, com efeito, por um espaço de três anos, residiu nessa cidade (At 20:31), onde, apesar da oposição de muitos, se havia aberto “uma porta grande e oportuna” ao anúncio do evangelho (1Co 16:9). É provável que de Éfeso, pouco depois de haver escrito I Coríntios, o apóstolo viajara pela segunda vez a Corinto, a capital da Acaia. Agora, em II Coríntios, manifesta: “pela terceira vez, estou pronto a ir ter convosco” (2Co 12:14; conforme 2Co 13:1). Aquela segunda visita feita, entre as duas epístolas, consistiu em uma rápida viagem de ida e volta, que o decepcionou e o encheu de amargura (2Co 2:1-4). Quando Tito voltou a se encontrar com Paulo, pôde comunicar-lhe a boa notícia de que a situação em Corinto havia melhorado. Os crentes lamentavam o que havia acontecido e, ao que parece, se sentiam sinceramente arrependidos (2Co 7:5-16). Esta informação, no entanto, chegava acompanhada de outras menos agradáveis sobre a presença de judaizantes (talvez procedentes de Jerusalém) que não recuavam do seu empenho de destruir o prestígio de Paulo na Acaia e de menosprezar a sua autoridade moral (2Co 11:22-31; 2Co 12:11-13. Ver a Introdução a Gálatas). Apesar disso, em termos gerais, a presença de Tito levou tranqüilidade ao coração do apóstolo (2Co 2:12-13; 2Co 7:6,2Co 7:13-14; 2Co 8:6,2Co 8:16). Conteúdo e estrutura A carta começa com uma introdução (2Co 1:1-11) que conduz ao corpo principal, dividido em três seções (2Co 1:12-16; 2Co 8:1-15; 2Co 10:1-10), e conclui com algumas palavras de despedida e uma doxologia (2Co 13:11-14). Na primeira seção (2Co 1:12-16), Paulo reflete sobre o estado do seu relacionamento com a igreja de Corinto e expõe as razões que teve para desistir do seu desejo de visitá-la (2Co 1:12-17). Defende apaixonadamente o seu ministério apostólico, que ele chama de “ministério do Espírito” (2Co 3:8) e “da reconciliação” (2Co 5:18-20), porquanto também Deus “nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo” (2Co 5:11-10), e exorta os crentes a viverem limpos “de toda impureza, tanto da carne como do espírito” (2Co 7:1; ver 2Co 6:11-16). A segunda seção (2Co 8:1-15) consiste em um chamado à solidariedade para com os cristãos de Jerusalém, que estavam atravessando uma etapa difícil de necessidades materiais (Rm 15:26). É evidente, além do mais, que o apóstolo confiava pouco na generosidade dos coríntios, os quais, entusiasmados a princípio com a idéia de auxiliar os crentes da Judéia, logo, chegado o momento de arrecadar a oferta, pareciam mostrar-se menos favoravelmente dispostos (2Co 8:1-15). A terceira seção da carta (2Co 10:1-10) surpreende pela veemência do tom empregado. O autor, voltando ao tema do ministério, defende o seu direito de ser considerado apóstolo e de ser respeitado como tal. Refere-se às suas muitas tribulações, afirmando que nelas se apraz por amor a Cristo, pois, como disse, “quando sou fraco, então, é que sou forte” (2Co 12:10). E, diante dos que ele chama de “tais apóstolos” (2Co 11:5; 2Co 12:11), manifesta que os títulos do seu próprio apostolado são uma vida consagrada inteiramente ao serviço de Jesus Cristo. Data e lugar de redação Os dados de que atualmente se dispõe não permitem precisar o momento nem o lugar de redação de II Coríntios. Somente a título de probabilidade, poderia ser sugerido que foi escrita entre os anos 54:57, em alguma cidade da Macedônia, talvez em Filipos. Esboço: Prólogo (2Co 1:1-11) 1. O apóstolo defende o seu ministério (2Co 1:12-16) a. Razões das mudanças nos planos de viagem (2Co 1:12-17) b. A grandeza do ministério da nova aliança (2Co 3:1-6) c. O zelo do apóstolo na condução do seu ministério (2Co 4:7-10) d. Admoestação aos coríntios (2Co 6:11-4) e. O relatório de Tito (2Co 7:5-16) 2. Oferta para os santos de Jerusalém (2Co 8:1-15) a. Recomendações para completar a obra de ajuda (2Co 8:1-5) b. Bênçãos derivadas da oferta (2Co 9:6-15) 3. Nova defesa do ministério apostólico (2Co 10:1-10) a. Legitimidade do ministério (2Co 10:1-13) b. Preparação de uma nova visita (2Co 12:14-10) Epílogo (2Co 13:11-13)

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 1
Paulo envia esta carta, da Macedônia (2Co 7:5; 2Co 9:2-4, e a Introdução às Epístolas).2Co 1:1 Apóstolo:
Ver Gl 1:1,2Co 1:1 Pela vontade de Deus:
1Co 1:1; Gl 1:1.2Co 1:1 Timóteo:
Ver At 16:1, e a Introdução a I Timóteo; Timóteo havia estado com Paulo quando se fundou a igreja de Corinto (v. 19; At 18:5).2Co 1:1 Corinto:
Ver a Introdução a I Coríntios.2Co 1:1 Santos... Acaia:
Os crentes que viviam na Acaia. Ver Rm 1:6-7,

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 2
1Co 1:3.

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 3
Na seção de ação de graças (conforme 1Co 1:4-9), Paulo recorda como Deus o livrou de perigos e aflições.2Co 1:3 A palavra grega traduzida por consolação em 2Co 1:3-7, abrange também as idéias de animar e ajudar; são da mesma raiz de parákletos (ver Jo 14:16,).

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 4
Ao longo da carta, Paulo usa muitas vezes a primeira pessoa do plural (“nós”), embora se referindo a ele em particular.

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 5
Cl 1:24; conforme Mc 8:34 e paralelos.

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 8
Ásia:
Província romana, hoje parte da Turquia. Não se sabe a que dificuldades se refere Paulo, porém conforme At 19:23-41; 1Co 15:32; 1Co 16:9.

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 12
Conforme 1Co 1:17-31.

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 13
Paulo contesta aqueles que o haviam acusado de escrever com indiretas ou com hipocrisia (conforme 2Co 2:17; 2Co 4:2).

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 17
Alguns haviam criticado Paulo pela mudança nos seus planos de viagem (conforme At 19:21; 1Co 16:5-7). O certo é que o apóstolo havia demorado na sua visita, precisamente por consideração a eles (2Co 1:23-2.3).

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 19
At 18:5 Silvano:
Forma latina de Silas. Ver At 15:22,

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 20
Amém:
Ver Rm 1:25,

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 21
Nos ungiu:
Expressão baseada na prática de ungir com azeite de oliva aquele que era escolhido e consagrado como sacerdote ou rei (Ex 28:41; 1Sm 16:13; Is 61:1).

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 22
Nos selou:
Isto é, assinalou como seus (Ef 1:13; Ef 4:30).2Co 1:22 Penhor:
Tradução literal. Emprega-se aqui a imagem da antecipação de um pagamento, mediante o qual se garante o restante do que se há de dar (2Co 5:5; Ef 1:14; conforme a imagem das primícias, Rm 8:23,).

Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 23
2Co 2:1,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Introdução ao Livro de II Coríntios
A segunda Epístola do Apóstolo Paulo aos Coríntios

Autor:

Há uma aceitação universal de que Paulo foi o autor desta carta (1.1). É uma carta intensamente pessoal em que Paulo revela vários detalhes dos seus relacionamentos e interações.

Data e Ocasião:

A data mais provável para a epístola é 55 d.C. Paulo a escreveu depois de ter deixado Éfeso (At 20:1) mas antes de chegar novamente em Corinto (At 20:2).

Depois de fundar a igreja de Corinto em 51-52 d.C. (At 18:1-8), Paulo retornou a Antioquia, finalizando a sua segunda viagem missionária (At 18:22). Na sua terceira viagem missionária Paulo viajou para Éfeso e permaneceu lá durante três anos (At 19:1-41; 20.31). Durante sua estadia em Éfeso, mensageiros haviam vindo de Corinto com perguntas que Paulo havia respondido em I Coríntios (1Co 16:17,18). Depois de algum tempo, Paulo aparentemente ouviu falar das dificuldades em Corinto e fez uma rápida viagem marítima, de Éfeso para Corinto, e retornando depois a Éfeso. Esta visita não foi bem sucedida, e Paulo se refere a ela, mais tarde, como sendo uma visita feita "em tristeza" (2.1). Mesmo não estando registrada em Atos, esta visita está indiretamente atestada em II Coríntios, quando Paulo escreve que ele está vindo a eles "pela terceira vez" (12.14; 13.1). Não sabemos muitos detalhes sobre o que tornou esta visita triste, mas aparentemente alguém em Corinto apresentou oposição ou ofendeu seriamente a Paulo (2.5, 10).

A maioria dos comentaristas acha que depois da visita triste, Paulo escreveu uma carta forte aos coríntios, chamada normalmente de "carta severa", repreendendo-os e exortando-os para que se arrependessem (2.3, 4; 7.8). Parece, provavelmente, que a carta que é mencionada nestes versículos não foi preservada. Mas alguns sustentam que a carta a que se refere é a de 1 Coríntios. Outros acham que a carta originalmente separada foi preservada como 2 Coríntios 10:13. Paulo mandou Tito adiante, pelo mar, até Corinto, levando a carta severa, enquanto Paulo fez a jornada maior por terra ao redor de Trôade e Macedônia (2.12, 13 7:5-9, 13-15; At 20:1-2).

Paulo não sabia como os coríntios iriam receber a Tito e a carta severa. Quando ele saiu de Éfeso e viajou a Trôade ele esteve extremamente ansioso por causa da sua preocupação pela igreja de Corinto (2.13 7:5). Mesmo existindo oportunidade para um ministério efetivo quando chegou a Trôade (2.12), o espírito de Paulo ainda estava profundamente conturbado. Ele deixou Trôade e seguiu para Filipo na Macedônia, esperando lá encontrar a Tito. Quando Tito finalmente chegou (provavelmente em Filipo mas talvez em Tessalônica) Paulo ficou cheio de alegria quando ouviu sobre o arrependimento genuíno dos irmãos de Corinto e da sua profunda afeição e lealdade a Paulo (7.6-15).

Paulo escreveu então II Coríntios da Macedônia, para expressar sua gratidão pelo arrependimento e obediência renovada da igreja de Corinto (7.5-16). Ele também escreveu para encorajá-los a completar a sua coleta em favor dos cristãos pobres de Jerusalém (capítulos 8:9). Além disso, Paulo também mostra preocupação ao longo da epístola em defender o seu ministério contra as acusações de "falsos apóstolos" (11,13) em Corinto, o que estava desafiando a autoridade de Paulo e a integridade do seu ministério (capítulos 10:13; ver também 3:1-6; 7.2).

Finalmente, Paulo chegou em Corinto e ficou lá por três meses (At 20:2-3) antes de viajar rumo a Jerusalém com a coleta que havia sido mandada por várias igrejas para os cristãos dali (At 20:3-21.17).

Características e Temas:

A segunda carta aos coríntios é uma carta pessoal, repleta de expressões de emoção profunda. Como tal, ela nos proporciona uma visão extraordinária do ministério do evangelho apresentado por Paulo. Dois temas principais revelam a natureza do ministério apostólico de Paulo. Nos capítulos 1:7 ela é um serviço de conforto e encorajamento divino em meio a sofrimentos e tribulações (1.3-7; 7.4, 7, 13), e nos capítulos 10:13 é uma experiência da força de Deus manifestada na fraqueza humana (12.9, 10).

Entre os temas de apoio, temos: a natureza imaculada da conduta de Paulo (1.12, 17, 18; 6:3-10; 7.2, 3), seu sofrimento freqüente pela igreja e pela glória de Deus (1.5-11; 4:8-12; 6:4-10; 11:23-12.9), seu grande amor por todas as suas igrejas, especialmente pela de Corinto (2.4; 11.2, 7-11; 12.14, 15), sua autoridade apostólica de exortá-los e eliminar qualquer oposição (2.9; 10.8; 13 8:10), e a ênfase freqüente de que o julgamento de Paulo não é de acordo com os padrões do mundo mas de acordo com o reino espiritual invisível conhecido aos olhos da fé (1.12). Outras ênfases distintivas são a glória do ministério da nova aliança (capítulo
3) e os princípios de mordomia cristã (capítulos 8:9).

Dificuldades de Interpretação:

Ainda que não haja dúvidas sobre a autoria de 2 Coríntios, muitos questionam a unidade da carta, freqüentemente propondo que os capítulos 10:13 deveriam ser considerados uma carta separada, escrita numa ocasião diferente, e somente depois anexada aos capítulos 1:9. A base de apoio para este argumento é que o tom e atitude de Paulo para com a igreja de Corinto parece ser bastante positivo e encorajador nos capítulos 1:9, mas muito severo e ameaçador nos capítulos 10:13. Poderiam as duas seções terem sido escritas na mesma ocasião à mesma igreja?

Certamente existe uma mudança de tom em 10.1. Mas isto pode ser explicado pela mudança do assunto. Na primeira parte da carta, Paulo estava primariamente preocupado em expressar a sua alegria e gratidão com o arrependimento dos coríntios. Ele também queria dar uma descrição positiva e extensiva do seu próprio ministério. Tendo feito isto, ele apelou então a eles para que completassem a coleta para os cristãos de Jerusalém (capítulos 8:9). Finalmente, deixando a tarefa mais desagradável por último, ele abordou o problema dos falsos apóstolos e das suas acusações contra ele (capítulos 10:13). À luz das circunstâncias, uma mudança de tom é compreensível. Desde os tempos mais antigos da história da igreja nunca houve indicação de divisão nesta carta, tanto na tradição dos manuscritos quanto nos primeiros escritos históricos da igreja. Ela sempre foi lida e entendida como sendo uma única carta. Essa ainda parece ser a melhor solução.

Esboço de 2 Coríntios

I.

Saudações (1.1, 2)

II.

Uma explicação do ministério de Paulo (1.3-7.16)

A.

Ações de graça pelo conforto de Deus (1.3-11)

B.

Explicação da mudança de planos de Paulo (1.12-2.4)

C.

Paulo perdoa um pecador penitente (2.5-11)

D.

A jornada de Paulo a Trôade e Macedônia (2.12, 13)

E.

A excelência do ministério do evangelho (2.14-7.4)

1.

Uma procissão triunfal e um bom perfume (2.14-17)

2.

Uma carta de recomendação viva (3.1-3)

3.

Uma nova aliança de glória inacabável (3.4-4.6)

4.

Um ministério glorioso carregado em vasos de barro (4.7-5.10)

5.

Um ministério de reconciliação (5.11-6.13)

6.

Um apelo pela separação do mal (6.14-7.4)

F.

A alegria de Paulo com a chegada de Tito (7.5-16)

III.

A coleta para os cristãos de Jerusalém (capítulos 8:9)

A.

O exemplo da Macedônia (8.1-7)

B.

O exemplo de Jesus (8.8, 9)

C.

Um apelo razoável e justo para contribuir (8.10-9.15)

IV.

Defesa contra os falsos apóstolos (10.1-13.10)

A.

O verdadeiro poder espiritual de Paulo (10.1-12)

B.

A "glória" de Paulo (10.13 12:21)

1.

Definição correta de glória (10.13 11:21)

2.

Glória no sofrimento e na fraqueza (11.22-33)

3.

Glória na visão do céu (12.1-10)

4.

O cuidado de Paulo pelos coríntios (12.11-21)

C.

Advertência: Paulo virá com o poder do Senhor (13 1:10)

V.

Saudações e bênção final (13 11:14)


Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 1
*

1:1

Apóstolo de Cristo. Paulo descreve a si mesmo como um "apóstolo", mas não aos seus companheiros (ver também 1Co 1:1; Cl 1:1). Um apóstolo era uma testemunha ocular da ressurreição de Cristo (At 1:22; 1Co 15:8), que fora pessoalmente nomeado por Cristo (Mt 10:1-7; At 1:24-26; Gl 1:1) para governar a Igreja primitiva (1Ts 4:8; 2Ts 3:6,14), e para ensinar ou escrever com autoridade (1Co 14:37; 1Ts 2:13; 4:15; 2Pe 3:15,16). Esse termo foi usado para os doze discípulos primitivos e para Paulo. E também foi usado em um sentido mais amplo (ver Rm 16:7), ao passo que em um uso geral ou não-técnico significa "mensageiro" ou "representante" (8.23; Fp 2:25).

Pela vontade de Deus. É a escolha soberana de Deus que, em última análise, coloca pessoas nos ofícios e nos ministérios da Igreja. O ofício apostólico era extraordinário e temporário, e não continuou quando não houve mais testemunhas oculares sobreviventes da ressurreição, e quando o cânon das Escrituras se completou. Os ofícios ordinários, porém, continuam sendo necessários, e são preenchidos pelos presbíteros (ver At 20:17-28) e outros cujos dons espirituais os equipam para os diversos ministérios (1Co 12:7,11,28). Chamamentos aos ofícios ordinários são confirmados pelo povo de Deus, à medida em que as igrejas locais discernem quem recebeu os dons e as qualificações para o trabalho (Ef 4:11).

os santos. Um termo comumente usado por Paulo para referir-se a todos os crentes (Rm 15:25; Fp 1:1).

em toda a Acaia. Embora esta epístola tivesse sido endereçada primariamente à Igreja de Corinto, é evidente que Paulo percebeu que ela seria lida pelas igrejas circunvizinhas na região da Acaia, a parte sul da Grécia moderna. Quanto à cidade de Corinto, ver At 18:1, nota.


Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 23
*

1:9

em nós mesmos tivemos a sentença de morte. Paulo estava convencido de que Deus tinha decidido que chegara o seu tempo de morrer.

para que não confiemos em nós. O propósito de Deus, em nossas aflições, por muitas vezes é conduzir-nos a essa conclusão.

no Deus que ressuscita os mortos. A ressurreição dos mortos é uma revelação do insuperável poder de Deus (Ef 1:20).

* 1:11

ajudando-nos também vós, com as vossas orações. A oração produz resultados reais. Deus ordenou que a sua relação com o mundo fosse de tal ordem que ele responderia às nossas orações; e até mesmo Paulo precisava das orações de outros crentes.

sejam dadas graças. Esses agradecimentos sobem até Deus, porquanto ele livrara Paulo da morte (v. 10). Um dos propósitos de Deus, ao responder à oração, é que nós o louvemos por isso.

* 1:12

a nossa glória. Paulo se gloria não em sua própria habilidade mas em ter uma consciência limpa e uma conduta moralmente reta. Sua simplicidade e sinceridade piedosa não resultam de ele estar seguindo a sabedoria convencional do mundo mas resultam dele depender da graça de Deus. Quando se gloria, Paulo não toma crédito para si mesmo. É o triunfo da graça de Deus nele.

não com sabedoria humana. Neste versículo, Paulo introduz a sua negação da acusação de que ele tivera motivos mundanos para mudar seus planos de visitar Corinto. Distinguir a sabedoria divina (expressa através da cruz de Cristo) da sabedoria "carnal", era um problema para alguns crentes de Corinto. A sabedoria mundana levou a divisões na igreja (1Co 1:10-4.7), e, de acordo com os padrões dessa sabedoria, Paulo não era aceito como um apóstolo (10.2-6).

* 1:13

Paulo relembra a seus leitores coríntios que seus escritos, tal como o seu ministério, não são desonestos e nem cheios de truques, eivados de significados ocultos e alvos escondidos, como talvez alguns de seus opositores de Corinto tivessem afirmado. Os escritos de Paulo eram suficientemente claros. Por semelhante modo, todas as Escrituras foram escritas não principalmente para os eruditos, mas para todos os crentes. Elas são compreensíveis para aqueles que as lêem, buscando a ajuda divina para compreendê-las, e estando dispostos a obedecer a elas (Dt 6:6,7; Sl 19:7; 119:130; Mt 12:3,5; 19:14; 21:42; Cl 4:16).

* 1:14

somos a vossa glória. Eles deveriam ufanar-se naquilo que Deus tinha feito por eles na pessoa de Paulo.

no Dia de Jesus, nosso Senhor. O dia da volta de Cristo.

* 1:15

um segundo benefício. Uma outra tradução é: "uma graça dupla". Paulo sabe que suas visitas transmitem a graça de Deus às igrejas.

* 1:17

segundo a carne. Tais planos seriam indignos de confiança, vacilantes e imprevisíveis. Os opositores estavam lançando o apóstolo no descrédito, ao acusarem que sua mudança de planos mostrava fraqueza de caráter e falta de integridade. Eles não possuíam todos os fatos mas estavam usando essas circunstâncias para atacar a alguém a quem já haviam condenado.

* 1:18

como Deus é fiel. Paulo invoca a fidelidade de Deus como o padrão e a garantia da sua própria fidelidade.

a nossa palavra. Ver referência lateral. Paulo relembra aos crentes de Corinto que sua mensagem do evangelho era absolutamente digna de confiança, e que tinha ensejado a salvação deles.

* 1:19

A veracidade absoluta e as palavras de Deus, dignas de confiança como elas são em Cristo, eram o padrão que Paulo sempre seguia em seus discursos. Isso é coerente com o padrão geral, seguido por Paulo, de derivar os absolutos morais do caráter moral de Deus.

* 1:20

Tantas têm nele o sim. Cristo cumpre todas as promessas que Deus nos fez, e toda a nossa confiança nas promessas de Deus deve proceder de nossa confiança em Jesus Cristo como uma pessoa a quem conhecemos e em quem podemos confiar.

* 1:21-22

Cristo... Deus... Espírito. Esta passagem trinitária aponta para os papéis de todas as três Pessoas divinas na salvação.

* 1:21

aquele que nos confirma. A capacidade de perseverar, ou seja, continuar na vida cristã, não vem de nós mesmos; mas é uma dádiva divina. Deus continua a conferir essa habilidade a todos quantos nasceram de novo (Fp 1:6; 1Pe 1:5). Aqueles que são guardados por Deus dessa maneira continuam a confiar em Cristo por toda a vida (13.5; Cl 1:23; Hb 3:14), porquanto Deus os protege por meio da fé que lhes deu (v. 24).

e nos ungiu. "Ungir" é, derramar óleo sobre a cabeça, com freqüência como um sinal da chamada e capacitação divinas (ver 1Sm 2:10; 16:13, e notas). Paulo relembra-nos que assim como Deus ungiu a Jesus para o seu serviço e ministério específicos, também nos tem ungido para nossos ministérios, não com óleo, mas com o poder do Espírito Santo (1Jo 2:20,27).

* 1:22

nos selou. Um selo oficial indicava autoridade ou propriedade, e garantia a proteção (Et 8:8; Dn 6:17; Mt 27:66; Ap 7:3). Deus nos selou, não com um selo material de cera, mas com o Espírito Santo em nossos corações (Ef 1:13; 4:30). Essa operação interior ocorre uma vez em cada pessoa, quando ela se torna cristã.

o penhor. O vocábulo grego correspondente significa um depósito ou primeira prestação que faz parte do pagamento total e que garante que o preço será pago por inteiro. O Espírito Santo é a garantia da salvação completa que ainda terá realização (5.5; Rm 8:23; Ef 1:14). Já possuímos em nós mesmos a vida celeste, antes mesmo de chegarmos ao céu (1Co 3:16; Cl 1:27).

* 1:23

tomo a Deus por testemunha. Paulo presta aqui um juramento solene para persuadir os crentes de Corinto quanto à sua veracidade. É como se o apóstolo estivesse dizendo: "Se não estou dizendo a verdade, peço a Deus que me tire a vida".

para vos poupar. Paulo, em sua próxima visita, chegaria com a autoridade e o poder do Senhor (10.3,4; 13 2:4-10), e ele queria dar-lhes a oportunidade de se arrependerem. Esse foi o motivo pelo qual ele tinha alterado os seus planos e não voltou a Corinto antes de partir para a Macedônia. Essa alteração não ocorrera por vacilação mundana ou por covardia, conforme alguns coríntios estavam afirmando.


Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 2
*

1:2

graça. A graça é o favor imerecido de Deus — não apenas quanto ao perdão inicial dos pecados, mas também aos eventos ordinários da vida diária.

paz. A bênção externa da ordem social e a bênção interna de uma boa relação pessoal com Deus (Rm 5:1; 1Tm 2:2).

de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Serve de evidência da deidade de Jesus Cristo o fato de que ele e o Pai tenham sido mencionados igualmente como a origem da graça e da paz da igreja em Corinto.


Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 3
*

1:3

Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. As três Pessoas da Trindade são igualmente divinas e, no entanto, são um único Deus, e não três. Conforme é sugerido pelos nomes de Pai, Filho e Espírito Santo, certos papéis e atividades correspondem mais de perto a uma Pessoa do que a outra. Exemplificando, o papel de Deus Pai é tomar a iniciativa e dirigir.

o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação. Um tema-chave dos caps. 1 a 9. Toda consolação e encorajamento no mundo tem sua origem no próprio Deus.


Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 4 até o 5
*

1:4

para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia. Deus tem um propósito soberano tanto em nossas tribulações quanto no conforto que ele nos dá nessas tribulações. Se tivermos experimentado o consolo divino nos sofrimentos, poderemos ser capazes de sustentar aqueles que estiverem sofrendo como nós já sofremos.

* 1:5

assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor. Não que possamos acrescentar qualquer coisa aos sofrimentos de Cristo por nós (Is 53:11; Jo 19:30; Hb 9:26-28), mas é que Deus nos chamou para sofrer por Cristo, e assim seguirmos nos passos de Cristo (Rm 8:17; Cl 1:24; Hb 12:2,3; 1Pe 2:21). Visto que os crentes estão unidos a Cristo e fazem parte espiritual de seu corpo, tanto nossos sofrimentos pelo evangelho como o conforto que Deus nos provê em Cristo resultam de nossa participação nele (Fp 3:10,11). Neste passo Paulo dá a entender uma característica persistente de seu ensino. As experiências-chaves de Cristo, especialmente seus sofrimentos, sua morte e sua ressurreição, servem de padrão mediante o qual os crentes podem entender seus próprios sofrimentos e seu triunfo final.


Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 6 até o 7
*

1:6

Paulo vê a mão soberana e o propósito remidor em tudo quanto lhe ocorre, quer se trate de angústia ou de conforto.

* 1:7

como sois participantes dos sofrimentos. Por detrás deste versículo jaz o ensino paulino de que todos os crentes, como membros do corpo único de Cristo, estão vinculados uns aos outros, de tal maneira que cada dimensão da vida de Cristo é compartilhada por eles (ver 1Co 12:26). Quanto mais plenamente essa realidade influenciar as atitudes e os atos dos crentes, de uns para com os outros, mais plenamente eles experimentarão uma comunhão satisfatória, por meio de Cristo, de uns com os outros.


Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 8
*

1:8

nos. Nesta epístola, Paulo normalmente usa o plural "nós" ou "nosso", para referir-se somente a ele mesmo.

tribulação que nos sobreveio na Ásia. Ao que tudo indica, Paulo refere-se a alguma dificuldade, perseguição, enfermidade ou dano que ele sofrera, desde que vira seus leitores pela última vez. Essas dificuldades devem ter ocorrido em Éfeso ou entre Éfeso e a Macedônia, embora não sejam mencionadas na declaração sumária de At 20:1.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Introdução ao Livro de II Coríntios
2 Corintios

DADOS ESSENCIAIS

PROPÓSITO:

Afirmar o ministério do Paulo e defender sua autoridade como apóstolo, assim como refutar aos falsos professores em Corinto

AUTOR:

Paulo

DESTINATÁRIO:

A igreja em Corinto e aos cristãos em qualquer parte

DATA:

ao redor de 55 aos 57 D.C., da Macedônia

MARCO HISTÓRICO:

Paulo já tinha escrito três cartas aos corintios (duas não foram preservadas). Em 1 Corintios (a segunda destas cartas) usou palavras enérgicas para corrigir e ensinar. Grande parte desta igreja respondeu no espírito correto, entretanto, houve quem punha em dúvida a autoridade do Paulo e questionaram seus motivos.

VERSÍCULO CHAVE:

< Assim, somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus rogasse por meio de nós; rogamo-lhes em nome de Cristo: lhes reconcilie com Deus > (5.20).

PESSOAS CHAVE:

Paulo, Timoteo, Tito, os falsos professores

LUGARES CHAVE:

Corinto, Jerusalém

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES:

Esta é uma carta autobiográfica e intensamente pessoal.

DESLIZANDO-SE através dos séculos, a serpente sussurra suas doces promessas com sedução, engano e tentação; urge aos homens e mulheres a rechaçar a Deus e a seguir a Satanás. foram muitos os emissários de Satanás: falsos profetas que contradizem aos antigos porta-vozes de Deus, líderes < pios > que lançam acusações blasfemas e professores infiltrados nas Iglesias. E segue o engano. Nosso mundo está cheio de seitas, < ismos > e ideologias, todas se atribuem ser o caminho a Deus.

Paulo lutava constantemente com aqueles que teriam que desencaminhar ao povo de Deus e consagrou sua vida para difundir as boas novas até o último da terra. Durante três viagens missionárias e outras travessias, proclamou a Cristo, converteu homens e mulheres assim como estabeleceu Iglesias. Mas, com freqüência, estes crentes jovens foram presa fácil dos falsos professores. Estes foram uma constante ameaça ao evangelho e à igreja primitiva. De modo que Paulo teve que dedicar muito tempo para advertir e corrigir a estes novos cristãos.

A igreja em Corinto era débil. Rodeada pela idolatria e imoralidade, seus membros batalhavam com sua fé e seu estilo de vida. Mediante visita pessoais e cartas, Paulo tentou instrui-los na fé, resolver seus conflitos e alguns de seus problemas. Primeira Corintios foi emitida para tratar assuntos morais específicos e responder perguntas relacionadas com o sexo, o matrimônio e as consciências sensíveis. Essa carta enfrentou os tema diretamente e foi muito bem recebida pela maioria. Mas havia alguns falsos professores que publicamente punham em dúvida a autoridade do Paulo e o caluniavam. depois disto, Paulo escreveu 2 Corintios para defender sua posição e denunciar a aqueles que distorciam a verdade.

Segunda Corintios deve ter sido uma carta muito difícil de escrever para o Paulo já que teve que apresentar seus créditos como apóstolo e foi resistente a fazê-lo por sua humildade como servo de Cristo, mas ele sabia que era necessário. Também sabia que a maioria dos crentes em Corinto tinham tomado suas palavras com o coração e começavam a maturar em sua fé. ele confirmou sua entrega a Cristo.

Segunda Corintios começa com a lembrança que faz Paulo a seus leitores de (1) sua relação: Paulo sempre foi sincero e direto com eles (1.12-14), (2) seu itinerário: planejava visitá-los outra vez (1.15-2.3); e (3) sua carta prévia (2.4-11). Logo vai diretamente ao tema dos falsos professores (2,17) e revisa seu ministério entre os corintios para lhes demonstrar a validez de sua mensagem e urgi-los a não apartar-se da verdade (3.1-7.16).

A seguir Paulo enfoca o tema da coleta de recursos para os cristãos pobres em Jerusalém. Diz à igreja em Corinto como outras pessoas responderam à necessidade e lhes insiste a mostrar seu amor em uma forma tangível também (8.1-9.15). Seguidamente, apresenta uma defesa firme de sua autoridade como apóstolo genuíno, ao mesmo tempo que rechaça os ataques dos falsos apóstolos (10.1-13.10).

À medida que leoa esta epístola intensamente pessoal, empreste atenção às palavras de amor e exortação do Paulo, e prepare-se a rechaçar os falsos ensinos.

Bosquejo

1. Paulo explica suas ações (1.1-2,11)

2. Paulo defende seu ministério (2.12-7,16)

3. Paulo defende a oferenda (8.1-9,15)

4. Paulo defende sua autoridade (10.1-13,14)

Ao responder aos ataques contra seu caráter e autoridade, Paulo explica a natureza do ministério cristão e, como exemplo, fala com sinceridade a respeito de seu ministério. Esta é uma carta importante para todo aquele que queira envolver-se em qualquer classe de ministério cristão porque tem muito para nos ensinar em relação com a forma em que devêssemos desenvolver nosso ministério hoje. Como Paulo, aqueles que estejam no ministério deveriam ser irrepreensíveis, sinceros, confiáveis, interessados em outros, receptivos e dispostos a sofrer pela causa de Cristo.

Megatemas

TEMA

EXPLICAÇÃO

IMPORTÂNCIA

Provas

Paulo experimentou muito sofrimento, perseguição e oposição em seu ministério. Até teve que lutar com uma debilidade pessoal: < um aguilhão na carne >. Em tudo isto, Paulo afirma a fidelidade de Deus.

Deus é fiel. Sua fortaleza é suficiente para qualquer prova. Quando estas vêm, afastam-nos do orgulho e nos ensinam a depender de Deus. ele nos conforta de maneira que nós possamos fazer o mesmo.

Disciplina na igreja

Paulo defende seu papel na disciplina da igreja. Nem a imoralidade nem o falso ensino podem ser evitadas. A igreja não devia tolerar nem atuar com muita severidade quanto à administração da disciplina. A igreja devia restaurar à pessoa corrigida depois que esta se arrependesse.

Meta-a em toda disciplina na igreja devesse ser a correção, não a vingança. Para que as Iglesias sejam efetivas, devem enfrentar e resolver os problemas, não evitá-los. Em tudo, devemos atuar com amor.

Esperança

Para animar aos corintios que estavam enfrentando provas, Paulo lhes recordou que receberiam corpos novos no céu. Isto seria uma grande vitória em contraste com o sofrimento que experimentavam.

Saber que receberemos corpos novos nos dá esperança. Não importa que adversidade enfrentemos, podemos seguir adiante. Nosso serviço fiel terminará em triunfo.

Oferenda

Paulo organizou a coleta de uma oferenda para os pobres na igreja de Jerusalém. Muitas das Iglesias na Ásia deram dinheiro. O apóstolo explica e defende suas crenças relacionadas com o dar e urge aos corintios a seguir adiante em sua decisão prévia.

Como os corintios, devêssemos cumprir com nossas promessas financeiras. Nosso dar deve ser generoso, sacrificial, de acordo a um plano e apoiado na necessidade. Nossa generosidade não só ajuda a aqueles que estão em necessidade mas também motiva agradecimento a Deus neles.

Sã doutrina

Falsos professores desafiavam o ministério e a autoridade do Paulo como apóstolo. Este defende sua autoridade a fim de preservar a doutrina correta do cristianismo. Sua sinceridade, seu amor por Cristo e sua preocupação pela gente foram sua defesa.

Deveríamos manifestar a mesma preocupação do Paulo pelo ensino correto em nosso Iglesias. Ao fazê-lo, devemos ter sua motivação -amor por Cristo e a gente- e ser sinceros.


Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 24
1:1 Paulo visitou Corinto em sua segunda viagem missionária e fundou uma igreja ali (At 18:1ss). Mais tarde escreveu várias cartas à igreja em dito lugar, dois das quais foram incluídas na Bíblia. A primeira carta do Paulo enviada a Corinto se perdeu (1Co 5:9-11), sua segunda carta é a que denominamos 1 Corintios, a terceira também se perdeu (1Co 2:6-9; 1Co 7:12); e sua quarta carta é a que nos ocupa, quer dizer, 2 Corintios, que foi escrita perto de um ano depois de 1 Corintios.

Paulo escreveu 1 Corintios a fim de enfrentar a divisão que se produziu na igreja. Como seu conselho não foi considerado nem resolvidos os problemas, visitou Corinto pela segunda vez. Esta visita foi dolorosa tanto para ele como para a igreja (1Co 2:1). Logo planejou uma terceira visita, mas a adiou e em seu lugar escreveu 2 Corintios. depois de escrevê-la, visitou Corinto uma vez mais (At 20:2-3).

1:1 Paulo tinha grande respeito pelo Timoteo (vejam-se Fp 2:19-20; 1Tm 1:2), um de seus companheiros de travessia (At 16:1-3). Acompanhou ao Paulo a Corinto em sua segunda viagem missionária, e Paulo o enviou ali, pouco depois, a ministrar (1Co 4:17; 1Co 16:10). O relatório do Timoteo ao Paulo a respeito da crise na igreja de Corinto motivou que o apóstolo realizasse uma visita sem planejar para tratar o problema em pessoa (veja-se 2.1). Para maior informação a respeito do Timoteo, veja-se seu perfil em 1 Tmmoteo.

1:1 Os romanos tinha feito de Corinto a capital da Acaya (a parte sul da Grécia atual). A cidade era um centro comercial florescente por ser porto. Com os milhares de marinhos que desembarcavam ali cada ano, Corinto chegou a ter a reputação de uma das cidades mais imorais no mundo antigo. Muitos templos pagãos se caracterizavam por suas formas de imoralidade sexual e o culto aos ídolos. Mais ainda, a palavra grega empregada para a prática de imoralidade sexual foi "corintianizar". Uma igreja cristã nesta cidade teria que enfrentar grandes pressione e conflitos. Para maior informação relacionada com Corinto, veja-a primeira nota em 1Co 1:2.

1.3-5 Muitos pensam que quando Deus nos consola, nossas aflições desaparecem; se assim fora sempre, muita gente procuraria deus só para ser sacada das privações e não procuraria mostrar seu amor pelo. Devemos entender que consolar pode também significar receber fortaleza, ânimo e esperança para fazer frente às aflições. quanto mais sofremos, mais somos consolados Por Deus (1.5). Se se está sentindo afligido, permita que Deus o console tanto como O pode. Recorde que cada problema que em frente, logo se converterá em uma oportunidade para ministrar a outras pessoas que cheguem a padecer aflições similares.

1:5 As "aflições de Cristo" são aquelas que experimentamos quando nos convertemos em ministros deles. Ao mesmo tempo, Cristo sofre com seu povo desde que se une ao. Em At 9:4-5 Cristo pergunta ao Paulo por que o perseguia. Isto significa que Cristo sofreu com os primeiros cristãos quando foram perseguidos.

1.6, 7 Paulo explica que ele e seus companheiros sofreram muito por lhes trazer "consolação e salvação" aos corintios. Mas assim como Deus consolou ao Paulo, também consolaria aos crentes corintios quando sofressem por sua fé. O lhes daria a fortaleza que perdura.

1.8-10 Paulo não diz o que é o que lhe aconteceu ao enfrentar "tribulações" na Ásia, embora as narrações das três viagens missionárias registram dificuldades de toda índole que deveram enfrentar (Feitos 13:2-14.28; 15:40-21.17). O escreve que sentiram que perderiam suas vidas e se deram conta de que não podiam fazer nada para salvar-se, simplesmente tiveram que depender de Deus.

1.8-10 Com freqüência dependemos de nossas técnicas e habilidades quando a vida nos apresenta fácil, mas quando sentimos impotência para nos ajudar a nós mesmos, procuramos deus. Depender de Deus é uma maneira de nos dar conta de nossa própria pobreza sem O e nossa necessidade para que nos toque constantemente em nossas vidas. Deus é nossa fonte de verdade e poder e como resultado nos mantemos em contato com O. Com esta atitude, os problemas conduzem a Deus em lugar de nos apartar. Aprenda a depender de Deus cada dia.

1:11 Paulo pediu oração por si mesmo e por seus colaboradores que viajavam para difundir a mensagem de Deus. Ore pelos pastores, professores, missionários e outros que estão na linha de batalha", ocupados na difusão do evangelho. Qualquer pessoa que esteja obtendo algo diferente para Deus será desafiado por Satanás.

1.12-14 Paulo sabia a importância da santidade e a sinceridade em palavra e ação, especialmente em uma situação como a de Corinto em que a crítica construtiva era necessária. Assim não foi a eles com um conhecimento humano impressionante (palavras de sabedoria). Deus quer que sejamos reais e transparentes em todas nossas relações. Se não o formos, motivaremos rumores, intrigas e interpretações errôneas.

1.15-17 Paulo tinha efetuado uma visita breve e sorpresiva a Corinto, a que não foi muito agradável nem para ele nem para a igreja (veja-se 2.1). depois dessa visita, disse-lhe à igreja que retornaria, mas teve que cancelar seus planos de viagem originais. Em lugar de navegar do Efeso a Corinto, antes de ir a Macedônia, viajou do Efeso diretamente a Macedônia, lugar no que escreveu uma carta aos corintios que lhe motivou grande angustia (7.8, 9). Seus planos originais se apoiavam em que a igreja resolveria seus problemas por si mesmo. Quando chegou o momento em que Paulo devia decidir sua viagem a Corinto, entretanto, a crise não tinha sido superada de tudo (embora se tinha obtido certo progresso em algumas áreas, 7:11-16). Por isso decidiu escrever uma carta em seu lugar (2.3, 4; 7.8), pensando em que outra visita poderia complicar ainda mais a situação. Por isso Paulo se manteve longe de Corinto, preocupava-lhe acima de tudo a unidade da igreja, não porque fora volúvel.

1.17-20 A mudança de planos do Paulo motivou que alguns de seus acusadores dissessem que não era confiável, esperando menosprezar sua autoridade. Paulo lhes disse que ele não era o tipo de pessoa que dizia "sim", quando em realidade queria dizer "não". Também lhes explicou que não foi a indecisão, a não ser a preocupação por seus sentimentos, o que lhe obrigou a trocar seus planos. A razão de sua viagem: lhes levar gozo (1.24), pudesse não obter-se devido à crise lhe reinem. Não queria visitá-los só para repreendê-los severamente (1.23). Assim como os corintios podiam confiar em Deus e em suas promessas, também poderiam confiar no Paulo como representante de Deus. O ainda pensava visitá-los, mas em um momento mais apropriado.

1:19, 20 Todas as promessas de Deus referentes ao Messías se cumpririam em Cristo ("mas foi Sim nele"). Jesus foi completamente fiel em seu ministério e nunca pecou (1Pe 3:18), morreu fielmente por nós (Hb_2:
9) e agora intercede por nós fielmente (Rm 8:34; Hb 4:14-15). Como Jesucristo é fiel, Paulo também quis sê-lo em seu ministério.

1:21, 22 Paulo menciona dois dons que Deus nos dá quando chegamos a ser cristãos: (1) um selo de propriedade para mostrar quem é nosso professor e (2) o Espírito Santo como garantia de que lhe pertencemos e receberemos todos seus benefícios (Ef 1:13-14). O Espírito Santo garante que a salvação é nossa agora e que receberemos muito mais quando Cristo retorne. O grande consolo e poder do Espírito Santo nesta vida é uma antecipação ou adiantamento (depósito) dos benefícios de nossa vida eterna na presença de Deus. Com o privilégio de pertencer a Deus vem a responsabilidade de nos identificar como representantes fiéis. Não se envergonhe ao dar-se a conhecer como sua pertença.

1:23 A igreja de Corinto escreveu ao Paulo lhe expondo perguntas relacionadas com sua fé (veja-se 1Co 7:1). Em resposta, Paulo escreveu 1 Corintios, mas não seguiram as instruções que lhes deu.

Paulo teve que planejar outra visita mas em vez disso enviou uma carta que entristecia (1Co 7:8-9) a fim de lhes dar uma nova oportunidade para que trocassem sua forma de atuar. Não queria visitá-los e repetir os mesmos conselhos quanto aos mesmos problemas. Enviou-lhes uma carta emotiva para lhes animar, para que seguissem as instruções já mencionadas em cartas e visitas anteriores.

DIFERENCIA ENTRE 1 e 2 CORINTIOS

As duas cartas aos Corintios, registradas na Bíblia, são muito distintas, com tons e enfoques diferentes.

1 Corintios

Prática

Enfoca o caráter da igreja em Corinto

Trata assuntos relacionados com o matrimônio, a liberdade, os dons espirituais e a ordem na igreja

Paulo dá instruções concernentes ao bem-estar da igreja

Contém conselho para ajudar à igreja a enfrentar a influência pagã na pervertida cidade de Corinto

2 Corintios

Pessoal

enfoca-se no Paulo, como descobre sua alma e manifesta seu amor pela igreja em Corinto

Luta com o problema dos falsos professores, defendendo sua autoridade e a verdade de sua mensagem

Paulo dá seu testemunho porque sabe que eles confiam nele e considera que é muito importante a aceitação de seu assessoramento para o bem-estar da igreja

Contém um testemunho que ajuda à igreja a sobrepor-se dos danos causados pelos falsos professores


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Introdução ao Livro de II Coríntios
A Segunda Epístola de São Paulo aos Coríntios

por Clarence H. Zahniser

Prefácio do Editor para o segundo Corinthians

O autor do comentário sobre Second Corinthians na Commentary Wesleyan Bíblia é Clarence Howard Zahniser, Ph.D., Professor Associado da Bíblia em Houghton College, Houghton, New York. Dr. Zahniser graduou Greenville College, com o grau AB. Ele também recebeu o Th.B. grau de Seminário Xenia (agora Pittsburgh Theological Seminary), eo M.Ed. e o Ph.D. graus a partir da Universidade de Pittsburgh.

Dr. Zahniser atuou como professor de Bíblia em Roberts Wesleyan College, e ele foi durante algum tempo o presidente de Lorne Park College, Ontário, Canadá. Durante seis anos, ele foi secretário missionário para a África na 1greja Metodista Livre. Atuou como Superintendente da Conferência Pittsburgh de sua denominação para um período de oito anos, e ele passou muitos anos no ministério pastoral nas conferências de Pittsburgh e Illinois da Igreja Metodista Livre. Ele também fez bastante extenso trabalho evangelístico. Dr. Zahniser tem sido um delegado à Conferência Geral da sua denominação cinco vezes, e ele serviu no Conselho de Administração por quatro anos. Ele foi duas vezes um delegado para a Conferência do Conselho Nacional de Igrejas missões estrangeiras.

As viagens de Dr. Zahniser no exterior têm levado duas vezes para a África e duas vezes para a Palestina e outras terras bíblicas. Em 1962 e 1963 ele realizou uma excursão à Terra Santa.

Dr. Zahniser está listado no Quem é Quem no Metodismo , e ele é um membro da Associação de Ensino Religioso. Entre seus trabalhos publicados é Earnest cristã ". A vida e obra de Benjamin Tito Roberts," Ele tem sido um colaborador freqüente A Metodista Livre , órgão oficial de sua denominação; ele tem contribuído para essas revistas teológicas como The Asbury seminarista , e ele tem sido um colaborador regular do bem conhecido Commentary Escola Dominical do Arnold .

Fora de sua rica vida de estudo, o ministério pastoral e administrativa, o ensino da Bíblia, e as viagens, Dr. Zahniser escreveu seu comentário sobre Second Corinthians. Ele produziu uma obra que reflete bolsa cuidado, tratamento equilibrado, discernimento espiritual e aplicação prática contemporânea que faz com que este comentário leitura deliciosa e altamente rentável. O trabalho é elogiado para os leitores do Commentary Wesleyan Bíblia com a fervorosa oração que ele irá revelar uma grande bênção para todos os que necessitam de ajuda para entender Segunda Carta de Paulo aos Coríntios.

Chas. W. Carter,

Editor Geral

Wesleyan Comentário Bíblico

Esboço

I. Saudação (2Co 1:1)

A. de quem? (2Co 1:1)

A. Em Aflições rentável (1: 3-7)

. 1 Ativando Paulo para confortá-los (1: 3-6)

. a imputação de louvor ao Deus de conforto (2Co 1:3)

2. Dando a esperança em sofrimentos pelos Comfort (2Co 1:7)

. 1 Despair of Life (2Co 1:8).

4. Realização de oração (2Co 1:11)

. III DA DEFESA PAULO DE SUA INTEGRIDADE (2Co 1:12)

1. Interiormente Motivado (2Co 1:12)

2. entendimento completo desejado (2Co 1:13, 2Co 1:14)

B. Defesa de sua consistência (1: 15-2: 4)

1. Seu plano original (2Co 1:15, 2Co 1:16)

2. Suas razões para a Mudança (1: 17-2: 4)

. a não mundana, mas Fundamentada em Cristo (1: 17-20)

b. Fundada pelo Espírito (2Co 1:21, 2Co 1:22)

c. Considerate da sua felicidade (1: 23-2: 4)

(1) penosidade de Visita (1: 23-2: 2)

(2) O amor por eles expressa numa carta (2Co 2:3)

C. Exame do Corinthian Ação Disciplinar (2: 5-11)

. 1 Dor Causada Mutual (2Co 2:5)

D. Explicação do seu Itinerário (2Co 2:12, 2Co 2:13)

E. exclamação de sua sinceridade (2: 14-17)

1. Triumph da Causa de Cristo (2Co 2:14)

2. Culminante Natureza do Evangelho (2Co 2:15, 2Co 2:16)

3. A sinceridade do Apóstolo (2Co 2:17)

F. Descrição de seu ministério (3: 1-6: 10)

. 1 Certificado pela Igreja em Corinto (3: 1-3)

. a Igreja reivindicada como uma carta de recomendação (2Co 3:1)

. b carta escrita pelo Espírito no coração dos homens (2Co 3:3)

. a Suficiência da Nova Aliança (3: 4-6)

. b superioridade da Nova Aliança (3: 7-11)

(1) Dispensação do Espírito excede o de Death (2Co 3:7)

(2) Aliança de justiça não exceder a da condenação (2Co 3:9, 2Co 3:11)

. c Ousadia da Nova Aliança (3: 12-18)

(1) Véu de Moisés levantou (3: 12-15)

(2) Veil Removido em Cristo (3: 16-18)

(A) Liberdade (2Co 3:16 , 2Co 3:17)

(B) Transformação (2Co 3:18)

. 3 Caracterizada por Otimismo e Abertura (4: 1-6)

. um Otimismo (2Co 4:1)

(1) animador (2Co 4:1)

(1) Evangelho vendado Apenas para os incrédulos (2Co 4:3)

(2) Paulo Servo como Enlightened (2Co 4:5)

. 4 entregues à morte, mas sustentada (4: 7-5: 10)

. de As Lições da Morte (4: 7-12)

(1) Poder de Deus (2Co 4:7)

b. As afirmações de Fé (13 5:10'>4: 13 5:10)

(1) Ação de Graças (4: 13-15)

(2) O contraste entre exterior e interior Natures (2Co 4:16)

(3) Propósito das Aflições (2Co 4:17)

(4) Perspectiva do Eterno (2Co 4:18)

(5) O Estado Ressurreição (5: 1-5)

(6) A eficácia do Presente (5: 6-9)

(A) Courage (5: 6-8)

(B) Objetivo (2Co 5:9)

. 5 Executado dentro do plano de Deus Redentor (5: 11-6: 2)

. a motivação do Medo e Amor (5: 11-15)

b. Regeneração Através Redemption (2Co 5:16, 2Co 5:17)

. c Reconciliação na embaixada (5: 18-21)

(1) Ministério da reconciliação do homem com Deus (2Co 5:18, 2Co 5:19)

(2) A consciência da embaixada (2Co 5:20, 2Co 5:21)

d. Necessidade de Aceitação de Salvação Presente (2Co 6:1)

. 6 Elogiado por dificuldades (6: 3-10)

. a nenhuma ofensa Dado (2Co 6:3)

(1) Dificuldades (2Co 6:4)

(2) A devoção a Deus (2Co 6:6)

(3) Incompreensão (2Co 6:8)

IV. ARGUMENTO DE PAULO pela generosidade e pureza (2Co 6:11)

. 2 Chamado para separação e limpeza (6: 14-7: 1)

a. Relações comprometer Desanimado (2Co 6:14, 2Co 6:15)

b. Profanação do Templo de Deus proibida (2Co 6:16)

c. A separação Instado (2Co 6:17, 2Co 6:18)

. d Auto-Cleansing exortados (2Co 7:1)

. a sua pureza (2Co 7:2)

. 1 Ansiedade dissipadas pela Assembléia Tito (7: 5-7)

. 2 Felicidade Adquiridos o envio da carta (7: 8-12)

. a The Place de verdadeiro arrependimento (2Co 7:8)

b. O Pré-requisitos do verdadeiro arrependimento (2Co 7:10, 2Co 7:11)

3. carta escrita para manifestar preocupação (2Co 7:12)

. 4 satisfação expressa por Paulo (7: 13-16)

a. Tito Set at Rest (2Co 7:13)

b. Gozando de Paulo Confirmado (2Co 7:14)

c. Recollection feliz (2Co 7:15)

d. Confidence Perfeito (2Co 7:16)

C. entrega generosa Requerida (8: 1-9: 15)

. 1 Exemplo para dar-Macedónia (8: 1-6)

a. graça concedida (2Co 8:1)

. c ânsia Manifestado (2Co 8:4)

d. Tito exortados (2Co 8:6)

. a Abundância em outras virtudes (2Co 8:7)

. e desejo de igualdade (8: 13-15)

. 3 Orientações para a doação (8: 16-9: 5)

. uma comissão a ser formada sob Tito (8: 16-22)

b. Comité de ser certificado para testar Love (2Co 8:23, 2Co 8:24)

. c as regras práticas para reforçar Vontade (9: 1-5)

(1) Disposição inquestionável (2Co 9:1)

(2) Proteção contra Shame Necessário (2Co 9:3)

(3) Guarda Contra Negligência Necessário (2Co 9:5)

a. A Lei do Juízo (2Co 9:6)

d. A Lei de Need (2Co 9:12)

e. A Lei de Valorização e Fellowship (2Co 9:13, 2Co 9:14)

5. Louve a Deus pelo seu dom (2Co 9:15)

V. PAULO DECLARAÇÃO DE AUTORIDADE APOSTÓLICA (2Co 10:1)

. 1 Attitude Definido (10: 1-6)

. um Character (2Co 10:1)

. b Motivação e Métodos (10: 3-6)

. 2 Experience Mantido (2Co 10:7)

. 3 Consistência anunciada (10: 9-11)

B. Sua defesa de seu Gozando (10: 12-11: 20)

. 1 Medido (10: 12-18)

a. Não Além de sua própria esfera (10: 12-16)

b. na glória do Senhor (2Co 10:17, 2Co 10:18)

. 2 necessária em virtude de erro (11: 1-4)

. a preocupação com o Corinthians (2Co 11:1)

. b Medo de sua Deception (2Co 11:3)

. 3 Correspondente com a sua capacidade e Self-Support (11: 5-15)

. a capacidade de Paulo (2Co 11:5)

. b Auto-Sustento de Paulo (11: 7-15)

(1) Satisfação com Ele (11: 7-9a)

(2) resolução para continuá-lo (2Co 11:9)

C. Sua Gozando Imprudente (11: 21-12: 10)

. 1 Assuntos Externos (11: 21-27)

2. Encargos 1greja (2Co 11:28, 2Co 11:29)

. 3 Pontos Fracos de Paulo (11: 30-33)

. 4 Revelations de Paulo (12: 1-10)

a. O Terceiro Céu (12: 1-6)

. b O espinho na carne (12: 7-10)

D. Sua Declaração Sumária em Gozando (12: 11-13)

1. Forçado a ser um tolo (2Co 12:11)

2. Demonstrou ser um apóstolo (2Co 12:12)

3. Não onerosa (2Co 12:13)

E. Sua Visita Vinda para Corinto (12: 14-13: 10)

. 1 Motivação para uma visita (12: 14-18)

a. Não é um fardo, mas uma ajuda (2Co 12:14)

b. Não Reluctant to Love (2Co 12:15)

. c Não é um enganador (12: 16-18)

. 2 sentimentos em relação Visita (12: 19-13: 10)

. a Finalidade e Threat (12: 19-21)

. b Definiteness e severidade (13 1:4'>13 1:4)

. c Necessidade de Preparatória auto-exame (13 5:10'>13 5:10)

. VI BÊNÇÃO (2Co 13:11)

A. Farewell to the Brethren (2Co 13:11)

B. Cumprimentos dos Santos (2Co 13:12, 2Co 13:13)

C. Benediction (2Co 13:14)

Introdução

A segunda carta de Paulo à igreja de Corinto dá o detalhe minuto mais e visão íntima da vida do apóstolo de qualquer de seus escritos. Embora o mesmo pano de fundo geral é encontrada em ambas as epístolas, a maioria das questões que confrontam a igreja de Corinto, conforme detalhado tão plenamente na primeira carta de Paulo não parecem se repetir nesta segunda carta, exceto na resolução da questão disciplinar (2Co 7:11 ). Assuntos de sua certificação apostólica parecem intrometer em conexão com seu apelo precoce (2Co 3:1 ), e são respondidas apenas pelos protestos fortes e reprovações do fechamento quatro capítulos. Aqui nós não estamos lidando com uma série de problemas, como em I Coríntios, mas sim com a justificativa do caráter apostólico desse homem incrível, Paulo. Ele defende a si mesmo, porque seu ministério apostólico envolve o próprio evangelho.

I. genuinidade e autenticidade

Esta segunda epístola nunca foi seriamente questionado a respeito de qualquer veracidade ou autenticidade. Testemunhos externos à sua autenticidade não está querendo. Irineu não só atribui a epístola a Paulo, mas refere-se em dois lugares para as "visões e revelações" do capítulo 12 e também para o "espinho na carne." As cotações são feitas pelo autor de A Epístola a Diogneto e também por Inácio. Tertuliano faz cotações copiosas sobre vários temas, incluindo o caso da pessoa incestuosa, usando ambas as epístolas em seu De pudicitia . Sobre AD 208 ele fez uma análise elaborada em seu tratado contra Marcion. Desde aquela época, a sua veracidade nunca foi posta em dúvida. Meyer afirma: "A autenticidade e autenticidade é apoiada pelo testemunho externo mais decidido."

Com referência a evidência interna Meyer afirma que é "de tal forma que o que foi dito sobre este ponto em relação ao primeiro epístola é aqui mesmo ainda mais aplicável." Sem dúvida, em um livro cuidadosamente planejado que seria impossível de encontrar, então muitas referências para apoiar a autoria de Paulo. Seu estilo de escrever com suas digressões característicos e vivacidade, seu calor emocional, e passagens por vezes envolvidos e difíceis, somam quase uma certeza. Clarke afirma: "Em nenhum outro epístolas são estes tão variadas e tão rapidamente mudando de um personagem para outro." Quem menos que Paulo teria lançado em uma revelação tão pessoal dos acontecimentos de uma vida no chão da loucura humana, e à esquerda a sensação de profundidade da sua humildade interior? Ele é suave e indescritível, severo e exigente, cheio de fé e ainda mudou-se com a ansiedade, pedindo compreensão e ainda fazer valer os seus direitos, pedindo a sua posição ao perder-se em exposição doutrinária! Ele está dentro do contexto de seu tempo, plantando seus pés sobre a terra firme da conveniência eclesiástica, mas ele estende a mão para as eternidades e engloba julgamento. Embora se possa ser perdido em seus rápidas mudanças de pensamento, nunca há qualquer dúvida de o propósito fundamental que controla seu pensamento. Seu pensamento é sempre inspirada em chamas com a sua vocação. Sua ambassadorship é do céu e deve ser mantido. Como em todas as suas epístolas, suas igrejas são seus filhos e, embora recalcitrante, são amados. O grande propósito de salvação que ele sempre controlado move ainda, e ele está sempre consciente do caráter culminante do seu evangelho. O retrato humano toma forma, descrevendo aquele que viveu perigosamente, amou desinteressadamente, escreveu apelativa, e fez exigências graciosamente. Onde mais, em poucos capítulos curtos pode um olhar tão profundamente para dentro do poço de consagrada auto de um homem? Qualquer que seja o fim de suas partes, as idéias são todos os seus, e cada um contribui para a unidade do seu tema e para a finalidade e retrato do autor. Este livro não só abrange um assunto, mas também retrata um homem. Amor e repreendê-se as mãos; crítica dá lugar à confiança expressa, eo discípulo belabored em diversas contagens cresce a novos níveis de força em juízo. Judaizantes deram lugar ao verdadeiro Jesus, e da ortodoxia tem sido tão firmemente estabelecida em Corinto que Clemente de Roma poderia falar quarenta anos depois da solidez na doutrina desta igreja. Além de tudo isso, os laços com os movimentos em carta de Paulo como registrado no livro de Atos, que é exaustivamente tratada de Paley Horae Paulina . Um breve resumo desses pontos pode ser encontrada na introdução a II Corinthians no Cambridge Greek Testament .

II. Caráter geral da epístola

O caráter apologético desta carta é claramente evidente a partir de suas passagens de abertura. Apesar de não ter as acusações concretas contra Paulo, nós temos as respostas para que as acusações podem ser formuladas. Seus críticos disseram que ele não aceitou um salário, por isso ele deve estar inseguro de sua afirmação apostólica. No entanto, se aventuram a suspeitar dele de mau uso dos fundos que estava tão diligentemente levantando para a igreja mãe em Jerusalém. Um dos "super-apóstolos" chamou a atenção para as suas próprias cartas de recomendação (de quem não sabe), e ele afirma que Paulo realizado nenh1. Paulo foi acusado de covardia, porque ele não teria de enfrentar os problemas da Igreja, quando ele veio pessoalmente diante deles, mas enviou cartas graves e fortes quando está longe. Eles se atreveu a dizer a sua presença corporal era fraca e sua palavra desprezível (2Co 10:10 ). Paulo respondeu com eficácia essas acusações, incluindo elementos da doutrina, o que parece indicar que os seus acusadores poderia ter sido judaizantes ou outros pensadores mais independentes. Seus argumentos são ponderados com apelo pessoal e são redigidas na língua de carinho paternal. Ele sabe como usar invectiva, quando a ameaçar, e onde colocar o incidente comovente.Farrar a chama de "auto-defesa agitado de um espírito ferido e amoroso às almas ingratos e falíveis, ainda não totalmente perdidos ou totalmente incorrigíveis." Seus argumentos pesam mais fortemente porque, embora potente com sentimento, eles se movem em uma atmosfera de plantão. Há uma força de convicção aqui, não só da palavra com várias tonalidades nem da assonância delicado, mas sim de uma mente forte, com fundamentação amparada com a verdade, movendo-se em direção a uma igreja restaurada no chão de uma confiança renovada. Um dos aspectos mais impressionantes do recurso é a identidade perto ele sente entre o seu próprio bem-estar pessoal e bem conhecido da igreja. A grandeza de sua defesa é evidenciado em suas relações espirituais profundas. O que parece à primeira vista ser dolorosamente pessoal se torna deliciosamente revelador, brilhando com a glória da nova dispensação que ele apresenta de forma tão convincente.

III. DATA E LOCAL DE ESCREVER

A data de II Coríntios é geralmente reconhecido para ser próximo ao da primeira epístola. É muito provável que eu Corinthians foi escrito sobre AD 55, embora namoro anterior é bastante Ct 1:1 ). É claro que Paulo passou três meses na Grécia, no encerramento de suas viagens macedónios em sua terceira viagem missionária (At 20:3. ; 2Tm 4:20. ). Timotéo provavelmente nunca chegou a Corinto, ou ele teria sido mencionada em II Coríntios 0:18 . Além disso, seu nome se junta com a de Paulo nesta carta.

E. notícias de Corinto a partir da casa de Cloe (1Co 1:11) e uma comissão de três (1Co 16:17 ), com uma carta da igreja solicitado a primeira epístola.

F. Paulo partiu para Trôade (At 20:1 ), provavelmente com Tíquico e Trófimo, tanto Efésios, uma vez que eles foram mais tarde com ele em Corinto (At 20:4 , e que foi despachado com Tito. "

Johannes Munck admite que há muita coisa que pode ser dito para este ponto de vista, mas ele continua a concluir que

esta hipótese não se sustenta. A única coisa que sabemos com certeza sobre a carta grave é que Paulo exigiu a punição de um dos membros da igreja (2: 5-11 ; 2Co 7:1:. 11f ), e no cap. 10-13 não há uma única palavra sobre isso. Para lidar com esta objecção do ponto tem, é claro, que foi feito nos últimos quatro capítulos são apenas um fragmento de uma carta grave, e que a procura em falta pode ser contida na parte que se perdeu. Mas é mais do que notável se em uma pesquisa para a identificação a única coisa que foi determinado para ser encontrada na carta não está contida no que se acredita ser um fragmento do mesmo. Isto é particularmente evidente quando lemos como parte da suposta carta severa as demandas que Paulo faz (12: 14-13: 10 ), antes de sua visita à igreja. Não há nada aqui mencionado sobre a punição de um membro da igreja que tem "causado dor. '

No lado mais positivo, Munck direciona a atenção para o fato de que na primeira parte da epístola Paulo contradiz acusações feitas contra ele (2Co 1:12 , 2Co 1:13 , 2Co 1:17 , 2Co 1:18 ; 2: 5-9 , 2Co 2:17 ; 2Co 3:1 ; 2Co 5:12 , 2Co 5:13 , 2Co 5:16 ; 2Co 6:8 ), não perto para a chamada terceira epístola (2 Cor. 1-9 ), e não há evidências de manuscritos de letras separadas dividindo II Corinthians.

A suposição de que não havia nenhuma angústia no coração de Paulo sobre as condições em que ele escreveu a carta conhecida como I Coríntios condições podem indevidamente desconto lá. O versículo crucial aqui é 2Co 2:4 ). Manley acha que "não há nenhuma razão para que o efeito descrito em 2Co 2:3 e 7: 8-12 não deve ter sido causado por partes de I Coríntios (especialmente 3-6 ). "Há também a possibilidade de que, depois de escrever o primeira parte da epístola, Paulo teve outra notícia que mudou o tom dos últimos três capítulos. Outra explicação plausível é uma das mais antigas, que um partido minoritário estava tendo um efeito de divisão na igreja. Depois que Paulo tinha manifestado a sua satisfação sobre a aquiescência disciplinar e tinha cuidado da oferta, então ele achou necessário para lidar com os mais recalcitrantes no fundo. Isso permitiria que a igreja para lidar com o problema de forma mais eficaz, uma vez que toda a igreja é responsável pelos atos de qualquer grupo minoritário em seu meio.

Embora muito tenha sido dito sobre os adversários do Paulo, não se deve supor que ele estava lidando diretamente com eles. Paulo, como um dos fundadores da igreja, estava interessado em sua vida e de unidade. A cada pergunta e cada seção da epístola é dirigida aos membros dessa igreja, pois são eles que, no final, tem que lidar com os problemas e as pessoas que criaram os problemas. A ação disciplinar previsto na primeira parte da epístola foi consumado de forma satisfatória. Mas deve ser seguida de novas medidas em matérias que são mais especificamente revelado nos últimos quatro capítulos. A igreja pode ser completa em sua obediência somente quando pessoas críticas e divisórias foram separados dele. Munck acredita que a presença e influência do elemento de divisão dentro da igreja criou uma fraqueza que se reflete na declaração de Paulo em 11: 4 que diz, com efeito "que nenhuma doutrina nova e estranha iria levá-los a cair fora."

Haveria uma grande pobreza de material pessoal e autobiográfico relativa Paulo se ele não tinha aberto seu coração neste momento crítico da história primitiva da igreja. II Coríntios, escrita sob o stress de forte emoção, com frases um tanto envolvidos e estilo quebrado, é bastante difícil de seguir e, por vezes, mais difícil de contorno. Não há nada de citação aqui. Os pensamentos de Paulo saltar de seu coração fresco e ansioso, revelando a pulsação rápida deste homem de Deus. Plumptre diz:

Alegria, carinho, ternura, ardor de fogo, a auto defesa, os pensamentos profundos como para os mistérios do Reino de Deus, que brilhavam sobre a sua alma enquanto falava-todos esses elementos estavam lá, o desejo de encontrar expressão. Eles impedido qualquer plano formal e método na estrutura da Epístola. Eles levaram a episódios, e olhares laterais, e referências alusivas sem número.

A revelação íntima da verdade nele e através dele é transmitida para o mundo com maior força. A razão para a fundação de sucesso de tantas igrejas, incluindo a igreja de Corinto, e sua preservação em meio à profusão de filosofias conflitantes e diversos pontos de vista da igreja agora pode ser melhor compreendido e apreciado.


Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 24
I. Saudação (2Co 1:1) e de missionários (1Ts 2:16. ; At 14:14 ). Devido ao fato de que o termo era utilizado geralmente para designar os doze que Jesus tinha escolhido pessoalmente, e devido à circunstância acrescentado da substituição feita por Judas, sob a direção de Pedro (At 1:15 ), o pedido de Paulo era naturalmente sob suspeita pela secção de judaização da Igreja. O questionamento foi, provavelmente, nunca mais crucial do que na igreja de Corinto, no momento desta epístola.

A ênfase não está aqui em cima da chamada, como na carta Roman (Rm 1:1 ), até que a coroa do martírio.

Fidelidade de Paulo era o Poderoso que o conquistou no caminho de Damasco (At 9:1 , At 9:26 ). Note-se a reversão em nome de Cristo Jesus , para dar ênfase a Cristo , o ungido de Deus. O divino está em primeiro plano, em vez de o ser humano. É significativo que, quando Paulo tinha percebido a identidade do Filho de Deus: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues" (At 9:5 ).

Embora o homem parece perdido na alegação apostólica, isso nunca pode ser assim. O personagem de Paulo, o que representa uma maravilhosa combinação de qualidades naturais e espirituais, como ele marcou peculiarmente adequada para este alto cargo, "um vaso de ouro" consagrada e peculiarmente dedicado. Em 1Tm 1:16 , ele declarou: "Eu alcancei misericórdia, para que em mim como chefe, Cristo Jesus mostrasse toda a sua longanimidade, para uma ensample [ hupotuposin ] dos que devem crer nele para a vida eterna. "O KJV tem o "padrão:" tradução ". que eu poderia ser típico de todos", diz o NEB, Paulo era de fato um modelo a ser seguido. Esta singularidade da vida foi o fator comprovativos, tal como esta carta prova, em seu apostolado eficaz. O homem poderoso, o grande apóstolo, esta é a ordem natural. O homem de bem é o material primordial dos quais um grande profeta é feita. Embora o nome Paulo significa "pequeno", ele tem constantemente ampliado sobre o horizonte do mundo; e embora ele chamou a si mesmo o "principal dos pecadores", ele foi reconhecido como tanto o "chefe dos santos" e o "primeiro dos apóstolos." Ele também foi o grande pensador. Tiago Stalker diz: "O que poderia ser uma prova mais impressionante da fecundidade da sua mente que o fato de que, em meio às inúmeras distrações de uma segunda visita para os convertidos gregos, ele deveria ter escrito em meio ano três livros como romanos, Gálatas e Second Corinthians? "

2. Timóteo, nosso irmão (2Co 1:1 ), uma vez que ele era um discípulo quando Paulo voltou mais tarde (At 16:1 ), e foi enviado em Macedônia, onde Paulo se encontrou com ele mais tarde, mas o fato de que o seu nome está associado a II Corinthians tem levantado dúvidas de que ele realmente chegou. Ele era bem conhecido por eles, e foi uma fonte fecunda de conhecimento para Paulo. O fato de que Tito, não Timotéo, foi o Paulo estava esperando para se encontrar, é uma evidência adicional contra a missão bem sucedida a Corinto. Timotéo, o "filho amado e fiel no Senhor" (1Co 4:17 ), agora tinha sido fiel o suficiente para ser chamado de irmão . A inclusão do seu nome na saudação não implica que ele era um co-autor, mas sim um colaborador próximo quem o Corinthians sabia.

B. A QUEM? (2Co 1:1 ). A Igreja militante estará sempre em processo de auto-purificação; é só a Igreja Triunfante que terá totalmente atingidos. O corpo místico e verdade da Igreja, chamada de "a assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus" (Hb. 0:23 ), é encontrado dentro e sem a estrutura denominacional organizado. Cada conjunto é exigido para ser tão pura quanto possível, à luz da exigência divina. João Wesley cita o Sr. Lei, dizendo: "Se nossa vida em comum não é um curso comum de humildade, abnegação, renúncia ao mundo, pobreza de espírito, e afeição celeste, não vivemos a vida dos cristãos."

2. Todos os Santos na Acaia (2Co 1:1. ; Cl 4:18 ). Os judeus Pharasaic amei saudações que se tornaram tão elaborado e que Jesus proibiu o seu uso ao mandar a setenta e demorado (Lc 10:4 , Tt 2:12 ), enquanto a paz , que decorre logicamente graça, refere-se a os benefícios da salvação pela fé (Rm 5:1 : ". Muita paz têm os que amam a tua lei, e eles têm nenhum motivo de escândalo" A versão Septuaginta tem: "e não há nenhum obstáculo para eles" (kai ouk estín autois skandalon ). Gesenius diz que a palavra hebraica, mikshol , tem o mesmo significado, "aquilo contra o que qualquer um tropeça, uma pedra de tropeço." Cristo tinha sido, e o evangelho de Paulo havia se tornado, um escândalo para os judeus (1Co 1:23. ), e tornou-se a causa da oposição ofensiva. Nessas pessoas com seu temperamento crítico que iria derramar o óleo da graça de Deus e a doçura da sua paz (Cl 3:15).

2. A partir de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo (2Co 1:2)

3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda a consolação, 4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Dt 5:1
)

1. Imputação de louvor ao Deus de conforto (2Co 1:3. ). O artigo expressa em seu pensamento é a boa notícia trazida por Tito que sugere a observação de que a maioria dos nossos confortos vir através de determinadas pessoas em determinados momentos. Quando boas notícias breaks em cima de nós como refrescante ducha de maneira providencial, devemos levantar os olhos para os montes, de onde vem a nossa ajuda (Sl 121:1 ).

b. Descrição do Comfort tão abundante (1: 3-6)

Teria parecia mais natural em outras circunstâncias de ter falado de confortos concedidos diretamente sobre eles, mas aqui Paulo se refere a auto-conforto, que nos consola . O fluxo da graça flui para ele e através dele para os outros, e esta energia divina assume a forma de incentivo. Do versículo 3 por 7 a palavra "conforto" é encontrado em suas diferentes formas dez vezes. O coração de Paulo tinha sido tão aquecido que desejava conceder conforto. Ele é consolado agora, por Ele que conforta (tempo presente), em todas as nossas aflições . A palavra em (epi ), poderia ter o sentido de "em relação a", sendo o fundamento sobre o qual repousa a consolação. A pequena palavra com o significado grande, "todos", coloca um elenco rosado completo em cima do que algumas horas antes estava sob a profunda sombra de dúvida. É surpreendente como uma pesada aflição pode ser de tal peso que uma psicose depressiva vai dominar. A palavra aflição (thlipsis) tem a conotação de pressão em grego extra-bíblica e parece trazer um pouco dessa significado aqui. Felipe Schaff criticou primeiras traduções para o uso de muitas palavras diferentes para expressar esse pensamento, "tribulação, problemas e aflições." Houve uma mudança no NEB para o uso de "problema" em ambos os casos, no versículo 4 . A Vulgata o tornou pressura . Outras versões dão a sensação de "aflição" ou "tristeza", e seis versões, incluindo a KJV, torná-lo "tribulação".

Essas pressões surgem de circunstâncias externas e do estado interior da mente. Aqui, como em muitos casos, as circunstâncias externas produziu o tumulto interior.

O redirecionamento dos efeitos de aflição para o conforto não é apenas um bálsamo curativo para a alma, mas é uma fonte de bênção para os outros. Versículo 2Co 1:4 lê, que pode ser capaz de confortá-los . As palavras traduzidas que (eis a) tem o sentido de "a fim de que." O produto da aflição é o conforto, e no final do "nosso" conforto é o "seu" conforto. Deus dá consolo que pode ser transmitida aos outros que precisam de encorajamento.

Estes versos expandir o ex-pensamento, destacando as abundante, (perisseuei) sofrimentos e conforto. A mesma palavra é aplicada a ambos. No versículo 5 , a primeira palavra que se destaca com força é transborda . Arndt e Gingrich dar-lhe esse mesmo significado: ". Nós compartilhamos abundantemente nos sofrimentos de Cristo" Em contraste com uma oferta excessiva de sofrimentos é o mais dos seus confortos. A escala dos sofrimentos é desequilibrou pelos confortos adicionais. O primeiro significado que lhe faltam (perisseuō) é "mais do que suficiente." Ele carrega a idéia de "excedente" e é usado novamente em 2Co 8:2 salienta que estranha doutrina de que o que Deus dá em aflições e confortos correspondentes, ele dá para os outros. É na base da teologia de Paulo, pois Cristo sofreu (Fp 2:5. ), a fim de que ele seja capaz de doar. Paulo concebeu seus próprios sofrimentos como um com e para a Igreja. Será que ele acha do corpo sensibilizados? Ele insistiu em que "se um membro sofre, todos os membros padecem com ele; e se um membro é honrado, todos os membros se regozijam nele. "Muitos sofrimentos com conforto vitorioso dar inspiração para os outros a suportar com paciência as mesmas aflições . Uma doença que se tem atrai outros com a mesma aflição e discussões sobre possíveis curas são trocados ou procurado. Muitos foram, assim, iluminado, inspirado e ajudado. Da mesma forma as dificuldades de Paulo ajudou a Igreja a superar suas angústias. É apenas como um permite dificuldades para trabalhar nele (que opera [ energoumenēs ] nos endurings paciente as mesmas aflições que nós também padecemos) por uma fé receptivo que será de benefício. Neste caso, o sentido é "a paciência que se torna eficaz em duradoura." O "em" que se segue é uma dativo da condição. Por isso, paciência é a condição da graça de Deus. O bom exemplo de Paulo, o rico legado de Jó, que viveu para ver "o fim do Senhor", são inspirações para paciente fé. Como somos parecidos nas aflições, mas como, ao contrário na partilha de conforto! Nós não aprendemos a transmitir aos outros os frutos de nossas vitórias. Paulo tinha.

2. Dando a esperança nos sofrimentos através Comfort (2Co 1:7. ). O amor de Deus foi derramado em seu próprio coração (Rm 5:5)

8 Pois não quero que ignoreis, irmãos, a tribulação que se abateu sobre nós na Ásia, pois que fomos sobremaneira oprimidos acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida: 9 sim, nós mesmos tínhamos a sentença de morte dentro de nós, que não devemos confiar em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos; 10 o qual nos livrou de tão grande morte, e vai entregar: em quem temos a nossa esperança de que ele também ainda nos livrará; 11 vós também ajudando juntos em nosso nome por sua súplica; que, para o presente dado a nós por meio de muitos, sejam dadas graças por muitas pessoas em nosso nome.

1. Despair of Life (2Co 1:8 ss , ou da luta simbólica com feras em Éfeso (1Co 15:32. ), ou de algum enredo desconhecido contra a sua vida, como o mais tarde um na Grécia (At 20:3 ), não é conhecido. Após o grande tumulto em Éfeso sobre Diana, Paulo imediatamente à esquerda para a Macedônia (At 20:1) indica o quão pouco se sabe sobre os detalhes de sua vida.Ele se referia a seus "muitos adversários" em Éfeso (1Co 16:9 ). Desde a sua obra ainda não foi feito, a intervenção divina veio no poder da ressurreição, egeinonti tous nekrous , que ressuscita os mortos . Uma expressão encontrada em algumas cartas antigas datadas de mais de um século atrás, "um pouco de ressurreição", sublinhou o fato de rejuvenescimento físico. Um pouco de ele mesmo agora ressuscita (particípio presente) os mortos . Se Paulo precisava tais experiências para manter sua confiança em (epi) Deus na dependência absoluta, então é essencial também para aqueles que querem ser cristãos vitais.

3. terreno para futuras Hope (2Co 1:10)

O que Deus tem feito é sempre uma base para a fé de amanhã (At 4:23 ). O estresse sobre futuridade é evidenciado pela declaração de casal, vai entregar . Esta não é tautologia inútil, mas a alma da fé subindo para um sentido de destino maior como ele repete, "temos direcionado nossa esperança de que de fato ele vai ainda entregar. "Aqui o e (kai) é usado como intensivos. Pode haver um próximo e uma referência mais remota como ele levanta os olhos do passado recente e leva a mais vista.

4. Realização de oração (2Co 1:11)

As orações de leitores de Paulo foram realmente necessário. É verdade que ajudando juntos pela oração que atraí-los para que uma união mais estreita que o Apóstolo desejado. As duas palavras acima, expressas por uma única palavra no grego, poderia ser traduzido como "co-operar" (sunhupourgounton ). Se eles tivessem colaborado em oração não teriam sido fundamental na prática. Aqui também é uma figura da igreja rezar. Os traduzido palavra "pessoas" no grego também pode ser processado "faces" (prosopon ). Sem dúvida, a palavra na tradução aqui que melhor transmite o significado é "pessoas", mas certamente Paulo deve ter tido em mente os rostos erguidos dessas pessoas em oração fervorosa. Poderia ter sido como no Oriente, rezando juntos em uníssono para que suas vozes se misturavam numa poderosa intercessão. Paulo era um hebreu de hebreus, um povo que já estavam buscando a face de Deus (105 Ps:. 4 ), e que encontrou em que busca seus próprios rostos iluminado (Sl 34:5)

12 Para a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e mormente em relação a vós. 13 Para nós escrever não há outras coisas a vós, do que o que ledes, ou mesmo reconhecer, e eu espero que vos confirmará até o fim: 14 como também vós se reconhecer-nos em parte, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa, na dia de nosso Senhor Jesus.

1. Interiormente Motivado (2Co 1:12)

Paulo está entrando diretamente em uma defesa contra as acusações específicas, que incluíam a falta de sinceridade. Ele é mesmo pronto para glória na- para nossa glória é essa início -a de uma jactância que é o de revelar o seu próprio coração e vida. A razão por trás de sua glória é para justificar seu comportamento. Começando pelo tribunal de sua própria consciência (saber um conjunto do auto na presença de Deus), ele tinha uma base sólida para argumento adicional. Paulo testemunhou mais tarde que ele tinha "andado diante de Deus com toda a boa consciência", até aquele dia (At 23:1 ). A vida de Paulo está em brilho unrelieved contra o elenco mais grisalho da igreja de Corinto. Aqui está uma pureza de motivo interno combinado com uma demonstração de comportamento justo. É certo que a maioria dos cristãos não parecem se qualificar. A declaração do Dr. Daniel Steele é pertinente, "... o poder de discriminação de consciência do homem mais santo, fora da esfera dos motivos deve ser imperfeito, desde que ele habita em um tabernáculo terreno." Haveria mais perfeição se a política de Paulo foram perseguidos "Aqui eu também exercitar-me a ter uma consciência sem ofensa para com Deus e os homens sempre" (At 24:16 ). O escritor estava implorando para a Igreja a aceitá-lo para o homem que ele conhecia a si mesmo para ser. Ele desmentiu o caminho da sabedoria carnal, que seus críticos haviam viajado, e afirmou que ele estava operando na esfera da graça de Deus. Seu modo de vida em direção a eles, abundantemente aos youward , tinha sido um grande exemplo.

2. Entendimento completo desejado (2Co 1:13 , 14)

Paulo assegura a seus leitores que nós escrevemos há outras coisas , provavelmente usando o "nós" para enfatizar o fato de que os outros têm sido associados com ele e são testemunhas conjuntas do personagem que ele havia afirmado anteriormente. O que eles podem ler nas suas cartas, eles podem entender completamente (epiginēskete ), o prefixo à palavra, epi , indicando um conhecimento mais completo. Eles tinham, na verdade, aceito suas cartas porque o tinha reconhecido. Agora Paulo acha dessas cartas como um consigo mesmo, e sua compreensão das epístolas é unido com o devido reconhecimento de seu caráter e autoridade apostólica. Assim como ele deseja a verdade das letras para ser entendido até o fim, então ele quer todos eles totalmente a reconhecê-lo, como alguns já têm, de modo que sua vanglória pode ser mútuo. Se alguns tinham cobrado que suas cartas não eram a expressão clara da sua opinião, ele está pronto para assumem o seu julgamento. As cartas, bem como sua pessoa, têm como suporte a sinceridade de coração aberto de um homem dedicado, que coloca as relações no contexto de o dia de nosso Senhor Jesus . Adão Clarke pensa que o em parte , (apomerous ), do verso final pode levar o pensamento de "alguns de vocês." Isto está em harmonia com a tradução de Charles B. Williams, que lê ", assim como alguns de vocês têm vir a me entender parcialmente ", embora ele realmente traz uma dupla aplicação pelo uso do termo" parcialmente ". A mudança para o aoristo em vós tenha reconhecido pode se referir a um tempo definido quando foi dado alguma ação específica de aprovação. Se é um aoristo incipiente, poderia referir-se a seu desejo de que o que poucos tinham aceitado, toda a igreja aceitaria.

B. defesa da sua consistência (1: 15-2: 4)

1. Seu plano original (2Co 1:15 , 16)

15 E nesta confiança que eu estava disposto a vir em primeiro lugar a vós, para que vos possa ter um segundo benefício; 16 e por vós passar à Macedônia, e da Macedônia voltar a vós, e vós a ser definido para a frente na minha jornada até a Judéia.

Paulo tinha dito a primeira delas, talvez em aa carta perdida, que ele estava indo para fazer uma visita de casal para eles que lhes daria um segundo benefício por: (1) visitá-los em seu caminho para a Macedônia; e (2) parar no caminho de volta da Macedônia.A palavra benefício é a palavra familiar para a graça e às vezes é traduzida como "alegria". O RSV dá nesse sentido em chamar sua visita um "duplo prazer", enquanto Williams usa a palavra "delícia." Enquanto isso, os planos de Paulo foram alteradas , de acordo 1Co 16:5 , mas ele não lhes dá nenhuma outra razão, neste momento do que ele não deseja um mero ponto de paragem, mas um longo período de tempo com eles.

2. Suas Razões para Mudança (1: 17-2: 4)

17 Portanto, quando eu era isto mesmo, que eu mostrar inconstância? ou as coisas que eu proponho, faço-o segundo a carne, que comigo não deve ser o sim, sim e não, não? 18 Mas, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco não é sim e não. 19 Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que entre vós foi pregado por nós, mesmo por mim, Silvano e Timóteo, não foi sim e não, mas nele é sim. 20 Para tantas quantas forem as promessas de Deus, nele está o sim .: portanto é por ele o Amém, para glória de Deus através de Nu 21:1 Ora, o que nos confirma convosco em Cristo, e nos ungiu, é Deus, 22 que também nos selou e deu -nos o penhor do Espírito em nossos corações.

23 Mas, tomo a Deus por testemunha sobre a minha alma, que para vos poupar que por isso os deixou a virem a Corinto. 24 Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas somos cooperadores de vosso gozo; pois pela fé estais firmes. 1 Mas eu determinada isso por mim mesmo, que eu não iria voltar para você com tristeza. 2 Porque, se eu vos entristeço, quem é, aquele que fizer que me alegra, senão aquele que é entristecido por mim? 3 E escrevi isto mesmo, para que não , quando eu vim, eu não tenha tristeza da parte dos que deveriam alegrar-me; confiando em vós todos, que a minha alegria é a alegria de todos vocês. 4 Porque em muita tribulação e angústia de coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que vos fez muito, mas para que saibais o amor que eu tenho mais abundantemente vos.

1. Não mundana, mas Fundamentada em Cristo (1: 17-20)

Um cristão pode mudar seus planos por razões suficientes. Paulo afirma que ele não era inconstante, solicitado por motivos mundanos, ao afirmar em primeiro lugar que ele iria visitá-los duas vezes, mas depois de mudar para uma vez. Seu protesto é baseada na própria fidelidade de Deus, que foi estampada em seu coração. Ele não fez isso com "leviandade". O uso do artigo dá-lhe o sentido da qualidade abstrata. "Eu fiz isso em um espírito de frivolidade?" Ele quer responder à acusação de forma mais direta possível, sabendo que, se respondidas, ele tenderá a se dispersar de forma mais ampla, dê asas, e fazer com que seja impossível para o seu ministério para ser eficaz. Por isso, ele leva o assunto em mãos e encontra seus opositores com forte negação. Não é sempre melhor para viver uma coisa para baixo ou para sorrir-lo fora ou para minimizá-la. Chega a hora, se o ministério do evangelho em si é afetado, para esmagá-lo com o argumento eficaz. Ele não estava se movendo de acordo com a carne, kata sarka , no plano não regenerado, mas no Espírito, como filhos de Deus fazer (Rm 8:9 como um dos "principais homens entre os irmãos" que foi escolhido para formar uma comissão para ajudar a entregar uma carta oficial a partir do Concílio de Jerusalém a Antioquia. Ele acompanhou Paulo em sua segunda viagem missionária (At 15:40 ; como a Timóteo, ver comentários sobre o versículo 1 ). A Trindade da verdade de Deus teve um triunvirato de anunciadores fiéis. As promessas encontrar a sua confirmação e realização em Cristo que havia "tornar-se" (gegonen) e manteve-se, o eterno "sim". Assim, a forma verbal da última cláusula do versículo 19 confere solidez às promessas mencionadas no versículo 20 . Nele - isto é, em Cristo, as promessas de Deus são confirmadas e cumpriu. Paulo tinha proclamado o evangelho com suas promessas, e eles, em harmonia com o costume da Igreja primitiva, tinha unitedly disse o Amém . Mas o que eles tinham dito era apenas um eco da verdade real, que por ele o Amém . Ele é o fundamento e fonte, o Sumo Sacerdote intercessor, ea confirmação das promessas. Pedro fala dessas promessas como sendo "superior a grande e preciosa" (2Pe 1:4. ). A "bênção de Abraão" conduziu a "a promessa do Espírito" (Gl 3:14 ). Paulo e seus companheiros e todos os ministros de Deus são os instrumentos e anunciadores das promessas, mas é até (pros) a glória de Deus através de nós (Emon di' ). Deus recebe a glória só como os instrumentos humanos proclamar.

b. Fundada pelo Espírito (2Co 1:21 , 22)

Aqui está uma contínua confirmando, um ato de unção, um ato de vedação, e um penhor do Espírito. Estes não são necessariamente diferentes experiências, mas várias formas de enfatizar os aspectos diferentes do trabalho cumpridores do Espírito Santo. Os significa que confirmam um reforço em Cristo, que é um processo constante; o segundo ponto refere-se a um passado unção (chrisas , aoristo) que nos torna semelhantes a Cristo que é ungido (de Deus Christos ); o terceiro é um selagem definitiva (aoristo) que confirma ou experiência cristã (. Ef 1:13 ), ou a nomeação ministerial (1Co 9:2 , Gn 38:18 ; Gn 43:9 ), parece haver exceções quando o próprio Deus está envolvido (Lc 1:73 ; He 6:13. ). Esses apelos reforçadas, começando neste caso com uma forte ênfase na sua própria condição pessoal, mas eu , não mais vinculando-se com Timotéo ou outros, denotar o sentimento forte que sustenta a sua defesa. O certificado de abertura é um forte apelo a eles para sua máxima sinceridade de propósito. Ele chama a Deus por testemunha ; e uma vez que ele se junta a sua própria alma fiel, como Deus o conhece, há então duas testemunhas, o suficiente para a confirmação (2Co 13:1. ).

Ele agora afirma categoricamente, para poupá-lo por isso os deixou eu vir a Corinto . Nesta declaração de cuidados apostólicos está escondido da reserva do poder apostólico. Sua presença teria envolvido a nitidez que ele podia, mas não se importava, a utilização (2Co 13:10 ). Em 2Co 13:2. ; conforme Introdução). Por outro lado, não parece provável que, se uma segunda visita tinha sido vencido, seria adiar uma visita de retorno, até questões foram ajustados. Mas se eles não foram ajustados, em seguida, ele iria fazer outra visita em que ele não iria poupar.

Imediatamente percebendo que seus inimigos possam ler em sua declaração de que reivindicam a indevida autoridade que eles estavam negando, ele rapidamente acrescenta: Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé , mas sim um espírito de entreajuda,cooperadores de vosso gozo (Fp 1:25 ; Rm 15:13. ). Poder administrativo nunca é exercido corretamente na exibição de si mesma, mas é apenas uma ajuda para o progresso espiritual da Igreja. Paulo tinha a autoridade que ele está aqui discutindo (2Co 2:9 ;2Co 10:6 ), mas ele estava subordinado a esse espírito positivo indicado por Jo 3:17 , em que a condenação é sempre secundária . Paulo dá aqui o que é anunciado como uma nova doutrina em serviço missionário, um útil ao invés de um papel diretivo.Finalmente, por sua própria fé, eles ficam . Na esfera da fé, a igreja deve criar raízes e ser estabelecida.

Ele determinou que ele não visitar novamente, enquanto eles estavam em um quadro crítico da mente e, assim, causar sofrimento desnecessário para eles, e privá-lo ao mesmo tempo os seus encorajamentos. Então, ele não fazer a visita por causa deles, mas para seu próprio bem, bem. São múltiplas as razões muitas vezes encontram-se em volta de juízos ponderados; a razão dominante aqui foi por causa deles. Ele desejava muito uma igreja que iria animar seu próprio coração e vida. A auto-estima adequada é a base certa para um amor adequado dos outros.

Ele não mencionou vindo para eles na tristeza, que é traduzido como "outra visita doloroso." Isso implica que outra visita tivesse intervindo entre seu estabelecimento da igreja, desde a primeira visita não poderia ser chamado de "dolorosa".


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Introdução ao Livro de II Coríntios
II CORÍNTIOS

Esboço

  1. A explicação do ministério de Paulo (1—5)
  2. Sofrido, mas não derrotado (1)
  3. Magoado, mas não desesperado (2)
  4. Espiritual, não carnal (3)
  5. Sincero, não enganoso (4)
  6. Sério, não descuidado (5)
  7. A exortação de Paulo à igreja (6—9)
  8. Paulo examina seu ministério (6:1 -13)
  9. Paulo encoraja a separação do pecado (6:14—7:1)
  10. Paulo pede reconciliação no Senhor (7:2-16)
  11. Paulo pede cooperação na oferta (8—9)
  12. A vindicação de Paulo para seu ministério (10—13)
  13. Paulo defende seu método (10)
  14. Paulo explica seus motivos (11)
  15. Paulo afirma seu mérito (12)
  16. Paulo conta sua missão (13)

Nessa carta, observe as muitas referências ao sofrimento de Paulo (2Co 1:3-47; 2Co 4:8-47; 2Co 2:7; 2Co 7:4,2Co 7:6-47).

Nesse meio tempo, Paulo foi forçado a deixar Éfeso por causa do tumulto descrito emAt 19:23-44. Paulo prometera visitar os coríntios (1Co 16:3-46), porém a situação era tal que o deteve no caminho. Ele esperava encontrar-se com Tito emTrôade (2Co 2:12-47), mas não deu certo. Em II Coríntios 1—2, ve-mos a dor e a angústia, tanto físi-ca como emocional, de Paulo. Em Trôade, ele pregou um pouco e, a seguir, partiu para a Macedônia. Por fim, ele e Tito se encontram, provavelmente em Filipos (2Co 7:5-47), e este lhe transmite a boa notícia de que os coríntios estavam com ele e obedeceríam a suas ins-truções. Ele escreveu essa segunda carta aos coríntios impulsionado por essa alegria.

  1. Propósito

Ao escrever essa carta, Paulo tinha vários propósitos em mente:

  1. Elogiar a igreja por discipli-nar o ofensor (1 Co 5) e encorajá- los a perdoá-lo e a recebê-lo (2Co 2:6-47; 2Co 1:15-47).
  2. Responder às pessoas da igreja que questionam sua autorida-de apostólica (2 Co 10—12).
  3. Responder aos que o acu-sam de ter motivos errados (2Co 4:1-47).
  4. Encorajar a igreja a partici-par da coleta para os santos de Jeru-salém (2 Co 8—9).
  5. Prepará-los para a visita que planeja fazer (2 Co 13).

O tom dessa carta está em dire-to confronto com o de 1 Coríntios, pois é muito pessoal, tomada pelas emoções profundas do dedicado apóstolo. Se I Coríntios "destelha" a igreja de Corinto e nos deixa ver seu interior, II Coríntios "abre o co-ração" de Paulo e mostra seu amor e preocupação com a obra do Se-nhor. Na primeira carta, ele era o instrutor, respondendo às perguntas e consertando as coisas, mas, nessa carta, é o pastor amoroso, o minis-tro de Cristo que abre sua vida para que seus filhos espirituais se aperfei-çoem pela fé.

Essa carta revela, como nenhu-ma outra, o verdadeiro caráter do ministro cristão. Nenhuma carta diz tanto a respeito do dar, do sofrer ou do triunfo cristão.


Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 24
Esse capítulo revela, como poucos do Novo Testamento, o coração de Paulo. Aqui, ele, ao contar sobre seus sofrimentos, admite seus te-mores e seus fracassos. O problema da dor sempre deixou as pessoas pensantes perplexas. Nas Escrituras, de Jó a Apocalipse, encontramos a pergunta: "Por que o justo sofre?". Nesse capítulo, Paulo dá-nos três motivos por que Deus permite que seu povo sofra ao recontar sua ex-periência pessoal.

  1. Devemos confortar os outros (1:1-7)

Os versículos 1:7 usam nove vezes a palavra "conforto" ("consolação" nos vv. 3,4,5,7) cujo significado lite-ral é "ficar ao lado de alguém". EmJo 14:16, Jesus usou essa palavra para o Espírito, o Consolador (Para- cleto). Que alegria é saber que Deus está ao nosso lado sempre que pas-samos por problemas (Is 41:10,Is 41:13; Is 43:2-23) e para os ou-tros. Nós, como cristãos, devemos estar dispostos a sofrer tribulações, pois sabemos que trazem benefício espiritual para nós e bênção para os outros à medida que compartilha-mos o conforto de Deus com eles. No versículo 7, a palavra grega para "participante" também significa "comunhão" ou "parceria". Como a "parceria" nos sofrimentos de Cristo traz conforto e edificação, temos de estar dispostos a participar dela.

  1. Devemos confiar apenas em Deus (1:8-11)

É preciso ter alma nobre para admi-tir o fracasso. Paulo desnuda o co-ração e compartilha com os crentes os problemas que teve na Ásia. Ele escreve a respeito disso a fim de en-sinar-lhes o que aprendeu: confiar apenas em Deus, não para angariar simpatia. Não temos certeza quan-to a que problemas Paulo se refere, mas, provavelmente, envolvem o tumulto em Éfeso (conforme At 19:23-44 e 1Co 15:32) e também as tristes no-tícias a respeito da igreja de Corinto. Em 7:5, ele indica que eram proble-mas interiores e externos, portanto talvez fosse alguma fraqueza e pe-rigo físico e também a preocupação espiritual com a imatura igreja de Corinto. De qualquer forma, sejam quais forem esses problemas, eles foram suficientes para oprimir Paulo e fazê-lo sentir que sua vida estava sentenciada! Ele desesperou-se com a própria vida! (E reconfortante sa-ber que mesmo os grandes santos de Deus são feitos de barro!) To-davia, Paulo aprendeu a lição que

Deus tinha para ele: confiar apenas no Senhor, não em si mesmo. No versículo 10, observe os três tem-pos verbais usados na libertação do crente e compare comTt 2:11-56. No entanto, Paulo é rápido em reco-nhecer as úteis orações dos amigos (v. 11). Ele afirma que sua libertação em resposta às orações fará com que muitos louvem a Deus e dêem-lhe a glória que ele merece.

Percorremos um longo cami-nho em nossa vida cristã até apren-dermos a pôr nossa fé apenas em Deus, não em nós mesmos, nem nas circunstâncias, nem nos homens. Abraão levou Ló consigo, e este deixou-o por Sodoma. Moisés insis-tiu na ajuda de Arão, e este levou o povo ao pecado. Davi escolheu conselheiros que o abandonaram. Até os discípulos abandonaram Cristo e fugiram! O crente que teme ao Senhor e vive para agradar a ele, mesmo em meio às tribulações, des-fruta de paz e de confiança. Essa é uma ótima lição!

  1. Devemos afirmar as promessas de Deus (1:12-24)

E fácil perceber a ligação entre essa passagem sobre os planos de Paulo e o tópico geral sobre o so-frimento; porém, podemos seguir o pensamento de Paulo se compreen-dermos o pano de fundo da situa-ção. Primeiro, Paulo prometeu que a caminho da Macedônia visitaria Corinto e, uma segunda vez, quan-do se dirigiu a Jerusalém para levar a oferta especial para os necessita-dos de lá. O versículo 15 mencio-na essa bênção dupla ("segundo benefício"). Seus inimigos coríntios acusaram-no de ser instável e não confiável porque as circunstâncias forçaram-no a mudar seus planos. Eles diziam que não se podia con-fiar nas cartas de Paulo, pois tudo o que ele afirmava nelas era a mensa-gem de Deus para eles.

Ele respondeu a essas acusa-ções mostrando que foi sincero na promessa das duas visitas, e que seus motivos para não concretizar seus planos foram puros e divinos. Ele assegurou-lhes que, como ve-ríam no retorno de Cristo para jul-gamento (vv. 12-14), suas cartas eram honestas e dignas de confian-ça. Paulo permitiu-se mudar seus planos porque confiava no amor e na compreensão deles (vv. 15-16). Alguém o parafraseou desta forma: "Eu estava tão seguro da compre-ensão e da confiança de vocês que planejei, a caminho da Macedô- nia, parar para vê-los". Não pode haver dúvidas ou questionamentos a respeito de motivos quando há amor e confiança. Paulo não era como os homens do mundo que dizem "Sim" quando querem dizer "Não". Aqui, Paulo nos dá uma li-ção duradoura: a Palavra do Senhor é confiável, e Jesus Cristo responde de forma afirmativa a todas as pro-messas de Deus. Podemos traduzir o versículo 20 da seguinte forma: "Todas as promessas de Deus en-contram sua afirmação em Cristo, e, por intermédio dele, dizemos amém". Em outras palavras, em Cristo, as promessas do Senhor são verdadeiras — ele as cumpre e dá- nos a fé para afirmá-las.
Como devemos ser agrade-cidos pela imutável Palavra de Deus! Muitas vezes, antes que rei-vindiquemos e confiemos nas pro-messas do Senhor, temos de passar por problemas e por provações. Nós fazemos planos, mas Deus rejeita-os. Fazemos promessas e nem sempre conseguimos cumpri- las. Todavia, todas as promessas da Palavra do Senhor cumprem-se em Cristo, e nele temos poder para reivindicá-las para nós mesmos e para nossa situação.

Nesses versículos finais (vv. 21-24), Paulo lembra aos crentes que sua vida cristã vem do Senhor. Ele foi estabelecido em Cristo, ungido e selado pelo Espírito e deste recebeu o penhor (entrada). Como ele pode ser insincero se o Espírito opera na vida dele? O selo do Espírito refere- se à obra deste em separar-nos para a salvação eterna. Somos selados e penhorados nele quando cremos em Cristo (Ef 1:13-49; Ef 4:30). O "pe-nhor" refere-se às bênçãos do Espí-rito em nossa vida hoje, as quais são apenas a "entrada, uma amostra" das bênçãos eternas que desfrutare-mos em glória (vejaRm 8:9,Rm 8:14,Rm 8:23; Ef 1:14).

Por fim, Paulo afirma que ficou feliz com a mudança de planos fei-ta por Deus, porque se os tivesse visitado naquela época teria de re-preendê-los. Paulo deu tempo para a igreja de Corinto se endireitar ao ir de Éfeso para Trôade e Filipos, e não para lá. Naquela época, a vi-sita seria dolorosa, mas agora ele poderia visitá-los em alegria, não em pesar, pois haviam acertado as coisas (2:6-11).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Introdução ao Livro de II Coríntios
Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios

Análise

Nenhum esboço breve perde dar idéia: da riqueza e do calor dessa notável epístola. O principal objetivo de Paulo ao escrever foi vindicar a sua autoridade apostólica, especialmente em vista do fato que a igreja em Corinto fora invadida por apóstolos falsos que procuravam solapar a autoridade de Paulo e desviar o povo do evangelho que dele haviam recebido. Ele escreve, entretanto, não como um mero indivíduo autoritário, mas antes, como o pai espiritual dos crentes de Corinto, aos quais amava e ansiava para que demonstrassem amor recíproco e permanecessem fiéis à verdade que ele lhes havia transmitido. A situação em Corinto era tal, que Paulo sentiu necessidade de falar sobre si mesmo. Embora tivesse apelado para o próprio conhecimento pessoal e íntimo que os coríntios tinham dele e de seu caráter, e embora tivesse relembrado os grandes sofrimentos e privações por que havia passado, a fim de apresentar-lhes a mensagem de salvação, ele o fez com transparente humildade e sinceridade e, de fato, até mesmo sentindo-se embaraçado. Por toda a epístola, a dignidade, a devoção, a fé serena e a apaixonada dedicação do apóstolo Paulo brilham com um intenso resplendor que aquece os corações de todos fora dos mais obstinados. Ele se apresenta aos seus leitores como alguém que é de todo fraco e inútil, mas que, através desta fraqueza, a graça e o poder de Deus são engrandecidos. Em contraste com a estima aos próprios olhos e o interesse próprio dos falsos apóstolos, encontramos o auto-aviltamento de Paulo: tudo vem de Deus e visa à glória de Deus. A nota chave, que soa docemente por toda a epístola é a da divina certeza que lhe foi dada: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza" (12.9). A redescoberta dessa epístola em nossos dias, com sua doutrina da reconciliação em Cristo e seu tema de glória através do sofrimento, significaria uma renovação da visão e da vitalidade do povo de Deus, e, por meio deles, a bênção para multidões que ainda se encontram nas trevas espirituais

Autor

Não pode haver dúvida razoável sobre o fato que Pauto foi o autor dessa epístola. A segunda epístola aos Coríntios foi escrita no mesmo ano, e provavelmente cerca de seis depois de 1 Coríntios.

Esboço

SAUDAÇÕES ESPECIAIS 1:1-11 Saudação, 1.1,2
Expressão de Agradecimento e Confiança, 1:3-11 UMA RESPOSTA DE PAULO A SEUS CRÍTICOS 1:12-7.6 A Mudança em seu Plano de Visita a Corinto, 1:12-2.4 Punição e Perdão ao Sério Ofensor, 2:5-11
O Desapontamento de Paulo por não Encontrar Tito em Trôade, 2:12-16
A Carta de Recomendação de Paulo, 2:17-3.5
Comparação entre o Velho e o Novo Concerto, 3:6-18
O Caráter do Ministério de Paulo, 4:1-6
A Confiança de Paulo em face da Aflição, 4:7-5.10
O Ministério da Reconciliação, 5:11-6.10
O Apelo de Paulo aos Coríntios 6:11 -7.4
O Reencontro com Tito, na Macedônia, 7:5-16
A COLETA PARA OS SANTOS POBRES DE JERUSALÉM, 8:1-9.15
PAULO AFIRMA SUA AUTORIDADE APOSTÓLICA, 10:1-13-14
Acusação de Covardia e Fraqueza Respondidas, 10:1-11
A Invasão de Seu Território por Pessoas não Autorizadas, 10:12-18
Vindicação da Autenticidade de seu Apostolado, 11:1-12.18
Avisos a qualquer que Continuar a Opor-se à sua Autoridade, 12:19-13.10
Exortação e Saudação, 13 11:14


Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 24
1.1 Apóstolo. Conforme notas em Mc 3:13-41 e 1Co 1:1. Paulo reivindica sua plena autoridade diante do desafio dos "falsos apóstolos” em Corinto (11.13). Igreja de Deus. Ekklesia, sendo uma palavra secular ("clube", "assembléia"), é qualificada pela frase "de Deus" (cf. "Israel de Deus" em Gl 6:16). Santos... fiéis. Conforme nota em Ef 1:1.

1.3 Bendito. Deus não é mais desconhecido, mas revelado como Pai e Deus de Jesus Cristo nosso Senhor. Pai de misericórdias. Expressão idiomática que significa: "Deus é fonte de toda misericórdia". Consolação (gr paraclesis). "Encorajamento", "conforto". A tradução, neste trecho, desta única palavra no original é variada (Rm 12:1 n).

1.4 Tribulação. Uma das razões por que Deus manda tribulação para os crentes, é que Ele quer que experimentem Seu conforto (conforme 12.9).

1.5 Sofrimentos de Cristo. Conforme Cl 1:24. Todo verdadeiro crente, identificado com Cristo, deve esperar compartilhar do Seu sofrimento. Assim unido com Ele contará com Seu conforto (conforme Fp 3:1; 2Ts 1:7).

1.6 Este versículo pressupõe a solidariedade da Igreja. Um membro sofre e o grupo todo (o Corpo) compartilha (conforme CI 1.24). É assim que os coríntios são participantes, (gr koinõno) dos sofrimentos e consolação de Paulo (v. 7).

1.8 Acima dos nossas forças. A idéia no original é de um animal cansado e sobrecarregado. Não se sabe que experiência abalou tão profundamente o Apóstolo. Seria o tumulto de At 19:23-44, ou uma cilada armada pelos seus, inimigos, ou, ainda, uma doença mortal (R. A. Knox)?

1.9 Sentença. Lit. "resposta". Ao indagar sobre o fim dessa tribulação sua mente respondeu: "só a morte".

1.10 Grande morte. Seu presságio era de uma morte com grandes torturas.

• N. Hom. 1.11 Benefícios da intercessão.
1) E um verdadeiro auxílio para quem é objeto de intercessão.
2) Produz ações de graça nos que vêem suas orações respondidas.
3) Concede benefício para todos os que oram. Por muitos. Lit. "muitas faces". A tradução de Rutherford, diz: "... Para que haja um oceano de faces erguidas enquanto amplas ações de graça se elevam para Deus a nosso favor pela ação graciosa que Ele nos tem concedido".

1.12 Sinceridade (gr eilikrineia). Refere-se ao processo de sacudir cereais numa peneira para separá-los de toda sujeira ou ao processo de declarar imaculado um artigo após ser examinado à luz do sol. Paulo não receia o exame perscrutador de Deus (Sl 139:23s).

1.13.14 Paulo foi alvo de acusações de ser irresponsável.
1.15,16 Segundo benefício. Outros bons manuscritos têm: "segundo prazer". Trata-se de duas visitas à igreja de Corinto.

1.17 Duas falhas eram atribuídas a Paulo:
1) leviandade ou inconstância;
2) inconsistência. Os artigos definidos que precedem "leviandade", "sim" e "não" indicam que Paulo está citando o que se falava dele.
1.19 Silvano. O companheiro de Paulo, denominado Silas em Atos. Sempre... sim. Da integridade de Cristo e do evangelho, Paulo argumenta sua própria sinceridade.

1.20 Todas as promessas do AT feitas a respeito de Cristo foram cumpridas. Amém significa "sim", "de fato" (conforme Ap 1:7).

1.21,22 Muito mais séria que a inconstância nos planos (15-19) é a leviandade na fé. Deus, por intermédio do Espírito, segura os crentes por Ele ungidos. Penhor. É o sinal que garante o pagamento total no futuro (Ef 1:14n).

1.23 Paulo mudou de plano apenas para evitar experiências amargas e aplicação da vara (conforme 1Co 4:21), enquanto os coríntios ainda eram dominados por atitudes altivas e orgulhosas.

1.24 Não quer a ditadura sobre a fé dos coríntios. Paulo quer ser um ministro conselheiro promovendo a santificarão e a alegria.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Introdução ao Livro de II Coríntios
II Coríntios

DAVID J. A. CLINES

Antecedentes históricos
A seguir, apresentamos uma sugestão de esboço dos eventos que ocorreram entre a composição da primeira e da segunda carta aos Corindos.


1)    Aproximadamente na época de despachar ICoríntios, Paulo enviou Timóteo para Corinto (1Co 4:17; 1Co 16:10). Ele deveria viajar via Macedônia com Erasto (At 19:22). Não sabemos nada do propósito específico dessa visita, nem podemos saber se de fato ele chegou a Corinto; a vez seguinte que ouvimos dele, ele está com Paulo na Macedônia (2Co 1:1).


2)    Paulo fez uma visita às pressas de Efeso a Corinto. O propósito dessa visita não é conhecido (talvez foi porque ICoríntios não havia sido bem recebida, ou talvez porque Paulo tivesse ouvido que sua autoridade apostólica estava sendo questionada); é claro, no entanto, que terminou em desastre e grande humilhação para Paulo (conforme comentário de 2Co 12:21). Mais tarde, ele se refere a ela como a visita que causou “tristeza” (2.1).


3)    Para corrigir a situação, ele escreveu uma carta “com grande aflição e angústia de coração” (2Co 2:4), conhecida como a carta “severa” (7.8). Ela foi levada a Corinto por Tito, que depois voltaria a Efeso via Macedônia e Trôade.


4)    Ansioso por ter notícias de como a sua carta havia sido recebida, Paulo viajou para Trôade para se encontrar com Tito (2Co 2:12At 20:1). Quando não o encontrou lá, ficou angustiado demais para se fixar lá e pregar, e assim foi para a Macedônia (2Co 2:13).


5) Na Macedônia, encontrou Tito, que lhe trouxe boas notícias de Corinto. Na sua alegria e alívio, Paulo escreveu II Coríntios (a quarta das suas cartas aos corindos de que temos notícia). Está claro agora, com base nessa carta, que ele tinha o apoio geral da igreja, mas evidentemente ainda havia uma minoria dissidente, como também erros morais evidentes na vida de membros da igreja.
A carta “anterior”

Às vezes se argumenta que a carta anterior mencionada em 1Co 5:9 está embutida em 2Co 6:14-47, não encontre lugar ali.

A acentuada mudança de tom no começo de 2Co 10:0: “quando voltar, não os pouparei”; e 2.3: “Escrevi como escrevi para que, quando eu for, não seja entristecido...” podería referir-se a 13.10: “Por isso escrevo estas coisas estando ausente, para que, quando eu for, não precise ser rigoroso”. Mas essas referências são igualmente explicáveis se considerarmos II Coríntios uma unidade: 1.23 explica por que ele não veio quando disse que viria; 13.2 destaca que ele não pode adiar a sua visita indefinidamente; 2.3 explica por que ele escreveu a carta “severa”; 13.10, por que ele escreve as partes severas dessa carta.

Argumenta-se também que entre a carta “severa” e II Coríntios a atitude de Paulo de auto-recomendação mudou: nos caps. 10— 13, Paulo se recomenda a si mesmo (11.5,18, 22-29; 12.1,12), mas na carta posterior, caps. 1—9, ele diz que não vai se recomendar “novamente” (3.1; 5.12). Torna-se evidente, no entanto, quando todas as referências à auto-recomendação são levadas em conta, que a sua atitude é a seguinte: ele não vai se recomendar como fazem os falsos apóstolos, com palavras não confirmadas pelas ações (3.1 ss), nem de acordo com padrões do mundo (5.12, 
16) (embora ele se sinta impelido a certa altura a provar que pode sobrepujar os seus oponentes mesmo que seja julgado por esses padrões [11:18-29]), nem além dos limites da verdade (10.13), mas por sua vida honesta (1.12ss), sua pregação fiel do evangelho (4,2) e o testemunho dos seus convertidos (3.2). Essas credenciais não são suas próprias realizações, mas se devem à graça de Deus (1.12; 4.1), de forma que é o Senhor, e não ele mesmo, quem lhe dá a sua recomendação (conforme 10.18).

Portanto, embora a hipótese de que 2Co 10-—13 é parte da carta “severa” não possa ser refutada, isso não parece necessário; o seu maior ponto fraco é a ausência de qualquer referência em 2Co 10—13 à pessoa que foi o motivo da carta “severa” (v.comentário de

7.12), e é “melhor supor que toda a ‘carta dolorosa’ esteja agora perdida do que supor que a sua parte mais importante não tenha sobrevivido” (D. Guthrie).

ANÁLISE

I. SAUDAÇÕES (1.1,2)

II. AÇÃO DE GRAÇAS PELA CONSOLAÇÃO DE DEUS (1:3-11)


1)    A sua consolação em todas as aflições (1:3-7)

2)    A sua consolação numa provação recente (1:8-11)

III. EXPLICAÇÃO DA SUA ALTERAÇÃO DE PLANOS (1.12—2.13)


1)    A sua conduta sempre foi honesta (1:12-14)

2)    Ele não é instável por estar mudando os seus planos (1:15-22)

3)    Por que ele não os visitou ainda (1.23—2.4)

4)    Castigo e perdão para o transgressor (2:5-11)

5)    Como ele encontrou Tito na Macedônia (2.12,13)

IV    O MINISTÉRIO APOSTÓLICO (2.14—5.21)


1)    Suas viagens apostólicas ordenadas por Deus (2:14-17)

2)    Isso não é auto-elogio, pois ele não precisa disso (3:1-3)

3)    Toda a sua habilidade vem de Deus (3:4-6)

4)    A superioridade da nova aliança (3:7-18)

5)    O seu ministério de luz contra as trevas (4:1-6)

6)    Paulo, o apóstolo inverossímil (4:7-12)

7)    A esperança cristã é o encorajamento dele (4:13-18)

8)    Mas a morte vai acontecer antes do advento? (5:1-10)

9)    A sua motivação no ministério (5:11-15)

10) 0 tema do seu ministério (5:16-21)

V    A RENOVAÇÃO DO ELO ENTRE PAULO E OS CORÍNTIOS (6.1—7.16)


1)    Um apelo aos corindos para se reconciliarem com Paulo (6:1-10)

2)    Eles deveriam corresponder à afeição de Paulo (6:11-13)

3)    Uma advertência contra a associação com os pagãos (6.14—7.1)

4)    A confiança de Paulo neles (7:2-4)

5)    Reflexões acerca da carta “severa” e as suas conseqüências (7:5-13a)

6)    A alegria de Tito (7.13b-16)

VI. A COLETA PARA OS POBRES DE JERUSALÉM (8.1—9.15)


1)    O exemplo dos macedônios (8:1-7)

2)    O exemplo de Cristo e os princípios das ofertas cristãs (8:8-15)

3)    A iminente visita de Tito (8:16-24)

4)    Por que Tito está sendo enviado (9:1-5)

5)    A natureza das ofertas cristãs (9:6-15)

VII. A AUTODEFESA DE PAULO CONTRA OS “FALSOS APÓSTOLOS” (10.1—13.10)


1)    Paulo, “humilde” por preferência, “audaz” se necessário (10:1-6)

2)    A autoridade de Paulo não é inferior à dos falsos apóstolos (10:7-11)

3)    O seu lema é “Nada além do limite” (10:12-18)

4)    Paulo expressa a sua intenção de se vangloriar (ll.l-21a)

5)    Gloriar-se “de acordo com a carne” (11.21b-29)

6)    Gloriar-se na fraqueza (11.30—12.10)

7)    Paulo não é inferior aos falsos apóstolos (12:11-13)

8)    Na expectativa da sua terceira visita (12.14—13.10)
VIII. EXORTAÇÕES FINAIS E BÊNÇÃO (13 11:14)


NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 24
I.    SAUDAÇÕES (1.1,2)
v. 1. apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus: Conforme 1Co 1:1. A presença de Timóteo no sobrescrito não significa que ele seja co-autor da carta, mas somente que ele estava presente quando a carta foi escrita. Acaia: A província romana que abrangia toda a Grécia ao sul da Macedônia. A igreja mais importante na Acaia parece ter sido a de Corinto, a capital da província, embora saibamos de outras, em Cencréia (Rm 16:1) e Atenas (At 17:34). Provavelmente é a saudação, e não a carta toda, que é dirigida a todos os santos de toda a Acaia. v. 2. A vocês, graça e paz-, Conforme Rm 1:1.

II.    AÇÃO DE GRAÇAS PELA CONSOLAÇÃO DE DEUS (1:3-11)

1) A sua consolação em todas as aflições (1:3-7)
v. 3-7. “Eu agradeço a Deus que me fortalece nas minhas provações — não somente por minha causa, mas para que eu possa compartilhar a minha força com outros (v. 3,4). (Tudo isso acontece em Cristo, em cujos sofrimentos e força eu compartilho [v. 5].) Assim, as minhas provações e o meu fortalecimento geram força para vocês nas suas aflições (v. 6), e assim tenho forte esperança que vocês serão fortalecidos também (v. 7)”.

v. 3. Pai das misericórdias-, Uma variante semítica da expressão “Pai misericordioso”. consolação-, I.e., “encorajamento” e “conforto”, com a implicação do “fortalecimento” (presente também na forma portuguesa “conforto”). v. 4. A consolação de Deus é mais do que suficiente para o próprio Paulo e transborda em consolação para os outros. nos\ “Nós”, “nos” e “nosso” em II Coríntios com freqüência deve ser entendido como se referindo somente a Paulo, como se vê claramente em 7.5ss. Mas às vezes, sem dúvida, inclui os seus colaboradores missionários (e.g., 4,6) ou a igreja em Corinto (e.g., 2.11). v. 5. os sofrimentos de Cristo transbordam sobre nós-. Visto que ele é seguidor de Cristo, sofre aflições e perseguições como Cristo sofreu, e assim compartilha na “comunhão dos seus sofrimentos” (Fp 3:10, na ARA; conforme 2Co 4:10,2Co 4:11Cl 1:24). v. 6. para a consolação e salvação de vocês-. As aflições dele, como toda a sua vida, são para o benefício deles (conforme 4.15: “Tudo isso é para o bem de vocês”). Os vínculos estreitos entre Paulo e os coríntios significam que eles sofrem quando ele sofre, e da mesma forma compartilham do fortalecimento dele. Ao menos esse é o ideal, e, embora ultimamente eles não tenham desfrutado essa reciprocidade, Paulo tem toda a confiança de que, quando ouvirem do fortalecimento de Deus na vida dele em suas aflições recentes (v. 8ss), eles vão considerar isso um fortalecimento para eles também.


2) A sua consolação numa provação recente (1:8-11)
v. 8. O fato de ele não falar mais detalhadamente das suas tribulações sugere que os coríntios devem ter conhecido a natureza dessas provações, embora, evidentemente, não soubessem da sua intensidade. Uma enfermidade severa se encaixaria na sua linguagem (e explicaria o que ele sentiu na época: “Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte” [v. 9; ARC]), como também se encaixaria o início de uma perseguição ou violência de uma multidão, ou um açoitamento como o mencionado em 11.23ss. O tumulto em Éfeso (At 19:23-41) bem poderia ser a ocasião a que faz alusão aqui, exceto pelo fato de que Lucas não dá a entender que Paulo estivesse em algum perigo pessoal nessa época. Asia-, E a província romana com esse nome; Éfeso era a sua cidade mais importante, ao ponto de perdermos a esperança da própria vida: Mas Paulo nunca perdia a esperança do livramento da parte de Deus no final (4.8).

v. 9. Ele tinha estado tão próximo da morte (sentiu que Deus tinha pronunciado a sua sentença de morte sobre ele) que só conseguiu apelar para o Deus que ressuscita os mortos (conforme Rm 4:17; 2Co 4:14), um título de Deus com o qual ele estava familiarizado com base na oração judaica, as Dezoito Bem-aventuranças: “Bem-aventurado és tu, Senhor, pois fazes os mortos viver”, para que não confiássemos em nós mesmos: Conforme 2.16b; 3.5,6; 4.1,7; 13.4. v. 10. Ele [...] continuará nos livrando: Cf. 2Tm 4:17,2Tm 4:18. v. 11. Eles precisam ajudá-lo com suas orações nas provações futuras, para que assim, quando Deus tiver respondido suas orações ao livrar Paulo, muitos dêem graças a Deus por causa disso.

III. EXPLICAÇÃO DA SUA ALTERAÇÃO DE PLANOS (1.12—2.13)


1) A sua conduta sempre foi honesta (1:12-14)
v. 12-14. “Ouso pedir as suas orações porque minha consciência me garante que sempre agi de forma honesta, especialmente com relação a vocês (v. 12). Sou sincero em tudo que escrevo; espero que vocês me dêem crédito por isso (v. 13) — em certa medida, vocês já o fizeram — e percebam em tudo isso que não há nada em minha conduta de que precisem se envergonhar. Pela graça de Deus, serei capaz de me orgulhar da mesma forma de vocês no tribunal de Cristo” (v. 14)”.
v. 12. santidade e sinceridade: Ele tinha sido acusado de desonestidade (v.comentário Dt 12:16; Dt 8:20,
21) e ambigüidade (1.17; conforme 2.17; 4.2). sabedoria do mundo (conforme 1Co 1:17,1Co 2:13): Os seus detratores haviam dito que ele vivia como um homem mundano (1.17; 10.2; conforme 5.16). graça de Deus: Expressa no amor de Cristo (5.14), essa graça é a força ética predominante na sua vida. v. 13,14. Parece que havia sido dito em Corinto que ele era insincero e lhe faltava integridade nas suas cartas, escrevendo uma coisa e querendo dizer outra. Os seus críticos haviam se fixado na sua falta de cumprir a sua intenção declarada de visitar Corinto, e Paulo trata da sua crítica nos versículos seguintes. Ele também pensa numa queixa mais geral, segundo a qual o Paulo das cartas é uma pessoa diferente do Paulo que eles conhecem em pessoa (conforme 10.1,10). A sua resposta é que as suas cartas querem dizer exatamente o que os seus receptores leram e entenderam com elas; ele espera que os seus leitores não somente compreendam as suas cartas, mas também entendam ou percebam completamente que eles podem se orgulhar da integridade dele. Eles já mostraram a sua compreensão parcial dela ao castigarem o transgressor (2,9) e na forma em que receberam Tito (7.7,11,15). Mas ele está preocupado não somente em se justificar (conforme 13.7), mas também em corresponder ao orgulho que eles têm dele (assim como nos orgulharemos de vocês no dia do Senhor Jesus [cf. 1Co 1:8]). Naquele dia da manifestação de Cristo e do seu tribunal (conforme 5.10), o valor da vida dos corindos e da obra de Paulo como apóstolo será testado (conforme também 1Co 3:121Co 3:13; Fp 2:16; lTs 2.19,20).


2) Ele não é instável por estar mudando os seus planos (1:15-22)
v. 15-22. “Eu estava tão seguro da sua aprovação que quis rever os meus planos e visitar vocês duas vezes, uma na ida para a Macedônia, outra ao voltar da Macedônia (v. 15,16). Essa mudança de planos, no entanto, foi considerada por meus oponentes como ‘leviandade’ e, o que é pior, como ‘falta de espiritualidade’ (v. 17). Tenho minhas razões para ter mudado os planos (v. 15b,23), mas antes quero garantir a vocês que não sou nenhum enganador nem em meus planos (v. 17) nem na minha pregação (v. 18). Tampouco o é Jesus Cristo, o tema da nossa pregação (v. 19); longe de não ser de confiança, ele é exatamente o cumprimento de todas as promessas de Deus (v. 20). E a fidedigni-dade dele que reconhecemos sempre que dizemos um ‘Amém’ em seu nome. Essa confissão também honra a fidelidade de Deus (v. 20b), e é esse Deus fiel que nos dá o presente da constância (v. 21), e me certificou, como também aos meus co-obreiros, como confiáveis (v. 22)”.

v. 15. O primeiro plano de Paulo (que tinha em mente quando escreveu ICoríntios) era visitar Corinto depois da Macedônia e prosseguir para Jerusalém, se considerasse isso oportuno (1Co 16:4-46). O seu segundo plano (supostamente confidenciado aos corindos por Tito) era fazer a viagem no itinerário Efeso — Corinto — Macedônia — Corinto - Jerusalém (v. 16). A mudança de planos suscitou contra ele a acusação de inconstância e instabilidade, que agora ele tenta refutar (1.17—2.3). Os seus oponentes terão ainda mais motivo para críticas quando lerem essa carta, pois ele mudou de planos novamente, e o seu terceiro itinerário é, na realidade, Efeso — Trôade — Macedônia — Corinto. Não obstante, nunca se cogitou uma mudança total de planos; ele, inevitavelmente, iria a Corinto para receber a contribuição dos corindos para Jerusalém. Nesse seu plano modificado, eles seriam duplamente beneficiados em virtude de duas visitas do apóstolo. v. 16. para que me ajudassem em minha viagem'. O verbo (propempõ) pode significar que eles não somente iriam preparar aspectos importantes para a viagem, mas também colocariam alguns de seus membros à disposição dele para o acompanharem (conforme 1Co 16:3). v. 17. será que o fiz levianamente?'. O uso do artigo (no original) antes do substantivo “leviandade” sugere que ele está respondendo a uma acusação (“a leviandade da qual sou acusado”), de modo mundano'. Lit. “segundo a carne” (conforme 5.16; 10.2,3). ao mesmo tempo “sim” e “não”'. I.e., “mutável”, e não “falso”. Não há conexão com frases semelhantes em Mt 5:37 e Jc 5:12.

v. 18. nossa mensagem-. Provavelmente significa “todos os meus comunicados e mensagens a vocês”, tanto na pregação quanto no anúncio de planos de viagem, como Deus éfieh Um juramento, assim como “Deus [...] é minha testemunha” (Rm 1:9 etc.), uma elipse de “Como Deus é fiel às suas promessas de que vai castigar o enganador, eu juro...”. É menos provável que a frase signifique que a fidelidade providencial de Deus vai garantir que o seu apóstolo esteja livre de duplicidade, v. 19. mas nele sempre houve “sim”-. Esse não é um desenvolvimento estritamente lógico do seu argumento. Não há objeção a ser sim ou não, somente a ser sim e não. Mas Paulo se fixa na palavra “sim” e diz que Cristo é “sim” e não “não”. Essa idéia notável é elucidada pelo versículo seguinte, v. 20. quantas forem as promessas feitas por Deus: Frase formulada de maneira enfática. Especificamente, são as promessas de um Salvador no AT, e.g., At 13:23; G1 3.14; At 2:39. tantas têm em Cristo o “sim”: Serão executadas e cumpridas, assim tornando Deus confiável. “Amém”: “Verdadeiramente, certamente”, como um equivalente hebraico do grego nai, “sim” (ocorrem juntos em Ap 1:7). A linha de pensamento é “Cristo é o sim de Deus; por isso é em nome de Cristo que dizemos ‘Amém’ (sim) no final de nossas orações”. v. 21. é Deus que faz que [...] permaneçamos firmes: Continua o jogo de palavras com “Amém”, com mais uma referência ao significado do verbo hebraico ’ãmên, “tornar firme” (há um jogo de palavras semelhante entre “manter firme” e “ser fiel” em 1Co 1:8,1Co 1:9). ungiu: Com o Espírito Santo para o serviço, nos: O autor não está pensando na unção comum a todos os cristãos (conforme ljo 2:20), mas na designação de Silas, Timóteo e dele mesmo (provavelmente, primeiro a dele) para o ministério cristão, v. 21,22. ungiu [...] selou [...] pôs: Esses três verbos se referem ao mesmo evento, a conversão de Paulo e o seu chamado para o apostolado, nos selou: Significa praticamente “capacitou-nos com poder do céu” (conforme Jo 6:27). Talvez, no entanto, a metáfora do selo venha do mundo comercial, em que um selo atesta ou valida um documento, seu Espírito [...] como garantia: O Espírito é a garantia, o “depósito, a “primeira parcela” da salvação (assim também Rm 8:23; Ef 1:14). O argumento de Paulo é: Se Deus colocou a sua marca de aprovação em mim, como eu poderia ser uma pessoa não confiável e inconstante?”.


3) Por que ele não os visitou ainda (1.23—2.4)
1.23—2.4. “Não, não foi por instabilidade que mudei de planos, mas por consideração por vocês, para evitar o sofrimento e o constrangimento mútuo de mais uma visita como a última (2.1). A minha carta ‘severa’ da mesma forma foi enviada com este propósito: esclarecer as nossas diferenças antes que eu fosse visitá-los (v. 3,4)”.
v. 23. poupá-los: V.comentário Dt 13:2. não voltei'. Isto é, “não fui novamente” após as minhas duas visitas anteriores, v. 24. Ao refletir sobre o que escreveu, Paulo percebe que a palavra “poupar” tem conotações desagradáveis. Se ele pode poupar, poderia também ter sido arrogante e prepotente, de modo que ele se apressa em acrescentar: Não que tenhamos domínio sobre.... A melhor pontuação para o versículo seria “Não que tenhamos domínio sobre a sua fé (cooperamos com vocês para a sua alegria), pois vocês estão firmes em sua fé”. Ele não é o tirano da vida cristã deles, pois, em primeiro lugar, ele é apenas um co-obreiro (“ttfoperador”) e, em segundo lugar, eles são suficientemente fortes para estar firmados sobre os seus próprios pés.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 1

INTRODUÇÃO

A Ocasião da Carta. Os assuntos principais, que dizem respeito ao relacionamento de Paulo com a igreja em Corinto foram tratados más especificamente na 1ntrodução à I Coríntios do que aqui. A ocasião propriamente dita que provocou a escrita da II Coríntios centraliza-se em certas cases que surgiram na igreja depois de despachada a primeira carta. Para se expor concisamente os fatos conhecidos, parece que Paulo enviou Tito a Corinto a fim de corrigir certos abusos e para incentivar os crentes a completarem sua contribuição para os santos em Jerusalém. Paulo, perturbado, partiu de Éfeso e chegou a Trôade esperando encontrar Tito. Ainda mais perturbado por não ter encontrado Tito em Trôade, partiu apressadamente para a Macedônia. Ali, tendo acabado de chegar de Corinto, Tito encontrou-se com Paulo, trazendo notícias encorajadoras. Mas as coisas na igreja em Corinto não estavam como deviam estar. As notícias encorajadoras foram quase dissipadas pelo fato de agoureiros prenúncios de tempestade estarem se acumulando no horizonte da vida da igreja em Corinto. Paulo tinha de agir rápida e severamente. Tinha de fazer três coisas:
1) apresentar o Evangelho mais claramente aos cristãos;
2) pressioná-los quanto à conclusão de sua prometida contribuição;
3) pulverizar toda a oposição contra seu ministério e autoridade apostólicos com uma defesa sem paralelo. Estes pontos constituem a estrutura sobre a qual todos os pensamentos desta segunda carta se aglomeram.

Data e Lugar. Poucas dúvidas há de que esta carta tenha sido escrita na terceira viagem missionária de Paulo (57 A.D.) – alguns meses ou possivelmente um ano ou mais depois de I Coríntios. Foi escrita na Macedônia, provavelmente em Filipos.

A Unidade da Carta. Alguns mestres modernos defendem que II Coríntios não é um trabalho unificado.
1) Afirmam que 6:14 - 7:1 é uma interpolação, porque interrompe a seqüência do pensamento. Mas os movimentos de Paulo nem sempre correspondem às idéias modernas de desenvolvimento. Um autor tratando de uma certa situação pode ter motivos para uma aparente digressão que pode parecer inteiramente irreconhecível para um crítico moderno.
2) Esses mesmos mestres defendem que o capítulo 9 repete em grande parte o que se encontra no capítulo 8. Entretanto, se alguém estudar estes capítulos com cuidado, sem a influência de uma teoria preconcebida, descobrirá que o capítulo 9 é qualquer coisa, menos uma repetição do capítulo 8.
3) O que é mais importante, esses objetores defendem que a última parte (10:1 - 13:14) difere tanto no tom e pensamento das partes anteriores (1:1 - 9:15) que deve ter pertencido originalmente a alguma carta "perdida" ou "severa" que Paulo tenha enviado a Corinto. A objeção fatal a esta popular teoria é que não há absolutamente nenhuma prova de manuscritos para uma epístola assim fragmentária ou truncada. Mais ainda um estudo mais acurado desta epístola revelará ao estudante diligente uma unidade que é simplesmente espantosa. E obviamente nosso conhecimento da situação total em Corinto é tão nebulosa, que nenhum mestre moderno pode afirmar seguramente que qualquer parte desta epístola é discordante do resto ou irrelevante quanto à verdadeira situação em Corinto.

O Desenvolvimento do Pensamento. O progresso do pensamento nesta epístola e como o movimento de um grande exército avançando sobre terreno irregular, ainda semeado de grupos de resistência teimosa. Paulo nunca abandona a sua armadura enquanto tal resistência ao seu ministério ainda existe. Sua carta de fato, um ultimato exigindo submissão total e incondicional à autoridade do apóstolo de Cristo. Apesar de sua rudeza, esta carta é linda em sua simetria como uma flor das montanhas e ela espalha bem longe a sua fragrância espiritual. Nosso esboço tenta mostrar esta simetria.

Influência. Talvez seja mesquinho comparar qualquer uma das cartas de Paulo com outra. Cada uma tem suas características especiais que a toma grande em seu campo. Mas em li Coríntios encontramos certos aspectos que não são tão evidentes em outras cartas de Paulo. Conforme o grande evangelista defende sua autoridade apostólica, contra os sutis e insidiosos ataques dos "apóstolos do exagero" que tentaram livrar os coríntios de sua influência, ele revela a sua própria alma e acrescenta muitos detalhes sobre a sua vida, que de outra forma ficariam desconhecidos. Mas esta epístola é um monumento ao fato de que Paulo, vivaz e inspirado, foi uma parada dura para "toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus" (2Co 10:5).

COMENTÁRIO

I. A Conciliação. 1:1 - 7:16.

2Co 1:1, 2Co 1:2.

1. O epíteto apóstolo, extensamente usado nas cartas de Paulo (cons. Ef 1:1; Cl 1:1; 1Tm 1:1; lI Tm. 2Co 1:1), epitomiza sucinta e incisivamente o encargo e a missão de Paulo (cons. Gl 1:1). Santos é uma descrição paralela da fraternidade cristã (cons. Rm 1:7; 1Co 1:2; Ef 1:1; Fp 1:1; Cl 1:1). O termo é sempre remanescente da mudança radical que aconteceu (cons. 2Co 5:17; 1Co 6:11). O território que incluía toda a Acaia continha Atenas (cons. At 17:14) e Cencréia (cons. Rm 16:1).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 2

2. No protocolo da salvação, reconhecida até mesmo em uma saudação, a graça sempre precede a paz. A primeira é a base e fundamento da última; portanto, a ordem não pode ser mudada. Nenhum homem pode ter paz se previamente não experimentar a graça (cons. 2Co 8:9). A divindade de Cristo está enfaticamente afirmada na saudação e na doxologia (2Co 13:14) desta epístola. A simples preposição da parte (apó) reúne Deus, nosso Pai e o Senhor Jesus Cristo numa indissolúvel união. O título completo de Cristo deve ser devidamente considerado.


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 3


2) Adoração. 2Co 1:3.

O adjetivo verbal bendito (eulogetos), sempre aplicado às pessoas divinas no N.T. (2Co 11:31; Mc 4:61; Lc 1:68; Rm 1:25; Rm 9:5; Ef 1:3; Cl 1:3; 1Pe 1:3), descreve a felicidade e bem-aventurança infinitas que existem na Trindade. Aqui Paulo caracteriza Deus
1) de acordo com Sua natureza interna – bendito;
2) de acordo com Seu relacionamento trinitariano – Pai de nosso Senhor Jesus Cristo; e
3) de acordo com Seus atributos – Pai de misericórdias e Deus de toda consolação. A palavra oiktirmos significa "piedade, misericórdia, compaixão"; no N.T. está sempre no plural (Rm 12:1; Fp 2:1; Cl 3:12; He 10:28) – possivelmente para expressar a natureza variegada da virtude.


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 4


3) Tribulação agonizante. 2Co 1:4-7.

4. Deus consola os crentes. O conforto de Deus é:
1) ativo – que nos conforta;
2) extensivo – em toda a nossa tribulação;
3) objetivo – para podermos consolar;
4) específico – em qualquer angústia;
5) reflexivo – com a consolação com que nós mesmos somos contemplados. Tribulação (thlipsis; em outras passagens desta epístola - 2Co 1:8; 2Co 2:4; 2Co 4:17; 2Co 6:4; 2Co 7:4; 2Co 8:2, 2Co 8:13).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 5

5. Cristo conforta os crentes. O assim ...como ... no grego, aqui, compara duas coisas de igual classe ou natureza (como em Lc 11:30; Lc 17:26; Jo 3:14; Jo 14:31; Cl 3:13). Pelos sofrimentos de (o) Cristo devemos entender as aflições do Messias, do Ungido (cons. Lc 24:26, Lc 24:46; Fp 3:10; Cl 1:24; I Pe 2Co 1:11). O verbo transbordar (são abundantes, perisseuo) é más ou menos típico desta epístola (lI Co. 2Co 3:9; 2Co 4:15; 2Co 8:2, 2Co 8:7, 2Co 8:8, 2Co 8:12).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 6

6. Observe os passivos presentes no original – estamos sendo atribulados . . . estamos sendo consolados. Quer atribulados, quer confortados, o resultado é sempre o bem dos filhos de Deus. As palavras, o qual se torna eficaz, traduzem o particípio médio presente de energeo. Na forma média sempre está implícito algum tipo de força misteriosa ou sobrenatural (cons. 2Co 4:12; Rm 12:6, Rm 12:11; Gl 5:6; Ef 3:20; Cl 1:29; 1Ts 2:13; 2Ts 2:7; Jc 5:16). Na forma ativa Deus é sempre o sujeito (cons. 1Co 12:6, 1Co 12:11; Gl 2:8; Ef 1:11, Ef 1:20; Fp 2:13).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 7

7. A nossa esperança escatológica (cons. 1Ts 2:19) baseia-se diretamente sobre o fato de que a salvação é firme (bebaios, "digna de confiança, segura, certa" – Arndt). Em sabendo que (isto é, já que sabemos) Paulo declara a causa objetiva de sua certeza quanto aos coríntios (cons. 1Ts 1:4). O como . . . assim . . . (como em 2Co 7:14; Ef 5:24) difere só um pouquinho da construção do versículos. A palavra por trás de participantes (koinonos) usa-se em relação ao companheirismo físico (cons. 2Co 8:23), participação moral (cons. Mt 23:30; 1Co 10:18, 1Co 10:20; He 10:33) e união espiritual (cons. 1Pe 5:1; 2Pe 1:4 ).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 8

B. O Desespero de Paulo é Aliviado. 2Co 1:8-14; 1Co 15:32) como sendo esta tribulação. Seja o que for – e a linguagem que foi aqui usada coloca-se entre as experiências humanas mais cruciantes foi uma dessas provações que Paulo suportou por causa do nome de Cristo (cons. At 9:16; também Sl 69:1 e segs.; Is 43:2).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 9

9. Como Isaque (cons. He 11:17-19), Paulo tinha uma sentença de morte sobre ele; e, como Abraão, ele podia confiar novamente no Deus que ressuscita os mortos (cons. Gn 22:1-18).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 10

10. O verbo (rhuomai) traduzido para livrou foi também usado em relação a Ló (2Pe 2:7, 2Pe 2:9), Paulo (2Tm 4:17) e os crentes (1Ts 1:10). Paulo realmente atravessou e triunfantemente "saiu da " provação aqui descrita (com. Rm 8:35-39; também Sl 66:12; Sl 69:14; Sl 144:7). A descrição tão grande (cons. o seu uso em He 2:3; Tg. 3-4 ; Ap 16:18) revela a magnitude limitada de sua provação. O livramento de Paulo foi li uma providência maravilhosa – o qual nos livrou;
2) uma profecia certa – e livrará;
3) uma promessa feliz – em quem temos esperado que ainda continuará a livrar-nos. O futuro livramento foi cumprido em 2Tm 4:17.


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 11

11. Este versículo pode ser traduzido de diversas maneiras. Os pensamentos básicos são os seguintes: lia eficácia da oração no livramento de Paulo;
2) a mercê recebida pelo apóstolo;
3) a conseqüente ação de graças por muitas pessoas. Paulo tinha fé na oração intercessória (cons. Rm 15:30, Rm 15:31; Fp 1:19; Cl 4:12). A palavra karisma significa "um dom (oferecido de graça e pela graça), um favor concedido" (Arndt). Não se limita aos dotes ministeriais (cons. Rm 1:11; 1Co 1:7; 1Pe 4:10).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 12

12. A palavra glória (kauchesis) é encontrada 4 vezes nesta epístola (2Co 7:4, 2Co 7:14; 2Co 11:10, 2Co 11:17), mas somente 5 vezes no restante do Novo Testamento. Por temos vivido, Paulo quer dizer, que três árbitros determinaram a sua conduta:
1) sua consciência;
2) santidade e sinceridade de Deus;
3) o mundo e os Coríntios. A espiritualidade irreconciliável e incompatível é representada pela sabedoria humana (conforme Jc 3:15) e pela graça divina (conforme 1Co 3:10; 1Co 15:10; Ef 3:2, Ef 3:7, Ef 3:8).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 13

13. Paulo era um homem consistente, quer lidando com os judeus hostis (cons. At 26:22), quer com cristãos recalcitrantes. O que ele escrevia em suas cartas podia ser lido e inteiramente reconhecido (so epiginosko, aqui traduzido para compreendeis; cons. 1Co 13:12). A frase grega heos telous pode ser traduzida para de todo ou até ao fim (E.R.C.). O fato que a palavra usada aqui, usualmente indica "o fim" (cons. Mt 24:6, Mt 24:14; 1Co 15:24), além do fato de que no próximo versículo refere-se à Segunda Vinda, parece justificar até o fim (E.R.C.) segundo as melhores traduções (cons. 1Co 1:8).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 14

14. A saudação de Paulo sobre os coríntios tornou-se comovente porque a verdadeira motivação de seu ministério entre eles foi "inteiramente reconhecida" (o mesmo verbo do v. 13) apenas em parte, rito é, por alguns deles (veja a mesma construção em Rm 11:25; 1Co 13:9). O Segundo Advento é chamado de o dia (como em 1Co 1:8; 1Co 3:13; 1Co 5:5; Fp 1:6, Fp 1:10; 1Ts 5:2; 2Ts 2:2).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 15

C. A Digressão de Paulo é Justificada. 1:15 - 2:17.


1) O Plano é Projetado. 2Co 1:15, 2Co 1:16.

15. A palavra pepoithesis, traduzida aqui para confiança, foi usada no N.T. apenas por Paulo (2Co 3:4; 2Co 8:22; 2Co 10:2; Ef 3:12; Fp 3:4). O segundo benefício (karis) abrange a dupla bênção que seda deles com as suas duas visitas (cons. Rm 1:11).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 16

16. O plano projetado por Paulo incluía quatro estágios:
1) uma viagem direta a Corinto;
2) uma viagem por terra de Corinto à Macedônia;
3) uma viagem de volta a Corinto;
4) uma viagem de Corinto à Judéia. Freqüentemente Paulo discorria sobre seu proposto itinerário (cons. Rm 1:10; Rm 15:22; 1Ts 2:18).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 17


2) O Plano é Criticado. 2Co 1:17.

Paulo responde às acusações que lhe são feitas – de vacilar e usar métodos carnais –
1) usando a lógica (porventura; mas no grego, foram usadas ambas, oun e ara);
2) por uma negativa enfática (meti; cons. Mt 7:16; Mt 26:22, Mt 26:25);
3) pela repetição (sim sim, e não não, E.R.C.);
4) pela ênfase da ordem (que só pode ser vista no grego).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 18


3) O Plano é Compreendido. 2Co 1:18-22.

18. Como Deus é fiel pode ser tomada como um juramento ou como uma simples declaração ("Mas Deus é fiel em que a nossa palavra para convosco não foi sim e não"). Paulo freqüentemente apelava para a fidelidade divina como prova da veracidade do Evangelho que ele proclamava (cons. 1Co 1:9; 1Ts 5:24; 2Ts 3:3).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 19

19. Este versículo revela
1) a pessoa,
2) a pregação,
3) os pregadores, e
4) a positividade da mensagem: todos unidos em Cristo. A diferença entre foi (aoristo de ginomai) em não foi e o houve (perfeito de ginomai) em houve o sim deve ser notada: "não se tornou sim e não, mas ele tornou-se (e permaneceu) sim" (cons. Jo 1:14; Ap 1:17, Ap 1:18).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 20

20. O quantas representa corretamente o pronome grego que foi usado aqui (veja seu uso em Mt 14:36; Jo 1:12; At 3:24; Rm 2:12; Fp 3:5). Todas as promessas de Deus realizam-se e são cumpridas em Cristo (cons. Rm 15:8, Rm 15:9).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 21 até o 22

21,22. Não devemos passar por cima das referências à Trindade em 1:18-22:
1) a certeza dada por Deus (v. 18);
2) a centralidade que se encontra em Cristo (vs. 18-20);
3) o testemunho estabelecido pelo Espírito (vs. 2Co 1:21, 2Co 1:22). Paulo apela para uma experiência atual (confirma tempo presente de bebaioo; cons. seu uso em Mc 16:20; Rm 15:8; 1Co 1:6, 1Co 1:8; Cl 2:7; He 2:3; He 13:9), que está confirmada por três atos simultâneos e decisivos que aconteceram na regeneração – ungiu... selou ... deu ... ; (todos no tempo aoristo). O verbo (krio) traduzido para ungiu foi usado em relação à unção do Espírito Santo (cons. Lc 4:18; At 4:27; At 10:38; He 1:9). O nome Cristo ("O Ungido") vem da mesma raiz. O penhor (arrabon; usado apenas em 2Co 5:5; Ef 1:14) é o pagamento inicial de uma compra; uma garantia


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 23


4) O Plano é Mudado. 1:23 - 2:4.

23. Paulo apresenta uma razão negativa (para vos poupar; 1:23 - 2:4a) e uma razão positiva (para que conhecêsseis o amor, etc.; 2Co 2:4; Rm 1:9; Fp 1:8; 1Ts 2:5, 1Ts 2:10). A declaração não tornei ainda pode ser traduzida para "não tenho mais" – estando implícito que Paulo desistira de visitar Corinto até que certas coisas fossem lá corrigidas (cons. 2Co 13:2, 2Co 13:10).


Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 versículo 24

24. Para que as palavras "para vos poupar" não fossem mal interpretadas, Paulo faz seus leitores se lembrarem que ele não está buscando tirania eclesiástica sobre a fé deles (cons. 2Co 4:5; 2Co 11:20; 1Pe 5:3). A palavra alegria (kara) ocorre nesta epístola (2Co 1:24; 2Co 2:3; 2Co 7:4, 2Co 7:13; 2Co 8:2) com a mesma freqüência de Filipenses (Fp 1:4, Fp 1:25; Fp 2:2, Fp 2:29; Fp 4:1). Podemos ler pela fé ou na fé – o primeiro indicando recurso; o último, esfera. Firmados, veja também Rm 5:2; Rm 11:20; 1Co 15:1; 1Pe 5:9.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Introdução ao Livro de II Coríntios
AS EPÍSTOLAS AOS CORÍNTIOS

INTRODUÇÃO

(Veja também o artigo geral "As Epístolas de Paulo")

I. CONTACTOS DE PAULO COM A CIDADE DE CORINTO

O evangelho alcançou a cidade de Corinto, a principal da Acaia, cerca de vinte anos após a crucifixão de Jesus. A população era constituída de gregos nativos, colonos romanos e de judeus. A cidade estava situada na principal rota comercial entre o Leste e o Oeste, por isso havia uma corrente ininterrupta de comerciantes de espírito inquieto e vivaz. Nas próprias cartas aos coríntios descobre-se o efeito de tal atmosfera na vida dos crentes dali.

Somos informados a respeito de duas visitas de Paulo a Corinto em At 18 e At 20:1-3. Ele também manteve correspondência com aquela igreja em várias ocasiões, como recebia também cartas e informações dos crentes. (Veja-se 1Co 7:1; 2Co 2:4). As relações do apóstolo com a Igreja de Corinto revelam um caráter muito íntimo e pessoal. Ele foi o pioneiro na evangelização da cidade, (1Co 3:6 e 1Co 4:15) e acompanhava o crescimento daquela igreja com vivo interesse. Ali existiam dificuldades peculiares. Havia muito entusiasmo de mistura com muita propensão ao erro, algumas vezes o espírito sectário tomava vulto e parece que o Apóstolo teve seus detratores que procuraram minar sua influência. Isto se constata muito facilmente na segunda epístola.

A primeira visita a Corinto verificou-se no que chamamos de segunda viagem missionária de Paulo. Ali chegou ele após sua visita a Atenas, logo pregando na sinagoga (At 18:4). Paulo enfrentou tal oposição da parte dos judeus, que foi levado a declarar: "Sobre a vossa cabeça o vosso sangue! eu dele estou limpo, e desde agora vou para os gentios". (At 18:6). Tais palavras parecem sugerir controvérsia sobre a culpa da crucifixão de Jesus. Que o apóstolo fez da Cruz seu assunto fundamental em Corinto, prova-o o que encontramos na primeira carta: "Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado", (1Co 2:2). Talvez a experiência do apóstolo em Atenas o tivesse levado a esta decisão, o que é bem possível.

Ao mesmo tempo houve alguns convertidos de entre os judeus. O primeiro foi Áquila e sua esposa Priscila. Não eram naturais de Corinto, mas residiam ali e Paulo morou com eles (At 18:1-3). Depois vem Crispo, principal da sinagoga. (At 18:8). Este creu no Senhor com toda sua família. A seguir, vem Sóstenes (1Co 1:1) que pode ser o mesmo referido em At 18:17, como o "principal da sinagoga". Se assim é, ele também recebeu a fé em Jesus Cristo. Mais tarde viajou com Paulo e esteve com ele em Éfeso, pois seu nome está na relação daqueles da Igreja de Corinto aos quais Paulo envia saudações na primeira carta (1Co 1:1). Todavia, o êxito mais importante de Paulo foi entre os próprios coríntios, a respeito dos quais se diz: "muitos dos coríntios... criam" (At 18:8). Também Deus lhe assegurou por meio de uma visão: "tenho muito povo nesta cidade" (At 18:10). Os judeus hostis continuaram a perseguir o apóstolo e, eventualmente, o trouxeram perante Gálio, lugar-tenente ou procônsul romano da Acaia (At 18:12). Gálio não deu atenção a esses judeus e o incidente refluiu sobre a cabeça de Sóstenes, que era o principal da sinagoga, isto através de uma demonstração antijudaica por parte da população grega (At 18:17). A menção do nome de Gálio como procônsul dá-nos razão de colocar a primeira visita de Paulo a Corinto entre os anos 50:55 do primeiro século, pois o consulado de Gálio é colocado no verão, ano 51, ou o mais tardar no ano 52. O apóstolo demorou-se ali cerca de dezoito meses (At 18:11), o que lhe deu excelente oportunidade para estabelecer a igreja naquela cidade. Não foi a sua maior permanência em um só lugar, pois lemos de sua estada por dois anos, mais tarde, em Éfeso (At 19:10).

II. AS VISITAS DE PAULO A CORINTO

Quantas vezes o apóstolo ainda visitou Corinto? Somente mais uma visita está registrada em At 20:1-3. Não há pormenores, mas foi uma visita anterior à sua última viagem a Jerusalém e, por isso, pode ser considerada como sua última visita a Corinto. Desse modo, temos em Atos o registro da primeira e da última visitas. Nas epístolas que ora estudamos, o apóstolo fala como se esta última visita fosse realmente uma terceira (2Co 13:1). Neste particular, não há dúvida que existe certa ambigüidade, visto como foi cancelada uma visita que havia sido prometida (2Co 1:23). Se outra visita foi realizada, não há referência explícita, o que torna difícil encontrar solução segura sobre a questão. O que sabemos é que Paulo teve de escrever com certo rigor aos coríntios sobre a conduta deles (2Co 2:4), e adiou sua prometida visita a fim de que não estivesse presente para repreendê-los mais severamente do que por meio da sua carta (2Co 1:23). Se a visita prometida não foi realizada, então não houve uma visita intermediária.

III. A DATA DAS EPÍSTOLAS

O valor da discussão deste assunto está simplesmente em reconstituir as circunstâncias que se relacionam com a redação Dt 1:0) e, em parte, para repreender os coríntios por motivo de um ato de baixa imoralidade cometido por um membro daquela igreja e contra quem eles não tomaram as medidas radicais que o caso exigia (1Co 5:1-46); e também foi escrita para responder a respeito de certas questões, sobre as quais lhe haviam solicitado conselhos (1Co 7:1). Parece que Timóteo já estava viajando para Corinto, quando Paulo escreveu esta carta (1Co 16:10) de modo que esta foi levada diretamente a Corinto por algum outro portador.

Sabemos com segurança que pouco tempo após Paulo haver escrito esta carta (embora não fosse a primeira que escrevera aos coríntios, como vemos em 1Co 5:9), ele mesmo partiu para Corinto via Macedônia (1Co 16:5). Embora tenha sido este o plano que ele estabeleceu finalmente, já havia previamente falado em ir primeiro a Corínto e, então, à Macedônia, voltando após a Corinto. Faz referência a esta intenção declarada antes (2Co 1:15-47) porque parece que alguns ficaram ofendidos por causa da modificação do plano, e tentaram, fazendo referências aviltantes, solapar sua influência entre os coríntios. Poderíamos ainda supor que o portador que levou a primeira carta aos coríntios regressou logo a Éfeso, com informações sérias a respeito do estado daquela igreja. Em conseqüência disso, Paulo, em vez de visitar Corinto imediatamente escreveu às pressas uma carta (que não chegou até nós), na qual repreendeu os coríntios um pouco severamente, carta que enviou a Corinto pelas mãos de Tito. (Veja-se 2Co 2:3-47, 2Co 2:9 e 1Co 7:5-46). Isto deixou o apóstolo muito preocupado e muito ansioso por saber, logo que possível, como os coríntios tinham reagido a tal reprovação. Tito tinha de voltar pela Macedônia; e Paulo deixou Éfeso e foi primeiro a Trôade e, depois, à Macedônia, no intuito de encontrar Tito o mais breve possível. Quando o encontrou ficou muitíssimo alegre em saber, por intermédio dele, que aquela carta severa tivera efeito benéfico, e que os coríntios haviam reconhecido plenamente o ponto de vista do apóstolo (2Co 2:12-47). Em conseqüência disto escreveu a carta que chamamos 2 aos Coríntios e enviou Tito de volta com a mesma, juntamente com outros dois irmãos (2Co 8:16-47). Esses entregaram a epístola e também completaram o recolhimento de uma coleta que tinha sido levantada em Corinto para os crentes pobres em Jerusalém (2Co 8:11). II Coríntios foi portanto escrita da Macedônia e expressou a alegria de Paulo sobre os resultados alcançados em Corinto. Nela, todavia, o apóstolo também não hesitou em ministrar-lhes as lições a respeito da "discórdia" sobre a qual se deteve nos últimos quatro capítulos (1Co 10:1-46). Não temos bastante luz sobre este assunto para, com exatidão, traçar o curso dos acontecimentos.

Tentemos chegar a uma conclusão até onde possível. Do livro de Atos sabemos que Apolo também visitou a Acaia (e certamente Corinto, a capital) e pregou ali com bastante aceitação (At 18:28). Ele é também mencionado por Paulo elogiosamente, em I Coríntios -"Apolo regou" -(1Co 3:6). E é interessante observar que o nome de Apolo foi um dos escolhidos para líder de um partido -"Eu sou de Apolo" -(1Co 1:12). Do que lemos a seu respeito em Atos, parece ter sido um judeu culto que se tornou cristão e orador eloqüente. Evidentemente não era responsável pela criação do partido que tinha o seu nome como bandeira, nem tampouco Paulo pelo outro que tinha o seu. Timóteo, Tito e Suas também trabalharam com Paulo em Corinto (Veja-se At 18:5-1 e II Coríntios, onde se fala deles).

Tem-se especulado se Pedro fez alguma visita a Corinto, e isto por causa da referência ao "Partido de Cefas" (1Co 1:12). Em todo o Novo Testamento não se pode descobrir qualquer referência ou idéia de ter ocorrido tal visita. Que representaria, em particular, esse partido de Cefas? É um problema para o qual não se tem resposta certa; mas devido ao fato de o próprio Paulo em sua epístola aos Gálatas declarar: "Resisti a Pedro face a face" (Gl 2:11), é possível que notícias dessa desavença entre eles em assunto de tanta seriedade tivessem chegado a Corinto e ali alguns ficassem do lado de Pedro. O caso teria sido, então, a estrita observância da lei judaica por todos os cristãos.

VI. PROPÓSITO DE PAULO EM ESCREVER

A índole do povo de Corinto, devido à população ser constituída de raças diversas, prestava-se a divisões partidárias. Até mesmo os crentes foram atingidos por esse espírito sectarista, ostentando os nomes dos líderes mais destacados, até mesmo o do próprio Cristo, para fazer sobressair suas várias divisões. Contra isto o apóstolo tinha de escrever de maneira muito forte, e os primeiros quatro capítulos Dt 1:0).

Todavia, temos apenas considerado os nomes dos partidos mencionados em I Coríntios. Todos esses nomes eram de homens genuinamente bons, e a dificuldade não foi causada por eles, mas pelos próprios coríntios que usavam os nomes deles para fins sectaristas. Em II Coríntios encontramos uma situação diferente, porque agora um grupo de outros "apóstolos" surgiu, solapando a influência de Paulo, que a eles se refere nos últimos quatro capítulos dessa epístola. Quando os menciona, é levado a usar de grande clareza de linguagem. Mostra a atitude deles. Diziam: "Suas cartas (de Paulo), com efeito, são graves e fortes, mas a presença dele é fraca, e a palavra, desprezível" (2Co 10:10). Contra estes Paulo tem de falar acerca de si próprio, de uma maneira que, obviamente, o fere. "Mas o que faço, e farei, é para cortar ocasião àqueles que a buscam" (2Co 11:12); e "o que falo, não o falo segundo o Senhor e, sim, como por loucura nesta confiança de gloriar-me" (2Co 11:17). E segue uma relação de experiências de sua própria vida, que não teríamos conhecido, se esses semeadores de desordens na igreja de Corinto não tivessem dado lugar a isso. Assim, do mal resultou o bem. O que nos inspira maior interesse, ao contemplarmos esses acontecimentos, é o fato de o apóstolo ter-se conservado em comunhão com tal grupo de crentes sectaristas. Não se separou deles, como se fossem gente intratável, mas cumpriu a ordem de nosso Senhor "não desesperando de ninguém" (ver Lc 6:35). E em meio a essas palavras de controvérsia pessoal, podemos sentir o espírito do amor cristão e a operação do princípio proclamado em 1Co 13:0).

VII. DUAS CARTAS, OU TRÊS?

Façamos aqui uma digressão a fim de considerar se esses capítulos (2Co 10:13). Isto indica que a reprimenda não está inteiramente fora do pensamento do autor, por isso o tom de advertência dos últimos quatro capítulos pode seguir apropriadamente a matéria dos nove primeiros. Demais disto, o tom ou linguagem Dt 10:13): "Temo, pois, que, indo ter convosco, não vos encontre na forma em que vos quero, e que também vós me acheis diferente do que esperáveis, e que haja entre vós contendas, invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos". Quando se consideram essas qualidades de cada divisão, o teor geral de cada seção não é tão diferente que a última não possa vir em seguimento da primeira.

Teria o apóstolo conseguido reatar suas boas relações cristãs com a Igreja de Corinto, e também entre os membros da própria Igreja? Aqueles que colocam os caps. 10 a 13 antes dos caps. 1 a 9 podem responder: Sim. Se achamos que a ordem desses capítulos deve ser como se apresenta na carta, podemos ainda crer que Paulo, pelo Espírito Santo, teria sido uma vez mais "consolado e confortado" como o fora nas ocasiões anteriores (veja-se 2Co 1:1-47).

VIII. O ENSINO DESTAS EPÍSTOLAS

A igreja de Corinto era, a um só tempo, fonte de alegria e de ansiedade para o apóstolo. As duas epístolas que estudamos são caracterizadas por um espírito de interesse pessoal intenso, da parte do autor, pelos crentes dali. Este interesse impediu-o de desenvolver uma linha de doutrina, como, por exemplo, na epístola aos Gálatas; ou uma apresentação sistemática do caminho da salvação em Cristo Jesus, como é o caso de Romanos (embora seja interessante recordar que a carta aos Romanos foi escrita em Corinto). Muitos tópicos doutrinários são abordados, alguns de capital importância para a compreensão da fé cristã. Certas divisões tratam da natureza da sabedoria humana e da sabedoria divina (1Co 1:4; 1Co 8:0; 1Co 9:0 e 11); o conceito cristão do casamento (1Co 7; cfr. 2Co 6:14-47). Ha também o ensino relativo à unidade da Igreja (1Co 12:13; 1Co 16:1-46 e 2Co 8 e 9); sobre os dons espirituais (1Co 14); sobre a Ressurreição (1Co 15) e o ministério cristão (2Co 3:1-6.10; 2Co 10:1-13.13). Desta relação pode se constatar que uma perda muito grande a Igreja teria sofrido se estas epístolas não tivessem sido escritas ou preservadas.


Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 2
I. TRIBULAÇÕES E VIAGENS RECENTES DO APÓSTOLO 2Co 1:1-2.13

a) Saudação (2Co 1:1-2)

É interessante comparar as sentenças introdutórias desta epístola com as Dt 1:0). A frase assim mais extensa convinha a uma primeira carta. Semelhantemente, ele se referira aos coríntios, na primeira carta, como "chamados para ser santos" (1Co 1:2). A posição e vocação deles estão já bem claras e, por isso, não é necessário repeti-las. São simplesmente a igreja de Deus que está em Corinto (1). Na primeira carta o apóstolo generaliza mais as relações da igreja de Corinto, estendendo-as a "todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Co 1:2). Aqui dirige a atenção deles para os cristãos que lhes ficavam perto-todos os santos em toda a Acaia (1). É bom lembrar aos crentes a conveniência da camaradagem com outros que lhes sejam vizinhos, assim como os laços que os prendem, em Cristo, aos que estão longe.


Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 3 até o 11
b) Deus conforta o Seu povo (2Co 1:3-11)

Em seguida, Paulo fere a nota predominante desta Epístola-a necessidade de reconciliação uma atitude misericordiosa de uns para com os outros, uma consolação mútua-e isto ele faz referindo Deus como o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação (3). As experiências pessoais recentes que tivera em Éfeso (ver 1Co 15:32; At
19) dão significação especial às palavras dos vers. 4 e 5. Manifestam-se em grande medida (5). Para o apóstolo, sofrer por Cristo constituía o maior gozo, por fazê-lo sentir-se mais achegado ao Senhor; e sua experiência constante era que, em tais casos, a graça de Deus se mostrava tanto mais transbordante (ver também 2Co 4:10). Os mesmos sofrimentos (6). O apóstolo atribui aos coríntios, em face da indiferença geral, os mesmos sentimentos de dor e aflição que ele próprio experimentara, e também confia que agora eles gozem a mesma consolação concedida por Deus. A nossa esperança a respeito de vós está firme (7). A uma pessoa que tenha estado caída por certo tempo é de grande auxílio, para sua reabilitação, que seus companheiros tenham dela um conceito elevado. Desesperado até da própria vida (8). O tumulto em Éfeso fora uma ameaça à vida do apóstolo (ver At 19), mas essa experiência fizera-o reconhecer uma vez mais que sua segurança estava nas mãos de Deus. Sentença (9). Pelo que dizia respeito à sua natureza humana, a morte parecia inevitável.


Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 12 até o 22
c) Paulo nega que tenha sido volúvel (2Co 1:12-47 e 2Co 2:6-47. Nenhuma outra coisa (13). O apóstolo ensina e escreve as mesmas coisas coerentemente. Vossa alegria (14). Parece que ele sentia, de modo especial, uma relação espiritual íntima com os coríntios e, falando desse modo, espera que se regozijem a seu respeito, assim como ele próprio se alegra acerca deles. Dia do Senhor Jesus (14); é uma expressa o de sentido geral, do triunfo manifesto de Cristo como Salvador e juiz. Resume tudo quanto se ensina na Escritura sobre a segunda vinda e o juízo.

>2Co 1:15

Segundo benefício (15). Paulo esperava visitar Corinto, seguir daí à Macedônia e regressar a Corinto, dando assim duas oportunidades a esta cidade (ver a Introdução). Alguns cristãos dali se ressentiram de o apóstolo haver falhado em realizar esse plano. A carne (17). Falta de firmeza para executar uma tarefa é característica de "homens carnais". Paulo afirma enfaticamente que não é homem de duas palavras, "sim e não". Deus é fiel (18). No tocante ao nosso Deus, não há que desconfiar, e Paulo toma para si o mesmo padrão elevado. A pregação do Evangelho entre eles, levada a efeito por Paulo, Silvano e Timóteo, fora uma coisa positiva e definida. Porque em Cristo todas as promessas de Deus se realizam. Deus, igualmente, diz ele, nos confirmou convosco (21), e nos ungiu (21), e nos selou (22); isto é, Deus imprimiu em nós a sua marca, como propriedade sua. Deu-nos o penhor do Espírito em nossos corações (22), isto é, o pagamento do sinal, ou uma amostra do poder do Espírito Santo.


Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 23 até o 24
d) Razões pessoais de não ter visitado Corinto (2Co 1:23-2.4)

Para vos poupar (23). Paulo adiou sua visita para que suas comoções serenassem, e não hesita em empregar linguagem calculada a persuadir os homens quanto à sua sinceridade. Domínio (24). O apóstolo não pretende exercer autoridade definitiva sobre os coríntios, no tocante à fé; antes, nivela-se a eles como irmão nessa mesma fé. Fé (24). A palavra grega traz as idéias de confiança pessoal e obediência.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Introdução ao Livro de II Coríntios

2 Corintios

 

Introdução

Segundo Corinthians é o mais pessoalmente revelando das epístolas de Paulo tudo. Ao mesmo tempo, é talvez o menos conhecido de todos os seus escritos inspirados, muitas vezes esquecido, tanto pelos crentes individuais e pregadores igualmente. A negligência deste magnífico epístola é uma imensa perda para a igreja, no entanto, para isso tem muito a oferecer. Ninguém no ministério deve ser ignorante das riquezas desses insights. A igreja não deve ordenar qualquer um que não tenha lido esta carta e comentários sobre este tratado.
Em 2 caráter divino do Corinthians Paulo brilha como ele interage com o mais conturbado de suas congregações. Seus treze capítulos revelam sua humildade; ele se descreveu como uma panela de barro humilde (4: 7), salientou a sua fraqueza humana e inadequação (3: 5; 11:30; 12: 5, 9-10), e estava relutante em se defender quando atacados (11: 1 , 16-17, 21; 12:11). Segundo Corinthians também revela preocupação apaixonado de Paulo pelo seu rebanho, tanto para o seu crescimento espiritual (3:18; 7: 1), e pela sua segurança espiritual (11: 2-4, 29). Sua declaração: "Porque não nos pregamos mas a Cristo Jesus como Senhor e nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus" (4:
5) resume sua preocupação altruísta por eles.
Um, o ministro que honra a Deus eficaz deve ser espiritualmente som, como Paulo foi. Ele foi "não gosto de muitos", que eram culpados de "falsificadores da palavra de Deus, mas a partir de sinceridade, mas a partir de Deus, [falou] em Cristo, diante de Deus" (2:17). O apóstolo não pensaria em "andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus" (4: 2).

Fiéis, pregadores intransigente da verdade pode esperar uma reação hostil do mundo, que vai odiá-los como ele odiava Jesus (Jo 7:7). Nenhum pregador na história da igreja tem enfrentado essa perseguição intensa, assim como Paulo, e nesta carta que modelos como lidar com o sofrimento no ministério (2 Cor 1: 4-10; 4: 7-12.; 2Co 6:4 Paulo apresenta importante ensinamento sobre o que acontece com os crentes quando morrem. Os versículos 14:21 do mesmo capítulo discutir a doutrina da reconciliação, culminando nos quinze palavras gregas Dt 5:21. Eles fornecem a mais concisa mas profunda resumo da expiação substitutiva de Jesus Cristo, para ser encontrado em qualquer lugar na Escritura. Da mesma forma, 8: 9 é uma breve gem cristológico de imenso valor.

Segundo Corinthians também tem muito a ensinar sobre os aspectos práticos da vida cristã. Em 6: 14-7: 1 Paulo discute o princípio da separação dos incrédulos. Capítulos 8:9 proporcionar o ensino mais detalhado em dar no Novo Testamento; capítulo 11 dá instruções sobre como distinguir os verdadeiros servos de Deus a partir de falsos mestres (vv 7-15, 20.); eo capítulo 12 revela como Deus usa o sofrimento na vida de Seus filhos (vv. 5-10). A epístola termina com uma olhada em vários elementos importantes do processo de santificação (12: 20-13: 14).

A cidade de Corinto

Poucas cidades no mundo antigo foram abençoados com tão favorável a localização geográfica como Corinto era. A cidade foi estrategicamente localizado no estreito istmo que liga o continente da Grécia com o Peloponeso, o grande, península em forma de folha que compõe a parte mais meridional da Grécia. (Desde a conclusão de um canal através do istmo no final do século XIX, o Peloponeso é agora tecnicamente uma ilha.) Corinto assim controlava a rota de comércio entre as partes norte e sul da Grécia. Além disso, os viajantes que vão de e para Itália a partir do norte da Grécia e Ásia Menor embarcaram e desembarcaram de cidades portuárias de Corinth, Cenchrea no lado sudeste do istmo, e Lecaion no lado noroeste. Desde o istmo era estreito (menos de quatro quilômetros de largura no ponto mais estreito, a estrada que liga Cenchrea e Lecaion foi de cerca de 10 milhas de comprimento), capitães de muitos navios eleitos para descarregar sua carga em uma das duas cidades portuárias e de tê-lo e seu navio (se era pequeno o suficiente) rebocados através do istmo para a outra cidade, onde eles iriam recarregar sua carga e partiu novamente. Eles, assim, evitar uma viagem longa e perigosa mar ao redor do extremo sul do Peloponeso.

Corinto nos dias de Paulo era uma cidade comercial grande e próspera, uma das principais cidades da Grécia. Ele devia sua prosperidade, não só para o comércio que fluía através dela, mas a vários outros fatores também. Corinto sediou os Jogos ístmicos bienais, que atraíram grandes multidões para a cidade. Ele também tinha o cobiçado status de uma colônia romana e era a capital da província romana da Acaia (razão pela qual judeus incrédulos da cidade foram capazes de trazer Paulo diante do governador romano, Gallio; Atos 18:12-17). Coríntias de bronze e cerâmica louças eram famosos em todo o mundo romano.

Mas Corinto também teve seu lado escuro. Uma percentagem considerável de sua população composta de escravos, e era um centro de comércio de escravos. Corinto era uma cidade tão imoral que seu nome tornou-se sinônimo de vício sexual; o verbo "Corinthianize" significava para cometer imoralidade sexual, e "menina Corinthian" tornou-se uma gíria para uma prostituta.
Ao longo da sua longa história, Corinto tinha sido um dos mais influentes das cidades-estados gregas, às vezes rivalizando com Atenas em importância. Mas um importante ponto de viragem na história da cidade veio em 146 AC , quando os romanos invasores destruiu e matou ou vendidos como escravos todos os seus habitantes. O local estava em ruínas por cerca de um século, até que Júlio César reconstruiu e reassentadas-lo, em grande parte, com escravos libertos de todo o mundo romano. Muitos gregos cultivadas ficaram horrorizados e desprezado população de classe da nova cidade do menor. Seu status como um porto de mar agitado e sua economia em expansão atraiu grande número de imigrantes, acrescentando que a grande miscigenação étnica da população de Corinto. A natureza transitória de grande parte da população que contribuiu para a falta de valores morais da cidade. Pfeiffer e Vos observam que "a maior parte da população era móvel (marinheiros, empresários, funcionários do governo, et al. ) e, portanto, foi cortado das inibições de uma sociedade assente "( A Wycliffe Geografia Histórica de Terras Bíblicas [Chicago: Moody, 1967], 481).

Foi a este rico, diverso, importante, e imoral cidade que o apóstolo Paulo entrou em sua segunda viagem missionária.

A Igreja em Corinto

Chegando em Corinto de Atenas (At 18:1; Rm 16:1; 1Co 16:19; 2Tm 4:19). O casal havia deixado recentemente Roma quando o imperador Claudius ordenou que todos os judeus a abandonar a cidade imperial (At 18:2;. 1Co 16:17). Além disso, o Corinthians escreveu-lhe uma carta pedindo esclarecimentos sobre algumas questões (1Co 7:1). Deixando de Corinto, Paulo foi para a Palestina através de Éfeso (At 18:22). Ele voltou a Éfeso em sua terceira viagem missionária (At 19:1). Paulo escreveu uma Corinthians até o final de sua estada em Éfeso (1 Cor. 16: 8), provavelmente no final AD 55. Paulo planejava deixar Éfeso após a Festa de Pentecostes (1 Cor. 16: 8), provavelmente na primavera de AD 56. Ele foi para a Macedónia, de onde, como mencionado acima, ele escreveu II Coríntios final daquele ano.



Esboço

  • Ministério Apostólico (1: 1-7: 16)
  • A saudação do Ministro (1: 1-11)
  • Planos do ministro (1: 12-2: 13)
  • Quanto viagens (1: 12-2: 4)
  • Em relação ao agressor (2: 5-11)
  • Quanto Tito (2: 12-13)
  • Natureza do Ministério (2: 14-7: 16)
  • Seu triunfo (2: 14-17)
  • Seu elogio (3: 1-5)
  • Sua base (3: 6-18)
  • Seu tema (4: 1-7)
  • Seus ensaios (4: 8-18)
  • Sua motivação (5: 1-10)
  • Sua mensagem (5: 11-21)
  • Sua conduta (6: 1-10)
  • Sua exortação (6: 11-7: 16)
  • Coleção Apostólica (8: 1-9: 15)
  • O padrão de doação (8: 1-9)
  • Os macedônios (8: 1-7)
  • O Senhor Jesus Cristo (8: 8-9)
  • A Proposito de dar (8: 10-15)
  • O Procedimento de Dar (8: 16-9: 5)
  • A Promessa de Dar (9: 6-15)
  • Vindication Apostólica (10: 13/01: 14)
  • Autoridade de Paulo (10: 1-18)
  • Conduta de Paulo (11: 1-15)
  • O sofrimento de Paulo (11: 16-33)
  • Credenciais de Paulo (12: 1-13)
  • Altruísmo de Paulo (12: 14-19)
  • Exortações de Paulo (12: 20-13: 14)

  • John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 24

    1. Conforto no problema ( II Coríntios 1:1-11 )

    Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, eo irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia: Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo . Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que possamos será capaz de consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. Pois, assim como os sofrimentos de Cristo são nossos em abundância, assim também o nosso conforto é abundante por meio de Cristo. Mas, se somos atribulados, é para o seu conforto e salvação; ou se somos consolados, é para o seu conforto, que é eficaz para o paciente suportando as mesmas aflições que nós também padecemos; e nossa esperança para você baseia-se firmemente, sabendo que, como você são companheiros de nossos sofrimentos, assim também vocês são os nossos companheiros de conforto. Para nós não queremos que ignoreis, irmãos, da nossa tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi excessivamente, além das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida; de fato, tivemos a sentença de morte dentro de nós mesmos para que não iria confiar em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos; qual nos livrou de tão grande perigo de morte, e nos livrará, Ele em quem temos a nossa esperança. E Ele ainda continuará a livrar-nos, você também se juntar para nos ajudar através de suas orações, para que sejam dadas graças por muitas pessoas em nosso nome para o favor concedido a nós por meio das orações de muitos. ( 1: 1-11 )

    O problema é uma realidade incontornável neste mundo caído e do mal. Elifaz, um dos candidatos a conselheiros de Jó, declarou: "O homem nasce para a tribulação, como as faíscas voam para cima" ( 5:7 ). Que a vida está cheia de angústia, tristeza, dor, desilusão, desilusão e desespero é o testemunho do resto das Escrituras.

    Somando-se a dor de problemas é a realidade perturbadora que Deus às vezes parece distante e indiferente. Gritou a Jó despondently: "Por que você esconde o seu rosto e me considere seu inimigo?" ( 13:24 ). O salmista perguntou pensativo, "Por que você de longe, ó Senhor? Por que Você se esconde em tempos de angústia "(? Sl 10:1 ). O profeta Isaías afirmou: "Em verdade, Tu és um Deus que se esconde, ó Deus de Israel, Salvador!" ( Is 45:15 ).Mesmo Davi, "um homem segundo o coração [de Deus]" ( 1Sm 13:14 ; cf. At 13:22 ) e "o suave salmista de Israel" ( 2Sm 23:1 ).

    Muitas pessoas hoje pergunta por que coisas ruins acontecem com pessoas boas. Mas a Escritura rejeita a suposição de que as pessoas são verdadeiramente boas. O apóstolo Paulo declarou: "Não há justo, nem um sequer" ( Rm 3:10. ; cf. Sl 14:1-3. ; 53: 1-3 ), porque "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus "( Rm 3:23. ; cf. 1Rs 8:461Rs 8:46 ; Sl 143:2 ; . Jr 17:9 NVI ). Coisas ruins acontecem com todas as pessoas, porque eles são os pecadores que vivem em um mundo decaído, amaldiçoado pelo pecado.

    Porque os crentes são os pecadores redimidos que vivem em um mundo decaído, coisas ruins mesmo acontecer com eles. Na verdade, Deus permite que essas coisas aconteçam por várias razões importantes.

    Em primeiro lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo para testar a validade de sua fé. De acordo com Pv 17:3 diz: ". Deus deixou [Ezequias] sozinho só para testá-lo, para que pudesse saber tudo o que havia em seu coração" Séculos antes Moisés disse a Israel "O Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não" ( Dt 8:2 )

    Esses testes não são, pelo amor de Deus, porque o Deus onisciente conhece o coração de cada pessoa. Em vez disso, eles revelam aos testaram se a sua fé é real. No julgamento, não importa quão grave, pode destruir uma genuína fé salvadora, porque a salvo "um ... perseverar até o fim" ( Mt 24:13 ).

    Jó, o homem mais fiéis de seu tempo, passou por sofrimento quase inconcebível. Ele perdeu sua riqueza, todos os seus filhos foram mortos, e ele foi acometido de uma doença debilitante doloroso. Pior, as pessoas mais próximas a ele se voltou contra ele; sua esposa pediu-lhe para tolamente "amaldiçoar a Deus e morrer!" ( 2:9 ). Mais desconcertante de tudo, porém Jó sabia de nenhum grande pecado em sua vida, Deus parecia ser seu inimigo implacável. Em 19:6-11 , ele gritou em desespero e confusão,

    Saiba então que Deus me injustiçado e fechou sua rede em torno de mim. Eis que eu chorar, "Violência!", Mas eu não recebe resposta; Eu gritar por socorro, mas não há justiça. Ele emparedado meu caminho para que eu não posso passar, e Ele colocou escuridão em meus caminhos. Ele retirou a minha honra de mim e tirou a coroa da minha cabeça. Ele me quebra de todos os lados, e eu me vou; e Ele arrancou a minha esperança, como uma árvore. Ele também acendeu a sua ira contra mim, e me considerava como seu inimigo.

    Procurando desesperAdãoente a simpatia de seus amigos, Job defendeu com eles ", Pity me, tem piedade de mim, ó meus amigos, pois a mão de Deus me tocou" ( 19:21 ).

    No entanto, apesar da sua miséria, sofrimento e desespero causado por agressões violentas de Satanás (cf. 1:6-12 ; 2: 1-7 ), a fé de Jó em Deus permaneceu intacta. Em 13:15 , ele declarou confiantemente: "Ainda que Ele me mate, eu esperarei nele." Confrontado pelo glorioso, majestosa santidade de Deus, Jó expressou arrependimento genuíno por ter duvidado Ele:

    Eu sei que você pode fazer todas as coisas, e que nenhum dos teus planos pode ser frustrado. "Quem é esse que obscurece o conselho sem conhecimento?" Portanto, eu declarei que eu não entendia, coisas maravilhosas demais para mim, que eu não sabia. "Ouvi, agora, e eu falarei; Vou pedir ti, e tu me instruir "Tenho ouvido falar de você pela audição do ouvido.; mas agora os meus olhos te vêem; portanto, eu retrair, e eu me arrependo no pó e na cinza. ( 42:2-6 )

    O profeta Habacuque também enfrentou um dilema que testou sua fé. Preocupados com o pecado galopante em Israel, ele clamou a Deus,

    Até quando, ó Senhor, que eu vou pedir ajuda, e você não vai ouvir? Eu clamo a Ti, "Violência!" No entanto, você não salvar. Por que me fazes ver a iniqüidade, e causar-me a olhar para a iniqüidade? Sim, a destruição ea violência estão diante de mim; discórdia existe e contenção surge. Portanto, a lei é ignorada e justiça nunca é acolhido. Porque o ímpio cerca o justo; portanto, a justiça sai pervertida. ( Hab. 1: 2-4 )

    Para sua decepção, a resposta de Deus foi o oposto do que ele esperava. Em vez de trazer um reavivamento espiritual em Israel, Deus ia trazer julgamento devastador sobre a nação. Ainda mais desconcertante, ele optou por usar uma nação ímpia, pagã como o instrumento do referido acórdão:

    Olhe entre as nações! Observe! Seja espantado! Maravilha! Porque eu estou fazendo alguma coisa em seus dias-Você não acreditaria se lhe foi dito. Pois eis que eu estou levantando os caldeus, que povo feroz e impetuosa que marcham por toda a terra para aproveitar de moradas que não são suas. Eles são temidos e temeram; a sua justiça e autoridade originou com eles mesmos. Os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos e mais aguçada do que os lobos à noite. Os seus cavaleiros vêm a galope, os seus cavaleiros vêm de longe; eles voar como uma águia descendo para devorar. Todos eles vêm com violência. A sua horda de rostos avança. Eles recolhem cativos como areia. Eles zombam reis e governantes são um motivo de riso para eles. Eles riem de cada fortaleza e amontoar entulho para capturá-lo.Então eles vão varrer como o vento e passar adiante. Mas eles vão ser culpado, eles cuja força é o seu deus. ( Hab. 1: 5-11 )

    No entanto, apesar de sua confusão sobre uma nação pior ser o instrumento do julgamento de Israel, a fé de Habacuque resistiu. Embora o dilema não se alterou, ele expressou sua confiança contínua na fidelidade, justiça e santidade de Deus:

    Não és tu desde a eternidade, ó Senhor, meu Deus, meu santo? Nós não morreremos. Tu, ó Senhor, indiquei-de julgar; e tu, ó Rocha, estabeleceram-los para corrigir. Seus olhos são tão puros para aprovar o mal, e você não pode olhar na maldade com favor. Por que você olha com bons olhos aqueles que aleivosamente? Por que você está em silêncio quando engolir os maus-se que são mais justos do que eles? (Hab. 1: 12-13 )

    Aqueles cuja fé é genuína vai passar os testes Deus permite em suas vidas, trazendo-os de garantia, confiança e esperança.

    Em segundo lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo a desmamar-los do mundo. Provas tira fora os recursos do mundo que os crentes a confiança no, deixando-os completamente dependente dos recursos divinos. Antes Ele alimentou cinco mil pessoas "Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe:" Onde compraremos pão, para que estes possam comer? "( Jo 6:5 ). Mas Filipe e os outros perderam o ponto: "Este Ele estava dizendo para testá-lo, pois ele bem sabia o que ele tinha a intenção de fazer" ( Jo 6:6. ). Aqueles que esperam para o céu nunca vai se decepcionar nesta vida, e do sofrimento é o primeiro passo na produção que a esperança. Paulo expressou sua esperança celestial, quando escreveu aos Coríntios, "Momentary, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas coisas que não são vistas ; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas "( 2 Cor. 4: 17-18 ). Quanto maior a carga de ensaios que os crentes suportam nesta vida, mais doce a sua esperança do céu se torna.

    Em quarto lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo para revelar a eles o que eles realmente amam. Aqueles que buscam o caráter provado que a tribulação produz ( Rom. 5: 3-4 ), e para ser companheiros de sofrimento com o Senhor Jesus Cristo (cf. At 5:41 ; 1Pe 4:131Pe 4:13 ), o prazer de suportar as provações. Mas aqueles que se concentrar nas coisas do mundo vai reagir com raiva e desespero, quando os ensaios tira-los longe.

    A forma como Abraão enfrentou o julgamento grave envolvendo seu filho Isaque revelou seu amor por Deus. Gênesis 22:1-2 ! 'Abraão' diz: "Deus provou Abraão, e disse-lhe: E ele disse: Eis-me aqui. " Ele disse: 'Toma agora o teu filho, o teu único filho, a quem amas, Isaque, e vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que eu vou te dizer. "" Abraão deve ter sido chocado com este comando aparentemente incompreensível. Isaque foi o filho que ele havia desejado por décadas. Então, quando Abraão era velho e sua esposa passado seus anos férteis, o anúncio veio inacreditável que eram para ter um filho ( Gn 18:10 , Gn 18:14 ). Tão incrível foi a notícia de que suas esperanças há muito acalentado se tornasse realidade que tanto Abraão ( Gn 17:17 ) e Sara ( Gn 18:12 ) inicialmente cumprimentou-o com o riso. Além disso, Isaque era o filho da aliança, por meio do qual os descendentes de Abraão estavam por vir ( Gn 17:19 ; Gn 21:12 ; Rm 9:7 ). A picada dolorosa de aflição recorda aos crentes que o pecado tem conseqüências. Deus usa o sofrimento para trazê crentes a obediência e santidade, como o escritor de Hebreus revela:

    Você esquecidos da exortação que é dirigida a você como filhos: "Meu filho, não consideram levemente a disciplina do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido; para aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a quem recebe "É para disciplina que perseverais.; Deus vos trata como filhos; pois que filho há a quem o pai não corrige? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, então você está filhos ilegítimos e não filhos. Além disso, tínhamos pais terrenos que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo como bem lhes parecia, mas Ele nos disciplina para o nosso bem, para que possamos compartilhar Sua santidade. Toda disciplina no momento não parece ser alegre, mas de tristeza; ainda para aqueles que têm sido por ela exercitados, depois produz um fruto pacífico de justiça. ( Heb. 12: 5-11 )

    Em sexto lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo para que Ele possa revelar Sua compaixão para com eles. Sofrimento dos crentes permite-lhe a oportunidade para mostrar o seu amor e bondade, que, declarou Davi, é melhor do que qualquer outra coisa na vida: "Porque a tua benignidade é melhor do que a vida, os meus lábios te louvarei" ( Sl 63:3. ; cf. Is 51:12 ; Is 52:9 ). Esta revelação da compaixão de Deus aumenta adoração.

    Em sétimo lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo para fortalecê-los para maior utilidade. Quanto mais eles são testados e refinados por provações, mais eficaz o seu serviço será."Considerai tudo com alegria, meus irmãos", escreveu Tiago, "quando se deparar com várias provações, sabendo que a provação da vossa fé produz perseverança. Ea perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma "( Tiago 1:2-4 ).

    Finalmente, Deus permite que coisas ruins aconteçam com o Seu povo para lhes permitir consolar outros em seus ensaios. Jesus disse a Pedro: "Simão, Simão, eis que a permissão que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e você, quando uma vez que você, uma vez convertido, confirma os teus irmãos "( Lucas 22:31-32 ). Depois de suportar seu próprio julgamento e experimentar o conforto de Deus, Pedro seria capaz de ajudar os outros. Como vamos aprender mais adiante neste capítulo, a ênfase abertura de Paulo aos Coríntios é que Deus "nos consola em toda a nossa tribulação, para que possamos será capaz de consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus "( 1: 4 ).

    Como era costume em letras antigas, a epístola começa com o nome do remetente, . Paulo Como fez em oito de suas outras epístolas, ele declarou-se um apóstolo de Cristo Jesus (cf. Rm 1:1 ; 1 Cor 15: 7-10. ). Como apóstolo, as verdades que ele escreveu aos Coríntios são as palavras inspiradas de Deus vivo. Assim, o ataque dos falsos mestres em sua credibilidade também foi um ataque à verdade divinamente revelada de Deus.

    Timóteo não era um apóstolo, mas amado Paulo irmão em Cristo. Ele era natural de Listra, uma cidade da Ásia Menor (atual Turquia). Sua mãe e sua avó eram crentes judeus devotos ( 2Tm 1:5 ), Filipepi ( Phil. 2: 19-24 ), Tessalônica ( . 1Ts 3:2. ; 1Co 16:10 ).

    Como era seu costume, Paulo estendeu suas saudações à igreja de Deus que está em Corinto. Eles eram uma comunidade de crentes que pertenciam a Deus, pois "Ele comprou [eles] com seu próprio sangue" ( At 20:28 ). Paulo não identificou os santos que estão em toda a Acaia a quem ele também estendeu suas saudações. Houve, no entanto, uma igreja em Cencréia ( Rm 16:1, Ex 3:16 ; Ex 4:5 ; . 1Cr 29:181Cr 29:18 ; . 2Cr 30:62Cr 30:6. ; Rm 15:6 ). Para Seus discípulos igualmente obtusos Jesus afirmou claramente: "Quem me vê a mim vê o Pai" ( Jo 14:9 ) e, "Nele toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea "( Cl 2:9 ; Jo 8:58 ; Jo 20:28 ;Rm 9:5 ; He 1:8 ), e aqueles que rejeitam o que não pode ser salvo ( Jo 8:24 ).

    Alguns podem se perguntar por que, uma vez que eles são totalmente iguais, o Pai é referido como o Deus ... de nosso Senhor Jesus Cristo (cf. Mc 15:34 ; Jo 20:17 ). Em Sua divindade de Jesus é totalmente igual ao Pai, mas em Sua humanidade, Ele submeteu a Ele. A declaração de Paulo reflete a apresentação de Jesus ao Pai durante a encarnação (cf. Jo 14:28 ), quando Ele voluntariamente entregou o uso independente de seus atributos divinos ( Fp 2:6-7. ; cf. Mt 24:36. ) .

    O título Senhor Jesus Cristo resume toda a Sua obra redentora. Senhor descreve Sua divindade soberana; Jesus (o equivalente grego do nome hebraico Yeshua, "Deus salva") descreve Sua morte e ressurreição de poupança; Cristo ("o ungido") descreve-Lo como o Rei que vai derrotar os inimigos e governo de Deus sobre a terra redimida e o estado eterno.

    Paulo descrito mais Deus usando dois títulos do Antigo Testamento. Ele é o Pai das misericórdias para aqueles que o buscam. Confrontado com uma escolha de punições, disse Davi a Gade: "Vamos agora cair na mão do Senhor para suas misericórdias são grandes" ( 2Sm 24:14 ). No Sl 86:15 , escreveu ele, ". Mas tu, Senhor, és um Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade e em verdade" "O Senhor é misericordioso e piedoso", acrescentou, em Sl 103:8. )

    O Novo Testamento também revela a misericórdia de Deus. Zacarias, o pai de João Batista, falou sobre "a misericórdia do nosso Deus, com o qual o Sunrise do alto nos visitará" ( Lc 1:78 ). Aos Romanos Paulo escreveu: "Rogo-vos, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que ofereçais os vossos corpos um sacrifício vivo e santo e agradável a Deus, que é o vosso culto espiritual de adoração" ( Rm 12:1 , o profeta, exultou, "gritar de alegria, ó céus! E nos gloriamos, ó terra! Rompe em gritos de alegria, ó montes! Pois o Senhor consolou o seu povo e terá compaixão dos seus aflitos "" De fato ", que afirma categoricamente:" o Senhor consolará a Sião.; Ele vai confortar todos os seus lugares desolados. E o seu deserto Ele vai fazer como o Éden ea sua solidão como o jardim do Senhor; alegria e alegria se acharão nela, ação de graças e som de uma melodia "( Is 51:3 ).

    No Novo Testamento, Jesus prometeu: "Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados" ( Mt 5:4 ).

    Paulo tinha experimentado muita dor, sofrimento e desgosto, particularmente por causa dos falsos mestres em Corinto. Eles caluniado seu personagem para desacreditá-lo na mente das pessoas e, ainda mais doloroso para o apóstolo, procurou enganar a igreja de Corinto com mentiras sobre o evangelho. Mas, na reconfortante misericordioso de Deus de que ele recebeu a força que precisava para seguir em frente.Por que Paulo estava profundamente grato e louvou a Deus.

    A Promessa de Comfort

    que nos consola em toda a nossa tribulação ( 1: 4 a)

    Deus conforta o seu povo, não só porque Ele é, por natureza, um cachecol misericordioso, mas também porque Ele prometeu para confortá-los. O Senhor é um "amigo [que] ama em todos os momentos" ( Pv 17:17. ); "Um amigo que é mais chegado do que um irmão" ( Pv 18:24. , que prometeu: "Eu nunca vou te abandonar, nem vou sempre te desampararei" () He 13:5 ; . Sl 37:28 ; Is 41:10. ).

    O apóstolo Paulo sabia que essa bendita verdade não só por revelação divina, mas também de sua experiência. Mais tarde, em sua epístola, ele escreveu: "Mas Deus, que consola os deprimidos, nos consolou com a chegada de Tito" ( 2Co 7:6 , ele escreveu:

    Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como também não vai com ele, ele nos dará todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Deus é o único que justifica; que é aquele que condena? Cristo Jesus é Aquele que morreu, sim, em vez que foi criado, que está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Assim como está escrito: "Por amor de ti estamos sendo condenado à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. "Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

    Depois de ter pago o preço final para redimir os crentes, a morte de Seu Filho, Deus estará com eles a amar, fortalecer, proteger e confortá-los em cada extremidade. Paulo já tinha lembrou aos Coríntios: "Não tentação ultrapassou você, mas, como é comum ao homem; mas fiel é Deus, que não permitirá que sejais tentados além do que você é capaz, mas com a tentação, vos proverá livramento, de modo que você será capaz de suportar "( 1Co 10:13 ). Aos Filipenses, ele escreveu: "Aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus" ( Fp 1:6 ; At 14:19 ; At 20:3 ; 23: 12-13 ), não foram bem sucedidas, porque "não há sabedoria e nenhum entendimento e nem conselho contra o Senhor "( Pv 21:30 ). A promessa para todos os crentes é que Deus fielmente sustentar e fortalecê-los enquanto eles são obedientes à Sua vontade, até que seu tempo designado para trazê-los a Si mesmo.

    O Propósito de Comfort

    de modo que vamos ser capazes de consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus ... Mas, se somos atribulados, é para o seu conforto e salvação; ou se somos consolados, é para o seu conforto, que é eficaz para o paciente suportando as mesmas aflições que nós também padecemos; e nossa esperança para você baseia-se firmemente, sabendo que, como você são companheiros de nossos sofrimentos, assim também vocês são os nossos companheiros de conforto. ( 1: 4 b, 6-7)

    Paulo viu reconfortante dele de Deus, não apenas como um fim em si para expressar Seu cuidado e cumprir sua promessa, mas também como um meio para um fim. Crentes que sofrem receber o conforto de Deus a fim de que eles serão capazes de consolar os que estiverem em alguma tribulação. crentes recebem conforto como uma relação de confiança ou de gestão a ser transmitida aos outros. Este propósito de conforto é equipar o confortado ser edredons.

    Deus usou Paulo para enfrentar, desafio, e condenar o Corinthians. Como observado na introdução a este volume, 2 Corinthians é a quarta carta Paulo escreveu para eles; além de 1 Coríntios, o apóstolo escreveu-lhes duas cartas noninspired. Nestas cartas, Paulo repreendeu por seu pecado. Agora, tendo os confrontou, ele foi capaz de confortá-los com a consolação com que ele havia sido consolados por Deus. Paulo via a si mesmo como um canal através do qual o conforto de Deus poderia fluir para o Corinthians-um canal alargado por todo o sofrimento que ele tinha sofrido . Aqueles que experimentam o mais sofrimento receberá o maior conforto. E aqueles que recebem mais conforto são, assim, mais ricamente equipado para consolar outros.

    Um incidente na vida de Pedro ilustra essa verdade. Sabendo que ele iria enfrentar em breve um julgamento severo (sua negação de Cristo), Jesus disse-lhe em Lucas 22:31-32 : "Simão, Simão, eis que a permissão que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e você, quando uma vez que você, uma vez convertido, confirma os teus irmãos. "Tendo recebido o conforto divino em seu julgamento, Pedro, então, seria capaz de tirar daquele ao conforto e fortalecer outros.

    Paulo lembrou aos Coríntios que os crentes somos consolados por Deus, o único que é a fonte da verdadeira conforto. Como observado anteriormente, Paulo escreveu mais tarde nesta epístola que é Deus ", que conforta o deprimido" ( 2Co 7:6 ). Paulo lembrou aos Tessalonicenses que é "Deus nosso Pai que nos amou e nos deu uma eterna consolação e boa esperança pela graça" ( 2Ts 2:16 ). Comfort com base na sabedoria humana é de curta duração, porque não abordar as questões profundas do coração. A única verdadeira fonte de esperança e força sobrenatural é o conforto de Deus, transcendente que vem pelo Espírito e as Escrituras.

    No curso de uma vida piedosa e ministério, é inevitável que os crentes serão atingidas. Paulo advertiu a Timóteo que "todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" ( 2Tm 3:12 ). Mas na providência de Deus, o sofrimento até mesmo do apóstolo trouxe conforto e salvação para o Corinthians. Paulo poderia ter sido referindo-se ao tempo de sua salvação, quando sofreu muito para trazer-lhes o evangelho (cf. Atos 18:1— 17 ). Mas o mais provável que o apóstolo não se refere à sua justificação, mas a sua participação constante em sua santificação. Talvez nenhuma outra igreja fez com que Paulo mais dor e sofrimento do que o conjunto de Corinto. Mesmo depois de o apóstolo tinha investido pelo menos dezoito meses preciosos de sua vida ministrando em Corinto, a igreja permaneceu divisionista, mundano, e rebelde. Mas Deus confortou Paulo em sua aflição, permitindo-lhe melhor conforto as mesmas pessoas que tinham causado parte de seu sofrimento.

    Nem todos o Corinthians, é claro, estavam sofrendo por seus pecados. Alguns eram, como Paulo, que sofre por causa da justiça. O apóstolo foi capaz de estender-lhes conforto, que era eficaz em fortalecê-los para o paciente suportando as mesmas aflições que ele e Timóteo também sofreram. E na reciprocidade de ministério no corpo de Cristo, eles foram, então, habilitado para confortá-Paulo . Os crentes estão em uma parceria com o outro e nunca deve ver o seu sofrimento em isolamento. Quando eles sofrem por Cristo, Deus conforta-los e equipá-los para confortar outros.

    Porque o sofrimento justos por Cristo é uma marca dos verdadeiros crentes ( 2Tm 3:12 ), Paulo foi capaz de dizer com confiança para os crentes fiéis de Corinto, Nossa esperança para você baseia-se firmemente, sabendo que, como você são companheiros de nossos sofrimentos , assim também vocês são os nossos companheiros de conforto. Eles demonstraram a realidade de sua fé por sua vontade de partilhar de Paulo e Timóteo de sofrimentos para o evangelho. Por causa de sua perseverança fiel, eles também eram partícipes de o mesmo conforto com o qual Deus confortou Paulo e Timóteo.

    Os parâmetros de Comfort

    Pois, assim como os sofrimentos de Cristo são nossos em abundância, assim também o nosso conforto é abundante por meio de Cristo. ( 1: 5 )

    Embora Deus é o Deus de conforto que consola os Seus filhos, não é uma condição importante para a recepção que o conforto. Deus não promete conforto para aqueles que sofrem por seu pecado não arrependido, mas para aqueles que sofrem por Cristo. Aqueles que experimentam os sofrimentos de Cristo ... em abundância vai descobrir que Deus o conforto é abundante por meio de Cristo. Assim, o conforto prometido de Deus se estende tão longe quanto o sofrimento dos crentes é por amor de Cristo.

    Pedro declarou as condições para receber o conforto de Deus em I Pedro 4:12-16 :

    Amados, não se surpreender com o fogo ardente no meio de vós, que vem sobre vós para a sua análise, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; mas na medida em que você compartilha os sofrimentos de Cristo, manter a alegria, para que também, na revelação de sua glória, vos alegrais com exultação. Se você está injuriado para o nome de Cristo, você é abençoado, porque o Espírito da glória e de Deus repousa sobre você. Certifique-se de que nenhum de vocês sofre como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou um intrometido problemático; mas se alguém sofre como cristão, ele não é de que se envergonhar, mas é glorificar a Deus neste nome.

    Os crentes receberão conforto nesta vida e recompensas na eternidade "na medida em que [eles] compartilhar os sofrimentos de Cristo." Quando eles "são injuriados para o nome de Cristo, [eles] são abençoados, porque o Espírito da glória e de Deus "irá fortalecer e confortá-los. Mas, então, Pedro adverte: "Certifique-se de que nenhum de vocês sofre como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou um intrometido problemático", já que a promessa de conforto divino não se estende a essas pessoas. Cristãos Pecador pode esperar de Deus em vez de castigar Seu consolo (cf. Heb. 12: 5-11 ).

    Paulo contou um privilégio compartilhar os sofrimentos de Cristo. Ele escreveu mais tarde nesta epístola que

    somos atribulados em todos os sentidos, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. Assim, a morte opera em nós, mas a vida em vós. ( 4: 8-12 )

    Ele lembrou aos gálatas, "Trago no meu corpo as marcas-marcas de Jesus" ( Gl 6:17 ). Aos Colossenses, ele escreveu: "Eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome de seu corpo, que é a igreja, ao preencher o que falta aos sofrimentos de Cristo" ( Cl 1:24 , ele expressou seu desejo de "conhecer [Cristo] e do poder da sua ressurreição, ea comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com sua morte" (cf. Rm 8:17 ). Que os crentes vai sofrer por Cristo é um tema constante Novo Testamento (cf. Mt 10:22. ; Lc 14:27 ; João 15:18-20 ; At 5:41 ).

    O Power da Comfort

    Para nós não queremos que ignoreis, irmãos, da nossa tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi excessivamente, além das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida; de fato, tivemos a sentença de morte dentro de nós mesmos para que não iria confiar em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos; qual nos livrou de tão grande perigo de morte, ( 1: 8-10 a)

    Para mostrar os coríntios o poder de conforto de Deus, Paulo lembrou-lhes, uma situação de risco de vida grave de que Deus lhe havia entregue. O apóstolo usou a frase que nós não queremos que ignoreisou seu equivalente seis vezes em suas epístolas (cf. Rm 1:13. ; Rm 11:25 ; 1Co 10:11Co 10:1 ​​), encarcerado (cf. 11:23 ), ou ambos. Desde que ele lhes deu nenhum detalhe, o incidente deve ter sido bem conhecido para o Corinthians. Mas, ainda que eles estavam cientes da situação, eles não sabiam a sua gravidade ou como Deus havia trabalhado nele. Ele tinha, evidentemente, aconteceu recentemente, depois que Paulo escreveu I Coríntios, uma vez que ele não mencionou que na referida carta. Desde que aconteceu na Ásia, antes de vir para a Macedônia (02:13 ), é provável que teve lugar em Éfeso, a principal cidade da Ásia. Em 1Co 16:9 ).

    Deus tinha um propósito para permitir que o sofrimento de Paulo: para ensiná-lo não a confiar em si mesmo. Deus o levou ao extremo de que não há recursos humanos poderia livrá-lo porque, como Ele disse a Paulo mais tarde nesta epístola: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza" ( 2Co 12:9 )

    Paulo sabia que Deus iria trazê-lo com segurança através de cada circunstância até que era hora de ele entrar na presença do Senhor. Pedro escreveu sobre a mesma realidade em 2Pe 2:9. ; 1Tm 1:11Tm 1:1 ).

    A Participação de Comfort

    você também se juntar para nos ajudar através de suas orações, para que sejam dadas graças por muitas pessoas em nosso nome para o favor concedido a nós por meio das orações de muitos. ( 01:11 )

    Como observado no ponto anterior, o apóstolo estava confiante de que Deus continuaria a confortá-lo no futuro. Mas ele pediu ao Corinthians para participar de que o trabalho da graça de Deus por se juntar em ajudar -lo através de suas orações. Paulo entendia, como fez Tiago, que "a oração eficaz de um justo pode realizar muito" ( Jc 5:16 ). Portanto, ele viu as orações dos santos como crucial para o seu ministério. Ele implorou aos crentes em Roma, "Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas vossas orações por mim a Deus" ( Rm 15:30 ).Aos efésios ele escreveu: "Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e com isso em vista, estar em alerta com toda perseverança e súplica por todos os santos, e orar em meu nome, que o enunciado pode ser que me foi dada no abrir da minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho "( Efésios 6:18-19. ; cf. Cl 4:3. ; cf. Fm 1:22 , ele disse simplesmente: "Irmãos, rogai por nós." Paulo compreendeu o equilíbrio entre o propósito soberano de Deus e responsabilidade dos crentes.

    Na oração, a impotência humana se lança aos pés de onipotência divina. Quando o povo de Deus interceder uns pelos outros, o Seu poder e propósitos soberanos são realizados. Assim, o propósito da oração não é manipular Deus, mas para exaltar o Seu poder e submeter-se a Sua vontade. Quando Deus respondeu às orações do Corinthians para Paulo, graças iria ser dado por muitas pessoas a do apóstolo nome para o favor concedido a ele por meio das orações de muitos. A oração, como tudo na vida de um cristão, é glorificar a Deus (cf. 1Co 10:31 ).

    Magnífico hino de Katharina von Schlegel "Be Still, My Soul" manifesta a esperança confiante de cada crente no conforto de Deus:
     

    Seja ainda minha alma, o Senhor está sobre o teu lado;

    Suportar com paciência a cruz do sofrimento ou dor.

    Deixar a teu Deus para encomendar e fornecer;

    Em mudança ev'ry Ele permanecerá fiel.

    Seja ainda, a minha alma; a tua melhor, o teu amigo celeste

    Thro 'caminhos espinhosos leva a um final feliz.

     

    Seja ainda, a minha alma: teu Deus empreender

    Para orientar o futuro como Ele tem passado.

    Tua esperança, a tua confiança não deixe nada a vibração;

    Tudo agora misterioso devem ser brilhante no último.

    Aquietai-vos, minha alma: as ondas e os ventos ainda sei

    Sua voz, que os governava enquanto Ele habitou abaixo.

     

    Seja ainda, a minha alma: a hora está acelerando em

    Quando estaremos para sempre com o Senhor,

    Quando decepção, tristeza e medo se foram,

    Tristeza esqueceu, alegrias mais puras do amor restaurado.

    Seja ainda, a minha alma: quando a mudança e as lágrimas são passado,

    Todos segura e abençoada que nos encontremos no último.





    2. O Sistema de Aviso da Alma ( II Coríntios 1:12-14 )

    Para a nossa confiança orgulhoso é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e especialmente em sua direção. Para nós escrevemos nada mais para você do que o que você ler e entender, e eu espero que você vai entender até o fim; assim como você também parcialmente fez-nos compreender que somos o seu motivo de orgulho como você também é nossa, no dia de nosso Senhor Jesus. ( 1: 12-14 )

    Na noite de 27 de novembro de 1983, a Avianca vôo 011, a caminho de Paris para Bogotá via Madrid, aproximou-se do aeroporto de Madrid Barajas. O tempo estava bom e não houve problemas mecânicos com o jet 747. A tripulação era experiente; o piloto tinha mais de 20.000 horas de vôo e tinha feito essa mesma abordagem vinte e cinco vezes antes. No entanto, com suas abas alargadas e seu trem de pouso para baixo, o jato jumbo chocou-se contra uma série de colinas baixas aproximAdãoente sete milhas curtas da pista. O avião cartwheeled, quebrou em pedaços, e foi parar de cabeça para baixo.Tragicamente, 181 das 192 pessoas a bordo perderam a vida. Os investigadores determinaram que uma série de erros da tripulação causou o acidente. A tripulação mal a realidade da sua localização. Eles pensavam que sabiam a verdade sobre a posição do avião, mas não o fizeram. Surpreendentemente, o erro final e fatal veio quando o piloto, de modo certo de que ele sabia onde ele estava indo, ignorou a voz computadorizada de GPWS do avião (Sistema de aviso de proximidade do solo), que o alertou repetidamente, "Pull up! Puxe para cima! Puxe para cima! "O gravador de teve sua resposta estranha para o aviso. Ele disse: "Cale a boca, gringo" e desligado o dispositivo de aviso. No momento seguinte, ele estava morto com o resto das vítimas.

    Essa história trágica é uma ilustração convincente da forma como as pessoas muitas vezes ignoram a verdade da direção de sua vida e as mensagens de aviso de suas consciências. A consciência é um sistema de alerta, colocado por Deus na própria estrutura da alma humana. Como a dor física, que alerta para os danos ao corpo, a consciência alerta sobre danos à alma. Ele reage à proximidade do pecado, advertindo que a alma "Pull up!" Antes que sofre as terríveis conseqüências do pecado.

    Mas a cultura de hoje de forma agressiva e sistematicamente tenta silenciar a consciência. As pessoas foram ensinadas a ignorar todo e qualquer sentimento de culpa consciência produz, vendo-os como prejudicial para a sua auto-estima. Eles acreditam que seus problemas não decorrem de seu pecado, mas de fatores externos alheios à sua vontade. Pecado e culpa são vistos como problemas psicológicos, e não morais e espirituais. Assim, as pessoas imaginam que os seus sentimentos de culpa são ataques erradas e prejudiciais para a sua auto-estima. Mas a voz da consciência não pode ser rejeitada com segurança; aqueles que tentam fazê-lo enfrentar a ruína espiritual (cf. 1Tm 1:19. ; 1Tm 4:2 ).

    A consciência é a alma refletindo sobre si mesmo; tanto a palavra grega suneidēsis ( consciência ) e o Inglês palavra "consciência" tem a idéia de conhecer a si mesmo. De acordo com Rm 2:14 , mesmo aqueles sem lei escrita de Deus têm um senso moral inato de certo e errado: "Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente o que a lei, eles, embora não tendo lei, são uma lei para si mesmos. "A consciência ou afirma comportamento certo ou condena o comportamento pecaminoso.

    A consciência, no entanto, não é infalível. Não é nem a voz de Deus, nem a Sua lei moral, como Colin G. Kruse prestativamente observa:
    A consciência não está a ser equacionada com a voz de Deus ou até mesmo a lei moral, pelo contrário, é uma faculdade humana que julga sobre a acção humana à luz do mais alto padrão de uma pessoa percebe.
     

    Vendo que toda a natureza humana tem sido afetada pelo pecado, a percepção tanto de uma pessoa do nível de ação é necessária e a função da própria consciência (como parte integrante da natureza humana) também são afetados pelo pecado. Por esta razão, a consciência nunca pode ser concedido a posição do juiz supremo de seu comportamento. É possível que a consciência pode desculpar um para aquilo que Deus não vai dar licença, e, inversamente, é igualmente possível que a consciência pode condenar uma pessoa por aquilo que Deus permite. Por isso, o julgamento final pertence somente a Deus (cf. 1 Cor. 4: 2-5 ). No entanto, para rejeitar a voz da consciência é cortejar o desastre espiritual (cf. 1Tm 1:19 ). Nós não podemos rejeitar a voz da consciência com a impunidade, mas podemos modificar o padrão mais alto a que diz respeito ao ganhar por nós mesmos uma maior compreensão da verdade. ( A Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios, Tyndale do Novo Testamento Comentários [Grand Rapids: Eerdmans, 1995], 70-71)

    Uma vez que a consciência detém as pessoas ao seu mais alto padrão percebido, os crentes precisam definir esse padrão para o mais alto nível enviando a todos a Palavra de Deus. Como eles continuamente encher a mente com as verdades da Escritura, os crentes esclarecer a lei perfeita de Deus. Suas consciências, então, chamá-los para viver de acordo com essa lei.

    As funções de consciência como uma clarabóia, não como uma lâmpada; não produz sua própria luz, mas apenas permite que a luz moral in. Por causa disso, a Bíblia ensina a importância de manter a consciência limpa ou bom. "O objetivo desta instrução", escreveu Paulo a Timóteo: "é o amor de um coração puro, de uma consciência e de uma fé sincera" ( 1Tm 1:5 ). Tanto Paulo ( At 23:1. ) testemunhou que eles haviam mantido boas consciências.

    Na salvação, Deus purifica a consciência da sua acumulação ao longo da vida de culpa, vergonha e desprezo por si mesmo. O escritor de Hebreus escreveu que "o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus, [vai] limpar [o] consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo" ( He 9:14 ). Como resultado, os crentes têm seus "corações purificados da má consciência" ( He 10:22 ). A consciência limpa já não acusa por causa de pecados passados, que são perdoados ( Sl 32:5. ; Mic 7: 18-19. ; Cl 1:14 ; 13 51:2-14'>2: 13-14 ; 1Jo 1:91Jo 1:9 ). Ele escreveu a Timóteo: "Dou graças a Deus, a quem sirvo com a consciência limpa" ( 2Tm 1:3 ). Como observado acima, Paulo instruiu que os diáconos devem ser titulares "para o mistério da fé com a consciência limpa" ( 1Tm 3:9 ; 10: 24-29 ).

    Paulo escreveu II Coríntios para se defender contra os ataques dos falsos apóstolos em Corinto ( 2Co 11:13 ). Esses enganadores que encontram-se procurado para desacreditá-lo, minar sua autoridade, e, em seguida, substituir a verdade de Deus com as suas mentiras satânicas. Eles atacaram a sua integridade, falsamente acusando-o de não ser honesto e sincero em suas negociações com o Corinthians. Os falsos apóstolos também retratou Paulo como um manipulador, planejando fraudar o Corinthians e para promover sua agenda pessoal. Em suma, de acordo com os falsos apóstolos, os motivos de Paulo eram corruptos, suas palavras não confiável, e suas ações tortuoso.

    Como ele respondeu a essas mentiras ultrajantes, a principal preocupação de Paulo não era para se defender, mas proteger as pessoas dos enganadores. Ele sabia que, antes que eles pudessem vender suas doutrinas de demônios para o Corinthians, os falsos apóstolos primeiro teve que destruir a confiança do Corinthians em Paulo. Assim, o ataque pessoal selvagem em Paulo era apenas o prelúdio de um ataque total contra a verdade divina.
    Em sua defesa, Paulo não chamou os amigos para verificar sua integridade espiritual; em vez disso, ele apelou para o mais alto tribunal humano: a sua própria consciência. Do apóstolo orgulhosa confiançaestava em testemunho (testemunha, prova) de sua consciência. Paulo freqüentemente usado kauchēsis ( orgulhosa confiança ), o substantivo relacionado kauchēma , eo verbo kauchaomai nesta carta-vinte e nove de seus cinqüenta e nove usos na Novo Testamento está em II Coríntios. Negativamente, kauchēsis descreve jactância injustificada nas próprias conquistas e méritos (cf. Rm 3:27. ; Jc 4:16 ). Ele também pode ser usado, no entanto, da confiança legítima no que Deus está fazendo na vida de um (cf. 2Co 7:4 ; 2Co 8:24 ; 2Co 11:10 ; Rm 15:17. ; 1Co 15:311Co 15:31. ; cf. 1Co 1:311Co 1:31. ; 2Co 10:172Co 10:17. ).

    Ao provar sua integridade, consciência limpa de Paulo era uma fonte de paz, conforto e alegria para ele. Outros podem acusá-lo falsamente de pecados hediondos, mas a consciência de Paulo não o acusou.Ele exonerou-o de seus encargos e protegeu-o de culpa falsa.
    Os falsos apóstolos tinha lançado um ataque em três frentes na credibilidade de Paulo. No plano moral, que o acusou de ser secretamente um pecador perverso, justamente sofrendo o tempo todo por causa do castigo de Deus. No nível relacional, eles o acusaram de ser hipócrita, decepcionante, e manipuladora. Eles cobraram que ele não era o que ele parecia estar sobre a superfície; que, na realidade, ele estava usando o Corinthians para seus próprios fins egoístas. No nível teológico, eles cobraram que Paulo deturpou a Palavra de Deus e era um mentiroso e um falso mestre. O que ferir Paulo mais do que esses infundadas, mentiras caluniosas foi o triste fato de que muitos na congregação de Corinto acreditou neles.
    Nesta passagem Paulo apelou para o tribunal humano supremo, sua consciência plenamente informados, para derrubar as falsas veredictos dos mensageiros de Satanás. Sua consciência exonerou-o de moral, relacional, e as injustiças teológica.

    Consciência de Paulo Exonerado acusar de transgressão Moral

    que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e especialmente em sua direção. ( 01:12 b)

    A primeira acusação falsa era que o sofrimento de Paulo era castigo de Deus para o seu pecado. Mas a consciência de Paulo afirmou que a sua conduta tinha sido em santidade e sinceridade dos deuses.Mais tarde, em sua epístola, Paulo respondeu em pormenor as suas mentiras sobre seu personagem, notando que ele teve o cuidado de dar

    não há motivo para escândalo em coisa alguma, para que o ministério não será desacreditado, mas em tudo recomendando-nos como servos de Deus, em grande resistência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos , na insônia, na fome, na pureza, na ciência, na paciência, na bondade, no Espírito Santo, no amor verdadeiro, na palavra da verdade, no poder de Deus; pelas armas da justiça para a mão direita e à esquerda, por honra e por desonra, por má fama e boa fama; considerado como enganadores e ainda Verdadeiro; como desconhecido ainda bem conhecido, ainda morrendo eis que vivemos; como castigados ainda não condenados à morte, como entristecidos mas sempre alegres, como pobres mas enriquecendo a muitos, como nada tendo e possuindo tudo. ( 6: 3-10 )

    A vida de Paulo foi acima de qualquer suspeita. As alegações dos falsos apóstolos não eram nada mais do que mentiras caluniosas, e sua consciência testemunhou a isso.

    Santidade é de hagiotēs , uma palavra que descreve a pureza moral ou motivos puros. (Algumas versões em inglês, o que reflecte uma leitura com menos apoio em manuscritos gregos, leia "simplicidade" em vez de santidade. ) O autor de Hebreus usado hagiotēs em He 12:10 para descrever a santidade de Deus. De Paulo santidade, confirmou em sua própria mente, contrasta fortemente com a imoralidade e corrupção de que foi acusado injustamente.

    Sinceridade traduz a palavra grega eilikrineia, uma palavra composta formada por Eile ("sol") e Krino ("julgar"). Retrata algo realizada até a luz do sol para a inspeção. Nos dias de Paulo, ceramistas sem escrúpulos iria preencher as fissuras em suas panelas com cera antes de vendê-los. Compradores cuidadosos iria segurar as panelas até o sol, por que acender as rachaduras cheias de cera seria claramente visível.

    De Paulo sinceridade fluiu de sua santidade e pureza de vida. Ele caracterizou como piedoso , porque Deus era seu objeto e sua origem. Em 1Co 15:10 Paulo reconheceu que a graça de Deus era a fonte de seu poder espiritual: "Pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo. "Para Colossenses ele escreveu:" Para este efeito, também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim "( Cl 1:29 ; cf. Ef 1:19. ; Fp 1:6 ). Paulo era um homem sincero, um homem de integridade. Sua vida poderia levantar-se ao escrutínio mais próximo; não havia esqueletos no seu armário.

    Para que ninguém pense que Paulo alcançado sinceridade santidade e piedosa por seus próprios esforços, ele acrescentou que eles vieram não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus. Eles não resultarem de sabedoria de Paulo ou seus insights sobre religião e espiritualidade. sabedoria carnal não pode produzir sinceridade e santidade divina, porque não é nada mais do que a manifestação da rebelião do homem pecador contra Deus. Consiste dos insights falíveis do coração obscurecido pelo pecado à parte da revelação de Deus em Jesus Cristo e na Escritura. Em 1Co 3:19 Paulo descreveu-a como "a sabedoria deste mundo [que] é loucura diante de Deus. Pois está escrito: 'Ele é o único que apanha os sábios na sua própria astúcia "(cf. 1 Cor. 1: 20-21 ; 2: 5-8 ). Tal racionalismo humanista não pode produzir crescimento espiritual, que vem somente pela graça de Deus.

    Como mais uma prova de sua integridade, Paulo declarou que ele havia conduzido -se adequAdãoente em todo o mundo. Não havia lugar onde ele havia ministrado a partir do qual uma acusação legítima contra ele poderia vir. Em todos os lugares e em todos os momentos, ele tinha consistentemente viveu uma vida acima de qualquer suspeita.

    Integridade e santidade de Paulo deveria ter sido especialmente evidente para o Corinthians. Eles o haviam observado em primeira mão durante os 18 meses que ele ministrou em sua cidade ( At 18:11 ).A pureza brilhante de sua vida foi definido contra o pano de fundo escuro, feio de imoralidade de Corinto. Corinto era corrupto, mesmo para os padrões pagãos daquele dia, como RCH Lenski observa:

    Corinto era uma cidade perversa mesmo como grandes cidades do império passou neste período. O próprio termo "Corinthian" passou a significar um devasso. Korinthiazomai, "a Corinthianize," a intenção de praticar prostituição; Korinthiastēs = um devasso; Korinthia Kore (menina) = uma cortesã. ( A Interpretação dos At [Minneapolis: Augsburg, 1961], 744)

    Não havia nada na vida ou conduta que teria confirmado qualquer acusação contra ele de Paulo.

    A consciência de Paulo exonerado lhe as falsas acusações levantadas contra a sua vida pessoal. No entanto, sua consciência limpa não significava que ele era sem pecado. Em 1Co 4:4. ).

    Consciência de Paulo Exonerado acusar de transgressão Relational

    Para nós escrevemos nada mais para você do que o que você ler e entender, e eu espero que você vai entender até o fim; assim como você também fez parcialmente entender-nos, ( 1: 13-14 a)

    Esta simples declaração oferece o poderoso testemunho de consciência de Paulo com respeito à segunda alegação contra ele. Não só foi Paulo inocentes das acusações moral; ele também não era culpado de má conduta relacional. Ele tinha enganado a ninguém; ele tinha usado ninguém para seus próprios fins egoístas; ele tinha enganado e manipulado ninguém. Mais tarde nesta carta, ele pediu aos Coríntios, "dar espaço para nós em vosso coração; nós injustiçado ninguém, nós corrompido ninguém, aproveitamos ninguém "( 7: 2 ), enquanto que em 11: 9 , ele lembrou-lhes: "Quando eu estava presente convosco, e tinha necessidade, eu não era um fardo para ninguém; para quando os irmãos vieram da Macedônia eles fornecidos completamente minha necessidade, e em tudo me guardei de ser um fardo para você, e vai continuar a fazê-lo. "

    Nem Paulo escrever suas cartas aos Coríntios com uma agenda escondida; ele escreveu mais nada para lhes outro do que o que eles poderiam . ler e compreender Não houve engano envolvido; Paulo escreveu o que ele queria dizer, e entende o que ele escreveu. Suas cartas eram claras, simples, coerente, verdadeira, transparente e sem ambiguidades. Ambos ler e entender são formas compostas do verboginosko (saber), formando um jogo de palavras em grego. Filipe E. Hughes observa: "O jogo de palavras anaginōskete ... epiginōskete , não pode ser reproduzido com sucesso em Inglês. Anaginōskete refere-se ao que lêem em suas cartas e epiginōskete ao que sabem através do contato pessoal com ele. Eles estão sendo certo de que os dois estão em completa harmonia "( A Segunda Epístola aos Coríntios, A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1992]. 27, n 3).

    Até o final traduz telos, que neste contexto significa "completamente" ou "totalmente." Paulo queria que os coríntios a entendê-lo completamente, assim como eles também fizeram parcialmente entenderele. Ele queria que eles para ganhar uma compreensão cada vez mais profunda da Palavra de Deus, e de si mesmo e seus motivos. Em seguida, eles confiariam Paulo e não se deixe influenciar pelas mentiras dos falsos apóstolos.

    A consciência de Paulo mais uma vez exonerado-lo das falsas acusações contra ele. Mais tarde, em sua epístola, Paulo escreveu: "Porque eles dizem, 'As cartas dele são graves e fortes, mas a sua presença pessoal é impressionante e seu discurso desprezível. Deixe essa pessoa considerar isso, que o que somos na palavra por cartas quando ausentes, essas pessoas também estão em ação quando presente "( 10: 10-11 ). O que Paulo escreveu em suas cartas era perfeitamente consistente com quem ele era em pessoa.

    Consciência de Paulo Exonerado acusar de transgressão Theological

    que somos o seu motivo de orgulho como você também é nossa, no dia de nosso Senhor Jesus. ( 01:14 b)

    A última e mais grave acusação contra Paulo era que ele era um falso mestre. Os falsos apóstolos alegou que ele era culpado de má conduta espiritual, porque ele ensinou teologia errante. Como as duas cargas anteriores, Paulo respondeu a essa acusação ao longo desta carta. Em 2:17 ele escreveu: "Porque nós não somos como muitos, falsificadores da palavra de Deus, mas a partir de sinceridade, mas a partir de Deus, falamos em Cristo diante dos olhos de Deus". Em 4: 2 , ele lembrou aos Coríntios "Nós rejeitamos as coisas escondidas por vergonha, não andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus, mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus", enquanto que em 13: 8 ele insistiu, "Porque não podemos fazer nada contra a verdade, mas apenas para a verdade."

    Paulo havia con homem espiritual, não huckster distorcendo a verdade de Deus para seus próprios fins, como o bem Corinthians sabia. Eles não deveriam ter vergonha de Paulo porque ele supostamente maltratado e torceu a Palavra de Deus. Em vez disso, ele deveria ter sido seu motivo para se orgulhar, como eles eram dele. Eles deveriam ter se vangloriou no Senhor sobre Paulo como Deus havia usado tão poderosamente, tanto em Corinto e em outros lugares. O Corinthians deveria ter sido tão orgulhoso de Paulo que ansiosamente aguarda com expectativa o dia de nosso Senhor Jesus, quando eles vão abraçá-lo em comunhão eterna e perfeita. Paulo olhou para a frente a esse dia, quando a presença daqueles a quem ele havia ministrado lhe traria grande alegria. Aos Tessalonicenses ele escreveu: "Pois quem é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de exultação? Não é mesmo você, na presença de nosso Senhor Jesus na sua vinda? Pois tu és a nossa glória e alegria "( I Tessalonicenses 2:19-20. ).

    O dia de nosso Senhor Jesus não é o dia do Senhor, o tempo do julgamento feroz e final de Deus sobre o mundo de pecado (cf. 13 6:23-13:22'>Is. 13 6:22 ; Jl 1:15 ; Jl 2:11 ; At 2:20 ; 1 Tessalonicenses 5: 2-4. ; 2Ts 1:102Ts 1:10. , "naquele dia"; 2Pe 3:10 ). Em vez disso, o dia aqui referida é o momento em que os crentes glorificados vai comparecer perante o Senhor Jesus, quando sua salvação será concluída e se aperfeiçoa ( 1Co 1:8 ; 1Co 4:5 ; 2Co 1:10 Phil. ; 02:16 ). Paulo foi capaz de olhar para a frente para o dia de nosso Senhor Jesus com grande alegria. Ele não teme as falsas acusações contra ele, porque sua consciência verificou que ele não tinha pervertido verdade divina, e ele ficaria feliz em estar diante de seu Senhor, sem medo.

    Paulo foi capaz de suportar as dificuldades de todos os tipos-físicos de abuso, acusações falsas, decepções, deserções-com absoluto contentamento porque sua consciência não o acusou. Como crentes podem desfrutar de uma consciência limpa como Paulo fez?

    Em primeiro lugar, aprendendo a palavra de Deus. No Salmo 37:30-31 Davi escreveu: "A boca do justo profere a sabedoria, a sua língua fala justiça. A lei do seu Deus está em seu coração; os seus passos não escorregar. "

    Em segundo lugar, ao meditar na Palavra de Deus. No Sl 119:11 Jesus advertiu: "Continue assistindo e Orando para que não entreis em tentação; o espírito está pronto, mas a carne é fraca. "

    Em quarto lugar, evitando o orgulho espiritual. Paulo advertiu o Corinthians, "Portanto, quem pensa estar de pé tome cuidado que ele não caia" ( 1Co 10:12 ).

    Em quinto lugar, ao reconhecer a gravidade do pecado. Foi o pecado que causou a morte do Senhor Jesus Cristo ( Rm 4:25 ).

    Em sexto lugar, por purposing não pecar. No Sl 119:106 , o salmista resolvido, "Eu jurei e vou confirmar isso, que vou manter seus justos juízos."

    . Em sétimo lugar, resistindo ao primeiro sinal de tentação Tiago 1:14-15 mostra graficamente a rápida progressão da tentação de ato pecaminoso: "Cada um é tentado, quando ele é levado e seduzido pela sua própria concupiscência. Em seguida, a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e quando o pecado é consumado, gera a morte. "

    Finalmente, confessando instantaneamente e se arrependendo do pecado. "Se confessarmos os nossos pecados," João escreveu: "Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" ( 1Jo 1:9 ) irá, assim como Paulo, desfrutar do bem-aventurança encorajadores de uma consciência limpa.

    3. O Retrato de um Pastor Divino ( II Coríntios 1:15-2: 4 )

    Neste confiança que se destina, em primeiro a vir até você, para que você possa duas vezes receber uma bênção; ou seja, para passar o seu caminho para a Macedônia, e da Macedônia para chegar até você e por você para ser ajudado na minha viagem para a Judéia. Portanto, eu não estava vacilando quando eu pretendia fazer isso, eu estava? Ou o que eu proponho, faço-o segundo a carne, para que comigo não haverá sim, sim e não, não ao mesmo tempo? Mas, como Deus é fiel, a nossa palavra para vós não é sim e não. Porque o Filho de Deus, Cristo Jesus, que entre vós foi pregado por nós, por mim, Silvano e Timóteo não-foi sim e não, mas é sim nEle. Pois todos os que são as promessas de Deus, nele são yes; portanto, também por meio dele é o nosso amém para a glória de Deus através de nós. Agora o que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus, que também nos selou e nos deu o Espírito em nossos corações como penhor. Mas eu chamo de Deus como testemunha de minha alma, que para poupá-lo eu vim não mais a Corinto. Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas são trabalhadores com você para a sua alegria; para em sua fé estais firmes. Mas eu determinei isso para o meu próprio bem, que eu não viria para você na tristeza novamente. Porque, se eu te causar tristeza, que, em seguida, me faz feliz, mas aquele a quem eu fiz triste? Esta é a mesma coisa que eu escrevi para você, de modo que quando eu vim, eu não teria a tristeza daqueles que deveriam alegrar-me; confiando em vós todos que a minha alegria seria a alegria de todos vocês. Porque em muita tribulação e angústia de coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que você seria feita tristes, mas que você pode conhecer o amor que tenho especialmente para você. ( 1: 15-2: 4 )

    A nossa sociedade muitas vezes julga as pessoas pelo que fazem, e não por seu caráter. Para os heróis do esporte, estrelas de cinema, empresários ou políticos, é o desempenho, não o princípio, o que conta.Infelizmente, essa perspectiva pragmática sequer se infiltrou na igreja. Os pastores, por exemplo, são muitas vezes avaliados pelos sinais exteriores de sucesso-o tamanho de suas congregações, seu sucesso como arrecadadores de fundos, a extensão de seus ministérios de rádio ou TV, o quão bem seus livros vendem, ou a sua influência no público arena. Mas tais critérios externos (pelo qual muitos falsos professores e líderes de culto poderia ser julgado sucesso) não impressionam a Deus. Ao contrário de "o homem [que] olha para o exterior, ... o Senhor olha para o coração" ( 1Sm 16:7 ). Ele viveu uma vida que estava visivelmente acima de qualquer suspeita, como sua consciência testemunhou ( At 23:1 ; 2Tm 1:32Tm 1:3 , ele escreveu:

    Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus.
    Como ele escreveu esta carta, Paulo, como tantas vezes em seu ministério, estava sendo impiedosamente atacados. Porque Deus tão poderosamente usado, ele foi um dos principais alvos dos ataques de Satanás. Este ataque, no entanto, profundamente perturbado ele, porque ele veio de sua amada igreja de Corinto-a igreja Paulo tinha dado, pelo menos, 18 meses de sua vida ao nascimento. O ataque da igreja veio na forma de pecado, motim, e falsidade ideológica, liderada por alguns falsos mestres auto-nomeados que buscavam desacreditar Paulo e destruir sua reputação aos olhos da congregação de Corinto.Depois que o povo perdeu a confiança em Paulo, que esperavam para substituí-lo como mestres autorizados. Eles teriam então a plataforma que eles precisavam para ensinar suas doutrinas demoníacas. Para atingir esse objetivo o mal, eles atacaram o apostolado de Paulo, caráter e ministério em todos os níveis possíveis.
    Segundo Corinthians é a defesa de Paulo de sua autenticidade e integridade espiritual contra ataques caluniosos os falsos apóstolos. Em 1: 12-14 , ele deu uma defesa geral de sua retidão pessoal, apelando para a mais alta corte do reino humano, sua própria consciência. Como observado no capítulo anterior deste volume, de consciência do apóstolo exonerou-o de todas as falsas acusações levantadas contra ele.Sua vida pessoal, relações com os outros, e ministério foram todos acima de qualquer suspeita. Depois que a resposta geral, Paulo respondeu em 1: 15-2: 4 a acusação específica que ele não era confiável. Os falsos apóstolos alegou que Paulo não sempre falar a verdade, mas foi infiel, inconstante, e vacilante. Eles apoiaram que acusação forjada com a mais frágil, prova mais trivial: a mudança de planos de viagem de Paulo.

    Em vez de simplesmente explicar por que ele fez essa mudança de planos, Paulo lidou com a questão mais profunda de sua integridade e veracidade. Ao invés de se envolver em uma batalha de detalhes, de acusações e contra específicos, ele elevou a discussão para os motivos e atitudes de seu coração. Ao fazer isso, ele deu uma olhada inestimável em um homem nobre de Deus. Como este texto se desenrola, revela sete atitudes que eram os benchmarks de seu caráter espiritual: lealdade, honestidade, confiabilidade, autenticidade, sensibilidade, pureza e amor.

    Lealdade

    Neste confiança que se destina, em primeiro a vir até você, para que você possa duas vezes receber uma bênção; ou seja, para passar o seu caminho para a Macedônia, e da Macedônia para chegar até você e por você para ser ajudado na minha viagem para a Judéia. ( 1: 15-16 )

    A única razão pela qual Paulo planejava visitar o Corinthians em primeiro lugar foi a sua lealdade para com eles. Foi em a confiança expressa no versículo 14 , que o Corinthians seria tão leais a ele como ele era para eles, de que Paulo tinha a intenção, a princípio, vir a eles. Apesar da rebelião contra ele na congregação de Corinto, Paulo acreditava que a maioria ainda era leal a ele. Em I Coríntios 16:5-6 , Paulo escreveu que tinha a intenção de deixar Éfeso, ministro na Macedónia, em seguida, vêm para passar o inverno (quando a viagem era difícil) com os crentes de Corinto. Depois de escrever I Coríntios, Paulo decidiu mudar seu plano e também fazer uma visita a Corinto antes de ir para a Macedônia para que o Corinthians pode receber duas vezes a bênção ( charis, "graça", "favor", "benefício") de comunhão com ele antes e depois de sua viagem macedônio. De acordo com este plano de viagem revista, Paulo iria passar através de Corinto em seu caminho para a Macedônia, e novamente no caminho de volta da Macedônia. O Corinthians, então, ajudá-lo em sua jornada para a Judéia. Adicionando uma segunda visita a Corinto foi mais uma prova de Paulo amor e lealdade para com os crentes de lá.

    No entanto, como ele vai explicar mais tarde (cf. 1: 23-2: 1 ), o apóstolo teve de cancelar a primeira visita e reverter para seu plano original de visitar Corinto somente após ministrar na Macedônia. Inimigos de Paulo aproveitou esta pequena alteração em planos de viagem e acusou-o de falta de confiança e inconstância. Eles ridiculamente, mas aparentemente com algum sucesso, argumentou que, se as declarações de Paulo sobre seus planos de viagem eram indignos de confiança, por que o Corinthians acreditar em suas afirmações teológicas?

    Mas Paulo não era inconstante. Suas circunstâncias mudaram, mas não a sua atitude de coração. Aqui, Paulo afirma que ele é leal a seu rebanho. Ele sempre faria o que pudesse para seu benefício espiritual, como o Corinthians teve ampla evidência para provar.

    Honestidade

    Portanto, eu não estava vacilando quando eu pretendia fazer isso, eu estava? Ou o que eu proponho, faço-o segundo a carne, para que comigo não haverá sim, sim e não, não ao mesmo tempo? Mas, como Deus é fiel, a nossa palavra para vós não é sim e não. ( 1: 17-18 )

    Não contente com a impugnar sua lealdade, acusadores de Paulo também questionaram sua honestidade. Paulo foi provavelmente citando uma de suas acusações quando ele negou que ele era culpado devacilante no que ele havia dito que pretendia fazer. O apóstolo achei incrível que alguém iria interpretar uma mudança de planos de viagem, como prova de um caráter desonesto. Certamente, os coríntios não foram desprezados pela mudança de Paulo em planos; as duas visitas tornaram-se, em vez de uma longa visita (cf. 1 Cor. 16: 6-7 ).

    As palavras METI ara na primeira pergunta de Paulo introduzir uma questão que exige uma resposta indignada, negativo. Paulo disse em efeito, "Eu estava vacilando quando eu pretendia fazer isso? De jeito nenhum "Ele não era um oportunista safado!; não, inconstante, mentiroso frívola raso. Nem ele Proposito, segundo a carne. Paulo não fazer planos em modo puramente humano. Ele não procurou agradar a si mesmo, tomar decisões para atender seus próprios interesses egoístas. Ele não falava de ambos os lados de sua boca; suas palavras não eram sim, sim e não, não ao mesmo tempo. Depois de observar de perto a vida de Paulo durante seus mais de 18 meses em sua cidade, o Corinthians teve muitos motivos para afirmar que ele era um homem honesto.

    Para apoiar sua afirmação de honestidade, Paulo declarou enfaticamente, Mas, como Deus é fiel, a nossa palavra para vós não é sim e não. Ele pode ter sido de um juramento, corajosamente chamando a Deus como testemunha fiel à sua veracidade (cf. v. 23 ; 11:10 , 31 ; Rm 1:9 ; . Fp 1:8, únicos enganosas destinadas a deturpar a verdadeira intenção por causa de algum ganho pessoal. Durante o seu julgamento perante o Sinédrio, Jesus ainda permitiu que fosse colocado sob juramento pelo sumo sacerdote ( Matt. 26: 63-64 ). O ponto de Paulo é que Deus é verdadeiro, e ele, como representante de Deus, também é verdadeiro. Não importa o quanto seus planos mudaram, Paulo permaneceu tanto leal e honesto.

    Confiança

    Porque o Filho de Deus, Cristo Jesus, que entre vós foi pregado por nós, por mim, Silvano e Timóteo não-foi sim e não, mas é sim nEle. Pois todos os que são as promessas de Deus, nele são yes; portanto, também por meio dele é o nosso amém para a glória de Deus através de nós. ( 1: 19-20 )

    Ao longo da história da igreja, os hereges sempre agredido a natureza de Cristo, e os falsos apóstolos em Corinto parecem ser uma exceção em seu esforço para diminuir a Ele. Tendo caluniosamente acusado Paulo de ser indigno de confiança por causa de sua mudança de planos de viagem, eles também alegou que o seu ensinamento sobre o Senhor Jesus não era confiável. Respondendo a seu ataque a seu Senhor, Paulo enfatizou a natureza de Cristo como o Deus-homem, usando o completo, título rico do Filho de Deus, Jesus Cristo.

    Paulo não era o único que pregou as verdades de o Filho de Deus aos Coríntios; Silvano e Timóteo havia pregado a mensagem para eles. Silvano (Silas) era um líder de destaque na igreja de Jerusalém. O Concílio de Jerusalém lhe confiou para levar a decisão para a igreja de Antioquia ( At 15:22 ). Mais tarde, ele tornou-se companheiro de Paulo na segunda viagem missionária do apóstolo, substituindo Barnabé ( Atos 15:39-40 ). Timoteo era amado filho de Paulo na fé. Como o filho de uma mãe cristã judia e pai pagão Gentil ( At 16:1 ). Em 1Co 1:30 Paulo declarou que "Cristo Jesus ... se tornou para nós sabedoria de Deus, justiça, santificação e redenção." Para Colossenses ele escreveu: "Porque aprouve do Pai para toda a plenitude a habitar nele ... Porque nele toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea "( Cl 1:19 ; Cl 2:9. ; Rm 9:5 ; Rm 15:33 ; Rm 16:27 ; Gl 1:5. ; Fp 4:20 ; 1Tm 1:171Tm 1:17. ; 1Tm 6:16 ; 2Tm 4:182Tm 4:18. ; He 13:21. ; 1Pe 4:111Pe 4:11 ; 1Pe 5:11 ; 2Pe 3:182Pe 3:18 ; Jd 1:25 ; 1Co 1:301Co 1:30 ; 1Co 3:1 ;Gl 2:20 ; . Ef 5:8 ), a negar sua autenticidade foi, figurativamente, para serrar o galho em que estavam sentados.

    Em segundo lugar, Deus ungiu crentes. Para ungir alguém está a encomendar-los para o serviço (cf. Ex 28:41. ; Nu 3:3 ; 2Sm 2:42Sm 2:4 ; 1Rs 5:1 ; Sl 89:20. ). O verbo Chrio ( ungido ) aparece outras quatro vezes no Novo Testamento, cada vez em uma passagem referindo-se a Cristo ( Lc 4:18 ; At 4:27 ; At 10:38 ; He 1:9 ), que orienta, capacita e ensina-los ( 1Jo 2:20 , 1Jo 2:27 ).

    Em terceiro lugar, Deus selou crentes. Sphragizō ( selado ) refere-se a estampar uma marca de identificação em algo (cf. Mt 27:66. ; Jo 3:33 ; Jo 6:27 ; Rm 15:28. ; Rev. 7: 3-4 ) . Aqui, como em Ef 1:13Ef 4:30 e 2Tm 2:19 , refere-se aos crentes ', carimbado como a de Deus, receber a habitação do Espírito Santo ( Rm 8:9. ).

    Deus colocou Paulo e todos os crentes sobre a promessa inabalável e eterna da salvação em Cristo. Deus garantiu que a promessa da herança eterna através da habitação do Espírito Santo. Que tolice que era, à luz de Paulo pregar aqueles glorioso, realidades divinas eternas, a questionar a sua legitimidade como um apóstolo por causa de uma pequena mudança em seus planos de viagem!

    Sensibilidade

    Mas eu chamo de Deus como testemunha de minha alma, que para poupá-lo eu vim não mais a Corinto. Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas são trabalhadores com você para a sua alegria; para em sua fé estais firmes. Mas eu determinei isso para o meu próprio bem, que eu não viria para você na tristeza novamente. ( 1: 23-2: 1 )

    Só depois de defender sua integridade, afirmando sua lealdade, honestidade, confiabilidade e autenticidade que Paulo finalmente explicar por que ele mudou seus planos de viagem. E ele prefaciou sua explicação com o juramento solene Invoco a Deus como testemunha de minha alma. O apóstolo apelou a Deus para verificar a veracidade do que ele estava prestes a escrever e para julgá-lo se ele estivesse mentindo.

    Foi para poupar os coríntios a vara da disciplina (cf. 13: 2 , 10 ; 1Co 4:21 ) que Paulo . não mais chegou a Corinto Ele misericordiosamente queria dar-lhes tempo para corrigir os problemas que ele escreveu em 1 de Corinthians. Além disso, alguns em Corinto eram culpados de ser levado em motim (o motim que levou Paulo a escrever a "carta severa" referido 2Co 2:42Co 2:4. ). Ele alegou nenhuma autoridade sobre a sua fé, que era um assunto privado entre eles e Deus. A fé salvadora é um assunto pessoal entre o crente e Deus. Ninguém, mas o Senhor tem autoridade sobre essa relação. A salvação é uma questão individual e não vem através de uma organização eclesiástica hierárquica.

    Paulo foi determinada não só por causa deles, mas também para o seu próprio bem, que ele não viria para o Corinthians na tristeza novamente. O apóstolo estava se referindo a uma dolorosa visita que havia feito anteriormente a Corinto. Aprender de chegada dos falsos profetas, Paulo deixou Éfeso e se apressou a Corinto para lidar com a situação. A visita não foi um sucesso; de fato, alguém (possivelmente um dos falsos apóstolos) abertamente insultado Paulo (cf. 2 Cor. 2: 5-8 , 2Co 2:10 ; 2Co 7:12 ), eo Corinthians não defendê-lo. Foi essa visita dolorosa que tinha solicitado Paulo a escrever a "carta de grave", ele se refere o 2: 4 . Ao dar o tempo Corinthians de arrepender-se, Paulo esperava para evitar outro encontro doloroso com eles. Assim, não foi motivado sua mudança de planos de viagem pela inconstância e falta de confiabilidade, como os falsos mestres reivindicado, mas pela sensibilidade de Paulo para com sua amada igreja.

    Pureza

    Porque, se eu te causar tristeza, que, em seguida, me faz feliz, mas aquele a quem eu fiz triste? Esta é a mesma coisa que eu escrevi para você, de modo que quando eu vim, eu não teria a tristeza daqueles que deveriam alegrar-me; confiando em vós todos que a minha alegria seria a alegria de todos vocês. ( 2: 2-3 )

    Sensibilidade e paciência de Paulo com o Corinthians não significava que ele não estava disposto a discipliná-los, se eles não se arrependeram. Seu zelo pela pureza da igreja o fez disposto a causar -lhes dor , se necessário. Se ele fez, a única coisa que o faria feliz seria o arrependimento daqueles a quem ele . contristados Era sua preocupação com a pureza na igreja de Corinto, que levou as cartas que eleescreveu -los (cf. 2: 9 ; 7: 8 ). Paulo, naturalmente, esperava que eles se arrependessem, de modo que quando ele veio a Corinto, ele não teria a tristeza de quem deveria fazer ele se alegrar. Mas, ao contrário de muitos na igreja evangélica de hoje, Paulo não colocar a unidade da Igreja acima da verdade e santidade. Ele estava disposto a confrontar o pecado não arrependido, mesmo à custa de sua própria alegria.

    Paulo esperava as questões pecaminosas ele confrontadas em suas cartas seriam liquidadas antes que ele visitou novamente Corinth, e ele tinha confiança de que eles seriam. Então, sua alegria seria a alegria de los todos; eles não poderiam ter alegria mútua, enquanto o Corinthians continuou em pecado. A expressão de Paulo de confiança no Corinthians também foi concebido para incentivar a maioria da congregação, que olhou para ele como seu líder espiritual reverenciado. Que a sua confiança não foi descabida tornou-se evidente quando Tito retornou de Corinto com a notícia de que a maioria havia se arrependido ( 7: 6-16 .).

    Sensibilidade e o desejo de evitar o confronto desnecessário deve ser sempre equilibrada com um compromisso com a pureza da igreja. (Para uma discussão mais aprofundada sobre este assunto, consulte a discussão de 12: 19-13: 3 . em capítulos 33:36 deste volume)

    Amar

    Porque em muita tribulação e angústia de coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que você seria feita tristes, mas que você pode conhecer o amor que tenho especialmente para você. ( 2: 4 )

    Levou o amor real, não sentimentalismo, por Paulo para confrontar o pecado do Corinthians. Escrevendo um Corinthians e, especialmente, a "carta severa" lhe causou muita aflição e angústia de coração emuitas lágrimas. Nada é mais doloroso para um pastor de confrontar o pecado em sua amada congregação. Mas o objetivo de Paulo, por escrito, foi não de modo que eles seriam feitos tristes, mas que o Corinthians pode conhecer o amor que ele tinha especialmente para eles. Ele não tinha prazer em sua tristeza, mas desejar que iria levá-los ao arrependimento (cf. 07:10 ) e de alegria. O apóstolo exemplificou a verdade de Provérbios 27:6 : "Fiéis são as feridas de um amigo."

    Os professores que encontram-se estivesse morto errado sobre Paulo. Ele não era um enganador indigno de confiança, e tomar uma questão trivial e tentar usá-lo para desacreditar seu ministério era repreensível. Ao examinar seu coração honestamente diante de Deus, Paulo encontrou lealdade, honestidade, confiabilidade, autenticidade, sensibilidade, pureza e amor-os traços que marcam todos os pastores piedosos.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Introdução ao Livro de II Coríntios

    Prefácio

    Introdução Geral Introdução às Cartas Paulinas Introdução às Cartas aos Coríntios

    Capítulo

    1

    Capítulo 5

    Capítulo

    9

    Capítulo 13

    Capítulo

    2

    Capítulo 6

    Capítulo

    10

    Capítulo

    3

    Capítulo 7

    Capítulo

    11

    Capítulo

    4

    Capítulo 8

    Capítulo

    12

    PREFÁCIO




    ÍNDICE

    Lanço este volume da coleção The Daily Study Bible com uma pergunta em minha mente a respeito de como será recebido.

    Nos dois volumes que escrevi anteriormente, o de Atos e o de Lucas, o material bíblico oferecia uma história grandiosa e emocionante para entusiasmar o leitor. Nem o comentarista mais incompetente poderia arruinar os livros escritos por Lucas. Mas com Paulo o assunto muda. Faz muito tempo, o autor da Segunda Epístola de Pedro disse que nas epístolas de Paulo havia algumas coisas difíceis de entender (2Pe 3:16). Sem dúvida alguma, as cartas de Paulo são difíceis. Ninguém pode lê-las com a mesma facilidade com que se lê o evangelho de Lucas ou os At. Pela mesma razão é muito necessário estudá— las com cuidado e sistematicamente.

    No mundo antigo, os partos tinham um costume — não davam de comer a seus jovens até que não transpiravam. Com respeito às cartas de Paulo, podemos dizer com certeza que não alimentarão o homem que as estuda, a não ser que esteja preparado para transpirar mentalmente. Se estivermos dispostos a nos esforçar e estudar, as cartas de Paulo não serão uma simples comida, mas um banquete, De modo que ao pretender publicar este livro, pergunto-me quanta gente, em nossas igrejas ou fora delas está preparada para fazer o esforço de estudar a Paulo. Posso dar testemunho da gloriosa experiência que tive ao viver com Paulo durante os meses em que escrevi estes estudos.

    Ao escrever sobre as Cartas aos Coríntios, devo agradecer ao "Comentário sobre Primeira Coríntios" de T. C. Edwards, aos de Robertson e Plummer no International Criticai Commentary, e ao valiosíssimo trabalho de A. Menzies sobre Segunda Coríntios. Não que respeita a versões da Bíblia, acompanharam-me sempre a American Revised Standard Version e "Letters to Young Churches" de J. B. Phillips.

    William Barclay

    INTRODUÇÃO GERAL

    Pode dizer-se sem faltar à verdade literal, que esta série de Comentários bíblicos começou quase acidentalmente. Uma série de estudos bíblicos que estava usando a Igreja de Escócia (Presbiteriana) esgotou-se, e se necessitava outra para substituí-la, de maneira imediata. Fui solicitado a escrever um volume sobre Atos e, naquele momento, minha intenção não era comentar o resto do Novo Testamento. Mas os volumes foram surgindo, até que o encargo original se converteu na idéia de completar o Comentário de todo o Novo Testamento.
    Resulta-me impossível deixar passar outra edição destes livros sem expressar minha mais profunda e sincera gratidão à Comissão de Publicações da Igreja de Escócia por me haver outorgado o privilégio de começar esta série e depois continuar até completá-la. E em particular desejo expressar minha enorme dívida de gratidão ao presidente da comissão, o Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., M.A., D.D., e ao secretário e administrador desse organismo editar, o Rev. Andrew McCosh, M.A., S.T.M., por seu constante estímulo e sua sempre presente simpatia e ajuda.

    Quando já se publicaram vários destes volumes, nos ocorreu a idéia de completar a série. O propósito é fazer que os resultados do estudo erudito das Escrituras possam estar ao alcance do leitor não especializado, em uma forma tal que não se requeiram estudos teológicos para compreendê-los; e também se deseja fazer que os ensinos dos livros do Novo Testamento sejam pertinentes à vida e ao trabalho do homem contemporâneo. O propósito de toda esta série poderia resumir-se nas palavras da famosa oração de Richard Chichester: procuram fazer que Jesus Cristo seja conhecido de maneira mais clara por todos os homens e mulheres, que Ele seja amado mais entranhadamente e que seja seguido mais de perto. Minha própria oração é que de alguma maneira meu trabalho possa contribuir para que tudo isto seja possível.

    INTRODUÇÃO GERAL ÀS CARTAS DE PAULO As cartas de Paulo

    No Novo Testamento não há outra série de documentos mais interessante que as cartas de Paulo. Isto se deve a que de todas as formas literárias, a carta é a mais pessoal. Demétrio, um dos críticos literários gregos mais antigos, escreveu uma vez: "Todos revelamos nossa alma nas cartas. É possível discernir o caráter do escritor em qualquer outro tipo de escrito, mas em nenhum tão claramente como nas epístolas" (Demétrio, On Style, 227).

    Justamente pelo fato de Paulo nos deixar tantas cartas, sentimos que o conhecemos tão bem. Nelas abriu sua mente e seu coração àqueles que tanto amava; e nelas, até o dia de hoje, podemos ver essa grande inteligência abordando os problemas da Igreja primitiva, e podemos sentir esse grande coração pulsando com o amor pelos homens, mesmo que estivessem desorientados e equivocados.

    A dificuldade das cartas

    E entretanto, é certo que não há nada tão difícil como compreender uma carta. Demétrio (em On Style,
    223) cita um dito do Artimón, que compilou as cartas do Aristóteles. Dizia Artimón que uma carta deveria ser escrita na mesma forma que um diálogo, devido a que considerava que uma carta era um dos lados de um diálogo. Dizendo o de maneira mais moderna, ler uma carta é como escutar a uma só das pessoas que tomam parte em uma conversação telefônica. De modo que quando lemos as cartas de Paulo freqüentemente nos encontramos com uma dificuldade: não possuímos a carta que ele estava respondendo; não conhecemos totalmente as circunstâncias que estava enfrentando; só da carta podemos deduzir a situação que lhe deu origem. Sempre, ao ler estas cartas, nos apresenta um problema dobro: devemos compreender a carta, e está o problema anterior de que não a entenderemos se não captarmos a situação que a motivou. Devemos tratar continuamente de reconstruir a situação que nos esclareça carta.

    As cartas antigas

    É uma grande lástima que se chamasse epístolas às cartas de Paulo. São cartas no sentido mais literal da palavra. Uma das maiores chaves na interpretação do Novo Testamento foi o descobrimento e a publicação dos papiros. No mundo antigo o papiro era utilizado para escrever a maioria dos documentos. Estava composto de tiras da medula de um junco que crescia nas ribeiras do Nilo. Estas tiras ficavam uma sobre a outra para formar uma substância muito parecida com nosso papel de envolver. As areias do deserto do Egito eram ideais para a preservação do papiro, porque apesar de ser muito frágil, podia durar eternamente se não fosse atingido pela umidade. De modo que das montanhas de escombros egípcios os arqueólogos resgataram literalmente centenas de documentos, contratos de casamento, acordos legais, inquéritos governamentais, e, o que é mais interessante, centenas de cartas particulares. Quando as lemos vemos que todas elas respondiam a um modelo determinado; e vemos que as cartas de Paulo reproduzem exata e precisamente tal modelo. Aqui apresentamos uma dessas cartas antigas. Pertence a um soldado, chamado Apion, que a dirige a seu pai Epímaco. Escrevia de Miseno para dizer a seu pai que chegou a salvo depois de uma viagem tormentosa.

    "Apion envia suas saudações mais quentes a seu pai e senhor Epímaco. Rogo acima de tudo que esteja bem e são; e que. tudo parta bem para ti, minha irmã e sua filha, e meu irmão. Agradeço a meu Senhor Serapi [seu Deus] que me tenha salvado a vida quando estava em perigo no mar. logo que cheguei ao Miseno obtive meu pagamento pela viagem —três moedas de ouro. Vai muito bem. portanto te rogo, querido pai, que me escreva, em primeiro lugar para me fazer saber que tal está, me dar notícias de meus irmãos e em terceiro lugar, me permita te beijar a mão, porque me criaste muito bem, e porque, espero, se Deus quiser, me promova logo. Envio minhas quentes saudações a Capito, a meus irmãos, a Serenila e a meus amigos. Envio a você um quadro de minha pessoa pintado pelo Euctemo. Meu nome militar é Antônio Máximo. Rogo por sua saúde. Sereno, o filho do Agato Daimón, e Turvo, o filho do Galiano, enviam saudações. (G. Milligan, Seleções de um papiro grego, 36).

    Apion jamais pensou que estaríamos lendo sua carta a seu pai mil e oitocentos anos depois de havê-la escrito. Ela mostra o pouco que muda a natureza humana. O jovem espera que ser logo ascendido. Certamente Serenila era a noiva que tinha deixado em sua cidade. Envia á sua família o que na antiguidade equivalia a uma fotografia. Esta carta se divide em várias seções.

    1. Há uma saudação.
    2. Roga-se pela saúde dos destinatários.
    3. Agradece-se aos deuses.
    4. Há o conteúdo especial.
    5. Finalmente, as saudações especiais e os pessoais.

    Virtualmente cada uma das cartas de Paulo se divide exatamente nas mesmas seções. as consideremos com respeito às cartas do apóstolo.

    1. A saudação: Rm 1:1; 1Co 1:1; 2Co 1:1; Gl 1:1; Ef 1:1; Fp 1:1; Comesse guloseimas Fp 1:1-2; Colossenses 4:12-15; 1 Tessalonicenses 5:26.

    É evidente que quando Paulo escrevia suas cartas o fazia segundo a forma em que todos faziam. Deissmann, o grande erudito, disse a respeito destas cartas: "Diferem das mensagens achadas nos papiros do Egito não como cartas, mas somente em que foram escritas por Paulo." Quando as lemos encontramos que não estamos diante de exercícios acadêmicos e tratados teológicos, mas diante de documentos humanos escritos por um amigo a seus amigos.

    A situação imediata

    Com bem poucas exceções Paulo escreveu suas cartas para enfrentar uma situação imediata. Não são tratados em que Paulo se sentou a escrever na paz e no silêncio de seu estudo. Havia uma situação ameaçadora em Corinto, Galácia, Filipos ou Tessalônica. E escreveu para enfrentá-la. Ao escrever, não pensava em nós absolutamente; só tinha posta sua mente nas pessoas a quem se dirigia. Deissmann escreve: "Paulo não pensava em acrescentar nada às já extensas epístolas dos judeus; e menos em enriquecer a literatura sagrada de sua nação... Não pressentia o importante lugar que suas palavras ocupariam na história universal; nem sequer que existiriam na geração seguinte, e muito menos que algum dia as pessoas as considerariam como Sagradas Escrituras."

    Sempre devemos lembrar que não porque algo se refira a uma situação imediata tem que ser de valor transitivo. Todos os grandes cantos de amor foram escritos para uma só pessoa, mas todo mundo adora. Justamente pelo fato de as cartas de Paulo serem escritas para enfrentar uma situação ameaçadora ou uma necessidade clamorosa ainda têm vida. E porque a necessidade e a situação humanas não mudam, Deus nos fala hoje através delas.

    A palavra falada

    Devemos notar mais uma coisa nestas cartas. Paulo fez o que a maioria das pessoas faziam em seus dias. Normalmente ele não escrevia suas cartas; ditava-as e logo colocava sua assinatura autenticando-as. Hoje sabemos o nome das pessoas que escreveram as cartas. Em Rm 16:22, Tércio, o secretário, inclui suas saudações antes de finalizar a carta. Em 1Co 16:21 Paulo diz: “A saudação, escrevo-a eu, Paulo, de próprio punho.” Ou seja: Esta é minha própria assinatura, meu autógrafo, para que possam estar seguros de que a carta provém de mim. (Ver Cl 4:18; 2 Tessalonicenses 2Co 3:17.)

    Isto explica muitas coisas. Às vezes é muito difícil entender a Paulo, porque suas orações começam e não terminam nunca; sua gramática falha e suas frases se confundem. Não devemos pensar que Paulo se sentou tranqüilo diante de um escritório, e burilou cada uma das frases que escreveu. Devemos imaginá-lo caminhando de um lado para outro numa pequena habitação, pronunciando uma corrente de palavras, enquanto seu secretário se apressava a escrevê-las. Quando Paulo compunha suas cartas, tinha em mente a imagem das pessoas às quais escrevia, e entornava seu coração em palavras que fluíam uma após outra em seu desejo de ajudar. As cartas de Paulo não são produtos acadêmicos e cuidadosos, escritos no isolamento do estudo de um erudito; são correntes de palavras vitais, que vivem e fluem diretamente de seu coração ao dos amigos aos quais escrevia.

    INTRODUÇÃO ÀS CARTAS AOS CORÍNTIOS

    A grandeza de Corinto

    Um olhar ao mapa da Grécia nos mostrará que Corinto foi feita para ser grande. O sul da Grécia era virtualmente uma ilha. No Oeste o golfo da Salônica penetra profundamente na terra, e no Este o golfo de Corinto. Tudo o que une às duas partes da Grécia é um pequeno istmo de só seis quilômetros de largura. Nessa estreita bandagem de terra está Corinto. Tal localização fazia inevitável que a cidade fora um dos centros comerciais maior do mundo antigo. Todo o comércio do Norte e do Sul da Grécia devia passar por ela; não havia nenhum outro caminho. Todo o comércio de Atenas e do norte da Grécia a Esparta e o Peloponeso tinha que passar por ali, devido ao fato de Corinto estar no pequeno cabo de terra que unia os dois.
    Mas acontecia que não só o comércio do Norte e do Sul da Grécia passava por Corinto, mas sim grande parte do comércio Deste ao Oeste do Mediterrâneo devia passar por ela. O extremo Sul da Grécia se chamava Cabo Malea, ou como se chama agora, Cabo Matapán. Era muito perigoso, e costeá-lo nos tempos antigos era mais ou menos o mesmo que bordejar o Cabo de Fornos até há pouco tempo. Os gregos tinham dois provérbios que demonstravam o que pensavam a respeito de uma viagem pelo lugar: "Quem navegar costeando Malea deve esquecer-se de seu lar", e "Quem navegar costeando Malea deve primeiro fazer o testamento." O resultado era que os marinheiros seguiam por um de dois caminhos. Navegavam pelo golfo de Salônica, e, se seus barcos eram o suficientemente pequenos, tiravam-nos da água, punham-nos sobre paus de macarrão, e os levavam através do istmo, e voltavam a jogá-los do outro lado. O istmo se chamava Diolkos, o lugar pelo qual se arrastam as coisas. Se não fosse possível seguir por esse caminho porque o barco era muito grande, desembarcava-se o carregamento, os estivadores o levavam através do istmo, e o reembarcavam em outro barco do outro lado. Esta viagem de seis quilômetros através do istmo, onde agora corre o canal de Corinto, economizava uma viagem de mais de trezentos quilômetros em torno do Cabo Malea, o mais perigoso do Mediterrâneo.

    É fácil imaginar o enorme centro comercial que deve ter sido Corinto. Todo o tráfico da Grécia passava por ela; a maior parte do comércio entre o Este e o Oeste do Mediterrâneo escolhia passar por ela. Ao redor de Corinto havia outras três pequenas cidades, Leconio, a oeste do istmo, Cencréia ao este e Escoeno um pouco mais longe.
    Farrar escreve: "Os objetos de luxo encontravam logo seu caminho aos mercados que eram visitados por todas as nações do mundo civilizado — Bálsamo árabe, tâmaras da Fenícia, marfim da Líbia, tapetes de Babilônia, cabelo de cabra de Cilícia, lã de Liconio, escravos da Frígia." Corinto, como a chama Farrar, era a Feira de Vaidades do mundo antigo. Os homens a chamavam a Ponte da Grécia; alguém a chamou o Salão da Grécia.
    Tem-se dito que se um homem fica por bastante tempo no Piccadilly Circus mais cedo ou mais tarde poderá encontrar-se com todos os habitantes do país. Corinto era o Piccadilly Circus do Mediterrâneo. Para aumentar os visitantes de Corinto, esta era a sede dos Jogos ístmicos, que ocupavam no mundo antigo o segundo lugar depois dos Olímpicos. Era uma cidade rica e populosa com um dos centros comerciais maiores do mundo antigo.

    A maldade de Corinto

    Mas Corinto tinha outra cara. Tinha reputação por sua prosperidade material, mas era também sinônimo de pecado e imoralidade. A mesma palavra korinthiazesthai, corintianizar, tinha chegado a ser parte do idioma grego, e significava viver ébrio e na corrupção moral. Alio, um escritor grego, conta-nos que sempre que se imitava um coríntio no cenário era representado como ébrio. A própria palavra Corinto era sinônimo de corrupção. Mas na antiguidade havia uma fonte do mal em Corinto que era conhecida em todo mundo civilizado. Sobre o istmo havia uma colina chamada Acrópoles, e sobre ela estava o grande templo de Afrodite, a deusa do amor. A ele pertenciam mil sacerdotisas que eram prostitutas sagradas, e que ao entardecer desciam do Acrópoles e se ofereciam nas ruas de Corinto, até que surgiu um provérbio grego: "Nem todos os homens podem custear uma viagem a Corinto."

    Além destes pecados mais ásperos, floresciam em Corinto vícios muito mais recônditos, que tinham chegado com os comerciantes e os marinheiros de todas partes do mundo, até que Corinto não só foi sinônimo de riqueza e luxo, de alcoolismo e corrupção, mas também de imundície.

    A história de Corinto

    Divide-se em duas partes. Era uma cidade muito antiga. Tucídides, o historiador grego, sustenta que os primeiros trirremes, os barcos de guerra gregos, construíram-se em Corinto. A lenda diz que em Corinto se construiu o Argo, o barco em que Jasom navegou pelos mares, buscando o velo de ouro. Mas no ano 146 A. C. suportou um grande desastre. Nessa época os romanos estavam decididos a conquistar o mundo. Quando pensaram em reduzir a Grécia, Corinto encabeçou a posição e foi a defensora dos gregos. Mas os gregos não puderam resistir aos disciplinados romanos, e nesse ano Lúcio Múmio, o general romano, capturou a Corinto e a saqueou e devastou tão completamente que a converteu em um desolado montão de ruínas. Mas nenhum lugar com a localização de Corinto podia permanecer devastado por muito tempo. Quase exatamente cem anos depois, no 46 A. C. Júlio César a reconstruiu, e Corinto surgiu de suas ruínas. Converteu-se em uma colônia romana. O que é mais, chegou a ser capital, a metrópole da província romana de Acaia, que incluía virtualmente toda a Grécia.

    Nesses dias, que eram os de Paulo, sua população era muito heterogênea.

    1. Havia os veteranos romanos que César tinha enviado ali. Quando um soldado romano tinha servido por um tempo determinado, era-lhe outorgada a cidadania e era enviado a alguma cidade recém fundada e recebia terra para que ali se tornasse colono. Estas colônias romanas existiam em todo mundo, e sempre a espinha dorsal das mesmas era um contingente de soldados veteranos cujo serviço fiel lhes tinha levado a ganhar a cidadania.
    2. Quando se reconstruiu Corinto, voltaram os mercadores, devido ao fato de que sua localização ainda lhe dava supremacia no comércio.
    3. Havia muitos judeus na população. A nova cidade lhes oferecia oportunidades de comércio que não foram lentos em aproveitar.
    4. Havia um grupo de fenícios e frígios e gente do Oriente, com seus estranhos costumes exóticos e suas modalidades histéricas. Farrar fala desta "população de raça indefinida e heterogênea de aventureiros gregos e burgueses romanos, com uma pequena mescla de fenícios; essa massa de judeus, ex-soldados, filósofos, mercadores, marinheiros, libertos, escravos, marreteiros, e agentes de todo tipo de vícios". Ele a caracteriza como uma colônia "sem aristocracia, sem tradições e sem cidadãos bem estabelecidos".

    Lembremos os antecedentes de Corinto, recordemos seu renome por sua riqueza e seu luxo, pelo alcoolismo, a imoralidade e o vício, pelos atos vergonhosos e depois leiamos I Coríntios 6:9-11.

    "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós”.

    Nesta sede do vício, no lugar menos apropriado de todo o mundo grego. Paulo realizou uma de suas maiores obras, e se obteve um dos maiores triunfos do cristianismo.

    Paulo em Corinto

    Paulo permaneceu mais em Corinto que em qualquer outra cidade, com a única exceção de Éfeso. Tinha deixado a Macedônia com sua vida em perigo e tinha cruzado Atenas. Ali teve pouco êxito e seguiu a Corinto, onde permaneceu por dezoito meses. Damo-nos conta do pouco que conhecemos da tarefa de Paulo quando vemos que toda a história destes meses está resumida em 17 versículos (Atos 18:1-17). Quando chegou a Corinto, Paulo foi viver com Áqüila e Priscila. Pregou na sinagoga com grande êxito. Com a chegada de Timóteo e Silas da Macedônia redobrou seus esforços, mas os judeus eram tão teimosos e hostis, que tiveram que deixar a sinagoga. De modo que se estabeleceu na casa de Justo que vivia ao lado da mesma. A pessoa mais notável que se converteu foi Crispo, que era o principal da sinagoga, e teve muito êxito com o público em geral.

    No ano 52 d. C. Gálio foi nomeado novo governador de Corinto. Era famoso por sua simpatia e amabilidade. Os judeus trataram de aproveitar-se de sua posição como recém-chegado e de seu bom caráter e levaram perante ele a Paulo, para que o julgasse, acusando o de ensinar contra sua lei. Mas Gálio, com a imparcial justiça romana, negou-se a intervir no caso ou a tornar medidas. De modo que Paulo completou sua tarefa em Corinto e viajou a Síria.

    A correspondência com Corinto

    Estando em Éfeso no ano 55 d C. Paulo se inteirou de que nem tudo ia bem em Corinto e decidiu escrever à igreja do lugar. Há muitas possibilidades de que a correspondência com Corinto que possuímos esteja desordenada. Devemos recordar que as cartas de Paulo só se recolheram depois do ano 90 d. C. Em muitas das igrejas deve ter existido somente partes de papiro e certamente foi um problema uni-los; e parece que, quando se recolheram as cartas aos coríntios, não se descobriram todas e não foram ordenadas corretamente. Vejamos se podemos reconstruir o que aconteceu.

    1. Houve uma carta anterior a I Coríntios. Em 1Co 5:9 Paulo escreve: “Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros.” Isto se refere obviamente a uma cada anterior. Alguns eruditos crêem que essa carta se perdeu sem deixar rastros. Outros pensam que se encontra compreendida em II Coríntios 6:14—7:1. Em realidade essa passagem coincide com o que Paulo diz ter escrito. Não está de acordo com seu contexto, e se o saltemos e lemos diretamente desde 2Co 6:13 Am 7:2, vemos que o sentido da passagem é excelente e coerente. Os eruditos chamam a esta passagem a Carta Anterior e tudo o que podemos dizer é que é possível que se perdeu, ou que quando se recolheram as cartas, foi inserida erroneamente nessa passagem. (Devemos lembrar que as cartas originais não estavam divididas em capítulos nem em versículos. A divisão em capítulos se realizou só no século XIII e em versículos no XVI, e devido a isso o acerto da coleção de cartas se faria muito mas difícil.)
    2. Paulo recebeu notícias de várias fontes a respeito dos problemas em Corinto.
    3. Chegaram notícias daqueles que pertenciam à casa de Cloé (1Co 1:11 [Cloe = RA e RC; mas Cloé em BJ, TB, NTLH]), que relatavam as contendas que dividiam a igreja.
    4. Estéfanas, Fortunato e Acaico também levaram notícias em seu visita (1Co 16:17). Por meio do contato pessoal puderam completar a informação que Paulo tinha;
    5. Também recebeu notícias em uma carta na qual a igreja de Corinto pedia a direção de Paulo em distintos problemas. Em 1Co 7:1 Paulo começa dizendo “Quanto ao que me escrevestes.” Em resposta a ela Paulo escreveu I Coríntios A enviou a essa cidade ao que parece por meio de Timóteo (1Co 4:17)
    6. O resultado da carta foi que as coisas pioraram, e, embora não temos um relato direto das coisas, podemos deduzir que Paulo teve que fazer uma visita pessoal a Corinto. Em 2Co 12:14, Paulo escreve “Eis que, pela terceira vez, estou pronto a ir ter convosco.” Em 2Co 13:1, 2Co 13:2, diz mais uma vez que irá visitar os pela terceira vez. Logo, já que se menciona uma terceira visita, deve ter havido uma segunda. Temos o relato de só uma visita, a que encontramos em Atos 18:1-17. Não temos nenhuma informação da segunda. Mas Corinto estava a apenas dois ou três dias de viagem por mar desde Éfeso e Paulo deve ter feito uma visita relâmpago a Corinto,
    7. A visita não teve bom resultado. As questões se exacerbaram e o resultado foi uma carta terrivelmente severa. Certas passagens de 2 Coríntios falam dessa carta. Em 2Co 2:4 Paulo escreve: “Porque, no meio de muitos sofrimentos e angústias de coração, vos escrevi, com muitas lágrimas”. Em 2Co 7:8, diz: “Porquanto, ainda que vos tenha contristado com a carta, não me arrependo; embora já me tenha arrependido (vejo que aquela carta vos contristou por breve tempo).” A carta foi produto de uma grande angústia mental, foi tão severa que Paulo estava quase arrependido de havê-la enviado. Os eruditos a chamaram A Carta Severa. Temos a carta? Obviamente não pode tratar— se de 1 Coríntios, devido ao fato de que esta não é uma carta angustiada, e manchada pelas lágrimas. Quando Paulo a escreveu é evidente que a situação já estava controlada. Se lermos II Coríntios nos encontramos com uma divisão estranha. II Coríntios Dt 1:9; 2Co 7:13)
    8. Paulo se preocupava com esta carta. Não pôde esperar Tito voltar com a resposta, assim viajou para encontrá-lo (2Co 2:13; 2Co 7:5, 2Co 7:13). Encontrou-o em algum lugar da Macedônia e se inteirou de que tudo ia bem, e, provavelmente em Filipos, dedicou-se a escrever II Coríntios capítulos 2Co 1:1 a 9, a carta da reconciliação

    Stalker disse que as cartas de Paulo tiraram o teto das igrejas primitivas, permitindo ver tudo o que acontecia dentro delas. De nenhuma delas isto é tão certo como em relação às cartas a Corinto. Aqui vemos o que significava para Paulo "o cuidado de todas as igrejas". Nelas vemos os problemas e as desilusões, as tristezas e as alegrias. Vemos Paulo, o pastor de seu rebanho, levando as tristezas e os problemas de sua gente em seu coração

    AS SEIS CARTAS DE PAULO AOS CORÍNTIOS

    Antes de ler as cartas em detalhe, assinalemos a ordem das mesmas em forma tabulada

    1. A carta prévia que bem poderia estar contida no texto de II Coríntios 6:14—7:1.
    2. A chegada da gente de Cloé, Estéfano, Fortunato e Acaico e da carta que a igreja do Corinto envia a Paulo
    3. I Coríntios foi escrita em resposta, e foi enviada por meio de Timóteo.
    4. A situação piora e Paulo faz uma visita pessoal a Corinto, cujo fracasso é tão completo que quase lhe destroça o coração.
    5. A conseqüência desta visita é A carta severa que quase certamente está contida em II Coríntios 10:13, e que se envia por meio do Tito.
    6. Sem poder esperar a resposta, Paulo viaja para encontrar-se com Tito. Se reúne com ele na Macedônia, se inteira de que tudo está bem e, provavelmente desde Filipos, escreve 2 Coríntios 1:9, A carta da reconciliação.

    Os primeiros quatro capítulos de 1 Coríntios tratam sobre o estado de divisão que existia na igreja de Deus em Corinto. Em lugar de ser uma em Cristo estava dividida em seitas e partidos que se identificavam com os nomes de vários líderes e professores.

    Paulo considera que estas divisões surgiram devido ao fato de que os Coríntios pensavam muito a respeito da sabedoria e os conhecimentos humanos e muito pouco na pura graça de Deus. Em realidade, com toda sua pretendida sabedoria, encontram-se realmente em estado de imaturidade. Crêem que são inteligentes, mas em realidade não são mais capazes que meninos.


    Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 24

    II Coríntios 1

    Consolado para consolar — 2Co 1:1-7

    Atrás desta passagem há um tipo de resumo da vida cristã.

    1. Paulo escreve a seus amigos em Corinto como um homem que conhece a tribulação e seu rigor naqueles que a sofrem. A palavra que Paulo utiliza para significar aflição é thlipsis. Em grego comum esta palavra descreve sempre pressão física real sobre o homem.

    R. C. Trench escreve: "Quando, de acordo com a antiga lei inglesa, eram colocadas pesadas cargas sobre o peito dos que obstinadamente se negavam a confessar, e eram pressionados e esmagados até que morriam, estava-se fazendo literalmente o que significa a palavra thlipsis. Algumas vezes sobre o espírito do homem cai o peso e o mistério desta palavra incompreensível. Nos primeiros anos do cristianismo o homem que decidia ser cristão devia enfrentar problemas. Possivelmente teria que abandonar sua família, seus vizinhos pagãos lhe eram hostis, e sofria a perseguição das autoridades. O ser um verdadeiro cristão tem um preço, devido ao fato de que não existe cristianismo sem cruz.

    1. A resposta a este sofrimento reside na paciência. A palavra grega que se utiliza é hypomone. A característica de hypomone não é a aceitação simples e resignada dos problemas e provas: é triunfo e vitória. Descreve o espírito que, não só pode aceitar o sofrimento, mas também pode triunfar sobre ele. Alguém nos contou umas palavras que se disseram a uma pessoa que sofria: "O sofrimento dá cor à vida, não?" A pessoa respondeu: "Sim, mas decido escolher a cor." Assim como a prata se purifica com o fogo, o cristão pode sair melhor e mais forte de seus dias de prova. O cristão é o atleta de Deus cujos músculos espirituais se fortificam com a disciplina do treinamento das dificuldades.
    2. Mas não estamos sozinhos para enfrentar as provas e exercer essa paciência. O consolo de Deus chega a nós. Entre os versículos 3:7 o substantivo consolação e o verbo consolar se repetem nada menos que nove vezes. Esta palavra no Novo Testamento sempre significa muito mais que uma compaixão que alivia. Sempre coincide com o significado de sua raiz, a palavra latina fortis que significa bravo. O consolo cristão é aquele que brinda coragem, que permite que o homem enfrente tudo o que a vida pode lhe fazer. Paulo estava bem seguro de que Deus nunca enviava uma visão ao homem sem o poder para interpretá-la, que nunca lhe enviava uma tarefa sem a força para realizá-la. E além disto, existe sempre certa inspiração no sofrimento e no esforço em que possa incorrer o cristianismo de um homem, porque tal sofrimento, como o assinala Paulo, é a superabundância dos sofrimentos de Cristo que chega a nós. Compartilhamos seu sofrimento.

    Nos dias dos cavaleiros, estes estavam acostumados a pedir alguma tarefa especialmente difícil, algum dragão perigoso que enfrentar, para demonstrar sua devoção à mulher que amavam. É um privilégio sofrer por Cristo. Quando sobrevêm os dias difíceis o cristão pode dizer, como disse Policarpo, o Bispo de Esmirna, quando o ataram à fogueira: "Agradeço-te que me tenha considerado merecedor desta prova."

    1. O resultado supremo de todo isto é que obtemos o poder para consolar a outros que estão atravessando pela aflição. Paulo destaca que as coisas que lhe ocorreram e o consolo que recebeu o fizeram capaz de ser fonte de consolação para outros.

    Barrie nos relata como seu mãe perdeu a seu filho mais querido, e logo diz: "Ali minha mãe obteve seus olhos tenros, e é a razão pela qual outras mães corriam a ela quando perdiam seus filhos."

    Acerca de Jesus foi dito: “Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (He 2:18).

    Será valioso experimentar o sofrimento e a tristeza se isto nos capacitar para ajudar a outros que estão lutando com o fluxo e os golpes da vida.

    LEVADOS NOVAMENTE A DEUS

    II Coríntios 1:8-11

    O mais extraordinário a respeito desta passagem é que não temos nenhuma informação a respeito desta terrível experiência que Paulo deveu atravessar em Éfeso. Aconteceu-lhe algo quase impossível de suportar. Esteve num perigo tal que pensou ter chegado sua última hora e que não poderia escapar, e entretanto, além desta referência de passagem e outras parecidas nestas cartas não é relatado o que aconteceu. Existe uma tendência muito humana em exagerar as situações que se devem atravessar.
    Muitas vezes uma pessoa que sofreu uma simples operação, faz dela o tema de conversação por muito tempo.
    H. L. Gee nos conta a respeito de dois homens que se encontraram para fazer um negócio durante a guerra. Um não deixava de falar a respeito de como o trem em que viajou tinha sofrido um ataque aéreo. Mencionava a excitação, o perigo, sua escapada por tão pouca margem. O outro não dizia nada, mas no final expressou brandamente: "Bom, vejamos agora nosso negócio. Eu gostaria de ir cedo porque ontem à noite minha casa foi demolida por uma bomba."
    A pessoa que sofreu realmente não fala muito a respeito disso. O rei Jorge V tinha uma norma em sua vida: "Se tiver que sofrer me permitam agir como um animal bem criado, deixem ir e sofrer, em silêncio e sozinho." Paulo não exibia seus sofrimentos, e nós que sofremos muito menos teríamos que seguir seu exemplo.
    Mas Paulo viu que essa aterradora experiência pela qual tinha atravessado, era-lhe muito útil — ela o havia tornado a Deus. Tinha-lhe demonstrado sua dependência absoluta dEle. O perigo da prosperidade é que alenta a falsa independência. Faz-nos pensar que estamos capacitados a nos dirigir sozinhos. Para cada oração que se eleva a Deus nos dias de prosperidade, dez mil são feitas na adversidade. Como disse Lincoln: "Muitas vezes me vi levado a me ajoelhar para orar porque não tinha outro lugar aonde ir." Muitas vezes o homem descobre nas dificuldades quais são os seus verdadeiros amigos, e muitas vezes precisamos passar por momentos de adversidade para provar a nós mesmos quanto precisamos de Deus.

    O resultado disto foi que Paulo tinha uma confiança inamovível em Deus. Sabia agora além de todo argumento o que Deus podia fazer por ele. Se Ele o podia ajudar a atravessar essa situação, podia ajudá-lo em tudo. O grito alegre do salmista é o seguinte: “Pois livraste da morte a minha alma, das lágrimas, os meus olhos, da queda, os meus pés” (Sl 116:8). O que realmente converteu João Bunyan foi ouvir duas anciãs tomando sol "falando a respeito do que Deus tinha feito por suas almas". A confiança do cristão em Deus não é questão de teoria nem de especulação; pertence aos fatos e à experiência. Sabe o que Deus tem feito por ele e portanto não tem medo.

    Finalmente, Paulo pede que os coríntios orem por ele. Como o assinalamos com antecedência, o maior dos santos não se envergonha de pedir aos irmãos de menor importância que orem por ele. Temos muito pouco para dar a nossos amigos; podemos nos sentir ansiosos por não ter mais do que possuímos para compartilhar com aqueles que amamos. Por poucos que sejam nossos bens terrestres, podemos dar a eles o tesouro sem preço de nossas orações.

    NOSSA ÚNICA GLÓRIA

    II Coríntios 1:12-14

    Aqui começamos a perceber o tom das acusações que os coríntios estavam fazendo contra Paulo, e as calúnias com as quais estavam tentando sujá-lo.

    1. Deviam ter estado dizendo que na conduta de Paulo havia algo mais que o que saltava à vista. Sua resposta é que tinha vivido com a santidade e a pureza de Deus. Em sua vida não havia atos ocultos. Bem poderiamos adicionar uma nova bem-aventurança à lista: "Bem— aventurado é o homem que não tem nada que esconder."

    Uma velha piada conta de um homem que foi de porta em porta dizendo: "Fujam! Descobriu-se tudo." E como fugiam as pessoas, não se nem menos imaginar.
    Conta-se que uma vez um arquiteto se ofereceu para construir a casa a um filósofo grego. Seria edificada de tal forma que seria impossível olhar para dentro dela. O filósofo disse: "Pagarei o dobro se me construir uma casa com peças que possam ser vistas por todos."
    A palavra que Paulo utiliza para dizer pureza (eilikrineia) é muito interessante. Pode descrever algo que pode suportar a prova de ser sustentado contra a luz do sol e olhado com o sol brilhando através dele. Ditoso o homem cujas ações suportam a luz do dia e que, como Paulo, pode dizer que não existem ações ocultas em sua vida.

    1. Outros atribuíam a Paulo motivos ocultos. Sua resposta é que toda sua conduta está dominada, não pela sagacidade humana calculadora, mas pela graça de Deus. Não havia motivos ocultos na vida de Paulo. Burns, em outro contexto assinala quão difícil é descobrir "o motivo pelo qual o fizeram". Se somos honrados teremos que admitir que muito poucas vezes fazemos algo com motivos absolutamente puros. Mesmo quando fazemos algo bom podemos achar misturados motivos de prudência, de prestígio, de ostentação, de medo ou cálculos de recompensa. Os homens não poderão ver nunca esses motivos, mas, como disse São Tomé: "Os homens vêem a ação, mas Deus vê a intenção." A pureza na ação poderá ser difícil, mas a pureza nos motivos o é mais ainda. Poderemos viver essa pureza quando nós também pudermos dizer que nosso velho eu morreu e que Cristo vive em nós.
    2. Havia outros que diziam que em suas cartas Paulo não queria dizer o que escrevia. A resposta de Paulo foi que não existiam significados ocultos em suas palavras. As palavras são coisas estranhas. O homem pode utilizá-las para revelar seu pensamento tanto como para escondê-lo. Poucos de nós podemos dizer honestamente que damos a cada palavra que pronunciamos um significado total. Podemos dizer algo porque é o correto nessa situação, ou por parecer agradáveis; ou para evitar problemas. Tiago que viu os perigos da língua de maneira mais clara que qualquer outro homem disse: “Se alguém não tropeça em sua palavra, é um homem perfeito” (Jc 3:2, TB). Sem dúvida alguma seria um homem notável aquele que pudesse afirmar que atribui a cada palavra que pronuncia seu real significado.

    Na vida de Paulo não existiam ações nem motivos nem significados ocultos. Sem dúvida alguma isto é algo que devemos tentar alcançar.

    O SIM DE DEUS EM JESUS CRISTO

    II Coríntios 1:15-22

    À primeira vista esta é uma passagem difícil de compreender. Atrás dela há outra acusação caluniosa contra Paulo. Ele havia dito que visitaria os coríntios, mas a situação fez-se tão amarga que pospôs seu visita para não prejudicá-los (versículo 23). Seus inimigos o tinham acusado de repente de ser o tipo de homem que diz sim e não ao mesmo tempo. Diziam que fazia promessas frívolas com intenções inconstantes, e que não se podia obrigá-lo a dar um sim ou um não definidos.
    Isto era bastante grave, mas continuavam argumentando que "se não podemos confiar nas promessas cotidianas de Paulo, se não podemos depender dele para fazer o que ele disse que ia fazer, como podemos confiar nas coisas que nos disse a respeito de Deus? Como podemos crer que todas as boas novas que nos relatou a respeito das promessas de Deus são certas de maneira definitiva e final?"
    A resposta de Paulo é que podemos confiar em Deus, que Jesus não vacila entre um sim e um não. Logo expõe o assunto numa frase vívida: "Jesus é o 'sim' a todas as promessas de Deus." Quer dizer o seguinte: Se Jesus não tivesse vindo poderíamos ter duvidado das tremendas e preciosas promessas de Deus. Poderíamos haver dito que eram muito boas para serem certas. Mas um Deus que nos ama tanto que deu a seu

    Filho, com toda segurança cumprirá cada uma das promessas que fez. A vinda de Jesus, o fato de Jesus. Jesus mesmo escreve depois de cada promessa de Deus: "Sim! É certo!" Jesus é a garantia pessoal de Deus, de que a maior e a menor de suas promessas são certas. Todos os homens podem confiar implicitamente, podem crer sem questionar, podem depender totalmente do amor que há de fazê-lo.

    Apesar de os coríntios estarem caluniando a Paulo há uma verdade saudável: que a confiabilidade do mensageiro afeta a confiabilidade da mensagem. Pregar é sempre "dizer a verdade através da personalidade". E se as pessoas não podem confiar no pregador, o mais provável é que tampouco confie em sua mensagem. Entre as normas judias que consideravam a conduta e o caráter de um mestre, estabelecia-se que nunca devia prometer à classe algo que não pudesse ou não queria fazer. Fazê-lo é acostumar a classe à falsidade. Isto nos adverte que nunca devemos fazer promessas ligeiramente. Porque se o fazemos poderão romper-se de maneira ligeira também. Antes de prometer algo o homem deveria ter em conta o que lhe custará cumprir e assegurar-se de que é capaz e está disposto a cumpri-lo.
    Paulo continua dizendo duas grandes coisas.

    1. Através de Jesus dizemos "Amém" às promessas de Deus. Terminamos nossas orações dizendo "por Jesus Cristo nosso Senhor, Amém". Quando lemos as Escrituras muitas vezes concluem dizendo: "Amém". Significa assim seja, e a grande verdade é que utilizá-lo não é uma formalidade nem um ritual; é a palavra que expressa nossa confiança em que, devido ao fato de que Jesus veio, podemos oferecer nossas orações e nossas confidências a Deus, e que cremos em todas suas grandes promessas, porque Jesus é a garantia, o sim inquebrantável de Deus, de que nossas orações serão ouvidas e de que todas as grandes promessas são certas.
    2. Finalmente, Paulo fala a respeito dos penhor do Espírito. A palavra grega é arrabon, e correspondia à primeira entrega de um pagamento, que se dava como garantia de que se abonaria o resto. É uma palavra comum nos documentos legais gregos. Uma mulher que vende uma vaca recebe mil dracmas como arrabon de que o resto do preço de compra será pago. Umas bailarinas que foram contratadas para um festival num povoado recebem um tanto como arrabon, que estará incluído no pagamento final, mas que é uma garantia de que o contrato se cumprirá e se pagará a totalidade do lembrado.

    Um homem escreve a seu amo dizendo que pagou a Lampón, o caçador de ratos, um arrabon de oito dracmas para que comece a trabalhar e cace os ratos enquanto têm crias. Era o primeiro pagamento e a garantia de que se abonaria o resto.

    Todos conheciam esta palavra. De maneira que quando Paulo fala do Espírito Santo como penhor, arrabon, que Deus nos outorgou, quer significar que o tipo de vida que vivemos nEle e com seu ajuda é a primeira cota da vida no céu e a garantia de que a totalidade dessa vida algum dia se abrirá perante nós. O dom do Espírito Santo é a prova e a promessa de Deus de que virão coisas ainda mais grandiosas.

    QUANDO UM SANTO REPREENDE

    II Coríntios 1:23-242Co 2:1-4

    Aqui ressoa o eco de atos desgraçados. Tal como o vimos na 1ntrodução, a seqüência dos atos deve ter sido a seguinte. A situação em Corinto tinha ido de mal a pior. A Igreja estava dividida em partidos e havia alguns que negavam a autoridade de Paulo. Tratando de resolver a situação, Paulo fazia uma breve visita a Corinto. Longe de solucionar as coisas, essa visita tinha exacerbado a congregação e quase destroçado o coração de Paulo. Em conseqüência tinha escrito uma carta, muito severa e firme, que os repreendia, carta esta redigida com coração dolorido e lágrimas nos olhos. Por essa mesma razão não tinha completo sua promessa de visitá-los novamente, devido ao fato de que, tal como se apresentavam as coisas, essa visita só o tinha machucado e a eles.
    Atrás desta passagem está o coração de Paulo quando tinha que tratar com severidade aos que amava. Aqui vemos vividamente como um santo repreende quando tem que fazê-lo.

    1. Utilizava a severidade e as recriminações com muito pesar. Só o fazia quando se via obrigado a isso e não podia evitá-lo. Algumas pessoas têm os olhos sempre preparados para encontrar alguma falta, suas línguas sempre estão prontas para criticar, em suas vozes sempre há uma grosa e um fio. Paulo não era assim. Nisto era sábio. Se estivermos constantemente criticando e encontrando faltas, se habitualmente estamos zangados ou somos bruscos, se reprovarmos muito mais do que elogiamos, ocorrerá que nossa severidade perderá todo seu efeito. É descartada porque é constante. Quanto menos se reprove, mais efetiva será a reprimenda quando realizada. E, em todo caso, os olhos de um verdadeiro cristão buscam sempre coisas para elogiar e não para condenar.
    2. Quando Paulo repreendia o fazia com amor. Nunca em toda sua vida falou com a mera intenção de ferir. Pode haver um prazer sádico em ver alguém retroceder em face de uma palavra aguda e cruel. Mas Paulo não era assim. Nunca reprovou para causar dor; sempre o fez para restaurar a alegria.

    Quando João Knox estava em seu leito de morte disse: "Deus sabe que minha mente estava sempre livre de todo ódio para com aquelas pessoas contra as quais lancei meus mais severos juízos." É possível odiar o pecado mas amar o pecador. A única repreensão efetiva é aquela que se dá com o braço do amor rodeando a outra pessoa. A reprimenda da ira fulgurante pode ferir e até aterrorizar; mas só a que provém do amor ferido e triste pode quebrantar o coração.

    1. Quando Paulo reprovava a última coisa que queria era dominar. Numa novela moderna, um pai diz a seu filho: "Farei você dar golpes ao temor ao Deus de amor." O grande perigo em que podem incorrer tanto o pregador como o professor, é o de pensar que nossa tarefa é a de persuadir e obrigar a outros a fazer exatamente o que nós fazemos, insistir em que se não estiverem de acordo com tudo o que sustentamos, se não virem as coisas como nós as vemos, estão equivocados. A tarefa de um professor não é impor crenças a outros, mas sim capacitá-los e alentá-los para que alcancem e reflitam sobre suas próprias crenças. O fim não deve ser a extinção, mas sim o desenvolvimento da personalidade individual, não o produzir uma pálida cópia da própria pessoa, mas sim criar um ser humano independente.

    Alguém que tinha recebido os ensinos desse grande mestre, A. B. Bruce, disse: "Cortou as amarras e nos deu uma visão das águas azuis."
    Paulo sabia que como mestre nunca devia dominar, embora às vezes devia disciplinar e guiar.

    1. Finalmente, apesar de toda sua relutância a repreender, de todo seu desejo de ver o melhor em outros, de todo o amor que havia em seu coração, Paulo entretanto repreende quando é necessário. Não quer fazê— lo, mas não retrocederá a fazê-lo quando se torna imperativo.

    Quando John Knox reprovou a Rainha Maria por seu projetado matrimônio com Dom Carlos, em primeiro lugar ela se zangou e mostrou sua majestade ultrajada, e logo utilizou "lágrimas em abundância". A resposta de Knox foi a seguinte: "Nunca me deleitei no pranto de nenhuma das criaturas de Deus. Logo que posso suportar as lágrimas de meus próprios filhos, que minha própria mão corrige, e muito menos posso me regozijar no pranto de Sua Majestade. Mas devo suportar, embora não o desejo, as lágrimas de Sua Majestade em lugar de me atrever a machucar minha consciência, ou trair a minha comunidade com meu silêncio."
    Não poucas vezes nos abstemos de repreender por uma benevolência mal entendida, ou porque desejamos evitar problemas. Mas chega um momento em que evitar problemas é acumulá-los, e quando buscamos uma paz ociosa e covarde estamos cortejando um perigo maior. Se estamos guiados pelo amor e a consideração, não por nosso próprio orgulho mas pelo bem último de outros, saberemos quando é o momento de falar e quando é o momento de calar.


    Dicionário

    Acaia

    Dicionário Bíblico
    Emprega-se no N.T. esta palavra para designar uma província romana, que incluía o Peloponeso e grande parte da Hélade, com as ilhas adjacentes. Acaia e Macedônia juntas formavam a Grécia (At 19:21Rm 15:26). Na ocasião em que Paulo foi levado à presença de Gálio, era a Acaia governada por um procônsul da parte do Senado Romano.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Acaia PROVÍNCIA romana que, juntamente com a Macedônia, formava a Grécia (At 19:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Acaiá

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Agora

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Alma

    Dicionário da FEB
    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.
    Fonte: Priberam

    Amém

    Dicionário Comum
    interjeição Assim seja; palavra de origem hebraica, usada na liturgia para expressar aprovação em relação a um texto de fé, normalmente no final das orações, preces: amém, disseram os fiéis.
    substantivo masculino [Informal] Ação de concordar sem se questionar; consentimento ou aprovação: o diretor disse amém para o projeto!
    Não confundir com "amem", de amar: que eles amem essa nova música.
    Etimologia (origem da palavra amém). Do hebráico amén/ pelo latim amen.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do hebraico amen, que significa “verdade”, “espere por isso” ou “que assim seja”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Advérbio hebraico, formado de umaraiz, que significa ‘assegurar, firmar’, e por isso é empregado no sentido de confirmar o que outrem disse. Amém – assim seja. 1. No Antigo Testamento aceita e ratifica uma maldição (Nm 5:22Dt 27:15-26Ne 6:13), e uma ordem real (1 Rs 1,36) – e uma profecia (Jr 28:6) – e qualquer oração, especialmente no fim de uma doxologia (Ne 8:6) – e constitui resposta do povo às doxologias, que se acham depois dos primeiros quatro livros de salmos (41.13 72:19-89.62, 106.48 – *veja 1 Cr 16.36). Este costume passou dos serviços religiosos da sinagoga para o culto cristão. 2. No Novo Testamento:
    (a): Emprega-se no culto público 1Co 14:16). A doxologia e o Amém que fecham a oração dominical em Mt 6:13 são, sem dúvida, devidos ao uso litúrgico da oração.
    (b): Este modo de responder com Amém generalizou-se, para confirmar orações individuais e de ação de graças (Rm 1:25-9.6, 11.36 – Gl 6:18Ap 1:6-7, etc.)
    (c): Jesus costumava, de um modo particular, empregar o mesmo termo, quando se tratava de chamar a atenção para assunto de especial solenidade: ‘em verdade vos digo’ (Jo 1:61) ou ‘em verdade, te digo’ (literalmente é Amém), o que ocorre umas trinta vezes em Mateus, treze vezes em Marcos, seis vezes em Lucas, e vinte e cinco vezes no quarto Evangelho.
    (d): Em 2 Co 1.20 diz-se que se encontram em Cristo as promessas de Deus (Nele está o ‘sim’), e por meio Dele acham a sua confirmação e cumprimento (‘também por Ele é o amém’). No Ap 3:14 o próprio Salvador se chama ‘o Amém, a testemunha fiel e verdadeira’ (*veja is 65:16, liter. ‘Deus de Amém’). o uso da palavra nos serviços da sinagoga cedo foi transportado para os cultos da igreja cristã 1Co 14:16), e disso fazem menção os Pais, como Justino Mártir, Dionísio de Alexandria, Jerônimo e outros.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Amém Palavra hebraica que quer dizer “é assim” ou “assim seja”. Também pode ser traduzida por “certamente”, “de fato”, “com certeza” (Dt 27:15-26). É usada como um título para Cristo, que é a garantia de que Deus cumprirá as promessas que fez ao seu povo (Ap 3:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Amém Palavra hebraica que significa “em verdade” e que também pode ser traduzida por “assim seja” ou “assim é”. No caso de Jesus, ocasionalmente, pode anteceder declarações que realcem seu caráter de profeta.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Apóstolo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Apóstolo Cada um dos 12 homens que Jesus escolheu para serem seus seguidores e para lançarem as bases da Igreja (Mt 10:2-4; Fp 2:20). Apóstolo quer dizer “mensageiro”, isto é, aquele que é enviado para anunciar a mensagem de Deus. Por anunciarem o evangelho, Paulo e alguns outros também foram chamados de apóstolos (1Co 15:9; At 14:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Os apóstolos [...] são os condutores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    missionário, evangelizador; propagandista; anunciador, pregoeiro, precursor; núncio, mensageiro, emissário, enviado. – Apóstolo (do grego apostolos, “enviado, mensageiro de algum príncipe”) designa propriamente cada um dos doze discípulos de Jesus, por ele enviados a pregar a boa-nova a todas as nações. Por extensão, damos o nome de apóstolo àquele que exerce na terra funções, ou desempenha missão equivalente à daqueles discípulos. – Missionário é o que toma a si a propaganda de alguma causa sagrada. Aplica-se particularmente esta palavra para designar o sacerdote ou o clérigo que se incumbe de ir a terras de pagãos ensinar o Evangelho e instruir nas coisas cristãs. Por isso mesmo tem o vocábulo um valor peculiar, e não deve ser empregado senão em casos que recordem a grandeza moral dos antigos missionários. Não seria próprio dizer, por exemplo: missionário da revolta, da desordem, etc. No mesmo caso está evangelizador. Não se evangelizam senão grandes verdades, doutrinas de redenção, ideias excelentes, causas augustas. Quem seria capaz de dizer: evangelizar o erro, a perfídia, a ignorância? Evangelizador, apóstolo e missionário têm, portanto, lugar à parte no grupo. Se se deve admitir entre eles alguma distinção, é só esta, muito subtil, que resulta: de sugerir o vocábulo apóstolo o intento de fazer prosélitos, de chamar ao grêmio do Cristianismo; de encerrar a palavra missionário a ideia de que aquele que missiona toma uma tarefa como sacrifício, em obediência a algum voto; de exprimir evangelizador a ideia de que aquele que evangeliza não faz menos do que proclamar alguma coisa de que ele próprio está ufano e espantado. – Propagandista é termo comum e geral que designa “todo e qualquer indivíduo que se encarrega de inculcar ao maior número alguma coisa, naturalmente fazendo-lhe a apologia. Tanto se diz: propagandista da república, do socialismo, de um sistema filosófico, de uma escola literária, etc., como se diz: propagandista do casamento, propagandista de pílulas. – Anunciador significa apenas “aquele que anuncia”. Tanto pode ser anunciador de desgraças, como de felicidades. O pregoeiro faz mais que o simples anunciador: fala muito alto, grita em favor da coisa apregoada, e não cessa de chamar a atenção de todos para ela. – Precursor diz propriamente – “o que vai adiante de alguém anunciando-lhe a chegada”. Aplica-se também a coisas e a fenômenos. S. João Batista foi “o precursor de Jesus Cristo”. As refregas precur- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 201 soras do arrasamento... Aquele ar sereno precursor da saúde moral... Um gesto precursor de tormenta... – Núncio e mensageiro, aqui, seriam sinônimos perfeitos se mensageiro não encerrasse a ideia muito clara de que a mensagem não é própria de mensageiro, mas daquele que a enviou, em nome do qual ele vem. Esta ideia não se encerra necessariamente em núncio. – Emissário e enviado só se poderiam diferençar pela nobreza do vocábulo emissário. Ambos significam – “o que é mandado”; mas o emissário supõe-se que leva incumbência mais alta, e cujo sucesso se lhe confia. O enviado (esta palavra, aqui, diz simplesmente – “posto a caminho”) não faz mais do que cumprir estrictamente a ordem que leva.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra significa mais do que ‘mensageiro’: a sua significado literal é a de ‘enviado’, dando a idéia de ser representada a pessoa que manda. o apóstolo é um enviado, um delegado, um embaixador.
    i. Nos Evangelhos. S. Lucas diz-nos que o nome apóstolos foi dado aos doze por Jesus Cristo (6.13), e em mais quatro passagens o emprega a respeito dos discípulos (9.10, 17.5, 22.14, 24.10). Em cada um dos outros Evangelhos o termo ocorre uma só vez (Mt 10:2Mc 6:30Jo 13:16). Nos Atos e Epístolas, especialmente nos escritos de S. Paulo, é freqüente. A razão é clara: Jesus chamou alguns ‘discípulos’ para, de perto, viverem com Ele e irem aprendendo a Palavra do Evangelho, mas sempre com o fim de enviá-los por toda parte como Seus representantes. Daqui se depreende que as idéias essenciais do apostolado devem ser compreendidas em todas as relações do Mestre com os doze, embora o nome pertença propriamente aos casos em que o discípulo vai numa missão a qualquer ponto, quer para tratar de serviços temporais durante a vida de Cristo, quer para sustentar a obra evangélica depois da Sua morte. A idéia vem expressa com verdadeiro conhecimento e precisão de frase em S. Marcos, quando ali se diz que ‘chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele. Então designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar’ (Mc 3:13-14). Na significação do verbo enviar está incluída a de apóstolo (grego apostello). o estudo primário da significação de ‘apóstolo’, com base nos Evangelhos, deve efetuar-se em volta destes três pontos: chamada, educação, missão. Basta indicar aqui algumas das feições de cada especialidade, como se acha na simples e primitiva narração do Evangelho de Marcos
    (a): A Chamada. o primeiro ato do ministério público de Jesus Cristo é a chamada de Simão e André, Tiago e João, para a Sua companhia, a fim de fazer deles ‘pescadores de homens’ Mc 1:16-20). Uma estranha autoridade se nota na maneira de chamar, correspondendo-lhe uma resposta imediata: estas características aparecem na posterior chamada de Levi (2.14), e mesmo na nomeação dos doze (3.13 a 19). Não é o caso de uma adesão gradual a qualquer doutrina nova, a algum novo Mestre: é o próprio Jesus que, para os fins da Sua missão, toma a iniciativa.
    (b): A Educação. Na primeira parte do Evangelho são os discípulos testemunhas e companheiros de Jesus no Seu ministério público, mas ali se menciona uma direta instrução do seu Mestre (4.10 a 25,35 a 41 – 6.7 a 11,31,47 a 52 – 8.14 a 21). Todavia, a sua convivência com Jesus já habilitou Pedro, como que falando por todos, a fazer a grande confissão: ‘Tu és o Cristo’ (8.29), confissão seguida da predição de Cristo, três vezes repetida, com respeito à Sua paixão (8.31, 9.31, 10.33), proporcionando-lhes, entrementes, lições sobre renúncia, humildade, e serviço. o que se pode depreender do que se lê em S. Marcos é que desde o tempo do ministério da Galiléia, e depois de terem saído desta província, Jesus consagrou-Se cada vez mais à instrução e educação dos doze. Esta conclusão é sustentada, com muitos pormenores adicionais, por S. Mateus e S. Lucas, e confirmada pelo maravilhoso discurso de Jesus (Jo 13:17).
    (c): A Missão. A missão temporária, de que se fala em Mc 6:7-13, ainda que, pelo que sabe-mos, não se acha repetida, pode ser considerada como típica. insiste-se na simplicidade do abastecimento, como sendo de grande conveniência para concentração em trabalho urgente. Esta confiança é, também, acentuada no grande discurso que vem em Mt 10 geia-se Lc 10:1-24 sobre a missão dos setenta). os discípulos são revestidos de autoridade por Jesus, e na sua volta referem ao Mestre tudo o que tinham feito e ensinado.
    ii. Nos Atos e Epístolas. A suprema autoridade dos apóstolos, na igreja Primitiva, acha-se indicada em At 1:1-11, e manifesta-se por todo o livro. Com a escolha de Matias para o lugar que Judas deixou pela sua traição, ficou completo o círculo dos doze. Este fato nos mostra que, para o apostolado, era essencialmente requerido que o eleito tivesse sido companheiro de Jesus desde o Seu batismo até à ascensão. Mas pelas exigências da igreja, que tomou logo grande desenvolvimento, e pela livre concessão do Espírito Santo, deixaram de ter aquela estreiteza os limites do apostolado. Por ato da igreja de Antioquia (At 13:1-3), Barnabé e Saulo foram constituídos apóstolos: é-lhes conferido esse titulo, em 14.4, 14. Paulo não somente reclama com firmeza aquela qualidade (Rm 1:1 – 1 Co 1.1 – 2 Co 1.1, etc. – 1 Co 9.1 – 2 Co 11.5 – Gl 1:1, etc.), mas associa com ele a Barnabé (Gl 2:9 – 2 Co 9.5,6). É provável que Paulo queira, também, aplicar aquele termo a Tiago, o irmão do Senhor 1Co 9:5 – 15.7 – Gl 1:19), a Silvano (1 Ts 2,6) – e mesmo a cristãos tão pouco conhecidos na história como Andrônico e Júnias (Rm 16:7). Mas esta extensão do círculo apostólico foi limitada por uma condição essencial: um apóstolo devia ter visto o Senhor 1Co 9:1), para poder testemunhar logo o objeto da fé da igreja, Cristo ressuscitado 1Co 15:8). Além disto, devia haver nele uma clara consciência da chamada divina e sua nomeação (Rm 1:1 – 1 Co 1.1, etc) e, servindo ao Senhor, os sinais de um apóstolo (2 Co 12.12 – 1 Co 9.2), etc. É em virtude destas combinadas aptidões que os apóstolos se acham primeiramente na ordem dos dons, que Deus concedeu à Sua igreja 1Co 12:28Ef 4:11). Eles conservavam-se numa relação espiritual com Jesus Cristo, que os fez depositários e autorizados pregadores da Sua Palavra (2 Pe 3.2, e repetidas vezes nos escritores da primitiva igreja: cf. Ef 2:20 e Ap 21:14). Em conformidade com isto, a prova da apostolicidade foi mais tarde requerida nos escritos, que por fim fizeram parte do Cânon do Novo Testamento.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cada um dos doze discípulos de Cristo, encarregados de pregar o Evangelho, os ensinamentos de Jesus.
    Missionário que deixa as vontades de lado para viver em função de propagar sua fé; pregador, missionário.
    Figurado Quem se dedica à propagação e defesa de uma doutrina: apóstolo do socialismo.
    expressão Ato dos apóstolos. O credo.
    Príncipe dos apóstolos. São Pedro.
    Apóstolo dos gentios ou dos pagãos. São Paulo.
    Etimologia (origem da palavra apóstolo). Do grego apóstolos.ou, "enviado".
    Fonte: Priberam

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Bendito

    Dicionário Comum
    adjetivo Que foi alvo de bênçãos; abençoado, louvado.
    Que expressa generosidade ou busca sempre fazer o bem; generoso.
    Repleto de felicidade, de alegria e contentamento; feliz, oportuno: bendito dia em que te conheci!
    substantivo masculino Religião Oração que principia por esta palavra.
    [Regionalismo: Minas Gerais] Inseto que, quando em repouso, junta as patas dianteiras lembrando uma pessoa orando; louva-a-deus.
    Etimologia (origem da palavra bendito). Do latim benedictus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Aquele a quem se abençoou, Abençoado, Bom, Feliz.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bendito
    1) Abençoado (Gn 12:3; Is 19:25).


    2) Feliz (Jz 5:24; Lc 13:35).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Carnal

    Dicionário Comum
    adjetivo Relativo à carne, à natureza ou ao instinto animal.
    Que diz respeito à carne (corpo), em oposição ao espírito: laços carnais.
    Característico do que é sensual: lascivo: prazer carnal.
    Com ligações consanguíneas; de parentesco próximo.
    Religião Período em que se pode comer carne, especialmente durante a Páscoa.
    Etimologia (origem da palavra carnal). Carne + al.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Carnal O que pertence à natureza humana deixada à vontade nos seus pensamentos e desejos em contraste com os pensamentos e desejos espirituais, que vêm de Deus. Quando não está sujeito a Deus, o ser humano tem inclinação para o pecado. O salvo pode ser “carnal” ou “espiritual” (1Co 2:14—3.1; 1Pe 2:11). Algumas coisas que a natureza humana produz são mencionadas em Gl 5:19-21; o que o Espírito produz é referido nos vers. 22 e 23.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Carne

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Carne
    1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

    2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

    3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

    4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
    v. CARNAL).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
    Fonte: Priberam

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Confiança

    Dicionário da FEB
    A confiança não é um néctar para as suas noites de prata. É refúgio certo para as ocasiões de tormenta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Confiança Tradução dos termos gregos “pepoizesis” (derivado do perfeito “pepoiza” de “peizomai”, “afirmar-se em” e também “estar convencido de”) e “pistis” (ação de se fiar em alguém ou confiar nele). Ação de apoiar-se em Deus, mesmo em qualquer tipo de contrariedade (Mt 27:43). Erroneamente, a confiança pode voltar-se para a própria pessoa, como no caso de quem crê que se salva por seus próprios méritos ou o que se vangloria de seus sucessos, impedindo assim a ação salvífica de Deus (Lc 18:9; Mc 10:24; Lc 11:22). Ter confiança pode também ser a tradução do verbo “zarseo”. Nesse caso, os evangelhos costumam referir-se àquela pessoa que se anima e se sente segura como conseqüência da ação de Deus em sua vida (Mt 9:2.22; 14,27; Jo 16:33). A chave, portanto, reside não na autoconfiança, mas na entrega confiante a Deus.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário de Sinônimos
    fé, certeza. – Confiança é “uma certeza de consciência que nos leva 47 Tanto mais que muitos dos que implicam com entrevista usam tanto de interview! Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 307 a esperar que uma coisa seja ou se realize como esperamos”. – Fé, aqui, é “confiança fundada em pressentimento, em desejo muito veemente, em opinião muito forte”. – Certeza é “a confiança que se funda num fato material, a convicção que resulta de um cálculo seguro”. “Temos confiança no dia de amanhã...” “Tenho fé em que passaremos o perigo incólumes”. “Temos certeza de que o homem chega hoje...” ou – “de que o negócio se realizará dentro de alguns dias”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário de Sinônimos
    segurança, seguridade. – Confiança, neste grupo, é “a certeza de que uma coisa será ou se há de fazer segundo o nosso desejo e o nosso esforço”. – Segurança é “a situação do que está seguro, isto é, livre de perigo; o estado do que não tem a temer aquilo de que se trata”. – Seguridade (que só se aplica em relação a pessoas) é “a falta de temor – diz Roq. – a tranquilidade de ânimo, nascida da confiança que se tem, ou da opinião em que se está, de que não há perigo”. Apesar de que esta distinção é muito lógica, não dizemos que seja autorizada por Vieira, o qual usou segurança com a significação de seguridade, dizendo: “O bispo, que se portou com grande valor e segurança”. “O general está em segurança porque tem confiança nos seus soldados; mas não tem seguridade porque ignora a tática de inimigo”. “O governo tem grande confiança nos recursos de que dispõe para sufocar a revolta”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Sentimento de quem confia, de quem acredita na sinceridade de algo ou de alguém: ela tinha confiança no marido.
    Crença na retidão moral, no caráter e na lealdade de uma outra pessoa.
    Crença em si mesmo, em suas próprias qualidades: tinha confiança ao cantar.
    Disposição ou tendência para ver tudo pelo lado bom; esperança.
    Demonstração de familiaridade, de informalidade; intimidade: prefiro que não me trate com confiança.
    Excesso de liberdade; atrevimento: não lhe dei confiança.
    Crédito recíproco: comprou a casa na base da confiança.
    Etimologia (origem da palavra confiança). Confiar + ança.
    Fonte: Priberam

    Consciência

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Percepção dos fenômenos próprios da existência; opõe-se à inconsciência: perder a consciência.
    Capacidade para discernir; discernimento, bom senso: o juiz deve julgar com consciência.
    Noção do que se passa em nós; conhecimento: atriz teve consciência de que seu sucesso era passageiro.
    Sentimento do dever; moralidade: um homem sem consciência.
    Conjunto de valores morais que definem certos julgamentos, ações ou intenções relacionadas com alguém ou com si próprio: a corrupção machuca sua consciência.
    [Medicina] Condição do sistema nervoso central que ocasiona a caracterização precisa, o pensamento lógico e o comportamento coerente: ele perdeu a consciência e enlouqueceu.
    Compreensão ou interesse sobre certo ponto de vista, geralmente, refere-se ao contexto social e político.
    Etimologia (origem da palavra consciência). Do latim conscientia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A consciência é um pensamento íntimo, que pertence ao homem, como todos os outros pensamentos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 835

    É uma recordação intuitiva do progresso feito nas precedentes existências e das resoluções tomadas pelo Espírito antes de encarnar, resoluções que ele, muitas vezes, esquece como homem.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 127

    Segundo o Espiritismo, os estados de consciência, que estão impregnados pela tonalidade afetiva fundamental da alma, representam, na vida espiritual, os graus de evolução espiritual da personalidade e são prontamente reconhecíveis na tonalidade da aura bem como na densidade do corpo espiritual. Isso se deve ao fato de o corpo espiritual ser muito mais psíquico que somático, se é que se possa usar esse termo por analogia.
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 2

    [...] A consciência total, a verdadeira consciência engloba a lembrança das nossas passadas existências e o conhecimento das nossas existências futuras. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] consciência vigilante [...] é Deus conosco.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 1

    [...] A única ventura real que existe na Terra, [...] a felicidade incorruptível que os bandidos não usurpam, e Deus valoriza, que o tempo não destrói, e os vermes não corroem [...] é a pureza da consciência, é a satisfação íntima por não haveres transgredido nenhum dos teus deveres morais, sociais e espirituais!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] representa apenas a zona da personalidade onde se realiza o labor da construção do Eu e de seu ulterior progresso. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    A consciência é um registro da Direção Divina, impelindo-nos a regular os batimentos do coração pelo ritmo da verdadeira fraternidade.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    A consciência é o juiz íntegro cuja toga não se macula, e cuja sentença ouviremos sempre, quer queiramos, quer não, censurando nossa conduta irregular. Esse juiz, essa voz débil, mas insopitável, é a centelha divina que refulge através da escuridão de nossa animalidade, é o diamante que cintila a despeito da negrura espessa do rude invólucro que o circunda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    É a consciência, centelha de luz divina, que faz nascer em cada individualidade a idéia da verdade, relativamente aos problemas espirituais, fazendo-lhe sentir a realidade positiva da vida imortal, atributo de todos os seres da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15

    [...] é Justiça Divina dentro de nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 35

    [...] [Situa-se] à feição de porta-voz do roteiro exato.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 84

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Consciência Voz interior que nos diz se um ato ou um pensamento é certo ou errado (27:6), RA; (1Tm 3:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Consolar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Aliviar, amenizar a aflição, as contrariedades de alguém; confortar: consolar os infelizes; controlar os doentes no hospital; consolou-se com suas palavras.
    Figurado Ficar satisfeito com; ter uma sensação agradável com; satisfazer-se: consolar a tristeza com chocolate.
    verbo pronominal Tornar-se resignado; conformar-se diante de uma situação: consolou-se com o final do seu casamento.
    Etimologia (origem da palavra consolar). Do latim consolare, consolari, "reconfortar".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Consolar CONFORTAR (Is 40:1); (2Co 1:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Consolação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Alívio dado à aflição, à dor de alguém; lenitivo, conforto, consolo.
    Pessoa ou coisa que consola: a leitura é a única consolação.
    Prêmio de consolação, prêmio de valor menor atribuído às vezes a concorrentes não aquinhoados com os prêmios maiores.
    Fonte: Priberam

    Corações

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Corinto

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Corinto Cidade da Grécia, cheia de pecado e corrupção, destruída pelos romanos em 146 a.C. e reconstruída em 46 d.C. “Coríntio” era sinônimo de “imoral”, “depravado”. Em Corinto havia um templo dedicado ao culto de Afrodite, deusa do amor. Nesse templo havia mil prostitutas CULTUAIS, que atraíam adoradores de todo o mundo antigo. Em Corinto Paulo fundou uma igreja (At 18:1-18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Famosa cidade grega, edificadasobre o istmo que liga o Peloponeso ao continente, gozando assim do benefício de dois portos, o de Cencréia ao oriente e o de Léquio ao ocidente. Recebe de uma parte as ricas mercadorias da Ásia, e da outra parte as da itália e de outros países ocidentais. Foi, em tempos muito antigos, um grande empório comercial, bem como terra de grande luxo e licenciosidade, sendo ali o culto prestado à deusa Vênus acompanhado de ritos vergonhosos. Em Corinto escreveu o Apóstolo Paulo a epístola aos Romanos, em que faz uma preciosa descrição dos vícios dos pagãos (Rm 1:21-32). A verdadeira Corinto grega já não existia quando o Apóstolo ali esteve, mas, sim, aquela cidade reedificada por Júlio César, e que foi a capital da província romana de Acaia. Paulo ali trabalhou na obra de evangelização, quando imperava Cláudio, pelo espaço de dezoito meses, no fim da sua segunda viagem missionária (At 18:1-18) – ali foram escritas as duas epístolas aos Tessalonicenses – aos seus trabalhos nesta cidade há referências em At 18:27 – 19.1 – 1 Co 3.6. Foi à igreja de Corinto, composta de gentios e judeus convertidos (At 18:4-8 – 2 Co 1.1,23), que Paulo dirigiu duas epístolas, uma de Éfeso e a outra da Macedônia. E ali voltou durante a sua terceira viagem missionária, permanecendo então na Grécia por três meses (At 20:3) – foi durante esse tempo que ele escreveu a epistola aos Romanos. Residência de Estéfanas 1Co 1:16 – 16.15,17) – de Crispo (At 18:8 – 1 Co 1.14), de Gaio (Rm 16:23 – 1 Co 1.14), e de Erasto (Rm 16:23 – 2 Tm 4.20). Corinto não é hoje mais que uma simples vila, situadas no antigo sitio e com o mesmo nome, que muitas vezes é corrompido em Gorto. Ainda ali se observam algumas notáveis relíquias do seu primitivo esplendor, como as ruínas do Posidônio, ou Santuário de Netuno, o campo dos jogos ístmicos aonde Paulo foi buscar algumas das suas mais belas imagens, que se lêem nas epístolas aos Coríntios e em outras. Estas ruínas compreendem o estádio, onde se efetuaram as corridas pedestres 1Co 9:24). Abundantes na praia são os pequenos pinheiros verdes, com que se faziam as coroas para os vitoriosos nos jogos 1Co 9:25).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Cristo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dadas

    Dicionário Comum
    fem. pl. part. pass. de dar
    fem. pl. de dado

    dar -
    (latim do, dare)
    verbo transitivo

    1. Ceder gratuitamente (ex.: dar um cigarro).

    2. Entregar como presente (ex.: não dou mais brinquedos a ninguém). = OFERECER, PRESENTEARRECEBER

    3. Fazer doação de. = DOAR

    4. Fazer esmola de. = ESMOLAR

    5. Passar para a posse ou para as mãos de (ex.: já demos a procuração ao advogado). = CONCEDER, CONFERIR, ENTREGAR, OUTORGARTIRAR

    6. Tornar disponível (ex.: deram mais uma oportunidade ao candidato; dar uma ajuda; dar atenção). = CONCEDER, PROPICIAR, PROPORCIONARRECUSAR

    7. Distribuir (ex.: dar cartas).

    8. Tornar patente ou visível (ex.: quando estiver pronto, dê um sinal; ele já dá mostras de cansaço).

    9. Gerar ou produzir (ex.: a árvore já deu muitas laranjas).

    10. Ser suficiente para algo ou alguém (ex.: uma garrafa dá cerca de 5 copos; a comida não dá para tantos convidados). = BASTAR, CHEGAR

    11. Ter algo como resultado (ex.: isto dá uma bela história; a nota do exame não dá para passar).

    12. Ter determinado resultado aritmético; ser igual a (ex.: dois mais dois dá quatro).

    13. Entregar uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: dei demasiado dinheiro pelo casaco). = PAGARRECEBER

    14. Sacrificar (ex.: dar a vida).

    15. Destinar, consagrar, dedicar (ex.: todas as manhãs dá uma hora ao ioga).

    16. Receber uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: disse à vendedora que lhe desse dois quilos de arroz). = VENDER

    17. Fazer tomar (ex.: já deu o medicamento ao doente?). = ADMINISTRAR, MINISTRAR

    18. Administrar um sacramento (ex.: dar a extrema-unção).

    19. Fazer uma acção sobre alguma coisa para alterar a aparência (ex.: falta dar uma demão na parede; dê uma limpeza a este quarto, por favor). = APLICAR

    20. Fazer sair de si ou de algo que pertence a si (ex.: dar gritos; dar vivas; dar um tiro). = SOLTAR

    21. Provocar o efeito de uma acção física (ex.: dar um abraço; dar uma cabeçada; dar um beijo; dar um pontapé). = APLICAR

    22. Ser a causa de (ex.: este cheirinho dá fome; dar vontade). = ORIGINAR, PROVOCAR

    23. Despertar ideias ou sentimentos (ex.: temos de lhes dar esperança). = IMPRIMIR

    24. Ministrar conhecimentos (ex.: a professora dá português e latim). = ENSINAR

    25. Receber ou abordar conhecimentos (ex.: já demos esta matéria nas aulas).

    26. Aparecer subitamente no seguimento de algo (ex.: deu-lhe um enfarte; os remorsos que lhe deram fizeram-no confessar). = SOBREVIR

    27. Tomar conhecimento na altura em que acontece (ex.: a vítima nem deu pelo furto). = APERCEBER-SE, NOTAR

    28. Achar, descobrir, encontrar (ex.: deu com a fotografia escondida no livro).

    29. Avisar, comunicar, participar (ex.: o chefe vai dar as instruções; dar ordens).

    30. Incidir, bater (ex.: a luz dava nos olhos).

    31. Ir ter a ou terminar em (ex.: os rios vão dar ao mar). = DESEMBOCAR

    32. Ter determinadas qualidades que permitam desempenhar uma actividade (ex.: eu não dava para professor).

    33. Promover ou organizar (ex.: dar uma festa; dar cursos de formação).

    34. Transmitir ou manifestar (ex.: dar parabéns; dar condolências; dar um recado).

    35. Trazer algo de novo a alguém ou a algo (ex.: ele deu algumas ideias muito interessantes).

    36. Ser divulgado ou noticiado, transmitido (ex.: isso deu nas notícias; o falecimento deu na rádio, mas não na televisão). = PASSAR

    37. Atribuir uma designação a algo ou alguém (ex.: ainda não deu nome ao cão).

    38. Fazer cálculo ou estimativa de (ex.: eu dava 40 anos à mulher; deram-lhe poucos meses de vida). = CALCULAR, ESTIMAR

    39. Estar virado em determinada direcção (ex.: a varanda dá para o mar; o quarto dá sobre a rua).

    40. [Brasil, Calão] Ter relações sexuais com (ex.: ela dá para quem ela quiser).

    41. Conseguir ou ser possível (ex.: sei que prometemos, mas não deu para ir). [Verbo impessoal]

    42. Começar a fazer algo (ex.: agora é que me deu para arrumar o quarto).

    43. Permitir a alguém uma acção (ex.: deu a ler a tese ao orientador; não quis dar a conhecer mais pormenores).

    44. É usado como verbo de suporte, quando seguido de certos nomes, sendo equivalente ao verbo correlativo de tais nomes (ex.: dar entrada é equivalente a entrar).

    verbo transitivo e intransitivo

    45. Estar em harmonia para formar um todo esteticamente agradável (ex.: essa cortina não dá com a decoração da sala; a camisa e as calças não dão). = COMBINAR, CONDIZER

    verbo transitivo e pronominal

    46. Ter determinado julgamento sobre algo ou alguém ou sobre si (ex.: deu o trabalho por terminado; antes do julgamento, já a davam como culpada; nunca se dá por vencido). = CONSIDERAR, JULGAR

    verbo intransitivo

    47. Estar em funcionamento (ex.: o televisor não dá). = FUNCIONAR

    48. Acontecer (ex.: há pouco deu uma chuvada). [Verbo unipessoal]

    verbo pronominal

    49. Ter relações sociais ou afectivas (ex.: ele não se dá com ninguém; os vizinhos dão-se bem). = CONVIVER

    50. Viver em harmonia (ex.: não se dá com a irmã; eram amigos, mas agora não se dão).

    51. Fazer algo com dedicação ou muita atenção ou concentração (ex.: acho que nos demos completamente a este projecto; nunca se deu aos estudos). = APLICAR-SE, DEDICAR-SE, EMPENHAR-SE

    52. Ter determinado resultado (ex.: ele vai dar-se mal agindo assim).

    53. Adaptar-se ou ambientar-se (ex.: esta planta não se dá dentro de casa).

    54. Sentir-se (ex.: acho que nos daríamos bem aqui).

    55. Render-se, apresentar-se, entregar-se.

    56. Ter lugar (ex.: os fogos deram-se durante a noite). [Verbo unipessoal] = ACONTECER, OCORRER, SOBREVIR, SUCEDER

    57. Efectuar-se, realizar-se (ex.: o encontro deu-se ao final da tarde). [Verbo unipessoal]

    58. Apresentar-se como ou fazer-se passar por (ex.: dava-se por médico, mas nunca tirou o curso). = INCULCAR-SE

    59. Agir de determinada forma ou ter determinado comportamento ou iniciativa (ex.: o jornalista não se deu ao trabalho de confirmar a informação; dar-se à maçada; dar-se ao desfrute).

    verbo copulativo

    60. Tornar-se (ex.: ela deu uma boa profissional).


    dar certo
    [Informal] Ter bom resultado ou o resultado esperado (ex.: claro que a empresa vai dar certo!). = RESULTARDAR ERRADO

    dar de si
    Abalar, ceder, desmoronar.

    dar em
    Tornar-se, ficar (ex.: se continuar assim, eles vão dar em malucos).

    dar errado
    [Informal] Ser malsucedido; não obter sucesso ou o resultado desejado (ex.: essa história tem tudo para dar errado).DAR CERTO

    dar para trás
    [Informal] Recuar em determinada posição (ex.: ele disse que concordava, mas no último momento, deu para trás).

    dar tudo por tudo
    [Informal] Fazer todos os esforços possíveis para alcançar um objectivo.

    quem dera
    [Informal] Usa-se para exprimir desejo. = OXALÁ, TOMARA

    tanto dá
    [Informal] Expressão para indicar indiferença. = TANTO FAZ


    Ver também dúvida linguística: "provêem" segundo o Acordo Ortográfico de 1990.

    da·do 2
    (talvez do árabe dad, jogo)
    nome masculino

    1. Pequeno cubo que tem em cada face determinado número de pontos, desde um até seis, e que é usado em alguns jogos.

    2. [Arquitectura] [Arquitetura] Parte lisa de um pedestal, entre a cornija e a base.


    dados
    nome masculino plural

    3. [Jogos] Jogo em que se usam pequenos cubos com um determinado número de pontos em cada face.


    da·do 1
    (latim datus, -a, -um, dado, entregue, particípio de do, dare, dar)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se deu.

    2. Muito barato ou gratuito.

    3. Que é delicado no trato com os outros; que se dá bem com os outros (ex.: é um homem muito dado e não tem inimigos). = AMISTOSO, AFÁVEL, SOCIÁVEL, TRATÁVELFECHADO, RESERVADO

    4. Que tem vocação ou inclinação para algo (ex.: o rapaz é dado à música). = ATREITO, PROPENSO

    5. Que tem data (ex.: dado em Lisboa, a 13 de Março de 1946). = DATADO

    6. Diz-se do cavalo que, depois de fatigado, fica obediente ao cavaleiro.

    determinante indefinido

    7. Expressa indeterminação (ex.: num dado momento do filme, a personagem principal apaixona-se). = CERTO

    nome masculino

    8. Cada um dos elementos conhecidos de um problema.

    9. Informação que se constitui como elemento necessário para uma questão, descrição ou avaliação (ex.: não tinha dados suficientes para falar sobre aquele assunto).

    10. Resultado de pesquisa ou cálculo (ex.: teve de analisar diversos dados estatísticos para a tese de mestrado).

    11. Informação relativa a um indivíduo (ex.: dados pessoais).

    12. [Informática] Informação capaz de ser processada por um sistema informático (ex.: processamento de dados). [Mais usado no plural.]

    13. Aquilo que foi combinado (ex.: o dado foi eles pagarem a dívida no fim do ano).

    14. O que é habitual. = COSTUME, PRAXE

    15. [Filosofia] Elemento inicial de qualquer acto de conhecimento antes de ser elaborado no processo cognitivo.

    preposição

    16. Indica causa (ex.: dado haver vários problemas, vamos repensar o plano). = POR, VISTO


    dado que
    Expressão que indica causa e introduz uma frase subordinada (ex.: isto não surpreende, dado que sempre se mostrou muito competente). = POSTO QUE, VISTO QUE

    Fonte: Priberam

    Deus

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dia

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Domínio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Capacidade de dominar; preponderância: empresa tem total domínio do mercado.
    Poder de controlar; autoridade: tenho o domínio desta cidade.
    Controle das próprias emoções: domínio de si próprio.
    Espaço ocupado: a Inglaterra perdeu seu domínio sobre a Índia.
    Possessões de um Estado: o Brasil tem o domínio de Abrolhos.
    [Informática] Conjunto de computadores ligados em rede, controlados como uma unidade que, subordinados a regras comuns, compartilham o mesmo nome.
    [Informática] A parte final que compõe um endereço eletrônico (site), identificando sua jurisdição: "br", "org", "gov" são exemplos de domínios no Brasil.
    [Militar] Superioridade militar aérea ou naval, adquirida sobre o adversário em determinada área: domínio do ar, do mar.
    [Jurídico] Propriedade ou bens imobiliários; o direito de possuir tais propriedades: fazenda sob domínio público.
    História Território extenso pertencente a um senhorio.
    Etimologia (origem da palavra domínio). Do latim. dominium.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim medieval dominus significa senhor, Deus, dono de uma casa (domus). Senhor da vida de alguém. In capite alicujus dominari: aquele que estipula como se deve viver. Dominus era o tratamento que os romanos deram aos seus imperadores a partir de Calígula, que se intitulava um deus entre os homens. Assim, quando os romanos se referiam ao dominus caligulae, esperavam que os deuses os ouvisem através do imperador. Dies dominicus ou dominica, domingo, para os católicos, é o dia santo, o dia do Senhor Deus.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Domínio V. PODER 5, (Fp 1:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Déu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.
    Fonte: Priberam

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Esperança

    Dicionário da FEB
    Irmã gêmea da fé, a esperança, também catalogada como uma das três virtudes teologais, é a faculdade que infunde coragem e impele à conquista do bem. [...] A esperança constitui o plenilúnio dos que sofrem a noite do abandono e da miséria, conseguindo que lobriguem o porvir ditoso, não obstante os intrincados obstáculos do presente. É o cicio caricioso na enxerga da enfermidade e a voz socorrista aos ouvidos da viuvez e da orfandade, consolo junto ao espírito combalido dos que jazem no olvido, exortando: Bom ânimo e coragem! [...] Amparo dos fracos, é a esperança a força dos fortes e a resistência dos heróis. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 15

    Esperança é desafio / Sem igual, sem concorrente / Sobe os rios desta vida / Saltando contra a torrente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 7

    A esperança, irmã da aurora, / É chama de Sol eterno, / Que tanto brilha no inverno, / Quanto fulge no verão! [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avante!

    A esperança, aurora suave, é sempre o conforto de uma alma grande, que, em seu próximo raio, percebe nitidamente a realização mais ou menos longínqua das suas santas aspirações.
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - pt• 2, Miragens celestes

    A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Não suprimas a esperança / De uma alma triste ou ferida, / Que a esperança é a luz eterna / Nas grandes noites da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A esperança fiel não nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    A esperança é a filha dileta da fé. Ambas estão, uma para outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 257

    A esperança é flor virente, / Alva estrela resplendente, / Que ilumina os corações, / Que conduz as criaturas / Às almejadas venturas / Entre célicos clarões.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    A esperança é a luz do cristão. [...] a esperança é um dos cânticos sublimes do seu [de Jesus] Evangelho de Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 75

    [...] esperança é ideal com serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A esperança é medicamento no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    E E
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Esperança Confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa. A segunda virtude mencionada em (1Co 13:13) se baseia na confiança em Deus (Rm 15:13). Cristo é a nossa esperança (1Tm 1:1); (Cl 1:27). O símbolo da esperança é a âncora (He 6:18-19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    confiança, fé. – Roq.compara as duas primeiras palavras do grupo deste modo: – Muito extensa é a esperança: espera-se tudo que é bom, favorável, grato; a última coisa que o homem perde é a esperança. Mas quantas vezes não passam de puras ilusões as mais lisonjeiras esperanças? Quando, porém, a esperança é bem fundada, firme e quase segura da realidade, chama-se confiança que vem da palavra latina fidutia, fidentia, confidentia, a que os nossos antigos chamavam fiuza. A esperança refere-se a sucessos ou fatos que hão de acontecer, ou que podem acontecer; a confiança, aos meios por que se hão de conseguir ou executar. Confio, ou tenho confiança nas minhas riquezas, por meio das quais espero ou tenho esperança de lograr o que desejo. O homem que tem grande confiança em Deus, e se ajuda de boas obras, espera por elas ganhar a salvação eterna. – É preciso distinguir as frases estar com esperanças, e estar de esperanças. A primeira significa – ter esperança de obter alguma coisa boa, agradável. Só está de esperanças a mulher grávida, que espera ter o seu bom sucesso. – Quando a confiança se funda em crença, em convicção, chama-se fé. A própria fé religiosa não é senão a confiança profunda que se tem numa grande verdade que se nos revelou, ou que nos é inspirada pelo poder de Deus. Temos fé no futuro, num amigo, no trabalho, na virtude, etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.
    Crença de que um desejo se torne realidade: esperança de casar.
    Figurado Algo ou alguém que é alvo de uma expectativa.
    Tudo o que se relaciona com ilusório; utópico: esperança de ficar rico.
    Religião Virtude que completa as três virtudes teologais: fé, caridade e esperança.
    [Zoologia] Designação atribuída ao inseto cujas antenas são mais longas que seu corpo estreito, geralmente, encontrado em pastos e de coloração verde; esperança-da-cana; esperança-dos-pastos.
    Etimologia (origem da palavra esperança). Esperar + ança.
    Fonte: Priberam

    Espírito

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Feita

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato, ação, obra.
    Data, ocasião, vez.
    Gramática Usado na locução adverbial dessa, desta ou daquela feita: desta feita não escapou.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Feita Vez; ocasião (Jo 8:21, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Fiel

    Dicionário Comum
    adjetivo Que guarda fidelidade, que cumpre seus contratos; leal: fiel a suas promessas.
    Que não trai a pessoa com quem se relaciona: cônjuge fiel.
    Que possui fé, que acredita em algo ou em alguém.
    Religião Que acredita nos preceitos de uma religião: fiel católico.
    Que demonstra constância; constante, perseverante: amigo fiel.
    Feito ou dito com exatidão, perfeição; exato: história fiel.
    Que é idêntico a; conforme: cópia fiel.
    Em que se pode confiar; seguro: guia fiel.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que professa os preceitos de uma religião.
    Empregado que se sujeita sem reclamar; fâmulo.
    substantivo masculino Antigo Ajudante de tesoureiro.
    expressão Fiel da balança. Haste, fio, ponteiro que marca o perfeito equilíbrio da balança.
    Etimologia (origem da palavra fiel). Do latim fidele, "que guarda fidelidade".
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fiel No ensinamento de Jesus, aquele que se mantém firme na fé (Mt 24:45; 25,21; Lc 12:42-46; 16,10-12). Sem essa perseverança, é impossível a salvação (Mt 24:13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Filho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Fim

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
    Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
    Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
    Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
    Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
    Parte que está no final de; final: fim de semana.
    O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
    Destino: o fim do homem.
    expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
    locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
    locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
    Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    Fonte: febnet.org.br

    Firme

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é sólido, estável: terreno firme.
    Que é resistente, compacto; que não cede com facilidade: muro firme.
    Que não hesita nem vacila; resoluto: falar em tom firme.
    Que se apresenta de modo constante, inabalável, perseverante: propósitos firmes, crença firme.
    Que expressa muita teimosia, que não desiste facilmente de algo; teimosia: sua vontade de vencer seguiu firme ao logo dos anos.
    Que se move equilibrada e precisamente: tinha uma memória firme.
    Que não desbota facilmente: o vestido mantém a cor firme.
    Que não se deixa influenciar nem persuadir; decidido: caráter firme.
    substantivo masculino [Regionalismo: Amazonas] Terreno que aparece mais elevado em meio a terras alagadiças ou igapós.
    Etimologia (origem da palavra firme). Do latim firmis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida

    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Glória

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Gozo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Satisfação; expressão de prazer; ação de gozar, de desfrutar.
    Deleite; condição de satisfação que resulta de uma atividade qualquer.
    Utilização ou posse de algo: o gozo de um benefício, de um direito.
    Graça; o que é divertido; o que causa riso: aquele filme foi um gozo.
    [Brasil] Prazer obtido por meio de relações sexuais.
    [Brasil] Orgasmo; momento máximo de prazer.
    Etimologia (origem da palavra gozo). Do espanhol gozo; pelo latim gaudiim.ii.
    adjetivo Vira-lata; diz-se do cão sem raça.
    substantivo masculino Esse cão sem raça ou muito pequeno.
    Etimologia (origem da palavra gozo). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    gosto; sabor, paladar, ressaibo, ranço. – Antes de tudo, notemos que os dois primeiros vocábulos do grupo são subjetivos, e os outros objetivos. Entre gozo e gosto, na acepção em que se tornam sinônimos, há uma notável diferença. – Gosto significa “prazer, satisfação, grata disposição de alma”; gozo indica prazer tão intenso que chega a ser delícia: é como “um gosto intensificado, uma profunda e suave alegria da alma”. O primeiro, gozo, é ainda mais subjetivo que o segundo, gosto. Dizemos, por exemplo, que uma certa substância tem mau gosto (em vez de mau sabor): e neste, e em casos tais, gosto já não é sinônimo de gozo, e passa a ser sinônimo apenas dos outros do grupo. Ainda assim, é preciso notar que se atribui a gosto um sentido que tem apenas analogia com o sentido que lhe é próprio. Neste sentido, gosto é o sentido pelo qual percebemos o sabor de qualquer substância. É só por figura que tomamos gosto como significando a impressão que nos dá a substância: isto tem gosto de fel (equivalendo a – isto em nosso gosto produz a impressão do fel). No mesmo caso está o vocábulo paladar: agrada-nos ao paladar, tem um paladar agradável. O paladar é o mesmo gosto; apenas menos extenso, e mais preciso. O termo gosto pode ser aplicado figuradamente em referência a todas as artes, em geral a todas as coisas que dependam de escolha ou preferência, e paladar nem sempre. – Sabor é a propriedade que tem a substância de impressionar-nos o paladar. Propriamente, sabor é a propriedade de impressionar agradavelmente, tanto que não seria próprio dizer – mau sabor, nem – bom sabor; entendendo-se que o sabor é sempre bom. Só o uso tem autorizado aquelas formas na linguagem vulgar. E a prova de que sabor indica sensação agradável produzida no órgão do gosto, temo- -la no adjetivo saboroso. – Ressaibo é como se disséssemos “gosto ligeiro, não bem definido ou acentuado, não intenso”. – Ranço entra aqui figuradamente, com uma significação análoga à que lhe é própria; isto é; de “sabor acre, gosto desagradável de substância que começou a corromper-se”. Esta linguagem tem uns ranços de arcaísmo...
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] o verdadeiro gozo não reside na posse transitória dos tesouros da Terra, mas sim na conquista das riquezas imperecíveis do espírito.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Grande

    Dicionário Comum
    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
    Fonte: Priberam

    Graça

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Graça
    1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

    2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

    4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

    5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

    6) Beleza (Pv 31:30).

    7) Bondade (Zc 12:10).

    8) “De graça” é “sem
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] é a suprema expressão do amor de Deus.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
    Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
    Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
    Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
    Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
    Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
    Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
    Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
    Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
    Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Graças

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Ha

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Haja

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de haver, de existir, de possuir uma existência real ou abstrata: que haja esperança para vencermos os obstáculos da vida.
    Gramática Na acepção acima citada, o verbo haver é impessoal e não possui sujeito.
    Etimologia (origem da palavra haja). Forma regressiva de haver.
    Fonte: Priberam

    Ido

    Dicionário Comum
    adjetivo Passado; que se foi; que decorreu ou passou: momentos idos.
    substantivo masculino plural Idos. Esse tempo passado; os dias decorridos: nos idos da minha juventude.
    substantivo deverbal Ação do verbo ir, deslocar de um lugar para outro: ele tinha ido à igreja.
    Etimologia (origem da palavra ido). Part. de ir.
    substantivo masculino Idioma internacional que, criado de modo artificial, se assemelha ao esperanto.
    Etimologia (origem da palavra ido). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Amado. l. Um provedor de Salomão (1 Rs 4.14). 2. Um descendente de Gérson, o levita (1 Cr 6.21). No versículo 41 é Adaías. 3. Filho de Zacarias, da tribo de Manassés (1 Cr 27.21).4. Profeta e vidente que acusou Jeroboão, filho de Nebate (2 Cr 9.29). o escritor Josefo julga ter sido este profeta aquele que foi morto por um leão (1 Rs 13). As obras de ido, das quais não há vestígio algum, constituíam um repositório do historiador, e faziam parte da literatura histórica e profética. *veja 1 Cr 27.21 – 29.29 – 2 Cr 12.15 – 13.22, etc.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “no tempo”).


    1. O mencionado em Zacarias 1:1 não deve ser confundido com muitos outros personagens cujos nomes são traduzidos como Ido, mas representam formas diferentes no hebraico. O de Zacarias 1:1-7 é o pai de Baraquias, ou do próprio Zacarias (Ed 5:1; Ed 6:14). Também identificado em Neemias 12:16. Esta passagem sugere que Ido era o líder de uma família de sacerdotes, após o exílio.


    2. Pai de Ainadabe, um dos doze governadores distritais de Salomão (1Rs 4:14).


    3. Filho de Joá, gersonita, líder de um dos clãs dos levitas (1Cr 6:21).


    4. Filho de Zacarias, era capitão sobre a meia tribo de Manassés em Gileade, durante o reinado de Davi (1Cr 27:21). Este Zacarias claramente não se trata do profeta.


    5. Ido, o vidente, foi profeta nos dias de Roboão, rei de Judá, e de Jeroboão I, rei de Israel. Entre outras coisas, era o responsável pela manutenção dos registros genealógicos (2Cr 12:15-2Cr 13:22).


    6. Servidor do Templo, era um líder judeu em Casifia, na Pérsia, no tempo de Esdras (Ed 8:17). Alguns fatores, como coincidências nas genealogias, identificam-no com o mesmo Ido de Neemias 12:4, ancestral do profeta Zacarias (Ne 12:16; Ed 5:1; Ed 6:14). E.M.

    Autor: Paul Gardner

    Igreja

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O templo que acolhe os cristãos; local ou edifício onde os cristãos se reúnem para as celebrações ou cultos.
    Catolicismo; reunião dos cristãos católicos.
    Clero; grupo de pessoas que têm autoridade eclesiástica.
    Figurado Comunidade ou união de pessoas que possuem os mesmos ideais, as mesmas opiniões.
    Igreja Católica. Aquela que abrigam os fiéis ao catolicismo.
    Igreja Ortodoxa. Da qual fazem parte a Igreja grega e os que integram a Igreja oriental.
    Igreja Matriz. Cuja jurisdição se estende ao restante das igrejas de mesma circunscrição.
    Ser casado na igreja verde. Viver com alguém sem estar casado.
    Etimologia (origem da palavra igreja). Do grego ekklesia.as.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A origem da nossa palavra "igreja" está na palavra grega "ekkyesia" que significava simplesmente um ajuntamento do povo, convocado geralmente para fins políticos ou militares. Mas, segundo o dicionário etimológico de José Pedro Machado, já na antiga Grécia, podia também designar o local onde eles se reuniam. Dessa palavra grega "ekkyesia", resultou a palavra latina "ecclesia" que significava também um ajuntamento de pessoas e foi utilizada pelo primitivo cristianismo para designar o grupo de crentes, podendo também designar o edifício onde se reuniam, segundo consta no terceiro volume do citado dicionário etimológico.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    [...] é a assembléia dos adoradores, dos justos e dos que amam.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] A igreja é uma árvore colossal, cujos frutos nem sempre foram os melhores [...].
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 23

    A Igreja ideal será aquela que reúna todas as qualidades boas e repila de si todas as más. A que acompanhe e acarinhe a Ciência, como a sua melhor evangelizadora, apropriando-se dos trabalhos que ela insensivelmente realiza na senda da verdade, ao mesmo tempo que mantenha os princípios espirituais do culto à mesma verdade, de que a Ciência conquista a demonstração.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3

    [...] a verdadeira Igreja é invisível, porque se compõe de todas as almas retas, que só Deus conhece!
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 11a efusão

    Assume, então, o Cristianismo um aspecto mais amplo e ocupa mais largo espaço. Vê-se que a Igreja, na Terra, não é mais do que pequena parte do Reino Divino, que contém, em si, não só todas as raças e todos os sistemas de religião daqui, como também o império das glórias e forças interestelares, em cuja simples contemplação o coração desfalece e o alcance da imaginação humana se perde nos infinitos incomensuráveis, pulsando, cheio de amor, pela Luz Única e Inefável.
    Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Notas gerais

    [...] As igrejas são sempre santas em seus fundamentos e o sacerdócio será sempre divino, quando cuide essencialmente da Verdade de Deus; mas o sacerdócio político jamais atenderá a sede espiriI tual da civilização. Sem o sopro divino, as personalidades religiosas poderão inspirar respeito e admiração, não, porém, a fé e a confiança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 43

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Igreja
    1) Grupo de seguidores de Cristo que se reúnem em determinado lugar para adorar a Deus, receber ensinamentos, evangelizar e ajudar uns aos outros (Rm 16:16)

    2) A totalidade das pessoas salvas em todos os tempos (Ef 1:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Igreja Palavra oriunda do termo grego ekklesia ou assembléia de cidadãos reunidos com determinado propósito (At 19:32.41). Na Bíblia dos LXX, o termo grego ekklesia foi empregado, em várias ocasiões, para traduzir o hebraico qahal. Dessa maneira, equivale ao povo de Deus chamado para constituir assembléia (Ex 12:16).

    A palavra aparece nos evangelhos somente em duas ocasiões (Mt 16:18; 18,17), embora seja indiscutível que seu emprego, em termos históricos, não é posterior à morte de Jesus, mas anterior a ele. Mesmo que se repita com freqüência a afirmação de que Jesus não veio para fundar uma Igreja (A. Loisy), as fontes indicam justamente o contrário. A Jesus deve-se atribuir a reunião de um grupo de discípulos, denominado pequeno rebanho (Lc 12:23), e do qual participava significativamente o conjunto dos doze apóstolos.

    Este último aspecto também leva a pensar que Jesus identificou essa Igreja com o verdadeiro Israel. Dentro dela, os discípulos vivem sob o governo de Jesus, o messias, conforme as normas do Reino. Isso supõe uma vida conduzida pela obediência a Deus, pelo perdão mútuo e pela contínua reconciliação e que deve buscar nessa Igreja orientação para sua conduta (Mt 18:17. Ver também Mt 5:23ss.). É essa Igreja, fundamentada na autoridade de Jesus e com o poder do Espírito Santo, que recebeu a missão de anunciar o Evangelho até os confins da terra (Lc 24:45-49), fazendo discípulos e batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28:18-20).

    A. Cole, o. c.; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; ERE, III; Blaiklock, o. c.; P. Bonnard, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Quando se realiza a união entreJesus Cristo e o pecador, estabelece-se naturalmente uma relação de fraternidade entre aqueles que estão em comunhão com Cristo. Uma reunião de crentes é, portanto, um produto da obra redentora do nosso Salvador, é a sociedade de todos aqueles que estão em direta relação com Ele próprio. Esta sociedade é designada de várias maneiras no N.T. – mas o seu mais importante título, o mais característico na presente idade, é o de ‘igreja’. ocorre para cima de cem vezes no N.T. A palavra grega que está traduzida por igreja (ecclesia), significa uma assembléia ou congregação, e por este termo se acha vertida na Bíblia de Lutero. Quando começou a igreja? Geralmente se fala do dia de Pentecoste como sendo o do nascimento da igreja, porque foi então que, pela primeira vez, constituíram os crentes um corpo espiritual pela presença íntima do Espírito Santo. Mas em certo sentido começou realmente a igreja cristã quando dois dos discípulos de João Batista, ouvindo falar o seu mestre do Cordeiro de Deus, se uniram a Jesus (Jo 1:37). E já antes havia a igreja judaica ou congregação, por todo o tempo do Antigo Testamento. o termo ‘igreja’ acha-se, pela primeira vez nos lábios do Salvador, em Mt 16:18, e logo depois em Mt 18:17 – e são estas as únicas ocasiões em que se menciona a palavra nos Evangelhos. E isso mostra que foi intenção de Jesus fundar uma sociedade de caráter permanente. Como começou a igreja? Querendo servir-nos do dia de Pentecoste como uma ilustração típica, pode-se dizer que a igreja começou pela aceitação da Palavra de Deus, pregada pelo apóstolo Pedro. Deste modo ficaram os crentes unidos a Cristo, e uns aos outros Nele. A ordem precisa dos acontecimentos devia ter sido cuidadosamente observada. Cristo era pregado, depois era aceito pela fé, e em seguida pela sua influência eram os arrependidos crentes filiados à igreja. Havia um determinado contato de cada crente com Deus, pela obra da fé, no que respeita ao homem, e pela operação do Espírito Santo no que respeita a Deus. Em seguida vinha o ato ministerial do batismo. A narrativa, que se acha em At 2, dá no N.T. uma idéia da igreja, nas suas linhas essenciais. Qual a razão da existência da igreja? Geralmente, foi para glorificar a Deus (Ef 3:10 – 1 Pe 2.9), mas especialmente para manter a fraternidade entre os cristãos, para dar testemunho ao mundo em nome de Cristo, e para maior extensão dos princípios evangélicos. E desta forma a igreja satisfez o instinto social, e ao mesmo tempo o proveu dos meios a empregar para estabelecer o Cristianismo no mundo. E nisto está o grande valor da igreja: ao passo que cada crente se salva pela sua união com Cristo, é, também, santificado, não isoladamente, mas em associação com outros. o lar, a escola, a aldeia, a vila, a cidade, o país, são ilustrações da vida social, que tem religiosamente a sua expressão na igreja. o termo ‘igreja’ acha-se no N.T. em três diferentes acepções, embora estejam associadas. o mais antigo emprego da palavra refere-se aos cristãos de uma casa, ou de uma cidade, isto é, aos crentes de um só lugar. Em seguida nota-se um sentido mais vasto, significando um agregado de igrejas por certo tempo em diferentes lugares 1Co 10:32 – 12,28) – e alarga-se a significação do termo até ao ponto de abranger de um modo universal os cristãos de todos os tempos e de todos os lugares, constituindo o ‘Corpo de Cristo’ (At 20:28Ef 1:22Cl 1:18). A igreja deve, portanto, ser encarada nos seus aspectos de vida interior e de vida exterior. Esta distinção faz-se, algumas vezes, por meio dos termos ‘invisível e visível’, segundo é considerada a igreja quanto à sua Cabeça espiritual, ou à sua organização terrena – ou segundo a sua vida espiritual e a sua existência temporal. A igreja é invisível pelo que respeita ao seu Chefe Divino e à sua vida espiritual – mas é visível em relação àqueles que a formam. os dois aspectos, se os relacionarmos, não se harmonizam sempre de um modo exato. Um homem pode pertencer à igreja visível, sem que por esse fato pertença à igreja invisível. Pode ser membro da sociedade exterior, sem que isso signifique que esteja espiritualmente unido a Cristo. Tendo a vida da igreja tomado diversas formas na sua existência de 20 séculos, somente podemos aceitar como absolutamente necessário para o seu bem estar o que se acha no N.T. importa observar que nunca se empregou o termo ‘igreja’ no N.T. para significar um edifício, mas sempre em relação com o povo crente em Jesus Cristo. Uma estrita exatidão nos levará a evitar a expressão ‘igreja de Cristo’ – porquanto o singular nunca é usado. Usa-se o plural desta maneira – ‘igrejas de Cristo’. É, também, muito importante ter em vista a idéia da igreja Universal como primitivamente espiritual, sendo mais um organismo do que uma organização. É esta idéia espiritual da igreja a que predomina na epístola aos Efésios, e por ela devíamos ser orientados a respeito da igreja local, da universal, e do ministério. A verdadeira doutrina da igreja pode resumir-se nas bem conhecidas palavras: ‘onde está Cristo, ali está a Sua igreja.’ E se nos perguntarem: ‘onde está Cristo?’ a resposta deve ser: ‘Cristo está onde opera o Espírito Santo, porque é somente esta força divina que realmente apresenta Cristo aos homens.’ E se ainda formos interrogados de outra maneira: ‘onde está o Espírito Santo?’ a resposta é óbvia: ‘o Espírito Santo se mostra pela Sua graça e poder nas vidas das pessoas.’ Devemos ter muito cuidado em não dar valor excessivo à posição e importância da igreja. A expressão ‘por meio de Cristo para a igreja’ é inteiramente certa – ‘da igreja para Cristo’ é somente certa em parte. Nunca devemos colocar a igreja entre o pecador e o Salvador – mas se, por outro lado, exaltarmos e honrarmos a Cristo, terá sempre a igreja o seu próprio lugar, e será apreciada como deve ser. Devemos, também, ser cuidadosos em não depreciar a posição da igreja. o cristão precisa da igreja para tudo aquilo que está relacionado com o culto – a fraternidade, a evangelização, e a edificação. Devemos cultivar a unidade da igreja e s fraternidade da maneira mais prove
    Fonte: Dicionário Adventista

    Ir

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
    Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
    Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
    Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
    verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
    verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
    Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
    Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
    verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
    Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
    Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
    Obter certo resultado: foi mal na prova.
    Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
    verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
    Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
    Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
    Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
    Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
    Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
    Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
    verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
    Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
    Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
    verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
    Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Vigilante
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
    v. 7. Veja Iri.

    Autor: Paul Gardner

    Irmão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Irmãos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Jesus

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Judeia

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    latim: terra dos judeus
    Fonte: Dicionário Adventista

    Judéia

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Judéia Denominação greco-latina do território que antigamente formava o reino de Judá e foi utilizada somente durante o domínio romano (Lc 5:17; Jo 4:3). A partir de 44, a Galiléia fez parte da Judéia e o termo começou a designar toda a Palestina.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Judéia PROVÍNCIA para onde os judeus voltaram depois do CATIVEIRO. A maioria dos que voltaram era da tribo de Judá, e por isso o território que ocuparam passou a ser chamado de Judéia. No tempo de Cristo, o termo se referia à parte sul das três regiões em que a província romana da Palestina era dividida. As outras duas eram Galiléia e Samaria. A Judéia fazia parte do proconsulado romano da Síria e era governada por um procurador. Media quase 90 km de norte a sul e, aproximadamente, a mesma distância de leste a oeste. Estendia-se do mar Morto ao mar Mediterrâneo e da altura de Jope até o extremo sul do mar Morto. Mesmo assim, até nessa época, o nome Judéia às vezes indicava toda a Palestina (Lc 1:5); 4.44; 7.17; (At 10:37).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Leviandade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Característica ou particularidade do que ou de quem é leviano; ausência de seriedade.
    Modo de agir ou fala leviana; falta de sensatez; irreflexão.
    Etimologia (origem da palavra leviandade). De leviano levian + dade.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Leviandade Procedimento irrefletido, precipitado ou sem seriedade; imprudência (Jr 23:32); (2Co 1:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Macedônia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Iguaria composta de vários legumes ou frutos.
    Figurado Composição literária em que se apresentam vários assuntos ou gêneros; miscelânea.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    (Makedonija) - do antigo povo denominado "makednoi", "macedônio", que tem o status de povo helênico contestado por alguns estudiosos. Hesíodo afirma que o nome deriva de "Makedon", o real criador da região, filho de Zeus e neto de Deucalion. Apesar de ter o mesmo nome da antiga Macedônia, que formou um dos maiores impérios da Antiguidade sob Alexandre, o Grande, a maior parte do território da atual República da Macedônia fazia parte do reino da Paiônia (habitado pelos antigos paionianos), conquistado pelos macedônios e depois por Roma, tornando-se parte da província romana da Macedonia Salutaris. O nome legal do moderno país é motivo de disputa entre gregos (que reivindicam o nome "Macedônia" como um patrimônio cultural grego) e a República da Macedônia (que reivindica o direito de usar tal termo).
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Província romana que se estendia desde o mar Egeu ao Adriático, tendo a ilíria ao noroeste e a Acaia ao sul. Foi o primeiro país que recebeu o Evangelho, estando intimamente relacionado com o ministério de Paulo. o trabalho de Paulo nessa região foi ‘no início do Evangelho’ (Fp 4:15). Por efeito de uma visão passou ele à Macedônia (At 16:9 e seg.) – e mais tarde tornou a visitar as suas igrejas (At 19:21 – 20.1 a 3 – 1 Co 16.5 – 2 Co 1.16). Foram notáveis auxiliadores do Apóstolo os macedônicos Gaio e Aristarco (At 19:29). Segundo e Sópatro (At 20:4), e Epafrodito (Fp 2:25). os cristãos da Macedônia foram eminentes pela sua piedade e força de caráter (At 17:11Fp 4:10-19 – 1 Ts 2.8,17 a 20 – 3.10). Também, na Macedônia, as mulheres convertidas exerceram grande influência na vida da igreja de Cristo. A primeira pessoa convertida foi uma mulher (At 16:14), e sempre as mulheres foram ativas no serviço da igreja (Fp 4:2-3). (*veja Lídia.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Macedônia PROVÍNCIA romana situada ao norte da Grécia, várias vezes visitada por Paulo (At 16:9—17.15; 20:1-6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Meio

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Mercê

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Retribuição por um serviço ou trabalho; graça, favor, benefício.
    Perdão dos pecados; indulto, perdão.
    Expressão de bondade para com uma pessoa; benignidade.
    Atribuição de um título de honra; condecoração.
    Ordem autoritária e sem fundamento; capricho.
    Antigo Ação de ser nomeado para um cargo público.
    locução prepositiva À mercê de. Em completa dependência de uma pessoa ou coisa; sujeito a vontade de: estava à mercê de doações; o barco estava à mercê do vento.
    pronome Vossa mercê. Forma antiga de tratamento que denotava respeito; corresponde atualmente a você.
    Etimologia (origem da palavra mercê). Do latim merces.edis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Retribuição por um serviço ou trabalho; graça, favor, benefício.
    Perdão dos pecados; indulto, perdão.
    Expressão de bondade para com uma pessoa; benignidade.
    Atribuição de um título de honra; condecoração.
    Ordem autoritária e sem fundamento; capricho.
    Antigo Ação de ser nomeado para um cargo público.
    locução prepositiva À mercê de. Em completa dependência de uma pessoa ou coisa; sujeito a vontade de: estava à mercê de doações; o barco estava à mercê do vento.
    pronome Vossa mercê. Forma antiga de tratamento que denotava respeito; corresponde atualmente a você.
    Etimologia (origem da palavra mercê). Do latim merces.edis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mercê FAVOR 2; atenção (Gn 18:3), RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Graça; benefício
    Fonte: Dicionário Adventista

    Modo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Maneira própria de; forma, feitio, jeito.
    Forma particular de agir, de se portar, de pensar, de falar ou de realizar algo: fazer as coisas ao seu modo; modo de uma receita; modo de falar.
    Disposição específica que algo ocupa num espaço; posição.
    Meio usado para obter, para alcançar ou para conseguir alguma coisa.
    [Matemática] Raiz quadrada ou constante pela qual os logaritmos devem ser multiplicados, numa base, para obter outros em outra base; módulo.
    [Filosofia] Forma de silogismo determinada pela quantidade e qualidade das proposições.
    Geologia Composição mineralógica de uma rocha magmática.
    Disposição de uma rocha magmática.
    [Música] Disposição dos tons numa escala diatônica.
    [Música] Padrão que impõe o ritmo que se segue de maneira repetida numa composição.
    Gramática Variação verbal que indica o comportamento da pessoa que fala, em relação à ação que está anunciando.
    [Jurídico] Maneira pela qual um ato ou contrato jurídico deve ser cumprido; cláusula que especifica essa maneira: modus.
    substantivo masculino plural Jeito de se comportar; moderação, compostura: pessoa sem modos.
    locução conjuntiva De modo que. De sorte que, de maneira que; logo.
    locução prepositiva A modo de. Como; à guisa de.
    Etimologia (origem da palavra modo). Do latim modus, “medida, modo”.
    Fonte: Priberam

    Morte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    Fonte: febnet.org.br

    Mortos

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

    V. NECROMANCIA.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Mundo

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

    2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

    3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

    4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mundo
    1) A terra (Sl 24:1).


    2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


    3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


    4) O universo (Rm 1:20).


    5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


    6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

    [...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    O mundo é uma associação de poderes espirituais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
    2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Paciência

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paciência Capacidade de sofrer ou suportar com calma e sem reclamar (2Co 1:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paciência Essa palavra portuguesa traduz dois termos gregos distintos.

    O primeiro, makrozymia, referese à longanimidade, à contenção da cólera, mesmo que ela seja justificada. Essa virtude se encontra em Deus, que suporta os seus (Lc 18:7), e também os discípulos devem tê-la em relação aos outros (Mt 18:26-29).

    O segundo termo, anejomai, está mais ligado à idéia de sustentar ou manter-se firme. Essa foi uma das atitudes que caracterizou Jesus (Mt 17:17; Mc 9:19; Lc 9:41).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    A paciência é o mais precioso ornamento do coração materno.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] paciência é esperança operosa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Paciência, em verdade, é perseverar na edificação do bem, a despeito das arremetidas do mal, e prosseguir corajosamente cooperando com ela e junto dela, quando nos seja mais fácil desistir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] a paciência também é uma caridade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    E paciência traduz obstinação pacífica na obra que nos propomos realizar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 103

    A verdadeira paciência é sempre uma exteriorização da alma que realizou muito amor em si mesma, para dá-lo a outrem, na exemplificação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 254

    Paciência é o poder que nos traz o reino da felicidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Do Latin patientia
    Resignação; conformidade em suportar os males ou os incómodos sem se queixar; perseverança tranquila; calma na continuação de qualquer tarefa ainda que esta seja difícil ou muito demorada; tranquilidade com que se espera aquilo que tarda.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Característica de paciente, de quem não perde a calma ou suporta algo sem reclamar: a paciência me fez vencer na vida.
    Virtude que faz suportar algo sem perder a calma; que aguenta com tranquilidade uma eventualidade, tristeza, ação maldosa; resignação.
    Faculdade de não desistir facilmente de; perseverança, constância.
    [Ludologia] Nome de certo jogo de cartas.
    Botânica Erva proveniente da América do Norte, com flores verdes e folhas comestíveis, pertence à família das poligonáceas Rumex patientia.
    expressão Perder a paciência. Deixar de suportar, de esperar, de aguentar algo sem reclamar: estou perdendo a paciência com essa demora!
    Revestir-se de paciência. Esperar com calma.
    Etimologia (origem da palavra paciência). Do latim patientia.ae.
    Fonte: Priberam

    Pai

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Palavra

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Parte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
    Fonte: Priberam

    Passar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Ir de um local para outro; atravessar: passamos a cerca para entrar no prédio.
    Ir através de: passar a água pela peneira.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Ultrapassar ou transpor algo; exceder um limite: o caminhão passou o carro; ela passou pela criança.
    verbo bitransitivo Fazer o transporte de: o barco passa as mercadorias pelo rio.
    Espalhar algo sobre: passou a geleia no pão.
    Obstruir a passagem de; fechar: passou o cadeado na porta.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Fazer com que algo ou alguém chegue a algum lugar: eles passaram pela fronteira; não conseguiu passar sobre a ponte.
    Causar movimento: passou as páginas da Bíblia; passou os livros para a estante.
    Fazer com que chegue ao destino: não consegue passar o jogo; passou a bola ao adversário.
    verbo transitivo indireto e pronominal Deixar de ser uma coisa para se tornar outra: passou da música para a dança; passei-me de história para medicina.
    verbo transitivo indireto Ir a um local sem permanecer por lá: passaram pelo bairro.
    Seguir para o interior de; penetrar: o vento passou pela roupa; a cadeira não passa pela porta.
    verbo pronominal Ter razão de ser; correr: não sei o que se passa com ela.
    verbo intransitivo Deixar de existir; acabar: a tempestade passou.
    Sobreviver a: o doente não passa desta semana.
    Etimologia (origem da palavra passar). Do latim passare; passus.us.
    Fonte: Priberam

    Paulo

    Dicionário Bíblico
    Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm 11:1Fp 3:5) – e nasceu em Tarso, na Cilícia (At 9:11 – 21.39 – 22.3), pelo ano 2 antes de Cristo, quando estava no seu auge o poder do imperador romano César Augusto. A sua educação foi caracteristicamente judaica. Quando rapaz, foi mandado para Jerusalém a fim de ser instruído por Gamaliel ‘segundo a exatidão da lei de nossos antepassados’, dizia ele (At 22:3). Tanto Gamaliel, como a própria família de Paulo, pertenciam à seita dos fariseus. Do seu mestre, pois, era natural que Paulo obtivesse um firme conhecimento da doutrina da ressurreição (At 23:6 – 26.5 – Fp 3:5). Com Gamaliel aprendeu ele, também, aquelas estreitas doutrinas do farisaísmo, ‘sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais’ (Gl 1:14). Além disto, sabia Paulo a arte de fazer tendas (At 20:34 – 1 Ts 2.9). Como Tarso era, naquele tempo, notável centro de instrução, quase tão célebre como Atenas ou Alexandria, foi ali, sem dúvida, que Paulo estudou os antigos poemas e a filosofia do tempo – e isso se deduz de algumas citações que ele faz (At 17:28 – 1 Co 15.35 – Tt 1:12). A erudição de Paulo era, desta forma, notável. Pela sua cultura estava ele em contato com o mundo grego – pelos seus privilégios de cidadão estava ele em contato político com o mundo romano – e pelo fato de que essa prerrogativa de cidadão romano era hereditária, tinha por conseqüência a sua família vantagens sociais. os seus parentes estavam muito espalhados, porque alguns deles viviam em Jerusalém (At 23:16), e outros, segundo uma certa interpretação, em Roma (Rm 16:11), os quais tinham aceitado o Cristianismo antes dele (Rm 16:7). Paulo é mencionado pela primeira vez nos At, na descrição que ali se faz do apedrejamento de Estêvão. Embora ele não apedrejasse, é certo que esteve guardando as vestes dos que estavam praticando o ato (At 7. 58 a 60 – 8.1). Foi um incidente que manifestamente deixou profunda impressão no seu espírito (At 22:20). Paulo entrou abertamente na obra da perseguição. E neste seu procedimento julgava ele que estava trabalhando para Deus, segundo as tradições de seus pais (At 22:3 – 26.9 – Gl 1:14). Pouco tempo depois Jerusalém já não era campo suficiente para o seu zelo, pois que os cristãos que ali viviam estavam, ou na prisão, ou escondidos, ou em fuga (At 9:1-2). Com probabilidade se pode dizer que Paulo foi eleito membro do Sinédrio, depois da morte de Estêvão, se ele já não o era. Como ele mesmo disse, não só exercia o poder de lançar na prisão, por missão daquele tribunal, mas também dava o seu voto quando matavam os cristãos (At 26:10). A morte de Estêvão trouxe em conseqüência a conversão de Paulo. Naquela sua missão de servir a Deus, como ele supunha, tomou o caminho de Damasco. Foi então, quando se dirigia para aquela cidade, que o perseguidor se transformou em discípulo de Jesus Cristo. o zelo que tinha mostrado contra o Cristianismo se mudou em apoio e auxílio aos perseguidos. o miraculoso acontecimento acha-se narrado por Lucas (At 9:1-19), e por Paulo nos seus discursos feitos ao povo de Jerusalém, depois da sua prisão (At 2L4 a
    16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At 26:10-18). o primeiro efeito do milagre foi o alívio que tiveram os cristãos de Damasco. Era bem conhecido o fim da sua ida àquela cidade – e o terror, que inspirava aquele fariseu, pode deduzir-se da relutância de Ananias em aproximar-se dele (At 9:13-14), e da incredulidade dos discípulos, quando Saulo lhes apareceu como correligionário nas sinagogas (At 9:21). A cegueira de Paulo e a sua inquietação, que Lucas nota nos Atos (9.18,19), foram uma preparação para a visita de Ananias e para nova revelação da vontade de Deus. Dignas de nota, também, são as palavras dirigidas a Ananias ‘pois ele está orando’ (At 9:11).Elas nos mostram o homem que tinha por hábito levantar o pensamento a Deus, nos atos da sua vida (At 16:25 – 20.36 – 21.5). As próprias palavras de Paulo nos fazem ver isso mesmo (Gl 1:16-17). A natureza da revelação do Senhor a Paulo é por ele explicada. É evidente que não se trata de uma mera impressão na sua alma durante qualquer arrebatamento. Ele sentiu a visível presença de Jesus Cristo. isto é sustentado em várias passagens, quer de uma forma positiva, quer incidentalmente. Na sua primeira epístola aos Coríntios, quando ele sustenta a validade do seu próprio apostolado, ele argumenta assim: ‘Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, nosso Senhor?’ 1Co 9:1). E quando ele aduz, para prova, a verdade da ressurreição, o seu argumento é: ‘E apareceu a Cefas… depois foi visto por Tiago … e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo’ 1Co 15:5-8). Significativas são também, as palavras de Ananias: ‘Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas’ (At 9:17 – cp.com At 22:14). o direto e imediato caráter da sua chamada, sem a intervenção de qualquer agência humana, é outro ponto sobre o qual o próprio Paulo insistia muito, no decurso da sua vida apostólica. ‘Chamado para ser apóstolo’, ‘apostolo pela vontade de Deus’ (Rm 1:11Co 1:12Co 1:1Ef 1:1 – Cl l.1), são expressões que não usam os outros apóstolos, e com as quais Paulo se descreve a si próprio, quando a sua autoridade estava em perigo de ser contestada. Paulo foi aliviado da cegueira, de que tinha sido ferido por motivo da visão, pela oração de Ananias (At 9:18) – e, com a abertura dos seus olhos, nasceu na sua alma uma completa submissão à vontade de Deus, e o desejo de ser ‘Sua testemunha diante de todos os homens’ (At 22:14-15). Foi batizado, e
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Introdução e antecedentes

    Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At 7:58-13.9). Nasceu em Tarso, Cilícia, cidade localizada na Ásia Menor (atualmente sul da Turquia). Provavelmente nasceu uns dez anos depois de Cristo, pois é mencionado como “um jovem”, na ocasião do apedrejamento de Estêvão (At 7:58). Seu pai sem dúvida era judeu, mas comprou ou recebeu cidadania romana. Por essa razão, Paulo mais tarde utilizou-se desse direito por nascimento. Por isso, apelou para ser julgado em Roma pelo próprio imperador César (At 22:25). A despeito de sua cidadania, ele foi criado numa família judaica devotada, da tribo de Benjamim. Recebeu uma instrução cuidadosa na lei judaica e tornou-se fariseu. Também descreveu a si mesmo como “hebreu de hebreus”. Foi criado de acordo com a judaísmo e circuncidado no oitavo dia de vida; portanto, era zeloso na obediência de cada ponto da lei mosaica (Fp 3:5-6).

    Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At 22:3).

    Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At 18:3) e ocasionalmente a Bíblia menciona como exerceu essa função para se sustentar (1Co 4:12-2 Ts 3.8; etc.). Existem amplas evidências nessas e em outras passagens de que ele trabalhava, para não impor um jugo sobre as pessoas entre as quais desejava proclamar o Evangelho de Cristo (1Co 9:16-19). Além disso, dada a maneira como os professores itinerantes e filósofos esperavam ser sustentados pelas pessoas com alimentos e finanças, Paulo provavelmente não desejava ser considerado mais um aventureiro (1Ts 2:3-6).

    A vida e as viagens de Paulo

    Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At 8:1).

    Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At 8:3-1 Co 15.9; Fp 3:6). Em Atos 9:1, lemos que: “Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor”, pediu ao sumo sacerdote que lhe desse cartas, para que as levasse às sinagogas de Damasco, na Síria, a fim de também estabelecer a perseguição naquela cidade.

    A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9:4-5). Cristo então lhe disse que entrasse em Damasco e aguardasse outras instruções. Saulo esperou três dias, sem comer nem beber, na casa de Judas, onde aguardou a visita de Ananias (veja Ananias). Esse tempo sem comer nem beber provavelmente foi um jejum de arrependimento, pois a Bíblia diz que, quando o servo de Deus chegou, encontrou-o orando (v. 11).

    Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At 9:29-30; Gl 1:18-24). A extraordinária rapidez da mudança no coração de Paulo e a velocidade com que entendeu as Escrituras sob uma nova luz e começou a pregar o Evangelho de Cristo proporcionam a mais dramática evidência da obra do Espírito Santo em sua vida, depois do encontro que teve com Cristo na estrada de Damasco. Ele próprio contou sobre sua experiência de conversão em duas ocasiões posteriores. Na primeira instância, em Atos 22, quando foi preso em Jerusalém e pediu para falar à multidão. Na segunda, em Atos 26, quando fazia sua defesa diante do rei Agripa.

    Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm 11:13; Gl 2:8-1 Tm 2.7). Embora Pedro fosse chamado para os judeus e Paulo para os gentios (Gl 2:8), sabemos que ambos pregavam em qualquer lugar onde tivessem uma oportunidade. Saulo, de fato, primeiramente visitava a sinagoga, em qualquer cidade em que chegasse. Ali ele pregava, onde havia muitas conversões, até ser expulso pelos judeus que se opunham (desta maneira, praticava o que ensinou em Romanos 1:16-2.9,10; etc.). Um dos primeiros trabalhos de Paulo entre os gentios, após ser aceito pelos apóstolos em Jerusalém (Gl 1), foi iniciado por Barnabé, o qual o levou de Tarso para a cidade de Antioquia, situada no norte da Síria. A igreja já estava estabelecida naquela cidade e sem dúvida o amigo o envolveu naquele trabalho, devido ao ensino que ele era capaz de ministrar (At 11:19-30). O trabalho da igreja ali iniciara-se entre os judeus e posteriormente espalhara-se aos gentios (gregos), e a habilidade de Paulo para debater e o que já fizera previamente sem dúvida o ajudaram. Enquanto estava em Antioquia, o profeta Ágabo advertiu sobre um iminente período de fome na região da Judéia, de maneira que aquela igreja local concordou em levantar fundos para ajudar os irmãos carentes em Jerusalém; enviaram o dinheiro por intermédio de Paulo e Barnabé (v. 30).

    É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At 13:2). Desse momento em diante a vida dele é vista constantemente em pleno movimento por todo o império. Às vezes, permanecia mais tempo em certa cidade e em outras ocasiões ficava apenas por um período bem curto de tempo; na maioria das vezes viajava de acordo com sua própria vontade; entretanto, especialmente nas últimas viagens, freqüentemente era escoltado por guardas a caminho da prisão, dos julgamentos e finalmente de Roma.

    A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos 47:48 d.C., iniciou-se na terra natal de Barnabé, a ilha de Chipre. Atravessaram todo o território, anunciando o Evangelho. Quando chegaram a Pafos, Paulo teve oportunidade de proclamar a Palavra de Deus ao procônsul romano Sérgio Paulo (veja Sérgio Paulo). “Então o procônsul creu, maravilhado da doutrina do Senhor” (At 13:12). Esta conversão representa a confirmação final para Paulo de que ele realmente contemplaria gentios influentes tornar-se cristãos por meio de seu ministério. Talvez seja significativo que a partir desse momento Saulo começou a ser chamado por seu nome latino, Paulo (At 13:9). De Chipre, ele e Barnabé navegaram para Perge, na Ásia Menor (atual Turquia). Quando chegaram lá, João Marcos, que estivera com eles desde Antioquia, deixou o grupo e retornou a Jerusalém. Dali viajaram para o Norte, e passaram por Antioquia da Pisídia e Icônio, a leste, e Listra e Derbe, ao sul. Voltaram pelo mesmo caminho e navegaram de volta para Antioquia da Síria, partindo de Atalia. Os resultados do trabalho deles durante essa viagem variaram de lugar para lugar; toda a viagem está registrada em Atos 13:14. Os benefícios, entretanto, foram consideráveis, pois a segunda viagem envolveu a visita às igrejas que haviam fundado, “confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé” (At 14:22). Também advertiram os novos cristãos “que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus”. Paulo e seus companheiros experimentavam essas tribulações em suas viagens, por meio do antagonismo não somente por parte dos gentios, mas também dos judeus, os quais criavam sérios problemas e diversas dificuldades. Mesmo assim, as igrejas foram bem estabelecidas por Paulo e Barnabé, fortes o suficiente para nomear líderes em cada uma, à medida que os missionários seguiam adiante.

    Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.

    O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At 15:1-35). Primeiro ouviram os relatórios de toda a obra de evangelização que era desenvolvida na Ásia Menor, em Antioquia e entre os gentios de modo geral e houve muito louvor a Deus. Alguns cristãos, entretanto, que antes foram fariseus, argumentaram que os convertidos entre os gentios deveriam ser circuncidados (At 15:5). Seguiu-se demorada discussão, até que Pedro se levantou para falar à assembléia. Em sua declaração, presumivelmente bem aceita pelos líderes (Tiago e os demais apóstolos), ele fez algumas observações interessantes. Destacou que ele próprio foi o primeiro a levar o Evangelho para os gentios (ao referir-se ao episódio da visão que teve e da viagem à casa de Cornélio, At 10). Depois apelou para o fato de que “Deus, que conhece os corações, deu testemunho a favor deles, concedendo-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós” (At 15:8). Em outras palavras, assim como a presença do Espírito Santo fora “manifesta” aos apóstolos no dia de Pentecostes em Jerusalém, quando falaram em línguas e louvaram a Deus (At 2:4-47), assim a presença do Espírito foi “manifesta” novamente entre os gentios, quando também falaram em outras línguas e louvaram a Deus. Naquela ocasião, Lucas registrou especificamente que aquilo acontecera para surpresa de todos os crentes circuncidados (At 10:45-46). Para Pedro, esta evidência fora suficiente para se tomar a iniciativa de batizar esses novos cristãos, não como alguma forma de comunidade cristã de segunda classe, mas na fé cristã plena, na qual os próprios apóstolos foram batizados (At 10:47-48).

    Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At 15:9-11), seria totalmente impróprio insistir em que os convertidos entre os gentios fossem circuncidados. A circuncisão claramente não era uma exigência para alguém ser um cristão, pois a real marca do crente era a possessão do Espírito Santo. A salvação operava inteiramente pela fé na graça do Senhor Jesus Cristo (v. 11). Paulo e Barnabé também participaram da discussão e destacaram a grande obra da graça que se manifestava entre os gentios e os milagres que Deus operava entre eles. Tiago, entretanto, teve a sublime felicidade de dar a palavra final.

    Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At 15:13-21). Desde que essa decisão não envolvia qualquer questão de princípio, todos concordaram e uma carta foi enviada às igrejas gentílicas, a fim de informar sobre a decisão do concílio. O grande significado dessa reunião foi a maneira como se estabeleceu definitivamente a legítima aceitação dos gentios como filhos de Deus. A defesa de Paulo da universalidade da mensagem do Evangelho prevalecera.

    A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At 15:36-18.22). Ela foi muito importante, pois espalhou a Evangelho de maneira ainda mais ampla, tanto pela Ásia Menor como pela Europa. Infelizmente, porém, começou com uma diferença de opinião entre Paulo e Barnabé. O segundo queria levar João Marcos novamente com eles. Talvez o jovem tenha retornado a Jerusalém na primeira viagem devido às suas dúvidas sobre a pregação entre os gentios, mas não podemos determinar com certeza. Paulo achava que não deviam levá-lo; por isso Barnabé e João Marcos foram para Chipre, a fim de consolidar o trabalho ali, e Paulo foi para o Norte. Na companhia de Silas, passou por Tarso, na Cilícia, e visitou novamente as igrejas recém-fundadas em Derbe, Listra e Icônio.

    Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At 16:1-2). Pertencente a uma família grega, isso significava que Timóteo não era circuncidado. Devido ao fato de sua mãe ser judia, Paulo achou que seria melhor para o ministério de Timóteo entre as comunidades judaicas se ele fosse circuncidado. Sob a orientação do apóstolo, Timóteo passou pela cerimônia da circuncisão (At 16:3). Aqui não há conflito no pensamento de Paulo com o antagonismo que demonstrou para com a circuncisão em sua carta aos Gálatas. Um judeu ser circuncidado para alcançar melhor seu próprio povo era uma coisa, mas obrigar os gentios a se circuncidar com base num entendimento equivocado de que precisavam ser “judeus” para receber a salvação era outra coisa bem diferente!

    A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At 16:7). Enquanto pregavam naquela cidade, numa noite, Paulo contemplou numa visão alguém que o chamava para ministrar a Palavra de Deus na Macedônia. Concluindo que era uma direção divina para a próxima etapa da viagem, atravessaram de barco para a província grega da Macedônia, onde pregaram em Neápolis, Filipos, Tessalônica e Beréia. Dali, navegaram para o sul e pregaram em Atenas e Corinto (onde ficaram por 18 meses), antes de atravessarem de volta para Éfeso, na Ásia Menor, e de lá navegarem para Cesaréia, Jerusalém e finalmente Antioquia, local de partida.

    A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At 16:19). Havia muito encorajamento, mas também muita perseguição. Paulo testemunhou o estabelecimento bem-sucedido de muitas outras igrejas. Também viu os resultados da mensagem do Evangelho na vida de homens e mulheres que, sem dúvida, tornaram-se amigos especiais da equipe de missionários. Em Filipos, conheceram uma mulher de negócios chamada Lídia, que se converteu e hospedou o grupo em sua casa. Também testemunharam a incrível conversão do carcereiro, quando foram presos em Filipos (veja Carcereiro Filipense). Em Tessalônica testemunharam conversões como a de Jasom, o qual foi preso pela causa do Evangelho. Apreciaram imensamente a recepção que tiveram dos “nobres” moradores de Beréia, “pois de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17:11). Paulo e seus companheiros viram como a mensagem do Evangelho tocava os corações e as vidas de pessoas de diferentes classes sociais, quando “creram muitos deles, e também mulheres gregas de alta posição, e não poucos homens” (v. 12).

    Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At 18:1-3). Os dois o acompanharam na viagem de Corinto a Éfeso, onde ajudaram Apolo a entender mais claramente a verdade do Evangelho. Este então foi enviado à Grécia e desenvolveu seu ministério em Corinto. Enquanto isso, Paulo fez uma parada rápida em Éfeso e logo retornou a Cesaréia e Jerusalém, onde saudou a igreja e em seguida subiu para Antioquia.

    Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).

    Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos 53:57 d.C. (At 18:23-21.16). Nesta viagem, o apóstolo novamente dirigiu-se ao norte e oeste, por terra, e visitou outra vez as igrejas na Galácia e Frígia (Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia). Quando finalmente chegou em Éfeso, lemos que Paulo encontrou “alguns discípulos”. Eles tinham recebido apenas o batismo de João e, quando o apóstolo lhes falou sobre Jesus Cristo e o Espírito Santo, foram imediatamente batizados “em nome do Senhor Jesus” e o Espírito desceu sobre eles (At 19:1-7). Esse episódio dá uma indicação de que o trabalho do Batista tivera um alcance muito mais amplo do que o relato dos evangelhos poderia sugerir.

    Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
    v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
    v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.

    Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm 16:3-4; 1 Co 15.32; 2 Co 1:8-11). O apóstolo então enviou Timóteo e Erasto adiante dele para a Macedônia. Expressou sua intenção de viajar para Jerusalém via Macedônia e Acaia (At 19:21) e informou às pessoas que desejava muito ir até Roma.

    Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm 15:25-32).

    Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At 20:7-12).

    Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos 2:1-17. A única parada mais significativa foi em Cesaréia, onde o profeta Ágabo advertiu Paulo de que a perseguição o esperava em Jerusalém. Talvez seja importante notar que a declaração anterior de Paulo, que era compelido pelo Espírito Santo a visitar a cidade santa, teve prioridade sobre a advertência de Ágabo para não ir. Ao que parece, embora a profecia estivesse correta, sua interpretação estava equivocada. O profeta claramente esperava que Paulo desistisse de ir a Jerusalém, mas foi para lá que o apóstolo se dirigiu, o que culminou com sua prisão. Ao fazer isso, o apóstolo mostrou que estava pronto a morrer por Cristo, se fosse necessário (v. 13).

    Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At 20:4). Apesar de o apóstolo nunca mais retornar a muitos daqueles lugares, sabia que o trabalho continuaria nas mãos da nova geração de missionários e pastores fiéis ao Senhor.

    A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At 21:27-36). Paulo pediu permissão ao comandante romano para falar à multidão e aproveitou a oportunidade para mais uma vez pregar o Evangelho de Jesus, quando falou sobre sua própria conversão e chamado ao ministério para os gentios. Quando mencionou a salvação dos povos, novamente a turba se alvoroçou e o apóstolo foi conduzido com segurança à fortaleza. Foi obrigado a apelar para sua cidadania romana, a fim de não ser chicoteado. No dia seguinte o comandante romano convocou o Sinédrio e Paulo defendeu-se diante de seus acusadores (At 23). Inteligentemente, o apóstolo causou uma divisão entre seus acusadores, ao alegar que era julgado porque acreditava na ressurreição. Os fariseus, que também acreditavam, discutiram com os saduceus, que não aceitavam tal doutrina. Novamente, para sua própria proteção, o apóstolo foi levado à fortaleza. Naquela noite o Senhor lhe apareceu e o encorajou, ao dizer-lhe que deveria ir a Roma para testificar do Evangelho (At 23:11).

    Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At 26:28). A conclusão de Agripa foi que Paulo tinha tudo para ser solto, se não tivesse apelado para Roma (v. 32).

    Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At 28:31).

    A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses 1:19-25; 2.24. Provavelmente após sua absolvição ele acalentou o desejo de ir à Espanha (veja Rm 15:24-28). Este período também seria a época em que as cartas a Timóteo e Tito foram escritas. Quando o cristianismo foi considerado ilegal, Paulo foi preso novamente e levado de volta a Roma, onde escreveu II Timóteo. Seu período de liberdade provavelmente durou até por volta de 62 a 66 d.C. II Timóteo 4 é então o triste relato do que certamente foi o julgamento final do apóstolo, no qual foi condenado à morte (v. 18). Mesmo nesse triste capítulo, entretanto, percebe-se que Paulo aproveita todas as oportunidades para pregar (2Tm 4.17,18). A tradição diz que morreu em Roma, como mártir nas mãos do imperador Nero, por volta do ano 67 d.C.

    Os escritos de Paulo

    O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.

    As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl 3:8-11,24; 5.4). Paulo disse aos gálatas: “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gl 1:9). Declarava que eles eram todos filhos de Deus “pela fé em Cristo Jesus... desta forma não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, pois todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendentes de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3:26-29). Jesus livra da letra da lei e da sua punição, pois assim declarou Paulo: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20). Esta existência em Jesus é uma vida composta de uma nova natureza, agora dirigida pelo Espírito de Cristo e conduzida ao objetivo da vida eterna (Gl 5:16-22,25; 6.8). Paulo afirmava que essas verdades eram para todos os que creem em Jesus Cristo, qualquer que fosse a nacionalidade, sexo ou classe social. O cristianismo nunca seria meramente uma facção do judaísmo. O fato de que as decisões do Concílio de Jerusalém não fazem parte das argumentações e do ensino de Paulo leva alguns a crerem que provavelmente a carta aos Gálatas foi escrita antes desta reunião (talvez em 49 d.C.). Outros colocam a data bem depois.

    As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts 2:13). O apóstolo apelou para que continuassem na fé, principalmente à luz da vinda de Cristo, a qual lhes proporcionaria grande esperança e alegria. Deveriam encorajar uns aos outros (1Ts 4:18) com a certeza de que Jesus voltaria e não deveriam lamentar pelos que morressem, como se fossem iguais ao resto do mundo sem esperança (1Ts 4:13). A segunda epístola provavelmente foi escrita durante a permanência de Paulo na cidade de Corinto. Novamente dá graças a Deus pela perseverança dos cristãos, pela fé e pelo amor que demonstravam uns aos outros (2Ts 1:3-12). Parte da carta, entretanto, é escrita para corrigir algumas ideias equivocadas sobre a volta de Cristo. Um fanatismo desenvolvera-se, o qual aparentemente levava as pessoas a deixar de trabalhar, a fim de esperar a iminente volta do Senhor (2Ts 2). Paulo insistiu em que os irmãos deveriam levar uma vida cristã normal, mesmo diante das dificuldades e perseguições. O fato de que Deus os escolheu e salvou por meio da operação do Espírito os ajudaria a permanecer firmes na fé (2Ts 2:13-15).

    As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co 1:12). Lembrou que não deveriam ir diante dos tribunais seculares para resolver suas diferenças (1Co 6). Ensinou-os sobre a importância de uma vida moralmente pura e lembrou que seus corpos eram santuário de Deus e o Espírito de Deus habitava neles (1Co 3:16-5:1-13). Tratou da questão prática sobre se deveriam ou não comer carne previamente oferecida a divindades pagãs e também discutiu sobre a maneira como os dons espirituais deviam ser usados na 1greja, ou seja, para a edificação e a manifestação do verdadeiro amor cristão no meio da comunidade (1Co 12:14). A ressurreição física de Cristo também é amplamente discutida em I Coríntios 15.

    Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co 11:5).

    Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co 10:12). Talvez não fosse o mais eloqüente dos oradores, mas fora chamado para o ministério do Evangelho e Deus tinha honrado seu trabalho. Muitas vezes sentiu-se enfraquecido e derrotado, mas a fé no Senhor Jesus Cristo e o desejo de completar seu chamado fizeram-no seguir adiante (veja especialmente 2 Co 4 e 5; 7). Lembrou os leitores sobre a glória do Evangelho (2Co
    3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).

    A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm 1:18-3.10,11; etc.). A salvação, entretanto, veio para todo o que tem fé em Jesus Cristo, “sem distinção”. Embora todos tenham pecado, os que crêem “são justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:23-24). A razão para esta possibilidade de salvação para todos é vista na natureza vicária da morte de Cristo (Rm 3:24-26; veja Jesus). Judeus e gentios igualmente são herdeiros das ricas bênçãos da aliança de Deus, porque o Senhor é fiel em cumprir suas promessas. A justiça de Deus é vista na absolvição dos que são salvos pela graça, mas também na maneira como cumpriu as promessas feitas a Abraão, o grande exemplo de justificação pela fé (Rm 4). Nesta epístola, Paulo discutiu também sobre a vida cristã debaixo da direção do Espírito Santo, ou sobre o privilégio da adoção de filhos de Deus e a segurança eterna que ela proporciona (Rm 8). Paulo mencionou também como a nação de Israel encaixa-se no grande plano de salvação de Deus (Rm 9:11) e enviou instruções sobre como os cristãos devem viver para Cristo, como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12:1-2).

    As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).

    A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef 2:11-12). Portanto, o povo de Deus deve viver como filhos da luz, andar cheios do Espírito Santo, ser imitadores de Deus e testemunhas dele no meio das trevas do mundo ao redor (Ef 4:1-5.21). Paulo prossegue e expõe como certos relacionamentos específicos refletiriam o amor de Deus por seu povo (Ef 21. a 6.10). Depois insistiu em que os cristãos permanecessem firmes na fé e colocassem toda a armadura de Deus, liderados pelo Espírito e obedientes à Palavra do Senhor (Ef 6:1-18).

    Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses 2:1-11. O texto fala sobre a humildade de Cristo, uma característica que ninguém no mundo antigo e muito menos no moderno realmente aspira! Esta humildade demonstrada por Jesus, que acompanhou seu chamado até a cruz, proporciona a base e o exemplo ao apelo de Paulo para que os filipenses continuassem unidos em humildade, sem murmurações, enquanto cumpriam o próprio chamado. Esta vocação é resumida por Paulo em Filipenses 2:14-17. Deveriam resplandecer “como astros no mundo, retendo a palavra da vida”.

    Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl 1:7-2.13). Pelo que Paulo diz, os eruditos inferem que, ao escrever esta carta, ele estava preocupado com algumas doutrinas falsas que haviam entrado na igreja. Talvez o ensino herético tenha diminuído a importância de Cristo, pois enfatizava demais a sabedoria humana. Talvez insistissem na adoção de certas práticas judaicas como a circuncisão e a guarda do sábado. A adoração de anjos provavelmente fazia parte das ideias, e possivelmente havia também uma ênfase no misticismo e nas revelações secretas. Em resposta a tudo isso, Paulo falou sobre a preeminência de Jesus sobre todas as coisas. Somente Ele é o cabeça da Igreja. É o Criador preexistente e o primeiro a ressuscitar dentre os mortos (Cl 1:15-23). Foi em Cristo que aquelas pessoas haviam morrido para o pecado e ressuscitado por Deus para uma nova vida. Foi “nele” que foram perdoadas. “Em Cristo” as leis do sábado e sobre comidas e bebidas foram consideradas redundantes, pois eram apenas “sombras” que esperavam a manifestação do Filho de Deus (Cl 2:16-19). O desafio para esses cristãos era que não se afastassem de Jesus, em busca de experiências espirituais por meio de anjos ou da obediência a preceitos legais; pelo contrário, conforme Paulo diz, “pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra. Pois morrestes, e a vossa vida está oculta com Cristo em Deus” (Cl 3:2-3). Deveriam viver como escolhidos de Deus e filhos consagrados, a fim de que a palavra de Cristo habitasse neles abundantemente (Cl 3:15-17).

    As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm 1:3-20; 2 Tm 3; Tt 1:1016; etc.). O apóstolo os exortou quanto à oração pública e deu instruções sobre o tipo de pessoa adequada para ocupar cargos de liderança nas igrejas (1Tm 3:1-13; Tt 1:6-9). Paulo também desejava que eles soubessem o que ensinar e como lidar com diferentes grupos de pessoas. O ensino deveria ser de acordo com as Escrituras e não comprometido por causa de pessoas que nem sempre gostavam do que ouviam (2Tm 3.14 a 4.5; Tt 2; etc.) A mensagem também precisava exortar contra as dissensões e a apostasia que seriam os sintomas dos “últimos dias” (1Tm 4:1-16; 6:3-10; 2 Tm 2.14 a 3.9; etc.).

    O ensino de Paulo

    Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.

    Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos 1:3 ele demonstra que os gentios (os pagãos) serão considerados culpados de rejeição para com Deus com base em sua revelação por meio da criação. O apóstolo argumenta assim: “Visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis” (Rm 1:19-20). O pecado tem levado a mais transgressões, pois as pessoas se afastam de Deus em rebelião, de maneira que o Senhor as entrega a práticas infames que desejam realizar. O fim delas está claramente determinado: “Mas, segundo a tua dureza de coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus” (Rm 2:5). Para o apóstolo, entretanto, falar de tal profundidade do pecado entre os gentios era uma coisa; mas ele prossegue e argumenta que os judeus estão na mesma situação, pois “para com Deus não há acepção de pessoas” (Rm 2:11). A Lei de Moisés não pode salvar e Paulo argumenta que o verdadeiro judeu é o que o é interiormente: “Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra, e cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (v. 29). A vantagem do judeu reside no fato de que tem a Palavra de Deus, a Lei e as Escrituras do Antigo Testamento (Rm 3:2), ainda que essa mesma Lei aponte para a justiça de Deus e o juízo sobre o pecado. A Lei revela como os homens e as mulheres realmente são pecadores (Rm 3:20). As conclusões de Paulo, baseadas no que é ensinado nesses capítulos, são resumidas numa citação de vários livros da própria Lei na qual os judeus achavam que podiam confiar: “Não há um justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Rm 3:10-12; veja Sl 14:1-3; 53:1-3). Portanto, o resultado desse pecado universal é claro, pois ninguém escapará da ira (do justo julgamento) de Deus. Por isso, o problema enfrentado por toda a humanidade é temível. Seja judeu ou gentio, o Senhor não fará distinção entre os pecadores.

    Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.

    Em Romanos 3:21-26 Paulo expôs que essa justiça de Deus é “pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem” (v. 22). Precisamente porque o Senhor não tem favoritismo, “pois todos pecaram”, homens e mulheres de todas as raças são “justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (v. 24). Jesus foi apresentado por Deus como sacrifício. A fé em Cristo significa entender que sua vida foi dada como um sacrifício de expiação pelos pecados e que, desta maneira, Deus permanece justo — o castigo pelo pecado foi pago na cruz. Paulo refere-se a esse sacrifício de maneiras diferentes em outros textos. Por exemplo, viu o sacrifício como “aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). Também contemplou Jesus da seguinte maneira: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5:7).

    O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm 3:29-30).

    Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4:4-5). Sob a Lei, Cristo recebeu a punição sobre si e resgatou as pessoas da “maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gl 3:13). O sacrifício de Jesus na cruz e a redenção que pagou para nós com seu próprio sangue tornaram-se o ponto principal da pregação de Paulo. Essas eram as boas novas: Jesus trouxe o perdão e recebeu a punição pelo pecado. O apóstolo assim resume sua pregação: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado” (1Co 1:23). Sua mensagem era “a palavra da cruz” (1Co 1:18).

    Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef 2:9). Várias vezes o apóstolo insiste em que todos terão de comparecer diante do trono de Deus, e a única esperança do veredicto de “não culpado” (de justificado), quando enfrentassem o julgamento justo de Deus, estava na sua graça. Assim, a redenção vem pela graça e o indivíduo pode apropriar-se dela pela fé, que envolve um compromisso com a justiça de Deus e com seus caminhos justos em Cristo. A fé olha somente para Deus em busca da salvação e, desta maneira, o homem admite a própria incapacidade diante do Senhor, reconhece o pecado e a necessidade de perdão, e olha para Deus como o único que o pode perdoar.

    Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm 4:25-5.16,18; etc.). Nenhum outro custo é exigido. Os pecadores são justificados “gratuitamente pela graça”; “Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé — e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Rm 3:24; Ef 2:5-8; etc.). Desde que a obediência à Lei não proporcionou a salvação, novamente Paulo mostra que os gentios também estão incluídos. Eles podem ter fé: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro a evangelho a Abraão, dizendo: Em ti serão benditas todas as nações” (Gl 3:8). Paulo não ensina somente sobre a justificação pela fé em Cristo como meio para alguém se tornar cristão. Deus salva a todos pela graça com um propósito: “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos” (2Tm 1.9). Essa justificação pela graça significa que os que crêem têm acesso a todas as bênçãos que o Senhor prometeu ao seu povo, resumidas nas palavras “vida eterna”: “A fim de que, justificados por sua graça, sejamos feitos seus herdeiros segundo a esperança da vida eterna” (Ti 3.7).

    A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co 2:4). Esta obra do Espírito, segundo Paulo, era para que a fé se apoiasse inteiramente no poder de Deus (v. 5), “de sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10:17-1 Ts 1.5). O Espírito, entretanto, está ativo também na vida da pessoa que ouve a mensagem, pois “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe parecem loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2:14). Assim, o Espírito de Deus está ativamente presente na pregação do Evangelho e na vida do que ouve e se volta para Cristo.

    Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). A evidência que eles têm da obra de Deus em suas vidas, segundo Paulo, está na posse do Espírito Santo. A vida no Espírito desta maneira traz ao crente muitas bênçãos e muitos desafios. Todos os que pertencem a Jesus possuem o Espírito de Cristo, e isso significa que são controlados pelo Espírito (Rm 8:9). É Ele quem garante a uma pessoa que ela pertence a Deus. De fato, este é o “selo de posse” de Deus, “o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (2Co 1:22). Esse aspecto da função do Espírito como “um selo de garantia” é mencionado em numerosas ocasiões, especialmente quando Paulo pensa sobre o futuro, quando teria de enfrentar a morte, ou sobre a herança que um dia os cristãos receberão do Senhor (2Co 5:4-5; Ef 1:14; etc.).

    O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm 8:26-27). Desde que a vida cristã é vivida em comunidade, o Espírito também ajuda na vida corporativa da Igreja. Segundo Paulo, cada cristão recebe algum “dom do Espírito” com o qual ajuda outros crentes em seu progresso espiritual. Esses dons serão úteis na edificação de outras pessoas na fé, de maneiras variadas. O apóstolo não dá uma lista exaustiva de tais dons, mas menciona diversos, como demonstrar hospitalidade, falar em línguas, ensinar, repartir com liberalidade, profetizar e administrar (1Co 12:4-11; Rm 12:6-8). Intimamente ligado a esse trabalho que capacita todos os crentes a ter uma plena participação na vida da Igreja está o trabalho de promover a unidade cristã. Freqüentemente Paulo enfatiza essa tarefa do Espírito Santo. A unidade entre os crentes não é um acessório opcional, mas a essência da fé cristã, pois ela é proveniente da própria natureza de Deus: “Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres; e a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Co 12:13). Desta maneira, é tarefa de cada cristão procurar “guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz”, porque “há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos” (Ef 4:3-6).

    Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses 2:13 Paulo diz: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (veja também 1 Co 6.11). É esse trabalho do Espírito que os cristãos ignoram, para a própria perdição. O apóstolo insiste em que todos devem “viver no Espírito” e dessa maneira serão protegidos do mal que os cerca e do pecado: “Digo, porém: Andai no Espírito, e não satisfareis à concupiscência da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5:16-17; Rm 8:13-15).

    Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4:6; veja Aba). Essa convivência é maravilhosamente libertadora: “Pois não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8:15). De acordo com Paulo, o Espírito Santo é essencial para a própria existência do cristão. Ele inicia, confirma e desenvolve a fé, estabelece a unidade, vive no interior do crente, promove a santificação, garante o futuro, possibilita a vida em comunidade e cumpre muitas outras tarefas além dessas. Seu objetivo é cumprir a plena vontade de Deus na vida do cristão individualmente e na vida da Igreja de Deus.

    A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm 2:5-14.10; Fp 2:10). Naquele dia haverá uma separação entre as pessoas, que não dependerá de suas boas obras ou más ações, mas da experiência da graça de Deus que tiveram em suas vidas, pela fé (Rm 5:1-8.1). Uma das maiores alegrias que Paulo demonstrava como cristão era o fato de não temer a morte, pois cria que Jesus conduziu seus pecados sobre si na cruz, onde pagou por eles (Rm 8:1517). De fato, o apóstolo tinha plena confiança no futuro. Se morresse ou permanecesse vivo, estaria com o Senhor e continuaria a glorificá-lo (2Co 5:6-9). De todas as pessoas, Paulo estava consciente da fragilidade da vida humana. Em muitas ocasiões esteve próximo da morte e muitas vezes foi espancado e apedrejado (2Co 11:23-29). Falou em “gemer” e carregar um fardo nesse corpo, mas mesmo assim perseverava, ciente de que um dia o que é mortal será absorvido pela vida (2Co 5:4). Novamente o apóstolo voltou-se para o Espírito Santo dentro dele para a confirmação e a garantia dessas promessas futuras (v. 5).

    Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co 15:20-35-44). Isso levou o apóstolo a declarar: “Mas a nossa pátria está nos céus, de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3:20-21).

    Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1:23; veja também 2 Co 5.3).

    Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co 4:17-5.1,4,8). Não é de estranhar, portanto, que pudesse declarar: “Portanto, nós não atentamos nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. Pois as que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas” (2Co 4:18).

    Conclusões

    Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.

    Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.

    Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At 13:9). Israelita da tribo de Benjamim (Fp 3:5) e FARISEU (At 23:6), era cidadão romano por ter nascido em TARSO. Foi educado em Jerusalém aos pés de GAMALIEL (At 22:3); 26:4-5). De perseguidor dos cristãos (At 8:3), passou a ser pregador do evangelho, a partir de sua conversão (At 9). De Damasco foi à Arábia (Gl 1:17). Voltando para Damasco, teve de fugir (At 9:23-25). Em Jerusalém os cristãos tinham receio dele (At 9:26-28), mas Barnabé o levou aos apóstolos. Foi enviado a Tarso (At 9:30), e dali Barnabé o levou a Antioquia da Síria (At 11:19-30). Com vários companheiros Paulo realizou três viagens missionárias (Act 13—20). Em Jerusalém enfrentou a fúria dos opositores, indo parar em Cesaréia (At 21:17—23:) 35), onde compareceu perante Félix, Festo e Herodes Agripa II (Act 24—26). Tendo apelado para o Imperador, viajou para Roma, onde permaneceu preso durante 2 anos (At 27—28;
    v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Paz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Paúlo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Penhor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Garantia; o que garante o cumprimento de um dever ou obrigação.
    [Jurídico] Entrega de um imóvel, ou algo móvel, como garantia de pagamento de uma dívida, de uma obrigação, de um empréstimo; ação ou palavra que cumpre este propósito.
    Caução; o que se oferece como garantia.
    Etimologia (origem da palavra penhor). Do latim pignus.oris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico

    i. Uma segurança para a realização de um contrato – ou garantia do pagamento de uma dívida (Dt 24:10-13). Assim Judá deu certos penhores a Tamar (Gn 38:17). Sob a lei judaica havia um regulamento acerca dos penhores: a mó do moinho não devia ser tomada em penhor (Dt 24:6) – não podia alguém entrar numa casa para se apoderar de qualquer penhor (a casa do pobre era tida como coisa sagrada, o que mostra o espírito humanitário destas leis) – depois do sol posto era proibido conservar um penhor de necessidade, nem podia ser tomada em penhor a roupa de viúva (Dt 24:1l). No livro de Jó (22,6) são alguns censurados por terem conservado o penhor de seu irmão e por terem tomado o boi da viúva (24.3,9). Em todos os países, geralmente, há leis decretadas com o fim de proteger o devedor pobre contra o credor opressivo. A casa e a terra, ou mesmo os filhos e as filhas podiam ser dados em penhor (Ne 5:5), ficando então em poder do credor. Algumas vezes a lei acerca da guarda do sábado era evadida pelo comprador que dava um penhor em vez de dinheiro (Êx 22:26Pv 20:16Am 2:8). Em 1 Sm 17.18 ‘tomar o seu penhor’ ou ‘trarás uma prova’ significa tornar a trazer o sinal do seu bem-estar. (*veja Escravidão.)
    ii. o que se dá como garantia de que certa coisa se realizará em seu devido tempo. o Espirito Santo e as suas influências são o penhor da nossa herança (2 Co 1.22 – 5.5 – Ef 1:14).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Penhor Aquilo que é dado como garantia (Gn 38:17); (2Co 1:22); 5.5; (Ef 1:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Pessoas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de pessoa

    pes·so·a |ô| |ô|
    (latim persona, -ae, máscara, personagem)
    nome feminino

    1. Criatura humana.

    2. Personagem.

    3. Disposição ou figura do corpo.

    4. Personalidade, individualidade.

    5. Gramática Categoria gramatical que indica uma das três circunstâncias de relação do sujeito, com marcas na flexão verbal e nos pronomes pessoais (ex.: os pronomes eu e nós correspondem à primeira pessoa).

    6. [Jurídico, Jurisprudência] Ser moral ou jurídico.


    em pessoa
    Sem ser através de outra pessoa ou entidade. = PESSOALMENTE

    pessoa colectiva
    [Jurídico, Jurisprudência] Organização que corresponde a uma unidade jurídica com direitos e obrigações, composta por um conjunto de pessoas ou por uma massa de bens.

    pessoa de qualidade
    Pessoa distinta.

    pessoa física
    [Jurídico, Jurisprudência] Indivíduo humano enquanto sujeito de direitos e de deveres.

    pessoa individual
    [Jurídico, Jurisprudência] O mesmo que pessoa física.

    pessoa jurídica
    [Jurídico, Jurisprudência] Associação, entidade ou instituição, com existência jurídica e devidamente autorizada a funcionar.

    pessoa moral
    O mesmo que pessoa jurídica.

    pessoa natural
    [Jurídico, Jurisprudência] O mesmo que pessoa física.

    pessoa singular
    [Jurídico, Jurisprudência] O mesmo que pessoa física.

    por interposta pessoa
    Por intermédio de alguém, não directamente.PESSOALMENTE

    primeira pessoa
    Gramática Emissor, locutor ou falante.

    segunda pessoa
    Gramática Aquele para quem se fala ou escreve ou que é interlocutor.

    terceira pessoa
    Gramática Aquele que não é nem locutor nem interlocutor.

    Fonte: Priberam

    Porventura

    Dicionário Comum
    advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
    Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
    Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
    Fonte: Priberam

    Poupar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Gastar com cautela, evitando desperdício: poupar o salário.
    Não aplicar qualquer castigo: seus pais não o pouparam da punição.
    verbo transitivo direto e intransitivo Guardar dinheiro por economia, geralmente para um investimento futuro: estava poupando dinheiro para comprar um carro; ele se esforça, mas não consegue poupar.
    verbo bitransitivo e pronominal Não se esforçar em excesso ou evitar qualquer esforço físico ou emocional: poupar forças para o último jogo; poupou-se do passeio para evitar o cansaço.
    verbo bitransitivo Figurado Empregar com cautela: a atriz não poupou elogios à colega.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Tratar com consideração: poupar a velhice; o chefe não poupou os funcionários de críticas.
    Deixar subsistir; não ser alvo de algo que atinge os demais: o bombardeio poupou esse edifício.
    verbo pronominal Evitar uma situação; esquivar-se: minha irmã poupou-se de ajudar no casamento.
    Etimologia (origem da palavra poupar). Do latim palpare.
    Fonte: Priberam

    Pregado

    Dicionário Comum
    pregado adj. 1. Fixado com prego. 2. Esfalfado.
    Fonte: Priberam

    Primeiro

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    V. ALFABETO HEBRAICO 17.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quis

    Dicionário Bíblico
    1. Pai de Saul, o primeiro rei deisrael (1 Sm 9 – 2 Sm 21.14). 2. indivíduo de Benjamim (1 Cr 9.36). 3. Benjamita, que foi bisavô de Mordecai (o primo da rainha Ester). Foi levado cativo para Babilônia pela mesma ocasião em que o rei Joaquim o foi (Et 2:5). 4. Merarita, da casa de Mali, da tribo de Levi (1 Cr 23.21, 22 – 24.28, 29). A frase ‘Quis, filho de Ad’ (2 Cr 29.12), indica mais a casa levítica ou qualquer ramo sob o seu chefe, do que um indivíduo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Um dos filhos de Jeiel e sua esposa Maaca. Foi um dos ancestrais de Quis, pai de Saul; é mencionado em I Crônicas 8:29-30 (cf. 1Cr 9:35).


    2. Pai do rei Saul, da tribo de Benjamim (1Cr 8:33-1Cr 9:39; 1Cr 12:1-1Cr 26:28). Era um homem “forte e valoroso”, filho de Abiel (1Sm 9:1-1Sm 10:11-21; 1Sm 14:51). Após sua morte, Quis foi sepultado em Zela, no território de Benjamim (2Sm 21:14). Numa ocasião, ele perdeu algumas de suas jumentas e enviou seu filho Saul para procurá-las, o qual percorreu toda região (1Sm 9:3). A busca fracassou e Saul foi incentivado pelo seu servo a consultar Samuel, o “homem de Deus”. As jumentas foram recuperadas, mas aquele encontro entre Saul e Samuel foi o primeiro de muitos outros e o profeta o ungiu rei de Israel (1Sm 9:19-20; 1Sm 10:1; At 13:21).


    3. Um levita do clã de Merari; filho de Mali e pai de Jerameel (1Cr 23:21-22; 1Cr 24:29).


    4. Outro levita do clã dos meraritas. Viveu na época do rei Ezequias, de Judá, e talvez descenda do personagem do item anterior. Foi chamado para fazer parte da equipe que trabalhou na purificação do Templo, durante o avivamento ocorrido no reinado de Ezequias (2Cr 29:12).


    5. Benjamita, foi bisavô de Mordecai, que, junto com a rainha Ester, foi responsável pela preservação do povo judeu (Et 2:5). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Quis [Poder]

    Pai de SAUL (1Sm 9:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Respeito

    Dicionário da FEB
    Respeito: É o sentimento fundamental que possibilita a aquisição de noções morais.
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    Olvide a discussão intempestiva. Recorde que o respeito ao semelhante é o alicerce da paz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 90

    Fonte: febnet.org.br

    Sabedoria

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    -
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] significa [...] tanto a superioridade intelectual quanto moral. Indica, ainda, que, na ausência desse valor nos investidos de autoridade, a subordinação estaria comprometida, não seria legítima e, por isso mesmo, não exigível [...].
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    [...] é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 197

    [...] Toda sabedoria, sem a bondade, é como luz que não aquece, ou como flor que não perfuma [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 23

    [...] [A sabedoria espiritual] é filha das grandes e abençoadas revelações das almas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sabedoria
    1) Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas (Pv 4:7); (Jc 1:5); 3.17). Em (Pro
    8) a Sabedoria é uma pessoa, apontando para Cristo (1Co 1:30)

    2) Conhecimento secular, humano
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sabedoria Hipóstase de Deus. Já em Pv 8:22ss. Aparece esta personagem como filho amado de Deus, nascido antes de todas as criaturas e artífice da criação. Essa figura alcançará no judaísmo posterior uma considerável importância (Ec 1:9ss.; 24,3ss.). O Livro da Sabedoria descreve-a como “sopro da força de Deus”, “efusão pura do fulgor do Todo-Poderoso” e “imagem de sua bondade” (Sb 7:7-8,16), “companheira de sua vida” (a de Deus) (8,3), companheira de seu trono (9,4), enviada sob a figura do Espírito de Deus (9,10; 7,7) e protagonista ativa no curso da história de Israel (7,27). Em Filón, a Sabedoria é a “filha de Deus” (Fuga 50ss.; Virt
    62) e “filha de Deus e mãe primogênita de tudo” (Quaest. Gn 4:97). Em alguns textos rabínicos, será identificada com a Torá preexistente, “filha de Deus”, mediadora da criação e hipóstase. Em Q — e como aparece no evangelho de Lucas — Jesus se apresenta como essa Sabedoria. Isso explica, pelo menos em parte, por que se declarou como alguém maior do que Salomão (Mt 12:42).

    C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; m. Gilbert e J. N. Aletti, La sabiduría y Jesucristo, Estella 51990; E. “Cahiers Evangile”, En las raíces de la sabiduría, Estella 51990.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Salvação

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Salvação Num primeiro sentido, ser salvo de um perigo, seja uma tempestade (Mt 8:25), uma enfermidade (Mt 9:21ss.), uma perseguição (Lc 1:71-74) etc. Por antonomásia, o termo refere-se à salvação eterna. Em ambos os casos, é obtida mediante a fé, sem a qual não há nem salvação da enfermidade (Mc 10:52; Lc 17:19; 18,42) nem tampouco vida eterna (Jo 3:16; 5,24; 20,31). Essa fé — unida à perseverança (Mt 10:22; 24,13; Mc 13:13) — vincula a pessoa com Jesus (nome que significa YHVH salva), que se entregou à morte pela humanidade (Mc 10:45). Ele é o Salvador (Mt 1:21; Lc 2:11). O anúncio dessa salvação constitui o núcleo essencial da pregação evangélica (Mc 16:16).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...; G. E. Ladd, Theology...; E. P. Sanders, Paul and...; E. “Cahiers Evangile”, Liberación humana y salvación en Jesucristo, Estella 71991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo.
    Algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável: o professor foi sua salvação.
    Religião Libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo.
    Felicidade, contentamento infinito e eterno obtido após a morte.
    Ajuda que liberta de uma situação muito difícil; redenção.
    Saída de uma circunstância complicada para outra mais fácil; triunfo.
    Etimologia (origem da palavra salvação). Do latim salvatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Salvação
    1) Ato pelo qual Deus livra a pessoa de situações de perigo (Is 26:1), opressão (Lm 3:26); (Ml 4:2), sofrimento (2Co 1:6), etc.
    2) Ato e processo pelo qual Deus livra a pessoa da culpa e do poder do pecado e a introduz numa vida nova, cheia de bênçãos espirituais, por meio de Cristo Jesus (Lc 19:9-10); (Eph 1:3,13). A salvação deve ser desenvolvida pelo crente (Fp 2:12), até que seja completada no fim dos tempos (Rm 13:11); (1Pe 1:5); 2.2). V. REDENÇÃO, SALVADOR e VIDA ETERNA.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Salvar-se [...] é aperfeiçoar-se espiritualmente, a fim de não cairmos em estados de angústia e depressão após o transe da morte. É, em suma, libertar-se dos erros, das paixões insanas e da ignorância. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] iluminação de si mesma [da alma], a caminho das mais elevadas aquisições e realizações no Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    Ensinar para o bem, através do pensamento, da palavra e do exemplo, é salvar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A salvação é contínuo trabalho de renovação e de aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    Salvação – libertação e preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem, elevando-se a passos mais altos de evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    substantivo feminino Ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo.
    Algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável: o professor foi sua salvação.
    Religião Libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo.
    Felicidade, contentamento infinito e eterno obtido após a morte.
    Ajuda que liberta de uma situação muito difícil; redenção.
    Saída de uma circunstância complicada para outra mais fácil; triunfo.
    Etimologia (origem da palavra salvação). Do latim salvatio.onis.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Santos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de santo

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra no A.T. representadas palavras hebraicas, significando uma delas
    (1). piedoso (Sl 30:4, e freqüentes vezes nos Salmos, e também em 1 Sm 2.9 – 2 Cr 6.41 – Pv 2:8) – e a outra
    (2). separado, aplicando-se o termo aos anjos (Sl 89:5-7), e aos homens (Dt 33:3 – cp.com o vers. 2 – Sl 16:3 – 34.9 – Dn 7:18, etc.). É esta última palavra, no seu equivalente grego, que no N.T. é adotada com uma designação característica da comunidade cristã (At 9:13Rm 1:7 – 1 Co 1.2 – 2 Co 1.1, etc.). E assim, por aquela expressão se indica, em primeiro lugar, a chamada e estado do crente cristão – e, em segundo lugar, as qualidades próprias do crente, as quais derivam de tão alto privilégio. A Escritura não autoriza, de nenhum modo, a limitação da palavra a pessoas de especial santidade. (*veja Santificação.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    masc. pl. de santo

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

    Fonte: Priberam

    Segunda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tipografia Prova de uma folha já corrigida.
    Música Intervalo entre um tom e outro imediato: intervalo de segunda.
    Forma reduzida de segunda-feira.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tipografia Prova de uma folha já corrigida.
    Música Intervalo entre um tom e outro imediato: intervalo de segunda.
    Forma reduzida de segunda-feira.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    O segundo dia da semana era comumente vinculado ao continuísmo, à fluidez das transformações. Talvez por isso, a Lua fosse à grande homenageada nesse segundo dia. Ela seria o posto do nascer do Sol, uma constatação de que outros dias se seguirão e determinadas transformações serão neles realizadas.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Segundo

    Dicionário Comum
    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    hebraico: o segundo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Sentença

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Decisão final proferida por um juiz, autoridade: sentença de morte.
    Resolução da autoridade que julga uma questão, um crime: o réu cumprirá sua sentença em liberdade.
    Por Extensão Decisão tomada por alguém: tinha como sentença ser feliz.
    Religião Julgamento de Deus a respeito dos homens: cada um sabe sua sentença.
    Figurado Frase que traz uma resolução inquestionável.
    Frase de valor moral; pensamento que expressa uma opinião geral; provérbio.
    [Lógica] Qualquer declaração que independe de seu teor verdadeiro ou falso; proposição.
    Antigo Construção sintática com sentido completo, composta por uma ou mais palavras; frase.
    Etimologia (origem da palavra sentença). Do latim sententia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sentença Declaração de PENA 3, imposta por um juiz ou por um tribunal (1Rs 3:28; 2Co 1:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Mensagem ou proclamação da parte de Deus. O termo em geral transmite a idéia de notícias ou condenação indesejadas.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Senão

    Dicionário Comum
    preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.
    conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
    Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
    substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
    Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.
    Fonte: Priberam

    Ser

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    Fonte: febnet.org.br

    Silvano

    Dicionário Comum
    adjetivo, substantivo masculino Nome que os antigos gregos e romanos davam às divindades fabulosas dos bosques e das florestas.
    Habitante dos bosques.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    forma latinizada do nome Silas
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Silvano V. SILAS (2Co 1:19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sim

    Dicionário Comum
    advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
    Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
    Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
    Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
    substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
    Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Simplicidade

    Dicionário Comum
    simplicidade s. f. 1. Estado, qualidade ou natureza do que é simples. 2. Naturalidade, espontaneidade. 3. Forma simples e natural de dizer ou escrever. 4. Despretensão, desafetação, modéstia. 5. Franqueza, sinceridade.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade daquilo que é simples; característica do que não é complexo; desprovido de complicação: a simplicidade dos manuais de instrução.
    Que não é composto.
    Modo de se comportar espontâneo; falta de pretensão: a simplicidade da professora deixou os alunos empolgados.
    De natureza autêntica; que não se altera por componentes exteriores: não e deve alterar a simplicidade dos modos rurais.
    Modo autêntico e espontâneo de se expressar (falar ou escrever); elegância.
    Característica, particularidade ou natureza da pessoa sincera; franqueza: expressou seus sentimentos com simplicidade.
    Falta de luxo; sem sofisticação: vestia-se com simplicidade.
    Etimologia (origem da palavra simplicidade). Do latim simplicitas.atis.
    Fonte: Priberam

    Sinceridade

    Dicionário da FEB
    [..] Ela, a sinceridade, considera erro dar troco à baixa e servil lisonja, que somente seduz as almas orgulhosas, lisonja por meio da qual precisamente a falsidade se trai para com as almas elevadas.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sinceridade Qualidade de ser transparente e honesto, sem fingimento (Fp 6:5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sobremaneira

    Dicionário Comum
    advérbio De uma maneira excessiva; muito, bastante: as doações ajudaram sobremaneira a instituição de caridade.
    Em que há excesso; além da medida; sobremodo, extraordinariamente: o conceito de desenho aproxima-se sobremaneira do de pintura.
    Etimologia (origem da palavra sobremaneira). Sobre + maneira.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sobremaneira Muito (2Sm 10:5); (Mc 7:37); muitíssimo (2Ts 1:3), RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sois

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de expressar permanentemente uma condição, característica ou capacidade particular: vós sois o melhor amigo que tenho; sois o único Deus acima de todos os outros.
    Não confundir com: sóis.
    Etimologia (origem da palavra sois). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Suportar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Resistir; aguentar algo doloroso; manter-se firme diante de uma situação desfavorável: suportava a dor; suportou a pobreza.
    P.met. Tolerar; aceitar sem se opor: suportou as injúrias e não disse nada!
    Aguentar; não ceder ao que está sobre: a coluna suporta o telhado.
    Ter capacidade para transportar ou segurar: o caminhão suporta 200 quilos.
    verbo transitivo direto e pronominal Aturar-se; ter um convívio pacífico: suportava o colega chato; nunca se deram bem, mas se suportavam.
    Etimologia (origem da palavra suportar). Do latim supportare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    suportar
    v. tr. dir. 1. Sustentar o peso de, ter sobre si. 2. Sofrer com paciência. 3. Fazer face a, resistir à ação enérgica de, ser firme diante de. 4. Acomodar-se a, admitir, achar tolerável. 5. Estar à prova de: S. críticas.
    Fonte: Priberam

    São

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Tal

    Dicionário Comum
    tal pron. 1. Igual, semelhante, análogo, tão bom, tão grande. 2. Este, aquele; um certo. 3. Isso, aquilo. S. .M e f. 1. Pessoa de mérito em qualquer coisa. 2. Pop. Pessoa que se julga ser a mais importante entre outras; o batuta, o notável. Adv. Assim mesmo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa sobre quem se fala, mas de nome ocultado: estava falando do tal que me criticou.
    Uso Informal. Quem se destaca ou expressa talento em: se achava o tal, mas não sabia nada.
    pronome Este, esse, aquele, aquilo: sempre se lembrava de tal situação; tal foi o projeto que realizamos.
    Igual; que se assemelha a; de teor análogo: em tais momentos não há nada o que fazer.
    Dado ou informação que se pretende dizer, mas que não é conhecida pelo falante: livro tal.
    Informação utilizada quando se pretende generalizar: não há como combater a pobreza em tal país.
    advérbio Assim; de determinado modo: tal se foram as oportunidades.
    Que tal? Indica que alguém pediu uma opinião: Olha o meu vestido, que tal?
    Um tal de. Expressão de desdém: apareceu aqui um tal de João.
    De tal. Substitui um sobrenome que se desconhece: José de tal.
    Etimologia (origem da palavra tal). Do latim talis.e.
    Fonte: Priberam

    Tao

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Filosofia] Ser supremo que, para o Taoismo, é a razão e fonte encontrada em tudo o que tem existência no mundo; tau.
    Capacidade de fazer alguma coisa em completa harmonia com a sua essência própria.
    Etimologia (origem da palavra tao). Do mandarim dào.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Filosofia] Ser supremo que, para o Taoismo, é a razão e fonte encontrada em tudo o que tem existência no mundo; tau.
    Capacidade de fazer alguma coisa em completa harmonia com a sua essência própria.
    Etimologia (origem da palavra tao). Do mandarim dào.
    Fonte: Priberam

    Ter

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
    Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
    Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
    Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
    Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
    Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
    Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
    Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
    Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
    Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
    Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
    Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
    Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
    Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
    Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
    Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
    Usufruir de determinado
    (s): direito
    (s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

    Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
    Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
    Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
    Sentir: tinha muita fome!
    Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
    Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
    Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
    Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
    Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
    verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
    verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
    Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
    Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
    verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
    Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
    Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
    substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
    Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

    [...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

    O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Testemunha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Testemunha
    1) Pessoa que declara o que viu ou ouviu (Nu 35:30; Mt 18:16).


    2) Pessoa que fala da sua experiência com Cristo e da verdade do evangelho (At 1:8).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pessoa que relata um fato que viu ou ouviu: testemunhas do crime.
    Quem assiste à realização de um ato para o validar legalmente: servir de testemunha num casamento.
    [Jurídico] Pessoa que se apresenta à justiça, por convocação ou voluntariamente, para relatar algo que presenciou ou que passou a saber.
    Prova material: este cemitério é testemunha das atrocidades de nossos antepassados.
    Cada uma das pessoas que regulamentam as condições de um duelo.
    Animal ou planta não submetido a qualquer tratamento particular, a fim de permitir a comparação com seres da mesma espécie, objeto de experiências.
    Algo que confirma a verdade sobre alguma coisa.
    [Gráficas] Folha que não é aparada pelo encadernador, em edições de livros de luxo.
    Etimologia (origem da palavra testemunha). Forma derivada de testemunhar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Na Antigüidade pré-clássica e mesmo em Roma, quando prestavam juramentos solenes nos tribunais, como parte do cerimonial, as testemunhas não os faziam sobre algum livro sagrado e sim, num mau hábito: pasme ! -, levando a mão direita aos testículos. Na verdade, existe uma relação entre os dois vocábulos, testículo e testemunha. Os testículos, de fato, são testemunhas,: aliás, privilegiadas...: do ato sexual, além de prova de virilidade e valioso testemunho da verdade de suas afirmações. A palavra latina para testemunha era testis. Testemunha seria a terceira pessoa que poderia descrever os fatos com maior isenção do que os que estavam diretamente envolvidos na disputa judicial. Basta dar asas à imaginação para perceber a analogia com o mini-espetáculo que ocorre na cama.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Na lei judaica requeria-se o depoimento de duas ou mais testemunhas dignas de fé com o fim de se sustentar a afirmação de um fato, e só assim se podia provar o crime do réu (Nm 35:30Dt 17:6-7 – 19.15). Todo aquele que fosse adjurado pela autoridade competente, era constrangido a responder (Lv 5:1). Por isso, Jesus Cristo replicou ao sumo sacerdote, quando ele o interrogou com estas palavras: ‘Eu te conjuro pelo Deus vivo’ (Mt 25:63). E na Sua resposta deu Jesus verdadeiro testemunho do Seu poder. A pessoa que apresentava um testemunho falso era severamente castigada (Êx 23:1-3Dt 19:16-21). isto tinha por fim proteger fortemente o homem pobre, que de outra maneira ficaria à mercê de gente sem escrúpulos. Era dado, algumas vezes, formal testemunho sobre as tábuas da Lei, que estavam na arca, e deste modo no tabernáculo. Procedem daqui as frases, a arca do Testemunho e o tabernáculo do Testemunho.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Testemunho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.
    O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
    Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
    Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
    Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
    Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Testemunho
    1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex 20:16); (Mc 14:55)

    2) Declaração; afirmação (Jo 1:19); (At 10:43). 3 Ensinamento divino (Sl 119:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Timóteo

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Honrando a Deus. Jovem companheiro de Paulo, habitante, ou talvez natural de Listra, na Licaônia, onde o Apóstolo o encontrou pela primeira vez (At 16:1-2). Seu pai era grego, mas, sendo a sua mãe e a sua avó piedosas judias, cuidadosamente educaram Timóteo segundo o ensino das Sagradas Escrituras (2 Tm 3.14). Provavelmente ele se converteu ainda muito jovem, por ocasião da primeira visita do Apóstolo a Listra (At 14:6 – 16.1 – 1 Co 4.17 – 1 Tm 1.2 – 2 Tm 1.2). Depois da separação que se efetuou entre Paulo e Barnabé, a propósito de João Marcos (At 15:37-39), foi Timóteo escolhido por Paulo para ajudá-lo nos seus trabalhos. Havendo sido circuncidado, foi um leal e estimado cooperador de Paulo. Ele ajudou o Apóstolo na fundação das igrejas de Filipos e de Tessalônica (At 17:14), tendo para com a primeira um especial interesse (Fp 2:19). Depois de ter permanecido por algum tempo em Beréia (At 17:13-14), foi provavelmente juntar-se a Paulo, em Atenas, o qual em seguida o mandou a Tessalônica (1 Ts 3,2) – e não tardou que se encontrasse de novo com seu mestre em Corinto, levando notícias da igreja. Juntamente com Paulo e Silas é ele mencionado no começo das duas epístolas aos Tessalonicenses. Aparece em seguida Timóteo a trabalhar em Éfeso (At 19:22), recebendo ânimo para este trabalho com a saudação nas epístolas aos Colossenses e a Filemom. Daquela cidade foi ele mandado com Erasto à Macedônia e Acaia (At 19:22), com uma missão especial para a igreja de Corinto 1Co 4:17). Mais tarde aparece junto com outros numa saudação à igreja de Roma (Rm 16:21) – e acompanha depois o Apóstolo à Ásia (At 20:4). Não se sabe se ele foi com Paulo até Roma. o mais provável é que fosse encontrar nesta cidade o seu diretor e mestre, sendo depois enviado a Filipos (Fp 2:19). o Apóstolo recomenda-lhe que se apresse a ir visitá-lo, quando da sua última prisão (2 Tm 4.9 a 13). Na epístola aos Hebreus se fala na saída de Timóteo da prisão, mas não se sabendo quando essa carta foi escrita, nem em que lugar, não se pode também compreender a referência. A tradição eclesiástica apresenta Timóteo como primeiro Bispo de Éfeso, e diz que ele morreu ali martirizado quando João estava exilado na ilha de Patmos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma figura fascinante do Novo Testamento, converteu-se durante a primeira viagem missionária de Paulo e tornou-se um dos colaboradores na segunda viagem, na qual levou o apóstolo a pregar o Evangelho através do mar Egeu em direção à Europa (At 16:1-3).

    O homem e sua família

    Timóteo pertencia a uma família mista — era filho de “uma judia crente, mas seu pai era grego” (At 16:1). Aprendeu sobre a fé aos pés da avó Lóide e da mãe Eunice (2Tm 1:5; 2Tm 3:15). Para que ele fosse útil à evangelização e aceito como judeu, Paulo resolveu submetê-lo à circuncisão, “porque todos sabiam que seu pai era grego” (At 16:3). Essa concessão diante da sensibilidade dos judeus é contrastada com a absoluta recusa do apóstolo em permitir que Tito, seu cooperador gentio, fosse circuncidado; isso envolveria a negação do Evangelho da graça que Paulo pregava (Gl 2:3-16). Alguns comentaristas modernos sugerem que o apóstolo foi incoerente nessa questão ou Lucas, ao escrever, simplesmente se equivocou. O comportamento de Paulo, entretanto, é compreensível, devido aos diferentes contextos em que trabalhava. O apóstolo não estava disposto a comprometer a verdade básica de que a salvação era somente pela graça, por meio da fé. Por isso rejeitava os que obrigavam os cristãos a circuncidar-se. Por outro lado, quando não havia nenhum comprometimento nem violação dos princípios cristãos, estava sempre disposto a fazer grandes concessões para compartilhar o Evangelho com os outros: “Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus” (1Co 9:20). Essa flexibilidade é ilustrada na circuncisão de Timóteo.

    Um cooperador do Evangelho

    Timóteo trabalhou com Paulo e Silas (também conhecido como Silvano), a fim de que as boas novas de Cristo chegassem à Europa. A equipe missionária pregou sobre Jesus como “o Filho de Deus” (2Co 1:19) em cidades da Macedônia como Filipos, Tessalônica e Beréia. Os judeus de Tessalônica seguiram o apóstolo e seu grupo até Beréia e instigaram a multidão contra eles; por isso, os irmãos o levaram para a costa e o embarcaram para Atenas; Timóteo e Silas ficaram lá, a fim de dar continuidade ao trabalho em Beréia (At 17:13-15). Posteriormente, Paulo desceu a Corinto e Timóteo e Silas partiram da Macedônia e o encontraram naquela cidade (18:5). O apóstolo sem dúvida era o líder do grupo e o porta-voz da fé, mas Silas e Timóteo certamente eram importantes companheiros na missão e estavam felizes por trabalhar sob a liderança e a direção de Paulo. Em Atos 19:22, Timóteo é descrito junto com Erasto como um dos “auxiliares” do apóstolo, os quais foram enviados à Macedônia enquanto Paulo continuava o trabalho na província romana da Ásia.

    Semelhantemente, nas epístolas paulinas existe um forte reconhecimento de que Timóteo e outros, como Silvano, eram cooperadores de Paulo. Assim, quando o apóstolo escrevia para as igrejas, naturalmente incluía Timóteo como um de seus companheiros nas saudações de abertura ou nas despedidas (1Ts 1:1-2Ts 1:1; 2Co 1:1; Fp 1:1; Cl 1:1). No caso dos tessalonicenses, Paulo estava tão preocupado com o bemestar espiritual deles que enviou Timóteo de Atenas para fortalecer e encorajar os crentes naquela localidade. O veterano missionário falou afetuosamente de Timóteo como “nosso irmão, ministro de Deus e nosso cooperador no evangelho de Cristo” (1Ts 3:2). O propósito da visita era fortalecer a fidelidade dos cristãos diante da perseguição e dos ataques do “tentador” (1Ts 3:3-5). Felizmente, a visita de Timóteo trouxe de volta notícias animadoras sobre a fé, o amor e o bondoso interesse dos tessalonicenses para com o apóstolo (1Ts 3:7). Na visão de Paulo, Timóteo cumpria satisfatoriamente todas as tarefas que lhe eram incumbidas.

    Um jovem líder

    Evidentemente, Paulo acreditava que Timóteo era um dos jovens que demonstravam maior potencial para ser líder na igreja emergente, o qual podia ser chamado para ocupar qualquer cargo de liderança quando fosse necessário. Não foi surpresa o que o apóstolo disse sobre ele aos romanos: “Saúda-vos Timóteo, meu cooperador” (Rm 16:21). Semelhantemente, Paulo associou Timóteo consigo mesmo nas palavras iniciais de saudação aos Filipenses, ao descrever ambos como “servos de Cristo”. Mais tarde, na mesma carta, o apóstolo prestou tributo a Timóteo, ao reconhecer sua preocupação genuína com os filipenses, em contraste com as atitudes egoístas dos outros (Fp 2:20-21). Paulo tinha plena confiança no histórico de Timóteo como obreiro cristão: “Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai” (Fp 2:22).

    Paulo valorizava tal companhia no Evangelho. Em I Coríntios 4:17 declarou: “Por esta causa vos enviei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo”. O apóstolo instruiu os coríntios, a fim de que Timóteo não fosse tratado com menosprezo, mas recebido calorosamente como um genuíno obreiro cristão, que fazia a obra de Cristo da mesma maneira que Paulo (1Co 16:10-11). O apóstolo esperava que os cristãos respeitassem os jovens líderes como Timóteo: “Enviai-o em paz, para que venha ter comigo. Eu o espero com os irmãos” (1Co 16:11b).

    1 e II Timóteo

    É nesse contexto que as epístolas pastorais tornam-se tão importantes, pois contêm as instruções que Paulo deu a Timóteo e a Tito. Esses escritos são considerados uma fonte de informações sobre Timóteo, a despeito da tendência moderna que se propaga entre os eruditos de desacreditar a importância deles ou questionar a visão tradicional da autoria paulina. Enquanto as epístolas pastorais 1 e II Timóteo e Tito contêm esboços das características esperadas dos líderes e diáconos, também possuem muitas informações pessoais sobre esses líderes (1Tm 6:20-21; 2Tm 3:10-17; 2Tm 4:9-22; Tt 3:12-15). O apóstolo dirigiu-se a Timóteo em tom afetivo, como “meu verdadeiro filho na fé” (1Tm 1:2). Lembrou ao seu jovem discípulo das coisas que lhe tinha dito anteriormente: “Esta instrução te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, por elas combatas o bom combate, conservando a fé, e a boa consciência” (1Tm 1:18-19a).

    Timóteo precisava desenvolver o potencial que os outros observavam nele e evitar os erros desastrosos que Himeneu e Alexandre, entre muitos, tinham cometido (1Tm 1:19-20).

    Formalmente, Timóteo recebia a tarefa que lhe fora confiada (1Tm 4:11-16; 1Tm 6:20-2Tm 3:10-17; 2Tm 4:1-5). Essas instruções pessoais precisavam ser encaradas com a maior seriedade: “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. Combate o bom combate da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas” (1Tm 6:11-12). No passado, Timóteo tomara uma posição diante de Cristo e confessara publicamente sua fé, provavelmente por meio do batismo ou da ordenação. Foi desafiado a permanecer como um soldado leal de Cristo até o final. Os padrões eram elevados e o chamado para a liderança cristã envolvia exigências que não eram ignoradas.

    A espiritualidade de Timóteo

    Foi dito claramente a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4:16). Paulo insistia em que o relacionamento pessoal de Timóteo com Deus era uma questão importantíssima tanto para sua própria vida como para a eficiência de seu ministério. Portanto, o apóstolo instruiu explicitamente seu jovem colega a exercitar-se na piedade (1Tm 4:7), uma virtude mencionada freqüentemente nas epístolas pastorais (o vocábulo grego, “eusebeia”, piedade, é usado cerca de dez vezes nas epístolas pastorais: 1Tm 2:2; Tm 3:16; Tm 4:7-8; 2Tm 3:5; note também o uso do termo grego “theosebeia”, reverência a Deus, em 1Tm 2:10).

    A vida num relacionamento íntimo com Deus proporcionaria a base para seu trabalho entre as pessoas. Timóteo jamais devia permitir que desacreditassem de seu ministério por causa de sua juventude; pelo contrário, precisava exercitar uma vida cristã integral, bem estabelecida, de maneira que não se pudesse encontrar nele nenhuma falta (1Tm 4:12). Sua conduta exemplar daria credibilidade ao seu testemunho. Enquanto esperava a chegada de Paulo, que o confirmaria publicamente, devia manter-se atento à leitura pública das Escrituras, ao ensino e à pregação (1Tm 4:13). Seus dons foram reconhecidos em sua ordenação, quando os líderes do concílio impuseram as mãos sobre ele. Agora era exortado a cultivar e usar tais dons para que o seu progresso fosse manifesto a todos (1Tm 4:14-15). Sua confiabilidade como líder cristão devia ser estabelecida além de qualquer dúvida razoável.

    Como representante pessoal de Paulo, Timóteo foi solicitado a permanecer em Éfeso, “para advertires a alguns que não ensinassem outra doutrina, nem se ocupassem com fábulas ou com genealogias intermináveis, que antes produzem controvérsias do que o serviço de Deus, na fé” (1Tm 1:4). Obviamente, havia falsos mestres, que espalhavam seus perigosos pontos de vista, e Timóteo foi chamado para opor-se a eles (1Tm 1:3-11; 1Tm 6:3-10; 2Tm 3:1-9). Em lugar desse tipo incipiente de ensino agnóstico, o qual tinha um elemento especulativo judaico, Timóteo devia apresentar uma “sã doutrina” (1Tm 1:10-2Tm 4:3; cf. Tt 1:9; Tt 2:1), usando “sãs palavras” (1Tm 6:3-2Tm 1:13; cf Tt 2:8), as quais edificariam seus ouvintes na fé cristã e desfariam os ensinos dos falsos mestres.

    Timóteo não gozava de boa saúde, pois sofria de problemas estomacais e freqüentes enfermidades (1Tm 5:23). Paulo o aconselhou a exercitar-se e a tomar as precauções necessárias, para livrar-se das doenças (1Tm 4:8-1Tm 5:23; cf. 3:8).

    Em resumo, Timóteo constitui um interessante tema de estudo sobre discipulado e liderança cristã. Converteu-se e foi cuidadosamente preparado pelo apóstolo Paulo. Depois foi colocado para trabalhar por Cristo e teve oportunidades para desenvolver seus dons, inclusive o de pregar o Evangelho e o de fortalecer os jovens convertidos e as novas igrejas. Timóteo era um tanto tímido e lhe faltava um pouco de autoconfiança, de maneira que precisava de afirmação e apoio dos cristãos mais maduros. Foi aconselhado sobre a necessidade de experimentar a graça renovada de Deus: “Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus” (2Tm 2:1; uma versão bíblica diz: “Tu, pois, meu filho, continue renovando sua força na bênção espiritual que vem por meio da união com Cristo Jesus”). Paulo falou-lhe de sua herança cristã, “a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (2Tm 1:5). Esse encorajamento pessoal era necessário para fortalecer uma pessoa insegura, a qual foi lembrada de que “Deus não nos deu o espírito de timidez, mas de poder, de amor e de moderação” (2Tm 1:7).

    Para ser um líder autêntico, Timóteo precisava estar sempre em comunhão com Deus de maneira renovada e viva. Sobre isso, Paulo disse: “Por este motivo eu te exorto que despertes o dom de Deus, que há em ti” (2Tm 1:6). Era um chamado para um compromisso renovado, uma determinação e disposição para sofrer e sacrificar-se. Em todas essas coisas, Timóteo precisava unir-se ao apóstolo em plena confiança no “poder de Deus” (2Tm 1:8).

    O serviço cristão para Timóteo era desafiador e exigente. Havia falsos mestres que apresentavam alternativas sutis e aparentemente atraentes para a fé cristã. Existiam também as tentações perenes do materialismo e do secularismo (1Tm 6:9-10; 2Tm 3:1-5). Como líder cristão, Timóteo foi chamado para travar uma guerra espiritual contra os poderes do mal (1Tm 1:18-2Tm 2:4; Tm 4:7). Os “laços do diabo” deviam ser evitados (2Tm 2:26).

    Timóteo fizera promessas ao Senhor e era convocado a cumpri-las como um bom soldado de Cristo (2Tm 2:3-7). O próprio Paulo proporcionara um grande modelo, digno de ser imitado (2Tm 3:10-12). Esperava-se que Timóteo mantivesse sua fidelidade à tradição cristã, sem jamais esquecer-se das pessoas nobres que a transmitiram a ele (2Tm 1:5; 2Tm 3:14-15). A herança sagrada das Escrituras seria usada “para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2Tm 3:16-17). A.A.T.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Timóteo [Honrado por Deus; Honra a Deus] - Companheiro e ajudante de Paulo (At 16:1-5); 17:10-15; 18.5; 19:21-22; 20:3-5; (2Tm 1:6); 4.9,21). Recebeu instrução religiosa de sua mãe e de sua avó (2Tm 1:5); 3.15). Foi pastor da Igreja de Éfeso (1Ti 1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tribulação

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tribulação Aflição; perseguição (Sl 107:28); (Rm 8:35); (1Ts 1:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    A tribulação é a tormenta das almas. Ninguém deveria olvidar-lhe os benefícios. Aflições, dificuldades e lutas são forças que compelem à dilatação do poder, ao alargamento de caminho.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 119

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Evento ou situação aborrecida, desagradável; aflição, tormento, adversidade; atribulação: passou por numerosas tribulações.
    Sensação de tristeza, de aborrecimento, ocasionada por um dissabor ou por um desgosto; dor, infelicidade, amargura.
    Etimologia (origem da palavra tribulação). Do latim tribulatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Tão

    Dicionário Comum
    tão adv. Tanto. T. somente: forma reforçada de somente.
    Fonte: Priberam

    Vez

    Dicionário Comum
    vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
    Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
    Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
    Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
    Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
    locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
    De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
    De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
    De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
    Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
    locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
    Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
    Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
    Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.
    Fonte: Priberam

    Vida

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
    Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
    O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
    Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
    Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
    Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
    Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
    Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
    Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
    O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
    Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
    Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

    A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

    [...] é um dom da bondade infinita [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

    [...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] É a Criação... [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

    [...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

    [...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

    [...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
    1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
    Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

    Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    [...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

    [...] é grande fortuna para quem deve progredir.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

    Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

    A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

    [...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

    [...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

    [...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

    [...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

    [...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    [...] é amor e serviço, com Deus. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

    [...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

    A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

    [...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

    [...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

    A vida é sempre a iluminada escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    A vida é essência divina [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    A oportunidade sagrada é a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    [...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

    A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

    A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

    [...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

    A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    [...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

    V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

    [...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

    [...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    [...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

    A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Fonte: febnet.org.br

    Vivido

    Dicionário Comum
    adjetivo Que viveu muito; com muita idade: monge vivido.
    Que possui grande experiência, saber ou conhecimento sobre a vida: o empresário se considera um homem bem vivido.
    Etimologia (origem da palavra vivido). Particípio de viver.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vivido adj. 1. Que viveu muito. 2. Que tem grande experiência da vida.
    Fonte: Priberam

    Vontade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Determinação; sentimento que leva uma pessoa a fazer alguma coisa, a buscar seus objetivos ou desejos.
    Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
    Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
    Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
    Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
    Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
    Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
    Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante. Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre os seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131

    A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3

    [...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32

    [...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    [...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5

    [...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5

    [...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••

    [...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda

    [...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

    [...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113

    A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    Vívido

    Dicionário Comum
    vívido adj. 1. Que viveu muito. 2. Que tem grande experiência da vida.
    Fonte: Priberam

    ásia

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret.imperf. ind. de asir
    3ª pess. sing. pret.imperf. ind. de asir

    a·sir -
    verbo transitivo

    Agarrar; empunhar.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A origem da palavra "Ásia" não é consensual mas é geralmente atribuída à palavra babilônica asu (sair ou subir), referindo-se ao sol. Uma vez que o sol nasce a oriente na perspectiva da Babilônia nasceria do lado do continente asiático. Numa outra perspectiva o nome Ásia provém do nome dado pelos Gregos às planícies de Éfeso na Anatólia (a parte asiática da Turquia e que significa em Grego «nascer-do-sol) e mais tarde abarcou todas as terras para lá da região.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Província romana, que compreendiaapõe-nas a parte ocidental do que hoje é conhecido com o nome de península da Ásia Menor, e da qual era Éfeso a capital. Esta província teve a sua origem na doação de Atalo, rei de Pérgamo, ou rei da Ásia, que em testamento legou à república romana os seus domínios hereditários, a oeste da península (133 a.C.). A fronteira foi um tanto alterada, vindo a Ásia a constituir a província, que no tempo de Augusto era governada por um procônsul. Continha muitas cidades importantes, entre as quais estavam as sete igrejas do Apocalipse. os ‘príncipes da Ásia’ (At 19:31), ou asiarcas, eram oficiais da província, encarregados de dirigir os jogos públicos e as festividades religiosas. Não se sabe se este cargo era anual ou conservado por quatro anos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ásia PROVÍNCIA romana onde estavam localizadas as sete igrejas mencionadas em (Rev 1—3:) Sua capital era Éfeso (At 20:16). Era limitada ao norte pela Bitínia; a leste, pela Galácia; ao sul, pela Lícia; e a oeste pelo mar Egeu. Ásia, no NT, é sempre essa província .
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    ópera

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Música Composição dramática, em que se combinam música e canto, com ou sem diálogo falado, em que entram uma abertura orquestral, árias, duos, trios, coros, recitativos, às vezes dança, e trechos sinfônicos.
    Teatro, local onde se canta a ópera.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Coríntios 1: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Paulo (um apóstolo de Jesus Cristo por- operação- da vontade de Deus) e Timóteo (o nosso irmão), à assembleia de Deus que está em Corinto, juntamente- com todos os santos que estão em toda a Acaia:
    II Coríntios 1: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1577
    ekklēsía
    ἐκκλησία
    Igreja
    (church)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2307
    thélēma
    θέλημα
    o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    (will)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2882
    Kórinthos
    Κόρινθος
    antiga e famosa cidade da Grécia, no Istmo de Corinto, e a cerca de 65 Km ao oeste de
    (Corinth)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4862
    sýn
    σύν
    com / de / em
    (with)
    Preposição
    G5095
    Timótheos
    Τιμόθεος
    liderar, dar descanso, guiar com cuidado, conduzir para um lugar de água ou parada,
    (will lead on)
    Verbo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G652
    apóstolos
    ἀπόστολος
    escuridão, trevas
    (let darkness)
    Substantivo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G882
    Achaḯa
    Ἀχαΐα
    o sogro heteu de Esaú
    (of Beeri)
    Substantivo


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκκλησία


    (G1577)
    ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

    1577 εκκλησια ekklesia

    de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

    1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
      1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
      2. assembléia dos israelitas
      3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
      4. num sentido cristão
        1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
        2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
        3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
        4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
        5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

    Sinônimos ver verbete 5897


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θέλημα


    (G2307)
    thélēma (thel'-ay-mah)

    2307 θελημα thelema

    da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

    1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
      1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
      2. do que Deus deseja que seja feito por nós
        1. mandamentos, preceitos

          vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Κόρινθος


    (G2882)
    Kórinthos (kor'-in-thos)

    2882 Κορινθος Korinthos

    de derivação incerta; n pr loc Corinto = “saciado”

    1. antiga e famosa cidade da Grécia, no Istmo de Corinto, e a cerca de 65 Km ao oeste de Atenas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    σύν


    (G4862)
    sýn (soon)

    4862 συν sun

    preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com

    Τιμόθεος


    (G5095)
    Timótheos (tee-moth'-eh-os)

    5095 Τιμοθεος Timotheos

    de 5092 e 2316; n pr m

    Timóteo = “que honra a Deus”

    1. morador de Listra, aparentemente, cujo pai era grego e a mãe um judia; foi companheiro de viagem e cooperador de Paulo

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπόστολος


    (G652)
    apóstolos (ap-os'-tol-os)

    652 αποστολος apostolos

    de 649; TDNT - 1:407,67; n m

    1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
      1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
      2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
        1. Barnabé
        2. Timóteo e Silvano

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    Ἀχαΐα


    (G882)
    Achaḯa (ach-ah-ee'-ah)

    882 Αχαια Achaia

    de derivação incerta; n pr loc

    Acaia = “transtorno”

    1. num sentido restrito, a região marítima ao norte do Peloponeso
    2. num sentido mais amplo, uma província romana que incluía toda a Grécia com exceção da Tessália

    II Coríntios 1: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Graça a vós outros, e paz, provenientes- de- junto- de Deus (o nosso Pai) e de o Senhor Jesus Cristo.
    II Coríntios 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    II Coríntios 1: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Bendito seja Deus, a saber: o Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai doador- das ① misericórdias, e o Deus fonte- de ① toda a consolação;
    II Coríntios 1: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2128
    eulogētós
    εὐλογητός
    um filho Jealelel, um descendente de Judá e irmão de Zifa n pr loc
    (Ziph)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3628
    oiktirmós
    οἰκτιρμός
    compaixão, piedade, misericórdia
    (compassions)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G3874
    paráklēsis
    παράκλησις
    enrolar bem ou apertadamente, embrulhar, envolver
    ([is] wrapped)
    Verbo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εὐλογητός


    (G2128)
    eulogētós (yoo-log-ay-tos')

    2128 ευλογητος eulogetos

    de 2127; TDNT - 2:764,275; adj

    1. abençoado, louvado

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκτιρμός


    (G3628)
    oiktirmós (oyk-tir-mos')

    3628 οικτιρμος oiktirmos

    de 3627; TDNT - 5:159,680; n m

    1. compaixão, piedade, misericórdia
      1. entranhas nas quais a compaixão reside, um coração de compaixão
      2. emoções, desejos, manifestações de piedade

    Sinônimos ver verbete 5842 e 5913


    παράκλησις


    (G3874)
    paráklēsis (par-ak'-lay-sis)

    3874 παρακλησις paraklesis

    de 3870; TDNT - 5:773,778; n f

    1. convocação, aproximação, (esp. para ajuda)
    2. importação, súplica, solicitação
    3. exortação, admoestação, encorajamento
    4. consolação, conforto, solaz; aquilo que proporciona conforto e descanso
      1. portanto, da salvação messiânica (assim os rabinos denominavam o Messias, o consolador, o confortador)
    5. discurso persuasivo, palestra estimulante
      1. instrutivo, repreensivo, conciliatório, discurso exortativo poderoso

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    II Coríntios 1: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Aquele que nos está consolando acima- de- e- durante toda a nossa aflição, para também podermos nós consolar os que estiverem dentro de toda aflição, por meio da consolação com que nós mesmos somos consolados 1255 sob Deus.
    II Coríntios 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2347
    thlîpsis
    θλῖψις
    tribulação
    (tribulation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G3874
    paráklēsis
    παράκλησις
    enrolar bem ou apertadamente, embrulhar, envolver
    ([is] wrapped)
    Verbo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    θλῖψις


    (G2347)
    thlîpsis (thlip'-sis)

    2347 θλιψις thlipsis

    de 2346; TDNT - 3:139,334; n f

    ato de prensar, imprensar, pressão

    metáf. opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas

    Sinônimos ver verbete 5907



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    παράκλησις


    (G3874)
    paráklēsis (par-ak'-lay-sis)

    3874 παρακλησις paraklesis

    de 3870; TDNT - 5:773,778; n f

    1. convocação, aproximação, (esp. para ajuda)
    2. importação, súplica, solicitação
    3. exortação, admoestação, encorajamento
    4. consolação, conforto, solaz; aquilo que proporciona conforto e descanso
      1. portanto, da salvação messiânica (assim os rabinos denominavam o Messias, o consolador, o confortador)
    5. discurso persuasivo, palestra estimulante
      1. instrutivo, repreensivo, conciliatório, discurso exortativo poderoso

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    II Coríntios 1: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque, exatamente- como são- abundantes as aflições de o Cristo para conosco, assim, por- ação- de o Cristo, é também abundante a nossa consolação.
    II Coríntios 1: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G3804
    páthēma
    πάθημα
    aquilo que alguém sofre ou sofreu
    (passions)
    Substantivo - nominativo neutro no Plural
    G3874
    paráklēsis
    παράκλησις
    enrolar bem ou apertadamente, embrulhar, envolver
    ([is] wrapped)
    Verbo
    G4052
    perisseúō
    περισσεύω
    exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida
    (shall abound)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    πάθημα


    (G3804)
    páthēma (path'-ay-mah)

    3804 παθεμα pathema

    de um suposto derivado de 3806; TDNT - 5:930,798; n n

    1. aquilo que alguém sofre ou sofreu
      1. externamente, sofrimento, infortúnio, calamidade, mal, aflição
        1. dos sofrimentos de Cristo
        2. também as aflições que cristãos devem suportar pela mesma causa que Cristo pacientemente sofreu
      2. de um estado interno, aflição, paixão

        ato de suportar, sofrer, aturar


    παράκλησις


    (G3874)
    paráklēsis (par-ak'-lay-sis)

    3874 παρακλησις paraklesis

    de 3870; TDNT - 5:773,778; n f

    1. convocação, aproximação, (esp. para ajuda)
    2. importação, súplica, solicitação
    3. exortação, admoestação, encorajamento
    4. consolação, conforto, solaz; aquilo que proporciona conforto e descanso
      1. portanto, da salvação messiânica (assim os rabinos denominavam o Messias, o consolador, o confortador)
    5. discurso persuasivo, palestra estimulante
      1. instrutivo, repreensivo, conciliatório, discurso exortativo poderoso

    περισσεύω


    (G4052)
    perisseúō (per-is-syoo'-o)

    4052 περισσευω perisseuo

    1. 4053; TDNT - 6:58,828; v

      exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida

      1. ter em excesso, sobrar
      2. existir ou estar à mão em abundância
        1. ter muito (em abundância)
        2. algo que vem em abundância, ou que transborda, algo que cae no campo de alguém em grande medida
        3. contribuir para, despejar abundantemente para algo
      3. abundar, transbordar
        1. ser abundantemente suprido com, ter em abundância, abundar em (algo), estar em afluência
        2. ser preeminente, exceder
        3. exceder mais que, superar
    2. fazer abundar
      1. fornecer ricamente a alguém de modo que ele tenha em abundância
      2. tornar abundante ou excelente

        “Abundância” é usado de uma flor florescendo de um botão até abrir completamente.


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    II Coríntios 1: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Se, porém, somos afligidos, é para- benefício- da vossa consolação e salvação, a qual está sendo tornada- energicamente- operativa dentro do sofrerdes vós das mesmas aflições que, tambémnós, estamos padecendo; ou, se somos consolados, isto é para- benefício- da vossa consolação e salvação.
    II Coríntios 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1535
    eíte
    εἴτε
    se
    (if)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1754
    energéō
    ἐνεργέω
    bola, círculo
    ([like] you a ball)
    Substantivo
    G2346
    thlíbō
    θλίβω
    a parede / o muro
    (the wall)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3804
    páthēma
    πάθημα
    aquilo que alguém sofre ou sofreu
    (passions)
    Substantivo - nominativo neutro no Plural
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G3874
    paráklēsis
    παράκλησις
    enrolar bem ou apertadamente, embrulhar, envolver
    ([is] wrapped)
    Verbo
    G3958
    páschō
    πάσχω
    uma pedra preciosa
    (a jacinth)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4991
    sōtēría
    σωτηρία
    salvação
    (salvation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G5281
    hypomonḗ
    ὑπομονή
    estabilidade, constância, tolerância
    (perseverance)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἴτε


    (G1535)
    eíte (i'-teh)

    1535 ειτε eite

    de 1487 e 5037; conj

    1. se ... se
    2. ou ... ou

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐνεργέω


    (G1754)
    energéō (en-erg-eh'-o)

    1754 ενεργεω energeo

    de 1756; TDNT - 2:652,251; v

    1. ser eficaz, atuar, produzir ou mostrar poder
      1. trabalhar para alguém, ajudar alguém

        efetuar

        exibir a atividade de alguém, mostrar-se operativo


    θλίβω


    (G2346)
    thlíbō (thlee'-bo)

    2346 θλιβω thlibo

    semelhante a raíz de 5147; TDNT - 3:139,334; v

    1. prensar (como uvas), espremer, pressionar com firmeza
    2. caminho comprimido
      1. estreitado, contraído

        metáf. aborrecer, afligir, angustiar


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πάθημα


    (G3804)
    páthēma (path'-ay-mah)

    3804 παθεμα pathema

    de um suposto derivado de 3806; TDNT - 5:930,798; n n

    1. aquilo que alguém sofre ou sofreu
      1. externamente, sofrimento, infortúnio, calamidade, mal, aflição
        1. dos sofrimentos de Cristo
        2. também as aflições que cristãos devem suportar pela mesma causa que Cristo pacientemente sofreu
      2. de um estado interno, aflição, paixão

        ato de suportar, sofrer, aturar


    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    παράκλησις


    (G3874)
    paráklēsis (par-ak'-lay-sis)

    3874 παρακλησις paraklesis

    de 3870; TDNT - 5:773,778; n f

    1. convocação, aproximação, (esp. para ajuda)
    2. importação, súplica, solicitação
    3. exortação, admoestação, encorajamento
    4. consolação, conforto, solaz; aquilo que proporciona conforto e descanso
      1. portanto, da salvação messiânica (assim os rabinos denominavam o Messias, o consolador, o confortador)
    5. discurso persuasivo, palestra estimulante
      1. instrutivo, repreensivo, conciliatório, discurso exortativo poderoso

    πάσχω


    (G3958)
    páschō (pas'-kho)

    3958 πασχω pascho

    que inclue as formas παθω patho e πενθω pentho, usado somente em determinados tempos aparentemente uma palavra raiz; TDNT - 5:904,798; v

    1. ser afetado, ter sido afetado, sentir, ter uma experiência sensível, passar por
      1. num bom sentido, estar bem, em boa situação
      2. num mau sentido, sofrer lamentavelmente, estar em situação ruim
        1. de um pessoa doente

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σωτηρία


    (G4991)
    sōtēría (so-tay-ree'-ah)

    4991 σωτηρια soteria

    feminino de um derivado de 4990 como (propriamente, abstrato) substantivo; TDNT - 7:965,1132; n f

    1. livramento, preservação, segurança, salvação
      1. livramento da moléstia de inimigos
      2. num sentido ético, aquilo que confere às almas segurança ou salvação
        1. da salvação messiânica

          salvação como a posse atual de todos os cristãos verdadeiros

          salvação futura, soma de benefícios e bênçãos que os cristãos, redimidos de todos os males desta vida, gozarão após a volta visível de Cristo do céu no reino eterno e consumado de Deus.

          Salvação quádrupla: salvo da penalidade, poder, presença e, mais importante, do prazer de pecar. (A.W. Pink)


    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    ὑπομονή


    (G5281)
    hypomonḗ (hoop-om-on-ay')

    5281 υπομονη hupomone

    de 5278; TDNT - 4:581,581; n f

    1. estabilidade, constância, tolerância
      1. no NT, a característica da pessoa que não se desvia de seu propósito e de sua lealdade à fé e piedade mesmo diante das maiores provações e sofrimentos
      2. pacientemente, firmemente

        paciente, que espera por alguém ou algo lealmente

        que persiste com paciência, constância, e perseverânça

    Sinônimos ver verbete 5861


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    II Coríntios 1: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E a nossa esperança é firme concernente a vós, tendo nós sabido que, exatamente- como participantes sois das (nossa) aflições, assim o sereis também da (nossa) consolação.
    II Coríntios 1: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1680
    elpís
    ἐλπίς
    mover-se suavemente, deslizar, deslizar sobre
    (to speak)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2844
    koinōnós
    κοινωνός
    medo, terror
    (and the dread of you)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G3804
    páthēma
    πάθημα
    aquilo que alguém sofre ou sofreu
    (passions)
    Substantivo - nominativo neutro no Plural
    G3874
    paráklēsis
    παράκλησις
    enrolar bem ou apertadamente, embrulhar, envolver
    ([is] wrapped)
    Verbo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G949
    bébaios
    βέβαιος
    estável, fixo, firme
    (sure)
    Adjetivo - feminino acusativo singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐλπίς


    (G1680)
    elpís (el-pece')

    1680 ελπις elpis

    de uma palavra primária elpo (antecipar, usualmente com prazer); TDNT - 2:517,229; n f

    1. expectativa do mal, medo
    2. expectativa do bem, esperança
      1. no sentido cristão
        1. regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
    3. sob a esperança, em esperança, tendo esperança
      1. o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
      2. o que se espera

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κοινωνός


    (G2844)
    koinōnós (koy-no-nos')

    2844 κοινωνος koinonos

    de 2839; TDNT - 3:797,447; n m

    1. companheiro, associado, colega
    2. companheiro, sócio, em algo
      1. do altar em Jerusalém no qual os sacrifícios eram oferecidos
        1. que compartilha na adoração dos judeus
      2. cúmplices de (ou com) demônios
        1. andar comunhão com eles, porque são os autores da adoração pagã


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    πάθημα


    (G3804)
    páthēma (path'-ay-mah)

    3804 παθεμα pathema

    de um suposto derivado de 3806; TDNT - 5:930,798; n n

    1. aquilo que alguém sofre ou sofreu
      1. externamente, sofrimento, infortúnio, calamidade, mal, aflição
        1. dos sofrimentos de Cristo
        2. também as aflições que cristãos devem suportar pela mesma causa que Cristo pacientemente sofreu
      2. de um estado interno, aflição, paixão

        ato de suportar, sofrer, aturar


    παράκλησις


    (G3874)
    paráklēsis (par-ak'-lay-sis)

    3874 παρακλησις paraklesis

    de 3870; TDNT - 5:773,778; n f

    1. convocação, aproximação, (esp. para ajuda)
    2. importação, súplica, solicitação
    3. exortação, admoestação, encorajamento
    4. consolação, conforto, solaz; aquilo que proporciona conforto e descanso
      1. portanto, da salvação messiânica (assim os rabinos denominavam o Messias, o consolador, o confortador)
    5. discurso persuasivo, palestra estimulante
      1. instrutivo, repreensivo, conciliatório, discurso exortativo poderoso

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    βέβαιος


    (G949)
    bébaios (beb'-ah-yos)

    949 βεβαιος bebaios

    da raíz de 939 (através da idéia de fundamentalidade); TDNT - 1:600,103; adj

    1. estável, fixo, firme
    2. metáf. certo, confiável

    II Coríntios 1: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque não desejamos vós desconhecerdes, ó irmãos, a respeito da nossa aflição, aquela nos havendo acontecido na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados além do nosso poder, de modo tal a desesperarmos até do viver 1256.
    II Coríntios 1: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1820
    exaporéomai
    ἐξαπορέομαι
    cessar, fazer cessar, cortar fora, destruir, perecer
    ([that] perish)
    Verbo
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2347
    thlîpsis
    θλῖψις
    tribulação
    (tribulation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G50
    agnoéō
    ἀγνοέω
    ser ignorante, não conhecer
    (they understood not)
    Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G5236
    hyperbolḗ
    ὑπερβολή
    estrangeiro, estranho, estrangeirice, aquilo que é estrangeiro
    (who is a foreigner)
    Substantivo
    G5620
    hṓste
    ὥστε
    de modo a
    (so that)
    Conjunção
    G773
    Asía
    Ἀσία
    A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária,
    (Asia)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G916
    baréō
    βαρέω
    ()


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐξαπορέομαι


    (G1820)
    exaporéomai (ex-ap-or-eh'-om-ahee)

    1820 εξαπορεομαι exaporeomai

    voz média de 1537 e 639; v

    1. estar totalmente perplexo, estar completamente destituído de medidas ou recursos, renunciar toda esperança, estar em desespero

    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    θλῖψις


    (G2347)
    thlîpsis (thlip'-sis)

    2347 θλιψις thlipsis

    de 2346; TDNT - 3:139,334; n f

    ato de prensar, imprensar, pressão

    metáf. opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas

    Sinônimos ver verbete 5907


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀγνοέω


    (G50)
    agnoéō (ag-no-eh'-o)

    50 αγνοεω agnoeo

    de 1 (como partícula negativa) e 3539; TDNT 1:115,18; v

    1. ser ignorante, não conhecer
    2. não entender, desconhecer
    3. errar ou pecar por ignorância, estar errado.

    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    ὑπερβολή


    (G5236)
    hyperbolḗ (hoop-er-bol-ay')

    5236 υπερβολη huperbole

    de 5235; TDNT - 8:520,1230; n f

    1. ato de lançar
    2. metáf.
      1. superioridade, excelência, pre-eminência
      2. sem medida, excessivamente, de forma preeminente
      3. além da medida

    ὥστε


    (G5620)
    hṓste (hoce'-teh)

    5620 ωστε hoste

    de 5613 e 5037; partícula

    assim que, de tal modo que

    então, portanto


    Ἀσία


    (G773)
    Asía (as-ee'-ah)

    773 Ασια Asia

    de derivação incerta; n pr loc Ásia = “oriente”

    1. A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária, correspondendo aproximadamente à Turquia de hoje

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    βαρέω


    (G916)
    baréō (bar-eh'-o)

    916 βαρεω bareo

    de 926; TDNT - 1:558,95; v

    1. carregar, sobrecarregar, desencorajar, prostrar

    II Coríntios 1: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas nós mesmos, dentro de nós mesmos, a sentença de morte temos tido, a fim de que não estejamos tendo- confiado (apoiados) sobre nós mesmos, mas (apoiados) sobre Deus, o Qual está ressuscitando os mortos;
    II Coríntios 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3982
    peíthō
    πείθω
    o comando
    (the command)
    Substantivo
    G610
    apókrima
    ἀπόκριμα
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πείθω


    (G3982)
    peíthō (pi'-tho)

    3982 πειθω peitho

    verbo primário; TDNT - 6:1,818; v

    1. persuadir
      1. persuadir, i.e. induzir alguém pelas palavras a crer
      2. fazer amigos de, ganhar o favor de alguém, obter a boa vontade de alguém, ou tentar vencer alguém, esforçar-se por agradar alguém
      3. tranquilizar
      4. persuadir a, i.e., mover ou induzir alguém, por meio de persuasão, para fazer algo
    2. ser persuadido
      1. ser persuadido, deixar-se persuadir; ser induzido a crer: ter fé (em algo)
        1. acreditar
        2. ser persuadido de algo relativo a uma pessoa
      2. escutar, obedecer, submeter-se a, sujeitar-se a
    3. confiar, ter confiança, estar confiante

    ἀπόκριμα


    (G610)
    apókrima (ap-ok'-ree-mah)

    610 αποκριμα apokrima

    de 611 (em seu sentido original de julgamento); TDNT - 3:945,469; n n

    1. uma resposta
      1. 2Co 1:9 onde o sentido é “ao me perguntarem se eu sairia salvo de perigo mortal, eu respondi, ‘Eu devo morrer’”

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    II Coríntios 1: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O Qual para- fora- de tão grande morte nos livrou, e ainda livra; em Quem temos confiado que também ainda nos livrará,
    II Coríntios 1: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1679
    elpízō
    ἐλπίζω
    esperar
    (will hope)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G2089
    éti
    ἔτι
    ainda
    (any longer)
    Advérbio
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4506
    rhýomai
    ῥύομαι
    filho de Sobal e um descendente de Seir, o horeu n pr loc
    (and Manahath)
    Substantivo
    G5082
    tēlikoûtos
    τηλικοῦτος
    minha alma
    (my soul)
    Substantivo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐλπίζω


    (G1679)
    elpízō (el-pid'-zo)

    1679 ελπιζω elpizo

    de 1680; TDNT - 2:517,229; v

    1. esperar
      1. num sentido religioso, esperar pela salvação com alegria e completa confiança
    2. esperançosamente, confiar em

    ἔτι


    (G2089)
    éti (et'-ee)

    2089 ετι eti

    talvez semelhante a 2094; adv

    1. ainda
      1. de tempo
        1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
        2. de uma coisa que continua no presente
          1. até, agora
        3. com negativas
          1. não mais, já não
      2. de grau e crescimento
        1. até, ainda
        2. além, mais, além disso

    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    ῥύομαι


    (G4506)
    rhýomai (rhoo'-om-ahee)

    4506 ρουμαι rhoumai

    voz média de um verbo arcaico, semelhante a 4482 (pela idéia de uma corrente, cf 4511); TDNT - 6:998,988; v

    resgatar, libertar

    libertador


    τηλικοῦτος


    (G5082)
    tēlikoûtos (tay-lik-oo'-tos)

    5082 τηλικουτος telikoutos feminino τηλικαυτη telikaute

    de um composto de 3588 com 2245 e 3778; pron

    1. da idade
      1. de tal idade
      2. de uma idade avançada, tão velho
      3. tão jovem

        de tão grande proporção, em grandes quantidades

        tão grande


    II Coríntios 1: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Laborando- juntamente, também vós, a nosso favor, na súplica- intercessória, a fim de que, proveniente- de- dentro- de muitas pessoas, o gracioso- dom ① concedido a nós seja causa de expressões de toda a gratidão (a Deus) a nosso favor 1257, por meio de muitas pessoas.
    II Coríntios 1: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1162
    déēsis
    δέησις
    antepassado de Davi, parente resgatador de Rute, nora de Noemi
    (Boaz)
    Substantivo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2168
    eucharistéō
    εὐχαριστέω
    aparar, podar
    (you shall prune)
    Verbo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4383
    prósōpon
    πρόσωπον
    um tropeço, meio ou ocasião para tropeço, pedra de tropeço
    (a stumbling block)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4943
    synypourgéō
    συνυπουργέω
    ()
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G5486
    chárisma
    χάρισμα
    cessar, chegar ao fim
    (of them perish)
    Verbo


    δέησις


    (G1162)
    déēsis (deh'-ay-sis)

    1162 δεησις deesis

    de 1189; TDNT - 2:40,144; n f

    1. necessidade, indigência, falta, privação penúria
    2. o ato de pedir, petição, súplica, pedido a Deus ou a um ser humano

    Sinônimos ver verbete 5828 e 5883


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    εὐχαριστέω


    (G2168)
    eucharistéō (yoo-khar-is-teh'-o)

    2168 ευχαριστεω eucharisteo

    de 2170; TDNT - 9:407,1298; v

    ser grato, sentir gratidão

    dar graças, agradecer


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    πρόσωπον


    (G4383)
    prósōpon (pros'-o-pon)

    4383 προσωπον prosopon

    de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n

    1. face
      1. a fronte da cabeça humana
      2. semblante, expressão
        1. o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
      3. aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
        1. circunstâncias e condições externas
        2. usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas

          aparência externa de coisas inanimadas


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συνυπουργέω


    (G4943)
    synypourgéō (soon-oop-oorg-eh'-o)

    4943 συνυπουργεω sunupourgeo

    de 4862 e um substituto de um composto de 5259 e a raiz de 2041; v

    1. juntar-se em auxílio

    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    χάρισμα


    (G5486)
    chárisma (khar'-is-mah)

    5486 χαρισμα charisma

    de 5483; TDNT - 9:402,1298; n n

    favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio

    dom da graça divina

    dom da fé, conhecimento, santidade, virtude

    economia da graça divina, pela qual o perdão do pecados e salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé

    graça ou dons que denotam poderes extraordinários, que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a igreja de Cristo. A recepção desses dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre suas almas pelo Espírito Santo


    II Coríntios 1: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque o nosso ato- de- gloriar-nos é este: o testemunho da nossa consciência de que, em (nossas) liberal- unicidade- de- coração e sinceridade (a respeito) DE ① Deus (não em sabedoria carnal, mas dentro da graça de Deus), é que tivemos nossa conversação- e- maneira- de- viver ② dentro do mundo, e, o mais abundantemente, para convosco.
    II Coríntios 1: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1505
    eilikríneia
    εἰλικρίνεια
    cortar, determinar
    (the soothsayers)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2746
    kaúchēsis
    καύχησις
    [o] gabando
    ([the] boasting)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G3142
    martýrion
    μαρτύριον
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G390
    anastréphō
    ἀναστρέφω
    virar de pernas pro ar, virar
    (having returned)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
    G4057
    perissōs
    περισσῶς
    deserto
    (the wilderness)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4559
    sarkikós
    σαρκικός
    um daqueles que retornaram do exílio com Zorobabel
    (Mispereth)
    Substantivo
    G4678
    sophía
    σοφία
    coluna, estela, toco
    (a pillar)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4893
    syneídēsis
    συνείδησις
    consciência de algo
    (conscience)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G572
    haplótēs
    ἁπλότης
    saco, recipiente flexível (para grãos)
    (of his sack)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰλικρίνεια


    (G1505)
    eilikríneia (i-lik-ree'-ni-ah)

    1505 ειλικρινεια heilikrineia

    de 1506; TDNT - 2:397,206; n f

    1. pureza, sinceridade, ingenuidade, simplicidade

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καύχησις


    (G2746)
    kaúchēsis (kow'-khay-sis)

    2746 καυχησις kauchesis

    de 2744; TDNT - 3:645,423; n f

    1. ato de gloriar-se

    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921


    μαρτύριον


    (G3142)
    martýrion (mar-too'-ree-on)

    3142 μαρτυριον marturion

    de um suposto derivado de 3144; TDNT - 4:474,564; n n

    1. testemunho


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ἀναστρέφω


    (G390)
    anastréphō (an-as-tref'-o)

    390 αναστρεφω anastrepho

    de 303 e 4762; TDNT - 7:715,1093; v

    1. virar de pernas pro ar, virar
    2. voltar
    3. mover-se para lá e pra cá, girar em torno de si mesmo, permanecer por pouco tempo residindo em um lugar
    4. metáf. conduzir a si mesmo, comportar-se, viver

    περισσῶς


    (G4057)
    perissōs (per-is-soce')

    4057 περισσως perissos

    de 4053; adv

    além da medida, extraordinário

    grandemente, excessivamente


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σαρκικός


    (G4559)
    sarkikós (sar-kee-kos')

    4559 σαρκικος sarkikos

    de 4561; TDNT - 7:98,1000; adj

    1. corpóreo, carnal
      1. que tem a natureza da carne, i.e., sob o controle dos apetites animais
        1. governado pela mera natureza humana, não pelo Espírito de Deus
        2. que tem sua sede na natureza animal ou despertado pela natureza animal
        3. humana: com a idéia implícita de depravação
      2. que pertence à carne
        1. ao corpo: relativo ao nascimento, linhagem, etc

    Sinônimos ver verbete 5912


    σοφία


    (G4678)
    sophía (sof-ee'-ah)

    4678 σοφια sophia

    de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

    1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
      1. a sabedoria que pertence aos homens
        1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
        2. a ciência e o conhecimento
        3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
        4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
        5. habilidade na administração dos negócios
        6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
        7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
      2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
        1. a Cristo
        2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

    Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συνείδησις


    (G4893)
    syneídēsis (soon-i'-day-sis)

    4893 συνειδησις suneidesis

    1. de uma forma prolongada de 4894; TDNT - 7:898,1120; n f
    2. consciência de algo

      alma como diferenciadora entre o que é moralmente bom e mal, impulsando para fazer o primeiro e evitar o último, glorificando um, condenando o outro

      1. consciência

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    ἁπλότης


    (G572)
    haplótēs (hap-lot'-ace)

    572 απλοτης haplotes

    de 573; TDNT - 1:386,65; n f

    1. singeleza, simplicidade, sinceridade, honestidade de mente
      1. virtude de alguém livre de pretensão e hipocrisia
    2. não egoísta, sinceridade de coração que se manisfesta pela generosidade

    II Coríntios 1: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque nenhumas outraS coisaS vos estamos escrevendo, senão as que (agora) ledes ou mesmo reconheceis; e espero que mesmo até o fim as reconhecereis.
    II Coríntios 1: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1679
    elpízō
    ἐλπίζω
    esperar
    (will hope)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G1921
    epiginṓskō
    ἐπιγινώσκω
    honrar, adornar, glorificar, ser alto
    (shall you be partial to)
    Verbo
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G314
    anaginṓskō
    ἀναγινώσκω
    atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
    (after)
    Adjetivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5056
    télos
    τέλος
    fim
    ([the] end)
    Substantivo - neutro acusativo singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐλπίζω


    (G1679)
    elpízō (el-pid'-zo)

    1679 ελπιζω elpizo

    de 1680; TDNT - 2:517,229; v

    1. esperar
      1. num sentido religioso, esperar pela salvação com alegria e completa confiança
    2. esperançosamente, confiar em

    ἐπιγινώσκω


    (G1921)
    epiginṓskō (ep-ig-in-oce'-ko)

    1921 επιγινωσκω epiginosko

    de 1909 e 1097; TDNT - 1:689,119; v

    1. tornar-se completamente conhecido, saber totalmente
      1. conhecer exatamente, conhecer bem
    2. conhecer
      1. reconhecer
        1. pela visão, audição, ou por certos sinais, reconhecer quem é a pessoa
      2. saber, i.e., perceber
      3. saber, i.e., descobrir, determinar
      4. saber, i.e., entender

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀναγινώσκω


    (G314)
    anaginṓskō (an-ag-in-oce'-ko)

    314 αναγινωσκω anaginosko

    de 303 e 1097; TDNT - 1:343,55; v

    1. distinguir entre, reconhecer, conhecer acuradamente, admitir
    2. ler

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τέλος


    (G5056)
    télos (tel'-os)

    5056 τελος telos

    da palavra primária tello (estabelecer um ponto definitivo ou objetivo); TDNT - 8:49,1161; n n

    1. fim
      1. término, o limite no qual algo deixa de ser (sempre do fim de um ato ou estado, mas não do fim de um período de tempo)
      2. fim
        1. o último em uma sucessão ou série
        2. eterno
      3. aquilo pelo qual algo é terminado, seu fim, resultado
      4. o fim ao qual todas as coisas se relacionam, propósito

        taxa (i.e., imposto indireto sobre bens)

    Sinônimos ver verbete 5941


    II Coríntios 1: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Como também reconhecestes a nós proveniente- de- junto- de uma parte, que a vossa base- de- regozijar ① somos nós, como, também vós, sereis a nossa base- de- regozijar no dia de o Senhor Jesus.
    II Coríntios 1: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1921
    epiginṓskō
    ἐπιγινώσκω
    honrar, adornar, glorificar, ser alto
    (shall you be partial to)
    Verbo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2509
    katháper
    καθάπερ
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2745
    kaúchēma
    καύχημα
    aquilo do que alguém se gloria ou pode gloriar-se, motivo ou base para gloriar-se
    (ground of boasting)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3313
    méros
    μέρος
    brilhar, resplandecer, fazer brilhar, enviar raios de luz
    (he shined forth)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπιγινώσκω


    (G1921)
    epiginṓskō (ep-ig-in-oce'-ko)

    1921 επιγινωσκω epiginosko

    de 1909 e 1097; TDNT - 1:689,119; v

    1. tornar-se completamente conhecido, saber totalmente
      1. conhecer exatamente, conhecer bem
    2. conhecer
      1. reconhecer
        1. pela visão, audição, ou por certos sinais, reconhecer quem é a pessoa
      2. saber, i.e., perceber
      3. saber, i.e., descobrir, determinar
      4. saber, i.e., entender

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καθάπερ


    (G2509)
    katháper (kath-ap'-er)

    2509 καθαπερ kathaper

    de 2505 e 4007; adv/conj

    1. de acordo com, como, exatamente como

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καύχημα


    (G2745)
    kaúchēma (kow'-khay-mah)

    2745 καυχημα kauchema

    de 2744; TDNT - 3:645,423; n n

    aquilo do que alguém se gloria ou pode gloriar-se, motivo ou base para gloriar-se

    jactância ou vanglória


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    μέρος


    (G3313)
    méros (mer'-os)

    3313 μερος meros

    de um absoleto, mas uma forma mais primária de meiromai (obter uma seção ou divisão); TDNT - 4:594,585; n n

    1. parte
      1. parte devida ou designada a alguém
      2. sorte, destino
    2. uma das partes constituintes de um todo
      1. em parte, até certo grau, em certa medida, até certo ponto, com respeito a uma parte, severamente, individualmente
      2. algum particular, com referência a isto, a este respeito


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    II Coríntios 1: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, com esta confiança, eu queria até vós ir primeiramente ①, a fim de que um segundo benefício tivésseis;
    II Coríntios 1: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1014
    boúlomai
    βούλομαι
    querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    (purposed)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G1208
    deúteros
    δεύτερος
    [o] segundo
    ([the] second)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4006
    pepoíthēsis
    πεποίθησις
    Confiança
    (Confidence)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4386
    próteron
    πρότερον
    antes, prévio
    (before)
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    βούλομαι


    (G1014)
    boúlomai (boo'-lom-ahee)

    1014 βουλομαι boulomai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 1:629,108; v

    1. querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    2. da vontade vinculada ao afeto: querer, desejar

    Sinônimos ver verbete 5915


    δεύτερος


    (G1208)
    deúteros (dyoo'-ter-os)

    1208 δευτερος deuteros

    como o comparativo de 1417; adj

    1. segundo, seguinte

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πεποίθησις


    (G4006)
    pepoíthēsis (pep-oy'-thay-sis)

    4006 πεποιθησις pepoithesis

    do perfeito do substituto de 3982; TDNT - 6:7,818; n f

    1. verdade, confiança, segurança

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    πρότερον


    (G4386)
    próteron (prot'-er-on)

    4386 προτερον proteron

    neutro de 4387 como advérbio (com ou sem o art.); adj

    1. antes, prévio
      1. de tempo, anterior

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    II Coríntios 1: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E (para), por vossa operação, passar eu para dentro da Macedônia, e (depois), outra vez, proveniente- de- junto- da Macedônia ir eu até vós, e sob vós ser suprido- e- encaminhado- ou- acompanhado para dentro da Judeia.
    II Coríntios 1: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1330
    diérchomai
    διέρχομαι
    ir através de, atravessar
    (it goes)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2449
    Ioudaía
    Ἰουδαία
    ser sábio
    (let us deal wisely)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3109
    Makedonía
    Μακεδονία
    um dos filhos de Berias, o benjamita
    (and Joha)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3825
    pálin
    πάλιν
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    G4311
    propémpō
    προπέμπω
    uma cidade em Moabe designada para Rúben e localizada a 6 km (4 milhas) ao sudoeste
    ([reacheth] Medeba)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    διέρχομαι


    (G1330)
    diérchomai (dee-er'-khom-ahee)

    1330 διερχομαι dierchomai

    de 1223 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir através de, atravessar
      1. ir, caminhar, viajar, passar por um lugar
      2. passar pela rota que leva a determinado lugar, ir, passar, viajar através de um região
    2. ir a lugares diferentes
      1. do povo, viajar para fora do país
      2. de um relatório, espalhar, ir para fora do país

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    Ἰουδαία


    (G2449)
    Ioudaía (ee-oo-dah'-yah)

    2449 Ιουδαια Ioudaia

    feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”

    num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia

    num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Μακεδονία


    (G3109)
    Makedonía (mak-ed-on-ee'-ah)

    3109 Μακεδονια Makedonia

    de 3110; n pr loc

    Macedônia = “terra estendida”

    1. país cercado ao sul pela Tessália e Epiro; ao leste, pela Trácia e Mar Ageu; ao oeste, pela Ilíria; e ao Norte, pela Dardânia e Moésia


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πάλιν


    (G3825)
    pálin (pal'-in)

    3825 παλιν palin

    provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

    1. de novo, outra vez
      1. renovação ou repetição da ação
      2. outra vez, de novo

        outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

        por vez, por outro lado


    προπέμπω


    (G4311)
    propémpō (prop-em'-po)

    4311 προπεμπω propempo

    de 4253 e 3992; v

    enviar antes

    enviar adiante, conduzir ao caminho, acompanhar ou escoltar

    promover alguém, prover com os requisitos de uma viagem


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    II Coríntios 1: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Quando isto, pois, (eu estava) deliberando, porventura de leviandade usei? Ou, o que delibero, segundo a carne o delibero, com- o- propósito- de- que haja junto a mim o sim, sim, e o não, não?
    II Coríntios 1: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1011
    bouleúō
    βουλεύω
    deliberar consigo mesmo, considerar
    (will take counsel)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G1014
    boúlomai
    βούλομαι
    querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    (purposed)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1644
    elaphría
    ἐλαφρία
    lançar fora, expulsar, atirar fora, mandar embora, divorciar, pôr fora, jogar fora, perturbar
    (and he drove out)
    Verbo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3385
    mḗti
    μήτι
    não
    (not)
    Partícula negativa
    G3483
    naí
    ναί
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G4561
    sárx
    σάρξ
    carne
    (flesh)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G5530
    chráomai
    χράομαι
    receber um empréstimo
    (having treated)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Médio - nominativo masculino Singular
    G686
    ára
    ἄρα
    guardar, poupar, acumular
    (have laid up in store)
    Verbo


    βουλεύω


    (G1011)
    bouleúō (bool-yoo'-o)

    1011 βουλευω bouleuo

    de 1012; v

    1. deliberar consigo mesmo, considerar
    2. aconselhar-se, resolver

    βούλομαι


    (G1014)
    boúlomai (boo'-lom-ahee)

    1014 βουλομαι boulomai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 1:629,108; v

    1. querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    2. da vontade vinculada ao afeto: querer, desejar

    Sinônimos ver verbete 5915


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐλαφρία


    (G1644)
    elaphría (el-af-ree'-ah)

    1644 ελαφρια elaphria

    de 1645; n f

    1. leviandade
      1. usado de inconstância e volubilidade de mente


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    μήτι


    (G3385)
    mḗti (may'-tee)

    3385 μητι meti ou μη τι

    de 3361 e o neutro de 5100; partícula

    1. se, de qualquer modo, talvez

    ναί


    (G3483)
    naí (nahee)

    3483 ναι nai

    partícula primária de forte afirmação; partícula

    1. sim, de verdade, seguramente, verdadeiramente, certamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    σάρξ


    (G4561)
    sárx (sarx)

    4561 σαρξ sarx

    provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

    1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
    2. corpo
      1. corpo de uma pessoa
      2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
        1. nascido por geração natural
      3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
        1. sem nenhuma sugestão de depravação
        2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
        3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

          criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

          a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


    χράομαι


    (G5530)
    chráomai (khrah'-om-ahee)

    5530 χραομαι chraomai

    voz média de um verbo primário (talvez primariamente de 5495, tocar); v

    1. receber um empréstimo
    2. tomar emprestado
    3. tomar para o uso próprio, usar
      1. fazer uso de algo

    ἄρα


    (G686)
    ára (ar'-ah)

    686 αρα ara

    provavelmente de 142 (devido a idéia de tirar uma conclusão); part

    1. portanto, assim, então, por isso

    II Coríntios 1: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Fiel, porém, é Deus, em que a nossa palavra ① para convosco não foi ② sim e não.
    II Coríntios 1: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3483
    naí
    ναί
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4103
    pistós
    πιστός
    tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
    (destruction them)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    ναί


    (G3483)
    naí (nahee)

    3483 ναι nai

    partícula primária de forte afirmação; partícula

    1. sim, de verdade, seguramente, verdadeiramente, certamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πιστός


    (G4103)
    pistós (pis-tos')

    4103 πιστος pistos

    de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

    1. verdadeiro, fiel
      1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
      2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
      3. aquilo que em que se pode confiar
    2. persuadido facilmente
      1. que crê, que confia
      2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
        1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
        2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    II Coríntios 1: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, Aquele entre vós havendo sido proclamado através de nós (a saber, através de mim, e de Silvano, e de Timóteo), não se tornou sim e não; mas o sim tem se completado dentro dEle.
    II Coríntios 1: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G3483
    naí
    ναί
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4610
    Silouanós
    Σιλουανός
    uma passagem na fronteira sul da Palestina
    (the ascent)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5095
    Timótheos
    Τιμόθεος
    liderar, dar descanso, guiar com cuidado, conduzir para um lugar de água ou parada,
    (will lead on)
    Verbo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    ναί


    (G3483)
    naí (nahee)

    3483 ναι nai

    partícula primária de forte afirmação; partícula

    1. sim, de verdade, seguramente, verdadeiramente, certamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    Σιλουανός


    (G4610)
    Silouanós (sil-oo-an-os')

    4610 σιλουανος Silouanos

    de origem latina, ver 4609; n pr m Silas = “arborizado”

    1. cidadão romano, companheiro do apóstolo Paulo em várias de suas viagens missionárias

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Τιμόθεος


    (G5095)
    Timótheos (tee-moth'-eh-os)

    5095 Τιμοθεος Timotheos

    de 5092 e 2316; n pr m

    Timóteo = “que honra a Deus”

    1. morador de Listra, aparentemente, cujo pai era grego e a mãe um judia; foi companheiro de viagem e cooperador de Paulo

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    II Coríntios 1: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque todas quantas promessas de Deus existem, dentro dEle (o Cristo) são o sim, e dentro dEle (o Cristo) está o Amém, para a Deus glória (ser dada) por nós.
    II Coríntios 1: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1352
    dió
    διό
    portanto / por isso
    (Therefore)
    Conjunção
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1860
    epangelía
    ἐπαγγελία
    promessa
    (promise)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G281
    amḗn
    ἀμήν
    neto de Finéias
    (And Ahiah)
    Substantivo
    G3483
    naí
    ναί
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3745
    hósos
    ὅσος
    (A
    (and made a proclamation)
    Verbo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    διό


    (G1352)
    dió (dee-o')

    1352 διο dio

    de 1223 e 3739; conj

    1. portanto, por esse motivo, por causa de

    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπαγγελία


    (G1860)
    epangelía (ep-ang-el-ee'-ah)

    1860 επαγγελια epaggelia

    de 1861; TDNT - 2:576,240; n f

    1. proclamação, anúncio
    2. promessa
      1. o ato de prometer, uma promessa dada ou para ser dada
      2. bem ou bênção prometida

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀμήν


    (G281)
    amḗn (am-ane')

    281 αμην amen

    de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

    1. firme
      1. metáf. fiel
    2. verdadeiramente, amém
      1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
      2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

    ναί


    (G3483)
    naí (nahee)

    3483 ναι nai

    partícula primária de forte afirmação; partícula

    1. sim, de verdade, seguramente, verdadeiramente, certamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅσος


    (G3745)
    hósos (hos'-os)

    3745 οσος hosos

    pela reduplicação de 3739; pron

    1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    II Coríntios 1: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Aquele, porém, que nos está confirmando juntamente- convosco para dentro de o Cristo, e Aquele nos havendo ungido, é Deus,
    II Coríntios 1: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4862
    sýn
    σύν
    com / de / em
    (with)
    Preposição
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5548
    chríō
    χρίω
    uma cidade ou distrito no limite extremo oriental de Basã e designado para a tribo de
    (Salcah)
    Substantivo
    G950
    bebaióō
    βεβαιόω
    ()


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σύν


    (G4862)
    sýn (soon)

    4862 συν sun

    preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    χρίω


    (G5548)
    chríō (khree'-o)

    5548 χριω chrio

    provavelmente semelhante a 5530 pela idéia de contato; TDNT - 9:493,1322; v

    1. ungir
      1. consagrando Jesus para o ofício messiânico e concedendo-lhe os poderes necessários para o seu ministério
      2. revestindo os cristãos com os dons do Espírito Santo

    Sinônimos ver verbete 5805


    βεβαιόω


    (G950)
    bebaióō (beb-ah-yo'-o)

    950 βεβαιοω bebaioo

    de 949; TDNT - 1:600,103; v

    1. comprovar, estabalecer, confirmar, assegurar

    II Coríntios 1: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O Qual também é Aquele nos havendo selado e nos havendo dado o penhor de o Espírito (Santo) dentro dos nossos corações.
    II Coríntios 1: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2588
    kardía
    καρδία
    coração
    (in heart)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4972
    sphragízō
    σφραγίζω
    colocar um selo, marcar com um selo, selar
    (having sealed)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
    G728
    arrhabṓn
    ἀῤῥαβών
    penhor
    (pledge)
    Substantivo - acusativo masculino singular


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρδία


    (G2588)
    kardía (kar-dee'-ah)

    2588 καρδια kardia

    forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

    1. coração
      1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
      2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

      1. o vigor e o sentido da vida física
      2. o centro e lugar da vida espiritual
        1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
        2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
        3. da vontade e caráter
        4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
      3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    σφραγίζω


    (G4972)
    sphragízō (sfrag-id'-zo)

    4972 σφραγιζω sphragizo

    de 4973; TDNT - 7:939,1127; v

    1. colocar um selo, marcar com um selo, selar
      1. por segurança: de Satanás
      2. pois coisas seladas estão ocultas (como o conteúdo de uma carta), esconder, manter em silêncio, manter em secreto
      3. para marcar uma pessoa ou coisa
        1. marcar pela impressão de um selo ou uma sinal
        2. diz-se que os anjos foram selados por Deus
      4. a fim de provar, confirmar, ou atestar algo
        1. confirmar, autenticar, colocar fora de qualquer dúvida
          1. de um documento escrito
          2. provar o testemunho de alguém: provar que ele é quem diz ser

    ἀῤῥαβών


    (G728)
    arrhabṓn (ar-hrab-ohn')

    728 αρραβων arrhabon

    de origem hebraica 6162; TDNT - 1:475,80; n m

    1. penhor
      1. dinheiro que em compras é dado como um penhor ou pagamento inicial como garantia de que a soma total será mais tarde

    II Coríntios 1: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Eu, porém, por testemunha invoco a Deus, (apoiado eu) sobre a minha alma, que foi vos poupando que ainda não fui para dentro de Corinto;
    II Coríntios 1: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1699
    emós
    ἐμός
    pastagem
    (as in their pasture)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G1941
    epikaléomai
    ἐπικαλέομαι
    um levita na época de Esdras e Neemias
    (Hodijah)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2882
    Kórinthos
    Κόρινθος
    antiga e famosa cidade da Grécia, no Istmo de Corinto, e a cerca de 65 Km ao oeste de
    (Corinth)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3144
    mártys
    μάρτυς
    testemunha
    (witnesses)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3765
    oukéti
    οὐκέτι
    não mais
    (no longer)
    Advérbio
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5339
    pheídomai
    φείδομαι
    poupar
    (sparing)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - masculino nominativo plural
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐμός


    (G1699)
    emós (em-os')

    1699 εμος emos

    do caso oblíquo de 1473 (1698, 1700, 1691); pron

    1. meu, etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπικαλέομαι


    (G1941)
    epikaléomai (ep-ee-kal-eh'-om-ahee)

    1941 επικαλεομαι epikaleomai

    voz média de 1909 e 2564; TDNT - 3:496,*; v

    1. colocar um nome em, dar um sobrenome
      1. deixar-se dar um sobrenome
    2. receber o sobrenome de outra pessoa
    3. depositar algo sobre alguém
      1. clamar sobre ou contra alguém; criticar
      2. atribuir algo a alguém como um crime ou repreensão; incriminar ou repreender
      3. intimar alguém por causa de alguma acusação, processar alguém por um crime
      4. responsabilizar alguém por, acusar alguém de
    4. invocar
      1. requerer para si mesmo, em favor de si mesmo
        1. alguém como um auxiliar
        2. como minha testemunha
        3. como meu juíz
        4. recorrer
    5. invocar pelo ato de pronunciar o nome de Jeová
      1. expressão que encontra a sua explicação no fato de que orações dirigidas a Deus normalmente começam com uma invocação do nome divino

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Κόρινθος


    (G2882)
    Kórinthos (kor'-in-thos)

    2882 Κορινθος Korinthos

    de derivação incerta; n pr loc Corinto = “saciado”

    1. antiga e famosa cidade da Grécia, no Istmo de Corinto, e a cerca de 65 Km ao oeste de Atenas

    μάρτυς


    (G3144)
    mártys (mar'-toos)

    3144 μαρτυς martus

    de afinidade incerta; TDNT - 4:474,564; n m

    1. testemunha
      1. num sentido legal
      2. num sentido histórico
        1. alguém que presencia algo, p. ex., uma contenda
      3. num sentido ético
        1. aqueles que por seu exemplo provaram a força e genuidade de sua fé em Cristo por sofrer morte violenta


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐκέτι


    (G3765)
    oukéti (ook-et'-ee)

    3765 ουκετι ouketi também (separadamente) ουκ ετι ouk eti

    de 3756 e 2089; adv

    1. não mais, nem mais, já não mais

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φείδομαι


    (G5339)
    pheídomai (fi'-dom-ahee)

    5339 φειδομαι pheidomai

    de afinidade incerta; v

    poupar

    abster-se


    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    II Coríntios 1: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Não que temos domínio sobre a vossa fé, mas porque parceiros- de- trabalho somos do vosso gozo; porque, por intermédio da fé, tendes vós sido firmados.
    II Coríntios 1: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2961
    kyrieúō
    κυριεύω
    ser senhor de, governar, ter domínio sobre
    (rule over)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4904
    synergós
    συνεργός
    ato de deitar, leito, ataúde
    (from the bed)
    Substantivo
    G5479
    chará
    χαρά
    alegria
    (joy)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    κυριεύω


    (G2961)
    kyrieúō (ko-ree-yoo'-o)

    2961 κυριευω kurieuo

    de 2962; TDNT - 3:1097,486; v

    1. ser senhor de, governar, ter domínio sobre
    2. de coisas e forças
      1. exercer influência sobre, ter poder sobre


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συνεργός


    (G4904)
    synergós (soon-er-gos')

    4904 συνεργος sunergos

    de um suposto composto de 4862 e a raiz de 2041; TDNT - 7:871,1116; adj

    1. companheiro de trabalho, colaborador

    χαρά


    (G5479)
    chará (khar-ah')

    5479 χαρα chara

    de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

    1. alegria, satisfação
      1. a alegria recebida de você
      2. causa ou ocasião de alegria
        1. de pessoas que são o prazer de alguém