Enciclopédia de Romanos 3:1-31

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rm 3: 1

Versão Versículo
ARA Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão?
ARC QUAL é logo a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão?
TB Que vantagem, pois, tem o judeu? Ou qual é a utilidade da circuncisão?
BGB Τί οὖν τὸ περισσὸν τοῦ Ἰουδαίου, ἢ τίς ἡ ὠφέλεια τῆς περιτομῆς;
BKJ Que vantagem então tem o judeu? Ou que proveito há na circuncisão?
LTT Qual é, pois, a superioridade do judeu? Ou qual é a utilidade da circuncisão?
BJ2 Que vantagem há então em ser judeu?[g] E qual a utilidade da circuncisão?
VULG Quid ergo amplius Judæo est ? aut quæ utilitas circumcisionis ?

rm 3: 2

Versão Versículo
ARA Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus.
ARC Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas,
TB Muita, de toda maneira. Principalmente porque, na verdade, lhes foram confiados os oráculos de Deus.
BGB πολὺ κατὰ πάντα τρόπον. πρῶτον μὲν ⸀γὰρ ὅτι ἐπιστεύθησαν τὰ λόγια τοῦ θεοῦ.
BKJ Muita, sob todos os aspectos: Principalmente, porque, foram-lhes confiados os oráculos de Deus.
LTT Muita, em cada aspecto: em primeiro lugar, em verdade, porque a eles (os judeus) foram confiadas as palavras- divinas ① de Deus.
BJ2 Muita, e sob todos os pontos de vista. Em primeiro lugar, porque foi a eles que foram confiados os oráculos de Deus.
VULG Multum per omnem modum. Primum quidem quia credita sunt illis eloquia Dei.

rm 3: 3

Versão Versículo
ARA E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus?
ARC Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus?
TB Que será, pois? Se alguns não tiveram fé, porventura, a sua falta de fé anulará a fidelidade de Deus?
BGB τί γάρ; εἰ ἠπίστησάν τινες, μὴ ἡ ἀπιστία αὐτῶν τὴν πίστιν τοῦ θεοῦ καταργήσει;
BKJ E se alguns deles não creram? A sua incredulidade anulará a fidelidade de Deus?
LTT Que importa, pois, se não creram alguns (judeus)? Porventura a incredulidade deles tornará de nenhum efeito a fidelidade DE ① Deus 1038?
BJ2 E que acontece se alguns deles negaram a fé? A infidelidade deles não irá anular a fidelidade de Deus?
VULG Quid enim si quidam illorum non crediderunt ? numquid incredulitas illorum fidem Dei evacuabit ? Absit.

rm 3: 4

Versão Versículo
ARA De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas tuas palavras e venhas a vencer quando fores julgado.
ARC De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, e venças quando fores julgado.
TB De modo nenhum! Antes, Deus seja achado verdadeiro, e todo homem, mentiroso, como está escrito:
BGB μὴ γένοιτο· γινέσθω δὲ ὁ θεὸς ἀληθής, πᾶς δὲ ἄνθρωπος ψεύστης, ⸀καθὼς γέγραπται· Ὅπως ἂν δικαιωθῇς ἐν τοῖς λόγοις σου καὶ ⸀νικήσεις ἐν τῷ κρίνεσθαί σε.
BKJ De forma alguma! Sim, que Deus seja verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, e venças quando fores julgado.
LTT Nunca seja assim! Mas seja Deus (reconhecido como) verdadeiro e todo o homem (reconhecido como) um mentiroso; como tem sido escrito: "Para que Tu (ó Deus) sejas declarado justo nas Tuas palavras, e venças em o seres Tu julgado 1039." Sl 51:4
BJ2 De modo algum! Confirma-se, pelo contrário, que Deus é veraz, enquanto todo homem é mentiroso, conforme está escrito: Para que sejas justificado nas tuas palavras e triunfes quando fores julgado.
VULG Est autem Deus verax : omnis autem homo mendax, sicut scriptum est : Ut justificeris in sermonibus tuis : et vincas cum judicaris.

rm 3: 5

Versão Versículo
ARA Mas, se a nossa injustiça traz a lume a justiça de Deus, que diremos? Porventura, será Deus injusto por aplicar a sua ira? (Falo como homem.)
ARC E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura será Deus injusto, trazendo ira sobre nós? (Falo como homem).
TB Mas, se a nossa injustiça prova a justiça de Deus, que diremos? Acaso, Deus, que castiga com ira, é injusto? (Falo como homem.)
BGB εἰ δὲ ἡ ἀδικία ἡμῶν θεοῦ δικαιοσύνην συνίστησιν, τί ἐροῦμεν; μὴ ἄδικος ὁ θεὸς ὁ ἐπιφέρων τὴν ὀργήν; κατὰ ἄνθρωπον λέγω.
BKJ Mas se a nossa injustiça ressalta a justiça de Deus, o que nós diremos? Seria Deus injusto por tomar a vingança? (eu falo como homem).
LTT Se, porém, a nossa injustiça (indiretamente) apresenta- enaltecendo- junto (a si, para admirarmos) a justiça de Deus, o que diremos? Porventura será injusto Deus, o Qual está trazendo ira sobre nós? (Segundo outro homem falo.)
BJ2 Mas então, se a nossa injustiça realça a justiça de Deus,[h] que diremos? Não cometeria Deus uma injustiça desencadeando sobre nós sua ira? - Falo como homem .
VULG Si autem iniquitas nostra justitiam Dei commendat, quid dicemus ? Numquid iniquus est Deus, qui infert iram ?

rm 3: 6

Versão Versículo
ARA Certo que não. Do contrário, como julgará Deus o mundo?
ARC De maneira nenhuma: doutro modo, como julgará Deus o mundo?
TB De modo nenhum! Porque, então, como julgará Deus ao mundo?
BGB μὴ γένοιτο· ἐπεὶ πῶς κρινεῖ ὁ θεὸς τὸν κόσμον;
BKJ De forma alguma! Pois então como Deus julgará o mundo?
LTT Nunca seja assim! De outro modo, como julgará Deus o mundo?
BJ2 De modo algum! Se assim fosse, como poderia Deus julgar o mundo?
VULG secundum hominem dico. Absit. Alioquin quomodo judicabit Deus hunc mundum ?

rm 3: 7

Versão Versículo
ARA E, se por causa da minha mentira, fica em relevo a verdade de Deus para a sua glória, por que sou eu ainda condenado como pecador?
ARC Mas, se pela minha mentira abundou mais a verdade de Deus para glória sua, por que sou eu ainda julgado também como pecador?
TB Mas, se a verdade de Deus, por minha mentira, abundou para a sua glória, por que razão sou eu também ainda julgado como pecador?
BGB εἰ ⸀δὲ ἡ ἀλήθεια τοῦ θεοῦ ἐν τῷ ἐμῷ ψεύσματι ἐπερίσσευσεν εἰς τὴν δόξαν αὐτοῦ, τί ἔτι κἀγὼ ὡς ἁμαρτωλὸς κρίνομαι,
BKJ Pois, se a minha mentira fez abundar a verdade de Deus para sua glória, por que sou eu ainda julgado também como um pecador?
LTT Porque, se a verdade de Deus, (mesmo que) circundada- em- meio- de a minha mentira, mais abundou para a Sua glória, por que ainda, também eu, como um pecador sou julgado- condenado?
BJ2 Mas[i] se por minha mentira resplandece mais a verdade de Deus, para sua glória, por que devo eu ser ainda julgado pecador?
VULG Si enim veritas Dei in meo mendacio abundavit in gloriam ipsius : quid adhuc et ego tamquam peccator judicor ?

rm 3: 8

Versão Versículo
ARA E por que não dizemos, como alguns, caluniosamente, afirmam que o fazemos: Pratiquemos males para que venham bens? A condenação destes é justa.
ARC E por que não dizemos (como somos blasfemados, e como alguns dizem que dizemos): Façamos males, para que venham bens? A condenação desses é justa.
TB E por que não (como somos caluniados e como alguns afirmam que nós dizemos): Façamos males para que venham bens? A condenação dos quais é justa.
BGB καὶ μὴ καθὼς βλασφημούμεθα καὶ καθώς φασίν τινες ἡμᾶς λέγειν ὅτι Ποιήσωμεν τὰ κακὰ ἵνα ἔλθῃ τὰ ἀγαθά; ὧν τὸ κρίμα ἔνδικόν ἐστιν.
BKJ E por que não dizemos (como somos caluniosamente reportados, e como alguns afirmam que dizemos): Façamos o mal, para que venha o bem? A condenação dos tais é justa.
LTT E por que não dizermos (segundo somos caluniosa- e- insultuosamente acusados, e segundo alguns afirmam nós dizermos): "Façamos as más coisas, a fim de que venham as boas coisas."? Dos quais a condenação justa é.
BJ2 E por que - como aliás alguns afirmam caluniosamente que nós ensinamos[j] - não haveríamos nós de fazer o mal para que venha o bem? Desses tais a condenação é justa.
VULG et non (sicut blasphemamur, et sicut aiunt quidam nos dicere) faciamus mala ut veniant bona : quorum damnatio justa est.

rm 3: 9

Versão Versículo
ARA Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado;
ARC Pois quê? Somos nós mais excelentes? de maneira nenhuma, pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado;
TB Que pois? Somos melhores que eles? De nenhuma sorte! Porque já temos acusado tanto judeus como gregos de estarem todos debaixo do pecado,
BGB Τί οὖν; προεχόμεθα; οὐ πάντως, προῃτιασάμεθα γὰρ Ἰουδαίους τε καὶ Ἕλληνας πάντας ὑφ’ ἁμαρτίαν εἶναι,
BKJ Então o quê? Somos melhores do que eles? Não, de maneira nenhuma, pois nós já provamos antes que, tanto judeus como gentios, todos eles estão debaixo do pecado,
LTT O quê, pois (, se conclui)? Somos nós (os judeus) mais excelentes (do que os gentios)? De maneira nenhuma, pois previamente- demonstramos todos (tanto judeus como gregos) eles estarem debaixo do pecado;
BJ2 E daí? Levamos vantagem?[l] De modo algum. Pois acabamos de provar que todos, tanto os judeus como os gregos, estão debaixo do pecado,
VULG Quid ergo ? præcellimus eos ? Nequaquam. Causati enim sumus Judæos et Græcos omnes sub peccato esse,

rm 3: 10

Versão Versículo
ARA como está escrito: Não há justo, nem um sequer,
ARC Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.
TB como está escrito:
BGB καθὼς γέγραπται ὅτι Οὐκ ἔστιν δίκαιος οὐδὲ εἷς,
BKJ como está escrito: Não há nenhum justo, não, nem um.
LTT Como tem sido escrito: "Não há um justo, nem mesmo exatamente um.
BJ2 conforme está escrito: Não há homem justo, não há um sequer,
VULG sicut scriptum est : Quia non est justus quisquam :

rm 3: 11

Versão Versículo
ARA não há quem entenda, não há quem busque a Deus;
ARC Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus.
TB não há quem entenda, não há quem busque a Deus;
BGB οὐκ ἔστιν ⸀ὁ συνίων, οὐκ ἔστιν ⸁ὁ ἐκζητῶν τὸν θεόν·
BKJ Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus.
LTT Não há ninguém que está entendendo; não há ninguém que está buscando a Deus.
BJ2 não há quem entenda, não há quem busque a Deus.
VULG non est intelligens, non est requirens Deum.

rm 3: 12

Versão Versículo
ARA todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.
ARC Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.
TB todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis;
BGB πάντες ἐξέκλιναν, ἅμα ἠχρεώθησαν· οὐκ ⸀ἔστιν ποιῶν χρηστότητα, οὐκ ἔστιν ἕως ἑνός.
BKJ Todos se desviaram do caminho, e juntamente se tornaram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um.
LTT Todos se extraviaram, simultânea- juntamente se fizeram inúteis. Não há ninguém (que está continuamente) praticando o bem, não há nem exatamente um.
BJ2 Todos se transviaram, todos juntos se corromperam; não há quem faça o bem, não há um sequer.
VULG Omnes declinaverunt, simul inutiles facti sunt : non est qui faciat bonum, non est usque ad unum.

rm 3: 13

Versão Versículo
ARA A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios,
ARC A sua garganta é um sepulcro aberto: com as suas línguas tratam enganosamente: peçonha de áspides está debaixo de seus lábios;
TB A garganta deles é um sepulcro aberto;
BGB τάφος ἀνεῳγμένος ὁ λάρυγξ αὐτῶν, ταῖς γλώσσαις αὐτῶν ἐδολιοῦσαν, ἰὸς ἀσπίδων ὑπὸ τὰ χείλη αὐτῶν,
BKJ A sua garganta é um sepulcro aberto; com as suas línguas enganam; veneno de áspides está debaixo de seus lábios,
LTT Sepulcro tendo sido aberto é a garganta deles; com as suas línguas tratavam enganosamente; peçonha ① de áspides está debaixo dos seus lábios;
BJ2 Sua garganta é um sepulcro aberto, sua língua profere enganos; há veneno de serpente debaixo de seus lábios,
VULG Sepulchrum patens est guttur eorum, linguis suis dolose agebant : venenum aspidum sub labiis eorum :

rm 3: 14

Versão Versículo
ARA a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura;
ARC Cuja boca está cheia de maldição e amargura.
TB a sua boca está cheia de maldição e de amargura;
BGB ὧν τὸ στόμα ἀρᾶς καὶ πικρίας γέμει·
BKJ cuja boca está cheia de maldição e amargura;
LTT Dos quais a boca está cheia de maldição e de amargura;
BJ2 sua boca está cheia de maldição e azedume.
VULG quorum os maledictione, et amaritudine plenum est :

rm 3: 15

Versão Versículo
ARA são os seus pés velozes para derramar sangue,
ARC Os seus pés são ligeiros para derramar sangue.
TB os seus pés são velozes para derramar sangue;
BGB ὀξεῖς οἱ πόδες αὐτῶν ἐκχέαι αἷμα,
BKJ os seus pés são velozes para derramar sangue;
LTT Ligeiros são os seus pés para derramarem- para- fora sangue.
BJ2 Seus pés são velozes para derramar sangue;
VULG veloces pedes eorum ad effundendum sanguinem :

rm 3: 16

Versão Versículo
ARA nos seus caminhos, há destruição e miséria;
ARC Em seus caminhos há destruição e miséria;
TB há destruição e miséria nos seus caminhos;
BGB σύντριμμα καὶ ταλαιπωρία ἐν ταῖς ὁδοῖς αὐτῶν,
BKJ em seus caminhos há destruição e miséria;
LTT Destruição e miséria estão nos seus caminhos;
BJ2 há destruição e desgraça em seus caminhos.
VULG contritio et infelicitas in viis eorum :

rm 3: 17

Versão Versículo
ARA desconheceram o caminho da paz.
ARC E não conheceram o caminho da paz.
TB não têm conhecido o caminho da paz.
BGB καὶ ὁδὸν εἰρήνης οὐκ ἔγνωσαν.
BKJ e eles não conhecem o caminho da paz;
LTT E o caminho da paz não conheceram.
BJ2 Desconheceram o caminho da paz,
VULG et viam pacis non cognoverunt :

rm 3: 18

Versão Versículo
ARA Não há temor de Deus diante de seus olhos.
ARC Não há temor de Deus diante de seus olhos.
TB Não há temor de Deus diante de seus olhos.
BGB οὐκ ἔστιν φόβος θεοῦ ἀπέναντι τῶν ὀφθαλμῶν αὐτῶν.
BKJ não há temor de Deus diante de seus olhos.
LTT Não há temor de Deus diante dos seus olhos". Sl 14:1-3; 5:9; 140:3; 10:7; Is 59:7-8; Sl 36:1
BJ2 não há temor de Deus diante de seus olhos.
VULG non est timor Dei ante oculos eorum.

rm 3: 19

Versão Versículo
ARA Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus,
ARC Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
TB Ora, sabemos que tudo o que a Lei diz, aos que estão debaixo da Lei o diz, para que toda boca fique fechada, e todo o mundo esteja sob o juízo de Deus;
BGB Οἴδαμεν δὲ ὅτι ὅσα ὁ νόμος λέγει τοῖς ἐν τῷ νόμῳ λαλεῖ, ἵνα πᾶν στόμα φραγῇ καὶ ὑπόδικος γένηται πᾶς ὁ κόσμος τῷ θεῷ·
BKJ Ora, nós sabemos que todas as coisas que diz a lei, ela o diz aos que estão debaixo da lei, para que toda a boca se cale, e todo o mundo se torne culpado diante de Deus.
LTT Ora, nós temos sabido que tudo o que a Lei diz, aos que estão dentro da Lei o diz, a fim de que toda a boca seja fechada, e culpado ① seja todo o mundo diante de Deus.
BJ2 Ora, sabemos que tudo o que a Lei[m] diz é para os que estão sob a Lei que o diz, a fim de que toda boca se cale e o mundo inteiro se reconheça réu em face de Deus,
VULG Scimus autem quoniam quæcumque lex loquitur, iis, qui in lege sunt, loquitur : ut omne os obstruatur, et subditus fiat omnis mundus Deo :

rm 3: 20

Versão Versículo
ARA visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.
ARC Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.
TB porquanto por obras da lei nenhum homem será justificado diante dele, pois, pela lei, vem o pleno conhecimento do pecado.
BGB διότι ἐξ ἔργων νόμου οὐ δικαιωθήσεται πᾶσα σὰρξ ἐνώπιον αὐτοῦ, διὰ γὰρ νόμου ἐπίγνωσις ἁμαρτίας.
BKJ Por isso, pelas obras da lei, nenhuma carne será justificada à sua vista, porque por meio da lei vem o conhecimento do pecado.
LTT Por causa disso, em- decorrência- das (suas) obras da lei não será declarada justificada alguma carne debaixo da vista dEle (de Deus); porque através da lei (o que) vem (é) o pleno- conhecimento do pecado. Sl 143:2
BJ2 porque diante dele ninguém será justificado pelas obras da Lei,[n] pois da Lei vem só o conhecimento do pecado.
VULG quia ex operibus legis non justificabitur omnis caro coram illo. Per legem enim cognitio peccati.

rm 3: 21

Versão Versículo
ARA Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas;
ARC Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas;
TB Mas, agora, sem lei, tem-se manifestado a justiça de Deus, atestada pela Lei e pelos profetas,
BGB Νυνὶ δὲ χωρὶς νόμου δικαιοσύνη θεοῦ πεφανέρωται, μαρτυρουμένη ὑπὸ τοῦ νόμου καὶ τῶν προφητῶν,
BKJ Mas agora a justiça de Deus se manifestou sem a lei, tendo o testemunho da lei e dos profetas;
LTT Agora, porém, à parte de lei, a justiça de Deus tem sido feita manifesta, sendo testemunhada pela Lei e pelos Profetas;
BJ2 Agora, porém, independentemente da Lei, se manifestou a justiça de Deus, testemunhada pela Lei e pelos Profetas,
VULG Nunc autem sine lege justitia Dei manifestata est : testificata a lege et prophetis.

rm 3: 22

Versão Versículo
ARA justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem; porque não há distinção,
ARC Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.
TB a saber, a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para com todos os que creem. Pois não há distinção,
BGB δικαιοσύνη δὲ θεοῦ διὰ πίστεως Ἰησοῦ Χριστοῦ, εἰς ⸀πάντας τοὺς πιστεύοντας, οὐ γάρ ἐστιν διαστολή.
BKJ a justiça de Deus, que é pela fé de Jesus Cristo para todos, e sobre todos os que creem; porque não há diferença;
LTT Isto é, a justiça de Deus, (que é) através da fé DE 1040 Jesus Cristo, em- direção- a todos (os homens) e sobre todos aqueles (homens) que estão crendo. Porque não há diferença,
BJ2 justiça de Deus que opera pela fé em Jesus Cristo, em favor de todos os que crêem pois não há diferença,
VULG Justitia autem Dei per fidem Jesu Christi in omnes et super omnes qui credunt in eum : non enim est distinctio :

rm 3: 23

Versão Versículo
ARA pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,
ARC Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
TB porque todos pecaram e necessitam da glória de Deus,
BGB πάντες γὰρ ἥμαρτον καὶ ὑστεροῦνται τῆς δόξης τοῦ θεοῦ,
BKJ porque todos pecaram e estão privados da glória de Deus.
LTT Porque todos (os homens) pecaram e destituídos estão da glória de Deus,
BJ2 sendo que todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus[o] -
VULG omnes enim peccaverunt, et egent gloria Dei.

rm 3: 24

Versão Versículo
ARA sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
ARC Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus,
TB sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus;
BGB δικαιούμενοι δωρεὰν τῇ αὐτοῦ χάριτι διὰ τῆς ἀπολυτρώσεως τῆς ἐν Χριστῷ Ἰησοῦ·
BKJ Sendo justificados livremente pela sua graça através da redenção que há em Jesus Cristo;
LTT Sendo gratuitamente declarados justificados por- operação- da graça dEle (Deus), por- operação- da redenção que em Cristo Jesus,
BJ2 e são justificados gratuitamente, por sua graça, em virtude da redenção[p] realizada em Cristo Jesus:
VULG Justificati gratis per gratiam ipsius, per redemptionem quæ est in Christo Jesu,

rm 3: 25

Versão Versículo
ARA a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;
ARC Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;
TB ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para manifestar a sua justiça por ter deixado de lado os delitos passados na tolerância de Deus,
BGB ὃν προέθετο ὁ θεὸς ἱλαστήριον ⸀διὰ πίστεως ἐν τῷ αὐτοῦ αἵματι εἰς ἔνδειξιν τῆς δικαιοσύνης αὐτοῦ διὰ τὴν πάρεσιν τῶν προγεγονότων ἁμαρτημάτων
BKJ a quem Deus estabeleceu para ser uma propiciação através da fé no seu sangue, para declarar a sua justiça pela remissão dos pecados que são passados, na paciência de Deus;
LTT Ao Qual previamente dispôs Deus para ser o propiciatório- propiciação ① através da fé no Seu (do Cristo) sangue 1041. Para declaração- por- demonstração da Sua (de Deus) justiça em prol da remissão ② dos pecados tendo sido dantes cometidos dentro da paciência de Deus,
BJ2 Deus o expôs[q] como instrumento de propiciação,[r] por seu próprio sangue, mediante a fé. Ele queria assim manifestar sua justiça, pelo fato de ter deixado sem punição os pecados[s] de outrora,
VULG quem proposuit Deus propitiationem per fidem in sanguine ipsius, ad ostensionem justitiæ suæ propter remissionem præcedentium delictorum

rm 3: 26

Versão Versículo
ARA tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.
ARC Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.
TB tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, a fim de que ele mesmo seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.
BGB ἐν τῇ ἀνοχῇ τοῦ θεοῦ, πρὸς ⸀τὴν ἔνδειξιν τῆς δικαιοσύνης αὐτοῦ ἐν τῷ νῦν καιρῷ, εἰς τὸ εἶναι αὐτὸν δίκαιον καὶ δικαιοῦντα τὸν ἐκ πίστεως Ἰησοῦ.
BKJ para declarar, eu digo, a sua justiça neste tempo, para que ele seja justo e justificador daquele que crê em Jesus.
LTT A fim da declaração- por- demonstração da Sua justiça, neste tempo presente. Para (ser demonstrado) Ele ser justo e estar declarando- justificado aquele (homem) que é proveniente- de- dentro- da fé EM ① Jesus.
BJ2 no tempo da paciência de Deus; ele queria manifestar a sua justiça no tempo presente[t] para mostrar-se justo[u] e para justificar aquele que é pela fé em Jesus.
VULG in sustentatione Dei, ad ostensionem justitiæ ejus in hoc tempore : ut sit ipse justus, et justificans eum, qui est ex fide Jesu Christi.

rm 3: 27

Versão Versículo
ARA Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé.
ARC Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé.
TB Onde está, logo, a jactância? Ficou excluída. Por que lei? Pela das obras? Não; mas pela lei da fé.
BGB Ποῦ οὖν ἡ καύχησις; ἐξεκλείσθη. διὰ ποίου νόμου; τῶν ἔργων; οὐχί, ἀλλὰ διὰ νόμου πίστεως.
BKJ Onde está então a vanglória? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé.
LTT Onde, pois, está o ato- de- gloriar-me? Foi excluído. Por intermédio de qual lei? (Da lei) das obras? Não; mas por intermédio da lei da fé.
BJ2 Onde está, então, o motivo de glória?[v] Fica excluído. Em força de que lei? A das obras? De modo algum, mas em força da lei da fé.[x]
VULG Ubi est ergo gloriatio tua ? Exclusa est. Per quam legem ? Factorum ? Non : sed per legem fidei.

rm 3: 28

Versão Versículo
ARA Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.
ARC Concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.
TB Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem obras da lei.
BGB λογιζόμεθα ⸀γὰρ ⸂δικαιοῦσθαι πίστει⸃ ἄνθρωπον χωρὶς ἔργων νόμου.
BKJ Portanto, concluímos que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.
LTT Estamos- reconhecendo- por- provas, pois, (o fato de) (exclusivamente) pela 1042 ser declarado justificado o homem, aparte das obras de lei.
BJ2 Porquanto nós sustentamos que o homem é justificado pela fé, sem as obras da Lei.
VULG Arbitramur enim justificari hominem per fidem sine operibus legis.

rm 3: 29

Versão Versículo
ARA É, porventura, Deus somente dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, também dos gentios,
ARC É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente.
TB Porventura, Deus só o é dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, ele o é também dos gentios,
BGB ἢ Ἰουδαίων ὁ θεὸς μόνον; ⸀οὐχὶ καὶ ἐθνῶν; ναὶ καὶ ἐθνῶν,
BKJ É ele Deus somente dos judeus? Não é ele também dos gentios? Sim, também dos gentios;
LTT Porventura é Ele o Deus somente dos judeus? E não o é, também, dos gentios? Certamente, também dos gentios,
BJ2 Ou acaso ele é Deus só dos judeus? Não é também dos gentios? É certo que também dos gentios,
VULG An Judæorum Deus tantum ? nonne et gentium ? Immo et gentium :

rm 3: 30

Versão Versículo
ARA visto que Deus é um só, o qual justificará, por fé, o circunciso e, mediante a fé, o incircunciso.
ARC Se Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão,
TB se é que realmente Deus é um, o qual, pela fé, justificará os circuncisos e, pela mesma fé, justificará os incircuncisos.
BGB ⸀εἴπερ εἷς ὁ θεός, ὃς δικαιώσει περιτομὴν ἐκ πίστεως καὶ ἀκροβυστίαν διὰ τῆς πίστεως.
BKJ visto que há um só Deus, que justifica a circuncisão pela fé, e a incircuncisão por meio da fé.
LTT Uma vez que, em verdade, exatamente um Deus é, o Qual, em- decorrência- da fé, declarará justa a circuncisão ①; e, através de a Fé, declarará justa a incircuncisão ②.
BJ2 pois há um só Deus, que justificará os circuncisos pela fé e também os incircuncisos através da fé.
VULG quoniam quidem unus est Deus, qui justificat circumcisionem ex fide, et præputium per fidem.

rm 3: 31

Versão Versículo
ARA Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.
ARC Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.
TB Anulamos, pois, a Lei pela fé? De modo nenhum! Antes, estabelecemos a Lei.
BGB νόμον οὖν καταργοῦμεν διὰ τῆς πίστεως; μὴ γένοιτο, ἀλλὰ νόμον ⸀ἱστάνομεν.
BKJ Anulamos, então, a lei pela fé? De forma alguma! Antes estabelecemos a lei.
LTT A Lei, pois, estamos nós anulando por intermédio de a Fé? Nunca seja assim! Mas a Lei estamos estabelecendo.
BJ2 Então eliminamos a Lei através da fé? De modo algum! Pelo contrário, a consolidamos.[z]
VULG Legem ergo destruimus per fidem ? Absit : sed legem statuimus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:1

Gênesis 25:32 E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer, e para que me servirá logo a primogenitura?
Eclesiastes 6:8 Porque, que mais tem o sábio do que o tolo? E que mais tem o pobre que sabe andar perante os vivos?
Eclesiastes 6:11 Sendo certo que há muitas coisas que aumentam a vaidade, que mais tem o homem de melhor?
Isaías 1:11 De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais nédios; e não folgo com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes.
Malaquias 3:14 Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de luto diante do Senhor dos Exércitos?
Romanos 2:25 Porque a circuncisão é, na verdade, proveitosa, se tu guardares a lei; mas, se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão se torna em incircuncisão.
I Coríntios 15:32 Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.
Hebreus 13:9 Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:2

Deuteronômio 4:7 Porque, que gente há tão grande, que tenha deuses tão chegados como o Senhor, nosso Deus, todas as vezes que o chamamos?
Neemias 9:13 E sobre o monte de Sinai desceste, e falaste com eles desde os céus, e deste-lhes juízos retos e leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons.
Salmos 78:4 Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do Senhor, assim como a sua força e as maravilhas que fez.
Salmos 119:140 A tua palavra é muito pura; por isso, o teu servo a ama.
Salmos 147:19 Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos, a Israel.
Isaías 8:20 À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.
Ezequiel 20:11 E dei-lhes os meus estatutos e lhes mostrei os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles.
Daniel 10:21 Mas eu te declararei o que está escrito na escritura da verdade; e ninguém há que se esforce comigo contra aqueles, a não ser Miguel, vosso príncipe.
Lucas 16:29 Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos.
João 5:39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.
Atos 7:38 Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar.
Romanos 1:2 o qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras,
Romanos 2:18 e sabes a sua vontade, e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído por lei;
Romanos 3:3 Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus?
Romanos 9:4 que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas;
Romanos 11:1 Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.
Romanos 11:15 Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?
Romanos 11:28 Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais.
I Coríntios 9:17 E, por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.
II Coríntios 5:19 isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.
Gálatas 2:7 antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão
I Timóteo 6:20 Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência;
II Timóteo 3:15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
Hebreus 5:12 Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento.
I Pedro 4:11 Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!
II Pedro 1:19 E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração,
Apocalipse 19:10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.
Apocalipse 22:6 E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:3

Números 23:19 Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?
I Samuel 15:29 E também aquele que é a Força de Israel não mente nem se arrepende; porquanto não é um homem, para que se arrependa.
Salmos 84:7 Vão indo de força em força; cada um deles em Sião aparece perante Deus.
Isaías 54:9 Porque isso será para mim como as águas de Noé; pois jurei que as águas de Noé não inundariam mais a terra; assim jurei que não me irarei mais contra ti, nem te repreenderei.
Isaías 55:11 assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei.
Isaías 65:15 e deixareis o vosso nome aos meus eleitos por maldição; e o Senhor Jeová vos matará; e a seus servos chamará por outro nome.
Jeremias 33:24 Não tens visto o que este povo fala, dizendo: As duas gerações que o Senhor elegeu, agora as rejeitou? E desprezam o meu povo, como se não fora já um povo diante deles.
Mateus 24:35 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
João 1:16 E todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça.
Romanos 9:6 Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas;
Romanos 10:16 Mas nem todos obedecem ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação?
Romanos 11:1 Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.
Romanos 11:29 Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento.
II Coríntios 3:18 Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
II Tessalonicenses 1:3 Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é de razão, porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros,
II Timóteo 2:13 se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.
Tito 1:1 Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade,
Hebreus 4:2 Porque também a nós foram pregadas as boas-novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.
Hebreus 6:13 Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:4

Deuteronômio 32:4 Ele é a Rocha cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.
Jó 36:3 Desde longe repetirei a minha opinião; e ao meu Criador atribuirei a justiça.
Jó 40:8 Porventura, também farás tu vão o meu juízo ou me condenarás, para te justificares?
Salmos 51:4 Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares.
Salmos 62:9 Certamente que os homens de classe baixa são vaidade, e os homens de ordem elevada são mentira; pesados em balanças, eles juntos são mais leves do que a vaidade.
Salmos 100:5 Porque o Senhor é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração.
Salmos 116:11 Eu dizia na minha precipitação: todo homem é mentira.
Salmos 119:160 A tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos teus juízos dura para sempre. Chim.
Salmos 138:2 Inclinar-me-ei para o teu santo templo e louvarei o teu nome, pela tua benignidade e pela sua verdade; pois engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome.
Miquéias 7:20 Darás a Jacó a fidelidade e a Abraão, a benignidade que juraste a nossos pais, desde os dias antigos.
Mateus 11:19 Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.
Lucas 20:16 Irá, e destruirá estes lavradores, e dará a outros a vinha. E, ouvindo eles isso, disseram: Não seja assim!
João 3:33 Aquele que aceitou o seu testemunho, esse confirmou que Deus é verdadeiro.
Romanos 3:6 De maneira nenhuma! Doutro modo, como julgará Deus o mundo?
Romanos 3:31 anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei.
Romanos 6:2 De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
Romanos 6:15 Pois quê? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum!
Romanos 7:7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
Romanos 7:13 Logo, tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum! Mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem, a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.
Romanos 9:14 Que diremos, pois? Que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma!
Romanos 11:1 Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.
Romanos 11:11 Digo, pois: porventura, tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua queda, veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.
I Coríntios 6:15 Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.
II Coríntios 1:18 Antes, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco não foi sim e não.
Gálatas 2:17 Pois, se nós, que procuramos ser justificados em Cristo, nós mesmos também somos achados pecadores, é, porventura, Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma.
Gálatas 2:21 Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.
Gálatas 6:14 Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo.
Tito 1:2 em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,
Hebreus 6:18 para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;
I João 5:10 Quem crê no Filho de Deus em si mesmo tem o testemunho; quem em Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Apocalipse 3:7 E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:5

Deuteronômio 32:39 Vede, agora, que eu, eu o sou, e mais nenhum deus comigo; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e ninguém há que escape da minha mão.
Salmos 58:10 O justo se alegrará quando vir a vingança; lavará os seus pés no sangue do ímpio.
Salmos 94:1 Ó Senhor Deus, a quem a vingança pertence, ó Deus, a quem a vingança pertence, mostra-te resplandecente!
Naum 1:2 O Senhor é um Deus zeloso e que toma vingança; o Senhor toma vingança e é cheio de furor; o Senhor toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos.
Naum 1:6 Quem parará diante do seu furor? E quem subsistirá diante do ardor da sua ira? A sua cólera se derramou como um fogo, e as rochas foram por ele derribadas.
Romanos 2:5 Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus,
Romanos 3:7 Mas, se pela minha mentira abundou mais a verdade de Deus para glória sua, por que sou eu ainda julgado também como pecador?
Romanos 3:19 Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
Romanos 3:25 ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;
Romanos 4:1 Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?
Romanos 6:1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?
Romanos 6:19 Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia e à maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação.
Romanos 7:7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
Romanos 8:20 Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,
Romanos 9:13 Como está escrito: Amei Jacó e aborreci Esaú.
Romanos 9:18 Logo, pois, compadece-se de quem quer e endurece a quem quer.
Romanos 12:19 Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.
I Coríntios 9:8 Digo eu isso segundo os homens? Ou não diz a lei também o mesmo?
I Coríntios 15:32 Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.
Gálatas 3:15 Irmãos, como homem falo. Se o testamento de um homem for confirmado, ninguém o anula nem lhe acrescenta alguma coisa.
II Tessalonicenses 1:6 se, de fato, é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos que vos atribulam,
Apocalipse 15:3 E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos!
Apocalipse 16:5 E ouvi o anjo das águas que dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e santo és, porque julgaste estas coisas.
Apocalipse 18:20 Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas, porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:6

Gênesis 18:25 Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti seja. Não faria justiça o Juiz de toda a terra?
Jó 8:3 Porventura, perverteria Deus o direito, e perverteria o Todo-Poderoso a justiça?
Jó 34:17 Porventura, o que aborrecesse o direito governaria? E quererás tu condenar aquele que é justo e poderoso?
Salmos 9:8 Ele mesmo julgará o mundo com justiça; julgará os povos com retidão.
Salmos 11:5 O Senhor prova o justo, mas a sua alma aborrece o ímpio e o que ama a violência.
Salmos 50:6 E os céus anunciarão a sua justiça, pois Deus mesmo é o Juiz. (Selá)
Salmos 96:13 ante a face do Senhor, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com a sua verdade.
Salmos 98:9 perante a face do Senhor, porque vem a julgar a terra; com justiça julgará o mundo e o povo, com equidade.
Atos 17:31 porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos.
Romanos 2:16 no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:7

Gênesis 37:8 Então, lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso, tanto mais o aborreciam por seus sonhos e por suas palavras.
Gênesis 37:20 Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma besta-fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos.
Gênesis 44:1 E deu ordem ao que estava sobre a sua casa, dizendo: Enche de mantimento os sacos destes varões, quanto puderem levar, e põe o dinheiro de cada varão na boca do seu saco.
Gênesis 50:18 Depois, vieram também seus irmãos, e prostraram-se diante dele, e disseram: Eis-nos aqui por teus servos.
Êxodo 3:19 Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, nem ainda por uma mão forte.
Êxodo 14:5 Sendo, pois, anunciado ao rei do Egito que o povo fugia, mudou-se o coração de Faraó e dos seus servos contra o povo, e disseram: Por que fizemos isso, havendo deixado ir a Israel, para que nos não sirva?
Êxodo 14:30 Assim, o Senhor salvou Israel naquele dia da mão dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar.
I Reis 13:17 Porque me foi mandado pela palavra do Senhor: Ali, nem comerás pão, nem beberás água, nem tornarás a ir pelo caminho por que foste.
I Reis 13:26 E, ouvindo-o o profeta que o fizera voltar do caminho, disse: É o homem de Deus que foi rebelde à boca do Senhor; por isso, o Senhor o entregou ao leão, que o despedaçou e matou, segundo a palavra que o Senhor lhe tinha dito.
II Reis 8:10 E Eliseu lhe disse: Vai e dize-lhe: Certamente, não sararás. Porque o Senhor me tem mostrado que certamente morrerá.
Isaías 10:6 Enviá-la-ei contra uma nação hipócrita e contra o povo do meu furor lhe darei ordem, para que lhe roube a presa, e lhe tome o despojo, e o ponha para ser pisado aos pés, como a lama das ruas,
Mateus 26:34 Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás.
Mateus 26:69 Ora, Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu.
Atos 2:23 a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos;
Atos 13:27 Por não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém e os seus príncipes, condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se leem todos os sábados.
Romanos 3:4 De maneira nenhuma! Sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso, como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e venças quando fores julgado.
Romanos 9:19 Dir-me-ás, então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem resiste à sua vontade?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:8

Mateus 5:11 bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.
Romanos 5:20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
Romanos 6:1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?
Romanos 6:15 Pois quê? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum!
Romanos 7:7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
I Pedro 3:16 tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom procedimento em Cristo,
Judas 1:4 Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:9

Isaías 65:5 E dizem: Retira-te, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. Estes são uma fumaça no meu nariz, um fogo que arde todo o dia.
Lucas 7:39 Quando isso viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
Lucas 18:9 E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
Romanos 1:18 Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça;
Romanos 3:5 E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura, será Deus injusto, trazendo ira sobre nós? ( Falo como homem.)
Romanos 3:19 Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
Romanos 3:22 isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.
Romanos 6:15 Pois quê? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum!
Romanos 11:7 Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos.
Romanos 11:32 Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia.
I Coríntios 4:7 Porque quem te diferença? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o houveras recebido?
I Coríntios 10:19 Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa?
I Coríntios 14:15 Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.
Gálatas 3:10 Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.
Gálatas 3:22 Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes.
Filipenses 1:18 Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento, ou em verdade, nisto me regozijo e me regozijarei ainda.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:10

Jó 14:4 (Quem do imundo tirará o puro? Ninguém!)
Jó 15:14 Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para que fique justo?
Jó 15:16 Quanto mais abominável e corrupto é o homem, que bebe a iniquidade como a água?
Jó 25:4 Como, pois, seria justo o homem perante Deus, e como seria puro aquele que nasce da mulher?
Salmos 14:1 Disseram os néscios no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem.
Salmos 53:1 Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido e têm cometido abominável iniquidade; não há ninguém que faça o bem.
Isaías 8:20 À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.
Jeremias 17:9 Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?
Mateus 15:19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.
Marcos 7:21 Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios,
Marcos 10:18 E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus.
Romanos 3:4 De maneira nenhuma! Sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso, como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e venças quando fores julgado.
Romanos 3:23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,
Romanos 11:8 Como está escrito: Deus lhes deu espírito de profundo sono: olhos para não verem e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje.
Romanos 15:3 Porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam.
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
Gálatas 5:19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,
Efésios 2:1 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
Efésios 5:3 Mas a prostituição e toda impureza ou avareza nem ainda se nomeiem entre vós, como convém a santos;
Colossenses 3:5 Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria;
I Timóteo 1:9 sabendo isto: que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas,
II Timóteo 3:2 porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
I Pedro 1:16 porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.
I João 1:8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Apocalipse 21:8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.
Apocalipse 22:15 Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:11

Jó 21:15 Quem é o Todo-Poderoso, para que nós o sirvamos? E que nos aproveitará que lhe façamos orações?
Salmos 14:2 O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus.
Salmos 53:2 Deus olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus.
Salmos 53:4 Acaso não têm conhecimento estes obreiros da iniquidade, os quais comem o meu povo como se comessem pão? Eles não invocam a Deus.
Salmos 94:8 Atendei, ó brutais dentre o povo; e vós, loucos, quando sereis sábios?
Provérbios 1:7 O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.
Provérbios 1:22 Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento?
Provérbios 1:29 Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do Senhor;
Isaías 9:13 Contudo, este povo não se voltou para quem o feria, nem buscou ao Senhor dos Exércitos.
Isaías 27:11 Quando os seus ramos se secarem, serão quebrados; vindo as mulheres, os acenderão, porque este povo não é povo de entendimento; por isso, aquele que o fez não se compadecerá dele e aquele que o formou não lhe mostrará nenhum favor.
Isaías 31:1 Ai dos que descem ao Egito a buscar socorro e se estribam em cavalos! Têm confiança em carros, porque são muitos, e nos cavaleiros, porque são poderosíssimos; e não atentam para o Santo de Israel e não buscam ao Senhor.
Isaías 55:6 Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
Isaías 65:1 Fui buscado pelos que não perguntavam por mim; fui achado por aqueles que me não buscavam; a um povo que se não chamava do meu nome eu disse: Eis-me aqui.
Jeremias 4:22 Deveras o meu povo está louco, já me não conhece; são filhos néscios e não inteligentes; sábios são para mal fazer, mas para bem fazer nada sabem.
Oséias 4:6 O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.
Oséias 7:10 E a soberba de Israel testificará em sua face; todavia, não voltarão para o Senhor, seu Deus, nem o buscarão em tudo isso.
Mateus 13:13 Por isso, lhes falo por parábolas, porque eles, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem, nem compreendem.
Mateus 13:19 Ouvindo alguém a palavra do Reino e não a entendendo, vem o maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho;
Romanos 1:22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
Romanos 1:28 E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém;
Romanos 8:7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:12

Gênesis 1:31 E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto.
Gênesis 6:6 Então, arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração.
Êxodo 32:8 e depressa se tem desviado do caminho que eu lhes tinha ordenado; fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e sacrificaram-lhe, e disseram: Estes são os teus deuses, ó Israel, que te tiraram da terra do Egito.
Salmos 14:3 Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um.
Salmos 53:1 Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido e têm cometido abominável iniquidade; não há ninguém que faça o bem.
Eclesiastes 7:20 Na verdade, não há homem justo sobre a terra, que faça bem e nunca peque.
Eclesiastes 7:29 Vede, isto tão somente achei: que Deus fez ao homem reto, mas ele buscou muitas invenções.
Isaías 53:6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
Isaías 59:8 Não conhecem o caminho da paz, nem há juízo nos seus passos; as suas veredas tortuosas, as fizeram para si mesmos; todo aquele que anda por elas não tem conhecimento da paz.
Isaías 64:6 Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas, como um vento, nos arrebatam.
Jeremias 2:13 Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas.
Mateus 25:30 Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.
Efésios 2:3 entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
Efésios 2:8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.
Filipenses 2:12 De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;
Tito 2:13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
Tiago 1:16 Não erreis, meus amados irmãos.
I Pedro 2:25 Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas, agora, tendes voltado ao Pastor e Bispo da vossa alma.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:13

Deuteronômio 32:33 O seu vinho é ardente veneno de dragões e peçonha cruel de víboras.
Jó 20:14 contudo, a sua comida se mudará nas suas entranhas; fel de áspides será interiormente.
Salmos 5:9 Porque não há retidão na boca deles; o seu íntimo são verdadeiras maldades; a sua garganta é um sepulcro aberto; lisonjeiam com a sua língua.
Salmos 12:3 O Senhor cortará todos os lábios lisonjeiros e a língua que fala soberbamente.
Salmos 36:3 As palavras da sua boca são malícia e engano; deixou de entender e de fazer o bem.
Salmos 52:2 A tua língua intenta o mal, como uma navalha afiada, traçando enganos.
Salmos 57:4 A minha alma está entre leões, e eu estou entre aqueles que estão abrasados, filhos dos homens, cujos dentes são lanças e flechas, e cuja língua é espada afiada.
Salmos 140:3 Aguçaram a língua como a serpente; o veneno das víboras está debaixo dos seus lábios. (Selá)
Isaías 59:3 Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos, de iniquidade; os vossos lábios falam falsamente, e a vossa língua pronuncia perversidade.
Jeremias 5:16 A sua aljava é como uma sepultura aberta; todos eles são valentes.
Jeremias 9:3 e estendem a língua, como se fosse o seu arco para a mentira; fortalecem-se na terra, mas não para a verdade, porque avançam de malícia em malícia e a mim me não conhecem, diz o Senhor.
Ezequiel 13:7 Não vedes visão de vaidade e não falais adivinhação mentirosa, quando dizeis: O Senhor diz, sendo que eu tal não falei?
Mateus 12:34 Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.
Mateus 23:27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia.
Romanos 3:4 De maneira nenhuma! Sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso, como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e venças quando fores julgado.
Tiago 3:5 Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:14

Salmos 10:7 A sua boca está cheia de imprecações, de enganos e de astúcia; debaixo da sua língua há malícia e maldade.
Salmos 59:12 Pelo pecado da sua boca e pelas palavras dos seus lábios fiquem presos na sua soberba; e pelas maldições e pelas mentiras que proferem.
Salmos 109:17 Visto que amou a maldição, ela lhe sobrevenha; e pois que não desejou a bênção, ela se afaste dele.
Tiago 3:10 de uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:15

Provérbios 1:16 Porque os pés deles correm para o mal e se apressam a derramar sangue.
Provérbios 6:18 e coração que maquina pensamentos viciosos, e pés que se apressam a correr para o mal,
Isaías 59:7 Os seus pés correm para o mal e se apressam para derramarem o sangue inocente; os seus pensamentos são pensamentos de iniquidade; destruição e quebrantamento há nas suas estradas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:16

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:17

Isaías 57:21 Os ímpios, diz o meu Deus, não têm paz.
Isaías 59:8 Não conhecem o caminho da paz, nem há juízo nos seus passos; as suas veredas tortuosas, as fizeram para si mesmos; todo aquele que anda por elas não tem conhecimento da paz.
Mateus 7:14 E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.
Lucas 1:79 para alumiar os que estão assentados em trevas e sombra de morte, a fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz.
Romanos 5:1 Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:18

Gênesis 20:11 E disse Abraão: Porque eu dizia comigo: Certamente não há temor de Deus neste lugar, e eles me matarão por amor da minha mulher.
Salmos 36:1 A prevaricação do ímpio fala no íntimo do seu coração; não há temor de Deus perante os seus olhos.
Provérbios 8:13 O temor do Senhor é aborrecer o mal; a soberba, e a arrogância, e o mau caminho, e a boca perversa aborreço.
Provérbios 16:6 Pela misericórdia e pela verdade, se purifica a iniquidade; e, pelo temor do Senhor, os homens se desviam do mal.
Provérbios 23:17 Não tenha o teu coração inveja dos pecadores; antes, sê no temor do Senhor todo o dia.
Lucas 23:40 Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?
Apocalipse 19:5 E saiu uma voz do trono, que dizia: Louvai o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, tanto pequenos como grandes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:19

I Samuel 2:9 Os pés dos seus santos guardará, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela força.
Jó 5:16 Assim, há esperança para o pobre; e a iniquidade tapa a sua própria boca.
Jó 9:2 Na verdade sei que assim é; porque como se justificaria o homem para com Deus?
Salmos 107:42 Os retos veem isto e alegram-se, mas todos os iníquos fecham a boca.
Ezequiel 16:63 para que te lembres, e te envergonhes, e nunca mais abras a tua boca, por causa da tua vergonha, quando me reconciliar contigo de tudo quanto fizeste, diz o Senhor Jeová.
Mateus 22:12 E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.
João 8:9 Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficaram só Jesus e a mulher, que estava no meio.
João 10:34 Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses?
João 15:25 Mas é para que se cumpra a palavra que está escrita na sua lei: Aborreceram-me sem causa.
Romanos 1:20 Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
Romanos 2:1 Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
Romanos 2:12 Porque todos os que sem lei pecaram sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram pela lei serão julgados.
Romanos 3:2 Muita, em toda maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas.
Romanos 3:4 De maneira nenhuma! Sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso, como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e venças quando fores julgado.
Romanos 3:9 Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma! Pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado,
Romanos 3:23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,
I Coríntios 1:29 para que nenhuma carne se glorie perante ele.
I Coríntios 9:20 E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivera debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei.
Gálatas 3:10 Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.
Gálatas 3:22 Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes.
Gálatas 4:5 para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.
Gálatas 4:21 Dizei-me vós, os que quereis estar debaixo da lei: não ouvis vós a lei?
Gálatas 5:18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:20

Jó 15:15 Eis que nos seus santos não confiaria, e nem os céus são puros aos seus olhos.
Jó 25:4 Como, pois, seria justo o homem perante Deus, e como seria puro aquele que nasce da mulher?
Salmos 130:3 Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá?
Salmos 143:2 e não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum vivente.
Atos 13:39 E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê.
Romanos 2:13 Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.
Romanos 3:28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei.
Romanos 4:13 Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.
Romanos 4:15 Porque a lei opera a ira; porque onde não há lei também não há transgressão.
Romanos 5:13 Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo lei.
Romanos 5:20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
Romanos 7:7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
Romanos 9:32 Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei. Tropeçaram na pedra de tropeço,
Gálatas 2:16 Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.
Gálatas 2:19 Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus.
Gálatas 3:10 Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.
Gálatas 5:4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
Efésios 2:8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.
Tito 3:5 não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,
Tiago 2:9 Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores.
Tiago 2:20 Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:21

Gênesis 15:6 E creu ele no Senhor, e foi-lhe imputado isto por justiça.
Deuteronômio 18:15 O Senhor, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;
Isaías 45:24 De mim se dirá: Deveras no Senhor há justiça e força; até ele virão, mas serão envergonhados todos os que se irritarem contra ele.
Isaías 46:13 Faço chegar a minha justiça, e não estará ao longe, e a minha salvação não tardará; mas estabelecerei em Sião a salvação e em Israel, a minha glória.
Isaías 51:8 Porque a traça os roerá como a uma veste, e o bicho os comerá como à lã; mas a minha justiça durará para sempre, e a minha salvação, de geração em geração.
Isaías 54:17 Toda ferramenta preparada contra ti não prosperará; e toda língua que se levantar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor e a sua justiça que vem de mim, diz o Senhor.
Isaías 61:10 Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas joias.
Jeremias 23:5 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra.
Jeremias 33:16 Naqueles dias, Judá será salvo, e Jerusalém habitará seguramente; e este é o nome que lhe chamarão: O Senhor É Nossa Justiça.
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Lucas 24:44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.
João 1:45 Filipe achou Natanael e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na Lei e de quem escreveram os Profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.
João 3:14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado,
João 5:46 Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu ele.
Atos 3:21 o qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio.
Atos 10:43 A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
Atos 15:11 Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também.
Atos 26:22 Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer,
Atos 28:23 E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o Reino de Deus e procurava persuadi-los à fé de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde pela manhã até à tarde.
Romanos 1:2 o qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras,
Romanos 1:17 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
Romanos 5:19 Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos.
Romanos 5:21 para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Romanos 9:30 Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé.
Romanos 10:3 Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus.
Romanos 16:26 mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé,
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
II Coríntios 5:21 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
Gálatas 3:8 Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.
Gálatas 5:5 Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça.
Filipenses 3:9 e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé;
Hebreus 10:1 Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.
Hebreus 11:4 Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala.
I Pedro 1:10 Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada,
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:22

Isaías 61:10 Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas joias.
Mateus 22:11 E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial.
Lucas 15:22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés,
Atos 15:9 e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé.
Romanos 2:1 Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
Romanos 4:3 Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.
Romanos 4:20 E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus;
Romanos 5:1 Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;
Romanos 8:1 Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.
Romanos 9:30 Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé.
Romanos 10:12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
I Coríntios 4:7 Porque quem te diferença? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o houveras recebido?
Gálatas 2:16 Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.
Gálatas 3:6 É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.
Gálatas 3:28 Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
Filipenses 3:9 e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé;
Colossenses 3:11 onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.
Tiago 2:23 e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:23

Eclesiastes 7:20 Na verdade, não há homem justo sobre a terra, que faça bem e nunca peque.
Romanos 1:28 E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém;
Romanos 3:9 Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma! Pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado,
Romanos 3:19 Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
Romanos 5:2 pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
Romanos 11:32 Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia.
Gálatas 3:22 Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes.
I Tessalonicenses 2:12 para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória.
II Tessalonicenses 2:14 para o que, pelo nosso evangelho, vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
Hebreus 4:1 Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fique para trás.
I Pedro 4:13 mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
I Pedro 5:1 Aos presbíteros que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
I Pedro 5:10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
I João 1:8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:24

Isaías 53:11 O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.
Mateus 20:28 bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
Romanos 4:4 Ora, àquele que faz qualquer obra, não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida.
Romanos 4:16 Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé de Abraão, o qual é pai de todos nós
Romanos 5:9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Romanos 5:16 E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou; porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
I Coríntios 6:11 E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.
Efésios 1:6 para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.
Efésios 2:7 para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.
Colossenses 1:14 em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;
I Timóteo 2:6 o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Tito 3:5 não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,
Hebreus 9:2 Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o Santuário.
I Pedro 1:18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais,
Apocalipse 5:9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;
Apocalipse 7:14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:25

Êxodo 25:17 Também farás um propiciatório de ouro puro; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura, de um côvado e meio.
Levítico 16:15 Depois, degolará o bode da oferta pela expiação, que será para o povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, e o espargirá sobre o propiciatório e perante a face do propiciatório.
Salmos 22:31 Chegarão e anunciarão a sua justiça ao povo que nascer, porquanto ele o fez.
Salmos 40:10 Não escondi a tua justiça dentro do meu coração; apregoei a tua fidelidade e a tua salvação; não escondi da grande congregação a tua benignidade e a tua verdade.
Salmos 50:6 E os céus anunciarão a sua justiça, pois Deus mesmo é o Juiz. (Selá)
Salmos 97:6 Os céus anunciam a sua justiça, e todos os povos veem a sua glória.
Salmos 119:142 A tua justiça é uma justiça eterna, e a tua lei é a verdade.
Isaías 53:11 O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.
João 6:47 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.
João 6:53 Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.
Atos 2:23 a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos;
Atos 3:18 Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado: que o Cristo havia de padecer.
Atos 4:28 para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.
Atos 13:38 Seja-vos, pois, notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
Atos 15:18 que são conhecidas desde toda a eternidade.
Atos 17:30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam,
Romanos 2:4 Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
Romanos 3:23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,
Romanos 3:26 para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.
Romanos 4:1 Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?
Romanos 5:1 Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;
Romanos 5:9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Romanos 5:11 E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.
Colossenses 1:20 e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.
I Timóteo 1:15 Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
Hebreus 9:5 e sobre a arca, os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente.
Hebreus 9:14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
Hebreus 9:25 nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santuário com sangue alheio.
Hebreus 10:4 porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados.
Hebreus 10:19 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus,
Hebreus 11:7 Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
Hebreus 11:14 Porque os que isso dizem claramente mostram que buscam uma pátria.
Hebreus 11:17 Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado, sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.
Hebreus 11:39 E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa,
I Pedro 1:18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais,
I João 1:10 Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
I João 2:2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
I João 4:10 Nisto está 4o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.
Apocalipse 5:9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;
Apocalipse 13:8 E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
Apocalipse 20:15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:26

Deuteronômio 32:4 Ele é a Rocha cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.
Salmos 85:10 A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.
Isaías 42:21 O Senhor se agradava dele por amor da sua justiça; engrandeceu-o pela lei e o fez glorioso.
Isaías 45:21 Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isso desde a antiguidade? Quem, desde então, o anunciou? Porventura, não sou eu, o Senhor? E não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador, não há fora de mim.
Sofonias 3:5 O Senhor é justo, no meio dela; ele não comete iniquidade; cada manhã traz o seu juízo à luz; nunca falta; mas o perverso não conhece a vergonha.
Sofonias 3:15 O Senhor afastou os teus juízos, exterminou o teu inimigo; o Senhor, o rei de Israel, está no meio de ti; tu não verás mais mal algum.
Zacarias 9:9 Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta.
Atos 13:38 Seja-vos, pois, notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
Romanos 3:30 Se Deus é um só, que justifica, pela fé, a circuncisão e, por meio da fé, a incircuncisão,
Romanos 4:5 Mas, àquele que não pratica, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.
Romanos 8:33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Gálatas 3:8 Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.
Apocalipse 15:3 E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:27

Ezequiel 16:62 Porque eu estabelecerei o meu concerto contigo, e saberás que eu sou o Senhor;
Ezequiel 36:31 Então, vos lembrareis dos vossos maus caminhos e dos vossos feitos, que não foram bons; e tereis nojo em vós mesmos das vossas maldades e das vossas abominações.
Sofonias 3:11 Naquele dia, não te envergonharás de nenhuma das tuas obras, com que te rebelaste contra mim; porque então tirarei do meio de ti os que exultam na sua soberba, e tu nunca mais te ensoberbecerás no meu monte santo.
Marcos 16:16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
Lucas 18:9 E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
João 3:36 Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.
Romanos 2:17 Eis que tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus;
Romanos 2:23 Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?
Romanos 3:19 Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
Romanos 4:2 Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus.
Romanos 7:21 Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.
Romanos 7:23 Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.
Romanos 7:25 Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado.
Romanos 8:2 Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
Romanos 9:11 porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama),
Romanos 9:32 Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei. Tropeçaram na pedra de tropeço,
Romanos 10:5 Ora, Moisés descreve a justiça que é pela lei, dizendo: O homem que fizer estas coisas viverá por elas.
Romanos 11:6 Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça.
I Coríntios 1:29 para que nenhuma carne se glorie perante ele.
I Coríntios 4:7 Porque quem te diferença? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o houveras recebido?
Gálatas 2:16 Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.
Gálatas 3:22 Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes.
Efésios 2:8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.
I João 5:11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:28

João 3:14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado,
João 5:24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
João 6:40 Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último Dia.
Atos 13:38 Seja-vos, pois, notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
Romanos 3:20 Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.
Romanos 3:26 para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.
Romanos 4:5 Mas, àquele que não pratica, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.
Romanos 5:1 Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;
Romanos 8:3 Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne,
I Coríntios 6:11 E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.
Gálatas 2:16 Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.
Gálatas 3:8 Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.
Gálatas 3:11 E é evidente que, pela lei, ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé.
Gálatas 3:24 De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados.
Efésios 2:9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie.
Filipenses 3:9 e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé;
Tito 3:7 para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.
Tiago 2:24 Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:29

Gênesis 17:7 E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus e à tua semente depois de ti.
Gênesis 17:18 E disse Abraão a Deus: Tomara que viva Ismael diante de teu rosto!
Salmos 22:7 Todos os que me veem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo:
Salmos 67:2 Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação.
Salmos 72:17 O seu nome permanecerá eternamente; o seu nome se irá propagando de pais a filhos, enquanto o sol durar; e os homens serão abençoados nele; todas as nações lhe chamarão bem-aventurado.
Isaías 19:23 Naquele dia haverá estrada do Egito até à Assíria, e os assírios virão ao Egito, e os egípcios irão à Assíria; e os egípcios adorarão com os assírios ao Senhor.
Isaías 54:5 Porque o teu Criador é o teu marido; Senhor dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; ele será chamado o Deus de toda a terra.
Jeremias 16:19 Ó Senhor, fortaleza minha, e força minha, e refúgio meu no dia da angústia! A ti virão as nações desde os fins da terra e dirão: Nossos pais herdaram só mentiras e vaidade, em que não havia proveito.
Jeremias 31:33 Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Oséias 1:10 Todavia, o número dos filhos de Israel será como a areia do mar, que não pode medir-se nem contar-se; e acontecerá que, no lugar onde se lhes dizia: Vós não sois meu povo, se lhes dirá: Vós sois filhos do Deus vivo.
Zacarias 2:11 E, naquele dia, muitas nações se ajuntarão ao Senhor e serão o meu povo; e habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor dos Exércitos me enviou a ti.
Zacarias 8:20 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda sucederá que virão povos e habitantes de muitas cidades;
Malaquias 1:11 Mas, desde o nascente do sol até ao poente, será grande entre as nações o meu nome; e, em todo lugar, se oferecerá ao meu nome incenso e uma oblação pura; porque o meu nome será grande entre as nações, diz o Senhor dos Exércitos.
Mateus 22:32 Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.
Mateus 28:19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Marcos 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Lucas 24:46 E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos;
Atos 9:15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
Atos 22:21 E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.
Atos 26:17 livrando-te deste povo e dos gentios, a quem agora te envio,
Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
Romanos 9:24 os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
Romanos 10:12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
Romanos 11:12 E, se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição, a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!
Romanos 15:9 e para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia, como está escrito: Portanto, eu te louvarei entre os gentios e cantarei ao teu nome.
Romanos 15:16 que eu seja ministro de Jesus Cristo entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo.
Gálatas 3:14 para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito.
Gálatas 3:25 Mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio.
Efésios 3:6 a saber, que os gentios são coerdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;
Colossenses 3:11 onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:30

Romanos 3:28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei.
Romanos 4:11 E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada),
Romanos 10:12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
Gálatas 2:14 Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?
Gálatas 3:8 Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.
Gálatas 3:20 Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um.
Gálatas 3:28 Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
Gálatas 5:6 Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por amor.
Gálatas 6:15 Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura.
Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
Colossenses 2:10 E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo principado e potestade;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 3:31

Salmos 40:8 Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.
Salmos 119:126 Já é tempo de operares, ó Senhor, pois eles têm quebrantado a tua lei.
Isaías 42:21 O Senhor se agradava dele por amor da sua justiça; engrandeceu-o pela lei e o fez glorioso.
Jeremias 8:8 Como, pois, dizeis: Nós somos sábios, e a lei do Senhor está conosco? Eis que em vão tem trabalhado a falsa pena dos escribas.
Jeremias 31:33 Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Mateus 3:15 Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu.
Mateus 5:17 Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.
Mateus 5:20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.
Mateus 15:6 E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus.
Romanos 3:4 De maneira nenhuma! Sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso, como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e venças quando fores julgado.
Romanos 4:14 Pois, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã e a promessa é aniquilada.
Romanos 7:7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
Romanos 7:22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus.
Romanos 7:25 Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado.
Romanos 8:4 para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Romanos 10:4 Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê.
Romanos 13:8 A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.
I Coríntios 9:21 Para os que estão sem lei, como se estivera sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.
Gálatas 2:19 Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus.
Gálatas 2:21 Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.
Gálatas 3:17 Mas digo isto: que tendo sido o testamento anteriormente confirmado por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não o invalida, de forma a abolir a promessa.
Gálatas 5:18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
Hebreus 10:15 E também o Espírito Santo no-lo testifica, porque, depois de haver dito:
Tiago 2:8 Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

KJB.


 1038

Rm 3:3 "Porventura... tornará de nenhum efeito a fidelidade de Deus?": Deus sempre cumpre todas Suas promessas. E sempre faz diferença entre os que creem dispondo-se a obedecer, e os demais.


 ①

 1039

Rm 3:4 A Escritura citada, Sl 51:4, prova que o significado aqui é "para que Tu (ó Deus) sejas declarado justo nas Tuas (ó Deus) palavras e venças em o seres Tu (ó Deus) julgado (por homens atrevidos)"


 ①

"peçonha": secreção venenosa de cobras, escorpiões, e outros animais venenosos.


 ①

KJB: "culpado"; ACF: "condenável"; literalmente: "sob julgamento/ condenação".


 1040

Rm 3:22 "a fé DE Jesus Cristo":
1) A KJB toma o genitivo "Jesus Cristo" como SUBJETIVO (Jesus Cristo sendo o SUJEITO da sentença ativa equivalente a "Jesus Cristo exerce fé", sendo Ele Quem pratica a ação, a de exercer a Sua fé e a Sua fidelidade em cumprir o plano do Seu Pai para nossa redenção) e o traduz como "a fé DE Jesus Cristo".
2) Outros tradutores tomam o genitivo "Jesus Cristo" como OBJETIVO (Jesus Cristo sendo o OBJETO da sentença equivalente "a fé depositada em Jesus Cristo", sendo Ele Quem recebe a ação, a da fé exercida pelos crentes) e a traduzem como "a fé EM Jesus Cristo."


 1041

Rm 3:25 Aqui, traIdutores da BLH e da BN adulteram "SANGUE" {129 haima}, para "MORTE". NENHUM texto grego diz isso! Por que extirpar "sangue" (o sangue de o Cristo)?! Quem esteve por trás deste ódio à palavra, e por que??!!...


 ①

 ②

KJB. Remissão é perdão.


 ①

genitivo objetivo. Nota v. Rm 3:22.


 1042

Rm 3:28 "(SOMENTE) pela fé": Lutero corretamente argumentou que o advérbio "somente", embora não explicitado em grego, é exigido tanto pela intenção do escritor como pelo expressar idiomático de nossas línguas modernas. Ver Gerhard Ritter, Luther: His life and Work (New York: Harper and Row Publishers, 1963), página 211.


 ①

"circuncisão": israelitas crentes.


 ②

"incircuncisão": gentios crentes.


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

rm 3:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



rm 3:13
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 51
Página: 119
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“A sua garganta é um sepulcro aberto.” — PAULO (Rm 3:13)


Reportando-se aos Espíritos transviados da luz, asseverou Paulo que têm a garganta semelhante a sepulcro aberto e, nessa imagem, podemos emoldurar muitos companheiros, quando se afastam da Estrada Real do Evangelho para os trilhos escabrosos do personalismo delinquente.

Logo se instalam no império escuro do “eu”, olvidando as obrigações que nos situam no Reino Divino da Universalidade, transfigura-se-lhes a garganta em verdadeiro túmulo descerrado. Deixam escapar todo o fel envenenado que lhes transborda do íntimo, à maneira dum vaso de lodo, e passam a sintonizar, exclusivamente, com os males que ainda apoquentam vizinhos, amigos e companheiros.

Enxergam apenas os defeitos, os pontos frágeis e as zonas enfermiças das pessoas de boa vontade que lhes partilham a marcha.

Tecem longos comentários no exame de úlceras alheias, ao invés de curá-las.

Eliminam precioso tempo em palestras compridas e ferinas, enegrecendo as intenções dos outros.

Sobrecarregam a imaginação de quadros deprimentes, nos domínios da suspeita e da intemperança mental.

Sobretudo, queixam-se de tudo e de todos.

Projetam emanações entorpecentes de má-fé, estendendo o desânimo e a desconfiança contra a prosperidade da santificação, por onde passam, crestando as flores da esperança e aniquilando os frutos imaturos da caridade.

Semelhantes aprendizes, profundamente desventurados pela conduta a que se acolhem, afiguram-se-nos, de fato, sepulcros abertos… Exalam ruínas e tóxicos de morte.

Quando te desviares, pois, para o resvaladiço terreno das lamentações e das acusações, quase sempre indébitas, reconsidera os teus passos espirituais e recorda que a nossa garganta deve ser consagrada ao bem, pois só assim se expressará, por ela, o verbo sublime do Senhor.




Honório Onofre de Abreu

rm 3:27
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

A sapiência divina se revela nas mais mínimas coisas que se ordenam na Criação, e não poderia ser diferente, pois o poder dinâmico do Universo se dá pelo Espírito, que, na condição de ser inteligente e cocriador, é, ao mesmo tempo, agente fomentador de possibilidades e objeto dessas ações, que nele repercutem vibracionalmente.


Um estudo acurado dos vigorosos símbolos de Caim e Abel nos ajuda a compreender o mecanismo evolutivo aí sintetizado pela sabedoria do Antigo Testamento, e, consequentemente, os padrões representativos em nível moral, de conquistas ou da necessidade delas.


Caim, consoante bem definiu Jesus em texto muito expressivo do Evangelho de João, no capítulo 8, versículo 44, é a corporificação da "serpente", que representa o interesse pessoal, filho dileto do egoísmo. Caim tem vivido em nós, que nos encontramos em expiações e provas na Terra, de modo que, toda vez que permitimos à vaidade e à presunção nos tomar, de assalto ou sub-repticiamente, violando o direito do outro ou utilizando-o sagazmente para auferir vantagens pessoais, repetimos o delito de Caim - por ciúme e inveja, assassinamos moralmente os semelhantes. É mecanismo de fuga do dever, atitude negadora da consciência genuína que, por esse motivo, amaldiçoa a criatura, consoante se observa no próprio caso de Caim, narrado no primeiro livro da Bíblia: "E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão. Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra" (Gênesis 4:11-12).


Abel, por sua vez, apresenta os "sinais" daquele que já opera muito além da "conquista comum" ou do "reajustamento da terra íntima" (quadros ilustrativos das expiações e provas), pois foi "pastor de ovelhas" e ofereceu a Deus "dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura" (Gênesis 4:4). Para bom entendimento da função de pastor vale lembrar que o próprio Mestre foi adjetivado assim, em relação a nós, Suas "ovelhas". Quando Jesus aborda Simão Pedro, propõe a ele ser "pescador de homens" (LC 5:10), da mesma forma como também o convida a apascentar os Seus "cordeiros" e "ovelhas" (JO 21:15-17) numa alusão clara à capacidade evolutiva que o rude Cefas teria ao se entregar à Boa-nova. Abel, desse modo, após o primeiro filho de Eva, então contaminada pela proposta da "serpente" e vinculada a ela pelo nascimento de Caim (expiação por efeito do processo obsessivo então em vigor), representa a "dose da misericórdia divina" recebida no segundo filho, claramente evoluído, como investimento do Alto no crescimento e elevação do grupo familiar.


Tomando essas expressões tão ricas dos relatos bíblicos, podemos entender as referências de Paulo acerca das "obras da lei" e das "obras da fé": "Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras?


Não; mas pela lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei" (Romanos 3:27-28). Sob a custódia da Lei de Justiça, somos induzidos, por fatores que nos fogem ao domínio, a nos comportar contrariamente ao geralmente desejado (coerção, medo), e por isso, as "obras da lei" não justificam a criatura, e Deus não atenta para essa oferta (Gênesis 4:5). É ainda Paulo quem explica o assunto: "Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam" (Hebreus 10:1-5). Se, no plano religioso tradicional, oferendas não resolvem os problemas morais das pessoas, do mesmo modo as reencarnações, que não recebem um componente espiritual diferenciado, para fomento de renovação moral da alma, continuam a ser uma mera extensão dos vícios e das fugas, que se sofisticam no plano interno dos seres. É o que está simbolizado na besta apocalíptica, que guarda o número "666", ou seja, repete sistematicamente os mesmos vícios (Apocalipse 13:6, Apocalipse 13:18).


Na contramão, identificamos as "obras da fé" como expressão de evolução consciente, em que o conhecimento de ordem superior é aplicado com determinação por aquele que aprendeu a discernir saindo do ramerrão "bem e mal" para separar o "melhor" do "menos bom". Os Espíritos que orientaram Kardec deixaram bem claro que a Doutrina Espírita é meio, é instrumento, que habilita os homens a buscarem o perfeito entendimento da Mensagem cristã, com seu poder libertador.


É exatamente isso que o Apóstolo da Gentilidade expõe na sua vigorosa Epístola aos hebreus: "Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção" (Hebreus 9:11-12).


Fé raciocinada é sinônimo de autonomia moral-espiritual. É por esse mecanismo que o Evangelho de Jesus, conhecido e meditado, passa a ser sentido e vivido pelo coração que a ele se converte e torna-se irradiador legítimo dos bens divinos.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

rm 3:15
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
c) A vantagem do judeu (Rm 3:1-8). O que Paulo acaba de dizer parece eliminar a vanta-gem do judeu. Não é bem assim, ele responde. A linha de pensamento desta passagem, uma das mais difíceis da Epístola, é a seguinte:

  1. Se o judeu está sob a ira de Deus, tanto quanto os gentios, que vantagem ele tem sobre eles? Resposta: ele possui os oráculos de Deus (versículos 1:2).
  2. Mas se esta posse não serviu ao objetivo pretendido (a fé de Israel no Messias), isto não anula a fidelidade de Deus? Resposta: De maneira nenhuma; pelo contrário, ressalta a fidelidade de Deus (versículos 3:4).
  3. Mas se Deus usa o pecado humano para a Sua glória, como pode Ele fazer dos pecadores o objeto da Sua ira? Resposta: Esta objeção se autocondena, é completamente falha, pois questiona a própria justiça de Deus (versículos 5:8).

Primeira pergunta. Qual é, logo, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? (1) Parafraseada, a pergunta é: "Então, se ser um judeu interiormente é o que importa, se é a 'circuncisão do coração' o que realmente importa, existe alguma vantagem em pertencer a Israel ou em ser fisicamente circuncidado?"

Paulo responde: Muita, em toda maneira (2). Claro que existe uma vantagem de se pertencer ao povo de Deus, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas. A palavra primeiramente (proton) em geral significa "em primeiro lugar" ou "acima de tudo" (NEB). Mas se este é o sentido com que Paulo utiliza a palavra aqui, o seu pensamento se desvia, e o seu significado se altera.1" Godet pensa que Paulo está, aqui, limitando deliberadamente o seu argumento. "As palavras precedentes, em toda maneira, sugerem: 'Eu poderia mencionar muitas coisas sob este cabeçalho, mas vou me limitar àquela que é mais importante' Esta forma de expressão, longe de indicar que ele pretende mencionar outras, ao contrário, mostra por que ele não irá mencioná-las. Todas elas derivam daquela que ele indica a seguir".127 A primeira e abrangente vantagem dos judeus consiste nisto, no fato de que a eles foram confiadas as palavras de Deus. Em um contexto judeu, o termo palavras pode significar somente as Escritu-ras, e foi aos judeus que a Palavra de Deus foi revelada. A correspondência com a passa-gem paralela em 9.4 sugere que aqui o significado é o Antigo Testamento inteiro. "Pos-suir a lei é por si só uma vantagem. Israel conhece o pensamento de Deus (cf. Rm 2:18), e não pode negar a completa reivindicação moral que ele faz sobre as suas criaturas (veja os versículos 10:18) ".1' Possuir a revelação da vontade e do objetivo de Deus é verdadeira-mente uma honra mais elevada; mas se é uma honra elevada, é também uma séria responsabilidade. Como disse o Senhor: "E a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá" (Lc 12:48).

Segunda pergunta. Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus? (3) A expressão pois quê pode ser traduzida como "E se?"1" ou "E daí?" .13° A pergunta é: "Que acontece se alguns dos judeus não receberem Cristo?" Foram incrédulos (epistesan) é um verbo aoristo e "se refere a um fato histó-rico em particular mais do que a um estado permanente de coisas, como a incredulidade judaica tinha estado sob a aliança".'" Foi a rejeição de Jesus como o Messias por parte de Israel que pareceu anular a fidelidade de Deus.' A expressão a fidelidade de Deus (ten pistin tou theou) poderia, em outro contexto, significar "fé em Deus". Aqui, o genitivo deve ser interpretado como um possessivo; e o substantivo, conseqüentemente, deve sig-nificar "fidelidade" (RSV, NEB, NASB). A pergunta é: Pode a incredulidade dos judeus, com respeito a Jesus, aniquilar a fidelidade de Deus ao Seu povo?

De maneira nenhuma! (4: me genoito, "que isso não seja assim!"), responde Paulo. Claro que não, porque Deus deu a Sua palavra; e não importa o que os homens façam ou não façam, Ele cumprirá a Sua palavra (cf. 2 Tm 2.13). Sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso, como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e venças quando fores julgado. "A infidelidade dos homens simplesmente coloca a verdade de Deus em destaque: a Sua justiça será sempre vindicada contra a injustiça deles".' Aqui Paulo cita Salmos 51:4, concordando, a cada palavra, com a Septuaginta. Veremos o significado desta citação ao considerarmos a pergunta seguinte.

Terceira pergunta. E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura, será Deus injusto, trazendo ira sobre nós? (Falo como homem) (5). Isto equivale a dizer: "Se a minha infidelidade coloca em destaque a fideli-dade de Deus; se a minha injustiça estabelece a Sua justiça, por que Ele encontrará falha em mim? Ele verdadeiramente é o vitorioso com o meu pecado; por que Ele exigiria uma retribuição por ele?"' Aqui, a importância da citação de Paulo (Sl 51:4) fica aparen-te. Davi disse: "Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares". A idéia parece ser a de que, como o pecado (até mesmo contra os companheiros, como foi o caso de Davi) é, acima de tudo e em última análise, um pecado contra Deus, conseqüentemente Deus, no seu julga-mento dos homens pelo pecado, é sempre justo.

Então é esta a resposta de Paulo. Como o pecado é, acima de tudo e em última análise, contra Deus, Ele é justo ao punir todos os pecados (6). Os versículos seguintes indicam que é este o uso que Paulo faz de Salmos 51:4, e que é esta a sua interpretação. Pois ele continua a tratar com as conclusões falsas que os seus oponentes podiam tirar (e o fizeram) da proposta de que o pecado justifica a justiça e o julgamento de Deus. "Mas, se pela minha mentira abundou mais a verdade de Deus para glória sua, por que sou eu ainda julgado também como pecador? E por que não dizemos (como somos blasfemados, e como alguns dizem que dizemos) : Façamos males, para que venham bens?" (7-8, NASB). "Se a minha falsidade faz a verdade de Deus brilhar com mais intensidade pelo contras-te, ela acrescenta à Sua glória; por que então Ele insiste em condenar-me como um peca-dor?", raciocina o pecador. "O fim — a glória de Deus — é bom. Por que os meios — os meus pecados — são errados? Certamente o fim justifica os meios?"'

Esta linha de raciocínio evoca, no apóstolo, a observação do versículo 8. Ele pros-segue: o fato é que é precisamente isto o que alguns dos meus oponentes dizem que o meu evangelho significa: Façamos males, para que venham bens. Mas esta acu-sação não é apenas uma calúnia; ela se autocondena, porque é uma contradição. A verdade de Deus sempre está em um erro da espessura de um fio de cabelo, mas o evangelho da justificação "pela fé, sem as obras da lei" (3,28) nunca poderá significar antinomianismo, como Paulo irá demonstrar conclusivamente no capítulo 6. Ali, ele demonstrará que o homem justificado morreu para o pecado. Neste ponto ele se sa-tisfaz em replicar que tal raciocínio só pode se originar de uma natureza moral distorcida, que tenta fazer com que a luz seja equivalente às trevas. Para tal nature-za, a condenação desses é justa.

O apóstolo exibiu duas imagens vívidas e inesquecíveis do reino da ira de Deus -sobre o mundo gentílico (Rm 1:18-32) e sobre o povo judeu (Rm 2:1-29). Como apêndice, ele acres-centou uma passagem à segunda imagem, que pretendia eliminar a objeção que poderia ser erguida pelo crítico judeu — a objeção de que o seu evangelho separa o antigo povo de Deus, e, portanto, mina a fidelidade de Deus. Agora, ao julgamento que se segue aos argumentos precedentes, Paulo acrescenta o selo das Escrituras, "sem o qual ele não considera nenhuma prova como finalmente válida"."

3. A Prova Escriturai da Culpa de toda a Humanidade, Rm 3:9-20

Pois quê? (9).1" "Então, qual é o estado das coisas? A que resultado chegamos?"' A segunda pergunta é: Somos nós mais excelentes? "São os judeus melhores, de alguma maneira?" (RSV) Phillips parafraseia: "Estamos nós, os judeus, à frente de outros ho-mens?" Este parece ser o sentido correto do verbo proechometha. "Você disse que perten-cer à nação judaica é uma vantagem. Isto não quer dizer que somos superiores àqueles gentios que não têm os privilégios que nós temos?"' De maneira nenhuma!, responde Paulo. "De modo nenhum!" (NEB). Pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado. Pela lógica incessante e pelo discernimento psicológico penetrante, Paulo acaba de provar que os judeus estão na mesma situação pecadora que os gentios; ambos estão igualmente sob o pecado. Estar debaixo do pecado significa não somente estar sob a culpa mas também sob o poder do pecado. "Estes dois significados, o pecado como uma transgressão e o pecado como um poder, são exigidos pelo contexto".' Mas muito mais importante do que qualquer análise deste tipo que eu possa ter feito, prossegue Paulo, é o fato de que este é o veredicto das Escrituras — como está escrito: Não há um justo, nem um sequer (10).

O pecado é tão universal que não admite sequer uma única exceção. Para provar esta acusação, Paulo faz seis citações do Antigo Testamento nas quais se resume a carac-terística pecadora geral da humanidade. Estas citações concluem uma causa já estabelecida por vários argumentos.

  1. O pecado no caráter humano (Rm 3:10-12). Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. Esta é uma citação de Salmos 14:1-3 (cf. Sl 53:1-4). Godet observa que "isto se aplica ao caráter moral do homem, enquan-to ele permanecer além da influência da ação divina".' Fora da graça divina, não existe a compreensão de Deus, não existe a busca a Deus, não há nenhuma bondade. O homem em si mesmo, separado da obra de Deus na Sua graça (cf. Fp 2:13), está totalmente cego, desamparado e corrompido. Isto é o que os teólogos querem dizer com a doutrina da completa depravação.
  2. O pecado no discurso humano (Rm 3:13-14). A sua garganta é um sepulcro aber-to; com a língua tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; cuja boca está cheia de maldição e amargura. Aqui observamos uma referência aos diferentes órgãos da fala, cada um exercendo o seu poder sob o controle do pecado. A garganta é comparada a um sepulcro; isto se refere, segundo Godet, ao homem brutal que parece querer comer alguém. A característica que vem a seguir é exatamente o oposto a isto: "é a língua doce, que nos encanta como um instrumento melodioso".' Estas duas idéias são extraídas de Salmos 5:9, onde descrevem a condu-ta dos inimigos do salmista. A proposição seguinte é extraída de Salmos 140:3, que declara que os lábios que falam tais calúnias e falsidades são como a língua de uma serpente, cheia de peçonha (veneno). A quarta idéia é emprestada de Salmos 10:7, que descreve a maldade que é lançada em rosto por uma boca que está cheia de mal-dição e amargura.
  3. O pecado no comportamento humano (3:15-17). Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; e não conhece-ram o caminho da paz. Estas acusações são extraídas de Isaías 59:7-8, onde o profeta acusa a nação de Israel por sua terrível corrupção. Os pés, como um emblema de cami-nhar, simbolizam todo o comportamento. "O homem age sem consideração para com seu próximo, sem medo de comprometer o seu bem-estar ou até mesmo a sua vida. Ele opri-me (syntrimma) o seu irmão, e enche a sua vida de infelicidade (talaiporia), de modo que o caminho marcado por tal procedimento é regado pelas lágrimas dos outros".'
  4. A causa de todos os pecados (Rm 3:18). A citação do versículo 18 é extraída de Salmos 36:1. O temor de Deus é um termo que descreve a religiosidade no Antigo Testamento. "O temor do Senhor é o princípio da ciência" (Pv 1:7). Deus é o Senhor soberano; o homem é a criatura. O reconhecimento deste relacionamento é a base da verdadeira religião. Mas os homens pecadores repudiaram isto. Não há temor de Deus diante de seus olhos. Esta declaração mostra "que o homem pode livremente evocar ou suprimir esta visão interior de Deus, da qual depende a sua conduta morar".

Ao exibir este quadro, que é apenas um agrupamento de traços feitos pelas mãos dos salmistas e profetas, o apóstolo certamente não quer dizer que cada uma destas características possa ser encontrada e igualmente desenvolvida em cada homem. Algumas, até mesmo a maioria delas, podem permanecer latentes em mui-tos homens. Mas todas elas existem embrionariamente no egoísmo e no orgulho natural do ego, e a menor circunstância pode fazer com que eles passem ao estado ativo, quando o temor de Deus não governa o coração. Esta é a causa da condenação divina que está sobre a raça humana.'

e) A aplicação (Rm 3:19-20). Como sabemos (19), Paulo apela ao bom senso de seus leitores. É óbvio que as citações do versículo 19, tomadas das escrituras dos judeus, aplicam-se basicamente a Israel. Tudo o que a lei (significando todo o Antigo Testa-mento) diz, aos que estão debaixo da lei o diz. Mas se os judeus são comprovadamente culpados perante Deus, então podemos considerar que todos os outros homens também o são. O mundo todo é levado a julgamento diante de Deus. A versão ASV traduz este texto como "todas as pessoas do mundo fiquem debaixo do julgamento de Deus". A palavra hypodikos (condenável ou culpado; "sob julgamento", ASV) aparece somente aqui no Novo Testamento. "No grego clássico, ela significa levado a julgamento ou passível de ser julgado".1" Toda a humanidade é levada ao tribunal e declarada condenável diante de Deus. Face tanto à evidência empírica quanto ao testemunho das escrituras, todos os argumentos da defesa se silenciam: toda boca esteja fechada. A humanidade perma-nece condenada à morte.

Os judeus e os gregos, aqueles que conhecem a vontade de Deus revelada pelas Escrituras Sagradas, e aqueles que não a conhecem, os escolhidos a quem foi confi-ado o sagrado tesouro da Palavra de Deus, que desde a sua juventude estavam familiarizados com ela, e todo o resto que não possui esta vantagem — todos eles vivem "sob o poder do pecado". Este é o denominador comum de todos, não impor-tando quão grandes possam ser as diferenças em outros aspectos. A diferença entre o povo de Deus e os demais é grande e não deve ser negada, mas ela não representa nada quando surge a pergunta: E o que dizer sobre o ato final e decisivo? Como você irá comparecer diante do julgamento de Deus? O veredicto só poderá ser: Culpado. Devemos esperar a condenação completa. Este terrível veredicto diz respeito a to-dos, à medida que apelam para a Lei, à medida que desejem comparecer a juízo baseando-se em sua própria justiça.'

A pessoa que desejar se colocar em oposição a Deus — no que se refere à lei — como aquele que irá cumprir a exigência de Deus pelo seu próprio esforço, está destinada ao fracasso. Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei (20). Como obras da lei devemos entender "não a lei mosaica no seu aspecto ritual ou cerimonial, mas a lei em um sentido mais profundo e geral, como escrita tanto nos Dez Mandamentos quanto no coração dos gentios, e abrangendo as obras morais tanto dos gentios quanto dos judeus. A lei mosaica pode verdadeiramente ser considerada como a referência básica, mas como representando uma legislação universal e incluin-do todo o restante".1" Além disso, estas não são simplesmente boas obras, "mas obras feitas em obediência à lei, e consideradas, em si mesmas, como um meio de justifica-ção". Ao citar o Salmo 143:2, Paulo substitui "vivente" por carne. Carne (sarx) aqui sugere o homem na sua fraqueza moral (cf. 8,3) e, portanto, antecipa o posterior detalhamento que Paulo faz da doutrina da carne. O homem, no seu estado pecador e corrupto, não pode de maneira nenhuma agradar a Deus (cf. Rm 8:9). "Nenhum homem que conheça o que é a justiça chegará à presença de Deus com uma reivindicação pró-pria dela. E, se o fizer, longe de a reivindicação ser reconhecida, será considerada como uma desqualificação para a realidade que ela alega".' Esta é a ilusão do legalismo ou do moralismo, que o homem pode se desprender da sua situação pecadora, se pelo menos considerar com seriedade suficiente os mandamentos de Deus; os capítulos se-guintes da Epístola destruirão esta ilusão. Mas isto não quer dizer que a lei de Deus não seja importante para o homem na sua busca da salvação. A lei não pode nos tornar justos, mas pode nos revelar o que é errado, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. A lei possibilita não a salvação, mas a ira (cf. Rm 4:15). Este não é um assunto sem importância. "A lei, levada a sério, quebranta a arrogância do homem; sim, que-branta o próprio homem. Mas somente como uma pessoa quebrantada e que está com-pletamente abalada, alguém que chegou ao seu limite, é que o homem pode entender o que lhe foi dito como sendo a única mensagem do evangelho".

Paulo conclui seu raciocínio. Se os homens querem ser salvos, devem encontrar, para isto, uma forma que nunca imaginaram. Toda a humanidade está sob a ira de Deus.

Nos versículos 19:20, J. Radford Thompson encontra "O propósito da lei".

1) O pro-pósito primário – revelar as exigências de Deus (cf. Rm 7:12) ;

2) O propósito secundário -revelar o pecado (cf. Rm 7:7-13) ;

3) O propósito definitivo – preparar o caminho para o evan-gelho (cf. Gl 3:24) - Pulpit Commentary.

B. A JUSTIÇA DE DEUS É CONCEDIDA, Rm 3:21-8.39

O apóstolo está agora pronto para retomar o tema que ele tão corajosamente expôs em Rm 1:16-17. Ele demonstrou o completo fracasso do homem em conquistar, pelas próprias realizações ou por seus próprios méritos, uma posição de justiça diante de Deus. Mas agora, em Cristo, um novo dia amanheceu na história do homem. O próprio Deus des-truiu o impasse e forneceu sua própria justiça como uma dádiva gratuita para ser recebi-da pela fé. Esta justiça significa a justificação, a santificação e a completa redenção.

1.0 Evangelho da Justificação do Homem, Rm 3:21-5.21

a) A justificação é definida (Rm 3:21-26). Paulo anuncia com ênfase: Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus (21). Mas, agora (nuni de) poderia signifi-car um contraste temporal ("mas, neste momento") ou um contraste lógico ("mas, sendo assim") ; na realidade, os dois significados são exigidos nesta passagem.

Paulo está dizendo que alguma coisa completamente nova entrou na história. "A jus-tiça de Deus se manifestou" (RSV). Com isto, surgiu a nova era predita pelos antigos pro-fetas. " 'As coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo'. Estas palavras de II Coríntios 5:17 aplicam-se mais vigorosamente aqui, como também aquelas que vêm logo a seguir, 'E tudo isso provém de Deus'"." Esta nova situação não é uma realização do homem; ela surgiu pela intervenção de Deus. Agora, na vinda de Jesus Cristo, o milagre aconteceu.

Mas, agora, no entanto, também tem um significado lógico e moral. Estas palavras contrastam a revelação da justiça com a da ira (Rm 1:18-3.20). Elas contrastam a condena-ção proferida pela lei (20) com a nova justiça adquirida sem a lei (21). Depois que os homens buscaram a Deus de um modo próprio, e experimentaram a sua ira, o próprio Deus entrou no meio deles e tornou conhecidas a sua justificação e sua vida.

Então, esta é a kerygma, a proclamação apostólica, de que agora, na nova era que Cristo inaugurou, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus. Para uma completa discussão do que Paulo quer dizer com a justiça de Deus, veja os comentários sobre Rm1.17. Nesta seção crucial se exigem três significados. Dois aspectos da expressão estão indicados pelas duas expressões do versículo 26, "para que ele seja justo" e para que ele possa ser "justificador daquele que tem fé em Jesus". Ou seja, isso inclui

1) a própria justiça de Deus – a qualidade de ser justo, e

2) a atividade justificadora de Deus em Cristo. Finalmente, significa

3) a justiça de que uma pessoa desfruta como consequência do ato justificador de Deus, ou uma "justiça vinda de Deus". Godet define este aspecto da expressão como "o estado de reconciliação com Deus, no qual todo homem é colocado pela sentença que o declara justo".1" John Wesley prefere pensar que é "a maneira de tornar-se justo que foi designada por Deus"."

A manifestação da justiça de Deus no evangelho é "sem a lei" (RSV; grego, choris nomou). A versão NEB traduz como "independentemente da lei". A palavra lei aqui é usada com o sentido de "obras da lei" (20). A idéia é que a lei como um mandamento não pode proporcionar a nossa justificação. Mas Paulo, rapidamente, acrescenta uma afir-mativa, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas. Aqui, lei adquire um significado completamente diferente. "Lei, em um sentido, significa o contrário de justificação; em outro, prega a justificação"." Paulo declara que a Lei e os Profetas se unem testemu-nhando a manifestação da justiça de Deus. Tendo o testemunho (martyroumene) implica que "a nova ordem das coisas não é de nenhuma maneira oposta à anterior, mas sim um desenvolvimento que foi devidamente previsto e providenciado"." Ao falar da Lei e dos Profetas, Paulo está se referindo a todas as Escrituras da antiga aliança, nas suas principais divisões.' A justiça pela lei (no sentido do versículo 20), desde que corretamente interpretada, não é encontrada na Torá nem nos Profetas.' Até mesmo a Lei e os Profetas dão testemunho da justiça de Deus, que agora se manifestou completamente no evangelho. Nygren ressalta que Paulo tomou o tema da Epístola aos Romanos dos Profetas: "Mas o justo viverá da fé" (Rm 1:17; Hc 2:4). E da Lei, a Torá, ele dá o seu exemplo de Abraão como o representante e o arquétipo daquele "que pela fé é justo" (Rm 4). Assim, tanto a Lei quanto os Profetas dão testemunho contra a justiça que é pela lei, ou que vem das obras."

A justiça de Deus do versículo 22 é a mesma do versículo 21, e de Rm 1:17, e as pala-vras pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem têm a mesma força que "de fé em fé" de 1.17.1' No entanto, pela primeira vez, Paulo deixa claro que a fé que justifica não é uma fé geral em Deus, mas a "fé em Jesus Cristo" (NASB, RSV). Embora alguns intérpretes insistam que a expressão pisteos Lesou Christou significa "a fé de Cristo" (como a "fé de Abraão" em Rm 4:16),' a maioria dos exegetas concorda com Sanday e Headlam de que se trata de um genitivo de objeto e deve ser traduzida como "fé em Jesus Cristo" (cf. Gl 2:20). "Assim como as obras pertencem à lei, a fé pertence a Cristo"." Em 1 Coríntios 1:30, o apóstolo declara que Cristo nos é apresentado como a justiça de Deus. Em II Coríntios 5:21, ele escreve: "Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus". Quando cremos em Cristo com a fé salvadora, a sua justiça se torna nossa.

Esta dádiva da justiça de Deus não está limitada a uns poucos selecionados, mas é para todos (eis pautas) e sobre todos (epi pautas) os que crêem: porque não há diferença (22). Os estudiosos são propensos a considerar estas duas frases como "uma fusão ou combinação de duas leituras originalmente alternativas"." Assim, a versão NASB traduz a expressão "para todos os que crêem". As versões RSV e NEB adotam a mesma perspectiva. No entanto, Nygren vê nas duas frases uma característiCa paulina de repetir um substantivo com preposições diferentes para dar uma ênfase especial. Ele cita Rm 1:17 como um exemplo deste uso paralelo "de fé em fé" (ek pisteos com eis pistin).1" A expressão para todos enfatizaria assim a universalidade da oferta de jus-tificação de Deus. Sobre todos corresponde a Rm 1:18, onde foi dito que "do céu se mani-festa a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens". "Estas duas passa-gens fazem afirmações exatamente paralelas quanto à era antiga e à nova, respectiva-mente. Elas são igualmente universais. Todos estão sob a ira de Deus, e todos aqueles que crêem em Cristo compartilham a justiça de Deus. Em ambos os casos, a mesma preposição é usada, epi, `sobre'".165 Do céu vem a ira de Deus sobre toda a injustiça; do céu vem a justiça de Deus sobre aqueles que crêem. Crer é confiar em Cristo como sendo o meio designado para a nossa reconciliação com Deus; é abandonar o nosso próprio esforço fútil de nos salvarmos, e confiar integralmente na misericórdia de Deus oferecida por meio de Cristo. A manifestação da justiça é dirigida a todos os que têm fé, porque não há diferença (distinção), isto é, entre os judeus e os gentios. Existe uma diferença entre judeus e gentios, mas no que diz respeito ao pecado, os dois são culpa-dos diante de Deus (versículos 19:20).

Porque todos pecaram e (portanto) destituídos estão da glória de Deus (23). Todos pecaram (pautes hemarton) significa literalmente isto (cf. Rm 2:12 e Rm 5:12, onde é encontrada a forma exata). Sanday e Headlam chamam isto de "um coletivo aoristo", que pode ser representado em nosso idioma pelo pretérito perfeito. "Do ponto de vista de que fala o apóstolo, o pecado de cada pecador é simplesmente um fato passado, e o pecado de todos é uma série ou um conjunto de fatos, que constitui um fato passado'''. No caso do segundo verbo do v. 23, "carecer" parece uma melhor opção (RSV, NASB). Como todos pecaram, eles carecem da glória divina. Mas o que Paulo quer dizer com a glória de Deus? Godet sem dúvida está correto quando a define como "o divino esplendor que brilha do próprio Deus, e que ele comunica a todos os que vivem em união com Ele".' Murray comenta: "Nós estamos destituídos daquela perfeição que é o reflexo da perfei-ção divina e, portanto, da glória de Deus".' O verbo traduzido como "destituídos" (hysterountai, carecer, sentir falta) expressa a idéia geral de um déficit, e sugere que o estado normal do homem é aquele que está em conformidade com a imagem divina. Quando o homem pecou, ele se afastou da sua verdadeira natureza à imagem de Deus.

O versículo 24 apresenta uma séria dificuldade na construção gramatical. O particí-pio sendo justificados não parece ter relação com o antecedente, de modo que seja prontamente compreendido. Sanday e Headlam oferecem quatro propostas para resol-ver a dificuldade, mas eles advertem que "a construção e a conexão são difíceis e talvez não possam ser precisamente determinadas". Na opinião deles, provavelmente o versículo 23 deva ser encarado como um parênteses; assim, sendo justificados (dikaioumenoi) se refere a todos os que crêem, do versículo 22. No entanto, a construção seria abrupta e irregular, mas na opinião deles não excessivamente irregular para Paulo.'" Recente-mente, estudiosos do Novo Testamento expuseram sua opinião de que os versículos 24:26a são "uma fórmula pré-paulina, uma confissão de fé que talvez fosse empregada liturgicamente no cristianismo helênico -judaico"." A ruptura na construção seria explicada, então, pelo fato de que Paulo inserir uma citação nesse ponto. Existem muitos • argumentos a favor desta opinião, que tem a vantagem adicional de explicar o uso técni-co de hilasterion no versículo 25.

O versículo 24 também contém a primeira ocasião em que Paulo usa o verbo dikaioumenoi direta e afirmativamente com referência ao tema principal da Epístola.' O verbo dikaioo, no seu sentido evangélico, não somente aqui como em toda a Epístola aos Romanos, significa "tornar justo", no sentido de "tornar certo, aclarar, absolver no tribunal de Deus". Barrett insiste que a justificação "não significa uma ficção legal, mas um ato de perdão por parte de Deus, descrito em termos dos procedimentos de uma corte legal. Longe de ser uma ficção legal, é um ato criativo no campo das relações divino-humanas"." Sendo justificados gratuitamente pela sua graça significa que a justi-ficação é "pela sua graça, como uma dádiva" (RSV). A graça (charis) é o favor gratuito de Deus, o amor que Ele concede aos homens, embora eles ainda sejam pecadores (Rm 5:8) ; mas para Paulo é mais especificamente amor em ação, uma atividade de graça que nos forne-ce a redenção (apolytroseos). Esta palavra significa "uma libertação obtida por meio de uma compra (lytron) " .' Em Cristo Jesus a oscilação dos poderes que se opõem a Deus é rompida de uma vez por todas, e aqueles que estão em Cristo passam a estar livres dessas forças que os mantinham cativos.

Como Deus manifestou a sua justiça? Paulo diz que foi propondo Cristo como a propiciação (25) pelos pecados da humanidade. O substantivo hilasterion, usado so-mente aqui e em Hebreus 9:5 no Novo Testamento, significa literalmente "o assento da misericórdia" ou propiciatório, a tampa dourada da arca da aliança, que ficava atrás do véu no Santo dos santos. Se Paulo está citando uma fórmula helênico -judaica," fica explicada a presença de um termo tão técnico. Ele pode supor que muitos dos seus leito-res entenderão o significado e a importância escriturai.' Sob o propiciatório, dentro da arca, se guardavam as palavras (ou oráculos) de Deus (Êx 25:17-21). Sobre ele, o próprio Deus habitava e manifestava a sua presença no meio da nação de Israel (1 Sm 4.4; 2 Sm 6.2; SI 80.1). Este foi o lugar de onde Deus falou a Moisés (Êx 25:22; Nm 7:89). No entan-to, era principalmente o lugar em que, no grande Dia da Expiação, o povo era reconcilia-do com Deus por meio da aspersão de sangue (Lv 16:14-15).

A analogia com Jesus é particularmente apropriada, porque o propiciatório é um lugar especial, e muito significativo. Pela deliberação expressa de Deus, Jesus foi designado desde a eternidade' como o lugar de propiciação sobre o qual Deus habita, e a partir do qual Ele fala; no entanto, Ele ocupa uma posição no tempo, na história e na presença dos homens. A vida de Jesus é o lugar da história adequado por Deus para a propiciação, e abastecido com a eternidade — Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo (2 Co 5.19). Neste lugar o Reino de Deus está próxi-mo: tão próximo que aqui a sua vinda e o seu poder redentor são reconhecidos; tão próximo, que aqui Deus reside com os homens e a sua comunhão é inconfundível; tão próximo, que aqui a pressão da fé é uma necessidade imperiosa... a propiciação ocorre no lugar da propiciação — somente através do sangue, pelo qual somos lembra-dos de que Deus só dá a vida por meio da morte. Conseqüentemente, em Jesus, a reconciliação, também, só acontece por meio da fidelidade de Deus, por seu sangue.'

Throckmorton assume uma posição mediadora bastante recomendável. "Pode ser", escreve, "que a intenção de Paulo fosse, pelo menos em parte, aludir ao propiciatório... mas, provavelmente, também é verdade que Paulo não pretendesse limitar o seu signifi-cado ao 'propiciatório', pois a maioria dos gentios não saberia o que era isso".' Portanto, devemos investigar mais profundamente o significado de hilasterion. Todos os estudio-sos concordam que o significado geral é uma propiciação ou "uma expiação" (RSV). A morte de Cristo, portanto, foi um "sacrifício propiciatório" ou "um sacrifício expiatório". A escolha entre as duas possibilidades deverá ser determinada pela visão geral que o intérprete tem em relação à expiação. Na realidade, as duas idéias são inerentes em hilasterion' e são necessárias para uma doutrina bíblica. Richardson acrescenta: "No seu sentido bíblico, o termo 'propiciação' deve ser encarado como um sinônimo aproxima-do de `expiação'.1" A propiciação tem uma referência voltada a Deus: por meio da morte de Cristo, a ira de Deus é superada e a sua justiça é demonstrada. A expiação tem uma referência voltada ao homem: o sacrifício de Cristo remove a culpa do pecado do homem".

Quando falamos do sacrifício de Cristo como uma propiciação, fazemos isso contra o pano de fundo do ensino desta Epístola de que "do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens" (Rm 1:18). Naturalmente isto não significa que Deus precisa ser apaziguado como um homem irritado. Esta deturpação da doutrina bíblica da propiciação deixa de lado o ponto fundamental mencionado em todas as partes da Bíblia, de que é o próprio Deus que propõe a oferta de propiciação pelo pecado do homem. Paulo escreve sobre Jesus: ao qual Deus propôs para propiciação. Veja também II Coríntios 5:18-21, onde o apóstolo deixa explícito que a reconciliação é, do princípio ao fim, uma obra do próprio Deus: "E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo".182A propiciação significa que Deus encontrou uma maneira de sustentar a lei e salvaguardar a sua justiça (cf. versículo 26), enquanto Ele estende a sua misericórdia ao pecador que confia em Cristo. "Expiação" quer dizer que em Cristo o rebelde culpado é perdoado de seus pecados e purificado daquilo que o denigre. "Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Co 5.21). "Deus... define os meios pelos quais a culpa do pecado é removida, enviando Cristo"."

É importante observar que a idéia da propiciação se qualifica por duas expressões paralelas e mutuamente complementares:

1) pela fé, que indica a condição subjetiva; e

2) no seu sangue (ou "pelo seu sangue", dativo instrumental), que estabelece a condição histórica ou objetiva para a reconciliação. "A propiciação não acontece, exceto pela fé daquele que é salvo, e pelo sangue do Salvador".184 Assim, podemos parafrasear as pala-vras de Paulo: "Jesus Cristo, que Deus propôs antecipadamente como o meio de propiciação, na condição da fé, através do derramamento do seu sangue"."

Dizer que Cristo é a nossa propiciação "pela fé" significa que nos associamos, em coração e mente, com a condenação objetiva de Deus aos nossos pecados. Erdman acerta-damente insiste que "quem aceita o Salvador crucificado como o seu Senhor realmente se submete à divina sentença sobre o pecado".186 Observando a metáfora sacrifical do versículo, Leenhardt comenta:

A imolação da vítima... simbolizava o processo pelo qual o pecador, representa-do pelo animal, abandona a sua antiga condição de vida, e permite que a sua exis-tência, nos seus aspectos mais vitais, seja entregue a Deus em uma autoconsagração e em uma auto-oferta. O pecador se associa com a vítima, ao colocar a sua mão sobre ela; este é o sinal de uma união que o penitente deseja confirmar e efetivar. Além disso, ele reconhece que os seus pecados tornaram este sacrifício necessário, e ele reconhece isto confessando os seus pecados. A comunhão, assim concretizada pelo sacrifício, dá ao crente o acesso às forças renovadoras e revitalizadoras libera-das pelo contato com o altar, isto é, com Deus, por meio deste sacrifício vicário.'

Isto é o que significa para Cristo ter se tornado a nossa oferta propiciatória ou expiatória. Pela fé (dia pisteos), nos identificamos com a morte de Cristo, aceitando o julgamento de Deus sobre os nossos pecados e morrendo para eles, enquanto, ao mesmo tempo, recebemos a vida e a salvação de Deus. Então, com Paulo, podemos confessar: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim" (Gl 2:20).

A expressão no seu sangue (en to autou haimati) tem sido muito debatida. A ordem das palavras na sentença parece implicar que o objeto da fé é o próprio Sangue. Mas em nenhum ponto Paulo escreve sobre a fé em algum objeto inanimado; a fé sempre é depo-sitada em uma Pessoa. Assim, julgamos a frase válida de forma independente: o sacrifí-cio de Cristo se deu por meio do derramamento de sangue, ou do derramamento da sua vida. O que o apóstolo quer dizer está enfatizado pelo restante do versículo, para de-monstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paci-ência de Deus. Isto significa que a morte de Cristo foi a demonstração do julgamento de Deus sobre os pecados. A cruz foi a condenação dramática e conclusiva de Deus sobre os pecados do mundo. A palavra traduzida como demonstrar (endeixin) significa "exibir e justificar", tanto uma simples demonstração quanto também uma prova. A cruz é a pro-va final de que Deus é santo e justo, apesar do fato de que Ele foi tolerante a respeito dos pecados passados da humanidade. Deus pode permitir-se "fingir que não viu" a ignorân-cia e o pecado do homem em tempos passados (cf. At 17:30-31), porque Ele tinha determi-nado, desde o principio, propor Cristo perante os olhos de todo o mundo' como um Sacri-fício propiciatório.

O versículo 26 conclui a longa sentença que Paulo iniciou no versículo 21. Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Brunner sensatamente observa: "A morte de Cristo é o sinal da justiça do julgamento, assim como do amor que perdoa; da ira de Deus sobre todos os tipos de falta de religiosidade e de injustiça dos homens, assim como da sua incompreensível misericórdia. O sangue de Cristo serve não só para a remoção dos pecados daqueles que crêem em Cristo, mas para a revelação da ira puni-tiva sobre os pecados daqueles que não se arrependem".1"

Assim, podemos reconstruir os versículos 25:26 de alguma maneira como esta:

A quem Deus propôs como propiciação — pela fé — no Seu próprio sangue — para uma demonstração da Sua justiça; porque os pecados passados foram ignorados pela tolerância de Deus, com vistas à demonstração da Sua justiça no momento presente, para que Ele possa ao mesmo tempo ser justo (Ele mesmo), e declarar justo aquele que tem... fé em Jesus."'

"Culpa e graça" são contrastadas em Rm 3:23-26.

1) A culpa de todos, 23;

2) a graça para todos, 24 (W. T. Purkiser).

b) Algumas inferências (Rm 3:27-31). Paulo agora chega a três conclusões sobre o que ele acaba de escrever."'

  1. A justiça pela fé exclui a ostentação (3:27-28). Paulo pergunta: Onde está, logo, a jactância? (27) O que aconteceu com a ostentação do judeu (cf. 2,17) ? Já não existe. E excluída de uma vez por todas. Por qual lei? Das obras? Não! Mas pela lei da fé. Quando a nossa salvação é um assunto de obras, o nosso orgulho encontra alimento, mas não existe nenhum crédito nem mérito em nos lançarmos à misericórdia de Deus em Cristo. Alei (nomou) aqui pode ser parafraseada como "sistema" ou lei no sentido de "uma ordem constituída de coisas". "Sob que tipo de sistema este resultado é obtido? Sob um sistema cuja essência é a Fé".1" Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei (28). Esta é a base da doutrina protestante de sola fide ("somente pela fé"). Mas a fé não tem poder separada do seu objeto. A fé é simplesmente "a mão do coração" que recebe a dádiva do perdão de Deus, por meio de Jesus Cristo.
  2. A justiça pela fé é para todos (Rm 3:29-30). A seguir, Paulo pergunta: É, porventura, Deus somente dos judeus? (29) Este era outro aspecto da ostentação dos judeus. O judeu pensava em Deus como uma possessão especial, exclusivamente sua. Mas Paulo prossegue: E não o é também dos gentios? E responde Também dos gentios, certa-mente. Não há dois deuses, e "sabendo que Deus é único, é impossível que Ele tenha dois métodos diferentes para salvar a humanidade".1" O Deus que é um só ... justifica, pela fé, a circuncisão e, por meio da fé, a incircuncisão (30). Como tanto os judeus como os gentios, da mesma maneira, só são salvos pela misericórdia de Deus manifesta-da na Cruz, a distinção religiosa entre judeus e gentios fica portanto removida.'"

Em Rm 3:22-30 descobrimos que "Não há diferença".

1) No fato da culpa — todos peca-ram, no passado, e destituídos estão da glória de Deus, no presente, 23;

2) Na pro-visão da redenção, 24-30;

3) Nas condições da salvação, 10:12-13.

  1. A justiça pela fé estabelece a lei (Rm 3:31). Neste último versículo, Paulo pergunta: Anulamos, pois, a lei pela fé? E responde: De maneira nenhuma! Antes, estabe-lecemos a lei. A palavra lei (nomos) é usada por Paulo de diversas maneiras na sua Epístola aos Romanos.
    a) Quando nos é dito que o caminho da justiça de Deus pela fé tem o "testemunho da Lei e dos Profetas" (3.21), a palavra claramente significa os cinco primeiros livros do Antigo Testamento, o Pentateuco. b) Em Rm 3:19 lemos: "nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz". Esta afirmação se aplica a um grupo de escrituras dos Salmos e do profeta Isaías (cf. Rm 3:10-12). Se é a lei que diz essas coisas, a lei só pode significar aqui a Bíblia dos hebreus, ou o nosso Antigo Testamento na sua totalidade. c) Em Rm 3:27 "lei" significa o que nós expressaría-mos com algum termo do tipo "sistema religioso" (cf. Rm 7:21-23). d) Muito mais freqüentemente, a palavra se refere à lei moral, aos mandamentos de Deus, conheci-dos até certo ponto pelos gentios (Rm 2:14-15), mas revelado aos judeus em uma medida proeminente no Decálogo e em outras partes da Torá. Esta é a forma na qual Paulo veio a conhecer a lei em sua própria experiência (Rm 7:7-13). Este é o sentido no qual ele pensa na lei em Rm 3:20-4.15; 5.13 7:14-22, 25a; 8.3; 9:31-32; 13 8:10-1" Mas o pecado perverte esta lei no farisaísmo, a falsa crença de que o homem pecador pode satisfazer à lei de Deus pelos seus próprios esforços morais. Alei de Deus, portanto, se torna a "lei do pecado e da morte" (Rm 8:2).

Quando Paulo aqui declara que pela fé... estabelecemos a lei, ele quer dizer, no contexto imediato, que não existe contradição entre o evangelho e o Antigo Testamento, como o exemplo de Abraão (Rm
4) deixará completamente claro. "O evangelho de Paulo era acusado de invalidar a lei, por afastar as obras legais como meios de justificação; e ele acaba de provar aos seus adversários que é o seu ensino, ao contrário, que se harmo-niza com o verdadeiro significado da lei, ao passo que os ensinos contrários o destro-em".1" A própria lei ensina a justificação pela fé (Rm 4:3-8). Ao criar um sistema legalista, os fariseus tinham ignorado o fato inegável de que a antiga aliança era na realidade uma aliança de graça. (Veja os comentários sobre Rm 2:25-29).

Mas Paulo está dizendo ainda mais, como Rm 7 ; 8 deixarão claro. Por meio da graça de Deus em Cristo obtemos a verdadeira santificação pela qual se satis-faz a lei de Deus, de acordo com o seu intento original. "Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto, o que era impossí-vel à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em seme-lhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne, para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espíri-to" (Rm 8:2-4). Por meio de Cristo, Deus nos liberta da "lei do pecado e da morte" e estabelece a sua lei em um novo formato, como o Espírito da graça e da obediência amorosa. Por meio dele, "o amor de Deus é derramado nos nossos corações" e este "amor é o cumprimento da lei" (Rm 13:8-10)."

Assim, ao invés de invalidar a lei, o evangelho estabelece a lei, mostrando a validade permanente do Antigo Testamento e revelando o único caminho pelo qual sua verdadeira intenção pode se realizar. Portanto, em uma perspectiva definitiva, o evangelho e a lei são uma coisa só. "A lei do Espírito de vida em Cristo Jesus" é a lei de Deus, estabelecida de acordo com os termos da nova aliança (cf. Jr 31:31-34; Hb 10:14-17).

A partir de Rm 3:27-31, W. H. Griffith Thomas discute "A Justiça de Deus".

1) A justiça pela fé exclui a ostentação, 27-28;

2) Ajustiça pela fé é igualmente adequada a todos 29:30;

3) A justiça pela fé estabelece a lei, 31.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 2
Sl 147:19-20. O tema se amplia em Rm 9:4-5.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 3
Conforme 2Tm 2:13.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 4
Sl 51:4 (Gr.). Seja Deus verdadeiro:
O Salmo citado afirma que, se Deus fosse submetido a julgamento, seria evidente que tem a razão.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 7
Objeções como esta são as que Paulo põe na boca do seu suposto interlocutor (Rm 2:1-11,).

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 8
Conforme Rm 6:1-2,Rm 6:15.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 9
De forma nenhuma:
Isto é, Claro que não.Rm 3:9 Temos demonstrado:
Conforme Rm 1:18-2.29.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 12
Sl 14:1-3; Sl 53:1-3.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 13
Com a língua, urdem engano:
Sl 5:9.Rm 3:13 Sl 140:3.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 14
Sl 10:7.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 17
Is 59:7-8.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 18
Sl 36:1.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 20
Sl 143:2; conforme Gl 2:16.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 21
A justiça de Deus:
Isto é, de que maneira nos faz justos; ver Rm 1:17,Rm 3:21 Pela lei e pelos profetas:
Os dois grupos principais das Escrituras do AT. Conforme Rm 1:17; Rm 4:3. Ver a Introdução ao NT.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 22
Gl 2:16.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 23
Da glória de Deus:
Conforme Ex 40:34-35; 1Rs 8:11. Pode referir-se ao relacionamento original do ser humano com Deus, a cuja imagem gloriosa foi criado (Gn 1:26-27; 1Co 11:7). Tal relacionamento se perdeu por causa do pecado.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 24
Sendo justificados:
Ou declarados justos por Deus. Ver Rm 1:17,Rm 3:24 Redenção:
Ou libertação:
Embora a palavra grega possa se referir à redenção que ocorre ao se pagar um preço como resgate (conforme 1Pe 1:18), é mais provável que Paulo aluda aqui à libertação de Israel da escravidão do Egito, que Deus realizou com o seu poder (conforme Ex 6:6; Ex 15:13), e à libertação do povo após o exílio. (conforme Is 43:1,Is 43:14). Deus, pela morte e ressurreição de Jesus Cristo, realiza uma libertação de alcance universal. Conforme Rm 8:23; 1Co 1:30; Ef 1:7; Cl 1:14.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 25
Ef 1:7; 1Jo 2:2. No seu sangue, como propiciação, mediante a fé: Isto é, sacrifício para obter o perdão (conforme 1Jo 2:2). O termo grego traduzido por propiciação se usava para designar a tampa da arca da Aliança, onde o sacerdote respingava o sangue do animal sacrificado no Dia da Expiação (Lv 16:1,; conforme Ef 1:7; He 9:12-15,He 9:24-26 e as passagens sobre a Ceia do Senhor (Mt 26:28 e paralelos).Rm 3:25 Deixado impunes:
Outra tradução possível:
perdoado.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 28
At 13:39; Rm 1:17; Gl 2:16; Ef 2:8-9; 2Tm 1:9; Tt 3:5.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 30
Dt 6:4.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 3 versículo 31
Objeção do suposto interlocutor (ver Rm 3:7,).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
*

3:1

A afirmação paulina de que para Deus não há acepção de pessoas (2,11) não significa que não há qualquer "vantagem" em ser alguém um judeu, mas somente que a desobediência anula essa vantagem.

* 3:2

os oráculos de Deus. Ver a referência lateral. A frase revela a crença do apóstolo de que a inspiração do Antigo Testamento se extende às suas palavras (Mt 4:4).

* 3:3-4

A reação aos incrédulos não anula a fidelidade de Deus às promessas constantes em sua palavra. Antes, ele as cumpre (9.6,7; 2Tm 2.13), conforme o Antigo Testamento destaca.

* 3.5-8

Duas perguntas relacionadas são apresentadas aqui. A primeira é que se a injustiça das pessoas é motivo para entrar em ação a justiça de Deus, não seria injusto que Deus executasse a sua ira contra os injustos? A resposta de Paulo é breve. "Concede-se" que Deus julgará o mundo e que o seu julgamento será justo. No segundo passo, Paulo reduz a objeção a uma conclusão absurda. Se Deus, de alguma maneira, aceita a injustiça, que dá oportunidade da sua misericórdia manifestar-se, não deveria ele acolher até mesmo mais atos de injustiça de nossa parte? A conclusão é insensata (6.1,2,15). Os fins não justificam os meios.

* 3:5

Falo como homem. Embora tenha sido o argumento expresso apenas como uma possibilidade, em uma discussão, a sugestão que Deus poderia ser injusto requer uma correção imediata.

* 3:6

A justiça de Deus será exibida no Julgamento Final. Como é óbvio, não será uma desculpa pelos pecados o fato de que os condenados tiveram uma parte ativa em tornar necessário o juízo divino. A justificação de pecadores, da parte de Deus, não desfaz a verdade elementar que ele julgará o mundo com justiça.

* 3:8

alguns caluniosamente, afirmam. Por tola que seja essa conclusão falsa, parece que Paulo foi acusado de ensiná-la. Um tema semelhante mas não idêntico, é discutido em 5.20—6.1.

* 3:10

como está escrito. Esse é o fraseado comum do Novo Testamento quando ali se apela à autoridade das Escrituras (1.17; 3.3). Os textos bíblicos, considerados juntamente, salientam o reinado universal do pecado e a consequente depravação e condenação da humanidade inteira.

* 3:18

Não há temor de Deus. No Antigo Testamento, a essência de uma atitude apropriada diante de Deus é o "temor", cuja ausência corresponde ao ateísmo prático.

* 3:19

a lei. Neste passo, "lei" é uma referência às Escrituras do Antigo Testamento em geral, visto que as citações de Paulo procedem dos Salmos, Eclesiastes e Isaías.

diz. Outra indicação de que Paulo encarava as Escrituras como a voz viva de Deus.

aos que vivem na lei. Não no sentido de 6.14,15, mas como em 2.12 (aqueles que possuíam a revelação do Antigo Testamento, ou seja, os judeus em particular).

para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus. Ver a referência lateral. Ninguém, seja judeu ou gentio, tem qualquer base para apelar; ninguém pode declarar-se isento de culpa na presença de Deus. Todos estão perdidos.

* 3:20

pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Ver "Os Três Propósitos da Lei", em Dt 13:11. Se os judeus apelavam para a sua possessão da lei como prova de sua posição privilegiada diante de Deus, Paulo, a esta altura, já havia demonstrado que o pecado de qualquer judeu é desvendado e condenado, e não ocultado e tolerado, pela lei (ver a autodescrição de Paulo, em 7:7-11). Por ocasião do Juízo Final, será fútil todo argumento, diante de um Juiz perfeitamente justo e onisciente.

* 3.21-31

Tendo mostrado a necessidade, tanto de judeus quanto de gentios, da justiça de Deus revelada no evangelho (1.16), Paulo agora explica como isso é providenciado em Cristo (vs. 21-26), e destaca duas implicações (vs. 27-31).

* 3:21

Mas agora. A lei de Moisés, vista como uma demanda, não pode salvar. Não obstante, o evangelho não é contrário à lei de Moisés (1.2). O evangelho já tinha sido proclamado tanto pela "Lei" como pelos "Profetas". Mas "agora" (o tempo transbordante da significação remidora, por causa da vinda de Cristo; v. 26), a justiça de Deus chega ao seu cumprimento histórico, através de Cristo e Sua missão.

sem lei. A justiça para com Deus não é obtida pelos nossos atos de obediência à lei. Não obstante, Paulo insiste em que o evangelho não anula a lei (v. 31; 6.15; 8.3,4; 13 8:10).

* 3:22

mediante a fé em Jesus Cristo, para todos... os que crêem. A justiça de Deus deve ser recebida, agora que ela foi "revelada" (v. 21). Para Paulo, o ato de crer envolve o conhecimento do conteúdo do evangelho, o assentimento mental ao seu testemunho acerca de Cristo (10.14), e a confiança obediente e a dependência a ele como Salvador e Senhor (1.5). A retidão de Deus destina-se exclusivamente àqueles que têm fé ("porque não há distinção; pois todos pecaram e carecem da glória de Deus"), sem importar se são judeus ou gentios (1.16,17).

* 3:23

carecem da glória de Deus. Ver "Pecado Original e Depravação Total", em Sl 51:11. Uma pungente descrição das conseqüências do pecado. Criada à imagem do Deus glorioso (Gn 1:26,27), a humanidade trocou a glória divina pela idolatria (1.23), e distorceu a imagem divina. Agora, as pessoas estão moral e espiritualmente repulsivas e depravadas. A graça renova e restaura a glória perdida da humanidade no caso dos crentes (5.2; 8.18; 1Co 15:42-49; 2Co 3:18; Ef 4:24; Fp 3:20,21; Cl 3:10).

* 3:24

sendo justificados. Nas Escrituras, a justificação é o contrário da condenação (p.ex., Pv 17:15). É a declaração que diz que o pecador que crê é justo, e isso devido à retidão imputada de Cristo, o "dom da justiça", conforme lemos em 5.17. Agora a justiça de Cristo é legalmente considerada como possessão do pecador crente. A justificação é algo final e irreversível (8.1,33,34). Está alicerçada sobre a obediência da vida inteira de Cristo, na qual ele cumpriu os preceitos de Deus por nós, e em sua morte na cruz, quando pagou a pena do julgamento divino que era contra nós. Os crentes compartilham atualmente da posição justa, tanto quanto a do Cristo ressurrecto, com quem eles estão unidos desde agora e pra sempre (2Co 5:21).

gratuitamente, por sua graça. A reiteração da mesma idéia, mediante palavras diferentes, enfatiza a iniciativa e a misericórdia divina por nos ter concedido livremente a nossa salvação.

a redenção. Liberdade obtida por meio do pagamento de um preço; neste caso específico vemos a soltura da condição anterior de escravidão ao pecado. Isso foi realizado através da morte de Cristo, o preço da redenção pago pela nossa salvação (Mc 10:45; 1Tm 2:6 e Hb 9:15).

* 3:25

a quem Deus propôs. Ver a nota teológica "A Expiação", índice. Cristo morreu como um sacrifício propiciatório, que satisfaz o julgamento divino contra os pecadores, produzindo perdão e justificação. Mas Paulo é cuidadoso ao indicar que o sacrifício de Cristo não fez Deus nos amar. O contrário é que exprime a verdade — o amor de Deus levou-o a oferecer o seu Filho (5.8; 8.32; Jo 3:16).

mediante a fé. A ênfase do v. 22 é reiterada, e, portanto, é destacada. "Mediante" indica o meio de nós termos sido ligados à retidão de Cristo. A fé é a causa instrumental, e não a causa final da justificação.

* 3:26

a manifestação da sua justiça. A retidão judicial de Deus fica demonstrada no evangelho. Sob o sistema mosaico de sacrifícios, o perdão era oferecido através (mas não à base) de sacrifícios de animais. Conforme o Novo Testamento reconhece (Hb 9:11-15; 10.1-4), tais sacrifícios não podem servir de substituto pelos pecados dos seres humanos. A real significação dos sacrifícios veterotestamentários jaz na maneira como apontavam para Cristo, por meio de quem Deus cuidaria do pecado humano, de maneira apropriada e definitiva. Em face do que ele faria mais tarde, Deus podia, com justiça, passar por cima dos "pecados anteriormente cometidos" (v. 25). A obra de Cristo revela tanto a justiça de Deus (ele pune o pecado na pessoa de seu próprio Filho, 8,32) como a retidão do caminho divino da salvação, mediante a "fé em Jesus" (v. 26). Ao tratar com Cristo como o portador do pecado, e com a pessoa humana como pecadora, Deus não compromete de maneira alguma a sua própria santidade, e nem a necessidade dos pecados serem expiados. Contudo, ele proveu graciosamente a salvação que a humanidade era incapaz de obter. Quanto a esse aspecto, Paulo via a Cruz de Cristo como a manifestação da gloriosa sabedoria de Deus (1Co 1:23,24).

* 3:27

Onde, pois, a jactância. O ponto salientado em 2.17,23 vem novamente à superfície. Visto que tanto os judeus quanto os gentios estão debaixo da ira, por causa de seu pecado, e visto que a lei não protege os judeus, mas antes, revela a condenação deles, e visto que o evangelho desmascara a injustiça do indivíduo, ao mesmo tempo em que revela a justiça de Deus, ninguém, nem mesmo um judeu, tem qualquer base para jactar-se (4.2,3). De fato, a jactância fica "excluída", visto que somente a fé (vs. 27,28,30), e não as realizações humanas, traz a salvação.

* 3:28

justificado pela fé. Ver "Justificação e Mérito", em Gl 3:11.

* 3:30

Deus é um só. A salvação não nos é dada por sermos possuidores da lei. Isso subentende que a salvação foi posta à disposição de outras pessoas, e não somente à disposição dos judeus. Paulo confirma essa verdade, em face da oposição judaica, apelando para a confissão fundamental da religião do Antigo Testamento, que Deus é um só (Dt 6:4). Esse princípio já havia sido deixado implícito, nas acusações legais dos profetas do Antigo Testamento, contra as nações, por causa dos pecados delas, e contra os judeus, por causa dos pecados deles (p.ex., Am 1:2). Paulo salientou que a justificação vem aos judeus ("os circuncisos") e aos gentios ("os incircuncisos") de uma mesma maneira — exclusivamente pela fé.

* 3:31

Anulamos, pois, a lei pela fé. Ver "Antinomismo", em 1Jo 3:7. Paulo estava rejeitando a lei como caminho da salvação. Mas visto que a lei, como demanda moral, não foi dada aos pecadores a fim de justificá-los (vs. 19,20), o princípio da salvação pela graça divina, mediante a fé, não pode ser contradito pela lei. Conforme ele demonstrou mais adiante, o evangelho sustém e fomenta o alvo final da lei (8.3,4; 13 8:10).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
D. O mundo inteiro julgado (3: 1-20)

1 Que vantagem, pois, tem o judeu? ou qual a utilidade da circuncisão? 2 Much todos os sentidos: em primeiro lugar, que lhe foram confiados os oráculos de Dt 3:1 ) . O judeu alega que a condenação é muito radical. O veredicto é insuportável e contrário à forma como ele pensa de si mesmo. Certamente, na providência de Deus ou na ordem moral em algum lugar, o judeu argumenta, deve haver espaço para o povo escolhido de Deus como uma exceção. Os versículos 1 , 3 , 5 , e 7 levantam as acusações e 2 , 4 , 6 e 8 de respondê-las.

Como muitas pessoas hoje em dia, o judeu presumido sobre a bondade de Deus. Se Deus é tão bom como tomar banho um grupo com vantagens, argumentou ele, certamente ele vai abrigo que grupo da ira e julgamento. Em outras palavras, qual a vantagem, pois, tem o judeu , ou por que ser circuncidado se ele não salvar? As mesmas perguntas são feitas hoje por membros de igrejas, batizados, e crianças de pais piedosos. Por que é importante se ele não salvar? A resposta é direta. Há muita vantagem, no entanto você acha it-e, especialmente, porque eles foram confiadas com o especial revelação- os oráculos de Deus -a promessa e da lei (v. Rm 3:2 ). Outras vantagens são enumerados em Rm 9:4 )? Pode não ser dependia para salvar o homem, mesmo se o homem é infiel? Não é a salvação de uma promessa de Deus? Ele não deve manter sua promessa ou ser julgado infiel? Paulo responde com o mais forte negação possível. Deus me livre poderia ser traduzido: "Como impensável!" "Que não seja!" ou "morrer a idéia!" Os tradutores primeiros invocou o nome de Deus para dar ênfase. Esta segunda objeção é o velho estratagema de fugir à responsabilidade. Destina-se a tomar as vantagens de uma ordem moral sem aceitar as responsabilidades. Não é Deus que falhou. Ele é o homem. Deus tem feito literalmente tudo o que Ele poderia em uma ordem moral para salvar o homem. Ele tomou todas as providências para a salvação, mas o homem rejeitou-as. Em uma ordem moral que Deus não pode mais fazer parte do homem do que o homem pode fazer parte de Deus. A fidelidade de Deus pode ser mostrado tanto em julgar o impenitente como em salvar o penitente. Paulo apela para o princípio geral. Quando o caso é indicado entre Deus eo homem, só pode haver uma conclusão: seja Deus verdadeiro , mesmo que faz . todo homem mentiroso Para conquistar o princípio, ele cita exatamente Sl 51:6 ) . A conclusão é reiterada de que os judeus não são melhores do que outros. Todos estão no mesmo pecadores condenados de nível (v. Rm 3:9 ). Mas, para torná-lo mais gráfico e convencer Paulo reúne uma seleção de citações de vários Salmos, Provérbios, e Isaías. Estes são combinados em um poema horrível sobre a pecaminosidade do homem. E o pior de tudo, ele carrega a autoridade da revelação. É Escritura do Antigo Testamento citado sob inspiração divina na escrita de um livro do Novo Testamento.

Pecados de atitude (vv. Rm 3:10-12 ), o discurso (vv. Rm 3:13 , Rm 3:14 ), e as ações (vv. Rm 3:15-18) são cobrados contra toda a humanidade. Aqui é o "pensamento, palavra e ação" da confissão de pecados. Como está escrito , não há sequer um que está em conformidade com a norma de justiça, julgados por nossos esforços próprios à parte da graça (v. Rm 3:10 ). Há há ninguém que entenda ", que coloca dois e dois", ou como diz Denney, "tem sentido" (v. Rm 3:11 ). Assim, ninguém vê Deus como deveria em todas as coisas, nem procura-lo. Todos se desviaram-se como uma caravana que perdeu o seu caminho no deserto. Todo o lucro da expedição é perdida. Não é aquele que faz a coisa boa e útil, não, não tanto como um (v. Rm 3:12 ). Atitude do homem é totalmente confiável. Na medida do esforço sem ajuda do homem estão em causa, Deus desperdiçou os seus dons sobre temas absolutamente indignas.

Atitude torna discurso. Quando os pecadores abrir suas bocas, não derrama a partir do cheiro da morte. Deles é um caso avançado de halitose espiritual. Como quatro órgãos da fala são mencionados, portanto, quatro tipos de discurso mal estão expostos.Eles pecam pela linguagem brutal e cruel que se derramam de um completo garganta. Suas línguas são sutis e encantam com dolo (estas passagens são tomadas a partir de Sl 5:9 . O último é de Sl 36:1)

21 Mas agora, sem a lei a justiça de Deus se manifestou, tendo o testemunho da lei e dos profetas; 22 mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem; pois não há distinção; 23 pois todos pecaram e ficam aquém da glória de Deus; 24 sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus: 25 a quem Deus propôs a ser uma propiciação, mediante a fé; no seu sangue, para demonstração da sua justiça por causa da passagem ao longo dos pecados feito anteriormente, na paciência de Deus; 26 para a exibição, eu digo , da sua justiça neste tempo presente: que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus. 27 Onde está logo a jactância? É excluída. Por que tipo de lei? de obras? Nay:., Mas por uma lei da fé 28 concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. 29 Ou Deus é o Deus dos judeus apenas? ele não é o Deus dos gentios também? Sim, também dos gentios: 30 se é que Deus é um só, e ele deve justificar pela fé a circuncisão, e na incircuncisão por meio da fé.

31 Será que, em seguida, fazer a lei de nenhum efeito por meio da fé? Deus me livre: antes estabelecemos a lei.

O método humano de justificação pelas obras falhou. Se existe para ser sucesso, deve ser por um método divino, apoiado pelo poder e graça de Deus. E isso deve ser suficiente para elevar o homem das profundezas de frustração e desespero, bem como de seus pecados. Fracasso moral do homem tem sido um terrível fardo para carregar.

1. A justiça Revelado (3: 21-23 ) . Este método não é de fantasia; é revelado. Quando o tipo de justiça de Deus (ver Rm 1:17) aparece, não é pela lei e certamente não por realização humana, guardando a lei. É parte da lei. Deus revela (desembrulha) este grande presente por meio do evangelho, a boa notícia, isto é para ser acreditado. Não é um novo conjunto de ordens ou leis a serem obedecidas. Isso só iria dar mais conhecimento do pecado. É uma justiça revelada, a fim de ser transmitida. Caso contrário, seria, mas aprofundar a condenação do homem por um profundo senso de pecado.

Mas, ainda que tipo de justiça de Deus não foi revelado por meio da lei, foi de fato aprovada, não só o direito , mas também os profetas. Junto com a lei no Antigo Testamento foi também a promessa. Sem a promessa da lei teria desanimado os ouvintes. Mas esse evangelho que Deus prometeu antes nas escrituras sagradas (Rm 1:1) deu esperança e significado para tanto a lei e os profetas, na ordem de idade. E esses dois falou com alegria e continuamente do evangelho prometido. Na verdade Paulo significa mostrar que o tipo de fé justiça era o tipo verdadeiro Antigo Testamento e que qualquer outro tipo era uma perversão trazido por judaísmo posterior e não a verdadeira religião do Antigo Testamento. Paulo nunca condena lei. Ele elogia-lo. Mas ele percebe que sua finalidade e função. Nunca salva. Mas ele faz testemunho da necessidade de um Salvador e mostra o que é necessário uma espécie de Salvador. Da mesma forma, os profetas repreender o pecado e prometem Redentor (v. Rm 3:21)

Para ser mais específico, uma espécie de justiça de Deus é aquele que é mediante a fé em Jesus Cristo (v. Rm 3:22 ). E aqui o ASV é superior ao KJV. É por meio da fé do homem em Jesus Cristo que esta justiça é apropriado, não primariamente pela fé em Jesus Cristo. Esta justiça é para todos os que crêem. Alguns manuscritos torná-lo ainda mais emphatic- "até e sobre todos os que crêem." Em qualquer caso, não é apenas atribuído ou imputado a um por uma declaração. É obviamente transmitida. Se a palavra "justificado" tinha sido usado em vez disso, alguns podem argumentar que ele foi usado apenas no sentido forense de "declarar justo." Para evitar este mal-entendido, sem dúvida, Paulo se abstém de usar o verbo, até que tenha primeiro cuidadosamente o enunciado fato de que há uma verdadeira justiça comunicada por Deus ao homem através da fé em Jesus Cristo. Uma vez que todos carecem igualmente essa justiça, e uma vez que todos igualmente precisar dele, e uma vez que a condição de receber é igualmente aberto a todos, não há nenhuma diferença. Todos pecaram. Isso é o registro condenatório. Todos ficam aquém do (ou sofrer falta de) da glória (ou manifestação) de Deus. Essa é a falha desesperada do homem. Resgate só pode ser de fora. Encontra-se em Jesus Cristo e na justiça que Ele oferece.

2. justiça comunicada (Rm 3:24 ) . Como foi dito antes (vv. Rm 3:21 , Rm 3:22 ), e como é visto ser necessário tendo em conta a falha, todos os que crêem podem participar da libertação. Sendo justificados , no versículo 24 , nos leva de volta para o "todos" versículo 22 .Nenhuma condição é colocada sobre o presente que não está ao alcance de todos. E agora é seguro usar o verbo "justify". Ele agora deve ser entendido no contexto mais amplo, que inclui tanto a declaração de justiça e da mudança que acompanha na natureza ou caráter. De fato, para a passagem para se referir a uma declaração isolada seria fazer de Deus declarar uma inverdade. Ele não vai declarar um justo sem fazê-lo assim. Este glorioso justificação é dada livremente -como um presente. Caso contrário, não poderia ser recebido. Do próprio homem é incapaz de fazer qualquer coisa para merecer isso. É por sua graça -a favor imerecido e beneficência de Deus. É puramente voluntário da parte de Deus. Não há compulsão exterior. É somente a partir do amor de Deus. Épor meio da redenção que há em Cristo Jesus. Não poderia ser por um ato de força. Força funciona bem na criação de mundos, mas não no sentido de tornar os homens justos. Em uma ordem moral algo maior é necessário, algo que agrada ao coração do homem e chama os motivos certos. Este poderia ser apenas amor redentor. E isso pode ser revelado redemptively só no sacrifício do Filho amado de Deus para nos trazer de volta do pecado e da condenação para a justiça de Deus.

3. Justiça Fornecido (Rm 3:25 , 26 ) . Redemption houve adendo com Deus. Ele planejou tudo desde o começo. Como Godet diz, o espetáculo apresentado pela humanidade para todo o universo moral era, por assim dizer, um escândalo contínuo. O homem continuou a pecar e vivia. Esta relativa impunidade tornou-se necessária uma manifestação solene da justiça. A forma esperado seria um meio óbvio de manter a ordem sem suprimir a liberdade dos punição. Mas punição parecia demorar tanto tempo. Deus não cuidado. Deus não era justo? Na verdade, ele se importava! E Ele realmente era justo! Ele simplesmente tinha outro plano que Ele estabelecido no devido tempo. Era um plano mais caro e muito mais eficaz.

Deus propôs Jesus Cristo como propiciação. Ela não diz que a idéia surgiu na mente de Jesus e que Ele, com dificuldade, convenceu Deus para relaxar a sua ira e permitir o sacrifício. A idéia originou-se no amor de Deus (Jo 3:16 ). Ele deliberadamente planejada e desde Jesus Cristo como o sacrifício propiciatório-o pecado oferecendo-by que Ele iria realizar duas coisas: limpar sua própria reputação e redimir o homem do pecado. O homem já não podia dizer que o pecado era de nenhum interesse para Deus. Em Cristo, Ele mostrou decisiva que o castigo tinha sido suspenso por causa de um propósito maior-redenção. Por um grande ato Ele provou ser justo e Ele restaurou o homem a justiça.

Especial ênfase é colocada em dois dos elementos da e sangue (versículo 25 ). Como Godet diz, "propitation não ocorre, exceto por meio da fé por parte dos salvos, e através do sangue por parte do Salvador. Há uma seriedade para o pecado que não iria permitir que ele seja "passou por cima" para sempre. Não menos uma oferta poderia corretamente demonstrar "que com o pecado que Deus pode realizar nenhuma condição." Nem mesmo um menor oferta de restaurar o homem para a justiça. A razão humana nunca pode explicar completamente como o sangue de Cristo nos salva, mas a Escritura torna inequivocamente claro que ele faz . No entanto, com toda a eficácia do sangue derramado, o outro também elemento-fé, é absolutamente necessário. É por meio da fé.Como Denney diz:

Os homens são salvos livremente, e é toda a obra de Deus, não no mínimo, o seu próprio; Ainda que o trabalho não valer para qualquer um que não o faz pela fé aceitá-la. O que Deus tem dado ao mundo em Cristo, infinitamente grande e absolutamente livre como ele é, literalmente nada, a menos que seja tomada. A fé deve ter o seu lugar, portanto, na demonstração profunda do Evangelho, como correlato da graça.

4. Justiça Pela Fé Aprovado (3: 27-31 ) . Depois de ter afirmado o fato da justiça pela fé em oposição à visão predominante de Judaísmo, Paulo envia os resultados para o teste de pragmática. Quais são as conseqüências desse sistema? Ele chama a atenção para dois resultados e responde a uma declaração de um opositor.

A primeira consequência lida com jactância, ou auto-glorificação. Os versículos 9:20 têm mostrado que a lei tinha a intenção de silenciar a ostentação de homens e torná-los todos aparecem como pecadores diante de Deus. Onde está ostentando agora? É revivido por um novo pedido para a justiça concedida a certas pessoas? Podem eles, afinal, encontrar uma causa para o orgulho? Não, diz, Paulo, é uma vez por todas excluídos! Por que espécie de princípio? Por obras (como tratado nos versículos 9:20 )? Não, isso só levou a desilusão! Ele respondeu sem necessidade real. Foi a justiça pela que atingiu o golpe de morte para a auto-justiça. Qualquer regra de obras alegaria mérito e contradizem a visão do direito como exposto nos versículos 9:20 . É a regra de fé que se harmoniza com a lei. A fé não só exclui mérito, mas torna irrelevante. Louvor e gratidão são devidos a Deus, que dá livremente a quem não merece (v. Rm 3:28 ).

A outra consequência tem a ver com a doutrina judaica acarinhados do monoteísmo. O judeu ainda estava agarrado ao seu privilégio especial, como se a salvação era uma questão completamente diferente para ele do que para os gentios. Paulo diz, com efeito, "Se você segurar a sua visão da salvação pelas obras para si mesmo, você vai precisar de dois deuses-Um para salvar os judeus pelas obras, e um para salvar os gentios pela fé." Mas um olhar para espetáculos do Antigo Testamento que só há um Deus.Então ele deve ser de judeus e gentios. Ele salva o judeu pela fé-out da rica tradição de fé que é dele. E Ele salva o Gentile também através de meios de fé, a única eficaz. Há uma diferença superficial e prática da operação, mas nenhuma distinção fundamental.Apenas sobre a abordagem da fé para a justiça é o monoteísmo Antigo Testamento preservado (vv. Rm 3:29 , Rm 3:30 ).

Finalmente o opositor diz: "Você não pode fazer isso! Você está fazendo a lei de nenhum efeito através deste princípio fé! "A resposta é não, nós estabelecemos a lei. A lei foi dada para mostrar a necessidade de um Salvador e, em seguida, para dar os salvos uma maneira de viver. Sob obras e méritos humanos, o direito não produziu esta vida. Pela fé, o propósito da lei é cumprida. Judaísmo perdeu o poder de seu próprio princípio de direito, tomando a rota de obras humanas e mérito. Justificação pela fé restaurada esse poder à luz do evangelho (v. Rm 3:31 ), através de Jesus Cristo.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
Esse capítulo é a ponte entre a seção 1, "pecado", e a 2, "salvação". Na primeira seção (vv. 1-20), Paulo lida com a condenação e conclui que o mundo todo — judeus e gentios — está sob pecado. Na última seção (vv. 21-31), ele apresenta o tema de que tratará nos dois capítulos se-guintes: a justificação pela fé.

Na verdade, o capítulo 3 é re-almente a fundação para o resto do livro. Nos versículos 1 -4, ele aborda a descrença de Israel, tema que re-toma nos capítulos 9—11. No ver-sículo 8, menciona a questão do vi-ver em pecado, ao qual retorna nos capítulos 6—8. (Observe que 3:8 relaciona-se de perto Ct 6:1.) O versículo 21 traz à tona o tópico da justificação pela fé, tema dos capí-tulos 4—5. Por fim, fala do estabe-lecimento da Lei e da obediência a ela, assunto desenvolvido nos capí-tulos 12—16 (observe 13 8:14).

  1. A má notícia: condenação sob pecado (3:1-20)

Nessa seção, Paulo faz quatro pergun-tas importantes e responde a elas:

  1. Vale a pena ser judeu; se eles são condenados? (vv. 1-2)

A resposta é sim, pois os judeus receberam o oráculo de Deus, sua vontade revelada em sua Palavra. A nação de Israel teria recebido

Cristo e sido salva se tivesse crido na Palavra e obedecido a ela. E, as-sim, Deus teria espalhado a bênção para todo o mundo por intermédio dela. Sem dúvida, somos privilegia-dos por possuir a Palavra do Senhor. Que não tomemos isso como algo garantido.

  1. A descrença de Israel cancela a Palavra de Deus? (vv. 3-4)

É claro que não. A descrença do ho-mem nunca cancela a "fidelidade" de Deus (v. 3). Mesmo que todos os homens sejam mentirosos, o Senhor é verdadeiro! Nesses versículos, Pau-lo cita Sl 51:4, em que o rei Davi admite publicamente seus pe-cados e a justiça do Senhor em julgá- lo. Davi declara a justiça de Deus e a verdade de sua Palavra mesmo ao admitir seus próprios pecados.

  1. Então; por que não pecar ainda mais e trazer mais glória para Deus? (vv. 5-8)

"Mas, se a nossa injustiça ressalta de maneira ainda mais clara a justi-ça de Deus, que diremos? Que Deus é injusto por aplicar a sua ira? [...] Alguém pode alegar ainda: 'Se a mi-nha mentira ressalta a veracidade de Deus, aumentando assim a sua glória, por que sou condenado como peca-dor?'" (NVI). No versículo 6, Paulo é rápido em descartar esse argumento pró-pecado ao mencionar que essa posição significaria que Deus não pode julgar o mundo, mas até Abraão reconheceu o Senhor como "Juiz de toda a terra" (Gn 18:25). Paulo ape-nas afirma que toda verdade e justi-ça ruiriam se Deus fizesse o que esse tipo de pessoa reivindica, mas não explica como o Senhor julga o pe-cado e consegue glória com isso. Os inimigos judeus de Paulo mentiram e disseram que ele ensinou exatamen-te esta doutrina: "Façamos males, para que venham bens" (v. 8). Veja também 6:1 e 15. Paulo descartou essa afirmação por ser tão contrária a todo raciocínio e a todas as Escritu-ras, dizendo: "A condenação desses é justa" (v. 8).

  1. Então, os judeus são mais excelentes que os gentios? (vv. 9-18)

Não, os gentios não são melhores nem piores que os judeus, pois am-bos são pecadores e permanecem sob a condenação de Deus. A gran-de mensagem de Romanos é: "Não há diferença" — não há diferença no pecado (3:22-23) nem na salva-ção (10:12-13). Deus considerou ju-deus e gentios culpados de pecado para, pela graça, usar de misericór-dia com eles (11:32).

Ao descrever a total pecam ino- sidade da humanidade, Paulo prova que todo mundo é culpado. Nos ver-sículos 10:12, ele comenta a respei-to desse caráter pecaminoso e cita Sl 14:1-19. Nos versículos 13:18, ele cita Sl 5:9, Sl 140:3, Sl 10:7, Sl 36:1 e Is 59:7-23 a fim de nos trazer à lembrança a conduta do mundo. Por favor, leia com atenção esses versículos e atente para seus cenários. Os versículos 19:20 apre-sentam seu veredicto final: o mundo inteiro é culpado diante de Deus! De forma distinta da que pensavam os judeus, a Lei condena-os, não os salva, pois ela traz o conhecimento do pecado.

  1. A boa notícia: justificação pela fé (3:21-31)
  2. Separada da Lei

Podemos parafrasear o versículo 21 da seguinte forma: "Agora, nessa era de graça, revelou-se uma justi-ça — um novo tipo de justiça —, em que ninguém depende da Lei". Paulo provou que a Lei condena e que ninguém pode ser salvo por ela; no entanto, ainda hoje, as pesso-as querem justiça pela Lei e pelas obras. Todavia, já vemos no Antigo Testamento essa relação entre graça e justiça. Por exemplo, Abraão foi declarado justo por causa de sua fé (Gn 15:6). Hc 2:4 afirma: "O justo viverá pela sua fé". Em Ro-manos 9:30-33, veja por que Israel perdeu essa justiça pela fé.

  1. Disponível por intermédio de Cristo (vv. 22-26)

Observe a freqüência com que Pau-lo usa a palavra "fé". O versículo 23 declara: "Porque todos pecaram [em Adão, de uma vez por todas] e des-tituídos estão da glória de Deus". A seguir, Paulo apresenta diversos ter-mos importantes:

Justificado — do ponto de vis-ta de Deus somos declarados justos por meio do mérito de Cristo e, em Cristo, estamos seguros de nossa po-sição diante do trono de Deus. Justi-ficação é a imputação da justiça do Senhor a nosso favor. Santificação é a justiça transmitida ou vivenciada em nossa vida diária.

Redenção — libertação dos pe-cados e de suas penalidades pelo pagamento do preço. O preço foi o sangue de Cristo na cruz.

Propiciação — Deus pode per-doar o pecador e permanecer justo, porque o sacrifício de Cristo na cruz satisfez a santa lei do Senhor. Ago-ra, Deus pode olhar com bondade e com graça o mundo perdido, pois sua justiça foi satisfeita.

"Justificados gratuitamente pela sua graça" (v. 24)! Que declaração emocionante! Não somos justifi-cados pelas obras, pelas boas in-tenções, pelas dádivas, nem pelas orações, mas apenas pela graça gra-tuita do Senhor. Nessa carta, Pau-lo explica que a cruz permite que Deus seja "justo" e "justificador" (v.

26). Jesus pagou o preço que a lei de Deus exigia quando, ao morrer, pôs sobre si mesmo nossos pecados (1Pe 2:24). Todavia, ele ressuscitou! Portanto, ele está vivo e pode salvar todos os que crêem!

O versículo 25 relata que Deus pode parecer injusto por ter deixa-do impunes os pecados da huma-nidade e por ter perdoado pessoas como Abraão, Noé e Enoque nas eras anteriores à revelação com-pleta do evangelho de Cristo. É ver-dade, parece que gerações de pe-cadores escaparam do julgamento de Deus, embora o Senhor tenha enviado sua ira em alguns casos. Como Deus pôde fazer isso? Por-que sabia que com a cruz pode-ría dar vazão total à sua ira contra o pecado e que a morte de Cristo fornecería redenção para pecados que foram apenas "cobertos" pelo sangue de "bodes" e de "bezerros" (Hb 9—10).

  1. Aceita pela fé (vv. 27-31)

"Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão" (Ec 12:13, NVI)! Como todos os pecadores são jus-tificados pela fé, não pelas obras da Lei, os judeus não têm do que se vangloriar. Ele seria apenas Deus de Israel se a justificação fosse pela Lei, porque apenas esse povo recebeu a Lei. Contudo, ele também é o Deus dos gentios. As-sim, tanto judeus como gentios são salvos da mesma forma — pela fé. Esse sentido simples da salvação não cancela a Lei, pois esta exi-gia a morte por causa do pecado, e Cristo morreu pelos nossos pe-cados. Dessa forma, o evangelho estabelece a Lei, e a Lei do Senhor revela minha necessidade de gra-ça, e a graça de Deus capacita-me a obedecer à Lei.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
3:1-8 Revela algumas grandes realidades divinas.
1) Os oráculos (v. 2) de Deus são privilégios de maior valor entre aqueles concedidos aos homens.
2) A fidelidade de Deus (v. 3).
3) A justiça de Deus (v. 5).
4) O julgamento de Deus (v. 6).
5) A verdade de Deus (v. 7).
6) A glória de Deus (v. 7).

3.9 Não, de forma nenhuma. Refere-se à posição do judeu carecendo da graça salvadora de Deus tanto como ao gentio. Em contraste, o v. 2 responde à pergunta acerca da vantagem do judeu com as palavras: "Muita sob todos os aspectos", no que se refere aos seus privilégios como povo escolhido.

3:10-18 Estes vv. formam uma cadeia de seis citações do AT. É uma prova da universalidade do pecado.
1) O pecado no caráter humano (vv. 10-12).
2) O pecado na conduta humana (vv. 13-17); a) em palavra (vv. 13, 14);- b) em ação (vv. 15-17).
3) A Fonte do Pecado (v. 18).
3.19 A lei aqui refere-se aos Salmos, Profetas e Provérbios É portanto, uma referência à autoridade igual de todo o AT.

3.20 Termina a seção que começou com 1.18 sobre a necessidade universal do homem. O objetivo desta passagem não é só demonstrar a culpabilidade dos judeus e gentios como também julgar os seus sistemas religiosos, todos incapazes de salvar o homem.
3.21 Justiça de Deus. Esta expressão tem dois sentidos em Romanos:
1) É a justiça que Deus tem e manifesta, sendo perfeitamente consistente com tudo o que Ele mesmo é (3.5).
2) Noutros casos, é um dom que Ele dá (1.17). Nos vv. 21, 22, significa a justiça que Ele nos dá, enquanto o primeiro sentido se encontra Nu 25:0). Em pecar, o homem se encontra em falta perante o ideal para o qual Deus o criou. Glória significa o esplendor visível irradiando da presença de Deus que veio a simbolizar a perfeição divina. Esta é em parte, comunicada ao homem por Cristo (conforme 2Co 4:6; 2Co 3:18).

3.24 Redenção (gr apolutrõsis). É a compra de um escravo para dar-lhe a liberdade. Há um paralelo na redenção de Israel do Egito (Êx 15:13) e do exílio na Babilônia (Is 41:14; Is 43:1).

3.25 Propiciação (gr hilasterion). Este termo, na LXX traduz kopporeth (propiciatório), o lugar onde os pecados são expiados ou removidos. Através da morte de Cristo, Deus remove os pecados do Seu povo, não simbolicamente como no ritual em Lv 16, mas realmente, limpando a consciência do homem e eliminando sua culpabilidade perante Deus.

3.26 Jesus Cristo ocupa uma posição única como o representante de Deus com o homem e do homem com Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
3:1-8. Os protestos dos judeus são silenciados. Nas suas viagens missionárias, Paulo deve ter encontrado muitos questionadores judeus nas sinagogas e nas praças. Com base na sua experiência, aqui ele responde a algumas reações dos judeus ao seu evangelho, v. 1. Essa condenação dos judeus não negaria que eles tenham quaisquer privilégios raciais? v. 2. E claro que não; num sentido não salvífico, eles têm muitos privilégios, como o de serem os despenseiros das promessas de Deus no AT. Paulo tinha a intenção de mencionar ainda outros privilégios, como os citados em 9.4,5, mas o primeiro o faz desviar para uma outra objeção, v. 3. De acordo com Paulo, alguns judeus (aliás, a maioria, mas Paulo está sendo generoso aqui; conforme 11,17) têm sido maus administradores e deixaram Deus de lado. Isso não significa que não há futuro para o povo de Deus e que este vai ser obrigado a abandoná-lo e deixá-lo de lado?
v. 4. Paulo se arrepia diante dessa blasfêmia. No final das contas, Deus vai cumprir as suas promessas para com o seu povo, como Paulo argumenta no cap. 11. Em vez de a fidelidade de Deus ser anulada, o contrário vai acontecer: que Deus torne verdadeira a sua palavra, e que ao mesmo tempo a afirmação expressa pelo salmista por meio de amarga experiência (Sl 116:11) seja cumprida — que todo homem seja mentiroso porque assim a fidelidade de Deus seria realçada. Paulo cita Sl 51:4 como apoio. Ele tem todo o versículo em mente (conforme 11.26 e comentário): “Contra ti, só contra ti, pequei [...] de modo que justa é a tua sentença...”. Deus usou o assassinato e o adultério cometidos por Davi para glorificar o seu Nome. Por intenção divina, “o pecado do homem traz à clara luz a justiça e a santidade de Deus” (A. F. Kirkpatrick, The Psalms, ad loc.). v. 5. Mas alguém poderia fazer a objeção de que, se o erro humano realça a justiça de Deus de forma ainda mais intensa (gr. synistêsin: conforme 5.8 e comentário), se o que há de pior no homem destaca o que há de melhor em Deus, então o pecado do homem certamente serve a um propósito bom no plano de Deus. Então, que espaço existe para a responsabilidade e as obrigações humanas? Deus não deveria ser justo e reconhecer esse serviço e dar crédito ao homem por isso, em vez de condená-lo com ira no dia do juízo (2.5,8)? O termo grego epipherõn provavelmente deve ser traduzido por “pronunciar”, e não aplicar, conforme o seu uso forense em Jd 1:9) pode ter estado na base da argumentação na mente de Paulo. v. 7. O opositor não está satisfeito — e talvez nem o próprio Paulo —, e continua a argumentação. Que direito Deus tem de julgá-lo por causa de mentira se ele mente? Pois a conclusão lógica da argumentação de Paulo é que um homem pode mentir para a glória de Deus, vendo que Deus usa a mentira do homem para destacar ainda mais a sua (de Deus) verdade, v. 8. Ele continua: “Visto que o fim — a glória de Deus — é bom, isso não justifica então o meio, que nesse caso é o meu pecado?” (F. F. Bruce). Paulo tem sido acusado de sugerir isso com seu ensino acerca da graça de Deus. Ele não estaria dizendo: “onde aumentou o pecado, transbordou a graça” (5.20)? E ele não supôs que a crucificação era o meio para a salvação? Paulo enfrenta essa objeção de que o seu evangelho produz imoralidade no cap. 6, um ponto mais apropriado na sua seqüência de argumentos. Nesse momento, ele só dá uma resposta brusca.

v. 9-20. O AT confirma o fracasso dos judeus. As acusações de Paulo são universais no seu escopo. Judeus e gentios estão debaixo do domínio do pecado. Apesar dos seus privilégios históricos, os judeus não podem reivindicar isenção das consequências da lei moral de Deus. v. 10-18. Essa acusação está fundamentada na autoridade das Escrituras. O AT declara o pecado do povo de Deus, como também as promessas de sua salvação (v. 2). Paulo pode estar usando uma coleção existente de textos do AT originariamente compilados para mostrar que todo o ser do homem tomou parte no mal {garganta, língua, lábios, boca, pés, olhos). Uma série de versículos de Salmos e Isaías mostra não somente do que o homem é capaz, mas do que o judeu é capaz, visto que o judeu que deveria ler o AT não pode de consciência limpa simplesmente dar de ombros a esses versículos como se fossem aplicados somente a “pecadores gentios”,

v. 19. A Lei, na sua primeira ocorrência, é uma referência ao AT, como em lGo 14.21. Um título mais longo é usado no v. 21. Agora não somente os gentios, mas também os judeus, foram acusados no tribunal de Deus e se mostraram indefensáveis. Essa condenação estava em concordância com os propósitos de Deus da graça final e definitiva (conforme 11.32). v. 20. Sl 143:2, citado aqui, é um princípio permanente. Ninguém que supõe que o seu comportamento está à altura dos padrões divinos revelados na Lei será capaz de passar pelo exame de Deus no dia do juízo. Ao contrário, na experiência de Paulo, como ele mesmo vai explicar em 7:7-25, conhecer os padrões de Deus significa perceber a própria insuficiência e desespero. “E a linha reta da lei que nos mostra como somos tortos” (Phillips),

b) Justificação pela fé (3.21—4.25)
O dom de Deus: a justificação pela fé (3:21-31)

A análise da humanidade mostrou sinais de fracasso irremediável. O veredicto do dia do juízo é previsível e inevitável. Então não há esperança? No Sl 143:0, Davi conhecia a única possibilidade: entregar-se, injusto como era, às promessas de Deus para a salvação. Antes de pleitear com Deus para que este não o levasse a julgamento, ele já havia suplicado: Responde-me por tua fidelidade e por tua justiça. Paulo se volta agora a essa esperança no v. 21, depois de citar Sl 143:2 no v. 20. A súplica foi respondida a toda a humanidade. Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus. Ele se empenhou pessoalmente para justificar os homens diante dele (v. 1.17 e comentário). Isso aconteceu agora, apagando o passado e iniciando uma nova etapa com novas perspectivas. Para Paulo e para cada crente, toda a exposição anterior do fracasso e da ira vindoura é apenas um “então”, algo que está atrás dele. No restante desse parágrafo, Paulo segue com a definição da nova justiça com respeito ao seu canal, garantia, escopo, preço, fundamento, consequências divinas e implicações humanas. Com respeito ao seu canal, a justiça salvífica é conferida ao homem de forma independente da Lei. Não depende de a pessoa fazer o máximo para viver à altura dos padrões da lei moral de Deus, como ensinava o judaísmo. A garantia dela está no AT (conforme o v. 19 e comentário). Embora isso fira os princípios do judaísmo, o herdeiro contemporâneo do AT, mesmo assim há evidências claras nas Escrituras de que é assim que Deus age, como o cap. 4 vai mostrar, v. 22,23.

O seu único canal é a fé em Jesus Cristo. A é o contrário da autoconfiança. E um “ato que é a negação de toda a atividade” (C. H. Dodd), um ato de compromisso de vida em que a pessoa se entrega a Jesus Cristo, a ponta-de-lança da obra salvífica de Deus. O escopo é universal, abarcando de forma imparcial todo judeu ou gentio que se entrega com total confiança. Essa oferta universal de salvação se equipara à já demonstrada universalidade do pecado. A glória de Deus aqui é uma referência ao reflexo do ser radiante de Deus no homem, o parentesco moral e espiritual com aquele de quem Gênesis diz que Adão foi criado à sua imagem. A imagem foi desfigurada de maneira deplorável no homem caído. É somente em Cristo, o Segundo Homem e a Imagem maior de Deus, que pode começar a restauração da imagem (2Co 3:18; conforme 2Co 5:2 e comentário; 8.30 e comentário),

v. 24. Com respeito ao preço, tornar-se justo diante de Deus não custa nada ao homem, mas muito para Deus. O próprio Deus, por meio da sua graça e do seu amor imerecido, comprou aquele que crê mediante a obra de “resgate” de Cristo (Moffatt) e, assim, o tirou do mercado escravo do pecado (conforme 6.6,17; 7.14). redenção-, o termo também sinaliza para o êxodo do povo de Deus em Cristo (conforme 9.17 e comentário; Dt 7:8; Is 51:11). O objeto lógico da expressão sendo justificados é “todos os que crêem” no v. 22; as palavras interpostas são mais bem compreendidas como sendo um parêntese, v. 25,26. O fundamento divino para a justificação do homem é o sacrifício de Cristo. Deus o ofereceu como o antídoto para o pecado humano. Mas ele foi mais do que isso: ele se tornou não somente o sacrifício para propiciação, mas “o meio da propiciação” (Moffatt; conforme versões) ou “lugar da propiciação”. Enquanto a expiação (conforme RSV) trata do pecado humano, a propiciação trata também da ira, a reação divina ao pecado. Até agora, a ameaça da ira de Deus tem pendido sobre a cabeça do homem, pronta para cair como a espada de Dâmocles. Em Cristo, a ameaça se dissipa, pois caiu sobre ele (1.18). Temos aqui “um comentário teológico do significado do grito na cruz registrado por Marcos: ‘Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?’ ” (R. H. Fuller). Em Cristo, o próprio Deus do amor (5,8) fornece o meio de infligir a sua ira sobre o pecado humano de tal forma que o homem é salvo.

O sentido subjacente da palavra grega hilastêrion é “assento de misericórdia” (“propiciatório”), a “tampa da arca” e o lugar da propiciação em He 9:5. E provável também que se tenha em mente aqui a referência a uma cerimônia, e Paulo esteja se referindo aos rituais do Dia da Expiação (Lv 16), que culminava com a aspersão do sangue do sacrifício sobre a tampa da arca (o “propiciatório”). Cristo é o nosso propiciatório e é também a vítima sacrificial. Subjetivamente, a propiciação é realizada por meio da fé (conforme RV), mediante a qual o indivíduo a reivindica para si mesmo. Objetivamente, é atingida por meio do sangue de Cristo derramado na morte sacrificial. A conseqüência divina do fato de Deus justificar o homem dessa forma é que ele sustenta e conserva a sua justiça. Paulo está agora destacando um aspecto específico da justiça, a eqüidade moral de Deus. Com freqüência, ele deve ter ouvido críticas ao seu evangelho nos meios judaicos com base no aspecto de que escarnecia da justiça de Deus. Parte dessa crítica de que a perspectiva cristã de Deus é imoral já foi considerada anteriormente nesse capítulo. As noções dos cristãos de que um Deus moral (a) havia tornado uma execução amaldiçoada o meio para a vida abençoada (G1 3,13) e (b) havia aceito pecadores eram evidentemente irracionais, argumentavam os judeus. Paulo responde que (a) o AT e o judaísmo são insuficientes. Se forem aceitos como revelação completa e final de Deus, eles é que são escândalo, e não a cruz. E somente o Deus da cruz que esclarece a sua justiça. Com aparente complacência, Deus havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos pelos judeus (2,4) e gentios (1.24 e comentário; At 17:30), mas ele somente havia feito isso porque os seus olhos estavam voltados para a cruz. Agora, ele havia agido de acordo com a sua natureza e rasgado os céus (1,18) numa demonstração da sua repugnância pelo pecado e do castigo merecido. E somente a perspectiva cristã de Deus e do pecado que faz sentido; (b) Deus pode agora pela primeira vez receber de novo o pecador arrependido, sem prejuízo da sua justiça moral, porque a aceitação depende da fé em Jesus. Uma tradução melhor seria “ele é justo mesmo quando justificador...” (H. C. G. Moule. O termo gr. kaie — aqui é adverbial). Ao se apropriar da honra prestada à majestade de Deus pelo Crucificado, o crente é ele mesmo crucificado, por assim dizer, aos olhos de Deus; a ordem moral é estabelecida, e o julgamento pode ser encerrado com um ato de absolvição” (F. Godet).

v. 27-31. As implicações humanas do ato justificador de Deus são três: (a) afirmações de auto-suficiência são invalidadas por meio da com que a pessoa se esvazia de si mesma. “Toda a questão está agora em outro plano — crer, em vez de alcançar” (J. B. Phillips). “A bondade encerrada em si mesma, auto-suficiente e autojus-tificadora não pode ser bondade verdadeira porque o seu efeito é estabelecer a independência moral do homem em relação a Deus; é, portanto, a expressão do egoísmo do homem, e é em sua exata natureza uma rebelião contra a fonte de todo o bem” (G. O. Griffith). (b) Por isso, então, a raça humana é colocada num mesmo nível: o judeu e o gentio se encontram na cruz (conforme Ef 2:1 lss). A expressão existe um só Deus faz parte do shema ou credo judaico, fundamentado em Dt 6.4ss. Com base num artigo de fé dos judeus, Paulo deduz que, como Deus de todos, ele vai tratar todos de acordo com o mesmo princípio no dia do juízo. Nesse v. 30, os dois termos gregos (ek, como no v. 26 e em 1.17, e dia como nos v. 22,25) traduzidos na ARA por por [fé] e mediante [a fé] são apenas variantes de estilo, (c) A Lei é colocada num fundamento mais firme. Apesar da atitude de Paulo em relação à lei nos v. 21 e 28, as suas obrigações morais são cumpridas de forma final e completa na vida cristã, como os caps. 6 e 8 explicam.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 18 até o 20


1) O Fracasso do Homem em Obter Justiça. 1:18 - 3:20.

O motivo porque a justiça é tão importante está no fato do homem não possuí-la. Primeiro, ele precisa tomar consciência de que não a tem.

Através dos tempos, têm havido aqueles que sentiram que Deus tem de ser agradado com o caráter deles. Nestes capítulos, Paulo continua mostrando a frivolidade de tal ponto de vista.

a) O Fracasso dos Gentios. Rm 1:18-32.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 18 até o 21

A. A justiça é o "status" necessário para o homem se apresentar diante de Deus. 1:18 - 5:21.

Os homens precisam da justiça. Esta necessidade se fundamenta na natureza e essência de Deus.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 1 do versículo 18 até o 39

II. A Justiça - A Chave do Relacionamento entre o Homem e Deus.

1:18 - 8:39

Aqui Paulo luta corpo a corpo com os grandes temas da vida. Como pode um homem ser justo diante de Deus? Como um homem é afetado pela atitude de Adão e de Cristo? Como deve viver um homem que é justo? Como pode ele viver desse modo?


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 4

1-4. Qual é a vantagem do judeu? Qual a utilidade da circuncisão? Essas perguntas parecem extraídas da experiência de Paulo na pregação do Evangelho. A resposta de Paulo é: "Muita, em toda maneira" (v. Rm 3:2). Ele faz seu interrogante se lembrar que aos judeus foram confiados os oráculos de Deus. No grego clássico a palavra logion ("oracle") usa-se principalmente em relação às frases curtas pronunciadas por alguma divindade. (Arndt, pág. 477). Em At 7:38 a palavra é usada falando-se das revelações que vieram a Moisés. Em He 5:12 é usada em relação com os elementos iniciais pertencentes aos oráculos ou palavras de Deus.

A passagem em Hebreus refere-se a um todo coletivo. Pedro diz que se alguém falir, tendo recebido graça, deve falar os oráculos .ou palavras de Deus (1Pe 4:11). Em Rm 3:2 o destaque foi dado às promessas de Deus, aos judeus. Em todos os contextos os "oráculos" envolvem proclamação oral, e referem-se à voz viva de Deus e às verdades que Deus falou aos homens. Deus confiou essas verdades aos judeus durante longos períodos de tempo. Os judeus as colecionaram, e elas foram registradas no V.T. Mas a palavra logion propriamente dita destaca o pronunciamento particular de Deus. O fato de que todos esses pronunciamentos vieram aos judeus foi certamente para vantagem deles.

Paulo começa o versículo 3 com uma pergunta: E daí? Qual é pois a situação? Os judeus tinham essas verdades divinas vitais. Mas como reagiram?

Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma. Paulo responde rapidamente (longe disso). A palavra alguns não significa, necessariamente, uma pequena parte. O contraste está entre "parte" e "todo". Além de Deus ser fiel, Ele também é verdadeiro. Para reforço de suas palavras o apóstolo cita Sl 51:4: "De maneira que serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar". Deus é fiel, verdadeiro e vitorioso, embora os judeus na grande maioria, tenham se tornado infiéis.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 5 até o 8

5-8. A tradução de synistemi para recomenda não é satisfatória. A palavra realmente significa demonstra ou traz a lume. Se a nossa injustiça – a do judeu e gentio – demonstra a justiça de Deus, então que diremos?

Porventura será Deus injusto por aplicar a sua ira? Paulo nos diz que está falando sob o ponto de vista humano. Então ele replica, De maneira nenhuma (v. Rm 3:6). Paulo é tão conciso no começo do versículo 6 que o peso de sua resposta se perde. Certo que não, se o Senhor não trouxer o castigo da ira, como julgará Deus o mundo? O fato de que a justiça divina brilha fortemente contra as trevas do cenário da injustiça do homem, nada tem a ver com a justiça do Senhor no juízo e na condenação que devem vir. Deus tem de julgar, condenar e punir porque é um ser santo. Sendo um ser santo tem de lidar com qualquer violação da santidade. Paulo assegura aqui que deve, sem entrar no por quê.

No versículo 7 ele coloca a objeção de seu interpelador em uma forma um pouco diferente. E, se por causa da muna mentira fica em relevo a verdade de Deus para a sua glória (cons. perisseuo, Arndt, pág. 656), por que sou eu ainda condenado como pecador? Antes examinou o argumento de que a justiça de Deus sobressai contra o cenário do pecado humano. Aqui ele ataca o argumento de que a verdade de Deus torna-se mais clara, quando em contraste com a falsidade do homem.

A esta altura, Paulo menciona a caricatura corrente dos seus ensinamentos referentes à salvação pela graça: Pratiquemos males, para que venham bens (v. Rm 3:8). Para aqueles que respondem assim, o único comentário de Paulo é: A condenação destes é justa. Estes dois argumentos falsos baseiam-se sobre a idéia de que o Senhor precisa do pecado a fim de demonstrar que Ele é Deus. Ele não precisa nada disso. Sendo Deus, na presença do pecado demonstrará quem Ele é. Mas como é muito mais glorioso ver o que, e quem Ele é na esfera da eterna comunhão com Ele, do que no banimento de Sua presença, com todas as conseqüências provenientes.

e) O Fracasso de Toda a Humanidade Diante de Deus. Rm 3:9-20.

Paulo conclui que este ensinamento concorda com o V.T. e a função da Lei, que é despertar a consciência do pecado.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 10 até o 18

10-18. Nestes versículos Paulo cita um número de passagens do V.T.: Rm 3:10-12; Sl 3:13 a, b do Sl 5:9; Sl 3:13 c do Sl 140:3; Sl 3:14 do Sl 10:7; Sl 3:15-17) sim. Os três seguintes (Sl 5:9; Sl 140:3; Sl 10:7) tratam da condição, atitude e conduta dos maus. A passagem de Isaías (Is 59:7, Is 59:8) trata da injustiça de Israel. O Sl 36:1 apresenta a falta de respeito do homem mau para com Deus. Essa coleção de citações do V.T., portanto, ilustra as diversas formas do pecado, as indesejáveis características dos pecadores, o efeito de suas ações e a atitude deles para com Deus. É o mesmo quadro que Paulo estivera pintando.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 19 até o 20

19,20. Tudo (todas as coisas) que a lei diz. A palavra lei aqui deve se referir às diversas citações que Paulo acabou de fazer. Uma vez que foram extraídas dos Salmos, com exceção da passagem de Isaías, Paulo aqui não se refere à lei mosaica. Essas citações vieram dos "Escritos" e dos "Profetas" – as duas maiores divisões do V.T. – indicando que Paulo chama de lei a todo o V.T. Uma vez que o V.T, fala aos que estão debaixo da lei (Arndt, en, 5, d., pág. 259). Isto inclui tanto judeus como gentios – qualquer um que leva a sério a mensagem do V.T. O ensinamento do V.T. é tal que para que se cale toda boca – não tem defesa a apresentar – e todo o mundo seja culpável perante Deus. No versículo 20 Paulo parece retornar ao conceito mais estreito e mais freqüente da lei - a lei mosaica. Pelas obras que a lei mosaica prescrevia, ninguém será justificado. Paulo demonstrou o fracasso de ambos, judeu e gentio. Portanto, o veredito de não absolvição é uma importante parte do quadro.

Se a Lei e o que ela prescreve não produz absolvição, o que é que produz? Pela lei vem o pleno conhecimento (cons. Arndt, epignosis, pág.
291) do pecado. A palavra pecado está no singular. A Lei faz o homem cônscio dos efeitos de sua natureza, caráter ou ser. Em virtude do que ele é, o homem age como age. A Lei torna o homem cônscio que ele não é o que deve ser. Levar o homem a reconhecê-lo é uma grande tarefa. Uma vez que Paulo atribui à Lei essa tarefa, ele certamente não desmerece a lei.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 21 até o 31


2) A Justificação se Obtém pela Fé Não pelas Obras da Lei. Rm 3:21-31.

Se um homem fracassou na obtenção da justificação, e se a justificação é necessária diante de Deus, então como pode o homem obter essa justificação? Como Deus pode ser justo quando Ele absolve um homem e o declara justo? Paulo acabou de tornar o problema mais agudo provando que todos os homens são pecadores. Assim, se Deus declara todo homem justificado, está declarando que o injusto é justo. A resposta de Paulo mostra a sabedoria e o envolvimento de Deus na questão do pecado humano.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 22 até o 24

22-24. Se a justiça é concedida, a quem ela é concedida? Esta justiça é realizada através da causa eficiente – a fé, que tem por seu objetivo, Cristo. É uma justiça sobre todos os que crêem. O particípio presente toma claro que este é um compromisso com Cristo para toda a vida, comprovado na reação diária da confiança (veja Rm 1:16). A única coisa exigida é a confiança e apenas confiança.

Não há distinção entre judeu e gentio no que se refere ao pecado (Rm 3:23). Pois todos pecaram (veja Rm 2:12). Este pecado refere-se ao envolvimento de todos os homens – tanto judeus como gentios – em transgressão. O tempo coloca junto as transgressões pessoais em um todo coletivo.

Todos os homens manifestam seu envolvimento no afastamento de Adão do que era justo, carecendo continuamente da glória de Deus. Carecem significa estar carecendo ou em falta. Do que é que o homem carece ou tem falta?

A glória de Deus inclui o esplendor ou radiância de Deus – a manifestação externa do que Deus é. Majestade e Sublimidade também fazem parte da glória de Deus. Majestade envolve poder. Sublimidade envolve uma posição superior e elevada – daquele que é supremo. A glória de Deus, todavia, não é apenas para ser vista por aqueles que crêem (Jo 11:40), mas é para ser aceita ou fazer parte daqueles que crêem (2Co 3:18) e é o seu destino (1Ts 2:12; 2Ts 2:14). Ela não é apenas atribuída a Deus pela grande multidão celeste por causa de sua vitória sobre o pecado (Ap 19:1), mas também caracteriza a Cidade Santa, o eterno lugar de habitação de Deus com o seu povo (Ap 21:11, Ap 21:23). Os homens estão sempre carecendo da glória de Deus porque a prática contínua do pecado nega tudo o que a glória de Deus significa.

A justiça de Deus que foi revelada, e a qual Deus concede a todos aqueles que estão crendo ou confiando significa que eles estão absolvidos ou justificados gratuitamente (Rm 3:24).

Como pode ser? É por meio da graça de Deus. Deus está favoravelmente disposto a fazê-lo, não por causa de algum mérito nos homens, mas porque Ele é gracioso e resolveu manifestar a Sua graça para com os homens. Mas pode Deus fazê-lo simplesmente por uma decisão de Sua vontade, sem qualquer ação objetiva de Sua parte? Paulo responderia "não". Portanto, ele acrescenta a frase, redenção que há em Cristo Jesus. O homem pode ser absolvido (justificado) porque Deus agiu. Ele providenciou a redenção. Originalmente a palavra significa tornar a comprar um escravo ou cativo, libertando-o pelo pagamento de um resgate (Arndt, apolytrosis, pág. 95). Aqui a redenção se refere à libertação providenciada por Cristo, libertação do pecado e suas conseqüências. Esta redenção ou libertação é em Cristo Jesus. Estar em Cristo é pertencer-Lhe e ser uma parte de tudo o que Ele tem feito e realizado por meio de Sua obra redentora. Paulo agora prossegue mostrando exatamente o que esta obra envolveu.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 25 até o 26

25,26. Esta obra é uma transação objetiva, um ato particular de Deus que envolveu a pessoa do Seu Filho. Foi um ato necessário. A necessidade não foi imposta a Deus de fora, pois então Ele não seda Deus. Foi-Lhe imposta no Seu interior, em virtude de Sua própria natureza. A Quem (Cristo Jesus) Deus propôs, no seu sangue, como propiciação. Aqui Paulo reúne Deus e Cristo, a obra realizada, e a reação do homem diante desta obra. Deus expôs Cristo publicamente como meio de propiciação em ou pelo Seu sangue. A morte de Cristo foi um fato que deve ser observado por todos. Mas o aspecto propiciatório – esse que propiciou o pecado – foi o de desistir de Sua vida. Isto se vê no fato de que o Seu sangue foi derramado. Esses detalhes não foram apresentados para despertar simpatia, mas para mostrar a realidade desta morte. Deus foi o ofertante. Cristo foi o sacrifício. O pecado humano foi coberto, isto é, apagado para sempre. Todavia para esta propiciação se tornar efetiva na vida da pessoa, é preciso que haja fé. A fé ou confiança está em Deus, em primeiro lugar, mas também envolve o que Ele fez. Ele tomou o pecado em Seu próprio ser (lI Co. Rm 5:21), lidou com ele ali objetivamente, e assim fazendo, teve em vista a manifestação da sua justiça. Mas será que Deus deixou impunes os pecados anteriormente cometidos, isto é, antes da morte de Cristo? A morte de Cristo, objetiva e pública no Calvário, prova que o Senhor não deixou impunes esses pecadores. Sabemos que Ele estava ali resolvendo o problema do pecado humano – os pecados do passado da humanidade e também os que estavam sendo praticados no presente, e aqueles ainda a serem cometidos – porque ele o declarou através dos Seus apóstolos e profetas. Esses pecados do passado foram cometidos na sua tolerância (Rm 3:25). O Senhor não se esqueceu desses pecados, embora não os resolvesse imediatamente. A ação de Deus na cruz foi mais do que uma autovindicação à vista da história humana do passado. Ela foi também a manifestação da sua justiça no tempo presente (Rm 3:26). O Senhor tem de ser justo agora quando declara justificado aquele que crê em Jesus. Ele não passou uma lei dizendo, que aquele que crê em Jesus, seria declarado justificado simplesmente porque Ele o disse. Antes, Ele agiu. O Pai, o Filho e o Espírito Santo entraram na arena do pecado humano. O Todo-Poderoso colocou a base sobre a qual poderia perdoar o pecado, e sobre a qual declara os pecadores justificados, ainda assim permanecendo justo.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 27 até o 31

27-31. Agora Paulo prossegue com os resultados da obra salvadora de Deus em Cristo na cruz. Ele sustenta que a jactância está excluída. Como? Por que lei? Por que tipo de sistema, princípio, código, ou norma poderia a jactância ficar excluída? Das obras? Oh, não. Tal sistema engendra o orgulho. Antes, é pela lei da fé. Uma vida centralizada nas obras é uma vida centralizada no ego. Mas a lei ou código da fé produz uma vida centralizada em Deus. O Cristianismo está sendo considerado aqui como uma nova lei – um código de vida com a fé no seu centro. Esta idéia da palavra lei se encontra em Rm 3:27; Rm 8:2; Jc 1:25; Jc 2:8, Jc 2:9; Jc 2:12.

A essência da lei da fé é que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei (Rm 3:28). O Senhor é aquele que declara os homens justificados. Ele é o Deus, tanto de judeus como de gentios (v. Rm 3:29). Ele declara que os judeus são justificados por causa da (ek) fé, e os gentios mediante a (diá) fé. Nos dais exemplos a fé é a causa da declaração de Deis. Assim ambos, judeu e gentio, encontram aceitação com Deus da mesma maneira - através de uma submissão pessoal a Ele, uma confiança pessoal nEle. Este fato não significa que a Lei seja anulada Antes, confirmamos a lei, ou estabelecemos. Ela é confirmada no seu papel de tornar os homens cônscios do pecado (v. 20). A lei confronta os homens não apenas com o seu próprio pecado, mas também com o Doador da Lei. Quando os homens confiam em Deus, o Doador da Lei, estão exatamente no lugar onde a lei tinha a intenção de colocá-los.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 20
Rm 3:1

4. RESPOSTA ÀS OBJEÇÕES DOS JUDEUS (Rm 3:1-45) -Essa redução da justiça judaica a injustiça não podia deixar de ser impugnada. A crítica à condenação formulada pelo apóstolo (vers.
18) podia provir dos seus oponentes, ou talvez surgisse na mente de Paulo, ao arrazoar ele seu grave libelo contra os de sua raça. Nesta epístola especialmente, ele imagina um impugnador, a cujos argumentos casuísticos responde (cfr. Rm 4:1 e segs., Rm 6:1 e segs., Rm 7:7 e segs.). São quatro as objeções do suposto perguntador importuno.

1. Se os judeus são condenados igualmente com os gentios e são pecadores tão grandes quanto estes, de que servem os seus privilégios, e qual é a vantagem da circuncisão? Paulo responde que, a despeito de os judeus abusarem dos seus privilégios, estes permanecem para a conveniente aceitação deles e seu testemunho mundial. Aqui refere apenas às bênçãos maiores (enumera outras no cap. Rm 9:4-45); os judeus as recebem de Deus, como "depositários da revelação". O termo logia (oráculos; cfr. At 7:38; He 5:12; 1Pe 4:11) refere-se particularmente às palavras de Deus no monte Sinai e às Suas promessas de um Messias vindouro.

2. Se os judeus não procedem retamente com Deus, que será de todos os oráculos divinos e das promessas que lhes foram feitas? Não será que Deus volta atrás e se desdiz? Paulo repele o argumento. A infidelidade de alguns (3; e o apóstolo, dizendo "alguns", usa de caridade) não põe em dúvida a fidelidade divina. É óbvio que, se um concerto é quebrado pela infidelidade de uma das partes, a honra da outra não fica diminuída. Segundo está escrito (4). A citação é do Sl 51:4 (LXX). Embora a infidelidade humana prevaleça, o caráter divino é mantido em todos os pronunciamentos de Deus acerca do pecado.

3. Uma objeção dá lugar a outra. O perguntador importuno continua pondo em dúvida a justiça divina no castigo dos pecadores. Se a injustiça dos judeus serve só para realçar a justiça divina, e se o fracasso da nação judaica serve apenas para acentuar, pelo contraste, a retidão de Deus, pode este honrosamente condenar tais pecadores que o servem deste modo? Paulo rejeita a idéia por absurda, e declara que ela virtualmente nega a prerrogativa de Deus, de submeter o mundo a qualquer julgamento. Se nossas malfeitorias fazem realçar a justiça divina, diremos que Deus é injusto por aplicar sua ira contra nós? Quem exerce vingança? (Falo como homem) (5); isto é, "Perdoai meu modo de dizer muito humano; é talvez um antropomorfismo por demais ousado".

4. Se minha pecaminosidade-continua o impugnador-serve para glorificar a santidade de Deus, este fato não somente corta pela raiz o direito divino de julgar-me, mas tolera o meu pecado. Note-se como, na apresentação que Paulo faz da objeção, a verdade de Deus é posta em contraste com a mentira dos judeus (7); isto é, a fidelidade divina a todas as promessas e à revelação é contraposta à infidelidade incrédula e à falsidade prática de Israel. Por que sou ainda julgado como pecador? Argúi o impugnador. A conclusão lógica certamente é: Pratiquemos males para que venham bens. Aqui Paulo revela que alguns o haviam caluniado de declarar esta máxima imoral como parte de sua doutrina. Tais detratores são repelidos sumariamente: a condenação destes é justa (8).

Estas quatro perguntas o apóstolo volta a referi-las adiante. As três primeiras objeções são mencionadas no cap. 9, enquanto a quarta, no cap. 6.

>Rm 3:9

No restante desta seção (vers. 9-20) Paulo continua a expor a injustiça judaica. Frisa que ela é condenada pela Escritura tão severamente quanto a injustiça dos gentios. Judeus e gentios são pecadores. Recorre o apóstolo para a absoluta autoridade da Palavra de Deus, universalmente admitida pelos judeus, e apresenta, como prova, um mosaico de versos escriturísticos. Com exceção de dois, são todos eles tirados dos Salmos, e são citados da versão dos LXX. Tais passagens representam a lei e todas elas se aplicam ao judeu em sua injustiça. A conclusão desta seção vem no vers. 20. O fracasso do judeu em achar justificação era devido ao método errado que adotava; de fato, nenhum vivente pode esperar ajustar sua posição diante de Deus por essa forma, porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. Verdadeiramente, a lei traz desesperança, visto criar uma consciência de pecado, revelar o que este significa tanto para Deus como para o homem, para o Juiz e para aquele que é julgado.


Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 21 até o 31
c) A justiça divina (Rm 3:21-45), foi extraído principalmente dos escritos, terceira seção da Torá: agora o apóstolo completa o testemunho da lei referindo a lei e os profetas (21). O novo meio de o homem ajustar suas relações com Deus não é absolutamente novo, mas foi realmente predito em ritos, tipos e profecias através do Velho Testamento.

>Rm 3:22

Em terceiro lugar, a justiça de Deus é fornecida em Cristo mediante a fé (22-25). É para quantos crêem, é pela fé de Jesus Cristo (22). O grego tem aqui o caso genitivo e assim pode ser traduzido quer subjetiva, quer objetivamente. A justiça divina pode ser alcançada pela fé do Salvador, exercida até à cruz, fé poderosa que foi parcela integrante do valor expiatório do Seu sacrifício supremo. Por outro lado, e em harmonia com o uso do Novo Testamento, esta fé é projetada em Jesus, como seu objeto, e assim se torna fé no Redentor. Todos pecaram e carecem da glória de Deus (23). Glória (gr. doxa) é o esplendor visível do caráter perfeito de Deus. É a glória chequiná do Velho Testamento (cfr. Rm 9:4; Êx 16:10; Êx 24:16 e segs., Êx 29:43; Êx 33:18, 22, etc.), e no Novo Testamento é expressa na vida encarnada de Jesus, o Verbo ou expressão do Pai (ver Jo 1:14; 2Co 3:18; 2Co 4:6). Quanto à glória de Deus, todos os homens estão em falta (carecem dela). O grego hysterein significa "ficar em falta", "ser inferior", "sofrer necessidade" (cfr. Mt 19:20; 1Co 8:8; 2Co 11:5; Fp 4:12). Esta deficiência universal é um dos aspectos do pecado. Tanto na realidade como em consciência todos estamos muito distantes da luz ofuscante da perfeição divina.

>Rm 3:24

Mas, em face desta pecaminosidade universal, a justificação é gratuita ou pela graça (24). Cristo é uma propiciação proposta por Deus. A fé é o meio. O sangue de Cristo é o preço aceito, na paciência divina, em virtude do qual os pecados do homem, anteriormente cometidos, são esquecidos. Paulo expressa a base da justiça em duas frases significativas: mediante a redenção que há em Cristo Jesus (24) e propiciação mediante a fé no seu sangue (25). O grego apolytrosis significa "libertação efetuada com o pagamento do resgate", daí redenção, emancipação ou livramento. A palavra para propiciação, hilasterion, é o neutro de um adjetivo derivado do verbo hilaskomai, que tem três sentidos: aplacar, conciliar ou apaziguar alguém; ser propício ou misericordioso; ou fazer propiciação por. O Novo Testamento usa as duas últimas traduções (ver Lc 18:13 e 1Jo 2:2). A idéia não é de conciliação de um Deus zangado por causa da humanidade pecadora, mas é de expiação do pecado por um Deus misericordioso mediante a morte expiatória do Seu Filho. Não exclui necessariamente, porém, a realidade de ira justa por causa do pecado. Cristo é, portanto, o meio de satisfação pelo pecado, que é efetuada por Sua morte, o sangue significando o princípio de vida sacrificada. (cfr. Gn 9:4; Lv 17:11; Dt 12:23). Daí a expressão da ARA: "no seu sangue (mediante a fé)" ser preferível à da ARC pela fé no seu sangue. A justificação em tais bases, nada tem a ver com o esforço moral do homem, nem com o seu mérito espiritual. É concedida gratuitamente, por Sua graça (24). Noutras palavras, somos declarados inocentes em troca de nada, sem preço, e só em virtude do amor imerecido de Deus para com os pecadores. Por causa deste novo método de ajustamento com Deus, os pecados dos homens no passado foram esquecidos, e os do presente têm seu castigo adiado (25), tudo em perfeita justiça da parte de Deus.

>Rm 3:26

A quarta característica da justiça de Deus é que é divinamente reta (26-31). O apóstolo agora desdobra sua última frase: tendo em vista a manifestação da sua justiça (26). Deus não é somente justo, como sempre é; também pode justificar ou colocar em correta relação aqueles que têm fé em Jesus, embora que, fora de Cristo, não tenham eles direito a tal justificação. Deus é justo; e por causa de Sua justiça eterna e intrínseca (não a despeito dela) considera justo o pecador que crê em Jesus (26). Nesta base de justificação só pela fé, o apóstolo desafia a jactância do judeu. Não há cabimento para ela. Por que lei? (27); isto é, sobre que fundamento é ela excluída? Paulo emprega o termo "lei" de vários modos. Representa a Torá e o Pentateuco; aqui significa um princípio estabelecido. A regra das obras (27) não exclui a jactância, porque muitos fariseus viviam cheios de autoglorificação. Mas a regra da fé exclui absolutamente qualquer exultação dessa natureza. A conclusão definida de todo este assunto é que o homem se ajusta com Deus pela fé, fora de qualquer cumprimento da lei (28). Este princípio de fé anula de vez o muro de separação entre judeus e gentios; Deus é Deus de uns e de outros, se crêem. E tal fé é a condição sine qua non, que somente Deus pode conceder. Pela fé... mediante a fé (30). Estas expressões apenas salientam o contraste entre a circuncisão e a incircuncisão. Não há diferença na qualidade, nem no método de ter fé. Assim é que, se há um Deus, há um povo cujo sinal distintivo é a fé. Deus olha por cima da circuncisão para a fé do judeu, e igualmente olha por cima da incircuncisão para a fé da parte do gentio. Ambos realmente ostentam a mesma "marca registrada". Ademais, acrescenta Paulo, no regime dessa fé, a lei não é desbancada, senão estabelecida. Deus não se torna, por isso, fraco ou sentimental. Sua justiça está satisfeita.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 31

13. A vantagem de ser judeu ( Romanos 3:1-8 )

Que vantagem tem o judeu? Ou qual é o benefício da circuncisão? Grande, em todos os aspectos. Em primeiro lugar, porque lhe foram confiados os oráculos de Deus. E depois? Se alguns não creram, a incredulidade deles não vai anular a fidelidade de Deus, não é? De maneira nenhuma! Em vez disso, seja Deus verdadeiro, e todo homem seja achado mentiroso, como está escrito: "Para que sejas justificado em tuas palavras, e poderias prevalecer quando fores julgado." Mas se a nossa injustiça prova a justiça de Deus, que diremos? O Deus que inflige a ira não é injusto, não é? (Estou a falar em termos humanos.) De modo nenhum! Por outro modo, como julgará Deus o mundo? Mas, se pela minha mentira a verdade de Deus abundou a Sua glória, por que sou eu ainda julgado como pecador? E por que não dizemos (como somos blasfemados, e como alguns dizem que dizemos): "Vamos fazer o mal que venha o bem"? Sua condenação é justa. ( 3: 1-8 )

Olhando para a história bastante trágica do povo judeu, não está inclinado a pensar que tenha havido qualquer vantagem em ser um judeu. Apesar da realidade que eles são uma estirpe tão nobre da humanidade e escolhido por Deus, sua história tem sido uma saga da escravidão, sofrimento, guerra, perseguição, calúnia, cativeiro, dispersão, e humilhação.
Eles eram escravos servis no Egito por cerca de 400 anos e, depois de Deus milagrosamente salvo, eles vagavam em um deserto estéril, durante quarenta anos, até que uma geração inteira morreu. Quando finalmente entrou na terra que Deus lhes havia prometido, eles tiveram que lutar para ganhar cada metro quadrado do mesmo e continuar a lutar para proteger o que eles ganharam. Depois de várias centenas de anos, a guerra civil dividiu a nação. O reino do norte, eventualmente, foi quase dizimada pela Assíria, com o restante sendo levados cativos para aquele país. Mais tarde, o reino do sul foi conquistada e exilado na Babilônia por 70 anos, após os quais alguns foram autorizados a voltar para a Palestina.
Não muito tempo depois eles reconstruíram sua terra natal, eles foram conquistados pela Grécia, eo despótico Antíoco Epifânio revelou em profanar o seu Templo, corrompendo seus sacrifícios, eo abate dos seus sacerdotes. Sob o domínio romano que eles não se saíram melhor. Dezenas de milhares de rebeldes judeus foram crucificados ao público, e sob Herodes, o Grande dezenas de bebês judeus do sexo masculino foram abatidos por causa de seu ciúme doentio do menino Jesus. No ano AD 70, o general romano Tito 5espasiano realizado ordem de César para destruir completamente Jerusalém, seu Templo, ea maioria de seus cidadãos. De acordo com Josephus, mais de um milhão de judeus de todas as idades foram impiedosamente massacrado, e cerca de 100.000 dos que sobreviveram foram vendidos como escravos ou enviado a Roma para morrer nos jogos de gladiadores. Dois anos antes, os gentios em Cesaréia tinha matado 20 mil judeus e vendeu muitos mais para a escravidão. Durante esse mesmo período de tempo, os habitantes de Damasco cortar as gargantas de 10.000 judeus em um único dia.

Em AD 115 os judeus de Cirene, Egito, Chipre e Mesopotâmia se rebelaram contra Roma. Quando eles falharam 1mperador Adriano destruiu 985 cidades na Palestina e matou pelo menos 600 mil homens judeus. Outros milhares morreram de fome e doença. Então muitos judeus foram vendidos como escravos que o preço de um escravo homem capaz caiu para o de um cavalo. No ano de 380 o imperador Teodósio I formulado um código legal que declarou judeus para ser uma raça inferior dos seres-humanos a idéia demoníaca que fortemente permeadas maior parte da Europa por mais de mil anos e que persiste mesmo em muitas partes do mundo em nossa própria dia.

Por cerca de dois séculos, os judeus foram oprimidos pelo poder bizantino do império romano dividido. Imperador Heroclitus baniu de Jerusalém em 628 e mais tarde tentou exterminá-los. Leo o assírio deu-lhes a escolha de se converter ao cristianismo ou ser banido do reino. Quando a primeira cruzada foi lançada em 1096 para recapturar a Terra Santa dos turcos otomanos, os cruzados abatidos incontáveis ​​milhares de judeus a caminho da Palestina, brutalmente atropelamento muitos à morte sob os cascos dos cavalos. Essa carnificina, é claro, foi cometido em nome do cristianismo.
Em 1254, o rei Luís IX banido todos os judeus da França. Quando muitos mais tarde voltou ao país, Filipe, o Belo expelido 100.000 deles novamente em 1306. Em 1492 os judeus foram expulsos da Espanha assim como Columbus começou sua primeira viagem através do Atlântico e, quatro anos mais tarde, eles foram expulsos de Portugal também. Logo maior parte da Europa ocidental foi fechado para eles, exceto para algumas áreas no norte da Itália, Alemanha e Polônia. Embora a Revolução Francesa emancipado muitos judeus, anti-semitismo vicioso continuou a dominar grande parte da Europa e partes da Rússia. Milhares de judeus foram massacrados na Ucrânia, em 1818. Em 1894, devido ao crescimento do anti-semitismo no exército francês um oficial judeu chamado Dreyfus foi falsamente acusado de traição, e que a carga foi usado como uma desculpa para purgar os militares de todos os judeus de alto escalão.
Quando um número de judeus influentes começou a sonhar com o restabelecimento de uma pátria na Palestina, o movimento sionista nasceu, o seu primeiro congresso a ser convocada em Basel, na Suíça, em 1897. Em 1914, cerca de 90.000 judeus tinham resolvido na Palestina. No holocausto nazista incomparável do início dos anos 1940, pelo menos, seis milhões de judeus foram exterminados, desta vez por motivos raciais, em vez de religiosos.
Embora em nossa sociedade anti-semitismo é raramente expressa de forma tão aberta, os judeus em muitas partes do mundo ainda sofrem por nenhuma outra razão do que seu judaísmo. Do ponto de vista puramente histórico, portanto, os judeus estão entre as pessoas mais contínua e duramente desfavorecidas de todos os tempos.

Não só os judeus, historicamente, teve pouca segurança social ou política, mas em Romanos 2:17-20 Paulo declara que, apesar de serem pessoas especialmente escolhidos e abençoados de Deus, os judeus não têm sequer garantida espiritual security-quer por linhagem física ou património religioso . Ter nascido da descendência de Abraão, sabendo a lei de Deus e ser circuncidado não assegurar-lhes um lugar no céu. Na verdade, em vez de proteger os judeus do julgamento de Deus, essas bênçãos fez com que todos o mais responsável para a obediência ao Senhor.

Depois de ter demolido os falsos valores mobiliários em que a maioria dos judeus contavam, Paulo antecipou as fortes objeções seus leitores judeus fariam. As verdades ele expõe no livro de Romanos ele havia ensinado muitas vezes antes, em muitos lugares, e ele sabia o que as objeções mais comuns em Roma seria.

Paulo tinha confrontado objectores de judeus desde o início de seu ministério, quando Paulo levou os quatro cristãos judeus no Templo para cumprir uma promessa, por exemplo. Os líderes se apoderou dele e gritou para a multidão que se reuniu, "Homens de Israel, vem em nosso auxílio! Este é o homem que prega a todos os homens em todos os lugares contra o nosso povo, e da Lei e este lugar" ( At 21:28 ).Foi porque Paulo tinha uma reputação para o ensino de tais coisas que os anciãos cristãos em Jerusalém o convenceu a levar homens para o templo para a purificação, pensando tal ato seria convencer os líderes que Paulo não tinha abandonado o ensino de Moisés (ver vv. 21-24 ).

Em sua defesa perante o rei Agripa, Paulo disse:

Eu não desobediente à visão celestial, mas manteve-se declarar tanto aos de Damasco em primeiro lugar, e também em Jerusalém e depois por toda a região da Judéia, e até mesmo para os gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras apropriada ao arrependimento. Por esta razão, alguns judeus me prenderam no templo e tentaram me colocar à morte. E assim, tendo obtido a ajuda de Deus, ainda até ao dia dando testemunho tanto a pequenos e grandes, afirmando nada, mas o que os profetas e Moisés disseram que ia ter lugar. ( Atos 26:19-22 )

O apóstolo não ensinou que a herança judaica e as cerimônias lei mosaica não eram importantes. Porque lhes foi dada por Deus, eles tiveram uma enorme importância. Mas eles não estavam nos dias de Paulo, e nunca tinha sido, os meios de satisfazer o padrão divino de justiça. Eles ofereceram judeus grandes vantagens espirituais, mas eles não oferecem segurança espiritual.

Depois de sua conversão, Paulo continuou a adorar no Templo quando ele estava em Jerusalém e fielmente praticava os ensinamentos morais da lei mosaica. Ele, pessoalmente, circuncidado Timóteo, que era judeu por parte de sua mãe, como uma concessão aos judeus na região da Galácia ( Atos 16:1-3 ). Ele ainda continuou a acompanhar muitos dos costumes cerimoniais e os padrões rabínicos a fim de não ofender indevida aos judeus legalistas, como observado em Atos 21:24-26 .

Mas a essência de sua pregação era que nenhum desses atos exteriores têm qualquer benefício de poupança e que uma pessoa pode tornar-se bem com Deus através da confiança em Seu Filho Jesus Cristo.Foi que a verdade da salvação somente pela graça de Deus trabalhando através de fé do homem que os judeus incrédulos encontrado intolerável, porque ele expôs a inutilidade de suas tradições e da hipocrisia de sua devoção a Deus sem ostentação.
Hipócrita, judeus de auto-satisfação não podia suportar qualquer ataque à sua suposta segurança de Abraão e seu legalismo feita pelo homem. O apóstolo tinha aprendido com todas essas experiências que judeus incrédulos sempre acusá-lo de ensino contra o povo escolhido de Deus, contra as promessas de Deus para o Seu povo, e contra a pureza de Deus. É, portanto, essas três acusações que ele enfrenta emRomanos 3:1-8 .

A objeção de que Paulo atacado o Povo de Deus

Que vantagem tem o judeu? Ou qual é o benefício da circuncisão? Grande, em todos os aspectos. Em primeiro lugar, porque lhe foram confiados os oráculos de Deus. ( 3: 1-2 )

Acusadores de Paulo o acusou continuamente com ensinando que o chamado do Senhor de Israel para ser o Seu povo especial não tinha sentido. Se assim fosse, o apóstolo blasfemado o próprio caráter e integridade de Deus.
Paulo sabia que as perguntas que alguns judeus em Roma pediria depois que ler ou ouvir sobre a primeira parte da sua carta. "Se a nossa herança judaica, o nosso saber e ensinar a lei mosaica e nossa seguinte rituais judaicos como a circuncisão não fazem um judeu justo diante de Deus", eles perguntam, "então o que a vantagem do judeu? Ou qual é o benefício da circuncisão ? "

Muitas passagens da Escritura teria chegado a suas mentes. Pouco antes de Deus apresentou Israel com os Dez Mandamentos, Ele lhes disse: "Vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa" ( Ex 19:6 ). No mesmo livro Moisés escreveu: "Vocês são um povo santo ao Senhor, teu Deus, eo Senhor te escolheu para ser um povo exclusivamente seu fora de todos os povos que há sobre a face da terra" ( 14: 2 ). O salmista exultou: "O Senhor escolheu para Si mesmo Jacó, Israel para a Sua própria possessão" ( Sl 135:4 ).

Devido a essas e inúmeras outras passagens do Antigo Testamento que testemunham a vocação e bênção único de Israel, muitos judeus concluíram que, por si só, ser judeu fez aceitável a Deus. Mas, como Paulo apontou, sendo físicas descendentes de Abraão não qualificá-los como seus espirituais descendentes. Se eles não têm a marca do Espírito de Deus dentro de seus corações, a marca para fora da circuncisão na carne era inútil ( Rom. 2: 17-29 ).

No entanto, Paulo continua, a vantagem de ser judeu era grande em todos os aspectos. Apesar de não trazer a salvação, ele concedeu muitos privilégios que os gentios não tinham. Mais tarde, na epístola, Paulo diz aos seus leitores, sem dúvida, com lágrimas nos olhos, como ele escreveu, "Porque eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, a glória, as alianças ea entrega da Lei, eo culto, e as promessas, quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne "( 9: 3— 5 ).

Os judeus como um povo tinha sido adoptado por Deus como Seus filhos, com quem ele tinha feito vários convênios exclusivos. Ele lhes deu a Sua santa lei e prometeu que através de sua linhagem, o Salvador do mundo viria. O povo judeu estava realmente especial aos olhos de Deus. Eles foram abençoados, protegidos e entregue como nenhuma outra nação na Terra.

Mas a maioria dos judeus deram pouca atenção para o lado negativo da revelação de Deus para eles. Ele proclamou de Israel, "Você só escolhi entre todas as famílias da terra:" mas logo passou a dizer: "Portanto, eu vos punirei por todas as vossas iniqüidades" ( Am 3:2. ).

Essa parábola imagens de Israel como o primeiro e mais privilegiados convidados que foram convidados para comemorar a vinda do Filho de Deus para redimir o mundo. Mas, quando a maioria dos judeus rejeitaram Jesus como o Messias, Deus abriu a porta para os gentios, aqueles a quem os mensageiros do rei encontrados ao longo das auto-estradas e nas ruas. Eu acredito que os convidados que assistiram à festa representam a igreja, as pessoas em geral que reconhecem Cristo como Filho de Deus e recebeu-o como Senhor e Salvador.

Por meio de Isaías, o Senhor lamentou de Israel: "Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu não tenha feito? Por que, quando eu esperava que produzir boas uvas se ele produzir bravas?" ( Is 5:4 ; He 5:12 ), por causa da associação da expressão com ritos pagãos, que o fornecimento parece inadequada neste contexto. Em muitas religiões pagãs daquele dia, os médiuns e videntes deu previsões ocultistas do futuro e outras mensagens do mundo espiritual através sobrenaturais "oráculos". Ao observar os movimentos dos peixes em um tanque, a formação de cobras em um poço, ou a ouvir os apelos de certas aves, cartomantes que pretende prever coisas como o sucesso do negócio ou o fracasso, a vitória ou a derrota militar, e um feliz ou casamento trágico.

Essa conotação não poderia ter sido mais longe uso de Paulo logion nesta passagem. Seu ponto era que os judeus foram confiados com as próprias palavras do único e verdadeiro Deus, referindo-se a todo o Antigo Testamento (cf. Deut. 4: 1-2 ; 6: 1-2 ). Revelação de Si mesmo e da sua vontade de Deus havia sido confiada aos judeus, e que lhes deu inimaginavelmente grande privilégio, bem como igualmente imensa responsabilidade.

Como o poeta William Cowper escreveu,
Eles, e só eles, entre todos os homens,
Recebeu a transcrição da Mente Eterna;
Foram confiados com Suas próprias leis gravarás,
E constituídos guardiões de sua causa;
Deles foram os profetas, a deles a vocação sacerdotal,
E deles, por nascimento, o Salvador de todos nós.
Tragicamente, no entanto, os judeus haviam se concentrado muita atenção em seus privilégios, mas pouco sobre as suas responsabilidades. Durante um período de sua história, descabida e perdeu o registro escrito da lei de Deus. Somente quando uma cópia dele foi encontrado por Hilquias, o sumo sacerdote durante a restauração do Templo fez Judá começar de novo para honrar os mandamentos do Senhor e observar Suas cerimônias por um breve período sob o piedoso rei Josias (veja 2Cr 34:1 ).

Para uma multidão de judeus incrédulos em Jerusalém o Senhor declarou: "Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" ( Jo 5:39). Na história do homem rico e Lázaro, o homem rico morreu e foi para o inferno. De lá, ele clamou a Abraão para enviar um mensageiro especial para contar a seus irmãos no caminho da salvação. Mas Abraão respondeu: "Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos" ( Lc 16:29 ). Em outras palavras, o Antigo Testamento continha toda a verdade que qualquer judeu (ou qualquer Gentil, para que o assunto) precisava ser salvo. Judeus que realmente acreditavam que as Escrituras reconheceu Jesus como o Filho de Deus, porque Ele é o foco do Antigo Testamento, bem como o Novo. Mas a maioria dos judeus preferiu seguir as tradições dos rabinos e os anciãos, em vez de "os escritos sagrados, que são capazes de dar ... a sabedoria que conduz à salvação, pela fé que há em Cristo Jesus" ( 2Tm 3:15 ).

Essa mesma atitude tem caracterizado muito do cristianismo ao longo de sua história. Os ensinamentos e padrões de uma denominação ou de um grupo ou seita exclusiva freqüentemente ofuscada, e muitas vezes completamente contrariada, própria revelação de Deus na Bíblia.

Pertencer a uma igreja cristã é muito parecido que era para ser um judeu sob a Antiga Aliança. Identidade Outward com aqueles que afirmam ser o povo de Deus, mesmo quando eles são crentes genuínos, é em si não traz nenhum benefício para um incrédulo. Mas essa pessoa tem uma grande vantagem sobre as outras incrédulos se em uma igreja que ele é exposto à sã doutrina da Palavra de Deus. Se ele não aproveitar esse privilégio, no entanto, ele faz a sua culpa e condenação pior do que se ele nunca tinha ouvido falar do evangelho. "Porque, se nós continuar pecando voluntariamente, depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectativa terrível de juízo" ( Hebreus 10:26-27. ; cf. 4: 2-3 ) .

A objeção de que Paulo atacado Promessas de Deus

E depois? Se alguns não creram, a incredulidade deles não vai anular a fidelidade de Deus, não é? De maneira nenhuma! Em vez disso, seja Deus verdadeiro, e todo homem seja achado mentiroso, como está escrito: "Para que sejas justificado em tuas palavras, e poderias prevalecer quando fores julgado." ( 3: 3-4 )

A próxima objeção Paulo antecipou e confrontou foi que seu ensinamento revogada promessas de Deus para Israel. Como qualquer estudante do Antigo Testamento sabe, as promessas de Deus ao seu povo escolhido são numerosos. Como, então, poderia Paulo sustentam que era possível para um judeu não ser seguro nessas promessas?

A resposta de Paulo reflete tanto o ensino explícito e implícito das próprias Escrituras judaicas. Deus nunca prometeu que qualquer indivíduo judeu, não importa o quão puro sua linhagem física de Abraão, ou a partir de qualquer um dos outros grandes santos do Antigo Testamento, poderia reivindicar segurança nas promessas de Deus para além do arrependimento e da fé pessoal em Deus, resultando em obediência . do coração Isaías 55:6-7 é um bom exemplo de um convite para tal fé obediente.: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto Deixe o ímpio o seu caminho, e os injustos homem os seus pensamentos, e deixá-lo voltar para o Senhor, e Ele terá compaixão dele; e para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar ".

Como na passagem de Am 3:2 ; Zc 0:10. ).

O apóstolo, portanto, concordou em parte com seus acusadores, dizendo: O que então? Se alguns não creram, a incredulidade deles não vai anular a fidelidade de Deus, não é? Seus adversários eram perfeitamente certo em defender a integridade do Senhor. Não importa o quanto os homens respondem às Suas promessas, Ele é absolutamente fiel ao manter sua palavra.

Embora certamente não intencionalmente, a idéia em teologia do pacto que a igreja substituiu Israel no plano de redenção de Deus assume infidelidade de Deus em manter suas promessas incondicionais de Israel. Por causa da rejeição de Jesus Cristo como seu Messias de Israel, Deus adiou o cumprimento da promessa de resgatar e restaurar Israel como uma nação. Mas Ele não tem (e por causa de Sua natureza santa Ele não podia ) renegou essa promessa. Sua previsão, por exemplo, que ele um dia "derramar sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram" ( Zc 12:10 ). Os salmistas repetidamente referem a ele como um juiz (ver, por exemplo, Sl 50:6 ; Sl 94:2)

E depois? Somos melhores do que eles? De modo nenhum; para nós já que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como está escrito: "Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; lá em quem faça o bem, não há . sequer uma sua garganta é um sepulcro aberto, com as suas línguas manter enganando, o veneno de víbora está nos seus lábios, sua boca está cheia de maldição e amargura, seus pés são ligeiros para derramar sangue, destruição e miséria estão em seus caminhos e o caminho da paz não conheceram. Não há temor de Deus diante de seus olhos ".
Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, fala para aqueles que estão debaixo da Lei, que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus; porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele; por meio da Lei vem o conhecimento do pecado. (3: 9-20)

Os homens gostam de acreditar que eles são basicamente boas e que a crença é continuamente reforçada por psicólogos, conselheiros e um grande número de líderes religiosos.
Mas no fundo de seu coração se sabe que há um problema com a maneira como ele é, que algo está errado. Não importa quem ou o que ele pode tentar a culpa por esse sentimento, ele não pode escapar. Ele sente culpa, não só sobre as coisas que ele fez que ele sabe que está errado, mas também sobre o tipo de pessoa que ele é por dentro.
A colunista conselhos populares jornal escreveu: "Uma das mais dolorosas, auto-mutilação, exercícios que consome tempo e energia na experiência humana é culpa .... Ela pode arruinar seu dia ou sua semana ou a sua vida, se você deixá-lo ele vira para cima como um mau centavo quando você faz algo desonesto, doloroso, brega;. egoísta, ou podre .... Não importa que ele era o resultado da ignorância, a estupidez, a preguiça, a desconsideração, a carne é fraca, ou pés de barro . Você fez errado ea culpa é matar você. Muito ruim. Mas pode ter certeza ", concluiu," a agonia que você sente é normal .... Lembre-se de culpa é um poluente e que não precisamos mais dele no mundo "( O Encyclopedia Ann Landers [New York: Doubleday, 1978], pp 514-17.). Com isso, ela passou a outro assunto.

O antigo filósofo romano Sêneca escreveu que cada pessoa culpada é seu próprio carrasco. Não importa quantas vezes um homem se diz que ele é bom, ele inevitavelmente vê que ele não pode deixar de pensar, dizer e fazer coisas erradas e se sentindo culpado por isso. Culpa leva as pessoas a álcool, drogas, desespero, loucura, e mais e mais freqüentemente ao suicídio. Depois de jogar jogos psicológicos sobre a acusação de seu ambiente ou de outras pessoas ou da sociedade em geral, o homem ainda não pode escapar do sentimento de sua própria culpa. De fato, as sociedades com serviços psicológicos sofisticados parecem ainda mais culpa montada. As pessoas querem se livrar de seus sentimentos de culpa, mas eles não sabem como. E quanto mais eles sonda de soluções, quanto mais eles se sentem culpados.
Homens se sentem culpados porque eles são culpados. O sentimento de culpa é apenas o sintoma do problema real, que é o pecado. Todo o aconselhamento psicológico no mundo não pode aliviar uma pessoa de sua culpa. Na melhor das hipóteses, só pode fazê-lo se sentir melhor, superficialmente e, temporariamente, colocando a culpa em alguém ou alguma outra coisa. Isso, é claro, apenas intensifica a culpa, porque acrescenta desonestidade para o pecado que fez com que o sentimento de culpa em primeiro lugar.

Culpa do homem tem apenas uma causa e seu próprio pecado e, a menos que seu pecado é removido, sua culpa não pode ser. É por isso que o primeiro elemento do evangelho está confrontando os homens com a realidade do seu pecado. A palavra evangelho significa "boa notícia". Mas a boa notícia que ele oferece é o caminho da salvação do pecado, e até que uma pessoa é condenada por seu pecado, o evangelho não tem nada a oferecer. Por isso, o evangelho começa declarando que todos os homens são fundamentalmente pecador e que a maior necessidade da sua vida é ter que o pecado removido através de confiança no Senhor Jesus Cristo.

Como Paulo já vigorosamente declarado nos dois primeiros capítulos de Romanos, tanto o pagão Gentil eo judeu religioso são pecadores e condenados diante de um Deus santo. Mas a natureza humana resiste fortemente que a verdade. Dr. Donald Grey Barnhouse disse: "É só a auto-orgulho teimoso que mantém o homem da confissão a Deus que traria autorização, mas dessa forma ele se recusa a tomar. O homem está diante de Deus hoje como um garotinho que jura com choro e lágrimas que ele não foi em qualquer lugar perto do frasco de doce, e que, com um ar de inocência ultrajada, pleiteia a justiça de sua posição, em total ignorância do fato de que uma boa colherada de geléia caiu em sua camisa sob o queixo e é claramente visível para todos, mas a si mesmo "( de Deus Wrath: Romanos 2:3-1-20 [Grand Rapids: Eerdmans, 1953], p 191.).

O apóstolo Paulo estava bem ciente da disposição do homem para negar o seu pecado. Portanto, desde a criação, a partir da história; da razão e da lógica e da consciência, Paulo já apresentou um poderoso testemunho do pecado do homem. Agora, ele apresenta o testemunho final, o testemunho das Escrituras. Começando com o versículo 10 e continuando até o versículo 18, Paulo apresenta perante o tribunal, por assim dizer, o testemunho da própria Palavra de Deus, como revelado no Antigo Testamento. Os versículos 9:20 resumir vista divina e perfeita vontade de Deus do homem e eles continuam em um motivo julgamento: (v. 9), a acusação, a acusação (vv 10-17.), O motivo (v 18)., E o veredicto (vv. 19-20).

O Arraignment

E depois? Somos melhores do que eles? De modo nenhum; para nós já que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; (3: 9)

A carga começa com duas perguntas. A primeira é simplesmente que, então? A idéia é: "Qual é o ponto de mais um testemunho?" Paulo já condenou o pagão imoral, o pagão moral, e, em seguida, tanto o judeu moral e imoral. Antecipando o que alguns de seus leitores poderia pensar, a sua segunda questão, pergunta retoricamente, Somos melhores do que eles? Isto é, "Será que temos uma melhor natureza básica do que aqueles que acabaram de ser mostrado para ser condenado? Será que somos feitos a partir de um molde diferente , cortado a partir de um pedaço de pano diferente do que elas? "

Os únicos a quem nós se refere não é absolutamente clara. Alguns comentaristas acreditam Paulo está falando de seus companheiros judeus. Mas ele já tem lidado nos versículos 1:8 com a pergunta a maioria dos judeus pediria, declarando que eles têm de fato uma vantagem espiritual acima gentios por ter sido "confiados os oráculos de Deus", isto é, as Escrituras do Antigo Testamento. Ele destacou anteriormente que, no entanto, que sua maior vantagem também trouxe uma maior responsabilização (2: 17-25). Em nenhum outro lugar na epístola que Paulo identificar-se com seus companheiros judeus pelo uso de nós .

Parece melhor tomar esta que para se referir a si mesmo e seus companheiros crentes em Roma, tanto judeus e gentios. A questão, então, quer dizer, "Somos nós os cristãos, em nós mesmos, melhor do queos outros grupos de pessoas que já demonstraram ser condenado diante de Deus? Será que estamos intrinsecamente superior aos outros? fomos salvos porque a nossa natureza humana básica estava em um plano mais elevado do que a deles? "

Responder imediatamente à sua própria pergunta, Paulo inequivocamente afirma, Nem um pouco . "Não, nós não estamos em nós mesmos nada melhor do que os outros", diz ele. Ele já assinalou a condenação de todos, desde o mais perverso, cheias de vice-pagão para o judeu mais exteriormente moral e na posição vertical. Em outras palavras, toda a raça humana, com absolutamente nenhuma exceção, é acusado perante o tribunal de justiça de Deus: Por que já denunciou que tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado .

Proaitiaomai ( já cobrados ) foi muitas vezes usado como um termo jurídico para designar uma pessoa previamente indiciado por um determinado delito. Hupo ( sob ) foi um termo grego comum que muitas vezes significava não apenas para ser abaixo, mas para ser totalmente sob o poder, a autoridade, e controle de algo ou alguém. Isso é, obviamente, o senso Paulo tem em mente aqui: Todo ser humano,tanto judeus como gregos, todos estão debaixo , completamente subserviente e em cativeiro para, o domínio do pecado .

Tal idéia era absurda para a maioria dos judeus. Em sua repreensão de Pedro para sucumbir aos judaizantes, Paulo referiu-se a crença comum de judeus que eram justos diante de Deus pelo simples fato de serem judeus, membros de sua raça escolhida. Por outro lado, os judeus acreditavam tão fortemente que os gentios-comumente chamado gregos por causa da prevalência da cultura e da língua grega, mesmo sob Roman regra, eram naturalmente pecaminosa simplesmente em virtude de ser não -Jewish (conforme Gl 3:15).

Se um judeu foi indigente, deficiente, ou de outra forma seriamente atingida, assumiu-se que ele ou seus pais haviam cometido algum pecado invulgarmente hediondo, para o qual, para uma geração ou assim, perderam a sua normalmente alta posição diante de Deus. Essa crença se reflete na história do cego a quem Jesus e os discípulos passaram em frente ao um dia Templo. Percebendo a condição do homem, os discípulos perguntaram ao Senhor: "Mestre, quem pecou, ​​este ou seus pais, para que nascesse cego?" (Jo 9:2) e, portanto, é acusado, por assim dizer, antes de bar da justiça de Deus.

A acusação

como está escrito: "Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há . sequer uma sua garganta é um sepulcro aberto, com as suas línguas manter enganando, o veneno de víbora está nos seus lábios, sua boca está cheia de maldição e amargura, seus pés são ligeiros para derramar sangue, destruição e miséria estão em seus caminhos e o caminho da paz não conheceram. " (3: 10-17)

Paulo apresenta agora uma terrível acusação de treze contagem contra a humanidade caída. Para reforçar a inclusão da acusação, ele reitera o fato de que todos da humanidade caída, judeus e gentios, é sob o pecado (veja v. 9). Nos versículos 10:18, ele usa o termo nenhum (e seu equivalente, nem mesmo um) seis vezes referindo-se a absoluta falta do homem de justiça diante de Deus.

A acusação vem diretamente da Escritura do Antigo Testamento, para a qual está escrito se refere. Ambos Jesus e Satanás usou essa frase para introduzir citações do Antigo Testamento durante a tentação no deserto (Mt 4:1, 6-7, Mt 4:10). Está escrito traduz o grego perfect tense, indicando a continuidade e permanência do que foi escrito e que implica a sua autoridade divina, que cada judeu fiel e cada cristão fiel, seja judeu ou gentio, reconheceu.

Os treze acusações de acusação são apresentados em três categorias, o primeiro sobre o caráter (vv. 10-12), a segunda relativa a conversa (vv. 13-14), eo terceiro, relativo à conduta (vv. 15-17) do acusado.

O caráter do acusado

Não há quem entenda, em quem busque a Deus;; "Não há justo, nem um sequer todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há sequer um (3. : 10-12)

Sob o título do que poderia ser chamado de caráter, Paulo lista os primeiros seis das treze acusações. Por causa de suas naturezas caídas, os homens são universalmente mal (v. 10 b ). espiritualmente ignorantes (v. 11 a ), rebelde (v. 11 b ), rebelde (v. 12 a ), espiritualmente inútil (v. 12 b ), e moralmente corrupto (v. 12 c ).

Em primeiro lugar, a humanidade é universalmente mal, não sendo absolutamente sem exceções. Citando os Salmos, Paulo declara: Não há justo, nem um sequer . O texto completo do Sl 14:1), cujo íntimo poderia ser caracterizada como justo pelo padrão de Deus.Para impedir algumas pessoas de pensar que eles podem ser exceções, Paulo acrescenta, nem um sequer .

Como já mencionado, há, obviamente, grandes diferenças entre as pessoas quanto à sua bondade, amor, generosidade, honestidade, veracidade e afins. Mas nem mesmo uma pessoa além de Cristo veio remotamente perto justos perfeição, que é o único padrão aceitável a Deus. Padrão de justiça para os homens de Deus é a justiça que Ele próprio possui, que se manifestou em Cristo. "Está para ser perfeito", declarou Jesus, "como o vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5:48).

Em outras palavras, uma pessoa que não é tão bom como Deus não é aceitável a Deus. Como Paulo deixa claro mais tarde na epístola, e como o Novo Testamento ensina por toda parte, os homens podemtornar-se perfeitamente justo, quando a justiça de Cristo é imputada a eles. A própria verdade que faz o evangelho a "boa notícia" é que Deus providenciou um meio para que os homens se tornar perfeito, divinamente perfeito. Mas que a perfeição vem inteiramente pela graça de Deus em resposta à fé em Seu Filho, Jesus Cristo.

Paulo está aqui falando de homens, todos os homens, que são separados de Cristo. Aos olhos de Deus, não há níveis de justiça, tanto quanto a salvação está em causa. Há tanto justiça perfeita em Cristo ou pecaminosidade perfeito sem Cristo.

Como mencionado acima, a partir da perspectiva do homem há grandes diferenças morais e espirituais entre as pessoas. Mas norma de justiça por conta própria dos homens alcançar de Deus pode ser comparado a um grupo de pessoas que tentam saltar da costa de uma ilha dos mares ao sul para os Estados Unidos. Um bom atleta poderia saltar 25 pés ou mais. Muitos poderiam saltar dez ou quinze pés, e alguns podem ser de tal forma pobre que mal conseguia saltar cinco. Medido contra o outro, portanto, os seus esforços seja consideravelmente diferente. Mas medido em relação a distância daquelas ilhas para os Estados Unidos, as diferenças entre eles seria indetectável e seus esforços seria igualmente inútil. Quase como se comentando sobre tal competição, Paulo declara alguns versos mais tarde: "Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (3:23).
Em segundo lugar, o homem não só é universalmente mal, mas também espiritualmente ignorante. Citando novamente a partir do Salmos, diz Paulo, não há quem entenda (14 ver Pss:. 2; 53: 3). Mesmo que os homens de alguma forma tiveram a capacidade de atingir a perfeita justiça de Deus, eles não sabem o que é ou como fazer para alcançá-la. Para usar o exemplo sul mares ilha novamente, eles não têm idéia de como a que forma de saltar.

O homem não tem capacidade inata para compreender plenamente a verdade de Deus ou seu padrão de justiça. Da criação magnífica de Deus, o homem tem provas suficientes de seus "atributos invisíveis, o seu eterno poder como a sua divindade" fazer com que cada pessoa "sem desculpa" para não honrar e glorificar a Deus (Rm 1:20). Mas para além da capacidade de ver que a revelação geral de Seu poder e majestade, o homem não tem capacidade espiritual para saber ou entender a Deus, porque o "homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente "(1Co 2:14).

Em sua carta aos Efésios, os pontos apóstolo fora ignorância espiritual do homem não é devido a circunstâncias externas infelizes ou falta de oportunidade. É unicamente devido a sua própria natureza pecaminosa inata que não quer saber e entender, e muito menos obedecer e servir a Deus. Pessoas que não foram salvos são "obscurecidos no entendimento, separados da vida de Deus, por causa da ignorância que há neles, por causa da dureza do seu coração" (Ef 4:18). Os homens não são pecaminosos e endureceu contra Deus porque são ignorantes dele, mas, ao contrário, eles são ignorantes, a Ele por causa de sua disposição pecaminosa e endurecido. As pessoas têm um certo sentido, a respeito de Deus através do testemunho de criação, como já observado, e também através do testemunho de suas consciências (Rm 2:15). Mas os seus blocos de natureza intencional pecaminosas fora que o depoimento e testemunho. O homem natural é, assim, endureceu no seu coração e na sua mente obscurecida. Ele não só não entende Deus, mas não tem nenhuma inclinação para fazê-lo.

Alguns anos atrás, uma história fascinante, mas patético de um pato em um parque de Toronto fez manchetes por vários dias ( Toronto Star, 04-13 novembro de 1971). O pato, que veio a ser chamado de Ringo, fez sua casa no lago do parque. Um dia, ela acidentalmente cutucou seu relato através do anel de uma aba de puxar de uma lata pop e não foi capaz de livrar-se. Ela era, é claro, incapaz de comer e logo morrer de fome. Quando sua situação foi observado por alguns visitantes do parque, ela se tornou uma espécie de celebridade. Funcionários do parque e especialistas em animais tentou inúmeras maneiras de capturar Ringo para que ela pudesse ser ajudado. Eles até mesmo chamado em um chamador pato campeão. As pessoas tentaram atraí-la com comida, mas sem sucesso. Infelizmente, o Ringo assustada confundiu todos os esforços para ajudá-la como sendo ameaças. As equipes de resgate a perdeu de vista e nunca pegá-la. Não se sabe se Ringo eventualmente desalojado a aba antes de morrer.

Caído e condenou o homem, preso em seu pecado, é igualmente confusa. Porque ele a vê como uma ameaça ao seu estilo de vida, em vez de uma bênção eterna, ele faz todos os esforços para escapar do evangelho, que o Senhor tão graciosamente prevista a sua salvação.
Em terceiro lugar, o homem, além de ser universalmente mal e espiritualmente ignorante, caída é rebelde. Não há ninguém que busque a Deus, Paulo declara, aludindo novamente para o Sl 14:2). Jesus oferece a promessa divina de que todos os que sinceramente pede Dele recebereis, para que todo aquele que busca sinceramente a Ele vai encontrá-lo, e que quem bate sinceramente na porta do céu terá que abriu a ele (Mt 7:8). Pedro dá garantia nas palavras mais claras possíveis para que o Senhor não deseja "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9). "Ninguém pode vir a Mim," Jesus continua a dizer, "se o Pai que me enviou não o trouxer" (v. 44). A única pessoa que, por isso, que busque a Deus é a pessoa que respondeu positivamente à vontade de Deus busca dele.

A pessoa que verdadeiramente busque a Deus é como Davi, que declarou: "Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim" (Sl 16:8). Deus torna-se o foco de tudo, a fonte de tudo, o princípio eo fim de tudo. Para buscar verdadeiramente a Deus é respeitar e adorar Sua majestade soberana e alimentar-se da verdade da Sua Palavra. É a obedecer Seus mandamentos, para falar com Ele em oração, para viver conscientemente em Sua presença com o desejo de agradá-Lo. Ninguém pode fazer essas coisas naturalmente, mas apenas pelo Espírito de Deus trabalhando através dele. A inclinação natural dos homens é "buscar seus próprios interesses" (Fp 2:21).

Em quarto lugar, Paulo acusa que os homens são naturalmente rebelde. Continuando a citar o Salmos (14: 3), ele declara que todos se extraviaram de Deus. A pessoa que é naturalmente mal, naturalmente ignorante da verdade de Deus, e, naturalmente rebelde contra Deus, inevitavelmente, naturalmente, para além de viver a vontade de Deus.

Desviaram é desde ekklinō , e tem o significado básico de se inclinar na direção errada. Em um contexto militar que se referia a um soldado está correndo de forma errada em outras palavras, abandonando no meio da batalha.

Falando sobre a inclinação humana universal de ir contra o caminho de Deus, Isaías escreveu: "Todos nós, como ovelhas, nos desviamos cada um se desviava pelo seu caminho" (Is 53:6, a ênfase acrescentado). Lucas se refere a alguns oponentes judeus do ministério de Paulo em Éfeso como os homens que estavam "falando mal do Caminho" (At 19:9). O escritor de Hebreus falou da obra expiatória de Cristo como "um novo e vivo caminho que Ele inaugurou para nós através do véu, isto é, pela sua carne" (He 10:20). Pedro falou de falsos mestres que tinham se infiltrado na igreja como aqueles que abandonaram "o caminho certo" do verdadeiro evangelho, que é "o caminho da justiça" (2 02:15 Pet., 21).

Por outro lado, o padrão básico de vida do homem natural é caracterizado como "o caminho do mal" (Pv 8:13), "o caminho que parece certo ao homem, mas [cujo] final é o caminho da morte "(Pv 14:12).

O grande evangelista Dwight L. Moody disse que foi convidado pelo diretor de uma grande prisão em Nova York para falar com os presos. Porque não havia capela ou outro local adequado ou seguro para falar com o grupo, ele pregou entre um corredor em uma das extremidades de uma grande camada de células, incapaz de ver o rosto de um único prisioneiro. Após a mensagem de que ele pediu permissão para falar cara-a-cara com alguns dos homens através das grades de suas celas. Logo descobriu que a maioria dos homens ainda não tinham sido ouvir a sua mensagem. Quando Moody pediria um preso por que ele estava na prisão, o homem quase sempre declarou sua inocência. Ele insistia que a testemunha falsa testemunhou contra ele, ou que ele foi confundido com a pessoa que realmente cometeu o crime, ou que o juiz ou júri tinha preconceitos contra ele, ou ele daria algum outro motivo que ele foi injustamente encarcerados. "Eu comecei a ficar desanimado", disse Moody ", mas quando eu tinha ficado quase completamente Eu encontrei um homem com os cotovelos sobre os joelhos e duas correntes de lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Olhei para a pequena janela e disse: ' Meu amigo, o que é o seu problema?Ele olhou para cima com o desespero e remorso em seu rosto e disse: "Meus pecados são mais do que posso suportar." Eu disse: 'Graças a Deus'. "O evangelista estava agradecido, porque ele sabia que nenhum homem é aberto a maneira de Deus, até que ele abandona o seu próprio caminho, que ele não vai buscar a salvação até que ele admite que ele está perdido.
Em quinto lugar, Paulo acusa que o homem natural é espiritualmente inútil. Juntos , isto é, toda a humanidade caída, eles se tornaram inúteis . O equivalente hebraico do termo grego traduzido aqui comoinútil era muitas vezes usado para descrever o leite que se tornou azedo e rançoso, tornando-se imprópria para beber ou para ser usada para fazer manteiga, queijo, ou qualquer outra coisa comestível. Na antiga literatura grega, a palavra foi usado até mesmo do riso sem sentido de um idiota.

Para além de uma poupança de relacionamento com Jesus Cristo, uma pessoa é um ramo morto espiritualmente, totalmente incapaz de produzir qualquer fruto. Como tal, é sem vida e sem valor, que só servem para ser jogado no fogo para ser queimado (Jo 15:6). O homem natural é inútil para os propósitos de Deus e, assim como o ramo morto inútil, é destinado para o fogo do inferno.

Em sexto lugar, o homem natural é acusado de ser corrupto, que é tanto uma repetição da primeira carga e uma espécie de resumo das cinco acusações anteriores. Não há ninguém que faça o bem , diz Paulo, não há sequer um .

Chrestotes ( faz o bem ) refere-se ao que é reto, especificamente para o que é moralmente correto. Medido pelo padrão perfeito de Deus da justiça, o homem natural não tem capacidade de fazer qualquer coisa na posição vertical e bom . Como já mencionado, em relação a outros seres humanos, algumas pessoas, obviamente, são mais comportados. Mas nenhum ser humano tem dentro de si ou o desejo ou a capacidade para o bom que é santo, perfeito, e Deus-glorificação pelo padrão divino.

A história é contada de um homem na Escócia, que estava caminhando por um parque numa tarde de sábado, carregando um pequeno Novo Testamento em um estojo de couro. Pensando o caso continha uma câmera, um grupo de jovens pediu-lhe para tomar sua imagem. Em resposta, ele disse: "Eu já tenho isso." Quando os jovens atônitos perguntei-lhe onde e quando ele tinha tomado, ele tirou o Testamento e ler Romanos 3:9-23. Depois de dizer: "Esta é a sua imagem", ele aproveitou a oportunidade para testemunhar sobre Cristo.

A Conversação do acusado

A sua garganta é um sepulcro aberto, com as suas línguas manter enganando, o veneno de víbora está nos seus lábios; cuja boca está cheia de maldição e amargura; (3: 13-14)

O caráter de uma pessoa, inevitavelmente, manifestar-se em sua conversa. Jesus declarou que "a boca fala do que está cheio o coração O homem bom, do seu bom tesouro tira o bem;. Eo homem mau do seu mau tesouro tira o mal". (Mateus 0:34 —35). Em outra ocasião, Ele ensinou a mesma verdade nas palavras ligeiramente diferentes: "As coisas que saem da boca vêm do coração" (15:18). O escritor de Provérbios disse: "A boca do justo com os fluxos de sabedoria, mas a língua perversa será cortada. Os lábios do justo levar adiante o que é aceitável, mas a boca dos ímpios, o que é pervertido" (Prov. 10: 31-32). Ele também escreveu: "A língua dos sábios torna o conhecimento aceitável, mas a boca dos tolos derrama a estultícia ... O coração do justo medita no que responder, mas a boca dos ímpios derrama coisas más" (Pv 15:2).

Continuando a citar os Salmos, Paulo ilustra as verdades sobre o caráter de uma pessoa como eles são refletidos em sua conversa. Ao fazer isso, ele acrescenta mais quatro encargos para o indiciamento do Céu contra o homem não regenerado.
Comentando sobre o uso de Paulo da anatomia humana para ilustrar como mau caráter do homem se manifesta, um escritor parafraseou o salmista as palavras do apóstolo, desta forma do e: "Sua língua é derrubado com a fraude, os lábios estão contaminados com veneno, a boca cheia de fel [ amargura], a língua ... uma espada para executar os homens através, e sua garganta um sepulcro em que enterrá-los ".
A sétima acusação de indiciamento de Paulo é que, por natureza, a humanidade caída está espiritualmente morto, demonstrado pela metáfora de sua garganta sendo um túmulo aberto (c Sl 5:9).

Isaías escreveu: "Eis que a mão do Senhor não é tão curto que não possa salvar; nem é o seu ouvido tão sem graça que não pode ouvir." Mas ele segue essas palavras de conforto com a declaração incrível: "Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós eo vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça as vossas mãos estão contaminadas de sangue,. e os vossos dedos de iniqüidade; os vossos lábios falam falsidade, a vossa língua pronuncia perversidade "(Is 59:1-3.).

Jeremias também expôs sedução natural do homem, dizendo dos ímpios "," Eles dobrar a sua língua como o arco, mentiras e não a verdade prevalecerá na terra; porque avançam de malícia em malícia, e eles não sabem de mim, diz o Senhor . "Vamos todos estar em guarda contra o seu próximo, e não confiar em qualquer irmão;. porque cada promoções irmão astuciosamente e cada vizinho vai sobre como um caluniador E todos engana o seu próximo, e não fala a verdade, eles ensinaram a sua língua a falar a mentira "(Jer 9: 3-5.).

O nono carga no indiciamento de Paulo do homem não convertido está intimamente relacionada com a anterior. Citando parte do Sl 140:3).

O décimo carga na acusação continua as imagens de falar, descrevendo os ímpios, como aqueles cuja boca está cheia de maldição e amargura (veja Sl 10:7.).

A Palavra de Deus dá muitos conselhos sobre o que faz para a paz, e os indivíduos e as sociedades que optaram por seguir a Sua orientação viveram momentos relativos de tranqüilidade. Mas a Escritura deixa claro que a paz nunca vai dominar a sociedade humana até que o Príncipe da Paz retorna para estabelecer o Seu reino na Terra.
Nota esta descrição emocionante do pecado:
É uma dívida, um fardo, um ladrão, uma doença, uma lepra; uma praga, veneno, uma serpente, uma picada; tudo o que o homem odeia que é; uma carga de maldições, e calamidades sob cuja pressão esmagadora maioria intolerável, toda a criação geme ....
Quem é o sacristão hoary homem que cava uma sepultura? Quem é a mulher sedutora pintado que rouba sua virtude? Quem é a assassina que destrói a sua vida? Quem é essa feiticeira que engana primeiro, e depois condena sua alma? —pecado.
Quem com sopro gelado, desfaz as justas flores de juventude? Quem quebra o coração dos pais? Quem traz cabelos brancos dos homens velhos com tristeza à sepultura? —pecado.
Quem, por uma metamorfose mais hediondo do que Ovídio mesmo imaginava, muda crianças suaves em víboras, mães concurso em monstros e seus pais em pior que Herodes, os assassinos de seus próprios inocentes? —pecado.
Quem lança o pomo da discórdia no coração da casa? Quem acende a chama da guerra, e os ursos-la em chamas sobre as terras trêmulas? Quem por divisões na igreja, rasga túnica inconsútil de Cristo? —pecado.
Quem é este Delilah que canta a Nazirite dormindo e entrega-se a força de Deus para as mãos dos incircuncisos? Quem ganhar com sorrisos no rosto, bajulação mel em sua língua, está na porta para oferecer os ritos sagrados da hospitalidade e quando suspeita dorme, traiçoeiramente perfura nossos templos com um prego? Que sirene justo é este que sentado em uma pedra à beira da piscina mortal sorri para enganar, canta para atrair, beijos para trair, e arremessa o braço em volta do nosso pescoço para saltar com a gente para a perdição? —pecado.
Quem transforma o coração mole e suave para a pedra? Quem arremessa razão de seu trono elevado, e impele os pecadores, louco como Gadarene suína, para baixo do precipício, em um lago de fogo? —pecado.(Citado em de Elon Foster New Cyclopedia de Prosa Ilustrações [New York: TY Crowell, 1877], p.696)

A Motive

Não há temor de Deus diante de seus olhos. "(3:18)

O motivo para a pecaminosidade do homem é a sua impiedade embutido. A condição pecaminosa base de homens e de sua morte espiritual é evidenciado pelo fato de que, para os perdidos, não há temor de Deus diante de seus olhos . O texto completo do Sl 36:1). Esse tipo de medo é um elemento necessário para o ser levado para a salvação, como com Cornélio (At 10:2). Às vezes Seu trato com os crentes desobedientes podem ser graves, como com Ananias e Safira, que perderam suas vidas por mentir para o Espírito Santo. Deus usou essa punição para produzir o temor de Deus e obediência dentro da igreja primitiva (Atos 5:1-11). Alguns dos crentes na igreja em Corinto também morreram ou ficaram doentes pela imposição direta do castigo de Deus por seus pecados (1Co 11:30).

O ideal é que os cristãos devem viver uma vida santa por amor a Deus e gratidão por Sua graça e bênçãos. Mas que muitas vezes leva dada por Deus sofrimento e dor para forçar os crentes de um pecado, ou leva a perspectiva de punição para mantê-los de entrar em-lo em primeiro lugar.
Incrédulos, no entanto, deve ter medo de Deus , em seu sentido mais intenso e aterrorizante. O Antigo Testamento está repleto de histórias do Senhor causando destruição e morte como castigo pelos pecados de todos os tipos. Ele destruiu Sodoma e Gomorra por causa da sua imoralidade indescritível e virou a mulher de Ló em uma estátua de sal para simplesmente olhar para trás desobedientemente sobre aquela cena horrível. Por causa de sua maldade implacável, Deus destruiu toda a raça humana por meio do dilúvio, salvando apenas oito pessoas. Ele se afogou todo o exército egípcio quando tentou capturar os filhos de Israel e trazê-los de volta à escravidão no Egito. O Senhor ordenou a Moisés que têm os levitas matar cerca de três mil homens israelitas que haviam erguido e adoraram um bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no monte recebendo as tábuas da lei de Deus.

Em uma ocasião, um grupo de judeus perguntaram a Jesus, com efeito, por que Deus havia permitido que Pilatos para matar alguns galileus e se misturam seu sangue com seus sacrifícios e por que dezoito pessoas morreram quando uma torre de Siloé desabou sobre eles. Ele respondeu que essas pessoas não morreram porque eram piores do que os outros, e então começou a alertar seus inquiridores, "A menos que você se arrependa, você vai todos de igual modo perecereis" (13 1:42-13:5'>Lucas 13:1-5).

Certa vez ouvi de um ministro que era conhecido por sua ênfase na adoração e tinha até escrito um livro sobre o assunto. Um dia, quando alguns membros de sua congregação estavam ajudando-o mover seu escritório, eles descobriram uma caixa grande cheia de revistas pornográficas. Se quer saber se esse homem poderia ser um cristão; mas era óbvio que ele tinha pouco medo real do justo juízo de Deus ou reverência para Sua honra e glória.
Robert Haldane, mencionado acima, escreveu,
É surpreendente que os homens, enquanto eles reconhecem que há um Deus, deve agir sem qualquer medo de Seu desagrado. No entanto, este é o seu personagem. Eles temem que um verme da terra, como eles próprios, mas ignorar o Altíssimo .... Eles têm mais medo do homem do que de Deus, da sua ira, seu desprezo, ou ridículo. O medo do homem os impede de fazer muitas coisas com as quais não estão seguras por temor de Deus .... Eles não amam a Sua personagem, não render a ele que a veneração que é devido; eles não respeitar a sua autoridade. Tal é o estado da natureza humana, enquanto o coração permanece inalterado. ( Exposição de Romanos, p.121)

O Veredicto

Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, fala para aqueles que estão debaixo da Lei, que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus; porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele; por meio da Lei vem o conhecimento do pecado. (3: 19-20)

Aqui, Paulo declara o veredicto de Deus sobre caído, a humanidade impenitente.

Oida ( saber ) se refere ao conhecimento que é certo e completa. Sabemos com certeza absoluta, Paulo estava dizendo, que tudo o que a lei diz, fala para aqueles que estão debaixo da Lei, que toda a boca esteja fechada e todo o mundo pode tornar-se prestar contas a Deus . Essa declaração não permite exceções. Todo o ser humano não redimido, judeu ou gentio, é no âmbito da Lei de Deus eprestar contas a Deus .

Como Paulo já declarou, o judeu está sob a lei de Deus escrita entregue por meio de Moisés, eo Gentil está sob a lei igualmente dada por Deus escrita em seu coração (Rom. 2: 11-15). Deus é o Criador, o Mantenedor e Senhor de todo o universo, e por isso é impossível para qualquer um ou qualquer coisa para estar fora do seu controle ou autoridade.

O veredicto final, então, é que a humanidade não remido não tem defesa que quer e é culpado de todas as acusações. A defesa deve descansar, por assim dizer, antes que ele tenha oportunidade de dizer qualquer coisa, porque o Deus onisciente e sábio tem infalivelmente demonstrada a impossibilidade de qualquer fundamento para a absolvição.

Silêncio absoluto é a única resposta possível, assim como não será completo silêncio no céu quando o Senhor Jesus Cristo, um dia quebrar o sétimo selo e libertar os sete julgamentos trombeta sobre a terra condenado (ver Apocalipse 8:1-6).

Em antecipação ao argumento de que talvez algumas pessoas extremamente zelosos pode viver de acordo com o padrão perfeito da lei de Deus, o apóstolo acrescenta: pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele . Não há salvação através da manutenção da lei de Deus, porque o homem pecador é absolutamente incapaz de fazê-lo. Ele não tem nem a capacidade nem a inclinação dentro de si mesmo para obedecer a Deus perfeitamente.

Como Paulo continua a dizer, sem a lei, através da graça de Deus agindo por meio do sacrifício de Seu Filho, a salvação ea vida eterna são possíveis (Rom. 3: 21-22). Mas sob a lei não pode haver sentença, mas a morte.



15. Como estar bem com Deus ( Romanos 3:21-25a )

Mas agora, sem a lei a justiça de Deus se manifestou, tendo o testemunho da lei e dos profetas, mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem; pois não há distinção; para todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus; quem Deus exibido publicamente como propiciação em seu sangue pela fé. ( 3: 21-25 um)

Job fez a pergunta mais importante, é possível perguntar: "Como pode um homem ser justo diante de Deus" ( 9:2 ). A multidão que Jesus tinha milagrosamente alimentado no dia anterior lhe perguntou: "O que devemos fazer, para que possamos realizar as obras de Deus?" ( João 6:27-28 ). O jovem rico perguntou a Jesus: "Mestre, que coisa boa que eu devo fazer para que eu possa alcançar a vida eterna?" ( Mt 19:16 ). Depois de ouvir a mensagem séria de Pedro no dia de Pentecostes, alguns dos ouvintes lhe disse "e o resto dos apóstolos: 'Irmãos, o que devemos fazer?'" ( At 2:37 ). Enquanto jazia cego na estrada de Damasco, Saulo clamou a Jesus: "O que devo fazer, Senhor?" ( At 22:10 ). O carcereiro de Filipos perguntou a Paulo e Silas: "Senhores, que devo fazer para ser salvo?" ( At 16:30 ).

Ao longo da história os homens pediram muito as mesmas perguntas como fez Job e os outros. A própria razão de que a religião é tão universalmente comum para a humanidade reflete tentativas do homem para responder a essas perguntas. Como observado no último capítulo, as pessoas não podem escapar sentimentos de culpa, não só para fazer as coisas que eles sabem que são erradas, mas por serem do jeito que são. Sentimento de perdição, a solidão, o vazio, e falta de sentido do homem se reflete na literatura e restos arqueológicos de todas as civilizações. Portanto, são o medo da morte, da existência, se for o caso, além da sepultura, e da punição divina. Quase toda religião é uma resposta a esses temores e busca oferecer uma maneira de atingir e satisfazer divindade. Mas todas as religiões, exceto o cristianismo é e obras centradas feita pelo homem, e por essa razão, nenhum deles pode ter sucesso na liderança de uma pessoa para Deus.
As Escrituras deixam claro que há de fato um caminho para Deus, mas que não se baseia em nada os homens se pode fazer para alcançar ou mérito dele. O homem pode ser feita bem com Deus, mas não em seus próprios termos ou em seu próprio poder. A este respeito básico cristianismo é diferente de qualquer outra religião. Na medida em que o caminho da salvação está em causa, há, portanto, apenas duas religiões do mundo já conheceu ou jamais saberá-a religião de realização divina, que é o cristianismo bíblico, e a religião de realização humana, que inclui todos os outros tipos de religião, por qualquer que seja nomes que podem ir abaixo.

Quando ameaçado pelos babilônios ferozes e poderosos, o povo de Judá perguntou Jeremiah para interceder por eles diante de Deus ", que o Senhor, teu Deus pode nos dizer a maneira pela qual devemos andar e aquilo que devemos fazer." Para reforçar a sua sinceridade aparente eles então ", disse a Jeremias:" Que o Senhor ser um verdadeiro e fiel testemunho contra nós, se não agirmos em conformidade com toda a mensagem com a qual o Senhor, teu Deus vai mandar você para nós. Se é agradável ou desagradável, vamos ouvir a voz do Senhor, nosso Deus. "Mas quando Jeremiah os trouxe a resposta de Deus, que era para ficar em sua própria terra e confiar nele para salvá-los, eles rejeitaram a Sua palavra e foi para o Egito ( Jer. 42: 1-43: 7 ).

Sua resposta é típica de uma miríade de pessoas que perguntam como se acertar com Deus. Eles parecem muito sincero, mas quando ouvem sobre o verdadeiro e único caminho, que é através da confiança em Jesus Cristo, eles não estão dispostos a cumprir. Sua resposta torna evidente que eles estão buscando a salvação em seus próprios termos, não de Deus.
Todos os homens são igualmente incapazes de chegar a Deus em seu próprio poder. Eles podem ser salvos apenas pela provisão da graça de Deus. Desde Adão e Eva caíram, fé responder à oferta da graça de Deus sempre foi o único meio de salvação, de proporcionar um relacionamento correto com Deus. O homem não pode ser salvo mesmo por própria lei divina de Deus dada por Moisés. Essa lei nunca foi, sob qualquer pacto ou dispensação, um meio de salvação. Seu objetivo era mostrar como é impossível de medir-se aos padrões de Deus por esforço humano. Os padrões morais e comandou as cerimônias prescritas na aliança mosaica nunca tiveram a intenção e nunca foram capazes de salvar. Um desejo sincero de obedecer a lei e a devida observância dos rituais eram agradáveis ​​a Deus, mas apenas como eles refletiam fé Nele.
Uma das principais e repetidas temas do livro de Romanos é a justiça. Como mencionado no capítulo anterior , a raiz grega comum por trás justiça, justificação, e suas diversas formas de verbos e adjetivos é encontrado mais de sessenta vezes em Romanos. A presente passagem ( 3: 21-25a ) é um dos muitos na epístola que incidem sobre a justiça de Deus, pelo qual toda a justiça é medida.

O único homem a justiça possui ou alcança dentro de si mesmo é a injustiça, porque esse é o caráter ea essência da sua natureza caída. "Atos de justiça," do homem Isaías declara: "são como trapo da imundícia", referindo-se a um pano menstrual ( Is 64:6 ). Como o Simeon piedosa segurou o menino Jesus em seus braços, ele declarou: "Meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparaste na presença de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel" ( Lucas 2:30-32 ). João descreve o Senhor Jesus Cristo como "a luz verdadeira que, vindo ao mundo, ilumina todo homem" ( Jo 1:9 ). No entanto, a fim de cumprir a pena da lei para a humanidade pecadora, Deus "fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" ( 2Co 5:21 ). "Ele mesmo levou os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça" ( 1Pe 2:24. ; cf. He 9:28 ).

Em terceiro lugar, a justiça de Deus é único em sua duração. Sua justiça é justiça eterna, existente desde a eternidade para a eternidade. Em toda a Escritura Sua justiça é referido como eterna (ver, por exemplo, Sl 119:1:. Sl 119:142 ; Is 51:8 ). A pessoa, portanto, que recebe a justiça de Deus recebe justiça eterna.

Na Ilíada de Homero, o grande guerreiro troiano Heitor estava se preparando para lutar Aquiles e os gregos invasoras. Quando estava prestes a sair de casa, Hector queria segurar seu filho Astyanax em seus braços e lhe disse adeus para o que acabou sendo a última vez. Mas a armadura de Hector assustada assim a criança que ele se encolheu a carícia de sua enfermeira. O pai, rindo alto, em seguida, tirou o capacete de bronze e assumiu a sua criança em seus braços. O rapaz descobriu o pai de seu amor por trás de toda essa armadura.

Isso é semelhante ao que Paulo faz em sua carta aos romanos, começando com 03:21 . Depois de ter mostrado a Deus o juiz e executor; como se fosse, ele agora mostra o Deus de amor, que se estende seus braços para os homens pecadores, na esperança de que eles virão a Ele e serem salvos.

Em 3: 21-25 a Paulo dá sete elementos adicionais da justiça que Deus divinamente dá àqueles que confiam em Seu Filho, Jesus Cristo. É além do legalismo ( v. 21 a ), construído sobre revelação ( v. 21 b ), adquirida pela fé ( v. 22 a ), desde que para todos ( vv. 22 b -23), dado livremente através da graça ( v 24. a ), realizado pela redenção ( v. 24 b ), e pago pelo sacrifício expiatório ( v 25 a ).

A justiça é Além de legalismo

Mas agora, sem a lei a justiça de Deus se manifestou, ( 03:21 a)

Mas traduz uma adversativa, indicando um contraste, neste caso uma maravilhosa e admirável contraste entre depravação e incapacidade de agradar a do próprio Deus e Deus prestação de um caminho para Ele mesmo total do homem. Exceto para a introdução ( 1: 1-18 ), a epístola retratou uma imagem totalmente escura da maldade do homem e desesperança longe de Deus. Nesse introdução Paulo deu um breve vislumbre de luz quando ele falou "do evangelho, [que] é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Para que a justiça de Deus é revelada, de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé "( 1: 16-17 ).

Agora depois de salvaguardar toda a humanidade pecadora, judeus e gentios, para o canto totalmente escuro e aparentemente inevitável da ira de Deus ( 1: 18-3: 20 ), Paulo começa a abrir a janela da graça divina que permite à luz gloriosa de salvação através da justiça que o próprio Deus providenciou.

Primeiro de tudo, diz Paulo, a justiça que Deus concede aos crentes é , sem lei . Nomos ( Lei ) é usada no Novo Testamento, em uma série de sentidos, muito parecido com o seu equivalente Inglês. Em um sentido negativo, ele às vezes se refere ao legalismo, o estrito, confiança auto-dependente em esforços próprios de um para executar o nível de moralidade divina (ver Lc 18:9 ).

O espírito de legalismo foi transportado para a igreja por muitos judeus que haviam assumido o nome de Cristo. Eles eram chamados de judaizantes, porque tentou adicionar ao evangelho as exigências legalistas do Antigo Testamento, como a circuncisão e obediência às leis do sábado. Paulo admoestou os crentes em Colossos: "Que ninguém agir como seu juiz em relação a alimentos ou bebida, ou em relação a um festival ou de lua nova, ou de sábados" ( Cl 2:16 ). Ele lembrou os crentes na Galácia que eles foram "justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei, uma vez que pelas obras da lei nenhuma carne será justificada" ( Gl 2:16. ). Mais tarde, em que epístola, escreveu: "Foi para a liberdade que Cristo nos libertou;. Permanecei, pois, firmes e não estar sujeito novo, a jugo de escravidão Eis que eu, Paulo, vos digo que, se você recebe a circuncisão, Cristo ser de nenhum benefício para você ... Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão significa alguma coisa "( Gal. 5: 1-2 , Gl 5:6). Para os romanos, ele declarou: "Temos como certo que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei" ( Rm 3:28 ).

Mesmo sob a Antiga Aliança, as boas obras com base em suas normas de Deus eram inúteis, tanto quanto a salvação estava em causa. Paulo diz: "Davi também fala da bênção sobre o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras" ( Rm 4:6 .

Deus tem diante dos homens os padrões de sua justiça, a fim de demonstrar a impossibilidade de mantê-los pelo esforço humano. Por causa dessa incapacidade, "a lei opera a ira" ( Rm 4:15 ), o julgamento de Deus sobre o pecado do homem. "Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo de maldição; ... Agora que ninguém é justificado pela Lei perante Deus é evidente, pois," O justo viverá pela fé "(Gal 3. : 10-11 ). "Porque pela graça sois salvos," Paulo disse aos Efésios; "E isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras" ( Ef 2:8-9. ). Outras passagens do Novo Testamento Inúmeros (ver, por exemplo, Fp 3:9 ), a obediência a ela nunca pode ser perfeito e, portanto, nunca pode salvar. Essa é uma verdade devastadora para todos os que buscam agradar a Deus em seus próprios termos e em seu próprio poder de que é por isso que o evangelho é tão ofensiva para o homem natural.

Agora, no entanto, Paulo declara que a justiça de Deus , a justiça divina e eterna pela qual os homens podem ser feitas bem com Deus, se manifestou . Como ele irá explicar no verso seguinte, que a justiça se manifestou "em Jesus Cristo para todos os que crêem" ( v. 22 ).

A justiça é construída sobre a Revelação

tendo o testemunho da lei e dos profetas, ( 3:21 b)

Antes que ele apresenta os meios para que os homens recebem a justiça manifestada de Deus, no entanto, Paulo declara que ele não só é para além do legalismo, mas também é divinamente revelado, tendo o testemunho da Lei e os Profetas .

Essa verdade foi, obviamente, dirigida principalmente aos judeus, cuja religião todo centrado em a Lei e os Profetas , uma frase comumente usado para abranger toda a Palavra de Deus escrita, o que hoje chamamos o Antigo Testamento. Em outras palavras, o apóstolo não estava falando sobre um novo tipo de justiça, mas sobre a justiça divina que é falado nas Escrituras judaicas.

Não só a Lei e os Profetas proclamar a perfeita justiça de Deus, mas eles afirmam que Paulo acaba de afirmar-que, sem exceção, os homens são incapazes de conseguir que a justiça em sua própria maneira ou de poder.

Os judeus tinham grande reverência para as suas Escrituras, mas a maioria deles não conseguiram perceber que, embora divinamente revelado, essas Escrituras em si não tinha poder para salvar. "Examinais as Escrituras," Jesus disse a um grupo de ouvintes judeus, "porque você acha que neles você tem a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" ( Jo 5:39 ). Em outras palavras, a Lei e os Profetas não mostrar aos homens como conseguir a sua própria justiça, mas apontou para a vinda do Messias, o Salvador e Filho de Deus, que Ele mesmo iria fornecer a justiça que Deus exige dos homens.Embora a revelação plena da salvação através de Cristo não foi dada no Antigo Testamento, que tinha sempre sido o caminho da salvação a que esse testamento apontou.

As leis mosaicas não foram dados como um meio de alcançar a justiça, mas de descrever a justiça de Deus e mostrar a impossibilidade de os homens de viver de acordo com ela. Os sacrifícios mosaicos não foram prescritos como forma de expiar o pecado, mas de, simbolicamente, apontando para Jesus Cristo, que se tornou o sacrifício pelos pecados de todo o mundo. Os mandamentos, rituais, sacrifícios e princípios divinos ensinados no Antigo Testamento eram, e ainda são, uma parte de sua inspiração divina Palavra. Mas eles nunca poderiam remover o pecado, perdoa o pecado, expiar o pecado, ou dar uma vida nova e justo para um pecador, não importa quão zelosamente e sinceramente tentou cumpri-los.

A justiça é adquirida pela Fé

mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo ( 3: 22a )

Para evitar qualquer equívoco, Paulo menciona novamente que ele está falando da absoluta e perfeita justiça de Deus , não a justiça relativa e imperfeita da realização humana.

Seu ponto aqui é que o perfeito poupança, justiça de Deus não só é recebido além do legalismo e construído sobre revelação, mas também é adquirido apenas por  . Essa sempre foi a única forma de salvação, tanto quanto a parte do homem está em causa. O próprio ponto de Hebreus 11 é para mostrar que não tem nunca foi um meio de salvação que não seja a fé no Deus verdadeiro.

Isso também é um tema repetido da epístola de Paulo Romano. No capítulo 4, ele diz: "Para aquele que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, sua fé lhe é imputada como justiça" ( v. 5 ), e, "A promessa feita a Abraão, ou à sua descendência que ele seria herdeiro do mundo não foi feita pela lei, mas pela justiça da fé "( v. 13 ; cf. v. 20 ). Ele começa o capítulo 5 , ao declarar que "tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo."

Há, é claro, uma coisa como falsa fé, mesmo em nome de Cristo. João relata que muitas pessoas que tinham uma fé superficial em Jesus não tinha fé salvadora. "Jesus, pois, dizia aos judeus que haviam crido nele:" Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos "( Jo 8:31 ). Em outras palavras, a obediência à Sua Palavra é a evidência da verdadeira fé, enquanto a desobediência contínua evidência de falsa fé. "A fé, se não tiver obras, é morta em por si só," declarou Tiago ( Jc 2:17 ). Em outras palavras, a fé é a fé espúria desobedientes. É "por si só", ou seja, sem relação com a fé em Deus. Fé falsa pode ser a fé em boas obras, a fé em ritual, a fé em uma experiência religiosa ou sistema, de fé em um própria bondade, ou simplesmente uma fé nebuloso na fé que é tão comum em nossos dias.

Uma pessoa é salvo pela fé em Jesus Cristo sozinho, para além de qualquer outra coisa. Mas a Escritura deixa claro que a fé salvadora é infinitamente mais do que simplesmente fazer uma declaração verbal de crer sobre Ele.

O A. tarde W Tozer perceptivelmente comentou:
Algo que aconteceu com a doutrina da justificação .... A fé de Paulo e Lutero foi uma coisa revolucionar. Ele perturbar toda a vida do indivíduo e fê-lo em outra pessoa completamente. Pôs a mão sobre a vida e trouxe-o para a obediência a Cristo. Levou-se a sua cruz e seguiu junto depois de Jesus, sem intenção de voltar. Ela disse adeus a seus velhos amigos tão certo como Elias quando ele entrou no carro de fogo e foi embora no turbilhão. Tinha um carácter definitivo sobre o assunto. Ele se fechou sobre o coração de um homem como uma armadilha; capturou o homem e fez dele a partir desse momento em diante um feliz amor-servo do seu Senhor. ( A raiz dos justos [Harrisburg, Pa .: Cristão Publications, 1955], pp. 45-46)

A poupança de fé em Jesus Cristo que o Novo Testamento ensina é muito mais do que uma simples afirmação de certas verdades sobre Ele. Até os demônios reconheceram muitos fatos sobre Ele. Um dos demônios que possuíam o homem de Gadara disse a Jesus: "O que eu tenho a ver com você, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?" ( Mc 5:7 ).

A fé salvadora é uma colocação de si mesmo totalmente em submissão ao Senhor Jesus Cristo, e tem alguns elementos indispensáveis ​​que o Novo Testamento ensina claramente.
Salvando a fé em Jesus Cristo envolve o exercício da vontade. Paulo disse aos crentes romanos, "Graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que foram cometidos" ( Rm 6:17 ). A salvação começa (a partir do ponto de vista humano) com a obediência voluntária de uma pessoa em abandonar o pecado para seguir o Senhor Jesus Cristo.

Salvando  envolve também as emoções, porque, como no verso apenas mencionado acima, deve vir do coração, bem como da mente. Uma pessoa não pode ser salvo por bons sentimentos sobre Cristo, e muitas pessoas ao longo dos tempos e em nossos dias têm substituído bons sentimentos sobre Cristo para salvar a fé nEle. Mas, por outro lado, uma pessoa cuja vida é transformada por Cristo será afetado em suas emoções do modo mais profundo possível.

Salvando  envolve também o intelecto. Ninguém pode pensar que seu caminho para o céu, mas também não pode ele receber Jesus Cristo como Senhor e Salvador sem alguma compreensão da verdade do evangelho (ver Rm 10:1 ). Em sua carta à igreja de Galácia, o apóstolo disse: "Um homem não é justificado por obras da lei, mas pela fé em Cristo Jesus" ( Gl 2:16 ).

Jesus mesmo disse: "O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" ( Jo 6:37 ). Qualquer pessoa que crê em Jesus Cristo-se um assassino, prostituta, ladrão, estuprador, homossexual, hipócrita religioso, professor falso, pagão, ou qualquer outra coisa, será salvo. Assim como ninguém é bom o suficiente para ser salvo, ninguém é tão mal que ele não pode ser salvo.

Esse é o ponto maravilhoso de Rm 3:22 . Todos os que acreditam serão salvos, porque aos olhos de Deus , não há distinção . Assim como todo mundo à parte de Cristo é igualmente pecaminosa e rejeitado por Deus, todo mundo que está em Cristo é igualmente justo e aceito por Ele. Mesmo os "principal de todos os" pecadores, como Paulo chamou a si mesmo ( 1Tm 1:15 ), não foi muito mau para ser salvo.

Não há distinção entre aqueles que são salvos, porque não há distinção entre aqueles que estão perdidos, para que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus . Hustereō ( aquém ) tem o significado básico de ser a última ou inferior. Todo o ser humano vem em último, tanto quanto a glória de Deus está em causa.

A justiça é dado livremente pela graça

sendo justificados como um presente por Sua graça ( 3:24 a)

Da mesma forma, ninguém está à frente de qualquer outra pessoa, tanto quanto a salvação está em causa. Ser justificado remete aos "tudo" dos dois versículos-tudo anteriores aqueles que acreditaram, dos quais todos eram pecadores. Assim como não existe uma distinção entre aqueles que precisam de salvação, não há distinção entre aqueles que a recebem, porque todos eles são justificados como um presente pela Sua graça .

Dikaioo ( justificada ) significa declarar a retidão de algo ou alguém. A justificação é a declaração de Deus que todas as exigências da lei são cumpridos em nome do pecador crente através da justiça de Jesus Cristo. Justificação é um totalmente forense, ou legal, transação. Ele muda a judicial permanente do pecador diante de Deus. Na justificação, Deus imputa a justiça perfeita de Cristo na conta do crente, em seguida, declara o redimiu totalmente justos. Justificação deve ser diferenciado de santificação, em que Deus, na verdade,  a justiça de Cristo ao pecador. Enquanto os dois devem ser distinguidos, justificação e santificação nunca podem ser separados. Deus não justificar a quem Ele não santifica.

No entanto, Deus justifica os crentes como um presente, por sua graça , não por causa de alguma coisa boa em quem se justifica.

Por definição, um presente é algo dado livremente, imerecida pelo destinatário. É do maior de todos os dons que Deus o da salvação através de Seu Filho, dado completamente fora de Sua divina graça ."Se a justiça vem mediante a lei", isto é, por meio de realização humana do padrão divino de Deus, Paulo declara: "então Cristo morreu em vão" ( Gl 2:21 ).

A lei revela a justiça de Deus e expõe homem s injustiça. Graça , por outro lado, não só revela a justiça de Deus, mas, na verdade,  a Sua justiça para aqueles que confiam em Seu Filho. Esse dom degraça custou a Deus o sofrimento e morte de Seu próprio Filho na cruz, de modo que, para o crente, não há mais nada a pagar.

A justiça é realizado pela Redenção

por meio da redenção que há em Cristo Jesus; ( 03:24 b)

Apolutrosis ( resgate ) é uma forma reforçada de lutrōsis , que carrega a idéia de entregar, especialmente por meio de pagar um preço. Era de uso de pagar um resgate para libertar um prisioneiro de seus captores ou pagando o preço para libertar um escravo de seu senhor.

Por causa da pecaminosidade e incapacidade de levar-se até o padrão de justiça de Deus absoluta do homem, a redenção do pecador só poderia vir por esse que está em Cristo Jesus . Somente o Salvador sem pecado poderia pagar o preço para redimir os homens pecadores.

A justiça foi paga pelo sacrifício expiatório

quem Deus exibido publicamente como propiciação em seu sangue pela fé. ( 3:25 a)

Porque o homem não pode se tornar justo por conta própria, Deus providenciou para sua redenção por meio do sacrifício expiatório de Seu próprio Filho, Jesus Cristo.
Esse sacrifício não foi feito no escuro ou até mesmo nos recantos escondidos e sagradas do templo sagrado, mas abertamente sobre a colina do Calvário para todo o mundo ver. Deus mostrou o seu Filhocomo propiciação publicamente .

Hilasterion ( propiciação ) carrega a idéia básica de apaziguamento, ou satisfação. Em religiões pagãs antigas, como em muitas religiões hoje, a idéia de um homem de apaziguar uma divindade por vários dons e sacrifícios era comum. Mas no Novo Testamento propiciação sempre se refere à obra de Deus, não do homem. O homem é absolutamente incapaz de satisfazer a justiça de Deus, exceto por passar a eternidade no inferno.

A única satisfação, ou propiciação , que poderia ser aceitável a Deus e que poderia reconciliar com Ele para o homem tinha de ser feito por Deus. Por essa razão, Deus em carne humana, Jesus Cristo ", deu a si mesmo em resgate por todos" ( 1Tm 2:6. ).

O equivalente hebraico de hilasterion é usado no Antigo Testamento, em referência ao propiciatório no Santo dos Santos, onde o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, no Dia da Expiação, para fazer um sacrifício em nome de seu povo. Naquela ocasião, ele aspergiu sangue no propiciatório, simbolizando o pagamento da pena por seus próprios pecados e dos pecados do povo.

Mas esse ato anual, embora divinamente prescrito e honrado, não tinha poder para remover ou pagar a pena por um único pecado. Ele só poderia apontar para o verdadeiro e eficaz "oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas .... Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados" ( He 10:10 , He 10:14 ).

Aqueles que são santificados pela oferta de Cristo são aqueles que recebem que a santificação por meio da fé Nele. Para os crentes colossenses Paulo escreveu:

Nele [Cristo] também fostes circuncidados com a circuncisão não feita por mãos, na remoção do corpo da carne, a circuncisão de Cristo; tendo sido sepultados com ele no batismo, no qual também fostes ressuscitados com Ele através da fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos. E, quando vós estáveis ​​mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, nos ter todas as nossas transgressões perdoadas, tendo cancelado o escrito de dívida que consiste em decretos contra nós e que era hostil a nós; e Ele o tirou do caminho cravando-a na cruz. ( Colossenses 2:11-14 )

Em seu belo hino, Horatius Bonar escreveu,
Não é o que minhas mãos têm feito
Pode salvar minha alma culpada;
Não é o que a minha labuta carne tem suportado
Pode fazer todo o meu espírito.
Não é o que eu sinto ou fazer
Pode dar-me paz com Deus;
Nem todas as minhas orações e suspiros e lágrimas
Pode carregar a minha carga terrível.
Tua graça, ó Deus,
Para me pode perdoar falar;
Teu poder sozinho, O Filho de Deus,
Pode esta pausa bondage dolorido.
Nenhuma outra obra salvar teu,
Nenhum outro sangue vai fazer;
Sem força a salvo o que é divino
Pode me suportar com segurança.

16. Como Cristo morreu por Deus ( Romanos 3:25b-31 )

Isto era para demonstrar a sua justiça, porque na paciência de Deus Ele impunes os pecados anteriormente cometidos; para a demonstração, eu digo, da sua justiça no tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde, então, está gozando? É excluída. Com que tipo de lei? De obras? Não, mas pela lei da fé. Pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. Ou Deus é o Deus dos judeus apenas? Não é Ele o Deus dos gentios também? Sim, também dos gentios, já que de fato Deus, que vai justificar a circuncisão pela fé e pela incircuncisão por meio da fé é um deles.
Será que nós, em seguida, anular a lei pela fé? De maneira nenhuma! Pelo contrário, nós estabelecemos a lei. ( 
03:25 b-31)

Entre as características mais evidentes da sociedade moderna é egoísmo, que se manifesta no egocentrismo, o egoísmo, auto-satisfação e auto-realização. Pessoas são absorvidos em seus próprios sentimentos, seus desejos, suas próprias posses, e seu próprio bem-estar.
Infelizmente, selfism encontrou o seu caminho para o cristianismo e quase se tornou uma marca registrada de algumas igrejas e organizações supostamente evangélicos. Cristo é retratado como a resposta para todos os problemas, a fonte de paz e alegria, sucesso e felicidade, o único que vale a pena viver e salva do inferno.
Na perspectiva bíblica direita, Cristo é a resposta para as necessidades do homem, a primeira das quais é a salvação do pecado. E é certamente verdade, é claro, que a vida nele é a única saída para o inferno.Obviamente salvação envolve o homem, e assim como, obviamente, é a maior bênção que um ser humano pode receber-o único grande bênção além de que não há outros têm qualquer valor permanente.

Mas nas Escrituras, a salvação não o foco no homem, mas em Deus. A Palavra de Deus deixa claro que o objetivo principal da salvação é glorificar a Deus. "Todas as coisas foram criadas por ele e para ele", Paulo nos lembra ( Cl 1:16 ). O salmista declarou: "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória por causa da tua benignidade, por causa de tua verdade" ( Sl 115:1 ). A nossa própria razão de existência é glorificar a Deus. Em vez de ser consumido por nossos próprios interesses e sentimentos e bem-estar, estaríamos perdidos no maravilhoso privilégio de viver para dar a Deus louvor e adoração. Em tudo o que fazemos, devemos buscar primeiro o reino de Deus ea sua justiça ( Mt 6:33 ).

Em seu livro Our Guilty Silence, João Stott diz que o melhor exemplo que ele sabia de uma pessoa consumido com glorificando a Deus foi Henry Martyn:

Apesar de um Wrangler Senior [a especialista matemática], da Universidade de Cambridge e, em seguida, um companheiro da faculdade de St João, ele virou as costas para uma carreira acadêmica e entrou no ministério. Dois anos depois, em 16 de julho de 1805, ele partiu para a Índia. "Deixe-me queimar-se para Deus", ele gritou em Calcutá, como ele viveu em um templo Hindu abandonado. E, enquanto ele observava as pessoas prostrando-se diante de suas imagens, ele escreveu: "este animado mais horror em mim do que eu posso bem expresso."
Mais tarde mudou-se para Shiraz, e ocupou-se com a tradução do Novo Testamento para o persa. Muitos visitantes muçulmanos vieram para vê-lo e conversar com ele religiosa. Sua serenidade habitual era apenas perturbado quando alguém insultado seu Senhor. Em certa ocasião, o sentimento foi expresso que "o príncipe Abbas Mirza tinha matado tantos cristãos que Cristo a partir do quarto céu pegou Mahomet de saia [de Maomé] a suplicar-lhe para desistir." Era uma fantasia dramática. Aqui era Cristo ajoelhado diante de Muhammad. Como Martyn reagiria? "Eu estava cortado para a alma a esta blasfémia". Vendo a sua derrota, o visitante perguntou o que era que era tão ofensivo. Martyn respondeu: "Eu não podia suportar existência, se Jesus não foi glorificado, seria um inferno para mim, se Ele fosse sempre assim desonrado." O visitante muçulmano foi surpreendido e novamente perguntou por quê. "Se alguém arrancar seus olhos", ele respondeu, "não há como dizer por que você sente dor;. —ele está sentindo é porque eu sou um com Cristo, que eu estou assim, terrivelmente ferido. " ([Grand Rapids: Eerdmans, 1969], pp. 21-22)

Ali estava um homem que poderia viver na mais desconfortável de circunstâncias, sem reclamação, mas foi com o coração partido sobre uma sociedade pagã que desonrou seu Senhor.

Sem dúvida, Davi era um homem segundo o coração de Deus, porque ele poderia sinceramente declarar: "Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim" ( Sl 16:8. )

Mesmo quando pensamos sobre o céu, nós temos uma tendência a concentrar-se sobre as grandes bênçãos e alegria que terá lá. Mas o Senhor traz crentes para o céu antes de tudo, a fim de que eles possam glorificá-lo para sempre. Esse é o propósito para o qual o homem foi criado, e que será o propósito eterno de todos os que são recriados pela graça de Deus mediante a fé em Seu Filho.

Em seu leito de morte, Davi Brainerd disse: "Meu céu é agradar a Deus e glorificá-Lo, e dar tudo a Ele, e para ser totalmente dedicado à sua glória. Eu não ir para o céu a ser avançado, mas para dar honra a Deus. É não importa onde eu será postado no céu, se eu tenho um assento alto ou baixo lá, mas para viver e agradar e glorificar a Deus "(Jonathan Edwards, A Vida de Davi Brainerd [Grand Rapids: Baker, 1980 reimpressão], pp. 330-31).

Haverá, é claro, ser felicidade indescritível no céu, mas mesmo que a felicidade em si será um testemunho eterno à graça e glória de Deus.
O tema do livro de Romanos, e no coração da mensagem evangélica, é a doutrina da justificação pela fé somente em resposta à graça de Deus. É uma doutrina que foi perdido e encontrado uma e outra vez em toda a história da igreja. Ele sofreu com eufemismo, de exagero, e, talvez, na maioria das vezes, simplesmente a partir de negligência. Foi a mensagem central da igreja primitiva e a mensagem central da Reforma Protestante, sob a liderança piedosa de homens como Martinho Lutero e João Calvino. Ainda hoje é a mensagem central de toda igreja que é fiel à Palavra de Deus. Somente quando a igreja compreende e proclama a justificação pela fé pode ele realmente apresentar o evangelho de Jesus Cristo.

Uma das passagens mais significativas que ensina que a verdade é o presente texto ( Rom. 3:25 b -31). Na primeira leitura desta passagem parece terrivelmente complicado, complicado e desconcertante.Mas sua verdade básica é simples, além de ser a verdade mais profunda em toda a Escritura: Justificação para a humanidade pecadora se tornou possível pela graça de Deus através da morte de Seu Filho Jesus Cristo na cruz, e é apropriado por homens quando eles colocam sua confiança nEle como Senhor e Salvador.

A cruz afeta aqueles que confiam em Jesus, dando-lhes a vida eterna. Por meio de Sua morte e ressurreição, Deus "nos livra da ira vindoura" ( 1Ts 1:10 ). Como Paulo testifica mais tarde em Romanos: "Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira de Deus por meio dele "( 5: 8-9 ; cf. 2Co 5:18. ; Tt 2:14 ).

A cruz Satanás afetados por quebrar seu poder e domínio sobre a terra. O escritor de Hebreus declara que através da Sua morte, Jesus Cristo prestados "impotente aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo" ( He 2:14 ). Ao fazer isso, Jesus "nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados" ( 13 51:1-14'>Colossenses 1:13-14 ).

A cruz obviamente afetou o próprio Jesus Cristo. Em obediência à vontade do Pai, Ele sofreu a agonia de ter pecado sobre Si e de pagar a sua pena de morte, e Ele ressuscitou, a fim de que pudesse retornar à presença nunca-mais uma vez a-ser-quebrado do Pai celestial ( Jo 14:28 ).

A cruz também afetou Deus Pai e do Espírito Santo, por causa da sua perfeita unidade com o Filho.

Em Romanos 3:25 b -31, Paulo orienta o nosso pensamento especificamente para quatro maneiras pelas quais a cruz de Jesus Cristo glorifica a Deus, ao revelar a justiça de Deus ( vv. 25 b -26), exaltando a graça (de Deus vv. 27-28 ), ao revelar a universalidade de Deus ( vv. 29-30 ), e confirmando lei (de Deus v. 31 ).

A Cruz revela Justiça de Deus

Isto era para demonstrar a sua justiça, porque na paciência de Deus Ele impunes os pecados anteriormente cometidos; para a demonstração, eu digo, da sua justiça no tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. ( 03:25 b-26)

Como explicado no capítulo anterior , a justiça , a justificação, e seu verbo e adjetivo são da mesma raiz grega. Como essas duas palavras em inglês indica, o significado básico relaciona-se com o que é certo e justo.

Um olhar sobre a etnologia ea história da religião mostra que, sem exceção, deuses pagãos foram, como eles ainda são, feito à semelhança dos homens. Sua única diferença dos homens está em seu poder presumido. Caso contrário, eles refletem as mesmas deficiências morais e fragilidades. Eles são caprichosas, inconsistente e totalmente imprevisível. Nos panteões gregos e romanos, as divindades fabricadas estavam competindo continuamente entre si e tinham ciúmes um do outro e até mesmo dos seres humanos que demonstraram invulgar inteligência, habilidade e poder. Alguns dos deuses supostamente exigiu um alto padrão de conduta dos seres humanos, mas foram-se caprichoso e muitas vezes grosseiramente imoral.
Isso é exatamente o que se esperaria. Deuses feitos pelo homem nunca pode ser mais do que imagens maiores do que a vida dos homens. Muitos homens e mulheres antigos, na verdade, viveu em um plano moral muito maior do que os seus deuses supostamente fez. Os homens freqüentemente acusam um deus particular de injustiça e ilegalidade e apelo a outro deus ou deuses para corrigir o erro da divindade que erra.
Homens ainda têm sido rápidos para julgar o verdadeiro Deus da mesma maneira. Incrédulos freqüentemente apontam para o que eles consideram caprichosas, injustas e até brutais atos por parte de Deus."Se o seu Deus é tão santo e justo", eles perguntam: "Por que ele deixe seu próprio povo sofrer tanto e deixar que as pessoas perversas, incluindo os inimigos e perseguidores de seu povo, conviver com terríveis pecados? E por que ele deixe— pessoas inocentes sofrem por causa da maldade dos outros? "
Muitas coisas que Deus está relatados nas Escrituras para ter feito fazer parecer, do ponto de vista humano, a ser injusto e iníquo. Por que, por exemplo, que Deus não deixou Abraão realmente herdar a terra prometida a ele? Por que Ele permitiu que o Seu povo para ficar e sofrer tanto tempo no Egito, antes que Ele os livrou? Os hebreus que foram entregues não eram melhores do que os seus antepassados ​​que vieram lá em primeiro lugar. Eram, se alguma coisa, muito pior, ter pego muitas crenças e práticas pagãs de seus senhores egípcios. Depois que Deus deu a posse da terra prometida a Israel, por que Ele costuma usar nações pagãs ímpios e ferozmente perversos para conquistar, perseguir, e espalha seu próprio povo escolhido? As punições foram piores do que as que foram usadas para punir.

Em sistemas humanos de justiça, um juiz ou outro alto funcionário em cargo público que comete um determinado crime, muitas vezes recebe uma punição maior do que seria um cidadão comum. O seu alto cargo exige um padrão mais elevado. "Por que, então, deve o mais alto de todos os deuses", as pessoas se perguntam: "Ele mesmo não ser responsabilizados para padrões mais elevados do homem de retidão e justiça?"

O profeta Habacuque, sem dúvida, entendido com Moisés que o Senhor é "O Rock cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos são justos; Deus é fiel e sem injustiça, justo e reto é ele!" ( Dt 32:4 ).

Alguns judeus nos dias de Malaquias estavam preocupados sobre a mesma coisa, mas ao contrário do humilde Habacuque, temerariamente para julgar a Deus, dizendo impiously "Todo aquele que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e Ele se agrada." Outros perguntaram: "Onde está o Deus da justiça?" ( Ml 2:17 ).

Antecipando essas perguntas, o Espírito Santo levou Paulo a declarar que, por meio da cruz, Deus não só permitido, mas planejado antes da fundação do mundo, o que seria o ato mais injusto que os homens poderiam comprometer-o morrer de Seu próprio Filho sem pecado . Mas através desse ato hediondo por parte dos homens, Deus não apenas manifestou a sua justiça divina, oferecendo o seu próprio Filho, mas também usou aquele ato da graça divina para demonstrar a sua divina justiça . Através desse sacrifício incomparável, Deus providenciou castigo pelo pecado suficiente para perdoar e apagar todos os pecados que jamais seria cometido por caído humanidade, inclusive o pecado supremo de crucificar o seu próprio Filho, para que cada pessoa não regenerada compartilha a culpa ( He 6:6 ).

Em seu discurso antes da filósofos epicureus e estóicos no Areópago (Mars Hill) nos arredores de Atenas, Paulo disse: "Tendo em conta os tempos da ignorância, Deus está agora declarando aos homens que todos em todos os lugares devem se arrepender, porque fixou um dia em que julgará o mundo com justiça por um Homem que Ele designou, tendo equipado prova a todos, ressuscitando-o dentre os mortos "(Atos 17:30-31 ).

Desde o início, Deus tinha demonstrado "o seu eterno poder e sua natureza divina" para todos os homens, para ver ( Rm 1:20 ). Através da encarnação, morte e ressurreição de Cristo, Deus deu à humanidade a revelação suprema de Si-O ultimate demonstração ... de sua justiça no tempo presente .

É por isso que o Deus de santidade perfeita poderia ser tanto apenas bem como justificador do pecador e indigno daquele que tem fé em Jesus . Embora ele não poderia saber toda a verdade sobre o que ele escreveu, o antigo salmista lindamente retratado o sacrifício de Jesus na cruz: "Bondade e verdade se encontraram, a justiça ea paz se beijaram" ( Sl 85:10. ).

O "problema" real por assim dizer, com a salvação não era a questão de se os homens pecadores para um Deus santo, mas de conseguir um Deus santo a aceitar homens pecadores sem violar sua justiça. Foi somente através da cruz que Deus poderia fornecer uma redenção apenas para os homens pecadores. Mas é infinitamente mais importante foi que a cruz demonstra sempre que Deus é soberanamente justo e extremamente agradável. Em primeiro lugar, Cristo morreu para que o mundo possa ver que nem a santidade de Deus nem a Sua justiça ter sido revogada. Deus tem integridade perfeita e absoluta. A cruz foi a vindicação final da justiça e da justiça de Deus. O mais incompreensível de todos os mistérios espirituais é o da redenção Deus santo e justo que prevê homens pecadores e, nesse ato gracioso, não violando qualquer atributo de sua natureza, mas trazendo suprema glória a Ele.
Assim como o objetivo principal da salvação é glorificar a Deus, por isso é a confissão do pecado por aqueles que são salvos. Quando Deus castiga Seus filhos e eles confessam seus pecados, eles testemunham a justiça e justiça de seu Pai celestial e, portanto, para a Sua glória. É como se uma pessoa viu um pai espancar seu filho e que a criança disse ao espectador que ele estava sendo justamente punido por algo errado que havia feito. Assim como tal confissão por um ser humano honras criança e reivindica seu pai humano, por isso a confissão do pecado por crianças honras de Deus, justifica, e glorifica o Pai celestial.

Josué entendido que a verdade, e quando o pecado de Acã foi exposto, Josué disse-lhe: "Meu filho, eu te imploro, dar glória ao Senhor, o Deus de Israel, para dar glória a Ele, e me diga agora o que você tem feito. Não esconda isso de mim "( Js 7:19 ).

Dois hinos belos e queridos expressar algo de consciência impressionante do crente fiel de justiça, retidão, e da graça de Deus.
Da caneta do poeta do século XIX, Elisabete C. Clephane veio "as noventa e nove", que inclui as seguintes linhas:
"Senhor, Tu tens aqui Thy noventa e nove,
Eles não são o suficiente para ti? "
Mas o pastor fez resposta: "Este meu
Vagou longe de mim;
E apesar de a estrada ser áspero e íngreme,
Eu vou para o deserto para encontrar as minhas ovelhas. "
Mas nenhum dos já resgatados sabia
Como profundo foram as águas cruzado;
Nem quão escuro era a noite
Que o Senhor passou
Ere ele encontrou sua ovelha que estava perdida.
Isaque Watts escreveu em seu famoso hino:
Quando eu a maravilhosa cruz,
Por que o Príncipe da glória morreu,
Meus grandes feitos vejo nada são,
E derramar desprezo sobre todo o meu orgulho.
Esteve todo o reino da natureza mina,
Que fosse um oferecendo muito pequeno;
Um amor tão incrível, tão divino,
Exige a minha alma, minha vida, meu tudo.

A Cruz Exalta Graça de Deus

Onde, então, está gozando? É excluída. Com que tipo de lei? De obras? Não, mas pela lei da fé. Pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. ( 3: 27-28 )

A cruz prova a futilidade do homem está vindo a Deus à sua própria maneira e poder. Onde, então, é do homem jactância ? Paulo pergunta. Em resposta à sua própria pergunta, ele declara de forma inequívoca, está excluído .

Porque o poder da salvação é na cruz de Cristo, o homem não tem motivo de auto-congratulação ou auto-satisfação e muito menos para a auto-exaltação, que é agora tão amplamente proclamada sob o disfarce do evangelho.

Paulo lembrou aos cristãos de Corinto: "Considere o seu chamado, irmãos, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres" ( 1Co 1:26. ). Paulo era, é claro, usando essas descrições puramente no plano humano, porque aos olhos de Deus e pela Sua padrão, nenhuma pessoa é sábio, poderoso, ou nobre. Ele continua a dizer "Mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo, e os desprezados, Deus escolheu as coisas que não são, para que pudesse anular as coisas que são, para que ninguém se glorie diante de Deus "( vv. 27-29 ).

Com que tipo de lei é vanglória excluídos, Paulo pergunta. É com base em trabalhos? Novamente respondendo à sua própria pergunta, ele declara: Não, mas pela lei da fé . Nem mesmo Abraão, o pai do povo escolhido de Deus, foi justificado pelas obras ( Rm 4:2. ).

A atitude de verdadeira fé é exemplificado pelo publicano no templo, que "nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo:" Deus, sê propício a mim, pecador! "( Lc 18:13 ).

A maior mentira do mundo, e a mentira comum a todas as religiões e cultos falsos, é que, por certas obras de seu próprio fazer, os homens são capazes de se fazer aceitável a Deus. O maior erro em que a crença é a sua absoluta impossibilidade. Mas o maior mal de que a crença é que ela rouba de Deus a Sua glória.
Paulo corta completamente o chão debaixo de obras de justiça, declarando, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras , até mesmo as boas obras feitas em resposta à própria de Deus Lei .

O que, então, é esta poupança  que é completamente independente das obras ? Primeiro, vamos considerar algumas coisas que nem comprovar nem refutar a verdadeira fé. Embora eles serão evidentes para um certo grau ou outro em verdadeiros crentes, que também pode ser evidenciado, por vezes a um grau elevado, em crentes.

Primeiro é a moralidade visível. Uma pessoa pode ser exteriormente moral e ainda não ser salvo. Alguns pagãos e sectários colocar muitos cristãos a vergonha pelos seus elevados padrões de comportamento.Quando um certo jovem veio a Jesus e perguntou: "Mestre, que boa coisa devo fazer para que eu possa alcançar a vida eterna?" Jesus disse-lhe para guardar os mandamentos e, em seguida, passou a listar algumas das mais importantes. Quando o homem respondeu: "Todas essas coisas que eu tenho mantido," Jesus não contestou sua sinceridade. De acordo com a aparência externa e sua própria percepção humana de obediência, o homem provavelmente estava falando a verdade. Mas quando Jesus lhe disse para vender todos os seus bens e dar os recursos para os pobres e, em seguida, "vem e segue-Me", o homem "retirou-se triste, porque era aquele que possuía muitos bens" ( Mt 19:16-22. ). Por sua recusa em obedecer a Cristo, o homem demonstrou que sua obediência para fora, para a lei não foi feito por amor a Deus ou com o propósito de Sua glória, mas foi feito fora do auto-amor e com o propósito de seu próprio interesse . Quando ordenou a dar todas as suas posses, bem como todos a Cristo, ele se recusou. E por que a recusa, até mesmo seus aparentemente boas obras foram expostas como obras espiritualmente sem valor, porque eles foram feitos fora de motivação egoísta.

Em segundo lugar, o conhecimento intelectual da verdade de Deus não é necessariamente uma prova de fé salvadora. É possível ter uma grande quantidade de conhecimento sobre a Palavra de Deus e ainda ser salvos. Como os escribas e os fariseus do tempo de Jesus, muitos estudiosos ao longo dos séculos têm dedicado suas vidas ao estudo cuidadoso das Escrituras. Mas porque eles não acreditavam ou obedecer as verdades que eles estudaram, essas verdades se tornou um julgamento contra eles, e eles permaneceram tão perdido quanto o membro da tribo primitiva que não sabe que não existe tal coisa como Escritura. Para seus irmãos auto-confiantes na carne Paulo disse: "Vocês têm o nome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus, ... [mas] através de sua transgressão da lei, não é desonrar a Deus pela"? nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você ", assim como está escrito" ( Rm 2:17. , 23-24 ; cf. Ez 36:20-23. ).

Terceiro envolvimento, religioso não é necessariamente uma prova de fé salvadora. No Antigo Testamento, o Senhor condenou repetidamente os israelitas para a sua observância exterior meticuloso das ordenanças e cerimônias embora não tenha confiança nele Mosaic. As dez virgens da parábola de Jesus tinha o mesmo vestido para fora e levou o mesmo tipo de lâmpadas. O fato de que todas as dez mulheres foram mencionados como virgens sugere que aparentemente todos eles foram moralmente pura e religiosamente fiéis. Mas cinco deles não tinham óleo em suas lâmpadas, e porque eles não tinham o óleo da fé salvadora, eles foram desclassificados de cumprir o noivo, que representou Cristo (ver Matt. 25: 1-13 ).

Em quarto lugar, o ministério ativo em nome de Cristo não é uma prova incontestável da fé salvadora. Externamente, Judas era tão ativo quanto os outros discípulos, testemunhada pelo fato de que ele serviu como seu tesoureiro de confiança. E, obviamente, ele se considerava um seguidor de Cristo. Mas Jesus advertiu severamente: "Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu Muitos me dirão naquele dia: '. Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? E então eu lhes direi: 'Nunca vos conheci; afastar mim, vós que praticais a iniqüidade "( Mateus 7:21-23. ).

Em quinto lugar, mesmo a convicção do pecado não necessariamente demonstrar a fé salvadora. Instituições para doentes mentais em todo o mundo estão cheias de pessoas que estão tão sobrecarregados com o conhecimento de sua pecaminosidade que eles não podem funcionar na sociedade. Seu sentimento de culpa tornou-se tão avassalador que os levou à loucura, mas não levá-los a Jesus Cristo. Outros que são condenados por seus pecados determinar a reformar-se. Muitas pessoas que estão há muito tempo e profundamente escravizadas por um pecado em particular têm sido capazes, por vezes através de força de vontade, para livrar-se dele. Mas deixemos sucesso que pecado em particular em seu próprio poder torna ainda mais suscetíveis a outros pecados, especialmente orgulho. Eles são como o homem que conseguiu livrar-se de um espírito maligno. Mas depois de um tempo o espírito retornou e encontrou a vida do homem "desocupada, varrida e colocar em ordem Então vai e leva junto com outros sete espíritos piores do que ele, e eles entrar e morar lá;. Eo último estado de que o homem torna-se pior do que o primeiro "( Mateus 12:43-45. ). Self-reforma leva a pessoa ainda mais da graça de Deus e, portanto, mais longe da salvação.

Em sexto lugar, a certeza da salvação não é uma marca infalível da fé salvadora. O mundo está cheio de pessoas que estão sinceramente convicto em sua própria mente que eles estão bem com Deus e que seu lugar no céu está garantido. Se ser persuadido que são cristãos nos faz cristãos, de fato, precisaríamos de nenhum aviso sobre ser enganado por falsas esperanças. Se não fosse possível acreditar-se salvo quando não se é, Satanás não teria forma de enganar as pessoas sobre a sua salvação. No entanto, a Escritura está cheia de avisos para as pessoas não salvas que pensam que são salvos ( Mt 7:21-23. ; Jc 1:22 ).

Em sétimo lugar, a experiência de uma "decisão" passado por Cristo não prova necessariamente a fé salvadora. Se há evidência de resultados vida piedosa de que o evento, não importa o quão forte e genuína a profissão parecia ser, não é prova de salvação.
Não são, no entanto, algumas provas confiáveis ​​da fé salvadora. Deus não deixar seus filhos na incerteza sobre o seu relacionamento com Ele.

A primeira evidência confiável de fé salvadora é . amor a Deus "A mentalidade da carne é hostil a Deus", diz Paulo ( Rm 8:7. ). Jesus declarou: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim" ( Mt 10:37. ). O verdadeiro crente proclamará com Asafe, "A quem tenho eu no céu senão a ti? E além de ti, desejo nada sobre a terra" ( Sl 73:25 ). O amor a Deus será o rumo da vida do verdadeiro crente, se não a perfeição dele. Pedro declara: "A vós, pois, que crê que Ele é precioso" ( 1Pe 2:7 ). Para amar a Deus santo e justo é, quase por definição, de ter uma profunda aversão ao pecado.

"O que encobre as suas transgressões nunca prosperará", o escritor de Provérbios declara: "mas o que as confessa e deixa, encontrar compaixão" ( Pv 28:13 ). Este versículo liga as duas partes inseparáveis ​​do verdadeiro arrependimento: a confissão e abandono do pecado.

Quando confrontado por Nathan a respeito de seus pecados de adultério com Bate-Seba e do assassinato de seu marido, Urias, o arrependimento de Davi era genuíno, que se reflectem no Salmo 51 "Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade;. de acordo com a grandeza da Tua compaixão apaga as minhas transgressões ", ele orou. "Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, eo meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente, pequei, e fiz o que é mal à tua vista" ( vv. 1-4 ).

O verdadeiro crente frequentemente odeia o pecado, mesmo enquanto ele está fazendo isso e sempre depois de ter feito isso, porque é completamente contrária à sua nova natureza em Cristo. Mesmo que a natureza humana de um crente, por vezes, não o trouxer em pecado e, como Paulo, ele faz a mesma coisa que ele sabe que não deveria fazer ( Rm 7:16 ), ele não terá a paz de consciência até que se arrependa disso.

O verdadeiro arrependimento é mais do que simplesmente a tristeza pelo pecado. Judas tornou-se amargamente arrependido de seus pecados de trair Jesus, ao extremo de cometer suicídio; mas ele não se arrependeu de sua traição ou pedir perdão de Jesus. Paulo elogiou os crentes de Corinto por ser "contristados ao ponto de arrependimento, pois fostes contristados segundo a vontade de Deus" ( 2Co 7:9 ).

Se o pecado de uma pessoa não incomodá-lo e colocá-lo cada vez mais sob convicção sobre isso, a salvação da pessoa é questionável. O teste para o verdadeiro arrependimento não é simplesmente tristeza pela forma como o pecado prejudica a si mesmo (como sempre faz), mas tristeza por ofensa do pecado contra o santo Senhor, que acima de tudo leva um crente para implorar o perdão de Deus.
Alguém escreveu: "Quando Deus toca a vida, Ele quebra o coração. Sempre que Ele derrama o espírito de graça, não há alguns suspiros transitórias que agitam a mama, existem dores de cortar o coração de tristeza."
Uma terceira evidência confiável da verdadeira fé é a verdadeira humildade. Uma pessoa não pode ser salvo, desde que ele confia em e se exalta. A salvação começa pela confissão de sua própria pobreza de espírito ( Mt 5:3. ). Como o filho pródigo, o verdadeiro crente que peca acabará por vir "a seus sentidos", seus sentidos espirituais que lhe convencer do pecado. Ele, então, vai, mais uma vez como o filho pródigo, ir ao seu Pai celestial e humildemente confessar seu pecado e sua indignidade do perdão, enquanto implorando para ele na base da graça do Pai (ver Lucas 15:17-21 ).

A quarta prova fiável da verdadeira fé é a devoção a glória de Deus que está intimamente relacionado com o amor de Deus e do arrependimento do pecado. O verdadeiro crente vai dizer como Paulo: "A minha ardente expectativa e esperança [é] que eu não devem ser confundidos em qualquer coisa, mas que, com toda a ousadia, Cristo mesmo agora, como sempre, ser exaltado em meu corpo, quer pela vida ou de morte "( Fp 1:20 ). Como já mencionado, apesar de que o desejo não será visto na perfeição na vida do verdadeiro crente, ele sempre será evidenciado na direção de sua vida.

A quinta prova fiável da verdadeira fé é a oração. "Porque sois filhos," Paulo disse aos crentes gálatas, "Deus enviou o Espírito de seu Filho aos nossos corações, que clama:" Abbá, Pai! '"( Gl 4:6 ) . Mais tarde, nessa carta, João disse: "Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte" ( 3:14 ). A pessoa que não se importa sinceramente pelo bem-estar dos verdadeiros crentes é o próprio não um verdadeiro crente, mas ainda permanece na morte espiritual. Mais uma vez, nessa carta, João diz: "Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. "( 4: 7-8 ).

A sétima marca da fé salvadora é a separação do mundo. Os crentes são chamados a ser no mundo, mas não dele. Eles estão no mundo para dar testemunho de Cristo, um testemunho central, da qual não é para refletir os padrões e formas (ver o mundo João 17:15-18 ). "Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea soberba da vida, não é do Pai, mas é do mundo "( I João 2:15-16 ). Por outro lado, "Tudo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé E quem é aquele que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus. ? " ( I João 5:4-5 ). A pessoa que tem fé salvadora tem "recebido, não o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus" ( 1Co 2:12 ).

Uma oitava marca da fé salvadora é o crescimento espiritual. A verdade central da parábola dos solos ( 13 3:40-13:23'>Mat. 13 3:23 ) é que os verdadeiros crentes serão sempre crescer espiritualmente em diferentes graus, porque pela fé que eles têm realmente recebeu a semente de o evangelho. "O reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra," Jesus disse em outra ocasião; "E [ele] vai para a cama à noite e se levanta por dia, e a semente germina e cresce-how que ele próprio não sabe O solo produz colheitas por si só;. Primeiro a erva, depois a cabeça, em seguida, o grão maduro na cabeça "( Marcos 4:26-28 ).Como o agricultor e as suas culturas, o crente não entende como ele cresce espiritualmente, mas ele sabe que, porque ele tem a vida espiritual dentro dele, ele vai crescer (ver também Ef 4:13. ; Fm 1:6 ).

A Cruz revela Universalidade de Deus

Ou Deus é o Deus dos judeus apenas? Não é Ele o Deus dos gentios também? Sim, também dos gentios, já que de fato Deus, que vai justificar a circuncisão pela fé e pela incircuncisão por meio da fé é um deles. ( 3: 29-30 )

As religiões pagãs, quase invariavelmente, têm muitos deuses. Frequentemente há um deus supremo que é mais poderoso do que o resto, mas ele compartilha com eles uma forma comum de "divindade".

A verdade fundamental do judaísmo, no entanto, sempre foi "O Senhor é o nosso Deus, é o único Senhor!" ( Dt 6:4 ).

Tendo estabelecido que os judeus tinham a lei de Deus dada por Moisés, que os gentios tinham Sua lei escrita em seus corações e consciências ( 2: 11-15 ), e que não há um só Deus verdadeiro, Paulo faz o seu argumento irrefutável: O Deus que de justificar a circuncisão, ou seja, os judeus, pela fé e pela incircuncisão , ou seja, os gentios, por meio da fé é uma Assim como há um só Deus, só há um caminho para a salvação, a fé em Jesus Cristo.

Em sua carta a Timóteo, Paulo lembrou o seu jovem protegido, "Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, que se deu em resgate por todos "( 1 Tim. 2: 3-6 ).

Assim como todos os homens são igualmente condenados por Deus para o seu pecado ( Rm 3:19 ), eles são igualmente ofereceu a salvação graciosa de Deus mediante a fé em Seu Filho. Como o apóstolo declarou perto da abertura da carta: "Eu não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego [gentio]" ( Rom . 01:16 ).

Como Paulo mais tarde demonstra nesta carta, a salvação pela fé sempre foi o único caminho da salvação, sob a aliança de Moisés e, antes disso, mesmo para o seu primeiro e maior patriarca, Abraão ( 4: 1-3). Hebreus 11 deixa claro que caminho da salvação pela fé de Deus somente estendido de volta para a queda, quando a necessidade de salvação começou.

A Cruz Confirma a Lei de Deus

Será que nós, em seguida, anular a lei pela fé? De maneira nenhuma! Pelo contrário, nós estabelecemos a lei ( 3:31 )

A próxima pergunta Paulo sabia que seus leitores gostaria de pedir era, Será que nós, em seguida, anular a lei pela fé? "Se os homens nunca foram salvos em qualquer outra base do que a fé em Deus", eles argumentam, "então a lei não só é inútil agora mas sempre foi inútil. "

Novamente Paulo responde com o poderoso repúdio ! De maneira nenhuma (veja 3: 4 , 6 ). "Mil vezes não", é a idéia. A cruz de Jesus Cristo, pela qual a justificação pela fé tornou-se possível, não só nãoanula a Lei , mas confirma-lo. Pelo contrário , diz Paulo, nós estabelecemos a lei

Na medida em que a salvação está em causa, o evangelho não substitui a lei porque a lei nunca foi um meio de salvação. A lei foi dada para mostrar aos homens os padrões perfeitos de justiça de Deus e para mostrar que essas normas são impossíveis de reunir-se em próprio poder do homem. O objetivo da lei era para conduzir os homens à fé em Deus. No Sermão da Montanha, Jesus declarou padrões perfeitos de Deus a ser maior até mesmo do que os da Antiga Aliança. A pessoa quebra a lei de Deus, Ele disse: não só matando, mas mesmo odiando ( Mat. 5: 21-22 ), não só por cometer adultério, mas por ter pensamentos lascivos ( 5: 27-28 ). Se é impossível de cumprir perfeitamente a lei mosaica, quanto mais impossível é para manter os padrões estabelecidos por Cristo em seu ministério terreno.

A cruz estabelece, ou confirma, a lei de três maneiras. Em primeiro lugar, estabelece a lei, pagando a pena de morte, que a lei exigia para não cumprir perfeita e completamente suas exigências justas. Quando Jesus disse que Ele tinha vindo para não abolir a lei ou os profetas, mas para cumpri-las ( Mt 5:17 ), Ele estava falando não só da sua vida terrena sem pecado, mas da sua morte o pecado de rolamento.

Em segundo lugar, a cruz estabelece a lei cumprindo seu propósito dos homens a fé condução em Jesus Cristo. Paulo já havia declarado que "pelas obras da lei nenhuma carne será justificada" ( 03:20 )."Quem quer que guardar toda a lei, mas tropeça em um só ponto", diz Tiago ", ele tornou-se culpado de todos" ( Jc 2:10 ). "A lei se tornou nosso tutor," Paulo disse aos gálatas, "para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" ( Gl 3:24 ).

Em terceiro lugar, a cruz estabelece a lei, ao prever os crentes o potencial para cumpri-lo. "Para o que a Lei não podia fazer, fraco como era pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado e como oferta pelo pecado, condenou o pecado na carne, a fim de que os requisitos da a lei se cumprisse em nós "( Rom. 8: 3-4 ).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Romanos Capítulo 3 do versículo 1 até o 31

Romanos 3

A fidelidade de Deus e a infidelidade do homem — Rm 3:1-8

Esta é um das passagens em que Paulo está argumentando do modo mais dificultoso. Será mais fácil de entender se lembrarmos que Paulo está apresentando seu argumento a um opositor imaginário. O argumento se desenvolveria mais ou menos assim:

Opositor: O resultado de tudo o que você disse é que não há diferença entre gentios e judeus, que estão exatamente na mesma posição. É isto o que realmente você quer dizer?

Paulo: De maneira nenhuma.

Opositor: Qual é, então, a diferença?

Paulo: Por um lado os judeus possuem o que os gentios nunca tiveram diretamente — os mandamentos de Deus.

Opositor: Concordo! Mas o que ocorre se alguns dos judeus desobedeceram estes mandamentos e foram infiéis a Deus e caíram sob sua condenação? Você acaba de dizer que Deus deu aos judeus uma posição especial e uma promessa especial. Agora você diz que pelo menos alguns judeus estão sob a condenação de Deus. Significa isto que Deus quebrou sua promessa e se manifestou portanto injusto e indigno de confiança?

Paulo: Longe disto! O que isto amostra é que Deus não tem favoritismo com ninguém, Deus castiga o pecado em qualquer lugar que o vê. O fato de que Deus condene os judeus infiéis é a melhor prova possível da justiça absoluta de Deus. Poderia esperar-se que Ele não levasse em conta os pecados deste povo especial, mas não o fez. Nada poderia mostrar tanto sua justiça imparcial e seu direito de ser o Juiz de toda a Terra.

Opositor: Correto. Tudo o que você conseguiu é demonstrar que minha desobediência deu a Deus uma oportunidade para demonstrar sua justiça. Você está dizendo que minha infidelidade deu a Deus uma maravilhosa oportunidade de manifestar sua fidelidade. Por que me chamar pecador por isso? Meu pecado é algo excelente! Deu oportunidade a Deus para mostrar quão bom Ele é! Pode ser que eu tenha feito mal, mas o resultado foi bom. Certamente não podem condenar a um homem por ter dado a Deus uma oportunidade para demonstrar sua justiça.

Paulo: Esse argumento é desprezível! Seu pouco peso se percebe logo que você termina de expressá-lo.

Esmiuçando assim esta passagem de Paulo, vemos que nele há certos pensamentos básicos com respeito aos judeus.

  1. Até o fim de seus dias Paulo creu que os judeus estavam em uma posição especial com relação a Deus. Isso era, de fato, o que criam os judeus. Mas a diferença consistia em que Paulo cria que essa posição especial era uma posição de responsabilidade especial, enquanto que os judeus a entendiam como uma posição de privilégio.

O que foi que Paulo disse que tinha sido confiado especialmente aos judeus? Os oráculos de Deus. O que queria dizer com isto? A palavra que ele utiliza é logia, que é uma palavra comum no Antigo Testamento grego para uma especial afirmação ou pronunciamento de Deus. Aqui significa os Dez Mandamentos. O que Deus confiou aos judeus foram mandamentos, não privilégios. Disse-lhes: "Vocês são um povo especial; portanto vocês devem levar uma vida especial." Não disse: "Vocês um povo especial, portanto podem fazer o que lhes agrade." Disse: "Vocês são um povo especial, portanto devem fazer o que eu quero. ” Esta eleição especial de Deus suportava um dever especial, e não uma isenção especial do dever.

Quando Lord Dunsany sobreviveu à guerra de 1914-18, diz-nos que disse a si mesmo: "Por alguma estranha circunstância ainda estou vivo. Pergunto-me o que quer Deus que faça com uma vida tão especialmente libertada?" Justamente este pensamento é o que os judeus nunca pensaram. Nunca puderam entender o fato de que a eleição especial de Deus trazia como conseqüência um dever especial.

  1. Em todos os seus escritos Paulo tem em mente três atos fundamentais a respeito dos judeus, os quais aparecem aqui em forma embrionária; de fato Paulo leva a carta inteira para poder desenvolvê-los. Devemos notar que Paulo não coloca todos os judeus sob condenação. Expressa da seguinte maneira: "E daí se alguns deles foram infiéis?"

(a) Paulo estava completamente seguro que Deus tinha razão em condenar os judeus. Eles tinham um lugar especial; tinham suas promessas especiais; e o mesmo fato de que se mostraram infiéis a Deus fazia sua condenação ser maior. A responsabilidade é sempre o anverso do privilégio. Quanto mais oportunidades de fazer o bem tem um homem, maior será sua condenação, se fizer o mal.

  1. Mas nem todos eram infiéis. Paulo nunca se esqueceu do remanescente fiel; e estava seguro de que esse remanescente fiel — por mais pequeno que fosse quantitativamente — era a verdadeira raça judia. Outros tinham perdido seus privilégios e estavam condenados. Já não eram mais judeus. O remanescente era a verdadeira nação.
  2. Paulo sempre estava seguro de que este rechaço de Israel por parte de Deus não era terminante. Devido a esse rechaço, abria-se uma porta aos gentios; e no final, algum dia os gentios trariam de volta ao redil os judeus, e gentios e judeus seriam um em Cristo. A tragédia do judeu era que tinha rechaçado a grande tarefa de evangelização do mundo que poderia ter desempenhado e que lhe tinha sido encomendada. Então esta foi encomendada aos gentios, e finalmente, o plano de Deus se cumpria como se fosse à inversa, e não foi, como devia ter sido, o judeu evangelizando o gentio mas sim o gentio evangelizando o judeu — um processo que ainda continua.

Mas ainda mais, esta passagem contém duas grandes verdades humanas universais.

  1. A raiz de tudo pecado é a desobediência. A raiz do pecado do judeu era a desobediência à conhecida Lei de Deus. Como escreveu Milton, "a primeira desobediência do homem" foi a responsável pela perda do paraíso. Quando o orgulho volta a vontade do homem contra a vontade de Deus, aparece o pecado. Se não houvesse desobediência, não haveria pecado.
  2. Uma vez que o homem pecou, ele manifesta um engenho assombroso para justificar seu pecado. Aqui nos encontramos com um argumento que reaparece vez após vez no pensamento religioso. O argumento era que o pecado dá a Deus uma oportunidade de demonstrar ao mesmo tempo sua justiça e sua misericórdia; portanto o pecado é uma coisa boa porque tem bons resultados. Este argumento não é válido. Da mesma maneira alguém poderia argumentar — seria de fato o mesmo argumento — que não está errado quebrantar o coração de uma pessoa porque dá a essa pessoa a oportunidade de demonstrar quanto ama àquele a ofende. Este é um argumento que só um homem sem visão e insensível usaria. Quando um homem peca, o que necessita não é de engenho para justificar seu pecado, mas humildade para confessá-lo com contrição e vergonha.

O MUNDO SEM CRISTO

Romanos 3:9-18

Na última passagem Paulo insistiu em que o judeu, apesar de tudo, tinha uma posição especial na economia de Deus. Naturalmente o judeu opositor pergunta então se isso significa que os judeus se destacam de outros povos. A resposta de Paulo foi tanto o judeu como o gentio, enquanto estejam sem Cristo estão sob o domínio do pecado.
A frase que Paulo utiliza para denotar "estar sob o pecado" é muito sugestiva. Em grego é 'upo 'amartian. Neste sentido 'upo significa definidamente em poder de ou sob a autoridade de.

Em Mt 8:9 o centurião diz: "Tenho soldados sob minhas ordens ('upo emauton)," Isto é, tenho soldados sob minha autoridade.

Um estudante está 'upo paidagogon, sob a direção do escravo encarregado de lhe ensinar. Um escravo está 'upo zugon, sob o jugo, em poder de seu amo. O homem sem Cristo, está sob as ordens, sob a autoridade, sob o domínio do pecado, e incapacitado de escapar deste.

Há outra palavra interessante nesta passagem. Ela está no v. Rm 3:11. É a palavra acreioo, que literalmente significa fazer inútil. Um dos usos que tem é em referência ao leite que se cortou, que ficou azedo. A natureza humana sem Cristo é uma coisa azeda e inútil. Aqui vemos Paulo fazendo o que os rabinos judeus faziam habitualmente. Nos vv. Rm 3:10 a 18 reuniu uma coleção de textos do Antigo Testamento. Não cita com exatidão porque o faz de cor, mas inclui citações do Salmo 14:1-3;

Sl 5:9; Sl 140:3; Sl 10:7; Isaías 59:7-8; Sl 36:1. Este método de reunir textos desta maneira era muito comum na pregação dos rabinos. Chamava-se caraz que literalmente significa reunir pérolas.

É em efeito, uma descrição terrível da natureza humana sem Cristo. Vaughan assinalou que quando examinamos estas citações do Antigo Testamento, descrevem três coisas.

  1. Um caráter cujas características são a ignorância, a indiferença, a falsidade e a falta de frutos proveitosos.
  2. Uma língua cuja característica é ser destrutiva, enganosa e maligna.
  3. Uma conduta marcada pela opressão, o prejuízo e a implacabilidade. Estas coisas são o resultado de deixar Deus de lado.

Ninguém como Paulo viu o mal existente na natureza humana; mas sempre devemos notar que para ele o mal na natureza humana era, não um chamado ao desespero, mas um desafio à esperança. Quando dizemos que Paulo cria no pecado original, quando dizemos que cria na depravação da natureza humana nunca devemos interpretá-lo no sentido de que não tivesse esperança na natureza humana, ou que a contemplasse com cínico desdém.
Quando William Jay, de Bath, era ancião, disse uma vez: "A memória está me falhando, mas há duas coisas que nunca esquecerei — que sou um grande pecador e que Jesus Cristo é um grande Salvador."
Paulo nunca subestimou o pecado do homem e tampouco subestimou o poder redentor de Jesus Cristo.
Quando era jovem William Roby, o grande Independente de Lancashire, pregava em Malvern. Sua carência de êxito o levou ao desespero e desejava deixar a tarefa. Então um tal senhor Moody o admoestou nesse momento preciso, perguntando: "É que são muito maus para ser salvos?" Este desafio fez que voltasse para seu trabalho.
Paulo cria que os homens sem Cristo eram maus, mas nunca creu que fossem muito maus para ser salvos. Tinham confiança em que o que Cristo fazia por ele o faria por qualquer outro homem.

O ÚNICO MODO DE ESTAR BEM COM DEUS

Romanos 3:19-26

Aqui nos deparamos outra vez com uma passagem não muito fácil de entender, mas muito rica em conteúdo quando se compreende seu verdadeiro significado.
Vejamos se podemos chegar à verdade básica escondida nele.
O supremo problema da vida é: Como pode entrar o homem em uma relação correta com Deus? Como pode sentir-se em paz, tranqüilo, à vontade com Deus? Como pode o homem escapar ao sentimento de alienação e medo na presença de Deus? A religião mais antiga, a religião do judaísmo, respondia: "Um homem pode alcançar a relação justa com Deus seguindo ao pé da letra o que diz a Lei. Se cumprir todas as obras da Lei, chegará a estar bem com Deus." Mas dizer isso, é o mesmo que dizer que o homem não tem possibilidade de alcançar a relação justa com Deus. Ninguém poderá nunca guardar cada um dos mandamentos da Lei. Simplesmente porque o homem é uma criatura imperfeita não pode alcançar uma obediência perfeita. Ninguém poderá jamais ser capaz de prestar um serviço perfeito à infinita perfeição de Deus.
Então do que serve a Lei? A Lei serve para que o homem se dê conta do pecado. Somente quando o homem sabe o que tem que fazer, pode dar-se conta de que não o está fazendo. Só quando o homem conhece a Lei e tenta cumpri-la se dá conta de que não a está cumprindo. A Lei tem a finalidade de demonstrar ao homem seu pecaminosidade e sua fraqueza. Está, então, o homem alienado de Deus? Longe disso. Porque o caminho a Deus não é o caminho da Lei, mas o caminho da graça. Não é o caminho das obras, mas o caminho da fé.
Para esclarecer o que quer dizer, Paulo utiliza três metáforas:

  1. Usa a metáfora do "tribunal", que é a metáfora que nós chamamos justificação. Lembremos novamente que o problema é como pode o homem entrar em uma relação justa com Deus? Esta metáfora entende que o homem está em juízo perante Deus.

A palavra grega que se traduz como justificar é dikaioun. Todos os verbos gregos que terminam em -oun significam não fazer algo a alguém, mas tentar, julgar, ter em conta a alguém como algo. Se um homem se apresentar perante um juiz, e esse homem é inocente, então tratá-lo como inocente é absolvê-lo. Mas quanto a Deus e o homem, o fato é que quando o homem se apresenta perante Deus, é qualquer coisa menos inocente; é completamente culpado; e no entanto, Deus com sua assombrosa misericórdia, trata-o, julga-o e o considera como se fosse inocente. Isto é o que significa a justificação.

Quando Paulo diz "Deus justifica o ímpio", quer dizer que Deus com sua incrível misericórdia trata o ímpio como se fosse um homem bom. Isto é o que alarmou os judeus no mais íntimo de seu ser. Para eles tratar a um homem mau como se fosse bom, apontava o juiz como corrupto. “O que justifica o ímpio e o que condena o justo abomináveis são para o SENHOR” (Pv 17:15). “Porque não justificarei o ímpio” (Ex 23:7). Mas Paulo diz que isto é precisamente o que Deus faz.

Mas como posso eu saber como é Deus? Eu sei que Deus é assim porque Jesus o disse. Jesus veio para nos dizer que Deus nos ama apesar do ímpio que somos. Veio para nos dizer que pode ser que sejamos pecadores — somos pecadores — mas Deus apesar disso nos estima. Agora tenhamos em conta que quando o descobrimos, e cremos, isso muda toda nossa relação com Deus. Estamos conscientes de nosso pecado, mas não persiste o temor, já não estamos alienados; arrependidos e entristecidos nos aproximamos a Deus, como um menino arrependido volta para sua mãe; e sabemos que o Deus a quem nos aproximamos é amor. Isto é o que significa a justificação pela fé em Jesus Cristo. Significa que estamos em uma justa relação com Deus, porque cremos de todo coração que o que Jesus Cristo disse a respeito de Deus é verdade. Já não somos mais estrangeiros temerosos de um Deus zangado. Somos filhos, filhos desencaminhados, que confiam no amor de seu Pai para alcançar o perdão. E nunca teríamos sabido isso se Jesus não tivesse vindo viver e morrer para nos dizer isso. Só sabemos quando temos absoluta confiança em que o que Jesus disse a respeito de Deus é verdade.

  1. Paulo utiliza a metáfora do sacrifício. Diz de Jesus Cristo que Deus o apresentou como alguém que pode obter o perdão de nossos pecados. A palavra que Paulo usa para descrever a Jesus Cristo é a palavra grega hilasterion. A palavra provém do verbo grego que denota conciliar. É um verbo que tem que ver com o sacrifício.

Sob o velho sistema, quando alguém quebrantava a Lei, levava a Deus um sacrifício. Sua finalidade era que o sacrifício fizesse Deus propício e afastasse a ira de Deus; que o sacrifício desviasse o castigo que devia cair sobre ele. Para expressá-lo de outra maneira: um homem pecava, esse pecado o colocava em uma relação incorreta com Deus e para poder chegar a uma nova relação justa com Deus oferecia seu sacrifício. Mas toda a experiência do homem ao sacrificar animais demonstrou sua inutilidade. “Pois não te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu tos daria; e não te agradas de holocaustos” (Sl 51:16). “Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma?” (Miquéias 6:6-7). Instintivamente os homens sentiam que uma vez que tinham pecado, o aparato do sacrifício terrestre não podia corrigir o engano. De modo que Paulo diz: "Jesus Cristo, por sua vida de obediência e sua morte de amor, fez o único sacrifício a Deus válido para apagar o pecado." Paulo insiste em que o que aconteceu na cruz abre a porta de volta à justa relação com Deus, uma porta que nenhum outro sacrifício é capaz de realizar.

  1. Paulo utiliza a metáfora da escravidão. Fala da libertação operada através de Jesus Cristo. A palavra é apolutrosis, que significa resgate, redenção, libertação. Isto quer dizer que o homem estava no poder, nas garras, sob o domínio do pecado, e do qual só Jesus Cristo pode libertá-lo.

Finalmente, Paulo diz que Deus fez tudo isto porque é justo, e aceita como justos a todos aqueles que crêem em Jesus. Em toda sua vida, Paulo nunca disse nada mais surpreendente que isto. Bengel o chamou "o paradoxo supremo do evangelho".
Pensemos no que significa. Significa que Deus é justo e aceita o pecador como um homem justo. O natural, o inevitável, seria dizer: "Deus é justo, e portanto, condena o pecador como criminoso." Mas aqui nos encontramos com o grande e precioso paradoxo — Deus é justo, mas de algum modo, com essa graça incrível e milagrosa que Jesus veio a me trazer, Ele aceita o pecador, não como um criminoso, mas sim como um filho a quem ainda ama.

Mas qual é a essência de tudo isto? Onde está a diferença entre tudo isto e a forma de proceder da Lei antiga? Basicamente a diferença consiste nisto: o caminho da obediência à Lei tem que ver com o que o homem pode fazer por si mesmo; o caminho da graça tem que ver com o que Deus fez e pode fazer pelo homem. Paulo está insistindo em que nada do que nós possamos fazer pode ganhar o perdão de Deus; só o que Deus fez por nós pode obtê-lo; portanto, o caminho à relação justa com Deus reside não em uma frenética e desesperada inútil tentativa de obter a absolvição por nossas obras; reside na aceitação humilde e contrita do amor e da graça que Deus nos oferece em Jesus Cristo.

O FIM DO CAMINHO DAS REALIZAÇÕES HUMANAS

Romanos 3:27-31

Paulo trata de três pontos aqui:

  1. Se o caminho de Deus é o caminho da fé e a aceitação, então, desaparece toda jactância nas realizações humanas. Certo tipo de judaísmo levava uma sorte de conta de perdas e lucros com Deus. Havia alguns judeus que guardavam estritamente cada detalhe das leis cerimoniais, e cada vez que cumpriam um desses ínfimos detalhes, anotavam-no a seu crédito. No final, chegavam a formar a idéia de que Deus estava em dívida com eles. A posição de Paulo é que todo homem é pecador, que ninguém poderia jamais retroagir-se a uma justa relação com Deus por seus próprios esforços, que todo homem está em dívida com Deus, que deixa de existir todo fundamento para a própria satisfação e a jactância.
  2. Mas — poderia responder um judeu — isso pode estar certo para um gentio que nunca conheceu a Lei; mas o que ocorre ao judeu que conhece a Lei? A resposta de Paulo foi retroagir-se à frase que é a base do credo judeu, a frase com a qual começava e ainda hoje começa todo serviço em uma sinagoga. “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Dt 6:4). Não há um tipo de Deus para os gentios e outra para os judeus, Deus é um. O caminho para Ele é o mesmo para os gentios e para os judeus. Não é o caminho das realizações humanas; é o caminho da confiança e da fé.
  3. Mas, diz o judeu, significa isto o fim de toda a Lei? Poderiamos ter esperado que Paulo dissesse: "Sim." Em realidade, diz "Não". Diz, com efeito, que a Lei se fortalece. O que quer dizer com isto? Quer dizer o seguinte. até agora o judeu tentou ser uma boa pessoa, tentou guardar os mandamentos, servir a Deus, porque temia a Deus, aterrorizava-o o castigo que a violação da Lei poderia lhe conduzir.

Na verdade esses dias passaram para sempre. Mas o que os substituiu? O que os substituiu é o amor a Deus. Agora um homem deve buscar ser bom, deve buscar cumprir as leis de Deus, não porque tenha medo do castigo de Deus, mas sim porque sente que, de algum modo, com sua última gota de energia, deve esforçar-se para merecer esse surpreendente amor. Esforça-se por bondade, não porque tema a Deus, mas sim porque o ama. Agora sabe que o pecado não é tanto quebrantar a Lei de Deus, como destroçar o coração de Deus, e, portanto, pecar é duplamente terrível. Tomemos uma analogia humana. Muitas vezes um homem é tentado a fazer coisas incorretas, mas não as faz. A que se deve isto? Não é tanto porque tema à Lei; não se preocuparia muito se fosse multado, ou inclusive posto na prisão. O que o mantém no bom caminho é o simples fato de que não poderia suportar a tristeza nos olhos de alguém que o ama, se sua vida naufragasse. Não é a Lei do medo mas a Lei do amor a que o mantém no bem.

Assim deve ser entre nós e Deus. Nós estamos livres para sempre do medo a Deus, mas esta não é uma razão para que façamos algo. Nunca podemos voltar a fazer algo porque agora estamos sentenciados para sempre a ser bondosos pela lei do amor. E esta lei do amor é uma lei muito mais forte do que pode chegar a ser a lei do medo.


Dicionário

Aberto

Dicionário Comum
adjetivo Que se conseguiu abrir; que não se encontra fechado.
Desobstruído; sem obstáculos; que possibilita a entrada e saída.
Amplo; diz-se do espaço sem demarcações ou limites: espaço aberto.
Desprotegido; sem proteções; que não apresenta defesa.
Separado; diz-se das partes dos móveis que não estão unidas.
Desabotoado; que tem o fecho descido.
Decotado; que possui decote: vestido aberto.
Diz-se do livro, revista, jornal prontos para a leitura.
Receptivo; disposto a entender, a compreender: tinha o pensamento aberto.
Que se expõe ao perigo, aos ricos, às ameças.
Diz-se da flor que não está fechada, mas se desabrochou.
Gravado; que se esculpiu, gravou; que foi talhado.
Destampado; que não possui tampa.
Limpo; céu límpido e sem nuvens.
Nítido; de tonalidade suave, clara.
Claro; sem disfarces, coberturas.
Por Extensão Franco; que age ou se expressa com sinceridade, franqueza.
Por Extensão Liberal; sem preconceitos; quem aceita novos pensamentos, ideias.
Por Extensão Sortudo; que tem boa sorte.
Gramática Diz-se da sílaba que se termina em vogal.
substantivo masculino Clareira; espaço vazio, sem mato.
Esportes. Torneio ou campeonato em que atletas amadores ou profissionais.
Em aberto. Indefinido: que não se concluiu ou terminou: deixou o convite em aberto.
Etimologia (origem da palavra aberto). Do latim apertus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
amplo, largo, espaçoso, vasto, extenso, desenvolvido, dilatado, explanado, lato, estirado. – Aberto é talvez o mais genérico do grupo, e de significação mais vaga. Diz – “o que está desimpedido, livre de obstáculos; e em certos casos sugere ideia de amplitude: “Horizontes abertos”; “campina dilatada e aberta.” – Amplo ajunta à noção de dilatado a ideia de “vasto contorno, de grande circunferência”. (Aul.) “Com grandes poderes e ampla jurisdição” (Dic. da Acad.). “O assunto é muito amplo para ser tratado em meia hora”. – Largo é o que “só tem grande a largura”: muito menos, portanto, diz que amplo, que abrange todas as dimensões. Largo não se poderia também, com muita propriedade, aplicar (como acontece em relação a amplo) em certos sentidos morais: não diríamos, por exemplo: larga jurisdição, larga liberdade, largo direito. O antônimo de largo é estreito; o de amplo é exíguo (ou constrito). – Espaçoso é “o que compreende relativamente grande porção de espaço”; é o que é amplo – largo e comprido – extenso. “Casa espaçosa”. Diz Bruns. que “uma sala é espaçosa quando, contendo muita mobília, ainda nela há muito espaço desocupado; é ampla quando nela folga tudo o que contém; é vasta quando as suas dimensões são extraordinárias”. – Vasto é mais do que amplo e espaçoso, portanto; e em sentido lato dá ideia de “tão desmedido e aberto como se fora feito por arrasamento e assolação”. “Vasta campanha; 30 Rocha Pombo vasto país; vasto mar”. – Extenso diz menos que amplo; e na acepção usual referem-se mais ao comprimento do que à largura, fazendo-se mais convizinho de longo, dilatado, estirado. – Mas, longo exprime ainda mais particularmente a ideia de comprimento. Diríamos indiferentemente longo ou extenso caminho; nem com tanta propriedade, ou pelo menos nem sempre – campo longo. Camões disse: “Esperando com olhos longos o marido ausente”. Não diria decerto: “...com olhos extensos...” – Desenvolvido refere-se a uma grandeza que tomou proporções notáveis: “O menino está desenvolvido”. “Desenvolvido demais foi o discurso”. “Estão bem desenvolvidos os serviços da construção”. – Dilatado diz juntamente o que “é longo, extenso, amplo, vasto, aberto”. “Dilatada campina; dilatados domínios; dilatados tempos”. – Explanado, no sentido próprio, diz “extenso, igual, plano, aberto”. “Chegamos ali, a uma parte do continente explanada como imensa campanha a perder de vista”. – Lato é quase o mesmo que amplo; sugere, no entanto, além da ideia de amplitude propriamente, a “de largura, de extensão, ou (como em semântica) de sentido ilimitado”. “Percorremos as formosas e latas veredas daquela região”... “Este vocábulo, na acepção lata, diz mais, ou diz menos do que largo”. – Estirado quer dizer “estendido, extenso, mais desenvolvido que o normal”. “Não pudemos aguentar toda aquela estirada arenga”...
Fonte: Dicio

Agora

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Ainda

Dicionário Comum
advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Fonte: Priberam

Amargura

Dicionário da Bíblia de Almeida
Amargura
1) Tristeza; angústia (10:1)

2) Ressentimento (Rm 3:14).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
amargura s. f. 1. Sabor amargo; amargor. 2. Aflição, angústia, desgosto, dor moral. 3. Acrimônia, azedume.
Fonte: Priberam

Antes

Dicionário Comum
antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
Fonte: Priberam

Bem

Dicionário Comum
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

Fonte: febnet.org.br

Boca

Dicionário Comum
substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
Fonte: Priberam

Caminho

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Caminho CAMINHO DO SENHOR

Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Sinônimos
estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.
Fonte: Dicionário Adventista

Caminhos

Dicionário Comum
masc. pl. de caminho

ca·mi·nho
(latim vulgar *camminus, de origem celta)
nome masculino

1. Nome genérico de todas as faixas de terreno que conduzem de um a outro lugar.

2. Estrada, atalho, vereda.

3. Espaço que se percorre.

4. Direcção.

5. Meio, via.

6. Destino.

7. [Náutica] Rumo.


arrepiar caminho
Voltar para trás. = RETROCEDER

caminho coberto
[Fortificação] Espaço para passagem ao longo da contra-escarpa, no exterior do fosso de uma fortificação.

caminho coimbrão
Ramerrão, rotina.

caminho de cabras
Caminho estreito, íngreme e acidentado.

caminho de pé posto
Caminho que resulta da passagem repetida de pessoas. = ATALHO, CARREIRO

caminho de ronda
[Fortificação] Espaço estreito que serve de passagem ao longo do alto das muralhas de uma fortificação para serviço das ameias. = ADARVE

cortar caminho
Encurtar o percurso, encontrando um caminho mais curto. = ATALHAR

de caminho
De seguida. = IMEDIATAMENTE, LOGO

De passagem.

Na mesma ocasião; ao mesmo tempo. = SIMULTANEAMENTE

ser meio caminho andado
[Informal] Estar realizada boa parte do esforço ou do trabalho que é preciso fazer para concretizar algo.

Fonte: Priberam

Carne

Dicionário Comum
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Carne
1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
v. CARNAL).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5

Fonte: febnet.org.br

Causa

Dicionário Comum
substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

Fonte: febnet.org.br

Cheia

Dicionário Comum
substantivo feminino Enchente de rio; inundação.
Figurado Invasão, multidão, grande quantidade.
adjetivo Feminino de cheio.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
inundação, enchente, dilúvio. – De cheia e inundação diz Roq.: “Posto que no uso comum da língua se confundam estes dois vocábulos, são eles contudo distintos quanto à etimologia, e designam duas coisas que se não devem confundir. Quando as águas alteiam nos rios, e transbordam nalguns sítios que alagam, chama-se a isto com propriedade cheia. Quando os rios saem da madre, não conhecem limites, estendem suas águas pelas veigas, e inundam os campos e prados vizinhos, diz-se que há inundação. Às grandes cheias do Tejo deveria chamar-se inundações, porque muito se parecem com as do Nilo. Distingue-se ainda cheia de inundação em que aquela só se diz de rios ou ribeiras; e esta, inundação pode dizer-se também do mar, de depósitos de água, etc. Cheia tem só a significação reta; e esta, além da natural, a figurada de – multidão excessiva. Diz-se – inundação de bárbaros, e não se pode dizer – cheia de bárbaros”. – Enchente diz no sentido próprio – abundância, crescimento, fase em que alguma coisa se avoluma: daí a acepção particular de – cheia, em que pode ser tomada. É também o contrário de vazante; e, por isso, nem sempre a enchente é cheia. Há rios que enchem e vazam em época certa; e então quando a respeito desses se diz – enchente – não se quer dizer – cheia. É muito comum, no entanto, o emprego de enchente por cheia. – Dilúvio é “grande inundação, que parece alagar todo um continente”. Usa-se, também, como inundação, no sentido translato: dilúvio de gente, dilúvio de misérias, dilúvio de alegrias.
Fonte: Dicio

Circuncisão

Dicionário da Bíblia de Almeida
Circuncisão Cerimônia religiosa em que é cortada a pele, chamada prepúcio, que cobre a ponta do órgão sexual masculino. Os meninos israelitas eram circuncidados no oitavo dia após o seu nascimento. A circuncisão era sinal da ALIANÇA que Deus fez com o povo de Israel (Gn 17:9-14). No NT o termo às vezes é usado para designar os israelitas (Gl 2:8); (Cl 4:11);
v. NTLH). Outras vezes significa a circuncisão espiritual, que resulta numa nova natureza, a qual é livre do poder das paixões carnais e obediente a Deus (Jr 4:4); (Rm 2:29); (Cl 2:11); (Fhp
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Circuncisão Remoção do excesso de prepúcio. Essa prática, conhecida em hebraico como “berit miláh” (aliança da circuncisão), é um dos mandamentos essenciais do judaísmo. Deve realizar-se no oitavo dia após o nascimento. Concluída a circuncisão, o menino recebia seu nome (ou nomes) hebraico. Os convertidos ao judaísmo deviam circuncidar-se e, em caso de já tê-lo feito, somente se lhes fazia brotar uma simbólica gota de sangue. Jesus foi circuncidado (Lc 1:21), mas o cristianismo posterior eximiu os convertidos desse rito e do cumprimento da Lei mosaica (At 15).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Esta cerimônia foi ordenada por Deus a Abraão e seus descendentes, como sinal do Pacto estabelecido entre o Senhor e o povo escolhido. o rito fazia parte da herança comum a hebreus, cananeus e outras nações da antigüidade, constituindo uma notável exceção os filisteus, que são expressamente designados como incircuncisos (em 1 Sm freqüentes vezes). Era condição necessária na nacionalidade judaica. Toda criança de sexo masculino devia receber a cincuncisão, quando chegasse ao oitavo dia do seu nascimento. igualmente os escravos, quer nascidos em casa ou comprados tinham de ser circuncidados. Nenhum estrangeiro podia comer o cordeiro na celebração da Páscoa, a não ser que todos os varões da sua família fossem circuncidados, tornando-se então, de fato, judeu (Êx 12:48). A obrigação de serem circuncidados os gentios que se convertiam ao Cristianismo foi uma questão que se levantou na igreja apostólica, dando causa a grandes inquietações. A paz da igreja de Antioquia foi perturbada pelos mestres judaizantes, que diziam aos gentios convertidos: ‘Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos’ (At 15:1) – mas os apóstolos e presbíteros decidiram, em Jerusalém, que os gentios estavam inteiramente livres de toda obrigação a respeito de qualquer rito judaico (At 15:22-29). A maneira de pensar do Apóstolo Paulo, neste assunto, pode ver-se em Gl 5:6Rm 3:30-4.9 a 12 – 1 Co 7.18,19 – Fp 3:2 – e também em At 16:3 e Gl 2:3. Todavia, o Cristianismo apoderou-se do significado espiritual da circuncisão. A qualificação de ‘incircunciso’ era, no Antigo Testamento, aplicada aos lábios, aos ouvidos e aos corações (Êx 6:12Jr 6:10 – e Lv 26:41). Declara-se, no Novo Testamento, que a verdadeira circuncisão é ‘do coração, no espírito, não segundo a letra’ (Rm 2:29). São os cristãos que pela sua fé constituem a circuncisão no sentido espiritual (Fp 3:3, cp com Gl 2:11).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
do latim Circum, em redor, e Caedere, cortar. Cortar ao redor
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Retirada completa do prepúcio, da pele que protege a ponta, glande, do pênis, geralmente por razões religiosas ou por higiene; circuncisão masculina.
Religião Cerimônia religiosa que, sendo tradicional em determinadas culturas ou povos, tem a finalidade de remover o prepúcio como sinal de inclusão.
Religião A cerimônia em que se festeja a circuncisão de Jesus Cristo.
Por Extensão Em algumas culturas consideradas primitivas, a supressão ou retirada do clitóris e dos pequenos lábios do órgão genital de mulheres jovens; circuncisão feminina.
Etimologia (origem da palavra circuncisão). Do latim circuncisio.onis.
Fonte: Priberam

Como

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Condenação

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de condenar, de atribuir a alguém a culpa por determinada coisa; punição: juiz ressaltou que condenação deverá ser cumprida em presídio.
[Jurídico] Decisão de um tribunal que pronuncia uma sentença contra o autor de um crime, delito, contravenção: no tribunal do júri, os jurados julgam a culpabilidade do réu e o juiz pronuncia a sentença.
[Jurídico] A pena que se atribui a alguém: condenação a reclusão.
Figurado Ato de censurar; censura, reprovação: pagou pelos seus erros com uma condenação pública.
Figurado Diagnóstico em que não há esperança de cura, sendo o doente declarado possuidor de uma patologia que inevitavelmente o matará.
Figurado Algo extremamente desagradável que se faz por obrigação; obrigação: aquele emprego era minha condenação!
Etimologia (origem da palavra condenação). A palavra condenação deriva do latim "condemnatio, onis", com o sentido de pena, punição.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Situação de tormento a que é definitivamente destinado quem morre em inimizade com Deus. É um ponto de nossa fé que para muitos fica muito difícil de aceitar. A causa é que se entende como se Deus se vingasse de quem não lhe obedeceu. Tal visão repugna com a idéia correta de Deus, que é todo bondade. A condenação deve ser entendida como separação voluntária de Deus. Deus é felicidade para si e para quem se adere a Ele pelo amor. Pelo amor experimentamos e fazemos própria a felicidade do ser amado, como o comprovante frente a familiares e amigos. Para quem não ama a Deus, é intrinsecamente impossível gozar de sua felicidade. E esta separação daquilo que constitui nossa realização e nossa felicidade é o que é traduzido por condenação. O que nos é incompreensível é como o ser humano pode escolher de modo definitivo o que o faz desgraçado e permanecer nessa aberrante escolha.
Fonte: Dicionário Adventista

Condenável

Dicionário Comum
adjetivo Que se consegue condenar; que merece ser condenado; que foi alvo de condenação: bandido condenável.
Suscetível ou digno de censura; que pode ou deve receber críticas; censurável ou repreensível.
Etimologia (origem da palavra condenável). Do latim condemnabilis.
Fonte: Priberam

Conhecimento

Dicionário Comum
conhecimento s. .M 1. Ato ou efeito de conhecer. 2. Idéia, noção; informação, notícia. 3. Consciência da própria existência. 4. Ligação entre pessoas que têm algumas relações. 5. Co.M Documento correspondente ao embarque de certa mercadoria. S. .M pl. Saber, instrução, perícia.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O pensamento espírita, neste ponto, não deixa margem para muita divagação. O conhecimento há de ser limitado, porque somos naturalmente limitados. Mas o Espírito progride em conhecimento e em moralidade, cedo ou tarde, como aprendemos em O Livro dos Espíritos – questão 192. Então, à medida que o Espírito desenvolve todo o seu potencial, não apenas intelectual, mas também moralmente, tem mais possibilidades de avançar no conhecimento. Se não pode chegar à essência absoluta das coisas porque não tem instrumentos adequados a este tipo de inquirição, pelo menos adquire uma visão mais lúcida e cada vez mais profunda e ampliada. O velho problema do conhecimento da coisa em si mesma dividiu muito os círculos filosóficos. Para uns, o conhecimento humano é todo exterior, pois ninguém chega à essência. Para outros, há possibilidades de ir além do aspecto formal. E onde a Doutrina Espírita nos deixa, a este respeito? Ela nos deixa exatamente neste ponto: embora reconhecendo a nossa incapacidade para chegar às últimas causas, temos meios de progredir no conhecimento e ultrapassar as restrições pela matéria. É questão de maturidade e perseverança, pois a verdade não está nos objetos nem tampouco nas fórmulas e nos conceitos: a verdade é luz interior!
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

[...] O conhecimento é progressivo, o que significa, em última análise, que se enriquece de experiências do passado e aquisições do presente. Os fatos são os mesmos, como são as mesmas as leis e a matéria-prima da experiência científica. Mas em cada época se aplicam reflexões novas ou se aduzem elementos renovadores. É o enriquecimento, de etapa em etapa.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

[...] é fruto de longa paciência, de ardorosa boa vontade e de profunda meditação.
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] [A aquisição do] conhecimento da verdade e do dever, que é o sustentáculo supremo, a mais necessária arma para as lutas da existência.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] é claridade que deve derruir a ignorância, começando em quem o conduz, e é sombra que se disfarça com certas excrescências morais que atestam a pequena evolução real do ser. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

Asas da evolução, o conhecimento e o amor constituem a força da sabedoria que liberta a criatura.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

O conhecimento real não é construção de alguns dias. É obra do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Etimológico
Esta palavra vem de uma base Indoeuropéia gn-, que gerou, em Grego, gnosis, "conhecimento" e seus derivados. Gnóme significava "razão, entendimento".
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Cristo

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Ungido , (hebraico) – Messias.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da FEB
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

Autor: César Vidal Manzanares

Debaixo

Dicionário Comum
advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.
Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.
Fonte: Priberam

Demonstrar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Fazer com que (alguma coisa) se torne evidente por meio de provas; fazer com que se torne conhecido; comprovar: o estudo demonstrou a ineficácia do sistema de saúde público; a pesquisa demonstrou ao presidente que seu mandato foi ilegítimo.
Expor (sentimentos) através da utilização de sinais exteriores; expressar: demonstrava carinho pelos pais; demonstrou ao pai todo o seu amor.
Exibir características, atributos. qualidades etc.: o professor demonstrou a sua inteligência; o cantor demonstrou sua técnica lírica.
Fazer a demonstração daquilo que se pretende explicar ou do que se está explicando; exemplificar: demonstrou o projeto; demonstrou ao cliente o seu projeto.
verbo pronominal Expressar particularidades da sua própria personalidade; revelar-se: durante o casamento, ela nunca teve a oportunidade para se demonstrar.
Etimologia (origem da palavra demonstrar). Do latim demonstrare.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Demonstrar Mostrar; provar (Rm 3:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Demonstração

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação ou efeito de demonstrar.
Tudo aquilo que se utiliza para comprovar a veracidade ou autenticidade de alguma coisa; prova.
Raciocínio cuja capacidade descritiva comprova a veracidade de uma teoria, de uma proposição, de um ponto de vista ou de uma ideia; comprovação: demonstração das leis de Newton.
Ação de apresentar ou exibir (algo ou alguém); exibição ou apresentação: o professor fez uma demonstração de suas técnicas de ensino.
Ação de manifestar um sentimento, uma intenção, um desejo etc.; testemunho: demonstração de fé.
Etimologia (origem da palavra demonstração). Do latim demonstratio.onis.
Fonte: Priberam

Derramar

Dicionário Comum
verbo transitivo Cortar os ramos de; aparar, podar, desramar: derramar árvores.
Fazer correr um líquido, verter, entornar: derramar a água servida da bacia.
Esparzir, espalhar: derramar flores pelo caminho.
Distribuir, repartir: derramar muito dinheiro para corromper autoridades.
verbo pronominal Espalhar-se; dispersar-se; propagar-se; difundir-se.
Entornar-se.
Derramar o sangue (de alguém), matar ou ferir (alguém).
Derramar lágrimas, chorar.
Derramar lágrimas de sangue, chorar de arrependimento, de sentimento de culpa.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
entornar. – Por mais que se confundam na linguagem vulgar estes dois verbos, é preciso não esquecer que há entre eles uma distinção que se pode ter como essencial. – Derramar é deixar sair pelos bordos, ou “verter-se o líquido que excede à capacidade” do vaso, ou que sai deste “por alguma fenda ou orifício.” – Entornar é “derramar virando ou agitando o vaso; verter todo ou parte do líquido que o recipiente contém. Uma vasilha, mesmo estando de pé, pode derramar; só entorna quando voltada”. – Acrescentemos que entornar se aplica tanto à coisa que se contém no vaso como ao próprio vaso. Entorna-se o copo; e entorna-se o vinho. Derrama-se o vinho (agitando o copo ou enchendo-o demais); mas não se derrama o copo. – Se alguém dissesse a um rei: – “Entornai, senhor, sobre mim a vossa munificiência, ou as vossas graças” – esse rei responderia naturalmente: – “Sim, derramarei sobre ti das minhas graças”... (se as entornasse... decerto não teria o rei mais graças que dar a outros).
Fonte: Dicio

Destruição

Dicionário Comum
substantivo feminino Demolição; ação ou resultado de demolir o que está construído: a chuva causou a destruição do prédio.
Fim; extinção absoluta: a traição causou a destruição do namoro.
Exterminação; cessação da existência de: destruição dos animais selvagens.
Ruína; estrago completo: os parasitas provocaram a destruição do terreno.
Morte; ação de assassinar, de tirar a vida de outra pessoa: destruição do país.
Desbaratamento; aniquilamento de uma unidade militar: destruição da base.
Etimologia (origem da palavra destruição). Do latim destructio.onis.
Fonte: Priberam

Deus

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Diante

Dicionário Comum
advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Fonte: Priberam

Diferença

Dicionário de Sinônimos
distinção, dissemelhança, disparidade, desproporção, desigualdade, diversidade, variedade, distância. – Diferença (do latim dis, prefixo de separação, e o verbo ferre “levar”) é, segundo Bourg. e Berg., a qualidade característica das pessoas ou das coisas que são outras, que não são as mesmas que certas pessoas ou coisas às quais as comparamos. É termo genérico, tendo como significação própria estabelecer o caráter, a originalidade dos objetos comparados, e de cuja originalidade exprimem várias nuanças os sinônimos agrupados acima. – A dissemelhança (do prefixo dis, e do adjetivo semelhante) é a diferença que existe entre dois objetos que não são semelhantes. Tem, portanto, a dissemelhança relação apenas com a forma, e não com o fundo. Dois objetos diferentes podem não ser dissemelhantes; por exemplo: duas circunferências, dois quadrados, um retrato e seu original; mas uma circunferência e um quadrado são dissemelhantes porque não têm a mesma forma. Algumas vezes, dissemelhante serve para indicar simplesmente uma diferença ligeira, pouco apreciável; como a dissemelhança que existe entre dois carateres que se aproximam um do outro, mas estão, todavia, separados por certas particularidades pouco sensíveis. – A distância (do prefixo dis, e do verbo latino stare “estar, fixar-se”) é, ao contrário, uma grande diferença: este termo se diz propriamente do intervalo que separa dois objetos afastados um do outro; e por extensão, da diferença bem sensível que existe entre duas pessoas, ou duas coisas que não têm a mesma natureza; ou que apresentam poucos pontos comuns: da indigência à riqueza há muitas vezes uma distância intransponível. – A desproporção (do prefixo dis, e de proporção) é uma diferença muito grande, grande demais; este termo marca sempre um excesso em uma das partes que se comparam – excesso que não permite mais a comparação e que destrói toda relação de proporção entre as partes: dir-se-á, por exemplo, que há uma grande desproporção entre as forças de um homem e as de seu adversário, entre as pretensões de um vaidoso e suas capacidades. – Desigualdade (do prefixo negativo des e de igualdade) marca uma diferença da mesma natureza, mas menor que a desproporção. Serve este termo desigualdade para designar o estado relativo de dois objetos que não são iguais em valor; a diferença de quantidade que existe entre duas coisas, ou entre duas pessoas, como quando se diz, por exemplo, que há uma grande desigualdade de população, de recursos, entre duas nações. Também algumas vezes desigualdade se diz da falta de equilíbrio, de continuidade dos mesmos atos, ou das mesmas qualidades em uma mesma pessoa: dizemos, por exemplo, de uma pessoa caprichosa – que tem uma certa desigualdade de humor, de caráter. – A disparidade (do prefixo dis, e do latim par “igual”) supõe sempre uma comparação: é a diferença que existe entre duas coisas ou duas Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 361 pessoas que não têm, por assim dizer, nenhuma relação de analogia ou de semelhança; por este lado, este termo se aproxima muito de distância, mas exagerando, pois marca uma diferença maior, e, além disso, quase não se emprega senão para exprimir relações morais, como – a disparidade de dois caracteres, de duas opiniões. – Variedade (do latim varius, “vário, diverso”) é um termo coletivo que serve para designar, não uma simples diferença, mas um conjunto de objetos diferentes, dissemelhantes, que se acham reunidos, e cuja reunião produz um efeito qualquer, mas geralmente agradável à vista ou ao espírito. É a ideia do efeito produzido que domina no sentido de variedade. – Diversidade (do prefixo separativo dis, e do latim vertere, “voltar”) é, “como variedade, um termo coletivo, mas aquele distingue-se deste em marcar mais nitidamente oposição entre ideias, tendências contrárias e que se combatem ou se afastam o mais possível umas das outras, em uma palavra – uma diferença absoluta, radical, que está na essência mesma das coisas. Assim que a variedade dos sentimentos é compatível com a harmonia geral, enquanto que a diversidade das opiniões é necessariamente uma origem de conflitos”. – A distinção, como bem explica S. Luiz, “exclui a perfeita identidade; como a diferença exclui a perfeita semelhança, e como ainda a diversidade exclui a conformidade. Dois objetos distinguem-se pela simples razão de serem dois, ainda que aliás sejam perfeitamente semelhantes. Basta o número para excluir a perfeita identidade”.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
diferença s. f. 1 Qualidade ou circunstância donde resulta a falta de eqüidade ou semelhança. 2 Resultado de uma subtração. 3 Alteração. 4 Divergência, desacordo. 5 Desproporção.
Fonte: Priberam

Diz

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Priberam

Doutro

Dicionário Comum
contração Combinação da preposição de com o adjetivo ou pronome indefinido outro.
Fonte: Priberam

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Escrito

Dicionário Comum
substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
Fonte: Priberam

Faca

Dicionário Comum
substantivo feminino Instrumento cortante, provavelmente a mais útil das ferramentas usadas pelo homem.
A faca foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas pelo homem primitivo. Apontando e afiando finos fragmentos de pedra, o homem acabou por criar a faca, que utilizava para tirar a pele de animais e cortar a carne.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Instrumento cortante, provavelmente a mais útil das ferramentas usadas pelo homem.
A faca foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas pelo homem primitivo. Apontando e afiando finos fragmentos de pedra, o homem acabou por criar a faca, que utilizava para tirar a pele de animais e cortar a carne.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Pouco uso faziam das facas os hebreus nas suas refeições mas empregavam-nas na matança dos animais, e para fazerem em pedaços os que estavam mortos (Gn 22:6 – L*veja 7.33,34 – 8.15,20,25 – 9.13 – Nm 18:18 – 1 Sm 9.24 – Ed 1:9Ez 24:4). As mais antigas facas eram de pederneira, e talvez destas se tenha conservado o uso nos atos cerimoniais (Êx 4:25Js 5:2-3).
Fonte: Dicionário Adventista

Falo

Dicionário Comum
substantivo masculino Forma de representação do órgão reprodutor masculino como símbolo de fertilidade.
[Anatomia] Esse órgão; o pênis.
[Anatomia] Órgão embrionário que dá origem ao pênis e ao clítoris, ainda não diferenciado sexualmente.
Etimologia (origem da palavra falo). Do grego phallós.oû, pelo latim phallus.i.
Fonte: Priberam

Fechada

Dicionário Comum
substantivo feminino [Gíria] Autom Ato de obstruir a passagem do carro que vem atrás, geralmente depois de ultrapassá-lo.
Etimologia (origem da palavra fechada). Fechar + ada.
Fonte: Priberam

Fidelidade

Dicionário Comum
substantivo feminino Particularidade ou qualidade do que é fiel; em que há zelo ou cuidado por algo ou alguém; lealdade: fidelidade ao Papa; fidelidade política.
Ação de cumprir as obrigações e/ou compromissos que foram assumidos com uma outra pessoa: fidelidade matrimonial.
Cujos hábitos, comportamentos ou atitudes permanecem constantes: fidelidade dos funcionários da empresa.
Comprometimento intenso com a ciência, com conhecimento ou com a sabedoria: fidelidade dos estudos científicos.
[Física] Particularidade que um sistema acústico possui para reproduzir os sons que pertencem a todas as frequências presentes no som original.
[Física] Característica da balança definida por determinar com exatidão e por vezes repetidas a mesma posição ou atribuir sempre a mesma leitura (sob às mesmas forças).
Etimologia (origem da palavra fidelidade). Do latim fidelìtas.a.tis.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim fidelitas, vocábulo oriundo do substantivo fides. A palavra fides designava, nos primórdios da língua latina, a "adesão [do devoto aos preceitos de sua religião]". Na evolução desse idioma, o sentido da palavra se alargou, embora conservando o conceito inicial da adesão positiva a um princípio religioso, sendo ela empregada em diversos sentidos, como, por exemplo, "sinceridade", "retidão", "honestidade", "responsabilidade", "confiança". Em latim, fidelitas significa "aquilo que possui fides".
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

For

Dicionário Comum
substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida

1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
v. CONVERSÃO).


3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Garganta

Dicionário Comum
substantivo feminino Conjunto de órgãos localizados no pescoço, adiante da coluna vertebral.
As partes que a compõem são importantes para as funções da respiração e deglutição. Na garganta se incluem a faringe, a laringe, parte do esôfago e da traquéia. Quando qualquer dessas partes inflama, o indivíduo sente dor de garganta.
Fonte: Priberam

Gentios

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Gentios Termo com o qual os judeus se referiam aos “goyim”, isto é, aos não-judeus. Tanto o ministério de Jesus como a missão dos apóstolos excluíam, inicialmente, a pregação do Evangelho aos gentios (Mt 10:5-6). Mesmo assim, os evangelhos narram alguns casos em que Jesus atendeu às súplicas de gentios (Mt 8:28-34; 14,34-36; 15,21-28) e, em uma das ocasiões, proclamou publicamente que a fé de um gentio era superior à que encontrara em Israel (Mt 8:5-13).

É inegável que Jesus — possivelmente por considerar-se o servo de YHVH — contemplou a entrada dos gentios no Reino (Mt 8:10-12). E, evidentemente, a Grande Missão é dirigida às pessoas de todas as nações (Mt 28:19-20; Mc 16:15-16).

m. Gourgues, El Evangelio a los paganos, Estella 21992; J. Jeremias, La promesa de Jesús a los paganos, Madri 1974; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
[...] Gentios eram todos os que não professavam a fé dos judeus.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Os gentios, de quem aqui se fala como tendo vindo para adorar o dia da festa, eram estrangeiros recém-convertidos ao Judaísmo. Chamavam-lhes gentios por serem ainda tidos como infiéis, idólatras. Mesmo passados séculos, os convertidos eram considerados abaixo dos legítimos filhos de Israel, que não percebiam haver mais mérito em fazer a escolha do bem, do que em adotá-lo inconscientemente.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Quem não é judeu nem professa o judaísmo.
Religião Quem não professa o cristianismo, a religião cristã; pagão, idólatra.
Pessoa incivilizada; selvagem: os gentios vivem isolados da sociedade.
adjetivo Que não é cristão; próprio dos pagãos: rituais gentios.
Que não é civilizado; selvagem: comportamentos gentios.
Etimologia (origem da palavra gentios). Plural de gentio, do latim genitivu "nativo".
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25:44 – 1 Cr 16.24, etc.). E usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como em Jr 10:25. Dum modo geral os gentios eram todos aqueles que não aceitavam que Deus se tivesse revelado aos judeus, permanecendo eles então na idolatria. Tinha sido divinamente anunciado que na descendência de Abraão seriam abençoadas todas as nações – que as gentes se uniriam ao Salvador, e ficariam sendo o povo de Deus (Gn 22:18 – 49.10 – Sl 2:8 – 72 – is 42:6 – 60). Quando veio Jesus Cristo, a sua resposta aos gregos implicava que grandes multidões de gentios haviam de entrar na igreja (Jo 12:20-24). Tanto na antiga, como na nova dispensação, não podia o povo de Deus aliar-se pelo casamento com os gentios. E nos seus primitivos tempos os judeus constituíam essencialmente uma nação separada das outras (Lv 20:23), e eram obrigados a conservar, para não se confundirem com os outros povos, o seu caráter moral, político e religioso, sob pena de duras sentenças (Lv 26:14-38 – Dt 28). Era mesmo proibido unirem-se pelo casamento com a parte remanescente das gentes conquistadas, e que tinham ficado na Palestina (Js 23:7), para que não fossem castigados como o tinham sido os seus antecessores (Lv 18:24-25). Um amonita ou moabita era excluído da congregação do Senhor, sendo essa medida tomada até à décima geração (Dt 23:3), embora um idumeu ou egípcio tenha sido admitido na terceira. A tendência que se notava nos israelitas para caírem na idolatria mostra a necessidade que havia da severidade empregada.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Este conceito aparece freqüentemente na Bíblia. No AT, é muitas vezes traduzido como “gentio” e significa simplesmente “pagão”, “povo” ou “nação”. Também é a maneira de referir-se a todos os que não são israelitas e, assim, torna-se um termo que designa “os de fora”. No AT, as relações com os gentios às vezes eram hostis (de acordo com os residentes em Canaã: Ex 34:10-16; Js 4:24), ou amigáveis (como na história de Rute). Para Israel, era proibido qualquer envolvimento com a religião dos gentios e, quando isso ocorria, acarretava castigo e repreensão. Os profetas faziam paralelos com esse quadro. Às vezes, prediziam juízo severo sobre as nações, por causa da idolatria (Is 17:12-14; Is 34:1-14), enquanto anunciavam também a esperança de que um dia as nações participariam da adoração ao Senhor (Is 2:1-4). Até mesmo predisseram a futura honra da Galiléia dos gentios (Is 9:1), um texto que Mateus 4:15 cita com referência ao ministério de Jesus.

No NT, o conceito também tem uma ampla utilização. Em muitos casos, o termo traduzido como “gentio” pode também ser compreendido como “nação”. Em geral, este vocábulo refere-se aos não israelitas, da mesma maneira que no A.T. Às vezes refere-se a uma região que não faz parte de Israel (Mt 4:15). Freqüentemente é usado como um termo de contraste étnico e cultural. Se os gentios fazem algo, é uma maneira de dizer que o mundo realiza aquilo também (Mt 5:47; Mt 6:7-32; Lc 12:30). Muitas vezes, quando este vocábulo é usado dessa maneira, é como exemplo negativo ou uma observação de que tal comportamento não é comum nem recomendável. O termo pode ter também a força de designar alguém que não faz parte da Igreja (Mt 18:17). Às vezes descreve os que ajudaram na execução de Jesus ou opuseram-se ao seu ministério (Mt 20:19; Lc 18:32; At 4:25-27). Às vezes também os gentios se uniram aos judeus em oposição à Igreja (At 14:5).

Além disso, como um termo de contraste, é usado de maneira positiva, para mostrar a abrangência do Evangelho, que claramente inclui todas as nações (Mt 28:19; At 10:35-45). Paulo foi um apóstolo chamado especificamente para incluir os gentios em seu ministério (At 13:46-48; At 18:6; At 22:21; At 26:23; At 28:28; Rm 1:5-13; Rm 11:13; Gl 1:16-1Tm 2:7; Tm 4:17). Cristo, como o Messias, é chamado para governar as nações e ministrar a elas (Rm 15:11-12). Assim, os gentios têm acesso à presença de Jesus entre eles (Cl 1:27) e igualmente são herdeiros da provisão de Deus para a salvação (Ef 3:6). Assim, não são mais estrangeiros, mas iguais em Cristo (Ef 2:11-22). Como tais, os gentios ilustram a reconciliação que Jesus traz à criação. Dessa maneira, a promessa que o Senhor fez a Abraão, de que ele seria pai de muitas nações, é cumprida (Rm 4:18). Assim Deus é tanto o Senhor dos judeus como dos gentios (Rm 3:29). Na verdade, a inclusão dos povos torna-se o meio pelo qual Deus fará com que Israel fique com ciúmes e seja trazido de volta à bênção (Rm 11:11-32).

Cornélio é uma figura que ilustra o relacionamento dos gentios com Deus (At 10:11). Esse centurião é apresentado como a pessoa escolhida para revelar a verdade de que o Senhor agora alcança pessoas de todas as nações e que as barreiras étnicas foram derrubadas, por meio de Jesus. Assim, a quebra dos obstáculos culturais é a ação à qual Lucas constantemente se refere em Atos, ou seja, a maneira como a Igreja trata da incorporação dos judeus e gentios na nova comunidade que Cristo tinha formado (At 15:7-12). Ao trazer a salvação aos gentios, Deus levou sua mensagem até os confins da Terra (At 13:47). D.B.

Autor: Paul Gardner

Glória

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
Fonte: Priberam

Graça

Dicionário Comum
substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] é a suprema expressão do amor de Deus.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Graça
1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

6) Beleza (Pv 31:30).

7) Bondade (Zc 12:10).

8) “De graça” é “sem
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Etimológico
Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Gregos

Dicionário Comum
masc. pl. de grego

gre·go |ê| |ê|
(latim graecus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Relativo à Grécia ou o seu natural, habitante ou cidadão. = HELENO

adjectivo
adjetivo

2. Relativo à Grécia antiga. = HELENO

3. Figurado Atrapalhado.

nome masculino

4. [Linguística] [Linguística] Língua indo-europeia falada na Grécia.

5. Membro da Igreja Ortodoxa grega.

6. [Informal, Figurado] Coisa obscura, difícil de compreender ou sobre a qual não se sabe nada.


agradar a gregos e troianos
Achar um termo de conciliação para agradar a todos.

gregos e troianos
Conjunto dos que têm partidos ou opiniões contrários.

Fonte: Priberam

Ha

Dicionário Bíblico
hebraico: calor, queimado
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Homem

Dicionário da FEB
O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
Fonte: Dicionário Adventista

Incredulidade

Dicionário da FEB
[...] filha do orgulho e da ignorância [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
incredulidade s. f. 1. Falta de credulidade, de religião. 2. Qualidade de incrédulo.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Incredulidade É a falta de fé ou confiança em Deus (Mt 13:58; 17,17; 21,25.32; Mc 16:11-17; Lc 22:67; 24,11; Jo 20:27), mas também a fé insuficiente encontrada naquelas pessoas que, supõe-se, deveriam tê-la, como é o caso dos próprios discípulos de Jesus (Mc 4:40; 6,6;9,24; Lc 1:20; 24,41). Fundamentalmente, consiste em não agir movido pela fé ou em não confiar no cuidado de Deus em todos os segmentos da vida, até mesmo os mais prosaicos (Mt 6:30; 8,26; 14,31; 16,8; Lc 12:28).
Autor: César Vidal Manzanares

Injustiça

Dicionário da Bíblia de Almeida
Injustiça
1) Ato que não é justo nem direito, e que uma pessoa pratica contra alguém (Dt 25:16); (1Co 6:8)

2) Decisão de juiz contrária àquilo que seria justo e direito (Lv 19:5).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
injustiça s. f. 1. Falta de justiça. 2. Ação injusta.
Fonte: Priberam

Injusto

Dicionário Comum
adjetivo Contrário à justiça, à equidade; que privilegia um em detrimento dos demais.
[Jurídico] Que viola os direitos de outra pessoa: sentença injusta.
Que não se justifica nem tem fundamento; injustificado.
substantivo masculino Algo ou alguém que é injusto: ter a noção do justo e do injusto.
Etimologia (origem da palavra injusto). Do latim injustus.a.um.
Fonte: Priberam

Ira

Dicionário Comum
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

1. O jairita, mencionado junto com Zadoque e Abiatar em II Samuel 20:26 como “ministro de Davi”. Os jairitas eram da tribo de Manassés (Nm 32:41). Isso pode significar que os que não pertenciam à tribo de Levi foram autorizados a exercer algumas funções sacerdotais durante o reinado de Davi.


2. Filho de Iques, de Tecoa, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi.

Como comandante do exército do rei, estava de prontidão com seus homens todo sexto mês de cada ano e tinha 24:000 soldados sob suas ordens (2Sm 23:26-1Cr 11:28; 1Cr 27:9).


2. O itrita, outro dos guerreiros valentes de Davi (2Sm 23:38-1Cr 11:40).

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ira CÓLERA (Sl 30:5); (Ef 4:26). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (Is 54:7-8); (Rm 9:22-23). “Filhos da ira” quer dizer “sujeitos ao castigo” de Deus (Ef 2:3). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Irã

Dicionário Bíblico
Cidadão
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Um dos chefes de Edom, mencionado em conexão com Magdiel, descendente de Esaú (Gn 36:43-1Cr 1:54).

Autor: Paul Gardner

Jactância

Dicionário Bíblico
Gabar-se; vangloriar-se
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Jactância Orgulho (Is 16:6; Rm 3:27).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Comportamento de quem age com arrogância, prepotência; altivez.
Ação ou hábito de se gabar, de se vangloriar de suas próprias qualidades: falar com jactância.
Falsa valentia e coragem; conduta de quem faz alarde de uma coragem ou valentia que não possui.
Etimologia (origem da palavra jactância). Do latim jactantia.
Fonte: Priberam

Jesus

Dicionário Bíblico
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Fonte: febnet.org.br

Judeu

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que segue o judaísmo, religião do povo hebreu cujo livro sagrado é a Torá ou Tora que contém os cinco primeiros livros da Bíblia; israelita, hebreu.
Qualquer pessoa de raça hebraica; israelita.
Pessoa natural ou habitante do Estado de Israel.
História Indivíduo natural da Judeia.
História Aquele que descende dos antigos habitantes da Judeia.
Culinária Tipo de bolo de milho.
[Regionalismo: Amazonas] Nome dado aos sírios.
[Regionalismo: Santa Catarina] Apelido dado aos liberais pelos conservadores denominados cristãos.
[Regionalismo: Minas Gerais] Espécie de virado ou tutu de feijão.
Ictiologia Designação comum de papa-terra.
[Zoologia] Macaco da Amazônia; cuxiú.
Mineralogia Feixe de capim, com pedras dentro, para formação dos tapumes em trabalhos de mineração.
adjetivo História Que diz respeito à Judeia ou aos judeus; hebreu, israelita, judaico.
expressão Judeu errante. Diz-se do indivíduo que viaja muito.
Etimologia (origem da palavra judeu). Do latim judaeus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Esse termo, derivado de Judá, a princípio denotou o pertencente dessa tribo, vindo mais tarde a ser empregado em referência a todos os descendentes de Abraão. Outras designações são: israelitas e hebreus.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Judeu
1) Morador da JUDÉIA. Os israelitas que voltaram do CATIVEIRO para a província da Judéia e os seus descendentes passaram a ser chamados de judeus porque a maioria deles era da tribo de Judá (Ed 4:12; Ne 1:2).


2) No NT o termo também é usado para aqueles que seguiam o JUDAÍSMO e que, às vezes, atacavam a fé cristã, chegando a perseguir os cristãos (Mt 28:15; Jo 1:19; 3.25; At 14:19).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Judeus

Dicionário Comum
masc. pl. de judeu

ju·deu
(latim judaeus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

2. O mesmo que israelita.

adjectivo
adjetivo

3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

nome masculino

8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

9. [Popular] Enxergão.

10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


judeu errante
Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.
Fonte: Dicionário Adventista

Julgado

Dicionário Comum
julgado adj. 1. Condenado ou absolvido por sentença; sentenciado. 2. Que foi objeto de julgamento. 3. Reputado. 4. Decidido pelo juiz ou tribunal. S. .M Sentença pronunciada pelo juiz.
Fonte: Priberam

Justa

Dicionário Comum
substantivo feminino História Combate medieval entre dois cavaleiros armados de lança; duelo.
Por Extensão Qualquer conflito ou divergência; pendência, disputa, contenda.
Por Extensão Competição em que o oponente tenta se mostrar mais talentoso ou melhor que outro.
Etimologia (origem da palavra justa). De origem questionável.
adjetivo De acordo com a justiça, com a razão; de forma igual.
Que age, julga ou se comporta de imparcial; sem tomar partido.
Que lhe pertence por direito ou dever: a pena foi justa.
Com bons motivos e argumentos; legítimo.
Que leva em consideração ou se pauta exclusivamente na verdade.
substantivo feminino Pessoa honesta, que segue a justiça e age com retidão.
Etimologia (origem da palavra justa). Feminino de justo, do latim justus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
torneio, certame. – “A justa era propriamente o combate de homem a homem, a cavalo e com lança. Com o correr dos tempos, estendeu-se a significação desta palavra a outros combates, pelo abuso que fizeram os antigos cronistas e romancistas de cavalaria, que desfigurando o verdadeiro sentido das palavras puseram frequentemente em confusão nossas ideias. Devem-se pois distinguir as justas dos torneios. Os torneios faziam-se entre muitos cavaleiros que combatiam em tropel, ou em quadrilhas, fazendo voltas em torno (daí a palavra torneio), ora a cavalo, ora a pé, com lança ou espada; a justa (do francês antigo jouste, hoje joûte) era um combate singular de homem a homem, e que se travava com encontros de lanças. Ainda que as justas se fizessem ordinariamente nos torneios, depois dos combates de todos os campeões, sucedia, sem embargo, que se faziam também sós, independentemente de nenhum torneio”. – Certame é termo genérico, aplicando-se a todo ato em que se põem em cotejo forças, valores, etc. Certame literário, certame industrial, etc.
Fonte: Dicio

Justificado

Dicionário Comum
justificado adj. 1. Que se justificou. 2. Que teve justificação.
Fonte: Priberam

Justificador

Dicionário Comum
justificador (ô), adj. 1. Teol. Que torna justo interiormente. 2. Que justifica ou apresenta justificação; justificador. S. .M Aquele que requer uma justificação em juízo.
Fonte: Priberam

Justiça

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:

1. A ação salvadora de Deus (Mt 3:15; 21,32), que se manifesta gratuita e imerecidamente (Mt 20ss.).

2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt

9,13; Mc 2:17; Lc 5:32).

3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt 6:1ss.), que não deve ter finalidades exibicionistas, que caracteriza os seguidores de Jesus (Mt 6:33) e é fruto do arrependimento. Tal como a praticam certos religiosos — como os escribas e fariseus — é insuficiente para se entrar no Reino dos Céus (Mt 5:20).

Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.

K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Justiça
1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119:142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33:21); (Sl 96:13) como o seu próprio povo (Sl 50:5-7); (Is 28:17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10:17-18); (Sl 72:2)

2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3:21-26); (1Co 1:30); (2Co 5:21). 3 Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6:8); (Rom 6:13,19); Ef
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm 3:21-22), ajudando-os assim a dedicar-se em prol daquilo que ele declara justo (Rm 6:11-13).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876

Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

[...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão

[...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] é fundamento do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17

[...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

[...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.
Fonte: Priberam

Justo

Dicionário da FEB
Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15

O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

[...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Justo
1) Certo; legítimo (peso: Lv 19:16; causa: Sl 17:1).


2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt 25:1).


3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc 2:17).


4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm 1:17) e, por isso, procura nos seus pensamentos, motivos e ações obedecer àquilo que Deus, em sua Palavra, estabelece como modelo de vida (Rm 4:3;
v. JUSTIÇA 2, e 3).


5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl 145:17;
v. JUSTIÇA 1).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At 1:23). Foi discípulo de Jesus durante todo o seu ministério público, desde o tempo de João Batista. Também testemunhou a ressurreição e a ascensão; portanto, possuía as qualificações necessárias para ser um apóstolo (vv. 21,22). Depois de orarem em busca da direção divina, Matias foi o escolhido, por meio de sorteio (vv. 24-26).


2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos 18:7 como “homem temente a Deus”, em cuja casa Paulo se hospedou depois de ser proibido de pregar na sinagoga, que ficava exatamente ao lado de sua casa. O abrigo que ele concedeu ao apóstolo provocou consideravelmente os judeus. Como de costume, a abordagem de Paulo visava primeiramente aos israelitas e, em seguida, aos gentios, quando os judeus não queriam mais ouvir. Tito Justo provavelmente era um cidadão romano e começou a adorar a Deus sob a influência do ensino judaico. Sua hospitalidade proporcionou a Paulo um local relativamente seguro, de onde pôde prosseguir com seu ministério na cidade.


3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl 4:11). Foi um dos amigos pessoais do apóstolo durante sua primeira prisão em Roma. Paulo chama a atenção para o fato de que ele era um judeu convertido, o que lhe proporcionava um conforto especial em meio à tribulação. P.D.G.

______________

1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)

2 Idem

L

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At 1:23). 2. Um crente de Corinto, hospedeiro de Paulo (At 18:7). 3. Um cristão romano, judeu, que estava com Paulo, quando este escreveu a sua epístola à igreja de Colossos, e a quem o Apóstolo chamou cooperador (C14.11). o seu primeiro nome era Jesus.
Fonte: Dicionário Adventista

Lei

Dicionário Comum
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Lei Ver Torá.
Autor: César Vidal Manzanares

Ligeiros

Dicionário Comum
masc. pl. de ligeiro

li·gei·ro
(francês léger)
adjectivo
adjetivo

1. Que tem ligeireza ou se move com ligeireza. = ÁGIL, CÉLERE, RÁPIDO, VELOZLENTO, PESADO

2. Que tem pouco peso. = LEVEPESADO

3. Que mal se sente (ex.: dor ligeira). = FRACO, TÉNUE

4. Que demora pouco tempo. = BREVE, RÁPIDODEMORADO, LONGO

5. Repentino.

6. Que quase passa despercebido. = ESBATIDO, LEVE, TÉNUE

7. Que tem pouca importância (ex.: danos ligeiros; ferimentos ligeiros). = INSIGNIFICANTEGRAVE, IMPORTANTE, SÉRIO

8. Que tem pouco desenvolvimento ou profundidade (ex.: estudo ligeiro). = SUPERFICIALPROFUNDO

9. Que tem pequeno porte, capacidade ou calibre (ex.: arma ligeira; máquina ligeira).PESADO

10. Que tem pouca consistência ou firmeza.CONSISTENTE, FIRME, RIJO, SÓLIDO

11. Que tem pouca espessura ou densidade; quase transparente. = FINO, LEVEDENSO, ESPESSO, GROSSO

12. Fácil de digerir (ex.: comida ligeira; refeição ligeira). = LEVEPESADO

13. Figurado Que revela leviandade ou pouca seriedade na forma de pensar ou de agir. = LEVIANO, SUPERFICIALPROFUNDO, SÉRIO

14. Figurado Inconstante, volúvel.

adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

15. [Automóvel] Diz-se de ou veículo automóvel com peso bruto até 3500 quilos e com lotação não superior a nove lugares.

nome masculino

16. [Brasil] Remador de igarités.

17. [Portugal: Estremadura] O carneiro que serve de guia ao rebanho.

18. [Gíria] Tratante, mistificador.

advérbio

19. Com ligeireza (ex.: ela anda ligeiro).

Fonte: Priberam

Lábios

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Lábios Meio pelo qual se louva a Deus e se pronuncia externamente a adesão a ele. Jesus condenou duramente a proclamação externa que não corresponde a um coração confiante e a uma disposição para obedecer-lhe (Mt 15:8; Mc 7:6).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
lábio | s. m. | s. m. pl.
Será que queria dizer lábios?

lá·bi·o
(latim labium, -ii )
nome masculino

1. Cada uma das duas partes carnudas que cobrem os dentes e formam a entrada da boca (ex.: lábio superior, lábio inferior). = BEIÇO

2. [Anatomia] Cada uma das pregas de pele na parte externa da vulva. (Mais usado no plural.)

3. [Medicina] Cada um dos bordos de uma ferida.

4. Botânica Cada um dos lobos de uma corola labiada.


lábios
nome masculino plural

5. Boca.

6. Linguagem , discurso.


grandes lábios
[Anatomia] Pregas de pele junto à vulva, por fora dos pequenos lábios.

pequenos lábios
[Anatomia] Pregas de pele mais pequenas imediatamente junto à vulva, no interior dos grandes lábios.

Fonte: Priberam

Língua

Dicionário Comum
substantivo feminino [Anatomia] Órgão composto por músculos que, localizado no interior da boca até à faringe, auxilia nos processos de mastigação, de degustação, de produção de sons, de percepção dos sabores.
[Linguística] Conjunto dos elementos que constituem a linguagem falada ou escrita peculiar a uma coletividade; idioma: a língua portuguesa.
[Linguística] Sistema de vocabulário e sintaxe usado em determinada época, por certos escritores, em uma ou outra profissão etc.; linguagem: a língua do séc. XVI.
Por Extensão O que tem forma, aparência ou natureza desse órgão: biscoito língua de gato.
expressão Ter língua comprida. Não guardar segredo, falar demais.
Língua materna. Idioma do local em que se nasce.
Língua morta. Que deixou de ser falada por um povo.
Má língua. Pessoa maldizente, que fala mal dos outros.
Língua solta. Pessoa que fala muito.
Dar com a língua nos dentes. Revelar um segredo, falar indiscretamente.
Dobrar a língua. Falar com mais respeito.
Etimologia (origem da palavra língua). A palavra língua tem sua origem no latim "lingua,ae", com sentido de língua, do órgão, e linguagem.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino [Anatomia] Órgão composto por músculos que, localizado no interior da boca até à faringe, auxilia nos processos de mastigação, de degustação, de produção de sons, de percepção dos sabores.
[Linguística] Conjunto dos elementos que constituem a linguagem falada ou escrita peculiar a uma coletividade; idioma: a língua portuguesa.
[Linguística] Sistema de vocabulário e sintaxe usado em determinada época, por certos escritores, em uma ou outra profissão etc.; linguagem: a língua do séc. XVI.
Por Extensão O que tem forma, aparência ou natureza desse órgão: biscoito língua de gato.
expressão Ter língua comprida. Não guardar segredo, falar demais.
Língua materna. Idioma do local em que se nasce.
Língua morta. Que deixou de ser falada por um povo.
Má língua. Pessoa maldizente, que fala mal dos outros.
Língua solta. Pessoa que fala muito.
Dar com a língua nos dentes. Revelar um segredo, falar indiscretamente.
Dobrar a língua. Falar com mais respeito.
Etimologia (origem da palavra língua). A palavra língua tem sua origem no latim "lingua,ae", com sentido de língua, do órgão, e linguagem.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim Lingua. A raiz grega Glossa deu também origem a numerosos termos médicos referentes à língua, tais como glossite (inflamação da língua).
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da FEB
[...] as línguas são formas de expressão, caminhando para a expressão única da fraternidade e do amor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

Fonte: febnet.org.br

Maldição

Dicionário Comum
substantivo feminino Ato ou efeito de amaldiçoar.
Palavras com que uma pessoa deseja que advenham males a outra; praga.
Desgraça, fatalidade: a maldição caiu sobre o infeliz.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Maldição Chamamento de mal, sofrimento ou desgraça sobre alguém (Gn 27:12; Rm 3:14). Os que quebram a LEI 1, estão debaixo da maldição; Cristo nos salvou dessa maldição, fazendo-se maldição por nós (Gl 3:10-13).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Maldição Pronunciamento de um juízo cuja condenação é a separação, isto é, o inverso da bênção (Mt 25:41; Jo 7:49). Nesse sentido, a única maldição pronunciada por Jesus foi a que dirigiu simbolicamente à figueira estéril (Mc 11:21) e a que proferirá aos condenados ao inferno no juízo final (Mt 25:41). Proíbe expressamente seus discípulos de maldizer e até hão de bendizer aqueles que os maldizem (Lc 6:28).
Autor: César Vidal Manzanares

Males

Dicionário Comum
malês | adj. s. m.
masc. pl. de mal

ma·lês
(Mali, topónimo + -ês)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

O mesmo que maliano.

Plural: maleses.

mal
(latim male)
nome masculino

1. O que é mau, ilícito e não é recomendável (ex.: fazer o mal).BEM

2. Conjunto de malefícios ou de coisas que provocam consequências negativas (ex.: se tivesse consciência, reparava o mal que fez). = DANO, DESVANTAGEM, PREJUÍZOBEM, PROVEITO, VANTAGEM

3. Situação desagradável do corpo e do espírito; situação de desconforto ou de insatisfação (ex.: o stress faz um mal terrível).BEM

4. Sofrimento psicológico ou moral (ex.: males de amor). = AFLIÇÃO, ANGÚSTIA, INQUIETAÇÃO, PESAR, TORMENTO

5. Facto ou acontecimento negativo (ex.: estou a ler os males do mundo nos jornais). = DESGRAÇA, INFELICIDADE, INFORTÚNIO

6. Grande desgraça ou conjunto de desgraças (ex.: afirmou que o mal do século eram as drogas). = CALAMIDADE

7. Qualidade negativa ou prejudicial (ex.: o mal dele é ser tão intransigente; o mal da equipa foi ter desistido de lutar). = DEFEITO, IMPERFEIÇÃO, INCONVENIENTE, PROBLEMAPERFEIÇÃO, VIRTUDE

8. O que desabona; conjunto de qualidades negativas (ex.: dizer mal; eu já estava a pensar mal dele, mas estava enganado).BEM

9. Doença (ex.: diz que a mezinha lhe curou o mal do fígado; mal incurável). = ENFERMIDADE, MOLÉSTIA

10. Lesão.

11. Ofensa.

advérbio

12. De forma indevida, inconveniente ou desapropriada (ex.: acho que reagi mal; o assunto foi mal resolvido). = INCONVENIENTEMENTEBEM, DEVIDAMENTE

13. De forma imperfeita ou defeituosa (ex.: cantar mal; ser mal avaliado). = IMPERFEITAMENTEBEM

14. De maneira que desagrada ou não satisfaz (ex.: a reunião correu mal; ficou mal servido).BEM

15. Com rudeza ou de forma desagradável (ex.: foi despedido por tratar mal os clientes; falar mal).BEM

16. Com pouca saúde ou com a saúde em perigo (ex.: ele está mal e foi internado).BEM

17. De forma negativa ou desfavorável (ex.: o público recebeu mal o novo trabalho da artista; ficou mal impressionado com o grupo de trabalho). = DESFAVORAVELMENTE, NEGATIVAMENTE, SEVERAMENTEBEM, POSITIVAMENTE

18. Com pouca precisão ou certeza (ex.: conheço mal esse assunto).

19. De modo ligeiro ou em grau baixo (ex.: este ano mal choveu). = ESCASSAMENTE, LIGEIRAMENTE, POUCOBASTANTE, BEM, EXTREMAMENTE

conjunção

20. Usa-se para indicar uma sequência imediata de acções ou situações (ex.: mal ele abriu a boca, foi mandado calar). = ASSIM QUE, LOGO QUE


a mal
À força.

cortar o mal pela raiz
Ter uma acção preventiva para evitar consequências negativas ou mais negativas.

dividir o mal pelas aldeias
Partilhar por várias pessoas, grupos ou instituições um conjunto de resultados negativos, de tarefas difíceis ou de responsabilidades (ex.: tentamos dividir o mal pelas aldeias).

distribuir o mal pelas aldeias
O mesmo que dividir o mal pelas aldeias.

do mal, o menos
Expressão que indica que, apesar de se estar numa situação problemática, o facto de haver algo mais positivo ou favorável torna a situação mais suportável ou animadora.

fazer mal a
Danificar; prejudicar.

fazer o mal e a caramunha
Fazer alguma coisa que causa prejuízo e depois queixar-se.

mal dos pezinhos
[Medicina] Doença crónica e progressiva, hereditária, que se caracteriza por falta de sensibilidade e paralisia dos membros inferiores e superiores, caquexia e alteração de funcionamento dos aparelhos digestivo, respiratório e circulatório, podendo também ocorrer perturbações oculares. [Manifesta-se habitualmente na idade adulta, entre os 25 e os 40 anos, embora possa surgir posteriormente.] = PARAMILOIDOSE

mal e porcamente
[Informal] De maneira imperfeita, apressada e atabalhoada (ex.: o trabalho foi feito mal e porcamente).

mal elefantino
Elefantíase.

mal francês
Veneno.

mal por mal
O mesmo que do mal, o menos.

trocar de mal
[Brasil, Informal] Zangar-se.

Confrontar: mau.

Ver também dúvidas linguísticas: superlativo absoluto sintético de mal e comparativo de superioridade: melhor e mais bem.
Fonte: Priberam

Maneira

Dicionário Comum
substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
Aparência externa; feição.
substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
Fonte: Priberam

Maís

Dicionário Comum
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Fonte: Priberam

Meio

Dicionário Comum
numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
Fonte: Priberam

Mentira

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação ou efeito de mentir; engano, ludíbrio.
Hábito, costume ou vício de mentir; falsidade.
Afirmação que não condiz com a verdade nem com a realidade.
Ideia equivocada; aspecto ou aparência que induz em erro.
Aquilo que busca enganar, iludir; ilusão.
[Popular] Manchinha branca na unha.
Culinária Bolacha caseira e redonda feita com ovos, açúcar, com massa de pão de ló; mentirinha.
Culinária Pastel vazio, sem recheio.
Etimologia (origem da palavra mentira). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Manifestação contrária ao que se pensa, com intenção de enganar, Além do prejuízo que o conhecimento falsificado pode causar ao outro, a mentira encarna a malícia de destruir ou deteriorar o fundamento das relações entre os homens, que se baseiam na verdade e na confiança mútua.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Mentira é tudo o que decorre do mal: falsidades, erros, falsas doutrinas, quer se traduzam por palavras, quer por atos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A mentira é a ação capciosa que visa ao proveito imediato de si mesmo, em detrimento dos interesses alheios em sua feição legítima e sagrada; e essa atitude mental da criatura é das que mais humilham a personalidade humana, retardando, por todos os modos, a evolução divina do Espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 192

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mentira Uma das armas utilizadas pelos adversários

contra os discípulos de Jesus (Mt 5:11). A gravidade

dessa ação é lógica, se temos em conta que

procede do Diabo, que bloqueia a verdade ao

homem e até mesmo lhe inspira propósitos homicidas

(Jo 8:40-47).

Autor: César Vidal Manzanares

Mentiroso

Dicionário Comum
substantivo masculino Enganador; aquele que vive contando mentiras; quem busca enganar outra pessoa se valendo de falsidade: o mentiroso não vai conseguir nada comigo!
adjetivo Falso; que tem como base ou fundamento uma mentira; desprovido de verdade: argumento mentiroso.
Ilusório; que não tem correspondência com a verdade; que tende a induzir ao erro: discurso mentiroso.
plural Pronuncia-se: /mentirósos/.
Etimologia (origem da palavra mentiroso). Mentira + oso.
Fonte: Priberam

Miséria

Dicionário Comum
substantivo feminino Estado de pobreza extrema: infelizmente viviam na miséria.
Expressão de fraqueza, de imperfeição: as misérias humanas.
Porção excessivamente pequena de; ninharia.
Excesso de sofrimento; em que há desgraça; infortúnio.
Qualidade da pessoa sovina, avarenta; mesquinharia.
Figurado Coisa de pouca importância; insignificância.
Regionalismo. O que é muito ruim, sem qualidade; porcaria.
Etimologia (origem da palavra miséria). Do latim miseria.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] a penúria, através da reencarnação, é o ensinamento que nos corrige os excessos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

Fonte: febnet.org.br

Modo

Dicionário Comum
substantivo masculino Maneira própria de; forma, feitio, jeito.
Forma particular de agir, de se portar, de pensar, de falar ou de realizar algo: fazer as coisas ao seu modo; modo de uma receita; modo de falar.
Disposição específica que algo ocupa num espaço; posição.
Meio usado para obter, para alcançar ou para conseguir alguma coisa.
[Matemática] Raiz quadrada ou constante pela qual os logaritmos devem ser multiplicados, numa base, para obter outros em outra base; módulo.
[Filosofia] Forma de silogismo determinada pela quantidade e qualidade das proposições.
Geologia Composição mineralógica de uma rocha magmática.
Disposição de uma rocha magmática.
[Música] Disposição dos tons numa escala diatônica.
[Música] Padrão que impõe o ritmo que se segue de maneira repetida numa composição.
Gramática Variação verbal que indica o comportamento da pessoa que fala, em relação à ação que está anunciando.
[Jurídico] Maneira pela qual um ato ou contrato jurídico deve ser cumprido; cláusula que especifica essa maneira: modus.
substantivo masculino plural Jeito de se comportar; moderação, compostura: pessoa sem modos.
locução conjuntiva De modo que. De sorte que, de maneira que; logo.
locução prepositiva A modo de. Como; à guisa de.
Etimologia (origem da palavra modo). Do latim modus, “medida, modo”.
Fonte: Priberam

Mundo

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mundo
1) A terra (Sl 24:1).


2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


4) O universo (Rm 1:20).


5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
Fonte: Dicio

Dicionário Bíblico
Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Obras

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
fem. pl. de obra

o·brar -
(latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

3. Operar.

4. Causar.

verbo intransitivo

5. Proceder.

6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


o·bra
(latim opera, -ae, trabalho manual)
nome feminino

1. Produto de um agente.

2. Produção intelectual.

3. Manifestação dos sentimentos.

4. Edifício em construção.

5. Compostura, conserto.

6. Qualquer trabalho.

7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

8. [Popular] Tramóia; malícia.


obra de
Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

obra de arte
Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

[Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

obra de fancaria
Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

obras mortas
[Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

obras vivas
[Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.

Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).
Autor: César Vidal Manzanares

Olhos

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
Fonte: Priberam

Paciência

Dicionário Comum
substantivo feminino Característica de paciente, de quem não perde a calma ou suporta algo sem reclamar: a paciência me fez vencer na vida.
Virtude que faz suportar algo sem perder a calma; que aguenta com tranquilidade uma eventualidade, tristeza, ação maldosa; resignação.
Faculdade de não desistir facilmente de; perseverança, constância.
[Ludologia] Nome de certo jogo de cartas.
Botânica Erva proveniente da América do Norte, com flores verdes e folhas comestíveis, pertence à família das poligonáceas Rumex patientia.
expressão Perder a paciência. Deixar de suportar, de esperar, de aguentar algo sem reclamar: estou perdendo a paciência com essa demora!
Revestir-se de paciência. Esperar com calma.
Etimologia (origem da palavra paciência). Do latim patientia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Do Latin patientia
Resignação; conformidade em suportar os males ou os incómodos sem se queixar; perseverança tranquila; calma na continuação de qualquer tarefa ainda que esta seja difícil ou muito demorada; tranquilidade com que se espera aquilo que tarda.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

A paciência é o mais precioso ornamento do coração materno.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] paciência é esperança operosa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Paciência, em verdade, é perseverar na edificação do bem, a despeito das arremetidas do mal, e prosseguir corajosamente cooperando com ela e junto dela, quando nos seja mais fácil desistir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

[...] a paciência também é uma caridade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

E paciência traduz obstinação pacífica na obra que nos propomos realizar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 103

A verdadeira paciência é sempre uma exteriorização da alma que realizou muito amor em si mesma, para dá-lo a outrem, na exemplificação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 254

Paciência é o poder que nos traz o reino da felicidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Paciência Capacidade de sofrer ou suportar com calma e sem reclamar (2Co 1:6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Paciência Essa palavra portuguesa traduz dois termos gregos distintos.

O primeiro, makrozymia, referese à longanimidade, à contenção da cólera, mesmo que ela seja justificada. Essa virtude se encontra em Deus, que suporta os seus (Lc 18:7), e também os discípulos devem tê-la em relação aos outros (Mt 18:26-29).

O segundo termo, anejomai, está mais ligado à idéia de sustentar ou manter-se firme. Essa foi uma das atitudes que caracterizou Jesus (Mt 17:17; Mc 9:19; Lc 9:41).

Autor: César Vidal Manzanares

Palavras

Dicionário Comum
fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

Fonte: Priberam

Paz

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

[...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
Sossego; em que há silêncio e descanso.
Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
[Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
[Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
Fonte: Dicionário Adventista

Pecado

Dicionário Bíblico

i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51:9) – em grego, hamartia (Rm 3:9), hamartêma 1Co 6:18). 2. A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1 Rs 17.18). 3. Há várias palavras que indicam a transgressão de uma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28:13 – is õ3,5) – em grego parabasis (‘transgressão’, Rm 4:15), paraptoma (‘delito’, Ef 2:5), anômia (‘iniqiiidade’, 1 Jo 3:4, onde se lê: ‘hamartia é anômia’), asebeia (‘impiedade’, 2 Tm 2.16). 4. imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1 Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13:27). 5. A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas pelo hebraico má”al (Js 22:22). 6. A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavra ãshãm (Pv 14:9). 7. o pecado é considerado como uma dívida na oração dominical, õpheilèma (Mt 6:12). iV Entre os grandes efeitos do pecado podem mencionar-se: l. o medo de Deus em contraste com o temor reverencioso e filial (Gn 3:10). 2. o endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Êx 7:13). A consunção da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumindo o corpo. 4. E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus (Gn 3:24Lv 13:46 – 2 Ts 1.9). *veja Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos, tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles – e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2 Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o A.T.como o N.T. claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de isaias, o sacrifício do Servo ideal nos patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. *veja também Jo 1:29Cl 1:21-22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5:1 – 1 Jo 1:9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e o seu templo (Hb 9:23-26) – e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1 Jo 1:7-9), embora, enquanto exista neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7:23Gl 5:17 – 1 Jo 1:10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, ‘porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’ (Mt 1:21).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45

[...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10

[...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

[...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl 51:2); (Rm 6:2), desobediência (He 2:2), transgressão (Sl 51:1); (He 2:2), iniqüidade (Sl 51:2); (Mt 7:23), mal, maldade, malignidade (Pv 17:11); (Rm 1:29), perversidade (Pv 6:14); (At 3:26), RA), rebelião, rebeldia (1Sm 15:23); (Jr 14:7), engano (Sf 1:9); (2Ts 2:10), injustiça (Jr 22:13); (Rm 1:18), erro, falta (Sl 19:12); (Rm 1:27), impiedade (Pv 8:7); (Rm 1:18), concupiscência (Is 57:5), RA; 1(Jo 2:16), depravidade, depravação (Eze 16:27,43), 58, RA). O pecado atinge toda a raça humana, a partir de Adão e Eva (Gn 3; (Rm 5:12). O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6:23). Da morte espiritual e eterna
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt 9:13; 19,17-19).

Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt 5:27ss.; 6,22ss.; 15,1-20) e chama o pecador à conversão (Lc 11:4; 15,1-32; 13,1ss.; 18,13), porque Deus perdoa todo pecado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, a atitude de resistência ao perdão de Deus, a única atitude que impede a pessoa de recebê-lo. Por amor ao pecador, Jesus acolhe-o (Mt 11:19; Lc 15:1ss.; 19,7) e se entrega à morte expiatória (Mt 26:28; Lc 24:47). Quem recebe esse perdão deve também saber perdoar os pecados dos outros (Mt 18:15.21; Lc 17:3ss.).

R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Pecador

Dicionário Comum
pecador (ô), adj. e s. .M 1. Que, ou o que peca. 2. Penitente. 3. Que, ou aquele que tem certos defeitos ou vícios.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pecador Ver Pecado.
Autor: César Vidal Manzanares

Peconha

Dicionário Comum
substantivo feminino Excreção venenosa ou corrosiva de certos animais e de alguns insetos, usada geralmente como arma de defesa.
Figurado Maldade, malícia.
Veneno em geral.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Excreção venenosa ou corrosiva de certos animais e de alguns insetos, usada geralmente como arma de defesa.
Figurado Maldade, malícia.
Veneno em geral.
Fonte: Priberam

Peçonha

Dicionário Bíblico
Malícia, maldade.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Peçonha Veneno (Dt 32:33).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Porventura

Dicionário Comum
advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
Fonte: Priberam

Presente

Dicionário Bíblico
o uso de dar presentes é muito vulgar nos países do oriente. Governadores e reis, vendo muitas vezes as dificuldades e perigos em alcançar rendimentos por meio do lançamento de impostos, estimulavam os seus súditos a que livremente lhes oferecessem presentes (1 Sm 10.27). Era sempre de esperar que quem se aproximava do rei ou dos seus ministros havia de levar-lhes quaisquer dons (Pv 18:16). Esta prática dava origem a grandes abusos, abrindo larga porta ao suborno e a toda espécie de corrupção, atos que são fortemente condenados em muitas passagens da Sagrada Escritura (Êx 23:8Dt 10:17Sl 15:5is 1:23, e outros textos). Algumas vezes acontecia que o rei, quando celebrava alguma festa, presenteava com vestimentas todos os que tinham sido convidados, a fim de que estes envergassem o vestido próprio antes de se sentarem à mesa (Gn 45:22 – 2 Rs 10.22 – Ap 3:5). A recusa de um presente era considerada como grande insulto. Todavia, o dar é freqüentes vezes apenas a maneira oriental de principiar um negócio (vede Gn 23 – 2 Sm 24.22).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Aristóteles foi um apaixonado pela pesquisa sobre o tempo. De acordo com estudo feito por Hermínio Miranda [A memória e o tempo. São Paulo: Edicel, 1981. 2 v.] o filósofo grego entendia o tempo como uma quantidade contínua de passado, presente e futuro, como um todo. O hoje, ou o agora, é uma partícula indivisível de tempo, encravada entre passado e futuro e que, de certa forma, tem que pertencer um pouco a cada um deles. Diz o pensador que o agora é o fim e o princípio do tempo, não ao mesmo tempo, mas o fim do que passou e o início do que virá. Para Agostinho, ainda dentro da pesquisa de Miranda, esse momento, de sutilíssima passagem e difícil apreensão intelectual, passa por nós a uma velocidade tão fantástica que não lhe resta nenhuma extensão de duração. Hermínio aproveita para sugerir a conclusão de que o presente não existe – seria um mero ponto abstrato, onde uma eternidade futura está em contato com outra eternidade passada.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O passado é minha advertência

[...] O presente é nossa oportunidade para agir, enquanto o amanhã é de Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 4

P [...] Será difícil realizar alguma coisa no presente, quando nossas mentes estão em outros momentos, sejam passados, sejam futuros. Mas o presente é o tempo que temos para construir. Nenhum sonho se realizará no futuro se não trabalharmos pela sua realização agora. Podemos começar disciplinando nosso pensamento para viver o momento presente, procurando desfrutar do que ele nos traz aqui e agora.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

O presente é apenas um porto de passagem no espaço e no tempo, do qual estamos chegando de muito longe, de viagem para o grande futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O presente é perene traço de união entre os resquícios do pretérito e uma vida futura melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Fonte: febnet.org.br

Propiciação

Dicionário Bíblico
Propiciação é alguma coisaque leva alguém a perdoar uma ofensa recebida, ou a proceder misericordiosamente para com o ofensor. Duas vezes é Jesus chamado por S. João (1 Jo 2:2-4.
10) ‘a propiciação pelos nossos pecados’ – e S. Paulo fala da ‘redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs,… como propiciação’ (Rm 3:24-25). Deste modo, a propiciação requerida pela justiça de Deus é manifestada em Cristo Jesus pela misericórdia de Deus. A palavra usada em Rm 3:25 significa ‘lugar ou instrumento de propiciação’, e em Hb 9:5 é traduzida por ‘propiciatório’. Na versão dos LXX geralmente se usa esse termo a respeito da cobertura de ouro por cima da arca.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Propiciação Ato realizado para aplacar a ira de Deus, de modo a ser satisfeita a sua santidade e a sua justiça, tendo como resultado o perdão do pecado e a restauração do pecador à comunhão com Deus. No AT a propiciação era realizada por meio dos SACRIFÍCIOS, os quais se tornaram desnecessários com a vinda de Cristo, que se ofereceu como sacrifício em lugar dos pecadores (Ex 32:30; Rm 3:25; 1Jo 2:2;
v. EXPIAÇÃO).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Ação ou efeito de propiciar; fazer com que seja propício.
Religião Procedimento ou ritual que se baseia no louvor de uma entidade espiritual, uma divindade, para conseguir ser perdoado.
Religião Sacrifício dedicado aos Deuses para acalmá-los.
Etimologia (origem da palavra propiciação). Do latim propitiationis.
Fonte: Priberam

Propos

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Pés

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pés 1. Lançar-se aos pés: reconhecer a superioridade da outra pessoa, adorá-la (Mt 18:29; 28,9).

2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc 1:7).

3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc 8:35).

4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt 15:30).

5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt 10:14).

6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo 13:1-17).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Quando

Dicionário Comum
advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
Fonte: Priberam

Que

Dicionário Comum
pronome Pronome usado para se referir ao que foi dito anteriormente.
Substituí um substantivo ou o que possui função de substantivo.
Funciona como sujeito: seu aspecto demonstrava medo, o que deixava claro a sua responsabilidade.
Funciona como predicativo do sujeito: ele sabe o falso que é.
Funciona como objeto direto: o livro que escreveu para as crianças era lindo.
Funciona como objeto indireto: os cantores de que lhe contei já saíram do palco.
Pode ser usado em frases interrogativas (diretas e indiretas): que indica este símbolo? Queria saber o que indicava aquele símbolo.
Pode ser substituído por o qual ou a qual : o hotel, que consideram o melhor, é um paraíso.
Pode ser usado em frases exclamativas: Que beleza!
[Informal] Pode ser utilizado de maneira repetida (que, que): o que (é) que você negocia?
advérbio Intensifica o sentido de; quão: que bonita!
conjunção Indica causa, motivo, razão; porque: não fale tão alto, que me faz mal.
preposição Com exceção de; exceto: sem outro filho que o mais novo.
Etimologia (origem da palavra que). Do latim quid.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
pronome Pronome usado para se referir ao que foi dito anteriormente.
Substituí um substantivo ou o que possui função de substantivo.
Funciona como sujeito: seu aspecto demonstrava medo, o que deixava claro a sua responsabilidade.
Funciona como predicativo do sujeito: ele sabe o falso que é.
Funciona como objeto direto: o livro que escreveu para as crianças era lindo.
Funciona como objeto indireto: os cantores de que lhe contei já saíram do palco.
Pode ser usado em frases interrogativas (diretas e indiretas): que indica este símbolo? Queria saber o que indicava aquele símbolo.
Pode ser substituído por o qual ou a qual : o hotel, que consideram o melhor, é um paraíso.
Pode ser usado em frases exclamativas: Que beleza!
[Informal] Pode ser utilizado de maneira repetida (que, que): o que (é) que você negocia?
advérbio Intensifica o sentido de; quão: que bonita!
conjunção Indica causa, motivo, razão; porque: não fale tão alto, que me faz mal.
preposição Com exceção de; exceto: sem outro filho que o mais novo.
Etimologia (origem da palavra que). Do latim quid.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
que adv. Quanto, quão grande.
Fonte: Priberam

Quê

Dicionário Comum
quê adv. Quanto, quão grande.
Fonte: Priberam

Redenção

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação ou efeito de redimir; ato de se redimir; salvação.
Figurado Amparo que auxilia em circunstâncias muito difíceis; salvação.
[Teologia] Salvação da humanidade por Jesus Cristo.
Antigo Esmola que se ofertava ao indivíduo que estava preso.
Etimologia (origem da palavra redenção). Do latim redemptio.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Libertação e livramento – apresentada no NT como libertação da pena do pecado mediante o pagamento de um resgate. Jesus, por sua morte na cruz, pagou o resgate a nosso favor e nos libertou (Rm 3:24).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] O caminho da nossa redenção é sorver o cálice das amarguras da vida sem revoltas, aceitando os sucessos por fatos indiscutíveis, sofrendo, com inabalável resignação, todos os tormentos, sem odiar os adversários, sabendo perdoá-los, tal qual Jesus o fez a seus perseguidores.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 1

A palavra redenção tem, em nosso meio, o significado de transformação moral plena, exprimindo o estado daquele que conseguiu superar as próprias provações, que conseguiu vencer a si mesmo conquistando méritos apreciáveis. [...]
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Preconceito – redenção

A obra messiânica de redenção é obra de educação.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Redenção Libertação (Sl 111:9):
1) No AT, Deus, o REDENTOR, liberta o povo de situações de cativeiro (Is 43:14), sofrimentos (Jr 14:8), morte (19:25), pecado (Is 44:22); 59.20).

2) No NT, Deus, por meio do pagamento de um preço, isto é, da morte de Cristo na cruz, compra para uma vida de nova liberdade a pessoa que era escrava do pecado e da LEI 2, (Mc 10:45); (Rm 3:24); (Gl 4:5); (Ef 1:7). Essa redenção será completada no final dos tempos (Rm 8:21-23). V. REMIR, REMISSÃO, SALVAÇÃO e V
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Redenção Nos evangelhos, Jesus aparece como cumprimento da redenção que Israel esperou durante séculos (Lc 1:68; 2,38). Jesus a consuma não como um político (Jo 6:15), mas como o Servo de YHVH (Is 53), isto é, dando sua vida para redenção ou resgate de todos (Mt 20:28; Mc 10:45; Lc 24:21-27). Essa redenção será definitivamente manifestada na Parusia (Lc 21:28).
Autor: César Vidal Manzanares

Remissão

Dicionário da Bíblia de Almeida
Remissão Ato de REMITIR dívida (Dt 15:1) ou pecados (Mt 26:28).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Compensação, paga; satisfação; perdão total dos pecados, concedido por Deus.
Fonte: Dicionário Adventista

Sangue

Dicionário Bíblico
Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
[Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sangue
1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
v. NTLH).

3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
v. NTLH).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Seja

Dicionário Comum
seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
Fonte: Priberam

Sempre

Dicionário Comum
advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
Fonte: Priberam

Sepulcro

Dicionário Etimológico
o Sânscrito sapati, "ele serve" gerou o Grego hepein, "cuidar, providenciar". Descende daqui a palavra latina sepelire, "fazer desaparecer, enterrar", a qual gerou sepulchrum, que não precisamos traduzir. A palavra sepélio era bastante usada até uns tempos atrás, mas agora parece estar restrita apenas ao falar culto. Na época em que os enterros eram anunciados por cartazes muito sérios, em preto e branco, colados nos postes do bairro do falecido, era comum ler-se que "o sepélio se dará a tais horas..." O particípio passado de sepelire era sepultus, "enterrado", de onde temos sepultura.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sepulcro SEPULTURA (Ex 14:11; Mt 23:29).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Sequer

Dicionário Comum
advérbio Pelo menos: foi à festa e não comeu um doce sequer.
Nem mesmo: no espetáculo, sequer uma pessoa o aplaudiu.
Nem sequer. Nem ao menos; não: a Internet está abalada com um produto internacional que nem sequer será lançado no Brasil.
Etimologia (origem da palavra sequer). Se + quer.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
sequer adv. Ao menos, pelo menos: Não havia sequer cadeiras. Nem s.: nem ao menos: Indelicadamente, nem sequer agradeceu a ajuda.
Fonte: Priberam

Sera

Dicionário Bíblico
abundância
Fonte: Dicionário Adventista

Será

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

Autor: Paul Gardner

Somente

Dicionário Comum
somente adv. Unicamente, apenas, só.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Nada mais que: os produtos são entregues somente aos donos.
Exclusivamente, só: somente o prefeito foi favorável às demissões.
Apenas: falava somente português.
Etimologia (origem da palavra somente). Do latim feminino de solus - sola + mente.
Fonte: Priberam

São

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Rei do Egito (2Rs 17:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Tem

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Fonte: Priberam

Temor

Dicionário Comum
substantivo masculino Ato ou efeito de temer; receio, susto, medo, pavor, terror: viver no temor da miséria, da velhice, da morte.
Sentimento de respeito profundo ou de reverência por: temor a Deus.
Figurado Algo ou alguém que provoca medo, terror: o pirata era o temor dos mares.
Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida: no emprego, vive em temor frequente.
Demonstração de rigor e pontualidade: cumpria com temor suas obrigações.
Etimologia (origem da palavra temor). Do latim timor.oris.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Temor
1) Medo (Dt 7:18; Lc 1:12).


2) Respeito (Pv 1:7; Fp 5:21;
v. TEMER A DEUS).


3) Modo de se referir a Deus (Gn 31:42).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Reverência; respeito; veneração
Fonte: Dicionário Adventista

Tempo

Dicionário Comum
substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Testemunho

Dicionário da Bíblia de Almeida
Testemunho
1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex 20:16); (Mc 14:55)

2) Declaração; afirmação (Jo 1:19); (At 10:43). 3 Ensinamento divino (Sl 119:22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.
O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
Fonte: Priberam

Todos

Dicionário Comum
pronome indefinido plural Conjunto de coisas ou pessoas não especificadas nem determinadas; quaisquer: todos irão ao casamento?
Número máximo de pessoas ou coisas: todos vaiaram o discurso; machucou todos os dedos.
Etimologia (origem da palavra todos). Plural de todo, do latim totus,tota,totum, "inteiro".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
pronome indefinido plural Conjunto de coisas ou pessoas não especificadas nem determinadas; quaisquer: todos irão ao casamento?
Número máximo de pessoas ou coisas: todos vaiaram o discurso; machucou todos os dedos.
Etimologia (origem da palavra todos). Plural de todo, do latim totus,tota,totum, "inteiro".
Fonte: Priberam

Utilidade

Dicionário Comum
substantivo feminino Qualidade de útil, do que tem uso, préstimo, serventia.
Objeto útil: utilidades domésticas.
Uso de algo com um fim específico; emprego: coisas sem qualquer utilidade.
Característica do que acarreta benefícios e vantagens: o dinheiro e sua utilidade.
Economia Propriedade dos objetos que satisfazem as necessidades econômicas do homem.
Etimologia (origem da palavra utilidade). Do latim utilitas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
utilidade s. f. 1. Qualidade de útil. 2. Serventia, vantage.M 3. Pessoa ou coisa útil.
Fonte: Priberam

Vantagem

Dicionário Comum
substantivo feminino Em que há primazia, excelência.
Que está na dianteira; em primeiro; à frente: ele tem uma vantagem em relação ao adversário difícil de ser superada.
Tirar proveito; aproveitar ao máximo: tirar vantagem de tudo.
Expressão de superioridade: aproveitou-se da vantagem que levava.
Privilégio atribuído a uma pessoa ou grupo, com exceção dos demais; prerrogativa: tinha muitas vantagens no emprego.
[Esporte] No tênis, ponto de desempate.
[Esporte] No vôlei, circunstância em que o jogador pode sacar, por ter realizado uma jogada de êxito.
Contar vantagem. Falar excessivamente de suas próprias qualidades; gabar-se.
Etimologia (origem da palavra vantagem). Do francês avantage.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
vantagem s. f. 1. Qualidade do que é superior ou está adiante. 2. Favor, benefício. 3. Lucro, proveito. 4. Vitória.
Fonte: Priberam

Vem

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de vir
2ª pess. sing. imp. de vir
Será que queria dizer vêm?

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.
Fonte: Priberam

Verdade

Dicionário Comum
substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
Autor: César Vidal Manzanares

Verdadeiro

Dicionário Comum
adjetivo Conforme à verdade; autêntico, verídico: episódio verdadeiro.
Que tem as qualidades essenciais à sua natureza; sem mistura ou alteração; puro, genuíno: ouro verdadeiro.
Que faz jus a um título, uma posição ou um conceito: o verdadeiro médico.
Que não é mentira nem fraude; autêntico.
Figurado Em quem se pode confiar: amigo verdadeiro.
substantivo masculino A verdade; a realidade: o verdadeiro por oposição ao falso.
[Pouco Uso] O que é o mais certo, seguro, conveniente.
Etimologia (origem da palavra verdadeiro). Verdade + eiro.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
verdadeiro adj. 1. Que corresponde à verdade. 2. Que existe realmente; real. 3. Autêntico, genuíno. 4. Verídico, fiel. 5. Legítimo. 6. Que é realmente o que parece; puro. S. .M A verdade; a realidade.
Fonte: Priberam

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Romanos 3: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Qual é, pois, a superioridade do judeu? Ou qual é a utilidade da circuncisão?
Romanos 3: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G2228
um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
(Zerahiah)
Substantivo
G2453
Ioudaîos
Ἰουδαῖος
pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
(a hachmonite)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G4053
perissós
περισσός
(their clods)
Substantivo
G4061
peritomḗ
περιτομή
circunciso
(circumcision)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5622
ōphéleia
ὠφέλεια
manto, casaco
(in their coats)
Substantivo



(G2228)
(ay)

2228 η e

partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

  1. ou ... ou, que

Ἰουδαῖος


(G2453)
Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

2453 ιουδαιος Ioudaios

de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

judeu, que pertence à nação dos judeus

judeu de nascimento, origem, religião



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

περισσός


(G4053)
perissós (per-is-sos')

4053 περισσος perissos

de 4012 (no sentido de além); TDNT - 6:61,828; adj

  1. que excede algum número ou medida ou posição ou necessidade
    1. sobre e acima, mais do que é necessário, super adicionado
      1. que excede, abundantemente, supremamente
      2. algo a mais, mais, muito mais que tudo, mais claramente
    2. superior, extraordinário, excelente, incomum
      1. preeminência, superioridade, vantagem, mais eminente, mais extraordinário, mais excelente

περιτομή


(G4061)
peritomḗ (per-it-om-ay')

4061 περιτομη peritome

de 4059; TDNT - 6:72,831; n f

  1. circunciso
    1. ato ou rito de circuncisão, “os da circuncisão” é um termo usado para referir-se aos judeus
      1. de cristãos congregados de entre os judeus
      2. estado de circuncisão
    2. metáf.
      1. de cristãos separados da multidão impura e verdadeiramente consagrados a Deus
      2. extinção de paixões e a remoção de impureza espiritual

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ὠφέλεια


(G5622)
ōphéleia (o-fel'-i-ah)

5622 ωφελεια opheleia

de um derivado da raiz de 5624; n f

  1. utilidade, vantagem, proveito

Romanos 3: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Muita, em cada aspecto: em primeiro lugar, em verdade, porque a eles (os judeus) foram confiadas as palavras- divinas ① de Deus.
Romanos 3: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G3051
lógion
λόγιον
dar, prover, atribuir, vir
(Permit us)
Verbo
G3303
mén
μέν
realmente
(indeed)
Conjunção
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4100
pisteúō
πιστεύω
o que / aquilo
(what)
Pronome
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G4412
prōton
πρῶτον
primeiro
(first)
Advérbio - superlativo
G5158
trópos
τρόπος
no Vale
(in the valley)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


λόγιον


(G3051)
lógion (log'-ee-on)

3051 λογιον logion

de 3052; TDNT - 4:137,505; n n

  1. breve elocução, oráculo divino (certamente porque os oráculos eram geralmente breves)
    1. no NT, as palavras ou elocuções de Deus
    2. dos conteúdos da lei mosaica

μέν


(G3303)
mén (men)

3303 μεν men

partícula primária; partícula

  1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πιστεύω


(G4100)
pisteúō (pist-yoo'-o)

4100 πιστευω pisteuo

de 4102; TDNT - 6:174,849; v

  1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
    1. de algo que se crê
      1. acreditar, ter confiança
    2. numa relação moral ou religiosa
      1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
      2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
    3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
  2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
    1. ser incumbido com algo

πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

πρῶτον


(G4412)
prōton (pro'-ton)

4412 πρωτον proton

neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

  1. primeiro em tempo ou lugar
    1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
  2. primeiro em posição
    1. influência, honra
    2. chefe
    3. principal

      primeiro, no primeiro


τρόπος


(G5158)
trópos (trop'-os)

5158 τροπος tropos

do mesmo que 5157; n m

  1. maneira, modo , forma
    1. como, igualmente, como que

      modo de vida, caráter, comportamento, procedimento


Romanos 3: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Que importa, pois, se não creram alguns (judeus)? Porventura a incredulidade deles tornará de nenhum efeito a fidelidade DE ① Deus 1038?
Romanos 3: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2673
katargéō
καταργέω
dividir, cortar em dois, encurtar, viver a metade (da vida de alguém)
(and he divided)
Verbo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G569
apistéō
ἀπιστέω
trair a confiança, ser desleal, infiel
(disbelieved)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
G570
apistía
ἀπιστία
ontem, na noite passada
(last night)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καταργέω


(G2673)
katargéō (kat-arg-eh'-o)

2673 καταργεω katargeo

de 2596 e 691; TDNT - 1:452,76; v

  1. tornar indolente, desempregado, inativo, inoperante
    1. fazer um pessoa ou coisa não ter mais eficiência
    2. privar de força, influência, poder
  2. fazer cessar, pôr um fim em, pôr de lado, anular, abolir
    1. cessar, morrer, ser posto de lado
    2. ser afastado de, separado de, liberado de, livre de alguém
    3. terminar todo intercurso com alguém

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ἀπιστέω


(G569)
apistéō (ap-is-teh'-o)

569 απιστεω apisteo

de 571; TDNT - 6:174,849; v

  1. trair a confiança, ser desleal, infiel
  2. não ter fé, ser incrédulo

ἀπιστία


(G570)
apistía (ap-is-tee'-ah)

570 απιστια apistia

de 571; TDNT - 6:174,849; n f

  1. infidelidade, incredulidade
  2. falta de fé, descrença
  3. fraqueza de fé

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Romanos 3: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

(ó Deus) sejas declarado justo nas Tuas palavras, e venças em o seres Tu julgado 1039." Sl 51:4">Nunca seja assim! Mas seja Deus (reconhecido como) verdadeiro e todo o homem (reconhecido como) um mentiroso; como tem sido escrito: "Para que Tu (ó Deus) sejas declarado justo nas Tuas palavras, e venças em o seres Tu julgado 1039." Sl 51:4
Romanos 3: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1125
gráphō
γράφω
Foi escrito
(it has been written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1344
dikaióō
δικαιόω
tornar justo ou com deve ser
(is justified)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G227
alēthḗs
ἀληθής
então
(Then)
Advérbio
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2531
kathṓs
καθώς
como / tão
(as)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2919
krínō
κρίνω
separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
(to sue)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
G302
án
ἄν
um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
(the for Ahithophel)
Substantivo
G3056
lógos
λόγος
do ato de falar
(on account)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3528
nikáō
νικάω
(already)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3704
hópōs
ὅπως
faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
(pillows)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5583
pseústēs
ψεύστης
mentiroso
(a liar)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

γράφω


(G1125)
gráphō (graf'-o)

1125 γραφω grapho

palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

  1. escrever, com referência à forma das letras
    1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
  2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
    1. expressar em caracteres escritos
    2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
    3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
    4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
  3. preencher com a escrita
  4. esboçar através da escrita, compor

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δικαιόω


(G1344)
dikaióō (dik-ah-yo'-o)

1344 δικαιοω dikaioo

de 1342; TDNT - 2:211,168; v

  1. tornar justo ou com deve ser
  2. mostrar, exibir, evidenciar alguém ser justo, tal como é e deseja ser considerado
  3. declarar, pronunciar alguém justo, reto, ou tal como deve ser

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀληθής


(G227)
alēthḗs (al-ay-thace')

227 αλητης alethes

de 1 (como partícula negativa) e 2990; TDNT - 1:247,37; adj

  1. verdadeiro
  2. que ama a verdade, que fala a verdade, sincero

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καθώς


(G2531)
kathṓs (kath-oce')

2531 καθως kathos

de 2596 e 5613; adv

  1. de acordo com
    1. justamente como, exatamente como
    2. na proporção que, na medida que

      desde que, visto que, segundo o fato que

      quando, depois que


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κρίνω


(G2919)
krínō (kree'-no)

2919 κρινω krino

talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

  1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
  2. aprovar, estimar, preferir
  3. ser de opinião, julgar, pensar
  4. determinar, resolver, decretar
  5. julgar
    1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
      1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
    2. julgar, sujeitar à censura
      1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
  6. reinar, governar
    1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
  7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
    1. disputar
    2. num sentido forense
      1. recorrer à lei, processar judicialmente

ἄν


(G302)
án (an)

302 αν an

uma partícula primária; partícula

  1. não tem um equivalente exato em Português

λόγος


(G3056)
lógos (log'-os)

3056 λογος logos

de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

  1. do ato de falar
    1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
    2. o que alguém disse
      1. palavra
      2. os ditos de Deus
      3. decreto, mandato ou ordem
      4. dos preceitos morais dados por Deus
      5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
      6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
    3. discurso
      1. o ato de falar, fala
      2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
      3. tipo ou estilo de fala
      4. discurso oral contínuo - instrução
    4. doutrina, ensino
    5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
    6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
    7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
  2. seu uso com respeito a MENTE em si
    1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
    2. conta, i.e., estima, consideração
    3. conta, i.e., cômputo, cálculo
    4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
    5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
      1. razão
    6. razão, causa, motivo

      Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

νικάω


(G3528)
nikáō (nik-ah'-o)

3528 νικαω nikao

de 3529; TDNT - 4:942,634; v

  1. conquistar
    1. levar à vitória, sair vitorioso
      1. de Cristo, vitorioso sobre seus inimigos
      2. de cristãos, que permanecem firmes na sua fé até a morte diante do poder de seus inimigos, tentações e perseguições
      3. quando alguém é processado pela lei, vencer o caso, manter a causa de alguém


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅπως


(G3704)
hópōs (hop'-oce)

3704 οπως hopos

de 3739 e 4459; partícula

  1. como, para que

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ψεύστης


(G5583)
pseústēs (psyoos-tace')

5583 ψευστης pseustes

de 5574; TDNT - 9:594,1339; n m

mentiroso

quem perde a confiança

homem falso e sem fé


Romanos 3: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Se, porém, a nossa injustiça (indiretamente) apresenta- enaltecendo- junto (a si, para admirarmos) a justiça de Deus, o que diremos? Porventura será injusto Deus, o Qual está trazendo ira sobre nós? (Segundo outro homem falo.)
Romanos 3: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1343
dikaiosýnē
δικαιοσύνη
justiça
(righteousness)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G2018
epiphérō
ἐπιφέρω
trazer, apresentar
(inflicting)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2046
eréō
ἐρέω
()
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3709
orgḗ
ὀργή
palma, mão, sola, palma da mão, cavidade ou palma da mão
(for the sole)
Substantivo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G4921
synistáō
συνιστάω
estabelecer com, colocar no mesmo lugar, juntar ou unir
(standing with)
Verbo - particípio perfeito ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G93
adikía
ἀδικία
injustiça, de um juiz
(of unrighteousness)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G94
ádikos
ἄδικος
descreve alguém que viola ou violou a justiça
(unrighteous)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δικαιοσύνη


(G1343)
dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

1343 δικαιοσυνη dikaiosune

de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

  1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
    1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
    2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
  2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

ἐπιφέρω


(G2018)
epiphérō (ep-ee-fer'-o)

2018 επιφερω epiphero

de 1909 e 5342; v

  1. trazer, apresentar
    1. usado para referir-se a quem apresenta uma acusação

      causar, infligir

      trazer, i.e. em adição, adicionar, ampliar

      colocar sobre, lançar sobre, impor


ἐρέω


(G2046)
eréō (er-eh'-o)

2046 ερεω ereo

provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

  1. expressar, falar, dizer

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀργή


(G3709)
orgḗ (or-gay')

3709 οργη orge

de 3713; TDNT - 5:382,716; n f

raiva, disposição natural, mau humor, caráter

  1. movimento ou agitação da alma, impulso, desejo, qualquer emoção violenta, mas esp.
  2. raiva
  3. raiva, ira, indignação
  4. raiva exibida em punição, por isso usado também para punição
    1. de punições impostas pelos magistrados

ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

συνιστάω


(G4921)
synistáō (soon-is-tah'-o)

4921 συνισταω sunistao

ou (fortalecido) συνιστανω sunistano ou συνιστημι sunistemi de 4862 e 2476 (que inclue suas formas concomitantes); TDNT - 7:896,1120; v

  1. estabelecer com, colocar no mesmo lugar, juntar ou unir
    1. permanecer com (ou próximo)
  2. colocar alguém com outro
    1. apresentando-o ou introduzindo-o
    2. compreender
  3. colocar junto por composição ou combinação, ensinar pela combinação e comparação
    1. mostrar, provar, estabelecer, exibir
  4. colocar com, unir as partes num todo
    1. ser composto de, consistir

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ἀδικία


(G93)
adikía (ad-ee-kee'-ah)

93 αδικια adikia

de 94; TDNT 1:153,22; n f

  1. injustiça, de um juiz
  2. injustiça de coração e vida
  3. uma profunda violação da lei e da justiça, ato de injustiça

ἄδικος


(G94)
ádikos (ad'-ee-kos)

94 αδικος adikos

de 1 (como partícula negativa) e 1349; TDNT 1:149,22; adj

  1. descreve alguém que viola ou violou a justiça
    1. injusto
    2. mau, malvado, pecaminoso
    3. de alguém que negocia fraudulentamente com outros, fraudulento

Romanos 3: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Nunca seja assim! De outro modo, como julgará Deus o mundo?
Romanos 3: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1893
epeí
ἐπεί
porque
(because)
Conjunção
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G2919
krínō
κρίνω
separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
(to sue)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4459
pōs
πῶς
dente, dente grande
(the great teeth)
Substantivo


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

ἐπεί


(G1893)
epeí (ep-i')

1893 επει epei

de 1909 e 1487; conj

  1. quando, desde
    1. de tempo: depois
    2. de causa: desde, visto que, porque

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921


κρίνω


(G2919)
krínō (kree'-no)

2919 κρινω krino

talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

  1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
  2. aprovar, estimar, preferir
  3. ser de opinião, julgar, pensar
  4. determinar, resolver, decretar
  5. julgar
    1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
      1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
    2. julgar, sujeitar à censura
      1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
  6. reinar, governar
    1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
  7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
    1. disputar
    2. num sentido forense
      1. recorrer à lei, processar judicialmente

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πῶς


(G4459)
pōs (poce)

4459 πως pos

advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

  1. como, de que maneira

Romanos 3: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque, se a verdade de Deus, (mesmo que) circundada- em- meio- de a minha mentira, mais abundou para a Sua glória, por que ainda, também eu, como um pecador sou julgado- condenado?
Romanos 3: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1391
dóxa
δόξα
uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
(of Gibeon)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1699
emós
ἐμός
pastagem
(as in their pasture)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2089
éti
ἔτι
ainda
(any longer)
Advérbio
G225
alḗtheia
ἀλήθεια
verdade
(truth)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2504
kagṓ
κἀγώ
lombos
(from your loins)
Substantivo
G268
hamartōlós
ἁμαρτωλός
o lado de trás, a retaguarda
(backward)
Substantivo
G2919
krínō
κρίνω
separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
(to sue)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4052
perisseúō
περισσεύω
exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida
(shall abound)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5582
pseûsma
ψεῦσμα
apoiar, sustentar, permanecer, estabelecer, fortalecer, confortar
(and comfort)
Verbo
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δόξα


(G1391)
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐμός


(G1699)
emós (em-os')

1699 εμος emos

do caso oblíquo de 1473 (1698, 1700, 1691); pron

  1. meu, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔτι


(G2089)
éti (et'-ee)

2089 ετι eti

talvez semelhante a 2094; adv

  1. ainda
    1. de tempo
      1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
      2. de uma coisa que continua no presente
        1. até, agora
      3. com negativas
        1. não mais, já não
    2. de grau e crescimento
      1. até, ainda
      2. além, mais, além disso

ἀλήθεια


(G225)
alḗtheia (al-ay'-thi-a)

225 αληθεια aletheia

de 227; TDNT - 1:232,37; n f

  1. objetivamente
    1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
      1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
      2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
    2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
      1. na maior extensão
      2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
    3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
  2. subjetivamente
    1. verdade como excelência pessoal
      1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

κἀγώ


(G2504)
kagṓ (kag-o')

2504 καγω kago

ou και εγω também o caso dativo καμοι kamoi, e acusativo καμε kame de 2532 e 1473; conj

e eu

eu também, bem como eu, eu da mesma forma, eu do mesmo modo

  1. até eu, até mesmo eu

ἁμαρτωλός


(G268)
hamartōlós (ham-ar-to-los')

268 αμαρτωλος hamartolos

de 264; TDNT - 1:317,51; adj

  1. dedicado ao pecado, um pecador
    1. não livre de pecado
    2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
      1. homens totalmente malvados
      2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
        1. coletores de imposto, pagão, idólatra

κρίνω


(G2919)
krínō (kree'-no)

2919 κρινω krino

talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

  1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
  2. aprovar, estimar, preferir
  3. ser de opinião, julgar, pensar
  4. determinar, resolver, decretar
  5. julgar
    1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
      1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
    2. julgar, sujeitar à censura
      1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
  6. reinar, governar
    1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
  7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
    1. disputar
    2. num sentido forense
      1. recorrer à lei, processar judicialmente


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


περισσεύω


(G4052)
perisseúō (per-is-syoo'-o)

4052 περισσευω perisseuo

  1. 4053; TDNT - 6:58,828; v

    exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida

    1. ter em excesso, sobrar
    2. existir ou estar à mão em abundância
      1. ter muito (em abundância)
      2. algo que vem em abundância, ou que transborda, algo que cae no campo de alguém em grande medida
      3. contribuir para, despejar abundantemente para algo
    3. abundar, transbordar
      1. ser abundantemente suprido com, ter em abundância, abundar em (algo), estar em afluência
      2. ser preeminente, exceder
      3. exceder mais que, superar
  2. fazer abundar
    1. fornecer ricamente a alguém de modo que ele tenha em abundância
    2. tornar abundante ou excelente

      “Abundância” é usado de uma flor florescendo de um botão até abrir completamente.


τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ψεῦσμα


(G5582)
pseûsma (psyoos'-mah)

5582 ψευσμα pseusma

de 5574; TDNT - 9:594,1339; n n

falsidade, mentira

a perfídia pelo qual um homem ao pecar perde a confiança em Deus


ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Romanos 3: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

coisas, a fim de que venham as boas coisas."? Dos quais a condenação justa é.">E por que não dizermos (segundo somos caluniosa- e- insultuosamente acusados, e segundo alguns afirmam nós dizermos): "Façamos as más coisas, a fim de que venham as boas coisas."? Dos quais a condenação justa é.
Romanos 3: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1738
éndikos
ἔνδικος
(Qal) estar doente, estar indisposto
(for her infirmity)
Verbo
G18
agathós
ἀγαθός
de boa constituição ou natureza.
(good)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2531
kathṓs
καθώς
como / tão
(as)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2556
kakós
κακός
ser levedado, ser azedo
(it was leavened)
Verbo
G2917
kríma
κρίμα
decreto
(judgment)
Substantivo - Dativo neutro no Singular
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5346
phēmí
φημί
tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar
(Said)
Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G987
blasphēméō
βλασφημέω
falar de modo repreensível, injuriar, insultar, caluniar, blasfemar
(blasphemes)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἔνδικος


(G1738)
éndikos (en'-dee-kos)

1738 ενδικος endikos

de 1722 e 1349; adj

  1. de acordo com a justiça, direito, justo

ἀγαθός


(G18)
agathós (ag-ath-os')

18 αγαθος agathos

uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

  1. de boa constituição ou natureza.
  2. útil, saudável
  3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
  4. excelente, distinto
  5. honesto, honrado

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καθώς


(G2531)
kathṓs (kath-oce')

2531 καθως kathos

de 2596 e 5613; adv

  1. de acordo com
    1. justamente como, exatamente como
    2. na proporção que, na medida que

      desde que, visto que, segundo o fato que

      quando, depois que


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κακός


(G2556)
kakós (kak-os')

2556 κακος kakos

aparentemente, uma palavra primária; TDNT - 3:469,391; adj

  1. de uma natureza perversa
    1. não como deveria ser
  2. no modo de pensar, sentir e agir
    1. baixo, errado, perverso

      desagradável, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso

Sinônimos ver verbete 5908


κρίμα


(G2917)
kríma (kree'-mah)

2917 κριμα krima

de 2919; TDNT - 3:942,469; n n

  1. decreto
  2. julgamento
    1. condenação do erro, decisão (seja severa ou branda) que alguém toma a respeito das faltas de outros
    2. num sentido forense
      1. sentença de um juiz
      2. punição com a qual alguém é sentenciado
      3. sentença condenatória, julgamento penal, sentença

        um assunto a ser decidido judicialmente, ação judicial, um caso na corte


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

φημί


(G5346)
phēmí (fay-mee')

5346 φημι phemi

propriamente, o mesmo que a raiz de 5457 e 5316; v

tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar

dizer


βλασφημέω


(G987)
blasphēméō (blas-fay-meh'-o)

987 βλασφημεω blasphemeo

de 989; TDNT - 1:621,107; v

  1. falar de modo repreensível, injuriar, insultar, caluniar, blasfemar
  2. ser mal falado por, injuriado, insultado

Romanos 3: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

O quê, pois (, se conclui)? Somos nós (os judeus) mais excelentes (do que os gentios)? De maneira nenhuma, pois previamente- demonstramos todos (tanto judeus como gregos) eles estarem debaixo do pecado;
Romanos 3: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1672
Héllēn
Ἕλλην
temer, estar ansioso, estar preocupado, estar com medo, ser cuidadoso
(and take thought)
Verbo
G2453
Ioudaîos
Ἰουδαῖος
pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
(a hachmonite)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3843
pántōs
πάντως
ladrilho, tijolo
(brick)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4256
proaitiáomai
προαιτιάομαι
divisão, turno, classe, parte, distribuicão
(according to their divisions)
Substantivo
G4284
proéchomai
προέχομαι
pensamento, idéia
(of the thoughts)
Substantivo
G5037
τέ
um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
(Nabal)
Substantivo
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5259
hypó
ὑπό
por / através / até
(by)
Preposição


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

Ἕλλην


(G1672)
Héllēn (hel'-lane)

1672 ελλην Hellen

de 1671; TDNT - 2:504,227; n m

  1. grego, ou pela nacionalidade, ou por ter nascido no continente ou nas ilhas ou colônias gregas
  2. num sentido amplo, o nome abrange todas as nações não judias que adotaram a língua, os costumes, e a cultura grega; a referência primária está na diferença de religião e culto

Ἰουδαῖος


(G2453)
Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

2453 ιουδαιος Ioudaios

de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

judeu, que pertence à nação dos judeus

judeu de nascimento, origem, religião


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

πάντως


(G3843)
pántōs (pan'-toce)

3843 παντως pantos

de 3956; adv

  1. completamente
    1. de todos os modos, por todos os meios
    2. com certeza, seguramente, certamente
    3. de modo nenhum, de forma alguma

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


προαιτιάομαι


(G4256)
proaitiáomai (pro-ahee-tee-ah'-om-ahee)

4256 προαιτιαομαι proaitiaomai

de 4253 e um derivativo de 156; v

  1. fazer uma acusação antecipadamente (i.e., a partir do que foi dito previamente)

προέχομαι


(G4284)
proéchomai (pro-ekh-om-ahee)

4284 προεχομαι proechomai

voz média de 4253 e 2192; TDNT - 6:692,937; v

ter antes ou na frente de outro, ter preeminência sobre outro, exceler, sobrepujar

sobrepujar em excelências que podem ser passados para o crédito de alguém


τέ


(G5037)
(teh)

5037 τε te

partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

não apenas ... mas também

tanto ... como

tal ... tal


τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ὑπό


(G5259)
hypó (hoop-o')

5259 υπο hupo

preposição primária; prep

  1. por, sob

Romanos 3: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

exatamente um.">Como tem sido escrito: "Não há um justo, nem mesmo exatamente um.
Romanos 3: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1125
gráphō
γράφω
Foi escrito
(it has been written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1342
díkaios
δίκαιος
levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
(gloriously)
Verbo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G2531
kathṓs
καθώς
como / tão
(as)
Advérbio
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3761
oudé
οὐδέ
nem / tampouco
(Nor)
Conjunção


γράφω


(G1125)
gráphō (graf'-o)

1125 γραφω grapho

palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

  1. escrever, com referência à forma das letras
    1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
  2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
    1. expressar em caracteres escritos
    2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
    3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
    4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
  3. preencher com a escrita
  4. esboçar através da escrita, compor

δίκαιος


(G1342)
díkaios (dik'-ah-yos)

1342 δικαιος dikaios

de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

  1. justo, que observa as leis divinas
    1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
      1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
      2. inocente, irrepreensível, sem culpa
      3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
        1. na verdade, apenas Cristo
      4. aprovado ou aceitado por Deus
    2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

καθώς


(G2531)
kathṓs (kath-oce')

2531 καθως kathos

de 2596 e 5613; adv

  1. de acordo com
    1. justamente como, exatamente como
    2. na proporção que, na medida que

      desde que, visto que, segundo o fato que

      quando, depois que


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὐδέ


(G3761)
oudé (oo-deh')

3761 ουδε oude

de 3756 e 1161; conj

  1. e não, nem, também não, nem mesmo

Romanos 3: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Não há ninguém que está entendendo; não há ninguém que está buscando a Deus.
Romanos 3: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1567
ekzētéō
ἐκζητέω
uma memorial de pedras empilhadas por Jacó e Labão a fim de certificar a sua aliança;
(Galeed)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4920
syníēmi
συνίημι
causar ou levar com
(do they understand)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκζητέω


(G1567)
ekzētéō (ek-zay-teh'-o)

1567 εκζητεω ekzeteo

de 1537 e 2212; TDNT - 2:894,300; v

  1. procurar, pesquisar
  2. procurar, i.e. investigar, inspecionar
  3. procurar para si próprio, mendigar, pedir auxílio ou caridade, suplicar
  4. exigir de volta, requerer

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

συνίημι


(G4920)
syníēmi (soon-ee'-ay-mee)

4920 συνιημι suniemi

de 4862 e hiemi (enviar); TDNT - 7:888,1119; v

  1. causar ou levar com
    1. num sentido hostil, de combatentes
  2. colocar (como se fosse) a percepção com aquilo que é percebido
    1. colocar ou unir na mente
      1. i.e., entender: pessoa de entendimento
      2. expressão idiomática para: pessoa correta e boa (que tem o conhecimento daquelas coisas que que pertencem à salvação)

Sinônimos ver verbete 5825


Romanos 3: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Todos se extraviaram, simultânea- juntamente se fizeram inúteis. Não há ninguém (que está continuamente) praticando o bem, não há nem exatamente um.
Romanos 3: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1578
ekklínō
ἐκκλίνω
apartar-se, desviar (do caminho e curso reto)
(have turned away)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
G2193
héōs
ἕως
extinguir, estar extinto, ser extinguido
(are extinct)
Verbo
G260
háma
ἅμα
com / de / em
(with)
Preposição
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G5544
chrēstótēs
χρηστότης
bondade moral, integridade
(kindness)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G889
achreióō
ἀχρειόω
()


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἐκκλίνω


(G1578)
ekklínō (ek-klee'-no)

1578 εκκλινω ekklino

de 1537 e 2827; v

  1. apartar-se, desviar (do caminho e curso reto)
  2. desviar-se, dar as costas, manter-se afastado da sociedade
  3. evitar alguém com determinação

ἕως


(G2193)
héōs (heh'-oce)

2193 εως heos

de afinidade incerta; conj

  1. até, até que

ἅμα


(G260)
háma (ham'-ah)

260 αμα hama

uma partícula primária; adv.

  1. ao mesmo tempo, de uma vez, junto prep.
  2. junto com

Sinônimos ver verbete 5807



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


χρηστότης


(G5544)
chrēstótēs (khray-stot'-ace)

5544 χρηστοτης chrestotes

de 5543; TDNT - 9:489,1320; n f

bondade moral, integridade

benigdade, bondade


ἀχρειόω


(G889)
achreióō (akh-ri-o'-o)

889 αχρειοω achreioo

de 888; v

  1. tornar inútil, corromper-se
    1. de caráter

Romanos 3: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Sepulcro tendo sido aberto é a garganta deles; com as suas línguas tratavam enganosamente; peçonha ① de áspides está debaixo dos seus lábios;
Romanos 3: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1100
glōssa
γλῶσσα
imprestável
(of Belial)
Substantivo
G1387
dolióō
δολιόω
uma cidade em Benjamim (atual ’Jeba’) que se encontra no topo de um monte íngreme e
(and Gaba)
Substantivo
G2447
iós
ἰός
embotado
([shall be] red)
Adjetivo
G2995
lárynx
λάρυγξ
uma cidade em Judá junto à fronteira do norte próxima ao mar
(to Jabneel)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G455
anoígō
ἀνοίγω
()
G5028
táphos
τάφος
enterro
(tombs)
Substantivo - Dativo Masculine Plural
G5259
hypó
ὑπό
por / através / até
(by)
Preposição
G5491
cheîlos
χεῖλος
lábio, da boca que fala
(lips)
Substantivo - neutro neutro no Plural
G785
aspís
ἀσπίς
()
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γλῶσσα


(G1100)
glōssa (gloce-sah')

1100 γλωσσα glossa

de afinidade incerta; TDNT - 1:719,123; n f

  1. língua como membro do corpo, orgão da fala
  2. língua
    1. idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações

δολιόω


(G1387)
dolióō (dol-ee-o'-o)

1387 δολιοω dolioo

de 1386; v

  1. enganar, usar de fraude

ἰός


(G2447)
iós (ee-os')

2447 ιος ios

talvez de eimi (ir) ou hiemi (enviar); TDNT - 3:334,368; n m

  1. veneno (de animais)
    1. veneno que as áspides guardam sob os seus lábios
    2. dito de pessoas dadas a insultos e calúnias, com o que ferem outros

      ferrugem


λάρυγξ


(G2995)
lárynx (lar'-oongks)

2995 λαρυγξ larugx

de derivação incerta; TDNT - 4:57,503; n m

  1. garganta
    1. do instrumento ou orgão da fala


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ἀνοίγω


(G455)
anoígō (an-oy'-go)

455 ανοιγω anoigo

de 303 e oigo (abrir); v

  1. abrir

τάφος


(G5028)
táphos (taf'-os)

5028 ταφος taphos

de 2290; n m

enterro

túmulo, sepultura


ὑπό


(G5259)
hypó (hoop-o')

5259 υπο hupo

preposição primária; prep

  1. por, sob

χεῖλος


(G5491)
cheîlos (khi'-los)

5491 χειλος cheilos

de uma forma do mesmo que 5490; n n

lábio, da boca que fala

metáf. a costa do mar, praia


ἀσπίς


(G785)
aspís (as-pece')

785 ασπις aspis

de derivação incerta ; n m

  1. uma áspide, uma pequena e venenosa serpente, sua picada é fatal a menos que a parte picada seja cortada imediatamente

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Romanos 3: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Dos quais a boca está cheia de maldição e de amargura;
Romanos 3: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1073
gémō
γέμω
primícias da figueira, figo temporão
([that are] first ripe)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4088
pikría
πικρία
tristeza amarga
(of bitterness)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G4750
stóma
στόμα
boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
([the] mouth)
Substantivo - neutro genitivo singular
G685
ará
ἀρά
()


γέμω


(G1073)
gémō (ghem'-o)

1073 γεμω gemo

palavra raíz; v

  1. estar cheio, preenchido, encher

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πικρία


(G4088)
pikría (pik-ree'-ah)

4088 πικρια pikria

de 4089; TDNT - 6:122,839; n f

  1. tristeza amarga
    1. extrema maldade
    2. raiz amarga, e que produz um fruto amargo
    3. metáf. amargura, ódio

στόμα


(G4750)
stóma (stom'-a)

4750 στομα stoma

provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n

  1. boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
    1. visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
  2. fio de uma espada

ἀρά


(G685)
ará (ar-ah')

685 αρα ara

provavelmente de 142; TDNT - 1:448,75; n f

  1. oração, súplica
  2. imprecação, praga, maldição

Romanos 3: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ligeiros são os seus pés para derramarem- para- fora sangue.
Romanos 3: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G129
haîma
αἷμα
sangue
(blood)
Substantivo - neutro neutro no Singular
G1632
ekchéō
ἐκχέω
áspero, grosseiro
(of great)
Adjetivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3691
oxýs
ὀξύς
afiado
(swift [are])
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
G4228
poús
πούς
pé, pata
(foot)
Substantivo - acusativo masculino singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


αἷμα


(G129)
haîma (hah'-ee-mah)

129 αιμα haima

de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

  1. sangue
    1. de homem ou animais
    2. refere-se à sede da vida
    3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
  2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

ἐκχέω


(G1632)
ekchéō (ek-kheh'-o)

1632 εκχεω ekcheo ou (pela variação) εκχυνω ekchuno

de 1537 e χεω cheo; TDNT - 2:467,220; v

  1. despejar, derramar
  2. metáf. dar ou distribuir amplamente


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀξύς


(G3691)
oxýs (oz-oos')

3691 οξυς oxus

provavelmente semelhante a raiz de 188 ["acid"]; adj

afiado

rápido, veloz


πούς


(G4228)
poús (pooce)

4228 πους pous

palavra primária; TDNT - 6:624,925; n m

  1. pé, pata
    1. freqüentemente, no oriente, coloca-se o pé sobre o derrotado
    2. dos discípulos ouvindo a instrução de seu mestre, diz-se que estão aos seus pés

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Romanos 3: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Destruição e miséria estão nos seus caminhos;
Romanos 3: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3598
hodós
ὁδός
propriamente
(route)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G4938
sýntrimma
σύντριμμα
()
G5004
talaipōría
ταλαιπωρία
adultério
(your adulteries)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁδός


(G3598)
hodós (hod-os')

3598 οδος hodos

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

  1. propriamente
    1. caminho
      1. caminho transitado, estrada
    2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
  2. metáf.
    1. curso de conduta
    2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

σύντριμμα


(G4938)
sýntrimma (soon-trim'-mah)

4938 συντριμμα suntrimma

de 4937; TDNT - 7:919,1124; n n

aquilo que é quebrado ou rompido, fratura

calamidade, ruína, destruição


ταλαιπωρία


(G5004)
talaipōría (tal-ahee-po-ree'-ah)

5004 ταλαιπωρια talaiporia

de 5005; n f

  1. dificuldade, problema, calamidade, miséria

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Romanos 3: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E o caminho da paz não conheceram.
Romanos 3: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1097
ginṓskō
γινώσκω
gastando adv de negação
(not)
Substantivo
G1515
eirḗnē
εἰρήνη
Paz
(peace)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3598
hodós
ὁδός
propriamente
(route)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo


γινώσκω


(G1097)
ginṓskō (ghin-oce'-ko)

1097 γινωσκω ginosko

forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

  1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
    1. tornar-se conhecido
  2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
    1. entender
    2. saber
  3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
  4. tornar-se conhecido de, conhecer

Sinônimos ver verbete 5825


εἰρήνη


(G1515)
eirḗnē (i-ray'-nay)

1515 ειρηνη eirene

provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

  1. estado de tranqüilidade nacional
    1. ausência da devastação e destruição da guerra
  2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
  3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
  4. da paz do Messias
    1. o caminho que leva à paz (salvação)
  5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
  6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ὁδός


(G3598)
hodós (hod-os')

3598 οδος hodos

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

  1. propriamente
    1. caminho
      1. caminho transitado, estrada
    2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
  2. metáf.
    1. curso de conduta
    2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

Romanos 3: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Sl 14:1-3; 5:9; 140:3; 10:7; Is 59:7,8; Sl 36:1">Não há temor de Deus diante dos seus olhos". Sl 14:1-3; 5:9; 140:3; 10:7; Is 59:7,8; Sl 36:1
Romanos 3: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3788
ophthalmós
ὀφθαλμός
sucesso, habilidade, proveito
(and in equity)
Substantivo
G5401
phóbos
φόβος
ajuntar, beijar
(and kiss)
Verbo
G561
apénanti
ἀπέναντι
palavras
(words)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

ὀφθαλμός


(G3788)
ophthalmós (of-thal-mos')

3788 οφταλμος ophthalmos

de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

olho

metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


φόβος


(G5401)
phóbos (fob'-os)

5401 φοβος phobos

da palavra primária phebomai (amedrontar); TDNT - 9:189,1272; n m

  1. medo, temor, terror
    1. aquilo que espalha medo

      reverência ao próprio marido


ἀπέναντι


(G561)
apénanti (ap-en'-an-tee)

561 απεναντι apenanti

de 575 e 1725; prep

  1. frente a frente, defronte, oposto
  2. em vista de, diante de
  3. em oposição a, contra

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Romanos 3: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ora, nós temos sabido que tudo o que a Lei diz, aos que estão dentro da Lei o diz, a fim de que toda a boca seja fechada, e culpado ① seja todo o mundo diante de Deus.
Romanos 3: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3551
nómos
νόμος
lei
(law)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3745
hósos
ὅσος
(A
(and made a proclamation)
Verbo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4750
stóma
στόμα
boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
([the] mouth)
Substantivo - neutro genitivo singular
G5267
hypódikos
ὑπόδικος
ascender, subir
(took up)
Verbo
G5420
phrássō
φράσσω
despedaçar, quebrar
(They mar)
Verbo


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921


λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

νόμος


(G3551)
nómos (nom'-os)

3551 νομος nomos

da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

  1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
    1. de qualquer lei
      1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
        1. pela observância do que é aprovado por Deus
      2. um preceito ou injunção
      3. a regra de ação prescrita pela razão
    2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
    3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
    4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

Sinônimos ver verbete 5918



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅσος


(G3745)
hósos (hos'-os)

3745 οσος hosos

pela reduplicação de 3739; pron

  1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


στόμα


(G4750)
stóma (stom'-a)

4750 στομα stoma

provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n

  1. boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
    1. visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
  2. fio de uma espada

ὑπόδικος


(G5267)
hypódikos (hoop-od'-ee-kos)

5267 υποδικος hupodikos

de 5259 e 1349; TDNT - 8:557,1235; adj

  1. sob julgamento, alguém que perdeu seu processo
  2. que deve a alguém, que deve satisfação a
    1. sujeito à punição de Deus

φράσσω


(G5420)
phrássō (fras'-so)

5420 φρασσω phrasso

aparentemente uma forma reforçada da raiz de 5424; v

cercar, bloquear, parar, fechar

silenciar


Romanos 3: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Por causa disso, em- decorrência- das (suas) obras da lei não será declarada justificada alguma carne debaixo da vista dEle (de Deus); porque através da lei (o que) vem (é) o pleno- conhecimento do pecado. Sl 143:2
Romanos 3: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1344
dikaióō
δικαιόω
tornar justo ou com deve ser
(is justified)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G1360
dióti
διότι
cisterna, fonte
(from a cistern)
Substantivo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1799
enṓpion
ἐνώπιον
ante, perante / na frente de
(before)
Preposição
G1922
epígnōsis
ἐπίγνωσις
conhecimento
(knowledge)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G3551
nómos
νόμος
lei
(law)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4561
sárx
σάρξ
carne
(flesh)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

δικαιόω


(G1344)
dikaióō (dik-ah-yo'-o)

1344 δικαιοω dikaioo

de 1342; TDNT - 2:211,168; v

  1. tornar justo ou com deve ser
  2. mostrar, exibir, evidenciar alguém ser justo, tal como é e deseja ser considerado
  3. declarar, pronunciar alguém justo, reto, ou tal como deve ser

διότι


(G1360)
dióti (dee-ot'-ee)

1360 διοτι dioti

de 1223 e 3754; conj

  1. por causa de, porque
  2. pois

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐνώπιον


(G1799)
enṓpion (en-o'-pee-on)

1799 ενωπιον enopion

neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

  1. na presença de, diante
    1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

ἐπίγνωσις


(G1922)
epígnōsis (ep-ig'-no-sis)

1922 επιγνωσις epignosis

de 1921; TDNT - 1:689,119; n f

  1. conhecimento preciso e correto
    1. usado no NT para o conhecimento de coisas éticas e divinas

Sinônimos ver verbete 5894


ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


νόμος


(G3551)
nómos (nom'-os)

3551 νομος nomos

da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

  1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
    1. de qualquer lei
      1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
        1. pela observância do que é aprovado por Deus
      2. um preceito ou injunção
      3. a regra de ação prescrita pela razão
    2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
    3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
    4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

Sinônimos ver verbete 5918


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


σάρξ


(G4561)
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Romanos 3: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Agora, porém, à parte de lei, a justiça de Deus tem sido feita manifesta, sendo testemunhada pela Lei e pelos Profetas;
Romanos 3: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1343
dikaiosýnē
δικαιοσύνη
justiça
(righteousness)
Substantivo - feminino acusativo singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3140
martyréō
μαρτυρέω
ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado
(you bear witness)
Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
G3551
nómos
νόμος
lei
(law)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3570
nyní
νυνί
um antepassado de Jeudi (Jr 36.14)
(of Cushi)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4396
prophḗtēs
προφήτης
nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
(prophet)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G5259
hypó
ὑπό
por / através / até
(by)
Preposição
G5319
phaneróō
φανερόω
tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido,
(it should be made manifest)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
G5565
chōrís
χωρίς
separado, a parte
(without)
Preposição


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δικαιοσύνη


(G1343)
dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

1343 δικαιοσυνη dikaiosune

de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

  1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
    1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
    2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
  2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μαρτυρέω


(G3140)
martyréō (mar-too-reh'-o)

3140 μαρτυρεω martureo

de 3144; TDNT - 4:474,564; v

  1. ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
    1. dar (não reter) testemunho
    2. proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
    3. conjurar, implorar

νόμος


(G3551)
nómos (nom'-os)

3551 νομος nomos

da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

  1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
    1. de qualquer lei
      1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
        1. pela observância do que é aprovado por Deus
      2. um preceito ou injunção
      3. a regra de ação prescrita pela razão
    2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
    3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
    4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

Sinônimos ver verbete 5918


νυνί


(G3570)
nyní (noo-nee')

3570 νυνι nuni

uma forma prolongada de 3568 para ênfase; adv

  1. agora, neste exato momento


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


προφήτης


(G4396)
prophḗtēs (prof-ay'-tace)

4396 προφητης prophetes

de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

  1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
  2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
    1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
    2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
    3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
    4. o Messias
    5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
    6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
      1. estão associados com os apóstolos
      2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
      3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
  3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
    1. de Epimênides (Tt 1:12)

ὑπό


(G5259)
hypó (hoop-o')

5259 υπο hupo

preposição primária; prep

  1. por, sob

φανερόω


(G5319)
phaneróō (fan-er-o'-o)

5319 φανεροω phaneroo

de 5318; TDNT - 9:3,1244; v

  1. tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido, manifestar, seja por palavras, ou ações, ou de qualquer outro modo
    1. tornar atual e visível, perceptível
    2. tornar conhecido pelo ensino
    3. tornar manifesto, ser feito conhecido
    4. de uma pessoa
      1. expor à visão, tornar manifesto, mostrar-se, aparecer
    5. tornar-se conhecido, ser claramente identificado, totalmente entendido
      1. quem e o que alguém é

Sinônimos ver verbete 5812


χωρίς


(G5565)
chōrís (kho-rece')

5565 χωρις choris

de 5561; adv

  1. separado, a parte
    1. sem algo
    2. ao lado

Romanos 3: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Isto é, a justiça de Deus, (que é) através da fé DE 1040 Jesus Cristo, em- direção- a todos (os homens) e sobre todos aqueles (homens) que estão crendo. Porque não há diferença,
Romanos 3: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1293
diastolḗ
διαστολή
bênção
(a blessing)
Substantivo
G1343
dikaiosýnē
δικαιοσύνη
justiça
(righteousness)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4100
pisteúō
πιστεύω
o que / aquilo
(what)
Pronome
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

διαστολή


(G1293)
diastolḗ (dee-as-tol-ay')

1293 διαστολη diastole

de 1291; TDNT - 7:592,1074; n f

  1. distinção, diferença
    1. dos diferentes sons produzidos pelos instrumentos musicais

δικαιοσύνη


(G1343)
dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

1343 δικαιοσυνη dikaiosune

de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

  1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
    1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
    2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
  2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πιστεύω


(G4100)
pisteúō (pist-yoo'-o)

4100 πιστευω pisteuo

de 4102; TDNT - 6:174,849; v

  1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
    1. de algo que se crê
      1. acreditar, ter confiança
    2. numa relação moral ou religiosa
      1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
      2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
    3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
  2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
    1. ser incumbido com algo

πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


Romanos 3: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque todos (os homens) pecaram e destituídos estão da glória de Deus,
Romanos 3: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1391
dóxa
δόξα
uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
(of Gibeon)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G264
hamartánō
ἁμαρτάνω
não ter parte em
(sins)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G5302
hysteréō
ὑστερέω
atrás
(lack I)
Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δόξα


(G1391)
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἁμαρτάνω


(G264)
hamartánō (ham-ar-tan'-o)

264 αμαρτανω hamartano

talvez de 1 (como partícula negativa) e a raiz de 3313; TDNT - 1:267,44; v

  1. não ter parte em
  2. errar o alvo
  3. errar, estar errado
  4. errar ou desviar-se do caminho da retidão e honra, fazer ou andar no erro
  5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ὑστερέω


(G5302)
hysteréō (hoos-ter-eh'-o)

5302 υστερεω hustereo

de 5306; TDNT - 8:592,1240; v

  1. atrás
    1. vir mais tarde ou com bastante atraso
      1. ser deixado para trás na corrida e falhar em alcançar o objetivo, não chegar até o fim
      2. metáf. falhar em tornar-se um participante, voltar atrás de
    2. ser inferior em poder, influência e posição
      1. da pessoa: ser inferior a
    3. falhar, estar ausente
    4. estar em falta de, faltar

      sofrer necessidade, estar destituído de, faltar (ser inferior) em excelência, valor


Romanos 3: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Sendo gratuitamente declarados justificados por- operação- da graça dEle (Deus), por- operação- da redenção que em Cristo Jesus,
Romanos 3: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1344
dikaióō
δικαιόω
tornar justo ou com deve ser
(is justified)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G1432
dōreán
δωρεάν
excelente / grande
(great)
Adjetivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G5485
cháris
χάρις
graça
(favor)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G629
apolýtrōsis
ἀπολύτρωσις
completamente
(fast on)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

δικαιόω


(G1344)
dikaióō (dik-ah-yo'-o)

1344 δικαιοω dikaioo

de 1342; TDNT - 2:211,168; v

  1. tornar justo ou com deve ser
  2. mostrar, exibir, evidenciar alguém ser justo, tal como é e deseja ser considerado
  3. declarar, pronunciar alguém justo, reto, ou tal como deve ser

δωρεάν


(G1432)
dōreán (do-reh-an')

1432 δωρεαν dorean

caso acusativo de 1431 como advérbio; TDNT - 2:167,166; adj

  1. gratuitamente, não merecido

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


χάρις


(G5485)
cháris (khar'-ece)

5485 χαρις charis

de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

  1. graça
    1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
  2. boa vontade, amável bondade, favor
    1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
  3. o que é devido à graça
    1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
    2. sinal ou prova da graça, benefício
      1. presente da graça
      2. privilégio, generosidade

        gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


ἀπολύτρωσις


(G629)
apolýtrōsis (ap-ol-oo'-tro-sis)

629 απολυτρωσις apolutrosis

de um composto de 575 e 3083; TDNT - 4:351,*; n f

  1. uma libertação efetuada pelo pagamento de resgate
    1. redenção, libertação
    2. liberação obtida pelo pagamento de um resgate

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Romanos 3: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ao Qual previamente dispôs Deus para ser o propiciatório- propiciação ① através da fé no Seu (do Cristo) sangue 1041. Para declaração- por- demonstração da Sua (de Deus) justiça em prol da remissão ② dos pecados tendo sido dantes cometidos dentro da paciência de Deus,
Romanos 3: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G129
haîma
αἷμα
sangue
(blood)
Substantivo - neutro neutro no Singular
G1343
dikaiosýnē
δικαιοσύνη
justiça
(righteousness)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1732
éndeixis
ἔνδειξις
de Davi
(of David)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2435
hilastḗrion
ἱλαστήριον
que se relaciona com uma conciliação ou expiação, obter aplacamento ou poder expiador,
(a propitiation)
Substantivo - neutro acusativo singular
G265
hamártēma
ἁμάρτημα
pecado, ação má
(sins)
Substantivo - nominativo neutro no Plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3929
páresis
πάρεσις
o 5o. descendente na linhagem de Caim, marido de Ada e Zilá, pai dos filhos Jabal, Jubal,
(Lamech)
Substantivo
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4266
progínomai
προγίνομαι
um lugar oa leste do Jordão, nomeado a partir do encontro de Jacó com os anjos
(Mahanaim)
Substantivo
G4388
protíthemai
προτίθεμαι
colocar diante, mostrar
(I purposed)
Verbo - Futuro do pretérito aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) - 1ª pessoa do singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

αἷμα


(G129)
haîma (hah'-ee-mah)

129 αιμα haima

de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

  1. sangue
    1. de homem ou animais
    2. refere-se à sede da vida
    3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
  2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

δικαιοσύνη


(G1343)
dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

1343 δικαιοσυνη dikaiosune

de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

  1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
    1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
    2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
  2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔνδειξις


(G1732)
éndeixis (en'-dike-sis)

1732 ενδειξις endeixis

de 1731; n f

  1. demonstração, prova
    1. manifestação feita por meio de um ato
    2. sinal, evidência

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἱλαστήριον


(G2435)
hilastḗrion (hil-as-tay'-ree-on)

2435 ιλαστηριον hilasterion

de um derivado de 2433; TDNT - 3:318,362; n n

  1. que se relaciona com uma conciliação ou expiação, obter aplacamento ou poder expiador, expiatório; forma de conciliação ou expiação, propiciação
    1. usado para referir-se à cobertura da arca da aliança no Santo dos Santos, aspergida com o sangue da vítima expiatória no dia anual de expiação (este rito significava que a vida do povo, a perda merecida por causa de seus pecados, era oferecida a Deus através do sangue da vítima (sangue simbolizava vida), e que Deus por esta cerimônia estava apazigüado e os pecados do povo expiados); por isso a tampa da expiação, o propiciatório
    2. um sacrifício expiatório
    3. uma vítima expiatória

ἁμάρτημα


(G265)
hamártēma (ham-ar'-tay-mah)

265 αμαρτημα hamartema

de 264; TDNT - 1:267,44; n n

  1. pecado, ação má

Sinônimos ver verbete 5879



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πάρεσις


(G3929)
páresis (par'-es-is)

3929 παρεσις paresis

de 2935; TDNT - 1:509,88; n f

  1. ato de passar por alto, de deixar passar, de negligenciar, de desconsiderar

πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

προγίνομαι


(G4266)
progínomai (prog-in'-om-ahee)

4266 προγινομαι proginomai

de 4253 e 1096; v

  1. surgir ou vir antes, acontecer antes
    1. de pecados cometidos previamente

προτίθεμαι


(G4388)
protíthemai (prot-ith'-em-ahee)

4388 προτιθημαι protithemai

voz média de 4253 e 5087; TDNT - 8:164,1176; v

  1. colocar diante, mostrar
    1. apresentar para ser olhado, expor para ver
    2. expor à visão pública
      1. dos corpos dos mortos
      2. deixar estendido em posição
  2. colocar diante de alguém, propor-se a
    1. propor-se, determinar

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Romanos 3: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

tendo em vistaG4314 πρόςG4314 a manifestaçãoG1732 ἔνδειξιςG1732 da suaG846 αὐτόςG846 justiçaG1343 δικαιοσύνηG1343 noG1722 ἔνG1722 tempoG2540 καιρόςG2540 presenteG3568 νῦνG3568, paraG1519 εἰςG1519 ele mesmo serG1511 εἶναιG1511 G5750 justoG1342 δίκαιοςG1342 eG2532 καίG2532 o justificadorG1344 δικαιόωG1344 G5723 daqueleG846 αὐτόςG846 que tem féG4102 πίστιςG4102 emG1537 ἐκG1537 JesusG2424 ἸησοῦςG2424.
Romanos 3: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1342
díkaios
δίκαιος
levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
(gloriously)
Verbo
G1343
dikaiosýnē
δικαιοσύνη
justiça
(righteousness)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1344
dikaióō
δικαιόω
tornar justo ou com deve ser
(is justified)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1732
éndeixis
ἔνδειξις
de Davi
(of David)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2540
kairós
καιρός
uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
(and Hammon)
Substantivo
G3568
nŷn
νῦν
um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
(of Cush)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G463
anochḗ
ἀνοχή
pai de Bate-Seba
(of Eliam)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δίκαιος


(G1342)
díkaios (dik'-ah-yos)

1342 δικαιος dikaios

de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

  1. justo, que observa as leis divinas
    1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
      1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
      2. inocente, irrepreensível, sem culpa
      3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
        1. na verdade, apenas Cristo
      4. aprovado ou aceitado por Deus
    2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

δικαιοσύνη


(G1343)
dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

1343 δικαιοσυνη dikaiosune

de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

  1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
    1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
    2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
  2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

δικαιόω


(G1344)
dikaióō (dik-ah-yo'-o)

1344 δικαιοω dikaioo

de 1342; TDNT - 2:211,168; v

  1. tornar justo ou com deve ser
  2. mostrar, exibir, evidenciar alguém ser justo, tal como é e deseja ser considerado
  3. declarar, pronunciar alguém justo, reto, ou tal como deve ser

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔνδειξις


(G1732)
éndeixis (en'-dike-sis)

1732 ενδειξις endeixis

de 1731; n f

  1. demonstração, prova
    1. manifestação feita por meio de um ato
    2. sinal, evidência

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καιρός


(G2540)
kairós (kahee-ros')

2540 καιρος kairos

de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

  1. medida exata
  2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
    1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
    2. tempo oportuno ou próprio
    3. tempo certo
    4. período limitado de tempo
    5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

Sinônimos ver verbete 5853


νῦν


(G3568)
nŷn (noon)

3568 νυν nun

partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

  1. neste tempo, o presente, agora

Sinônimos ver verbete 5815



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


ἀνοχή


(G463)
anochḗ (an-okh-ay')

463 ανοχη anoche

de 430; TDNT - 1:359,58; n f

  1. tolerância, paciência

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Romanos 3: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Onde, pois, está o ato- de- gloriar-me? Foi excluído. Por intermédio de qual lei? (Da lei) das obras? Não; mas por intermédio da lei da fé.
Romanos 3: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1576
ekkleíō
ἐκκλείω
porção, recompensa, benefício
(with him as he deserved)
Substantivo
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2746
kaúchēsis
καύχησις
[o] gabando
([the] boasting)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G3551
nómos
νόμος
lei
(law)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3780
ouchí
οὐχί
não
(not)
Partícula negativa
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4169
poîos
ποῖος
lareira
(the burning)
Substantivo
G4226
poû
ποῦ
onde
(Where)
Advérbio


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

ἐκκλείω


(G1576)
ekkleíō (ek-kli'-o)

1576 εκκλειω ekkleio

de 1537 e 2808; v

  1. excluir, expulsar pelas portas
  2. prevenir a aproximação de alguém

ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καύχησις


(G2746)
kaúchēsis (kow'-khay-sis)

2746 καυχησις kauchesis

de 2744; TDNT - 3:645,423; n f

  1. ato de gloriar-se

νόμος


(G3551)
nómos (nom'-os)

3551 νομος nomos

da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

  1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
    1. de qualquer lei
      1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
        1. pela observância do que é aprovado por Deus
      2. um preceito ou injunção
      3. a regra de ação prescrita pela razão
    2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
    3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
    4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

Sinônimos ver verbete 5918



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

οὐχί


(G3780)
ouchí (oo-khee')

3780 ουχι ouchi

intensivo de 3756; partícula

  1. não, de nenhum modo, de forma alguma

πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

ποῖος


(G4169)
poîos (poy'-os)

4169 ποιος poios

da raiz de 4226 e 3634; pron

  1. de que tipo ou natureza

ποῦ


(G4226)
poû (poo)

4226 που pou

caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv

algum lugar

aproximadamente, quase

com numerais: mais ou menos, cerca de


Romanos 3: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Estamos- reconhecendo- por- provas, pois, (o fato de) (exclusivamente) pela 1042 ser declarado justificado o homem, aparte das obras de lei.
Romanos 3: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1344
dikaióō
δικαιόω
tornar justo ou com deve ser
(is justified)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G3049
logízomai
λογίζομαι
um adivinhador, pessoa que tem um espírito familiar
(wizards)
Substantivo
G3551
nómos
νόμος
lei
(law)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G5565
chōrís
χωρίς
separado, a parte
(without)
Preposição


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δικαιόω


(G1344)
dikaióō (dik-ah-yo'-o)

1344 δικαιοω dikaioo

de 1342; TDNT - 2:211,168; v

  1. tornar justo ou com deve ser
  2. mostrar, exibir, evidenciar alguém ser justo, tal como é e deseja ser considerado
  3. declarar, pronunciar alguém justo, reto, ou tal como deve ser

ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


λογίζομαι


(G3049)
logízomai (log-id'-zom-ahee)

3049 λογιζομαι logizomai

voz média de 3056; TDNT - 4:284,536; v

  1. recontar, contar, computar, calcular, conferir
    1. levar em conta, fazer um cálculo
      1. metáf. passar para a conta de alguém, imputar
      2. algo que é considerado como ou é alguma coisa, i.e., como benefício para ou equivalente a algo, como ter a força e o peso semelhante
    2. constar entre, considerar
    3. considerar ou contar
  2. avaliar, somar ou pesar as razões, deliberar
  3. de considerar todas as razões, para concluir ou inferir
    1. considerar, levar em conta, pesar, meditar sobre
    2. supor, julgar, crer
    3. determinar, propor-se, decidir

      Esta palavra lida com a realidade. Se eu “logizomai” ou considero que minha conta bancária tem R$ 25,00, ela tem R$ 25,00. Do contrário eu estaria me enganando. Esta palavra refere-se a fatos e não a suposições.


νόμος


(G3551)
nómos (nom'-os)

3551 νομος nomos

da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

  1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
    1. de qualquer lei
      1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
        1. pela observância do que é aprovado por Deus
      2. um preceito ou injunção
      3. a regra de ação prescrita pela razão
    2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
    3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
    4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

Sinônimos ver verbete 5918


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

χωρίς


(G5565)
chōrís (kho-rece')

5565 χωρις choris

de 5561; adv

  1. separado, a parte
    1. sem algo
    2. ao lado

Romanos 3: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porventura é Ele o Deus somente dos judeus? E não o é, também, dos gentios? Certamente, também dos gentios,
Romanos 3: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1484
éthnos
ἔθνος
multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
(Gentiles)
Substantivo - neutro genitivo plural
G2228
um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
(Zerahiah)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2453
Ioudaîos
Ἰουδαῖος
pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
(a hachmonite)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3440
mónon
μόνον
o segundo filho de Saul com sua esposa Ainoã
(and Isui)
Substantivo
G3483
naí
ναί
()
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3780
ouchí
οὐχί
não
(not)
Partícula negativa


ἔθνος


(G1484)
éthnos (eth'-nos)

1484 εθνος ethnos

provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

  1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    1. companhia, tropa, multidão
  2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
    1. a família humana
  3. tribo, nação, grupo de pessoas
  4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
  5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

Sinônimos ver verbete 5927



(G2228)
(ay)

2228 η e

partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

  1. ou ... ou, que

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

Ἰουδαῖος


(G2453)
Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

2453 ιουδαιος Ioudaios

de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

judeu, que pertence à nação dos judeus

judeu de nascimento, origem, religião


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μόνον


(G3440)
mónon (mon'-on)

3440 μονον monon

de 3441; adv n

  1. único, sozinho, apenas

ναί


(G3483)
naí (nahee)

3483 ναι nai

partícula primária de forte afirmação; partícula

  1. sim, de verdade, seguramente, verdadeiramente, certamente


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐχί


(G3780)
ouchí (oo-khee')

3780 ουχι ouchi

intensivo de 3756; partícula

  1. não, de nenhum modo, de forma alguma

Romanos 3: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Uma vez que, em verdade, exatamente um Deus é, o Qual, em- decorrência- da fé, declarará justa a circuncisão ①; e, através de a Fé, declarará justa a incircuncisão ②.
Romanos 3: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1344
dikaióō
δικαιόω
tornar justo ou com deve ser
(is justified)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G1512
eí per
εἴ περ
se
(if)
Conjunção
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G203
akrobystía
ἀκροβυστία
ter a prepúcio, incircunciso
(uncircumcision)
Substantivo - feminino acusativo singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4061
peritomḗ
περιτομή
circunciso
(circumcision)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

δικαιόω


(G1344)
dikaióō (dik-ah-yo'-o)

1344 δικαιοω dikaioo

de 1342; TDNT - 2:211,168; v

  1. tornar justo ou com deve ser
  2. mostrar, exibir, evidenciar alguém ser justo, tal como é e deseja ser considerado
  3. declarar, pronunciar alguém justo, reto, ou tal como deve ser

εἴ περ


(G1512)
eí per (i per)

1512 ει περ ei per

de 1487 e 4007; conj

  1. se é verdade que, já que, se depois de tudo

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἀκροβυστία


(G203)
akrobystía (ak-rob-oos-tee'-ah)

203 ακροβυστια akrobustia

de 206 e provavelmente uma forma modificada de posthe (o pênis ou orgão sexual masculino); TDNT - 1:225,36; n f

  1. ter a prepúcio, incircunciso
  2. um gentil, aquele que não pertence ao judaísmo
  3. uma condição na qual os desejos corruptos arraizados na carne não foram ainda extintos

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

περιτομή


(G4061)
peritomḗ (per-it-om-ay')

4061 περιτομη peritome

de 4059; TDNT - 6:72,831; n f

  1. circunciso
    1. ato ou rito de circuncisão, “os da circuncisão” é um termo usado para referir-se aos judeus
      1. de cristãos congregados de entre os judeus
      2. estado de circuncisão
    2. metáf.
      1. de cristãos separados da multidão impura e verdadeiramente consagrados a Deus
      2. extinção de paixões e a remoção de impureza espiritual

πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

Romanos 3: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

A Lei, pois, estamos nós anulando por intermédio de a Fé? Nunca seja assim! Mas a Lei estamos estabelecendo.
Romanos 3: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2476
hístēmi
ἵστημι
causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
(it stood)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G2673
katargéō
καταργέω
dividir, cortar em dois, encurtar, viver a metade (da vida de alguém)
(and he divided)
Verbo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3551
nómos
νόμος
lei
(law)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

ἵστημι


(G2476)
hístēmi (his'-tay-mee)

2476 ιστημι histemi

uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

  1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
      1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
      2. colocar
    2. tornar firme, fixar, estabelecer
      1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
      2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
      3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
      4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
    3. colocar ou pôr numa balança
      1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
  2. permanecer
    1. ficar de pé ou próximo
      1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
        1. da fundação de uma construção
    2. permanecer
      1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
      2. ser de uma mente firme
      3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

καταργέω


(G2673)
katargéō (kat-arg-eh'-o)

2673 καταργεω katargeo

de 2596 e 691; TDNT - 1:452,76; v

  1. tornar indolente, desempregado, inativo, inoperante
    1. fazer um pessoa ou coisa não ter mais eficiência
    2. privar de força, influência, poder
  2. fazer cessar, pôr um fim em, pôr de lado, anular, abolir
    1. cessar, morrer, ser posto de lado
    2. ser afastado de, separado de, liberado de, livre de alguém
    3. terminar todo intercurso com alguém

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

νόμος


(G3551)
nómos (nom'-os)

3551 νομος nomos

da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

  1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
    1. de qualquer lei
      1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
        1. pela observância do que é aprovado por Deus
      2. um preceito ou injunção
      3. a regra de ação prescrita pela razão
    2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
    3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
    4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

Sinônimos ver verbete 5918



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar